ana - orientaÇÕes para atualizaÇÃo das curvas cota x Área x volume

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ORIENTAES PARA ATUALIZAO DAS CURVAS COTA X REA X VOLUME

Repblica Federativa do Brasil Dilma Vana Rousseff Presidenta Ministrio do Meio Ambiente (MMA) Izabella Mnica Vieira Teixeira Ministra Agncia Nacional de guas (ANA) Diretoria Colegiada Vicente Andreu Guillo (Diretor-Presidente) Dalvino Troccoli Franca Paulo Lopes Varella Neto Joo Gilberto Lotufo Conejo Paulo Rodrigues Vieira Superintendncia de Gesto da Rede Hidrometeorolgica SGH Valdemar Santos Guimares

Agncia Nacional de guasMinistrio do Meio do Meio Ambiente

ORIENTAES PARA ATUALIZAO DAS CURVAS COTA X REA X VOLUME

SUPERINTENDNCIA DE GESTO DA REDE HIDROMETEOROLGICA (SGH) BRASLIA-DF, 2011Verso Outubro/2011

2011 Agncia Nacional de guas (ANA). Setor Policial Sul, rea 5, Quadra 3, Blocos B, L , M e T. CEP: 70610-200, Braslia DF PABX: (61) 2109-5400 / (61) 2109-5252 Endereo eletrnico: www.ana.gov.br

Equipe editorial Superintendncia de Gesto da Rede Hidrometeorolgica SGH Valdemar Santos Guimares Superintendente Eurides de Oliveira Superintendente Adjunto

Gerncia de Planejamento da Rede Hidrometeorolgicos GPLAN Fabrcio Vieira Alves Gerente

Colaboradores Alessandro Ferreira da Silva; Alexandre do Prado; Anderson Lima do Nascimento; Brunny Karinny Luiza de Souza Pereira; Carlos Eduardo Jeronymo; Dhalton Luiz Tosetto Ventura; Eduardo Boghossian; Fabiano Cardoso Vieira; Francisco Vicente da Silva Oliveira; Joo Carlos Carvalho; Leny Simone Tavares Mendona; Maria Tarcsia Ferreira de Carvalho Lavor; Matheus Marinho de Faria; Maurrem Ramon Vieira. Todos os direitos reservados. permitida a reproduo de dados e informaes contidos nesta publicao, desde que citada a fonte.

A265o

Agncia Nacional de guas (Brasil). Orientaes para atualizao das curvas cota x rea x volume / Agncia Nacional de guas (ANA); Superintendncia de Gesto da Rede Hidrometeorolgica. - Braslia: ANA, SGH, 2011. 22p.: il. 1. curvas 2. topobatimetria 3. reservatrio 4. Assoreamento I. Agncia Nacional de guas (ANA) II. Ttulo CDU 556.08 (81)

Sumrio 1 Apresentao 2 Introduo 4 4

2.1 Como entrar em contato com a ANA ..................................................... 5

3 Orientaes Tcnicas para Atualizao das Curvas Cota x rea x Volume 63.1 Consideraes Tcnicas Preliminares ..................................................... 6 3.2 Definies ............................................................................................... 63.2.1 3.2.2 3.2.3 3.2.4 3.2.5 3.2.6 3.2.7 3.2.8 3.2.9 Levantamento Planimtrico ......................................................................................................... 6 Levantamento Altimtrico ........................................................................................................... 7 Levantamento Topobatimtrico ................................................................................................... 7 Sistema Geodsico Brasileiro SGB........................................................................................... 7 Ondulao Geoidal....................................................................................................................... 8 Princpio da Vizinhana ............................................................................................................... 8 Corpo Principal do Reservatrio .................................................................................................. 8 Braos e Afluentes ....................................................................................................................... 8 Canais .......................................................................................................................................... 8

3.3 Execuo do Servio ............................................................................... 93.3.1 3.3.2 3.3.3 3.3.4 Levantamento do Contorno do Reservatrio ............................................................................... 9 Levantamento da rea Molhada do Reservatrio ........................................................................ 9 Levantamento da rea Seca do Reservatrio ............................................................................ 11 Modelo Digital do Reservatrio e Curva Cota x rea x Volume .............................................. 16

3.4 Dos Produtos ......................................................................................... 163.4.1 3.4.2 Aplicando-se Topografia Convencional ou GPS ....................................................................... 16 Aplicando-se Aerofotogrametria, Interferometria Radar ou Perfilamento Laser ....................... 17

3.5 Do Modelo Construtivo dos Marcos ..................................................... 18

4 Apresentao e Contedo Mnimo do Relatrio Inicial

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4.1 Da Apresentao ................................................................................... 20 4.2 Do Contedo ......................................................................................... 20

1 ApresentaoA Resoluo Conjunta ANEEL/ANA n 03, de 10 de agosto de 2010, publicada em 20 de outubro de 2010, estabelece as condies e os procedimentos a serem observados pelos concessionrios e autorizados de gerao de energia hidreltrica para a instalao, operao e manuteno de estaes hidromtricas visando ao monitoramento pluviomtrico, limnimtrico, fluviomtrico, sedimentomtrico e de qualidade da gua associado a aproveitamentos hidreltricos. A ANA, com tal Resoluo, assume a funo de orientar os agentes do setor eltrico sobre os procedimentos de coleta, tratamento e armazenamento dos dados hidromtricos objetos do normativo, bem como sobre a forma de envio dessas informaes em formato compatvel com o Sistema Nacional de Informaes sobre Recursos Hdricos (SNIRH), o que permitir a difuso dos dados em tempo real oriundos do monitoramento hidrolgico realizado pelos agentes do setor eltrico.

