relatÓrio de agosto 2016...relatÓrio agosto 2016 apoio meteorolÓgico na prevenÇÃo e combate aos...
Post on 19-Jul-2020
2 Views
Preview:
TRANSCRIPT
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO
E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO DE AGOSTO 2016
Departamento de Meteorologia e Geofísica
Divisão de Previsão Meteorológica
Vigilância e Serviços Espaciais
Divisão de Clima e Alterações
Climáticas
Rua C - Aeroporto de Lisboa —
1749-077 LISBOA
Tel. +351 218 447 000
Fax. +351 218 402 370
E-mail: informacoes@ipma.pt
Conteúdos
Caracterização meteorológica e climatológica do mês.
Índices meteorológicos de perigo de incêndio florestal, FWI.
Índices de risco de incêndio, RCM, ICRIF: Análise de resultados do mês.
Quantidade de carbono e de CO2 equivalente libertado pelos Incêndios florestais.
Anexo I, mapas diários das classes de risco, RCM.
Anexo II, mapas diários do risco IOT25.
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
2|30
Índice
RESUMO ........................................................................................................................... 5
1. CARACTERIZAÇÃO METEOROLÓGICA E CLIMATOLÓGICA ............................................... 6
1.1 Caracterização Meteorológica do mês de agosto ......................................................... 6
1.2 Caracterização Climatológica ....................................................................................... 8
(A) EVOLUÇÃO DIÁRIA DA MÉDIA DA TEMPERATURA DO AR EM PORTUGAL CONTINENTAL
EM AGOSTO DE 2016 ........................................................................................................ 8
2. VALORES OBSERVADOS DO RISCO DE INCÊNDIO FLORESTAL: ANÁLISE DE RESULTADOS . 9
2.1 ÍNDICE METEOROLÓGICO DE PERIGO DE INCÊNDIO FLORESTAL, FWI.......................... 10
2.1.1 Índice FWI e Sub-Índices do FWI: Índice de Seca e a Taxa Diária de Severidade .................... 10
2.1.2 Sub - Índices do FWI: Índice de Combustíveis e Índice de Propagação Inicial ......................... 12
2.1.3 Evolução da média diária do FWI ............................................................................................. 13
2.2 Índice de Risco Conjuntural Meteorológico, RCM: Mapas das classes de risco de
incêndio observadas ao nível do concelho ....................................................................... 14
2.2.1 Evolução da média do risco de incêndio desde 2006 .............................................................. 14
2.2.2 Evolução diária do risco de incêndio, RCM. ............................................................................. 15
2.3 O Índice de Risco ICRIF .............................................................................................. 16
3. AVALIAÇÃO DAS PREVISÕES DO ÍNDICE METEOROLÓGICO DE RISCO INCÊNDIO
FLORESTAL, FWI. ............................................................................................................. 19
4. QUANTIDADE DE CARBONO LIBERTADO NA ATMOSFERA POR INCÊNDIOS FLORESTAIS 20
ANEXO I - Mapas diários das classes de Risco de Incêndio, RCM, observado ao nível do
concelho, em agosto de 2016 .......................................................................................... 25
ANEXO II - Mapas diários do IOT25 (ICRIF Over Threshold) ao nível de concelhos de
Portugal continental, em agosto de 2016 ........................................................................ 28
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
3|30
Índice de Figuras
Figura 1 – Valores médios mensais da humidade relativa e intensidade do vento. ............................... 7
Figura 2- Evolução da Temperatura e distribuição espacial do índice de seca. ...................................... 8
Figura 3 – Valor médio do índice de seca. ............................................................................................ 10
Figura 4 – Evolução da taxa diária de severidade. ................................................................................ 11
Figura 5 – Evolução diária do índice FFMC............................................................................................ 12
Figura 6 – Evolução média diária do FWI .............................................................................................. 13
Figura 7 – Média do Risco de Incêndio, RCM. ....................................................................................... 15
Figura 8 – Evolução diária da média do Risco de Incêndio, RCM.......................................................... 15
Figura 9 – Evolução diária da percentagem de área de risco, IOT25. ................................................... 17
Figura 10 – Percentagem de área de risco com valores de ICRIF superior a 25 (IOT25). ..................... 17
Figura 11 – Evolução diária da área de risco elevado (IOT25). ............................................................. 18
