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Análise do Desempenho 2T19
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado e estratégias futuras sobre o Conglomerado Banco do Brasil. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da Administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar os negócios do Conglomerado.
Essas referências e declarações não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem extrapolar o controle da Administração, podendo, desta forma, resultar em saldos e valores diferentes daqueles, aqui, antecipados e discutidos. As expectativas e projeções da Administração são vinculadas às condições do mercado (mudanças tecnológicas, pressões competitivas sobre produtos, preços, entre outros), do desempenho econômico geral do país (taxa de juros e câmbio, mudanças políticas e econômicas, inflação, mudanças na legislação tributária, entre outras) e dos mercados internacionais.
Expectativas futuras decorrentes da leitura deste relatório devem considerar os riscos e incertezas que envolvem os negócios do Conglomerado. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida em relatório publicado em períodos anteriores.
As tabelas e gráficos deste relatório apresentam, além dos saldos e valores contábeis, números financeiros e gerenciais. As taxas de variação relativa são apuradas antes do procedimento de arredondamento em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o algarismo decimal seja igual ou superior a 0,5, aumenta-se em uma unidade; caso o algarismo decimal seja inferior a 0,5, não há acréscimo de uma unidade.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
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Índice
Apresentação ......................................................................................................................................... 8 Destaques .......................................................................................................................................... 8 Acesso on-line .................................................................................................................................... 8
Estimativas 2019 .................................................................................................................................... 9 Sumário do Resultado ........................................................................................................................ 10 1 – Demonstrações Contábeis Resumidas ....................................................................................... 17
1.1. Balanço Patrimonial Resumido .............................................................................................. 17 1.2. Demonstração do Resultado com Realocações .................................................................... 19
1.2.1. Abertura das Realocações ............................................................................................. 21 1.2.2. Glossário das Realocações ........................................................................................... 23 1.2.3. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários ................................................... 24
2 – Resultado Financeiro .................................................................................................................... 25 2.1. Margem Financeira Bruta ....................................................................................................... 25 2.2. Receita Financeira com Operações de Crédito ..................................................................... 25 2.3. Despesa Financeira de Captação .......................................................................................... 26 2.4. Despesa Financeira de Captação Institucional ...................................................................... 27 2.5. Resultado de Tesouraria ........................................................................................................ 27 2.6. Análise dos Ativos e Passivos ............................................................................................... 29
2.6.1. Análise dos Ativos .......................................................................................................... 29 2.6.2. Análise dos Passivos ..................................................................................................... 31 2.6.3. Análise Volume e Taxa .................................................................................................. 32
2.7. Margem Gerencial de Crédito ................................................................................................ 34 2.8. Exposição Cambial e a Taxas de Juros ................................................................................. 35
3 – Rendas de Tarifas .......................................................................................................................... 38 4 – Despesas Administrativas ............................................................................................................ 39
4.1. Despesas de Pessoal ............................................................................................................ 39 4.2. Outras Despesas Administrativas .......................................................................................... 39 4.3. Indicadores ............................................................................................................................. 40
5 – Outros Componentes do Resultado ............................................................................................ 42 5.1. Informações de Coligadas e Controladas .............................................................................. 42 5.2. Outras Receitas e Despesas Operacionais ........................................................................... 42
6 – Gestão de Capital .......................................................................................................................... 44 6.1. Estrutura de Capital ............................................................................................................... 44
7 – Crédito ............................................................................................................................................ 49 O Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil.............................................................. 49 7.1. Carteira de Crédito ................................................................................................................. 49
7.1.1. Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................................. 52 7.1.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica .............................................................................. 57 7.1.3. Carteira de Crédito de Agronegócios ............................................................................ 59 7.1.4. Concentração ................................................................................................................. 64
7.2. Qualidade do Crédito ............................................................................................................. 66 7.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................................. 70 7.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica .............................................................................. 73 7.2.3. Carteira de Agronegócios .............................................................................................. 76 7.2.4. Carteira de Crédito no Exterior ...................................................................................... 81
7.3. Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos ......................................................... 82 7.3.1. Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal ............................................................ 82 7.3.2. O Processo de Cobrança e Regularização de Créditos ................................................ 82 7.3.3. Fluxo Operacional da Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos .............. 82 7.3.4. Eficiência do Processo ................................................................................................... 83 7.3.5. Carteira de Crédito Renegociada .................................................................................. 85
8 – Captações ...................................................................................................................................... 87 9 – Serviços Financeiros .................................................................................................................... 90
9.1. Meios de Pagamento ............................................................................................................. 90 9.1.2. Resultado com Negócios de Cartões ............................................................................ 91
9.2. Gestão de Recursos de Terceiros ......................................................................................... 91 9.3. Mercado de Capitais .............................................................................................................. 94 9.4. Seguros, Previdência e Capitalização ................................................................................... 97 9.5. Consórcios ............................................................................................................................. 97
Índice
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10 – Outras Informações ................................................................................................................... 100 10.1. Ativo e Passivo Atuarial ....................................................................................................... 100
10.1.1. Previ – Plano 1 .............................................................................................................. 100 10.1.2. Fundos de Destinação do Superavit Previ (Plano 1) .................................................... 102 10.1.3. Cassi ............................................................................................................................. 103 10.1.4. Planos de Benefícios - Efeitos no Patrimônio Líquido .................................................. 104
10.2. Atendimento a Clientes ........................................................................................................ 104 10.2.1. Rede de Atendimento ................................................................................................... 104 10.2.2. Canais Automatizados .................................................................................................. 105 10.2.3. Investimentos em Tecnologia ....................................................................................... 107
10.3. Negócios Internacionais ....................................................................................................... 108 10.3.1. Banco Patagonia ........................................................................................................... 109
Glossário ............................................................................................................................................ 112
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Índice de Tabelas
Tabela 1. Estimativas de 2019 ................................................................................................................ 9 Tabela 2. Resultado – R$ milhões ........................................................................................................ 10 Tabela 3. Indicadores de Mercado ....................................................................................................... 10 Tabela 4. Margem Financeira Bruta e Spread ...................................................................................... 11 Tabela 5. Rendas de Tarifas – R$ milhões ........................................................................................... 13 Tabela 6. Cobertura por Segmento – % ............................................................................................... 16 Tabela 7. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo ................................................................................. 17 Tabela 8. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo ............................................................................ 18 Tabela 9. Demonstração do Resultado com Realocações – Fluxo Trimestral ..................................... 19 Tabela 10. Demonstração do Resultado com Realocações – Fluxo Semestral .................................. 20 Tabela 11. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários ................................................... 22 Tabela 12. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários......................................................... 24 Tabela 13. Principais Indicadores ......................................................................................................... 25 Tabela 14. Composição da Margem Financeira Bruta ......................................................................... 25 Tabela 15. Receita Financeira de Operação de Crédito ...................................................................... 25 Tabela 16. Composição Sintética dos Ativos ........................................................................................ 26 Tabela 17. Resultado de Captação ...................................................................................................... 26 Tabela 18. Captações vs. Taxa Selic ................................................................................................... 27 Tabela 19. Despesa de Captação Institucional .................................................................................... 27 Tabela 20. Resultado de Tesouraria ..................................................................................................... 27 Tabela 21. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários ...................................................................... 28 Tabela 22. Carteira de Títulos por Categoria – Valor de Mercado ....................................................... 28 Tabela 23. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado .............................................................. 28 Tabela 24. Saldo da Liquidez................................................................................................................ 29 Tabela 25. Despesa de Captação no Mercado Aberto ......................................................................... 29 Tabela 26. Outros Componentes de Tesouraria ................................................................................... 29 Tabela 27. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Anual) .............................................. 29 Tabela 28. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Trimestral) ....................................... 30 Tabela 29. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Semestral) ....................................... 30 Tabela 30. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Anual) .......................................... 31 Tabela 31. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Trimestral) ................................... 31 Tabela 32. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Semestral) ................................... 31 Tabela 33. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral ................................................... 32 Tabela 34. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Semestral ................................................... 32 Tabela 35. Margem Global .................................................................................................................... 32 Tabela 36. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro ................................................................... 33 Tabela 37. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) ............................. 33 Tabela 38. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Semestral) ............................. 34 Tabela 39. Margem Gerencial............................................................................................................... 34 Tabela 40. Taxa por Carteira ................................................................................................................ 35 Tabela 41. Balanço em Moedas Estrangeiras ...................................................................................... 35 Tabela 42. Descasamento por Vencimento .......................................................................................... 37 Tabela 43. Rendas de Tarifas ............................................................................................................... 38 Tabela 44. Despesas de Pessoal ......................................................................................................... 39 Tabela 45. Perfil dos Colaboradores .................................................................................................... 39 Tabela 46. Outras Despesas Administrativas ....................................................................................... 40 Tabela 47. Índices de Cobertura e Eficiência – Ajustados¹ .................................................................. 40 Tabela 48. Outros Indicadores de Produtividade e Eficiência .............................................................. 40 Tabela 49. Resultado Estrutural............................................................................................................ 41 Tabela 50. Participações Societárias .................................................................................................... 42 Tabela 51. Outras Receitas e Despesas Operacionais ........................................................................ 43 Tabela 52. Índice de Basileia ................................................................................................................ 45 Tabela 53. Fator “F” aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) ........................ 46 Tabela 54. PRMR Referente à Parcela do RWAOPAD ........................................................................... 47 Tabela 55. PRMR Referente à Parcela do RWAMPAD ........................................................................... 47 Tabela 56. PRMR Referente à Parcela do RWACPAD ........................................................................... 47 Tabela 57. RWACPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco – FPR........................................ 48 Tabela 58. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada ...................................................................... 50
Índice de Tabelas
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Tabela 59. Carteira de Crédito para Estimativas .................................................................................. 50 Tabela 60. Crédito SFN ........................................................................................................................ 51 Tabela 61. Carteira de Crédito Pessoa Física ...................................................................................... 52 Tabela 62. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito .................................... 52 Tabela 63. Informações da carteira de Crédito Consignado ................................................................ 55 Tabela 64. Informações da carteira de Financiamento Imobiliário ....................................................... 55 Tabela 65. Informações da carteira de Crédito Pessoal ....................................................................... 56 Tabela 66. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica ............................ 56 Tabela 67. Informações da carteira de Financiamentos Veículos ........................................................ 57 Tabela 68. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ................................................................................... 57 Tabela 69. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica ........................................................................ 58 Tabela 70. Tempo de Relacionamento dos Clientes MPME ................................................................ 58 Tabela 71. Carteira de Crédito MPME .................................................................................................. 58 Tabela 72. Câmbio de Exportação e Importação ................................................................................. 58 Tabela 73. ACC/ACE ............................................................................................................................ 59 Tabela 74. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em junho de 2019 ................................... 59 Tabela 75. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região .......................................... 60 Tabela 76. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito ............................... 60 Tabela 77. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação ........................................................ 61 Tabela 78. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado ................................... 61 Tabela 79. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente .................................................................. 61 Tabela 80. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica ........................ 62 Tabela 81. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos ............................ 62 Tabela 82. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação .............................................................. 62 Tabela 83. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios ......................................................... 63 Tabela 84. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural ................................................................... 63 Tabela 85. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola ................................................................ 63 Tabela 86. 100 Maiores Clientes em relação à Carteira de Crédito Classificada ................................ 64 Tabela 87. 100 Maiores Clientes em relação ao Patrimônio de Referência ........................................ 64 Tabela 88. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ ....................................................... 65 Tabela 89. INAD +90 por segmento – em % da Carteira de Crédito Classificada Interna ................... 67 Tabela 90. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco ........................................................... 69 Tabela 91. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada .............................................. 69 Tabela 92. Índices de Atraso da Carteira Classificada ......................................................................... 70 Tabela 93. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco ............................................... 71 Tabela 94. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF ................................ 71 Tabela 95. INAD +90d Carteira Classificada BB PF – em % por Linha de Crédito ............................. 72 Tabela 96. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco................................................ 73 Tabela 97. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ ................................. 74 Tabela 98. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ – em % por Linha de Crédito ............................. 75 Tabela 99. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco .............................. 76 Tabela 100. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios – em % por Linha de Crédito ............... 77 Tabela 101. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco ....................... 78 Tabela 102. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF .......... 78 Tabela 103. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco ....................... 79 Tabela 104. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ .......... 79 Tabela 105. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio .......................................... 80 Tabela 106. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios ........................................... 80 Tabela 107. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco ...................................... 81 Tabela 108. Carteira de Crédito Renegociada – Banco Múltiplo¹ ........................................................ 85 Tabela 109. Carteira de Crédito Renegociada – Contratação por Faixa de Atraso ............................. 85 Tabela 110. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco ....................................................... 86 Tabela 111. Captações Comerciais ...................................................................................................... 87 Tabela 112. Captações Institucionais ................................................................................................... 88 Tabela 113. Captações Comerciais no Exterior - Modalidade ............................................................. 88 Tabela 114. Captações Comerciais no Exterior - Produto ................................................................... 88 Tabela 115. Fontes e Usos ................................................................................................................... 89 Tabela 116. Emissões Vigentes no Exterior ......................................................................................... 89 Tabela 117. Base de Cartões – Uso Recorrente¹ ................................................................................. 91 Tabela 118. Resultado com Negócios de Cartões ............................................................................... 91 Tabela 119. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento ................................. 92 Tabela 120. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Classe Anbima ......................... 93 Tabela 121. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais ..................... 93
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Tabela 122. Private Equity – Participação Indireta ............................................................................... 96 Tabela 123. BB Seguridade – Indicadores de Desempenho ................................................................ 97 Tabela 124. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo .................................................................................. 98 Tabela 125. Consórcios - Ticket Médio ................................................................................................ 98 Tabela 126. Consórcios – Prazo Médio e Taxa de Administração Média ............................................ 99 Tabela 127. Composição dos Ativos .................................................................................................. 101 Tabela 128. Principais Premissas Atuariais ........................................................................................ 101 Tabela 129. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) – Deliberação CVM nº 695/2012 ............. 102 Tabela 130. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade ................................................................................... 102 Tabela 131. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização ............................................................................. 102 Tabela 132. Efeitos da Contabilização da Cassi – Deliberação CVM nº 695/2012 ........................... 103 Tabela 133. Efeito no Patrimônio Líquido – Deliberação CVM nº 695/2012 ...................................... 104 Tabela 134. Rede de Atendimento ..................................................................................................... 104 Tabela 135. Unidades de Atendimento ............................................................................................... 105 Tabela 136. Rede de Agências por Região ........................................................................................ 105 Tabela 137. Rede de Atendimento no Exterior ................................................................................... 108 Tabela 138. Consolidado no Exterior – Itens Patrimoniais ................................................................. 109 Tabela 139. Consolidado no Exterior – Itens do Resultado ............................................................... 109 Tabela 140. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais .................................................................. 109 Tabela 141. Banco Patagonia – Captações ....................................................................................... 110 Tabela 142. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado ....................................................... 110 Tabela 143. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito ............................. 110 Tabela 144. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais ............................................ 111
Índice de Figuras
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Índice de Figuras
Figura 1. Spread Gerencial por Segmento - % .................................................................................... 11 Figura 2. Despesa de Provisão por Segmento – R$ milhões¹ ............................................................. 12 Figura 3. Despesas Administrativas – R$ milhões ............................................................................... 13 Figura 4. Basileia - % ............................................................................................................................ 14 Figura 5. Carteira de Crédito Ampliada – R$ bilhões ........................................................................... 14 Figura 6. Inad +90d – % ....................................................................................................................... 15 Figura 7. Cobertura¹ – % ...................................................................................................................... 15 Figura 8. Distribuição das Receitas de Crédito .................................................................................... 26 Figura 9. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) ............................ 28 Figura 10. Distribuição dos Ativos Rentáveis - (%) .............................................................................. 32 Figura 11. Evolução da Exposição Cambial em % do PR ................................................................... 36 Figura 12. Ativos e Passivos por Indexador e Posição Líquida (R$ bilhões) ....................................... 36 Figura 13. Composição do RWA por tipo de risco (%) ......................................................................... 46 Figura 14. Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil .................................................... 49 Figura 15. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões ................ 51 Figura 16. Carteira de Crédito Interna BB (por Prazo de Vencimento) - % ......................................... 52 Figura 17. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC - % ................................................... 53 Figura 18. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - % ......................................... 53 Figura 19. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Crédito Consignado ............................ 54 Figura 20. Percentual de desembolso pelo aplicativo - % ................................................................... 54 Figura 21. Evolução de desembolso pelo aplicativo – Base 100 ......................................................... 54 Figura 22. Percentual de desembolso pelo aplicativo .......................................................................... 56 Figura 23. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Financiamento de Veículos ................ 57 Figura 24. Participação do BB – % ....................................................................................................... 60 Figura 25. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - % .................................................................... 64 Figura 26. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % .............................................. 65 Figura 27. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada ................................................................ 66 Figura 28. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada .................................................. 66 Figura 29. Provisão de Crédito – Carteira de Crédito Classificada¹ ..................................................... 67 Figura 30. INAD +90 – em % da Carteira de Crédito Classificada ...................................................... 67 Figura 31. New NPL – % da Carteira de Crédito Classificada ............................................................. 68 Figura 32. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) ................................................ 68 Figura 33. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................... 72 Figura 34. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) ................................................ 72 Figura 35. Safra Anual – Crédito Pessoa Física .................................................................................. 73 Figura 36. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ................................................................ 74 Figura 37. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) ................................................ 75 Figura 38. Safra Anual – Carteira MPME ............................................................................................. 76 Figura 39. New NPL – Carteira de Crédito do Agronegócio ................................................................ 77 Figura 40. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) ................................................ 77 Figura 41. Canais de Cobrança, Regularização e Recuperação ......................................................... 83 Figura 42. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - % .................................... 83 Figura 43. Cobrança e Regularização em Caixa antes do envio para Perdas¹ - % ............................. 84 Figura 44. Baixa para Prejuízo – em % da Carteira de Crédito Classificada ....................................... 84 Figura 45. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista – % ................... 84 Figura 46. New NPL – % da Carteira Renegociada ............................................................................. 85 Figura 47. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões) ............................................ 87 Figura 48. Organograma Meios de Pagamento – Principais Empresas¹ ............................................. 90 Figura 49. Faturamento dos Cartões BB – R$ bilhões ......................................................................... 91 Figura 50. Administração Fiduciária e Participação de Mercado – R$ bilhões .................................... 92 Figura 51. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado – R$ bilhões ............. 94 Figura 52. Originação de Títulos de Renda Fixa – Mercados Doméstico e Internacional ................... 95 Figura 53. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário .................................................................... 96 Figura 54. Ouro – Custódia .................................................................................................................. 97 Figura 55. Consórcios – Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativas ...................................... 98 Figura 56. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações – (%) ..................................... 105 Figura 57. Quantidade de Usuários (milhões) – Internet e Mobile ..................................................... 106 Figura 58. Quantidade de Transações (milhões) – Internet e Mobile ................................................ 106
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Figura 59. Terminais de Autoatendimento ......................................................................................... 106 Figura 60. Transações – TAAs vs Caixa – (% média) ....................................................................... 107 Figura 61. Investimentos em Tecnologia (R$ bilhões) ....................................................................... 107 Figura 62. Capacidade de Armazenamento ....................................................................................... 108 Figura 63. Banco Patagonia – Lucro Líquido – R$ milhões ............................................................... 110
Apresentação
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Apresentação
O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Ele é destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores e tem periodicidade trimestral. O leitor encontrará tabelas com as séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais.
Ao final do relatório, é apresentado um índice com todas as séries históricas, além das Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do período em análise são apresentadas. Todos os documentos estão disponíveis no site de Relações com Investidores (www.bb.com.br/ri).
Destaques
No Sumário apresentamos os principais fatos relevantes do período além do RSPL ajustado.
No Capítulo 7 foram incluídos dois gráficos. O primeiro de evolução do desembolso de crédito consignado pelo App BB e o segundo de participação de mercado de crédito rural.
No Capítulo 10.1 incluímos novos parágrafos sobre Análise de Sensibilidade e Entidades Fechadas de Previdência Privada (EFPP).
Acesso on-line
A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas mais informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e a Central de Downloads.
Banco do Brasil bb.com.br Relações com Investidores bb.com.br/ri
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Estimativas 2019
Apresentamos as estimativas para 2019 comparadas ao observado no primeiro semestre de 2019. Os indicadores foram calculados da seguinte forma:
I Lucro Líquido Ajustado e Despesa de PCLD Líquida: montantes acumulados no primeiro semestre de 2019.
II Margem Financeira Bruta, Rendas de Tarifas e Despesas Administrativas: variação percentual do primeiro semestre de 2019 em relação ao primeiro semestre de 2018.
III Carteira de Crédito: variação percentual em junho de 2019 em relação a junho de 2018.
Os resultados dependem das condições de mercado, do desempenho econômico do país e dos mercados internacionais, os quais podem impactar o desempenho efetivo daqueles previstos em nossas estimativas.
No 1S19, os seguintes indicadores apresentaram desvio em relação ao esperado para o ano:
a) Carteira de Crédito: desempenho influenciado pela carteira PJ;
b) Carteira de Crédito PJ: desempenho impactado pela liquidação de operações concentradas no segmento Large Corporate;
c) Carteira de Crédito Rural: desempenho influenciado pala sazonalidade do período;
d) Despesas Administrativas: resultado influenciado pelo rígido controle de despesas.
Tabela 1. Estimativas de 2019
Estimativas 2019 Estimativas Revisadas
Lucro Líquido Ajustado - R$ bilhões 14,5 a 17,5 8,7 Mantido
Margem Financeira Bruta - % 3,0 a 7,0 4,5 Mantido
Carteira de Crédito ⁽¹⁾ ⁽²⁾ - % 3,0 a 6,0 1,1 -2,0 a 1,0
Pessoa Física - % 7,0 a 10,0 9,7 8,0 a 11,0
Pessoa Jurídica ⁽²⁾ - % 0,0 a 3,0 -6,3 -13,0 a -10,0
Rural - % 3,0 a 6,0 2,4 Mantido
Despesa de PCLD Líquida - R$ bilhões -14,5 a -11,5 -6,7 Mantido
Rendas de Tarifas - % 5,0 a 8,0 6,7 Mantido
Despesas Administrativas - % 2,0 a 5,0 0,3 Mantido
Observado 1S19
1 – Carteira doméstica orgânica, adicionada de TVM Privados e Garantias. 2 – Não considera crédito a Governo.
Sumário do Resultado
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Sumário do Resultado
Lucro Líquido Ajustado de R$ 4,4 bilhões
O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 4,4 bilhões no 2T19, crescimento de 36,8% em relação ao 2T18. O resultado foi influenciado pelos aumentos da margem financeira bruta e das rendas de tarifas além do controle de custos, que desempenharam abaixo da inflação.
O crescimento do RSPL mercado de 13,2% para 17,6%, reforça o compromisso de aumento da rentabilidade.
Tabela 2. Resultado – R$ milhões
Var. %
2T18 1T19 2T19 s/2T18 s/1T19 1S18 1S19 s/1S18
Margem Financeira Bruta 12.658 12.739 13.062 3,2 2,5 24.697 25.801 4,5
Despesa de PCLD Líquida (3.583) (3.126) (3.561) (0,6) 13,9 (7.827) (6.687) (14,6)
Despesa de PCLD - Risco de Crédito (5.134) (4.851) (5.055) (1,5) 4,2 (10.583) (9.907) (6,4)
Recuperação de Crédito 1.551 1.725 1.494 (3,7) (13,4) 2.756 3.219 16,8
Margem Financeira Líquida 9.075 9.613 9.501 4,7 (1,2) 16.870 19.114 13,3
Rendas de Tarifas 6.798 6.795 7.439 9,4 9,5 13.346 14.234 6,7
Margem de Contribuição 14.715 15.236 15.864 7,8 4,1 27.898 31.100 11,5
Despesas Administrativas (7.732) (7.566) (7.649) (1,1) 1,1 (15.164) (15.215) 0,3
Resultado Comercial 6.832 7.543 8.084 18,3 7,2 12.452 15.627 25,5
Outros Componentes do Resultado (174) 205 67 0,0 (67,3) (329) 272 -
Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 5.924 6.034 6.037 1,9 0,1 10.700 12.071 12,8
Imposto de Renda e Contribuição Social (1.870) (852) (571) (69,5) (33,0) (2.874) (1.422) (50,5)
Participações Estatutárias no Lucro (406) (544) (604) 48,8 11,0 (794) (1.149) 44,6
Lucro Líquido Ajustado 3.240 4.247 4.432 36,8 4,4 6.266 8.679 38,5
Itens Extraordinários (105) (242) (225) 114,0 (7,1) (383) (467) 22,1
Lucro Líquido 3.135 4.005 4.207 34,2 5,1 5.884 8.212 39,6
RSPL Mercado - % 13,2 16,8 17,6 12,9 17,4
RSPL Ajustado - % 11,8 14,8 15,0 11,5 14,9
RSPL Acionista - % 14,4 18,3 19,1 14,0 19,0
Var. %
O cálculo do RSPL anualizado (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) foi feito nas tabelas acima utilizando a anualização de forma linear, isto é, a multiplicação do resultado trimestral por quatro e o resultado semestral por dois. Esta metodologia passou a ser utilizada a partir da publicação do relatório do 1T19.
Indicadores de Mercado
Destaque para a evolução do lucro ajustado por ação de R$ 1,16 no 2T18 para R$ 1,59 no 2T19.
Tabela 3. Indicadores de Mercado
2T18 2T19 1S18 1S19 2019 E¹ 2020 E¹
Lucro por Ação - R$ 1,12 1,50 2,10 2,91 6,12 6,99
Lucro Ajustado por Ação - R$ 1,16 1,59 2,25 3,12 5,99 6,80
Dividend Yield² - % 4,41 4,44 4,41 4,44 4,90 5,58
Preço / Lucro 12 meses 6,74 9,89 6,74 9,89 8,03 7,08
Preço / Valor Patrimonial 0,78 1,47 0,78 1,47 1,24 1,12
1 – Estimativa Bloomberg, em 07 de agosto de 2019 às 16:00h, com base na média das projeções de analistas de mercado. O BB não se responsabiliza por esta informação. 2 – Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
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Margem Financeira Bruta cresce 2,5%
Os principais destaques da MFB no trimestre foram:
I Crescimento nas receitas financeiras com operações de crédito em R$ 278 milhões, impactadas principalmente pelo crescimento das receitas do crédito a pessoas físicas e pessoas jurídicas, impulsionadas pela evolução da carteira em linhas de maior retorno.
II A despesa financeira de captação impactada principalmente pela elevação no saldo de depósitos judiciais e LCA, e por maiores despesas nos depósitos a prazo do Banco Patagonia. A elevação nas despesas de captação institucional foi influenciada principalmente pelo aumento do saldo de captações no exterior.
III O resultado de tesouraria foi influenciado positivamente pelo crescimento no volume de TVM e pelas receitas impactadas pela reavaliação curva no Brasil e na tesouraria do Banco Patagonia. Além disso, o modelo de apropriação de receitas e despesas, influenciado pela quantidade de dias úteis e corridos, gerou efeito positivo em linhas como as de operações compromissadas.
Tabela 4. Margem Financeira Bruta e Spread
Var. %
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 s/2T18 s/1T19 1S18 1S19 s/1S18
Margem Financeira Bruta 12.658 12.739 13.062 3,2 2,5 24.697 25.801 4,5
Receita Financeira com Operações de Crédito¹ 18.545 18.377 18.655 0,6 1,5 36.981 37.033 0,1
Despesa Financeira de Captação (5.967) (6.379) (6.582) 10,3 3,2 (11.967) (12.961) 8,3
Despesa Financeira de Captação Institucional² (2.762) (2.412) (2.565) (7,1) 6,4 (5.577) (4.977) (10,8)
Resultado de Tesouraria³ 2.842 3.152 3.554 25,0 12,7 5.259 6.706 27,5
Spread Global - %⁴ 4,0 4,0 3,9
Spread Ajustado pelo Risco - % 2,9 3,0 2,8
Var. %
1 – Série revisada no 2T19; 2 – Inclui instrumentos de dívida sênior, dívida subordinada e IHCD no país e no exterior; 3 – Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado; 4 – Margem Financeira Bruta/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado.
Figura 1. Spread Gerencial por Segmento - %
7,4 7,6 7,6 7,7 8,0
4,4
4,9 4,7 4,95,2
4,7
4,7 4,6 4,7 4,6
16,1 16,1 16,3 16,4 16,5
(2,0)
3,0
8,0
13, 0
18, 0
23, 0
28, 0
3,5
4,5
5,5
6,5
7,5
8,5
9,5
10, 5
11, 5
2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Operações de Crédito Pessoa Jurídica¹ Agronegócios Pessoa Física
1 – Não inclui operações com o Governo.
Despesa com PCLD cresce 4,2%
A despesa com PCLD – Risco de Crédito aumentou 4,2% em relação ao 1T19, alcançando R$ 5,1 bilhões no 2T19, influenciado pelo aumento da PCLD da carteira PJ (16,5%).
A despesa de PCLD Líquida, que considera a Recuperação de Crédito, aumentou 13,9% na comparação com o 1T19, impactada pela menor recuperação no período (redução de 13,4%).
Sumário do Resultado
12
Figura 2. Despesa de Provisão por Segmento – R$ milhões¹
1.195 1.144680
1.087 1.273
54 88
149
143
(206)
2.039 1.842
1.898
1.7972.094
1.8461.784
2.0611.824
1.894
5.1344.858 4.788 4.851
5.055
2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Agronegócio Externa Pessoa Jurídica Pessoa Física
1 – Não inclui a Recuperação de Crédito.
Rendas de Tarifas crescem 9,5%
As receitas com prestações de serviços e tarifas bancárias cresceram 9,5% em relação ao 1T19, o que demonstra o sucesso da estratégia de relacionamento e da especialização e inovação na oferta de produtos financeiros.
No comparativo 2T19/1T19 destaque para o aumento de 106,8% em Rendas do Mercado de Capitais devido, principalmente, à oferta de ações (IPO) da Neoenergia em que o BB atuou como coordenador líder.
Desempenho positivo em Administração de Fundos com aumento de R$ 91,8 milhões em relação ao trimestre anterior, fruto do aumento dos recursos administrados em jun/19, que alcançou recorde R$ 1,1 trilhão ante R$ 981,7 bilhões em mar/19; crescimento de R$ 70,7 bilhões no trimestre.
O crescimento das rendas com Seguros, Previdência e Capitalização, na comparação com 1T19, ocorreu devido às maiores rendas com corretagem, especialmente em previdência com captação líquida de R$ 2,9 bilhões no 2T19, ante R$ 938 milhões em 1T19.
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Tabela 5. Rendas de Tarifas – R$ milhões
Var. %
2T18 1T19 2T19 s/2T18 s/1T19 1S18 1S19 s/1S18
Rendas de Tarifas 6.798 6.795 7.439 9,4 9,5 13.346 14.234 6,7
Conta Corrente 1.819 1.849 1.918 5,5 3,7 3.573 3.767 5,4
Administração de Fundos 1.559 1.520 1.617 3,8 6,4 2.980 3.137 5,3
Seguros, Previdência e Capitalização 697 841 929 33,2 10,5 1.468 1.770 20,5
Cartão de Crédito/Débito 481 521 538 11,8 3,4 944 1.059 12,2
País 409 443 471 15,1 6,2 807 913 13,2
Operações de Crédito e Garantias Prestadas 516 403 496 (3,8) 23,1 979 899 (8,2)
Cobrança 330 308 326 (1,1) 5,9 663 634 (4,4)
Consórcio 225 275 312 39,0 13,6 431 587 36,4
Rendas do Mercado de Capitais 187 151 311 66,3 106,8 415 462 11,2
Arrecadações 286 276 282 (1,5) 2,0 556 558 0,2
Processamento de Convênios 100 133 192 90,9 44,1 179 325 82,1
De subsidiárias/controladas no Exterior 204 173 158 (22,7) (9,0) 398 331 (16,9)
Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 126 103 100 (20,8) (2,9) 270 203 (24,9)
Serviços de Comércio Exterior 89 89 97 8,6 8,7 165 186 12,7
Outros 178 154 163 (8,7) 5,3 325 317 (2,4)
Var. %
Índice de Eficiência de 36,2%
Em relação ao 2T18, as despesas administrativas reduziram 1,1%, resultando em um índice de eficiência em 12 meses de 36,2% no 2T19, melhora de 170 bps. Trata-se do melhor índice da série histórica.
Figura 3. Despesas Administrativas – R$ milhões
5.0344.765 4.970 4.866 4.921
2.698 2.828 2.9532.700 2.728
37,9 37,7 37,5 36,9 36,2
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
-
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
10. 000
2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Índice de Eficiência - em 12 meses %¹
1 – Índice de Eficiência: Despesas Administrativas / Receitas Operacionais. Dados referentes à Demonstração do Resultado com Realocações.
Sumário do Resultado
14
Índice de Basileia de 18,6%
O BB possui Plano de Capital com visão prospectiva de três anos e considera (a) a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, (b) a Estratégia Corporativa e (c) o Orçamento Corporativo.
Em junho de 2019, o índice de Basileia foi de 18,6% e o índice de capital nível I de 13,4%, sendo 10,01% de capital principal.
Figura 4. Basileia - %
9,46 9,66 10,0010,53
10,01
12,9 13,2 13,414,0
13,4
5,6 5,5 5,5 5,35,2
18,5 18,7 18,9 19,318,6
Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Índice de Capital Nível I Índice de Capital Nível II Índice de Capital Principal
Carteira de Crédito
A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 686,6 bilhões, próximo à estabilidade na comparação com junho/18 (-0,4%).
Figura 5. Carteira de Crédito Ampliada – R$ bilhões
267,6 269,0 271,5 257,7 257,7
189,8 191,8 197,0 200,3 204,6
188,6 188,2 188,7 187,4 184,8
43,7 42,3 41,8 39,8 39,5
689,6 691,4 699,0 685,3 686,6
(1,7)1,3 1,8 0,8 (0,4)
(20,0)
180, 0
380, 0
580, 0
780, 0
980, 0
Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Pessoa Jurídica Pessoa Física Agronegócio Externa Crescimento em 12 meses - %
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A carteira PF ampliada cresceu 7,8% em relação a junho/18 (+R$ 14,7 bilhões), fruto do desempenho positivo em crédito consignado (+R$ 6,0 bilhões), em empréstimo pessoal (+R$ 4,8 bilhões) e financiamento imobiliário (+R$ 2,5 bilhões).
A carteira de crédito classificada PJ retraiu 7,8% em relação a junho/18, principalmente pelo volume de amortizações no segmento de grandes empresas (-R$ 17,0 bilhões). No segmento MPME, que considera clientes com faturamento anual de até R$ 200 milhões, destaque para o crescimento de 37,1% na linha capital de giro (+R$ 6,9 bilhões).
O crédito rural apresentou desempenho positivo de 0,7% em relação a junho/18 (R$ 1,1 bilhão), com destaque para a carteira de FCO Rural (R$ 2,6 bilhões), Investimento Agropecuário (R$ 2,5 bilhões) e Pronaf (R$ 231 milhões), que compensou a queda do Pronamp (R$ 1,1 bilhão). O BB desembolsou R$ 82,3 bilhões no Plano Safra 2018/2019, aumento de 2,4% em relação ao plano anterior.
O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) alcançou 3,25% em junho/19. Ao desconsiderar o efeito de caso específico o índice seria de 2,61%.
Figura 6. Inad +90d – %
2,61¹
3,322,81
2,53 2,58
3,25
3,00 3,00 2,90 3,00 2,90
Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
-
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
INAD +90d - BB INAD +90d - SFN
1 - Simulação excluindo caso específico.
O Banco mantém cobertura compatível com o perfil de risco de sua carteira. O índice de cobertura foi de 174,4 em junho/19. Ao desconsiderar o efeito de caso específico o índice seria de 217,8.
Figura 7. Cobertura¹ – %
217,8²
166,2192,7
211,6 213,9
174,4
210,0213,3
220,7
210,0217,2
150,0
160,0
170,0
180,0
190,0
200,0
210,0
220,0
230,0
240,0
Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Cobertura + 90d - BB Cobertura + 90d - SFN
1 – Relação entre o saldo total de provisão (mínima requerida, complementar e adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. 2 - Simulação excluindo caso específico.
Sumário do Resultado
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Tabela 6. Cobertura por Segmento – %
Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Pessoa Física 175,8 181,1 194,4 186,5 184,2
Pessoa Jurídica 151,4 197,6 228,8 247,0 202,3
PJ ex-caso especifico - - - - 240,4
Agronegócio 184,9 194,5 194,5 192,1 113,6
Agro ex-caso especifico - - - - 228,0
Otimização dos Investimentos Estratégicos
Em 2019, com objetivo de otimizar o valor dos investimentos estratégicos do BB houve:
I Alienação da participação indireta, via BB Seguridade, no capital do IRB - Brasil Resseguros S.A. (IRB). Estima-se impacto positivo no resultado do terceiro trimestre de 2019 de aproximadamente R$ 1,6 bilhão, líquido de impostos e aumento positivo residual no índice de capital principal, conforme fato relevante de 19 de julho de 2019.
II Alienação da participação do BB Banco de Investimento S.A. (BB-BI) nas ações da Neoenergia S.A.. Os impactos no resultado e no índice de Capital Principal foram residuais e ocorreram no segundo trimestre de 2019, conforme comunicado ao mercado de 28 de junho de 2019.
III Alienação direta na Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação (SBCE). Os impactos no resultado e no índice de Capital Principal foram residuais e ocorreram no segundo trimestre de 2019, conforme comunicado ao mercado de 28 de maio de 2019.
IV Dissolução e início da liquidação da BB Turismo, conforme comunicado ao mercado de 10 de junho de 2019.
V Alienação direta e indireta, por meio do BB-BI, na Companhia Brasileira de Securitização (Cibrasec). Os impactos são residuais no resultado e no capital do terceiro trimestre de 2019, conforme comunicado ao mercado de 24 de julho de 2019.
Reorganização Institucional
De forma a ampliar a competitividade, por meio da transformação digital e do dinamismo do modelo de atendimento e relacionamento, o Conselho de Administração (CA) do BB aprovou um conjunto de ações para a reorganização institucional:
I Transformação digital: criação da Unidade Inteligência Analítica, que acompanhará o desenvolvimento de técnicas, ferramentas e inovações que utilizam soluções com Inteligência Analítica e Inteligência Artificial.
II Melhor experiência aos clientes e incrementar a eficiência operacional: criação de 42 Agências Empresas, transformação de 333 agências em Postos de Atendimento Avançado (PAA) e outros 49 PAAs em agências.
III Otimizar a distribuição da força de trabalho: Programa Adequação de Quadros (PAQ) que visa equacionar as situações de vagas e de excessos nas unidades do Banco.
A implementação dessas ações ocorrerá no segundo semestre de 2019 e o impacto financeiro do programa será divulgado até o final de agosto e não altera as Estimativas 2019, conforme fato relevante de 29 de julho de 2019.
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1 – Demonstrações Contábeis Resumidas
1.1. Balanço Patrimonial Resumido
Tabela 7. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo
R$ milhões Jun/18 Mar/19 Jun/19 Jun/18 Mar/19
ATIVO 1.449.930 1.516.959 1.541.400 6,3 1,6
Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.418.203 1.487.083 1.513.057 6,7 1,7
Disponibilidades 12.868 17.566 13.129 2,0 (25,3)
Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 428.740 515.782 521.262 21,6 1,1
TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 156.003 151.846 174.913 12,1 15,2
Títulos Disponíveis para Negociação 5.081 8.124 7.993 57,3 (1,6)
Títulos Disponíveis para Venda 138.414 122.104 145.728 5,3 19,3
Títulos Mantidos até o Vencimento 10.764 19.752 19.999 85,8 1,3
Instrumentos Financeiros Derivativos 1.744 1.868 1.193 (31,6) (36,1)
Relações Interf inanceiras 81.359 75.767 76.874 (5,5) 1,5
Depósitos Compulsórios no Banco Central 70.244 62.627 62.558 (10,9) (0,1)
Não Remunerados 14.215 13.827 13.672 (3,8) (1,1)
Remunerados 56.029 48.800 48.886 (12,7) 0,2
Demais 11.116 13.140 14.315 28,8 8,9
Relações Interdependências 153 72 28 (82,1) (61,6)
Empréstimos e Financiamentos 548.321 539.010 535.855 (2,3) (0,6)
(PCLD) (33.813) (33.251) (33.947) 0,4 2,1
Operações de Arrendamento Mercantil 275 207 220 (20,1) 6,4
Op. de Arrend. e Subarrend. a Receber 287 213 226 (21,2) 6,1
(PCLD de Arrendamento Mercantil) (12) (7) (6) (46,6) (4,4)
Outros Créditos 189.834 186.106 190.038 0,1 2,1
Créditos por Avais e Fianças Honrados 518 555 718 38,5 29,5
Carteira de Câmbio 22.850 25.064 25.066 9,7 0,0
Rendas a Receber 2.965 3.336 3.319 11,9 (0,5)
Negociação e Intermediação de Valores 1.247 1.022 971 (22,2) (5,0)
Créditos Específ icos 381 393 393 3,1 -
Crédito Tributário 40.052 39.010 45.344 13,2 16,2
Ativo Atuarial (Previ Plano 1) 6.859 3.776 (3.167) - -
Fundo Paridade 41 - - - -
Fundos de Destinação Superávit - Previ 9.710 9.643 9.649 (0,6) 0,1
Devedores por Depósitos em Garantia 56.762 56.141 55.256 (2,7) (1,6)
Diversos 51.627 51.178 56.108 8,7 9,6
(Provisão para Outros Créditos) (3.181) (4.011) (3.619) 13,8 (9,8)
(Com Característica de Concessão de Crédito) (1.342) (1.472) (1.576) 17,4 7,1
(Sem Característica de Concessão de Crédito) (1.839) (2.538) (2.043) 11,1 (19,5)
Outros Valores e Bens 649 726 740 14,0 1,9
Bens Não de Uso Próprio e Materiais em Estoque 517 582 633 22,6 8,9
(Provisão para Desvalorizações) (146) (162) (159) 8,7 (1,8)
Despesas Antecipadas 279 306 266 (4,6) (13,2)
Permanente 31.727 29.876 28.343 (10,7) (5,1)
Investimentos 18.088 16.822 15.294 (15,4) (9,1)
Imobilizado de Uso 7.346 7.578 7.516 2,3 (0,8)
Intangível 6.294 5.477 5.533 (12,1) 1,0
Var. (%) s/
Capítulo 1 – Demonstrações Contábeis Resumidas
18
Tabela 8. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo
R$ milhões Jun/18 Mar/19 Jun/19 Jun/18 Mar/19
PASSIVO 1.449.930 1.516.959 1.541.400 6,3 1,6
Circulante e Exigível a Longo Prazo 1.346.857 1.411.510 1.439.242 6,9 2,0
Depósitos 475.538 500.510 505.515 6,3 1,0
Depósitos à Vista 66.780 66.426 67.429 1,0 1,5
Depósitos de Poupança 167.089 174.156 174.480 4,4 0,2
Depósitos Interf inanceiros 30.790 33.760 32.374 5,1 (4,1)
Depósitos a Prazo 210.879 226.168 231.232 9,7 2,2
Captações no Mercado Aberto 424.112 482.776 496.569 17,1 2,9
Operações Compromissadas com Títulos Privados 20.436 16.251 12.403 (39,3) (23,7)
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 134.282 129.886 131.407 (2,1) 1,2
Letras de Crédito do Agronegócio 84.005 81.960 83.657 (0,4) 2,1
Letras de Crédito Imobiliário 16.577 15.836 15.169 (8,5) (4,2)
Demais Letras Bancárias 5.457 5.784 5.725 4,9 (1,0)
Obrigações por TVM no Exterior 28.243 26.306 26.857 (4,9) 2,1
Relações Interf inanceiras 2.354 2.525 2.793 18,7 10,6
Relações Interdependências 3.143 2.284 2.357 (25,0) 3,2
Obrigações por Empréstimos 23.387 19.247 16.662 (28,8) (13,4)
Obrigações por Repasses 77.543 65.238 63.976 (17,5) (1,9)
Tesouro Nacional 159 115 127 (20,1) 10,3
BNDES 24.321 20.507 19.333 (20,5) (5,7)
Caixa Econômica Federal 28.103 29.780 30.358 8,0 1,9
Finame 17.508 14.535 13.885 (20,7) (4,5)
Outras Instituições 7.453 301 273 (96,3) (9,3)
Instrumentos Financeiros Derivativos 1.388 1.573 1.120 (19,3) (28,8)
Outras Obrigações 205.110 207.472 218.841 6,7 5,5
Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 2.781 4.942 5.568 100,2 12,7
Carteira de Câmbio 14.027 21.924 21.726 54,9 (0,9)
Sociais e Estatutárias 2.071 1.738 2.933 41,6 68,8
Fiscais e Previdenciárias 11.911 10.467 11.499 (3,5) 9,9
Negociação e Intermediação de Valores 1.209 1.239 1.144 (5,4) (7,7)
Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 15.948 15.433 15.481 (2,9) 0,3
Dívida Subordinada 84.809 75.527 74.373 (12,3) (1,5)
Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 4.138 4.687 4.176 0,9 (10,9)
Títulos Subordinados 59.946 49.895 49.598 (17,3) (0,6)
Instrumentos de Dívidas Elegíveis a Capital 20.725 20.945 20.598 (0,6) (1,7)
Passivo Atuarial (Cassi) 8.090 9.234 12.126 49,9 31,3
Diversas 64.264 66.969 73.992 15,1 10,5
Resultados de Exercícios Futuros 435 379 228 (47,6) (39,9)
Patrimônio Líquido 102.638 105.070 101.930 (0,7) (3,0)
Capital 67.000 67.000 67.000 (0,0) (0,0)
Instrumento Elegível ao Capital Principal 8.100 8.100 8.100 0,0 -
Reservas de Capital 15 15 15 4,9 2,1
Reservas de Reavaliação 2 2 2 (5,6) (0,8)
Reservas de Lucros 39.163 41.049 47.408 21,1 15,5
Ajustes de Avaliação Patrimonial (13.129) (15.996) (21.330) 62,5 33,3
Planos de Benefícios (10.763) (14.086) (20.386) 89,4 44,7
Lucros ou Prejuízos Acumulados - 3.921 - - -
(Ações em Tesouraria) (1.843) (1.790) (1.789) (2,9) (0,0)
Participações Minoritárias nas Controladas 3.329 2.768 2.524 (24,2) (8,8)
Var. (%) s/
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
19
1.2. Demonstração do Resultado com Realocações
Tabela 9. Demonstração do Resultado com Realocações – Fluxo Trimestral
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 2T18 1T19
Margem Financeira Bruta (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (11) (12) (19) 12.658 12.739 13.062 3,2 2,5
Despesa de PCLD Líquida (3.583) (3.126) (3.561) (0,6) 13,9
Despesa de PCLD - Risco de Crédito (13) (5.134) (4.851) (5.055) (1,5) 4,2
Recuperação de Crédito (8) 1.551 1.725 1.494 (3,7) (13,4)
Margem Financeira Líquida 9.075 9.613 9.501 4,7 (1,2)
Rendas de Tarifas 6.798 6.795 7.439 9,4 9,5
Receitas de Prestação de Serviços 4.191 4.160 4.640 10,7 11,5
Rendas de Tarifas Bancárias 2.606 2.635 2.798 7,4 6,2
Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (16) (1.157) (1.172) (1.076) (7,0) (8,2)
Margem de Contribuição 14.715 15.236 15.864 7,8 4,1
Despesas Administrativas (7.732) (7.566) (7.649) (1,1) 1,1
Despesas de Pessoal (18) (5.034) (4.866) (4.921) (2,2) 1,1
Outras Despesas Administrativas (14) (15) (2.698) (2.700) (2.728) 1,1 1,1
Outras Despesas Tributárias (16) (152) (128) (130) (14,2) 1,8
Resultado Comercial 6.832 7.542 8.084 18,3 7,2
Risco Legal (797) (1.792) (2.091) 162,3 16,7
Demandas Cíveis (17) (20) (21) (23) (463) (1.411) (1.682) - 19,1
Demandas Trabalhistas (18) (22) (24) (334) (381) (409) 22,3 7,4
Outros Componentes do Resultado (174) 205 67 - (67,4)
Res. de Part. em Coligadas e Controladas em Conjunto (26) 1.018 1.020 1.020 0,1 (0,0)
Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.193) (814) (953) (20,1) 17,0
Outras Receitas Operacionais (3) (9) (10) 1.563 1.868 1.429 (8,6) (23,5)
Previ - Plano de Benefícios 1 (9) 116 86 86 (25,8) 0,0
Previ - Atualização de Fundo Utilização (10) 315 276 191 (39,3) (30,8)
Outras Despesas Operacionais (2) (11) (12) (13) (14) (15) (17) (3.187) (3.045) (2.659) (16,6) (12,7)
Resultado Operacional 5.861 5.956 6.061 3,4 1,8
Resultado Não Operacional (27) 63 78 (23) - -
Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 5.924 6.034 6.037 1,9 0,1
IR e CSLL (6) (25) (28) (1.870) (852) (571) (69,5) (33,0)
Benefício Fiscal de JCP 431 636 683 58,4 7,3
Participações Estatutárias no Lucro (29) (406) (544) (604) 48,8 11,0
Participações Minoritárias (408) (390) (430) 5,5 10,2
Lucro Líquido Ajustado 3.240 4.247 4.432 36,8 4,4
Itens Extraordinários (105) (242) (225) 114,0 (7,1)
Planos Econômicos (19) (20) (503) (464) (547) 8,7 18,0
Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (21) (22) 2 20 3 31,2 (84,7)
Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros (23) (24) - - (1.579) - -
Crédito Tributário (25) - - 1.034 - -
Ajustes de Prêmio e Corretagem - BB Seguridade (26) 75 - - - -
Permuta Imobiliária com a União (27) 162 - - - -
Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (28) (29) 159 201 864 - -
Lucro Líquido 3.135 4.005 4.207 34,2 5,1
Fluxo Trimestral Var. (%) s/
Cada índice apresentado nas linhas da tabela acima corresponde ao item do evento na tabela “Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários”.
Capítulo 1 – Demonstrações Contábeis Resumidas
20
Tabela 10. Demonstração do Resultado com Realocações – Fluxo Semestral
Var. (%)
R$ milhões 1S18 1S19 s/ 1S18
Margem Financeira Bruta (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (11) (12) (19) 24.697 25.801 4,5
Despesa de PCLD Líquida (7.827) (6.687) (14,6)
Despesa de PCLD - Risco de Crédito (13) (10.583) (9.907) (6,4)
Recuperação de Crédito (8) 2.756 3.219 16,8
Margem Financeira Líquida 16.870 19.114 13,3
Rendas de Tarifas 13.346 14.234 6,7
Receitas de Prestação de Serviços 8.252 8.801 6,7
Rendas de Tarifas Bancárias 5.094 5.433 6,7
Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (16) (2.318) (2.248) (3,0)
Margem de Contribuição 27.898 31.100 11,5
Despesas Administrativas (15.164) (15.216) 0,3
Despesas de Pessoal (18) (9.785) (9.787) 0,0
Outras Despesas Administrativas (14) (15) (5.378) (5.428) 0,9
Outras Despesas Tributárias (16) (282) (258) (8,6)
Resultado Comercial 12.452 15.627 25,5
Risco Legal (1.526) (3.883) 154,5
Demandas Cíveis (17) (20) (21) (23) (1.075) (3.093) 187,7
Demandas Trabalhistas (18) (22) (24) (451) (790) 75,2
Outros Componentes do Resultado (329) 272 -
Res. de Part. em Coligadas e Controladas em Conjunto (26) 2.017 2.039 1,1
Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (2.347) (1.767) (24,7)
Outras Receitas Operacionais (3) (9) (10) 3.011 3.297 9,5
Previ - Plano de Benefícios 1 (9) 232 172 (25,8)
Previ - Atualização de Fundo Utilização (10) 477 467 (2,0)
Outras Despesas Operacionais (2) (11) (12) (13) (14) (15) (17) (6.067) (5.704) (6,0)
Resultado Operacional 10.597 12.016 13,4
Resultado Não Operacional (27) 103 55 (47,0)
Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 10.700 12.071 12,8
IR e CSLL (6) (25) (28) (2.874) (1.422) (50,5)
Benefício Fiscal de JCP 802 1.319 64,5
Participações Estatutárias no Lucro (29) (794) (1.149) 44,6
Participações Minoritárias (765) (821) 7,3
Lucro Líquido Ajustado 6.266 8.679 38,5
Itens Extraordinários (383) (467) 22,1
Planos Econômicos (19) (20) (1.042) (1.011) (3,0)
Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (21) (22) 5 23 -
Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros (23) (24) - (1.579) -
Crédito Tributário (25) - 1.034 -
Ajustes de Prêmio e Corretagem - BB Seguridade (26) 75 - -
Permuta Imobiliária com a União (27) 162 - -
Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (28) (29) 417 1.066 155,3
Lucro Líquido 5.884 8.212 39,6
Fluxo Semestral
Cada índice apresentado nas linhas da tabela acima corresponde ao item do evento na tabela “Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários”.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
21
1.2.1. Abertura das Realocações
Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na DRE Societária para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo:
a) segregar os itens extraordinários e apresentar o lucro líquido ajustado do período;
b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa;
c) permitir que a Margem Financeira Bruta (MFB) registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, na busca de informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal foi necessário:
I. Integrar, na MFB, as rendas com características de intermediação financeira contabilizadas em outras receitas operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de outros créditos do balanço patrimonial;
II. Identificar, em item específico dentro da MFB, o ganho (perda) cambial sobre os ativos e passivos no exterior;
III. Manter na MFB valores relativos a reajustes cambiais negativos e reversão de despesas que foram contabilizados em Outras Receitas Operacionais e/ou Outras Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira;
IV. Integrar, na MFB, todas as despesas de captação relativas à emissão de Dívidas Subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD).
A seguir apresenta-se o demonstrativo de todas as realocações realizadas no período.
Capítulo 1 – Demonstrações Contábeis Resumidas
22
Tabela 11. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários
R$ milhões
Item De Para Evento 2T18 1T19 2T19 1S18 1S19
1 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ.* Operações de Crédito* Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. 194,7 135,1 89,2 461,4 224,3
2 Outras Despesas Operacionais Operações de Crédito* Compensação de Receita de Agente Financeiro (7,1) 0,7 (5,5) (12,4) (4,7)
3 Outras Receitas Operacionais Resultado de Operações com TVM* Rendimentos de Aplicações Financeiras 0,2 0,8 0,9 0,8 1,7
4 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses * Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior* Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior 1.443,1 57,1 (200,9) 1.574,0 (143,8)
5 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fiscal* Hedge Fiscal 70,4 2,8 (9,8) 76,8 (7,0)
6 IR e CSLL Hedge Fiscal* Hedge Fiscal 1.238,3 39,9 (140,5) 1.350,6 (100,5)
7 Operações de Captação no Mercado* Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses * Despesas de Atualização - Fundos e Programas (83,9) (111,8) (133,1) (189,9) (244,8)
8 Operações de Crédito* Recuperação de Crédito Ajuste de Recuperação 1.551,2 1.725,1 1.494,4 2.756,2 3.219,5
9 Outras Receitas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 116,2 86,2 86,2 232,4 172,5
10 Outras Receitas Operacionais Previ - Atualização de Fundo Utilização Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 315,0 276,3 191,2 476,9 467,5
11 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ.* Outras Despesas Operacionais Desconto concedido na Alienação de Ativo Financeiro - - (270,8) - (270,8)
12 Resultado de Operações com TVM* Outras Despesas Operacionais Reversão de Provisões Operacionais 21,6 4,0 4,8 29,7 8,8
13 Despesa de PCLD - Risco de Crédito Outras Despesas Operacionais PCLD sem Característica de Intermediação Financeira (124,6) (114,1) 487,1 (198,3) 373,0
14 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesa de Amortização de Ágio (41,0) (54,3) (20,0) (82,3) (74,3)
15 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Verba de Relacionamento Negocial (376,5) (333,2) (339,6) (753,4) (672,8)
16 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.086,7) (1.169,3) (1.085,7) (2.240,8) (2.255,0)
17 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Despesas de Demandas Cíveis (577,3) (1.377,8) (2.312,9) (1.377,3) (3.690,7)
18 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Provisão para Demandas Trabalhistas (333,3) (378,6) (1.146,1) (448,9) (1.524,7)
19 Operações de Captação no Mercado* Planos Econômicos Planos Econômicos (387,5) (479,5) (754,6) (736,5) (1.234,0)
20 Demandas Cíveis Planos Econômicos Planos Econômicos (115,9) 15,7 207,2 (305,5) 222,9
21 Demandas Cíveis Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 1,3 18,0 2,4 3,3 20,4
22 Demandas Trabalhistas Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 1,1 2,2 0,7 1,9 2,9
23 Demandas Cíveis Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros - - (840,8) - (840,8)
24 Demandas Trabalhistas Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros - - (737,9) - (737,9)
25 IR e CSLL Crédito Tributário Ativação de Crédito Tributário em Reservas - - 1.033,5 - 1.033,5
26 Res. de Part. em Coligadas e Controladas em Conjunto Ajustes de Prêmio e Corretagem - BB Seguridade Ajustes de Prêmio e Corretagem - BB Seguridade 74,8 - - - -
27 Resultado Não Operacional Permuta Imobiliária com a União Permuta Imobiliária com a União 162,0 - - 162,0 -
28 IR e CSLL Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 143,7 173,2 795,5 370,7 968,7
29 Participações Estatutárias no Lucro Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 15,4 28,0 68,9 46,6 96,9
Fluxo Trimestral Fluxo Semestral
* - Contas que compõem a Margem Financeira Bruta (MFB). Informações adicionais no Capítulo 2.
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23
1.2.2. Glossário das Realocações
(1) Receitas (despesas) geradas em operações de cessão de ativos financeiros com coobrigação.
(2) Compensação parcial de receita de agente financeiro em operações de crédito cuja liquidação ocorra antes do prazo contratado.
(3) Receitas de aplicações financeiras de empresas não financeiras.
(4) Receitas (despesas) das variações cambiais sobre o investimento em subsidiárias e agências no exterior.
(5) e (6) Efeitos de impostos incidentes sobre hedge para investimentos no exterior.
(7) Despesas de captação em fundos e programas.
(8) Ajuste na recuperação/provisão de operação com grupo empresarial.
(9) Receitas (despesas) financeiras da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ.
(10) Receitas financeiras de atualização do Fundo Utilização da Previ.
(11) Desconto concedido na alienação de ativos financeiros.
(12) Reversão de provisão para perdas em participações societárias.
(13) Reversão ou despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira.
(14) Despesas de amortização de ágio de investimentos e intangível.
(15) Amortização de aquisição de folha de pagamento.
(16) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição.
(17) Reversão ou despesas provenientes de demandas cíveis.
(18) Provisão para despesas provenientes de demandas trabalhistas.
(19) e (20) Despesas com provisão oriunda de ações judiciais referentes aos planos econômicos.
(21) e (22) Provisão extraordinária com demandas contingentes.
(23) e (24) Reforço (reversão) de provisão de demandas legais oriundas de ajustes nos parâmetros de avaliação.
(25) Ativação de Crédito Tributário disponível em reservas referentes a períodos anteriores.
(26) Ajustes de compensação de fluxos de resultados no BB Mapfre SH1 para adequação à Circular Susep 543/16 e recomposição do saldo de sinistros a recuperar de resseguro/equalização do saldo de depósitos de terceiros no Mapfre BB SH2.
(27) Permuta imobiliária entre BB S.A. e Secretaria do Patrimônio da União (SPU), conforme Comunicado ao Mercado de 15 de junho 2018.
(28) e (29) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de participações nos lucros e resultados (PLR) e a unificação dos efeitos desses itens sobre o imposto de renda (IR) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).
Capítulo 1 – Demonstrações Contábeis Resumidas
24
1.2.3. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários
A tabela a seguir demonstra isoladamente os efeitos fiscais e de participação nos lucros e resultados ocorridos em cada item extraordinário.
Tabela 12. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 1S18 1S19
Planos Econômicos 243 210 240 502 450
Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (1) (9) (1) (3) (10)
Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros - - 691 - 691
Crédito Tributário - - (65) - (65)
Ajustes de Prêmio e Corretagem - BB Seguridade (4) - - (4) -
Permuta Imobiliária com a União (78) - - (78) -
Total 159 201 864 417 1.066
Fluxo Trimestral Fluxo Semestral
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2 – Resultado Financeiro
Neste capítulo serão discutidos os principais componentes do resultado financeiro do Banco do Brasil.
2.1. Margem Financeira Bruta
A seguir apresentamos os principais indicadores econômicos que influenciam a evolução da Margem Financeira Bruta (MFB).
Tabela 13. Principais Indicadores
% 2T18 1T19 2T19 1S18 1S19 2T18 1T19 1S18
CDI 1,56 1,51 1,54 3,17 3,07 (1,4) 1,7 (3,1)
TMS 1,56 1,51 1,54 3,18 3,07 (1,6) 1,7 (3,3)
TJLP 1,66 1,77 1,57 3,38 3,37 (5,2) (11,0) (0,5)
Câmbio (US$) 3,86 3,90 3,83 - - (0,6) (1,7) -
Dias úteis 63 61 62
Dias corridos 91 90 91
Taxa Var. (%)
A composição da MFB é apresentada na tabela a seguir.
Tabela 14. Composição da Margem Financeira Bruta
Var. (%)
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 2T18 1T19 1S18 1S19 1S18
Margem Financeira Bruta 12.658 12.739 13.062 3,2 2,5 24.697 25.801 4,5
Receita Financeira c/ Operações de Crédito¹ 18.545 18.377 18.655 0,6 1,5 36.981 37.033 0,1
Despesa Financeira de Captação (5.967) (6.379) (6.582) 10,3 3,2 (11.967) (12.961) 8,3
Despesa Financeira de Captação Institucional² (2.762) (2.412) (2.565) (7,1) 6,4 (5.577) (4.977) (10,8)
Resultado de Tesouraria³ 2.842 3.152 3.554 25,0 12,7 5.259 6.706 27,5
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral
1 - Série revisada no 2T19. 2 - Inclui instrumentos de dívida sênior, dívida subordinada e IHCD no país e no exterior; 3 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado.
Os principais destaques da MFB no trimestre foram:
I Crescimento nas receitas financeiras com operações de crédito em R$ 278 milhões, impactadas principalmente pela evolução das receitas do crédito a pessoas físicas e pessoas jurídicas, impulsionadas pela evolução da carteira em linhas de maior retorno.
II A despesa financeira de captação impactada principalmente pela elevação no saldo de depósitos judiciais e LCA, e por maiores despesas nos depósitos a prazo do Banco Patagonia. A elevação nas despesas de captação institucional foi influenciada principalmente pela taxa de conversão cambial média do 2T19 e pela emissão de TVM no exterior no final do 1T19.
III O resultado de tesouraria foi influenciado positivamente pelo crescimento no volume de TVM e pelas receitas impactadas pela reavaliação curva no Brasil e na tesouraria do Banco Patagonia. Além disso, o modelo de apropriação de receitas e despesas, influenciado pela quantidade de dias úteis e corridos, gerou efeito positivo em linhas como as de operações compromissadas.
2.2. Receita Financeira com Operações de Crédito
Tabela 15. Receita Financeira de Operação de Crédito
Var. (%)
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 2T18 1T19 1S18 1S19 1S18
Receita Financeira c/ Operações de Crédito 18.545 18.377 18.655 0,6 1,5 36.981 37.033 0,1
Operações de Crédito - PF 9.069 9.377 9.628 6,2 2,7 18.050 19.004 5,3
Operações de Crédito - PJ 4.438 4.197 4.257 (4,1) 1,4 8.987 8.454 (5,9)
Operações de Crédito - Agronegócio 3.879 3.723 3.698 (4,7) (0,7) 7.655 7.421 (3,1)
Receita de Equalização 822 834 764 (7,1) (8,4) 1.666 1.597 (4,1)
Operações de Crédito - Rede Externa 836 764 782 (6,5) 2,4 1.565 1.545 (1,3)
Op. de Venda ou de Transf. de Ativos Financeiros 195 135 89 (54,2) (34,0) 461 224 (51,4)
Demais Operações de Crédito 110 170 191 73,4 12,3 224 361 61,1
Operações de Arrendamento Mercantil 18 12 11 (38,7) (12,1) 38 23 (38,6)
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral
Capítulo 2 – Resultado Financeiro
26
As receitas de operações de Crédito PF apresentaram crescimento de 6,2% no trimestre, impulsionadas pela expansão da carteira, com destaque para as linhas de empréstimo pessoal, cujo saldo subiu 14,1%. Em 12 meses, a carteira de empréstimo pessoal cresceu 97,0%, o que contribuiu para o crescimento de 5,3% nas receitas na comparação 1S19/1S18.
A carteira PJ apresentou evolução nas receitas, impulsionadas pelo crescimento das operações com o segmento MPME, especialmente nas linhas de capital de giro.
A maior participação de operações de crédito ao agronegócio com recursos livres contribuiu para a elevação das receitas com operações de crédito do agronegócio. As receitas de equalização, por sua vez, reduziram em virtude do menor volume de recursos equalizáveis e das menores taxas da safra 18/19 em relação à safra anterior.
A seguir é apresentada a distribuição das receitas de crédito por segmento.
Figura 8. Distribuição das Receitas de Crédito
48,9
23,9
20,9
6,2
2T18
Operações de
Crédito - PF
Operações de
Crédito - PJ
Operações de
Crédito -
Agronegócio
Demais Operações
de Crédito
51,6
22,8
19,8
5,7
2T19
Os ativos de liquidez apresentaram evolução no trimestre impulsionados pelo crescimento da carteira de TVM e aplicações interfinanceiras.
A seguir é apresentada a composição sintética dos ativos.
Tabela 16. Composição Sintética dos Ativos
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Carteira de Crédito Classif icada 637.677 44,0 628.884 41,5 626.322 40,6 (1,8) (0,4)
Ativos de Liquidez 595.866 41,1 683.327 45,0 708.111 45,9 18,8 3,6
Demais 216.386 14,9 204.748 13,5 206.967 13,4 (4,4) 1,1
Ativo Total 1.449.930 1.516.959 1.541.400 6,3 1,6
Saldos Var. (%)
2.3. Despesa Financeira de Captação
As despesas financeiras de captação abrangem as operações realizadas com clientes, exceto as operações compromissadas com títulos privados realizadas com clientes PJ. Também fazem parte da composição das despesas com captação o resultado das aplicações compulsórias e a despesa com o FGC.
Tabela 17. Resultado de Captação
Var. (%)
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 2T18 1T19 1S18 1S19 1S18
Resultado de Captação (5.967) (6.379) (6.582) 10,3 3,2 (11.967) (12.961) 8,3
Despesas de Captação com Depósitos (5.165) (5.491) (5.735) 11,0 4,4 (10.288) (11.227) 9,1
Depósitos Judiciais (2.291) (2.482) (2.616) 14,2 5,4 (4.546) (5.098) 12,1
Depósitos de Poupança (1.904) (1.976) (1.986) 4,3 0,5 (3.854) (3.962) 2,8
Depósitos a Prazo (970) (1.034) (1.133) 16,8 9,6 (1.888) (2.167) 14,8
Emissão de Títulos (1.356) (1.294) (1.322) (2,6) 2,1 (2.794) (2.616) (6,4)
Letra de Crédito do Agronegócio - LCA (1.158) (1.093) (1.130) (2,4) 3,4 (2.391) (2.223) (7,0)
Letra de Crédito Imobiliário - LCI (198) (201) (192) (3,2) (4,7) (403) (393) (2,4)
Resultado das Aplicações Compulsórias 679 519 589 (13,3) 13,4 1.382 1.108 (19,8)
Fundo Garantidor Créditos - FGC (124) (112) (113) (9,0) 0,5 (267) (225) (15,7)
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral
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No 2T19, as despesas com captação cresceram principalmente pela elevação no saldo de depósitos judiciais e LCA, bem como pelo aumento nas despesas com depósitos a prazo no Banco Patagonia em função da elevação na taxa de juros na Argentina.
A tabela abaixo mostra o custo de captação no BB em comparação à taxa média Selic do período.
Tabela 18. Captações vs. Taxa Selic
R$ milhões
Saldo
MédioCusto % Selic
Saldo
MédioCusto % Selic
Saldo
MédioCusto % Selic
Depósitos de Poupança 165.335 (1.904) 73,7 173.709 (1.976) 75,2 174.473 (1.986) 74,0
Depósitos a Prazo - Depósitos Judiciais 133.952 (2.291) 109,4 147.167 (2.482) 111,5 160.505 (2.616) 106,0
Letras de Crédito do Agronegócio 84.000 (1.158) 88,2 81.066 (1.093) 89,1 83.189 (1.130) 88,3
Depósitos a Prazo 76.568 (970) 81,1 70.639 (1.034) 96,7 70.552 (1.133) 104,4
Depósitos à Vista 69.040 - - 64.345 - - 65.691 - -
Depósitos Interfinanceiros 29.729 (207) 44,5 33.785 (284) 55,6 33.536 (281) 54,5
Letras de Crédito Imobiliário 16.450 (198) 77,1 16.131 (201) 82,5 15.387 (192) 81,1
Depósitos Totais 575.075 (6.728) 74,9 586.842 (7.070) 79,6 603.333 (7.339) 79,1
2T18 1T19 2T19
A queda do custo das captações em relação à Selic no trimestre foi observada em todas as linhas, exceto depósitos a prazo, que foram influenciados pela alta nas taxas de juros na Argentina. Sem a participação do Banco Patagonia nesta linha, o custo médio dos depósitos a prazo seria de 55,8% da Selic, ante um custo de 67,5% no trimestre anterior. Destaque também para a linha de depósitos judiciais que teve queda refletindo as renegociações de contratos em curso.
2.4. Despesa Financeira de Captação Institucional
A tabela a seguir apresenta a abertura das despesas de captação institucional, que são títulos corporativos emitidos pelo BB no Brasil e no exterior, cujos subscritores são investidores institucionais.
Tabela 19. Despesa de Captação Institucional
Var. (%)
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 2T18 1T19 1S18 1S19 1S18
Despesa Financ. de Captação Institucional (2.762) (2.412) (2.565) (7,1) 6,4 (5.577) (4.977) (10,8)
Op. de Emprést., Cessões e Repasses (1.338) (1.203) (1.299) (2,9) 8,0 (2.739) (2.502) (8,6)
Despesas com IHCD (472) (486) (506) 7,3 4,1 (939) (992) 5,7
Letras Financeiras (488) (286) (266) (45,4) (6,8) (1.041) (552) (47,0)
TVM no Exterior (301) (273) (323) 7,4 18,3 (554) (596) 7,6
Desp. com Divida Subord. no Exterior (163) (164) (170) 4,7 4,1 (304) (334) 9,9
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral
As despesas financeiras de captação institucional cresceram no trimestre impactadas principalmente pelas despesas com operações de empréstimo, cessões e repasses, parcialmente compensadas pelo aumento das receitas de crédito da rede externa e também pelo maior saldo médio de TVM no exterior. As captações no exterior também sofreram influência da elevação de 2,1% da taxa de conversão do câmbio médio no trimestre. Na comparação anual, a queda nas despesas com letras financeiras reflete a redução do saldo destes títulos.
2.5. Resultado de Tesouraria
O resultado de tesouraria abrange o resultado com juros e variação cambial de atividades típicas de tesouraria, além de conter o resultado do hedge estrutural, da variação cambial incidente sobre receitas financeiras de operações de crédito e despesas de captação e captação institucional.
Tabela 20. Resultado de Tesouraria
Var. (%)
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 2T18 1T19 1S18 1S19 1S18
Resultado de Tesouraria 2.842 3.152 3.554 25,0 12,7 5.259 6.706 27,5
Res. Títulos e Valores Mobiliários 3.109 2.763 3.388 9,0 22,6 5.647 6.152 8,9
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 6.700 6.923 8.219 22,7 18,7 13.638 15.143 11,0
Despesas de Captação no Mercado Aberto (7.002) (7.168) (7.986) 14,1 11,4 (14.210) (15.154) 6,6
Resultado com Inst. Financeiros Derivativos 22 122 (267) - - (263) (145) (44,8)
Outros Componentes de Tesouraria¹ 13 512 199 1.485,9 (61,1) 446 711 59,2
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral
1 – Contém itens não discriminados na abertura do resultado de tesouraria, inclusive variação cambial.
Resultado com TVM
Capítulo 2 – Resultado Financeiro
28
Na tabela a seguir evidenciam-se os resultados das operações com Títulos e Valores Mobiliários, conforme a classificação do Banco Central.
Tabela 21. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários
Var. (%)
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 2T18 1T19 1S18 1S19 1S18
Res. Títulos e Valores Mobiliários 3.109 2.763 3.388 9,0 22,6 5.647 6.152 8,9
Res. Títulos de Renda Fixa 3.035 2.750 3.312 9,1 20,4 5.566 6.062 8,9
Reavaliação - Curva 2.921 2.654 3.292 12,7 24,0 5.374 5.946 10,6
Resultado das Negociações 147 104 0 (99,9) (99,8) 228 104 (54,4)
Marcação a Mercado (34) (8) 20 - - (36) 12 -
Renda Variável 74 13 77 3,3 484,4 80 90 11,4
Var. (%) Fluxo SemestralFluxo Trimestral
O resultado com títulos de renda fixa cresceu na comparação trimestral, impulsionado pelo crescimento da carteira de títulos, principalmente com vencimento mais longo, e pelo efeito positivo da elevação dos juros na Argentina sobre a carteira do Banco Patagonia.
Figura 9. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)
81,2%
16,3%
2,5%
2T19
80,1%
16,7%
3,2%
1T19
CDI / TMS
Prefixado
Outros
As tabelas a seguir demonstram a abertura da carteira de TVM.
Tabela 22. Carteira de Títulos por Categoria – Valor de Mercado
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Títulos e Valores Mobiliários 153.243 100,0 149.367 100,0 172.614 100,0 12,6 15,6
Títulos para Negociação 5.081 3,3 8.124 5,4 7.993 4,6 57,3 (1,6)
Títulos Disponíveis p/ Venda 138.414 90,3 122.104 81,7 145.728 84,4 5,3 19,3
Títulos Mantidos até o Vencimento 9.748 6,4 19.140 12,8 18.893 10,9 93,8 (1,3)
Instrumentos Financeiros Derivativos 1.744 - 1.868 - 1.193 - (31,6) (36,1)
Saldos Var. (%)
Tabela 23. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado
R$ milhões Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. %
Set/17 10.801 8,0% 83.461 61,8% 33.519 24,8% 7.363 5,4% 135.144
Dez/17 10.717 7,8% 83.014 60,7% 34.873 25,5% 8.254 6,0% 136.858
Mar/18 13.730 9,4% 105.071 71,9% 16.493 11,3% 10.916 7,5% 146.210
Jun/18 15.559 10,2% 102.649 67,0% 22.604 14,8% 12.430 8,1% 153.243
Set/18 13.770 8,1% 114.952 67,4% 29.173 17,1% 12.751 7,5% 170.647
Dez/18 17.075 11,4% 91.761 61,1% 29.213 19,5% 12.073 8,0% 150.122
Mar/19 25.201 16,9% 81.891 54,8% 30.979 20,7% 11.296 7,6% 149.367
Jun/19 26.827 15,5% 83.019 48,1% 52.201 30,2% 10.568 6,1% 172.614
Até 1 anoTotal
Acima de 10 anos5 a 10 anos1 a 5 anos
A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez.
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29
Tabela 24. Saldo da Liquidez
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Ativos de Liquidez (A) 595.866 100,0 683.327 100,0 708.111 100,0 18,8 3,6
Aplicações Interfinanceiras 428.740 72,0 515.782 75,5 521.262 73,6 21,6 1,1
TVM (exceto vincul. ao Bacen) 154.259 25,9 149.979 21,9 173.720 24,5 12,6 15,8
Disponibilidades 12.868 2,2 17.566 2,6 13.129 1,9 2,0 (25,3)
Passivos de Liquidez (B) 454.902 100,0 516.536 100,0 528.942 100,0 16,3 2,4
Captações no Mercado Aberto 424.112 93,2 482.776 93,5 496.569 93,9 17,1 2,9
Depósitos Interfinanceiros 30.790 6,8 33.760 6,5 32.374 6,1 5,1 (4,1)
Saldo da Liquidez (A-B) 140.965 166.791 179.169 27,1 7,4
Saldos Var. (%)
Captação no Mercado Aberto
As despesas de captação no Mercado Aberto constituem principalmente despesas incorridas com operações compromissadas lastreadas com títulos em carteira própria e de terceiros. No trimestre, as despesas de captação no mercado aberto, se elevaram em consequência da elevação no saldo médio.
A elevação nas despesas de captação no mercado aberto é compensada com as receitas de aplicações interfinanceiras de liquidez demonstradas na tabela de resultado de tesouraria.
Tabela 25. Despesa de Captação no Mercado Aberto
Var. (%)
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 2T18 1T19 1S18 1S19 1S18
Despesas de Captação no Mercado Aberto (7.002) (7.168) (7.986) 14,1 11,4 (14.210) (15.154) 6,6
Carteira de Terceiros (6.112) (6.191) (6.993) 14,4 13,0 (12.504) (13.184) 5,4
Carteira Própria (677) (684) (707) 4,4 3,4 (1.328) (1.390) 4,7
Depósitos Interfinanceiros (207) (284) (281) 36,2 (1,0) (365) (565) 54,8
Outras Operações de Captação no Mercado (6) (9) (5) (23,1) (47,3) (13) (14) 10,8
Var. (%) Fluxo Trimestral Fluxo Semestral
Outros Componentes de Tesouraria
O grupamento outros componentes de tesouraria contém, além dos resultados de ganho/perda cambial sobre o PL no exterior e hedge fiscal, a variação cambial incidente nas linhas de operação de crédito, captação e captação institucional entre outras, registradas na linha “demais”.
Tabela 26. Outros Componentes de Tesouraria
Var. (%)
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 2T18 1T19 1S18 1S19 1S18
Outros Componentes de Tesouraria 13 512 199 - (61,1) 446 711 59,2
Ganho (Perda) Cambial s/ PL no Ext. 1.443 57 (201) - - 1.574 (144) -
Hedge Fiscal 1.309 43 (150) - - 1.427 (108) -
Resultado de Operações de Câmbio 195 150 154 (20,9) 2,5 326 304 (6,6)
Demais (2.934) 262 396 - 51,4 (2.881) 658 -
Var. (%) Fluxo Trimestral Fluxo Semestral
2.6. Análise dos Ativos e Passivos
2.6.1. Análise dos Ativos
Tabela 27. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Anual)
R$ milhões
Saldo
Médio¹Receitas²
Taxa
Anual (%)³
Saldo
Médio¹Receitas²
Taxa
Anual (%)³
Ativos Rentáveis 1.283.185 29.137 9,4 1.363.052 30.911 9,5
Operações de Crédito + Leasing⁴ 629.690 18.545 12,3 621.230 18.655 12,8
TVM 588.291 9.809 6,8 685.319 11.608 7,1
Depósito Compulsório Rentável 56.758 679 4,9 48.873 589 5,0
Demais 8.446 105 5,1 7.631 60 3,2
2T18 2T19
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 3 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 4 - Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas.
Capítulo 2 – Resultado Financeiro
30
Tabela 28. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Trimestral)
R$ milhões
Saldo
Médio¹Receitas²
Taxa
Anual (%)³
Saldo
Médio¹Receitas²
Taxa
Anual (%)³
Ativos Rentáveis 1.301.882 28.634 9,4 1.363.052 30.911 9,5
Operações de Crédito + Leasing⁴ 623.663 18.377 12,7 621.230 18.655 12,8
TVM 620.580 9.686 6,6 685.319 11.608 7,1
Depósito Compulsório Rentável 48.933 519 4,5 48.873 589 5,0
Demais 8.705 51 2,4 7.631 60 3,2
1T19 2T19
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 3 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 4 - Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas.
Tabela 29. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Semestral)
R$ milhões
Saldo
Médio¹Receitas²
Taxa
Anual (%)³
Saldo
Médio¹Receitas²
Taxa
Anual (%)³
Ativos Rentáveis 1.274.145 57.802 9,4 1.332.467 59.546 9,4
Operações de Crédito + Leasing⁴ 625.842 36.981 12,4 622.446 37.033 12,6
TVM 583.073 19.285 6,8 652.949 21.294 6,8
Depósito Compulsório Rentável 57.202 1.382 5,0 48.903 1.108 4,7
Demais 8.027 154 3,9 8.168 111 2,8
1S18 1S19
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 3 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 4 - Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
31
2.6.2. Análise dos Passivos
Tabela 30. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Anual)
R$ milhões
Saldo
Médio¹Despesas⁴
Taxa
Anual (%)²
Saldo
Médio¹Despesas⁴
Taxa
Anual (%)²
Passivos Onerosos 1.176.732 (16.903) 5,9 1.240.688 (18.238) 6,1
Captações no Mercado Aberto 426.839 (6.795) 6,5 488.171 (7.705) 6,6
Depósitos a Prazo 210.520 (3.261) 6,3 231.057 (3.749) 6,8
Depósitos de Poupança 165.335 (1.904) 4,7 174.473 (1.986) 4,7
Obrig. por Emprest. e Repasses 101.204 (1.338) 5,4 82.124 (1.299) 6,6
Dívida Subordinada 92.785 (1.122) 4,9 83.282 (943) 4,7
Letras de Crédito do Agronegócio 84.000 (1.158) 5,6 83.189 (1.130) 5,6
Obrigações com T.V.M. no Exterior 28.428 (301) 4,3 28.261 (323) 4,7
Depósitos Interf inanceiros 29.729 (207) 2,8 33.536 (281) 3,5
Demais Letras Bancárias³ 21.861 (198) 3,7 21.093 (192) 3,8
Fundos Financ. e de Desenvolvimento 16.031 (618) 16,3 15.502 (630) 17,6
2T18 2T19
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 – Calculado com efeito parcial da variação cambial.
Tabela 31. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Trimestral)
R$ milhões
Saldo
Médio¹Despesas⁴
Taxa
Anual (%)²
Saldo
Médio¹Despesas⁴
Taxa
Anual (%)²
Passivos Onerosos 1.189.704 (16.975) 6,0 1.240.688 (18.238) 6,1
Captações no Mercado Aberto 455.018 (6.884) 6,4 488.171 (7.705) 6,6
Depósitos a Prazo 217.806 (3.516) 6,8 231.057 (3.749) 6,8
Depósitos de Poupança 173.709 (1.976) 4,8 174.473 (1.986) 4,7
Obrig. por Emprest. e Repasses 84.340 (1.203) 6,0 82.124 (1.299) 6,6
Dívida Subordinada 82.236 (936) 4,8 83.282 (943) 4,7
Letras de Crédito do Agronegócio 81.066 (1.093) 5,7 83.189 (1.130) 5,6
Obrigações com T.V.M. no Exterior 24.702 (273) 4,6 28.261 (323) 4,7
Depósitos Interf inanceiros 33.785 (284) 3,5 33.536 (281) 3,5
Demais Letras Bancárias³ 21.789 (201) 3,9 21.093 (192) 3,8
Fundos Financ. e de Desenvolvimento 15.253 (610) 17,6 15.502 (630) 17,6
1T19 2T19
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 – Calculado com efeito parcial da variação cambial.
Tabela 32. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Semestral)
R$ milhões
Saldo
Médio¹Despesas⁴
Taxa
Anual (%)²
Saldo
Médio¹Despesas⁴
Taxa
Anual (%)²
Passivos Onerosos 1.167.785 (34.089) 6,0 1.215.196 (35.213) 6,0
Captações no Mercado Aberto 428.967 (13.844) 6,7 471.595 (14.589) 6,4
Depósitos a Prazo 204.528 (6.434) 6,5 224.431 (7.265) 6,7
Depósitos de Poupança 163.412 (3.854) 4,9 174.091 (3.962) 4,7
Letras de Crédito do Agronegócio 85.947 (2.391) 5,7 82.127 (2.223) 5,6
Obrig. por Emprest. e Repasses 100.551 (2.739) 5,6 83.232 (2.502) 6,3
Dívida Subordinada 92.807 (2.284) 5,1 82.759 (1.878) 4,7
Obrigações com T.V.M. no Exterior 26.440 (554) 4,3 26.482 (596) 4,7
Demais Letras Bancárias³ 21.868 (403) 3,8 21.441 (393) 3,8
Depósitos Interf inanceiros 27.209 (365) 2,7 33.661 (565) 3,5
Fundos Financ. e de Desenvolvimento 16.058 (1.222) 16,1 15.377 (1.240) 17,2
1S18 1S19
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 – Calculado com efeito parcial da variação cambial.
Capítulo 2 – Resultado Financeiro
32
2.6.3. Análise Volume e Taxa
Tabela 33. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral
R$ milhões 1T19 2T19 Var. Abs.
Ativos Rentáveis (a)¹ 1.301.882 1.363.052 61.171
Margem Financeira Bruta (b) 12.739 13.062 323
Spread - % (b/a) 0,979 0,958 (0,020)
Ganho/(Perda) com Volume² 599
Ganho/(Perda) com Taxa³ (263)
Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (12)
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual líq. da MFB anterior.
Tabela 34. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Semestral
R$ milhões 1S18 1S19 Var. Abs.
Ativos Rentáveis (a)¹ 1.274.145 1.332.467 58.322
Margem Financeira Bruta (b) 24.697 25.801 1.105
Spread - % (a/b) 1,938 1,936 (0,002)
Ganho/(Perda) com Volume² 1.130
Ganho/(Perda) com Taxa³ (25)
Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (1)
1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual líq. da MFB anterior.
Os ativos rentáveis tiveram crescimento de R$ 61,2 bilhões no 2T19 em comparação ao 1T19, influenciados pelo aumento do saldo médio de TVM, o que significou um aumento na participação no total de ativos rentáveis de 261 pontos base. Esse fator influenciou a queda no spread global, sendo amenizado pela maior participação das operações de crédito de varejo em relação ao atacado. Sem o efeito do crescimento do saldo médio de TVM, o spread global teria avançado para 4,1%.
