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2016

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2016

DIRETORIA Diretor-Presidente José Ricardo Pataro Botelho de Queiroz Diretores Hélio Paes de Barros Júnior Juliano Alcântara Noman Ricardo Fenelon Junior Ricardo Sérgio Maia Bezerra

EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL Superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos Ricardo Bisinotto Catanant Gerente de Acompanhamento de Mercado Cristian Vieira dos Reis Coordenador Rafael Oliveira de Castro Alves Gerente Técnico de Análise Econômica Luiz André de Abreu Cruvinel Gordo Especialistas em Regulação de Aviação Civil Domingos Sávio Evandro da Silva Esa Pekka Tapani Horttanainen Felemon Gomes Boaventura Flávia Macedo Rocha de Godoi Frederico Alves Silva Ribeiro José Humberto Borges Júnior Estagiárias Ana Beatriz dos Santos Medeiros Lara Letícia Souza de Jesus Layse Pessoa de Sousa

Secretária Waleska dos Santos Cabral Gerente Técnico de Análise Estatística Vitor Caixeta Santos Especialistas em Regulação de Aviação Civil Carlos César Gadelha Dantas Guilherme Gontijo Adame Murilo Sakai Thiago Juntolli Vilhena

Colaboração (Seção 6) Gerência de Operações de Serviços Aéreos

Apoio Assessoria de Comunicação Social Superintendência de Tecnologia da Informação

Anuário do Transporte Aéreo 2016

ENDEREÇO

Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC

Superintendência de Acompanhamento de Serviços Aéreos – SAS

Gerência de Acompanhamento de Mercado – GEAC

Setor Comercial Sul, Quadra 9, Lote C

Edifício Parque da Cidade Corporate, Torre A, 5º andar

CEP 70308-200, Brasília/DF, Brasil

Contatos: www.anac.gov.br/faleanac, 163

É permitida a reprodução do conteúdo deste Anuário, desde que mencionada a fonte:

Anuário do Transporte Aéreo 2016, volume único, 1ª edição, Agência Nacional de

Aviação Civil.

Todas as informações monetárias estão expressas em reais, salvo indicação em

contrário.

Não são citadas as fontes das figuras, dos quadros e das tabelas de autoria da Agência

Nacional de Aviação Civil.

As informações divulgadas estão sujeitas a alterações.

Brasília, DF, 29 de junho de 2017.

Apresentação

4

O setor da aviação civil destaca-se mundialmente por sua tradição nos processos de

coleta, processamento e divulgação de dados e informações. Diversas instituições

públicas e privadas ao redor do mundo coletam e divulgam dados sobre o setor aéreo

desde o início do século XX, mantendo séries temporais com razoáveis níveis de

consistência e buscando padronizar conceitos e metodologias de apuração, com vistas a

permitir a comparação entre os dados coletados em países diversos.

Nesse sentido, a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) – da qual o Brasil

é um dos 191 países-membros – mantém, desde 1947, um programa estatístico para a

coleta, o processamento, a análise e a disseminação de dados estatísticos da aviação civil.

A OACI é uma agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU), criada

durante a Conferência de Aviação Civil Internacional ocorrida na cidade de Chicago em

1944, Estados Unidos, em que 52 países assinaram uma Convenção de Aviação Civil

Internacional, também conhecida como Convenção de Chicago.

A Organização é responsável por estabelecer padrões, normas e procedimentos

internacionais para a aviação civil, e, atualmente, concentra os seus esforços em cinco

objetivos estratégicos: segurança operacional, segurança contra atos de interferência

ilícita e facilitação, capacidade e eficiência da navegação aérea, desenvolvimento

econômico e proteção ambiental.

Logo, as informações coletadas do transporte aéreo revelam-se de extrema importância

para o bom desempenho das atividades de análise, planejamento e desenvolvimento de

estudos, que têm contribuído substancialmente para a evolução e modernização do setor.

Tradicionalmente, os dados são utilizados para subsidiar o processo legislativo, a

formulação de políticas públicas e o processo regulatório que abrange o setor, assim como

para o planejamento de investimentos e a tomada de diversas decisões estratégicas no

campo mercadológico, como a prospecção de mercado, as ações concorrenciais e o

planejamento de frota e de infraestrutura aeroportuária e de navegação aérea.

O Anuário do Transporte Aéreo foi publicado pela primeira vez no Brasil em 1972, pelo

então Departamento de Aviação Civil (DAC) do Comando da Aeronáutica, órgão

responsável, à época, pela regulação do setor aéreo. No entanto, anteriormente ao

Anuário, diversos relatórios que apresentavam informações e séries temporais com os

dados estatísticos e econômicos do setor já eram publicados.

Apresentação

5

Com o advento da Lei n° 11.182/2007, o Anuário do Transporte Aéreo constitui uma

publicação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), entidade da Administração

Pública Federal Indireta submetida ao regime autárquico especial, caracterizado por

independência administrativa, autonomia financeira, ausência de subordinação

hierárquica e mandato fixo de seus dirigentes, que atuam em regime de colegiado.

A Agência atua como autoridade de aviação civil vinculada ao Ministério dos

Transportes, Portos e Aviação Civil e tem as atribuições de regular e fiscalizar as

atividades de aviação civil e de infraestrutura aeronáutica e aeroportuária, nos termos das

políticas estabelecidas pelos Poderes Executivo e Legislativo. Para tal, deve adotar as

medidas necessárias ao atendimento do interesse público e ao desenvolvimento da

aviação civil.

A elaboração e a divulgação de estudos sobre as condições de mercado inserem-se entre

as competências legais desta instituição e foram regimentalmente conferidas à

Superintendência de Acompanhamento de Serviços Aéreos (SAS), conforme a Resolução

ANAC n° 381/2016.

O Anuário do Transporte Aéreo de 2016 apresenta dados dos últimos dez anos,

provenientes das operações domésticas e internacionais das empresas aéreas brasileiras e

estrangeiras que prestam serviços no Brasil, tais como: passageiros e cargas

transportados; oferta e demanda; aproveitamento das aeronaves; participação de mercado;

atrasos e cancelamentos; frota de aeronaves; pessoal por categoria; aeroportos utilizados;

receitas, custos e despesas; resultado líquido do exercício; indicadores de liquidez,

rentabilidade, endividamento e situação líquida patrimonial; tarifas aéreas domésticas

comercializadas; entre outros.

Assim, o documento é constituído de um sumário executivo e de oito capítulos: 1. Cenário

Macroeconômico; 2. Estrutura das Empresas Aéreas Brasileiras; 3. Oferta de Transporte

Aéreo; 4. Demanda por Transporte Aéreo; 5. Aproveitamento das Aeronaves; 6.

Percentuais de Atrasos e Cancelamentos; 7. Tarifas Aéreas Domésticas; e 8. Desempenho

Econômico-Financeiro.

Espera-se que as informações apresentadas no Anuário do Transporte Aéreo ampliem o

conhecimento da sociedade brasileira e subsidiem a realização de pesquisas, estudos e

análises mais abrangentes sobre o setor.

Apresentação

6

Os dados do transporte aéreo também estão disponíveis na seção “Dados e Estatísticas”

no site da ANAC na internet: www.anac.gov.br.

As informações apresentadas são apuradas com base em dados periodicamente

registrados pelas empresas aéreas na ANAC, nos termos da regulamentação vigente. Os

dados são submetidos a críticas, validações e procedimentos de auditoria pela Agência,

no intuito de alcançar o maior nível de consistência possível. Assim, os dados estão

sujeitos a revisões, correções e alterações e podem apresentar diferenças em relação

àqueles divulgados em versões anteriores do Anuário.

Reclamações, denúncias, sugestões, críticas e elogios relacionados ao Anuário do

Transporte Aéreo podem ser registrados no sistema Fale com a ANAC, acessível por meio

da página da Agência na internet ou do telefone 163.

Boa leitura!

Superintendência de Acompanhamento de Serviços Aéreos

Sumário Executivo

7

O transporte aéreo encontra-se sob o regime de livre concorrência, cujos principais pilares

são a liberdade tarifária – vigente desde 2001 para voos domésticos e desde 2010 para

todos os destinos de voos internacionais com origem no Brasil – e a liberdade de oferta,

que foi instituída em 2005. Estes preceitos foram assegurados pela Lei nº 11.182/2005, a

mesma lei que criou a ANAC.

Atualmente, qualquer linha aérea pode ser atendida por qualquer empresa aérea

interessada certificada pela ANAC – desde que observada a capacidade de infraestrutura

aeroportuária e a prestação de serviço adequado – e as tarifas aéreas oscilam de acordo

com as condições de mercado (oferta, demanda, custos e concorrência, entre outros

fatores).

A evolução do setor nos últimos anos evidencia que o ambiente de livre concorrência

tende a estimular a inovação, a otimização de custos, a melhoria da eficiência, a

modicidade tarifária e a manutenção da oferta em níveis compatíveis com o crescimento

da demanda.

Em 2015 e 2016, o transporte aéreo desenvolveu-se em um cenário de recessão

econômica no Brasil, o que afetou diretamente a demanda por voos.

Na análise dos principais fatores que afetaram os custos do setor no ano, observou-se que

o preço médio do barril de petróleo no mercado internacional apresentou valorização de

44% ao longo do ano, tendo passado de US$ 36,56 em dezembro de 2015 para US$ 52,61

em dezembro de 2016. Entretanto, o preço médio no ano de 2016 (US$ 42,84) foi 16%

inferior à média da cotação de 2015 (US$ 50,79)1. O preço internacional do barril de

petróleo é adotado como base de precificação do querosene de aviação no Brasil, que é

um dos principais insumos do setor e que representou aproximadamente 24,5% do total

de custos dos serviços de transporte aéreo público e de despesas operacionais das

principais empresas brasileiras, exceto táxi-aéreo, em 2016.

A taxa de câmbio do Real em relação ao Dólar, por outro lado, registrou queda ao longo

de 2016, após forte alta no ano de 2015, finalizando 2016 cotada a R$ 3,35, 13,4% menor

que o valor de dezembro do ano anterior. Entretanto, a cotação média no ano (R$ 3,49)

ainda foi 4,8% superior à média registrada em 2015.2 Nesse sentido, é importante

observar que os custos com combustível, arrendamento, seguro e manutenção de

aeronaves, que representaram cerca de 47,1% do total de custos dos serviços de transporte

aéreo público e de despesas operacionais em 2016, estão diretamente atrelados à moeda

norte americana.

1 Preço médio do barril de petróleo, considerando Brent, WTI e Dubai, obtida da série POILAPSP, que é

mantida pelo Fundo Monetário Internacional. 2 Dados da taxa de câmbio tiveram como fonte a série “3696 - Taxa de câmbio - Livre - Dólar americano

(venda) - Média de período – mensal”, que é mantida pelo Banco Central do Brasil.

Sumário Executivo

8

Neste cenário, a Tarifa Aérea Média Doméstica foi apurada em R$ 349,14 e o valor médio

do quilômetro voado por passageiro (Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico) registrou

redução real de 4,1% em 2016 na comparação com o ano anterior, tendo sido apurado em

R$ 0,308/km. Nos últimos dez anos, este indicador caiu quase à metade, passando de R$

0,649 por km (em 2007) para R$ 0,344, com redução real de 47% nas 52 rotas que são

monitoradas desde o início da série histórica. Em 2016, de cada 100 assentos

comercializados em voos domésticos ao público adulto em geral, praticamente 8 foram

vendidos com tarifas aéreas inferiores a R$ 100,00, tendo a maioria (53,5%) sido

comercializada com valores abaixo de R$ 300,00. Tarifas aéreas domésticas superiores a

R$ 1.500,00 representaram 0,5% no ano.

A ANAC realizou, em 2016, um acompanhamento específico das tarifas aéreas

domésticas comercializadas em virtude da realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016,

assim como ocorrido no ano de 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil. Tal

acompanhamento observou como os preços das passagens aéreas para a cidade-sede no

período de realização do evento se comportaram, de acordo com origem/destino do

passageiro e antecedência de compra. Os resultados deste acompanhamento foram

publicados no relatório Transporte Aéreo nos Jogos Olímpicos Rio 2016: Demanda,

Oferta e Tarifas Aéreas Domésticas, disponível na página da ANAC na internet, no

endereço http://www.anac.gov.br/assuntos/dados-e-estatisticas/transporte-aereo-nos-

jogos-olimpicos-rio-2016-demanda-oferta-e-tarifas-aereas.

Assim, em 2016, foi transportado um total de 109,6 milhões de passageiros pagos no país,

88,7 milhões em voos domésticos e 20,9 milhões em voos internacionais. Com este

resultado, o setor registrou 50 milhões de passageiros incluídos nos últimos dez anos.

A demanda doméstica do transporte aéreo de passageiros apresentou, em 2016, sua

primeira baixa após mais de 10 anos de crescimento, tendo reduzido 5,7% no ano em

termos de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK). Ainda assim, este

indicador praticamente duplicou nos últimos dez anos, com alta de 95% entre os anos de

2007 e 2016 e com crescimento médio de 7,7% ao ano. Esse crescimento representou

praticamente 5 vezes o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e mais de

8 vezes o da população do país.

A quantidade de passageiros pagos transportados em voos domésticos para cada 100

habitantes no Brasil, passou de reduziu de 8,5% em 2016, tendo sido apurada em 43. No

entanto, nos últimos dez anos essa taxa aumentou 70%. Quando considerados também os

passageiros transportados em voos internacionais com origem ou destino no Brasil,

verifica-se que a taxa passou de 31,5 passageiros para cada 100 habitantes em 2007 para

53,2 em 2016.

Desde 2010, o avião tem sido o principal meio de transporte utilizado pelos passageiros

nas viagens interestaduais, quando considerados os serviços de transporte regular dos

modais aéreo e rodoviário. Em 2007, a participação do transporte aéreo neste mercado

Sumário Executivo

9

era de 41,3%, contra 58,7% do rodoviário. Em 2016 a participação do modal aéreo foi de

65,4%, frente 34,6% do rodoviário. Assim, a participação do transporte aéreo avançou

0,7% neste mercado na comparação com o ano anterior. Ambos os modais apresentaram

redução no número de passageiros transportados neste mercado em 2016.

A Gol liderou o mercado doméstico em termos de demanda (RPK), com 36,0% de

participação em 2016, seguida pela Latam, líder nos 9 anos anteriores, com 34,7%. Azul

e Avianca obtiveram 17,1% e 11,5%. A Latam teve sua participação no mercado

doméstico reduzida em 5,3% com relação ao ano de 2015, enquanto Gol, Azul e Avianca

registraram crescimento de 0,2%, 0,5% e 21,4%, respectivamente. Entre as quatro

empresas, apenas a Avianca registrou alta na demanda doméstica em termos absolutos,

da ordem de 14,5%, enquanto a Latam registrou o maior recuo, de 10,7%. Gol e Azul

tiveram baixa de 5,5% e 5,2%, respectivamente.

A demanda de passageiros por voos internacionais com origem ou destino no Brasil, por

sua vez, aumentou 80% desde 2007, com crescimento médio de 6,7% ao ano. Em 2016,

entretanto, o transporte aéreo apresentou redução de 3,6% neste mercado em relação a

2015, a primeira desde 2009. A demanda das empresas aéreas brasileiras, que

responderam por 26,1% do transporte internacional de passageiros no Brasil em 2016,

retraiu 0,3% na comparação com 2015, enquanto as empresas estrangeiras tiveram baixa

de 4,7%. Latam, Gol e Azul representaram praticamente a totalidade das operações das

empresas aéreas brasileiras neste mercado, com participação entre elas de 78,9%, 11,8%

e 9,2%, respectivamente. A brasileira Latam liderou este mercado entre empresas

brasileiras e estrangeiras, com 24,5% do total de passageiros transportados em voos

internacionais, seguida da Gol com 9%.

O número de voos apresentou a terceira redução consecutiva em 2016, ficando abaixo do

patamar de 1 milhão pela primeira vez desde 2010. A quantidade de voos domésticos e

internacionais reduziu em 11,4% e 7,9%, respectivamente. No geral, a quantidade de voos

em 2016 foi 10,9% menor em relação a 2015, tendo sido apurada em 964 mil. Nos últimos

10 anos observou-se um incremento de 31,6%.

A taxa de aproveitamento dos assentos das aeronaves em voos domésticos (RPK/ASK)

foi a melhor em dez anos, tendo alcançado 80,0% em 2016, o que representou melhora

de 0,2% em relação à registrada em 2015 e de 18,0% quando comparada com 2007. No

mercado internacional, o aproveitamento das aeronaves de 2016 aumentou 3,5% em

relação a 2015, com 81,5%, e foi 2,5% superior em relação a 2007.

Os percentuais de atrasos superiores a 30 minutos e a 60 minutos em voos regulares

domésticos foram de 5,9% e de 2,2% do total de etapas de voos realizadas em 2016. O

resultado representou melhoria de 1,6% e de 0,2%, respectivamente, em relação ao ano

de 2015. Se comparados com os mesmos percentuais de 2007, houve redução de

aproximadamente 81% e 86% nas ocorrências. Por sua vez, o percentual de

cancelamentos de 11,8% dos voos domésticos programados em 2016 foi 14,8% inferior

Sumário Executivo

10

ao ano anterior, e representou redução de 43% em relação ao registrado em 2007. Nos

voos internacionais, os atrasos superiores a 30 minutos e a 60 minutos representaram

7,9% e 3,9% do total de etapas realizadas em 2016. O percentual de cancelamentos foi de

3,5% do total de etapas previstas. Apenas o percentual de cancelamentos apresentou

melhora no ano de 2016, em comparação com 2015, com redução de 10,6%. Os

percentuais de atrasos superiores a 30 minutos e a 60 minutos apresentaram aumento de

1,6% e 3,2%, respectivamente.

A quantidade de carga paga e correio transportados em voos domésticos foi de 419 mil

toneladas, com variação negativa de 8,0% em relação ao ano anterior e aumento de 0,3%

com relação a 2007. No mercado internacional, a quantidade de carga paga e correio

transportados registrou 726 mil toneladas em 2016, o que representou queda de 4,8% em

relação a 2015 e alta de 12,2% desde 2007.

As receitas com serviços aéreos públicos das principais empresas brasileiras de transporte

aéreo de passageiros, carga e mala postal alcançou a cifra recorde de 35,6 bilhões de reais

em 2016, o que representou crescimento de 1,0% em relação a 2015. O principal item foi

a receita de passagens, com participação de 83,6%, seguida da receita de carga, que

representou 6,8%.

O total de custos e de despesas operacionais dos serviços aéreos públicos reduziu 2,3%

em 2016 quando comparado a 2015, tendo sido apurada em 34,2 bilhões de reais. O

combustíveis e lubrificantes mantiveram-se como principal item de custos e despesas de

serviços aéreos públicos em 2016, mas sua representatividade reduziu de 29,5% em 2015

para 24,5% em 2016. O segundo item mais representativo em 2016 foram os custos com

seguro, arrendamento e manutenção de aeronaves (22,6%) e o terceiro item foram as

despesas operacionais (15,0%).

O resultado financeiro do setor, que é composto, principalmente, por ganhos e perdas

decorrentes de variação cambial, juros de empréstimos/financiamentos e por ganhos e

perdas com instrumentos financeiros, foi negativo em 365,1 milhões de reais em 2016,

ante 4,8 bilhões de reais negativos em 2015.

Assim, o setor apurou prejuízo pelo sexto exercício social consecutivo, com resultado

líquido negativo de 1,57 bilhões de reais em 2016, correspondente a uma margem líquida

negativa de 4,6%, ante a perda recorde de R$ 5,9 bilhões em 2015. O prejuízo acumulado

desde 2011 alcançou a cifra de 16,8 bilhões de reais.

Mais informações e detalhes por empresa, aeroporto, rota, cidade, unidade da federação,

região, país, entre outros, estão ilustrados por meio de gráficos acompanhados de

comentários no próprio documento.

Índice

11

SEÇÃO 1. CENÁRIO MACROECONÔMICO ...................................................................... 27

Introdução ............................................................................................................. 28

Produto Interno Bruto e População ................................................................... 29

Taxa de Câmbio ................................................................................................... 30

Preço Internacional do Barril de Petróleo ......................................................... 31

SEÇÃO 2. ESTRUTURA DAS EMPRESAS AÉREAS BRASILEIRAS ..................................... 32

Introdução ............................................................................................................. 33

Pessoal ................................................................................................................... 35

Frota ...................................................................................................................... 38

SEÇÃO 3. OFERTA DE TRANSPORTE AÉREO ................................................................. 41

Introdução ............................................................................................................. 42

Total da Indústria ................................................................................................ 43

Voos Realizados ...................................................................................................................... 44

Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK) .................................................................................. 46

Mercado Doméstico .............................................................................................. 47

Voos Realizados ...................................................................................................................... 49

Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK) .................................................................................. 56

Aeroportos Utilizados ............................................................................................................. 60

Mercado Internacional ........................................................................................ 67

Voos Realizados ...................................................................................................................... 68

Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK) .................................................................................. 74

SEÇÃO 4. DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO ........................................................... 77

Introdução ............................................................................................................. 78

Total da Indústria ................................................................................................ 79

Passageiros Pagos Transportados ........................................................................................... 79

Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK) ............................................................ 80

Carga Paga e Correio Transportados ...................................................................................... 81

Mercado Doméstico .............................................................................................. 82

Passageiros Pagos Transportados ........................................................................................... 84

Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK) ............................................................ 98

Carga paga e correio transportados ..................................................................................... 101

Mercado Internacional ...................................................................................... 105

Passageiros Pagos Transportados ......................................................................................... 107

Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK) .......................................................... 113

Carga paga e correio transportados ..................................................................................... 116

Transporte interestadual regular de passageiros ............................................ 122

SEÇÃO 5. APROVEITAMENTO DAS AERONAVES .......................................................... 124

Índice

12

Introdução ........................................................................................................... 125

Total da Indústria .............................................................................................. 126

RPK/ASK ................................................................................................................................ 127

Horas Voadas/Aeronave-Dia Disponível ............................................................................... 128

Mercado Doméstico ............................................................................................ 130

RPK/ASK ................................................................................................................................ 130

Mercado Internacional ...................................................................................... 132

RPK/ASK ................................................................................................................................ 132

SEÇÃO 6. PERCENTUAIS DE ATRASOS E CANCELAMENTOS ....................................... 134

Introdução ........................................................................................................... 135

Total da Indústria .............................................................................................. 136

Mercado Doméstico ............................................................................................ 139

Mercado Internacional ...................................................................................... 142

Dados por Rota ................................................................................................... 145

SEÇÃO 7. TARIFAS AÉREAS DOMÉSTICAS .................................................................. 150

Introdução ........................................................................................................... 151

Tarifa Aérea Doméstica Real ............................................................................ 153

Yield Tarifa Aérea Doméstico Real .................................................................. 167

SEÇÃO 8. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO .................................................. 178

Introdução ........................................................................................................... 179

Receita de Serviços Aéreos Públicos ................................................................. 180

Custos e Despesas Operacionais dos Serviços Aéreos Públicos ..................... 185

Resultado Financeiro ......................................................................................... 189

Resultado Líquido .............................................................................................. 190

Fluxos de Caixa .................................................................................................. 192

Indicadores ......................................................................................................... 194

Margem Bruta ....................................................................................................................... 194

EBIT ....................................................................................................................................... 196

Margem EBIT ........................................................................................................................ 198

Margem Líquida .................................................................................................................... 200

RASK e CASK .......................................................................................................................... 202

RATK e CATK ......................................................................................................................... 207

ANEXO A. GLOSSÁRIO ................................................................................................. 211

ANEXO B. LISTA DE ABREVIATURAS ........................................................................... 215

ANEXO C. LISTA DE SIGLAS DE EMPRESAS AÉREAS REGULARES ............................. 217

ANEXO D. LISTA DE SIGLAS DE AERÓDROMOS BRASILEIROS .................................... 219

Índice

13

ANEXO E. LEGISLAÇÃO BÁSICA .................................................................................. 226

Lista de Figuras

14

Figura 1.1: Variação do PIB brasileiro, de 2007 a 2016 ............................................... 29

Figura 1.2: Evolução da população brasileira, 2007 a 2016 ......................................... 29

Figura 1.3: Evolução da taxa de câmbio R$/US$, de 2007 a 2016 ............................... 30

Figura 1.4: Evolução do preço médio internacional do barril do petróleo (Brent, Dubai

e WTI), 2007 a 2016 ....................................................................................................... 31

Figura 2.1: Quantidade de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras,

2012 a 2016 .................................................................................................................... 35

Figura 2.2: Proporção de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras, 2016

........................................................................................................................................ 35

Figura 2.3: Quantidade de empregados por aeronave – empresas aéreas brasileiras,

2014 a 2016 .................................................................................................................... 36

Figura 2.4: Proporção de pilotos e co-pilotos no total de empregados – empresas aéreas

brasileiras, 2014 a 2016 .................................................................................................. 36

Figura 2.5: Número de pilotos e co-pilotos por mil decolagens – empresas aéreas

brasileiras, 2014 a 2016 .................................................................................................. 37

Figura 2.6: Quantidade de aeronaves por fabricante – empresas aéreas brasileiras, 2012

a 2016 ............................................................................................................................. 38

Figura 2.7: Proporção de aeronaves por assentos de passageiro instalados – empresas

aéreas brasileiras, 2016 ................................................................................................... 39

Figura 3.1: Evolução da quantidade de voos – mercados doméstico e internacional,

2007 a 2016 .................................................................................................................... 44

Figura 3.2: Variação da quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercados

doméstico e internacional, 2007 a 2016 ......................................................................... 44

Figura 3.3: Variação da quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior

– mercados doméstico e internacional, 2016 .................................................................. 45

Figura 3.4: Evolução do ASK – mercados doméstico e internacional, 2007 a 2016 .... 46

Figura 3.5: Variação do ASK com relação ao ano anterior – mercados doméstico e

internacional, 2007 a 2016.............................................................................................. 46

Figura 3.6: Evolução da quantidade de voos – mercado doméstico, 2007 a 2016........ 49

Figura 3.7: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercado

doméstico, 2007 a 2016 .................................................................................................. 49

Figura 3.8: Variação na quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior

– mercado doméstico, 2016 ............................................................................................ 50

Lista de Figuras

15

Figura 3.9: Participação das quatro principais empresas no número de voos – mercado

doméstico, 2016 .............................................................................................................. 50

Figura 3.10: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior por empresa

– mercado doméstico, 2016 ............................................................................................ 51

Figura 3.11: Participação dos 20 principais aeroportos na quantidade de decolagens –

mercado doméstico, 2016 ............................................................................................... 51

Figura 3.12: Variação da quantidade de decolagens nos 20 principais aeroportos com

relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2016 ...................................................... 52

Figura 3.13: Quantidade de decolagens por região (milhares) – mercado doméstico,

2016 ................................................................................................................................ 53

Figura 3.14: Quantidade de decolagens por mil de habitantes por região – mercado

doméstico, 2016 .............................................................................................................. 54

Figura 3.15: Quantidade de decolagens para cada um milhão de reais em PIB gerado

em 2014* por região – mercado doméstico .................................................................... 54

Figura 3.16: Quantidade de decolagens por Real em PIB per capita gerado em 2014*

por região – mercado doméstico ..................................................................................... 55

Figura 3.17: Variação no número de decolagens por região com relação ao ano anterior

– mercado doméstico, 2016 ............................................................................................ 55

Figura 3.18: Evolução do ASK – mercado doméstico, 2007 a 2016 ............................. 56

Figura 3.19: Variação do ASK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2007 a

2016 ................................................................................................................................ 56

Figura 3.20: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado

doméstico, 2016 .............................................................................................................. 57

Figura 3.21: Participação das quatro maiores empresas no ASK – mercado doméstico,

2016 ................................................................................................................................ 57

Figura 3.22: Variação do ASK com relação ao ano anterior por empresa – mercado

doméstico, 2016 .............................................................................................................. 58

Figura 3.23: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Latam e

Gol – mercado doméstico, 2016 ..................................................................................... 58

Figura 3.24: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Azul,

Avianca – mercado doméstico, 2016 .............................................................................. 59

Figura 3.25: Quantidade de aeroportos utilizados para voos domésticos regulares e não

regulares por unidade da federação, 2016 ...................................................................... 60

Figura 3.26: Decolagens por estado e aeroporto – região Sudeste, 2016...................... 61

Figura 3.27: Decolagens por estado e aeroporto – região Nordeste, 2016.................... 62

Lista de Figuras

16

Figura 3.28: Decolagens por estado e aeroporto – região Sul, 2016 ............................. 63

Figura 3.29: Decolagens por estado e aeroporto – região Centro-Oeste, 2016 ............. 64

Figura 3.30: Decolagens por estado e aeroporto – região Norte, 2016 ......................... 65

Figura 3.31: Aeroportos utilizados por empresa – mercado doméstico, 2015 e 2016 .. 65

Figura 3.32: Evolução do número de voos realizados – mercado internacional, 2007 a

2016 ................................................................................................................................ 68

Figura 3.33: Variação no número de voos realizados em relação ao ano anterior –

mercado internacional, 2007 a 2016 ............................................................................... 68

Figura 3.34: Variação no número de voos realizados em relação ao mesmo mês do ano

anterior – mercado internacional, 2016 .......................................................................... 69

Figura 3.35: Evolução do número de voos realizados por nacionalidade da empresa –

mercado internacional, 2007 a 2016 ............................................................................... 69

Figura 3.36: Proporção de voos realizados por nacionalidade da empresa – mercado

internacional, 2007 a 2016.............................................................................................. 69

Figura 3.37: Variação do número de voos realizados por nacionalidade da empresa –

mercado internacional, 2016/2007 ................................................................................. 70

Figura 3.38: Variação do número de voos realizados por nacionalidade da empresa –

mercado internacional, 2016/2015 ................................................................................. 70

Figura 3.39: Participação de mercado das maiores empresas em termos de voos

realizados – mercado internacional, 2016 ...................................................................... 71

Figura 3.40: Variação na quantidade de voos realizados pelas maiores empresas –

mercado internacional, 2016/2015 ................................................................................. 71

Figura 3.41: Quantidade de voos entre Brasil e outros países, por continente, 2015 e

2016 ................................................................................................................................ 72

