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ANO XXXII - Nº. 380 Mês de Junho de 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS Castelo Branco TAXA PAGA Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011 Publica-se na última semana de cada mês Mensário Regionalista Fundador: DOMINGOS ALVES DIAS Director JOSÉ FAIA P. CORREIA Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84 32 Anos ao serviço do nosso Concelho Número Avulso: 0,80 Pág. 2 Editorial Pág. 3 Pág. 3 FESTA DO AMBIENTE EM VILA VELHA DE RÓDÃO A Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão organizou, a 5 de junho, na sede do concelho, em colaboração com o Geopark Naturtejo da Meseta Meridional a Festa do Ambiente que coincidiu com o desfecho do Concurso Escolar: “A Água que nos Une - subtema: Desertificação”. Cont. Pág. 5 FESTA DE ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES LETIVAS O final do ano letivo 2013/2014 foi assinalado no passado dia 13 com um dia pleno de atividades. Durante a parte da manhã, realizou-se um conjunto de ações promovidas pelas várias disciplinas e pelo departamento do 1º ciclo. Entre estas, destaque para o concurso “Quem quer ser sabichão?”, torneio de pétanque e o já tradicional “peddy-paper” no pré-escolar. Cont. Pág. 6 “Sentir o Rio e Viver a Terra“ - feira dos sabores do Tejo, 27, 28 e 29 junho PROFESSOR VEIGA SIMÃO Muito provavelmente o melhor Ministro da Educação de Portugal *José Faia P. Correia Fratel BALTAZAR PIRES CORREIA COMEMOROU 100 ANOS O Professor Doutor José Veiga Simão, recentemente falecido aos 85 anos, quando ocorreu o 25 de Abril de 1974 era Ministro da Educação Nacional, desde 1970 A ele se ficou a dever a grande reforma educativa do século XX em Portugal, a qual assentava no princípio da igualdade de oportunidades. Oriundo duma família modesta da Beira Interior, licenciou-se em Ciências Físico-Químicas em Coimbra e doutorou-se em Física Nuclear na Universidade de Cambridge, em 1957, e, como o doutoramento nesta Universidade não era reconhecido em Portugal (situação que só veio a ser modificada quando era ministro), prestou provas de doutoramento em Ciências Físico-Químicas na Universidade de Coimbra, onde, a breve trecho, conquista a cátedra de Física. Pág. 4 Cont. Pág. 6 SARNADAS DE RÓDÃO III ENCONTRO DE RANCHOS FOLCLÓRICOS “... o Rancho “As nossas gentes “ levou a efeito nesta freguesia um encontro de ranchos folclóricos que contou com a participação do rancho Mata da Rainha Fundão, Rancho Vicentino de São Vicente da Beira, Rancho das Palmeiras de Castelo Branco, Rancho Souto da Casa Fundão, o grupo de Bombos Toc´&Rodão...” Pág. 7 AS MISERICÓRDIAS EM FRATERNAL CONVÍVIO Pág. 4 Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão Assembleia Geral Extraordinária . dia 26 de Junho, 18,30 horas MARIA RIBEIRO NOGUEIRA PIRES “... Apesar de viver longe da sua terra, nunca a esqueceu, tanto a Foz do Cobrão como o Perdigão, estando sempre desejosa por aí ir passar uns dias, para matar saudades da terra e das pessoas que ela considerava serem todas muito boas e de quem gostava muito.”

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ANO XXXII - Nº. 380 Mês de Junho de 2014

O CONCELHO DEVILA VELHA DE RÓDÃO

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

Castelo BrancoTAXA PAGA

Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011

Publica-se na última semana de cada mês

Mensário RegionalistaFundador: DOMINGOS ALVES DIAS

DirectorJOSÉ FAIA P. CORREIA

Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84

32 Anos ao serviço do nosso Concelho

Número Avulso: 0,80

Pág. 2

Editorial

Pág. 3 Pág. 3

FESTA DO AMBIENTEEM VILA VELHA DE RÓDÃO

ACâmara Municipal de Vila Velha de Ródão organizou, a 5 de junho, na sede do concelho, emcolaboração com o Geopark Naturtejo da Meseta Meridional a Festa do Ambiente que coincidiucom o desfecho do Concurso Escolar: “A Água que nos Une - subtema: Desertificação”.

Cont. Pág. 5

FESTA DE ENCERRAMENTODAS ATIVIDADES LETIVAS

Ofinal do ano letivo 2013/2014 foi assinalado no passado dia 13 com um dia pleno de atividades.Durante a parte da manhã, realizou-se um conjunto de ações promovidas pelas várias disciplinas e

pelo departamento do 1º ciclo. Entre estas, destaque para o concurso “Quem quer ser sabichão?”, torneiode pétanque e o já tradicional “peddy-paper” no pré-escolar. Cont. Pág. 6

“Sentir o Rio e Viver a Terra“- feira dos sabores do Tejo, 27, 28 e 29 junho

PROFESSOR VEIGA SIMÃOMuito provavelmente o melhor Ministro da Educação de Portugal

*José Faia P. Correia

FratelBALTAZAR PIRES CORREIACOMEMOROU 100 ANOS

O Professor Doutor José Veiga Simão, recentemente falecido aos85 anos, quando ocorreu o 25 de Abril de 1974 era Ministro da

Educação Nacional, desde 1970A ele se ficou a dever a grande reforma educativa do século XX

em Portugal, a qual assentava no princípio da igualdade deoportunidades.

Oriundo duma família modesta da Beira Interior, licenciou-se emCiências Físico-Químicas em Coimbra e doutorou-se em Física Nuclearna Universidade de Cambridge, em 1957, e, como o doutoramentonesta Universidade não era reconhecido em Portugal (situação que sóveio a ser modificada quando era ministro), prestou provas dedoutoramento em Ciências Físico-Químicas na Universidade deCoimbra, onde, a breve trecho, conquista a cátedra de Física.

Pág. 4

Cont. Pág. 6

SARNADAS DE RÓDÃOIII ENCONTRO DE RANCHOS FOLCLÓRICOS“... o Rancho “As nossas gentes “ levou a efeito nesta freguesia um encontro de ranchos folclóricos quecontou com a participação do rancho Mata da Rainha Fundão, Rancho Vicentino de São Vicente da Beira,Rancho das Palmeiras de Castelo Branco, Rancho Souto da Casa Fundão, o grupo de BombosToc´&Rodão...” Pág. 7

AS MISERICÓRDIASEM FRATERNAL CONVÍVIO

Pág. 4

Casa do Concelho de Vila Velha de RódãoAssembleia Geral Extraordinária . dia 26 de Junho, 18,30 horas

MARIARIBEIRO

NOGUEIRAPIRES

“... Apesar de viver longe dasua terra, nunca a esqueceu,tanto a Foz do Cobrão comoo Perdigão, estando sempredesejosa por aí ir passar unsdias, para matar saudades daterra e das pessoas que elaconsiderava serem todasmuito boas e de quem gostavamuito.”

JUNHO DE 2014O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 2

Editorial

([email protected])

Crónicas de um paraíso à beira do Tejo…por José Emílio Ribeiro

[email protected]

Avenida 1º Maio, 34 - C2825-393 Costa de CaparicaTel. +351 212 909 390E-Mail : [email protected]

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ÀS VEZES….

À s vezes as coisas acontecem sem nósfazermos esforço por isso, noutrasestamos a apontar para uma direção e

quando damos por ela vamos noutra, totalmenteoposta à ideia que tínhamos inicialmente.

Não pense o leitor que isto acontece apenasquando caminhamos ou fazemos planos de vida.Nada disso, estas coisas acontecem diferentes áreas,até mesmo na escrita.

O meu amigo Nuno Marçal, que conduz aBibliomóvel de Proença, lançou um repto aos amigose utentes da biblioteca para, através de diversasformas, as pessoas mostrarem o seu espirito criativo.Ora eu nestas coisas sou como o Pisco para a Agúdia:não resisto. E, desde logo, prometi que ia colaborar.Entretanto fui alinhavando ideias, porque estascoisas não caem do céu, é preciso pensá-las.

O tempo passou e um dia destes ao acordar,veio-me o caso à memória. Estávamos em cima dadata limite. Dei um salto da cama e vim sentar-me àfrente do computador para passar para letras aquiloque tinha andado a magicar. Comecei a escrever e,num repente, dei-me conta que nada do que tinhapensado estava a passar para a escrita. Era tudodiferente, mas que ia saindo de uma forma natural,e o que saía até me parecia ser agradável e engraçada.O trabalho acabou por se concluir e foi enviado aodestinatário, que o recebeu com muito agrado.

Hoje arrisquei-me pelo mesmo caminho, sentei-me e comecei a escrever. É como entrar numa florestafechada e ir abrindo caminho: vamos desmatando evendo mais um pouco à nossa frente, depois,voltamos a cortar e avançamos mais um pouco, epodemos chegar a uma clareira ou a um pântano, sósaberemos no final. Perguntará o leitor, mas afinalonde nos leva esta conversa toda e, que raio decrónica irá sair daqui desta vez?

Na escrita, como na vida, começamos coisasque não sabemos como terminam, nem por quecaminhos nos levam. Fazemos coisas que nãoplaneamos, vamos andando ao sabor da vida, umas

vezes vamos para a esquerda, outras vamos para adireita, outras, decididamente, seguimos em frente.Em cada uma destas etapas aprendemos algo, nemque seja porque não acertámos no caminho certo.Com os erros também se aprende e não conheçoninguém que não tivesse errado. Como dizia o meupai “os erros são a escola da vida, o que é precisoé aprender a lição”.

É, amigo leitor, cá vamos continuando a abrircaminho na nossa crónica, que continua a ser escritacom o Tejo como vista de fundo. Não, não estou aescrever no Fratel, no meu Paraíso, mas sim pertodo sítio onde o rio Tejo termina o seu curso para,impante, ir abraçar o mar.

O Tejo, como a vida, correu um longo percursopara chegar até aqui. À semelhança da nossa vida,os rios nascem pequenos, e vão recebendo ajudasdaqui e dali, a que podíamos chamar ensinamentosou conhecimentos, que lhes vão acrescentandovolume e forma. Primeiro, jovens correm céleres,saltando de pedra em pedra, depois vão crescendo,estabilizam o caudal, cortam à esquerda e à direita,seguem decididos em frente, vencendo os obstáculosque lhe surgem pelo caminho, de tal modo que nemas barragens que o homem lhes opõem os conseguemvencer, até que, finalmente, desaguam nos oceano,,reformando-se da sua vida como rios.

É este o paralelismo das vidas, dos rios e doshomens, a que poderíamos dar mais achegas ainda,como, por exemplo, falar de poluição, nos rios feitapelo homem, na vida feita pelas contrariedades,algumas delas por aqueles que sempre julgámosamigos…

Podemos continuar a desmatar, para ver ondenos leva o caminho pelo qual seguimos, o do artigoe o da vida.

