programa de educação ambiental -...
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Programa de Educação Ambiental
1. Introdução ................................
2. Descrição Geral do Empreendedor
2.1. Identificação do empreendedor
2.2. Identificação do Município
2.3. Do Profissional Responsável:
2.4. Localização e Vias de acesso:
2.5. Caracterização e Localização da Área do Balneário TERNASA:
3. Caracterização do Meio Físico e Biótico de Marcelino Ramos
3.1. Meio Físico ................................
3.1.1. Introdução ................................
3.1.2. Geomorfologia
3.1.3. Geologia ................................
3.1.4. Hidrogeologia ................................
3.1.5. Recursos Hídricos:
a) Bacia do Rio Uruguai
b)Bacia dos Rios Apuaê
3.1.6. Pedologia (Solos)
3.1.7. Clima ................................
3.2. Meio Biótico ................................
3.2.1. Caracterização dos ecossistemas existentes na área de Marcelino Ramos
3.2.2. Formações Veget
3.2.3. Vegetação no Município de Marcelino Ramos
3.2.4. Situação da Vegetação no Balneário TERMASA e entorno
4. Caracterização do Meio Antrópico de Marcelino Ramos
4.1. Histórico da ocupação da região
4.2. Caracterização Geral do Município de Capinzal
4.2.1. Dados Gerais de Marcelino Ramos
4.2.2. Dados Gerais e de situação
4.2.3. Mapa Social de Marcelino Ramos
4.2.4. Aspectos da Educação em Marcelino Ramos
4.2.5. Aspectos da Saúde em Marcelino Ramos
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
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ÍNDICE
................................................................................................
Descrição Geral do Empreendedor ................................................................
Identificação do empreendedor ................................................................
Identificação do Município ................................................................
Do Profissional Responsável: ................................................................
Localização e Vias de acesso: ................................................................
Caracterização e Localização da Área do Balneário TERNASA:
Caracterização do Meio Físico e Biótico de Marcelino Ramos ................................
................................................................................................
................................................................................................
Geomorfologia ................................................................
................................................................................................
................................................................................................
Recursos Hídricos: ................................................................
a) Bacia do Rio Uruguai ................................................................
b)Bacia dos Rios Apuaê-Inhandava – U 010 ................................
Pedologia (Solos) ................................................................
................................................................................................
................................................................................................
Caracterização dos ecossistemas existentes na área de Marcelino Ramos
Formações Vegetais na Bacia do Rio Uruguai ................................
Vegetação no Município de Marcelino Ramos................................
Situação da Vegetação no Balneário TERMASA e entorno
Caracterização do Meio Antrópico de Marcelino Ramos ................................
Histórico da ocupação da região ................................................................
Caracterização Geral do Município de Capinzal ................................
Dados Gerais de Marcelino Ramos ................................
Dados Gerais e de situação................................................................
Mapa Social de Marcelino Ramos ................................................................
Aspectos da Educação em Marcelino Ramos ................................
Aspectos da Saúde em Marcelino Ramos ................................
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
.................................................................... 4
......................................................... 5
............................................ 5
.................................................... 5
............................................... 5
............................................. 5
Caracterização e Localização da Área do Balneário TERNASA: ......................... 7
.......................................... 8
........................................... 8
....................................... 8
................................................................ 8
....................................... 10
................................ 14
....................................................... 16
.............................................................. 16
............................................................. 16
......................................................... 18
............................................ 19
........................................ 23
Caracterização dos ecossistemas existentes na área de Marcelino Ramos 23
............................................. 23
.............................................. 24
Situação da Vegetação no Balneário TERMASA e entorno ......................... 26
.................................................. 28
........................................ 28
................................................. 31
.............................................................. 31
.......................................... 31
................................ 34
.............................................. 35
.................................................... 40
Programa de Educação Ambiental
4.2.6. Demografia de Marcelino Ramos
4.2.7. Produto interno Bruto
4.2.8. Produção Agrícola de Marcelino Ramos
4.2.9. Extração Vegetal e Silvicultura de Marcelino Ramos
4.3. Informações básicas de cunho sócio
5. Referências Bibliográfica
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
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Demografia de Marcelino Ramos ................................................................
Produto interno Bruto - PIB ................................................................
Produção Agrícola de Marcelino Ramos ................................
Extração Vegetal e Silvicultura de Marcelino Ramos ................................
Informações básicas de cunho sócio-econômico do entorno da TERMASA
Referências Bibliográficas ................................................................................................
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
................................. 43
........................................... 44
...................................................... 45
................................... 48
econômico do entorno da TERMASA ...... 49
...................................... 51
Programa de Educação Ambiental
1. Introdução
O presente trabalho corresponde ao Municipal de Marcelino Ramosregião, fazendo parte do seu P E que corresponde ao ProgramaRamos - RS, contendo um diagnóstico de todos os aspectos dos meios físico, biótico e antrópico (ação do homem) do ambiente natural do município. Que subsidiará as ações de educação ambiental, partindo do princípio que você só preserva, se conhecer. E este trabalho tem a pretdo novo milênio, introduzindo Marcelino Ramos de vez no século 21.
Este trabalho servirá como base áinformar todos os funcionários, comunidade ligada direta e indiretamente trabalhadores do turismo, bombeiros, defesa civil, professores e técnicos municipais.
A elaboração do presente trabalho, é de responsabilidade do técnico do(Instituto de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina),Municipal de Marcelino Ramos e da TERMASAbalizado pelas Normas Técnicas, e da legislação vigenteAmbiental.
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
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corresponde ao compromisso efetivo da TERMASAMunicipal de Marcelino Ramos com o ambiental natural da cidade de Marcelino Ramos e
seu Programa de Educação Ambiental
grama de Educação Ambiental para o município de um diagnóstico de todos os aspectos dos meios físico, biótico e
antrópico (ação do homem) do ambiente natural do município.
Que subsidiará as ações de educação ambiental, partindo do princípio que você só preserva, se conhecer. E este trabalho tem a pretensão de informar e formar cidadãos do novo milênio, introduzindo Marcelino Ramos de vez no século 21.
Este trabalho servirá como base á proposta de educação ambiental para funcionários, professores e alunos da rede escolar m
comunidade ligada direta e indiretamente com o turismo local, como bombeiros, defesa civil, professores e técnicos municipais.
A elaboração do presente trabalho, é de responsabilidade do técnico do(Instituto de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina), com apoio
Marcelino Ramos e da TERMASA, que assina abaixo, que trabalhbalizado pelas Normas Técnicas, e da legislação vigente, em especial a de Educação
Geólogo Jorge Augusto da Silva
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
compromisso efetivo da TERMASA da Prefeitura com o ambiental natural da cidade de Marcelino Ramos e
o município de Marcelino um diagnóstico de todos os aspectos dos meios físico, biótico e
Que subsidiará as ações de educação ambiental, partindo do princípio que você só ensão de informar e formar cidadãos
do novo milênio, introduzindo Marcelino Ramos de vez no século 21.
proposta de educação ambiental para capacitar e professores e alunos da rede escolar municipal e toda a
, como empresários, bombeiros, defesa civil, professores e técnicos municipais.
A elaboração do presente trabalho, é de responsabilidade do técnico do INDESSC com apoio da Prefeitura
assina abaixo, que trabalhou , em especial a de Educação
Geólogo Jorge Augusto da Silva
CREA-RS: 73.411
Programa de Educação Ambiental
2. Descrição Geral do
2.1. Identificação do empreendedor
Entidade: CIA. ÁGUAS TERMAIS MARCELINO RAMOS
CNPJ: 92.453.489/0001-75
Endereço : Av. Beira Rio,4001, Bairro Balneário
Marcelino Ramos
CEP: 99.800-000
Fone/fax : (54) 3372-1222
Site: www. termasdemarcelino.com.br
Email: robson@termasdemarcelino.com.br
Diretor Presidente: Robson Dobrowolski
2.2. Identificação do Município
Entidade: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELINO RAMOS
CNPJ : 87.613.287/0001-03.
Endereço para correspondência:
Praça Padre Basso, 15 - CentroCEP: 99.800-00 - Marcelino RamosTelefone: (54) 3372-1334 / (54) 3372E-Mail: prefeitura@marcelinoramos.rs.municipio.org.b
Prefeito Municipal : Juliano Zuanazzi
2.3. Do Profissional Responsáve
Geólogo Jorge Augusto da SilvaCREA-RS: 73.411 Caixa postal 13. 89.665-000 – Capinzal -SC.Fones: (049) 9951-5422. E-mail:jorgeaugusto13@hotmail.com.br
2.4. Localização e Vias de acesso:
A área do município de Educação Ambiental, é de (Censo IBGE/2010) com uma densidade demográfica de
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
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Descrição Geral do Empreendedor
Identificação do empreendedor
CIA. ÁGUAS TERMAIS MARCELINO RAMOS - TERMASA
75
Av. Beira Rio,4001, Bairro Balneário
Marcelino Ramos – RS
000
www. termasdemarcelino.com.br
robson@termasdemarcelino.com.br
Robson Dobrowolski
unicípio
PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELINO RAMOS
03.
Endereço para correspondência:
Centro Marcelino Ramos
1334 / (54) 3372-1260 prefeitura@marcelinoramos.rs.municipio.org.br
Juliano Zuanazzi
Responsável:
Geólogo Jorge Augusto da Silva
SC.
mail:jorgeaugusto13@hotmail.com.br
Localização e Vias de acesso:
de Marcelino Ramos-RS onde se implementará o Projeto de Educação Ambiental, é de 229,619 km², uma população de 5
) com uma densidade demográfica de 22,36 hab./km²
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
TERMASA
onde se implementará o Projeto de população de 5 134 habitantes
hab./km².
Programa de Educação Ambiental
A cidade de Marcelino Ramos está localizada defronte ao nascedouro doformado pela confluência dode Santa Catarina.
Durante décadas se debate qual é o nascedouro do rio Uruguai. A geografia oficial brasileira adota a junção dos riosAlto Uruguai adotam a junção do rio do Peixe com o rio Pelotas como sendo o local de nascimento do rio Uruguai.
Registre-se que nas documentações referentes às propriedades rurais, emitiEstado do Rio Grande do Sul (ainda na época do governo dede Medeiros), tem-se como nascedouro do riorio do Peixe. Figura 2.3. – 01.
As principais vias de acesso para a área é a Rodovia e a BR-153, que corta a sua porção noroeste na localidade de C
Detalhe da Localização Regional da Área Urbana de Balneário, local do Balneário TERMASA
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
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A cidade de Marcelino Ramos está localizada defronte ao nascedouro doformado pela confluência do rio Pelotas com o rio do Peixe, na divisa com o estado
Durante décadas se debate qual é o nascedouro do rio Uruguai. A geografia oficial brasileira adota a junção dos rios Canoas e Pelotas, mas todos que moram na região do Alto Uruguai adotam a junção do rio do Peixe com o rio Pelotas como sendo o local de
se que nas documentações referentes às propriedades rurais, emitiEstado do Rio Grande do Sul (ainda na época do governo de Antônio Augusto Borges
se como nascedouro do rio Uruguai a junção entre o rio Pelotas e o 01.
As principais vias de acesso para a área é a Rodovia RS-331 que liga Erechim á cidade 153, que corta a sua porção noroeste na localidade de Coron
Figura 2.3. – 01 Detalhe da Localização Regional da Área Urbana de Marcelino Ramos e do Bairro
Balneário, local do Balneário TERMASA
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
A cidade de Marcelino Ramos está localizada defronte ao nascedouro do rio Uruguai, , na divisa com o estado
Durante décadas se debate qual é o nascedouro do rio Uruguai. A geografia oficial e Pelotas, mas todos que moram na região do
Alto Uruguai adotam a junção do rio do Peixe com o rio Pelotas como sendo o local de
se que nas documentações referentes às propriedades rurais, emitidas pelo Antônio Augusto Borges
Uruguai a junção entre o rio Pelotas e o
331 que liga Erechim á cidade oronelTeixeira..
Marcelino Ramos e do Bairro
Programa de Educação Ambiental
2.5. Caracterização e Localização da Área
A área do Balneário e do Planalto Dissecado do Rio Uruguai. É uma área situada em zona urbana, na Rio, 4001, Bairro Balneário poço, totalmente antropizada num contexto de comércio e hotéis em seu entorno e o Rio Uruguai á norte, conforme figura 2. Situa-se nas coordenadas geográficas decimais no Datum Sirgas 2000: -51.901780°O, com 368 m de altitude no topo do poç O Acesso á área se dá pela RSAv.Beira Rio até seu nº 4001, no Bairro Balneário, local do poço construído. Vide Mapa 01 e 1.1 de situação e localização em anexo.
Detalhe da área urbana d
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
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Caracterização e Localização da Área do Balneário TERNASA
Balneário e do Poço Tubular está inserida no domínio morfoPlanalto Dissecado do Rio Uruguai. É uma área situada em zona urbana, na Rio, 4001, Bairro Balneário de Marcelino Ramos – RS, sem cobertura vegetal no local do
da num contexto de comércio e hotéis em seu entorno e o Rio Uruguai á norte, conforme figura 2.5 - 01 á seguir e Mapa 01.
se nas coordenadas geográficas decimais no Datum Sirgas 2000: 51.901780°O, com 368 m de altitude no topo do poço. Figura 2.2 –
O Acesso á área se dá pela RS-331 via Erechim pela área urbana no sentido sul, pela Av.Beira Rio até seu nº 4001, no Bairro Balneário, local do poço construído. Vide Mapa 01 e 1.1 de situação e localização em anexo.
Figura 2.5. – 01 Detalhe da área urbana d o Bairro Balneário - Marcelino Ramos
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
do Balneário TERNASA:
Poço Tubular está inserida no domínio morfo-estrutural do Planalto Dissecado do Rio Uruguai. É uma área situada em zona urbana, na Av. Beira
RS, sem cobertura vegetal no local do da num contexto de comércio e hotéis em seu entorno e o Rio
se nas coordenadas geográficas decimais no Datum Sirgas 2000: -27.502652°S e – 01 e Mapa 01.
331 via Erechim pela área urbana no sentido sul, pela Av.Beira Rio até seu nº 4001, no Bairro Balneário, local do poço construído. Vide Mapa
Marcelino Ramos -RS
Programa de Educação Ambiental
3. Caracterização do Meio Físico e Biótico de Marcelino Ramos
3.1. Meio Físico
3.1.1. Introdução
A caracterização meio físico se dará pela caracterização da geologia, geomorfologia, hidreogeologia, hidrografia, pedologia (solos)RS, dando destaque a área onde situa Por outro lado, a caracterização do meio físicoprofundidade suficientes parasubsidiar á todos os envolvidos, professores do município, que permitirão a comunidade local uma visão geral de seus aspectos físicos onde vivem As informações serão o máximo queescalas compatíveis com os níveis dos estudos e com o material(mapas, fotos aéreas, imagens
3.1.2. Geomorfologia
3.1.2.1. Geomorfologia Regional
A área do Município de Marcelino Ramospertencente aos domínios morfoestruturais das bacias e coberturas sedimentares, região geomorfológica do Planalto das Araucárias e unidades geomorfológica do Planalto Dissecado do Rio Uruguai município. Está situada na Bacia do Rio Uruguai, no extremo norte do estado do RS. Este estudo foi baseado na folha SG-22 O RS apresenta um macrozoneamento que teve como critério básico para a divisão em macrozonas, as unidades da compartimentação do mapa geomorfológico do RS, escala de 1:1.000.000 do RADAM/BRASIL (IBGE, 1986), acrescido de uma unidade denominada de Cuesta do Haedo (Muller, 1970anexo) é constituído de cinco compartimentos geomorfológicos: Planalto Meridional (área de Marcelino RamosCosteira e Cuesta do Haedo. Mapa A unidade Planalto Meridional tem variação altimétrica de 700 a 1389 m, é formada por um pacote de rochas vulcânicas básicas que variam para rochas vulcânicas ácidas no topo, e é caracterizada por uma superfície ondulada. As maiores altitudes estão localizadas a leste, com escarpas abruptas esculpidas por processos erosivos que dominam esta porção. Na direção oeste, a escarpa erosiva tornamais rebaixada gerando uma feição monoclinal.
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
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ção do Meio Físico e Biótico de Marcelino Ramos
A caracterização meio físico se dará pela caracterização da geologia, geomorfologia, , pedologia (solos) e clima do município de Marcelino Ramos
RS, dando destaque a área onde situa-se o Balneário TERMASA.
a caracterização do meio físico tem abrangência profundidade suficientes para permitir uma consistente definição desubsidiar á todos os envolvidos, turistas e "trading" turístico e em especial os alunos e professores do município, que permitirão a comunidade local uma visão geral de seus aspectos físicos onde vivem.
o máximo que possível, espacializadas, utilizando bases em compatíveis com os níveis dos estudos e com o material cartográfico disponível
(mapas, fotos aéreas, imagens de satélites, etc.).
Geomorfologia Regional
do Município de Marcelino Ramos está inserida no Planalto Meridional do RS, pertencente aos domínios morfoestruturais das bacias e coberturas sedimentares, região geomorfológica do Planalto das Araucárias e unidades geomorfológica do Planalto
e Planalto dos Campos Gerais nas regiões mais elevadas do
Está situada na Bacia do Rio Uruguai, no extremo norte do estado do RS. Este estudo 22-Y-D-II-3 do IBGE, escala 1:50.000.
crozoneamento que teve como critério básico para a divisão em macrozonas, as unidades da compartimentação do mapa geomorfológico do RS, escala de 1:1.000.000 do RADAM/BRASIL (IBGE, 1986), acrescido de uma unidade denominada de Cuesta do Haedo (Muller, 1970). O Mapa Geomorfológico (Mapa 04 em anexo) é constituído de cinco compartimentos geomorfológicos: Planalto Meridional área de Marcelino Ramos), Depressão Central, Escudo Sul-riograndense,
Costeira e Cuesta do Haedo. Mapa 02 em anexo.
lanalto Meridional tem variação altimétrica de 700 a 1389 m, é formada por um pacote de rochas vulcânicas básicas que variam para rochas vulcânicas ácidas no topo, e é caracterizada por uma superfície ondulada. As maiores altitudes estão
e, com escarpas abruptas esculpidas por processos erosivos que dominam esta porção. Na direção oeste, a escarpa erosiva tornamais rebaixada gerando uma feição monoclinal.