Figura 10. Distribuição dos Ativos Rentáveis - (%)
Demais4,4
TVM47,7
35,9
31,0
33,1
Crédito + Leasing
47,9
Atacado
Varejo Agro
Demais4,1
TVM50,3
37,5
29,4
33,1
Crédito + Leasing 45,6
2T19
Atacado
VarejoAgro
1T19
Tabela 35. Margem Global
% 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Spread Global¹ 4,2 4,2 3,9 4,0 3,9 4,0 4,0 3,9
Spread Ajustado pelo risco² 2,5 2,9 2,5 2,9 2,9 3,0 3,0 2,8
1 - Margem Financeira Bruta/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado; 2 - Margem Financeira Líquida (MFB – PCLD + Recuperação)/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
33
Tabela 36. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 1S18 1S19
Saldo Médio dos Ativos Rentáveis (a) 1.283.185 1.301.882 1.363.052 1.274.145 1.332.467
Saldo Médio dos Passivos Onerosos (b) 1.176.732 1.189.704 1.240.688 1.167.785 1.215.196
Margem Financeira Bruta (c) 12.658 12.739 13.062 24.697 25.801
Receita Líquida de Juros (d) 12.235 11.659 12.673 23.713 24.332
Receitas de Juros (1.d) 29.137 28.634 30.911 57.802 59.546
Despesas de Juros (2.d) (16.903) (16.975) (18.238) (34.089) (35.213)
Demais Componentes da Margem Financeira Bruta¹ (e) 423 1.081 389 984 1.469
Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % (b/a) 91,7 91,4 91,0 91,7 91,2
Rentabilidade Média dos Ativos² ⁴ - % (1.d/a) 9,4 9,1 9,4 9,3 9,1
Custo Médio dos Passivos² ⁴ - % (2.d/b) 5,9 5,8 6,0 5,9 5,9
Margem de Lucro Líquida² ³ - % 3,5 3,3 3,4 3,4 3,3
Margem Líquida de Juros² - % (d/a) 3,9 3,6 3,8 3,8 3,7
Spread Global ² - % (c/a) 4,0 4,0 3,9 3,9 3,9
1 - Contém resultado de derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira; 2 - Taxas anualizadas; 3 - Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial.
Os quadros a seguir apresentam as variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise.
Tabela 37. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral)
R$ milhões
Volume
médio¹
Taxa
média²
Variação
líquida³
Volume
médio¹
Taxa
média²
Variação
líquida³
Ativos Rentáveis ⁴ 1.387 890 2.277 1.811 (37) 1.774
TVM + Aplic. Interf inanceiras - Hedge 1.097 825 1.921 1.643 156 1.799
Operações de Crédito + Leasing (73) 351 278 (254) 365 110
Depósito Compulsório Rentável (1) 70 69 (95) 4 (91)
Demais (8) 18 9 (6) (38) (45)
Passivos Onerosos ⁴ (749) (513) (1.263) (940) (395) (1.335)
Depósitos de Poupança (9) (2) (10) (104) 22 (82)
Depósitos Interf inanceiros 2 1 3 (32) (43) (75)
Depósitos a Prazo (215) (19) (234) (333) (155) (488)
Captações no Mercado Aberto (523) (298) (821) (968) 59 (909)
Obrig. por Emprest. e Repasses 35 (131) (96) 302 (263) 39
Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (10) (9) (19) 21 (33) (12)
Dívida Subordinada (12) 4 (7) 108 72 179
Obrigações com T.V.M. no Exterior (41) (9) (50) 2 (24) (22)
Letras de Crédito do Agronegócio (29) (8) (37) 11 17 28
Demais Letras Bancárias⁵ 6 3 9 7 (1) 6
2T19 / 1T19 2T19 / 2T18
1 - Variação Líquida – Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual – Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário.
Capítulo 2 – Resultado Financeiro
34
Tabela 38. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Semestral)
R$ milhões
Volume
médio¹
Taxa
média²
Variação
líquida³
Ativos Rentáveis ⁴ 2.606 (863) 1.743
TVM + Aplic. Interf inanceiras - Hedge 2.279 (270) 2.009
Operações de Crédito + Leasing (202) 254 52
Depósito Compulsório Rentável (188) (86) (274)
Demais 2 (45) (43)
Passivos Onerosos ⁴ (1.374) 250 (1.124)
Depósitos de Poupança (243) 135 (108)
Depósitos Interf inanceiros (108) (92) (200)
Depósitos a Prazo (644) (187) (831)
Captações no Mercado Aberto (1.319) 574 (744)
Obrig. por Emprest. e Repasses no País 521 (284) 236
Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 55 (73) (18)
Dívida Subordinada 228 177 405
Obrigações com T.V.M. no Exterior (1) (41) (42)
Letras de Crédito do Agronegócio 103 65 168
Demais Letras Bancárias⁵ 8 2 10
1S19 / 1S18
1 - Variação Líquida – Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual – Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário.
2.7. Margem Gerencial de Crédito
A apuração da margem financeira gerencial é realizada considerando:
a) Receitas financeiras, classificadas por tipos de carteiras;
b) Custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras.
No caso de operações prefixadas, o spread gerencial considera o custo de captação no momento da contratação, não sendo impactado pelas variações da taxa Selic.
Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS (Taxa Média Selic) e/ou ETTJ (Estrutura a Termo de Taxa de Juros). No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso.
Tabela 39. Margem Gerencial
Var. (%)
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 2T18 1T19 1S18 1S19 1S18
Operações de Crédito 10.056 10.507 10.715 6,5 2,0 20.116 21.222 5,5
Pessoa Física 5.624 6.046 6.285 11,7 3,9 11.194 12.331 10,2
Pessoa Jurídica 2.300 2.338 2.357 2,5 0,8 4.691 4.694 0,1
Agronegócios 2.132 2.123 2.074 (2,7) (2,3) 4.231 4.197 (0,8)
Var. (%) Fluxo Trimestral Fluxo Semestral
Taxa Gerencial
A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por tipo de operações. A taxa é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
35
Tabela 40. Taxa por Carteira
% 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Operações de Crédito 7,5 7,6 7,5 7,4 7,6 7,6 7,7 8,0
Pessoa Física 16,2 16,3 16,2 16,1 16,1 16,3 16,4 16,5
Pessoa Jurídica¹ 5,1 5,0 4,7 4,4 4,9 4,7 4,9 5,2
Agronegócios 4,7 4,8 4,7 4,7 4,7 4,6 4,7 4,6
1 – Não inclui operações com o Governo.
2.8. Exposição Cambial e a Taxas de Juros
Balanço em Moedas Estrangeiras
O Banco do Brasil gerencia a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado. Apresenta-se, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 30/06/2019, é passiva no valor de US$ 1.471 milhão.
Tabela 41. Balanço em Moedas Estrangeiras
R$ milhões
Moeda Ativo Passivo
Dólar dos EUA 168.476 195.637
Euro 14.228 7.332
Iene 2.690 1.774
Libra Esterlina 212 629
Franco Suíço 13 10
Ouro 15 -
Dólar Canadense 15 13
Demais 11.632 10.689
Total 197.281 216.084
Posição Líquida - Patrimoniais 18.803
R$ milhões
Moeda Comprado Vendido
Dólar dos EUA 36.555 15.337
Euro 1.750 8.997
Iene 1 1.365
Libra Esterlina 249 500
Franco Suíço - 1
Dólar Canadense 4 -
Demais 805 -
Total 39.364 26.200
Posição Líquida - Derivativos 13.164
Totais Patrimoniais e Derivativos 236.645 242.284
Posição Líquida Total (5.639)
Posição Líquida Total - Em US$ milhões (1.471)
Contas Patrimoniais
Derivativos
A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen n.º 3.641, de 04/03/2013, contemplando a estratégia de hedge fiscal, é de R$ 3.307 milhões em 30/06/2019. O hedge fiscal tem como objetivo reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária.
O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde junho de 2017.
Capítulo 2 – Resultado Financeiro
36
Figura 11. Evolução da Exposição Cambial em % do PR
1,71
0,83 0,92 1,201,82
2,49 2,342,01
1,17
1,13
1,05 1,151,29
1,40
0,95 1,351,34
1,31
Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Outras Moedas Cesta de Moedas
Balanço por Indexador
O gráfico a seguir apresenta a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador em 30/06/2019 e a posição líquida.
Figura 12. Ativos e Passivos por Indexador e Posição Líquida (R$ bilhões)
935,4
238,5
17,0
280,7
12,8
147,2
86,2
459,0361,2
32,0
288,8
1,5
366,8
208,5
476,5
(122,7)
(15,0)
(8,1)
11,3
(219,6)
(122,3)
Ativo Passivo Posição Líquida
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
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Perfil de Descasamento por Vencimento
Apresenta-se, a seguir, a tabela que contém o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por prazo de vencimento do BB Consolidado.
Tabela 42. Descasamento por Vencimento
R$ milhões < 1 Mês 1 > 3 Meses 3 > 6 Meses 6 > 12 Meses 1 > 3 Anos > 3 Anos Total
Ativos 197.214 553.041 90.743 118.397 243.011 429.288 1.631.695
Prefixado 88.122 522.370 53.067 47.922 113.642 110.285 935.408
CDI / TMS 34.340 (592) 8.721 26.530 66.561 102.982 238.542
TR/TBF/IRP 8.506 5.665 2.062 15.596 24.964 90.404 147.196
Índice de Preço 16 45 85 3.134 7.687 1.841 12.809
TJLP 403 759 1.056 1.170 3.146 10.459 16.992
US$/ME 65.827 24.794 25.752 24.044 27.011 113.317 280.747
Passivos 431.250 249.478 61.872 97.067 248.932 420.748 1.509.348
Prefixado¹ 307.592 47.513 12.359 13.693 30.911 46.884 458.951
CDI / TMS 23.326 175.829 22.880 40.656 93.373 5.180 361.243
TR/TBF/IRP 43.987 5.541 5.128 10.458 79.493 222.209 366.817
Índice de Preço 24 0 0 265 1.169 84 1.544
TJLP 324 628 1.021 1.446 4.039 24.529 31.987
US$/ME 55.997 19.967 20.484 30.548 39.947 121.862 288.806
Gap (234.036) 303.563 28.871 21.330 (5.921) 8.540 122.347
Gap Acumulado (234.036) 69.527 98.398 119.728 113.807 122.347 -
Gap Acum. como % Ativos (118,7) 12,6 108,4 101,1 46,8 28,5 -
1 - Está considerada a totalidade dos depósitos em conta corrente (R$ 45,8 bilhões) em passivos prefixados.
Capítulo 3 – Rendas de Tarifas
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3 – Rendas de Tarifas
O Banco do Brasil prioriza a qualidade do atendimento, por meio da especialização de sua rede e da expansão do modelo digital para aprimorar o relacionamento com seus clientes, agregando valor e conveniência aos serviços prestados.
A análise do desempenho das rendas de tarifas, período a período, deve considerar os efeitos das sazonalidades (volume de produtos e serviços comercializados e quantidade de dias úteis). Mais informações sobre os principais serviços prestados pelo BB estão disponíveis Capítulo 9 deste relatório.
Tabela 43. Rendas de Tarifas
Var. (%)
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 2T18 1T19 1S18 1S19 1S18
Rendas de Tarifas 6.798 6.795 7.439 9,4 9,5 13.346 14.234 6,7
Conta-corrente¹ 1.819 1.849 1.918 5,5 3,7 3.573 3.767 5,4
Administração de Fundos 1.559 1.520 1.617 3,8 6,4 2.980 3.137 5,3
Seguros, Previdência e Capitalização 697 841 929 33,2 10,5 1.468 1.770 20,5
Cartão de Crédito/Débito 481 521 538 11,8 3,4 944 1.059 12,2
País¹ 409 443 471 15,1 6,2 807 913 13,2
Operações de Crédito e Garantias 516 403 496 (3,8) 23,1 979 899 (8,2)
Cobrança 330 308 326 (1,1) 5,9 663 634 (4,4)
Consórcios 225 275 312 39,0 13,6 431 587 36,4
Rendas do Mercado de Capitais 187 151 311 66,3 106,8 415 462 11,2
Arrecadações 286 276 282 (1,5) 2,0 556 558 0,2
Processamento de Convênios 100 133 192 90,9 44,1 179 325 82,1
Subsidiárias/controladas no Exterior 204 173 158 (22,7) (9,0) 398 331 (16,9)
Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 126 103 100 (20,8) (2,9) 270 203 (24,9)
Serviços de Comércio Exterior 89 89 97 8,6 8,7 165 186 12,7
Outros 178 154 163 (8,7) 5,3 325 317 (2,4)
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Anual
1 - Tarifa auferida no Brasil.
No comparativo 2T19/1T19 destaque para o aumento de 106,8% em Rendas do Mercado de Capitais devido, principalmente, à oferta de ações (IPO) da Neoenergia em que o BB atuou como coordenador líder.
Desempenho positivo em Administração de Fundos com aumento de R$ 91,8 milhões em relação ao trimestre anterior, fruto do aumento dos recursos administrados em jun/19, que alcançaram R$ 1,05 trilhão ante R$ 981,7 bilhões em mar/19; crescimento de R$ 70,7 bilhões no trimestre.
O crescimento das rendas com Seguros, Previdência e Capitalização, na comparação com 1T19, ocorreu devido às maiores rendas com corretagem, especialmente em previdência com captação líquida de R$ 2,9 bilhões no 2T19, ante R$ 938 milhões em 1T19.
O aumento das rendas de conta corrente foi de 5,4% em relação ao 1S18, resultado do aumento na base de clientes e crescimento da receita de pacote de serviços no período.
As rendas com Operações de Crédito e Garantias tiveram crescimento de R$ 25,4 milhões no comparativo com o 1T19, influenciado pelo assessoramento de operações de crédito MPME.
Em Consórcios, crescimento de 39.190 cotas ativas no comparativo 2T19/1T19. As contratações nos canais digitais (Mobile, Internet e TAA) somam R$ 746,1 milhões no 1S19.
As rendas com serviços prestados ao Tesouro Nacional e Administração de Fundos Oficiais mantiveram a redução observada nos últimos trimestres, em decorrência do BB não atuar como agente financeiro do FIES para novas contratações desde 2018.
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4 – Despesas Administrativas
O Banco do Brasil busca constantemente melhorar sua eficiência operacional e produtividade, mantendo controle de suas despesas administrativas e de pessoal.
Neste capítulo, além do desempenho das despesas administrativas do BB, são apresentados os indicadores utilizados para análise da produtividade e de eficiência.
4.1. Despesas de Pessoal
Na linha de provisões administrativas de pessoal, na comparação 2T19/1T19, houve redução de 53,8% devido, principalmente, da reversão para o pagamento da 1ª parcela do 13º salário.
As Despesas de Pessoal, na comparação semestral, manteram-se estáveis. A alta de 4,2%,1S19/1S18, na linha de proventos é explicado pelo Acordo Coletivo de Trabalho 2018, com reajuste de 5% a partir de set/18.
Tabela 44. Despesas de Pessoal
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%)
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 2T18 1T19 1S18 1S19 1S18
Despesas de Pessoal (5.034) (4.866) (4.921) (2,2) 1,1 (9.785) (9.787) 0,0
Proventos (2.626) (2.302) (2.719) 3,5 18,1 (4.820) (5.021) 4,2
Encargos Sociais (800) (748) (807) 0,8 7,8 (1.553) (1.555) 0,2
Benefícios (746) (773) (777) 4,1 0,5 (1.520) (1.550) 2,0
Provisões Administrativas de Pessoal (624) (827) (382) (38,8) (53,8) (1.433) (1.209) (15,6)
Previdência Complementar (207) (196) (203) (2,0) 3,4 (409) (399) (2,2)
Treinamento (17) (9) (21) 28,6 149,5 (27) (30) 12,5
Honorários de Diretores e Conselheiros (13) (11) (12) (10,7) 7,3 (24) (22) (7,2)
Em Jun/19, houve a redução de 1.507 funcionários se comparado com o mesmo período do ano anterior.
A seguir é apresentado o perfil dos funcionários do BB.
Tabela 45. Perfil dos Colaboradores
Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Gênero 97.675 97.232 96.889 96.567 96.168
Feminino 40.475 40.324 40.243 40.158 40.054
Masculino 57.200 56.908 56.646 56.409 56.114
Escolaridade
Ensino Médio 15.901 15.274 14.846 14.360 13.928
Graduação 39.957 39.450 38.703 38.102 37.288
Especialização, Mestrado e Doutorado 41.627 42.318 43.150 43.909 44.760
Demais 190 190 190 196 192
Cargo
Gerencial 32.655 32.677 32.635 32.592 32.565
Técnico 4.105 4.215 4.221 4.220 4.219
Assessoria 7.710 7.692 7.717 7.621 7.668
Operacional 53.205 52.648 52.316 52.134 51.716
Índice de Rotatividade Trimestral (%) 0,3 0,4 0,4 0,4 0,5
Estagiários 1.911 2.021 1.781 2.165 2.231
4.2. Outras Despesas Administrativas
Na linha imóveis e bens de uso, o crescimento de 6,6% na comparação 2T19/2T18 deve-se, principalmente pelas despesas com devolução de imóveis (rescisão contratual e indenização para recomposição do imóvel) e pelos ajustes tarifários da energia elétrica e água.
No comparativo semestral, a redução de 8,5% em serviços de vigilância, segurança e transporte, foi consequência de ações de eficiência, como a redução na quantidade de remessas e do volume de numerário transportado, além do avanço da base instalada de terminais recicladores, que utilizam os recursos depositados para saques.
Capítulo 4 – Despesas Administrativas
40
Tabela 46. Outras Despesas Administrativas
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%)
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 2T18 1T19 1S18 1S19 1S18
Outras Despesas Administrativas (2.698) (2.700) (2.728) 1,1 1,1 (5.378) (5.428) 0,9
Imóveis e Bens de Uso¹ (634) (664) (676) 6,6 1,8 (1.279) (1.340) 4,8
Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (514) (483) (485) (5,5) 0,5 (1.058) (968) (8,5)
Amortização e Depreciação (370) (390) (397) 7,5 1,9 (736) (787) 6,9
Serviços de Terceiros (339) (302) (321) (5,3) 6,4 (656) (622) (5,2)
Comunicação e Processamento de Dados (315) (304) (285) (9,6) (6,4) (640) (589) (8,0)
Publicidade e Relações Públicas (143) (116) (108) (24,7) (7,0) (242) (224) (7,4)
Demais Despesas Administrativas (384) (442) (457) 19,0 3,4 (767) (899) 17,2
1- Inclui despesas com seguro patrimonial.
4.3. Indicadores
Os índices de cobertura das despesas de pessoal, das despesas administrativas e eficiência (despesas administrativas/receitas operacionais totais) apresentaram melhoria no 2T19, na comparação 12 meses, decorrentes do desempenho positivo das rendas de tarifas e do controle das despesas.
Tabela 47. Índices de Cobertura e Eficiência – Ajustados¹
% 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 1S18 1S19
Cobertura das Despesas de Pessoal - Trimestral 135,0 144,2 145,6 139,7 151,2 136,4 145,4
Cobertura das Despesas de Pessoal - 12 meses 138,3 139,2 140,6 141,1 145,2 - -
Cobertura das Despesas Administrativas - Trimestral 87,9 90,5 91,3 89,8 97,2 88,0 93,6
Cobertura das Despesas Administrativas - 12 meses 87,0 87,9 89,5 89,9 92,2 - -
Índice de Eficiência - 12 meses 37,9 37,7 37,5 36,9 36,2 - -
1 - Dados referentes à Demonstração de Resultado com Realocações.
A tabela a seguir apresenta outros indicadores de produtividade utilizados.
Tabela 48. Outros Indicadores de Produtividade e Eficiência
Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Contas Correntes/Rede Própria 2.447 2.527 2.626 2.657 2.714
Contas Correntes/Funcionários em Agências 569 573 586 598 608
Rendas de Tarifas/Rede Própria - R$ mil 460 481 523 494 546
Cart. de Créd. Ampl./Rede Própria - R$ milhões 46,6 48,4 50,6 49,8 50,4
Captação Comercial/Funcionários em Agências - R$ milhões 9,4 9,7 9,7 10,1 10,2
Captação Fundos/Funcionários em Agências - R$ milhões 14,5 14,8 15,2 16,1 17,3
Despesas de Pessoal por Funcionário (média trimestral) - R$ mil 51,5 48,9 51,2 50,3 51,1
Funcionários em Agências/(Ag.+Postos de Atendimento) 9,4 9,3 9,4 9,3 9,3
A tabela a seguir apresenta o Resultado Estrutural que é composto principalmente pelo produto bancário e as despesas operacionais totais.
Na comparação 1S19/1S18, a elevação do resultado é atribuída principalmente pelo aumento da margem financeira bruta e rendas de tarifas que compensaram o incremento das despesas, principalmente, demandas cíveis/risco legal. Se excluirmos a linha de Risco Legal o Resultado Estrutural do 2T19 seria de R$ 11,7 bilhões, crescimento de 13,4% se comparado com o 2T18.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
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Tabela 49. Resultado Estrutural
Fluxo Trimestral Var. (%)
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 2T18 1T19 1S18 1S19 1S18
Receitas Operacionais Totais (Produto Bancário) 22.468 22.785 23.226 3,4 1,9 43.780 46.012 5,1
Receitas Operacionais 22.037 22.423 22.949 4,1 2,3 43.070 45.372 5,3
Margem Financeira Bruta 12.658 12.739 13.062 3,2 2,5 24.697 25.801 4,5
Rendas de Tarifas 6.798 6.795 7.439 9,4 9,5 13.346 14.234 6,7
Res. de Part. em Coligadas e Controladas 1.018 1.020 1.020 0,1 (0,0) 2.017 2.039 1,1
Outras Receitas Operacionais 1.563 1.868 1.429 (8,6) (23,5) 3.011 3.297 9,5
Previ - Plano de Benefícios 1 116 86 86 (25,8) 0,0 232 172 (25,8)
Previ - Atualização de Fundo Utilização 315 276 191 (39,3) (30,8) 477 467 (2,0)
Despesas Operacionais Totais (13.025) (13.703) (13.605) 4,5 (0,7) (25.356) (27.308) 7,7
Despesas Administrativas (7.732) (7.566) (7.649) (1,1) 1,1 (15.164) (15.215) 0,3
Despesas de Pessoal (5.034) (4.866) (4.921) (2,2) 1,1 (9.785) (9.787) 0,0
Outras Despesas Administrativas (2.698) (2.700) (2.728) 1,1 1,1 (5.378) (5.428) 0,9
Risco Legal (797) (1.792) (2.091) 162,3 16,7 (1.526) (3.883) 154,5
Outras Despesas Tributárias (152) (128) (130) (14,2) 1,8 (282) (258) (8,6)
Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.157) (1.172) (1.076) (7,0) (8,2) (2.318) (2.248) (3,0)
Outras Despesas Operacionais (3.187) (3.046) (2.659) (16,6) (12,7) (6.067) (5.704) (6,0)
Resultado Não Operacional 63 78 (23) - - 103 55 (47,0)
Resultado Estrutural 9.507 9.160 9.598 1,0 4,8 18.527 18.758 1,2
Var. (%) Fluxo Semestral
Capítulo 5 – Outros Componentes do Resultado
42
5 – Outros Componentes do Resultado
5.1. Informações de Coligadas e Controladas
A tabela a seguir apresenta as participações societárias do Banco do Brasil S.A em suas empresas controladas e coligadas.
Tabela 50. Participações Societárias
Participações Societárias Atividade Part. (%)Result. de
Particip.
R$ mil Jun/19 Jun/18 Jun/19 2T19
Banco do Brasil - AG. Viena Holding (I) 100,00 903.343 886.354 10.520
Banco Patagonia S.A. Banco Múltiplo (I) 80,39 938.029 1.443.092 314.865
Banco Votorantim S.A. Banco Múltiplo (II) 50,00 4.674.172 4.872.518 175.993
BB Adm. de Cartões de Crédito S.A. Serviços (I) 100,00 29.674 36.651 7.622
BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios (I) 100,00 226.210 280.583 157.603
BB Americas Banco Múltiplo (I) 100,00 185.487 208.464 2.907
BB Banco de Investimento S.A. Banco de Invest. (I) 100,00 3.150.807 456.142 251.523
Ativos S.A. Securitizadora de Créd. Financ.¹ Aquisição de Créd. (I) 100,00 952.140 984.473 41.690
Companhia Brasileira de Securit. – Cibrasec² Aquisição de Créd. (II) 12,12 9.186 9.079 71
Kepler Weber S.A. Indústria (II) 17,45 71.697 77.078 (162)
Neoenergia S.A. Energia (II) -- 1.693.484 - 46.967
Seg. Brasileira de Créd. à Exportação – SBCE Seguradora (II) -- 2.479 - (2)
Tecnologia Bancária S.A. – Tecban³ Serviços (II) 12,52 52.488 57.520 1.280
BB DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 100,00 131.654 132.588 344.763
BB Elo Cartões Participações S.A. Holding (I) 100,00 5.364.638 8.883.167 166.410
Elo Participações S.A. Holding (II) 49,99 1.098.761 1.312.700 85.120
CBSS - Alelo Serviços (II) 49,99 765.029 368.881 43.157
Elo Serviços Serviços (II) 33,33 67.483 129.504 (7.210)
Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.⁴⁵ Serviços (II) 50,08 3.676.033 3.656.276 48.571
Cielo S.A. Serviços (II) 28,68 3.310.073 3.001.662 84.985
BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil Arrendamento (I) 100,00 4.613.284 4.728.016 41.375
Banco do Brasil Securities LLC. Corretora (I) 100,00 288.785 293.449 2.332
BB Seguridade Participações S.A. Holding (I) 66,36 5.281.087 4.284.836 693.347
BB Corretora de Seg. e Adm. de Bens S.A. Corretora (I) 66,36 47.074 47.074 465.182
BB Seguros Participações S.A. Holding (I) 66,36 6.650.690 5.220.104 560.314
BB Mapfre SH1 Participações S.A. Holding (II) 49,76 1.847.499 1.275.858 295.719
Brasilcap Capitalização S.A. Capitalização (II) 44,24 243.180 303.435 15.293
Brasildental Operadora de Planos Odontológicos S.A. Serviços (II) 49,77 13.014 17.762 2.758
Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Seg./Previd. (II) 49,77 2.087.598 2.240.287 209.993
IRB - Brasil Resseguros Resseguros (II) 10,11 425.713 572.871 32.083
Mapfre BB SH2 Participações S.A.⁶ Holding (II) -- 1.330.537 - -
BB Tecnologia e Serviços S.A. Informática (I) 99,99 261.615 281.848 7.993
BB USA Holding Company, Inc. Holding (I) 100,00 737 716 (20)
Besc DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 99,62 6.951 6.637 (106)
BB Cayman Islands Holding Holding (I) 100,00 1.644.415 1.678.427 16.416
BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora (I) 100,00 31.195 30.569 215
BB Securities Ltd. Corretora (I) 100,00 241.380 262.561 2.485
Saldo de Investimento
(I) Controladas, consolidadas integralmente. (II) Coligadas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. 1 - Participação indireta na Ativos S.A. de 75,71% pelo BB-BI e 24,29% pelo BB Cayman Islands Holding. 2 - Participação indireta na Cibrasec de 9,09% pelo BB-BI e direta de 3,03% pelo BB Banco Múltiplo, totalizando 12,12%. 3 - Participação indireta na Tecban de 8,01% pelo BB-BI e direta de 4,51% pelo BB Banco Múltiplo, totalizando 12,52%. 4 - Participação direta na Cateno de 30,0% pelo BB Banco Múltiplo e indireta de 20,7% pelo BB-BI, totalizando 50,07%. 5 - Os valores apresentados (Saldo de Investimento e Resultado de Participação) da empresa Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. são equivalentes a 30% da participação direta pelo BB Banco Múltiplo. 6 – Em Nov/18 a reestruturação operacional e societária da parceria mantida entre BB Seguros Participações S.A. e MAPFRE Brasil Participações S.A. foi concluída. Após estes atos societários, houve alienação da totalidade das ações ordinárias e preferenciais de emissão da SH2 de titularidade da BB Seguros à Mapfre Brasil pelo valor de R$ 2,4 bilhões.
5.2. Outras Receitas e Despesas Operacionais
A tabela a seguir apresenta as principais linhas nas outras receitas/despesas operacionais. É válido ressaltar que a linha “Demais” representa o somatório das subcontas de valores pouco relevantes individualmente e pulverizados.
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Tabela 51. Outras Receitas e Despesas Operacionais
Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%)
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 2T18 1T19 1S18 1S19 1S18
Outras Receitas Operacionais 1.563 1.868 1.429 (8,6) (23,5) 3.011 3.297 9,5
Recuperação de Encargos e Despesas 516 509 543 5,3 6,7 1.086 1.053 (3,0)
Atualização de Depósitos em Garantia 515 557 452 (12,3) (18,8) 1.030 1.009 (2,1)
Operações com Cartões 219 352 81 (62,9) (76,9) 267 433 61,8
Receitas das Empresas Ligadas não Financeiras 65 45 63 (3,4) 41,1 113 108 (4,5)
Rendas de Títulos e Créditos a Receber 43 33 44 2,8 32,2 68 77 12,5
Outras Despesas Operacionais (3.187) (3.045) (2.659) (16,6) (12,7) (6.067) (5.704) (6,0)
Bônus de Relacionamento Negocial (250) (329) (520) 108,3 57,9 (495) (849) 71,5
Operações com Cartões (394) (414) (410) 4,1 (1,0) (835) (825) (1,2)
Verba de Relacionamento Negocial (377) (333) (340) (9,8) 1,9 (753) (673) (10,7)
Atualização das Obrigações Atuariais (313) (303) (303) (3,3) (0,0) (627) (606) (3,3)
Atualização da provisão para depósito judicial (171) (230) (231) 35,3 0,6 (344) (461) 34,3
Descontos Concedidos em Renegociação (291) (260) (213) (26,5) (18,0) (572) (474) (17,1)
Desp. das Empresas Ligadas não Financeiras (93) (109) (103) 10,9 (5,5) (189) (212) 12,2
Convênio INSS (49) (56) (57) 14,8 1,8 (96) (113) 16,8
Autoatendimento (119) (48) (51) (57,2) 6,6 (190) (99) (48,0)
Remuneração pelas Transações do Banco Postal (52) (35) (39) (25,0) 9,9 (121) (74) (38,8)
Bônus de Adimplência (57) (48) (37) (35,3) (22,9) (109) (84) (22,9)
Prêmio de Seguro de Vida - CDC (31) (35) (37) 17,5 4,7 (62) (72) 16,4
Falhas/Fraudes e Outras Perdas (53) (37) (28) (46,8) (23,7) (115) (66) (42,8)
Amortização de Ágio em Investimentos (41) (54) (20) (51,3) (63,1) (82) (74) (9,8)
Demais¹ (691) (380) (24) (96,5) (93,7) (1.030) (404) (60,8)
1- Inclui despesas de recompra de IHCD efetuadas em abril/18
Capítulo 6 – Gestão de Capital
44
6 – Gestão de Capital
A gestão de riscos e de capital é fundamental para a sustentabilidade do sistema bancário. Os métodos de identificação, mensuração, avaliação, monitoramento, reporte, controle e mitigação dos riscos salvaguardam as instituições financeiras em momentos adversos e proporcionam suporte para a geração de resultados positivos e recorrentes ao longo do tempo.
O gerenciamento de riscos no Banco do Brasil contempla os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos, procedimentos e sistemas descritos em cada um desses riscos.
Para conhecer mais detalhes sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar III no website bb.com.br/ri, publicado trimestralmente.
6.1. Estrutura de Capital
Nesse tópico, serão apresentadas as principais informações referentes à estrutura de capital do Banco do Brasil. Tendo em vista a quantidade relevante de termos técnicos utilizados pela regulação de capital, apresentamos o glossário para auxiliar a interpretação das informações deste capítulo:
a) Capital Principal: composto pelo Patrimônio Líquido (PL) e contas de Resultado, sendo deduzidos os Ajustes Prudenciais. Em 28/08/2014, o Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD) no valor de R$ 8,1 bilhões foi autorizado pelo Banco Central do Brasil (Bacen) a integrar o Capital Principal, na condição de Elemento Patrimonial (EP);
b) Ajustes Prudenciais: são deduções do Capital Principal de elementos patrimoniais que podem comprometer sua qualidade em decorrência de sua baixa liquidez, difícil avaliação ou dependência de lucro futuro para serem realizados;
c) Capital Complementar: são os IHCD que atendam aos requisitos definidos pela Resolução CMN nº 4.192/13 para compor o Capital Complementar, desde que autorizados pelo Bacen;
d) Nível I: somatório do Capital Principal e Capital Complementar;
e) Nível II: são os Instrumentos de Dívidas Subordinadas (IDS) que atendam aos requisitos exigidos pela Resolução CMN nº 4.192/13 para compor o Nível II, desde que autorizados pelo Banco Central do Brasil;
f) PR: Patrimônio de Referência é o somatório do Capital Nível I e II;
g) PRMR: Patrimônio de Referência Mínimo Requerido é o patrimônio exigido (volume de capital necessário) das instituições e dos conglomerados autorizados a funcionar pelo Bacen, para fazer face aos riscos a que estão expostos, em função das atividades por eles desenvolvidas, e é definido pela Resolução CMN nº 4.193/13;
h) RWA: Risk Weighted Asset, ou, Ativo Ponderado pelo Risco;
RWAOPAD: relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante abordagem padronizada;
RWAMPAD: relativa às exposições ao risco de mercado sujeita ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada;
RWACPAD: relativa às exposições ao risco de crédito sujeita ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada.
O Índice de Basileia é apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN nº 4.192/2013 e nº 4.193/2013, que tratam do cálculo do PR e PRMR em relação ao RWA, respectivamente.
Desempenho
O índice de Basileia atingiu 18,57% em junho de 2019. O índice de capital nível I chegou a 13,41%, sendo 10,01% de capital principal e o patrimônio de referência alcançou R$ 130,2 bilhões.
A tabela a seguir demonstra a apuração do valor do PR e RWA e seus principais componentes.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
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Tabela 52. Índice de Basileia
Fluxo Trimestral Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Patrimônio de Referência - PR 130.078 131.940 134.178 134.937 130.173
Nível I 90.679 93.107 95.290 98.039 94.032
Capital Principal 66.676 68.182 71.169 73.782 70.177
Patrimônio Líquido 91.861 92.746 92.016 94.580 91.659
Instrumentos elegíveis a capital 8.100 8.100 8.100 8.100 8.100
Ajustes prudenciais (33.285) (32.664) (28.947) (28.898) (29.582)
Investimentos e Crédito Tributário (dif. temporárias) excedentes a 15% do
Capital Principal(11.875) (12.036) (11.895) (12.166) (12.817)
Ativos intangíveis (6.281) (5.923) (5.777) (5.473) (5.531)
Créd. tributários (dif. temporárias) excedentes a 10% do Capital Principal (3.980) (3.777) (4.631) (3.800) (7.962)
Investimentos excedentes a 10% do Capital Principal ² (2.500) (2.582) (716) (959) (432)
Ativos atuariais rel. a F. Pensão de Benef. Definido líquidos de passivo f iscal
dif. a eles associados(5.817) (6.114) (3.732) (3.927) (115)
Créd. tributários decorrentes de prej. f iscais e de base negativa de CSLL ¹ (2.519) (1.419) (1.878) (2.345) (2.612)
Ágios pagos na aquisição de investimento com fundamento em expectativa de
rentabilidade futura(237) (745) (217) (168) (24)
Participação de não controladores³ (0) (0) (0) (3) (36)
Créditos tributários decorrentes de prejuízo f iscal de superveniência de
depreciação(75) (68) (62) (56) (51)
Valor da diferença a menor entre o valor provisionado e o montante dos
ajustes resultantes da avaliação prevista na Resolução 4.277/2013- - (39) (3) (3)
Capital Complementar 24.002 24.924 24.121 24.257 23.855
IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 20.725 21.521 20.827 20.945 20.598
IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013⁴ 3.277 3.403 3.294 3.312 3.257
Nível II 39.400 38.834 38.889 36.898 36.141
Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 39.433 38.878 38.926 36.935 36.183
Dívidas subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º
4.192/2013 - Letras Financeiras3.777 3.222 3.270 2.976 2.362
Dívidas subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução
CMN n.º 4.192/201335.656 35.656 35.656 33.959 33.821
Recursos captados no FCO⁵ 29.337 29.337 29.337 29.337 29.337
Recursos captados com Letras Financeiras e CDB⁶ 6.319 6.319 6.319 4.622 4.484
Dedução do Nível II (34) (45) (37) (36) (42)
Instrumentos de captação emitidos por instituições f inanceiras (34) (45) (37) (36) (42)
Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 704.880 705.466 711.490 700.465 701.124
Risco de Crédito (RWACPAD) 611.008 614.373 624.019 606.099 610.315
Risco de Mercado (RWAMPAD) 29.686 30.012 26.390 24.260 20.704
Risco Operacional (RWAOPAD) 64.186 61.081 61.081 70.105 70.105
Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR)⁷ 60.796 60.846 61.366 56.037 56.090
Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR - PRMR)⁸ 69.282 71.094 72.812 78.900 74.083
Índice de Capital Nível I (Nível I / RWA) - (%)⁸ 12,86 13,20 13,39 14,00 13,41
Índice de Capital Principal (CP / RWA) - (%)⁸ 9,46 9,66 10,00 10,53 10,01
Índice de Basileia (PR / RWA) - (%)⁸ 18,45 18,70 18,86 19,26 18,57 1 – Em 30.06.2019 e 31.12.2018, aplica-se o disposto na Resolução CMN n.º 4.680/2018, que autorizou a não dedução dos créditos tributários de prejuízos fiscais, reconhecidos no período de 01.01.2018 a 31.12.2019, decorrentes de posição vendida em moeda estrangeira realizada com o objetivo de proporcionar hedge para participação em investimentos no exterior. 2 – Refere-se a investimentos superiores em assemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas, e em sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar. 3 – A dedução da participação dos acionistas não controladores corresponde à aplicação do §1º, Artigo 9º da Resolução CMN n.° 4.192/2013. 4 – O Banco do Brasil considerou a totalidade dos instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n.° 3.444/2007 e que não se enquadram nos requisitos exigidos pela Resolução CMN n.° 4.192/2013, baseado na orientação do Banco Central do Brasil, relacionado ao limite estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n.° 4.192/2013. 5 – Em cumprimento à Resolução CMN n.º 4.679/2018, os saldos do FCO correspondem à aplicação do limitador de 100% ao montante computado no Nível II em 30.06.2018. 6 – Em 30.06.2019, considerou-se o saldo corrente dos instrumentos de Dívida Subordinada aplicando-se os redutores, conforme determina o art. 29 da Resolução CMN n.º 4.192/2013. 7 – Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA, sendo “F” igual a 8% a partir de 01.01.2019 (8,625% em 2018). 8 – Valores oriundos do DLO (Demonstrativo de Limites Operacionais).
O escopo de consolidação utilizado como base para a verificação dos limites operacionais é o Conglomerado Prudencial, definido na Resolução CMN nº 4.280/2013, a partir de 1º de janeiro de 2015.
Nos termos do Plano Contábil das Instituições Financeiras (Cosif), o Conglomerado Prudencial abrange não só as instituições financeiras, como também administradoras de consórcio, instituições de pagamento, sociedades que realizam aquisição de operações ou assumam direta ou indiretamente risco de crédito, sobre as quais tenha controle direto e indireto e fundos de investimento nos quais o conglomerado retenha substancialmente riscos e benefícios.
A Resolução CMN nº 4.193/2013 estabeleceu o fator “F” que representa o índice de Basileia a ser observado durante o processo de implementação dos requisitos de Basileia III.
Capítulo 6 – Gestão de Capital
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Tabela 53. Fator “F” aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA)
Vigência Fator "F" (%)
01/10/2013 a 31/12/2015 11,0
01/01/2016 a 31/12/2016 9,875
01/01/2017 a 31/12/2017 9,25
01/01/2018 a 31/12/2018 8,625
A partir de 01/01/2019 8,0
O Patrimônio de Referência, que considera os requisitos de apuração do capital regulamentar de Basileia III, atingiu o montante de R$ 130.173 milhões, enquanto o PRMR totalizou R$ 56.090 milhões, em 30/06/2019.
Aplicação integral das regras de Basileia III
O cronograma de transição de Basileia III, está previsto apenas o aumento do multiplicador das parcelas de risco de mercado e operacional, que passou de 11,6 para 12,5 em 2019.
O BB possui Plano de Capital com visão prospectiva de três anos e considera (a) a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, (b) a Estratégia Corporativa e (c) o Orçamento Corporativo.
O foco está na geração orgânica de capital, pelo crescimento do crédito em linhas com menor consumo de capital e mais atrativas sob o critério retorno versus risco. Além disso, seguindo a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos e Plano de Capital, para janeiro de 2022, a meta é manter pelo menos 11% de Índice de Capital Principal.
A figura a seguir apresenta a composição do RWA por tipo de risco.
Figura 13. Composição do RWA por tipo de risco (%)
86,7 86,5 87,0
9,1 10,0 10,0
4,2 3,5 3,0
Jun/18 Mar/19 Jun/19
Crédito Operacional Mercado
A seguir, apresentamos o PRMR referente às parcelas dos RWA sujeitos aos riscos operacional, de mercado e de crédito mediante abordagem padronizada. O fator “F” vigente a partir do exercício de 2019 é de 8,0%.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
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Tabela 54. PRMR Referente à Parcela do RWAOPAD
R$ milhões RWAOPAD PRMR % RWAOPAD PRMR % RWAOPAD PRMR %
Comercial 28.001 2.415 43,6% 30.595 2.448 43,6% 30.595 2.448 43,6%
Varejo 15.694 1.354 24,5% 16.197 1.296 23,1% 16.197 1.296 23,1%
Negociação e Vendas 12.795 1.104 19,9% 4.018 321 5,7% 4.018 321 5,7%
Pagamentos e Liquidações 4.092 353 6,4% 12.272 982 17,5% 12.272 982 17,5%
Administração de Ativos 2.139 184 3,3% 3.327 266 4,7% 3.327 266 4,7%
Serviços de Agente Financeiro 1.845 159 2,9% 2.164 173 3,1% 2.164 173 3,1%
Finanças Corporativas (430) (37) -0,7% 1.480 118 2,1% 1.480 118 2,1%
Corretagem de Varejo 50 4 0,1% 51 4 0,1% 51 4 0,1%
TOTAL 64.186 5.536 70.105 5.608 70.105 5.608
Jun/19Mar/19Jun/18
Tabela 55. PRMR Referente à Parcela do RWAMPAD
R$ milhões RWAMPAD PRMR % RWAMPAD PRMR % RWAMPAD PRMR %
Câmbio 20.658 1.782 69,6% 19.243 1.539 79,3% 16.056 1.284 77,6%
Taxa de Juros 9.023 778 30,4% 5.016 401 20,7% 4.249 340 20,5%
Commodities 5 0 0,0% 1 - 0,0% 399 32 1,9%
TOTAL 29.686 2.560 24.260 1.941 20.704 1.656
Jun/19Mar/19Jun/18
Tabela 56. PRMR Referente à Parcela do RWACPAD
R$ milhões RWACPAD PRMR % RWACPAD PRMR % RWACPAD PRMR %
Operações de Crédito 393.662 33.953 64,4 387.262 30.981 63,9 383.987 30.719 62,9
Outros Direitos 55.267 4.767 9,0 47.786 3.823 7,9 49.272 3.942 8,1
Créditos Tributários 33.041 2.850 5,4 33.063 2.645 5,5 35.945 2.876 5,9
Permanente 27.707 2.390 4,5 30.143 2.411 5,0 28.076 2.246 4,6
TVM e Derivativos 28.001 2.415 4,6 34.004 2.720 5,6 41.888 3.351 6,9
Limites de Crédito e Créditos a Liberar 17.919 1.546 2,9 18.959 1.517 3,1 19.945 1.596 3,3
Garantias Prestadas 3.786 327 0,6 5.647 452 0,9 5.060 405 0,8
Participações em Fundos de Garantia
de Clearings 37 3 0,0 54 4 0,0 63 5 0,0
Demais 51.588 4.450 8,4 49.181 3.934 8,1 46.079 3.686 7,5
TOTAL 611.008 52.699 606.099 48.488 610.315 48.825
Jun/19Mar/19Jun/18
A tabela a seguir apresenta a composição do RWACPAD, considerando as principais exposições:
Capítulo 6 – Gestão de Capital
48
Tabela 57. RWACPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco – FPR
R$ milhões FPR (%) RWACPAD1
PRMR²
20 351 28
100 2.743 219
20 1.435 115
50 1.902 152
85 1.289 103
100 17.405 1.392
150 164 13
2 3 0
20 34 3
50 496 40
85 9.431 755
100 31.395 2.512
150 0 0
1.250 529 42
2 51 4
100 12 1
20 519 41
50 265 21
85 1.633 131
100 56 5
20 195 16
35 15.719 1.258
50 1.033 83
70 8.152 652
75 155.682 12.455
85 54.325 4.346
100 148.881 11.910
75 58 5
85 4 0
100 139 11
50 8.494 680
75 18.727 1.498
85 517 41
100 21.534 1.723
Outros Valores e Bens 100 948 76
100 12.063 965
250 16.014 1.281
50 505 40
75 9.158 733
85 4.054 324
100 1.282 103
50 246 20
75 574 46
85 1.630 130
100 2.496 200
75 234 19
85 5.790 463
100 9.984 799
20 3 0
50 2 0
75 103 8
85 1.649 132
100 3.303 264
100 21.805 1.744
250 10.302 824
300 3.837 307
100 0 0
85 6 0
100 5 0
Ajuste para Derivativos Decorrente de Variação da
Qualidade Creditícia da Contraparte (CVA) - 1.150 92
Total 610.315 48.825
Relações Interf inanceiras
TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos
Aplicações Interf inanceiras de Liquidez
Jun/19
Operações a liquidar de venda de moeda estrangeira, de
ouro ou de títulos e valores mobiliários no mercado à vista
Operações a liquidar de compra de moeda estrangeira, de
ouro ou de títulos e valores mobiliários no mercado à vista
Créditos Tributários
Garantias prestadas - avais, f ianças e coobrigações
Adiantamentos concedidos pela Instituição
Créditos a Liberar
Limite de Crédito não cancelável incondicional e
unilateralmente pela Instituição
Permanente
Outros Direitos
Disponibilidades
Operações de Arrendamento Mercantil
Participação em Fundos de Garantia de Clearings
Operações de Crédito
1 - Somatório dos produtos das exposições pelos respectivos Fatores de Ponderação de Risco, ajustados pelo Fator de Conversão. 2 - Exposição Ponderada por Fator de Risco multiplicada por 8,0%.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
49
7 – Crédito
O Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil
A concessão de crédito no Banco do Brasil é precedida por avançadas metodologias de cálculo de risco de crédito. Essas metodologias foram desenvolvidas pelo BB e seguem as melhores práticas de gestão de riscos.
O risco do cliente reflete a probabilidade do tomador se tornar inadimplente no período de até doze meses após a análise do risco. Essa avaliação determina o volume de recursos que o Banco está disposto a se expor ao tomador. O risco é calculado utilizando informações internas e externas, além do histórico de relacionamento com o cliente, conforme descrição a seguir.
I. Informações Cadastrais - análise de informações cadastrais obtidas em fontes internas e externas, inclusive informações restritivas;
II. Informações Comportamentais no BB - avaliação do endividamento, utilização de produtos de crédito, pontualidade no pagamento e dados de relacionamento com o Banco;
III. Informações Comportamentais no Sistema Financeiro Nacional (SFN) - análise do endividamento em outras instituições financeiras, da utilização de produtos na concorrência e da pontualidade de pagamento no SFN;
IV. Metodologias Personalizadas - avaliação de demonstrativos financeiros, das perspectivas do segmento do cliente e demais informações de mercado.
O risco é calculado de forma massificada para clientes pessoas físicas, microempresas e produtores rurais, e de forma personalizada para clientes pessoas jurídicas, entes do setor público, entre outros. Na análise massificada, o risco de crédito do cliente é calculado automaticamente pelo sistema do Banco, com resultados imediatos para a contratação da operação.
As análises personalizadas são realizadas pelos técnicos do Banco do Brasil e por cálculos de sistemas corporativos. Cabe aos comitês responsáveis a aprovação do risco desses clientes.
O risco do cliente é insumo importante para o estabelecimento do limite de crédito, para a adequada classificação do risco das operações e para o direcionamento de linhas de negócios com o cliente.
Figura 14. Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil
Portfólio do Limite de Crédito
Cadastro
ESTABELECIMENTO DO LIMITE DE CRÉDITO
Informações ExternasInformações InternasSCR¹Comportamental
Risco do ClienteRenda/ReceitaRiscoPortfólioGarantias
Limite Crédito
Valor do LimiteRisco
AlçadasCliente
1 - SCR: Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil.
7.1. Carteira de Crédito
Para melhor entendimento das operações de crédito do BB, a seguir são apresentados os conceitos referentes à carteira de crédito. As informações apresentadas nesse capítulo são segmentadas em pessoa física, pessoa jurídica e agronegócios.
a) Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito. A carteira interna é originada no Brasil e a carteira externa originada no exterior.
b) Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada somada às operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e garantias, onde:
Capítulo 7 – Crédito
50
b.1) TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB.
b.2) Garantias: são operações às quais o BB assegura a liquidação financeira dos contratos.
Desde o 1T19, a carteira Pessoa Jurídica é reportada demonstrando o segmento Governo, Grandes Empresas e Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME). O segmento MPME congrega empresas com faturamento anual de até R$ 200 milhões.
Tabela 58. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Carteira de Crédito Classificada (a) 637.677 100,0 628.884 100,0 626.322 100,0 (1,8) (0,4)
Interna 601.431 94,3 594.248 94,5 591.750 94,5 (1,6) (0,4)
Pessoa Física 189.628 29,7 199.921 31,8 204.046 32,6 7,6 2,1
Crédito Consignado 69.183 10,8 72.706 11,6 75.194 12,0 8,7 3,4
Financiamento Imobiliário 46.856 7,3 48.763 7,8 49.318 7,9 5,3 1,1
Cartão de Crédito 25.052 3,9 27.257 4,3 27.610 4,4 10,2 1,3
CDC Salário 19.173 3,0 19.421 3,1 19.918 3,2 3,9 2,6
Financiamento de Veículos 12.816 2,0 11.023 1,8 9.764 1,6 (23,8) (11,4)
Crédito Renegociado 8.549 1,3 9.527 1,5 9.824 1,6 14,9 3,1
Empréstimo Pessoal 4.932 0,8 8.519 1,4 9.717 1,6 97,0 14,1
Cheque Especial 2.119 0,3 1.851 0,3 1.884 0,3 (11,1) 1,8
Demais 947 0,1 854 0,1 817 0,1 (13,7) (4,3)
Pessoa Jurídica¹ 223.863 35,1 209.587 33,3 206.498 33,0 (7,8) (1,5)
Grandes 119.827 18,8 106.264 16,9 102.824 16,4 (14,2) (3,2)
MPME 58.846 9,2 58.910 9,4 60.736 9,7 3,2 3,1
Governo 45.189 7,1 44.413 7,1 42.937 6,9 (5,0) (3,3)
Agronegócio 187.941 29,5 184.739 29,4 181.206 28,9 (3,6) (1,9)
Pessoa Física 144.086 22,6 148.673 23,6 151.675 24,2 5,3 2,0
Pessoa Jurídica 43.855 6,9 36.066 5,7 29.530 4,7 (32,7) (18,1)
Exterior 36.246 5,7 34.637 5,5 34.573 5,5 (4,6) (0,2)
TVM Privados e Garantias (b) 51.970 56.415 60.242 15,9 6,8
Carteira de Crédito Ampliada (a + b) 689.647 100,0 685.299 100,0 686.564 100,0 (0,4) 0,2
Interna 645.975 93,7 645.459 94,2 647.079 94,2 0,2 0,3
Pessoa Física 189.827 27,5 200.286 29,2 204.572 29,8 7,8 2,1
Pessoa Jurídica 267.568 38,8 257.749 37,6 257.684 37,5 (3,7) (0,0)
Agronegócio 188.580 27,3 187.424 27,3 184.822 26,9 (2,0) (1,4)
Externa 43.672 6,3 39.840 5,8 39.486 5,8 (9,6) (0,9)
Saldos Var. % s/
1 – Série histórica revisada
O Banco do Brasil divulga suas estimativas de desempenho considerando a carteira ampliada orgânica interna, apurada pela soma da carteira de crédito orgânica interna e operações com TVM privados e garantias prestadas, desconsiderando as carteiras adquiridas. A carteira rural desconsidera as operações da linha de crédito agroindustrial, que são somadas à carteira pessoa jurídica. Essa, por sua vez, a partir de 2019, não conta com a carteira Governo para fins de estimativas.
Tabela 59. Carteira de Crédito para Estimativas
R$ milhões Jun/18 Mar/19 Jun/19 Jun/18 Mar/19
Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna 592.184 594.149 598.459 1,1 0,7
Pessoa Física 181.226 193.389 198.890 9,7 2,8
Pessoa Jurídica - Sem Governo 244.642 231.724 229.189 (6,3) (1,1)
Rural 166.317 169.036 170.380 2,4 0,8
Saldos Var. % s/
A tabela a seguir demonstra a participação do BB na carteira de crédito classificada do SFN.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
51
Tabela 60. Crédito SFN
R$ bilhões Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Jun/18 Mar/19
SFN 3.135 3.178 3.258 3.269 3.296 5,1 0,9
Pessoa Física 1.701 1.735 1.793 1.829 1.874 10,1 2,4
Pessoa Jurídica 1.434 1.443 1.465 1.440 1.423 (0,8) (1,2)
Participação de Mercado BB - % 19,2 18,8 18,6 18,2 18,0
Saldos Var. % s/
A próxima figura apresenta a carteira de crédito classificada interna considerando o período de contratação. Em alguns casos existe a possibilidade do desembolso do crédito contratado ocorrer de forma parcelada. Nesses casos todas as parcelas são consideradas no período em que foram contratadas.
Considerando a carteira de junho de 2019, 56,9% dos ativos foram contratados a partir de 2017. Os ativos gerados nos anos anteriores a 2014 representam 20,3%.
Figura 15. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões
15,3 14,2 13,7 13,0 12,2
10,9 10,5 9,4 9,2 8,1
10,09,3
8,5 8,1 7,4
10,59,9
9,08,5
7,7
11,09,8
8,88,3
7,8
23,6
18,8
14,912,2
10,6
8,0
7,0
6,1
4,8
4,1
10,3
9,9
8,9
7,6
11,0
10,4
8,8
8,7
8,2
- -
12,010,7
10,3
8,8
8,0
5,6
Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Até 2012 2013 2014 2015 2016 2017 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
591,7 594,2 605,4 598,8 601,4
2016
2015
2014
2013
2018 26,1%
2017
Até 2012
A próxima figura apresenta a carteira de crédito classificada interna por prazo de vencimento das operações. Destaca-se que 74,1% do portfólio possui vencimento com mais de 360 dias, em linha com a relevância das linhas de investimento, imobiliário e consignado do Banco, enquanto 8,7% da carteira possui vencimento inferior a 90 dias, notadamente operações de capital de giro com empresas.
Capítulo 7 – Crédito
52
Figura 16. Carteira de Crédito Interna BB (por Prazo de Vencimento) - %
3,8
2,8 2,1
6,6
10,6
74,1
Jun/19
Vencimento até 30 dias
Vencimento de 31 a 60dias
Vencimento de 61 a 90dias
Vencimento de 91 a 180dias
Vencimento de 181 a360 dias
Vencimento mais de360 dias
7.1.1. Carteira de Crédito Pessoa Física
As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas. As carteiras de crédito adquiridas pelo BB são compostas por operações de crédito consignado e financiamento de veículos.
Tabela 61. Carteira de Crédito Pessoa Física
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Carteira Classificada Orgânica 181.026 95,4 193.024 96,4 198.364 97,0 9,6 2,8
CDC 93.088 49,0 100.529 50,2 104.723 51,2 12,5 4,2
Crédito Consignado 68.983 36,3 72.588 36,2 75.089 36,7 8,9 3,4
CDC Salário 19.173 10,1 19.421 9,7 19.918 9,7 3,9 2,6
Empréstimo Pessoal 4.932 2,6 8.519 4,3 9.717 4,7 97,0 14,1
Financiamento Imobiliário 46.856 24,7 48.763 24,3 49.318 24,1 5,3 1,1
Cartão de Crédito 25.052 13,2 27.257 13,6 27.610 13,5 10,2 1,3
Crédito Renegociado 8.549 4,5 9.527 4,8 9.824 4,8 14,9 3,1
Financiamento de Veículos 4.415 2,3 4.244 2,1 4.187 2,0 (5,2) (1,4)
Cheque Especial 2.119 1,1 1.851 0,9 1.884 0,9 (11,1) 1,8
Microcrédito 366 0,2 317 0,2 309 0,2 (15,6) (2,4)
Demais 581 0,3 537 0,3 508 0,2 (12,6) (5,4)
Carteiras Adquiridas 8.602 4,5 6.897 3,4 5.683 2,8 (33,9) (17,6)
Financiamento de Veículos 8.401 4,4 6.779 3,4 5.577 2,7 (33,6) (17,7)
Crédito Consignado 201 0,1 118 0,1 106 0,1 (47,4) (10,5)
Carteira de Crédito Classificada (a) 189.628 99,9 199.921 99,8 204.046 99,7 7,6 2,1
TVM Privados e Garantias (b) 200 0,1 365 0,2 526 0,3 163,3 44,1
Carteira de Crédito Ampliada (a+b) 189.827 100,0 200.286 100,0 204.572 100,0 7,8 2,1
Saldos Var. % s/
Um dos importantes componentes da metodologia de crédito é o histórico que o Banco do Brasil possui dos seus clientes. Daqueles com operações de crédito no BB, 93,4% possuem conta há pelo menos cinco anos.
Tabela 62. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito
% Jun/18 Mar/19 Jun/19
Tempo de Relacionamento
Até 1 ano 0,6 0,6 0,6
Entre 1 e 2 anos 1,0 1,1 1,1
Entre 2 e 5 anos 6,9 5,5 5,0
Entre 5 e 10 anos 17,6 17,2 17,1
Mais de 10 anos 73,9 75,6 76,2
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
53
Considerando a carteira orgânica, as operações de CDC (Consignado, Salário e Empréstimo Pessoal), que alcançaram R$ 105 bilhões. O foco no desembolso para empresários e outros profissionais contribuiu para a elevação da composição referente ao setor privado de 6,5% para 9,1%.
Figura 17. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC - %
83,3 81,1 80,8
10,2 10,3 10,1
6,5 8,5 9,1
Jun/18 Mar/19 Jun/19
Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Setor Privado
O BB apresenta soluções completas de crédito para seus clientes com possibilidade de contratação em diversos canais, como celular, internet, terminais de auto atendimento, agências entre outros.
A seguir, as principais carteiras para pessoas físicas são apresentadas:
Crédito Consignado
A carteira de crédito consignado orgânica BB, de R$ 75,1 bilhões em junho de 2019 (crescimento de 8,9% em 12 meses), é composta em quase sua totalidade, por operações com clientes servidores públicos e aposentados/pensionistas.
A figura a seguir demonstra a composição da carteira.
Figura 18. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - %
86,8 86,5 86,7
11,0 11,4 11,2
2,2 2,1 2,1
Jun/18 Mar/19 Jun/19
Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Setor Privado
A maioria das operações de crédito consignado contratadas no Banco do Brasil no 2T19 tem prazo superior a 60 meses. O perfil dessa carteira permite o alongamento do prazo e gera fidelização e oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse período.
Capítulo 7 – Crédito
54
Figura 19. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Crédito Consignado
0 a 12 meses
1,1%
13 a 24 meses 2,0% 25 a 36
meses
4,8%37 a 48 meses
5,8%49 a 60 meses
7,7%
61 a 72 meses
14,6%
73 a 84 meses
6,0%
85 a 96 meses
58,0%
Parte dos convênios de crédito consignado permitem a cotação, liberação e contratação do produto via aplicativo do BB. Esses possuem a conveniência do “Duplo Sim”, quando a operação é formalizada pelo gerente de contas do cliente porém é liberado via senha ou biometria pelo cliente diretamente no aplicativo, sem necessidade de comparecer à agência. No 2T19 o total desembolsado pelo aplicativo alcançou 6,2%.
Figura 20. Percentual de desembolso pelo aplicativo - %
4,2
3,6
4,9
4,1 4,0
6,77,1
6,2
3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
A figura a seguir mostra a evolução do desembolso de crédito consignado pelo aplicativo.
Figura 21. Evolução de desembolso pelo aplicativo – Base 100
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
55
100,0 92,0
116,5128,2 122,0
200,8
244,6259,6
3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Além disso, o BB mantém participação de mercado próxima aos 20,9% nessa linha.
Tabela 63. Informações da carteira de Crédito Consignado
Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Crédito Consignado
Taxa Média - % a.m. 1,91 1,89 1,88 1,86 1,83 1,80 1,77 1,74
Prazo Médio - meses 61 61 61 62 63 63 64 65
Participação de Mercado - % 20,0 21,7 21,4 21,4 21,2 21,3 20,9 20,9
Os prazos médios da carteira são calculados ponderando o prazo restante pelo saldo devedor. A taxa média considera o portfólio.
Financiamento Imobiliário
Nos últimos 12 meses o crescimento do saldo foi de R$ 2,5 bilhões, ou 5,3%.
Ressaltamos que medidas vem sendo implementadas com o objetivo de elevar a eficiência no processo de concessão de crédito.
A participação de mercado do BB foi de 8,0% em junho de 2019, estável em relação aos últimos 12 meses.
Tabela 64. Informações da carteira de Financiamento Imobiliário
Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Financiamento Imobiliário
Ticket Médio - R$ mil 160,2 172,2 173,4 158,8 151,4 147,3 149,0 143,1
Taxa Média - % a.a. 7,15 7,17 7,21 7,26 7,28 7,29 7,29 7,29
Prazo Médio - meses 329 328 325 333 336 337 334 336
Percentual Financiado 60,7 60,7 60,9 58,0 61,2 61,3 61,3 61,4
Participação de Mercado - % 7,4 7,8 7,9 8,0 8,1 8,1 8,1 8,0
Os prazos médios da carteira são calculados ponderando o prazo restante pelo saldo devedor. A taxa média considera o portfólio.
Crédito Pessoal
A carteira de Crédito Pessoal do BB é composta por empréstimos não consignados e que não dependem necessariamente do recebimento de salários no Banco.
O Banco do Brasil iniciou em meados de 2018 estratégia de oferta de crédito pessoal para clientes que não tivessem o perfil de tomadores de empréstimos consignados e de CDC Salário. Neste processo, inicialmente foram mapeados mais de 3 milhões de clientes e iniciadas abordagens. Além de ampliar a oferta de soluções financeiras, a estratégia visa contribuir com a mudança no mix da carteira, com o incremento da participação de crédito não consignado.
Na comparação anual, a carteira de crédito pessoal cresceu 97,0% e alcançou R$ 9,7 bilhões, incremento de R$ 4,8 bilhões no período.
Capítulo 7 – Crédito
56
Tabela 65. Informações da carteira de Crédito Pessoal
Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Crédito Pessoal
Taxa Média - % a.m. 4,21 4,17 4,13 4,06 4,03 4,02 3,96 3,94
Prazo Médio - meses 43 45 44 44 45 47 47 47
Os prazos médios da carteira são calculados ponderando o prazo restante pelo saldo devedor. A taxa média considera o portfólio.
Financiamento de Veículos
A carteira de veículos orgânica do BB é composta por operações realizadas com correntistas do Banco. Em processo de concessão digital do crédito, o cliente possui a possibilidade de contratação do empréstimo por meio do aplicativo, inclusive nos fins de semana e sem a necessidade de ir à agência. Aproximadamente 50% das operações por esse meio são realizadas em dias não úteis e, no 2T19, 69,0% dos desembolsos foram realizadas via aplicativo.
Figura 22. Percentual de desembolso pelo aplicativo
34,0
48,052,0
60,063,0 64,0
70,0 69,0
3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Na tabela a seguir são demonstradas as principais características dos clientes da carteira de financiamento de veículos orgânica do Banco do Brasil. Pode-se constatar que a maioria dos clientes são correntistas há mais de 10 anos e recebem proventos pelo Banco.
Tabela 66. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica
% Jun/18 Mar/19 Jun/19
Tempo de Relacionamento
Até 5 anos 6,3 4,8 4,5
Entre 5 a 10 anos 17,7 16,8 16,7
Mais de 10 anos 76,0 78,4 78,8
Proventos
Recebem Proventos pelo Banco do Brasil 64,9 66,5 66,8
Recebem Proventos por outros bancos 35,1 33,5 33,2
A próxima figura demonstra o prazo das operações de financiamento de veículos contratadas no Banco do Brasil no 2T19. Cerca de 70,9% das contratações no trimestre têm prazo de até 48 meses.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
57
Figura 23. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Financiamento de Veículos
0 a 12 meses
3,5%
13 a 24 meses
14,1%
25 a 36 meses
30,7%
37 a 48 meses
22,6%
49 a 60 meses
29,1%
A próxima tabela apresenta outras informações sobre a carteira de financiamentos veículos, com destaque para o percentual financiado que alcançou 67,5% em Jun/19. Nesse caso, os clientes se comprometem com 32,5% do valor do bem.
Tabela 67. Informações da carteira de Financiamentos Veículos
Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Financiamento de Veículos
Taxa Média - % a.m. 1,84 1,84 1,83 1,80 1,77 1,73 1,70 1,68
Prazo Médio - meses 29 30 30 30 31 32 32 32
Percentual Financiado 66,1 67,4 66,3 66,7 66,4 66,8 66,9 67,5
Participação de Mercado¹ - % 9,9 9,2 7,6 7,5 6,3 5,6 5,7 4,9
Os prazos médios da carteira são calculados ponderando o prazo restante pelo saldo devedor. A taxa média considera o portfólio. 1 – Considera apenas recursos livres
7.1.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica
A redução da carteira PJ, especialmente na linha Capital de Giro, é resultado da liquidação de operações de clientes do segmento Large Corporate.
Tabela 68. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Carteira de Crédito Classificada (a) 223.863 83,7 209.587 81,3 206.498 80,1 (7,8) (1,5)
Capital de Giro Amplo 125.145 46,8 117.853 45,7 116.684 45,3 (6,8) (1,0)
Capital de Giro 112.151 41,9 102.589 39,8 102.131 39,6 (8,9) (0,4)
Recebíveis 11.252 4,2 12.923 5,0 12.390 4,8 10,1 (4,1)
Conta Garantida 1.414 0,5 2.004 0,8 1.803 0,7 27,5 (10,0)
Cheque Especial 328 0,1 337 0,1 360 0,1 9,7 6,6
Investimento 53.435 20,0 50.515 19,6 49.194 19,1 (7,9) (2,6)
ACC/ACE 17.199 6,4 17.133 6,6 17.658 6,9 2,7 3,1
Crédito Renegociado 14.325 5,4 13.161 5,1 12.814 5,0 (10,5) (2,6)
Crédito Imobiliário 7.639 2,9 5.839 2,3 4.674 1,8 (38,8) (19,9)
Cartão de Crédito 4.237 1,6 2.974 1,2 2.954 1,1 (30,3) (0,7)
Demais 1.885 0,7 2.112 0,8 2.520 1,0 33,7 19,3
TVM Privados e Garantias (b) 43.705 16,3 48.162 18,7 51.186 19,9 17,1 6,3
Carteira de Crédito Ampliada (a+b) 267.568 100,0 257.749 100,0 257.684 100,0 (3,7) (0,0)
Saldos Var. % s/
A segmentação da carteira pessoa jurídica do Banco do Brasil é apresentada na tabela a seguir.
Capítulo 7 – Crédito
58
Tabela 69. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Carteira de Crédito Classificada (a) 223.863 83,7 209.587 81,3 206.498 80,1 (7,8) (1,5)
Grandes Empresas 119.827 44,8 106.264 41,2 102.824 39,9 (14,2) (3,2)
MPME 58.846 22,0 58.910 22,9 60.736 23,6 3,2 3,1
Governo 45.189 16,9 44.413 17,2 42.937 16,7 (5,0) (3,3)
TVM Privados e Garantias (b) 43.705 16,3 48.162 18,7 51.186 19,9 17,1 6,3
Carteira de Crédito Ampliada (a+b) 267.568 100,0 257.749 100,0 257.684 100,0 (3,7) (0,0)
Saldos Var. % s/
Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas
Enquadram-se no segmento Micro, Pequenas e Médias Empresas àquelas com faturamento bruto anual de até R$ 200 milhões.
Do saldo dessa carteira, 97,3% estão aplicados junto aos correntistas com tempo de relacionamento superior a dois anos.
Tabela 70. Tempo de Relacionamento dos Clientes MPME
% Jun/18 Mar/19 Jun/19
Tempo de Relacionamento
Até 1 ano 0,4 0,8 1,0
De 1 a 2 anos 0,9 1,5 1,7
De 2 a 5 anos 7,6 6,1 6,2
Entre 5 a 10 anos 25,1 23,1 22,4
Mais de 10 anos 66,1 68,5 68,7
A próxima tabela apresenta os principais detalhamentos dos saldos aplicados junto ao segmento MPME. Destaque para o crescimento de R$ 7,0 bilhões, na comparação anual, na linha Capital de Giro.
Tabela 71. Carteira de Crédito MPME
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Carteira de Crédito Classificada MPME 58.846 100,0 58.910 100,0 60.736 100,0 3,2 3,1
Capital de Giro Amplo 24.346 41,4 29.716 50,4 32.256 53,1 32,5 8,5
Capital de Giro 18.710 31,8 23.375 39,7 25.644 42,2 37,1 9,7
Recebíveis 4.295 7,3 4.448 7,5 4.612 7,6 7,4 3,7
Conta Garantida 1.014 1,7 1.558 2,6 1.643 2,7 62,0 5,5
Cheque Especial 326 0,6 335 0,6 358 0,6 9,6 6,7
Investimento 14.195 24,1 12.830 21,8 12.825 21,1 (9,6) (0,0)
Crédito Renegociado 9.917 16,9 7.932 13,5 7.731 12,7 (22,0) (2,5)
ACC/ACE 2.746 4,7 3.310 5,6 3.405 5,6 24,0 2,9
Cartão de Crédito 3.378 5,7 2.180 3,7 1.975 3,3 (41,5) (9,4)
Crédito Imobiliário 2.978 5,1 2.107 3,6 1.750 2,9 (41,2) (17,0)
Demais 1.287 2,2 834 1,4 794 1,3 (38,4) (4,9)
Saldos Var. % s/
Crédito para Comércio Exterior
O Banco do Brasil é um dos principais parceiros do comércio exterior brasileiro, encerrando o 2T19 com participação de mercado de 18,7% e 17,4% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. O BB encerrou o 2T19 com 18,6% de participação em ACC/ACE.
Tabela 72. Câmbio de Exportação e Importação
2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 2T18 1T19
Câmbio Exportação
Volume Contratado (US$ mil) 14.376 11.451 11.745 8.187 9.241 (35,7) 12,9
Participação de Mercado - % 23,8 19,4 20,0 18,8 18,7
Câmbio Importação
Volume Contratado (US$ mil) 5.795 8.211 7.383 5.501 7.257 25,2 31,9
Participação de Mercado - % 13,9 16,2 15,4 14,4 17,4
Saldos Var. % s/
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
59
Tabela 73. ACC/ACE
2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 2T18 1T19
Volume Contratado (US$ milhões) 2.769 2.122 2.523 1.903 2.312 (16,5) 21,5
Quantidade de Contratos 2.823 2.815 3.204 2.790 2.973 5,3 6,6
Volume Médio por Contrato (US$ mil) 981 754 787 682 778 (20,7) 14,0
Saldos Var. % s/
Crédito para Governo
O Banco do Brasil vem apoiando os estados, o Distrito Federal e os municípios em suas demandas, no financiamento de programas de investimento voltados à melhoria da qualidade e transparência da gestão pública, mobilidade urbana, saúde, educação e segurança pública, gerando benefícios efetivos para a população e contribuindo para o desenvolvimento do país. No 2T19, foram desembolsados R$ 185 milhões para os estados e municípios para viabilizar despesas de capital e execução de programas de investimentos constantes do plano plurianual dos entes públicos.
Segundo a Circular Bacen nº 3.644/2013, artigo 37, deve ser aplicado o Fator de Ponderação de Risco (FPR) de 0% à parcela de exposição coberta por operações de crédito com garantias prestadas pelo Tesouro Nacional, não havendo assim, comprometimento de capital.
7.1.3. Carteira de Crédito de Agronegócios
O agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira e tem fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento do País.
O Brasil é um dos maiores exportadores do agronegócio mundial, com destaque para a posição que ocupa na produção, exportação e comércio das principais cadeias produtivas agropecuárias.
Tabela 74. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em junho de 2019
Item Produção Exportação % Comércio Mundial
Suco de Laranja 1º 1º 76,5%
Complexo de Soja 2º 1º 49,7%
Açúcar 2º 1º 36,1%
Carne de Frango 2º 1º 32,6%
Café 1º 1º 26,9%
Carne Bovina 2º 1º 20,4%
Milho 1º 2º 20,4%
Algodão 4º 2º 18,3%
Fonte: USDA – PSD online.
O protagonismo do agronegócio brasileiro está associado à competência dos produtores rurais, recursos naturais disponíveis, tecnologia de ponta e oferta de crédito. Esse conjunto de atributos faz com que o País tenha uma posição privilegiada no cenário mundial.
Agronegócio no BB
O Banco do Brasil é um dos principais agentes indutores do desenvolvimento do agronegócio no País, alinhado aos critérios estabelecidos para a manutenção da sustentabilidade socioambiental.
Atuando desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais, o Banco do Brasil financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais como a construção e ampliação de armazéns, a aquisição e modernização de máquinas e implementos, além do beneficiamento e industrialização de produtos agropecuários e a adequação de propriedades rurais à legislação ambiental. Assim, o BB apoia o agronegócio brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva.
O Banco mantém-se historicamente como o principal agente financeiro do agronegócio no país, contribuindo de forma expressiva para o atendimento da demanda de crédito do segmento. Conforme dados do Banco Central do Brasil, o BB detém 59,3% de participação nos financiamentos destinados ao setor, com posição em junho de 2019.
Capítulo 7 – Crédito
60
Figura 24. Participação do BB – %
40,7
59,3
Agronegócios
Banco do Brasil Demais Participantes do Mercado
33,3
66,7
Crédito Rural
Banco do Brasil Demais Participantes do Mercado
Se forem consideradas somente as operações de crédito rural, a participação do BB é de 66,7%.
A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra a participação de cada uma delas no desempenho do crédito.
Tabela 75. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região
Região Crédito Rural - % Agroindustrial - % Total - %
Sudeste 30,0 87,3 34,6
Sul 28,9 10,6 27,4
Centro-Oeste 27,1 1,2 25,0
Nordeste 7,5 0,4 6,9
Norte 6,6 0,5 6,1
A tabela a seguir apresenta a composição da carteira de crédito de agronegócios por programa/linha de crédito.
Tabela 76. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Carteira de Crédito Classificada 187.941 99,7 184.739 98,6 181.206 98,0 (3,6) (1,9)
Crédito Rural 165.677 87,9 166.351 88,8 166.764 90,2 0,7 0,2
Pronaf 43.351 23,0 44.075 23,5 43.582 23,6 0,5 (1,1)
Custeio Agropecuário 38.414 20,4 37.686 20,1 38.130 20,6 (0,7) 1,2
Pronamp 23.987 12,7 22.621 12,1 22.877 12,4 (4,6) 1,1
FCO Rural 15.969 8,5 18.365 9,8 18.613 10,1 16,6 1,3
Investimento Agropecuário 13.042 6,9 15.005 8,0 15.547 8,4 19,2 3,6
Comercialização Agropecuária 12.192 6,5 10.230 5,5 9.601 5,2 (21,3) (6,1)
Programa ABC 8.718 4,6 8.596 4,6 8.295 4,5 (4,9) (3,5)
BNDES/Finame Rural 7.211 3,8 6.605 3,5 6.621 3,6 (8,2) 0,3
Demais 2.794 1,5 3.170 1,7 3.497 1,9 25,2 10,3
Crédito Agroindustrial 22.263 11,8 18.388 9,8 14.442 7,8 (35,1) (21,5)
Cédula de Produto Rural e Garantias 640 0,3 2.685 1,4 3.617 2,0 465,4 34,7
Carteira Rural Ampliada 166.317 88,2 169.036 90,2 170.380 92,2 2,4 0,8
Carteira de Crédito Ampliada 188.580 100,0 187.424 100,0 184.822 100,0 (2,0) (1,4)
Saldos Var. % s/
A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento, comercialização, agroindustrial, industrialização e demais.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
61
Tabela 77. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Carteira de Crédito Classificada 187.941 99,7 184.739 98,6 181.206 98,0 (3,6) (1,9)
Investimento 90.279 47,9 94.139 50,2 93.787 50,7 3,9 (0,4)
Custeio 58.838 31,2 57.105 30,5 58.617 31,7 (0,4) 2,6
Agroindustrial 22.263 11,8 18.388 9,8 14.442 7,8 (35,1) (21,5)
Comercialização 12.463 6,6 10.550 5,6 9.867 5,3 (20,8) (6,5)
Industrialização 1.605 0,9 1.811 1,0 1.230 0,7 (23,4) (32,1)
Demais 2.492 1,3 2.746 1,5 3.263 1,8 30,9 18,8
Cédula de Produto Rural e Garantias 640 0,3 2.685 1,4 3.617 2,0 465,4 34,7
Carteira de Crédito Ampliada 188.580 100,0 187.424 100,0 184.822 100,0 (2,0) (1,4)
Saldos Var. % s/
A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por tipo de item financiado.
Tabela 78. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Carteira de Crédito Classificada 187.941 99,7 184.739 98,6 181.206 98,0 (3,6) (1,9)
Bovinocultura 41.335 21,9 42.245 22,5 42.215 22,8 2,1 (0,1)
Carne 27.112 14,4 28.048 15,0 28.254 15,3 4,2 0,7
Leite 14.223 7,5 14.196 7,6 13.960 7,6 (1,9) (1,7)
Máquinas e Implementos 24.089 12,8 26.150 14,0 26.433 14,3 9,7 1,1
Soja 21.427 11,4 20.794 11,1 21.772 11,8 1,6 4,7
Milho 9.571 5,1 8.990 4,8 8.853 4,8 (7,5) (1,5)
Armazenagem 6.333 3,4 6.912 3,7 7.028 3,8 11,0 1,7
Melhoramento do Solo 5.068 2,7 5.622 3,0 5.629 3,0 11,1 0,1
Café 4.691 2,5 4.664 2,5 4.974 2,7 6,0 6,6
Pastagem 3.944 2,1 4.152 2,2 4.087 2,2 3,6 (1,6)
Cana-de-açúcar 5.244 2,8 3.861 2,1 3.295 1,8 (37,2) (14,7)
Avicultura 3.532 1,9 3.201 1,7 2.994 1,6 (15,2) (6,5)
Caminhões/veículos 3.293 1,7 3.135 1,7 3.033 1,6 (7,9) (3,3)
Arroz 2.751 1,5 2.212 1,2 2.389 1,3 (13,2) 8,0
Eucalipto/Pinus/Florestas 2.065 1,1 1.932 1,0 1.877 1,0 (9,1) (2,8)
Suinocultura 2.261 1,2 1.849 1,0 1.788 1,0 (20,9) (3,3)
Algodão 919 0,5 968 0,5 948 0,5 3,1 (2,1)
Trigo 1.163 0,6 811 0,4 924 0,5 (20,6) 13,8
Demais 27.991 14,8 28.854 15,4 28.525 15,4 1,9 (1,1)
Crédito Agroindustrial 22.263 11,8 18.388 9,8 14.442 7,8 (35,1) (21,5)
Cédula de Produto Rural e Garantias 640 0,3 2.685 1,4 3.617 2,0 465,4 34,7
Carteira de Crédito Ampliada 188.580 100,0 187.424 100,0 184.822 100,0 (2,0) (1,4)
Saldos Var. % s/
A tabela a seguir demonstra o saldo da carteira do agronegócio segregado conforme o porte do cliente.
Tabela 79. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Carteira de Crédito Classificada 187.941 99,7 184.739 98,6 181.206 98,0 (3,6) (1,9)
Médio e Grande Produtor 97.420 51,7 100.931 53,9 104.182 56,4 6,9 3,2
Pequeno Produtor 46.666 24,7 47.742 25,5 47.493 25,7 1,8 (0,5)
Empresas 35.350 18,7 29.070 15,5 22.732 12,3 (35,7) (21,8)
Cooperativas Agropecuárias 8.505 4,5 6.997 3,7 6.798 3,7 (20,1) (2,8)
Cédula de Produto Rural e Garantias 640 0,3 2.685 1,4 3.617 2,0 465,4 34,7
Carteira de Crédito Ampliada 188.580 100,0 187.424 100,0 184.822 100,0 (2,0) (1,4)
Saldos Var. % s/
Na tabela seguinte é apresentada a distribuição do saldo da carteira de crédito de agronegócios por tipo de personalidade jurídica.
Capítulo 7 – Crédito
62
Tabela 80. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Carteira de Crédito Classificada 187.941 99,7 184.739 98,6 181.206 98,0 (3,6) (1,9)
Pessoa Física 144.086 76,4 148.673 79,3 151.675 82,1 5,3 2,0
Pessoa Jurídica 43.855 23,3 36.066 19,2 29.530 16,0 (32,7) (18,1)
Cédula de Produto Rural e Garantias 640 0,3 2.685 1,4 3.617 2,0 465,4 34,7
Carteira de Crédito Ampliada 188.580 100,0 187.424 100,0 184.822 100,0 (2,0) (1,4)
Saldos Var. % s/
Nos financiamentos rurais e agroindustriais, o BB utiliza 76,1% de recursos direcionados e livres (principalmente poupança rural, Letras de Crédito do Agronegócio – LCA e depósitos à vista). Além desses, o Banco também repassa recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de Fundos Constitucionais, como o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).
A seguir, é apresentada a carteira de crédito ampliada de agronegócios por fonte de recursos.
Tabela 81. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. %
Poupança Rural 91.096 48,3 83.231 44,4 87.597 47,4
LCA 30.078 15,9 40.122 21,4 33.988 18,4
Depósitos à Vista 26.768 14,2 20.948 11,2 19.129 10,4
FCO 21.561 11,4 23.328 12,4 23.497 12,7
BNDES/FINAME 9.774 5,2 8.930 4,8 8.855 4,8
Demais¹ 9.303 4,9 10.865 5,8 11.757 6,4
Carteira de Crédito Ampliada 188.580 100,0 187.424 100,0 184.822 100,0
Saldos
1 - Tesouro Nacional, Funcafé, Cédula de Produto Rural e Garantias.
Para tornar os financiamentos com taxas de juros diferenciadas viáveis, cobrindo os custos da captação, o risco de crédito, os custos administrativos e tributários e a rentabilidade do Banco, o Tesouro Nacional e o Banco Central podem autorizar:
a) a Equalização de Taxas: valor pago pelo Tesouro Nacional que representa uma receita dos bancos para a cobertura dos custos administrativos e tributários, além de garantir a taxa de rentabilidade sobre os recursos aplicados;
b) o Fator de Ponderação: multiplicador adotado pelo Governo Federal para aplicação dos recursos originários de depósitos à vista e poupança rural. Por meio desse mecanismo, os bancos são autorizados a cumprir uma menor taxa de exigibilidade de aplicação de recursos em crédito rural, o que possibilita que o montante liberado seja investido em operações a taxas de mercado, com o objetivo de compensar o diferencial de rentabilidade decorrente da taxa de juros paga pelo tomador final nas operações do crédito rural incentivadas pelo governo.
O mecanismo do fator de ponderação reduz a quantidade de recursos que o governo tem de equalizar e permite aos bancos a compensação proporcional na rentabilidade. No Banco do Brasil, os recursos liberados para o caixa são aplicados à remuneração TMS.
A tabela a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação.
Tabela 82. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação
R$ milhões 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Receitas de Equalização 822 745 842 834 764
Fator de Ponderação 37 37 26 22 21
Total 859 781 868 856 785
Fluxo Trimestral
A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
63
Tabela 83. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios
R$ milhões Jun/18 Mar/19 Jun/19
Carteira de Crédito Classificada 187.941 184.739 181.206
Recursos Equalizáveis 86.249 84.256 81.363
Investimento 50.025 52.413 51.953
Custeio 33.748 30.295 26.965
Comercialização 816 80 796
Demais 1.660 1.469 1.649
Recursos Não-Equalizáveis 101.692 100.483 99.842
Cédula de Produto Rural e Garantias 640 2.685 3.617
Carteira de Crédito Ampliada 188.580 187.424 184.822
Saldos
Na safra 2018/2019, o Banco do Brasil desembolsou R$ 82,3 bilhões em operações de crédito rural.
A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso da safra 2018/2019 com o mesmo período da Safra 2017/2018, detalhando o segmento do cliente e a finalidade do crédito.
Tabela 84. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural
R$ milhões Safra 17/18 Safra 18/19 Var. (%)
Agricultura Familiar - Pronaf 12.448 12.139 (2,5)
Custeio 7.130 6.685 (6,2)
Investimento 5.318 5.454 2,6
Médios Produtores - Pronamp 11.970 11.459 (4,3)
Custeio 9.628 10.816 12,3
Investimento 2.342 643 (72,5)
Agricultura Empresarial 55.973 58.733 4,9
Custeio/Comercialização 44.263 44.603 0,8
Investimento 10.555 11.097 5,1
Industrialização 1.155 3.033 162,6
Total 80.391 82.331 2,4
Mitigadores de Risco
O Banco do Brasil estimula a contratação de proteção contra intempéries (seguro agrícola ou Proagro) nas operações de custeio agrícola. A estratégia é aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive com a oferta massificada de opções e outros mecanismos, como por exemplo o seguro faturamento.
A estratégia de mitigação considera diversas informações das operações demandadas pelos clientes, como o risco da atividade, a cultura a ser financiada e o local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (seguro agrícola/Proagro ou opções) mais adequado ao perfil de risco da operação.
A tabela seguinte mostra o histórico recente de utilização de mitigadores de risco na contratação de operações de custeio agrícola, para as respectivas safras.
Tabela 85. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola
R$ milhões Safra 16/17 Part. % Safra 17/18 Part. % Safra 18/19 Part. %
Custeio Agrícola 32.404 100,0 31.180 100,0 32.783 100,0
Total com Mitigador 20.175 62,3 20.178 64,7 20.629 62,9
Proagro 5.876 18,1 5.276 16,9 5.004 15,3
Seguro Agrícola 14.010 43,2 14.536 46,6 15.365 46,9
Proteção de Preço 289 0,9 366 1,2 260 0,8
Sem Mitigador 12.229 37,7 11.003 35,3 12.154 37,1
Contratação
Os riscos assumidos em decorrência da contratação de seguro agrícola da safra 2018/2019 foram distribuídos conforme a figura a seguir.
Capítulo 7 – Crédito
64
Figura 25. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - %
IRB Re60,0
BB Mapfre
20,0
Mapfre Re20,0
7.1.4. Concentração
As tabelas a seguir apresentam o nível de concentração dos clientes e grupos empresariais com os quais o Banco do Brasil se relaciona. A primeira tabela apresenta a concentração em relação à carteira de crédito classificada e a segunda em relação ao patrimônio de referência.