Figura 3.42: Quantidade de voos realizados entre o Brasil e os 20 principais destinos

internacionais, 2015 e 2016 ............................................................................................ 73

Figura 3.43: Evolução do ASK – mercado internacional, 2007 a 2016 ........................ 74

Figura 3.44: Variação no ASK em relação ao ano anterior – mercado internacional,

2007 a 2016 .................................................................................................................... 74

Figura 3.45: Evolução do ASK por nacionalidade das empresas – mercado

internacional, 2007 a 2016.............................................................................................. 75

Figura 3.46: Variação do ASK por nacionalidade da empresa – mercado internacional,

2016/2007 ....................................................................................................................... 75

Lista de Figuras

17

Figura 3.47: Variação do ASK por nacionalidade da empresa – mercado internacional,

2016/2015 ....................................................................................................................... 75

Figura 3.48: Participação de mercado das maiores empresas em termos de ASK –

mercado internacional, 2016........................................................................................... 76

Figura 3.49: Variação do ASK das maiores empresas – mercado internacional,

2016/2015 ....................................................................................................................... 76

Figura 4.1: Evolução da quantidade de passageiros pagos transportados – mercados

doméstico e internacional, 2007 a 2016 ......................................................................... 79

Figura 4.2: Variação da quantidade de passageiros pagos transportados – mercados

doméstico e internacional, 2007 a 2016 ......................................................................... 79

Figura 4.3: Evolução do RPK – mercados doméstico e internacional, 2007 a 2016 .... 80

Figura 4.4: Variação do RPK – mercados doméstico e internacional, 2007 a 2016 ..... 80

Figura 4.5: Evolução da quantidade de carga paga e correio transportados – mercados

doméstico e internacional, 2007 a 2016 ......................................................................... 81

Figura 4.6: Variação da quantidade de carga paga e correio transportados – mercados

doméstico e internacional, 2007 a 2016 ......................................................................... 81

Figura 4.7: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado

doméstico, 2007 a 2016 .................................................................................................. 84

Figura 4.8: Variação nos passageiros pagos transportados em relação ao ano anterior –

mercado doméstico, 2007 a 2016 ................................................................................... 84

Figura 4.9: Variação nos passageiros pagos transportados com relação ao mesmo mês

do ano anterior – mercado doméstico, 2016 ................................................................... 85

Figura 4.10: Evolução da quantidade de passageiros pagos domésticos por grupo de

100 habitantes, 2007 a 2016 ........................................................................................... 85

Figura 4.11: Participação das quatro maiores empresas em passageiros pagos

transportados – mercado doméstico, 2016 ..................................................................... 86

Figura 4.12: Variação de passageiros pagos transportados com relação ao ano anterior

por empresa – mercado doméstico, 2016 ....................................................................... 86

Figura 4.13: Variação no número de passageiros pagos transportados (milhões de

passageiros) – mercado doméstico, 2016 ....................................................................... 86

Figura 4.14: Passageiros pagos embarcados por região brasileira, em milhões –

mercado doméstico, 2016 ............................................................................................... 87

Figura 4.15: Quantidade de embarques domésticos por grupo de 100 habitantes por

região – mercado doméstico, 2016 ................................................................................. 88

Lista de Figuras

18

Figura 4.16: Quantidade de embarques domésticos por milhão de reais em PIB gerado

em 2014* por região – mercado doméstico .................................................................... 88

Figura 4.17: Distribuição dos passageiros embarcados por região – mercado doméstico,

2016 ................................................................................................................................ 89

Figura 4.18: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região

Sudeste – mercado doméstico, 2016 .............................................................................. 90

Figura 4.19: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região

Nordeste – mercado doméstico, 2016............................................................................. 91

Figura 4.20: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região

Centro-Oeste – mercado doméstico, 2016 ...................................................................... 92

Figura 4.21: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região Sul

– mercado doméstico, 2016 ............................................................................................ 93

Figura 4.22: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região

Norte – mercado doméstico, 2016 .................................................................................. 94

Figura 4.23: Distribuição dos embarques nos 20 maiores aeroportos – mercado

doméstico, 2016 .............................................................................................................. 95

Figura 4.24: Variação no número de embarques em relação ao ano anterior por

aeroporto – mercado doméstico, 2016 ............................................................................ 96

Figura 4.25: Passageiros pagos transportados nas 20 principais rotas* – mercado

doméstico, 2015 e 2016 .................................................................................................. 97

Figura 4.26: Evolução do RPK – mercado doméstico, 2007 a 2016 ............................ 98

Figura 4.27: Variação do RPK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2007 a

2016 ................................................................................................................................ 98

Figura 4.28: Variação do RPK em relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado

doméstico, 2016 .............................................................................................................. 99

Figura 4.29: Variação do RPK doméstico, PIB e população brasileira em relação ao

ano anterior, 2007 a 2016 ............................................................................................... 99

Figura 4.30: Participação das cinco maiores empresas no RPK – mercado doméstico,

2009 a 2016 .................................................................................................................. 100

Figura 4.31: Variação no RPK com relação ao ano anterior por empresa – mercado

doméstico, 2016 ............................................................................................................ 100

Figura 4.32: Evolução da quantidade de carga paga e correio transportados – mercado

doméstico, 2007 a 2016 ................................................................................................ 101

Figura 4.33: Variação anual da quantidade de carga paga e correio transportados –

mercado doméstico, 2007 a 2016 ................................................................................. 101

Lista de Figuras

19

Figura 4.34: Participação das principais empresas em termos de carga paga e correio

transportados – mercado doméstico, 2016 ................................................................... 102

Figura 4.35: Variação da carga paga e correio transportados com relação ao ano

anterior por empresa – mercado doméstico, 2016 ........................................................ 102

Figura 4.36: Carga paga e correio transportados nas 20 principais rotas – mercado

doméstico, 2015 e 2016 ................................................................................................ 103

Figura 4.37: Carga e correio despachados por unidade da federação – mercado

doméstico, 2016 ............................................................................................................ 104

Figura 4.38: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado

internacional, 2007 a 2016............................................................................................ 107

Figura 4.39: Variação no número de passageiros pagos transportados em relação ao ano

anterior – mercado internacional, 2007 a 2016 ............................................................ 107

Figura 4.40: Variação nos passageiros pagos transportados com relação ao mesmo mês

do ano anterior – mercado internacional, 2016 ............................................................ 108

Figura 4.41: Evolução do número de passageiros pagos transportados por

nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2007 a 2016 ............................... 108

Figura 4.42: Variação do número de passageiros pagos transportados por nacionalidade

da empresa – mercado internacional, 2016/2007 ......................................................... 109

Figura 4.43: Variação do número de passageiros pagos transportados por nacionalidade

da empresa – mercado internacional, 2016/2015 ......................................................... 109

Figura 4.44: Participação de mercado das maiores empresas em termos de passageiros

pagos transportados – mercado internacional, 2016 ..................................................... 110

Figura 4.45: Variação na quantidade de passageiros pagos transportados pelas maiores

empresas – mercado internacional, 2016/2015............................................................. 110

Figura 4.46: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e outros países por

continente, 2015 e 2016 ................................................................................................ 111

Figura 4.47: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e os 20 principais

destinos internacionais, 2015 e 2016 ............................................................................ 112

Figura 4.48: Evolução do RPK – mercado internacional, 2007 a 2016 ...................... 113

Figura 4.49: Variação no RPK em relação ao ano anterior – mercado internacional,

2007 a 2016 .................................................................................................................. 113

Figura 4.50: Evolução do RPK por nacionalidade das empresas – mercado

internacional – 2007 a 2016.......................................................................................... 114

Figura 4.51: Variação do RPK por nacionalidade da empresa – mercado internacional,

2016/2007 ..................................................................................................................... 114

Lista de Figuras

20

Figura 4.52: Variação do RPK por nacionalidade da empresa – mercado internacional,

2016/2015 ..................................................................................................................... 114

Figura 4.53: Participação de mercado das maiores empresas em termos de RPK –

mercado internacional, 2016......................................................................................... 115

Figura 4.54: Variação do RPK das maiores empresas – mercado internacional,

2016/2015 ..................................................................................................................... 115

Figura 4.55: Evolução da quantidade de carga paga e correio transportados – mercado

internacional, 2007 a 2016............................................................................................ 116

Figura 4.56: Evolução da quantidade de carga paga e correio transportados por

nacionalidade das empresas – mercado internacional, 2007 a 2016 ............................ 116

Figura 4.57: Variação na quantidade de carga paga e correio transportados – mercado

internacional, 2016/2007 .............................................................................................. 117

Figura 4.58: Variação na quantidade de carga paga e correio transportados – mercado

internacional, 2016/2015 .............................................................................................. 117

Figura 4.59: Participação das principais empresas na quantidade de carga paga e

correio transportados – mercado internacional, 2016 ................................................... 118

Figura 4.60: Variação da quantidade de carga paga e correio transportados pelas

principais empresas – mercado internacional, 2016/2015 ............................................ 118

Figura 4.61: Quantidade de carga paga e correio transportados entre Brasil e demais

países por continente – mercado internacional, 2016 ................................................... 119

Figura 4.62: Quantidade de carga paga e correio transportados nas 20 principais rotas

internacionais com origem no Brasil, 2016 .................................................................. 120

Figura 4.63: Quantidade de carga paga e correio transportados nas 20 principais rotas

internacionais com destino no Brasil, 2016 .................................................................. 121

Figura 4.64: Evolução da quantidade de passageiros interestaduais de longa distância

transportados pelos modais aéreo e rodoviário, 2007 a 2016 ....................................... 122

Figura 4.65: Participação dos modais aéreo e rodoviário no transporte interestadual de

passageiros de longa distância, 2016 ............................................................................ 122

Figura 4.66: Participação dos modais aéreo e rodoviário no transporte interestadual de

passageiros de longa distância, 2007 e 2015 ................................................................ 123

Figura 5.1: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercados

doméstico e internacional, 2007 a 2016 ....................................................................... 127

Figura 5.2: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao ano anterior –

mercados doméstico e internacional, 2007 a 2016 ....................................................... 127

Lista de Figuras

21

Figura 5.3: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao mesmo mês do ano

anterior – mercados doméstico e internacional, 2016 .................................................. 128

Figura 5.4: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível

por empresa – mercados doméstico e internacional, 2015 (esquerda) e 2016 (direita) 128

Figura 5.5: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível

por configuração da aeronave – empresas brasileiras, 2015 e 2016 ............................. 129

Figura 5.6: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado

doméstico, 2007 a 2016 ................................................................................................ 130

Figura 5.7: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao ano anterior –

mercado doméstico, 2007 a 2016 ................................................................................. 130

Figura 5.8: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao mesmo mês do ano

anterior – mercado doméstico, 2016............................................................................. 131

Figura 5.9: Aproveitamento em termos de RPK/ASK, por empresa – mercado

doméstico, 2015 (esquerda) e 2016 (direita) ................................................................ 131

Figura 5.10: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado

internacional, 2007 a 2016............................................................................................ 132

Figura 5.11: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao mesmo mês do

ano anterior – mercado internacional, 2016 ................................................................. 133

Figura 5.12: Aproveitamento em termos de RPK/ASK por empresa – mercado

internacional, 2015 (esquerda) e 2016 (direita) ............................................................ 133

Figura 6.1: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – indústria, por ano,

2007 a 2016 .................................................................................................................. 136

Figura 6.2: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao ano

anterior – indústria, 2007 a 2016 .................................................................................. 137

Figura 6.3: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – indústria, por mês,

2016 .............................................................................................................................. 137

Figura 6.4: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao

mesmo mês do ano anterior, – indústria, 2016 ............................................................. 138

Figura 6.5: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – mercado

doméstico, por ano, 2007 a 2016 .................................................................................. 139

Figura 6.6: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao ano

anterior – mercado doméstico, 2007 a 2016 ................................................................. 140

Figura 6.7: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – mercado

doméstico, por mês, 2016 ............................................................................................. 140

Lista de Figuras

22

Figura 6.8: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao

mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2016 ............................................. 141

Figura 6.9: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – mercado

internacional, por ano, 2007 a 2016 ............................................................................. 142

Figura 6.10: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao ano

anterior – mercado internacional, 2007 a 2016 ............................................................ 143

Figura 6.11: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – indústria, por

mês, 2016 ...................................................................................................................... 143

Figura 6.12: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao

mesmo mês do ano anterior, – indústria, 2016 ............................................................. 144

Figura 6.13: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas domésticas, 2016 .......... 146

Figura 6.14: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas domésticas, 2016

...................................................................................................................................... 147

Figura 6.15: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas internacionais, 2016...... 148

Figura 6.16: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas internacionais, 2016

...................................................................................................................................... 149

Figura 7.1: Evolução da Tarifa Aérea Média Doméstica Real, 2007 a 2016 .............. 155

Figura 7.2: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real com relação ao ano

anterior, 2007 a 2016 .................................................................................................... 155

Figura 7.3: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real com relação ao mesmo

mês do ano anterior, 2014 a 2016 ................................................................................. 156

Figura 7.4: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de Tarifa

Aérea Doméstica Real, 2007 e 2016 ............................................................................ 156

Figura 7.5: Evolução da distância direta média, 2007 a 2016 ..................................... 157

Figura 7.6: Tarifa Aérea Média Doméstica Real por pares de regiões – 2016 ........... 157

Figura 7.7: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real por par de região –

2016/2011 ..................................................................................................................... 158

Figura 7.8: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real por par de região –

2016/2015 ..................................................................................................................... 158

Figura 7.9: Distância direta média por pares de regiões – 2016 ................................. 159

Figura 7.10: Percentual de assentos comercializados a tarifas inferiores a R$ 300,00 por

par de região, 2016 ....................................................................................................... 159

Figura 7.11: Percentual de assentos comercializados a tarifas inferiores a R$ 100,00 por

par de região, 2016 ....................................................................................................... 160

Lista de Figuras

23

Figura 7.12: Percentual de assentos comercializados a tarifas superiores a R$ 1.500,00

por par de região, 2016 ................................................................................................. 160

Figura 7.13: Tarifa Aérea Média Doméstica Real por UF, 2016 ................................ 161

Figura 7.14: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real por UF – 2016/2011. 162

Figura 7.15: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real por UF – 2016/2015. 163

Figura 7.16: Percentual de assentos comercializados a tarifas inferiores a R$ 300,00 por

UF, 2016 ....................................................................................................................... 164

Figura 7.17: Percentual de assentos comercializados a tarifas inferiores a R$ 100,00 por

UF, 2016 ....................................................................................................................... 165

Figura 7.18: Distância média por UF em quilômetros, 2016 ...................................... 166

Figura 7.19: Evolução do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real, 2007 a 2016 . 168

Figura 7.20: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real com relação ao

ano anterior, 2007 a 2016 ............................................................................................. 169

Figura 7.21: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real com relação ao

mesmo mês do ano anterior, 2014 a 2016 .................................................................... 169

Figura 7.22: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de Yield

Tarifa Aérea Doméstico Real, 2007 e 2016 ................................................................. 170

Figura 7.23: Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por pares de regiões, 2016 . 170

Figura 7.24: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por pares de

regiões 2016/2015 ........................................................................................................ 171

Figura 7.25: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por pares de

regiões 2016/2011 ........................................................................................................ 171

Figura 7.26: Percentual de assentos comercializados com Yields inferiores a R$ 0,30

por par de região em 2016 ............................................................................................ 172

Figura 7.27: Percentual de assentos comercializados com Yields inferiores a R$ 0,10

por par de região em 2016 ............................................................................................ 172

Figura 7.28: Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por UF, 2016 ...................... 173

Figura 7.29: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por UF 2016/2015

...................................................................................................................................... 174

Figura 7.30: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por UF 2016/2011

...................................................................................................................................... 175

Figura 7.31: Percentual de assentos comercializados com Yield inferior a R$ 0,30 por

UF em 2016 .................................................................................................................. 176

Lista de Figuras

24

Figura 7.32: Percentual de assentos comercializados com Yield inferior a R$ 0,10 por

UF em 2016 .................................................................................................................. 177

Figura 8.1: Receita de Serviços Aéreos Públicos (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a

2016 .............................................................................................................................. 180

Figura 8.2: Variação da Receita de Serviços aéreos Públicos da indústria com relação

ao ano anterior, 2010 a 2016 ........................................................................................ 181

Figura 8.3: Composição das receitas de serviços aéreos públicos da indústria, 2016 181

Figura 8.4: Evolução da composição da Receita de Voo por tipo de receita, 2009 a

2016 .............................................................................................................................. 182

Figura 8.5: Receita de Serviços Aéreos Públicos (R$ 1.000,00) por empresa, 2014 a

2016 .............................................................................................................................. 182

Figura 8.6: Variação da Receita de Serviços Aéreos Públicos (%) por empresa, 2014 a

2016 .............................................................................................................................. 183

Figura 8.7: Receita com Carga e Mala Postal (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2016

...................................................................................................................................... 183

Figura 8.8: Receita com Carga e Mala Postal (R$ 1.000,00) por empresa, 2014 a 2016

...................................................................................................................................... 184

Figura 8.10: Custos e Despesas de voo da indústria, 2010 a 2016 ............................. 185

Figura 8.10: Variação dos custos e despesas de voo da indústria, 2010 a 2016 ......... 186

Figura 8.11: Composição dos custos e das despesas de voo da indústria, 2016 ......... 186

Figura 8.12: Evolução da composição das despesas e dos custos de voo – por tipo,

2015 a 2016 .................................................................................................................. 187

Figura 8.13: Evolução das despesas e dos custos de voo da indústria – por tipo, 2009 a

2014 .............................................................................................................................. 187

Figura 8.14: Evolução da composição das despesas e dos custos de voo – por tipo,

2009 a 2014 .................................................................................................................. 188

Figura 8.15: Evolução dos custos e despesas de voo por empresa, 2014 a 2016 ........ 188

Figura 8.16: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2016 ............. 189

Figura 8.17: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) por empresa, 2014 a 2016 ............ 189

Figura 8.18: Resultado Líquido da indústria (R$ 1.000,00), 2009 a 2016 .................. 190

Figura 8.19: Resultado Líquido (R$ 1.000,00), 2014 a 2016...................................... 191

Figura 8.20: Caixa e equivalentes da Indústria no início e final do período, 2016 ..... 192

Figura 8.21: Caixa líquido gerado/consumido da Indústria, 2016 .............................. 192

Lista de Figuras

25

Figura 8.22: Caixa e equivalentes no início e final do período por empresa (R$

1.000.000,00), 2016 ...................................................................................................... 193

Figura 8.23: Caixa líquido gerado/consumido por empresa (R$ 1.000.000,00), 2016 193

Figura 8.24: Margem Bruta da indústria, 2009 a 2016 ............................................... 194

Figura 8.25: Margem Bruta por empresa, 2014 a 2016 .............................................. 195

Figura 8.26: EBIT (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2016....................................... 196

Figura 8.27: EBIT (R$ 1.000,00) por empresa, 2014 a 2016 ...................................... 197

Figura 8.28: Margem EBIT da indústria, 2009 a 2016 ............................................... 198

Figura 8.29: Margem EBIT por empresa, 2014 a 2016 .............................................. 199

Figura 8.30: Margem Líquida da indústria, 2009 a 2016 ............................................ 200

Figura 8.31: Margem Líquida por empresa, 2014 a 2016 ........................................... 201

Figura 8.32: RASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2016 ........................................... 203

Figura 8.33: RASK (R$/ASK) por empresa, 2014 a 2016 .......................................... 203

Figura 8.34: CASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2016 ........................................... 204

Figura 8.35: CASK (R$/ASK) por empresa, 2014 a 2016 .......................................... 204

Figura 8.36: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2016 ............... 205

Figura 8.37: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) por empresa, 2014 a 2016 .............. 205

Figura 8.38: RASK/CASK da indústria, 2009 a 2016 ................................................ 206

Figura 8.39: RASK/CASK por empresa, 2014 a 2016 ............................................... 206

Figura 8.40: RATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2016 .......................................... 207

Figura 8.41: RATK (R$/ATK) por empresa, 2014 a 2016 ......................................... 208

Figura 8.42: CATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2016 .......................................... 209

Figura 8.43: CATK (R$/ATK) por empresa, 2014 a 2016 ......................................... 209

Figura 8.44: RATK/CATK da indústria, 2009 a 2016 ................................................ 210

Figura 8.45: RATK/CATK por empresa, 2014 a 2016 ............................................... 210

Lista de Tabelas

26

Tabela 2.1: Distribuição de empregados por categoria e empresa – empresas aéreas

brasileiras, 2016 .............................................................................................................. 37

Tabela 2.2: Distribuição de aeronaves por operador e fabricante – empresas aéreas

brasileiras, 2016 .............................................................................................................. 39

Tabela 2.3: Quantidade de aeronaves por assentos de passageiro instalados em cada

empresa aérea brasileira, 2016........................................................................................ 40

Seção 1. Cenário Macroeconômico

Esta seção apresenta o comportamento das

principais variáveis macroeconômicas que

afetam diretamente o setor de transporte

aéreo: Produto Interno Bruto brasileiro;

taxa de câmbio; e preço internacional do

barril de petróleo.

Seção 1. Cenário Macroeconômico

Anuário do Transporte Aéreo 28

Introdução

Para uma melhor compreensão da situação operacional e financeira do transporte aéreo,

faz-se necessário apresentar o contexto em que está inserido. Para tanto, é evidenciado

nesta seção o comportamento, nos últimos dez anos, das principais variáveis

macroeconômicas que afetam diretamente o setor, com enfoque no ano de 2016.

Os custos com combustível de aeronaves, que representaram aproximadamente 24,5% do

total de custos dos serviços aéreos públicos e de despesas operacionais em 2016, são

diretamente influenciados pela variação do preço internacional do barril de petróleo e pela

flutuação da taxa de câmbio (R$/US$). Além do combustível, a taxa de câmbio também

influencia os custos com arrendamento, manutenção e seguro de aeronaves, cuja

representatividade foi de 22,6%.

O desempenho da economia brasileira, por sua vez, é variável determinante do

comportamento da demanda por transporte aéreo.

Seção 1. Cenário Macroeconômico

Anuário do Transporte Aéreo 29

Produto Interno Bruto e População

O Produto Interno Bruto – PIB é uma das mais importantes variáveis para mensurar o

crescimento de uma economia. Nesse sentido, o efeito renda é um dos principais fatores

que explicam o crescimento da demanda por transporte aéreo.

No ano de 2016, o PIB brasileiro sofreu contração de 3,6% quando comparado com 2015,

segundo ano consecutivo em queda.

Já a população brasileira cresceu a uma taxa média de 0,9% nos últimos 10 anos.

Figura 1.1: Variação do PIB brasileiro, de 2007 a 2016

6,1%5,1%

-0,1%

7,5%

4,0%

1,9%

3,0%

0,5%

-3,8% -3,6%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Varia

ção P

ercen

tual

PIB

(%

)

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Figura 1.2: Evolução da população brasileira, 2007 a 2016

189,4

191,5

193,5

195,5

197,4

199,2201,0

202,8204,5

206,1

180

185

190

195

200

205

210

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Mil

hões d

e h

abit

an

tes

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Seção 1. Cenário Macroeconômico

Anuário do Transporte Aéreo 30

Taxa de Câmbio

No período de janeiro de 2007 a julho de 2012, verificou-se uma tendência de

desvalorização da moeda norte americana em relação ao Real, com um período de alta

em 2009. A partir de agosto de 2015, iniciou-se uma tendência de valorização mais

intensificada, atingindo o valor médio de R$ 4,05 em janeiro de 2016. Ao longo do ano

de 2016 a moeda americana perdeu valor, finalizando o ano com um valor mensal médio

de R$ 3,35 em dezembro de 2016, 13,4% menor que o valor médio em dezembro de 2015.

A taxa média do ano de 2016, no entanto, foi 4,8% superior à do ano anterior.

Figura 1.3: Evolução da taxa de câmbio R$/US$, de 2007 a 2016

-

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Taxa de C

âm

bio

R

$/U

S$

Fonte: Sistema de Informações do Banco Central do Brasil – Sisbacen (PTAX-800).

Seção 1. Cenário Macroeconômico

Anuário do Transporte Aéreo 31

Preço Internacional do Barril de Petróleo

O preço médio internacional do barril do petróleo (que considera os tipos: Brent, Dubai

e West Texas Intermediate – WTI) apresentou alta em 2016, finalizando o ano cotado a

US$ 52,61, o que representou uma apreciação de 44% com relação ao seu valor em

dezembro de 2015. O mês de janeiro apresentou o menor valor dos últimos dez anos, com

cotação média de US$ 29,92. Assim, o preço médio em 2016 foi 15,7% inferior ao ano

anterior.

Figura 1.4: Evolução do preço médio internacional do barril do petróleo (Brent, Dubai e WTI), 2007 a 2016

0

20

40

60

80

100

120

140

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Preço M

édio

do B

arril

de P

etr

óle

o (

US

$)

Fonte: Fundo Monetário Internacional – FMI.

Além disso

Seção 2. Estrutura das Empresas

Aéreas Brasileiras

A seção 2 apresenta um panorama sobre as

principais empresas brasileiras de

transporte aéreo, contemplando a

composição do seu quadro de pessoal e da

sua frota.

Seção 2. Estrutura das Empresas Aéreas Brasileiras

Anuário do Transporte Aéreo 33

Introdução

As informações sobre frota e pessoal apresentadas nesta seção foram apuradas com base

nos dados do Form D, Fleet and Personnel – Commercial Air Carriers, que é anualmente

requerido pela OACI de seus Estados-Membros. O formulário é preenchido pelas

empresas aéreas brasileiras e enviado à ANAC.

Quinze empresas brasileiras prestaram serviços de transporte aéreo público regular e não

regular, exceto táxi-aéreo, no ano de 2016, sendo que cinco realizaram essencialmente

operações de carga. Já as estrangeiras somaram 92 empresas operando em 2016, com 23

atuando exclusivamente no mercado de transporte de carga.

Entre as empresas brasileiras, destacaram-se quatro empresas, que alcançaram,

individualmente, mais de 1% de participação no mercado doméstico (em termos de RPK)

e que juntas representaram 98,7% dos passageiros transportados em voos domésticos no

país. São elas: Gol, Latam, Azul e Avianca. Já entre as essencialmente cargueiras,

destacou-se a empresa Absa, que transportou 10,8% do total da carga paga e correio no

mercado doméstico.

A seguir, uma breve descrição de cada uma dessas principais empresas aéreas brasileiras:

Gol

A empresa iniciou suas operações no ano de 2001 e alcançou a liderança no mercado

doméstico de passageiros, com participação de 36,0% em termos de RPK em 2016. Já no

mercado internacional, a empresa obteve 11,8% de RPK considerando-se apenas

empresas brasileiras, mantendo-se em segundo lugar. A Gol foi também a empresa

brasileira que transportou o maior número de passageiros pagos em voos domésticos no

ano, com 30,2 milhões, e foi a segunda em voos internacionais, com 1,9 milhões. A

empresa foi responsável, ainda, por 21,6% da carga paga e correio transportados em voos

domésticos em 2016. Operou em 58 aeroportos em todos os estados brasileiros e em 23

aeroportos no exterior, distribuídos em 17 países, com uma frota de 128 aeronaves ao

final do ano, com capacidade entre 138 e 177 passageiros. Seu quadro de pessoal contou,

no período, com 15,1 mil empregados, entre estes, aproximadamente 1.600 pilotos e co-

pilotos e 3.000 comissários. Sua receita de serviços aéreos públicos foi de 9,6 bilhões de

reais em 2016.

Latam

Operando voos regulares desde a década de 70, a empresa encerrou o ano de 2016 na

segunda posição no mercado doméstico de passageiros, com 34,7% do RPK, e como líder

no mercado internacional, com 20,6% do RPK total e 78,9% considerando apenas as

empresas brasileiras. A Latam foi a segunda empresa brasileira que mais transportou

passageiros pagos em voos domésticos no ano, com 28,7 milhões em todos os estados do

país, e a primeira em voos internacionais, com 5,1 milhões. A empresa foi responsável,

ainda, por 26,8% da carga paga e correios domésticos em 2016. Realizou operações em

49 aeroportos brasileiros em todos os estados e em 34 aeroportos em 18 outros países. A

sua frota encerrou o ano composta de 165 aeronaves, com capacidade entre 144 e 379

passageiros. Seu quadro de pessoal contou com aproximadamente 23 mil empregados ao

final do ano, entre estes, aproximadamente 1.800 pilotos e co-pilotos e 4.600 comissários.

Sua receita de serviços aéreos públicos foi de 14,3 bilhões de reais.

Seção 2. Estrutura das Empresas Aéreas Brasileiras

Anuário do Transporte Aéreo 34

Azul

A Azul iniciou suas operações em dezembro de 2008 e figurou como a terceira principal

empresa aérea brasileira em 2016, tendo sido responsável por 17,1% do RPK doméstico

e 9,2% do RPK internacional (considerando empresas brasileiras) e pelo transporte de

mais de 19,4 milhões de passageiros pagos em voos domésticos nas 27 unidades da

federação. Realizou operações em 109 aeroportos brasileiros e em 11 aeroportos no

exterior, em 7 países. A empresa foi responsável, ainda, por 7,7% da carga paga doméstica

transportada em 2016. Contava, em dezembro de 2016, com uma frota de 124 aeronaves

com capacidade entre 70 e 271 passageiros. Seu quadro de pessoal contou com 10,2 mil

empregados, entre estes, 1,4 mil pilotos e co-pilotos e 2 mil comissários. Sua receita com

serviços aéreos públicos foi de 7,1 bilhões de reais.

Avianca

A Avianca (Oceanair) está presente no mercado brasileiro desde 1998. Em 2016, a

empresa alcançou participação de 11,5% no mercado doméstico de passageiros em termos

de RPK, tendo transportado 9,2 milhões de passageiros pagos em voos domésticos e

atuado em 28 aeroportos brasileiros de 19 estados no país. A empresa foi responsável,

ainda, por 11,7% da carga paga doméstica transportada em 2016. Finalizou o ano com

uma frota de 43 aeronaves, com configuração de 100 a 165 assentos de passageiros.

Contou com aproximadamente 4,5 mil funcionários, dos quais 460 pilotos e co-pilotos e

923 comissários. Sua receita com serviços aéreos públicos foi de 3,1 bilhões de reais.