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
ção do Meio Físico e Biótico de Marcelino Ramos
A caracterização meio físico se dará pela caracterização da geologia, geomorfologia, e clima do município de Marcelino Ramos-
abrangência municipal e destes aspectos para
em especial os alunos e professores do município, que permitirão a comunidade local uma visão geral de seus
possível, espacializadas, utilizando bases em cartográfico disponível
está inserida no Planalto Meridional do RS, pertencente aos domínios morfoestruturais das bacias e coberturas sedimentares, região geomorfológica do Planalto das Araucárias e unidades geomorfológica do Planalto
e Planalto dos Campos Gerais nas regiões mais elevadas do
Está situada na Bacia do Rio Uruguai, no extremo norte do estado do RS. Este estudo
crozoneamento que teve como critério básico para a divisão em macrozonas, as unidades da compartimentação do mapa geomorfológico do RS, escala de 1:1.000.000 do RADAM/BRASIL (IBGE, 1986), acrescido de uma unidade
). O Mapa Geomorfológico (Mapa 04 em anexo) é constituído de cinco compartimentos geomorfológicos: Planalto Meridional
riograndense, Planície
lanalto Meridional tem variação altimétrica de 700 a 1389 m, é formada por um pacote de rochas vulcânicas básicas que variam para rochas vulcânicas ácidas no topo, e é caracterizada por uma superfície ondulada. As maiores altitudes estão
e, com escarpas abruptas esculpidas por processos erosivos que dominam esta porção. Na direção oeste, a escarpa erosiva torna-se gradativamente
Programa de Educação Ambiental
Esta estrutura possibilita a instalação de diferentes coberturas compartimentadas nas seguintes classes:- Florestas - formação arbórea densa de grande porte com estratos superpostos;- Campos - tapetes herbáceos baixos e densos (IBGE, 1977);- Campos Sujos - campos subarbustivos de gramíneas e ciperáceas - Agrícola 1 - predominância de arroz;- Agrícola 2 - predominância do cultivo de soja e milho no verão e trigo no inverno. Fisiográficamente a área em estudo situadenominação para uma região fisiográficao rio Uruguai e o rio Ijuí, fazendo divisa comformada pelos municípios principaisMissões, Sarandi, Santa RosaPassos, Giruá e Três de Maio O relevo é de planíciede solopor afluentes do rio Uruguai; é relevo suave no sentido do rio Uruguai e mais acidentado no sentido oposto ao curso das águas. A região está situada em existindo profundos vales latifoliada estende-se paralelamente ao rio Uruguai numa faixa de 100 km. Noem altitude superior a 300 a 400 m, essa floresta faz Os pinhais iniciam na altura de Tenente Portela a leste, acompanhando a floresta latifoliada, entrelaçando-se co
3.1.2.2. Geomorfologia Local
A área da TERMASA situada nformada principalmente, por solos de alteração da Formação Serra Geral, Fácies Paranapanema, em uma área elevada nRamos -RS, formando uma Rio, regionalmente é circundada por planaltos e dissecado pelo Rio Uruguai e seus afluentes. E está inserido no Planalto Meridional do RS, pertencente aos domínios morfoestruturais das bacias e coberturas sedimentares, região geomorfológica do Planalto das Araucárias e unidades geomorfológica do Planalto dos Campos Gerais do RS.em anexo. As características geomorfológicas dessa região são bastante heterogêneas, variando desde formas de relevo amplas e aplanadas, até relevos dissecados pelo recuo da escarpa, formando “morros testemunhos”, e basalto, nas bordas do Rio Uruguai (Balneário TERMASA). Figura 3.1 A drenagem local apresenta um padrão encaixado, onde as drenagens deságuam diretamente no Rio Uruguai. Vide Mapas 01 á 05.
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
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Esta estrutura possibilita a instalação de diferentes coberturas compartimentadas nas seguintes classes:
formação arbórea densa de grande porte com estratos superpostos;tapetes herbáceos baixos e densos (IBGE, 1977);
campos subarbustivos de gramíneas e ciperáceas predominância de arroz; predominância do cultivo de soja e milho no verão e trigo no inverno.
Fisiográficamente a área em estudo situa-se na Região Fisiográfica do Alto Uruguairegião fisiográfica do Rio Grande do Sul. Está localizada entre
, fazendo divisa com Marcelino Ramos na parte sul do estado. É formada pelos municípios principais Erechim, Tenente Portela
Santa Rosa, Frederico Westphalen, GetúlioTrês de Maio. Sua área é de 26.062 km².
de solo basáltico (mapa 03 em anexo), recortada profundamente por afluentes do rio Uruguai; é relevo suave no sentido do rio Uruguai e mais acidentado no sentido oposto ao curso das águas. A região está situada em altitude de 500 a 700 m,
de encostas íngremes entre 100 e 300 m. Ase paralelamente ao rio Uruguai numa faixa de 100 km. No
em altitude superior a 300 a 400 m, essa floresta faz divisa com os campos
iniciam na altura de Tenente Portela a leste, acompanhando a floresta se com campos.
Geomorfologia Local
da TERMASA situada no Bairro Balneário, quadra 33 de Marcelino Ramosformada principalmente, por solos de alteração da Formação Serra Geral, Fácies
, em uma área elevada no Bairro Balneário, área urbanaRS, formando uma encosta que varia de 762 m á 751 metros já na Av. Beira
circundada por planaltos e dissecado pelo Rio Uruguai e seus
está inserido no Planalto Meridional do RS, pertencente aos domínios morfoestruturais das bacias e coberturas sedimentares, região geomorfológica do Planalto das
geomorfológica do Planalto dos Campos Gerais do RS.
As características geomorfológicas dessa região são bastante heterogêneas, variando desde formas de relevo amplas e aplanadas, até relevos dissecados pelo recuo da
“morros testemunhos”, e basalto, nas bordas do Rio Uruguai (Balneário TERMASA). Figura 3.1 –01.
A drenagem local apresenta um padrão encaixado, onde as drenagens deságuam diretamente no Rio Uruguai. Vide Mapas 01 á 05.
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
Esta estrutura possibilita a instalação de diferentes coberturas que podem ser
formação arbórea densa de grande porte com estratos superpostos;
campos subarbustivos de gramíneas e ciperáceas (IBGE, 1977);
predominância do cultivo de soja e milho no verão e trigo no inverno.
se na Região Fisiográfica do Alto Uruguai é a . Está localizada entre
na parte sul do estado. É Tenente Portela, Palmeira das
Getúlio Vargas, Três
, recortada profundamente por afluentes do rio Uruguai; é relevo suave no sentido do rio Uruguai e mais acidentado
altitude de 500 a 700 m, de encostas íngremes entre 100 e 300 m. A floresta
se paralelamente ao rio Uruguai numa faixa de 100 km. No planalto, campos.
iniciam na altura de Tenente Portela a leste, acompanhando a floresta
o Bairro Balneário, quadra 33 de Marcelino Ramos-RS, é formada principalmente, por solos de alteração da Formação Serra Geral, Fácies
área urbana de Marcelino encosta que varia de 762 m á 751 metros já na Av. Beira
circundada por planaltos e dissecado pelo Rio Uruguai e seus
está inserido no Planalto Meridional do RS, pertencente aos domínios morfoestruturais das bacias e coberturas sedimentares, região geomorfológica do Planalto das
geomorfológica do Planalto dos Campos Gerais do RS. Mapa 02
As características geomorfológicas dessa região são bastante heterogêneas, variando desde formas de relevo amplas e aplanadas, até relevos dissecados pelo recuo da
“morros testemunhos”, e basalto, nas bordas do Rio Uruguai
A drenagem local apresenta um padrão encaixado, onde as drenagens deságuam
Programa de Educação Ambiental
Um dos agentes exógenos mais importmesmo pelo recuo dessa escarpa é a drenagem, associada às linhas de fraqueza e de orientação estrutural existentes nessa área. Na área de trabalho, o rio com maior poder erosivo, refere-se ao Rio Uruguai e seus a
Detalhe da geomorfologia local e regionaBairro Balneário
3.1.3. Geologia
3.1.3.1. Geologia Regional
Regionalmente o município de Marcelino vulcânicas, classificadas pela CPRM, 2005 (mapa geológico do RS, escala 1:750.000), como rochas da Formação Serra Geral, do Grupo São Bento da Bacia do Paraná.Onde afloram superficialmente rochas da granulares finos, contendo horizontes vesiculares (ágata), zeolita, Cu nativo e barita. E rochas ácidas da Fácies Chapecó. Conforme Mapa Geológico 0 A designação de Formação Serra Geral (relacionada aos derrames e intrusivas que reco(Melfi et al., 1988), abrangendo toda a região centrolongo das fronteiras do Paraguai, Uruguai e Argentina.
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
10
Um dos agentes exógenos mais importantes, responsáveis pela maior dissecação e mesmo pelo recuo dessa escarpa é a drenagem, associada às linhas de fraqueza e de orientação estrutural existentes nessa área. Na área de trabalho, o rio com maior poder
se ao Rio Uruguai e seus afluentes do lado de Marcelino Ramos.
Figura 3.1 – 01 Detalhe da geomorfologia local e regiona l da área em estudo
Bairro Balneário - Marcelino Ramos - RS
município de Marcelino situa-se superficialmente sobre rochas vulcânicas, classificadas pela CPRM, 2005 (mapa geológico do RS, escala 1:750.000),
ação Serra Geral, do Grupo São Bento da Bacia do Paraná.Onde afloram superficialmente rochas da Fácies Paranapanema (AID), granulares finos, contendo horizontes vesiculares (ágata), zeolita, Cu nativo e barita. E
s Chapecó. Conforme Mapa Geológico 03 em anexo.
A designação de Formação Serra Geral (White, 1906), refere-se à província magmática relacionada aos derrames e intrusivas que recobrem 1,2x106 km2
), abrangendo toda a região centro-sul do Brasil e estendendolongo das fronteiras do Paraguai, Uruguai e Argentina.
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
antes, responsáveis pela maior dissecação e mesmo pelo recuo dessa escarpa é a drenagem, associada às linhas de fraqueza e de orientação estrutural existentes nessa área. Na área de trabalho, o rio com maior poder
fluentes do lado de Marcelino Ramos.
l da área em estudo
se superficialmente sobre rochas vulcânicas, classificadas pela CPRM, 2005 (mapa geológico do RS, escala 1:750.000),
ação Serra Geral, do Grupo São Bento da Bacia do Paraná.Onde Fácies Paranapanema (AID), formado por basaltos
granulares finos, contendo horizontes vesiculares (ágata), zeolita, Cu nativo e barita. E em anexo.
se à província magmática km2 da Bacia do Paraná,
sul do Brasil e estendendo-se ao
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Esta unidade está constituída dominantemente porfiliação toleiítica, os quais contrastam comassociação litológica bimodal (basalto Este sistema de fraturamentos, abertura, fragmentação e espalhamento dos “fragmentos” gondwanicos e separação das bacias do Paraná. As variações composicionais, os dados geocronológicos, as característicasarranjo entre derrames e intrusivas da bacia, possibilitaram a divisão deste magmatismo Serra Geral em oito fáciesGramado, Paranapanema (Erê e Lomba Grande) e quatro ao magmatismo intermediário a félsico (fácies Palmas, Chapecó (Marcelino Ramos As inúmeras fases tectônicas havidas na Bacia Sedimentar do Paraná incluem movimentos epirogênicos, subsidências, transgressões e regressões marinhas, fases erosivas e deposicionais, vulcanismo intenso e fal Nota-se, ao longo do rio Uruguai e seus afluentes, forte controle estrutural da drenagem estabelecida sobre os principais lineamentos caracterizados por fraturas indiscriminadas com direções NE, NW e N. Nesta região afloram rochas do Grupo São Geral, de idade Triássicorecentes, todas pertencentes á Bacia do Paraná. Na região estudada afloram somente rochas do Grupo São Bento da Bacia do Paraná (Formação Serra Geral, Fácies Paranapanema e Fácies Chapecó) e sedimentos quaternários á recentes de seu solo de alteração.
3.1.3.2. Geologia Local
A geologia que embasa a região do poçoRS, se assenta sobre rochas do Fácies Paranapanema Serra Geral, do Grupo São Bento da Bacia Sedimentar do Paraná. As rochas do subgrupo fácies Paranapanema são caracterizadas por apresentarem basalto granular fino a médio, mesocrático com horizontes vesiculares preenchidos por quartzo (ametista), zeólita, celadonita e carbonatos (GEOBANK, 2010). No basalto podemos encontrar principalmente plagioclásios cálcicos, como a augita, a pigeonita e a labradorita; feldspatos potássicos; piroxênios; olivinas e micas do tipo biotita. Em alguns casos a mica do tipo muscovita e o quartzo também estão presentes, porém de forma irregular; concreções de calcedônia, apatitas, calcitas e zeólitas também podem ser constituintes menores do basalto (ERNEST, 1996; KIRSCH, 1972).
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Esta unidade está constituída dominantemente por basaltos e basalto, os quais contrastam com riolitos e riodacitos, e que caracterizam uma
associação litológica bimodal (basalto - riolito).
Este sistema de fraturamentos, complementares ao rift Atlântico, é o responsável pela abertura, fragmentação e espalhamento dos “fragmentos” gondwanicos e separação das
As variações composicionais, os dados geocronológicos, as característicasarranjo entre derrames e intrusivas da bacia, possibilitaram a divisão deste magmatismo
fácies distintas, cinco relacionadas ao magmatismo máfico (fácies Gramado, Paranapanema (Balneário e Marcelino Ramos), Pitanga, Esmeralda, Campo Erê e Lomba Grande) e quatro ao magmatismo intermediário a félsico (fácies Palmas,
os parte elevada), Várzea do Cedro e Alegrete).
As inúmeras fases tectônicas havidas na Bacia Sedimentar do Paraná incluem movimentos epirogênicos, subsidências, transgressões e regressões marinhas, fases erosivas e deposicionais, vulcanismo intenso e falhamentos.
se, ao longo do rio Uruguai e seus afluentes, forte controle estrutural da drenagem estabelecida sobre os principais lineamentos caracterizados por fraturas indiscriminadas
Nesta região afloram rochas do Grupo São Bento, representadas pela Formação Serra Geral, de idade Triássico-Cretáceo inferior, assim como sedimentos quaternários á recentes, todas pertencentes á Bacia do Paraná.
Na região estudada afloram somente rochas do Grupo São Bento da Bacia do Paraná rmação Serra Geral, Fácies Paranapanema e Fácies Chapecó) e sedimentos
quaternários á recentes de seu solo de alteração. Mapa 03 em anexo e
A geologia que embasa a região do poçoe balneário TERNASA de Marcelino RamoRS, se assenta sobre rochas do Fácies Paranapanema (K1βpr); unidade da FormaSerra Geral, do Grupo São Bento da Bacia Sedimentar do Paraná. Mapa 03 em anexo.
As rochas do subgrupo fácies Paranapanema são caracterizadas por apresentarem basalto granular fino a médio, mesocrático com horizontes vesiculares preenchidos por quartzo (ametista), zeólita, celadonita e carbonatos (GEOBANK, 2010). No basalto
ontrar principalmente plagioclásios cálcicos, como a augita, a pigeonita e a labradorita; feldspatos potássicos; piroxênios; olivinas e micas do tipo biotita.
Em alguns casos a mica do tipo muscovita e o quartzo também estão presentes, porém regular; concreções de calcedônia, apatitas, calcitas e zeólitas também
podem ser constituintes menores do basalto (ERNEST, 1996; KIRSCH, 1972).
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
e basalto-andesitos de e riodacitos, e que caracterizam uma
Atlântico, é o responsável pela abertura, fragmentação e espalhamento dos “fragmentos” gondwanicos e separação das
As variações composicionais, os dados geocronológicos, as características texturais e o arranjo entre derrames e intrusivas da bacia, possibilitaram a divisão deste magmatismo
distintas, cinco relacionadas ao magmatismo máfico (fácies ), Pitanga, Esmeralda, Campo
Erê e Lomba Grande) e quatro ao magmatismo intermediário a félsico (fácies Palmas, ), Várzea do Cedro e Alegrete).
As inúmeras fases tectônicas havidas na Bacia Sedimentar do Paraná incluem movimentos epirogênicos, subsidências, transgressões e regressões marinhas, fases
se, ao longo do rio Uruguai e seus afluentes, forte controle estrutural da drenagem estabelecida sobre os principais lineamentos caracterizados por fraturas indiscriminadas
Bento, representadas pela Formação Serra Cretáceo inferior, assim como sedimentos quaternários á
Na região estudada afloram somente rochas do Grupo São Bento da Bacia do Paraná rmação Serra Geral, Fácies Paranapanema e Fácies Chapecó) e sedimentos
Mapa 03 em anexo e Figura 3.1 – 02.
de Marcelino Ramos - pr); unidade da Formação
Mapa 03 em anexo.
As rochas do subgrupo fácies Paranapanema são caracterizadas por apresentarem basalto granular fino a médio, mesocrático com horizontes vesiculares preenchidos por quartzo (ametista), zeólita, celadonita e carbonatos (GEOBANK, 2010). No basalto
ontrar principalmente plagioclásios cálcicos, como a augita, a pigeonita e a labradorita; feldspatos potássicos; piroxênios; olivinas e micas do tipo biotita.
Em alguns casos a mica do tipo muscovita e o quartzo também estão presentes, porém regular; concreções de calcedônia, apatitas, calcitas e zeólitas também
podem ser constituintes menores do basalto (ERNEST, 1996; KIRSCH, 1972).
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As concreções se formam na fase final de um derrame, onde o magma apresentageralmente mais denso, quandoar e que dão origem aos geodos, e estes podem conter em seu interior, calcedônias, apatita, calcita, zeólita e/ou quartzo (ametista) (LEINZ e AMARAL, 1975; UBERTI, 1981).Figura 3.1 – 02 e Mapa 03 em an A área do poço do balneário declividade abaixo de 1%, situada na cota 368 m. O poço tem atualmente profundidade de 834 m, perpassando rochas da Formação Serra Geral (Fácies Paranapanema e Gramnível mais inferior e base do poço. Todas rochas da Bacia do Paraná, predominando as águas dos Aquíferos Serra Geral II e do Aquífero Guarani, tendo em vista o aquífero das rochas pelíticas da Formação Rio do RaPerfil 01 em anexo e Figura 3.
Detalhe da rocha basáltica (Fácies Paranapanema) qu e embasa a área em estudo Bairro Balneário
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As concreções se formam na fase final de um derrame, onde o magma apresentageralmente mais denso, quando resfria mais lentamente o que pode manter bolsões de ar e que dão origem aos geodos, e estes podem conter em seu interior, calcedônias, apatita, calcita, zeólita e/ou quartzo (ametista) (LEINZ e AMARAL, 1975; UBERTI, 1981).
em anexo.
do poço do balneário situa-se numa área plana, as margens do Rio Uruguai, com declividade abaixo de 1%, situada na cota 368 m.
