anexo 1.1. - guião da entrevista 1 tema: a organização tuv...
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Anexo 1.1. - Guião da Entrevista 1
Tema: A Organização Tuv Rheinland Portugal
Entrevistado: Gestor de Formação da Tuv Rheinland Portugal
Objetivos Gerais:
- Conhecer o funcionamento do departamento de formação da Tuv Rheinland Portugal;
- Compreender a estrutura do departamento de formação da Tuv Rheinland Portugal;
- Caracterizar o trabalho desenvolvido pelo departamento de formação da Tuv
Rheinland Portugal.
Blocos Objetivos
Específicos
Questões Observações
A.
Legitimação
da
Entrevista
- Legitimar a
entrevista;
- Motivar a
entrevistada.
- Informar o entrevistado
sobre a temática e a finalidade
da entrevista;
- Sublinhar a importância da
participação do entrevistado
para o sucesso do trabalho;
- Salientar o carácter restrito
do uso das informações
prestadas;
- Referir a disponibilidade
para fornecer os resultados do
trabalho.
- Proporcionar
ao entrevistado
um ambiente
que lhe permita
estar à vontade e
falar livremente
sobre os seus
pontos de vista;
B.
Caracterização
da
Organização
- Identificar as
perceções do
entrevistado acerca
da organização;
1) Quais os principais
objetivos da Tuv?
- Objetivos da
organização;
2) Qual a principal missão da
Tuv?
- Missão da
organização;
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- Definir em poucas
palavras a realidade
da organização;
3) Se tivesse que definir a
Tuv, em 3 palavras, quais
seriam?
Porquê?
- Perceções
acerca da
organização;
- Conhecer a
perspetiva
do entrevistado
sobre a relevância
da organização;
- Identificar o foco
da organização;
4) Em que medida é que a Tuv
se diferencia das outras
organizações da mesma área
de negócio?
- Pelos seus
clientes?
Pelas
metodologias de
trabalho?
Pela força dos
recursos
humanos?
- Conhecer a opinião
do entrevistado
acerca da gestão da
organização;
5) Na sua opinião, quais as
potencialidades e limitações
da Tuv?
- Aspetos
positivos e
negativos da
organização;
C.
Caracterização
do
Departamento
de Formação
- Conhecer a
estrutura e
funcionamento do
Departamento de
Formação;
6) Como é que é constituído o
departamento de formação?
- Estrutura do
departamento;
- Conhecer os
objetivos do
departamento;
7) Qual é a meta de trabalho?
- Meta de
trabalho do
departamento;
- Objetivos;
- Compreender a
organização do
trabalho;
8) Como caracteriza o
trabalho desenvolvido?
- Organização
do trabalho;
- Fases do
trabalho;
- Conhecer quem
desenvolve o
trabalho do
departamento;
9) Quais as funções de cada
elemento da equipa?
- Distribuição do
trabalho;
- Funções;
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- Perceber como é
que o trabalho é
coordenado;
10) Como é feita a divisão de
tarefas entre a equipa de
trabalho?
- Distribuição e
coordenação das
tarefas;
- Perceber se a
dimensão do
Departamento tem
influência no
trabalho
desenvolvido;
11) Que influência é que tem
o número reduzido de pessoas
no funcionamento do
Departamento de Formação?
- Dimensão do
departamento;
- Conhecer os tipos
de ações
dinamizadas pelo
departamento;
12) Que tipo de formações são
dinamizadas pelo
departamento?
- Tipos de
formação: inter,
intra...
D.
Finalização da
Entrevista
- Terminar a
entrevista, dando
oportunidade para o
entrevistado
acrescentar algo
sobre a temática.
Deseja acrescentar mais
alguma coisa que não tenha
sida referida nesta entrevista?
Obrigada pela colaboração!
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Anexo 1.2. - Transcrição da Entrevista 1
Tema: A Organização Tuv Rheinland Portugal
Entrevistado: Gestor de Formação da Tuv Rheinland Portugal
1) Quais os principais objetivos da Tuv?
Então, a Tuv...no grupo é designada como uma Tic Company, o que é que eles querem
dizer com isto em inglês...é testes e inspeção, é essencialmente um organismo de
inspeção... esta é a filosofia da organização. Surgiu há pouco mais de 140 anos, na
Alemanha não é...é uma multinacional com sede de origem alemã, e há 140 anos
quando começaram a explodir as primeiras caldeiras durante a revolução industrial, as
empresas começaram a recorrer a uma associação de técnicos que os ajudava a definir
especificações...normas de segurança para a construção desses equipamentos...pronto e
foi assim, essa é a génese da Tuv e essa base mantém-se até hoje. Nós somos um
organismos de inspeção e certificação no fundo que ou define especificações...normas
para serem validadas, ou então socorre-se de normas técnicas que já existem para fazer
então essas inspeções e essas certificações. E este é o principal fundamento. Depois ao
longo dos últimos 20/30 anos a Tuv tem entrado em outras áreas, nomeadamente a de
certificação de sistemas de gestão, qualidade, ambiente, segurança...essas normas
surgiram nos últimos 30 anos e o que é que acontece...se já eramos um organismo de
inspeção independente fazíamos avaliações de conformidade legal a produtos, a
serviços, a especificações...também tínhamos competências para fazer auditorias a
sistemas...e foi nesse âmbito também que alargamos a área da certificação...Depois por
consequência, se já tínhamos técnicos qualificados para fazer inspeções, para fazer
certificações em algumas áreas, a formação fazia todo o sentido e foi a partir daí
também que se desenvolveu esse negócio. Fazemos muito a formação nas áreas onde
atuamos em termos de certificação e inspeção. Formação na área da segurança,
formação na área da qualidade, ambiente, energia...anda muito à volta disso, foi assim
que se foram desenvolvendo as várias áreas...portanto a primeira, que é a inspeção,
recentemente nos últimos 30 anos certificação de sistemas, e eu diria nos últimos 20
anos começamos também a entrar na área da formação.
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2) Qual a principal missão da Tuv?
Bom...a principal missão da Tuv...é ser um organismo de avaliação de conformidade
independente. E essa é uma nota muito importante na mensagem...e que seja rigoroso
também não é...que seja rigoroso nessa análise. Associa a competência técnica ao rigor
e à independência, essa é a principal missão. Dou um exemplo, nós não somos uma
empresa cotada na bolsa, porquê...porque não quisemos ficar dependentes de um
conjunto de acionistas que não conhecemos e que de alguma forma podiam limitar a
nossa independência. Imagine que o meu principal acionista era um fabricante de
automóveis, a fronteira entre eu puder ir avaliar o sistema deles ou fazer uma inspeção
a uma viatura deles poderia estar condicionada...porquê...porque eles simultaneamente
eram o meu cliente mas também acabavam por ser detentores da minha marca.
Independência, rigor...são dois princípios fundamentais.
3) Se tivesse que definir a Tuv, em 3 palavras, quais seriam? Porquê?
Isso é complicado...porque eu conheço várias realidades...conheço a Tuv
local...Portugal não é, que é uma pequena organização com 25 pessoas, mas também
conheço a Tuv Alemanha...que é uma organização com milhares de pessoas...e também
tive oportunidade de conhecer colegas das filiais espalhadas pelo mundo, num curso
que fiz durante o ano passado...O que é que eu noto, os princípios base estão lá...rigor,
independência...esses estão lá...mas depois cada uma das filiais tem uma cultura muito
especifica...portanto para definir a Tuv em três palavras...eu diria que sim,
independência, rigor e segurança. Porque a independência efetivamente é algo que se
nota nas avaliações dos técnicos...eles são de facto independentes na avaliação...não se
sentem reféns nessa avaliação...reféns de entidades externas ou reféns até mesmo
internos...e isso vem de topo, eu também sou auditor e uma das primeiras coisas que o
nosso general manager nos comunicou quando comecei a fazer auditorias foi para não
me sentir condicionado, se tivesse que passar uma não conformidade a uma empresa
fosse ela qual fosse deveria fazê-lo...confiava plenamente na competência dos auditores
e dos técnicos para o fazer...portanto, independência é por aí. Rigor, faz parte da
assinatura da empresa...Tuv Rheinland Precisely Right, portanto isto é um peso que nós
carregamos nos ombros...é complicado errar...temos que ser rigorosos na nossa
avaliação...é a imagem da empresa. Faz parte da assinatura portanto temos que ser
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rigorosos nessa avaliação, temos que ser muito competentes naquilo que fazemos e
fazê-lo de forma rigorosa. Segurança, segurança a vários níveis...a nossa avaliação se
for rigorosa e independente vai trazer segurança para os nossos clientes...segurança
porque avaliamos o seu produto...segurança porque avaliamos o seu sistema ou o seu
equipamento...segurança é nesse sentido. Se formos rigorosos e competentes a
avaliação que ele vai ter nas suas mãos, em termos de relatório, vai trazer essa
segurança...uma garantia de que efetivamente ele esta a cumprir requisitos normativos e
legais associados.
4) Em que medida é que a Tuv se diferencia das outras organizações da mesma
área de negócio?
Eu acho que a questão de ser um organismo não cotado em bolsa faz a diferença. Há
outros organismos que não o são...que não têm este nível de independência...Depois,
tem uma génese alemã que outros organismos não têm...se quisermos considerar os
nossos principais concorrentes não têm esta génese alemã e eu acho que isso também
formata um pouco a organização...para o bom e para o mau...O facto de ter uma génese
alemã tem coisas positivas mas também tem coisas negativas...Pronto esta será a
principal diferença. Agora é também preciso perceber uma coisa, no âmbito das
atividades que nós fazemos nós temos que ser acreditados para o fazer...e ser acreditado
significa que seguimos regras de acreditação...e tanto a Tuv como outras organizações
têm que seguir as mesmas regras...os clientes muitas vezes perguntam-nos “então qual
é a melhor entidade certificadora?” e eu digo-lhes “olhe não lhe consigo dizer que há
uma melhor entidade formadora porque elas seguem todas as mesmas regras, são todas
acreditadas”...eu parto do princípio que estamos todos da mesma forma a prestar
serviços...o que é que faz a diferença...a diferença é o técnico que está envolvido...essa
é a grade diferença...se ele é efetivamente competente se for bem selecionado para essa
missão, essa vai ser a diferença...E há alguns organismos onde essa qualidade não é tão
filtrada...Eu acho que nós temos um filtro bastante bom nesse sentido, conseguimos
filtrar técnicos e temos cuidado a filtrar os técnicos para os alocar da melhor forma aos
nossos clientes.
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5) Na sua opinião, quais as potencialidades e limitações da Tuv?
Bom...potencial...se olharmos para o mercado nacional, é aquele com que lidamos, eu
acho que temos muito potencial...há muitas áreas de negócio onde pudemos digamos
assim entrar...nomeadamente na área das inspeções...áreas regulamentadas, ou seja,
existe legislação ou normas que obrigam as empresas a fazer inspeções ou certificações
e nós não estamos ainda nessas áreas...Qual é a principal limitação, a principal limitação
é que esse potencial já existe há muitos anos...a Tuv está em Portugal há mais de 25
anos e não entrou em algumas dessas áreas...a limitação agora é que chegamos tarde, o
mercado já está trabalhado pelos concorrentes e temos alguma dificuldade em entrar...é
essencialmente essa a principal limitação.
6) Como é que é constituído o departamento de formação?
O departamento é constituído por duas pessoas...é um responsável pelo departamento
portanto a principal responsabilidade é fazer a parte da gestão do negócio...e depois tem
um elemento técnico é a coordenadora pedagógica que assegura obviamente também
uma componente comercial mas essencialmente a componente técnica da formação.
7) Qual é a meta de trabalho?
Temos essencialmente objetivos comerciais, que são definidos anualmente e para os
quais temos que trabalhar...Agora para lá chegarmos temos que trabalhar digamos
assim o nosso mercado...e a ideia é podermo-nos diferenciar da nossa concorrência que
é bastante aguerrida...nós não estamos só a concorrer com entidades certificadoras que
também fazem formação mas estamos a concorrer também diretamente com entidades
que só fazem formação...e essas são as que dão maior luta...têm estruturas mais
pequenas, têm custos mais reduzidos de estatura...portanto a nossa meta é conseguir
essencialmente trabalhar neste momento com clientes de referência, conseguir fidelizá-
los e ir alargando digamos assim esta carteira de clientes...Porquê, porque a pequena
empresa muitas vezes não tem condições para desenvolver um grande plano de
formação, e essa o que quer é essencialmente preço...e nós não pudemos só trabalhar
com base no preço, a estrutura da Tuv e a filosofia da Tuv não é trabalhar preço, é
trabalhar a qualidade...e isso necessariamente leva-nos para as grandes contas, para os
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grande clientes...portanto a grande meta é essa, é prestar o nosso serviço com a melhor
qualidade possível...e para isso temos que estar num patamar de clientes de nível de
exigência mais elevado...
8) Como caracteriza o trabalho desenvolvido?
Bom...o trabalho que tem sido desenvolvido tem muitas limitações, nós para fazermos
um trabalho de qualidade...para pudermos dar uma resposta mais alinhada com aquilo
que são as expectativas do cliente precisávamos de uma equipa maior...uma equipa
maior do ponto de vista comercial e uma equipa maior do ponto de vista técnico...essa é
uma limitação da equipa...
9) Quais as funções de cada elemento da equipa?
No fundo tem um pouco a ver com aquilo que são os elementos, a minha área é mais a
gestão de negócio e a parte comercial, a relação direta com o cliente...e a parte da
coordenação pedagógica é mais a execução digamos assim...depois de identificada a
necessidade do cliente é preciso transformá-la numa solução ou junto dos formadores
pedindo conteúdos e depois numa etapa seguinte é produzir essa solução. A
coordenadora pedagógica estrutura a solução de formação em termos
pedagógicos...uma vez ganha a proposta que é onde eu estou mais posicionado, a
coordenadora executa digamos assim a proposta.
10) Como é feita a divisão de tarefas entre a equipa de trabalho?
Bom...sendo só dois é difícil de haver uma barreira em que eu digo eu só faço a parte
comercial e a coordenadora só faz a parte pedagógica...no dia-a-dia verifica-se que
estamos sempre a cruzarem-se as duas realidades...eu faço parte comercial mas a
coordenação também faz componente comercial...eu também faço uma parte
pedagógica na identificação da necessidade, na estruturação da necessidade e na
apresentação da solução...e a coordenação faz a mesma coisa...a única coisa que
efectivamente não se cruza é depois na componente técnica, a coordenação constrói
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todo o dossier técnico pedagógico e alimenta o dossier técnico pedagógico, e eu aí não
tenho qualquer intervenção...essa é a fronteira que eu não piso...
11) Que influência é que tem o número reduzido de pessoas no funcionamento do
Departamento de Formação?
Tem muita influência...eu dou dois exemplos...nós para nos diferenciarmos no mercado
devemos apresentar novas soluções, novos cursos por exemplo...e nós na equipa não
temos a competência técnica para o fazer, então temos que depender muito dos nossos
formadores para puder apresentar soluções...lá está é uma das limitações...somos dois
por um lado...por outro conseguirmos promover junto dos formadores essa necessidade
e desenvolver essas soluções leva tempo...porque depois eles têm a ideia de um curso,
nós temos que o validar do ponto de vista comercial e do ponto de vista pedagógico e
isso leva muito tempo...portanto essa é uma grande limitação da equipa, desenvolver
novos produtos e novas soluções formativas...outra limitação da equipa é se estamos a
vender digamos assim, a fazer o contacto com o cliente não estamos a produzir, e se
estamos a produzir não estamos a contactar o cliente de forma sistemática não é...temos
esta limitação...Portanto, deficiente capacidade de desenvolver novas soluções por um
lado, e depois não fazer a parte de acompanhamento do cliente ou a parte de produção
de forma sistemática...temos que estar sempre nos dois campos...