Figura 12 - O índice FWI observado e previsto. .................................................................................... 19
Figura 13 – Evolução diária da quantidade de CO2 equivalente e mapeamento das ocorrências....... 20
Figura 14 – Total de CO2 equivalente libertado para a atmosfera pelos incêndios florestais. ............ 21
Figura 15 - Comparação entre a área ardida em agosto e o CO2 equivalente libertado pelos incêndios
florestais. ...................................................................................................................................... 22
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
4|30
Lista de acrónimos
BUI – Índice do combustível disponível CONT- Continente DC - Índice de Seca DMC - Índice de Húmus DSR – Taxa diária de severidade FFMC – Índice dos combustíveis finos FRP – Potência radiativa do fogo (Fire Radiative Power) FWI – Índice meteorológico de perigo de incêndio florestal ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas IPMA - Instituto Português do Mar e Atmosfera ICRIF - O índice meteorológico combinado de risco de incêndio florestal ISI – Índice de propagação inicial do fogo IOT25 – ICRIF com limiar> 25 (ICRIF over threshold≥ 25) IOT35 – ICRIF com limiar> 35 (ICRIF over threshold≥ 35) LSA SAF -Land Surface Analysis Satellite Application Facility P – Percentil PDSI – Índice de seca meteorológica de Palmer (Palmer Drought Severity Index) RCM – Índice de risco meteorológico e conjuntural de incêndio florestal RMSE – Erro médio quadrático (Root mean square error) RN - Região Norte
RC - Região Centro
RS - Região Sul
Unidades Temperatura do ar: T, em °C
Humidade Relativa do ar: HR, em %
Precipitação: RR, em mm (1 mm = l/m2)
Intensidade do vento: ff, em km/h
Tempo, horas UTC: Inverno = igual à hora legal, Verão = -1h em relação à hora legal
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
5|30
Análise Meteorológica e Climatológica
O mês de agosto foi muito seco e quente, tendo ocorrido uma vaga de calor de 5 a 13.
O valor médio mensal da humidade relativa do ar foi de 56%, sendo de 48% nas terras
altas.
O valor médio mensal da intensidade do vento registou os seus maiores valores no litoral
oeste a sul do Tejo e nas terras altas. No período de 5 a 14, o vento leste foi
predominante, registando-se os valores mais elevados do vento no período de 9 a 11.
Índice de seca, DC, e a taxa diária de severidade, DSR.
Os valores médios do DC no Continente em agosto foram inferiores à média do período
de referência, 1999-2014, sendo o terceiro mais baixo desde 2003.
O valor acumulado do DSR de 1 janeiro a 31 de agosto de 2016 foi o 5º mais baixo desde
2003.
O valor acumulado do DSR no mês de agosto de 2016 foi o quarto mais alto desde 2003.
Índice meteorológico de perigo de incêndio florestal, FWI.
O valor médio do FWI no Continente, na primeira metade do mês de agosto, teve, em
geral, valores entre o percentil 75 e 90, ultrapassando o percentil 90 no período de 7 a
10. Na segunda parte do mês, o FWI médio esteve, em geral, entre a mediana e o
percentil 75.
Risco de incêndio florestal, RCM
O valor médio do RCM em agosto de 2016 foi o terceiro mais alto desde 2006.
Na primeira metade do mês, as classes de risco predominantes foram as classes de risco
Elevado ou Muito Elevado, atingindo-se, em alguns dias, o risco Máximo em vários
concelhos do interior Norte e Centro e em Monchique.
Risco de incêndio florestal, ICRIF
O valor médio da percentagem de área dos concelhos com risco elevado do índice ICRIF
(ICRIF> 25) foi superior ao valor médio do período de referência, 1999-2014,
apresentando um valor médio superior ao percentil 95 no período de 6 a 10 de agosto.
Resumo
Quantidade de Carbono e de CO2 equivalente libertado pelos incêndios
Em agosto de 2016 foram libertadas 20202927 toneladas de CO2 equivalente, sendo o
maior valor desde 2011.
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
6|30
1. Caracterização Meteorológica e Climatológica
1.1 Caracterização Meteorológica do mês de agosto
O estado do tempo em Portugal continental, no mês de agosto, foi condicionado
predominantemente por situações de anticiclone.
No período de 5 a 13, devido ao núcleo principal do anticiclone dos Açores se ter localizado
na região entre o noroeste e o Golfo da Biscaia, com prolongamento em crista para o
Mediterrâneo Ocidental e Norte de África, e da depressão térmica Ibérica se ter centrado na
parte ocidental da Península, o território do Continente ficou sob a influência de corrente de
leste e de ar muito quente e seco. Neste período registaram-se temperaturas muito altas, as
mais altas do mês, valores muito baixos da humidade relativa e vento de leste, que no
período de 9 a 11, soprou temporariamente forte e com rajadas da ordem de 60 km/h, em
especial nas terras altas do Norte e do Centro.
