aplicacao do balanced scorecard exemplo
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Exemplo da aplicação do Balanced SCORECARD aplicado ao centro de medicina.TRANSCRIPT
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CONTROLO DE GESTÃO: Caso de Aplicação do BalancedScorecard
CENTRO DE RESPONSABILIDADEMEDICINA FÍSICA E DE REABILITAÇÃO
(MFR)
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Planeamento e Controlo de Gestão
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Índice
1. Introdução ................................................................................................ 04
2. Caracterização do centro de responsabil idade ................................... 05
3. Demonstração de resultados do centro MFR....................................... 07
4. Proposta de Balanced Scorecard®
para o centro MFR ....................... 09
4.1. O Balanced Scorecard® e a missão do Hospi tal Boa Saúde/Centro MFR ..................................................................................... 09
4.2. O modelo conceptual: as perspectivas de análise e a suaordenação ........................................................................................ 10
4.3. Os objectivos do centro MFR, acções a desenvolver e mapaestratégico ........................................................................................ 12
4.4. A construção e operacionalização dos indicadores .................... 15
4.5. As metas a atingir ............................................................................ 20
5. Notas f inais .............................................................................................. 21
6. Bibliografia consultada .......................................................................... 22
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1. Introdução
Estabelece o oitavo princípio do Controlo de Gestão que “Os actores de primeira linha no
controlo de gestão são muito mais os responsáveis operacionais do que os controladores degestão” (Jordan et al., 2002). Enquanto gestores operacionais, cada vez mais a funcionar em
ambientes instáveis e de incerteza, a informação apresenta-se-lhes como um meio por
excelência de avaliação, e por vezes de diagnóstico, da sua performance face aos objectivos e
à missão da organização. A criação de valor tornou-se num “ lema” perseguido ferozmente
pelos mais diversos agentes do processo económico, catapultando para a actualidade a
crescente necessidade de informação fidedigna capaz de, fielmente, o traduzir. O mercado
accionista cedo reclamou essa necessidade. Começa agora a despontar nos organismos
públicos e nas organizações sem fins lucrativos a necessidade de produzir informação de
gestão fiável, atempada e acima de tudo útil. As tecnologias de informação e comunicação
deram uma ajuda preciosa no emergir dessa necessidade. Este trabalho trata de informação,
de conhecimento, de avaliação e acima de tudo de criação de valor para os clientes do Hospital
Boa Saúde.
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2. Caracterização do centro de responsabilidade
A noção de Centro de Responsabilidade aparece no contexto da gestão em geral e na
literatura contabilística em particular, como uma unidade orgânica descentralizada dotada deobjectivos específicos, dotada de um conjunto de meios (Caiado, 1997:81) ou como um
segmento organizacional comandado por uma única pessoa, que responde por um superior
hierárquico (Pereira e Franco, 1992:67). Agrega um conjunto de meios materiais,
indispensáveis à prossecução de uma actividade, alinhada com um conjunto de objectivos
específicos definidos. A crescente necessidade de organizar a informação económico –
financeira (custos, proveitos, activos e passivos) em torno de segmentos (Borges et al.,
2002:105), no intuito de um melhor e mais eficaz suporte à decisão, dependem claramente das
actividades desenvolvidas e das suas implicações na criação de valor na organização em geral
e no centro de responsabilidade em particular. Assim, de acordo com Jordan et al. (2002:302),
os centros de responsabilidade deverão identificar objectivos parcelares, responsabilizar os
dirigentes, transformar de forma dinâmica e sustentada os gestores (dotados de capacidades
empreendedoras) e constituir, na medida do possível, uma base sólida para avaliação do
pessoal em geral e como suporte às remunerações em particular. O caso do centro de
responsabilidade criado no Hospital Boa Saúde comporta, no nosso entendimento as
características fundamentais intrínsecas e explicitadas anteriormente.
Tal como fora explicitado no parágrafo anterior, o centro de responsabilidade tem associada
uma forte vertente quer ao nível da informação proporcionada quer ao nível da avaliação.
Ainda que não seja consensual a sua tipificação em Centros de Custos, Centros de Proveitos,
Centros de Resultados ou Centros de Investimentos (muitas vezes dependentes da sua
contextualização nos domínios da gestão ou no âmbito contabilístico, entendendo o centro
como uma mera unidade contabilística), a classificação que apresentamos para o centro de
responsabilidade “Medicina Física de Reabilitação (MFR) ”, tem como base, tal como definido
por Jordan et al. (2002:303), o poder de decisão de cada responsável e o grau de autoridade
que lhe é dada na gestão e afectação e recursos.
