angelho de j oã - convenção batista brasileira · cego (9.1-12) e a ressurreição de lázaro...

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Ver texto em anexo Veja texto em anexo Carta aberta Diálogo e Ação Aluno 1 O EVANGELHO DE JOÃO Estudaremos, nestes próximos três meses, o Evangelho de João, também chamado de Quarto Evangelho em virtude de sua posição no Novo Testamento. Ele contém uma forte chamada ao arrependi- mento e à fé em Jesus Cristo. Razão pela qual é um dos preferidos dos novos crentes. Ao estudar estas lições, você será desafiado a uma intimidade maior com Deus, a uma busca de conhecer a vonta- de dele para sua vida e para as suas relações com o próximo. A Divisão de Crescimento Cristão – DCC – traz três temas que vão chamar muito a sua atenção: dúvidas que geram crises espirituais, comunicação social e estudos sobre a formação de sua personali- dade. Aproveite a oportunidade e escreva para a Redação, contando como foi o trimestre de estudos, mandando fotos dos colegas e das programações. Há pessoas pelo Brasil todo esperando para conhe- cer você. A partir deste trimestre, assume a revista como redator, o pr. Tio- ne Echkardt de Santa Catarina. Ele está com ideias novas e muita vontade que vocês participem também. Um bom trimestre de estudos.

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Ver texto em anexo

Veja texto em anexo

Carta aberta

Diálogo e Ação Aluno 1

O EvangElhO dE JOãO

Estudaremos, nestes próximos três meses, o Evangelho de João, também chamado de Quarto Evangelho em virtude de sua posição no Novo Testamento. Ele contém uma forte chamada ao arrependi-mento e à fé em Jesus Cristo. Razão pela qual é um dos preferidos dos novos crentes. Ao estudar estas lições, você será desafiado a uma intimidade maior com Deus, a uma busca de conhecer a vonta-de dele para sua vida e para as suas relações com o próximo.A Divisão de Crescimento Cristão – DCC – traz três temas que vão chamar muito a sua atenção: dúvidas que geram crises espirituais, comunicação social e estudos sobre a formação de sua personali-dade.

Aproveite a oportunidade e escreva para a Redação, contando como foi o trimestre de estudos, mandando fotos dos colegas e das programações. Há pessoas pelo Brasil todo esperando para conhe-cer você.

A partir deste trimestre, assume a revista como redator, o pr. Tio-ne Echkardt de Santa Catarina. Ele está com ideias novas e muita vontade que vocês participem também.

Um bom trimestre de estudos.

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2 Diálogo e Ação Aluno

Diálogo e açãoISSN 1984-8595

Literatura BatistaAno LXXXIII – Nº 336

Diálogo e Ação aluno é uma revista destinada

a adolescentes (12 a 17 anos), contendo lições

para a Escola Bíblica Dominical e estudos para

a União de adolescentes (Divisão de Cresci-

mento Cristão), passatempos bíblicos e outras

matérias que favorecem o crescimento do

adolescente nas mais diferentes áreas

Copyright © Convicção EditoraTodos os direitos reservados

Proibida a reprodução deste texto total ou

parcial por quaisquer meios (mecânicos,

eletrônicos, fotográficos, gravação, estocagem

em banco de dados etc.), a não ser em breves

citações, com explícita informação da fonte

Publicado com autorizaçãopor Convicção Editora

CNPJ (MF): 08.714.454/0001-36

EndereçosCaixa Postal, 13333 – CEP: 20270-972

Rio de Janeiro, RJTelegráfico – BATISTASEletrônico – [email protected]

EditorSócrates Oliveira de Souza

Coordenação EditorialSolange Cardoso de Abreu d’Almeida

(RP/16897)

RedaçãoTione Echkardt

Produção Editorial

Oliverartelucas

Produção e DistribuiçãoConvicção EditoraTel.: (21) 2157-5567Rua José Higino, 416 – Prédio 16Sala 2 – 1º AndarTijuca – Rio de Janeiro, RJCEP [email protected]

Expediente

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Diálogo e Ação Aluno 3

ExpedienteSumário

Carta aberta ......................................................................................................................................1Expediente ........................................................................................................................................2Soltando o verbo (carta dos leitores) ..............................................................................................4Refletindo sobre o tema do trimestre .............................................................................................5Missões ............................................................................................................................................7Entrevista do trimestre .....................................................................................................................8Lazer ..................................................................................................................................................9Papo teen ....................................................................................................................................... 10Lazer ............................................................................................................................................... 12Abertura do trimestre – EBD: O Evangelho de João ................................................................... 13 EBD 1 – Jesus, o Verbo eterno .................................................................................................... 14EBD 2 – Um convidado especial ...................................................................................................17EBD 3 – Deus entre nós ................................................................................................................ 20EBD 4 – A água da vida ................................................................................................................ 23EBD 5 – Saúde para viver ............................................................................................................. 26EBD 6 – O essencial na vida ........................................................................................................ 29EBD 7 – Vendo o invisível ............................................................................................................. 32EBD 8 – Vida plena, vida eterna .................................................................................................. 35EBD 9 – O preço da salvação ....................................................................................................... 38EBD 10 – A hora da despedida .....................................................................................................41EBD 11 – Alguém para ajudar ...................................................................................................... 44EBD 12 – Longe de casa, perto de Jesus .....................................................................................47EBD 13 – A vitória final ................................................................................................................. 50

