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ANÁLISE DE VIABILIDADE PARA ESTRUTURAÇÃO DE LOTEAMENTOS

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ANÁLISE DE VIABILIDADE

PARA ESTRUTURAÇÃODE LOTEAMENTOS

DIVISÃO DO ESCOPO DO TREINAMENTO

1 - Modelagem do estudo de Viabilidade Econômica do Empreendimento Imobiliário

Principais análises e seu tempo de

aplicação.

O que é um estudo de Viabilidade??

Estrutura do Estudo

DIVISÃO DO ESCOPO DO TREINAMENTO

2 – Avaliação e estruturação do loteamento

Análises PreliminaresViabilidade Legal;

Viabilidade Ambiental;

Viabilidade Técnica;

Viabilidade Mercadológica.

;

Estrutura Econômico-financeira

1 – Estimativa de Custos;

2 – Definição de Preço e Tabela de Venda;

3 – Velocidade de Venda;

4 – Análise Estática

5 - Fluxo de Caixa Dinâmico

Indicadores Financeiros e Técnicos:

1 – Métricas de Investimentos;

Indicadores (Tir/ VPL/payback)

2 - Indicadores de Eficiência

“Avaliação do Negócio e Decisão”

OBJETIVO DO ESTUDO

Tomar a decisão administrativa que maximiza o valor da empresa (projeto, firma,

investimento, etc.)

Nosso foco é definir se um determinado empreendimento tem viabilidade do

ponto de vista do empreendedor.

Buscamos a tomada da decisão administrativa ótima.

Decisão ótima é aquela que maximiza a riqueza do investidor.

Não o lucro!

Sim a riqueza, que visa o VALOR!

QUANDO?

O estudo de viabilidade é normalmente feito em dois momentos:

Quando da prospecção de um novo terreno (Gleba) pela área comercial –ORIGINAÇÃO.

Estudo Estático: Momento da estruturação da ideia de empreender;

Estudo Dinâmico: Momento da Originação. A ideia virou projeto e seráimplementada.

Um pouco antes do lançamento. Neste momento, atualiza-se os valores demercado, emprega-se o orçamento real (com algumas pendências) para adefinição do custo de obra. Este balizamento é fundamental para a definiçãodo lançamento...

O objetivo dessa análise é verificar os indicadores de aproveitamento e indicadores de

resultado, permitindo visualizar o modelo de entrada que possibilite maior margem.

Área Bruta da Gleba (m²) 300.000 VGV Estimado 75.360.000 % VGV 113.359.941

Aproveitamento % 52% Terreno 12.000.000 15 ,9 % Custos 49.547.872

Aproveitamento Líquido 157.000 Projetos 300.000 0 ,4 % Resultado Empreendimento 63.812.069

Preço de Venda - R$/m² 480,00 Infraestrutura 11.868.153 15 ,7 % Margem Líquida 56%

Numero de Lotes 628 Outros 1.010.000 1,3 % Part. Proprietário 50% 31.990.111

Tamanho médio dos Lotes (m²) 250,00 Marketing - Corretagem 7.536.000 10 ,0 % Part. Empreendedor 50% 31.821.958

Taxas (adm,

desenvolvimento)9.152.011 12 ,1% Part. Investidor 0% -

Gestão Carteira 566.800 Custos / Área Líquida 315,59R$

Tributos e Taxas 7.114.908 9 ,4 % Resultado / Área Líquida 406,45R$

ESTUDO DE VIABILIDADE ESTÁTICO

Indicadores Técnicos

PE

66%

Premissas Financeiras Indicadores de Resultados

ANÁLISE ESTÁTICA

RL/VGV – Resultado Líquido / Valor Geral de Venda;

T/VGV – Terreno / Valor Geral de Venda;

ML – Margem de Lucratividade;

CT-VGV – Custo Total / Valor Geral de Venda;

CT/AL- Custos Totais / Área Líquida;

INDICADORES ESTÁTICOS

– A análise estática avalia a otimização dorecursos frente ao investimento do terreno(Investimento).

– NÃO DEVE SER UTILIZADA PARA VALIDAÇÃO DA COMPRA DO TERRENO.

– Para que o empreendedor possa tomar adecisão Ótima, faz-se necessário analisar oempreendimento sob a ótica da linha dotempo, ou seja, através do fluxo de caixadinâmico.

IMPORTANTE...

O objetivo desse estudo é visualizar a movimentação dos recursos na LINHA DOTEMPO, considerando o VALOR ATUAL dos resultados projetados descontados a taxamínima de atratividade do projeto.

ANÁLISE DINÂMICA

VPL – Valor Presente Líquido;

TIR – Taxa Interna de Retorno;

PAYBACK – Devolução do Capital Investido;

ROE – Return on Equity – Retorno sobre o capital próprio (acionista). Omelhor de todos os indicadores, pois mostra quando o empreendedorganhou para cada real que aportou no projeto.

EXPOSIÇÃO MÁXIMA – Indicador de capital de giro do projeto.

INDICADORES DINÂMICOS

IDENTIFICAÇÃODO INVESTIDOR

IDENTIFICAÇÃODO ATIVO

IDENTIFICAÇÃODO AMBIENTE

TAXA DE RETORNO

FLUXOS DE CAIXA

AVALIAÇÃODO ATIVO

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

DECISÃO FINANCEIRA ÓTIMA

ESTRUTURA DO ESTUDO

IDENTIFICAÇÃODO INVESTIDOR

IDENTIFICAÇÃODO ATIVO

IDENTIFICAÇÃODO AMBIENTE

TAXA DE RETORNO

FLUXOS DE CAIXA

AVALIAÇÃODO ATIVO

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

DECISÃO FINANCEIRA ÓTIMA

ESTRUTURA DO ESTUDO

Para tomarmos a decisão ótima...

...precisamos saber responder a 4 perguntas

1. Onde investir – Qual melhor alternativa?

2. Quanto investir?

3. Como financiar?

4. Como distribuir resultados?

MODELAGEMPREMISSAS

1) Onde investir?

Dentre as alternativas, qual a melhor?

Ser loteador?

Ser dono da gleba?

Realizar parceria?

Incorporar para construir?

MODELAGEM PREMISSAS

2) Quanto investir?

Qual o valor do empreendimento?

Quanto devo investir?

Qual exposição de caixa do projeto - capital de giro?

O valor total do investimento corresponde ao capital de giro do projeto?

Vale mais do que custa?

Custa mais do que vale?

PREMISSAS

Só existem duas fontes de capital:

Capital próprio = sócios

Capital de terceiros = credores

Quanto de capital próprio e de terceiros?

