analise educacao financeira impacto da crise

Upload: marisa-frota

Post on 06-Jul-2018

220 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/17/2019 Analise Educacao Financeira Impacto Da Crise

    1/12

    IMPACTO DA CRISE ECONÔMICA NA GESTÃODAS FINANÇAS PESSOAIS DO BRASILEIRO

    Fevereiro 2016

  • 8/17/2019 Analise Educacao Financeira Impacto Da Crise

    2/12

    17,5%Não conseguiram pagar as contas

    por que as coisas estão mais diceis

    15,7% Diminuição da renda

    11,0% Perda do emprego

    Fatores que explicamo fechamento dascontas no vermelho:

    47,9%Aumentaram a aquisição de produtos

    mais baratos de marcas similares

    50,8%Diminuíram a compra de roupas,

    calçados e acessórios

    44,9%  Diminuíram as refeições fora de casa

    Mudanças nos hábitosde compra doconsumidor:

    IMPACTO DACRISE ECONÔMICA

    NA GESTÃO DAS

    FINANÇAS PESSOAISDO BRASILEIRO

    36,7%Abandonariam as atudes do dia a diaem relação à gestão do orçamento e à

    disciplina no controle dos gastos

    32,5%Aumentariam o consumo de roupas,

    calçados e acessórios

    30,4% Reduziriam a reserva nanceira

    Em caso de melhora daeconomia em 2016, 53,8%

    abandonariam os hábitosadquiridos ao longo dacrise e voltarriam à vidaque nha antes:

    61,4%Estão pesquisando mais antes de fazer

    compras

    42,4% Estão pechinchando mais ao fazer compras

    27,2% Aumentaram o controle do orçamentopessoal e familiar

    30,1% Diminuíram as reservas nanceiras

    Mudanças emcomportamentosrelacionados à educaçãonanceira:

    53,3% Não veram sobras nanceiras no mês anterior à pesquisa

    2

  • 8/17/2019 Analise Educacao Financeira Impacto Da Crise

    3/12

    INTRODUÇÃO

    Os impactos da crise no poder aquisivo do brasileiro

    Quando se fala em crise, o que vem à cabeça, em termos prácos? A crise econômica está em pauta em todos

    os lugares: no nociário, nas redes sociais, nas ruas, nos almoços de domingo, nas reuniões de trabalho... Mas

    é no bolso e no orçamento pessoal que os efeitos de fato se fazem presentes. A pesquisa ‘ Impacto da crise

    econômica na gestão das nanças pessoais do brasileiro’, conduzida pelo SPC Brasil e Portal Meu Bolso Feliz,procurou captar a percepção das pessoas a respeito de uma série de gastos picos do dia a dia, a m de

    traduzir de que forma o consumidor sente os impactos da deterioração de seu poder aquisivo.

    O estudo também sinaliza a impressão geral de que a conta de energia elétrica, telefone e as compras mensais

    no supermercado estão mais caras e indica que caiu signicavamente o percentual de consumidores com

    sobra nanceira em relação ao mês passado, na comparação entre 2014 e 2015, o que acentua a sensação

    de aperto. Como resultado, observa-se que os brasileiros vêm alterando hábitos de consumo, passando a

    comprar produtos similares de marcas mais baratas e freando os gastos com refeições fora de casa, dentre

    outras mudanças apontadas. Em contraparda, a delicada situação econômica vivida no país obriga aspessoas a carem mais atentas: os consumidores estão pesquisando mais antes de comprar e têm mando o

    nível de atenção ao controle do orçamento pessoal.

    3

  • 8/17/2019 Analise Educacao Financeira Impacto Da Crise

    4/12

    Percepção de aumento dos gastos com água, luz, telefone ecompras mensais de supermercado traduz sensação de crise

    A pesquisa destaca a energia elétrica como um dos maiores termômetros da crise econômica e da elevação

    do custo de vida no Brasil: oito em cada dez entrevistados (80,4%) armam que a conta de luz aumentou -

    principalmente entre os homens (84,1%) e os pertencentes às Classes A/B (88,2%).

