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RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
PILAR III – 2017T2
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RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 5
1.1. Objetivo ..................................................................................................................... 5
2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E DE GOVERNANÇA DE GESTÃO DE RISCOS ....................... 6
3. PRINCIPAIS INDICADORES REGULATÓRIOS ........................................................................... 8
4. GERENCIAMENTO E CONTROLE DE RISCOS .......................................................................... 8
4.1. Principais Atribuições do Comitê de Gestão de Riscos ............................................. 8
4.2. Risco de Crédito......................................................................................................... 9
4.2.1. Estrutura de Gerenciamento do Risco de Crédito ................................................ 9
4.2.2. Metodologias utilizadas no Gerenciamento do Risco de Crédito ....................... 10
4.2.3. Monitoramento de Crédito ................................................................................. 11
4.2.4. Comunicação Interna .......................................................................................... 12
4.2.5. Instrumentos de Mitigação e Controle ............................................................... 12
4.2.6. Recuperação de Crédito ...................................................................................... 12
4.2.7. Estrutura de Rating .............................................................................................. 12
4.2.8. Exposição ao Risco de Crédito ............................................................................. 13
4.3. Risco de Mercado .................................................................................................... 15
4.3.1. Estrutura de Gerenciamento do Risco de Mercado ............................................ 16
4.3.2. Metodologias de Gerenciamento do Risco de Mercado ..................................... 16
4.3.3. Monitoramento do Risco de Mercado ................................................................ 17
4.3.4. Comunicação Interna .......................................................................................... 17
4.3.5. Risco de Taxa de Juros na Carteira de não Negociação ...................................... 17
4.4. Risco de Liquidez ..................................................................................................... 18
4.4.1. Estrutura de Gerenciamento do Risco de Liquidez ............................................. 18
4.4.2. Metodologias de Gerenciamento do Risco de Liquidez ...................................... 19
4.4.3. Monitoramento do Risco de Liquidez ................................................................. 19
4.4.4. Comunicação Interna .......................................................................................... 19
4.5. Risco Operacional .................................................................................................... 19
4.5.1. Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional e Controles Internos .......... 20
4.5.2. Metodologias de Gerenciamento do Risco Operacional .................................... 20
4.5.3. Comunicação Interna .......................................................................................... 21
4.5.4. Instrumentos de Mitigação e Controle ............................................................... 21
4.6. Outros Riscos ........................................................................................................... 21
5. GERENCIAMENTO DE CAPITAL ............................................................................................ 22
5.1. Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) ...................................................................... 23
5.2. Adicional de Capital Principal .................................................................................. 23
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RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
5.3. Suficiência de Capital .............................................................................................. 23
5.4. Razão de Alavancagem ............................................................................................ 24
6. IMPLANTAÇÃO DA RESOLUÇÃO 4.553 e 4.557 DE 2017 DO CMN ...................................... 25
7. PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA – ANEXO ............................................................................. 25
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RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
Glossário de Siglas
ASA II Abordagem Padronizada Alternativa II
BIS Bank for International Settlements
CA Conselho de Administração CEN Comitê Estratégico de Negócios CMN Conselho Monetário Nacional COAUD Comitê de Auditoria ELBB Empresas Ligadas ao Banco do Brasil EVE Economic Value of Equity
GCN Gestão de Continuidade de Negócios
LCR Liquidez de Curto Prazo
PCL Plano de Contingência de Liquidez
PCLD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
PLD Prevenção de Lavagem de Dinheiro
PR Patrimônio de Referência
PRE Patrimônio de Referência Exigido (nomenclatura alterada para PRMR a partir das alterações trazidas pela Resolução CMN nº 4.193/13)
RBAN Relativo ao Risco de Mercado - Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking
RWA Risk-weighted Assets (Ativos Ponderados pelo Risco)
RWAACS Relativo ao Risco de Mercado - Risco das operações sujeitas à variação de preço de ações
RWACAM Relativo ao Risco de Mercado - Risco Cambial
RWACOM Relativo ao Risco de Mercado - Risco das operações sujeitas à variação de preço de
commodities
RWACPAD Ativos ponderados pelo risco para Risco de Crédito apurado pela abordagem padronizada
RWAJUR1 Relativo ao Risco de Mercado - Risco das operações sujeitas à variação de taxa de juros;
RWAJUR2 Relativo ao Risco de Mercado - Risco das exposições em ouro, moeda estrangeira e operações
sujeitas a variação cambial;
RWAJUR3 Relativo ao Risco de Mercado - Risco das operações sujeitas à variação de cupons de preço
RWAJUR4 Relativo ao Risco de Mercado - Risco das operações sujeitas à variação de outros indexadores
RWAMPAD Ativos ponderados pelo risco para Risco de Mercado apurado pela abordagem padronizada
RWAOPAD Ativos ponderados pelo risco para Risco Operacional apurado pela abordagem padronizada
VaR Value at Risk
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RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
1. INTRODUÇÃO
A Gestão de Riscos e a Gestão de Capital são instrumentos fundamentais para a
sustentabilidade do sistema bancário. Os métodos de identificação, avaliação, controle,
mitigação e monitoramento dos riscos salvaguardam as instituições financeiras em momentos
adversos e proporcionam suporte para a geração de resultados positivos e recorrentes ao longo
do tempo. O Banco CBSS considera fundamental o gerenciamento de riscos e de capital para o
processo de tomada de decisão, que contribui para a otimização da relação risco versus retorno
de suas operações.
As mudanças no ambiente financeiro mundial, tais como a integração entre os mercados, o
surgimento de novas transações e produtos, o aumento da sofisticação tecnológica e as novas
regulamentações tornaram as atividades financeiras e seus riscos cada vez mais complexos.
A participação brasileira no Comitê de Basileia para a Supervisão Bancária (CBSB) estimula a
implementação tempestiva de normas prudenciais internacionais no arcabouço regulatório
brasileiro.
Adicionalmente, as lições originadas de desastres financeiros reforçam a importância da
Gestão de Riscos e de Capital na indústria bancária.
Esses fatores influenciam os órgãos reguladores e as instituições financeiras para que
invistam na Gestão de Riscos, visando o fortalecimento de sua saúde financeira.
Alinhado a essa perspectiva, o Banco CBSS investe no aperfeiçoamento contínuo dos
processos e das práticas de Gestão de Riscos e de Capital, em consonância com os referenciais
internacionais de mercado, de regulação e de supervisão.
O Banco CBSS busca manter-se continuamente alinhado às boas práticas de Gestão de Riscos
com abrangência multidimensional, cujas especificidades estão descritas neste relatório.
Dada a crescente complexidade e interdependência de todo o sistema financeiro, nacional e
internacional, o Banco CBSS reconhece a importância e necessidade de manter a busca
constante pela excelência na gestão e controle de riscos, bem como seu accountability,
contribuindo para a solidez do sistema financeiro e a sociedade em geral.
