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ANO 9 • Nº 38 • NOV 2011 SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA NO ESTADO DE MINAS GERAIS Impresso Especial 9912172627 - DR/MG SICEPOT-MG DEVOLUÇÃO GARANTIDA SICEPOTMG NOTÍCIAS COPA DE TÊNIS Torneio arrecada 130 toneladas de alimentos 12 Corrida solidária no Parque JK 08 e 09 A INDÚSTRIA EM MINAS Entrevista com o presidente da Fiemg Olavo Machado Jr. Pgs 06 e 07 Sicepot-MG organiza corrida no Parque com renda revertida para o Projeto Querubins

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Page 1: ANO 9 • Nº 38 • NOV 2011 SINDICATO DA INDÚSTRIA DA ... · FOTOS: SEBASTIÃO JACINTO EVENTOS 05 Enic 2012 teve estande no Minascon A Ponte de palito de picolé Despertou grande

ANO 9 • Nº 38 • NOV 2011 SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA NO ESTADO DE MINAS GERAIS

ImpressoEspecial

9912172627 - DR/MGSICEPOT-MG

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

Diretoria do Sindicato recebeu mais de 1200 convidados no Expominas

SICEPOTMGNOTÍCIAS

COPA DE TÊNIS Torneio arrecada 130 toneladas de alimentos

12

Corrida solidária no Parque JK

08 e 09

A INDÚSTRIA EM MINAS Entrevista com o presidente da Fiemg Olavo Machado Jr.

Pgs 06 e 07

Sicepot-MG organiza corrida no Parque com renda revertida para o Projeto Querubins

Page 2: ANO 9 • Nº 38 • NOV 2011 SINDICATO DA INDÚSTRIA DA ... · FOTOS: SEBASTIÃO JACINTO EVENTOS 05 Enic 2012 teve estande no Minascon A Ponte de palito de picolé Despertou grande

PresidenteAlberto José Salum1º Vice-PresidenteAntônio Venâncio Neto

Vice-Presidente dePlanejamento e DesenvolvimentoJoão Jacques Viana VazDiretoresJorge Luiz Libânio Sander

Vice-Presidentes RodoviáriosEmir Cadar Filho André Pentagna Guimarães SalazarDiretoresEdson Fernando Maciel TavaresMarco Aurélio Rocha Sousa Marcos Antônio Delgado

Vice-Presidente de Obras de SaneamentoJosé Orlando Andrade Teixeira JúniorDiretorPaulo Henrique Caramati Manata

Vice-Presidente de Obras UrbanasJarbas Matias dos Reis DiretorCarlos Eduardo Staico de Andrade Santos

Vice-Presidente deObras de Arte EspeciaisJoão Batista Ríspoli Alves DiretorRonaldo Andrade Bichuette

Vice-Presidente deEdificações PúblicasDanilo Miguel CuriDiretorEduardo Luiz Ramos Nascimento

Conselho FiscalEFETIVOS

Antônio Celso Ribeiro Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha Eduardo Pinheiro Campos

SUPLENTES

Rômulo Rodrigues Rocha Edmundo Mariano da Costa Lanna Eduardo Pretti Figueiredo Neves

Conselho ConsultivoEX-PRESIDENTES

Herbert EnglerMarcos Villela de Sant’AnnaJosé Guido Figueiredo NevesReynaldo Arthur Ramos FerreiraRoberto Maluf TeixeiraJamil Habib CuriEmir CadarLuiz Augusto de BarrosMarcus Vinícius Salum

MEMBROS

Félix Ricardo Gonçalves Moutinho Helvécio Neves MarinsMárcio Duarte Câmara Marcos Vinício de Paula

Delegados Representantesjunto a FIEMGEFETIVOS

Alberto José Salum Marcus Vinicius SalumSUPLENTES

Luiz Augusto de BarrosEmir Cadar

Diretor ExecutivoMarcelo de Cerqueira Viana

SICEPOTMG NOTÍCIASAssessoria de Comunicação SocialSandra M. Polastri FerreiraAssessoria de ImprensaGisele SerraCoordenação EditorialLélio Fabiano e AssociadosJornalista ResponsávelLélio Fabiano dos Santos MG 01143JP

RedaçãoGisele SerraProjeto GráficoAVI DesignEditoração EletrônicaAVI DesignFoto de capaDizplayImpressãoPampulha Editora

Comitê EditorialJoão Jacques Viana Marcelo CerqueiraJurandir dos SantosSandra M. Polastri Ferreira Marcela PinheiroLélio Fabiano dos Santos Gisele Serra

2011: Intensidade e Cautela

Faz muito tempo que a Festa de Natal de nosso Sindicato é anunciada com razoável antecedência em dezembro (este ano, no dia 1º), constituindo-se uma das primeiras celebrações do fim de ano em Belo Horizonte. A confraternização entre nossos associados, autoridades, parceiros e amigos sinalizam-nos que mais um ano está se expirando. É época de relembrar o que foi realizado, fazer planos para o novo ano, agradecer aos que cooperaram e desejar paz e sucesso às pessoas que participam de nossos relacionamentos. É nesse clima que nos dirigimos a nossos leitores neste último editorial do ano do SICEPOT-MG Notícias.

Internamente, a diretoria da entidade implementou uma série de ações de nosso planejamento estratégico ao mesmo tempo, também, em que atendemos a múltiplas demandas de empresas associadas ou que foram suscitadas pela própria conjuntura.

Nossas agendas foram intensamente ocupadas – visando sempre ao interesse das empresas associadas – por encontros com representantes dos principais clientes públicos do setor – SETOP-MG, DEOP DER-MG, Copasa, Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, dos próprios governantes do Estado e da Capital, com as lideranças das entidades de classes empresariais – Fiemg, CNI, CBIC, Sinduscon, dentre outros. As comissões internas de equipamentos, recursos humanos, saúde e segurança no trabalho, meio ambiente e o nosso departamento jurídico podem ser avaliados pelos relatórios setoriais que o

Sindicato disponibiliza para os interessados.Quanto aos aspectos econômicos e

empresariais podemos dizer que 2011 foi um ano de manutenção nos negócios e nas expectativas dos empresários da infraestrutura. Reafirmamos aqui o que já registramos em oportunidades anteriores. Devemos permanecer cautelosos ante os impactos que provocam na iniciativa privada e nos próprios governos - em várias partes do mundo - a crise globalizada que vem eclodindo com mais vigor em economias localizadas, que até recentemente se mostravam relativamente mais estáveis.