12) Que tipo de formações são dinamizadas pelo departamento?
Nós podemos ver pelo último relatório que fizemos que 60 a 70% da formação que
desenvolvemos é na área da higiene e segurança no trabalho...porquê, porque as
empresas cada vez menos têm recursos financeiros não é, têm dificuldades em
desenvolver formação e então apontam muito para aquilo que é a formação obrigatória
do ponto de vista legal...e aqui é a higiene e segurança que entra em ação, segurança na
operação de equipamentos, primeiros socorros, evacuação, primeira intervenção,
combate a incêndios...é muito nestas áreas que eles acabam por se sentir obrigados a
fazer formação...porquê, porque ainda vai havendo fiscalização e também porque
também há bom senso por parte das empresas em salvaguardar essas situações.
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Deseja acrescentar mais alguma coisa que não tenha sida referida nesta entrevista?
O essencial tocamos não é...acho que está tudo!
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Anexo 1.3. - Descritivos das dimensões, categorias e subcategorias
1ª dimensão – A Organização
Esta dimensão diz respeito ao modo como o Gestor de Formação entende a empresa,
segundo a sua perceção, esta encontra-se dividida nas seguintes categorias: Identidade
da organização;
1.1. Categoria – Identidade da Organização: encontra-se subdividida nas seguintes
subcategorias:
1.1.1. Categorização da empresa - Perspetiva do Gestor de Formação sobre a
empresa, qual o seu posicionamento no mercado;
1.1.2. Diferenciação – Perceção acerca da forma como a empresa procura diferenciar-
se da concorrência;
1.1.3. Potencialidades – Perceção do Gestor de Formação acerca das virtudes da
organização;
1.1.4. Limitações – Perceções sobre as principais limitações da empresa no
desenvolvimento do seu negócio;
2ª dimensão – O Departamento de Formação
Esta dimensão refere-se ao modo como o Gestor de Formação entende o departamento
segundo a sua perceção, esta encontra-se dividida nas seguintes categorias: Identidade
do Departamento de Formação.
2.1. Categoria - Identidade do Departamento de Formação: encontra-se subdividida
nas seguintes subcategorias:
2.1.1. Estrutura do Departamento – Perceção do Gestor de Formação sobre a
constituição do departamento;
2.1.2. Trabalho desenvolvido – Perspetiva do Gestor de Formação sobre o trabalho
realizado pelo departamento;
2.1.3. A equipa – Perceções do Gestor de Formação acerca da equipa de formação,
nomeadamente quanto à sua dimensão e às funções dos elementos;
2.1.4. Tipos de ações dinamizadas pelo departamento – Perceção do Gestor de
Formação acerca do tipo de ações de formação realizadas pelo departamento.
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Anexo 1.4. - Análise de Conteúdo da Entrevista 1
Dimensão 1 – A Organização
Categorias Subcategorias Unidade de Registo
1.1. Identidade da
Organização
1.1.1. Categorização
da empresa
“(...) a Tuv...no grupo é designada
como uma Tic Company, o que é
que eles querem dizer com isto em
inglês...é testes e inspeção, é
essencialmente um organismo de
inspeção...esta é a filosofia da
organização.” (E1, p.1).
“Surgiu há pouco mais de 140 anos,
na Alemanha não é...é uma
multinacional com sede de origem
alemã, e há 140 anos quando
começaram a explodir as primeiras
caldeiras durante a revolução
industrial, as empresas começaram a
recorrer a uma associação de
técnicos que os ajudava a definir
especificações...normas de segurança
para a construção desses
equipamentos...pronto e foi assim,
essa é a génese da Tuv e essa base
mantém-se até hoje.” (E1, p.1).
“Nós somos um organismos de
inspeção e certificação no fundo que
ou define especificações...normas
para serem validadas, ou então
socorre-se de normas técnicas que já
existem para fazer então essas
inspeções e essas certificações. E
este é o principal fundamento.
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Depois ao longo dos últimos 20/30
anos a Tuv tem entrado em outras
áreas, nomeadamente a de
certificação de sistemas de gestão,
qualidade, ambiente,
segurança...essas normas surgiram
nos últimos 30 anos e o que é que
acontece...se já eramos um
organismo de inspeção independente
fazíamos avaliações de
conformidade legal a produtos, a
serviços, a especificações...também
tínhamos competências para fazer
auditorias a sistemas...e foi nesse
âmbito também que alargamos a área
da certificação...Depois por
consequência, se já tínhamos
técnicos qualificados para fazer
inspeções, para fazer certificações
em algumas áreas, a formação fazia
todo o sentido e foi a partir daí
também que se desenvolveu esse
negócio. Fazemos muito a formação
nas áreas onde atuamos em termos
de certificação e inspeção. Formação
na área da segurança, formação na
área da qualidade, ambiente,
energia...anda muito à volta disso,
foi assim que se foram
desenvolvendo as várias
áreas...portanto a primeira, que é a
inspeção, recentemente nos últimos
30 anos certificação de sistemas, e eu
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diria nos últimos 20 anos
começamos também a entrar na área
da formação.” (E1, p.1).
“a principal missão da Tuv...é ser um
organismo de avaliação de
conformidade independente. (...) e
que seja rigoroso também não é...que
seja rigoroso nessa análise. Associa a
competência técnica ao rigor e à
independência, essa é a principal
missão. (...) Independência,
rigor...são dois princípios
fundamentais.” (E1, p.2).
“a Tuv local...Portugal não é, que é
uma pequena organização com 25
pessoas, mas também conheço a Tuv
Alemanha...que é uma organização
com milhares de pessoas...e também
tive oportunidade de conhecer
colegas das filiais espalhadas pelo
mundo, num curso que fiz durante o
ano passado...O que é que eu noto,
os princípios base estão lá...rigor,
independência...esses estão lá...mas
depois cada uma das filiais tem uma
cultura muito especifica...portanto
para definir a Tuv em três
palavras...eu diria que sim,
independência, rigor e segurança.
Porque a independência efetivamente
é algo que se nota nas avaliações dos
técnicos...eles são de facto
independentes na avaliação...não se
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sentem reféns nessa
avaliação...reféns de entidades
externas ou reféns até mesmo
internos...e isso vem de topo, eu
também sou auditor e uma das
primeiras coisas que o nosso general
manager nos comunicou quando
comecei a fazer auditorias foi para
não me sentir condicionado, se
tivesse que passar uma não
conformidade a uma empresa fosse
ela qual fosse deveria fazê-
lo...confiava plenamente na
competência dos auditores e dos
técnicos para o fazer...portanto,
independência é por aí. Rigor, faz
parte da assinatura da empresa...Tuv
Rheinland Precisely Right, portanto
isto é um peso que nós carregamos
nos ombros...é complicado
errar...temos que ser rigorosos na
nossa avaliação...é a imagem da
empresa. Faz parte da assinatura
portanto temos que ser rigorosos
nessa avaliação, temos que ser muito
competentes naquilo que fazemos e
fazê-lo de forma rigorosa.
Segurança, segurança a vários
níveis...a nossa avaliação se for
rigorosa e independente vai trazer
segurança para os nossos
clientes...segurança porque
avaliamos o seu produto...segurança
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1.1.2. Diferenciação
porque avaliamos o seu sistema ou o
seu equipamento...segurança é nesse
sentido. Se formos rigorosos e
competentes a avaliação que ele vai
ter nas suas mãos, em termos de
relatório, vai trazer essa
segurança...uma garantia de que
efetivamente ele esta a cumprir
requisitos normativos e legais
associados.” (E1, p.2).
“Eu acho que a questão de ser um
organismo não cotado em bolsa faz a
diferença. Há outros organismos que
não o são...que não têm este nível de
independência...Depois, tem uma
génese alemã que outros organismos
não têm...se quisermos considerar os
nossos principais concorrentes não
têm esta génese alemã e eu acho que
isso também formata um pouco a
organização...para o bom e para o
mau...O facto de ter uma génese
alemã tem coisas positivas mas
também tem coisas
negativas...Pronto esta será a
principal diferença. Agora é também
preciso perceber uma coisa, no
âmbito das atividades que nós
fazemos nós temos que ser
acreditados para o fazer...e ser
acreditado significa que seguimos
regras de acreditação...e tanto a Tuv
95
1.1.3. Potencialidades
como outras organizações têm que
seguir as mesmas regras...(...) eu
parto do principio que estamos todos
da mesma forma a prestar
serviços...o que é que faz a
diferença...a diferença é o técnico
que está envolvido...essa é a grade
diferença...se ele é efetivamente
competente se for bem selecionado
para essa missão, essa vai ser a
diferença...E há alguns organismos
onde essa qualidade não é tão
filtrada...Eu acho que nós temos um
filtro bastante bom nesse sentido,
conseguimos filtrar técnicos e temos
cuidado a filtrar os técnicos para os
alocar da melhor forma aos nossos
clientes.” (E1, p.3).
“(...) potencial...se olharmos para o
mercado nacional, é aquele com que
lidamos, eu acho que temos muito
potencial...há muitas áreas de
negócio onde pudemos digamos
assim entrar...nomeadamente na área
das inspeções...áreas
regulamentadas, ou seja, existe
legislação ou normas que obrigam as
empresas a fazer inspeções ou
certificações e nós não estamos ainda
nessas áreas (...)” (E1, p.4).
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1.1.4. Limitações
“(...) a principal limitação é que esse
potencial já existe há muitos anos...a
Tuv está em Portugal há mais de 25
anos e não entrou em algumas dessas
áreas...a limitação agora é que
chegamos tarde, o mercado já está
trabalhado pelos concorrentes e
temos alguma dificuldade em
entrar...é essencialmente essa a
principal limitação.” (E1, p.4).
Dimensão 2 – O Departamento de Formação
Categorias Subcategorias Unidade de Registo
2.1. Identidade do
Departamento de
Formação
2.1.1. Estrutura do
Departamento
2.1.2. Trabalho
desenvolvido
“O departamento é constituído por
duas pessoas...é um responsável pelo
departamento portanto a principal
responsabilidade é fazer a parte da
gestão do negócio...e depois tem um
elemento técnico é a coordenadora
pedagógica que assegura obviamente
também uma componente comercial
mas essencialmente a componente
técnica da formação.” (E1, p.4).
“Temos essencialmente objetivos
comerciais, que são definidos
anualmente e para os quais temos
que trabalhar...Agora para lá
chegarmos temos que trabalhar
digamos assim o nosso mercado...e a
ideia é podermo-nos diferenciar da
nossa concorrência que é bastante
aguerrida...nós não estamos só a
concorrer com entidades
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certificadoras que também fazem
formação mas estamos a concorrer
também diretamente com entidades
que só fazem formação...e essas são
as que dão maior luta...têm estruturas
mais pequenas, têm custos mais
reduzidos de estatura...portanto a
nossa meta é conseguir
essencialmente trabalhar neste
momento com clientes de referência,
conseguir fidelizá-los e ir alargando
digamos assim esta carteira de
clientes...Porquê, porque a pequena
empresa muitas vezes não tem
condições para desenvolver um
grande plano de formação, e essa o
que quer é essencialmente preço...e
nós não pudemos só trabalhar com
base no preço, a estrutura da Tuv e a
filosofia da Tuv não é trabalhar
preço, é trabalhar a qualidade...e isso
necessariamente leva-nos para as
grandes contas, para os grande
clientes...portanto a grande meta é
essa, é prestar o nosso serviço com a
melhor qualidade possível...e para
isso temos que estar num patamar de
clientes de nível de exigência mais
elevado...” (E1, p.4).
“(...) o trabalho que tem sido
desenvolvido tem muitas limitações,
nós para fazermos um trabalho de
qualidade...para pudermos dar uma
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2.1.3. A equipa
resposta mais alinhada com aquilo
que são as expectativas do cliente
precisávamos de uma equipa
maior...uma equipa maior do ponto
de vista comercial e uma equipa
maior do ponto de vista
técnico...essa é uma limitação da
equipa...” (E1, p.5).
“No fundo tem um pouco a ver com
aquilo que são os elementos, a minha
área é mais a gestão de negócio e a
parte comercial, a relação direta com
o cliente...e a parte da coordenação
pedagógica é mais a execução
digamos assim...depois de
identificada a necessidade do cliente
é preciso transformá-la numa
solução ou junto dos formadores
pedindo conteúdos e depois numa
etapa seguinte é produzir essa
solução. A coordenadora pedagógica
estrutura a solução de formação em
termos pedagógicos...uma vez ganha
a proposta que é onde eu estou mais
posicionado, a coordenadora executa
digamos assim a proposta.” (E1,
p.5).
“sendo só dois é difícil de haver uma
barreira em que eu digo eu só faço a
parte comercial e a coordenadora só
faz a parte pedagógica...no dia-a-dia
verifica-se que estamos sempre a
99
2.1.4. Tipos de ações
dinamizadas pelo
departamento
cruzarem-se as duas realidades...eu
faço parte comercial mas a
coordenação também faz
componente comercial...eu também
faço uma parte pedagógica na
identificação da necessidade, na
estruturação da necessidade e na
apresentação da solução...e a
coordenação faz a mesma coisa...a
única coisa que efetivamente não se
cruza é depois na componente
técnica, a coordenação constrói todo
o dossier técnico pedagógico e
alimenta o dossier técnico
pedagógico, e eu aí não tenho
qualquer intervenção...essa é a
fronteira que eu não piso...” (E1,
p.5).
“(...) nós para nos diferenciarmos no
mercado devemos apresentar novas
soluções, novos cursos por
exemplo...e nós na equipa não temos
a competência técnica para o fazer,
então temos que depender muito dos
nossos formadores para puder
apresentar soluções...lá está é uma
das limitações...somos dois por um
lado...por outro conseguirmos
promover junto dos formadores essa
necessidade e desenvolver essas
soluções leva tempo...porque depois
eles têm a ideia de um curso, nós
100
temos que o validar do ponto de vista
comercial e do ponto de vista
pedagógico e isso leva muito
tempo...portanto essa é uma grande
limitação da equipa, desenvolver
novos produtos e novas soluções
formativas...outra limitação da
equipa é se estamos a vender
digamos assim, a fazer o contacto
com o cliente não estamos a
produzir, e se estamos a produzir não
estamos a contactar o cliente de
forma sistemática não é...temos esta
limitação...Portanto, deficiente
capacidade de desenvolver novas
soluções por um lado, e depois não
fazer a parte de acompanhamento do
cliente ou a parte de produção de
forma sistemática...temos que estar
sempre nos dois campos...” (E1, p.6).
“Nós podemos ver pelo último
relatório que fizemos que 60 a 70%
da formação que desenvolvemos é na
área da higiene e segurança no
trabalho...porquê, porque as
empresas cada vez menos têm
recursos financeiros não é, têm
dificuldades em desenvolver
formação e então apontam muito
para aquilo que é a formação
obrigatória do ponto de vista legal...e
aqui é a higiene e segurança que
101
entra em ação, segurança na
operação de equipamentos, primeiros
socorros, evacuação, primeira
intervenção, combate a incêndios...é
muito nestas áreas que eles acabam
por se sentir obrigados a fazer
formação...porquê, porque ainda vai
havendo fiscalização e também
porque também há bom senso por
parte das empresas em salvaguardar
essas situações.” (E1, p.6).