Na Figura 1a e 1b apresentam-se os valores médios mensais da humidade relativa e da
velocidade média do vento no Continente e nas seis regiões indicadas no gráfico. Estes valores
são calculados com base nos valores médios horários do vento e da humidade relativa do ar na
rede de estações meteorológicas de 2016 utilizadas no cálculo do índice meteorológico de
perigo de incêndio, FWI.
O valor médio da humidade relativa no Continente, no mês de agosto, foi de 56 %,
apresentando o valor mais elevado nas regiões do litoral oeste com 71 %. Os valores mais
baixos ocorreram no interior da região Sul e nas terras altas acima dos 500 metros,
respetivamente, com 49% e 48%. Relativamente ao mês de julho verificou-se uma descida
ligeira dos valores da humidade relativa média mensal em todas as regiões.
A intensidade média do vento no mês de agosto foi de 9.5 km/h, apresentando o valor mais
elevado no litoral oeste a sul do Cabo Raso, seguido das terras altas, com 11,2 km/h e 11,0
km/h, respetivamente. No interior da região Norte registou-se o valor mais baixo da
intensidade do vento, 7,4 km/h.
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
7|30
(a)
(b)
Figura 1 – Valores médios mensais da humidade relativa e intensidade do vento. (a) Humidade relativa média em agosto no Continente (linha a vermelho) e por região (barras a cinzento), (b) Intensidade média do vento em agosto no Continente (linha avermelho) e por região (barras a roxo).
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
8|30
1.2 Caracterização Climatológica
O mês de agosto foi caraterizado como sendo um mês muito seco e quente. O valor da
temperatura máxima foi o mais alto desde 1931, igualando o ano de 2003, e o 5º com a
temperatura média mais elevada.
Na Figura 2a apresenta-se a evolução diária da média da temperatura do ar em Portugal
continental no mês de agosto, destacando-se dois períodos de 5 a 14 e de 21 a 27, em que a
temperatura máxima registou valores muito acima do normal. No período de 5 a 13 ocorreu
uma onda de calor que abrangeu as regiões de Lisboa e Setúbal e alguns locais do interior
das regiões Norte (Braga) e Centro (Lousã e Anadia).
Os maiores valores da temperatura mínima ocorreram nos dias 7 e 8, registando-se valores
iguais ou superiores a 20 °C da temperatura mínima (noites tropicais) em metade do território.
De acordo com o índice meteorológico de seca PDSI1, no final do mês de agosto verificou-se,
em relação ao final de julho, um aumento da área em situação de seca fraca na região Sul. Na
região de Faro verifica-se uma situação de seca meteorológica moderada (Figura 2b)
(a)
(b)
Figura 2- Evolução da Temperatura e distribuição espacial do índice de seca. (a) Evolução diária da média da temperatura do ar em Portugal continental em agosto de 2016 (valores das 00 às 24 UTC), (b) distribuição espacial do índice de seca meteorológica. [1, IPMA, Boletim Climatológico de agosto].
1PDSI - Palmer Drought Severity Index - Índice que se baseia no conceito do balanço da água tendo em conta dados da quantidade de
precipitação, temperatura do ar e capacidade de água disponível no solo; permite detetar a ocorrência de períodos de seca e classifica-os
em termos de intensidade (fraca, moderada, severa e extrema).
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
9|30
2. Valores Observados do Risco de Incêndio Florestal: Análise de Resultados
Nos capítulos seguintes, faz-se a análise dos resultados do índice meteorológico de perigo de
incêndio florestal, FWI e dos índices de risco de incêndio RCM e ICRIF, no mês de agosto de
2016, que diariamente são calculados no IPMA.
Os valores históricos do FWI e dos sub-índices, assim como os percentis foram obtidos a
partir do reprocessamento do índice canadiano de Risco de Incêndio Florestal, FWI, no
período de 1999 a 2014. A comparação entre os valores médios do FWI e dos sub-índices no
Continente e nas regiões, calculados operacionalmente, e os valores históricos (1999-2014)
desses índices é feita utilizando 68 estações meteorológicas, que correspondem àquelas que
se mantiveram em funcionamento naquele período.
A análise dos resultados dos índices de risco constituintes do sistema canadiano de perigo de
incêndio florestal, FWI, do índice de Risco conjuntural e meteorológico, RCM, e do índice
meteorológico combinado de risco de incêndio florestal, ICRIF, far-se-á ao nível do território
do Continente e das regiões Norte, Centro e Sul.