Preocupam-nos, no limiar do novo ano, as indefinições no rumo da política econômica anti-crise, o peso da máquina pública, a crescente carga tributária, que dificulta empregos de mão de obra qualificada e maior competitividade e, sobretudo, o comprometimento e a agilidade na liberação de recursos para a infraestrutura nacional.

Por último, nossos leitores vão constatar nessa edição que demos início às obras que vão abrigar a nova sede do SICEPOT-MG, na Av. Barão Homem de Melo, 3000. É uma notícia alvissareira, pois essa edificação é o resultado da coesão de nossos associados que a aprovaram visando à solidificação sempre mais intensa de nossa entidade e da categoria que representamos.

Alberto José SalumPresidente do SICEPOT-MG

ALBERTO JOSÉ SALUM PRESIDENTE DO SICEPOT-MG

EDITORIAL

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SICEPOT-MGRua Santos Barreto, 45Santo AgostinhoCEP 30 170-070Belo Horizonte - Minas GeraisTelefone (31) 2121 [email protected]

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DIA NACIONAL DA CONSTRUÇÃO SOCIAL

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O tema Meio Ambiente movimentou o Dia Nacional da Construção Social 2011 (20 de agosto), que recebeu 3.400 trabalhadores da construção e familiares das empresas no Clube do Trabalhador do Sesi (Betim), com oficinas de reciclagem e reaproveitamento de materiais, concurso e serviços de saúde, lazer e cidadania.

Logo na entrada, todos os participantes receberam ecobags do evento. Nas oficinas de geração de renda, os participantes aprenderam a montar pufes e criar aquecedores solar com garrafas pet e embalagem tetra pak, fazer caixas de presente com caixas de leite, além de chaveiro e bijuterias com retalhos e fuxicos. Também foram feitas esquetes teatrais sobre o meio ambiente e a coleta seletiva (plástico, papel/papelão, metal e orgânico) com destinação para uma ONG que trabalha com reciclagem de lixo. Durante todo o evento, garrafas pet foram trocadas por litros de leite na ação Minas contra a Dengue, da Secretaria de Estado de Saúde, totalizando 1.484 litros distribuídos.

Foram mais de 58 mil atendimentos nas áreas de saúde, cidadania, lazer, esporte, cultura, meio ambiente e alimentação. Os participantes puderam emitir CPF, Cartão Cidadão e de Carteira de Identidade, fazer sessões de massoterapia, aferição de pressão e do Índice de Massa Corporal (IMC), exames de prevenção do câncer de mama, orientação nutricional sobre higiene bucal, limpeza de dentes, dengue e doenças sexualmente transmissíveis, distribuição de preservativos, serviços de beleza, torneios de truco e de futebol society e de futsal, Rua de Lazer para o público infantil, além de apresentações musicais, esquetes teatrais, sorteios de brindes e alimentação.

A coordenadora do Núcleo Construção e Cidadania do Sicepot-MG, Flávia Villamarim, ressalta a importância do

voluntários e dos parceiros do evento: “Nossos voluntários estão cada vez mais comprometidos e os parceiros estão cada vez mais diversificados, proporcionando um dia agradável aos trabalhadores e suas famílias. Queremos que o envolvimento seja ainda maior a cada ano”.

Rainha e Princesa da Construção

A grande novidade deste ano foi o concurso da Rainha e Princesa da Construção Mineira 2011. Aline Karen do Carmo, atendente do Serviço de Atendimento ao Cliente da Patrimar Engenharia, foi eleita a rainha da construção e Evelyn Rubia Rodrigues Dias de Lima, recepcionista da Engeclam, a princesa. As concorrentes desfilaram com trajes confeccionados com elementos referentes ao meio ambiente e material reciclado e foram avaliadas nos quesitos traje, simpatia e desenvoltura e presença de palco.

Para escolher a representante da empresa, a Patrimar realizou uma seleção prévia internamente e, a partir desta seleção, foi realizada uma eleição entre os funcionários para decidir quem seria a representante. A rainha Aline explicou que o traje foi confeccionado com fibra de garrafa pet. O traje da Princesa foi confeccionado com colheres de plástico descartáveis e sacos de cimento. “A ideia foi de toda a equipe da empresa. Mas o vestido foi feito pela estudante de Moda da FUMEC, Natália Aparecida Barbosa Santos”, contou Evelyn.

Participaram também do concurso Eliene Cristina Felix de Souza, da Habit Empreendimentos Imobiliários, Maria Shirlei Ferreira, da ARN Engenharia, Sheila Ranielle Alves Moreira, da MIC Montagens Industriais e Civis e Lorraynnekler Soares Alves, da EPO.

Meio Ambiente movimentou o Dia Nacional da Construção Social

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METRÔ DE BH

Durante sua passagem por Belo Horizonte para acompa-nhamento das obras da Copa, a Presidente Dilma Rousseff anunciou a liberação de R$ 3,16 bilhões para a ampliação do metrô de Belo Horizonte, sendo R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União, R$ 1,47 bilhão dos governos estadual, municipal e iniciativa privada, e R$ 1,13 bilhão de finan-ciamento. Os recursos fazem parte do pacote de obras do PAC Mobilidade Grandes Cidades, do governo federal e serão empregados na ampliação da linha 1 (estações Novo Eldorado e Calafate II) e na construção das linhas 2 (trecho Barreiro-Calafate) e 3 (trecho Savassi-Lagoinha). O metrô transporta atualmente 160 mil pessoas por dia e após a ampliação passará a levar cerca de um milhão de passageiros.

CURSO PREPARA MENOR APRENDIZ PARA TRABALHAR EM OBRAS

O Curso Assistente Administrativo, oferecido pelo Núcleo Construção e Cidadania em parceria com o Senai, foi reformulado para preparar profissionais e menores aprendizes para atuar nas obras da construção pesada. O Curso de Aprendizagem Assistente Administrativo de Obras propicia a formação de acordo com as exigências do mercado de trabalho e atende a demanda do setor por menor aprendiz, cuja contratação é obrigatória (Lei nº 1097/2000). Os alunos devem ter entre 16 e 23 anos, ser indicado por funcionário de empresa associada e ter o ensino fundamental concluído. As aulas vão de janeiro a dezembro de 2012 e as inscrições devem ser feitas até o dia 25 de novembro. Mais Informações no telefone (31)2121.0435.