Quiz – Palavras cruzadas .............................................................................................................. 53Letra e música ............................................................................................................................... 54Abertura do trimestre – DCC ........................................................................................................ 55Unidade 1 – Dúvidas que geram crises espirituaisDCC 1 – Deus existe? .................................................................................................................. 56DCC 2 – Deus existe mesmo? ..................................................................................................... 59DCC 3 – Salvação: sem medo de ser feliz .................................................................................. 62DCC 4 – A caminhada da salvação .............................................................................................. 65

Entre as letras ............................................................................................................................... 68Falou e disse – Frases .................................................................................................................. 69Unidade 2 – Comunicação socialDCC 5 – Princípios de comunicação ............................................................................................ 70DCC 6 – Saber falar e saber ouvir ................................................................................................ 73DCC 7 – Comunicando positivamente ..........................................................................................76DCC 8 – Na busca da comunicação efetiva ................................................................................ 79Reflexão – Hanukká – O Natal judaico? ....................................................................................... 82Receita .......................................................................................................................................... 84

Unidade 3 – Estudo da personalidadeDCC 9 – Na nebulosa do inconsciente ........................................................................................ 85DCC 10 – Cara a cara com o medo ..............................................................................................87DCC 11 – Vivendo em grupo de modo sadio .............................................................................. 89DCC 12 – Indecisão x decisão ..................................................................................................... 92Poesia ........................................................................................................................................... 95Para ser sal ................................................................................................................................... 96

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4 Diálogo e Ação Aluno

Soltando o verbo

Neste espaço, você tem a chance de dizer para o Brasil o que pen-sa. Adolescentes, como você, irão refletir sobre o que você diz e emitir, também, a sua opinião. Querido adolescente, envie sua carta para: Caixa Postal 13333, Rio de Janeiro, RJ – CEP 20270-972 ou seu e-mail para [email protected]

Adolescentes da Igreja Batista da Lapa, São Paulo, Capital. O professor da classe é Ivan Azevedo e quem registrou a foto. Na classe, da esquerda para direita: Heloísa, Lucas, Lucca, Natália, Emily, Isabelle, Júlia, Cecília

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Diálogo e Ação Aluno 5

Refletindo sobre o tema do trimestre

O Evangelho de João é diferen-te de todos os outros três e apre-senta uma teologia sobre o amor de Deus, demonstrado por meio de Jesus, mas é exposto de uma forma bem simples e de fácil com-preensão. É repleto de qualidades devocionais e riquezas teológicas. Apesar de não fazer parte dos Si-nóticos é conhecido como o Evan-gelho da fé e é considerado como o mais interpretativo.

Este Evangelho contém muitas opiniões do autor e não contém al-gumas parábolas e milagres que os outros contêm, mas dos milagres que contém cinco são exclusivos dele e, também, contém os discur-sos mais longos de Jesus.

Apesar de muitos não conside-rarem o apóstolo João como seu autor, há alguns itens que fortale-cem a teoria que ele seja o seu au-tor. Tendo em consideração os tex-tos de 13.23; 19.26; 20.2; 21.7,20 e 24 acredita-se que o autor é João, o discípulo a quem Jesus amava.

O Evangelho de João Teologia de João

Analisando outros textos podem- se encontrar outras questões que favorecem a sua autoria: da lista apresentada em 21.2, João deve ter sido um dos filhos de Zebedeu ou um dos dois discípulos que não têm o nome mencionado, pois Tomé foi o último a ver Jesus res-suscitado (20.24); Natanael não foi contado no círculo interno e não é tratado como “o discípulo amado” em 1.45-51 e Tiago morreu no iní-cio da igreja primitiva, conforme Atos 12.2, restando apenas João e, ainda, no texto, o autor fala do privi-légio de ter sido testemunha ocular do ministério de Jesus (21.24).

Acredita-se que o autor tenha sido um judeu, acostumado a pen-sar em aramaico porque há muitas cláusulas no texto e palavras he-braicas ou aramaicas com uma ex-plicação em seguida (19.13).

Nota-se que o autor estava mui-to familiarizado com a tradição e as festas judaicas por isso as explica cuidadosamente e era um profun-

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6 Diálogo e Ação Aluno

do conhecedor dos costumes judai-cos (7.37-39; 8.10,11), da topografia da Palestina antes de 70 d.C. (5.2). Há também detalhes importantes que só quem os vivenciou poderia citá-los: números (2.6; 21.8,11), no-mes como Nicodemos (3.1), Lázaro (11.1) e Malco (18.10), entre outros.