O poço tem atualmente profundidade de 834 m, perpassando rochas da Formação Serra Geral (Fácies Paranapanema e Gramado) e parte da Formação Rio do Rasto no seu nível mais inferior e base do poço. Todas rochas da Bacia do Paraná, predominando as águas dos Aquíferos Serra Geral II e do Aquífero Guarani, tendo em vista o aquífero das rochas pelíticas da Formação Rio do Rasto ser de muito pouca expressão. Mapa 03
erfil 01 em anexo e Figura 3.1 - 03.
Figura 3.1 – 02 Detalhe da rocha basáltica (Fácies Paranapanema) qu e embasa a área em estudo
Bairro Balneário - Marcelino Ramos - RS
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Marcelino Ramos -RS
As concreções se formam na fase final de um derrame, onde o magma apresenta-se resfria mais lentamente o que pode manter bolsões de
ar e que dão origem aos geodos, e estes podem conter em seu interior, calcedônias, apatita, calcita, zeólita e/ou quartzo (ametista) (LEINZ e AMARAL, 1975; UBERTI, 1981).
se numa área plana, as margens do Rio Uruguai, com
O poço tem atualmente profundidade de 834 m, perpassando rochas da Formação Serra ado) e parte da Formação Rio do Rasto no seu
nível mais inferior e base do poço. Todas rochas da Bacia do Paraná, predominando as águas dos Aquíferos Serra Geral II e do Aquífero Guarani, tendo em vista o aquífero das
sto ser de muito pouca expressão. Mapa 03,
Detalhe da rocha basáltica (Fácies Paranapanema) qu e embasa a área em estudo -
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Porém o poço construído em 1960 mas em 1999 foi colocado um tampão em 834 m, estando o poço captando água até esta profundidade e cortando as rochas descritas acima. Abaixo disto corta ainda rochas do Grupo Passa Dois, Guatá e Itararédo Paraná, isto até 2.570 m, depois disto encontramos rochas graníticas do embasamento cristalino. Vide perfil 01 e Mapa 0
Detalhe do perfil das rochas do poço do Balneário T ERMASA Bairro Balneário
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Porém o poço construído em 1960 pela Petrobrás tem profundidade original de 2.590 m, mas em 1999 foi colocado um tampão em 834 m, estando o poço captando água até esta profundidade e cortando as rochas descritas acima.
Abaixo disto corta ainda rochas do Grupo Passa Dois, Guatá e Itararédo Paraná, isto até 2.570 m, depois disto encontramos rochas graníticas do embasamento cristalino. Vide perfil 01 e Mapa 03 em anexo.
Figura 3.1 – 03 Detalhe do perfil das rochas do poço do Balneário T ERMASA
Bairro Balneário - Marcelino Ramos - RS
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pela Petrobrás tem profundidade original de 2.590 m, mas em 1999 foi colocado um tampão em 834 m, estando o poço captando água até
Abaixo disto corta ainda rochas do Grupo Passa Dois, Guatá e Itararé, todos da Bacia do Paraná, isto até 2.570 m, depois disto encontramos rochas graníticas do
Detalhe do perfil das rochas do poço do Balneário T ERMASA
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3.1.4. Hidrogeologia
3.1.4.1. Hidrogeologia Regional
A área de Marcelino Ramosparte norte do Estado, os limites das rochas vulcânicas com o rio Uruguai e as litologias gonduânicas além da extensa área nordeste do planalto associada com os derrames da Unidade Hidroestratigráfica Serra Geral. Suas litologias são predominantemente riolitos, riodacitos e em menor proporção, basaltos fraturados. Em Marcelino Ramos os poços tubularesda Fácies Chapecó e inferior no águas são de ótima qualidade e abastecem várias comunidades do município da região de Marcelino Ramos. Os aqüíferos fraturados presentes em toda a extensão da área do projeto, conhecidos como Aqüífero Serra Geral, constituem uma importantíssima unidade hidrogeológica, devido sua abrangência e modo de ocorrência. Sua expressão regional, tanto em superfície como em profundidade, e suas condições de armazenamento e circulação da água subterrânea lhe conferem propriedades hidrogeológicas diferenciadas e de grande interesse social e econômico. A presença da água subterrânea nas rochas vulcânicas da Bacia do Paraná está vinculada a fatores de origem genética e tectônica. O primeiro fator é condicionante intrínseco da permeabilidade horizontal e o segundo condiciona a permeabilidade vertical, as quais intercomunicam as estruturas aqüíferas (descontinuidades) interderrames. O modo de como ocorrem as rochas vulcânicas, a distribuição espacial de suas estruturas intra e inter-derrames e, os estágios múltiplos de sua formação, imprimem a este aqüífero uma notável e peculiar heterogeneidade física. As características deste sistema vão depender da dimensão e do agrupamento das fraturas e de outras descontinuidades. A condutividade hidráulica é, portanto, muito variável e complexa, de difícil avaliação e previsão. Vem se observando, através dos dados de ensaio de bombeamento dos poços cadastrados, que as condições hidrogeológicas são anisotrópicas e heterogêneas, com considerável variação lateral da permeabilidade do meio. No oeste catarinenseem todo planalto gaúcho, é muito comum o fato de existirem poços espaçados um do outro em cerca de uma dezena de metros, que apresentam comportamento hidrogeológico bem distinto; por exemplo, um com grande vazão e o outro seco. As condições de ocorrência da água subterrânea no Aqüífero Serra Geral são de aqüíferos livres, podendo, em casos particulares, desenvolver condições de aqüífero confinado. Há vários casos de poços jorrantes. Os trabalhos de mapeamento geológico e avaliação hidrogeológica indestruturas dos derrames desempenham importante papel no armazenamento e circulação da água subterrânea.
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Regional
celino Ramos localiza-se sobre o Aqüífero Serra Geraldo Estado, os limites das rochas vulcânicas com o rio Uruguai e as litologias
gonduânicas além da extensa área nordeste do planalto associada com os derrames da Unidade Hidroestratigráfica Serra Geral. Suas litologias são predominantemente riolitos,
citos e em menor proporção, basaltos fraturados. Mapa 04 em anexo.
poços tubulares encontram-se superficialmente sobre rochas Chapecó e inferior no Paranapanema (aqüífero Serra Geral
ade e abastecem várias comunidades do município da região
Os aqüíferos fraturados presentes em toda a extensão da área do projeto, conhecidos como Aqüífero Serra Geral, constituem uma importantíssima unidade hidrogeológica,
abrangência e modo de ocorrência. Sua expressão regional, tanto em superfície como em profundidade, e suas condições de armazenamento e circulação da água subterrânea lhe conferem propriedades hidrogeológicas diferenciadas e de grande
onômico.
A presença da água subterrânea nas rochas vulcânicas da Bacia do Paraná está vinculada a fatores de origem genética e tectônica. O primeiro fator é condicionante intrínseco da permeabilidade horizontal e o segundo condiciona a permeabilidade
tical, as quais intercomunicam as estruturas aqüíferas (descontinuidades) inter
O modo de como ocorrem as rochas vulcânicas, a distribuição espacial de suas derrames e, os estágios múltiplos de sua formação, imprimem a
ste aqüífero uma notável e peculiar heterogeneidade física. As características deste sistema vão depender da dimensão e do agrupamento das fraturas e de outras descontinuidades. A condutividade hidráulica é, portanto, muito variável e complexa, de
Vem se observando, através dos dados de ensaio de bombeamento dos poços cadastrados, que as condições hidrogeológicas são anisotrópicas e heterogêneas, com considerável variação lateral da permeabilidade do meio. No oeste catarinenseem todo planalto gaúcho, é muito comum o fato de existirem poços espaçados um do outro em cerca de uma dezena de metros, que apresentam comportamento hidrogeológico bem distinto; por exemplo, um com grande vazão e o outro seco.
rência da água subterrânea no Aqüífero Serra Geral são de aqüíferos livres, podendo, em casos particulares, desenvolver condições de aqüífero confinado. Há vários casos de poços jorrantes. Os trabalhos de mapeamento geológico e avaliação hidrogeológica indicaram que no Aqüífero Fraturado Serra Geral as estruturas dos derrames desempenham importante papel no armazenamento e circulação da água subterrânea.
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Marcelino Ramos -RS
Aqüífero Serra Geral I e II, que ocupa a do Estado, os limites das rochas vulcânicas com o rio Uruguai e as litologias
gonduânicas além da extensa área nordeste do planalto associada com os derrames da Unidade Hidroestratigráfica Serra Geral. Suas litologias são predominantemente riolitos,
em anexo.
se superficialmente sobre rochas Paranapanema (aqüífero Serra Geral I e II). Estas
ade e abastecem várias comunidades do município da região
Os aqüíferos fraturados presentes em toda a extensão da área do projeto, conhecidos como Aqüífero Serra Geral, constituem uma importantíssima unidade hidrogeológica,
abrangência e modo de ocorrência. Sua expressão regional, tanto em superfície como em profundidade, e suas condições de armazenamento e circulação da água subterrânea lhe conferem propriedades hidrogeológicas diferenciadas e de grande
A presença da água subterrânea nas rochas vulcânicas da Bacia do Paraná está vinculada a fatores de origem genética e tectônica. O primeiro fator é condicionante intrínseco da permeabilidade horizontal e o segundo condiciona a permeabilidade
tical, as quais intercomunicam as estruturas aqüíferas (descontinuidades) inter-
O modo de como ocorrem as rochas vulcânicas, a distribuição espacial de suas derrames e, os estágios múltiplos de sua formação, imprimem a
ste aqüífero uma notável e peculiar heterogeneidade física. As características deste sistema vão depender da dimensão e do agrupamento das fraturas e de outras descontinuidades. A condutividade hidráulica é, portanto, muito variável e complexa, de
Vem se observando, através dos dados de ensaio de bombeamento dos poços cadastrados, que as condições hidrogeológicas são anisotrópicas e heterogêneas, com considerável variação lateral da permeabilidade do meio. No oeste catarinense, como em todo planalto gaúcho, é muito comum o fato de existirem poços espaçados um do outro em cerca de uma dezena de metros, que apresentam comportamento hidrogeológico bem distinto; por exemplo, um com grande vazão e o outro seco.
rência da água subterrânea no Aqüífero Serra Geral são de aqüíferos livres, podendo, em casos particulares, desenvolver condições de aqüífero confinado. Há vários casos de poços jorrantes. Os trabalhos de mapeamento geológico
icaram que no Aqüífero Fraturado Serra Geral as estruturas dos derrames desempenham importante papel no armazenamento e
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Usou-se neste projeto o Mapa Hidrogeológico do Rio Grande do Sul, apresentado na escala 1:750.000 de 2005, portanto com um caráter de nível de reconhecimento regional, exigiu que nele fossem contemplados somente as mais importantes unidades hidroestratigráficas e sistemas aqüíferosdescritos á seguir e no Mapa 04 em Aqüífero do Poço: Aqüífero Serra Geral I O Sistema Aqüífero Serra Geral I. Ocupa a parte centroderrames da Unidade Hidroestratigráfica Serra Geral no planalto rioDelimita-se pelos municípios de Santa Rosa, Tenente Portela, Nonoai, Erechim, Carazinho e Passo Fundo. Constituiprincipalmente de litologias basálticas, amigdalóides e fraturadas, capeadas por espesso solo avermelhado. As capacidades produtivos próximos de outros com excelentes vazões. Predominam poços com capacidades específicas entre 1 e 4 m3/h/m, e excepcionalmente se encontram poços com valores superiores a 4 m3/h/m. As salinidadmg/l. Poços que captam águas mais salinas, sódicas e de elevado pH (entre 9 e 10), provavelmente correspondem a porções do aqüífero influenciadas por águas ascendentes do Sistema Aqüífero Guarani. Mapa 02 em anexo. Em Marcelino Ramos encontram(Aqüífero Serra Geral I), e nas porções mais elevadas do município Aqüífero do Poço: Aqüífero Serra Geral II Este sistema aqüífero ocupa a parte as margens do Rio Uruguai, nlitologias gonduânicas além da extensa área nordeste do planalto Suas litologias são predominantemente riolitos, riodacitos e em menor proporbasaltos fraturados. A capacidade específica é inferior a 0,5 m³/h/m, entretanto, excepcionalmente em áreas mais fraturadas ou com arenitos na base do sistema, podem ser encontrados valores superiores a 2 m³/h/m. As salinidades apresentam valores baixos, geralmente inferiores a 250 mg/l.
3.1.4.1. Hidrogeologia Local
A área do poço, do balneário e do perímetro usobre o Aqüífero Serra Geral IInorte/leste do município, na Suas litologias são predominantemente riolitos, riodacitos e em menor proporção, basaltos fraturados. A capacidade específica é inferior a 0,5 m³/h/m, entretanto, excepcionalmente em áreas maipodem ser encontrados valores superiores a 2 m³/h/m. As salinidades apresentam valores baixos, geralmente inferiores a 250 mg/l.
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se neste projeto o Mapa Hidrogeológico do Rio Grande do Sul, apresentado na 05, portanto com um caráter de nível de reconhecimento
regional, exigiu que nele fossem contemplados somente as mais importantes unidades hidroestratigráficas e sistemas aqüíferos, cujos ocorrentes em Marcelino Ramos vão
e no Mapa 04 em aenxo:
Aqüífero Serra Geral I
O Sistema Aqüífero Serra Geral I. Ocupa a parte centro-oeste da região dominada pelos derrames da Unidade Hidroestratigráfica Serra Geral no planalto rio
se pelos municípios de Soledade, Tupanciretã, Santo Antônio das Missões, Santa Rosa, Tenente Portela, Nonoai, Erechim, Carazinho e Passo Fundo. Constituiprincipalmente de litologias basálticas, amigdalóides e fraturadas, capeadas por espesso solo avermelhado. As capacidades específicas são muito variáveis, existindo poços não produtivos próximos de outros com excelentes vazões. Predominam poços com capacidades específicas entre 1 e 4 m3/h/m, e excepcionalmente se encontram poços com valores superiores a 4 m3/h/m. As salinidades em geral são baixas, em média 200 mg/l. Poços que captam águas mais salinas, sódicas e de elevado pH (entre 9 e 10), provavelmente correspondem a porções do aqüífero influenciadas por águas ascendentes do Sistema Aqüífero Guarani. Mapa 02 em anexo.
encontram-se superficialmente sobre rochas da Fácies e nas porções mais elevadas do município.
Aqüífero do Poço: Aqüífero Serra Geral II
Este sistema aqüífero ocupa a parte norte/leste do município, nas as margens do Rio Uruguai, nos limites das rochas vulcânicas com o rio Uruguai e as litologias gonduânicas além da extensa área nordeste do planalto gaúcho.
Suas litologias são predominantemente riolitos, riodacitos e em menor proporbasaltos fraturados. A capacidade específica é inferior a 0,5 m³/h/m, entretanto, excepcionalmente em áreas mais fraturadas ou com arenitos na base do sistema, podem ser encontrados valores superiores a 2 m³/h/m. As salinidades apresentam
os, geralmente inferiores a 250 mg/l.
Local
ário e do perímetro urbano de Marcelino RamosAqüífero Serra Geral II. Mapa 04 em anexo. Este sistema aqüífero ocupa a parte
as porções mais baixias as margens do Rio Uruguai.
Suas litologias são predominantemente riolitos, riodacitos e em menor proporção, basaltos fraturados. A capacidade específica é inferior a 0,5 m³/h/m, entretanto, excepcionalmente em áreas mais fraturadas ou com arenitos na base do sistema, podem ser encontrados valores superiores a 2 m³/h/m. As salinidades apresentam valores baixos, geralmente inferiores a 250 mg/l.
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Marcelino Ramos -RS
se neste projeto o Mapa Hidrogeológico do Rio Grande do Sul, apresentado na 05, portanto com um caráter de nível de reconhecimento
regional, exigiu que nele fossem contemplados somente as mais importantes unidades , cujos ocorrentes em Marcelino Ramos vão
oeste da região dominada pelos derrames da Unidade Hidroestratigráfica Serra Geral no planalto rio-grandense.
Soledade, Tupanciretã, Santo Antônio das Missões, Santa Rosa, Tenente Portela, Nonoai, Erechim, Carazinho e Passo Fundo. Constitui-se principalmente de litologias basálticas, amigdalóides e fraturadas, capeadas por espesso
específicas são muito variáveis, existindo poços não produtivos próximos de outros com excelentes vazões. Predominam poços com capacidades específicas entre 1 e 4 m3/h/m, e excepcionalmente se encontram poços
es em geral são baixas, em média 200 mg/l. Poços que captam águas mais salinas, sódicas e de elevado pH (entre 9 e 10), provavelmente correspondem a porções do aqüífero influenciadas por águas
se superficialmente sobre rochas da Fácies Chapecó .
município, nas porções mais baixias os limites das rochas vulcânicas com o rio Uruguai e as
gaúcho.
Suas litologias são predominantemente riolitos, riodacitos e em menor proporção, basaltos fraturados. A capacidade específica é inferior a 0,5 m³/h/m, entretanto, excepcionalmente em áreas mais fraturadas ou com arenitos na base do sistema, podem ser encontrados valores superiores a 2 m³/h/m. As salinidades apresentam
bano de Marcelino Ramos , situam-se Este sistema aqüífero ocupa a parte
s porções mais baixias as margens do Rio Uruguai.
Suas litologias são predominantemente riolitos, riodacitos e em menor proporção, basaltos fraturados. A capacidade específica é inferior a 0,5 m³/h/m, entretanto,
s fraturadas ou com arenitos na base do sistema, podem ser encontrados valores superiores a 2 m³/h/m. As salinidades apresentam
Programa de Educação Ambiental
Valores maiores de pH, salinidade e teores de sódio podem ser encontrados nainfluenciadas por descargas ascendentes do Sistema Aqüífero Guarani. No local do poço encontram(Aqüífero Serra Geral II), formado por basaltos granulares finos, contendo horizontes vesiculares (ágata), zeolita, Cu nativo e barita. Mapa 01 e 02 em anexo.O local da área em estudoParanapanema (Aqüífero Serra Geral anexo.
