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Academia das Ciências de Lisboa
Relatório de Atividades 2016
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Academia das Ciências de Lisboa M I N I S T É R I O D A C I Ê N C I A T E C N O L O G I A E E N S I N O S U P E R I O R
1
Preâmbulo do Presidente
A gestão do ano académico de 2016 decorreu com a normalidade que o
Relatório espelha, a despeito dos constrangimentos que a estrutura institucional impõe.
Em 2016 foram publicadas alterações aos Estatutos da ACL, dado que se
detectaram algumas incorrecções na publicação em Diário da República do Decreto-lei
n.º 157/2015, de 10 de agosto. Em conformidade, a publicação do Regulamento
verificou-se em novembro de 2016, Regulamento n.º 1092/2016, de 23 de novembro,
passando esta Academia a reger-se de acordo com estes dois documentos e, assim,
poder exercer a sua missão de forma mais consentânea com os tempos atuais.
Importa referir que as responsabilidades de gestão da ACL estão entregues a
académicos eleitos em Plenário Geral, os quais exercem as suas funções de forma
totalmente gratuita. Cabe aqui expressar um agradecimento especial aos elementos do
Conselho Administrativo, que, assumindo em pleno o sentido do dever a que a eleição
pelos seus pares os obriga, dedicam uma total atenção ao desempenho diário desta
Academia, indispensável para que sejam atingidos os objetivos principais e a missão
desta instituição prestes a completar dois séculos e meio de vida.
Gostaria ainda de assinalar a dedicação e o profissionalismo de alguns dos
escassos funcionários e colaboradores que desempenham funções nesta Academia.
Relatam-se, em seguida, as atividades realizadas no decurso de 2016,
organizadas por serviços/sectores, de acordo com os Estatutos em vigor.
O Presidente
Artur Anselmo de Oliveira Soares
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Índice I. Introdução……………………………………………………………………..3
II. Enquadramento legal…………………………………….……………..…….3
III. Missão, Visão e objetivos…………………………………………….…....….4
IV. Estrutura Organizacional…………………………………………………….5
V. Atividade Académica…………………………………………………………28
VI. Unidades Orgânicas…………………………………………………….…….42
VII. Serviços Administrativos……………………………………….…………….76
VIII. Recursos Humanos e Financeiros……………………….….………………..79
IX. Avaliação de desempenho………………………………...…………………..83
X. Considerações Finais…………………………………….……………………90
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I.
Introdução
O Relatório de Atividades de 2016 é um instrumento fundamental de gestão e
atuação da instituição. Visa sistematizar e disponibilizar um conjunto de elementos
básicos que devem permitir uma correta avaliação das atividades desenvolvidas pela
Academia das Ciências de Lisboa durante o ano de 2016, tendo em vista a análise do
ano transato e a comparação do desempenho dos diferentes serviços, face aos anos
anteriores e à atuação de instituições congéneres nacionais e estrangeiras.
Este documento, dividido em três capítulos, visa apresentar:
1) A estrutura organizacional da ACL, vigente até 2015, alterada com a publicação
dos novos Estatutos, de acordo com os quais o mandato da Presidência passou a
ter a duração de três anos;
2) A atividade da Academia durante o ano 2016, acompanhada por quadros
descritivos;
3) As atividades da instituição, organizadas por unidades orgânicas;
4) Comparação com instituições similares.
II.
Enquadramento legal
A ACL é uma instituição científica de utilidade pública, dotada de personalidade
jurídica e de autonomia administrativa, atualmente sob a tutela do Ministério da
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Rege-se por Estatutos aprovados pelo
Decreto-Lei n.º 157/2015 de 10 de agosto, retificado em janeiro de 2016, e pelo
Regulamento n.º 1092/2016, de 23 de novembro.
A ACL exerce a sua atividade em todo o território português, podendo ser
alargada aos países estrangeiros, designadamente os de expressão portuguesa, nas
formas previstas ou permitidas pelos acordos, convénios culturais e demais normas de
cooperação internacional.
III.
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Missão, Visão e Objetivos
Missão:
— Contribuir para a sociedade de Informação, do saber e da sabedoria com vista
à valorização da participação portuguesa nas principais coordenadas do
desenvolvimento mundial (Dec.º-Lei n.º 7/78, de 12 de janeiro).
— Assegurar ao Governo português consultoria em matéria linguística.
— Coordenar a sua ação com a Academia Brasileira de Letras, com a rede das
academias europeias e mundiais, incluindo as de países de língua oficial
portuguesa, e com representações portuguesas no estrangeiro.
Visão:
— Contribuir para o desenvolvimento da Ciência e progresso cultural do país.
Objetivos:
De acordo com os Estatutos, as principais finalidades da Academia são:
— Promover e estimular a investigação científica, e tornar públicos os resultados
dessa investigação;
— Estimular o enriquecimento do pensamento, da literatura, da língua e demais
formas de cultura nacional;
— Estimular o estudo da História portuguesa e suas relações com a dos outros
povos, investigando e publicando as respetivas fontes documentais;
— Colaborar em atividades de Educação e Ensino;
— Prestar assistência ao Governo, como órgão de consulta, em questões
científicas e linguísticas de interesse nacional;
— Preservar e aperfeiçoar a língua portuguesa, em coordenação com a
Academia Brasileira de Letras e instituições similares dos países de língua
oficial portuguesa;
— Participar no intercâmbio cultural com outros países.
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IV.
Estrutura organizacional no ano de 2016
Figura 1: Organigrama da Academia das Ciências de Lisboa
De acordo com os Estatutos e Regulamento em vigor, a Academia das Ciências
de Lisboa apresenta a estrutura funcional representada no organigrama da Figura 1, que
serve de base à gestão de recursos humanos e materiais de forma organizada, de modo a
otimizar a eficiência e a minimizar custos.
IV. 1
Cargos Dirigentes em 2016
Os cargos dirigentes desta Academia, adiante enumerados, foram eleitos em
plenário de efetivos de acordo com os Estatutos e o Regulamento em vigor, sendo
exercidos a título gratuito.
Presidente da Academia e Presidente da Classe de Letras – Artur Anselmo de
Oliveira Soares
I
PESSOAL VERBAS
CONSELHOADMINISTRATIVO
DIRECÇÃOINSTITUTO
ALTOSESTUDOS
DIRECÇÃOINSTITUTO
LEXICOLOGIALEXICOGRAFIADALÍNGUA
PORTUGUESA
INSTITUTOLEXICOLOGIALEXICOGRAFIADALÍNGUA
PORTUGUESA
INSTITUTODEALTOSESTUDOS
INSTITUTOESTUDOSACADÉMICOSPARA
SÉNIORES
SEMINÁRIOPERMANENTE
JOVENSCIENTISTAS
M
U
S
E
U
SERVIÇOS
SERVIÇOS
PATRIMÓNIO
SECRETARIADO
ADMINITRATIVOS
PUBLICAÇÕES
CONTABILIDADE
SEGURANÇA
PRESIDÊNCIA
SECRETARIADO
ACADÉMICO
ASSUNTOS
GERAIS
RELAÇÕES
INTERNACIONAIS
RELAÇÕES
PÚBLICAS
COMISSÃORELAÇÕESEXTERNAS
TESOUREIROSECRETÁRIO
GERALDIRECTORMUSEU
INSPECTORBIBLIOTECA
PLENÁRIOCIÊNCIAS LETRAS
PRESIDÊNCIA
B
I
B
L
I
O
T
E
C
A
LEGENDA
DIRECÇÃO
DIRECÇÃOFUNCIONAL
SECRETARIA-GERAL
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Vice-Presidente da Academia e Presidente da Classe de Ciências – Carlos Eduardo
R. Costa Salema
Vice-Presidente da Classe de Ciências – Manuel João Lemos de Sousa
Vice-Presidente da Classe de Letras – José Alberto Loureiro dos Santos
Tesoureiro da Academia – José Alberto Loureiro dos Santos
Secretária-Geral da Academia e Secretária da Classe de Ciências – Maria Salomé
Soares Pais
Vice-Secretário-Geral da Academia e Secretário da Classe de Letras – Manuel
Carlos Lopes Porto
Vice-secretária da Classe de Ciências – Maria Manuela Coelho Cabral Ferreira
Chaves
Vice-Secretário da Classe de Letras – Michel Renaud
Inspetor da Biblioteca da Academia – Raul Miguel Rosado Fernandes
Presidente do Instituto de Altos Estudos – Adriano José Alves Moreira
Presidente do Instituto de Lexicologia e Lexicografia – Artur Anselmo de Oliveira
Soares
Diretor do Património – Luís António Aires-Barros
Diretor do Museu Maynense – Miguel Carlos Ferreira Telles Antunes
A ACL possui um sítio onde toda a informação concernente pode ser consultada:
http:www.acad-ciencias.pt.
IV. 2.
Dos Sócios
1. SÓCIOS DAS CLASSES DE CIÊNCIAS E LETRAS FALECIDOS DURANTE O ANO DE 2016
COM INDICAÇÃO DO ANO DE NASCIMENTO E A DATA DA MORTE
Amândio Sampaio Tavares (1928 ̶ 05.02.2016) Classe de Ciências
João Cardoso Pais (1949 ̶ 19.02.2016) Classe de Ciências
Fernando Guedes (1929 ̶ 28.08.2016) Classe de Letras
João Lobo Antunes (1944 – 27.10.2016) Classe de Ciências
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Oswaldo Market Garcia (1927 ̶ 07.11.2016) Classe de Letras
Manuel Augusto Rodrigues (1936–16.12.2016) Classe de Letras
Jaime Campos Ferreira (1927-17.12.2016 Classe de Ciências
Sebastião Formosinho Sanches Simões (1943 ̶
19.12.2016) Classe de Ciências
António Almodovar (1956–22.12.2016) Classe de Letras
Michel Déon (1991–28.12.2016) Classe de Letras
2. SÓCIOS HONORÁRIOS EM 2016
Mário Soares Eleito em 25 de Novembro de 1996
D. Alexandre do Nascimento (Angola) Eleito em 18 de Maio de 2002
D. Manuel Clemente Eleito em 25 de Junho de 2013
Eduardo Lourenço Eleito em 23 de Março de 2015
António Ramalho Eanes Eleito em 3 de Novembro de 2016
Daniel Serrão Eleito em 3 de Novembro de 2016
3. SÓCIOS EMÉRITOS EM 2016
Ilídio do Amaral 13.07.2011 Classe de Letras
José-Augusto França 03.07.2012 Classe de Letras
Agustina Bessa-Luís 29.01.2013 Classe de Letras
José Mattoso 19.03.2013 Classe de Letras
Fernando Castelo Branco 25.06.2013 Classe de Letras
António Ribeiro Gomes 15.06.2014 Classe de Ciências
Armando Lencastre 15.06.2014 Classe de Ciências
Britaldo Rodrigues 15.06.2014 Classe de Ciências
Jaime Campos Ferreira 15.06.2014 Classe de Ciências
José Maria Moreira de Araújo 15.06.2014 Classe de Ciências
Joaquim Veríssimo Serrão 23.03.2015 Classe de Letras
Maria Helena da Rocha Pereira 17.12.2015 Classe de Letras
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8
Vítor Aguiar e Silva 17.12.2015 Classe de Letras
Fernando Cristóvão 21.07.2016 Classe de Letras
João Bigotte Chorão 03.11.2016 Classe de Letras
4. SÓCIOS SUPRANUMERÁRIOS EM 2016
Armando Larcher Brinca 01.02.2007 Classe de Ciências
Joaquim Sarmento 01.02.2007 Classe de Ciências
Suzanne Daveau 17.05.2011 Classe de Letras
José Manuel César de Sá 30.06.2011 Classe de Ciências
José M. Urbano Munhá Classe de Ciências
Jorge Alarcão 2014 Classe de Letras
Nicolau Vasconcelos Raposo 2016 Classe de Letras
5. SÓCIOS EFETIVOS ELEITOS EM 2016
José Adriano de Freitas
Carvalho
13.02.2016 Classe de Letras
Telmo Verdelho 23.02.2016 Classe de Letras
Jaime Reis 12.04.2016 Classe de Letras
Rui Manuel dos Santos Malhó 02.06.2016 Classe de Ciências
Paulo Jorge Peixeiro Freitas 20.10.2016 Classe de Ciências
Helder Macedo 15.11.2016 Classe de Letras
Manuel Alegre 15.11.2016 Classe de Letras
Manuel Viegas Abreu 15.11.2016 Classe de Letras
6. SÓCIOS CORRESPONDENTES NACIONAIS ELEITOS EM 2016
Fernanda Delgado Cravidão 23.02.2016 Classe de Letras
João Carlos dos Santos Garcia 23.02.2016 Classe de Letras
Maria Lucinda Fonseca 23.02.2016 Classe de Letras
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Homens Mulheres
11 4
Figura 3. Número de sócios corresp. Nacionais/género eleitos em 2016
7. SÓCIOS CORRESPONDENTES ESTRANGEIROS ELEITOS EM 2016
Martim Almagro Gorbella 02.06.2016 Classe de Ciências
Ronald de Pinho 02.06.2016 Classe de Ciências
Ludwig Paul Ary Evert Streit 20.10.2016 Classe de Ciências
José Ângelo Cristovão
Angueira (Galiza) 23.02.2016 Classe de Letras
José-Martinho M. Santalha
(Galiza) 23.02.2016 Classe de Letras
Ciencias Letras
2
13
Figura 2. Sócios correspondentes nacionais eleitos em 2016
Pedro Pita Barros 12.04.2016 Classe de Letras
Eduardo Paz Ferreira 12.04.2016 Classe de Letras
Fátima Bonifácio 12.04.2016 Classe de Letras
Teodora Cardoso Pereira 12.04.2016 Classe de Letras
António Matos Reis 12.04.2016 Classe de Letras
Fernando Paulo Baptista 12.04.2016 Classe de Letras
Salvato Trigo 12.04.2016 Classe de Letras
António Ferreira Soares 02.06.2016 Classe de Ciências
José Miguel Cardoso Pereira 02.06.2016 Classe de Ciências
Eduardo Lucas Coelho 30.06.2016 Classe de Letras
António Lobo Antunes 06.12.2016 Classe de Letras
José Manuel Mendes 06.12.2016 Classe de Letras
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10
Xu Yixing (China) 23.02.2016 Classe de Letras
Celso Augusto da Conceição
(Brasil) 23.02.2016 Classe de Letras
Renato Galvão Flôres Júnior
(Brasil) 23.02.2016 Classe de Letras
Isaac Alonso Estraviz (Galiza) 12.04.2016 Classe de Letras
Edivaldo Boaventura (Brasil) 12.04.2016 Classe de Letras
Merval Pereira (Brasil) 12.04.2016 Classe de Letras
Jürgen Schmidt-Radefeldt
(Alemanha) 12.04.2016 Classe de Letras
Michel Zink (França) 30.06.2016 Classe de Letras
Rolf Kemmler (Alemanha) 15.11.2016 Classe de Letras
Alemanha Brasil China Espanha EUA França
2
4
1
4
1 1
Figura 4. Nº de sócios correspondentes eleitos por país em 2016
Homens Mulheres
14
0
Figura 6. Número de sócios correspondentes estrang./Género eleitos em 2016
Ciências Letras
3
11
Figura 5. Sócios correspondentes estrangeiros eleitos em 2016
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8. NÚMERO DE SÓCIOS CORRESPONDENTES ESTRANGEIROS POR PAÍS
NOME E NÚMERO DE ACADÉMICOS POR
PAÍS
DATA DE ELEIÇÃO CLASSE
Alemanha (11)
Beatrix Heintze 24.07.2008 Letras
Erwin Stein 23.10.2008 Ciências
Herwig Franz Schopper 12.02.2009 Ciências
Ernst-Detlef Schulze 30.06.2011 Ciências
Rolf Nagel 09.12.2010 Letras
Lhotar Willmitzer 07.07.2011 Ciências
Gerhad Doderer 16.01.2014 Letras
Günter Wolfgang Hein 26.02.2013 Ciências
Klaus Palme 26.02.2015 Ciências
Jürgen Schmidt-Radefelt 12.04.2016 Letras
Ludwig Paul Ary Evert Streit 20.10.2016 Ciências
Angola (4)
Artur Pestana (Pepetela) 24.07.2008 Letras
Virgílio Coelho 17.05.2011 Letras
Manuel José Alves da Rocha 12.12.2012 Letras
Fátima Roque 16.01.2014 Letras
Áustria (2)
Herbert Mang 23.10.2008 Ciências
Dieter Messner 31.05.2010 Letras
Bélgica (2)
Marc Richelle 29.11.2011 Letras
Hervé Hasquin 16.01.2014 Letras
Brasil (34)
Cleonice Berardinelli 27.11.1975 Letras
José Sarney 18.06.1985 Letras
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NOME E NÚMERO DE ACADÉMICOS POR
PAÍS
DATA DE ELEIÇÃO CLASSE
Lygia Fagundes Telles 11.06.1987 Letras
Maurício Matos Peixoto 30.10.1988 Ciências
Marcos Vinícios Vilaça 18.04.1991 Letras
António Paim 18.07.1991 Letras
Erwin Theodor Rosentahl 11.02.1993 Letras
Alcides Nóbrega Sial 08.05.1997 Ciências
Gilberto Mendonça Teles 26.11.1998 Letras
Arnaldo Niskier 02.12.1999 Letras
Nélida Piñon 02.12.1999 Letras
Arno Wehling 07.11.2000 Letras
Evanildo Cavalcante Bechara 07.11.2000 Letras
Colombo Celso Gaeta Tassinari 02.05.2002 Ciências
Umberto Giuseppe Cordani 02.05.2002 Ciências
Zuleika Lopes Carreta 02.05.2002 Ciências
Alberto da Costa e Silva 19.01.2006 Letras