Claro que não me estou a esquecer daqueles quecomem aquilo que vamos criando, tal como nos riosse criam os peixes que outros comem. Nas nossasvidas o grande pescador é o Estado, que, com a iscados impostos, vai pescando muito, até demais

daquilo que produzimos.* *

Quem vai produzindo sou eu, a minha crónica,hoje feita de modo diferente do habitual, já que,como os rios ela nasceu do nada e foi ganhandoforma, ao invés do que eu costumo fazer, que é,como uso dizer, vestir o esqueleto. Parto de umaideia base, vou vestindo esse esqueleto com asroupagens que achar melhor se coadunam aomomento e aí estamos nós de crónica feita. Caberádepois ao leitor julgar se o fato ficou bem ou malfeito…

O facto é que do paraíso nem palavra, mas omeu Paraíso lá está com toda a sua pujança e belezae pronto para ser contado e até mesmo cantado!

Pujança não devia eu dizer, que este ano bemme pregou a partida. É verdade… andei cheio deesperança que este seria um ano de ouro para aprodução de mel, mas, afinal, nada disso se veio averificar: o que prometia ser um ano muito doce, vaiser amargo para os colmeeiros, porque as condiçõesclimatéricas, aquando da floração do rosmaninho,foram muito adversas para as abelhas à cata do pólenque transformam para nosso gáudio ao saborear essasoberba iguaria que é o mel!

Junho de 2014

(Meu caro, o nosso comum amigo Zé Ferrador,que há bem pouco nos deixou para sempre, contava-me, com alguma tristeza, que, quando voltava àsCanas após períodos mais longos de ausência, a“Charneca”, agora um tanto descuidada (ela que oZé trazia sempre num brinquinho!) o interpelavacom amargura: “Então, meu malandro, por ondeé tens andado para me despresares assim?”

Será que as suas abelhinhas, que tanto apreciamsentir a presença amiúde do dono, também têm razãode queixa quanto às ausências de quem lhes papa omel? Um abraço)

1. Vem aí a Feira de Sabores doTejo. Como se vê, com novadesignação e tendo o Tejo comoponto de união. Todavia, o mote,bastante feliz em nossoentendimento, é bemsignificativo: “Sentir o Tejo eViver a Terra”. Ou seja, sonharsim, mas com os pés bem assentesno chão.

2. Neste número damos conta devários conterrâneos nossos quepartiram. É certo que é a lei davida, mas lá que custa, custa…Sobretudo quando os anos jápesam e muito dificilmentesomos capazes de substituir poroutras as amizades a que nosligámos durante toda a vida evamos perdendo.

3. Não sei se é impressão minha,mas a crise na área da Saúde játerá chegado ao nosso Concelho,o que é péssimo, porque temosuma população maioritariamenteenvelhecida e que jáexperimentou o que era vivercom um Serviço Nacional deSaúde que funcionavarazoavelmente e que serviatambém os mais desfavorecidos.Será que os idosos não sãomerecedores?

4. O meu primo Baltazar PiresCorreia, pai do Presidente daJunta de Freguesia de Fratel,tem 100 anos. Bonita idade a quepoucos chegam. Um abraço atodos os familiares mais diretos.

"O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO"Propriedade e editor: Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão; Nº Registo Pessoa Colectiva: 502 377 003 - Isentode registo na ERC ao abrigo do Decreto regulamentar nº. 8/99 de 9 de Junho (artº 12º, nº 1, alínea a). DepósitoLegal: Nº. 4032/84. Director: José Faia P. Correia ([email protected]). Presidente da Direcção da Casa doConcelho: Elísio Carmona ([email protected]) Composição: João Luis Gonçalves Silva([email protected]). Impressão: Jornal Reconquista - Castelo Branco.- Colaboradores: Ana Martins Camilo,Ana Paula Ribeiro, António Silveira Catana, Elísio Carmona, Emílio B. Pereira Costa, Fabião Baptista, Joaquim DiasCaratão, Jorge Manuel Cardoso, José Carlos Belo, José Eduardo, José Emílio Ribeiro, Luis Ribeiro Pires Correia,Manuel Antunes Marques, Maria Dias Belo Carepo, Mónica Santo, e O. Sotana Catarino. Sede, Redacção eAdministração: Av. Almirante Reis, 256 - 1º. Esqº. 1000-058 LISBOA - N.B. - Toda a correspondência deverá serenviada para a redacção. As opiniões expressas nos textos publicados em "O Concelho de Vila Velha de Ródão"apenas reflectem os pontos de vista dos seus autores. Assinatura anual: •Território nacional - 10 € • Estrangeiro-12,5 €. Tiragem mensal: 1 500 ex.

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CENTRO RECREATIVO E CULTURAL DOCOXERRO - TOC & RÓDÃO

O Centro Recreativo eCultural de Coxerro,continua a organizar e

levar a cabo as suas Atividades:No dia 20 de Maio Os Toc &

Ródão deslocaram-se a Coimbraem representação do Municípiode Vila Velha de Ródão, nasComemorações dos 30 anos daAssociação Nacional deMunicípios Portugueses.

No dia 24 de Maio realizou-se na sede do CRCC um agradávelconvívio entre sócios, amigos esimpatizantes desta Associação.Um grande bem haja a todosaqueles que estiveram presentes.

Os Toc & Ródãoparticiparam com muita alegria emuito orgulho no III Encontro deRanchos Folclóricos no dia 31 deMaio em Sarnadas de Ródão,organizado pela Associação “AsNossas Gentes” de Sarnadas.

JUNHO DE 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 3

Fabião Baptista

Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão

Assembleia Geral Extraordinária - CONVOCATÓRIA

Nos termos do Capítulo VII, ART.º 31º, alínea b), dos Estatutos, CONVOCO a Assembleia Geral Extraordinária daCasa do Concelho de Vila Velha de Ródão para, na sua sede em Lisboa, Avenida Almirante Reis, 256 – 1º Esq., reunir

pelas 18,30 horas do dia 26 de Junho do corrente ano, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto 1- Aprovação da proposta apresentada pela Direção para o preenchimento de duas vagas nos Corpos Diretivosda Associação, conforme estipulado no Capítulo XIV, ART.º 52, parágrafo único, dos Estatutos.Ponto 2 - Outros assuntos de interesse para a Associação.

Se à hora indicada na convocatória não estiverem presentes metade dos senhores associados com direito a voto, aAssembleia Geral funcionará meia hora depois, com qualquer número de presenças.

Lisboa, 24 de Maio de 2014O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Dr. João Tiago Machado

AS MISERICÓRDIASEM FRATERNAL CONVÍVIO

Por: Fabião Baptista

O VAZIO ARGUMENTALFOI IMPRESSIONANTE

Conforme já se esperava, o PS ganhou as “Europeias-2014”, embora pormargem bastante inferior ao que todos prevíamos...3,7 por cento.

Deste modo, Portugal, elegeu 21 eurodeputados, das 16 listas submetidasa sufrágio eleitoral, com concorrentes expressos.

Esta era uma soberana ocasião, para o Zé Povinho ser informado e devidamenteesclarecido do que era e para que servia o tão propalado Parlamento Europeu, quepaga seis mil Euros a cada eleito, sem falar nas prebendas que vão “escorrendo”,ao longo do ano.

Mas, nada disto sucedeu. Durante toda a campanha eleitoral, em lugar dedilucidarem o eleitorado, sobre os temas a desenvolver ou sobre os projectos quetinham para apresentar, no Hemiciclo Europeu, e que viessem beneficiar o nossoPaís, o que aconteceu?

Um verdadeiro chorrilho de impropérios; mútuas acusações; ultrajantes einjuriosas: um autêntico plebiscito, patrocinado por António José Seguro, contrao Governo do PSD/CDS.

Por seu lado, a “Aliança Portugal”, pelo voz de Paulo Rangel e de NunoMelo, centraram todo o seu entusiasmo laudatório, num ataque furioso, ofensivoe soez, contra o consulado de José Sócrates, dirigindo toda a sua eloquentecatilinária, contra a governação do PS, que levou o País à bancarrota e à beira doabismo económico e financeiro.

Quanto aos escalrachos do desemprego, dos inqualificáveis cortes nas míseraspensões, nos paupérrimos vencimentos da função pública, nas reduzidas reformas,na perda do poder de compra, das famílias portuguesas, nem uma palavra.

Escalpelizou-se sobre as profundas divergências, que imperam no interior doPS, ao ponto de nem Mário Soares ter aparecido nesta campanha eleitoral (casoraro e nunca visto), o que deu ensejo a que alguém glosasse deste modo:

Não sei bem qual é fadoNem quais serão as razõesPorque Mário Soares está caladoDurante estas eleições

Se 80 por cento da nossa legislação, tem de submeter às regras da UniãoEuropeia, como se justifica este alheamento e esta deprimente abstenção nestaseleições europeias? 65,34% é demasiado...

Não ouvimos apresentar nenhum projecto, nem qualquer plano, que defendaPortugal, no areópago Europeu. Nada disto foi debatido. Discutiu-se sim e àsvezes de forma acalorada, foi dos enredos da política interna do nosso País e dasua Governação. Quanto ao Parlamento Europeu, zero.

Passos Coelho, Paulo Rangel e Nuno Melo, afadigaram-se foi em invetivar oPS, acusando-o de ser um Partido esbanjador, despesista, que levou Portugal àbeira do abismo, com as suas alucinações governativas e com projectosmegalómanos de TGV, escusadas auto-estradas, a esmo, rendimento mínimogarantido, quando os cofres da Segurança Social estavam à beira da falência.Concomitantemente, acusavam o PS, de não ter qualquer solução aceitável, capazde solucionar os graves e gritantes problemas sociais, que nos afligem, opinandoque foram eles (PSD/CDS) quem salvou Portugal da falência e, como tal, arrogam-se de serem os salvadores da Pátria, os libertadores do Povo Português e os quesouberam negociar com a “Troika”, no sentido de terem conseguido que seretirassem, após uma airosa “saída limpa”.

Ora tudo isto, se alguma credibilidade nos merecesse, mais não eram do queproblemas de índole interna e não política europeia.

Por seu lado, o PS, ía rebatendo estas afirmações, alegando que quem colocouo País nesta lamentável situação de desespero e de nulo crescimento económico,foi a coligação PSD/CDS e a sua submissão canina, aos próceres da “Troika”, quegozavam de “jus imperi”.

Se há crescimento económico, qual será a razão porque as famílias portuguesasestão cada vez mais endividadas? Qual será o motivo porque os reformados,pensionistas e funcionários públicos, têm os bolsos cada vez mais vazios? Porqueserá que os potentados económicos, os próceres financeiros e os “magnates” dasgrandes superfícies comerciais, estão cada vez mais ricos e endinheirados, quandoos pobres estão cada vez mais necessitados, ao ponto da classe média estar quasea extinguir-se, no nosso País? Se, economicamente, estamos melhor, porquecontinuam a considerar o nosso dinheiro “lixo”? Porque razão a terrível austeridadenos continua a sugar até ao tutano, diminuindo, cada vez mais, o nosso poder decompra, devido à imposição de impostos directos e indirectos, colectivos esingulares, pessoais e comunitários?

Será possível pagar 78 mil milhões de Euros de que somos devedores? Seráque é possível amortizar 132,4 por cento, da dívida pública que Portugal jácontraíu? Só de juros, temos de pagar tanto, como toda a despesa que se faz,durante um ano, com o Serviço Nacional da Saúde.