Absa

A Absa é a maior empresa aérea brasileira essencialmente cargueira. Em operação desde

1995, foi responsável por 10,8% da carga paga doméstica transportada em 2016 e por

32,2% do total das empresas brasileiras em voos internacionais, com uma frota de 4

aeronaves, cada uma com capacidade para 52 toneladas de carga útil. Encerrou o ano com

267 empregados, sendo 74 pilotos e co-pilotos. Sua receita com serviços aéreos públicos

foi de aproximadamente 897 millhões de reais.

Seção 2. Estrutura das Empresas Aéreas Brasileiras

Anuário do Transporte Aéreo 35

Pessoal

A quantidade total de empregados do quadro de pessoal das empresas aéreas brasileiras

reduziu 6,6% no ano de 2016 em relação ao ano anterior. Pilotos e co-pilotos

representaram 10,4% do total e comissários 19,9%.

O indicador do número de empregados por aeronave das empresas aéreas brasileiras, por

sua vez, registrou aumento de 5,2%, tendo passado de 104,3 em 2015 para 109,8 em 2016.

Já o número de pilotos e co-pilotos para cada mil decolagens aumentou 6,7% em 2016,

quando comparado com o ano anterior, tendo passado de 6,1 para 6,5.

Estes são alguns dos indicadores utilizados para avaliar a eficiência operacional de uma

empresa aérea.

A seguir, são apresentados os números por empresa.

Figura 2.1: Quantidade de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras, 2012 a 2016

6.381 5.698 5.956 5.966 5.67242 36 51 35 40

11.996 11.059 11.293 11.338 10.862

7.998 8.413 8.802 8.077 7.744

9.456 11.094 11.011 10.0717.022

25.247 22.999 24.16623.049

23.350

2012 2013 2014 2015 2016

Outros

Pessoal de Tarifação e Vendas

Pessoal de Manutenção e Revisão Geral

Tripulação de cabine

Outros tripulantes de voo

Pilotos e Co-pilotos

Figura 2.2: Proporção de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras, 2016

10,4%0,1%

19,9%

14,2%

12,8%

42,7%

Pilotos e Co-pilotos

Outros tripulantes de voo

Tripulação de cabine

Pessoal de Manutenção e Revisão

Geral

Pessoal de Tarifação e Vendas

Outros

Seção 2. Estrutura das Empresas Aéreas Brasileiras

Anuário do Transporte Aéreo 36

Figura 2.3: Quantidade de empregados por aeronave – empresas aéreas brasileiras, 2014 a 2016

-

20

40

60

80

100

120

140

160

180

2014 2015 2016

Figura 2.4: Proporção de pilotos e co-pilotos no total de empregados – empresas aéreas brasileiras, 2014 a 2016

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

2014 2015 2016

Seção 2. Estrutura das Empresas Aéreas Brasileiras

Anuário do Transporte Aéreo 37

Tabela 2.1: Distribuição de empregados por categoria e empresa – empresas aéreas brasileiras, 2016

Distribuição de empregados por categoria e empresa – empresas aéreas brasileiras, 2016

Empresa Pilotos e Co-

pilotos

Outros tripulantes

de voo

Tripulação de cabine

Pessoal de Manutenção

e Revisão Geral

Pessoal de

Tarifação e Vendas

Outros Total de

Empregados

Abaeté 2 0 0 0 0 0 2

Azul 1.443 0 2.126 1.680 3.277 1.695 10.221

Gol 1.593 0 3.000 2.106 1.663 6.767 15.129

Avianca 460 0 923 588 524 2.058 4.553

MAP 19 0 22 16 36 62 155

Passaredo 124 1 139 143 225 116 748

Latam 1.842 0 4.628 2.936 1.259 12.264 22.929

Rio Linhas Aéreas 21 8 0 64 0 17 110

Sete 0 0 0 0 0 19 19

Total Linhas Aéreas 18 24 8 55 0 99 204

Absa 74 0 0 45 17 131 267

Sideral 56 3 0 92 0 71 222

Sterna 6 4 0 3 0 8 21

Todas 5.658 40 10.846 7.728 7.001 23.307 54.580

Figura 2.5: Número de pilotos e co-pilotos por mil decolagens – empresas aéreas brasileiras, 2014 a 2016

0

5

10

15

20

25

30

2014 2015 2016

Seção 2. Estrutura das Empresas Aéreas Brasileiras

Anuário do Transporte Aéreo 38

Frota

Ao final de 2016, a frota das empresas brasileiras era de 498 aviões, o que representou uma

queda de 11,2% em relação ao número apresentado em dezembro de 2015.

A Airbus foi a fabricante líder em quantidade de aeronaves operadas por empresas brasileiras

em 2016, com 39% do total, seguida pela Boeing, com 34%. A brasileira Embraer foi a

terceira fabricante com mais aeronaves em operação no Brasil em 2016, com 15% de

participação.

Aeronaves com capacidade entre 151 e 200 assentos de passageiros representaram 42%,

enquanto aquelas com capacidade de 101 a 150 assentos representaram 28%.

Figura 2.6: Quantidade de aeronaves por fabricante – empresas aéreas brasileiras, 2012 a 2016

165 210

183 195 195

187

183

184 186 171

75

119

89 91

76

67

111

76 78

56

14

12

11 7

-5

5

6 4

-5

-

--

-

2012 2013 2014 2015 2016

LET

Cessna

Fokker

ATR

EMBRAER

Boeing

Airbus

Seção 2. Estrutura das Empresas Aéreas Brasileiras

Anuário do Transporte Aéreo 39

Tabela 2.2: Distribuição de aeronaves por operador e fabricante – empresas aéreas brasileiras, 2016

Empresa Airbus ATR Boeing EMBRAER Total geral

Latam 141 0 24 0 165

Gol 0 0 128 0 128

Azul 10 40 0 74 124

Avianca 43 0 0 0 43

Passaredo 0 9 0 0 9

Sideral 0 0 7 0 7

Total Linhas Aéreas 0 2 3 0 5

Rio Linhas Aéreas 0 0 5 0 5

Absa 0 0 4 0 4

MAP 0 4 0 0 4

Sterna 1 0 0 0 1

Flyways 0 1 0 0 1

Sete 0 0 0 1 1

Abaeté 0 0 0 1 1

Figura 2.7: Proporção de aeronaves por assentos de passageiro instalados – empresas aéreas brasileiras, 2016

4%

1%

11%

28%

42%

10%

1%

3%

Nenhum (cargueiro)

Até 50

51 a 100

101 a 150

151 a 200

201 a 250

251 a 300

Acima de 300

Seção 2. Estrutura das Empresas Aéreas Brasileiras

Anuário do Transporte Aéreo 40

Tabela 2.3: Quantidade de aeronaves por assentos de passageiro instalados em cada empresa aérea brasileira, 2016

Assentos de Passageiro Instalados Latam Azul Gol Avianca Demais

Empresas Todas

Nenhum (cargueiro) 0 0 0 1 20 21

Até 50 0 0 0 0 6 6

51 a 100 0 40 0 0 12 52

101 a 150 25 74 28 12 0 139

151 a 200 76 5 100 30 0 211

201 a 250 48 0 0 0 0 48

251 a 300 0 5 0 0 0 5

Acima de 300 16 0 0 0 0 16

Total 165 124 128 43 38 498

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

A seção 3 ilustra os dados sobre a evolução

da oferta de serviços de transporte aéreo

pelas empresas brasileiras e estrangeiras

que operam no Brasil, em termos de

quantidade de voos realizados, assentos-

quilômetros ofertados (ASK) e aeroportos

utilizados.

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 42

Introdução

As informações apresentadas nesta seção foram apuradas com base nos dados estatísticos

de voos mensalmente fornecidos à ANAC pelas empresas brasileiras e estrangeiras que

exploram os serviços de transporte aéreo público no país, em cumprimento às obrigações

estabelecidas pela Resolução nº 191/2011 e aos procedimentos estabelecidos pelas

Portarias nº 1189 e 1190/SRE/2011, expedidas pela Agência.

Mais informações sobre a oferta de transporte aéreo estão disponíveis na Base de Dados

Estatísticos do Transporte Aéreo do Brasil e no relatório Demanda e Oferta do Transporte

Aéreo – Empresas Brasileiras, localizados na seção Dados e Estatísticas do portal da

ANAC na internet.

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 43

Total da Indústria

Em 2016, foram realizados 964 mil voos regulares e não regulares por empresas

brasileiras e estrangeiras, considerando o total das operações domésticas e internacionais,

o que representou uma queda de 10,9% em relação a 2015 e um aumento acumulado de

31,6% nos últimos 10 anos.

Em 2016, houve redução da oferta de voos em todos os meses, em relação ao mesmo mês

do ano anterior. A maior redução ocorreu no mês de maio (13,9%) e a menor em fevereiro

(3,4%).

Do ponto de vista de assentos-quilômetros oferecidos (ASK), observou-se a primeira

redução nos últimos 10 anos, da ordem de 6,4%.

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 44

Voos Realizados

Figura 3.1: Evolução da quantidade de voos – mercados doméstico e internacional, 2007 a 2016

733 765 835

962

1.094 1.133

1.092 1.091 1.083

964

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Mil

hares d

e v

oos

Doméstica Internacional

+31,6%

+31,6%

Figura 3.2: Variação da quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercados doméstico e internacional, 2007 a 2016

8,2%

4,3%

9,2%

15,3%13,6%

3,6%

-3,7%

0,0% -0,8%

-10,9%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 45

Figura 3.3: Variação da quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercados doméstico e internacional,

2016

-3,9%-3,4%

-10,4%

-13,2%-13,9%

-12,1%

-13,7%

-11,2%

-12,6%-13,1%

-12,4%

-11,2%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 46

Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK)

Figura 3.4: Evolução do ASK – mercados doméstico e internacional, 2007 a 2016

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Bil

hões d

e A

SK

Doméstica Internacional

+70,8%

156

267

Figura 3.5: Variação do ASK com relação ao ano anterior – mercados doméstico e internacional, 2007 a 2016

14,5%12,8%

6,7%

16,0%

13,6%

6,5%

1,2%

5,0%

1,8%

-6,4%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 47

Mercado Doméstico

Em 2016, o mercado de transporte aéreo doméstico apresentou sua quarta redução

consecutiva no número de voos realizados, com 829 mil, 11,4% abaixo de 2015, ante

retração de 0,7% verificada no ano de 2015 em relação a 2014.

Nos últimos dez anos, a quantidade de voos domésticos registrou um crescimento

acumulado de 32,1%.

Na avaliação mês a mês, o ano de 2016 apresentou redução na quantidade de voos

domésticos em todos os meses, com reduções que variaram entre 3,8% (fevereiro) e

14,7% (maio).

A Azul foi a empresa com o maior número de voos domésticos realizados, representando

31% do total, seguida pela Gol, com participação de 30%, e pela Latam, com 25%.

Entre as quatro maiores empresas de transporte aéreo em número de voos, apenas a

Avianca apresentou aumento em suas operações (5,6%). A maior redução na quantidade

de operações foi observada na Gol (-17,4%), seguida pela Latam (-12,2%) e Azul (-7,2%).

Analisando-se a oferta de assentos-quilômetros (ASK) em voos domésticos, observou-se

redução de 5,9% em 2016. Nos últimos dez anos, o ASK doméstico acumulou

crescimento de 64,9%.

Gol e Latam foram responsáveis por 36,9% e 33,8% da oferta em ASK, respectivamente,

no ano de 2016, totalizando 71% do ASK total em voos domésticos. A oferta da Latam

apresentou redução de 11,6%, enquanto a Gol registrou queda de 5,4% neste indicador.

A participação somada de Avianca e Azul foi de 28,3% na oferta de assentos-quilômetros

no ano, com alta de 14,1% na oferta da Avianca e queda de 4,6% da Azul,

respectivamente.

Com relação ao tráfego em aeroportos, os 20 maiores abrigaram 81,7% das decolagens

domésticas. Destes, oito encontram-se na região Sudeste, quatro na região Nordeste, três

na região Centro-Oeste, três na região Sul e dois na região Norte.

Os três aeroportos com maior número de decolagens foram os de Guarulhos/SP (10,9%),

Congonhas/SP (10,5%) e Brasília/DF (8,2%), respectivamente, que juntos representaram

29,6% das decolagens em etapas domésticas de voos. Entre os 20 maiores aeroportos,

apenas Congonhas/SP (+1,4%), apresentou aumento no número de decolagens. As

maiores reduções foram em Belém/PA (-25,2%), Manaus/MA (-23,1%) e Salvador/BA

(-20,5%).

Todas as cinco regiões do país tiveram redução no número de decolagens em 2016. A

maior queda deu-se na região Norte (-25,9%).

A região Centro-Oeste foi a que registrou o maior número de decolagens para cada mil

habitantes (7,0), enquanto a região Nordeste foi a que registrou o menor número (2,5).

Já a maior quantidade de decolagens realizadas em 2014 para cada um milhão de reais de

PIB gerado no mesmo ano foi registrada na região Norte, com 254. O menor número foi

registrado pela região Sul, com 128. Considerando-se decolagens por reais em PIB per

capita, também de 2014, a maior quantidade foi registrada no Sudeste (12,2) e Nordeste

(11,4), enquanto o Centro-Oeste apresentou o menor valor (3,5).

Um total de 127 aeroportos recebeu voos regulares e não regulares em 2016. O estado

com o maior número de aeródromos utilizados em 2016 foi a Bahia, com 16, seguido por

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 48

Minas Gerais, com 14. Empatados na terceira posição com 12 aeroportos, Amazonas e

São Paulo

A Azul destacou-se com o maior número de aeroportos utilizados em 2016, 109 no total,

seguida por Gol, com 58, e Latam, com 49.

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 49

Voos Realizados

Figura 3.6: Evolução da quantidade de voos – mercado doméstico, 2007 a 2016

628 658734

845

958 991947 942 936

829

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Mil

hares d

e v

oos

+32,1%

Figura 3.7: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2007 a 2016

7,2%

4,8%

11,5%

15,1%13,4%

3,4%

-4,5%

-0,5% -0,7%

-11,4%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 50

Figura 3.8: Variação na quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2016

-4,2%-3,8%

-10,8%

-13,9%-14,7%

-12,4%

-14,4%

-11,7%

-13,2% -13,5%-12,8%

-11,7%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Figura 3.9: Participação das quatro principais empresas no número de voos – mercado doméstico, 2016

30%

31%

25%

9%

5%

Gol

Azul

Latam

Avianca

Outras

828.935

voos

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 51

Figura 3.10: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior por empresa – mercado doméstico, 2016

5,6%

-7,2%

-12,2%

-17,4%-18,9%

Avianca Azul Latam Gol Outras

Figura 3.11: Participação dos 20 principais aeroportos na quantidade de decolagens – mercado doméstico, 2016

10,9%

10,5%

8,2%

6,3%

5,7%

5,6%

5,5%

3,7%

3,7%

3,6%

3,4%

2,5%

1,8%

1,8%

1,7%

1,7%

1,7%

1,5%

1,0%

1,0%

18,3%

SBGR

SBSP

SBBR

SBKP

SBCF

SBRJ

SBGL

SBPA

SBSV

SBCT

SBRF

SBFZ

SBGO

SBCY

SBBE

SBFL

SBVT

SBEG

SBRP

SBSG

Outros

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 52

Figura 3.12: Variação da quantidade de decolagens nos 20 principais aeroportos com relação ao ano anterior – mercado

doméstico, 2016

-10,6%

1,4%

-13,4%

-8,8%

-12,3%

-10,9%

-9,0%

-7,7%

-20,5%

-12,2%

-0,5%

-15,8%

-12,9%

-15,1%

-25,2%

-9,6%

-14,6%

-23,1%

-13,1%

-17,7%

SBGR

SBSP

SBBR

SBKP

SBCF

SBRJ

SBGL

SBPA

SBSV

SBCT

SBRF

SBFZ

SBGO

SBCY

SBBE

SBFL

SBVT

SBEG

SBRP

SBSG

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 53

Figura 3.13: Quantidade de decolagens por região (milhares) – mercado doméstico, 2016

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 54

Figura 3.14: Quantidade de decolagens por mil de habitantes por região – mercado doméstico, 2016

7,0

2,5

3,0

4,8

3,7

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Decola

gen

s /

Mil

har d

e h

abit

an

tes

Figura 3.15: Quantidade de decolagens para cada um milhão de reais em PIB gerado em 2014* por região – mercado

doméstico

230

202

254

143 128

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Decola

gen

s /

Mil

har d

e R

$ e

m P

ÌB

*Dados de PIB anual por estados após 2014 ainda não divulgados pelo IBGE

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 55

Figura 3.16: Quantidade de decolagens por Real em PIB per capita gerado em 2014* por região – mercado doméstico

3,5

11,4

4,4

12,2

3,7

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Decola

gen

s /

R$

em

PIB

per c

apit

a

Figura 3.17: Variação no número de decolagens por região com relação ao ano anterior – mercado doméstico,

2016

-13,3%

-11,4%

-25,9%

-8,8%

-10,4%

Centro-Oeste

Nordeste

Norte

Sudeste

Sul

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 56

Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK)

Figura 3.18: Evolução do ASK – mercado doméstico, 2007 a 2016

6775

86

103

116 119 116 117 118111

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Bil

hões d

e A

SK

+64,9%

Figura 3.19: Variação do ASK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2007 a 2016

17,9%

11,7%

14,5%

19,0%

13,0%

2,8%

-2,9%

1,0% 1,0%

-5,9%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 57

Figura 3.20: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2016

-2,2%

-0,8%

-7,4%

-10,3%

-8,2%

-6,8%

-8,1%

-6,3%

-5,5% -5,6% -5,5%

-4,6%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Figura 3.21: Participação das quatro maiores empresas no ASK – mercado doméstico, 2016

36,9%

33,8%

17,4%

10,9%

0,9%

Gol

Latam

Azul

Avianca

Outras

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 58

Figura 3.22: Variação do ASK com relação ao ano anterior por empresa – mercado doméstico, 2016

14,1%

-4,6% -5,4%

-11,6%

-19,8%

Avianca Azul Gol Latam Outras

Figura 3.23: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Latam e Gol – mercado doméstico,

2016

-16%

-14%

-12%

-10%

-8%

-6%

-4%

-2%

0%

Gol

Latam

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 59

Figura 3.24: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Azul, Avianca – mercado doméstico, 2016

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

Azul Avianca

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 60

Aeroportos Utilizados

Figura 3.25: Quantidade de aeroportos utilizados para voos domésticos regulares e não regulares por unidade da federação,

2016

6

2

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 61

Figura 3.26: Decolagens por estado e aeroporto – região Sudeste, 2016

13.851

13.851

1

1

11

57

132

240

812

981

1.133

1.424

1.592

1.909

5.617

47.494

61.404

353

536

45.493

46.272

92.654

1

2

132

932

961

1.221

1.676

4.095

8.588

51.976

87.276

90.200

247.060

SBVT-ES

Total ES

SBJF-MG

SBPC-MG

SNPD-MG

SBAX-MG

SBVG-MG

SNDV-MG

SBGV-MG

SBUR-MG

SBZM-MG

SBIP-MG

SBBH-MG

SBMK-MG

SBUL-MG

SBCF-MG

Total MG

SBCB-RJ

SBCP-RJ

SBGL-RJ

SBRJ-RJ

Total RJ

SBGP-SP

SBAQ-SP

SBSJ-SP

SBML-SP

SBAU-SP

SBAE-SP

SBDN-SP

SBSR-SP

SBRP-SP

SBKP-SP

SBSP-SP

SBGR-SP

Total SP

Região Sudeste 414.969

decolagens

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 62

Figura 3.27: Decolagens por estado e aeroporto – região Nordeste, 2016

5.120

5.120

67

5.471

5.538

890

5.654

6.544

7.563

7.563

2

8.196

8.198

1.722

7.003

8.725

2.882

20.376

23.258

1.639

2.001

27.949

31.589

1

1

1

1

1

48

52

109

165

191

303

1.223

2.422

3.189

6.595

30.562

44.864

SBAR-SE

Total SE

SBPB-PI

SBTE-PI

Total PI

SBKG-PB

SBJP-PB

Total PB

SBMO-AL

Total AL

SBNT-RN

SBSG-RN

Total RN

SBIZ-MA

SBSL-MA

Total MA

SBJU-CE

SBFZ-CE

Total CE

SBFN-PE

SBPL-PE

SBRF-PE

Total PE

SNIC-BA

SBFE-BA

SNGI-BA

SNUU-BA

SNIU-BA

SNVB-BA

SNJD-BA

SBUF-BA

SBTC-BA

SBLE-BA

SNTF-BA

SNBR-BA

SBQV-BA

SBIL-BA

SBPS-BA

SBSV-BA

Total BA

Região Nordeste 141.399

decolagens

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 63

Figura 3.28: Decolagens por estado e aeroporto – região Sul, 2016

153

334

539

2.057

2.864

6.888

14.342

27.177

291

310

383

929

970

30.741

33.624

3

56

1.881

3.879

5.090

7.201

30.161

48.271

SBLJ-SC

SBJA-SC

SBCM-SC

SBCH-SC

SBJV-SC

SBNF-SC

SBFL-SC

Total SC

SBUG-RS

SBSM-RS

SBPK-RS

SBCX-RS

SBPF-RS

SBPA-RS

Total RS

SBTL-PR

SSZW-PR

SBCA-PR

SBMG-PR

SBLO-PR

SBFI-PR

SBCT-PR

Total PR

Região Sul

109.072 decolagens

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 64

Figura 3.29: Decolagens por estado e aeroporto – região Centro-Oeste, 2016

167

213

656

746

6.959

8.741

297

635

14.693

15.625

40

163

419

764

1.695

14.600

17.681

67.765

SBDB-MS

SBCR-MS

SBTG-MS

SBDO-MS

SBCG-MS

Total MS

SWLC-GO

SBCN-GO

SBGO-GO

Total GO

SBBW-MT

SBSO-MT

SBAT-MT

SBRD-MT

SWSI-MT

SBCY-MT

Total MT

SBBR-DF

Região

Centro-Oeste 109.812

decolagens

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 65

Figura 3.30: Decolagens por estado e aeroporto – região Norte, 2016

1.165

1.165

356

1.698

2.054

2.418

2.418

481

3.190

3.671

313

313

315

4.464

5.405

1

71

104

105

107

291

308

386

556

740

956

12.252

15.877

2

209

648

863

1.785

1.983

3.196

14.407

23.093

SBBV-RR

Total RR

SBCZ-AC

SBRB-AC

Total AC

SBMQ-AP

Total AP

SWGN-TO

SBPJ-TO

Total TO

SBJI-RO

SSKW-RO

SBVH-RO

SBPV-RO

Total RO

SWEE-AM

SWLB-AM

SWBC-AM

SBUA-AM

SWEI-AM

SWCA-AM

SWKO-AM

SBTT-AM

SBTF-AM

SWPI-AM

SBUY-AM

SBEG-AM

Total AM

SBTU-PA

SBTB-PA

SBIH-PA

SBCJ-PA

SBMA-PA

SBHT-PA

SBSN-PA

SBBE-PA

Total PA

Região Norte 53.683

decolagens

Figura 3.31: Aeroportos utilizados por empresa – mercado doméstico, 2015 e 2016

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 66

107

59

48

29

26

24

20

35

13

3

16

0

0

17

18

109

58

49

28

23

21

21

19

17

16

15

10

9

8

4

Azul

Gol

Latam

Avianca

Passaredo

Total Linhas Aéreas

Rio Linhas Aéreas

MAP

Sideral

Flyways

Absa

Abaeté

Sterna

Colt

Sete

2015

2016

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 67

Mercado Internacional

Em 2016, o número de voos internacionais realizados com origem ou destino no país em

2016 foi de 135 mil, o que representou o segundo ano consecutivo de baixa, da ordem de

7,9%. O número representou incremento de 29% em relação à quantidade de voos

realizados em 2007.

Na avaliação mês a mês, verificou-se redução em todos os meses, com a maior ocorrendo

em outubro (-11,0%) e a menor em fevereiro (-1,4%).

Analisando-se a oferta de assentos-quilômetros (ASK), observou-se redução de 6,8% em

2016, após um crescimento de 2,4% em 2015 e de 8,0% em 2014. O ASK internacional

aumentou 75% no período de 2007 a 2016, com crescimento médio de 6,4% ao ano.

As empresas brasileiras foram responsáveis por 35,5% dos voos internacionais com

origem ou destino no Brasil em 2016, ante uma participação de 32,8% em 2015 e de

37,1% em 2007. Enquanto o número de voos internacionais das empresas brasileiras

cresceu 23% de 2007 a 2016, o das estrangeiras cresceu 32% no mesmo período.

Latam, Gol e Azul somadas foram responsáveis por 94% dos voos internacionais

operados por empresas brasileiras. Considerando todas as empresas brasileiras e

estrangeiras, as três maiores brasileiras de passageiros tiveram 20,6%, 10,8% e 2,0% de

participação na oferta de voos em 2016, respectivamente. Em seguida, aparecem as

empresas estrangeiras American Airlines (5,8% dos voos), Copa Airlines (5,2%),

Aerolineas Argentinas (5,0%), Tap (4,8%) e United Airlines (2,6%). Destas, apenas Azul

Aerolineas Argentinas e Latam apresentaram aumento na quantidade de voos

internacionais, da ordem de 44,6%, 43,3% e 3,4%. American Airlines teve a maior

redução, de 26,5%.

Ao se avaliar o ASK, a participação da Latam foi de 19,7% em 2016, enquanto a da Gol

foi de 3,4% e a da Azul 2,2%. Entre as estrangeiras, as maiores participações em ASK

foram alcançadas pelas empresas American Airlines (8,9%), Tap (7,9%), Emirates

(4,9%), Air France (4,8%) e United Airlines (4,2%). Destas empresas, apenas a Azul e

Emirates registraram aumento do ASK em comparação com 2015, da ordem de 13,0% e

5,8%. Já a American Airlines foi a empresa que registrou a maior queda, de 20,1%,

seguida da Gol, com 17,0%.

O continente com o maior número de voos internacionais com origem ou destino no Brasil

foi a América do Sul (58,9 mil), seguido de América do Norte (26,4 mil) e Europa (24,8

mil). Considerando os países individualmente, a maior quantidade de voos se concentrou

entre Brasil e Argentina (27,6 mil), sendo os Estados Unidos o segundo destino com mais

voos (23,9 mil).

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 68

Voos Realizados

Figura 3.32: Evolução do número de voos realizados – mercado internacional, 2007 a 2016

105,4 106,7101,1

117,5

135,4142,5 144,8

149,3 147,0

135,5

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Mil

hares d

e V

oos

+29%

Figura 3.33: Variação no número de voos realizados em relação ao ano anterior – mercado internacional, 2007 a 2016

14,0%

1,2%

-5,2%

16,2%15,3%

5,2%

1,6%3,1%

-1,5%

-7,9%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 69

Figura 3.34: Variação no número de voos realizados em relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado internacional, 2016

-1,8%-1,4%

-8,1%

-9,4%-8,9%

-9,9%

-8,7% -8,5%-8,9%

-11,0%

-9,7%

-8,3%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Figura 3.35: Evolução do número de voos realizados por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2007 a 2016

39,1 40,8 37,9 39,4 41,7 41,0 42,0 42,348,2 48,1

66,3 65,9 63,3

78,1

93,7101,5 102,8

106,998,8

87,4

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Mil

hares d

e V

oos

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Figura 3.36: Proporção de voos realizados por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2007 a 2016

37,1% 38,3% 37,4% 33,5% 30,8% 28,7% 29,0% 28,4% 32,8% 35,5%

62,9% 61,7% 62,6% 66,5% 69,2% 71,3% 71,0% 71,6% 67,2% 64,5%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 70

Figura 3.37: Variação do número de voos realizados por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2016/2007

23,0%

31,8%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Figura 3.38: Variação do número de voos realizados por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2016/2015

-0,36%

-11,51%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 71

Figura 3.39: Participação de mercado das maiores empresas em termos de voos realizados – mercado internacional, 2016

20,6%

10,8%

2,0%2,1%

5,8%

5,2%5,0%4,8%

2,6%

41,1%

Latam

Gol

Azul

Demais Brasileiras

American Airlines

Copa

Aerolineas Argentinas

TAP

United Air Lines

Demais Estrangeiras

Figura 3.40: Variação na quantidade de voos realizados pelas maiores empresas – mercado internacional, 2016/2015

3,4%

-13,6%

44,6%

14,8%

-26,5%

-17,0%

43,3%

-10,1%

-2,5%

-13,0%

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Latam Gol Azul DemaisBrasileiras

AmericanAirlines

Copa AerolineasArgentinas

TAP United AirLines

DemaisEstrangeiras

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 72

Figura 3.41: Quantidade de voos entre Brasil e outros países, por continente, 2015 e 2016

58,62

32,85

25,85

10,72

3,63

2,84

58,92

26,40

24,83

8,70

3,63

2,82

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0

América Do Sul

América Do Norte

Europa

América Central

Ásia

África

Milhares de Voos

2015

2016

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 73

Figura 3.42: Quantidade de voos realizados entre o Brasil e os 20 principais destinos internacionais, 2015 e 2016

27,57

29,91

9,83

8,44

7,15

5,34

5,29

4,28

3,85

3,69

3,25

2,62

2,36

2,18

2,35

1,57

1,59

1,91

1,03

1,66

27,61

23,86

10,83

7,02

6,81

5,32

4,78

4,19

4,11

3,35

3,18

2,72

2,29

2,19

2,12

1,61

1,58

1,57

0,97

0,97

- 5 10 15 20 25 30 35

Argentina

Estados Unidos

Chile

Panamá

Portugal

Uruguai

Peru

Espanha

Colômbia

França

Alemanha

Paraguai

Itália

Emirados Árabes Unidos

Reino Unido

Bolívia

Holanda

México

Canadá

República Dominicana

Milhares de Voos

2015

2016

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 74

Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK)

Figura 3.43: Evolução do ASK – mercado internacional, 2007 a 2016

88,8

100,9 101,8

115,4

131,7

144,5151,0

163,1 167,0155,7

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Bil

hões d

e A

SK

+75%

Figura 3.44: Variação no ASK em relação ao ano anterior – mercado internacional, 2007 a 2016

12,1%13,6%

0,9%

13,4% 14,0%

9,7%

4,5%

8,0%

2,4%

-6,8%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 75

Figura 3.45: Evolução do ASK por nacionalidade das empresas – mercado internacional, 2007 a 2016

23,327,6 28,2 31,0 33,4 33,4 35,9 35,3

40,7 39,5

65,573,3 73,6

84,4

98,2

111,0115,1

127,8 126,3

116,2

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Bil

hões d

e A

SK

Brasileiras Estrangeiras

Figura 3.46: Variação do ASK por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2016/2007

69,5%

77,4%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Figura 3.47: Variação do ASK por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2016/2015

-3,1%

-8,0%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 76

Figura 3.48: Participação de mercado das maiores empresas em termos de ASK – mercado internacional, 2016

19,7%

3,4%2,2%

0,0%

8,9%

7,9%

4,9%4,8%4,2%

43,8%

Latam

Gol

Azul

Demais Brasileiras

American Airlines

TAP

Emirates

Air France

United Air Lines

Demais Estrangeiras

Figura 3.49: Variação do ASK das maiores empresas – mercado internacional, 2016/2015

-1,9%

-17,0%

13,0%

-20,1%

-8,5%

5,8%

-10,0%

-14,0%

Latam Gol Azul American

Airlines

TAP Emirates Air France United Air

Lines

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

A seção 4 apresenta os dados referentes à

demanda por transporte aéreo, em termos

de passageiros pagos transportados,

passageiros-quilômetros pagos

transportados (RPK) e carga paga e correio

transportados.