1.1. Objetivo
O presente Relatório objetiva a divulgação de informações qualitativas e quantitativas
referentes à Gestão de Riscos de Crédito, Mercado, Liquidez e Operacional, bem como à
apuração do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA) e à apuração do Patrimônio de
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RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
Referência (PR) do Banco CBSS em conformidade às recomendações do Comitê de Basileia de
Supervisão Bancária (Pilar III – Disciplina de Mercado) e a regulamentação do Banco Central do
Brasil presente na Circular 3.678/2013 e respectivas alterações realizadas pela Circular
3.716/2014.
2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E DE GOVERNANÇA DE GESTÃO DE RISCOS
O Banco CBSS faz parte do Grupo EloPar, dentro da seguinte estrutura:
A Estrutura Organizacional do Banco CBSS está apresentada a seguir:
50,01% 49,99%
Elo Participações S.A.
(EloPar) CNPJ 09.227.099/0001-33
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A seguir apresentamos em detalhes a Estrutura de Gerenciamento de Riscos, Capital,
Controles Internos e Compliance.
O Banco CBSS possui, dentro de sua Estrutura de Governança, o Comitê de Riscos
assessorado pelo Fórum de Riscos (trimestral), ligados ao CA e o Comitê de Gestão de Riscos
(mensal), interno, ligado à Diretoria Executiva, além dos demais, que por solicitação podem vir
a abordar pautas de Gestão de Riscos e Capital, como apresentado a seguir:
1. Membros dos Bancos Sócios
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RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
3. PRINCIPAIS INDICADORES REGULATÓRIOS
Em março deste ano o Banco CBSS realizou um aporte de R$ 153 milhões, que após a aprovação pelo Banco Central em 30/06/17 passou a compor os valores regulatórios.
4. GERENCIAMENTO E CONTROLE DE RISCOS
O gerenciamento de riscos do Banco CBSS está sob responsabilidade da Diretoria de
Governança do Banco CBSS, em Unidade específica na EloPar segregada das unidades de
negócio e de auditoria interna, sendo operacionalizada pela Gerência Executiva de Riscos,
Capital, Controles Internos e Compliance.
Os assuntos relevantes e de deliberação necessária são submetidos ao Comitê de Gestão
de Riscos que é composto pelos diretores do Banco CBSS.
4.1. Principais Atribuições do Comitê de Gestão de Riscos
Papeis e Responsabilidades dos Membros do Comitê de Gestão de Riscos
1. Avaliar e recomendar a instituição ou alteração de políticas e procedimentos relacionados às
estruturas de Risco de Crédito, Risco Operacional, Risco de Mercado, Risco de Liquidez e
Gestão de Capital, bem como acompanhar seu cumprimento;
2. Avaliar e recomendar o modelo e as metodologias aplicadas nas estruturas de Risco de
Crédito, Risco Operacional, Risco de Mercado, Risco de Liquidez e Gestão de Capital, bem
como acompanhar seu cumprimento;
3. Avaliar e acompanhar os limites operacionais propostos por Riscos;
4. Avaliar, acompanhar e recomendar alterações nas estratégias e atualizações contidas nos
Planos de Contingência;
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RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
O modelo de governança para gerenciamento de riscos e de capital contempla, dentre
outros, os seguintes aspectos:
a) Segregação de função entre as áreas de negócio e a área de gestão de riscos e capital;
b) estrutura específica de gestão de riscos e capital e
c) processos estabelecidos para gestão de riscos e capital incluindo políticas e normas.
O processo de gerenciamento de riscos consiste em identificar, avaliar, monitorar,
mensurar, mitigar, controlar e reportar os riscos do Banco CBSS à Alta Administração da
instituição por meio do Comitê de Gestão de Riscos. A Gerência Executiva de Riscos, Capital,
Controles Internos e Compliance, buscando o aprimoramento constante de seus serviços,
desenvolve uma visão sistêmica da organização de modo a reportar os efeitos dos riscos
incluindo suas interações e os efeitos adversos resultantes dessas interações.
As políticas referentes ao gerenciamento de riscos são aprovadas pelo Conselho de
Administração.
4.2. Risco de Crédito
Em conformidade com a Resolução 3.721 de 2009 do CMN, o Risco de Crédito é definido
como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou
contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização
de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à
redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de
recuperação.
O Banco CBSS atua no segmento de atacado e varejo concedendo crédito a pessoas físicas.
A inadimplência dos tomadores representa os principais riscos de crédito.
4.2.1. Estrutura de Gerenciamento do Risco de Crédito
A estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito monitora a qualidade e o
comportamento da carteira de crédito através de indicadores consistentes, tanto os definidos
por modelos internos, a fim de atender a complexidade do negócio, quanto os previstos pelos
órgãos reguladores, fazendo frente às boas práticas de mercado.
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RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
Para o processo de concessão são verificadas as aplicabilidades dos filtros de clientes por
perfis definidos por informações qualitativas e quantitativas, que determinam os limites das
operações através de métodos e modelos baseados nos indicadores, políticas e regras internas.
Uma vez criado o relacionamento do cliente com a organização, seu comportamento é
acompanhado pelo processo de monitoramento da carteira, segmentando classes e
concentração por grupos de perfis semelhantes, utilizando informações qualitativas e
quantitativas, que podem vir a definir novas estratégias de limites das operações por meio de
métodos e modelos baseados nos indicadores, políticas e regras internas.
O comportamento da inadimplência é analisado de forma sistemática e metódica com o
objetivo de identificar, avaliar e acompanhar tendências, promovendo ações que objetivam o
controle e mitigação do risco através da recuperação da saúde financeira do cliente e da
instituição. Além das informações de comportamento da carteira, são acompanhados em pauta
recorrente do Comitê de Gestão de Riscos: o saldo da Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa (PCLD), cobertura da provisão em relação às perdas líquidas e perdas esperadas,
indicadores de performance da carteira e o cálculo da parcela de exposições sujeitas ao Risco de
Crédito.
A Unidade de Gerenciamento do Risco de Crédito dispõe de relatórios gerenciais e públicos,
os quais são utilizados por todas as áreas envolvidas no ciclo de crédito, bem como os comitês
internos e conselhos administrativos. Esta ação visa prezar pela qualidade da carteira de crédito
e manter a instituição informada e pronta para contribuir com as ações e estratégias a serem
adotadas.
Os modelos, indicadores e diagnósticos da Gestão do Risco de Crédito compõem um
processo contínuo e de constante evolução com o objetivo de se manter aderente aos cenários
internos e externos, além da complexidade do negócio.
As diretrizes para o Gerenciamento do Risco de Crédito estão descritas na Política específica
de Gestão do Risco de Crédito.
4.2.2. Metodologias utilizadas no Gerenciamento do Risco de Crédito
O capital regulatório exigido para cobertura do Risco de Crédito é mensurado pela
Abordagem Padronizada, onde as parcelas dos ativos ponderados pelo risco do Risco de Crédito
(RWACPAD) são calculadas por software homologado e em constante atualização e manutenção,
atendendo a Circular 3.644/2013 do Banco Central do Brasil.
