análise da informação

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PROFA. LILLIAN ALVARES FACULDADE DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Análise da Informação

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Análise da Informação. Profa. Lillian Alvares Faculdade de Ciência da Informação Universidade de Brasília. Análise da informação é um processo típico da ciência da informação. Compreende um conjunto de processos ... ... que se caracterizam por graus variáveis de complexidade... - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Análise da  Informação

PROFA. L ILLIAN ALVARES

FACULDADE DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

Análise da Informação

Page 2: Análise da  Informação

Análise da informação é um processo típico da ciência da informação.

Page 3: Análise da  Informação

Compreende um conjunto de processos...

... que se caracterizam por graus variáveis de complexidade...

... e nos quais a representação descritiva e temática assumem fundamental importância...

Page 4: Análise da  Informação

...não só diante da massa de informação que circula

... em todos os sentidos e nos mais variados suportes

... mas principalmente em função das necessidades do usuário.

Page 5: Análise da  Informação

Vários tipos de análise coexistem:

Análise de Conteúdo

Análise do Discurso

Análise Documental

Análise da

Informação

Page 6: Análise da  Informação

Análise da Informação

Análise da Expressão

Análise da Comunicação

Análise de Avaliação

Associação de Palavras

Análise Estrutural

Análise de Contingência

Análise Léxica

Análise Categorial

Page 7: Análise da  Informação

Análise de Conteúdo

Trabalha com o conteúdo das mensagens

Para alguns pesquisadores, sinônimo de

Análise Temática

Análise Conceitual

Análise de Assunto

E... Análise da Informação

Page 8: Análise da  Informação

É o nome genérico para a descrição do conteúdo das mensagens, que permite traduzir à representação a informação e o conhecimento a elas associados.

Análise de Conteúdo

Page 9: Análise da  Informação

Aplica-se à linguagem verbal e à comunicação não verbal.

Imagens, desenhos, pinturas, gestos, atitudes, comportamentos e outras expressões.

Análise de Conteúdo

Page 10: Análise da  Informação

Análise Documental

Trabalha com registros documentais.

O objetivo é a representação condensada da informação.

Page 11: Análise da  Informação

Análise Documental Análise de Conteúdo

Trabalha com documentos

Representação condensada da informação para armazenagem e consulta

Trabalha com mensagens

Manipulação de mensagens para evidenciar os indicadores que permitam inferir sobre uma outra realidade que não a da mensagem

Análise Documental X Análise de Conteúdo

Page 12: Análise da  Informação

Análise do Discurso

Prática da linguística no campo da Comunicação, que consiste em analisar a estrutura de um texto e a partir disto compreender as construções ideológicas presentes no mesmo.

Page 13: Análise da  Informação

Análise do Discurso

Mais que uma Análise Textual, a Análise do Discurso é...

... uma Análise Contextual...

... da estrutura discursiva em questão.

Page 14: Análise da  Informação

Duas formações

discursivas

antagônicas em que

os sujeitos que falam,

falam de posições

políticas, sociais,

ideológicas

diferentes.

Os enunciados, apesar de

gramaticalmente

idênticos, têm sentidos

diferentes

Page 15: Análise da  Informação

Níveis da Análise de Informação

Page 16: Análise da  Informação

Análise da Informação

3 níveis em que se realiza a análise da informação:

Nível Intuitivo

Nível Racional

Nível Profissional

Page 17: Análise da  Informação

Nível Intuitivo

Análise Intuitiva da Informação

Situações, típicas da vida cotidiana das pessoas

... intuição e senso comum, não exigindo, em princípio, um maior nível de racionalização ao lidar com elas.

Page 18: Análise da  Informação

Nível Racional

Análise Racional da Informação

Em circunstâncias específicas...

... em função de um uso previsto e estabelecido pelo próprio usuário.

Page 19: Análise da  Informação

Nível Profissional

Análise Profissional da Informação

Conjunto de práticas que, viabilizadas pela articulação entre modelos conceituais e técnicas originárias dos campos de aplicação da ciência da informação, serve à compreensão, organização e recuperação dos conteúdos presentes em diferentes registros e suportes.

Page 20: Análise da  Informação

Nível Profissional

Em função dos diferentes níveis de complexidade, do conhecimento especializado, do aparato tecnológico envolvido, e da diversidade de aplicações e utilidades são três as dimensões da análise da informação:

Dimensão Conceitual

Dimensão Estratégica

Dimensão Operacional

Page 21: Análise da  Informação

Conceitos e Definições

Dimensão

Conceitu

al

Elemento de significado presente nos diferentes registros

Informação do ponto de vista semântico, a fim de situá-la como unidade de significado.

Page 22: Análise da  Informação

Dimensão

Estratégi

ca

A decisão quanto ao projeto e implementação de formas diferentes de se organizar a informação com vistas a sua ágil recuperação requer:

o estabelecimento de políticas e

estratégias por parte de gestores e profissionais.

