revista acao comercial edicao 18
Post on 23-Mar-2016
236 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
Fevereiro de 2011 | 1
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 18C
am
po G
rande / A
no III
/ F
eve
reiro d
e 2
011 / n
º 18
NatalVendas confirmam recorde na década(Pág. 10)
Nome LimpoCampanha de 2010 recupera R$ 3,7 milhões(Pág. 14)
VarejoO novo consumidor está chegando(Pág. 25)
2 | Fevereiro de 2011
Fevereiro de 2011 | 3
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 18
4 | Fevereiro de 2011
Fevereiro de 2011 | 5
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 18EDITORIAL
Conforme a consultoria GS&MD – Gouvêa de Souza, o ano de 2010 ficará marcado por uma conjunção virtuosa e histórica de fatores que colocou o varejo brasileiro como objeto de desejo da economia global. Confiança dos consumidores em níveis “nunca vistos na história desse País”. Desemprego muito baixo. Renda e crédito em alta. A ascensão das camadas populares ao universo do consumo.
A expectativa do “maior Natal da década” virou realidade em Campo Grande, com crescimento acima de 10% e a confirmação de um cenário positivo para o comércio varejista da Capital em 2011, abrindo a nova década com a mesma força de consumo. Em parceria com o Governo do Estado e com a Prefeitura da Capital, com apoio da CDL e da FAEMS, a Associação Comercial realizou a Campanha Natal Mágico, contribuindo para o incremento na arrecadação da administração pública no final do ano, confirmando que o setor representa mais de 60% do que o Governo arrecada em Mato Grosso do Sul.
Nesse cenário com horizonte maravilhoso, alguns detalhes preocupam o setor empresarial: ainda temos a mais alta carga tributária do mundo e as taxas de juros reais mais elevadas do planeta. Além disso, o setor enfrenta a necessidade de mais investimentos em infraestrutura para permitir um crescimento sustentável da economia.
Os investimentos consolidados e os que estão em consolidação no comércio varejista de Campo Grande apontam para o fortalecimento do setor, com reflexos na manutenção de emprego e renda, criação de novos postos de trabalho e a expectativa de novos recordes no volume de vendas. Com a inauguração de dois novos shoppings e a abertura de outros empreendimentos de renome no cenário nacional, Campo Grande poderá ver em 2011 uma expansão de negócios jamais observada no setor produtivo local, ancorada na estabilidade econômica vivida atualmente pelo País.
Com 3 mil associados e perspectivas positivas para um crescimento continuado, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) atinge um patamar sem precedentes na história da entidade, ganhando status de legítima representante do setor produtivo junto aos poderes constituídos, consequência da excelência na prestação de serviços aos seus associados.
Estamos encerrando em 2011 o sexto ano de administração em duas gestões da atual diretoria, consolidando um trabalho de fortalecimento da entidade com o desdobramento de um planejamento estratégico que conduziu a ACICG ao crescimento sustentado.
Comércio forte, ACICG representativa, setor produtivo em franca expansão. Este é o cenário da economia em Campo Grande e no Estado.
>Futuro Promissor
Luiz Fernando BuainainPresidente da ACICG
6 | Fevereiro de 2011
Presidente: Luiz Fernando Buainain
1º Vice-Presidente: João Carlos Polidoro da Silva
2º Vice-Presidente: Roberto Bigolin
3º Vice-Presidente: Luiz Carlos da S. Feitosa
1º Secretário: Roberto T. Oshiro Júnior
2º Secretária: Cláudia Pinedo Zottos Volpini
3º Secretária: Rosane Mara Maia Costa
1º Tesoureiro: Omar P. Andrade Aukar
2º Tesoureiro: Wilson Berton
3º Tesoureiro: Milton Silvino Souza de Oliveira
Diretores:
Fernando Pontalti Amorim
Sidney Maria Volpe
Simplícia Ap. Alves de Arruda
Maria Vilma Riberio Rotta
Nilson Carvalho Vieira
Luiz Afonso Ribeiro Assumpção
Domingos Sérgio Barreto Silva
José Pereira de Santana
Pedro Chaves do Santos Filho
Roberto Rech
José Marques
Amadeu Ziliotto
Renato Paniago da Silva
Conselho Deliberativo:
Ueze Elias Zahran
Antônio João Hugo Rodrigues
Jaime Valler
Paulo Antunes de Siqueira
Luiz Humberto Pereira
Carlos Roberto Bellin
Sérgio Dias Campos
Valzumiro Ceolim
João Garcia
Paulo Ribeiro Júnior
Josimar Ferreira dos Santos
Douglas Verati Campos
Cristiano Gionco
Egídio Vilani Comin
Hélio Ceni
Feres Soubhia Filho
Anagildes Caetano de Oliveira
Arildo Bras Flores
Sinval Matins de Araujo
Thomas Malby Croften Horton
Conselho Fiscal:
Augusto Raimundo Aléssio
Ilmara de Cássia de Paula Vieira
Osvaldo Aparecido Piccinin
Gilberto Pereira Gonçalves
Luiz Dodero Junior
Idamir José Munarini
Relator do Conselho Fiscal: Paulo Roberto Hans
1º Secretário do Conselho Fiscal: Rodrigo Possari
2ª Secretária do Conselho Fiscal: Gisele Serra Barbosa
Diretoria da Associação Comercial
e Industrial de Campo Grande
Gestão 2008/2011
Editor:
Hélio de Souza (helio@acecg.com.br)
Conselho Editorial:
João Carlos Polidoro
Roberto T. Oshiro Júnior
Colaboradores:
Valdineir Ciro de Souza
Projeto Gráfico:
Qualitas Brasil
Coordenadora de Marketing:
Tais Lenzi de Luca
Superintendente:
Fernanda Barbeta dos Rios Pinto
Sugestões:
67 3312-5003
comercial@acecg.com.br
Publicação da Associação
Comercial e Industrial de
Campo Grande (ACICG)
www.acicg.com.br
Rua XV de Novembro, 390
Centro - CEP 79002-140
Campo Grande / MS
(67) 3312-5000
EXPEDIENTE
Fevereiro de 2011 | 7
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 18ÍNDICE
> Capa Vitória!
>>Destaques
12
08
16
Editorial
Governo
Natal Mágico
Vendas recorde
Nome Limpo
Temporários
Associados
Vida moderna
0508101214161820
Competitividade
Crédito
Jovens empresários
Varejo
Artigo
Curtas
Revitalização
Cooperativismo
2122232526283234
> TemporáriosComeçam contratações para período de Páscoa
Governo fortalece setor produtivo
> Vendasrecorde
Vendas em 2010 levam a boa expectativa para 2011
8 | Fevereiro de 2011
GOVERNO
Associação Comercial e In-
dustrial de Campo Gran-
de (ACICG) e Federação
das Associações Empre-
sariais de Mato Grosso do
Sul (Faems) encaminharam ofício ao
Governo do Estado pleiteando a sus-
pensão da obrigatoriedade de emis-
são de Nota Fiscal Eletrônica para
as empresas de pequeno porte, cujo
faturamento anual não ultrapasse
R$ 120 mil.
No dia 31 de janeiro o Governador
André Puccinelli assinou medida
atendendo ao pleito das entidades.
Até então estavam isentas empre-
sas com receita inferior a R$ 60 mil.
Com o novo valor, passaram a ser fa-
vorecidas 2.154 empresas. A medida
significa mais economia no bolso dos
empresários, que precisam investir
uma média de R$ 10 mil para imple-
mentar o uso da Nota Fiscal Eletrô-
nica. A mudança exige investimento
em computadores, softwares e trei-
namento de pessoal.
“Sensível aos anseios do setor
comercial, o Governador André
Puccinelli inicia seu segundo man-
dato com atenção voltada para o
fortalecimento do setor produtivo”,
afirma Luiz Fernando Buainain, Pre-
sidente da ACICG, comemorando a
decisão do Governador. Para ele, tal
medida contribuirá ainda mais para
o crescimento e fortalecimento das
microempresas de nosso Estado.
Luiz Fernando Buainain e Leocir
Montagna, Presidente da Faems, fo-
ram recebidos em audiência pelo
Governador André Puccinelli no
dia 31, por ocasião da assinatura da
Rachid
Waqued
Governo do Estado implanta medidas com benefício aos pequenos empresários
Fevereiro de 2011 | 9
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 18
medida que concedeu o benefício.
Esteve presente também o Assessor
Jurídico da ACICG, advogado Ro-
berto Oshiro.
Além do Governador André Pucci-
nelli, os empresários foram recebi-
dos pela Vice-governadora Simone
Tebet, grande batalhadora das causas
do setor produtivo em Mato Grosso
do Sul. Ela esteve à frente do Go-
verno em janeiro durante as férias
de Puccinelli.
ICMS GARANTIDOEntrou em vigor no dia 1º de feve-
reiro outro benefício concedido pelo
Governo do Estado ao setor pro-
dutivo. Trata-se da dispensa da co-
brança do diferencial de alíquotas e
do ICMS garantido ao Microempre-
endedor Individual (MEI), optante
pelo Simples Nacional. Mato Grosso
do Sul é o primeiro Estado a oferecer
esse benefício. A medida foi tomada
pelo Governador com o intuito de
estimular o pequeno empresário. A
oferta do Poder Executivo que con-
cede tratamento tributário diferen-
ciado promove o desenvolvimento
econômico e social do segmento, que
recebeu a notícia com entusiasmo.
“A redução de carga tributária, no
caso dos MEI, é importante para
que esses micro e pequenos empre-
endedores possam ter condições de
operar a um custo menor suas mer-
cadorias, pagando menos impostos.
Já as empresas de pequeno porte que
faturam até R$ 120 mil por ano terão
dispensado o custo para implantar a
Nota Eletrônica, o que volta ao pró-
prio empresário no que diz respeito
a lucro e também ao consumidor fi-
nal em termos de preço”, afirma Ja-
der Rieffe, Superintendente de Ad-
ministração Tributária da Secretaria
de Fazenda. O Governo abre mão de
cerca de 2% do que o Estado arre-
cada hoje com o Simples ao isentar
os Microempreendedores individu-
ais. “No caso, os empresários estão
dispensados do pagamento do ICMS
diferencial de alíquota. Portanto, eles
têm de arcar apenas com os tributos
do Estado de onde algum produto
está sendo importado”, explica Rieffe.