Neste sentido, consideramos que o centro de responsabilidade em análise enquadra-se
claramente na figura de “Centro de Resultados” uma vez que o responsável tem poder de
decisão sobre os meios do centro em geral ou nos recursos que originam custos mas tambémna afectação interna de recursos que geram os proveitos decorrentes da prestação dos
serviços (ainda que não necessariamente externa) associados às suas principais atribuições.
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O objectivo deste centro centra-se claramente no resultado (equilíbrio financeiro), identificado
no enunciado pela possibilidade de “se possível criar reservas com vista à cobertura de
eventuais défices financeiros em exercícios futuros”. Parece-nos, por isso que a optimização
deste equilíbrio é uma preocupação da gestão do próprio centro.
As restantes classificações não foram por nós equacionadas: por um lado por não existir
evidência de quaisquer intervenções do centro ao nível da decisão pela afectação de activos e
passivos (caso do Centro de Investimento), por outro pelo carácter redutor que a classificação
em Centro de Custo apresentaria face aos elementos disponibilizados nomeadamente a
orientação para os resultados, em última análise para a criação de valor.
Num plano secundário, embora bastante relevante do ponto de vista da gestão, poder-se-á
colocar a questão de qual a tipologia de centro de resultados intrínseca. De forma a assegurar
uma convergência com os objectivos do Hospital em geral e do centro em particular, o centro
pode ser estruturado atendendo às suas valências:
1. Consultas
2. Procedimentos Terapêuticos
a. Fisiatria
b. Fisioterapia
c. Terapia Ocupacional
d. Terapia da Fala
3. Ajudas Técnicas
As vantagens e as desvantagens inerentes a cada tipo de centro, depende de diversos factores
quer internos quer externos à organização. A tipologia apresentada é aquela que do ponto de
vista da eficiência/eficácia nos parecem mais aderentes aos objectivos de uma organização
desta natureza e com estas características.
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3. Demonstração de resultados do centro
As demonstrações de resultados são, na sua essência, quadros demonstrativos que permitem
evidenciar os custos e os proveitos de acordo com a sua natureza e/ou de acordo com as
funções ou actividades que lhes deram origem (Borges et al., 1998). Independentemente datipologia, trata-se de uma demonstração económica que tem como objectivo evidenciar o
resultado obtido em determinado período, no caso concreto durante o ano 20xx.
Parte dos dados apresentados em anexo distribuem-se de acordo com uma classificação por
naturezas (aquela preconizada no normativo contabilístico para efeitos essencialmente
externos) embora os elementos atribuídos por outros centros apresentem uma distribuição
distinta, nomeadamente uma separação funcional.
Neste contexto, a elaboração de uma demonstração de resultados para o ano 20xx, e tendo
como objectivo principal a produção de informação de gestão para uso interno, optámos por
considerar uma demonstração que tomasse em consideração os seguintes aspectos:
- Custos directos versus Custos indirectos (imputados)
-
Custos operacionais versus Custos não operacionais
Apresentamos na Tabela 1, os proveitos valorizados de acordo com os GDF e na Tabela 2, os
custos expressos no anunciado deste trabalho.
