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1 ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA TEMÁTICA BALANÇO SOCIAL NA BASE DE DADOS REDALYC Área temática: Gestão Ambiental & Sustentabilidade Thiago Vargas Maldonado [email protected] Alexandro Tutiachi da Silva [email protected] Fabiana Pereira Leite Lancelotti de Oliveira [email protected] Resumo: Esta pesquisa analisou o perfil das publicações científicas sobre Balanço Social entre os anos de 2001 a 2013 presentes na base de dados Redalyc. O estudo desenvolveu-se por meio de uma análise bibliométrica e descritiva com abordagem quantitativa. A amostra da pesquisa foi composta de 22 artigos publicados em doze revistas, sendo que 75% destas são classificadas como B1 e três delas possuem o estrato Qualis A2. Os resultados revelaram que no ano de 2004 houve o maior número de publicações sobre o tema e 2011 foi um dos anos com a menor incidência. O gênero feminino está presente em 54,9% dos trabalhos demonstrando equilíbrio nas autorias segundo o gênero. Os trabalhos realizados por três autores apresentaram maior frequência, representando 31,82%. Em relação aos tipos de referências utilizados pelos autores observou-se a predominância na utilização de livros seguido pelos periódicos. No que tange ao foco das pesquisas, a maioria foi sobre o Balanço Social e Responsabilidade Social. O autor mais citado foi João Eduardo Prudêncio Tinoco. Verificou-se através da Lei de Lotka que 94,12% dos autores produziram apenas um artigo, ocasionando baixa produtividade. A gestão de riscos de TI se constitui de um importante instrumento para o processo de governança de TI, permitindo que os riscos sejam conhecidos e adequadamente tratados, provendo a organização de informações Palavras-chaves: Produções Científicas. Balanço Social. Redalyc. Análise Bibliométrica. Lei de Lotka ISSN 1984-9354

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ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA TEMÁTICA

BALANÇO SOCIAL NA BASE DE DADOS REDALYC

Área temática: Gestão Ambiental & Sustentabilidade

Thiago Vargas Maldonado

[email protected]

Alexandro Tutiachi da Silva

[email protected]

Fabiana Pereira Leite Lancelotti de Oliveira

[email protected]

Resumo: Esta pesquisa analisou o perfil das publicações científicas sobre Balanço Social entre os anos de

2001 a 2013 presentes na base de dados Redalyc. O estudo desenvolveu-se por meio de uma análise

bibliométrica e descritiva com abordagem quantitativa. A amostra da pesquisa foi composta de 22 artigos

publicados em doze revistas, sendo que 75% destas são classificadas como B1 e três delas possuem o estrato

Qualis A2. Os resultados revelaram que no ano de 2004 houve o maior número de publicações sobre o tema

e 2011 foi um dos anos com a menor incidência. O gênero feminino está presente em 54,9% dos trabalhos

demonstrando equilíbrio nas autorias segundo o gênero. Os trabalhos realizados por três autores

apresentaram maior frequência, representando 31,82%. Em relação aos tipos de referências utilizados pelos

autores observou-se a predominância na utilização de livros seguido pelos periódicos. No que tange ao foco

das pesquisas, a maioria foi sobre o Balanço Social e Responsabilidade Social. O autor mais citado foi João

Eduardo Prudêncio Tinoco. Verificou-se através da Lei de Lotka que 94,12% dos autores produziram

apenas um artigo, ocasionando baixa produtividade. A gestão de riscos de TI se constitui de um importante

instrumento para o processo de governança de TI, permitindo que os riscos sejam conhecidos e

adequadamente tratados, provendo a organização de informações

Palavras-chaves: Produções Científicas. Balanço Social. Redalyc. Análise Bibliométrica.

Lei de Lotka

ISSN 1984-9354

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1. INTRODUÇÃO

As produções científicas têm amplitude em diversas áreas, nesse sentido, estudos

bibliométricos vêm ganhando espaço no que tange a busca e análise do estado da arte de uma

determinada área e como estão sendo desenvolvidas e difundidas essas pesquisas (FREITAS,

2013).

O desenvolvimento, a disseminação e a utilização do conhecimento em qualquer área de

pesquisa acadêmica dependem da circulação de ideias que podem ocorrer por meio das

revistas científicas (HOFFMAN; HOLBROOK, 1993). A realização de trabalhos para

publicação em revistas científicas, congressos, entre outros, proporcionam a dispersão do

conhecimento científico e a proliferação de títulos nas diversas áreas do conhecimento

(BRUNOZI JÚNIOR et al, 2011).

Para que as pesquisas em uma determinada área comecem a desenvolver e se consolidar

são necessários que estudos sejam realizados para melhor compreensão do estágio de

desenvolvimento da matéria, a proposta é que a partir de pesquisas que possam revisar a

literatura existente sobre um determinado assunto, ou seja, os estudos bibliométricos,

possibilite conhecer o estágio alcançado a respeito da temática ao qual se pretende pesquisar

(MARTINS; SILVA, 2005).

Nesse sentido, Freitas et al (2013) corrobora que atualmente os estudos bibliométricos

estão sendo intensificados, pois investigam a forma que estão sendo desenvolvidas e

difundidas as pesquisas científicas. No Brasil podemos enfatizar algumas como a pesquisa de

Batistella, Bonacim e Martins (2008) que contrastaram o então periódico da USP com a

Revista Base, demonstrando o perfil de suas publicações.