LAGOA DA PAMPULHA

A Copasa anunciou que a Lagoa da Pampulha passará por uma revitalização até a Copa das Confederações, em junho de 2013. Serão investidos R$ 102 milhões no desassoreamento da lagoa, que possui 98 quilômetros quadrados. Deverão ser removidas 300 famílias de Belo Horizonte e Contagem que moram em situação de risco no entorno da lagoa.

EVENTO GRAN PRIX NEW HOLLAND

A Comissão de Equipamentos do Sicepot-MG, a New Holland e a Bamaq promoveram, no dia 26 de setembro, o Gran Prix New Holland. O evento teve gincanas, onde os participantes operaram Motoniveladora RG170B, Trator de esteira D150B, Retroescavadeira B90B, Minicarregadeira L220HF, Pá-Carregadeira W190A e Escavadeira Hidráulica E215B. As competições facili-taram o acesso às novas tecnologias, colocando em prática a execução de serviços como confecção de trin-cheira, movimentação de material, escavações de vala e confecção de talude, além de competições teóricas.

NOTAS

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BETO CIPOEIRO

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FOTOS: SEBASTIÃO JACINTO

EVENTOS

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Enic 2012 teve estande no Minascon

A Ponte de palito de picolé

Despertou grande interesse o Seminário sobre Saúde e Segurança do Trabalho, realizado no Sicepot-MG pela Comissão de Saúde e Segurança do Trabalho, no dia 17 de outubro. Luciana Guedes, assessora jurídica do Sindicato, Marcelo Giordano Gários, engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho e perito em processos judiciais e Demercindo Brandão Neto, professor de Medicina Legal e Perícias Médicas e perito forense foram os palestrantes.

O encontro teve como foco principal as consequências

trabalhistas, tributárias e previdenciárias decorrentes do acidente de trabalho ou doença profissional, assim como os cuidados necessários na realização das provas periciais. O seminário destacou que a implantação de eficientes sistemas de gestão nas áreas de saúde e segurança se faz cada vez mais necessária para evitar um crescente passivo trabalhista e previdenciário. A adoção das medidas corretas reduz a sinistralidade, as estabilidades, as ações judiciais e extrajudiciais, as multas, sanções, interdições e embargos promovidos pela fiscalização.

Saúde e Segurança do trabalho são debatidos no Sicepot-MG

A 8ª edição do Minascon – 7 a 9 de setembro, no Expominas – foi a oportunidade para o Sicepot-MG,juntamente com os parceiros CBIC, Seconci-MG e Sinduscon-MG, lançarem o ENIC 2012 – Encontro Nacional da Indústria da Construção, que será realizado, em junho do que vem, em Belo Horizonte. As três entidades participaram da Feira Construir com um estande único de divulgação do evento.

Os estudantes de engenharia da Fumec Márcio Antônio de Souza e Gustavo Teixeira Índio foram os vencedores do concurso A Ponte, patrocinado pelo Sicepot-MG. Os participantes tinham que confeccionar modelos de ponte com a utilização de palitos de picolé e cola. As pontes montadas foram avaliados quanto aos desempenhos estruturais, que deveriam resistir a cargas crescentes. Em 11 horas de trabalho, os estudantes vencedores montaram uma ponte de modelo treliçado, usando 799 gramas de palitos de picolé de madeira e cola. “Tirei o modelo da ponte da minha cabeça, gosto de fazer trabalho artesanal”, explicou Márcio.

O concurso premiou os vencedores com R$ 1,5 mil. A Ponte foi uma maratona com o objetivo de integrar universidades e empresas do setor e verificar, na prática, o comportamento dos materiais sob a ação de carregamentos, além de estimular a criatividade dos participantes.

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O Parque JK foi o cenário da 1ª Corrida e Caminhada Sicepot-MG, no dia 28 de agosto, em Belo Horizonte. As 500 inscrições foram esgotadas por uma causa nobre: ajudar o Projeto Querubins, da Vila Acaba Mundo. No meio do percurso, na Avenida Bandeirantes, a percussão dos Tambores do Querubins, grandes beneficiários da iniciativa, incentivavam os atletas a seguir em frente com com uma empolgante apresentação.

A renda da corrida – R$ 16.723 – ajudará Magda Coutinho, diretora do Projeto, na manutenção das oficinas de artes, esporte, circo e apoio escolar, além de alimentação para as 250 crianças e adolescentes assistidos. “O Sicepot foi o primeiro parceiro do Querubins e tem sido o mais presente. Se os Tambores hoje existem, devemos isso ao Sicepot-MG”, ressalta Magda. A prova teve 5 km de percurso, passando pela Avenida Bandeirantes, com largada e chegada no Parque JK. Os participantes receberam um kit, camiseta e, após a conclusão da prova, uma medalha do evento.

Corrida no Parque JK: aqui os vencedores são Atletas e Querubins

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CORRIDA SOLIDÁRIA

Alberto Salum, presidente do Sicepot-MG, explica que a entidade procura sempre promover projetos de cunho social que envolvam as empresas associadas e incentivem a responsabilidade social. “Esta corrida teve um significado especial para o Sicepot-MG já que nossa intenção foi ajudar o Projeto Querubins, que é patrocinado pelo Sindicato e foi realizado no Parque JK, o qual adotamos desde 98”, explica. O presidente também demonstra a intenção de tornar o evento anual, assim como a Copa de Tênis, realizada desde 2002.

O evento contou com a parceira do SESI-MG, o apoio da Tracbel, apoio institucional do jornal O Tempo e foi organizado pela Dizplay Sports and Adventure. Luiz Gustavo Rocha Magalhães, vice-presidente da Tracbel, afirma que o incentivo aos esportes e atitudes socialmente responsáveis refletem positivamente até no ambiente da empresa: “Isso reflete na relação com nossos parceiros, steakholders, fornecedores, enfim, com a sociedade. A ideia é continuar investindo sempre em ações como esta”.