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 78

Introdução

As informações apresentadas nesta seção foram apuradas com base nos dados estatísticos

de voos mensalmente fornecidos à ANAC pelas empresas brasileiras e estrangeiras que

exploram os serviços de transporte aéreo público no país, em cumprimento às obrigações

estabelecidas pela Resolução nº 191/2011 e aos procedimentos estabelecidos pelas

Portarias nº 1189 e 1190/SRE/2011, expedidas pela Agência.

Mais informações sobre a demanda por transporte aéreo estão disponíveis na Base de

Dados Estatísticos do Transporte Aéreo do Brasil e no relatório Demanda e Oferta do

Transporte Aéreo – Empresas Brasileiras, localizados na seção Dados e Estatísticas do

portal da ANAC na internet.

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 79

Total da Indústria

Contabilizando-se os voos domésticos e internacionais, as empresas brasileiras e

estrangeiras transportaram 109,6 milhões de passageiros pagos em 2016.

Após haver alcançado nível recorde em 2015, com alta de 0,5%, o ano de 2016 apresentou

a primeira queda dos últimos dez anos, de 6,9%. Por outro lado, o resultado acumulado

desde 2007 foi um crescimento de 84%.

Sob o ponto de vista de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), o

comportamento da demanda foi semelhante, com redução de 4,4% em 2016.

A quantidade de carga paga e correio transportados totalizou 1,1 milhões de toneladas em

2016 e cresceu 8% nos últimos dez anos. Quando comparada com o ano anterior, houve

redução de 6,0%, menos acentuada que a redução de 7,9% apresentada em 2015. Trata-

se do terceiro ano consecutivo de retração.

Passageiros Pagos Transportados

Figura 4.1: Evolução da quantidade de passageiros pagos transportados – mercados doméstico e internacional, 2007

a 2016

59,7 63,5 69,7

85,5

100,0 107,6 110,0

117,2 117,8 109,6

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Mil

hões d

e P

assag

eir

os P

ag

os

Doméstica Internacional

+84%

Figura 4.2: Variação da quantidade de passageiros pagos transportados – mercados doméstico e internacional, 2007 a 2016

10,5%

6,4%

9,8%

22,7%

16,9%

7,7%

2,2%

6,5%

0,5%

-6,9%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 80

Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK)

Figura 4.3: Evolução do RPK – mercados doméstico e internacional, 2007 a 2016

116,3 128,4

132,9

162,4

186,9

202,1 208,4

223,8 225,9 215,9

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Bil

hões d

e R

PK

Doméstica Internacional

+86%

Figura 4.4: Variação do RPK – mercados doméstico e internacional, 2007 a 2016

10,2% 10,4%

3,5%

22,2%

15,1%

8,1%

3,1%

7,4%

0,9%

-4,4%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 81

Carga Paga e Correio Transportados

Figura 4.5: Evolução da quantidade de carga paga e correio transportados – mercados doméstico e internacional, 2007 a 2016

1.065 1.015

876

1.137

1.263 1.275 1.337 1.323

1.219 1.146

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Mil

hares d

e T

on

ela

das

Doméstica Internacional

+8%

Figura 4.6: Variação da quantidade de carga paga e correio transportados – mercados doméstico e internacional, 2007 a 2016

-8,0%-4,8%

-13,7%

29,9%

11,1%

0,9%

4,9%

-1,1%

-7,9%-6,0%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 82

Mercado Doméstico

O número de passageiros pagos transportados no mercado doméstico em 2016 apresentou

sua primeira redução (7,8%) após mais de 10 anos consecutivos de crescimento,

registrando 88,7 milhões, nível próximo ao de 2012.

Todos os meses do ano de 2016 apresentaram redução no número de passageiros, quando

comparados com o mesmo mês de 2015. A maior queda foi apurada no mês de abril, com

redução de 13,7%, e a menor em fevereiro, com queda de 3,2%.

A proporção de passageiros pagos em voos domésticos para cada 100 habitantes passou

de 47,0 em 2015 para 43,0 em 2016, em sua segunda queda consecutiva.

A empresa que mais transportou passageiros pagos em voos domésticos no ano de 2016

foi a Gol (34,1% do total), seguida pela Latam (32,3%) e pela Azul (21,9%). Na

comparação com 2015, observou-se queda na quantidade de passageiros pagos

transportados pelas três empresas, da ordem de -13,7% na Gol, -8,7% na Latam e -3,8%

na Azul. Apenas a Avianca apresentou aumento, da ordem de 14,5%, tendo transportado

10,4% dos passageiros domésticos. Em números absolutos, a Avianca transportou 1,2

milhões a mais de passageiros, enquanto a Gol e Latam observaram redução de 4,8 e 2,7

milhões, respectivamente.

A redução na demanda no mercado doméstico foi de 5,7% em termos de passageiros-

quilômetros pagos transportados (RPK) no ano de 2016. O indicador havia registrado alta

de 1,1% em 2015 e de 5,8% em 2014 e estava em alta há mais de uma década.

A demanda doméstica RPK cresceu, em média, 7,7% ao ano nos últimos dez anos e

representou quase 2 vezes aquela apurada em 2007, havendo um incremento de 95% no

período. Este crescimento correspondeu a praticamente 5 vezes o crescimento anual

médio do PIB no mesmo período e mais do que 8 vezes o da população brasileira.

A Gol encerrou o ano de 2016 como líder do mercado doméstico em termos de RPK, com

participação de 36,0%, 0,2% superior à apurada no ano anterior. A parcela da Latam

passou de 36,7% em 2015 para 34,7% em 2016, representando queda de 5,3%. A

participação combinada das demais companhias passou de 27,4% do RPK em 2015 para

29,3% em 2016, representando aumento de 6,9%. Entre elas, a participação da Avianca

no RPK doméstico teve alta de 21,4% e a da Azul 0,5%.

Entre as principais empresas aéreas brasileiras, apenas a Avianca registrou crescimento

da demanda doméstica em RPK no ano de 2016, da ordem de 14,5%. A Latam teve a

maior redução, de 10,7%.

A região brasileira que concentrou a maior parte dos embarques domésticos de

passageiros pagos foi o Sudeste, com 43,8 milhões de passageiros (49,4% do total). Em

seguida, vieram as regiões Nordeste com 16,2 milhões (18,3%), Centro-Oeste com 12,4

milhões (13,9%) e Sul com 11,4 milhões (12,9%). A região com o menor número de

passageiros pagos embarcados em 2016 no mercado doméstico foi a Norte, com 4,9

milhões (5,5%).

Quando considerada a quantidade de embarques em relação à população de cada região,

a Centro-Oeste destacou-se com 78,9 embarques para cada 100 habitantes em 2016,

seguida pela Sudeste (50,7), Sul (38,9), Norte (27,5) e Nordeste (28,5).

Ao confrontar a quantidade de passageiros pagos embarcados nas aeronaves com o PIB

de cada região, tem-se que a Centro-Oeste figurou com a maior proporção em 2016, com

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 83

24,1 embarques para cada R$ 1 milhão de PIB gerado, seguida da Nordeste (com 22,0

embarques), Norte (com 19,3 embarques), Sudeste (com 14,8 embarques) e Sul (com 12,9

embarques).

Os 20 maiores aeroportos em quantidade de passageiros pagos abrigaram 85% dos

embarques em voos domésticos, sendo Guarulhos/SP (12,7%), Congonhas/SP (11,4%) e

Brasília/DF (9,5%) os três principais. Entre os vinte, 18 registraram redução na

quantidade de passageiros embarcados em 2016 no comparativo com 2015, entre -2,5%

(Recife/PE) e -18,8% (Manaus/MA). O aeroporto de Congonhas/SP apresentou

crescimento de 7,9%.

As rotas mais movimentadas foram Congonhas/Santos Dumont, com 3,9 milhões de

passageiros transportados nos dois sentidos, Congonhas/Brasília, com 2,1 milhões, e

Guarulhos/Salvador, com 1,9 milhões.

O modal aéreo ampliou a sua participação em viagens interestaduais regulares de

passageiros em 2016 na comparação com 2015, tendo passado de 64,9% para 65,4%. O

número de passageiros que optou pelo transporte aéreo foi de 80,3 milhões, enquanto 42,6

milhões optaram pelo transporte rodoviário em 2016. Há dez anos, o transporte rodoviário

predominava neste mercado, com participação de 58,7%. O avião passou a ser a

preferência dos passageiros neste mercado a partir de 2010.

O mercado doméstico de carga paga e correio transportados registrou redução de 8,0%

em 2016, após queda de 11,5% em 2015. Trata-se da terceira baixa consecutiva.

A Latam alcançou participação de 26,8% em 2016 no mercado de transporte aéreo de

carga doméstica (considerando-se também correio), seguida da Gol com 21,6% e da

Avianca com 11,7%. A empresa Absa foi responsável por 10,8% da carga e correio

transportados.

As 10 principais rotas de carga e correio em 2016 envolveram o aeroporto de Guarulhos

em São Paulo, sendo que as duas principais rotas foram Guarulhos/Manaus e

Manaus/Guarulhos (com mais de 66 mil toneladas, somadas).

Os estados de São Paulo (com 168 mil toneladas), do Amazonas e o Distrito federal

(ambos com 42 mil toneladas) foram as unidades da federação que mais despacharam

carga e correio domésticos em voos domésticos.

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 84

Passageiros Pagos Transportados

Figura 4.7: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado doméstico, 2007 a 2016

47,4 50,157,1

70,1

82,188,7 90,2

95,9 96,2

88,7

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Mil

hões d

e p

assag

eir

os p

ag

os t

ran

sporta

dos

+87%

Figura 4.8: Variação nos passageiros pagos transportados em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2007 a 2016

9,7%

5,8%

14,0%

22,8%

17,0%

8,1%

1,8%

6,3%

0,3%

-7,8%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 85

Figura 4.9: Variação nos passageiros pagos transportados com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico,

2016

-4,7%

-3,2%

-8,4%

-13,7%

-10,0%

-8,8%

-10,1%

-6,4%

-8,4%-8,9%

-5,3%-5,8%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Figura 4.10: Evolução da quantidade de passageiros pagos domésticos por grupo de 100 habitantes, 2007 a 2016

25,026,2

29,5

35,9

41,6

44,5 44,9

47,3 47,0

43,0

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 86

Figura 4.11: Participação das quatro maiores empresas em passageiros pagos transportados – mercado doméstico,

2016

34,1%

32,3%

21,9%

10,4%

1,3%

Gol

Latam

Azul

Avianca

Outras

88.677.618

passageiros

Figura 4.12: Variação de passageiros pagos transportados com relação ao ano anterior por empresa – mercado doméstico,

2016

-13,7%

-8,7%

-3,8%

14,5%

Gol Latam Azul Avianca

Figura 4.13: Variação no número de passageiros pagos transportados (milhões de passageiros) – mercado doméstico, 2016

1.162

-763

-4.800

-2.745

-6000 -5000 -4000 -3000 -2000 -1000 0 1000 2000

Avianca

Azul

Gol

Latam

Milhares de passageiros

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 87

Figura 4.14: Passageiros pagos embarcados por região brasileira, em milhões – mercado doméstico, 2016

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 88

Figura 4.15: Quantidade de embarques domésticos por grupo de 100 habitantes por região – mercado doméstico, 2016

78,9

28,5 27,5

50,7

38,9

CENTRO-OESTE NORDESTE NORTE SUDESTE SUL

Em

bar

qu

es/1

00

H

abit

an

tes

Figura 4.16: Quantidade de embarques domésticos por milhão de reais em PIB gerado em 2014* por região – mercado

doméstico

24,1

22,0

19,3

14,8

12,9

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Em

bar

qu

es

/ M

ilh

ão de R

$ e

m P

ÌB

*Dados de PIB anual por unidade da federação após 2014 ainda não divulgados pelo IBGE

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 89

Figura 4.17: Distribuição dos passageiros embarcados por região – mercado doméstico, 2016

13,9%

18,3%

5,5%

49,4%

12,9%

Centro-Oeste

Nordeste

Norte

Sudeste

Sul

88.677.618

passageiros

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 90

Figura 4.18: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região Sudeste – mercado doméstico, 2016

1.509.559

1.509.559

-

50

293

1.945

5.817

10.432

40.756

44.714

57.888

65.436

70.111

137.332

497.782

4.504.479

5.437.035

16.698

18.351

4.407.778

5.799.743

10.242.570

-

37

10.936

32.626

49.581

66.804

122.962

332.073

505.646

4.195.771

10.074.858

11.225.468

26.616.762

SBVT-ES

Total ES

SBPC-MG

SBJF-MG

SNPD-MG

SBAX-MG

SBVG-MG

SNDV-MG

SBGV-MG

SBUR-MG

SBBH-MG

SBIP-MG

SBZM-MG

SBMK-MG

SBUL-MG

SBCF-MG

Total MG

SBCP-RJ

SBCB-RJ

SBRJ-RJ

SBGL-RJ

Total RJ

SBAQ-SP

SBGP-SP

SBSJ-SP

SBML-SP

SBAU-SP

SBAE-SP

SBDN-SP

SBSR-SP

SBRP-SP

SBKP-SP

SBSP-SP

SBGR-SP

Total SP

Região Sudeste 43.805.926 passageiros

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 91

Figura 4.19: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região Nordeste – mercado doméstico, 2016

3.287

518.299

521.586

599.957

599.957

59.876

698.989

758.865

134.754

767.074

901.828

970.544

970.544

28

1.091.449

1.091.477

258.560

2.672.748

2.931.308

102.435

226.126

3.221.342

3.549.903

0

3

8

12

12

3.340

3.425

5.131

8.929

14.280

16.339

47.948

115.387

291.152

772.454

3.595.838

4.874.258

SBPB-PI

SBTE-PI

Total PI

SBAR-SE

Total SE

SBKG-PB

SBJP-PB

Total PB

SBIZ-MA

SBSL-MA

Total MA

SBMO-AL

Total AL

SBNT-RN

SBSG-RN

Total RN

SBJU-CE

SBFZ-CE

Total CE

SBFN-PE

SBPL-PE

SBRF-PE

Total PE

SBFE-BA

SNIU-BA

SNUU-BA

SNIC-BA

SNGI-BA

SNVB-BA

SNJD-BA

SBUF-BA

SBLE-BA

SBTC-BA

SNTF-BA

SNBR-BA

SBQV-BA

SBIL-BA

SBPS-BA

SBSV-BA

Total BA

Região Nordeste 16.199.726 passageiros

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 92

Figura 4.20: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região Centro-Oeste – mercado doméstico, 2016

11.630

16.683

30.995

38.301

713.106

810.715

14.139

73.141

1.429.609

1.516.889

2.039

8.390

34.421

36.554

111.821

1.389.999

1.583.224

8.448.185

8.448.185

SBDB-MS

SBCR-MS

SBTG-MS

SBDO-MS

SBCG-MS

Total MS

SWLC-GO

SBCN-GO

SBGO-GO

Total GO

SBBW-MT

SBSO-MT

SBAT-MT

SBRD-MT

SWSI-MT

SBCY-MT

Total MT

SBBR-DF

Total DF

Região

Centro-Oeste 12.359.013 passageiros

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 93

Figura 4.21: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região Sul – mercado doméstico, 2016

7.631

27.428

36.466

205.004

251.677

707.953

1.599.838

2.835.997

14.046

16.186

17.926

81.059

88.882

3.535.343

3.753.442

223

2.867

97.094

341.306

447.866

876.914

3.090.848

4.857.118

SBLJ-SC

SBCM-SC

SBJA-SC

SBCH-SC

SBJV-SC

SBNF-SC

SBFL-SC

Total SC

SBUG-RS

SBSM-RS

SBPK-RS

SBPF-RS

SBCX-RS

SBPA-RS

Total RS

SBTL-PR

SSZW-PR

SBCA-PR

SBMG-PR

SBLO-PR

SBFI-PR

SBCT-PR

Total PR

Região Sul 11.446.557 passageiros

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 94

Figura 4.22: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região Norte – mercado doméstico, 2016

140.490

140.490

31.680

171.305

202.985

277.753

277.753

23.973

299.182

323.155

16.531

17.119

25.959

412.416

472.025

40

1.576

1.783

2.287

2.438

8.931

9.907

22.120

25.727

26.323

37.144

1.230.795

1.369.071

35

3.809

11.942

75.918

83.518

149.799

239.197

1.516.699

2.080.917

SBBV-RR

Total RR

SBCZ-AC

SBRB-AC

Total AC

SBMQ-AP

Total AP

SWGN-TO

SBPJ-TO

Total TO

SBVH-RO

SBJI-RO

SSKW-RO

SBPV-RO

Total RO

SWEE-AM

SWLB-AM

SWBC-AM

SBUA-AM

SWEI-AM

SWCA-AM

SWKO-AM

SBTF-AM

SWPI-AM

SBTT-AM

SBUY-AM

SBEG-AM

Total AM

SBTU-PA

SBTB-PA

SBIH-PA

SBCJ-PA

SBHT-PA

SBMA-PA

SBSN-PA

SBBE-PA

Total PA

Região Norte

4.866.396 passageiros

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 95

Figura 4.23: Distribuição dos embarques nos 20 maiores aeroportos – mercado doméstico, 2016

12,7%

11,4%

9,5%

6,5%

5,1%

5,0%

4,7%

4,1%

4,0%

3,6%

3,5%

3,0%

1,8%

1,7%

1,7%

1,6%

1,6%

1,4%

1,2%

1,1%

14,8%

SBGR

SBSP

SBBR

SBGL

SBCF

SBRJ

SBKP

SBSV

SBPA

SBRF

SBCT

SBFZ

SBFL

SBBE

SBVT

SBGO

SBCY

SBEG

SBSG

SBMO

Outros

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 96

Figura 4.24: Variação no número de embarques em relação ao ano anterior por aeroporto – mercado doméstico, 2016

-8,8%

7,9%

-9,2%

-6,7%

-14,3%

-7,2%-9,0%

-16,5%

-6,8%

-2,5%

-11,0%-10,4%

-6,2%

-13,5%

-11,1%

-9,0%

-12,5%

-18,8%

-11,3%

1,1%

-9,3%

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 97

Figura 4.25: Passageiros pagos transportados nas 20 principais rotas* – mercado doméstico, 2015 e 2016

4,0

2,2

2,2

2,0

2,0

1,8

1,7

1,4

1,7

1,5

1,4

1,2

1,3

1,3

1,4

1,1

0,9

1,0

0,9

1,0

3,9

2,1

1,9

1,8

1,8

1,7

1,7

1,5

1,5

1,4

1,3

1,2

1,1

1,1

1,1

1,0

1,0

0,9

0,8

0,8

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0

Rio de Janeiro (Santos Dummont) - São Paulo

(Congonhas)

São Paulo (Congonhas) - Brasília

Salvador - São Paulo (Guarulhos)

Porto Alegre - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Recife

São Paulo (Congonhas) - Belo Horizonte (Confins)

São Paulo (Congonhas) - Porto Alegre

Curitiba - São Paulo (Guarulhos)

Fortaleza - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Congonhas) - Curitiba

Rio de Janeiro (Galeão) - São Paulo (Guarulhos)

Belo Horizonte (Confins) - São Paulo (Guarulhos)

Salvador - Rio de Janeiro (Galeão)

Brasília - Rio de Janeiro (Santos Dummont)

Brasília - São Paulo (Guarulhos)

Florianópolis - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Congonhas) - Rio de Janeiro (Galeão)

Rio de Janeiro (Galeão) - Porto Alegre

Rio de Janeiro (Galeão) - Recife

Rio de Janeiro (Santos Dummont) - Belo Horizonte

(Confins)

Milhões de passageiros pagos

2015 2016

*Considerando passageiros viajando em ambos os sentidos da rota.

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 98

Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK)

Figura 4.26: Evolução do RPK – mercado doméstico, 2007 a 2016

45,749,7

56,9

70,3

81,587,0 88,2

93,3 94,489,0

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Bil

hões d

e R

PK

+95%

Figura 4.27: Variação do RPK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2007 a 2016

12,8%

8,7%

14,4%

23,6%

15,9%

6,9%

1,4%

5,8%

1,1%

-5,7%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 99

Figura 4.28: Variação do RPK em relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2016

-3,8%-2,8%

-7,2%

-12,2%

-7,8%

-6,3%-6,8%

-6,1%

-4,9%-5,6%

-2,1%-2,8%

Figura 4.29: Variação do RPK doméstico, PIB e população brasileira em relação ao ano anterior, 2007 a 2016

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Variação % do RPK Variação % do PIB Variação % da População

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 100

Figura 4.30: Participação das cinco maiores empresas no RPK – mercado doméstico, 2009 a 2016

45,4% 42,5% 40,0% 40,3% 39,6% 38,1% 36,7% 34,7%

40,5%39,7%

37,4% 33,9% 35,4% 36,1%35,9%

36,0%

3,7%6,0%

8,6%10,1%

13,2% 16,6% 17,0%17,1%

2,5% 2,6%3,1% 5,4%

7,1%8,4% 9,4% 11,5%

7,9% 9,3% 10,9% 10,4%4,7%

0,7% 1,0% 0,8%

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Outras

Avianca

Azul

Gol

Latam

Figura 4.31: Variação no RPK com relação ao ano anterior por empresa – mercado doméstico, 2016

-10,7%

-5,5% -5,2%

14,5%

-25,9%

Latam Gol Azul Avianca Outras

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 101

Carga paga e correio transportados

Figura 4.32: Evolução da quantidade de carga paga e correio transportados – mercado doméstico, 2007 a 2016

418.013 421.399394.122

480.540

524.880 511.677 521.913 514.923

455.778419.353

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Ton

ela

das

+0,3%

Figura 4.33: Variação anual da quantidade de carga paga e correio transportados – mercado doméstico, 2007 a 2016

-22,3%

0,8%

-6,5%

21,9%

9,2%

-2,5%

2,0%

-1,3%

-11,5%

-8,0%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 102

Figura 4.34: Participação das principais empresas em termos de carga paga e correio transportados – mercado doméstico, 2016

26,8%

21,6%

11,7%

10,8%

9,1%

7,7%

4,2%

3,9%4,1%

Latam

Gol

Avianca

Absa

Sideral

Azul

Total Linhas Aéreas

Colt

Demais Empresas

Figura 4.35: Variação da carga paga e correio transportados com relação ao ano anterior por empresa – mercado doméstico,

2016

-14,2%

-0,2%

18,3%

-28,7%

32,0%

-4,7%

12,9% 12,5%

-57,7%

Latam Gol Avianca Absa Sideral Azul Total Linhas

Aéreas

Colt Rio Linhas

Aéreas

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 103

Figura 4.36: Carga paga e correio transportados nas 20 principais rotas – mercado doméstico, 2015 e 2016

37.109

35.030

16.798

14.801

14.759

9.972

8.445

9.081

7.466

7.699

6.666

6.001

5.163

4.843

4.933

4.902

5.065

5.471

3.358

5.063

33.966

32.970

14.151

13.260

12.983

8.944

8.103

7.737

7.079

6.992

6.115

5.614

5.421

5.003

4.964

4.619

4.605

4.485

4.264

3.953

0 10.000 20.000 30.000 40.000

São Paulo (Guarulhos) - Manaus

Manaus - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Recife

São Paulo (Guarulhos) - Salvador

São Paulo (Guarulhos) - Brasília

Recife - São Paulo (Guarulhos)

Porto Alegre - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Fortaleza

Fortaleza - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Porto Alegre

São Paulo (Congonhas) - Brasília

Rio de Janeiro (Galeão) - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Rio de Janeiro (Galeão)

Salvador - São Paulo (Guarulhos)

Brasília - Manaus

São Paulo (Guarulhos) - Belém

Brasília - São Paulo (Guarulhos)

Rio de Janeiro (Galeão) - Salvador

Manaus - Brasília

Brasília - Belém

Toneladas

2015 2016

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 104

Figura 4.37: Carga e correio despachados por unidade da federação – mercado doméstico, 2016

168.079

42.368

41.840

27.228

20.058

19.749

14.563

12.942

12.353

11.234

10.639

9.896

5.820

4.451

4.231

4.063

2.021

1.956

1.168

1.111

1.079

752

486

475

338

327

126

0 50.000 100.000 150.000 200.000

São Paulo

Distrito Federal

Amazonas

Rio de Janeiro

Ceará

Pernambuco

Bahia

Rio Grande do Sul

Minas Gerais

Pará

Paraná

Espírito Santo

Santa Catarina

Goiás

Rio Grande do Norte

Mato Grosso

Maranhão

Mato Grosso do Sul

Rondônia

Piauí

Paraíba

Tocantins

Alagoas

Sergipe

Acre

Amapá

Roraima

Toneladas

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 105

Mercado Internacional

O ano de 2016 registrou 20,9 milhões de passageiros pagos transportados em voos

internacionais com origem ou destino no Brasil.

Este número representou uma queda de 3,0% na comparação com 2015 e a primeira

retração desde 2009. A quantidade de passageiros pagos transportados em voos

internacionais no país aumentou 70% nos últimos dez anos, tendo apresentado

crescimento médio de 6,1% ao ano no período.

Apenas o mês de fevereiro apresentou aumento com relação ao mesmo mês do ano

anterior, com aumento de 1,4%. A maior redução ocorreu nos meses de maio e julho (-

5,5%).

Comparando-se o desempenho das empresas brasileiras e estrangeiras, temos que as

brasileiras apresentaram crescimento em 2016 em comparação ao ano anterior,

transportando 2,6% mais passageiros contra uma redução de 5,9% das empresas

estrangeiras. Na última década, as empresas estrangeiras aumentaram em 57,0% o

número de passageiros transportados, enquanto as brasileiras registraram crescimento de

99,8%.

As principais empresas brasileiras atuantes neste mercado foram as brasileiras Latam, Gol

e Azul, e as estrangeiras foram American Airlines, Tap, Copa, Aerolíneas Argentinas e

Air France, responsáveis por 60,8% dos passageiros pagos transportados em 2016. As

demais empresas estrangeiras somadas à brasileira Avianca responderam por 39,2%.

Entre as maiores, a Latam se destacou com 24,5% dos passageiros pagos transportados,

seguida pela Gol, com 9,0%, e pela American Airlines, com 7,0%. Já na variação em

relação a 2015, o maior crescimento entre as principais empresas foi da Aerolíneas, que

transportou 61,4% mais passageiros pagos em 2016, seguida da Azul, com alta de 22,0%.

A American Airlines apresentou a variação negativa mais expressiva (-19,7%).

América do Sul, Europa e América do Norte foram os continentes que registraram a maior

quantidade de passageiros pagos transportados em voos internacionais com origem ou

destino no Brasil em 2016, com 7,4 milhões, 5,9 milhões e 4,9 milhões, respectivamente.

Europa, América do Norte e América Central apresentaram redução no número de

passageiros em 2016 com relação ao quantitativo de 2015.

Estados Unidos (4,4 milhões), Argentina (3,4 milhões) e Chile (1,5 milhões) foram os

países com a maior movimentação de passageiros com destino ou origem no Brasil em

2016. Entre os 20 principais destinos internacionais, 11 registraram crescimento na

quantidade de passageiros transportados em 2016 em relação ao ano anterior, com

destaque para a Bolívia (+30,4%) e Suíça (+17,7%). As maiores reduções em 2016 foram

apuradas pelos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, da ordem de -17,4%, -9,7% e -

9,1%, respectivamente.

Em termos de RPK, a demanda internacional de passageiros para voos com origem ou

destino no Brasil diminuiu 3,6% em 2016, ante crescimento de 0,8% em 2015. O RPK

internacional aumentou 80% desde 2007, com crescimento médio anual de 6,7% no

período.

As empresas brasileiras responderam por 26,1% da demanda internacional em RPK no

Brasil no ano de 2016, contra 25,2% em 2015 e 21,0% em 2007. Desde 2007, as empresas

aéreas brasileiras acumularam crescimento de 122,6% no RPK internacional, enquanto

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 106

as estrangeiras registraram alta de 68,4% no mesmo período. Com relação a 2015, houve

redução de 0,3% no RPK das empresas brasileiras e de 4,7% das empresas estrangeiras.

A Latam foi a empresa que registrou a maior participação no RPK de voos internacionais

com origem ou destino no Brasil, da ordem de 20,6%, frente a 8,2% da American Airlines,

7,9% da Tap, 5,2% da Air France, 4,4% da Emirates, 4,3% da United Airlines, 3,1% da

Gol e 2,4% da Azul. As demais empresas estrangeiras somadas à brasileira Avianca

registram 44,0% de participação em 2016.

As brasileiras Azul e Latam registraram as únicas altas da demanda em RPK no mercado

internacional no ano de 2016 entre as empresas aéreas citadas anteriormente, de +17,2%

e +0,2%, respectivamente. A maior queda na demanda foi registrada pela American

Airlines, com -18,7%.

