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Teorias evolucionistas

A vida em evolução

Se o problema da origem da vida não tem resposta definitiva, há muitos estudos tentando resolver outra questão levantada pela biogênese: se todo ser vivo se origina de outro ser vivo, então todos os organismos atuais descendem de um ancestral comum?

As teorias da evolução biológica procuram explicar como isso aconteceu!

Evidências da evolução da vida Pesquisas em diferentes áreas da Biologia têm fornecido inúmeras evidências de que os seres vivos se modificaram desde seu aparecimento na Terra até o presente.

Evidências da evolução da vida Adaptação é o ajustamento que todo organismo apresenta em relação ao ambiente em que vive.

Evidências da evolução da vida Fóssil é qualquer vestígio ou resto de seres que viveram em épocas remotas e constitui a mais forte evidência que nosso planeta já foi habitado por seres diferentes dos atuais.

Evidências da evolução da vida A anatomia dos organismos também fornecem evidências da evolução.

Evidências da evolução da vida • Estruturas homólogas são aquelas que derivam de estruturas

já existentes em um mesmo ancestral comum exclusivo, podendo ou não estar modificadas para exercer uma mesma função.

Evidências da evolução da vida

• Estruturas análogas são aquelas que se assemelham por exercerem a mesma função, mas não derivam de modificações de estruturas semelhantes e já existentes de um ancestral comum exclusivo.

Evidências da evolução da vida Muitos organismos apresentam órgãos vestigiais, isto é, estruturas atrofiadas e sem função evidente.

Evidências da evolução da vida

• As evidências moleculares são consideráveis pois modificações nos ácidos nucleicos foram fundamentais no processo de evolução, e foram essas modificações que permitiram a grande diversificação dos seres vivos.

• Quanto maior for a semelhança nas sequências das bases nitrogenadas dos ácidos nucleicos, ou quanto maior a semelhança entre as proteínas dessas espécies, maior será a proximidade evolutiva entre elas.

Evidências da evolução da vida As ideias evolucionistas são bem antigas, estando presentes em escritos de filósofos da Grécia antiga. No entanto, foi somente no final do século XVIII e início do século XIX que alguns naturalistas passaram a adotar as ideias evolucionistas como explicação para a diversidade de seres vivos.

Jean-Baptiste Lamarck ( 1744-1829)

Charles Robert Darwin

( 1809-1882)

A teoria evolucionista de Lamarck

• Observou que os seres vivos estão adaptados ao ambiente, ou seja, apresentam características que permitem sua sobrevivência nos locais onde vivem.

• Acreditava que cada espécie surgiu de forma independente a partir de transformações sucessivas de um ancestral primitivo.

• Não propôs que havia parentesco entre as diversas espécies atuais.

A teoria evolucionista de Lamarck • Lei do uso e desuso: diz que os órgãos mais utilizados por um

ser vivo tendem a se desenvolver mais, enquanto os menos utilizados tendem a desaparecer.

A teoria evolucionista de Lamarck • Lei da transmissão dos caracteres adquiridos: diz

que as modificações desenvolvidas por um ser vivo seriam transmitidas aos descendentes.

Chloe explica...

Hoje se sabe que as alterações de órgãos causadas pelo uso e desuso não se transmitem à descendência, o que invalida a explicação de Lamarck para a evolução biológica. O grande mérito do lamarckismo foi ter chamado a atenção para o fenômeno da adaptação, ao sugerir que ela surgia por modificações lentas e graduais ao longo das gerações.

A teoria evolucionista de Darwin Muitas das observações que levaram à teoria evolucionista ocorreram durante a viagem que fez ao redor do mundo, como naturalista no navio inglês H.S.S. Beagle.

A teoria evolucionista de Darwin

• Ao regressar a Londres, Darwin passou a estudar detalhadamente o material coletado e as anotações realizadas durante a viagem. Esses estudos o convenceram de que as espécies de seres vivos se modificam no decorrer do tempo, e ele passou a trabalhar na elaboração de uma explicação para o processo evolutivo.

• Em 1838, Darwin leu o livro Ensaio sobre a população, de Thomas Malthus*, que o ajudou a criar o conceito de sua teoria evolucionista, a ideia de SELEÇÃO NATURAL.

*Thomas R. Malthus (1766-1834)

*Teoria Malthusiana

• O malthusianismo é uma teoria demográfica criada pelo economista inglês Thomas Robert Malthus, no final do século XVIII. De acordo com esta teoria, a população mundial cresce em progressão geométrica, enquanto a produção de alimentos em progressão aritmética.

• Esta teoria foi definida por Malthus no livro Ensaio sobre o princípio da população, escrito em 1798.

A teoria evolucionista de Darwin: Seleção Natural

A ideia considera características fundamentais de uma população: • Variabilidade • Crescimento • Falta de recursos • Competição Então, se os indivíduos de uma população não são iguais, alguns deles podem ter características que

os favoreçam na competição por recursos.

Seleção Natural

• Processo em que os organismos mais aptos são selecionados, sobrevivem no meio, reproduzem-se e passam suas características aos seus descendentes.

Seleção Natural: os tentilhões de Galápagos

Seleção Natural

Um exemplo clássico de seleção natural é a mudança ocorrida com as mariposas de espécies Biston betularia, de Manchester, na Inglaterra, durante a Revolução Industrial. Antes da industrialização, por volta de 1850, predominava naquela cidade uma população de mariposas brancas com algumas manchas negras. Após a Revolução Industrial, uma forma escura de mariposa passou a ser encontrada em número cada vez maior e passou a ser a forma dominante.

Seleção Natural

Quando expostas a antibióticos, a maioria das bactérias morre

rapidamente, mas algumas podem possuir mutações que as fazem ser

um pouco menos suscetíveis aos efeitos dos antibióticos.

Essas bactérias sobreviventes irão se

reproduzir novamente, produzindo a

próxima geração e essa população

conterá mais bactérias que apresentam

algum tipo de resistência contra os

antibióticos.

Seleção Natural

A capacidade de resistir ao agente químico constitui uma característica determinada por certos genes mutantes, que conferem aos insetos uma variação “favorável”, no caso de a população ser exposta ao inseticida.

Vale lembrar que os insetos resistentes, além de sobreviverem, continuam a se reproduzir, gerando descendentes dotados do mesmo

poder de resistência.

A árvore da vida