    Impressão semelhante se dá em relação às compras mensais de supermercado, com sete em cada dez

    entrevistados (69,1%) relatando que houve aumento no valor desse gasto , novamente com percentuais

    mais expressivos entre os homens (75,3%) e nas Classes A/B (75,8%). Em contraparda, a percepção de

    aumento foi menor no caso da conta de celular (33,7%), da compra de roupas (31,8%) e do gasto em bares

    e restaurantes (29,5%).

    PERCENTUAL DE AUMENTO MÉDIO DAS DESPESAS

    RU GERALSEXO IDADE CLASSE

    HOMEM MULHERDE 18 A

    34 ANOSDE 35 A

    54 ANOS55 OUMAIS

    A/B C/D/E

    Conta de luz 33,4% 29,9% 37,1% 34,6% 33,6% 31,6% 30,4% 34,6%

    Compra de mês

    no supermercado27,4% 21,1% 35,3% 30,7% 25,2% 25,9% 29,2% 26,7%

    Gasto em barese restaurantes

    23,8% 22,3% 26,1% 25,6% 21,2% 24,9% 28,1% 22,7%

    Comprade roupas

    22,3% 20,7% 24,2% 28,2% 18,5% 17,2% 17,2% 23,0%

    Conta dotelefone celular

    19,2% 17,2% 21,4% 19,7% 18,1% 20,4% 20,1% 19,0%

    4

  • 8/17/2019 Analise Educacao Financeira Impacto Da Crise

    5/12

    Os consumidores ouvidos garantem que o aumento da conta de luz nos úlmos seis meses foi de 33,4%, o

    maior relatado em toda a pesquisa, segundo percepção deles. Em seguida aparecem as compras de

    supermercado (27,4%, aumentando para 35,3% entre asmulheres) e os gastos em bares e restaurantes (23,8%,

    aumentando para 28,1% nas Classes A/B).

    No caso da energia elétrica, a variação apontada pelo IPCA é mais alta do que a senda pelos consumidores:

    de acordo com o IBGE, os preços dos itens registraram avanço de 51% em 2015. Por sua vez, a alimentação

    fora de casa registrou alta de 10,38%, abaixo do que os entrevistados dizem ter percebido. Com efeito, o

    avanço da inação ao longo de 2015 foi um dos componentes mais importantes da crise econômica. O índice

    ocial rompeu o teto da meta de 6,5% e registrou o maior valor desde 2003, com alta de 10,67%.

    Este cenário de evidente aperto nanceiro não está caracterizado apenas pela constatação de que as contas

    estão mais caras, mas também pelo fato de que muitos brasileiros têm cado sem qualquer margem de

    segurança no orçamento: mais da metade dos consumidores ouvidos arma que não houve sobra nanceira

    no mês anterior à pesquisa (53,3%). Além disso, 46,7% dos que não veram sobra ainda garantem que

    caram devendo alguma coisa - principalmente entre as mulheres (30,2%).

    Por outro lado, considerando apenas os que veram sobra nanceira no mês anterior à pesquisa (46,0%),

    observa-se que a maior parte optou por guardar na poupança/fazer alguma aplicação/deixar reservado (48,7%),

    sobretudo entre os pertencentes às Classes A/B (73,2%). Comparando os dados de dez/2015 com dez/2014, o

    estudo mostra que é notório o agravamento do aperto nanceiro para o consumidor: enquanto três em cada

    dez entrevistados (34,2%) diziam não ter havido sobra em dezembro de 2014, cinco em cada dez (53,3%)

    relataram o mesmo em dezembro de 2015. A proporção de pessoas no vermelho também aumentou no

    mesmo período, passando de 14,8% para 24,9% dos entrevistados.

    5

  • 8/17/2019 Analise Educacao Financeira Impacto Da Crise

    6/12

    51,3%garante que

    aumentaram osgastos relavos a

    água, luz e telefone

    Crise econômica é mencionada por metade dos brasileiros para juscar contas no vermelho

    Ao reerem sobre o que aconteceu para que as contas fechassem no vermelho no mês anterior, metade dosentrevistados nessa situação (50,9%) menciona fatores externos/econômicos, com destaque na percepção

    de que “as coisas estão mais caras e não estou conseguindo pagar as contas com o meu salário” (17,5%).

    Outros 15,7% dizem que a renda diminuiu, enquanto 11,0% alegam ter perdido o emprego.