Qual dos candidatos teve a coragem de abordar estes assuntos? Ninguém.Acusações mútuas, sórdidas e soezes, foi o que mais se ouviu, nesta vozeariaeleitoralista da caça ao voto.

Sinceramente, que pobreza de argumentação. Será assim que os nossoseurodeputados vão defender os legítimos interesses de Portugal?

Por analogia com o que se temrealizado, em anos transactos,cerca de 250 idosos, procedentes

das Santas Casas da Misericórdia deCastelo Branco, Idanha-a-Nova,Proença-a-Nova, Sarzedas, SobreiraFormosa e Vila Velha de Ródão,devidamente apoiados pelasprestimosas animadoras culturais, decada uma destas respostas sociais,reuniram-se na “Zona de Lazer”, situadanos terrenos adjacentes do “CentroComunitário João Carlosd’Abrunhosa”, da Misericórdia deCastelo Branco, onde realizaram umanimado convívio gerontológico.

De facto, respirando a haustoslargos, o tonificante, puro e refrescantear que ventava da Serra da Estrela, osidosos entregaram-se a uma contagiantefamiliaridade, que a todos animou eentusiasmou.

Após o almoço (sopa de legumes earroz de pato), teve lugar uma divertidatarde recreativa, onde intervieram osidosos de todas as valências sociais alipresentes.

Assim, Castelo branco, engendrou,com arte e criatividade, umarepresentação artística, que culminoucom os idosos sentados em cadeiras,

exibindo um sugestivo dístico, alusivoaos 500 anos de existência da Santa Casade Misericórdia de Castelo Branco, afazer o bem, a espalhar benemerência ea praticar filantropia.

Por seu lado, Idanha-a-Nova,surpreendeu-nos com uma sugestiva ebem conseguida “Terapia do Riso”, quepôs tudo a gargalhar, a bandeirasdespregadas.

Proença-a-Nova, primou porpreparar uma demonstração de ginásticagerontológia, de espectacular efeito.

Sarzedas realizou uma sessãocoreográfica, de elevada valia.

Sobreira Formosa prendeu a nossaatenção, entoando lindas canções, ao somde música regional portuguesa.

Por fim, Vila Velha de Ródão exibiuum bem humorado “sketch”, sobre aficcionada estória infantil “OCapuchinho Vermelho”.

A encerrar este espaço recreativo o“Grupo de Música TradicionalPortuguesa dos Utentes da Santa Casade Misericórdia de Castelo Branco”,interpretou vários trechos do seuvariado reportório.

Durante o lanche, partiu-se epartilhou-se o “Bolo das Misericórdias”,bolo este que tinha estampada, a cores,as insígnias de todas as Misericórdiaspresentes.

Por fim usou da palavra o Provedordesta Irmandade, Manuel DuarteCardoso Martins, que se regozijou pelomodo como tudo correu, congratulando-se com a impecável organização, quepromoveu este convívio. Oferencendo,a todas as Misericórdias presentes, amedalha comemorativa dos 500 anos deexistência da Santa Casa da Misericórdiade Castelo Branco.

Polémica no Grupo Sociocultural dosPovos da Freguesia de Perais.

No fim de semana em que geralmentese comemora o aniversário do

GSPFP, neste caso o 37º, a actualdirecção fez afixar um comunicado, emque afirma não ter capacidade de elaborarqualquer festa ou convívio que tenhaencargos monetários, devido ao saldonegativo das suas contas. A actualdirecção alega que mesmo com as ajudasconjuntas da Câmara Municipal e daJunta de Freguesia, não tem dinheiropara fazer face às dividas contraídas pelopresidente cessante e que o mesmo nãose mostra cooperante para entregardocumentos, facturas e contratos deobras. Acrescenta que apenas teve acessoa três facturas, não entendem as obrasenvolvidas e que não conseguemdeterminar o valor das receitas do ano

anterior.O presidente cessante por seu lado,

alega que a actual direcção está centradano seu ataque pessoal e não consegueencontrar outra forma de branquear asdificuldades em gerir aquela associação.Revela que as ajudas atrás referidas, foiele que as angariou para fazer face àsdespesas das obras realizadas e que asfacturas que a actual direcção refere, sãoas únicas que existem e se destinavam amanter transparente a contabilidade doGrupo, tendo em conta os formalismosda contribuição da secção de caça paraos equipamentos instalados, aspecto nãoaceite pelo actual presidente. Afirma quejá explicou isso mesmo várias vezes aosactuais dirigentes, quase todos, já faziamparte da sua direcção e que os ia

mantendo ao corrente das intervençõesque se realizaram. Refere que nasequência da assembleia em que perdeuas eleições, que decorreu na véspera dePáscoa, lhes deixou as chaves e toda adocumentação existente, assim comoentregou ao actual tesoureiro, adocumentação contabilística do primeirotrimestre deste ano. Revela também quedeixou saldo monetário suficiente paracontinuar a gerir o Grupo e que as contasrelativamente ao ano transacto foramapresentadas e aprovadas naquelaassembleia, com a excepção das contasda secção de caça, que não chegaram aser apresentadas pelo actual presidente.

JCLopes

CONVÍVIO DOS MANEIS E AMIGOS - FOZ DO COBRÃOA Comissão Organizadora do Almoço– Convívio dos Maneis da Foz e Amigosespera que todos os Maneis, familiarese amigos compareçam no convíviodeste ano – sábado, dia 28 docorrente mês de junho – na “sala de

encontros”, Largo da Capela, às 13 horas. NB – Os produtores do bom néctarpodem fazer-se acompanhar do mesmoem quantidades razoáveis… e assenhoras especialistas em doçaria podemtambém colaborar!

- As inscrições, 5,00 euros, devem serfeitas no Centro de Dia, Café Barateiro,Largo da Eira ou pelo tel. 272 543 149até às 20 horas da quarta -feira, dia 25.As inscrições feitas à posteriori sê-lo-ão à condição. A Comissão

JUNHO DE 2014O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO4

PERDIGÃO E VALE DAFIGUEIRA LOUVAM O

SEU PADROEIRO,S. JOÃO BAPTISTA

C omo o tempo passaveloz e o nosso jornalchega aos leitores no fim

de cada mês, logo, o de Julho,chega muito o próximo do dia dasfestividades. Por isso, torna-seconveniente lembrar, desde já,todas as pessoas, conterrâneos eamigos, que queiram estarpresentes no evento, que é bomcomeçarem a pensar em orientara sua vida no sentido de estaremlivres de outros compromissosnos dias 2 e 3 de Agosto, ou seja,o primeiro fim de semana doreferido mês.

Como é normal asfestividades vão ser simples, vãoser de acordo com aspossibilidades das nossas gentes.

Todos sabemos que nemsempre podemos ter festas aonível do ano passado, 2013, dadoque isso aconteceu porque obenemérito conterrâneo e amigo,Major João Alves Rodrigues, quisoferecer à sua e nossa terra umafesta, cuja fama ultrapassasse asfronteiras do território nacional.Infelizmente João AlvesRodrigues, já não se encontraentre nós e, monetariamente, nãohá quem o substitua. Daí que asfestas têm que ser mais modestas,têm que ser à medida do quesomos. Contudo, apesar de seremmais simples, mais modestas,mais comedidas, elas podempermitir um ambiente onde aspessoas se sintam bem, ondepossam viver momentos de boadisposição, de harmonia e defranca alegria. É, pois, esse, opropósito da Comissão de festas.

Assim, para que fiquem jácom uma ideia do que serão, dummodo geral, as atrações nosreferidos dias, passo a citar:

- Dia 2 – sábado – A jáconhecida aparelhagem doOtávio, do Marmelal, animará

durante o dia, o ambiente dasfestividades;

Durante a noite, a animaçãoserá feita pelo famoso conjunto,STEET BAND, de Alferrarede.

- Dia 3, domingo, teremos acelebração da Santa Missa, pelas17 horas, seguida de procissão.

Durante a noite, actuará o jáconhecido e brilhante conjunto,SOL E DÓ, de Vila Velha deRódão.

Durante os dois dias estaráao dispor dos visitantes oprestimoso serviço de bar.

Também nos dois dias,durante a noite, estará presente achurrasqueira com os agradáveisacepipes.

Estará presente ainda aQuermesse com variados e bonsartigos para rifar.

A organização tudo fará paraque os visitantes se sintam numambiente agradável.

Desejamos a vossa presença.Contamos convosco.

Luis Correia

MARIA RIBEIRONOGUEIRA PIRES

Antigo aluno, dos anos 40, entrega ramo de flores à aniversariante

Maria Ribeiro NogueiraPires, filha de Maria da

Conceição Ribeiro Nogueira e deBenjamim António Pires Rombo.Nascida a 18 de Maio de 1921,em Foz do Cobrão, e viúva deLuis Martins Correia.

Exerceu a profissão deprofessora primária em Sarnadasde Ródão, onde residia com o seumarido, também ele aí professorprimário. Foi nesse local que teveos seus 3 primeiros filhos, AuroraMaria, Luis Jorge e Teresinha deJesus.

Mais tarde pediu a suatransferência para a sua terra natal,altura em que teve mais uma filha,Maria Dulce, que nasceu em VilaVelha de Ródão, na casa onderesidia o seu marido, que, nessaaltura, era aí professor.Alguns anos depois foi exercer aprofissão para a escola primáriado Perdigão.

Em maio de 1967 enviuvou e10 anos depois faleceu o seu paiem Foz do Cobrão. Com a famílialonge, em 1978, foi viver para acasa da sua filha mais velha naAmadora, onde exerceu a suaprofissão durante 3 anos. Deseguida pediu a sua transferênciapara Lisboa, indo residir para acasa da sua filha mais nova,pedindo a sua reforma 3 anos

mais tarde.Foi na companhia desta sua

filha que viveu até finais de 2006,passando depois a viver sozinhana sua casa no bairro de Telheiras,em Lisboa. Alguns anos maistarde, atendendo à sua idade,passou a ter acompanhamentocontínuo de uma senhora quecom ela passou a residir.

Apesar de viver longe da suaterra, nunca a esqueceu, tanto aFoz do Cobrão como o Perdigão,estando sempre desejosa por aíir passar uns dias, para matarsaudades da terra e das pessoasque ela considerava serem todasmuito boas e de quem gostavamuito.

No dia 18 de maio de 2013,num dos vários internamentoshospitalares que teve no final dasua vida, comemorou o seu 92ºaniversário, no hospital de SantaMaria. Muito confiante na suarecuperação, dizia a todos ospresentes que nesse dia aquiseram acompanhar: “Faço 92anos e ainda vou fazer mais”.Quis Deus que tal não fossepossível!!!…

No dia 12 de agosto de 2013,faleceu no hospital de SantaMaria, em Lisboa, onde estavainternada mais uma vez, porproblemas cardíacos.

PROFESSOR VEIGA SIMÃOMuito provavelmente o melhor

Ministro da Educação de Portugal*José Faia P. Correia

Pouco tempo depois éconvidado para, no M.I.T. nosEUA, tomar parte num projetode investigação em Ciências dosMateriais.