Irineu afirma que o discípulo que se recostou sobre o peito de Jesus publicou um Evangelho durante a sua residência em Éfeso. No entan-to, sabe-se que Irineu foi discípulo de Policarpo, o qual foi um seguidor de João, filho de Zebedeu. Também dizem que pode ter sido escrito no Egito ou na Antioquia. Parece ter sido escrito num ambiente gentíli-co, porque as festas e costumes ju-daicos são explicados em benefícios daqueles que não estavam familiari-zados com elas (2.13; 19.31).

Diferente dos outros Evange-lhos, o Evangelho de João declara qual foi o propósito da sua narrati-va (20.30,31): é escrito para mostrar que Jesus é o Cristo, o Messias, o Filho de Deus, o profeta prometido que veio como homem e que para aceitá-lo é preciso crer, ter fé.

Crer significa confiar, isto é, uma entrega completa do indivíduo a Cristo. Ter fé em Cristo é recebê-lo para fazer parte da vida da pessoa. Vida é a soma total de tudo o que é concedido ao crente na salvação. É a mais alta experiência de que a humanidade é capaz.

Entre suas particularidades, só o Evangelho de João preserva o ter-mo hebraico ou aramaico Messias (1.41; 4.25).

Os capítulos 2 a 12 são dividi-dos como Livro dos Sinais porque parece que João queria mostrar que o Jesus histórico crucificado é o prometido de Deus comunicado por meio dos profetas, por isso, em todo o Evangelho há uma ênfase na palavra fé ou crer.

João não condena a nação ju-daica, mas refere-se aos líderes que rejeitaram e crucificaram a Je-sus, por isso, há a ênfase em crer no Messias. Este Evangelho é total-mente voltado para a fé em Jesus.

Um dos propósitos da escrita do Evangelho talvez tenha sido o gnosticismo que dizia que Deus não poderia ter vindo ao mundo materialmente, em carne. Outro propósito, talvez, fosse em relação aos discípulos de João Batista e, por isso, coloca-o como uma pes-soa subordinada a Jesus. A ênfase dada no Evangelho está em Jesus como homem.

Há um propósito apologético pa- ra refutar algumas linhas filosóficas existentes (1.1). Os judeus e os gnósticos não aceitavam que Cris-to, o Filho de Deus, viesse como homem, que morresse e ressusci-tasse.

O Evangelho registra sete sinais que mostram que Jesus, o Filho de Deus, tinha autoridade como o Pai: a transformação da água em vinho (2.1-11), a cura do filho de um no-bre (4.46-54), a cura de um homem paralítico (5.1-9), a alimentação dos 5.000 (6.1-14), o andar sobre as águas (6.16-21), a cura de um cego (9.1-12) e a ressurreição de Lázaro (11.1-44).

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Diálogo e Ação Aluno 7

Missões

Adolescente, participe de missões

A Junta de Missões Nacionais (JMN) e a Junta de Missões Mundiais (JMM) são as agências que planejam, promovem e executam o projeto de Ação Missionária dos Batistas Brasileiros.

No âmbito interno, os missionários batistas estão presentes e atuan-tes em grande parte do país, plantando, apoiando e abrindo novas frentes de trabalho.

Em nível internacional, eles desenvolvem a ação missionária em países dos cinco continentes desde 1907. Além do trabalho de evangelização, essas agências missionárias desempenham um papel decisivo em diversas áreas de genuíno interesse humano, como a cultura, a educação e a ação social.

Todo ano as nossas Juntas realizam campanhas visando estimular as igrejas a participarem na propagação do evangelho a todas as pessoas.

JMN – no site www.missoesnacio-nais.com.br é possível ver as várias formas de participar: sendo missio-nário, voluntário, promotor de mis-sões; motivos para orar pelo Brasil e como contribuir. Além disto, há vídeos, eventos, revistas, artigos e muito mais formas para o ado-lescente se envolver com Missões Nacionais.

JMM – no site www.jmm.org.br é possível ver as várias formas de par-ticipar: sendo missionário, voluntá-rio, radical; há também os motivos para intercessão e contribuição ou adoção de missionários. Também há muitas formas para o adolescente se envolver com Missões Mundiais. A partir do próximo ano veremos muito mais sobre missões e como participar, inclusive, teremos cartas de missionários dessas duas juntas especialmente para você. Prepare- se para se envolver com missões em 2016.

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8 Diálogo e Ação Aluno

Entrevista do trimestre

1. Qual o seu nome e idade?R: Tereza Vitória de Sá Pickler, 12 anos

2. Quais são suas primeiras me-mórias com uma igreja?R: Quando chegamos à igreja em 2006 entrei em uma salinha da EBD e a esposa do pastor pensou que eu era a Leticya, minha amiga.