Qual o valor das empresas e projetos?

3) Como financiar o investimento?

PREMISSAS

4) Como distribuir os resultados?

Faturamento

- Custos variáveis

- Custos fixos

= LAJIR

- Juros

= LAIR

- IR

= Resultado Líquido (Déficit ou Superávit de caixa)

PREMISSAS

IDENTIFICAÇÃODO INVESTIDOR

IDENTIFICAÇÃODO ATIVO

IDENTIFICAÇÃODO AMBIENTE

TAXA DE RETORNO

FLUXOS DE CAIXA

AVALIAÇÃODO ATIVO

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

DECISÃO FINANCEIRA ÓTIMA

ESTRUTURA DO ESTUDO

• Crise de Confiança;

• Ruptura de um sistema doente.

• Novos Tempos...

CENÁRIO ECONÔMICO

Fonte: ABECIP/Fundação João Pinheiro

MERCADO IMOBILIÁRIO BRASILEIRO

DE

C

AB

DE

C

AB

• Aumento de 62% na classe média em apenas cinco anos, totalizando 100 milhões depessoas, o equivalente a metade população brasileira;

20052010

DE

48 mm

C

102 mm

AB

42 mm

26 mm

63 mm

93 mm

Fonte: Cetelem/Ipsos

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

1 Determinação da área de influência que compõe o estudo

2 Viabilidades legal e técnica

3 Análise microeconômica

4 Aspectos mercadológicos

5 Identificação e mapeamento da demanda

6 Análise concorrencial - oferta

7 Existência de mercado - visualização do fator de absorção

8 Convalidação do mercado

9 Divulgação do produto - marketing

9PASSOS DE INTELIGÊNCIA DE MERCADO VOLTADA PARA LOTEAMENTOS

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

1ºDETERMINAR A ÁREA DE INFLUÊNCIA

PASSO

Fonte: IBGE

ÁREA DE INFLUÊNCIA DO ESTUDO

movimento

migratório

Deslocamento Pendular calcula a movimentação de pessoas que migram dosmunicípios abaixo para Dourados-MS diariamente por motivo de trabalho.Compreende a faixa etária entre 20 e 49 anos.

Fonte: IBGE

ÁREA DE INFLUÊNCIA DO ESTUDO

2ºVIABILIDADES LEGAL E TÉCNICAS

PASSO

O estudo de Ambiente inicia-se com análise e visita ao local da Gleba. Para se ter uma visãocompleta dos procedimentos necessários à realização de um loteamento, é preciso entenderas diversas fases que abrangem todos os seus aspectos.

• O primeiro passo está na verificação dos seguintes tópicos:

Acidentes geográficos (Topografia, córregos, lagos, lagoas, mata, degradação ambiental, etc..);

Equipamentos públicos existentes no local (redes de água, esgoto, energia elétrica de baixa e

alta tensão, vias pavimentadas, galerias de captação de águas pluviais);

Equipamentos comunitários (escolas, creches, posto de saúde, hospitais, praças, áreas de lazer,

etc..)

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

IDENTIFICANDO O AMBIENTEIDENTIFICANDO O AMBIENTE

O estudo inicial permitirá estruturar as seguintes análises deVIABILIDADE:

• VIABILIDADE LEGAL;

• VIABILIDADE AMBIENTAL;

• VIABILIDADE TÉCNICA;

• VIABILIDADE MERCADOLÓGICA

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

Buscaremos demonstrar o passo a passo para aquisição da gleba sob a ótica legal.

Aqui trabalharemos com a legitimação da PROPRIEDADE e IDONIEDADE FISCAL doproprietário. Nosso objetivo é mostrar quais documentos, certidões, etapas quedevem ser cumpridas para obter segurança na aquisição, evitando que o adquirentevenha cair numa roubada e inviabilize seu projeto.

Tendo como elemento principal do diagnóstico jurídico de viabilidade: Validação jurídica da propriedade; (Legitimidade) Idoneidade do loteador.

VIABILIDADE LEGALVIABILIDADE LEGAL

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

1. Aquisição da Propriedade Imóvel (Noções Gerais):

É preciso constatar a situação do domínio da gleba, identificando não só o título,mas também o modo aquisitivo da propriedade imobiliária, e o histórico da cadeiadominial, sabendo que:

“No direito brasileiro a propriedade imobiliária adquire-se: pelo registro do título translativo no Registro de Imóveis (CC, art 1.227 c/c art. 1245); pelo usucapião (CF arts 1238

e ss; ECid, art 9º e ss e demais legislação aplicável); pela acessão (CC art. 1248 e ss); pela sucessão hereditária (involuntária) ou voluntária” Luis Paulo Germano.

VIABILIDADE LEGAL

IDENTIFICANDO O AMBIENTEVIABILIDADE LEGAL

Como proceder....

Obter com o proprietário o título aquisitivo da gleba (escrituras públicas em geral).Na falta do título translativo, providenciar: formal de partilha, a sentença deadjudicação proferida em inventário ou arrolamento, a sentença declaratória deusucapião, a carta de arrematação, de adjudicação etc;

Solicitar no atual Serviço de Registro de Imóveis da situação da gleba a certidão deinteiro teor do referido imóvel; Matrícula do imóvel;

Identificar na certidão de inteiro teor o registo do título aquisitivo do proprietárioatual, assim como os títulos precedentes dos últimos 20 (vinte) anos e seuscorrespondentes registrosEntre outros...

VIABILIDADE LEGAL

• Deve-se observar:

I. A existência de agravantes e/ou ônus reais;

II. Limitações a propriedade plena (servidões; usufruto; uso; habitação; enfiteuse; etc...)

III. Terreno de Marinha APA,APP, etc...

VIABILIDADE LEGAL

IDENTIFICANDO O AMBIENTEVIABILIDADE LEGAL

2. A POSSE DA GLEBA (Noções Gerais):

Não basta ter a atenção direcionada à realidade documental dos títulos de domínio.É preciso voltar o olhos à realidade dos possuidores, ou seja, àqueles que tem opoder de fato sobre a gleba, a posse:

“A propriedade é situação jurídica abstrata; posse é situação jurídica concreta” (Vicente Amadei).

É preciso verificar a existência de eventuais ocupantes na gleba, com ou semedificações, plantio de hortas, roçadas, etc..• Quando existir moradores autorizados, verificar se estão registrados (CLT);• Verificar a existência de contratos de comodato, locação e arrendamento para

utilização da moradia.