Em 1961, com a eclosão daguerrilha independentista emAngola, Adriano Moreira énomeado Ministro do Ultramare, logo no ano seguinte, lança osEstudos Gerais de Angola e deMoçambique. Veiga Simão é porele convidado para Reitor emLourenço Marques. Em 1963inaugura ali o primeiro ano letivoe, contra ventos e marés dossetores mais conservadores doregime, incluindo o GovernadorGral, os Estudos Gerais dão lugarà Universidade.

No início de 1970 aceita oconvite de Marcelo Caetano paraMinistro da Educação, sendo que,uma das primeiras medidastomadas teve a ver com aresolução da crise académica de1969 em Coimbra.

A médio prazo lança aReforma do Ensino emPortugal, na qual, em sua opinião,se perspetiva um caminho para ademocracia. No início de 1972apresentou dois documentos denotável importância, quemereceram a mobilização demilhares de pessoas e decontributos: o Projecto doSistema Escolar e as Linhas Geraisda Reforma do Ensino Superior.

Destes estudos partiu para acriação de novas universidades(Minho, Aveiro, Nova de Lisboae Évora) e de um novo tipo deinstituições no Ensino Superior -os institutos politécnicos e asescolas normais superiores.

Também a política cultural,então na dependência do seuMinistério, mereceu especialatenção, nomeando umaComissão de elevado gabarito nocampo da cultura e largo espectropolítico.Discutida na Câmara Corporativae na Assembleia Nacional, a leisobre a Reforma do Ensino foiaprovada com a designação de Leide Bases do Sistema Educativoque, entre outras inovações,preconizava: 1)institucionalização do pré-

escolar; 2) alargamento daescolaridade obrigatória paraoito anos; 3) polivalência doensino secundário, 4) igualdignidade para as viashumanística, técnica eartística; 5) consagração doprincípio da democratização doensino.

Imagine-se a reação por partedo setor mais conservador,imobilista e, em consequência,paralisante do Governo!

Nas suas linhas mestras, aReforma Educativa Veiga Simãohavia de sobreviver à Revoluçãode Abril…

* *Hoje é conhecida a

participação de Veiga Simão nolivro do General Spínola, Portugale o Futuro. De resto, este militar,enquanto Presidente da Junta deSalvação Nacional a seguir ao 25de Abril de 1974, procurounomeá-lo primeiro-ministro e,não o conseguindo também porrecusa sua, confiou-lhe aelaboração do progrsama IGoverno Provisório. Entretanto,foi nomeado embaixador naONU.

Com os ventos do PREC(Processo Revolucionário emCurso), em 1975 foi demitido dafunção pública e fica semtrabalho. Aceita, então, o convitepara professor da Universidadede Yale, permanecendo nos EUAaté 1978.

De regesso a Portugal, lideraa instalação do LNETI(Laboratório Nacional deEngenharia e TecnologiaIndustrial) do qual seria diretor,adere ao PS e, sucessivamente, foideputado, ministro da Indústriae da Energia e ministro da DefesaNacional.

Cont. 1ª Pág.

Fratel

BALTAZAR PIRES CORREIACOMEMOROU 100 ANOS

C omemorar o centésimoaniversário é um

acontecimento que poucaspessoas conseguem fazer. Quandodo censo de 2011 apurou-se queno nosso País apenas 1526cidadãos tinham mais de cemanos. Destes 82% o quecorresponde a 1253 erammulheres e 18%, 273 eramhomens.

Partindo do princípio queaqueles números pouco ou nadase alteraram, um dos 273 homensdo nosso País com mais de cemanos é um fratelense.

Com efeito, celebrou nopassado dia 28 de Maio o seucentésimo aniversário o nossoconterrâneo e amigo, Tio BaltazarPires Correia que nasceu no dia28 de Maio de 1914.

Pessoa estimada e respeitadapela comunidade fratelense, o tioBaltazar é pai dos nossosqueridos amigos José PereiraCorreia, Olívia Gonçalves Correiae António Gonçalves PiresCorreia. Era também pai doUlisses, um dos fratelenses vitimapela guerra colonial.

Comemorar um aniversáriode cem anos é um marcoimportante na vida de alguém, eum privilégio que como escrevi,apenas um número muitoreduzido de pessoas conseguealcançar.

E, essa comemoração é tantomais gratificante quando à voltado aniversariante está uma

numerosa e respeitada famíliaconstituída por filhos, noras,genro, netos, e bisnetos e, claroestá, toda a comunidade de Fratel.

A avaliar pelo ano do seunascimento, acreditamos que nãodeve ter sido fácil a vida destenosso conterrâneo. Foi no ano doseu nascimento, quando tinhaapenas dois meses de vida querebentou a primeira guerramundial, a qual havia de durarquatro longos anos e que espalhoua morte e a miséria por todo oMundo mas, principalmente pelaEuropa.

Mas, como nem só coisasmás acontecem, foi também em1914 que se deram os primeirospassos na invenção daquilo queseria a descoberta do século. Foi

no ano do nascimento do tioBaltazar que o inglês ArchibaldLow inventou um aparelho capazde transmitir imagens à distânciaque viria a ser conhecido portelevisão.

Quero aqui e acredito queexprimindo o desejo de toda acomunidade fratelense, desejarmuita saúde ao tio Baltazar e,fazer votos para que ainda poruns bons anos, mantenha a nossaterra no número daquelas quefazerem parte das estatísticas comhabitantes centenários. Em nomedo Jornal O Concelho de VilaVelha de Ródão, apresentotambém a toda a família destenosso conterrâneo os nossossinceros parabéns.

José Eduardo

JUNHO DE 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 5

O Concelho de Vila Velha de Ródão- Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo

FESTA DO AMBIENTE EM VILA VELHA DE RÓDÃO

As comemorações do DiaMundial do Ambiente, reunirammais de cem jovens, provenientesdas referidas escolas dosmunicípios integrados nogeoparque. O evento dinamizouum programa muito direcionadopara a sensibilização ambiental epara a divulgação dos valorespatrimoniais do território econtemplou ainda umaimportante vertente de convívioentre os jovens das diferentesidades. A organização anfitriãproporcionou aos participantesum almoço picnic, a visita aostroncos fósseis da Casa de Artes,um passeio de barco aoMonumento Natural das Portasde Ródão e a visita ao Centro deInterpretação da Arte Rupestredo Tejo.

Na BMJBM em JULHO30 de junho a 4 de julhoAteliê ESTE LIVRO JÁ CÁ CANTA!Nesta oficina, vamos criar um livro ilustrado. Vamos imaginar ahistória, trabalhar a caligrafia, desenhar, pintar e, por fim, encadernaro nosso livrinho.Público: A partir dos 6 anosHorário: 10H00-13H00 e 14H00-17H00

Dia 5Partilha de saberesCRIAÇÃO DE FLORES DE PAPELDestinatários: Todas as idadesHorário: 10H00- 13H00 e 14H00 18H00

De 9 a 13I ENCONTRO NACIONAL DE CONTOS INDÍGENAS:CONTOS PRIMEVOS DOS RIOS SAGRADOS

Dia 10 e 11Residência de investigadores e contadores convidados.

Dia 11 e 12Oficinas e ações de formação destinadas a investigadores, contadorese jovens.

Dia 1221H00 - Festival Popular de ContosPercurso de contos entre o cais do Porto do Tejo, o Largo daAdministração, a Foz do Enxarrique e a Senhora da Alagada.Destinatários: Público de todas as idadesOrganização: Município de Vila Velha de Ródão; Direção-Geral doPatrimónio Cultural; Museu Nacional de Arqueologia; Direção-Geraldo Livro dos Arquivos e das Bibliotecas; Centro Português de Geo-História e Pré-História.

Em agenda…. julhoDia 4 - IV Rodam Fest - Festival de Bandas, com Dj’s MartaRuby & Joana BestLocal: V.V. RódãoOrganização: Associação Gentes de Ródão

Dia 5 - IV Encontro de Bombos, com desfile pelas ruas de VilaVelha de RódãoLocal: V.V. RódãoOrganização: Associação Gentes de Ródão

Dia 5 |18h30 |Sardinha na malgaLocal: Vilas RuivasOrganização: Grupo de Amigos das Vilas Ruivas

Dia 26 – Disco BoiLocal: Campo de feirasOrganização: Grupo de Amigos dos Bombeiros Vila Velha de Ródão

Dia 26 | Convívio intergeracional em Gavião de Ródão17h | Festa religiosa em louvor de Santa Ana18h | Jogos Tradicionais19h | Sons e sabores regionaisOrganização: Comissão organizadora de Gavião de Ródão

FESTAS POPULARES1º fim-de-semana

>Coxerro

2º fim-de-semana>Serrasqueira - Santo António

Dias 19 e 20 julho> Cebolais de Baixo - N. S. do Carmo

4º fim-de-semana>Vale de Pousadas> Marmelal – S. João

Último domingo>Rodeios e Vale do Homem - N. S. da Paz

CASA DE ARTES E CULTURA DO TEJO

De 5 a 26 de julho | Exposição “Can you predict spring?”, deFábio Roque

Contin. da 1ª Pág.

Neste Dia Mundial doAmbiente a mensagem que setransmitiu aos mais jovens foi ade que no território do Geoparkestão presentes valores naturais,de enorme significado erelevância nacional einternacional, e que compete àsgerações mais jovens afirmar oseu papel na defesa e proteçãodestes valores.

Vencedores do Concurso Escolar:Categoria: Pré-Escolar e 1º Ciclo1º Prémio “Pintar a Naturezacom as nossas cores” (tela) - 4alunos do 4º ano da Turma A, daEscola Cidade de Castelo Branco(Agrupamento de Escolas NunoÁlvares).2º Prémio – “Desertificação noConcelho de Idanha-a-Nova”

(maquete) - 17 alunos da Turmado 2º ano da EB1 de Idanha-a-Nova (Agrupamento de EscolasJosé Silvestre Ribeiro, Idanha-a-Nova)3º Prémio – “Numa gota de águaa esperança da vida” (tela) - 25alunos de 5 anos do CentroSocial Padres Redentoristas

Categoria: 2º e 3º Ciclo1º Prémio – “Percursos Azuis”(Spot publicitário) - 4 alunos do8º A, do Agrupamento de EscolasNuno Álvares.2º Prémio – “Água é Vida”,(filme) 4 alunos do 8º B doAgrupamento de Escolas NunoÁlvares.3º Prémio – “A água usar commoderação para evitar adesertificação” (cartaz) - 8 alunos

do 7ºAno (Clube Europeu) daEscola Cidade de Castelo Branco(Agrupamento de Escolas NunoÁlvares).

Categoria: Ensino Secundário1º Prémio – “A Fróia não podeser (uma) seca” (cartaz) - 4alunos do 12º A do Instituto deS. Tiago, da Sobreira Formosa(Proença-a-Nova).

2º Prémio – “O tempo da Água”(cartaz) - 4 alunos do 12ºA, doInstituto de S. Tiago, da SobreiraFormosa (Proença-a-Nova).