3. Você gosta da revista Diálogo e Ação? Tem alguma sugestão de algo que gostaria de ver?R: Gosto muito da revista. Não te-nho nenhuma sugestão no momen-to.

4. E na escola, está em que ano?R: Estou no 6º Ano.

5. Já descobriu sua vocação e qual carreira profissional se en-caixa com ela? R: Médica pediatra e obstetra.

6. Quais são seus cantores cris-tãos preferidos? R: Aline Barros.

7. Um momento em sua vida com Jesus que você considera digno de ser lembrado por toda a vida?R: Quando queria fazer uma coisa e ele me ajudou.

8. Como você definiria a si mes-ma?R: Engraçada, emotiva, doidinha.

9. Algum sonho específico que compartilharia com a gente?R: Ter um canil e adotar todos os animais que eu visse na rua.

10. Horas vagas são para:R: Ler a Bíblia, brincar e mexer no note.

11. Algum conselho para os ado-lescentes que lerem esta entre-vista?R: Sempre tenham fé e sempre colo-quem Deus em primeiro lugar.

12. Alguma pergunta que gosta-ria que tivéssemos feito e não fi-zemos?R: Não.

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Diálogo e Ação Aluno 9

Lazer

Observe bem as figuras e as letras correspondentes e escreve o versí-culo que está oculto:

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10 Diálogo e Ação Aluno

Papo teen

A palavra bênção no hebraico significa dádiva. Então, a bênção de Deus é uma dádiva divina, um presente de Deus para nós.

Nós somos abençoados a todo instante, ou seja, recebemos de Deus inúmeros presentes no decor-rer do dia; presentes que nem per-cebemos, mas recebemos como acordar, estar na igreja com os ir-mãos, orar, ler e ouvir louvores, ver a natureza, sentir o vento fresco e frio. Tudo isto é uma bênção que Deus nos dá todos os dias.

Sempre que recebemos um presente queremos utilizá-lo, com-partilhar com outras pessoas para que se alegrem conosco pelo que ganhamos e isto envolve inúmeras coisas como: um relógio que usa-mos para todos verem, um buquê de flores que colocamos no cen-

O abençoadotro da mesa e, até mesmo quando nasce uma criança queremos que todos a vejam ou saibam da futura gestação e compartilhem conosco desse momento alegre.

Este ato de mostrar as pesso-as os presentes que ganhamos se chama gratidão, isto é, agradece-mos a quem nos deu mostrando aos demais o que recebemos e de-monstramos o quanto gostamos. Com Deus não é diferente, devemos fazer o mesmo e a Bíblia nos ensina isto e a isto chamamos de dizimar (Gn 14.20; 28.22).

Ao dar o dízimo estamos de-monstrando o quanto somos gra-tos a Deus pelo que ele tem feito por nós e procuramos retribuir, porém, dizimar não é apenas uma questão financeira, a Bíblia ensina que devemos dar o dízimo de tudo.

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Diálogo e Ação Aluno 11

O abençoado

Então, como posso dar o dízimo do ar que respiro, do milagre da vida a cada dia, por ter uma família, por estar junto com os irmãos etc.?

A Bíblia também ensina que de-vemos ser bênção para as pessoas, isto é, devemos ser dádivas de Deus para a vida de outras pessoas, presentes divinos que servem para alegrar outras vidas (Lc 6.28).

Muitos pensam que para serem úteis para Deus devem ter funções especiais e importantes na igreja. Aprendemos com Onésimo que fora um escravo fugitivo e ladrão em determinado momento, mas quando aceitou Jesus e passou a servi-lo, tornando-se muito útil ao ministério de Paulo, até mesmo, na prisão onde ele estava (Fm 11).

Há muitos relatos na Bíblia sobre pessoas que foram usadas por Deus e que, além de serem abençoadas no passado, ainda nos abençoam com suas experiências.

Há outro homem de Deus que recebeu um presente de Deus e, ao utilizá-lo, tornou-se uma bênção para muitos, inclusive para nós e com ele podemos aprender como ser uma bênção para outras pesso-as também.

BaRUQUE – Jeremias 36.1-8

Baruque foi incumbido pelo profe-ta Jeremias para ser seu secretário e registrar as determinações do Senhor.

A responsabilidade de Baruque era a mesma que um secretário da igreja tem quando escreve a ata

da assembleia. Podemos perceber que a tarefa de Baruque era muito difícil e isso era apenas o começo, porque Baruque representaria o profeta Jeremias. Também pode-mos reconhecer a importância dos secretários de nossas igrejas em escrever cartas e atas das assem-bleias.