O lançamento é efetuado sobre as
operações no momento de entra-
da de mercadorias no Estado pro-
venientes de outras unidades da
Federação ou do exterior, além de
mercadorias e bens, e o respectivo
serviço de transporte, provenientes
de outros Estados, destinados ao uso
e consumo ou ao ativo imobilizado
de estabelecimento contribuinte.
“Para o pequeno empreendedor, esse
recurso faz falta no fluxo de caixa;
poderia ser utilizado para capitaliza-
ção, e principalmente reduzir custos”,
finaliza o Superintendente da Sefaz.
“Sensível aos anseios do setor comercial, o Governador André Puccinelli inicia seu segundo mandato
com atenção voltada para o fortalecimento do setor produtivo”
10 | Fevereiro de 201110 |0 Fevereiro de 2011
NATAL MÁGICO
or conta do crescimento
da massa salarial e da in-
serção das classes C, D e
E no mercado consumi-
dor, o Natal do ano passa-
do foi o melhor dos últimos dez anos
para o comércio varejista de Campo
Grande e nas demais regiões do País
(leia matéria nas páginas 12 e 13).
Esse desempenho nas vendas do pe-
ríodo foi resultado da consolidação
da recuperação da economia ao lon-
go de 2010.
O consumidor se sentiu mais confor-
tável em realizar compras, consumiu
mais e o setor registrou uma eleva-
ção do tíquete médio de compras. As
classes C, D e E são responsáveis por
85% de todo o consumo nesse resul-
tado positivo.
Com apoio do Governo do Estado,
da Prefeitura da Capital, da Federa-
ção das Associações Empresariais de
Mato Grosso do Sul (Faems) e da Câ-
mara de Dirigentes Lojistas (CDL),
a Associação Comercial de Campo
Grande realizou pelo segundo ano
consecutivo a Campanha Natal Má-
gico, destinada a incentivar vendas e
premiar consumidores locais.
Foram distribuídos R$ 50 mil em
prêmios (50 vales-compra de R$ 1
mil) com participação de cerca de
2 milhões de cupons preenchidos
durante o período da campanha. O
sorteio foi realizado no dia 11 de ja-
neiro, na ACICG.
“É gratificante realizar uma campa-
nha como essa, beneficiando tanto
lojistas quanto consumidores. Com
a campanha, a ACICG incentivou e
contribuiu para melhorar o desem-
“O prêmio que recebi me ajudou
para voltar a me animar com a vida”
Cheila Maria Blanch
Fevereiro de 2011 | 11
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 18
Fevereiro de 2011 | 11
penho das empresas, oferecendo
também aos consumidores a opor-
tunidade de participarem do sorteio
dos vales-compra, todos em iguais
condições”, comentou Luiz Fernando
Buainain, Presidente da ACICG. Bu-
ainain se referiu à possibilidade de
participar do sorteio mesmo tendo
realizado compra de pequeno valor,
porque não havia valor mínimo para
participar da promoção.
HISTÓRIAS DE VIDACheila Maria Blanch, uma das sor-
teadas na Campanha Natal Mágico,
disse que estava com problemas de
saúde, sem muito ânimo para a vida.
Tanto é que o cupom premiado foi
preenchido após a compra de medi-
camentos para seu tratamento. “Fi-
quei muito feliz ao saber que fui sor-
teada”, disse Cheila. “O prêmio que
recebi me ajudou para voltar a me
animar com a vida”, concluiu.
Após realizar os sorteios de todos
os prêmios, o Presidente da ACI-
CG, Luiz Fernando Buainain, ligou
“Só participei por insistência do vende-
dor que me incentivou a tentar a sorte”
Ana Paula de Almeida“Nunca tive sorte e jamais poderia
pensar que havia sido sorteada”
Márcia Paulino da Silva Lopes
para uma das ganhadoras para
dar a notícia.
“Julguei que fosse trote e não acre-
ditei muito no primeiro momento”,
conta Ana Paula de Almeida que
estava em viagem para o sul do País
quando o sorteio foi realizado. Ela
ficou muito surpresa com a premia-
ção e com a ligação do Presidente da
ACICG. Ana Paula preencheu um
único cupom numa farmácia, onde
foi comprar remédio para sua filhi-
nha. “Nem ia preencher o cupom –
conta a ganhadora – e só participei
do concurso por insistência do ven-
dedor que me incentivou a tentar a
sorte”, conclui Ana Paula.
Márcia Paulino da Silva Lopes, outra
ganhadora, destaca que “nunca havia
ganhado nada em sorteios e quando
fiz a compra (na Casas Pernambuca-
nas) preenchi os cupons sem qual-
quer ânimo”. Moradora no bairro Pi-
ratininga, ela usou o vale-brinde para
comprar presentes para parentes e
amigos. Detalhe: Márcia não acredi-
tou na sorte e só foi buscar seu vale-
-brinde após o segundo e insistente
telefonema da Gerência de Marke-
ting da ACICG. “Nunca tive sorte e
jamais poderia pensar que havia sido
sorteada com tantos cupons concor-
rendo”, concluiu Márcia.
Outras histórias interessantes fazem
parte do sorteio dos prêmios do Na-
tal Mágico, como o de Izabel de Lima
Rodrigues, 15 anos de idade, que aca-
bou de se casar e está grávida. Sua
mãe ficou muito feliz afirmando que
com este dinheiro eles iriam comprar
material de construção para a sua
nova casa.
Honória Duarte de Almeida, outra
sorteada, deu à luz na semana do
sorteio e veio posteriormente pegar
o prêmio que seria destinado para
adquirir o enxoval do bebê.
A Campanha Natal Mágico incenti-
vou o incremento das vendas e colo-
cou no mercado mais R$ 50 mil reais,
uma vez que os vale-brindes foram
obrigatoriamente utilizados para ad-
quirir produtos no comércio local.
Todos ganharam.
Mig
uel P
alá
cio
s/A
CIC
G
12 | Fevereiro de 2011
>O temor
de perder
o emprego
é o menor
em 15 anos.
Confi ança do
consumidor
se mantém
em alta.
VENDAS RECORDE
Vendas em 2010 indicam tendência positiva para 2011
Ovarejo de Campo
Grande deverá cres-
cer de 7% a 10% em
2011, considerando
um aumento previsto
do Produto Interno Bruto (PIB)
do Brasil de 4,5%. Trata-se de
taxa de crescimento expressiva
porque a base de comparação não
é fraca. Ancorado no movimento
excepcional do mês de dezembro
(crescimento de 11,06% sobre
mesmo período de 2009), o varejo
BuBuBuBuBuBuuBuB aiaiaiaiaa nananaananaaaaaaainininininnninnninn eeeeeeespspspspspspspererererererererererrrrrre aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa bobbbobbobobobobobobooobooooboooooboboboboboboboboooboboboooboboboboobobbboobooboobooobbbbommmmmmmmmmmmmmmmmmmm
rereeeereereereeerererrreeererrrererrererererererereererereerresssuususuussususussuususususussususussusssssususususuulltltttltltlttlttltltltltttltltltltl ddddddddddadadddadadadadadadadadaadadada o oooo oooo ememmmememmemeememmme 2222222222222222222222222010101001010100101010101110110101101010000000 11111111111111
Fábia
Merc
adante
Fevereiro de 2011 | 13
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 18
em 2010 cresceu 10,42% sobre
as vendas a prazo e à vista de
2009, de acordo com consultas
feitas ao Serviço Central de Pro-
teção ao Crédito (SCPC). O ano
de 2010 foi o melhor em ven-
das do comércio desde a virada
do século.
“Conforme previmos, 2010 foi
excelente para o comércio vare-
jista de Campo Grande, com de-
sempenho recorde em diversos
segmentos; esperamos que em
2011 as vendas continuem cres-
cendo em um ritmo sustentável”,
comemora Luiz Fernando Buai-
nain, Presidente da Associação
Comercial e Industrial de Cam-
po Grande (ACICG).
Considerando-se o volume de
consultas ao SCPC, estes foram
os segmentos mais relevantes no
desempenho do comércio vare-
jista de Campo Grande em 2010:
construção civil – alta de 55,42%;
informática, móveis e materiais
para escritório – alta de 18,64%;
calçados – alta de 14,51%; vestu-
ário – alta de 7,39%.
EXPECTATIVAHistoricamente, as vendas do va-
rejo ficam 2 pontos percentuais
acima da evolução do PIB, mas
em 2011 a expectativa é que o
incremento nos negócios supere
essa média, com pelo menos 3
pontos percentuais acima do ín-
dice apresentado pelo PIB.
As vendas continuam manten-
do o nível elevado (aumento de
9,15% no movimento de consul-
tas no mês de janeiro/11 em rela-
ção a igual período do ano ante-
rior), reflexo das campanhas de
virada de ano (liquidações) e da
manutenção do nível de confian-
ça da população na economia.
Os reflexos da alta dos juros
ainda não impactaram a ativi-
dade econômica, em particular
o varejo.
Um verão muito quente e o car-
naval em março deixam vislum-
brar que a temporada 2010/2011
deverá ser o melhor verão dos
últimos anos para o comércio,
contribuindo para esse cenário a
temporada mais longa e o otimis-
mo dos agentes econômicos (bai-
xa inflação, ganhos reais de salá-
rios e nível elevado de emprego).
Estes são os segmentos que po-
derão se destacar no primeiro
trimestre de 2011: os tradicionais
(vestuário, calçados, eletrodo-
mésticos), acompanhando a ten-
dência das liquidações pós-festas
natalinas e mudança de estação.
Além desses, os segmentos li-
gados ao lazer (cinema, bares,
restaurantes, super e hipermer-
cados, agências de turismo) e
eletrodomésticos (geladeiras e
ar-condicionados) terão grande
destaque nos próximos meses,
com projeções de vendas entre
13,3% a 16,2%.