Leite Filho (2008) por sua vez discorre sobre os padrões de produtividade dos autores

em periódicos nacionais de contabilidade; Grzebieluckas et al (2008) preocupou-se em

observar a produção acadêmica sobre contabilidade e custos ambientais; Enquanto que

Machado, Nascimento e Murcia (2009) ponderaram sobre a produção científica em

contabilidade social e ambiental.

Neste contexto, o presente trabalho busca responder o seguinte problema de pesquisa:

Qual o perfil das publicações sobre a temática Balanço Social, em periódicos na base de

dados Redalyc, no período de 2001 a 2013? Com base nessa questão de pesquisa, o objetivo

foi verificar os periódicos constantes na base de dados “Redalyc” por meio de uma análise

bibliométrica e descrever as características das publicações relativas à área de Balanço Social.

Quanto aos objetivos específicos foram delineados os seguintes propósitos: quantificar o

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número de autores por artigo, gênero dos autores, as publicações por ano, as publicações por

periódico, o foco das publicações, os tipos de referências, os autores mais citados e analisar a

produtividade dos autores.

Este trabalho justifica-se pela crescente busca sobre o tema Balanço Social, pois se trata

de uma demonstração contábil que gera diversas informações aos gestores. Além disso, é

notável a necessidade de avaliação do estágio de desenvolvimento das pesquisas para o

aprimoramento e o avanço dos estudos dessa temática.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 A Responsabilidade Social e o Balanço Social

A divulgação das demonstrações contábeis de cunho social no Brasil não é obrigatória

para a maioria das empresas, mas esse tema é pesquisado e estudado por profissionais da área

desde 1970. A França foi o primeiro país a implantar o Balanço Social com a criação de uma

Lei em 1977, essa Lei teve sua regência somente em 1979, em seu escopo estava previsto que

as empresas que possuíssem 300 funcionários ou mais, estavam obrigadas a publicar o

Balanço Social (TINOCO, 2010).

No Brasil, a temática Responsabilidade Social passou a ter maior importância na década

de 1980, quando o sociólogo Herbert de Souza (Betinho), trouxe uma campanha para reduzir

a fome e a miséria, foi nessa época que ele criou o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e

Econômicas (IBASE), que busca democratizar os conhecimentos sobre a realidade política,

econômica e social no Brasil (IBASE, 1998).

No início as empresas começaram a discutir e utilizar o Balanço Social em seus

relatórios sociais, evidenciando suas ações realizadas diante da comunidade, meio ambiente e

o corpo de funcionários. O Balanço social da Nitrofértil, grupo estatal situado na Bahia,

concretizado em 1984, é considerado o primeiro relatório brasileiro do gênero que assume o

nome de Balanço Social. Na mesma época estava sendo realizado o Balanço Social do

Sistema Telebrás, divulgado em meados dessa mesma década. (OLIVEIRA et al, 2013).

Em 1997 Betinho e o IBASE criaram, então, um modelo de demonstração para

evidenciar as informações e ações voltadas ao desenvolvimento social. Fizeram uma

campanha para promover a publicação anual do Balanço Social, declarando que isso seria “o

primeiro passo para uma empresa tornar-se uma verdadeira empresa cidadã”. Conjuntamente

foi lançado o selo Balanço Social IBASE/BETINHO, entregue todos os anos às empresas que

fazem a publicação do Balanço Social de acordo com os moldes do IBASE. (IBASE, 1998).

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O Balanço Social é uma ferramenta que a contabilidade oferece às empresas que

possibilita evidenciar seu grau de responsabilidade social. Não é uma demonstração

obrigatória a todas as empresas, somente para S.A’s (Sociedades Anônimas), contudo, muitas

outras tem publicado este relatório voluntariamente, uma vez que visam interesses distintos

como realizar marketing social, fornecer informações aos stakeholders, etc. (CUNHA;

RIBEIRO, 2007).

Na visão de Kroetz (1999) o Balanço Social é considerado um instrumento gerencial,

pois nele contém informações quantitativas e qualitativas sobre as diretrizes e as políticas

administrativas da empresa, bem como as relações que ela mantém com o ambiente onde está

inserida, além disso estes dados podem ser analisados e comparados por usuários internos

para fins de controle e servir de base para o setor estratégico na tomada de decisões.

Para Freire e Rebolças (2001), o Balanço Social é uma demonstração gerencial que

reúne diversas informações sociais da empresa, promovendo transparência nas informações

aos usuários da organização sobre os programas sociais para os empregados, entidades de

classe, governo e cidadania. Desse modo, o Balanço Social comporta aos usuários conhecer o

desempenho social da empresa, seu posicionamento ante a comunidade e o meio ambiente.

Nesse contexto, Siqueira (2007) destaca que o Balanço Social é um demonstrativo que

deve apresentar os efeitos positivos e negativos da atividade exercida pela empresa e ressalta

seu valor como uma ferramenta que permite a sociedade observar se a empresa contribuiu

com a comunidade ao longo do processo produtivo.

Além disso, possui a capacidade de revelar valores éticos e a inclusão de pessoas com

deficiência como explica Santos (2008), ademais o relatório em questão contribui para a

solidificação de uma sociedade democrática porque é uma ferramenta que irá demonstrar os

atos de caráter social da entidade, comprovando se a empresa possui ou não compromisso

com a comunidade na qual se encontra. Em contraponto Gori, Romolini e Fissi (2012)

afirmam que algumas instituições produzem documentos para evidenciação de informações

sociais somente com a intenção de promover sua imagem.

Dentro dessa perspectiva Cunha e Ribeiro (2007) afirmam ser pequeno ainda o número

de empresas que propõe demonstrar sua contribuição para o desenvolvimento social, sendo

necessário o incentivo de órgãos do governo e da sociedade para que mais empresas façam

essa demonstração.

