petróleo e gás -...
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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO SUPERIOR DE TECNÓLOGO EM PETRÓLEO E GÁS
Cachoeiro de Itapemirim
2013
Eixo Tecnológico: Produção Industrial
INSTITUIÇÃO
CNPJ nº 58250689/0007- 88
Razão Social União Social Camiliana
Nome de Fantasia Centro Universitário São Camilo
Esfera Administrativa Particular
Endereço Rua São Camilo de Lellis, 01. Bairro: Paraíso
Cidade/UF/CEP Cachoeiro de Itapemirim-ES / CEP: 29.304-910
Telefone/Fax (28) 3526-5911 Fax: (28) 3526-5900
E-mail do contato laureannymadeira@saocamilo-es.br
Site da unidade www.saocamilo-es.br
Área do Plano: Produção Industrial
PLANO DE CURSO
Habilitação: Tecnólogo em Petróleo e Gás
Carga Horária: 2.400 horas
Atividades Complementares: 200 horas
TCC: 120 horas
1. APRESENTAÇÃO ................................... .......................................................... 4
1.1. Histórico institucional ................................................................................... 6
1.2. Histórico do curso ........................................................................................ 8
1.3. Fundamentação legal do curso ................................................................... 9
2. MISSÃO ............................................................................................................. 10
2.1. Institucional ................................................................................................. 10
2.2. Curso ........................................................................................................... 10
3. CONCEPÇÃO DO CURSO ................................................................................ 11
3.1. Princípios teóricos ....................................................................................... 17
4. OBJETIVOS DO CURSO ............................. ...................................................... 18
4.1. Geral ............................................................................................................ 18
4.2. Específicos .................................................................................................. 19
5. LINHAS DE ATUAÇÃO .............................. ....................................................... 20
6. PERFIL DOCENTE ............................................................................................ 20
7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ................. ......................................... 22
7.1. Competências e habilidades ....................................................................... 24
7.2. Relação entre as habilidades, disciplinas e o perfil pretendido .................. 25
7.3. Integração Ensino, Pesquisa e Extensão ....................................................26
8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO ................ ................................... 27
9. PLANEJAMENTO E FILOSOFIA CURRICULAR ............ ................................. 29
9.1. Os conteúdos básicos e complementares .................................................. 31
9.2. Eixos temáticos ........................................................................................... 32
10. ESTRUTURA DO CURSO ............................................................................... 33
10.1. Matriz curricular ....................................................................................... 33
10.2. Ementas e bibliografia ............................................................................. 36
11. METODOLOGIAS DE ENSINO......................... ............................................... 75
12. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM .. ................... 77
13. DINÂMICA DO ESTÁGIO CURRICULAR E OU PRÁTICAS
PROFISSIONAIS DIRIGIDAS ........................... ..................................................... 78
13.1. Política prevista de articulação com as empresas .................................. 79
14. DINÂMICA DO TCC: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................ 80
15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ..................... .......................................... 82
16. APOIO AO DISCENTE ............................. ....................................................... 84
16.1. Programa de nivelamento ....................................................................... 84
16.2. Programa de monitoria ............................................................................ 85
16.3. Outras atividades .................................................................................... 86
17. RECURSOS ..................................................................................................... 87
17.1. Institucionais ........................................................................................... 87
17.2. Específicos, utilizados pelo curso ........................................................... 89
17.2.1. Laboratórios de formação geral ................................................... 90
17.2.2. Laboratórios de formação específica .......................................... 90
18. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................... ................................................... 90
19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................... ............................................ 91
4
TECNÓLOGO EM PETRÓLEO E GÁS
EIXO TECNOLOGICO: PRODUÇÃO INDUSTRIAL
1. APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico do Curso Tecnólogo em Petróleo e Gás do Centro
Universitário São Camilo – Espírito Santo, documento que ora se apresenta, é fruto de
discussões entre os sujeitos envolvidos e, mais que um documento que visa atender às
prerrogativas legais, é um instrumento de ação político-pedagógica cuja meta é ser a
base de uma constante “reflexão sobre a educação superior, sobre o ensino, a
pesquisa e a extensão, a produção e a socialização dos conhecimentos, sobre o aluno
e o professor e a prática pedagógica que se realiza” (VEIGA, 2004). Inserido no
contexto socioeconômico e geográfico do Espírito Santo, na cidade de Cachoeiro de
Itapemirim, que conta com uma população de 200.000 mil habitantes, o Centro
Universitário São Camilo - Espírito Santo atende à população dos municípios
circunvizinhos, das micro-regiões de Pólo Cachoeiro, Pólo Caparaó, Sudoeste Serrana
e Metrópole Expandida Sul, que, juntas, totalizam uma população de 633 mil
habitantes.
