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Agrupamento de Escolas de Mértola Ano Letivo 2012-2013
Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial
Ano: 2º (11º ano – Turma B)
Disciplina: Psicopatologia Geral
Módulo 5 – Semiologia Psíquica
Realizado por: Ana Carrilho
A nível geral pode definir-se a ansiedade como um estado psíquico de apreensão ou medo
devido à antecipação de uma situação desagradável ou mesmo perigosa, acompanhado de
sintomas somáticos de tensão.
O foco de perigo antecipado pode ser interno ou externo.
A ansiedade dentro de certos limites é natural e útil, uma vez que constitui um valioso recurso
adaptativo e incita as pessoas a procurar e encontrar soluções positivas. Neste sentido é uma
poderosa fonte de ação e evolução do próprio indivíduo.
Quando a ansiedade atinge um valor extremo e carácter sistemático torna-se patológica.
Neste caso, começa a haver alterações no funcionamento saudável da pessoa nas várias
vertentes da vida.
Opressão
Insegurança
Inquietação
Sensação de “ser marginalizado” ou “empurrado para um beco sem saída”
Ficar sem respiração/ser asfixiado
Temor
Preocupação com a saúde física (hipocondria)
Vergonha social
Tensão, excitação
Pressão na cabeça
Palpitações
Aperto na garganta
Vertigens
Perturbações respiratórias
Impotência/frigidez
Pupilas dilatadas
Aumento das pulsações e da tensão arterial
Secura da boca
Sudação
Tónus muscular aumentado
Náuseas
Vómitos
Vontade de urinar, diarreia
A Doença Física (por exemplo, o hipertiroidismo), tratando-se neste caso duma “ansiedade secundária” que desaparece
após o tratamento adequado;
As Perturbações Ansiosas (a ansiedade generalizada, as crises de pânico, as fobias, a perturbação obsessivo-
compulsiva ou o síndrome de pós - stress traumático);
Outras doenças mentais que não as acima referidas e que também aparecem frequentemente acompanhadas por
ansiedade intensa (tais como a depressão, as psicoses e a perturbação maníaco-depressiva);
A Ansiedade Generalizada caracteriza-se por uma preocupação excessiva e irrealista perante situações rotineiras da
vida, tais como responsabilidades no emprego, saúde dos membros da família, pequenos problemas do dia-a-dia, etc;
As Fobias – caracterizam-se pelo medo excessivo e irracional face a um objeto ou situação (animais, alturas, espaços
fechados, multidões, etc.);
A Perturbação de Pânico – caracteriza-se pela presença de ataques de pânico repetidos (período de medo intenso ou
terror, associado frequentemente a um sentimento de morte iminente, acompanhado de sintomas como falta de ar,
palpitações, dor no peito, suores frios, confusão mental e/ou vómitos, que se inicia subitamente) sem causa aparente. O
medo de repetir os ataques de pânico invade o espaço mental das pessoas que sofrem desta perturbação;
A Perturbação Obsessivo-Compulsiva caracteriza-se pela presença de ideias, pensamentos, impulsos ou imagens, sentidos como
intrusivos e inapropriados e que causam forte ansiedade ou mal-estar, mas que persistem e que a pessoa sente incapaz de
controlar. Alguns exemplos são: necessidade de lavar as mãos repetidamente, contar os objetos, necessidade absoluta de ordenar
tudo, pensamentos agressivos repetidos ou imagens sexuais recorrentes, etc.);
O Síndrome de Pós - Stress Traumático consiste no aparecimento de um conjunto de sintomas característicos na sequência de
um acontecimento de stress traumático extremo, que implica uma experiência direta ou indireta com uma situação que envolva
morte ou ameaça grave à integridade física para o indivíduo ou outros (por exemplo, violência sexual, guerra, acidente grave, etc.).
Os sintomas incluem o reviver persistente do acontecimento traumático (através de imagens, pensamentos ou sonhos
recorrentes), evitamento persistente de estímulos associados com o trauma e aumento da ativação de forma persistente (insónia,
irritabilidade, dificuldades de concentração, hipervigilância).
A ansiedade faz bem. Em pequenas doses, é o estímulo necessário para que o ser humano se prepare para situações estressantes
e passe por elas com sucesso. Derivada do medo, cumpriu seu papel de garantir a sobrevivência da espécie. O problema está
quando ela deixa de ser uma resposta natural do corpo humano para aparecer sem razão e com frequência cada vez maior. Quando
isso acontece, passa a ser um distúrbio.
Pelo menos 3% dos adultos são afetados pela ansiedade durante um período de um ano, mas em alguns casos ela pode persistir por
vários anos.
Não existe cura para o distúrbio, mas existe uma série de tratamentos bastante eficazes.
A terapia e os medicamentos são complementares para a cura da ansiedade. No entanto uma orientação de psicoterapia será mais
adequada, a terapia comportamental, onde muitas vezes o cérebro da pessoa lhe dá uma ordem e que a deixa ansiosa por exemplo
“Amanhã vou ter um teste, não vou conseguir fazer”, nós teremos de ensinar uma contra ordem ao cérebro por exemplo “Eu estou
bem, eu vou conseguir fazer o teste”, assim controlamos devagar a ansiedade.
Só usamos medicamentos quando essas ordens não foram eficazes ou o grau de ansiedade é muito grande.
ATENÇÃO: os medicamentos podem causar dependência!
Primeiro que tudo é importante sermos perfecionistas para saber lidar com a ansiedade diminuir a exigência;
O medo;
Pensar que “Eu tenho que fazer”;
Administrar o tempo, muitas vezes queremos fazer inúmeras atividades num curto espaço de tempo; devemos então fazer uma
lista de prioridades.
Não ficar preso ao pensamento dos outros “o que é que eles estão achando de mim?”;
Lidar com as situações á medida que possamos;
Sim. Durante o sono nós temos um relaxamento do nosso corpo em total, devemos dormir de 6 a 8 horas, ao acordar
temos de nos sentir descansados.
ZzzzZZZzzz ….
Achei interessante fazer este trabalho porque fiquei entusiasmada com o tema assim que ele foi abordado nas aulas no
Módulo 5- Semiologia Psíquica;
Pesquisei informação na internet http://pt.wikipedia.org/wiki/Ansiedade e fiz uma busca de imagens, também utilizei
as fichas das aulas;
E encontrei alguns vídeos neste site: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/ansiedade-nao-tem-cura-mas-tem-
tratamento#tabs
Sou muito ansiosa e com a realização deste trabalho estudei melhor os seus sintomas.
NATASHA - Sofro com ansiedade a 5 meses, sinto fortes dores no peito, enjou e sensação de desmaio. Perdi meu emprego e agora não me
sinto segura pra fazer nada perdi minha auto-confiança. Quero muito voltar ao normal. - 03/11/2012 12:23:44