VIABILIDADE LEGAL

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

3. Análise Jurídica da Idoneidade do Proprietário Loteador

Assim como é indispensável verificar a situação jurídica do imóvel, também éfundamental a análise da idoneidade patrimonial do proprietário-loteador , comoaliás, é necessária em qualquer caso de aquisição de imóvel.

Sendo preciso verificar se o proprietário pessoa física ou jurídica é solvente, estandoliberto para qualquer negociação de seus bens sem oferecer prejuízos a terceiros,para tanto será preciso um levantamento completo das seguintes certidões pessoais:

• Certidão Negativa de feitos cíveis e criminais do Distribuidor Cível da Comarca dasituação da gleba e da Comarca do domicilio do proprietário, incluindo açõespenais cíveis, de família e execuções fiscais – últimos 10 anos; A ser obtida nadistribuição do fórum da respectiva comarca dos domicílios.

VIABILIDADE LEGAL

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

3. Análise Jurídica da Idoneidade do Proprietário Loteador

• Certidão Negativa de feitos cíveis e criminais do Distribuidor da Justiça Federal da seçãojudiciária da situação da Gleba e do domicílio do proprietário, incluindo a distribuição deexecuções fiscais– últimos 10 anos;

• Certidão Negativa dos feitos trabalhistas do Distribuidor da Justiça do Trabalho da Vara doTrabalho da situação da Gleba e da Comarca do domicílio proprietário– últimos 10 anos;

• CND das Fazendas (Receita Federal; INSS; FGTS; Fazenda Estadual; Fazenda Municipal)

• CND de Inscrição em dívida ativa – Fazenda Nacional; Fazenda Estadual e FazendaMunicipal.

• Entre outros.

VIABILIDADE LEGAL

IDENTIFICANDO O AMBIENTEVIABILIDADE LEGAL

3. Análise Jurídica da Idoneidade do Proprietário Loteador

• Para hipótese de o imóvel encontrar-se em nome de pessoa jurídica, destaca-sea necessidade de providenciar as seguintes certidões e documentos:• Certidão Negativa do Distribuidor Cível da Comarca da situação da gleba e da

Comarca da sede da proprietária, incluindo ações de falência, recuperação judicial eexecuções fiscais – últimos 10 anos;

• Certidão Negativa do Distribuidor da Justiça Federal da Comarca da situação da Glebae da Comarca da sede da proprietária, incluindo a distribuição de feitos criminais –últimos 10 anos;

• Certidão Negativa do Distribuidor da Justiça do Trabalho da Vara do Trabalho dasituação da Gleba e da Comarca da sede da proprietária – últimos 10 anos;

• Entre outros.

VIABILIDADE LEGAL

IDENTIFICANDO O AMBIENTEVIABILIDADE LEGAL

3. Análise Jurídica da Idoneidade do Proprietário Loteador

• Sendo relevante também a avaliação da situação fiscal da gleba, para isso deveser providenciada a certidão negativa de tributos.

• Caso o imóvel seja urbano, recolhendo o IPTU, a certidão deve ser requerida naPrefeitura Municipal Local; (Site ou Secretária de Finanças)

• Caso o imóvel seja rural, recolhendo o ITR, a certidão deve ser requerida na RFB,requerendo-se, ainda, o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural – CCIR, junto aoINCRA;

• Caso a gleba tenha sido incorporada a zona urbana a menos de 5 anos, devem serrequeridas as duas certidões;

VIABILIDADE LEGAL

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

• VIABILIDADE AMBIENTAL – Aspectos Importantes;

Após o estudo de viabilidade legal, a próxima providência é a de elaboração de umdiagnóstico ambiental da área, que consiste em um estudo fundamental préviopara orientar a utilização de áreas para qualquer tipo de empreendimento. Taldiagnóstico deve avaliar os seguintes tópicos:

• Meio Físico: Vegetação, áreas de preservação permanente, cursos d’agua,lagos, lagoas, reservatórios de abastecimento de água , energia elétrica,restrições ‘’non aedificandi’’, Plano diretor, código de edificações eurbanismo e Código Florestal;

• Meio Biológico;• Entre outros.

É de extrema importância envolver profissionais idôneos com capacitação técnicaespecializada para realizar cada diagnóstico.

VIABILIDADE LEGAL

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

Como proceder.....

Podem-se considerar as seguintes fases de um diagnóstico ambiental:• Análise documental: título de propriedade, registros, alienações e averbações

existentes na transcrição e/ou matrícula do imóvel.• Vistoria na área: localização, ocupação, uso atual e anterior, vegetação e triais e

empreendimentos poluidores existentes no entorno.• Perspectiva de uso em função da aptidão da gleba.• Entre outros.

É PRECISO MUITA ATENÇÃO. A VIABILIDADE AMBIENTAL É COMPLEXA E PODE INVIABILIZAR O PROJETO MESMO NA HIPÓTESE DE DEMANDA EXISTENTE.

VIABILIDADE AMBIENTAL VIABILIDADE LEGAL

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

Consultas Essenciais:

Após o estudo de viabilidade ambiental, a próxima providência é elaboração daviabilidade técnica da gleba. Após essa etapa, será possível estimar custos comprojetos e infraestrutura.

Nosso objetivo nessa etapa será destacar pontos relevantes para viabilização técnicada gleba. Assim antes da aquisição da gleba ou de sua destinação para implantaçãode empreendimento imobiliário, é necessário promover algumas consultas nosórgãos públicos, do munícipio, do estado e da união.:

1º PASSO:• Os projetos de melhoramentos públicos existentes de potencial interferência (positiva ou

negativa) na gleba;• As limitações, exigências e requisitos técnicos para a aprovação do parcelamento do solo

urbano pelos poderes públicos, conforme leis, decretos, instruções normativas eresoluções.

VIABILIDADE TÉCNICA VIABILIDADE TÉCNICA

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

Consultas Essenciais:

2º PASSO:• Consultas sobre restrições urbanísticas e de saneamento precisam ser feitas nos diversos

órgãos públicos municipais, estaduais e federais que se manifestam na aprovação deprojetos, para obtenção dos elementos indispensáveis a um Estudo de Viabilidade e deSaneamento para um loteamento.

Na prefeitura:• Análise dos aspectos urbanísticos onde contém os elementos de interesse local que

formam a cidade, no qual a gleba está inserida. Sendo necessária a verificação nela de:• Se a gleba está situada na área urbana ou e expansão urbana;• Se não foi utilizada para depósito de lixo ou de produtos que possam trazer risco a

saúde dos futuros moradores;• A existência de coleta regular de lixo no local e qual frequência;• Qual a área mínima de lotes permitida para o loteamento da gleba;• Entre outros.