Page 23: Análise da  Informação

Dimensão

Estratégi

ca

Compreensão do processo informacional, para fornecer elementos para atribuição de valor à informação

Dado

Informação

Conhecimento

Page 24: Análise da  Informação

Dimensão

Operacio

nal

Etapas e procedimentos para disponibilizar a informação.

Representações do conteúdo informacional de uma população de documentos...

... está diretamente relacionada à disponibilização da informação.

Page 25: Análise da  Informação

Ações Básicas da Análise da Informação

Page 26: Análise da  Informação

Ações Básicas da Análise da Informação

O resultado da análise da informação é a composição de:

Descrição

Representação

visando à recuperação da informação.

Page 27: Análise da  Informação

• Armazenamento• Busca e

Recuperação• Avaliação

• Seleção• Aquisição• Registro

• Indexação• Resumos

• Metadados

• Análise• Descrição

Ações de Descrição

Ações de Representação

Ações Complementar

es

Ações Preliminares

Organização da

Informação

Ações Básicas da Análise da Informação

Page 28: Análise da  Informação

Ações de Descrição

Identificação das características que descrevem de modo representativo os documentos, a fim de formar juízo sobre o conteúdo dos documentos em análise.

Page 29: Análise da  Informação

Ações de Representação

A mediação entre a linguagem natural e a linguagem documentária é o mecanismo que corresponde à tradução de um documento ou unidade bibliográfica em termos documentários.

Page 30: Análise da  Informação

Ações Complementares

O acompanhamento e a avaliação do processamento da informação...

.... são mecanismos complementares à atividade da análise da informação...

.... pois têm como finalidade ajustar incongruências entre a representação temática e o processamento efetivo da informação.

Page 31: Análise da  Informação

Ações Complementares

O acompanhamento pode ser considerado como uma espécie de controle de qualidade da análise, pois é um mecanismo fundamental para o tratamento da informação com vistas a recuperação pelos usuários.

Page 32: Análise da  Informação

Ações Complementares

O mecanismo de avaliação permite a verificação da adequação conceitual das palavras, ou do conjunto delas, na representação do conteúdo dos documentos de modo unívoco e sumário, a fim de garantir a representatividade dos termos e assertividade na recuperação da informação.

Page 33: Análise da  Informação

-

METODOLOGIA DE BARDIN

Organização da Análise

Page 34: Análise da  Informação

-

Organização da Análise

3 Etapas

Cronológica

s de

Bardin

Pré-Análise

Exploração do Material

Tratamento dos Resultados, Inferência e Interpretação

Page 35: Análise da  Informação

Organização da Análise

1

Pré-

Análise

É a fase da organização propriamente dita.

Organiza-se o material a ser analisado com o objetivo de torná-lo operacional e sistematizar as ideias iniciais.

Page 36: Análise da  Informação

1. Pré-Análise

Pré-Análise

Análise flutuante

Escolha dos documentos

Preparação do material

Referenciação de índices e a elaboração de indicadores

Page 37: Análise da  Informação

1. Pré-Análise

a) Análise FlutuanteConsiste em estabelecer contato com os

documentos a analisar, deixando-se invadir por impressões e orientações

Page 38: Análise da  Informação

1. Pré-Análise

a) Análise FlutuanteÉ nessa etapa que podem surgir as primeiras

hipóteses ou questões norteadoras

Page 39: Análise da  Informação

1. Pré-Análise

b) Escolha dos DocumentosEm seguida, faz-se a

constituição do corpus a analisar, que é delimitação do material a analisar.

Para esta determinação pode-se seguir as:

Regra da Exaustividade

Regra da Representatividade

Regra da Homogeneidade

Regra da Pertinência

Regra da Exclusividade

Page 40: Análise da  Informação

1. Pré-Análise

b) Escolha dos DocumentosRegra da Exaustividade:

Deve-se esgotar a totalidade da comunicação, do acervo, da coleção

Regra da Representatividade

A amostra deve representar o universo

Page 41: Análise da  Informação

1. Pré-Análise

b) Escolha dos DocumentosRegra da Homogeneidade

Os dados devem referir-se ao mesmo tema, serem obtidos por técnicas iguais e selecionados por indivíduos semelhantes

Page 42: Análise da  Informação

1. Pré-Análise

b) Escolha dos DocumentosRegra da Pertinência:

Os documentos precisam adaptar-se ao conteúdo e objetivo previstos

Page 43: Análise da  Informação

1. Pré-Análise

b) Escolha dos DocumentosRegra da Exclusividade

Um elemento não deve ser classificado em mais de uma categoria.

Page 44: Análise da  Informação

1. Pré-Análise

c) Preparação do Material: Formulação de Hipóteses

Nem sempre as hipóteses são estabelecidas na pré-análise

Elas podem surgir, assim como as questões norteadoras, no decorrer da pesquisa.