Com a missão de promover a integralização da formação de um profissional
capaz de interagir com a sua realidade e que ultrapasse a mera formação acadêmica, o
Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo sustenta sua organização didático-
pedagógica no princípio primeiro da valorização do profissional como sujeito do próprio
processo formativo.
Dessa forma, concebe-se uma formação acadêmica que contemple e favoreça a
autonomia e o autodesenvolvimento. Essa formação se pauta na reflexão filosófica, na
investigação científica, no entendimento dos impactos de uma sociedade tecnológica e
no aguçamento da sensibilidade humana. Além disso, desenvolve a autoconfiança, a
disposição para a mudança e a capacidade de conviver e lidar com o que há de novo e
diferente nos contextos de vida.
O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás da São Camilo – Espírito
Santo assume, por meio dos profissionais de ensino, uma formação inovadora em sua
concepção e finalidade. Toma como base as tendências mais recentes no campo de
formação profissional, em pressupostos de natureza epistemológica e pedagógica.
5
O cenário do Espírito Santo prospectado – segundo o ES 2025 - prevê, nessa
área, investimentos no total de R$ 9,4 bilhões. O setor a demandar a maior parcela do
total de empregos estimados, 21%, é o de fabricação de outros equipamentos de
transporte, com a previsão de abertura de pouco mais de 23 mil vagas, o que
representará uma internalização no Estado dos ganhos advindos das atividades
relativas à logística e outras relacionadas á cadeia produtiva do petróleo e gás.
É nesse contexto que se insere o Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e
Gás do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, materializando as decisões
institucionais – constantes no PDI e PPI – e oferecendo, à comunidade capixaba, mão-
de-obra na área de petróleo e gás.
Olhando o cenário atual, os complexos industriais e os arranjos produtivos da
economia do Estado do Espírito Santo, e suas conexões com o Brasil e com o mundo,
vê-se a expansão de diversas áreas que demandam profissionais com formação
técnico-científica para inserção num mercado dinâmico em inovações, dentre eles o
foco do projeto pedagógico do curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás. O
Curso é uma resposta à expansão das atividades petrolíferas e ao crescimento
econômico que o Espírito Santo vivencia e se estenderá, pelo menos, pelas próximas
duas décadas; contexto que exige mão-de-obra qualificada, caracterizada por sujeitos
com suporte técnico-científico para a prestação de serviços no campo da exploração,
prospecção, produção, distribuição e gerenciamento das atividades relacionadas ao
Petróleo e Gás.
Nessa perspectiva, visando a contribuir de forma eficaz para o desenvolvimento
regional e nacional, aliados à missão camiliana de “promover o desenvolvimento do ser
humano através da educação e da saúde”, é que o Centro Universitário São Camilo -
Espírito Santo busca contribuir, de forma efetiva, para a preparação de profissionais
com qualificação diferenciada para que possam atuar nesse processo de crescimento
da economia capixaba e nacional. Esses pressupostos coadunam com a missão do
Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás do Centro Universitário São Camilo –
Espírito Santo, o qual reafirma estar o curso imbuído na tarefa de “Formar profissionais
que busquem a excelência na administração e no processo de gestão por meio de
planejamento, estudos organizacionais, projetos gerenciais e pesquisa na busca da
eficácia e otimização dos processos nas empresas do segmento petrolífero”.
O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás, ofertado pelo Centro
Universitário São Camilo-ES, autorizado pela Resolução do CEPE-CAS 51/2008, está
6
em conformidade com a Resolução CP/CNE n° 3/2002 e com os pareceres CNE/CES
n° 277/2006 e CP/CNE n° 29/2002.