2 IntroduoConsiderando os preceitos estabelecidos na Resoluo Conjunta ANA/ANEEL n 03, de 10 de agosto de 2010, em especial o seu artigo 8 que versa sobre a obrigatoriedade de avaliao do processo de assoreamento dos reservatrios, com base na atualizao das curvas Cota x rea x Volume, das usinas despachadas centralizadamente pelo Operador Nacional do Sistema Eltrico ONS, essas Agncias Reguladoras decidem estabelecer especificaes tcnicas mnimas e de atendimento obrigatrio, sobre os trabalhos cartogrficos que subsidiaro os trabalhos supracitados. Art. 8 Para as usinas despachadas centralizadamente pelo Operador Nacional do Sistema Eltrico - ONS, o processo de assoreamento do reservatrio dever ser avaliado com base na atualizao das curvas cota-rea-volume realizada pelo concessionrio ou autorizado, da seguinte forma: I para empreendimentos que, na data de publicao desta Resoluo, estiverem em operao h oito anos ou mais, a atualizao dever ser feita no prazo de at 24 meses contados da data de publicao desta Resoluo e, a partir da referida atualizao, a cada 10 anos; II para os novos empreendimentos, a atualizao dever ser realizada cada 10 anos, contados a partir do incio da operao comercial. 1 A proposta do mtodo e dos procedimentos a serem utilizados na atualizao das curvas cota x rea x volume dever ser encaminhada previamente, pelo concessionrio ou autorizado ANA para avaliao. 2 O concessionrio ou autorizado dever encaminhar ANA, para avaliao, um relatrio tcnico detalhado contendo o mtodo e os 4

procedimentos utilizados, bem como as Tabelas cota x rea e cota x volume, e os respectivos dados eletrnicos e polinmios. 3 Em casos excepcionais, a ANEEL, mediante fundamentao, poder determinar que a avaliao do processo de assoreamento do reservatrio seja realizada com periodicidade inferior a 10 anos. Informa-se que o Relatrio contendo a proposta de mtodo e dos procedimentos a serem utilizados na atualizao das curvas cota x rea x volume, pelos concessionrios e autorizados, conforme preconizado no pargrafo 1, inciso II, do Art. 8 da Resoluo Conjunta, dever ser encaminhado previamente a ANA, no prazo mnimo de 4 meses antes da data prevista para o levantamento topobatimtrico. O contedo do relatrio supracitado est explicitado no item 4 desse documento.

2.1 Como entrar em contato com a ANAOs contatos e informaes referentes Resoluo Conjunta ANA ANEEL n 3/2010 podem ser obtidos nos Endereos que se seguem: Endereo: Agncia Nacional de guas (ANA) Valdemar Santos Guimares Superintendncia de Gesto da Rede Hidrometeorolgica (SGH) Setor Policial, rea 5, Quadra 3, Bloco L Braslia DF, Brasil. CEP 70610-200 Na Internet: Para o correio eletrnico [email protected] (casos especficos das estaes hidrolgicas objeto da Resoluo Conjunta ANA ANEEL n 3/2010) e para [email protected] quando se tratar dos demais assuntos sobre a Rede Hidrometeorolgica da ANA.

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3 Orientaes Tcnicas para Atualizao das Curvas Cota x rea x VolumeNeste item ser apresentada as orientaes tcnicas para a atualizao das Curvas Cota X rea X Volume, conforme estabelece o Art. 8 da Resoluo Conjunta ANA ANEEL n 3/2010.

3.1 Consideraes Tcnicas PreliminaresA morfologia dos reservatrios ser obtida a partir de levantamentos batimtricos na sua rea molhada e por levantamentos geodsicos ou aeroespaciais na sua rea seca. Nos primeiros, o controle das profundidades ser realizado necessariamente por ecobatmetros, enquanto o controle posicional poder ser efetivado por mtodos terrestres (teodolitos ou estaes totais) ou espaciais (GPS). Para o levantamento da rea seca deve-se empregar o mesmo referencial altimtrico usado no levantamento batimtrico, podendo ser executado por mtodos terrestres ou espaciais. Com respeito a comparao entre os levantamentos cartogrficos pr-existentes com os executados para essa atividade esclarece-se que os referenciais planialtimtricos dos primeiros devero ser compatibilizados com os levantamentos atuais, sendo utilizados para essa transformao os parmetros oficiais estabelecidos pelo IBGE.

3.2 Definies3.2.1 Levantamento PlanimtricoEntende-se por APOIO GEODSICO PLANIMTRICO DE 1 ORDEM o conjunto de pontos materializados no terreno, distribudos aleatoriamente no territrio nacional, com coordenadas obtidas geodesicamente, pertencentes ao Sistema Geodsico (SGB), os quais proporcionam aos levantamentos terrestres ou aeroespaciais o controle posicional, referenciando-os ao seu sistema de referncia (datum) planimtrico. Nesse projeto adotar-se- como sistema de referncia planimtrico o SIRGAS 2000 (Sistema de Referncia Geocntrico para as Amricas Realizao 2000). Entende-se por APOIO GEODSICO PLANIMTRICO DE 2 ORDEM o conjunto de pontos materializadas no terreno, com coordenadas geodsicas obtidos a partir de pontos do APOIO GEODSICO PLANIMTRICO DE 1 ORDEM, com a finalidade de servir de base planimtrica ao levantamento cartogrfico do reservatrio. Os vrtices da Rede Planimtrica do Sistema Geodsico Brasileiro que podero ser empregados nas atividades de apoio terrestre so os do tipo SAT-GPS ou os pertencentes a RBMC/RIBAC. Destaca-se que no sero aceitos trabalhos que utilizarem vrtices do tipo SAT-Doppler, EP (Estao de Poligonao) ou VT (Vrtice de Triangulao). 6