Baruque aceitou sua tarefa e passou a ouvir, atentamente, as orientações do profeta Jeremias. Podemos ver em Jeremias 36.9 que, quando todo o povo se reuniu num jejum ao Senhor, Baruque leu as palavras de Deus a todos. Essas palavras causaram um impacto tão grande nos líderes que a ouviram que o chamaram para que as lesse novamente aos que não tinham ou-vido (Jr 36.14,15).

Da mesma forma que Baruque foi fiel ao transcrever as palavras do profeta e se dedicou a esse traba-lho, devemos nos dedicar também quando escrevemos algo para al-guém. Principalmente quando for uma carta ou até mesmo uma re-dação porque podemos falar da me-lhor forma sobre o amor de Deus.

Na internet também podemos escrever de forma que as pesso-as reconheçam a importância da Bíblia e entendam a salvação de Deus por intermédio de Jesus.

Podemos servir a Deus de diver-sas formas, a mais simples e nos mais distintos locais.

____________Tione Echkardt

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12 Diálogo e Ação Aluno

Lazer

“Replicou-lhe Jesus: Todo o que beber desta água tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que

jorre para a vida eterna” (Jo 4.13,14)

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Diálogo e Ação Aluno 13

Abertura do trimestre – EBD

O Evangelho de JoãoObjetivos – A mensagem deste Evangelho traz ensinos dirigidos a todos os povos, em todos os tempos da história. Os estudos da EBD vão permitir discernir a vontade de Deus no transcurso dos acontecimentos cotidianos.

Estudos da EBD

EBD 1 – Jesus, o Verbo eterno EBD 2 – Um convidado especialEBD 3 – Deus entre nósEBD 4 – A água da vidaEBD 5 – Saúde para viverEBD 6 – O essencial na vidaEBD 7 – Vendo o invisívelEBD 8 – Vida plena, vida eternaEBD 9 – O preço da salvaçãoEBD 10 – A hora da despedidaEBD 11 – Alguém para ajudarEBD 12 – Longe de casa, perto de JesusEBD 13 – A vitória final

Autor das liçõesO autor das lições deste trimestre é o pastor Ulisses Souza Torres, casado com Ana Cláudia Rodrigues dos Santos Torres. Ele é Coordenador do Departamento de Evan-gelismo da Convenção Batista Carioca e membro da Igreja Batista Comunidade Vida – Rocha, Rio de Janeiro, RJ. Os textos foram originalmente produzidos e adaptados para esta edição pela Redação da revista Diálogo e Ação.

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14 Diálogo e Ação Aluno

Neste estudo, aprenderemos que Jesus existia antes da cria-ção do mundo, porque ele é Deus, o Verbo eterno.

Verbo é o mesmo que pala-vra. Foi por meio de sua palavra que Deus criou o mundo e tudo o que existe. Portanto, para es-tudar sobre Jesus como o Verbo, a Palavra de Deus, devemos es-tar atentos para ouvir o que ele tem a dizer e a fazer em nós e por nós.

EBD 1

Leituras diárias

Segunda – João 1.1-3Terça – João 1.4,5

Quarta – João 1.6-8

Quinta – João 1.9-11 Sexta – João 1.12-14

Sábado – João 1.15-18Domingo – 1João 1.1-3

Jesus, o Verbo eternoTexto bíblico: João 1.1-18

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Diálogo e Ação Aluno 15

O texto bíblico que forma a base da lição é conhecido como o Prólo-go joanino. São as primeiras pala-vras do apóstolo para apresentar o Messias, o Salvador do mundo.

POR QUE vERBO? (1.1-5)

O Evangelho de João, nos ver-sículos 1 a 5 do primeiro capítulo, fala de Jesus de uma forma espe-cial. Tanto é que João afirma em seu Evangelho que “o verbo (a palavra) era Deus” (1.1). Mas, por que Jesus é comparado com os termos “pala-vra” ou, dependendo da tradução, “verbo”?

João tinha conhecimento dos costumes judaicos. Ele sabia que, para os judeus, a criação veio a exis-tir e foi preservada pela palavra de Deus (e disse Deus – Gênesis 1.3) e que a palavra de Deus é portado-ra da salvação e da nova vida (Sl 107.20; Ez 37.4,5).

O próprio Deus, na pessoa do Verbo, entra na história como um homem real, em carne e osso. Esta afirmação une a natureza divina e humana de Jesus e confirma que Jesus é o Criador e o próprio Deus encarnado.

O apóstolo João é categórico ao dizer que “Todas as coisas foram fei-tas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (1.3).

Pearlman afirma que “Jesus é chamado de a palavra, porque as-sim como as palavras são as ex-pressões dos nossos pensamentos

e do nosso caráter, Jesus foi a ex-pressão do pensamento de Deus sobre nós e de seu caráter, ou seja, da sua essência”.