Com a missão de promover a integralização da formação de um profissional
capaz de interagir com a sua realidade e que ultrapasse a mera formação acadêmica, o
Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo sustenta sua organização didático-
pedagógica no princípio primeiro da valorização do profissional como sujeito do próprio
processo formativo.
Nesse contexto, o Tecnólogo em Petróleo e Gás da São Camilo – Espírito Santo
assume, por meio dos profissionais de ensino, uma formação inovadora em sua
concepção e finalidade. Toma como base as tendências mais recentes no campo de
formação profissional, em pressupostos de natureza epistemológica e pedagógica.
O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás do Centro Universitário São
Camilo Espírito Santo oferece 50 vagas, no turno noturno, para serem preenchidas
anualmente mediante o ingresso de alunos através de Processo Seletivo. O regime de
matrícula é seriado semestral, e o tempo de integralização é de três anos, distribuídos
em seis semestres.
Atos autorizativos :
O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás, ofertado pelo Centro Universitário
São Camilo está em conformidade com a Resolução CP/CNE n° 3/2002 e com os
pareceres CNE/CES n° 277/2006 e CP/CNE n° 29/2002 C EPE-CAS 51/2008.
1.1. Histórico Institucional
A União Social Camiliana, presente atualmente em 35 países dos cinco
continentes, fundada em Roma por São Camilo de Lellis, em 1582, dedica-se ao ideal
da assistência integral aos enfermos e à promoção da Saúde, dedicando especial
ênfase à valorização da pessoa humana e da vida, empenhando-se em preservá-la,
mantê-la e desenvolvê-la até os limites de suas possibilidades, repudiando tudo quanto
possa agredi-la ou diminuí-la em sua plena expressão.
A história da Província Camiliana Brasileira iniciou-se em 1922, assumindo
capelanias hospitalares, um passo significativo para a abertura de outras ações dos
Camilianos no Brasil, contribuindo na solidificação de seu carisma. A União Social
Camiliana (USC), fundada em 1954, é a entidade camiliana responsável que congrega
todas as iniciativas da educação dos camilianos. Inspirada no carisma camiliano, à luz
7
das diretrizes da ação evangelizadora da Igreja Católica no Brasil, desenvolve suas
atividades por meio das unidades educacionais distribuídas pelo país.
No Brasil, as unidades Camilianas estão distribuídas nos Estados de São Paulo,
Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro
e Paraná, cuja ação detém a continuidade do ideal camiliano, nas dimensões:
comunitária, formativa, educativa, hospitalar, pastoral e missionária, além de contribuir
para a melhoria das condições de saúde do povo brasileiro, desenvolver o ensino da
área da saúde e atender integralmente à pessoa humana.
O Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo é mantido pela União Social
Camiliana, pessoa jurídica de direito privado, com sede e foro na Av. Pompéia, 888 –
CEP: São Paulo - SP, constituída na forma de sociedade civil, sem fins lucrativos, de
caráter educativo, técnico e cultural, com Estatuto registrado no 3º Cartório de Registro
Civil de Pessoas Jurídicas de São Paulo (SP), sob o nº de ordem 17.849, Livro A-8, em
22 de maio de 1969, CNPJ 58.250.689/0001-92.
Sediado em Cachoeiro de Itapemirim, município com localização estratégica na
região sul do Estado do Espírito Santo, o Centro Universitário São Camilo - ES está
instalado em área com 43000 metros quadrados e atua nos segmentos da Educação
Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Superior e Pós-Graduação. Põe à
disposição de seus alunos e colaboradores uma completa infraestrutura de ensino e
extensão e se estrutura na área da pesquisa.
Em 1989, foi incorporada à USC, em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo,
a então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Madre Gertrudes de São José e o
ICE – Instituto Cachoeirense de Ensino. Em 03 de junho de 2004, após processo de
credenciamento, o MEC credenciou o Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo,
em Cachoeiro do Itapemirim, por meio da Portaria Nº 1.653/04.
O Centro Universitário exerce papel fundamental no desenvolvimento regional por
meio de parcerias com empresas e instituições nacionais e internacionais em diversas
áreas de atuação. Desenvolve projetos de extensão, cujo foco são as áreas social,
esportiva, educacional, cultural e ambiental.