FOTOS: DIZPLAY

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CORRIDA SOLIDÁRIA

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Várias tendas foram montadas para atendimento aos atletas antes e depois da prova. O Circuito Saúde do Sesi contava com medição da pressão arterial, teste glicêmico, Índice de Massa Corporal (IMC) e exames de risco cardíaco. “O Circuito Saúde é um serviço e um complemento para o atleta”, explica Danielle Presotti, gerente de Indústria Saudável do Sesi.

Massoterapeutas estavam à disposição após a corrida e a Clínica Esportiva Sottopiede realizou o teste da pisada – estudo feito com equipamento computadorizado que mostra através de pontos de pressão como é o tipo de pisada e o deslocamento de peso do atleta. O objetivo é a escolha do modelo ideal de tênis para cada pessoa para prevenir lesões.

Infraestrutura

O auxiliar administrativo e atleta da Construtora Teme, Junio César de Jesus, foi o grande vencedor da corrida, com 17min54. Com mais de 10 anos de empresa, Junio conta que foi incentivado a praticar a corrida por José Ronaldo, um dos diretores da Construtora Teme, que também é adepto do esporte. A empresa começou a apoiar Júnio e, desde então, não parou mais. A Teme arca com as despesas das inscrições, tênis, uniforme, passagens e hospedagem para corridas fora de BH. Junio já participou de várias corridas, entre elas, a Meia Maratona do Rio, a Volta Internacional da Pampulha e a São Silvestre.

Apesar de estar voltando a correr agora, após seis meses parado devido a uma lesão no joelho, Junio conta que a vitória e o apoio da Teme foram fundamentais: “a saúde e o prazer de praticar atletismo são o que mais importam para mim. Fiquei seis meses parado e, através da corrida e com o apoio da Teme, dos diretores da empresa, venho recuperando minha forma física, como também minha autoestima”.

A vencedora da categoria feminina foi Camila Santos, atleta do Sesi, com 19 minutos de prova.

Representante de associada é campeão

O Sicepot-MG adota o Parque JK desde abril de 1998, através do Programa Adote do Verde, da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. O Sindicato mantém funcionários no local, diariamente, para garantir a limpeza e vigilância do espaço, impedindo a degradação dos canteiros e equipamentos. Com mais de 25 mil m², o Parque JK é cenário de diversos eventos culturais, educativos e de lazer para a comunidade, que buscam disseminar a cultura da preservação ambiental, da convivência harmônica da comunidade, da melhoria da qualidade de vida, possibilitando aos moradores, principalmente da Vila Acaba Mundo, acesso a eventos de saúde, lazer e cultura.

Parque JK

ONG criada em 1994, na Vila Acaba Mundo, localizada ao fundo do Parque JK. O Projeto atende a 200 crianças e adolescentes com cursos de dança e música, relacionamento e cursos profissionalizantes. O Sicepot-MG patrocina o Projeto Querubins em seus programas Tambores (Percussão, Samba de Escola e Oficina de Instrumentos) e Verde Vida, desde maio de 2009.

Projeto Querubins

1º - JUNIO CESAR DE J. GOMES - 00:17:58 (Const.Teme)

2º - SILVERIO JOSÉ DA COSTA - 00:18:23

3º - RODRIGO DOS SANTOS SUDARIO - 00:18:43

4º - SEBASTIÃO FERNANDES RIBEIRO - 00:19:16

5º - GERALDO RAIMUNDO DE OLIVEIRA - 00:19:45

Vencedores

MASCULINO

1ª - CAMILA APARECIDA DOS SANTOS - 00:19:02

2ª - NATALIA BRAGGIO - 00:22:28

3ª - KELLY MONTOANELI - 00:22:52

4ª - JULIANA ARAUJO PEREIRA - 00:23:27 (Conservaloso)

5ª - CRISTIANE ANDRADE - 00:24:11

FEMININO

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O pré-sal é uma grande oportunidade para o desenvolvimento do país. Acredito que a indústria brasileira de petróleo e gás está preparada para os desafios dessa empreitada. Minas Gerais terá, certamente, presença atuante na exploração dessa riqueza. Mas as empresas também esperam que o governo faça a sua parte, utilizando o pré-sal como uma alavanca para o desenvolvimento dos diversos setores nacionais, da produção à educação, passando pela tecnologia, inovação e engenharia.

A guerra fiscal se combate de duas maneiras: a primeira é qualificando a mão de obra disponível, onde o Senai tem atuado

há anos com muita eficiência. A segunda é proporcionando boa estrutura, que gera um diferencial de competência. É preciso criar condições para o crescimento das micro e pequenas empresas. O segmento de confecções, por exemplo, é responsável por parcela importante dos empregos no estado e deveria, até mesmo pela importante função social que cumpre, pagar zero de impostos. O primeiro emprego começa é na padaria da esquina, não nas grandes empresas.

Infelizmente são muitos os episódios que demonstram o descaso de autoridades federais com Minas Gerais. O aeroporto de Confins, por exemplo, foi excluído da lista de terminais que poderão ser privatizados para viabilizar as obras necessárias para a Copa do Mundo. A situação das rodovias no

estado é caótica. Minas tem cerca de 270 mil quilômetros de estradas, sendo quase oito mil quilômetros de rodovias federais. Embora seja a maior malha viária do país, a maior parte está em péssimo estado de conservação, gerando custos para as empresas e, também, para os consumidores. Só na BR-381 há uma série de exemplos. A duplicação do trecho de Belo Horizonte a Governador Valadares, que não sai, a ponte que caiu sobre o Rio das Velhas, as obras do Anel Rodoviário que não andam, a ponte que ameaça ruir no município de Nova União. Também se arrasta, há décadas, a novela da transposição ferroviária de Belo Horizonte. Fechando o ciclo, tivemos a recusa da Petrobrás em honrar o compromisso assumido com o governo do estado de construir o Pólo Acrílico da Refinaria Gabriel Passos, em Betim. Todas essas obras são fundamentais para o conforto e segurança dos mineiros, e estratégicas para garantir competitividade da economia mineira, que precisa diversificar o perfil de sua estrutura industrial.