Na região Norte, incluíram-se os distritos de Viana do Castelo, Braga, Bragança, Vila Real e
Porto;
Na região Centro, incluíram-se os distritos de Viseu, Guarda, Aveiro, Coimbra, Castelo
Branco, Leiria, Santarém e Lisboa;
Na região Sul, incluíram-se os distritos de Setúbal, Portalegre, Évora, Beja e Faro.
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
10|30
2.1 Índice Meteorológico de Perigo de Incêndio Florestal, FWI.
2.1.1 Índice FWI2 e Sub-Índices do FWI: Índice de Seca e a Taxa Diária de Severidade
A Figura 3a mostra que o valor médio de DC (703) em agosto de 2016, no Continente, era
inferior ao valor médio (766) do período de referência, 1999-2014, sendo o terceiro mais
baixo da série dos anos de 2003 a 2016.
A Figura 3b mostra os valores médios de DC nas regiões, evidenciando valores do DC
inferiores à média nacional nas regiões Norte (623) e Centro (679) e superiores á média na
região Sul (828). No entanto, a região Norte, contrariamente às outras regiões, apresentou
um valor de DC superior à média da respetiva região relativa ao período de referência, o que
significa que nesta região os combustíveis das camadas profundas (10 a 20 cm) tinham um
teor de humidade inferior ao normal.
(a)
(b)
Figura 3 – Valor médio do índice de seca. (a)Continente (CONT), (b) Regiões Norte (RN), Centro (RC) e Sul(RS).
2 FWI = Fire Weather Index – índice meteorológico de perigo de incêndio florestal, desenvolvido pelo Serviço
Meteorológico Canadiano. Para mais informações consultar www.ipma.pt
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
11|30
A análise dos valores acumulados do DSR nos últimos 14 anos (2003 a 2016), desde janeiro
até 31 de agosto, Figura 4a e no mês de agosto, Figura 4b, verifica-se:
No final de agosto de 2016 o valor acumulado de DSR, desde 1 de janeiro, era o quinto
mais baixo dos últimos 14 anos, sendo o DSR de 2005 o mais elevado;
Considerando o valor acumulado do DSR no mês de agosto, verifica-se que em 31 de
agosto de 2016, o DSR é o quarto mais elevado, inferior ao dos anos de 2010 - o mais
elevado, 2005, 2013.
(a)
(b)
Figura 4 – Evolução da taxa diária de severidade.
Evolução da taxa diária de severidade no Continente de 2003 a 2016, (a) 1 de janeiro a 31
de agosto, (b) de 1 a 31 de agosto.
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
12|30
2.1.2 Sub - Índices do FWI: Índice de Combustíveis e Índice de Propagação Inicial
O índice do teor de humidade dos combustíveis finos, FFMC, indicador da adversidade diária
das condições meteorológicas, registou, em geral, valores acima da mediana. No período de
6 a 14 e nos dias 22 e 23, esteve acima do percentil 75, ultrapassando o percentil 90 nos dias
7 e 8 - correspondendo aos dias de valores mais elevados da temperatura, Figura 5a.
Na (Figura 5b), apresentam-se os valores médios diários, no Continente, do índice de
propagação inicial, ISI, verificando-se valores elevados na primeira metade do mês e uma
descida expressiva na segunda metade do mês, devido, principalmente, à diminuição da
intensidade do vento. No período de 7 a 10, o ISI apresenta um máximo, devido às condições
meteorológicas para a propagação de incêndios terem sido extremamente severas, em
particular devido aos valores elevados da intensidade do vento e aos valores muito baixos da
humidade relativa. De salientar que o valor médio mensal no Continente do ISI, em agosto
de 2016, foi o terceiro mais elevado desde 2003.
(a)
(b)
Figura 5 – Evolução diária do índice FFMC. Evolução diária do índice FFMC médio no Continente em agosto de 2016 e comparação com os
percentis (b) Evolução diária do índice ISI médio no Continente em agosto de 2016 e comparação
com os percentis.
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
13|30
2.1.3 Evolução da média diária do FWI
A Figura 6a apresenta a evolução do valor médio diário do FWI em agosto, no Continente, e
os percentis, P50, P75 e P90. Até ao dia 16 de agosto, o valor médio do FWI esteve acima do
percentil 50, apresentando valores acima do percentil 75 no período de 5 a 14 e nos dias 22
e 23. No período de 7 a 10 esteve acima do percentil 90 - o período de maior severidade das
condições meteorológicas para o combate aos incêndios florestais.