3.2.2 Levantamento AltimtricoEntende-se por APOIO GEODSICO ALTIMTRICO DE 1 ORDEM o conjunto de referncias de nvel (RRNN) materializadas no terreno, distribudos aleatoriamente no territrio nacional, pertecentes ao Sistema Geodsico Brasileiro (SGB), as quais proporcionam aos levantamentos o controle altimtrico, referenciando-os ao seu sistema de referncia (datum) altimtrico. Nesse projeto adotar-se- o sistema geodsico altimtrico brasileiro, ou seja, o datum Imbituba, definido pela estao maregrfica do porto da cidade de mesmo nome, no Estado de Santa Catarina. Entende-se por APOIO APOIO GEODSICO ALTIMTRICO DE 2 ORDEM o conjunto de pontos materializados no terreno, com altitudes obtidas a partir de pontes do APOIO GEODSICO ALTIMTRICO 1 ORDEM, servindo de suporte altimtrico ao levantamento cartogrfico do rservatrio, como referncia de nvel.

3.2.3 Levantamento TopobatimtricoO LEVANTAMENTO TOPOBATIMTRICO o servio que visa a determinao do leito submerso do reservatrio, bem como da sua parte seca, entre os nveis de operao atual e o mximo maximorum. Em termos gerais, a execuo do levantamento da rea molhada compreende o posicionamento planimtrico, realizado por meio de levantamento GPS e o uso de ecobatmetros para determinao de profundidades. Enquanto o levantamento da parte seca pode ser realizado por meio de GPS, tcnicas topogrficas convencionais, restituio aerofotogramtrica, perfilamento laser ou interferometria radar.

3.2.4 Sistema Geodsico Brasileiro SGBO Sistema Geodsico Brasileiro engloba os apoios geodsicos planimtricos, altimtricos e gravimtricos, implantados e materializados na poro de superfcie terrestre delimitada pelo territrio nacional. Os apoios so determinados por procedimentos operacionais, com coordenadas calculadas segundo modelos geodsicos de preciso, tendo como sistema de referncia o South American Datum (SAD69) , o Geocntrico para as Amricas (SIRGAS) e o margrafo de Imbituba. O SAD69 e o SIRGAS so sistemas de referncia de concepo distintas, a definio do primeiro topocntrica, sendo que sua origem e orientao esto na superfcie terrestre, enquanto a do SIRGAS geocntrica (Centro da Terra). Cabe aqui salientar que o SIRGAS ser, a partir de 2014, o nico sistema de referncia legalizado no pas, base para o SGB e do Sistema Cartogrfico Nacional (SCN).

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3.2.5 Ondulao GeoidalO GEOIDE um modelo fsico da Terra, cuja forma materializada por uma superfcie equipotencial do campo gravitacional terrestre que, em mdia, coincide com o nvel mdio dos mares considerados em repouso. O ELIPSIDE uma superfcie matemtica, resultante da rotao de uma elipse em torno do seu eixo menor, com forma e dimenses prximas ao GEOIDE, e utilizada como referncia nos levantamentos geodsicos. Estas superfcies, geralmente, no so coincidentes e nem paralelas, sendo a separao entre ambas denominadas por ondulao geoidal N. Nos levantamento GPS, as altitudes so determinadas com respeito ao ELIPSOIDE (h). Contudo, as altitudes empregadas nas obras de engenharia precisam necessariamente estar referenciadas a um modelo fsico (GEOIDE). A distncia mensurada entre a superfcie terrestre e o Geide, na vertical do lugar, denominada de Altitude Ortomtrica (H). De forma simplificada pode-se afirmar que N = h-H. Pelo exposto, fica evidente que o valor da ondulao geoidal N vlido apenas para o ponto onde (N=h-H) for determinado. Contudo, necessrio a determinao de N ao longo de uma regio da superfcie terrestre. Para tal, rastreia-se na regio de interesse um conjunto de RRNN (cujas altitudes ortomtricas pertencem ao SGB) com GPS e por meio de interpolao matemticas determinam-se uma superfcie de referncia para a ondulao Geoidal (N).

3.2.6 Princpio da VizinhanaAs especificaes tcnicas e normas gerais partem do pressuposto de que os levantamentos geodsicos e topogrficos obedecem ao princpio da vizinhana, segundo o qual cada novo ponto determinado deve ser amarrado ou relacionado a todos os pontos previamente determinadas para otimizao da distribuio dos erros. Assim, cada novo ponto determinado tem exatido sempre inferior dos que serviam de base sua determinao no importando seu grau de preciso.

3.2.7 Corpo Principal do ReservatrioParcela do reservatrio compreendida ao longo do curso dgua principal barrado.

3.2.8 Braos e AfluentesParcelas do reservatrio compreendidas ao longo dos afluentes ao mesmo, excetuando a parcela referente ao curso dgua principal, formando estruturas dendrticas. Para fins dessa orientao considerar-se- como parcela do corpo principal, aquelas referentes aos braos e afluentes, desde que o comprimento desses seja superior a 30% do curso dgua principal.