ENTREVISTA

Engenheiro, mineiro de Belo Horizonte e empresário do setor industrial, Olavo Machado Júnior é presidente da Fiemg – Fe-deração das Indústrias do Estado de Minas Gerais, desde maio de 2010. Com a Fiemg, acumula os cargos de diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), do Serviço Social da Indústria (SESI) e é diretor da Confederação Nacional da Indústria – CNI.

Já presidiu o Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais (CIEMG), a Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (CETEC/MG) e foi, também, vice-presidente da Sociedade Mineira de Engenheiros (SME) e Secretário-Adjunto da Indústria e Comércio do Estado de Minas Gerais. Fundou, em 1974, a Machado Correa Engenharia (Macorim), é sócio da IG Construções Elétricas de Equipamentos Elétricos e diretor da Orteng MCT Transformadores Ltda.

Presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior, analisa nesta entrevista o novo cenário econômico no mundo e no Brasil

OLAVO MACHADO FALA SOBRE ECONOMIA, ALERTA AUTORIDADES FEDERAIS E DEFENDE MINAS

Minas está perdendo indústrias para outros estados. Como evitar isso? Qual o posicionamento da Fiemg?

ENTREVISTA

08

FOTOS: DIVULGAÇÃO FIEMG

Em relação à sua importância econômica e política, os investimentos federais para Minas ficam muito aquém em relação a outros estados. Como a Fiemg pretende enfrentar isso?

Como a Fiemg vê a distribuição dos royalties do pré-sal? Qual é o critério de distribuição defendido pela entidade?

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O Sistema Fiemg, por meio do Senai, tem ampliado significativamente a oferta de vagas para atender a demanda da indústria mineira. Estamos abrindo novas escolas e aumentando o número de cursos em diversas cidades do estado, através de um forte processo de interiorização. Hoje, a entidade conta com 89 escolas fixas e 18 unidades móveis, nas quais são oferecidos cursos de aprendizagem industrial, voltados para jovens de 16 a 24 anos, de técnicos e de nível superior em áreas como, por exemplo, metalmecânica, metrologia, mineração, minerais não-metálicos, petróleo e gás, polímeros, química, refrigeração e climatização, segurança do trabalho, tecnologia da informação, telecomunicações, entre várias outras. Outra característica importante da atuação do Senai é a sinergia com o Sesi. O objetivo dessa integração é elevar a escolaridade dos trabalhadores e, também, oferecer cursos destinados a geração de renda em regiões e em populações carentes. Esses programas envolvem, por exemplo, recuperandos do sistema prisional e pessoas em situação de risco social e econômico.

A expectativa é de que a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos de 2016 movimentem R$ 120 bilhões no Brasil. Os setores envolvidos vão desde o da construção civil até o das vendas de camisetas, passando por grandes obras de infraestrutura. É claro que Minas, que conta com uma das mais importantes cidades-sede do evento, será muito beneficiada economicamente. Acredito que o estado está fazendo a sua parte. Belo Horizonte terá 22 hotéis novos e contará com a ampliação do aeroporto e do Mineirão. O Instituto Estrada Real firmou

parcerias com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio Minas) e com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG) para a preparação de programas de capacitação, qualificação e requalificação para trabalhadores do setor de turismo. Tudo para atrair mais turistas e negócios para Minas. A copa do mundo é uma grande chance para que roteiros como a Estrada Real se tornem ainda mais conhecidos e consolidem sua presença no mercado turístico mundial.

O cenário econômico mundial recomenda prudência. Estamos vendo o mundo entrar em uma crise econômica sem precedentes. É importante reconhecer o esforço do governo brasileiro em tentar reverter o cenário atual. Medidas como as tomadas pelo Banco Central, que reduziu a Selic em 0,5 ponto percentual, demonstram isso. O governo brasileiro está adotando postura de um grande país, como fez ao propor à Organização Mundial do Comércio (OMC) rediscutir a relação entre as taxas de câmbio e o comércio internacional. A indústria brasileira tem sido duramente penalizada nos últimos anos pela crescente valorização do câmbio brasileiro perante as principais moedas internacionais. Mas acredito que ainda temos um dever de casa a ser feito. O alto custo dos financiamentos e a excessiva tributação dos produtos nacionais representam, ainda, o principal problema da indústria nacional, assim como a legislação trabalhista arcaica e onerosa. O país precisa criar condições para que a indústria possa elevar a sua produtividade e ganhar competitividade. Ao contrário do câmbio, que depende de uma discussão global,

estas são, todas, questões cujas soluções só dependem do governo e da sociedade brasileira. Carga tributária exorbitante, taxas de juros recordes no mundo, crédito insuficiente e caro, legislação trabalhista do século passado e infraestrutura precária compõem um diferencial negativo para o país. Além disso, o Custo Brasil, que, potencializado por um câmbio desfavorável, corrói a competitividade da economia brasileira.

A estratégia da nossa gestão é promover a competitividade e a sustentabilidade da indústria mineira. Temos a convicção de que a conquista da competitividade é o maior e o mais importante desafio para Minas Gerais e para o Brasil. As indústrias brasileiras estão perdendo espaço na produção e no comércio de manufaturados. Os produtos brasileiros são submetidos a uma das mais elevadas cargas tributárias do mundo, aos maiores juros e aos mais elevados encargos sobre a folha de salários. Ao mesmo tempo, as empresas precisam se adequar a uma nova demanda da sociedade, buscando um equilíbrio pautado no desenvolvimento sustentável, o que significa racionalizar tempo, espaço e materiais. É nesse sentido que atua o Programa Minas Sustentável, que conta com a participação do Sesi e do Ciemg. O objetivo é buscar soluções que proporcionem economia e, ao mesmo tempo, receita para as empresas, tudo isso integrado a uma prática de gestão que promove o crescimento duradouro dos negócios. O programa disponibiliza para cada uma das indústrias participantes um diagnóstico individual que avalia os impactos e mensura os custos de melhoria em cinco pilares principais: conservação de energia, racionalização no uso de água, redução e reciclagem de resíduos, responsabilidade social e emissões atmosféricas.

09

ENTREVISTA

Quais os projetos da Fiemg/Senai para a qualificação da mão de obra?

Como a Copa irá impulsionar a economia mineira? Como manter os investimentos após o evento?