A quantidade de carga paga e correio transportados em 2016 em voos internacionais com

origem ou destino no Brasil foi de 726,3 mil toneladas, representando crescimento de

12,2% desde 2007, mas queda de 4,8% na comparação com 2015. Trata-se da terceira

retração anual consecutiva.

As empresas brasileiras foram responsáveis por 25,3% do total da carga e correio aéreo

internacional transportado no país em 2016, ante 23,7% em 2015 e 28,8% em 2007. Em

2016, as empresas brasileiras registraram aumento da quantidade de carga paga e correio

internacional transportada em relação a 2015, da ordem de 1,6%, enquanto as estrangeiras

apresentaram queda de 6,9%. Já nos últimos dez anos, enquanto as estrangeiras

registraram alta de 17,8%, as brasileiras apuraram redução de 1,6% na carga paga e

correio internacional transportados.

A Latam foi a empresa com maior participação nesse mercado, com 13,7%, seguida pela

também brasileira Absa (8,1%) e pela estrangeira Atlas Air (7,0%). Entre as 10 principais

empresas, cinco registraram redução no ano de 2016 em relação ao ano anterior, sendo

que a maior redução ocorreu na Lan Cargo (-16,9%). A brasileira Latam apresentou

redução de 11,0%. Os maiores aumentos foram registrados pela Cargolux (9,6%) e pela

UPS (7,5%).

América do Norte, Europa e América do Sul foram os continentes com maior volume de

carga paga e correio aéreos despachada com destino no Brasil em 2016, com 147 mil, 133

mil e 49 mil toneladas, respectivamente. Em termos de carga e correios com origem no

Brasil, o principal destino foi a América do Norte, seguida pela Europa e América do Sul,

com 103 mil, 102 mil e 56 mil toneladas.

Estados Unidos, Alemanha e Portugal foram os principais destinos em termos de carga

paga e correios transportados com origem no Brasil, com 93,5 mil, 22,3 mil e 17,9 mil

toneladas. Analisando a carga paga e correio com destino ao Brasil, os principais países

de origem foram Estados Unidos, Alemanha e Chile, com 141 mil, 29 mil e 23 mil

toneladas.

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 107

Passageiros Pagos Transportados

Figura 4.38: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado internacional, 2007 a 2016

12,313,4

12,6

15,4

17,918,9

19,821,3 21,6 20,9

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Mil

hões d

e P

assag

eoros P

ag

os

+70%

Figura 4.39: Variação no número de passageiros pagos transportados em relação ao ano anterior – mercado internacional, 2007

a 2016

13,8%

8,9%

-6,0%

22,0%

16,4%

5,9%4,4%

7,8%

1,2%

-3,0%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 108

Figura 4.40: Variação nos passageiros pagos transportados com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado internacional,

2016

-0,3%

1,4%

-2,8%

-3,5%

-5,5%

-4,7%

-5,5%

-4,5%

-3,6% -3,7%

-0,5%

-2,9%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Figura 4.41: Evolução do número de passageiros pagos transportados por nacionalidade da empresa – mercado internacional,

2007 a 2016

3,74,6 4,3

5,35,8 5,8 6,1 6,4

7,3 7,5

8,6 8,88,3

10,1

12,1

13,213,7

14,914,3

13,4

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Mil

hões d

e P

assag

eir

os P

ag

os

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 109

Figura 4.42: Variação do número de passageiros pagos transportados por nacionalidade da empresa – mercado internacional,

2016/2007

99,8%

57,0%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Figura 4.43: Variação do número de passageiros pagos transportados por nacionalidade da empresa – mercado internacional,

2016/2015

2,6%

-5,9%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 110

Figura 4.44: Participação de mercado das maiores empresas em termos de passageiros pagos transportados – mercado

internacional, 2016

24,5%

9,0%

2,3%

7,0%

6,7%4,3%3,8%

3,3%

39,2%

Latam

Gol

Azul

American Airlines

TAP

Copa

Aerolineas Argentinas

Air France

Demais Estrangeiras

Figura 4.45: Variação na quantidade de passageiros pagos transportados pelas maiores empresas – mercado internacional,

2016/2015

4,4%

-5,8%

22,0%

-19,7%

-8,2%-3,3%

61,4%

-8,5% -6,5%

Latam Gol Azul American

Airlines

TAP Copa Aerolineas

Argentinas

Air France Demais

Estrangeiras

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 111

Figura 4.46: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e outros países por continente, 2015 e 2016

6,8

6,0

5,9

1,2

0,7

0,4

7,4

5,9

4,9

1,1

0,7

0,4

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0

América Do Sul

Europa

América Do Norte

América Central

Ásia

África

Milhões de Passageiros

2015 2016

*Foram considerados passageiros transportados nos dois sentidos.

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 112

Figura 4.47: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e os 20 principais destinos internacionais, 2015 e 2016

5,4

3,1

1,4

1,5

1,0

1,0

0,9

0,8

0,7

0,6

0,6

0,5

0,5

0,4

0,4

0,4

0,3

0,1

0,2

0,2

4,4

3,4

1,5

1,5

1,0

0,9

0,9

0,9

0,7

0,6

0,5

0,5

0,5

0,5

0,4

0,3

0,3

0,2

0,2

0,2

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0

Estados Unidos

Argentina

Chile

Portugal

Espanha

França

Panamá

Alemanha

Peru

Uruguai

Reino Unido

Colômbia

Itália

Emirados Árabes Unidos

Holanda

México

Paraguai

Bolívia

Suíça

Canadá

Milhões de Passageiros

2015

2016

*Foram considerados passageiros com origem ou destino no Brasil.

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 113

Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK)

Figura 4.48: Evolução do RPK – mercado internacional, 2007 a 2016

70,578,7 76,0

92,1

105,5

115,0120,2

130,5 131,5126,9

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Bil

hões d

e R

PK

+80%

Figura 4.49: Variação no RPK em relação ao ano anterior – mercado internacional, 2007 a 2016

8,6%

11,5%

-3,4%

21,1%

14,5%

9,1%

4,5%

8,6%

0,8%

-3,6%2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 114

Figura 4.50: Evolução do RPK por nacionalidade das empresas – mercado internacional – 2007 a 2016

14,819,4 19,5

23,7 26,4 26,4 27,8 29,133,2 33,0

55,7 59,3 56,5

68,4

79,1

88,6 92,4101,3 98,4

93,8

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Bil

hões d

e R

PK

RPK Empresas Brasileiras RPK Empresas Estrangeiras

Figura 4.51: Variação do RPK por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2016/2007

122,6%

68,4%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Figura 4.52: Variação do RPK por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2016/2015

-0,3%

-4,7%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 115

Figura 4.53: Participação de mercado das maiores empresas em termos de RPK – mercado internacional, 2016

20,6%

3,1%

2,4%

0,0%

8,2%

7,9%

5,2%4,4%

4,3%

44,0%

Latam

Gol

Azul

Avianca

American Airlines

TAP

Air France

Emirates

United Air Lines

Demais Estrangeiras

Figura 4.54: Variação do RPK das maiores empresas – mercado internacional, 2016/2015

0,2%

-13,6%

17,2%

-18,7%

-7,8% -7,8%

-1,5% -2,6%-1,0%

Latam Gol Azul American

Airlines

TAP Air France Emirates United Air

Lines

Demais

Estrangeiras

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 116

Carga paga e correio transportados

Figura 4.55: Evolução da quantidade de carga paga e correio transportados – mercado internacional, 2007 a 2016

647 593

481

657 738 763

815 808 763 726

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Mil

hares d

e T

on

ela

das + 12,2%

Figura 4.56: Evolução da quantidade de carga paga e correio transportados por nacionalidade das empresas –

mercado internacional, 2007 a 2016

187

136103 95

166 148180 174 181 184

461 457

379

561 572615

636 634

583543

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Mil

hares d

e T

on

ela

das

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 117

Figura 4.57: Variação na quantidade de carga paga e correio transportados – mercado internacional, 2016/2007

-1,6%

17,8%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Figura 4.58: Variação na quantidade de carga paga e correio transportados – mercado internacional, 2016/2015

1,6%

-6,9%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 118

Figura 4.59: Participação das principais empresas na quantidade de carga paga e correio transportados – mercado internacional,

2016

13,7%

8,1%

7,0%

6,6%

5,9%

4,5%4,5%3,4%

3,1%

2,9%

40,2%

Latam

Absa

Atlas Air

American Airlines

Cargolux

Lan Cargo

TAP

UPS

Lufthansa

Air France

Demais Empresas

Figura 4.60: Variação da quantidade de carga paga e correio transportados pelas principais empresas – mercado internacional,

2016/2015

-11,0%

3,4%

-7,0%

5,0%

9,6%

-16,9%

-2,1%

7,5%

-6,7%

1,6%

-7,0%

Latam Absa Atlas Air American

Airlines

Cargolux Lan Cargo TAP UPS Lufthansa Air France Demais

Empresas

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 119

Figura 4.61: Quantidade de carga paga e correio transportados entre Brasil e demais países por continente – mercado

internacional, 2016

163.301

142.246

52.805

15.200

3.068

516

101.641

101.155

59.454

10.644

5.510

1.999

147.155

132.681

49.049

12.906

2.017

685

103.152

101.706

56.355

10.635

5.056

1.365

América Do Norte-Brasil

Europa-Brasil

América do Sul - Brasil

Ásia-Brasil

África-Brasil

América Central-Brasil

Brasil-América Do Norte

Brasil-Europa

Brasil-América Do Sul

Brasil-Ásia

Brasil-África

Brasil-América Central

Toneladas

2015

2016

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 120

Figura 4.62: Quantidade de carga paga e correio transportados nas 20 principais rotas internacionais com origem no Brasil, 2016

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 121

Figura 4.63: Quantidade de carga paga e correio transportados nas 20 principais rotas internacionais com destino no Brasil,

2016

141.291

29.029

23.179

19.811

17.795

16.444

16.438

11.328

10.954

8.595

6.861

6.288

5.522

5.307

4.433

4.007

3.587

1.890

1.858

1.446

156.409

31.855

25.983

20.252

23.793

16.188

15.996

10.608

11.523

8.800

8.819

6.431

4.826

7.205

7.296

4.190

3.287

1.660

2.702

1.446

0 50.000 100.000 150.000 200.000

Estados Unidos-Brasil

Alemanha-Brasil

Chile-Brasil

Luxemburgo-Brasil

Holanda-Brasil

Portugal-Brasil

França-Brasil

Reino Unido-Brasil

Espanha-Brasil

Peru-Brasil

Argentina-Brasil

Colômbia-Brasil

Suíça-Brasil

Itália-Brasil

Emirados Árabes Unidos-Brasil

México-Brasil

Coréia Do Sul-Brasil

Turquia-Brasil

Canadá-Brasil

Qatar-Brasil

Milhares de Toneladas

2016

2015

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 122

Transporte interestadual regular de passageiros

Para se ter uma visão relativa da evolução da quantidade de passageiros transportados no modal

aéreo, considerou-se a quantidade de passageiros que utilizaram o transporte rodoviário

interestadual de longa distância, definido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres –

ANTT como transporte regular utilizando ônibus rodoviário (sem catraca ou outro dispositivo de

controle de tarifação e que permita o transporte de bagagem em compartimento específico), onde

a unidade da federação de destino é diferente da de origem. Assim, os números de passageiros

transportados apresentados a seguir para o transporte aéreo consideram apenas voos

interestaduais.

Figura 4.64: Evolução da quantidade de passageiros interestaduais de longa distância transportados pelos

modais aéreo e rodoviário, 2007 a 2016

62 59 59

59 57 59 57 52

48 43

43 46 53

66

77 82 83

88 89

80

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Milh

õe

s d

e p

assa

geir

os

Rodoviário interestadual de longa distância Aéreo Interestadual Regular

Figura 4.65: Participação dos modais aéreo e rodoviário no transporte interestadual de passageiros de

longa distância, 2016

34,6%

65,4%

Rodoviário interestadual de longa distância Aéreo Interestadual acima de 75km

Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Anuário do Transporte Aéreo 123

Figura 4.66: Participação dos modais aéreo e rodoviário no transporte interestadual de passageiros de

longa distância, 2007 e 2015

58,7%

41,3%

2007

Rodoviário interestadual de longa distância

Aéreo Interestadual acima de 75km

35,1%

64,9%

2015

Rodoviário interestadual de longa distância

Aéreo Interestadual acima de 75km

Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Nesta seção, são apresentados os dados

referentes ao aproveitamento das

aeronaves no mercado brasileiro, sob a ótica

de dois indicadores: RPK sobre ASK e Horas

Voadas por Dia Disponível por Aeronave.

Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Anuário do Transporte Aéreo 125

Introdução

As informações apresentadas nesta seção foram apuradas com base nos dados estatísticos

de voos mensalmente fornecidos à ANAC pelas empresas brasileiras que operam no país,

em cumprimento às obrigações estabelecidas pela Resolução nº 191/2011 e aos

procedimentos estabelecidos pelas Portarias nº 1189 e 1190/SRE/2011, expedidas pela

Agência, e, ainda, com base nos dados do Form D, Fleet and Personnel – Commercial

Air Carriers, que é anualmente requerido pela OACI de seus Estados-Membros. Este

formulário é preenchido pelas empresas aéreas brasileiras e enviado à ANAC.

Mais informações sobre o aproveitamento de aeronaves estão disponíveis na Base de

Dados Estatísticos do Transporte Aéreo do Brasil e no relatório Demanda e Oferta do

Transporte Aéreo, localizados na seção Dados e Estatísticas do portal da ANAC na

internet.

Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Anuário do Transporte Aéreo 126

Total da Indústria

Considerando-se os mercados doméstico e internacional de passageiros, o aproveitamento

das aeronaves em termos de RPK/ASK, também conhecido como taxa de ocupação ou

Load Factor, foi de 80,9%, melhora de 2,1% em 2016 com relação a 2015, representando

o maior valor dos últimos 10 anos. O aproveitamento RPK/ASK das aeronaves melhorou

8,7% desde 2007.

Na análise mensal de 2016, verificou-se redução da taxa de ocupação apenas nos meses

de Janeiro (-1,4%) e Fevereiro (-0,8%). O mês com maior aumento foi novembro, da

ordem de +8,9%.

Em termos de horas voadas ao dia por aeronave, a média das empresas brasileiras foi de

9,5 horas em 2016, que representou aumento de 1,5% em relação a 2015. Entre as quatro

principais empresas aéreas brasileiras de passageiros, a Gol registrou o maior valor, com

11,0 horas voadas por dia e a Azul apresentou o menor valor, da ordem de 8,7 horas

voadas por dia.

Analisando-se por capacidade das aeronaves, observa-se que, em geral, as aeronaves

maiores apresentam uma utilização maior em horas voadas por dia disponível.

Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Anuário do Transporte Aéreo 127

RPK/ASK

Figura 5.1: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercados doméstico e internacional, 2007 a 2016

74,4% 72,8% 70,6%74,4% 75,4% 76,6% 78,1% 79,9% 79,2% 80,9%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Figura 5.2: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao ano anterior – mercados doméstico e internacional, 2007 a

2016

-3,7%

-2,1%

-3,0%

5,4%

1,4% 1,5%1,9%

2,3%

-0,8%

2,1%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Anuário do Transporte Aéreo 128

Figura 5.3: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercados doméstico e

internacional, 2016

Horas Voadas/Aeronave-Dia Disponível

Figura 5.4: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível por empresa – mercados

doméstico e internacional, 2015 (esquerda) e 2016 (direita)

9,7

10,5

8,7

10,5

9,39,9

4,7

9,39,6

11,0

8,7

10,7

9,3

11,0

4,6

9,5

Latam Gol Azul Absa Avianca Passaredo Sideral Indústria

Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Anuário do Transporte Aéreo 129

Figura 5.5: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível por configuração da aeronave –

empresas brasileiras, 2015 e 2016

5,9

3,0

7,4

9,2

10,310,9

7,8

12,1

5,8

2,7

7,0

9,2

10,410,8

9,2

12,3

0 (cargueiros) Até 50 51 a 100 101 a 150 151 a 200 201 a 250 251 a 300 acima de 300

Assentos de Passageiros Instalados2015 2016

Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Anuário do Transporte Aéreo 130

Mercado Doméstico

No mercado doméstico, o aproveitamento das aeronaves em voos domésticos em termos

de RPK/ASK alcançou em 2016 o seu maior valor em dez anos, com uma taxa de 80,0%.

Essa taxa representou melhora de 18,0% com relação a 2007 e de 0,2% comparando com

2015. O indicador apresentou variação positiva nos últimos sete anos.

Observou-se melhora em oito meses do ano, quando comparados ao mesmo mês do ano

anterior, com a maior alta ocorrendo em novembro (+3,6%). A queda mais acentuada

deu-se no mês de abril (-2,2%).

Entre as principais empresas brasileiras, Avianca e Latam registraram as maiores taxas

de aproveitamento em voos domésticos no ano de 2016 (83,9% e 82,2%,

respectivamente).

RPK/ASK

Figura 5.6: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado doméstico, 2007 a 2016

67,8% 66,0% 65,9% 68,4% 70,2% 72,9%76,1%

79,7% 79,8% 80,0%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Figura 5.7: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2007 a 2016

-4,3%

-2,7%

-0,1%

3,9%

2,6%

4,0%4,4%

4,7%

0,1% 0,2%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Anuário do Transporte Aéreo 131

Figura 5.8: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado

doméstico, 2016

-1,7%-2,0%

0,3%

-2,2%

0,4% 0,5%

1,4%

0,2%

0,6%

-0,1%

3,6%

1,8%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Figura 5.9: Aproveitamento em termos de RPK/ASK, por empresa – mercado doméstico, 2015 (esquerda) e 2016

(direita)

83,6%

81,4%

78,9%

78,0%

83,9%

82,2%

78,4%77,9%

Avianca Latam Azul Gol

Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Anuário do Transporte Aéreo 132

Mercado Internacional

A taxa de aproveitamento das aeronaves no mercado internacional em 2016 (apurada em

81,5%) teve variação positiva de 3,5% em relação a 2015. Este foi o maior

aproveitamento registrado no mercado internacional nos últimos 10 anos.

O indicador registrou variação positiva em 11 meses de 2016, no comparativo com os

mesmos meses de 2015, tendo sido o maior aumento verificado em novembro (+13,0%).

A única queda foi registrada no mês de janeiro, de 1,2%.

Entre as três maiores empresas brasileiras e as quatro maiores estrangeiras do segmento,

a brasileira Azul e a estrangeira Air France apresentaram as maiores taxas de

aproveitamento em voos internacionais com origem ou destino no Brasil em 2016, de

87,1% e 86,7%, respectivamente. O indicador da Latam, principal empresa brasileira

neste mercado, foi de 84,9% em 2016.

RPK/ASK

Figura 5.10: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado internacional, 2007 a 2016

79,5% 78,0%74,7%

79,8% 80,1% 79,6% 79,6% 80,0% 78,8%81,5%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Anuário do Transporte Aéreo 133

Figura 5.11: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado internacional,

2016

-1,2%

0,1%0,8%

3,1%

0,1%

2,7%

1,7% 1,6%

6,8%

7,9%

13,0%

7,6%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Figura 5.12: Aproveitamento em termos de RPK/ASK por empresa – mercado internacional, 2015 (esquerda) e 2016 (direita)

84,0% 84,6% 83,1% 80,9%

73,8% 71,6%78,0%

87,1% 86,7% 84,9%81,5%

75,1% 74,6% 72,6%

Azul Air France Latam TAP American

Airlines

Gol Emirates

Seção 6. Percentuais de Atrasos e

Cancelamentos

Nesta seção apresentam-se os percentuais

de atrasos e de cancelamentos dos voos

regulares de passageiros, tanto em etapas

domésticas quanto internacionais.

Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Anuário do Transporte Aéreo 135

Introdução

A metodologia adotada para a apuração e a divulgação dos percentuais de atrasos e

cancelamentos de voos está estabelecida na Resolução ANAC nº 218, de 28 de fevereiro

de 2012, e pela Portaria ANAC nº 1.096/SRE, de 1º de junho de 2012.

As informações de atrasos e cancelamentos de voos são apuradas com base nos dados dos

voos autorizados pela ANAC e registrados em Horário de Transporte – HOTRAN,

regulamentado pela Instrução de Aviação Civil – IAC 1223, e dos Boletins de Alteração

de Voos – BAV que são registrados na ANAC pelas empresas aéreas em periodicidade

aproximadamente semanal, em cumprimento à IAC 1504.

Assim, o percentual de cancelamentos é apurado com base na quantidade de etapas de

voo canceladas sobre o total de etapas de voo previstas. Já o percentual de atrasos é

apurado com base na quantidade de etapas de voo atrasadas sobre o total de etapas de voo

realizadas (que são as previstas menos as canceladas). Nesta publicação foram utilizados

apenas os voos de passageiros para apuração dos referidos percentuais, não sendo

considerados os voos com finalidade exclusivamente cargueira.

Ressalta-se que os atrasos e cancelamentos de voos podem ser ocasionados por motivos

diversos que afetam os serviços aéreos, entre eles as condições meteorológicas, de

segurança operacional, de tráfego aéreo, aeroportuárias, operacionais das empresas aéreas

e outros.

Faz-se oportuno mencionar que, de acordo com a Resolução ANAC nº 218/2012, desde

junho de 2012, as empresas aéreas brasileiras e estrangeiras que exploram os serviços de

transporte aéreo regular de passageiros no Brasil, doméstico e internacional, estão

obrigadas a disponibilizar ao adquirente do bilhete de passagem, na fase inicial do

processo de comercialização e em todos os canais de vendas, as informações sobre os

percentuais históricos de atrasos e de cancelamentos de cada etapa dos voos ofertados.

Os dados devem corresponder àqueles mensalmente apurados e divulgados na seção

Dados e Estatísticas do portal da ANAC na internet:

http://www.anac.gov.br/assuntos/dados-e-estatisticas/percentuais-de-atrasos-e-

cancelamentos.

Em linhas gerais, os percentuais de atrasos e cancelamentos representam o

comportamento histórico dos voos, independentemente dos motivos que os ocasionaram,

e visam:

I – a divulgação das características dos serviços ofertados; e

II – a transparência nas relações de consumo.

Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Anuário do Transporte Aéreo 136

Total da Indústria

O ano de 2016 apresentou percentuais de atrasos muito próximos aos do ano anterior,

com 0,6% menos atrasos superiores a 30 minutos e 1,4% mais atrasos superiores a 60

minutos. Já o percentual de cancelamentos reduziu em 15,5%. O percentual de

cancelamentos foi de 10,5% do total de voos programados, enquanto 6,2% dos voos

realizados sofreram atraso de 30 minutos ou mais e 2,5% tiveram atraso de 60 minutos

ou mais, o que representou melhora em relação a 2007, de 49,3%, 79,3% e 84,6%,

respectivamente.

O mês de abril de 2016 apresentou o maior percentual de cancelamentos (18,8%), o mês

de dezembro os maiores percentuais de atrasos superiores a 30 minutos (8,5%) e o mês

de junho a maior taxa de atrasos acima de 60 minutos (3,5%). Por outro lado, setembro

foi o mês com o menor percentual de cancelamentos (5,3%) e abril teve os menores

percentuais de atrasos (3,9% superiores a 30 minutos e 1,5% acima de 60 minutos).

Figura 6.1: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – indústria, por ano, 2007 a 2016

20,6%

9,9%8,9% 8,5% 8,0% 7,5%

8,5%10,1%

12,4%10,5%

30,1%

17,5%

10,6%

13,8% 13,1%

10,5%

8,1% 8,2%

6,3%

6,2%

16,2%

6,9%

4,1%5,2% 4,7%

3,6% 3,1% 3,2% 2,5% 2,5%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Anuário do Transporte Aéreo 137

Figura 6.2: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao ano anterior – indústria, 2007 a 2016

30%

-52%

-10%-4% -6% -6%

13%20% 22%

-15%

54%

-42% -39%

29%

-4%

-20% -23%

2%

-24%

-1%

72%

-57%

-41%

26%

-10%

-23%

-12%

3%

-24%

1%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Figura 6.3: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – indústria, por mês, 2016

14,3%

16,1%17,3%

18,8%

10,2%

7,8%

5,4%6,4%

5,3%6,2% 6,4%

7,2%7,7%

6,7%6,0%

3,9%

5,4%

8,1%

5,0% 4,9%4,3%

6,4%

7,8%8,5%

3,4%2,7%

3,2%

1,5% 1,9%

3,5%

1,8% 1,9% 1,6%2,2%

2,8% 3,0%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Anuário do Transporte Aéreo 138

Figura 6.4: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao mesmo mês do ano anterior, – indústria,

2016

38%29%

42%37%

-22%

-42%-49% -48%

-63%

-52%-46%

-40%

-1% -3%

21%

-20%

8%

51%

-38%

28%

-35%

1% 1%8%

20%

1%

66%

-13%-4%

57%

-44%

33%

-41%

-10%-6%

-2%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Anuário do Transporte Aéreo 139

Mercado Doméstico

Em 2016, observou-se queda nos percentuais de atrasos superiores a 30 e 60 minutos, da

ordem de 1,6% e 0,2%, respectivamente, e de 14,8% no percentual de cancelamentos no

mercado doméstico. Assim, 11,8% dos voos domésticos programados foram cancelados

e, dos voos realizados, 5,9% sofreram atrasos superiores a 30 min e 2,2% sofreram atrasos

superiores a 60 minutos. Estas taxas sofreram reduções de 43,3%, 81,3% e 86,5%,

respectivamente, quando comparadas às de 2007.

O mês de abril apresentou o maior percentual de cancelamentos (21,1%) em 2016, o mês

de dezembro o maior percentual de atraso superior a 30 minutos (8,5%) e o mês de janeiro

registrou o maior percentual de atraso superior a 60 minutos (3,3%). Setembro foi o mês

com o menor percentual de cancelamentos (5,7%) e abril teve os menores percentuais de

atrasos acima de 30 minutos e acima de 60 minutos, 3,4% e 1,2%.

Figura 6.5: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – mercado doméstico, por ano, 2007 a 2016

20,6%

9,9% 9,3%8,8% 8,5% 7,9%

9,2%

11,2%

13,8%11,8%

31,5%

17,9%

10,5%

13,3% 12,7%

10,2%

7,7%

7,9%6,0%

5,9%

16,3%

6,6%

3,8%4,7% 4,2%

3,2% 2,9% 2,9% 2,2% 2,2%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Anuário do Transporte Aéreo 140

Figura 6.6: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2007 a

2016

25%

-52%

-6% -5% -4% -7%

16%22% 24%

-15%

54%

-43% -41%

27%

-5%

-20%-24%

2%

-24%

-2%

72%

-59%

-43%

26%

-12%

-22%

-11%

1%

-25%

0%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Figura 6.7: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – mercado doméstico, por mês, 2016

16,16%

18,28%19,38%

21,06%

11,60%

8,56%

5,93%7,11%

5,72%6,73% 6,95%

8,02%

7,72%6,75%

5,80%

3,39%

5,06%

7,70%

4,05% 4,16% 3,88%

5,78%

7,63%8,50%

3,30%2,60% 2,97%

1,22% 1,65%3,23%

1,30% 1,51% 1,34% 1,66%2,63% 2,85%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Anuário do Transporte Aéreo 141

Figura 6.8: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado

doméstico, 2016

38%29%

46%36%

-21%

-43%-49% -48%

-64%

-52%-47%

-39%

0% -3%

22%

-27%

6%

52%

-46%

29%

-40%

4% 5%10%

26%

0%

74%

-26%

-12%

60%

-56%

30%

-51%

-14%

4% 3%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Anuário do Transporte Aéreo 142

Mercado Internacional

O mercado internacional registrou elevação nos percentuais de atrasos em 2016. Os

atrasos superiores a 30 e 60 minutos, apresentaram alta de 1,6% e 3,2%, respectivamente.

Já a taxa de cancelamentos sofreu redução de 10,6%. Assim, 3,5% dos voos internacionais

programados foram cancelados e, dos voos realizados, 7,9% sofreram atrasos superiores

a 30 min e 3,9% sofreram atrasos superiores a 60 minutos.

O mês de abril de 2016 apresentou o maior percentual de cancelamentos (5,1%) no ano,

o maior percentual de atraso superior a 30 minutos ocorreu no mês de junho (10,0%), que

também registrou o maior percentual de atraso superior a 60 minutos (4,8%). Julho foi o

mês com o menor percentual de cancelamentos, com 2,7% em relação aos voos previstos.

Abril teve o menor percentual de atrasos superiores a 30 minutos (6,3%) e setembro o

menor percentual de atrasos superiores a 60 minutos (3,1%).

Figura 6.9: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – mercado internacional, por ano, 2007 a 2016

20,6%

9,7%

6,1%6,5%

4,7% 4,8%4,2% 4,0% 3,9% 3,5%

22,7%

15,5%

11,6%

16,4%15,8%

12,3%

10,1% 10,2%

7,8% 7,9%

15,4%

8,7%

6,3%

8,2% 7,8%5,6%

4,6% 4,9%3,8% 3,9%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Anuário do Transporte Aéreo 143

Figura 6.10: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao ano anterior – mercado internacional, 2007

a 2016

68%

-53%

-37%

6%

-28%

2%

-12%-4% -4%

-11%

57%

-32%-25%

42%

-4%

-22%-17%

1%

-24%

2%

73%

-44%

-28%

31%

-5%

-28%

-18%

6%

-22%

3%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Figura 6.11: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – indústria, por mês, 2016

3,5% 3,8%

4,6%5,1%

2,9%

4,0%

2,7% 2,9% 2,9%3,4% 3,4%

2,7%

7,7%

6,3%

7,2%

6,3%7,0%

10,0%9,4%

8,2%

6,3%

9,6%

8,5% 8,8%

4,0%3,3%

4,7%

3,2% 3,4%

4,8%4,2% 4,0%

3,1%

4,7%

3,9% 3,7%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Anuário do Transporte Aéreo 144

Figura 6.12: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao mesmo mês do ano anterior, – indústria,

2016

36%

47%

-18%

59%

-25%

-6%

-31%-26% -26%

-29%

-20%

-30%

-6%-2%

16%

5%

14%

45%

-10%

19%

-9% -9%-14%

-1%

0%4%

40%

30%

16%

44%

-16%

32%

2%

-6%

-30%

-18%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Anuário do Transporte Aéreo 145

Dados por Rota

Analisando-se as 20 principais rotas domésticas em 2016 (considerando-se o número de

passageiros transportados), os percentuais de atrasos superiores a 30 minutos ficaram

entre 4,3% (Salvador-BA/Galeão-RJ) e 8,3% (Confins-MG/Guarulhos-SP). Os atrasos

superiores a 60 minutos, por sua vez, variaram entre 1,3% (Congonhas-SP/Brasília-DF)

e 3,0% (Confins-MG/Guarulhos-SP). A rota Confins-MG/Brasília-DF registrou o maior

percentual de cancelamentos, 20,9%, enquanto a rota Congonhas-SP/Galeão-RJ teve o

menor, com 4,2% dos voos cancelados.