A expressão “No princípio” apre-senta a semelhança entre Gênesis 1.1 e João 1.1. No versículo 4 do capítulo 1, João diz: “A vida estava nele”. Podemos entender que João faz a junção do termo “no princí-pio” com o objetivo de afirmar que Jesus, além de Criador de todas as coisas, é a própria fonte e o dono da vida.

POR QUE lUz? (1.6-18)

O papel de João Batista era pre-parar o caminho para o Salvador, isto é, “dar testemunho da luz” (1.8). Então, além de Verbo, Jesus é cha-mado por outro nome: “Luz”, mas, por que Luz? O “Verbo” também é chamado de “Luz” para que o ho-mem tenha condições de conhecer a realidade do seu Criador.

Jesus possibilita a comunhão com Deus. O “Verbo” é a forma pela qual o relacionamento entre o ho-mem e Deus pode ser restaurado.

Precisamos entender que Jesus veio para que todo o povo tivesse a

Jesus é o Verbo Eterno que veio iluminar a vida e trazer esperança a todas as pessoas

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16 Diálogo e Ação Aluno

sobre a necessidade do arrependi-mento dos pecados e da aceitação de Jesus como Salvador de suas vidas.

João Batista fez isso por enten-der que Jesus era a luz que faltava naquele mundo tão difícil. E, hoje, como anda nossa sociedade? É muito diferente da época de João Batista? Muitas pessoas acreditam que não há mais esperança para suas vidas, mas elas precisam sa-ber que “a luz resplandece nas tre-vas e as trevas não prevaleceram contra ela” (1.5).

Não há problema que Jesus não possa resolver, nem batalha que não possa vencer. Jesus não está morto. Ele é o Verbo eterno que veio iluminar nossa vida e nos tra-zer esperança. Ele nunca nos aban-dona. A Carta aos Hebreus 13.8 afirma: “Jesus é o mesmo ontem, hoje e para sempre.

Como João Batista, devemos le-var essa mensagem para outras pessoas. Desafio você, nesta sema-na, a escrever o nome de cinco pes-soas em uma folha de papel e esta-belecer como meta falar de Jesus a elas. Convide-as para cultuar a Deus em uma programação na sua igreja. Faça isto e você verá como Jesus pode mudar a vida dessas pessoas.

possibilidade de ser salvo. O ser hu-mano, mesmo sendo pecador, pos-sui um código de ética que o faz ter compreensão da verdade. João afir-ma que Jesus é a verdadeira luz, que ilumina a todo homem (1.9). Enquan-to Criador e Sustentador do universo, Jesus permite que a iluminação e o entendimento cheguem a todas as pessoas no mundo, porém, muitos não o reconheceram e ainda não o reconhecem como Salvador (1.10).

Devemos lembrar que mesmo que não mereçamos, Jesus veio ao mundo para nos salvar, pois o pró-prio Deus se fez carne e se tornou acessível a todos (1.14) e isto é graça (1.16). Graça é o favor que se dispensa ou se recebe. Favor que os homens não merecem, mas que Deus livre-mente lhes concede (1.17).

O QUE aPREndi

Voltemos um pouco para a abran-gência do Evangelho de João: “a todo homem” (1.9, parte final). Para que a mensagem de salvação fosse “a todo homem”, foi necessá-rio que João Batista proclamasse a vinda do Messias. João Batista era uma pessoa normal, como você e eu. Assim como João Batista, o nos-so papel, enquanto embaixadores do reino de Deus, é avisar a todos

“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai”

(João 1.14)

Para guardar no coração

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Diálogo e Ação Aluno 17

Leituras diárias

EBD 2

Qual foi o casamento mais bonito que você já assistiu?

A festa durou quanto tempo?Tinha muita gente na festa?Também, na época bíblica,

os casamentos eram uma cele-bração muito importante. Casa-mentos eram festividades que se prolongavam por mais de uma semana (Gn 29.27; Jz 14.12).

Numa ocasião, a família de Jesus participou de um casa-mento (também chamado de “bodas”). Neste estudo, vamos abordar o milagre realizado por Jesus nessa festa, onde o Mes-tre deu início ao seu ministério terreno.

Segunda – João 2.1,2Terça – João 2.3-5

Quarta – João 2.6-8

Quinta – João 2.9,10 Sexta – João 2.11,12

Sábado – Mateus 22.1-7Domingo – Mateus 22.8-14

Um convidado especial

Texto bíblico: João 2.1-11

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18 Diálogo e Ação Aluno

vOcê gOsta dE fEstas?

O povo brasileiro é conhecido no mundo todo por sua alegria, fa-zemos festa quando o Brasil é cam-peão em algum esporte; quando o time para o qual não torcemos foi re-baixado em um campeonato; em fe-riados que, muitas vezes, nem sabe-mos por que existem. O importante é festejar, curtir sem se preocupar.

Esta é a filosofia de grande par-te dos brasileiros: “Tenho que apro-veitar enquanto é tempo”.