Como está vendo a reação do governo brasileiro à crise mundial: a baixa dos juros do Banco Central, as ações no câmbio diante do aumento do dólar, a queda do IPI, etc? Como está repercutindo em Minas a crise?

Fale brevemente sobre seus projetos e objetivos ao assumir o mandato na Fiemg e andamento deles.

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COMISSÕES DE TRABALHO

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE AMPLIA SUAS AÇÕES NO SINDICATO

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Guilherme Doval explica que a Comissão já está atuando em várias frentes. Entre os trabalhos, está uma proposta de alteração na legis-lação específica para usinas móveis de asfalto em obras rodoviárias. O documento foi elaborado e já foi entregue na Secretaria de Estado de Meio Ambiente, onde está sendo analisado.

Em outro processo de licenciamento ambiental – de cascalho, areia e brita – concedido pelo DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), a Comissão solicitou ao diretor geral do órgão, Sérgio Augusto Dâmaso de Sousa, durante palestra no Sindicato, que a responsabilidade de emissão da licença passe a ser das prefeituras municipais para as obras rodoviárias, o que poderá agilizar bastante o processo de licença.

Foi reativada, também, a área de Gestão de Resíduos criada pela Assessoria Ambiental após a conclusão do Projeto Gestão de Re-síduos da Construção Pesada, que disponibiliza para os associados uma ferramenta de localização, por meio do sistema Google Maps, dos destinatários de resíduos mais próximos de cada obra. “Esta ferramenta depende da participação ativa dos associados, indicando o nome, endereço, telefone, email e tipos de resíduos dos estabele-cimentos que os recebem para conhecimento e utilização por todos os associados. Para incluir destinatários, o associado deve entrar em contato com a Assessoria Ambiental solicitando a inclusão de um ou mais estabelecimentos. A participação de todos é fundamental para melhor aproveitamento dos associados”, enfatiza Guilherme. Até o final deste ano, a Comissão lançará a Cartilha de Gestão de Resíduos da Construção Pesada. Foi feito um mapeamento dos resíduos ge-rados pela indústria da construção pesada, onde foram listados 12 dos principais resíduos. A cartilha irá abordar, sobre esses resíduos, as formas de transporte, armazenamento, destinação final e exemplos de boas práticas de utilização.

Os trabalhos desenvolvidos pela Comissão podem ser vistos no site do Sicepot-MG. Para fazer parte da Comissão, o associado deve entrar em contato com a Assessoria Ambiental pelos emails [email protected] ou [email protected].

Nas segundas quartas-feiras de todo mês, um grupo se reúne no Sicepot-MG para discutir os problemas mais comuns enfrentados pelas empresas relativos ao Meio Ambiente. O tema ainda é novo, mas a falta de informação e orientação pode atrasar toda uma obra. A Comissão de Meio Ambiente do Sicepot-MG foi formada, em março de 2010, para, além do assessora-mento às empresas, posicionar o Sindicato em relações ligadas à Sustentabilidade.

A Comissão tem como coordenador Alberto Amaral (Construtora Sagendra) e vice-coordenadora Cristiane Scarpelli (Santa Bárbara Engenharia), e o apoio da Asses-soria Ambiental, composta pelo advogado Guilherme Doval e pelo técnico Licínio Xa-vier. O grupo possui, hoje, quase quarenta integrantes que se revezam nas reuniões em grupos menores, de aproximadamente dez pessoas.

O consultor técnico da Assessoria Am-biental Licínio Xavier explica que a criação da Comissão reforçou o serviço da Asses-soria e tem sido uma oportunidade para os profissionais técnico e jurídicos trabalharem juntos: “além de trazer o associado para dentro da casa, podemos dar o retorno do trabalho que a assessoria ambiental – técnica e jurídica – vem desenvolvendo nas empresas associadas”.

ATUAÇÃO

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NOVA SEDE

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NOVA SEDE: COMEÇARAM AS OBRAS

A EPO Construções é a empresa responsável pela construção da nova sede do Sicepot-MG. O contrato foi assinado, no dia 1º de setembro, com a presença da dire-toria do Sindicato e de dirigentes de empresas associadas.

O presidente Alberto Salum explicou que a proposta apresentada pela EPO foi a mais completa e condizente com as necessidades do Sicepot-MG.

O escritório já está instalado no local das obras (Av. Barão Homem de Melo, 3000). O engenheiro da obra, Gilberto Martins Vieira, explica que estão sendo feitas as escavações de terraplenagem e as escavações em forma de retangulões no entorno, que fazem parte da contenção dos andares inferiores, para evitar desmoronamentos.

No dia 10 de novembro, foi realizada a primeira reunião com a comunidade do entorno, para colher críticas e su-gestões como forma de minimizar os impactos na região.

“Nós da EPO Engenharia nos sentimos verdadei-ramente honrados e ao mesmo tempo com senso de responsabilidade, devido à missão de construir a casa daqueles que constroem. Sabemos da nossa capacidade e estamos motivados. Mãos à Obra.”

Gilmar Dias, presidente da EPO

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O torneioDuas chaves foram divididas de acordo com o nível técnico dos jogadores. A Chave A, com seis duplas, teve como vencedores a dupla Franco Meloni (Topus) e André Baeta (Asteca/Sagendra). Na Chave B, com 12 duplas, os vencedores foram Werner Rohlfs e Luiz Carlos Vial. Os jogadores puderam contar com o auxílio de um fisioterapeuta, disponível durante todo o torneio. Após as partidas, os participantes acompanharam um jogo demonstração dos tenistas mineiros Bruno Soares, Daniel Melo, Gabriel Dias e Guilherme Teixeira.A 9ª Copa Sicepot de Tênis foi patrocinada pelo Seguro Pasi e Tracbel e teve os apoios de Arcelor Mittal, Aterpa, Bamaq, Banco Indusval, Berkley International, Brasif, ECX Card, Forlan, Global Adviser, Holcim, Locguel, Mecan, Nicamaqui, 90 TI, Par Corretora, Pottencial, Salum, Sindicer, Sotreq e Vilasa e as parcerias institucionais de AVI Design e Estado de Minas/Jornada Solidária.

ATUAÇÃO

9ª Copa Sicepot de Tênis avança na solidariedade

Ajudar o próximo, promover o bem estar social e colaborar com o desenvolvimento da sociedade. O coro de patrocinadores, apoiadores e beneficiados é unânime ao se referir à 9ª Copa Si-cepot de Tênis, realizada no dia 24 de setembro, na Academia BH Tennis, no Buritis.