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A Unidade de Gerenciamento do Risco de Crédito utiliza de modo abrangente as
informações da carteira de crédito, extraídas de maneira independente, para criação de
indicadores e diagnósticos que são utilizados em modelos gerenciais internos para
determinação de pontos relevantes para a tomada de decisão acerca da concessão e
manutenção do crédito. Todas as metodologias são acompanhadas e validadas, inclusive com
backtesting, para evolução contínua dos modelos utilizados.
Com o objetivo de se obter uma visão histórica e concisa da performance da carteira e dos
ativos financeiros, bem como os processos de aprovação, manutenção e recuperação do crédito,
a área de Gerenciamento de Riscos desenvolveu o modelo de Perda Esperada (EL – Expected
Loss), fazendo frente às perdas incorridas e dando suporte às áreas estratégicas do Banco CBSS,
inclusive no processo decisório da alta administração incluindo o apetite e a tolerância ao risco
de crédito, possibilitando a renegociação de créditos inadimplentes e de eventuais operações
de cessão/securitização de carteira de créditos inadimplentes.
A metodologia foi desenvolvida em conformidade com a Resolução CMN 4.557/17, o BIS
(Bank for International Settlements) e o CPC 48 (IFRS 9), tendo como parâmetros essenciais a
PD, EAD e LGD para calcular a Perda Esperada, que será utilizada também no impairment da
carteira, além de realizados os backtestings para comprovar a efetividade e aderência dos
modelos.
• PD (Probability of Default): É a probabilidade de um cliente ativo e adimplente
passa a ser um cliente inadimplente;
• EAD (Exposure At Default): Determina o montante exposto no momento em que
o cliente passa a ser considerado inadimplente;
• LGD (Loss Given Default): É a perda efetiva após todos os esforços de recuperação.
4.2.3. Monitoramento de Crédito
O monitoramento da carteira de crédito é realizado a partir da mensuração e análise de
diversos indicadores, como: probabilidade de default (PD), exposição da carteira (EAD), atraso e
inadimplência, recuperação e cobrança, perda por default (LGD), perda esperada (EL), PCLD
(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa), entre outros.
Todos os dados utilizados para o cálculo desses índices são extraídos pela Unidade de
Gerenciamento de Risco de Crédito de forma independente, acessando diretamente os bancos
de dados para maior confiabilidade e exatidão da informação que está sendo reportada.
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RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
4.2.4. Comunicação Interna
Visando manter os níveis de exposição aderentes aos limites estabelecidos pelo Banco
CBSS, o Risco de Crédito é monitorado com periodicidade mínima mensal e conta com relatórios
gerenciais que são disponibilizados para todos os níveis da organização.
Os relatórios gerenciais fornecem insumos para as áreas de concessão de crédito,
recuperação de crédito, diretorias, gerências regionais, dentre outras áreas, com informações
da carteira, principalmente segmentada por produto, classificação de risco, atraso e
inadimplência.
As informações levantadas são apresentadas mensalmente no Comitê de Gestão de Riscos,
fornecendo insumo relevante nas deliberações de decisões e estratégias referente ao
Gerenciamento dos Riscos da Instituição.
4.2.5. Instrumentos de Mitigação e Controle
As políticas e normas de crédito orientam as unidades operacionais de forma clara e
abrangente, abordando, entre outros aspectos, a classificação e controle, assegurando a
adequação e suficiência dos mitigadores aos produtos aplicáveis durante todo o ciclo da
operação.
4.2.6. Recuperação de Crédito
A recuperação de crédito é gerenciada pela área de Cobrança, dentro da Diretoria de
Crédito, Cobrança e Prevenção de Fraudes do Banco CBSS. Atuando em conjunto com empresas
especializadas, a cobrança é realizada por vários canais, telemarketing, SMS, assessorias, entre
outros. Os indicadores produzidos pela área de Cobrança não são utilizados pela Estrutura de
Gerenciamento do Risco de Crédito, sendo que esta produz de forma independente os índices
de recuperação de crédito, de eficiência, entre outros dados qualitativos e quantitativos.
4.2.7. Estrutura de Rating
O Rating, de maneira geral, é a classificação, por meio de premissas comparáveis, da
qualidade dos ativos da carteira de crédito da instituição em relação a capacidade de cada
cliente de honrar seus compromissos financeiros perante o Banco.
O Banco CBSS, seguindo as determinações do órgão regulador através da Resolução
2.682/99 – CMN, classifica seus clientes de acordo com os respectivos atrasos de pagamento
das obrigações.
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RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
Considerando que nenhuma das operações de crédito da instituição supera o valor de
R$50.000,00, a instituição utiliza modelo interno de avaliação, contando com as mesmas faixas
e vencimentos presentes na resolução citada, porém excluindo a faixa AA. A tabela abaixo
apresenta os níveis de classificação do rating e o respectivo provisionamento de acordo com o
atraso de cada cliente.
Rating Atraso (dias) Provisão
A 0 - 14 0,5% B 15 - 30 1% C 31 - 60 3% D 61 - 90 10% E 91 - 120 30% F 121 - 150 50% G 151 - 180 70% H > 180 100%
4.2.8. Exposição ao Risco de Crédito
A seguir apresentamos as informações de análise da carteira de crédito e seu
comportamento acerca de diversos pontos: operações com características de concessão de
crédito segregadas por região geográfica, por tipo de produto e por setor, prazo a decorrer das
operações, além do montante das operações em atraso e montante das provisões com a devida
movimentação inclusive perdas.