VIABILIDADE TÉCNICA VIABILIDADE LEGAL

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

Na prefeitura:

• No órgão municipal que contém o cadastro de imóveis tombados: verificar se a gleba, partedela ou seu entorno, inviabiliza, ou não, o empreendimento.

• Nos órgãos municipais, Ambiental e de Saneamento: quando existentes, para saber eventuaissituações que poderão inviabilizar ou condicionar o empreendimento

• Em outros órgãos municipais que se manifestam na aprovação de projetos de parcelamentodo solo urbano: obter informações sobre os procedimentos necessários à aprovação do projetode loteamento.

• Nas diversas concessionarias de serviços públicos: obter informações sobre a viabilidade deinstalação e distribuição de energia elétrica domiciliar e sobre redes e alta tensão existentes ouprojetadas na gleba, possibilidade de abastecimento de água, e coleta de tratamento de esgoto,sobre faixas não edificáveis ao longo de dutos de petróleo , gás e outros produtos químicos,existentes ou projetados, sobre travessias, servidões e proibições ao longo das rodovias eferrovias.

• Verificar se a gleba não está na lista de imóveis tombados.

VIABILIDADE TCNICAVIABILIDADE LEGAL

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

Nos órgãos federais:

• DNPM – Departamento Nacional de Produção de Mineral : verificar se há outorgade autorização de lavra sobre a gleba a ser loteada.

• IPHAN- Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e o IBAMA- InstitutoBrasileiro de Meio Ambiente.

• SPU- Secretária do patrimônio da União – Administra os bens da união, terrenos eáreas de marinha .

VIABILIDADE TÉCNICA VIABILIDADE LEGAL

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

A análise em conjunto das VIABILIDADES LEGAL, TÉCNICA E AMBIENTAL, permitirá entender:

1. A capacidade de uso da gleba, através do quadro de aproveitamento previsto para definição de lotes.

01-Alqueire / m² 01-Hectare / m² 5,7330 27,75 ÁREA GLEBA

14/02/14 09/03/2014 48.400,00 10.000,00 Alqueires Hectares 277.476,69

Reserva Legal 0,00% - m²

Área Preservação Permanente/ou APA 12,8166% 35.563,21 m²

Área Urbanizada 87,18% 241.913,48 m²

Parque Municipal 0,00% 0,00 m²

Áreas Públicas Municipais / Verde 15,00% 36.287,02 m²

Sistema Viário (Passeio + Pavimento) 25,00% 60.478,37 m²

Área de Pavimentação 0% 0,00 m²

Aproveitamento Previsto (Em Área) 52,310% 145.148,09 m²

ESTUDO DE VIABILIDADE

E INFRAESTRUTURA - ESTIMADO

LOTEAMENTO XYZ

DT.

2. O cronograma de aprovação do projeto, elemento crucial na formação dos custos iniciais(aprovações, projetos, infra, etc..)

VIABILIDADE TÉCNICA E LEGAL

3ºANÁLISE MICROECONÔMICA

PASSO

• Buscaremos introduzir o conceito de IMOBILIOMETRIA:

• O EMPREENDEDOR JÁ NASCE COM UM SÓCIO:

É preciso entendê-lo para que sua convivência seja duradoura e sustentável.

O MERCADO

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

PIB

EMPRESAS

EMPREGOS

É preciso entender se o PIB é diversificado, ou seja, gera riqueza em

mais de um segmento.

O município possui densidade de empresas?

As empresas geram muitos empregos? Observar a densidade e qualidade.

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

Econômico: Taxa de juros, evolução do PIB, níveis de emprego erenda;

Sociopolítico: Cultura, hábitos, leis trabalhistas e tributárias;

Principal segmento econômico

Quantidade de empresas

Quantidade de empregados

Dinâmica econômica: Renda Circulante

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

4ºASPECTOS MERCADOLÓGICOS

PASSO

Aspectos Mercadológicos

EXISTE PERSPECTIVA DE CHEGADA DE NOVAS INDUSTRIAS / EMPRESAS?

EXISTE EXPECTATIVA PARA NOVOS INVESTIMENTOS NA REGIÃO (PRIVADO OU PÚBLICO) ?

A REGIÃO ESTA PRÓXIMOS DE ALGUM EIXO MACROECONÔMICO AQUECIDO?

IDENTIFICANDO O AMBIENTE

5ºIDENTIFICAR E MAPEARDEMANDA

PASSO

Análise da concorrência(o que está vendendo no mercado?)

Definição do produto(tipologia, atributos, etc)

comercialização

Planejamento de

marketing

Definição de

preço e tabela

de vendas

Análise do consumidor(entender as necessidades; o

que de fato é importante;

quanto este mercado pode pagar)

Análise da concorrência(set competitivo)

comercialização

Planejamento de

marketing

Definição do

produto(alinhado ao mercado –

preço, atributos, tabela

de vendas, etc)

Mais utilizado modelo proposto

NOVA FORMA DE EMPREENDER

Do ponto de vista da demanda o empreendimento deve estar bem alinhado com cada um desses fatores.

Condições de pagamento

ENTENDER A DEMANDA

PRINCIPAL OBJETIVO

• Distribuição da Renda. É sempre importante analisarmos a distribuição de riqueza deuma cidade. A concentração de riqueza em poucos diminui o número de compradorespotenciais.

• A visualização da renda média permitirá entender a parcela máxima que cada demandapoderá pagar, possibilitando construir o valor do lote alinhado com a capacidade depagamento do mercado. CRUCIAL PARA POSICIONAMENTO DO NEGÓCIO.

Fonte: IBGE, OnMaps

MAPEAMENTO DA DEMANDA

• Quantidade de habitantes por domicílio: Essa informação permite entender otipo de produto que pode ser prospectado (tamanhos de lotes em m²);

1 morador 5.179 12,1

2 moradores 10.511 24,6

3 moradores 11.981 28,0

4 moradores 8.672 20,3

5 ou mais moradores 6.439 15,1

Total 42.782 100,0

Domicílios por número de moradoresF1

• Distribuição % de idades: Essa informação permite entender o potencial de novosarranjos familiares.