Tabela 86. 100 Maiores Clientes em relação à Carteira de Crédito Classificada
R$ milhões
Período1º Cliente
(%)Saldos
2º ao 20º
(%)Saldos
21º ao 100º
(%)Saldos
100
maiores
(%)
Saldos
Set/17 4,0 25.616 12,3 78.329 9,2 58.478 25,6 162.423
Dez/17 3,9 25.032 11,8 75.008 9,6 61.042 25,3 161.082
Mar/18 3,8 24.017 11,7 73.391 9,9 62.117 25,4 159.525
Jun/18 3,7 23.894 11,9 75.643 9,7 61.723 25,3 161.260
Set/18 3,8 23.917 11,7 74.629 9,4 59.613 24,9 158.159
Dez/18 3,4 21.860 11,4 73.442 9,1 58.179 23,9 153.481
Mar/19 2,4 14.828 11,4 71.546 8,9 56.205 22,7 142.579
Jun/19 2,0 12.228 10,9 68.265 8,3 51.965 21,1 132.458
Tabela 87. 100 Maiores Clientes em relação ao Patrimônio de Referência
R$ milhões
Período1º Cliente
(%)Saldos
2º ao 20º
(%)Saldos
21º ao 100º
(%)Saldos
100
maiores
(%)
Saldos
Set/17 19,8 25.616 60,6 78.329 45,3 58.478 125,8 162.423
Dez/17 18,5 25.032 55,4 75.008 45,0 61.042 118,9 161.082
Mar/18 19,0 24.017 58,0 73.391 49,1 62.117 126,0 159.525
Jun/18 18,4 23.894 58,2 75.643 47,5 61.723 124,0 161.260
Set/18 18,1 23.917 56,6 74.629 45,2 59.613 119,9 158.159
Dez/18 16,3 21.860 54,7 73.442 43,4 58.179 114,4 153.481
Mar/19 11,0 14.828 53,0 71.546 41,7 56.205 105,7 142.579
Jun/19 9,4 12.228 52,4 68.265 39,9 51.965 101,8 132.458
A próxima tabela apresenta a concentração da carteira de crédito PJ e agronegócios PJ, considerando a carteira do Banco Múltiplo, operações com TVM e garantia e carteira externa.
Cada macrossetor é composto por diversos segmentos econômicos correlacionados. A carteira é constituída de acordo com o código de atividade principal no cadastro de cada cliente.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
65
Tabela 88. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ
R$ milhões
Macrossetor Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Administração Pública 45.875 13,4 45.192 13,9 43.689 13,8 (4,8) (3,3)
Alimentos de Origem Vegetal 36.341 10,6 32.561 10,0 33.547 10,6 (7,7) 3,0
Petroleiro 35.931 10,5 27.404 8,5 23.531 7,4 (34,5) (14,1)
Energia Elétrica 25.078 7,3 23.841 7,4 26.389 8,3 5,2 10,7
Metalurgia e Siderurgia 24.682 7,2 22.968 7,1 21.524 6,8 (12,8) (6,3)
Transportes 24.473 7,1 22.886 7,1 22.458 7,1 (8,2) (1,9)
Serviços 19.756 5,8 21.587 6,7 21.588 6,8 9,3 0,0
Automotivo 16.896 4,9 15.899 4,9 14.147 4,5 (16,3) (11,0)
Alimentos de Origem Animal 14.499 4,2 15.341 4,7 14.735 4,7 1,6 (3,9)
Imobiliário 13.577 4,0 11.740 3,6 10.290 3,2 (24,2) (12,4)
Comércio Varejista 10.280 3,0 10.646 3,3 10.988 3,5 6,9 3,2
Instituições e Serviços Financeiros 10.624 3,1 9.514 2,9 9.231 2,9 (13,1) (3,0)
Insumos Agrícolas 8.001 2,3 8.809 2,7 8.589 2,7 7,3 (2,5)
Fornecedores da Construção Civil 8.992 2,6 8.512 2,6 8.623 2,7 (4,1) 1,3
Químico 6.130 1,8 6.338 2,0 6.565 2,1 7,1 3,6
Eletroeletrônico 6.083 1,8 6.347 2,0 6.448 2,0 6,0 1,6
Têxtil e Confecções 5.961 1,7 6.259 1,9 6.383 2,0 7,1 2,0
Telecomunicações 7.950 2,3 6.183 1,9 6.425 2,0 (19,2) 3,9
Comércio Atacadista e Ind. Diversas 5.252 1,5 5.891 1,8 6.025 1,9 14,7 2,3
Papel e Celulose 5.126 1,5 4.566 1,4 4.281 1,4 (16,5) (6,3)
Construção Pesada 4.526 1,3 4.202 1,3 3.975 1,3 (12,2) (5,4)
Madeireiro e Moveleiro 4.247 1,2 3.914 1,2 4.008 1,3 (5,6) 2,4
Couro e Calçados 1.701 0,5 1.710 0,5 1.601 0,5 (5,9) (6,4)
Bebidas 1.364 0,4 1.479 0,5 1.524 0,5 11,7 3,0
Demais Atividades 37 0,0 287 0,1 278 0,1 641,4 (3,1)
Total 343.386 100,0 324.073 100,0 316.840 100,0 (7,7) (2,2)
Carteira de Crédito Interna 267.662 245.686 236.054
Carteira de Crédito Externa 24.729 25.054 24.706
Garantias 15.941 15.010 14.378
TVM 35.054 38.324 41.701
Total 343.386 324.073 316.840
Saldos Var. % s/
Crédito para Investimentos
Os desembolsos para investimentos realizados, que englobam operações classificadas em PJ e Agro, atingiram o montante de R$ 10 bilhões no 1S19. Destaque para os produtos Pronaf e FCO, que respondem por mais da metade dos desembolsos do período.
O gráfico a seguir apresenta a participação das linhas de repasse nos desembolsos para investimentos.
Figura 26. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - %
3,5
60,2
22,5
6,8
1S18
4,0
48,3
21,2
16,5
1S19BNDES/Finame
Pronaf/Proger/Pronamp/FCO
Investimento Agropecuário
Fundos de Desenvolvimento
Capítulo 7 – Crédito
66
7.2. Qualidade do Crédito
Todas as segmentações do risco da carteira de crédito nesta seção referem-se à Carteira Classificada (Resolução CMN nº 2.682/99), exceto se indicado de outra forma.
No 2T19 ocorreu a entrada em recuperação judicial de um grupo do segmento large corporate. Dessa forma, os índices de cobertura da carteira foram afetados, o que explica a oscilação em relação ao período anterior.
Para demonstrar como os índices estão se comportando estruturalmente, os gráficos foram ajustados simulação (linha tracejada) da exclusão desse caso específico.
O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica do risco médio da carteira do Banco do Brasil e sua comparação direta com o Sistema Financeiro Nacional (SFN). O patamar continua inferior ao do SFN.
Figura 27. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada
6,706,50 6,40 6,30 6,40 6,40 6,30 6,30
5,95 5,75 5,57 5,52 5,42 5,35 5,53 5,68
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10, 00
11, 00
12, 00
3,50
4,00
4,50
5,00
5,50
6,00
6,50
7,00
7,50
Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Risco Médio - SFN¹ Risco Médio - BB
1 – Fonte: SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil.
A seguir é apresentado o índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias, que exprime a relação entre o saldo total de provisão (mínima, complementar e adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias.
Figura 28. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada
152,29 154,91 153,61
166,17
192,68
211,61 213,94
174,43
217,84¹
186,11
203,13193,94
210,00 213,33 220,69 210,00 217,24
Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Cobertura + 90d - % - BB Cobertura + 90d - % - SFN
1 - Simulação excluindo o efeito de caso específico.
A próxima figura apresenta o saldo de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD), detalhando-se as provisões mínima, que é a provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99, a provisão complementar, que corresponde à provisão dos 30 níveis intermediários estabelecidos pela Administração do BB, e a provisão requerida, que corresponde à soma das anteriores.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
67
Figura 29. Provisão de Crédito – Carteira de Crédito Classificada¹
R$ milhões
33.114 32.188 32.063 32.831 33.562
2.067 2.245 2.288 1.916 1.985
35.181 34.432 34.351 34.74735.547
Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Provisão Mínima Provisão Complementar
1 – Série revisada.
O índice de inadimplência (INAD +90d) compreende a relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada.
Figura 30. INAD +90 – em % da Carteira de Crédito Classificada
3,913,71 3,62
3,32
2,812,53 2,58
3,25
2,61¹
3,60
3,20 3,303,00 3,00 2,90 3,00 2,90
-
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
5,00
5,50
6,00
6,50
7,00
Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
INAD +90d - BB INAD +90d - SFN
1 - Simulação excluindo o efeito de caso específico.
A seguir são apresentadas as inadimplências por segmento de atuação do BB.
Tabela 89. INAD +90 por segmento – em % da Carteira de Crédito Classificada Interna
Gráficos Inad por Segmento - % Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Pessoa Física 3,49 3,36 3,49 3,33 3,27 3,08 3,25 3,31
Pessoa Jurídica 6,55 6,13 5,66 5,10 3,68 3,15 3,02 3,84
PJ Sem caso específico - - - - - - - 3,23
Agronegócios 1,61 1,67 1,85 1,61 1,62 1,53 1,68 3,08
Agro Sem caso específico - - - - - - - 1,54
No gráfico a seguir é possível observar o indicador New NPL/Carteira de Crédito que representa uma tendência da futura inadimplência. O indicador é apurado pela relação entre: (i) a variação trimestral do saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, acrescida das baixas para prejuízo efetuadas no trimestre; e (ii) o saldo da carteira de crédito classificada do trimestre anterior.
Capítulo 7 – Crédito
68
É válido ressaltar que as baixas de operações para prejuízo seguem rigorosamente as determinações da Resolução CMN nº 2.682/99. As operações classificadas em risco H são contabilizadas como perdas somente depois de decorridos seis meses da sua classificação nesse nível de risco, não sendo admitido o registro em período inferior.
Figura 31. New NPL – % da Carteira de Crédito Classificada
4,685,64
6,27
3,42
1,72
3,334,44
8,38
0,72 0,89 0,980,54
0,270,52 0,69
1,33
0,69¹
Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
New NPL (R$ bilhões) New NPL(t)/Carteira de Crédito(t-1)
4,32¹
1 – Simulação excluindo caso específico
No gráfico a seguir é apresentada a relação entre a despesa trimestral de PCLD e o New NPL, representando seu índice de cobertura.
Figura 32. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura)
133,66
99,90
86,97
150,29
282,36
143,74
109,31
60,31
116,98¹
3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
PCLD Trimestral/New NPL (%)
1 – Simulação excluindo caso específico
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
69
Tabela 90. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco
R$ milhõesSaldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
RequeridaPart. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
RequeridaPart. %
Jun/18 Jun/19
AA 328.642 - - - 51,5 305.770 - - - 48,8
A 69.289 346 42 389 10,9 71.219 356 43 399 11,4
B 132.268 1.323 484 1.807 20,7 141.931 1.419 490 1.909 22,7
C 53.899 1.617 1.045 2.662 8,5 56.875 1.706 1.239 2.945 9,1
D 11.882 1.188 106 1.295 1,9 10.196 1.020 171 1.191 1,6
E 12.695 3.808 328 4.136 2,0 8.078 2.424 7 2.430 1,3
F 4.764 2.382 58 2.440 0,7 9.198 4.599 33 4.632 1,5
G 5.967 4.177 3 4.180 0,9 3.390 2.373 2 2.375 0,5
H 18.273 18.273 - 18.273 2,9 19.665 19.665 - 19.665 3,1
Total 637.677 33.114 2.067 35.181 100,0 626.322 33.562 1.985 35.547 100,0
AA-C 584.097 3.286 1.572 4.858 91,6 575.795 3.482 1.772 5.254 91,9
D-H 53.580 29.828 496 30.323 8,4 50.527 30.080 213 30.293 8,1
Mar/19 Jun/19
AA 313.618 - - - 49,9 305.770 - - - 48,8
A 70.282 351 48 399 11,2 71.219 356 43 399 11,4
B 138.768 1.388 480 1.868 22,1 141.931 1.419 490 1.909 22,7
C 55.093 1.653 1.169 2.821 8,8 56.875 1.706 1.239 2.945 9,1
D 10.252 1.025 163 1.188 1,6 10.196 1.020 171 1.191 1,6
E 12.947 3.884 7 3.891 2,1 8.078 2.424 7 2.430 1,3
F 4.608 2.304 46 2.349 0,7 9.198 4.599 33 4.632 1,5
G 3.637 2.546 5 2.551 0,6 3.390 2.373 2 2.375 0,5
H 19.680 19.680 - 19.680 3,1 19.665 19.665 - 19.665 3,1
Total 628.884 32.831 1.916 34.747 100,0 626.322 33.562 1.985 35.547 100,0
AA-C 577.761 3.392 1.696 5.088 91,9 575.795 3.482 1.772 5.254 91,9
D-H 51.123 29.439 220 29.659 8,1 50.527 30.080 213 30.293 8,1
1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.
Na próxima tabela é apresentada a PCLD na visão trimestral sem a recuperação de crédito, bem como a carteira classificada média, além dos indicadores de despesa sobre a carteira.
Tabela 91. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada
R$ milhões, exceto quando indicado 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 2T18 1T19
Despesas de PCLD
(A) 12 meses (22.477) (21.078) (20.229) (19.631) (19.552) (13,0) (0,4)
(B) 3 meses (5.134) (4.858) (4.788) (4.851) (5.055) (1,5) 4,2
Média da Carteira Classificada
(C) 12 meses 634.365 632.772 633.079 633.028 631.918 (0,4) (0,2)
(D) 3 meses 632.990 634.665 635.691 632.757 627.186 (0,9) (0,9)
Recuperação de Operações em Perdas
(E) 12 meses 5.577 6.116 6.008 6.528 6.471 16,0 (0,9)
(F) 3 meses 1.551 1.632 1.620 1.725 1.494 (3,7) (13,4)
Índices de PCLD - %
(A/C) 12 meses 3,54 3,33 3,20 3,10 3,09
(B/D) 3 meses 0,81 0,77 0,75 0,77 0,81
Saldo Var. %
Capítulo 7 – Crédito
70
A seguir, apresentamos o resumo dos principais indicadores de gestão do risco de crédito, alguns dos quais já mencionados anteriormente.
Tabela 92. Índices de Atraso da Carteira Classificada
R$ milhões, exceto quando indicado 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Carteira de Crédito Classificada 637.677 635.502 641.871 628.884 626.322
Operações Vencidas + 15 dias 33.406 28.847 27.633 29.002 33.387
Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - % 5,24 4,54 4,31 4,61 5,33
Op. Venc. + 15 dias/Carteira de Crédito - % sem caso específico 5,24 4,54 4,31 4,61 4,62
Operações Vencidas + 60 dias 23.988 21.032 18.834 19.907 25.045
Op. Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito - % 3,76 3,31 2,93 3,17 4,00
Op. Venc. + 60 dias/Cart. de Crédito - % sem caso específico - - - - 3,29
Op. Vencidas + 15-59 dias/Carteira de Crédito - % 1,48 1,23 1,37 1,45 1,33
Op. Venc. + 15-59 dias/Cart. de Crédito - % sem caso específico - - - - 1,33
Operações Vencidas + 90 dias 21.172 17.870 16.233 16.241 20.378
Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - % 3,32 2,81 2,53 2,58 3,25
Op. Venc. + 90 dias/Cart. de Créd. - % sem caso específico - - - - 2,61
Op. Vencidas + 15-89 dias/Carteira de Crédito - % 1,92 1,73 1,78 2,03 2,08
Op. Venc. + 15-89 dias/Cart. de Crédito - % sem caso específico - - - - 2,01
Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - SFN - % 3,00 3,00 2,90 3,00 2,90
Saldo da Perda 3.472 3.390 3.348 2.705 2.751
Baixa para Prejuízo 5.023 5.022 4.968 4.430 4.245
Recuperação de Operações em Perdas (1.551) (1.632) (1.620) (1.725) (1.494)
Recuperação/Baixa para Prejuízo - % 30,88 32,49 32,60 38,94 35,20
Saldo da Perda/Carteira de Crédito - anualizado - % 2,20 2,15 2,10 1,73 1,77
Provisão (Mínima + Complementar + Adicional) 35.181 34.432 34.351 34.747 35.547
Provisão/Carteira de Crédito - % 5,52 5,42 5,35 5,53 5,68
Provisão/Carteira de Crédito - sem casos específicos - % - - - - 5,68
Provisão/Operações Vencidas + 15 dias - % 105,31 119,36 124,31 119,81 106,47
Provisão/Operações Vencidas + 15 dias - % sem caso específico - - - - 122,95
Provisão/Operações Vencidas + 60 dias - % 146,66 163,72 182,38 174,55 141,93
Provisão/Operações Vencidas + 60 dias - % sem caso específico - - - - 172,53
Provisão/Operações Vencidas + 90 dias - % 166,17 192,68 211,61 213,94 174,43
Provisão/Operações Vencidas + 90 dias - % sem caso específico - - - - 217,84
7.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física
Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa física, a respectiva movimentação da PCLD e a inadimplência há mais de 90 dias são apresentadas.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
71
Tabela 93. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco
R$ milhõesSaldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
RequeridaPart. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
RequeridaPart. %
Jun/18 Jun/19
AA 42.629 - - - 22,5 41.806 - - - 20,5
A 27.603 138 17 155 14,6 31.022 155 20 175 15,2
B 73.582 736 328 1.064 38,8 79.248 792 345 1.137 38,8
C 31.371 941 639 1.580 16,5 33.736 1.012 702 1.714 16,5
D 4.214 421 68 489 2,2 6.976 698 143 841 3,4
E 2.191 657 - 657 1,2 2.470 741 - 741 1,2
F 1.110 555 - 555 0,6 1.267 633 - 633 0,6
G 1.077 754 - 754 0,6 1.092 764 - 764 0,5
H 5.852 5.852 - 5.852 3,1 6.430 6.430 - 6.430 3,2
Total 189.628 10.055 1.051 11.106 100,0 204.046 11.226 1.210 12.436 100,0
AA-C 175.184 1.815 983 2.798 92,4 185.812 1.960 1.067 3.026 91,1
D-H 14.444 8.240 68 8.308 7,6 18.234 9.266 143 9.409 8,9
Mar/19 Jun/19
AA 42.501 - - - 21,3 41.806 - - - 20,5
A 30.067 150 19 170 15,0 31.022 155 20 175 15,2
B 76.433 764 336 1.101 38,2 79.248 792 345 1.137 38,8
C 33.185 996 689 1.684 16,6 33.736 1.012 702 1.714 16,5
D 6.762 676 130 806 3,4 6.976 698 143 841 3,4
E 2.405 722 - 722 1,2 2.470 741 - 741 1,2
F 1.236 618 - 618 0,6 1.267 633 - 633 0,6
G 1.097 768 - 768 0,5 1.092 764 - 764 0,5
H 6.236 6.236 - 6.236 3,1 6.430 6.430 - 6.430 3,2
Total 199.921 10.930 1.174 12.104 100,0 204.046 11.226 1.210 12.436 100,0
AA-C 182.185 1.910 1.044 2.955 91,1 185.812 1.960 1.067 3.026 91,1
D-H 17.736 9.020 130 9.149 8,9 18.234 9.266 143 9.409 8,9
1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.
Tabela 94. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF
R$ milhões, exceto quando indicado 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Carteira de Crédito Classificada PF 189.628 191.575 196.654 199.921 204.046
Provisão Inicial 10.891 11.106 11.343 11.785 12.104
1 - Migração de Risco 1.454 1.182 1.272 1.246 1.233
a) Piora de Risco 2.299 2.008 2.011 1.904 2.223
b) Melhora de Risco (845) (826) (738) (658) (991)
2 - Contratações 434 554 622 649 684
3 - Perdas (1.632) (1.547) (1.618) (1.506) (1.562)
Total (1 + 2 + 3) 256 189 276 389 355
Outros Impactos¹ (41) 48 166 (71) (23)
Provisão Requerida 11.106 11.343 11.785 12.104 12.436
Despesas de Provisão - R$ milhões 1.846 1.784 2.061 1.824 1.894
Provisão/Carteira - % 5,86 5,92 5,99 6,05 6,09
Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,97 0,93 1,05 0,91 0,93
Operações Vencidas +15 dias/Carteira - % 6,36 6,42 6,31 6,76 6,66
Operações Vencidas +60 dias/Carteira - % 3,95 3,93 3,71 4,00 4,07
Operações Vencidas +90 dias/Carteira - % 3,33 3,27 3,08 3,25 3,31
1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.
O gráfico a seguir detalha a formação da inadimplência da carteira de crédito pessoa física nos últimos oito trimestres.
Capítulo 7 – Crédito
72
Figura 33. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Física
1,751,55
2,06
1,48 1,49 1,42
1,93 1,82
0,94 0,831,10
0,80 0,79 0,74 0,98 0,91
3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
New NPL PF (R$ bilhões) New NPL PF(t)/Carteira de Crédito PF(t-1)
No gráfico a seguir é apresentada a relação entre a despesa trimestral de PCLD e o New NPL, representando seu índice de cobertura.
Figura 34. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura)
92,98 103,7785,60
124,94 119,75
145,14
94,43103,81
3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
PCLD Trimestral/New NPL (%)
A próxima tabela apresenta a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à sua relevância no portfólio.
Tabela 95. INAD +90d Carteira Classificada BB PF – em % por Linha de Crédito
Jun/18 Mar/19 Jun/19
INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %
Pessoa Física 3,33 100,0 3,25 100,0 3,31 100,0
Crédito Consignado 2,02 36,5 1,80 36,4 1,77 36,9
Financiamento Imobiliário 2,89 24,7 3,09 24,4 3,25 24,2
Cartão de Crédito 2,62 13,2 2,75 13,6 3,22 13,5
CDC Salário 5,22 10,1 3,98 9,7 4,22 9,8
Financiamento de Veículos 0,97 6,8 0,94 5,5 1,20 4,8
Acompanhamento por Safras
No gráfico seguinte é apresentado o acompanhamento da inadimplência da carteira de crédito de pessoas físicas por safras. Essa metodologia proporciona um detalhamento maior e mais próximo da
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
73
carteira do que os indicadores tradicionais, o que permite avaliar, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período.
Para o cálculo da inadimplência são consideradas as operações vencidas há mais de 90 dias. Em relação ao saldo da carteira de crédito pessoa física, ressalta-se que as operações de cheque especial e cartão de crédito são desconsideradas.
O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, o que facilita a visualização e a interpretação dos dados.
Figura 35. Safra Anual – Crédito Pessoa Física
Erro! Não é possível criar objetos a partir de códigos de campo de edição.
7.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica
Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa jurídica e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas.
Tabela 96. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco
R$ milhões Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. %
Jun/18 Jun/19
AA 148.424 - - - 66,3 131.854 - - - 63,9
A 11.644 58 5 63 5,2 10.746 54 4 58 5,2
B 21.619 216 86 302 9,7 26.169 262 78 339 12,7
C 14.017 421 295 716 6,3 15.538 466 443 909 7,5
D 3.425 343 23 366 1,5 1.916 192 20 211 0,9
E 9.285 2.785 327 3.112 4,1 4.415 1.325 6 1.331 2,1
F 2.959 1.480 58 1.538 1,3 4.401 2.201 33 2.234 2,1
G 4.281 2.997 1 2.997 1,9 1.714 1.200 2 1.202 0,8
H 8.210 8.210 - 8.210 3,7 9.744 9.744 - 9.744 4,7
Total 223.863 16.509 795 17.304 100,0 206.498 15.442 586 16.028 100,0
AA-C 195.703 695 386 1.081 87,4 184.307 782 524 1.306 89,3
D-H 28.160 15.814 409 16.223 12,6 22.191 14.661 61 14.722 10,7
Mar/19 Jun/19
AA 135.106 - - - 64,5 131.854 - - - 63,9
A 11.277 56 4 61 5,4 10.746 54 4 58 5,2
B 26.719 267 79 346 12,7 26.169 262 78 339 12,7
C 14.015 420 381 801 6,7 15.538 466 443 909 7,5
D 1.915 192 23 214 0,9 1.916 192 20 211 0,9
E 6.472 1.942 7 1.948 3,1 4.415 1.325 6 1.331 2,1
F 2.657 1.329 46 1.374 1,3 4.401 2.201 33 2.234 2,1
G 1.851 1.295 2 1.298 0,9 1.714 1.200 2 1.202 0,8
H 9.574 9.574 - 9.574 4,6 9.744 9.744 - 9.744 4,7
Total 209.587 15.075 540 15.616 100,0 206.498 15.442 586 16.028 100,0
AA-C 187.118 744 463 1.207 89,3 184.307 782 524 1.306 89,3
D-H 22.469 14.331 77 14.408 10,7 22.191 14.661 61 14.722 10,7
1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.
Capítulo 7 – Crédito
74
Tabela 97. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ
R$ milhões, exceto quando indicado 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Carteira de Crédito Classificada PJ 223.863 219.802 221.596 209.587 206.498
Provisão Inicial 17.669 17.304 16.006 15.981 15.616
1 - Migração de Risco 1.844 2.209 1.563 1.231 1.615
a) Piora de Risco 2.818 2.693 2.129 1.669 2.065
b) Melhora de Risco (974) (484) (567) (439) (450)
2 - Contratações 129 165 336 282 326
3 - Perdas (2.405) (2.562) (1.922) (2.163) (1.682)
Total (1 + 2 + 3) (432) (188) (24) (650) 260
Outros Impactos¹ 66 (1.110) (1) 284 152
Provisão Requerida 17.304 16.006 15.981 15.616 16.028
Despesas de Provisão - R$ milhões 2.039 1.265 1.898 1.797 2.094
Provisão/Carteira - % 7,73 7,28 7,21 7,45 7,76
Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,91 0,58 0,86 0,86 1,01
Operações Vencidas +15 dias/Carteira - % 7,20 4,98 4,55 4,98 5,90
Operações Vencidas +15 dias/Carteira - % - s/caso específico - - - - 5,09
Operações Vencidas +60 dias/Carteira - % 5,62 4,15 3,53 3,79 5,12
Operações Vencidas +60 dias/Carteira - % - s/ caso específico - - - - 4,33
Operações Vencidas +90 dias/Carteira - % 5,10 3,68 3,15 3,02 3,84
Operações Vencidas +90 dias/Carteira - % - s/caso específico - - - - 3,23
1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.
A próxima figura detalha a formação da inadimplência da carteira de crédito pessoa jurídica nos últimos oito trimestres. O New NPL do 3T18 foi extraordinário por conta da regularização de um caso específico no segmento Large Corporate. Descontado este caso, o New NPL seria de 0,87%.
Figura 36. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Jurídica
2,223,13
2,85
1,18
-0,76
0,811,50
3,28
0,931,34 1,22
0,53
-0,34
0,37 0,68
1,57
0,97¹
3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
New NPL PJ (R$ bilhões) New NPL PJ(t)/Carteira de Crédito PJ(t-1)
2,03¹
1 – Simulação excluindo caso específico
No gráfico a seguir é apresentada a relação entre a despesa trimestral de PCLD e o New NPL, representando seu índice de cobertura.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
75
Figura 37. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura)
158,52
87,62 86,96
172,28
-165,35
235,04
119,68
63,79
103,38¹
3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
PCLD Trimestral/New NPL (%)
1 – Simulação excluindo caso específico
Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes pessoas jurídicas do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Nesse trimestre houve impacto de caso específico em uma operação de investimento. Se não se considerasse esse evento, o índice de inadimplência PJ seria de 3,23%.
Tabela 98. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ – em % por Linha de Crédito
Jun/18 Mar/19 Jun/19
INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %
Pessoa Jurídica 5,10 100,0 3,02 100,0 3,84 100,0
Capital de Giro 3,85 50,1 1,16 48,9 1,57 49,5
Investimento 1,90 23,9 0,77 24,1 2,49 23,8
ACC/ACE 0,11 7,7 0,93 8,2 0,00 8,6
Recebíveis 1,61 5,0 0,98 6,2 1,05 6,0
O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras de crédito MPME na periodicidade anual, o que facilita a visualização e a interpretação dos dados.
Capítulo 7 – Crédito
76
Figura 38. Safra Anual – Carteira MPME
7.2.3. Carteira de Agronegócios
Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito classificada de agronegócios por nível de risco.
Tabela 99. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco
R$ milhões Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. %
Jun/18 Jun/19
AA 115.399 - - - 61,4 109.547 - - - 60,5
A 22.880 114 20 135 12,2 24.620 123 19 142 13,6
B 31.504 315 71 386 16,8 30.400 304 68 372 16,8
C 8.347 250 111 361 4,4 7.232 217 94 311 4,0
D 4.194 419 16 435 2,2 1.266 127 8 135 0,7
E 1.178 353 - 355 0,6 1.178 354 0 354 0,7
F 680 340 - 340 0,4 3.515 1.758 - 1.758 1,9
G 577 404 - 407 0,3 569 398 (0) 398 0,3
H 3.181 3.181 - 3.181 1,7 2.878 2.878 - 2.878 1,6
Total 187.941 5.378 221 5.599 100,0 181.206 6.158 189 6.347 100,0
AA-C 178.130 680 202 882 94,8 171.799 644 181 825 94,8
D-H 9.811 4.698 19 4.717 5,2 9.407 5.514 9 5.522 5,2
Mar/19 Jun/19
AA 113.537 - - - 61,5 109.547 - - - 60,5
A 24.337 122 24 146 13,2 24.620 123 19 142 13,6
B 29.468 295 65 360 16,0 30.400 304 68 372 16,8
C 7.597 228 99 327 4,1 7.232 217 94 311 4,0
D 1.538 154 10 164 0,8 1.266 127 8 135 0,7
E 3.954 1.186 - 1.187 2,1 1.178 354 0 354 0,7
F 700 350 - 350 0,4 3.515 1.758 - 1.758 1,9
G 657 460 3 463 0,4 569 398 (0) 398 0,3
H 2.951 2.951 - 2.951 1,6 2.878 2.878 - 2.878 1,6
Total 184.739 5.746 202 5.947 100,0 181.206 6.158 189 6.347 100,0
AA-C 174.938 644 188 833 94,7 171.799 644 181 825 94,8
D-H 9.801 5.101 13 5.115 5,3 9.407 5.514 9 5.522 5,2
1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.
O gráfico a seguir detalha a formação da inadimplência da carteira de crédito do agronegócio nos últimos oito trimestres.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
77
Figura 39. New NPL – Carteira de Crédito do Agronegócio
0,89 0,871,17
0,550,85 0,85 0,94
3,36
0,47 0,48 0,640,30 0,45 0,45 0,50
1,82
0,30¹
-
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
(5,00)
(4,00)
(3,00)
(2,00)
(1,00)
-
1,00
2,00
3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
New NPL Agro (R$ bilhões) New NPL Agro (t)/Carteira Agro (t-1)
0,56¹
1 – Simulação excluindo caso específico
No gráfico a seguir é apresentada a relação entre a despesa trimestral de PCLD e o New NPL, representando seu índice de cobertura.
Figura 40. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura)
104,54123,84
93,80
216,90
135,18
80,24
115,99
37,84
226,90¹
3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
PCLD Trimestral/New NPL (%)
1 – Simulação excluindo casos específicos
Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes do agronegócio e a participação de cada uma delas em relação ao total da carteira, sendo possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à sua relevância no portfólio. Nesse trimestre houve impacto de caso específico. Se não se considerasse esse evento, o índice de inadimplência Agro seria de 1,54%.
Tabela 100. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios – em % por Linha de Crédito
Jun/18 Mar/19 Jun/19
INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %
Agronegócios 1,61 100,0 1,68 100,0 3,08 100,0
Pronaf 3,14 23,1 3,33 23,9 3,20 24,1
Custeio Agropecuário 0,92 20,4 1,07 20,4 0,89 21,0
Pronamp 2,74 12,8 2,64 12,2 2,22 12,6
BNDES/Finame Rural 1,85 3,8 1,70 3,6 0,92 3,7
Capítulo 7 – Crédito
78
As próximas tabelas apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa física por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD.
Tabela 101. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco
R$ milhões Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
Requerida Part. %
Jun/18 Jun/19
AA 77.688 - - - 53,9 86.449 - - - 57,0
A 21.980 110 19 129 15,3 23.410 117 19 136 15,4
B 29.487 295 64 359 20,5 28.424 284 60 344 18,7
C 7.953 239 110 349 5,5 6.979 209 91 300 4,6
D 1.536 154 16 169 1,1 1.249 125 8 133 0,8
E 1.116 335 - 335 0,8 1.096 329 - 329 0,7
F 648 324 - 324 0,4 690 345 - 345 0,5
G 551 386 - 386 0,4 561 392 - 392 0,4
H 3.127 3.127 - 3.127 2,2 2.818 2.818 - 2.818 1,9
Total 144.086 4.969 209 5.178 100,0 151.675 4.620 178 4.798 100,0
AA-C 137.107 643 194 837 95,2 145.261 611 170 780 95,8
D-H 6.978 4.326 16 4.341 4,8 6.414 4.010 8 4.018 4,2
Mar/19 Jun/19
AA 84.040 - - - 56,5 86.449 - - - 57,0
A 22.702 114 24 137 15,3 23.410 117 19 136 15,4
B 27.721 277 59 336 18,6 28.424 284 60 344 18,7
C 7.389 222 98 320 5,0 6.979 209 91 300 4,6
D 1.502 150 10 160 1,0 1.249 125 8 133 0,8
E 1.136 341 - 341 0,8 1.096 329 - 329 0,7
F 663 331 - 331 0,4 690 345 - 345 0,5
G 632 442 - 442 0,4 561 392 - 392 0,4
H 2.888 2.888 - 2.888 1,9 2.818 2.818 - 2.818 1,9
Total 148.673 4.765 191 4.956 100,0 151.675 4.620 178 4.798 100,0
AA-C 141.852 612 181 793 95,4 145.261 611 170 780 95,8
D-H 6.820 4.153 10 4.163 4,6 6.414 4.010 8 4.018 4,2
1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.
Tabela 102. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF
R$ milhões, exceto quando indicado 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Cart. de Créd. Classificada de Agro. PF 144.086 144.609 148.420 148.673 151.675
Provisão Inicial 5.108 5.178 5.133 4.784 4.956
1 - Migração de Risco 1.109 855 746 920 742
a) Piora de Risco 1.612 1.230 1.462 1.257 1.319
b) Melhora de Risco (503) (374) (716) (336) (577)
2 - Contratações 92 104 84 48 96
3 - Perdas (909) (832) (982) (697) (833)
Total (1 + 2 + 3) 292 128 (152) 271 5
Outros Impactos¹ (222) (172) (197) (99) (163)
Provisão Requerida 5.178 5.133 4.784 4.956 4.798
Despesas de Provisão - R$ milhões 979 787 633 869 675
Provisão/Carteira - % 3,59 3,55 3,22 3,33 3,16
Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,68 0,54 0,43 0,58 0,44
1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
79
As tabelas a seguir apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD.
Tabela 103. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco
R$ milhõesSaldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
RequeridaPart. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
RequeridaPart. %
Jun/18 Jun/19
AA 37.711 - - - 86,0 23.098 - - - 78,2
A 899 4 1 5 2,1 1.210 6 1 7 4,1
B 2.017 20 7 27 4,6 1.976 20 7 27 6,7
C 395 12 1 12 0,9 254 8 3 11 0,9
D 2.658 266 - 266 6,1 18 2 - 2 0,1
E 63 19 1 20 0,1 82 25 - 25 0,3
F 32 16 - 16 0,1 2.825 1.412 - 1.412 9,6
G 26 18 - 21 0,1 8 6 - 6 0,0
H 54 54 - 54 0,1 60 60 - 60 0,2
Total 43.855 409 12 421 100,0 29.530 1.538 11 1.549 100,0
AA-C 41.023 37 8 45 93,5 26.538 33 11 44 89,9
D-H 2.832 372 4 376 6,5 2.992 1.504 0 1.504 10,1
Mar/19 Jun/19
AA 29.497 - - - 81,8 23.098 - - - 78,2
A 1.635 8 - 9 4,5 1.210 6 1 7 4,1
B 1.746 17 6 23 4,8 1.976 20 7 27 6,7
C 208 6 1 8 0,6 254 8 3 11 0,9
D 36 4 - 4 0,1 18 2 - 2 0,1
E 2.819 846 - 846 7,8 82 25 - 25 0,3
F 37 19 - 19 0,1 2.825 1.412 - 1.412 9,6
G 25 18 3 20 0,1 8 6 - 6 0,0
H 63 63 - 63 0,2 60 60 - 60 0,2
Total 36.066 980 11 991 100,0 29.530 1.538 11 1.549 100,0
AA-C 33.086 32 8 40 91,7 26.538 33 11 44 89,9
D-H 2.980 948 3 951 8,3 2.992 1.504 0 1.504 10,1
1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.
Tabela 104. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ
R$ milhões, exceto quando indicado 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Cart. de Créd. Classificada de Agro. PJ 43.855 42.826 38.773 36.066 29.530
Provisão Inicial 218 421 771 777 991
1 - Migração de Risco 211 354 48 214 585
a) Piora de Risco 232 375 75 221 590
b) Melhora de Risco (22) (21) (27) (7) (4)
2 - Contratações 11 7 10 3 14
3 - Perdas (13) (6) (42) (4) (41)
Total (1 + 2 + 3) 208 355 17 213 559
Outros Impactos¹ (5) (5) (11) 1 (1)
Provisão Requerida 421 771 777 991 1.549
Fluxo da Provisão - R$ milhões 216 357 47 218 598
Provisão/Carteira - % 0,96 1,80 2,00 2,75 5,25
Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,49 0,83 0,12 0,60 2,03
1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.
O gráfico a seguir detalha a formação da inadimplência da carteira de crédito do agronegócio nos últimos oito trimestres.
Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas
O risco médio da carteira é influenciado pelas operações prorrogadas. A Resolução CMN nº 2.682/99, que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa, estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função dessa regra, as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito.
Capítulo 7 – Crédito
80
Tabela 105. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio
Operações Não Prorrogadas¹ Operações Prorrogadas¹
R$ milhões Saldo
Provisão
Requerida Atraso 90 Saldo
Provisão
Requerida Atraso 90
AA 107.894 - - 1.653 - -
A 23.372 135 - 1.248 8 -
B 28.534 346 - 1.866 26 -
C 5.779 248 108 1.453 62 6
D 705 74 166 561 61 13
E 639 192 339 540 162 71
F 2.598 1.299 2.460 917 458 688
G 355 249 249 213 149 44
H 1.847 1.847 1.149 1.030 1.030 296
Total 171.723 4.390 4.470 9.483 1.957 1.117
AA-C 165.578 729 108 6.221 96 6
D-H 6.145 3.661 4.362 3.262 1.861 1.111
1 - As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros.
Na próxima tabela são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira classificada de agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada.
Tabela 106. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios
R$ milhões Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Carteira de Crédito Classificada 187.941 187.434 187.193 184.739 181.206
Provisão 5.599 5.905 5.561 5.947 6.347
Operações Vencidas + 15 dias 4.491 4.877 4.704 4.360 7.134
Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - % 2,39 2,60 2,51 2,36 3,94
Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - s/ caso específico % - - - - 2,39
Operações Vencidas + 60 dias 3.435 3.767 3.363 3.508 6.045
Op. Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito - % 1,83 2,01 1,80 1,90 3,34
Op. Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito - s/caso específico % - - - - 1,79
Operações Vencidas + 90 dias 3.028 3.036 2.860 3.096 5.587
Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - %¹ 1,61 1,62 1,53 1,68 3,08
Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - s/caso específico %¹ - - - - 1,54
Provisão/Carteira de Crédito - % 2,98 3,15 2,97 3,22 3,50
Baixa para Prejuízo 950 338 1.023 704 880
Op. não Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 179.014 177.747 176.582 174.377 171.723
Provisão 3.877 4.126 3.795 4.062 4.390
Operações Vencidas + 90 dias 2.545 2.517 2.406 2.551 4.470
Op. Vencidas + 90 dias/Operações não Prorrogadas - % 1,42 1,42 1,36 1,46 2,60
Provisão/Operações não Prorrogadas - % 2,17 2,32 2,15 2,33 2,56
Baixa para Prejuízo 688 259 776 535 675
Op. Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 8.927 9.686 10.610 10.362 9.483
Provisão 1.722 1.778 1.766 1.885 1.957
Operações Vencidas + 90 dias 482 518 453 544 1.117
Op. Vencidas + 90 dias/Operações Prorrogadas - % 5,41 5,35 4,27 5,25 11,78
Provisão/Operações Prorrogadas - % 19,29 18,35 16,65 18,19 20,64
Baixa para Prejuízo 262 79 247 168 206
1 - No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações com risco de terceiros.
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81
7.2.4. Carteira de Crédito no Exterior
A tabela a seguir demonstra a carteira de crédito no exterior por nível de risco.
Tabela 107. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco
R$ milhõesSaldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
RequeridaPart. % Saldo
Provisão
Mínima¹
Provisão
Complementar
Provisão
RequeridaPart. %
Jun/18 Jun/19
AA 22.190 - - - 61,2 22.563 - - - 65,3
A 7.163 36 - 36 19,8 4.831 24 - 24 14,0
B 5.563 56 0,3 56 15,3 6.114 61 - 61 17,7
C 165 5 0,2 5 0,5 368 11 0,1 11 1,1
D 49 5 - 5 0,1 38 4 - 4 0,1
E 41 12 - 12 0,1 15 5 - 5 0,0
F 15 7 - 7 0,0 15 8 - 8 0,0
G 31 22 - 22 0,1 15 11 - 11 0,0
H 1.029 1.029 - 1.029 2,8 613 613 - 613 1,8
Total 36.246 1.172 0,5 1.173 100,0 34.573 736 0,2 736 100,0
AA-C 35.080 96 0,5 97 96,8 33.877 96 0,1 96 98,0
D-H 1.165 1.076 - 1.076 3,2 696 639 - 639 2,0
Mar/19 Jun/19
AA 22.475 - - - 64,9 22.563 - - - 65,3
A 4.601 23 - 23 13,3 4.831 24 - 24 14,0
B 6.147 61 0,2 62 17,7 6.114 61 - 61 17,7
C 296 9 0,1 9 0,9 368 11 0,1 11 1,1
D 37 4 - 4 0,1 38 4 - 4 0,1
E 115 34 - 34 0,3 15 5 - 5 0,0
F 15 8 - 8 0,0 15 8 - 8 0,0
G 32 23 - 23 0,1 15 11 - 11 0,0
H 919 919 - 919 2,7 613 613 - 613 1,8
Total 34.637 1.080 0,4 1.081 100,0 34.573 736 0,2 736 100,0
AA-C 33.520 93 0,3 94 96,8 33.877 96 0,1 96 98,0
D-H 1.117 987 - 987 3,2 696 639 - 639 2,0
1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.
Capítulo 7 – Crédito
82
7.3. Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos
7.3.1. Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal
O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. O tratamento das operações em curso anormal é realizado em três fases: condução, cobrança e regularização/recuperação.
I. A condução busca evitar a inadimplência de forma preventiva;
II. A cobrança tem como objetivo regularizar, no menor tempo possível, a operação inadimplente, o que reduz os custos de cobrança e provisão, além de manter o bom relacionamento com o cliente;
III. A regularização e recuperação têm como finalidade minimizar as perdas e regularizar e recuperar o maior montante possível.
7.3.2. O Processo de Cobrança e Regularização de Créditos
O Banco do Brasil utiliza modelos quantitativos próprios, que em conjunto com plataformas automatizadas de cobrança e regularização, monitoram e gerenciam o comportamento dos clientes que ficam ou que venham a ficar inadimplentes.
Os perfis desses clientes são estatisticamente identificados a partir do seu comportamento histórico em relação às ações de cobrança, o que resulta na determinação da probabilidade alta, intermediária ou baixa de regularização dos créditos em atraso.
A partir da análise de informações e variáveis são determinadas as ações, canais, política de renegociação e desconto e eventuais cessões de crédito, que sustentam o modelo de cobrança e regularização de crédito do BB.
O modelo conceitual que sustenta o processo baseia-se nas seguintes premissas:
I. Perfil do cliente: as ações são definidas em função do perfil do cliente, considerando aspectos como pilar de atendimento, nível de relacionamento, produtos consumidos, endividamento no BB, entre outros;
II. Canais de Atendimento: o processo de regularização e recuperação ocorre em diversos canais de forma sequencial. Evita-se a abordagem simultânea ao cliente;
III. Ações Sequenciais: as ações de cobrança são pré-determinadas para cada perfil de cliente e aumentam de intensidade com o tempo decorrido;
IV. Relações de Valor: abordagem diferenciada que respeita o nível de relacionamento de cada cliente com o BB;
V. Sistemas de Informação: são utilizadas avançadas plataformas analíticas e operacionais que automatizam o processo de cobrança e melhoram a eficiência do negócio.
O desempenho histórico das ações de cobrança determina a probabilidade da regularização dos créditos em atraso. A principal vantagem do acompanhamento estatístico é a possibilidade de aperfeiçoar continuamente o processo, utilizando a retroalimentação das informações das estratégias mais acertadas no período.
A possibilidade de segmentar os clientes inadimplentes é um importante aspecto da estratégia de cobrança e regularização, da política de descontos e da cessão de créditos.
O Banco do Brasil utiliza a cessão de crédito como parte da estratégia de recuperação, com o objetivo de reduzir as perdas e os custos de gestão do portfólio inadimplido, por meio de transações com empresas de personalidade jurídica autônoma.
7.3.3. Fluxo Operacional da Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos
A utilização dos canais de cobrança, regularização e recuperação, de forma sequencial, guarda relação estreita com o sucesso na estratégia do BB.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
83
Figura 41. Canais de Cobrança, Regularização e Recuperação
Rede Especializada Gecor: refere-se ao conjunto de unidades de negócio especializadas na condução e tratamento de créditos inadimplidos de clientes com endividamento mais relevante.
7.3.4. Eficiência do Processo
Nas próximas figuras são apresentados os resultados obtidos no fluxo de cobrança e regularização de créditos. Do volume de crédito que ingressou em cobrança nos 12 meses anteriores a Jun/19, 94,9% foram regularizados em até 360 dias.
Figura 42. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - %
46,4
67,1
78,882,1
85,4 87,2 88,492,7
64,2
78,6
85,087,6
91,4 92,7 93,3 94,9
Até 15 16 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 120 121 a 150 151 a 180 181 a 360
Taxa de Regularização 1T19 Taxa de Regularização 2T19
O Banco prioriza o recebimento de créditos em atraso no menor tempo possível, atuando inclusive preventivamente, de modo a evitar o agravamento de risco e o envio para perda. Nos últimos doze meses, os créditos em atraso cobrados e recebidos, classificados em risco H, representaram 8,3% do total recebido. Os outros 91,7% foram cobrados e regularizados enquanto estavam em melhores níveis de risco.
Capítulo 7 – Crédito
84
Figura 43. Cobrança e Regularização em Caixa antes do envio para Perdas¹ - %
93,3
6,7
2T18
91,7
8,3
2T19
Demais Riscos
Risco H
1 - Acumulado em 12 meses
A estratégia de atuação preventiva do Banco reduz as perdas em relação à carteira de crédito. O gráfico a seguir demonstra o comportamento das baixas para prejuízo acumuladas em 12 meses em relação ao saldo médio da carteira de crédito classificada no mesmo período. Pode-se observar que o BB apresenta, historicamente, índice melhor que a média dos principais pares de mercado.
Figura 44. Baixa para Prejuízo – em % da Carteira de Crédito Classificada
3,98 3,783,49
3,06 2,95
4,534,30 4,20
3,98 3,93
2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Banco do Brasil Média dos Pares¹
1 - Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros.
Para os ativos em perdas, o Banco possui estratégia específica de atuação. Nos últimos doze meses foram recuperados R$ 6,5 bilhões. Desse total, o montante de R$ 2,7 bilhões foi recebido em caixa, mantendo um percentual de recebimento à vista constante ao longo do tempo.
Figura 45. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista – %
5,4 5,6
6,1 6,0
6,56,5
36,4 37,6 37,340,2 41,7 42,2
1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Recuperação Acumulada (R$ bilhões) Recuperação à Vista - Acumulada (%)
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85
7.3.5. Carteira de Crédito Renegociada
Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada. Ela não contempla as operações prorrogadas da carteira de agronegócio, abordadas na seção 7.2.3 deste Relatório. A seguir estão descritas as definições das principais linhas constantes da tabela:
a) Créditos Renegociados: saldo de operações de crédito repactuadas no período, vincendas ou em atraso;
a.1) Renegociados por Atraso: composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento;
a.2) Renovados – Operações Vincendas: operações contratadas, para liquidação parcial ou integral de operação anterior que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas, inclusive com possibilidade de novos desembolsos.
Tabela 108. Carteira de Crédito Renegociada – Banco Múltiplo¹
R$ milhões 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Créditos Renegociados 15.460 14.707 15.757 16.821 20.283
Renegociados por Atraso 2.254 2.403 2.576 2.336 2.736
Renovados - Operações Vincendas 13.206 12.304 13.181 14.485 17.547
Créditos Renegociados por Atraso - Movimentação
Saldo Inicial 23.630 22.914 22.911 22.874 22.727
Contratações 2.254 2.403 2.576 2.336 2.736
Recebimentos menos Juros Líquidos² (1.304) (996) (1.290) (843) (1.439)
Baixas para Prejuízo (1.665) (1.410) (1.323) (1.641) (1.355)
Saldo Final (A) 22.914 22.911 22.874 22.727 22.669
Créditos Renegociados por Atraso - Saldo da Provisão (B) 10.867 12.072 12.234 12.229 12.165
Créditos Renegociados por Atraso - Inadimplência + 90 dias (C) 4.490 4.476 3.857 3.650 3.584
Indicadores da Carteira Renegociada por Atraso - %
Provisão/Carteira (B/A) 47,4 52,7 53,5 53,8 53,7
Inadimplência + 90 dias/Carteira (C/A) 19,6 19,5 16,9 16,1 15,8
Índice de Cobertura (B/C) 242,0 269,7 317,2 335,0 339,5
Participação da Carteira Renegociada Por Atraso na Classif icada 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6
1 - Conforme Nota Explicativa 10.k 2 – Recebimentos de principal e juros menos juros capitalizados no período.
O Banco tem atuado de forma preventiva no sentido de readequar o portfólio dos clientes à sua capacidade de pagamento. Do total de operações contratadas no 2T19 na carteira renegociada por atraso, 29,7% estavam em atraso a mais de 90 dias e 14,6% estavam em perdas.
Tabela 109. Carteira de Crédito Renegociada – Contratação por Faixa de Atraso
R$ milhões 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Sem atraso (0 a 14 dias) 664 684 807 906 716
15 a 90 dias 450 526 756 406 806
Acima de 90 dias 777 754 663 571 813
Em prejuízo 362 440 350 453 401
Total 2.254 2.403 2.576 2.336 2.736
Figura 46. New NPL – % da Carteira Renegociada
1,541,76 1,86
1,201,40
0,70
1,43 1,29
5,69
6,817,35
5,096,09
3,08
6,275,67
3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
New NPL (R$ bilhões) New NPL(t)/Créditos Renegociados (t - 1)
Capítulo 7 – Crédito
86
Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada por nível de risco.
Tabela 110. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco
R$ milhões Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. %
AA 416 - 1,8 224 - 1,0 296 - 1,3
A 458 2 2,0 287 1 1,3 214 1 0,9
B 2.564 26 11,2 2.413 24 10,6 2.769 28 12,2
C 3.055 92 13,3 2.687 81 11,8 2.506 75 11,1
D 1.640 164 7,2 1.477 148 6,5 1.401 140 6,2
E 3.813 1.144 16,6 3.366 1.010 14,8 3.366 1.010 14,8
F 1.551 775 6,8 1.846 923 8,1 1.713 857 7,6
G 2.511 1.758 11,0 1.281 897 5,6 1.161 813 5,1
H 6.906 6.906 30,1 9.146 9.146 40,2 9.242 9.242 40,8
Total 22.914 10.867 100,0 22.727 12.229 100,0 22.669 12.165 100,0
AA-C 6.493 120 28,3 5.611 106 24,7 5.785 104 25,5
D-H 16.421 10.747 71,7 17.116 12.123 75,3 16.883 12.061 74,5
Jun/18 Mar/19 Jun/19
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
87
8 – Captações
O montante de captações comerciais cresceu 3,4% em relação a igual período do ano anterior, influenciado principalmente pelos depósitos judiciais, que cresceram R$ 25,7 bilhões na comparação com Jun/18. Destaque também para aplicações em Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), com crescimento de R$ 1,7 bilhão na comparação trimestral.
Tabela 111. Captações Comerciais
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Captações Comerciais 596.556 100,0 614.557 100,0 616.744 100,0 3,4 0,4
Depósitos de Poupança 167.089 28,0 174.156 28,3 174.480 28,3 4,4 0,2
Depósitos Judiciais 134.246 22,5 154.192 25,1 159.915 25,9 19,1 3,7
Letras de Crédito do Agronegócio 84.005 14,1 81.960 13,3 83.657 13,6 (0,4) 2,1
Depósitos a Prazo¹ 76.633 12,8 71.976 11,7 71.317 11,6 (6,9) (0,9)
Depósitos à Vista 66.780 11,2 66.426 10,8 67.429 10,9 1,0 1,5
Depósitos Interfinanceiros 30.790 5,2 33.760 5,5 32.374 5,2 5,1 (4,1)
Letras de Crédito Imobiliário³ 16.577 2,8 15.836 2,6 15.169 2,5 (8,5) (4,2)
Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados² 20.436 3,4 16.251 2,6 12.403 2,0 (39,3) (23,7)
Saldos Var. (%)
1 - Inclui o saldo de Outros Depósitos constante das Notas Explicativas. 2 - Inclui parte dos saldos de Títulos Privados constante das Notas Explicativas. 3 - Inclui o saldo de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
A seguir são apresentadas as participações do Banco do Brasil nas captações de mercado do SFN.
Figura 47. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões)
61,870,0 68,4 66,8
71,4 67,8 66,4 67,4
24,8 24,8 25,3 26,4 27,5 26,5 27,6
Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Depósitos à Vista (%) Part. de Mercado¹
154,5 160,3 162,6 167,1 172,8 174,9 174,2 174,5
22,0 21,8 21,9 22,0 22,0 21,7 21,7
Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Depósitos de Poupança (%) Part. de Mercado¹
201,0 195,6 203,6 210,7 210,4 209,5226,0 231,0
17,8 17,4 17,2 16,7 16,015,3
17,0
Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Depósitos a Prazo² (%) Part. de Mercado¹
855,0 826,5878,1 899,7 926,0
888,9
983,3 1.002,1
21,8 21,5 22,1 22,2 22,2 20,0
21,8
Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Captações de Mercado³ (%) Part. de Mercado¹
1 - As informações sobre participação de mercado no SFN são provenientes de relatórios do Bacen “Dados Selecionados de Entidades Supervisionadas”, disponível em <https://www3.bcb.gov.br/informes/relatorios>. Posição: março de 2019. 2 - Inclui os depósitos judiciais. 3 - Considera depósitos totais e captações no mercado aberto. Série histórica atualizada pelo Bacen.
Capítulo 8 – Captações
88
A tabela a seguir mostra o saldo das captações institucionais do BB, que consistem, em sua maioria, nas emissões de títulos adquiridos por investidores institucionais.
Tabela 112. Captações Institucionais
Saldos Var. (%)
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Captações Institucionais 220.136 100,0 196.429 100,0 194.546 100,0 (11,6) (1,0)
Op. de Emp., Cessões e Repasses 122.827 55,8 110.008 56,0 108.794 55,9 (11,4) (1,1)
Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 32.963 15,0 33.732 17,2 32.874 16,9 (0,3) (2,5)
Letras Financeiras 24.642 11,2 14.955 7,6 14.619 7,5 (40,7) (2,3)
Titulos e Valores Mobiliários no Exterior 28.243 12,8 26.306 13,4 26.857 13,8 (4,9) 2,1
Divida Subordinada no Exterior 11.460 5,2 11.427 5,8 11.402 5,9 (0,5) (0,2)
As tabelas a seguir apresentam os saldos das captações no exterior (por modalidade e produto) do BB, incluindo o Banco Patagonia e BB Americas.
Tabela 113. Captações Comerciais no Exterior - Modalidade
US$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Captações no Exterior 37.917 100,0 36.399 100,0 35.786 100,0 (5,6) (1,7)
Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 15.694 41,4 15.110 41,5 15.352 42,9 (2,2) 1,6
Depósitos e Empréstimos Interbancários 12.037 31,7 12.094 33,2 11.363 31,8 (5,6) (6,0)
Pessoa Jurídica 5.250 13,8 4.404 12,1 4.252 11,9 (19,0) (3,5)
Pessoa Física 3.772 9,9 3.531 9,7 3.618 10,1 (4,1) 2,5
Compromissadas 1.065 2,8 1.152 3,2 1.099 3,1 3,2 (4,6)
Special Account 99 0,3 108 0,3 102 0,3 3,7 (4,8)
Saldos Var. (%)
As captações no exterior de depósitos à vista, a prazo e de poupança, compõem o saldo das captações comerciais do BB.
Tabela 114. Captações Comerciais no Exterior - Produto
US$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Captações no Exterior 37.917 100,0 36.399 100,0 35.786 100,0 (5,6) (1,7)
Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 15.694 41,4 15.110 41,5 15.352 42,9 (2,2) 1,6
Depósitos a Prazo 9.699 25,6 10.179 28,0 9.973 27,9 2,8 (2,0)
Empréstimos 5.952 15,7 4.775 13,1 4.173 11,7 (29,9) (12,6)
Depósitos à Vista 2.342 6,2 2.087 5,7 2.240 6,3 (4,4) 7,3
Depósitos de Poupança 1.516 4,0 1.324 3,6 1.368 3,8 (9,7) 3,4
Compromissadas 1.065 2,8 1.152 3,2 1.099 3,1 3,2 (4,6)
Pledge 600 1,6 351 1,0 352 1,0 (41,3) 0,4
Over 453 1,2 459 1,3 290 0,8 (36,0) (36,9)
Call Account 498 1,3 854 2,3 837 2,3 67,9 (2,0)
Special Account 99 0,3 108 0,3 102 0,3 3,7 (4,8)
Saldos Var. (%)
Fontes e Usos
Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e as aplicações dos recursos no Banco do Brasil. O BB busca diversificar suas fontes de captação, oferecendo alternativas atrativas aos clientes e que representem redução dos custos de captação para o Banco.
A carteira de crédito continua sendo o principal destino dos recursos captados com participação de 82,6% do total de usos.
A tabela também apresenta o indicador carteira de crédito líquida ajustada sobre captações comerciais, que desconsidera o crédito com natureza de repasse.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
89
Tabela 115. Fontes e Usos
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Fontes 769.800 100,0 767.565 100,0 765.360 100,0 (0,6) (0,3)
Captações Comerciais 596.556 77,5 614.557 80,1 616.744 80,6 3,4 0,4
Depósitos Totais 475.538 61,8 500.510 65,2 505.515 66,0 6,3 1,0
LCA + LCI 100.582 13,1 97.796 12,7 98.825 12,9 (1,7) 1,1
Op. Compromissadas com Títulos Privados¹ 20.436 2,7 16.251 2,1 12.403 1,6 (39,3) (23,7)
Obrigações por Repasses no País 77.543 10,1 65.238 8,5 63.976 8,4 (17,5) (1,9)
Dívida Subordinada 59.946 7,8 49.895 6,5 49.598 6,5 (17,3) (0,6)
Obrigações no Exterior² 51.631 6,7 45.553 5,9 43.519 5,7 (15,7) (4,5)
IHCD 32.963 4,3 33.732 4,4 32.874 4,3 (0,3) (2,5)
Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 15.948 2,1 15.433 2,0 15.481 2,0 (2,9) 0,3
Demais Letras Bancárias³ 5.457 0,7 5.784 0,8 5.725 0,7 4,9 (1,0)
Depósitos Compulsórios (70.244) (9,1) (62.627) (8,2) (62.558) (8,2) (10,9) (0,1)
Usos 769.800 100,0 767.565 100,0 765.360 100,0 (0,6) (0,3)
Carteira de Crédito Líquida (a) 637.500 82,8 632.295 82,4 632.303 82,6 (0,8) 0,0
Carteira de Crédito Classif icada 637.677 82,8 628.884 81,9 626.322 81,8 (1,8) (0,4)
TVM Privados 35.004 4,5 38.158 5,0 41.527 5,4 18,6 8,8
Provisão para Risco de Crédito (35.181) (4,6) (34.747) (4,5) (35.547) (4,6) 1,0 2,3
Recursos Disponíveis 132.300 17,2 135.270 17,6 133.057 17,4 0,6 (1,6)
Linhas de Repasse no País (b) 122.881 16,0 110.068 14,3 108.918 14,2 (11,4) (1,0)
Carteira de Crédito Líquida Ajustada (a) - (b) 514.619 66,9 522.227 68,0 523.385 68,4 1,7 0,2
Indicadores - %
Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 134,1 126,3 125,1
Carteira de Crédito Líquida / Captações Comerciais 106,9 102,9 102,5
Cart. de Crédito Líq. Ajustada / Captações Comerciais 86,3 85,0 84,9
Carteira de Crédito Líquida / Fontes 82,8 82,4 82,6
Saldos Var. (%)
1 - Inclui parte dos saldos de títulos privados constante das Notas Explicativas. 2 - Inclui obrigações por TVM no exterior, empréstimos no exterior e obrigações por repasses no exterior. 3 - Inclui letras financeiras e debêntures.
Mais informações sobre a liquidez do Banco podem ser encontradas no Relatório de Riscos do BB (RGR), disponível em bb.com.br/ri.
A próxima tabela apresenta os títulos de renda fixa emitidos pelo Banco do Brasil no mercado internacional de capitais até Jun/19.
Tabela 116. Emissões Vigentes no Exterior
Data de
Emissão
Data
VencimentoCall Date
Volume
(US$ mil)Cupom (%) Freq. ¹
Preço de
Emissão
Retorno
Invest. (%)
Spread s/
Treasury
Moeda
Emissão
Saldo em Jun/19
(US$ mil)
Rating
S&P/Moody's/Fit
ch
Programa
20/10/2009 PERPÉTUO 20/10/2020 1.500.000 8,500 S 100,00 8,50 518,8 USD 898.512,00 SR / B2 / SR Perpétuo
22/01/2010 22/01/2020 500.000 6,000 S 99,45 6,07 237,5 USD 500.000,00 BB- / Ba2 / BB- GMTN
05/10/2010 15/01/2021 660.000 5,375 S 99,32 5,46 300 USD 660.000,00 SR / Ba3 / SR Subordinada
26/05/2011 26/01/2022 1.500.000 5,875 S 98,70 6,04 287,5 USD 1.500.000,00 SR / Ba3 / SR Subordinada
20/01/2012 PERPÉTUO 15/04/2023 1.000.000 9,250 S 100,00 9,25 732,7 USD 548.727,00 CCC+ / SR / SR Perpétuo
05/03/2012 PERPÉTUO 15/04/2023 750.000 9,250 S 108,50 8,49 - USD 750.000,00 CCC+ / SR / SR Perpétuo
19/06/2012 19/01/2023 750.000 5,875 S 99,02 6,00 434,1 USD 750.000,00 B- / Ba3 / SR Subordinada
10/10/2012 10/10/2022 1.925.000 3,875 S 98,98 4,00 237,5 USD 1.809.700,00 BB- / Ba2 / BB- 3(a)2
31/01/2013 PERPÉTUO 15/04/2024 2.000.000 6,250 S 100,00 6,25 439,8 USD 1.988.000,00 CCC+ / SR / SR Perpétuo
18/06/2014 PERPÉTUO 18/06/2024 2.500.000 9,000 S 100,00 9,00 636,2 USD 2.169.700,00 CCC+ / B2 / SR Perpétuo
23/10/2017 15/01/2025 1.000.000 4,625 S 99,55 4,70 250.9 USD 1.000.000,00 BB- / Ba2 / BB- EMTN
19/04/2018 19/04/2023 750.000 4,875 S 100,00 4,88 219,9 USD 750.000,00 BB- / Ba2 / BB- EMTN
20/03/2019 20/03/2024 750.000 4,750 S 100,00 4,75 232,0 USD 750.000,00 BB- / Ba2 / SR EMTN
1 - A: anual; S: semestral; T: trimestral.
Capítulo 9 – Serviços Financeiros
90
9 – Serviços Financeiros
9.1. Meios de Pagamento
O Banco do Brasil permanece como um dos líderes no mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento
Com investimento permanente em tecnologia, o BB entrega aos seus clientes as últimas soluções tecnológicas disponíveis no segmento, objetivando a produtividade, agilidade e, principalmente, a satisfação dos clientes. Destaque para o amplo portfólio de soluções de pagamento para pessoa física, jurídica, agronegócio e governo.
Com foco em retenção e fidelização de clientes, o BB também tem investido para tornar a jornada do portador do cartão cada vez mais fluída, segura e digital. Nesse sentido, o BB disponibiliza soluções como o App Banco do Brasil, App Ourocard, atendimento por meio do Whatsapp e Autoatendimento BB na Internet. Além de otimizar a experiência do cliente, tais canais também proporcionam importante redução no custo de servir.
A figura abaixo apresenta o organograma dos negócios de meios eletrônicos de pagamento nos quais o Banco do Brasil possui participação societária direta ou indireta.
Figura 48. Organograma Meios de Pagamento – Principais Empresas¹
1 – Considera a posição de 30/06/2019. .
9.1.1. Base de Cartões e Faturamento
A base de cartões com uso recorrente do Banco do Brasil é composta em sua maioria por plásticos com múltiplas funções, o mesmo plástico pode apresentar uso recorrente na função débito e crédito. Em junho/19 o crescimento da base de cartões com uso recorrente na função crédito foi de 2,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Na função débito o aumento foi de 5,1%, resultado das ações de comercialização na rede e canais digitais e das campanhas de ativação e incentivo ao uso. Na tabela seguinte apresentamos o crescimento da base de cartões com uso recorrente nas funções crédito e débito.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
91
Tabela 117. Base de Cartões – Uso Recorrente¹
milhões Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19 Jun/18 Mar/19
Crédito 7,89 7,87 8,03 7,99 8,09 2,5 1,3
Débito 13,96 14,38 15,22 14,54 14,67 5,1 0,9
Var. (%)
1 – Pelo menos uma utilização nos últimos 30 dias.
O volume total faturado por meio dos cartões do Banco do Brasil no 2T19 totalizou R$ 73,9 bilhões, 8,7% maior em relação ao mesmo período do ano anterior.
Destaque para o volume de transações a crédito, que apresentou crescimento de 10,9% no mesmo período.
O volume faturado no débito apresentou crescimento de 6,2% quando comparado a igual período do ano anterior, desempenho ainda impactado pelo menor volume de transações com cartão Agro. Se considerarmos apenas compras no débito tradicional, o crescimento em relação ao mesmo período de 2018 foi de 8,8%.
Figura 49. Faturamento dos Cartões BB – R$ bilhões
36,5 37,342,6
37,5 40,5
31,5 33,1
37,2
31,033,4
68,0 70,4
79,8
68,573,9
2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Cartões de Débito Cartões de Crédito
9.1.2. Resultado com Negócios de Cartões
O resultado líquido com emissão, menor em 28,5% no mesmo período de comparação, foi impactado principalmente pelas despesas com Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD).
No resultado dos demais negócios de cartões, houve crescimento de 23,8%, também frente ao 2T18, devido aos resultados positivos de algumas empresas ligadas ao grupo, como a Alelo, Elo Serviços e Livelo.
Tabela 118. Resultado com Negócios de Cartões
R$ milhões 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 2T18 1T19
Resultado Líquido 713 668 740 767 690 (3,2) (10,0)
Resultado Líquido com Emissão no BB 369 291 383 451 264 (28,5) (41,5)
Resultado dos Demais Negócios de Cartão 344 377 357 316 426 23,8 34,8
Var. (%)
9.2. Gestão de Recursos de Terceiros
A BB Gestão de Recursos DTVM S.A., tem como principais atividades a administração, a gestão e a distribuição de fundos e carteiras administradas.
O gráfico a seguir apresenta o saldo em recursos de terceiros administrados e a participação da BB DTVM no ranking Global de Administração de Recursos da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais - Anbima.
Capítulo 9 – Serviços Financeiros
92
Figura 50. Administração Fiduciária e Participação de Mercado – R$ bilhões
2.002 2.2002.538
2.9123.241 3.421
555603
731
864
9411.053
2.3622.557
3.269
3.7764.182
4.474
23,5 23,622,4 22,9 22,5
23,5
2014 2015 2016 2017 2018 1S19
BB Mercado (sem BB) Participação de Mercado - %
Fonte: Anbima
No 2T19 a captação líquida da BB DTVM foi positiva em R$ 53,7 bilhões, com destaque positivo para a categoria FIDC, que captou R$ 44,3 bilhões.
Em Jun/19, pela primeira vez, a BB DTVM atingiu a marca recorde de R$ 1,1 trilhão em recursos administrados. Com incremento de 11,8% no volume de recursos administrados no 1S19, frente ao crescimento de 5,6% do Mercado (sem BB), a participação de mercado da BB DTVM passou de 22,5%, em Dez/18, para 23,5% em Jun/19.
Em relação à segmentação por investidor, segundo o ranking Global de Administração de Recursos da Anbima de junho de 2019, a BB DTVM permaneceu como líder nos segmentos Investidor Institucional, Poder Público e Varejo.
As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos recursos administrados por segmento e classe Anbima, referentes a junho de 2019.
Tabela 119. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Investidor Institucional 393.844 42,8 434.579 44,3 448.580 42,6 13,9 3,2
Poder Público 152.645 16,6 152.911 15,6 161.053 15,3 5,5 5,3
Varejo 120.484 13,1 126.527 12,9 131.872 12,5 9,5 4,2
Alta Renda 68.289 7,4 70.370 7,2 72.069 6,8 5,5 2,4
Corporate 53.175 5,8 66.121 6,7 97.585 9,3 83,5 47,6
RPPS 54.183 5,9 56.776 5,8 60.030 5,7 10,8 5,7
Private 41.378 4,5 45.852 4,7 47.468 4,5 14,7 3,5
Middle Market 22.994 2,5 24.735 2,5 25.285 2,4 10,0 2,2
Investidor Estrangeiro 12.458 1,4 3.909 0,4 8.624 0,8 (30,8) 120,6
Total 919.450 100,0 981.780 100,0 1.052.567 100,0 14,5 7,2
Saldos Var. (%)
Fonte: Anbima
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93
Tabela 120. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Classe Anbima
R$ milhões Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Fundos de Investimentos 911.175 99,1 969.274 98,7 1.052.747 100,0 15,5 8,6
Renda Fixa 558.668 60,8 601.545 61,3 622.910 59,2 11,5 3,6
Renda Variável 42.040 4,6 51.702 5,3 54.845 5,2 30,5 6,1
Multimercado 29.468 3,2 18.539 1,9 17.483 1,7 (40,7) (5,7)
Outros¹ 280.998 30,6 297.489 30,3 357.509 34,0 27,2 20,2
Carteiras Administradas 19.121 2,1 18.728 1,9 18.939 1,8 (0,9) 1,1
Renda Fixa 18.865 2,1 18.426 1,9 18.603 1,8 (1,4) 1,0
Renda Variável 256 0,0 302 0,0 336 0,0 31,4 11,3
Fundos de Terceiros (10.845) (1,2) (6.222) (0,6) (19.119) (1,8) 76,3 207,3
Total 919.450 100,0 981.780 100,0 1.052.567 100,0 14,5 7,2
Saldos Var. (%)
Fonte: Anbima 1 - Inclui Previdência, Cambial, FIDC, FIP, ETF, Fundo Imobiliário e Off Shore.
Os dados acerca da distribuição por classe Anbima são divulgados sem a dedução das cotas de fundos próprios e de terceiros que, em junho de 2019, somaram R$ 19,2 bilhões.
Sustentabilidade
Atualmente, a BB DTVM administra oito fundos de investimento com características socioambientais. A tabela a seguir detalha o saldo dos recursos administrados.
Tabela 121. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais
R$ milhões Jun/18 Mar/19 Jun/19 Jun/18 Mar/19
BB Previdenciário Ações Governança 240,5 472,6 525,9 118,7 11,3
BB Referenciado DI Social 50 700,0 567,7 519,9 (25,7) (8,4)
BB Multi Global Acqua LP Private FI 341,8 201,0 181,4 (46,9) (9,8)
BB Ações Equidade Private FIC - 150,8 156,2 - 3,6
BB MM LP Global Vita Private FI - 126,2 124,6 - -
BB Ações Equidade FIC - 20,3 37,8 - 85,9
BB Ações ISE JOVEM 8,2 9,7 9,4 13,9 (3,7)
BB Ações Carbono Sustent. FIA 3,5 4,1 4,4 24,0 7,6
Total 1.294,0 1.552,5 1.559,5 20,5 0,4
Saldos Var. (%)
Fonte: Comissão de Valores Mobiliários - CVM
Custódia
O Banco do Brasil se destaca como um dos principais líderes da indústria de custódia e controladoria de ativos. Em Jun/19, o BB alcançou R$ 1,1 trilhão sob custódia, evolução de 13,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O BB mantém a expansão do volume sob custódia, resultado do avanço da indústria de fundos, principalmente.
O gráfico a seguir apresenta a evolução dos recursos custodiados no Banco do Brasil.
Capítulo 9 – Serviços Financeiros
94
Figura 51. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado – R$ bilhões
835 841 892 892 931 949 988 1.026
97 106100 98 72 69
7099
932 947992 990 1.003 1.018 1.059
1.125
20,7 20,7 20,8 20,9 20,6 20,1 20,3 20,6
Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Set/18 Dez/18 Mar/19 Jun/19
Terceiros Recursos Próprios Participação de Mercado - %
Fonte: Anbima.
9.3. Mercado de Capitais
O mercado de capitais é uma das principais fontes de financiamento da atividade produtiva nas economias de todo o mundo. Os instrumentos de captação, além de viabilizarem o crescimento das empresas também contribuem para a geração e diluição do risco de novos investimentos.
O Banco do Brasil está presente com destaque no mercado de capitais brasileiro por meio de sua subsidiária integral, o BB - Banco de Investimento S.A (BB-BI).
No mercado de capitais internacional, o conglomerado BB atua nas principais praças mundiais, com profissionais qualificados, por meio de suas subsidiárias integrais: BB Securites Ltd. (Londres), Banco do Brasil Securities LLC. (Escritórios em Nova Iorque e Miami) e BB Securities Asia Pte Ltd. (Cingapura).
No portfólio do BB-BI estão serviços de excelência que envolvem a pesquisa de mercado, estruturação e distribuição de operações, liquidação e custódia de ativos, bem como produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas. Os principais produtos e serviços são destacados a seguir:
I. Fusões e aquisições: O BB-BI presta assessoria financeira em operações de alienações, reorganizações societárias (fusões, cisões e incorporações) e colocações privadas para empresas.
II. Ouro: O Banco oferece serviços de compra e venda de ouro em forma escritural ou de lingotes pelos clientes, além da custódia desses ativos.
III. Private Equity: O BB-BI é cotista de 13 fundos e atua como assessor em 7 deles, com participação societária em 41 empresas localizadas em várias regiões do país, nos mais diversos segmentos (energia, infraestrutura, logística, consumo, educação, TI, serviços, agroindústria etc.) e em diferentes estágios de desenvolvimento (empresas consolidadas, emergentes e empresas com tecnologia inovadora).
IV. Renda Fixa: (i) Mercado doméstico: através do BB-BI são ofertados os serviços de coordenação, estruturação e distribuição de debêntures, notas promissórias comerciais e letras financeiras. (ii) Mercado internacional: atuação na coordenação, estruturação e distribuição de novos papeis e processos de gestão de dívida de empresas, bancos e governos por meio das corretoras localizadas em Londres, Nova Iorque e Cingapura, conferindo uma atuação global do BB no mercado de capitais.
V. Renda Variável: O BB-BI oferece os serviços de assessoria em todas as etapas de ofertas públicas de ações. Atua também na estruturação e distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários (FII). Para os investidores individuais, o portfólio em renda variável abrange os serviços de compra e venda de ações, e para os investidores do segmento private abrange também o serviço de aluguel de ações.
VI. Securitização: O BB-BI atua na coordenação, estruturação e distribuição de operações de securitização, processo pelo qual um grupo relativamente homogêneo de ativos é convertido em
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
95
títulos negociáveis, por intermédio dos seguintes produtos: Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA).
Desempenho em Mercado de Capitais
Renda Fixa – Mercado Doméstico
No 2T19 o BB-BI atuou na coordenação e estruturação de 33 operações no mercado doméstico de renda fixa, com volume originado de R$ 38,7 bilhões. No Ranking Anbima de Originação de Renda Fixa Consolidado, o BB-BI está na 4º colocação.
Renda Fixa – Mercado Externo
No 2T19, o mercado internacional de capitais (bonds) foi acessado por 6 emissores brasileiros, emitindo um total de US$ 5,4 bilhões. O BB foi mandatado para atuar como Lead-Manager em 3 transações. Isto representa uma participação de mercado de 49,0% em volume e 50,0% no total das emissões no período. Segundo o Ranking Anbima de Emissões Externas, de Jun/19, o BB aparece como 5º colocado no ranking de emissões totais.
No que se refere a grupos estrangeiros, o BB atuou como Lead-Management e Co-Manager em outras 12 emissões de bonds, no montante total de US$ 6,0 bilhões.
O BB também manteve a participação nas transações de Liability Management (Gestão de Passivos). Atuou em 3 operações de recompra de papéis e 2 operações de waver neste trimestre, no montante total de US$ 3,7 bilhões.
O gráfico a seguir demonstra o desempenho do BB na originação de títulos de renda fixa no Brasil e no exterior
Figura 52. Originação de Títulos de Renda Fixa – Mercados Doméstico e Internacional
13.660
19.04316.312 15.602
8.545
13.719
5.452
21.223
44,759,4 56,7
70,543,7 47,2 40,9
160,8
3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
(300,0)
(250,0)
(200,0)
(150,0)
(100,0)
(50,0)
-
50, 0
100, 0
150, 0
200, 0
Volume (R$ milhões) Receitas (R$ milhões)
Renda Variável Atacado
No 2T19, o BB-BI atuou como Lead Coordinator e Joint Bookrunner em duas transações de IPO e uma de Follow-on, cuja captação foi de R$ 7,0 bilhões, colocando o BB-BI na 1º posição do Ranking Anbima de Renda Variável (Ofertas Iniciais) de Junho/2019
Renda Variável Varejo – Mercado Secundário
No 2T19, o volume movimentado no BB foi de R$ 14,3 bilhões e, no mesmo período, a B3 S.A. – Brasil Bolsa Balcão (“B3”) movimentou R$ 323,0 bilhões. A participação de mercado do BB no período foi de 4,4%.
Para os investidores de Varejo, o BB-BI oferece o serviço de compra e venda de ações por meio da rede de agências do BB, internet (Site Investimentos, disponível em (https://investimentos.bb.com.br) e mobile (App Investimentos BB).
Capítulo 9 – Serviços Financeiros
96
Figura 53. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário
9,7178,587
10,693 11,37610,371
15,26216,421
14,312
6.2 6.16.9
7.6
5.6
8.5 8.8
7.5
-
2,000
4,000
6,000
8,000
10, 000
12, 000
14, 000
16, 000
18, 000
20, 000
(7.0)
(5.0)
(3.0)
(1.0)
1.0
3.0
5.0
7.0
9.0
3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Volume Movimentado (R$ milhões) Receitas (R$ milhões)
Securitização
No 2T19, o BB-BI atuou na coordenação e estruturação de 4 operações de Securitização (CRA) com volume total de R$ 2,1 bilhões.
Private Equity
Na indústria de private equity, o BB-BI é cotista de 13 fundos e atua como assessor em 7 deles. Possui participações societárias em 41 empresas localizadas em várias regiões do país. O total de capital comprometido pelo BB-BI na indústria de private equity é de R$ 1,1 bilhão e o capital integralizado até o final de Jun/19 é de R$ 751,8 milhões.
Tabela 122. Private Equity – Participação Indireta
R$ milhões
Capital
Comprometido
do BB-BI
Participação no
Capital
Comprometido
do Fundo (%)
Capital
Comprometido
do BB-BI
Participação no
Capital
Comprometido
do Fundo (%)
Capital
Comprometido
do BB-BI
Participação no
Capital
Comprometido
do Fundo (%)
FIP Angra Infraestrutura 60,0 8,1 60,0 8,1 60,0 8,1
FIP Logística Brasil 60,0 13,0 60,0 13,0 60,0 13,0
FIP Brasil Energia 60,0 5,8 60,0 5,8 60,0 5,8
FIP Infra Brasil 60,0 7,3 60,0 7,3 60,0 7,3
FMIEE Rio Bravo Nordeste II 20,0 15,2 20,0 15,1 20,0 15,1
FMIEE Jardim Botanico VC I 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0
FMIEE Fundotec II 12,0 15,5 0,0 0,0 0,0 0,0
FIP Fundo Brasil de Governança Corporativa 82,5 13,8 82,5 13,8 82,5 13,8
FIP Brasil Agronegócio 160,0 19,0 160,0 19,0 160,0 19,0
FIP Brasil Sustentabilidade 40,0 9,5 40,0 9,5 40,0 9,5
FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas 88,0 24,4 88,0 24,4 88,0 24,4
FIP Brasil Portos e Ativos Logísticos 169,3 18,8 169,3 18,8 169,3 18,8
FIP Brasil Óleo e Gás 125,0 25,0 125,0 25,0 125,0 25,0
FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas II 150,0 21,5 150,0 21,5 150,0 21,5
Total 1.106,8 1.094,8 1.094,8
Jun/18 Mar/19 Jun/19
A figura a seguir apresenta o saldo e a participação de mercado de custódia no BB-BI no mercado de ouro.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
97
Figura 54. Ouro – Custódia
635,0 624,9 638,7714,0 661,2 704,1 713,7 749,2
30,2 29,5
48,0
26,7 29,9 33,1 31,636,4
3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Valor em Custódia (R$ milhões) Participação de Mercado%
9.4. Seguros, Previdência e Capitalização
A BB Seguridade é o grupo segurador do Banco do Brasil. Constituída em 2012, a empresa representa o resultado de reorganizações societárias empreendidas desde 2008. Dentre as suas atividades estão a oferta de produtos de seguros, previdência aberta, capitalização e serviços de corretagem.
Outras informações sobre a BB Seguridade e os negócios do segmento de seguros podem ser consultados no relatório Análise do Desempenho da empresa, disponíveis no site http://www.bbseguridaderi.com.br/.
Na próxima tabela estão presentes os principais indicadores de desempenho da BB Seguridade.
Tabela 123. BB Seguridade – Indicadores de Desempenho
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 2T18 1T19
Indicadores de Desempenho - %
Seguros - Vida, Habitacional e Rural
Sinistralidade¹ 33,9 37,2 27,1 (20,0) (27,1)
Índice de Comissionamento² 25,3 32,3 30,6 21,0 (5,3)
Margem Técnica 41,0 30,9 42,4 3,6 37,6
Índice Combinado³ 71,3 84,1 70,3 (1,3) (16,3)
Índice Combinado Ampliado⁴ 67,0 75,1 69,3 3,4 (7,6)
RSPL Ajustado⁵ 52,0 57,9 74,4 43,1 28,4
Previdência
Índice de Comissionamento² 2,0 2,1 1,5 (23,4) (25,2)
RSPL Ajustado 42,9 52,3 37,3 (13,2) (28,8)
Capitalização
Índice de Comissionamento² 82,3 76,0 86,0 4,5 13,2
Margem de Capitalização 8,8 7,1 (5,4) - -
RSPL Ajustado (0,7) 32,8 21,4 - (34,7)
Corretagem
Margem Operacional Ajustada 77,2 79,7 80,9 4,9 1,6
Margem Líquida Ajustada 53,6 54,5 55,3 3,3 1,5
Fluxo Trimestral Var. (%)
1 – Sinistralidade = Despesas com Sinistros / Prêmios Ganhos. 2 – Índice de Comissionamento = Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos. 3 – Índice Combinado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / Prêmios Ganhos. 4 – Índice Combinado Ampliado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / (Prêmios Ganhos + Resultado Financeiro). 5 – Série histórica revisada.
9.5. Consórcios
De acordo com os últimos dados divulgados pela Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios - ABAC, o mercado de consórcios fechou o mês de maio de 2019 com R$ 50,2 bilhões em volume de negócios, registrando expansão de 26,7% em relação ao mesmo período de 2018. O número de participantes atingiu 7,3 milhões.
Capítulo 9 – Serviços Financeiros
98
Entre janeiro e maio foram comercializadas 1,2 milhões de novas cotas de consórcios, com crescimento de 15,0% em relação ao mesmo período de 2018. Até maio de 2019 foram disponibilizados R$ 17,3 bilhões em créditos.
O Banco do Brasil atua no mercado de consórcios por meio de sua subsidiária, a BB Administradora de Consórcios S.A, que detém 12,1% de participação de mercado, conforme último dado disponibilizado pelo Banco Central (maio/2019).
No 2T19, a BB Consórcios registrou mais de 81 mil novas cotas de consórcios, totalizando R$ 2,7 bilhões em volume de negócios.
Esse resultado é reflexo do foco estratégico e do aproveitamento de oportunidade de vendas, identificada a partir da observação do comportamento de clientes na busca das vantagens do planejamento financeiro que o produto consórcio oferece.
Nas vendas em canais alternativos observou-se mais de R$ 746 milhões das contratações em canais digitais (Mobile, Internet e TAA) e R$ 399 milhões no canal parceiros.
Tabela 124. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo
unidades Jun/18 Part. % Mar/19 Part. % Jun/19 Part. % Jun/18 Mar/19
Automóveis 560.091 80,9 583.594 69,0 590.915 66,8 5,5 1,3
Moto 69.872 10,1 156.579 18,5 169.408 19,2 142,5 8,2
Imóveis 31.584 4,6 39.344 4,7 40.776 4,6 29,1 3,6
Serviços 13.839 2,0 32.754 3,9 39.368 4,5 184,5 20,2
Eletrodomésticos 11.951 1,7 23.872 2,8 33.691 3,8 181,9 41,1
Trator/Caminhão 5.388 0,8 9.137 1,1 10.312 1,2 91,4 12,9
Total 692.725 100,0 845.280 100,0 884.470 100,0 27,7 4,6
Saldos Var. (%)
Figura 55. Consórcios – Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativas
692.725727.797
810.490845.280
884.470
224,7 235,7
275,3 274,9
312,4
-
500. 000
1.000. 000
2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Cotas Ativas (unidades) Receitas de Prestação de Serviços - R$ milhões
As tabelas a seguir apresentam o comparativo entre saldo médio, prazo médio e taxa de administração média das cotas comercializadas no período.
