relacionamento homem e mulher

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Health & Medicine

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www.oconsultorio.com - Fone 0 (11) 2274-8217 - O Psicólogo Alexandre Rivero nesta apresentação discute alguns esquemas, crenças e pensamentos disfuncionais na Relação Home-Mulher. Produzindo separações, crises, conflitivas na relação conjugal. A apresentação fala como a auto-estima pode dificultar ou ajudar o relacionamento afetivo.

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O Relacionamento Homem-MulherO Relacionamento Homem-Mulher

Alexandre Rivero

CriseCrise As mudanças na sociedade,

na vida profissional, pessoal, familiar, acarretam crises.

Crise não significa deterioração, mas sim necessidade de redirecionar nosso desenvolvimento pessoal, de um grupo que fazemos parte, ou de nosso casamento.

DesafioDesafio

- Ajustar-se às transformações é um desafio, somos convidados pelas situações novas a equacionar rumos inéditos a nossa existência.

- Aprender: capacidade de lidar com a frustração, resistir a fuga, lidar com a ansiedade e conviver com o imprevisível.

Novo paradigma:Novo paradigma:

• Aaron Beck, Bernard Rangé, Frank Dattillio estudiosos de padrões de funcionamento humano apontam alguns destes esquemas rígidos e absolutos de distorções de pensamentos, que respondem por muitas dificuldades no relacionamento de casais.

EsquemasEsquemas

1- Conclusões arbitrárias

Exemplo: A mulher chega em casa com meia hora de atraso, o marido conclui

“ela deveria estar paquerando”.

EsquemasEsquemas

2- Valorização do negativo

Exemplo: O marido não reponde ao bom dia da mulher, a esposa conclui “ele

deve estar zangado comigo”.

EsquemasEsquemas

3- Generalização. Alguns eventos isolados

ocorrem e parceiros estabelecem como regra.

Exemplo: A mulher se exalta e na discussão diz estar cansada do casamento, que o marido não é carinhoso e grosso. O marido generaliza “ Ela sempre me desvaloriza, ela não quer mais nosso casamento”e anula outros momentos em que foi elogiado e reconhecido.

EsquemasEsquemas

4- Ampliação e minimização. Amplia-se

exageradamente certos aspectos e desvaloriza-se outros.

Exemplo: o marido não encontra em casa algum documento, como um contrato de locação e declara a sua esposa “Estamos arruinados, nossa família irá sofrer muito por tal perda”.

EsquemasEsquemas

5- Auto-atribuição. Atribui a si próprio

acontecimentos, que podem ter múltiplas causas.

Exemplo: a esposa observa o marido passando uma camisa e conclui ele não gosta da forma como cuido das tarefas domesticas.

EsquemasEsquemas

6- Culpa. Auto exigência, perfeccionismo.

Exemplo: O marido prepara o jantar e deixa queimar um dos pratos, passa a se desmerecer como alguém que faz tudo errado.

EsquemasEsquemas

7- Exigência com o companheiro exagerada.

Exemplo: A esposa ao ver o companheiro num determinado dia cansado e silencioso, diz ter outra expectativa de marido, “mais falante e participativo”, passando a desmerecê-lo.

EsquemasEsquemas

8- Quebra da estima do relacionamento.

Exemplo: palavras de desmerecimento da relação, da construção do casamento selecionando aspectos falhos e ignorando a face positiva da relação. “Nosso casamento é uma bomba”.

EsquemasEsquemas

9- O medo de ser rejeitado faz disparar rejeição ao outro.

Exemplo: Marido fala com a esposa e ela não dá a atenção esperada, sente-se rejeitado então faz cara feia e dirige a palavra de maneira rude e agressiva. O medo de ser rejeitado faz ele rejeitar.

ExpectativasExpectativas

Criamos muitas vezes no relacionamento homem-mulher expectativas irrealistas, mágicas de que o outro deveria trazer soluções fantasiosas para todos os nossos problemas.

ExpectativasExpectativas

A esperança de um “paraíso” no casamento.

ExpectativasExpectativas

A não realização desta magia decepciona e faz buscar novas relações que sucedem-se

em muitas vezes em novas frustrações.

ExpectativasExpectativas

Até o momento que conseguimos ajustar nossas expectativas de uma maneira mais

realista.