Valor total da Exposição e Valor médio no trimestre, segmentado por região geográfica:
R$ em Milhares Jun/17
Jun/17 Tipo de Exposição
Sudeste Sul Centro-Oeste
Nordeste Norte Saldo Saldo Médio
Pessoa Física Consignado 122.921 3.889 19.030 112.393 34.315 292.548 285.035 Cartão 157.966 5.230 22.284 111.484 50.402 347.366 347.660 Empréstimo Pessoal 19.859 731 2.922 18.303 4.865 46.680 52.983
Total 300.746 9.850 44.236 242.180 89.582 686.594 685.678
R$ em Milhares Mar/17
Mar/17 Tipo de Exposição
Sudeste Sul Centro-Oeste
Nordeste Norte Saldo Saldo Médio
Pessoa Física
Consignado 111.801 3.880 17.157 99.676 30.864 263.378 241.694 Cartão 162.756 5.465 22.210 109.447 53.023 352.901 360.678 Empréstimo Pessoal 28.664 1.079 4.215 28.120 7.017 69.095 79.117
Total 303.221 10.424 43.582 237.243 90.904 685.374 681.489
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RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
Exposições mais significativas
R$ em Milhares Jun/17 Mar/17
Por Tomador Saldo % da Carteira Saldo % da Carteira
10 maiores 421 0,06% 353 0,05% 100 maiores 3.315 0,46% 3.161 0,46%
Exposição por Prazo a decorrer das operações:
R$ em Milhares Jun/17
Prazo a Decorrer das Operações
Até 6 meses
6 a 12 meses
1 a 5 anos Acima de
5 anos Total
Pessoa Física Consignado 106.745 41.399 76.156 20.345 244.645 Cartão 238.782 11.813 622 - 251.217 Empréstimo Pessoal 18.604 10.663 7.060 - 36.327
Total 364.131 63.875 83.838 20.345 532.189
R$ em Milhares Mar/17
Prazo a Decorrer das Operações
Até 6 meses
6 a 12 meses
1 a 5 anos Acima de
5 anos Total
Pessoa Física Consignado 104.355 36.563 66.433 14.865 222.216 Cartão 231.403 10.316 634 - 242.353 Empréstimo Pessoal 24.978 13.233 11.149 - 49.360
Total 360.736 60.112 78.216 14.865 513.929
Montante de Operações em Atraso:
R$ em Milhares Jun/17
Montante de Operações em Atraso
15 a 60 dias
61 a 90 dias
91 a 180 dias
181 a 360 dias
Total
Pessoa Física Sudeste 13.956 9.808 25.116 38.810 87.690 Sul 223 174 415 746 1.558 Centro-Oeste 882 619 1.649 3.121 6.271 Nordeste 4.951 3.278 8.725 15.351 32.305 Norte 2.058 1.654 4.266 6.946 14.924
Total 22.070 15.533 40.171 64.974 142.748
R$ em Milhares Mar/17
Montante de Operações em Atraso
15 a 60 dias
61 a 90 dias
91 a 180 dias
181 a 360 dias
Total
Pessoa Física Sudeste 13.471 6.789 17.986 38.700 76.946 Sul 362 167 557 1.227 2.313 Centro-Oeste 1.433 760 2.148 4.850 9.191 Nordeste 7.465 3.915 10.954 26.953 49.287 Norte 3.389 1.687 4.746 11.808 21.630
Total 26.120 13.318 36.391 83.538 159.367
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RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
Montante de Provisões e Operações baixadas para Prejuízo:
R$ em Milhares Jun/17
Evolução da PCLD Saldo Inicial 01/04/2017
Movimentação do Período
Baixas (Perdas) Saldo Final
30/06/2017
Pessoa Física (153.021) (36.222) 55.647 (133.595)
R$ em Milhares Mar/17
Evolução da PCLD Saldo Inicial 01/01/2017
Movimentação do Período
Baixas (Perdas) Saldo Final
31/03/2017
Pessoa Física (160.445) (38.960) 46.384 (153.021)
Risco de Crédito de Contraparte
O Risco de Crédito de Contraparte é entendido como a possiblidade de perdas decorrentes
do não cumprimento de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam fluxos
bilaterais, incluindo a negociação de ativos financeiros ou de derivativos.
O aporte do Banco CBSS está mantido em títulos públicos (LFT), os quais são considerados
de baixo risco.
A estrutura de Risco de Crédito, acompanha e avalia as atividades da organização,
garantindo o respaldo e monitoramento necessário caso a estratégia da instituição venha a se
modificar.
4.3. Risco de Mercado
O Risco de Mercado, definido pela Resolução 3.464/2007, é a possibilidade de ocorrência
de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma
instituição financeira, incluindo os riscos de operações sujeitas à variação cambial, das taxas de
juros, dos preços das ações, dos preços de mercadorias (commodities) e do risco de exposição a
taxa de juros da carteira de não negociação (IRRBB).
O Gerenciamento do Risco de Mercado do Banco CBSS está relacionado a operações com
cartões de crédito internacionais (operação sujeitas à variação cambial) e nas suas operações
comercial da carteira de crédito e de captação (risco de exposição a taxa de juros da carteira de
não negociação – IRRBB). A Resolução 3.568/2008 do CMN em seu art. 1°, parágrafo único,
classifica as operações com cartões de uso internacional como integrante do mercado de câmbio
brasileiro, já a Circular 3.691/2013, que regulamenta a resolução anterior, trata das contas das
empresas administradoras de cartão de crédito internacional mantidas no exterior, destinadas
à efetivação de pagamentos devidos a companhias internacionais de cartões de crédito pelas
utilizações de cartões brasileiros no exterior, dispondo de saldo em moeda estrangeira sujeito à
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RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
variação cambial, o que gera um Risco de Mercado em conformidade com a Resolução
3.464/2007 supracitada. Com relação ao risco de taxa de juros da carteira de não negociação, o
Banco CBSS desenvolveu sua metodologia interna de mensuração conforme permitido na
Circular 3.365/2007 do Banco Central do Brasil.
4.3.1. Estrutura de Gerenciamento do Risco de Mercado
A estrutura de Gerenciamento do Risco de Mercado possui um escopo focado no controle
da variação do valor de mercado das posições mantidas pelo Banco CBSS, responsável por
identificar, avaliar, monitorar, mensurar, controlar e reportar os riscos associados às perdas
decorrentes da flutuação de mercado.
Está fora do escopo dos negócios do Banco CBSS operações classificadas na "carteira de
negociação" destinadas a revenda, obtenção de benefícios de movimento de preços, ou
realização de arbitragem, conforme definição do art. 4º da Resolução CMN 3.464 de 26 de Junho
de 2007.
As diretrizes para o Gerenciamento do Risco de Mercado estão descritas na Política
específica de Gestão de Risco de Mercado.
4.3.2. Metodologias de Gerenciamento do Risco de Mercado
As parcelas dos ativos ponderados pelo risco do Risco de Mercado (RWAMPAD), calculadas
por software homologado e atualizado, segue a Abordagem Padronizada, atendendo a Circular
3.644/2013 divulgada pelo BACEN. O RWAMPAD subdivide-se em:
Dadas as especificidades e decisões gerenciais do Banco CBSS, nosso Risco de Mercado diz
respeito principalmente à uma posição em moeda estrangeira. A parcela RWAMPAD, portanto,
compõe-se unicamente do Risco Cambial (RWACAM), representando 0,12% do valor total do
RWA, conforme apresentado na seção 3 deste documento. Também é mensurado o Risco de
Taxa de Juros da Carteira Banking (RBAN), cujo valor é apresentado no documento regulatório
de Demonstrativo de Limites Operacionais (DLO).
O Banco utiliza, tanto para fins gerenciais quanto regulatórios, a metodologia EVE
(Economic Value of Equity). O EVE, de acordo com o BIS (Bank for International Settlements),
considera o impacto potencial do efeito de mudanças nas taxas de juros no valor presente de
17
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
todos os fluxos de caixa futuros. O EVE é uma metodologia que visa medir a capacidade de
ganhos futuros de acordo com as posições financeiras existentes no balanço da instituição. Seu
cálculo representa um fluxo de caixa descontado a valor presente de todos os ativos menos os
passivos. Utilizando choques de taxas de juros no cálculo do EVE é possível identificar como esse
fluxo se comporta de acordo com diferentes cenários e a sensibilidade do Banco à cenários de
estresse.
4.3.3. Monitoramento do Risco de Mercado
O monitoramento do Risco de Mercado faz uso de sistemas corporativos e de software
homologado utilizado para:
a) Consolidar informações gerenciais para gestão do Risco de Mercado;
b) Atender as determinações do Bacen (Resolução CMN 3.464/2007) e gerar os relatórios
regulatórios e
c) Controlar a exposição ao Risco de Mercado.