    Apesar de predominarem os movos relacionados à conjuntura macroeconômica, algumas atudes de parte

    dos consumidores em relação ao uso do dinheiro também são responsáveis pelo desequilíbrio do orçamento:

    29,5% dos entrevistados que fecharam o mês anterior à pesquisa com gastos maiores que a receita admitem

    que não controlaram as compras e perderam a noção dos gastos. Para o educador nanceiro do SPC Brasil e

    do Portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, mais do que nunca, este é o momento de ser prudente. Com a recessão

    dando mostras de que não deverá arrefecer tão cedo, o consumidor deve priorizar despesas importantes e

    vericar a possibilidade de diminuir os gastos supéruos, além de evitar compras desnecessárias.

    Outra maneira de comprovar o agravamento da crise é ao observar os

    relatos relacionados ao desemprego: em dezembro de 2014 apenas

    2,3% juscavam o fechamento das contas no vermelho dizendo

    que haviam sido demidos, enquanto em dezembro de 2015 o

    percentual saltou para 11,0%. Do mesmo modo, na comparação entre

    dez/2014 e dez/2015, metade dos entrevistados (51,3%) garante que

    aumentaram os gastos relavos a água, luz e telefone, sobretudo entre

    os pertencentes às Classes A/B (63,4%).

    6

  • 8/17/2019 Analise Educacao Financeira Impacto Da Crise

    7/12

    Mudança de hábitos: consumidor busca marcas mais baratas efreia consumo de roupas, calçados e acessórios

    47,9%aumentaram a

    compra de produtossimilares mais

    baratos

    ..........................

    61,4%passaram apesquisar mais os

    preços

    ..........................

    30,1%diminuíram as

    reservas nanceiras

    O consumidor sabe que não há opção, a não ser adaptar-se aos efeitos da

    recessão. Na comparação entre dez/2014 e dez/2015, o estudo indica que

    o brasileiro modicou uma série de hábitos de consumo a m de diminuiro aperto e fazer com que a renda dure até o m do mês, evitando, assim,

    o endividamento e a inadimplência. Pracamente cinco em cada dez

    entrevistados (47,9%) aumentaram a compra de produtos similares mais

    baratos, com percentuais maiores observados entre os respondentes

    mais velhos (63,1%) e das Classes A/B (61,6%).

    50,8% dos entrevistados também diminuíram os gastos com roupas,

    calçados e acessórios, principalmente entre as pessoas das Classes

    A/B (57,0%). Ao lado disso, quatro em cada dez consumidores (44,9%)garantem que diminuíram as refeições feitas fora de casa. Finalmente,

    os resultados indicam que permaneceu estável o consumo de produtos

    básicos, como alimentos, de higiene e limpeza para a maior parte das

    pessoas ouvidas (45,8%, aumentando para 52,6% entre as mulheres e

    47,6% nas Classes C/D/E).

    Também foram idencadas mudanças em comportamentos relacionados

    à educação nanceira: 61,4% armam que passaram a pesquisar mais

    os preços, principalmente os homens (72,0%), os mais velhos (80,8%) e

    os pertencentes às Classes A/B (80,6%). Além disso, 42,4% aumentaram

    as solicitações de desconto nas compras, sobretudo entre os homens

    (49,1%), os mais velhos (52,2%) e as pessoas das Classes A/B (54,6%).

    A maior parte dos entrevistados (40,8%)

    garante que manteve o nível de controle

    dos gastos pessoais e familiares, com

    percentuais maiores observados entre

    as mulheres (50,5%), pessoas de 18 a

    34 anos (47,6%) e das Classes C/D/E

    (44,2%). O preocupante, por outro lado,

    é que 28,5% admitem ter diminuído

    o controle dos gastos. Finalmente, a

    pesquisa indica que a maior parte dos

    entrevistados (38,6%) manteve estáveis

    as reservas nanceiras, enquanto

    pracamente um terço admite ter

    diminuído (30,1%), sobretudo entre as

    pessoas de 35 a 54 anos (39,9%).