O segmento de turismo vem
sentido os efeitos positivos do
câmbio, levando mais pessoas
a viajar, principalmente para o
exterior, sendo Buenos Aires
um dos principais destinos
dos brasileiros.
MAIS RECURSOSEstimativa feita com base na Po-
pulação Economicamente Ativa
(PEA), que tem rendimento até
1 salário mínimo, conforme da-
dos do IBGE, e considerando-
-se o salário mínimo fixado em
R$ 545,00 a partir de fevereiro,
indica uma injeção de recursos
ao redor de R$ 6.869 mil/mês na
economia de Campo Grande e
de R$ 27.719 mil/mês em Mato
Grosso do Sul.
Em dezembro/10 o valor da cesta
básica em Campo Grande foi de
R$ 238,93, consumindo 46,85%
do salário mínimo, segundo a
SEMAC-MS.
Com o novo salário mínimo
de R$ 545,00, a partir de fe-
vereiro, este percentual reduz
para 44,30%, tendo como base
o valor da cesta apurado em
dezembro/10, atualizada pelo ín-
dice do IPC-S, da FGV, de janei-
ro/11 (1,18%).
14 | Fevereiro de 2011
NOME LIMPO
Campanha recupera créditos e limpa nome de consumidores
Ésempre uma boa ideia
colocar frente a frente
empresas dispostas a ne-
gociar prazos e descon-
tos de débitos em aberto
e consumidores interessados em
quitar dívidas e regularizar sua situa-
ção de crédito.
Hum
bert
o M
ilani
Foi com esse objetivo que a Associa-
ção Comercial de Industrial de Cam-
po Grande (ACICG), com apoio
imprescindível do SEBRAE-MS,
idealizou a campanha de recupera-
ção de créditos Nome Limpo, reali-
zada no período de 8 de novembro a
17 de dezembro de 2010.
A campanha resultou em sucesso
de público e negócios, sem necessida-
de de ampliação de prazo para atin-
gir a meta.
O evento contou participação de
103 empresas e mais de 30 mil pes-
soas procuraram o Serviço Central
de Proteção ao Crédito (SCPC) para
Fevereiro de 2011 | 15
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 18
regularizarem seus débitos (veja
detalhes no box).
As empresas participantes nego-
ciaram o pagamento de dívidas
diretamente com os clientes, ofe-
recendo descontos que foram de
10% a 70% do valor constante
no débito. Cada caso foi analisa-
do individualmente.
O Presidente da ACICG, Luiz
Fernando Buainain, comentou
que mais uma vez a campanha
superou a expectativa e mos-
trou que os consumidores ficam
inadimplentes apenas quando
um motivo forte concorre para
isso. “Está comprovado que
o brasileiro é bom pagador e,
quando são oferecidas condi-
ções de negociação, o cidadão
que deve procura imediatamente
quitar seu débito”.
INADIMPLÊNCIASegundo informa o Departa-
mento de Pesquisa e Estatística
(Depe) da ACICG, com o índice
positivo de 1,75% verificado em
dezembro, a inadimplência de
pessoas físicas em Campo Gran-
de apresentou crescimento de
3,27% durante o ano de 2010.
“Houve um ligeiro aumento na
inadimplência, quando compara-
mos o volume de inclusões com
o de exclusões de registros ne-
gativos, porém não aponta para
um descontrole, o que reflete, de
certa forma, o aperfeiçoamento
dos mecanismos de avaliação de
crédito, bem como a preocupa-
ção do consumidor em manter
seu endividamento sob controle”,
avalia Valdineir Ciro de Souza,
Gerente do SCPC.
Entretanto, a alta do juro, decor-
rente da necessidade do Governo
em deter o processo de aumento
da inflação, puxará a inadimplên-
cia, pois deverá reduzir o ritmo
de criação de novos empregos,
conforme estudo divulgado pela
Associação Comercial de São
Paulo (ACSP), podendo ficar en-
tre 5% e 6% e retornar ao mes-
mo nível de 2008, quando era de
5%. O aumento da taxa de juros
fará, ainda, com que a atividade
do varejo como um todo caia
neste ano na comparação com
2010. Estima-se aumento de ven-
das de 7% a 10%.
Quando a campanha Nome Limpo começou, o ban-
co de dados de inadimplentes do SCPC apresen-
tava os seguintes números: 107.300 devedores, com
159.941 títulos registrados e uma dívida total de R$
57.164.843,19.
A campanha de 2010 apresentou o seguinte resultado:
• Recuperou R$ 3.742.000;• 10.700 pessoas regularizaram seus débitos;• 32 mil procuraram informações com intenção de quitar dívidas.
Resultado positivo
16 | Fevereiro de 2011
TEMPORÁRIOS
Páscoa deve abrir 70 mil vagas no País
>Otimismo
do mercado
se refl ete em
10,5% mais
oportunidades
que no ano
passado
Tradicionalmente, a Páscoa
está entre as três melhores
datas sazonais para con-
quistar um emprego tem-
porário. Para 2011, a ex-
pectativa é que sejam abertas 70 mil
vagas em todo o Brasil, 10,5% a mais
que o registrado no ano passado,
de acordo com a Asserttem (As-
sociação Brasileira das Empresas
de Serviços Terceirizáveis e de Tra-
balho Temporário).
Segundo o levantamento encomen-
dado ao Ipema (Instituto de Pesqui-
sa Manager), 28% dos trabalhadores
contratados deverão permanecer no
emprego após o término do contrato,
representando trabalho efetivo para
19,6 mil brasileiros. Jovens sem expe-
riência deverão preencher 22% das
vagas abertas. O período da Páscoa
só perde para o Natal no número de
contratações, ficando à frente do Dia
das Mães.
Contratações adiantadasNeste ano, a Páscoa será comemora-
da no final de abril, o que, de acor-
do com Vander Morales, Presidente
da Asserttem, favorece as vendas
de chocolate. “Quanto mais longe
de janeiro, mais distante das despe-
sas de início do ano, que comprome-
tem o orçamento e fazem com que
os consumidores repensem seus gas-
tos”, explica.
Por este motivo, de olho na possibi-
lidade do aumento no consumo de
ovos de Páscoa, as indústrias de cho-
colate aceleraram a produção e pro-
metem diversificação das linhas de
produtos, o que já se refletiu na con-
tratação adiantada de temporários
para esta época. Segundo Morales,
em algumas indústrias de chocolate,
a seleção de candidatos extras come-
çou em setembro do ano passado, ge-
rando emprego temporário para cer-
ca de 25 mil pessoas até o momento.
“No comércio, o processo de con-
tratações começou no início do ano
e deverá se estender até a segunda
quinzena de março”, afirma a Dire-
tora de Comunicação da Asserttem,
Jismália de Oliveira Alves. Segundo
ela, este ano, a figura do promotor
de vendas deverá ser fundamental
em lojas e supermercados, uma vez
que 80% dos produtos da Páscoa são
lançamentos. “Cabe a ele apresentar
e explicar as novidades aos clientes
para incentivar a compra”.
Serão mais requisitadas as pessoas
Fevereiro de 2011 | 17
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 18
na faixa etária entre 18 e 30 anos,
com ensino médio completo, criati-
vidade, organização e bom relaciona-
mento com o público. Mulheres
devem ficar com 55% das va-
gas. Experiência anterior não
é pré-requisito. A remuneração
deverá variar entre R$ 600
e R$ 900.
RecuperaçãoA recuperação do nível de em-
prego deve seguir em ritmo len-
to em 2011, especialmente nos
países desenvolvidos, apesar de
indicadores apontarem melho-
ras na economia. É o que indi-
ca um relatório da Organiza-
ção Internacional do Trabalho
(OIT), divulgado em Genebra,
na Suíça.
A OIT prevê que o desempre-
go atinja 203 milhões de pessoas
este ano, o que significa uma taxa de
6,1%, ligeiramente mais baixa que os
6,2% registrados em 2010 e os 6,3%
de 2009.
Antes da crise, em 2007, o índice de
desemprego estava em 5,6%.
“Apesar da recuperação do merca-
do de trabalho no mundo, o enorme
custo humano causado pela recessão
permanece”, diz o Diretor-geral da
OIT, Juan Somavia.
“Nós precisamos fazer da cria-
ção de emprego um objetivo
macroeconômico, assim como
são as altas taxas de cresci-
mento, a baixa inflação e os
orçamentos equilibrados”, dis-
se. “Não se esqueça que, para o
povo, a qualidade do trabalho
define a qualidade da socieda-
de”, afirma Somavia.
De acordo com o relatório,
55% do aumento do desem-
prego no mundo entre 2007
e 2010 foi registrado em paí-
ses desenvolvidos e na União
Europeia, enquanto algu-
mas economias em desen-
volvimento, como Brasil, Sri
Lanka, Tailândia e Uruguai, as
taxas de desemprego chegaram
a níveis mais baixos que antes
da crise.
Levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e Trabalho Temporá-
rio (Asserttem), com base em pesquisas feitas pelo Instituto de Pesquisa Manager (Ipema), mostra que
o número de contratações temporárias em 2010 foi maior do que em 2009: 244,3 mil, contra 220,5 mil.
Para a comparação foram considerados apenas os picos de contratação sazonais de todo o ano: Páscoa,
Dia das Mães, férias de julho e Natal.
Em Campo Grande, durante o período de Natal foram contratados cerca de 4 mil empregados tem-
porários nos setores de comércio e serviços, conforme o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de
Campo Grande.
Até julho de 2010, mês no qual a Asserttem divulgou o primeiro balanço anual, 104,3 mil pessoas
tinham sido contratadas para vagas temporárias. O número, 9,8% maior do que no mesmo período
de 2009, quando 95 mil trabalhadores foram empregados como temporários, já era um indicativo de
bons resultados.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego
revelam que o setor de serviços contratou mais de 1 milhão de pessoas e o comércio cerca de 600 mil
em 2010.
O Presidente da Asserttem e também do Sindicato das Empresas de Serviços Terceirizáveis e Tra-
balho Temporário do Estado de São Paulo (Sindeprestem), Vander Morales, afirma que os resulta-
dos positivos refletem a importância da atuação do setor para a economia do País. “Contribuímos
significativamente para a inserção de jovens no mercado de trabalho e para a formalização da mão-de
-obra no País”.