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2.1.2 Bibliometria: Produções Científicas.

A produção científica que nos últimos anos tem crescido, devido ao desenvolvimento da

ciência, tecnologia e inovação na sociedade, provocou a necessidade de analisar esses

progressos alcançados e de aprimorar as métricas sobre a produção intelectual e os

conhecimentos científicos, entre as formas de análise destacam-se: a cienciometria, a

informetria, a bibliometria e a webmetria (VANTI, 2002).

O termo bibliometria foi empregado pela primeira vez em 1920 e, consistia em um

procedimento adotado para examinar textos, contudo, só se tornou reconhecida como uma

ciência a partir de 1969, quando Pritchard propôs-se a pesquisar a produção científica através

de metodologia quantitativa com o artigo Statistical Bibliography or Bibliometrics?

(GUEDES; BORSCHIVER, 2005).

Além disso, Vanz e Caregnato (2003) elucidam que a bibliometria é um instrumento

estatístico capaz de produzir indicadores da produção científica, o que permite mapear e

visualizar o estado da arte ou estado do conhecimento, por meio dela é possível fazer um

levantamento das obras nos mais diferentes campos do saber. Essa técnica emprega a análise

de citações como um de seus instrumentos, a fim de mensurar o impacto e a visibilidade de

determinados autores em uma comunidade científica.

Os estudos bibliométricos possuem caráter fundamentalmente quantitativo, destaca

Vanti (2002), além disso, os resultados obtidos colaboram na análise do comportamento dos

pesquisadores e da consequente produção científica, além de cooperar com o processo de

gestão do conhecimento. A bibliometria contribui com a evolução do conhecimento sobre o

tema analisado por meio da reflexão do que se publicou até o momento e de que forma os

estudos ainda podem ser realizados.

Nesse sentido, Tague-Sutcliffe (1992) e Guedes e Borschiver (2005), comentam que a

bibliometria analisa os aspectos quantitativos das produções científicas. Essa técnica foi

utilizada pela primeira vez por Pritchard em 1969 e ao longo do tempo se modernizou foi

então que a bibliometria como ciência métrica desenvolveu algumas leis (Quadro 1) para sua

sistematização na análise da produção científica.

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Quadro 1 – Leis utilizadas na Bibliometria.

Leis Bibliométricas Descrição

Lei de Bradford

Avalia o coeficiente de atração de periódicos de uma determinada matéria,

exibindo de que forma os artigos se agrupam em um núcleo especializado,

em volta do qual ficam os outros periódicos.

Lei de Zipf Mensura a frequência de determinada palavra no texto, é empregada para

analisar qual assunto científico é tratado no texto.

Lei de Lotka ou Lei

da produtividade de

autores

Tem foco na mensuração da produtividade dos pesquisadores com base em

um modelo de distribuição de frequência dos vários pesquisadores em um

conjunto de documentos.

Fonte: Dados da Pesquisa.

Para Guedes e Borschiver (2005) essa lei tem por base a premissa que determinados

pesquisadores publicam muito e muitos publicam pouco. Essa Lei é utilizada para analisar a

produtividade dos autores acerca do tema estudado, segundo Leal, Oliveira e Soluri (2003) e

Cardoso et al (2005) ela pode ser expressa pela seguinte Fórmula:

Onde,

an = quantidade de autores que publicam n artigos;

a1 = quantidade de autores que publicam um único artigo;

n = quantidade de artigos.

A Lei de Lotka tem em seu entendimento, segundo Cardoso et al, (2005), que 60,8%

dos autores publicam somente uma vez e, a quantidade de autores que publicam dois artigos é

de 25% dos que publicam um artigo.

Theófilo e Iudícibus (2005) conceituam que é crescente esse tipo de trabalho nos

últimos anos, podemos destacar a pesquisa de Caldas e Tinoco (2004), que utiliza da

bibliometria para conhecer a influência de autores e instituições na produção acadêmica em

gestão de recursos humanos no Brasil nos anos 90. Outra pesquisa foi realizada por Leite

Filho (2008), que evidenciou a produção científica dos autores que participaram em anais de

congresso e que publicaram em periódicos brasileiros na área de contabilidade, ele concluiu

através da Lei de Lotka que 72,5% da produção científica analisada refere-se a apenas um

autor.

Com base nos estudos mencionados Reis e Tarifa (2013) afirmam a notoriedade que os

trabalhos bibliométricos têm ganhado nos últimos anos, a cada dia surgem mais grupos de

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pesquisadores interessados em difundir novos trabalhos bibliométricos nas mais diversas

áreas, no cenário contábil brasileiro esse tipo de trabalho tem ganhado grande

representatividade, pois os pesquisadores da área compreenderam a necessidade de

aprofundar os estudos a fim de conhecer qual área necessita ser intensificadas as pesquisas.

2.1.3 Perfil das variáveis utilizadas nas pesquisas bibliométricas.

Com base nos estudos bibliométricos selecionados para utilização na análise qualitativa

desse estudo as variáveis utilizadas pelos autores podem ser visualizadas no Quadro 2.

Quadro 2 – Resumo das variáveis utilizadas pelos autores selecionados.

Autores Variáveis utilizadas

Moriki e Martins (2003) Categorias referenciais: livros, revistas e periódicos, jornais, boletins e

folhetos, dicionários e enciclopédias, Dissertações e Teses, endereços

eletrônicos, anais de congressos etc, leis e regulamentos, outros.