O módulo de Risco de Mercado possui como características:
a) Segregação por fator de risco, produto financeiro, unidade de negócio e empresa;
b) Possibilita a criação de cenários de mercado para análise de stress;
c) Simula novas operações, com resultados imediatos;
d) Verificação do modelo por backtesting e
e) Permite a atualização on-line, através de link com feeders de informações de mercado.
4.3.4. Comunicação Interna
Os relatórios gerados pela área, com periodicidade mensal, sem deixar de atender a
demandas extraordinárias, são apresentados no Comitê de Gestão de Riscos, que define, entre
outras coisas, limites de exposição. Os relatórios são disponibilizados às áreas relacionadas para
auxiliar nas decisões sobre as exposições apresentadas.
4.3.5. Risco de Taxa de Juros na Carteira de não Negociação
Utilizando o modelo de EVE, podemos verificar o impacto no fluxo descontado dos ativos e
passivos do Banco CBSS trazidos a valor presente de acordo com as variações nas taxas de juros
que impactam a carteira de não negociação (carteira banking).
18
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
Sensibilidade das Carteiras de Não Negociação
Variações de Taxa de Juros Prefixadas 30/06/20171 31/03/2017
Cenário Base (3.656) (12.257)
Cenário de Estresse2 (7.161) (32.093)
1. A metodologia de cálculo do EVE foi revista a partir da data base encerrada em
31/05/2017 de acordo com as orientações do BIS (Bank of International Settlements) essa
metodologia foi apresentada e aprovada pela alta administração, passando a compor os valores
reportados nos devidos documentos ao Banco Central do Brasil.
2. O Cenário de Estresse, que em 31/03/2017 considerava um choque de 300 pontos base
nas taxas de juros, foi alterado para 400 pontos base, garantindo a resiliência da instituição num
cenário mais adverso.
4.4. Risco de Liquidez
O Risco de Liquidez é definido pela Resolução 4.090 de 2012 do CMN como sendo a
possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas
e inesperadas, correntes e futuras, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas
significativas.
A definição também inclui a possibilidade de a instituição não conseguir negociar a preço
de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente
transacionado ou em razão de alguma descontinuidade de mercado.
4.4.1. Estrutura de Gerenciamento do Risco de Liquidez
A estrutura de Gerenciamento de Risco de Liquidez é responsável por identificar, avaliar,
monitorar, mensurar, controlar e reportar a exposição ao Risco de Liquidez e situações que
possam comprometer o equilíbrio econômico-financeiro da organização.
O comportamento do fluxo de caixa e outros indicadores de liquidez é acompanhado de
forma independente e sistemática pela área, buscando identificar situações de risco e promover
ações que garantam a boa saúde financeira da instituição.
Os relatórios gerados são apresentados no Comitê de Gestão de Riscos e disponibilizado às
áreas relacionadas auxiliando nas decisões referentes ao casamento das obrigações com as
disponibilidades.
As diretrizes para o Gerenciamento do Risco de Liquidez estão descritas na Política
específica de Gestão de Risco de Liquidez.
19
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
4.4.2. Metodologias de Gerenciamento do Risco de Liquidez
A Unidade de Gerenciamento do Risco de Liquidez analisa e avalia periodicamente o nível
de Risco de Liquidez acompanhando dados advindos de diversas fontes para compor as
projeções de fluxo de caixa, entradas e saídas, e a comparação entre real e projetado, prevendo
tempestivamente situações de estresse e a necessidade da utilização de planos de
contingências.
4.4.3. Monitoramento do Risco de Liquidez
Do mesmo modo que o Risco de Mercado, o processo de monitoramento é feito por meio
de sistemas corporativos e do software homologado utilizado para:
a) Consolidar informações gerenciais;
b) Atender as determinações do Bacen (Resolução CMN 4.090/2012) e gerar os relatórios
regulatórios e
c) Gerar informações para o Gerenciamento do Risco de Liquidez e para a gestão de ativos
e passivos.
Em paralelo à utilização do software, a área também acompanha indicadores e avaliações
produzidos internamente, utilizando fontes como fluxo de caixa, variações de ativo e passivos,
entre outros. Os modelos e métodos utilizados são avaliados para trazer sempre a melhoria
contínua da informação prestada.
4.4.4. Comunicação Interna
A Unidade de Gerenciamento do Risco de Liquidez conta com a produção de relatórios
gerenciais mensais que são disponibilizados para todos os níveis da organização, com a
finalidade de auxiliar a tomada de decisão no que se refere à gestão de ativos e passivos.
Os dados identificados também são apresentados no Comitê de Gestão de Riscos,
responsável por supervisionar e deliberar as questões tocantes ao Gerenciamento de Riscos,
além de avaliar periodicamente o Plano de Contingência de Liquidez (PCL).
4.5. Risco Operacional
De acordo com a Resolução 3.380 de 2006 do CMN, o Risco Operacional é definido como a
possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de
processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui-se o risco legal associado
à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como as sanções em
20
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros
decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição.
4.5.1. Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional e Controles Internos
A estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional é formada pela Unidade de
Gerenciamento de Risco Operacional, que está alocada na Gerência Executiva de Riscos,
Controles Internos e Compliance, responsável pela identificação, a avaliação, o monitoramento,
a mensuração, o controle, o reporte e a mitigação dos efeitos adversos resultantes dos riscos
operacionais.
A área controla a evolução das perdas operacionais do Banco CBSS a partir de dados
extraídos de forma independente da contabilidade que são corroborados com os relatórios
gerencias fornecidos pelas áreas responsáveis. Essas informações são base para identificação e
avaliação dos riscos da organização e propiciam também o desenvolvimento de indicadores
relevantes para monitoramento destas perdas e medição dos níveis de exposição a riscos da
Instituição.
As diretrizes para o Gerenciamento do Risco Operacional estão descritas na Política
específica de Gestão de Risco Operacional.
4.5.2. Metodologias de Gerenciamento do Risco Operacional
O Banco CBSS utiliza-se do modelo baseado na Abordagem Padronizada Alternativa II (ASA
II) para cálculo do capital regulatório relacionado ao Risco Operacional. Esse valor representa o
consumo do Patrimônio de Referência para cobertura do Risco Operacional.
A perdas identificadas são classificadas de acordo com os eventos de riscos previstos na
Resolução 3.380/2006 do CMN, a seguir:
I. Fraudes Internas;
II. Fraudes Externas;
III. Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho;
IV. Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços;
V. Danos a ativos físicos próprios ou em uso pela instituição;
VI. Aqueles que acarretem a interrupção das atividades da instituição;
VII. Falhas em sistemas de tecnologia da informação;
VIII. Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades na
instituição.
21
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
4.5.3. Comunicação Interna
Mensalmente o Comitê de Gestão de Riscos, avalia as informações prestadas pelas
Unidades de Gerenciamento do Riscos e Capital e delibera sobre as ações de encaminhamento
para tratamento destes riscos. As áreas afetadas atuam na elaboração e detalhamento de planos
de ação de resposta aos riscos identificados.