102
Anexo 1.5. - Guião da Entrevista 2
Tema: Os Papéis Informacionais do Gestor de Formação da Tuv Rheinland Portugal
Entrevistada: Coordenadora Pedagógica da Tuv Rheinland Portugal
Objetivos Gerais:
- Conhecer o percurso da Coordenadora Pedagógica na organização;
- Caracterizar os papéis da Coordenadora Pedagógica no departamento de formação e na
organização;
Blocos Objetivos
Específicos
Questões Observações
A.
Legitimação
da
Entrevista
- Legitimar a
entrevista;
- Motivar a
entrevistada;
- Informar a
entrevistada sobre a
temática e a finalidade
da entrevista;
- Sublinhar a
importância da
participação do
entrevistada para o
sucesso do trabalho;
- Salientar o carácter
restrito do uso das
informações prestadas;
- Referir a
disponibilidade para
fornecer os resultados
do trabalho.
- Proporcionar à
entrevistada um
ambiente que lhe
permita estar à
vontade e falar
livremente sobre os
seus pontos de vista;
B.
Caracterização
da
- Conhecer e
caracterizar a
Entrevistada;
1) Qual é a sua idade? Perceber a sua
evolução desde a vida
académica até ao 2) Qual a sua formação
académica?
103
Entrevistada 3) Como caracteriza a
sua experiência
profissional?
mundo do trabalho;
C.
A Organização
-Identificar as
perceções da
entrevistada acerca
da organização;
4) Como descreve a
Tuv?
-Princípios e valores
da organização;
-Definir em poucas
palavras a realidade
da organização;
5) Se tivesse que
definir a Tuv, em 3
palavras, quais seriam?
Porquê?
- Perceções acerca da
organização;
- Conhecer a
perspetiva
da entrevistada sobre
a relevância da
organização;
- Identificar o foco
da organização;
6) Em que medida é
que a Tuv se diferencia
das outras organizações
da mesma área de
negócio?
- Pelos seus clientes?
Pelas metodologias de
trabalho?
Pela força dos
recursos humanos?
- Conhecer a opinião
da entrevistada
acerca da gestão da
organização;
7) Na sua opinião quais
as potencialidades e
limitações da Tuv?
- Aspetos positivos e
negativos da
organização;
D.
O percurso
da
Coordenadora
Pedagógica
-Conhecer a sua
trajetória no interior
da organização;
8) Qual o seu percurso
na organização? Como
foi integrada?
- Percurso na
organização;
-Perceber como é que
a Coordenadora
Pedagógica
gere o seu
quotidiano;
9) Como é que
organiza seu dia-a-dia?
- Quotidiano da
Coordenadora
Pedagógica;
104
- Caracterizar as suas
atividades e tarefas;
10) Que tipo de
atividades desempenha
no âmbito do seu
trabalho?
Como as caracteriza?
- Atividades/ tarefas;
11) Na sua equipa de
trabalho, como é feita a
divisão de tarefas?
Como é orientada?
- Distribuição das
atividades;
- Compreender como
é que a formalização
da organização afeta
o desempenho do seu
trabalho;
12) Qual a importância
das regras, dos
regulamentos internos
da organização no seu
trabalho?
- Importância da
formalização da
organização no
trabalho;
- Conhecer a sua
satisfação em
relação ao seu
trabalho;
13) Qual é o balanço
que faz sobre o seu
trabalho?
- Perceções acerca do
seu desempenho;
E.
Os Papéis
Informacionais
- Conhecer como é
feita a comunicação
no desempenho do
seu trabalho;
14) Com que
frequência interage e
comunica com as
pessoas com quem
trabalha?
- Frequência com que
comunica com o meio
externo ou
interno...colegas,
cliente...
- Tipo de
comunicação...
15) Com quem é que
comunica e interage
com maior frequência
no seu quotidiano?
- Que actores
intervêm nos seus
papeis
informacionais;
16) Qual a importância
da comunicação no seu
trabalho?
- Relevância dos
papéis informacionais
no âmbito do seu
trabalho;
105
F.
Finalização da
Entrevista
- Terminar a
entrevista, dando
oportunidade para a
entrevistada
acrescentar algo
sobre a temática.
Deseja acrescentar
mais alguma coisa que
não tenha sida referida
nesta entrevista?
Obrigada pela
colaboração!
106
Anexo 1.6. - Transcrição da Entrevista 2
Tema: Os Papéis Informacionais do Gestor de Formação da Tuv Rheinland Portugal
Entrevistada: Coordenadora Pedagógica da Tuv Rheinland Portugal
1) Qual é a sua idade?
Tenho 29 anos.
2) Qual a sua formação académica?
A minha formação é...tirei Sociologia de licenciatura no ISCSP e depois tenho uma pós-
graduação em sociologia do trabalho e das organizações.
3) Como caracteriza a sua experiência profissional?
Eu não fui logo trabalhar para a área de formação, tive ainda numa empresa de
recrutamento e seleção...numa empresa de trabalho temporário cerca de 6 meses. Depois
dessa empresa tive a trabalhar 8 ou 9 meses na Caixa Geral de Depósitos e só depois
disso é que ingressei para uma empresa em que tive lá 3 anos na área da formação.
Comecei como estágio profissional, como técnica de formação...e depois quando passei
a contrato tive ainda um ano como técnica e depois fiquei como gestora e coordenadora
pedagógica da empresa. Essa empresa trabalhava muito na área...naquilo que era
obrigatório em termos de legislação, ou seja nós tínhamos sempre uma dupla
certificação, além da certificação da DGERT, era também certificada por outros
organismos públicos nomeadamente o ministério da agricultura, o IMTT, ou seja nós
trabalhávamos muito com carteiras profissionais. Depois dessa empresa, tive 10 meses
numa outra empresa, na zona de Mem Martins, em que aí trabalhava essencialmente
formações no âmbito dos vigilantes. Pronto e depois dessa experiência que tive de 10
meses em que eu pessoalmente não me enquadrava no perfil da empresa, vim para a
Tuv. E na Tuv já estou desde Novembro de 2013. Pronto tem sido mais ou menos isso,
em termos de percurso...a minha experiência profissional é essencialmente na área da
formação. Umas com carácter...umas organizações em que passei com carácter muito
107
mais interventivo ao nível comercial...e também com a parte da coordenação. Mas
pronto neste momento aqui na Tuv...como sabes, pronto toca um bocadinho de tudo não
é. Pronto acho que resumidamente é isto.
4) Como descreve a Tuv?
A Tuv Rheinland Portugal é uma multinacional Alemã e que está em Portugal desde
1989. É uma empresa com uma cultura empresarial jovem, onde existe um ótimo
ambiente de trabalho e interajuda, somos cerca de 30 colaboradores que estamos
divididos entre as instalações de Miraflores e do Porto. Existe muita partilha de
conhecimento e informação, tanto entre os colaboradores como a própria chefia...ou seja
toda a gente tem muita facilidade com as chefias diretas e também com o administrador
geral da empresa. Somos uma entidade formadora certificada pela DGERT com
referência na área da formação profissional. A Tuv é uma empresa com um rigor muito
grande em que aposta essencialmente na qualidade do serviço, é isso que nos difere um
pouco da nossa concorrência. A nossa política de gestão da qualidade é orientada para a
satisfação das necessidades dos clientes e para a melhoria contínua dos processos.
5) Se tivesse que definir a Tuv, em 3 palavras, quais seriam?
Porquê?
Precisão...Qualidade...e Rigor. Precisão, vem...do nome da Tuv...da patente da
Tuv...traduzindo, quer dizer precisão exata. Tem a ver com um dos pilares assentes na
Tuv e da empresa. Qualidade porque todas as pessoas que nós subcontratamos, todas as
pessoas que trabalham na Tuv são pessoas que estão a trabalhar dentro da sua área de
formação...e aquilo que se pretende em termos de mercado e as empresas no âmbito da
prestação de serviços, é que efetivamente o serviço tenha qualidade. E é por aí que nós
nos pautamos, não é fazer igual aquilo que as outras fazem mas sim destacarmo-nos
pelas pela experiência e pelo serviço de qualidade. O Rigor tem um bocadinho a ver
com a precisão...e também porque a Tuv é um multinacional alemã, e o rigor é uma das
condutas mais assentes naquilo que é a política da Tuv, ou seja, não fazemos por fazer
para ganhar o cliente, fazemos sim se tivermos know-how e estrutura dentro dessa
área...Então a prestação de serviços acaba por ser sempre ligada a um serviço de
qualidade com rigor naquilo que se faz.
108
6) Em que medida é que a Tuv se diferencia das outras organizações da mesma
área de negócio?
Tem a ver com a especialização do serviço. Há serviços dentro da Tuv que ao nível de
nacional somos das poucas empresas a fazer, nomeadamente em termos de inspeção de
fotovoltaicos e das energias renováveis. A Tuv oferece serviços especializados com
experiência reconhecida nas áreas de negócio. Através da prática do rigor, objetividade
e avaliações técnicas competentes, conseguimos obter a confiança dos clientes.
7) Na sua opinião quais as potencialidades e limitações da Tuv?
Potencialidades e fragilidades...limitações...humm...Ao nível das potencialidades, temos
a patente da marca Tuv Rheinland...o aumento dos nossos serviços e do número de
clientes... Através das políticas de desenvolvimento da empresa e na apresentação de
novos serviços especializados ao mercado. Quanto às fragilidades, aponto a capacidade
de resposta ao nível do departamento de formação e consultoria, devido à equipa
reduzida.
8) Qual o seu percurso na organização? Como foi integrada?
Bem...eu entrei na Tuv em Novembro de 2013 para vir para o cargo de Coordenadora
Pedagógica...na altura a equipa era constituída por 3 elementos...eu como
Coordenadora, o Carlos como Gestor e uma técnica de formação...e depois no final do
ano de 2014 a técnica acabou por sair e há 1 ano que essencialmente somos os dois. Fui
acolhida da melhor forma, tanto ao nível dos colegas como chefias. Existiu bastante
apoio na fase inicial, tive formação de integração em posto de trabalho.
9) Como é que organiza seu dia-a-dia?
Como a equipa é tão pequena o trabalho tem que ser gerido pelas prioridades do
trabalho. Normalmente faço uma gestão dos projetos formativos semanalmente e a
partir daí giro a minha agenda. Muitas vezes existe “urgências” e o que tinha estipulado
109
para fazer nesse dia tem que passar para o dia seguinte. Todos os dias ao final do dia
organizo as tarefas para o dia seguinte. A gestão daquilo que é o meu trabalho sou eu
que a faço, não tenho controlo de dizer “olhe hoje tem X coisas para fazer...”...essa
gestão é feita por mim...daí que eu acho que aqui dentro é sempre nos dado um voto de
confiança muito grande naquilo que é o nosso trabalho...e essa gestão é feita por
mim...no passado fazia pura e dura a parte da coordenação, neste momento sendo a
equipa tão pequenina tem que se tocar em tudo aquilo que é o Departamento de
Formação não é...Por exemplo, desde impressão de materiais, preparação de materiais,
atendimento ao cliente, gestão dos processos formativos, gestão das equipas de
formadores, pronto acaba por ser um pouco mais complicado...porque acaba-se por
tocar em vários ponto e que deveriam ser repartidos por outras pessoas...nomeadamente
entre aquilo que é a coordenação e aquilo que é o trabalho de um técnico de formação...
10) Que tipo de atividades desempenha no âmbito do seu trabalho?
Como as caracteriza?
Acabo por fazer de tudo um pouco. Desde o levantamento de necessidades de formação
junto do cliente, a articulação com os formadores, a apresentação da proposta de
formação, a preparação dos materiais, o acompanhamento da formação (cliente e
formador), o fecho das ações, tratamento de dados estatísticos, emissão de certificados,
lançamento de ordens em SAP...Mas pronto o essencial é...tentamos, desde o inicio
fazer a melhor proposta de formação que o cliente pretende, ou seja, ao nível das
necessidades...identificar as necessidades...e aí contribui com o conteúdo programático
que vá colmatar a necessidade do cliente...depois este conteúdo tem que ser sempre feito
previamente com um técnico que tenha especialidade dentro dessa área, se nós por
exemplo não tivermos um técnico que esteja à vontade nós simplesmente dizemos ao
cliente que não apresentamos...não vale a pena...para quê inventar...Depois, por
exemplo, se a formação for adjudicada há aqui toda uma preparação de documentação,
do dossier técnico pedagógico...há também a articulação daquilo que é a empresa com o
trabalho do formador...após o término da formação é sempre bom recolher junto do
cliente e também junto do formador como é que a formação decorreu...para saber esse
feedback...depois há o fecho do dossier, a emissão dos certificados, e aquilo que é muito
importante é dar continuidade à relação com o cliente...que muitas vezes é aquilo que
nós aqui dentro descoramos porque não temos capacidade...e esse é um dos pilares
110
fundamentais...acompanhar o cliente... Depois o trabalho é essencialmente
assim...quando se fala de uma prestação de serviços, o essencial é o atendimento ao
cliente não é...não é deixar o cliente esperar e esse é aquele que nos faz sobreviver não
é...neste caso são os clientes...acaba por ser um bocadinho assim...
11) Na sua equipa de trabalho, como é feita a divisão de tarefas? Como é
orientada?
A equipa é bastante reduzida, somos apenas 2. O Carlos Beltrão assume a parte da
gestão da área de negócio e eu a parte mais operativa. Ambos sabemos quais as nossas
tarefas e responsabilidades mas quando é necessário ambos damos apoio um ao outro.
Muitas vezes não há essa divisão do tu fazes isto eu faço aquilo, quando é necessário
agarrar ele vem agarrar tarefas que eu faço com mais regularidade e vice-versa...Essa
gestão acho que como a equipa é tão pequenina e eu tenho bastante à vontade, apesar
dele ser a minha chefia directa...as coisas funcionam muito bem aí, e há uma entreajuda
muito grande porque por exemplo a parte de apresentação de propostas, a recolha, falar
com o formador, normalmente essa é uma tarefa que me está mais incumbida a mim
mas quando eu estou com mais fluxo de trabalho isso é feito por ele...portanto acho que
as coisas acabam por estar divididas por aquilo que são as emergências do dia-a-dia...
12) Qual a importância das regras, dos regulamentos internos da organização no
seu trabalho?
Bastante grande. Existe um código de conduta da Tuv Rheinland Portugal, que é
facultado a cada colaborador quando entramos na empresa, onde consta várias regras,
como por exemplo a questão da confidencialidade de dados. Além, dos procedimentos
internos da TUV temos também os regulamentos que temos que cumprir por sermos
uma entidade certificada pela DGERT.
13) Qual é o balanço que faz sobre o seu trabalho?
Bastante positivo... estou na Tuv há cerca de dois anos e meio e o balanço e o feedback
que tenho tido é muito positivo. Tenho um grande nível de autonomia, e que isso para
mim acho que é muito bom...faz-nos crescer... É um trabalho com um grau de exigência
muito grande mas também muito compensatório. Além da autonomia, tem um pouco a
111
ver com as pessoas que...não só com o Carlos...mas também pelo próprio diretor geral
da empresa que...se nós fomos colocados naquele lugar não é questionável o nosso
trabalho...ou seja, se eu disser que temos que ir por aqui as coisas acabam por...porque
aqui acredita-se no trabalho das pessoas e dá-se esse voto de confiança...e eu acho que
isso é muito bom...E depois a Tuv tem outra coisa que é muito boa que tem a ver, mais
uma vez, com a entreajuda que há aqui dentro e há um excelente ambiente de trabalho
que eu acho que isso é muito bom...não temos gritos, não há pessoas maldosas...nesse
aspecto...claro que há sempre situações e situações...mas no geral é uma empresa com
uma cultura muito boa nesse sentido...