Movimento em 2010
“Contribuímos signi-ficativamente para a
inserção de jovens no mercado de trabalho e para a formalização
da mão-de-obra no País”.
Vander Morales
18 | Fevereiro de 2011
AFA IMÓVEISRUA 53, 124 - VILA NOVA CAMPO GRANDE - CAMPO GRANDE - MS - 79104-370 - 67 3363-7805/9255-3174 - antenor.imoveis@gmail.com IMOBILIÁRIA
ALUMICHAPASAVENIDA MASCARENHAS DE MORAES, 2754 - SALA 01- MONTE CASTELO - CAMPO GRANDE - MS - 79010-500 - 67 3352-2100 - alumichapasms@hotmail.comCOMÉRCIO DE VIDROS
ANITA CALÇADOSRUA MARECHAL RONDON, 1380 - LOJA 114 A - CENTRO - CAMPO GRANDE - MS79002-200 - 67 3389-4200mariaantonia.cobranca@anitaonline.com.brCOMÉRCIO DE CALÇADOS
ART E GESSORUA ALBERT SABIN, 1590 - VILA TAVEIRÓPOLIS - CAMPO GRANDE - MS - 79090-16067 3381-7151 - vendas@artgessoms.com.brCOMÉRCIO DE GESSO
ARTCORESAVENIDA MASCARENHAS DE MORAES, 2062 - MONTE CASTELO - CAMPO GRANDE - MS - 79010-500 - 67 3356-7714artcorestintasltda@hotmail.comCOMÉRCIO DE TINTAS
ATRATIVA EXPOSITORESRUA ALBERT SABIN, 1498 - TAVEIRÓPOLIS - CAMPO GRANDE - MS - 79090-15067 3331-3280 - ativaexpositores@hotmail.comCOMÉRCIO DIVERSOS
ÁUDIO TECHAVENIDA FERNANDO CORRÊA DA COSTA, 1139 - CENTRO - CAMPO GRANDE - MS - 79002-82067 3321-5553 - ceresmduarte@yahoo.com.brCOMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS AUTOMOTIVOS
CARVÃO MSAVENIDA MARECHAL DEODORO, 2300 - JARDIM TIJUCA - CAMPO GRANDE - MS - 79094-00067 3025-1222 - vendas@verbamfixms.com.br- COMÉRCIO DE PRODUTOS
CASTILHO SEGURANÇA
RUA HERMELITA DE OLIVEIRA GOMES, 781 - SANTA FÉ - CAMPO GRANDE - MS - 79021-270 - 67 3306-9522 - rosangela@castseg.com.brCOMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
CINDERELA BIJUTERIASRUA QUATORZE DE JULHO, 2203 - CENTRO - CAMPO GRANDE - MS - 79002-33167 3028-7447 - kenyahfc@bol.com.brCOMÉRCIO DE BIJOUTERIAS
COMPANHIA DO TRIGORUA VISCONDE DE TAUNAY, 306 - AMAMBAI - CAMPO GRANDE - MS - 79008-03067 3325-0060 - companhiadotrigo@hotmail.comINDÚSTRIA DE ALIMENTOS
COMPER LOJA 80VIA EXPRESSA PAUL FRITZ KUEHNRICH, 1400 - ITOUPAVA NORTE - BLUMENAU - SC - 89052-381 67 4009-2762SUPERMERCADOS
COMPER LOJA 90AVENIDA FERNANDO CORRÊA DA COSTA,5150 - VISTA ALEGRE - CUIABÁ - MT - 78085-70067 4009-2762SUPERMERCADOS
CONNECTUS SISTEMASRUA DA RESTINGA, 415 - COOPHAVILA II - CAMPO GRANDE - MS - 79097-110 - 67 9294-7052/8106-1280 - connectuscgr@gmail.comPREST. DE SERVIÇO NA ÁREA DE INFORMÁTICA
CRIS MODASAVENIDA GUALTER BARBOSA, 785 - NOVA LIMA - CAMPO GRANDE - MS - 79015-48067 3355-1344 - fia1@oi.com.brCOMÉRCIO DE ROUPAS
CRISTINA NOERUA SANTA ELVIRA, 593 - JARDIM ALTO SÃO FRAN. - CAMPO GRANDE - MS - 79116-14167 3365-5809 - cristnoe@hotmail.comCOMÉRCIO DE ROUPAS
CRUZEIRO BOTASRUA RUI BARBOSA, 4413 - CENTRO - CAMPO GRANDE - MS - 79002-368 - 67 3356-3313 - comercial@cruzeirobotas.com.brINDÚSTRIA DE CALÇADOS
DEGUST BUFFETRUA ENGENHEIRO ROBERTO MANGE, 876 - AMAMBAI - CAMPO GRANDE - MS - 79005-420 - 67 3382-0349/8411-9657BUFFET
DEMOLIDORAVENIDA JÚLIO DE CASTILHO, 1726 - VILA SOBRINHO - CAMPO GRANDE - MS - 79009-095 - 67 3362-9984 - demolidormsx@hotmail.comCOMÉRCIO DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO
DEPÓSITO PRESIDENTEAVENIDA MARECHAL DEODORO, 1893 - CONJUNTO AERO RANCHO - CAMPO GRANDE - MS - 79085-000 - 67 3043-7727 - depositopresidente@hotmail.comCOMÉRCIO DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO
DIEL CYBERRUA SOUTO MAIOR, 1708 - JARDIM TIJUCA - CAMPO GRANDE - MS - 79094-56067 3045-2427 - odielsantospereira@hotmail.comPREST. DE SERVIÇO NA ÁREA DE INFORMÁTICA
ECOMELRUA LUIS BRAILLE, 707 - VILA GOMES - CAMPO GRANDE - MS - 79022-100 - 67 3352-2255 - ecomel@ecomel.com.brCOMÉRCIO DE MAT.DE HIGIENE
ENGEGRANDE ENGENHARIARUA IBIRAPUERA,549 - JARDIM SÃO LOURENÇO - CAMPO GRANDE - MS - 79041-29067 3026-7900 - cristina@engegrande.comSERV.EM CONST.CIVIL
FACCILITAAVENIDA AFONSO PENA, 1897 - SALA 501 - CENTRO - CAMPO GRANDE - MS - 79002-07067 3306-6718AUDITORIA E CONSULTORIA
FORME E TRANSFORMERUA JOSÉ ANTÔNIO PEREIRA, 542 - VILA CIDADE - CAMPO GRANDE - MS - 79002-400 - 67 3325-1248 - financeiro@formeetransforme.com.brCOMÉRCIO DE DECORAÇÃO
GANG COMUNICAÇÃO VISUALAVENIDA AFONSO PENA, 4675 - JARDIM DOS
A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande vem realizando um trabalho sério, conquistando cada vez mais respeito e espaço no
setor empresarial da cidade. Esta soma de esforços é o resultado de um compromisso firmado com Campo Grande e o seu desenvolvimento.
E agora, mostra-se com a chegada de novos filiados.
Fevereiro de 2011 | 19
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 18
ESTADOS - CAMPO GRANDE - MS - 79020-000 - 67 3321-3022 - gang-ms@uol.com.brSERVIÇO DE COMUNICAÇÃO
GÁS & CIARUA RICARDO FRANCO, 32 - SOBRINHO - CAMPO GRANDE - MS - 79110-03067 3025-2990 - gaseciafinanceiro@terra.com.brCOMÉRCIO DE BOTIJÃO
GRUPO OURO VERDE E CIA.RUA CUMBARU, 238 - COOPHATRABALHO - CAMPO GRANDE - MS - 79115-200 - 67 3365-5545COM.DE VIDROS
IMPRESS COMUNICAÇÃO VISUALRUA BRILHANTE, 827 - AMAMBAI - CAMPO GRANDE - MS - 79005-250 - 67 3043-4300/9915-3236 - impress@gmail.comSERVIÇO DE COMUNICAÇÃO
JOÃO NÚMERO 1 DOS CHASSISRUA FRAIBURGO, 844 - VILA CIDADE MORENA - CAMPO GRANDE - MS - 79064-060 - 67 3393-1995 - borgeschassis@hotmail.comSERVIÇOS DIVERSOS
JOÃO PAULO LEITE DE SOUZARUA ENGENHEIRO ALÍRIO DE MATOS, 273 - JARDIM JACY - CAMPO GRANDE - MS - 79006-590 - 67 3029-8678/9247-8814COM. ATACADISTA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
LAVA-JATO SÃO JOÃOAVENIDA MARECHAL DEODORO, 4511 - AERO RANCHO - CAMPO GRANDE - MS - 79086-000 - 67 3027-4777/9104-3392LAVA-JATO
LEILA MODASRUA ALBERT SABIN, 2277 - VILA TAVEIRÓPOLIS - CAMPO GRANDE - MS - 79090-160 - 67 3045-4064 - leilamodas@hotmail.comCOMÉRCIO DE ROUPAS
LEITE TRADICIONALBR 060 - KM 43 - ZONA RURAL - SIDROLÂNDIA - MS - 79170-000 - 67 3331-0710 - leitetradicional@hotmail.comINDÚSTRIA DE BEBIDAS
LOCALLRUA RUI BARBOSA, 3059 - CENTRO - CAMPO GRANDE - MS - 79002-362 - 67 3043-2400 - thiago_unaes@hotmail.comSERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO
MACHADO ACESSÓRIOS EM GERALAVENIDA NOROESTE, 5089 - BOX 456 - CENTRO - CAMPO GRANDE - MS - 79002-011 - 67 3381-0963 - celiostilo@hotmail.comCOMÉRCIO DE ACESSÓRIOS EM GERAL
MAGAZINE GUAICURUSAVENIDA GUAICURUS, 4344 - JARDIM COLIBRI - CAMPO GRANDE - MS - 79062-310 - 67 3028-4036COMÉRCIO DE ROUPAS
MALUCAS CONFECÇÕESRUA LÚCIA MARTINS COELHO, 1332 - COOPHAVILA II-CAMPO GRANDE-MS - 79097-170
- 67 3380-3133 - marines_nega@hotmail.comCOMÉRCIO DE ROUPAS
MARCELO XAVIER DA SILVARUA CARLOTA DOS SANTOS SAUEIA, 403 - JARDIM PÊNFICO - CAMPO GRANDE - MS - 79077-000 - 67 8104-1350 - marcelo-xavier@live.comASSISTÊNCIA TÉCNICA
MARENZZO MÓVEISRUA MANSOUR CONTAR, 77 - VILA DORIZ - CAMPO GRANDE - MS - 79073-251 - 67 3397-0918 - marenzzomoveis@bol.com.brCOMÉRCIO DE MÓVEIS
MERCADO JDRUA SERRA DA BODOQUENA, 629 - JARDIM TALISMÃ - CAMPO GRANDE - MS - 79013-410 - 67 3351-4905 - clotildegodoy_@hotmail.comSUPERMERCADOS