Baixa Auto-EstimaBaixa Auto-Estima

Por Alison McCookPor Alison McCook

NOVA YORK (Reuters Health) - Pessoas com NOVA YORK (Reuters Health) - Pessoas com baixa auto-estimabaixa auto-estima podem podem procurar procurar evidênciasevidências de que seus parceiros estão infelizes com o de que seus parceiros estão infelizes com o relacionamento e, quando as encontram, podem criticar os relacionamento e, quando as encontram, podem criticar os companheiros como resposta, demonstrou um novo estudo.companheiros como resposta, demonstrou um novo estudo.

Com o tempo, esse tipo de comportamento pode prejudicar a relação, Com o tempo, esse tipo de comportamento pode prejudicar a relação, informou a equipe de Sandra L. Murray, que é pesquisadora da informou a equipe de Sandra L. Murray, que é pesquisadora da Universidade Buffalo e da Universidade do Estado de Nova York.Universidade Buffalo e da Universidade do Estado de Nova York.

As conclusões resultam de um estudo no qual pessoas As conclusões resultam de um estudo no qual pessoas comcom baixa baixa auto-auto-estima estima receberam informações falsas sobre os parceiros. Quando os receberam informações falsas sobre os parceiros. Quando os voluntários souberam que os companheiros voluntários souberam que os companheiros não gostavam de alguns não gostavam de alguns aspecto deles, quem tinha baixa auto-estima mostrou tendência a decidiraspecto deles, quem tinha baixa auto-estima mostrou tendência a decidir que o relacionamento todo estava em risco,que o relacionamento todo estava em risco, disse Murray à Reuters disse Murray à Reuters Health.Health.

Baixa Auto-EstimaBaixa Auto-Estima

Pequenos problemas ocorrem em todas as relações normais, explicou a pesquisadora. No entanto, para uma pessoa com auto-estima baixa, as dificuldades transitórias podem ameaçar a sensação de segurança na relação, levando à repulsa do parceiro antes que possa ser rejeitada, explicou a coordenadora do trabalho.

É como se pessoas que não se valorizam dissessem aos parceiros: "Se você vai me rejeitar, você não serve para mim", informou Murray.

Baixa Auto-EstimaBaixa Auto-Estima

Na primeira experiência, os pesquisadores testaram a auto-estima de 104 pessoas que mantinham uma relação romântica havia 20 meses, em média. Durante o estudo, a equipe solicitou a alguns voluntários que indicassem os elementos da personalidade que não gostariam que os parceiros conhecessem.

Quando enfrentaram a idéia de que determinados aspectos de sua personalidade não agradavam os parceiros, as pessoas com baixa auto-estima indicaram uma quantidade menor de aspectos positivos nos companheiros e relataram mais ansiedade sobre a relação, em comparação com o grupo com elevada auto-estima.

Baixa Auto-EstimaBaixa Auto-Estima

Na segunda experiência, os autores perguntaram a outro grupo de voluntários com que frequência os parceiros pareciam irritados com eles. Com base na resposta dos participantes, os pesquisadores informaram-lhes que os parceiros não gostavam de determinados aspectos das suas personalidades e que essas incompatibilidades poderiam provocar problemas posteriores mais significativos na relação.

Os autores constataram que as pessoas com baixa auto-estima começaram a questionar a força da relação e a se distanciar dos seus parceiros. Já os voluntários com auto-estima elevada pareceram mais confiantes no afeto dos parceiros após a experiência e demonstraram uma estima maior em relação aos parceiros como resultado das "ameaças" à relação, insinuadas pelos pesquisadores.

Baixa Auto-EstimaBaixa Auto-Estima

Murray explicou à Reuters Health que pessoas com auto-estima alta são relativamente mais seguras de que os parceiros as valorizam e as aceitam, idéia que ajuda enfrentar os choques emocionais que surgem em um relação normal.

Esses resultados podem ser úteis para terapias de casais, observou a pesquisadora. Avaliar a aceitação e valorização de cada parceiro em relação ao outro pode ser útil para os terapeutas. Em alguns casos, isso pode ajudar as pessoas a aprender a reduzir a tendência de valorizar demasiadamente alguns acontecimentos.

Atitudes que Favorecem o Atitudes que Favorecem o RelacionamentoRelacionamento

Estar Com – Ser Presença

Expressar-se – comunicar emoções e pensamentos

Empatia – Compreensão

Autenticidade – Privacidade

Elogiar – Resgatar qualidades

Alexandre Rivero

• Psicólogo, mestrado em Psicologia da Educação (USP)

• Especialista em Psicologia Clínica (Conselho Regional de Psicologia – CRP-6)

• Supervisor Clínico

• Professor Universitário

• Assessoria em Escolas

www.oconsultorio.com

riveroalexandre@hotmail.com

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