3º Prémio – “A Extinção doPlaneta Água” (filme) 4 alunosdo 12ºA do Instituto de S. Tiago,da Sobreira Formosa (Proença-a-Nova)

NOVO STAND DO MUNICÍPIO APRESENTADO NAFEIRA NACIONAL DA AGRICULTURA

Aidentidade de Ródão, oreconhecido potencialturístico e a qualidade

dos produtos da sua indústriaagroindustrial constituem um doseixos prioritários definidos pelomunicípio, na construção de umaestratégia de apoio aodesenvolvimento do concelho.

A promoção dessa qualidadee da variedade de recursosexistentes, estimulou omunicípio a criar as melhorescondições para a digna e merecidapromoção desses recursos,dando lugar a criação de um standinstitucional, que servirá deimagem de Vila Velha de Ródão,nos principais eventospromocionais que se realizaçãono país.

O novo espaço da CâmaraMunicipal de Vila Velha deRódão apresenta uma imagemque identifica o município comas Portas de Ródão e está dotadode balcões destinados à

exposição dos produtos locais eà divulgação da oferta turística.A nova estrutura, muitofuncional e bastante chamativa,foi inaugurada na Feira Nacionalde Agricultura, um evento deprestígio que se realizou emSantarém, entre os dias 7 e 15 dejunho.

Durante o decorrer desteevento, os produtores locais emarticulação com colaboradores domunicípio mostraram Ródão edivulgaram os produtos quemelhor dão a conhecer o concelhoe onde destacamos: o azeite e osqueijos, múltiplas vezesmedalhados, a charcutaria, o mele a doçaria e a oferta turísticaúnica, que tão bem contribuempara a nossa identidade.

Cont. Pág. 9

JUNHO DE 2014O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 6

A GNR VEIO À NOSSA ESCOLA!

ATELIÊ DE PINTURA – LAGAR DAS VARAS

DIA DA CRIANÇA

FESTA DE ENCERRAMENTODAS ATIVIDADES LETIVAS

Contin. da 1ª. Pág.

O almoço também foi diferente, poiscontou com uma ementa internacional,da responsabilidade do Departamentode Línguas. Este ano os comensaistiveram oportunidade de degustarc r e a m y c a r r o t s o u p ,SundayRoastwithmashedpotatoesandYorkshire puddingacompanhados porgrenadinee ainda o tradicionalEnglishpudding como sobremesa.

Mas o ponto forte deste dia estavaguardado para o final datarde, altura emque se abriu a escola à comunidade paraa festa de encerramento do ano letivo,que este ano contou com um porco-no-espeto, insufláveis para todas as crianças(e até adultos!) e a atuação do grupo“Kompanhia”, que manteve os últimosresistentes a dançar até depois da meia-noite.

Durante a festa assistiu-se, ainda, aalguns momentos de representação,música e dança protagonizados pelosalunos do 6º, 7º e 8º anos, por um vídeode “despedida” dos alunos do 9º ano que

a todos emocionou e pela habitual entregados diplomas aos alunos do 4º ano.

Mais uma vez o ano letivo terminouem festa, tendo esta constituído maisum excelente momento de convívio epartilha entre todos os elementos dacomunidade educativa.

A Direção do Agrupamento gostariade agradecer à Câmara Municipal de VilaVelha de Ródão pelo apoio concedido àpreparação e realização da atividade e àCELTEJO pelo patrocínio da mesma,entidades sem as quais não teria sidopossível realizar a festa nestes moldes.

O “Dia Mundial da Criança” foicomemorado, na escola sede do

AEVVR, com a realização de diversasatividades promovidas pelo Projeto “AMinha Escola é um Jardim”, Associaçãode Pais do AEVVR e CPCJ de Vila Velhade Ródão. A manhã começou com oajardinamento da zona envolvente aopavilhão do 1º Ciclo, que contou com aparticipação de muitos pais e

encarregados de educação que vieramajudar os seus educandos e professoresresponsáveis pelo projeto a tornar oespaço da escola sede mais agradável.Seguiu-se um espetáculo de magia einsufláveis oferecidos às crianças pelaCPCJ e Câmara Municipal de Vila Velhade Ródão. Depois do almoço oferecidopela Associação de Pais e que constituiuum agradável momento de convívio entre

todos os elementos da comunidadeeducativa que estiveram presentes,procedeu-se à entrega dos prémios doconcurso “Eu conheço os meusdireitos?”, promovido pela CPCJ. E adiversão dos mais pequenos continuoupela tarde dentro, enquanto osencarregados de educação tratavam dalimpeza do espaço em que decorreu oconvívio.

P ara dar continuidade àscomemorações do Dia Mundial da

Criança, os alunos da escola sede doAEVVR passaram uma manhã diferente,tendo a G.N.R. realizado um conjuntode atividades para todos: Escola deTrânsito; Equipa de Intervenção;Brigada de Trânsito; Cinotecnia. Osalunos do 1º ciclo passaram a primeiraparte da manhã aprendendo (ourecordando) as regras de trânsito numcircuito de bicicletas com todos os tiposde sinalização (vertical, horizontal eluminosa), enquanto os alunos do 2º e 3ºciclos tiveram oportunidade de ter uma“aula” com a equipa de intervenção, quelhes mostrou o equipamento que utilizamem situações de conflito e explicou asnormas de atuação. Todos os alunos

tiveram, ainda, a oportunidade de sesentar numa viatura e numa mota daBrigada de Trânsito.

A manhã terminou com o momentomais aguardado por todos: ademonstração da equipa de cinotecnia,que trouxe ao nosso agrupamento doisfantásticos cães: um treinado paradefender os guardas e atacar o inimigoem caso de necessidade e um segundotreinado para identificar, através doolfato, diferentes tipos deestupefacientes.

A Direção do AEVVR aproveita aoportunidade para agradecer a todos osmilitares da GNR que se deslocaram aonosso agrupamento esta oportunidade,bem como ao Comando Territorial queautorizou a realização desta atividade.

Decorreu no dia 3 de Junho, durantetodo o dia, uma actividade de

pintura, no Lagar de Varas de Vila Velhade Ródão, uma referência no panoramacultural deste concelho.

A actividade foi dinamizada pelodepartamento do primeiro ciclo e tinhacomo público alvo os alunos.

Foram convidados a professora deBelas Artes, Dr.ª Maria HelenaFernandes e o pintor de Arte Mole, JoséMaria Subtil. Estes artistassensibilizaram os alunos para a arte,dialogando e mostrando quadrosmaravilhosos destes artistas.

A seguir passou-se para a parteprática, onde os pequenos artistas, commateriais diversos, deram asas à suaimaginação e desenvolveram o sentidoestético.

2º Ano – Turma B

JUNHO DE 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7

FRATEL PRESENTEAS COMEMORAÇÕES DO DIA 1 DE JUNHONo dia 1 de Junho tiveram lugar na nossa terra:A FESTA EM LOUVOR DA:SANTÍSSIMA TRINDADE (PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO) e oconvívio da JUVENTUDE.

N o primeiro caso, aParóquia, através dedeterminados actos.

No segundo caso, coincidindocom a Primeira Comunhão dascrianças da catequese, aComunhão Solene doselementos do grupo dos jovens eo Batismo seguido deComunhão do Tomás daFonseca Esteves, o qual pela suaidade, preparação através dacatequese pode fazê-lo naqualidade de catecumeno e,tendo em conta ser esse dia o DiaMundial da Juventude, comum lanche promovido pela Juntade Freguesia.

A Festa em louvor doESPÍRITO SANTO que teve aparticipação dos elementos daConfraria do SantíssimoSacramento, a qual contaactualmente com cerca de 100confrades, teve lugar das 10 às12,30 horas com a adoração doSantíssimo Sacramento.

As 15 horas, celebrou-se naIgreja Matriz a Eucaristiatendo comungado 14 jovens.Na homilia o Sr. PadreAntónio Escarameia, Párocoda Freguesia dirigindo-se aosjovens lembrou-lhes que a partirdo momento da comunhão, queiam receber, passavam a integrar-se na Comunidade Cristã.

Seguidamente efectuou-se aProcissão, na qual seincorporaram elevado número depessoas, levando um dosMinistros da Palavra, porimpossibilidade física doSacerdote, o SantíssimoSacramento da Igreja Matrizaté à Capela do Espírito Santosendo o Palio, que já não erautilizado, levado por confrades

Ali o Sr. Padre AntónioEscarameia procedeu aoBatismo do Tomás seguida daComunhão.Por fim, no edifício da antigaescola foi servido o lancheconvívio ‘as crianças

Recordando o que nostempos da minha juventude secelebrava, no dia de Pentecostese que consistia exactamente nacomemoração da Festa doEspírito Santo cerimónias iguaisás que agora se efectuaram mascom algumas diferença.

Assim o numero de crianças

que faziam a sua primeiracomunhão era muito superior namedida que só as escolas tinhama frequentarem-nas 90 jovensmuitos dos quais já pertenciam àCruzada.

A procissão tinha o seu iníciojunto da antiga Capela que sesituava junto ás escolas e que foidemolida para alterar o localenvolvente das mesmas e era

abrilhantada pela FilarmónicaFratelense.

O Palio era levado, comoagora, pelos confrades daConfraria do Espírito Santo.

Finalmente o lancheoferecido às crianças eraoferecido pela Paróquia..

Joaquim Dias Caratão

SARNADAS DE RÓDÃOIII ENCONTRO DE RANCHOS FOLCLÓRICOS

AGRICULTORES E CAÇADORES CONVIVEM

A SANTA CASA EM FRATERNAL CONVÍVIO

DIA DE PORTUGAL E DAS COMUNIDADES

Uma vez mais, e no passadodia 31 de Maio, o Rancho “

As nossas gentes “ levou a efeitonesta freguesia um encontro deranchos folclóricos que contoucom a participação do ranchoMata da Rainha Fundão, RanchoVicentino de São Vicente daBeira, Rancho das Palmeiras deCastelo Branco, Rancho Soutoda Casa Fundão, o grupo deBombos Toc´&Rodão e o grupoanfitrião .

Não haja a menor dúvida queeste III encontro de Folclore veiodar outra vida a esta localidadeonde os visitantes puderamapreciar os belos trajes e músicasdas várias localidades.

O festival teve inicio cercadas 18H com a recepção aosRanchos participantes, com umlanche oferecido pelaorganização, seguindo-se a subidaao palco para a apresentação eentregas de lembranças deprodutos deste concelho tendocolaborado na entrega dasmesmas o Sr. Dr. Luís Pereira,Presidente da Câmara de Vila

Velha de Ródão, o Vereador daCultura José Manuel Alves e oPresidente da junta da FreguesiaSr. Vergílio Jorge Pires .

Antes da entrega daslembranças aos gruposparticipantes e no uso da palavrao presidente do ranchoorganizador agradeceu a todos ospresentes e a colaboração

prestada pela Câmara Municipale Junta de Freguesia . Depoisseguiram-se as actuações dosgrupos que alegraram ospresentes e se prolongou pelanoite dentro.

É destes eventos que estalocalidade necessita paraconhecer e dar a conhecer o quemelhor temos nesta localidade.