MILLE AUTO PEÇASAVENIDA CALÓGERAS, 1274 - CENTRO - CAMPO GRANDE - MS - 79004-381 - 67 3384-5790 - milleautopecas@hotmail.com - 119 - COMÉRCIO DE PEÇAS PARA CARROS
NATURALLY SORVETESRUA SOUTO MAIOR, 1707 - JARDIM TIJUCA - CAMPO GRANDE - MS - 79092-540 - 67 3381-4729 - edshora@hotmail.comINDÚSTRIA DE ALIMENTOS
NIPPONRUA DOM AQUINO, 1828 - CENTRO - CAMPO GRANDE - MS - 79002-181 - 67 3321-7859 - nipponpax@hotmail.comSERRALHERIA
NORTHIAAVENIDA AFONSO PENA, 1897 - SALA 501 - CENTRO - CAMPO GRANDE - MS - 79002-070 - 67 3044-6660 - comercial@northiasolucoes.com.brAUDITORIA E CONSULTORIA
NV FINANCEIRARUA TREZE DE MAIO, 4268 - CASA 3 - CENTRO - CAMPO GRANDE - MS - 79002-354 - 67 9276-9714FINANCEIRAS
ONGVITÓRIA REGINA - RUA TIETÊ, 72 - SOBRINHO - CAMPO GRANDE - MS - 79110-080 - 67 8423-3170 - vitoria@ongvitoriaregina.com.brENTIDADES
ÓPTICA DO DIVINOAVENIDA MATO GROSSO, 2255 - CENTRO - CAMPO GRANDE - MS - 79020-200 - 67 3027-7240 - opticadodivino@hotmail.comÓTICAS
PASTEL D’OURORUA RUI BARBOSA, 2862 - CENTRO - CAMPO GRANDE - MS - 79002-365 - 67 3025-3143 - ama.kenia@hotmail.comRESTAURANTES
POUSADA OÁSISRUA TERLITA GARCIA, 32 - SANTA CARMÉLIA
- CAMPO GRANDE - MS - 79115-500 - 67 3361-5550 - aleyoshi@bol.com.brHOTEL
RED ROUPAS E ACESSÓRIOSAVENIDA PRESIDENTE TANCREDO NEVES, 1491 - CONJUNTO AERO RANCHO - CAMPO GRANDE - MS - 79084-050 - 67 3028-4206 - aninha20uk@hotmail.comCOMÉRCIO DE ROUPAS
ROMA DVDRUA DAS PAPOULAS, 67 - LOJA 05 - JARDIM PETRÓPOLIS - CAMPO GRANDE - MS - 79102-310 - 67 3391-8120 - samuel.bim@bol.com.brVÍDEO LOCADORAS
SANDRA SC CONFECÇÕESRUA MANSOUR CONTAR, 331 - JARDIM LOS ANGELES - CAMPO GRANDE - MS - 79073-251 - 67 3397-6334/9254-5856 - sandra_pereira1972@hotmail.comCOMÉRCIO DE ROUPAS
SKYAVENIDA MADRI, 360 - VILA ALBA - CAMPO GRANDE - MS - 79100-430 - 67 4141-1243 - nataliepavan@hotmail.comPRESTADORA DE SERVIÇOS
SOLUÇÃO CONSULTORIA E SOFTWARERUA ESPÍRITO SANTO, 1747 - CENTRO - CAMPO GRANDE - MS - 79020-080 - 67 3306-8495 - contato@consultoriasolucao.comSERVIÇOS DE CONSULTORIA
SPACO CITTARUA BARÃO DO RIO BRANCO, 2160 - CENTRO - CAMPO GRANDE - MS - 79002-170 - 67 3026-3183PRESTADORA DE SERVIÇOS
TAÍRA VEÍCULOSRUA RUI BARBOSA, 1723 - CENTRO - CAMPO GRANDE - MS - 79050-200 - 67 3383-3343/3325-7528 - tairaautomoveis@hotmail.comGARAGEM DE CARROS
TOLDOS GUARUJÁRUA SÃO TIAGO, 46 - VILA NASSER - CAMPO GRANDE - MS - 79117-233 - 67 3365-3948/9962-0484 - atendimento@toldosguaruja.com.brPRESTADORA DE SERVIÇOS
WALMIR FERNANDES PACHECORUA GENERAL ANGELO FRULEGUI DA CUNHA, 1950 - JARDIM SÃO CONRADO - 79093-210 - 67 9257-1997 - walmirf-pacheco@hotmail.comCOMÉRCIO DE ROUPAS
WF MÓVEIS E DECORAÇÕESAVENIDA MATO GROSSO, 1860 - VILA LIA - CAMPO GRANDE - MS - 79020-201 - 67 3387-8114 - wf.moveis@hotmail.comCOMÉRCIO DE MÓVEIS
YSTYLLUSRUA PANAMBI VERA, 611 - JARDIM TIJUCA - CAMPO GRANDE - MS - 79092-340 - 67 3385-9878 - ystyllusrateirinhascgms@hotmail.comCOMÉRCIO DE CALÇADOS
Sejam bem-vindos!
20 | Fevereiro de 2011
VIDA MODERNA
Grandes magazines querem vender mais moda e menos roupa para classe C, a fatia campeã do consumo no País>A estratégia das redes e das marcas é a mesma
que as montadoras de carros de luxo usam quando
lançam um carro “de entrada”
Matéria publicada pelo
Portal Exame mostra
que há alguns anos,
estar na moda, para os
consumidores da clas-
se C, significava imitar o jeito como
os astros da televisão e da música
se vestiam. Não importava muito se
a roupa era de marca – bastava ter
o mesmo visual de seu ídolo. Mas o
aumento da renda e o maior acesso
à informação estão mudando seus
hábitos. “Antes, a classe C se conten-
tava em comprar roupas; hoje, ela
quer consumir moda”, diz a Gerente
de Marketing da Riachuelo, Marcella
Martins de Carvalho. Para atender a
esse novo cliente, as varejistas de rou-
pa começam a apostar nas parcerias
com grandes estilistas – uma prática
já bastante difundida no exterior.
A coleção da Riachuelo com Oskar
Metsavaht, da Osklen, por exemplo,
vendeu cerca de 350.000 peças des-
de novembro, quando foi lançada. O
preço médio dos produtos é de R$
69 – cerca de 30% superior ao preço
médio dos outros produtos vendidos
na loja no mesmo período.
Inicialmente a rede havia fabricado
120.000 peças da parceria, mas de-
pois do primeiro dia de vendas, pre-
cisou produzir mais. As vendas dessa
coleção chegaram a representar 10%
do faturamento de algumas lojas da
rede, na semana do lançamento. Para
2011, a Riachuelo promete uma par-
ceria com Cris Barros, cuja marca
homônima é consumida avidamente
pelas bem-nascidas.
Em 2010, a sua rival C&A apostou
em coleções desenvolvidas pelo Es-
paço Fashion e pela Maria Bonita
Extra. A empresa não revela quanto
faturou ou vendeu com as coleções.
A estratégia, porém, deve ser repeti-
da neste ano, com uma coleção assi-
nada pela estilista Stella McCartney,
cuja marca também homônima tam-
bém é consumida avidamente pelas
bem-nascidas e também já foi parcei-
ra da H&M em uma coleção.
A estratégia das redes e das marcas é
a mesma que as montadoras de car-
ros de luxo usam quando lançam um
carro “de entrada”, mais barato que
os modelos tradicionais, bem básico,
mas ainda assim com características
da montadora, nem que seja só o ron-
co do motor. “As lojas começaram a
procurar parcerias por causa de uma
nova necessidade de consumo cha-
mada ‘masstige’, que seria trazer mar-
cas de prestígio para o consumo de
massa, mas com um preço que atin-
ja o público de massa”, diz Emerson
Otsuka, Coordenador do Curso de
Negócios da Moda da Universidade
Anhembi Morumbi.
“Antes, a classe C se contentava
em comprar roupas; hoje,
ela quer consu-mir moda”
Fevereiro de 2011 | 21
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 18COMPETITIVIDADE
Mais de mil empresas
de Mato Grosso do
Sul que se destacaram
por adotarem práticas
de gestão alinhadas
com o preceitos do Modelo de Exce-
lência da Gestão (MEG) e também
por praticarem ações de responsa-
bilidade empresarial, participaram
em 2010 do MPE Brasil - Prêmio de
Competitividade para Micro e Pe-
quenas Empresas.
O primeiro lugar na categoria edu-
cação do prêmio de competitivida-
de para micro e pequenas empresas
2010 na gestão empresarial foi entre-
gue ao CCAA – Joaquim Murtinho,
instituição de ensino dirigida pelo
empresário Thomas Malbt Croften
Horton, integrante do Conselho De-
liberativo da Associação Comercial e
Industrial de Campo Grande.
Assis Luiz de Souza, Gestor Estadu-
al do Prêmio, explica que “As ven-
cedoras geralmente são aquelas que
estão passando por um processo de
crescimento e que no seu dia-a-dia
adotam práticas de gestão que estão
alinhadas com as melhores práticas
de gestão de negócios adotadas no
mundo inteiro e que são referências”.
Parceira do Sebrae, Gerdau, MBC
e Fundação Nacional da Qualidade
(FNQ), o MPE Brasil anunciou em
dezembro os vencedores da etapa es-
tadual da premiação.