3.2.9 CanaisParcelas do reservatrio caracterizadas por serem estreitamentos naturais no fluxo, presentes principalmente s margens de ilhas, ou construdos como parte de estruturas hidrulicas das edificaes energticas. 8

3.3 Execuo do ServioEntende-se para esse trabalho o LEVANTAMENTO TOPOBATIMTRICO como a representao planialtimtrica de um reservatrio desde a sua parte mais profunda at o nvel mximo maximorum.

3.3.1 Levantamento do Contorno do ReservatrioO levantamento do contorno do reservatrio dever ser executado empregando-se como dado primrio informaes obtidas de levantamentos topogrficos, laser ou aerofotogramtricos. O mapa de trao ou ortofoto final decorrente daquele servio dever estar de acordo as preconizaes tcnicas para a escala 1:20.000 ou superior, sendo obrigatrio o uso do SIRGAS2000 e Imbituba como os referenciais planimtricos e altimtricos, respectivamente.

3.3.2 Levantamento da rea Molhada do ReservatrioO levantamento batimtrico dos reservatrios das usinas despachadas centralizadamente pelo Operador Nacional do Sistema Eltrico ONS (rea molhada) constituir numa malha de pontos geodesicamente definidos (latitude e longitude) e com sua respectiva profundidade. A execuo dessa atividade dever ser efetuada por meio de ecobatmetros de feixe nico (single beam) ou de mltiplos feixes (multibeam). Quando empregar-se ecobatmetros de feixe nico, o trabalho no corpo principal, braos, afluentes e canais do reservatrio dever ser efetivado por linhas regulares de sondagem (LS) equidistantes, dispostas de forma transversal e longitudinal as curvas isobatimtricas da rea. Para os trabalhos com ecobatmetros de feixe nico, em Usinas Hidreltricas UHE, a equidistncia entre as linhas de sondagem transversais (ou sees topobatimtricas), no corpo principal do reservatrio, dever ser obtida pela seguinte frmula:0 , 35

0,70 A E ST = D Para os trabalhos com ecobatmetros de feixe nico, em Pequenas Centrais Hidreltricas PCH, a equidistncia entre as linhas de sondagem (ou sees topobatimtricas), no corpo principal do reservatrio, dever ser obtida pela seguinte frmula:0 , 25

E ST

0,25 A = D

nas quais: EST = equidistncia das sees topobatimtricas transversais, em quilmetros; A = rea do reservatrio em seu nvel mximo maximorum, em hectares; e D = extenso do reservatrio (corpo principal), em quilmetros. Nas reas do reservatrio compreendidas por parcelas dos braos, afluentes e canais, a equidistncia das linhas de sondagem transversais dever ser dividida pela metade em relao as praticadas no seu corpo principal. 9

Com respeito a equidistncia das linhas de sondagem longitudinais, tanto para UHEs quanto para PCHs, elas devero ser de 3 vezes as praticadas para as linhas de sondagem transversais, conforme regio que se encontre no reservatrio. Caso o levantamento batimtrico seja efetuado por meio de ecobatmetros de feixes mltiplos a equidistncia das linhas de sondagem ser variavl em funo do tipo de equipamento e da sua respectiva cobertura lateral. Destaca-se que as linhas de sondagem devero ser necessariamente longitudinais as curvas isobatimtricas da rea. Alm disso, salienta-se que a observao do leito do reservatrio dever ser plena (100% da rea), no sendo aceitos levantamentos com buracos. Com respeito ao levantamento propriamente dito, esse compreende duas componentes: o posicionamento planimtrico da embarcao e a mensurao da profundidade. O posicionamento supracitado, dever ser executado, em tempo real, com GPS de mono ou dupla freqncia empregando-se preferencialmente correes diferenciais provenientes de uma base de referncia prxima, com coordenadas geodsicas previamente determinadas (DGPS/RTK). Podero ser aceitas medies efetuadas empregando-se correes diferenciais via satlite, tipo WADGPS ou similar, quando o sistema empregado apresentar acurcia posicional melhor ou igual 1 metro. Com respeito mensurao das profundidades, a mesma dever ser executada com um equipamento de registro contnuo digital, com registro de ecogramas analgico ou digital, com preciso da medio isolada superior ou igual 20 centmetros, devidamente instalado na lateral ou no fundo da embarcao, a qual dever se deslocar numa velocidade condizente com o fluxo d gua e que garanta a coleta mnima de 1 ponto a cada 2 metros ao longo da linha de sondagem percorrida. Alm disso, deve-se determinar, de forma acurada, a profundidade de imerso do transdutor e efetuar a aferio do ecobatmetro, durante os dias de sondagem usando a placa de aferio ou perfilador de velocidade do som, lanados na profundidade mdia da rea em estudo. O valor final das isbatas do reservatrio ser fruto da profundidade mensurada em campo devidamente corrigida devido as flutuaes operacionais daqueles. Para tal, deve-se instalar no mnimo uma seo de rguas limnimtricas, com pelo menos uma Referncia de Nvel (RN) associada, cuja cota dever obrigatoriamente estar atrelada ao mesmo referencial altimtrico que defeniu o nvel mximo maximorum, sendo realizadas leituras a cada 15 minutos, ou menor, conforme necessidades observadas em campo. A quantidade de rguas utilizadas para a correo altimtrica a partir do nvel local depender da inclinao da linha dgua do reservatrio. Para evitar a necessidade de nmero excessivo de rguas sugere-se a utilizao do sistema GPS/RTK, capaz de estimar a posio altimtrica do barco com acurcia. Por fim, aconselhvel que a antena da GPS e o transdutor do ecobatmetro sejam posicionados sobre o mesmo eixo, de modo a evitar a aplicao de correes de offset. Caso contrrio, deve-se usar um sistema inercial para o controle da atitude da embarcao durante a execuo do levantamento batimtrico. 10