Nos voos internacionais com origem ou destino no Brasil, também considerando as 20

principais rotas em número de passageiros transportados, a maior proporção de atrasos

superiores a 30 minutos, 18,4%, ocorreu na rota Guarulhos/Paris. A mesma rota também

apresentou a maior proporção de atrasos superiores a 60 minutos: 10,8%. Os menores

percentuais de atrasos superiores a 30 e a 60 minutos foram registrados para as rotas

Santiago/Galeão (4,9%) e Montevideo/Guarulhos (2,0%), respectivamente.

O maior percentual de cancelamentos em voos internacionais foi registrado na rota Nova

York/Guarulhos (6,2%), enquanto Guarulhos/Frankfurt foi a mais regular, com 0% de

voos cancelados.

Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Anuário do Transporte Aéreo 146

Figura 6.13: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas domésticas, 2016

8,1%

5,7%

6,2%

7,2%

6,3%

6,3%

8,3%

6,6%

7,6%

4,5%

4,9%

5,0%

5,4%

5,2%

4,8%

4,3%

5,9%

5,7%

5,6%

5,4%

2,2%

1,7%

2,1%

2,5%

2,0%

1,8%

3,0%

1,9%

2,7%

1,6%

1,9%

1,3%

1,9%

1,7%

2,0%

1,5%

2,6%

2,0%

1,6%

1,9%

0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9%

Rio de Janeiro (Galeão) - São Paulo (Guarulhos)

Brasília - São Paulo (Guarulhos)

Brasília - Rio de Janeiro (Santos Dummont)

São Paulo (Guarulhos) - Recife

Rio de Janeiro (Santos Dummont) - São Paulo

(Congonhas)

Florianópolis - São Paulo (Guarulhos)

Belo Horizonte (Confins) - São Paulo (Guarulhos)

Rio de Janeiro (Galeão) - Porto Alegre

Curitiba - São Paulo (Guarulhos)

Salvador - São Paulo (Guarulhos)

Porto Alegre - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Congonhas) - Brasília

São Paulo (Congonhas) - Rio de Janeiro (Galeão)

Fortaleza - São Paulo (Guarulhos)

Rio de Janeiro (Santos Dummont) - Belo Horizonte

(Confins)

Salvador - Rio de Janeiro (Galeão)

Belo Horizonte (Confins) - Brasília

São Paulo (Congonhas) - Belo Horizonte (Confins)

São Paulo (Congonhas) - Porto Alegre

São Paulo (Congonhas) - Curitiba

Percentuais de Atrasos > 30 min Percentuais de Atrasos > 60 min

Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Anuário do Transporte Aéreo 147

Figura 6.14: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas domésticas, 2016

20,9%

11,7%

16,8%

7,2%

8,6%

13,7%

12,0%

9,9%

10,3%

15,8%

9,5%

6,6%

6,5%

9,1%

8,3%

9,2%

4,4%

8,3%

4,6%

4,2%

0% 5% 10% 15% 20% 25%

Belo Horizonte (Confins) - Brasília

Salvador - São Paulo (Guarulhos)

Salvador - Rio de Janeiro (Galeão)

Fortaleza - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Guarulhos) - Recife

Brasília - São Paulo (Guarulhos)

Brasília - Rio de Janeiro (Santos Dummont)

Curitiba - São Paulo (Guarulhos)

Belo Horizonte (Confins) - São Paulo (Guarulhos)

Rio de Janeiro (Santos Dummont) - Belo Horizonte

(Confins)

Rio de Janeiro (Galeão) - Porto Alegre

São Paulo (Congonhas) - Curitiba

Florianópolis - São Paulo (Guarulhos)

Rio de Janeiro (Santos Dummont) - São Paulo

(Congonhas)

Porto Alegre - São Paulo (Guarulhos)

Rio de Janeiro (Galeão) - São Paulo (Guarulhos)

São Paulo (Congonhas) - Brasília

São Paulo (Congonhas) - Belo Horizonte (Confins)

São Paulo (Congonhas) - Porto Alegre

São Paulo (Congonhas) - Rio de Janeiro (Galeão)

Percentuais de Cancelamentos

Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Anuário do Transporte Aéreo 148

Figura 6.15: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas internacionais, 2016

18,4%

14,7%

13,8%

13,3%

12,9%

12,0%

10,8%

10,0%

10,0%

9,3%

9,1%

8,9%

8,9%

8,7%

8,6%

7,8%

7,4%

7,0%

5,5%

4,9%

10,8%

6,8%

7,4%

6,0%

3,8%

5,9%

5,3%

4,9%

4,0%

3,8%

3,1%

3,6%

2,9%

3,4%

4,9%

3,4%

3,8%

3,2%

2,0%

2,6%

0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% 20%

Guarulhos - Paris

Guarulhos - Assunção

Galeão - Paris

Guarulhos - Madrid

Galeão - Buenos Aires (Ezeiza)

Santiago - Guarulhos

Londres - Guarulhos

Guarulhos - Frankfurt

Guarulhos - Lima

Miami - Galeão

Guarulhos - Cidade do Panamá

Guarulhos - Buenos Aires (Aeroparque)

Guarulhos - Bogota

Guarulhos - Cidade do México

Orlando - Guarulhos

Guarulhos - Nova York

Buenos Aires (Ezeiza) - Guarulhos

Nova York - Guarulhos

Montevideo - Guarulhos

Santiago - Galeão

Percentuais de Atrasos > 30 min Percentuais de Atrasos > 60 min

Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Anuário do Transporte Aéreo 149

Figura 6.16: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas internacionais, 2016

6,2%

6,0%

3,8%

3,8%

3,8%

3,7%

3,6%

3,5%

3,3%

3,0%

3,0%

2,9%

2,8%

2,7%

2,4%

2,0%

1,7%

1,6%

1,3%

0,0%

0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7%

Nova York - Guarulhos

Guarulhos - Assunção

Guarulhos - Buenos Aires (Aeroparque)

Guarulhos - Lima

Galeão - Paris

Londres - Guarulhos

Guarulhos - Cidade do México

Santiago - Galeão

Santiago - Guarulhos

Guarulhos - Paris

Montevideo - Guarulhos

Guarulhos - Nova York

Miami - Galeão

Guarulhos - Madrid

Galeão - Buenos Aires (Ezeiza)

Orlando - Guarulhos

Guarulhos - Cidade do Panamá

Guarulhos - Bogota

Buenos Aires (Ezeiza) - Guarulhos

Guarulhos - Frankfurt

Percentuais de Cancelamentos

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Esta seção apresenta dados referentes à

evolução do Yield Tarifa Aérea Médio e da

Tarifa Aérea Média do transporte aéreo

doméstico regular de passageiros, assim

como a distribuição de frequência destes

indicadores conforme os intervalos de

valores comercializados.

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 151

Introdução

O registro, a fiscalização e a publicidade das tarifas aéreas domésticas no Brasil

encontram-se regulamentados pela Resolução nº 140/2010 e pela Portaria ANAC nº

2.923/SAS/2016, que substituíram a Portaria DAC nº 447/DGAC, de 13/5/2004, e a

Portaria DAC nº 1.282/DGAC, de 21/12/2004 (vigentes até 30/6/2010). Conforme a

regulamentação em vigor, os dados são mensalmente registrados na Agência pelas

empresas brasileiras de transporte aéreo doméstico regular de passageiros.

No início do regime de liberdade tarifária, em agosto de 2001, as empresas ficaram

obrigadas a registrar junto à autoridade aeronáutica, à época o Departamento de Aviação

Civil (DAC) do Comando da Aeronáutica, todas as bases tarifárias ofertadas e, ainda, as

tarifas aéreas praticadas (efetivamente vendidas) em 63 linhas aéreas domésticas

monitoradas.

Posteriormente, em 2004, o monitoramento das tarifas aéreas domésticas comercializadas

foi ampliado pela Portaria DAC nº 447/DGAC/2004, passando a abranger 67 linhas

aéreas domésticas.

Em julho de 2010, a regulamentação do registro de tarifas aéreas domésticas foi

novamente revisada, desta vez pela ANAC, observando-se as suas competências e os

princípios instituídos pela Lei n° 11.182/2005.

Assim, o registro das tarifas aéreas domésticas de passageiros foi mais uma vez ampliado,

pela Resolução ANAC nº 140/2010, passando a contemplar os dados das tarifas aéreas

comercializadas de todas as linhas aéreas domésticas regulares de passageiros,

propiciando o completo acompanhamento dos preços praticados no mercado nacional.

O objetivo do registro das tarifas aéreas domésticas comercializadas é o acompanhamento

da evolução dos preços comercializados junto ao público adulto em geral.

Assim, os dados de bilhetes de passagem aérea comercializados nas seguintes condições

não são considerados:

i. transporte aéreo não regular;

ii. tarifa cujo contrato de transporte aéreo esteja vinculado a um pacote

terrestre, turístico ou outros serviços similares;

iii. tarifas decorrentes de acordos corporativos firmados entre a empresa

aérea e outras organizações para a prestação do serviço de transporte

aéreo com condições diferenciadas ou exclusivas;

iv. assentos oferecidos a tripulantes ou a outros empregados da empresa

aérea de forma gratuita ou mediante tarifa com desconto individual,

exclusivo ou diferenciado;

v. assentos oferecidos gratuitamente ou mediante tarifa com desconto

individual, exclusivo ou diferenciado ou decorrente de programas de

milhagem, pontuação, fidelização ou similares;

vi. assentos oferecidos gratuitamente ou mediante tarifa diferenciada a

crianças;

vii. tarifas diferenciadas para criança que não ocupe assento; e

viii. bilhetes de passagem emitidos por outra empresa aérea.

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 152

O acompanhamento das tarifas aéreas domésticas comercializadas de passageiros é

realizado por meio de dois indicadores: a Tarifa Aérea Média Doméstica e o Yield Tarifa

Aérea Médio Doméstico.

A Tarifa Aérea Média Doméstica é um indicador que representa o valor médio pago pelo

passageiro em um sentido da viagem em razão da prestação dos serviços de transporte

aéreo. Não inclui a tarifa de embarque, taxas ou valores de outros serviços.

Este indicador é calculado por meio da média ponderada das tarifas aéreas domésticas

comercializadas e as correspondentes quantidades de assentos comercializados em cada

origem e destino do passageiro expresso no bilhete de passagem, independentemente de

escalas ou conexões.

O Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico é um indicador que representa o valor médio

pago pelo passageiro por quilômetro voado.

Tal indicador é o resultado da divisão da Tarifa Aérea Media Doméstica pela distância

média direta entre a origem e o destino do passageiro, conforme expressos no bilhete de

passagem, independentemente de escalas ou conexões.

Estes indicadores representam os preços médios efetivamente comercializados (vendidos)

ao público adulto em geral em todas as linhas aéreas domésticas de passageiros.

Os valores reais foram deflacionados (atualizados) pelo Índice de Preços ao Consumidor

Amplo (IPCA) até dezembro/2016, de maneira a possibilitar a comparação dos preços ao

longo do tempo.

Os indicadores adotados pela ANAC não devem ser confundidos com outros divulgados

no mercado, em razão de possíveis diferenças no foco da informação e na metodologia

de apuração.

Mais informações sobre as tarifas aéreas domésticas e o regime de liberdade tarifária estão

disponíveis no relatório de Tarifas Aéreas Domésticas e seus anexos, que podem ser

acessados na seção Dados e Estatísticas do portal da ANAC na internet.

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 153

Tarifa Aérea Doméstica Real

A Tarifa Aérea Média Doméstica comercializada em 2016 no transporte regular de

passageiros foi apurada no valor de R$ 349,14, expresso em termos reais, correspondente

a uma distância direta média entre a origem e o destino do passageiro de 1.132 km,

independentemente de escalas ou conexões. Esse valor representou redução de 1,8% em

relação a 2015, cuja distância direta média foi de 1.105 km. Na comparação com o ano

de 2007, houve redução de 44,9% no valor da tarifa aérea média doméstica, se

consideradas apenas as 52 linhas aéreas domésticas que são monitoradas desde o início

da série histórica e cuja distância média direta entre a origem e o destino do passageiro

naquele ano foi de 757 km.

Os meses de fevereiro, março, abril e novembro registraram alta real em relação aos

mesmos meses de 2015, de 3,6%, 8,3%, 8,3% e 5,5%, respectivamente. Todos os demais

meses do ano apresentaram redução real da Tarifa Aérea Média Doméstica, sendo que a

maior baixa ocorreu em julho, -10,6%.

A maioria dos assentos das aeronaves comercializados em 2016 (53,5%) correspondeu a

tarifas aéreas domésticas inferiores a R$ 300,00. Em 2015, essa proporção foi de 54,5%.

Se consideradas apenas as 52 linhas aéreas monitoradas desde o início da série, esse

percentual foi de 70,5% em 2016, ante 28,0% em 2007.

Destaca-se, ainda, que assentos comercializados com tarifas inferiores a R$ 100,00

representaram 7,7% do total em 2016, enquanto elas representaram 9,1% em 2015. Se

consideradas apenas as 52 linhas aéreas monitoradas desde o início da série, esse

percentual foi de 14,9% em 2016, ante 2,1% há dez anos.

Tarifas aéreas domésticas superiores a R$ 1.500,00 representaram 0,5% do total em 2016,

contra 0,9% em 2015. Se consideradas apenas as 52 linhas aéreas monitoradas desde o

início da série, esse percentual foi de 0,3% em 2016, ante 1,8% em 2007.

Entre os 15 pares de regiões do país, a menor Tarifa Aérea Média Doméstica foi apurada

para o par Sul/Sul (R$ 254,51, com a segunda menor distância direta média, de 467 km),

seguido do par Sudeste/Sudeste (R$ 261,77, com a menor distância direta média, de 444

km). O maior valor foi registrado para o par de regiões Norte/Sul (R$ 572,23, que também

apresentou a maior distância direta média, de 2.667 km).

Entre os 15 pares de regiões do país, 7 apresentaram a maioria das tarifas aéreas

domésticas comercializadas com valores inferiores a R$ 300 em 2016: Sul/Sul (72,6% do

total), Sudeste/Sudeste (71,0%), Sudeste/Sul (69,8%), Nordeste/Nordeste (69,1%),

Centro-Oeste/Sudeste (63,7%), Centro-Oeste/Centro-Oeste (59,3%) e Norte/Norte

(58,3%).

Quando avaliadas as tarifas aéreas domésticas comercializadas com valores inferiores a

R$ 100 em 2016, o par de regiões em que foi apurada a maior proporção foi

Sudeste/Sudeste (16,0%), seguido de Sul/Sul (13,5% do total) e Sudeste/Sul (12,6%).

A maior proporção de tarifas aéreas domésticas comercializadas com valores superiores

a R$ 1.500 em 2016 ocorreu nos pares Centro-Oeste/Norte e Norte/Sul (2,2% de ambos

os pares).

Entre os 15 pares de regiões, 9 registraram redução real na Tarifa Aérea Média Doméstica

em 2016 no comparativo com 2015. A maior redução foi observada no par

Nordeste/Sudeste, da ordem de 6,4%, seguido do par Sudeste/Sul (-6,1%). O maior

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 154

aumento foi observado nas tarifas do par Norte/Norte (+16,8%), seguido por Sul/Sul

(+10,6%).

Na comparação com 2011, ano a partir do qual estão disponíveis dados do registro de

tarifas aéreas domésticas de todas as linhas aéreas, Norte/Sudeste apresentou a maior

redução em 2016 (-29,4%). O par de regiões Norte/Sul registrou a segunda maior redução

no período avaliado (-28,2%) e o único aumento foi observado no par Sul/Sul de +10,4%.

A análise por unidade da federação do país revela que passageiros com origem ou destino

no estado do Espírito Santo/ES pagaram a menor Tarifa Aérea Média Doméstica em 2016

(R$ 277,04, com a segunda menor distância direta média, de 827 km), seguido de Rio de

Janeiro/RJ (R$ 298,97 e a menor quinta menor distância direta média, de 954 km) e Santa

Catarina/SC (R$ 308,33 e a terceira menor distância, de 884 km).

Entre as 27 unidades da federação, o estado do Rondônia/RO registrou o maior valor de

tarifa aérea média doméstica comercializada em 2016 (R$ 567,03) e também a sexta

maior distância direta média entre a origem e o destino do passageiro (1.869 km),

enquanto Roraima/RR apresentou a segunda maior Tarifa Média (R$ 562,05), e a maior

distância direta média (2.139 km).

A maior proporção de tarifas aéreas domésticas comercializadas em 2016 com valores

inferiores a R$ 300 foi verificada no estado do Espírito Santo/ES (68,6% do total do

estado), seguido de Santa Catarina/SC (63,9%) e do Rio de Janeiro/RJ (62,6%). 10 das

27 unidades da federação tiveram a maioria das tarifas aéreas domésticas comercializadas

abaixo deste valor em 2016.

O estado do Paraná/PR registrou a maior proporção de tarifas aéreas domésticas

comercializadas em 2016 com valores inferiores a R$ 100 (13,7%), seguido do Acre/AC

(12,3%) e de São Paulo/SP (10,7%).

O estado de Sergipe/SE apurou a maior redução na Tarifa Aérea Média Doméstica

comercializada no ano de 2016 em relação ao ano anterior (-8,9%, em termos reais),

seguido do Acre/AC (-8,7%) e de Rio de Janeiro/RJ (-7,3%).

Entre os 27 estados, 12 registraram alta nas tarifas aéreas domésticas comercializadas em

2016 na comparação com 2015, com o Mato Grosso/MT apresentando a maior variação

positiva (+14,5%).

Na comparação com 2011, o estado do Amapá/AP foi aquele que registrou a maior

redução das tarifas aéreas domésticas comercializadas em 2016 (-26,4%), seguido do

Pará/PA (-25,6%) e de Sergipe/SE (-21,6%).

Entre as três UF’s que apresentaram alta na comparação de 2016 com 2011, o maior

aumento foi registrado no estado de Minas Gerais/MG (+6,3%).

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 155

Figura 7.1: Evolução da Tarifa Aérea Média Doméstica Real, 2007 a 2016

Figura 7.2: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real com relação ao ano anterior, 2007 a 2016

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 156

Figura 7.3: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real com relação ao mesmo mês do ano anterior, 2014 a 2016

-4,9%

5,5%

-0,7%

13,4%

-1,4%

-10,2%

-14,4%

-6,9%-9,9%

-12,7%

0,5%

-10,9%-10,5%

-23,6%-24,7%

-23,9%

-10,8%

-3,8%

1,1%

-3,1%

8,1%

4,0%

-7,2%

-2,9%

-6,1%

3,6%

8,3%8,3%

-5,1%-6,8%

-10,6%-10,4%

-4,5%

-1,1%

5,5%

-4,4%

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

2014 2015 2016

Figura 7.4: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de Tarifa Aérea Doméstica Real,

2007 e 2016

7,7%

26,4%

19,4%

15,1%10,6%

6,9%4,7%

3,1%

2,1% 1,3% 0,8% 0,5% 0,4% 0,3% 0,2% 0,5%

2,1%

11,2%

14,7%

20,2%

16,0%

12,5%

7,3%

3,4%2,2% 2,0% 1,1%

3,5%

0,9% 0,8% 0,4%1,8%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

2016 (Todas as Rotas)

2016 (Rotas monitoradas desde o início da série histórica)

2007 (Rotas monitoradas desde o início da série histórica)

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 157

Figura 7.5: Evolução da distância direta média, 2007 a 2016

Figura 7.6: Tarifa Aérea Média Doméstica Real por pares de regiões – 2016

325,02

423,95454,11

320,72

409,89

277,92

511,59

425,32

530,74

329,95

501,85

572,23

261,77 279,58254,51

Tari

fa A

ére

a M

éd

ia R

eal

(R$)

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 158

Figura 7.7: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real por par de região – 2016/2011

-7,0

%

-15,6

%

-20,0

%

-4,4

%

-17

,0%

-9,2

%

-10,9

%

-9,8

%

-19

,2%

-21

,3%

-29

,4%

-28

,2%

-16,5

%

-7,6

%

10

,4%

Figura 7.8: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real por par de região – 2016/2015

10,4

%

-2,2

%

-4,9

%

-0,5

%

5,2

%

8,7

%

1,7

%

-6,4

% -4,1

%

16,8

%

-3,1

%

-3,7

%

-3,5

%

-6,1

%

10,6

%

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 159

Figura 7.9: Distância direta média por pares de regiões – 2016

678

1.560 1.520

920

1.277

619

1.8851.783

2.509

704

2.379

2.667

444

742

467Dis

tân

cia

méd

ia (

km

)

Figura 7.10: Percentual de assentos comercializados a tarifas inferiores a R$ 300,00 por par de região, 2016

59,3%

34,4%40,7%

63,7%

48,7%

69,1%

24,3%30,6%

11,0%

58,3%

31,6%

14,0%

71,0% 69,8% 72,6%

Perc

en

tual

de a

ssen

tos

co

merc

ializa

do

s p

or

men

os d

e

R$ 3

00,0

0

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 160

Figura 7.11: Percentual de assentos comercializados a tarifas inferiores a R$ 100,00 por par de região, 2016

5,4% 3,6% 1,3%

9,3%

0,4%6,9%

1,0% 0,6% 0,0%6,3%

0,6% 0,0%

16,0%12,6% 13,5%

Pe

rce

ntu

al d

e a

sse

nto

s co

me

rcia

lizad

os

po

r m

en

os

de

R$

10

0,0

0

Figura 7.12: Percentual de assentos comercializados a tarifas superiores a R$ 1.500,00 por par de região, 2016

0,4% 0,6% 2,2% 0,5% 1,4% 0,2% 1,5% 0,4% 0,8% 0,4% 2,0% 2,2% 0,1% 0,3% 0,2%

Perc

en

tual

de a

ssen

tos

co

merc

ializa

do

s p

or

mais

de

R$ 1

.500,0

0

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 161

Figura 7.13: Tarifa Aérea Média Doméstica Real por UF, 2016

308,33

337,95

320,32

336,49

298,97

325,54

277,04

402,72

562,05

567,03

406,44

330,81

466,60

535,49

376,50

481,20

459,92

385,26

466,39

430,35

408,56

365,70

449,86

439,50

381,52

365,45

336,65

SU

LS

UD

ES

TE

NO

RT

EN

OR

DE

ST

EC

EN

TR

O-O

ES

TE

Tarifa Aérea Média Real (R$)

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 162

Figura 7.14: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real por UF – 2016/2011

-12,2%

-2,2%

-0,9%

-10,5%

-18,6%

6,3%

-20,0%

-13,8%

-9,3%

1,2%

-25,6%

-26,4%

-19,2%

-9,5%

-21,6%

-2,0%

-4,3%

-17,9%

-9,0%

-14,9%

-13,1%

-0,5%

-4,3%

-0,3%

1,1%

-11,6%

-14,0%

SU

LS

UD

ES

TE

NO

RT

EN

OR

DE

ST

EC

EN

TR

O-O

ES

TE

Variação da Tarifa Aérea Média Real (R$) 2016/2011

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 163

Figura 7.15: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real por UF – 2016/2015

-7,0%

0,4%

0,0%

-6,5%

-7,3%

7,8%

1,1%

-3,7%

9,0%

2,5%

7,1%

-3,8%

3,8%

-8,7%

-8,9%

2,9%

0,3%

-3,3%

-1,8%

-2,3%

-5,1%

2,9%

-1,1%

14,5%

-1,9%

0,1%

-3,2%

SU

LS

UD

ES

TE

NO

RT

EN

OR

DE

ST

EC

EN

TR

O-O

ES

TE

Variação da Tarifa Aérea Média Real (R$) 2016/2015

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 164

Figura 7.16: Percentual de assentos comercializados a tarifas inferiores a R$ 300,00 por UF, 2016

63,9%

57,4%

60,6%

56,0%

62,6%

58,5%

68,6%

46,3%

21,4%

21,3%

47,2%

59,1%

31,4%

29,0%

44,5%

21,2%

26,7%

43,0%

13,9%

36,9%

32,3%

49,8%

25,5%

41,0%

49,6%

52,0%

59,1%

SU

LS

UD

ES

TE

NO

RT

EN

OR

DE

ST

EC

EN

TR

O-O

ES

TE

Percentual de assentos comercializados a menos de R$ 300,00

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 165

Figura 7.17: Percentual de assentos comercializados a tarifas inferiores a R$ 100,00 por UF, 2016

6,6%

9,0%

13,7%

10,7%

10,6%

8,4%

10,0%

1,9%

3,6%

5,2%

2,2%

5,0%

1,3%

12,3%

1,9%

3,2%

3,9%

4,3%

0,6%

1,9%

3,4%

1,5%

0,7%

1,8%

4,0%

2,9%

8,7%

SU

LS

UD

ES

TE

NO

RT

EN

OR

DE

ST

EC

EN

TR

O-O

ES

TE

Percentual de assentos comercializados a menos de R$ 100,00

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 166

Figura 7.18: Distância média por UF em quilômetros, 2016

884

1.195

899

1.034

954

782

827

1.222

2.139

1.869

1.566

1.117

1.967

1.998

1.482

1.939

1.552

1.597

2.018

1.672

1.712

1.187

1.711

1.271

1.105

1.002

1.104

SU

LS

UD

ES

TE

NO

RT

EN

OR

DE

ST

EC

EN

TR

O-O

ES

TE

Distância Média (km)

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 167

Yield Tarifa Aérea Doméstico Real

Em 2016, o Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico comercializado foi apurado no valor de

R$ 0,308, em termos reais. O valor pago por quilômetro em 2016 representou queda real

de 4,1% em relação a 2015. Quando consideradas apenas as 52 linhas aéreas com dados

disponíveis desde o início da série histórica, a redução foi de 47,0% em relação ao valor

apurado para o ano de 2007, em termos reais.

Nove meses de 2016 apresentaram redução real no Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico

na comparação com 2015, tendo o mês de agosto apresentado a maior variação negativa

(-12,3%). A maior alta foi registrada no mês de março (+11,4%).

A maioria dos assentos comercializados em 2016 (55,8%) correspondeu a valores de

Yield Tarifa Aérea Doméstico inferiores a R$ 0,30 por quilômetro. Em 2015, 53,5% dos

assentos foram comercializados abaixo desse valor. Quando consideradas apenas as 52

linhas aéreas com dados disponíveis desde o início da série histórica, o percentual foi de

55,2% em 2016 ante 10,7% em 2007.

Assentos comercializados com valores inferiores a R$ 0,10 por quilômetro representaram

3,5% do total em 2016, ante 5,3% em 2015. Quando consideradas apenas as 52 linhas

aéreas com dados disponíveis desde o início da série histórica, o percentual foi de 3,5%

em 2016 ante 1,3% em 2007.

Em 2016, 2,7% dos assentos foram comercializados com valores superiores a R$ 1,50

por quilômetro no país, proporção inferior a 2015 (2,9%). Quando consideradas apenas

as 52 linhas aéreas com dados disponíveis desde o início da série histórica, o percentual

foi de 3,8% em 2016 ante 10,1% em 2007.

Entre os 15 pares de regiões do país, Norte/Sudeste apresentou o menor Yield Tarifa

Aérea Médio Doméstico comercializado em 2016 (da ordem de R$ 0,211 por quilômetro,

com a terceira maior distância direta média entre a origem e o destino do passageiro, de

2.379 km), seguido do par Nordeste/Sul (R$ 0,212 e a segunda maior distância, de 2.509

km) e do par Norte/Sul (R$ 0,215 e a maior distância, de 2.667 km). O maior valor foi

apurado no par Sudeste/Sudeste (R$ 0,590 por quilômetro e a menor distância, de 444

km).

Em dez pares de regiões do país, a maior parte dos assentos das aeronaves foi

comercializada com valores inferiores a R$ 0,30 por quilômetro em 2016. A maior

proporção abaixo deste valor foi apurada no par Nordeste/Sul (84,6% do total), seguido

de Norte/Sul (81,1%) e Norte/Sudeste (78,3%).

Já a maior proporção de assentos comercializados abaixo de R$ 0,10 por quilômetro em

2016 foi verificada no par Norte/Sudeste (17,8% do total), seguido de Centro-Oeste/Norte

(9,6%) e Norte/Sul (8,3%).

Dez pares de regiões apresentaram redução do valor por quilômetro comercializado em

2016 na comparação com 2015. O par de regiões que apresentou a maior redução no

período foi Centro-Oeste/Norte (-8,1%), seguido de Nordeste/Sudeste (-7,0%) e

Sudeste/Sul (-6,1%). A maior alta foi observada no par Norte/Norte (+13,2%) seguido de

Sul/Sul (+9,5%).

Na comparação de 2016 com 2011, primeiro ano completo em que os dados das tarifas

aéreas domésticas comercializadas foram registrados para todas as linhas do país, o par

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 168

de regiões Norte/Sul apresentou a maior redução do valor pago por quilômetro (-30,1%),

seguido de Norte/Sudeste (-28,5%) e Centro-Oeste/Norte (-24,2%). O único aumento

observado no período foi para voos Sul/Sul, de +9,2%.

A análise das 27 unidades da federação revela que o menor Yield Tarifa Aérea Médio

Doméstico no ano de 2016 foi apurado no estado da Paraíba/PB (R$ 0,231 por km),

seguida do Amazonas/AM (R$ 0,237) e do Ceará/CE (R$ 0,239). O maior valor foi

registrado em Minas Gerais/MG (R$ 0,416).