Em Sarnadas o dia de Portugaltambém se comemorou com

muito respeito e patriotismo .Este evento teve inicio por

volta das 16H com a actuação doRancho desta localidade , queanimou as varias dezenas depessoas presentes com os seusdançares e cantares. Terminada aactuação a junta de freguesiaofereceu a toda a população umbelo porco no espetoacompanhado de várias iguarias.Entre os populares encontravamse o Sr. Presidente da Câmara erespectiva vereação.

Foi um dia alegre para todaesta população e visitantes queali deram ares de grande

satisfação referente a esse dia. Aorganização esteve perfeita.

A Santa Casa da Misericórdiadeste concelho organizou a

festa popular dedicada aosidosos dos centros de dia por elagerida e que este ano teve lugarnesta freguesia no largo do centrode dia. A festa teve inicio pelas19H com um jantar servido novão de entrada, atendendo aonúmero de presentes não podeser feito no local habitual derefeições, e onde todos foramatendidos com a máximacompetência e simpatia dasfuncionárias.

Após o jantar teve lugar umdivertida tarde recreativa com aactuação do rancho da terra.

Os idosos sentados emcadeiras exibiam a sua alegria como espectáculo que ali estava a seroferecido. Foi uma tarde que os

nossos idosos irão para semprerecordar. Assistiu a todo oespectáculo o Provedor da SantaCasa Sr. Dr. Luís Pereira erespectiva direcção que

carinhosamente conversavam econviviam com os populares queali se encontravam. Seguiu-seuma sardinhada, e febrasassadas, terminando assim estebelo acontecimento.

N o dia 5 de Maio aAssociação de caçadores

desta freguesia organizou eofereceu um almoço convívioaos agricultores desta freguesia.O almoço constou de um porcoassado no espeto confeccionadopelo amigo desta terra, Licínio,

que o preparou à moda dabairrada de onde ele é natural, econstava ainda de arroz comfeijão preto, salada e batata frita,sendo a sobremesa fruta e o beloqueijo desta localidade.

O salão estava repleto depessoas entre elas senhora e

várias crianças, filhos e netos dosagricultores em convívio. Foi umsaudável convívio e a organizaçãoestava bem cuidada nada havendoa apontar, e, naturalmente ,outrasiniciativas do mesmo género sevirão a repetir.

Pereira da Costa

JUNHO DE 2014O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO8

“...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”!

Poetas do nosso Concelho

CRÓNICADOS LUSÍADAS piquininos

Manuel Antunes Marques

CORAÇÃO EM DESCONCERTO

Coração em cavalgada permanenteParece do meu peito qu’rer sairAo corcel já me entrego prontamenteCom ele este caminho vou seguir.

E vai a trote sem rédea, só na frenteJá cansado olha a ver-me retrairE sendo assim não posso descontenteDizer tudo o que vai no meu sentir.

E num momento vai, desaparece,Nessa hora quase vejo a eternidade,Mas eis que logo em trote ele aparece.

Mais manso agora diz-me: é sem maldade,Tão contente e feliz rogo-lhe em prece,Não te vás coração que és sem idade.

Maria da Conceição Gonçalves19 / 06 / 2010

1º Prémio nos Jogos Florais da U. A. T. I. Faro, 2011

1O homem tem corpo e almaMas a alma nunca é vistaA alma é que leve a palmaPrecisa de uma vida calmaEnquanto sua vida resista

2A nossa alma será imortalÉ nossa, pertence a DeusQuando a vida tiver o finalSerá julgada num tribunalQue existe nos altos Céus

3A alma nunca a sentimosMesmo estando a sonharDa alma só nos servimosSe o nosso peito abrimosConjugando o verbo “Amar”

4Uma Alma nunca morreráIrá viver uma eternidadeApós a morte a alma teráA vantagem que Deus dáUm sentimento de verdade

5E perante o Espírito SantoA nossa Alma vai responderPelas ações que entretantoPor vezes de vez em quandoNeste Mundo andou a fazer

6Nosso caminho até ao CéuNão será nada complicadoO Corpo de Cristo morreuAbriu o caminho até DeusE está no Céu ressuscitado

7Para crentes há outra vidaAlgures pelo FirmamentoPelos vivos é desconhecidaSerá uma vida mais queridaQue Deus dará a seu tempo

8Olhando à noite as estrelasDão-nos lugar à imaginaçãoPara sabermos em qual delasSe será nestas ou naquelasQue o homem terá salvação

9A linda estrelinha do NorteÉ de todas amais pequeninaQue nos livra do mau porteVai indicando a sua sorteQue o homem tiver na Sina

10Eu quero ter a eternidadeE quero ter perdão tambémQuero ter uma oportunidadeEmbora já com muita idadeDe voltar a ver a minha MÃE

O FADO DA ALMA

A VIDA NOFRATEL

Música de Dias Lourenço,letra de

Joaquim Dias Caratão

São seis da manhãO Fratel despertaContente com o sol que o vembeijarE à hora certaFica sempre alertaPara as hortas ir regarRegar os feijõesBatatas melõesE o que mais houverPrescutando o arSe há nuvens no CéuÉ assim o FratelQue DEUS nos deu

RefrãoRuas estreitinhasCheirando a rosmaninhoCasas velinhasDispostas com carinhoSoam no arAs vozes frescas das criançasEste Fratel acorda tão cheio deEsperançasA noite vem, serena e muito belaSilêncio totalQue nos faz bemPor fim a luaIlumina qualquer ruaSeja minha ou seja tuaÉ sempre a rua de alguém

E pelo estioÀ noite no RossioNos seus banquinhos sentadosVendo as raparigasCom as saias cingidasIr encher os seus asadosHomens e rapazesÀs vezes loquazesComentando o ia a diaSe o tempo está bomSe é ano de melÉ assim a vida no Fratel

Há tempos dei, com meu neto E dizia assustado:Mui tristonho, a cismar - Esta guerra entre JudeusE com pesaroso aspecto Que mui mal tem provocadoEstava quase a chorar Não podia ter parado

Sem morrerem mais HebreusPerante espanto tamanho E Palestinos IradosIndaguei que se passava E Árabes tão assanhados?...E vi algo de estranhoQue meu neto observava É ‘ma guerra fratricidaTe apertam, como laços Que tanta tristeza fazE muito o amargurava Neste mundo homicida

Onde falta tanto a pazEram imagens horríveisQue passavam na TV Este meu neto que senteEram cenas bem horríveis Esta dor que é tão ingenteQue seus olhos ali vê E que abrange tanta genteSem saber bem o porquê Causa ‘ma tristeza crescente

Uma angústia cruenteTanques de guerra medonhos Não lhe sendo indiferenteArmas, bombas a troar Tanto ódio bem latenteComo se estivesse em sonhosCom pesadelo sem par Ante a TV se comoveE obuses a metralhar Com imagens que ali vê

E com mágua, bem chorosaCom os olhos consternados Pergunta, com voz maviosaVê nos nos campos de batalha Qual a razão? Mas porquê?...Soldados atormentadosSob chuva de metralha A este ser pequeninoMorrendo sem uma mortalha Dá-lhe muito que pensar

Que haja outro meninoE pergunta com voz meiga: Que seja muito meiguinho- Oh! Avô, porque na terra Mas que não possa brincar...E no mundo, em geralTodo o homem sempre teima Ao ouvir o meu netinhoEm promover tanta a guerra Não escondo a comoçãoE com ela causar mal?.... E respondo de mansinho:

- Meu menino, é o destinoEle desconhecia a razão Anda tudo em desatinoPorque homens, inteligentes Sem haver explicação!...Matassem o seu irmãoCom ódios sempre crescentes E digo com emoçãoMesmo que fossem inocentes - Em todo o lado há gente

Que sem siso ou razãoMas é triste, sobretudo Já perdeu o coraçãoQue haja gente na terra E só tem raiva na menteQue perde a vida e tudo Rancor, ódio, aversão...Só para alimentar a guerra...

- Será um dia - digo ao petizÉ funesto ter de andar Com os olhos a choraremSempre a fugir, a correr - Tudo vai ser felizE tudo abandonar Vai haver paz no paísPara não ter que morrer Para os meninos brincarem

E todos se abraçarem...Meu neto, com ar sisudoPois não atina c’a razão Mas quando será, não seiPorque se mata e destrói tudo Nem consigo atinarSem a menor compaixão... Talvez venha uma lei

Que imponha a toda a greiE por fim, quase a chorar Não mais guerra p’ra matar‘inda me vem perguntar: E tudo vai acabar....- Oh! Avô, quando na terraTudo irá acabar E que cada homem na terraQuando finda esta guerra Seja um crente, em oraçãoE todos se vão abraçar?... Seja um homem contra a guerra

Seja um homem, um cidadãoSEMPRE IRMÃO DO SEU IRMÃOSEM RANCOR NO CORAÇÃO....

Fabião Baptista

JUNHO,MÊS DE FESTAS

Feira dosSabores do Tejo

Dias 27, 28 e 29- Vila Velha deRódão -

”Sentir o RioE Viver a Terra”.No inverno ou no estio,Olhar a beleza da serra.Sim, somos serranos,Sabe-mo-lo bemE sem enganos.Já o dizia nossa mãe.Temos tez morenaE um coração enorme,Alma serenaE corpo que não dorme.Na luta do dia,De hoje e amanhã,Sem perder a bonomia,É assim a gente beirã!”Sentir o rio”O eterno Tejo,Horas a fio,Como em desejoDe nele navegar.Mas só até além...E depressa voltar.É aqui que estamos bem!A “Viver a Terra”Pobre, xistosa mas nossa.Do que tanto encerra,Esta a “Terra-Mãe”ditosa.Aí estarei,A “sentir a terraE a viver o rio”.Na saudade que alma encerra,Eu correspondo ao desafio.

ARRAIALPOPULAR EMSARNADINHA

Já tínhamos como“nossa festa”,Antiga e tradicional “Peixada”.Mas não há gente como esta!Quiseram outra data festejada.

A de um “Arraial Popular”E seus santinhos padroeiros.Tirando-se do seu vagar,Criaram nova vaga de festeiros.

E aqui está, o feliz resultado:”Arraial Popular em Sarnadinha”!Música, bailarico, tudoprogramado,Em festa dedicada à sardinha!

Com ela assada no pão,Copinho de tinto bem servido,Ora digam lá que não,Foi bom aqui ter nascido?!

Honra também aos de foraQue quiseram estar connosco.Podem vir a qualquer hora.Os receberemos com gosto.

Gosto que já estou sentindo...Das brasas, o tal cheirinho!...A justificar o ter vindo,Conviver com o “meu povinho”!