A Figura 6b mostra que, até ao dia 13, a severidade das condições meteorológicas para o
combate aos incêndios, representada pelos valores do FWI, foram, em geral, mais elevadas
nas regiões do Norte e Centro do que na região Sul, região onde normalmente os valores do
FWI são mais elevados. No dia 7 de agosto, o valor médio do FWI na região Norte e Centro
foi de 57 e de 52, respetivamente, ultrapassando o percentil 95 nacional.
(a)
(b)
Figura 6 – Evolução média diária do FWI Evolução diária do FWI médio em agosto de 2016 e comparação com os percentis. (a) Continente, (b) regiões: Norte (RN), Centro (RC) e Sul (RS).
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
14|30
2.2 Índice de Risco Conjuntural Meteorológico, RCM: Mapas das classes de risco de incêndio observadas ao nível do concelho
Os mapas com as classes de risco de incêndio, RCM3 (Anexo I) mostram que no mês de
agosto, as classes de risco predominantes foram: i) nos períodos de 1 a 16 e 21 a 23, Elevado
ou Muito Elevado em quase todo o território, atingindo-se o risco Máximo em alguns
concelhos das regiões Norte e Centro, ii) nos dias 1,2, 4, 5, 14, 15, 16, 21 e 23, no litoral da
região Norte e Centro predominou o risco Moderado ou Reduzido, iii) nos períodos de 17 a
20 e 24 a 31, no interior das regiões Norte e Centro e no Algarve, as classes de risco
predominantes foram Elevado ou Muito Elevado e no Alentejo o risco foi Elevado ou
Moderado, iv) nos dias 17, 19, 20, 24, 25, 26 e 27 no Minho, Douro Litoral e Beira Litoral,
predominou o risco Moderado ou Reduzido.
2.2.1 Evolução da média do risco de incêndio desde 2006
Na Figura 7, apresenta-se o comportamento do risco de incêndio, RCM, médio no
Continente, nas regiões Norte, Centro e Sul, no mês de agosto nos anos de 2006 a 2016.
O valor médio do RCM de agosto de 2016, no Continente, foi de 3,0, o terceiro mais alto
desde 2006, a seguir ao de 2010, com 3,5, e ao de 2013, com 3,1. Nas regiões, o valor médio
do RCM em agosto de 2016 apresentou os seguintes resultados: na região Norte, foi o
quinto mais elevado, sendo inferior aos dos anos de 2006, 2009, 2010 e 201, na região
Centro foi o quarto mais elevado, sendo ultrapassado pelos anos de 2006, 2010 e 2013, na
região Sul foi o terceiro mais elevado, situando-se abaixo dos anos de 2010 e de 2013.
Os valores mais elevados do RCM, no Continente e nas regiões, foram atingindo na primeira
metade do mês, verificando-se na maior parte dos dias da segunda metade valores bastante
mais baixos do que na primeira metade do mês (Figura 8).
3 RCM= Risco Conjuntural Meteorológico – classes de risco de incêndio resultantes da integração do índice FWI
para Portugal Continental com o risco conjuntural (risco estrutural atualizado com as áreas ardidas do ICNF
(Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas). Para mais informações consultar www.ipma.pt
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
15|30
Figura 7 – Média do Risco de Incêndio, RCM. Média do Risco de Incêndio, RCM, em Portugal continental e para as regiões Norte, Centro e Sul no período de 2006 a 2016.
2.2.2 Evolução diária do risco de incêndio, RCM.
O valor médio diário do risco de incêndio RCM em agosto de 2016, no Continente, esteve,
em geral, entre 2 e 4. O valor mais baixo de RCM verificou-se na região Norte no dia 26, com
1,8 e o valor mais alto de RCM, com 3,9, verificou-se no dia 7 na região Centro. No período
de 7 a 14 e nos dias 22 e 23 de agosto, o valor do RCM, em todas as regiões do Continente,
foi igual ou superior a 3, atingindo os valores mais altos nas regiões Norte e Centro (Figura
8).
Figura 8 – Evolução diária da média do Risco de Incêndio, RCM. Evolução diária da média do risco de incêndio em Portugal continental e para as regiões Norte, Centro e Sul.
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
16|30
2.3 O Índice de Risco ICRIF
No Anexo II mostram-se os mapas diários do IOT25 (ICRIF4 Over Threshold com o limiar 25),
da percentagem de área dos concelhos de Portugal continental com valores de ICRIF acima
de limiar 25, para o mês agosto de 2016.