Tabela 125. Consórcios - Ticket Médio
R$ 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Trator/Caminhão 165.003 157.514 144.475 147.879 144.643
Imóveis 136.936 149.596 138.742 140.654 112.736
Automóveis 43.792 45.009 44.720 44.462 45.805
Moto 18.843 19.432 18.105 17.990 17.708
Serviços 8.223 9.531 8.983 9.574 9.960
Eletrodomésticos 4.616 5.257 5.292 6.255 7.183
Saldos
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
99
Tabela 126. Consórcios – Prazo Médio e Taxa de Administração Média
Prazo
Médio
(meses)
Taxa Média
(%)
Prazo
Médio
(meses)
Taxa Média
(%)
Prazo
Médio
(meses)
Taxa Média
(%)
Serviços 29 20,3 29 20,8 28 20,8
Moto 66 20,7 65 20,8 64 20,8
Eletrodomésticos 30 20,0 31 20,9 32 20,9
Imóveis 150 20,2 162 20,0 174 20,0
Automóveis 70 14,5 72 16,3 74 16,2
Trator/Caminhão 89 15,1 102 15,0 113 15,0
2T18 1T19 2T19
Capítulo 10 – Outras Informações
100
10 – Outras Informações
10.1. Ativo e Passivo Atuarial
10.1.1. Previ – Plano 1
Breve Histórico
O BB contabiliza em seu balanço os ativos e passivos atuariais decorrentes dos planos de benefícios concedidos aos seus empregados.
O ativo atuarial mais relevante é o Plano 1 da Previ, enquanto que o passivo atuarial mais representativo é o plano de assistência administrado pela Cassi. Os valores são apurados semestralmente com fundamento em laudo de avaliação atuarial e sua disponibilidade é condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecidos em legislação e por autoridades reguladoras.
O Plano de Benefícios 1 (Plano) foi criado em 1967 e estruturado na modalidade de benefício definido. Até dezembro de 2000, o Plano, na razão de 2/3, foi custeado pelo patrocinador (Banco do Brasil), e 1/3, pelos participantes (aposentados e pensionistas). A adesão de novos participantes foi encerrada em 23/12/1997.
A partir de janeiro de 2001, visando a adequação às disposições da Emenda Constitucional n° 20, o patrocinador e os participantes implementaram a contribuição paritária (50%). Em vista disso, a participação do Banco no superavit é de 50% do valor presente dos ativos e obrigações atuariais do Plano.
No período de janeiro de 2007 a dezembro de 2013, em função do superavit do plano, a cobrança de contribuições foi suspensa. Nessa ocasião, o Banco firmou Memorando de Entendimentos com a Previ, visando a destinação e utilização parcial do superavit, após atendidos os requisitos estabelecidos nas legislações (Lei Complementar nº 109/2001 e a Resolução CGPC nº 26/2008). Em face da aprovação das medidas previstas no memorando houve a destinação parcial do superavit acordado em 2010, reconhecido como Fundo de Destinação e posteriormente segregado em fundos de Contribuição e Utilização. Entre dezembro de 2010 e dezembro de 2013, as contribuições foram cobertas pelo Fundo de Contribuição.
Em janeiro de 2014, com a diminuição do superavit acumulado, a Previ comunicou a retomada da cobrança das contribuições. As contribuições do BB para o Plano, a partir de então, passaram a ser feitas pelo Fundo de Utilização.
No período de julho de 2014 a setembro de 2015, houve aumento das obrigações atuariais devido à redução da taxa de inflação e consequentemente, da taxa de juros de desconto aplicável para mensurar o valor presente destas obrigações, contribuindo para que o ativo atuarial convertesse para passivo atuarial, em dezembro de 2015.
Em dezembro de 2015 a valorização dos ativos de renda variável do Plano foi maior que o crescimento das obrigações atuariais.
Em dezembro de 2017, na mensuração semestral, houve superavit em função da valorização dos ativos em 11,9%, frente ao aumento das obrigações atuariais de 2,3%.
A mensuração do saldo atuarial do Plano é realizada semestralmente pelo Banco (junho e dezembro) e contempla: (i) o montante do superavit/deficit para o final do semestre corrente e (ii) a estimativa do resultado financeiro para o final do semestre subsequente, consideradas as projeções do custo do serviço corrente, contribuições, custos dos juros do passivo e rentabilidade dos ativos.
O BB efetua o reconhecimento antecipado mensal com base na estimativa de resultado financeiro do Plano para o final do semestre subsequente. O reconhecimento é feito na razão de 1/6 (um sexto) dos ganhos ou perdas projetadas, no decorrer do semestre ao qual se refere.
Participantes
Os funcionários que possuíam a condição de associado da Previ em 24/12/1997 e aqueles que foram demitidos ou desligados anteriormente, mas optaram por permanecer no plano, são participantes do Plano. Os participantes estão divididos em três grupos:
I. Contrato 97: apenas os funcionários ativos admitidos até 14/04/1967. Foram abrangidos por contrato assinado em 24/12/1997 entre o Banco do Brasil e a Previ, no qual foi firmado o compromisso do pagamento, pelo patrocinador, das aposentadorias relativas ao período em que
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
101
não houve a formação de reserva matemática. A partir de abril/1967, as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios desse grupo passaram a ser integralizadas ao Plano 1;
II. Admitidos entre 15/04/1967 e 23/12/1997; e
III. Grupo Especial: participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões administrativas e/ou judiciais.
Análise
Os ativos do Plano são mensurados a valor justo com referência ao valor de mercado ou fluxo de caixa descontado, conforme composição apresentada na tabela a seguir.
As obrigações atuariais correspondem ao valor presente líquido dos benefícios devidos aos participantes. Levam-se em consideração a estatística de sobrevivência prevista na tábua atuarial AT 2000 (suavizada 10%) e a taxa nominal de desconto, apurada pela curva futura da taxa de juros praticada nas negociações com títulos públicos indexados à inflação. A taxa utilizada pelo Banco é diferente da taxa da Previ, que considera as premissas estabelecidas pela resolução CGPC nº 18/2006.
Análise de Sensibilidade
As análises de sensibilidade são baseadas na mudança em uma das premissas, mantendo todas as outras constantes. Na prática, isso é pouco provável de ocorrer, e as mudanças em algumas das premissas podem ser correlacionadas.
Os métodos utilizados na elaboração da análise de sensibilidade não se alteraram em relação ao período anterior, sendo observadas as atualizações nos parâmetros de taxa de desconto.
Maiores detalhes sobre a Análise de Sensibilidade podem ser consultados na Nota Explicativa 26d e no Relatório de Gerenciamento de Riscos, publicado trimestralmente no website bb.com.br/ri.
Risco de EPPS
O Risco de EFPPS é definido pela possibilidade de impacto negativo decorrente do descasamento entre passivos atuariais e ativos das entidades fechadas de previdência complementar e de operadoras de planos privados de saúde a funcionários.
O gerenciamento do risco é realizado com base em três dimensões: patrocinador, planos de previdência e planos de saúde. Para garantir a identificação e monitoramento dos aspectos que mais contribuem para o agravamento do risco, ativo e passivo são avaliados de forma segregada e recebem choques, de cenários de normalidade e estresse. No processo de gestão, são utilizados indicadores, para os quais são estabelecidas “faixas críticas”, cujo acompanhamento é reportado periodicamente à Alta Administração.
Ressalte-se que a estrutura de gerenciamento do risco de EFPPS segrega o processo de gestão do risco dos processos corporativos do BB, estabelecendo a responsabilidade das áreas envolvidas, contando com o envolvimento dos Órgãos da Administração e dos Comitês Estratégicos.
Tabela 127. Composição dos Ativos
% Jun/18 Mar/19 Jun/19
Renda Variável 45,3 49,6 45,6
Renda Fixa 44,2 41,3 45,2
Investimentos Imobiliários 6,3 5,5 5,5
Empréstimos e Financiamentos 3,5 3,0 3,0
Outros 0,7 0,6 0,7
Montantes Incluídos no Valor Justo dos Ativos do Plano
Em Instrumentos Financeiros Próprios da Entidade 6,1 5,7 5,2
Em Propriedades ou Outros Ativos Utilizados pela Entidade 0,1 0,1 0,0
Tabela 128. Principais Premissas Atuariais
% 1S18 2018 1S19
Taxa Real de Desconto (a.a.) 5,8 4,8 4,0
Taxa Nominal de Retorno dos Investimentos (a.a.) 12,2 9,5 8,6
O ativo (passivo) atuarial do Plano 1 equivale a 50% (paridade) da diferença positiva ou negativa entre os ativos a valor justo e os passivos a valor presente.
Capítulo 10 – Outras Informações
102
Em virtude da mensuração semestral do resultado do Plano 1, o Banco do Brasil reconhece antecipadamente a variação projetada para o semestre seguinte, reduzindo a volatilidade do ativo/passivo atuarial.
As contribuições do item “f” (contribuição de fundos) da tabela a seguir são provenientes dos Fundos de Destinação do Superavit, cuja movimentação está detalhada na seção 10.1.2.
Tabela 129. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) – Deliberação CVM nº 695/2012
R$ milhões 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
(a) Valor Justo dos Ativos do Plano 165.163 165.163 179.197 179.197 188.992
(b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (151.444) (151.444) (172.029) (172.029) (195.325)
(c) Superavit/(Deficit) BB = [(a) + (b)] x 50% 6.859 6.859 3.584 3.584 (3.167)
(d) Saldo Inicial do Ativo Atuarial 4.592 6.859 7.151 3.584 3.776
(e) Resultado Financeiro Antecipado 63 159 159 47 47
(f) Contribuição de Fundos 184 132 428 145 186
(g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido 2.020 - (4.154) - (7.175)
(h) Saldo do Ativo/(Passivo) Atuarial = (d) + (e) + (f) + (g) 6.859 7.151 3.584 3.776 (3.167)
10.1.2. Fundos de Destinação do Superavit Previ (Plano 1)
O Banco do Brasil reconheceu em seu ativo, valores relativos:
I. à Paridade contributiva entre patrocinador e participantes, contabilizada em maio de 2006, com base no saldo de reservas remanescentes, com montante inicial de R$ 2,2 bilhões;
II. ao Fundo de Destinação: constituído após acordo de destinação de superavit Previ em 2010, e visava suprir os Fundos de Contribuição e Utilização. O saldo do fundo foi esgotado e o processo de transferência foi finalizado em 2013.
III. ao Fundo de Contribuição: constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação para fazer frente à suspensão da cobrança de contribuições pelo período de 2010 a 2013 e foi integralmente utilizado; e
IV. ao Fundo de Utilização: constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação e utilizado pelo Banco após 1T14, para fazer frente aos aportes periódicos.
Fundo Paridade
O fundo foi corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.) e foi integralmente utilizado em Dez/18.
Tabela 130. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade
R$ milhões 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Saldo Inicial 92 41 42 (0) (0)
Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 (52) - (252) - -
Atualização 2 1 1 - -
Transferência p/ Fundo de Utilização - - 210 - -
Saldo Final 41 42 (0) (0) (0)
Fundo de Utilização
O Fundo de Utilização foi constituído no 2T11 pela transferência de recursos do Fundo de Destinação. Esse fundo representa o montante passível de resgate pelo Banco do Brasil e reflete a contabilização na Previ da distribuição do superavit. Essa reserva é corrigida anualmente pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.) e sua utilização está condicionada à comprovação da cobertura integral das obrigações do plano (art. 25, Deliberação CGPC nº 26/2008).
A partir do 1T14, com a retomada dos aportes periódicos, as contribuições do patrocinador passaram a ser realizadas por meio desse fundo.
Tabela 131. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização
R$ milhões 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
Saldo Inicial 9.528 9.710 9.578 9.511 9.643
Contribuições ao Plano 1 (133) (132) (176) (145) (186)
Atualização 315 - 319 276 191
Transferência p/ Fundo de Paridade - - (210) - -
Saldo Final 9.710 9.578 9.511 9.643 9.648
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
103
10.1.3. Cassi
O Banco é patrocinador do plano de assistência administrado pela Cassi, cujo principal objetivo é conceder auxílio para cobertura de despesas com a saúde dos associados e seus beneficiários inscritos.
Os participantes do Plano de Associados são subdivididos em:
I. Associados: funcionários ativos, ex-funcionários (autopatrocinados), aposentados e pensionistas do BB;
II. Dependentes: cônjuge, companheiro, filhos e enteados que não tenham completado 24 anos de idade; e
III. Dependentes Indiretos: dependentes com vinculação direta ao associado, em qualquer grau de parentesco, admitidos até a reforma estatutária de 1996.
Em 1995, devido aos sucessivos descasamentos entre receitas e despesas, ocorreu rateio entre o patrocinador e os associados para cobrir o deficit operacional. Em 1996, a Cassi e o Banco reformularam o Estatuto Social para garantir o equilíbrio financeiro do plano. Entre as principais alterações, destacam-se a restrição ao acesso de novos dependentes indiretos e o aumento nas contribuições dos participantes e do patrocinador.
Em 2007, o Banco firmou um novo acordo com a Cassi para alteração do seu estatuto, vigente até os dias atuais. As principais modificações foram:
I. contribuição patronal de 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, para todos os grupos;
II. contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão;
III. realização de aporte de R$ 315 milhões pelo BB na Cassi para investimentos no aprimoramento do modelo de atuação relativo aos serviços próprios; e
IV. assunção, pelo Banco, do deficit dos Dependentes Indiretos até a extinção desse grupo.
As medidas de 2007 foram complementadas em 2016, quando o Banco do Brasil e as entidades representativas assinaram Memorando de Entendimentos. Este resultou em proposta que foi aprovada pelos associados e garantirá R$ 40 milhões mensais a mais para o Plano, da seguinte forma:
I. ressarcimento extraordinário de despesas, pelo Banco, de até R$ 23 milhões mensais em favor da Cassi, até dezembro de 2019;
II. contribuição mensal extraordinária adicional de 1% dos participantes, até dezembro de 2019, sobre a mesma base de cálculo da contribuição pessoal, no valor estimado de R$ 17 milhões mensais; e
III. contratação de empresa especializada para analisar, revisar e desenvolver processos, projetos e ações com foco no modelo de governança, gestão e operação da Cassi.
Em 2018 houve uma transação de adiantamento de contribuições patronais incidentes sobre a parcela do 13º salário no período de 2018 a 2021, no valor total de R$ 323 milhões. Essa medida foi adotada a fim de recompor as reservas líquidas da Cassi, sendo que o valor adiantado será descontado das obrigações futuras do BB com o Plano de Associados da Cassi.
A próxima tabela demonstra a evolução do passivo atuarial relacionado à Cassi, de acordo com a Deliberação CVM nº 695/2012.
Tabela 132. Efeitos da Contabilização da Cassi – Deliberação CVM nº 695/2012
R$ milhões 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19
(a) Valor Justo dos Ativos do Plano 323 323 242 242 242
(b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (8.413) (8.413) (9.395) (9.395) (12.368)
(c) Deficit BB = [(a) + (b)] (8.090) (8.090) (9.152) (9.152) (12.126)
(d) Saldo Inicial do Passivo Atuarial (8.816) (8.413) (8.521) (9.395) (9.476)
(e) Valores Reconhecidos no Resultado (256) (277) (277) (248) (248)
(f) Contribuição BB 171 169 226 167 336
(g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido 488 - (823) - (2.813)
(h) Saldo do Passivo Atuarial = [(d) + (e) + (f) + (g)] (8.413) (8.521) (9.395) (9.476) (12.202)
Capítulo 10 – Outras Informações
104
10.1.4. Planos de Benefícios - Efeitos no Patrimônio Líquido
A tabela a seguir detalha os efeitos da contabilização dos ativos e passivos atuariais do Banco reconhecidos no Patrimônio Líquido (PL) do BB conforme Deliberação CVM nº 695/2012.
Os efeitos no PL ocorrem semestralmente, tendo em vista a realização dos estudos atuariais.
Tabela 133. Efeito no Patrimônio Líquido – Deliberação CVM nº 695/2012
R$ milhões Jun/16 Dez/16 Jun/17 Dez/17 Jun/18 Dez/18 Jun/19
Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido (a) (4.857) 2.233 (813) 5.903 2.802 (5.540) (10.505)
Plano 1 - Previ (3.482) 2.797 (433) 6.876 2.020 (4.154) (7.176)
Cassi (1.062) (236) (175) (325) 488 (823) (2.813)
Outros Planos (312) (329) (205) (648) 294 (563) (516)
Efeitos Fiscais (b) 1.943 (892) 325 (2.367) (1.122) 2.217 4.204
Plano 1 - Previ 1.393 (1.119) 173 (2.750) (808) 1.662 2.870
Cassi 425 94 70 130 (195) 329 1.125
Outros Planos 125 133 82 253 (119) 226 208
Efeito no Patrimônio Líquido (a + b) (2.914) 1.341 (488) 3.536 1.680 (3.323) (6.301)
Plano 1 - Previ (2.089) 1.678 (260) 4.126 1.212 (2.492) (4.305)
Cassi (637) (141) (105) (195) 293 (494) (1.688)
Outros Planos (187) (196) (123) (395) 175 (337) (308)
Saldo de Ajuste de Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido (16.832) (15.492) (15.979) (12.443) (10.763) (14.086) (20.386)
10.2. Atendimento a Clientes
10.2.1. Rede de Atendimento
O Banco do Brasil encerrou Jun/19 com 64,9 mil pontos de atendimento entre rede própria, compartilhada e correspondentes, fazendo-se presente em 99,1% dos municípios brasileiros.
O BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas, nos quais é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Essas parcerias consolidam a presença nacional da rede do Banco do Brasil.
Tabela 134. Rede de Atendimento
Posição Var. (%)
Jun/18 Mar/19 Jun/19 Jun/18 Mar/19
Rede Própria 14.793 13.765 13.612 (8,0) (1,1)
Agências 4.759 4.716 4.711 (1,0) (0,1)
Postos de Atendimento 2.029 1.870 1.832 (9,7) (2,0)
Postos de Atendimento Eletrônico 8.005 7.179 7.069 (11,7) (1,5)
Rede MaisBB 13.010 12.490 13.056 0,4 4,5
Correspondentes no País 7.066 7.744 8.623 22,0 11,4
Banco Postal 5.944 4.746 4.433 (25,4) (6,6)
Rede Compartilhada 37.688 37.801 38.204 1,4 1,1
Lotéricas 13.049 13.000 12.989 (0,5) (0,1)
Banco 24h 21.829 22.281 22.788 4,4 2,3
TAA: Bancos Parceiros 2.810 2.520 2.427 (13,6) (3,7)
Total 65.491 64.056 64.872 (0,9) 1,3
A tabela a seguir apresenta a rede de agências e escritórios do BB distribuídos por segmento de clientes, que oferecem soluções aos clientes de acordo com os produtos e serviços específicos.
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105
Tabela 135. Unidades de Atendimento
Posição Var. (%)
Jun/18 Mar/19 Jun/19 Jun/18 Mar/19
Agências Tradicionais 4.152 4.096 4.092 (1,4) (0,1)
Agências Digitais e Especializadas 607 620 619 2,0 (0,2)
Agências Estilo 249 247 247 (0,8) -
Agências Empresa 164 171 171 4,3 -
Agências Governo 30 30 30 - -
Private Banking 11 11 11 - -
Escritórios Exclusivo 130 139 139 6,9 -
Escritórios Estilo 19 20 19 - (5,0)
Escritório MPE 4 2 2 (50,0) -
Total 4.759 4.716 4.711 (1,0) (0,1)
Tabela 136. Rede de Agências por Região
BB SFN Part. %
Sudeste 2.013 11.086 18,2
Nordeste 1.008 3.443 29,3
Sul 932 3.941 23,6
Centro-Oeste 458 1.740 26,3
Norte 300 1.126 26,6
Total 4.711 21.336 22,1
10.2.2. Canais Automatizados
Os canais de atendimento automatizados do Banco do Brasil disponibilizam uma ampla gama de serviços e produtos aos clientes, além de contribuir no controle de custos de atendimento.
Mobile e Internet Banking
O BB mobile e internet banking buscam tornar a experiência bancária dos clientes cada vez mais simples, rápida, segura e conveniente, com a disponibilização de um amplo portfólio de produtos e serviços, de forma a atendê-lo a qualquer hora e em qualquer lugar em que eles estiverem.
A próxima figura apresenta a evolução do percentual das transações realizadas por canal de atendimento. Destaque para os canais internet e mobile que representam 79,9% das transações realizadas pelos clientes do Banco do Brasil.
Figura 56. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações – (%)
63,4
71,677,0 79,9
12,7 11,3 9,6 9,4
23,917,1 13,4
10,7
Jun/16 Jun/17 Jun/18 Jun/19
Internet + MobilePOS + Correspondente no PaísOutros Canais (TAA + CABB + Caixa)
Os próximos dois gráficos apresentam a evolução da quantidade de usuários cadastrados e das transações realizadas pelos canais mobile banking e internet banking, respectivamente. Em 12 meses, observa-se crescimento de 2,9 milhões de clientes utilizando internet e mobile banking, resultado do aprofundamento da estratégia digital do BB.
Capítulo 10 – Outras Informações
106
Figura 57. Quantidade de Usuários (milhões) – Internet e Mobile
18,3
20,622,1
24,4
8,4
12,2
15,7
19,0
Jun/16 Jun/17 Jun/18 Jun/19
Mobile Internet
Figura 58. Quantidade de Transações (milhões) – Internet e Mobile
339.6 327.2 315.6 332.6
1,356.3
2,002.7
2,800.73,084.11,695.8
2,329.9
3,116.3
3,416.7
2T16 2T17 2T18 2T19
Internet Mobile
CAGR 26,3%
Terminais de Autoatendimento
O Banco do Brasil disponibiliza aos seus clientes uma ampla rede de terminais de autoatendimento (TAA) no País. A figura a seguir apresenta a quantidade de terminais da rede própria, das parcerias com outros bancos e da rede Banco 24h.
Figura 59. Terminais de Autoatendimento
42.251 37.712 36.438 35.238
18.935 20.340 21.829 22.788
3.5993.127 2.810 2.427
64.785 61.179 61.077 60.453
Jun/16 Jun/17 Jun/18 Jun/19
Terminais de Autoatendimento TAA: Banco 24h TAA: Bancos Parceiros
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107
No próximo gráfico é possível observar que os TAAs, em comparação com os caixas das agências e dos postos de atendimento, respondem pela maioria das transações bancárias básicas, tais como consultas diversas, saques, depósitos e pagamentos de títulos e convênios.
Figura 60. Transações – TAAs vs Caixa – (% média)
98,9 98,8 99,1 99,0
96,7 96,9 97,5 97,9
76,080,9
79,578,3
73,8 78,5
82,4 83,4
2T16 2T17 2T18 2T19
Consultas Saques Depósitos Pagamentos
10.2.3. Investimentos em Tecnologia
O Banco do Brasil investe permanentemente em tecnologia com o objetivo de melhorar a eficiência operacional, reduzir as perdas operacionais, expandir os negócios e melhorar o atendimento ao cliente. Durante o período de 2013 a Jun/19 foi investido o montante de R$ 19,7 bilhões. Na próxima figura pode-se observar a série anual do total investido.
Figura 61. Investimentos em Tecnologia (R$ bilhões)
19,7
2,8
3,4
3,0
3,1
3,1
3,1
1,4
2013 2014 2015 2016 2017 2018 1S19 Total
Investimentos em Tecnologia
A capacidade de armazenamento de dados do Banco está demonstrada na próxima figura.
Capítulo 10 – Outras Informações
108
Figura 62. Capacidade de Armazenamento
78.476
103.206
113.643
129.812
86.375
104.426
2014 2015 2016 2017 2018 2T19
Capacidade de Armazenamento (Terabytes)
No 2T19, o Banco do Brasil apresentou índice de disponibilidade de 98,8% para o canal de Terminais de Auto Atendimento (TAA), e de 99,9% para o canal Auto Atendimento Pessoa Física Web.
Em janeiro de 2018 a metodologia de cálculo foi alterada em função da evolução tecnológica dos cartuchos, não impactando a capacidade da tecnologia da informação. Desse modo, não mais está sendo considerada a taxa de compressão "2:1" e sim a quantidade real que foi gravada em cada uma das fitas.
10.3. Negócios Internacionais
A presença do BB no exterior visa manter sua posição de referência para empresas e indivíduos brasileiros nos mercados internacionais.
A rede externa do Banco é composta por 24 dependências localizadas em 17 países. Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento aos seus clientes. Ao final do 2T19, havia 867 bancos atuando como correspondentes do BB em 106 países.
Tabela 137. Rede de Atendimento no Exterior
Agências Subagências Unidades de Serviços Compartilhados
Assunção - Paraguai Hamamatsu - Japão BB USA Servicing Center / Orlando - Estados Unidos
Frankfurt - Alemanha Nagoia - Japão BB Europa Servicing Center / Lisboa - Portugal
Grand Cayman - Ilhas Cayman
Santa Cruz de la Sierra - Bolivia Subsidiárias e Sucursais Securities
Londres - Inglaterra BB Americas / Miami - Estados Unidos Banco do Brasil Securities LLC - Estados Unidos
Miami - Estados Unidos Banco Patagonia / Buenos Aires - Argentina BB Securities Ltd - Inglaterra
Nova Iorque - Estados Unidos BB AG (Aktiengesellschaft) / Viena - Áustria¹ BB Securities Asia Pte Ltd - Cingapura
Santiago - Chile
Tóquio - Japão
Xangai - China
1 - A BB AG Viena também possui sucursais localizadas nas cidades de Madri, Paris, Milão e Lisboa.
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109
Tabela 138. Consolidado no Exterior – Itens Patrimoniais
Fluxo
TrimestraVar. (%) s/
R$ milhões Jun/18 Mar/19 Jun/19 Jun/18 Mar/19
ATIVO 184.651 185.200 176.369 (4,5) (4,8)
Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 36.118 37.764 31.249 (13,5) (17,3)
Titulos e Valores Mobiliários 17.284 17.885 16.766 (3,0) (6,3)
Títulos Disponíveis para Negociação 3.105 4.803 5.016 61,5 4,4
Títulos Disponíveis para Venda 11.716 10.497 9.213 (21,4) (12,2)
Títulos Mantidos até o Vencimento 2.463 2.585 2.537 - (1,9)
Operações de Crédito 36.246 34.637 34.573 (4,6) (0,2)
Setor Público 285 296 259 (9,1) (12,5)
Setor Privado 35.961 34.341 34.314 (4,6) (0,1)
Outros Ativos 5.347 4.441 5.184 (3,0) 16,7
Grupo BB 89.656 90.472 88.597 (1,2) (2,1)
PASSIVO 184.651 185.200 176.369 (4,5) (4,8)
Depósitos 56.722 58.953 57.212 0,9 (3,0)
Depósitos à Vista 9.056 8.248 8.711 (3,8) 5,6
Depósitos a Prazo 23.281 28.451 27.433 17,8 (3,6)
Depósitos Interf inanceiros 24.385 22.254 21.068 (13,6) (5,3)
Recursos de Aceites e Emissões de Títulos 28.243 26.306 26.857 (4,9) 2,1
Obrigações por Empréstimos 23.108 18.651 15.848 (31,4) (15,0)
Dívidas Subordinadas e Bônus Perpétuos 36.234 36.959 36.018 (0,6) (2,5)
Demais Passivos 6.611 5.300 4.816 (27,2) (9,1)
Grupo BB 20.933 24.697 20.523 (2,0) (16,9)
Patrimônio Líquido 12.800 14.335 15.095 17,9 5,3
Controlador 12.147 13.957 14.743 21,4 5,6
Participações Minoritárias¹ 653 378 352 (46,1) (6,9)
1 - Refere-se apenas à participação de acionistas não controladores do Banco Patagonia.
Tabela 139. Consolidado no Exterior – Itens do Resultado
Fluxo Trimestral Fluxo Semestral Var. (%) s/
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 2T18 1T19 1S18 1S19 1S18
Lucro Após Impostos e Participações Estatutárias 222 594 671 202,3 13,0 545 1.265 131,9
Participações Minoritárias¹ 68 55 77 13,2 40,0 126 132 4,8
Lucro Líquido 290 648 748 157,4 15,3 419 1.396 233,1
Var. (%) s/
1 - Refere-se apenas à participação de acionistas não controladores do Banco Patagonia.
10.3.1. Banco Patagonia
Todos os números apresentados neste capítulo refletem 100% dos saldos, contas patrimoniais e de resultado do Banco Patagonia
(https://www.bancopatagonia.com.ar/relacionconinversores/espanol/institucional.shtml).
Nas tabelas a seguir, apresentamos os principais destaques patrimoniais, de resultado e dados estruturais.
Tabela 140. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais
Fluxo Trimestral Var. (%) s/
R$ milhões Jun/18 Mar/19 Jun/19 Jun/18 Mar/19
Ativos 15.505 15.696 15.960 2,9 1,7
Operações de Crédito 9.380 7.281 7.499 (20,1) 3,0
Depósitos 11.027 10.965 11.100 0,7 1,2
Patrimônio Líquido 1.591 1.637 1.795 12,8 9,7
Capítulo 10 – Outras Informações
110
Tabela 141. Banco Patagonia – Captações
R$ milhões Jun/18 Mar/19 Jun/19 Jun/18 Mar/19
Pessoa Fisica 1.469 1.317 1.410 (4,0) 7,1
Pessoa Juridica 1.290 1.400 1.378 6,8 (1,6)
Interbancário 176 262 325 84,4 23,8
Emissões 92 36 33 (64,0) (8,9)
Compromissadas 5 91 38 - (58,2)
Total 3.033 3.107 3.184 5,0 2,5
Var. (%) s/Fluxo Trimestral
Tabela 142. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado
Var. (%) s/ Fluxo Semestral Var. (%) s/
R$ milhões 2T18 1T19 2T19 2T18 1T19 1S18 1S19 1S18
Resultado da Intermediação Financeira 485 531 737 52,1 38,8 910 1.268 39,3
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (47) (119) (40) (14,4) (66,0) (73) (159) 118,7
Resultado Bruto da Intermediação Financeira 437 412 697 59,3 69,0 838 1.109 32,4
Rendas de Tarifas 251 221 190 (25) (14,4) 486 411 (15,4)
Despesas Administrativas (294) (243) (245) (16,5) 1,1 (571) (488) (14,6)
Outros (96) 40 (63) (34,0) - (218) (23) (89,6)
Resultado Antes da Tributação s/Lucro 299 431 578 93,0 34,0 534 1.009 89,1
Imposto de Renda e Contribuição Social (133) (153) (186) 40,1 21,5 (226) (339) 50,4
Lucro Líquido 167 278 392 135,2 40,8 308 670 117,4
Fluxo Trimestral
Figura 63. Banco Patagonia – Lucro Líquido – R$ milhões
786
700 689 680 670
2015 2016 2017 2018 1S19
Tabela 143. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito
% 2T18 1T19 2T19
Retorno sobre o Patrimônio Líquido 33,3 44,4 57,5
Índice de Basileia¹ 12,3 15,2 14,8
Índice de Cobertura (+90 dias) 196,4 177,6 177,6
Inad+90 1,8 3,1 3,3
1 - Série ajustada considerando as regras estabelecidas pela Resolução nº 5.369 do Banco Central da República Argentina.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
111
Tabela 144. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais
Fluxo Trimestral Var. (%) s/
Jun/18 Mar/19 Jun/19 Jun/18 Mar/19
Clientes (mil) 1.225 1.243 1.233 0,7 (0,8)
Agências 183 187 187 2,2 -
Agências em Buenos Aires 95 94 94 (1,1) -
Pontos de Atendimento 206 210 210 1,9 -
Funcionários 3.361 3.402 3.384 0,7 (0,5)
Glossário
112
Glossário
Alavancagem: indicador financeiro que expressa a relação entre o ativo total e o patrimônio líquido da empresa.
Ativos Rentáveis: refletem a soma de todos os ativos que geram retorno financeiro para a instituição. O retorno total desses ativos está incluído na receita bruta de intermediação financeira (RIF).
Captações Comerciais: inclui Depósitos Totais, Letras de Crédito de Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) e Operações Compromissadas com Títulos Privados.
Captações Institucionais: inclui captações direcionadas a investidores institucionais, com a utilização de instrumentos como Dívida Sênior, Letras Financeiras, Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD).
Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito.
Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias prestadas.
Carteira de Crédito Ampliada Interna: carteira de crédito ampliada, considerando-se apenas as operações realizadas no país.
Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna: carteira de crédito ampliada interna, desconsiderando-se as operações de crédito adquirido.
Carteira de Crédito Orgânica: corresponde à carteira de crédito classificada do BB excluindo as carteiras adquiridas.
Carteira de Crédito Renegociada por Atraso: composta pelos créditos renegociados para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes. Não inclui operações prorrogadas da carteira de agronegócio.
Correspondente no País: são empresas contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições.
Custo do crédito: razão entre a despesa de PCLD líquida e a carteira de crédito classificada média do período.
Custo de Oportunidade: instrumento de avaliação gerencial utilizado na comparação entre o resultado efetivo de operações ativas e o resultado hipotético da utilização em alternativa substitutiva. Em geral é considerada a Taxa Média Selic (TMS).
Despesa de PCLD – Risco de Crédito: despesas com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD), conforme a Res.2.682/99.
Despesa de PCLD líquida: despesas com PCLD, conforme a Res.2.682/99, líquidas de receita com recuperação de crédito.
Garantias: são operações em normalidade às quais o BB assegura a liquidação financeira dos contratos (aval e fiança).
Hedge Estrutural: operações realizadas para anular os efeitos de variações em moedas estrangeiras sobre os ativos no exterior.
Hedge Fiscal: operações realizadas para minimizar o efeito da tributação sobre resultados positivos decorrentes do Hedge Estrutural.
Inad +90: indicador calculado pela razão entre o saldo de operações em atraso até 90 dias e o saldo da carteira.
Inad +60: indicador calculado pela razão entre o saldo de operações em atraso até 60 dias e o saldo da carteira.
Inad +15: indicador calculado pela razão entre o saldo de operações em atraso até 15 dias e o saldo da carteira.
Índices de Cobertura de despesas administrativas e despesas de pessoal - ajustados: Indica a grandeza da cobertura das rendas de tarifas sobre as despesas.
Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2019
113
Índice de Eficiência ajustado: indicador de produtividade que expressa a relação entre as despesas administrativas e suas receitas operacionais. Quanto menor o índice, mais “eficiente” é a empresa.
Itens extraordinários: Receitas ou despesas relevantes identificadas no resultado do período e que não se referem aos negócios normais do Banco e/ou se referem a valores contabilizados em exercícios anteriores.
Lucro Líquido Ajustado: lucro líquido sem itens extraordinários.
Margem Financeira Bruta (MFB): É calculada pela diferença entre as receitas e despesas de intermediação financeira considerando as realocações. Representa o resultado das operações de intermediação financeira, antes da provisão para risco de crédito.
Margem Financeira Gerencial: É calculada com base nas receitas financeiras auferidas, deduzidos os custos de oportunidade. É definida de acordo com cada tipo de produto.
Margem Líquida de Juros: receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis.
Margem de Lucro Líquida: diferença entre a taxa média de retorno dos ativos rentáveis e a taxa média de custo dos passivos onerosos.
Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME): Clientes pessoas jurídicas com faturamento bruto anual de até R$ 200 milhões.
MSD: Média de Saldos Diários
Passivos Onerosos: engloba a soma de todos os passivos que acarretam despesa financeira para a instituição. O custo financeiro total desses passivos reflete a despesa de intermediação financeira.
Realocações: ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societário (DRE) com o objetivo de possibilitar melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa.
Receita Líquida de Juros: composto pela diferença entre os ganhos com os ativos rentáveis e os custos referentes aos passivos onerosos.
Retorno sobre Patrimônio Líquido Anualizado (RSPL): razão entre o lucro líquido e a média aritmética do patrimônio líquido do período em referência, excluída a participação de minoritários. Os valores são anualizados por capitalização composta.
RSPL Acionista: mede o retorno para o acionista do BB. É calculado pela razão entre o lucro ajustado e a média do PL contábil deduzidas as participações minoritárias e o instrumento elegível ao capital principal, que não é considerado no cálculo do indicador, pois o pagamento da sua remuneração é realizado com recursos provenientes de lucros acumulados e reservas de lucros. Os valores são anualizados por capitalização simples.
RSPL Ajustado: é calculado pela razão entre o lucro ajustado e a média do PL contábil deduzidas as participações minoritárias nas controladas e os planos de benefícios. Os valores são anualizados por capitalização simples.
RSPL Mercado: reflete a métrica que os principais analistas de mercado utilizam nas previsões de resultado. É calculado pela razão entre o lucro ajustado e a média do PL contábil deduzido das participações minoritárias. Os valores são anualizados por capitalização simples.
Spread Gerencial: é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Além disso, são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a taxa média Selic (TMS). No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso.
Spread Global: aplicação do conceito de spread específico ao segmento bancário que é calculado dividindo-se a margem financeira bruta pelos ativos rentáveis médios.
TVM Privado: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB.
Banco do Brasil S.A. - RI
114
#Confidencial
Vice-Presidência de Gestão Financeira e Relações com Investidores Vice-Presidente Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo Gerente Geral de Relações com Investidores Daniel Alves Maria Gerente Executivo Heverton Masaru Ono Gerentes Debora Stefani Felipe de Mello Pimentel Janaína Storti Prandina Joaquim Camilo de Castro Assessores Adriano Gonçalves de Souza Bruno Santos Garcia Cleber Antonio Lima Rentroia Daniela Priscila da Silva Diogo Simas Machado Eva Maria Gitirana de Oliveira Fabíola Lopes Ribeiro Fabrício da Costa Santin Felipe de Mello Pimentel Fernanda Vasconcelos de Meneses Filipe Cardoso Duda Gabriel Mirabile Pinheiro Gustavo Correia de Brito Ítala Tonon Jefferson Guarnieri Aquino Laura Daianna Fernandes Cunha Luiz Fernando de Almeida Marcelo Oliveira Alexandre Marco Antonio Datolo Fernandes Maria Angélica de Paiva Rezende Regina Knysak Vilmar Francisco Thewes Vitor Lopes Rodrigues Viviane de Sousa William Barbosa Pontes Junior
#interna
Banco do Brasil S.A. Relatório de Asseguração Limitada dos
Auditores Independentes sobre o Processo
de Compilação e Apresentação das
Informações Contábeis Suplementares
Incluídas no Relatório de Análise do
Desempenho Referente aos Períodos de Três
e Seis Meses Findos em 30 de Junho de 2019 Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes
A Deloitte refere-se a uma ou mais entidades da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido ("DTTL"), sua rede de firmas-membro, e entidades a ela relacionadas. A DTTL e cada uma de suas firmas-membro são entidades legalmente separadas e independentes. A DTTL (também chamada "Deloitte Global") não presta serviços a clientes. Consulte www.deloitte.com/about para obter uma descrição mais detalhada da DTTL e suas firmas-membro. A Deloitte oferece serviços de auditoria, consultoria, assessoria financeira, gestão de riscos e consultoria tributária para clientes públicos e privados dos mais diversos setores. A Deloitte atende a quatro de cada cinco organizações listadas pela Fortune Global 500®, por meio de uma rede globalmente conectada de firmas-membro em mais de 150 países, trazendo capacidades de classe global, visões e serviços de alta qualidade para abordar os mais complexos desafios de negócios dos clientes. Para saber mais sobre como os cerca de 286.200 profissionais da Deloitte impactam positivamente nossos clientes, conecte-se a nós pelo Facebook, LinkedIn e Twitter. © 2019 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
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Brasília - DF
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Tel.: + 55 (61) 3224-3924
Fax: + 55 (61) 3226-6087
#interna
RELATÓRIO DE ASSEGURAÇÃO LIMITADA DOS AUDITORES INDEPENDENTES
SOBRE O PROCESSO DE COMPILAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
SUPLEMENTARES INCLUÍDAS NO RELATÓRIO DE ANÁLISE DO DESEMPENHO REFERENTE AOS
PERÍODOS DE TRÊS E SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2019
Ao Conselho de Administração, aos Acionistas e aos Administradores do
Banco do Brasil S.A.
Brasília - DF
Introdução
Fomos contratados pelo Banco do Brasil S.A. (“Banco”) para apresentar nosso relatório de
asseguração limitada sobre o processo de compilação e apresentação das informações
contábeis suplementares apresentadas nas demonstrações contábeis resumidas incluídas no
item 1 do Relatório de Análise de Desempenho do Banco (“informações contábeis
suplementares”) para os períodos de três e seis meses findos em 30 de junho de 2019,
preparadas pela e sob a responsabilidade da Administração do Banco.
As informações contábeis suplementares foram compiladas e apresentadas partindo das
informações financeiras elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil
aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil -
BACEN, referentes: (a) ao período de seis meses findo em 30 de junho de 2019, auditadas por
nós de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, sobre as quais emitimos
relatório de auditoria em 7 de agosto de 2019; e (b) aos períodos de três e seis meses findos
em 30 de junho de 2019, revisadas por nós de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de
Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - “Review of
Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity”,
respectivamente), sobre as quais emitimos relatório de revisão em 7 de agosto de 2019. As
informações contábeis suplementares compiladas incluem realocações de acordo com as
interpretações e os julgamentos da Administração do Banco, conforme critérios para
elaboração descritos nos itens 1.2.1, 1.2.2 e 1.2.3 do Relatório de Análise de Desempenho.
Responsabilidades da Administração do Banco pelo processo de compilação e
apresentação das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de
Análise do Desempenho
A Administração do Banco é responsável pela elaboração: (a) das demonstrações contábeis
consolidadas do Banco referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2019; e (b) das
informações financeiras intermediárias, individuais e consolidadas, do Banco, contidas no
Formulário de Informações Trimestrais - ITR, referentes ao trimestre findo em 30 de junho de
2019, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às
instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo BACEN, bem como pelo processo de
compilação e apresentação das informações contábeis suplementares apresentadas nas
demonstrações contábeis resumidas incluídas no item 1 do Relatório de Análise de
Desempenho do Banco, contendo certas realocações efetuadas pela Administração do Banco
para uma análise adicional que estão descritas nos itens 1.2.1, 1.2.2 e 1.2.3 do Relatório de
Análise de Desempenho, cujos valores são obtidos das demonstrações contábeis consolidadas
do Banco, ou do Formulário de Informações Trimestrais – ITR, auditadas ou revisadas por nós,
respectivamente, ou dos registros contábeis do Banco.
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2019-SPO-1915 V1.docx
Responsabilidades do auditor independente
Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre o processo de compilação das
informações contábeis suplementares apresentadas nas demonstrações contábeis resumidas
incluídas no item 1 do Relatório de Análise de Desempenho do Banco para os períodos de três
e seis meses findos em 30 de junho de 2019, com base no trabalho de asseguração limitada
conduzido de acordo com a NBC TO 3000 - Trabalhos de Asseguração Diferente de Auditoria e
Revisão, emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, que é equivalente à norma
internacional ISAE 3000, emitida pela Federação Internacional de Contadores, aplicável às
informações não históricas. Essa norma requer o cumprimento de exigências éticas, incluindo
requisitos de independência, e que o trabalho seja executado com o objetivo de obter
segurança limitada de que não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar
que as informações contábeis suplementares apresentadas nas demonstrações contábeis
resumidas incluídas no item 1 do Relatório de Análise de Desempenho do Banco, para os
períodos de três e seis meses findos em 30 de junho de 2019, não tenham sido compiladas,
em todos os aspectos relevantes, de acordo com os critérios para elaboração descritos nos
itens 1.2.1, 1.2.2 e 1.2.3 do Relatório de Análise de Desempenho do Banco.
Os referidos procedimentos de asseguração foram considerados suficientes para permitir um
nível de asseguração limitada e não contemplam todos aqueles procedimentos que poderiam
ser requeridos para fornecer um nível de asseguração mais elevado e, consequentemente, não
expressamos opinião.
Conclusão
Com base nos procedimentos de asseguração limitada anteriormente descritos, não temos
conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que o processo de compilação e
apresentação das informações contábeis suplementares, apresentadas nas demonstrações
contábeis resumidas, incluídas no item 1 do Relatório de Análise de Desempenho do Banco
para os períodos de três e seis meses findos em 30 de junho de 2019, anteriormente referidas,
não tenha sido seguido pela Administração do Banco, em todos os aspectos relevantes, de
acordo com os critérios para elaboração descritos nos itens 1.2.1, 1.2.2 e 1.2.3 do Relatório de
Análise de Desempenho do Banco.
Brasília, 7 de agosto de 2019
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Luiz Carlos Oseliero Filho
Auditores Independentes Contador
CRC nº 2 SP 011609/O-8 “F” DF CRC nº 1 SP 234751/O-6
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
0
#Pública
1º Semestre de 2019
Demonstrações
Contábeis
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
2
#Pública
Índice ............................................................................................................................................................2
Relatório da Administração ........................................................................................................................3
Demonstrações Contábeis ...................................................................................................................... 17
Balanço Patrimonial ............................................................................................................................... 17
Demonstração do Resultado .................................................................................................................. 21
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ............................................................................ 22
Demonstração dos Fluxos de Caixa ...................................................................................................... 23
Demonstração do Valor Adicionado....................................................................................................... 24
Notas Explicativas .................................................................................................................................... 25
1 - O Banco e suas Operações ....................... 25
2 - Reestruturações Societárias ...................... 26
3-Apresentação das Demonstrações
Contábeis ........................................................ 27
4 - Resumo das Principais Práticas Contábeis 31
5 - Informações por Segmento ........................ 37
6 - Caixa e Equivalentes de caixa ................... 42
7 - Aplicações Interfinanceiras de Liquidez .... 42
8 - Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos
Financeiros Derivativos ................................... 43
9 - Relações Interfinanceiras .......................... 52
10 - Operações de Crédito .............................. 53
11 - Carteira de Câmbio .................................. 60
12 - Outros Créditos ........................................ 61
13 - Outros Valores e Bens ............................. 62
14 - Investimentos ........................................... 63
15 - Imobilizado de Uso .................................. 70
16 - Intangível .................................................. 71
17 - Depósitos e Captações no Mercado
Aberto .............................................................. 72
18 - Recursos de Aceites e Emissões de
Títulos .............................................................. 76
19 - Obrigações por Empréstimos e
Repasses ......................................................... 77
20 - Outras Obrigações .................................... 78
21 - Outras Receitas/Despesas Operacionais. 83
22 - Resultado não Operacional ...................... 85
23 - Patrimônio Líquido .................................... 86
24 – Tributos .................................................... 93
25 - Partes Relacionadas................................. 95
26 - Benefícios a Empregados ...................... 100
27 - Provisões, Ativos e Passivos Contingentes e
Obrigações Legais – Fiscais e
Previdenciárias .............................................. 110
28 - Gerenciamento de Riscos e de Capital .. 114
29 - Demonstração do Resultado
Abrangente .................................................... 125
30 - Outras Informações ................................ 125
31 - Eventos Subsequentes ........................... 128
Relatório dos Auditores Independentes .............................................................................................. 129
Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria..................................................................................... 135
Declaração dos Membros do Conselho Diretor sobre as Demonstrações Financeiras ................. 139
Declaração dos Membros do Conselho Diretor sobre o Relatório dos Auditores Independentes 140
Membros da Administração .................................................................................................................. 141
Relatório da Administração
1º Semestre de 2019
3
Sumário do Resultado
Prezados acionistas, informamos que encerramos o primeiro semestre de 2019 (1S19) com lucro líquido de R$ 8.212
milhões, aumento de R$ 2.328 milhões, ou 39,6% se comparado ao primeiro semestre de 2018 (1S18). Trata-se do maior
resultado nominal para o semestre desde o 1S15. Nossos ativos alcançaram R$ 1.541 bilhão, aumento de 6,3% no
período com destaque para a linha de ‘Aplicações Interfinanceiras de Liquidez’. Nosso retorno sobre ativos atingiu 1,1%,
contra 0,8% no 1S18.
O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) evoluiu para 16,5%, frente a 12,1% no 1S18. Esse resultado foi alcançado pelo
crescimento na margem financeira bruta de 4,5%, que alcançou R$ 25.801 milhões, fruto da mudança no mix de ativos
de crédito, tendo o desembolso em linhas com melhores margens crescido acima das demais e pela elevação de 6,7%
das Receita de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias. Também contribuiu para esse resultado a redução das
despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) em 11,6% (variação de R$ 1.248 milhão em relação
ao mesmo período de 2018).
No semestre, distribuímos R$ 3.298 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP), aumento de 85,1% em relação ao
1S18. Além disso, recolhemos R$ 3.218 milhões em tributos, sendo R$ 2.366 milhões (73,5% do total) em tributos
federais. Pagamos R$ 10.387 milhões aos nossos 96.168 colaboradores, entre salários, benefícios e participação nos
lucros e resultados (PLR). Investimos mais de R$ 30 milhões em treinamentos e capacitação, aumento de 12,5% se
comparado ao 1S18.
Nossas receitas com prestações de serviços e tarifas bancárias cresceram R$ 889 milhões em relação ao 1S18 e
alcançaram R$ 14.234 milhões, o que demonstra o sucesso da nossa estratégia de relacionamento e da constante e
crescente especialização e inovação na oferta de produtos financeiros. O rejuvenescimento de nossa base de clientes é
uma das estratégias mais relevantes nesse cenário. Estar à frente desse movimento, que chamamos de Indústria
Financeira 4.0, será fundamental para enfrentarmos os novos e os antigos desafios.
Dessa maneira, nosso Índice de Eficiência Ajustado (acumulado 12 meses) alcançou 36,2%, melhora de 170 bps em
relação ao 2T18 e 223 bps em relação ao 2T17. Nosso Índice de Capital atingiu 18,57% em junho/2019, sendo 10,01%
de capital principal. Nossa estratégia continua sendo a geração orgânica de capital, pautada por resultados crescentes e
pela alocação de capital orientada pela otimização da relação risco versus retorno.
Nossa carteira de crédito caiu 1,8% em comparação a jun/18, com destaque positivo para o portfólio com Pessoas Físicas,
com elevação de R$ 14.419 milhões, especialmente em empréstimo pessoal (97,0%), em crédito consignado (R$ 6.011
milhões) e em financiamento imobiliário (R$ 2.462 milhões).
Encerramos o Plano Safra 2018/2019 com R$ 82.331 milhões desembolsados, aumento de 2,4% em relação ao plano
anterior. Anunciamos também o Plano Safra 2019/2020, com disponibilidades de até R$ 103 bilhões, valor 20% superior
ao realizado no Plano Safra anterior. Serão R$ 91,5 bilhões para o crédito rural e R$ 11,5 bilhões para o crédito
agroindustrial.
Nossa carteira de agronegócio reduziu 3,6%, sendo que a carteira rural atingiu R$ 166.764 milhões, incremento de 0,7%.
Destaque para as linhas com recursos livres, que atingiram 76,1% do total, e para o CPR (Cédula de Produto Rural) que
evoluiu 465,4% no período. Estimulamos a contratação de mecanismos de proteção (seguro agrícola, Proagro ou opções)
nas operações de custeio agrícola. A estratégia é aperfeiçoada a cada nova safra e considera diversas informações das
operações demandadas pelos clientes, como o risco da atividade, a cultura a ser financiada e o local do financiamento.
Para a safra 2018/2019, a utilização de mitigadores de risco na contratação de operações de custeio agrícola atingiu
62,9% do total.
Expandimos nosso atendimento especializado em agronegócios por meio dos Espaços Agro, ambientes personalizados
e adaptados ao contexto do produtor rural, com o objetivo de estreitar o nosso relacionamento com os clientes e melhorar
a experiência do atendimento. Atualmente, temos 28 agências customizadas para o atendimento especializado, com
expectativa de ambientação de mais 116 espaços até setembro.
Nosso protagonismo no agronegócio é sustentado por atendimento de excelência somado à ampla utilização de nossas
soluções tecnológicas específicas para o segmento.
Relatório da Administração
1º Semestre de 2019
4
Já na carteira para Pessoas Jurídicas (PJ), destaque para o crescimento de 3,2% (R$ 1.889 milhão) em comparação ao
1S18 no segmento de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME - Faturamento anual de até R$ 200 milhões), segundo
semestre consecutivo de crescimento. Um dos objetivos é que a carteira cresça de forma sustentável, com desembolsos
nas linhas de melhor risco x retorno, como capital de giro, que alcançou R$ 25.644 milhões, 37,1% de crescimento em
relação ao 1S18.
No segmento de Grandes Empresas, buscamos atender às demandas por financiamento de nossos clientes por meio de
nosso banco de investimento (BB BI) em captações e emissões via mercado. Essa estratégia reduz o risco de crédito e o
consumo de capital, bem como fomenta o desenvolvimento do mercado de capitais no país.
Nossa Carteira Classificada tem exposição de 91,9% nos risco AA-C, que são os quatro melhores ratings - que exigem
menores PCLD e nosso Risco Médio, divisão entre nosso saldo em PCLD e nossa carteira, atingiu 5,7% no mesmo mês
enquanto no SFN alcançou 6,3%.
No mesmo período, recuperamos R$ 3.219 bilhões de créditos baixados para perda, alta de 16,8% em relação ao mesmo
semestre de 2018. Destaque para o valor recuperado em caixa equivalente a 42,2% do total. O patamar de recebimento
em caixa foi o maior da série histórica. Reduzimos também o Inad +90 da Carteira Renegociada, que atingiu 15,8%, frente
a 19,6% em junho/2018.
Atingimos R$ 1.053 bilhão em ativos sob nossa gestão e 23,5% de participação de mercado nesse segmento, fruto do
esforço de oferta de produtos de investimento por nossa rede e canais digitais, além da diversificação do portfólio e a
credibilidade alcançada pela nossa marca. Nossa unidade estratégica de investimentos, estrutura especializada na
criação de produtos e no atendimento aos clientes investidores, completou dois anos.
Dentro do objetivo estratégico de alienar ativos que não fazem parte do nosso core business, alienamos, nesse semestre,
nossa participação na Neoenergia e na Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação (SBCE) e iniciamos a liquidação
da BB Turismo.
Adicionalmente, comunicamos em julho a alienação, por meio de oferta pública de distribuição secundária, de 15,23%
das ações ordinárias do IRB - Brasil Resseguros S.A. (IRB), de titularidade de nossa controlada, a BB Seguros
Participações S.A. (BB Seguros). No mesmo mês, alienamos também a totalidade de nossa participação societária na
Companhia Brasileira de Securitização (Cibrasec).
Nossas estimativas de desempenho para o final de 2019 estão cumpridas, até o momento, em seis itens dos nove itens
divulgados. Destacamos o total comprometimento na entrega desses indicadores, a despeito dos desafios inerentes à
nossa atividade nesse ano. Confiamos no potencial da nossa economia, na capacidade comercial de nosso time e no
nosso planejamento para o atual cenário.
Relatório da Administração
1º Semestre de 2019
5
Tabela 1. Estimativas para 2019
Estimativas 2019 Observado 1S19
Estimativas Revisadas
Lucro Líquido Ajustado - R$ bilhões 14,5 a 17,5 8,7 Mantido
Margem Financeira Bruta - % 3,0 a 7,0 4,5 Mantido
Carteira de Crédito ⁽¹⁾ ⁽²⁾ - % 3,0 a 6,0 1,1 -2,0 a 1,0
Pessoa Física - % 7,0 a 10,0 9,7 8,0 a 11,0
Pessoa Jurídica ⁽²⁾ - % 0,0 a 3,0 -6,3 -13,0 a -10,0
Rural - % 3,0 a 6,0 2,4 Mantido
Despesa de PCLD Líquida - R$ bilhões -14,5 a -11,5 -6,7 Mantido
Rendas de Tarifas - % 5,0 a 8,0 6,7 Mantido
Despesas Administrativas - % 2,0 a 5,0 0,3 Mantido
(1) Carteira doméstica orgânica, adicionada de TVM Privados e Garantias. (2) Não considera crédito a Governo.
1.Estratégia Corporativa
Nossa Visão é “Ser a empresa que proporciona a melhor experiência para a vida das pessoas e promove o
desenvolvimento da sociedade, de forma inovadora, eficiente e sustentável” e cinco perspectivas nos guiam nessa
direção:
a) Financeira: priorizamos o crescimento da rentabilidade, a elevação e a diversificação das receitas com prestação de serviços, a melhoria da eficiência operacional, a adequação do capital e a redução das perdas operacionais.
b) Clientes: temos por objetivo proporcionar experiências de valor para os clientes, em todos os canais de relacionamento, priorizando ações que ampliem negócios, que favoreçam o aumento da satisfação, a retenção e a atração de novos clientes.
c) Processos: continuaremos investindo na aceleração da transformação digital e no desenvolvimento de inteligência analítica, por meio dos quais temos aperfeiçoado processos, produtos e canais, tornando-os mais simples, ágeis, inovadores e integrados à experiência do cliente.
d) Pessoas: continuamos pautados pela meritocracia nos programas de atração, retenção, sucessão e reconhecimento de talentos e promovendo cultura de resultado, agilidade e inovação.
e) Sustentabilidade: Temos foco em aprimorar o desempenho em sustentabilidade, nas dimensões econômica, social e ambiental, dado que a geração de retornos sustentáveis no longo prazo pressupõe ir além das questões financeiras e dos riscos tradicionais.
Apresentemos a seguir os principais destaques e fatos relevantes de nossa atuação no semestre:
Janeiro
Fomos considerados o banco mais sustentável do mundo no ranking Global 100 de 2019, da Corporate Knights. O
anúncio, realizado no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, lista o Banco do Brasil em primeiro lugar no
segmento financeiro e em oitavo lugar no ranking mundial, dentre as mais de 7.500 empresas de 21 países diferentes.
Um dos destaques do BB para a classificação no ranking foi a alocação de R$ 193 bilhões em setores da Economia
Verde.
Aceleramos a implantação do nosso modelo de especialização do atendimento de varejo, que engloba 106 municípios,
1.692 agências, 23 milhões de clientes e cerca de 44% do resultado desse segmento. O modelo de atendimento
especializado contribui para elevação de satisfação e lealdade dos clientes, com redução de 25% no tempo médio para
atendimento e solução, ganhos de eficiência e ênfase da estrutura orientada para negócios.
Relatório da Administração
1º Semestre de 2019
6
Fevereiro
Ficamos entre os primeiros lugares na Pesquisa Focus do Banco Central (pesquisa que mensura o aprimoramento da
capacidade preditiva e reconhece seu esforço analítico). Ficamos em primeiro lugar nos indicadores “IGP-M – Médio
Prazo Anual” e “IGP-M – Longo Prazo Anual” e na segunda posição no indicador “Taxa de Câmbio – Médio Prazo Anual”
no “Ranking Top 5 Anual” de 2018.
Fomos Destaque como o “Melhor Banco para Investir” na categoria “Fundos Renda Fixa”. O ranking, elaborado pela
Fundação Getúlio Vargas (FGV) e divulgado pela revista Istoé Dinheiro, tem como objetivo premiar os bancos que
oferecem os melhores serviços e fundos de investimento ao público Varejo e Varejo Alta renda.
Participamos da 31ª edição do Show Rural Coopavel em Cascavel – PR. Um dos destaques do evento foi a realização do
primeiro Show Rural Digital, que teve como tema a tecnologia e inovação como fatores de desenvolvimento da
produtividade sustentável do agronegócio. O evento serviu de vitrine para a divulgação de soluções digitais exclusivas do
BB, como por exemplo o CPR Digital, solução que permite ao cliente emitir, pelo App BB, diversas cédulas sem ter de ir
ao cartório, para isso, o produtor rural precisa ir uma única vez até a agência para formalizar o contrato de teto, podendo
resolver todos os outros trâmites pelo aplicativo.
Março
Realizamos captação pública de dívida sênior, por intermédio do Euro Medium Term Note Programme, no montante de
US$ 750 milhões, com vencimento em março de 2024 e cupom de 4,75% ao ano. As notas foram ofertadas no exterior,
aos investidores institucionais.
Recebemos a premiação, na categoria inovação, de “melhor assistente cognitivo” na Bots Brasil Awards 2019.
Abril
Estivemos presentes em mais uma edição do Agrishow, a maior feira de tecnologia para o agronegócio do Brasil, onde
disponibilizamos um bilhão de reais para acolhimento de propostas e mobilizamos mais de 200 funcionários para
atendimento e geração de negócios durante o evento.
Participamos da 18ª edição do Tecnoshow Comigo 2019, realizado na cidade de Rio Verde – GO, é uma das mais
importantes feiras de tecnologia agropecuárias, com foco em vendas de máquinas e equipamentos. O evento contou com
118 mil visitantes e 580 expositores, distribuídos em uma área de 60 hectares, onde apresentamos diversas soluções
para simplificar a vida do produtor rural e prospectamos, através da assistência de mais de 100 de nossos funcionários,
volume superior a R$ 1 bilhão em propostas.
Patrocinamos a 12ª edição da Brasil Game Show – BGS, a maior feira de games da América Latina. Os clientes com
Ourocard puderam entrar com uma hora de antecedência no evento. O patrocínio faz parte da nossa estratégia de
rejuvenescimento da base de clientes.
Realizamos nova onda de ampliação do nosso modelo especializado varejo, que alcançou 242 municípios, 1.891
agências, 28 milhões de clientes e 48% do resultado do segmento. Entre os resultados, destaca-se o aumento de 20%
na quantidade de atendimentos realizados dentro do prazo desejável, redução de 30% na taxa de senhas abandonadas
no atendimento das agências, além de elevação de 13% no índice geral de satisfação dos clientes.
Maio
Patrocinamos a 12ª edição da Agrobrasília, feira internacional dos cerrados e vitrine das tecnologias para o agronegócio.
Durante os cinco dias do evento, acolhemos mais de R$ 400 milhões em propostas que vão desde o crédito rural, seguros
agrícolas e pecuários e consórcio (de trator e caminhão, imóveis rurais, semoventes, sistema de energia solar e aquisição
de material genético bovino).
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Junho
Nossos analistas de pesquisa foram reconhecidos no Ranking Broadcast Analistas, realizado pela Agência Estado,
conquistando o terceiro e o sétimo lugares entre os Top 10 premiados pela instituição. Desde 2013, o BB Investimentos
vem marcando presença no Ranking Broadcast Analistas.
Recebemos o prêmio de Instituição mais inovadora da América Latina, pela The Innovaters 2019 – Global finance, pelo
case “Digital Financial Assistance using WhatsApp”;
Concluímos a instalação de mais de 3.000 Terminais Recicladores em nossas agências, ação que contribui para a
eficiência operacional pois diminuem o numerário em circulação nessas dependências e para a melhoria da experiência
do cliente dado que os depósitos realizados nesses terminais sensibilizam imediatamente a conta do recebedor.
2.Economia
Brasil
A atividade econômica não evoluiu conforme o esperado. Após quase dois anos de crescimento, o PIB recuou no primeiro
trimestre puxado pela contração da agropecuária e da indústria. Questões climáticas, que afetaram negativamente a
produtividade de grãos, eventos não esperados, como o rompimento da barragem em Brumadinho, paralisaram alguns
setores da cadeia extrativa e tiveram impactos adversos sobre a produção industrial no período. Contudo, o ambiente
mais desafiador não se restringiu e esses choques, afetando também outros setores mais intensivos em mão de obra
como construção civil, comércio e transporte, impactando inclusive a confiança dos agentes e decisões de investimentos.
Por conta desse cenário, o mercado de trabalho recuperou-se de forma ainda moderada, sendo que grande parte dos
empregos criados estiveram concentrados no setor informal da economia. Apesar disso, o crédito do Sistema Financeiro
Nacional manteve-se relativamente aquecido, especialmente na modalidade de crédito livre (veículos e crédito pessoal).
Pelo lado monetário, apesar da inflação acima da meta prevista pelo Banco Central, nos primeiros meses de 2019,
importante processo de desaceleração está em curso, com o arrefecimento dos efeitos dos choques de alimentos. Por
fim, as contas fiscais continuam limitando o espaço para ampliação dos gastos do Governo e a discussão da reforma da
previdência avançou, com perspectiva de aprovação final ao longo do segundo semestre.
Mundo
No ambiente externo, apesar da surpresa positiva vinda do crescimento de importantes economias avançadas, as tensões
comerciais entre os Estados Unidos e a China passaram afetar negativamente as expectativas de crescimento para o
restante do ano, tanto de nações avançadas como emergentes. Nesse contexto, os principais bancos centrais deram
sinais mais claros de interrupção no processo de elevação nas taxas de juros ao longo do primeiro semestre deste ano,
sendo que, em alguns casos, há uma grande probabilidade de flexibilização monetária ainda em 2019.
3.Desempenho Financeiro, Indicadores de mercado e Atendimento aos Acionistas
O relatório Análise do Desempenho, divulgado trimestralmente na mesma data que as Demonstrações Financeiras, traz
análise abrangente e profunda dos nossos resultados e está disponível para consulta no sítio de Relações com
Investidores (bb.com.br/ri).
Apresentamos abaixo os principais números relativos ao nosso desempenho no semestre. Esse resultado é a
materialização da nossa estratégia corporativa.
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1º Semestre de 2019
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Tabela 2. Destaques Financeiros
Demonstrações Contábeis
Individuais
Demonstrações Contábeis
Consolidadas
1S18 1S19 1S18 1S19
Resultado (R$ milhões)
Lucro Líquido 5.835 8.120 5.884 8.212
Resultado Bruto da Intermediação Financeira 11.464 16.368 14.549 18.101
Receita de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias 9.409 9.786 13.346 14.234
Despesas Administrativas¹ (15.617) (16.754) (16.448) (17.487)
(1) Composta pela soma de Despesas de Pessoal e Outras Despesas Administrativas.
Demonstrações Contábeis
Individuais
Demonstrações Contábeis
Consolidadas
Jun/18 Jun/19 Jun/18 Jun/19
Patrimoniais (R$ milhões)
Ativos 1.513.355 1.601.798 1.449.930 1.541.400
Carteira de Crédito Classificada 622.948 614.476 637.677 626.322
Depósitos Totais 461.222 491.363 475.538 505.515
Patrimônio Líquido 91.568 91.686 102.638 101.930
Índice de Basileia (%) 18,45% 18,57% 18,45% 18,57%
Nossas ações (BBAS3) mantiveram presença em todos os pregões da B3 e representavam 4,19% do Ibovespa para o
quadrimestre de maio a agosto de 2019. Mantivemos também um programa de ADR nível 1 (BDORY), negociado no
mercado de balcão nos Estados Unidos.
Nossa composição acionária, ao final de junho, era assim distribuída:
Tabela 3. Composição Acionária
Jun/19
Total 2.865.417.020
(a) União Federal 1.453.493.742
(b) Free Float 1.332.879.313
Previ 145.280.214
PF 163.863.149
PJ 321.098.368
Capital Estrangeiro 702.637.582
Memb. CA, CD e Dir. Exec 107.463
Demais 78.936.502
Incorporação BESC 9
Ações em tesouraria 78.936.493
Free Float (%) - b/(a+b) ⁽¹⁾ 47,8%
(1) Free Float ex Membros do CA, CD, Diretoria Executiva e Demais.
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Disponibilizamos relatórios e informações à CVM e no sítio de Relações com Investidores e mantemos equipe dedicada
ao relacionamento com analistas e investidores. Realizamos 655 atendimentos no semestre, incluindo telefônicos e
participação em reuniões e eventos. Com os investidores institucionais, realizamos 284 reuniões, incluindo participação
em seis conferências no país e outras dez no exterior, além de cinco non-deal roadshows no Brasil e no exterior.
Promovemos ainda duas teleconferências de resultado e reuniões com clientes acionistas em dois de nossos escritórios
Private.
Lançamos em janeiro nosso novo Portal de Relações com Investidores, um leiaute mais moderno, novas funcionalidades
e tecnologia responsiva, que se adapta ao tamanho das telas de diferentes dispositivos móveis e plataformas.
Tabela 4. Indicadores de Mercado
1S18 1S19
Valor Patrimonial - BBAS3 (R$) - Individual 32,88 32,90
Valor Patrimonial - BBAS3 - Consolidado (R$) 36,85 36,58
Cotação de Fechamento - BBAS3 (R$) 28,7 53,9
Lucro por Ação (R$) 2,1 2,9
Retorno sobre Ativos (%) - Individual 0,4 0,5
Retorno sobre Ativos (%) - Consolidado 0,8 1,1
Retorno sobre Patrimônio Líquido (%) - Individual 13,0 17,7
Retorno sobre Patrimônio Líquido (%) - Consolidado 12,1 16,5
JCP (R$ milhões) 1.781 3.298
Cotação ADR (US$) 7,3 14,0
4. Capital
Solidez e confiabilidade são essenciais para um banco. Por isso, no Banco do Brasil, possuímos Plano de Capital com
visão prospectiva de três anos, considerando (a) a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, (b) a Estratégia
Corporativa e (c) o Orçamento Corporativo.
O nosso Índice de Capital Principal (ICP) atingiu 10,01% em junho de 2019, enquanto que o Índice de Basileia (IB) chegou
a 18,57%. No mesmo período, o Índice de Capital Nível I (INCI) chegou a 13,41%. A redução no ICP, observada em
junho/2019, foi influenciada, em grande medida, pelo impacto atuarial associado às entidades de previdência privada e
de saúde complementar patrocinadas pelo Banco do Brasil.
Nosso foco continua na geração orgânica de capital. Além disso, seguindo nossa Declaração de Apetite e Tolerância a
Risco e Plano de Capital, para janeiro de 2022, nossa meta é manter pelo menos 11,0% de Índice de Capital Principal.
5.Negócios do Conglomerado
Buscamos oferecer a solução financeira mais completa para os nossos clientes. Além do crédito, o negócio mais relevante,
nossas soluções contemplam operações de captação, investimentos, tesouraria, pagamentos e serviços de forma geral.
Em sinergia com esses negócios, atuamos também por meio de empresas em diversos segmentos.
A seguir, trazemos os principais mercados em que atuamos:
Seguridade
A BB Seguridade é a empresa do Banco do Brasil que concentra os negócios de seguros, previdência aberta,
capitalização, planos odontológicos e corretagem. Constituída em 2012, a companhia é resultado de reorganizações
societárias empreendidas desde 2008 e que culminaram na abertura de seu capital em abril de 2013.
No 1S19, a BB Seguridade lucrou R$ 2.092 milhões, com Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RSPL) de 60,0%.
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Outras informações sobre a BB Seguridade e os negócios do segmento de seguros podem ser consultados no relatório
Análise do Desempenho da empresa, disponível no sítio de Relações com Investidores da BB Seguridade
(bbseguridaderi.com.br).
Meios de Pagamento
Operamos no segmento pela holding BB Elo Cartões Participações S.A., que concentra a participação no capital da Cielo
S.A, além dos negócios da Alelo, Cateno, Livelo e Stelo.
A nossa ampla base de clientes, a qualidade e a diversidade dos serviços prestados nos tornam um dos principais
emissores das bandeiras Elo, Visa e Mastercard.
Outras informações sobre a Cielo e os negócios do segmento de meios de pagamento podem ser consultados no relatório
Análise do Desempenho da empresa, disponível no sítio de Relações com Investidores da Cielo (ri.cielo.com.br).
Gestão de Recursos
A BB Gestão de Recursos DTVM (BB DTVM) manteve a liderança na indústria de fundos de investimentos, com
participação de mercado de 23,5% e um total de R$ 1.053 bilhão em recursos administrados (incluem recursos geridos
pela BB DTVM e por outras instituições), crescimento de 14,5% em relação ao 1S18.
Em relação à segmentação por investidor, segundo o ranking Global de Administração de Recursos da Anbima de
junho/19, a nossa gestora de recursos foi líder nos segmentos: Poder Público (63,7%), Investidores Institucionais (26,7%)
e Varejo (44,7%).
Mercado de Capitais
Estamos presentes no mercado de capitais doméstico por intermédio do BB-Banco de Investimento S.A. (BB-BI), e no
exterior por meio das corretoras BB Securities Ltd (Londres), Banco do Brasil Securities LLC (Estados Unidos) e BB
Securities Asia Pte. Ltd. (Cingapura), com foco em investidores de varejo e institucionais. Nossa cobertura é global e
atuamos em operações de renda fixa e variável, fusões e aquisições, assessoria em transações de Project Finance,
oferecendo aos clientes diferentes alternativas de financiamento e acesso a investidores no Brasil e no exterior.
Participamos, como coordenador líder da oferta de ações (IPO) da Neoenergia, que movimentou R$ 3,2 bilhões e
configurou a maior abertura de capital do setor energético na bolsa de valores brasileira desde 2004 e o maior IPO
realizado desde dezembro de 2017. Ainda neste semestre, nosso BB BI participou das ofertas de Centauro (IPO), IRB
(follow-on) e BTG Pactual (follow-on).
Consórcios
Comercializamos mais de 180 mil novas cotas de consórcios, totalizando R$ 6,0 bilhões em volume de negócios, aumento
de 17,9% em relação ao 1S18. Desse total, 21,8% foram realizados via canais digitais. O volume de receita de prestação
de serviços foi de R$ 587,7 milhões, 36,5% maior que o mesmo período em 2018.
Destaque para os consórcios de motocicletas, de automóveis e de imóveis. No segmento de motocicletas, a quantidade
de cotas vendidas cresceu 48,6%, de modo que alcançamos a segunda posição em quantidade de cotas nesse produto.
Os consórcios de automóveis e de imóveis corresponderam a 84,9% do volume de nossa carteira, sendo 65,3% e 19,6%
respectivamente.
6.Transformação Digital
A era digital afetou hábitos e comportamentos do consumidor, de modo que o seu grau de exigência aumentou. Donos
de poder sem precedentes de troca de informações e de influência no espaço de debate, os consumidores demandam
diálogo, compromisso e transparência das empresas. Nesse contexto, em vez de observar a mudança acontecer, o Banco
do Brasil tem a capacidade de tornar-se protagonista, também, nos canais digitais. Podemos nos voltar para o novo sem
abrir mão de nossos valores e de nossa identidade.
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Na era da inovação, é preciso dedicar esforço para sermos protagonistas das mudanças. Por isso, mantemos programas
de inovação, integrando a participação de funcionários de diversas áreas, com diferentes competências, a fim de fortalecer
nossa cultura digital. Iniciativas como o Pensa BB, o Action e o Hackathon viabilizam a seleção e implementação de ideias
para solucionar problemas e enfrentar novos desafios. Nossa presença no ecossistema mais inovador do mundo, o Vale
do Silício, dentro da Plug and Play, uma das maiores aceleradoras de startups do planeta, nos permite estimular o
intraempreendedorismo de vanguarda, por utilizar metodologias ágeis para experimentação.
O mundo conectado e interdependente é cheio de novas ideias. Não mudamos sozinhos, e sim em colaboração com
outras partes, com trocas de informações e atitudes enriquecedoras. Por um lado, temos clientes nativos digitais, que
esperam que a tecnologia os ajude a conseguir o que querem, onde e quando desejarem. Por outro, existem clientes que
valorizam as relações interpessoais e buscam atendimentos mais próximos. Em determinados temas, dispensam o “aqui
e agora” em prol do sentimento de segurança e confiança, embora não deixem de exigir interações com excelência,
atendimento ágil e ofertas personalizadas.
Como exemplo de solução para ampliar nossos resultados e gerar negócios com ênfase na experiência do cliente, temos
a ferramenta de NBO (Next Best Offer), tecnologia de Analytics e Big Data que indica os melhores produtos a serem
ofertados com inteligência artificial, por meio da análise das informações de 50 milhões de clientes. Cada nova interação
adiciona mais inteligência à ferramenta, o que amplia a assertividade da oferta para serviços e produtos, como crédito,
consórcio, seguridade, captação entre outros.
Com base nessa tecnologia, como medida para gerar eficiência e ampliar os negócios, implantamos nova dinâmica de
trabalho em mais de 1.300 agências especializadas no atendimento de varejo. Desde junho, a inteligência analítica para
abordagens comerciais está integrada ao nosso sistema de gestão de filas presenciais e à solução de telefonia digital.
Com isso, nos momentos em que não há demanda por atendimento presencial nas agências, os funcionários acessam
listas para realização de oferta ativa aos clientes com propensão para o consumo de determinados produtos. Esses
colaboradores são reconhecidos pelas ofertas e concretizações de vendas.
Dessa maneira, nossa força de vendas tem à disposição informação de qualidade, o que permite estreitar e aprofundar o
relacionamento com nossos clientes. Essa informação também é utilizada por nossas equipes de estratégia e marketing,
a fim de fortalecer nossa marca.
Em junho, lançamos em nosso portal a abordagem “Momentos de Vida”, que busca apresentar as soluções mais
adequadas às necessidades do cliente em cada fase da vida.
Avançamos com o processo de implantação do Sistema de Controle de Depósitos Judiciais – SisconDJ, ferramenta que
permite a interligação entre os nossos sistemas e dos TJ (Tribunais de Justiça) e TRT (Tribunais Regionais Trabalhistas),
o que desonera a estrutura de atendimento das agências, reduz os riscos operacionais e traz automatização, agilidade e
eficiência para a gestão e execução dos procedimentos de resgate e acolhimentos dos depósitos judiciais. A implantação
do sistema atingiu 26,1% dos resgates com 564 mil transações e a expectativa é que até o final de 2019 todos os TRT
estejam interligados.
Ainda, no atendimento aos Entes Públicos, disponibilizamos soluções de arrecadação digital, como a “Arrecadação
Online”, a “Lista de Débitos” e “Arrecadação nos Caixas Eletrônicos para não clientes”, evitando a impressão de
documentos, mesmo vencidos, o que proporciona aos contribuintes comodidade e agilidade no pagamento de impostos
e taxas e aos Entes Públicos a modernização da gestão fiscal. Estas soluções já foram implementadas com sucesso nos
estados da Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Distrito
Federal.
Fomos destaque do Prêmio eFinance 2019, realizado desde 2001 pela Editora Executivos Financeiros, que tem sido um
dos eventos mais valorizados pelo mercado bancário nacional e acontece durante a Ciab Febraban. Na ocasião,
vencemos 9 das 36 categorias, com 38 cases premiados e nosso Diretor de Tecnologia recebeu o prêmio de CIO do ano.
Além disso, recebemos os prêmios de instituição financeira mais inovadora da América Latina e de melhor solução
financeira de inovação, com o assistente virtual no WhatsApp. O reconhecimento foi dado pela revista americana Global
Finance, uma das mais importantes do setor do mundo na edição de junho.
No Banco do Brasil acreditamos que, para estabelecermos relações duradouras com clientes, precisamos fortalecer a
inovação em nossa cultura e abraçar a revolução que a alimenta: a transformação digital.
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7.Pessoas
As nossas políticas e práticas de gestão de pessoas são norteadas pela meritocracia, compromisso com os valores da
empresa, foco na experiência do cliente, transformação digital e inovação. Apresentamos a seguir o perfil dos nossos
funcionários:
Tabela 5. Perfil de Funcionários
1S18 1S19
Perfil de Funcionários
Funcionários 97.675 96.168
Feminino 40.475 40.054
Masculino 57.200 56.114
Escolaridade
Ensino Médio 15.901 13.928
Graduação 39.957 37.288
Especialização, Mestrado e Doutorado 41.627 44.760
Demais 190 192
Distribuição Geográfica
Norte 4.316 4.176
Nordeste 16.313 15.990
Centro-Oeste 16.792 16.836
Sudeste 42.950 42.229
Sul 17.274 16.910
Exterior 30 27
Rotatividade de Funcionários (%) 1,46 0,88
No primeiro semestre de 2019, por meio da Universidade Corporativa do Banco do Brasil (UniBB), investimos
R$ 27,8 milhões em educação corporativa. A UniBB possui em andamento 3.003 bolsas de graduação, 2.550 de pós-
graduação e 790 bolsas de idiomas.
Em abril lançamos o Mapa de Carreira, um ambiente de orientação profissional on-line disponível para todos os
funcionários no Portal UniBB, com o objetivo de auxiliá-los na construção de um plano de desenvolvimento e de carreira.
Apresentamos alguns destaques de treinamentos disponibilizados na UniBB:
O Game DesEnvolVer, lançado em 2017 para capacitar funcionários que ainda não assumiram funções gerenciais, concluiu sua última etapa, a Startupse. Nela, os participantes puderam enviar suas ideias de soluções digitais para a melhoria da experiência do cliente, e as melhores ideias foram desenvolvidas durante três dias, em parceria com o Laboratório de Inovação do BB (LaBBs). A ideia vencedora propôs a melhoria para o financiamento de veículos via App BB.
A Trilha de Transformação Digital foi atualizada e recebeu novos cursos que abordam temas como big data e Internet das Coisas (IoT), curadoria, criação de KPI’s, canvas, scrum, e outros assuntos aderentes ao processo de transformação digital. Com a inclusão desses cursos, a trilha conta agora com 45 soluções educacionais, disponíveis para todos os funcionários.
O Programa Liderança Feminina, no ar desde 2018, com foco no desenvolvimento de competências da liderança feminina, finalizou mais uma etapa com a realização de um processo de coaching coletivo para mais de 300 gestores e gestoras de todos os níveis organizacionais. Os resultados do Programa foram disseminados para todos os funcionários por meio uma videoaula, disponível no Portal UniBB.
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Tabela 6. Remuneração e Benefícios
Demonstrações Contábeis
Individuais
Demonstrações Contábeis
Consolidadas
R$ milhões 1S18 1S19 1S18 1S19
Folha de pagamento¹ 8.636 8.697 9.326 9.335
Previdência Complementar² 782 822 782 822
Planos de Saúde² 932 618 932 618
Participação nos Lucros e Resultados³ 748 1.052 748 1.052
Treinamento⁴ 25 27 27 30
(1) Despesas com proventos, benefícios, encargos sociais e provisões administrativas, conforme nota explicativa 21 – Outras Rec./Desp. Operacionais. (2) Custeio dos planos de previdência complementar e de saúde, conforme Nota Explicativa de Benefícios a Empregados. (3) Valor destinado à Participação nos Lucros e Resultados, conforme Demonstração do Resultado do Exercício. (4) Conforme Nota Explicativa 21 – Outras Rec./Desp. Operacionais.
O Programa Qualidade de Vida (QVT) foi relançado nesse semestre. A reformulação ampliou o escopo, avançou no
alinhamento às melhores práticas e trouxe inovações. Com essa nova configuração, o Programa busca contribuir para a
melhoria dos indicadores de saúde e redução de absenteísmo. Dentre as novidades, estão os "Combos QVT", que
propõem ações promotoras de saúde e bem-estar desenvolvidas com base no resultado do Exame Periódico de Saúde;
e o Aplicativo QVT, espaço virtual criado para disseminar as ações implementadas e conteúdos relacionados ao tema
(alimentação, saúde, atividade física, entre outros), visando a maior efetividade do Programa.
8.Governança Corporativa
A estrutura de governança corporativa do BB é formada pela Assembleia Geral de Acionistas; pelo Conselho de
Administração (CA) e seus comitês de assessoramento – Comitê de Auditoria (Coaud), Comitê de Remuneração e
Elegibilidade (Corem) e Comitê de Riscos e de Capital (Coris); pela Diretoria Executiva (Direx); pelo Conselho Fiscal (CF);
e pela Auditoria Interna.
Em todos os níveis do Banco as decisões são tomadas de forma colegiada. A administração se utiliza de comitês que
garantem agilidade e segurança ao processo de tomada de decisão. Durante o primeiro semestre de 2019, o nosso
Conselho de Administração aprovou:
1. A revisão da Política de Transações com Partes Relacionadas.
2. Em 26 de abril, a Assembleia Geral de Acionistas aprovou alterações no Estatuto Social. Essas alterações foram decorrentes, dentre outras, da adequação ao previsto no novo Regulamento do Novo Mercado da B3, segmento mais exigente da bolsa brasileira em termos de governança, no qual nossas ações (BBAS3) estão listadas desde 2006.
3. Em maio, o Conselho de Administração aprovou a nova versão da Carta Anual de Políticas Públicas e Governança Corporativa.
Esses aprimoramentos permitem que os nossos documentos de governança se mantenham atualizados em relação à
regulamentação vigente, bem como às melhores práticas de governança, reafirmando o nosso compromisso com a
adoção de uma gestão sólida e transparente e reforçando a transparência no relacionamento com a sociedade e os
investidores.
9.Gestão de Riscos, Controles Internos e Segurança Institucional
A nossa atuação é pautada nas políticas e processos aprovados pela Alta Administração e materializa-se nas atividades
associadas à gestão de riscos, aos controles internos e à segurança institucional.
Gestão de Riscos
Nossa Gestão de Riscos contempla a aprovação, pelo CA, da Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, que
estabelece o nível máximo de risco que aceitamos incorrer em nossos negócios. Cabe notar que o apetite e a tolerância
a riscos levam em conta os níveis de exposição a riscos e os índices de adequação de capital dentre outros aspectos.
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A governança de gerenciamento de riscos busca identificar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, controlar e mitigar os
riscos, bem como aprimorar a gestão dos riscos. Para garantir o atingimento desses objetivos, adotamos estruturas de
governança e de gestão de riscos compatíveis com as relações estabelecidas com os diversos públicos de interesse, com
o porte, a natureza do negócio e a complexidade dos produtos e serviços.
Controles Internos
Nosso Sistema de Controles Internos está consolidado. Os processos, produtos e serviços vêm sendo aprimorados
continuamente com a implementação e revisão de controles, mitigadores, indicadores e a internalização de boas práticas
em nossa estrutura de controle e governança corporativa. A adoção do Modelo de Linhas de Defesa induz o atingimento
dos objetivos estratégicos, à medida que reforça as competências e responsabilidades de todo o Banco dentro da
estrutura de gestão de riscos e controles.
Nosso Programa de Compliance estabelece princípios e diretrizes com foco no atingimento do estado de conformidade,
sustentabilidade e segurança nos negócios, processos, produtos e serviços. Em relação à Política de Relacionamento
com Clientes e Usuários, criamos metodologia para avaliar a maturidade de sua implementação, com o acompanhamento
de indicadores de aderência e efetividade, visando garantir a satisfação do cliente e mitigar perdas operacionais.
No período, também promovemos aproximação com a nossa rede de agências pelo assessoramento contínuo e
personalizado efetuado por nossas Gerências Regionais de Controles Internos. Essa estratégia reforça a visão de primeira
linha de defesa nas unidades negociais e contribui para a disseminação da cultura de compliance e controle, com foco no
gerenciamento de riscos, melhoria de processos e redução das perdas operacionais.
Adicionalmente, o processo de condução de falhas funcionais foi automatizado, passando a ser realizado em ambiente
único, mais intuitivo e menos burocrático, contribuindo para melhorar a experiência do cliente, aumentando sua fidelização
e realização de novos negócios.