A Unidade de Gerenciamento de Risco Operacional também desenvolve programas de
comunicação e aculturamento empresarial, contando com a administração de cursos internos,
que atingem toda a organização com vistas à informar os parceiros institucionais e desenvolver
a postura ativa e senso crítico do grupo em relação à situações de Risco Operacional e
responsabilidades de cada área de negócios.
4.5.4. Instrumentos de Mitigação e Controle
As perdas relevantes, quando identificadas, são analisadas de forma a verificar a possível
relação, direta ou indireta, a algum plano de ação em andamento. Caso não seja identificada
nenhuma relação da perda com os riscos já conhecidos, a unidade de Gerenciamento de Riscos,
Capital e Controles Internos avalia se este processo deve ser priorizado para um futuro
mapeamento de riscos. Adicionalmente, analisa-se a necessidade da elaboração de planos de
ações em conjunto com a área que originou a perda, para mitigação deste risco.
Para os riscos mapeados que apresentarem deficiências ou inexistência de controles são
instituídos planos de ações, pela área que originou o risco ou perda. A execução destes planos
é acompanhado pela Unidade de Gerenciamento de Riscos, Capital e Controles Internos.
A mensuração do efeito destas ações é relevante ao avaliar a eficácia do plano de ação
descrito sobre o risco apontado.
4.6. Outros Riscos
A estrutura de Gerenciamento de Riscos, Capital e Controles Internos ainda mantém sob
monitoramento outros riscos pertinentes às atividades bancárias e às especificidades da
instituição. Atendendo a Resolução 4.327/2014 do CMN, o Banco CBSS, atento ao risco
socioambiental, possui diretrizes descritas em política especifica.
O Banco CBSS monitora e controla riscos relacionados com a reputação da instituição. A
organização é aderente à lei anticorrupção, sendo esta aplicada e acompanhada em todos os
níveis da organização em parceria com a Unidade de Compliance. O Banco conta ainda com a
Área de Ouvidoria que faz a interface empresa cliente garantindo que as demandas
22
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
apresentadas sejam atendidas rápida e eficazmente para evitar o desgaste da instituição junto
ao público consumidor e se impondo como empresa parceira de seus clientes.
Sempre levando em conta o porte, natureza do negócio e complexidade dos produtos e
serviços, a área, visando à melhoria constante, não deixa de atentar aos novos riscos e ameaças
que possam vir a ameaçar a normalidade das operações e funcionamento da instituição.
5. GERENCIAMENTO DE CAPITAL
A Resolução 3.988 de 2011 do CMN define Gerenciamento de Capital como o processo
contínuo de:
I. Monitoramento e controle do capital mantido pela instituição;
II. Avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que a instituição está
sujeita; e
III. Planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos
estratégicos da instituição.
O Banco CBSS mantém sob a Unidade de Gerenciamento do Risco de Mercado, Liquidez e
Gestão de Capital, o monitoramento, controle e Gestão de Capital, garantindo que o capital do
Banco CBSS esteja compatível com a natureza das operações, complexidade dos produtos e com
a dimensão de sua exposição a riscos, inclusive aqueles não cobertos pelo PR.
A área avalia e monitora os requerimentos mínimos de capital, realizando testes de estresse
para análise dos indicadores da organização em caso de deterioração de algumas premissas. As
informações geradas para o gerenciamento de capital são apresentadas no Comitê de Gestão
de Riscos e disponibilizado para as partes interessadas na instituição, os dados e indicadores de
capital e PR apresentados auxiliam, caso necessário, planos de ação e estratégias no
gerenciamento do capital.
As diretrizes para o gerenciamento de capital estão descritas na Política específica de
Gerenciamento de Capital.
No final de março do ano corrente foi realizado um aporte no Banco CBSS na ordem de
R$153 milhões, garantindo a saúde financeira da instituição e sua estabilidade frente seu
crescimento futuro. O mesmo foi aprovado pelo Banco Central e compõe, a partir de 30 de junho
de 2017, definitivamente o Patrimônio de Referência e os índices que dele dependem.
23
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
5.1. Ativos Ponderados pelo Risco (RWA)
A Resolução CMN 4.193 de 2013, considerando todas alterações posteriores, define que
para o cálculo dos requerimentos mínimos de capital, deve ser apurado o montante de RWA,
obtido pela soma das seguintes parcelas:
RWA = RWACPAD + RWAMPAD + RWAOPAD
RWACPAD = Parcela relativa ao Risco de Crédito;
RWAMPAD = Parcela relativa ao Risco de Mercado;
RWAOPAD = Parcela relativa ao Risco Operacional.
Todas as parcelas de risco são calculadas pela abordagem padronizada, apresentando os
seguintes valores:
Ativos ponderados pelo Risco – Em R$
Exposição ao Risco 30/06/2017 31/03/2017
Ativos Ponderados de Risco de Crédito (RWACPAD) 662.468.773 586.108.260
Ativos Ponderados de Risco de Mercado (RWAMPAD) 834.758 1.063.644
Ativos Ponderados de Risco de Operacional (RWAOPAD) 38.754.800 38.754.800
Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 702.058.331 625.926.704
5.2. Adicional de Capital Principal
A Resolução CMN 4.193 de 2013 instituiu o Adicional de Capital Principal, constituído do
Adicional de Conservação, Adicional Contracíclico e Adicional Sistêmico de Capital Principal.
Adicional de Capital Principal Total (ACPtotal) – Em R$
Valor Requerido de Capital Principal (ACP requerido) 30/06/2017 31/03/2017
Conservação 8.775.729 7.824.084
Contracíclico - -
De Importância Sistêmica1 - -
Total 8.775.729 7.824.084
1. Atualmente o Banco CBSS não possui importância Sistêmica sobre o Sistema Financeiro Nacional.
5.3. Suficiência de Capital
O Banco CBSS, visando garantir a solidez de seus negócios e a disponibilidade de capital
para fazer frente ao crescimento de seus negócios, mantém os níveis de PR acima do requerido
mínimo para fazer frente aos riscos representados pelo RWA e suas parcelas.
24
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
Composição do Patrimônio de Referência (PR) – Em R$
Exposição ao Risco 30/06/20171 31/03/2017
Nível I 152.114.312 (10.493.465)
Nível II - -
Patrimônio de Referência 152.114.312 (10.493.465)
Patrimônio de Referência Mínimo Requerido 64.940.396 57.898.220
Folga em relação ao Mínimo Exigido 87.173.916 (68.391.685)
Patrimônio de Referência Mínimo Requerido com RBAN 68.570.708 70.155.187
Folga em relação ao Mínimo Exigido com RBAN 83.543.604 (80.648.652)
1. Em março deste ano o Banco CBSS realizou um aporte de Capital de R$ 153 milhões, que após a aprovação pelo Banco Central em 30/06/17 passou a compor Patrimônio de Referência para efeitos regulatórios.
A composição do Patrimônio de Referência é tratada com maiores detalhes no Anexo 1
deste relatório.
5.4. Razão de Alavancagem
O cálculo da Razão de Alavancagem é definido pela Circular 3.678 de 2013 do CMN.
Apresentamos a seguir o modelo comum de divulgação estabelecido no Anexo II da própria
circular.