Massaud Moisés 18.10.2007 Letras
Fernando Henrique Cardoso 29.01.2008 Letras
Aníbal Gil Lopes 24.04.2008 Ciências
Leopoldo de Meis 23.07.2009 Ciências
António Gomes da Costa 31.05.2010 Letras
Jacob Palis Junior 18.11.2010 Ciências
Vamireh Chacon 09.12.2010 Letras
Ana Maria Machado 06.03.2012 Letras
António Carlos Sequeira Fernandes 03.05.2012 Ciências
Geraldo Holanda Cavalcanti 23.07.2013 Letras
Milton Thiago de Mello 13.03.2014 Ciências
Domício Proença Filho 21.04.2015 Letras
José Carlos Gentili 21.04.2015 Letras
Celso Augusto da Conceição 23.02.2016 Letras
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NOME E NÚMERO DE ACADÉMICOS POR
PAÍS
DATA DE ELEIÇÃO CLASSE
Renato Galvão Flores Júnior 23.02.2016 Letras
Edivaldo Boaventura 12.04.2016 Letras
Merval Pereira 12.04.2016 Letras
Cabo Verde (4)
Germano de Almeida 24.07.2008 Letras
André Corsino Tolentino 31.05.2010 Letras
Onésimo Silveira 25.06.2013 Letras
António Correia e Silva 16.01.2014 Letras
China (4)
Li Daquian 24.04.2008 Ciências
Lei Heong Iok 13.07.2011 Letras
Choi Wai Hao 21.04.2015 Letras
Xu Yixing 23.02.2016 Letras
Dinamarca (1)
Henrik Georg Bohr 17.12.2009 Ciências
Emirados Árabes Unidos (1)
Sultan bin Mohammad Al Qasimi 12.12.2012 Letras
Espanha (17)
Francisco Rico 23.07.1992 Letras
Pedro Manuel Cátedra 23.07.1992 Letras
José Carro Otero 11.02.1993 Letras
Oswaldo Market 18.07.2002 Letras
Julián Martin Abad 21.04.2004 Letras
Heliodoro Carpinteiro Capell 03.03.2005 Letras
Jorge Civis Llovera 23.10.2008 Ciências
Hipólito de la Torre 09.12.2010 Letras
Marc Mayer Olivé 29.07.2014 Letras
José Remesal Rodríguez 21.04.2015 Letras
Víctor Infantes 21.04.2015 Letras
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NOME E NÚMERO DE ACADÉMICOS POR
PAÍS
DATA DE ELEIÇÃO CLASSE
Maria-Carmen Risueño 26.02.2015 Ciências
Pere Puigdoménech 22.10.2015 Ciências
José Ângelo Cristóvão Angueira 23.02.2016 Letras
José-Martinho Monteiro Santalha 23.02.2016 Letras
Isaac Alonso Estraviz 12.04.2016 Letras
Martin Almagro 02.06.2016 Ciências
Estados Unidos da América (10)
Manuel João Correia-Branco 02.03.1967 Ciências
Benjamin Epstein 20.10.1988 Ciências
Arthur Lee-Francis Askins 23.07.1992 Letras
António Damásio 16.11.2006 Ciências
Joseph C. Miller 11.11.2008 Letras
Paul Krugman 31.05.2010 Letras
Craig de Mello 04.11.2010 Ciências
George Perry 03.11.2011 Ciências
Javier Francisco-Ortega 22.10.2015 Ciências
Ronald A. de Pinho 02.06.2016 Ciências
Estónia (1)
Jüri Engelbrecht 04.02.2010 Ciências
França (14)
Rui da Silveira 08.10.1981 Ciências
Augustin Redondo 22.07.1993 Letras
Jean d’Ormesson 12.05.1994 Letras
Philippe Taquet 08.05.1997 Ciências
François Terré 27.11.1997 Letras
Daniel-Henri Pageaux 04.04.2002 Letras
Jean Claude Allègre 23.10.2008 Ciências
Olivier Jean Blanchard 31.05.2010 Letras
Jean Salençon 17.05.2012 Ciências
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NOME E NÚMERO DE ACADÉMICOS POR
PAÍS
DATA DE ELEIÇÃO CLASSE
Jacques Paviot 29.07.2014 Letras
Marie-Hélène Piwnik 21.04.2015 Letras
Pierre Braunstein 26.02.2015 Letras
Samir Zard 26.02.2015 Ciências
Michel Zink 30.06.2016 Letras
Guiné-Bissau (1)
Carlos Lopes 24.07.2008 Letras
Irlanda (1)
Patrick Masterson 27.11.1997 Letras
Itália (4)
Giuseppe Tavani 22.07.1993 Letras
Giulio Maier 17.06.2010 Ciências
Paolo Fedeli 29.07.2014 Letras
Claudio Pettinari 26.02.2015 Ciências
Japão (1)
Masashi Hayashida 21.04.2001 Letras
Moçambique (6)
Graça Simbine Machel 11.11.2008 Letras
Tito Fernandes 04.11.2010 Ciências
Mia Couto [António Emílio Leite
Couto]
09.12.2010 Letras
Jorge Luís M.A. Ferrão 17.05.2011 Letras
Teresa Maria Cruz e Silva 17.05.2011 Letras
Lourenço do Rosário 10.01.2012 Letras
Reino-Unido (7)
Robert Joseph Paton Williams 01.07.1976 Ciências
Hugh Douglas Burrows 09.04.1987 Ciências
Christof Thiemermann 02.05.2002 Ciências
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16
Sir John O’Reilly 24.04.2008 Ciências
Henry Keith Moffatt 17.06.2010 Ciências
Robert Whittaker 07.07.2011 Ciências
Thomas Earle 09.12.2010 Letras
Rússia (3)
Ievguéni Tchélichev 29.11.2001 Letras
Georgiy Shul’pin 30.06.2011 Ciências
Vadim Kukushkin 30.06.2011 Ciências
São Tomé e Príncipe (1)
Inocência Mata 31.05.2010 Letras
Suécia (2)
António Lima-de-Faria 25.02.1982 Ciências
Björn Lindman 23.07.2009 Ciências
Suíça (2)
Karim Aga Khan IV (Imane Ismaelita) 24.07.2008 Letras
Carlos Cramez 22.10.2015 Ciências
Timor-Leste (1)
José Ramos Horta 31.05.2010 Letras
Tailândia (1)
Maha Chakri Sirindhorn 06.03.2012 Letras
Taiwan (1)
Bing-Joe Hwang 30.06.2011 Ciências
Tunísia (1)
Mongi Bousnina 11.11.2008 Letras
Venezuela (1)
Guillermo Morón Montero 22.07.1993 Letras
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Da análise deste gráfico verifica-se que os países mais representados na
Academia das Ciências de Lisboa são: Brasil, Espanha, França, Alemanha, Estados
Unidos da América, Reino Unido, Moçambique e Angola, Cabo Verde, China e Itália. É
de notar que estão representados todos os países lusófonos.
9. SÓCIOS CORRESPONDENTES ESTRANGEIROS DAS CLASSES DE CIÊNCIAS E LETRAS
EM 2016, POR ORDEM CRONOLÓGICA DA ELEIÇÃO.
CLASSE DE CIÊNCIAS
52
DATA DE
ELEIÇÃO
CLASSE DE LETRAS
80
DATA DE
ELEIÇÃO
Manuel João Correia-Branco 02.03.1967 Cleonice Berardinelli 27.11.1975
Rui da Silveira 08.10.1981 José Sarney 18.06.1985
António Lima-de-Faria 25.02.1982 Lygia Fagundes Telles 11.06.1987
Hugh Douglas Burrows 09.04.1987 Marcos Vinicios Vilaça 18.04.1991
Benjamin Epstein 20.10.1988 Antonio Paim 18.07.1991
Maurício Matos Peixoto 30.10.1988 Arthur Lee-Francis Askins 23.07.1992
Alcides Nóbrega Sial 08.05.1997 Francisco Rico 23.07.1992
Philippe Taquet 08.05.1997 Pedro Manuel Cátedra 03.07.1992
Colombo Celso Gaeta Tasinari 02.05.2002 Erwin Theodor Rosenthal 11.02.1993
Ale
man
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11 4 2 2
34
4 4 1 1
17 10
1
14
1 1 4 1 6 7
3 1 2 1 1 1 1 1
Figura 6. Número de sócios correspondentes estrangeiros /País em 2016
Academia das Ciências de Lisboa M I N I S T É R I O D A C I Ê N C I A T E C N O L O G I A E E N S I N O S U P E R I O R
18
CLASSE DE CIÊNCIAS
52
DATA DE
ELEIÇÃO
CLASSE DE LETRAS
80
DATA DE
ELEIÇÃO
Christof Thiemermann 02.05.2002 José Carro Otero 11.02.1993
Umberto Giusepe Cordani 02.05.2002 Augustín Redondo 22.07.1993
Zuleika Lopes Carretta 02.05.2002 Giuseppe Tavani 22.07.1993
António Damásio 16.11.2006 Guillermo Morón Montero 22.07.1993
Aníbal Gil Lopes 24.04.2008 Jean D’Ormesson 12.05.1994
John O’Reilly (Sir) 24.04.2008 François Terré 27.11.1997
Li Daquian 24.04.2008 Patrick Masterson 27.01.1997
Jean Claude Allègre 23.10.2008 Gilberto Mendonça Teles 26.11.1998
Erwin Stein 23.10.2008 Arnaldo Niskier 02.12.1999
Herbert Mang 23.10.2008 Nélida Piñon 02.12.1999
Jorge Civis Llovera 23.10.2008 Arno Wehling 07.11.2000
Herwig Franz Schopper 12.02.2009 Evanildo Cavalcante Bechara 07.11.2000
Björn Lindman 23.07.2009 Ievguéni Tchélichev 29.11.2001
Leopoldo de Meis 23.07.2009 Marc Richelle 29.11.2001
Henrik Georg Bohr 17.12.2009 Daniel-Henri Pageaux 04.04.2002
Jüri Engelbrecht 04.02.2010 Julián Martín Abad 21.04.2004
Giulio Maier 17.06.2010 Heliodoro Carpintero Capell 03.03.2005
Henry Keith Moffatt 17.06.2010 Alberto da Costa Silva 19.01.2006
Craig de Mello 04.11.2010 Massaud Moisés 18.10.2007
Tito Fernandes 04.11.2010 Fernando Henrique Cardoso 29.01.2008
Jacob Palis Junior 18.11.2010 Artur Pestana (Pepetela) 24.07.2008
Bing-Joe Hwang 30.06.2011 Beatrix Heintze 24.07.2008
Ernst-Detlef Schulze 30.06.2011 Carlos Lopes 24.07.2008
Georgiy Shul’pin 30.06.2011 Germano de Almeida 24.07.2008
Vadim Kukushkin 30.06.2011 Karim Aga Khan (Iman
Ismaelita)
24.07.2008
Lhotar Willmitzer 07.07.2011 Graça Simbine Machel 11.11.2008
Robert Whittaker 07.07.2011 Joseph Calder Miller 11.11.2008
George Perry 30.11.2011 Mongi Bousnina 11.11.2008
Academia das Ciências de Lisboa M I N I S T É R I O D A C I Ê N C I A T E C N O L O G I A E E N S I N O S U P E R I O R
19
CLASSE DE CIÊNCIAS
52
DATA DE
ELEIÇÃO
CLASSE DE LETRAS
80
DATA DE
ELEIÇÃO
António Carlos Sequeira
Fernandes
03.05.2012 André Corsino Tolentino 31.05.2010
Jean Salençon 17.05.2012 António Gomes da Costa 31.05.2010
Milton Thiago Mello 13.03.2014 Dieter Messner 31.05.2010
Claudio Pettinari 26.02.2015 Inocência Mata 31.05.2010
Günter Wolfgang Hein 26.02.2015 José Ramos Horta 31.05.2010
Klaus Palme 26.02.2015 Olivier Jean Blanchard 31.05.2010
Maria-Carmen Risueño 26.02.2015 Paul Krugman 31.05.2010
Pierre Braunstein 26.02.2015 Mia Couto [António E. Leite
Couto]
09.12.2010
Samir Zard 26.02.2015 Hipólito de la Torre 09.01.2010
Carlos Cramez 22.10.2015 Thomas Earle 09.10.2010
Javier Francisco-Ortega 22.10.2015 Rolf Nagel 09.12.2010
Pedro Ouigdoménech 22.10.2015 Vamireh Chacon Albuquerque 09.12.2010
Martin Almagro 02.06.2016 Virgílio Coelho 17.05.2011
Ronald de Pinho 02.06.2016 Lei Heong Iok 13.07.2011
Ludwig Paul Ary Evert Streit 20.10.2016 Lourenço do Rosário 10.01.2012
Ana Maria Machado 06.03.2012
Maha Chakri Sirindhorn 06.03.2012
Manuel José Alves da Rocha 12.12.2012
Sultan bin Muhaad Al-Qasimi 12.12.2012
Onésimo Silveira 25.06.2013
Geraldo Holanda Cavalcanti 23.07.2013
António Correia e Silva 16.01.2014
Fátima Roque 16.01.2014
Gerhard Doderer 16.01.2014
Hervé Hasquin 16.01.2014
Jacques Paviot 29.07.2014
Marc Mayer Olivé 29.07.2014
Academia das Ciências de Lisboa M I N I S T É R I O D A C I Ê N C I A T E C N O L O G I A E E N S I N O S U P E R I O R
20
0
50
100
Classe Ciências Classe de Letras
52
80
Figura 7. Nº de sócios correspondentes estrangeiros / classe
CLASSE DE CIÊNCIAS
52
DATA DE
ELEIÇÃO
CLASSE DE LETRAS
80
DATA DE
ELEIÇÃO
Paolo Fedeli 29.07.2014
Choi Wai Hao 21.04.2015
Domício Proença Filho 21.04.2015
José Carlos Gentili 21.04.2015
José Remesal Rodríguez 21.04.2015
Masashi Hayashida 21.04.2015
Marie-Hélène Piwnik 21.04.2015
Xu Yixing 23.02.2016
Celso Augusto da Conceição 23.02.2016
Renato Galvão Flores Júnior 23.02.2016
José Ângelo Cristóvão 23.02.2016
José Martinho Monteiro
Satalha 23.02.2016
Edivaldo Boaventura 12.04.2016
Merval Pereira 12.04.2016
Issac Alonso Estraviz 12.04.2016
Michel Zink 30.06.2016
Academia das Ciências de Lisboa M I N I S T É R I O D A C I Ê N C I A T E C N O L O G I A E E N S I N O S U P E R I O R
21
IV.4.
Composição atual das Classes
Classe de Ciências
1.ª Secção – Matemática
Cadeira Sócios efetivos Sócios correspondentes
1-C Fernando R. Dias Agudo – 5.04.1979 Luís Torres Magalhães – 27.04.1995
2-C João Rodrigues Queiró – 26 02.2015 Bento Murteira – 04.11.1999
3-C Vago Fernando Inocêncio Ferreira – 07.12.2006
4-C João Paulo Carvalho Dias – 01.03.2007 Hugo Beirão da Veiga – 07.12.2006
5-C José Francisco Rodrigues – 23.04.2009 Marcelo Viana – 07.12.2006
Rui António Loja Fernandes – 07.12.2006
Eduardo Marques de Sá – 29.03.2007
M. Yvette Gomes – 14.05.2015
Vago
Vago
2.ª Secção – Física
Cadeira Sócios efetivos Sócios correspondentes
6-C João Providência e Costa – 25.06.1987 Armando Ponce de Leão Policarpo –
07.11.1985
7-C Paulo J. Peixeiro Freitas – 20.10.2016 Fernando Carvalho Rodrigues – 29.10.1987
8-C João Bessa e Sousa – 05.02.1998 Augusto Barroso – 21.01.1988
9-C Filipe Duarte Santos – 17.06.1999 José Carvalho Soares – 08.05.1997
10-C Rui Vilela Mendes – 06.03.2008 Jorge Manuel dos Santos Pacheco –
19.03.2009
João Pedro Conde – 17.12.2009
Vago
António J. R. Amorim Barbosa – 17.03.2011
Luís A. Ferreira M.D. Carlos – 17.03.2011
Nuno M. Machado Reis Peres – 17.03.2011
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22
3.ª Secção – Química
Cadeira Sócios efetivos Sócios correspondentes
11-C J.J.R. Fraústo da Silva – 09.04.1981 Vago
12-C Armando Pombeiro – 21.01.1988 António Varandas – 22.06.2006
13-C Jorge Calado – 30.06.1988 João C.M.C. Gomes Rocha – 07.12.2006
14-C José Simões Redinha – 07.12.2006 José J.G. Moura – 07.12.2006
15-C Vago António M.A. Rocha Gonsalves – 17.12.2009
José A. da Silva Cavaleiro – 17.12.2009
José Luís Figueiredo – 15.05.2014
Manuel Nunes da Ponte – 15.05.2014
Victor Lobo – 15.05.2014
Vago
4.ª Secção – Ciências da Terra e do Espaço
Cadeira Sócios efetivos Sócios correspondentes
16-C Manuel J. Lemos de Sousa –25.09.2014 Ana Margarida Neiva – 27.04.1995
17-C Miguel Telles Antunes – 29.06.2000 Fernando de Sousa Barriga – 29.06.2000
18-C António R. Ribeiro – 29.06.2000 Fernando de Noronha – 24.11.2005
19-C Martim Portugal Ferreira – 10.11.2005 Victor Hugo Forjaz – 24.11.2005
20-C José Pereira Osório – 18.07.2013 Miguel Miranda – 15.05.2014
Afzal Suleman – 26.02.2015
Ausenda Balbino – 26.02.2015
João Luís Cardoso – 26.02.2015
António Ferreira Soares – 02.06.2016
José Miguel Oliveira Cardoso Pereira –
02.06.2016
5.ª Secção – Ciências Biológicas
Cadeira Sócios efetivos Sócios correspondentes
21-C Arsélio Pato de Carvalho – 10.11.2005 Wanda Sarujine Viegas – 03.07.1997
22-C Roberto Salema – 24.11.2005 Vago
23-C Maria Salomé Pais – 24.11.2005 Cecília Arraiano – 23.04.2009
Academia das Ciências de Lisboa M I N I S T É R I O D A C I Ê N C I A T E C N O L O G I A E E N S I N O S U P E R I O R
23
24-C Vítor Madeira – 24.11.2005 Maria Cecília Leão – 23.04.2009
25-C Rui Malhó – 02.06.2016 Maria Helena Santos – 23.04.2009
Ricardo Serrão Santos – 23.04.2009
Nuno Ferrand – 18.07.2013
Margarida Amaral – 15.05.2014
Isabel Sá Correia – 26.02.2015
Joaquim Sampaio Cabral – 26.02.2015
6.ª Secção – Ciências Médicas
Cadeira Sócios efetivos Sócios correspondentes
26-C José M. Toscano Rico – 21.01.1988 Francisco Carvalho Guerra – 07.10.1976
27-C Vago José Simões da Fonseca – 05.04.1979
28-C Vago Maria Ângela Brito de Sousa – 07.02.1985
29-C José A. R. Esperança Pina – 06.03.2008 Amândio Sampaio Tavares – 03.03.1994
30-C José Rueff – 17.06.2010 Maria do Carmo Fonseca – 17.07.2000
Agostinho de Almeida Santos – 06.12.2001
Alexandre Castro-Caldas – 28.04.2005
João Queiroz e Melo – 06.03.2008
Vago
Joaquim Murta – 13.03.2014
7.ª Secção – Ciências da Engenharia e Outras Ciências Aplicadas
Cadeira Sócios efectivos Sócios correspondentes
31-C Eduardo de Arantes e Oliveira –
05.02.1998
José Fonseca de Moura – 16.07.1992
32-C Maria Manuela Chaves – 06.12.2001 Paulo Tavares de Castro – 08.01.2004
33-C Henrique de Sousa Leitão – 26.02.2015 Carlos de Sousa Oliveira – 28.04.2005
34-C Carlos Salema – 29.03.2007 Hélder Rodrigues – 29.03.2007
35-C Luís Aires-Barros – 17.06.2010 Luís Veiga da Cunha – 06.03.2008
Maria da Graça Carvalho – 19.03.2009
Rui Paulo da Silva Martins – 17.06.2010
Academia das Ciências de Lisboa M I N I S T É R I O D A C I Ê N C I A T E C N O L O G I A E E N S I N O S U P E R I O R
24
31 4
62
8
Figura 8. Número de Académicos efetivos e correspondentes da classe
de ciências em 2016
Fernando Santana – 07.07.2011
António Reis – 17.10.2013
Vago
31 Académicos efetivos 62 Académicos correspondentes
Os valores obtidos revelam uma percentagem de Académicos do sexo feminino
da Classe de Ciências de 16%.