Martins e Silva (2005) Categorias referenciais, estatísticas básicas das categorias referenciais,

análise qualitativa das categorias referenciais.

Magalhães (2006) Quantidade de Teses defendidas por período, categorias referenciais,

orientadores, tipos de documentos, campo do conhecimento, área da

contabilidade, idioma, idade das referências, Tipo de autoria, tipo de

trabalho: Tese ou Dissertação, identificação dos autores.

Braga, Cruz e Oliveira (2007) Instituição dos autores, Estado dos autores, número de autores por

artigo, gênero, edição do evento, área temática, tipo de pesquisa e

procedimento e tipos referenciais.

Machado, Nascimento e Murcia (2009) Número de autores por artigo, quantidade de artigos por autor,

temáticas estudadas por Evento, tipos de pesquisa, autores mais citados,

grau de centralidade dos autores.

Santos, Lima e Martins (2009) Classificação das Instituições por área temática, classificação em

categorias referenciais, teste qui-quadrado e análise de correspondência.

Severo, Manganeli e Los (2012) Número de autores por artigo, gênero, autores mais prolíficos, vínculo

dos autores mais prolíficos - perfil das instituições, foco dos artigos,

distribuição dos artigos por período, classificação dos artigos por

periódico, classificação dos periódicos, vínculo dos periódicos às

universidades e Estado onde se localizam as instituições vinculadas aos

periódicos.

Souza et al (2012) Número de páginas e fascículos, de autores por artigo, filiação

acadêmica, titulação acadêmica, autores com maior número de artigos,

referências utilizadas, tipologias de pesquisa e principais temas das

publicações.

Henn et al (2013) Autores mais prolíficos, quantidade de autores por artigo, instituições

de origem dos autores, modalidade da pesquisa (teórico/empírica),

origem das organizações (público/privada), autores mais citados.

Reis e Tarifa (2013) Quantidade de artigos selecionados por revista, período das

publicações, temas mais abordados, tipos de procedimento

metodológico, quantidade de autores por artigo e mais prolíficos,

instituição de origem dos autores e análise da existência de redes de

pesquisa na área ambiental.

Fonte: Dados da pesquisa.

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A maior parte dos trabalhos utilizados na discussão provém de pesquisas recentes, nas

quais pode-se observar a diversidade de variáveis utilizadas, possibilitando diferentes formas

de abordagens bibliométricas.

3 METODOLOGIA

A natureza do estudo é descritiva, pois identifica e examina a produção científica sobre

Balanço Social, todavia, sem efetuar inferências. (ANDRADE, 2005; GIL (2006). Quanto aos

procedimentos a pesquisa é bibliográfica, pois tem seu direcionamento pautado sobre material

bibliográfico de origem secundária, ou seja, livros e artigos científicos (MARCONI;

LAKATOS, 1992; GIL, 2006).

O presente trabalho em relação aos métodos de pesquisa possui abordagem quantitativa,

tendo em vista que esse tipo de abordagem “busca uma evidência conclusiva que é baseada

em amostras grandes e representativas e, de alguma forma, aplica a análise estatística”[...]

(MALHOTRA et al, 2005, p. 113-114). Richardson (1999) conceitua que os estudos

quantitativos utilizam instrumentos estatísticos na coleta e no tratamento dos dados.

A bibliometria foi o procedimento metodológico utilizado. Esse método consiste na

avaliação de artigos científicos por intermédio de suas propriedades semelhantes. Para Guedes

e Borschiver (2005) a bibliometria mensura, descreve e prediz a técnica de comunicação

escrita.

A bibliometria utiliza práticas estatísticas e matemáticas no sentido de delinear

perspectivas da literatura e outros meios de comunicação, ou seja, a fim de quantificar e

constatar características das publicações acerca de um determinado objeto, assim sendo, a

bibliometria possibilita a reflexão do que se publicou até o momento na matéria em questão e

ainda de que maneira a pesquisa pode contribuir ao tema (ARAUJO, 2006).

Para realização da escolha e obtenção dos artigos, objeto de análise bibliométrica,

utilizou-se a base de dados Redalyc, da instituição Universidad Autônoma del Estado de

México, foram realizados os seguintes passos:

(i) ocorrência da palavra Balanço Social utilizando a ferramenta busca foram

encontrados 184.301 artigos.

(ii) na sequência foi realizada uma busca pelo termo Balanço Social no título ou nas

palavras chave, evidenciando-se 22 artigos, sendo um deles de publicação internacional.

(iii) posteriormente, foi analisado o resumo individualmente das publicações para fins

de comprovar afinidade com o tema e todas foram selecionadas para compor a amostra.

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Após a seleção dos artigos os dados encontrados nas produções científicas foram

tabulados utilizando-se o Microsoft Excel 2013. Para evidenciar as informações foi

empregado a técnica estatística da distribuição de frequência, que consiste em agrupar os

dados por classes de ocorrências fornecendo então a quantidade ou a percentagem deles. O

resultado será exposto da seguinte forma: o total de ocorrências encontradas será representado

por (fi) e o percentual de cada expressão será representado por (Fri).

As variáveis analisadas por meio de um estudo bibliométrico foram as seguintes:

Número de autores por artigo;

Gênero dos autores;

Quantidade de publicações por ano;

Publicações por periódico;

Foco das publicações;

Tipos de referências;

Autores mais citados;

Posteriormente, foi realizada uma análise para verificar a produtividade dos autores por

meio da aplicação da Lei de Lotka. Adotou-se a contagem completa, conforme Voese e Mello

(2013), que consiste em adicionar uma contribuição para cada um dos autores, ou seja, o

artigo que possuir três autores, será creditado um artigo a cada um deles.