A solenidade foi realizada no Centro
de Convenções Rubens Gil de Ca-
millo, em Campo Grande.
Treze empresas de Campo Grande,
Dourados e Bonito foram classi-
ficadas e disputaram a premiação
nas categorias de serviços de turis-
mo (Agência Ar, Taboa Bar, Bonito
Way, Restaurante Rapidex), indús-
tria (Taboa), serviços (Nobre Real,
DDSul), serviços de tecnologia da
informação (Exclaim Tecnologia),
comércio (Andrea Doces, Passarela
Calçados), serviços de saúde (Ins-
tituto Eduardo Ayub) e serviços
de educação (Escola Fisk, da
Vila Ipiranga e CCAA, da Rua
Joaquim Murtinho).
PrPPrPrPrPrPrPrPPrPrPrPrPrPremeememememememmemeemmeeeemiaiaaaiaiaaiaiaiiaaaaiaiaiaaaaaaçãçããçãçãçãçãçãçãçãççãçãçãçãçããçãççããããçããããçãç o oo o o oo o o o ooooooooooo rrreeerereereereeeerererererererereeeecocococococococococccocoocoocooooococcconnnnnhnhnhnhnnnhnhnnnnnnhhecececececececcececceccecceccceccecececce e eee ee e eee eee eeeee quququququququuuuuuququququququuuuuuuuqqq alalaalalalalllalaaaaalaaalalallalllalalalaa iidiiiddidididididididiiddiddiddidddddaadaddadaadadadaadaaadaaaaadaddadeeee e ee ee e ee dededeeededededededdeedededdeeedededeeeedee
gegegegeegegegegegeegegegegegegegegegegeegeegegegg ststststtststststststststsststtststststststsssstssts ãoãoãoãoãoãoãoããoãoããoãoãoãoãoãoãoooãoããão dddddddddddddddddddddddddooooooooooooooooooooo CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA nnnnnnnnnnnnnnnnnnnooooooooooooooooooooooo eneneneneneneneeneneneneennnnnnenneneeeee sisisisisisissisisisisisiisssissississsssisiinonnononoononoononnnoonooonononnnnnno ddddddddddddddeeeeeeeeeeeeeee lílílílílílílílílílílílíllííngngngngngngngngngngngngngngngngngggggngngnngngnnnnnguauauauauauauauuauauuauuaaauaas.ssss.s.ssss.sss.ssss..s.
22 | Fevereiro de 2011
CRÉDITO
Cadastro Positivo irá benefi ciar micro e pequenas empresas>Histórico positivo de fi nanças trará vantagem
na obtenção de crédito, compras a prazo em
transações que apresentem risco fi nanceiro
para o credor
Em dezembro foi criada
a Medida Provisória nº
518/10 que institui o Ca-
dastro Positivo. O projeto
refere-se ao conjunto de
dados sobre cumprimento das obri-
gações financeiras e dos pagamentos
realizados tanto por pessoas físicas
como jurídicas (empresas). As in-
formações armazenadas facilitam na
concessão de crédito (empréstimos,
financiamentos), aprovação de com-
pras a prazo ou de outras transações
comerciais e empresariais que apre-
sentem risco financeiro ao credor.
Em breve, o Governo lançará as
orientações operacionais para rea-
lização do cadastro. Desta forma, as
micro e pequenas empresas que ti-
verem as contas em dia acumularão
pontos e serão categorizadas confor-
me o seu bom histórico, recebendo
vantagens que vão desde juros mais
baixos até a facilidade na forma de
pagamento. “Não estar no cadastro
negativo era uma obrigação. Estar
em dia com as finanças da empresa
agora é sinônimo de benefício”, diz
Boris Hermanson, consultor jurídico
do Sebrae-SP, que completa: “O em-
presário pode comemorar, sabendo
que poderá contar com estas vanta-
gens para realizar melhorias na em-
presa, por exemplo”.
Pessoas físicas também poderão
contar com financiamentos e em-
préstimos com juros mais acessíveis,
o que ajudará no planejamento da
abertura de um futuro negócio. Para
comprovação de seu histórico de
bom pagador poderão ser utilizados
os comprovantes de contas de água,
eletricidade, gás e telecomunicações,
com exceção dos serviços de telefo-
nia celular.
Sobre o cadastramentoA abertura do Cadastro Positivo se
dará mediante a autorização prévia
(assinatura em documento próprio
ou em cláusula separada) por parte
do cadastrado à entidade gestora do
banco de dados (SCPC, SERASA,
entre outros). Depois de finalizado,
os dados passam a ser geridos pela
instituição.
Hermanson reforça que planejamen-
to é o principal fator de sucesso e so-
brevivência de um negócio e as van-
tagens não devem ser acessadas sem
esta ferramenta. O advogado lembra
ainda dos direitos do cadastrado:
1. Cancelar o seu cadastro quando
solicitado;
2. Acessar gratuitamente, a qualquer
tempo, as informações sobre ele exis-
tentes no banco de dados, inclusive o
seu histórico;
3. Solicitar a correção ou o cancela-
mento de qualquer informação sobre
ele erroneamente anotada no banco
de dados e ter sua imediata correção
ou cancelamento efetuados;
4. Conhecer os principais elementos
e critérios considerados para a análi-
se de risco, respeitando-se o segredo
empresarial;
5. Ser informado sobre o armazena-
mento e a identidade do gestor do
banco de dados, o objetivo do tra-
tamento de seus dados pessoais e os
destinatários dos dados em caso de
compartilhamento (ou seja, quem
mais está consultando e/ou utilizan-
do seus dados);
6. Solicitar a revisão de qualquer de-
cisão realizada por meios automati-
zados;
7. Ter os seus dados pessoais utiliza-
dos somente de acordo com a finali-
dade para qual eles foram coletados.
(Talita Melo Andreoli MSL Brasil a serviço do Sebrae-SP)
Fevereiro de 2011 | 23
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 18JOVENS EMPRESÁRIOS
CJE trabalha em favor da sociedade civil
No início de fevereiro,
Jordão Santana, mem-
bro da Diretoria do
Conselho de Jovens
Empresários da ACI-
CG (CJE/MS) e Conselheiro do Ins-
tituto Municipal de Planejamento
Urbano da região Urbana do
Anhanduizinho de Campo Grande
(PLANURB) participou da oficina
“Construindo a Política Estadual de
Educação Ambiental”.
Este evento foi realizado para
que a sociedade civil organi-
zada pudesse opinar na elabo-
ração da Política Estadual de
Educação Ambiental (PEEA/
MS). Foram discutidos vários
pontos do “corpo inicial” do
Projeto de Lei. Os conselheiros
puderam opinar, retirando e
adicionando trechos de forma
a tornar o projeto condizente
com aquilo que acreditam ser
os anseios da população.
Mato Grosso do Sul é um dos
últimos três Estados a criar
esse Projeto de Lei no País.
Muitos consideram isto um
atraso de nosso Estado, mas
Santana pensa diferente. “Po-
demos aprender com outros
Estados que criaram seus pro-
jetos anteriormente e hoje es-
tão tendo que refazê-los, pela falta
de experiência e pela falta de bases
concretas de projetos em andamen-
to”, opinou.
Durante todo o mês de fevereiro,
os técnicos do Imasul (Instituto de
Meio Ambiente de Mato Grosso
do Sul) promovem junto aos con-
selheiros regionais de todas as regi-
ões urbanas da cidade discussões de
sensibilização e coleta de sugestões.
A intenção é colher subsídios para a
elaboração de um Projeto de Lei da
Política Estadual de Educação Am-
biental que deverá se transformar
em Lei Estadual até 2012.
Além do Planurb, as ações con-
tam com a parceria da Secretaria
de Estado de Educação e da Se-
madur (Secretaria Municipal de
Meio Ambiente e Desenvolvimen-
to Urbano) que acompanham as
reuniões e relembram os projetos
e ações ligados ao Meio Ambiente
e que necessitarão do componente
educação ambiental.
O CONSELHO A exemplo de seus congêneres em
outras cidades de nosso País, este
grupo busca congregar jovens em-
presários da Capital com o objetivo
de ampliar capacitação profissional,
rede de relacionamentos e represen-
tatividade dos jovens empresários.
O CJE/MS realiza suas reuniões se-
manalmente todas as terças-feiras
às 18h30 na sede da ACICG locali-
zada na Rua XV de Novembro, 390.
Nestas reuniões são debatidos temas
pertinentes ao público-alvo e
propostas ações, geralmente
em âmbito local, visando atin-
gir os objetivos da organização.
As reuniões são abertas
a todos os jovens de 18 a
35 anos que são ou preten-
dem tornar-se empresários e
desejam não apenas capacitar-
-se, mas também ampliar sua
rede de relacionamentos e atu-
ar em prol dos interesses de to-
dos os jovens empresários de
nossa cidade.
O CJE está subordinado a
Confederação Nacional dos
Jovens Empresários (CONA-
JE) que fornece subsídio para
a realização coordenada (e ge-
ralmente simultânea) de ações
pontuais em todas as cidades
onde há grupos organizados de
jovens empresários.
Estas ações muitas têm por objetivo
conscientizar a população e tornar o
ambiente de negócios mais favorável
em nosso País.
Um bom exemplo é o Feirão do
Imposto que ocorre todos os anos
visando chamar a atenção da popu-
lação para a alta carga tributária de
nosso País.
As reuniões são aber-tas a todos os jovens de
18 a 35 anos que são ou pretendem tornar-se empresários e desejam
não apenas capacitar-se, mas também ampliar sua rede de relacionamentos
e atuar em prol dos interesses de todos os jovens empresários de
nossa cidade.
24 | Fevereiro de 2011
Fevereiro de 2011 | 25
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 18VAREJO
O ‘novo consumidor’ está chegando
Autilização do telefone ce-
lular como instrumento
de sinergia no processo de
venda e de relacionamen-
to com o cliente, assim
como as questões pertinentes à sus-
tentabilidade foram os dois grandes
destaques da centésima edição da
convenção e exposição da National
Retail Federation (NRF). Maior en-
contro mundial do varejo, o evento
ocorreu na primeira quinzena de ja-
neiro em Nova York.