3.3.3 Levantamento da rea Seca do ReservatrioA rea seca do reservatrio pode ser mensurada por meio de vrias tcnicas de levantamento, a saber: topografia convencional, GPS, restituio aerofotogramtrica, interferometria radar ou perfilamento laser. Aplicando-se para essa atividade uma das duas primeiras opes ser exigido apenas o levantamento de detalhes planialtimtricos sobre o trao de prolongamento da linha de sondagem batimtrica sobre a rea seca at a cota que materializa o nvel mximo maximorum, sendo o modelo digital de elevao obtido da interpolao desses dados observados em campo. Para as demais tcnicas de levantamento, os dados devem ser obtidos de forma contnua em toda a rea do reservatrio. 3.3.3.1 Implantao dos Marcos de Referncia O trabalho para a determinao das coordenadas planimtricas dos marcos definidores das sees topobatimtricas dever ser efetuado em trs fases distintas, a saber: a) a primeira etapa corresponde a materializao de uma poligonal enquadrada a marcos do APOIO GEODSICO PLANIMTRICO DE 1 ORDEM presentes na regio de interesse; b) a segunda etapa corresponde a determinao das coordenadas planimtricas dos marcos de APOIO SUPLEMENTAR a partir dos vrtices pertencentes a poligonal enquadrada materializada na etapa anterior (APOIO GEODSICO PLANIMTRICO DE 2 ORDEM), por meio de linhas de base simples. c) A ltima etapa corresponde a determinao das coordenadas altimtricas dos marcos de APOIO SUPLEMENTAR a partir das Referncias de Nvel do APOIO GEODSICO ALTIMTRICO DE 1 ORDEM ou pela Modelagem Geoidal oficial (MAPGEO2010). Deve se salientar que as altimetrias dos levantamentos cartogrficos original e atual devem ser compatibilizadas, para que se torne possvel a correta comparao das curvas cota x rea x volume. Essa eventual discrepncia dever ser identificada e apresentada em relatrio. Para as duas primeiras etapas, os levantamentos devero ser executados com GPS de mono ou dupla freqncia, sistema de referncia SIRGAS2000, com observao mnima e simultnea de 6 satlites naquele perodo, PDOP inferior a 4, posicionamento relativo esttico, taxa de coleta de 5 segundos, tempo de ocupao varivel em funo do comprimento da linha de base (ver Tabela 1) e preciso nominal superior ou igual a 5mm+1ppm.

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Comprimento da linha de base 0 10 Km

Ocupao mnima 30 min

Observveis L1 ou L1/L2 L1/L2 L1 L1/L2 L1/L2 L1/L2

Tipo de Soluo Fixa

Efemrides Transmitida ou Precisa Transmitida ou Precisa Transmitida ou Precisa Transmitida ou Precisa Precisa Precisa

10 20 Km 10 20 Km 20 100 Km 100 500 Km Acima de 500 km

30 min 60 min 180 min 360 min 480 min

Fixa Fixa Fixa/Flutuante Fixa/Flutuante Fixa/Flutuante

Tabela 1 Posicionamento Relativo Esttico(Adaptado: das Normas Tcnicas de Georreferenciamento de Imveis Rurais/INCRA - 2010)

No ajustamento da poligonal enquadrada, as coordenadas planimtricas dos pontos do APOIO GEODSICO PLANIMTRICO DE 1 ORDEM devero ser injuncionadas. Enquanto, na definio do APOIO SUPLEMENTAR as coordenadas planimtricas a serem injuncionadas so as dos pontos do APOIO GEODSICO PLANIMTRICO DE 2 ORDEM. Em ambos os casos deve-se aplicar como sistema de referncia o SIRGAS 2000 (Sistema de Referncia Geocntrico para as Amricas Realizao 2000). Os vrtices do APOIO GEODSICO PLANIMTRICO DE 2 ORDEM e do APOIO SUPLEMENTAR devero ser materializados em concreto, em local seguro, salvo de danos e afastadas de possveis obstculos materiais. Em termos construtivos, os marcos de concreto sero no formato tronco-piramidal, com base inferior de 0,20m por 0,20m, base superior de 0,12m por 0,12m e altura de 0,30m, aflorando cerca de 0,10m do solo. Cada marco de concreto deve ser encabeado por uma chapa de metal no ferroso com 0,06m de dimetro e pino de 0,07m de altura, devendo ter como inscries: a) Nome do Reservatrio; b) Nome do Marco (vrtice); e c) Expresso Protegido por Lei. Com respeito identificao dos vrtices da poligonal enquadrada, os nomes iniciar-se-o com POL1 para o ponto mais prximo da primeira estao APOIO GEODSICO PLANIMTRICO DE 1 ORDEM at POLn para o ponto antecessor a ltima estao do APOIO GEODSICO PLANIMTRICO DE 1 ORDEM. Enquanto, para os vrtices do APOIO SUPLEMENTAR a nomenclatura seguir a seguinte sistemtica: os 3 primeiros dgitos correspondem a sigla que identifique o reservatrio e os 3 dgitos subseqentes correspondem a distncia, em quilmetros, contados desde a barragem at o remanso, ao longo do curso dgua barrado. Destaca-se que permitida a coincidncia fsica entre os marcos do APOIO GEODSICO PLANIMTRICO DE 2 ORDEM e do APOIO SUPLEMENTAR, sendo obrigatrio a dupla identificao na chapa metlica. 12