Para demais informações sobre o Sistema de Controles Internos, programas e políticas, consulte o Formulário de
Referência e o Programa de Compliance, disponíveis no sítio de Relações com Investidores (bb.com.br/ri).
Segurança Institucional
Avaliamos constantemente o nível de maturidade cibernética do Banco, inclusive com o suporte de consultoria
especializada, para integração da Central de Operações de Segurança Cibernética às outras Centrais, que busca alcançar
a sinergia entre as tecnologias de Analytics, BigData e Inteligência Artificial e os trabalhos de Gestão de Crises,
Continuidade dos Negócios e Inteligência Estratégica.
Concluímos também o processo de centralização das análises de indícios de lavagem de dinheiro, que eram realizadas
pelas agências, em centros especializados, o que permite maior especialização e segurança nas análises. Essa medida
libera profissionais da rede para a realização de negócios e contribui com a construção de nosso resultado.
Revimos ainda a estratégia de locação de ambientes para garantir a continuidade de negócios diante de situações de
crises, o que proporciona redução nos custos com aluguéis e a manutenção da efetividade da estratégia.
10.Informações Legais
Conforme critérios definidos pelo Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Geral da Micro
e Pequena Empresa), 96,1% de nossos clientes pessoa jurídica do segmento varejo são classificados como micro e
pequenas empresas. O volume de recursos utilizado por essas empresas atingiu R$ 24,4 bilhões em junho de 2019. O
saldo das operações de capital de giro contratadas pelas microempresas totalizou R$ 1,2 bilhão e das pequenas empresas
R$ 16,3 bilhões. As operações de investimento destinadas às microempresas atingiram R$ 530 milhões e para as
pequenas empresas R$ 6,3 bilhões.
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Na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa, adotamos procedimentos que se fundamentam na
legislação aplicável e nos princípios internacionalmente aceitos que preservam a independência do auditor. Esses
princípios consistem em: (i) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho e (ii) o auditor não deve atuar,
gerencialmente, perante seu cliente nem tampouco promover os interesses desse cliente.
Comunicamos ao mercado em 18 de março, de acordo com a Instrução CVM nº 308/99, artigo 28, que formalizamos em
27/02/2019 a contratação da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes para prestar serviços de auditoria
externa a partir do exercício de 2019, em substituição à KPMG Auditores Independentes, tendo em vista o atingimento
do limite legal de acréscimos de serviços contratados, conforme Lei 8.666/93, e a obrigatoriedade de rodízio da empresa
contratada para realização de trabalhos de auditoria externa na BB Seguridade Participações S.A.
No período, contratamos a KPMG Auditores Independentes para prestação de outros serviços não relacionados à
auditoria externa no montante de R$ 424 mil, que representam 6,08% dos honorários relativos ao serviço de auditoria
externa. Os serviços contratados constam da tabela a seguir:
Tabela 7. Contratação KPMG Auditores Independentes
Empresas Contratante Data de
Contratação
Data Final do
Contrato
Descrição dos
Serviços Valor
Cielo 02/01/2019 31/05/2019 Consultoria 100.000
BV Financeira S.A. 01/01/2019 31/12/2019 Consultoria 135.880
Banco Votorantim S.A. 01/01/2019 31/12/2019 Consultoria 12.310
BB Tóquio 01/01/2019 31/12/2019 Consultoria 175.860
Em cumprimento à Instrução CVM 381/2003, informamos que, no 1S19, nem a KPMG Auditores Independentes nem a
Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes prestaram serviços que pudessem afetar suas independências,
ratificadas por meio da aderência de seus profissionais aos pertinentes padrões éticos e de independência, que cumpram
ou excedam os padrões promulgados por IFAC, PCAOB, SEC, AICPA, CFC, CVM, Bacen, Susep, Previc e pelas demais
agências reguladoras. Estas políticas e procedimentos que abrangem áreas como: independência pessoal, as relações
pós-emprego, rotação de profissionais, bem como a aprovação de serviços de auditoria e outros serviços, estão sujeitas
a monitoramento constante.
No Banco do Brasil, a contratação de serviços relacionados à auditoria externa deve ser precedida por parecer do Comitê
de Auditoria.
Títulos e Valores Mobiliários
Em conformidade com o art. 8º da Circular Bacen 3.068/2001, afirmamos possuir a intenção e a capacidade financeira de
manter, até o vencimento, os títulos classificados na categoria “Títulos Mantidos até o Vencimento”. A capacidade
financeira está amparada em projeção de fluxo de caixa que não considera a possibilidade de venda desses títulos.
A abertura dos títulos por categoria e a reclassificação de títulos e valores mobiliários podem ser consultadas na nota
explicativa 8 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos. Os valores referentes a ganhos e
perdas não realizados no período, relativos a títulos e valores mobiliários, estão divulgados na nota explicativa 28 –
Gerenciamento de Risco e Capital.
Informações de Coligadas e Controladas
Em cumprimento ao artigo 243 da Lei 6.404/76, informamos que os investimentos da companhia em sociedades coligadas
e controladas estão relacionados nas notas explicativas 3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis e 14 –
Investimentos.
Relatório da Administração
1º Semestre de 2019
16
Esclarecimentos Adicionais
I. Os investimentos fixos no período somaram o valor de R$ 628,2 milhões no 1S19, destacando o investimento em novos pontos de atendimento e na melhoria da ambiência das agências (R$ 317,1 milhões) e em tecnologia da informação (R$ 291,8 milhões).
II. Possuímos R$ 931 milhões e R$ 957 milhões de créditos tributários não ativados em decorrência dos requisitos estabelecidos pelas Resoluções CMN 3.059 de 20.12.2002 e 3.355 de 31.03.2006 e apresentados na nota explicativa 24 - Tributos das Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas relativas ao 1S19 respectivamente.
III. Mantivemos registrado em contas de compensação, conforme regras dispostas no Plano Contábil das Instituições Financeiras (Cosif), o montante de R$ 8.597.530.110 decorrentes de Coobrigações e Riscos em Garantias Prestadas a clientes e empresas integrantes do Conglomerado Banco do Brasil.
IV. Publicamos anualmente, em nossa Carta Anual de Políticas Públicas e Governança Corporativa, disponível em nosso sítio (bb.com.br/ri), os investimentos realizados em decorrência do exercício de políticas públicas.
O Banco do Brasil, seus acionistas, administradores e os membros do Conselho Fiscal se comprometem a resolver toda
e qualquer disputa ou controvérsia relacionada ao Regulamento de Listagem do Novo Mercado por meio da Câmara de
Arbitragem do Mercado da B3, conforme cláusula compromissória constante do Estatuto Social do Banco do Brasil.
Para mais informações, disponibilizamos no sítio de Relações com Investidores (bb.com.br/ri) o Formulário de Referência,
Análise do Desempenho e Apresentação Institucional.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
17
#Pública #Pública
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO Nota 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
ATIVO CIRCULANTE 936.276.106 831.442.934 846.807.396
Disponibilidades 6 13.129.054 13.614.866 12.867.715
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.a 519.368.381 412.306.070 426.698.705
Aplicações no mercado aberto 489.996.593 386.121.022 391.521.147
Aplicações em depósitos interfinanceiros 29.371.788 26.185.048 35.177.558
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 8 32.825.580 22.312.810 20.922.047
Carteira própria 22.570.810 19.892.244 16.651.896
Vinculados a compromissos de recompra 7.326.424 1.543.982 2.419.864
Vinculados à prestação de garantias 2.051.121 268.521 172.716
Instrumentos financeiros derivativos 877.225 608.063 1.677.571
Relações Interfinanceiras 72.056.396 64.762.041 77.419.646
Pagamentos e recebimentos a liquidar 9.a 4.945.343 591.555 2.122.964
Créditos vinculados 9.b 65.184.351 61.888.022 73.129.401
Depósitos no Banco Central 62.558.258 59.115.355 70.243.570
Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 21.231 38.533 16.982
SFH - Sistema Financeiro da Habitação 2.604.862 2.734.134 2.868.849
Correspondentes 1.926.702 2.282.464 2.167.281
Relações Interdependências 27.531 254.747 153.411
Transferências internas de recursos 27.531 254.747 153.411
Operações de Crédito 10 171.895.308 186.269.969 184.450.864
Setor público 294.193 576.035 1.254.267
Setor privado 183.308.160 198.248.722 196.181.192
Operações de crédito vinculadas à cessão 491 505 718
(Provisão para operações de crédito) (11.707.536) (12.555.293) (12.985.313)
Operações de Arrendamento Mercantil 10 110.065 106.335 147.338
Setor privado 115.303 113.772 157.360
(Provisão para operações de arrendamento mercantil) (5.238) (7.437) (10.022)
Outros Créditos 126.138.123 131.161.499 123.518.877
Créditos por avais e fianças honrados 718.110 362.737 518.383
Carteira de câmbio 11.a 25.057.089 25.103.044 22.850.168
Rendas a receber 3.259.105 3.448.674 2.910.706
Negociação e intermediação de valores 595.396 509.122 383.528
Créditos específicos 12.a 493 493 493
Diversos 12.b 99.034.275 104.477.547 98.997.100
(Provisão para outros créditos) (2.526.345) (2.740.118) (2.141.501)
Outros Valores e Bens 13 725.668 654.597 628.793
Bens não de uso próprio e materiais em estoque 633.179 551.276 516.648
(Provisão para desvalorizações) (158.813) (155.818) (146.094)
Despesas antecipadas 251.302 259.139 258.239
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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#Pública #Pública
ATIVO Nota 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
ATIVO NÃO CIRCULANTE 605.123.936 585.458.532 603.122.479
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 576.781.211 555.165.692 571.395.226
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.a 1.893.480 2.785.527 2.041.018
Aplicações no mercado aberto 198.895 754.933 508.672
Aplicações em depósitos interfinanceiros 1.694.777 2.030.594 1.532.346
(Provisão para perdas) -- (192) -- --
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 8 142.086.939 128.783.655 135.080.939
Carteira própria 107.746.960 89.416.471 98.856.338
Vinculados a compromissos de recompra 31.124.004 36.071.681 33.289.092
Vinculados à prestação de garantias 2.900.589 3.220.404 2.869.054
Instrumentos financeiros derivativos 315.386 75.099 66.455
Relações Interfinanceiras 4.817.264 4.092.928 3.939.673
Pagamentos e recebimentos a liquidar 9.a 4.238.046 3.445.430 3.292.070
Créditos vinculados 9.b 10.034 15.115 1.471
Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 10.034 15.115 1.471
Repasses interfinanceiros 569.184 632.383 646.132
Operações de Crédito 10 363.959.405 362.718.150 363.869.815
Setor público 61.629.472 74.180.719 77.118.743
Setor privado 324.202.073 308.355.612 307.130.156
Operações de crédito vinculadas à cessão 367.483 404.563 448.134
(Provisão para operações de crédito) (22.239.623) (20.222.744) (20.827.218)
Operações de Arrendamento Mercantil 10 109.776 117.125 127.782
Setor privado 110.824 119.942 129.538
(Provisão para operações de arrendamento mercantil) (1.048) (2.817) (1.756)
Outros Créditos 63.899.697 56.656.517 66.315.360
Carteira de câmbio 11.a 8.848 10.497 --
Rendas a receber 59.920 32.730 54.754
Negociação e intermediação de valores 375.192 382.841 863.864
Créditos específicos 12.a 392.414 392.414 380.773
Diversos 12.b 64.155.646 57.065.563 66.055.180
(Provisão para outros créditos) (1.092.323) (1.227.528) (1.039.211)
Outros Valores e Bens 13 14.650 11.790 20.639
Despesas antecipadas 14.650 11.790 20.639
PERMANENTE 28.342.725 30.292.840 31.727.253
Investimentos 15.293.544 16.973.191 18.087.601
Participações em coligadas e controladas 14.a 15.011.027 16.754.357 17.874.240
No país 14.550.765 16.181.548 17.845.232
No exterior 460.262 572.809 29.008
Outros investimentos 14.c 323.650 274.152 232.511
(Provisão para perdas) (41.133) (55.318) (19.150)
Imobilizado de Uso 15 7.516.084 7.537.617 7.345.560
Imóveis de uso 8.169.689 8.102.145 8.201.197
Outras imobilizações de uso 9.785.164 9.453.968 9.796.126
(Depreciação acumulada) (10.438.769) (10.018.496) (10.651.763)
Intangível 16 5.533.097 5.782.032 6.294.092
Ativos intangíveis 12.741.697 14.459.342 14.203.355
(Amortização acumulada) (7.208.600) (8.677.310) (7.909.263)
TOTAL DO ATIVO 1.541.400.042 1.416.901.466 1.449.929.875
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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#Pública #Pública
PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
PASSIVO CIRCULANTE 1.196.703.151 1.039.197.533 1.050.821.180
Depósitos 17.a 462.509.343 442.285.753 431.877.317
Depósitos à vista 67.429.161 67.810.697 66.780.241
Depósitos de poupança 174.480.318 174.854.743 167.089.234
Depósitos interfinanceiros 28.210.054 30.351.705 27.783.539
Depósitos a prazo 192.197.531 169.057.376 170.055.336
Outros depósitos 192.279 211.232 168.967
Captações no Mercado Aberto 17.c 488.464.163 393.556.860 414.770.898
Carteira própria 31.548.844 30.226.030 31.800.104
Carteira de terceiros 456.915.319 363.330.830 382.970.794
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 18 65.606.886 32.565.915 27.379.750
Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 60.909.165 29.256.810 18.643.673
Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 4.621.527 3.192.679 8.634.949
Certificados de operações estruturadas 76.194 116.426 101.128
Relações Interfinanceiras 2.793.482 1.638 2.354.202
Recebimentos e pagamentos a liquidar 9.a 2.793.482 1.638 2.354.202
Relações Interdependências 2.357.276 2.490.770 3.143.081
Recursos em trânsito de terceiros 2.357.139 2.490.638 3.142.945
Transferências internas de recursos 137 132 136
Obrigações por Empréstimos 19.a 14.516.304 18.179.594 20.480.971
Empréstimos no exterior 14.516.304 18.179.594 20.480.971
Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 19.b 37.849.851 38.148.447 44.895.521
Tesouro Nacional 129 4 --
BNDES 3.398.054 4.450.146 5.267.277
Caixa Econômica Federal 30.357.868 29.413.089 28.102.921
Finame 3.820.713 4.036.156 4.322.254
Outras instituições 273.087 249.052 7.203.069
Obrigações por Repasses do Exterior 19.b -- 95 95
Instrumentos Financeiros Derivativos 8.d 912.664 593.508 1.108.006
Outras Obrigações 121.693.182 111.374.953 104.811.339
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 5.567.855 426.786 2.780.537
Carteira de câmbio 11.a 17.696.292 12.067.141 9.653.058
Sociais e estatutárias 2.932.370 3.961.830 2.070.701
Fiscais e previdenciárias 20.a 10.944.393 10.788.134 9.980.063
Negociação e intermediação de valores 675.951 655.805 901.143
Fundos financeiros e de desenvolvimento 20.b 8.633.612 9.855.261 9.494.039
Dívidas subordinadas 20.c 2.958.155 9.440.498 11.219.363
Instrumentos híbridos de capital e dívida 20.d 61.270 62.168 283.908
Diversas 20.e 72.223.284 64.117.330 58.428.527
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
20
#Pública #Pública
PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 242.766.399 275.451.051 296.470.864
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 242.538.563 275.002.814 296.036.216
Depósitos 17.a 43.005.766 43.751.018 43.661.101
Depósitos interfinanceiros 4.163.521 3.316.890 3.006.567
Depósitos a prazo 38.842.245 40.434.128 40.654.534
Captações no Mercado Aberto 17.c 8.104.466 9.344.342 9.340.792
Carteira própria 8.104.465 9.344.337 9.340.785
Carteira de terceiros 1 5 7
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 18 65.800.560 92.252.581 106.902.731
Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 43.565.440 72.348.342 87.269.221
Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 22.235.120 19.886.856 19.608.478
Certificados de operações estruturadas -- 17.383 25.032
Obrigações por Empréstimos 19.a 2.146.144 2.807.154 2.906.021
Empréstimos no exterior 2.146.144 2.807.154 2.906.021
Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 19.b 26.126.173 28.582.617 32.647.418
Tesouro Nacional 126.645 165.553 158.633
BNDES 15.934.894 17.314.666 19.053.568
Finame 10.064.634 11.102.398 13.185.373
Outras instituições -- -- 249.844
Obrigações por Repasses do Exterior 19.b -- 382 382
Instrumentos Financeiros Derivativos 8.d 207.668 215.693 279.577
Outras Obrigações 97.147.786 98.049.027 100.298.194
Carteira de câmbio 11.a 4.029.913 2.455.716 4.373.547
Sociais e estatutárias 603 905 694
Fiscais e previdenciárias 20.a 554.344 768.983 1.931.400
Negociação e intermediação de valores 467.776 322.059 307.639
Fundos financeiros e de desenvolvimento 20.b 6.847.358 5.667.160 6.453.474
Operações especiais 2.216 2.216 2.216
Dívidas subordinadas 20.c 38.067.543 41.129.651 40.773.784
Instrumentos híbridos de capital e dívida 20.d 4.114.992 4.245.895 3.854.240
Instrumentos de dívida elegíveis a capital 20.c e 20.d 29.170.721 29.085.685 28.678.127
Diversas 20.e 13.892.320 14.370.757 13.923.073
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 227.836 448.237 434.648
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 23 101.930.492 102.252.882 102.637.831
Capital 67.000.000 67.000.000 67.000.000
De domiciliados no país 50.570.727 51.606.403 52.044.238
De domiciliados no exterior 16.429.273 15.393.597 14.955.762
Instrumento Elegível ao Capital Principal 23.c 8.100.000 8.100.000 8.100.000
Reservas de Capital 15.410 14.692 14.692
Reservas de Reavaliação 2.205 2.240 2.336
Reservas de Lucros 47.407.836 42.612.582 39.163.283
Ajustes de Avaliação Patrimonial (21.329.733) (16.154.116) (13.128.616)
(Ações em Tesouraria) (1.789.174) (1.833.431) (1.843.213)
Participação dos Não Controladores 23.j 2.523.948 2.510.915 3.329.349
TOTAL DO PASSIVO 1.541.400.042 1.416.901.466 1.449.929.875
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
21
#Pública #Pública
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
Nota 1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 63.128.151 72.051.816
Operações de crédito 10.b 40.313.415 45.717.745
Operações de arrendamento mercantil 10.i 59.368 106.834
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 8.b 21.045.098 22.039.620
Resultado de instrumentos financeiros derivativos 8.e (58.565) 892.282
Resultado de operações de câmbio 11.b 373.894 1.430.557
Resultado das aplicações compulsórias 9.c 1.107.974 1.382.352
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 286.967 482.426
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (45.026.777) (57.503.264)
Operações de captação no mercado 17.d (33.260.325) (31.416.088)
Operações de empréstimos, cessões e repasses 19.c (1.863.082) (15.215.757)
Operações de arrendamento mercantil 10.i (36.033) (68.833)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (333.515) (21.049)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10.f e 10.g (9.533.822) (10.781.537)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 18.101.374 14.548.552
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (8.551.094) (6.264.379)
Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 21.a 14.234.277 13.345.751
Receitas de prestação de serviços 8.800.841 8.251.731
Rendas de tarifas bancárias 5.433.436 5.094.020
Despesas de pessoal 21.b (11.311.825) (10.234.262)
Outras despesas administrativas 21.c (6.175.521) (6.213.950)
Despesas tributárias 24.c (2.512.950) (2.522.960)
Resultado de participações em coligadas e controladas 14 2.039.337 2.092.191
Outras receitas operacionais 21.d 3.938.697 3.720.761
Outras despesas operacionais 21.e (8.763.109) (6.451.910)
RESULTADO OPERACIONAL 9.550.280 8.284.173
RESULTADO NÃO OPERACIONAL 22 54.644 265.057
Receitas não operacionais 350.922 351.331
Despesas não operacionais (296.278) (86.274)
RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES 9.604.924 8.549.230
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 24.a 479.459 (1.152.682)
Imposto de Renda e Contribuição Social correntes (1.691.254) (1.544.576)
Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos 2.170.713 391.894
PARTICIPAÇÃO DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES NO LUCRO (1.051.725) (747.656)
PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES 23.j (820.565) (765.073)
LUCRO LÍQUIDO 8.212.093 5.883.819
LUCRO POR AÇÃO 23.f
Número médio ponderado de ações - básico 2.786.507.649 2.785.480.091
Número médio ponderado de ações - diluído 2.786.183.611 2.785.109.432
Lucro básico e diluído por ação (R$) 2,91 2,10
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
22
#Pública #Pública
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
BB Consolidado Nota Capital
Instrumento Elegível ao
Capital Principal
Reservas de Capital
Reservas de Reavaliação
Reservas de Lucros Ajustes de avaliação
patrimonial Ações em Tesouraria
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Participação dos não
Controladores Total
Reserva Legal
Reservas Estatutárias
Banco do Brasil
Coligadas e Controladas
Saldos em 31.12.2017 67.000.000 8.100.000 12.436 2.371 7.111.684 28.169.007 (13.148.918) (70.807) (1.850.043) -- 3.397.672 98.723.402
Ajuste de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, líquido de impostos
23.i -- -- -- -- -- -- (1.402.639) 19.631 -- -- -- (1.383.008)
Ajuste de avaliação patrimonial - Plano de Benefícios, líquido de impostos 23.i -- -- -- -- -- -- 1.680.164 -- -- -- -- 1.680.164
Variação cambial e hedge de investimentos no exterior 23.i -- -- -- -- -- -- -- (227.855) -- -- -- (227.855)
Hedge de fluxo de caixa 23.i -- -- -- -- -- -- -- 21.808 -- -- -- 21.808
Transações com pagamento baseado em ações -- -- 2.256 -- -- -- -- -- 6.830 -- -- 9.086
Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 3.999 -- 3.999
Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas 23.d -- -- -- (35) -- -- -- -- -- 35 -- --
Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- (68.323) (68.323)
Adoção inicial, no Banco Votorantim S.A., de novo critério contábil para reconhecimento da variação de cotas dos Fundos de Investimentos em Participações, líquido de impostos
14.a -- -- -- -- -- -- -- -- -- (121.064) -- (121.064)
Lucro líquido 23.h -- -- -- -- -- -- -- -- -- 5.883.819 -- 5.883.819
Juros sobre instrumento elegível ao capital principal -- -- -- -- -- -- -- -- -- (102.817) -- (102.817)
Resultado não realizado -- -- -- -- -- (54.113) -- -- -- 54.113 -- --
Destinações: - Reservas 23.g -- -- -- -- 285.905 3.650.800 -- -- -- (3.936.705) -- --
- Juros sobre o capital próprio 23.g -- -- -- -- -- -- -- -- -- (1.781.380) -- (1.781.380)
Saldos em 30.06.2018 67.000.000 8.100.000 14.692 2.336 7.397.589 31.765.694 (12.871.393) (257.223) (1.843.213) -- 3.329.349 102.637.831
Mutações do período -- -- 2.256 (35) 285.905 3.596.687 277.525 (186.416) 6.830 -- (68.323) 3.914.429
Saldos em 31.12.2018 67.000.000 8.100.000 14.692 2.240 7.738.497 34.874.085 (15.409.541) (744.575) (1.833.431) -- 2.510.915 102.252.882
Ajuste de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários, líquido de impostos
23.i -- -- -- -- -- -- 1.325.763 73.854 -- -- -- 1.399.617
Ajuste de avaliação patrimonial - Plano de Benefícios, líquido de impostos 23.i -- -- -- -- -- -- (6.300.688) (1.594) -- -- -- (6.302.282)
Variação cambial e hedge de investimentos no exterior 23.i -- -- -- -- -- -- -- (238.293) -- -- -- (238.293)
Hedge de fluxo de caixa 23.i -- -- -- -- -- -- -- (34.659) -- -- -- (34.659)
Transações com pagamento baseado em ações -- -- 718 -- -- -- -- -- 44.257 -- -- 44.975
Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 4.743 -- 4.743
Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas 23.d -- -- -- (35) -- -- -- -- -- 35 -- --
Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 13.033 13.033
Lucro líquido 23.h -- -- -- -- -- -- -- -- -- 8.212.093 -- 8.212.093
Juros sobre instrumento elegível ao capital principal -- -- -- -- -- -- -- -- -- (124.049) -- (124.049)
Resultado não realizado -- -- -- -- -- (31.828) -- -- -- 31.828 -- --
Destinações: - Reservas 23.g -- -- -- -- 405.993 7.250.681 -- -- -- (7.656.674) -- --
- Juros sobre o capital próprio 23.g -- -- -- -- -- (2.829.592) -- -- -- (467.976) -- (3.297.568)
Saldos em 30.06.2019 67.000.000 8.100.000 15.410 2.205 8.144.490 39.263.346 (20.384.466) (945.267) (1.789.174) -- 2.523.948 101.930.492
Mutações do período -- -- 718 (35) 405.993 4.389.261 (4.974.925) (200.692) 44.257 -- 13.033 (322.390)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
23
#Pública
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Nota 1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Fluxos de Caixa Provenientes das Operações
Lucro antes dos Tributos e Participações 9.604.924 8.549.230
Ajustes ao lucro antes dos tributos e participações 12.775.590 7.273.079
Provisão para crédito, arrendamento mercantil e outros créditos 10.f e 10.g 9.533.822 10.781.537
Depreciações e amortizações 1.419.135 1.489.445
Resultado na avaliação do valor recuperável de ativos 15 e 16 -- 19.933
Variação cambial em movimentações de intangíveis 16 5.009 (23.098)
Resultado de participação em coligadas e controladas 14.a (2.039.337) (2.092.191)
(Lucro) Prejuízo na alienação de valores e bens 22 (83.158) (187.367)
(Ganho) Perda de capital 22 46.447 (43.541)
Provisão (Reversão) para desvalorização de outros valores e bens 22 4.043 (10.406)
Amortização de ágios em investimentos 14.d 118.316 82.316
Despesas com provisões cíveis, trabalhistas e fiscais 27 4.721.651 2.309.428
Atualização de ativos/passivos atuariais e dos fundos de destinação do superávit 26 (395.094) (727.677)
Comissões de corretagem diferidas (139.598) (28.541)
Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa 767.596 (3.075.961)
Resultado dos não controladores (820.565) (765.073)
Outros ajustes (362.677) (455.725)
Lucro Ajustado antes dos Tributos e Participações 22.380.514 15.822.309
Variações Patrimoniais 23.931.572 12.716.671
(Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (92.742.778) (46.701.416)
(Aumento) Redução em títulos para negociação e instrumentos financeiros derivativos (2.009.753) 2.180.511
(Aumento) Redução em relações interfinanceiras e interdependências (1.690.222) (1.777.396)
(Aumento) Redução em depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil (3.442.903) (1.162.431)
(Aumento) Redução em operações de crédito 3.282.397 (14.436.114)
(Aumento) Redução em operações de arrendamento mercantil 3.685 100.885
(Aumento) Redução em outros créditos líquidos dos impostos diferidos 2.950.225 1.988.931
(Aumento) Redução em outros valores e bens 5.184 89.014
Imposto de renda e contribuição social pagos (2.724.475) (2.197.188)
(Redução) Aumento em depósitos 19.478.338 25.309.056
(Redução) Aumento em captações no mercado aberto 93.667.427 47.868.995
(Redução) Aumento em recursos de aceites e emissão de títulos 6.588.950 516.684
(Redução) Aumento em obrigações por empréstimos e repasses (7.079.817) 472.698
(Redução) Aumento em outras obrigações 7.865.715 459.167
(Redução) Aumento em resultados de exercícios futuros (220.401) 5.275
CAIXA GERADO (UTILIZADO) PELAS OPERAÇÕES 46.312.086 28.538.980
Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de Investimento
Aumento em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda (71.518.006) (59.106.224)
Redução em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 51.530.889 42.841.127
Aumento em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento (271.345) (5.236.108)
Redução em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento 128.253 1.481.911
Dividendos recebidos de coligadas e controladas 1.379.059 1.489.294
Aquisição de imobilizado de uso (642.265) (520.316)
Alienação de imobilizado de uso 40.478 4.372
(Aquisição) Alienação de investimentos 574.077 128.368
Aquisição de intangíveis (2.041.625) (275.222)
Baixa de intangíveis/diferidos 1.450.148 7.265
CAIXA GERADO (UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (19.370.337) (19.185.533)
Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de Financiamento
Variação da participação dos acionistas não controladores 13.033 (68.323)
(Redução) Aumento em obrigações por dívida subordinada (9.230.440) (3.395.948)
(Redução) Aumento em instrumentos híbridos de capital e dívida (360.776) 1.143.994
(Aquisição) alienação de ações em tesouraria 44.257 6.830
Juros sobre o capital próprio pagos (3.698.552) (1.714.170)
CAIXA GERADO (UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (13.232.478) (4.027.617)
Variação Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa 13.709.271 5.325.830
Início do período 60.349.122 47.183.948
Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa (767.596) 3.075.961
Fim do período 73.290.797 55.585.739
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa 13.709.271 5.325.830
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
24
#Pública
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Nota 1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Receitas 62.612.596 71.848.203
Receitas da intermediação financeira 63.128.151 72.051.816
Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias 14.234.277 13.345.751
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (9.533.822) (10.781.537)
Ganhos de capital 22 107.261 104.186
Outras receitas/(despesas) (5.323.271) (2.872.013)
Despesas da Intermediação Financeira (35.492.955) (46.721.727)
Insumos Adquiridos de Terceiros (3.520.986) (3.671.488)
Materiais, água, energia e gás 21.c (315.893) (309.590)
Serviços de terceiros 21.c (430.292) (439.435)
Comunicações 21.c (381.956) (437.451)
Processamento de dados 21.c (207.114) (203.024)
Transporte 21.c (401.618) (487.318)
Serviços de vigilância e segurança 21.c (566.394) (570.725)
Serviços do sistema financeiro 21.c (380.020) (372.406)
Propaganda e publicidade 21.c (161.450) (169.868)
Manutenção e conservação de bens 21.c (379.905) (339.455)
Outras (296.344) (342.216)
Valor Adicionado Bruto 23.598.655 21.454.988
Despesas de amortização/depreciação 21.c (1.534.035) (1.571.760)
Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade 22.064.620 19.883.228
Valor Adicionado Recebido em Transferência 2.039.337 2.092.191
Resultado de participações em coligadas e controladas 2.039.337 2.092.191
Valor Adicionado a Distribuir 24.103.957 100,00% 21.975.419 100,00%
Valor Adicionado Distribuído 24.103.957 100,00% 21.975.419 100,00%
Pessoal 11.179.149 46,38% 9.792.096 44,56%
Salários e honorários 7.304.662 6.211.945
Participação de empregados e administradores no lucro
1.051.725 747.656
Benefícios e treinamentos 1.619.662 1.589.068
FGTS 381.627 374.638
Outros encargos 821.473 868.789
Impostos, Taxas e Contribuições 3.217.892 13,35% 4.865.463 22,14%
Federais 2.366.357 4.038.752
Estaduais 799 698
Municipais 850.736 826.013
Remuneração de Capitais de Terceiros 674.258 2,80% 668.968 3,04%
Aluguéis 21.c 674.258 668.968
Remuneração de Capitais Próprios 23.g 9.032.658 37,47% 6.648.892 30,26%
Juros sobre capital próprio da União 1.672.704 903.612
Juros sobre capital próprio de outros acionistas 1.624.864 877.768
Juros sobre o instrumento elegível ao capital da União 124.049 102.816
Lucro retido 4.790.476 3.999.623
Participação dos não controladores nos lucros retidos 820.565 765.073
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
25
1 - O BANCO E SUAS OPERAÇÕES
O Banco do Brasil S.A. (Banco do Brasil ou Banco) é uma companhia aberta de direito privado, de economia mista,
controlada pelo Governo Federal, que explora atividade econômica, na forma do artigo 173 da Constituição Federal,
regida, sobretudo, pela legislação aplicável às sociedades por ações, e pelas Leis n.º 4.595/1964, n.º 13.303/2016 e seu
respectivo Decreto regulamentador. Sua matriz está localizada no Setor de Autarquias Norte, Quadra 5, Lote B, Edifício
Banco do Brasil, Brasília, Distrito Federal, Brasil. O Banco tem por objeto a prática de todas as operações bancárias
ativas, passivas e acessórias, a prestação de serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob suas
múltiplas formas, inclusive nas operações de câmbio e nas atividades complementares, destacando-se seguros,
previdência privada, capitalização, corretagem de títulos e valores mobiliários, administração de cartões de crédito/débito,
consórcios, fundos de investimentos e carteiras administradas e o exercício de quaisquer atividades facultadas às
instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.
Como agente de execução da política creditícia e financeira do Governo Federal, compete ao Banco, de modo a contribuir
para o interesse público que justifica sua criação, exercer as seguintes funções atribuídas nas leis brasileiras,
especificamente as previstas no art. 19 da Lei n.º 4.595/1964: (i) ser o agente financeiro do Tesouro Nacional; (ii) ser o
principal executor dos serviços bancários de interesse do Governo Federal, inclusive suas autarquias; (iii) arrecadar
depósitos voluntários, à vista, das instituições financeiras; (iv) executar os serviços de compensação de cheques e outros
papéis; (v) realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira por conta própria e, nas condições estabelecidas
pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), por conta do Banco Central do Brasil (Bacen); (vi) realizar recebimentos ou
pagamentos e outros serviços de interesse do Banco Central do Brasil; (vii) financiar a aquisição e instalação da pequena
e média propriedade rural; (viii) difundir e orientar o crédito; entre outras atribuições. Com mais de 200 anos, o Banco atua
de forma responsável para promover a inclusão social por meio da geração de emprego e renda.
O Banco financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais
como armazenamento, beneficiamento, industrialização de produtos agrícolas e modernização de máquinas e
implementos, além da adequação de propriedades rurais à legislação ambiental. Assim, o Banco apoia o agronegócio
brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva.
O Banco oferece às Micro e Pequenas Empresas (MPE) soluções de capital de giro, financiamentos de investimentos e
comércio exterior, além de várias outras opções relacionadas a fluxo de caixa, seguridade, previdência e serviços. Os
vários segmentos de Pessoas Jurídicas, incluindo Microempreendedores Individuais (MEI), encontram desde alternativas
financeiras até modelos de negócios que promovem a transição para uma economia inclusiva.
No financiamento ao comércio exterior, o Banco opera instrumentos de política pública de desenvolvimento produtivo,
empreendedorismo, inclusão social e financeira, entre eles o Programa de Geração e Renda (Proger) Exportação e o
Programa de Financiamento às Exportações (Proex), no qual é agente exclusivo do Governo Federal.
Outras informações a respeito das empresas que compõem o Conglomerado Banco do Brasil e a descrição dos
segmentos de negócio em que o Banco opera estão relacionadas nas Notas 3 e 5, respectivamente.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
26
2 - REESTRUTURAÇÕES SOCIETÁRIAS
Transferência de Ações Banco Patagonia
Em 06.09.2018, foi realizada a transferência de 154.014.912 ações escriturais dos acionistas minoritários do Banco
Patagonia S.A. (Patagonia) para o Banco do Brasil, conforme fato relevante, divulgado naquela data.
Com a operação, o Banco passou a ser titular de 578.116.870 ações ordinárias escriturais classe B e a reconhecer
80,3894% do resultado gerado pelo Patagonia. A operação gerou ágio de R$ 606.414 mil.
06.09.2018
Valor pago na aquisição das ações 839.454
Patrimônio Líquido 233.040
Ágio 606.414
Acordo de Reestruturação de Parceria com Grupo Segurador BB Mapfre
Em 26.06.2018, o Banco comunicou, por meio de fato relevante ao mercado aprovado pelo seu Conselho de
Administração, a reestruturação da parceria com o Grupo Segurador BB Mapfre. Em 30.11.2018, o Banco concluiu a
reestruturação, conforme divulgado.
Com a reestruturação, o Banco, juntamente com a BB Seguridade Participações S.A. e a BB Seguros Participações S.A.
(BB Seguros), celebrou Acordo de Reestruturação de Parceria com a Mapfre S.A., a Mapfre Internacional S.A. e a Mapfre
Brasil Participações S.A. (Mapfre Brasil), que resultou em uma reorganização societária, de acordo com os seguintes
atos:
(i) Incorporação pela Mapfre BB SH2 Participações S.A. (SH2) da totalidade das ações representativas do capital social
da Mapfre Vida S.A., mediante cisão parcial da BB Mapfre SH1 Participações S.A. (SH1);
(ii) Incorporação pela SH1 da totalidade das ações representativas do capital social da Aliança do Brasil Seguros S.A.,
mediante cisão parcial desproporcional da SH2.
Após estes atos societários, houve alienação da totalidade das ações ordinárias e preferenciais de emissão da SH2 de
titularidade da BB Seguros à Mapfre Brasil pelo valor de R$ 2,4 bilhões, do qual foram deduzidos os dividendos e juros
sobre o capital próprio distribuídos, bem como as reduções de capital realizadas pelas seguradoras envolvidas na
reestruturação. Após as citadas deduções, a BB Seguros recebeu da Mapfre Brasil o montante de R$ 2,3 bilhões.
30.11.2018
Valor da transação 2.274.189
Valor contábil do investimento da SH2 1.486.516
Ganho bruto 787.673
Movimento Societário BB-BI e BB Elo
Em 18.01.2019, o Banco do Brasil informou ao mercado que seu Conselho de Administração aprovou a cisão parcial do
patrimônio do BB Banco de Investimento S.A. (BB-BI), referente a participação acionária na Cielo S.A. (Cielo) e a
transferência da parte cindida para a BB Elo Cartões Participações S.A. (BB Elo).
O movimento societário pretendeu promover a centralização das participações em empresas do segmento de meios de
pagamento sob uma única holding, a BB Elo, buscando alinhamento com a estratégia de simplificação da organização
societária do Conglomerado BB.
Em 28.06.2019, houve a transferência da participação na empresa Cielo para a BB Elo. Ocorreu efeito residual
reconhecido no resultado das empresas.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
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3 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das
Sociedades por Ações com observância às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional, do Banco Central do
Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando aplicável. Nas demonstrações contábeis consolidadas, houve
a reclassificação do instrumento elegível ao capital principal - IHCD para o patrimônio líquido. Esse procedimento também
é adotado para as demonstrações contábeis prudenciais e de acordo com as Normas Internacionais de Relatório
Financeiro - IFRS, com o objetivo de melhorar a qualidade e transparência dessas demonstrações contábeis consolidadas.
Todas as informações relevantes próprias das demonstrações contábeis estão evidenciadas e correspondem às utilizadas
pela Administração em sua gestão.
A elaboração de demonstrações de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições
financeiras, requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quando
for o caso. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem: o valor residual do ativo
imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, ativos fiscais diferidos, provisão para demandas trabalhistas,
fiscais e cíveis, valorização de instrumentos financeiros, ativos e passivos relacionados a benefícios pós-emprego a
empregados e outras provisões. Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas somente são
conhecidos por ocasião da sua liquidação.
As demonstrações contábeis consolidadas contemplam as operações do Banco do Brasil realizadas por suas agências e
subsidiárias no país e no exterior, as operações de suas controladas, bem como das Entidades de Propósito Específico -
Dollar Diversified Payment Rights Finance Company e Loans Finance Company Limited e dos fundos de investimentos
financeiros dos quais as empresas do Conglomerado são principais beneficiárias ou detentoras das principais obrigações
(Fundo de Investimento em Direitos Creditórios da Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa). Essas
demonstrações contábeis consolidadas refletem os ativos, passivos, receitas e despesas do Banco do Brasil e de suas
entidades controladas, em conformidade com o pronunciamento técnico CPC 36 (R3) - Demonstrações Consolidadas.
Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas foram eliminados os valores oriundos de transações entre as
empresas, compreendendo as participações acionárias de uma empresa em outra, os saldos de contas patrimoniais, as
receitas, despesas, bem como os lucros não realizados, líquidos dos efeitos tributários. As participações dos não
controladores no patrimônio líquido e no resultado foram destacadas nas demonstrações contábeis. As operações de
arrendamento mercantil foram consideradas sob a ótica do método financeiro, sendo os valores reclassificados da rubrica
de Imobilizado de Arrendamento para a rubrica de Operações de Arrendamento Mercantil, deduzidos dos valores residuais
recebidos antecipadamente. Os ganhos e as perdas cambiais das operações das agências estão apresentados nos
grupamentos de resultado nos quais são reconhecidos as rendas e encargos sobre essas operações. Os ganhos e as
perdas cambiais incidentes sobre os investimentos no exterior são apresentados no grupamento de Despesas de
Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses, com o objetivo de anular o efeito da proteção para as oscilações
cambiais desses investimentos.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emite pronunciamentos e interpretações contábeis alinhadas às normas
internacionais de contabilidade e aprovadas pela CVM. O CMN aprovou os seguintes pronunciamentos, observados
integralmente pelo Banco, quando aplicável: CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de
Relatório Contábil-Financeiro, CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, CPC 03 - Demonstração dos Fluxos
de Caixa, CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas, CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações, CPC 23
- Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, CPC 24 - Evento Subsequente, CPC 25 - Provisões,
Passivos Contingentes e Ativos Contingentes e CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados.
Adicionalmente, o Bacen editou a Resolução CMN n.º 3.533/2008, cuja vigência iniciou-se em janeiro de 2012, a qual
estabeleceu procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência
de ativos financeiros.
O Banco aplicou, ainda, os seguintes pronunciamentos que não são conflitantes com as normas do Bacen, conforme
determina o artigo 22, § 2º, da Lei n.º 6.385/1976: CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado (DVA), CPC 12 - Ajuste
a Valor Presente, CPC 22 - Informações por Segmento, CPC 36 (R3) - Demonstrações Consolidadas e CPC 41 -
Resultado por Ação.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
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A aplicação dos normativos que dependem de regulamentação do Bacen reflete, basicamente, em ajustes imateriais ou
em alterações na forma de divulgação, exceto nos seguintes pronunciamentos que, caso sejam recepcionados pelo
regulador, podem gerar impactos prospectivos relevantes nas demonstrações contábeis:
CPC 04 (R1) - Ativo Intangível e CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios - a) reclassificação dos ativos intangíveis
identificados na aquisição de participação no Banco Votorantim, ocorrida em 2009, bem como na aquisição do controle
do Banco Patagonia, em 2011, e do BB Americas, em 2012, da conta de Investimentos para a conta de Intangível, no
grupamento do Ativo Não Circulante - Permanente; b) não reconhecimento de despesas de amortização de ágios por
expectativa de rentabilidade futura oriundos das aquisições; e, c) reconhecimento de despesa de amortização de
intangíveis com vida útil definida, identificados nas aquisições.
CPC 18 (R2) - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto - a) registro a
valor justo das participações societárias recebidas na parceria de formação das joint ventures BB Mapfre SH1 e Mapfre
BB SH2, em 30.06.2011; b) baixa dos ativos contribuídos pelo Banco do Brasil, incluindo qualquer ágio, pelo valor contábil;
e, c) reconhecimento do resultado da transação nas novas sociedades constituídas pela proporção das participações
societárias.
CPC 48 - Instrumentos Financeiros - a) adaptação do conjunto completo de demonstrações contábeis, para atendimento
aos requerimentos de apresentação, no tocante à classificação dos ativos (custo amortizado, valor justo por meio do
resultado – VJR e valor justo por meio de outros resultados abrangentes - VJORA); b) ajuste no cálculo das perdas por
redução ao valor recuperável (impairment) – PCLD dos ativos financeiros, em virtude da apuração com base em um
modelo prospectivo de perdas esperadas; c) inclusão de modelo de contabilidade geral de hedge, com o intuito de melhor
alinhar a contabilidade de hedge com a gestão de riscos.
As demonstrações contábeis foram aprovadas pelo Conselho Diretor em 05.08.2019.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
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a) Participações Societárias Incluídas nas Demonstrações Contábeis Consolidadas, Segregadas por Segmentos de Negócios:
Atividade Moeda
funcional
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
% de Participação
Segmento Bancário
Banco do Brasil AG Bancária Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil Arrendamento Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora Real 100,00% 100,00% 100,00%
Banco do Brasil Securities LLC. Corretora Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Securities Ltd. Corretora Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB USA Holding Company, Inc. Holding Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Cayman Islands Holding Holding Real 100,00% 100,00% 100,00%
Banco do Brasil Americas Bancária Dólar Americano 100,00% 100,00% 100,00%
Banco Patagonia S.A. Bancária Peso Argentino 80,39% 80,39% 58,97%
Segmento Investimentos
BB Banco de Investimento S.A. Banco de Investimento Real 100,00% 100,00% 100,00%
Segmento Gestão de Recursos
BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.
Administração de Ativos Real 100,00% 100,00% 100,00%
Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Administração de Ativos Real 99,62% 99,62% 99,62%
Segmento Seguros, Previdência e Capitalização
BB Seguridade Participações S.A. (1) Holding Real 66,36% 66,36% 66,36%
BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (1) Corretora Real 66,36% 66,36% 66,36%
BB Seguros Participações S.A. (1) Holding Real 66,36% 66,36% 66,36%
Segmento Meios de Pagamento
BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Prestação de Serviços Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Elo Cartões Participações S.A. Holding Real 100,00% 100,00% 100,00%
Outros Segmentos
Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros Aquisição de Créditos Real 100,00% 100,00% 100,00%
Ativos S.A. Gestão de Cobrança e Recuperação de Crédito Aquisição de Créditos Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcio Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Tur Viagens e Turismo Ltda. (2) Turismo Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Asset Management Ireland Limited Aquisição de Créditos Real 100,00% 100,00% 100,00%
BB Tecnologia e Serviços (1) Informática Real 99,99% 99,99% 99,99%
(1) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando as aquisições de ações pela própria investida, mantidas em tesouraria.
(2) Demonstrações contábeis para consolidação relativas a maio/2019.
Informações para Efeito de Comparabilidade
Foram realizadas, para efeito de comparabilidade, de forma a evidenciar melhor a essência das operações, as seguintes reclassificações:
Demonstração do Resultado
Controle de despesas administrativas do grupamento Outras Despesas Administrativas para Outras Despesas
Operacionais, e rendas de recebíveis de cartões de crédito do grupamento Outras Receitas Operacionais para o
grupamento Operações de Crédito.
1º Semestre/2018 Divulgação Anterior Reclassificações Saldos Ajustados
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 71.911.901 139.915 72.051.816
Operações de crédito 45.577.830 139.915 45.717.745
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 14.408.637 139.915 14.548.552
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (6.124.464) (139.915) (6.264.379)
Outras despesas administrativas (6.879.347) 665.397 (6.213.950)
Outras receitas operacionais 3.860.676 (139.915) 3.720.761
Outras despesas operacionais (5.786.513) (665.397) (6.451.910)
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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Balanço Patrimonial
Aquisição de recebíveis de cartões de crédito do grupamento Outros Créditos para Relações Interfinanceiras.
30.06.2018 Divulgação Anterior Reclassificações Saldos Ajustados
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 78.067.249 3.292.070 81.359.319
Pagamentos e recebimentos a liquidar 2.122.964 3.292.070 5.415.034
OUTROS CRÉDITOS 193.126.307 (3.292.070) 189.834.237
Outros Créditos – Diversos 168.344.350 (3.292.070) 165.052.280
Despesa antecipada do grupamento Outros Valores e Bens para Outras Obrigações.
30.06.2018 Divulgação Anterior Reclassificações Saldos Ajustados
TOTAL DO ATIVO 1.450.252.875 (323.000) 1.449.929.875
Outros valores e bens 972.432 (323.000) 649.432
Despesas antecipadas 601.878 (323.000) 278.878
TOTAL DO PASSIVO 1.450.252.875 (323.000) 1.449.929.875
Outras obrigações 205.432.533 (323.000) 205.109.533
Diversas 72.674.600 (323.000) 72.351.600
Despesa antecipada do grupamento Outros Valores e Bens para Outras Obrigações.
31.12.2018 Divulgação Anterior Reclassificações Saldos Ajustados
TOTAL DO ATIVO 1.417.143.716 (242.250) 1.416.901.466
Outros valores e bens 908.637 (242.250) 666.387
Despesas antecipadas 513.179 (242.250) 270.929
TOTAL DO PASSIVO 1.417.143.716 (242.250) 1.416.901.466
Outras obrigações 209.666.230 (242.250) 209.423.980
Diversas 78.730.337 (242.250) 78.488.087
Demonstrações Contábeis Consolidadas
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31
4 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As práticas contábeis adotadas pelo Banco do Brasil são aplicadas de forma consistente em todos os períodos
apresentados nestas demonstrações contábeis e de maneira uniforme em todas as empresas consolidadas.
a) Apuração do Resultado
Em conformidade com o regime de competência, as receitas e as despesas são reconhecidas na apuração do resultado
do período a que pertencem e, quando se correlacionam, de forma simultânea, independentemente de recebimento ou
pagamento. As operações formalizadas com encargos financeiros pós-fixados são atualizadas pelo critério pro rata die,
com base na variação dos respectivos indexadores pactuados, e as operações com encargos financeiros pré-fixados
estão registradas pelo valor de resgate, retificado por conta de rendas a apropriar ou despesas a apropriar
correspondentes ao período futuro. As operações indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço
pelo critério de taxas correntes.
b) Mensuração a Valor Presente
Os ativos e passivos financeiros estão apresentados a valor presente em função da aplicação do regime de competência
no reconhecimento das respectivas receitas e despesas de juros.
Os passivos não contratuais, representados essencialmente por provisões para demandas judiciais e obrigações legais,
cuja data de desembolso é incerta e não está sob controle do Banco, estão mensurados a valor presente uma vez que
são reconhecidos inicialmente pelo valor de desembolso estimado na data da avaliação e são atualizados mensalmente.
c) Caixa e Equivalentes de Caixa
Caixa e equivalentes de caixa estão representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira,
aplicações em ouro, aplicações em operações compromissadas – posição bancada, aplicações em depósitos
interfinanceiros e aplicações em moedas estrangeiras, com alta liquidez e risco insignificante de mudança de valor, com
prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.
d) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos
auferidos até a data do balanço e ajustadas por provisão para perdas, quando aplicável.
e) Títulos e Valores Mobiliários – TVM
Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valor efetivamente pago,
inclusive corretagens e emolumentos, e se classificam em função da intenção da Administração do Banco em três
categorias distintas, conforme Circular Bacen n.º 3.068/2001:
Títulos para Negociação: títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados ativa e
frequentemente, ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas,
respectivamente, em contas de receitas e despesas do período;
Títulos Disponíveis para Venda: títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados a qualquer tempo, porém não
são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados mensalmente ao valor de
mercado e suas valorizações e desvalorizações registradas, líquidas dos efeitos tributários, em conta de Ajuste de
Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido; e
Títulos Mantidos até o Vencimento: títulos e valores mobiliários que o Banco tem e dispõe de capacidade financeira e
intenção para manter até o vencimento. Esses títulos não são ajustados pelo valor de mercado. A capacidade financeira
está amparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
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A metodologia de ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância a critérios
consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação na data da apuração ou, na falta
desse, a divulgação de preço indicativo pela Anbima, ou a relação entre o PU e o valor de negócio mais recente nos
últimos 30 dias, ou ainda o valor líquido provável de realização obtido por meio de modelos de precificação, utilizando
curvas de risco de crédito, perspectiva interna de perda esperada, valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio,
índice de preços e moedas e instrumentos financeiros semelhantes.
Os rendimentos obtidos pelos títulos e valores mobiliários, independente de como estão classificados, são apropriados
pro rata die, observando o regime de competência até a data do vencimento ou da venda definitiva, pelo método
exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa de aquisição distribuída no prazo de
fluência, reconhecidos diretamente no resultado do período.
As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento que não tenham
caráter de perdas temporárias são reconhecidas diretamente no resultado do período e passam a compor a nova base
de custo do ativo.
Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelos rendimentos é
considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação como lucro ou prejuízo com títulos e
valores mobiliários.
f) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD
Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado por ocasião dos balancetes mensais e
balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos
instrumentos financeiros.
A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com base em critérios
consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço de fechamento, ou de ajuste, quando for o caso, no dia
da apuração ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização,
ou ainda, o preço de instrumento financeiro semelhante, levando em consideração, no mínimo, os prazos de pagamento
e vencimento, o risco de crédito e a moeda ou indexador.
Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das
exposições às variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa de ativos ou passivos financeiros, compromisso ou
transação futura prevista, são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua
natureza em:
Hedge de Risco de Mercado: os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto de hedge, têm
suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período; e
Hedge de Fluxo de Caixa: para os instrumentos financeiros enquadrados nessa categoria, a parcela efetiva das
valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial no
Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge, diretamente
relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado para hedge,
considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos são reconhecidas
diretamente no resultado do período.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
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g) Operações de Crédito, de Arrendamento Mercantil, Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio, Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito e Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos com
características de concessão de crédito são classificados de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível
de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à
operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999,
que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo),
bem como a classificação das operações com atraso superior a 15 dias como operações em curso anormal. Para as
operações anormais com prazo a decorrer superior a 36 meses, é realizada a contagem em dobro sobre os intervalos de
atraso definidos para os nove níveis de risco, conforme facultado pela Resolução CMN n.º 2.682/1999.
As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, inclusive, independentemente de seu nível de risco,
são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.
As operações classificadas como de risco nível H são baixadas contra a provisão existente, após decorridos seis meses
de classificação nesse nível de risco, desde que apresente atraso superior a 180 dias.
As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações
de operações de crédito já baixadas contra a provisão são classificadas como H e os eventuais ganhos oriundos da
renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. Admite-se a reclassificação para categoria
de menor risco quando houver amortização significativa da operação ou quando houver fatos novos relevantes que
justificarem a mudança do nível de risco, conforme Resolução CMN n.º 2.682/1999.
A provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito mínimo
estabelecido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999 (Nota 10.e).
h) Tributos
Os tributos são apurados com base nas alíquotas demonstradas no quadro a seguir:
Tributos Alíquota
Imposto de Renda (15,00% + adicional de 10,00%) 25,00%
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL (1) 15,00%
PIS/Pasep (2) 0,65%
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins (2) 4,00%
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN Até 5,00%
(1) Alíquota aplicada às empresas financeiras e às empresas não financeiras de seguros, previdência e capitalização. Para as demais empresas não financeiras, a alíquota de CSLL corresponde a 9%.
(2) Para as empresas não financeiras optantes do regime de apuração não cumulativo, a alíquota do PIS/Pasep é de 1,65% e da Cofins é de 7,6%.
Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários) e os passivos fiscais diferidos são constituídos pela aplicação das alíquotas
vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases. Para constituição, manutenção e baixa dos ativos fiscais diferidos são
observados os critérios estabelecidos pela Resolução CMN n.º 3.059/2002, alterados pelas Resoluções
CMN n.os 3.355/2006, 4.192/2013 e 4.441/2015, e estão suportados por estudo de capacidade de realização.
i) Despesas Antecipadas
Referem-se às aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço ao Banco
ocorrerão durante os exercícios seguintes. As despesas antecipadas são registradas ao custo e amortizadas à medida
que forem sendo realizadas.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
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j) Ativo Permanente
Investimentos: os investimentos em empresas controladas e coligadas com influência significativa ou com participação de
20% ou mais no capital votante e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam sob
controle comum são avaliados por equivalência patrimonial com base no valor do patrimônio líquido da controlada ou
coligada.
Nas demonstrações contábeis consolidadas, as empresas controladas são consolidadas integralmente e as empresas
coligadas e controladas em conjunto são contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial.
Os ágios correspondentes ao valor pago excedente ao valor justo dos investimentos adquiridos, decorrentes da
expectativa de rentabilidade futura, estão sustentados pelas avaliações econômico-financeiras que fundamentaram o
preço de compra dos negócios, são amortizados com base nas projeções de resultado anual constantes nos respectivos
estudos econômico-financeiros e são submetidos anualmente ao teste de redução ao valor recuperável de ativos.
Os demais investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas por
desvalorização (imparidade), quando aplicável.
Imobilizado de Uso: o ativo imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido das perdas decorrentes de redução
ao valor recuperável de ativos e da respectiva conta de depreciação, cujo valor é calculado pelo método linear pelo prazo
de vida útil do ativo (Nota 15).
Intangível: o ativo intangível corresponde aos ativos não monetários identificáveis sem substância física, adquiridos ou
desenvolvidos pelo Banco, destinados à manutenção ou exercidos com essa finalidade.
Um ativo satisfaz o critério de identificação de um ativo intangível quando: for separável, ou seja, puder ser separado da
empresa e vendido, transferido ou licenciado, alugado ou trocado individualmente ou junto a um contrato, ativo ou passivo
relacionado, independente da intenção de uso ou resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais,
independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da empresa ou de outros direitos e obrigações.
Os ativos intangíveis possuem vida útil definida e referem-se basicamente aos desembolsos para aquisição de direitos
para prestação de serviços bancários (direitos de gestão de folhas de pagamento), amortizados de acordo com os prazos
dos contratos; e softwares, amortizados pelo método linear pelo prazo de vida útil a partir da data da sua disponibilidade
para uso. Os ativos intangíveis são ajustados por perda por desvalorização (imparidade), quando aplicável (Nota 16). A
amortização dos ativos intangíveis é contabilizada em Outras Despesas Administrativas.
k) Redução ao Valor Recuperável de Ativos não Financeiros – Imparidade
Ao final de cada período de reporte, o Banco avalia, com base em fontes internas e externas de informação, se há alguma
indicação de que um ativo não financeiro possa ter sofrido desvalorização. Se houver indicação de desvalorização, o
Banco estima o valor recuperável do ativo, que é o maior entre: i) seu valor justo menos os custos para vendê-lo; e ii) o
seu valor em uso.
Independentemente de haver indicação de desvalorização, o Banco testa o valor recuperável dos ativos intangíveis ainda
não disponíveis para uso e dos ágios na aquisição de investimentos, no mínimo anualmente. Esse teste é realizado a
qualquer momento do ano, sempre na mesma época.
Se o valor recuperável do ativo for menor que o seu valor contábil, o valor contábil é reduzido ao seu valor recuperável
pelo registro de perda por desvalorização (imparidade), reconhecida na Demonstração do Resultado.
Metodologias aplicadas na avaliação do valor recuperável dos principais ativos não financeiros:
Imobilizado de Uso
Terrenos e edificações – na apuração do valor recuperável de terrenos e edificações, são efetuadas avaliações técnicas
em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
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Sistemas de processamento de dados – na apuração do valor recuperável dos itens relevantes que compõem os sistemas
de processamento de dados, são considerados o valor de mercado para itens com valor de mercado disponível ou o valor
passível de ser recuperado pelo uso nas operações do Banco para os demais itens, cujo cálculo considera a projeção
dos fluxos de caixa dos benefícios decorrentes do uso de cada bem durante a sua vida útil, descontada a valor presente
com base na taxa dos Certificados de Depósitos Interbancários – CDI.
Outros itens do imobilizado – embora sejam sujeitos à análise de indicativo de perda, os demais bens do imobilizado de
uso são individualmente de pequeno valor e, em face da relação custo-benefício, o Banco não avalia o valor recuperável
desses itens individualmente. No entanto, o Banco realiza inventário anualmente, onde os bens perdidos ou deteriorados
são baixados na contabilidade.
Investimentos e Ágio na Aquisição de Investimentos
A metodologia de apuração do valor recuperável dos investimentos e dos ágios por expectativa de rentabilidade futura
consiste em mensurar o resultado esperado do investimento por meio de fluxo de caixa descontado. Para mensurar esse
resultado, as premissas adotadas são baseadas em i) projeções das operações, resultados e planos de investimentos
das empresas; ii) cenários macroeconômicos desenvolvidos pelo Banco; e iii) metodologia interna de apuração do custo
do capital baseado no modelo Capital Asset Pricing Model – CAPM.
Intangível
Direitos de Gestão de Folhas de Pagamento – o modelo de avaliação do valor recuperável dos direitos de gestão de
folhas de pagamento está relacionado ao acompanhamento da performance dos contratos, calculada a partir das margens
de contribuição de relacionamento dos clientes vinculados a cada contrato, de forma a verificar se as projeções que
justificaram a aquisição do ativo correspondem à performance observada. Para os contratos que não atingem a
performance esperada, é reconhecida uma provisão para perda por imparidade.
Softwares – os softwares, substancialmente desenvolvidos internamente de acordo com as necessidades do Banco, são
constantemente objeto de investimentos para modernização e adequação às novas tecnologias e necessidades dos
negócios. Em razão de não haver similares no mercado, bem como do alto custo para se implantar métricas que permitam
o cálculo do seu valor em uso, o teste de recuperabilidade dos softwares consiste em avaliar a sua utilidade para a
empresa de forma que, sempre que um software entra em desuso, seu valor é baixado na contabilidade.
As perdas registradas no resultado para ajuste ao valor recuperável desses ativos, quando houver, são demonstradas
nas respectivas notas explicativas.
l) Benefícios a Empregados
Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, são reconhecidos
pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefícios pós-emprego de responsabilidade do
Banco relacionados a complemento de aposentadoria e assistência médica são avaliados de acordo com os critérios
estabelecidos no CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados, aprovado pela Deliberação CVM n.º 695/2012 e pela
Resolução CMN n.º 4.424/2015 (Nota 26). As avaliações são realizadas semestralmente.
Nos planos de contribuição definida, o risco atuarial e o risco dos investimentos são dos participantes. Sendo assim, a
contabilização dos custos é determinada pelos valores das contribuições de cada período que representam a obrigação
do Banco. Consequentemente, nenhum cálculo atuarial é requerido na mensuração da obrigação ou da despesa e não
existe ganho ou perda atuarial.
Nos planos de benefício definido, o risco atuarial e o risco dos investimentos recaem parcial ou integralmente na entidade
patrocinadora. Assim, a contabilização dos custos exige a mensuração das obrigações e despesas do plano, existindo a
possibilidade de ocorrer ganhos e perdas atuariais, podendo originar o registro de um passivo quando o montante das
obrigações atuariais ultrapassa o valor dos ativos do plano de benefícios, ou de um ativo quando o montante dos ativos
supera o valor das obrigações do plano. Nesta última hipótese, o ativo somente deverá ser registrado quando existirem
evidências de que este poderá reduzir efetivamente as contribuições da patrocinadora ou que será reembolsável no futuro.
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O Banco reconhece os componentes de custo de benefício definido no próprio período em que foi realizado o cálculo
atuarial, de acordo com os critérios estabelecidos no CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados, sendo que:
o custo do serviço corrente e os juros líquidos sobre o valor líquido de passivo (ativo) de benefício definido são
reconhecidos no resultado do período; e
as remensurações do valor líquido de passivo (ativo) de benefício definido são reconhecidos em outros
resultados abrangentes, no patrimônio líquido da empresa, líquido dos efeitos tributários.
As contribuições devidas pelo Banco aos planos de assistência médica, em alguns casos, permanecem após a
aposentadoria do empregado. Sendo assim, as obrigações do Banco são avaliadas pelo valor presente atuarial das
contribuições que serão realizadas durante o período esperado de vinculação dos associados e beneficiários ao plano.
Tais obrigações são avaliadas e reconhecidas utilizando-se os mesmos critérios dos planos de benefício definido.
m) Depósitos e Captações no Mercado Aberto
Os depósitos e captações no mercado aberto são demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando
aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata die.
n) Provisões, Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, dos ativos e passivos contingentes e das obrigações
legais são efetuados de acordo com os critérios definidos pelo CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos
Contingentes, aprovado pela Resolução CMN n.º 3.823/2009 (Nota 27).
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis. Quando há evidências que propiciem a
garantia de sua realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade
de sua recuperação por recebimento ou compensação por outro exigível, são reconhecidos como ativo.
Uma provisão para os passivos contingentes é reconhecida nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião
de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou
administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos
forem mensuráveis com suficiente segurança, sendo quantificados quando da citação/notificação judicial e revisados
mensalmente, da seguinte forma:
Método Massificado: processos relativos às causas consideradas semelhantes e usuais, e cujo valor não seja considerado
relevante, segundo parâmetro estatístico. Abrange os processos do tipo judicial de natureza cível, fiscal ou trabalhista
(exceto processos de natureza trabalhista movidos por sindicatos da categoria e todos os processos classificados como
estratégicos) com valor provável de condenação, estimado pelos assessores jurídicos, de até R$ 1 milhão.
Método Individualizado: processos relativos às causas consideradas não usuais ou cujo valor seja considerado relevante
sob a avaliação de assessores jurídicos. Considera-se o valor indenizatório pretendido, o valor provável de condenação,
provas apresentadas e provas produzidas nos autos, jurisprudência sobre a matéria, subsídios fáticos levantados,
decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, classificação e grau de risco de perda da ação judicial.
Os passivos contingentes, de mensuração individualizada, classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos
nas demonstrações contábeis, sendo divulgados em notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem
provisão e nem divulgação.
As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas na legislação,
independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têm os seus montantes
reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.
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o) Despesas Associadas a Captações de Recursos
Nas operações de captação de recursos mediante emissão de títulos e valores mobiliários, as despesas associadas são
apropriadas ao resultado de acordo com a fluência do prazo da operação e apresentadas como redutoras do passivo
correspondente.
p) Outros Ativos e Passivos
Os demais ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as
variações monetárias e cambiais auferidas em base pro rata die e provisão para perda, quando julgada necessária. Os
demais passivos estão demonstrados pelos valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos, quando aplicável, dos
encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos em base pro rata die.
q) Lucro por Ação
A divulgação do lucro por ação é efetuada de acordo com os critérios definidos no CPC 41 – Resultado por Ação, aprovado
pela Deliberação CVM n.º 636/2010. O lucro básico e diluído por ação do Banco foi calculado dividindo-se o lucro líquido
atribuível aos acionistas pelo número médio ponderado de ações ordinárias totais, excluídas as ações em tesouraria (Nota
23.f). O Banco não tem opção, bônus de subscrição ou seus equivalentes que dão ao seu titular direito de adquirir ações.
Assim, o lucro básico e o diluído por ação são iguais.
r) Moeda funcional e de apresentação
As demonstrações contábeis consolidadas são apresentadas em Reais, que é a moeda funcional e de apresentação do
Banco. A moeda funcional, que é a moeda do ambiente econômico principal no qual uma entidade opera, é o Real para
a maioria das entidades do Conglomerado (Nota 3).
As demonstrações contábeis das agências e controladas no exterior seguem os critérios contábeis vigentes no Brasil e
são convertidas para a moeda Real pelo critério de taxas correntes, conforme previsto na Circular Bacen n.º 2.397/1993
e na Resolução CMN n.º 4.524/2016, e seus efeitos são reconhecidos no resultado, por meio da equivalência patrimonial
para as que possuem moeda funcional igual a moeda nacional, e no Patrimônio Líquido, para as que possuem moeda
funcional diferente da moeda nacional.
5 - INFORMAÇÕES POR SEGMENTO
As informações por segmento foram elaboradas considerando os critérios utilizados pelo Conselho Diretor na avaliação
de desempenho, na tomada de decisões quanto à alocação de recursos para investimento e outros fins, considerando-se
ainda o ambiente regulatório e as semelhanças entre produtos e serviços. Essas informações são preparadas com base
em relatórios internos de gestão (Consolidado Gerencial), os quais são revisados regularmente pela Administração.
As práticas contábeis adotadas no Consolidado Gerencial diferem daquelas descritas no resumo das principais práticas
contábeis do BB Consolidado (Nota 4.j) em função dos investimentos em entidades controladas em conjunto serem
consolidados proporcionalmente à participação do Banco.
As operações do Banco são substancialmente realizadas no país e estão divididas basicamente em cinco segmentos:
bancário, investimentos, gestão de recursos, seguridade (seguros, previdência e capitalização) e meios de pagamento.
Além desses, o Banco participa de atividades econômicas tais como consórcios e outros serviços, que foram agregadas
em Outros Segmentos.
A mensuração do resultado gerencial e do patrimônio gerencial por segmentos leva em conta todas as receitas e despesas
bem como todos os ativos e passivos apurados pelas empresas controladas (Nota 3) e controladas em conjunto (Nota 14).
Não há receitas ou despesas nem ativos ou passivos comuns alocados entre os segmentos por qualquer critério de
distribuição.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
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As transações entre segmentos são eliminadas na coluna Eliminações Intersegmentos e são realizadas em condições e
taxas compatíveis com os praticados com terceiros quando aplicável. Essas operações não envolvem riscos anormais de
recebimento.
O Banco não possui cliente que seja responsável por mais de 10% da receita líquida total da instituição.
a) Segmento Bancário
Resultado obtido preponderantemente no Brasil em grande diversidade de produtos e serviços, tais como depósitos,
operações de crédito e prestação de serviços, que são disponibilizados aos clientes por meio dos mais variados canais
de distribuição situados no país e no exterior.
As operações do segmento bancário abrangem os negócios com os mercados de varejo, atacado e governo, realizados
por meio de rede e equipes de atendimento, e os negócios com microempreendedores e o setor informal, realizados por
intermédio de correspondentes bancários.
b) Segmento de Investimentos
Nesse segmento, são realizados negócios no mercado de capitais doméstico, com atuação na intermediação e
distribuição de dívidas no mercado primário e secundário, além de participações societárias e da prestação de serviços
financeiros.
O resultado da intermediação financeira do segmento é obtido por meio de receitas auferidas nas aplicações em títulos e
valores mobiliários deduzidas das despesas de captação de recursos junto a terceiros. As participações acionárias
existentes estão concentradas nas empresas coligadas e controladas em conjunto. As receitas de prestação de serviços
financeiros resultam de assessorias econômico-financeiras, de underwriting de renda fixa e variável.
c) Segmento de Gestão de Recursos
Composto essencialmente pelas operações inerentes à compra, venda, e custódia de títulos e valores mobiliários,
administração de carteiras e administração de fundos e clubes de investimento. As receitas são oriundas principalmente
das comissões e taxas de administração cobradas dos investidores pela prestação desses serviços.
d) Segmento de Seguros, Previdência e Capitalização
Nesse segmento, são oferecidos produtos e serviços relacionados a seguros de vida, patrimonial e automóvel, planos de
previdência complementar e títulos de capitalização.
O resultado advém principalmente das receitas com prêmios de seguros emitidos, contribuições de planos de previdência,
títulos de capitalização e aplicações em títulos e valores mobiliários, deduzidas das despesas de comercialização,
provisões técnicas e despesas com benefícios e resgates.
e) Segmento de Meios de Pagamento
Composto pela prestação dos serviços de captura, transmissão, processamento e liquidação financeira de transações em
meio eletrônico.
As receitas são oriundas principalmente das comissões e taxas de administração cobradas dos estabelecimentos
comerciais e bancários pela prestação dos serviços descritos no parágrafo anterior, além das rendas de aluguel,
instalação e manutenção de terminais eletrônicos.
f) Outros Segmentos
Compreende os segmentos de consórcios e outros serviços, que foram agregados por não serem individualmente
representativos.
Suas receitas são oriundas principalmente da prestação de serviços não contemplados nos segmentos anteriores, tais
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
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como: recuperação de créditos, administração de consórcios, desenvolvimento, fabricação, comercialização, aluguel e
integração de equipamentos e sistemas de eletrônica digital, periféricos, programas, insumos e suprimentos de
informática, além da intermediação de passagens aéreas, hospedagens e organização de eventos.
g) Informações sobre clientes externos por região geográfica
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Brasil Exterior Brasil Exterior
Receitas com clientes externos 79.213.813 4.477.571 88.280.637 3.281.213
Receitas da intermediação financeira 59.305.319 3.822.832 69.507.047 2.544.769
Operações de crédito e arrendamento mercantil 38.800.520 1.572.263 44.220.947 1.603.632
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 19.124.109 1.920.989 21.112.253 927.367
Resultado de instrumentos financeiros derivativos (228.604) 170.039 863.193 29.089
Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 1.322.327 159.541 2.834.945 (22.036)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 286.967 -- 475.709 6.717
Outras receitas 19.908.494 654.739 18.773.590 736.444
Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 13.667.307 566.970 12.693.457 652.294
Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto 2.039.337 -- 2.092.191 --
Demais receitas 4.201.850 87.769 3.987.942 84.150
Ativo não circulante (1) 27.930.018 412.707 31.318.931 408.322
(1) Exceto instrumentos financeiros, impostos diferidos ativos e ativos de benefício pós-emprego.
No primeiro semestre de 2019 e no primeiro semestre de 2018 as receitas auferidas no exterior foram originadas
principalmente em operações realizadas pelas dependências localizadas na América do Sul e na América do Norte.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
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40
h) Informações Gerenciais por Segmento reconciliadas com o Contábil
1º Semestre/2019
Informações Gerenciais por Segmento Reconciliação do Gerencial para o Contábil
Bancário Investimentos Gestão de Recursos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos
Eliminações Intersegmentos
Consolidado Gerencial
Ajustes de consolidação
BB Consolidado
Receitas da intermediação financeira 65.975.671 14.632 28.218 2.243.231 216.983 107.246 (175.885) 68.410.096 (5.281.945) 63.128.151
Operações de crédito e arrendamento mercantil 42.915.262 -- -- -- -- -- (5.035) 42.910.227 (2.537.444) 40.372.783
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 21.687.232 14.632 28.218 14.363 244.125 107.248 (236.559) 21.859.259 (814.161) 21.045.098
Resultado de instrumentos financeiros derivativos (290.289) -- -- -- (27.142) -- -- (317.431) 258.866 (58.565)
Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 1.513.968 -- -- -- -- (2) -- 1.513.966 (32.098) 1.481.868
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 149.498 -- -- -- -- -- -- 149.498 137.469 286.967
Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 2.228.868 -- -- 65.709 2.294.577 (2.294.577) --
Despesas da intermediação financeira (47.099.584) (106.171) -- (1.726.401) (10.731) (91.293) 339.778 (48.694.402) 3.667.625 (45.026.777)
Operações de captação no mercado (34.596.281) (106.171) -- -- -- (90.544) 339.778 (34.453.218) 1.192.893 (33.260.325)
Operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil (2.013.152) -- -- -- (10.731) (749) -- (2.024.632) 125.517 (1.899.115)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (10.156.636) -- -- -- -- -- -- (10.156.636) 622.814 (9.533.822)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (333.515) -- -- -- -- -- -- (333.515) -- (333.515)
Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- (1.726.401) -- -- -- (1.726.401) 1.726.401 --
Outras receitas 15.070.234 646.379 1.244.437 3.647.569 2.504.480 1.480.983 (1.089.753) 23.504.329 (2.941.096) 20.563.233
Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 10.600.019 540.875 1.242.434 1.487.436 2.016.462 1.110.803 (770.364) 16.227.665 (1.993.388) 14.234.277
Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto 105.868 96.703 -- 51.217 1.069 -- -- 254.857 1.784.480 2.039.337
Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 1.886.571 -- -- 109.706 1.996.277 (1.996.277) --
Demais receitas 4.364.347 8.801 2.003 222.345 486.949 370.180 (429.095) 5.025.530 (735.911) 4.289.619
Outras despesas (29.247.994) (280.439) (167.841) (1.166.740) (1.807.388) (840.500) 925.860 (32.585.042) 3.525.359 (29.059.683)
Despesas de pessoal (11.370.352) (28.998) (49.673) (168.141) (109.140) (188.446) 4.177 (11.910.573) 598.748 (11.311.825)
Outras despesas administrativas (5.166.418) (41.478) (13.897) (264.700) (270.659) (195.726) 694.649 (5.258.229) 616.743 (4.641.486)
Amortização (874.430) (40.637) -- (38.594) (12.616) (2.152) -- (968.429) 57.714 (910.715)
Depreciação (621.136) -- -- (5.552) (1.706) (10.673) -- (639.067) 15.747 (623.320)
Despesas tributárias (2.126.296) (42.019) (84.358) (375.276) (232.992) (162.761) -- (3.023.702) 510.752 (2.512.950)
Demais despesas (9.089.362) (127.307) (19.913) (314.477) (1.180.275) (280.742) 227.034 (10.785.042) 1.725.655 (9.059.387)
Resultado antes dos tributos e participações 4.698.327 274.401 1.104.814 2.997.659 903.344 656.436 -- 10.634.981 (1.030.057) 9.604.924
Imposto de renda e contribuição social 1.622.924 (101.081) (441.999) (1.056.913) (288.819) (208.989) -- (474.877) 954.336 479.459
Participação de empregados e administradores no lucro (1.099.059) -- (1.089) (12.586) (11.918) (2.794) -- (1.127.446) 75.721 (1.051.725)
Participação dos não controladores (131.351) -- -- (689.211) -- (3) -- (820.565) -- (820.565)
Lucro líquido 5.090.841 173.320 661.726 1.238.949 602.607 444.650 -- 8.212.093 -- 8.212.093
Saldos Patrimoniais
Aplicações interfinanceiras de liquidez 527.456.316 7.564 995.803 3.820.516 316.644 3.851.344 (11.668.560) 524.779.627 (3.517.766) 521.261.861
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 182.426.610 1.095.203 48.661 217.782.485 6.780.636 102.812 (79.128) 408.157.279 (233.244.760) 174.912.519
Operações de crédito e arrendamento mercantil, líquido de provisões 558.361.227 -- -- -- -- -- (15.000) 558.346.227 (22.271.673) 536.074.554
Investimentos 16.407.672 868.186 39.637 583.967 1.370.149 27 (15.368.409) 3.901.229 11.392.315 15.293.544
Demais Ativos 295.137.260 2.321.148 479.772 9.677.172 24.936.499 1.711.558 (7.149.139) 327.114.270 (33.256.706) 293.857.564
TOTAL DO ATIVO 1.579.789.085 4.292.101 1.563.873 231.864.140 33.403.928 5.665.741 (34.280.236) 1.822.298.632 (280.898.590) 1.541.400.042
Passivo 1.479.332.311 3.835.959 1.424.622 225.407.457 24.484.232 4.003.472 (18.119.913) 1.720.368.140 (280.898.590) 1.439.469.550
Depósitos 511.942.530 2.822.150 -- -- -- -- (2.980.686) 511.783.994 (6.268.885) 505.515.109
Captações no mercado aberto 514.087.821 -- -- -- -- -- (8.846.409) 505.241.412 (8.672.783) 496.568.629
Recursos de aceites e emissão de títulos 143.499.427 -- -- -- -- 3.161.173 -- 146.660.600 (15.253.154) 131.407.446
Obrigações por repasses 64.774.259 -- -- -- -- -- -- 64.774.259 (798.235) 63.976.024
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 217.640.933 -- -- (293) 217.640.640 (217.640.640) --
Demais Passivos 245.028.274 1.013.809 1.424.622 7.766.524 24.484.232 842.299 (6.292.525) 274.267.235 (32.264.893) 242.002.342
Patrimônio Líquido 100.456.774 456.142 139.251 6.456.683 8.919.696 1.662.269 (16.160.323) 101.930.492 -- 101.930.492
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.579.789.085 4.292.101 1.563.873 231.864.140 33.403.928 5.665.741 (34.280.236) 1.822.298.632 (280.898.590) 1.541.400.042
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
41
1º Semestre/2018
Informações Gerenciais por Segmento Reconciliação do Gerencial para o Contábil
Bancário Investimentos Gestão de Recursos
Seguros, previdência e capitalização
Meios de Pagamento
Outros Segmentos
Eliminações Intersegmentos
Consolidado Gerencial
Ajustes de consolidação
BB Consolidado
Receitas da intermediação financeira 74.988.154 21.932 25.899 1.531.352 402.571 77.037 (157.364) 76.889.581 (4.837.765) 72.051.816
Operações de crédito e arrendamento mercantil 48.343.731 -- -- -- -- 65.465 (69.932) 48.339.264 (2.514.685) 45.824.579
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 22.660.733 7.593 25.899 13.681 356.738 12.042 (153.917) 22.922.769 (883.149) 22.039.620
Resultado de instrumentos financeiros derivativos 820.775 14.339 -- -- 45.833 -- -- 880.947 11.335 892.282
Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 2.901.237 -- -- -- -- (470) -- 2.900.767 (87.858) 2.812.909
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 261.678 -- -- -- -- -- -- 261.678 220.748 482.426
Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 1.517.671 -- -- 66.485 1.584.156 (1.584.156) --
Despesas da intermediação financeira (59.776.654) (120.979) -- (1.116.922) (18.227) (67.317) 333.844 (60.766.255) 3.262.991 (57.503.264)
Operações de captação no mercado (33.025.069) (120.979) -- -- -- (66.435) 333.338 (32.879.145) 1.463.057 (31.416.088)
Operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil (15.427.293) -- -- -- (18.227) (882) 506 (15.445.896) 161.306 (15.284.590)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (11.302.195) -- -- -- -- -- -- (11.302.195) 520.658 (10.781.537)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (22.097) -- -- -- -- -- -- (22.097) 1.048 (21.049)
Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- (1.116.922) -- -- -- (1.116.922) 1.116.922 --
Outras receitas 14.306.228 622.508 1.165.606 4.030.689 2.656.019 1.279.700 (1.058.675) 23.002.075 (3.492.041) 19.510.034
Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 10.311.049 467.392 1.162.361 1.065.259 2.479.241 918.110 (720.291) 15.683.121 (2.337.370) 13.345.751
Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto 77.200 40.054 -- 45.804 51.426 -- -- 214.484 1.877.707 2.092.191
Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 2.755.325 -- -- 84.785 2.840.110 (2.840.110) --
Demais receitas 3.917.979 115.062 3.245 164.301 125.352 361.590 (423.169) 4.264.360 (192.268) 4.072.092
Outras despesas (25.764.969) (187.857) (173.167) (1.421.003) (1.956.484) (800.727) 882.195 (29.422.012) 3.912.656 (25.509.356)
Despesas de pessoal (10.210.485) (27.970) (46.183) (268.782) (114.188) (186.859) 5.278 (10.849.189) 614.927 (10.234.262)
Outras despesas administrativas (5.196.326) (31.629) (27.297) (341.574) (254.444) (188.816) 726.185 (5.313.901) 671.711 (4.642.190)
Amortização (921.846) (70.848) -- (51.158) (51.698) (1.473) -- (1.097.023) 110.949 (986.074)
Depreciação (584.448) -- -- (8.171) (6.216) (8.709) -- (607.544) 21.858 (585.686)
Despesas tributárias (2.177.704) (39.106) (78.790) (401.014) (273.950) (140.914) -- (3.111.478) 588.518 (2.522.960)
Demais despesas (6.674.160) (18.304) (20.897) (350.304) (1.255.988) (273.956) 150.732 (8.442.877) 1.904.693 (6.538.184)
Resultado antes dos tributos e participações 3.752.759 335.604 1.018.338 3.024.116 1.083.879 488.693 -- 9.703.389 (1.154.159) 8.549.230
Imposto de renda e contribuição social (38.074) (136.541) (457.058) (1.120.475) (345.654) (145.072) -- (2.242.874) 1.090.192 (1.152.682)
Participação de empregados e administradores no lucro (781.426) -- (1.754) (18.656) (8.115) (1.672) -- (811.623) 63.967 (747.656)
Participação dos não controladores (126.405) -- -- (638.668) -- -- -- (765.073) -- (765.073)
Lucro líquido 2.806.854 199.063 559.526 1.246.317 730.110 341.949 -- 5.883.819 -- 5.883.819
Saldos Patrimoniais
Aplicações interfinanceiras de liquidez 442.470.694 7.119 937.179 3.274.042 516.076 549.508 (9.108.996) 438.645.622 (9.905.899) 428.739.723
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 160.577.617 844.676 33.635 198.040.626 6.825.718 340.372 (207.513) 366.455.131 (210.452.145) 156.002.986
Operações de crédito e arrendamento mercantil, líquido de provisões 569.667.386 -- -- -- -- 3.180.815 (3.180.815) 569.667.386 (21.071.587) 548.595.799
Investimentos 15.542.702 6.072.405 33.794 421.475 970.114 27 (18.886.526) 4.153.991 13.933.610 18.087.601
Demais Ativos 300.319.561 1.002.313 429.534 13.274.744 21.677.794 1.531.312 (6.442.432) 331.792.826 (33.289.060) 298.503.766
TOTAL DO ATIVO 1.488.577.960 7.926.513 1.434.142 215.010.887 29.989.702 5.602.034 (37.826.282) 1.710.714.956 (260.785.081) 1.449.929.875
Passivo 1.387.949.127 4.775.705 1.295.509 207.053.260 21.147.919 3.922.912 (18.067.307) 1.608.077.125 (260.785.081) 1.347.292.044
Depósitos 481.771.533 3.837.522 -- -- -- -- (3.920.330) 481.688.725 (6.150.307) 475.538.418
Captações no mercado aberto 443.115.055 -- -- -- -- -- (8.371.501) 434.743.554 (10.631.864) 424.111.690
Recursos de aceites e emissão de títulos 144.130.325 -- -- -- -- 3.180.815 -- 147.311.140 (13.028.659) 134.282.481
Obrigações por repasses 78.732.363 -- -- -- -- -- -- 78.732.363 (1.188.947) 77.543.416
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 198.831.400 -- -- (8.060) 198.823.340 (198.823.340) --
Demais Passivos 240.199.851 938.183 1.295.509 8.221.860 21.147.919 742.097 (5.767.416) 266.778.003 (30.961.964) 235.816.039
Patrimônio Líquido 100.628.833 3.150.808 138.633 7.957.627 8.841.783 1.679.122 (19.758.975) 102.637.831 -- 102.637.831
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.488.577.960 7.926.513 1.434.142 215.010.887 29.989.702 5.602.034 (37.826.282) 1.710.714.956 (260.785.081) 1.449.929.875
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
42
#Pública
6 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Disponibilidades 13.129.054 13.614.866 12.867.715
Disponibilidades em moeda nacional 8.614.603 7.267.009 7.938.724
Disponibilidades em moeda estrangeira 4.499.612 6.334.186 4.917.079
Aplicações em ouro 14.839 13.671 11.912
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (1) 60.161.743 46.734.256 42.718.024
Aplicações em depósitos interfinanceiros 27.697.597 24.573.479 34.047.349
Aplicações no mercado aberto - revendas a liquidar - posição bancada 32.464.146 22.160.777 8.670.675
Total 73.290.797 60.349.122 55.585.739
(1) Referem-se a operações com prazo original igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor.