Em 2010, os especialistas de vare-
jo comentavam que a convenção da
NRF traduziu muito os efeitos da cri-
se mundial, sentidos de forma mais
drástica nos Estados Unidos e na Eu-
ropa. Naquele momento, o varejo es-
taria mais preocupado em fazer bem
o que já conhecia do que em apostar
em inovações – como as que a NRF
apresenta por meio de suas palestras
e na feira de produtos.
A recorrência de um tema no even-
to não é incomum, segundo o espe-
cialista em varejo, Diretor da Trade
Marketing e Professor de MBA da
Fundação Instituto de Pesqui-
sas (FIA) e da Escola Superior de
Propaganda e Marketing (ESPM),
Francisco Alvarez.
“A feira funciona como um labora-
tório. Se o tema lançado é relevante,
ele vai se consolidando nos anos se-
guintes”, justificou Alvarez. A susten-
tabilidade, exemplificou, é um assun-
to consolidado, mas a inserção dos
seus conceitos no varejo ainda não
está resolvida. Ao tratar do tema, as
apresentações deste ano mostraram
que a incorporação dos conceitos de
sustentabilidade traz bons resulta-
dos financeiros para o negócio.
Conforme especialistas, o consumi-
dor – mesmo o da classe C, que as-
cendeu ao mercado de consumo bra-
sileiro e de outros países emergentes
– chega sabendo o que quer, não é
mais o consumidor passivo do pas-
sado. E isso não o diferenciaria dos
clientes do restante do mundo.
Grandes mudançasO consumidor passará por mudan-
ças drásticas na próxima década, se-
gundo apontou estudo da Deloitte
apresentado na convenção e expo-
sição da National Retail Federation
(NRF). No Brasil, o sócio-líder no
atendimento às empresas do setor
varejista da consultoria, Reynaldo
Saad, comentou que a crise inter-
nacional definiu uma contraposição
muito grande entre consumidores de
países emergentes e desenvolvidos,
com impactos maiores nas nações
mais ricas.
Nesses mercados, ele afirmou que há
uma estagnação etária da população.
“A nova geração (mais jovem nos
países emergentes) impactará o per-
fil do consumidor da próxima déca-
da. A tecnologia será o direcionador
dessa geração.” Para ele, esse novo
consumidor virá com uma filosofia
diferente. “Será que ele terá fideli-
dade? Ele exigirá sustentabilidade e
será mais realista, influenciado pelas
mídias sociais. Ele tem que ser ou-
vido e isso implica em mudanças na
forma de venda. São muitas questões
se interagindo.”
(Com informações de Fátima Lou-renço/Dcomércio)
26 | Fevereiro de 2011
ARTIGO
Em matéria de tributos, pior do que está pode fi car
Raul Haidar (*)
Ao final da primeira década
do século 21, os contri-
buintes brasileiros conti-
nuam se transformando
cada vez mais em vítimas
de abusos do fisco, agravados pela
insegurança que encontram quando
tentam se defender.
Com o pretexto de combater a sone-
gação, agentes fazendários transfor-
maram os contribuintes em inimigos,
aplicando autos de infração absurdos,
baseados em legislação aprovada por
legisladores que aprovam qualquer
coisa que o executivo encaminha.
Em 2010 erros antigos foram manti-
dos e ampliados, mas novos também
foram criados. Os contribuintes não
tiveram o que comemorar nas festas
de fim de ano.
A Presidente Dilma já disse que
pretende encaminhar ao Congresso
Nacional um novo projeto de refor-
ma tributária, coisa prometida várias
vezes nos últimos 10 anos. Com uma
carga tributária de cerca de 38%
do PIB, enquanto países emergen-
tes tributam em torno de 20 a 25%,
o Brasil desestimula investimentos
privados. E pior: sem reduzir as des-
pesas públicas, o investimento estatal
também se prejudica.
Na área do Imposto de Renda é in-
dispensável atualizar as tabelas de
retenção, há vários anos ignoran-
do a inflação, com o que os mais
prejudicados são os assalariados.
Os abatimentos com educação e
dependentes também devem ser
atualizados, pois os limites abai-
xo da realidade implicam em
verdadeiro confisco, tributan-
do-se renda inexistente.
A redução episódica e
pontual do IPI vem sen-
do utilizada como instru-
mento de publicidade e
serve apenas para aliviar
temporariamente alguns
setores da economia.
Hoje dão alguma redu-
ção para os materiais de
construção, como antes
ocorreu com veículos e
eletrodomésticos. Isso não
é política fiscal, mas
apenas um sistema
ridículo de dimi-
nuir a pressão da
corda quando a
vítima já está qua-
se se enforcando.
O combate à so-
negação é im-
portante e
vem sendo
feito, mas
de forma
m u i t a s
v e z e s
abusiva.
Há mul-
tas to-
talmente desproporcionais e confis-
catórias que impedem o autuado de
colocar-se em dia, estimulando solu-
Fevereiro de 2011 | 27
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 18
ções ilícitas ou mesmo o desapareci-
mento de empresas.
O que torna a vida do contribuinte
ainda mais complicada é a gradual
transformação dos órgãos de jul-
gamento administrativo em meras
repartições encarregadas de homo-
logar autos de infração, por mais ab-
surdos que sejam.
Absurdo Municipal:Empresa com sede em outro mu-
nicípio, prestando serviços apenas
para bancos, emitiu notas fiscais e
recolheu o ISS na cidade onde está
sua sede. O município de São Paulo
aplicou autos de infração, entenden-
do que o tributo deveria ser pago na
capital. Até aí a questão pode ser de-
batida com alguma lógica. Mas o ab-
surdo dos absurdos foi a aplicação de
multa por falta de emissão de docu-
mentos fiscais, quando há prova ma-
terial de que tais documentos foram
emitidos. Ou seja: para aumentar o
valor da multa o fisco simplesmente
ignora a verdade.
Absurdo Estadual:O fisco estadual multa empresa que
não exibiu documento, apesar do
contribuinte ter provado que o do-
cumento havia sido apreendido pelo
fisco federal. Com isso, as multas
foram a milhões e a imprensa ain-
da divulgou que o empresário fula-
no de tal teria sonegado todos esses
milhões, dos quais 90% representam
apenas multas absurdas.
Absurdo Federal:O fisco federal não deixa por me-
nos. Multa o contribuinte que teve
Imposto de Renda retido, porque o
seu empregador não recolheu o
tributo. O regulamento de Impos-
to de Renda foi ignorado e até ato
normativo desprezado.
Mas ao mesmo tempo em que dei-
xou de punir a empresa, o Governo
Federal a estava sustentando com
verbas publicitárias. Ou seja: ajuda o
bandido (não recolher imposto reti-
do é crime), mas aplica multa sobre
a vítima.
Tais fatos não servem de estímulo
para qualquer contribuinte, seja pes-
soa física, empresa comercial ou in-
dustrial de qualquer ramo ou porte.
Apesar disso, setores da indústria
(veículos, móveis, materiais de cons-
trução, etc.) conseguiram alguma re-
dução do IPI como forma de incenti-
var o consumo, proteger empregos e
enfrentar os importados.
Todavia, deve-se considerar que
47% do IPI pertencem aos Estados
e municípios (CF, art. 159) e também
que esse imposto em termos de ar-
recadação vem se tornando cada vez
menos importante. Ele jamais deve-
ria ter sido criado, pois onera o con-
sumo, que já sofre o ônus do ICMS.
Numa reforma tributária digna desse
nome, o IPI deverá simplesmente
ser extinto.
Continua sendo criada anualmente
absurda quantidade de leis, decre-
tos, portarias, instruções, etc., o que
transforma em inferno a vida dos
contribuintes e o cotidiano dos fun-
cionários encarregados da contabili-
dade e da escrituração fiscal.
Só a Receita Federal baixou cerca
de 1.000 normas neste ano, inclusive
as Instruções Normativas, Portarias,
etc. Estados e municípios também
ajudaram a construção desse inferno.
Devemos procurar alguma seguran-
ça jurídica para o contribuinte, redu-
zindo e simplificando as normas que
devam cumprir.
A carga tributária está insuportável e
impede o crescimento de que o País
necessita. Portanto, alguns tributos
devem ser eliminados ou reduzidos.
Já não tem sentido, por exemplo, a
existência do IPI, um tributo pratica-
mente igual ao ICMS.
A extinção do IPI além de aliviar o
setor produtivo, reduziria a burocra-
cia e a perda de sua arrecadação se-
ria compensada com o aumento no
Imposto de Renda e nas demais re-
ceitas da União e dos Estados.
De igual forma, o IPVA também
deve acabar, por não possuir nenhu-
ma função, já que os combustíveis es-
tão arrecadando o que é preciso. Sua
extinção seria compensada larga-
mente com o incremento de vendas
de veículos, que pagam ICMS.
Finalmente, nenhum país pode cres-
cer sem que haja uma estabilidade
razoável nas regras fiscais. Ninguém
se dispõe a investir, em médio e lon-
go prazo num lugar em que não se
sabe hoje o imposto que se deve pa-
gar amanhã cedo...
Conclusão:Em relação aos tributos vivemos
tempos trágicos: carga exorbitante,
burocracia absurda e absoluta falta
de garantias para que abusos sejam
evitados ou corrigidos, inexistindo
um sistema de defesa justo, imparcial
e confiável.
A par dessa desgraça, vemos a inexis-
tência de retorno, em serviços como
Justiça, segurança, saúde e educação,
que são, afinal de contas, as únicas
coisas que justificam os impostos e o
próprio Estado.
Com o anúncio de aumentos de des-
pesas públicas, bem como gastos ele-
vados com aviões inclusive militares,
obras de infraestrutura custeadas ou
financiadas pelo tesouro, etc.
Tudo indica que a situação do con-
tribuinte brasileiro não vai melhorar
nos próximos anos. Assim, ao contrá-
rio do que um deputado recentemen-
te eleito apregoava em sua divertida
campanha pela televisão, em matéria
de tributos PIOR DO QUE ESTÁ
PODE FICAR.