Levando em consideração o aporte feito, mas ainda em análise pelo Banco Central,
apresentamos os valores na situação atual e sua atualização considerando a aprovação do Banco
Central para que o valor passe a compor o Capital Social da instituição.
Modelo Comum de divulgação de informações sobre a Razão de Alavancagem Jun/171 Mar/17
Nº da Linha
Item Valor
(R$ mil) Valor
(R$ mil)
Itens contabilizados no Balanço Patrimonial (BP)
1 Itens patrimoniais, exceto instrumentos financeiros derivativos, títulos e valores mobiliários recebidos por empréstimo e revenda a liquidar em operações compromissadas
1.130.065 1.065.241
2 Ajustes relativos aos elementos patrimoniais deduzidos na apuração do Nível I (258.855) (266.471)
3 Total das exposições contabilizadas no BP 871.210 798.770
Operações com Instrumentos Financeiros Derivativos
4 Valor de reposição em operações com derivativos. - -
5 Ganho potencial futuro decorrente de operações com derivativos - -
6 Ajuste relativo à garantia prestada em operações com derivativos - -
7 Ajuste relativo à margem de garantia diária prestada - -
8 Derivativos em nome de clientes em que não há obrigatoriedade contratual de reembolso em função de falência ou inadimplemento das entidades responsáveis pelo sistema de liquidação
- -
9 Valor de referência ajustado em derivativos de crédito - -
10 Ajuste sob o valor de referência ajustado em derivativos de crédito - -
11 Total das exposições relativas a operações com instrumentos financeiros derivativos
- -
25
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
Operações Compromissadas e de Empréstimo de Títulos e Valores Mobiliários (TVM)
12 Aplicações em operações compromissadas e de empréstimo de TVM - -
13 Ajuste relativo a recompras a liquidar e credores por empréstimo de TVM - -
14 Valor relativo ao risco de crédito da contraparte - -
15 Valor relativo ao risco de crédito da contraparte em operações de intermediação
- -
16 Total das exposições relativas a operações compromissadas e de empréstimo de títulos e valores mobiliários
- -
Itens não contabilizados no Balanço Patrimonial (BP)
17 Valor de referência das operações não contabilizadas no BP 287.107 290.013
18 Ajuste relativo à aplicação de FCC específico às operações não contabilizadas no BP
(143.554) (145.007)
19 Total das exposições não contabilizadas no Balanço Patrimonial 143.554 145.007
Capital e Exposição Total
20 Nível I 152.114 (28.798)
21 Exposição Total 1.014.763 943.777
Razão de Alavancagem (RA)
22 Razão de Alavancagem de Basileia III. 14,99% -3,05%
1. Em março deste ano o Banco CBSS realizou um aporte de Capital de R$ 153 milhões, que após a aprovação pelo Banco Central em 30/06/17 passou a compor Patrimônio de Referência para efeitos regulatórios.
6. IMPLANTAÇÃO DA RESOLUÇÃO 4.553 e 4.557 DE 2017 DO CMN
A resolução 4.553 de 2017 do CMN publicada dia 30 de janeiro de 2017 estabelece a
segmentação das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil. Essa resolução estabelece 5 níveis de segmentação de acordo com o
porte da organização frente ao PIB do Brasil. O Banco CBSS encontra-se atualmente no
Segmento 4 (S4).
A resolução 4.557 de 2017 do CMN publicada dia 23 de fevereiro de 2017 consolida as
normas e regulamentos que dispõe sobre a estrutura e gerenciamento de riscos e capital com
exigências diferentes a depender do Segmento definido na resolução 4.553 de 2017 do CMN.
Em seus artigos 68 e 69, dispõe que as resoluções que tratavam da estrutura de gerenciamento
de cada risco em separado serão revogadas em 360 dias da data de sua publicação. Diante disso
o Banco CBSS iniciou o processo de convergência à nova regulamentação, buscando,
tempestivamente, seguir às boas práticas de mercado e atender aos órgãos reguladores. O
planejamento das atividades para atender à nova resolução passa por avaliação do CA.
7. PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA – ANEXO
Jun/171 Mar/17
Número da linha
Capital Principal: instrumentos e reservas Valor (R$
mil)
Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil) 2
Valor (R$ mil)
Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil) 2
1 Instrumentos Elegíveis ao Capital Principal 291.336 - 291.336 -
26
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
2 Reservas de lucros (176.305) - (158.088) -
3 Outras receitas e outras reservas 295.811 - 295.747 -
4
Instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013
5
Participação de não controladores nos instrumentos emitidos por subsidiárias e elegíveis ao Capital Principal do conglomerado
-
-
-
-
6 Capital Principal antes dos ajustes prudenciais 410.842
- 428.994
-
Número da linha
Capital Principal: ajustes prudenciais Valor (R$
mil)
Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil) 2
Valor (R$ mil)
Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil) 2
7 Ajustes prudenciais relativos a apreçamento de instrumentos financeiros - -
8 Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura -
-
9 Ativos intangíveis 69.432 86.790 73.220 91.524
10
Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e os originados dessa contribuição relativos a períodos de apuração encerrados até 31 de dezembro de 1998
189.296 236.620 186.001 232.501
11
Ajustes relativos ao valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos utilizados para hedge de fluxo de caixa de itens protegidos que não tenham seus ajustes de marcação a mercado registrados contabilmente. - -
12 Diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada para instituições que usam IRB - -
13 Ganhos resultantes de operações de securitização
14
Ganhos ou perdas advindos do impacto de mudanças no risco de crédito da instituição na avaliação a valor justo de itens do passivo
15 Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido
16
Ações ou outros instrumentos de emissão própria autorizados a compor o Capital Principal, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética - -
17 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Capital Principal
27
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
18
Valor agregado das participações líquidas inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar, que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas - -
19
Valor agregado das participações líquidas superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar, que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas
- -
20 Direitos por serviços de hipoteca
21
Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização, acima do limite de 10% do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas
22 Valor que excede a 15% do Capital Principal - 7.166
23
do qual: oriundo de participações no capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras no exterior não consolidadas, no capital de empresas assemelhadas a instituições financeiras que não sejam consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar
- -
24 do qual: oriundo de direitos por serviços de hipoteca
25
do qual: oriundo de créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização
- 7.166
26 Ajustes regulatórios nacionais - 173.101
26.a Ativos permanentes diferidos - -
26.b
Investimento em dependências, instituições financeiras controladas no exterior ou entidades não financeiras que componham o conglomerado, em relação às quais o Banco Central do Brasil não tenha acesso a informações, dados e documentos
-
-
26.c
Instrumentos de captação elegíveis ao Capital Principal emitidos por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituições financeira no exterior, que não componham o conglomerado
-
-
28
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
26.d Aumento de capital social não autorizado 153.336
26.e Excedente ao valor ajustado de Capital Principal - 19.764
26.f Depósito para suprir deficiência de capital - -
26.g
Montante dos ativos intangíveis constituídos antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 -
26.h Excesso dos recursos aplicados no Ativo Permanente - 18.305
26.i Destaque do PR - -
26.j
Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Capital Principal para fins regulatórios - 18.305
27
Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Principal em função de insuficiência do Capital Complementar e de Nível II para cobrir deduções - -
28 Total de deduções regulatórias ao Capital Principal 258.728 439.488
29 Capital Principal 152.114 (10.493)
Número da linha