De uma maneira geral, ser obrigatrio apenas a definio das coordenadas altimtricas para os vrtices do APOIO SUPLEMENTAR. Estas, por sua vez, devero ser determinadas da seguinte forma: a) Nivelamento Geomtrico a partir de uma RN pertencente ao Sistema Geodsico Brasileiro (SGB) quando a distncia a ser percorrida entre aquele vrtice e o do APOIO SUPLEMENTAR for inferior a 1200 metros. b) Transporte de Cotas realizado a partir do rastreio GPS sobre uma RN pertencente a Rede Altimtrica do Sistema Geodsico Brasileiro (SGB) quando a linha de base entre aquele vrtice e o do APOIO SUPLEMENTAR variar de 1200 5000 metros. Nesse caso, deve-se considerar que o desnvel geomtrico igual ao ortomtrico e obedecer ao tempo de ocupao do vrtice preconizado no APOIO PLANIMTRICO (ver Tabela 1). Contudo, nesse caso a preciso nominal dever ser igual ou superior a 10mm+2ppm. c) Transporte de Cotas realizado com equipamentos GPS a partir de um vrtice pertencente a RBMC, RIBAC ou de Redes Geodsicas Estaduais estabelecidas a partir de rastreamento de sinais GNSS, quando o comprimento da linha de base formada entre aquele ponto e o do APOIO SUPLEMENTAR for superior a 5000 metros. Nesse caso, deve-se somar o valor da ondulao geoidal local retirada do modelo MAPGEO2010 ao da altitude geomtrica mensurada e obedecer ao tempo de ocupao do vrtice preconizado no APOIO PLANIMTRICO (ver Tabela 1). Contudo, nesse caso a preciso nominal dever ser igual ou superior a 10mm+2ppm. O nivelamento geomtrico a operao que visa a determinao do desnvel entre dois pontos a partir de leitura de estdias ou cdigo de barras efetuadas com nveis pticos ou digitais, respectivamente. Operacionalmente, para essa especificao tcnica, ele deve ser conduzido: a) de forma dupla (nivelamento e contranivelamento), na qual a diferena dos e a varivel K resultados de ambos no podem ser superiores a 10mm corresponde a distncia mdia nivelada em quilmetros. b) por visadas iguais e inferior a 40 metros, com erro na eqidistncia de r e de vante inferior a 5% do comprimento total do lance. c) com miras verticalizadas sobre as RRNN ou sobre os pontos de passagem, sendo empregado para tal um nvel de cantoneira. d) com leituras praticadas acima de 50 centmetros do solo para evitar turbulncias decorrentes da reverberao. e) com leituras praticadas abaixo de 3,5 metros na mira para evitar a falta de verticalidade da mesma decorrente o efeito do vento. f) com leituras do fio nivelador (mdio) e dos estadimtricos (superior e inferior), sendo que a diferena tolervel entre a mdia desses ltimos com a leitura do fio nivelador de 2 milmetros.

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Quando as coordenadas altimtricas do APOIO SUPLEMENTAR forem determinadas por meio de GPS destaca-se que os operadores de campo devero ter cuidado em anotar a altura da antena e a sua marca para ser possvel a correta correo altimtrica. Alm disso, quando a RN estiver monumentalizada em local no qual os sinais dos satlites no possam ser observados (portas de igreja, estaes ferrovirias, embaixo de rvores, etc.), deve ser conduzido um nivelamento geomtrico a partir daquela referncia de nvel at um local prximo e livre de obstrues, sendo aplicado as mesmas preconizaes descritas no pargrafo anterior. 3.3.3.2 Topografia Convencional Quando a determinao das coordenadas planialtimtricas da malha de pontos da rea seca for realizada por Topografia Convencional deve-se empregar estaes totais ou teodolitos associados com distnciometros eletrnicos. Contudo, recomenda-se o uso das primeiras por possibilitarem a coleta de um grande nmero de informaes e a eliminao de erros grosseiros provenientes do uso de cadernetas de campo preenchidas mo. O equipamento de mensurao a ser empregado nesse trabalho dever permitir leitura angular direta, com preciso nominal igual ou superior a 10, tanto no plano horizontal quanto no vertical. Para a mensurao de distncias, esse equipamento deve permitir observaes com a preciso mnima de 5mm+5ppm. Operacionalmente, a cada 10 metros ou com uma distncia inferior conforme a variao da declividade local, deve-se coletar informaes planialtimtricas de pontos desde o nvel dgua (NA) no qual foi efetuado o levantamento da rea molhada e o nvel mximo maximorum. Caso a declividade seja inferior a 3%, a distncia entre aqueles pontos na parte seca poder ser superior ao preconizado acima. Tal procedimento dever ser executada nas duas margens. Caso exista necessidade da insero de pontos intermedirios para facilitar a definio da seo topobatimtrica, esses devem constituir marcos de uma poligonal enquadrada aos vrtices do APOIO SUPLEMENTAR, com fechamento angular de 15N, no qual N corresponde ao nmero de vrtices da poligonal. 3.3.3.3 GPS Empregando-se equipamentos GPS na execuo dessa atividade, as tcnicas de levantamento a serem utilizadas so o Stop and Go (ps-processado) ou RTK (tempo real). Para ambas as tcnicas necessrio que as ambiguidades inteiras estejam resolvidas antes do levantamento propriamente dito. No caso da tcnica Stop and Go, o topgrafo dever coletar no mnimo 6 pocas por ponto coletado, enquanto para a tcnica RTK o deslocamento poder ser contnuo. Em situaes, onde perdas de ciclo so observadas, um novo processo de resoluo das ambiguidades dever ser procedido. Essa tarefa dever ser efetuada com GPS de mono ou dupla freqncia, em linhas de base inferiores a 10 Km, com taxa de gravao de 5 segundos, com PDOP inferior a 5 e rastreio simultneo de no mnimo 6 satlites naquele perodo. Os equipamentos a serem empregados nesse processo devero garantir a preciso nominal de 5mm+1ppm e 10mm+2ppm para a definio planimtrica e altimtrica, respectivamente.