Da análise destes mapas, pode concluir-se que o mês de agosto foi caraterizado por valores
muito elevados de áreas de risco IOT25 no período de 6 a 14 de agosto. Salienta-se
especialmente os dias de 6 a 11 na região Norte Litoral (Minho, Douro Litoral e Beira Litoral)
com valores elevados de áreas de risco IOT25. A partir do dia 14 de agosto, observou-se uma
descida de risco, com valores muito baixos de áreas de risco nos dias 17 a 19, no litoral das
regiões Norte e Centro. As áreas de risco IOT25 voltaram a aumentar entre 20 e 23,
descendo novamente entre 24 e 26 nas regiões do litoral. A 27 de agosto a área de risco foi
muito baixa em todo o país, mas voltou a subir nos últimos dias do mês, especialmente na
região Sul e nos dias 28 e 29 de agosto.
Na Figura 9 está representado o valor diário de percentagem de área de risco IOT25 para a
Região Norte, Centro e Sul, no mês de agosto. Os valores diários do IOT25 são comparados
com os respetivos valores do percentil 95, para cada região, calculados no período de
referência 1999-2014.
Os valores diários de risco IOT25 observados nas regiões Norte, Centro e Sul (Figura 9)
mostram um comportamento semelhante. Os valores do risco IOT25 ultrapassaram o
percentil 95 no período de 6 a 11, de agosto na região Norte e Centro, e no período de 7 a
10, na região Sul. Na segunda metade do mês o risco IOT25 foi elevado, mas sempre abaixo
do percentil 95 em todas as regiões.
Os valores médios mensais da área de risco elevado, IOT25, do mês de agosto de 2016,
(Figura 10), foram: na região Norte, o valor médio do IOT25, foi ligeiramente superior ao
respetivo valor médio de agosto de 2013 e superior ao dos anos de 2014, 2015 e ao do
período de 1999 a 2014; na região Centro, o valor médio do IOT25 foi ligeiramente inferior
ao respetivo valor médio de 2013, ano em que ocorreram grandes incêndios florestais nesta
região, com valor médio de risco muito superior ao valor médio de 1999 a 2014 assim como
ao dos anos 2014 e 2015; na região Sul, o valor médio do IOT25 foi ligeiramente superior ao
respetivo valor médio de 2013, bastante superior ao valor médio de agosto para o período
de 1999 a 2014 e ao dos anos de 2014 e 2015.
4 ICRIF = O índice meteorológico combinado de risco de incêndio florestal baseado em 3 sub-índices: índice
estrutural, associado ao tipo de coberto vegetal baseado no CORINE; índice ligado ao risco conjuntural
calculado diariamente com base no FWI; Um sub-índice que representa um agravamento do risco ligado ao
estado da vegetação, representada pelo valor do NDVI, calculado com base na melhor das imagens NOAA.
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
17|30
Figura 10 – Percentagem de área de risco com valores de ICRIF superior a 25 (IOT25). Valor médio da percentagem de área de risco com valores de ICRIF superior a 25 (IOT25) em agosto de 2016, média de agosto nos anos 2015 e 2014 e no período de 1999 a 2014, nas regiões Norte, Centro e Sul.
Figura 9 – Evolução diária da percentagem de área de risco, IOT25. Evolução diária em agosto de 2016, da percentagem de área de risco com valor de ICRIF superior a 25 (IOT25), valor médio, percentil 95 e valor máximo do IOT25 para o período 1999 a 2014, na região Norte (laranja), região Centro (vermelho), região Sul (Castanho).
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
18|30
A Figura 11 mostra a evolução diária no mês de agosto de 2016, da área de risco elevado
(IOT25) e o número de ocorrências de incêndios florestais. Verifica-se que existe uma boa
correspondência. Salienta-se que o dia com maior número de ocorrências, considerando
todo o país, foi o dia 7 de agosto com 408 ocorrências, coincidindo com o dia da maior
percentagem de área de risco elevado no território do Continente, que foi de 70% da área
total do território.
Figura 11 – Evolução diária da área de risco elevado (IOT25). Evolução diária da área de risco elevado (IOT25) para Portugal continental e o número diário de ocorrências, em agosto de 2016 Ocorrências fonte [portal do ICNF, 1 de setembro de 2016].