O torneio – que reúne sócios, diretores e funcionários das empresas associadas ao Sindicato – foi criado, há nove anos, com o objetivo de ajudar instituições e promover a prática esportiva. A iniciativa faz parte da agenda anual de responsabilidade social do Sindicato.

A inscrição dos jogadores é totalmente revertida para ajudar instituições cadastradas no Núcleo Construção e Cidadania e também a Jornada Solidária, do jornal Estado de Minas. Este ano foi arrecadado o equivalente a 130 toneladas de alimentos. A Jornada Solidária recebeu R$ 60 mil e no Sicepot-MG serão cerca de 20 instituições auxiliadas também pela verba do torneio, com cestas básicas, fraldas, produtos de limpeza e higiene e outros itens de primeira necessidade.

“Patrocinar a 9ª Copa SICEPOT-MG de Tênis significa muito mais do que simplesmente promover o esporte entre os mineiros, signi-fica também, promover o bem estar social junto às classes menos favorecidas. Cumprimentamos o SICEPOT-MG e principalmente seus colaboradores que fizeram brilhar este evento”.

Alaor Silva Jr, presidente da Asteca Seguradora (Seguro Pasi)

“O Grupo Tracbel é uma organização comprometida com o de-senvolvimento da sociedade e, de modo especial, nas localidades em que está presente. O patrocino à Copa Sicepot de Tênis está alinhado às iniciativas da empresa neste sentido, pois além de estarmos em contato com o público do setor da construção, par-ticipamos de um projeto social de muita credibilidade e seriedade”. Luiz Gustavo Pereira, vice-presidente da Tracbel.

“A aproximação da Jornada Solidária Estado de Minas com o Sicepot foi de grande valor para nosso programa social. A doação que o torneio de tênis faz, dos R$ 60 mil, é bastante expressiva e se soma aos demais recursos arrecadados que serão investidos em melhorias nas creches e abrigos em 2012. Faremos reformas e equiparemos as creches além de mantermos um abrigo de crianças. Tem sido maravilhosa esta parceria”.

Isabela Teixeira da Costa, Gerente de Co-municação Interna e Relacionamento dos Diários Associados

RESPONSABILIDADE SOCIAL

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FOTOS: WASHINGTON ALVES

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OBRAS NA CIDADE

Moradores da Vila São José terão melhores condições

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As obras da Vila São José (região Noroeste de BH/Pampulha) estão entrando em fase final. A empresa Emccamp, que está realizando as obras de infraestrutura e moradia, acaba de entregar 272 apartamen-tos (17 prédios com 16 apartamentos em cada), faltando apenas dois prédios que serão concluídos no mês que vem.

“As obras estão correndo normalmente. Estamos trabalhando para entregar a obra no aniversário da cidade”, explica Ramon Silva Dias, diretor de obras da Emccamp. Além dos edifícios, estão sendo fina-lizadas outras obras de infraestrutura como pavimentação de ruas, canais, drenagem e boca de lobo. Segundo Dias, a empresa aguarda, ainda, algumas desapropriações, cujos processos correm na justiça.

As intervenções são coordenadas pela Sudecap e fazem parte do

programa Vila Viva da Prefeitura de Belo Horizonte, que conta com recursos de R$ 115 milhões provenientes do PAC. A revitalização da Vila abrange a canalização do córrego São José, a implantação de rede de água e esgoto, urbanização de 25 vias, pavimentação do trecho entre as avenidas Tancredo Neves, Pedro II e João XXIII, construção de áreas esportivas e espaços de convivência e 1.400 unidades habitacionais.

Além de melhorar a condição de vida dos nove mil moradores da Vila, será possível solucionar também as condições de saneamento, os constantes problemas com inundações e o gargalo no trânsito, facilitando o acesso entre a região Noroeste e as regiões Pampulha, Norte e Venda Nova da Capital a municípios da Região Metropolitana.

1.344 unidades habitacionais concluídasImplantação de 1 Km da Avenida João XXIII e 800 metros das Avenidas Pedro II e Tancredo NevesAbertura de 25 vias locais780 metros de canalização do córrego São José

64 unidades habitacionais1.020 metros das Avenidas Pedro II e Tancredo NevesPavimentação de 25 vias locais290 metros de canalização do córrego São José

O que foi feito O que falta (em andamento)

Fonte: Sudecap

DANIEL MANSUR

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O VALOR DA NOSSA GENTE

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50 anos de Andrade Gutierrez, GERALDO DOMINGOS DOS SANTOS,

Geraldo Domingos dos Santos tem 72 anos, 50 deles foram vividos na Andrade Gutierrez, empresa que tem orgulho de traba-lhar. Ingressou na empresa como servente, tendo como primeira empreitada as obras da BR-262. Hoje, é chefe de manutenção. Após a 262, trabalhou na Rio-Bahia, na Alcoa, em outras obras industriais e de mineração.

Sr. Geraldo conta que a modernidade mudou não só os equipa-mentos como também o trabalho: “O trabalho diminuiu bastante com as máquinas modernas. Antigamente, éramos 40 mecânicos. Hoje somos quatro”. Os funcionários aumentam de acordo com a demanda. A demissão dos funcionários ao final de cada obra nunca aconteceu com ele.

O chefe de manutenção já morou no Maranhão, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goiás. Hoje, não pretende sair da região da Grande BH, onde mora com a família, em Lagoa Santa. Casado, criou três filhos, um deles seguiu a carreira do pai

e é mecânico de máquinas. “Já sou aposentado há muitos anos. Mas parar, nem pensar! Quem teve uma vida como a minha não consegue parar e nem seria bom para mim”, diz.

Um dos trabalhos que mais exalta é o da BR-262: “Tenho orgulho de ver uns trechos daquela estrada na Serra do Ma-coco”. Da empresa, elogia o trabalho e se orgulha da amizade que fez com os antigos e atuais donos, dos quais guarda só boas recordações.