Tabela 1 – Proveitos do centro MFR (Ano 20xx)
Designação dos GDH Preço Unitário Procedimentos TotalTeste Específico de Avaliação 9,60 € 12.580 120.768,00 €Mob. Passiva segmento grupo articular 4,80 € 18.726 89.884,80 €Mob. Activa fortalecimento muscular 4,80 € 30.428 146.054,40 €Mecanoterapia 3,60 € 1.045 3.762,00 €Reeducação postural 12,00 € 5.242 62.904,00 €Reeducação de equilíbrio e marcha 9,60 € 10.875 104.400,00 €
Facilitação neuromuscular 12,00 € 3.812 45.744,00 €
573.517,20 €
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Tabela 2 – Custos di rectos e gastos gerais imputados do dentro MFR (Ano 20xx)
Código CustoNatureza Tipolog ia de Custo Total %
CUSTOS DIRECTOS
61652 Material de consumo clínico 260.000,00 € 22,67%
61654 Material de consumo hoteleiro 8.000,00 € 0,70%
61655 Material de consumo administrativo 3.000,00 € 0,26%
61656 Material de manutenção e conservação 2.000,00 € 0,17%
621 Subcontratos 201.000,00 € 17,52%
622 Fornecimentos e serviços 21.000,00 € 1,83%
64212 Ordenados e Salários - Pessoal Médico 114.000,00 € 9,94%
64214 Ordenados e Salários – Pessoal Técnico Diag. e Ter. 6.000,00 € 0,52%
64216 Ordenados e Salários – Pessoal de administração 6.000,00 € 0,52%
64217 Ordenados e Salários – Pessoal Operário e Auxiliar 3.000,00 € 0,26%
64222 Noites e suplementos 2.000,00 € 0,17%
6423 Subsídio de Férias e Natal 20.000,00 € 1,74%
645 Encargos sobre remunerações 4.000,00 € 0,35%
647 Custos de acção social 2.000,00 € 0,17%
66 Amortizações do exercício 4.000,00 € 0,35%
69 Custos e perdas extraordinárias 1.000,00 € 0,09%
Total dos Custos Directos 657.000,00 € 57,28%
GASTOS GERAIS IMPUTADOSAnatomia Patológica 7.000,00 € 0,61%
Patologia Clínica 2.000,00 € 0,17%
Imagiologia 11.000,00 € 0,96%
MFR 433.000,00 € 37,75% Serviços Instalações e Equipamentos 21.000,00 € 1,83%
Serviços de Segurança e Apoio 4.000,00 € 0,35%
Secções Administrativas 12.000,00 € 1,05%
Total dos Custos Indirectos 490.000,00 € 42,72%
Custo Total 1.147.000,00 € 100,00%a) Considerou-se que as amortizações do exercício reflectem a depreciação do valor patrimonial dos bens apresentados
no anunciado.
Tabela 3 – Demonstração de resultados do centro MFR (Ano 20xx)
Rubricas Valor % Obs.Prestações de Serviços 573.517,20 € 100,00%
Custo Directos -656.000,00 € -114,38% a)
Margem de Contribuição -82.482,80 € -14,38% b)
Outros Custos Directos -1.000,00 € -0,17% c)
Gastos Gerais Imputados -490.000,00 € -85,44%
Resultado do Centro -573.482,80 € -99,99%
a) Não inclui custos de natureza extraordinária nem financeira
b) Inclui apenas custos directos (fixos e variáveis) de acordo com Borges et al. (2002:110)
c) Refere-se a custos de natureza não operacional
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4. Proposta de Balanced Scorecard® para o centro MFR
4.1. O Balanced Scorecard® e a missão do Hospital Boa Saúde/Centro MFR
O termo Balanced Scorecard® (BSC) foi desenvolvido por Kaplan e Norton em 19921 e quatro
anos mais tarde consagrado na obra dos mesmos autores (Kaplan e Norton, 1996). É, para a
gestão em geral, um instrumento completo que traduz a visão e a estratégia de uma
organização num conjunto coerente, articulado e sustentado de indicadores e medidas de
desempenho. Porém, o uso deste instrumento de gestão (ou para outros, esta nova abordagem
ou filosofia de gestão) exige actualmente algum investimento em sistemas de informação,
fortemente alicerçados nas designadas tecnologias de informação e comunicação.
O BSC trata-se pois de um sistema de gestão estratégica, que nos proporciona uma visão
integrada e abrangente da actividade da performance organizacional, na qual devem estar
contempladas medidas de curto e longo prazo, fortemente articuladas em lógicas de causa –
efeito e enquadradas em diversas perspectivas (na sua génese, quatro: Financeira,
Clientes/Mercado, Processos Internos e Aprendizagem e Desenvolvimento). Assim, tal como
explicitado por Jordan et al. (2002:264), “o balanced scorecard deve ser entendido não só
como um sistema de medição, mas também de clarificação, comunicação e alinhamento
estratégicos”. Acresce a isto a sua dimensão de avaliação do desempenho organizacional,porquanto procura um melhor equilíbrio entre as medidas financeiras e não financeiras, um
alinhamento das iniciativas individuais, organizacionais e interdepartamentais para que os
objectivos estratégicos sejam alcançados. Importa sublinhar neste contexto que “como o
conhecimento é orientado para a acção, a gestão do conhecimento deve promover a execução
de acções alinhadas com os objectivos estratégicos da organização” (Nonaka e Takeushi,
1997:63).