3.1.5. Recursos Hídricos:
3.1.5.1. Introdução
Neste ítem, são caracterizados os recursos hídricos superficiais correspondentes tanto à área do município de Marcelino Ramos, quanto sua situação regional
3.1.5.2. Hidrogeologia Regional
a) Bacia do Rio Uruguai
A área do Município de Marcelino Ramostem área de 48.984 Km², esta subterritório brasileiro. Trata-consequentemente a de maior população, su Trata-se da sub-bacia de maior concentração industrial, inclusive apresentando comprometimento da qualidade dos recursos hídricos, a partir das fontes poluidoras de origem industrial. Destaca-se também a intensa atividadeFundo, no rio de mesmo nome, e a UHE de Itá, no rio Uruguai. Há ainda a UHE FozChapecó, no rio Uruguai, e da No lado gaúcho localizamFundo (U020), Várzea e Guaritados rios: do Peixe e Jacutinga (RH 3); IraniGuaçu (RH 1).
b)Bacia dos Rios Apuaê-Inhandava
A Bacia Hidrográfica Apuaê Inhandava situaGrande do Sul e a totalidade do município de Marcelino Ramos, geográficas 27°14' a 28°45' de latitude Sul e 50°42' a 52°26' de longitude Oeste. 06 em anexo. Quadro 3.1 -
Abrange a Província Geomorfológica Planalto Meridional. Possui área de 14.599,12 Km² e população estimada em 355.521 habitantes, abrangendo municípios como Bom Jesus, Erechim, Marcelino Ramos,
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
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Valores maiores de pH, salinidade e teores de sódio podem ser encontrados nainfluenciadas por descargas ascendentes do Sistema Aqüífero Guarani.
No local do poço encontram-se superficialmente sobre rochas da Fácies Paranapanema (Aqüífero Serra Geral II), formado por basaltos granulares finos, contendo horizontes
es (ágata), zeolita, Cu nativo e barita. Mapa 01 e 02 em anexo.da área em estudo encontram-se superficialmente sobre rochas da Fácies
(Aqüífero Serra Geral II), formado por derrames basálticos
Neste ítem, são caracterizados os recursos hídricos superficiais correspondentes tanto à o município de Marcelino Ramos, quanto sua situação regional
gional
Marcelino Ramos situa-se na Sub-bacia Uruguai Nacional, que , esta sub-bacia compreende a porção do rio Uruguai em -se da maior das 10 sub-bacias em estudo na RH, e
consequentemente a de maior população, superior a 1.700.000 habitantes.
bacia de maior concentração industrial, inclusive apresentando comprometimento da qualidade dos recursos hídricos, a partir das fontes poluidoras de
se também a intensa atividade suinícola. Na bacia destacamFundo, no rio de mesmo nome, e a UHE de Itá, no rio Uruguai. Há ainda a UHE FozChapecó, no rio Uruguai, e da UHE Monjolinho, no rio Erechim (RS).
No lado gaúcho localizam-se as bacias dos rios: Aupaê e Inhandava (U010), Passo Fundo (U020), Várzea e Guarita (U100). No lado catarinense, encontramdos rios: do Peixe e Jacutinga (RH 3); Irani e Chapecó (RH 2); e das Antas e Peperi
Inhandava – U 010
A Bacia Hidrográfica Apuaê Inhandava situa-se a norte-nordeste Grande do Sul e a totalidade do município de Marcelino Ramos, entre as coordenadas geográficas 27°14' a 28°45' de latitude Sul e 50°42' a 52°26' de longitude Oeste.
01.
Abrange a Província Geomorfológica Planalto Meridional. Possui área de 14.599,12 Km² e população estimada em 355.521 habitantes, abrangendo municípios como Bom Jesus,
Marcelino Ramos, Lagoa Vermelha, São José dos Ausentes,
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
Valores maiores de pH, salinidade e teores de sódio podem ser encontrados nas áreas influenciadas por descargas ascendentes do Sistema Aqüífero Guarani.
se superficialmente sobre rochas da Fácies Paranapanema (Aqüífero Serra Geral II), formado por basaltos granulares finos, contendo horizontes
es (ágata), zeolita, Cu nativo e barita. Mapa 01 e 02 em anexo. se superficialmente sobre rochas da Fácies
derrames basálticos. Mapa 04 em
Neste ítem, são caracterizados os recursos hídricos superficiais correspondentes tanto à o município de Marcelino Ramos, quanto sua situação regional.
bacia Uruguai Nacional, que bacia compreende a porção do rio Uruguai em
bacias em estudo na RH, e perior a 1.700.000 habitantes.
bacia de maior concentração industrial, inclusive apresentando comprometimento da qualidade dos recursos hídricos, a partir das fontes poluidoras de
suinícola. Na bacia destacam-se a UHE Passo Fundo, no rio de mesmo nome, e a UHE de Itá, no rio Uruguai. Há ainda a UHE Foz do
UHE Monjolinho, no rio Erechim (RS).
andava (U010), Passo No lado catarinense, encontram-se as bacias
e Chapecó (RH 2); e das Antas e Peperi-
nordeste do Estado do Rio entre as coordenadas
geográficas 27°14' a 28°45' de latitude Sul e 50°42' a 52°26' de longitude Oeste. Mapa
Abrange a Província Geomorfológica Planalto Meridional. Possui área de 14.599,12 Km² e população estimada em 355.521 habitantes, abrangendo municípios como Bom Jesus,
Lagoa Vermelha, São José dos Ausentes, Tapejara e
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Vacaria. Os principais corpos de água são os rios Apuaê, Inhandava, Cerquinha, Pelotas, Arroio Poatã e o Rio Uruguai. O principal uso de água na bacia se destina ao abastecimento público.
3.1.5.3. Hidrogeologia Local
O padrão de drenagem da baciafluentes do Rio Uruguai, do qual pertence a área em estudo.No sistema de drenagem natural da área destacam os rios Suzana, Apuaê e Lajeado TeixeirAs águas oriundas do local escorrem para nordeste diretamente para o Rio Uruguai á nordeste (Figura 3.1 – 04).
Quadro 3.1 - 01 - Disponibilidades Hídricas Superficiais para Balanço s Hídricos nas Bacias Hidrográficas da Região Hidrográfica do Uruguai
Situação do município d
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Vacaria. Os principais corpos de água são os rios Apuaê, Inhandava, Cerquinha, Pelotas, Arroio Poatã e o Rio Uruguai. O principal uso de água na bacia se destina ao
Local
O padrão de drenagem da bacia em questão é encaixado, principalmente pelos afluentes do Rio Uruguai, do qual pertence a área em estudo. No sistema de drenagem natural da área do município de Marcelino Ramos, se
Suzana, Apuaê e Lajeado Teixeira Soares. das do local escorrem para nordeste diretamente para o Rio Uruguai á
Disponibilidades Hídricas Superficiais para Balanço s Hídricos Hidrográficas da Região Hidrográfica do Uruguai
Figura 3.1 – 04
Situação do município d e Marcelino Ramos e s eus principais recursos hídricos
Rio Apuaê
Rio Teixeira
Rio
Suz
ana
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
Vacaria. Os principais corpos de água são os rios Apuaê, Inhandava, Cerquinha, Pelotas, Arroio Poatã e o Rio Uruguai. O principal uso de água na bacia se destina ao
a em questão é encaixado, principalmente pelos
do município de Marcelino Ramos, se
das do local escorrem para nordeste diretamente para o Rio Uruguai á
Disponibilidades Hídricas Superficiais para Balanço s Hídricos Hidrográficas da Região Hidrográfica do Uruguai (U10)
eus principais recursos hídricos
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3.1.6. Pedologia (Solos)
3.1.6.1. Solos do Município de Marcelino Ramos
O município de Marcelino Ramos apresenta somente duas (02)alterados das rochas da Formação Serra Geral, os do tipo Ce2 e do tipo TRe6. Mapa 05 em anexo. As rochas básicas geram umse caracteriza por uma Associação Complexa de Cambissolo eutrófico eTb chernozênico e moderado, textura argilosa, fase pedregosa com solos litólicos eutróficos A chernozênico textura média e argilosa fase pedregosa substrato formação serra geral relevo forte ondulado e montanhoso e Terra Roxa Estruturada distrófica A chernozênico e moderado, textura muito argilosa, fase pedregosa e não pedregosa relevo forte ondulado.Ramos e situam-se nas área mais baixias ou onduladas do Rio Uruguai. Já o solo do tipo TRe6, ocorre somente numa pequena porção sudoeste, divisa com o município vizinho de Viadutos, e é formado por moderado e chernozênico, textura muito argilosa, fase pedregosa e não pedregosa, Associação complexa de solos litólicos eutróficos A chernozênico e moderado, textura média cascalhenta e média, fase pedregosa, substrato basáltico com Cambissolo eutrófico Tb e Ta A moderado e chernozênico, textura média e argilosa, cascalhenta, fase pedregosa e Brunizém Avepedregosa, relevo forte ondulado e ondulado. 3.1.6.1. Solos do perímetro urbano e Balneário da TERMASA Resultado da alteração dos basaltos do Fácies Paranapanema, tem metros de profundidade, coberto pelo solo de alteração do tipo cambissolo eutrófico (Ce2). Figura 3.1 - 05 e Mapa 0 Esta unidade é um derrame de basalto andesítico da seqüência inferior, de granulação fina à média (submilimétrica), com pequenas vesículas esparsasesverdeada característica do tipo Fácies Paranapanema. São solos residuais e coluviais formados pela meteorização "Fácies Paranapanema, e pelos mecanismos de movimentação gravitacional dos seus produtos, cujos perfis típicos consistem de uma porção superficial de solos colúvioresiduais maduros, avermelhados, que passam gradativamente ou bruscamente aos solos residuais jovens subjacentes Sob os solos residuais jovens encontrampor núcleos remanescentes de rocha, arredondados, envoltos por material decomposto, representando a transição entre rocha e solo.
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3.1.6.1. Solos do Município de Marcelino Ramos
O município de Marcelino Ramos apresenta somente duas (02)alterados das rochas da Formação Serra Geral, os do tipo Ce2 e do tipo TRe6. Mapa 05
As rochas básicas geram um solo de alteração, do tipo Ce2 (Cambissolo Eutróficose caracteriza por uma Associação Complexa de Cambissolo eutrófico eTb chernozênico e moderado, textura argilosa, fase pedregosa com solos litólicos eutróficos A chernozênico textura média e argilosa fase pedregosa substrato formação serra geral relevo forte ondulado e montanhoso e Terra Roxa Estruturada distrófica A chernozênico e moderado, textura muito argilosa, fase pedregosa e não pedregosa relevo forte ondulado. Estes solos predominam no município de Marcelino
se nas área mais baixias ou onduladas do Rio Uruguai.
ocorre somente numa pequena porção sudoeste, divisa com o município vizinho de Viadutos, e é formado por Terra Roxa Estruturada eutrófica A moderado e chernozênico, textura muito argilosa, fase pedregosa e não pedregosa,
de solos litólicos eutróficos A chernozênico e moderado, textura média cascalhenta e média, fase pedregosa, substrato basáltico com Cambissolo eutrófico Tb e Ta A moderado e chernozênico, textura média e argilosa, cascalhenta, fase pedregosa e Brunizém Avermelhado, textura média/argilosa e argilosa, fase pedregosa, relevo forte ondulado e ondulado.
perímetro urbano e Balneário da TERMASA
Resultado da alteração dos basaltos do Fácies Paranapanema, tem profundidade, coberto pelo solo de alteração do tipo cambissolo eutrófico
e Mapa 05.
Esta unidade é um derrame de basalto andesítico da seqüência inferior, de granulação fina à média (submilimétrica), com pequenas vesículas esparsas e alteração castanhoesverdeada característica do tipo Fácies Paranapanema.
São solos residuais e coluviais formados pela meteorização "in situ, e pelos mecanismos de movimentação gravitacional dos seus
produtos, cujos perfis típicos consistem de uma porção superficial de solos colúvioresiduais maduros, avermelhados, que passam gradativamente ou bruscamente aos solos residuais jovens subjacentes.
Sob os solos residuais jovens encontram-se horizontes de saprolitos típicos, formados por núcleos remanescentes de rocha, arredondados, envoltos por material decomposto, representando a transição entre rocha e solo.
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
O município de Marcelino Ramos apresenta somente duas (02) classe de solos, alterados das rochas da Formação Serra Geral, os do tipo Ce2 e do tipo TRe6. Mapa 05
Cambissolo Eutrófico) que se caracteriza por uma Associação Complexa de Cambissolo eutrófico e distrófico Ta e Tb chernozênico e moderado, textura argilosa, fase pedregosa com solos litólicos eutróficos A chernozênico textura média e argilosa fase pedregosa substrato formação serra geral relevo forte ondulado e montanhoso e Terra Roxa Estruturada eutrófica e distrófica A chernozênico e moderado, textura muito argilosa, fase pedregosa e não
Estes solos predominam no município de Marcelino se nas área mais baixias ou onduladas do Rio Uruguai.
ocorre somente numa pequena porção sudoeste, divisa com o Terra Roxa Estruturada eutrófica A
moderado e chernozênico, textura muito argilosa, fase pedregosa e não pedregosa, de solos litólicos eutróficos A chernozênico e moderado, textura
média cascalhenta e média, fase pedregosa, substrato basáltico com Cambissolo eutrófico Tb e Ta A moderado e chernozênico, textura média e argilosa, cascalhenta,
dia/argilosa e argilosa, fase
Resultado da alteração dos basaltos do Fácies Paranapanema, tem aproximadamente 8 profundidade, coberto pelo solo de alteração do tipo cambissolo eutrófico
Esta unidade é um derrame de basalto andesítico da seqüência inferior, de granulação e alteração castanho-
in situ" dos basaltos do , e pelos mecanismos de movimentação gravitacional dos seus
produtos, cujos perfis típicos consistem de uma porção superficial de solos colúvio-residuais maduros, avermelhados, que passam gradativamente ou bruscamente aos
se horizontes de saprolitos típicos, formados por núcleos remanescentes de rocha, arredondados, envoltos por material decomposto,
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As rochas básicas do local geram umEutrófico) que se caracteriza por uma Associação Complexa de Cambissolo eutrófico e distrófico Ta e Tb chernozênico e moderado, textura argilosa, fase pedregosa com solos litólicos eutróficos A chernozênico textformação serra geral relevo forte ondulado e montanhoso e Terra Roxa Estruturada eutrófica e distrófica A chernozênico e moderado, textura muito argilosa, fase pedregosa e não pedregosa relevo forte ondulado.
Detalhe do solo de alteração Paranapanema
3.1.7. Clima
O clima de Marcelino Ramostermos médios, possui o clima do tipo B4 B’2 ra’,- 02), como úmido, mesotérmico, com pouco ou nenhum déficit de água
Quaro 3.1 - 02 - Tipo climático segundo classificação de Thornthwait e
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As rochas básicas do local geram um solo de alteração, do tipo se caracteriza por uma Associação Complexa de Cambissolo eutrófico e
distrófico Ta e Tb chernozênico e moderado, textura argilosa, fase pedregosa com solos litólicos eutróficos A chernozênico textura média e argilosa fase pedregosa substrato formação serra geral relevo forte ondulado e montanhoso e Terra Roxa Estruturada eutrófica e distrófica A chernozênico e moderado, textura muito argilosa, fase pedregosa e não pedregosa relevo forte ondulado.
Figura 3.1 – 05 Detalhe do solo de alteração Ce2 (Cambissolo Eutrófico) d os basaltos do Fácies
Paranapanema que embasam a área do Bairro Balneárioem Marcelino Ramos – RS
O clima de Marcelino Ramos segundo a classificação de Thornthwaite, a termos médios, possui o clima do tipo B4 B’2 ra’, que representa o seguinte (
, como úmido, mesotérmico, com pouco ou nenhum déficit de água
Tipo climático segundo classificação de Thornthwait e
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solo de alteração, do tipo Ce2 (Cambissolo se caracteriza por uma Associação Complexa de Cambissolo eutrófico e
distrófico Ta e Tb chernozênico e moderado, textura argilosa, fase pedregosa com solos ura média e argilosa fase pedregosa substrato
formação serra geral relevo forte ondulado e montanhoso e Terra Roxa Estruturada eutrófica e distrófica A chernozênico e moderado, textura muito argilosa, fase pedregosa
os basaltos do Fácies Bairro Balneário
egundo a classificação de Thornthwaite, a região, em que representa o seguinte (Quadro 3.1
, como úmido, mesotérmico, com pouco ou nenhum déficit de água:
Tipo climático segundo classificação de Thornthwait e
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Durante o ano, a temperatura oscila em função da energia solar incidente na superfície. A temperatura média anual é de 18,70 C, subindo de agosto até janeiro e entrando em declínio de fevereiro até julho.ocorrem no período de verão (23,50 C) e asdas zonas litorâneas. As temperaturas mínimas absolutas abaixo de zero apresentarama setembro (outono-inverno), onde, nesse período, verificaacentuada de ocorrência declima de Marcelino Ramos-
Figura 3.1
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temperatura oscila em função da energia solar incidente na superfície. média anual é de 18,70 C, subindo de agosto até janeiro e entrando em
declínio de fevereiro até julho. Quanto à sazonalidade, as maiores temperaturas médias íodo de verão (23,50 C) e as menores no inverno (13,70 C), a exemplo
As temperaturas mínimas absolutas abaixo de zero apresentaram-se nos meses de abril inverno), onde, nesse período, verifica-se a probabilidade ma
acentuada de ocorrência de geada. Na figura 3.1 - 06 vemos as características gerais do -RS.
3.1 - 06 - Caracterização Climática Geral
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temperatura oscila em função da energia solar incidente na superfície. média anual é de 18,70 C, subindo de agosto até janeiro e entrando em
Quanto à sazonalidade, as maiores temperaturas médias menores no inverno (13,70 C), a exemplo
se nos meses de abril se a probabilidade mais
06 vemos as características gerais do
Caracterização Climática Geral
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Quadro 3.1 - 03 - Parâmetros Climatológicos da Estação de Marcelino R amos
Observa-se no quadro acimade novembro e dezembro,precipitação máxima em 24 horas. Para otemperaturas médias, agindo diretamente nos totaisdo gradiente de umidade entre a atmosfera e a cobertura vegetal,perdas por evapotranspiração nos meses de novembro a março, onde estes valoresapresentam-se acima da média mensal (72,7 mm/mês)
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Parâmetros Climatológicos da Estação de Marcelino R amos Variáveis Normalizadas
se no quadro acima que há uma redução na umidade relativa do ar nos meses de novembro e dezembro, acompanhada de uma baixa precipitação, dias de chuva e
o máxima em 24 horas. Para o mesmo período, há uma elevação das temperaturas médias, agindo diretamente nos totais evapotranspirados pela influência do gradiente de umidade entre a atmosfera e a cobertura vegetal,
evapotranspiração nos meses de novembro a março, onde estes valoresse acima da média mensal (72,7 mm/mês).
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Parâmetros Climatológicos da Estação de Marcelino R amos -
há uma redução na umidade relativa do ar nos meses acompanhada de uma baixa precipitação, dias de chuva e
mesmo período, há uma elevação das evapotranspirados pela influência
do gradiente de umidade entre a atmosfera e a cobertura vegetal, tendo-se maiores evapotranspiração nos meses de novembro a março, onde estes valores
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3.2. Meio Biótico
3.2.1. Caracterização dos ecossistemas existentes na área
A Lei no 11.428, aprovadaremeteu ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) delimitando as formações florestais e ecossistemas associados passíveis de aplicação da Lei, conforme regulamentação. Mapa 07 em anexo.