Será (se Deus quiser), dia 29

Silvério Dias

SOBRAL FERNANDOVENDE-SE em bom local

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Sobreira Formosa

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ALEGORIAS

Letra deJoaquim Dias Caratão

As cachopas do FratelSão bonitas e FormosasSeus beijos são como o melSeus abraços como rosas

Alegres são os rapazesFamosos e namoradeirosMuitas vezes são audazesOs seus ditos são brejeiros

Suas mulheres quando trazemBonitos os seus vestidosSão com eles que elas fazemCiúmes aos seus maridos

Os homens quando abalamPara a vida campesinaNas ruas quase não falamE se o fazem é em surdina

O TERROR DUMA CRIANÇA

JUNHO DE 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 9

haja

SAÚDEJogos Olímpicos

GENEROSIDADESARDINHA– campeã de ómega 3

Notícias da Câmara Municipal

Cont. Pág. 5

Mónica Santo(Dietista)

Por ser tão comum e ter tão baixocusto, desprezada por muitos,tida como peixe do pobre, asardinha esconde uma riquezainestimável.Os benefícios nutricionais destepeixe são imensos: excelentefonte de vitaminas,especialmente vitaminas A, D, E,K, e minerais, como, cálcio, ferro,fósforo, iodo, potássio e selénio.Por ser um peixe gordo tem cercado dobro das calorias dos peixesmagros. Apesar dos alimentosricos em gorduras seremdesaconselhados a pessoas quesofrem de problemascardiovasculares, a gordurapresente na sardinha é muitosaudável.Ao contrário das gordurassaturadas presentes em algunsalimentos de origem animal(carne, lacticínios, natas, e outrostransformados), a gordura dasardinha é insaturada. Rica emácido gordo eicosapentanóico(EPA) e ácido gordodocosahexanóico (DHA), doistipos de gordura pertencentes aogrupo dos ómega-3.A maior parte dos especialistasacredita que os ácidos gordosómega-3 oferecem uma proteçãocontra os problemas cardíacos ecirculatórios.Estudos revelam que os ácidos

ómega-3 reduzem o risco deformação de coágulos e ajudam aimpedir a acumulação de gorduranas paredes dos vasossanguíneos, reduzindo o risco detrombose e melhorando o fluxosanguíneo.Por outro lado, os ácidos gordosómega-3 são convertidos emprostaglandinas, substânciasenvolvidas nos processosinflamatórios.Fresca ou congelada?A opção pela compra deprodutos congelados tem ganhoterreno nas famílias portuguesas.Se o processo de congelação dasardinha for rigoroso, esta nãoperde as qualidades essenciais eé uma boa opção. Se for bemcongelada, preserva as suascaracterísticas sensoriais, comocheiro, textura, sabor. E mantéma frescura. No entanto, se estivercongelada durante muito tempo,a qualidade vai diminuindo, e agordura deste peixe corre o riscode rançar. Deve por isso verificar-se qual a data de embalamentodo produto.Depois disto, o que está à espera:que tal fazer como os sábios avóse “puxar a brasa à sua sardinha”?

Apar da gratidão e do sentido de justiça, cremos que agenerosidade constitui um dos mais valiosos atributos da

condição humana.Num mundo tão complicado como este dos nossos dias, em que

o desequilíbrio de situações sociais é cada vez mais preocupante, aprática da generosidade deseja-se, estimula-se, aplica-se.

Nos vastíssimos escritos do Barão Pierre de Coubertin, o mentordo Olimpismo da era moderna, repetem-se as alusões e os desígniosformais da generosidade, sendo essa uma faceta marcante da vocaçãoaltruista e vincadamente social dessa figura ímpar do Barão deCoubertin.

O verdadeiro ideal olímpico com que sonhou e levou a cabointegra esse magnífico atributo da generosidade que nos inspira,essencialmente, para a crónica de hoje, baseado em factos reais,muito louváveis.

* * *Aconteceu, muito recentemente, em França (Haut Garonne) e foimotivo de alargadas e elogiosas referências, sob o signo de umaexcepcional generosidade.

No “Euro-milhões”, um pacato cidadão daquela bonita zonagaulesa, ganhou a notável quantia de 72.149.579 €uros, um dosmaiores prémios de sempre. Foi em 31 de Janeiro p.p. e o felizvencedor dessa invulgar “maquia” logo decidiu doar 50 milhões (!!)para fins beneficentes da sua região, mantendo o anonimato,limitando-se a escolher, de motu próprio, as 10 Associaçõesbeneficiárias de uma tão invulgar generosidade.

Com a devida vénia, respigamos de uma naturalmente emotivanotícia do clássico “FÍGARO” um outro dignificante exemplo desseadmirável atributo.

O ano passado, uma mãe de família do norte de França, ganhounada menos de 26 milhões de Euros. Pois bem: lembrando-se doauxílio recebido da Cruz Vermelha em momentos difíceis da suavida, reservou uma quota-parte importante do seu chorudo prémiopara generosa ajuda à sua “Croix-Rouge”.

Ainda uma última referência, de recente registo, nos domíniosda generosidade.

A 31 de Maio p.p. a cidade mediterrânea de Toulon, capital dodistrito de VAR, viveu ruidosa euforia por mor do sucesso da suaequipa de Râguebi, que, em Paris, se consagrou como campeãnacional. A cidade comemorou a proeza até altas horas da noite e oseu Estádio Mayol, com painel gigante adequado, quase encheu (20mil lugares), com a boa acção de receber de cada assistente a módicaquantia de 2 Euros a favor do Instituto do Coração, entidade socialcada vez mais solicitada. Assim, perto de 40 mil Euros constituírampreciosa dádiva dos apaixonados do Râguebi, congregados nessaboa acção de generosidade, nos domínios das práticas desportivas.

Num mundo cada vez mais egoísta e complicado é bom podermosrevelar estes gestos tão bonitos e que tanto motivaram o Barão deCoubertain.

* ex-Secretário Geral do Comité Olímpico Português

David Sequerra*

25 DE ABRIL:O FUTURO DA DEMOCRACIA EM

PORTUGAL E NA EUROPA

· O meu Desalento versus A minha Esperança.... continuação

Não podemos ser desistentes, mas sim, admiráveis lutadores epatriotas. Portugal já se defrontou com sérias e preocupantes lutas,mas é de acontecimentos como o vivido atualmente (a grande criseeconómica – mais conhecida como o “papão” que nos depaupera),que podemos descobrir e desenvolver estratégias que possam prevenire vencer específicos casos – temos de aprender a viver com a nossarealidade, ponto final.Apesar de por vezes, ser frustrante, temos de ser mais perspicazes econtornar a situação. Mas para ultrapassar obstáculos e dificuldadeshá que saber que grande parte do progresso e vitória de um determinadoproblema nacional pertence ao agente governo. E já que tivemos aoportunidade de alcançar o direito ao voto, temos de saber usufruí-lo!

· O Socialismo

Na minha opinião, o socialismo é o sistema político mais justo esolidário uma vez que acabará por chegar ao poder, não por motivoseconómicos (esgotamento do capitalismo) mas por motivos morais –é eticamente desejável.O socialismo é, assim, compatível com a democracia.A meu ver, o socialismo vai impor-se gradualmente no interior dosistema capitalista e chegará ao poder através de eleições, tanto emPortugal como nos restantes países internacionais:

Carolina Lourenço

Cont. do n.º anterior

- Não subscreve a teoria da derrocada inevitável do capitalismo.- Rejeita a tese da ditadura do proletariado.- Critica o materialismo histórico: além dos fatores económicos, háoutros que determinam os fenómenos sociais (ex. fatores psicológicos).- A vida em sociedade não se reduz à luta entre a classe dos opressorese a classe dos oprimidos. Há outras classes sociais interligadas eexiste também um interesse nacional superior aos interessesparticulares das diferentes classes.Todos nós devemos ter acesso de igual forma aos bens essenciais efundamentais que fomentam a qualidade de vida de uma populaçãocomo a saúde, a alimentação, a educação, a empregabilidade e a cultura.

· O trunfo do futuro: a Juventude

Tenho completa consciência que a camada mais jovem da populaçãodetém um papel relevante nesta questão astúcia, pois é a juventudede hoje que progride a vida cívica e a cidadania democrática, de amanhã.Os jovens sempre desempenharam e ainda desempenham um papelimportante na história dos povos, aliás, estamos habituados a dizerque os jovens são o futuro do nosso país. Portanto dever-se-iaminvestir em incentivos e amparos que acionassem as opiniões destesjovens; não ficar indiferente deveria ser a expressão-chave, pois “ogrande inimigo da democracia chama-se indiferença”.É no espírito de empreendedorismo que também se procura persuadira juventude, visto que ser empreendedor é possuir uma atitudeindividual e pessoal, é deter uma opinião, é poder aplicá-la napromoção de aspetos positivos na nossa sociedade… É a atitudepara explorar novas oportunidades, para assumir riscos e criar coisas

novas.Hoje, precisamos desta postura a vários níveis: a nível individual,porque o empreendedorismo é uma via eficaz para a autorrealizaçãoe felicidade; a nível organizacional, porque as empresas precisam deuma cultura de empreendedorismo para sobreviver (no dia em queuma empresa acha que está segura na sua velocidade cruzeiro, torna-se um alvo perfeito para a concorrência); e por fim, a nível dassociedades, porque o empreendedorismo já provou ser uma poderosasolução para os problemas que os governantes não conseguem resolver.E é neste terceiro nível que entra a importância do empreendedorismona vida política e na democracia, porque sem este, a democracia nãoteria a possibilidade de alargar raciocínios e juntar um conjunto variadode conceções, teses e ideias.Similarmente, a democracia também incentivou o empreendedorismo,pois se não existisse democracia, a nossa sociedade nunca teria tido aoportunidade e liberdade de instruir as suas convicçõesempreendedoras.Trata-se, assim, de uma relação de dualidade.

· “O maior erro na vida é o de ter sempre medo de errar”

Como já podemos contemplar, a palavrinha democracia teve, tem eterá (sempre) um grande significado.Foi graças à implementação deste regime político que o Homem tevea possibilidade de expandir os seus pensamentos e teve a possibilidadede «errar». Numa famosa citação, George Bernard Shaw afirmou que

continua no próximo número

JUNHO DE 2014O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO10

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O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 11JUNHO DE 2014

FRATEL

NECROLOGIA

FRATEL

FRATEL / AREZ

VICTOR COELHOMARTINS

Faleceu em Lisboa, no dia 16p.p., este nosso estimadoassinante e amigo, tendo sidosepultado no dia seguinte nocemitério de Arez, onde residia.

Natural de Fratel, ali se fixoupara, em conjunto com o seu pai,João Pedro Martins, darcontinuidade à atividadecomercial iniciada pelo seu avô,com a maior casa de comércio daaldeia complementada com aindústria de salsichariatradicional e, em ligação com aCP, acionando a central demercadorias para e da estação decaminhos-de-ferro, a 5 km, onde,de resto, tinham um pequenoestabelecimento e um armazémde retém.

Com o seu regresso à terranatal, mercê da sua juventude ede outra visão que os estudosconferiam, introduziu novadinâmica na empresa. Entre asvárias actividades, talvez a maisbeneficiada com o seu regressotenha sido o serviço demercadorias da central, o qualmelhorou bastante porque passoua ser efetuado por ele próprio,em transporte auto, em vez dademorada carroça de traçãoanimal.

Casado com D. Liliana,passaram a viver no Fratel comos gémeos Eduarda e Eduardo,entretanto nascidos.