O modelo preconizado no BSC tem sido aceite quer pela comunidade académica que pela
comunidade profissional como um modelo de gestão (enquanto ferramenta de informação e
avaliação), independentemente dos fins (lucrativos ou não) que a organização prossegue. As
suas perspectivas têm vindo gradualmente a sofrer alterações capazes de, com maior
aderência e funcionalidade, traduzirem a estratégia da organização e o controlo da sua
implementação.
1 Publicação na Harvard Business Review em Janeiro/Fevereiro de 1992.
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Assegurar o melhor tratamento dos doentes e proporcionar os menorescustos da doença num trabalho das boas práticas da qualidade e de maiorrigor e expansão do conhecimento científico.
Em rede, do doente à família e da praxis clínica à prevenção, obter o melhorgrau de funcionalidade motora com maior capacidade de autonomia dosdoentes.
O caso do Hospital Boa Saúde, a avaliar pela informação disponibilizada, afigura-se-nos com
as características de um organismo público e de uma organização sem fins lucrativos,
nomeadamente aquando da referência expressa ao seu funcionamento baseado num Contrato-
Programa, à valorização dos preços de acordo com os GRH e aos montantes orçamentados de
acordo com as normas emanadas do IGIF (o que constitui, no nosso entendimento, umarestrição objectiva). Esta asserção induz-nos claramente na conclusão de que os objectivos
estratégicos (posteriormente consolidados nos indicadores de resultados) devem entroncar
primariamente na perspectiva dos clientes (referenciado no enunciado como utente embora de
acordo com a óptica de qualidade total, o termo tenha vindo gradualmente a ser objecto de
substituição), em torno do qual se deve explicitar a sua missão
Neste sentido, entendemos que a missão do “Hospital Boa Saúde (HBS)” em geral traduzir-se-á no seguinte:
Alinhada com a missão do hospital, a missão do centro de responsabilidade, poderá ser
particularizada da seguinte forma:
A missão do centro de responsabilidade em apreço será retomada nas Tabelas e nas Figuras
que ilustram a nossa proposta de BSC para o centro, tal como solicitado no enunciado
apresentado.
4.2. O modelo conceptual: as perspectivas de análise e a sua ordenação
Tal como já referenciado, a literatura em geral tem consagrado, nos últimos tempos, grandes
desenvolvimentos em torno da problemática e operacionalização do BSC. As organizações têm
adaptado os seus modelos de acordo com os objectivos primários preconizados,sincronicamente ajustados ao seu objecto social. Não é pois de estranhar que nalguma
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literatura, por vezes dispersa, surjam modelos que ao invés das quatro perspectivas
tradicionais, apresentem um número superior de perspectivas ou então uma subdivisão
daquelas que, em 1992 e 1996, foram introduzidas pelos criadores do modelo. A título de
exemplo referimos a crescente preocupação das organizações com questões de natureza
ambiental ou de responsabilidade social, as quais têm determinado alterações ao nível doalinhamento das perspectivas. Talvez, parafraseando os próprios autores (Kaplan e Norton,
2004:445), “ A aplicação do Balanced Scorecard a organizações sem fins lucrativos tem sido
uma das extensões mais gratificantes do conceito original. Essas organizações empenham-se
em cumprir determinada missão, em vez de gerar resultados financeiros acima da média”.
No nosso exemplo, e prosseguindo a ideia de se tratar de uma entidade pública e sem fins
lucrativos expressos, a nossa proposta assenta na ordenação apresentada na Figura seguinte.
Figura 1 – As perspectivas do BSC para o centro de responsabil idade MFR
Em rede, do doente à família e da praxis clíni ca à prevenção, obtero melhor g rau de funcionalidade motora com maior capacidade de
autonomia dos doentes
MISSÃO
Perspectiva dos Clientes
Perspectiva Financeira
Perspectiva dos Processos Internos
Perspectiva da Aprendizagem deDesenvolvimento
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Uma vez que a organização em causa não tem, num nível primário, objectivos financeiros
definidos, a relações de causa - efeito genéricas agora apresentadas, seguirão a mesma lógica
de base.