14) Com que frequência interage e comunica com as pessoas com quem trabalha?
Diariamente...a toda a hora...por email...por telefone...pronto a comunicação nesse
aspeto tem um impacto muito grande...
15) Com quem é que comunica e interage com maior frequência no seu
quotidiano?
Clientes...formadores...colegas de trabalho...essencialmente...organismos, quando é
necessário...
16) Qual a importância da comunicação no seu trabalho?
Fundamental. É a forma mais eficaz de estabelecer a relação entre a empresa e os
clientes e também com os colegas de trabalho. A comunicação por ser feita via e-mail,
telefone e também presencial.
Deseja acrescentar mais alguma coisa que não tenha sida referida nesta entrevista?
Não, acho que está tudo!
Obrigada pela colaboração!
112
Anexo 1.7. - Descritivos das dimensões, categorias e subcategorias
1ª dimensão – A Organização
Esta dimensão diz respeito ao modo como a Coordenadora Pedagógica entende a
empresa, segundo a sua perceção, esta encontra-se dividida nas seguintes categorias:
Identidade da organização;
1.2. Categoria – Identidade da Organização: encontra-se subdividida nas seguintes
subcategorias:
1.2.1. Categorização da empresa - Perspetiva da Coordenadora Pedagógica sobre a
empresa, qual o seu posicionamento no mercado;
1.2.2. Diferenciação – Perceção acerca da forma como a empresa procura diferenciar-
se da concorrência;
1.2.3. Potencialidades – Perceção da Coordenadora Pedagógica acerca das virtudes
da organização;
1.2.4. Limitações – Perceções sobre as principais limitações da empresa no
desenvolvimento do seu negócio;
2ª dimensão – A Coordenadora Pedagógica
Esta dimensão refere-se ao modo como a Coordenadora Pedagógica desenvolve o seu
trabalho, esta encontra-se dividida nas seguintes categorias: Trabalho do gestor, Papéis
informacionais;
2.1. Categoria – Trabalho do Gestor: encontra-se subdividida nas seguintes
subcategorias:
2.1.1. Gestão do quotidiano – Afirmações sobre o planeamento e organização do
trabalho no seu dia-a-dia;
2.1.2. Atividades que executa – Identificação e descrição de tarefas que executa com
mais frequência;
2.1.3. Divisão do trabalho pela equipa – Perspetiva de como é distribuído o trabalho
na equipa;
2.1.4. Impacto das regras no trabalho – Perceção da importância das regras e dos
regulamentos no seu trabalho;
2.1.5. Balanço do desempenho do trabalho – Retrospetiva sobre o seu desempenho
no departamento;
113
2.2. Categoria – Papéis Informacionais: encontra-se subdividida nas seguintes
subcategorias:
2.2.1. Frequência da comunicação – Perceção da frequência com que comunica
diariamente;
2.2.2. Intervenientes na comunicação – Identificação das pessoas com quem
comunica diariamente;
2.2.3. Importância da comunicação – Perspetiva do impacto da comunicação no seu
trabalho;
114
Anexo 1.8. - Análise de Conteúdo da Entrevista 2
Dimensão 1 – A Organização
Categorias Subcategorias Unidade de Registo
1.2. Identidade da
Organização
1.2.1. Categorização da
empresa
“A Tuv Rheinland Portugal é uma
multinacional Alemã e que está em
Portugal desde 1989. É uma empresa
com uma cultura empresarial jovem,
onde existe um ótimo ambiente de
trabalho e interajuda, somos cerca de 30
colaboradores que estamos divididos
entre as instalações de Miraflores e do
Porto.” (E2, p.2).
“Existe muita partilha de conhecimento e
informação, tanto entre os colaboradores
como a própria chefia...ou seja toda a
gente tem muita facilidade com as
chefias diretas e também com o
administrador geral da empresa. Somos
uma entidade formadora certificada pela
DGERT com referência na área da
formação profissional.” (E2, p.2).
“A Tuv é uma empresa com um rigor
muito grande em que aposta
essencialmente na qualidade do serviço, é
isso que nos difere um pouco da nossa
concorrência. A nossa política de gestão
da qualidade é orientada para a satisfação
das necessidades dos clientes e para a
melhoria contínua dos processos.” (E2,
p.2).
115
1.2.2. Diferenciação
“Precisão...Qualidade...e Rigor. Precisão,
vem...do nome da Tuv...da patente da
Tuv...traduzindo, quer dizer precisão
exata. Tem a ver com um dos pilares
assentes na Tuv e da empresa. Qualidade
porque todas as pessoas que nós
subcontratamos, todas as pessoas que
trabalham na Tuv são pessoas que estão a
trabalhar dentro da sua área de
formação...e aquilo que se pretende em
termos de mercado e as empresas no
âmbito da prestação de serviços, é que
efectivamente o serviço tenha qualidade.
E é por aí que nós nos pautamos, não é
fazer igual aquilo que as outras fazem
mas sim destacarmo-nos pelas pela
experiência e pelo serviço de qualidade.
O Rigor tem um bocadinho a ver com a
precisão...e também porque a Tuv é um
multinacional alemã, e o rigor é uma das
condutas mais assentes naquilo que é a
política da Tuv, ou seja, não fazemos por
fazer para ganhar o cliente, fazemos sim
se tivermos know-how e estrutura dentro
dessa área...Então a prestação de serviços
acaba por ser sempre ligada a um serviço
de qualidade com rigor naquilo que se
faz.” (E2, p.2).
“Tem a ver com a especialização do
serviço. Há serviços dentro da Tuv que
ao nível de nacional somos das poucas
empresas a fazer, nomeadamente em
116
1.1.3. Potencialidades
1.1.4. Limitações
termos de inspeção de fotovoltaicos e das
energias renováveis. A Tuv oferece
serviços especializados com experiência
reconhecida nas áreas de negócio.
Através da prática do rigor, objetividade
e avaliações técnicas competentes,
conseguimos obter a confiança dos
clientes.” (E2, p.3).
“Ao nível das potencialidades, temos a
patente da marca Tuv Rheiland...o
aumento dos nossos serviços e do
número de clientes... Através das
políticas de desenvolvimento da empresa
e na apresentação de novos serviços
especializados ao mercado.” (E2, p.3).
“Quanto às fragilidades, aponto a
capacidade de resposta ao nível do
departamento de formação e consultoria,
devido à equipa reduzida.” (E2, p.3).
Dimensão 2 – A Coordenadora Pedagógica
Categorias Subcategorias Unidade de Registo
2.1. Trabalho do
Gestor
2.1.1. Gestão do
quotidiano
“Como a equipa é tão pequena o trabalho
tem que ser gerido pelas prioridades do
trabalho. Normalmente faço uma gestão
dos projetos formativos semanalmente e
a partir daí giro a minha agenda. Muitas
vezes existe “urgências” e o que tinha
estipulado para fazer nesse dia tem que
passar para o dia seguinte. Todos os dias
ao final do dia organizo as tarefas para o
dia seguinte. A gestão daquilo que é o
meu trabalho sou eu que a faço, não
117
tenho controlo de dizer “olhe hoje tem X
coisas para fazer...”...essa gestão é feita
por mim...daí que eu acho que aqui
dentro é sempre nos dado um voto de
confiança muito grande naquilo que é o
nosso trabalho...e essa gestão é feita por
mim...no passado fazia pura e dura a
parte da coordenação, neste momento
sendo a equipa tão pequenina tem que se
tocar em tudo aquilo que é o
Departamento de Formação não é...Por
exemplo, desde impressão de materiais,
preparação de materiais, atendimento ao
cliente, gestão dos processos formativos,
gestão das equipas de formadores, pronto
acaba por ser um pouco mais
complicado...porque acaba-se por tocar
em vários ponto e que deveriam ser
repartidos por outras
pessoas...nomeadamente entre aquilo que
é a coordenação e aquilo que é o trabalho
de um técnico de formação...” (E2, p.4).
118
2.1.2. Atividades que
executa
“Acabo por fazer de tudo um pouco.
Desde o levantamento de necessidades de
formação junto do cliente, a articulação
com os formadores, a apresentação da
proposta de formação, a preparação dos
materiais, o acompanhamento da
formação (cliente e formador), o fecho
das ações, tratamento de dados
estatísticos, emissão de certificados,
lançamento de ordens em SAP...Mas
pronto o essencial é...tentamos, desde o
inicio fazer a melhor proposta de
formação que o cliente pretende, ou seja,
ao nível das necessidades...identificar as
necessidades...e aí contribui com o
conteúdo programático que vá colmatar a
necessidade do cliente...depois este
conteúdo tem que ser sempre feito
previamente com um técnico que tenha
especialidade dentro dessa área, se nós
por exemplo não tivermos um técnico
que esteja à vontade nós simplesmente
dizemos ao cliente que não
apresentamos...não vale a pena...para quê
inventar...Depois, por exemplo, se a
formação for adjudicada há aqui toda
uma preparação de documentação, do
dossier técnico pedagógico...há também a
articulação daquilo que é a empresa com
o trabalho do formador...após o término
da formação é sempre bom recolher junto
do cliente e também junto do formador
como é que a formação decorreu...para
119
2.1.3. Divisão do
trabalho pela equipa
saber esse feedback...depois há o fecho
do dossier, a emissão dos certificados, e
aquilo que é muito importante é dar
continuidade à relação com o
cliente...que muitas vezes é aquilo que
nós aqui dentro descoramos porque não
temos capacidade...e esse é um dos
pilares fundamentais...acompanhar o
cliente... Depois o trabalho é
essencialmente assim...quando se fala de
uma prestação de serviços, o essencial é
o atendimento ao cliente não é...não é
deixar o cliente esperar e esse é aquele
que nos faz sobreviver não é...neste caso
são os clientes...acaba por ser um
bocadinho assim.” (E2, p.4).
“A equipa é bastante reduzida, somos
apenas 2. O Carlos Beltrão assume a
parte da gestão da área de negócio e eu a
parte mais operativa. Ambos sabemos
quais as nossas tarefas e
responsabilidades mas quando é
necessário ambos damos apoio um ao
outro. Muitas vezes não há essa divisão
do tu fazes isto eu faço aquilo, quando é
necessário agarrar ele vem agarrar tarefas
que eu faço com mais regularidade e
vice-versa...Essa gestão acho que como a
equipa é tão pequenina e eu tenho
bastante à vontade, apesar dele ser a
minha chefia direta...as coisas funcionam
muito bem aí, e há uma entreajuda muito
120
2.1.4. Impacto das
regras no trabalho
2.1.5. Balanço do
desempenho do trabalho
grande porque por exemplo a parte de
apresentação de propostas, a recolha,
falar com o formador, normalmente essa
é uma tarefa que me está mais incumbida
a mim mas quando eu estou com mais
fluxo de trabalho isso é feito por
ele...portanto acho que as coisas acabam
por estar divididas por aquilo que são as
emergências do dia-a-dia...” (E2, p.5).
“Bastante grande. Existe um código de
conduta da Tuv Rheinland Portugal, que
é facultado a cada colaborador quando
entramos na empresa, onde consta várias
regras, como por exemplo a questão da
confidencialidade de dados. Além, dos
procedimentos internos da TUV temos
também os regulamentos que temos que
cumprir por sermos uma entidade
certificada pela DGERT.” (E2, p.5).
“Bastante positivo... estou na Tuv há
cerca de dois anos e meio e o balanço e o
feedback que tenho tido é muito positivo.
Tenho um grande nível de autonomia, e
que isso para mim acho que é muito
bom...faz-nos crescer... É um trabalho
com um grau de exigência muito grande
mas também muito compensatório. Além
da autonomia, tem um pouco a ver com
as pessoas que...não só com o
Carlos...mas também pelo próprio diretor
geral da empresa que...se nós fomos
121
colocados naquele lugar não é
questionável o nosso trabalho...ou seja,
se eu disser que temos que ir por aqui as
coisas acabam por...porque aqui acredita-
se no trabalho das pessoas e dá-se esse
voto de confiança...e eu acho que isso é
muito bom...E depois a Tuv tem outra
coisa que é muito boa que tem a ver,
mais uma vez, com a entreajuda que há
aqui dentro e há um excelente ambiente
de trabalho que eu acho que isso é muito
bom...não temos gritos, não há pessoas
maldosas...nesse aspeto...claro que há
sempre situações e situações...mas no
geral é uma empresa com uma cultura
muito boa nesse sentido...” (E2, p.6)
2.2. Papéis
Informacionais
2.2.1. Frequência da
comunicação
2.2.2. Intervenientes na
comunicação
2.2.3. Importância da
comunicação
“Diariamente...a toda a hora...por
email...por telefone...pronto a
comunicação nesse aspeto tem um
impacto muito grande...” (E2, p.6).
“Clientes...formadores...colegas de
trabalho...(...) organismos, quando é
necessário...” (E2, p.6).
“Fundamental. É a forma mais eficaz de
estabelecer a relação entre a empresa e os
clientes e também com os colegas de
trabalho. A comunicação por ser feita via
e-mail, telefone e também presencial.”
(E2, p.6).
122
Anexo 2 – Quadro Notas de Campo
Siglas:
A.F. – Acão de Formação
C.P. – Coordenadora Pedagógica
D.T.P. – Dossier Técnico Pedagógico
G.F. – Gestor de Formação
M.F. – Manual de Formação
P.A. – Plano de Atividades
R.A. – Relatório de Avaliação
S.A.P. – Sistema de Faturação dos Recursos Humanos.
123
Data Hora Interve
nientes
Observação Reflexão/ Comentário Tarefas
Realizadas
14-09-
2015
9H30 G.F.
C.P.
Primeiro dia.
Reunião na sala de formação com
o G.F. e a C.P.
Sumário: Contextualização e
enquadramento na organização;
Negociação da minha estadia na
organização (horário, apoio,
projecto).
Num primeiro momento, o G.F.
sugeriu-me que a minha estadia
na organização se prolongasse
além das 16H semanais, propondo
que estivesse presente 8H por dia
3 vezes por semana (segunda-
feira, terça-feira e quarta-feira).
Considerei esta proposta bastante
pertinente na medida em que
poderei absorver mais informação
e conhecimentos, bem como
observar e participar com mais
rigor na vida da organização.
Tendo em conta o tema do meu
estudo, acordou-se que a C.P.
seria a pessoa indicada para me
acompanhar no meu percurso pela
organização, considerando que é
ela que desempenha sobretudo as
funções do G.F. Neste sentido,
irei acompanhar diariamente o seu
trabalho observando os tempos, as
atividades, os atores e os locais
onde a coordenadora exerce o seu
trabalho.
Posteriormente fui apresentada
Procurando refletir sobre as
vivências de hoje, considero
que a integração numa
organização e no seu
contexto exige muita
observação, dedicação e
procura ativa de
conhecimento. Este processo
de integração implica
também conhecer a própria
organização, isto é, a sua
história, os seus valores e
princípios, a sua estratégia e
missão, e a sua atividade e
área de intervenção. Neste
sentido, é pertinente estudar
e analisar os documentos
internos da organização
procurando entende-la e
conhece-la.