Classe de Letras
1.ª Secção – Literatura e Estudos Literários
Cadeira Sócios efetivos Sócios correspondentes
1-L Artur Anselmo – 17.06.1999 Fernando Campos – 18.04.1997
20-L Teresa Rita Lopes – 25.06.2013 António Osório de Castro – 04.03.1999
19-L Eugénio Lisboa – 20.05.2014 Carlos Reis – 31.05.2010
9-L Helder Macedo – 15.11.2016 José Carlos de Vasconcelos – 06.03.12
35-L Manuel Alegre – 15.11.2016 Fernando Dacosta – 25.06.2013
Marcelo Duarte Mathias – 25.06.2013
Duarte Ivo Cruz – 29.07.2014
Maria Alzira Seixo – 29.07.2014
António Lobo Antunes – 06.12.2016
José Manuel Mendes – 06.12.2016
Mulheres Homens
13
80
Figura 9. Número de Académicos da classe de ciências por género em
2016
Academia das Ciências de Lisboa M I N I S T É R I O D A C I Ê N C I A T E C N O L O G I A E E N S I N O S U P E R I O R
25
2.ª Secção – Filologia e Linguística
Cadeira Sócios efetivos Sócios correspondentes
26-L João Malaca Casteleiro –
27.11.1997
Yvette Centeno – 17.07.1998
5-L Raul Rosado Fernandes –
31.05.2010
António Coimbra Martins – 10.12.1998
17-L Aires Augusto Nascimento –
23.07.2013
Carlos Ascenso André – 24.07.2008
24-L José Adriano de F. Carvalho –
23.02.2016
Sebastião Tavares de Pinho – 09.12.2010
4-L Telmo Verdelho – 23.02.2016 João Almeida Flor – 16.01.2014
Ana Salgado – 21.04.2015
António Matos Reis – 12.04.2016
Fernando Paulo Baptista – 12.04.2016
Salvato Trigo – 12.04.2016
Vago
3.ª Secção – Filosofia, Psicologia e Ciências da Educação
Cadeira Sócios efetivos Sócios correspondentes
6-L António Braz Teixeira – 18.04.1997 Albano Estrela – 21.04.2004
16-L Joaquim Cerqueira Gonçalves –
19.03.2008
António Sampaio da Nóvoa – 24.07.2008
22-L Michel Renaud – 29.10.2012 Danilo Rodrigues da Silva – 11.11.2008
25-L Manuel Ferreira Patrício –
29.10.2012
Maria Cândida Pacheco – 31.05.2010
21-L Manuel Viegas Abreu – 15.11.2016 Leonel Ribeiro dos Santos – 12.12.2012
José Pacheco Pereira – 25.06.2013
João Luís Lisboa – 16.01.2014
Manuel J. do Carmo Ferreira – 21.04.2015
Vago
Vago
Academia das Ciências de Lisboa M I N I S T É R I O D A C I Ê N C I A T E C N O L O G I A E E N S I N O S U P E R I O R
26
4.ª Secção – História e Geografia
Cadeira Sócios efetivos Sócios correspondentes
14-L António Dias Farinha – 04.03.1999 Maria Helena da Cruz Coelho – 28.06.2001
7-L Carlos Alberto Medeiros –
24.07.2008
Maria Emília Madeira Santos – 21.04.2004
28-L Jorge Barbosa Gaspar – 29.01.2013 Maria do Rosário Themudo Barata –
24.07.2008
10-L Luís Oliveira Ramos – 25.06.2013 João Machado Ferrão – 09.12.2010
29-L Vítor Serrão – 21.04.2015 José Sottomayor Pizarro – 19.03.2013
Francisco Contente Domingues – 23.07.2013
José d’Encarnação – 24.02.2015
Fernanda Delgado Cravidão – 23.02.2016
João Carlos dos Santos Garcia – 23.02.2016
Maria Lucinda Fonseca – 23.02.2016
5.ª Secção – Direito e Ciência Política
Cadeira Sócios efetivos Sócios correspondentes
11-L Pedro Soares Martínez – 29.05.1980 José de Oliveira Ascensão – 03.03.2005
12-L Mário Júlio de Almeida Costa –
17.11.1989 Jorge Figueiredo Dias – 03.03.2005
27-L Martim de Albuquerque –
17.11.1989
Manuel Henriques de Mesquita – 03.03.2005
2-L Adriano Moreira – 30.06.2005 José Esteves Pereira – 18.10.2007
32-L António Menezes Cordeiro –
31.05.2010
Rui de Figueiredo Marcos – 29.01.2008
Rui Machete – 19.03.2008
João Carlos Espada – 31.05.2010
Maria da Glória Dias Garcia – 31.05.2010
Pedro Romano Martínez – 16.01.2014
Eduardo Lucas Coelho – 30.06.2016
6.ª Secção – Economia e Finanças
Cadeira Sócios efetivos Sócios correspondentes
13-L Paulo de Pitta e Cunha– 25.05.1995 António Soares Pinto Barbosa – 06.05.1995
Academia das Ciências de Lisboa M I N I S T É R I O D A C I Ê N C I A T E C N O L O G I A E E N S I N O S U P E R I O R
27
15-L José Luís Cardoso – 21.04.2004 Manuel Pinto Barbosa – 27.11.1997
18-L Jorge Braga de Macedo –
29.01.2008
Diogo Lucena – 18.10.2007
23-L Manuel Porto – 24.07.2008 João Sousa Andrade – 18.10.2007
8-L Jaime Reis – 12.04.2016 Isabel Horta Correia – 19.3.2013
Pedro Pita Barros – 12.04.2016
Eduardo Paz Ferreira – 12.04.2016
Fátima Bonifácio – 12.04.2016
Teodora Cardoso Pereira – 12.04.2016
Vago
7.ª Secção – Sociologia e Outras Ciências Humanas e Sociais
Cadeira Sócios efetivos Sócios correspondentes
31-L António Valdemar – 29.01.2008 António Barreto – 19.03.2008
33-L José A. Loureiro dos Santos –
31.05.2010
João Pina Cabral – 19.03.2008
34-L Nuno Vieira Matias – 13.07.2011 Joaquim Carreira das Neves – 19.03.2018
30-L José Barata-Moura – 23.07.2013 José Viriato Soromenho-Marques –
19.03.2008
3-L Bernardo J. Herold – 15.11.2016 Manuel Braga da Cruz – 19.03.2008
Maria Manuela Tavares Ribeiro – 19.03.2008
Mário Vieira de Carvalho – 19.03.2008
Teresa Barata Salgueiro – 24.07.2008
Guilherme d’Oliveira Martins – 31.05.2010
Manuel Villaverde Cabral – 13-07-2011
35 Académicos efetivos 66 Académicos correspondentes
Academia das Ciências de Lisboa M I N I S T É R I O D A C I Ê N C I A T E C N O L O G I A E E N S I N O S U P E R I O R
28
Mulheres Homens
16
85
Figura 11. Número de Académicos Nacionais da Classe de Letras / Género
Mulheres Homens
Os valores obtidos revelam uma
percentagem de cerca de 19% de
Mulheres Académicas na Classe de
Letras, no ano de 2016.
V.
Atividade Académica
Ano Académico 2016
As Classes de Ciências e de Letras da Academia das Ciências de Lisboa, na
prossecução dos seus objetivos e dando cumprimento ao disposto nos seus Estatutos,
reuniram: (1) em sessão ordinária às quintas-feiras de cada mês, com apresentação de
conferências pelos confrades de ambas as classes e por cientistas convidados de
reconhecido mérito, em regra pertencentes às equipas dos Académicos; (2) em sessão
35
66
0 4
Figura 10. Número de Académicos Nacionais da Classe de Letras
Efetivos Correspondentes Vagos efet. Vagos Corresp
Academia das Ciências de Lisboa M I N I S T É R I O D A C I Ê N C I A T E C N O L O G I A E E N S I N O S U P E R I O R
29
plenária de cada Classe, para eleição de novos sócios correspondentes, efetivos,
eméritos e supranumerários e discussão de assuntos de interesse para a Classe; (3) em
sessão conjunta de ambas as Classes para evocação histórica dos confrades falecidos e
receção dos novos eleitos; (4) em plenário de efetivos (mensal) para apresentação e
discussão de assuntos relevantes da gestão e funcionamento da Academia; (5) em
plenário geral para eleição dos órgãos de gestão da ACL.
Apresenta-se, de seguida, o número total de sessões por classe, o número de
académicos eleitos e os totais de sócios por classe.
SESSÕES PLENÁRIAS EM 2016
PLENÁRIOS DA
ACADEMIA
(PLENÁRIO GERAL)
PLENÁRIOS DE
EFETIVOS DA ACL
PLENÁRIOS DE
EFETIVOS DA
CLASSE DE
CIÊNCIAS
PLENÁRIOS DE EFETIVOS
DA CLASSE DE LETRAS
15 de dezembro 21 de janeiro 26 de fevereiro 23 de fevereiro
25 de fevereiro 02 de junho 12 de abril
31 de março 20 de outubro 30 de junho
28 de abril 03 de novembro 15 de novembro
19 de maio 15 de dezembro 15 de dezembro
23 de junho
21 de julho
03 de novembro
15 de dezembro
Plenário geral Plen.Efetivos Plen.ClasseCiên.
Plen.Classe Let
1
9
4 5
Figura 12. Sessões plenárias em 2016
Academia das Ciências de Lisboa M I N I S T É R I O D A C I Ê N C I A T E C N O L O G I A E E N S I N O S U P E R I O R
30
DATA SESSÃO CONFERENTES TÍTULOS
10 março
Sessão conjunta
das Classes de
Ciências e
de Letras
Joaquim
Cerqueira
Gonçalves
Elogio histórico do académico José Hermano
Saraiva
Aires Nascimento Saudação ao académico Joaquim Cerqueira
Gonçalves
João Rodrigues
Queiró
Elogio histórico do académico António Ribeiro
Gomes
Fernando Dias
Agudo Saudação ao académico João Rodrigues Queiró
28 abril
Sessão conjunta
das Classes de
Letras e de
Ciências
Manuel Ferreira
Patrício Elogio do académico Fernando Castelo Branco
António Braz
Teixeira Saudação ao académico Manuel Ferreira Patrício
23 junho
Sessão conjunta
das Classes de
Letras e de
Ciências
Luís de Oliveira
Ramos Elogio do académico Joaquim Veríssimo Serrão
António Dias
Farinha Saudação ao académico Luís de Oliveira Ramos
Henrique Leitão Elogio histórico do académico Resina Rodrigues
Eduardo de
Arantes e
Oliveira
Saudação ao académico Henrique Leitão
SESSÕES ORDINÁRIAS EM 2016
DATA SESSÃO CONFERENTES TÍTULOS
07 janeiro Classe de
Ciências
.
14 janeiro Classe de
Letras
Paulo de Pitta e
Cunha O Projecto Europeu em declínio
Artur Anselmo e
José Manuel
Mendes
No cinquentenário da Praça da canção de Manuel
Alegre
21 janeiro Classe de
Ciências
MJ Lemos de
Sousa e Cristina
Rodrigues
Francisco Ferreira Roquette e o metamorfismo das
rochas
28 janeiro Classe de
Letras
Manuel Braga da
Cruz A reforma do Sistema Político
José Remessal
Rodríguez
Economia e Politica no Império Romano: O
Abastecimento de produtos alimentícios
04 Classe de Plenário de
Academia das Ciências de Lisboa M I N I S T É R I O D A C I Ê N C I A T E C N O L O G I A E E N S I N O S U P E R I O R
31
fevereiro Ciências efetivos
11
fevereiro
Classe de
Letras
João Almeida
Flor
Incidências camonianas na Cultura Inglesa
(1655-1756)
Leonel Ribeiro
dos Santos
Os artigos de Kant sobre o terramoto de Lisboa:
seu valor científico e seu significado filosófico
25
fevereiro
Classe de
Letras
Paulo de Pitta e
Cunha A hipótese da saída do euro
José
d ̉Encarnação
O tempo e o lugar na interpretação de uma
epígrafe
03 março Classe de
Ciências
João Luís
Cardoso
A Academia das Ciências de Lisboa e a investigação
da antiguidade do Homem no Portugal de
Oitocentos
17 março Classe de
Ciências
Carlos Cramez Estratigrafia sequencial: conceitos de base e
conjecturas
George Perry Role of Mitochondria in the Oxidative Stress of
Alzheimer Disease
07 abril Classe de
Ciências
Bernardo Herold,
Tomas Horst e
Henrique Leitão
O manuscrito alemão de 1555 de Thurneysser com
descrições de Portugal
14 abril Classe de
Letras
Danilo Rodrigues
da Silva
Cor e qualidade formal no método de rorschach
aplicado a um grupo de adolescentes e jovens
adultos
21 abril Classe de
Ciências
Rui da Silveira Interferências que contradizem as previsões
Afzal Suleman
Veículos Aéreos Não-Tripulados: Desafios
Tecnológicos e Éticos num Mundo em
Transformação
05 maio Classe de
Ciências
Joaquim Sampaio
Cabral
O papel da Bioengenharia na Medicina
Regenerativa e Terapias Celulares
Isabel Sá Correia
Resposta e resistência a stresse: o poder das
análises à escala do genoma e do sistema
microbiano
12 maio Classe de
Letras
Fátima Roque
Objectivos de desenvolvimento sustentável
(2015-2030) versus objectivos de desenvolvimento
do milénio(2000-2015)
José Esteves
Pereira
António Ribeiro dos santos 81745-1818):
Iluminismo e Erudição
19 maio Classe de
Ciências
Ricardo Serrão
Santos Crescimento Azul
Mª Manuel
Romeiras
A biodiversidade tropical na descoberta de novos
fármacos
25 maio Classe de
Letras
Manuel Viegas
Abreu
Mário de Sá Carneiro na génese de Alberto Caeiro,
“Mestre de Vida” de Fernando Pessoa
António
Valdemar Mário de Sá Carneiro do Princípio ao fim.
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02 junho Classe de
Ciências
09 junho Classe de
Letras
João Carlos
Espada
A tradição anglo-americana da Liberdade: um
olhar europeu
Rolf Nagel Pêro Vaz de Caminha e os Índios
16 junho Classe de
Ciências
Luís Oliveira e
Silva
“Lasers: uma solução à procura de um problema”
07 julho Classe de
Ciências
Inauguração da
exposição
Testemunhas do CAOS — Faces do Terramoto de
1755
Margarida
Amaral Fibrose quística: da Bancada à Clínica
28 julho Classe de
Letras
Ana Salgado Macroestrutura e microestrutura do novo
Dicionário da Academia
José Sottomayor
Pizarro
Os dois novos volumes dos Portugaliae Momumenta
Historica
06 outubro Classe de
Ciências Esperança Pina
Anatomia Artística no Proto-Renascimento em
Florença II. Segunda geração de pintores
(1429-1464)
13 outubro Classe de
Letras
João Bigotte
Chorão Um escritor da diáspora romena: Vintila Horia
J. Carreira das
Neves Da Utopia à Atopia em Jesus de Nazaré
20 outubro Classe de
Ciências
José Rueff Efeitos genéticos das radiações ionizantes
27 outubro Classe de
Letras
Edivaldo
Boaventura
Reações Brasileiras à proclamação de República
em Portugal e o retorno dos Jesuítas à Bahia
03
novembro
Classe de
Ciências
Cecília Leão A importância do Ensino das Humanidades na
formação médica
Miguel Miranda O que sabemos e o que ignoramos sobre a evolução
cinemática da placa ibérica
17
novembro
Classe de
Ciências Esperança Pina
Anatomia Artística no Proto-Renascimento em
Florença III. Terceira geração de pintores
(1464-1500)
24
novembro
Classe de
Letras
António
Valdemar Sampaio Bruno e a Academia das Ciências
Jaime Reis A Economia Portuguesa do século XIII ao século
XX
Academia das Ciências de Lisboa M I N I S T É R I O D A C I Ê N C I A T E C N O L O G I A E E N S I N O S U P E R I O R
33
18
4 1 2
Figura 14. Sessões da classe de ciências em 2016
Ho
no
rari
os
Efet
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s
Co
rres
p.N
acio
nai
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Soc.
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Mu
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Tota
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m 2
016
1 2 2 2 6
31
62
93
13
80 93
18 4 1 2
23
Figura 15. Gráfico resumo dos sócios e atividades da Classe de Ciências em 2016
CLASSE DE CIÊNCIAS
N.º de Sessões N.º de Académicos eleitos Totais da Classe
18 Ordinárias
(fig.3) 2 Efetivos 31 Efetivos
4 Plenárias (fig.3) 2 Correspondentes estrangeiros 62 Correspondentes
1 Conjunta (fig.12) 1 Honorário 13 Mulheres (2 efetivas e
11correspondentes)
2 Elogios (fig.14) 80 Homens
Na Figura 15 está evidenciada não só a constituição atual da Classe de Ciências,
incluindo os sócios eleitos em 2016, mas também o número e o tipo de sessões
ordinárias que ocorreram nesta Classe em cumprimento do disposto nos seus Estatutos.
