antibioticos aminoglicosídeos/ sulfas+trimetropim
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Antibioticos Aminoglicosídeos/ Sulfas+TrimetropimTRANSCRIPT
Antibióticos: Aminoglicosídeos/ Sulfas + Trimetoprim
Acadêmicos: Antônio Coelho & Vinícius CostaDisciplina: Microbiologia
Professor(a): Jivago
Anápolis, 2012
Aminoglicosídeos
Aminoglicosídios – Mecanismos de Ação
Função Principal: Inibição da Síntese Protéica: (JEWETZ, 1989)
Jewetz (1989) define estes em 4 etapas:
1ª etapa: Ligação de um aminoglicosídios a uma proteína receptora específica, localizada na subunidade 30 S do ribossoma microbiano inibindo a síntese protéica ou produzindo proteínas defeituosas.
2ª etapa: Bloqueio da atividade da formação do peptídio.
Aminoglicosídios – Mecanismos de Ação
3ª etapa: O aminoácido “errado” é inserido no peptídio, resultando em uma proteína não funcional.
4ª etapa: A ligação do aminoglicosídio resultaria na quebra dos polissomas e separando em monossomas incapazes de sintetizar proteínas.
Aminoglicosídios – Mecanismos de Ação
São antibióticos bacteriostáticos.
Nos aminoglicosídios os mecanismos de resistência bacteriana são: Alteração dos receptores e Alteração do transporte de antibióticos. (KONEMAN et al., 2010).
Aminoglicosídios – Mecanismos de Resistência
Brasil (2007) aborda quanto aos mecanismos que são:
Alteração dos sítios de ligação no ribossomo.
Alteração da Permeabilidade.
Modificação enzimática da droga.
Aminoglicosídios – Aplicação (BRASIL, 2007)
Principais aminoglicosídeos: Estreptomicina, Gentamicina e Amicacina.
Utilizado via oral para descontaminação da flora intestinal (neomicina).
Quanto maior a concentração da droga mais rápida e maior o efeito bactericida, principalmente quando usado com antimicrobianos beta-lactânicos.
Aminoglicosídios – Aplicação
Principais usos:
Septicemias
Infecções do trato urinário
Endocardites
Infecções Respiratórias
Osteomielites
Meningites em recém-nascidos
Efeitos Colaterais:
Potentes agentes nefrotóxicos.
Em casos extremos de altas doses pode causas paralisia neuromuscular.
Sulfas + Trimetropin
Sulfas + Trimetropin – Mecanismos de Ação
Segundo Burton & Engelkirk (2005):
Inibição da Atividade Enzimática / são bacteriostáticos (inibem o crescimento de um microorganismo) e de fonte sintética.
Função Antimetabólica: interferem na síntese do ácido fólico nas bactérias, interrompendo o crescimento celular e levando a morte bacteriana.
Sulfas + Trimetropin – Mecanismos de Ação
Sulfas: análogos do PABA (ácido paraminobenzóico).
Trimetropim: análogos do ácido fólico.
BRASIL (2007) afirma que as sulfanamidas inibem o metabolismo de ácido fólico, por mecanismo competitivo.
Sulfas + Trimetropin – Mecanismos de Resistência
A resistência pode ocorrer por mutação, levando à produção aumentada de PABA ou à síntese de diidropteróico sintetase (pouca afinidade pelo antimicrobiano).
A resistência ao trimetropin pode ocorrer por alteração da permeabilidade celular através da alteração na enzima diidrofalato redutase.
Sulfas + Trimetropin – Aplicação
Seis principais drogas: Sulfanilamida, Sulfisoxazol, Sulfacetamida, Ácido para-aminobenzóico (PABA), saulfadiazina e sulfametoxazol.
Sulfametoxazol: é comumente empregado com trimetropim. Esta associação é conhecida como cotrimoxazol.
A ação do cotrimoxazol atua em etapas diferentes da síntese de ácido tetra-hidrofólico (necessário para a síntese de ácido nucléico).
O cotrimoxazol é metabolizado pelo fígado e a excreção é renal.
Indicações: infecções no trato urinário, uretrites e prostatites (agudas ou crônicas).
Utilizado no tratamento de sinusite e bronquite crônica para pacientes alérgicos aos beta-lactânicos.
Sulfas + Trimetropin – Aplicação
Efeitos Colaterais: Sintomas digestivos e farmacodermias (ex:
erupção morbiliforme e prurido cutâneo).
Outras reações são: Febre, cefaleia, nefrotoxidade, tremores...
Os efeitos de maiores riscos são: Anormalidades hematológicas e reações cutâneas graves
Sulfas + Trimetropin – Aplicação
Referências Bibliográficas
JEWETZ, E.; MELNICK, J.L. & ADELBERG, E.A. Microbiologia médica. 18ª ed. Editora Guanabara.Rio de Janeiro, 1989
KONEMAN, E. W.; ALLEN, S. D.; JANDA, W. M.; SCHRECKENBERGER, P. C.; WINN, W. C. Diagnóstico Microbiológico. Texto e Atlas Colorido. 6ª edição, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008.
BRASIL, Anvisa. Antimicrobianos – Bases Teóricas e Usos Clínicos. 2007. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo 1/ sulfonamidas.htm> e <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo 1/ aminoglicosídeos.htm>. Acesso em: 22 ago. 2012.
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