O Decreto no 6.660, de 21 de novembro de 2008, estabeleceu que o mapa do IBGE previsto no Art. 2o da Lei nformações florestais nativas e ecossistemas associados: Floresta Ombrófila Densa; Floresta Ombrófil a Mista, também denominada de Mata de Araucáriasmaior parte do município de marcelino Ramos, no centro urbano e na área do balneárioFloresta Ombrófila Aberta; Floresta Estacional Semidecidual; Floresta Estacional Decidual (ocorrente no limite noroeste de Marcelino Ramos)das formações pioneiras, conhecidas como manguezais, restingas, campos salinos e áreas aluviais; refúgios vegetacionais; áreas de tensão ecológica; brejos interioranos e encraves florestais, representados por disjunções de Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Aberta, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Estacional Decidual; áreas de estepe, savana e savana
Em atendimento ao disposto nas normas legais o IBAplicação da Lei no 11.428, de 2006vegetal conforme sua configuração original, apresentando a distribuição das distintas tipologias que integram a área passível de aplicação da técnica o Mapa de Vegetação do Brasil (IBGE, 2004) e o Mapa de Biomas do Brasil, primeira aproximação (IBGE, 2004).
O IBGE esclarece, na Nota Explicativa que acompanha o “da Lei no 11.428, de 2006das diferentes tipologias vegetais e a identificação dos seus respectivos estágios sucessionais deverá ser feita com a observância do disposto no Art. 42006, bem como do disposto nConselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que definem os parâmetros técnicos para identificação da vegetação primária e da vegetação secundária nos estágios inicial, médio e avançado de regeneração.
A área total do município de Marcelino Ramos tem somente 4% de seu remanescente no território de Marcelino RamosSOS Mata Atlântica, 2013) mais precisamente na zona da Floresta Ombrófila Mista FOM (Mata das Araucárias). Vide Mapa 07 em anexo.
3.2.2. Formações Vegetais na Bacia do Rio Uruguai
A cobertura florestal do sul do Brasil, o que inclui os estados do RS e SC, começou apresentar uma configuração evolutivamente mais parecida com a atual há aproximadamente 2.500 anos.
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Caracterização dos ecossistemas existentes na área de Marcelino Ramos
aprovada pelo Congresso Nacional em 22 de dezembro de 2006,remeteu ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a elaboração do Mapa, delimitando as formações florestais e ecossistemas associados passíveis de aplicação da Lei, conforme regulamentação. Mapa 07 em anexo.
6.660, de 21 de novembro de 2008, estabeleceu que o mapa do IBGE da Lei no 11.428 “ contempla a configuração original das seguintes
formações florestais nativas e ecossistemas associados: Floresta Ombrófila Densa; a Mista, também denominada de Mata de Araucárias
maior parte do município de marcelino Ramos, no centro urbano e na área do balneárioFloresta Ombrófila Aberta; Floresta Estacional Semidecidual; Floresta Estacional
(ocorrente no limite noroeste de Marcelino Ramos); campos de altitude; áreas das formações pioneiras, conhecidas como manguezais, restingas, campos salinos e áreas aluviais; refúgios vegetacionais; áreas de tensão ecológica; brejos interioranos e
florestais, representados por disjunções de Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Aberta, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Estacional Decidual; áreas de estepe, savana e savana-estépica.
Em atendimento ao disposto nas normas legais o IBGE elaborou o “Aplicação da Lei no 11.428, de 2006 ” na escala 1:5.000.000, que mostra a cobertura vegetal conforme sua configuração original, apresentando a distribuição das distintas tipologias que integram a área passível de aplicação da Lei. Ess e mapa tem como base técnica o Mapa de Vegetação do Brasil (IBGE, 2004) e o Mapa de Biomas do Brasil, primeira aproximação (IBGE, 2004).
O IBGE esclarece, na Nota Explicativa que acompanha o “Mapa da Área de Aplicação da Lei no 11.428, de 2006 ”, que a localização dos remanescentes de vegetação nativa das diferentes tipologias vegetais e a identificação dos seus respectivos estágios sucessionais deverá ser feita com a observância do disposto no Art. 42006, bem como do disposto no Decreto no 6.660, de 2008, e nas Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que definem os parâmetros técnicos para identificação da vegetação primária e da vegetação secundária nos estágios inicial, médio e avançado de regeneração.
total do município de Marcelino Ramos situa-se no bioma Mata Atlãntica, que tem somente 4% de seu remanescente no território de Marcelino RamosSOS Mata Atlântica, 2013) mais precisamente na zona da Floresta Ombrófila Mista
Araucárias). Vide Mapa 07 em anexo.
Formações Vegetais na Bacia do Rio Uruguai
A cobertura florestal do sul do Brasil, o que inclui os estados do RS e SC, começou apresentar uma configuração evolutivamente mais parecida com a atual há
00 anos.
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Marcelino Ramos -RS
de Marcelino Ramos
22 de dezembro de 2006, a elaboração do Mapa,
delimitando as formações florestais e ecossistemas associados passíveis de aplicação
6.660, de 21 de novembro de 2008, estabeleceu que o mapa do IBGE contempla a configuração original das seguintes
formações florestais nativas e ecossistemas associados: Floresta Ombrófila Densa; a Mista, também denominada de Mata de Araucárias (ocorrente na
maior parte do município de marcelino Ramos, no centro urbano e na área do balneário); Floresta Ombrófila Aberta; Floresta Estacional Semidecidual; Floresta Estacional
; campos de altitude; áreas das formações pioneiras, conhecidas como manguezais, restingas, campos salinos e áreas aluviais; refúgios vegetacionais; áreas de tensão ecológica; brejos interioranos e
florestais, representados por disjunções de Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Aberta, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Estacional Decidual;
GE elaborou o “Mapa da Área de ” na escala 1:5.000.000, que mostra a cobertura
vegetal conforme sua configuração original, apresentando a distribuição das distintas Lei. Ess e mapa tem como base
técnica o Mapa de Vegetação do Brasil (IBGE, 2004) e o Mapa de Biomas do Brasil,
Mapa da Área de Aplicação que a localização dos remanescentes de vegetação nativa
das diferentes tipologias vegetais e a identificação dos seus respectivos estágios sucessionais deverá ser feita com a observância do disposto no Art. 4º da Lei 11.428, de
o Decreto no 6.660, de 2008, e nas Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que definem os parâmetros técnicos para identificação da vegetação primária e da vegetação secundária nos estágios inicial,
se no bioma Mata Atlãntica, que tem somente 4% de seu remanescente no território de Marcelino Ramos-RS (dados SOS Mata Atlântica, 2013) mais precisamente na zona da Floresta Ombrófila Mista -
A cobertura florestal do sul do Brasil, o que inclui os estados do RS e SC, começou apresentar uma configuração evolutivamente mais parecida com a atual há
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Os estudos paleobotânicos indicam que apenas com a configuração de condições climáticas favoráveis (que ocorreu nos últimos 10.000 estabelecimento de vegetação florestal no modelo fitofisionômico atual (LEDRU 1998). Apesar do tempo geológico relativamente curto que separa o estabelecimento inicial da vegetação no território catarinense dos nossos dias, podeaconteceu o processo de colonização do Rio Grande do Sul, a vegetação localencontrava-se consideravelmente bem desenvolvida. A Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai está inserida em dois Biomas brasileiros: o Bioma Mata Atlântica (Marcelino Ramosnascentes do Rio Pelotas, nos contraforteplanálticos (campos de altitude), pela floresta com Araucárias (Floresta Ombrófila Mista FOM onde situa-se o balneário e a maior parte de Marcelino Ramosdecidual (porção noroeste de Marcelinoriograndense), até a sua foz no rio da Prata. Hoje, a região encontraalterada e apenas áreas restritas ainda conservam a vegetação original, considerandose todasas tipologias vegetais registradas na b Dentro do contexto sócioambiental atual, os estados sulinos, especialmente Santa Catarina e Rio Grande do Sul, possuem uma grande variabilidade de ecossistemas, abrangendo desde formações pioneiras até áreas florestais e em diferentes estados de conservação espécies raras, endêmicas, ameaçadas ou em processo de extinção. Na Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai, o bioma da mata atlântica ocupa a totalidade do Uruguai Alto (Marcelino aproximadamente a foz do rio Piratini contato da Depressão Central com o Planalto Meridional Brasileiro e a Serra do Sudeste (Escudo Riograndense). No âmbito da bacia desta bacia, o bioma inclui a Floresta Estacional Decidual e a Floresta Ombrófila Mista, à qual se encontram associados os campos planálticos (IBGE, 2004). A região abriga, ainda, formações fisionomicamente homogêneas do tipo parque, quase monoespecíficas, como os parques de bracatinga (parques de timbó (Ateleia glaziovianacompostos por Butia eriosphata a presença do buriti (Trithrinax brasiliensisPlanalto (LORENZI, 1996). Ao longo dos rios e arroios da região (corredores ripários) vegetam as florestas ciliares.
3.2.3. Vegetação no Município de
Originalmente, a vegetação no munduas regiões fitogeográficas: Floresta Estacional Decidual (Floresta do Rio Uruguai),
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Os estudos paleobotânicos indicam que apenas com a configuração de condições climáticas favoráveis (que ocorreu nos últimos 10.000 - 12.000 anos) é que foi possível o estabelecimento de vegetação florestal no modelo fitofisionômico atual (LEDRU
Apesar do tempo geológico relativamente curto que separa o estabelecimento inicial da vegetação no território catarinense dos nossos dias, pode-se inferir que, quando aconteceu o processo de colonização do Rio Grande do Sul, a vegetação local
se consideravelmente bem desenvolvida.
A Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai está inserida em dois Biomas brasileiros: o Bioma Marcelino Ramos) e o Bioma Pampa, estendendo
nascentes do Rio Pelotas, nos contrafortes da Serra Geral, passando pelos campos planálticos (campos de altitude), pela floresta com Araucárias (Floresta Ombrófila Mista
balneário e a maior parte de Marcelino Ramos(porção noroeste de Marcelino Ramos) e o pampa (campos da campanha
riograndense), até a sua foz no rio da Prata. Hoje, a região encontraalterada e apenas áreas restritas ainda conservam a vegetação original, considerandose todasas tipologias vegetais registradas na bacia.
Dentro do contexto sócioambiental atual, os estados sulinos, especialmente Santa Catarina e Rio Grande do Sul, possuem uma grande variabilidade de ecossistemas, abrangendo desde formações pioneiras até áreas florestais – atualmente fragmentadas
m diferentes estados de conservação - sendo que muitos destes ambientes abrigam espécies raras, endêmicas, ameaçadas ou em processo de extinção.
Na Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai, o bioma da mata atlântica ocupa a totalidade do Marcelino Ramos e região), parcialmente o Uruguai Médio
aproximadamente a foz do rio Piratini - e uma pequena porção do Ibicui, em região de contato da Depressão Central com o Planalto Meridional Brasileiro e a Serra do Sudeste
âmbito da bacia desta bacia, o bioma inclui a Floresta Estacional Decidual e a Floresta Ombrófila Mista, à qual se encontram associados os campos planálticos (IBGE, 2004). A região abriga, ainda, formações fisionomicamente homogêneas do tipo parque,
monoespecíficas, como os parques de bracatinga (Mimosa scabrellaAteleia glazioviana) (RAMBO,1994) além de palmares/butiazais
Butia eriosphata (LORENZI, 1992 e 1996) e, em locais pouco drenados, rithrinax brasiliensis), espécie de palmeira característica do
Planalto (LORENZI, 1996). Ao longo dos rios e arroios da região (corredores ripários) vegetam as florestas ciliares.
Vegetação no Município de Marcelino Ramos
Originalmente, a vegetação no município de Marcelino Ramos integrava parcelas de duas regiões fitogeográficas: Floresta Estacional Decidual (Floresta do Rio Uruguai),
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Os estudos paleobotânicos indicam que apenas com a configuração de condições 12.000 anos) é que foi possível o
estabelecimento de vegetação florestal no modelo fitofisionômico atual (LEDRU et al.
Apesar do tempo geológico relativamente curto que separa o estabelecimento inicial da se inferir que, quando
aconteceu o processo de colonização do Rio Grande do Sul, a vegetação local
A Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai está inserida em dois Biomas brasileiros: o Bioma ) e o Bioma Pampa, estendendo-se a partir das
s da Serra Geral, passando pelos campos planálticos (campos de altitude), pela floresta com Araucárias (Floresta Ombrófila Mista -
balneário e a maior parte de Marcelino Ramos), floresta estacional e o pampa (campos da campanha
riograndense), até a sua foz no rio da Prata. Hoje, a região encontra-se intensamente alterada e apenas áreas restritas ainda conservam a vegetação original, considerando-
Dentro do contexto sócioambiental atual, os estados sulinos, especialmente Santa Catarina e Rio Grande do Sul, possuem uma grande variabilidade de ecossistemas,
atualmente fragmentadas sendo que muitos destes ambientes abrigam
espécies raras, endêmicas, ameaçadas ou em processo de extinção.
Na Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai, o bioma da mata atlântica ocupa a totalidade do ), parcialmente o Uruguai Médio – até
e uma pequena porção do Ibicui, em região de contato da Depressão Central com o Planalto Meridional Brasileiro e a Serra do Sudeste
âmbito da bacia desta bacia, o bioma inclui a Floresta Estacional Decidual e a Floresta Ombrófila Mista, à qual se encontram associados os campos planálticos (IBGE, 2004). A região abriga, ainda, formações fisionomicamente homogêneas do tipo parque,
Mimosa scabrella) e os ) (RAMBO,1994) além de palmares/butiazais
(LORENZI, 1992 e 1996) e, em locais pouco drenados, ), espécie de palmeira característica do
Planalto (LORENZI, 1996). Ao longo dos rios e arroios da região (corredores ripários)
icípio de Marcelino Ramos integrava parcelas de duas regiões fitogeográficas: Floresta Estacional Decidual (Floresta do Rio Uruguai),
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Floresta Ombrófila Mista (Floresta de Araucária), sendo descritos a seguir e em anexo no Mapa de Vegetação e Uso dos Solos
a) Floresta Estacional Decidual (Floresta do Rio Ur uguai)
A Floresta Estacional Decidual ocupava originalmente a menor parte do município de Chapecó, no limite noroeste e nas margens dos Rios Irani e Uruguai, onde ainda restam poucos remanescentes. Em Marcelino Ramos ocupa a porção noroeste do município, região de Coronel Teixeira. Esta formação compreende várias espécies caducifólias nos elementos dominantes deste tipo florestal atinge mais de 50% dos indivíduos, coincidindo justamente com o período seco habitualmente por Apuleia leiocarpa Cordia trichotoma (louro-pardo), (paineira), Baulforodendron riedelianum entre outros. Lianas e epífitas normalmente não são abundantes e, no estrato herbáceo, há o predomínio de gramíneas.
b) Floresta Ombrófila Mista
Esta formação vegetacional é caracterizada pela dominância, no estrato superior da Araucaria angustifolia (pinheiroformar um estrato quase contínuo, onde as copas se tocam umas às outrassitua a maior parte territorial do município de Marcelino Ramos, incluso o centro urbano e o balneário da TERMASA No município de Marcelino Ramosencontra-se associada a outras fitofisionomias, apresentando A. angustifolia bem esparsada entre si. Mapa 0 Abaixo deste, ocorre um estrato arbóreo contínuo, comumente denominado subosque dos pinhais, onde destacamregiões dos três Estados sulinos, como Nectandra lanceolata (canelaOcotea puberula (canela-espécies de outras famílias como elaegnoides (camboatá-branco), (carne de vaca), Sloanea monospermaoutras. Os estratos das arvoretas e dos arbustos são originalmente caracterizados pôr espécies comuns em toda a região da Floresta Ombrofila Mista, onde ocorrem espécies como paraguariensis (erva-mate), Casearia decandra (guaçatunga),
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Floresta Ombrófila Mista (Floresta de Araucária), sendo descritos a seguir e em anexo no Mapa de Vegetação e Uso dos Solos, Mapa 07 m anexo.
a) Floresta Estacional Decidual (Floresta do Rio Ur uguai)
A Floresta Estacional Decidual ocupava originalmente a menor parte do município de Chapecó, no limite noroeste e nas margens dos Rios Irani e Uruguai, onde ainda restam
Em Marcelino Ramos ocupa a porção noroeste do município, região de Coronel Teixeira. (Mapa 07, Mapa Vegetação e Uso dos Solos).
Esta formação compreende várias espécies caducifólias - a deciduidade foliar observada nos elementos dominantes deste tipo florestal atinge mais de 50% dos indivíduos, coincidindo justamente com o período seco - sendo o estrato dominante formado
Apuleia leiocarpa (grápia) Parapiptadenia rígida pardo), Peltophorum dubium (canafístula),
Baulforodendron riedelianum (guatambu) e Holocalyx balansae outros. Lianas e epífitas normalmente não são abundantes e, no estrato herbáceo,
há o predomínio de gramíneas.
Floresta Ombrófila Mista (Floresta de Araucária)
Esta formação vegetacional é caracterizada pela dominância, no estrato superior da (pinheiro-do-paraná) chega, nas áreas menos antropizadas, a
formar um estrato quase contínuo, onde as copas se tocam umas às outrasmaior parte territorial do município de Marcelino Ramos, incluso o centro urbano
rio da TERMASA.