Ciências Letras Total
18 22
40
Figura 13. Sessões ordinárias de ambas as Classes em 2016
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34
1 6 13 10 29 35
66
101
16
85 101
12 5 3 3 23
Figura 17. Gráfico resumo dos Sócios e atividades da Classe de Letras em 2016
CLASSE DE LETRAS
N.º de Sessões N.º de Académicos eleitos Totais da Classe
12 Sessões Ordinárias 6 Efetivos 35 Efetivos
5 Sessões Plenárias 13 Correspondentes nacionais 66 Correspondentes
3 Sessões Conjuntas 10 Correspondentes estrangeiros 16 Mulheres (1 efetiva e 15
correspondentes)
3 Elogios Históricos 85 Homens
87 Estrangeiros
Ao longo do ano de 2016 verificaram-se alterações no número de sócios das duas
Classes devido a:
Falecimento;
Eleição de Efetivos;
Eleição de Eméritos;
Eleição de Honorários;
Eleição de novos
correspondentes nacionais ou
passagem a efetivos;
Eleição de novos
correspondentes estrangeiros.
Estas alterações estão representadas
no gráfico da figura 18.
Mulheres Homens
16
85
Figura 16. Número de Académicos da Classe de Letras / Género
Mulheres Homens
9 8
2
15 14
2
Figura 18. Alterações em 2016
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SESSÕES EVOCATIVAS E COMEMORATIVAS
A Academia das Ciências de Lisboa, atenta aos que com o seu brilho intelectual
prestaram relevantes serviços à Ciência e à Cultura dentro ou fora do País, procura
prestar-lhes homenagem através da organização de Seminários, sessões evocativas ou
comemorativas, organizados pela Classe de Ciências e/ou de Letras.
Ao longo do ano de 2016 foram organizadas, pela Classe de Letras, as seguintes
sessões especiais:
7 junho
Sessão evocativa dos mestres conimbricenses José Sebastião da Silva Dias e
Alfredo Fernandes Martins.
Intervenientes:
Jorge Gaspar
Fernanda Cravidão
Luís Sobral e Cunha
José Esteves Pereira
Luís Reis Torgal
Manuel Augusto Rodrigues
14 outubro
Sessão comemorativa do centenário do nascimento de Guilherme Braga da
Cruz.
Oradores:
S. Ex.ª o Senhor Presidente da Republica, Marcelo Rebelo de Sousa.
Mário Júlio de Almeida Costa
Rui de Figueiredo Marcos
José António Braga da Cruz
S. Em.ª o Senhor Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente.
Pedro Soares Martínez
Manuel António Braga da Cruz.
27 outubro
Sessão comemorativa do Dia Mundial da Saúde Mental.
Intervenientes:
Artur Anselmo – Saúde mental e Comunicação.
Manuel Viegas Abreu – O significado da celebração do Dia Mundial da
Saúde Mental.
João Marques Teixeira – As fragilidades do doente mental.
Álvaro Laborinho Lúcio – Saúde Mental e Dignidade: os uns e os outros.
Michel Renaud – Amor e Justiça: uma dialéctica segundo Paul Ricoeur.
8 novembro Colóquio sobre o 5.º centenário da publicação da Utopia de Thomas More
(1516-2016). (Em colaboração com a Academia de Marinha e Instituto de Cultura
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Tiveram ainda lugar, em 2016, os seguintes Colóquios temáticos:
No âmbito do Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Língua Portuguesa,
tiveram lugar as seguintes sessões especiais:
Sessão especial sobre “A Língua Portuguesa na Galiza”
Intervenientes:
Artur Anselmo – Saudação à Galiza.
Europeia e Atlântica.)
Oradores:
Artur Anselmo – More, a Utopia e Pina Martins.
Adriano Moreira – A Utopia de Thomas More.
Viriato Soromenho-Marques – A Utopia de Thomas More: encruzilhada de
Antigos e Modernos.
João Abel da Fonseca – Utopias e distopias – entre o preço da dignidade e
o sentido da vida. Casos portugueses.
Ilídio do Amaral – A geografia na Utopia de Thomas More.
Ana Paula Avelar – A Utopia de Thomas More e o discurso da Historia na
cronística portuguesa do século XVI.
Manuel Cadafaz de Matos – Entre o Renascimento Italiano de
Hypnerotomachchia Poliphili (1499) e os devaneios de um tal Raphael,
pretensamente português.
Aires Augusto Nascimento – Utopia: quando a Terra se contrai, é urgente
que o sonho desperte.
2.º Colóquio sobre a Grande Guerra de 1914-1918.
Oradores:
Bernardo J. Herold – Empresários alemães residentes em Lisboa e a Grande Guerra
1914-1918.
Duarte Ivo Cruz – As cónicas de guerra na obra de André Brun.
Pedro Soares Martínez – A 1.ª Grande Guerra através dos Livros Brancos portugueses.
José António Rodrigues Pereira – A Marinha Portuguesa na Grande Guerra: o início oficial
da beligerância (1916).
Manuel Augusto Rodrigues – A Igreja e a Universidade perante o conflito mundial de
(1914-1918).
Paulo Samuel – Fernando Pessoa, a Renascença Portuguesa e a guerra.
José Loureiro dos Santos – Portugal na 1.ª Guerra Mundial.
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João Malaca Casteleiro – Apresentação dos novos académicos-correspondentes da
Galiza.
José Martinho Monteiro Santalha – A Galiza na lusofonia.
Ângelo Cristóvão – Valentim Paz-Andrade e a Academia Galega da Língua
Portuguesa
Issac Alonso Estraviz – Do Návia ao Mondego, semente da Língua Portuguesa.
Carlos Reis – O meu lar perdido e reencontrado
Colóquio sobre “A Língua portuguesa nos dias de hoje”
Oradores:
Sessão I – Empobrecimento dos recursos lexicais e da expressão
Artur Anselmo – Língua, Cultura e Ortografia
José d’Encarnação – O Português como língua científica
Fernando Venâncio – A autêntica originalidade do léxico português
José Carlos Gentili – Novos tempos: cultura e migração
Salvador Gregorio Benítez Rodríguez – Linguística, tradição oral e identidades
culturais
Jorge Colaço – «Querida, encolhi a língua». Reflexões sobre empobrecimento
da língua
Telmo Verdelho – Da necessidade da literatura
Aurobindo Xavier – Situação presente da língua portuguesa em Goa (Índia),
suas causas e perspetivas
Luís Gonçalves – O português nos Estados Unidos no século XXI: atualização,
expansão e realinhamento estratégico
António Callixto – A situação linguística do Luxemburgo, com destaque para a
posição atual do português
António de Abreu Freire – O futuro das culturas de língua portuguesa
Sessão II – A escolarização do português
Francisco Dequi – Neopedagogia da gramática
Maria do Carmo Vieira – O ensino da Língua e da Literatura
Gaudêncio Gouveia Gameiro – Neologismo: produção e ensino em Luanda
Fernando Paulo Baptista – Omnipresença e omnipotência semiótica da “língua
portuguesa”, no contexto das dinâmicas de ensino-aprendizagem
proporcionadas pelo “sistema educativo e formativo”
Maria Regina Rocha – A Formação de Professores e a Didáctica
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Giselle Menezes Mendes Cintado – PLE, Educação e Economia: Uma
abordagem da gestão das aulas de português voltadas para o mercado de
trabalho
Sessão III – Traduções e outras questões técnicas
Salvato Trigo – Lusofonia, diglossia, tradução e metalinguagem
Maria João Ferro – A tradução de literatura escrita em português: Retrato da
periferia
Marta Fidalgo – Condicionalismos inerentes à produção linguística no domínio
da tradução técnica
Olivier Pellegrino – Unidades de medida na língua portuguesa: do Sistema
Métrico ao Sistema Internacional
Roberto Moreno – Geolíngua, um nome para o Galego-brasileiro
Sessão IV – Dicionários e Vocabulários
João Malaca Casteleiro – O Dicionário da Academia como repositório da língua
portuguesa dos nossos dias
Hilton de Onésio Fortuna Daniel – Bantuísmos no Português falado em Angola:
tratamento dicionarístico e inclusão
M. J. Lemos de Sousa, M. Telles Antunes, Ana Salgado, Cristina Rodrigues – O
Thesaurus de Ciências da Terra da Academia das Ciências de Lisboa: uma
missão indeclinável
António Gil – O Vocabulário Ortográfico da Galiza
Ana Salgado – Elaboração do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa:
uma competência da Academia das Ciências de Lisboa?
Domício Proença Filho – A língua portuguesa do Brasil na atualidade
Em 2016, as atividades da Academia das Ciências de Lisboa registaram as
presenças representadas no gráfico da figura 19.
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39
21
25
12
18
12
14
11
18
0
5
10
15
20
25
30
Figura 20. Média de participantes nas sessões ordinárias da classe de Ciências em 2016
Decompondo este gráfico geral obtêm-se para cada tipo de sessão o seguinte:
Da análise deste gráfico
verifica-se que a média de
presenças nas sessões
ordinárias varia entre 12 e
25, o que corresponde a uma
percentagem do total de
Académicos entre 13% e
23%. Estas percentagens
merecem uma reflexão.
0
20
40
60
80
100
Figura 19. Presenças nas sessões ao longo do ano de 2016
Academia das Ciências de Lisboa M I N I S T É R I O D A C I Ê N C I A T E C N O L O G I A E E N S I N O S U P E R I O R
40
Para a Classe de Letras as médias de participantes nas sessões situa-se entre 11 e
23 o que corresponde a percentagens entre 10% e 23%.
Se o número de presenças é reduzido nas sessões ordinárias o mesmo se verifica
nas sessões plenárias, dado que o número de participantes por sessão se situa entre 9 e
22 ou seja em percentagens entre 13% e 31%.
23 23
12
19 19
11
23
19
23
0
5
10
15
20
25
22
10
19
10
15
9
14
10
16 13
20
Figura 22. Presenças nos plenários de efetivos em 2016
Figura 21. Média de participantes nas sessões ordinárias da Classe de Letras em 2016
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41
Deste gráfico depreende-se um aumento significativo de presenças nas sessões
de homenagem.
Eventos realizados na Academia das Ciências de Lisboa, fora das suas
atividades
Prosseguindo os objetivos estatutários, a ACL procura acolher e proporcionar
condições para o debate e apresentação de Programas Comunitários, tendo em conta o
interesse para a Comunidade Científica portuguesa. Neste sentido, tem acolhido
diversos eventos realizados quer por iniciativa da Fundação para a Ciência e Tecnologia
quer por iniciativa de Académicos.
Neste contexto, tiveram lugar no ano de 2016 os seguintes eventos:
Fundação para a Ciência e Tecnologia:
25 de janeiro de 2016 — H2020 Marie Curie Sklodowska-Curie Actions -
Infoday RISE - Research and Innovation Staff Exchange
13 de setembro de 2016 — Cerimónia de entrega dos prémios Inclusão e
Literacia digitais 2015
16 de setembro de 2016 — Sessão de Debate e Esclarecimento com as
Estruturas de Apoio ao H2020
16 de novembro de 2016 — No contexto do National Ocean Day, colóquio
sobre “Marine sustainability in an age of changing oceans and seas” organizado
em colaboração com o Joint Research Centre da Comissão Europeia (DG JRC),
a European Academies' Science Advisory Council (EASAC), a Academia das
Ciências de Lisboa (ACL) e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
Foram oradores neste colóquio: Joern Thiede, Anabela Carvalho e Ricardo
Serrão Santos. (https://ec.europa.eu/jrc)
sessão conj. maio sessão conj.junho
sessaoconj.Oliv.Martins
sessãoconj.Ramalho
Eanes
22 19
95
52
Figura 23. Presenças nas sessões conjuntas em 2016
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Eventos organizados em conjunto com a Academia das Ciências de Lisboa
21 de janeiro — Escola de Inverno organizado pelo Observatório Político com o
Sciences Po Paris-Poitiers
21 de abril — Dilemas da Globalização – Associação Portuguesa de Estudos
Europeus e ACL
7 de maio — Cambridge Teacher Training Session
8 de julho — Disquiet – Encontro anual do Centro Nacional de Cultura
(Convénio de Colaboração)
20 de outubro –— Lançamento da carta geológica Ibérica, no âmbito do
protocolo de colaboração com o LNEG (Laboratório Nacional de Engenharia e
Geologia)
30 de novembro de 2016 — Colóquio sobre “Quantum Technologies in
Portugal” (Instituto de Telecomunicações). Foram oradores neste colóquio:
Paulo Ferrão, Gustav Kalbe, Yasser Omar, Armando Pinto e Paulo Mateus, Jana
Nieder, Helder Crespo, Diana Leitão e Bruno Gonçalves.
Em conformidade com o disposto nos Estatutos, e tendo em vista a interação
com a Comunidade Científica e Empresarial, decorreram na Academia das Ciências de
Lisboa os seguintes eventos:
19 de maio — Seminário sobre The Importance of geological knowledge for
sustainable land use organizada pela Associação Portuguesa de Geólogos
31 de maio — Conferência sobre Inovação na saúde da Global Media Group e a
NOS
6-8 junho — Conferência LIS 2016 da Empresa Beta-i
30 de junho — Lançamento de livro pela Edições Piaget
29 de setembro — Evento Think with Google pela Google
3 de dezembro — Reunião, em 2016, dos órgãos diretivos da empresa
ACCIONA
VI.
UNIDADES ORGÂNICAS
VI.1. Biblioteca da Academia das Ciências de Lisboa (BACL)
Inspetor da Biblioteca: Professor Doutor Raul Rosado Fernandes, substituído,
interinamente, por motivo de saúde, pelo Professor Doutor Artur Anselmo de Oliveira
Soares.
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A BACL é um serviço da ACL cujo objetivo principal é a divulgação da
informação científica nas áreas das Ciências e das Humanidades.
A missão da BACL é a prestação de apoio aos Srs. Académicos e aos
utilizadores externos através da disponibilização de fontes e recursos de informação.
No ano de 2016 a BACL prosseguiu as suas linhas de atuação fundamentais:
1. Tratamento informático da documentação;
2. Atendimento dos utilizadores presenciais e à distância e satisfação dos
pedidos de informação efetuados;
3. Elaboração de mostras bibliográficas no âmbito das comunicações dos
Srs. Académicos;
4. Organização de mostras bibliográficas temáticas.
1.2. Utilizadores presenciais (não académicos)
Apresenta-se a seguir o registo dos utilizadores presenciais (não académicos). O
número total foi de 328 dividido ao longo do ano como segue:
Utilizadores presenciais (não académicos)
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ag. Set. Out. Nov Dez. Total
Homens 33 22 27 11 22 16 23 14 5 15 18 10 216
Mulheres 3 6 17 12 22 12 6 1 11 9 9 4 112
Total 36 28 44 23 44 28 29 15 16 24 27 14 328
0
100
200
300
400
Figura 25. Utilizadores presenciais não académicos
Homens Mulheres Total
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44
Da Figura 25 depreende-se que o maior número de utilizadores foi do sexo
masculino e registou-se nos meses de janeiro, março, maio e julho. Em contrapartida, o
número de utilizadores do sexo feminino foi bastante inferior, tendo os máximos sido
registados nos meses de março (17) e maio (22).
Utilizadores presenciais académicos
Jan. Fev. Mar Abr Maio Jun. Jul. Ag. Set. Out. Nov Dez Total
Académicos 3 6 1 7 4 4 5 2 6 3 4 4 49
.
No gráfico da Fig. 26
constata-se que o número mais elevado de consultas se registou nos meses de abril e o
mais baixo mo mês de março u nos meses de abril e o mais baixo mo mês de março.
Utilizadores não presenciais
No que se refere aos utilizadores não presenciais as consultas foram efetuadas
recorrendo a pedidos por telefone ou por e-mail.
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ag. Set. Out. Nov Dez. Total
Telefone
0 1 2 0 1 0 0 2 2 1 3 0 12
2 4 6 8 16 10 9 2 14 11 17 12 111
Total
2 5 8 8 17 10 9 4 16 12 20 12 123
Jan
.
Fev.
Mar
Ab
r
Mai
o
Jun
.
Jul.
Ag.
Set.
Ou
t.
No
v
De
z
Tota
l
3 6
1 7
4 4 5 2
6 3 4 4
49
Figura 26. Número de utilizadores académicos ao longo do ano de 2016
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45
Do quadro e da Figura 27 pode verificar-se que o atendimento não presencial é feito
maioritariamente por e-mail.
Analisando o tipo de documentos consultados verifica-se o seguinte:
Documentos consultados
Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul. Ag. Set. Out Nov Dez. Total
Ms. Vermelhos 4 1 73 26 2 9 6 4 15 9 15 16 180
Ms. Azuis 26 42 24 43 16 21 19 1 12 19 31 4 258
Reservados 1 8 5 1 1 1 0 0 5 19 1 0 42
Avulsos/Col… 2 35 45 17 38 31 17 26 13 7 18 17 266
Salão Nobre 0 2 58 0 5 1 5 0 7 0 0 0 78
Periódicos 24 15 0 5 4 6 0 0 0 0 2 2 58
Pesquisas 3 1 5 3 12 4 3 3 4 10 13 7 68
Total 60 104 210 95 78 73 50 34 56 64 80 46 950
0
50
100
150
jan. fev. mar. abr. maio jun- jul. ag. set. out. nov. dez. total
Figura 27. Tipo de atendimento não presencial
Telefone E-mail Total
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46
Este quadro revela que há um número elevado (950) de pesquisa quer de
documentos de manuscritos azuis, quer de avulsos, seguindo-se os manuscritos
vermelhos.
O gráfico da Figura 28 espelha esta situação.
Apresenta-se, de seguida a lista dos utilizadores que consultaram, em 2016,
documentação dos reservados.
Nome
Nacionalidade
Instituições/objetivos
Pedro Correia Pinto Português FCSH-UNL - investigação
Mariana Machado Brasileira Universidade de São Paulo - edição crítica do
Sumário das Armadas
Adelino Gomes Português
Investigação pessoal sobre ecos de Lisboa na
historiografia, artes, letras, ciências e jornalismo,
para publicar
Bruno Cordovil Português Univ. Nova de Lisboa - investigação
Leonardo P. Saad Brasileiro Univ. de São Paulo/Univ. Nova - investigação
0
200
400
600
800
1000
Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul. Ag. Set. Out Nov Dez. Total
Figura 28. Tipo de documentos consultados
Ms. Vermelhos Ms. Azuis Reservados Avulsos/Col…
Salão Nobre Periódicos Pesquisas Total
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47
Romário Basílio Brasileiro Mestre em História pela UNL, Univ. Estadual do
Maranhão - investigação sobre História do Brasil
Marta E. Schaffer Americana Investigadora, Professora, University of San
Francisco
Miguel Soromenho Português Museu Nacional de Arte Antiga - preparação de
exposição
Marta Celina Bastos de Matos Portuguesa Museu Nacional de Arte Antiga - preparação de
exposição
Patrícia Moreno Portuguesa ISCTE - Doutoramento em História
Contemporânea
Gonçalo Silva Português
Instituto de Estudos Medievais da UNL -
Doutoramento (vilas e cidades portuários do
Algarve na Idade Média)
Joana Fraga Portuguesa
Universidade de Turim - Pós-doutoramento sobre
representações do poder real no Brasil e na Índia
no século XVII
Mathieu Gardère Francês Investigador sobre a flora de Cabo Verde
Natália Correia Guedes Portuguesa Academia de Belas-Artes
Ana Rita Silva Araújo Portuguesa Doutoramento, Univ. Nova de Lisboa
Pedro Casaleiro Português Preparação de exposição, Museu da Ciência,
Univ. Coimbra
Gizele Conceição Brasileira
Doutoramento na Fac. Letras da Univ. do Porto,
investigadora do Centro de Investigação
Transdisciplinar Cultura Espaço e Memória –
CITCEM. Orientador: Doutora Amélia Polónia
Fabiano Bracht Brasileiro
Doutoramento na Fac. Letras da Univ. do Porto,
investigador do Centro de Investigação
Transdisciplinar Cultura Espaço e Memória –
CITCEM. Orientador: Doutora Amélia Polónia
Cristina Brito Portuguesa
Investigadora integrada no CHAM/NOVA,
Investigação sobre o passado dos oceanos e os
usos dos animais no Atlântico.