Geraldo dos Santos deixa transparecer a paixão pelo que faz e diz que, se pudesse escolher, seguiria o mesmo caminho. E dá um conselho para quem quer ingressar no setor da construção: “Quem quer trabalhar na construção tem que ter a cabeça muito boa e trabalhar muito. Tem que ser comunicativo, respeitar os horários e gostar do que está fazendo”.

EUGÊNIO SÁVIO

A história de Geraldo Domingos dos Santos faz parte da campanha de valorização dos empregados do Sicepot-MG. Para enviar sugestões de matérias, história de algum funcionário de sua empresa, mande email para [email protected], [email protected], ou ligue 2121.0436 ou 2121.0437.

gosta do que faz e não pensa em parar

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Intervenções na Atividade Privada

Tarefa difícil é a de fixar os limites da

intervenção estatal na atividade econômica, que

se assenta, entre outros elementos, no direito de

propriedade e no contrato; aquela, fundamento

básico da economia, este, o instrumento através do

qual se desenvolvem as relações econômicas.

A Constituição Federal eleva a propriedade

privada, a livre concorrência e a liberdade

de exercício de qualquer atividade, como

princípios vetores da atividade econômica, a

eles contrapondo os princípios da função social

da propriedade e da defesa do consumidor.

Estabelece também que a lei reprimirá o abuso

do poder econômico, bem como estabelecerá

a responsabilidade da pessoa jurídica nos atos

praticados contra a ordem econômica e contra a

economia popular.

Segundo a Carta, os contratos celebrados

entre a Administração e o particular submetem-

se à prévia licitação, com igualdade entre os

participantes e à obrigação de pagamento do

preço contratual, cuja manutenção é garantida. A

Administração rege-se pelo exato cumprimento da

lei nas suas relações contratuais e nos seus atos,

cabendo ao gestor público evitar praticá-los e até

revogá-los, quando verificada a improbidade ou o

prejuízo popular.

Equilibrar estes polos e estabelecer regras

que assegurem o convívio e efetividade destes

princípios, equidistantes quando se trata da

atividade privada, é tarefa árdua.

O que se nota, contudo, é o aumento de

restrições à livre iniciativa, que se revela sob forma

e circunstâncias variadas. Ora uma lei, ora uma

decisão, ora o mero discurso, a limitação à liberdade

de contratar e de exercer atividade ou profissão é

ameaçada, sem outros questionamentos.

Colhemos, nos últimos dias, dois exemplos

de regulamentação, diversos nas suas fontes e

efeitos, mas significativos, cuja legitimidade e cujos

efeitos são merecedores de alguma reflexão.

A Câmara Municipal de Belo Horizonte

aprovou, recentemente, o Projeto de Lei 1.576/11,

introduzindo novas condições para a expedição,

pelo Município, do alvará de construção para novas

obras. O texto destina-se aos incorporadores

imobiliários, para os quais será negado o alvará

se não comprovarem a inexistência de atraso em

obras anteriores e de reclamações fundadas e

relevantes de adquirentes de unidades imobiliárias,

o que deverá ser certificado pelo PROCON.

O texto desvirtua a função do alvará ou licença

construtiva, basicamente o reconhecimento,

pelo Executivo municipal, de conformidade do

projeto com a legislação de uso e ocupação de

solo e de posturas municipais. Agora, confere-se

ao alvará a prerrogativa de impedir a realização

da atividade comercial da empresa. Mas, assim

se faz adentrando na economia interna do

incorporador e dos seus clientes, uma vez que, para

demonstrar a inexistência do atraso na entrega

de obras anteriores, o requerente do alvará deverá

apresentar os contratos celebrados e até justificar

o seu atraso pela inadimplência dos contratantes.

Sem embargo de considerações sobre as

transgressões constitucionais do Projeto, ele

materializa sério atentado à liberdade de iniciativa,

na medida em que poderá paralisar a atividade

empresarial ao impedir a licença construtiva de

obras perfeitamente enquadradas na legislação

de ordenamento urbano e até desejáveis

para o município, como fomento ao emprego

e à circulação de riqueza – a função social da

propriedade -. Até mesmo a afronta ao direito

de preservação do consumidor se flagra, pela

exposição da sua inadimplência.

Outro exemplo são as consecutivas decisões

do Tribunal de Contas da União, delimitando

parâmetros e valores para o BDI. O tema, que vem

sendo analisado há muito pela Corte Administrativa

federal, é também controvertido. Nota-se, contudo,

a tendência do Tribunal de, efetivamente, tabelar

o BDI, o que implica tabelar o lucro da empresa.

Ainda que a justificativa seja a de coibir o abuso

ou a de gerar condições para que a Administração

contrate os seus fornecimentos pelo preço justo,

cabe indagar se não há, no caso, interferência

inconstitucional na atividade econômica.

O lucro e as suas margens são também

da economia interna da empresa contratada,

cuja proposta traduz a sua “expertise” e outros

aspectos que só a ela cabe. A Administração não

pode aceitar o preço excessivo ou excessivamente

reduzido, sinalizadores de contratação prejudicial.

Abusos, se verificados, deverão ser detidamente

avaliados pelos gestores públicos e pelo TCU,

caso a caso, e, se constatados, reprimidos. Mas,

como admitir números e conceitos previamente

fixados, na gama infinita de variantes que

determinam uma proposta e, principalmente, a

margem de lucro desejada pelo proponente? A livre

iniciativa conjuga-se à livre concorrência. Tabelar

o lucro parece-me ofensivo a estes princípios

constitucionais.

De indagar também, só para não perder

a menção, a legitimidade da Lei de Diretrizes

Orçamentárias de 2011, cujo artigo 27, § 7º

estabelece os componentes do BDI.

São exemplos para se refletir sobre os limites

da intervenção sobre os contratos e a atividade

privada, ainda quando envolvendo o setor público.

* Murilo Carvalho Santiago é Assessor Jurídico

do Sicepot-MG e sócio do Santiago, Tôrres e

Saldanha Advogados.

Murilo Carvalho SantiagoAssessor jurídico do SICEPOT-MG

ARTIGO

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Rua Santos Barreto, 45 | Bairro Santo Agostinho | Belo Horizonte | Minas Gerais

www.sicepot-mg.com.br | [email protected]

Fone.: 31. 2121.0400

Novembro de 2011

Nova Sedeem evolução

DIVULGAÇÃO SICEPOT-MG/EPO