No quadro 3 observa-se em qual periódico o artigo encontra-se, volume da edição e

título, uma vez que possibilita um melhor entendimento da elaboração da pesquisa e acaba

servindo, futuramente, para auxiliar outros pesquisadores na análise bibliométrica.

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Quadro 3 – Artigos selecionados para análise.

Periódico - ISSN vol. Titulo Ano

Revista Contabilidade & Finanças - USP

(1519-7077) 15

Balanço social: avaliação de informações fornecidas por

empresas industriais situadas no Estado de Santa Catarina

200

4

RAE-eletrônica (1676-5648)

1 Balanço Social como Instrumento de Marketing 200

2

4 Uma avaliação dos Balanços Sociais das 500 maiores 200

5

Revista Gestão & Regionalidade (1808-

5792) 26

O uso da análise horizontal e vertical para apoiar a evidenciação

do alinhamento entre o balanço social e o relatório de

sustentabilidade: Um estudo em uma empresa geradora de

energia elétrica

201

0

Contabilidade Vista & Revista (0103-

734X)

13 Balanço social: O caso das empresas júnior do Estado de Minas

Gerais, transformando o tempo em qualidade de vida

200

2

12 O balanço social na gestão das instituições de ensino superior 200

1

16 O papel do balanço social na gestão empresarial 200

5

13 Origem e evolução do balanço social no Brasil 200

2

Revista: Enfoque Reflexão Contábil

(1517-9087)

29 Análise estatística do modelo IBASE de balanço social de uma

empresa do setor de siderurgia

201

0

29 Balanço social no terceiro setor: análise do nível de adesão ao

modelo IBASE de uma organização hospitalar

201

0

30 O Impacto de indicadores socioambientais no valor adicionado

por empresas

201

1

Revista Contemporânea de Contabilidade

(1807-1821)

7

Fatores Determinantes para a não Elaboração e Publicação do

Balanço Social: um estudo com as empresas de cerâmicas da

região da AMREC

200

7

7 Informações evidenciadas no balanço social: As percepções dos

gestores de forma comparada à literatura

200

7

10 O balanço social como um instrumento de informação para a

sociedade: Um estudo na Universidade Federal do Rio Grande

201

3

2

Um estudo comparativo: Balanços sociais das prefeituras das

cidades de São José - Santa Catarina e de Florianópolis - Santa

Catarina

200

5

Revista Universo Contábil (1809-3337)

4 O balanço social como ferramenta de transparência para o setor

público municipal

200

8

9 Evidenciações de informações sociais em seis bancos brasileiros -

Uma análise à luz da teoria institucional

201

3

Revista de Ciências da Administração

(1516-3865) 10

Indicadores de Responsabilidade Social: Estudo comparativo

entre empresas públicas e privadas, baseado no balanço social

IBASE.

200

8

Revista de Adm. da Univ. Fed. De Santa

Maria (1983-4659) 6

Informações de natureza socioambiental: Uma análise dos

Balanços sociais das empresas integrantes do índice de

sustentabilidade empresarial da BM&FBOVESPA

201

3

CIRIEC Rev. de Econ. Púb. Social y

Coop. (0213-8093) 39

Responsabilidad y balance social hoy en día: un reto para las

cooperativas

200

1

Revista Katálysis (1414-4980) 5 Responsabilidade social das empresas: um desafio para o Serviço

Social

200

1

Cadernos EBAPE.BR (1679-3951) 3 Balanço Social dos Bancos/Febraban: uma análise da evolução da

responsabilidade social empresarial (RSE)

200

5

Fonte: Dados da pesquisa.

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XI CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 13 e 14 de agosto de 2015

11

4 RESULTADOS Foram selecionados artigos utilizando a técnica longitudinal, conforme Catapan, Scherer e

Espejo (2010), salienta-se ainda que os trabalhos escolhidos para a análise compreendem os anos de

2001 a 2013. A Tabela 1 apresenta a quantidade de artigos analisados de acordo com sua autoria e

coautoria. Observou-se 7 artigos com três autorias, representando 31,82% da amostra, já trabalhos

realizados por um e dois autores apresentou 27,27% cada, ou seja, 54,54% do total da amostra e

13,64% foram feitos por quatro autores.

Tabela 1 – Número de autores por artigo.

Nº autores Fi Fri(%)

1 6 27,27

2 6 27,27

3 7 31,82

4 3 13,64

Total 22 100,00

Fonte: Dados da pesquisa.

Esse resultado apoia as análises feitas por Henn et al (2013) que realizou um mapeamento das

publicações científicas realizadas no Brasil sobre o Balanço Social e Machado, Nascimento e Murcia

(2009) que abordaram a produção científica em contabilidade social e ambiental. Esses autores, bem

como esta pesquisa concluíram a predominância nos trabalhos realizados por três autores.

Quanto ao gênero, segunda análise realizada na pesquisa, notou-se uma pequena diferença entre

eles, pois 54,90% dos trabalhos foram produzidos por mulheres e 45,10% foram produzidos por

homens (Tabela 2).

Tabela 2 – gênero das autorias classificadas por período.

Gênero autoria Ano Total %

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Feminino 4 3 - 2 3 - 3 3 - 5 - - 5 28 54,90

Masculino 1 3 - - 3 - 3 2 - 6 1 - 4 23 45,10

Total 5 6 0 2 6 0 6 5 0 11 1 0 9 51 100,00

Fonte: Dados da pesquisa.