Maria Amélia Álvaro Campos Portuguesa Pós-doutoramento - Univ. Coimbra
Delmira Custódio Portuguesa Doutoramento - Univ. Nova de Lisboa
Orientador: Adelaide Miranda
João Pedro Vieira Português Investigador - Banco de Portugal
Leonardo Coutinho Brasileiro
Doutoramento em História - Fac. Letras da Univ.
do Porto. Orientador: Prof. Doutor Pedro Vilas
Boas Tavares
Laís Viena de Souza Brasileia Doutoramento em História, Univ. de Évora
Gustavo Kelly de Almeida Brasileiro Doutoramento em História, Univ. de Évora
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48
Dannylo de Azevedo Brasileiro Mestrado em História, Univ. de São Paulo
José Ferreira Português Doutoramento
Isabel Olímpia Portuguesa Mestrado
Luís Urbano Afonso Português Orientação de doutoramentos
Richard Pflederer Americano Historiador
Bruno Pinto Português Investigador da Fac. Ciências da Univ. de Lisboa
Cristina Brito Portuguesa Investigadora do CHAM/NOVA no Grupo de
Pensamento Moderno e Contemporâneo
Joana Machado Portuguesa Jornalista RTP
Daniel Estudante Protásio Português Investigador
Helia Silva Portuguesa Investigação sobre o Terramoto de 1755 para a
Câmara Municipal de Lisboa
Ana Carolina Viottti Brasileira Doutoramento em História na Univ. Estadual
Paulista, orientada por Jean Marcelo C. França
Paulo Falcão Tavares Português Investigação em Medicina
António José Alves de Oliveira Brasileiro
Doutoramento em História da Univ. Federal de
Santa Catarina, Brasil, orientadores: Eunice Sueli
Nodari e Tiago Kramer, João C. Garcia
Nanci Romero Brasileira Prof. do Instituto Federal de São Paulo, pós-
doutoramento no Univ. de Lisboa
Yukimi Kambe Japonesa Investigadora, música
Ana Salgado Portuguesa ACL, académica
Telmo Verdelho Português ACL, académico
Marc Mayer Espanhol Investigador, Universidade de Barcelona
Giulia Baratta Espanhola Investigadora
Julie Hamacher Brasileira Doutoranda, Univ. Nova
Orientador: Tiago Miranda
José Miguel M. Ferreira Português Investigador
Sara Albuquerque Portuguesa Investigadora
Gustavo Henrique Tuna Brasileiro Pós-Doutoramento na Universidade de São Paulo
Total: 48
O gráfico da Figura 29 mostra a nacionalidade dos utilizadores presenciais da
documentação dos reservados em 2016, enquanto o gráfico da Figura 30 revela a grande
diferença entre o número de utilizadores portugueses estrangeiros.
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49
O gráfico da Figura 31, mostrando a distribuição dos utilizadores da BACL, leva
a concluir que um número muito significativo opta pela consulta na própria biblioteca.
Pode depreender-se que ainda é pouco frequente a pesquisa por e-mail. Seria
interessante monitorizar as consultas no sítio da Academia dos documentos que se
encontram digitalizados.
Além do atendimento aos utilizadores foi também concretizado o tratamento
documental apresentado no quadro seguinte:
Tratamento documental
Tipo de documentos 2014 2015 2016
Monografias 29738 31311 32967
328
49 123
Figura 31. Distribuição dos utilizadores
2 10 2 1 1
32
Figura 29. Número de utilizadores por nacionalidade que consultaram os manuscritos
vermelhos em 2016
0
200
400
Jan. Mar Maio Jul. Set. Nov Total
Figura 30. Número de utilizadores portugueses versus estrangeiros
Portugueses Estrangeiros Total
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50
Periódicos portugueses 5590 6711 6734
Periódicos estrangeiros
Série Azul 4420 4420 4420
Série Vermelha
Iconografia 378 378 378
Livro antigo 25075 25075 25075
65201
67895
+ 2694 que
em 2014
69574
+ 1679 que
em 2015
O quadro e o gráfico da figura 32 mostram que o tratamento documental tem
vindo a aumentar progressivamente desde o ano de 2014.
2014
2016
2005200
10200152002020025200302003520040200452005020055200602006520070200
Figura 32. Número de obras que sofreram tratamento documental
2014 2015 2016
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51
monografias Per.port. Per.Estr.
287
98 152
Figura 33.Obras oferecidas à BACL
Monografias Periódicos
portugueses
Periódicos
estrangeiros
Janeiro 29 9 16
Fevereiro 21 10 19
Março 23 6 15
Abril 16 5 10
Maio 20 8 11
Junho 13 4 25
Julho 23 9 11
Agosto 22 9 8
Setembro 18 4 4
Outubro 17 11 4
Novembro 28 12 10
Dezembro 57 11 19
Total 287 98 152
A tabela e o gráfico da Figura 33
revelam que a ACL tem continuado a
receber ofertas, com destaque para as
monografias, apesar de a capacidade
de permuta ser reduzida devido à baixa
periodicidade da edição das Memórias
da ACL.
Além do atendimento aos utilizadores e de acordo com a missão da BACL foram
efetuadas as seguintes:
a) Exposições bibliográficas:
34 exposições para sessões académicas semanais:
b) Exposições temáticas:
— Centenário do nascimento de Vergílio Correia (março
de 2016)
— Evocação de Mário de Sá Carneiro no centenário
da sua morte (maio de 2016)
— Sessão comemorativa dos centenários do
nascimento de José Sebastião da Silva Dias e Alfredo
Fernandes Martins (junho de 2016)
Exp. Temát. Exp. Biblio.
3
34
Figura 32. Título e número de exposições em 2016
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52
Outras atividades:
Foi efetuada a transferência de documentação, para o que tem sido particularmente
útil a reserva de um dia por semana sem atendimento ao público.
1. Conclusão da transferência dos periódicos portugueses que se encontravam nas
garagens para as salas dos chamados “armazéns novos”, com a ajuda de uma
transportadora contratada pela ACL.
2. Arrumação dos exemplares de periódicos portugueses que vieram dos
“Depósitos novos” e que só foi possível fazer após a conclusão dos trabalhos do
ponto 1.
3. Conclusão da seleção por temas e arrumação das monografias vindas do
Depósito Legal nas últimas estantes livres da antiga sala Magalhães Vilhena.
VI. 2. Instituto de Altos Estudos (IAE)
O Instituto de Altos Estudos (IAE) da Academia das Ciências de Lisboa (ACL)
foi criado em 1931 por proposta apresentada na sessão plenária de 4 de junho, pelo
sócio efetivo da Classe de Letras o Sr. Moses Bensabat Amzalak, com o intuito de fazer
progredir a investigação científica em Portugal.
O Conselho Diretivo do IAE é composto por três académicos:
Presidente – Professor Doutor Adriano Moreira
Vogais – Professora Doutora Maria Salomé Pais e General José Loureiro dos Santos.
A sua principal missão é promover a transmissão do conhecimento científico e
da cultura dando oportunidade à participação de elementos de reconhecido mérito nos
diferentes ramos do saber e, mais recentemente, gerir os dois movimentos que se
desenvolvem, a nível mundial, para dar resposta às exigências de articulação entre
gerações. Neste âmbito, surgiram o Instituto de Estudos Académicos para
Seniores -Adriano Moreira (IEAS-AM) e o Seminário Permanente de Jovens Cientistas
(SJC).
Durante o ano de 2016, o IAE prosseguiu os seus objetivos de cidadania,
contribuindo para o enriquecimento individual através da organização de ciclos de
conferências e da dinamização dos programas do Instituto de Estudos Académicos para
Seniores-Adriano Moreira (IEAS) e do Seminário de Jovens Cientistas (SJC).
Por outro lado, e tentando reconhecer o mérito, a todos os níveis de ensino,
desde o pré-universitário ao superior, tem vindo a promover a atribuição de prémios,
para o que tem contado com a participação de Mecenas.
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No âmbito do IAE, foram assinados diferentes protocolos de colaboração do
qual destacamos o protocolo assinado em 2016, entre a ACL e o Laboratório Nacional
de Engenharia e Geologia (LNEG). No âmbito deste protocolo, teve lugar o primeiro
Curso livre de pós-graduação em Estratigrafia sequencial: Aplicações.
Este curso decorreu entre os dias 24 de outubro e 23 de novembro, com sessões
às segundas, terças e quartas-feiras, das 15:00 às 17:00 horas nas instalações da
Academia das Ciências de Lisboa/Sala Maynense.
Teve como responsável o sócio efetivo e vice-presidente da Classe de Ciências,
Manuel João Lemos de Sousa.
O curso teve como objetivo oferecer uma panorâmica atualizada sobre:
Bacias sedimentares no contexto da Estratigrafia Sequencial e
aplicações na identificação de Sistemas Petrolíferos.
Bacias sedimentares portuguesas à luz das modernas tendências
interpretativas.
Os destinatários foram:
Profissionais de Geologia, Engenharia Geológica e Engenharia de
Minas.
Alunos de Mestrado e de Doutoramento nas mesmas áreas e em áreas
interdisciplinares relacionadas.
1. Módulos e coordenadores
Módulo 1. Bacias Sedimentares e Sistemas Petrolíferos
Coordenador: Prof. Doutor Carlos Cramez (Académico correspondente da Classe
de Ciências)
Módulo 2. Bacias Sedimentares portuguesas
2.1. Bacias Paleozoicas
Coordenador: Prof. Doutor José Tomás Oliveira (LNEG)
2.2. Bacias Mesozoicas
Coordenador: Prof. Doutor Miguel Magalhães Ramalho (LNEG)
2.3. Bacias Cenozoicas
Coordenador: Prof. Doutor Miguel Telles Antunes (Académico efetivo da Classe de
Ciências).
Em conformidade com o anúncio do curso, foram emitidos certificados de
frequência aos alunos que participaram efetivamente em mais de 25% das sessões.
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54
O curso foi frequentado por 12 alunos (na sua maioria de Mestrado e de
Doutoramento) e 14 técnicos superiores do LNEG.
Figura 33. Formação e número
dos alunos do Curso
PRÉMIOS
Graças ao Mecenato dos Bancos BPI e Montepio, dos Municípios de Braga,
Guimarães e Vila Nova de Famalicão, a ACL, através do IAE, atribui os seguintes
prémios:
PRÉMIO MONTEPIO DA ACADEMIA DAS CIÊNCIAS
Para doutoramentos, na área de ciências exatas e naturais (dissertações de
Doutoramento em Universidades portuguesas, nos anos letivos 2012/2013 e 2013/2014)
Este prémio é financiado pelo mecenato da Associação Mutualista Montepio e
tem o valor pecuniário de 10.000,00 euros.
Nesta 1.ª edição concorreram 7 candidatos – 6 no âmbito de Medicina e 1 em
Geologia:
Candidatos Medicina
1 – Janette Maria Quelhas dos Santos
Universidade: Universidade do Porto
Classificação: Doutoramento aprovado com Distinção.
Título da Tese: Contribuição para o estudo da renalase na doença renal crónica
2 – Luís Filipe Duarte Reino Cobrado
Universidade: Universidade do Porto, Faculdade de Medicina
Mest.Dout Téc.LNEG Total
12 14
26
Mest.Dout Téc.LNEG Total
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55
Classificação: 15 valores na Tese de Doutoramento
Título da Tese: New strategies for prevention of central venous cateter colonization by
biofilm-associated microorganisms
3 – Joaquim Jorge Gonçalves Ferreira
Universidade: Universidade do Porto
Classificação: Doutoramento aprovado com Muito Bom e Distinção.
Título da Tese: Spatiotemporal regulation of microtubule function by human End
Binding proteins
4 – Mafalda Sofia Laranjo Cândido
Universidade: Universidade de Coimbra
Classificação: Aprovada Distinção e Louvor em 2014.
Título da Tese: Fotossensibilizadores para terapia e imagem em oncologia
5 – Carlos Manuel da Silva Martins
Universidade: Universidade do Porto, Faculdade de Medicina
Classificação: 14 valores na Tese de Doutoramento.
Título da Tese: Preventive services in family medicine
6 – Ana Cristina Martins Pinto Coelho
Universidade: Universidade do Porto, Faculdade de Medicina
Classificação: 20 valores aprovada por unanimidade e com distinção.
Título da tese: Mechanisms of action of botulinum toxin in treatment of overactive
bladder
Candidatos Geologia
7 – Paula Alexandra Sá da Silva Gonçalves
Universidade: Universidade do Porto, Faculdade de Ciências
Classificação: aprovada com Distinção
Título da Tese: Characterization of organic fácies and identification of potencial source
rocks in in Jurassic sedimentary sequences of the Lusitanian basin
Vencedores ex aequo
Professor Doutor Joaquim Jorge Gonçalves Ferreira da Faculdade de Medicina da
Universidade do Porto, com a tese intitulada: Spatiotemporal regulation of microtubule
function by human End Binding proteins;
e
Professora Doutora Paula Alexandra Sá da Silva Gonçalves da Faculdade de Ciências
da Universidade do Porto, com a tese intitulada: Characterization of organic fácies and
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56
identification of potencial source rocks in in Jurassic sedimentary sequences of the
Lusitanian basin
PRÉMIO DE HISTÓRIA ALBERTO SAMPAIO 2016
O Prémio é no valor monetário de 6.000,00€, financiado em partes iguais pelos
Municípios de Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão.
Na 1.ª edição deste prémio concorreram 8 candidatos:
1 – Álvaro Francisco Rodrigues Garrido
Título do estudo: Cooperação e solidariedade: uma história da economia social
2 – Ana Cláudia Silveira
Título do estudo: Lavrar o mar: a dinâmica da produção de sal em Setúbal no contexto
dos salgados portugueses. Etapas de uma afirmação internacional
3 – António M. Trigueiros
Título do estudo: Valor e Lealdade – a viagem das medalhas
4 – Elisa Celeste Pires de Carvalho Soares
Título do estudo: Meixedo: percursos com cem anos. Um contributo para a história
contemporânea local
5 – Fernanda Maria de Campos Durão Ferreira (concorreu com 2 trabalhos)
Título do 1.º estudo: A Ofir de Salomão revelada pela Geoglifia
5 - Fernanda Maria de Campos Durão Ferreira (concorreu com 2 trabalhos)
Título do 2.º estudo: A cola do dragão
6 – Maria João Roque e Castro
Título do estudo: Zanzibar: arte de um (re)encontro
7 – Maria Otília Pereira Lage (não juntou declaração de que acata a decisão do júri)
Título do estudo: De sub(d)ito a cidadão: educação e cidadania na I república
8 – Pedro Cidade Lains e Silva [et al.] (estudo conjunto)
Título do estudo: Os petróleos em Portugal: do Estado Novo à privatização da Galp,
1937-2012
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57
Vencedora — Doutora Ana Cláudia Silveira que submeteu o estudo
intitulado: Lavrar o mar: a dinâmica da produção de sal em Setúbal no contexto dos
salgados portugueses. Etapas de uma afirmação internacional
PRÉMIOS DA ACADEMIA DAS CIÊNCIAS PARA FINALISTAS DO
ENSINO SECUNDÁRIO (ano letivo 2014-2015)
São financiados pelo Banco BPI.
Esta 8.ª edição, relativa ao ano letivo de 2014-2015, teve 6 concorrentes, assim
distribuídos:
Prémio Padre António Vieira (Português) – 2 candidatos;
Prémio Alexandre Herculano (História) – 1 candidatos;
Prémio Pedro Nunes (Matemática) – 3 candidatos.
PRÉMIO PADRE ANTÓNIO VIEIRA
(Português)
1 – Juliana Lima Freixo
Escola: Escola Secundária de Santa Maria Maior – Viana do Castelo
Classificação: 19 valores na disciplina de Português, e 19 valores de média geral de fim
de curso.
Título do Ensaio: Do ceticismo de Montaigne à certeza de Vieira
2 – Gonçalo Lança Xerez Mendes Pechirra
Escola: Escola Secundária Rainha D.ª Leonor – Lisboa
Classificação: 18 valores na disciplina de Português, e 18 na média geral de final de
curso.
Título do Ensaio: Nós, os falantes de língua portuguesa
PRÉMIO ALEXANDRE HERCULANO
(História)
1 – Eunice Martins Barbo Sá Couto do Carmo
Escola: Escola Secundária Almeida Garret – Lisboa
Classificação: 19 valores na disciplina de História e 19 valores de média geral de final
de curso.
Título do Ensaio: História: a caixa-forte da memória
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PRÉMIO PEDRO NUNES
(Matemática)
1 – Francisco Tuna de Andrade
Escola: Escola Secundária do Padrão da Légua – Custóias
Classificação: 20 valores na disciplina de Matemática 19 de média geral de final de
curso.
Título Ensaio: A nova sinfonia de Beethoven
2 – Henrique Rui Neves Aguiar
Escola: Agrupamento de Escolas José Estevão –Aveiro
Classificação: 20 valores na disciplina de Matemática e 19 valores de média geral de
final de curso.
Título do Ensaio: Porque é que estou a estudar matemática
3 – António Filipe Figueiras dos Santos
Escola: Secundária Júlio Dantas – Lagos
Classificação: 19 valores na disciplina de Matemática e 18 valores de média geral de
final de curso.
Título do Ensaio: A herança
O júri ainda se encontra em deliberação
Prosseguindo a missão de transmissão do saber e tendo em conta as relações de
Portugal com os Países de expressão Lusófona, o Instituto de Altos Estudos da ACL
considerando o interesse na formação de quadros superiores nestes Países, submeteu à
UNESCO, em abril de 2016 uma proposta de criação de uma Cátedra da UNESCO cuja
Montepio Alberto Samp Ensino sec.