4.3. Os objectivos do centro MFR, acções a desenvolver e mapa estratégico
As perspectivas apresentadas na Figura 1 fornecem, como é facilmente perceptível, um
modelo suficientemente amplo que encerra em si todo um conjunto de objectivos, indicadores e
metas de desempenho que o HBS deve alcançar, tendo por base a sua missão e estratégia
organizacional. Além disso, formam um conjunto coeso e interdependente, uma vez que
equilibram os objectivos de curto e longo prazo, os resultados desejados e os indutores de
desempenho desses resultados, os objectivos e medidas fácil e validamente quantificáveis.
Vamos apresentar, neste ponto, aqueles que nos parecem ser os objectivos e as acções mais
mediáticas a prosseguir pelo centro de responsabilidade, para na Figura 2, visualizarmos o
respectivo mapa estratégico e as relações de causa – efeito nas quais a gestão deve acreditar.
Ainda que o BSC deva ser em si mesmo uma ferramenta e uma abordagem que permita
operacionalizar a estratégia, a informação apresentada no enunciado, dado o seu carácter
teórico e por vezes vago quer nos ambiente internos quer externos em que o centro de
responsabilidade opera, não nos permitem alcançar com celeridade e rigor tal objectivo.
Resulta daqui a enumeração de alguns objectivos e acções que, salvo melhor opinião, mais
facilmente traduziriam aquilo que a gestão da organização concreta poderia reclamar.
No ponto seguinte dedicaremos especial atenção à identificação de indicadores de resultados e
indicadores de meios que fielmente possam traduzir a implementação das estratégias
intrínsecas ao centro de responsabilidade em análise.
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Tabela 1 – Objectivos do centro MFR e acções a desenvolverPerspectiva Objectivos
Garantir o nível de satisfação dos clientes
Garantir a excelência e celeridade no processo de admissãoClientes
Reconhecimento institucional
Avaliar Avaliar
diversos Projecta
centro Divulga
Ampliação do relacionamento com os clientes internos e externos
Atingir a excelência operacional dos procedimentos terapêuticosProcessos
Internos
Implementar actividades estandardizadas de promoção e educaçãopara a saúde
Definiçãcomunic
Reduzir Reduzir Redime Adopçã
acompatratame
Desenvolver competências estratégicas fundamentais
Melhorar as infra estruturas de trabalho
Intervir na formação (pré e pós graduada/Internato)
Aprendizagem eDesenvolvimento
Fomentar a investigação científica e a sua visibilidade
Promov
estágio Investim
comunic Afectar
a activid Adopçã
procedim Criar m
exempl Reuniõe
Alcançar o equilíbrio orçamental
Criar reservas orçamentais permanentesFinanceira
Promover o retorno do investimento realizado nas infra estruturasdo centro
Negociaorçame
Aument
instalad Raciona Negocia Implem
prazo Implem
profissio
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Figura 2 – Mapa estratégico do centro MFR
Privilegiar a articulação da clínica com a prevenção, visando minorar a deficiência
Satisfação dos Clientes Satisfação dos Agentes de saúde
Instituiravaliação
Divulgação ePromoção externa
Instituir avaliação
Aval iar f luxos deinformação
Clientes
ProcessosInternos
Aprendizagem eDesenvolvimento
Financeira
Relacionamento com os cl ientes Excelência dos processos terapêuticos
Racionalizaçãode tempos/
Sistemas Incentivos
Redimensionamento deprocedimentos
Partilhade
Informação
Humanizar Acompanhamento
Desenvolvimento de Competências Infra estruturas
Programas deformação e
estágios
Sistemasde
Informa ão
Equipamentos eLayout
Sistemas deIncentivos
Gestão Orçamental Re
AumentoReceita
RacionalizaçãoDe
Custos
Negociação dedotações eimputa ões
ImplementaPlano de Inve
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Como podemos facilmente inferir pela análise da Figura 2, as relações de causa – efeito
apresentam-se bastante complexas e abrangentes. Estamos convictos de que, fora do âmbito
académico, a delineação de um programa desta natureza requer o envolvimento de meios de
diversa natureza, potencialmente escassos, capazes de num período mais ou menos aceitável,torná-lo operacional.