Papéis da C.P.: Delegação de
tarefas; Contacto com o
cliente/formadores;
Responder a emails;
Responder a pedidos/ emails;
Análise de documentos;
Apresentação de dúvidas;
Ler e analisar
o Guia da
Certificação
de Entidades
Formadoras
da DGERT;
Observação
do trabalho
da C.P.
124
aos diversos elementos da
organização, sentindo-me muito
bem acolhida e recebida.
9H45 C.P. De seguida, foi-me atribuído um
espaço de trabalho composto por
uma secretária com um
computador e um telefone. Estes
dois recursos irão ser utilizados
por mim futuramente em função
das tarefas que me serão
atribuídas. O meu espaço de
trabalho situa-se atrás do espaço
onde a C.P. trabalha, sendo-me
bastante útil para realizar as
minhas observações.
A primeira tarefa que me foi
atribuída foi ler documentação e
processos internos da
organização. Enquanto analisava e
lia os documentos, observava o
trabalho da C.P. registando as
suas atividades.
9H50 C.P. A C.P. recebe um telefonema. O
conteúdo do telefonema é sobre
formações internas.
Esta semana há muitas A.F.
9H53 C.P. A C.P. recebe dois telefonemas.
Tem o email aberto e recebe e
troca correspondência.
A C.P. vem explicar-me que o
computador que me foi atribuído
será para trocar emails com ela e
com o cliente (solicitar
documentos).
Explicou-me que a organização
dispõe de vários tipos de
125
formação, sendo que a mais
trabalhada pela TUV é a formação
intra-empresas. A organização é
certificada em 13 áreas de
formação.
Relativamente à primeira tarefa
que me foi atribuída - ler
documentação e processos
internos da organização – comecei
por analisar o Guia da
Certificação de Entidades
Formadoras da DGERT (Direção
Geral do Emprego e das Relações
de Trabalho), que é um
documento que explicita quais são
os requisitos que as empresas
devem cumprir para obter a
certificação.
No decorrer da análise do
documento relembrei diversos
conceitos designadamente a noção
de certificação, de entidade
formadora certificada, de
referencial de qualidade, e de
auditoria.
10H45 C.P. A C.P. recebe e envia emails
sobre as formações futuras.
Analisa e trabalha no P.A. da
semana (analisa as formações
agendadas).
Recebe um telefonema de um
formador.
11H20 C.P. A C.P. envia emails.
Interage com o G.F. para
esclarecer dúvidas sobre a
organização de A.F.
126
Trabalha nos D.T.P.’s das futuras
formações.
12H10 C.P. A C.P. trabalha nos D.T.P.’s,
elaborando os diversos
documentos que os estruturam.
Recebe e envia emails.
Contacta via telefone um
formador para esclarecer alguns
pontos de uma A.F. agendada.
13H00 - Saída.
15-09-
2015
9H15 C.P. A C.P. encontra-se a trabalhar no
P.A. e a preparar A.F.,
nomeadamente os D.T.P.’s.
Interage com os colegas do
gabinete para esclarecer dúvidas.
Tendo em conta o trabalho
do gestor, através das
observações realizadas é
possível verificar a natureza
bastante diversificada e
segmentada das suas
tarefas. No âmbito das suas
tarefas o gestor
desempenha diversos
papéis (Mintzberg, 1986,
p.9), sendo que as
observações incidem
sobretudo nos papéis
informacionais do gestor.
Tal como refere Mintzberg
(1986) os papéis
informacionais “colocam o
gestor no palco da recepção
e do envio de informações”
mediante a comunicação
(Mintzberg, 1986, p.12).
Tendo em conta as
observações registadas, a
C.P. exerce os seus papéis
informacionais de forma
bastante dinâmica através
Ler e analisar
o Guia do
Sistema de
Certificação de
Entidades
Formadoras, o
Guia das
etapas para a
Certificação de
uma Entidade
Formadora, o
Processo de
Manutenção
da Certificação
– Linhas
Orientadoras,
o Guia de
Utilização da
Caderneta
Individual de
Competência
(CIC) e o Guia
de Utilização
da SIGO
(Sistema de
Informação e
9H20 C.P. A C.P. trabalha e organiza os
diversos documentos dos
D.T.P.’s.
Interage com os colegas do
gabinete, comunicando de forma
informal. Os diálogos são
descontraídos e sobre o seu
quotidiano.
Contacta via telefone um
formador para esclarecer alguns
pontos sobre uma A.F. agendada.
9H35 C.P. A C.P. dirige-se a outro gabinete e
interage com os colegas.
O ambiente é informal e as
conversas circunstâncias.
Na Tuv as pessoas relacionam-se
e movimentam-se pelo escritório
de forma informal. Conversam
sobre o seu dia-a-dia. Fazem
pequenas pausas para lanchar e
conviver.
127
9H45 C.P. A C.P. recebe um telefonema de
um formador a propósito de uma
A.F. agendada.
Interage com o G.F sobre a
organização das A.F. agendadas.
O acompanhamento e controlo
global da formação compete ao
G.F. e à C.P.
da troca de informação
entre a organização e o
ambiente externo (e vice-
versa), que neste caso se
observa mediante as
comunicações (via email e
telefone) efetuadas.
Papéis da C.P.: Contacto
com o cliente/formadores;
Responder a emails;
Responder a pedidos/
emails; Análise de
documentos; Apresentação
de dúvidas;
Gestão da
Oferta
Educativa e
Formativa);
Observação do
trabalho da
C.P.
10H00 C.P. A C.P. veio atribuir-me um user
para iniciar sessão no computador
e um email da organização.
10H15 C.P. A C.P. analisa e trabalha nos
documentos enviados pelos
formadores para os D.T.P.’s das
futuras A.F. Esta tarefa chega a
ocupar uma manhã de trabalho da
C.P. (cerca de 120 minutos).
Recebe um telefonema de um
formador.
10H30 C.P. A C.P. trabalha nos D.T.P.’s,
organizando as A.F. Esta
actividade ocupa muito tempo de
trabalho diario.
Contacta um formador para
esclarecer alguns pontos de uma
A.F. agendada.
11H45 C.P. A C.P. recebe um telefonema.
Trabalha nos D.T.P.’s.
Recebe e envia emails.
12H10 C.P. A C.P. trabalha nos D.T.P.’s.
Solicita ajuda ao G.F. na
organização de uma A.F.
Envia emails sobre as formações.
12H30 C.P. A C.P. trabalha nos D.T.P.’s. O
fecho de um D.T.P. pode demorar
uma manhã (1 ou 2 horas),
128
dependendo da sua complexidade
Recebe e envia emails.
Analisa o P.A.
13H00 - Saída.
16-09-
2015
9H15 C.P. A C.P. encontra-se a trabalhar nos
D.T.P.’s das A.F. agendadas.
O ambiente é descontraído e as
pessoas no escritório interagem
entre si com conversas informais.
A C.P. recebe um telefonema de
um formador.
Durante a minha estadia na
organização procuro manter
uma atitude proactiva e
dinâmica colocando-me ao
dispor da C.P. e do G.F.
para a realização de
qualquer tarefa.
Papéis da C.P.: Delegação
de tarefas; Contacto com o
cliente/formadores;
Responder a emails;
Responder a pedidos/
emails; Análise de
documentos; Apresentação
de dúvidas; Apresentação
de propostas; Exposição de
ideias;
Acompanhame
nto do
processo de
realização de 2
propostas de
formação;
Observação do
trabalho da
C.P.
9H30 C.P. A C.P. trabalha nos D.T.P.’s das
A.F. agendadas.
Interage com os colegas do
gabinete (conversas informais).
Interage comigo, perguntando-se
me tenho alguma dúvida.
9H40 C.P. Os colegas do gabinete interagem
comigo questionando-me se tenho
alguma questão.
A C.P. recebe e envia emails.
9H50 C.P. A C.P. vem falar comigo sobre o
trabalho que tem para mim,
destinando-me tarefas para as
próximas semanas: preparação de
documentação, organizar D.T.P.’s
e o seu feixo e relatório.
10H00 C.P. A C.P. recebe uma chamada de
um formador sobre uma A.F.
agendada.
Solicita ajuda ao G.F. para a
organização de uma A.F.
10H35 C.P. A C.P. solicita ajuda ao G.F. para
organizar uma A.F.
Dialogam sobre alternativas e
soluções a questões que surgem
129
sobre o conteúdo da A.F.
10H45 C.P. As pessoas movimentam-se pelo
escritório e interagem entre si. O
ambiente é familiar.
A C.P. continua a interagir com o
G.F. esclarecendo alguns aspetos
da A.F. que está a organizar.
Apesar de o G.F. ser a sua chefia
direta, têm uma boa relação,
interagem e comunicam de forma
informal.
10H55 C.P. A C.P. veio ativar o email que me
foi atribuído pela organização
para puder contactá-la
diretamente.
11H00 C.P. A C.P. propõe-me que a
acompanhe num processo de
elaboração de duas propostas de
formação para o Portugal 2020. A
primeira proposta de formação é
para uma empresa de resíduos.
Explica-me em que consistem
estas propostas e explica-me o seu
processo. As propostas incluem
diversos elementos
nomeadamente: objetivos gerais,
objetivos específicos, área de
formação, conteúdo programático,
duração, horário, destinatários,
metodologias pedagógicas e de
avaliação.
11H45 C.P. A C.P. elabora a segunda proposta
de formação. As propostas são
realizadas com base no pedido e
interesse do cliente. Aprendi que
elaborar uma proposta de
130
formação não é uma tarefa
simples considerando que deve ir
ao encontro dos interesses do
cliente. Frequentemente os
interesses do cliente não são
totalmente passiveis de idealizar,
sendo necessário por parte da C.P.
levar o cliente a optar por outras
soluções mais simples e
concretizáveis.
Finalizada a proposta, é enviada
para um colega da organização da
área comercial (TUV – comercial)
para ser analisada.
12H15 C.P. A C.P. recebe emails enquanto
trabalha na proposta de formação.
Vai-me explicando alguns
pormenores do processo.
Paralelamente interage com o
G.F. colocando algumas questões
sobre a tarefa que está a realizar.
No decorrer da manhã o ambiente
do escritório é movimentado: os
colegas deslocam-se para a sala
de refeições para o lanche da
manhã. Interagem entre si num
ambiente descontraído e informal.
12H35 C.P. A C.P. faz uma pausa no seu
trabalho.
12H45 C.P. A C.P. regressa ao trabalho.
Recebe e envia emails sobre as
A.F. agendadas.
O ambiente está movimentado.
13H00 - Saída.
17-09-
2015
9H15 C.P. A C.P. organiza as A.F.
agendadas.
Papéis da C.P.: Delegação
de tarefas; Contacto com o
Organização
de 1 A.F.
131
O ambiente no gabinete é
tranquilo. As pessoas trabalham
num ambiente bastante calmo e
silencioso. Fazem pausas para
conversar.
Está a trabalhar na ferramenta
S.A.P.
cliente/formadores;
Responder a emails;
Responder a pedidos/
emails; Análise de
documentos; Apresentação
de dúvidas; Apresentação
de propostas; Exposição de
ideias; Revisão de
documentos;
(organização
de 15 M.F. ,
de 1 D.T.P. e
dos materiais);
Observação do
trabalho da
C.P.
9H35 C.P. A C.P. recebe e envia emails
sobre as A.F. agendadas.
Interage com o G.F. sobre o
conteúdo das A.F. e sobre as
informações recebidas do cliente.
Expõe as suas ideias
relativamente à organização das
A.F.
Faz telefonemas contactando
formadores para esclarecer alguns
aspetos relativos às A.F.
10H15 C.P. A C.P. atribui-me uma tarefa:
organizar os M.F. de uma A.F.
A tarefa consiste em organizar os
diversos documentos que
constituem um M.F. e coloca-los
em dossiers. Cada dossier é um
manual.
Organizei 15 M.F. para serem
futuramente enviados para um
formador.
11H35 C.P. A C.P. atribui-me outra tarefa:
organizar um D.T.P. de uma A.F.
A tarefa consiste em preparar o
dossier da A.F. recorrendo a uma
checklist para confirmar se todos
os documentos constam no D.T.P.
Através da checklist fui
verificando se todos os
132
documentos do D.T.P. estavam
presentes e ordenados segundo o
índice predefinido.
Posteriormente, utilizando a
mesma checklist juntei todos os
recursos (canetas,
indentificadores, D.T.P. e M.F.)
para serem enviados para o
formador da respetiva A.F.
Sinto dificuldade na estruturação
do D.T.P. uma vez que cheklist
que estou a utilizar não se
encontra segundo a ordem suposta
do D.T.P.
12H15 C.P. A C.P. recebe e envia emails para
o cliente referentes às A.F.
agendadas.
Fala ao telefone com um
formador sobre uma A.F.
agendada.
Interage com o G.F. esclarecendo
alguns aspetos sobre a
organização de uma A.F.
12H35 C.P. A C.P. consulta o plano de
atividades.
Trabalha nos D.T.P.’s das A.F.
agendadas.
Recebe e envia emails.
13H00 - Saída.
133
21-09-
2015
9H15 Hoje começo a trabalhar num
horário diferente, cumprindo 3
dias completos por semana.
A C.P. não veio trabalhar por
motivos pessoais. O G.F. só chega
à tarde.
Uma das colegas do gabinete ao
lado encaminha-me uma chamada
da C.P.
Através da chamada a C.P. diz-me
quais são as tarefas destinadas
para mim hoje e que da parte da
tarde o G.F. irá acompanhar o
meu trabalho.
As tarefas que irei realizar hoje
são a organização de duas A.F.
para duas organizações,
designadamente a preparação e
confirmação dos materiais e
recursos da A.F.
-
Organização
de 2 A.F. (1ª
A.F.:
organização de
M.F. e
materiais; 2ª
A.F.:
organização de
22 M.F. e
materiais).
9H35 Surge um problema com o acesso
ao user do meu computador,
sendo que não consigo iniciar
sessão.
Através do telefone falo com um
colega a fim de resolver o
problema. O colega dá-me
instruções.
9H45 O problema do acesso à minha
sessão no computador é resolvido.
10H00 Através de uma chamada
telefónica da C.P. recebo
instruções mais precisas sobre as
tarefas a desenvolver.
10H05 Inicio a primeira tarefa:
organização de uma A.F.
134
A tarefa consiste em organizar 15
M.F. dos formandos. Para cada
M.F. é necessário colocar por
ordem 5 documentos e uma folha
de rosto.
Posteriormente coloco os diversos
recursos da A.F. (os 15 M.F., o
D.T.P., 15 canetas, 16
identificadores e 1 computador)
em sacos para que a formadora
possa vir busca-los logo à tarde.
Falo com a C.P. ao telefone
confirmando pormenores da
minha tarefa.
Os colegas do gabinete ao lado
perguntam-me se preciso de ajuda
na realização da tarefa.
11H15 Inicio a segunda tarefa:
organização de outra A.F.
A tarefa consiste em organizar 22
M.F. dos formandos. Para cada
M.F. é necessário colocar por
ordem 2 documentos, uma folha
de rosto e 2 folhas de rascunho.
Posteriormente divido os M.F.
em 2 grupos distintos
considerando que 14 M.F. são
para uma A.F. de uma
organização, e 8 M.F. são para
outra A.F.