6 8
6
Figura 34. Número de concorrentes aos prémios em 2016
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sigla é PROFLUS (PROFLUS network for E-learning in Portuguese speaking
countries). Esta proposta envolve a ACL e universidades portuguesas bem como
universidades publicas e/ou privadas de Timor-Leste, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
S. Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Brasil. Nesta altura encontram-se feitas as
pré-inscrições para o curso de pós-graduação proposta, de maneira a poder iniciar o
curso logo que seja recebida a aprovação da UNESCO.
No cumprimento da sua Missão de transmissão da cultura, tem vindo o IAE a
promover a realização de concertos ou outras manifestações culturais, tendo para isso
recorrido a protocolos de colaboração com instituições diversas, nomeadamente a
Escola de Música da Universidade de Évora, a Orquestra Sinfónica da Guarda Nacional
Republicana e outras instituições musicais. Durante o ano de 2016 tiveram lugar na
ACL, os seguintes concertos:
Concerto de Homenagem a Nelson Mandela (14 de abril de 2016).
Este concerto foi expressamente dedicado pela ACL a Nelson Mandela, tendo
sido possível graças à oferta à ACL, pelo Maestro Jean Sébastien Bereau, de uma obra
por ele composta intitulada Umbutu — Coeur de Pièrres, evocando a vida e obra deste
grande estadista. Este concerto contou com a presença de 260 pessoas de entre as quais
se contou com grandes Dignatários da Nação. A gravação ao vivo deste concerto
encontra-se na ACL e dela foram dadas cópias aos que, tendo estado presentes, a
solicitaram. Salientamos em particular a Embaixadora da África do Sul e o Ministro da
Ciência e Tecnologia da África do Sul.
Concerto de Encerramento do ano letivo do Instituto Académico
Adriano Moreira (7 de junho de 2016).
Este concerto teve como intérpretes a Orquestra Sinfónica da Banda da Guarda
Nacional Republicana, sob a direção do Maestro Jean Sébastien Béreau, sendo solista a
pianista Ana Telles. Dado que esta obra implicava a participação da orquestra completa,
não foi possível realizá-lo no Salão Nobre da ACL tendo, para o efeito, contado com a
colaboração da Universidade Nova, na pessoa do seu Reitor, Professor Doutor António
Rendas, que nos cedeu gratuitamente o grande auditório da sua Reitoria.
Concerto de abertura da exposição Testemunhas do CAOS (7 de julho
de 2016).
Concerto de encerramento da exposição Testemunhas do CAOS (2 de
novembro de 2016).
Estes concertos contaram com a participação de alunos de Mestrado e
Doutoramento em Música da Escola de Artes da Universidade de Évora.
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60
Concerto de Natal pela Piccola Orquestra de Música da Metropolitana
Lisboa (15 de dezembro de 2016)
Concerto de Natal pelo Coro Regina Coeli de Lisboa (20 de dezembro
de 2016)
VI. 2.1. Instituto de Estudos Académicos para Seniores — Adriano Moreira
Durante o ano de 2016, foram organizados, no âmbito do IEAS, as seguintes
sessões especiais, congressos, reuniões, conferências diversas, lançamentos de livros:
Conferências IEAS 2016
Migrações, causas e consequências
Permanência e Configurações da Mobilidade em Portugal – Maria Beatriz Rocha-
Trindade
História das migrações – Rui Pedro Pena Pires
As migrações para e da Europa – Pedro Góis
Migrações e identidade cultural – Eduardo Duque
Migrações e economia mundial – Ana Paula Cordeiro
Migrantes: direitos e deveres – Adriano Moreira
Migrações, guerra e paz – João Peixoto
Crianças sem Estado/Homens sem Estado – Madalena Marçal Grilo
Novas migrações e direitos de Cidadania na Europa – Ana Paula Horta
Testemunhos da presença romana em Portugal
As termas romanas – Pilar Reis
A arquitectura do Ocidente da Lusitânia romana: entre o público e o privado – Virgílio
Hipólito Correia
Vias e portos do período romano em Portugal – Vasco Soares Mantas
Religião dos Romanos, religião de sempre? – José Manuel dos Santos Encarnação
Testemunhos da presença romana na área de Lisboa – João Pimenta
A alimentação espartana/alimentação palaciana – Inês de Ornellas e Castro
A economia e comércio romanos – Carlos Fabião
As cidades romanas em Portugal – Maria da Conceição Lopes
O teatro romano – Maria do Rosário Laureano Santos
Escultura romana em Portugal: o caso da Dama de Milreu – Nuno Simões Rodrigues
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61
O latim no léxico português – Sebastião Pinho
Da construção à queda do Império
A Evangelização – José Carlos Miranda
Representações da Europa na literatura de viagens ibérica do início da modernidade –
Paulo Catarino Lopes
O Oriente – Carlos Monjardino
Os roteiros e a expansão marítima portuguesa e europeia – José Manuel Malhão
Pereira
Visita ao Padrão dos Descobrimentos – 1.50€
Império e Capitalismo. O Estado, os Negócios e os Negociantes – Jorge Pedreira
Os Presidentes da República no Estado Português – José Pinto
Visita ao Museu de Marinha – 2.00€
A guerrilha africana, razões e consequências – Loureiro dos Santos
Da CPLP à comunidade lusófona – José Filipe Pinto
O mundo lusófono uma comunidade de afetos – Adriano Moreira
A paz e o pacifismo
O pacifismo em teoria – os projetistas da paz – Prof. Doutor José Manuel Pureza
Direitos Humanos no séc. XXI – Monsenhor Vítor Feytor Pinto
Luther King e a sua atualidade – Prof. Doutor João Baptista Pereira Neto
Mandela e o pacifismo – Prof. Doutor Adriano Moreira
As Tarefas do Entendimento Global, Condição da Paz Mundial – Prof. Doutor Viriato
Soromenho-Marques
A intervenção humanista do Papa Francisco – Cardeal Manuel Clemente
A atualidade de Ghandi – Narana Coissoró
O Mar
O papel da Marinha na vigilância e segurança na zona económica exclusiva de
Portugal – Nuno Vieira Matias
Geopolítica do Atlântico – Proença Garcia
Zonas costeiras e exploração turística – Teresa Maria Gamito
Recursos marinhos e a sua exploração – Rita Sá
O mar no contexto europeu – Sandra Pereira
Economia Portuária – Duarte Lynce Faria
Políticas e estratégia nacional para o mar – Rebelo Duarte
A plataforma continental portuguesa – Pedro Madureira
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O Sénior na sociedade
Viver mais e melhor no séc. XXI – Ricardo Vieira
O sénior como herança cultural – Adriano Moreira
O conceito de envelhecimento – Maria Eugénia Duarte
A gestão da dor do idoso – Matilde Raposo
Genética e envelhecimento – Ana Berta Sousa
O idoso em diferentes contextos de envelhecimento – Ricardo Vieira
Bem estar social do idoso; perspetivas de ajustamento face ao envelhecimento – Isabel
Pereira Leal
O sénior e os jovens: solidariedade ou conflito intergeracional – Cristina Pinto
Albuquerque
Para uma ética da anciania – Lucília Nunes
O associativismo e o bem estar sénior – Tomás Correia
O sénior e as novas tecnologias de informação – Ivo Joaquim Antão
Envelhecimento produtivo – Helena Reis Amaro da Luz
Impacto da doença vascular no envelhecimento – José Ferro
A mais valia da experiência de vida do idoso na sociedade – José Manuel Caldas de
Almeida
8 3 11
4 9 9 8 6 5 8 14
163
70
189
83
179 182
143
91
49
107
197
Figura 42. Número de participantes nos ciclos do 6º ano letivo do IEAS
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63
Os gráficos das Figuras 42 e 43 revelam que no ano de 2016, tiveram lugar, 85
conferências às quais assistiram, no total, 1453 pessoas.
Ainda no âmbito do IEAS tiveram lugar as seguintes visitas de estudo
relacionadas com as matérias das conferências: 27 de janeiro – visita ao Teatro Romano
em Lisboa; 28 de janeiro – visita ao Museu Nacional de Arqueologia; 16 de março –
visita ao Centro Cultural e Científico de Macau; 26 de abril – visita ao Pavilhão do
Conhecimento; 04 de maio – visita ao Museu da Marinha; 16 de maio – visita ao IPMA
(Instituto Português do Mar e da Atmosfera); 26 de outubro – Museu do Mar, num
total de 7.
No ano de 2016 teve lugar mais uma formação em informática na óptica do
utilizador. Este ano foram criados um curso para iniciados e outro mais avançado. Esta
atividade foi possível graças à parceria com a Associação Mutualista Montepio que
cedeu espaço para o curso avançado. O curso de iniciação continuou a ser ministrado
nas instalações da Academia das Ciências.
Estes cursos não
8 3 11 4 9 9 8 6 5 8 14
85
Figura 43. Número de conferências por ciclo
0
5
10
15
20
I - inicial II - avançado
Figura 51. Número de frequentadores dos Cursos de Informática
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poderiam concretizar-se sem o voluntariado do Eng.º Mexia e a existência de uma sala
equipada para o efeito (15 computadores e data-show) pela Associação Mutualista
Montepio.
Na Figura 52 resumem-se algumas das atividades desenvolvidas no âmbito do
IAE/IEAS no ano de 2016.
VI. 2.2. SEMINÁRIO PERMANENTE DOS JOVENS CIENTISTAS (SJC)
Instituto autónomo desde 2010, o Seminário Permanente dos Jovens Cientistas
está integrado no IAS e procura estabelecer uma ponte entre a nova geração de
cientistas de reconhecido mérito, a comunidade científica e a Academia, através de
reuniões de trabalho, colóquios e conferências.
O SJC conta com uma comissão diretiva composta por três académicos, que
tomou posse em Setembro de 2013:
Presidente: Professora Doutora Maria Manuela Chaves;
Vogais: vogal da Classe de Letras Professor Doutor Manuel Braga da
Cruz, e vogal da Classe de Ciências Professor Doutor Henrique Leitão.
Durante 2016 realizaram-se diversas reuniões de trabalho nas quais participaram
os membros da direção, e em duas delas os Jovens Cientistas que atualmente integram o
SJC; foram reencaminhados convites a JC portugueses para participação em eventos
Europeus (Academias das Ciências Austríaca e Alemã).
No seguimento do colóquio “Portugal, Europa e Crise” organizado em maio de
2015, foram ao longo do ano de 2016 reunidas, revistas e editadas as comunicações
feitas pelos membros do Seminário no âmbito do colóquio de maio, e publicado em
novembro de 2016, em formato digital e disponível no catálogo digital do site da
85
7 6 5 1 2
Figura 52. Atividades no âmbito do IAE no ano de 2016
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65
Academia, Portugal, Europa e Crise — Seminário de Jovens Cientistas. Atas do
colóquio de 26 de Maio de 2015.
Para além disso, e findo o período de pertença de três anos dos atuais membros
do Seminário de Jovens Cientistas, foram consultados os Senhores Académicos,
visando a admissão de novos membros do SJC para o ciclo 2017-2020 e das 46
excelentes propostas recebidas foram seleccionados e convidados os novos membros,
num total de 20, distribuídos equitativamente pelas classes de Letras e de Ciências.
Assim sendo, poderão ser organizadas ações em 2017 visto que se atingiu já uma massa
crítica capaz de imprimir uma dinâmica específica de interação e discussão e a
organização de reuniões científicas e debates em assuntos de interesse atual.
O primeiro evento deste novo ciclo decorrerá em 17 de Março de 2017.
VI.6.MUSEU MAYNENSE
Diretor do Museu: Professor Doutor Miguel Telles Antunes.
O Museu da ACL constitui um património invulgar e único a nível nacional e
internacional, em parte herdado do antigo Convento de Jesus da Ordem Terceira de
S. Francisco, através do seu Museu Maynense, posteriormente enriquecido pela
atividade científica levada a cabo, ao longo do tempo, por membros da Academia
das Ciências. A riqueza das suas coleções, com peças por vezes únicas no mundo,
implicam que haja um cuidado extremo na sua preservação e na comunicação ao
público para que delas possa ter conhecimento, contribuindo para o interesse na sua
manutenção e preservação.
Tem como objetivos a:
1) Conservação e estudo das coleções museológicas da ACL;
2) Inventariação do património móvel da Academia;
3) Realização de exposições;
4) Realização de visitas guiadas e de outras atividades consideradas de
interesse para o estudo e/ou divulgação do património museológico
da ACL.
É, por isso, de primordial importância proporcionar ao cidadão nacional e
estrangeiro um conhecimento preciso sobre este património, que resulta de uma
investigação profunda que tem vindo a ser desenvolvida pelos membros e
colaboradores deste Museu.
Tendo em conta estes objetivos, no ano de 2016 prosseguiu:
1) O estudo da coleção etnográfica de origem africana, em particular de
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peças de ferro trabalhado;
2) Foi efetuado o inventário da pinacoteca;
3) Foram elaboradas etiquetas de identificação dos quadros que se
encontram no corredor principal da ACL;
4) Foram recuperadas os baixos-relevos, em pó de pedra, retratando os
12 Césares que se encontraram dispersos;
5) Foram os mesmos montados num quadro preparado para o efeito. O
conhecimento da existência, na BACL, de uma edição preciosa dos
Doze Césares, do escritor romano Suetónio, verificou-se que continha
numerosas anotações manuscritas revelando a sua utilização no
ensino do latim/história praticado no convento;
6) O enriquecimento da exposição permanente por integração de novas
peças entretanto estudadas;
7) A preparação de uma exposição temporária com o título Testemunhas
do Caos, Faces do Terramoto de 1755, baseada no estudo científico
dos achados nas sepulturas do Claustro.
Esta exposição teve o alto Patrocínio de Sua Excelência o Senhor Presidente
da República. A sessão de inauguração contou com a presença de altas
individualidades do nosso País, nomeadamente com o Sr. Presidente da Fundação
para a Ciência e Tecnologia que também representou o Sr. Ministro da Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior. Nela estiveram presentes 232 pessoas.
Esta exposição foi concretizada graças ao financiamento da Fundação para a
Ciência e Tecnologia e aos patrocínios de diversas entidades, quer sob a forma de
trabalho quer em numerário. Apresenta-se a lista das entidades que contribuíram
para a sua concretização que esteve patente ao público desde 7 de julho até 2 de
novembro de 2016. Mecenas em numerário: Associação Mutualista MONTEPIO,
C.M. Oeiras, mecenas anónimo, Siemens, Google, F. Marquês Pombal, Óptica
Aragonez; em espécie: projeto de exposição (SCHEMA), LG (empréstimo de 3
LCDs durante a exposição), restauro da sala da capela (TECLEC), Imagens Médicas
Integradas (IMI).
No contexto desta exposição foi elaborado e publicado um guia cuja capa se
apresenta na figura 35.
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67
Fig. 35 – Catálogo da exposição Testemunhas do Caos : faces do terramoto
O encerramento desta exposição, no dia 2 de novembro de 2016, teve a
colaboração da Ciência Viva com a realização de um debate sob o título: Terramoto
de 1755: o dia seguinte (Figura 36). Nesta sessão de encerramento estiveram
presentes 192 pessoas.
Figura 36 – Convite e programa do debate Terramoto de 1755: o dia seguinte
Academia das Ciências de Lisboa, 2 de novembro, quarta-feira, às 17h30
A Academia das Ciências de Lisboa e a Ciência Viva têm o gosto de lhe enviar este
convite para o debate Terramoto de 1755: o dia seguinte, que marca o encerramento da
exposição Testemunhas do Caos: as faces do Terramoto de 1755.
O que aprendemos com o terramoto? Que mudanças provocou no pensamento
científico, nas atitudes filosóficas, na política ou na forma como planeamos e
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construímos as cidades? Venha perceber os diferentes ângulos do terramoto num debate
com especialistas em geologia, filosofia, história, matemática e economia.
Programa:
17h30 – Visita guiada à Exposição
18h30 – Mesa Redonda
19h30 – Cocktail e Concerto
Entrada gratuita com inscrição prévia
Mais informação em www.cienciaviva.pt
Está em publicação um livro com os textos elaborados sobre as diferentes
temáticas desta exposição (figura 37).
Figura 37 – Capa e Índice do livro em impressão. Será feito o lançamento em
Mmarço de 2017
Apresenta-se um gráfico com o número de visitas guiadas à exposição temporária.
15
16
19
18
13
33
8
14
0 10 20 30 40
Clube Millenium BCP
J. F. Belém
Museu de Faro
Montepio
Montepio
Escola Pedro Nunes
Montepio
Clube Millenium BCP
Figura 38. Entidades e número de participantes em Visitas guiadas
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Do gráfico da Figura 38 verifica-se que estas visitas guiadas, incluindo a visita à
exposição temporária sobre o Terramoto, despertaram o interesse de todas as classes
etárias (jovens, Escola Pedro Nunes) e outros (até seniores) no panorama das entidades
referidas, num total de 136 visitantes.
Na figura 39 regista-se o número de outras visitas (incluindo Museu
Maynense e exposição)
Neste gráfico verifica-se que a
exposição permanente do
Museu Maynense e a exposição
temporária Testemunhas do
CAOS contribuíram, em 2016,
para dar visibilidade à
Academia das Ciências e ao seu
valioso património que é
nacional.
De assinalar que nestas
visitas não guiadas atingiu-se o
número de 252 visitantes, por
defeito, visto que a pessoa
encarregue de registar o número de visitantes, não o fez por motivos que
desconhecemos. No mês de fevereiro o museu esteve encerrado por motivo de
pequenas obras. No total, em 2016 registou-se um número 388 de visitantes.
No âmbito das atividades do Museu Maynense e resultante da investigação
nele levada a cabo, foram publicados os seguintes artigos:
1. Miguel Telles Antunes & Tânia Casimiro (2015) – Moeda islâmica no Olival do
Parque (Alfange, Santarém) e a degradação de emissões monetárias em reinos de Taifas.
O Arqueólogo Português, Série V, 3, 2015: 365-387.
2. Miguel Telles Antunes (2015) – Academia das Ciências de Lisboa | Fundada em
1779/ Lisbon Academy of Sciences| Founded 1779. 26pp. (Publicação financiada pela
Fundação para a Ciência e Tecnologia).
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
2
0
14
0 37
4
51
43
24
75
2
0
Figura 39. Visitantes do Museu
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VI. 7. INSTITUTO DE LEXICOLOGIA E LEXICOGRAFIA E DA LÍNGUA PORTUGUESA
(ILLLP)
Presidente: Professor Doutor Artur Anselmo
Vogais: Professores Doutores Fernando Dias Agudo (representante da Classe de
Ciências) e João Malaca Casteleiro (representante da Classe de Letras).