Quando a população dafreguesia do Fratel, como, de

resto, a de todo o interior votadoao esquecimento, começou adeclinar, dando sinais evidentesde fuga na procura de emprego,sobretudo por parte dos jovens,atraídos por Lisboa ou pela CP,situação que não agourava futuropara o comércio local, rumou àcapital, iniciando uma novaprofissão como bancário noTotta & Açores.Passados anos, com os filhos jáorientados nas suas vidas,transferiu-se para a dependênciadaquele Banco no Gavião,passando a residir em Arez, onde,depois de reformado, aceitou odesafio e presidiu à Junta deFreguesia.

Alguns pormenores curiososque eu, enquanto jovem, guardocom saudade do Victor, para alémda amizade que unia as nossasfamílias: ele era o único caçadorno Fratel que vestia a preceitopara as actividades cinegéticas;fumava cigarros Tip-Top, masnunca diante do pai dele, peloque, para matar o vício, vinhafazê-lo para a nossa loja que sesituava ao lado da deles; tal comoseu pai, era um anti-salazaristae, como os atos da oposiçãotinham de ser mais ou menosclandestinos, quando, emvésperas de eleiçõespresidenciais, o sol nascia comum cartaz do reviralho colado, noRossio do Fratel, sabia-se que,pela certa, tinha por ali andado asua mão.

Como atrás se refere, o Victorera assinante do nosso Jornal oqual, como me confessou, liaduma ponta à outra.

Em nome do Jornal e em meunome pessoal, à esposa, D.Liliana, aos filhos Eduarda eEduardo, à nora e aos netos deixoaqui o sentido do meu pesar.

DAVID JOSÉ RIBEIROAgradecimento

Seus filhos, noras, genro, netas ebisneto, na impossibilidade de ofazerem pessoalmente como seriaseu desejo, vêm por este meioagradecer , muito sensibilizados,a todas as pessoas que tiveram aamabilidade de, pelos maisdiversos modos, lhes manifestar

o seu pesar e de acompanharemeste seu ente querido até à suaúltima morada.

Reconhecidos se mostramtambém ao Centro Comunitáriode Fratel, nas pessoas da suadireção e de todos oscolaboradores, a amizade, ocarinho e a afabilidade com quesempre trataram este seu familiardurante toda a permanência.

A todos, o nosso BemHajam!

(Em nome do nosso Jornalapresentamos os nossos sentidospêsames à família, em particularao filho, João Eduardo TavaresRibeiro, nosso estimadoassinante e também nossocolaborador)

Faleceu no passado dia 5 dejunho, o sr. JOSÉ PINTOBONIFÁCIO, de 82 anos deidade, casado e natural eresidente em Fratel.

AgradecimentoNa impossibilidade de o fazerpessoalmente vem a suaesposa, filhos, genros, noras,netos e restante famíliaagradecer a todos aqueles quese dignaram acompanhar o seuente querido à última moradaou que de alguma formamanifestaram o seu pesar. Bemhajam

FRATEL

ZÉ FERRADOR

D e seu nome JOSÉP I N T OBONIFÁCIO, faleceu

no passado dia 5 e foi sepultadono dia seguinte no cemitério doFratel, uma das figuras maiscarismáticas e influentes destafreguesia, dos últimos cinquentaanos.

A alcunha resultou daprofissão de ferrador, que osseus antepassados vinhamexercendo, incluindo o seu pai,João Correia Bonifácio, carreiraque ele continuou, mas quedeixou de exercer há muitos anosdevido ao desaparecimento dosconsumidores de ferraduras – osburros, cavalos e muares – e decanelos – os bois. Aquelaalcunha, não tendo chegado atransformar-se em sobrenome,como no caso dos Trocas meusantepassados, ainda assimcresceu como imagem de marcaquando ele se fez comerciante,de tal modo que, quandoqueríamos ir à sua loja, dizíamos“vou ao Ferrador”, nãopassando pela cabeça de ninguémimaginar que a pessoa ia ali paraque ele lhe aplicasse um par deferraduras! Aquela imagem, deresto, passou a ser usada comologotipo através da ferradura queencabeçava os seus impressoscomerciais.

A sua maneira de ser, nemsempre simpático com aspessoas, criava nestas algunsanti-corpos. Reconheça-se-lhe,também, a sua inteligência práticapara a vida, que o levava a ver

mais longe e a não deixar escaparas oportunidades, o que, nummeio pequeno como é a nossaterra, era motivo de algumainveja…

Mercê desta sua capacidadede “alcançar” o futuro, ficou oFratel a dever-lhe ideias quemuito ajudaram a aldeia, um tantoconservadora e pouco disponívelpara grandes rasgos, aencaminhar-se para projetos quehoje aí estão bem visíveis. E cito: 1. Quando a “Casa doEnsaio”, no terreiro da Rua doCanto, ia ficando acanhada paraalbergar a Sociedade Filarmónicade Educação e BeneficênciaFratelense, era impossívelcomprar terreno à volta do Fratelpara se construir fosse o quefosse, porque nenhum dos donosvendia nem que fosse apenas umpalmo de terra. Onde hoje se situaa Sociedade, o campopolidesportivo, o parque infantil,o coreto e as vivendas do Lar erauma das muitíssimaspropriedades da D. Joaquina,viúva do Dr. Gonçalves, abastadafratelense a residir em Vila Velha,a qual não vendia… mas doou afatia da Tapada do Poção onde asede foi construida. Ora, nessaaltura, isto é, na passagem dadécada de 50 para a de 60, o feitordaquela Senhora, no Fratel, eraprecisamente o Zé Ferrador, eletambém membro da Direção daSFEBFratelense, presidida peloSr Manuel Ribeiro. Quemconvenceu a D. Joaquina? Não épreciso ser bruxo para adivinhar!

E foi só após o 25 de Abril (ouseja, mais de 10 anos depois!)que a Comissão de Festas eMelhoramentos em Lisboa (quetão esquecida tem sido!)conseguiu comprar o restodaquela tapada, doando-o àSociedade. 2. Quando, há mais ou menos35 anos, lhe mostrei o modelo/padrão da Caritas para umprojeto de lar da 3ª. Idade, já eletinha falado com a responsávelpela Segurança Social em CasteloBranco e, com o Alface, entãoPresidente da Junta, voltámos aser recebidos por ela, que nosaconselhou quanto aos passos adar. Essa mesma Senhora estevepresente na inauguração doCentro de Dia, cuja construçãofoi concretizado pela Direçãoseguinte da Sociedade.Mal imaginaria o Zé Ferrador queo seu pioneirismo em relação àcriação do Lar havia de lhe serútil, anos mais tarde, acolhendo-o, como a tantos idosos da nossafreguesia, para ali poder passar,com dignidade, os últimos mesesda sua vida… 3. No Fratel, onde a vocaçãopara o empreendorismo foisempre diminuta e crescíamoscom a ideia fixa de arranjar umemprego de preferência emLisboa ou na C.P., quemarriscaria, numa aldeia pequena ede recursos modestos, recorrer àbanca para transformar uma velhamercearia e taberna nummoderno mini-mercado econstruir de raiz um simpático

café/restaurante? Dir-se-á quehavia o filho JJ para darcontinuidade e era para ganhardinheiro… Certo. Mas, comofratelenses, esta foi ou não umamais valia para a nossa terra?E quem é que arriscou? O ZéFerrador. 4. O Bonifácio foi o primeiroPresidente da Junta de Freguesiaeleito depois do 25 de Abril,contribuindo, assim, para aconsolidação da democracia. Foiatravés dele que eu soube daintenção do Inspetor BaptistaMartins se candidatar àpresidência da Câmara. O seuapoio àquela candidatura revelou-se importante na eleição, e quemganhou foi o nosso Concelho!

* * * O Zé Bonifácio pertencia, porparte dos Pintos, à família dos“Calhabaças” e fazia juz àscaraterísticas daqueles: um tantomal “enjorcados” no vestir e noandar e algo rudes no falar e notrato com as pessoas.Características que não faziamdele uma pessoa muito afável nemmuito simpática. Ainda assim,esse seu modo de ser não oimpedia de ajudar a quem a elerecorria.

No seu funeral incorporou-se uma multidão como muitoraras vezes vi no Fratel e não pudedeixar de pensar:afinal o meu afilhado Zé Ferradorera mesmo um tipo especial, paramerecer tanta gente na suadespedida…!!!

FRATEL

CELESTE RIBEIRO DA SILVA

Faleceu recentemente e foisepultada no cemitério de Fratel,

sua terra natal.Pertencia a uma família mais

conhecida pelo apelido Catarino,à qual me sentia ligado emamizade como se fôssemosparentes próximos.

Era viúva de Manuel PiresCarepo e ia completar 88 anos.A suas filhas, Isabel e Graça, aosgenros, João Boleto e JoãoPrelhais, e a seus netos apresentoos meus sentidos pêsames.

FOZ DO COBRÃO

Faleceu no passado dia 14 dejunho, o sr. MANUEL MAR-TINS DA ROSA, de 74 anosde idade, solteiro e natural eresidente em Foz do Cobrão.

AgradecimentoNa impossibilidade de o fazerpessoalmente vêm os seusprimos e restante famíliaagradecer a todos aqueles quese dignaram acompanhar o seuente querido à última moradaou que de alguma formamanifestaram o seu pesar. Bemhajam

SENHORES ASSINANTES: Informamos que o pagamento de assinatura do jornal, ou quotas da Casa do Concelho, poderá serfeito por transferência bancária, através do NIB da conta bancária da Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão - proprietária do jornal -conta Nº 003500630008193433011. Será necessário indicarem o primeiro nome e pelo menos um dos sobrenomes para identificarmos oassinante na nossa listagem e anotar o respectivo pagamento. Poderão ainda dar-nos conhecimento da transferência através do endereço daCasa do Concelho: [email protected] alternativa os pagamentos poderão ser efectuados nos nossos colaboradores, nos seguintes locais:

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ou vale postal para: Casa do Concelho de Vila V. de Ródão - Av. Almirante Reis, 256 – 1º Esq. - 1000-058 – Lisboa (Neste caso, a Fact.ª / Reciboserá enviada posteriormente). O valor da assinatura para o ano de 2014 é de 10,00 euros, para território nacional, e de 12,50 eurospara o estrangeiro. Apelamos para que mantenham os pagamentos em dia, tanto mais que o valor da assinatura e de algunsanúncios são a única receita do nosso jornal.

SERRASQUEIRA

Faleceu a 9 de maio na Casade repouso de Paço de Arcos.Eranatural de Serraaqueira e nasceua 27 de junho de 1921.

Era filha de JoãoGuilhermino e de MarcelinaPires Cunha.

Dedicou a sua vida em prolda educação, tendo sidoprofessora do 1º ciclo durantedécadas na região de Santarém.Pessoa muito devota apoioudiversas instituições desolidariedade social paracrianças e idosos.

Agradecimento

Sua sobrinha/afilhada, Maria deFátima Neves Granadeiro, vempor esta forma, e naimpossibilidade de o fazerpessoalmente agradecer a todosaqueles que se dignaramacompanhar a sua ente queridaà última morada ou que dealguma forma manifestaram oseu pesar.

Bem hajam

MARIA JOSÉ PIRES

JUNHO DE 2014O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 12