Os resultados visualizados expõem uma inversão dos dados obtidos por Severo, Manganeli e

Los (2012), concluindo que 48,15% das produções analisadas são de mulheres e 51,85% são de

homens. Diante disso, observou-se um diferencial de 9,8% entre o gênero; Severo, Manganeli e Los

(2012) obtiveram 3,7%, resultado inferior ao da pesquisa, porém confirmando o equilíbrio entre as

autorias relacionadas ao gênero.

Em relação às publicações e o período em que foram publicadas pode-se observar a distribuição

dos artigos (Tabela 3) conforme o ano de publicação e o percentual que corresponde ao total da

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amostra. Constata-se que no ano de 2005 houve quatro artigos publicados, representando 18,18% da

amostra, seguido pelos anos de 2001, 2002, 2010 e 2013 com três publicações, o que corresponde a

13,64%.

Tabela 3 - Relação dos artigos por ano de publicação.

Ano Fi Fri (%)

2001 3 13,64

2002 3 13,64

2004 1 4,55

2005 4 18,18

2007 2 9,09

2008 2 9,09

2010 3 13,64

2011 1 4,55

2013 3 13,64

Total 22 100

Fonte: Dados da pesquisa.

Segundo Souza et al (2012), que analisou trabalhos realizados na Revista de Contabilidade do

Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ no período de 2003 a 2011, houve maior frequência de

publicações nos ano de 2010 e 2011 com dezesseis trabalhos por ano (13,91%), ressalta-se ainda que

essa amostra é composta por 115 trabalhos. Os dados da pesquisa indicam que em 2011 foram

encontradas 4,55% de publicações, diferente ao encontrada na literatura consultada.

Além disso, um estudo produzido sobre o perfil da temática Balanço Social de 2001 a 2012, por

Severo, Manganelli e Los (2012), aponta somente dois artigos em 2005 (6,45%), e um maior número

de publicações em 2008, sendo onze em números absolutos, representando 35,48% do total.

Os artigos analisados foram publicados nos anos de 2001 a 2013 em diversos periódicos, como

visto na Tabela 4, que demonstra quais foram os periódicos, o estrato Qualis e quantas publicações

foram encontradas em cada e o seu percentual.

No total foram encontrados doze periódicos que publicaram sobre o gênero pesquisado, dois

deles: Contabilidade Vista & Revista e Revista Contemporânea de Contabilidade possuem a maior

proporção dos artigos publicados sendo quatro artigos cada uma, ou seja, 18,18%, totalizando 36,36%

de todas as publicações. A Revista Enfoque Reflexão Contábil prossegue com três publicações

(13,64%), RAE-eletrônica e Revista Universo Contábil com duas publicações, respectivamente. Os

demais periódicos aparecem com apenas uma publicação cada (4,55%), totalizando 31,85% da

amostra.

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Tabela 4 – Distribuição das publicações sobre Balanço Social por periódico.

Periódico – ISSN Classificação

Qualis fi Fri (%)

Contabilidade Vista & Revista (0103-734X) B1 4 18,18

Revista Contemporânea de Contabilidade (1807-1821) B1 4 18,18

Revista: Enfoque Reflexão Contábil (1517-9087) B2 3 13,64

RAE-eletrônica (1676-5648) A2 2 9,09

Revista Universo Contábil (1809-3337) B1 2 9,09

Revista Contabilidade & Finanças - USP (1519-7077) A2 1 4,55

Revista Gestão & Regionalidade (1808-5792) B1 1 4,55

Revista de Ciências da Administração (1516-3865) B1 1 4,55

Revista de Adm. da Univ. Fed. De Santa Maria (1983-4659) B1 1 4,55

Revista Katálysis (1414-4980) B1 1 4,55

Cadernos EBAPE.BR (1679-3951) B1 1 4,55

CIRIEC Rev. de Econ. Púb. Social y Coop. (0213-8093) B1 1 4,55

Total 22 100

Fonte: Dados da pesquisa.

Esse resultado é compatível com o alcançado por Severo, Manganelli e Los (2012), o periódico

Contabilidade Vista & Revista teve maior frequência (16,13%) com cinco publicações de um total de

trinta e um. Foi pesquisado a classificação Qualis das revistas, a maioria (75%) é qualificada como B1,

seguidos por A2 correspondendo 16,6%.

Foram verificadas as palavras-chave de todos os trabalhos pesquisados e, quando necessário,

foram feitas leitura do resumo e abstract com o intuito de evidenciar o foco ou tema específico de cada

artigo. A Tabela 5 demonstra os quatro principais resultados, dentre os quais o balanço social

apresentou uma frequência de 26,83%, seguido por responsabilidade social com 14,63% e indicadores

3,66%. Foram encontradas outras 43 palavras-chave com apenas uma frequência.

Tabela 5 – Foco das publicações.

Palavras – chave fi Fri

Balanço social 22 26,83%

Responsabilidade social 12 14,63%

Indicadores 3 3,66%

Indicadores socioambientais 2 2,44%

Fonte: Dados da pesquisa.

Esse resultado confirma os encontrados na pesquisa de Severo, Manganelli e Los (2012), tendo

em vista que os dois focos principais encontrados foram Balanço Social e Responsabilidade Social.

Reis e Tarifa (2013) após desenvolver uma pesquisa análoga sobre Contabilidade e Sustentabilidade

em periódicos Qualis obteve palavras-chave como Contabilidade Ambiental e Evidenciação ambiental

como foco principal, contrastando com os resultados obtidos nessa pesquisa.