4.4. A construção e operacionalização dos ind icadores
Qualquer sistema de informação, e o BSC em particular, deve representar para o gestor uma
fonte de informação e simultaneamente funcionar como um sistema de medição da
performance empresarial. A escolha dos indicadores (identificados na literatura como KPI –
Key Performance Indicator ) não se afigura tarefa fácil ou mesmo de resolução célere e na
forma acabada. Estamos perante uma ferramenta dinâmica que, usufruindo actualmente dos
avanços verificados nas tecnologias de informação e comunicação, tem caminhado para um
crescente aprimoramento dos indicadores disponibilizados e até da sua complexidade técnica.
Queremos referir neste âmbito que a escolha de um conjunto de KPI’s é uma simples etapa de
um processo de criação de um BSC, o qual resulta muitas vezes de sessões de brainstorming entre os diversos interessados na informação a disponibilizar. O nosso intuito, deveras
modesto, resume-se à enumeração de um conjunto de indicadores ou medidas que pudessem,
de uma forma sustentada, permitir o acompanhamento e evolução do centro de resultados
MFR:
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Tabela 2 – Acções a desenvolver versus indicadores de desempenho (Perspectiva de Clientesversus Perspectiva Processos Internos)
Perspectiva Acções/Iniciativas Indicadores (KPI's) Possíveis
Índice da Satisfação dos Clientes
# Acções de Divulgação
Nível de Produção Científ ica (%)
Taxa de Variação do Nº de Clientes faceao período anterior ou períodohomólogo
Clientes
Avaliar o nível de satisfação dosclientes
Avaliar o sistema de fluxo deinformação entre os diversosagentes do processo
Projectar internamente a marca deexcelência do centro
Divulgação interna e externa dasacções do centro
Índice de Satisfação dos Agentes deSaúde
Tempo Médio de Internamento
Tempo Médio de Incapacidade
Tempo Médio dos ProcedimentosTerapêuticos
Nível de Procedimentos Terapêuticosno Tempo Protocolado (%)
Tempo de Espera Médio no Atendimento
Receita Mensal/Nº de Profissionais ETC
Nº Total de Profissionais ETC/Nº ActosTerapêuticos
Actos Terapêuticos de Promoção eEducação para a saúde (%)
ProcessosInternos
Definição de um sistema integradode registo e comunicação com osagentes a montante e a jusante
Reduzir o tempo de internamento
Reduzir o tempo de incapacidade
Redimensionar os procedimentosterapêuticos
Adopção de sistema de informaçãode acompanhamento do processode tratamento/internamento
Atraso Médio na Divulgação de
informação de Gestão
ETC – Equivalente a Tempo Completo ou FTE (Full Time Equivalent)
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Tabela 3 – Acções a desenvolver versus indicadores de desempenho (Perspectiva Aprendizagem eDesenvolvimento versus Perspectiva Financeira)
Perspectiva Acções/Inic iat ivas Indicadores (KPI's) Possíveis
Nº Médio de Horas Gastas emFormação/Nº Profissionais
Nº comunicações orais e artigospublicados
# Projectos de Investigação Científicaem Curso
Taxa de Variação dos IncentivosFinanceiros face ao período anterior ouperíodo homólogo
# Acessos à Intranet / Internet
Nº Horas Afectas a InvestigaçãoCientífica/Nº Profissionais ETC
Aprendizagem eDesenvolvimento
Participar em acções de formação
e estágios
Investimento em tecnologias deinformação e comunicação
Afectar parte do horário detrabalho dos profissionais aactividades de investigação
Adopção de sistema integrado deregisto de procedimentosterapêuticos (Guidelines)
Criar mecanismo interno dedivulgação científica (por exemploIntranet, Boletim Interno, Internet,etc.)
Reuniões periódicas de avaliaçãodo desempenho
# Reuniões Avaliação de desempenhorealizadas
Dotação orçamental gasta até aoperíodo n (%)
Taxa de variação das receitasrelativamente ao período homólogo
Margem de Contribuição do Centro (%)
Rendibilidade das Prestações deServiços
Financeira
Negociação com a Administraçãoda dotação orçamental anual
Aumentar as receitas poroptimização da capacidadeinstalada
Racionalização dos custos fixosdirectos
Negociação dos gastos geraisimputados
Implementação de sistema deplaneamento a longo prazo
Implementação de plano deincentivos para os profissionais docentro
Rendibil idade do Investimentorealizado
ETC – Equivalente a Tempo Completo ou FTE (Full Time Equivalent)
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A definição de indicadores, tal como já foi referido, não se afigura tarefa fácil pois a sua
operacionalização nem sempre é possível, por vezes em resultado de uma análise custo –
benefício.