Falo com a C.P. ao telefone
confirmando pormenores da
minha tarefa.
Os colegas do gabinete ao lado
perguntam-me se preciso de ajuda
na realização da tarefa.
135
12H10 O ambiente é tranquilo. Há pouca
movimentação no escritório.
Encontro-me sozinha no
departamento de formação, a C.P.
e o G.F. não estão presentes.
12H45 O G.F. chega e pergunta-me como
estão a correr as tarefas. Faço um
resumo do que fiz durante a
manhã.
13H00 Almoço.
14H20 Estou sozinha no gabinete.
O gestor está no seu gabinete a
trabalhar no seu computador.
O ambiente é tranquilo e
silencioso.
18H00 Saída.
22-09-
2015
9H15 C.P A C.P. está no computador a
trabalhar em A.F.
Diz-me que hoje vai precisar da
minha ajuda para organizar 3 A.F.
Papéis da C.P.: Delegação
de tarefas; Contacto com o
cliente/formadores;
Responder a emails;
Organização
de 4 A.F.;
Inscrição de 6
formandos
numa A.F.;
Elaboração de
1 R.A. de uma
A.F.;
Observação do
trabalho da
C.P.
10H00 - Foi-me destinada a tarefa de
organizar 3 A.F.
A tarefa consiste em organizar 15
M.F. dos formandos para a
primeira A.F, 7 M.F. para a
segunda A.F e 6 M.F. para a
terceira A.F. Para cada M.F. é
necessário colocar por ordem
diversos documentos, uma folha
de rosto e duas folhas de
rascunho.
Posteriormente coloco os diversos
recursos das A.F. (os M.F., o
D.T.P., canetas, e identificadores)
em diferentes sacos para serem
enviados aos respetivos
136
formadores.
11H00 - A C.P. atribui-me outra tarefa:
organizar um D.T.P. de uma A.F.
A tarefa consiste em preparar o
D.T.P. da A.F. recorrendo a uma
checklist para confirmar se todos
os documentos constam no D.T.P.
Através da checklist fui
verificando se todos os
documentos do D.T.P. estavam
presentes e ordenados segundo o
índice predefinido.
Posteriormente, utilizando a
mesma checklist juntei todos os
recursos (canetas,
indentificadores, D.T.P. e M.F.)
para serem enviados para o
formador da respetiva A.F.
11H45 - A C.P. encarregou-me de
inscrever 6 formandos numa
formação. As inscrições são feitas
num documento em excel onde
são inseridos os dados pessoais e
profissionais do formando.
12H30
- Foi-me destinada a tarefa de
organizar 1 A.F.
A tarefa consiste em organizar 12
M.F. dos formandos.
Em seguida organizo o D.T.P. da
A.F. recorrendo a uma checklist
para confirmar se todos os
documentos constam no D.T.P.
Posteriormente coloco os diversos
recursos das A.F. (os M.F., o
D.T.P., canetas, e identificadores)
em sacos para serem enviados ao
137
formador.
13H00 - Almoço.
14H15 C.P. A C.P. está a trabalhar no
computador, organizando as
futuras A.F.
14H45 - A C.P. deu-me 2 D.T.P’s para
organizar.
15H30 - A C.P. destinou-me uma tarefa:
inscrever 9 formandos numa A.F.
16H30 - A C.P. deu-me uma tarefa: inserir
e organizar os dados dos
questionários de uma A.F. num
documento excel.
17H00 - A C.P deu-me outra tarefa:
elaborar um R.A. de uma A.F.
18H00 - Saída.
23-09-
2015
9H10 C.P.
G.F.
A C.P. e o G.F. reuniram para
ajustar uns pormenores de uma
A.F. Daqui a bocado a C.P. vai
sair para uma reunião numa
organização a propósito de uma
proposta de uma formação.
Papéis da C.P.: Delegação
de tarefas; Contacto com o
cliente/formadores; Análise
de documentos; Revisão de
documentos; Reuniões;
Negociação; Conhecer a
concorrência;
Organização
de 1 D.T.P.;
Continuação
da elaboração
do R.A. de
uma A.F.
Organização
de 8 M.F.;
Organização
de 1 dossier
de uma A.F.;
Elaboração de
1 D.T.P.;
Observação do
trabalho da
C.P.
9H15 - A C.P. vai para a reunião tratar de
negócios de formação.
Inicio a primeira tarefa:
organização do D.T.P.
9H30 - A C.P. chega. Enganou-se no
horário da reunião, é à tarde.
9H45 - Inicio a segunda tarefa:
continuação da elaboração do
R.A. de uma A.F.
A tarefa consiste em descrever
identificar as e os
constrangimentos ocorridos
durante a A.F. reflectindo numa
perspectiva de melhoria contínua
138
sobre o processo formativo. O
modelo de avaliação utilizado
pela organização é o modelo de
Donald Kirkpatrick (1959). No
presente relatório são
apresentados e analisados os
resultados dos primeiros dois
níveis: a avaliação dos formandos
face ao desenrolar da ação de
formação, avaliando desde a
formadora, os materiais
utilizados, os conteúdos
ministrados e a documentação
entregue; e a avaliação dos
resultados obtidos na avaliação
das aprendizagens dos formandos.
No relatório também é tido em
consideração a avaliação da
coordenação pedagógica em
relação à prestação da formadora
bem como a avaliação da mesma
face ao desenvolvimento da ação
de formação. Na avaliação das
aprendizagens é utilizada uma
escala de 0 a 20 valores, sendo
que 0 é Péssimo e 20 é Muito
Bom, 10 valores é a nota mínima
positiva. A escala de avaliação
utilizada nos questionários de
reação é de 1 a 5 valores, sendo 1
Nada Satisfeito e 5 Totalmente
Satisfeito. O relatório encontra-se
dividido em 6 pontos: 1-
Enquadramento do Relatório; 2-
Identificação da Formação; 3-
Identificação dos Formandos; 4-
139
Avaliação de Desempenho dos
Formandos; 5- Avaliação da Ação
de Formação; 6- Considerações
Finais.
Na elaboração do R.A. da A.F.
utilizo um R.A. de outra A.F.
como exemplo a seguir.
11H49 C.P. A C.P. deu-me a tarefa de
organizar 8 M.F.
12H30 A C.P. encarregou-me de
organizar um dossier de uma A.F.
12H45 C.P A C.P. está a organizar uma A.F.
Corrige o R.A. da A.F. que fiz.
Esclarece-me alguns erros
cometidos.
14H20 C.P. A C.P. está a organizar as
formações futuras.
14H30 - A C.P. atribui-me uma tarefa:
fazer um D.T.P de uma A.F (no
computador).
A tarefa consiste em preencher os
diversos documentos do D.T.P.
com os dados da formação e do
formador. O D.T.P. está
organizado em 23 pastas, sendo
que cada pasta contem vários
documentos.
18H00 - Saída.
28-09-
2015
9H00 - Hoje a C.P começou por me
atribuir 2 tarefas: inscrever
formandos em 2 A.F.
Sinto dificuldade na
elaboração dos D.T.P.’s
(Conceção, impressão e
elaboração do dossier).
Requer muita atenção e
rigor.
Inscrição de 5
formandos
numa A.F.;
Inscrição de 10
formandos
numa A.F.;
Elaboração de
2 D.T.P.’s;
12H00 - A C.P. envia-me por email
informações para eu preparar 2
D.T.P.’s.
A elaboração de cada D.T.P.
requer da minha parte muita
140
atenção e rigor.
É uma tarefa minuciosa e
demorada.
Organização
de 5 M.F. de
uma A.F.
13H00 - Almoço.
14H30 - Continuação da elaboração dos
D.T.P.’s.
17H00 - A C.P. encarregou-me da
organização de 5 M.F.
18H30 - Saída.
29-09-
2015
9H00 - Hoje vai decorrer, aqui na TUV, a
formação que tivemos a organizar
e preparar ontem.
- Elaboração de
1 R.A. de uma
A.F.;
Digitalização
de certificados
de formação
profissional;
Organização
de 1 D.T.P.;
Digitalização
de 2 D.T.P.‘s;
Organização
de 12 M.F.
9H30 - A C.P. encarregou-me de
digitalizar certificados de
formação profissional.
10H00 - A C.P. destinou-me a tarefa de
elaborar um R.A. de uma A.F.
A tarefa consiste em, num
primeiro momento, analisar e
organizar em excel os dados dos
questionários de avaliação da
formação dos formandos, do
formador e da coordenação
pedagógica, gerando gráficos para
análise. Posteriormente, procede-
se à realização do R.A.
descrevendo pormenorizadamente
os dados relativos à formação e as
avaliações recolhidas através dos
questionários.
A elaboração de R.A. é uma tarefa
minuciosa e requer muita atenção
e rigor na análise e interpretação
dos resultados.
12H20 - A C.P. deu-me a tarefa de
imprimir e organizar um D.T.P.
141
13H00 - Almoço.
14H00 - A C.P. deu-me a tarefa de
digitalizar 2 D.T.P.‘s.
15H00 -
A C.P. atribuiu-me a tarefa de
organizar 12 M.F.
18H00 - Saída.
30-09-
2015
9H00 - O ambiente é movimentado.
Hoje vai haver, da parte da
manhã, uma formação aqui na
empresa.
Não é formação interna. Os
formandos inscritos de outras
organizações deslocam-se até à
TUV para beneficiarem da ação
de formação.
A C.P. anda de um lado para o
outro atarefada.
Papéis da C.P.: Delegação
de tarefas; Análise de
documentos; Revisão de
documentos;
Organização
de dossiers;
Elaboração de
1 R.A. de
A.F.; Fecho
de 1 D.T.P.
9H25 C.P. A C.P. está a organizar docs. Fala
de um gabinete para o outro.
Ambiente informal e
descontraído.
9H40 - Ainda não me foram atribuídas
tarefas.
Pesquiso notícias sobre a TUV
Portugal e no mundo procurando
conhecer a intervenção da
empresa.
9H50 - A C.P. atribui-me a tarefa de
organizar uns dossiers de normas.
10H30 - A C.P. deu-me a tarefa de
atualizar a base de dados de a
A.F.
13H00 - Almoço.
14H30 - Comecei a elaborar um R.A. de
uma A.F.
142
17H00 - A C.P. atribuiu-me a tarefa de
fechar D.T.P.’s após as A.F.
A tarefa consiste em confirmar se
todos os indicadores constam no
D.T.P.; Analisar as avaliações
emergentes de cada A.F.; Elaborar
um R.A. segundo as avaliações
registadas.
18H00 - Saída.
5-10-
2015
9H00 - Terminei e imprimi um R.A. de
uma A.F.
Os R.A. que tenho
elaborado não têm ido ao
encontro do esperado pela
C.P., na medida em que a
linguagem por mim
utilizada é diferente e
também se registam alguns
erros.
Conclusão da
elaboração de
1 R.A.;
Organização e
preparação de
M.F.;
Elaboração de
2 D.T.P.‘s;
Fecho de um
D.T.P.
9H30 - A C.P. atribuiu-me várias tarefas:
preparação de 2 grupos de M.F.
de 2 A.F; elaborar os respetivos
D.T.P.’s das A.F.
9H35 - Comecei por preparar e organizar
os 24 M.F.
11H00 - Iniciei a elaboração do um D.T.P.
13H00 - Almoço.
16H20 - Terminei o segundo D.T.P. A C.P.
confirma se está tudo em ordem.
Pela primeira vez, o D.T.P. ficou
bem elaborado e estruturado, sem
erros nem falta de documentação.
17H30 - A C.P. pediu-me que feche um
D.T.P., recorrendo a uma cheklist
de confirmação de todos os
documentos. O fecho de um
D.T.P é uma tarefa complexa e
demorada que pode durar até uma
manhã para estar concluída.
18H00 - Saída
6-10-
2015
9H15 - Continuo a elaborar o R.A. de
uma A.F.
Tenho tido dificuldade em
compreender a estrutura e
organização do fecho de
um D.T.P. A ordem dos
Conclusão da
elaboração de
1 R.A. de
uma A.F.;
10H30 - Terminei o R.A. de uma A.F.
A C.P. relê e confirma se existem
143
erros ou falhas. Emenda alguns
pontos.
tópicos que constam na
checklist de fecho do
D.T.P. não corresponde à
ordem dos separadores do
D.T.P. Cometo erros.
Fecho de 1
D.T.P.;
10H40 - A C.P. atribui-me a tarefa de
fechar um D.T.P.
13H00 - Almoço.
14H40 - A C.P. encarregou-me do fecho
de mais 2 D.T.P.’s.
18H00 - Saída.
7-10-
2015
9H15 - Vou continuar o fecho do
D.T.P.2.
Vou começar a elaborar o R.A.
deste D.T.P.
Elaborei uma checklist de
organização do fecho de
D.T.P.‘s para orientar o
meu trabalho. Esta
checklist tem me apoiado
bastante na compreensão da
estrutura do fecho de
D.T.P.‘s.
A C.P. realiza diversas
tarefas em simultâneo.
Algumas das tarefas são
breves, variando entre os 5
e os 10 minutos (trocar
correspondência com
clientes e formadores;
ajustes em documentos).
Papéis da C.P.: Delegação
de tarefas; Análise de
documentos; Apresentação
de dúvidas; Revisão de
documentos;
Fecho de 1
D.T.P.;
Observação do
trabalho da
C.P.; 11H14 C.P. A C.P. está a elaborar D.T.P.’s
das futuras formações. A
elaboração de D.T.P’s é uma
tarefa que requer algum tempo,
situando-se entre os 20 minutos e
os 30 de elaboração.
Recebe e troca emails negociando
alguns pontos das formações com
o cliente e com os formadores.
11H30 C.P. A C.P. interage com os colegas do
gabinete a propósito das
formações que está a organizar.
Colegas de outros departamentos
vem aqui ao gabinete interagir
com a C.P. para esclarecer
dúvidas sobre uma formação que
vai haver hoje aqui na empresa.
A C.P. recebe e envia emails para
clientes e formadores.
11H45 C.P. A C.P. faz uma pausa no seu
trabalho e ausenta-se com um
colega.
11H55 C.P. A C.P. regressa ao gabinete e
continua o seu trabalho.
144
13H00 - Almoço.
14H55 C.P. A C.P. está a trabalhar nos
documentos dos D.T.P.’s das
futuras A.F.
15H00 - Continuo a trabalhar no fecho dos
2 D.T.P.’s.
18H00 - Saída.
12-10-
2015
9H00 - A C.P. atribuiu-me várias tarefas:
organizar 3 A.F., nomeadamente
os seus M.F.
Hoje o trabalho está a
correr bem. Não tenho
falhado nas tarefas e os
erros são cada vez menores.
Vejo-me a evoluir e mais
contextualizada no âmbito
das tarefas.
Papéis da C.P.: Delegação
de tarefas; Contacto com o
cliente/formadores;
Responder a emails;
Responder a pedidos/
emails; Análise de
documentos; Revisão de
documentos; Reunião;
Organização
de M.F. e
D.T.P. de 4
A.F.;
Elaboração de
1 D.T.P.;
Fecho de 1
D.T.P.;
Observação do
trabalho de
C.P.;
10H30 - A C.P. deu-me a tarefa de
elaborar 1 D.T.P. e uma A.F. e os
respetivos M.F.
13H00 - Almoço.
15H00 - A C.P. encarregou-me da
organização de 1 D.T.P.
15H40 C.P. A C.P. recebe uma formadora da
TUV no gabinete para
organizarem e combinaram datas
de futuras A.F.