(*) Raul Haidar
É advogado tributarista e
jornalista.
Este texto sobre Direito Tribu-
tário faz parte da Retrospecti-
va 2010, série de artigos sobre
os principais fatos nas diferen-
tes áreas do Direito e esferas
da Justiça ocorridos em 2010,
publicados pela revista Con-
sultor Jurídico.
28 | Fevereiro de 2011
CURTAS
• Consórcio chega ao mercado de franquiasO modelo de consórcio para a aquisição de carros e imóveis está sendo estendido, agora, ao mercado de fran-
quias, numa tentativa de atrair pessoas que querem montar seu próprio negócio, mas não têm dinheiro suficiente
para começá-lo. A iniciativa veio de uma parceria entre a empresa Shopping de Franquias e a Embracon, uma
das maiores administradoras de consórcios do País. O programa foi lançado em outubro do ano passado. A
Shopping das Franquias conta com quatro marcas: Café Tostare, Click Sushi, Camarão na Rede e Chef Mirim,
que somam 55 unidades no País. Pelo sistema de consórcio, o candidato a franqueado precisa ter pelo menos
R$ 100 mil. Parte desse dinheiro serve para garantir a adesão à marca e a exclusividade na cidade de atuação. O
restante pode ser usado como lance. O prazo máximo para que o franqueado seja contemplado e abra as portas
do negócio é de seis meses.
• Setor de cosméticos espera crescer 10% neste anoA Associação da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) acredita que neste ano as
vendas do setor terão um avanço da ordem de 10% em relação a 2010, em grande parte devido às medidas de
restrição ao crédito anunciadas pelo Banco Central (BC), que deverão reduzir a demanda por bens duráveis e
estimular os consumidores a comprar mais produtos de higiene pessoal e beleza.
• Walmart fecha compra da sul-africana MassmartOs acionistas da rede sul-africana de supermercados Massmart aprovaram a venda de 51% da empresa para o
Walmart, marcando a entrada do maior varejista do mundo no continente africano. O Walmart pagará um total
de US$ 2,45 bilhões pela participação na empresa, mas os sindicatos de trabalhadores já anunciaram que conti-
nuarão a protestar contra a venda e ameaçam boicotes.
• Câmara analisa projeto que facilita o combate à piratariaO combate à pirataria é o tema do primeiro Projeto de Lei (PL 8052/11) enviado ao Congresso pela Presidente
Dilma Rousseff. A proposta altera o Código de Processo Penal para agilizar o julgamento de crimes cometidos
contra o direito autoral. Uma das principais mudanças é a que permite a perícia de bens por amostragem, sem a
necessidade de analisar um por um todos os CDs e DVDs apreendidos numa operação, por exemplo. A Secre-
tária-executiva do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Ana Lúcia de Morais, destaca que essa medida é
fundamental, considerando o crescimento da pirataria nos últimos anos.
• O prazer psicológico da compraEncontrar uma pechincha ou esbarrar com uma liquidação na hora das compras proporciona um alto grau de
excitação emocional. A felicidade nessas circunstâncias é tão intensa que se ativa a mesma região do cérebro
estimulada pelo sexo, aponta uma pesquisa da Universidade de Westminster, no Reino Unido, publicada na
revista especializada em consumo “The Grocer”. Os pesquisadores britânicos chegaram à conclusão da relação
entre compras e satisfação após registrar e medir a atividade cerebral de 50 voluntários divididos em diferentes
grupos e propôs diferentes atividades, desde fazer compras até assistir a um filme erótico.
• Lojas em periferias e morrosDepois da pacificação dos morros cariocas, diversas lojas tradicionais do comércio brasileiro, como a varejista
Casa &Vídeo, já pensam em ocupar os morros que cercam o Estado e, assim, seguir os passos do Grupo Pão de
Açúcar (GPA), que detém as marcas Casas Bahia e Ponto Frio. Atualmente as redes de lojas da Casas Bahia e
Ponto Frio estão presentes em favelas urbanizadas em São Paulo, como as de Paraisópolis (SP) e Capão Redon-
do (SP), e no Rio de Janeiro, como a Cidade de Deus, que hoje já se destacam no faturamento do grupo.
Jogo rápido no varejo
Fevereiro de 2011 | 29
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 18
30 | Fevereiro de 2011
Fevereiro de 2011 | 31
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 18
32 | Fevereiro de 2011
OportunidadesO nome técnico será Orla Ferrovi-
ária, mas podem chamar de Rua 24
Horas, obra de R$ 3,2 milhões que a
Prefeitura vai implantar entre a Ave-
nida Afonso Pena e a antiga Estação
Ferroviária.
Quase 1 quilômetro exclusivamente
para pedestres, cuja área será trans-
formada em espaço de lazer com a
revitalização do leito desativado da
linha férrea.
O projeto inclui calçamento, paisa-
gismo, mobiliário urbano e ilumina-
ção, contribuindo para a preservação
da história da ferrovia e para a dina-
mização da atividade comercial da
área central de Campo Grande.
De acordo com a Diretora-presiden-
REVITALIZAÇÃO
Orla Ferroviária deve valorizar o projeto de revitalização do centro
De acordo com o Prefeito
Nelsinho Trad, o início
do processo de recupera-
ção do centro de Campo
Grande acontece justa-
mente no local onde a cidade come-
çou. “É um passo importante para a
preservação das origens do desen-
volvimento da cidade”, explica o Pre-
feito, referindo-se à antiga Estrada
de Ferro Noroeste do Brasil.
A restauração do Complexo Ferro-
viário é uma das ações propostas no
Plano de Revitalização do Centro de
Campo Grande - que se transformou
em Lei Municipal (Lei Complemen-
tar nº. 161, de 20 de julho 2010). As
ações começaram pela revitalização
da Estação Ferroviária.
te do Instituto Municipal de Plane-
jamento Urbano (Planurb), Marta
Lúcia da Silva Martinez, “a rua 14
de Julho e a avenida Calógeras, en-
tre outras, possuem importantes
aspectos que podem ser elemen-
tos qualificadores do espaço urba-
no e, portanto, da vida no centro,
e hoje se encontram em franco pro-
cesso de degradação com edifícios
vazios, subutilizados e depredados,
cobertos com paralines que enfati-
zam ainda mais a impessoalidade
do lugar.”
A Orla Ferroviária, uma das mais
importantes intervenções para a
revitalização do centro da Capital
deverá estar concluída até o final do
próximo ano.
Fevereiro de 2011 | 33
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 18
Outro importante espaço em construção na cidade é o Centro de Belas Artes, localizado no bairro Cabreúva,
na avenida Noroeste esquina com rua Santos Dumont e cuja ordem de serviço foi assinada no último dia 23 de
dezembro. A obra está orçada em
R$ 28 milhões e, quando concluída,
será um dos mais modernos espa-
ços culturais da Capital.
O Centro de Belas Artes terá teatro
para 435 lugares, um auditório para
137 pessoas e alojamento para con-
vidados de outras localidades.
Cabe destacar que o local será um
complexo turístico-cultural com
espaço para os segmentos da mú-
sica, artes plásticas, dança, teatro e
cinema. Está prevista, também, a
construção de um mezanino e um
restaurante para comodidade do
público visitante.
Cultura e turismo
34 | Fevereiro de 2011
COOPERATIVISMO
Na primeira reunião de
2011 realizada em ja-
neiro, a diretoria da
Federação das Asso-
ciações Empresariais
de Mato Grosso do Sul (Faems) de-
cidiu que a eleição para escolha da
diretoria da entidade para o triênio
2011/2014 será no dia 16 de abril (sá-
bado), das 9h às 13h. Não há inscri-
ção de chapa até o momento, apenas
foi criada uma comissão prévia para
acompanhar o andamento dos traba-
lhos, formada por três pessoas que
se apresentaram espontaneamente:
Leocir Montagna (Faems), Romu-
aldo Diniz Salgado (ACED/Dou-
rados) e Roberto Oshiro (ACICG/
Campo Grande).
Além de debater a questão da su-
cessão na entidade, a assembleia
geral da Faems deliberou a respeito
do Congresso das Associações Em-
presariais de MS a ser realizado em
maio próximo, em Ponta Porã.
Segundo o Presidente Leocir Paulo
Montagna, o evento deverá contar
com parceiros de peso como Sebrae
nacional e de MS, Prefeitura de Pon-
ta Porã, Banco do Brasil, Caixa, Fe-
comércio e Governo do Estado.
“Realizamos reunião, em dezembro,
com Flávio Kayatt, Prefeito de Pon-
ta Porã, com diretores da Associação
Comercial local, empresários e pos-
síveis parceiros, quando entregamos
ofício e portifolio completo do pro-
jeto”, explica Leocir Montagna, que
confirmou em cerca de R$ 600 mil o
custo do Congresso que neste ano já
está em sua segunda edição.
CERTIFICAÇÃONa reunião geral da entidade foi
apresentado também o contrato as-
sinado com a Certisign, para que a
Faems se torne um Agente de Regis-
tro (AR) para emissão de certifica-
ção digital dentro de 90 dias, arcando
com os custos de funcionários e de-
mais despesas, mantendo os repasses
de 5% para as ACEs e polos.
O Certificado Digital é o documen-
to eletrônico que serve para validar
assinaturas digitais e garantir auten-
ticidade a documentos eletrônicos
gerados por pessoas ou empresas.
A característica principal do Cer-
tificado Digital é a combinação de
um par de chaves eletrônicas, ou
seja, uma pública, que é de conhe-
cimento geral, e uma chave privada,
que é usada para assinar o docu-
mento e que deve ser mantida em
sigilo e sob total segurança do titular
da certificação.
Em síntese, o Certificado Digital
é a versão eletrônica do CNPJ –
Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica (e-CNPJ) ou do
CPF – Cadastro de Pessoa
Física (e-CPF).
Faems defi ne data para eleição de diretoria
>Reunião em Campo Grande debate reajuste
de mensalidades, Congresso e eleições 2011
Div
ulg
ação
Fevereiro de 2011 | 35
REVISTA AÇÃO COMERCIAL | ANO 3 | Nº 18
36 | Fevereiro de 2011
top related