7 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
a) Composição
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Aplicações no Mercado Aberto 490.195.488 386.875.955 392.029.819
Revendas a Liquidar - Posição Bancada 32.477.162 22.177.706 8.683.320
Letras Financeiras do Tesouro 545.044 20.804.199 7.839.499
Letras do Tesouro Nacional 30.455.291 -- 434.749
Notas do Tesouro Nacional -- 915.411 20.155
Outros títulos 1.476.827 458.096 388.917
Revendas a Liquidar - Posição Financiada 457.718.326 364.698.249 383.346.499
Letras Financeiras do Tesouro 347.886.077 316.683.932 345.412.606
Letras do Tesouro Nacional 41.524.351 32.654.881 22.691.958
Notas do Tesouro Nacional 67.526.481 14.086.367 14.733.262
Outros títulos 781.417 1.273.069 508.673
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 31.066.373 28.215.642 36.709.904
Total 521.261.861 415.091.597 428.739.723
Ativo circulante 519.368.381 412.306.070 426.698.705
Ativo não circulante 1.893.480 2.785.527 2.041.018
b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Rendas de Aplicações no Mercado Aberto 14.528.128 13.146.707
Posição bancada 1.037.240 419.097
Posição financiada 13.490.888 12.727.610
Rendas de Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 501.851 369.468
Total (1) 15.029.979 13.516.175
(1) Os valores compõem o saldo de Resultado de operações com títulos e valores mobiliários na demonstração do resultado.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
43
#Pública
8 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
a) Títulos e Valores Mobiliários - TVM
a.1) Composição da carteira consolidada por categoria, tipo de papel e prazo de vencimento
Vencimento em Dias
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Valor de Mercado Total Total Total
Sem vencimento
0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
1 - Títulos para Negociação 575.517 3.767.043 776.776 217.081 2.656.771 7.440.660 7.993.188 552.528 5.678.844 6.181.752 502.908 4.647.954 5.080.611 432.657
Títulos Públicos -- 3.752.060 746.778 204.851 2.109.968 6.397.304 6.813.657 416.353 4.810.152 5.202.584 392.432 3.817.908 4.143.440 325.532
Títulos de Governos Estrangeiros -- 3.749.990 512.503 73.987 439.541 4.375.052 4.776.021 400.969 2.609.657 2.988.485 378.828 2.528.646 2.854.478 325.832
Letras do Tesouro Nacional -- 2.070 223.472 86.235 896.040 1.200.205 1.207.817 7.612 1.783.835 1.796.917 13.082 748.643 753.019 4.376
Notas do Tesouro Nacional -- -- -- -- 389.364 381.769 389.364 7.595 20.632 21.255 623 8.754 8.545 (209)
Letras Financeiras do Tesouro -- -- -- -- 298.215 297.901 298.215 314 288.957 289.289 332 280.974 281.296 322
Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- 3.699 34.076 26.924 64.870 64.699 (171) 28.623 28.528 (95) 50.916 49.002 (1.914)
Outros -- -- 7.104 10.553 59.884 77.507 77.541 34 78.448 78.110 (338) 199.975 197.100 (2.875)
Títulos Privados 575.517 14.983 29.998 12.230 546.803 1.043.356 1.179.531 136.175 868.692 979.168 110.476 830.046 937.171 107.125
Cotas de Fundos de Investimento 531.270 -- 29.300 -- -- 442.450 560.570 118.120 659.808 764.409 104.601 579.473 696.199 116.726
Notas Promissórias -- -- -- -- 298.072 300.354 298.072 (2.282) -- -- -- -- -- --
Debêntures -- -- -- -- 211.082 210.962 211.082 120 93.478 94.235 757 154.904 157.245 2.341
Certificado Recebíveis do Agronegócio -- -- -- -- 5.444 5.585 5.444 (141) -- -- -- -- -- --
Certificado de Recebíveis Imobiliários -- -- -- -- 5.411 5.518 5.411 (107) -- -- -- -- -- --
Letras Financeiras -- -- 693 -- -- 693 693 -- -- -- -- -- -- --
Ações 271 -- -- -- -- 39 271 232 44 200 156 175 621 446
Certificados de Depósito Bancário -- -- 5 -- -- 5 5 -- 4 4 -- 4 4 --
Outros 43.976 14.983 -- 12.230 26.794 77.750 97.983 20.233 115.358 120.320 4.962 95.490 83.102 (12.388)
2 - Títulos Disponíveis para Venda 1.889.379 182.056 3.455.808 15.355.096 124.845.297 145.583.670 145.727.636 143.966 126.054.816 124.375.558 (1.679.258) 141.393.252 138.414.153 (2.979.099)
Títulos Públicos -- 2.507 355.973 12.751.055 95.484.397 107.445.697 108.593.932 1.148.235 93.097.048 93.072.027 (25.021) 111.551.469 110.061.450 (1.490.019)
Letras Financeiras do Tesouro -- -- -- 12.397.049 75.604.960 87.980.289 88.002.009 21.720 74.249.320 74.268.661 19.341 67.245.031 67.258.357 13.326
Notas do Tesouro Nacional -- -- -- -- 7.837.614 7.270.586 7.837.614 567.028 2.128.474 2.101.303 (27.171) 6.575.109 6.184.844 (390.265)
Letras do Tesouro Nacional -- -- -- 239.352 6.344.271 6.346.320 6.583.623 237.303 7.737.404 7.858.819 121.415 27.496.863 26.906.126 (590.737)
Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 4.020.536 3.752.464 4.020.536 268.072 3.728.556 3.700.475 (28.081) 3.633.588 3.359.035 (274.553)
Títulos de Governos Estrangeiros -- 2.459 355.706 114.270 1.380.726 1.801.108 1.853.161 52.053 4.196.372 4.109.811 (86.561) 5.733.804 5.523.316 (210.488)
Títulos da Dívida Agrária -- 48 267 384 979 1.713 1.678 (35) 2.141 2.200 59 2.629 2.651 22
Outros -- -- -- -- 295.311 293.217 295.311 2.094 1.054.781 1.030.758 (24.023) 864.445 827.121 (37.324)
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
44
#Pública
Vencimento em Dias
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Valor de Mercado Total Total Total
Sem vencimento
0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Títulos Privados 1.889.379 179.549 3.099.835 2.604.041 29.360.900 38.137.973 37.133.704 (1.004.269) 32.957.768 31.303.531 (1.654.237) 29.841.783 28.352.703 (1.489.080)
Debêntures 58.231 -- 226.702 555.498 25.711.401 27.899.844 26.551.832 (1.348.012) 25.004.427 23.589.395 (1.415.032) 23.333.001 22.315.073 (1.017.928)
Cédulas de Produto Rural - Commodities
-- 95.326 1.699.875 1.799.792 -- 3.560.821 3.594.993 34.172 1.460.979 1.466.512 5.533 633.675 635.259 1.584
Cotas de Fundos de Investimento 1.808.984 84.223 128.096 147.768 318.166 1.863.432 2.487.237 623.805 1.854.444 2.213.833 359.389 668.476 741.723 73.247
Notas Promissórias 21.060 -- 862.241 100.983 -- 991.948 984.284 (7.664) 1.128.319 1.111.602 (16.717) 440.810 417.530 (23.280)
Certificados de Direitos Creditórios do
Agronegócio -- -- -- -- 206.510 204.246 206.510 2.264 125.007 128.029 3.022 -- -- --
Certificados de Recebíveis Imobiliários -- -- -- -- 193.121 298.301 193.121 (105.180) 359.154 225.845 (133.309) 346.631 197.725 (148.906)
Certificados de Depósito Bancário -- -- 95.508 -- -- 95.855 95.508 (347) 97.206 97.206 -- -- -- --
Cédulas de crédito bancário -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 26.830 26.044 (786)
Ações 143 -- -- -- -- 312 143 (169) 266 90 (176) 20.214 25.029 4.815
Outros 961 -- 87.413 -- 2.931.702 3.223.214 3.020.076 (203.138) 2.927.966 2.471.019 (456.947) 4.372.146 3.994.320 (377.826)
3 - Mantidos até o Vencimento -- -- 2.056.530 1.016.298 15.820.600 19.999.084 18.893.428 (1.105.656) 19.855.993 19.564.727 (291.266) 10.764.196 9.747.762 (1.016.434)
Títulos Públicos -- -- 2.056.530 -- 6.103.174 7.928.011 8.159.704 231.693 7.726.521 7.867.926 141.405 2.463.036 2.463.036 --
Letras do Tesouro Nacional -- -- 2.056.530 -- 3.334.947 5.391.477 5.391.477 -- 5.171.362 5.304.520 133.158 -- -- --
Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 2.235.844 2.010.607 2.235.844 225.237 2.042.897 2.042.897 -- 2.042.934 2.042.934 --
Títulos de Governos Estrangeiros -- -- -- -- 532.383 525.927 532.383 6.456 512.262 520.509 8.247 420.102 420.102 --
Títulos Privados -- -- -- 1.016.298 9.717.426 12.071.073 10.733.724 (1.337.349) 12.129.472 11.696.801 (432.671) 8.301.160 7.284.726 (1.016.434)
Debêntures -- -- -- 497.441 8.969.527 10.686.305 9.466.968 (1.219.338) 10.362.485 10.097.133 (265.352) 6.687.188 5.907.031 (780.157)
Notas Promissórias -- -- -- 518.857 -- 518.341 518.857 517 900.295 893.716 (6.579) 713.982 699.431 (14.551)
Letras Financeiras -- -- -- -- 509.526 509.526 509.526 -- 493.531 493.531 -- 489.960 489.960 --
Certificados de Recebíveis Imobiliários -- -- -- -- 238.373 356.902 238.373 (118.529) 373.161 212.421 (160.740) 410.030 188.304 (221.726)
Total 2.464.896 3.949.099 6.289.114 16.588.475 143.322.668 173.023.415 172.614.252 (409.162) 151.589.653 150.122.037 (1.467.616) 156.805.402 153.242.526 (3.562.876)
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
45
#Pública
a.2) Composição da carteira consolidada por rubricas de publicação e prazo de vencimento
Vencimento em Dias
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Valor de Mercado Total Total Total
Sem vencimento
0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Valor de custo Valor de mercado
Marcação a mercado
Por Carteira 2.464.896 3.949.099 6.289.114 16.588.475 143.322.668 173.023.415 172.614.252 (409.162) 151.589.653 150.122.037 (1.467.616) 156.805.402 153.242.526 (3.562.876)
Carteira própria 2.464.896 3.791.050 5.949.625 7.708.469 109.117.962 129.894.954 129.032.002 (862.951) 110.479.199 109.022.227 (1.456.972) 117.662.356 114.492.518 (3.169.838)
Vinculados a compromissos de recompra
-- 158.049 223.365 6.945.009 31.304.117 38.212.864 38.630.540 417.676 37.654.867 37.610.886 (43.981) 36.079.989 35.708.238 (371.751)
Vinculados à prestação de garantias
-- -- 116.124 1.934.997 2.900.589 4.915.597 4.951.710 36.113 3.455.587 3.488.924 33.337 3.063.057 3.041.770 (21.287)
a.3) Composição da carteira consolidada por categoria e prazo de vencimento em anos
Vencimento em Anos
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Valor de Mercado Total Total Total
Sem vencimento A vencer em até
um ano A vencer entre 1 e
5 anos A vencer entre 5 e
10 anos A vencer após 10
anos Valor de custo Valor de mercado Valor de custo Valor de mercado Valor de custo Valor de mercado
Por Categoria 2.464.896 26.826.688 83.018.641 52.200.829 8.103.198 173.023.415 172.614.252 151.589.653 150.122.037 156.805.402 153.242.526
1 - Títulos para Negociação 575.517 4.760.900 2.024.296 583.867 48.608 7.440.660 7.993.188 5.678.844 6.181.752 4.647.954 5.080.611
2 - Títulos Disponíveis para Venda 1.889.379 18.992.960 70.020.132 47.649.720 7.175.445 145.583.670 145.727.636 126.054.816 124.375.558 141.393.252 138.414.153
3 - Mantidos até o Vencimento -- 3.072.828 10.974.213 3.967.242 879.145 19.999.085 18.893.428 19.855.993 19.564.727 10.764.196 9.747.762
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
46
#Pública
a.4) Resumo da carteira consolidada por rubricas de publicação
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Valor Contábil Valor Contábil Valor Contábil
Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total
Por Carteira 31.948.355 141.771.553 173.719.908 21.704.747 128.708.556 150.413.303 19.244.476 135.014.484 154.258.960
Carteira própria 22.570.810 107.746.960 130.317.770 19.892.244 89.416.471 109.308.715 16.651.896 98.856.338 115.508.234
Vinculados a compromissos de recompra 7.326.424 31.124.004 38.450.428 1.543.982 36.071.681 37.615.663 2.419.864 33.289.092 35.708.956
Vinculados à prestação de garantias 2.051.121 2.900.589 4.951.710 268.521 3.220.404 3.488.925 172.716 2.869.054 3.041.770
a.5) Resumo da carteira consolidada por categoria
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Por Categoria
1 - Títulos para Negociação 7.993.188 5% 6.181.752 4% 5.080.611 3%
2 - Títulos Disponíveis para Venda 145.727.636 84% 124.375.558 83% 138.414.153 90%
3 - Mantidos até o Vencimento 19.999.084 11% 19.855.993 13% 10.764.196 7%
Valor Contábil da Carteira 173.719.908 100% 150.413.303 100% 154.258.960 100%
Marcação a mercado da categoria 3 (1.105.655) -- (291.266) -- (1.016.434) --
Valor de Mercado da Carteira 172.614.253 -- 150.122.037 -- 153.242.526 --
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
47
#Pública
b) Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 7.b) 15.029.979 13.516.175
Títulos de renda fixa 6.242.905 5.824.442
Títulos de renda variável (227.786) 2.699.003
Total 21.045.098 22.039.620
c) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários
Não houve reclassificação de títulos e valores mobiliários no 1º semestre/2019.
No 1º semestre/2018, houve a seguinte reclassificação:
Com o objetivo de alinhar a estratégia negocial à gestão dos descasamentos de ativos e passivos, foi realizada em
29.06.2018 a reclassificação de R$ 2.042.934 mil em títulos da dívida externa brasileira, da categoria “Disponíveis para
Venda” para a categoria “Mantidos até o Vencimento”, sendo atestada a respectiva capacidade financeira. O ajuste não
refletiu efeitos tributários ou impactos no patrimônio líquido.
d) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD
O Banco do Brasil utiliza instrumentos financeiros derivativos para gerenciar, de forma consolidada, suas posições e
atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições próprias em destinadas a hedge (de risco de
mercado) e negociação, ambas com limites e alçadas no Banco. A estratégia de hedge das posições patrimoniais está
em consonância com as análises macroeconômicas e é aprovada pelo Conselho Diretor.
O Banco do Brasil utiliza instrumentos financeiros derivativos compatíveis com os objetivos definidos, observando a
melhor relação risco e retorno e considerando o cenário econômico. São consideradas, na gestão dos riscos dos
instrumentos financeiros derivativos, as diversas categorias de riscos e adotada a visão consolidada dos diferentes fatores
de riscos.
O Banco avalia a liquidez dos instrumentos financeiros derivativos e identifica, previamente, meios de reversão das
posições. Utilizam-se sistemas e processos que permitem o registro, o acompanhamento e o controle das operações com
instrumentos financeiros derivativos.
No mercado de opções, as posições ativas ou compradas têm o Banco como titular, enquanto as posições passivas ou
vendidas têm o Banco como lançador.
Os principais riscos inerentes aos instrumentos financeiros derivativos, decorrentes dos negócios do Banco e de suas
controladas são os de crédito, mercado, liquidez e operacional, sendo o processo de gestão apresentado na Nota 28.
Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e as tomadas de
decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base na análise de cenários
macroeconômicos.
O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos instrumentos financeiros derivativos. A
negociação de novos derivativos, padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco.
As estratégias de posicionamento respeitam os limites de alçada e exposição a risco estabelecidos. Os posicionamentos
são reavaliados diariamente e no início de cada dia é realizada uma avaliação das estratégias e desempenhos.
As estratégias são elaboradas com base em:
análise de cenários econômicos;
análise técnica (gráfica) e análise fundamentalista;
simulação de resultados esperados;
simulação de valor em risco (VaR, EVE, Estresse).
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
48
#Pública
O Banco realiza operações com instrumentos financeiros derivativos para hedge de posições próprias, para atendimento
às necessidades dos clientes e para tomada de posições intencionais, segundo limites, alçadas e procedimentos
previamente estabelecidos.
Os objetivos a serem alcançados com as operações de hedge são definidos de forma consolidada, garantida a efetividade
de cada operação e observadas as regulamentações de cada jurisdição. Utilizam-se mecanismos de avaliação e
acompanhamento da efetividade das operações de hedge com vistas a compensar efeitos da variação no valor de
mercado ou no fluxo de caixa do item objeto de hedge.
O Banco documenta a identificação do item objeto de hedge das operações realizadas com a finalidade de compensar
seus riscos desde a sua concepção.
A avaliação do risco das controladas é feita individualmente e o gerenciamento de forma consolidada.
O Banco utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusive em derivativos,
utilizando modelos de valor em risco (VaR), de sensibilidade e análise de estresse.
O VaR é utilizado para estimar a perda potencial sob condições rotineiras no mercado, dimensionada diariamente em
valores monetários, considerando um intervalo de confiança de 99,21%, horizonte temporal de 10 dias e série histórica
de 252 dias úteis.
Para cálculo do VaR, o Banco utiliza a metodologia de Simulação Histórica, que assume a hipótese de que o
comportamento retrospectivo dos retornos observados (histórico) dos fatores de risco constitui-se em informação
relevante para a mensuração dos riscos de mercado.
Dessa forma, o valor em risco calculado para a carteira de derivativos do Banco Múltiplo, em 28.06.2019, foi de
R$ 173.496 mil (R$ 103.290 mil em 29.06.2018).
A exposição de crédito em swap totalizou R$ 450.487 mil em 30.06.2019 (R$ 300.658 mil em 30.06.2018).
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
49
d.1) Composição da carteira de derivativos por indexador
Por Indexador
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Valor de referência
Valor de custo Valor de mercado
Valor de referência
Valor de custo Valor de mercado
Valor de referência
Valor de custo Valor de mercado
Contratos de Futuros
Compromissos de Compra
9.041.087 -- -- 5.629.726 -- -- 2.870.476 -- --
DI 2.204.718 -- -- 3.139.411 -- -- 2.237.688 -- --
Moedas 6.758.018 -- -- 2.465.529 -- -- 618.392 -- --
Índice Bovespa 63.989 -- -- 24.786 -- -- 11.969 -- --
Commodities 14.362 -- -- -- -- -- 2.427 -- --
Compromissos de Venda
10.056.572 -- -- 14.801.489 -- -- 24.397.760 -- --
DI 2.405.205 -- -- 1.376.442 -- -- 441.496 -- --
Moedas 221.309 -- -- 320.925 -- -- 1.312.170 -- --
T-Note 505.671 -- -- 225.154 -- -- 385.580 -- --
Libor 6.759.931 -- -- 12.760.488 -- -- 22.165.017 -- --
Commodities 164.456 -- -- 118.480 -- -- 93.497 -- --
Operações a Termo
Posição Ativa 7.400.070 668.643 692.026 8.172.801 275.526 304.852 8.605.503 612.719 732.557
Termo de título 510.546 510.546 510.546 13.390 13.390 13.390 63.708 63.708 63.708
Termo de moeda 6.730.210 147.457 146.210 8.074.401 259.294 281.038 8.497.407 546.099 664.734
Termo de mercadoria
159.314 10.640 35.270 85.010 2.842 10.424 44.388 2.912 4.115
Posição Passiva 10.909.661 (913.045) (783.567) 7.212.413 (363.019) (313.727) 6.076.422 (390.064) (421.515)
Termo de título 510.546 (510.546) (510.546) (13.390) (13.390) (13.390) 63.708 (63.708) (63.708)
Termo de moeda 10.329.556 (391.745) (261.561) 7.142.788 (330.032) (289.313) 5.942.338 (322.033) (351.110)
Termo de mercadoria
69.559 (10.754) (11.460) 83.015 (19.597) (11.024) 70.376 (4.323) (6.697)
Contrato de Opções
De Compra - Posição Comprada
16.755 524 59 92.995 3.436 2.756 371.023 15.008 24.407
Moeda estrangeira
16.755 524 59 92.995 3.436 2.756 371.023 15.008 24.407
De Venda - Posição Comprada
-- -- -- 263.800 55 2.425 138.905 144.712 138.905
Índice DI -- -- -- 263.800 55 2.425 -- -- --
Ações -- -- -- -- -- -- 138.905 144.712 138.905
De Compra - Posição Vendida
40.496 (3.442) (4.512) 146.405 (8.574) (11.386) 196.883 (19.064) (18.068)
Moeda estrangeira
2.761 (96) (165) 66.213 (1.333) (817) 11.901 (985) (1.588)
Índice Bovespa 30.551 (2.459) (3.275) 42.183 (3.620) (6.723) -- -- --
Índice DI -- -- -- 2.193 (9) -- 22.156 (2.046) (1.700)
Índice IPCA 6.865 (880) (1.072) 35.566 (3.598) (3.825) 162.432 (16.029) (14.780)
Commodities 319 (7) -- 250 (14) (21) 394 (4) --
De Venda - Posição Vendida
203.890 (2.494) (4.831) 572.457 (6.708) (8.347) 782.996 (16.338) (11.416)
Moeda estrangeira
26.347 (1.135) (1.069) 122.979 (5.275) (3.409) 597.186 (15.007) (9.154)
Índice DI 162.248 (1.024) (1.999) 432.057 (1.102) (4.667) 175.665 (1.103) (2.166)
Commodities 15.295 (335) (1.763) 17.421 (331) (271) 10.145 (228) (96)
Contratos de Swaps
Posição Ativa 6.469.540 346.767 353.180 9.804.366 204.028 238.048 10.883.287 659.607 678.707
DI 658.471 22.224 18.436 840.820 72.150 71.643 284.806 49.977 46.541
Moeda estrangeira
3.874.847 245.127 230.816 7.552.293 105.454 112.687 10.202.276 601.393 622.771
Pré-fixado 1.936.222 79.416 103.928 1.411.253 26.424 53.718 396.205 8.237 9.395
Posição Passiva 12.946.303 (170.757) (299.786) 7.351.207 (80.249) (452.200) 8.928.752 (539.105) (914.522)
DI 4.378.574 (85.916) (94.903) 101.678 (19.786) (19.713) 101.678 (16.943) (13.461)
Moeda estrangeira
8.117.537 (73.702) (164.497) 5.417.413 (282.536) (384.068) 6.788.315 (717.416) (834.526)
Pré-fixado 414.192 (11.085) (39.083) 1.832.116 222.073 (48.419) 1.742.377 218.051 (37.378)
IPCA 36.000 (54) (1.303) -- -- -- 296.382 (22.797) (29.157)
Outros Derivativos (1)
Posição Ativa
Moeda estrangeira
5.441.518 166.720 147.346 5.496.867 215.389 135.081 4.597.077 193.926 169.449
Posição Passiva
Moeda estrangeira
2.724.612 (17.569) (27.636) 3.739.922 (8.709) (23.541) 2.266.969 (10.671) (22.062)
(1) Referem-se, essencialmente, a operações realizadas no mercado Forex no exterior, registradas como contratos de moeda sem entrega física, apenas com liquidação financeira (Non Deliverable Forward - NDF). O NDF é operado em mercado de balcão e tem como objeto a taxa de câmbio de uma determinada moeda.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
50
d.2) Composição da carteira de derivativos por vencimento (valor referencial)
Vencimento em Dias 0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Contratos de Futuros 932.856 10.623.527 2.369.574 5.171.702 19.097.659 20.431.215 27.268.236
Contratos a Termo 6.829.014 6.220.577 4.033.268 1.226.872 18.309.731 15.385.214 14.681.925
Contratos de Opções 32 82.442 168.380 10.287 261.141 1.075.657 1.489.807
Contratos de Swaps 2.262.027 7.095.221 4.268.812 5.789.783 19.415.843 17.155.573 19.812.039
Outros 1.953.521 5.652.481 560.128 -- 8.166.130 9.236.789 6.864.046
d.3) Composição da carteira de derivativos por local de negociação e contraparte (valor referencial em 30.06.2019)
Futuros Termo Opções Swap Outros
Bolsa
B3 11.832.057 -- 15.614 -- --
Exterior 7.265.602 -- -- -- --
Balcão
Clientes -- 16.070.356 245.527 4.904.837 --
Instituições Financeiras -- 2.239.375 -- 14.511.006 8.166.130
d.4) Composição da margem dada em garantia de operações com instrumentos financeiros derivativos
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Letras Financeiras do Tesouro 2.250.600 651.185 485.804
Total 2.250.600 651.185 485.804
d.5) Composição da carteira de derivativos designados para hedge
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Hedge de risco de mercado
Instrumentos de Hedge
Ativo -- -- 138.905
Opções -- -- 138.905
Passivo (61.781) (92.201) (118.135)
Swap (61.781) (92.201) (118.135)
Itens Objeto de Hedge
Ativo 1.138.077 664.473 449.188
Aplicações em depósitos interfinanceiros 1.138.077 664.473 424.253
Aplicações em títulos e valores mobiliários -- -- 24.935
Passivo (1.052.298) (550.091) (284.925)
Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior (1.052.298) (550.091) (284.925)
O Banco utiliza swap (Cross Currency Interest Rate Swap) para hedge de captações externas como proteção de eventuais
oscilações nas taxas de juros e de câmbio dos seus instrumentos financeiros. Em 30.06.2018, o BB-Banco de
Investimento utilizou um contrato de opções para compensar os riscos decorrentes das variações de mercado de ações,
liquidado em 30.11.2018. As operações de hedge citadas foram avaliadas como efetivas, de acordo com o estabelecido
na Circular Bacen n.º 3.082/2002, cuja comprovação da efetividade do hedge corresponde ao intervalo de 80% a 125%:
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
51
d.6) Ganhos e perdas no resultado dos instrumentos de hedge e dos objetos de hedge
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Perdas dos itens objeto de hedge (114.209) (12.057)
Ganhos dos instrumentos de hedge 114.209 9.652
Efeito líquido -- (2.405)
Ganhos dos itens objeto de hedge 102.550 --
Perda dos instrumentos de hedge (100.315) --
Efeito líquido 2.235 --
d.7) Instrumentos financeiros derivativos segregados em circulante e não circulante
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Circulante Não circulante Circulante Não circulante Circulante Não circulante
Ativo
Operações a Termo 665.262 26.764 289.450 15.402 695.063 37.494
Contratos de Opções 59 -- 5.060 121 163.309 4
Contratos de Swaps 64.558 288.622 178.681 59.367 650.655 28.052
Outros Derivativos 147.346 -- 134.872 209 168.544 905
Total 877.225 315.386 608.063 75.099 1.677.571 66.455
Passivo
Operações a Termo (747.856) (35.711) (303.887) (9.840) (409.553) (11.962)
Contratos de Opções (7.814) (1.529) (16.075) (3.658) (26.462) (3.022)
Contratos de Swaps (129.358) (170.428) (250.133) (202.067) (651.383) (263.139)
Outros Derivativos (27.636) -- (23.413) (128) (20.608) (1.454)
Total (912.664) (207.668) (593.508) (215.693) (1.108.006) (279.577)
e) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Swap 261.187 405.485
Termo (62.128) 521.662
Opções (3.161) 31.227
Futuro (445.321) (105.141)
Outros Derivativos 190.858 39.049
Total (58.565) 892.282
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
52
9 - RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
a) Pagamentos e Recebimentos a Liquidar
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Ativo
Direitos junto a participantes de sistemas de liquidação (1)
Cheques e outros papéis 2.648.043 983 484.100
Documentos enviados por outros participantes 1.967.619 -- 1.638.864
Transações de Pagamentos
Aquisição de recebíveis cartão (Nota 10.a) 4.567.727 4.036.002 3.292.070
Total 9.183.389 4.036.985 5.415.034
Ativo circulante 4.945.343 591.555 2.122.964
Ativo não circulante 4.238.046 3.445.430 3.292.070
Passivo
Obrigações junto a participantes de sistemas de liquidação (1)
Recebimentos remetidos 2.237.628 -- 1.836.599
Cheques e outros papéis 547.855 -- 509.467
Demais recebimentos 7.999 1.638 8.136
Total 2.793.482 1.638 2.354.202
Passivo circulante 2.793.482 1.638 2.354.202
(1) Em 31.12.2018, não houve funcionamento do serviço de compensação de cheques e outros papéis.
b) Créditos Vinculados
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil 62.558.258 59.115.355 70.243.570
Depósitos de poupança 34.942.088 34.757.756 33.199.880
Depósitos à vista 13.672.213 10.221.107 14.214.739
Depósitos a prazo 13.482.929 13.751.778 15.010.919
Recursos de microfinanças 282.857 204.459 320.628
Recursos do crédito rural (1) -- -- 7.408.359
Outros 178.171 180.255 89.045
Sistema Financeiro da Habitação 2.604.862 2.734.134 2.868.849
Fundo de compensação de variações salariais 3.415.528 3.316.499 3.220.901
Provisão para perdas em créditos vinculados (822.676) (596.639) (363.169)
Demais 12.010 14.274 11.117
Tesouro Nacional - Crédito Rural 31.265 53.648 18.453
Crédito rural - Proagro 31.265 53.648 18.453
Total 65.194.385 61.903.137 73.130.872
Ativo circulante 65.184.351 61.888.022 73.129.401
Ativo não circulante 10.034 15.115 1.471
(1) Referem-se aos recursos recolhidos ao Bacen em virtude de não terem sido aplicados no crédito rural, conforme Resolução CMN n.º 3.745/2009. Os recursos foram objeto de suprimento especial pelo Bacen e mantidos no Banco, sendo registrados em Obrigações por Repasses (Nota 19.b).
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
53
c) Resultado das Aplicações Compulsórias
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Créditos Vinculados ao Banco Central do Brasil 1.232.360 1.301.071
Depósitos de poupança 818.338 819.544
Exigibilidade sobre recursos a prazo 414.022 481.527
Créditos Vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação 100.038 90.299
Créditos Vinculados ao Tesouro Nacional - Crédito Rural 1.902 913
Reversão/(Provisão) para Desvalorização de Créditos Vinculados (226.326) (9.931)
Total 1.107.974 1.382.352
10 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO
) Carteira por Modalidade
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Operações de Crédito 569.801.872 581.766.156 582.133.210
Empréstimos e direitos creditórios descontados 213.771.106 205.752.015 200.208.651
Financiamentos 129.958.051 147.396.273 155.758.729
Financiamentos rurais 170.157.634 171.849.281 169.786.072
Financiamentos imobiliários 55.547.107 56.363.519 55.930.870
Financiamentos de infraestrutura e desenvolvimento -- -- 36
Operações de crédito vinculadas a cessão (1) 367.974 405.068 448.852
Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 56.294.199 59.871.020 55.256.917
Operações com cartão de crédito 26.156.833 28.079.268 24.093.616
Adiantamentos sobre contratos de câmbio (2) 17.685.326 18.974.290 17.260.702
Outros créditos vinculados a operações adquiridas (3) 5.623.480 6.124.782 8.533.573
Aquisição de recebíveis 5.518.502 5.680.886 4.185.844
Avais e fianças honrados 718.110 362.737 518.383
Diversos 591.948 649.057 664.799
Operações de Arrendamento Mercantil 226.127 233.714 286.898
Total da Carteira de Crédito 626.322.198 641.870.890 637.677.025
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (35.546.921) (34.350.503) (35.181.131)
(Provisão para operações de crédito) (33.947.159) (32.778.037) (33.812.531)
(Provisão para outros créditos) (4) (1.593.476) (1.562.212) (1.356.822)
(Provisão para arrendamento mercantil) (6.286) (10.254) (11.778)
Total da Carteira de Crédito Líquido de Provisões 590.775.277 607.520.387 602.495.894
(1) Operações de crédito cedidas com retenção dos riscos e benefícios do ativo financeiro objeto da operação.
(2) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão registrados como redutores de outras obrigações.
(3) Operações de crédito adquiridas com retenção dos riscos e benefícios pelo cedente do ativo financeiro objeto da operação.
(4) Inclui o valor de R$ 17.472 mil em 30.06.2019 (R$ 12.930 mil em 31.12.2018 e R$ 12.430 mil em 30.06.2018) referente à provisão para perdas em repasses interfinanceiros.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
54
) Receitas de Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Receitas de Operações de Crédito 40.313.415 45.717.745
Empréstimos e direitos creditórios descontados 23.051.331 22.270.774
Financiamentos rurais 5.328.540 5.351.417
Financiamentos 3.503.025 9.858.431
Recuperação de créditos baixados como prejuízo (1) 3.219.460 2.756.171
Financiamentos imobiliários 2.158.694 2.144.956
Equalização de taxas – Safra agrícola – Lei n.º 8.427/1992 1.597.437 1.666.138
Financiamentos à exportação 861.787 1.071.179
Financiamentos de moedas estrangeiras 184.601 325.126
Aquisição de recebíveis 172.969 139.915
Adiantamentos a depositantes 160.846 94.056
Avais e fianças honrados 52.687 16.227
Demais 22.038 23.355
Receitas de Arrendamento Mercantil (Nota 10.i) 59.368 106.834
Total 40.372.783 45.824.579
(1) Foram recuperadas, por meio de cessões de crédito sem coobrigação a entidades não integrantes do Sistema Financeiro Nacional, conforme Resolução CMN n.º 2.836/2001, operações baixadas em prejuízo no montante de R$ 117.622 mil no primeiro semestre de 2019 (com impacto no resultado de R$ 67.291 mil, líquido de impostos) e R$ 56.945 mil no primeiro semestre de 2018 (com impacto no resultado de R$ 29.863 mil, líquido de impostos). O valor contábil dessas operações eram de R$ 129.555 mil e R$ 126.510 mil, respectivamente.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
55
) Carteira de Crédito por Setores de Atividade Econômica
30.06.2019 % 31.12.2018 % 30.06.2018 %
Setor Público 62.231.412 10,0 75.047.238 11,7 78.707.307 12,2
Administração pública 43.145.922 6,9 45.139.798 7,1 45.418.509 7,1
Petroleiro 11.325.050 1,8 21.010.203 3,3 23.147.978 3,6
Energia elétrica 5.827.747 0,9 6.755.892 1,0 7.939.523 1,2
Serviços 681.606 0,1 815.804 0,1 948.140 0,1
Demais atividades 1.251.087 0,3 1.325.541 0,2 1.253.157 0,2
Setor Privado (1) 564.090.786 90,0 566.823.652 88,3 558.969.718 87,8
Pessoa Física 360.311.691 57,5 349.076.508 54,5 338.375.456 53,1
Pessoa Jurídica 203.779.095 32,5 217.747.144 33,8 220.594.262 34,7
Agronegócio de origem vegetal 32.678.699 5,2 33.394.294 5,2 35.274.652 5,5
Mineração e metalurgia 18.251.542 2,9 20.615.867 3,2 20.246.611 3,2
Serviços 17.276.306 2,8 17.499.373 2,7 16.916.679 2,7
Transportes 15.797.314 2,5 16.953.618 2,6 18.002.932 2,8
Agronegócio de origem animal 14.318.928 2,3 15.159.180 2,4 14.206.801 2,2
Automotivo 13.179.609 2,1 15.524.039 2,4 16.484.650 2,6
Comércio varejista 9.558.978 1,5 9.405.030 1,5 8.983.423 1,4
Imobiliário 8.897.530 1,4 10.849.172 1,7 12.260.350 1,9
Combustíveis 7.971.285 1,3 10.126.554 1,6 8.887.581 1,4
Insumos agrícolas 7.856.305 1,3 7.743.193 1,2 6.995.854 1,1
Instituições e serviços financeiros 7.605.723 1,2 6.720.936 1,0 6.429.944 1,0
Energia elétrica 7.345.221 1,2 7.824.041 1,2 8.954.907 1,4
Atividades específicas da construção 6.689.177 1,1 7.113.723 1,1 7.075.285 1,1
Comércio atacadista e indústrias diversas 5.907.667 0,9 5.851.250 0,9 5.418.448 0,9
Químico 5.835.993 0,9 5.829.299 0,9 5.305.136 0,8
Têxtil e confecções 5.533.472 0,9 5.660.458 0,9 5.517.596 0,9
Eletroeletrônico 4.939.495 0,8 6.081.327 0,9 5.615.162 0,9
Madeireiro e moveleiro 3.879.439 0,6 3.707.152 0,6 4.149.193 0,6
Papel e celulose 3.239.362 0,5 4.143.109 0,6 3.688.033 0,6
Construção pesada 2.302.694 0,4 2.503.080 0,4 2.888.298 0,5
Telecomunicações 1.845.612 0,3 1.749.995 0,3 4.224.482 0,7
Demais atividades 2.868.744 0,4 3.292.454 0,5 3.068.245 0,5
Total 626.322.198 100,0 641.870.890 100,0 637.677.025 100,0
(1) Os valores evidenciados no item Pessoa Física incluem operações de crédito com os setores de agronegócio, habitacional e com outros setores de atividade econômica realizadas com pessoas físicas. Para os setores de atividade econômica evidenciados, as operações são exclusivas com pessoas jurídicas.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
56
) Carteira de Crédito por Níveis de Risco e Prazos de Vencimento
AA A B C D E F G H 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Operações em Curso Normal
Parcelas Vincendas
01 a 30 15.467.861 6.997.987 14.031.060 8.033.206 512.247 114.471 36.209 26.208 222.884 45.442.133 45.651.419 44.942.768
31 a 60 10.820.341 4.877.547 5.963.853 2.713.164 256.798 74.467 243.486 23.573 169.884 25.143.113 25.969.888 24.378.721
61 a 90 10.536.264 3.725.715 4.738.034 2.221.516 229.219 87.514 41.959 20.671 178.607 21.779.499 17.615.291 23.076.931
91 a 180 29.011.130 9.141.422 11.166.934 5.286.437 657.082 268.941 246.455 155.034 560.790 56.494.225 57.917.402 52.716.466
181 a 360 41.604.166 8.359.475 18.948.919 7.970.085 1.079.398 334.010 133.341 258.407 681.969 79.369.770 88.129.072 80.119.834
Acima de 360 197.876.561 37.281.946 84.687.327 26.604.349 4.905.216 3.173.268 1.325.662 1.067.400 8.362.372 365.284.101 379.698.937 381.679.324
Parcelas Vencidas
Até 14 dias 453.611 834.821 634.800 266.468 43.942 28.145 78.678 5.726 68.999 2.415.190 2.625.733 2.316.907
Demais (1) -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 426.573 418.589
Subtotal 305.769.934 71.218.913 140.170.927 53.095.225 7.683.902 4.080.816 2.105.790 1.557.019 10.245.505 595.928.031 618.034.315 609.649.540
Operações em Curso Anormal
Parcelas Vincendas
01 a 30 -- -- 30.996 200.358 86.210 96.427 73.872 47.342 179.970 715.175 612.593 928.951
31 a 60 -- -- 16.984 62.335 46.743 47.322 41.787 35.442 99.185 349.798 401.080 392.777
61 a 90 -- -- 14.954 55.660 44.590 30.450 55.515 22.618 94.807 318.594 342.938 364.815
91 a 180 -- -- 40.575 142.117 122.734 126.867 132.690 63.324 304.036 932.343 899.427 1.033.419
181 a 360 -- -- 98.439 291.186 258.168 213.926 267.614 118.753 549.838 1.797.924 1.764.358 1.925.421
Acima de 360 -- -- 1.307.287 2.253.994 1.505.773 2.718.151 5.327.635 1.049.601 4.578.642 18.741.083 12.893.848 15.276.456
Parcelas Vencidas
01 a 14 -- -- 53.778 23.320 20.481 14.438 12.353 10.080 34.449 168.899 157.766 169.370
15 a 30 -- -- 98.065 174.507 62.980 23.694 39.174 13.650 64.566 476.636 438.363 583.835
31 a 60 -- -- 98.745 512.646 95.534 73.496 135.802 28.601 163.674 1.108.498 732.680 1.635.348
61 a 90 -- -- 209 45.168 220.359 106.401 212.498 42.244 235.841 862.720 635.151 668.699
91 a 180 -- -- -- 18.523 48.327 380.631 373.636 310.631 446.666 1.578.414 1.376.944 1.539.559
181 a 360 -- -- -- -- 293 116.469 96.983 89.021 1.530.686 1.833.452 2.057.965 2.130.383
Acima de 360 -- -- 5 108 -- 49.364 322.642 1.176 1.137.336 1.510.631 1.523.462 1.378.452
Subtotal -- -- 1.760.037 3.779.922 2.512.192 3.997.636 7.092.201 1.832.483 9.419.696 30.394.167 23.836.575 28.027.485
Total 305.769.934 71.218.913 141.930.964 56.875.147 10.196.094 8.078.452 9.197.991 3.389.502 19.665.201 626.322.198 641.870.890 637.677.025
(1) Operações com risco de terceiros vinculadas a fundos e programas governamentais, principalmente Pronaf, Procera, FAT, BNDES e FCO.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
57
) Constituição da Provisão para Operações de Crédito por Níveis de Risco
Nível de Risco
% Mínimo de Provisão
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Valor das operações
Provisão mínima requerida
Provisão complementar (1)
Total Valor das operações
Provisão mínima requerida
Provisão complementar (1)
Total Valor das operações
Provisão mínima requerida
Provisão complementar (1)
Total
AA 305.769.934 -- -- -- 332.129.630 -- -- -- 328.641.514 -- -- --
A 0,5 71.218.913 356.095 43.178 399.273 66.602.825 333.014 38.158 371.172 69.288.748 346.444 42.478 388.922
B 1 141.930.964 1.419.310 490.176 1.909.486 138.889.276 1.388.893 485.427 1.874.320 132.267.977 1.322.680 484.244 1.806.924
C 3 56.875.147 1.706.254 1.238.591 2.944.845 54.055.411 1.621.662 1.103.894 2.725.556 53.899.076 1.616.972 1.045.035 2.662.007
D 10 10.196.094 1.019.609 171.240 1.190.849 13.105.910 1.310.591 596.342 1.906.933 11.881.986 1.188.199 106.482 1.294.681
E 30 8.078.452 2.423.536 6.673 2.430.209 8.995.030 2.698.509 16.269 2.714.778 12.694.977 3.808.493 327.916 4.136.409
F 50 9.197.991 4.598.996 33.056 4.632.052 4.398.717 2.199.359 44.732 2.244.091 4.763.515 2.381.758 57.888 2.439.646
G 70 3.389.502 2.372.651 2.355 2.375.006 3.943.771 2.760.640 2.693 2.763.333 5.966.523 4.176.566 3.267 4.179.833
H 100 19.665.201 19.665.201 -- 19.665.201 19.750.320 19.750.320 -- 19.750.320 18.272.709 18.272.709 -- 18.272.709
Total 626.322.198 33.561.652 1.985.269 35.546.921 641.870.890 32.062.988 2.287.515 34.350.503 637.677.025 33.113.821 2.067.310 35.181.131
(1) Refere-se à provisão complementar aos percentuais mínimos requeridos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da escala interna de classificação de risco de crédito.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
58
) Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Compreende as operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão de
crédito.
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Saldo Inicial 34.350.503 36.703.142
Constituição/(reversão) 9.906.807 10.567.989
Provisão mínima requerida 10.209.053 10.575.829
Provisão complementar (1) (302.246) (7.840)
Variação cambial - provisões no exterior (35.406) 101.977
Baixas para prejuízo (8.674.983) (12.191.977)
Saldo Final 35.546.921 35.181.131
(1) Refere-se à provisão complementar aos percentuais mínimos requeridos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da escala interna de classificação de risco de crédito.
) Movimentação da Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa
Compreende as provisões para outros créditos sem características de concessão de crédito.
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Saldo Inicial 2.418.364 1.741.733
Constituição/(reversão) (372.985) 213.548
Variação cambial - provisões no exterior (2.437) (14.549)
Baixas para prejuízo/outros ajustes (278) (104.412)
Saldo Final 2.042.664 1.836.320
) Carteira de Arrendamento Mercantil Financeiro por Prazo de Vencimento
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Até 1 ano (1) 115.303 113.772 157.360
De 1 a 5 anos 110.709 119.921 129.395
Acima de 5 anos 115 21 143
Total a Valor Presente 226.127 233.714 286.898
(1) Inclui os valores relativos às parcelas vencidas.
) Resultado das Operações de Arrendamento Mercantil
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Receitas de Arrendamento Mercantil 59.368 106.834
Arrendamento financeiro 59.368 106.834
Despesas de Arrendamento Mercantil (36.033) (68.833)
Arrendamento financeiro (35.249) (68.315)
Arrendamento operacional (749) (376)
Prejuízo na alienação de bens arrendados (35) (142)
Total 23.335 38.001
) Concentração das Operações de Crédito
30.06.2019 % da Carteira 31.12.2018 % da Carteira 30.06.2018 % da Carteira
Maior Devedor 12.227.946 2,0 21.860.093 3,4 23.894.328 3,7
10 Maiores devedores 60.160.687 9,6 72.193.449 11,2 75.325.013 11,8
20 Maiores devedores 80.493.432 12,9 95.302.551 14,8 99.537.224 15,6
50 Maiores devedores 112.055.748 17,9 129.787.796 20,2 137.468.927 21,6
100 Maiores devedores 132.458.027 21,1 153.481.111 23,9 161.260.461 25,3
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
59
) Créditos Renegociados
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Créditos Renegociados no Período (1) 37.103.596 26.577.511
Renegociados por atraso (2) 5.072.324 4.284.885
Renovados (3) 32.031.272 22.292.626
Movimentação dos Créditos Renegociados por Atraso
Saldo Inicial 22.874.209 25.297.378
Contratações (2) 5.072.324 4.284.885
(Recebimento) e apropriação de juros (2.281.142) (2.178.092)
Baixas para prejuízo (2.996.598) (4.490.105)
Saldo Final (4) 22.668.793 22.914.066
Provisão para créditos da carteira renegociada por atraso 12.165.134 10.866.920
(%) PCLD sobre a carteira renegociada por atraso 53,7% 47,4%
Inadimplência 90 dias da carteira renegociada por atraso 3.583.776 4.489.762
(%) Inadimplência sobre a carteira renegociada por atraso 15,8% 19,6%
(1) Representa o saldo renegociado no período das operações de crédito, vincendas ou em atraso, utilizando internet, terminal de autoatendimento ou rede de agências.
(2) Créditos renegociados no período para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes.
(3) Créditos renegociados de operações não vencidas para prorrogação, novação, concessão de nova operação para liquidação parcial ou integral de operação anterior ou qualquer outro tipo de acordo que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas.
(4) Inclui o valor de R$ 40.709 mil (R$ 57.481 mil em 30.06.2018) referente a créditos rurais renegociados. Não está incluído o valor de R$ 10.361.646 mil (R$ 8.926.598 mil em 30.06.2018) dos créditos prorrogados da carteira rural com amparo em legislação específica.
) Informações Complementares
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Créditos contratados a liberar 122.018.217 119.813.167 125.367.594
Garantias prestadas (1) 5.831.823 5.885.173 6.658.392
Créditos de exportação confirmados 261.562 279.492 271.508
Créditos abertos para importação contratados 493.354 332.259 233.404
Recursos vinculados 1.352.140 1.381.302 2.371.227
(1) O Banco mantém provisão para garantias financeiras prestadas registrada em Outras Obrigações – Diversas (Nota 20.f).
) Operações de Crédito por Linha do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT
Linhas do FAT TADE (1) 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados
883.495 1.495.697 1.487.085
Proger Urbano Capital de Giro 01/2016 878.426 1.487.878 1.476.740
FAT Turismo - Capital de Giro 02/2012 5.069 7.819 10.345
Financiamentos 1.922.336 2.141.543 2.137.139
Proger Urbano Investimento 18/2005 1.677.980 1.846.351 1.797.228
FAT Taxista 02/2009 210.735 249.554 279.397
FAT Turismo - Investimento 01/2012 24.024 35.382 48.885
Proger Exportação 27/2005 9.597 10.256 11.629
Financiamentos Rurais 8.780 10.589 27.001
Pronaf Investimento 05/2005 6.133 7.401 21.617
Proger Rural Investimento 13/2005 2.182 2.553 3.978
Pronaf Custeio 04/2005 461 621 1.237
Proger Rural Custeio 02/2006 4 14 169
Total 2.814.611 3.647.829 3.651.225
(1) TADE: Termo de Alocação de Depósito Especial.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
60
11 - CARTEIRA DE CÂMBIO
a) Composição
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Outros Créditos
Câmbio comprado a liquidar 21.623.962 24.070.311 20.747.427
Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras 47.308 47.834 47.599
Direitos sobre vendas de câmbio 16.368.528 8.113.897 10.320.875
(Adiantamentos em moeda nacional/estrangeira recebidos) (13.271.920) (7.412.677) (8.569.353)
Valores em moedas estrangeiras a receber 6.115 5.376 1.174
Rendas a receber de adiantamentos concedidos e de importações financiadas
291.944 288.800 302.446
Total 25.065.937 25.113.541 22.850.168
Ativo circulante 25.057.089 25.103.044 22.850.168
Ativo não circulante 8.848 10.497 --
Outras Obrigações
Câmbio vendido a liquidar 16.893.903 9.224.512 11.932.369
(Importação financiada) (615) (1.336) (2.710)
Obrigações por compras de câmbio 21.778.315 23.415.484 18.553.345
(Adiantamentos sobre contratos de câmbio) (17.005.396) (18.180.023) (16.522.427)
Valores em moedas estrangeiras a pagar 51.966 54.690 57.801
Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos 8.032 9.530 8.227
Total 21.726.205 14.522.857 14.026.605
Passivo circulante 17.696.292 12.067.141 9.653.058
Passivo não circulante 4.029.913 2.455.716 4.373.547
Carteira de Câmbio Líquida 3.339.732 10.590.684 8.823.563
Contas de Compensação
Créditos abertos para importação 576.761 436.790 351.584
Créditos de exportação confirmados 261.562 279.492 271.508
b) Resultado de Operações de Câmbio
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Receitas de câmbio 4.287.761 6.013.595
Despesas de câmbio (3.913.867) (4.583.038)
Resultado de Operações de Câmbio 373.894 1.430.557
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
61
12 - OUTROS CRÉDITOS
a) Créditos Específicos
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Alongamento de crédito rural - Tesouro Nacional (1) 392.414 392.414 380.773
Outros 493 493 493
Total 392.907 392.907 381.266
Ativo circulante 493 493 493
Ativo não circulante 392.414 392.414 380.773
(1) Créditos a receber da União, provenientes das operações rurais alongadas e securitizadas ao amparo da Lei n° 9.138/1995, cedidos por meio da MP n.° 2.196/2001, em processo de conciliação junto à Secretaria do Tesouro Nacional. O Banco possui obrigações a pagar à União registradas em
Outras Obrigações – Credores Diversos no País (Nota 20.e) e em Depósitos à Vista - Vinculados (Nota 17.a).
b) Diversos
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Ativo fiscal diferido - Crédito tributário (Nota 24.e) 45.343.927 38.643.121 40.052.341
Devedores por depósitos em garantia - contingências (Nota 27.g.1) 36.307.740 37.644.645 38.242.802
Operações com cartões de crédito (Nota 10.a) 26.156.833 28.079.268 24.093.616
Devedores por depósitos em garantia - ação judicial (Nota 27.h.1) 18.905.281 18.668.426 18.426.098
Imposto de renda e contribuição social a compensar 9.911.649 9.026.643 8.460.591
Fundos de destinação do superávit - Previ (Nota 26.f) 9.648.559 9.511.761 9.751.487
Créditos vinculados a operações adquiridas (Nota 10.a) (1) 5.623.480 6.124.782 8.533.573
Devedores diversos - país 2.880.693 2.159.822 2.622.111
Valores a receber de sociedades ligadas(2) 1.882.536 140.435 120.592
Títulos e créditos a receber - outros 1.790.050 2.165.405 1.798.515
Tesouro Nacional - equalização de taxas - safra agrícola - Lei n.° 8.427/1992 1.603.486 1.592.642 1.630.240
Aquisição de recebíveis (Nota 10.a) 950.775 1.644.884 893.774
Títulos e créditos a receber - Tesouro Nacional (3) 764.672 811.616 1.242.230
Títulos e créditos a receber - empresas não financeiras 361.550 302.225 268.240
Devedores diversos - exterior 307.048 314.145 316.267
Títulos e créditos a receber - ECT - Banco Postal 171.946 333.381 484.798
Adiantamentos e antecipações salariais 170.731 285.076 176.172
Ativos atuariais (Nota 26.e) 123.671 3.771.509 7.064.500
Devedores por depósitos em garantia - outros 43.022 61.127 93.430
Devedores por compra de valores e bens 4.429 2.181 3.425
Direitos por aquisição de royalties e créditos governamentais -- -- 395.315
Adiantamento a empresas processadoras de transações com cartões -- -- 39.670
Outros 237.843 260.016 342.493
Total 163.189.921 161.543.110 165.052.280
Ativo circulante 99.034.275 104.477.547 98.997.100
Ativo não circulante 64.155.646 57.065.563 66.055.180
(1) Refere-se a carteiras de crédito consignado e de financiamento de veículos concedidos a pessoas físicas, adquiridas pelo Banco com coobrigação do cedente, contabilizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.533/2008.
(2) Inclui em 30.06.2019 o montante de R$ 1.732.689 mil relativo à alienação de ações da Neoenergia de propriedade do BB-BI.
(3) Refere-se, principalmente, a valores provenientes de subvenções em operações com recursos do MCR 6-2, MCR 6-4 (Manual de Crédito Rural) e amparadas por legislação específica, a exemplo de resoluções do CMN, do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana (Resolução CMN n.° 2.960/2002) e dos Fundos de Desenvolvimento Regionais (FDNE e FDCO). O Banco ainda detém créditos a receber da União, provenientes das operações rurais alongadas e securitizadas ao amparo da Lei n° 9.138/1995, cedidos por meio da MP n.° 2.196/2001, no montante de R$ 133.574 mil, em processo de conciliação junto à Secretaria do Tesouro Nacional. O Banco possui obrigações a pagar à União registradas em Outras Obrigações – Credores Diversos no País (Nota 20.e) e em Depósitos à Vista - Vinculados (Nota 17.a).
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
62
13 - OUTROS VALORES E BENS
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Bens Não de Uso Próprio 574.204 490.288 450.176
Bens em regime especial (1) -- -- 180.916
Imóveis 301.247 307.303 121.733
Imóveis habitacionais 264.263 174.007 118.699
Máquinas e equipamentos 1.471 1.471 1.525
Veículos e afins 336 336 349
Outros 6.887 7.171 26.954
Material em Estoque 58.975 60.988 66.472
Subtotal 633.179 551.276 516.648
(Provisão para desvalorização) (2) (158.813) (155.818) (146.094)
Despesas Antecipadas 265.952 270.929 278.878
Despesas de pessoal e outras despesas administrativas 145.510 176.199 140.205
Dependências externas 55.314 60.173 77.793
Despesas tributárias 40.539 27 37.983
Prêmios de seguros a apropriar 12.454 13.670 9.047
Promoções e relações públicas 8.554 -- 7.000
Aluguéis 2.755 3.646 4.538
Prêmios por créditos adquiridos (3) 41 119 200
Outros 785 17.095 2.112
Total 740.318 666.387 649.432
Ativo circulante 725.668 654.597 628.793
Ativo não circulante 14.650 11.790 20.639
(1) Bens em Regime Especial foram reclassificados para o item Imóveis em cumprimento à Lei 13.506/2017.
(2) O BB Consolidado reconheceu, no 1º Semestre/2019, despesa de provisão para desvalorização de bens não de uso no valor de R$ 4.043 mil (reversão de provisão no valor de R$ 10.406 mil no 1º Semestre/2018).
(3) Os valores são amortizados de acordo com os prazos de vencimento das parcelas dos créditos adquiridos junto a outras instituições financeiras.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
63
14 - INVESTIMENTOS
a) Movimentações nas Participações em Coligadas e Controladas em Conjunto
Capital Social
Patrimônio Líquido
Ajustado
Lucro/(Prejuízo) líquido -
1º Semestre/2019
Quantidade de Ações (em milhares) Participação do
Capital Social %
Saldo contábil Movimentações - 1º Semestre/2019 Saldo contábil Resultado de equivalência
Ordinárias Preferenciais 31.12.2018 Dividendos Outros
eventos (1) Resultado de equivalência
30.06.2019 30.06.2018 1º
Semestre/2018
No País 16.181.548 (1.667.835) (2.002.285) 2.039.337 14.550.765 17.845.232 2.092.283
Banco Votorantim S.A. (2) 8.130.372 9.745.035 688.006 43.114.693 9.581.043 50,00% 4.686.715 (200.000) 41.717 344.086 4.872.518 4.674.172 255.548
Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. (3)
414.000 12.187.588 296.331 2.397.200 1.198.600 30,00% 3.661.905 (94.528) -- 88.899 3.656.276 3.686.033 101.673
Cielo S.A. (2)(4) 5.700.000 10.465.061 972.270 778.320 -- 28,68% 3.072.049 (348.609) 36.407 241.815 3.001.662 3.310.073 452.862
BB Mapfre SH1 Participações S.A. (5) 1.422.278 1.701.370 701.286 1.039.908 2.079.400 74,99% 1.277.205 (518.698) (3.146) 520.497 1.275.858 1.847.499 696.279
Mapfre BB SH2 Participações S.A. (5) -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 1.330.537 (92.544)
Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (2) (5) 1.418.669 3.035.283 661.584 572 1.145 74,99% 2.136.459 (377.656) (15.416) 496.900 2.240.287 2.087.598 421.373
Neoenergia S.A. (6) -- -- -- -- -- -- 1.749.313 -- (1.841.897) 92.584 -- 1.693.484 48.699
Elo Participações S.A. (7) 1.052.000 2.829.580 308.274 525.895 -- 49,99% 1.157.461 -- 7.130 148.109 1.312.700 1.098.761 120.652
Brasilcap Capitalização S.A. (5) 231.264 455.197 55.063 107.989 107.989 66,66% 254.055 (7.602) 20.278 36.705 303.436 243.180 31.951
Outras Participações 1.032.693 (120.742) (210.447) 69.742 771.246 729.369 55.790
Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos
186.599 -- (97.333) -- 89.266 261.836 --
Resultado não realizado (8) (3.032.906) -- 60.422 -- (2.972.484) (3.117.310) --
No Exterior 572.809 -- (112.547) -- 460.262 29.008 (92)
Outras participações no exterior -- -- -- -- -- -- (92)
Ágio na aquisição de investimentos no exterior
572.809 -- (112.547) -- 460.262 29.008 --
Total das Participações em Coligadas e Controladas em Conjunto
16.754.357 (1.667.835) (2.114.832) 2.039.337 15.011.027 17.874.240 2.092.191
(Provisão para perdas) (40.462) -- 14.183 -- (26.279) (11.213) --
(1) Referem-se basicamente a alienação de investimentos e ajustes de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda.
(2) Excluído resultado não realizado decorrente de transações com o Banco Múltiplo.
(3) Participação indireta do Banco na Cateno, por meio de sua controlada BB Elo Cartões Participações S.A. A participação total do Banco é de 50,07%, em virtude de a Cielo S.A. deter 70% de participação direta na Cateno.
(4) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando as aquisições de ações pela própria investida, mantidas em tesouraria.
(5) Participação societária detida pela BB Seguros Participações S.A. Inclui ajustes de harmonização de práticas contábeis.
(6) Investimento alienado em junho de 2019, gerando valor a receber no montante de R$ 1.732.689 mil (Nota 12.b). A transação não teve impacto direto sobre os fluxos de caixa correntes da Companhia até 30 de junho de 2019 e, consequentemente, sobre a demonstração de fluxo de caixa consolidado.
(7) A equivalência patrimonial da Elo Participações S.A. é calculada na proporção da contribuição mensal da BB Elo Cartões nos negócios da empresa, conforme acordo de 01.11.2017, entre a BB Elo Cartões e a Bradescard.
(8) Resultado não realizado proveniente da parceria estratégica entre a BB Elo Cartões Participações S.A. e a Cielo S.A., constituindo a Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
64
b) Informações Financeiras Resumidas das Coligadas e Controladas em Conjunto e não Ajustadas pelos Percentuais de Participação Detidos pelo Banco
Balanço Patrimonial
30.06.2019
Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
Banco
Votorantim S.A.
Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.
BB Mapfre SH1 Participações S.A.
Cielo S.A. Demais
Participações Total
Ativo Total 277.463.543 93.580.445 12.705.781 14.059.195 90.891.142 33.198.248 521.898.354
Disponibilidades 8.192 306.441 153 53.857 30.056 997.746 1.396.445
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez -- 6.744.610 292.415 -- 5.405 5.151.275 12.193.705
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD) 274.886.341 26.027.439 1.804.299 6.082.711 8.659.603 9.255.414 326.715.807
Operações de Crédito -- 44.415.571 -- -- -- 23.257 44.438.828
Outros créditos e outros valores e bens 2.334.426 13.562.193 699.695 7.685.916 71.038.446 14.837.784 110.158.460
Permanente 234.584 2.524.191 9.909.219 236.711 11.157.632 2.932.772 26.995.109
Passivo Total 274.428.260 83.835.410 518.193 12.357.825 80.426.081 24.238.286 475.804.055
Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses -- 67.973.195 -- -- 64.937.830 15.071 132.926.096
Outras Obrigações 274.428.260 15.862.215 518.193 12.357.825 15.488.251 24.223.215 342.877.959
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 272.659.600 -- -- 9.720.745 -- 17.471.554 299.851.899
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida -- 3.029.735 -- -- -- 3.220.497 6.250.232
Demais 1.768.660 12.832.480 518.193 2.637.080 15.488.251 3.531.164 36.775.828
Patrimônio Líquido 3.035.283 9.745.035 12.187.588 1.701.370 10.465.061 8.959.962 46.094.299
% de Participação 74,99% 50,00% 30,00% 74,99% 28,68% -- --
Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 2.276.310 4.872.518 3.656.276 1.275.858 3.001.662 2.847.087 17.929.711
Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) -- -- -- 81.275 469.814 549.528
Outros valores (1) (36.023) -- (2.972.484) -- -- (459.705) (3.468.212)
Saldo do investimento 2.238.726 4.872.518 683.792 1.275.858 3.082.937 2.857.196 15.011.027
(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
65
Demonstração do Resultado
1º Semestre/2019
Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
Banco Votorantim S.A.
Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.
BB Mapfre SH1 Participações S.A.
Cielo S.A. Demais
Participações Total
Resultado bruto da intermediação financeira 352.321 1.918.255 -- 236.008 325.590 1.049.187 3.881.361
Receitas de prestação de serviços 1.362.100 259.965 1.470.542 -- 3.067.664 1.732.357 7.892.628
Outras despesas administrativas (130.024) (665.605) (431.288) (121.235) (371.629) (1.519.735) (3.239.516)
Outras receitas/despesas operacionais (479.646) (356.668) (586.399) 890.537 (1.721.930) 996.652 (1.257.454)
Resultado não operacional (470) 435 -- (40) (6.653) (8.986) (15.714)
Resultado antes da tributação 1.104.281 1.156.382 452.855 1.005.270 1.293.042 2.249.475 7.261.305
Tributação sobre o lucro e participações (442.697) (468.376) (156.524) (303.984) (320.772) (187.335) (1.879.688)
Lucro Líquido 661.584 688.006 296.331 701.286 972.270 2.062.140 5.381.617
% de Participação 74,99% 50,00% 30,00% 74,99% 28,68% -- --
Lucro Líquido (proporcional à participação) 496.155 344.003 88.899 525.894 278.873 379.310 2.113.134
Outros valores (1) 745 83 -- (5.397) (37.058) (32.170) (73.797)
Resultado de equivalência patrimonial 496.900 344.086 88.899 520.497 241.815 347.140 2.039.337
(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
66
Balanço Patrimonial
31.12.2018
Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
Banco Votorantim S.A.
Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.
BB Mapfre SH1 Participações S.A.
Cielo S.A. Demais
Participações Total
Ativo Total 261.344.248 101.819.911 12.910.719 13.659.046 82.995.433 51.968.205 524.697.562
Disponibilidades 3.050 201.874 3.118 31.374 69.372 706.187 1.014.975
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez -- 12.997.077 248.359 -- 8.301 6.558.151 19.811.888
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD) 258.899.903 30.385.743 1.671.299 6.572.709 7.253.606 9.533.671 314.316.931
Operações de Crédito -- 42.410.397 -- -- -- 54.941 42.465.338
Outros créditos e outros valores e bens 2.201.405 13.382.034 885.987 6.806.390 64.739.265 12.643.065 100.658.146
Permanente 239.890 2.442.786 10.101.956 248.573 10.924.889 22.472.190 46.430.284
Passivo Total 258.468.650 92.446.315 704.370 11.955.879 71.710.458 29.521.923 464.807.595
Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses -- 76.628.254 -- -- 59.534.999 4.202.855 140.366.108
Outras Obrigações 258.468.650 15.818.061 704.370 11.955.879 12.175.459 25.319.068 324.441.487
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 256.765.876 -- -- 8.657.486 -- 17.896.578 283.319.940
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida -- 3.084.748 -- -- -- 2.902.306 5.987.054
Demais 1.702.774 12.733.313 704.370 3.298.393 12.175.459 4.520.184 35.134.493
Patrimônio Líquido 2.875.598 9.373.596 12.206.349 1.703.167 11.284.975 22.446.282 59.889.967
% de Participação 74,99% 50,00% 30,00% 74,99% 28,68% -- --
Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 2.156.555 4.686.798 3.661.905 1.277.205 3.236.023 2.207.965 17.226.451
Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) -- -- -- 162.550 598.419 759.408
Outros valores (1) (20.096) (83) (3.032.906) -- (163.974) 1.985.557 (1.231.502)
Saldo do investimento 2.134.898 4.686.715 628.999 1.277.205 3.234.599 4.791.941 16.754.357
(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
67
Balanço Patrimonial
30.06.2018
Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
Banco Votorantim S.A.
Cateno Gestão de Contas de
Pagamento S.A.
BB Mapfre SH1 Participações S.A.
Mapfre BB SH2 Participações S.A.
Cielo S.A. Demais
Participações Total
Ativo Total 246.866.093 98.155.019 12.689.983 13.601.376 14.235.539 80.401.463 50.267.261 516.216.734
Disponibilidades 6.369 92.029 11 13.937 29.134 15.155 518.068 674.703
Aplicações interfinanceiras de liquidez -- 20.657.521 207.427 -- -- 170.017 6.057.532 27.092.497
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD)
244.407.478 19.959.289 1.565.846 6.540.715 4.800.165 8.433.625 9.973.836 295.680.954
Operações de Crédito -- 41.901.520 -- -- -- -- 46.513 41.948.033
Outros créditos e outros valores e bens 2.217.487 13.898.207 628.183 6.659.942 9.105.072 61.004.795 12.462.161 105.975.847
Permanente 234.759 1.646.453 10.288.516 386.782 301.168 10.777.871 21.209.151 44.844.700
Passivo Total 244.054.654 88.806.445 498.523 11.137.715 11.222.264 68.376.559 26.614.160 450.710.320
Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses
-- 69.285.641 -- -- -- 64.928.845 1.906.392 136.120.878
Outras Obrigações 244.054.654 19.520.804 498.523 11.137.715 11.222.264 3.447.714 24.707.768 314.589.442
Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização
225.947.586 -- -- 8.249.245 7.566.393 -- 18.793.617 260.556.841
Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida
-- 3.673.691 -- -- -- -- -- 3.673.691
Demais 18.107.068 15.847.113 498.523 2.888.470 3.655.871 3.447.714 5.914.151 50.358.910
Patrimônio Líquido 2.811.439 9.348.574 12.191.460 2.463.661 3.013.275 12.024.904 23.653.101 65.506.414
% de Participação 74,99% 50,00% 30,00% 74,99% 50,00% 28,67% -- --
Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 2.108.439 4.674.287 3.657.438 1.847.499 1.506.638 3.448.021 2.021.816 19.267.518
Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) -- -- -- -- 233.398 59.006 290.845
Outros valores (1) (20.841) (115) (3.088.715) -- (176.101) (137.948) 1.742.977 (1.684.123)
Saldo do investimento 2.086.037 4.674.172 568.723 1.847.499 1.330.537 3.543.471 3.823.801 17.874.240
(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
68
Demonstração do Resultado
1º Semestre/2018
Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
Banco Votorantim S.A.
Cateno Gestão de Contas de
Pagamento S.A.
BB Mapfre SH1 Participações S.A.
Mapfre BB SH2 Participações S.A. (1)
Cielo S.A. Demais
Participações Total
Resultado bruto da intermediação financeira 173.751 1.661.013 -- 186.591 160.201 933.668 1.608.055 4.723.279
Receitas de prestação de serviços 1.285.718 253.557 1.459.609 -- 1.571 3.657.195 1.474.660 8.132.310
Outras despesas administrativas (117.807) (620.071) (433.415) (111.406) (231.537) (366.181) (459.000) (2.339.417)
Outras receitas/despesas operacionais (346.798) (495.227) (513.037) 1.455.934 (212.686) (2.109.325) (959.278) (3.180.417)
Resultado não operacional (32) (4.988) -- 376 317 (4.836) 47.607 38.444
Resultado antes da tributação 994.832 794.284 513.157 1.531.495 (282.134) 2.110.521 1.712.044 7.374.199
Tributação sobre o lucro e participações (467.352) (283.245) (174.247) (584.275) 105.156 (843.829) (230.790) (2.478.582)
Lucro Líquido 527.480 511.039 338.910 947.220 (176.978) 1.266.692 1.481.254 4.895.617
% de Participação 74,99% 50,00% 30,00% 74,99% 50,00% 28,67% -- --
Lucro Líquido (proporcional à participação) 395.584 255.520 101.673 710.320 (88.489) 363.211 312.905 2.050.724
Outros valores (2) 25.789 28 -- (14.041) (4.055) 89.651 (55.905) 41.467
Resultado de equivalência patrimonial 421.373 255.548 101.673 696.279 (92.544) 452.862 257.000 2.092.191
(1) Mapfre BB SH2 foi alienada em novembro de 2018.
(2) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
69
c) Outros Investimentos
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Investimentos por incentivos fiscais 56.051 56.051 43.289
Títulos patrimoniais 57 57 57
Ações e cotas 84.263 84.380 84.467
Outros investimentos 3.752 3.811 3.928
Outras participações no exterior 179.527 129.853 100.770
Total 323.650 274.152 232.511
(Provisão para perdas) (14.854) (14.856) (7.937)
d) Ágios na Aquisição de Investimentos
Movimentação dos ágios 1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Saldo Inicial 761.060 384.845
Amortizações (1) (118.316) (82.316)
Variação cambial (2) (91.655) (10.125)
Saldo Final 551.089 292.404
(1) Registradas em Outras Despesas Administrativas.
(2) Incidente sobre o ágio do Banco Patagonia.
e) Expectativa de Amortização dos Ágios
2019 2020 2021 Após 2021 Total
Banco do Brasil 22.329 36.451 36.451 184.831 280.062
Banco Patagonia (1) 22.329 36.451 36.451 184.831 280.062
Outras Participações
BB Elo Cartões Participações S.A. (2) 81.274 -- -- -- 81.274
Cielo 81.274 -- -- -- 81.274
BB Seguros 4.301 1.432 1.432 2.388 9.553
Brasilcap 3.585 -- -- -- 3.585
IRB-Brasil Resseguros S.A. 716 1.432 1.432 2.388 5.968
BB Consolidado 107.904 37.883 37.883 187.219 370.889
Efeitos tributários (3) (42.904) (15.067) (15.067) (74.745) (147.783)
Total Líquido 65.000 22.816 22.816 112.474 223.106
(1) O ágio a ser amortizado não considera o montante de R$ 180.200 mil referente ao ativo intangível de vida útil indefinida.
(2) O ágio da Cielo foi transferido do BB BI para a BB Elo Cartões em 2019 (Nota 2).
(3) 25% de IRPJ e 15% de CSLL para as empresas financeiras e para as empresas não financeiras de seguros, previdência e capitalização, e 25% de IRPJ e 9% da CSLL para as demais empresas não financeiras.
A expectativa de amortização dos ágios gerados nas aquisições de participações societárias respalda-se em projeções
de resultado que fundamentaram os negócios, elaboradas por empresas especializadas ou por área técnica do Banco,
contemplando os prazos das estimativas e taxas de desconto utilizadas na apuração do valor presente líquido dos fluxos
de caixa esperados.
f) Teste de Imparidade dos Ágios
O valor recuperável dos ágios na aquisição de investimentos é determinado com base no valor em uso, calculado pela
metodologia de Fluxo de Caixa Descontado, que se fundamenta na projeção de um fluxo de caixa para a empresa
investida (unidade geradora de caixa) e na determinação da taxa que irá descontar esse fluxo. Para avaliação dos bancos,
foi utilizada a metodologia de Fluxo de Caixa Livre para o Acionista, descontado pelo custo de capital próprio apurado
para cada instituição.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
70
As premissas adotadas para estimar esse fluxo são baseadas em informações públicas, no orçamento e no plano de
negócios das empresas avaliadas. As premissas consideram o desempenho atual e passado, bem como o crescimento
esperado no respectivo mercado de atuação e em todo ambiente macroeconômico.
O fluxo de caixa da empresa relacionada a seguir foi projetado pelo período de dez anos, perpetuando-se a partir do
décimo primeiro ano, com taxa de crescimento estabilizada. Para os períodos de fluxo de caixa excedentes aos prazos
das projeções dos orçamentos ou planos de negócios, as estimativas de crescimento utilizadas estão em linha com
aquelas adotadas pela empresa. A taxa de desconto nominal foi calculada, ano a ano, com base no modelo Capital Asset
Pricing Model – CAPM ajustado ao mercado e a moeda de cada país.
Empresas (Unidades Geradoras de Caixa) Taxa de Crescimento a.a. (1) Taxa de Desconto a.a. (2)
Banco Patagonia 7,3% 23,4%
(1) Crescimento nominal na perpetuidade.
(2) Média geométrica das projeções utilizadas nas Avaliações Econômicas.
De acordo com a análise de sensibilidade realizada, não há a indicação de que mudanças em premissas possam fazer o
valor contábil das unidades geradoras de caixa exceder o seu respectivo valor recuperável.
O valor recuperável do ágio na aquisição da Cielo, bem como dos ágios reconhecidos na BB Seguros/BB Seguridade, foram apurados por meio do valor líquido de venda, com base na cotação das ações de emissão das companhias na B3.
Empresa (Unidade Geradora de Caixa) Cotação (1)
BB Seguridade (BBSE3) R$ 24,10
Cielo (CIEL3) R$ 12,25
(1) Preço de fechamento das ações em 28.09.2018.
No 1º semestre de 2019 e no 1º semestre de 2018, não houve perda por imparidade sobre os ágios na aquisição dos
investimentos.
15 - IMOBILIZADO DE USO
31.12.2018 1º Semestre/2019 30.06.2019 30.06.2018
Saldo contábil
Movimentações Depreciação Valor de
custo Depreciação acumulada
Imparidade acumulada
Saldo contábil
Saldo contábil
Edificações 3.512.153 127.687 (196.283) 7.879.737 (4.389.482) (46.698) 3.443.557 3.643.455
Móveis e equipamentos de uso 1.517.566 160.073 (145.210) 3.672.549 (2.139.967) (153) 1.532.429 1.460.355
Sistemas de processamento de dados 1.239.174 210.612 (239.826) 3.806.011 (2.596.051) -- 1.209.960 1.093.433
Imobilizações em curso 531.844 80.631 -- 612.475 -- -- 612.475 389.367
Terrenos 340.175 (3.525) -- 336.975 -- (325) 336.650 345.907
Instalações 153.841 12.699 (15.829) 1.009.790 (859.079) -- 150.711 157.256
Sistemas de segurança 134.587 12.050 (14.400) 397.704 (265.467) -- 132.237 136.032
Sistemas de comunicação 101.785 2.197 (11.289) 274.759 (182.039) (27) 92.693 112.192
Sistemas de transporte 4.837 121 (483) 11.159 (6.684) -- 4.475 5.898
Móveis e equipamentos em estoque 1.655 (758) -- 897 -- -- 897 1.665
Total 7.537.617 601.787 (623.320) 18.002.056 (10.438.769) (47.203) 7.516.084 7.345.560
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
71
16 - INTANGÍVEL
a) Movimentação e Composição
31.12.2018 1º Semestre/2019 30.06.2019 30.06.2018
Saldo contábil
Aquisições Variação Cambial
Baixas Amortização Valor de
custo Amortização acumulada
Imparidade acumulada
Saldo contábil
Saldo contábil
Direitos de gestão de folhas de pagamento (1)
3.428.484 1.793.949 -- (1.430.910) (646.563) 7.570.176 (4.402.706) (22.510) 3.144.960 3.986.799
Softwares 2.266.420 247.676 (5.009) (19.238) (162.615) 4.759.500 (2.432.266) -- 2.327.234 2.192.407
Outros ativos intangíveis 87.128 -- -- -- (26.225) 454.464 (373.628) (19.933) 60.903 114.886
Total 5.782.032 2.041.625 (5.009) (1.450.148) (835.403) 12.784.140 (7.208.600) (42.443) 5.533.097 6.294.092
(1) Os valores de Aquisições e Baixas incluem contratos renegociados no período, em que o valor do novo contrato é ativado e o valor do contrato anterior é baixado sem impacto no resultado.
b) Estimativa de Amortização
2º Semestre/2019 2020 2021 2022 2023 Após 2023 Total
Valores a amortizar 798.558 1.350.459 1.171.805 572.706 299.457 1.340.112 5.533.097
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
72
17 - DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO
a) Depósitos
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Depósitos à Vista 67.429.161 67.810.697 66.780.241
Pessoas físicas 33.619.803 35.414.939 35.760.070
Pessoas jurídicas 18.047.439 22.071.825 18.529.499
Governos 1.491.948 1.826.142 1.637.880
Vinculados (1) 10.622.403 5.543.457 8.214.890
Moedas estrangeiras 689.307 587.532 646.782
Ligadas 1.928.837 662.097 596.007
Instituições do sistema financeiro 538.807 582.305 581.396
Especiais do Tesouro Nacional 305.160 226.368 526.467
Domiciliados no exterior 33.573 228.760 56.730
Outros 151.884 667.272 230.520
Depósitos de Poupança 174.480.318 174.854.743 167.089.234
Pessoas físicas 167.542.308 167.501.857 159.530.686
Pessoas jurídicas 6.531.454 6.960.602 7.154.180
Ligadas 391.054 376.425 391.787
Instituições do sistema financeiro 15.502 15.859 12.581
Depósitos Interfinanceiros 32.373.575 33.668.595 30.790.106
Depósitos a Prazo 231.039.776 209.491.504 210.709.870
Judiciais 159.915.454 135.481.016 134.246.248
Moeda nacional 42.022.495 43.657.658 45.844.713
Moedas estrangeiras 20.764.738 22.495.385 23.999.014
Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT (Nota 17.e) 3.308.698 4.284.560 4.060.688
Funproger (Nota 17.f) 433.773 402.693 376.409
Garantias de terceiros (2) 1.478.019 1.268.631 1.128.268
Regime especial (3) 1.987.454 866.648 109.943
Outros 1.129.145 1.034.913 944.587
Outros Depósitos 192.279 211.232 168.967
Total 505.515.109 486.036.771 475.538.418
Passivo circulante 462.509.343 442.285.753 431.877.317
Passivo não circulante 43.005.766 43.751.018 43.661.101
(1) Inclui o montante de R$ 55.316 mil (R$ 55.316 mil em 31.12.2018) referente a obrigações com a União, provenientes das operações rurais alongadas e securitizadas no amparo da Lei n.° 9.138/95, cedidas por meio da MP n.° 2.196/01, em processo de conciliação junto à Secretaria do Tesouro Nacional.
(2) Correspondem a acordos de cooperação firmados entre os tribunais ou conselhos para atender às disposições da Resolução n.° 98/2009 do Conselho Nacional de Justiça.
(3) Valores depositados em conta especial dos Tribunais de Justiça, para atender aos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias, conforme disposto na Emenda Constitucional n.° 99/2017.
b) Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade
Sem
vencimento Até 3 meses 3 a 12 meses 1 a 3 anos 3 a 5 anos 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Depósitos a prazo (1) 168.225.242 15.952.643 8.020.219 17.197.831 21.643.841 231.039.776 209.491.504 210.709.870
Depósitos de poupança 174.480.318 -- -- -- -- 174.480.318 174.854.743 167.089.234
Depósitos à vista 67.429.161 -- -- -- -- 67.429.161 67.810.697 66.780.241
Depósitos interfinanceiros
-- 13.781.718 14.428.338 1.032.894 3.130.625 32.373.575 33.668.595 30.790.106
Outros depósitos 192.279 -- -- -- -- 192.279 211.232 168.967
Total 410.327.000 29.734.361 22.448.557 18.230.725 24.774.466 505.515.109 486.036.771 475.538.418
(1) Inclui o valor de R$ 39.606.641 mil (R$ 42.414.052 mil em 31.12.2018 e R$ 44.326.949 mil em 30.06.2018), relativo a depósitos a prazo com cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
73
c) Captações no Mercado Aberto
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Carteira Própria 39.653.309 39.570.367 41.140.889
Títulos privados 12.403.092 17.417.544 20.435.800
Letras do Tesouro Nacional 22.817 9 --
Letras Financeiras do Tesouro 26.144.730 21.114.864 19.726.112
Títulos no exterior 1.082.670 1.037.950 978.977
Carteira de Terceiros 456.915.320 363.330.835 382.970.801
Letras Financeiras do Tesouro 347.841.425 316.612.217 345.406.346
Letras do Tesouro Nacional 41.553.066 32.645.031 22.831.179
Notas do Tesouro Nacional 67.520.829 14.073.569 14.733.262
Títulos no exterior -- 18 14
Total 496.568.629 402.901.202 424.111.690
Passivo circulante 488.464.163 393.556.860 414.770.898
Passivo não circulante 8.104.466 9.344.342 9.340.792
d) Despesa com Operações de Captação no Mercado
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Despesas de Captações com Depósitos (13.262.070) (11.663.237)
Depósitos de poupança (5.183.413) (4.574.005)
Depósitos judiciais (5.101.401) (4.547.934)
Depósitos a prazo (2.411.796) (2.175.935)
Depósitos interfinanceiros (1) (565.460) (365.363)
Despesas de Captações no Mercado Aberto (14.574.425) (13.831.445)
Carteira de terceiros (13.184.215) (12.503.890)
Carteira própria (1.390.210) (1.327.555)
Despesas de Captações de Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (2) (3.853.256) (4.389.034)
Letras de Crédito do Agronegócio - LCA (2.223.035) (2.391.302)
Letras financeiras (552.092) (1.041.086)
Emissão de títulos e valores mobiliários no exterior (684.889) (553.791)
Letras de Crédito Imobiliário - LCI (393.240) (402.855)
Despesas com Dívidas Subordinadas no Exterior (3) (328.738) (292.966)
Despesas com Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (4) (997.602) (949.722)
Outras (244.233) (289.685)
Total (33.260.324) (31.416.088)
(1) As movimentações credoras apresentadas decorrem da variação cambial do período.
(2) As captações de recursos de aceites e emissão de títulos estão evidenciadas na Nota 18.
(3) As emissões de Dívidas Subordinadas no Exterior estão evidenciadas na Nota 20.c.
(4) As emissões de Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida estão evidenciadas na Nota 20.d.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
74
e) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)
Programa Resolução/
TADE (1)
Devolução de Recursos 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Forma(2) Data inicial Disponível
TMS(3) Aplicado TJLP e
TLP(4) Total
Disponível TMS(3)
Aplicado TJLP e TLP(4)
Total Disponível
TMS(3) Aplicado TJLP e
TLP(4) Total
Proger Rural e Pronaf 1.057 17.729 18.786 7.179 18.608 25.787 6.993 25.914 32.907
Pronaf Custeio 04/2005 RA 11/2005 16 169 185 234 213 447 85 583 668
Pronaf Investimento 05/2005 RA 11/2005 854 15.972 16.826 6.527 16.641 23.168 6.513 22.899 29.412
Rural Custeio 02/2006 RA 11/2005 -- 4 4 14 3 17 2 44 46
Rural Investimento 13/2005 RA 11/2005 187 1.584 1.771 404 1.751 2.155 393 2.388 2.781
Proger Urbano 479.781 2.518.531 2.998.312 640.350 3.254.914 3.895.264 467.970 3.160.518 3.628.488
Urbano Investimento 18/2005 RA 11/2005 96.525 1.630.193 1.726.718 123.221 1.763.470 1.886.691 69.187 1.693.233 1.762.420
Urbano Capital de Giro 01/2016 RA 06/2016 383.256 888.338 1.271.594 517.129 1.491.444 2.008.573 398.783 1.467.285 1.866.068
Outros 51.095 240.505 291.600 75.693 287.816 363.509 70.461 328.832 399.293
Exportação 27/2005 RA 11/2005 1.890 9.223 11.113 2.434 9.728 12.162 7.765 10.628 18.393
FAT Taxista 02/2009 RA 09/2009 41.839 207.773 249.612 64.055 243.947 308.002 53.165 271.009 324.174
FAT Turismo Investimento
01/2012 RA 08/2012 7.366 23.509 30.875 9.204 34.141 43.345 9.531 47.195 56.726
Total 531.933 2.776.765 3.308.698 723.222 3.561.338 4.284.560 545.424 3.515.264 4.060.688
(1) TADE: Termo de Alocação de Depósito Especial.
(2) RA - Retorno Automático (mensalmente, 2% sobre o saldo total).
(3) Recursos remunerados pela Taxa Média Selic (TMS).
(4) Recursos remunerados: Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para recursos liberados até 31.12.2017 e Taxa de Longo Prazo (TLP) para aqueles liberados a partir de 01.01.2018.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
75
O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituído pela Lei
n.º 7.998/1990, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego e gerido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo
ao Trabalhador (Codefat). O Codefat é um órgão colegiado, de caráter tripartite e paritário, composto por representantes
dos trabalhadores, dos empregadores e do governo, que atua como gestor do FAT.
As principais ações para a promoção do emprego financiadas com recursos do FAT estão estruturadas em torno dos
programas de geração de emprego e renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitos especiais, criados pela
Lei n.º 8.352/1991, nas instituições financeiras oficiais federais, incorporando, entre outros, o próprio Programa de
Geração de Emprego e Renda – Proger, nas modalidades Urbano – Investimento e Capital de Giro, Empreendedor
Popular, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf, além das linhas especiais tais como
FAT taxista, FAT Turismo Investimento e FAT Turismo Capital de Giro.
Os depósitos especiais do FAT alocados junto ao Banco do Brasil, enquanto disponíveis, são remunerados pela Taxa
Média Selic (TMS) pro rata die. À medida que são aplicados nos financiamentos, passam a ser remunerados pela TLP
(Taxa de Longo Prazo) a partir de 1° de janeiro de 2018 e TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) para os recursos liberados
até 31 de dezembro de 2017, durante o período de vigência dos financiamentos. As remunerações sobre os recursos
alocados no Banco são recolhidas ao FAT mensalmente, conforme estipulado nas Resoluções Codefat n° 439/2005,
489/2006 e 801/2017.
f) Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger)
O Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) é um fundo especial de natureza contábil, criado em
23.11.1999 pela Lei n.º 9.872/1999, alterada pela Lei n.° 10.360/2001 e pela Lei n.º 11.110/2005, regulamentado pela
Resolução Codefat n.º 409/2004 e alterações posteriores, gerido pelo Banco do Brasil com a supervisão do Codefat/MTE,
cujo saldo em 30.06.2019 é de R$ 433.773 mil (R$ 402.693 mil em 31.12.2018 e R$ 376.409 mil em 30.06.2018).