No ano de 2016, a maior parte dos assentos foi comercializada com valores inferiores a

R$ 0,30 por quilômetro em 24 unidades da federação, tendo a Paraíba/PB apresentado a

maior proporção comercializada abaixo desse valor (79,4% do total do estado), seguida

do Ceará/CE (73,2%) e do Rio Grande do Norte/RN (70,2%).

Os valores comercializados por quilômetro voado inferiores a R$ 0,10 em 2016 tiveram

maior representatividade no Pará/PA (12,0% do total do estado), Maranhão/MA (7,80%)

e Amazonas/AM (7,78%).

Um total de 24 unidades da federação registraram redução real no valor do Yield Tarifa

Aérea Médio Doméstico comercializado em 2016 em comparação com 2015. O estado

de Sergipe/SE registrou a maior variação negativa no período (-17,0%), seguido do

Amapá/AP (-15,8%) e do Acre/AC (-12,4%). O maior aumento foi observado no Mato

Grosso/MT (+12,8%).

Na comparação de 2016 com 2011, a maior redução do valor por quilômetro ocorreu no

Amapá/AP (-39,9%), seguido do estado do Pará/PA (-35,6%). Em todas as unidades da

federação registrou-se variação negativa do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico no

período avaliado, em termos reais.

Figura 7.19: Evolução do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real, 2007 a 2016

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 169

Figura 7.20: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real com relação ao ano anterior, 2007 a 2016

Figura 7.21: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real com relação ao mesmo mês do ano anterior, 2014 a 2016

-9,2%

7,4%

-0,4%

14,4%

1,2%

-9,1%

-15,8%

-9,9%-12,5%

-15,7%

2,0%

-13,4%-15,1%

-30,7%-31,3%

-24,9%

-13,7%

-5,7%

-1,1%

-6,0%

6,5%5,8%

-7,4%

-3,4%-4,6%

3,9%

11,4%

5,6%

-5,8%

-11,1%-11,1%-12,3%

-10,0%-8,6%

-1,9%

-8,2%

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago Set

Out

Nov

Dez

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

2014 2015 2016

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 170

Figura 7.22: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de Yield Tarifa Aérea Doméstico Real, 2007 e

2016

3,5%

28,4%

24,0%

13,9%

7,9%5,3%

3,6% 2,7%2,2% 1,6% 1,3% 1,0% 0,8% 0,6% 0,5%

2,7%

1,3% 2,1% 7,3%

14,0% 13,9%

10,3% 10,8%

5,9% 6,2%4,8%

3,2% 2,5% 2,8% 2,8%2,0%

10,1%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

2016 (Todas as Rotas)

2016 (Rotas monitoradas desde o início da série histórica)

2007 (Rotas monitoradas desde o início da série histórica)

Figura 7.23: Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por pares de regiões, 2016

0,4

79

0,2

72

0,2

99

0,3

49

0,3

21

0,4

49

0,2

71

0,2

39

0,2

12

0,4

69

0,2

11

0,2

15

0,5

90

0,3

77

0,5

45

Yie

ld T

ari

fa A

ére

a M

éd

ia R

eal

(R$/k

m)

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 171

Figura 7.24: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por pares de regiões 2016/2015

5,4

%

-3,5

%

-8,1

%

-1,2

%

5,0

% 6,5

%

-2,4

%

-7,0

% -4,4

%

13

,2%

-2,8

%

-4,8

%

-4,0

%

-6,1

%

9,5

%

Vari

ação

do

Yie

ld T

ari

fa A

ére

a M

éd

io R

eal

(R$/k

m)

Figura 7.25: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por pares de regiões 2016/2011

-11

,4%

-16

,3%

-24

,2%

-7,0

%

-17

,9%

-13

,6%

-16

,9% -12

,1%

-19

,8%

-22

,7%

-28

,5%

-30

,1%

-18

,5%

-10

,7%

9,2

%

Va

ria

ção

do

Yie

ld T

ari

fa A

érea

Méd

io R

eal (

R$

/km

)

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 172

Figura 7.26: Percentual de assentos comercializados com Yields inferiores a R$ 0,30 por par de região em 2016

32,2%

67,4%61,2% 59,2% 61,4%

35,6%

64,5%

75,2%

84,6%

30,2%

78,3% 81,1%

34,2%

52,1%

29,8%

Perc

en

tual

de a

ssen

tos

co

merc

ializa

do

s c

om

Yie

ld

men

or

qu

e R

$ 0

,30

Figura 7.27: Percentual de assentos comercializados com Yields inferiores a R$ 0,10 por par de região em 2016

1,0%6,2%

9,6%5,1% 4,2%

0,3% 3,4% 4,1% 4,2%1,0%

17,8%

8,3%

0,1% 2,3% 0,2%

Perc

en

tual

de a

ssen

tos

co

merc

ializa

do

s c

om

Yie

ld

men

or

qu

e R

$ 0

,10

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 173

Figura 7.28: Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por UF, 2016

0,349

0,283

0,356

0,326

0,313

0,416

0,335

0,330

0,263

0,303

0,260

0,296

0,237

0,268

0,254

0,248

0,296

0,241

0,231

0,257

0,239

0,308

0,263

0,346

0,345

0,365

0,305

SU

LS

UD

ES

TE

NO

RT

EN

OR

DE

ST

EC

EN

TR

O-O

ES

TE

Yield Médio Real (R$)

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 174

Figura 7.29: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por UF 2016/2015

-8,9%

-1,7%

-4,2%

-7,3%

-5,8%

4,7%

-5,7%

-8,4%

-3,5%

-1,6%

-0,1%

-15,8%

-1,2%

-12,4%

-17,0%

-1,2%

-6,9%

-6,8%

-4,6%

-6,6%

-6,4%

1,0%

-5,1%

12,8%

-7,0%

-0,4%

-4,7%

SU

LS

UD

ES

TE

NO

RT

EN

OR

DE

ST

EC

EN

TR

O-O

ES

TE

Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Real (R$) 2016/2015

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 175

Figura 7.30: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por UF 2016/2011

-26,9%

-10,8%

-15,2%

-17,1%

-24,7%

-2,1%

-28,1%

-24,8%

-25,6%

-11,8%

-35,6%

-39,9%

-24,1%

-26,4%

-32,4%

-13,9%

-13,7%

-22,5%

-12,3%

-25,4%

-16,4%

-2,2%

-11,1%

-7,4%

-10,4%

-16,8%

-15,6%

SU

LS

UD

ES

TE

NO

RT

EN

OR

DE

ST

EC

EN

TR

O-O

ES

TE

Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Real (R$) 2016/2011

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 176

Figura 7.31: Percentual de assentos comercializados com Yield inferior a R$ 0,30 por UF em 2016

47,7%

64,0%

50,5%

53,5%

56,3%

43,9%

56,1%

54,1%

66,8%

57,1%

58,3%

37,8%

67,5%

66,9%

68,5%

70,2%

60,0%

68,8%

79,4%

65,6%

73,2%

55,6%

65,7%

51,3%

53,8%

51,4%

64,4%

SU

LS

UD

ES

TE

NO

RT

EN

OR

DE

ST

EC

EN

TR

O-O

ES

TE

Percentual de assentos comercializados com Yield menor que R$ 0,30

Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Anuário do Transporte Aéreo 177

Figura 7.32: Percentual de assentos comercializados com Yield inferior a R$ 0,10 por UF em 2016

1,2%

5,6%

0,8%

3,6%

3,1%

0,9%

0,7%

5,4%

2,6%

2,3%

12,0%

6,8%

7,8%

5,0%

1,3%

4,6%

1,6%

5,8%

3,2%

7,8%

2,9%

1,7%

2,5%

3,1%

2,9%

1,2%

7,5%

SU

LS

UD

ES

TE

NO

RT

EN

OR

DE

ST

EC

EN

TR

O-O

ES

TE

Percentual de assentos comercializados com Yield menor que R$ 0,10

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Nesta seção, serão apresentados dados das

demonstrações contábeis e dos relatórios

econômico-financeiros das empresas

brasileiras de serviços de transporte aéreo

público, a fim de propiciar ao leitor uma

breve visão da evolução dos seus principais

aspectos.

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 179

Introdução

As demonstrações contábeis e os relatórios econômico-financeiros são amplamente

utilizados para o acompanhamento do desempenho das empresas, especialmente sob os

aspectos de rentabilidade, eficiência operacional, liquidez, alavancagem, geração de

caixa, situação líquida patrimonial, entre outros.

As informações apresentadas nesta seção foram apuradas com base nos documentos e nas

demonstrações contábeis periodicamente apresentados à ANAC pelas empresas

brasileiras dos serviços de transporte aéreo público regular e não regular de passageiros,

carga e mala postal, exceto táxi-aéreo, nos termos Resolução ANAC nº 342/2014 e da

Portaria ANAC nº 2148/SRE/2014, que entraram em vigor no dia 1º/1/2015 e

substituíram a Portaria nº 1.334/SSA/2004, e a Portaria nº 218/SPL/1990, editadas pelo

então Departamento de Aviação Civil do Comando da Aeronáutica.

Foram considerados os dados das empresas que em pelo menos um dos anos considerados

obtiveram mais de 1% de participação de mercado em RPK doméstico ou mais de 1% em

participação de mercado no total de carga paga mais mala postal vezes quilômetros no

mercado doméstico. Os valores apresentados abrangem o resultado tanto de operações

domésticas quanto internacionais.

Destaca-se que os dados das demonstrações contábeis apresentadas pelas empresas aéreas

foram ajustados e padronizados para possibilitar a sua consolidação e comparabilidade.

A evolução e a composição das receitas, dos custos e das despesas de voo até 2014 foram

obtidas a partir do Demonstrativo do Relatório Operacional que era mensalmente

remetido à ANAC.

Já o resultado financeiro, o resultado líquido do exercício e os indicadores de desempenho

econômico-financeiro até 2014 foram obtidos nos dados da Demonstração do Resultado

encerrada em 31 de dezembro de cada ano.

A partir de 2015, todos os valores anteriormente mencionados passaram a ser obtidos

exclusivamente da demonstração do resultado.

Os dados aqui apresentados não contemplam os valores das demonstrações contábeis

consolidadas do grupo econômico a que pertencem as empresas detentoras de outorga

para a exploração dos serviços aéreos públicos.

Mais informações sobre as demonstrações contábeis apresentadas à ANAC pelas

empresas brasileiras detentoras de outorga para a exploração dos serviços de transporte

aéreo público e eventuais ressalvas estão disponíveis na seção Dados e Estatísticas >>>

Mercado do Transporte Aéreo do portal da ANAC na internet.

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 180

Receita de Serviços Aéreos Públicos

A receita de serviços aéreos públicos compreende a receita auferida pelas empresas

brasileiras de transporte aéreo público regular e não regular, exceto táxi-aéreo, tais como

a venda de passagens, fretamentos (voos não regulares), transporte de carga e malote

postal, etc.

Em 2016, o faturamento do setor com tais receitas cresceu 1,0% quando comparado com

o ano anterior, tendo alcançado o valor recorde de R$ 35,59 bilhões. No período de 2009

a 2016, o crescimento médio anual da receita de serviços aéreos públicos foi de 11,6%.

A principal receita de serviços aéreos públicos foi auferida com transporte de passageiros,

que representou 83,6%, seguida da receita com carga (6,8%).

A Latam foi a empresa que auferiu o maior montante com as receitas de serviços aéreos

públicos em 2016, da ordem de 14,3 bilhões de reais, representando redução de 1,4% em

relação a 2015. A Gol foi a segunda empresa que mais faturou com este tipo de receita

em 2016 (9,6 bilhões de reais), com queda de 1,2%.

Entre as principais empresas de passageiros, a Avianca registrou a maior taxa de

crescimento das receitas de serviços aéreos públicos em 2016 no comparativo com o ano

anterior, da ordem de 12,8%. A Azul obteve a segunda maior taxa de crescimento, de

7,3%.

A Absa, principal empresa aérea que transporta essencialmente carga, faturou R$ 897

milhões com receitas de voo em 2016, o que representou uma redução de 16,9%.

Figura 8.1: Receita de Serviços Aéreos Públicos (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2016

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Indústria

BilhõesIndústria

2016 35.592.015

2015 35.232.615

2014 32.890.908

2013 30.996.403

2012 26.551.845

2011 24.352.187

2010 20.955.011

2009 16.510.444

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 181

Figura 8.2: Variação da Receita de Serviços aéreos Públicos da indústria com relação ao ano anterior, 2010 a

2016

26,9%

16,2%

9,0%

16,7%

6,1%7,1%

1,0%

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Figura 8.3: Composição das receitas de serviços aéreos públicos da indústria, 2016

83,6%

0,8% 6,8%

1,3%2,1%

3,0% 2,4%Passagens

Bagagem

Carga

Mala Postal

Receitas Auxiliares

Penalidades do Contrato deTransporte Aéreo

Outras

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 182

Figura 8.4: Evolução da composição da Receita de Voo por tipo de receita, 2009 a 2016

88,6%86,8% 86,6% 87,2% 86,2%

88,0%

82,4%83,6%

0,6%

0,6% 0,7%0,9%

0,7%

0,8%

0,8%0,8%

7,4%8,7% 8,2% 7,0% 8,5%

7,8%

6,1%

6,8%

0,7% 0,8% 1,1% 1,2%1,7% 0,1%

1,4%

1,3%1,8%

2,1%4,6%

3,0%

2,7% 3,1% 3,4% 3,7% 2,9% 3,3% 3,0% 2,4%

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Outras

Penalidades do Contrato de

Transporte Aéreo

Receitas Auxiliares

Mala Postal

Carga

Bagagem

Passageiros

Figura 8.5: Receita de Serviços Aéreos Públicos (R$ 1.000,00) por empresa, 2014 a 2016

0 2 4 6 8 10 12 14 16

Latam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Absa

Bilhões

Latam Gol Azul Avianca Brasil Absa

2016 14.304.643 9.605.522 7.134.562 3.133.435 897.054

2015 14.503.765 9.725.924 6.646.716 2.778.804 1.079.193

2014 13.871.365 9.661.990 5.366.283 2.219.797 1.003.000

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 183

Figura 8.6: Variação da Receita de Serviços Aéreos Públicos (%) por empresa, 2014 a 2016

-20,0% -10,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0%

Latam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Absa

Latam Gol Azul Avianca Brasil Absa

2016 -1,4% -1,2% 7,3% 12,8% -16,9%

2015 4,6% 0,7% 23,9% 25,2% 7,6%

2014 4,6% 10,8% 41,9% 23,5% -0,1%

Figura 8.7: Receita com Carga e Mala Postal (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2016

0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 3.000.000 3.500.000

Indústria

Indústria

2016 2.861.766

2015 2.641.718

2014 2.832.439

2013 3.153.065

2012 2.170.426

2011 2.269.184

2010 1.996.003

2009 1.312.695

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 184

Figura 8.8: Receita com Carga e Mala Postal (R$ 1.000,00) por empresa, 2014 a 2016

0 200.000 400.000 600.000 800.000 1.000.000 1.200.000

Latam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Absa

Rio

Sideral

Colt

Total Linhas Aéreas

Latam Gol Azul Avianca Brasil Absa Rio Sideral ColtTotal Linhas

Aéreas

2016 896.618 324.492 163.782 140.131 870.222 67.116 294.286 0 91.997

2015 997.591 318.573 141.492 105.179 640.249 151.170 161.865 60.686 64.913

2014 1.107.207 239.878 130.710 61.899 1.003.000 232.479 0 0 53.242

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 185

Custos e Despesas Operacionais dos Serviços Aéreos

Públicos

Os custos e as despesas operacionais dos serviços aéreos públicos foram de 34,2 bilhões

de reais em 2016, o que representou queda de 2,3% em relação ao ano anterior. No

período de 2009 a 2016, o crescimento médio dos custos e despesas de voo foi de 9,6%

ao ano.

A Portaria nº 2.148/SRE/2014, alterou a estrutura e o conteúdo das demonstrações

contábeis enviadas pelas empresas brasileiras à ANAC. Com isso, a partir de 2015, as

empresas passaram a apresentar seus custos e despesas classificados de forma diferente,

o que impossibilita a comparação dos tipos de custos e despesas com os anos anteriores.

Assim, as figuras 8.11 e 8.12 apresentam a composição dos custos e despesas dos anos

de 2015 em diante, enquanto as figuras 8.13 e 8.14 apresentam tais informações até o ano

de 2014.

O principal item de custos e despesas operacionais dos serviços aéreos públicos em 2016

foi Combustíveis e Lubrificantes, com participação de 24,5% ante 29,5% no ano anterior.

Os custos com seguro, arrendamento e manutenção de aeronaves foram o segundo

principal item em 2016, com 22,6% ante 21% em 2015.

A Latam foi a empresa que registrou o maior valor de custos e despesas operacionais dos

serviços aéreos públicos em 2016 (14,8 bilhões de reais), com aumento de 0,7% em

relação a 2015. A Gol, com 8,7 bilhões de reais, registrou o segundo maior valor e redução

de 10,2% neste item em relação ao ano anterior.

Entre as empresas que transportaram essencialmente carga, a Absa apurou o maior valor

com custos e despesas operacionais dos serviços aéreos públicos em 2016, da ordem de

909 milhões de reais e com redução de 12,3% em relação ao ano anterior.

Figura 8.9: Custos e Despesas de voo da indústria, 2010 a 2016

18,0

21,4

26,1

30,031,8

33,935,0 34,2

Custos e Despesas de Voo

Bil

hões d

e R

$

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 186

Figura 8.10: Variação dos custos e despesas de voo da indústria, 2010 a 2016

18,7%

22,3%

14,8%

6,1% 6,5%

3,3%

-2,3%

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Figura 8.11: Composição dos custos e das despesas de voo da indústria, 2016

15,3%

24,5%

0,7%

0,8%

2,9%

22,6%

3,3%

3,5%

4,3%

7,2%

15,0%

Custo com Pessoal

Combustíveis e Lubrificantes

Assistência a Passageiros e IndenizaçõesExtrajudiciais

Condenações Judiciais Decorrentes da Prestaçãode Serviços Aéreos

Comissaria, Handling e Limpeza de aeronaves

Seguros, Arrendamentos e Manutenção deAeronaves

Depreciação/Amortização/Exaustão

Tarifas Aeroportuárias

Tarifas de Navegação Aérea

Outros Custos e Despesas dos Serviços AéreosPúblicos

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 187

Figura 8.12: Evolução da composição das despesas e dos custos de voo – por tipo, 2015 a 2016

16% 15%

29%25%

1%

1%

1%

1%

4%

3%

21%

23%

3%

3%

3%

3%

4%

4%

4%7%

13% 15%

2015 2016

Despesas Operacionais dos Serviços AéreosPúblicos

Outros Custos e Despesas dos Serviços AéreosPúblicos

Tarifas de Navegação Aérea

Tarifas Aeroportuárias

Depreciação/Amortização/Exaustão

Seguros, Arrendamentos e Manutenção deAeronaves

Comissaria, Handling e Limpeza de aeronaves

Condenações Judiciais Decorrentes da Prestaçãode Serviços Aéreos

Assistência a Passageiros e IndenizaçõesExtrajudiciais

Combustíveis e Lubrificantes

Custo com Pessoal

Figura 8.13: Evolução das despesas e dos custos de voo da indústria – por tipo, 2009 a 2014

-

2

4

6

8

10

12

14

Bil

es

de R

$

2009

2010

2011

2012

2013

2014

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 188

Figura 8.14: Evolução da composição das despesas e dos custos de voo – por tipo, 2009 a 2014

12% 12% 13% 11% 10% 10%

30%33%

36% 39%37% 37%

4%

4%

4% 4%4% 3%

20%15%

13% 14%17% 20%

2% 2%2%

2% 3% 3%4% 3%3%

3% 3% 3%9% 9%

9%9% 9% 9%

21% 21% 19% 17% 18% 17%

2009 2010 2011 2012 2013 2014

Despesas Operacionais dos Serviços AéreosPúblicos

Custos Indiretos

Tarifas de Navegação Aérea

Tarifas Aeroportuárias

Arrendamento, Manutenção e Seguro deAeronaves

Depreciação de Equipamento de Voo

Combustívels

Tripulação

Figura 8.15: Evolução dos custos e despesas de voo por empresa, 2014 a 2016

Latam Gol Azul Avianca Brasil Absa

2014 15,0 9,6 5,0 2,2 1,0

2015 14,7 9,7 6,6 2,5 1,0

2016 14,8 8,7 6,6 2,8 0,9

-

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

Bil

hões

de

R$

2014

2015

2016

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 189

Resultado Financeiro

O resultado financeiro compreende os ganhos e as perdas com variação cambial e

instrumentos financeiros, juros de empréstimos e financiamentos, entre outras operações.

Em 2016, o setor registrou resultado financeiro negativo da ordem de 365 milhões de

reais, 92% menor que os 4,8 bilhões negativos registrados em 2015.

O maior valor negativo em 2016 foi da Azul, com 672 milhões de reais, seguida da

Avianca, com 231 milhões negativos. A Latam foi a única das quatro principais empresas

a obter resultado financeiro positivo, de 743 milhões de reais.

Figura 8.16: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2016

(6.000.000) (5.000.000) (4.000.000) (3.000.000) (2.000.000) (1.000.000) - 1.000.000 2.000.000 3.000.000

Indústria

Indústria

2016 -365.132

2015 -4.789.263

2014 -2.239.163

2013 -2.311.749

2012 -1.697.590

2011 -1.775.574

2010 -183.613

2009 1.876.324

Figura 8.17: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) por empresa, 2014 a 2016

(2.500.000) (2.000.000) (1.500.000) (1.000.000) (500.000) - 500.000 1.000.000

Latam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Absa

Latam Gol Azul Avianca Brasil Absa

2016 742.896 -197.382 -672.470 -231.065 9.102

2015 -1.755.767 -2.308.735 -492.458 -139.757 -44.635

2014 -637.572 -1.175.227 -269.929 -141.630 8.242

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 190

Resultado Líquido

As empresas brasileiras de serviços de transporte aéreo público encerraram o exercício

social de 2016 com prejuízo de 1,6 bilhões de reais. No ano anterior, 2015, o setor

registrou prejuízo da ordem de 5,9 bilhões de reais.

O setor vem apurando resultado negativo desde 2011, quando as perdas foram de 1,6

bilhões de reais.

O maior prejuízo em 2016 foi apurado pela Latam, com 651 milhões de reais. A empresa

havia registrado prejuízo de 1,6 bilhões de reais em 2015. A Azul registrou prejuízo de

549 milhões de reais em 2016, ante 755 milhões de reais negativos no ano anterior. A

Gol, que havia apurado prejuízo de R$ 3,5 bilhões em 2015, reduziu o resultado negativo

para 305 milhões de reais em 2016.

Figura 8.18: Resultado Líquido da indústria (R$ 1.000,00), 2009 a 2016

(7) (6) (5) (4) (3) (2) (1) - 1 2 3

Indústria

Bilhões

Indústria

2016 -1.573.419

2015 -5.935.264

2014 -1.658.636

2013 -2.500.097

2012 -3.532.641

2011 -1.648.050

2010 838.030

2009 1.701.826

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 191

Figura 8.19: Resultado Líquido (R$ 1.000,00), 2014 a 2016

(4.000.000) (3.500.000) (3.000.000) (2.500.000) (2.000.000) (1.500.000) (1.000.000) (500.000) - 500.000

Latam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Absa

Latam Gol Azul Avianca Brasil Absa

2016 -651.298 -304.847 -549.064 -71.403 -25.424

2015 -1.570.978 -3.493.677 -754.596 -12.408 -40.663

2014 -673.935 -1.055.763 80.570 -14.778 19.873

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 192

Fluxos de Caixa

O setor apresentou redução de 26% em sua posição de caixa no exercício social de 2016, com variação líquida negativa da ordem de R$ 424 milhões. Todas as quatro principais empresas apuraram redução líquida, sendo que a Latam apurou a maior delas em termos absolutos e a Avianca em termos relativos.

Figura 8.20: Caixa e equivalentes da Indústria no início e final do período, 2016

1.613.846.094

1.189.524.338

Indústria

Caixa e Equivalentes de Caixa no Início doPeríodo

Caixa e Equivalentes de Caixa no Final doPeríodo

Figura 8.21: Caixa líquido gerado/consumido da Indústria, 2016

-424.321.756

Indústria

Caixa Líquido Gerado/Consumido no

Período

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 193

Figura 8.22: Caixa e equivalentes no início e final do período por empresa (R$ 1.000.000,00), 2016

555

350

584

83

341

250

545

12

Latam Gol Azul Avianca Brasil

Mil

hões

de R

$

Caixa e Equivalentes de Caixa no Início doPeríodo

Caixa e Equivalentes de Caixa no Final doPeríodo

Figura 8.23: Caixa líquido gerado/consumido por empresa (R$ 1.000.000,00), 2016

-214

-100

-39

-71

Latam Gol Azul Avianca Brasil

Mil

hões

de R

$

Caixa Líquido Gerado/Consumido no Período

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 194

Indicadores

Margem Bruta

A Margem Bruta representa a proporção do resultado alcançado pela empresa em relação à sua

receita líquida, quando deduzidos os custos dos serviços prestados. Quanto mais elevado este

indicador, mais favorável à empresa.

A Margem Bruta é calculada dividindo o Lucro Bruto (Receita Líquida menos o Custo dos Serviços

Prestados) pela Receita Líquida.

Margem Bruta =Receita Líquida − Custo dos Serviços Prestados

Receita Líquida

A margem bruta do setor em 2016 melhorou 36% em relação àquela verificada no ano anterior,

tendo alcançado o índice positivo de 13,2%. Todas as principais empresas obtiveram índice positivo

no ano.

A Avianca atingiu a melhor margem bruta entre as principais empresas de passageiros em 2016,

com 18,7%, seguida pela Gol, com 18,3%. Entre elas, apenas a Latam não melhorou o indicador na

comparação com 2015.

Figura 8.24: Margem Bruta da indústria, 2009 a 2016

21,4%

23,4%

17,6%

10,7%

17,1%

17,7%

9,7%

13,2%

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0%

Indústria

Indústria

2016 13,2%

2015 9,7%

2014 17,7%

2013 17,1%

2012 10,7%

2011 17,6%

2010 23,4%

2009 21,4%

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 195

Figura 8.25: Margem Bruta por empresa, 2014 a 2016

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0%

Latam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Absa

Latam Gol Azul Avianca Brasil Absa

2016 7,9% 18,3% 15,6% 18,7% 3,9%

2015 9,7% 9,8% 6,8% 18,5% 5,7%

2014 20,3% 16,0% 17,6% 14,1% 3,6%

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 196

EBIT

O Earnings Before Interest and Taxes – EBIT representa o resultado antes do resultado

financeiro e tributos (imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido).

O EBIT reflete o resultado das atividades-fim da empresa. É, portanto, a diferença entre

as receitas operacionais e os custos e as despesas operacionais, sem a inclusão de receitas

ou despesas financeiras, por exemplo.

O EBIT do setor em 2016 foi negativo da ordem de 951 milhões de reais, o que significou

melhoria em relação àquele apurado no ano anterior, que foi negativo de 1,1 bilhões de

reais.

Entre as principais empresas de passageiros, apenas Azul e Avianca apresentaram EBIT

positivo em 2016, da ordem de R$ 212 milhões e R$ 167 milhões, respectivamente. O

pior resultado em 2016 foi obtido pela Latam, com EBIT negativo de 1,26 bilhões de

reais, seguida da Gol, com 109 milhões de reais negativos.

A Absa, apresentou EBIT negativo de 33,5 milhões de reais em 2016.

Figura 8.26: EBIT (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2016

334.7761.482.676

-93.604-2.348.306

-565.840288.419

-1.113.507-951.266

-3.000.000 -2.500.000 -2.000.000 -1.500.000 -1.000.000 -500.000 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000

Indústria

Indústria

2016 -951.266

2015 -1.113.507

2014 288.419

2013 -565.840

2012 -2.348.306

2011 -93.604

2010 1.482.676

2009 334.776

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 197

Figura 8.27: EBIT (R$ 1.000,00) por empresa, 2014 a 2016

-1.400.000 -1.200.000 -1.000.000 -800.000 -600.000 -400.000 -200.000 0 200.000 400.000 600.000

Latam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Absa

Latam Gol Azul Avianca Brasil Absa

2016 -1.259.233 -109.138 212.395 167.181 -33.490

2015 -403.227 -578.821 -262.139 127.349 4.592

2014 -325.099 173.697 350.499 50.045 12.851

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 198

Margem EBIT

A Margem EBIT indica a proporção do EBIT alcançado pela empresa em relação à sua

Receita Líquida, quando deduzidos todos os custos e despesas operacionais. É calculada

por meio da seguinte fórmula:

Margem Líquida = EBIT

Receita Líquida

A Margem EBIT do setor em 2016 foi negativa em 2,8%, ante resultado negativo de 3,3%

no ano anterior.

Entre as principais empresas aéreas brasileiras de passageiros, Avianca e Azul obtiveram

margem EBIT positiva em 2016 de 5,7% e 3,1%, respectivamente. O pior resultado para

este indicador foi registrado pela Latam, com Margem EBIT negativa de 9,1% no ano.

A Absa registrou Margem EBIT negativa de 3,8% em 2016.

Figura 8.28: Margem EBIT da indústria, 2009 a 2016

1,2%6,3%

-0,9%-8,4%

-1,5%0,8%

-3,3%-2,8%

-10,0% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0%

Indústria

Indústria

2016 -2,8%

2015 -3,3%

2014 0,8%

2013 -1,5%

2012 -8,4%

2011 -0,9%

2010 6,3%

2009 1,2%

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 199

Figura 8.29: Margem EBIT por empresa, 2014 a 2016

-10% -8% -6% -4% -2% 0% 2% 4% 6% 8%

Latam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Absa

Latam Gol Azul Avianca Brasil Absa

2016 -9,1% -1,2% 3,1% 5,7% -3,8%

2015 -2,9% -6,3% -4,1% 4,9% 0,4%

2014 -2,2% 1,8% 6,5% 2,3% 1,3%

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 200

Margem Líquida

A Margem Líquida, por sua vez, indica a proporção do resultado líquido alcançado pela

empresa em relação à sua Receita Líquida, quando deduzidos todos os Custos, Despesas,

Resultado Financeiro, Impostos e Contribuições. É calculada por meio da seguinte

fórmula:

Margem Líquida = Lucro Líquido

Receita Líquida

Margens líquidas negativas indicam prejuízo no período.