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3.3.3.4 Aerofotogrametria ou Laser Ao contrrio do executado na topografia convencional ou com GPS, o executante que optar pela cobertura aerofotogramtrica para o levantamento da parte seca do reservatrio dever observar pontos sobre toda a sua extenso, produzindo um mapa de trao convencional, escala 1:10.000, com curvas de nvel com equidistancia de 5 metros ou um modelo digital de elevao compatvel com a preciso do mapa de trao. A cobertura aerofotogramtrica dever ser em altitude tal que permita a obteno das fotos na escala 1:30.000 ou superior, sendo aceitas variaes de 5%, em relao ao plano mdio do terreno. As faixas de vo devero ser retilneas e paralelas (com deriva mxima de 3 graus), sendo que as duas primeiras e as duas ltimas fotos (exposies) situem-se fora do limite da rea a ser fotografada, sendo que a superposio longitudinal dever ser de 60% (sessenta por cento) e a superposio lateral dever ser de 30% (trinta por cento). Com respeito a tomada das fotos, elas devem ser obtidas em horrio no qual a altura do sol esteja a 30 ou mais em relao ao plano do horizonte, a cobertura de nuvens no poder exceder a 10% da rea da foto, o tempo de exposio dever ser compatvel com a velocidade praticada pela aeronave e o valor do ngulo formado pelo eixo tico da cmara e a vertical do lugar dever ser inferior a 3. Dever ser utilizada aeronave especialmente adaptada para esse tipo de levantamento, equipada com cmara aerofotogramtrica com quadro de exposio no formato 23 x 23 cm, possuindo 8 marcas fiduciais e com objetiva grande angular de distncia focal nominal prximas de 152/153 mm, montada em bero compensador, dotado de giroscpios e servomotores, de tal forma a garantir a eliminao de inclinaes, esprias e vibraes do corpo da aeronave. Dever ainda possuir Certificado de Calibrao no superior a 2 anos. O filme dever ser colorido, possuir base estvel, sensibilidade mnima faixa visvel de espectro eletromagntico e com poder resolutivo de no mnimo 70 linhas/mm. Poder ser realizado imageamento com camaras digitais, desde que essas atendam as preconizaes supracitadas. A restituio dever ser realizada em estaes fotogramtricas digitais, as quais usaro como dado primrio as imagens coloridas obtidas na recobertura area, devidamente scannerizadas em aparelhos que permitam a gerao das mesmas com pixel em tamanho adequado as especificaes desse trabalho. Lembra-se que as nicas feies que devem ser restitudas so as curvas de nvel com equidistncia de 5 metros, bem como pontos cotados em talvegues e cumes. Os arquivos grficos oriundos de restituio fotogramtrica devero ser editados e preparados para a impresso, bem como para a integrao com banco de dados geogrficos, ou seja, devem estar topologicamente consistentes. A etapa de consistncia deve verificar a conectividade de elementos grficos contnuos, a continuidade de elementos grficos, o fechamento de polgonos e a eliminao de duplicidade de elementos. Os arquivos grficos finais serviro de base para a confeco do MDT da rea seca do reservatrio. 15

Outras tcnicas que podem ser empregadas nesse trabalho so o Laser Aerotransportado e a Interferometria Radar desde que sejam praticadas no mnimo as mesmas condies explicitadas para o levantamento aerofotogramtrico convencional. 3.3.3.5 Disposio Final Podero ser aplicados levantamentos topogrficos, GPS, aerofotogramtricos ou Laser prexistentes desde que atendam minimamente as condies estabelecidas anteriormente nesse item.

3.3.4 Modelo Digital do Reservatrio e Curva Cota x rea x VolumeO Modelo Digital do reservatrio, em formato TIN Triangular Irregular Network, dever ser gerado a partir de todos os pontos mensurados durante o levantamento das partes seca e molhada daquele. Para adensar e qualificar o referido modelo deve-se usar a linha do cortono do reservatrio como breakline. Os pontos que vo compor as curvas Cota x rea e Cota x Volume devero ser obtidos pela variao da posio de um plano de corte, a cada 1 metro, desde a cota mnima at o nvel mximo maximorum do reservatrio.