População por faixa etária Município % tt

até 9 anos 17.170 12,2

de 10 a 14 anos 11.046 7,9

de 15 a 19 anos 12.901 9,2

de 20 a 24 anos 11.232 8,0

de 25 a 34 anos 24.315 17,3

de 35 a 49 anos 32.904 23,5

de 50 a 59 anos 15.220 10,9

60 anos ou mais 15.435 11

Total 140.223 100

68,4% Jovens e Adultos

Fonte: IBGE

MAPEAMENTO DA DEMANDA

Déficit Imobiliário: A visualização da demanda posicionada no Déficit imobiliário, permiteentender as famílias que necessitam de um produto de imediato, ou seja, a demandareprimida. Será preciso entender o nível de intenção de compra desta fatia de mercado.

Domicílio próprio e quitado: Essa fatia de mercado têm tido uma grande participação nacompra de lotes atualmente. Seu perfil assume as formas de “Investidor”, “Famílias comdesejo de Melhorar moradia” e “Planejamento de moradia de longo prazo”;

nº %

Próprio 27.896 68,7

Próprio em aquisição 3.016 4,4

Próprio e quitado 24.880 64,3

Alugado 10.164 26,6

Alugado 10.164 26,6

Cedido 2.242 4,5

Cedido por empregador 492 0,7

Cedido de outra forma 1.750 3,8

Outra condição 76 0,2

Outra condição 76 0,2

Domicílios por condição de ocupação (2010)F2

Déficit Imobiliário

Fonte: IBGE

MAPEAMENTO DA DEMANDA

Após a quantificação da demanda, será possívelconstruir o preço do lote alinhado com acapacidade de endividamento do consumidor.

Capacidade de Endividamento – A2

Demanda ClasseCapacidade de Endividamento

Domicílios PrazosEntrada

5% 10% 15% 20%

Déficit A2 R$ 5.550 132

60 Meses R$ 212.337 R$ 224.134 R$ 237.318 R$ 252.151

90 Meses R$ 256.224 R$ 270.458 R$ 286.368 R$ 304.266

100 Meses R$ 266.159 R$ 280.945 R$ 297.471 R$ 316.063

120 Meses R$ 281.220 R$ 296.843 R$ 314.305 R$ 333.949

150 Meses R$ 295.457 R$ 311.871 R$ 330.216 R$ 350.855

180 Meses R$ 303.566 R$ 320.430 R$ 339.279 R$ 360.484

Plus A2 R$ 6.411 419

60 Meses R$ 245.262 R$ 258.888 R$ 274.116 R$ 291.248

90 Meses R$ 295.953 R$ 312.395 R$ 330.771 R$ 351.445

100 Meses R$ 307.428 R$ 324.508 R$ 343.597 R$ 365.071

120 Meses R$ 324.825 R$ 342.871 R$ 363.040 R$ 385.730

150 Meses R$ 341.270 R$ 360.229 R$ 381.419 R$ 405.258

180 Meses R$ 350.636 R$ 370.116 R$ 391.887 R$ 416.380

Metodologia

Prospecta

Para o cálculo do valor máximo permitido considerando a capacidade deendividamento da população foram utilizadas simulações nas tabelas de 60a 180 meses, com sinais de 5% a 20%, com uma taxa juros mensal de1,894% (1% + IGP-M).

Tabela price

Metodologia Prospecta

Fonte: IBGE/ OnMaps

MAPEAMENTO DA DEMANDA

INDICADOR

P2i-lead

Fonte: IBGE, PNUD, RAIS, ABEP,

Data SUS e Onmaps. Períodos:

2010 a 2014.

O P2i Lead foi concebido com o intuito de captar a classificação de municípios, sob a ótica da demanda, considerando a ponderação de variáveis socioeconômicas, descritas a seguir:

Variáveis

Econômicas

e Sociais:

• Produto Interno Bruto (PIB);• Renda média domiciliar per capita;• Empregos formais;• Empresas ativas;• Índice de Gini;• Índice de Desenvolvimento Humano

Municipal (IDH-M);• Taxa de desocupação.

Variáveis de

Influência

Imobiliária:

• Taxa de urbanização;• Déficit Imobiliário;• Domicílios próprios quitados;• Contratos financiados MCMV 2011-

2014.

Variáveis

Demográficas:

• População na faixa etária entre 20 e 49 anos;

• Migrantes de data fixa;• Densidade demográfica;• População por nível de instrução;

Fontes: IBGE, PNUD, RAIS, ABEP,

Data SUS, CEF e Onmaps.

Períodos: 2010 a 2015.

MAPEAMENTO DA DEMANDA

Metodologia

Prospecta

Fonte: IBGE/ OnMaps

INDICADOR

P2i-lead

Quadro de

variáveis

VARIÁVEIS PARTICIPAÇÃO GRUPO

Produto Interno Bruto (PIB) Direta 2

Renda média domiciliar per capita Direta 3

Pessoas ocupadas Direta 2

Empresas atuantes Direta 1

Índice de Gini Inversa 1

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) Direta 3

População faixa etária entre 20 e 49 anos Direta 3

Migrantes de data fixa Direta 3

Densidade Demográfica Direta 1

População por nível de instrução

Sem instrução e fundamental

incompleto: Inversa2

Ensino fundamental completo

e ensino médio incompleto:

Inversa

1

Ensino médio completo e

ensino superior incompleto:

Direta

2

Ensino superior completo:

Direta3

Taxa de urbanização Direta 3

Déficit imobiliário Direta 3

Domicílios próprios quitados Direta 2

Número de Contratos de Financiamentos Imobiliários Inversa 3

Taxa de Desocupação Inversa 3

Área do município Direta 1

Metodologia

Prospecta

Fonte: IBGE/ OnMaps

MAPEAMENTO DA DEMANDA

INDICADOR

P2i-lead

fórmula

P2iLead= σ[σ𝑉𝐺01∗𝑃

𝑃+σ

𝑉𝐺02∗𝑃

𝑃+ σ

𝑉𝐺03∗𝑃

𝑃]

Com a composição de 16 variáveis principais, subdivididas em três categorias: econômicas e sociais, populacionais e de influência imobiliária, o IADPI considera a ponderação hierárquica destas variáveis, caraterizado por:

Onde VG01 = Variáveis Grupo 01; VG02 = Variáveis Grupo 02; VG03 = Variáveis Grupo 03; P = Ponderação.

MAPEAMENTO DA DEMANDA

Metodologia

Prospecta

Fonte: IBGE/ OnMaps

INDICADOR

P2i-lead

Apresentação

matemática

MAPEAMENTO DA DEMANDA

Metodologia

Prospecta

Fonte: IBGE/ OnMaps

6ºANÁLISECONCORRENCIAL

PASSO

Identificando

o Ambiente

OFERTA TOTAL DE IMÓVEIS NA REGIÃO.