Discutem e analisam soluções.
16H00 C.P. A formadora vai embora.
A C.P. retoma o seu trabalho.
16H15 - A C.P. atribuiu-me a tarefa de
elaborar 1 D.T.P.
17H15 - A C.P. encarrega-me do fecho de
1 D.T.P.
18H00 - Saída.
13-10-
2015
9H00 - Hoje vou dar continuidade ao
fecho do D.T.P.
As tarefas que tenho vindo
a realizar – fecho de
D.T.P.‘s – têm contribuído
de forma bastante favorável
para o desenvolvimento das
minhas competências em
word e sobretudo em excel.
Exploro e descubro a
Fecho de 2
D.T.P.‘s;
Elaboração de
1 R.A. de uma
A.F.;
11H51 C.P.
G.F.
A C.P e o G.F. ausentaram-se da
empresa.
12H42 C.P.
G.F.
A C.P e o G.F. regressam ao local
de trabalho.
13H00 - Almoço.
14H00 - Elaboro um R.A. de uma A.F.
145
15H00 - Aguardo que a C.P. aprove o
R.A. que fiz.
ferramenta, sinto-me mais
segura a trabalhar com a
mesma. 17H00 - A C.P. encarrega-me do fecho de
1 D.T.P.
18H00 - Saída.
14-10-
2015
9H00 - Continuo o fecho de um D.T.P. - Fecho de 2
D.T.P.‘s;
Organização
de 39 M.F.;
Elaboração de
2 D.T.P.’s.
11H15 - Termino o fecho do D.T.P. e
inicio o fecho de outro D.T.P.
13H00 - Almoço.
15H30 - Termino o fecho do segundo
D.T.P.
15H45 - A C.P. atribuiu-me a tarefa de
organizar 24 M.F.
16H15 - A C.P. atribuiu-me a tarefa de
organizar 15 M.F.
17H20 - A C.P. deu-me a tarefa de
elaborar 2 D.T.P.’s.
18H00 - Saída.
19-10-
2015
9H00 - Vou começar por corrigir uns
erros cometidos no fecho de 1
D.T.P.
Papéis da C.P.: Delegação
de tarefas; Contacto com o
cliente/formadores;
Responder a emails;
Análise de documentos;
Apresentação de dúvidas;
Apresentação de propostas;
Exposição de ideias;
Revisão de documentos;
Reunião;
Correção de
erros no fecho
de 1 D.T.P.;
Organização
de 4 A.F.
(D.T.P.’s e
M.F.);
Elaboração de
1 R.A. de 1
A.F.;
Organização
dos
instrumentos
de apoio às
tarefas
solicitadas na
organização;
Observação do
9H45 C.P. A C.P. está a trabalhar em A.F.
futuras.
10H00 C.P.
G.F.
A C.P. interage com o G.F.
Dialogam no gabinete do G.F.
10H30 - Estive a elaborar um documento
com a lista de instrumentos que
tenho construído para organizar e
auxiliar o meu trabalho solicitado
na organização.
10H45 - A C.P. atribuiu-me a tarefa de
organizar 4 A.F., nomeadamente
os respetivos D.T.P.‘s e M.F.
13H00 - Almoço.
14H30 - Foi-me atribuída a tarefa de
elaborar um R.A. de uma A.F.
146
para terminar o fecho de um
D.T.P.
trabalho da
C.P.
16H30 - Aguardo a correção e feedback do
R.A. elaborado.
Organizo os instrumentos de
apoio às tarefas solicitadas na
organização que desenvolvi.
18H00 - Saída.
20-10-
2015
9H00 - A C.P. encarrega-me do fecho de
2 D.T.P.‘s.
O meu trabalho no
departamento tem sido em
torno de planificação de
A.F. futuras (organização e
elaboração de D.T.P.’s e
M.F.) e de fecho de A.F.
que já ocorram (fecho de
D.T.P.‘s e sua
digitalização).
Fecho de 2
D.T.P.‘s.;
Digitalização
de 2 D.T.P.‘s.
13H00 - Almoço.
14H15 - Continuo o fecho dos D.T.P.‘s
17H00 - A C.P. encarregou-me de
digitalizar 2 D.T.P.‘s.
17H30 - Terminei o fecho de 1 D.T.P..
18H00 - Saída
21-10-
2015
- Aguardo que a C.P. preencha o
questionário de reacção para
poder fechar 1 D.T.P.
O ambiente é calmo e
tranquilo. Sinto-me mais
confortável e confiante com
as tarefas que me vão sendo
atribuídas, especialmente
na elaboração de R.A.
As minhas tarefas são
condicionadas pelo trabalho
da C.P., uma vez que há
documentos que necessitam
de ser revistos e a C.P. se
encontra sempre muito
ocupada a planear A.F.
A C.P. encontra-se sempre
muito sobrecarregada de
trabalho, considerando que
todo o trabalho de
organização e planificação
das A.F. é da sua inteira
Fecho de 1
D.T.P.;
Organização
de 3 A.F.;
Elaboração de
1 D.T.P.;
- Chegou uma encomenda para o
departamento de formação, um
videoprojector para a sala de
formação.
- Termino o fecho do D.T.P.
- A C.P. atribui-me a tarefa de
organizar D.T.P.‘s e M.F. de 2
A.F.
- A C.P. atribui-me a tarefa de
organizar D.T.P.‘s e M.F. de 1
A.F.
- A C.P. atribui-me a tarefa de fazer
1 D.T.P.
147
responsabilidade.
26-10-
2015
- Continuação do fecho de 1 D.T.P. - Fecho de 1
D.T.P.;
Digitalização
de 4 D.T.P.‘s.
- A C.P. encarregou-me da
digitalização de 4 D.T.P.‘s.
27-10-
2015
- Continuação da digitalização dos
D.T.P’s.
- Digitalização
de D.T.P.‘s.;
Elaboração de
1 D.T.P.;
Organização
de 3 A.F.;
Fecho de 1
D.T.P.
- A C.P. atribui-me a tarefa de
elaborar um D.T.P.
- A C.P. atribuiu-me a tarefa de
organizar 3 A.F., nomeadamente
o seu D.T.P. e os M.F.
- A C.P. atribui-me a tarefa de
fechar 1 D.T.P.
- Saída.
28-10-
2015
- Vou continuar o fecho de 1 D.T.P. Sinto-me confortável e
mais confiante nas tarefas
que me são atribuídas. Não
tenho cometido erros.
A C.P. tem-me atribuído
tarefas de diversa natureza
que caracterizam e
constituem o trabalho do
gestor de formação. Estas
tarefas são breves e
variadas, à semelhança das
características do trabalho
do gestor de formação
identificadas por Mintzberg
(1986) .
Fecho de 1
D.T.P.;
Organização
de 9 M.F. de 1
A.F.;
Preparação de
3 A.F.
- Terminei o fecho do D.T.P.
Aguardo que me sejam atribuídas
tarefas.
- A C.P. atribui-me a tarefa de
organizar 9 M.F. de uma A.F.
- A C.P. encarregou-me da
preparação de 3 A.F. (M.F +
D.T.P’s.).
2-11-
2015
- A C.P. atribui-me o fecho de 4
D.T.P.‘s.
- Fecho de 4
D.T.P.‘s.
- Continuação do fecho dos
D.T.P.‘s.
3-11-
2015
- Vou continuar o fecho dos
D.T.P.‘s.
Hoje aprendi a fazer o
balanço das A.F. Até então
Fecho de 4
D.T.P.‘s.;
148
- Continuação do fecho dos
D.T.P.’s.
A C.P. vem ensinar-me afazer o
balanço das A.F. Consiste em
registar primeiramente num doc
as médias das avaliações de
reação das A.F, e posteriormente
noutro doc os dados dos
formandos. No fim, num
documento de controlo e fecho
das A.F. pica-se tudo, a fim de
confirmar se está tudo em ordem
para se dar por terminada uma
A.F.
as minhas tarefas
resumiam-se à preparação e
fecho de A.F., fincando o
trabalho de balanço das
A.F. ao encargo da C.P.
A partir de agora, cada vez
que me for atribuída a
tarefa de fechar uma A.F.,
ficarei também responsável
pelo seu balanço.
Balanço de 4
A.F.
4-11-
2015
9H20 - Vou continuar o fecho dos
D.T.P.‘s, e o balanço de cada A.F.
A C.P. realiza diversas
tarefas ao mesmo tempo
(contacto com o cliente;
elaboração de propostas de
formação).
Papéis da C.P.: Delegação
de tarefas; Contacto com o
cliente/formadores;
Responder a emails;
Análise de documentos;
Revisão de documentos;
Fecho de 4
D.T.P.‘s.;
Balanço de 2
A.F.;
Organização
de 2 A.F.;
Elaboração de
2 D.T.P.‘s;
Digitalização
de 2 D.T.P.‘s;
Observação do
trabalho da
C.P.
11H19 C.P. O ambiente é tranquilo.
A C.P. está a trabalhar em
propostas de A.F.
Recebe telefonemas de clientes
que ligam para esclarecer dúvidas
sobre A.F.
11H30 C.P. A C.P. envia emails sobre A.F.
12H00 C.P. A C.P. está a inserir dados de
formandos na plataforma para
emitir certificados de formação.
Diz-me que brevemente irei
realizar esta tarefa, para que deste
modo esteja envolvida no fecho
de um A.F. do início ao fim. Até
então esta tarefa tem sido sempre
realizada pela C.P. devido à sua
complexidade. A emissão de
certificados é a última coisa a
fazer antes de se enviar o D.T.P.
ao formador com o fecho da A.F.
149
concluído.
14H00 - A C.P. atribui-me a tarefa de
organizar 2 A.F. e os seus
respetivos M.F. e D.T.P.‘s.
15H30 - A C.P. atribuiu-me a tarefa de
fazer 2 D.T.P.‘s.
16H30 C.P. A C.P. está a emitir certificados
de formação.
16H35 - A C.P. atribui-me a tarefa de
digitalizar 2 D.T.P.‘s.
17H30 - A C.P. atribui-me a tarefa de
fechar 2 A.F.
9-11-
2015
- Vou continuar o fecho de 2 D.T.P. A realização diária de R.A.
levou-me a conhecer a
linguagem e estilo de
escrita utilizadas pelo
Departamento de
Formação. Sinto-me mais
contextualizada e elaboro
R.A. com mais confiança e
de acordo com o
pretendido.
Fecho de 2
D.T.P.;
10-11-
2015
- Aguardo que me sejam atribuídas
tarefas.
- Fecho de 2
D.T.P.‘s.
- A C.P. atribuiu-me o fecho de 2
D.T.P.‘s.
11-11-
2015
- Aguardo os questionários de
avaliação da C.P. para terminar o
fecho dos D.T.P.‘s.
- Fecho de 2
D.T.P.‘s;
Elaboração de
1 D.T.P.;
Organização
de 3 A.F.;
- A C.P. atribuiu-me a tarefa de
fazer um D.T.P.
- A C.P. destina-me a tarefa de
organizar 3 A.F., designadamente
a elaboração e impressão dos
respetivos M.F. e D.T.P.‘s.
- Continuação da organização das
150
A.F.
16-11-
2015
- Hoje a C.P. não veio.
Deixou tarefas para mim em cima
da minha secretária: o fecho de 4
D.T.P.‘s.
- Fecho de 4
D.T.P.‘s;
17-11-
2015
- Vou continuar a fechar os
D.T.P.‘s.
- Fecho de 4
D.T.P.‘s;
18-11-
2015
- A C.P. atribuiu-me a tarefa de
fechar 2 D.T.P.‘s.
- Fecho de 2
D.T.P.‘s;
23-11-
2015
- Vou continuar a fechar os
D.T.P.‘s.
Aguardo que a C.P. preencha o
questionário de recção para poder
continuar a fechar o D.T.P. 2.
- Fecho de 2
D.T.P.‘s;
Elaboração de
1 D.T.P.;
Inscrição de
formandos
numa A.F.;
- A C.P. atribui-me a tarefa de fazer
um D.T.P.
- A C.P. encarregou-me de
inscrever 11 formandos numa
A.F.
24-11-
2015
- A C.P. encarregou-me do fecho
de 8 D.T.P.‘s para os próximos
dias.
- Fecho de
D.T.P.‘s.;
Elaboração de
1 D.T.P. - Fecho de D.T.P.’s.
- A C.P. encarregou-me da
elaboração de um D.T.P.
25-11-
2015
Continuação do fecho de D.T.P.‘s. - Fecho de
D.T.P.‘s.
30-11-
2015
- Continuação do fecho de D.T.P.‘s. - Fecho de
D.T.P.‘s.
1-12-
2015
- Continuação do fecho de D.T.P.‘s. - Fecho de
D.T.P.‘s.
2-12-
2015
- Continuação do fecho de D.T.P.‘s.
Preparação de uma A.F.
- Fecho de
D.T.P.‘s.;
Preparação de
1 A.F.
Elaboraçao de D.T.P.‘s.
7-12- - Hoje estou sozinha no - Fecho de
151
2015 departamento de formação.
A C.P. está de férias.
Deixou-me 6 D.T.P.‘s em cima da
secretária para fechar.
D.T.P.‘s.
9-12-
2015
- Continuação do fecho de D.T.P.‘s. - Fecho de
D.T.P.‘s.
14-12-
2015
- Continuação do fecho de D.T.P.‘s. - Fecho de
D.T.P.‘s;
Preparação de
M.F. de
A.F.’s.;
Elaboração de
1 D.T.P.
- Preparação de M.F. de duas A.F.
15-12-
2015
- Aguardo que me sejam dadas
tarefas.
Hoje a reunião com o G.F.
foi importante na medida
em que pude explicar as
dificuldades que tenho
sentido no estágio e pude
receber feedback em
relação ao meu
desempenho.
O G.F. comparou o meu
desempenho com o trabalho
realizado por outros colegas
estagiários que passaram
pela organização. Percebi
que a minha adaptação às
tarefas foi sentida com uma
maior dificuldade do que os
outros colegas, mas que o
meu esforço e motivação
são reconhecidos e me
levarão mais longe.
Compreendi que os tempos
de aprendizagem variam de
pessoa para pessoa e que
Reunião com o
G.F.; Fecho de
D.T.P.‘s. 10H00 G.F. Reuni com o Gestor de Formação
na sala de reuniões para dar e
receber feedback sobre o meu
desempenho e expectativas no
estágio. Falei das minhas
dificuldades na concretização das
tarefas e o gestor referiu que a
C.P. só me pode dar tarefas de
maior responsabilidade (ex:
contactar com o cliente) quando
houver segurança total no meu
trabalho. Referi que os erros que
cometo são frequentemente
consequência da minha
dificuldade na comunicação com
a C.P. O G.F. reconheceu e
elogiou o meu esforço e empenho
de adaptação quando partilhei
com ele os instrumentos
(checklist) que desenvolvi para
mim própria para me orientar na
152
concretização das tarefas.
O G.F. partilhou que a C.P. se
encontra sob muito stress e
desorientada com muitas
formações para fechar.
Foi uma conversa muito acessível,
o G.F. acolheu muito bem a
minha partilha e aconselhou-me
em alguns aspetos.
Reajustamos o meu horário de
estágio na organização,
considerando a sobrecarga horária
que tenho sentido. A partir de
Janeiro de 2016 irei trabalhar 4
manhãs por semana, das 9H00 às
13H00.
cada um precisa do seu
tempo para crescer e
aprender o trabalho
desenvolvido na
organização.