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Foi realizado ainda um estudo sobre os tipos de referências utilizadas pelos autores, o qual

evidenciou 568 referências que foram classificadas de acordo com o tipo de documento e suas

respectivas frequências absolutas, relativa e média (Tabela 6). Conforme o resultado alcançado

conclui-se que 56,34% de todas as referências analisadas são oriundas de livros e periódicos. Nesse

sentido, a categoria livros apresentou 33,98%, sendo o mais utilizado, seguido por periódicos com

22,36% e anais de eventos com 11,80%. Observou-se ainda que documentos do tipo Monografia,

Teses e Dissertações foram pouco utilizadas apresentando 5,81% do total. No que tange a categoria

“outros”, composta por documentos de entrevistas não publicadas e balanço social de empresas,

registrou-se a menor média, sendo 1,18 por artigo.

Tabela 6 – Tipos de referências.

Tipo de referências Fi Fri Média

Livros 193 33,98% 8,77

Periódicos 127 22,36% 5,77

Anais de eventos 67 11,80% 3,05

Sites 49 8,63% 2,23

Normas e Leis 38 6,69% 1,73

Jornais e revistas 35 6,16% 1,59

Monografia, Teses e Dissertação 33 5,81% 1,50

Outros 26 4,58% 1,18

Total 568 100,00% 25,82

Fonte: Dados da pesquisa.

Martins e Silva (2005) e Braga, Cruz e Oliveira (2007) ao analisarem as referências em estudos

semelhantes encontraram uma média de 17 e 15,83 referências por artigo respectivamente. Esses dados

mostram-se inferiores aos resultados obtidos na pesquisa, pois a média encontrada foi de 25,82

referências por publicação. Investigações com objetivos semelhantes foram realizados por Moriki e

Martins (2003), Magalhães (2006) e Santos, Lima e Martins (2009), nas quais seus resultados

demonstraram ser análogos quando relacionados à bibliografia utilizada. Confirmando o

posicionamento conservador dos autores na constituição de seus referencias observado por Magalhães,

(2006). Nesse contexto, Alves-Mazzotti (2002) conclui que os livros refletem com atraso o estado da

arte de um determinado campo e Santana (2004) apoiando essa teoria afirma que as produções

científicas encontradas nos periódicos tratam de pesquisas atuais e com linhas de estudo emergentes.

A tabela 7 identifica os 30 principais autores citados nos trabalhos analisados, bem como as

frequências absolutas, relativas e acumuladas. Constatou-se que o autor mais citado foi João Eduardo

Prudêncio Tinoco com 3%, precedido por IBASE com 5,02%, seguido por César Eduardo Stevens

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Kroetz que recebeu 2,59% das citações. Os três autores citados nessa pesquisa são grandes referenciais

no que tange as produções de trabalhos sobre Balanço Social.

Tabela 7 – Autores mais citados.

Autor fi Fri % acumulado

INSTITUTO BRASILEIRO DE ANÁLISES ECONÔMICAS (IBASE) 62 5,02% 5,02%

TINOCO, J. E. P. (1984) (1996) (2001) (2002) (2004) (2006) (2007) (2008) (2010) 37 3,00% 8,02%

KROETZ, C. E. S. (1999) (2000) (2001) 32 2,59% 10,62%

BRASIL, LEIS E REGULAMENTOS 32 2,59% 13,21%

DIMAGGIO, P. J. (1983) 23 1,86% 15,07%

POWELL, W. W. (1983) (2008) 23 1,86% 16,94%

FEBRABAN 21 1,70% 18,64%

TORRES, C. (1998) (1999) (2001) (2006) (2008) 20 1,62% 20,26%

MEYER, J. W. (1977) 18 1,46% 21,72%

RIBEIRO, M. S. (1992) (1998) (1999) (2004) (2005) (2006) 18 1,46% 23,18%

ROWAN, B. (1977) 18 1,46% 24,64%

FREIRE, F. S. (1999) (2001) 17 1,38% 26,01%

ASHLEY, P. A. (2000) (2001) (2002) (2005) 16 1,30% 27,31%

BALANÇO SOCIAL (balançosocial.org) 15 1,22% 28,53%

IUDÍCIBUS, S.(1997) (2000) (2003) (2007) 15 1,22% 29,74%

ETHOS 13 1,05% 30,79%

DEEGAN, C. (1996) (2002) (2006) 12 0,97% 31,77%

FROES, C. (1999) (2001) (2004) 12 0,97% 32,74%

DE LUCA, M. M. M. (1991) (1998) (2004) 11 0,89% 33,63%

FREY, M. R. (2000) (2001) (2005) (2008) 11 0,89% 34,52%

CARMO, R. F. (2001) (2002) 10 0,81% 35,33%

TEIXEIRA, F. S. (2001) (2002) 10 0,81% 36,14%

MARTINS, E. (1997) (1998) (2000) (2003) (2005) (2007) 9 0,73% 36,87%

RANKIN, M. (1996) (2002) 9 0,73% 37,60%

SUCUPIRA, J. A. (2001) (2002) (2006) 9 0,73% 38,33%

BEUREN, I. M. (1998) (2003) (2004) (2006) (2008) 8 0,65% 38,98%

GIL, A. C. (1987) (1991) (1999) 8 0,65% 39,63%

KRAEMER, M. E. P. (2004) (2006) (2008) 8 0,65% 40,28%

MELO NETO, F. P. (1999) (2001) 8 0,65% 40,92%

SILVEIRA FILHO, U. (2000) (2001) (2002) (2003) 8 0,65% 41,57%

Fonte: Dados da pesquisa.