    7

  • 8/17/2019 Analise Educacao Financeira Impacto Da Crise

    8/12

    MEDIDAS ADOTADAS NO COMBATE À CRISE QUE PRETENDEM ABANDONAR

    RM GERAL

    SEXO IDADE CLASSE

    HOMEM MULHERDE 18 A

    34 ANOSDE 35 A

    54 ANOS55 OUMAIS

    A/B C/D/E

    Disciplina no controle dos

    gastos pessoais e da família36,7% 36,4% 36,9% 34,8% 38,8% 36,4% 50,3% 32,8%

    Redução do consumo de

    roupas, calçados e acessórios32,5% 27,5% 37,2% 34,2% 35,5% 24,6% 28,0% 33,8%

    Realização de reserva

    nanceira30,4% 26,8% 33,7% 29,5% 30,2% 31,9% 39,9% 27,6%

    Redução das refeições feitas

    fora de casa e/ou delivery23,1% 20,1% 25,9% 22,6% 19,7% 29,3% 34,2% 19,9%

    Pesquisas de preço antes de

    adquirir um produto22,5% 23,9% 21,1% 17,2% 19,6% 36,4% 38,8% 17,8%

    Pechincha/negociação nasminhas compras

    21,8% 24,6% 19,1% 15,1% 21,4% 33,9% 36,6% 17,5%

    Compra de produtos de

    marcas similares mais baratas21,4% 24,8% 18,1% 19,2% 20,3% 26,9% 40,7% 15,9%

    Redução dos gastos com

    serviços de água, luz e

    telefone pensando no valor

    da conta

    18,8% 17,5% 20,0% 14,8% 16,3% 29,8% 34,2% 14,3%

    Diminuição dos gastos com

    compras de produtos básicos,

    como alimentos, produtos dehigiene e limpeza

    17,6% 15,4% 19,7% 20,8% 16,4% 14,1% 13,2% 18,9%

    Nenhuma 16,5% 19,6% 13,5% 12,9% 15,6% 24,1% 19,5% 15,6%

    Considerando uma melhora hipotéca da economia brasileira em 2016, pracamente quatro em cada dez

    entrevistados (36,7%) dizem que pretendem abandonar suas atudes do dia a dia em relação a gestão

    de seu orçamento e a disciplina no controle dos gastos pessoais e da família, aumentando para 50,3% nas

    Classes A/B. Também são mencionadas a redução no consumo de roupas, calçados e acessórios (32,5%,

    aumentando para 37,2% entre as mulheres) e a realização de reserva nanceira (30,4%).

    De acordo com o educador nanceiro do SPC Brasil e do Portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, muitos brasileiros

    ainda enxergam as boas prácas de consumo e a disciplina nanceira como formas de restringir o prazer de

    aproveitar a vida, e não como fonte de benecios para uma vida nanceira saudável. É como se o consumidor

    encarasse a educação nanceira como um mal necessário e, mais do que isso, temporário.

    CONSIDERANDO UMA MELHORA HIPOTÉTICA DA ECONOMIA BRASILEIRA EM 2016:

    Pretendem abandonar suas

    atudes do dia a dia em relaçãoa gestão de seu orçamento e a

    disciplina no controle dos gastos

    36,7%

    Pretendem deixar de lado

    a redução do consumo de

    roupas, calçados e acessórios

    32,5%

    Realização de reserva

    nanceira

    30,4%

    8

  • 8/17/2019 Analise Educacao Financeira Impacto Da Crise

    9/12

    O QUE TE LEVA A ABANDONAR ESTA ATITUDE EM RELAÇÃO AO USO DO SEU DINHEIRO?

    Não por acaso, 53,8% dos entrevistados armam que o que os leva a abrir mão de tais atudes em relação

    ao uso do seu dinheiro é o desejo de recuperar o tempo perdido e voltar ao po de vida que nha antes

    de passar pelo período de privação nanceira. Ao mesmo tempo, para um quarto da amostra (25,0%) a

     juscava tem a ver com a diculdade em manter uma vida nanceira regrada, aumentando para 28,4%entre as mulheres.

    Seja de forma temporária ou connuamente, o que o consumidor precisa compreender é que nos próximos

    meses ele precisará planejar o orçamento com sabedoria e escolher cuidadosamente a melhor maneira de

    conduzir a relação entre ganhos e despesas, a m de evitar as consequências mais graves da crise, uma vez

    que não há perspecvas de melhora no curto prazo.