Durante o ano de 2016, o Instituto promoveu reuniões internas e com entidades
externas, a fim de atingir os seus objetivos estratégicos.
No âmbito da sua missão, o Instituto desenvolveu as seguintes ações:
Curso de Lexicografia que decorreu nos dias 10, 17 e 24 de setembro de 2016.
Colóquio “A língua portuguesa nos dias de hoje”, nos dias 23, 24 e 25 de maio
de 2016 com o objetivo de fazer uma reflexão sobre os seguintes tópicos: o
empobrecimento dos recursos lexicais e da expressão; a escolarização do
português; as traduções e outras questões técnicas; os dicionários e vocabulários
da língua portuguesa.
Continuação dos trabalhos preparatórios para a nova edição do Dicionário da
Língua Portuguesa. A equipa atual consta de 55 colaboradores.
Publicação digital do Vocabulário da Academia, em maio de 2016.
Planeamento da publicação digital do Dicionário da Academia.
Estudo sobre a aplicação do novo Acordo Ortográfico. Recomendações
académicas.
Revisão do Glossário de Termos Militares.
Publicação do 1.º e 2.º volumes do Thesaurus de Ciências da Terra (Petrologia e
Geoquímica Orgânicas e Rochas Ígneas) numa coleção de 12 volumes
temáticos.
Parceria com várias entidades para dinamização dos projetos em curso,
nomeadamente com a Sociedade Lusófona de Goa, Ordem dos Psicólogos
Portugueses, Ordem dos Biólogos, e Instituto Português de Qualidade.
Apoio e coordenação dos trabalhos preparatórios para o Museu da Língua
Portuguesa (Bragança).
V.I. 8. SERVIÇO DE PUBLICAÇÕES
Este serviço, previsto no artigo 23 dos Estatutos da ACL, iniciou a sua atividade
em 2010 por despacho 4/2010 do Presidente da ACL.
A direcção do conselho editorial do Serviço de Publicações é constituída pelo
seu Presidente, Professor Doutor João Bigotte Chorão, substituído interinamente pelo
Professor Doutor Artur Anselmo, pelos representantes da Classe de Letras, os
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71
Professores Doutores Martim de Albuquerque e Pedro Soares Martínez, e pelos
representantes da Classe de Ciências, o Professor Doutor Miguel Telles Antunes e a
Professora Doutora Helena Santos.
O principal objectivo é impulsionar a edição das publicações científicas da ACL,
de onde se destacam as Memórias da Academia das Ciências de Lisboa, cuja
importância histórica e científica releva a manutenção da sua publicação. Todavia,
dados os constrangimentos financeiros que conduzem à falta de autonomia para a edição
e impressão deste título, o apoio da INCM é fundamental, sem que no entanto se garanta
a periocidade necessária. Assim sendo, durante o ano de 2016, foram coligidos os textos
das comunicações referentes aos anos de 2013-2014 e 2015-2016 da Classe de Letras e
2014-2016 da Classe de Ciências, a fim da sua publicação nas Memórias….
Ao longo de 2016 foi também feita a actualização do catálogo digital, com o
upload de artigos e comunicações proferidas no âmbito de conferências IEAS de ciclos
anteriores; foram revistos e publicados em formato digital textos das conferências dos
ciclos IEAS dos anos letivos 2015-2016; foram editados o catálogo e o livro da
exposição Testemunhas do Caos – faces do terramoto; guias e brochuras bilingues da
ACL; foram publicados os 1.º e 2.º volumes do Thesaurus de Ciências da Terra
(Petrologia e Geoquímica Orgânicas e Rochas Ígneas).
V. I. 9. SERVIÇO DE PATRIMÓNIO
Diretor: Professor Doutor Luís Aires-Barros
Vogais: Classe de Ciências: Professor Doutor Miguel Telles Antunes; Classe de Letras:
Professor Doutor Fernando Guedes (Falecido em Novembro 2016)
É função do Serviço de Património assegurar:
a) A manutenção atualizada do inventário de todo o património da
Academia, constituído pelo edifício da Academia e as suas partes integrantes,
designadamente os azulejos do século XVII e XVIII e as pinturas murais, e por
todos os imóveis que pertencem ou venham a pertencer à Academia, por
doação ou herança, bem como por todo o recheio do edifício da Academia;
b) A conservação do património da Academia em bom estado, promovendo,
sempre que se revele necessário, obras de conservação e/ou beneficiação;
c) A manutenção adequada do recheio do edifício da Academia, constituído,
além do mais, pela pinacoteca, estatuária, porcelana antiga, coleções legadas
por académicos ou beneméritos, trajes, insígnias e medalhas;
d) A segurança da instalação e dos bens que integram o Museu.
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Durante o ano de 2016 foi dada particular atenção à conservação do imóvel sede
da ACL, edifício cuja construção remonta a finais do séc. XVI. Assim, após ter sido
substituída integralmente, em 2015, a rede elétrica de todo o edifício incluindo a zona
onde se encontra instalado o Museu Geológico, procedeu-se em 2016, de acordo com as
alíneas (a), (b) e (d) à:
1. Substituição total da rede de águas;
2. Substituição da rede de extinção de incêndios;
3. Recuperação da casa da cerca;
4. Continuação da recuperação das cadeiras do Salão Nobre e da Sala das
Sessões;
5. Eliminação de focos de infiltração na cobertura norte e este do edifício;
6. Pintura da fachada norte e este do edifício;
7. Eliminação da humidade nas sepulturas musealizadas;
8. Recuperação da parte superior das portas do gabinete da Presidência;
9. Melhoria da eletrificação do corredor de acesso ao Museu Maynense e à
Sala das Sessões;
10. Aquisição de material informático para gestão central da iluminação;
11. Aquisição de equipamento de vigilância para substituição do avariado;
12. Colocação de uma iluminação automática no acesso ao parque da
Academia.
V.I. 10. SERVIÇO DE SEGURANÇA
Diretor: General José Alberto Loureiro dos Santos
Os serviços de segurança/vigilância da ACL passaram desde 2012 a ser
integrados no programa global de Aquisição de Serviços de Vigilância e Segurança para
o Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior. A segurança tem, por isso, sido
assegurada por uma Empresa contratada para todos os Serviços do Ministério.
Em 2016 a empresa que ganhou o concurso global foi a 2045-Gália, pelo que a
Academia contou com os serviços desta empresa durante este ano.
V.I. 11. SERVIÇO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Diretor: Professora Doutora Maria Salomé Pais,
Vogais: Professor Doutor Carlos Salema (Classe de Ciências); Almirante Nuno
Vieira Matias (Classe de Letras)
Este serviço foi criado no início de 2011 com o intuito de dinamizar e organizar
esta área tão importante e de relevo para a ACL.
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Os Estatutos da Academia das Ciências de Lisboa definem que a atividade da
instituição “se exerce em todo território português e pode ser alargada aos países
estrangeiros, designadamente os de expressão portuguesa, nas formas previstas ou
permitidas pelos acordos, convénios culturais e demais normas de cooperação
internacional” (Art.º 3).
Acrescenta ainda, o Art.º 7, que a “expansão cultural da Academia será exercida
pelas formas seguintes, além de outras que venham a relevar-se adequadas”, mais
especificamente salienta que deve promover a “cooperação com as outras instituições de
cultura nacionais, estrangeiras e internacionais.”
Num mundo que rapidamente se tornou global é impossível a ACL não
corresponder às solicitações de participação em associações de Academias como é o
caso da ALLEA, da EASAC, IEP, ou ainda ao estabelecimento de acordos.
A necessidade de uma eficiente interação com estas instituições é de tal modo
notória que, a participação da ACL em reuniões inter-academias e painéis de elaboração
de documentos de opinião é extraordinariamente importante, o que contribui para a
manutenção da consideração que a ACL tem vindo a granjear.
Se as participações em reuniões e pagamento de quotas são importantes, outro
tanto pode dizer-se quanto à concretização de ações de intercâmbio, só possível através
de estabelecimento de acordos inter-academias, com a consequente participação
bilateral de membros seniores e juniores, cuja seleção se pretende pautada por critérios
exigentes de excelência.
É neste cenário que a ACL apresenta as atividades das Relações Internacionais,
no ano de 2016:
Organizações com que a ACL manteve interação no ano de 2016
EASAC (European Academies Science Advisory Council)
A EASAC é uma organização científica constituída pelas Academias Nacionais
dos Estados-membros da UE, cujo objetivo é constituir uma plataforma de diálogo entre
estas instituições e os decisores políticos. Tem três áreas primordiais de ação:
1) Biosciences,
2) Energy e
3)Environment.
Desde 2013, fazem parte dos painéis de direção destas áreas os seguintes
membros da Academia das Ciências de Lisboa: em Biosciences, Prof.ª Doutora Maria
Salomé Pais e Cecília Leão; Energy, Prof.ª Doutora Maria da Graça Carvalho;
Environment, Profs. Doutores Filipe Duarte Santos e Maria Salomé Pais; Marine
Sustainability, o Prof. Doutor Ricardo Serrão Santos e o Almirante Vieira Matias.
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No ano de 2016, fizeram parte dos steering panels os seguintes membros da
ACL: Biosciences Steering Panel, Prof.ª Doutora Maria Salomé Pais; Energy Steering
Panel, Prof.ª Doutora Maria da Graça Carvalho; Environment Steering Panel, Prof.
Doutor Filipe Duarte Santos.
Integrando os diferentes grupos de trabalho e estiveram envolvidos na
elaboração dos seguintes documentos de opinião:
1) “Priorities for critical materials for a circular economy” — Filipe Duarte
Santos;
2) “Indicators for a circular economy” — Filipe Duarte Santos;
3) “Greenhouse gas footprints” — Filipe Duarte Santos;
4) “Marine sustainability in an age of changing oceans and seas” — Ricardo
Serrão Santos
5) “Multi-functionality of European forests” (documento a em publicação)
— Maria Salomé Pais;
6) “Gene editing” (documento em preparação) — Cecília Leão
7) Preparação do documento a apresentar à Comissão Europeia sobre
A Rede de Academias Europeias como Scientific advisors — Maria
Salomé Pais.
A ACL acolheu em novembro de 2016 um encontro de divulgação do Marine
sustainability in an age of changing oceans and seas promovido pela FCT, EASAC e
JRC. A Academia das Ciências de Lisboa integrou o SAPEA (Science Advice for
Policy by European Academies) e o SAM (European Scientific Advice
Mechanism), conselheiro científico independente e transdisciplinar da Comissão
Europeia. Neste contexto, a ACL através da representante no Biosciences steering
panel elaborou já um parecer sobre New techniques in agricultural biotechnology. A
ACL fez-se representar na ALLEA (All European Academies) General Assembly de
2016 pelo Prof. Doutor Aires-Barros.
A ACL fez-se representar pelo seu Presidente, Professor Doutor Artur Anselmo,
nas comemorações solenes dos 350 anos da sua fundação. Por ocasião deste evento, foi
também efetuada a reunião do GID-EMAN (Groupe inter-academique pour le
dévelopment – Euro-mediterranean Academic Network), em Marselha, onde o
Presidente da ACL e seu representante, o Prof. Doutor Artur Anselmo, foi nomeado
vice-Presidente para o período 2016-2019.
A ACL fez-se representar pelo Decano da Secção de História da Classe de
Letras, o Professor Doutor António Dias Farinha, na visita de estudo à antiga colónia do
Sacramento (Uruguai) promovida pelo Consulado de Portugal em Montevideo, por
iniciativa do Cônsul António José Chrystello Tavares.
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No que concerne aos Acordos de cooperação, teve particular relevância a
continuação da colaboração com a Academia de Marrocos Hassan II na área da
Oceanografia. Em 2016 teve lugar um seminário em Lisboa, nos dias 2 e 3 de maio, em
que participaram especialistas portugueses e marroquinos. Junta-se o programa do
Seminário e as conclusões.
Séminaire Luso-Marocain
Océanographie biologique — Ressources Biologiques Marines
Academia das Ciências de Lisboa/Académie Hassan II des Sciences et Techniques
Le 02 Mai 2016, arrivée de la délégation marocaine composée de: Prof. Dr.
Ahmed EL HASSANI, Directeur du Collège des Sciences et Techniques de
l’Environnement, de la Terre et de la Mer, Académie Hassan II des Sciences et
Techniques, Prof. Dr. Omar ASSOBHEI, Membre Résident, Académie Hassan II des
Sciences et Techniques, et Président de l’Université Sidi Mohammed Ben Abdellah de
Fès, Prof. Dr. Bendahhou ZOURARAH, Faculté des Sciences, Université Chouaib
Doukkali El Jadida, Prof. Dr. Hocein BAZAIRI, Faculté des Sciences, Université
Mohammed V de Rabat.
Séminaire : Les 02 et 03 mai 2016
La Mer, une ressource inépuisable? — Prof. Almirante Nuno Vieira Matias
Entente de l’exploitation et de la soutenabilité des ressources — Prof.ª Dr.ª Margarida
Castro
Cartographie et conservation de la biodiversité marine — Prof. Dr. Jorge Gonçalves
Production d’espèces marines à intérêt économique – Prof.ª Dr.ª Maria Teresa Dinis
Ressources communes de l’Atlantique nord (les pêches au Portugal et au Maroc) —
Prof. Dr Karim Erzini
Déjeuner
L’Économie de la mer– une vision élargie — Dr.ª Sónia Ribeiro
La biodiversité marine au Maroc — Prof. Dr. Omar Assobhei
État des connaissances sur l’océanographie au Maroc — Prof. Dr. Bendahhou Zourarah
Les ressources biologiques marines au Maroc — Prof. Dr Hocein Bazairi
Discussion de possible actions de collaboration. Conclusion
Mardi 03/05/16
L’Instituto Hidrográfico et l’étude de la mer – Compétences scientifiques et techniques
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Visite à Instituto Hidrográfico
Prospects de coopération entre l’Instituto Hidrográfico et le Maroc pour l’étude de
l’environnement marin
Visite au navire océanographique (Alfeite)
Le 4 Mai: Départ de la délégation marocaine.
VII. Serviços Administrativos
Os serviços administrativos dependem da direção (Presidência e Conselho
Administrativo) e dão apoio às atividades das várias unidades orgânicas que integram a
ACL. Destacam-se como responsabilidades do serviço administrativo:
Secretariado da Presidência e Conselho Administrativo;
Secretariado da Secretária-geral;
Secretariado Académico;
Secretariado dos Prémios;
Contabilidade;
Recursos humanos;
Gestão da correspondência;
Gestão do armazém de Publicações;
Venda de Publicações;
Arquivo corrente e histórico geral e académico;
Atualização de conteúdos e manutenção do sítio da internet da ACL;
Arquivo documental eletrónico;
Digitalização de imagens;
Disponibilização de Processos Académicos para consulta.
Durante o ano de 2016 estes serviços foram coordenados, de acordo com os
estatutos e o regulamento em vigor, pela Secretária-geral da ACL, a Professora Doutora
Maria Salomé Pais.
Dado o crescente aumento do número de publicações e de conteúdos de acesso
direto on-line, a ACL teve de conceber uma nova página, amiga do utilizador, e
proceder à atualização progressiva dos seus conteúdos. Neste contexto e face ao
aumento crescente das atividades da instituição, os conteúdos foram reorganizados
como segue:
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Academia
Academia Digital
Académicos
Agenda
Biblioteca
Boletim informativo
Contactos e Horários
Exposições
Institutos
Livraria
Museu
Notícias
Prémios
A reorganização do sítio da ACL que se estendeu pelo ano de 2016,
comprometeu a disponibilização on-line da exposição “Viagens de Alexandre
Rodrigues Ferreira”, apesar de estar organizada.
Arquivo Documental
Os procedimentos implementados em 2011 continuam em vigor, pelo que a
todos os documentos recebidos e emitidos é aposto um carimbo de entrada e um número
de saída. São digitalizados e ficam arquivados em formato digital no servidor da ACL e
arquivados em papel no copiador. Os objetivos desta prática são:
Conservar e preservar os documentos para memória futura da História da
Instituição;
Transparência, eficácia e eficiência do serviço.
Biblioteca Digital
A ACL é uma instituição com mais de dois séculos de existência e possui uma
vasta coleção de manuscritos e livros impressos antigos, de valor incalculável. Todo
este património desaparecerá se não for devidamente preservado e divulgado. Ao longo
de 2016, prosseguiu a digitalização dos manuscritos da Série Vermelha, graças ao
financiamento de um projeto submetido, para o efeito, à Fundação Calouste
Gulbenkian.
A digitalização completa dos manuscritos da Série Vermelha terminará em 2017
e está em curso a criação de condições para a sua consulta on-line ou na biblioteca da
ACL com as devidas restrições para download.
Processos & Elogios Académicos
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Repositório de informação dos Sócios da Academia, desde a fundação até à
actualidade, inclui os Processos Académicos (documentos do percurso de um
académico desde a eleição até ao falecimento — arquivo histórico académico) e Elogios
Históricos Académicos (proferidos pelos académicos efetivos aos quais sucederam na
cadeira ou quando para isso sejam designados pela Classe a que pertencem).
Os processos são atualizados com as alterações verificadas cada ano, conforme
referido no início deste relatório
Secretariado da Presidência
Durante o ano de 2016 o secretariado da presidência procedeu ao agendamento
de reuniões com outras entidades e ou personalidades; à recolha de informação diversa
(sempre que solicitada pela Presidência); à datilografia de textos de comunicações,
conferências, elogios históricos, etc. (sempre que solicitados pela Presidência); à
preparação de circulares, ofícios, e-mails, etc.; à preparação de colóquios científicos e
comemorações especiais.
Secretariado Académico
O Secretariado académico, em 2016, procedeu à elaboração e atualização das
listas de académicos; elaboração das convocatórias; divulgação das sessões académicas;
elaboração do calendário das sessões académicas; elaboração das agendas das sessões
académicas; recolha e organização da documentação para as sessões da ACL;
elaboração do mapa das presenças académicas; divulgação, pelos senhores académicos,
dos eventos realizados fora da ACL, (ex.: conferências, lançamento de livros,
exposições, prémios, etc.); atualização do arquivo ativo académico; levantamento e
prestação de informações, sempre que solicitadas pelos Senhores Académicos e outros
(ex.: leitores, público em geral, etc.); recolha e preparação de material relevante, sempre
que solicitado por qualquer académico (ex.: levantamento de material/dados históricos
para trabalhos/comunicações académicas, etc.); atualização da base de dados dos
contactos dos académicos (nacionais e estrangeiros); elaboração de bases de dados a
pedido dos académicos para envio de convites (sessões das Classes, simpósios,
colóquios, lançamentos de livros, etc.); digitalizações e fotocópias de documentos,
sempre que solicitados pelos académicos ou público em geral.