Muitas pessoas se encontram per-didas em virtude deste pensamento. A festa passou a ser uma desculpa para agirmos de forma incorreta e imatura. Recriminamos nossos fa-miliares por não nos permitirem fre-quentar alguns tipos de festas, mas será que eles não estão certos?

Será que não esperamos somen-te meus familiares ou “irmãos da igreja” virarem as costas para ser-mos influenciados por outras pes-soas que não amam a Deus?

O que Jesus faria em nosso lugar?

JEsUs cOstUmava iR a fEstas (2.1-5)

Percebemos que Jesus costu-mava frequentar alguns lugares em que era convidado. Tanto é que o primeiro milagre foi realizado em meio a uma festa de casamento. É importante afirmar que Jesus não ia às festas para se entregar aos prazeres da carne (bebidas, imo-

ralidades sexuais etc.). Ele ia para fazer diferença, glorificando a Deus com suas ações. As pessoas ao redor percebiam que ele era dife-rente. Não era porque Jesus estava em um encontro social, apesar dele não ter preconceito em relação a lugares e a pessoas, o seu objetivo era sempre transformar a vida das pessoas que estavam presentes por onde passava.

Nessa festa de casamento pro-vavelmente, Jesus era amigo dos noivos. Ele fora convidado para es-tar nessa festa em virtude do seu relacionamento com eles. Perceba que os noivos convidaram Jesus para se alegrar na festa com eles e não para fazer o milagre.

Devemos entender a profundi-dade desse convite. Não havia inte-resses escondidos nesse convite. Os noivos queriam que, no momen-to mais feliz de suas vidas, o seu amigo Jesus estivesse com eles (2.2). Infelizmente, muitas pesso-as não convidam Jesus para dividir

Quando convidamos Jesus para

participar de forma direta em nossa vida, lançamos

sobre ele toda nossa ansiedade porque temos certeza que ele cuida de nós

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Diálogo e Ação Aluno 19

sejam realizados. Estão procurando os milagres de Deus, quando deve-riam procurar o Deus dos milagres.

O QUE aPREndi

Nesta semana, devemos fazer uma festa. Escolha a casa de um dos alunos da sua classe de EBD, e alugue um filme. Cada aluno deve convidar um amigo ou amiga para assistir ao filme. Você devem criar relacionamentos saudáveis com es-ses visitantes. O objetivo é mostrar-lhes como é bom convidarem Jesus para entrar em sua vida e orem por eles. Não se esqueçam de convidá-los para a próxima aula.

Façam agora uma pequena refle-xão. Lembrem dois fatos muito bons que aconteceram nos últimos dois meses. Compartilhem esse momen-to com mais uma ou duas pessoas (a sala deve ser dividida em duplas ou trios). Termine a reunião agrade-cendo a Deus por ter mandado Je-sus. Reflita sobre estas questões:

– Você tem reavaliado o seu re-lacionamento com Deus?

– Você tem convidado Jesus pa- ra fazer parte de sua vida?

– Ore e peça que Jesus entre em sua vida. Convide-o. Ele quer se alegrar com você!

os momentos mais alegres de sua vida, muito menos o agradecem por tais momentos.

milagRE E a OBEdiência (2.6-11)

Este texto é conhecido como o “pri- meiro milagre de Jesus”, mas esse mi-gre acontece, simplesmente, porque Jesus estava naquele local. Ele foi chamado para ter comunhão com aquela família; foi convidado para es-tar junto dos noivos.

Muitas vezes, deixamos de pre-senciar um milagre porque não obe-decemos. Importante perceber nes-te texto o papel dos serventes. Je-sus não era o dono da festa, muito menos Maria e, mesmo assim, os serventes acataram a ordem de Jesus para encher as talhas (reci-pientes para guardar o vinho).

Diante daquela inusitada cena, nunca tinham visto algo parecido, eles vão e enchem as talhas de água. Eles fizeram sem questio-nar, sem querer saber se era pos-sível ou não. Fica a lição: quando convidamos Jesus para participar de forma direta em nossa vida, lançamos sobre ele toda nossa ansiedade porque temos certeza que ele cuida de nós.

Muitas pessoas se aproximam de Deus apenas para que milagres

“Então, ela falou aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser” (João 2.5)

Para guardar no coração

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20 Diálogo e Ação Aluno

EBD 3

Leituras diárias

Segunda – João 3.1-3Terça – João 3.4-7

Quarta – João 3.8-12

Quinta – João 3.13-15 Sexta – João 3.16-18Sábado – João 3.9,10Domingo – João 4.4-6

Deus entre nósTexto bíblico: João 3.1-18

“Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem”. Foi com es-tas palavras que Jesus Cristo se apresenta para um doutor da lei, chamado Nicodemos, como o Messias que havia de vir ao mundo.