    RM GERAL

    SEXO IDADE CLASSE

    HOMEM MULHERDE 18 A

    34 ANOSDE 35 A

    54 ANOS55 OUMAIS

    A/B C/D/E

    Agora que acabou meu

    momento de privação

    nanceira, quero recuperaro tempo perdido e voltar ao

    po de vida que nha antes

    53,8% 55,2% 52,6% 58,1% 51,6% 49,4% 52,7% 54,1%

    Tenho diculdades em manteruma vida nanceira regrada

    25,0% 21,1% 28,4% 27,6% 27,4% 15,4% 14,6% 27,8%

    Não consigo economizar,

    gosto de aproveitar a vida 11,5% 12,0% 11,1% 9,4% 10,3% 18,0% 10,1% 11,9%

    Outros 9,7% 11,7% 7,8% 4,9% 10,7% 17,2% 22,6% 6,1%

    9

  • 8/17/2019 Analise Educacao Financeira Impacto Da Crise

    10/12

     » Os impactos da crise são inegáveis, principalmente no que diz respeito à sensação de aumento na conta

    de luz  (80,4%), nas compras mensais de supermercado (69,1%) e nos gastos com água, luz e telefone(51,3%). Na percepção dos entrevistados, a variação do preço da energia foi de 33,4%.

    » No mês anterior à pesquisa, 53,3% não veram sobras nanceiras; 46,0% garantem que veram sobra de

    dinheiro, sendo que, dentre esses, a maior parte (48,7%) optou por guardar na poupança/fazer alguma

    aplicação/deixar reservado.

    » Fatores externos relacionados à crise econômica são mencionados por metade da amostra (50,9%) para

     juscar o fechamento das contas no vermelho. Os principais são o fato de não conseguir pagar as contas

    com o salário, por que as coisas estão mais caras (17,5%), a diminuição da renda (15,7%) e a perda do

    emprego (11,0%).

    » Pouco menos de um terço dos entrevistados admitem que o desequilíbrio nanceiro tem a ver com

    atudes pessoais: 29,5% caram no vermelho por que não controlaram as compras e perderam a noção

    dos gastos.

    » Mudança de comportamento: a crise tem provocado alterações em alguns dos hábitos de compra do

    consumidor. 47,9% aumentaram a aquisição de produtos mais baratos de marcas similares, enquanto

    50,8% garantem ter diminuído a compra de roupas, calçados e acessórios e 44,9% diminuíram as refeições

    fora de casa.

    » Também foram idencadas mudanças em comportamentos relacionados à educação nanceira:

    • 61,4% estão pesquisando mais antes de fazer compras

    • 42,4% estão pechinchando mais ao fazer compras

    • 27,2% aumentaram o controle do orçamento pessoal e familiar

    • 30,1% diminuíram as reservas nanceiras

    » Em caso de melhora da economia brasileira em 2016, 36,7% admitem que abandonariam as atudes

    do dia a dia em relação à gestão do orçamento e à disciplina no controle dos gastos pessoais e da

    família. Outras providências mencionadas são o abandono da redução no consumo de roupas, calçados

    e acessórios (32,5%) e da realização de reserva nanceira (30,4%).

    » O principal movo para deixar de lado tais atudes em relação ao controle dos gastos é o desejo de

    recuperar o tempo perdido e voltar ao po de vida que nha antes de passar pelo período de privação

    nanceira (53,8%).

    CONCLUSÕES

    10

  • 8/17/2019 Analise Educacao Financeira Impacto Da Crise

    11/12

    METODOLOGIA

    Público alvo: residentes em todas as capitais brasileiras, com idade igual ou superior a 18 anos, ambos

    os sexos e todas as classes sociais.

    Método de coleta: pesquisa realizada via web e pós-ponderada considerando sexo, idade, escolaridade,

    classe e região do país.

    Tamanho amostral da pesquisa: 804  casos, gerando margem de erro no geral de 3,5 p.p para um

    intervalo de conança a 95%.

    Data de coleta dos dados: primeira quinzena de dezembro de 2015.

    11

  • 8/17/2019 Analise Educacao Financeira Impacto Da Crise

    12/12