Os indicadores por nós apresentados são na sua essência diversificados: expressos em
valores absolutos (#), expressos sob a forma de índices de satisfação (utilizando escalas de
Lickert de natureza qualitativa ou quantitativa), sob a forma de taxas de variação, tempos
médios ou simplesmente sob a forma de rácios. Estamos convictos que, face aos objectivos
subjacentes a este tipo de ferramenta, se devem privilegiar aqueles indicadores que permitam
uma visão dinâmica. Referimo-nos, embora com alguma imprecisão face à impossibilidade de
generalização, às taxas de variação e aos índices.
O desenvolvimento nas tecnologias de informação e comunicação têm, tal como já temos vindo
insistentemente a referir, desempenhado um papel fundamental na construção e na divulgação
dos programas de BSC. De indicadores puramente estáticos, passámos através da utilização
das mais modernas técnicas de drill-down e drill-up, a disponibilizar e a aceder de uma forma
dinâmica a um conjunto de informações e conhecimentos que nos proporcionam uma leitura
quase instantânea da performance da organização ou nosso caso particular do centro deresponsabilidade. A introdução, por exemplo das cores, para identificar o posicionamento do
KPI ou complementarmente a identificação da sua tendência (Trend), constituem evoluções
significativas das ferramentas de gestão em geral as quais se querem cada vez mais
integradas e revolucionárias ao nível dos conceitos de tempo e de espaço. Por isso, e
assumindo os KPI’s identificados anteriormente, não quisemos deixar de ilustrar aquilo que
seria o “painel” principal desta ferramenta aplicada ao nosso caso em particular (Figura 3).
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Figura 3 – Ilustração do modelo BSC aplicado ao centro de responsabilidade MFR
Missão
Perspectiva Processos InternosIndicador (KPI) Trend
Tempo Médio de Internamento
Tempo Médio de Incapacidade
Tempo Médio Proc. Terapêuticos
Proced. Terap. Tempo Protocolado (%)
Receita Mensal/Nº Prof. ETCNº Total Prof. ETC/Nº Actos Ter.Actos Terap. Prom. e Edu. (%)
Pers ectiva ClientesIndicador KPI Trend
Índice de Satisfação dos Clientes
# Acções de Divulgação
Nível de Produção Científica (%)
Taxa de Varia ão do Nº Clientes/Utentes
Índice de Satisfação dos Agentes
.........
.........
PerspecDe
Indicador (KPI)
Nº Horas Form./Nº Profission
# Projectos de Investigação
Taxa Varia ão Incentivos
# Acessos Intranet / Internet
Horas em Inv. Cient. /Nº Prof
# Reuniões Avalia ão Desem
.........
Perspectiva FinanceiraIndicador (KPI) Trend
Dotação Orçamental Gasta (%)
Taxa de Variação das Receitas
Margem de Contribuição (%)
Rendibilidade das Prestações Serviços
Rendibilidade do Investimento
.........
.........
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4.5. As metas a atingir
As metas a atingir, face ao enunciado proposto, afiguram-se-nos bastante residuais caso
pretendamos a sua quantificação. No modelo BSC, e de acordo com a ilustração apresentada
na Figura 3, pressupõe-se a existência de standards ou metas (níveis), claramente
identificados. Só assim será possível atribuir a um indicador em concreto uma determinada cor
(atribuída em função de intervalos previamente definidos pela gestão em função de
determinados padrões) e identificar a sua tendência.
Ainda assim, identificamos na Tabela 4, as metas quantificáveis que foi possível extrair a partir
do enunciado, sem prejuízo das acções/iniciativas por nós identificadas nos pontos anteriores.
Tabela 4 – Metas a atingir no centro de responsabil idade MFR
Perspectiva Meta a atingir KPI
Clientes
Assegurar que pelo menos 75% dosprocedimentos terapêuticos tenham
evidência científica ou padrões de práticaprofissional
(Nº Publicações Científicasou Normativas) / (Nº de
ProcedimentosTerapêuticos) * 100
Processos
Internos
Dedicar pelo menos 25% dos procedimentosterapêuticos a actividades de promoção eeducação para a saúde.