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
19|30
3. Avaliação das previsões do índice meteorológico de risco incêndio florestal, FWI.
A Figura 12 mostra a comparação entre os valores previstos do FWI para as 24, 48 e 72 horas
calculados com os valores previstos da temperatura, humidade relativa do ar, da intensidade
do vento e da precipitação acumulada em 24 horas (12 às 12 UTC) pelo modelo numérico de
previsão de área limitada ALADIN e os valores do FWI calculado com os dados observados
nas estações meteorológicas.
Verifica-se que as previsões do FWI, no mês de agosto, foram sobrestimadas, apresentando
um desvio médio ou viés positivo entre 2.4 e 2.6 e um desvio médio quadrático, RMSE, entre
9.9 a 12.4. Os valores do coeficiente de determinação, R2, foram relativamente baixos,
justificando apenas 60% da variância explicada para a previsão a 24 horas (H+24),
diminuindo para valores inferiores a 50% para as previsões a 48 horas e 72 horas.
Figura 12 - O índice FWI observado e previsto. O índice FWI observado e previsto no mês de agosto de 2016. Previsões a 24 horas (azul), a 48 horas (vermelho) e a 72 horas (verde).
Os maiores desvios do FWI previsto em relação ao observado foram inferiores a 10,
incidindo, especialmente, no litoral oeste Centro e Sul, devido à subestima da humidade
relativa e da sobrestima do vento nestas regiões.
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
20|30
4. Quantidade de Carbono libertado na atmosfera por incêndios florestais
A Figura 13a mostra os valores diários da quantidade de CO2 equivalente libertado na
atmosfera (a preto) por ação dos incêndios florestais, estimado com base no produto FRP
(Fire Radiation Power) da LSA SAF (Land Surface Analysis Satellite Application Facility). Para
mais informação consultar a página http://landsaf.meteo.pt.
O CO2 equivalente libertado para a atmosfera é estimado a partir do Carbono libertado para
a atmosfera pelos incêndios florestais (aproximadamente 4 vezes maior). Nesta Figura,
apresenta-se a vermelho, a evolução diária das áreas ardidas (ha).
(a)
(b)
Figura 13 – Evolução diária da quantidade de CO2 equivalente e mapeamento das ocorrências. (a) Evolução diária da quantidade de CO2 equivalente libertado na atmosfera por ação dos incêndios florestais, em todo o País, valores calculados com base no FRP (linha a preto, toneladas, t). Evolução diária da área ardida em todo o País (linha a vermelho, ha). (b) Espacialização das ocorrências de incêndios florestais no mês de agosto de 2016, baseado no produto FRPPIXEL da LSA SAF. Área ardida, fonte [ICNF, 1 de setembro de 2016].
Verifica-se um desfasamento, a nível diário, entre as áreas ardidas por incêndios florestais e
o CO2 equivalente libertado, observando-se dois máximos relativos no CO2 equivalente e um
claro máximo relativo na área ardida, mas nos mesmos dias do mês, de 7 a 11 de agosto.
O produto FRPPIXEL da LSA SAF serve, também, para localizar as áreas das ocorrências de
incêndios florestais, como se pode verificar na Figura 13b. Esta Figura mostra que a grande
maioria dos incêndios florestais ocorreram nos distritos do Porto, Viana do Castelo, Braga,
Guarda e muito especialmente no distrito de Aveiro.
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
21|30
Na Figura 14 estão representadas as quantidades estimadas de CO2 equivalente libertado
para a atmosfera pelos incêndios florestais, em Portugal continental, entre 2011 e 2016,
valores calculados com base no produto FRP (LSASAF). O mês de agosto de 2016 apresentou
a maior quantidade de CO2 equivalente libertado pelos incêndios florestais, seguindo-se o
ano de 2013.
Figura 14 – Total de CO2 equivalente libertado para a atmosfera pelos incêndios florestais. Total de CO2 equivalente libertado para a atmosfera por incêndios em agosto, nos anos de 2011 a 2016, para Portugal continental, baseado no produto FRPPIXEL da LSA SAF.
A área ardida, em Portugal continental, em 2016 foi superior em 37,5% à área ardida em
agosto de 2013, ano em que ocorreram grandes incêndios florestais, Figura 15a. A partir dos
valores diários das áreas ardidas no território do Continente, verifica-se que no ano de 2016,
os grandes incêndios ocorreram, em geral, na primeira metade do mês, especialmente de 7
a 10 de agosto, com um máximo relativo a 8 de agosto. Em 2013 os grandes incêndios
florestais ocorreram na segunda metade do mês, de 20 a 29 de agosto.