Capital Complementar: instrumentos Valor (R$
mil)
Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil) 2
Valor (R$ mil)
Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil) 2
30 Instrumentos elegíveis ao Capital Complementar - -
31 dos quais: classificados como capital social conforme as regras contábeis - -
32 dos quais: classificados como passivo conforme as regras contábeis - -
33
Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - -
34
Participação de não controladores nos instrumentos emitidos por subsidiárias e elegíveis ao Capital Complementar do conglomerado
- -
35
dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - -
36 Capital Complementar antes das deduções regulatórias - -
Número da linha
Capital Complementar: deduções regulatórias Valor (R$
mil)
Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil) 2
Valor (R$ mil)
Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil) 2
37
Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Capital Complementar, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética - -
38 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao capital complementar
29
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
39
Valor agregado dos investimentos líquidos inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior que não componham o conglomerado e que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas - -
40
Valor agregado dos investimentos líquidos superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado - -
41 Ajustes regulatórios nacionais - -
41.a
Valor agregado dos investimentos líquidos inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituições financeiras no exterior que não componham o conglomerado e que não exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas - -
41.b Participação de não controladores no Capital Complementar - -
41.c
Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Capital Complementar para fins regulatórios - -
42
Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Complementar em função de insuficiência do Nível II para cobrir deduções - -
43 Total de deduções regulatórias ao Capital Complementar - -
44 Capital Complementar - -
45 Nível I 152.114 (10.493)
Número da linha
Nível II: instrumentos Valor (R$
mil)
Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil) 2
Valor (R$ mil)
Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil) 2
46 Instrumentos elegíveis ao Nível II - -
47
Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013
- -
48
Participação de não controladores nos instrumentos emitidos por subsidiárias e elegíveis ao Capital Nível II do conglomerado
- -
49
da qual: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - -
50 Excesso de provisões em relação à perda esperada no IRB - -
51 Nível II antes das deduções regulatórias - -
30
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
Número da linha
Nível II: deduções regulatórias Valor (R$
mil)
Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil) 2
Valor (R$ mil)
Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil) 2
52
Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Nível II, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética - -
53 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Nível II
54
Valor agregado dos investimentos líquidos inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior que não componham o conglomerado, que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas - -
55
Valor agregado dos investimentos líquidos superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado - -
56 Ajustes regulatórios nacionais - -
56.a
Instrumentos de captação elegíveis ao Nível II emitidos por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado - -
56.b Participação de não controladores no Nível II - -
56.c
Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Nível II para fins regulatórios - -
57 Total de deduções regulatórias ao Nível II - -
58 Nível II - -
59 Patrimônio de Referência (Nível I + Nível II) 152.114 (10.493)
60 Total de ativos ponderados pelo risco 702.058 625.927
Número da linha
Índices de Basileia e Adicional de Capital Principal
% %
61 Índice de Capital Principal (ICP) 21,7 (1,7)
62 Índice de Nível I (IN1) 21,7 (1,7)
63 Índice de Basileia (IB) 21,7 (1,7)
64 Valor total de Capital Principal emandado especificamente para a instituição (% dos RWA) 6,0 5,8
65 do qual: adicional para conservação de capital 8.776 1,3
66 do qual: adicional contracíclico - -
67
do qual: adicional para instituições sistemicamente importantes em nível global (G-SIB)
31
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
68
Montante de Capital Principal alocado para suprir os valores demandados de Adicional de Capital Principal (% dos RWA) 8.776 7.824
Número da linha
Mínimos Nacionais
69 Índice de Capital Principal (ICP), se diferente do estabelecido em Basileia III
70 Índice de Nível I (IN1), se diferente do estabelecido em Basileia III - 6,0
71 Índice de Basileia (IB), se diferente do estabelecido em Basileia III 10,8 9,3
Número da linha
Valores abaixo do limite para dedução (não ponderados pelo risco)
Valor (R$ mil)
Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil) 2
Valor (R$ mil)
Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil) 2
72
Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar - -
73
Valor agregado das participações superiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar - -
74 Direitos por serviços de hipoteca
75 Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias, não deduzidos do Capital Principal 7.539 8.958
Número da linha
Limites à inclusão de provisões no Nível II Valor (R$
mil)
Valor (R$ mil)
76
Provisões genéricas elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada
77
Limite para a inclusão de provisões genéricas no Nível II para exposições sujeitas à abordagem padronizada
78
Provisões elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem IRB (antes da aplicação do limite) - -
79 Limite para a inclusão de provisões no Nível II para exposições sujeitas à abordagem IRB - -
Número da linha
Instrumentos autorizados a compor o PR antes da entrada em vigor da Resolução 4.192, de
2013 (aplicável entre 1º de outubro de 2013 e 1º de janeiro de 2022)
Valor (R$ mil)
Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil) 2
Valor (R$ mil)
Valor sujeito a
tratamento transitório (R$ mil) 2
32
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR III – 2017T2
80
Limite atual para os instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013
81 Valor excluído do Capital Principal devido ao limite
82
Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - -
83 Valor excluído do Capital Complementar devido ao limite - -
84 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013
-
-
85 Valor excluído do Nível II devido ao limite - -
1 - Em março do ano corrente o Banco CBSS realizou um aporte da ordem de R$ 153 milhões, esse aporte foi aprovado pelo Banco Central a partir de junho deste ano, passando a compor o valor do Capital Principal e o PR decorrente deste. 2- Coluna em que deve constar o valor dos ajustes regulatórios sujeitos ao tratamento temporário. O ajuste regulatório corresponde ao valor: a) dos instrumentos autorizados a compor o PR da instituição antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013, que, entre 1º de outubro de 2013 e 31 de dezembro de 2021, ainda compõem o PR da instituição, conforme art. 28 da Resolução nº 4.192, de 2013 (as linhas 33, 35, 47, 48 e 49 poderão ter valores preenchidos nesta coluna até 31 de dezembro de 2021); b) dos ajustes prudenciais que, entre 1º de outubro de 2013 e 31 de dezembro de 2017, ainda não forem integralmente deduzidos do PR, conforme art. 11 da Resolução nº 4.192, de 2013 (as linhas 5, 8, 9, 12, 15, 18, 19, 21, 22, 23, 24, 25, 34, 48, 83 e 85 poderão ter valores preenchidos nesta coluna até 31 de dezembro de 2017).
3-Deve constar nesta coluna, para as datas-base de 30 de junho e de 31 de dezembro de cada ano, a referência dos instrumentos reportados na tabela em relação ao balanço patrimonial da instituição ou do conglomerado, conforme inciso I e §1º do art. 3º desta Circular.
4- As linhas 4, 33, 35, 47 e 49 devem ser apagadas a partir de 1º de janeiro de 2022, data em que os instrumentos nela informados não serão mais aceitáveis para compor o PR.
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