Arquivo histórico
Em 2016, o Arquivo histórico efectuou a limpeza dos Processos; seleção da
documentação a integrar no Arquivo; elaboração do Índice Académico por ordem
alfabética / séc. XVIII; elaboração do Índice Académico por ordem alfabética / séc.
XIX; elaboração do Índice Geral do Arquivo; elaboração das fichas biográficas dos
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académicos; digitalização e integração de toda a documentação, referente ao académico,
no respetivo processo; pesquisa de material histórico-bibliográfico para enriquecimento
e complementação dos processos académicos; criação de novas pastas (processos
académicos), que surgiram em consequência de documentação “inédita”, pesquisada e
encontrada no arquivo histórico da Academia, atualmente em elaboração; inserção de
fotografias académicas “inéditas” (individuais); inserção de documentação “inédita” nos
processos individuais dos académicos, encontrada e pesquisada no Arquivo Histórico;
digitalização de processos académicos do século XVIII; digitalização de processos
académicos do século XIX; apoio na identificação de todo o material considerado de
interesse para o Arquivo Académico, proveniente de pesquisas no Arquivo Histórico da
Academia.
VIII. Recursos humanos e financeiros
Recursos Humanos
A ACL possui 6 funcionários do mapa (3 técnicos superiores, 2 assistentes
técnicos e 1 assistente operacional) e contou ainda com 4 colaboradores abrangidos por
outros tipos de contrato, situação muito preocupante para a direção desta instituição que,
na realidade, tem uma equipa demasiado reduzida para a concretização de tarefas muito
diversificadas e exigentes. Em Maio de 2016, uma das assistentes técnicas pediu a saída
para o Ministério da Defesa no sistema de mobilidade entre Ministérios. Em 31 de
dezembro de 2016, cessou funções na ACL um dos técnicos superiores avençados.
Funcionários e colaboradores da Academia durante o ano de 2016
Serviço/Departamento
Funcionários
Categorias
Biblioteca
2
1
Técnicos superiores
(mapa)
Assistente operacional
(mapa)
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Serviços Administrativos
5
2 Assistentes técnicos
(mapa), 1 a partir de 1 de
Maio
3 Técnicos Superiores (2
Avençados – 1 a partir de
31 de dezembro de 2016)
e
2 prestadores de serviços
Museu
1
Técnico Superior
(prestador de serviços)
Património e Relações
Públicas 1
Técnico Superior (mapa)
Outros Serviços
2
1
1
1
Manutenção e Limpeza –
Empresa IBERLIM;
Segurança/Vigilância –
GALIA, Empresa de
Segurança SA;
Informática (hardware e
software) –
ULTRASSIS;
ESPAP
Serviços partilhados de
gestão financeira
No sentido de colmatar as necessidades de pessoal, após autorização de mais 2
lugares de técnico superior do mapa passaram a ser 8 os funcionários do mapa. Assim
procedeu-se, no ano de 2015, à abertura de concurso interno para provimento de dois
lugares do mapa. Analisadas as candidaturas verificou-se que nenhum dos concorrentes
preenchia os requisitos deste concurso. Neste contexto, procedeu-se em 2016 à abertura
de um concurso externo. Está a decorrer o processo concursal para seleção dos dois
funcionários a admitir.
Em 2016 a ACL contou com seguintes elementos:
Funcionários do Mapa:
Técnicos superiores – 3
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Assistentes Técnicos – 1,4
Assistente operacional – 1
Total (H/m) – 5,4
Avençados:
Técnicos superiores – 2
Total (H/m) – 2
Outros:
Jurista – 0,5
Revisor oficial de contas – 0,25
Secretária do Presidente – 0,25
Serviço no museu – 0,5
Revisão de textos – 0,5
Total (H/m) – 2,0
Total (Mapa + avençados + outros) – 9,4 (H/m)
Na Figura 46 está evidente a distribuição dos colaboradores da ACL pelos
diferentes serviços, e está bem patente a escassez de pessoal com que a ACL se debate
(9,4 H/m).
Uma assistente técnica saiu da ACL no dia 1 de maio de 2016, no âmbito da mobilidade na Função
Pública.
3 2,4 1 1 0,5 0,5 0,25 0,5 0,25
9,4
Figura. 46 - Distribuição dos funcionários e colaboradores da ACL pelos diferentes serviços
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Numa altura em que a ACL se tem vindo a afirmar na cena científica nacional e
internacional e que, por consequência, aumentam os seus compromissos, a ACL não
poderá cumprir a sua missão e atingir os seus objetivos se não tiver os seus serviços em
pleno funcionamento com a qualidade que lhe é exigida em tempo de grande
competitividade, tanto a nível nacional como internacional. Como é notório, alguns
serviços não têm senão um ou menos elementos inteiramente dedicados, o que redunda
na incapacidade de interação e, pior, na necessidade de, quando necessário, qualquer um
ter de substituir o outro, resultando na menor qualidade do serviço e, por consequência,
em menor eficiência. Os tempos atuais não se compadecem com este tipo de serviço.
Urge pois envidar todos os esforços para que a ACL possa vir a poder contar com um
mínimo de 12 colaboradores que lhe permita dar o contributo à sociedade científica
nacional e internacional, exigido por força dos seus estatutos.
Recursos Financeiros
Os Recursos Financeiros da ACL advêm do Orçamento de Estado (OE) que lhe
é atribuído anualmente e das receitas próprias, que diferem de ano para ano. Em 2016,
os Recursos Financeiros da ACL foram de 537.826 euros (quinhentos e trinta e sete mil
oitocentos e vinte e seis euros) provenientes de:
OE – € 375. 352
FCT (FACC) – € 45. 303
Receitas Próprias – €155.891
TOTAL…………...€566,546
OE FACC Rec. próprias Total
375 352
45 303
155 891
566 546
Figura 47 . Distribuição das Verbas ACL 2016
OE FACC Rec. próprias Total
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Na Figura 47, apresentam-se os valores em euros distribuídos pelas diferentes
proveniências: OE – Orçamento do Estado; FACC – Fundo de Apoio à Comunidade
Científica da Fundação para a Ciência e Tecnologia; e receitas próprias.
Deste gráfico se depreende que as receitas próprias atingiram, em 2016, 27,5%
do valor total dos recursos financeiros.
A execução orçamental em 2016 foi de 99,3%.
A dinâmica de utilização dos recursos financeiros tem vindo a ser efetuada
através da Plataforma GeRFIP (Gestão de Recursos Financeiros em modo Partilhado) e
dos Serviços da eSPap (Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública)
desde há 4 anos, por obrigatoriedade governamental, o mesmo acontecendo com a
elaboração da Conta de Gerência relativa a 2016 que será entregue dentro do prazo
estipulado.
IX. Avaliação de desempenho
SIAPAD 1
Foi solicitado a todos os sectores/serviços a entrega do Plano de Atividades para
2017 e do Relatório de Atividades do ano de 2016 com o intuito de recolher toda a
informação relevante que serve de base à elaboração do Relatório de Atividades da
ACL em 2016 e o Plano de Atividades para 2017, para que estes possam refletir, de
facto, os objetivos atingidos e a atingir pela Instituição e em particular por cada unidade
orgânica.
SIADAP 3
No ano de 2015 não houve avaliação do desempenho dos funcionários do mapa
visto que, em 2014, o período de avaliação passou de um ano para dois anos. Assim, a
avaliação relativa aos anos de 2015 e 2016 será realizada neste ano de 2017.
No final do ano será enviado, a cada funcionário, um inquérito que demonstrará,
de forma concreta, se os objetivos a que cada um se propôs foram atingidos. No caso de
existirem dúvidas por parte dos avaliadores, deverá ser feita prova de que os objetivos
foram efetivamente realizados.
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
119% 100%
121% 123% 100%
400%
100% 107% 125%
100%
1%
100%
Figura 48.- Percentagens de realização dos indicadores de avaliação previstos para o ano de 2016
Indicadores
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
O QUAR
A monotorização do QUAR de 2016 revela que todos os objetivos foram
alcançados e a maioria deles superados, conforme se pode verificar no gráfico da figura
48.
Da monotorização do QUAR, resulta ainda a avaliação dos parâmetros:-
EFICÁCIA, EFICIÊNCIA e QUALIDADE (Figura. 49).
Eficácia Eficiência Qualidade
100 100 100 112,6
183
67
12,6
83
-33
Figura 49 . Avaliação da eficácia, eficiência e qualidade
Previsto Realizado Desvio
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Deste gráfico pode concluir-se que o parâmetro Qualidade ficou prejudicado por
não ter sido atingido o indicador 11 - OP 6. Assegurar políticas de gestão da qualidade e de
pessoal, visando a qualificação, capacitação e satisfação dos colaboradores - OE 2.
Ora este indicador não foi atingido visto que no ano de 2016 um dos funcionários do
mapa esteve gravemente doente e outro saiu da ACL no dia 01 de maio de 2016 ao abrigo do
programa de mobilidade entre organismos da função pública. O número diminuto de
funcionários do mapa não permitiu a saída de qualquer dos restantes para formação.
Acreditamos que no próximo ano (2017) este constrangimento não volte a repetir-se.
No que se refere à taxa de satisfação dos utilizadores, o resultado do
preenchimento do inquérito CAF, sobre a satisfação dos colaboradores, distribuído
pelos funcionários do mapa (6), revelou uma ligeira melhoria (de 3,5 para 3,7).
Refletindo sobre esta ligeira diferença, não significativa, pensamos que ela se deve à
escassez de pessoal para dar resposta às permanentes necessidades da Academia,
plasmadas neste relatório de atividades. Consideramos que, face à necessidade de dar
resposta às exigências resultantes da aplicação da nova plataforma GeRFIP e dos
serviços eSPap, é imperiosa a criação, no mapa da ACL, de um lugar de coordenador
técnico.
Comparação com o desempenho de serviços idênticos no plano nacional e internacional
Considerando que a Academia das Ciências de Lisboa, passados 237 anos desde
a sua fundação pela Rainha D. Maria I, é uma instituição particular no contexto das
Academias portuguesas, selecionamos a Academia de Marinha, a Academia de História
e, ainda duas academias estrangeiras, Academia Leopoldina e Academia Hassan II de
Marrocos (já consideradas no relatório de 2015) para tentar comparar os objectivos
destas instituições.
Assim, considerando as três Academias portuguesas:
Academia das Ciências de Lisboa
A Academia das Ciências de Lisboa é uma das mais antigas instituições
científicas nacionais de existência contínua, tendo sido fundada no dia 24 de Dezembro
de 1779 durante o reinado de D. Maria I, sobre o lema: NISI UTILE EST QUOD
FACIMUS STULTA EST GLORIA. A sua missão é assegurar ao Governo português
consultoria em matéria linguística, coordenar a sua ação com a Academia Brasileira de
Letras e com a rede das academias europeias e mundiais, incluindo os países de língua
oficial portuguesa e os núcleos portugueses no estrangeiro, contribuir para a sociedade
de Informação, do Saber e da sabedoria com vista à valorização da participação
portuguesa na globalização (de acordo com os Estatutos ACL — Decreto-lei n.º
157/2015, de 10 de agosto — e Regulamento n.º 1092/2016, de 23 de novembro).
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Academia de Marinha
Natureza:
A Academia de Marinha (AM) é um órgão de natureza cultural da Marinha, ao
qual incumbe promover e desenvolver os estudos e divulgar os conhecimentos
relacionados com a História, as ciências, as letras e as artes e tudo o mais que diga
respeito ao mar e às actividades marítimas.
Quanto aos membros da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia de
Marinha observa-se uma grande semelhança (ver estatutos de ambas).
Competências:
À AM compete:
a) Promover e executar estudos e trabalhos de investigação científica no domínio
da História, das ciências, das letras e das artes, nos aspectos relativos ao mar e às
actividades marítimas, e divulgar os seus resultados;
b) Publicar estudos, obras bibliográficas e outros documentos relacionados com
os seus fins;
c) Realizar reuniões de carácter científico e cultural, de discussão e divulgação,
sobre as ciências e as actividades ligadas ao mar;
d) Promover ou colaborar na realização de actos ou obras evocativos de vultos
ou feitos históricos;
e) Colaborar com outras entidades ou instituições culturais, com o objetivo de
aprofundar o conhecimento do mar e contribuir para o prestígio das marinhas nacionais
e do País.
Classes da Academia:
Os membros da AM, à excepção dos membros honorários, distribuem-se pelas
Classe de História Marítima e Classe de Artes, Letras e Ciências.
Actividade científica e cultural:
A actividade científica e cultural da AM desenvolve-se através das classes
indicadas no artigo 6.º, quando os temas dos trabalhos se enquadrem nas áreas
respectivas ou através de secções ou comissões especiais, quando os temas se revistam
de natureza pluridisciplinar. A AM atribui os Prémios Almirante Sarmento Rodrigues e
Almirante Teixeira da Mota, instituídos, respectivamente, pelas Portarias 801/85, de 24
de outubro, e 806/85, de 26 de outubro.
O exercício de cargos estatutários não é remunerado (DR. n.º271, 23/11/1994).
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Da comparação da constituição e funcionamento entre estas duas Academias
ressalta uma grande semelhança de objetivos e de processo de funcionamento.
Destaca-se, no entanto, na ACL a existência de um serviço de relações internacionais; a
existência de um Instituto de Altos Estudos com atividade significativa a nível nacional,
onde se inclui o Instituto de Estudos Académicos para Seniores, acompanhando as
exigências atuais de formação sénior, e o Seminário de Jovens Cientistas, criador de
uma dinâmica de conhecimento e de atuação na ACL de jovens com atividade científica
e cultural de realce a nível nacional e internacional; a ministração de cursos de formação
na ACL; a estreita relação com estruturas e dinâmicas comuns com países da lusofonia;
a existência de um Museu Maynense, destinado a valorizar e divulgar os tesouros da
ACL; a existência de um serviço de Relações Internacionais facilitador da interacção
entre Academias congéneres internacionais e da participação ativa em comissões
científicas de elaboração de documentos de opinião sobre assuntos atuais e pertinentes
Em qualquer das Academias, o exercício de cargos estatutários não é
remunerado.
Academia Portuguesa de História
A Academia Portuguesa da História é uma instituição científica, criada nos
termos do artigo 39.º do Regimento da Junta Nacional da Educação, aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 26 611 de 19 de Maio de 1936.
A sua missão, constante dos estatutos, é reunir especialistas que se dedicam à
reconstituição documental e crítica do passado, materializada na organização de eventos
e publicações, nomeadamente de fontes e obras que, com o necessário rigor científico,
facilitem a todos os portugueses o conhecimento da sua História.
É igualmente órgão consultivo do Governo na matéria da sua competência.
Comparando a constituição e funcionamento da ACL com a Academia
Portuguesa de História, ressalta uma grande diferença em termos de estrutura e
objetivos, devida à particularidade restrita da área científica na Academia Portuguesa de
História e do grande envolvimento a nível nacional e internacional da Academia das
Ciências.
Pensamos que, neste caso, há muito poucas semelhanças entre as duas
academias.
Em termos de comparação com Academias estrangeiras, seleccionamos duas
Academias: uma jovem — Academies HASSAN II des Sciences et Techniques de
Marrocos, fundada em 1993 (http://www.academie.hassan2.sciences.ma/ — e outra
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mais antiga, a Academia Leopoldina da Alemanha, fundada em 1652
(http://www.leopoldina.org/en/home/).
Academia Hassan II de Marrocos
O Rei e patrono da Academia Hassan II, na sessão inaugural desta, salientou
como missão da Academia: «Servir le pays et contribuer au développement de la
science mondiale» («Servir o País e contribuir para o desenvolvimento da ciência
mundial»).
Academia Leopoldina da Alemanha
Por sua vez, a Academia Leopoldina, com 363 anos de existência, tem como
missão: «The advancement of science for the benefit of humankind and to the goal of
shaping a better future» («O avanço global da ciência para o benefício da humanidade,
com o objectivo de criar um futuro melhor»).
Do ponto de vista da Missão, consideramos que, apesar de expressa de formas
diferentes, ela é muito idêntica nas três academias, sejam as de fundação centenária, seja
a mais recente com apenas 24 anos.
No que se refere à atividade também se verifica uma estratégia idêntica nas três
academias, ou seja:
Organização em domínios do saber adequados aos tempos actuais;
Organização de conferências pelos sócios em temáticas científicas de
reconhecido interesse científico;
Organização de seminários temáticos em áreas reputadas de grande
atualidade e interesse científico.
No que se refere aos serviços prestados, verifica-se idêntico desempenho na
ACL e na Academia Leopoldina, incluindo as dinâmicas relacionadas com o ensino e
valorização sénior, e com a participação em estruturas europeias de emissão de
pareceres (EASAC e ALLEA) e, mais recentemente, no SAM e no SAPEA já referidos
neste relatório (Relações Internacionais).
As Bibliotecas destas duas Academias (ACL e LEOPOLDINA), de valor
incalculável, estão abertas ao público para consulta (ver relatório da ACL) com as
correspondentes avaliações estatísticas. O modus faciendi é idêntico em ambas.
A Biblioteca da Academia Hassan II está aberta apenas aos Académicos.
X. Considerações finais
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Após a exposição de todas as atividades e iniciativas que a Academia das
Ciências de Lisboa realizou em 2016, podemos afirmar que os seus objetivos foram
cumpridos.
Julgamos ainda ser correto afirmar que a Academia das Ciências de Lisboa se
destaca das outras academias nacionais, quer no que diz respeito à sua missão, visão e
objectivos, quer no que se refere ao cumprimento dos seus deveres enquanto instituição
promotora da Ciência de elevado nível, do Saber e da Cultura, com projeção a nível
internacional, consequência da sua participação ativa nas diversas dinâmicas
relacionadas com as necessidades da sociedade científica atual.
Por outro lado, preocupando-se com a formação e divulgação do Conhecimento
e da Cultura, ao mesmo tempo que proporciona uma aprendizagem ao longo da vida, a
ACL cumpre os seus deveres cívicos numa sociedade que se pretende cada vez mais
capacitada a intervir, ao contribuir para uma formação mais abrangente, a todos os
níveis e para todas as classes etárias.
Estamos certos de que a Academia dispõe de saberes que poderão ser cada vez
mais úteis aos órgãos de decisão, sempre que necessário e útil (existem exemplos
recentes desta mesma interação e do pedido de pareceres, ver relatório).
Cremos, portanto, que a missão da ACL tem vindo a concretizar-se e esperamos
que, ano após ano, a sociedade portuguesa disso se dê conta.
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