trabalho de embalagens
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EMBALAGENS METÁLICAS
As latas surgiram da necessidade de se acondicionar o alimento para
prolongar a sua conservação no ano de 1809, o governo francês de Napoleão
Bonaparte, fez um apelo para o desenvolvimento de novas tecnologias de
conservação o inventor e industrial Nicolas Appert, criou o método de
conservar o alimento em lata mas patenteou a sua pesquisa.
A evolução de sua estrutura continuou e em 1824, quando o inglês
Joseph Rhodes desenvolveu um método mais pratico de colocação da tampa e
do fundo que é conhecido como recravação que só foi utilizado em larga escala
anos depois. Em 1930 as latas começaram a se tornar mais populares eram
utilizadas em diversos produtos desde alimentos até graxas para sapatos, a
primeira bebida a ser acondicionada e posta em latas foi a cerveja Skol no ano
de 1971.
Durante toda a história da humanidade o homem busca alternativas para
conservação estocagem de alimentos, essa busca gerou diversas tecnologias
para estocagem e para armazenamento. A evolução dessa tecnologia de
conservação com a de armazenamento fez com que hoje a maioria dos
alimentos sejam embalados de forma a conservá-los bem como para mantê-los
isentos de contaminação, sendo ainda dinamizado o transporte, pois somente a
parte destinada ao consumo que e embalada, além de atuar como isolante do
cheiro dos alimentos enlatados. Para que isto seja possível existem diversas
matérias primas para a produção das embalagens obedecendo às
peculiaridades que cada produto têm, ou seja para que o produto não
comprometa a qualidade da embalagem e para que a embalagem não altere a
qualidade ou características do produto.
Existem diversos materiais que são utilizados para a embalagem de
alimentos tais como recipientes metálicos rígidos (lata, tambor de aço
inoxidável, alumínio, etc), recipientes metálicos flexíveis (alumínio, folhas de
aço,etc), vidro (pote, garrafa, etc), plásticos rígidos e semirrígidos, plásticos
flexíveis, Barricas e caixas de papelão e embalagens de madeira, papeis
flexíveis, Laminados e multifoliados.
Neste momento iremos abordar os materiais que são utilizados nos
enlatados, respeitando as características dos alimentos. A lata é uma
embalagem rígida, construída de folha-de-flandres, podendo ter uma camada
de verniz para dar maior proteção ao conteúdo. A folha-de-flandres é um
laminado de aço com baixo teor de carbono revestido nas duas faces com
estanho comercialmente puro. O aço utilizado é de baixo teor de carbono, cuja
composição geralmente está compreendida entre 0,06 a 0,15%, teores que dão
ao aço boas propriedades de dutilidade, que é a capacidade de deformar em
estampagem sem se romper. Classificação do aço quanto à sua composição
química:
Tipo L - contém baixo teor de fósforo e metais residuais, é muito resistente à
corrosão e portanto o mais adequado em embalagens para produtos ácidos. É
muito indicado para produtos altamente corrosivos como cerejas, ameixas
secas em xaropes e picles.
Tipo MR - contém teores de fósforo, carbono, enxofre, fósforo, silício maiores
que o tipo “L”, sendo portanto mais usado em produtos medianamente ácidos,
como sucos cítricos, pêssego, abacaxi, etc.
Tipo MC – Esse aço é o mais refosforizado, para dar maior rigidez às latas. È
utilizado em produtos não corrosivos;
Tipo MS – Esse aço é similar ao tipo L , porém com um maior teor de cobre,
sendo recomendado para chucrutes e outros produtos ácidos.
Novos materiais, especialmente para cervejas e refrigerantes tem sido
desenvolvidos ultimamente.
Portanto os matérias acimas citados tornam eficaz o armazenamento e
a conservação dos alimentos, trazendo facilidades no transporte, distribuição,
e comercialização de determinados produtos, levando em seu rótulo a origem
os materiais usados para a conservação a data e o local onde foram
embalados, e os valores nutricionais dentre outros, tudo isto obedecendo os
padrões de qualidade exigido pelos órgãos de vigilância sanitária, ou seja os
enlatados passa por rigorosos critérios de certificação até chegar ao seu
destino final.
VANTAGENS
1. Prevenção do desperdício
2. Segurança e saúde dos consumidores
3. Rentabilidade Econômica
4. Produção a partir de fontes de matérias-primas viáveis
5. As latas são as campeãs da reciclagem de embalagens
DESVANTAGENS
1. Corrosão
2. Deterioração dos alimentos
3. Problemas ambientais
4. Impossibilidade de ver o seu conteúdo
5. Problemas de armazenamento
6. Reciclagem de alumínio
7. Acessibilidade
8. Risco de lesão
RECICLAGEM DOS MATERIAIS
Embora seja maior o interesse na reciclagem de metais não-ferrosos
(alumínio), devido ao seu maior valor comercial, é muito grande a procura de
ferro e de aço pelas siderurgias e fundições. As embalagens à base de aço
(folha de flandres e folha cromada) são triadas por sistemas de ímãs e
entregues às indústrias metalúrgicas para serem novamente fundidas. Através
deste processo é possível retirar até 90% do metal ferroso existente no lixo. A
utilização de aço reciclado poupa cerca de 60-70% da energia necessária para
a produção de latas, reduz a emissão de gases e o consumo de água.
O alumínio reciclado tem muito interesse comercial porque sua
introdução no processo de fabricação leva a grande economia de energia. Por
cada kg de alumínio reciclado são poupados 5 kg de bauxita (minério de onde
se produz o alumínio). Para reciclar uma tonelada de alumínio, gasta-se
somente 5% da energia que seria necessária para produzir a mesma
quantidade de alumínio primário, ou seja, a reciclagem do alumínio proporciona
uma economia de 95% na energia elétrica. Para se ter uma ideia, a reciclagem
de uma única lata de alumínio economiza energia suficiente para manter um
aparelho de TV ligado durante três horas.
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