Marcelino Ramos ocupa a maior parte de sua área, e esta formação se associada a outras fitofisionomias, apresentando A. angustifolia bem
esparsada entre si. Mapa 07, Mapa Vegetação e Uso dos Solos).
ocorre um estrato arbóreo contínuo, comumente denominado subosque dos pinhais, onde destacam-se espécies de lauráceas amplamente dispersas pôr regiões dos três Estados sulinos, como Nectandra megapotamica
(canela-branca), Crytocarya aschersoniana-guaiáca), e Ocotea pulchella (canela
espécies de outras famílias como Cupania vernalis (camboatábranco), Vitex montevidensis (tarumã),
Sloanea monosperma (sacopema) e Cedrela fissilis
Os estratos das arvoretas e dos arbustos são originalmente caracterizados pôr espécies comuns em toda a região da Floresta Ombrofila Mista, onde ocorrem espécies como
mate), Capsicodendron dinisii (pimenteira), Ilex theeznas(guaçatunga), Litharaea brasiliensis (bugreiro),
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
Floresta Ombrófila Mista (Floresta de Araucária), sendo descritos a seguir e em anexo
A Floresta Estacional Decidual ocupava originalmente a menor parte do município de Chapecó, no limite noroeste e nas margens dos Rios Irani e Uruguai, onde ainda restam
Em Marcelino Ramos ocupa a porção noroeste do município, (Mapa 07, Mapa Vegetação e Uso dos Solos).
a deciduidade foliar observada nos elementos dominantes deste tipo florestal atinge mais de 50% dos indivíduos,
sendo o estrato dominante formado Parapiptadenia rígida (angicovermellho),
(canafístula), Chorisia speciosa Holocalyx balansae (alecrim),
outros. Lianas e epífitas normalmente não são abundantes e, no estrato herbáceo,
Esta formação vegetacional é caracterizada pela dominância, no estrato superior da paraná) chega, nas áreas menos antropizadas, a
formar um estrato quase contínuo, onde as copas se tocam umas às outras e onde se maior parte territorial do município de Marcelino Ramos, incluso o centro urbano
ocupa a maior parte de sua área, e esta formação se associada a outras fitofisionomias, apresentando A. angustifolia bem
ocorre um estrato arbóreo contínuo, comumente denominado subosque se espécies de lauráceas amplamente dispersas pôr
Nectandra megapotamica (canela-preta), Crytocarya aschersoniana (canela-pururuca),
(canela-lageana), além de (camboatá-vermelho), Matayba
(tarumã), Lamanonia ternata Cedrela fissilis (cedro), entre
Os estratos das arvoretas e dos arbustos são originalmente caracterizados pôr espécies comuns em toda a região da Floresta Ombrofila Mista, onde ocorrem espécies como Ilex
Ilex theeznas (caúna), (bugreiro), Calyptranthes
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concinna (guamirim-ferro), Destaca-se também nesse ambiente O estrato das ervas e subarbustos, em áreas pouco antropizadas, é formado principalmente pôr pteridófitas, marcadamente das famílias das polipodiáceas, aspidáceas e esquizeáceas, além de espécies de outras famílias como rubiáceas, gramíneas e piperáceas. Como pertencentes à sinúsia das lianas, destacamsapindáceas. Entre as epífitas sobressaem espécies de bromeliáceas entre as quais algumas apresentam valor econômico e ornamental usneoides, cactáceas como
A Floresta Ombrófila Mista e Floresta Estacional Decidual encontraem seus elementos originais, sendo alvo freqüente do extrativismo vegetal predatório (IBGE, 2004), restando juntas somente 4% de sua área original.
3.2.4. Situação da Vegetação no
A área da TERMASA localizaRS, sem vegetação arbórea, em área urbana turísitica. No seu entorno temos um comphotéis e comércio e raros remanescentes florestais, com destaque da mata no lado oeste da área urbana, e da qual dista 235 m. Figura Na área de entorno ainda encontramos alguns remanescentes (Figura 3.2 - 01) que encontraem perímetro urbano. Verifica-se na área adjacente ao empreendimento algumas espécies vegetais como Ilex paraguariensis (erva-mate), CapsicodendronCasearia decandra (guaçatunga), Litharaea brasiliensis (bugreiro), Calyptranthes concinna (guamirim-ferro), Myrceugenia euosma (guamirim) e Myrciaria tenella (cambuí). Destaca-se também nesse ambiente Dicksoniaoutras. Reconhece na área de entorno muitas espécies em estágio avançado da restauração da cobertura vegetal. LEITE & KLEIN (1990), relacionam as seguintes espécies na composição das formações vegetais secundárias demauritianum (fumo-bravo), vaca), Ocotea puberula (canela A totalidade da área do poço Ambiental), dentro da faixa de domínio de 30 metros urbana do Rio Uruguai/Pelotas, porém já se encontra instalado desde 1960,algumas arvores exóticas em seu entorno.
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Myrceugenia euosma (guamirim) e Myrciaria tenellase também nesse ambiente Dicksonia sellowiana (xaxim-verdadeiro).
das ervas e subarbustos, em áreas pouco antropizadas, é formado principalmente pôr pteridófitas, marcadamente das famílias das polipodiáceas, aspidáceas e esquizeáceas, além de espécies de outras famílias como rubiáceas,
encentes à sinúsia das lianas, destacam-se espécies de bignoniáceas, e sapindáceas. Entre as epífitas sobressaem espécies de bromeliáceas entre as quais algumas apresentam valor econômico e ornamental Aechmea recurvata
o Rhipsalis spp., orquidáceas e piperáreas Peperomia spp.
A Floresta Ombrófila Mista e Floresta Estacional Decidual encontraem seus elementos originais, sendo alvo freqüente do extrativismo vegetal predatório
untas somente 4% de sua área original.
Situação da Vegetação no Balneário TERMASA e entorno
localiza-se no Bairro Balneário, município de Marcelino RamosRS, sem vegetação arbórea, em área urbana turísitica.
No seu entorno temos um complexo turístico constituído pelo Balneário da Termasa, hotéis e comércio e raros remanescentes florestais, com destaque da mata no lado oeste da área urbana, e da qual dista 235 m. Figura 3.2 - 01.
Na área de entorno ainda encontramos alguns remanescentes de vegetação original ) que encontra-se em processo de antropização avançado, por se situar
se na área adjacente ao empreendimento algumas espécies vegetais como Ilex mate), Capsicodendron dinisii (pimenteira), Ilex theeznas (caúna),
Casearia decandra (guaçatunga), Litharaea brasiliensis (bugreiro), Calyptranthes ferro), Myrceugenia euosma (guamirim) e Myrciaria tenella (cambuí).
se também nesse ambiente Dicksonia sellowiana (xaxim
Reconhece na área de entorno muitas espécies em estágio avançado da restauração da LEITE & KLEIN (1990), relacionam as seguintes espécies na
composição das formações vegetais secundárias desta região como bravo), Trema micrantha (grandiúva), Bauhinia forficata
(canela-guaicá), entre outras.
A totalidade da área do poço da TERMASA está em APP (Áreas de Proteção aixa de domínio de 30 metros urbana do Rio Uruguai/Pelotas,
porém já se encontra instalado desde 1960, anterior a legislação florestal atual. E com algumas arvores exóticas em seu entorno.
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Myrciaria tenella (cambuí). verdadeiro).
das ervas e subarbustos, em áreas pouco antropizadas, é formado principalmente pôr pteridófitas, marcadamente das famílias das polipodiáceas, aspidáceas e esquizeáceas, além de espécies de outras famílias como rubiáceas,
se espécies de bignoniáceas, e sapindáceas. Entre as epífitas sobressaem espécies de bromeliáceas entre as quais
Aechmea recurvata e Tillandsia piperáreas Peperomia spp.
A Floresta Ombrófila Mista e Floresta Estacional Decidual encontra-se bastante alterada em seus elementos originais, sendo alvo freqüente do extrativismo vegetal predatório
se no Bairro Balneário, município de Marcelino Ramos-
lexo turístico constituído pelo Balneário da Termasa, hotéis e comércio e raros remanescentes florestais, com destaque da mata no lado
de vegetação original se em processo de antropização avançado, por se situar
se na área adjacente ao empreendimento algumas espécies vegetais como Ilex dinisii (pimenteira), Ilex theeznas (caúna),
Casearia decandra (guaçatunga), Litharaea brasiliensis (bugreiro), Calyptranthes ferro), Myrceugenia euosma (guamirim) e Myrciaria tenella (cambuí).
sellowiana (xaxim-verdadeiro), entre
Reconhece na área de entorno muitas espécies em estágio avançado da restauração da LEITE & KLEIN (1990), relacionam as seguintes espécies na
sta região como Solanum Bauhinia forficata (pata-de-
está em APP (Áreas de Proteção aixa de domínio de 30 metros urbana do Rio Uruguai/Pelotas,
anterior a legislação florestal atual. E com
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Em Marcelino Ramos há uma unidade de conservação, oeste do Balneário onde temos o Parque Natural em setembro de 2015. Figura 3.2
Detalhe da vegetação ao fundo da área do Balneáriocom vestígios da FOM
Detalhe do a vegetação
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há uma unidade de conservação, distante onde temos o Parque Natural Municipal Teixeira Soares inaugurado
Figura 3.2 - 02.
Figura 3.2 - 01 Detalhe da vegetação ao fundo da área do Balneário
com vestígios da FOM -Mata das Araucárias
Figura 3.2 - 02
a vegetação Parque Natural Municipal Teixeira Soares a FOM - Mata das Araucárias
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distante á mais de 5,0 km á Teixeira Soares inaugurado
Detalhe da vegetação ao fundo da área do Balneário Mata das Araucárias
Teixeira Soares á esquerda
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4. Caracterização do Meio Antrópico de Marcelino Ramos
4.1. Histórico da ocupação da região A região do oeste de Santa Catarina e relativamente recente, através da migração interna das “colônias velhas” do Rio Grande do Sul para as denominadas “colôniascolonização. Antes da chegada dos povos ibéricos, as terras entreUruguai eram habitadas somente por índios Kaigang e Xokleng. Posteriormente, os índios foram sendo expulsos e mortos, e a região foi sendo ocupada por caboclos que realizavam apenaserva-mate. Em 1916, a Empresa Colonizadora Luce, Rosa & Cia. Ltda. iniciou a colonização da região que atualmente responde não só por Marcelino Ramos, como também por Severiano de Almeida, Aratiba, Mariano Já em 1922, na região atualmente ocupada por Concórdia, Ipira, Piratuba e Peritiba, foi deflagrado o processo de colonização através da contratação pelo governo catarinense da Brazil Development Company, para que, em 15 anos, a partir de 1932, a região estivesse colonizada. Para tem 1925. A primeira exploração comercial da região foi a retirada de madeira. De maneira geral, as toras eram levadas em carretão de bois para embarcarem em trens em Marcelino Ramos com destino aos mercados nacional e internacional. O processo de colonização executado se baseou no padrão de lotes coloniais dispostos de forma a facilitar as comunicações e a circulação, seguindo as condições topográficas do terreno. A área da maiorrespectivamente). Os loteamentos rurais, denominados “linhas”, tinham como limite as estradas. Tais loteamentos, baseados em pequenos lotes, originaram o surgimento de uma sequência de edificações que veio a darpartir da igreja, da venda e da escola rural, A estrada de ferro Brazil Railway Company, que ligava São Paulo ao Rio Grande do Sul, orientou bastante o processo durbana da região. A sua construçãoguerra do Contestado, uma vez que foi dado peloconstrutora o direito de exploraterritório catarinense, o que resultou na expulsão da população que vivia nessasE foi esse sertanejo absolutamente empobrecido que formou boa parte do contingente das frentes dos “fanáticos do forças governamentais entre os anos de 1912 e 1916.
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Caracterização do Meio Antrópico de Marcelino Ramos
ocupação da região
A região do oeste de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul é de colonização através da migração interna das “colônias velhas” do Rio Grande
do Sul para as denominadas “colônias novas” e da atuação de empresas de colonização. Antes da chegada dos povos ibéricos, as terras entreUruguai eram habitadas somente por índios Kaigang e Xokleng.
índios foram sendo expulsos e mortos, e a região foi sendo ocupada por caboclos que realizavam apenas uma pequena e esparsa exploração de madeira e
Em 1916, a Empresa Colonizadora Luce, Rosa & Cia. Ltda. iniciou a colonização da responde não só por Marcelino Ramos, como também por
Severiano de Almeida, Aratiba, Mariano Moro e parte das terras de Itá.
almente ocupada por Concórdia, Ipira, Piratuba e Peritiba, foi processo de colonização através da contratação pelo governo catarinense
Company, para que, em 15 anos, a partir de 1932, a região estivesse colonizada. Para tanto foi contratada a empresa Mosele, Eberle, Ahrons & Cia,
A primeira exploração comercial da região foi a retirada de madeira. De maneira geral, toras eram levadas em carretão de bois para embarcarem em trens em Marcelino
os mercados nacional e internacional.
O processo de colonização executado se baseou no padrão de lotes coloniais dispostos facilitar as comunicações e a circulação, seguindo as condições topográficas
do terreno. A área da maior parte deles era de 10 ou 12 alqueires (24,2 ha e 29 ha,
Os loteamentos rurais, denominados “linhas”, tinham como limite as estradas. Tais baseados em pequenos lotes, originaram o surgimento de uma sequência
de edificações que veio a dar origem às futuras aglomerações urbanas, consolidadas a partir da igreja, da venda e da escola rural, formando o chamado “núcleo da linha”.
A estrada de ferro Brazil Railway Company, que ligava São Paulo ao Rio Grande do Sul, o processo de ocupação da área, induzindo a formação da atual rede
urbana da região. A sua construção e exploração ficou intimamente ligada à história da guerra do Contestado, uma vez que foi dado pelo governo brasileiro para a empresa construtora o direito de explorar cerca de 15 quilômetros de cadaterritório catarinense, o que resultou na expulsão da população que vivia nessasE foi esse sertanejo absolutamente empobrecido que formou boa parte do contingente
frentes dos “fanáticos do Contestado” diante dos coronéis, dos estrangeiros e das governamentais entre os anos de 1912 e 1916.
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Caracterização do Meio Antrópico de Marcelino Ramos
Grande do Sul é de colonização através da migração interna das “colônias velhas” do Rio Grande
novas” e da atuação de empresas de colonização. Antes da chegada dos povos ibéricos, as terras entre os rios Iguaçu e
índios foram sendo expulsos e mortos, e a região foi sendo ocupada uma pequena e esparsa exploração de madeira e
Em 1916, a Empresa Colonizadora Luce, Rosa & Cia. Ltda. iniciou a colonização da responde não só por Marcelino Ramos, como também por
Moro e parte das terras de Itá.
almente ocupada por Concórdia, Ipira, Piratuba e Peritiba, foi processo de colonização através da contratação pelo governo catarinense
Company, para que, em 15 anos, a partir de 1932, a região contratada a empresa Mosele, Eberle, Ahrons & Cia,
A primeira exploração comercial da região foi a retirada de madeira. De maneira geral, toras eram levadas em carretão de bois para embarcarem em trens em Marcelino
O processo de colonização executado se baseou no padrão de lotes coloniais dispostos facilitar as comunicações e a circulação, seguindo as condições topográficas
de 10 ou 12 alqueires (24,2 ha e 29 ha,
Os loteamentos rurais, denominados “linhas”, tinham como limite as estradas. Tais baseados em pequenos lotes, originaram o surgimento de uma sequência
origem às futuras aglomerações urbanas, consolidadas a formando o chamado “núcleo da linha”.
A estrada de ferro Brazil Railway Company, que ligava São Paulo ao Rio Grande do Sul, e ocupação da área, induzindo a formação da atual rede
e exploração ficou intimamente ligada à história da governo brasileiro para a empresa
r cerca de 15 quilômetros de cada lado dos trilhos em território catarinense, o que resultou na expulsão da população que vivia nessas terras. E foi esse sertanejo absolutamente empobrecido que formou boa parte do contingente
Contestado” diante dos coronéis, dos estrangeiros e das
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O próprio nome do Parque Natural Municipal Teixeira Soares,ligado à história da ferrovia,primeiro propôs ao governo federal aSanta Maria, no Rio Grande do Sul e Itararé, em São1890, prevendo-se 1.403 quilômetros. Mas, em 1906, quinze anosisolados, apenas 600 quilômetros estavam abertos ao público. É a partir de então que a Brazil Railway Company recebe a concessão da estrada. O trecho catarinense foi construído entre janeiro de 1907 e dezembro de 1910, entre União da Vitória e Marcelino Ramos, eforam contratados entre 8 e 10 milRecife. Muitos vieram das cadeias. Ao final dadesempregados. A região de Marcelino Ramos organização sócio-econômica e espacial, extremamente homogênea”, sendo que esta característica se consolida pela presença de um relevo fortemente dissecado, pela ocorrência de uma ocupação baseadapopulação (basicamente italianos e alemães) e pelacá, da adesão dos produtores a um sistema de produção esistema de integração dos grandes estabelecimentos agroindustriais queregião. Historicamente, a presença da estrada de ferro Brazil Railway Company foi decisiva para o desenvolvimento do município de Marcelino Ramos. Na década de 1910 foi inaugurada a estação Sedepovoado de Marcelino Ramos. Em 1914 se iniciou a implantação do loteamento urbano e, em 1918, ele foi alçado à categoria de terceiro distrito de Erechim. A cidade cumpria nessa de entrada ferroviária para o Rio Grande do Foi ainda na década de 1920 que se instalaram na cidade missionários de Nossa Senhora da Salete, criando a Escola Apostólica dos Missionários da Salete, que atraía estudantes não só da região comodécada a instalação de um serviço semipúblico de água e, na década posterior, houve ainstalação do serviço de limpeza pública e coleta de lixo. Era notável a urbanização atingida no povoado, em relação a outros da região. Marcelino Ramos era então o pregional, concentrando a oferta de Porém, com a perda de relevância econômica da ferrovia, a partir de meados do século passado, o crescimento do povoado também foi influenciado, tendo perdido força. No início da década de 1980, otrechos da estrada de ferro limitam Atualmente, o município de Marcellocal, exercendo influência sobre os municípios de Viadutos e de Maximiliano Ramos.
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O próprio nome do Parque Natural Municipal Teixeira Soares, também está intimamente ligado à história da ferrovia, pois o engenheiro carioca João Teixeira Soares foi quem primeiro propôs ao governo federal a implantação de uma ferrovia colonizadora entre Santa Maria, no Rio Grande do Sul e Itararé, em São Paulo. Tal projeto se iniciou em
se 1.403 quilômetros. Mas, em 1906, quinze anosisolados, apenas 600 quilômetros estavam abertos ao público.
É a partir de então que a Brazil Railway Company recebe a concessão da estrada. O foi construído entre janeiro de 1907 e dezembro de 1910, entre União
ória e Marcelino Ramos, e como forma de acelerar os trabalhos nesse trecho final foram contratados entre 8 e 10 mil trabalhadores do Rio de Janeiro, Santos, Salvador e Recife. Muitos vieram das cadeias. Ao final da construção, restou um exército de
região de Marcelino Ramos afetada pela UHE Itá é, do ponto de vista de suaeconômica e espacial, extremamente homogênea”, sendo que esta
consolida pela presença de um relevo fortemente dissecado, pela ia de uma ocupação baseada na pequena propriedade, pela origem europ
população (basicamente italianos e alemães) e pela pertinência, da década de 40 para cá, da adesão dos produtores a um sistema de produção e comercialização baseado no
tegração dos grandes estabelecimentos agroindustriais que
Historicamente, a presença da estrada de ferro Brazil Railway Company foi decisiva para desenvolvimento do município de Marcelino Ramos. Na década de 1910 foi
estação Sede do Alto Uruguai, que posteriormente veio a se constituir no povoado de Marcelino Ramos.
iniciou a implantação do loteamento urbano e, em 1918, ele foi alçado à categoria de terceiro distrito de Erechim. A cidade cumpria nessa época o papel de porta de entrada ferroviária para o Rio Grande do Sul.