Na Figura 15b, apresentam-se as áreas ardidas em 2013 e 2016, por distrito. Verifica-se que
os distritos com maior área ardida em agosto de 2016 foram os distritos de Aveiro (com uma
área ardida muito elevada), Viana do Castelo, Porto e Braga. Em 2013 os distritos com
maiores áreas ardidas foram os distritos de Viseu, Vila Real, Guarda e Bragança.
Na Figura 15c estão representadas, por distrito, as quantidades de CO2 equivalente libertado
em 2013, 2015 e 2016. O distrito com maiores emissões de CO2 equivalente devido aos
incêndios florestais foi o distrito de Aveiro, seguindo-se o do Porto, Viseu e Viana do Castelo,
estando de acordo com as áreas ardidas observadas.
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
22|30
(a)
(b)
(c)
Figura 15 - Comparação entre a área ardida em agosto e o CO2 equivalente libertado pelos incêndios florestais.
(a) (a) Valores diários da área ardida em Portugal continental nos anos de 2013 e 2016, (b) valores mensais de área ardida, por distrito, nos anos de 2013 e 2016, (c) total de CO2 equivalente libertado pelos incêndios florestais em agosto, nos anos de 2013, 2015 e 2016, por distrito, baseado no produto FRPPIXEL da LSA SAF. Área ardida, fonte [portal ICNF, 1 de setembro de 2016].
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
23|30
A Tabela 1 apresenta, em toneladas, os resultados das emissões de incêndios florestais, por
distritos de Portugal continental, em agosto de 2011 a 2016.
Em agosto de 2016 verificou-se o maior valor de CO2 libertado pelos incêndios florestais
desde 2011, destacando-se os distritos do Porto e de Aveiro com valores muito elevados,
superiores a 400 e 600 mil toneladas de emissões CO2, respetivamente.
Tabela 1- CO2 equivalente libertado pelos incêndios florestais em Portugal continental em
agosto de 2011 a 2016
Distritos 2011 2012 2013 2014 2015 2016
V. Castelo 1618,3 0,0 49876,7 246,24 26657,04 263456,5
Bragança 41394,9 38063,8 98517,5 8250,13 13013,03 10188,0
V. Real 25600,3 3530,9 292237,2 7615,57 10589,48 19161,4
Braga 4755,4 598,5 132822,3 217,36 16419,02 131249,7
Porto 13183,0 865,5 111587,6 82,00 23799,84 444362,3
Viseu 15599,9 7567,9 508917,5 16158,91 96278,05 332795,9
Guarda 8641,2 1689,6 129802,8 9014,28 62646,73 61687,5
Aveiro 2895,2 32,1 108718,8 667,09 2301,11 643452,1
Coimbra 1275,0 23751,6 48863,1 23188,00 31495,07 31590,3
C. Branco 1633,7 848,5 25660,2 15013,15 12270,54 3305,4
Leiria 0,0 791,0 1777,8 48,22 6748,14 321,7
Santarém 108,4 113,6 6547,6 20,47 677,38 47177,8
Portalegre 0,0 0,0 6651,0 1885,61 0,00 4151,7
Évora 454,1 146,7 416,8 948,86 0,00 0,0
Lisboa 1428,2 0,0 11226,7 241,59 2440,06 232,8
Setúbal 20,5 0,0 0,0 138,88 23,92 1365,0
Beja 240,2 205,9 0,0 168,51 110,63 17753,8
Faro 0,0 1264,2 0,0 18,65 10,11 8040,2
TOTAL 118848,3 79470,1 1533623,6 83923,51 305480,13 2020292,17
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
24|30
ANEXOS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
ANEXO I - Mapas diários das classes de Risco de Incêndio, RCM, observado ao nível do concelho, em agosto de 2016
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
26|30
Figura 1.AI – Mapas das classes de Risco de Incêndio observado a nível de Concelho no mês de
agosto de 2016 (1 a 16).
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
27|30
Figura 2.AI – Mapas das classes de Risco de Incêndio observado a nível de Concelho no mês de
agosto de 2016 (17 a 31).
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
28|30
ANEXO II - Mapas diários do IOT25 (ICRIF Over Threshold) ao nível de concelhos de Portugal continental, em agosto de 2016
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
29|30
Figura 1.AII – Mapas diárias de IOT25 a nível de Concelho no mês de agosto de 2016 (1 a 16).
RELATÓRIO AGOSTO 2016
APOIO METEOROLÓGICO NA PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS
RELATÓRIO AGOSTO 2016
30|30
Figura 2.AII – Mapas diárias de IOT25 a nível de Concelho no mês de agosto de 2016 (17 a 31).
top related