(Nº ProcedimentosTerapêuticos em
Actividades Promoção eEnsino) / (Nº Total de
ProcedimentosTerapêuticos) *100
Processos
Internos
Alcançar um nível de pelo menos 80% dosprocedimentos terapêuticos dentro do tempomédio protocolado
(Nº de procedimentosterapêuticos desenvolvidos
dentro do tempo médioprotocolado) / (Nº de
procedimentos terapêuticos)* 100
Finalmente, resta-nos apontar a importância da existência da ficha de KPI (também
consagrada na literatura) na qual serão identificados um conjunto de elementos, por vezes
cruciais, para a interpretação, análise e implementação de acções correctivas. Devem integrar
(entre outros) a referida ficha: a identificação clara do KPI, uma breve descrição do seu
significado, o responsável pelo indicador, a perspectiva em que se enquadra, os referenciais de
performance e não menos importante, a relação de causa – efeito que lhe está subjacente.
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5. Notas finais
A informação de gestão constitui, em qualquer organização, um importante meio de suporte à
decisão. Em ambientes altamente voláteis e flexíveis, a capacidade de antecipação dasmudanças e de implementação de estratégias emergentes adequadas, constitui um factor
crítico de sucesso para todas as organizações que prosseguem objectivos de criação de valor
não apenas para o accionista mas para os stakeholders2 em geral. A informação assume assim
uma importância vital para o desenvolvimento das actividades ao longo de toda a cadeia de
valor.
Neste sentido, a metodologia seguida na agregação da informação deve estar alinhada com osobjectivos intrínsecos da organização. A sua agregação em centros de responsabilidade
proporciona uma visão que só é possível do ponto de vista analítico. O conhecimento de toda a
tipologia de custos ou proveitos (classificados por naturezas e/ou funções) permite a criação de
indicadores que nos dêem uma visão, por vezes demasiado estática, da performance da
empresa.
A informação, operacional ou estratégica, produzida para apoiar a gestão deve seracompanhada e adequadamente divulgada, não podendo qualquer gestor ficar à mercê de
acontecimentos fortuitos e imprevisíveis. O BSC surge-nos como uma metodologia integrada
que permite, por um lado, explicitar as relações existentes no seio de uma qualquer
organização e desta com o exterior e por outro acompanhar a sua influência nos objectivos
organizacionais. Esta ferramenta de gestão, na sua génese uma tentativa de aperfeiçoar
sistemas de desempenho organizacional, acabou por revelar-se uma abordagem integrada de
suporte à decisão. Aliada às potencialidades das tecnologias de informação e comunicação,
não nos restam dúvidas sobre a sua importância. No entanto, a sua extensão aos organismos
públicos e às organizações sem fins lucrativos parece estar ainda numa fase embrionária.
2 Funcionários, fornecedores, comunidade, entidades governamentais, accionistas, etc.
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6. Bibliografia
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Caiado, António Campos Pires (1997) Contabilidade de Gestão, Lisboa: Vislis Editores.
Jordan, Hugues; João Carvalho das Neves e José Azevedo Rodrigues (2002) O Controlo de Gestão – Ao Serviço da Estratégia e dos Gestores, 4ª Edição, Lisboa: Áreas Editora.
Nonaka, Ikujiro e Hirotaka Takeushi (1997) Criação de Conhecimento na Empresa: Como as EmpresasJaponesas Geram a Dinâmica da Inovação, 2ª Edição, Rio de Janeiro: Campus Editora.
Kaplan, Robert S. and David P. Norton (1992) “The Balanced Scorecard: Measures that DrivePerformance”, Harvard Business Review, January/February, pp.71-79.
Kaplan, Robert S. and David P. Norton (1996) Balanced Scorecard: Translating the Strategy into Action,Boston, MA: Harvard Business School Press.
Kaplan, Robert S. e David P. Norton (2004) Mapas Estratégicos – convertendo ativos intangíveis emresultados tangíveis, 5ª Edição, Rio de Janeiro: Campus Editora.
Martins, César Lutero Costa (2001) O Controlo de Gestão e a Contabilidade, Lisboa: Vislis Editores.
Niven, Paul R. (2002) Balanced Scorecard Step-By-Step: Maximizing Performance and MaintainingResults, New York: John Wiley & Sons.
Pereira, Carlos Caiano e Victor Seabra Franco (1992) Contabilidade Analítica, 5ª Edição, Lisboa:Editora Rei dos Livros.