Foi ainda na década de 1920 que se instalaram na cidade missionários de Nossa criando a Escola Apostólica dos Missionários da Salete, que atraía a região como também de São Paulo e do Paraná.
década a instalação de um serviço semipúblico de água e, na década posterior, houve ainstalação do serviço de limpeza pública e coleta de lixo. Era notável a urbanização
relação a outros da região. Marcelino Ramos era então o pregional, concentrando a oferta de produtos e de serviços que serviam a toda a área.
Porém, com a perda de relevância econômica da ferrovia, a partir de meados do século do povoado também foi influenciado, tendo perdido força. No
início da década de 1980, o transporte de passageiros foi desativado e atualmente trechos da estrada de ferro limitam-se apenas ao transporte eventual de cargas.
, o município de Marcelino Ramos se destaca regionalmente como um pexercendo influência sobre os municípios de Viadutos e de Maximiliano Ramos.
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também está intimamente ixeira Soares foi quem
implantação de uma ferrovia colonizadora entre Paulo. Tal projeto se iniciou em
se 1.403 quilômetros. Mas, em 1906, quinze anos depois, em trechos
É a partir de então que a Brazil Railway Company recebe a concessão da estrada. O foi construído entre janeiro de 1907 e dezembro de 1910, entre União
como forma de acelerar os trabalhos nesse trecho final trabalhadores do Rio de Janeiro, Santos, Salvador e
construção, restou um exército de
afetada pela UHE Itá é, do ponto de vista de sua econômica e espacial, extremamente homogênea”, sendo que esta
consolida pela presença de um relevo fortemente dissecado, pela na pequena propriedade, pela origem européia da
pertinência, da década de 40 para comercialização baseado no
tegração dos grandes estabelecimentos agroindustriais que atuam na
Historicamente, a presença da estrada de ferro Brazil Railway Company foi decisiva para desenvolvimento do município de Marcelino Ramos. Na década de 1910 foi
do Alto Uruguai, que posteriormente veio a se constituir no
iniciou a implantação do loteamento urbano e, em 1918, ele foi alçado à época o papel de porta
Foi ainda na década de 1920 que se instalaram na cidade missionários de Nossa criando a Escola Apostólica dos Missionários da Salete, que atraía
também de São Paulo e do Paraná. Também é dessa década a instalação de um serviço semipúblico de água e, na década posterior, houve a instalação do serviço de limpeza pública e coleta de lixo. Era notável a urbanização
relação a outros da região. Marcelino Ramos era então o pólo produtos e de serviços que serviam a toda a área.
Porém, com a perda de relevância econômica da ferrovia, a partir de meados do século do povoado também foi influenciado, tendo perdido força. No
transporte de passageiros foi desativado e atualmente transporte eventual de cargas.
ino Ramos se destaca regionalmente como um pólo exercendo influência sobre os municípios de Viadutos e de Maximiliano Ramos.
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Tal destaque se dá em função do seu contingente populacional, do seu potencial turístico (águas termais), de seu grau de(indústria moveleira e indústria alimentar). O pessoalsegundo o censo agropecuário do IBGE, em estabelecimentos2.869 pessoas, ou seja, este ainda é o setor que No entanto, verifica-se uma acentuada queda populacional no município desde o censo de 1970 até o de 2007 (em torno de 40%). Com a reconstrução e ampliação do balneário da cidade, da proximidade do lago da represa de Itá e da UC Teixeira Soares, oportunidades no setor terciário estão sendo potencializadas, através doturística já existente quanto à prevista. Segundo informações prestadas pela prefeitura a técnicos que tnovo balneário, o antigo recebia um fluxo de cerca de 3.000 visitantes em um fim de semana da temporada. Mesmo na baixa estação, esse número não caía abaixo dos 1.200 visitantes. Nesse sentido, após a execução do novo balneário, buscando-se atingir além da 3ª idade, famílias e jovens, através da criação de novas atrações, como a piscina temática sobre o Estreito Augusto César e tobogans aquáticos. No município se realizam diversas festas anuais,quatro etnias, italianos, germânicos, poloneses e caboclos, divulgam seus costumes em junho), a Romaria de NossaFest, a Festa da Laranja (outubro) e outras. Comodo C. T. G. Porteira do Pago, existem diversos clubes sociais,esporte. O Seminário Salette possui um teatro e a cidade conta com uma locadora de vídeo. Funcionam na sede o GTAU Marcelinense. Na cidade se encontram seis estabelecimentos de hospedagem entre hotéis e pousadas, disponibilizando um total de 314 leitos, e dois parques com área para camping. Uma agência de turismoserviços com que o turista pode contar, além deservem pratos típicos da mesa colonial alemã e italiana, além depeixes. O município conta com dois hospitais, dois postos d
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função do seu contingente populacional, do seu potencial turístico (águas termais), de seu grau de urbanização e da base de empregos industriais (indústria moveleira e indústria alimentar). O pessoal ocupado em dezembro de 1995, segundo o censo agropecuário do IBGE, em estabelecimentos agropecuários, atingia 2.869 pessoas, ou seja, este ainda é o setor que mais ocupa pessoal no município.
se uma acentuada queda populacional no município desde o censo de 2007 (em torno de 40%).
Com a reconstrução e ampliação do balneário da cidade, da proximidade do lago da UC Teixeira Soares, oportunidades no setor terciário estão sendo
potencializadas, através do desenvolvimento de serviços ligados tanto à demanda turística já existente quanto à prevista.
Segundo informações prestadas pela prefeitura a técnicos que trabalharam no projeto do balneário, o antigo recebia um fluxo de cerca de 3.000 visitantes em um fim de
Mesmo na baixa estação, esse número não caía abaixo dos
Nesse sentido, após a execução do novo balneário, atraiu-se um público mais variado,se atingir além da 3ª idade, famílias e jovens, através da criação de novas
piscina temática sobre o Estreito Augusto César e tobogans aquáticos.
No município se realizam diversas festas anuais, como a Joanpepa (festa em que as italianos, germânicos, poloneses e caboclos, divulgam seus costumes
em junho), a Romaria de Nossa Sra. da Salete (setembro), o Baile do Chopp, o Kerb Fest, a Festa da Laranja (outubro) e outras. Como estruturas de lazer comunitário, além do C. T. G. Porteira do Pago, existem diversos clubes sociais, ginásios e quadras de
O Seminário Salette possui um teatro e a cidade conta com uma locadora de vídeo. o GTAU - Grupo Teatral Alto Uruguai e o Coral Juvenil Municipal
Na cidade se encontram seis estabelecimentos de hospedagem entre hotéis e disponibilizando um total de 314 leitos, e dois parques com área para
camping. Uma agência de turismo e duas agências bancárias completam a estrutura de serviços com que o turista pode contar, além de diversos restaurantes e bares, que servem pratos típicos da mesa colonial alemã e italiana, além de
O município conta com dois hospitais, dois postos de saúde e três farmácias.
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Marcelino Ramos -RS
função do seu contingente populacional, do seu potencial anização e da base de empregos industriais
ocupado em dezembro de 1995, agropecuários, atingia
mais ocupa pessoal no município.
se uma acentuada queda populacional no município desde o censo
Com a reconstrução e ampliação do balneário da cidade, da proximidade do lago da UC Teixeira Soares, oportunidades no setor terciário estão sendo
desenvolvimento de serviços ligados tanto à demanda
rabalharam no projeto do balneário, o antigo recebia um fluxo de cerca de 3.000 visitantes em um fim de
Mesmo na baixa estação, esse número não caía abaixo dos
um público mais variado, se atingir além da 3ª idade, famílias e jovens, através da criação de novas
piscina temática sobre o Estreito Augusto César e tobogans aquáticos.
como a Joanpepa (festa em que as italianos, germânicos, poloneses e caboclos, divulgam seus costumes –
Sra. da Salete (setembro), o Baile do Chopp, o Kerb turas de lazer comunitário, além
ginásios e quadras de
O Seminário Salette possui um teatro e a cidade conta com uma locadora de vídeo. ruguai e o Coral Juvenil Municipal
Na cidade se encontram seis estabelecimentos de hospedagem entre hotéis e disponibilizando um total de 314 leitos, e dois parques com área para
árias completam a estrutura de diversos restaurantes e bares, que
servem pratos típicos da mesa colonial alemã e italiana, além de pratos à base de
e saúde e três farmácias.
Programa de Educação Ambiental
4.2. Caracterização Geral do Município de Capinzal
4.2.1. Dados Gerais de Marcelino Ramos
4.2.2. Dados Gerais e de situação
A partir da rodovia BR-153 que corta no norte de Marcelino Ramos e liga o RS á SC e ao Brasil, e no limite sudoesteErechim e á BR-153, passando por pela ponte da via férrea e chega01.
O município de Marcelino Ramosnorte á sul, no entanto atualmente esta desativada, porém regionalRota Turística Italiana, vindo de Piratuba
A área do município de Marcelino Ramosem 2016 de 4.982 habitantesBrasil, no Estado do Rio Grande do SulRiograndense, e micro-região geográfica de á 04.
População estimada 2016:
População 2010:
Área da unidade territorial 2015 (km²)
Densidade demográfica 2010 (hab/km²)
Código do Município
Gentílico
Altitude da Sede:
Distância à Capital:
Microrregião:
Mesorregião:
Ano de Instalação:
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
31
Caracterização Geral do Município de Capinzal
Dados Gerais de Marcelino Ramos
rais e de situação
153 que corta no norte de Marcelino Ramos e liga o RS á SC e ao Brasil, e no limite sudoeste toma-se o acesso a RS-331 que liga o município á
, passando por Viadutos e Gaurama. Ou se atravessa o Rio e chega-se á Alto Bela vista já em SC. Mapa 01 e Figura 4
Marcelino Ramos é cortado pela linha férrea, que corta o município de norte á sul, no entanto atualmente esta desativada, porém regional
, vindo de Piratuba-SC.
Marcelino Ramos é de 229,759 km², e uma população estimada habitantes. O município de Marcelino Ramos situao Rio Grande do Sul, pertence á meso-região geográfica do
região geográfica de Erechim, representado nas figuras
4.982
5.134
Área da unidade territorial 2015 229,759
Densidade demográfica 2010 22,35
4311908
marcelinense
405 m 293,2 km Erechim Noroeste Rio-Grandense 1.944
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
153 que corta no norte de Marcelino Ramos e liga o RS á SC e 331 que liga o município á
se atravessa o Rio Uruguai Mapa 01 e Figura 4.1 –
é cortado pela linha férrea, que corta o município de norte á sul, no entanto atualmente esta desativada, porém regionalmente é utilizada na
e uma população estimada situa-se na região sul do
região geográfica do Noroeste , representado nas figuras 4.1 - 01
Programa de Educação Ambiental
Mapa de situação de
Localização de Marcelino Ramos
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
32
Figura 4.1 - 01 Mapa de situação de Marcelino Ramos – R S
Figura 4.1 - 02
Marcelino Ramos , segundo o IBGE no Estado
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
S
Estado do RS
Programa de Educação Ambiental
Localização de Marcelino Ramos
Localização de Marcelino Ramos
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
33
Figura 4.1 - 03 Marcelino Ramos , segundo o IBGE - Mesoregião do
Riograndense
Figura 4.1 - 04 Marcelino Ramos , segundo o IBGE - Microregião de
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
Mesoregião do Noroeste
Microregião de Erechim
Programa de Educação Ambiental
4.2.3. Mapa Social de Marcelino Ramos
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
34
Mapa Social de Marcelino Ramos
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
Programa de Educação Ambiental
4.2.4. Aspectos da Educação em Marcelino Ramos
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
35
da Educação em Marcelino Ramos
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
Programa de Educação Ambiental
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
36
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
Programa de Educação Ambiental
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
37
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
Programa de Educação Ambiental
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
38
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
Programa de Educação Ambiental
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
39
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
Programa de Educação Ambiental
4.2.5. Aspectos da Saúde em Marcelino Ramos
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
40
da Saúde em Marcelino Ramos
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
Programa de Educação Ambiental
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
41
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
Programa de Educação Ambiental
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
42
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
Programa de Educação Ambiental
4.2.6. Demografia de Marcelino Ramos
O município de Marcelino Ramos total, e a urbana que hoje ultrapassa os 53,02 %. Quadro 4.2 do IBGE do censo de 2010, a população total de Marcelino Ramos está na ordem de 5.134 habitantes. E uma população estimadahabitantes, tendo em vista o crescimento negativo da população nas últimas décadas.
Participação relativa da população residente porsituação do domicílio e sexo, em
Sexo Situação do domicílio
1970
Total Total 8.828
Urbana 3.073
Rural 5.755
Homens Total 4.385
Urbana 1.446
Rural 2.939
Mulheres
Total 4.443
Urbana 1.627
Rural 2.816
O município apresenta atualmente 1.770 pessoas e uma média de 2,888 pessoa por domicílio. O que comparativamente com o Censo desde 1991 tem diminuído.
Domicílios particulares ocupados, moradores em domi cílios particulares ocupados e média de moradores em domicílios particu lares ocupados
Marcelino Ramos
Domicílios particulares ocupados (Unidades)
1991 2000 2010
1.831 1.795 1.770
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
43
Demografia de Marcelino Ramos
O município de Marcelino Ramos desde a década de 70 vem diminuindo sua população total, e a urbana que hoje ultrapassa os 53,02 %. Quadro 4.2 – 01. Segundo os dados do IBGE do censo de 2010, a população total de Marcelino Ramos está na ordem de
E uma população estimada pelo IBGE para 2016 em torno de 4.982 habitantes, tendo em vista o crescimento negativo da população nas últimas décadas.
Quadro 4.2 - 01 Participação relativa da população residente por
situação do domicílio e sexo, em Marcelino Ramos, no Censo Variável X Ano
População residente (Pessoas) População residente (Percentual)
1970 1980 1991 2000 2010 1970 1980
8.828 7.769 7.080 6.108 5.134 100,00 100,00
3.073 3.116 3.028 3.087 2.722 34,81 40,11
5.755 4.653 4.052 3.021 2.412 65,19 59,89
4.385 3.910 3.578 3.080 2.555 49,67 50,33
1.446 1.522 1.478 1.501 1.310 16,38 19,59
2.939 2.388 2.100 1.579 1.245 33,29 30,74
4.443 3.859 3.502 3.028 2.579 50,33 49,67
1.627 1.594 1.550 1.586 1.412 18,43 20,52
2.816 2.265 1.952 1.442 1.167 31,90 29,15
atualmente 1.770 domicílios ocupados, onde moram 5.089 pessoas e uma média de 2,888 pessoa por domicílio. O que comparativamente com o Censo desde 1991 tem diminuído. Quadro 4.2 – 02.
Quadro 4.2 - 02 Domicílios particulares ocupados, moradores em domi cílios particulares ocupados e média de moradores em domicílios particu lares ocupados
Marcelino Ramos Censo IBGE 1991/2010
Pessoas residentes em domicílios particulares
(Pessoas)
Média de moradores em domicílios particulares
ocupados (Pessoas)
1991 2000 2010 1991
7.013 6.059 5.089 3,83
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
desde a década de 70 vem diminuindo sua população 01. Segundo os dados
do IBGE do censo de 2010, a população total de Marcelino Ramos está na ordem de pelo IBGE para 2016 em torno de 4.982
habitantes, tendo em vista o crescimento negativo da população nas últimas décadas.
Participação relativa da população residente por Censo 1970/2010
População residente (Percentual)
1980 1991 2000 2010
100,00 100,00 100,00 100,00
40,11 42,77 50,54 53,02
59,89 57,23 49,46 46,98
50,33 50,54 50,43 49,77
19,59 20,88 24,57 25,52
30,74 29,66 25,85 24,25
49,67 49,46 49,57 50,23
20,52 21,89 25,97 27,50
29,15 27,57 23,61 22,73
ocupados, onde moram 5.089 pessoas e uma média de 2,888 pessoa por domicílio. O que comparativamente com o
Domicílios particulares ocupados, moradores em domi cílios particulares ocupados e média de moradores em domicílios particu lares ocupados de
Média de moradores em domicílios particulares
ocupados (Pessoas)
2000 2010
3,38 2,88
Programa de Educação Ambiental
4.2.7. Produto interno Bruto
O Produto Interno Bruto do Municípiono Quadro 4.2 - 03 e Gráfico 4.2 seguida de perto pela agropecuária. Seno o PIB em 2013 nao4dem de R$ 85.860.000,00, e per capita na ordem de R$ 16.759,71.
PIB e Valor adicionado de Marcelino Ramos em 2013. Valor adicionado bruto da agropecuária, a pre Valor adicionado bruto da indústria, a preços correntes Valor adicionado bruto dos Serviços, a preços correntes administração, saúde e educação públicas e seguridade social Valor adicionado bruto da Administração, saúde e educação públicas e seguridade social, a preços correntesValor adicionado bruto Total, a preços correntes Impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos, a preços correntes PIB, a preços correntes PIB per capita
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
44
Produto interno Bruto - PIB
do Município de Marcelino Ramos em 2013e Gráfico 4.2 - 01, onde vemos que a atividade
seguida de perto pela agropecuária. Seno o PIB em 2013 nao4dem de R$ 85.860.000,00, e per capita na ordem de R$ 16.759,71.
Quadro 4.2 - 03 PIB e Valor adicionado de Marcelino Ramos em 2013.
Valor adicionado bruto da agropecuária, a preços correntes Valor adicionado bruto da indústria, a preços correntes Valor adicionado bruto dos Serviços, a preços correntes - exclusive
administração, saúde e educação públicas e seguridade social Valor adicionado bruto da Administração, saúde e educação públicas e
seguridade social, a preços correntes Valor adicionado bruto Total, a preços correntes Impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos, a preços correntes
Gráfico 4.2 - 01
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
2013 está representado onde vemos que a atividade serviços é a maior
seguida de perto pela agropecuária. Seno o PIB em 2013 nao4dem de R$
PIB e Valor adicionado de Marcelino Ramos em 2013. 25.444 mil reais 8.342 mil reais
29.623 mil reais
18.341 mil reais 81.751 mil reais 4.109 mil reais
85.860 mil reais 16.759,71 reais
Programa de Educação Ambiental
4.2.8. Produção Agrícola de Marcelino Ramos
a) Lavoura Permanente Usou-se os dados da Produção Agrícola Municipal 2015. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.