O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessárias para
contratação de financiamentos do Proger Urbano e do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado –PNMPO,
mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval. Para formação do patrimônio do Funproger, foram
aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação da TMS e a TJLP na remuneração dos saldos disponíveis
de depósitos especiais do FAT. Outras fontes de recursos que compõem o Fundo são as receitas decorrentes de sua
operacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco do Brasil, gestor do Fundo.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
76
18 - RECURSOS DE ACEITES E EMISSÕES DE TÍTULOS
Captações Moeda Valor
Emitido Remuneração a.a.
Data Captação
Vencimento 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Banco do Brasil 128.125.371 121.468.280 130.811.197
Programa "Global Medium - Term Notes"
12.716.563 10.498.690 14.818.326
USD 500.000 6,00% 2010 2020 1.966.200 1.987.453 1.977.097
EUR 1.000.000 3,75% 2013/2014 2018 -- -- 4.659.506
CHF 275.000 2,50% 2013 2019 -- 1.097.028 1.068.778
USD 1.000.000 4,63% 2017 2025 3.892.359 3.933.679 3.912.417
BRL 293.085 10,15% 2017 2027 356.408 325.581 284.925
USD 750.000 4,88% 2018 2023 2.898.677 2.930.439 2.915.603
COP 160.000.000 8,51% 2018 2025 239.172 224.510 --
USD 750.000 4,75% 2019 2024 2.907.028 -- --
BRL 398.000 9,50% 2019 2026 456.719 -- --
"Senior Notes" 6.966.686 7.039.710 7.000.720
USD 1.809.700(1) 3,88% 2012 2022 6.966.686 7.039.710 7.000.720
Notas Estruturadas 83.935 82.316 82.648
EUR 18.400 2,21 a 3,55% 2021 80.087 82.316 82.648
USD 1.000 4,75% 2020 3.848 -- --
Certificados de Depósitos (2) 3.807.388 2.108.603 2.870.449
Curto prazo 1,65 a 4,32% 2.550.134 1.968.914 2.703.298
Longo prazo 2,35 a 3,80% 2022 1.257.254 139.689 167.151
Certificados de Operações Estruturadas
76.194 133.809 126.160
Curto prazo 5,89 a 9,35% do DI 76.194 116.426 101.128
Longo prazo 7,73 a 10,07% do DI 2022 -- 17.383 25.032
Letras de Crédito Imobiliário 50,00 a 95,00% do DI
TR + 7,7151% 15.168.629 17.264.716 16.576.968
Curto Prazo 4.613.476 4.704.521 4.095.425
Longo Prazo 2026 10.555.153 12.560.195 12.481.543
Letras de Crédito do Agronegócio 70,00 a 98,00% do DI
Pré 6,00% 83.656.743 78.937.444 84.004.618
Curto prazo 51.791.346 24.403.914 14.304.088
Longo prazo 2022 31.865.397 54.533.530 69.700.530
Letras Financeiras
98,25 a 102,00% do DI
4,50 a 5,30% + IPCA
Pré 7,20 a 12,50%
5.649.233 5.402.992 5.331.308
Curto prazo 4.504.343 148.375 244.160
Longo prazo 2021 1.144.890 5.254.617 5.087.148
Banco Patagonia Pré 25,77 a 45,00%
299 a 417 pontos + Badlar 139.845 173.067 372.801
Curto prazo ARS 111.432 125.185 250.980
Longo prazo ARS 2020 28.413 47.882 121.821
Entidades de Propósitos Específicos - EPE no Exterior (3)
3.161.173 3.197.379 3.180.814
Notas estruturadas (3)
USD 500.000 Libor 6m + 2,50% 2014/2015 2034 1.932.425 1.954.501 1.944.029
USD 320.000 Libor 6m + 3,20% 2015 2030 1.228.748 1.242.878 1.236.785
Valor Eliminado na Consolidação (4) (18.943) (20.230) (82.331)
Total 131.407.446 124.818.496 134.282.481
Passivo circulante 65.606.886 32.565.915 27.379.750
Passivo não circulante 65.800.560 92.252.581 106.902.731
(1) Refere-se ao valor outstanding, uma vez que ocorreram recompras parciais.
(2) Títulos emitidos no exterior em USD.
(3) A Entidade de Propósito Específico (EPEs) Loans Finance Company Limited (LFC) foi constituída sob as leis das Ilhas Cayman e as obrigações decorrentes dos valores mobiliários emitidos pela mesma são pagas com recursos acumulados em suas contas. A EPE não possui ativos ou passivos relevantes que não os direitos e deveres provenientes dos contratos de emissão dos valores mobiliários. O Banco não é acionista, não detém a propriedade e tampouco participa dos resultados da EPE.
A LFC foi constituída com os seguintes propósitos: (a) captação de recursos por meio da emissão de valores mobiliários no mercado internacional; (b) contratação de operações compromissadas com o Banco; (c) contratação de proteção contra o risco de crédito do Banco, por meio de um derivativo de crédito, que é acionável somente em caso de default do Banco em alguma das obrigações assumidas nas operações compromissadas; e (d) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários emitidos e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos.
(4) Refere-se a títulos emitidos pelo Conglomerado Banco do Brasil, em poder de dependências/controladas no exterior.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
77
19 - OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES
a) Obrigações por Empréstimos
até 90 dias de 91 a 360 dias de 1 a 3 anos de 3 a 5 anos 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
No Exterior 4.667.710 9.848.594 1.935.615 210.529 16.662.448 20.986.748 23.386.992
Tomados junto a banqueiros no exterior
4.628.365 9.760.827 1.935.615 210.529 16.535.336 20.897.987 23.280.807
Importação 39.345 87.767 -- -- 127.112 88.761 103.512
Exportação -- -- -- -- -- -- 2.673
Total 4.667.710 9.848.594 1.935.615 210.529 16.662.448 20.986.748 23.386.992
Passivo circulante 14.516.304 18.179.594 20.480.971
Passivo não circulante 2.146.144 2.807.154 2.906.021
b) Obrigações por Repasses
Do País - Instituições Oficiais
Programas Taxas de Atualização 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Tesouro Nacional - Crédito Rural 126.774 165.557 158.633
Pronaf
TMS (se disponível)
Pré 0,50% a.a. a 4,60% a.a. (se aplicado)
25.183 11.020 36.403
Cacau
IGP-M + 8,00% a.a. ou
TJLP + 0,60% a.a. ou
Pré 6,35% a.a.
87.945 105.780 106.545
Recoop
Pré 5,75% a.a. a 8,25% a.a. ou
IGP-DI + 1,00% a.a. ou
IGP-DI + 2,00% a.a.
10.770 10.770 10.859
Outros 2.876 37.987 4.826
BNDES
Pré 0,00% a.a. a 8,00% a.a.
TJLP + 0,00% a.a. a 4,00% a.a.
IPCA + 7,02% a.a. a 9,41% a.a.
Selic + 0,50% a.a. a 2,08% a.a.
Var. Camb. + 0,90% a.a. a 3,00% a.a.
TLP + 1,30% a.a. a 2,10% a.a.
19.332.948 21.764.812 24.320.845
Caixa Econômica Federal Pré 4,91% a.a. (média) 30.357.868 29.413.089 28.102.921
Finame
Pré 0,00% a.a. a 11,00% a.a.
TJLP + 0,50% a.a. a 5,50% a.a.
Var. Camb. + 1,40% a.a. a 3,00% a.a.
Selic + 2,08%a.a. a 2,45% a.a.
TLP + 1,42% a.a. a 2,33% a.a.
13.885.347 15.138.554 17.507.627
Outras Instituições Oficiais 273.087 249.052 7.452.913
Suprimento Especial - Poupança Rural (Nota 9.b) TR -- -- 7.158.515
Suprimento Especial - Depósitos (Nota 9.b) -- -- 249.844
Funcafé
TMS (se disponível)
Pré 5,50% a.a. a 11,25% a.a. ou
FAM + 1,28% a 3,67% (se aplicado)
273.059 249.024 44.527
Outros 28 28 27
Total 63.976.024 66.731.064 77.542.939
Passivo circulante 37.849.851 38.148.447 44.895.521
Passivo não circulante 26.126.173 28.582.617 32.647.418
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
78
Do Exterior
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Fundo Especial de Apoio às Pequenas e Médias Empresas Industriais -- 477 477
Total -- 477 477
Passivo circulante -- 95 95
Passivo não circulante -- 382 382
c) Despesas de Obrigações por Empréstimos e Repasses
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Despesas de Obrigações por Empréstimos (182.413) (6.183.840)
Despesas de Obrigações por Repasses (1.860.701) (6.747.453)
Do exterior (130.229) (4.809.231)
BNDES (769.621) (965.198)
Caixa Econômica Federal (755.631) (690.537)
Finame (151.121) (186.198)
Tesouro Nacional (25.893) (69.616)
Outras (28.206) (26.673)
Despesas de Obrigações com Banqueiros no Exterior 304.631 (2.468.374)
Despesas de Obrigações por Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (270.315) (1.391.901)
Ganhos/(perdas) cambiais sobre investimentos no exterior (1) 145.716 1.575.811
Total (1.863.082) (15.215.757)
(1) As movimentações credoras apresentadas decorrem da variação cambial negativa do período (valorização do Real frente ao Dólar).
20 - OUTRAS OBRIGAÇÕES
a) Fiscais e Previdenciárias
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Obrigações legais (Nota 27.h1) (1) 6.571.673 6.571.673 6.571.673
Passivo fiscal diferido (Nota 24.d) 2.032.839 1.252.259 2.685.919
Impostos e contribuições a recolher 1.179.238 1.307.373 1.123.323
Provisão para impostos e contribuições sobre lucros 1.093.768 393.007 1.096.526
Impostos e contribuições sobre lucros a pagar 621.219 2.032.805 434.022
Total 11.498.737 11.557.117 11.911.463
Passivo circulante 10.944.393 10.788.134 9.980.063
Passivo não circulante 554.344 768.983 1.931.400
(1) Referem-se aos prejuízos fiscais de IRPJ e bases negativas de CSLL/CSLL a compensar decorrentes de processo judicial.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
79
b) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Marinha Mercante 7.634.996 8.754.178 8.614.403
Fundo Constitucional do Centro Oeste - FCO (1) 2.710.954 1.249.914 --
Fundo de Desenvolvimento do Nordeste - FDNE 1.748.753 1.836.454 1.933.397
Pasep (2) 1.299.924 1.529.567 3.313.008
Fundo de Desenvolvimento do Centro Oeste - FDCO 1.148.443 1.206.319 1.150.726
Fundos do Governo do Estado de São Paulo 844.684 857.284 817.786
Fundo Nacional de Aviação Civil - FNAC 47.951 48.148 52.564
Outros 45.265 40.557 65.629
Total 15.480.970 15.522.421 15.947.513
Passivo circulante 8.633.612 9.855.261 9.494.039
Passivo não circulante 6.847.358 5.667.160 6.453.474
(1) A Resolução CMN nº 4.679/2018 passou a limitar a utilização dos recursos do FCO para composição no nível II do Patrimônio de Referência – PR (Nota 20.c). O montante divulgado refere-se ao que excede esse valor, sendo R$ 2.301.574 mil de recursos aplicados (remunerados pelos encargos pactuados com os mutuários, deduzido o del credere da instituição financeira, conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989) e R$ 409.380 mil de recursos disponíveis (remunerados com base na taxa extramercado divulgada pelo Bacen, conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989).
(2) O Banco é administrador do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), garantindo rentabilidade mínima equivalente à Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP.
c) Dívidas Subordinadas
Captações Valor Emitido Remuneração a.a. Data Captação Vencimento 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Banco do Brasil
Recursos FCO – Fundo Constitucional do Centro-Oeste 29.336.898 29.336.898 29.336.898
Dívidas Subordinadas no Exterior 11.402.142 11.522.511 11.459.556
USD 660.000 5,38% 2010 2021 2.588.913 2.616.710 2.602.886
USD 1.500.000 5,88% 2011 2022 5.873.535 5.934.900 5.901.826
USD 750.000 5,88% 2012 2023 2.939.694 2.970.901 2.954.844
Letras Financeiras Subordinadas 8.893.311 18.006.049 19.184.626
4.844.900
111,50% do CDI
1,06% a 1,11% + CDI
5,24% a 5,56% + IPCA
Pré 10,51%
2012 2018 -- -- 1.814.472
215.000 112,00% do CDI 2012 2019 -- 437.979 423.075
150.500 112,50% do CDI
5,45% + IPCA 2012 2020 320.665 308.977 296.998
4.680.900 111,00% do CDI 2013 2019 -- 9.000.459 8.696.879
540.623 112,00% a 114,00%
do CDI 2014 2020 942.206 910.169 878.754
3.868.384 113,00% a 115,00%
do CDI 2014 2021 6.839.993 6.605.387 6.375.403
400.000 8,08% + IPCA 2014 2022 790.447 743.078 699.045
Total das Dívidas Subordinadas do Banco do Brasil 49.632.351 58.865.458 59.981.080
Valores eliminados na consolidação (34.007) (36.674) (34.731)
Total das Dívidas Subordinadas (1)(2) 49.598.344 58.828.784 59.946.349
Passivo circulante 2.958.155 9.440.498 11.219.363
Passivo não circulante 46.640.189 49.388.286 48.726.986
(1) O montante de R$ 36.182.995 mil (R$ 38.925.975 mil em 31.12.2018 e R$ 39.433.416 mil em 30.06.2018) compõe o nível II do Patrimônio de Referência (PR).
(2) Inclui o montante de R$ 8.572.646 mil, referente a dívidas subordinadas registradas no grupamento Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
80
d) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida
Captações Valor
Emitido(1) Remuneração
a.a. Data
Captação 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Bônus Perpétuos
USD 898.512 8,50% 10/2009 3.498.617 3.536.595 3.518.344
USD 1.298.727 9,25% 01 e 03/2012 5.162.277 5.221.040 5.196.821
USD 1.988.000 6,25% 01/2013 7.700.311 7.783.964 7.743.834
BRL 8.100.000 5,50%(2) 09/2012 8.224.049 8.307.033 8.154.098
USD 2.169.700 9,00% 06/2014 8.320.368 8.410.702 8.367.290
Total Banco do Brasil 32.905.622 33.259.334 32.980.387
Valores eliminados na consolidação (31.285) (24.221) (17.314)
Total reclassificado para o Patrimônio Líquido (Nota 23.c) (8.100.000) (8.100.000) (8.100.000)
Total Consolidado 24.774.337 25.135.113 24.863.073
Passivo circulante 61.270 62.168 283.908
Passivo não circulante 24.713.067 25.072.945 24.579.165
(1) Refere-se, nas captações em dólar, ao outstanding value, uma vez que ocorreram recompras parciais desses instrumentos.
(2) A partir de 28.08.2014, a remuneração passou a ser integralmente variável (Nota 23.c).
Do total dos bônus perpétuos, o montante de R$ 23.855.445 mil compõe o Patrimônio de Referência – PR (R$ 24.120.630
mil em 31.12.2018 e R$ 24.002.355 mil em 30.06.2018), sendo o montante de R$ 20.598.075 mil registrado no
grupamento Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital (Nota 28.b).
Os bônus emitidos em outubro de 2009, no valor de USD 1.500.000 mil (outstanding value USD 898.512 mil), têm opção
de resgate por iniciativa do Banco a partir de 2020 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, desde que
autorizado previamente pelo Banco Central do Brasil (Bacen). Caso o Banco não exerça a opção de resgate em outubro
de 2020, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 7,782% mais o preço de negociação dos
Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos. A partir dessa data, a cada dez anos, os juros incidentes sobre os
títulos serão corrigidos levando-se em consideração o preço de negociação dos Títulos do Tesouro Norte-Americano de
dez anos.
Os bônus emitidos em janeiro e março (reabertura) de 2012, nos valores de USD 1.750.000 mil (outstanding value USD
1.298.727 mil) e os bônus emitidos em janeiro de 2013, no valor de USD 2.000.000 mil (outstanding value USD 1.988.000
mil), tiveram, em 27.09.2013, seus termos e condições alterados com a finalidade de ajustá-los às regras da Resolução
CMN n.° 4.192/2013 do Bacen, que regulamenta a implementação de Basileia III no Brasil. As alterações entraram em
vigor em 01.10.2013, quando os instrumentos foram submetidos ao Bacen para a obtenção de autorização para
integrarem o Capital Complementar (Nível I) do Banco. A autorização foi concedida em 30.10.2013.
Os bônus emitidos em junho de 2014, no valor de USD 2.500.000 mil (outstanding value USD 2.169.700 mil), têm opção
de resgate por iniciativa do Banco a partir de 18.06.2024 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, desde
que autorizado previamente pelo Banco Central do Brasil. Caso o Banco não exerça a opção de resgate em junho de
2024, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 6,362% mais o preço de negociação dos Títulos
do Tesouro Norte-Americano de dez anos.
Caso o Banco não exerça a opção de resgate em abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, em abril de 2024 para
os bônus emitidos em 2013, e em junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, a taxa de juros dos títulos será
redefinida naquela data e a cada dez anos de acordo com os Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos vigente
na época mais o spread inicial de crédito. Os títulos apresentam as seguintes opções de resgate, sujeitas a autorização
prévia do Bacen:
(i) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, em abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, em abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013, e em junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, pelo preço base de resgate;
(ii) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão desde que anterior a abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, a abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013 e a junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, em função de evento tributário, pelo preço base de resgate;
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
81
(iii) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão e desde que anterior a abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012 e em abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013, em função de evento regulatório, pelo maior valor entre o preço base de resgate e o Make-whole amount;
(iv) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão desde que anterior a junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, em função de evento regulatório, pelo preço base de resgate.
Os bônus emitidos em outubro de 2009 determinam que o Banco suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou
acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos, nem acumulados) caso:
(i) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros;
(ii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos;
(iii) algum evento de insolvência ou falência ocorra;
(iv) alguma inadimplência ocorra; ou
(v) o Banco não tenha distribuído o pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio aos portadores de ações ordinárias referentes ao período de cálculo de tais juros e/ou acessórios.
Os bônus emitidos em janeiro e março de 2012, em janeiro de 2013 e em junho de 2014 determinam que o Banco
suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos,
nem acumulados) caso:
(i) os lucros distribuíveis no período não sejam suficientes para a realização do referido pagamento (condição discricionária para o Banco);
(ii) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros;
(iii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos;
(iv) algum evento de insolvência ou falência ocorra;
(v) alguma inadimplência ocorra.
De acordo com as regras de Basileia III, os bônus emitidos em janeiro e março de 2012, em janeiro de 2013 e em junho
de 2014, contam com mecanismos de “absorção de perdas” (loss absorption). Além disso, caso o item (i) ocorra, o
pagamento de dividendos pelo Banco aos seus acionistas ficará limitado ao mínimo obrigatório determinado pela
legislação aplicável até que os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos tenham sido
retomados integralmente. Por fim esses bônus serão extintos de forma permanente e em valor mínimo correspondente
ao saldo computado no capital de Nível I do Banco caso:
(i) o capital principal do Banco for inferior a 5,125% do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA);
(ii) seja tomada a decisão de fazer uma injeção de capital do setor público ou suporte equivalente ao Banco, a fim de manter o Banco em situação de viabilidade;
(iii) o Bacen, em avaliação discricionária regulamentada pelo CMN, determinar por escrito a extinção dos bônus para viabilizar a continuidade do Banco.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
82
e) Diversas
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Operações com cartão de crédito/débito 24.742.293 24.940.764 21.691.704
Passivos atuariais (Nota 26.e) 19.272.614 12.677.088 11.060.480
Obrigações legais – Provisão para riscos fiscais (Nota 27.h1) 11.557.018 11.095.690 10.240.143
Provisões para demandas cíveis (Nota 27.e1) 7.587.893 6.997.444 7.292.607
Credores diversos no país (1) 5.090.278 6.291.128 4.489.768
Provisões para pagamentos a efetuar 4.342.435 4.562.840 4.329.105
Provisões para demandas trabalhistas (Nota 27.e1) 3.441.620 2.520.968 2.561.756
Obrigações de pagamento em nome de terceiros 2.914.388 1.833.703 2.304.685
Recursos vinculados a operações de crédito 1.352.140 1.381.302 2.371.227
Obrigações por convênios oficiais 1.351.215 1.180.708 1.323.294
Credores por recursos a liberar 584.543 668.186 976.373
Credores diversos no exterior 503.964 754.839 652.880
Provisão para demandas fiscais (Nota 27.e1) 428.610 262.724 245.016
Obrigações por operações vinculadas a cessão 367.749 404.844 448.768
Provisões para garantias prestadas (Nota 20.f) 354.317 358.552 192.190
Obrigações por prêmios concedidos a clientes por fidelidade 354.082 434.399 449.345
Provisões para perdas com o Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS 185.151 133.971 203.608
Obrigações por aquisição de bens e direitos 181.166 272.522 179.367
Obrigações por cotas de fundos de investimento 12.950 12.748 38.416
Coobrigações em cessões de crédito 488 -- 650
Outras 1.490.690 1.703.667 1.300.218
Total 86.115.604 78.488.087 72.351.600
Passivo circulante 72.223.284 64.117.330 58.428.527
Passivo não circulante 13.892.320 14.370.757 13.923.073
(1) Inclui o montante de R$ 508.784 mil (R$ 533.353 mil em 30.06.2018) referente a obrigações com a União, provenientes das operações rurais alongadas e securitizadas ao amparo da Lei nº 9.138/1995, cedido por meio da MP nº 2.196/2001, em processo de conciliação junto à Secretaria do Tesouro Nacional.
f) Garantias Financeiras
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Valores Garantidos
Provisão Valores
Garantidos Provisão
Valores Garantidos
Provisão
Vinculadas a licitações, leilões, prestação de serviços ou execução de obras
1.139.650 149.399 950.285 121.827 2.744.570 49.138
Outras garantias financeiras prestadas (1) 1.519.471 142.694 1.239.539 175.137 1.537.648 83.691
Outras fianças bancárias 2.758.558 4.630 2.532.441 5.098 1.233.741 4.193
Aval ou fiança em processos judiciais e administrativos de natureza fiscal
317.396 57.527 1.034.800 56.358 1.017.581 55.070
Vinculadas à distribuição de TVM por oferta pública 32.000 -- 32.000 -- 32.000 --
Vinculados ao fornecimento de mercadorias 17.054 57 18.985 59 27.194 63
Vinculadas ao comércio internacional de mercadorias 46.170 10 75.570 73 64.082 35
Outros avais 1.524 -- 1.553 -- 1.576 --
Total 5.831.823 354.317 5.885.173 358.552 6.658.392 192.190
(1) Refere-se, principalmente, a garantias prestadas em moeda estrangeira.
As operações de garantias financeiras prestadas são avaliadas através dos modelos de classificação de risco de
operações vigentes na instituição, no mesmo formato das operações de crédito, as quais seguem os preceitos das
Resoluções CMN n.º 2.682 e n.º 2.697, divulgadas em 21.12.1999 e 24.02.2000, respectivamente, que estabelecem os
critérios de classificação das operações de crédito e as regras para constituição de Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa (PCLD).
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
83
A classificação de risco das operações é realizada mediante a aplicação de metodologias desenvolvidas que consideram
as características dos clientes, das operações e garantias. O resultado final da classificação é a atribuição de risco
conforme escala constante na Resolução CMN n.º 2.682, que define o percentual de provisão que deve ser alocada à
operação.
21 - OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS
a) Receitas de Prestação de Serviços e Rendas de Tarifas Bancárias
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Conta corrente 3.766.921 3.572.676
Administração de fundos 3.136.883 2.979.938
Comissões de seguros, previdência e capitalização 1.769.670 1.468.099
Rendas de cartões 1.059.075 943.731
Operações de crédito e garantias prestadas 899.321 979.336
Cobrança 634.130 663.380
Taxas de administração de consórcios 587.302 430.668
Arrecadações 557.581 556.218
Rendas do mercado de capitais 461.881 415.454
Tesouro Nacional e administração de fundos oficiais 202.714 269.892
Interbancária 73.495 72.813
Outras 1.085.304 993.546
Total 14.234.277 13.345.751
b) Despesas de Pessoal
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Proventos (5.020.753) (4.819.701)
Encargos sociais (1.555.270) (1.552.866)
Benefícios (1.550.092) (1.519.772)
Demandas trabalhistas (1.524.727) (449.093)
Provisões administrativas de pessoal (1.209.065) (1.433.322)
Previdência complementar (399.483) (408.646)
Treinamento (29.956) (26.633)
Honorários de diretores e conselheiros (22.479) (24.229)
Total (11.311.825) (10.234.262)
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
84
c) Outras Despesas Administrativas
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Amortização (910.715) (986.074)
Aluguéis (674.258) (668.968)
Depreciação (623.320) (585.686)
Serviços de vigilância e segurança (566.394) (570.725)
Serviços de terceiros (430.292) (439.435)
Transporte (401.618) (487.318)
Comunicações (381.956) (437.451)
Serviços do sistema financeiro (380.020) (372.406)
Manutenção e conservação de bens (379.905) (339.455)
Água, energia e gás (268.693) (257.058)
Processamento de dados (207.114) (203.024)
Serviços técnicos especializados (192.028) (216.899)
Propaganda e publicidade (161.450) (169.868)
Promoções e relações públicas (62.232) (71.776)
Material (47.200) (52.532)
Viagem no país (42.084) (53.541)
Outras (446.242) (301.734)
Total (6.175.521) (6.213.950)
d) Outras Receitas Operacionais
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Recuperação de encargos e despesas 1.052.850 1.085.578
Atualização de depósitos em garantia 1.008.613 1.029.782
Atualização das destinações do superávit - Previ Plano 1 (Nota 26.f) 467.480 480.250
Operações com cartões 432.864 267.493
Reversão de provisões - despesas administrativas e despesas de pessoal 199.531 84.442
Atualização de ativo atuarial 181.329 240.840
Atualização de impostos a compensar 113.272 37.660
Receitas das empresas controladas não financeiras 107.566 112.610
Rendas de títulos e créditos a receber 76.972 68.392
Dividendos recebidos 5.810 3.560
Rendas de créditos específicos e operações especiais - Tesouro Nacional 365 15.493
Outras 292.045 294.661
Total 3.938.697 3.720.761
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
85
e) Outras Despesas Operacionais
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Demandas cíveis e fiscais (3.690.656) (1.378.316)
Bônus de relacionamento negocial (849.024) (494.930)
Operações com cartões (824.578) (835.129)
Atualização das obrigações atuariais (606.307) (626.894)
Descontos concedidos em renegociação (473.693) (571.543)
Atualização da provisão para depósito judicial (Nota 27.h) (461.328) (343.523)
Serviços de terceiros (391.893) (473.268)
Despesas das empresas controladas não financeiras (211.809) (188.768)
Remuneração pelas transações de correspondentes bancários (138.559) (247.338)
Convênio INSS (112.573) (96.408)
Autoatendimento (98.672) (189.740)
Bônus de adimplência (84.211) (109.287)
Remuneração pelas transações do Banco Postal (74.300) (121.400)
Prêmio de seguro de vida - crédito direto ao consumidor (72.319) (62.128)
Falhas/fraudes e outras perdas (65.615) (114.779)
Atualização de JCP/Dividendos (18.165) (8.513)
Credenciamento do uso do Sisbacen (10.208) (11.789)
Outras (579.199) (578.157)
Total (8.763.109) (6.451.910)
22 - RESULTADO NÃO OPERACIONAL
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Receitas Não Operacionais 350.922 351.331
Lucro na alienação de valores e bens 203.073 193.288
Ganhos de capital 107.261 104.186
Ressarcimento de fornecedores 14.607 7.069
Reversão de provisão para desvalorização de outros valores e bens 13.775 26.617
Rendas de aluguéis 5.240 5.853
Outras rendas não operacionais 6.966 14.318
Despesas Não Operacionais (296.278) (86.274)
Perdas de capital (153.708) (60.645)
Prejuízos na alienação de valores e bens (119.915) (8.238)
Desvalorização de outros valores e bens (17.818) (16.211)
Outras despesas não operacionais (4.837) (1.180)
Total 54.644 265.057
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
86
23 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Valor Patrimonial e Valor de Mercado por Ação Ordinária
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Patrimônio Líquido do Banco do Brasil 91.685.951 91.989.546 91.567.645
Valor patrimonial por ação (R$) (1) 32,90 33,02 32,88
Valor de mercado por ação (R$) 53,94 46,49 28,65
Patrimônio Líquido Consolidado 101.930.492 102.252.882 102.637.831
(1) Calculado com base no Patrimônio Líquido do Banco do Brasil.
b) Capital Social
O capital social do Banco do Brasil, totalmente subscrito e integralizado, de R$ 67.000.000 mil (R$ 67.000.000 mil em
30.06.2018) está dividido em 2.865.417.020 ações ordinárias representadas na forma escritural e sem valor nominal. A
União Federal é a maior acionista, detendo o controle.
O Banco poderá, independentemente de reforma estatutária, por deliberação e nas condições determinadas pela
Assembleia Geral dos Acionistas, aumentar o Capital Social até o limite de R$ 120.000.000 mil, mediante a emissão de
ações ordinárias, concedendo-se aos acionistas, preferência para a subscrição do aumento de capital, na proporção do
número de ações que possuírem.
c) Instrumento Elegível ao Capital Principal
Em 26.09.2012, o Banco do Brasil firmou Contrato de Mútuo com a União, na qualidade de instrumento híbrido de capital
e dívida, no valor de até R$ 8.100.000 mil, cujos recursos foram destinados ao financiamento agropecuário. Em
28.08.2014, através de termo aditivo, nos termos da Lei n.º 12.793, de 02.04.2013, o instrumento cumpriu os requisitos
de elegibilidade ao capital principal, conforme definido no art. 16 da Resolução CMN n.º 4.192/2013.
Desde a assinatura do termo aditivo, a remuneração do referido instrumento é integralmente variável e os juros são
devidos por períodos coincidentes com o exercício social do Banco, iniciando-se sua contagem em 1º de janeiro e
encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano. Os juros relativos a cada exercício social são pagos em parcela única
anual, atualizada pela Selic até a data de seu efetivo pagamento, em até 30 dias corridos, contados após a realização do
pagamento de dividendos/JCP relativos ao resultado apurado no balanço de encerramento do exercício social.
O pagamento da remuneração é realizado apenas com recursos provenientes de lucros e reservas de lucros passíveis
de distribuição no último período de apuração, sujeito à discricionariedade da Administração em realizá-lo. Não haverá
cumulatividade dos encargos não pagos. Caso não seja realizado pagamento ou crédito de dividendos (inclusive sob a
forma de juros sobre capital próprio) até 31 de dezembro do exercício social seguinte, os encargos financeiros que não
houverem sido pagos deixarão de ser exigíveis definitivamente.
Caso o saldo dos lucros acumulados, das reservas de lucros, inclusive a reserva legal, e das reservas de capital do Banco
não sejam suficientes para a absorção de seus eventuais prejuízos apurados quando do fechamento do balanço do
exercício social, o Banco do Brasil estará desobrigado da remuneração e utilizará os valores devidos a título de juros
vencidos e o saldo de principal, nesta ordem, até o montante necessário para a compensação dos prejuízos, sendo
considerada, para todos os fins, devidamente quitada a dívida a que se refere o contrato até o valor compensado.
O instrumento não possui data de vencimento e poderá ser liquidado apenas em situações de dissolução da instituição
emissora ou de recompras autorizadas pelo Banco Central do Brasil. No caso de dissolução do Banco, o pagamento do
principal e encargos da dívida ficará subordinado ao pagamento dos demais passivos. Em nenhuma hipótese haverá
remuneração preferencial do instrumento, inclusive em relação a outros elementos patrimoniais classificados no
Patrimônio de Referência.
Tendo em vista sua elegibilidade ao capital principal, para fins de divulgação das demonstrações contábeis consolidadas,
o instrumento é reclassificado para o patrimônio líquido.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
87
d) Reservas de Reavaliação
As Reservas de Reavaliação, no valor de R$ 2.205 mil (R$ 2.336 mil em 30.06.2018), referem-se às reavaliações de
ativos efetuadas por empresas controladas/coligadas.
No 1º semestre de 2019, foram realizadas reservas no montante de R$ 35 mil (R$ 35 mil no 1º semestre de 2018)
decorrentes de depreciação, transferidas para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, líquido de impostos. Conforme
a Resolução CMN n.º 3.565/2008, o saldo remanescente será mantido até a data de sua efetiva realização.
e) Reservas de Capital e de Lucros
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Reservas de Capital 15.410 14.692 14.692
Reservas de Lucros 47.407.836 42.612.582 39.163.283
Reserva legal 8.144.490 7.738.497 7.397.589
Reservas Estatutárias 39.263.346 34.874.085 31.765.694
Margem operacional 36.058.425 30.657.730 27.701.262
Equalização de dividendos 3.204.921 4.216.355 4.064.432
A reserva legal tem por finalidade assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar
prejuízos ou aumentar o capital social. Do lucro líquido apurado no período, 5% são aplicados, antes de qualquer outra
destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá 20% do capital social.
A Reserva Estatutária para Margem Operacional tem por finalidade garantir margem operacional compatível com o
desenvolvimento das operações do Banco e é constituída em até 100% do lucro líquido, após as destinações legais,
inclusive dividendos, limitada a 80% do capital social.
A Reserva Estatutária para Equalização de Dividendos assegura recursos para o pagamento dos dividendos, sendo
constituída pela parcela de até 50% do lucro líquido após as destinações legais, inclusive dividendos, até o limite de 20%
do capital social.
f) Lucro por Ação
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Lucro líquido (R$ mil) 8.119.872 5.835.115
Número médio ponderado de ações (básico) 2.786.507.649 2.785.480.091
Número médio ponderado de ações (diluído) 2.786.183.611 2.785.109.432
Lucro por ação (básico e diluído) (R$) 2,91 2,10
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
88
g) Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos e Destinação do Resultado
Demonstramos a seguir a base de cálculo dos dividendos, bem como a destinação do resultado do período:
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
1) Lucro líquido - BB Banco Múltiplo 8.119.872 5.835.115
No País 6.857.830 5.375.409
No Exterior 1.262.042 459.706
2) Juros sobre instrumento elegível ao capital principal 124.049 102.817
3) Base de cálculo dos dividendos (item 1 + item 2) 8.243.921 5.937.932
Dividendos - Payout 3.297.568 1.781.380
Dividendo mínimo obrigatório 1.929.664 1.358.045
Dividendo adicional 1.367.904 423.335
4) Destinações
Lucro Líquido 8.119.872 5.835.115
Lucros/Prejuízos acumulados 4.778 (117.031)
Lucro distribuído 8.124.650 5.718.085
Reserva legal 405.993 285.905
Dividendos e juros sobre o capital próprio 3.297.568 1.781.380
Reservas estatutárias 7.250.681 3.650.800
Utilização de reservas estatutárias para equalização de dividendos (2.829.592) --
Apresentamos o cronograma de pagamento dos juros sobre o capital próprio e dos dividendos:
Valor Valor por ação (R$) Data base da posição
acionária Data de pagamento
1º Trimestre/2019
Juros sobre o capital próprio (1) 435.000 0,156 11.03.2019 29.03.2019
Juros sobre o capital próprio complementares (1) 1.155.939 0,415 21.05.2019 31.05.2019
2º Trimestre/2019
Juros sobre o capital próprio (1) 476.640 0,171 11.06.2019 28.06.2019
Juros sobre o capital próprio complementares (1) 1.229.989 0,441 21.08.2019 30.08.2019
Total destinado aos acionistas 3.297.568 1,183
(1) Valores sujeitos à retenção de Imposto de Renda Retido na Fonte, com exceção de acionistas comprovadamente isentos ou imunes.
Valor Valor por ação (R$) Data base da posição
acionária Data de pagamento
1º Trimestre/2018
Juros sobre o capital próprio (1) 227.559 0,082 12.03.2018 29.03.2018
Juros sobre o capital próprio complementares (1) 595.914 0,214 21.05.2018 30.05.2018
2º Trimestre/2018
Juros sobre o capital próprio (1) 215.030 0,077 11.06.2018 29.06.2018
Juros sobre o capital próprio complementares (1) 742.877 0,267 21.08.2018 31.08.2018
Total destinado aos acionistas 1.781.380 0,640
(1) Valores sujeitos à retenção de Imposto de Renda Retido na Fonte, com exceção de acionistas comprovadamente isentos ou imunes.
Em conformidade com as Leis n.º 9.249/1995, n.º 9.430/1996 e com o Estatuto do Banco, a Administração decidiu pelo
pagamento aos seus acionistas de juros sobre o capital próprio, imputados ao valor dos dividendos.
Para atendimento da legislação de imposto de renda, bem como da contribuição social, os juros sobre o capital próprio
são calculados sobre as contas do patrimônio líquido ajustado e limitados à variação, pro rata die, da Taxa de Juros de
Longo Prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados
e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor, sendo dedutíveis na apuração do lucro
real.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
89
O total dos juros sobre o capital próprio, no 1º semestre de 2019, proporcionou redução na despesa com encargos
tributários no montante de R$ 1.319.027 mil (R$ 801.621 mil no 1º semestre de 2018).
h) Conciliação do Lucro Líquido e do Patrimônio Líquido
Lucro Líquido Patrimônio Líquido
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Banco do Brasil 8.119.872 5.835.115 91.685.951 91.989.546 91.567.645
Instrumento elegível a capital principal (1) 124.049 102.817 8.100.000 8.100.000 8.100.000
Resultado não realizado (2) (31.828) (54.113) (379.407) (347.579) (359.163)
Participação dos não controladores -- -- 2.523.948 2.510.915 3.329.349
Consolidado 8.212.093 5.883.819 101.930.492 102.252.882 102.637.831
(1) Nas demonstrações contábeis individuais, o instrumento elegível a capital principal foi registrado no passivo e seus encargos financeiros reconhecidos como despesas de operações de captação no mercado. Nas demonstrações contábeis consolidadas, esse instrumento foi reclassificado para o patrimônio líquido. (Notas 3 e 23.c).
(2) Refere-se a resultados não realizados decorrentes de cessão de créditos do Banco do Brasil para a Ativos S.A.
i) Ajustes de Avaliação Patrimonial
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Saldo Inicial Movimentação Efeitos
tributários Saldo Final Saldo Inicial Movimentação
Efeitos tributários
Saldo Final
Títulos Disponíveis para Venda
Banco do Brasil (1.323.828) 1.815.889 (490.126) 1.935 (706.035) (1.974.768) 572.129 (2.108.674)
Subsidiárias no Exterior 2.559 44.170 (8.995) 37.734 56.303 (34.026) 4.351 26.628
Coligadas e controladas (743) 46.436 (7.757) 37.936 61.003 77.633 (28.327) 110.309
Hedge de Fluxo de Caixa
Coligadas e controladas (49.784) (57.762) 23.103 (84.443) (10.337) 42.947 (21.139) 11.471
Variações Cambiais de Investimentos no Exterior
Subsidiárias no Exterior (753.367) (234.863) -- (988.230) (184.653) (276.108) -- (460.761)
Coligadas e controladas 56.760 (14.537) 11.107 53.330 6.877 73.110 (24.857) 55.130
Ganhos/(Perdas) Atuariais - Planos de Benefícios
Banco do Brasil (14.085.713) (10.504.518) 4.203.830 (20.386.401) (12.442.883) 2.802.020 (1.121.856) (10.762.719)
Coligadas e controladas -- (2.415) 821 (1.594) -- -- -- --
Total (16.154.116) (8.907.600) 3.731.983 (21.329.733) (13.219.725) 710.808 (619.699) (13.128.616)
j) Participação dos Não Controladores
Lucro Líquido Patrimônio Líquido
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Banco Patagonia S.A. (1) 131.352 126.405 352.035 374.176 652.575
Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (1) -- 25 26 26
BB Tecnologia e Serviços 4 -- 39 35 35
BB Seguridade S.A. 689.210 638.668 2.171.849 2.136.678 2.676.713
Participação dos não Controladores 820.565 765.073 2.523.948 2.510.915 3.329.349
(1) Redução do Patrimônio Líquido decorrente da transferência de ações do Banco Patagonia S.A. (Nota 2).
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
90
k) Participações Acionárias (Quantidade de Ações)
Quantidade de ações de emissão do Banco do Brasil em que os acionistas sejam titulares, direta ou indiretamente, de
mais de 5% das ações:
Acionistas 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Ações % Total Ações % Total Ações % Total
União Federal 1.453.493.742 50,7 1.453.493.742 50,7 1.453.493.742 50,7
Tesouro Nacional 1.453.493.742 50,7 1.453.493.742 50,7 1.453.493.742 50,7
Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ
145.280.214 5,1 181.160.514 6,3 222.591.414 7,8
Ações em Tesouraria (1) 78.936.493 2,8 79.886.296 2,8 80.181.562 2,8
Outros acionistas 1.187.706.571 41,4 1.150.876.468 40,2 1.109.150.302 38,7
Total 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0
Residentes no país 2.162.779.438 75,5 2.207.072.639 77,0 2.225.797.680 77,7
Residentes no exterior 702.637.582 24,5 658.344.381 23,0 639.619.340 22,3
(1) Inclui, em 30.06.2019, 32.900 ações do Banco do Brasil mantidas na BB DTVM (38.294 em 30.06.2018).
Quantidade de ações de emissão do Banco do Brasil, de titularidade do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva
e do Comitê de Auditoria:
Ações ON (1)
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Conselho de Administração (exceto Presidente do Banco, que consta na Diretoria Executiva)
3.581 147 144
Diretoria Executiva 103.882 175.800 211.546
Comitê de Auditoria 18 18 18
(1) A participação acionária do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Comitê de Auditoria representa aproximadamente 0,004% do capital do Banco.
l) Movimentação de Ações em Circulação/Free Float
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Quantidade % Quantidade % Quantidade %
Ações em circulação no início do período 1.331.861.026 46,5 1.282.433.554 44,8 1.282.433.554 44,8
Alienação de ações pelo FFIE - Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização
-- 48.880.900 48.880.900
Outras movimentações (1) 1.018.287 546.572 215.563
Ações em circulação no fim do período (2) 1.332.879.313 46,5 1.331.861.026 46,5 1.331.530.017 46,5
Total emitido 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0
(1) Inclui as movimentações oriundas de Órgãos Técnicos e Consultivos.
(2) Conforme Lei n.º 6.404/1976 e regulamento do Novo Mercado da B3. Não considera as ações em poder do Conselho de Administração e Diretoria Executiva. As ações detidas pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ integram o montante de ações em circulação.
m) Ações em Tesouraria
Em 30.06.2019, o Conglomerado possuía 78.936.493 ações em tesouraria, no valor total de R$ 1.789.174 mil, das quais
70.501.551 ações decorrentes dos programas de recompra (ocorridos entre 2012 e 2015), 8.075.350 ações recebidas em
dação de pagamento do FGCN – Fundo de Garantia para a Construção Naval, 359.529 ações decorrentes do programa
de remuneração variável e 63 ações remanescentes de incorporações.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
91
n) Pagamento Baseado em Ações
Programa de Remuneração Variável
O programa de remuneração variável do Banco do Brasil foi elaborado sob vigência da Resolução CMN n.º 3.921, de
25.11.2010, que dispõe sobre a política de remuneração de administradores das instituições financeiras.
O programa tem periodicidade anual, sendo estabelecido em função dos riscos e da atividade dos administradores e tem
como pré-requisitos: a Ativação do Programa de Participação nos Lucros e Resultados e o atingimento de lucro contábil
positivo pelo BB.
A qualificação e a classificação dos administradores são feitas com base em indicadores que mensuram o atingimento
das metas corporativas e individuais, baseadas na Estratégia Corporativa do Banco do Brasil – ECBB para o período. O
programa ainda determina que 50% da remuneração seja paga à vista e em espécie (CPC 33) e que os demais 50%
sejam pagos em ações.
A quantidade de ações do Banco do Brasil a ser destinada a cada participante é apurada mediante a divisão do valor
líquido equivalente a 50% dos honorários a que fizer jus, a título de remuneração variável, pelo preço médio da ação na
semana anterior à do pagamento. O preço médio é a média aritmética simples dos preços médios diários da semana
anterior à do pagamento. No momento da apuração das parcelas diferidas, caso ocorram frações, estas são acumuladas
na primeira parcela a ser disponibilizada.
A distribuição da remuneração em ações ocorre de forma que 20% é imediatamente transferido para a titularidade do
beneficiário e 80% é diferido pelo prazo de quatro anos, sendo: 20% no prazo de um ano, 20% no prazo de dois anos,
20% no prazo de três anos e 20% no prazo de quatro anos.
A BB DTVM, em decorrência da resolução supracitada, também aprovou política de remuneração variável para sua
diretoria, adquirindo diretamente ações em tesouraria do Banco. Todas as ações adquiridas são BBAS3 e seu valor justo
é o preço de mercado cotado na data de sua outorga.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
92
Apresentamos o demonstrativo das ações adquiridas, sua distribuição e o respectivo cronograma de transferências:
Total de Ações do
Programa Custo Médio Ações Distribuídas Ações a Distribuir
Cronograma
Estimado de
Transferências
Programa 2015
Banco do Brasil 342.134 19,92 247.539 68.426 03/2020
Total de ações a distribuir 68.426
BB DTVM 26.109 19,92 20.889 5.220 03/2020
Total de ações a distribuir 5.220
Programa 2016
Banco do Brasil 99.348 33,78 59.656 19.846 03/2020
19.846 03/2021
Total de ações a distribuir 39.692
BB DTVM 10.397 32,84 6.241 2.078 03/2020
2.078 03/2021
Total de ações a distribuir 4.156
Programa 2017
Banco do Brasil 193.976 42,65 77.689 38.763 03/2020
38.762 03/2021
38.762 03/2022
Total de ações a distribuir 116.287
BB DTVM 20.270 42,65 8.114 4.052 03/2020
4.052 03/2021
4.052 03/2022
Total de ações a distribuir 12.156
Programa 2018
Banco do Brasil 127.860 53,44 25.636 25.556 03/2020
25.556 03/2021
25.556 03/2022
25.556 03/2023
Total de ações a distribuir 102.224
BB DTVM 14.218 53,44 2.850 2.842 03/2020
2.842 03/2021
2.842 03/2022
2.842 03/2023
Total de ações a distribuir 11.368
Programa de Desempenho Gratificado (PDG):
O Programa de Desempenho Gratificado (PDG) é uma premiação com periodicidade semestral cujo objetivo é fortalecer
a parceria entre o funcionário e o Banco, reconhecimento do esforço dos participantes na construção do resultado e
alinhamento dos resultados às estratégias do Banco.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
93
A qualificação e a classificação dos participantes são realizadas por meio de indicadores que mensuram o atingimento
das metas corporativas e individuais, baseado na Estratégia Corporativa do Banco do Brasil – ECBB para o período.
O programa determina que 50% da premiação seja pago por meio de ações do Banco e 50% em cartão Alelo premiação. O
preço médio das ações é a média aritmética simples dos preços médios diários da semana anterior à do pagamento. No
1º semestre de 2019 foram distribuídas 709.575 ações em tesouraria.
24 – TRIBUTOS
A vigência da alíquota de 20% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) foi até 31.12.2018, retornando à 15%
a partir de 01.01.2019 para as instituições financeiras e as empresas do ramo de seguros privados e de capitalização,
conforme Lei nº 13.169/2015.
a) Demonstração da Despesa de IR e CSLL
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Valores Correntes (1.691.254) (1.544.576)
IR e CSLL no país (1.336.730) (1.294.820)
Imposto de Renda no exterior (354.524) (249.756)
Valores Diferidos 2.170.713 391.894
Passivo Fiscal Diferido (478.930) (198.769)
Operações de leasing - ajuste da carteira e depreciação incentivada 4.689 15.979
Marcação a mercado (50.604) (57.812)
Atualização de depósitos judiciais fiscais (94.742) (105.318)
Lucros do exterior (291.874) (87.228)
Operações realizadas em mercados de liquidação futura 618 4.798
Créditos recuperados a prazo (47.017) 30.812
Ativo Fiscal Diferido 2.649.643 590.663
Diferenças intertemporais 775.619 (1.071.421)
Prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL 1.948.486 1.513.336
Marcação a mercado (117.293) 148.748
Operações realizadas em mercados de liquidação futura 42.831 --
Total 479.459 (1.152.682)
b) Conciliação dos Encargos de IR e CSLL
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Resultado Antes dos Tributos e Participações 9.604.924 8.549.230
Encargo total do IR (25%) e da CSLL (20% até 2018, 15% após) (3.841.970) (3.847.154)
Encargos sobre JCP 1.319.027 801.621
Resultado de participações em coligadas/controladas 769.783 941.486
Participação de empregados no lucro 417.353 329.603
Outros valores 1.815.266 621.762
Imposto de Renda e Contribuição Social do período 479.459 (1.152.682)
c) Despesas Tributárias
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Cofins (1.418.334) (1.450.702)
ISSQN (593.689) (544.746)
PIS/Pasep (242.951) (245.312)
Outras (257.976) (282.200)
Total (2.512.950) (2.522.960)
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
94
d) Passivo Fiscal Diferido
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Decorrentes da marcação a mercado 768.442 306.327 222.749
Decorrentes de atualização de depósitos judiciais fiscais 316.489 316.489 592.661
Decorrentes de créditos recuperados a prazo 472.651 425.634 366.280
Dependências no Exterior 104.920 88.938 63.477
Decorrentes do ajuste da carteira de leasing 17.274 21.963 35.959
Decorrentes de lucros do exterior 291.874 -- 87.228
Decorrentes de ajustes patrimoniais positivos de planos de benefícios 8.650 39.676 1.247.008
Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura -- 693 1.244
Outros 52.539 52.539 69.313
Total das Obrigações Fiscais Diferidas 2.032.839 1.252.259 2.685.919
Imposto de Renda 1.195.779 769.721 1.326.650
Contribuição Social 752.613 445.160 825.122
Cofins 72.642 32.153 459.481
PIS/Pasep 11.805 5.225 74.666
e) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário)
31.12.2018 1º Semestre/2019 30.06.2019 30.06.2018
Saldo Constituição Baixa Saldo Saldo
Diferenças intertemporais 36.609.071 11.806.332 (7.034.905) 41.380.498 37.434.115
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 21.786.705 4.646.200 (4.627.676) 21.805.229 23.322.520
Provisões passivas 10.112.491 2.440.857 (1.625.496) 10.927.852 9.865.364
Ajustes patrimoniais negativos de planos de benefícios 2.277.287 4.172.804 (91.736) 6.358.355 1.381.579
Marcação a mercado 826.847 80.149 (154.062) 752.934 1.318.800
Outras provisões 1.605.741 466.322 (535.935) 1.536.128 1.545.852
CSLL escriturada a 18% (MP n.º 2.158/2001) 667.060 -- -- 667.060 667.060
Prejuízo fiscal/Superveniência de depreciação 62.021 -- (11.179) 50.842 75.263
Prejuízo fiscal/Base negativa 1.304.969 2.251.825 (311.267) 3.245.527 1.875.903
Total dos Créditos Tributários Ativados 38.643.121 14.058.157 (7.357.351) 45.343.927 40.052.341
Imposto de Renda 23.950.263 8.516.754 (4.293.926) 28.173.091 24.094.396
Contribuição Social 14.602.362 5.534.634 (3.044.994) 17.092.002 15.830.565
Cofins 77.846 5.807 (15.839) 67.814 109.574
PIS/Pasep 12.650 962 (2.592) 11.020 17.806
f) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário - Não Ativado)
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Créditos tributários no exterior 931.387 930.845 939.256
Prejuízo fiscal/Base negativa 15.247 949.078 9.392
Diferenças intertemporais 10.158 253 1
Total dos Créditos Tributários 956.792 1.880.176 948.649
Imposto de Renda 600.774 1.176.171 593.932
Contribuição Social 356.018 704.005 354.717
Expectativa de Realização
A expectativa de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários) respalda-se em estudo técnico elaborado em
30.06.2019, sendo o valor presente apurado com base na taxa média de captação do Banco Múltiplo.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
95
Valor Nominal Valor Presente
Em 2019 8.502.908 8.060.469
Em 2020 17.148.133 15.724.034
Em 2021 15.702.110 13.847.727
Em 2022 835.935 706.447
Em 2023 998.926 812.560
Em 2024 1.258.835 983.522
Em 2025 816.548 615.163
Em 2026 4.735 3.059
Em 2027 17.751 12.443
Em 2028 307 176
Em 2029 57.739 37.474
Total de Créditos Tributários em 30.06.2019 45.343.927 40.803.074
No exercício de 2019, observou-se a realização de créditos tributários no Banco Múltiplo no montante de R$ 6.947.505mil,
correspondente a 45,41% da respectiva projeção de utilização para o período de 2019, que constava no estudo técnico
elaborado em 31.12.2018.
A realização dos valores nominais de créditos tributários ativados, considerando a recomposição daqueles baixados
durante o trâmite da ação judicial (Nota 27.h), baseada em estudo técnico realizado pelo Banco em 30.06.2019, está
projetada para 10 anos, nas seguintes proporções:
Prejuízo Fiscal/CSLL
a Compensar (1) Diferenças
Intertemporais (2)
Em 2019 1% 20%
Em 2020 1% 40%
Em 2021 9% 37%
Em 2022 17% 1%
Em 2023 23% 1%
A partir de 2024 49% 1%
(1) Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodos subsequentes.
(2) A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorrerem reversões, baixas e utilizações).
25 - PARTES RELACIONADAS
a) Pessoal-chave da administração
Custos com remuneração e outros benefícios atribuídos ao pessoal-chave da administração do Banco do Brasil, formado
pelos membros do Conselho de Administração e Diretoria Executiva:
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Benefícios de curto prazo 29.209 36.014
Honorários e encargos sociais 16.841 20.323
Diretoria Executiva 16.677 20.120
Conselho de Administração 164 203
Remuneração variável (pecúnia) e encargos sociais 10.986 14.153
Outros (1) 1.382 1.538
Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo 521 345
Remuneração baseada em ações 15.290 14.913
Total 45.020 51.272
(1) Inclui, principalmente, contribuições patronais aos planos de saúde e de benefício pós-emprego, auxílio moradia, auxílio mudança, seguro de grupo, entre outros.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
96
De acordo com a política de remuneração variável do Banco do Brasil, estabelecida em conformidade com a Resolução
CMN n.º 3.921/2010, parte da remuneração variável da Diretoria Executiva é paga em ações (Nota 23.n).
O Banco não oferece benefícios pós-emprego ao pessoal-chave da administração, com exceção daqueles que fazem
parte do quadro funcional do Banco.
b) Transações com partes relacionadas
O Banco possui política de transações com partes relacionadas aprovada pelo Conselho de Administração e divulgada
ao mercado. A política visa estabelecer regras para assegurar que todas as decisões, especialmente aquelas envolvendo
partes relacionadas e outras situações com potencial conflito de interesse, sejam tomadas observando os interesses do
Banco e de seus acionistas. A política se aplica a todos os colaboradores e administradores do Banco.
Dentre outras orientações, a política veda a realização de transações com partes relacionadas em condições diversas às
de mercado ou que possam prejudicar os interesses da instituição. Sendo assim, as transações são praticadas em
condições e taxas compatíveis com as praticadas com terceiros quando aplicável e não envolvem riscos anormais de
recebimento, conforme informações constantes em outras notas explicativas.
Os saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas do Banco são eliminados nas
Demonstrações Contábeis Consolidadas.
Dentre as transações realizadas pelo Banco com suas partes relacionadas, destacamos:
i. transações bancárias, tais como aplicações em depósitos interfinanceiros, títulos e valores mobiliários, operações de crédito, depósitos em conta corrente (não remunerados), depósitos remunerados, captações no mercado aberto, obrigações por empréstimos e repasses, prestação de serviços e de garantias, avais ou fianças;
ii. operações de alongamento de crédito rural, que são direitos junto ao Tesouro Nacional, decorrentes de cessão de operações de crédito rural alongadas na forma da Resolução CMN n.º 2.238/1996, bem como os valores a receber do Tesouro Nacional referentes à equalização de taxa de juros de programas incentivados pelo Governo Federal, na forma da Lei n.º 8.427/1992. A equalização de taxas, modalidade de subvenção econômica, representa o diferencial de taxas entre o custo de captação de recursos, acrescido dos custos administrativos e tributários e os encargos cobrados do tomador final do crédito rural. O valor da equalização é atualizado pela Taxa Média Selic desde a sua apuração até o pagamento pelo Tesouro Nacional, que é realizado segundo programação orçamentária daquele Órgão, conforme estabelece a Legislação, preservando assim a adequada remuneração ao Banco;
iii. disponibilização dos sistemas internos para a Previ, para votações, processos seletivos e acesso a normas internas de interesse comum, o que gera uma economia de custos para ambas as partes envolvidas;
iv. contratos de comodato, onde o Banco figura basicamente como cessionário, utilizando-se dos espaços, principalmente, para instalação de terminais de autoatendimento, de postos de atendimento bancário e de agências, não representando volume significativo, uma vez que os contratos dessa natureza são realizados na maior parte com terceiros;
v. disponibilização de estrutura para controladas e entidades patrocinadas, para desempenho de atividades operacionais mediante o ressarcimento dos custos e despesas apurados devido à utilização dos recursos humanos, materiais, tecnológicos e administrativos. O compartilhamento de estrutura visa obter ganho de eficiência operacional para o Conglomerado. Informações complementares, com relação à cessão de pessoal, constam da Nota 30.e – Cessão de empregados a órgãos externos;
vi. aluguéis de imóveis de propriedade de entidades patrocinadas para desempenho das atividades do Banco;
vii. aquisição de carteiras de operações de crédito cedidas pelo Banco Votorantim;
viii. cessão de créditos oriundos de operações baixadas como prejuízos para a Ativos S.A.
No exercício de 2018, foram realizados permuta de imóveis com a União e adiantamento de contribuições patronais
incidentes sobre a gratificação de natal (13º salário) à Cassi. Também foi assinado Termo Aditivo ao Contrato de Cessão
de Créditos decorrentes das Operações de Renegociação das Dívidas originárias de Crédito Rural celebrado entre a
União e o Banco em 29 de junho de 2001. A União pagou ao Banco recursos decorrentes da conciliação das operações
do PESA cedidas pelo Banco à União ao amparo da MP n.º 2.196/2001. No âmbito do processo de conciliação de registros
relacionados a programas e serviços rurais junto à União, o Banco também realizou a conciliação de diversos programas,
dentre eles: Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana - PRLCB; Subvenções Pronaf Finame/BNDES,
Pronaf Reforma Agrária Grupo A - Safra 1999/2000 e Fundo Contábil do PROCERA (Programa Especial de Crédito para
a Reforma Agrária).
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
97
No 1º semestre de 2019, o Banco estabeleceu Teto de Cartão de Crédito PJ para pagamento de contas da Cielo S.A. em
condições financeiras usuais de mercado.
As transações acima que envolvam valores são demonstradas adiante no quadro “Sumário das Transações com Partes
Relacionadas”, segregados por natureza e categoria de entidades relacionadas.
Algumas transações constam em outras notas explicativas: os recursos aplicados em títulos públicos federais, estão
relacionados na Nota 8; as informações referentes aos fundos públicos estão relacionadas na Nota 20; e as informações
referentes aos repasses e demais transações com entidades patrocinadas estão relacionadas na Nota 26.
O Banco instituiu a Fundação Banco do Brasil (FBB) que tem por objetivo promover, apoiar, incentivar e patrocinar ações
nos campos da educação, cultura, saúde, assistência social, recreação e desporto, ciência e tecnologia e assistência a
comunidades urbano-rurais. No 1º semestre/2019, o Banco realizou contribuições para a FBB no valor de R$ 47.260 mil
(R$ 30.784 mil no 1º semestre/2018).
c) Aquisição de carteiras de operações de crédito cedidas pelo Banco Votorantim
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Cessão com retenção substancial de riscos e benefícios (com coobrigação) 1.994.500 2.017.324
Resultado não realizado líquido de efeitos tributários (saldo) -- 115
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
98
d) Sumário das transações com partes relacionadas
30.06.2019
Controlador (1) Controle
conjunto e Coligadas (2)
Pessoal-chave da administração (3)
Outras partes relacionadas (4)
Total
Ativos
Aplicações interfinanceiras de liquidez -- 460.775 -- 1.054.716 1.515.491
Títulos e valores mobiliários -- 3.414.777 -- 398.278 3.813.055
Operações de crédito (5) -- 5.619.565 2.621 16.916.504 22.538.690
Valores a receber de ligadas -- 261.333 -- 9.199 270.532
Outros ativos (6) 3.429.847 607.463 -- 646.966 4.684.276
Garantias recebidas (7) -- 31.888 -- 2.790.233 2.822.121
Passivos
Depósitos à vista 1.049.228 214.316 1.043 570.981 1.835.568
Depósitos em poupança 8.794 -- 648 226.654 236.096
Depósitos a prazo remunerados 3.300.138 516.322 321 12.721.644 16.538.425
Captações no mercado aberto 41.187 17.271 -- 22.905.994 22.964.452
Obrigações por empréstimos e repasses 126.774 -- -- 63.849.250 63.976.024
Outros passivos (8) 1.506.562 11.972.778 18.202 1.338.004 14.835.546
Garantias prestadas e outras coobrigações (9) -- 5.011.400 -- 25.612 5.037.012
1º Semestre/2019
Receitas da intermediação financeira 1.598.181 398.180 218 884.526 2.881.105
Receitas de prestação de serviços 20.957 2.027.863 -- 156.743 2.205.563
Outras receitas (10) 34.320 438.299 -- 8.955 481.574
Despesas da intermediação financeira (100.174) (16.922) (548) (2.052.422) (2.170.066)
Outras despesas -- (299.880) -- (474.579) (774.459)
(1) União (Tesouro Nacional e órgãos da Administração Direta do Governo Federal).
(2) Referem-se, principalmente, ao Banco Votorantim, Cielo, BB Mapfre SH1, Brasilprev, Brasilcap, Alelo, Cateno, Tecban e IRB.
(3) Conselho de Administração e Diretoria Executiva.
(4) Inclui as transações mais significativas com empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal, tais como: Petrobras, CEF, BNDES e Eletrobras. Fundos do Governo: Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT e Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda – Funproger. Além dessas, entidades vinculadas aos funcionários e entidades patrocinadas: Cassi, Previ e outras.
(5) As operações de crédito possuem R$ 169 mil de provisão para créditos de liquidação duvidosa. Houve reversão de despesa de R$ 128 mil no 1º semestre/2019.
(6) As transações com o Controlador referem-se, principalmente, às operações de alongamento de crédito rural – Tesouro Nacional (Nota 12.a), equalização de taxas – safra agrícola, títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional (Nota 12.b).
(7) Referem-se, principalmente, a garantia do Tesouro Nacional, direitos creditórios resultantes de contrato, navios petroleiros, dentre outras.
(8) Referem-se, principalmente, a instrumentos financeiros derivativos e letras financeiras. Os saldos evidenciados na coluna "Controle conjunto e coligadas" referem-se, principalmente, aos valores a pagar à Cielo relativos as transações realizadas com cartões de crédito e de débito emitidos pelo Banco a serem repassados pela Cielo aos estabelecimentos credenciados.
(9) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim.
(10) Inclui o montante de R$ 202.154 mil no 1º semestre/2019 relativo aos ressarcimentos de custos e despesas provenientes do compartilhamento de estrutura.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
99
30.06.2018
Controlador (1) Controle
conjunto e Coligadas (2)
Pessoal-chave da administração (3)
Outras partes relacionadas (4)
Total
Ativos
Aplicações interfinanceiras de liquidez -- 712.726 -- 252.748 965.474
Títulos e valores mobiliários -- 3.428.269 -- 495.330 3.923.599
Operações de crédito (5) -- 11.100.570 2.624 29.842.654 40.945.848
Valores a receber de ligadas -- 211.890 -- 9.207 221.097
Outros ativos (6) 3.963.641 660.778 -- 667.144 5.291.563
Garantias recebidas (7) -- 2.003.536 -- 3.728.203 5.731.739
Passivos
Depósitos à vista 526.467 29.241 552 648.634 1.204.894
Depósitos em poupança -- -- 543 346.130 346.673
Depósitos a prazo remunerados 16.154 669.939 81 16.459.301 17.145.475
Captações no mercado aberto -- 645.218 -- 14.976.281 15.621.499
Obrigações por empréstimos e repasses 158.633 -- -- 69.930.998 70.089.631
Outros passivos (8) 431.732 11.319.550 17.693 3.051.161 14.820.136
Garantias prestadas e outras coobrigações (9) -- 6.802.185 -- 742.276 7.544.461
1º Semestre/2018
Receitas da intermediação financeira 1.666.138 663.037 141 1.310.691 3.640.007
Receitas de prestação de serviços 38.960 2.302.708 -- 221.147 2.562.815
Outras receitas (10) 153.132 721.096 -- 9.048 883.276
Despesas da intermediação financeira (69.616) (4.578) (474) (2.162.857) (2.237.525)
Outras despesas -- (149.032) -- (451.050) (600.082)
(1) União (Tesouro Nacional e órgãos da Administração Direta do Governo Federal).
(2) Referem-se, principalmente, ao Banco Votorantim, Cielo, BB Mapfre SH1, Mapfre BB SH2, Brasilprev, Brasilcap, Alelo, Cateno, Tecban e IRB.
(3) Conselho de Administração e Diretoria Executiva.
(4) Inclui as transações mais significativas com empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal, tais como: Petrobras, CEF, BNDES e Eletrobras. Fundos do Governo: Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT e Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda – Funproger. Além dessas, entidades vinculadas aos funcionários e entidades patrocinadas: Cassi, Previ e outras.
(5) As operações de crédito possuem R$ 2 mil de provisão para créditos de liquidação duvidosa. Houve reversão de despesa de R$ 22 mil no 1º semestre/2018. O saldo com pessoal-chave da administração refere-se às operações contratadas antes da vigência dos mandatos.
(6) As transações com o Controlador referem-se, principalmente, às operações de alongamento de crédito rural – Tesouro Nacional (Nota 12.a), equalização de taxas – safra agrícola, títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional (Nota 12.b).
(7) Referem-se, principalmente, a garantia do Tesouro Nacional, direitos creditórios resultantes de contrato, navios petroleiros, avais e fianças, dentre outras.
(8) Referem-se, principalmente, a instrumentos financeiros derivativos e letras financeiras. Os saldos evidenciados na coluna "Controle conjunto e coligadas" referem-se, principalmente, aos valores a pagar à Cielo relativos as transações realizadas com cartões de crédito e de débito emitidos pelo Banco a serem repassados pela Cielo aos estabelecimentos credenciados.
(9) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim.
(10) Inclui o montante de R$ 190.361 mil no 1º semestre/2018 relativo aos ressarcimentos de custos e despesas provenientes do compartilhamento de estrutura.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
100
26 - BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
O Banco do Brasil é patrocinador das seguintes entidades de previdência privada e de saúde complementar, que
asseguram a complementação de benefícios de aposentadoria e assistência médica a seus funcionários:
Planos Benefícios Classificação
Previ - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil
Previ Futuro Aposentadoria e pensão Contribuição definida
Plano de Benefícios 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido
Plano Informal Aposentadoria e pensão Benefício definido
Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil
Plano de Associados Assistência médica Benefício definido
Economus – Instituto de Seguridade Social
Prevmais Aposentadoria e pensão Contribuição variável
Regulamento Geral Aposentadoria e pensão Benefício definido
Regulamento Complementar 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido
Grupo B’ Aposentadoria e pensão Benefício definido
Plano Unificado de Saúde – PLUS Assistência médica Benefício definido
Plano Unificado de Saúde – PLUS II Assistência médica Benefício definido
Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC Assistência médica Benefício definido
Fusesc - Fundação Codesc de Seguridade Social
Multifuturo I Aposentadoria e pensão Contribuição variável
Plano de Benefícios I Aposentadoria e pensão Benefício definido
SIM - Caixa de Assistência dos Empregados dos Sistemas Besc e Codesc, do Badesc e da Fusesc
Plano de Saúde Assistência médica Contribuição definida
Prevbep – Caixa de Previdência Social Plano BEP Aposentadoria e pensão Benefício definido
Número de Participantes Abrangidos pelos Planos de Benefícios Patrocinados pelo Banco
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
N.° de participantes N.° de participantes N.° de participantes
Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total
Planos de Aposentadoria e Pensão
99.303 118.532 217.835 100.027 118.699 218.726 101.548 118.784 220.332
Plano de Benefícios 1 - Previ 9.323 98.761 108.084 9.694 98.902 108.596 9.996 98.993 108.989
Plano Previ Futuro 76.790 1.814 78.604 77.111 1.700 78.811 78.292 1.606 79.898
Plano Informal -- 2.767 2.767 -- 2.870 2.870 -- 2.964 2.964
Outros Planos 13.190 15.190 28.380 13.222 15.227 28.449 13.260 15.221 28.481
Planos de Assistência Médica
100.044 105.401 205.445 100.990 105.701 206.691 101.779 105.840 207.619
Cassi 89.495 98.517 188.012 90.390 98.721 189.111 91.126 98.801 189.927
Outros Planos 10.549 6.884 17.433 10.600 6.980 17.580 10.653 7.039 17.692
Contribuições do Banco para os Planos de Benefícios
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Planos de Aposentadoria e Pensão 822.341 781.734
Plano de Benefícios 1 - Previ (1) 330.681 330.977
Plano Previ Futuro 324.657 300.969
Plano Informal 76.046 79.916
Outros Planos 90.957 69.872
Planos de Assistência Médica 617.526 931.853
Cassi 534.502 851.130
Outros Planos 83.024 80.723
Total 1.439.867 1.713.587
(1) Refere-se às contribuições relativas aos participantes amparados pelo Contrato 97 e ao Plano 1, sendo que essas contribuições ocorreram respectivamente através da realização do Fundo Paridade até 2018 e do Fundo de Utilização (Nota 26.f). O Contrato 97 tem por objeto disciplinar a forma do custeio necessário à constituição de parte equivalente a 53,7% do valor garantidor do pagamento do complemento de aposentadoria devido aos participantes admitidos no Banco até 14.04.1967 que tivessem se aposentado ou viessem a se aposentar após essa data, exceto aqueles participantes que fazem parte do Plano Informal.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
101
As contribuições do Banco para os planos de benefício definido (pós-emprego), durante o 2º semestre de 2019, estão
estimadas em R$ 922.616 mil.
Valores Reconhecidos no Resultado
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Planos de Aposentadoria e Pensão (396.874) (347.302)
Plano de Benefícios 1 - Previ 94.063 125.735
Plano Previ Futuro (324.657) (300.969)
Plano Informal (54.615) (62.863)
Outros Planos (111.665) (109.205)
Planos de Assistência Médica (784.697) (787.881)
Cassi (695.548) (705.138)
Outros Planos (89.149) (82.743)
Total (1.181.571) (1.135.183)
Informações detalhadas em relação aos planos de benefício definido constam na Nota 26.d.4.
a) Planos de Aposentadoria e Pensão
Previ Futuro (Previ)
Plano destinado aos funcionários do Banco admitidos na empresa a partir de 24.12.1997. Os participantes ativos
contribuem com 7% a 17% do salário de participação na Previ. Os percentuais de participação variam em função do tempo
de empresa e do nível do salário de participação. Não há contribuição para participantes inativos. O patrocinador contribui
com montantes idênticos aos dos participantes, limitado a 14% da folha de salários de participação desses participantes.
Plano de Benefícios 1 (Previ)
Participam os funcionários do Banco que nele se inscreveram até 23.12.1997. Os participantes, tanto os ativos quanto os
aposentados, contribuem com um percentual entre 1,8% e 7,8% do salário de participação ou dos complementos de
aposentadoria.
Até 15.12.2000, o Banco contribuía com 2/3 (dois terços) do montante total ao plano. A partir de 16.12.2000, em função
da Emenda Constitucional n.º 20, o Banco e os participantes passaram a contribuir com 50% cada. Como resultado desta
paridade contributiva, foi constituído o Fundo Paridade, cujos recursos foram utilizados para compensar as contribuições
ao plano (Nota 26.f).
Plano Informal (Previ)
É de responsabilidade exclusiva do Banco do Brasil, cujas obrigações contratuais incluem:
(a) pagamento de aposentadoria dos participantes fundadores e dos beneficiários dos participantes falecidos até
14.04.1967;
(b) pagamento da complementação de aposentadoria aos demais participantes que se aposentaram até 14.04.1967 ou
que, na mesma data, já reuniam condições de se aposentar por tempo de serviço e contavam com pelo menos 20 anos
de serviço efetivo no Banco do Brasil; e
(c) aumento no valor dos proventos de aposentadoria e das pensões além do previsto no plano de benefícios da Previ,
decorrente de decisões judiciais e de decisões administrativas em função de reestruturação do plano de cargos e salários
e de incentivos criados pelo Banco.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
102
Em 31.12.2012, o Banco do Brasil e a Previ formalizaram contrato por meio do qual o Banco do Brasil integralizou, com
recursos do Fundo Paridade, 100% das reservas matemáticas relativas ao Grupo Especial, de responsabilidade exclusiva
do Banco, cuja operacionalização migrou do Plano Informal para o Plano de Benefícios 1 da Previ. O Grupo Especial
abrange os participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, integrantes do parágrafo primeiro da cláusula primeira do
contrato de 24.12.1997, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões
administrativas e/ou decisões judiciais.
Prevmais (Economus)
Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa (incorporado pelo Banco do Brasil em 30.11.2009)
inscritos a partir de 01.08.2006 e os participantes anteriormente vinculados ao plano de benefícios do Regulamento Geral
que optaram pelo saldamento. O custeio para os benefícios de renda é paritário, limitado a 8% dos salários dos
participantes. O plano oferece também benefícios de risco – suplementação de auxílio doença/acidente de trabalho,
invalidez e pensão por morte.
Regulamento Geral (Economus)
Plano do qual fazem parte os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa inscritos até 31.07.2006. Plano fechado para
novas adesões. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente sobre o salário de participação.
Regulamento Complementar 1 (Economus)
Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. Oferece os benefícios de complementação do auxílio-doença
e pecúlios por morte e por invalidez. O custeio do plano é de responsabilidade da patrocinadora, dos participantes e dos
assistidos.
Grupo B’ (Economus)
Plano voltado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa admitidos no período de 22.01 a 13.05.1974 e seus
assistidos. Plano fechado para novas adesões. O nível do benefício, a ser concedido quando da implementação de todas
as condições previstas em regulamento, é conhecido a priori.
Plano Multifuturo I (Fusesc)
Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco do Estado de Santa Catarina – Besc (incorporado pelo Banco
do Brasil em 30.09.2008) inscritos a partir de 12.01.2003 e os participantes anteriormente vinculados ao Plano de
Benefícios I da Fusesc que optaram por este plano. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente entre 2,33%
e 7% do salário de participação, conforme decisão contributiva de cada participante.
Plano de Benefícios I (Fusesc)
Voltado aos funcionários oriundos do Besc inscritos até 11.01.2003. Plano fechado para novas adesões. Funcionários e
patrocinadora contribuem paritariamente sobre o salário de participação.
Plano BEP (Prevbep)
Participam os funcionários oriundos do Banco do Estado do Piauí – BEP (incorporado pelo Banco do Brasil em
30.11.2008). Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente sobre o salário de participação.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
103
b) Planos de Assistência Médica
Plano de Associados (Cassi)
O Banco é contribuinte do plano de saúde administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio para
cobertura de despesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e seus beneficiários
inscritos. O Banco contribui mensalmente com importância equivalente a 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor
total do benefício de aposentadoria ou pensão.
A contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão é de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total
do benefício de aposentadoria ou pensão, além da coparticipação em alguns procedimentos. Adicionalmente, em
decorrência da alteração do Estatuto da Cassi em novembro de 2016, foi aprovada a contribuição mensal extraordinária
de 1% para os participantes até dezembro de 2019.
Plano Unificado de Saúde – PLUS (Economus)
Plano dos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição de 1,5%
do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em folha de
pagamento do titular e 10% a título de coparticipação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo, realizados
pelo titular e seus dependentes (preferenciais e não preferenciais).
Plano Unificado de Saúde – PLUS II (Economus)
Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição de
1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em folha
de pagamento do titular e 10% a título de coparticipação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo, realizados
pelo titular e seus dependentes preferenciais e filhos maiores. O plano não prevê a inclusão de dependentes não
preferenciais.
Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC (Economus)
Voltado para os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa lotados no estado de São Paulo. São titulares do plano os
empregados aposentados por invalidez dos Grupos “B” e “C” e os seus dependentes, que participam do custeio na medida
de sua utilização e de acordo com tabela progressiva e faixa salarial.
Plano SIM Saúde (SIM)
Participam desse plano os funcionários oriundos do Besc, além dos vinculados a outros patrocinadores (Badesc, Codesc,
Bescor, Fusesc e a própria SIM). A contribuição mensal dos beneficiários titulares ativos é de 3,44% do valor da
remuneração bruta, incluindo o 13º salário, dos titulares inativos é de 8,86%, e dos patrocinadores 5,42%. Os beneficiários
também contribuem com 0,75% por dependente. O plano também prevê coparticipação em procedimentos ambulatoriais.
c) Fatores de Risco
O Banco pode ser requerido a efetuar contribuições extraordinárias para Previ, Economus, Fusesc e Prevbep, o
que pode afetar negativamente o resultado operacional.
Os critérios utilizados para apuração da obrigação do Banco com o conjunto de Planos destas Entidades Patrocinadas
incorporam estimativas e premissas de natureza atuarial e financeira de longo prazo, bem como aplicação e interpretação
de normas regulamentares vigentes. Assim, as imprecisões inerentes ao processo de utilização de estimativas e
premissas podem resultar em divergências entre o valor registrado e o efetivamente realizado, resultando em impactos
negativos ao resultado das operações do Banco.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
104
d) Avaliações Atuariais
As avaliações atuariais são elaboradas semestralmente e as informações constantes nos quadros a seguir referem-se àquelas efetuadas nas datas base de 30.06.2019, 31.12.2018 e
30.06.2018.
d.1) Mudanças no valor presente das obrigações atuariais de benefício definido
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos
1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018 1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018 1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018 1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018
Saldo Inicial (172.028.674) (155.258.787) (155.258.787) (940.374) (959.692) (959.692) (9.394.601) (8.724.130) (8.724.130) (9.719.429) (8.900.039) (8.900.039)
Custo de juros (7.819.489) (16.703.376) (7.918.198) (40.437) (94.775) (45.800) (447.989) (980.982) (467.766) (443.203) (956.491) (452.738)
Custo do serviço corrente (156.869) (399.287) (213.410) -- -- -- (48.698) (85.096) (44.428) (11.666) (23.534) (12.322)
Custo do serviço passado -- -- -- (14.178) (33.431) (17.064) -- -- -- -- -- --
Benefícios pagos utilizando os ativos do plano
6.215.852 11.988.879 6.008.947 76.046 166.952 79.916 335.642 730.087 335.186 318.825 668.778 308.067
Remensurações de ganhos/(perdas) atuariais
(21.535.533) (11.656.103) 5.937.495 (157.240) (19.428) 41.076 (2.812.795) (334.480) 488.292 (1.306.960) (508.143) 451.695
Ajuste de experiência (2.297.045) (311.951) (813.343) (91.565) 4.685 13.417 (1.123.449) 415.728 87.936 (217.989) (122.439) (24.686)
Alterações premissas biométricas -- (4.209.120) -- -- (536) -- -- (303.405) -- -- 30.496 --
Alterações premissas financeiras (19.238.488) (7.135.032) 6.750.838 (65.675) (23.577) 27.659 (1.689.346) (446.803) 400.356 (1.088.971) (416.200) 476.381
Saldo Final (195.324.713) (172.028.674) (151.443.953) (1.076.183) (940.374) (901.564) (12.368.441) (9.394.601) (8.412.846) (11.162.433) (9.719.429) (8.605.337)
Valor presente das obrigações atuariais com cobertura
(188.991.543) (172.028.674) (151.443.953) -- -- -- (242.250) (242.250) (323.000) (6.881.798) (6.045.154) (5.817.970)
Valor presente das obrigações atuariais a descoberto
(6.333.170) -- -- (1.076.183) (940.374) (901.564) (12.126.191) (9.152.351) (8.089.846) (4.280.635) (3.674.275) (2.787.367)
d.2) Mudanças no valor justo dos ativos do plano
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos(1)
1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018 1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018 1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018 1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018
Saldo Inicial 179.197.455 164.024.626 164.024.626 -- -- -- 242.250 -- -- 6.045.154 5.713.736 5.713.736
Receita de juros 8.164.485 17.990.770 8.383.078 -- -- -- -- -- -- 275.625 632.690 291.400
Antecipação de contraprestação (2) -- -- -- -- -- -- -- 242.250 323.000 -- -- --
Contribuições recebidas (3) 600.885 891.384 330.977 76.046 166.952 79.916 335.642 730.087 335.186 139.870 220.828 102.154
Benefícios pagos utilizando os ativos do plano (6.215.852) (11.988.879) (6.008.947) (76.046) (166.952) (79.916) (335.642) (730.087) (335.186) (318.825) (668.778) (308.067)
Ganho/(perda) atuarial sobre os ativos do plano 7.244.570 8.279.554 (1.566.908) -- -- -- -- -- -- 739.974 146.678 18.747
Saldo Final 188.991.543 179.197.455 165.162.826 -- -- -- 242.250 242.250 323.000 6.881.798 6.045.154 5.817.970
(1) Refere-se aos seguintes planos: Regulamento Geral (Economus), Prevmais (Economus), Regulamento Complementar 1 (Economus), Multifuturo I (Fusesc), Plano I (Fusesc) e Plano BEP (Prevbep).
(2) Refere-se ao adiantamento de contribuições patronais incidentes sobre a gratificação de natal (13º salário) correspondente ao período de 2018 a 2021.
(3) No Plano 1 – Previ, no 1º semestre/2019, refere-se as contribuições dos participantes (R$ 270.204 mil) e do patrocinador (R$ 330.681 mil - que inclui R$ 60.477 mil referente ao Contrato 97 e Grupo Especial).
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
105
d.3) Valores reconhecidos no balanço patrimonial
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
1) Valor justo dos ativos do plano 188.991.543 179.197.455 165.162.826 -- -- -- 242.250 242.250 323.000 6.881.798 6.045.154 5.817.970
2) Valor presente das obrigações atuariais
(195.324.713) (172.028.674) (151.443.953) (1.076.183) (940.374) (901.564) (12.368.441) (9.394.601) (8.412.846) (11.162.433) (9.719.429) (8.605.337)
3) Superávit/(déficit) (1+2) (6.333.170) 7.168.781 13.718.873 (1.076.183) (940.374) (901.564) (12.126.191) (9.152.351) (8.089.846) (4.280.635) (3.674.275) (2.787.367)
4) Ativo/(passivo) atuarial líquido registrado (1)
(3.166.585) 3.584.390 6.859.437 (1.076.183) (940.374) (901.564) (12.126.191) (9.152.351) (8.089.846) (2.779.984) (2.397.244) (1.864.007)
(1) Refere-se à parcela do patrocinador no superávit/(déficit).
d.4) Detalhamento dos valores reconhecidos no resultado relativos aos planos de benefício definido
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018 1º Semestre/2019 1º Semestre/2018 1º Semestre/2019 1º Semestre/2018 1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Custo do serviço corrente (78.435) (106.705) -- -- (48.698) (44.428) (5.833) (6.161)
Custo dos juros (3.909.744) (3.959.099) (40.437) (45.799) (447.989) (467.766) (246.552) (250.315)
Rendimento esperado sobre os ativos do plano 4.082.242 4.191.539 -- -- -- -- 137.503 145.387
Custo do serviço passado não reconhecido -- -- (14.178) (17.064) -- -- -- --
Despesa com funcionários da ativa -- -- -- -- (198.861) (192.944) (88.803) (83.979)
Outros ajustes/reversão -- -- -- -- -- -- 2.871 3.120
(Despesa)/receita reconhecida na DRE 94.063 125.735 (54.615) (62.863) (695.548) (705.138) (200.814) (191.948)
d.5) Valores reconhecidos no patrimônio líquido
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos
1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018 1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018 1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018 1º Sem/2019 Exerc/2018 1º Sem/2018
Saldo Inicial (11.560.758) (10.280.378) (10.280.378) (119.938) (108.281) (108.281) (1.377.520) (1.176.832) (1.176.832) (1.027.497) (877.392) (877.392)
Ajustes de avaliação patrimonial (7.175.720) (2.133.967) 2.019.805 (157.241) (19.428) 41.075 (2.812.794) (334.480) 488.292 (358.763) (249.809) 252.848
Efeitos fiscais 2.870.288 853.587 (807.922) 62.896 7.771 (16.430) 1.125.118 133.792 (195.317) 145.528 99.704 (102.187)
Saldo Final (15.866.190) (11.560.758) (9.068.495) (214.283) (119.938) (83.636) (3.065.196) (1.377.520) (883.857) (1.240.732) (1.027.497) (726.731)
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
106
d.6) Perfil de vencimento das obrigações atuariais de benefício definido
Duration(1) Pagamentos de benefícios esperados(2)
Até 1 ano 1 a 2 anos 2 a 3 anos Acima 3 anos Total
Plano 1 (Previ) 10,86 13.314.398 13.234.210 13.182.864 296.649.279 336.380.751
Plano Informal (Previ) 5,85 161.976 144.126 127.726 953.981 1.387.809
Plano de Associados (Cassi) 11,28 843.440 841.260 839.199 20.322.028 22.845.927
Regulamento Geral (Economus) 11,56 495.849 501.272 503.496 13.511.164 15.011.781
Regulamento Complementar 1 (Economus) 13,92 2.305 2.585 2.658 131.424 138.972
Plus I e II (Economus) 13,81 40.523 41.900 43.221 1.707.936 1.833.580
Grupo B' (Economus) 9,99 18.575 18.470 18.350 375.473 430.868
Prevmais (Economus) 14,56 13.889 14.586 15.239 699.761 743.475
Multifuturo I (Fusesc) 16,54 6.487 6.590 6.709 396.497 416.283
Plano I (Fusesc) 9,21 41.341 42.277 41.557 716.500 841.675
Plano BEP (Prevbep) 11,54 4.859 4.938 5.494 146.965 162.256
(1) Duração média ponderada, em anos, da obrigação atuarial de benefício definido.