3.4 Dos ProdutosOs produtos a serem entregues variam em funo da metodologia aplicada no levantamento da rea seca do reservatrio, a saber:

3.4.1 Aplicando-se Topografia Convencional ou GPSa) Memoriais descritivos dos marcos da poligonal enquadrada contendo necessariamente as logomarcas da Agncia Nacional de guas ANA e da Operadora do Reservatrio, a identificao dos mesmos, as coordenadas planialtimtricas no sistema de referncia SIRGAS, altitude ortomtrica referenciada ao datum Imbituba, os respectivos erros de execuo ao longo das 3 componentes de posicionamento, croqui e itinerrio de localizao, fotografia e responsvel pela execuo do levantamento; b) Arquivos no formato RINEX de todos os levantamentos GPS, contendo necessariamente o receptor utilizado, a identificao do marco, a altura e o modelo da antena aplicada no campo; c) Relatrio, em formato DOC, contendo a metodologia adotada na construo da poligonal enquadrada e do transporte altimtrico, os resultados finais dos processamentos GPS e dos produtos gerados; d) Cadernetas de campo utilizadas durante a coleta de informaes da parte seca de cada seo topobatimtrica, formato ASCII;

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e) Arquivo digital, em formato DWG verso 2002 ou inferior, de todos os elementos que compem o reservatrio, em especial as suas isbatas e o corpo do barramento. Esses elementos devero ser separados em layers; f) Arquivo digital, em formato geodatabase, de todos os elementos que compem o reservatrio, em especial as suas isbatas e o corpo do barramento. Esses elementos devero ser separados em layers; g) Modelo Digital de Elevao elaborado a partir dos levantamentos das reas molhada e seca do reservatrio, em formato TIFF; h) Arquivo nico, em formato ASCII, contendo necessariamente a latitude, a longitude e a altitude ortomtrica de cada ponto determinados no levantamento topobatimtrico do reservatrio; i) Ecogramas e arquivos digitais, oriundos da coleta de informaes da parte molhada de cada linha de sondagem; j) Caderneta de campo das observaes de flutuao do nvel do reservatrio, em formato ASCII; e k) Tabela e Curvas Cota x rea x Volume do Reservatrio levantado.

3.4.2 Aplicando-se Aerofotogrametria, Interferometria Radar ou Perfilamento Lasera) Relatrio, em formato DOC, de todo processo aerofotogramtrico, explicitando as metodologias e equipamentos empregados na cobertura area, na tomada das fotos, apoio terrestre, aerotriangulao, restituio e gerao do MDT; b) Arquivos no formato RINEX de todos os levantamentos GPS, contendo necessariamente o receptor utilizado, a identificao do marco, a altura e o modelo da antena aplicada no campo; c) Modelo Digital de Elevao elaborado a partir dos levantamentos das reas molhada e seca do reservatrio, em formato TIFF; d) Arquivo digital, em formato DWG verso 2002 ou inferior, de todos os elementos que compem o reservatrio, em especial as suas isbatas e o corpo do barramento. Esses elementos devero ser separados em layers; e) Arquivo digital, em formato geodatabase, de todos os elementos que compem o reservatrio, em especial as suas isbatas e o corpo do barramento. Esses elementos devero ser separados em layers; f) Arquivo nico, em formato ASCII, contendo necessariamente a latitude, a longitude e a altitude ortomtrica de cada ponto determinados no levantamento topobatimtrico do reservatrio; g) Ecogramas e arquivos digitais, em formato ASCII, oriundos da coleta de informaes da parte molhada de cada linha de sondagem; h) Caderneta de campo das observaes de flutuao do nvel do reservatrio, em formato ASCII; e i) Tabela e Curvas Cota x rea x Volume do Reservatrio levantado.

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3.5 Do Modelo Construtivo dos Marcos

Marco de Concreto

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Detalhe do Marco de Concreto e do Pino Metlico

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4 Apresentao e Contedo Mnimo do Relatrio InicialO relatrio contendo a proposta de mtodo e dos procedimentos a serem utilizados na atualizao das curvas cota x rea x volume, pelos concessionrios e autorizados, conforme preconizado no pargrafo 1, inciso II, do Art. 8 da Resoluo Conjunta, dever ser encaminhado previamente a ANA num prazo superior a 3 meses antes da data prevista para o levantamento topobatimtrico.

4.1 Da ApresentaoO relatrio a ser apresentado ANA dever conter: a) Capa: contendo a identificao do nome do agente autorizado ou concessionrio, na parte superior; o nome do aproveitamento hidreltrico sob sua responsabilidade (UHE ou PCH, mais o respectivo nome) em linha aparte; o ttulo Atualizao da Curva Cota x rea x Volume em Atendimento Resoluo Conjunta ANA ANEEL n 03/2010, centralizado na pgina; o nome da empresa e do tcnico competente pela elaborao do projeto, local e data, em linhas consecutivas, no extremo inferior da capa. b) Contracapa: contendo sumrio e a lista de anexos (mapas, croquis, Tabelas). c) Contedo: apresentao do projeto conforme item 4.2 desse documento. O relatrio deve ser enviado, preferencialmente, apenas em formato digital, mdia eletrnica (CD) para o seguinte destinatrio e endereo: Agncia Nacional de guas (ANA) Valdemar Santos Guimares Superintendente Superintendncia de Gesto da Rede Hidrometeorolgica (SGH) Setor Policial, rea 5, Quadra 3, Bloco L Braslia DF, Brasil. CEP 70610-200

4.2 Do ContedoO contedo do relatrio a ser apresentado deve seguir a seguinte itemizao: a) b) c) d) e) f) Introduo Materiais e Mtodos empregados nos Levantamentos Topobatimtricos Curva Cota x rea x Volume de Referncia Cronograma de Atividades Concluses Anexos

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