Nosso objetivo é encontrar três informações:

Ofertas Pulverizadas – Tudo que estiver na mão de terceiros;

Oferta de Lançamentos - Toda oferta de lançamentos ou produtos que estejam na eminência de serem lançados;

Oferta Futura (Principal) – Oferta que está na forma de projeto na Prefeitura e a qualquer momento, entrará no mercado.

Através da mensuração da área de influência do projeto, veremos:

OS PRODUTOS OFERTADOS ESTÃO ALINHADOS COM A RENDA E CAPACIDADE DE PAGAMENTO DA POPULAÇÃO LOCAL?

MAPEAMENTO DA OFERTA

OFERTA

Lançamentos

A maior concentração de imóveis na oferta de lançamentos está entre 100 e 199 m², com preço médio de R$ 73.362,70 e m² custando cerca de R$ 480,86; Tais empreendimentos encontram-se numa régua de valor médio/popular, sendo destinados a públicos da classe B2 a C2;

Trincado do Norte

Escala Quantidade Média de Preço Média de Preço M²

100-199 369 R$ 73.362,70 R$ 480,86

200-299 265 R$ 126.500,00 R$ 517,86

300-399 282 R$ 140.000,00 R$ 444,44

600-699 14 R$ 322.500,00 R$ 471,49

700-799 39 R$ 355.000,00 R$ 470,20

Total Geral 969 R$ 161.323,51 R$ 483,06

38%

27%

29%

1% 4%

100-199

200-299

300-399

600-699

700-799

A segunda maior concentração de imóveis na oferta de lançamentos está entre 300 e 399 m², com preço médio de R$ 140.000,00 e m² custando cerca de R$ 444,44; Tais empreendimentos encontram-se numa régua de alto valor, sendo destinados a públicos da classe A1 a B1

Visão geral TRINCADO DO NORTE

Metodologia

Prospecta

MAPEAMENTO DA OFERTA

OFERTA

Lançamentos

A Tipologia da oferta de lançamentos denota que grande parte dos empreendimentos horizontais dos últimos 3 anos, e que ainda detém estoque a venda pela construtora, são de Condomínios Fechados destinados as Classes A e B (50%).;

Em se tratando dos loteamentos abertos, Trincado do Norte, vem lançando diversos loteamentos com a proposta de “Bairros Planejados” e que por sua vez vem tendo muita aceitação. (25%)

Tipologia | Padronagem

50%

25%

25%

A e B

A

B e C

75%

25%

Condomino Fechado Loteamento Aberto (Bairro Planejado)

Padrão

tipo

50% dos Empreendimentos são de médio/alto padrão. Apenas 25% dos empreendimentos são de baixo padrão

75% de todo set competitivo é de tipologia fechada. Demonstrando a cultura de comercialização de empreendimentos personalizados

MAPEAMENTO DA OFERTA

Metodologia

Prospecta

OFERTA

lançamentos

10 e 15% são as modalidades de entrada mais praticadas dentro da oferta de lançamentos de Trincado do Norte, juntas somam 76% do universo analisado. Ofertar empreendimentos fora desta escala limita a vantagem competitiva retardando a velocidade de venda do empreendimento

entrada 13%

38%

13%

38%

20% de Entrada

10% de Entrada

30% de Entrada

15% de Entrada

% entrada

MAPEAMENTO DA OFERTA

Metodologia

Prospecta

11%

89%

100 Meses

120 Meses

O prazo mais praticado para o financiamento é o de 120 meses, que está presente em 89% da oferta.

financiamento | tempo

tempoOFERTA

lançamentos

MAPEAMENTO DA OFERTA

Metodologia

Prospecta

7ºVISUALIZARA ABSORÇÃODO MERCADO

PASSO

FATOR DE

ABSORÇÃO

Através da correlação entre demanda e oferta, será possível verificar a existência de mercado, ou seja, se existe demanda que ainda não tenha sido atendida.

Demanda x Oferta

Através da metodologia Prospecta, identificamos o grau de risco através do fator de absorção mercadológico.

• 10 X 1 – Dez pessoas com POTENCIAL de compra para cada oferta no mercado;• 4 x 1 – Quatro pessoas com POTENCIAL e INTENÇÃO de compra para cada

oferta no mercado

EXISTE MERCADO?

Metodologia

Prospecta

Fonte: IBGE/ OnMaps

8ºCONVALIDAR O MERCADO

PASSO

PESQUISA DA INTENÇÃO DE COMPRA

• Através da pesquisa de campo, busca-se captar a DEMANDA ESPONTÂNEA DO MERCADO: é possível,

através deste estudo, entender e refinar as variáveis de consumo, quais sejam:

• Quanto o consumidor está disposto a pagar por um produto;

• Perfil dos compradores potenciais (hábitos, idade, fatores que influenciam na compra de um

produto, etc..)

• Como o produto está em relação ao mercado.

• Ele terá Absorção?

• Qual limite máximo e mínimo de Preço (Elasticidade de Valor)?

• Qual Tabela mais adequada para Região (Elasticidade de Tempo)?

• Qual local para prospecção de Mídia?

CONVALIDAÇÃO DE MERCADO

Outputs Esperados...

CONVALIDAÇÃO DE MERCADO

Análise do consumidor

(entender as necessidades; o que de

fato é importante; quanto este

mercado pode pagar)

Análise da concorrência

(set competitivo)comercialização

Planejamento de

marketing

Definição do produto

(alinhado ao mercado – preço,

atributos, tabela de vendas,

etc)

modelo proposto

NOVA FORMA DE EMPREENDER

9º DIVULGAR O PRODUTO

PASSO

Fonte: Onmaps

C1 - C2 | TRINCADO DO NORTE

12

3

4

5

1

MÍDIA – DIVULGAÇÃO DO PRODUTO

IDENTIFICAÇÃODO INVESTIDOR

IDENTIFICAÇÃODO ATIVO

IDENTIFICAÇÃODO AMBIENTE

TAXA DE RETORNO

FLUXOS DE CAIXA

AVALIAÇÃODO ATIVO

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

DECISÃO FINANCEIRA ÓTIMA

ESTRUTURA DO ESTUDO

IDENTIFICAÇÃODO INVESTIDOR

IDENTIFICAÇÃODO ATIVO

IDENTIFICAÇÃODO AMBIENTE

TAXA DE RETORNO

FLUXOS DE CAIXA

AVALIAÇÃODO ATIVO

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

DECISÃO FINANCEIRA ÓTIMA

ESTRUTURA DO ESTUDO

I - Identificando o Ativo

Em Finanças representamos ativos como uma sequência de Fluxos de Caixa

t=0 t=1 t=2 t=3 ... t=T

FCo FC1 FC2 FC3 .... FCT

IDENTIFICANDO O ATIVO IDENTIFICANDO O ATIVO

1. Estimar prazos (tempo) e planejamento do projeto

• Aquisição do terreno (compra, parceria);

• Legalização/parcelamento do solo;

• Início Venda;

• Início da Infraestrutura.