Page 45: Análise da  Informação

1. Pré-Análise

d) Referenciação de índices e a elaboração de indicadores

Índice, que fornece indícios da mensagem, do conteúdo.

Indicadores são os elementos que asseguram os índices previamente estabelecidos.

Page 46: Análise da  Informação

A Organização da Análise 

2

Exploraçã

o do

Material

Esta etapa consiste na definição da codificação e das categorias.

Page 47: Análise da  Informação

Exploração do Material

Esta é a etapa mais longa e cansativa.

É a efetivação das decisões tomadas na pré-análise.

É o momento em que o conjunto analisado é transformado de forma organizada e agregadas em unidades, as quais permitem uma descrição das características pertinentes do conteúdo.

Page 48: Análise da  Informação

Exploração do Material

Codificação

Page 49: Análise da  Informação

Exploração do Material

CodificaçãoA codificação corresponde a identificação...

... que permite atingir uma representação de conteúdo e de sua expressão.

Page 50: Análise da  Informação

Exploração do Material

Categorização

Page 51: Análise da  Informação

Exploração do Material

CategorizaçãoSão rubricas ou classes que agrupam um grupo

de elementos.

Page 52: Análise da  Informação

Exploração do Material

CategorizaçãoÉ uma operação de classificação de elementos

constitutivos de um conjunto por diferenciação e...

... em seguida, por reagrupamento...

.... com critérios previamente definidos.

Page 53: Análise da  Informação

Exploração do Material

CategorizaçãoOcorre em duas etapas:

Inventário

Isolam-se os elementos comuns

Classificação

Repartem-se os elementos e impõem-se a organização

Page 54: Análise da  Informação

Exploração do Material

CategorizaçãoPara serem consideradas boas, as categorias

devem possuir certas qualidades:

Page 55: Análise da  Informação

Exploração do Material

Cada elemento só pode existir em uma categoria

Exclusão mútua

Page 56: Análise da  Informação

Exploração do Material

Categorização

Para definir uma categoria, é preciso haver só uma dimensão na análise

Homogeneidade

Page 57: Análise da  Informação

Exploração do Material

As categorias devem dizer respeito aos objetivos da atividade

Pertinência

Page 58: Análise da  Informação

Exploração do Material

Se as categorias forem bem definidas, se os índices e indicadores que determinam a entrada de um elemento numa categoria forem bem claros, não haverá distorções devido à subjetividade dos analistas

Objetividade e Fidelidade

Page 59: Análise da  Informação

Exploração do Material

As categorias serão produtivas se os resultados forem férteis em inferências, em hipóteses novas

Produtividade

Page 60: Análise da  Informação

A Organização da Análise

3

Tratamento dos

Resultados,

Inferência e

Interpretação

Esta última etapa consiste no tratamento dos resultados, permitindo a inferências e interpretações para análise.

Page 61: Análise da  Informação

Tratamento dos Resultados, Inferência e Interpretação

O Tratamento dos Resultados

Page 62: Análise da  Informação

Tratamento dos Resultados, Inferência e Interpretação

Os Resultados Imediatos2 Grupos Principais:

Análise Estatística

Análise Automática da Informação

Page 63: Análise da  Informação

Tratamento dos Resultados, Inferência e Interpretação

Inferência

Page 64: Análise da  Informação

Tratamento dos Resultados, Inferência e Interpretação

Com os resultados anteriores, significativos e fiéis....

.... pode-se então propor inferências e ...

.... adiantar as interpretações ....

.... a propósito dos objetivos previstos, ou que digam respeito a outras descobertas inesperadas.

Page 65: Análise da  Informação

Tratamento dos Resultados, Inferência e Interpretação

Interpretação

Page 66: Análise da  Informação

Tratamento dos Resultados, Inferência e Interpretação

As inferências levam às interpretações.

São sempre no sentido de buscar o que se esconde sob os documentos selecionados.

É a leitura profunda das comunicações, indo além da leitura aparente. O papel do analista é semelhante ao do arqueólogo, do detetive, do terapeuta.

Page 67: Análise da  Informação

Modelo

Mental

Page 68: Análise da  Informação

Tratamento dos Resultados, Inferência, Interpretação

Tratamento dos Resultados Inferência Interpretação

Exploração do MaterialCodificação Classificação

Pré-Análise

Análise Flutuante Escolha dos documentos Hipóteses

Referenciação de índices e a

elaboração de indicadores

Page 69: Análise da  Informação

Referência

BAPTISTA, D. M.; ARAÚJO JR., Rogerio Henrique de; CARLAN, Eliana. Atributos dos Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR). In: Jaime Robredo e Marisa Bräscher (Orgs.). Passeios no Bosque da Informação: Estudos sobre Representação e Organização da Informação e do Conhecimento. Brasília DF: IBICT, 2010. 335 p. ISBN: 978-85-7013-072-3. Capíitulo 3, p. 61-80. Edição eletrônica.

Bardin, Laurence. Análise de Conteúdo.Portugal: Edições 70, 1977.