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Diálogo e Ação Aluno 21

Os milagres realizados por Je-sus eram parte integrante da certe-za que Nicodemos tinha que Jesus era diferente. Preocupado com o que os outros diriam dele, por ter ido pedir conselhos a Jesus, ele saiu na calada da noite para per-guntar sobre os ensinamentos do Mestre. Por algum motivo, ele reco-nheceu que era legítimo o ensino e o poder de Jesus, pois disse: “Rabi, sabemos que és Mestre, vindo de Deus” (3.2). O desejo de conhecer mais sobre os ensinamentos de Cristo fez com que, naquela hora da noite, Nicodemos procurasse Jesus e o questionasse.

Na sociedade atual, existem mui -tas pessoas com o mesmo olhar de Nicodemos, que mesmo não cren-do, percebem e reconhecem a gran-deza de Jesus.

O OlhaR dE JEsUs PaRa nicOdEmOs

Imagine agora um médico. Um pouco cansado, depois de um dia de palestras e consultas, e des-gastado fisicamente. Quando, final-mente, entra em casa, chega um paciente desesperado querendo uma consulta. Esse paciente é rico e membro do governo, mas, para aquele médico, não importa qual a posição que ele ocupa na socieda-de, o que importa é que tem o de-ver e o poder para ajudá-lo.

Analisando o contexto da con-versa entre Jesus e Nicodemos, podemos imaginar que Jesus, pro-

O estudo de hoje foca este en-contro entre o mestre da lei, Nicode-mos e o Mestre dos mestres, Jesus. Do diálogo entre eles recebemos a maior afirmação da Bíblia sobre salvação:

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho uni-gênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (3.16).

Você sabia disso?Sabia que Deus esteve entre

nós, na pessoa de seu Filho ama-do, para nos oferecer salvação?

Vejamos como foi a conversa entre Jesus e Nicodemos.

O OlhaR dE nicOdEmOs PaRa

JEsUs

Você estudou o dia inteiro, saiu de casa às 7 horas da manhã e só voltou às 18 horas. Ao chegar em casa, o que você vai fazer? Comer algo, trocar de roupa, tomar um ba-nho. A última coisa que você quer é estudar (a menos que tenha prova) ou falar sobre o dia de aula, não é?

Imagine, então, um líder judeu que passou grande parte de seu dia tratando de assuntos religiosos. Será que, à noite, ele gostaria de falar so-bre atividades inerentes à religião? Nicodemos queria! Ele era um fari-seu membro do Sinédrio (3.1) que era o tribunal religioso dos judeus.

O que faria esse homem tão im-portante buscar informações àque-la hora da noite?

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22 Diálogo e Ação Aluno

vavelmente, estava cansado. Já era tarde, mas Jesus estava pronto pa-ra conversar. Mesmo sendo tarde da noite, Jesus recebe aquele ho-mem para um diálogo. Imagine co- mo é falar face a face com Jesus.

Jesus não estava preocupado com a alta posição daquele judeu. Seu interesse era aliviar o coração e sanar as dúvidas daquele ho-mem. Para que seu coração fosse aliviado era importante que Nico-demos fosse confrontado com a verdade.

Então, Jesus, percebendo suas dúvidas, o confronta com o “remé-dio” para sua salvação: “Em ver-dade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (3.3).

Jesus explicou o que era nascer de novo; Jesus o olhou com com-paixão e fez com que Nicodemos entendesse o verdadeiro sentido da salvação. Não era um legalismo religioso que lhe traria a salvação,

mas, sim, a crença em Jesus como seu Senhor e Salvador (3.16).

O olhar de Jesus sobre todos nós é o mesmo. Diariamente, ele nos confronta a “nascermos de novo”. O próprio Deus se fez carne para nos dar a dádiva da salvação e, para isto, basta crer (3.18).

O QUE aPREndi

Como vimos em nossa lição de hoje, um religioso falou diretamen-te com Jesus e, mesmo assim, não percebeu (no primeiro momento) que Jesus era o próprio Deus. Co-loque-se no lugar de Nicodemos.

Será que se Jesus estivesse aqui, nesta sala, vestido como qualquer um de nós, você acreditaria que ele é Deus? Nos dias atuais, algumas pessoas querem desmentir a verda-deira identidade de Jesus. Muitos o chamam de filósofo, profeta ou mes-tre e há alguns dizem que ele nem existiu. A todo o momento, há pesso-as que querem diminuir a verdadeira identidade de Jesus. Em vários tex-tos da Bíblia temos a afirmação que Jesus é Deus (Tt 3.4-6). O próprio Jesus nos mostra que ele é o nosso Salvador (Mt 18.11; Jo 3.18). Paulo escreve em Colossenses 2.2,3 e 9 e consolida: “nele habita corporalmen-te toda a plenitude da divindade”.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a

vida eterna” (João 3.16)

Para guardar no coração

O próprio Deus se fez carne para nos dar a dádiva da

salvação e, para isto, basta crer