- Vou continuar o fecho de
D.T.P.‘s.
16-12-
2015
- Continuação do fecho de D.T.P.‘s. - Fecho de
D.T.P.‘s;
21-12-
2015
a
3-01-
2016
Férias de Natal
4-01-
2016
- Hoje recomeço o estágio no
horário inicialmente proposto, das
9H00 às 13H00.
A C.P. não está e só volta na
sexta-feira.
Deixou-me tarefas para fazer ao
longo da semana.
Hoje vou preparar M.F. para um
A.F. e iniciar o fecho de 1 D.T.P.
- Preparação de
M.F; Fecho de
1 D.T.P.;
5-01-
2016
- Hoje vou fechar D.T.P.‘s.
A C.P. não está.
- Fecho de
D.T.P.‘s.
153
O G.F. está no seu gabinete.
6-01-
2016
- Continuação do fecho de D.T.P.‘s. - Fecho de
D.T.P.‘s,
11-01-
2015
- Hoje vou fechar D.T.P.‘s.
A C.P. e o G.F não estão.
Na minha caixa de e-mail tenho
vários mails da C.P. com
indicações para o trabalho de
hoje.
A C.P. diz-me que a partir de hoje
tenho que lhe enviar via e-mail
feedback do meu trabalho
realizado diariamente assim como
das minhas dúvidas e questões.
- Fecho de
D.T.P.‘s.
12-01-
2016
- Vou continuar a fechar D.T.P’s.
A C.P. e o G.F. estão cá hoje.
- Fecho de
D.T.P.‘s;
Preparação de
1 A.F.;
- A C.P. encarregou-me de preparar
uma A.F, designadamente o
D.T.P. e os M.F.
13-01-
2016
- Vou continuar a fechar D.T.P’s.
Elaboro R.A.
- Fecho de
D.T.P.‘s;
Elaboração de
R.A.
14-01-
2016
- Termino R.A.
Fecho de D.T.P.‘s.
- Fecho de
D.T.P.‘s;
18-01-
2016
- Termino o fecho de D.T.P.‘s.
Inicio o fecho de novos D.T.P.‘s.
- Fecho de
D.T.P.‘s;
- A C.P. encarregou-me de preparar
uma A.F, designadamente o
D.T.P. e os M.F.
19-01-
2016
- Fecho de D.T.P.‘s. - Fecho de
D.T.P.‘s.
20-01-
2016
- Continuação do fecho de D.T.P.‘s. - Fecho de
D.T.P.‘s.
21-01- - Continuação do fecho de D.T.P.‘s. - Fecho de
154
2016 D.T.P.‘s.
25-01-
2016
- Termino o fecho dos D.T.P.‘s. - Fecho de
D.T.P.‘s.
01-02-
2016
- Concluo o fecho de 1 D.T.P.
Preparo 1 A.F.
- Fecho de 1
D.T.P.;
Preparação de
1 A.F.;
02-02-
2016
- Fecho de 3 D.T.P.‘s. - Fecho de 3
D.T.P.‘s.
03-02-
2016
- Fecho de 3 D.T.P.‘s. - Fecho de 3
D.T.P.‘s.
04-02-
2016
- Fecho de 3 D.T.P.‘s. - Fecho de 3
D.T.P.‘s.
8-02-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
10-02-
2016
- Digitalização de 6 D.T.P.‘s. - Digitalização
de 6 D.T.P.‘s.
11-02-
2016
- Hoje aprendi a trabalhar na
plataforma SIGO, nomeadamente
a inscrever cursos, ações de
formação e formandos na
plataforma.
É uma ferramenta
complexa e requer muita
atenção e rigor.
Preciso de tempo para
compreender a dinâmica da
plataforma.
Preciso de mais tempo para
interagir com a ferramenta,
explorar os vários
separadores, simular
inscrições de forma a
conhecer a diversas etapas.
Trabalhar na
plataforma
SIGO.
12-02-
2016
- Fecho de 3 D.T.P.‘s. - Fecho de 3
D.T.P.‘s.
15-02-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
16-02-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
17-02- - Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
155
2016 D.T.P.‘s.
18-02-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
22-02-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
23-02-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
24-02-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
25-02-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
29-02-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s.
A C.P. está a trabalhar na
documentação de uma A.F.
Envia e recebe emails
constantemente ao cliente e aos
formadores.
Recebe telefonemas de
formadores e de empresas-cliente
sobre as formações agendadas.
Trabalha na plataforma SIGO,
emitindo certificados de
formação.
Enquanto trabalha em
documentos que exigem
algum tempo de dedicação,
a C.P. realiza outras tarefas
breves que necessitam de
uma resposta mais imediata
da sua parte (contacto com
o cliente e com formadores,
esclarecimento de alguns
pontos de A.F. com a sua
equipa...)
Papéis da C.P.: Delegação
de tarefas; Contacto com o
cliente/formadores;
Responder a emails;
Responder a pedidos/
emails; Análise de
documentos; Revisão de
documentos;
Fecho de 2
D.T.P.‘s.
01-03- - Fecho de 2 D.T.P.‘s. A C.P. realiza diversas Fecho de 2
156
2016 Preparação de 2 A.F.
A C.P. encontra-se a trabalhar em
documentação de formações
futuras.
Faz e recebe telefonemas de
empresas-cliente sobre a inscrição
de formandos em formações
agendadas.
Comunica com o colega falando
das formações agendadas.
Recebe e envia emails.
tarefas em simultâneo.
Papéis da C.P.: Delegação
de tarefas; Contacto com o
cliente/formadores;
Responder a emails;
Responder a pedidos/
emails; Análise de
documentos; Revisão de
documentos;
D.T.P.‘s;
Preparação de
2 A.F.;
Observação do
trabalho da
C.P.
02-03-
2016
- Fecho de 1 D.T.P.
Digitalização de 6 D.T.P.‘s.
Hoje há formação nas instalações
da Tuv.
A C.P. anda atarefada com a
formação.
Fala com a formadora no
intervalo.
Recebe chamadas de formadores
sobre formações agendadas.
Recebe e envia emails.
Trabalha em documentação de
formações futuras.
Comunica com o seu chefe no
gabinete do lado, sobre formações
e formadores.
Papéis da C.P.: Delegação
de tarefas; Contacto com o
cliente/formadores;
Responder a emails;
Responder a pedidos/
emails; Análise de
documentos; Revisão de
documentos; Exposição de
ideias;
Fecho de 1
D.T.P.;
Digitalização
de 6 D.T.P.‘s.;
Observação do
trabalho da
C.P.
03-03-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
07-03-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
08-03-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
09-03-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
157
10-03-
2016
- Fecho de 1 D.T.P.
Elaboração de 2 D.T.P.‘s.
- Fecho de 1
D.T.P.
Elaboração de
2 D.T.P.‘s.
14-03-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
15-03-
2016
- Fecho de 3 D.T.P.‘s. - Fecho de 3
D.T.P.‘s.
16-03-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
17-03-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
21-03-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s.
Digitalização de 8 D.T.P.‘s
- Fecho de 2
D.T.P.‘s.
Digitalização
de 8 D.T.P.‘s
22-03-
2016
- Fecho de 3 D.T.P.‘s. - Fecho de 3
D.T.P.‘s.
23-03-
2016
- Fecho de 3 D.T.P.‘s. - Fecho de 3
D.T.P.‘s.
24-03-
2016
- Fecho de 3 D.T.P.‘s. - Fecho de 3
D.T.P.‘s.
28-03-
2016
- Fecho de 3 D.T.P.‘s. - Fecho de 3
D.T.P.‘s.
29-03-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
30-03-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. Fecho de 2
D.T.P.‘s.
31-03-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
04-04-
2016
- Elaboração de 2 D.T.P.‘s;
Fecho de 1 D.T.P.
- Elaboração de
2 D.T.P.‘s;
Fecho de 1
D.T.P.
05-04-
2016
- Elaboração de 2 D.T.P.‘s;
Fecho de 1 D.T.P.
- Elaboração de
2 D.T.P.‘s;
158
Fecho de 1
D.T.P.
06-04-
2016
- Fecho de 3 D.T.P.‘s. - Fecho de 3
D.T.P.‘s.
07-04-
2016
- Fecho de 3 D.T.P.‘s. - Fecho de 3
D.T.P.‘s.
11-04-
2016
- Fecho de 3 D.T.P.‘s.
Preparação de M.F.
- Fecho de 3
D.T.P.‘s.
Preparação de
M.F.
12-04-
2016
- Fecho de 3 D.T.P.‘s.
Preparação de M.F.
- Fecho de 3
D.T.P.‘s.
Preparação de
M.F.
13-04-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s.
Digitalização de D.T.P.‘s.
- Fecho de 2
D.T.P.‘s.
Digitalização
de D.T.P.‘s.
14-04-
2016
- Preparação de 3 D.T.P.‘s.
Preparação de 32 M.F.
- Preparação de
3 D.T.P.‘s.
Preparação de
32 M.F.
18-04-
2016
- Fecho de 3 D.T.P.‘s. - Fecho de 3
D.T.P.‘s.
19-04-
2016
- Preparação de 3 D.T.P.‘s.
Fecho de 1 D.T.P.
- Preparação de
3 D.T.P.‘s.
Fecho de 1
D.T.P.
20-04-
2016
- Fecho de 3 D.T.P.‘s. - Fecho de 3
D.T.P.‘s.
21-04-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
22-04-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
26-04-
2016
- Esta semana a C.P. não está cá.
O G.F. está cá no escritório hoje e
- Preparação de
3 A.F.
159
amanhã.
Deixou-me um conjunto de
tarefas para realizar: preparação
de 3 A.F., nomeadamente os seus
D.T.P’s e M.F., e fecho de
D.T.P.‘s.
Hoje vou preparar as 3 A.F.
O G.F. vem falar comigo para
analisar o ponto de situação das
A.F. que estou a preparar.
27-04-
2016
- Conclusão da preparação de 1
D.T.P.
Fecho de 2 D.T.P.‘s.
- Preparação de
1 A.F. Fecho
de 2 D.T.P.‘s.
28-04-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
02-05-
2016
- Fecho de 3 D.T.P.‘s. - Fecho de 3
D.T.P.‘s.
03-05-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
04-05-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s.
Preparação de 1 A.F.
- Fecho de 2
D.T.P.‘s.
Preparação de
1 A.F.
05-05-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
09-05-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s.
Preparação de 1 A.F.
- Fecho de 2
D.T.P.‘s.
Preparação de
1 A.F.
11-05-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s.
Preparação de 1 A.F.
- Fecho de 2
D.T.P.‘s.
Preparação de
1 A.F.
12-05-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
13-05- - Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
160
2016 D.T.P.‘s.
16-05-
2016
- Fecho de 1 D.T.P.
Preparação de 2 A.F.
- Fecho de 1
D.T.P.
Preparação de
2 A.F.
17-05-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
18-05-
2016
- Preparação de 2 A.F.
Fecho de 1 D.T.P.
- Preparação de
2 A.F.
Fecho de 1
D.T.P.
19-05-
2016
- Fecho de 2 D.T.P.‘s. - Fecho de 2
D.T.P.‘s.
23-05-
2016
- Preparação de 2 A.F.
Fecho de 1 D.T.P.
- Preparação de
2 A.F.
Fecho de 1
D.T.P.
24-05-
2016
- Preparação de 2 A.F.
Fecho de 1 D.T.P.
- Preparação de
2 A.F.
Fecho de 1
D.T.P.
25-05-
2016
- Fecho de 1 D.T.P. - Fecho de 1
D.T.P.
161
Anexo 3 – Organograma da Organização
162
Anexo 4 - Instrumentos de Apoio às Tarefas Solicitadas na Organização
Siglas:
A.F. – Ação de Formação
D.T.P. – Dossier Técnico Pedagógico
P.C. – Computador
1) Checklist 1 – Preparação da A.F. - Separadores do D.T.P.
2) Checklist 2 – Fecho da A.F. - Separadores do D.T.P.
3) Instruções de Utilização das Pastas do PC
163
1) Checklist 1 – Preparação da A.F. - Separadores do D.T.P.
Antes dos Separadores
- Indicações D.T.P. formador
- Índice D.T.P.
- Capa D.T.P.
Separadores
1. Enquadramento da Ação
2. Conteúdo Programático
3. Plano de Sessão 1
4. Cronograma
5. Regulamento de Funcionamento da A.F.
6. Informação sobre os Formandos 2
7. Ficha de Inscrição 3
8. Listagem dos Formadores/ Coordenadores
Informação do Formador – Resumo
Declaração de Aceitação de Prestação de Serviço
9. Registo de Sumários e Presenças 4
10. Registo de Ocorrências
Registo de Comentários/ Sugestões
11. Avaliação de Reação – Formandos
12. Avaliação de Reação – Formador
13. Avaliação do Formador pela Coordenação
14. Teste de Avaliação 5
Exercícios
15. Ficha de Avaliação Contínua 6
16. Confirmação de Arranque do Curso
17. Adjudicação 7
1 Se estiver preenchido.
2 Se existir.
3 Quando não há base de dados dos
formandos.
4 Uma página por folha.
5 Minuta Teste de Avaliação; Avaliação
Prática.
6 Imprime-se sempre mesmo quando
não há informação sobre os formandos.
7 Se aplicável.
164
Checklist 2 – Fecho da A.F. - Separadores do D.T.P.
1. Indicações D.T.P. formador
2. Índice D.T.P.
3. Capa D.T.P.
4. Enquadramento da Ação
5. Conteúdo Programático
6. Plano de Sessão 1
7. Cronograma
8. Regulamento de Funcionamento da A.F.
9. Informação sobre os Formandos 2
10. Ficha de Inscrição
11. Listagem dos Formadores/ Coordenadores
12. Informação do Formador – Resumo
13. Declaração de Aceitação de Prestação de Serviço 3
14. Registo de Sumários e Presenças
15. Mapa de Assiduidades
16. Registo de Ocorrências 4
17. Registo de Comentários/ Sugestões
18. Avaliação de Reação – Formandos
19. Avaliação de Reação – Formador
20. Avaliação do Formador pela Coordenação
21. Avaliação Final do Formador
22. Exercícios
23. Teste de Avaliação 5
24. Ficha de Avaliação Contínua 6
25. Divulgação da Avaliação
26. Relatório de Avaliação da Formação 7
27. Certificados
28. Comprovativo de Entrega dos Certificados
29. Manual de Formação
30. Confirmação de Arranque do Curso
31. Adjudicação
[Nota: Acta de Reunião raramente se aplica; Apresentação Powerpoint não se imprime]
1 Só se imprime quando está
preenchido.
2 Quando não há informação sobre
formandos colocar Ficha de Inscrição.
3 Imprime-se sempre; 1 página por
folha.
4 Registar na minuta (BST – 512-
minuta- DTP).
5 Imprime-se também a correção do
teste.
6 A assiduidade é sempre cotada de 20
valores em formações de 4h-8h.
7 Imprime-se sempre a cores; 1 página
por folha.
165
2) Instruções de Utilização das Pastas do PC
1 – Computador
2 – CompanyData
3 – BST
4 – 5.1.1 – FAT ou 5.1.2. – FME
5 – em BST:
5.1.1. – FAT
Cursos-curta-media-duração
[escolher curso]
[pastas D.T.P.]
Ou
5.1.2. – FME
Intra-não-financiada
Cursos-implementação
[pastas de cada empresa]