• TVO;

2. Estimar receita com vendas

• Estimativa de valor do imóveis (estudo de mercado);

• Estimativa da velocidade de Venda.

3. Estimar custos de Obra

• Orçamento x Custo de construção (histórico interno).

PLANEJAMENTO - ANÁLISE ECONÔMICA DO INVESTIMENTO

MONTAGEMDO FLUXO

IDENTIFICANDO O ATIVO

4. Estimar custos de operação

• Taxa de Incorporação – Taxa cobrada pelo desenvolvedor do projeto;

• Corretagem;

• Marketing e Publicidade;

• Impostos;

• Taxa de Administração – Caso a construção seja terceirizada;

• Gestão da Carteira

• Despesas Indiretas (Adm Central) – Despesas referentes à administração do

negócio;

5. Definir taxa de juros;

6. Montar fluxo de caixa;

7. Calcular payback, VPL e TIR;

8. Estudar diferentes cenários.

IDENTIFICANDO O ATIVO

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS (DRE)

Começar com Vendas Projetadas.

Calcular o Faturamento Projetado.

- Custos variáveis

- Custos fixos

= LAJIR

- Juros

= LAIR

- Imposto de renda

= Resultado líquido

IDENTIFICANDO O ATIVO IDENTIFICANDO O ATIVO

IDENTIFICAÇÃODO INVESTIDOR

IDENTIFICAÇÃODO ATIVO

IDENTIFICAÇÃODO AMBIENTE

TAXA DE RETORNO

FLUXOS DE CAIXA

AVALIAÇÃODO ATIVO

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

DECISÃO FINANCEIRA ÓTIMA

ESTRUTURA DO ESTUDO

IDENTIFICAÇÃODO INVESTIDOR

IDENTIFICAÇÃODO ATIVO

IDENTIFICAÇÃODO AMBIENTE

TAXA DE RETORNO

FLUXOS DE CAIXA

AVALIAÇÃODO ATIVO

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

DECISÃO FINANCEIRA ÓTIMA

ESTRUTURA DO ESTUDO

Quanto maior o risco, maior o retorno exigido pelos investidores

Taxa de Retorno

Beta x

Risco

Beta y

Ky

Kx

IDENTIFICANDO INVESTIDORESIDENTIFICANDO DO INVESTIDOR

Com um risco “X”, os investidores exigem um retorno Kx

Taxa de Retorno

Risco

Beta x

Kx

Prêmio pelo Tempo

Prêmio pelo Risco

IDENTIFICANDO INVESTIDORESIDENTIFICANDO DO INVESTIDOR

INVESTIDOR EXIGE PARA INVESTIR UMA TAXA DE RETORNO QUE ENVOLVA:

CONSEQUÊNCIA DA AVERSÃO AO RISCO

Taxa de Retorno

=Prêmio pelo

Tempo+

Prêmio pelo Risco

IDENTIFICANDO INVESTIDORESIDENTIFICANDO DO INVESTIDOR

DETERMINAÇÃO DA TAXA DE RETORNO

Temos 2 modos fundamentais para determinar a taxa de retorno adequada a um ativo qualquer:

1) Por semelhança com o mercado – taxas de retorno obtidas por empresas semelhantes em risco

2) Pela teoria – usando o modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model),

IDENTIFICANDO INVESTIDORESIDENTIFICANDO DO INVESTIDOR

DETERMINAÇÃO DA TAXA KI PELO MODELO CAPM

Ki = RF + i (Erm - RF) + Risco Brasil - Inflação

Onde:

RF = Taxa aplicação em renda fixa

i = Risco da empresa i

Erm = Retorno do mercado

Risco Brasil

Inflação

IDENTIFICANDO INVESTIDORESIDENTIFICANDO DO INVESTIDOR

IDENTIFICANDO INVESTIDORESIDENTIFICANDO DO INVESTIDOR

“O valor de qualquer ativo, projeto ou empresa é o valor presente de seus resultados líquidos futuros projetados

esperados, descontados ao seu valor presente pela taxa de retorno adequada ao seu risco.”

FLUXO DE CAIXA NO TEMPO

DESCONTAR OS FLUXOS DE CAIXA A VALOR PRESENTE

1)1(1

KFC

2)1(2

KFC

3)1(3

KFC

t=0 VP

t=1 FC1

t=2 FC2

t=3 FC3

FLUXO DE CAIXA NO TEMPO

VP = 1)1(1

KFC

2)1(2

KFC

3)1(3

KFC

+ +

VALOR DO ATIVO HOJE É:

FLUXO DE CAIXA NO TEMPO

Sabendo calcular o valor dos ativos:

Podemos avaliar qualquer ativo disponível

Conhecendo o valor dos ativos disponíveis:

Podemos selecioná-los e investir apenas nos projetos que tenham um valor maior que seu custo (investimento necessário).

ANÁLISE DE PROJETOS DE INVESTIMENTO

TOMADA DE DESCISÃO

CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM PROJETOS

Período PayBack

VPL

TIR

Exposição Máxima de Caixa

ROE – Retorno Investidor (acionista, dono...)

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

PERÍODO PAYBACK

Mede Tempo.

Queremos saber se o projeto se paga dentro de sua vida útil.

Se PayBack é menor do que vida útil do projeto, é BOM.

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADOINDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

PAYBACK SIMPLES

• Análise do PRAZO de recuperação do capital investido, sem remuneração

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

Tempo

-500,00

20

0,0

0

25

0,0

0

40

0,0

0

Ano FC Saldo

0 -500 -500

1 200 -300

2 250 -50

3 400 350

CÁLCULO DO PBS

PBS = 3 anos

FCs no final do ano

PBS = 2 + 50/400 = 2,125 anos

FCs distribuído no ano

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

PERIGOS DO PAYBACK SIMPLES

• Não considera o valor do dinheiro no tempo

• do capital investido

PAYBACK DESCONTADO

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADOINDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

PAYBACK DESCONTADO

• Análise do PRAZO de recuperação do capital investido,COM remuneração

“É preciso trazer todo o fluxo de caixa a valor presente!”