Foram encontrados 193 autores com apenas uma citação totalizando um percentual de 15,85%, já

autores com duas citações somaram 14,85%, autores com três citações apresentou 5,65%, com quatro

citações 6,85%, com cinco citações 3,41%, com seis citações 6,50% e com sete citações obteve 5,26%

de participação no total das citações. O estudo de Henn et al (2013) destaca Tinoco sendo o autor com

a maior frequência de citações (29) seguido por Kroetz (13), esses resultados confirmam a participação

dos autores citados em diversos estudos sobre o Balanço Social.

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Verificou-se que nos 22 artigos examinados houve referências a 393 autores diferentes,

mostrando que aproximadamente 50% dos autores foram citados apenas uma vez. Corroborando com

Magalhães (2007) que explica o fato como efeito decorrente da magnitude do campo científico das

Ciências Contábeis ou devido à complexidade da área.

4.1 ANÁLISE DA PRODUTIVIDADE – LEI DE LOTKA

De acordo com a Tabela 1 e a Tabela 2 a pesquisa identificou 22 artigos e 51 autores no total.

Segundo a Lei de Lotka o número de autores que publicam apenas um artigo deveria ser de 31 autores,

entretanto neste estudo foram encontrados 48 autores que produziram somente um artigo (Tabela 8),

isso equivale a 94,12% dos autores. Resultado semelhante foi encontrado por meio do trabalho de

Leal, Oliveira e Soluri (2003) sobre finanças, no qual identificou-se que 77,5% dos autores publicaram

apenas um artigo.

Em comparação aos padrões internacionais do ramo de Administração e Contabilidade,

conforme salienta Moriki e Martins (2003), esse resultado implica em baixa produtividade dos autores

ou descontinuidade nas pesquisas.

No que concerne aos autores que publicaram dois artigos foram identificados apenas três autores,

representando 9,67% do total que produziram um artigo. No contexto da Lei de Lotka a quantidade de

autores que publicam dois trabalhos é igual a 25% do número de autores que publicam um artigo. O

trabalho de Cardoso et al (2005) encontrou resultado de 11,5% para autores com duas publicações

enquanto que Catapan, Scherer e Espejo (2010) obteve índice de 2,2%.

Tabela 8 – Produtividade dos autores.

Nº de artigos publicados Quantidade de autores % produtividade Padrão Lotka

1 48 94,12% 60,8%

2 3 5,88% 15,2%

Fonte: Dados da pesquisa.

Conforme os resultados alcançados percebe-se que a produtividade dos autores que publicam

sobre o tema Balanço Social na base de dados Redalyc é inferior aos padrões internacionais. Isso se

deve ao fato que é recente no Brasil o emprego e a publicação do Balanço Social (HENN et al (2013).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Esta pesquisa teve como objeto principal identificar o perfil das publicações sobre o tema

Balanço Social nos periódicos constantes na base de dados Redalyc no período de 2001 a 2013.

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Analisou-se com isso o perfil dos autores e das referências bibliográficas utilizadas por eles. A amostra

resultante da pesquisa foi de 22 artigos referentes ao tema estudado, enfatizando uma criteriosa análise

das variáveis citadas na metodologia. Para a obtenção do resultado primeiramente analisou-se a autoria

dos artigos, na qual foram encontrados desde autoria individual como com quatro autores. Os trabalhos

com três autores ocorreram em maior número, representando um percentual de 31,82, já os trabalhos

com quatro autores obtiveram menor frequência relativa, com 13,64%.

Na sequência foi identificada a quantidade de autores segundo o gênero e o ano de publicação,

sendo possível constatar que existe equilíbrio nas autorias segundo o gênero. Quanto à publicação de

artigos sobre a temática estudada identificou-se o ano de 2005 com o maior número de ocorrências,

obtendo 18,18% do total das frequências, seguido pelos anos de 2001, 2002, 2010 e 2013 com 13,64%

do total cada um. A pesquisa nos mostrou ainda que existem diversos periódicos que publicam

trabalhos sobre o Balanço Social (doze periódicos), destacam-se dois deles com quatro publicações

cada, são eles Contabilidade Vista & Revista e Revista Contemporânea de Contabilidade e que a

maioria (75%) possuem estrato Qualis B1.

Além disso, realizou-se um estudo sobre o foco dos artigos de acordo com as palavras-chave que

revelou a predominância de trabalhos com foco no balanço social, seguido por responsabilidade social.

As análises realizadas sobre as referências utilizadas pelos autores apresentaram maior utilização dos

livros (55%) seguido pelos periódicos (33,98%). Foi identificado ainda baixa utilização de documentos

do tipo Monografia, Teses e Dissertação registrando apenas 5,81% das referências. O autor mais citado

foi João Eduardo Prudêncio Tinoco, precedido por IBASE e o terceiro foi César Eduardo Stevens

Kroetz em números de citações.

A aplicação da Lei de Lotka revelou que 94,12% dos autores produziram apenas um artigo e

5,88% dois artigos. Esses dados demonstram existir baixa continuidade das pesquisas pelos autores no

período analisado.

As principais limitações deste trabalho referem-se a amostragem, já que denota a apenas uma

base de dados e é focada em um único tema, a utilização das técnicas estatísticas e a escassez de

trabalhos bibliométricos sobre Balanço Social para melhor comparação dos dados. Dessa forma,

recomenda a realização deste estudo em outras bases de dados, bem como eventos da área ponderando

as limitações apontadas para aprimoramento dos resultados alcançados.

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