Caqui - Quantidade produzidaCaqui - Valor da produção Caqui - Área destinada à colheitaCaqui - Área colhida Caqui - Rendimento médioErva-mate (folha verde) - Quantidade produzidaErva-mate (folha verde) - Valor da produçãoErva-mate (folha verde) - Área colheita Erva-mate (folha verde) - Área colhidaErva-mate (folha verde) - Rendimento médioLaranja - Quantidade produzidaLaranja - Valor da produçãoLaranja - Área destinada à colheitaLaranja - Área colhida Laranja - Rendimento médioPêssego - Quantidade produzidaPêssego - Valor da produçãoPêssego - Área destinada à colheitaPêssego - Área colhida Pêssego - Rendimento médioTangerina - Quantidade produzidaTangerina - Valor da produçãoTangerina - Área destinada à colheitaTangerina - Área colhida Tangerina - Rendimento médioUva - Quantidade produzidaUva - Valor da produção Uva - Área destinada à colheitaUva - Área colhida Uva - Rendimento médio
b) Lavoura Temporária Usou-se os dados da Produção Agrícola Municipal 2015. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
45
Produção Agrícola de Marcelino Ramos
Produção Agrícola Municipal 2015. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.
Quantidade produzida 24 toneladas 48 mil reais
Área destinada à colheita 7 hectares3 hectares
Rendimento médio 8.000 quilogramas por hectareQuantidade produzida 2.520 toneladasValor da produção 1.386 mil reaisÁrea destinada à
280 hectaresÁrea colhida 280 hectaresRendimento médio 9.000 quilogramas por hectare
Quantidade produzida 5.000 toneladasValor da produção 1.100 mil reaisÁrea destinada à colheita 200 hectares
200 hectaresRendimento médio 25.000 quilogramas por hectare
Quantidade produzida 40 toneladasValor da produção 80 mil reaisÁrea destinada à colheita 5 hectares
5 hectaresRendimento médio 8.000 quilogramas por hectare
Quantidade produzida 1.710 toneladasValor da produção 1.133 mil reaisÁrea destinada à colheita 114 hectares
114 hectaresRendimento médio 15.000 quilogramas por hectare
Quantidade produzida 310 toneladas403 mil reais
Área destinada à colheita 31 hectares31 hectares
10.000 quilogramas por hectare
Produção Agrícola Municipal 2015. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
Produção Agrícola Municipal 2015. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.
toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais
hectares hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare
Produção Agrícola Municipal 2015. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.
Programa de Educação Ambiental
Alho - Quantidade produzidaAlho - Valor da produção Alho - Área plantada Alho - Área colhida
Alho - Rendimento médio Amendoim (em casca) - Quantidade produzidaAmendoim (em casca) - Valor da produçãoAmendoim (em casca) - Área Amendoim (em casca) - Área colhida
Amendoim (em casca) - Rendimento médioBatata - doce - Quantidade produzidaBatata - doce - Valor da produçãoBatata - doce - Área plantadaBatata - doce - Área colhida
Batata - doce - Rendimento médioBatata - inglesa - Quantidade produzidaBatata - inglesa - Valor da produçãoBatata - inglesa - Área plantadaBatata - inglesa - Área colhida
Batata - inglesa - Rendimento médioCana-de-açúcar - Quantidade produzidaCana-de-açúcar - Valor da produçãoCana-de-açúcar - Área plantadaCana-de-açúcar - Área colhida
Cana-de-açúcar - Rendimento médioCebola - Quantidade produzidaCebola - Valor da produçãoCebola - Área plantada Cebola - Área colhida
Cebola - Rendimento médioCevada (em grão) - Quantidade produzidaCevada (em grão) - Valor da produçãoCevada (em grão) - Área plantadaCevada (em grão) - Área colhida
Cevada (em grão) - Rendimento médioFeijão (em grão) - Quantidade produzidaFeijão (em grão) - Valor da produçãoFeijão (em grão) - Área plantada
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
46
Quantidade produzida 12 toneladas96 mil reais4 hectares4 hectares
3.000 quilogramas por hectare
Quantidade produzida 30 toneladasValor da produção 120 mil reaisÁrea plantada 20 hectaresÁrea colhida 20 hectares
Rendimento médio 1.500 quilogramas por hectare
Quantidade produzida 150 toneladasValor da produção 248 mil reaisÁrea plantada 10 hectaresÁrea colhida 10 hectares
Rendimento médio 15.000 quilogramas por hectare
Quantidade produzida 117 toneladasValor da produção 117 mil reaisÁrea plantada 21 hectaresÁrea colhida 21 hectares
Rendimento médio 5.571 quilogramas por hectare
Quantidade produzida 28.000 toneladasValor da produção 2.520 mil reaisÁrea plantada 400 hectaresÁrea colhida 400 hectares
Rendimento médio 70.000 quilogramas por hectare
Quantidade produzida 72 toneladasValor da produção 72 mil
6 hectares6 hectares
Rendimento médio 12.000 quilogramas por hectare
Quantidade produzida 32 toneladasValor da produção 9 mil reaisÁrea plantada 35 hectaresÁrea colhida 35 hectares
Rendimento médio 914 quilogramas por hectare
Quantidade produzida 118 toneladasValor da produção 174 mil Área plantada 85 hectares
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais hectares
Programa de Educação Ambiental
Feijão (em grão) - Área colhida
Feijão (em grão) - Rendimento médioFumo (em folha) - Quantidade produzidaFumo (em folha) - Valor da Fumo (em folha) - Área plantadaFumo (em folha) - Área colhida
Fumo (em folha) - Rendimento médioMandioca - Quantidade produzidaMandioca - Valor da produçãoMandioca - Área plantada Mandioca - Área colhida
Mandioca - Rendimento médioMelancia - Quantidade produzidaMelancia - Valor da produçãoMelancia - Área plantada Melancia - Área colhida
Melancia - Rendimento médioMelão - Quantidade produzidaMelão - Valor da produção Melão - Área plantada Melão - Área colhida
Melão - Rendimento médioMilho (em grão) - Quantidade produzidaMilho (em grão) - Valor da produçãoMilho (em grão) - Área plantadaMilho (em grão) - Área colhida
Milho (em grão) - Rendimento médioSoja (em grão) - Quantidade produzidaSoja (em grão) - Valor da produçãoSoja (em grão) - Área plantadaSoja (em grão) - Área colhida
Soja (em grão) - Rendimento médioTomate - Quantidade produzidaTomate - Valor da produçãoTomate - Área plantada Tomate - Área colhida
Tomate - Rendimento médio
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
47
Área colhida 85 hectares
Rendimento médio 1.388 quilogramas por hectare
Quantidade produzida 58 toneladasValor da produção 377 mil reaisÁrea plantada 29 hectaresÁrea colhida 29 hectares
Rendimento médio 2.000 quilogramas por hectare
Quantidade produzida 1.800 toneladasprodução 900 mil reais
100 hectares100 hectares
Rendimento médio 18.000 quilogramas por hectare
Quantidade produzida 300 toneladasValor da produção 300 mil
15 hectares15 hectares
Rendimento médio 20.000 quilogramas por hectare
Quantidade produzida 100 toneladas 200 mil reais
10 hectares10 hectares
Rendimento médio 10.000 quilogramas por hectare
Quantidade produzida 12.960 toneladasValor da produção 4.860 mil reais
plantada 1.800 hectaresÁrea colhida 1.800 hectares
Rendimento médio 7.200 quilogramas por hectare
Quantidade produzida 7.590 toneladasValor da produção 7.337 mil reaisÁrea plantada 2.300 hectaresÁrea colhida 2.300 hectares
Rendimento médio 3.300 quilogramas por hectare
Quantidade produzida 30 toneladasValor da produção 63 mil reais
3 hectares3 hectares
Rendimento médio 10.000 quilogramas por hectare
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare
Programa de Educação Ambiental
Trigo (em grão) - Quantidade produzidaTrigo (em grão) - Valor da produçãoTrigo (em grão) - Área plantadaTrigo (em grão) - Área colhida
Trigo (em grão) - Rendimento médio
4.2.9. Extração Vegetal e Silvicultura
Usou-se os dados da Produção da Extração Vegetal e da SilviculturaJaneiro: IBGE, 2015. Produtos da Extração Vegetal cancheada - quantidade produzidaProdutos da Extração Vegetal cancheada - valor da produçãoProdutos da Extração Vegetal quantidade produzida Produtos da Extração Vegetal valor da produção Produtos da Extração Vegetal produzida Produtos da Extração Vegetal produção Produtos da Extração Vegetal quantidade produzida Produtos da Extração Vegetal valor da produção Produtos da Extração Vegetal árvores abatidas - quantidade produzidaProdutos da Extração Vegetal madeira em tora - quantidade produzidaProdutos da Silvicultura - lenha Produtos da Silvicultura - lenha Produtos da Silvicultura - lenha de eucalipto produzida Produtos da Silvicultura - lenha de eucalipto Produtos da Silvicultura - lenha de pinus Produtos da Silvicultura - lenha de pinus Produtos da Silvicultura - lenha de outras espécies produzida Produtos da Silvicultura - lenha de outras espécies produção Produtos da Silvicultura - madeira em tora Produtos da Silvicultura - madeira em tora
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
48
Quantidade produzida 789 toneladasValor da produção 224 mil reais
plantada 598 hectaresÁrea colhida 598 hectares
Rendimento médio 1.319 quilogramas por hectare
Extração Vegetal e Silvicultura de Marcelino Ramos
Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura
Produtos da Extração Vegetal - Produtos Alimentícios - erva-mate quantidade produzida
Produtos da Extração Vegetal - Produtos Alimentícios - erva-mate valor da produção
Produtos da Extração Vegetal - Produtos Alimentícios - pinhão -
Produtos da Extração Vegetal - Produtos Alimentícios - pinhão -
Produtos da Extração Vegetal - Madeiras - lenha - quantidade
Produtos da Extração Vegetal - Madeiras - lenha - valor da
Produtos da Extração Vegetal - Madeiras - madeira em tora -
Produtos da Extração Vegetal - Madeiras - madeira em tora -
Produtos da Extração Vegetal - Pinheiro Brasileiro Nativo - quantidade produzida
Produtos da Extração Vegetal - Pinheiro Brasileiro Nativo - quantidade produzida
lenha - quantidade produzida lenha - valor da produção lenha de eucalipto - quantidade
lenha de eucalipto - valor da produção lenha de pinus - quantidade produzida lenha de pinus - valor da produção lenha de outras espécies - quantidade
lenha de outras espécies - valor da
madeira em tora - quantidade produzida madeira em tora - valor da produção
INDESSC.
Marcelino Ramos -RS
toneladas mil reais hectares hectares quilogramas por hectare
Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura 2014. Rio de
185 tonelada
222 mil reais
1 tonelada
3 mil reais
6.560 metro cúbico
394 mil reais
125 metro cúbico
12 mil reais
0 mil árvores
442 metro cúbico 22.110 metro cúbico
1.017 mil reais
21.500 metro cúbico 989 mil reais 130 metro cúbico
6 mil reais
480 metro cúbico
22 mil reais 2.070 metro cúbico
161 mil reais
Programa de Educação Ambiental
Produtos da Silvicultura - madeira em tora para outras finalidades - quantidade produzida Produtos da Silvicultura - madeira em tora para- valor da produção Produtos da Silvicultura - madeira em tora de eucalipto para outras finalidades - quantidade produzidaProdutos da Silvicultura - madeira em tora de eucalipto para outras finalidades - valor da produçãoProdutos da Silvicultura - madeira em tora de pinus para outras finalidades - quantidade produzidaProdutos da Silvicultura - madeira em tora de pinus para outras finalidades - valor da produçãoProdutos da Silvicultura - madeira em tora de outras espécies para outras finalidades - quantidade produzidaProdutos da Silvicultura - madeira em tora de outras espécies para outras finalidades - valor da produçãoProdutos da Silvicultura - total Produtos da Silvicultura - eucalipto Produtos da Silvicultura - pinus Produtos da Silvicultura - outras espécies em 31/12
4.3. Informações básicas de cunho sócio
Marcelino Ramos tem como principal atividade econômica a agricultura, com o cultivo de grãos, fruticultura e pecuária. O turismo também tem papel fundamental na economia com o balneário de águas termais, turismo religioso e rural. Com relação à indústria destacamqueijaria, fábrica de joias e agroiimportante na geração de renda no município. Comparado a outros centros o setor industrial não representa grande expressão com espaço para mais empreendimentos.O comércio é caracterizado por pequenas empresas de público local e também a demanda de turistas, gerando empregos e renda para o município. Como se vê no Mapa 01, a área dabastece o balneário termal municipal, situado no Bairro Balneár Nesta região a atividade predominante e principal é o turismo ligado á hotelaria, bares, restaurantes e comércio, inclusive com um pequeno residências, algumas de veraneio para fins de semana. Distante das praias e da agitaçAlto Uruguai recebem todos os anos milhares de turistas interessados no poder medicinal de suas águas termais sem abrir mão de muita diversão e do sossego típico
Programa de Educação Ambiental - TERMASA - Marcelino Ramos
49
madeira em tora para outras finalidades
madeira em tora para outras finalidades
madeira em tora de eucalipto para quantidade produzida
madeira em tora de eucalipto para valor da produção
madeira em tora de pinus para outras quantidade produzida
madeira em tora de pinus para outras valor da produção
madeira em tora de outras espécies quantidade produzida madeira em tora de outras espécies
valor da produção total - área total existente em 31/12 eucalipto - área total existente em 31/12 pinus - área total existente em 31/12 outras espécies - área total existente
Informações básicas de cunho sócio-econômico do entorno
Marcelino Ramos tem como principal atividade econômica a agricultura, com o cultivo de fruticultura e pecuária. O turismo também tem papel fundamental na economia
com o balneário de águas termais, turismo religioso e rural.
Com relação à indústria destacam-se o moinho, as microempresas do setor moveleiro, queijaria, fábrica de joias e agroindústrias familiares que desempenham papel importante na geração de renda no município. Comparado a outros centros o setor industrial não representa grande expressão com espaço para mais empreendimentos.O comércio é caracterizado por pequenas empresas de diversos ramos, atendendo ao público local e também a demanda de turistas, gerando empregos e renda para o
Como se vê no Mapa 01, a área da TERMASA situa-se em perímetro urbano, e abastece o balneário termal municipal, situado no Bairro Balneário.
Nesta região a atividade predominante e principal é o turismo ligado á hotelaria, bares, restaurantes e comércio, inclusive com um pequeno shoppingresidências, algumas de veraneio para fins de semana.
Distante das praias e da agitação do Litoral Norte do Rio Grande do Sul, municípios do Alto Uruguai recebem todos os anos milhares de turistas interessados no poder medicinal de suas águas termais sem abrir mão de muita diversão e do sossego típico
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Marcelino Ramos -RS
2.070 metro cúbico
161 mil reais
320 metro cúbico
25 mil reais
1.590 metro cúbico
124 mil reais
160 metro cúbico
12 mil reais 690 hectares 650 hectares
32 hectares
8 hectares
econômico do entorno da TERMASA
Marcelino Ramos tem como principal atividade econômica a agricultura, com o cultivo de fruticultura e pecuária. O turismo também tem papel fundamental na economia
se o moinho, as microempresas do setor moveleiro, ndústrias familiares que desempenham papel
importante na geração de renda no município. Comparado a outros centros o setor industrial não representa grande expressão com espaço para mais empreendimentos.
diversos ramos, atendendo ao público local e também a demanda de turistas, gerando empregos e renda para o
se em perímetro urbano, e io.
Nesta região a atividade predominante e principal é o turismo ligado á hotelaria, bares, shopping. Além de várias
ão do Litoral Norte do Rio Grande do Sul, municípios do Alto Uruguai recebem todos os anos milhares de turistas interessados no poder medicinal de suas águas termais sem abrir mão de muita diversão e do sossego típico
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de cidadezinha do interior. Pioneira eé um dos destinos mais procurados pelos visitantes. Com pouco mais de 5 mil habitantes, o município situado a 423 quilômetros de Porto Alegre recebe cerca de 20 mil turistas por ano, segundo a administraçãoprincipal atrativo é o seu balneário. Localizado às margens do lago da Usina Hidrelétrica de Itá, o local foi transformado em uma área de lazer para pessoas de todas as idades e oferece boa infraestrutura de hospedagem e de gastronomia. Para usufruir dos benefícios das águas termais, é preciso adquirir um passaporte no valor de R$ 10 (adultos) na TERMASA, que dá acesso a todo o complexo. Serviços como massagem relaxante, massagem na água, hidratação com argila, hidromassagem com sais ou vinhoterapia são pagos à parte, e variam de R$ 15 a R$ 75, dependendo do tipo. As opções de hospedagem também são variadas e para todos os bolsos. Nas imediações do balneário encontrampara alugar. Há ainda o cachurrasqueiras, água, luz e estacionamento. As diárias custam R$ 10 para barraca e R$ 15 para moto-home.
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de cidadezinha do interior. Pioneira em estimular o turismo na região, Marcelino Ramos é um dos destinos mais procurados pelos visitantes.
Com pouco mais de 5 mil habitantes, o município situado a 423 quilômetros de Porto Alegre recebe cerca de 20 mil turistas por ano, segundo a administraçãoprincipal atrativo é o seu balneário. Localizado às margens do lago da Usina Hidrelétrica de Itá, o local foi transformado em uma área de lazer para pessoas de todas as idades e oferece boa infraestrutura de hospedagem e de gastronomia.
usufruir dos benefícios das águas termais, é preciso adquirir um passaporte no valor de R$ 10 (adultos) na TERMASA, que dá acesso a todo o complexo. Serviços como massagem relaxante, massagem na água, hidratação com argila, hidromassagem
terapia são pagos à parte, e variam de R$ 15 a R$ 75, dependendo do
As opções de hospedagem também são variadas e para todos os bolsos. Nas imediações do balneário encontram-se vários hotéis, pousadas, apartamentos e casas para alugar. Há ainda o camping do complexo, que conta com banheiros, áreas de churrasqueiras, água, luz e estacionamento. As diárias custam R$ 10 para barraca e R$
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m estimular o turismo na região, Marcelino Ramos
Com pouco mais de 5 mil habitantes, o município situado a 423 quilômetros de Porto Alegre recebe cerca de 20 mil turistas por ano, segundo a administração municipal. O principal atrativo é o seu balneário. Localizado às margens do lago da Usina Hidrelétrica de Itá, o local foi transformado em uma área de lazer para pessoas de todas as idades e
usufruir dos benefícios das águas termais, é preciso adquirir um passaporte no valor de R$ 10 (adultos) na TERMASA, que dá acesso a todo o complexo. Serviços como massagem relaxante, massagem na água, hidratação com argila, hidromassagem
terapia são pagos à parte, e variam de R$ 15 a R$ 75, dependendo do
As opções de hospedagem também são variadas e para todos os bolsos. Nas se vários hotéis, pousadas, apartamentos e casas
mping do complexo, que conta com banheiros, áreas de churrasqueiras, água, luz e estacionamento. As diárias custam R$ 10 para barraca e R$
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Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
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