No quadro a seguir, apresenta-se a dimensão exata do número de alunos dessa
IES dividido por segmento educacional.
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TABELA 1: Número de alunos por nível de ensino do Centro Universitário São Camilo –
Espírito Santo
Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo
Nível de Ensino Nº. de alunos
Educação Básica 817
Cursos Técnicos 315
Graduação 3.785
Pós-Graduação 934
Total 5.851
Fonte: Secretaria do Centro Universitário São Camilo – setembro/2013.
1.2. Histórico do Curso
O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás tem sua origem no próprio
processo de desenvolvimento do Espírito Santo, cujo projeto pedagógico estabelece
em sua concepção um itinerário formativo diferenciado a seus egressos, apoiado em
eixos estruturantes, visando atender às constantes inovações tecnológicas do
mercado.
O Estado do Espírito Santo vive um momento de grande crescimento econômico,
impulsionado pelo bom desempenho de segmentos produtivos, a exemplo de petróleo
e gás, agronegócio, rochas ornamentais, mineração, siderurgia, celulose e turismo,
entre outros. A necessidade de aumento da qualidade do capital humano exigirá
elevados investimentos na educação tradicional, visando aumentar a qualidade dos
ensinos fundamental e médio, além de expandir o ensino pré-escolar.
Já existe no Estado uma visível demanda reprimida por mão-de-obra qualificada:
a oferta de empregos é alta e a qualificação da força de trabalho é baixa. Uma
repercussão direta desse quadro é a “importação”, pelas empresas capixabas, de mão-
de-obra qualificada de outros Estados.
A educação de qualidade e com ampla utilização da tecnologia consiste em
elemento de alto valor estratégico, tanto do ponto de vista social, ao criar condições
para a promoção da inclusão social, quanto do econômico, desde que fortalecida a
sinergia entre o meio acadêmico e o setor produtivo.
9
Nesse contexto, o Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás do Centro
Universitário São Camilo Espírito Santo, em consonância com o PDI – Planejamento de
Desenvolvimento Institucional - e com o PPC – Projeto Pedagógico de Curso -,
apresenta-se como alternativa de alta qualificação para os profissionais que desejam
ingressar no mercado relacionado ao petróleo e gás.
Autorizado através do parecer do CEPE (Conselho de Ensino Pesquisa e
Extensão) e CAS (Conselho de Administração do Ensino Superior do Centro
Universitário São Camilo – Espírito Santo) de nº. 51/2008, o Curso se iniciou em 2009
com a primeira turma e apresenta-se como resposta à demanda por qualificação, tendo
em vista o crescimento do setor petrolífero da região, bem como de toda a cadeia de
serviços envolvida nesse processo, já que o curso em sua concepção contempla todas
as atividades envolvidas nessa cadeia produtiva.
O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás da São Camilo – Espírito
Santo assume, em sua concepção pedagógica, por meio dos profissionais de ensino e
da sua filosofia curricular, uma formação inovadora em sua concepção e finalidade.
Toma como base as tendências mais recentes no campo de formação profissional e
tem como objetivo principal no processo ensino-aprendizagem aliar a teoria à prática e
valores éticos, fornecendo os conhecimentos específicos necessários a essa formação
e os instrumentos adequados à constituição de uma postura investigativa para a
produção do conhecimento como forma de integração entre academia e comunidade.
1.3. Fundamentação legal do curso
O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás, ofertado pelo Centro
Universitário São Camilo - Espírito Santo, teve sua origem fundamentada na crescente
demanda das empresas locais e globais que estão se instalando no Estado do Espírito
Santo por mão-de-obra qualificada, sendo autorizado através do parecer do CEPE
(Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão) e CAS (Conselho de Administração do
Ensino Superior do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo) de nº. 51/2008 e
está em conformidade com a Resolução CP/CNE n° 3/20 02 e com os pareceres
CNE/CES n° 277/2006 e CP/CNE n° 29/2002; CEPE-CAS 5 1/2008; atendendo às
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para organização e o funcionamento dos
cursos superiores de tecnologia
O Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, atende à Resolução
ME CNE/CES nº 3, de 2 de Julho de 2007, por meio de atividades de efetivo
10
trabalho discente, uma vez que no artigo 2º, inciso II da Resolução, a atividade
acadêmica ou do trabalho discente efetivo pode ser compreendido como
“atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em
biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de
ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.”. Nessa perspectiva, o
curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás, por meio do Sistema
Acadêmico de Gestão, propõe ao corpo discente, em cada semestre, ao longo
dos períodos de integralização, atividades tais como as citadas nessa
Resolução, as quais complementam os estudos teóricos e práticos realizados
em sala de aula. Tal dinâmica está explicitada em cada Plano de Ensino, é
orientada pelo professor e supervisionada pelo coordenador de curso.
Essas atividades propostas, mais que uma estratégia para
complementação de carga horária, objetivam desenvolver no corpo discente a
autonomia, a tomada de decisões, a pesquisa, a pró-atividade e, principalmente,
o aprender a aprender - capacidades essenciais na construção de uma
educação que forma e desenvolve o sujeito como ser humano e profissional,
capaz de tornar diferenciada a sociedade na qual atua.
2. MISSÃO
2.1. Institucional:
Promover o desenvolvimento do ser humano por meio da educação e da saúde,
segundo os valores camilianos.
2.2. Curso:
Formar profissionais que busquem a excelência na administração e no processo de
gestão por meio de planejamento, estudos organizacionais, projetos gerenciais e
pesquisa na busca da eficácia e otimização dos processos nas empresas do segmento
petrolífero.
11
3. CONCEPÇÃO DO CURSO
Na condição de modalidade educacional, a educação profissional ocupa um
capítulo específico dentro do título que trata dos níveis e modalidades de educação e
ensino, sendo considerada como um fator estratégico de competitividade e
desenvolvimento humano na ordem econômica mundial.
Impulsionado pelo bom desempenho de segmentos produtivos, a exemplo de
petróleo e gás, agronegócio, rochas ornamentais, mineração, siderurgia, celulose e
turismo, entre outros, o Estado do Espírito Santo requer em curto prazo uma
substancial melhoria na qualidade do capital humano.
Nesse contexto, o curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás apresenta-se
como resposta a essa demanda por qualificação, tendo em vista o crescimento do setor
petrolífero, bem como toda a cadeia de serviços envolvida nesse processo, já que o
curso em sua concepção contempla todas as atividades envolvidas nessa cadeia
produtiva, transformando–se em um elemento de alto valor estratégico, tanto do ponto
de vista social, ao criar condições para a promoção da inclusão social, quanto do
econômico, propiciando uma forte sinergia entre o meio acadêmico e o setor produtivo,
contribuindo de forma efetiva na preparação de profissionais com qualificação
diferenciada, para que possam atuar neste processo de crescimento da economia
capixaba e nacional, cujos indicadores destacamos a seguir:
A evolução industrial no Espírito Santo e as perspe ctivas para o setor de petróleo
e gás.
A economia capixaba foi marcada por fortes transformações em meados dos anos
60 e segue, até a metade dos anos 80, com forte impacto sobre o grau de
diversificação de sua base produtiva.
As recentes descobertas de novos campos de petróleo e gás, mais
particularmente em sua plataforma marítima, demonstram que o setor possui elevado
potencial de crescimento no estado e fundamental participação no processo de
diversificação de sua economia, reforçando um traço marcante da economia estadual:
a expressiva relevância das commodities na estrutura produtiva. Análises e projeções
efetuadas por especialistas apontam que as atividades de exploração, extração,
transporte e beneficiamento do petróleo terão profundas consequências para a
12
economia capixaba. Apenas em royalties, prevê-se um total de R$ 1,2 bilhão nos
próximos cinco anos, a serem distribuídos entre os municípios e o estado. Com a
instalação de sete plataformas marítimas de produção – três no Parque das Baleias,
três em Golfinho e uma no bloco BC-10 –, estima-se que a produção diária média de
óleo no estado saltará de 240 mil bpd para cerca de 500 mil bpd em 2014.
Figura 1: Produção média de barris de petróleo por dia no Brasil.