A margem líquida do setor em 2016 foi negativa em 4,6%, contra 17,6% negativos no

ano anterior, o que representou melhora de 74% no período.

Entre as principais empresas aéreas brasileiras de passageiros, a Avianca obteve a

margem líquida negativa menos desfavorável em 2016, negativa de 2,4%. A Azul

registrou o pior resultado no ano, com margem líquida negativa de 8,1%.

A Absa registrou margem líquida negativa de 2,9% em 2016.

Figura 8.30: Margem Líquida da indústria, 2009 a 2016

9,0%3,2%

-7,0%-12,8%

-7,5%-4,9%

-17,6%-4,6%

-20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0%

Indústria

Indústria

2016 -4,6%

2015 -17,6%

2014 -4,9%

2013 -7,5%

2012 -12,8%

2011 -7,0%

2010 3,2%

2009 9,0%

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 201

Figura 8.31: Margem Líquida por empresa, 2014 a 2016

-40,0% -35,0% -30,0% -25,0% -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0%

Latam

Gol

Azul

Avianca Brasil

Absa

Latam Gol Azul Avianca Brasil Absa

2016 -4,7% -3,4% -8,1% -2,4% -2,9%

2015 -11,2% -37,8% -11,9% -0,5% -3,9%

2014 -4,5% -10,8% 1,5% -0,7% 2,0%

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 202

RASK e CASK

Os indicadores Revenue per Available Seat Kilometer – RASK e Cost per Available Seat

Kilometer – CASK (Receita por Assento Quilômetro Ofertado e Custo por Assento

Quilômetro Ofertado, respectivamente) devem ser analisados em conjunto, pois

representam o resultado das operações por unidade de oferta de serviço de transporte

aéreo de passageiros (ASK).

A seguir, também é apresentado o RASK Passagem Aérea, no qual são consideradas

apenas as receitas obtidas com a venda de bilhetes aéreos. Empresas que transportam

essencialmente carga, não apresentam estes indicadores.

Para o cálculo do RASK, do CASK e do RASK Passagem Aérea, foram utilizadas as

seguintes fórmulas:

RASK =Receitas de Serviços Aéreos Públicos

ASK

CASK =Custos e Despesas Operacionais dos Serviços Aéreos Públicos

ASK

RASK Passagem Aérea =Receitas de Passagens Aéreas

ASK

O RASK da indústria registrou alta de 6,4% em 2016 quando comparado com o ano

anterior, tendo alcançado o patamar de R$ 0,238.

O CASK cresceu menos no mesmo período, 2,9%, e foi inferior ao RASK em 4% no ano

de 2016, tendo sido apurado em R$ 0,228.

Entre as quatro principais empresas de passageiros, a Azul registrou o maior RASK em

2016, de R$ 0,312. A Gol registrou o menor RASK, de R$ 0,207, e o menor CASK, de

R$ 0,188.

A relação RASK/CASK da indústria em 2016 registrou melhora de 3,4% na comparação

com o ano anterior, tendo sido apurado em 1,042, melhor resultado da série, que se inicia

em 2009.

Entre as quatro principais empresas de passageiros, a Latam apurou o resultado mais

desfavorável na relação RASK/CASK em 2016, da ordem de 0,967, e a Avianca teve o

melhor desempenho, com relação favorável de 1,118.

A análise do RASK Passagem Aérea revela que, entre as principais empresas aéreas

brasileiras, o maior valor neste indicador em 2016 foi alcançado pela Azul, com R$ 0,267.

O menor valor foi registrado pela Latam, com R$ 0,182. O indicador da indústria foi

apurado em R$ 0,199 em 2016, com alta de 8% na comparação com 2015.

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 203

Figura 8.32: RASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2016

- 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250

Indústria

Indústria

2016 0,238

2015 0,223

2014 0,216

2013 0,205

2012 0,175

2011 0,164

2010 0,158

2009 0,148

Figura 8.33: RASK (R$/ASK) por empresa, 2014 a 2016

- 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350

Latam

Gol

Azul

Avianca

Latam Gol Azul Avianca

2016 0,209 0,207 0,312 0,257

2015 0,196 0,196 0,284 0,259

2014 0,191 0,195 0,272 0,235

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 204

Figura 8.34: CASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2016

Figura 8.35: CASK (R$/ASK) por empresa, 2014 a 2016

- 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350

Latam

Gol

Azul

Avianca

Latam Gol Azul Avianca

2016 0,217 0,188 0,287 0,229

2015 0,199 0,195 0,283 0,233

2014 0,206 0,194 0,254 0,231

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 205

Figura 8.36: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2016

- 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250

Indústria

Indústria

2016 0,199

2015 0,184

2014 0,188

2013 0,164

2012 0,151

2011 0,141

2010 0,135

2009 0,129

Figura 8.37: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) por empresa, 2014 a 2016

- 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300

Latam

Gol

Azul

Avianca

Latam Gol Azul Avianca

2016 0,182 0,184 0,267 0,218

2015 0,170 0,167 0,248 0,220

2014 0,173 0,174 0,238 0,224

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 206

Figura 8.38: RASK/CASK da indústria, 2009 a 2016

Figura 8.39: RASK/CASK por empresa, 2014 a 2016

- 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200

Latam

Gol

Azul

Avianca

Latam Gol Azul Avianca

2016 0,967 1,103 1,089 1,118

2015 0,987 1,003 1,003 1,114

2014 0,927 1,008 1,070 1,017

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 207

RATK e CATK

Os indicadores Revenue per Available Ton Kilometer – RATK e Cost per Available Ton

Kilometer – CATK (Receita por Tonelada Quilômetro Ofertada e Custo por Tonelada

Quilômetro Ofertada, respectivamente) consideram a oferta geral de serviços

(passageiros, carga, serviço postal, etc.).

Para o cálculo do RATK e do CATK foram utilizadas as seguintes fórmulas:

RATK =Receitas de Serviços Aéreos Públicos

ATK

CATK =Custos e Despesas Operacionais de Serviços Aéreos Públicos

ATK

O RATK da indústria em 2016 foi de R$ 1,83, aumento de 6,6% em relação ao ano

anterior. O valor foi 4,2% superior ao CATK, de 1,76 que aumentou 3,0% no mesmo

período.

A relação RATK/CATK da indústria em 2016 melhorou 3,4% na comparação com 2015,

tendo sido apurado em 1,04, maior valor para a série que se inicia em 2009.

Entre as quatro principais empresas de passageiros, a Azul alcançou o maior RATK em

2016, de R$ 2,40. O menor RTAK entre essas empresas foi registrado pela Latam, de R$

1,58.

A melhor relação RATK/CATK entre as quatro principais empresas de passageiros foi

alcançada pela Avianca, com 1,12, enquanto a Latam registrou a relação mais

desfavorável, com 0,97.

Figura 8.40: RATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2016

- 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00

Indústria

Indústria

2016 1,83

2015 1,72

2014 1,72

2013 1,62

2012 1,42

2011 1,36

2010 1,32

2009 1,28

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 208

Figura 8.41: RATK (R$/ATK) por empresa, 2014 a 2016

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 209

Figura 8.42: CATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2016

Figura 8.43: CATK (R$/ATK) por empresa, 2014 a 2016

- 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00

Latam

Gol

Azul

Avianca

Absa

Rio Linhas Aéreas

Sideral

Colt

Total Linhas Aéreas

Sterna

Latam Gol Azul Avianca AbsaRio Linhas

AéreasSideral Colt

Total

Linhas

Aéreas

Sterna

2016 1,63 1,75 2,20 1,76 1,66 1,51 1,68 - 3,61 0,52

2015 1,48 1,79 2,35 1,73 1,70 1,49 1,59 1,64 3,39 -

2014 1,54 1,98 2,12 1,87 1,64 - - - 3,49 -

Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Anuário do Transporte Aéreo 210

Figura 8.44: RATK/CATK da indústria, 2009 a 2016

Figura 8.45: RATK/CATK por empresa, 2014 a 2016

Anuário do Transporte Aéreo 211

Anexo A. GLOSSÁRIO

As definições têm o objetivo exclusivo de contribuir para a compreensão geral

dos conceitos descritos neste Anuário.

Assentos Ofertados – número de assentos disponíveis em cada etapa de voo, de acordo

com a configuração da aeronave na execução da etapa.

Assento Quilômetro Ofertado (ASK) – representa, em linhas gerais, a oferta de

transporte aéreo de passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa

remunerada de voo, o número de assentos ofertados pela distância da etapa em

quilômetros.

ASK = ∑(Assentos Ofertados × Distância)

Carga Grátis – expressa em quilogramas, representa todos os bens que tenham sido

transportados na aeronave, exceto correio e bagagem, e que não tenham gerado receitas

diretas ou indiretas para a empresa aérea.

Carga Paga – expressa em quilogramas, representa todos os bens que tenham sido

transportados na aeronave, exceto correio e bagagem, e que tenham gerado receitas

diretas ou indiretas para a empresa aérea.

Correio (Mala Postal) – somatório de objetos transportados de rede postal em cada

trecho de voo realizado, expresso em quilogramas.

Distância da Etapa – distância, expressa em quilômetros, entre os aeródromos de origem

e destino da etapa, considerando a curvatura do planeta Terra.

Etapa Básica – etapa identificada pelo par de aeródromos de decolagem e de pouso

subsequente de um voo, independentemente de onde tenha sido realizado o embarque ou

o desembarque do objeto de transporte (pessoas ou cargas) desse voo. É a etapa de voo

com foco no movimento de passageiros e carga entre um pouso e uma decolagem.

Etapa Combinada – etapa identificada pelo par de aeródromos de origem e de destino

de um voo, independentemente da passagem desse voo por aeródromos intermediários. É

a etapa de voo vista com foco no objeto de transporte embarcado no aeródromo de origem

e desembarcado no aeródromo destino.

Anuário do Transporte Aéreo 212

Etapa Não Regular – operação remunerada de natureza extraordinária, não regular, de

transporte de passageiros, carga, mala postal ou misto, entre duas ou mais localidades.

Exemplos: etapa extra, fretamento e charter.

Etapa Regular – operação remunerada de transporte de passageiros, carga, mala postal

ou misto, entre duas ou mais localidades, caracterizadas por um número, por meio do qual

é executado serviço regular de transporte aéreo, de acordo com horário, equipamento e

frequência previstos em HOTRAN.

Horas Voadas – medida calculada pelo tempo de voo. O horário de partida e parada da

aeronave é apurado pelo critério do calço e descalço, conhecido internacionalmente pela

expressão block-to-block.

HOTRAN Eletrônico – sistema que armazena os dados dos voos regulares aprovados

pela ANAC.

Índice de Aproveitamento – também conhecido como “taxa de aproveitamento”, é a

razão entre a demanda e a oferta de transporte aéreo. É obtido pela divisão do Passageiro

Quilômetro Pago Transportado (ou Tonelada Quilômetro Utilizada Paga) pelo Assento

Quilômetro Ofertado (ou Tonelada Quilômetro Ofertada). Esse índice é conhecido

internacionalmente como Load Factor.

Índice de Aproveitamento (passageiro) =RPK

ASK

Índice de Aproveitamento (carga) =RTK

ATK

Movimento de Aeronave – calculado pela quantidade de decolagens e aterrissagens de

uma aeronave em um aeroporto. Para efeito do tráfego de aeroportos, a chegada e a saída

de uma aeronave devem ser contadas como dois movimentos.

Participação de Mercado – representa o quanto uma empresa tem de participação em

um dado mercado. Também conhecido como market share ou fatia de mercado.

Passageiros Grátis – passageiros que ocupam assentos comercializados ao público, mas

que não geram receita, com a compra de assentos para a empresa de transporte aéreo.

Incluem-se nesta definição as pessoas que viajam gratuitamente, as que se valem dos

descontos de funcionários das empresas aéreas e seus agentes, os funcionários de

empresas aéreas que viajam a negócios pela própria empresa e os tripulantes ou quem

estiver ocupando assento destinado a estes.

Anuário do Transporte Aéreo 213

Passageiros Pagos – passageiros que ocupam assentos comercializados ao público e que

geram receita com a compra de assentos para a empresa de transporte aéreo. Incluem-se

nesta definição as pessoas que viajam em virtude de ofertas promocionais, as que se valem

dos programas de fidelização de clientes e dos descontos concedidos pelas empresas, as

que viajam com tarifas preferenciais, as que compram passagem no balcão ou por meio

do site de empresa de transporte aéreo e as que compram passagem em agências de

viagem.

Passageiro Quilômetro Pago Transportado (RPK) – representa, em linhas gerais, a

demanda por transporte aéreo de passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em

cada etapa remunerada de voo, a quantidade de passageiros pagos transportados pela

quantidade de quilômetros voados (1 passageiro-quilômetro é o mesmo que 1 passageiro

que voou 1 quilômetro).

RPK= ∑(distância × Passageiros Pagos)

Tonelada Quilômetro Ofertada (ATK) – representa, em linhas gerais, a oferta de

transporte aéreo em termos de capacidade de toneladas, incluindo as toneladas para

passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa remunerada de voo, a

capacidade total de peso na aeronave (Payload Capacity) pela distância da etapa. A

unidade de medida é tonelada-quilômetro, que representa 1 tonelada transportada por 1

quilômetro.

ATK = ∑ [(𝑃𝑎𝑦𝑙𝑜𝑎𝑑 𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑦

1000) × Distância]

Tonelada Quilômetro Utilizada Paga (RTK) – representa, em linhas gerais, a demanda

por transporte aéreo em termos de capacidade de toneladas, incluindo as toneladas para

passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa remunerada de voo, o

peso pagante transportado pela distância da etapa. No Brasil adota-se a média de 75 quilos

para cada passageiro transportado, já incluída a bagagem de mão. A unidade de medida é

tonelada-quilômetro, que representa 1 tonelada transportada por 1 quilômetro.

RTK = ∑ [(Carga Paga + Correio + Bagagem + Passageiros Pagos × 75)

1000× d]

Onde:

Bagagem = Bagagem Livre + Excesso de Bagagem;

d = Distância da etapa em quilômetros.

Anuário do Transporte Aéreo 214

Voo Regular – voo entre duas ou mais localidades, caracterizadas por um número, pela

qual é executado serviço regular de transporte aéreo, de acordo com horário, equipamento

e frequência registrados em HOTRAN Eletrônico e aprovado pela ANAC. Todas as

outras situações são consideradas como voos não regulares.

Anuário do Transporte Aéreo 215

Anexo B. LISTA DE ABREVIATURAS

ANAC Agência Nacional de Aviação Civil

ASK Available Seat Kilometer (Assento Quilômetro Ofertado)

ATK Available Ton Kilometer (Tonelada Quilômetro Ofertada)

CASK Cost per Available Seat Kilometer (Custo dos Serviços Prestados por

Assento Quilômetro Ofertado)

CATK Cost per Available Ton Kilometer (Custo por Tonelada Quilômetro

Ofertada)

BAV Boletim de Alteração de Voo

DAC Departamento de Aviação Civil

EBIT Earnings Before Interest and Taxes

FMI Fundo Monetário Internacional

HOTRAN Horário de Transporte

IAC Instrução de Aviação Civil

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ILC Índice de Liquidez Corrente

ILG Índice de Liquidez Geral

IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo

OACI Organização da Aviação Civil Internacional

PIB Produto interno Bruto

RASK Revenue per Available Seat Kilometer (Receita por Assento Quilômetro

Ofertado)

Anuário do Transporte Aéreo 216

RATK Revenue per Available Ton Kilometer (Custo por Tonelada Quilômetro

Ofertada)

RPK Revenue Passenger Kilometer (Passageiro Quilômetro Pago

Transportado)

RTK Revenue Ton Kilometer (Tonelada Quilômetro Utilizada Paga)

Sisbacen Sistema de Informações do Banco Central do Brasil

WTI West Texas Intermediate

Anuário do Transporte Aéreo 217

Anexo C. LISTA DE SIGLAS DE EMPRESAS AÉREAS REGULARES

Designador OACI Nome da Empresa

AAL AMERICAN AIRLINES INC. (Estados Unidos)

ABJ ABAETÉ Linhas Aéreas S/A (Brasil)

AZU AZUL Linhas Aéreas Brasileiras S/A (Brasil)

GEC LUFTHANSA CARGO AG. (Alemanha)

GLO VRG Linhas Aéreas S/A (GOL) (Brasil)

GTI ATLAS AIR INC. (Estados Unidos)

MEL MEGA Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)

MSQ META Mesquita Transportes Aéreos Ltda. (Brasil)

MST MASTER TOP Linhas Aéreas S/A (Brasil)

NHG NHT Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)

NRA NOAR Linhas Aéreas S/A (Brasil)

ONE OCEANAIR Linhas Aéreas S/A (nome de fantasia:

AVIANCA) (Brasil)

PLY PUMA AIR Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)

PTB PASSAREDO Transportes Aéreos Ltda. (Brasil)

PTN PANTANAL Linhas Aéreas S/A (Brasil)

RIO RIO Linhas Aéreas S/A (Brasil)

SBA SOL Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)

SLX SETE Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)

Anuário do Transporte Aéreo 218

Designador OACI Nome da Empresa

LATAM LATAM Linhas Aéreas S/A (Brasil)

TAP TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES AS. (nome de

fantasia: TAP AIR PORTUGAL) (Portugal)

TIB TRIP - Linhas Aéreas S/A (Brasil)

TTL TOTAL Linhas Aéreas S/A (Brasil)

TUS ABSA Aerolinhas Brasileiras S/A (Brasil)

UPS UPS – UNITED PARCEL SERVICES CO. (Estados Unidos)

Anuário do Transporte Aéreo 219

Anexo D. LISTA DE SIGLAS DE AERÓDROMOS BRASILEIROS

Designador

OACI Nome da Empresa Município

SBAA Conceição Do Araguaia Conceição Do Araguaia-PA

SBAE Bauru/Arealva Arealva-SP

SBAR Santa Maria Aracaju-SE

SBAT Deputado Benedito Santiago Alta Floresta-MT

SBAU Estadual Dario Guarita Araçatuba-SP

SBAX Romeu Zema Araxá-MG

SBBE Val De Cans Belém-PA

SBBH Pampulha - Carlos Drummond De Andrade Belo Horizonte-MG

SBBR Presidente Juscelino Kubitschek Brasília-DF

SBBV Atlas Brasil Cantanhede Boa Vista-RR

SBBW Barra Do Garças Barra Do Garças-MT

SBCA Adalberto Mendes Da Silva Cascavel-PR

SBCB Cabo Frio Cabo Frio-RJ

SBCD Carlos Alberto Da Costa Neves Caçador-SC

SBCF Tancredo Neves Confins-MG

SBCG Campo Grande Campo Grande-MS

SBCH Serafin Enoss Bertaso Chapecó-SC

SBCJ Carajás Parauapebas-PA

SBCM Diomício Freitas Forquilhinha-SC

SBCN Nelson Rodrigues Guimarães Caldas Novas-GO

SBCP Bartolomeu Lisandro Campos Dos Goytacazes-RJ

Anuário do Transporte Aéreo 220

SBCR Corumbá Corumbá-MS

SBCT Afonso Pena São José Dos Pinhais-PR

SBCX Regional Hugo Cantergiani Caxias Do Sul-RS

SBCY Marechal Rondon Várzea Grande-MT

SBCZ Cruzeiro Do Sul Cruzeiro Do Sul-AC

SBDB Bonito Bonito-MS

SBDN Presidente Prudente Presidente Prudente-SP

SBDO Municipal Francisco De Matos Pereira Dourados-MS

SBEG Eduardo Gomes Manaus-AM

SBFI Cataratas Foz Do Iguaçu-PR

SBFL Hercílio Luz Florianópolis-SC

SBFN Fernando De Noronha Fernando De Noronha-PE

SBFZ Pinto Martins Fortaleza-CE

SBGL

Aeroporto Internacional Do Rio De

Janeiro/Galeão – Antonio Carlos Jobim Rio De Janeiro-RJ

SBGO Santa Genoveva Goiânia-GO

SBGR Guarulhos - Governador André Franco Montoro Guarulhos-SP

SBGV Coronel Altino Machado Governador Valadares-MG

SBHT Altamira Altamira-PA

SBIH Itaituba Itaituba-PA

SBIL Bahia - Jorge Amado Ilhéus-BA

SBIP Usiminas Santana Do Paraíso-MG

SBIZ Prefeito Renato Moreira Imperatriz-MA

SBJF Francisco De Assis Juiz De Fora-MG

SBJI Ji-Paraná Ji-Paraná-RO

Anuário do Transporte Aéreo 221

SBJP Presidente Castro Pinto Bayeux-PB

SBJR Jacarepaguá/Rj - Roberto Marinho Rio De Janeiro-RJ

SBJU Orlando Bezerra De Menezes Juazeiro Do Norte-CE

SBJV Lauro Carneiro De Loyola Joinville-SC

SBKG Presidente João Suassuna Campina Grande-PB

SBKP Viracopos Campinas-SP

SBLE Horácio De Mattos Lençóis-BA

SBLO Governador José Richa Londrina-PR

SBMA Marabá Marabá-PA

SBMD Monte Dourado Almeirim-PA

SBME Macaé Macaé-RJ

SBMG Regional De Maringá - Sílvio Name Júnior Maringá-PR

SBMK Mário Ribeiro Montes Claros-MG

SBML Frank Miloye Milenkovich Marília-SP

SBMO Zumbi Dos Palmares Rio Largo-AL

SBMQ Macapá Macapá-AP

SBMY Manicoré Manicoré-AM

SBNF Ministro Victor Konder Navegantes-SC

SBNM Santo Ângelo Santo Ângelo-RS

SBNT Augusto Severo Parnamirim-RN

SBOI Oiapoque Oiapoque-AP

SBPA Salgado Filho Porto Alegre-RS

SBPC Embaixador Walther Moreira Salles Poços De Caldas-MG

SBPF Lauro Kurtz Passo Fundo-RS

Anuário do Transporte Aéreo 222

SBPJ Brigadeiro Lysias Rodrigues Palmas-TO

SBPK Pelotas Pelotas-RS

SBPL Senador Nilo Coelho Petrolina-PE

SBPS Porto Seguro Porto Seguro-BA

SBPV Governador Jorge Teixeira De Oliveira Porto Velho-RO

SBQV Vitória Da Conquista Vitória Da Conquista-BA

SBRB Plácido De Castro Sena Madureira-AC

SBRF Guararapes - Gilberto Freyre Recife-PE

SBRJ Santos Dumont Rio De Janeiro-RJ

SBRP Leite Lopes Ribeirão Preto-SP

SBSJ Professor Urbano Ernesto Stumpf São José Dos Campos-SP

SBSL Marechal Cunha Machado São Luís-MA

SBSM Santa Maria Santa Maria-RS

SBSN Maestro Wilson Fonseca Santarém-PA

SBSP Congonhas São Paulo-SP

SBSR Professor Eriberto Manoel Reino São José Do Rio Preto-SP

SBSV Deputado Luís Eduardo Magalhães Salvador-BA

SBTB Trombetas Oriximiná-PA

SBTC Hotel Transamérica Una-BA

SBTE Senador Petrônio Portella Teresina-PI

SBTF Tefé Tefé-AM

SBTR Torres Torres-RS

SBTT Tabatinga Tabatinga-AM

SBTU Tucuruí Tucuruí-PA

Anuário do Transporte Aéreo 223

SBUA São Gabriel Da Cachoeira São Gabriel Da Cachoeira-AM

SBUG Rubem Berta Uruguaiana-RS

SBUL Tenente-Coronel Aviador César Bombonato Uberlândia-MG

SBUR Mário De Almeida Franco Uberaba-MG

SBUY Urucu Coari-AM

SBVG Major Brigadeiro Trompowsky Varginha-MG

SBVH Brigadeiro Camarão Vilhena-RO

SBVT Eurico De Aguiar Salles Vitória-ES

SBYS Campo Fontenelle/Academia Da Força Aérea Pirassununga-SP

SBZM Regional Da Zona Da Mata Goianá-MG

SDCG Senadora Eunice Michiles São Paulo De Olivença-AM

SDCO Sorocaba Sorocaba-SP

SDOW Ourilândia Do Norte Ourilândia Do Norte-PA

SDRS Resende Resende-RJ

SDSC Mário Pereira Lopes São Carlos-SP

SDTK Parati Parati-RJ

SDVG Domingos Pignatari Votuporanga-SP

SIMK Tenente Lund Presetto Franca-SP

SIXE Aeroclube De Eldorado Do Sul Eldorado Do Sul-RS

SJHG Confresa Confresa-MT

SJRG Rio Grande Rio Grande-RS

SJTC Moussa Nakhl Tobias Arealva-SP

SNBA Asa Branca Tartarugalzinho-AP

SNBR Barreiras Barreiras-BA

Anuário do Transporte Aéreo 224

SNDC Redenção Redenção-PA

SNDT Diamantina Diamantina-MG

SNGI Guanambi Guanambi-BA

SNJR São João Del Rei São João Del Rei-MG

SNPD Patos De Minas Patos De Minas-MG

SNRU Oscar Laranjeiras Caruaru-PE

SNSW Soure Soure-PA

SNXL Primavera Querência-MT

SSCK Olavo Cecco Rigon Concórdia-SC

SSDO Municipal Francisco De Matos Pereira Dourados-MS

SSER Erechim Erechim-RS

SSFB Aeroporto Paulo Abdala Francisco Beltrão-PR

SSIJ Ijuí Ijuí-RS

SSJA Santa Terezinha Joaçaba-SC

SSKW Cacoal Cacoal-RO

SSZR Santa Rosa Santa Rosa-RS

SWBC Barcelos Barcelos-AM

SWCA Carauari Carauari-AM

SWEI Eirunepé Eirunepé-AM

SWFX São Félix Do Araguaia São Félix Do Araguaia-MT

SWGI Gurupi Gurupi-TO

SWGN Araguaína Araguaína-TO

SWGP Palmeiras De Goiás Palmeiras De Goiás-GO

SWHG Aeroporto De Santa Helena Do Goiás Santa Helena Do Goiás-GO

Anuário do Transporte Aéreo 225

SWHP Fazenda Olho Dagua Água Boa-MT

SWHT Francisco Correa Da Cruz Humaitá-AM

SWIQ Minaçu Minaçu-GO

SWKO Coari Coari-AM

SWLB Lábrea Lábrea-AM

SWLC General Leite De Castro Rio Verde-GO

SWOB Fonte Boa Fonte Boa-AM

SWPI Júlio Bélem Parintins-AM

SWRD Rondonópolis Rondonópolis-MT

SWSI Presidente João Batista Figueiredo Sinop-MT

SWTP Tapuruquara Santa Isabel Do Rio Negro-AM

Anuário do Transporte Aéreo 226

Anexo E. LEGISLAÇÃO BÁSICA

Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica.

Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005 – Cria a Agência Nacional de Aviação Civil

– ANAC, e dá outras providências

IAC 1223, de 30 de abril de 2000 – Confecção e aprovação de Horário de Transporte –

HOTRAN.

IAC 1224, de 30 de abril de 2000 – Alterações em voos regulares e realização de voos

não-regulares.

IAC 1502, de 30 de junho de 1999 – Cálculo dos índices de regularidade, de

pontualidade e de eficiência operacional.

IAC 1504, de 30 de abril de 2000 – Procedimentos para o registro de alterações em voos

de empresas de transporte aéreo regular.

Resolução ANAC nº 16, 27 de fevereiro de 2008 – Altera os valores máximos de

desconto para as tarifas aéreas internacionais, com origem no Brasil e destino nos países

da América do Sul.

Resolução ANAC nº 83, 22 de abril de 2009 – Altera a política tarifária para voos

internacionais regulares com origem no Brasil.

Resolução ANAC nº 140, 9 de março de 2010 – Registro de tarifas referentes aos

serviços de transporte aéreo regular.

Portaria ANAC nº 2.923, de 17 de outubro de 2016 – Procedimentos para o registro

das tarifas aéreas comercializadas correspondentes aos serviços de transporte aéreo

doméstico regular de passageiros.

Portaria ANAC nº 1.887/SRE, de 25 de outubro de 2010 – Procedimentos para o

registro das tarifas aéreas comercializadas correspondentes aos serviços de transporte

aéreo internacional regular de passageiros.

Resolução ANAC nº 191, de 16 de junho de 2011 – Fornecimento de dados estatísticos

relativos aos serviços de transporte aéreo público.

Portaria ANAC nº 1.189/SRE, de 17 de junho de 2011 – Procedimentos para

fornecimento dos dados estatísticos das empresas brasileiras de transporte aéreo público

regular e não regular, exceto as de táxi-aéreo.

Anuário do Transporte Aéreo 227

Portaria ANAC nº 1.190/SRE, de 17 de junho de 2011 – Procedimentos para

fornecimento dos dados estatísticos das empresas estrangeiras de transporte aéreo público

regular e não regular que operam no Brasil, exceto as de táxi-aéreo.

Resolução ANAC nº 218, de 28 de fevereiro de 2012 – Estabelece procedimentos para

divulgação de percentuais de atrasos e cancelamentos de voos do transporte aéreo público

regular de passageiros.

Portaria ANAC nº 1.096/SRE, de 1º de junho de 2012 – Estabelece os modelos para a

divulgação no site da ANAC dos percentuais de atrasos e de cancelamentos de voos do

transporte aéreo público regular de passageiros no Brasil e dá outras providências.

Resolução ANAC nº 342, de 9 de setembro de 2014 – Regulamenta os documentos e

as demonstrações contábeis padronizadas a serem apresentados pelas empresas brasileiras

que exploram os serviços aéreos públicos, assim como aspectos de sua escrituração

contábil, e dá outras providências.

Portaria ANAC nº 2.148/SRE, de 11 de setembro de 2014 – Estabelece a estrutura, o

conteúdo e os procedimentos de apresentação de documentos e de demonstrações

contábeis das empresas brasileiras que exploram os serviços de transporte aéreo público,

exceto na modalidade de táxi-aéreo.

Portaria ANAC nº 2.149/SRE, de 11 de setembro de 2014 – Estabelece os

procedimentos de apresentação das informações econômico-financeiras requeridas por

organismos internacionais.

Todas disponíveis em: http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao