andando entre mundos

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ANDANDO ENTRE MUNDOSTécnicas do Xamanismo Moderno, Volume Um.© Phil Hine 1986.Primeiro lançamento pela Pagan News Publications, 1986.Versão on-line de Dezembro de 1998.Primeiro lançamento em português pelo Grupo de Traduções Ocultas (www.gtobr.org)Traduzido por Níger Serpens

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  • Andando Entre Mundos

    TCNICAS DO XAMANISMO MODERNO VOL. 1

    PHIL HINE

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  • ANDANDO ENTRE MUNDOSTcnicas do Xamanismo Moderno, Volume Um. Phil Hine 1986.Primeiro lanamento pela Pagan News Publications, 1986.Verso on-line de Dezembro de 1998.Primeiro lanamento em portugus pelo Grupo de Tradues Ocultas (www.gtobr.org)Traduzido por Nger Serpens.

    www.gtobr.org Grupo de Tradues Ocultas

    Se voc achar este livreto til, comentrios & feedback sero muito apreciados. Possoser contatado via:

    [email protected] Coyote, London WC1N 3XX, UK

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  • Contedos

    IntroduoA Sobrevivncia XamnicaExerccios BsicosExerccios da VisoExerccios do SomExerccios do OlfatoExerccios de EspaoExerccios da FalaExerccios do ToqueDeslocando StatusLevante Seu CorpoAuxlios QumicosDescendo

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  • INTRODUO

    Este livro uma coleo de exerccios prticos, cujo objetivo aumentar a conscinciado mundo que nos rodeia. A primeira parte do livro trata de exerccios bsicos dossentidos, enquanto a segunda metade lida com os estados de transe, e algumas dasdinmicas de grupo bsicas que envolvem ajudar outras pessoas e a si mesmas. Usandoestas tcnicas no far de voc um xam/xamanka (shaman/shamanka), porm elesesboam a perspectiva xamnica que depende de uma maior conscincia de nossomeio, e a capacidade de mediao entre o cotidiano, e os aspectos sagrados de nossaexperincia. Andando entre Mundos exige que aprendamos a estender nossaspercepes do comum, ver o extra-ordinrio (N.T.: ou extra-comum, aquilo que estalm do comum) que se encontra nele. Muitas das tcnicas precisam da explorao emgrupo, uma vez que impossvel crescer em total isolamento dos outros.

    Alguns dos exerccios eram originalmente partes do Shamanic Development Coursedirigido por mim e Sheila Broun em 1987. Sou particularmente muito grato a Sheila,cuja continuidade do trabalho um incentivo para o meu prprio esforo. Igualmente,aos participantes do curso, que me deram muito na forma de entusiasmo, de crticas, esuas experincias prprias, de modo que o curso superou em muito nossas esperanaspara o seu sucesso. Alm disso, eu gostaria de agradecer a Rich Westwood por apoiareste projeto, e igualmente a todos os outros para os quais j escrevi e falei com elessobre este assunto.

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  • A SOBREVIVNCIA XAMNICA

    O Xam uma das mais antigas e mais marcantes figuras na evoluo humana.Xamanismo a fonte tanto da Magia quanto da Religio e como Mircea Eliade define, uma tcnica arcaica de xtase. Seus elementos estruturais podem ser bem localizadosvoltando na era do Paleoltico Superior, e estes elementos so essencialmente similaresentre muitas culturas diferentes, ao longo de diferentes partes do tempo. Mesmo que aface detalhada da viso xamnica do mundo vise variar at mesmo dentro de culturasparticulares, os princpios essenciais permanecem similares, suprindo algumanecessidade da psique humana que permaneceu constante ao longo de um perodo decentenas de milhares de anos.

    O xamanismo demonstra uma sobrevivncia notvel, e h muito exemplos de xams co-existindo com outras religies e sistemas mgicos em uma determinada cultura. Amaioria dos curandeiros do mundo, por exemplo, so xams. Como as sociedadesevoluem para formas mais complexas do que a de caador-coletor, os papis que osxams cumprem ocupado por outros. Do xamanismo surge teatro, religio, magia,arte, dana, msica e talvez at mesmo a linguagem e a escrita. Traos do xamanismopermanecem no folclore, costumes e mito considerando aqueles que podemmanipular as foras ocultas do mundo como os embusteiros e os curandeiros. Osocidentais esto cada vez mais se voltando para o xamanismo em busca da revitalizaoe reintegrar-se na viso de mundo que est alm daquilo que oferecido por nossacultura.

    At recentemente, o interesse no xamanismo era limitada s pesquisas nas reas deetnologia e antropologia; e psicanalistas como Carl Gustav Jung. Agora, parece que derepente, o xamanismo se tornou repentinamente muito popular. Gerentes de negciosso enviados para cursos nos finais de semanas que incluem andar sobre o fogo,enquanto a sabedoria acumulada de muitos povos tribais avidamente devorada pormuitas pessoas que esto vidas a ter um contato com a antiga sabedoria e umsentimento de pertencimento. Escritores como Carlos Castaeda e Lynn Andrewsfizeram um xamanismo acessvel e popular.

    A Viso do Mundo Xamnica

    O termo xam (shaman) derivado da raiz sibrio-tungusiana saman. A palavraXam geralmente se refere ao praticante masculino, enquanto a palavra xamanka(shamanka) se refere praticante feminina. Como uma generalizao vaga, possvelextrair uma imagem complexa da viso de mundo do xam. O universo multifacetado(multi-camadas), tanto com um mundo celestial superior e um submundo ctnico, comespritos governantes e outros habitantes apropriados. H tambm regentes dasprincipais direes ou quadrantes. Os nveis do universo so conectados pelo eixocentral, o axis mundi que se afigura como uma escada do cu ou uma rvore do mundo. atravs deste eixo central que o xam consegue entrar em todos os nveis do universo.

    Outro aspecto do mundo do xam que a humanidade, animais, e todas as outrasformas de vida so iguais o xam est em harmonia com a natureza. Tal igual podeser expresso, por exemplo, em termos de rituais para apaziguar os espritos de animaismortos. O arranjo preciso dos crnios de animais de modo que eles fiquem de frentepara o leste (o local do renascimento) encontrado em muitas culturas. Tanto os ndios

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  • finlandeses quanto os ndios americanos das Plancies, por exemplo, realizam tais ritos.Um conceito relacionado da metamorfose, sendo a crena de que os humanos eanimais so capazes de cada um assumir a forma do outro. Em muitas histrias dognesis, esta habilidade era tida por todos, mas foi perdida, geralmente atravs daviolao de algo proibido, e se tornou exclusivo do conhecimento da xamanka. NaAmrica do Sul, o espectro-duplo (ou alma-dupla, doppelganger) mais comum para oxam o Jaguar, tanto que as palavras ou uso dos termos para Jaguar e xam sopermutveis.

    A idia de passagem entre os mundos tambm essencial para a viso xamnica. Esta a entrada para outros mundos, onde habitam espritos ancestrais e demnios. Apassagem muitas vezes representada como rochas batidas ou quebradas, as mandbulasde um monstro, ou icebergs.

    As Origens do Xamanismo

    As razes do xamanismo esto perdidas na antiguidade. De qualquer modo, sabemosque, dada as semelhanas entre as prticas xamnicas no novo mundo e Europa, oselementos fundamentais do xamanismo haviam sido primeiro estabelecidos com osPaleo-Americanos que comearam a se mover atravs do estreito de Bering que ligava aSibria ao Alaska. Este estreito desapareceu cerca de 12.000 anos atrs, quando asgeleiras glaciais derreteram.

    Outra fonte de origem da prtica xamnica repousa no estudo das plantas psicotrpicas.O etnobiologista R.G. Wasson props que todas as maiores religies do mundonasceram das experincias com psicotrpicos, e muitas culturas xamnicas possuemalguma forma de planta psicotrpica associado a elas. Xams siberianos fazem uso daAmanita Muscaria, com a qual houve uma tentativa de identificao como o Somadivino do Rig-Vedas. H pelo menos 80 tipos diferentes de plantas psicotrpicas queeram, e continua a ser usadas na Amrica do Norte e do Sul, e os xams ndiosamericanos fizeram uso extensivo tanto de feijo mescal vermelho quanto do peiote.Um pesquisador americano, R.K. Seigal, tambm demonstrou uma ligao entre a visodo xam induzida por psicotrpico e os desenhos das cermicas e teceduras tribais.

    Naturalmente as drogas no so o nico meio de induo ao xtase, e muitas tcnicasxamnicas recorrem ao uso de percusso, dana, canto, jejum, insnia, e destreza fsicade persistncia e resistncia.

    Tradies Xamnicas

    O xam, como o nico mediador entre a humanidade e o universo de espritos epressgios, originou-se nos estgios inicias do desenvolvimento cultural humano. Oestgio caador-coletor da sociedade durou por centenas de milhares de anos. Conformeas sociedades comearam a se mover para a agricultura organizada e firme (issosomente h 10.000 anos atrs), ento os xams comearam a diferenciar-se evoluindopara o sacerdcio. A sociedade caadora-coletora uma cultura estritamente unida,voltada para alterar o mnimo possvel (N.T.: alterar o mnimo possvel da cultura e danatureza), tanto dentro como atravs das geraes. Este o completo contraste com asociedade moderna, onde o ritmo de mudanas sociais aparentemente ultrapassa nossacapacidade de assimil-lo. Como Alvin Toffler afirmou, muitos de ns estamos sofrendo

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  • de choques, coliso ou distrbio do futuro. Isso, naturalmente, apresenta um problemapara qualquer um que tenta imitar o xam em nossa sociedade. Todas as linhas datradio foram quebradas, e no Ocidente, agora temos a capacidade de entrar emqualquer viso de mundo vontade e gravar seus smbolos em nossas mentes. Se voctrabalhar com ele o tempo suficiente, ento as regies profundas da mente iro falarcom voc em termos de um determinado conjunto de smbolos. Existe uma extensavariedade de sistemas de crenas que podemos adotar com vrios graus de sucesso, e oscritrios parecem ser que adote algo que dispare sua imaginao para alturas maiores.Nossa idia de progresso espiritual tornou-se sinnimo com a idia de que, ao mudar ans mesmos, ns mudamos nossa sociedade como um todo. Esta idia uma anttesedireta dos caadores-coletores, onde todas as mudanas que ameacem a continuidadeda tradio so vistas com grande desconfiana.

    O Valor do Xamanismo

    Dito isto, no podemos negar o xamanismo como no tendo qualquer relevncia para asociedade moderna. Obviamente no, mas isso depende muito de como voc seaproxima dele. Em uma poca onde a maioria das informaes transmitida viaimpresso e eletrnicos, o valor da adoo das tcnicas xamanismo encontra-se narecuperao do conhecimento interior, e tambm no relacionamento com outras pessoas.O xtase pode ser acessvel a partir do domnio puramente privado e voltado para ocomunal. Alm disso, na tentativa de recuperar o esprito de nosso passado coletivo,podemos recuperar um senso de comunicao com nossos ancestrais, utilizando tcnicasque nos levam de volta aos nossos antepassados nas plancies das savanas da frica.Isto pode nos dotar com um senso de comunidade que ultrapassa todas as diferenasculturais. Ao aprender a ver o mundo como os xams, reconectamos a ns mesmos, epodemos nos adaptar mais facilmente ao mundo que nos rodeia.

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  • EXERCCIOS BSICOS

    No incio, devemos admitir que as tcnicas xamnicas possuem uma certa fascinaosobre elas. Muitas pessoas aspiram usar o estilo das tcnicas xamnicas e suasabordagens para a evoluo prpria. Duas coisas devem ser salientadas; um trabalhomuito duro, e ao menos que voc no tenha outros compromissos ao todo, isso levarmuito mais tempo do que voc imagina. Os exerccios contidos neste livro so os que eu(e outros) descobri serem teis ao tomar os primeiros passos em um universo mgico.

    A meu ver, os fundamentos bsicos da abordagem xamnica so:

    (i) Aprimoramento de nossos sentidos;(ii) Conscincia e compreenso de nosso CorpoMente;(iii) Compreenso de si mesmo;(iv) Empatia;(v) Um desejo de se envolver com outros (sejam eles espritos ou pessoas);

    Como eu disse na introduo, voc no pode sair e aprender a ser um xam por si s.Ao contrrio das tradies Ocidentais-Mediterrneas de escolas secretas, o xam noaprende na forma de isolao dos outros. Voc precisa de uma comunidade, no importaquo pequena ou extensa ela seja, para viver e aprender nela. essencial obter umfeedback, conselhos e crticas dos outros. Qualquer um pode declarar-se ser qualquercoisa, se eles so mesmos os seus prprios palpitadores em suas nozes mentais.Igualmente, voc pode ingressar em um sistema particular e aprender por si mesmotodos os tipos de noes de graus e ttulos, porm no grande mundo, a nica coisa queimporta a competncia ser capaz de passar aquilo que certo. Que, dada acomplexidade e diversidade de nossa sociedade, poderia varia entre casas de favores,oficiando em funerais e casamentos, para auxiliar outras pessoas a alcanar seus direitosatravs Suporte de Renda. Muito depende das habilidades que voc tem, o que voc estpreparado para fazer, e em quais direes voc deseja ir. Tanto quanto eu posso ver, noimporta que sistema voc adote, desde que os frutos de sua atividade sejam relevantespara voc, e melhor ainda, significativas para seus clientes.

    Uma Observao sobre a Prtica

    Um dos objetivos dos exerccios neste livro ajudar voc a quebrar os sensores ouhbitos CorpoMente que ns desenvolvemos inconscientemente. De fato, estender nossapercepo do ordinrio para o extraordinrio. Isso requer prtica que, por sua vez, exigedeterminao, tenacidade e s vezes, puro esprito sanguinrio. Na tentativa destesexerccios bsicos, voc encontrar o inimigo interno sua prpria inrcia eresistncia para aprender novas habilidades. Este um adversrio muito maiscomplicado do que qualquer esprito que voc encontre em sonho ou viso. Como vocprovavelmente j sabe, mais fcil vir pra cima com uma desculpa para adiar umexerccio apenas por hoje do que realmente descer e faz-lo.

    Eu recomendaria firmemente que todos os exerccios, experimentos, compreenses,insights e experincias fossem gravados em alguma forma de livro de registros. Isso lhefornecer uma conta continua de seu progresso, e um recurso valioso para voc podervoltar e ter uma referncia para o futuro.

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  • Os Trs Estgios do Aprendizado

    Ao realizar um exerccio, visamos experincia em trs fases distintas deaprendizagem:

    1. Inicialmente, a inovao do exerccio d lugar sensao de que voc estprogredindo muito rapidamente, e colhe os benefcios de um novo exerccio.

    2. Com o passar do tempo, no entanto, esse entusiasmo inicial substitudo poruma fase seca durante a qual parece que voc no est chegando a lugar algum. neste ponto em que muitas pessoas desistem daquilo que elas esto fazendo. Anica coisa a fazer ranger os dentes e cair l dentro.

    3. Se este surto pode ser trabalhado completamente, ento voc serrecompensado por ver o quo longe voc chegou e tem progredido, e ser capazde sentir os benefcios do que voc tem feito.

    definitivamente uma luta para acabar com o surto da segunda fase, mas se voc forao menos consciente do que est acontecendo, ento ele ajudar voc a no desistir aosprimeiros sinais da inrcia.

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  • EXERCCIOS DA VISO

    Nosso sentido da viso tende a ser a principal via pela qual percebemos o que estacontecendo ao nosso redor. Somos continuamente bombardeados por um vastoconjunto de imagens visuais de nosso meio, e mesmo quando fechamos nossos olhos,podemos visualizar um mundo to rico em detalhes e acontecimentos. Ns contamoscom a viso tanto que logo que perdemos este sentido, os nossos outros sentidos soautomaticamente ampliados.

    O primeiro ponto a salientar sobre a viso que h muita coisa em torno de ns que nopercebemos. Experimente os seguintes exerccios:

    Caminhando por um Percurso

    Isto implica em tomar uma rota que voc est acostumado a andar, tanto que voc tendea no perceber os detalhes das coisas ao longo do percurso. Desta vez, tente serintensamente ciente de todos os detalhes das coisas ao seu redor, e mais tarde, anotetudo o que voc observou.

    Uma variante do grupo para este exerccio mover um grupo de pessoas de uma reapara outra, e pedir a estas pessoas que anotem tudo o que elas perceberem neste espao.

    Jogo de Kim

    Este jogo consiste em colocar vrios objetos em uma bandeja, olhar para os objetos porum minuto ou mais, e em seguida, cobri-los com um pano. Veja quantos objetos vocpode recordar em 30 segundos. Tente isso tanto com objetos similares quanto comobjetos estranhos.

    Censo de Cor

    Determine um dia (ou at mesmo uma semana) e escolha uma cor. Tente ser ciente decomo esta cor aparece em torno de voc, e como, se em tudo, isso afeta o seu humor,pensamentos e talvez, as pessoas ao seu redor.

    Exerccios como estes levam a constatao de que, muitas vezes, ns somospreguiosos quando se trata de realmente ver o que se passa nossa volta. Nstendemos a deixar de prestar ateno em mais informao do que ns atualmenteestamos permitidos a perceber, de modo que muitas vezes no percebemos as mudanasmais sutis em nosso meio. No entanto, so estes sutis indcios que so mais importantesem nosso desenvolvimento mgico.

    Meditao da Cor

    O objetivo deste exerccio estimular a habilidade de visualizar. Imagine sons, cheiros,sabores e at mesmo toques como se fossem cores, e tente deixar estas cores inundaremno campo de seu olho interior.

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  • Animal/Planta/Cor

    Pode ser interessante (e engraado) descobrir novas maneiras de olhar para outraspessoas. Um exerccio de grupo que tentamos durante o Curso de DesenvolvimentoXamnico foi para cada um no grupo estudar o outro por alguns minutos, e atribuir acada pessoa um animal, planta e cor que eles sentissem ser apropriado para aquelapessoa. Cada pessoa ento lia a sua lista em sua vez. Ocasionalmente, as atribuies daspessoas eram notavelmente similares para a mesma pessoa. possvel usar esteexerccio como a base de uma discusso sobre como as atribuies das pessoas serelacionam com os quatro elementos cardeais e outras associaes simblicas.

    Apenas do olhar para outras pessoas, podemos colher uma vasta gama de sinais evestgios, muitos dos quais so coloridos por nossos prprios hbitos, crenas eatitudes. Uma forma de realar isso sentar em um lugar pblico e v as pessoaspassando. Olhar para algum por alguns segundos, e voc ento ver que pode comporuma histria sobre o que voc imagina que a vida dessas pode ser, com base no primeirovislumbre dessas pessoas. Voc pode se surpreender ao descobrir quantos detalhes vocpode inferior sobre algum apenas em uma rpida olhadela. Prestar ateno aos outros,e ser capaz de pr de lado suas prprias atitudes uma habilidade importante a sedesenvolver se voc est interessado em qualquer forma de trabalhar com os outros.

    Visualizando Auras

    H uma velha histria sobre um jovem homem que leu um livro sobre as auras e suasdiferentes cores. Ele passou uma grande parte do seu tempo tentando se concentrar emver a aura das rvores; infelizmente, com pouco sucesso. Um dia, ele contemplou umarvore de Rowan, e perguntou como a aura seria vista, se ele pudesse v-la. Ele cogitouque seria uma espcie de dourado, marrom-avermelhado, com bordas amarelas, e... e derepente percebeu que ele estava vendo a aura da rvore. Ele tambm percebeu queaquela capacidade de ver auras no era somente sobre a vista de algo fsico, mas umaforma de abrir sua mente para as impresses. Como a viso nosso sentido dominante,que tende a interpretar estas impresses nos termos de imagens visuais, tal como cores,no h nenhuma razo para que ns no possamos usar nossos sentidos tambm.Tambm vale a pena lembrar que, muitas vezes, vemos o que esperamos ver, no o queest realmente l.

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  • EXERCCIOS DO SOM

    Ns somos continuamente assediados por sons de todas as direes, dos fluxosininterruptos da indstria e eletrnica, a lenta batida de nossos batimentos cardacos e omovimento rpido do sangue em nossas veias. Ns estamos aptos h passar mais tempodeliberadamente sem ouvir, peneirando informao, do que de fato prestando ateno aoque est acontecendo. Nossos crebros aprendem a distinguir entre os rudos que sosignificativos e aqueles que no nos ameaa. H uma abundncia de relatos, porexemplo, de soldadores que poderia dormir em um dique de artilharia, porm serdespertado pelo som de algum deslizando como um raio com um rifle a poucos metrosde distncia.

    Escuta Ativa

    Tente sentar em uma sala na qual h um rudo constante, que seja repetitivo ao fundo,como o tic-tac do relgio. Se voc estiver ocupado com outra coisa, voc acabar pordescobrir que o barulho desliza para baixo do nvel da sua conscincia, ou seja, se tornanormal para voc. Pode ser interessante tentar este exerccio em uma base diria, at quevoc possa manter a conscincia do rudo que est ao fundo, sem perder a conscinciadela, ou se for esse o caso, concentrar-se fortemente em cima dela.

    Ouvir muito importante quando lidamos com outras pessoas. Muitas vezes ns damosaos outros a aparncia que estamos ouvindo, porm na verdade, ns estamos apenasesperando o momento em que eles iro terminar, para ento possamos continuar com oque queremos dizer em seguida. Perceber-se fazendo isso pode ser uma valiosa lio.

    Meditao Ruidosa

    Este um exerccio grupal que comea com todos tomando uma nica palavra ou frase,que a forma mais simples e eficiente de entrar em um estado de unidirecionalidade.Tudo o que voc tem a fazer sentar em uma posio confortvel e repetir,verbalmente, em seguida, em silncio, a palavra ou frase que voc escolheu. Depois deum tempo voc vai perder a conscincia do que voc est fazendo, e pode at parecerque j no voc que repete o som, mas ele que se repete atravs de voc.

    Sensao Musical

    Uma maneira de aumentar a nossa capacidade de ouvir pela utilizao da msica, sejaem grupo ou solo. Um exerccio muito simples uma tcnica de relaxamento, e emseguida ouvir um pedao de uma msica gravada. A idia experimentar e sentir amsica atravs de seu corpo, e ver se todas as imagens, ou at mesmo cheiros, bemacima de sua mente.

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  • EXERCCIOS DO OLFATO

    Nosso sentido de olfao provavelmente o menos compreendido, e o maissubestimado de nossos sentidos. Muitas vezes difcil descrever um aroma particular, amenos que ns possamos recorrer a compar-lo a outros. Aromas esto nossa volta,mas a menos que uma fragrncia seja particularmente agradvel ou irritante, a maioriadelas permanece abaixo do nvel de nossa percepo. Muitos cheiros so despercebidos,a menos que faamos um esforo consciente para perceb-los.

    No entanto, os cheiros e perfumes possuem um poder evocativo extremamente poderosoe extraordinrio sobre ns. A mera inalao de um odor pode excitar nosso desejo,fome, sede ou trazer mente um evento passado. Cheiros so uma linha direta para amemria. Muitos hospitais hoje em dia possuem Kits de Coma, uma ponderosa sriede cheiros sintticos, variando de uma erva fresca at a fumaa de cigarro, os quais soutilizados para tentar acordar as vtimas de acidentes de comas profundos.

    Vale a pena deixar o seu modo de perceber os cheiros, e prestar muita ateno formacomo eles podem influenciar o seu comportamento. igualmente interessante prestarateno ao seu odor prprio, que ainda algo levado como tabu em nossa sociedadeconscientemente estril. O odor do suor alterado de tempo em tempo, e isso geralmente relacionado dieta e sade em geral. Ns transmitimos uma grandequantidade de informaes subliminares uns aos outros sob a forma de feromnios(mensageiros qumicos externos). possvel que pessoas, bem como animais,capturaram as mensagens de medo, dor, prazer e variedade de doenas. A aura quealgumas pessoas parecem ter sobre ele que causa a paz ou medo em outros, pode serdevido aos feromnios que eles esto desprendendo. As pessoas que esto sofrendo aperda de um(a) parceiro(a), muitas vezes relatam que elas cheirando o nico odor deseu/sua amante perdido(s), suficiente para atravs deste, sentir uma presenaconfortvel. Da mesma forma, muitos espritos fazem sua apario ser percebida porns por um sbito influxo de cheiro, e estranhos odores so freqentemente associadoscom encontros de OVNIS.

    Associao de Imagem/Memria

    Este exerccio demonstra o poder evocativo do cheiro. Tenha algum para preparar umavariedade de substncias aromticas (tal como leos essenciais) em recipientes semrtulos. Ento pegue cada um dos recipientes, e aspire o contedo, enquanto relaxa.Enquanto voc aspira a substncia, permita que memrias e imagens brotem, e busquecada imagem que o cheiro evoca.

    Construa um Aromafabeto/Cheirofabeto (Smellphabet)

    Ao invs de confiar a algum a atribuio de perfumes e incensos, til para voc tentare construir as suas prprias. Isso muito til se voc deseja fazer seus prpriosincensos, ou se voc deseja utilizar aromas na cura ou em trabalhos de transe.

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  • EXERCCIOS DE ESPAO

    A magia xamnica envolve a explorao do espao interno, via visualizao, xtase esonho. Igualmente importante, contudo, o nosso sentido de espao, daquilo que est nossa volta; o ambiente imediato, e aquela bolha que consideramos ser nosso territriopessoal. O grau de proximidade pelo qual ns permitimos que outra pessoa seaproximem de ns geralmente indicativo do grau de intimidade que compartilhamoscom elas. Pessoas tendem a ter sentimentos muito diferentes quanto ao que constitui osseus espaos pessoais, e importante, quando se trabalha com os outros, conhecer eser sensvel a isso. Isso ficou claro para mim h alguns anos atrs, enquanto estava dep no saguo de um novo albergue no Cairo. Eu estava parado vendo alguns rabestentando conversar com um grupo de turistas americanos. Os rabes caminharam at osturistas e ficaram muito prximos a eles. Os americanos claramente perceberam queisso foi algo desconfortvel, igualmente uma ameaa, e recuaram. Isso continuou poralguns minutos at que ambos os grupos se separaram, resmungando raivosamente unspara os outros. O problema foi, claro, que os dois grupos tinham padres diferentes dequanto espao ceder um ao outro.

    Conhecer a necessidade de espao das pessoas importante quando se trata de cura, e importante saber quando se deve manter a distncia, e quando se aproximar de algum.Isso depende muito da afinao (aprimorar) sua habilidade de observao, com empatia,e de intuitivamente avaliar os outros. Pessoas que so muito nervosas ou ansiosastendem a enrolar-se para que seu corpo se estenda dentro do menor espao possvel.Quanto mais confiantes somos, mais usamos nosso corpo para alargar e estender nossoprprio espao.

    A nossa percepo cotidiana do espao que nos separa e isola dos objetos e das outraspessoas. Esta uma armadilha da percepo, a partir da qual podemos crescer, porexperimentar o espao de formas diferentes.

    Caminhadas s Cegas

    Uma forma simples de explorar o ambiente ao nosso redor de uma forma diferente fazer isso de olhos vendados, sendo conduzido por um(a) parceiro(a). Experimente-opor alguns minutos e ento troque. Tente novamente, mas desta vez tente perceber o queest de frente a voc, como se o espao sua volta fosse um rgo de percepo.

    Pode ser muito interessante explorar atitudes pessoais em um espao de grupo,principalmente como as pessoas que sentem que seu espao ignorado, violado ourompido. Atravs da anlise e compreenso de nossa percepo de espao, podemosaprender a manipul-lo. Como um exerccio solitrio, tente e observe a si mesmo emdiferentes situaes, da imobilidade ao movimento, e como se relaciona com o espaoao seu redor. Podemos aprender a sentir que o espao ao nosso redor um meio, ou umrgo de comunicao atravs do qual podemos enviar ondulaes ou ondas. Tai Chi um bom exerccio CorpoMente neste aspecto, com seus movimentos lentos e graciosos,so teis para reforar a sensao de estar imerso em um fluido, como o espao.

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  • EXERCCIOS DA FALA

    A Fala (ou Conversao) a principal forma de comunicao que ns usamos. Todosns somos capazes de fazer e executar uma ampla gama de sons com os quais nosexpressamos, porm fcil subestimar o poder de nossas vozes. A voz umaimportante condutora de poder, dos cantos sacros s msicas de trabalho, das oraesaos gritos de batalha todas tm um poderoso efeito sobre ns.

    Como a palavra en-canta-mento sugere, a voz tem sido associada aos efeitos mgicos.Msicas, cantos, invocaes, preces e at rimas infantis podem ser encontradas emtodas as culturas como formas de sensibilizao de poder, especialmente quandocombinadas com a dana e msica.

    Uso da Voz

    A forma como utilizamos nossa voz a maneira mais poderosa de projetar nossaspersonalidades. A forma como proferimos um discurso em determina situao poderevelar muitas coisas (tanto para ns mesmos como para os outros) sobre os nossossentimentos. Para utilizar a fala efetivamente, devemos ser:

    i Confiantes;ii Ciente dos outros;iii Relaxados;iv Claro em nossos pensamentos;v Cientes de como a fala afeta uma situao.

    Com prtica e experincia, podemos aprender a usar nossas vozes para que possamoslevar as emoes e sentimentos aos outros, que varia de agitar as pessoas ao entusiasmoe ao, at embalar suavemente no relaxamento utilizando palavras em tons suaves.

    Canto em Grupo

    Canto em Grupo so uma das formas mais eficientes de aumentar poder, e pode ir desdeum simples Ns somos um com o Sol infinito, sempre, sempre, sempre ao maiscomplexo canto Noite Escura e Lua Clara usado por Wiccanos. Quaisquer que sejamas idias que o canto expressa, um ritmo construdo, que carrega todos junto com ele.

    O Mantra de Giro

    Em um canto de grupo normal, cada membro do grupo repete um verso completo. NoMantra de Giro, no entanto, uma pessoa entoa a primeira linha, a segunda, entoa asegunda linha, e assim por diante. Uma nota utilizada do comeo ao fim, com asmesmas slabas enfatizadas em cada linha (por exemplo, a segunda e quarta slaba decada linha). Uma variante deste canto comear com o grupo sentado em crculo,fazendo com que cada pessoa levante, um por um, e comece a vaguear ao redor,parando em frente de outra pessoa e mantendo o canto.

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  • Linguagem Inarticulada

    Para este exerccio, escola um(a) parceiro(a) e escolha um tema para uma conversa.Nenhuma palavra reconhecvel pode ser usada, e o objetivo tentar desenvolver aexpresso utilizando o tom e modulao para transmitir mensagens.

    Voc achar til explorar as diferentes formas nas quais voc pode utilizar sua voz.Utilizando um gravador de voz para d a si mesmo um replay instantneo til. Amaioria das pessoas parece comear a utilizar msica, cantos e invocaes que foramescritas por outras pessoas, mas eventualmente, uma vez tendo construdo suaconfiana, voc pode passar a usar as palavras que vm espontaneamente mente.Somente a pura prtica poder fazer isso para voc, mas a voz um dos instrumentosprojetivos mais poderosos para a propulso de ns mesmos, e outros, em transe.

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  • EXERCCIOS DO TOQUE

    Nosso sentido do toque (ou tato) sendo capaz de sentir presso, calor, e textura, algo que tendemos a tomar como verdadeiro. Ns s percebemos o quanto podemosconfiar nisso, quando perdemos alguma parte do corpo. O toque importante tanto nasobrevivncia quanto na comunicao, principalmente na comunicao ntima. A fala um meio de comunicao social, enquanto que o toque mais ntimo & pessoal. Umnico toque pode carregar mais significado do que mil palavras. Quando palavras levese o toque so combinados, eles podem nos transportar para outros mundos norelaxamento, sono, vises, ou a escurido iluminada dos amantes.

    Melhorar a sensibilidade de nossa conscincia do toque muito til, j que muitas vezestorna-se o sentido dominante na cura, levando os outros ao xtase, e examinarpsiquicamente objetos e lugares. sabido que quando perdemos nossa viso, nossasensibilidade s impresses tteis muito maior, portanto, um bom ponto de partida trabalhar no escuro, ou de olhos vendados.

    Exploraes Cegas

    Um exerccio grupal comea tendo um par de pessoas e elas sentam uma de frente paraa outra. Ambas, em seguida, fecham seus olhos, e uma pessoa explora suavemente asmos da outra utilizando os dedos permitindo que as impresses & imagens surjamem suas mentes. Se as pessoas se sentirem confortvel em fazer isso, ento os rostostambm podem ser explorados.

    Outro exerccio til examinar objetos (seja familiar ou no) na escurido, ou tentarmontar um jogo de quebra-cabeas.

    Vendo atravs da Pele

    possvel ver utilizando suas mos. Muitos curandeiros desenvolveram essa habilidade,e isso envolve colocar sua mo em um ponto no corpo do paciente e assim deixarimpresses em sua mente. No incomum ver trauma ou dor como um bolo nodoso ouuma espiga dentada, que ento podem ser removidos. Possivelmente a parte mais difcil aprender a relaxar para que sua mente se abra para as rpidas impresses sensoriais.No incio algo como suposies, mas a prtica desenvolver sua confiana.

    Percebendo Cores

    Corte papis coloridos na forma de quadrados, e tenha algum para organiz-los emuma mesa de forma que voc no conhea a seqncia, e ento disponha de algo paracobrir a mesa, em que voc possa apenas deslizar suas mos. Investigue e sinta comsuas mos a cor do papel chame a cor que voc sente, e veja se o quadrado que vocretira de tal cor. Este exerccio pode ter uma boa dose de prtica, pois voc tem queaprender a sentir diferentes sensaes em suas mos, e aprender a associ-los com coresparticulares.

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  • Sensibilizar as Mos

    Este exerccio utilizado como aquecimento antes de trabalhar com suas mos, porexemplo, na cura, massagem, ou trabalhar com cristais. Comece por esfregar suas mosrapidamente, e em seguida, sinta um campo de energia entre elas, como uma bola. Tenteesticar e comprimir a bola, e conduza suas mos o mais distante de voc at que vocno possa mais senti-las. Isso ajudar voc a concentrar sua ateno em suas mos.

    Utilizar o toque no somente uma questo de sensibilidade, mas tambm de sabercomo, quando e onde tocar algum. Algumas pessoas gostam de serem tocadas,enquanto outras no, e s permitindo tocar a si mesmo possvel tornar-se sensvel aosoutros, e assim voc ser capaz de julgar como agir em uma situao particular. Umadas melhores formas de aprender a desenvolver este sentido com um(a) parceiro(a).No brilho ps-coito (ou sensao de prazer ps-coito), todos os sentidos somagnificados ou exaltados, como de sua sensibilidade e empatia. Por explorar o toquenesta mais ntima definio, podemos aprender a como desenvolver o sentido, e utiliz-lo em outras situaes.

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  • DESLOCANDO STATUS

    sabido que o xam engloba muitos papis diferentes tais como o do malandro, opalhao sagrado, o curandeiro, mediador e feiticeiro. Uma coisa conhecer destasdiferentes facetas, porm outra coisa completamente diferente realmente assumi-la emuma situao prtica. Isso no exige somente confiana, a compreenso e empatia, mastambm algum tipo de habilidade adquirida em saber como apresentar e projetar a simesmo em diferentes papis. Uma das formas bsicas de se aproximar disso observaro deslocamento de status.

    Ns nos movemos atravs dessa mudana de status o tempo todo, e tendemos a noperceber muito isso, a menos que caminhemos para uma situao em que a aparentediferena de status bastante acentuada, como nas interaes professor-aluno,curandeiro-cliente, orador-ouvinte. O Status est preocupado com como nosapresentaremos em uma dada situao; a nossa postura, tom de voz, palavras queutilizamos, contato visual e gestos. Algum que est tentando elevar seu status em umasituao tenta chamar a ateno visual das pessoas, faz comentrio espirituosos egeralmente, reforar sua posio. Uma grande parte depende do que voc diz, e a formaque voc diz isso. Aqui est um exemplo:

    A: O que voc est lendo?B: Elaborando a Rede (Web).A: Ah, sim. Eu j li isso. No to mau para os iniciantes em livros.

    Aqui, A est usando o assunto para elevar seu status em relao a B. Se A desejadiminuir seu status, a conversao poderia ser assim:

    A: O que voc est lendo?B: Elaborando a Rede (Web).A: Srio? Eu sempre quis ler isso.

    Este tipo de operao acontece a todo instante. Stephen Potter chamou estes exemplosde OneUpManship (N.T.: One-Upmanship: prtica de tentar parecer melhor do que osoutros procurando diminu-los.) em uma srie de livros humorsticos vale a pena lerse voc deseja saber maiores detalhes sobre o assunto.

    Uma complicao adicional que no s passamos por uma constante mudana destatus, mas temos a tendncia de atribuir status para outras pessoas de acordo comnossas suposies. Como um estudante da terapia e do estudo da medicina, muitas vezeseu andava pelos corredores do hospital com um jaleco branco. Eu era muitas vezesconfundido com um mdico, tanto pelos visitantes quanto pelos outros agentes, e tinhaum status elevado como conseqncia. Eu apenas achei isso embaraoso, mas umamigo que tinha mais confiana, passou a andar com um par de livros grossos em seusbolsos, e um crach que tinha adquirido em algum lugar. As pessoas automaticamentepensavam que ele era medico, dado o seu vesturio e seu ar de absoluta certeza egarantia, e nunca pensaram em pergunt-lo porque ele estava em um lugar especial que muitas vezes era em algum lugar que estava fora dos limites para os estudantes.

    Por outro lado, algumas pessoas deixam o seu modo para dissimilar ou rejeitar o statuselevado que outras pessoas projetam sobre elas. Este o truque favorito entre os

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  • Mestres Zen, que respondem as perguntas dos eruditos estudantes com humor ou semum sentido aparente.

    Mestre, o pato possu uma natureza de Buda?Quack.

    Gurus e Discpulos

    Este um jogo de dois jogadores que demonstra as mudanas de status e como temos atendncia de sermos coniventes com os outros quando ns jogamos. Um jogado umGuru, licenciado para pontificar sobre todos os tipos de assuntos, enquanto o outro odiscpulo, que faz perguntas intimidado ou com admirao e inclina-se ao mestre a cadapalavra. Depois de tentar isso por alguns minutos, troque os papis. O jogo tambmpode ser jogado utilizando o jargo em vez de discurso.

    A reduo e aumento do status para um propsito sagrado muito comum em todas asculturas. Mitos populares caracterizam frequentemente o rei que troca de lugar com ummendigo, ou o deus que vem a terra com aspecto mortal. O rei-bobo, que estconcedendo grande status por um dia e, em seguida, ritualmente sacrificado, apareceem muitas culturas diferentes, da Europa at a civilizao Asteca. Este tema particularmente bem tratado no clssico pago O Homem de Palha (The Wicker Man).Neste filme, o policial vtima est em um status muito elevado apenas com osacrifcio de um status muito elevado poder apaziguar os deuses.

    Isso proveitoso para o praticante xamnico tornar-se hbil em mudar o status paraatender uma situao particular. Um problema que tendemos a desenvolver umaprojeo particular de status, e manobrar a ns mesmos em uma posio onde nspossamos aprov-lo, e assim, nos sentirmos seguro. Para uma Xamanka, em sua prpriacultura, automaticamente atribuda uma grande quantidade de elevados status por seupovo e por isso, seus diferentes papis ainda so baseados neste status. Alm disso, parte do papel do xam momentaneamente romper a conferncia de status da culturatribal. Talvez a figura mais prxima que temos para isso o comediante ou artista derua. Em nossa cultura, qualquer um pode declarar a si mesmo como sendo um xam,mas no significa automaticamente que voc esteja em concordncia com um statuselevado. Isso depender muito da situao, o quanto voc capaz de projetar a simesmo, e tambm sendo bom naquilo que voc faz. Se voc verdadeiramentecompetente, ento seus clientes iro conceder a voc um status elevado. Eu no estoudizendo que seus clientes deveriam adorar a poeira sob seus ps, mas por outro lado, seeles no tm muita f em sua capacidade de ajud-los, ento trabalhar com eles pode sermais difcil. Uma boa prtica do xamanismo depende do seu carisma pessoal, e de comoutiliz-lo.

    Um exemplo onde a mudana de status representa um papel fundamental na lideranade grupos. Atualmente est na moda para os lideres de grupo terem uma abordagem nomuito direta para a organizao. Isso timo se voc quer que as pessoas relaxem e sesintam mais vontade com aquilo que eles esto fazendo, mas nem sempre isso apropriado. Embora como co-executor do Curso de Desenvolvimento Xamnico, porexemplo, eu visei minimizar o papel de lder. No entanto, quando fizemos um workshopsobre Mscaras, eu deliberadamente mudei minha abordagem adotando umcomportamento mais srio, permanecendo em p ao invs de sentado, e geralmente com

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  • um comportamento de forma que comandava com ateno. Isso foi intencional, j que oensino do trabalho com mscaras pode implicar as pessoas entrando em estados detranse, beirando a possesso. Neste tipo de situao, um lder de grupo definitivamente necessrio, para agir como uma ncora para a situao, dando aosmembros do grupo a confiana necessria para soltar-se, sabendo que algum est nocomando da situao e no vai deix-lo escapar do controle. Assim que terminamos oworkshop sobre mscaras, contudo, diminui o papel do lder srio e voltei a ser maisno-diretivo. Parece ser mais fcil passar do papel relaxado para o srio, do que dopapel srio para o descontrado. Eu notei em filmes de cerimnias tribais, onde o xamque orquestra o ritual pode ser s vezes muito indulgente com os caprichos de seusexecutantes, mantendo uma rdea firme sobre a situao.

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  • LEVANTE SEU CORPO...

    A habilidade de entrar em transe um pr-requisito de muitos sistemas mgicos,particularmente o xamanismo. Uma boa parte da instruo xamnica est relacionadacom a capacidade de entrar em estados de transe e control-los, pois em tais estados,que muito do poder xamnico reside. H muitos caminhos no transe, e naturalmente, hmuitos tons diferentes de transe. O objetivo desta srie discutir alguns estados dextase, onde possvel conceder tcnicas prticas para entrar neles. Neste ponto, podeser adequado fazer um aviso alguns caminhos no transe so perigosos ento, sevoc tentar alguma coisa de fora, a responsabilidade somente sua.

    O que o Transe?

    Uma boa pergunta, isso. Na sociedade ocidental moderna, tendemos a ter idias muitofixas sobre o que constitui um estado de transe ns nos dispomos a pensar emalgum que est inerte, olhos fechados & mole, ou abstrado daquilo que lhe cerca.Propendemos a pensar em pessoas hipnotizadas (a palavra hipnose derivada do gregohipnos deus grego do sono) como quietas & aguardando instrues. Dois incidentesvm mente neste momento. O primeiro foi h muitos anos atrs, sentado em umcrculo, assistindo a uma mulher sensitiva entrar em transe. Comeou normalmente,mas ela comeou a agitar-se e gritar ningum sabia muito o que fazer, e algunsmembros do grupo tentaram reprimi-la de vrias maneiras. Como apresentado, em seutranse, a mulher estava lutando contra um demnio, e a tentativa de auxlio dosespectadores estava impedindo seu desempenho. No segundo incidente, encontrei-meem uma posio similar. Depois de participar de um ritual totalmente remendado, euqueria deixar o lugar onde eu estava hospedado, mas no planejava vagar pelas ruas s3:00 da manh. Assim, encontrei um quarto sossegado, realizei um exerccio demudana-de-forma (shape-shifting) (entrarei em detalhes sobre isso no momento certo)e entrei em um transe bastante profundo. Consequentemente, algumas das pessoaspresentes julgaram que eu estava sob ataque astral por demnios e forosamente metrouxeram de volta no uma experincia agradvel, como voc pode imaginar. Amoral destas histrias que ns somos inclinados a ter idias muito definitivas sobrecomo as pessoas agem ou o que as pessoas fazem em estados de transe, e quandoacontece algo fora deste quadro, fcil fazer a coisa errada.

    Ns tendemos a pensar em estados de transe como algo muito definido & diferente daconscincia normal. Mas conscincia normal muito difcil de rastrear. Ns nosmovemos dentro e fora de diferentes tons de transe o tempo todo, dos devaneios absoro total que ocorre enquanto qualquer atividade fsica energtica realize etanto os devaneio (ou sonhar) quanto o esforo fsico so rotas no transe xamnico.

    Um problema que ganhamos de nossa cultura que somos inclinados a sermos muitoorientados-pela-cabea em nossa experincia apanhados com o comentrioconstante do dilogo interno, e as palavras & imagens do Hiper-real. Nosso sentido deser uma personalidade estvel mantido atravs de transaes, reais e imaginrias, comos outros. Mudar-se para algum lugar isolado e o eu (self) se tornar mais malevel outra jogada xamnica clssica para entrar em estados de transe. A personalidade queadquirimos define os limites para o que podemos e no fazer. Muitas vezes, por entrarem estados de transe, intencionalmente ou no, podemos realizar feitos ou tarefas queesto normalmente fora de nosso repertrio normal. Se a conscincia auto-referencial

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  • est congelada pelo choque, ou distrada, o corpo parece assumir, movendo-nos parafora do caminho do perigo. Ns gostamos de pensar em ns mesmos como estando nocontrole de nossos corpos. Isto em si um problema, como o deixar-se ir e se tornardesinibido (especialmente em um ambiente grupal) muito difcil para alguns de ns deixar que tudo se projete para fora geralmente desaprovado. Em outras culturas,porm, desinibio aprovao e a marca de um evento bem sucedido. Aqui est adescrio de Luciano de uma Sacerdotisa de Delfo entrando em transe:

    Ela foi tropeando freneticamente sobre o santurio,

    com o deus montado em sua nuca, derrubando os

    trips que estavam em seu caminho. O cabelo rosa em

    seu escalpo, e quando ela sacudiu sua cabea, a

    grinalda voou sobre o cho nu... a boca espumava

    furiosamente; ela gemia, ofegava, soltava sons

    estranhos, e fez uma enorme caverna ressoar seu

    grito sinistro. No fim, Apolo forou que ela falasse de

    forma inteligvel.

    Entrar em transe nem sempre uma experincia prazerosa, particularmente estados detranse envolvendo possesso. A sensao de que algo est usando seus membros, & quesua voz no sua, muito estranho. A tendncia natural, especialmente para osocidentais, resistir a experincia, mesmo quando o esprito que entra benigno.Muitas vezes, as pessoas que esto possudas no tm memria nem conscincia do quelhes aconteceu. Xams muitas vezes recorrem a drogas, esforo ou ritual para apagartemporariamente a personalidade, tornando a possesso mais fcil.

    Danar Olhar fixamenteGirar JejuarTocar tambor Privao do SonoGorjear Privao SensorialCantar Sobrecarga SensorialHiperventilao Excitao EmocionalPrazer Dor

    Escolha qualquer uma das rotas acima seguindo implacavelmente o suficiente, comdeterminao e prtica, voc pode usar qualquer uma delas para entrar em estados detranse. Rituais de grupos xamnicos so bem orquestrados utilizando muitas das opesacima. Apenas pelo estmulo repetido de si mesmo sobre a situao, voc aprender asuperar a tendncia de sair abruptamente do transe quando voc sentir que estescapando. Mas o transe em si o meio, ao invs de ser o fim isso poderia ser algumobjetivo, tal como a entrada em um dos mundos internos (innerworlds), possesso porum esprito, ou atos de vontade. Diferentes culturas xamnicas s vezes podem sercaracterizadas por dominantes caminhos para o transe. As tribos nmades das PlanciesNorte Americanas utilizavam a dor como um caminho para o transe, demonstrando aomesmo tempo a coragem ou aptido fsica; enquanto os xams Kaula da ndia entramem transe atravs do prolongado xtase sexual. O uso de drogas para entrar em transe ,obviamente, uma parte importante da atividade xamnica, mas eu entrarei neste pontoem outro momento.

    Por que entrar em Estados de Transe?

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  • Aqui esto algumas boas razes:

    1) Conhecimento (id est, aquilo que no pode ser obtido por outros meios) isso variaentre o indagar tia Freda sobre o que isso do outro lado, ao fazer uma perguntaespecfica sobre ervas para um esprito de cura em particular. Isto pode, s vezes,envolver a viagem para partes particulares dos mundos internos para uma consulta comuma entidade em especial.

    2) Realce das Habilidades de Possesso por um deus da guerra, aumento da perciamarcial, ou uma autoridade temporria sobre outros espritos. Por exemplo, eu tenhouma cliente que tinha um problema na garganta que ocorria periodicamente. Eu aexaminei na clara viso de um transe e vi uma criatura semelhante a um sapo quehavia inchado a si mesmo e se alojou na garganta dela. De forma alguma isso passariaou acabaria por boa vontade. Meus aliados me aconselharam (novamente em transe) quea nica entidade, o esprito, que poderia obter informao seria de um sapo ainda maior,ento ns realizamos uma cerimnia de cura durante a qual eu fiquei possudo por umesprito-sapo, a fim de interagir com o que estava na garganta de minha cliente.

    3) xtase Comunal O xam fornece uma tarefa muito importante para a tribo oucomunidade a mediao entre o mundo cotidiano e o mundo maior-que-a-vida demito e saber comunal. O xam se torna, ou permite que os outros se tornem envolvidosna mtica participao sagrada. O xam atua como um guia navegando os caminhossecretos da cosmologia comunitria.

    Isso trs um dos maiores obstculos para assumir os papis xamnicos em nossa cultura o fato de que a sociedade ocidental possui um complexo tanque de imagens mticaspara recorrer. Isso no para depreciar os mundos internos xamnicos. Por exemplo,um xam Tamang do Tibete participa de um mundo mtico compartilhado por outrosmembros da comunidade sua histria, mito e histrias acumuladas atualizada eintensificada por anos de treinamento, vises e ritos.

    Compare isso com o mundo mtico disponvel para algum na Gr-Bretanha moderna uma ilha que tem sido por sculos um vaso de fundio de muitas culturas diferentes,com os braos eletrnicos do videodrome trazendo informaes de todo o planeta,cruzando tanto a distncia quanto o tempo. possvel para algum ter uma boacompreenso acadmica das crenas xamnicas Tamang, para no mencionar a FicoCientfica, fantasia, mitologia, a educao e suas mirades de formas de esforar osesforos espirituais. Alm disso, a sociedade moderna tende a legar o reino mtico aosprofissionais: terapeutas, artistas, filsofos e ns somos, em maior medida, excludosda participao no mundo mtico, exceto (a maior parte), pelas sancionadas ehigienizadas rotas de fuga que suportam a realidade de consenso, mesmo que elasforneam a iluso que as desafiem ou conteste-as. De qualquer maneira, tudo isso induza uma vida mtica bastante complicada. Felizmente, algumas imagens & processosmticos, tal como a Jornada ao Mundo Inferior (novamente, eu tratarei disso em outromomento) so absolutamente universais. Outros, contudo, tornam-se perdidos, pois aspessoas esquecem ou deturpam as rotas para experimentar/entend-las. Ns confiamosmuito na luz do dia de segunda mo lendo & vendo a experincia de outraspessoas, que a transmisso oral do conhecimento relativamente rara. No primeirocoven eu estava envolvido com um bom padro sempre que a sacerdotisa queria me

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  • dar a sensao de magia, ns amos para fora, para um lugar aberto se era umparque, na rua com a luz da lua, ou beira-mar. Diretamente, a experincia fsica,especialmente quando acompanhada por um a guia que no est se atrapalhado comovoc, melhor que ficar sentado num salo lendo um livro em qualquer dia! Dequalquer forma, eu estou divagando.

    4) Conectividade Isso est relacionado com fazer conexes procurar ligaesentre diferentes idias e assuntos; dar um salto criativo que trs uma avalanche de idias& entusiasmo. Muitas vezes entro em um estado de transe para superar o bloqueio daescrita permitindo que fragmentos de conversas, poesia ou imagem deslizem atravsda minha viso interior. Alguma coisa jorrar por dentro, e idias & conexes saltarocomo limalhas de ferro sobre um im.

    5) Demonstrao de Habilidade Em nossa cultura, voc pode ser capaz de fugir comas pessoas que impressiona como sendo um xam, porque voc fender completamenteas obras de Kaledon Naddair (nada fcil!). Xams aprendizes, no entanto, so muitasvezes obrigados a entrarem em estados de transe como uma demonstrao de suasproezas. muito comum para os espritos test-lo, colocando-lhe sob presso psquicaextrema, de modo que a experincia torna-se uma verso compactada de uma iniciaono mundo inferior (submundo). Alguns espritos, demnios, & deidades faro o seumelhor para lhe empurrar bananas (N.T.: drive you bananas, possui o significado deempurrar bananas, mas pode ter outro sentido como gria, o de enlouquecer), somenterevelando sua sabedoria quando voc provar-se altura da tarefa. Os espritos dospsicotrpicos so particularmente propensos a esse tipo de comportamento, mas vouguardar isso para outro momento. H outros bons motivos para se entrar em transe, maseu esqueci, ento vou seguir em frente.

    Voc no pode se tornar um xam em sua quitinete, no isolamento de qualquer outrapessoa, apesar de que perodos de considervel isolao so necessrios de tempos emtempos. Alm disso, no h muitos instrutores no xamanismo toa, (a no ser que vocse comprometa a um crculo infinito de workshops nos finais de semana), ento vocter que aprender tudo com todos. importante aprender a reconhecer o aparecimentode alteraes na conscincia, e explorar todas as rotas (ou caminhos) possveis notranse. Aprenda a confiar em seus prprios sentidos e em sua intuio, ao invs dodilogo interno ou o que voc acha que deveria fazer.

    Sonhos

    Muita instruo pode ser adquirida atravs do sonhar. Prospectivos xams podemmesmo serem identificado em virtude do contedo dos seus sonhos, e no incomum queas pessoas encontrem seus guias em sonhos. Ns tendemos a pensar em sonhos comoum aspecto muito pessoal de nossa experincia, por isso s vezes desconcertantequando algum que ns conhecemos aparece em nossos sonhos. Nos sonhos, o tempohistrico abolido, e a distncia no objetiva. Podemos presenciar eventos dopassado, presente, futuro, ou presentes alternativos. Apesar das aparncias, muito docontedo de nossos sonhos controlado por agentes externos. Se voc estudar Jung osuficiente, voc ter sonhos junguianos. Pode ser muito mais gratificante desenvolveruma linguagem pessoal de sonho, ou evitar qualquer sistema rgido de interpretao. Eutenho a tendncia em achar que a atividade mgica prolongada de qualquer tipo moldaros contedos de seus sonhos adequadamente.

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  • Durante o Curso de Desenvolvimento Xamnico conduzido em uma parceria pessoalcom Sheila Broun em 1987, eu tive um sonho que ilustra esse processo. Estvamos nospreparando para uma sesso de improvisao musical, e eu passei a tarde fazendo asclaves. Quando j era noite, sai repentinamente do pub e estava terrivelmente bbado.Fiquei surpreso de ter tido um sonho muito claro no qual eu era abordado por doisespritos que diziam ns somos os espritos de suas claves, estes (abaixo) so nossosnomes os quais voc ir queimar na madeira com um fio quente e dar a ns manteigapara consumir. O que, naturalmente, eu fiz. Isso fez as claves um pouco mais quedois pedaos de cabo de vassoura cortado.

    Os sonhos so um ponto de partida para entrar nos mundos internos. Pode ser til parainduzir a sonhos profticos, ou em encontros com espritos para que voc possa discutirum problema particular. Uma amiga minha que faz incensos e perfumes relatou que elas vezes sonha com um cheiro nico, que ao acordar, ela pode, ento, analisar eproduzir. O artista e mago Austin Osman Spare escreveu que ele teria acordado s vezespara encontrar-se em p diante de um quadro inacabado, depois de ter terminado ele emseu sono.

    Se voc estiver buscando uma conduta de sonho a srio, ento essencial manter umdirio de sonhos. Anotar seus sonhos ajudar voc a record-los, e indispensvelquando voc comear a desenvolver sua prpria linguagem dos sonhos. Aqui estalguns exerccios prticos:

    1) Controle do Sonho

    A maneira mais fcil de comear isso escolher algo com o qual voc deseja sonhar, evisualiz-lo at adormecer. Um sigilo mntrico tambm til, por exemplo:

    (N.T.: Manteremos a frase de criao do sigilo em ingls para que a compreenso sejamais fcil.)

    I WANT TO DREAM OF THE MONKEY SPIRIT(EU QUERO SONHAR COM O ESPRITO DO MACACO)

    Elimine todas as letras repetidas & reduza:

    I WAN ODREM FHK SPIR

    Reajuste:

    NAWI REMOD SPHRIK

    A constante repetio deste mantra antes de dormir, eventualmente esvaziar a mentedo intento associado, e ele estimular a Mente Profunda (i.e., o subconsciente) a acionaras imagens apropriadas em sonho.

    2) Sonhos em Grupo

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  • Aqui, um grupo de pessoas pode tentar sonhar de estar presente, na companhia uns dosoutros, em um local real ou imaginrio que todos os interessados estejamfamiliarizados. Mais uma vez, visualizao e mantra so teis em fazer isso. O primeiropasso alcanar uma percepo comum do sonho, e ento, mais tarde, o grupo poderealizar os atos desejados. Um de nossos grupos uma vez tentou isso usando a gravuraRelativity de M. C. Escher.

    3) Sonhos Lcidos

    Sonhos lcidos so caracterizados pelo fato de que em um sonho lcido voc est cientede que voc est sonhando! Sonhos lcidos tambm so muito mais fceis de lembrar, evoc mais capaz de agir com intencionalidade, ao invs de ser apenas um participantepassivo em eventos no sonho. Uma forma de induzir os sonhos lcidos esforar-separa ver suas mos em seus sonhos, o choque lhe permitir entrar no estado lcido.Certa vez eu estava sonhando com a minha cidade natal, como tudo era h 10 anosatrs; at que eu olhei para os meus ps & percebi que eu estava usando as minhas botasgticas a incongruncia que me permitiu entrar no estado lcido, e, ao projetar umsmbolo sobre uma casa prxima de onde eu estava, e fui capaz de entrar em um dosMundos Internos.

    Pode ser satisfatrio tentar e abordar o sonho do ponto de vista no ocidental, como odos Aborgenes ou Senoi da Malsia. Alguns antropologistas acreditam que a psicologiados sonhos Senoi a fonte da tranqilidade de suas vidas. Quando contatados pelaprimeira vez os ocidentais em 1930, os Senoi no tinham qualquer crime violento ouconflitos dentro de sua comunidade h 200 ou 300 anos.

    Mudana de Forma (Shape-Shifting)

    Este um exerccio muito comum tomando a forma de um animal para ganhar(temporariamente) uma habilidade ou qualidade a ele associado. Alguns psicolgosesportistas dizem aos atletas para escolher um animal em particular e visualizar a simesmos como ele durante os exerccios de aquecimento que mais ou menos o queum xam faz, exceto que o xam est mais propenso a utilizar peles de animais,mscaras, drogas, imitao vocal e de postura como auxlio. A Ordem Hermtica doAmanhecer Dourado chamou este exerccio de Assuno de Formas-Divinas, onde opraticante faz uso de uma variedade de adereos para assumir a forma de uma figuramtica em particular, unindo-se com ela at assumir o poder associado figura. Issopoderia ser trabalhado como um jogo grupal, onde cada pessoa escolhe um animal eimita seu comportamento. Xams possuem os seus favoritos particulares em algumastribos da Amrica Central, a palavra para xams e jaguar so as mesmas. Os xams dopovo Jivaro, que praticam a decapitao e o encolhimento de cabeas, assumem asformas de tarntulas gigantes. At mesmo as formas das artes marciais podem serrelacionadas aos animais Grou, Serpente e Pantera sendo trs formas orientais.

    A mudana de forma (Shape-shifting) tambm usada para a explorao dos mundosinternos, tanto na viso exttica quanto nos sonhos. Voc poderia comear, porexemplo, moldar sua viso na forma de um gato que se aproxima silenciosamente nasruas da cidade a noite, e trabalhar todos os dias a partir dos animais ou animais deestimao, em direo de entidades mitolgicas ou compostamente bizarras. Uma amigauma vez curou a si mesmo da fobia de aranhas pelo cultivo deliberado da aranha como

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  • seu animal de poder, usando o prprio medo e repulsa (excitao emocional) paraimpulsionar o seu transe. A visualizao isolada a rota mais fraca para a mudana deforma (shape-shifting). Como regra geral, parece que quanto mais intensamente fsica omtodo de induo ao transe for, mais intenso ser o nvel do transe e, portanto, maisreal ser a experincia. Quando o esprito-sapo usou meu corpo, eu achei que eu nopoderia andar ou que pudesse fechar meus dedos, & eu salivava abundamente. MayaDeren, enquanto pesquisa sobre os ritos do Voodoo em 1940 descobriu que ela foipossuda vrias vezes, e uma vez acordou para descobrir que ela no s participou noprocesso, mas que ela tinha levado o rito! Ela descreveu suas sensaes de estarpossuda:

    Meu crnio um tambor, cada grande batida conduzia a

    perna, como uma ponta de estaca, no cho. O canto meu

    verdadeiro ouvido, dentro de minha cabea. Este som vai

    me alagar! Por que eles no param! Por que eles no

    param! Eu no posso deslocar a perna livremente. Eu

    estou presa neste cilindro, neste poo de som. No h mais

    nada em qualquer lugar, exceto isso. No h nenhum

    caminho para fora. A escurido branca sobe pelas veias

    das pernas como uma rpida mar subindo, subindo; ela

    uma grande fora que eu no posso sustentar ou conter,

    que certamente ir estourar minha pele. Misericrdia eu

    grito dentro de mim. Eu ouvi ecoado pelas vozes, agudas e

    sobrenaturais; Erzulie! A escurido brilhante sobe para

    cima do meu corpo, atingindo minha cabea, me engolindo.

    Eu sou sugada para baixo e demolida de uma vez. Isso

    tudo.

    Embora a possesso seja totalmente comum nas culturas xamnicas ela absolutamente rara na Mgika Ocidental, embora atores muitas vezes relatem que elesse tornam to envolvidos com seus papeis que eles se tornam o seu personagem nopalco. uma espcie de transe que nos permite fazer coisas que, normalmente, ns nosomos autorizados a fazer seja pelos outros, ou pelo nosso sentido obtido de nossasprprias limitaes. o esprito que responsvel, no a pessoal. Relatos de possessopodem parecer primeira vista, terrveis e violentos, mas na cultura onde a possesso aceita, esse comportamento sancionado e esperado. Os espritos so conhecidos pelogrupo, e seus comportamentos e hbitos so conhecidos pela maioria dos participanteshumanos. Quando um esprito entra em algum, isto se torna evidente por sua posturaalterada, gestos, expresses faciais e voz. Assim que uma pessoa entra em transe, torna-se mais fcil para os outros faz-lo de forma certa (os outros participantes).

    Explorao dos Mundos Internos

    O centro da cosmologia xamnica o axis mundi o maestro, escada ou rvore-mundo, que o ponto de acesso do xam aos mundos interiores da cosmologia mtica.Parece aceitvel assumir que a rvore Cabalstica evoluiu a partir da rvore-mundoxamnica. As encruzilhadas so outro smbolo do axis mundi, aparecendo nasmitologias celta, grega e haitiana. Os mundos internos so povoados por hostes deespritos, demnios & ancestrais. O contato e conhecimento destas entidades parte datotalidade da experincia de uma sociedade tribal, mediada pelo xam. Isso raramente

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  • o caso na cultura ocidental h uma vasta variedade de mundos internos que podemser explorados. A Mente Inconsciente muito receptiva sugesto (afinal, assim queaprendemos), e pode revestir-se de qualquer tipo de imagens. H inmeros casos decticos ocidentais sendo atacados por maldies dos xams.

    Uma opo para o candidato a xam urbano permitir que o cliente/candidato entre emtranse, e em seguida agir como um guia, conforme eles se movem em seus mundosinternos, com empatia e questionamento ilimitado. Acho isso prefervel a outras opes,uma vez que permite que o indivduo chegue a sua prpria soluo, ao mesmo tempoem que ele extrai de seu prprio poder interno para curar a si mesmo. Parece, s vezes,que tudo o que est sendo feito algum criando o espao onde algum pode aprendera curar a si mesmo. A alternativa tomar o problema em seu prprio mundo interno esolicitar um aliado nisso. Tcnicas ortodoxas de divinao no devem ser omitidas,tambm.

    Crticos da abordagem ocidental magia, muitas vezes apontam que possvel se tornardemasiadamente um cabea de viagem, preocupando-se com abstraes e construesmentais. Xamanismo, no entanto, algo intensivamente fsico, muitas vezes at o pontode desconforto intenso. A Magia Xamnica muitas vezes envolve a dor, desarranjo dossentidos, delrios, alucinaes e estados que fazem fronteira com a obsesso edesintegrao da personalidade. muito divertido, na verdade.

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  • AUXLIOS QUMICOS

    No h nenhuma forma de voc abordar seriamente a prtica do xamanismo sem, emdeterminado ponto, considerar o papel desempenhado pelos auxlios qumicos drogas. um equvoco comum que estados alterados induzidos por drogas no sejam dealgum modo to vlidos como estados de conscincia alcanados por outros meios, eque drogas sejam de alguma forma menos espiritual. Esta atitude particularmenteestreita, e xams em diferentes culturas e pocas tm cheirado, comido, esfregado emsua pele ou obstrudo vrios orifcios (produzidos intencionalmente) com todos os tiposde misturas como auxiliares para entrar em estados de transe. Mesmo se voc nopretende tomar qualquer coisa mais forte que a gua Perrier, ainda vale a pena sabersobre as vrias drogas usadas em nossa sociedade os seus efeitos e o que voc podefazer por algum que est tendo uma overdose ou est em uma ocasio desagradvelusando algo. Cedo ou tarde, algum aparecer sua porta, tomado por alguma droga queno pode suportar o bastante, e pedir a voc que o guie durante esta bad trip ou o queseja. Neste tipo de situao difcil dizer desculpe, eu no aprovo este tipo de coisa ebater a porta na sua cara. til pelo o menos ter um conhecimento mais amplo que opopular sobre medicamentos prescritos.

    Em outra conduta, voc poderia perguntar o que, afinal, constitui uma droga?. Nssabemos que a cafena, lcool e a nicotina so drogas, mas elas so no geral,sancionadas pela sociedade. Voc pode ter 20 pintas (N.T.: pinta uma unidade demedida que corresponde em media a 0,568 litros) de amargo (N.T.: uma espcie debebida usada em tnicos) e isso considerado certo, mas uma tragada em um baseado...isso outra coisa. No contexto atual, um auxiliar qumico qualquer substncia quelhe ajude a entrar em um estado de transe, uma definio que abrange uma grande parteda base. Tome o incenso, por exemplo. Ele no considerado, no geral, uma droga, mas certamente um auxiliar qumico. Alm da influncia do cheiro, alguns incensoscausam efeitos particularmente fisiolgicos. Algumas gomas e resinas atuam paraaumentar a temperatura da pele, enquanto outros emitem Dixido de Carbono quandoqueimados. Cnfora, em particular, afeta o crebro (em grandes escalas ela podeproduzir convulses epilticas), e Tabaco induz uma forte sensao de sonolncia.

    Outro equvoco comum sobre o papel das drogas no transe que tudo o que voc temque fazer ingerir a substncia de sua escolha e passivamente deixar rolar. Bem, isso timo se voc quer ter apenas diverso, mas durante o transe, sua percepo deve estardirecionada ou focada. Xams geralmente treinam seus aprendizes, orientando-osatravs de vises, e instruindo-os sobre a forma de apaziguar o esprito da substncia emparticular. Todas as drogas possuem seus prprios espritos, quer elas cresam no choou em uma cpsula de gelatina. Desta maneira, onde os espritos residem? Nasubstncia, em ns, ou em outro lugar? Eu gosto de pensar que eles so propriedadesemergentes de nossa experincia, invocados como partculas virtuais a partir da danaentre as configuraes moleculares da droga, e a teias de brilho de padresneuroqumicos no crebro. A substncia atinge nosso sistema, e o esprito desengarrafado. Alguns deles so amigveis, enquanto alguns deles faro o seu melhorpara matar voc. Supere-os, e dito que eles podero lhe ensinar muita coisa, mas vocdeve ser tomar cuidado. Nos ltimos anos, vrias pessoas imprudentes morreramtentando imitar Carlos Casteeda ingerindo misturas psicotrpicas combinadas poramveis xams. Um amigo meu, certa vez, passou cerca de oito horas preparando certaespcie de cacto que ele e seu amigo haviam dito ter propriedades alucingenas. Foi s

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  • depois de terem bebido vrias xcaras da bebida resultante, que um nativo que passavaos viu e perguntou o que estavam fazendo. Ao ser apresentado a extensa panelafervendo com o polpudo vegetal, ele comentou que eles deveriam ser cuidadosos com asubstncia que eles fizeram, pois estava muito forte. Eles ouviram assustados ao nativoque explicava a existncia de dois tipos de cactos que pareciam similares. Um deles eraum poderoso fornecedor de vises, enquanto o outro era usado para fazer tintura. Seingerido, ele era um poderoso emtico! Ento, como voc pode observar, vale a pena sercauteloso, independente da natureza de um auxiliar qumico. muito fcil tropear ouestar enganado quando se trata de qualquer substncia txica, e h tambm o ponto devista legal a ser considerado tambm.

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  • DESCENDO

    O que um xam seno algum que esteve l, e retorna novamente? Na Jornada aoSubmundo, como eles chamam. A intencional e vagarosa descida dentro do labirinto,segurando apenas no mais fino dos fios. Ela vem para todos ns, de uma forma ou deoutra. Alguns fazem isso outros no, mas isso nunca cessa. As convocaescontinuam a chamar voc de volta. E para baixo.

    Isso um grande ciclo de transformao. Existem picos, planaltos e depresses omovimento do qual voc aprender a resistir, e igualmente a saudar. A mudana necessria viver, adaptar-se e crescer. Certamente doloroso sentir a loucura corroera parte de trs do crebro, mas talvez as lagartas sintam da mesma forma em relao ase tornar uma crislida impulsionada por uma necessidade celular rumo aodesconhecido.

    Nossa cultura nos deixou, em grande parte, despreparados para este processo,estigmatizando isso como uma marca de loucura, a ser banida pelas brilhantes agulhas& a complacente auto-satisfao psicolgica que sempre explica nossos sonhossecretos, nossos desejos pela vida selvagem. Os chamados esto continuamente sendoanulados e entorpecidos por aqueles que definem limites para a nossa imaginao....no real, apenas imaginrio... para de sonhar acordado, de delirar... voc umescapista... sim, certo. Ns rompemos a partir das mentiras, em seguida, rompemos apartir de ns mesmos, e estilhaamos. No uma vez, mas vrias vezes. No umaseparao, mas uma ruptura para onde, ou, em que?

    No importa quanto tempo voc ficar l em baixo uma semana, um ano, um dia voc voltar. Poderia muito bem se acostumar com a paisagem.

    Quando os chamados vierem, voc saber. A jornada poder levar anos. Vocencontrar amigos e aliados, ser desafiado, e talvez esmagado ocasionalmente. Anecessidade pode ser uma forma de me. Lembre-se, nunca abandone o barco amenos que voc esteja indo por todo o caminho. O gatilho pode ser diferente em cadavez crises, drogas, gnosis, um encontro com a morte estas so as maneiras pelasquais os seus aliados abriro as portas para voc o risco com qual p entrarprimeiro. A morte , de fato, um fator crtico. Voc deve render-se morte deitar-sede costas em seus braos e ela muito provavelmente lhe conduzir de volta. Se nobem, boa sorte na prxima vez.

    Uma dica til relaxar, quando no h nada que voc possa fazer. Ceder o controle.Imagine-se pendurado sobre um precipcio sem fundo, segurando em um galho. Respirefundo, cruze os dedos e deixe-se cair a pique. Se voc estiver caindo, voc tem quepercorrer todo o caminho. difcil para ns fazer isso sentar e permanecer quieto eno fazer nada mas, s vezes, a melhor opo. Saber quando no agir to tilquanto saber quando agir. Voc s poder obter isso ao dar ateno a si mesmo & paraaquilo que est acontecendo ao seu redor. Ns somos dispostos a viver em um mar depalavras e smbolos, porm, abaixo de nossas gargantas est um bom aliado o corpo.

    H vrios ttulos para este processo a Noite Negra da Alma, a Corcova, a faseApofis, Nigredo, mas todas elas so a mesma. Este um momento para testes. E voc

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  • no pode levar nada com voc esquea crenas, dogmas, armas, acessrios. Voc seu proprietrio, garoto.

    Um passeio esquisito, hein? Bem, desculpe sobre isso, eu estou tentando escrever commeus ps ao invs de tentar com a cabea. Estou tentando comear a sentir cruzado aoinvs dos simples pedaos menores de texto. O que estou falando aqui sobre iniciao.H um monte de bobagens discutidas sobre este termo, como os rabos que eu costumavaencontrar (no tantos nestes dias) que habitualmente diziam Eu no estou autorizado afalar com voc porque voc no UM INICIADO. Ou, Bem, no podemos lhe dar osdetalhes do ritual porque voc ainda um Nefito que foi timo, porque eu fui at aW. H. Smiths & obtive os detalhes no livro mais recente do Sr. Farrar.

    como dizer Eu sou melhor do que voc, porque eu li o The Guardian & no o TheSun. Ei, voc no pode estar no meu grupo!

    Simplificando, o termo iniciao o reconhecimento consciente de que voc atingiuum ponto de mudana em seu desenvolvimento. a conscincia de que voc est nesteponto, que a chave, e o reconhecimento de que voc est entrando em um perodo depotencial autotransformao. Toda aquela coisa de ritual desnecessria ainda quemuitas pessoas procurem um ritual til (e divertido!) como uma maneira de dramatizarum processo interno/externo. Claro, voc pode ser iniciado em um sistema de crena deum grupo ou culto em particular, porm o nvel mais profundo de iniciao est em simesmo. Algum pode atuar como um guia ou auxiliar, mas eles no podem fazer issopor voc.

    A travessia entre os mundos comumente envolve algum tipo de cartase; umasublevao, teste ou prova. A ruptura necessria parecer ser o gatilho para a imerso.Isso pode acontecer como um resultado de seus prprios exerccios de desenvolvimento,como um evento coincidente, ou pode ser induzido por outra pessoa. Este ltimo meiotalvez seja a parte mais difcil e gratificante do papel de iniciador saber quandoaplicar o simples toque de tal modo que a conscincia do ciclo da iniciao acionada.Toque, e deixe acontecer porque uma vez que algum comea uma iniciao ativa,no h muita coisa que voc possa fazer. Exceto, talvez, ouvir, ou no, dependendo dasnecessidades da situao. Esperamos que a pessoa faa o mesmo por voc um dia.

    De certa forma, a iniciao uma simulao da morte. Um monte de acessrios quevoc anteriormente se segurava, muito provavelmente ter de ir para fora da janela. Issotende a diminuir a auto-estima, libertando aquele sujeito idiota que voc tem sido. Oobjetivo disso dar origem sensao de ser um intruso, estrangeiro que, seagarrada, pode rapidamente transformar-se em sentimentos de ser um dos eleitos, umMagus, ou um rebelde aquilo que parea ser mais atrativo. A escolha s sua ou ficar l no vazio, ou estender a mo para algum.

    Ns vemos o ciclo de iniciao nos termos de imagens-maiores-que-a-vida do MundoMtico. A jornada iniciatria contada no mundo todo, dos contos de fadas, peasteatrais, histrias de fogueira, at a Fico Cientfica. Dois dos meus favoritos so TheTale of Jumping Mouse, e Apocalypse Now. A Jornada visa ser assim: um chamado paraa partida, a viagem de barco, o trajeto no caos, o encontro de amigos e aliadostemporrios, testes e obstculos, o encontro final com um agente da Mudana, o retorno superfcie, e o retorno para a comunidade como um...?

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  • Isso , claro, a jornada retratada nos Arcanos Maiores do Tar, mas uma eternaljornada que atinge todos ns; o Louco, Luke Skywalker, eu, voc todos. Isso nuncaacaba; Eu no acredito em utopias, perfeio, ou Eus Verdadeiros que soeternalmente banhados em xtase. O esforo um pouco importante.

    As tcnicas oferecidas neste livro no so meios definitivos apenas um comeo. Hmuito mais a ser dito sobre este assunto, porm, voc encontrar outros trabalhos queajudaro voc. Provavelmente a melhor maneira de utilizar este livro procurar algunsamigos que esto interessados e tentar e explorar as tcnicas juntos. Voc no precisa dequalquer adorno extravagante, pois seu CorpoMente tudo aquilo que necessrionesta fase. Com outras pessoas ajudando voc, voc aprender mais rpido e ir sedivertir muito mais.

    Leitura Adicional

    Shamanic Voices, Joan HalifaxThe Black Goddess & the Sixth Sense, Peter RedgroveThe Way of the Shaman, Michael HarnerDreaming the Dark, StarhawkPsychonaut, Pete CarrollThe British Magical Herbal, Paul BennettWeaving the Web, Moonshine PublicationsThe Search for Abraxas, Neville DruryWizard of the Pigeons, Megan Lindholm

    www.gtobr.org Grupo de Tradues Ocultas

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