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADOINDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

DESCONTAR OS FLUXOS DE CAIXA A VALOR PRESENTE

1)1(1

KFC

2)1(2

KFC

3)1(3

KFC

t=0 VP

t=1 FC1

t=2 FC2

t=3 FC3

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADOINDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

TRAZENDO AVALOR PRESENTE

Ano FC Operação VP (FC) Saldo

0 -500 500 ÷ (1+0,10)0 -500,00 -500,00

1 200 200 ÷ (1+0,10)1 181,82 -318,18

2 250 250 ÷ (1+0,10)2 206,61 -111,57

3 400 400 ÷ (1+0,10)3 300,53 188,96

CÁLCULO DO PBD

PBD = 3 anos

FCs no final do ano

PBD = 2 + 111,57/300,53 = 2,37 anosFCs distribuído no ano

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADOINDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

VALOR PRESENTE LÍQUIDO – VPL

Mede $$$$$$ em termos absolutos.

Queremos saber se o projeto custa mais do que vale ou vale mais do que custa.

Se o VPL é positivo significa Lucro. Se o VPL é negativo este será o prejuízo.

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADOINDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

É um critério Absoluto:

VPL = VP – Custo

FÓRMULA DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADOINDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

Mede Taxa %

Queremos saber se o projeto apresenta taxas de retorno maiores oumenores que a taxa de seu custo de capital.

Se a TIR é maior que o TMA, o projeto consegue pagar seu custo decapital.

Se você calcular o VPL de um projeto, usando como taxa de descontoa TIR vai observar que o VPL será zero !

TAXA INTERNA DE RETORNO – TIR

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADOINDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

TAXA INTERNA DE RETORNO MODIFICADA.

É a taxa de desconto á qual o custo do projeto é igual ao valor

presente de seu valor final, de forma que ele é definido como a soma dos

valores futuros das entradas de caixa, capitalizados ao custo de capital.

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADOINDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

A taxa interna de retorno modificada tem uma vantagem

significativa sobre a TIR regular. A TIRM supõe que os fluxos de caixa de

todos os projetos são reinvestidos ao custo de capital enquanto que a

TIR regular supõe que os fluxos são reinvestidos à própria TIR.

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADOINDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

Fluxo Caixa Valor Presente Valor Futuro

Anos R$ das saídas das entradas

0 (50.000,00) (50.000,00)

1 30.750,00 108.174,70

2 33.125,00 101.330,13

3 (20.000,00) (13.150,32)

4 34.560,00 79.939,38

5 (20.000,00) (9.943,53)

6 33.750,00 59.028,96

7 34.870,00 53.032,91

8 (20.000,00) (6.538,04)

9 36.500,00 41.975,00

10 36.500,00 36.500,00

Total 130.055,00 (79.631,89) 479.981,08

TIR - a/a 36,0% MTIR - a/a 19,7%

A título de exemplo, considere uma alternativa de investimento que gerou o fluxo de caixaprojetado para 10 anos, conforme os dados abaixo. A taxa de desconto utilizada, outambém chamada de Taxa Mínima de Atratividade – TMA ou Custo de capital do projeto,foi igual 15% a/a

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

A TIR do projeto é 36% a/a. Essa taxa só será válida se as entradas de

caixa nos anos 1, 2, 4, 6, 7, 9 e 10 forem reaplicadas à mesma taxa de 36% a/a. O

que é difícil de acontecer, pois a TMA da empresa é igual a 15% a/a, bem inferior

a TIR calculada.

Calculando a MTIR obteve-se o resultado 19, 7% a/a, que é uma taxa de

retorno bem mais real que a TIR, pois as entradas de caixa são reaplicadas a TMA

da empresa.

Uma outra questão importante nesse exemplo é que pode haver

múltiplas TIR’s para esse projeto, pois há mais de uma inversão de sinal no fluxo

de caixa projetado. No caso da MTIR, isso é impossível de acontecer.

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

Exposição Máxima de Caixa:

Permite visualizar a maior necessidade de capital dentro do ciclode vida do projeto (capital de giro). Este indicador é fundamentalpara o planejamento estratégico e estruturação doposicionamento de venda (VV – Velocidade de Vendas) e funding(Captação de Recursos).

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

ROE – Return on Equity – Retorno sobre o capital próprio (acionista). OMelhor de todos os indicadores, pois mostra quando o empreendedor ganhoupara cada real que aportou no projeto.

Esse indicador permite visualizar a maximização de riqueza, ou seja, quanto oprojeto gerou de ganho comparado ao valor gasto para implementá-lo. (visão

do investidor).

A TAXA DE RETORNO MAIS ASSERTIVA DO MERCADO

INDICADORES E ANÁLISE DE RESULTADO

ETAPAS DO ESTUDO DE VIABILIDADE

ANÁLISES ESTIMATIVAS PREMISSAS

VIABILIDADE LEGAL

VIABILIDADE AMBIENTAL

VIABILIDADETÉCNICA

VIABILIDADEMERCADOLÓGICA

CUSTO COM INFRAESTRUTURA

CUSTOS E DESPESAS DE APOIO

DEFINIÇÃO DOS PLAYERS

CRONOGRAMA

CRONOGRAMA FÍSICO/FINANCEIR

O

DEFINIÇÃO DO CUSTO DE CAPITAL

DEFINIÇÃO DE CENÁRIOS

FLUXO DE CAIXA ESTÁTICO

FLUXO DE CAIXA DINÂMICO

INDICADORES DE VIABILIDADE

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE

AVALIAÇÃO

TOMADA DE DECISÃO ÓTIMA

ESTUDO INTEGRADO

C álculo

H eurístico

U tilizando

T écnicas de

E statística

EVITE QUE SUA VIABILIDADE SEJA UM CONTO DE FADAS

Amadei, Vicente Celeste e Vicente de Abreu – O parcelamento do solo urbanoem todos os seus aspectos (loteamento e desmembramento). 3 ed. Ver. e ampl.– Campinas, SP: Millennium Editora, 2012.

Halfeld, Mauro. Seu imóvel: como comprar bem – São Paulo – SP: EditoraFundamento Educacional, 2008.

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna AdministraçãoFinanceira. 1999.

Roy Martelanc, Rodrigo Pasin, Francisco Cavalcante – Avaliação de Empresas –Um Guia para Fusões & Aquisições e Gestão de Valor Editora Pearson / PrenticeHall (Grupo Pearson)

BIBLIOGRAFIA

OBRIGADO!

APROVEITEM!

CRISTIANO RABELO

[email protected]

PROSPECTATREINAMENTOS.COM