(2) Valores considerados sem descontar a valor presente.
d.7 ) Composição dos ativos dos planos
Plano 1 - Previ Outros Planos
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Renda fixa 85.424.177 74.008.549 73.035.002 5.419.948 4.734.172 4.705.521
Renda variável (1) 86.236.841 88.864.018 74.835.276 567.622 530.688 335.396
Investimentos imobiliários 10.318.938 9.802.101 10.405.258 290.655 266.761 257.229
Empréstimos e financiamentos 5.764.242 5.465.522 5.731.150 156.127 140.399 131.923
Outros 1.247.345 1.057.265 1.156.140 447.446 373.134 387.901
Total 188.991.543 179.197.455 165.162.826 6.881.798 6.045.154 5.817.970
Montantes incluídos no valor justo dos ativos do plano
Em instrumentos financeiros próprios da entidade 9.735.907 10.296.587 10.005.903 31.535 31.463 30.998
Em propriedades ou outros ativos utilizados pela entidade 91.321 148.139 155.230 33.983 8.449 7.485
(1) No Plano 1 – Previ, inclui o valor de R$ 51.707.464 mil (R$ 54.975.138 mil em 31.12.2018 e R$ 53.517.127 mil em 30.06.2018), referente a ativos não cotados em mercado ativo.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
107
d.8) Principais premissas atuariais adotadas em cada período
Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Taxa de inflação (a.a.) 4,51% 4,42% 6,05% 4,35% 4,39% 5,77% 4,53% 4,43% 6,08% 4,52% 4,42% 6,08%
Taxa real de desconto (a.a.) 3,96% 4,83% 5,80% 3,74% 4,64% 5,61% 3,97% 4,86% 5,81% 3,97% 4,86% 5,82%
Taxa nominal de retorno dos investimentos (a.a.)
8,65% 9,46% 12,20% -- -- -- -- -- -- 8,66% 9,50% 12,25%
Taxa real de crescimento salarial esperado (a.a.)
0,77% 0,77% 0,93% -- -- -- -- -- -- 0,95% 0,95% 0,91%
Tábua de sobrevivência BR-EMSsb-2015 AT-2000
(Suavizada 10%)
BR-EMSsb-2015 AT-2000
(Suavizada 10%)
BR-EMSsb-2015 AT-2000
(Suavizada 10%)
AT-2000 / AT-83
Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado
O Banco, para definição dos valores relativos aos planos de benefício definido, utiliza métodos e premissas diferentes daqueles apresentados pelas entidades patrocinadas.
O pronunciamento técnico CPC 33 (R1) detalha a questão da contabilização assim como os efeitos ocorridos ou a ocorrer nas empresas patrocinadoras de planos de benefícios a
empregados. Por sua vez, as entidades patrocinadas obedecem às normas emanadas do Ministério da Previdência Social, por intermédio do Conselho Nacional de Previdência
Complementar - CNPC e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc. As diferenças mais relevantes concentram-se na definição dos valores relativos ao
Plano 1 – Previ.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
108
d.9) Diferenças de premissas do Plano 1 - Previ
Banco Previ
Taxa real de desconto (a.a.) 3,96% 5,00%
Avaliação de ativos
Títulos públicos Valor de mercado Custo Amortizado
Participações acionárias Valor de Mercado ou Fluxo de Caixa Descontado Média Ponderada(1) ou Fluxo de Caixa Descontado
Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Método Agregado
(1) Em setembro de 2018, a Previ passou a adotar uma nova metodologia de avaliação para o seu investimento na Litel. Com precificação ao final de cada mês, esta metodologia considera uma média ponderada das cotações dos três meses anteriores.
d.10) Conciliação dos valores apurados no Plano 1 - Previ/Banco
Ativos do Plano Obrigações Atuariais Efeito no Superávit/(Déficit)
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Valor apurado - Previ 162.427.472 160.882.240 137.616.543 (157.620.556) (154.506.120) (149.700.778) 4.806.916 6.376.120 (12.084.235)
Incorporação dos valores do contrato 97 13.029.381 13.190.867 13.369.141 (13.029.381) (13.190.867) (13.369.141) -- -- --
Incorporação dos valores do Grupo Especial 1.086.336 1.091.011 1.097.056 (1.086.336) (1.091.011) (1.097.056) -- -- --
Ajuste no valor dos ativos do plano (1) 12.448.354 4.033.337 13.080.086 -- -- -- 12.448.354 4.033.337 13.080.086
Ajuste nas obrigações - taxa de desconto/regime de capitalização
-- -- -- (23.588.440) (3.240.676) 12.723.022 (23.588.440) (3.240.676) 12.723.022
Valor apurado - Banco 188.991.543 179.197.455 165.162.826 (195.324.713) (172.028.674) (151.443.953) (6.333.170) 7.168.781 13.718.873
(1) Refere-se principalmente aos ajustes efetuados pelo Banco na apuração do valor justo dos investimentos na Litel, Neoenergia e em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
109
d.11) Análise de Sensibilidade
As análises de sensibilidade são baseadas na mudança em uma das premissas, mantendo todas as outras constantes.
Na prática, isso é pouco provável de ocorrer, e as mudanças em algumas das premissas podem ser correlacionadas.
Os métodos utilizados na elaboração da análise de sensibilidade não se alteraram em relação ao período anterior, sendo
observadas as atualizações nos parâmetros de taxa de desconto.
A tabela abaixo apresenta a análise de sensibilidade das premissas atuariais mais relevantes, demonstrando o
aumento/(redução) nas obrigações dos benefícios definidos, com as variações razoavelmente possíveis na data da
avaliação atuarial.
Taxa de Desconto Expectativa de Vida Crescimento Salarial
+0,25% -0,25% +1 ano -1 ano +0,25% -0,25%
Plano 1 (Previ) (5.369.195) 5.641.573 2.511.105 (2.503.542) 76.086 (75.648)
Plano Informal (Previ) (16.003) 16.515 38.560 (37.592) -- --
Plano de Associados (Cassi) (311.183) 326.313 216.255 (213.614) 1.024 (1.000)
Regulamento Geral (Economus) (244.005) 256.126 156.768 (160.410) -- --
Regulamento Complementar 1 (Economus) (2.615) 2.751 (1.452) 1.472 -- --
Plus I e II (Economus) (31.486) 33.377 37.910 (36.542) 33.494 (31.770)
Grupo B' (Economus) (6.521) 6.800 6.487 (6.613) -- --
Prevmais (Economus) (11.124) 11.752 1.999 (1.869) 2.077 (2.041)
Multifuturo I (Fusesc) (6.952) 7.475 1.379 (1.382) 3.431 (3.261)
Plano I (Fusesc) (12.229) 12.735 12.709 (12.775) -- --
Plano BEP (Prevbep) (2.658) 2.796 1.630 (1.657) 96 (95)
e) Resumo dos ativos/(passivos) atuariais registrados no Banco
Ativo Atuarial Passivo Atuarial
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Plano 1 (Previ) -- 3.584.390 6.859.437 (3.166.585) -- --
Plano Informal (Previ) -- -- -- (1.076.183) (940.374) (901.564)
Plano de Associados (Cassi) -- -- -- (12.126.191) (9.152.351) (8.089.846)
Regulamento Geral (Economus) -- -- -- (1.714.397) (1.555.593) (1.226.199)
Regulamento Complementar 1 (Economus)
-- -- 648 (7.863) (501) --
Plus I e II (Economus) -- -- -- (915.343) (807.388) (635.862)
Grupo B' (Economus) -- -- -- (266.052) (220.881) (207.009)
Prevmais (Economus) 44.823 67.671 59.703 -- -- --
Multifuturo I (Fusesc) 43.363 72.806 78.560 -- -- --
Plano I (Fusesc) 15.949 22.246 40.792 -- -- --
Plano BEP (Prevbep) 19.536 24.396 25.360 -- -- --
Total 123.671 3.771.509 7.064.500 (19.272.614) (12.677.088) (11.060.480)
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
110
f) Destinações do Superávit do Plano 1 - Previ
1º Semestre/2019 Exercício/2018 1º Semestre/2018
Fundo Paridade
Saldo Inicial -- 102.726 102.726
Atualização -- 4.636 3.354
Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 -- (317.111) (64.726)
Valores transferidos do Fundo de Utilização -- 209.749 --
Saldo Final -- -- 41.354
Fundo de Utilização
Saldo Inicial 9.511.761 9.499.488 9.499.488
Contribuição ao Plano 1 (330.681) (574.273) (266.251)
Transferência para o Fundo Paridade -- (209.749) --
Atualização 467.479 796.295 476.896
Saldo Final 9.648.559 9.511.761 9.710.133
Total dos fundos de destinação do superávit 9.648.559 9.511.761 9.751.487
f.1) Fundo Paridade
Em 2000, o custo da implementação da paridade contributiva foi coberto com a utilização do superávit existente no Plano
na época. Como efeito do acordo entre o Banco e os participantes, além da devida homologação pela Secretaria de
Previdência Complementar, coube ao Banco, ainda, reconhecer o valor histórico de R$ 2.227.254 mil, os quais foram
registrados em Fundos de Destinação Superávit - Previ. Esse ativo era corrigido mensalmente com base na meta atuarial
(INPC + 5% a.a.).
Desde janeiro de 2007, este ativo foi sendo utilizado para compensar eventual desequilíbrio financeiro na relação entre
Reserva a Amortizar e Amortizante Antecipada decorrente do contrato estabelecido com a Previ em 1997, o qual garantiu
benefícios complementares aos participantes do Plano 1 admitidos até 14.04.1967 e que não estavam aposentados até
aquela data.
f.2) Fundo de Utilização
O Fundo de Utilização, constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação (oriundo do superávit do plano),
pode ser utilizado pelo Banco, como forma de reembolso ou como redução nas contribuições futuras, após cumpridas as
exigências estabelecidas pela legislação aplicável. O Fundo de Utilização é corrigido pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.).
27 - PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS
a) Ativos Contingentes
Em conformidade com o CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, não são reconhecidos ativos
contingentes nas demonstrações contábeis.
b) Ações Trabalhistas
O Banco é parte passiva (réu) em processos judiciais trabalhistas movidos, na grande maioria, por ex-empregados,
sindicatos da categoria ou ex-empregados de empresas prestadoras de serviços (terceirizados). Esses processos contêm
vários pedidos reclamados, como: indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de
gratificação de função, responsabilidade subsidiária e outros.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
111
c) Ações Fiscais
O Banco, a despeito de seu perfil conservador, está sujeito – em fiscalizações realizadas pelas autoridades fiscais
tributárias – a questionamentos com relação a tributos e condutas fiscais, que podem eventualmente gerar autuações,
como por exemplo: composição da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL) – dedutibilidades; e discussão quanto à incidência de tributos, quando da ocorrência de
determinados fatos geradores. A maioria das ações judiciais oriundas das autuações versa sobre ISSQN, IRPJ, CSLL,
PIS/Cofins, IOF e Contribuições Previdenciárias Patronais. Para garantia destas ações, quando necessário, existem
penhoras em dinheiro, títulos públicos, imóveis, ou depósitos judiciais para suspensão da exigibilidade dos tributos em
discussão, de forma a impedir a inclusão do Banco em cadastros restritivos, bem como a não obstar a renovação
semestral de sua Certidão de Regularidade Fiscal.
d) Ações de Natureza Cível
Os processos judiciais de natureza cível consistem, principalmente, em ações de clientes e usuários pleiteando
indenização por danos materiais e morais relativos a produtos e serviços bancários, expurgos inflacionários decorrentes
de Planos Econômicos sobre aplicações financeiras, depósitos judiciais e crédito rural, e devolução de valores pagos em
razão de revisão de cláusulas contratuais de encargos financeiros.
As indenizações por danos materiais e morais, geralmente, têm como fundamento a legislação de defesa do consumidor,
na maioria das vezes processadas e julgadas nos Juizados Especiais Cíveis, cujo valor está limitado a quarenta salários
mínimos.
Entre as ações judiciais de natureza cível, destacam-se as de cobrança da diferença de correção monetária de cadernetas
de poupança e depósitos judiciais relativos ao período dos Planos Econômicos (Plano Bresser, Plano Verão e Planos
Collor I e II), bem como a repetição de indébito correspondente ao índice de correção monetária cobrado em operações
rurais em março de 1990 (Plano Collor I).
Embora o Banco do Brasil tenha cumprido a legislação e regulamentação vigentes à época, os referidos processos vêm
sendo provisionados, considerando as ações em que o Banco é citado e as correspondentes perspectivas de perdas,
consideradas depois de analisada cada demanda, tendo em vista a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça –
STJ e do Supremo Tribunal Federal – STF.
Em relação aos litígios que versam sobre os expurgos inflacionários em cadernetas de poupança, o Supremo Tribunal
Federal – STF – suspendeu o andamento dos processos que estavam na fase de conhecimento, até que haja
pronunciamento definitivo daquela Corte quanto ao direito discutido. Cumpre ressaltar que, no final de 2017, a Febraban
e as entidades representativas dos poupadores firmaram acordo em relação às demandas envolvendo os planos
econômicos em cadernetas de poupança, que já foi objeto de homologação pelo Supremo Tribunal Federal. Desde
maio/2018, os poupadores podem aderir ao acordo, por meio de ferramenta disponibilizada pela Febraban. Em outubro
de 2018, o Ministro Gilmar Mendes determinou nos autos do RE 632.212/SP a suspensão dos processos relacionados
aos expurgos inflacionários dos planos econômicos em poupança, independentemente da fase processual (conhecimento,
liquidação ou execução), pelo prazo de 24 meses a contar de 05.02.2018, data de homologação do acordo. A suspensão
foi revogada pelo Min. Gilmar Mendes, em decisão de 09.04.2019.
No que se refere às demandas que versam sobre expurgos inflacionários em depósitos judiciais, o Ministro Edson Fachin,
do Supremo Tribunal Federal, após o reconhecimento da repercussão geral da matéria constitucional versada nos
Recursos Extraordinários interpostos pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, União e Febraban
(RE nº 1.141.156/RJ), determinou a suspensão dos processos que tratem da matéria e que tramitam no território nacional.
e) Provisões para Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis – Prováveis
O Banco constitui provisão para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis com risco de perda “provável”, quantificada
utilizando metodologia individualizada ou massificada (contempla os processos com probabilidade de êxito do autor igual
a remoto, possível ou provável), de acordo com a natureza e/ou valor do processo.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
112
As estimativas do desfecho e do efeito financeiro são determinadas pela natureza das ações, pelo julgamento da
administração da entidade, por meio da opinião dos assessores jurídicos com base nos elementos do processo,
complementadas pela complexidade e pela experiência de demandas semelhantes.
A Administração do Banco considera suficientes as provisões constituídas para atendimento às perdas decorrentes de
demandas trabalhistas, fiscais e cíveis.
e.1) Movimentações nas provisões para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis, classificadas como prováveis
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Demandas Trabalhistas
Saldo Inicial 2.520.968 2.677.568
Constituição 2.121.638 652.885
Reversão da provisão (711.857) (350.144)
Baixa por pagamento (615.706) (526.733)
Atualização monetária e variação cambial 126.577 108.180
Saldo Final 3.441.620 2.561.756
Demandas Fiscais
Saldo Inicial 262.724 258.324
Constituição 261.892 84.455
Reversão da provisão (62.589) (75.673)
Baixa por pagamento (40.234) (25.128)
Atualização monetária e variação cambial 6.817 3.038
Saldo Final 428.610 245.016
Demandas Cíveis
Saldo Inicial 6.997.444 6.723.721
Constituição 5.832.057 1.790.712
Reversão da provisão (2.988.591) (34.399)
Baixa por pagamento (2.388.724) (1.317.801)
Atualização monetária e variação cambial 135.707 130.374
Saldo Final 7.587.893 7.292.607
Total das Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis 11.458.123 10.099.379
e.2) Cronograma esperado de desembolsos
Trabalhistas Fiscais Cíveis
Até 5 anos 3.410.345 419.440 7.529.880
Acima de 5 anos 31.275 9.170 58.013
Total 3.441.620 428.610 7.587.893
O cenário de imprevisibilidade do tempo de duração dos processos, bem como a possibilidade de alterações na
jurisprudência dos tribunais, tornam incertos os valores e o cronograma esperado de saída.
f) Passivos Contingentes – Possíveis
As demandas trabalhistas, fiscais e cíveis são classificadas como passivos contingentes possíveis quando não há
elementos seguros que permitam concluir o resultado final do processo e quando a probabilidade de perda é inferior à
provável e superior à remota, ficando dispensadas de constituição de provisão.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
113
f.1) Saldos dos passivos contingentes classificados como possíveis
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Demandas Trabalhistas 287.677 218.985 189.052
Demandas Fiscais (1) 13.762.638 13.053.487 12.562.895
Demandas Cíveis 2.468.873 2.359.921 2.330.751
Total 16.519.188 15.632.393 15.082.698
(1) As principais contingências têm origem em (i) autos de infração lavrados pelo INSS, visando o recolhimento de contribuições incidentes sobre abonos salariais pagos nos acordos coletivos do período de 1995 a 2006, no valor de R$ 3.858.544 mil, verbas de transporte coletivo e utilização de veículo próprio por empregados do Banco do Brasil, no valor de R$ 904.000 mil, e participações nos lucros e resultados de funcionários, correspondentes ao período de abril de 2001 a outubro de 2003, no valor de R$ 658.198 mil e (ii) autos de infração lavrados pelas Fazendas Públicas dos Municípios visando a cobrança de ISSQN, no montante de R$ 1.847.009 mil.
g) Depósitos em Garantia de Recursos
g.1) Saldos dos depósitos em garantia constituídos para as contingências
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Demandas Trabalhistas 5.824.257 5.684.226 5.733.404
Demandas Fiscais 9.137.521 8.397.852 8.418.288
Demandas Cíveis 21.345.962 23.562.567 24.091.110
Total 36.307.740 37.644.645 38.242.802
h) Obrigações Legais
O Banco mantém registrado em Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias e Outras Obrigações – Diversas o
montante de R$ 18.128.691 mil (R$ 17.667.363 mil em 31.12.2018 e R$ 16.811.816 mil em 30.06.2018), relativo à
seguinte ação:
Em 1998, o Banco pleiteou a compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases
de cálculo negativas de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Desde então, o Banco passou a compensar
integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de Imposto de Renda e de Contribuição Social,
realizando depósito integral do montante devido (70% do valor compensado), o que ensejou o despacho judicial,
determinando a suspensão da exigibilidade dos referidos tributos.
Em 26.06.2019, o STF finalizou o julgamento de recurso extraordinário (RE 591.340-SP) e concluiu que é constitucional
a limitação (30%) do direito de compensação de prejuízos fiscais e da base negativa. Essa conclusão do STF repercutirá
no julgamento do Recurso Extraordinário do Banco.
A compensação dos valores decorrentes de prejuízos fiscais e de CSLL a compensar tem como efeito a baixa de créditos
tributários ativados, observada a limitação de 30%.
Os tributos diferidos (IRPJ e CSLL) sobre a atualização dos depósitos judiciais vêm sendo compensados com os créditos
tributários decorrentes da provisão para perda da referida atualização, em conformidade com o art. 1º, inciso II, § 2º, da
Resolução CMN n.º 3.059/2002, sem efeito no resultado.
Após o julgamento do Recurso Extraordinário do Banco, os valores depositados judicialmente serão convertidos em renda
em favor da União Federal e serão reclassificadas, para a rubrica representativa de ativo IRPJ a compensar e CSLL a
compensar, as parcelas de créditos tributários de IRPJ sobre prejuízos fiscais e CSLL a compensar, respectivamente,
que poderiam ter sido utilizadas desde a competência outubro de 2005 e fevereiro de 2009, observada a limitação de
30%.
Esses tributos a compensar, que decorrerão das retificações das Declarações de Informações Econômico-Fiscais da
Pessoa Jurídica, correspondem a R$ 5.979.489 mil, em 30.06.2019, e sua atualização pela Taxa Selic a R$ 4.735.033 mil.
Esses valores alcançariam o montante necessário para anular integralmente o risco inerente à hipótese de perda.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
114
h.1) Valores relacionados à referida ação
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Depósitos Judiciais 18.905.281 18.668.426 18.426.098
Montante realizado (70%) 7.817.011 7.817.011 7.817.011
Atualização monetária 11.088.270 10.851.415 10.609.087
Obrigação Legal – Provisão para Processo Judicial 18.128.691 17.667.363 16.811.816
Prejuízos fiscais de IRPJ 3.002.033 3.002.033 3.002.033
Bases negativas de CSLL/CSLL a compensar 3.569.640 3.569.640 3.569.640
Provisão para riscos fiscais (atualização do depósito) 11.557.018 11.095.690 10.240.143
28 - GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL
a) Processo de Gestão de Riscos
O Banco do Brasil considera o gerenciamento de riscos e de capital como um dos principais vetores para o processo de
tomada de decisão.
A instituição possui processo para identificação dos riscos que compõem o seu inventário de riscos, realizada a partir da
análise dos segmentos de negócios explorados, direta ou indiretamente, incluídas as entidades ligadas ao Banco.
A partir do inventário de riscos e seus respectivos conceitos, é realizada a definição da relevância dos riscos considerando
critérios quantitativos e qualitativos definidos em Manual Corporativo. Os riscos considerados como relevantes são:
a) Risco de Crédito; b) Risco de Mercado; c) Risco de Taxa de Juros da Carteira Bancária; d) Risco de Liquidez; e) Risco Operacional; f) Risco Legal; g) Risco Socioambiental; h) Risco Climático; i) Risco de Estratégia; j) Risco de Reputação; k) Risco de Entidades Fechadas de Previdência Complementar e de Operadoras de Planos Privados de Saúde a Funcionários; l) Risco de Modelo; m) Risco Cibernético; n) Risco de TI; o) Risco de Contágio; p) Risco de Conformidade (Compliance); e q) Risco de Conduta.
Os riscos de Descontinuidade dos Negócios, Residual, de Concentração e de Fronteira constam no Inventário de Riscos
Relevantes do BB, porém com taxonomia de relevância "Muito Baixa".
No Banco, a gestão colegiada dos riscos é realizada de forma totalmente segregada das unidades de negócios. As
políticas de gestão de riscos são aprovadas pelo Conselho de Administração, com o assessoramento do Comitê de Riscos
e de Capital (Coris). O Comitê Superior de Gestão de Riscos, Ativos, Passivos, Liquidez e Capital (CSGRC), fórum
composto por Vice-Presidentes, é responsável pela implantação e acompanhamento dessas políticas. Já as diretrizes
emanadas do CSGRC são conduzidas no Comitê Executivo de Gestão de Riscos e Controles Internos (CEGRC) e no
Comitê Executivo de Gestão de Ativos, Passivos, Liquidez e Capital (CEGAPC), que são fóruns constituídos por Diretores.
Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos e de capital no Banco do Brasil, acesse as informações
disponíveis no Relatório de Gerenciamento de Riscos e no Plano de Recuperação na seção Gerenciamento de Riscos
no website bb.com.br/ri.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
115
Instrumentos Financeiros - Valor Justo
Instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais, comparadas ao valor justo:
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 Ganho/(Perda) não Realizado sem Efeitos Fiscais
Valor Contábil
Valor Justo Valor
Contábil Valor Justo
Valor Contábil
Valor Justo No Resultado No Patrimônio Líquido
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Ativos
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 521.261.861 521.078.626 415.091.597 414.941.710 428.739.723 427.526.235 (183.235) (149.887) (1.213.488) (183.235) (149.887) (1.213.488)
Títulos e valores mobiliários 173.719.908 172.614.252 150.413.303 150.122.037 154.258.960 153.242.526 (961.690) (1.970.524) (3.995.533) (1.105.656) (291.266) (1.016.434)
Ajuste a mercado de títulos disponíveis para venda (Nota 8.a) -- -- -- -- -- -- 143.966 (1.679.258) (2.979.099) -- -- --
Ajuste a mercado de títulos mantidos até o vencimento (Nota 8.a)
-- -- -- -- -- -- (1.105.656) (291.266) (1.016.434) (1.105.656) (291.266) (1.016.434)
Instrumentos financeiros derivativos 1.192.611 1.192.611 683.162 683.162 1.744.026 1.744.026 -- -- -- -- -- --
Operações de crédito 535.854.713 522.678.825 548.988.119 533.098.255 548.320.679 503.181.196 (13.175.888) (15.889.864) (45.139.483) (13.175.888) (15.889.864) (45.139.483)
Passivos
Depósitos interfinanceiros 32.373.575 32.647.041 33.668.595 33.735.065 30.790.106 30.941.467 (273.466) (66.470) (151.361) (273.466) (66.470) (151.361)
Depósitos a prazo 231.039.776 230.932.450 209.491.504 209.363.697 210.709.870 210.591.770 107.326 127.807 118.100 107.326 127.807 118.100
Obrigações por operações compromissadas 496.568.629 493.610.066 402.901.202 401.392.578 424.111.690 422.639.178 2.958.563 1.508.624 1.472.512 2.958.563 1.508.624 1.472.512
Obrigações por empréstimos e repasses 80.638.472 80.907.532 87.718.289 87.945.963 100.930.408 101.212.421 (269.060) (227.674) (282.013) (269.060) (227.674) (282.013)
Instrumentos financeiros derivativos 1.120.332 1.120.332 809.201 809.201 1.387.583 1.387.583 -- -- -- -- -- --
Outras Obrigações 218.840.968 217.817.028 209.423.980 209.423.980 205.109.533 207.856.748 1.023.940 -- (2.747.215) 1.023.940 -- (2.747.215)
Ganho/(Perda) não Realizado(a) sem Efeitos Fiscais (10.773.510) (16.667.988) (51.938.481) (10.917.476) (14.988.730) (48.959.382)
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
116
Determinação do Valor Justo dos Instrumentos Financeiros
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez: O valor justo foi obtido pelo desconto dos fluxos de caixa futuros, adotando as
taxas de juros praticadas pelo mercado em operações semelhantes na data do balanço.
Títulos e Valores Mobiliários: Contabilizados pelo valor de mercado, em conformidade com o estabelecido pela Circular
Bacen n.º 3.068/2001, excetuando-se desse critério os títulos mantidos até o vencimento. A apuração do valor justo dos
títulos, inclusive dos títulos mantidos até o vencimento, é dada com base nas taxas coletadas junto ao mercado.
Operações de Crédito: Para as operações deste grupo, remuneradas a taxas pós-fixadas, foi considerado como valor
justo o próprio valor contábil, devido à equivalência entre os mesmos. As operações remuneradas a taxas prefixadas de
juros foram estimadas mediante o desconto dos fluxos futuros de caixa, adotando-se as taxas de juros utilizadas pelo
Banco para contratação de operações semelhantes na data de balanço. Eventualmente, em fluxos de menor prazo, com
estabilidade nas taxas de desconto ao longo dos períodos, pode ser adotado o critério de valor contábil.
Depósitos Interfinanceiros: O valor justo foi calculado mediante o desconto da diferença entre os fluxos futuros de caixa
e as taxas atualmente praticadas no mercado para operações pré-fixadas. No caso de operações pós-fixadas, cujos
vencimentos não ultrapassavam 30 dias, o valor contábil foi considerado aproximadamente equivalente ao valor justo.
Depósitos a Prazo: Na apuração do valor justo são utilizados os mesmos critérios adotados para os depósitos
interfinanceiros.
Obrigações por Operações Compromissadas: Para as operações com taxas pré-fixadas, o valor justo foi apurado
calculando o desconto dos fluxos de caixa estimados, adotando taxas de desconto equivalentes às taxas praticadas em
contratações de operações similares no último dia de mercado. Para as operações pós-fixadas, os valores contábeis
foram considerados aproximadamente equivalentes ao valor justo.
Obrigações por Empréstimos e Repasses: Tais operações são exclusivas do Banco, sem similares no mercado. Face às
suas características específicas, taxas exclusivas para cada recurso ingressado, inexistência de mercado ativo e
instrumento similar, o valor justo dessas operações é equivalente ao valor contábil.
Outras Obrigações: O valor justo foi apurado por meio do cálculo do fluxo de caixa descontado, considerando as taxas de
juros oferecidas no mercado para obrigações cujos vencimentos, riscos e prazos são similares.
Instrumentos Financeiros Derivativos: Os derivativos são contabilizados pelo valor de mercado, conforme a Circular Bacen
n.º 3.082/2002. A apuração do valor de mercado dos derivativos é estimada de acordo com modelo de precificação interno,
observadas as taxas divulgadas para operações com prazo e indexadores similares no último dia de negociação do
exercício.
Demais Instrumentos Financeiros: Constantes ou não do balanço patrimonial, o valor justo é aproximadamente
equivalente ao correspondente valor contábil.
Níveis de Informação Referentes a Ativos e Passivos Mensurados a Valor Justo no Balanço
Conforme os níveis de informação na mensuração ao valor justo, as técnicas de avaliação utilizadas pelo Banco são as
seguintes:
Nível 1 – são usados preços cotados em mercados ativos para instrumentos financeiros idênticos. Um instrumento
financeiro é considerado como cotado em um mercado ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente
disponíveis, e se esses preços representarem transações de mercado reais e que ocorrem regularmente numa base em
que não exista relacionamento entre as partes.
Nível 2 – são usadas outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços são cotados em mercados
não ativos ou para ativos e passivos similares, ou são usadas outras informações que estão disponíveis ou que podem
ser corroboradas pelas informações observadas no mercado para suportar a avaliação dos ativos e passivos.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
117
Nível 3 – são usadas informações na definição do valor justo que não estão disponíveis no mercado. Se o mercado para
um instrumento financeiro não estiver ativo, o Banco estabelece o valor justo usando uma técnica de valorização que
considera dados internos, mas que seja consistente com as metodologias econômicas aceitas para a precificação de
instrumentos financeiros.
Ativos e Passivos Financeiros Mensurados a Valor Justo no Balanço
Saldo em
30.06.2019 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Ativos 156.051.512 118.628.385 33.305.548 4.117.579
Aplicações em depósitos interfinanceiros com hedge 1.138.077 -- 1.138.077 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado
7.993.188 6.736.388 1.253.160 3.640
Instrumentos financeiros derivativos 1.192.611 -- 849.641 342.970
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 145.727.636 111.891.997 30.064.670 3.770.969
Passivos (2.172.630) -- (1.986.687) (185.943)
Captação com hedge (1.052.298) -- (1.052.298) --
Instrumentos financeiros derivativos (1.120.332) -- (934.389) (185.943)
Saldo em
31.12.2018 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Ativos 131.904.945 98.630.263 33.274.682 --
Aplicações em depósitos interfinanceiros com hedge 664.473 -- 664.473 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado
6.181.752 5.124.674 1.057.078 --
Instrumentos financeiros derivativos 683.162 -- 683.162 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 124.375.558 93.505.589 30.869.969 --
Passivos (1.359.292) -- (1.359.292) --
Captação com hedge (550.091) -- (550.091) --
Instrumentos financeiros derivativos (809.201) -- (809.201) --
Saldo em
30.06.2018 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Ativos 145.663.043 113.813.910 31.849.133 --
Aplicações em depósitos interfinanceiros com hedge 424.253 -- 424.253 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado
5.080.611 3.946.961 1.133.650 --
Instrumentos financeiros derivativos 1.744.026 -- 1.744.026 --
Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 138.414.153 109.866.949 28.547.204 --
Passivos (1.672.508) -- (1.672.508) --
Captação com hedge (284.925) -- (284.925) --
Instrumentos financeiros derivativos (1.387.583) -- (1.387.583) --
No segundo trimestre de 2019, foram aprimorados os critérios para classificação de instrumentos financeiros entre os
níveis da hierarquia de valor justo. As mudanças alcançaram principalmente os títulos privados (Certificado de Recebíveis
do Agronegócio (CRA), Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), Debêntures, Notas Promissórias (NP) e Fundo de
Investimento em Direitos Creditórios (FIDC)), para os quais nem sempre há disponibilidade de informações de mercado
para apuração de seus valores justos.
Assim, instrumentos cuja preponderância de avaliação ocorreu com base em dados e metodologias internas, notadamente
para instrumentos sujeitos ao risco de crédito, inclusive instrumentos financeiros derivativos (swaps), passaram a ser
considerados no Nível 3.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
118
Análise de Sensibilidade (Instrução CVM n.º 475/2008)
Alinhado às melhores práticas de mercado, o Banco do Brasil gerencia seus riscos de forma dinâmica, buscando
identificar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, controlar e mitigar as exposições aos riscos de mercado de suas
posições próprias. Para isso, o Banco considera os limites de riscos estabelecidos pelos Comitês Estratégicos e possíveis
cenários para atuar de forma tempestiva na reversão de eventuais resultados adversos.
O Banco do Brasil, em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.557/2017 e com a Circular Bacen n.º 3.354/2007,
visando maior eficiência na gestão de suas operações expostas ao risco de mercado, segrega as suas operações,
inclusive instrumentos financeiros derivativos, da seguinte forma:
1) Carteira de Negociação (Trading Book): formada por todas as operações de posições próprias realizadas com intenção
de negociação ou destinadas a hedge da carteira de negociação, para as quais haja a intenção de serem negociadas
antes de seu prazo contratual, observadas as condições normais de mercado, e que não contenham cláusula de
inegociabilidade.
2) Carteira Bancária (Banking Book): formada por operações não classificadas na Carteira de Negociação, tendo como
característica principal a intenção de manter tais operações até o seu vencimento.
A análise de sensibilidade para todas as operações ativas e passivas do Balanço Patrimonial, em atendimento à Instrução
CVM n.º 475/2008, não reflete adequadamente a gestão dos riscos de mercado adotada pela Instituição, bem como não
representa as práticas contábeis adotadas pelo Banco.
Para determinar a sensibilidade do capital das posições do Banco do Brasil aos movimentos das variáveis de mercado,
foram realizadas simulações com três possíveis cenários, sendo dois deles com resultado adverso para o Banco. Os
cenários utilizados estão apresentados como segue:
Cenário I: Situação provável, a qual reflete a percepção da alta administração do Banco em relação ao cenário com maior
probabilidade de ocorrência, para um horizonte de três meses, considerando fatores macroeconômicos e informações de
mercado (B3, Anbima, etc.). Premissas utilizadas: taxa de câmbio reais/dólar de R$ 3,72 e aumento da taxa Selic para
6,50% ao ano, com base nas condições de mercado observadas em 30.06.2019.
Cenário II: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 25% nas variáveis de risco, com base nas condições de
mercado observadas em 30.06.2019, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e,
consequentemente, não considerando a racionalidade entre as variáveis macroeconômicas.
Cenário III: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 50% nas variáveis de risco, com base nas condições de
mercado observadas em 30.06.2019, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e,
consequentemente, não considerando a racionalidade entre as variáveis macroeconômicas.
No quadro abaixo, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading), composta por títulos
públicos e privados, instrumentos financeiros derivativos e recursos captados por meio de operações compromissadas:
Fator de Risco Conceito
Cenário I
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de
juros Redução 4.312 Manutenção -- Manutenção --
Cupons de TMS e CDI
Risco de variação de cupons de taxas de
juros Redução -- Redução 243 Manutenção --
Cupom de IPCA
Risco de variação de cupons de índices de
preços Redução -- Manutenção -- Manutenção --
Taxas de câmbio
Risco de variação das taxas de câmbio
Redução (15.810) Redução (9.784) Aumento 6.173
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
119
Fator de Risco Conceito
Cenário II
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de
juros Aumento (13.349) Redução (350) Aumento (83.808)
Cupons de TMS e CDI
Risco de variação de cupons de taxas de
juros Aumento -- Aumento (71) Manutenção --
Cupom de IPCA
Risco de variação de cupons de índices de
preços Aumento (1.356) Aumento (143) Aumento (20.434)
Taxas de câmbio
Risco de variação das taxas de câmbio
Redução (134.997) Redução (157.768) Redução (134.624)
Fator de Risco Conceito
Cenário III
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de
juros Aumento (26.202) Redução (693) Aumento (161.315)
Cupons de TMS e CDI
Risco de variação de cupons de taxas de
juros Aumento -- Aumento (142) Manutenção --
Cupom de IPCA
Risco de variação de cupons de índices de
preços Aumento (2.663) Aumento (281) Aumento (37.695)
Taxas de câmbio
Risco de variação das taxas de câmbio
Redução (269.994) Redução (315.536) Redução (269.249)
Para as operações classificadas na Carteira Bancária, a valorização ou a desvalorização em decorrência de mudanças
nas taxas de juros praticadas no mercado, não representam impacto financeiro e contábil significativo sobre o resultado
do período. Isso porque esta carteira é composta, majoritariamente, por operações de crédito (crédito direto ao
consumidor, agronegócios, capital de giro, etc.), captações de varejo (depósitos à vista, a prazo e de poupança) e títulos
e valores mobiliários, cujo registro contábil é realizado, principalmente, pelas taxas pactuadas na contratação das
operações. Adicionalmente, destaca-se o fato dessa carteira apresentar como principal característica a intenção de
manter as respectivas operações até o vencimento, com exceção dos títulos “disponíveis para venda”, não sofrendo,
portanto, os efeitos das oscilações em taxa de juros, ou pelo fato dessas operações estarem atreladas naturalmente a
outros instrumentos (hedge natural), minimizando dessa forma os impactos em um cenário de estresse.
No quadro abaixo, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading) e da Carteira
Bancária (Banking), das entidades financeiras e não financeiras controladas pelo Banco:
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
120
Fator de Risco Conceito
Cenário I
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de
juros Redução 3.389.594 Manutenção -- Manutenção --
Cupom de TR
Risco de variação de cupons de taxas de
juros
Redução (3.469.791) Manutenção -- Manutenção --
Cupom de TBF Aumento 190 Redução (318) Aumento 2.050
Cupom de TJLP Redução (195.256) Redução (6.269) Aumento (814)
Cupom de TMS e CDI Redução 241.491 Redução 208.086 Redução 30.530
Cupom de IGP-M Risco de variação de cupons de índices de
preços
Redução 30.806 Manutenção -- Manutenção --
Cupom de INPC Redução 82.897 Manutenção -- Manutenção --
Cupom de IPCA Redução 7.608 Manutenção -- Manutenção --
Cupom de moedas estrangeiras
Risco de variação de cupons de moedas
estrangeiras Aumento 999.474 Aumento 737.258 Aumento 812.656
Taxa de câmbio Risco de variação das
taxas de câmbio Redução (101.138) Redução (44.678) Aumento 34.294
Fator de Risco Conceito
Cenário II
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de
juros Aumento (10.689.531) Aumento (9.154.584) Aumento (11.014.560)
Cupom de TR
Risco de variação de cupons de taxas de
juros
Redução -- Redução (4.852.166) Redução (5.137.476)
Cupom de TBF Redução (1.666) Redução (469) Redução (777)
Cupom de TJLP Redução (335.201) Redução (95.595) Aumento (6.365)
Cupom de TMS e CDI Aumento (14.456) Aumento (7.554) Aumento (37.169)
Cupom de IGP-M Risco de variação de cupons de índices de
preços
Aumento (40.694) Aumento (495.898) Aumento (265.211)
Cupom de INPC Aumento (94.738) Aumento (121.600) Aumento (146.311)
Cupom de IPCA Aumento (12.336) Aumento (1.000.438) Aumento (1.237.108)
Cupom de moedas estrangeiras
Risco de variação de cupons de moedas
estrangeiras Redução (804.383) Redução (832.428) Redução (1.176.132)
Taxa de câmbio Risco de variação das
taxas de câmbio Redução (863.591) Redução (817.437) Redução (747.919)
Fator de Risco Conceito
Cenário III
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Variação de Taxas
Resultado Variação de
Taxas Resultado
Variação de Taxas
Resultado
Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de
juros Aumento (20.728.040) Aumento (17.679.203) Aumento (21.128.418)
Cupom de TR
Risco de variação de cupons de taxas de
juros
Redução -- Redução (9.581.770) Redução (10.183.225)
Cupom de TBF Redução (3.350) Redução (940) Redução (1.558)
Cupom de TJLP Redução (681.615) Redução (200.331) Aumento (16.105)
Cupom de TMS e CDI Aumento (28.885) Aumento (15.104) Aumento (74.352)
Cupom de IGP-M Risco de variação de cupons de índices de
preços
Aumento (80.409) Aumento (1.075.797) Aumento (568.964)
Cupom de INPC Aumento (187.895) Aumento (240.520) Aumento (288.575)
Cupom de IPCA Aumento (23.033) Aumento (1.886.635) Aumento (2.322.531)
Cupom de moedas estrangeiras
Risco de variação de cupons de moedas
estrangeiras Redução (1.641.958) Redução (1.714.600) Redução (2.439.660)
Taxa de câmbio Risco de variação das
taxas de câmbio Redução (1.727.181) Redução (1.440.874) Redução (1.495.839)
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
121
Os cenários utilizados para elaboração do quadro de análise de sensibilidade devem, necessariamente, utilizar situações
de deterioração de, pelo menos, 25% e 50% por variável de risco, vista isoladamente, conforme determina a Instrução
CVM n.º 475/2008. Logo, a análise conjunta dos resultados fica prejudicada. Por exemplo, choques simultâneos de
aumento na taxa pré-fixada de juros e redução no cupom de TR não são consistentes do ponto de vista macroeconômico.
Especificamente com relação às operações de derivativos existentes na Carteira Bancária, as mesmas não representam
risco de mercado relevante para o Banco do Brasil, haja vista que essas posições são originadas, principalmente, para
atender às seguintes situações:
Troca de indexador de remuneração de captações e aplicações de recursos realizadas para atender às
necessidades dos clientes;
Hedge de risco de mercado, cujo objeto e sua efetividade estão descritos na Nota 8.d. Também nessa
operação, a variação na taxa de juros e na taxa de câmbio não produz efeito no resultado do Banco.
Em 30.06.2019, o Banco do Brasil não possuía qualquer operação classificada como derivativo exótico, conforme descrito
na Instrução CVM n.º 475/2008, anexo II.
b) Gerenciamento de Capital
A Resolução CMN n.º 4.557/2017, define o escopo e os requisitos da estrutura de gerenciamento de riscos e da estrutura
de gerenciamento de capital para as instituições financeiras.
Em cumprimento à Resolução, o Conselho de Administração do Banco instituiu o Comitê de Riscos e de Capital (Coris),
definiu o Vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos como o Chief Risk Officer (CRO), responsável pelo
gerenciamento de riscos, e o Diretor de Controladoria como responsável pelo gerenciamento de capital.
O Banco possui mecanismos que possibilitam a identificação e avaliação dos riscos relevantes incorridos, inclusive
aqueles não cobertos pelo Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR). As políticas e estratégias de gestão,
bem como o planejamento de capital, possibilitam a visão proativa e a manutenção do capital em níveis compatíveis com
os riscos incorridos pela Instituição. Os testes de estresse são realizados periodicamente e seus impactos são avaliados
sob a ótica de capital.
Os relatórios gerenciais de adequação de capital são reportados para as áreas e para os comitês estratégicos
intervenientes, constituindo-se em subsídio para o processo de tomada de decisão pela Alta Administração do Banco.
O Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (Icaap), implementado no Banco do Brasil em 30.06.2013,
segue o disposto na Resolução CMN n.º 4.557/2017. No Banco, a responsabilidade pela coordenação do Icaap foi
atribuída à Diretoria Gestão de Riscos. Por sua vez, a Diretoria de Controles Internos, área independente e segregada da
estrutura de gerenciamento de capital, é a responsável institucional pela validação do Icaap. Por fim, a Auditoria Interna
detém a responsabilidade institucional por avaliar anualmente o processo de gerenciamento de capital.
Para conhecer mais sobre a gestão do capital no Banco do Brasil, acesse as informações disponíveis no Relatório de
Gerenciamento de Riscos e no Plano de Recuperação na seção Gerenciamento de Riscos no website bb.com.br/ri.
Índice de Basileia
O Índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e
n.º 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do PRMR em relação aos Ativos Ponderados
pelo Risco (RWA).
A partir de outubro/2013 passou a vigorar o conjunto normativo que implementou no Brasil as recomendações do Comitê
de Supervisão Bancária de Basileia relativas à estrutura de capital de instituições financeiras, conhecidas por Basileia III.
As novas normas adotadas tratam dos seguintes assuntos:
I – nova metodologia de apuração do capital regulamentar, que continua a ser dividido nos Níveis I e II, sendo o Nível I
composto pelo Capital Principal (deduzido dos Ajustes Prudenciais) e Capital Complementar;
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
122
II – nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de capital, adotando requerimentos mínimos de PR, de
Nível I e de Capital Principal, e introdução do Adicional de Capital Principal.
Seguem os ajustes prudenciais considerados na apuração do Capital Principal:
ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura;
ativos intangíveis;
ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos
a eles associados;
investimentos, diretos ou indiretos, superiores a 10% do capital social de: entidades assemelhadas a
instituições financeiras, não consolidadas e; sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de
capitalização e entidades abertas de previdência complementar;
participação de não controladores;
créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas
tributárias futuras para sua realização;
créditos tributários de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação;
créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro
líquido;
investimentos superiores a 10% do capital principal de instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, em
instrumentos de capital principal de instituição que não componha o Conglomerado Prudencial;
valor da diferença a menor entre o valor provisionado e o montante dos ajustes resultantes da avaliação
prevista na Resolução CMN n.º 4.277/2013.
Em 28.08.2014, o Instrumento Híbrido de Capital e Dívida no valor de R$ 8.100.000 mil, foi autorizado pelo Banco Central
do Brasil a integrar o Capital Principal, na condição de Elemento Patrimonial.
De acordo com as Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e 4.193/2013, a apuração do PR e do montante do RWA deve ser
elaborada com base nas demonstrações contábeis do Conglomerado Prudencial.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
123
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
PR - Patrimônio de Referência 130.173.191 134.178.484 130.078.024
Nível I 94.031.977 95.289.701 90.678.502
Capital Principal (CP) 70.176.532 71.169.071 66.676.147
Patrimônio Líquido 91.658.605 92.016.168 91.861.083
Instrumento Elegível a Capital Principal 8.100.000 8.100.000 8.100.000
Ajustes prudenciais (29.582.073) (28.947.097) (33.284.936)
Capital Complementar 23.855.445 24.120.630 24.002.355
IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 20.598.075 20.827.050 20.724.925
IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013 (1)
3.257.370 3.293.580 3.277.430
Nível II 36.141.214 38.888.783 39.399.522
Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 36.182.995 38.925.975 39.433.416
Dívidas Subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 - Letras Financeiras
2.362.423 3.270.036 3.777.477
Dívidas Subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013
33.820.572 35.655.939 35.655.939
Recursos captados do FCO (2) 29.336.898 29.336.898 29.336.898
Recursos captados com Letras Financeiras e CDB (3) 4.483.674 6.319.041 6.319.041
Dedução do Nível II (41.781) (37.192) (33.894)
Instrumentos de captação emitidos por instituição financeira (41.781) (37.192) (33.894)
Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 701.124.184 711.490.229 704.880.390
Risco de Crédito (RWACPAD) 610.315.136 624.018.657 611.008.193
Risco de Mercado (RWAMPAD) 20.703.702 26.390.238 29.686.179
Risco Operacional (RWAOPAD) 70.105.346 61.081.334 64.186.018
Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) (4) 56.089.935 61.366.032 60.795.934
Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR-PRMR) (5)
74.083.256 72.812.452 69.282.090
Índice de Capital Nível I (Nível I/RWA) (5) 13,41% 13,39% 12,86%
Índice de Capital Principal (CP/RWA) (5) 10,01% 10,00% 9,46%
Índice de Basileia (PR/RWA) (5) 18,57% 18,86% 18,45%
(1) O Banco do Brasil considerou a totalidade dos instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n.° 3.444/2007 e que não se enquadram nos requisitos exigidos pela Resolução CMN n.° 4.192/2013, baseado na orientação do Banco Central do Brasil, relacionado ao limite estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n.° 4.192/2013.
(2) Em cumprimento à Resolução CMN n.º 4.679/2018, os saldos do FCO correspondem à aplicação do limitador de 100% ao montante computado no Nível II em 30.06.2018.
(3) Em 30.06.2019, considerou-se o saldo corrente dos instrumentos de Dívida Subordinada aplicando-se os redutores, conforme determina o art. 29 da Resolução CMN n.º 4.192/2013.
(4) Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA, sendo “F” igual a 8% a partir de 01.01.2019 (8,625% em 2018).
(5) Valores oriundos do DLO (Demonstrativo de Limites Operacionais)
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
124
Ajustes Prudenciais deduzidos do Capital Principal:
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Investimentos superiores e créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam da geração de lucros (excesso dos 15%)
(12.817.075) (11.895.016) (11.874.722)
Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam da geração de lucros (excesso dos 10%)
(7.961.893) (4.631.170) (3.980.386)
Ativos intangíveis (5.530.760) (5.777.411) (6.281.160)
Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido (1)
(2.612.109) (1.878.196) (2.518.703)
Investimentos superiores (excesso dos 10%) (2) (431.711) (715.692) (2.500.471)
Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos a eles associados
(115.021) (3.731.833) (5.817.492)
Créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação
(50.842) (62.020) (75.263)
Participação de não controladores (3) (35.763) (26) (26)
Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura
(24.081) (216.810) (236.713)
Valor da diferença a menor entre o valor provisionado e o montante dos ajustes resultantes da avaliação prevista na Resolução CMN n.º 4.277/2013
(2.818) (38.923) --
Total (29.582.073) (28.947.097) (33.284.936)
(1) Em 30.06.2019 e 31.12.2018, aplica-se o disposto na Resolução CMN n.º 4.680/2018, que autorizou a não dedução dos créditos tributários de prejuízos fiscais, reconhecidos no período de 01.01.2018 a 31.12.2019, decorrentes de posição vendida em moeda estrangeira realizada com o objetivo de proporcionar hedge para participação em investimentos no exterior.
(2) Refere-se a investimentos superiores em assemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas, e em sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar.
(3) A dedução da participação dos acionistas não controladores corresponde à aplicação do §1º, Artigo 9º da Resolução CMN n.º 4.192/2013.
c) Índice de Imobilização e Capital Excedente
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Índice de imobilização 14,19% 14,63% 14,25%
Capital excedente em relação ao índice de imobilização 46.618.380 47.455.103 46.503.224
Conforme definido pelo Bacen, o índice de imobilização indica o percentual de comprometimento do Patrimônio de
Referência com o ativo permanente imobilizado. O índice máximo permitido é de 50%, conforme determina a Resolução
CMN nº 2.669/1999.
O capital excedente se refere à diferença entre o limite de 50% do Patrimônio de Referência e o total de imobilizações.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
125
29 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Lucro Líquido Apresentado na Demonstração do Resultado 8.212.093 5.883.819
Outros Resultados Abrangentes
Ajustes de Avaliação Patrimonial (Nota 23.i) (8.907.600) 710.808
Banco do Brasil (8.688.629) 827.252
Subsidiárias no exterior (190.693) (310.134)
Coligadas e controladas (28.278) 193.690
IR e CSLL Relacionados aos (Ganhos)/Perdas não Realizados (Nota 23.i) 3.731.983 (619.699)
Outros Resultados Abrangentes líquidos de IR e CSLL (5.175.617) 91.109
Lucro Abrangente 3.036.476 5.974.928
Lucro Abrangente das Participações dos não Controladores 820.565 765.073
30 - OUTRAS INFORMAÇÕES
a) Distribuição de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio
O Conselho de Administração, em reunião realizada em 12.02.2019, no exercício de suas atribuições previstas no artigo
n.º 21 do Estatuto Social do Banco, aprovou a revisão da política específica de remuneração aos acionistas,
estabelecendo, dentre outros pontos, que o lucro líquido do exercício a ser distribuído (payout) via dividendos e/ou juros
sobre capital próprio, será fixado em intervalo percentual do resultado. Para o exercício de 2019, o intervalo definido foi
de 30% a 40% do lucro líquido a ser distribuído como payout.
b) Administração de Fundos de Investimentos
Posição dos fundos de investimentos administrados pela BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores
Mobiliários S.A.
Número de Fundos/Carteiras (em Unidades) Saldo
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018 30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Patrimônio Administrado
812 783 765 1.052.566.972 941.115.807 919.450.166
Fundos de investimentos 801 772 754 1.033.627.681 922.435.286 900.329.338
Carteiras administradas 11 11 11 18.939.291 18.680.521 19.120.828
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
126
c) Informações de Filiais, Subsidiárias e Controladas no Exterior
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Ativo
Grupo BB 88.596.507 88.409.314 89.655.578
Terceiros 87.772.473 85.477.251 94.995.304
TOTAL DO ATIVO 176.368.980 173.886.565 184.650.882
Passivo
Grupo BB 20.522.999 16.845.235 20.932.633
Terceiros 140.751.478 143.451.909 150.918.732
Patrimônio Líquido 15.094.503 13.589.421 12.799.517
Atribuível à controladora 14.742.468 13.215.245 12.146.942
Participação dos não controladores 352.035 374.176 652.575
TOTAL DO PASSIVO 176.368.980 173.886.565 184.650.882
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Lucro 1.395.683 545.160
Atribuível à controladora 1.264.330 418.755
Participações dos não controladores 131.353 126.405
d) Recursos de Consórcios
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Previsão mensal de recursos a receber de consorciados 360.729 328.614 290.332
Obrigações do grupo por contribuições 18.434.359 17.132.581 14.626.122
Consorciados - bens a contemplar 16.814.052 15.760.785 13.341.199
(Em Unidades)
Quantidade de grupos administrados 199 213 237
Quantidade de consorciados ativos 884.470 794.505 700.994
Quantidade de bens a entregar a consorciados contemplados 93.526 69.896 60.383
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Quantidade de bens (em unidades) entregues no período 62.479 57.855
e) Cessão de Empregados a Órgãos Externos
As cessões para o Governo Federal são regidas pela Lei n.º 10.470/2002 e pelo Decreto n.º 9.144/2017.
1º Semestre/2019 1º Semestre/2018
Quantidade de Empregados Cedidos(1)
Custo no Período Quantidade de
Empregados Cedidos (1) Custo no Período
Com ônus para o Banco
Entidades sindicais 214 20.009 210 18.538
Outros órgãos/entidades 2 519 2 486
Entidades controladas e coligadas 3 1.278 3 700
Sem ônus para o Banco (2)
Governos Federal, Estadual e Municipal 181 -- 196 --
Órgãos externos (Cassi, Previ, Economus, Fusesc e PrevBep) 545 -- 543 --
Entidades dos funcionários 76 -- 83 --
Entidades controladas e coligadas 568 -- 569 --
Total 1.589 21.806 1.606 19.724
(1) Posição no último dia do período.
(2) No 1º Semestre/2019, o Banco foi ressarcido em R$ 242.273,31 mil (R$ 247.824 mil no 1º Semestre/2018), referente aos custos com empregados cedidos sem ônus.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
127
f) Remuneração de Empregados e Dirigentes
Remuneração mensal paga aos funcionários e à Administração do Banco do Brasil (Em Reais):
30.06.2019 31.12.2018 30.06.2018
Menor salário 2.854,66 2.854,66 2.718,73
Maior salário 47.763,57 47.763,57 45.489,12
Salário médio 6.783,46 6.677,30 6.407,00
Dirigentes
Presidente 68.781,86 68.781,86 68.781,86
Vice-presidente 61.564,83 61.564,83 61.564,83
Diretor 52.177,45 52.177,45 52.177,45
Conselheiros
Conselho Fiscal 5.948,54 5.948,54 5.948,54
Conselho de Administração 5.948,54 5.948,54 5.948,54
Comitê de Auditoria - Titular 46.959,71 46.959,71 46.959,71
Comitê de Riscos e de Capital 46.959,71 46.959,71 46.959,71
g) Política de Seguros de Valores e Bens
Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco do Brasil contrata, para seus valores e
bens, seguros considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.
Seguros vigentes em 30.06.2019
Riscos Cobertos Valores Cobertos Valor do Prêmio
Seguro imobiliário para as imobilizações próprias relevantes 1.410.823 12.962
Seguro de vida e acidentes pessoais coletivo para a Diretoria Executiva (1) 309.140 636
Demais 487 4
Total 1.780.450 13.602
(1) Refere-se à cobertura individual dos membros da Diretoria Executiva.
h) Reorganização institucional Banco do Brasil
Em 29.07.2019, o Banco do Brasil comunicou ao mercado que foi aprovado pelo Conselho de Administração um conjunto
de ações para reorganização institucional, em conformidade com o § 4º do art. 157 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro
de 1976, e com a Instrução CVM n.º 358, de 03 de janeiro de 2002.
Dentre as ações aprovadas, consta a revisão e o redimensionamento da estrutura organizacional do Banco nos níveis
estratégico (direção geral), tático (superintendências), de apoio (órgãos regionais) e de negócios (agências).
A implementação das ações ocorrerá no 2º semestre de 2019, com destaque para:
a) Criação de Unidade Inteligência Analítica, em linha com o objetivo de acelerar a transformação digital;
b) Criação de 42 novas Agências Empresas, transformação de 333 agências em Postos de Atendimento Avançado
(PAA) e outros 49 PAAs em agências.
Nesse mesmo contexto, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Adequação de Quadros (PAQ) que visa
otimizar a distribuição da força de trabalho, equacionando as situações de vagas e de excessos nas unidades do Banco.
Cabe notar que os funcionários que reúnam as condições estabelecidas no regulamento poderão aderir a um plano de
desligamento incentivado.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
1º Semestre de 2019
Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado
128
31 - EVENTOS SUBSEQUENTES
IRB-Brasil RE
Em 10 de julho de 2019, o Conselho de Administração do Banco do Brasil deliberou pela aprovação de orientação aos
representantes do Banco nos órgãos de governança da BB Seguridade Participações S.A. - empresa controlada do Banco
– no sentido de que fosse dado início à oferta pública com esforços restritos de distribuição secundária de 15,23% das
ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, de emissão do IRB-Brasil Resseguros S.A. (IRB-Brasil
RE), de titularidade de sua subsidiária integral, a BB Seguros Participações S.A.
Em 19 de julho de 2019, o Banco informou que foi fixado o preço por ação em R$ 88,00, no âmbito da oferta pública com
esforços restritos de distribuição secundária de ações do IRB-Brasil RE.
Dessa forma, com a alienação da participação indireta do Banco do Brasil no capital do IRB-Brasil RE, via BB Seguridade
Participações S.A., estima-se impacto positivo no resultado do terceiro trimestre de 2019 do Banco de aproximadamente
R$ 1,6 bilhão, líquido de impostos e aumento positivo residual no índice de capital principal.
Cassi
Em 22 de julho de 2019, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou a Resolução Operacional n.º 2.439,
que instaura a direção fiscal na Cassi. A ANS esclarece que o regime de direção fiscal não é uma intervenção. A agência
nomeou um diretor fiscal, sem poderes de gestão na operadora, para avaliar presencialmente a situação da Cassi. Cabe
ao diretor analisar as medidas saneadoras propostas pela operadora e subsidiar a ANS em suas decisões. A direção
fiscal tem duração de até 365 dias, podendo ser renovado o regime.
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RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS
Ao Conselho de Administração, aos Administradores e aos Acionistas do
Banco do Brasil S.A.
Opinião
Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas do Banco do Brasil S.A. e de suas controladas (“Consolidado”
ou “Banco do Brasil”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 30 de junho de 2019 e as respectivas
demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre
findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas
contábeis.
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os
aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do Banco do Brasil S.A. e de suas controladas em
30 de junho de 2019, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o
semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições financeiras
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN.
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas
responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades
do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis consolidadas”. Somos independentes em relação ao Banco do
Brasil e a suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do
Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e cumprimos com as
demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é
suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Principais assuntos de auditoria
Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em
nossa auditoria do semestre corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das
demonstrações contábeis consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações
contábeis consolidadas, e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos.
1. Provisão para créditos de liquidação duvidosa
A constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa envolve alto nível de julgamento e o uso de estimativas
por parte da Administração do Banco do Brasil. Conforme divulgado nas notas explicativas nº 4.g) e nº 10 às
demonstrações contábeis consolidadas, as operações de crédito e outros créditos com características de concessão de
crédito são classificados pelo nível de risco, de acordo com o julgamento da Administração, levando em consideração a
conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação às operações e aos devedores,
observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682. Para tanto, o Banco do Brasil utiliza modelos
internos para definição da escala interna de classificação de risco de crédito para os devedores e suas respectivas
operações, envolvendo premissas e julgamentos da Administração, com o objetivo de representar sua melhor estimativa
quanto ao risco de crédito de sua carteira. Devido à complexidade do modelo de provisão para créditos de liquidação
duvidosa, ao uso de estimativas e ao alto nível de julgamento por parte da Administração na determinação das
provisões que são constituídas, demandamos esforços na auditoria, incluindo o trabalho de membros seniores da nossa
equipe, por termos considerado o assunto relevante para a nossa auditoria.
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Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria?
Nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros: (a) entendimento do critério de provisionamento adotado
pelo Banco do Brasil para as operações de crédito e outros créditos com características de concessão de crédito; (b)
entendimento e testes do desenho e da efetividade dos controles internos relevantes sobre o processo de atribuição de
ratings aos devedores e suas respectivas operações, (c) análise dos critérios de provisionamento dessas operações,
das premissas utilizadas pela Administração e da aderência aos parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº
2.682, com base em amostra; (d) análise do nível de provisionamento total das carteiras; e (e) avaliação das
divulgações efetuadas nas demonstrações contábeis consolidadas.
Consideramos que os critérios e premissas adotados pela Administração para estimar a provisão para créditos de
liquidação duvidosa são aceitáveis no contexto das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto.
2. Mensuração do valor justo de determinados instrumentos financeiros
O Banco do Brasil aplica modelos internos de precificação para mensuração do valor justo de determinados
instrumentos financeiros, conforme divulgado nas notas explicativas nº 4.e) e 4.f) às demonstrações contábeis
consolidadas, quando não existem preços e parâmetros de mercado disponíveis, incluindo premissas como curvas de
risco de crédito, perspectiva interna de perda esperada, curvas futuras de taxas de juros, de câmbio e índices de
preços. A mensuração do valor justo de determinados instrumentos financeiros foi considerada uma área de foco em
nossa auditoria devido à relevância no contexto das demonstrações contábeis consolidadas, ao uso de julgamento da
Administração e à utilização de técnicas de precificação baseadas em modelos internos que levam em consideração
dados observáveis ou referenciais de mercado. Esses instrumentos financeiros são representados substancialmente por
instrumentos financeiros derivativos e por títulos privados.
Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria?
Nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros: (a) entendimento e testes do desenho e da efetividade dos
controles internos relevantes que envolvem a mensuração do valor justo de determinados instrumentos financeiros; (b)
entendimento da metodologia de marcação a mercado desenvolvida internamente pelo Banco do Brasil, quanto às
premissas utilizadas nas construções das curvas projetadas; e (c) recálculo do valor de mercado para uma amostra de
operações, avaliando a razoabilidade dos dados e parâmetros utilizados nos modelos internos de precificação, ou dados
observáveis de mercado quando disponíveis; e (d) avaliação das divulgações efetuadas nas demonstrações contábeis
consolidadas.
Consideramos que os critérios e premissas adotados pela Administração para a mensuração do valor justo desses
instrumentos financeiros são aceitáveis, considerando as práticas utilizadas no mercado, no contexto das
demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto.
3. Provisões para demandas trabalhistas, cíveis e fiscais
Conforme divulgado nas notas explicativas nº 4.n) e 27 às demonstrações contábeis consolidadas, o Banco do Brasil
constitui provisão para demandas trabalhistas, cíveis e fiscais, decorrentes de eventos passados, com base na
avaliação dos assessores jurídicos e da Administração, mensurando os montantes a serem provisionados através de
métodos denominados Massificado e Individualizado, dependendo do tipo e valores envolvidos das ações. O método
Massificado é utilizado para processos relativos às causas consideradas semelhantes e usuais, cujo valor individual não
seja considerado relevante, e foram desenvolvidos internamente pela Administração segundo parâmetros estatísticos. O
método Individualizado é avaliado periodicamente pelos assessores jurídicos. Devido à relevância no contexto das
demonstrações contábeis consolidadas e complexidade e grau de julgamento dos métodos utilizados, consideramos
como uma área de foco em nossa auditoria.
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Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria?
Nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros: (a) entendimento e testes do desenho e da efetividade dos
controles internos relevantes que envolvem o controle das demandas trabalhistas, cíveis e fiscais e a mensuração dos
montantes provisionados pelos métodos Individualizado e Massificado; (b) envolvimento de nossos especialistas para
entendimento dos parâmetros estatísticos utilizados no método massificado; (c) efetuamos procedimentos de
confirmação com os assessores jurídicos; (d) análise por amostragem da adequação das premissas utilizadas na
mensuração dos processos selecionados; e (e) analisamos também a adequação das divulgações efetuadas nas
demonstrações contábeis consolidadas de acordo com os pronunciamentos contábeis aplicáveis.
Consideramos que os critérios e premissas adotados pela Administração para estimar as provisões para demandas
trabalhistas, cíveis e fiscais são aceitáveis no contexto das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em
conjunto.
4. Planos de benefícios a empregados
O Banco do Brasil é patrocinador de entidades de previdência privada e de saúde complementar, que asseguram a
complementação de benefícios de aposentadoria e assistência médica a seus funcionários. Conforme divulgado nas
notas explicativas nº 4.l) e 26 às demonstrações contábeis consolidadas, os benefícios pós-emprego de
responsabilidade do Banco do Brasil relacionados a complemento de aposentadoria e assistência médica são avaliados
de acordo com os critérios estabelecidos no CPC 33 (R1) – Benefícios a empregados, aprovado pela Deliberação CVM
nº 695/2012 e pela Resolução CMN nº 4.424/2015. A estimativa das obrigações dos planos de benefício definido
envolve premissas atuariais relevantes, incluindo taxas de desconto, tábua de mortalidade e expectativa de crescimento
salarial, as quais são sensíveis e causam efeitos relevantes sobre as demonstrações contábeis consolidadas. Diante
disto, consideramos como uma área de foco em nossa auditoria.
Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria?
Nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros: (a) entendimento do desenho e implementação dos
controles internos relevantes que envolvem a mensuração dos passivos atuariais; (b) envolvimento de nossos
especialistas atuários para entendimento das bases de dados utilizadas e premissas adotadas nos cálculos dos
passivos atuariais, pelos atuários externos contratados pela Administração; (c) envolvimento de nossos especialistas
atuários para desafio das principais premissas atuariais utilizadas; (d) análise por amostragem da adequação das bases
de dados e recálculo das obrigações atuariais; e (e) analisamos também a adequação das divulgações efetuadas nas
demonstrações contábeis consolidadas de acordo com os pronunciamentos contábeis aplicáveis.
Consideramos que as bases de dados e as principais premissas atuariais adotados pela Administração, em conjunto
com seus atuários externos, para estimar as obrigações dos planos de benefícios a empregados são aceitáveis no
contexto das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto.
5. Realização dos ativos relativos a créditos tributários
A expectativa de realização dos ativos relativos a créditos tributários, decorrentes de diferenças temporárias, prejuízo
fiscal e base negativa de contribuição social, está baseada em projeções de resultados futuros que requerem a
aplicação de elevado nível de julgamento sobre as premissas utilizadas por parte da Administração. Conforme divulgado
nas notas explicativas nº 4.h), 24.e) e 24.f) às demonstrações contábeis consolidadas, tais premissas são baseadas em
suas estratégias corporativas e cenário macroeconômico, considerando o crescimento esperado no mercado de
atuação. Devido à subjetividade das premissas adotadas nos planos de negócio projetados pela Administração e à
relevância no contexto das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto, consideramos como uma área
de foco em nossa auditoria.
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Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria?
Nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros: (a) entendimento do desenho e implementação dos
controles internos relevantes envolvidos na preparação, análise e aprovação do estudo de realização do crédito
tributário; (b) envolvimento de nossos especialistas tributários para avaliação das bases fiscais de apuração das
diferenças temporárias, do prejuízo fiscal e da base negativa de contribuição social; e (c) entendimento e avaliação da
razoabilidade das premissas críticas incluídas nas projeções de resultados.
Consideramos que os critérios e premissas adotados pela Administração para suportar o registro e realização dos ativos
relativos a créditos tributários, são aceitáveis no contexto das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em
conjunto.
6. Ambiente de tecnologia da informação
As operações do Banco do Brasil dependem do ambiente de tecnologia e de infraestrutura capazes de suportar um
elevado número de transações processadas diariamente em seus sistemas de informação legados que alimentam os
seus registros contábeis. Os processos inerentes à tecnologia da informação, associados aos seus controles, podem,
eventualmente, conter riscos no processamento e na geração de informações críticas, inclusive aquelas utilizadas na
elaboração das demonstrações contábeis, justificando nossa consideração como área de foco em nossa auditoria
devido à relevância no contexto das demonstrações contábeis consolidadas.
Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria?
Com o envolvimento de nossos especialistas em auditoria de sistemas, identificamos os sistemas relevantes que
suportam as principais atividades de negócio do Banco do Brasil, e avaliamos o desenho dos controles gerais do
ambiente de processamento e testamos a efetividade operacional desses controles, incluindo quando necessário os
testes de controles compensatórios, relacionada à segurança da informação, ao desenvolvimento e à manutenção de
sistemas relevantes e à operação de computadores relacionados com a infraestrutura que suporta os negócios do
Banco do Brasil.
Considerando os processos e controles do ambiente de tecnologia da informação, associados aos testes realizados
mencionados anteriormente, julgamos que nos permitiram considerar as informações extraídas de determinados
sistemas para planejar a natureza, época e extensão de nossos procedimentos substantivos no contexto das
demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto.
Outros assuntos
Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior e semestre findo em 30 de junho de 2018
Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018 e semestre findo em 30 de junho de 2018,
apresentados para fins de comparação, foram examinados por outros auditores independentes que emitiram relatórios
datados de 12 de fevereiro de 2019 e 7 de agosto de 2018, respectivamente, sem ressalvas.
Demonstrações do valor adicionado
A demonstração consolidada do valor adicionado (“DVA”) referente ao semestre findo em 30 de junho de 2019,
elaborada sob a responsabilidade da Administração do Banco do Brasil e apresentada como informação suplementar,
foi submetida a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações contábeis
consolidadas do Banco do Brasil. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essa demonstração está conciliada
com as demonstrações contábeis e os registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e o seu conteúdo estão
de acordo com os critérios definidos no pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em
nossa opinião, essa DVA foi adequadamente elaborada, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios
definidos nesse pronunciamento técnico e é consistente em relação às demonstrações contábeis consolidadas tomadas
em conjunto.
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Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis consolidadas e o relatório do auditor
A Administração do Banco do Brasil é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da
Administração.
Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas não abrange o Relatório da Administração e não
expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.
Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis consolidadas, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório
da Administração e ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as
demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido
de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da
Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a esse respeito.
Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações contábeis consolidadas
A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis consolidadas
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN e
pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis
livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, a Administração é responsável pela avaliação da
capacidade de o Banco do Brasil e suas controladas continuar operando e divulgando, quando aplicável, os assuntos
relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações
contábeis consolidadas, a não ser que a Administração pretenda liquidar o Banco do Brasil e suas controladas ou
cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.
Os responsáveis pela governança do Consolidado são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de
elaboração das demonstrações contábeis.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis consolidadas
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis consolidadas, tomadas em
conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de
auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a
auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detecta as eventuais
distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes
quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões
econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.
Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos
julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco do Brasil e de suas controladas.
Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.
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Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional do Banco do Brasil e de suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar a atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o Banco do Brasil e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional.
Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do Grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas. Somos responsáveis pela direção, pela supervisão e pelo desempenho da auditoria do Grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da
época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos
controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas
relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou
assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas
salvaguardas.
Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que
foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis do semestre corrente e que,
dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de
auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias
extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as
consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da
comunicação para o interesse público.
Brasília, 7 de agosto de 2019
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Luiz Carlos Oseliero Filho
Auditores Independentes Contador
CRC nº 2 SP 011609/O-8 "F" DF CRC nº 1 SP 234751/O-6
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1º Semestre de 2019
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RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA
I. Introdução
O Comitê de Auditoria do Banco do Brasil (Coaud), órgão estatutário de assessoramento do Conselho de Administração
(CA), é composto atualmente por três membros, sendo um integrante do Conselho, todos independentes e nomeados
pelo CA.
O Banco do Brasil optou pela constituição de Comitê de Auditoria único (Coaud único) para o Banco Múltiplo e as seguintes
subsidiárias: BB Gestão de Recursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (BB DTVM), BB Banco de
Investimento S.A. (BB BI), Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros, Ativos Gestão S. A. – Gestão de Cobrança
e Recuperação de Crédito, BB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (BB Leasing), BB Administradora de Cartões de
Crédito S.A. (BB Cartões), BB Administradora de Consórcios S.A. (BB Consórcios), Besc Distribuidora de Títulos e Valores
Mobiliários S.A. (Bescval), BB Elo Cartões Participações S.A. (BB Elo) e BBTur Viagens e Turismo Ltda (BB Turismo).
II. Responsabilidades
O Coaud tem suas atribuições definidas pela Lei 13.303/2016 (Lei das Estatais), Decreto Regulamentar nº 8.945/2016,
Resolução CMN 3.198/2004, Programa Destaque em Governança das Estatais (PDGE), Estatuto Social do BB e seu
Regimento Interno, disponível no endereço eletrônico http://www.bb.com.br/ri.
Nesse contexto, os administradores do Banco do Brasil e de suas subsidiárias são responsáveis por elaborar e garantir a
integridade das demonstrações contábeis, gerir os riscos, manter sistema de controles internos efetivo e zelar pela
conformidade das atividades às leis e regulamentos.
A Resolução CMN 4.557/2017 atribui ao Comitê de Riscos e de Capital (Coris) o assessoramento ao CA em suas funções
relativas à gestão de riscos e de capital, de forma unificada, para as instituições integrantes do Conglomerado Prudencial
do BB. O Coaud avalia e monitora as exposições a riscos mediante interação e atuação conjunta com o Coris.
A Auditoria Interna (Audit) responde pela realização de trabalhos periódicos, com foco nos principais riscos a que o
Conglomerado está exposto, avaliando, com independência, as ações de gerenciamento desses riscos e a adequação
da governança e dos controles internos, por meio de verificações quanto a sua qualidade, suficiência, cumprimento e
efetividade.
A Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes (Deloitte) é responsável pela auditoria das demonstrações
contábeis do Banco Múltiplo e das subsidiárias abrangidas pelo Coaud, além de outras empresas que integram o
Conglomerado Banco do Brasil. Avalia, também, no contexto desse trabalho, a qualidade e suficiência dos controles
internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis.
III. Atividades do período
As atividades desenvolvidas pelo Coaud, conforme seu Plano Anual de Trabalho aprovado pelo CA, estão registradas em
atas de reuniões e cobriram o conjunto de responsabilidades atribuídas ao Comitê.
No período, realizou 130 reuniões com representantes da administração do BB e de empresas do Conglomerado, assim
como seus respectivos conselhos de administração e fiscais, Presidente do BB, Conselho Diretor, auditorias interna e
independente e Banco Central do Brasil (Bacen), além de reuniões internas. O Comitê apresentou relato mensal de suas
atividades ao CA e encaminhou atas de suas reuniões aos conselhos de administração e fiscais.
Nas reuniões, abordou os temas sob acompanhamento do Coaud e efetuou recomendações à administração nas
situações em que identificou oportunidades de melhorias.
Os membros do Coaud participaram de eventos de atualização e aperfeiçoamento em temas relacionados à sua atuação.
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1º Semestre de 2019
136
Não chegou ao conhecimento do Coaud a existência e/ou evidências de fraudes ou inobservância de normas legais e
regulamentares que pudessem colocar em risco a continuidade da instituição, perpetradas por funcionários, pela
administração ou por terceiros.
IV. Auditoria Interna
O Coaud supervisiona as atividades desenvolvidas pela Audit e avalia, por meio de instrumental técnico formal, sua
independência, objetividade, qualidade e efetividade.
Realizou reuniões mensais com a Audit para conhecer as conclusões dos trabalhos, principais pontos de atenção,
acompanhar sua atuação e o cumprimento de suas atribuições. Dentre outros temas, tratou sobre estrutura e orçamento
da área; avaliação do Sistema de Controles Internos (SCI); demonstrações contábeis; tecnologia e segurança da
informação; gestão de riscos; crédito; provisões; serviços jurídicos; transações com partes relacionadas (TPR);
relacionamento com clientes; subsidiárias BB; recomendações de auditorias e relatórios recebidos de órgãos reguladores
do Brasil e do exterior. O Comitê enfatizou a necessidade de que a Audit intensifique o uso de ferramentas e tecnologias
que possibilitem ganhos de eficiência para a área.
V. Auditoria Independente
O Coaud supervisiona a prestação de serviços de auditoria contábil pelos auditores independentes e avalia a sua
independência, a qualidade e a adequação de tais serviços às necessidades da Instituição. Além disso, verifica,
previamente à contratação para prestação de outros serviços às empresas do Conglomerado, a existência de conflitos.
Em 2019, o BB realizou licitação com vistas a promover a substituição da empresa de auditoria independente, de acordo
Instrução CVM 308/1999. Nesse contexto, a KPMG Auditores Independentes foi substituída pela Deloitte Touche
Tohmatsu Auditores Independentes (Deloitte). O Comitê recomendou ao CA a contratação da referida firma.
No período, realizou reuniões com a Deloitte com o objetivo de conhecer e acompanhar o planejamento, avaliar os
resultados dos principais trabalhos realizados e examinar suas conclusões e recomendações. Entre os temas discutidos,
destacam-se: demonstrações contábeis BB e subsidiárias que compõem o Coaud único; principais assuntos de auditoria
(PAA); avaliação das informações financeiras divulgadas ao mercado pelo BB; TPR; razoabilidade dos parâmetros
atuariais; provisões; prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo (PLD/FT); e tributos.
VI. Sistema de controles internos (SCI)
O Coaud avalia e monitora a efetividade do SCI do Banco do Brasil.
A avaliação da efetividade do SCI é fundamentada principalmente nos resultados dos trabalhos realizados pelas auditorias
interna e independente, pelos órgãos externos de fiscalização e controle, pela Diretoria de Controles Internos (Dicoi), em
informações e documentos requisitados às áreas do Banco e subsidiárias e também em suas próprias análises.
VII. Transações com Partes Relacionadas (TPR)
O Coaud avalia e monitora, em conjunto com a administração e a área de auditoria interna, a adequação das TPR, de
acordo com as atribuições estabelecidas pela Lei das Estatais e seu Decreto regulamentador.
No período, o Comitê emitiu pareceres nas transações de alçada do Conselho de Administração do Banco.
VIII. Parâmetros e resultado atuarial
O Coaud avalia a razoabilidade dos parâmetros em que se fundamentam os cálculos atuariais, bem como o resultado
atuarial dos planos de benefícios dos fundos de pensão patrocinados pelo BB.
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Para tanto, realizou reuniões com as áreas responsáveis pelo processo de avaliação atuarial do Banco e com a empresa
de consultoria que assessora o BB no tema. Conheceu e discutiu as conclusões dos trabalhos das auditorias interna e
independente e avaliou as premissas e os resultados atuariais dos planos.
IX. Exposição de risco
O Coaud, em conjunto com o Coris, avalia e monitora exposições de riscos da Instituição.
No período, avaliou e monitorou as principais atividades relacionadas ao gerenciamento de riscos e realizou reuniões com
as áreas gestoras de riscos e de capital, de estratégia e governança.
X. Demonstrações contábeis
O Coaud revisa, previamente à publicação, as demonstrações contábeis, inclusive notas explicativas, os relatórios da
administração e do auditor independente. Avalia a qualidade das demonstrações contábeis, com ênfase na aplicação das
práticas contábeis adotadas no Brasil e no cumprimento de normas editadas pelo Bacen.
Examinou o resumo das práticas contábeis adotadas e analisou mensalmente as principais variações dos saldos e suas
respectivas causas, do BB e das entidades que aderiram ao Coaud único, a partir das demonstrações contábeis e de
informações fornecidas pela Diretoria Contadoria.
Revisou as demonstrações consolidadas do BB, inclusive notas explicativas, relatórios da administração e do auditor
independente, sem ressalvas, relativos a 30/06/2019.
XI. Recomendações do Comitê de Auditoria
Ao Conselho de Administração, recomendou a contratação da Deloitte e realizou manifestações, em relação aos seguintes
temas, dentre outros: SCI; ouvidoria externa; relatório de denúncias de ilícitos; relatórios atuariais; subsidiárias; carta
anual de políticas públicas; revisões e criações de políticas de gestão de riscos.
Emitiu recomendações à gestão envolvendo os principais temas relacionados às suas atividades, a exemplo de: melhorias
no SCI; redução de perdas operacionais; provisões; ativos problemáticos; segurança cibernética; redução de falhas em
sistemas; ouvidoria; política de relacionamento com clientes (suitability); TPR; conciliações contábeis e de depósitos
judiciais; resultado atuarial; PLD/FT; dependências no exterior; e, subsidiárias BB. As recomendações, após discutidas,
foram acatadas.
XII. Conclusões
Com base nas atividades desenvolvidas e tendo presente as atribuições e limitações inerentes ao escopo de sua atuação,
concluiu que:
a) o sistema de controles internos é adequado ao porte e à complexidade dos negócios do Conglomerado e objeto de atenção por parte da administração;
b) a Auditoria Interna é efetiva, dispõe de estrutura e orçamento suficientes ao desempenho de suas funções e atua com independência, objetividade e qualidade;
c) a Auditoria Independente é efetiva e não foi reportada nenhuma ocorrência que pudesse comprometer sua independência;
d) as transações com partes relacionadas avaliadas e monitoradas no período observaram as normas aplicáveis e as condições de mercado;
e) os principais parâmetros dos cálculos atuariais dos planos de benefícios dos fundos de pensão patrocinados são razoáveis e aderentes à legislação vigente;
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f) as principais exposições a riscos vêm sendo gerenciadas adequadamente pela administração;
g) as demonstrações contábeis de 30/06/2019 foram elaboradas em conformidade com as normas legais e com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, e refletem, em seus aspectos relevantes, a situação patrimonial e financeira naquela data.
Brasília-DF, 07 de agosto de 2019.
Antônio Carlos Correia
Luiz Spinola Marcos Tadeu de Siqueira
Demonstrações Contábeis Consolidadas
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DECLARAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DIRETOR SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em conformidade com o artigo 25, inciso VI, da Instrução CVM nº 480, de 07.12.2009, declaramos que revisamos as
Demonstrações Financeiras do Banco do Brasil S.A. relativas ao período findo em 30 de junho de 2019 e, baseados nas
discussões subsequentes, concordamos que tais Demonstrações refletem adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes aos períodos apresentados.
Brasília (DF), 05 de agosto de 2019.
Rubem de Freitas Novaes
Presidente
Antônio Gustavo Matos do Vale Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo
Vice-Presidência de Gestão de Pessoas, Suprimentos e Operações
Vice-Presidência de Gestão Financeira e de Relações com Investidores
Carlos Motta dos Santos Carlos Renato Bonetti
Vice-Presidência de Distribuição de Varejo Vice-Presidência de Controles Internos e Gestão de Riscos
Fabio Augusto Cantizani Barbosa
Ivandré Montiel da Silva
Vice-Presidência de Tecnologia Vice-Presidência de Agronegócios
João Pinto Rabelo Júnior Marcelo Augusto Dutra Labuto
Vice-Presidência de Governo Marcio Hamilton Ferreira
Vice-Presidência de Negócios de Atacado
Vice-Presidência de Negócios de Varejo
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140
DECLARAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DIRETOR SOBRE O RELATÓRIO
DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Em conformidade com o artigo 25, inciso V, da Instrução CVM nº 480, de 07.12.2009, declaramos que, baseados em
nosso conhecimento, no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subsequentes sobre os resultados
de auditoria, concordamos com as opiniões expressas no parecer da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores
Independentes, de 07.08.2019, não havendo qualquer discordância.
Brasília (DF), 07 de agosto de 2019.
Rubem de Freitas Novaes
Presidente
Antônio Gustavo Matos do Vale Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo
Vice-Presidência de Gestão de Pessoas, Suprimentos e Operações
Vice-Presidência de Gestão Financeira e de Relações com Investidores
Carlos Motta dos Santos Carlos Renato Bonetti
Vice-Presidência de Distribuição de Varejo Vice-Presidência de Controles Internos e Gestão de Riscos
Fabio Augusto Cantizani Barbosa
Ivandré Montiel da Silva
Vice-Presidência de Tecnologia Vice-Presidência de Agronegócios
João Pinto Rabelo Júnior Marcelo Augusto Dutra Labuto
Vice-Presidência de Governo Marcio Hamilton Ferreira
Vice-Presidência de Negócios de Atacado
Vice-Presidência de Negócios de Varejo
Demonstrações Contábeis Consolidadas
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MEMBROS DA ADMINISTRAÇÃO
PRESIDENTE
Rubem de Freitas Novaes
VICE-PRESIDENTES
Antônio Gustavo Matos do Vale
Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo
Carlos Motta dos Santos
Carlos Renato Bonetti
Fabio Augusto Cantizani Barbosa
Ivandré Montiel da Silva
João Pinto Rabelo Júnior
Marcelo Augusto Dutra Labuto
Marcio Hamilton Ferreira
DIRETORES
Alexandre Alves de Souza
Ana Paula Teixeira de Sousa
Camilo Buzzi
Carla Nesi
Cicero Przendsiuk
Daniel André Stieler
Edson Rogério da Costa
Eduardo Cesar Pasa
Ênio Mathias Ferreira
Fabiano Macanhan Fontes
Gerson Eduardo de Oliveira
Gustavo de Souza Fosse
José Avelar Matias Lopes
José Eduardo Moreira Bergo
José Ricardo Fagonde Forni
Lucinéia Possar
Luiz Claudio Batista
Marco Túlio de Oliveira Mendonça
Marco Túlio Moraes da Costa
Marcos Renato Coltri
Marvio Melo Freitas
Paula Luciana Viana da Silva Lima Mazanék
Ronaldo Simon Ferreira
Simão Luiz Kovalski
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Débora Cristina Fonseca
Guilherme Horn
Hélio Lima Magalhães
Luiz Serafim Spinola Santos
Marcelo Serfaty
Paulo Roberto Evangelista de Lima
Rubem de Freitas Novaes
Waldery Rodrigues Júnior
CONSELHO FISCAL
Aldo César Martins Braido
Aloisio Macário Ferreira de Souza
Christianne Dias Ferreira
Mauricio Graccho de Severiano Cardoso
COMITÊ DE AUDITORIA
Antônio Carlos Correia
Luiz Serafim Spinola Santos
Marcos Tadeu de Siqueira
CONTADORIA
Eduardo Cesar Pasa
Contador Geral
Contador CRC-DF 017601/O-5
CPF 541.035.920-87
Adelar Valentim Dias
Contador CRC-DF 022560/O
CPF 296.062.179-49
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