Assim, as commodities tendem a permanecer como os principais componentes da
pauta de exportação capixaba, reforçando outro traço marcante da economia estadual
que tende a crescer nas próximas duas décadas: a importância do comércio exterior
para o desenvolvimento econômico. Outra consequência importante da expansão das
atividades petrolíferas e do crescimento econômico que o Espírito Santo testemunhará
nas próximas duas décadas será a intensificação da demanda por mão-de-obra
qualificada.
Nesse contexto, destaca-se o Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás
não só pelos requisitos de qualidade que contempla o mercado, mas também pela
localização estratégica do Centro Universitário São Camilo, cuja cidade, Cachoeiro de
Itapemirim, apresenta-se como sede dos setores de produtos e serviços,
principalmente educacionais, no sul do estado.
A relevância do desenvolvimento do capital humano
Analisando os dados do planejamento estratégico do Estado do Espírito Santo –
ES 2025, vê-se que duas décadas de maciço investimento público e privado em
13
educação levaram a uma mudança de qualidade no perfil educacional da população
capixaba. De uma média de 8,2 anos em 2004, há um salto para 12 anos de estudo em
2025 na escolaridade média da população de 25 a 34 anos de idade, o que equivale ao
número de anos de estudo da população adulta da Finlândia no início do século XXI.
Os capixabas estarão entre os mais bem posicionados nos principais sistemas de
avaliação educacional do País, ganhando destaque crescente em eventos e
premiações internacionais.
Figura 2: Escolaridade Média da população capixaba
A crescente demanda por mão-de-obra qualificada surgida no bojo da expansão
das grandes cadeias produtivas passa a ser atendida por profissionais qualificados no
próprio estado, essencialmente na área de petróleo e gás, em que a importação de
profissionais de outras regiões ainda é grande, Nesse contexto, insere-se o Curso
Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás, o qual estimulará também o adensamento
das cadeias produtivas e o desenvolvimento de um emergente setor de serviços
avançados.
Esse processo está fazendo crescer a demanda por profissionais com sólidos
conhecimentos técnicos, diferente das formações tradicionalmente oferecidas,
aumentando a importância e a responsabilidade das Instituições de Ensino Superior
(IES) na sociedade contemporânea. Nesse contexto, a maioria das IES encontra-se
empenhada numa profunda revisão dos perfis adequados para a formação do
profissional do futuro. As exigências do mundo atual, a dinâmica das interações sociais
14
e os desafios das mudanças nos padrões organizacionais tornam imprescindível a
formação de um profissional versátil e empreendedor.
O Brasil possui, conforme o Censo da Educação Superior 2010, 2.377 instituições
de ensino superior (IES), das quais 2.025 são faculdades. O Censo 2010 confirma,
ainda, trajetória de expansão da matrícula nos cursos tecnológicos, que em 2001 era
de 69.797 e atingiu, em 2010, um total de 781.609 matrículas, ou seja, crescimento de
mais de dez vezes no período.
O crescimento dos cursos tecnológicos aponta no sentido dos investimentos na
educação profissional de nível superior, principalmente pela iniciativa privada, mas
também pela expansão das instituições Federais de Educação Tecnológica. O número
de matrículas nas IFES em cursos tecnológicos aumentou 481% de 2001 para 2010.
Do total de 63.481 matrículas em cursos tecnológicos das IFES no ano de 2010,
47.439 estão nos Institutos Federais.
No Espírito Santo, ao todo, são 88 IES, de acordo com o Censo 2010. Destas
apenas 4 instituições são públicas, sendo duas federais (Universidade Federal do
Espírito Santo e Instituto Federal do Espírito Santo), uma estadual (Faculdade de
Música do Espírito Santo) e a outra municipal (Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras de Alegre). As demais IES's são privadas, o que corresponde a 95,45% do total
de instituições capixabas. Além disso, 83 instituições são faculdades, três delas são
centros universitários, uma universidade e um instituto federal.
O volume de processos, nos quais é solicitada autorização para oferta de cursos
superiores de tecnologia e os dados do censo do ensino superior indicam que há
demanda substancial pela oferta desses cursos.
Caracterização da região
Segundo o IBGE (Censo 2010), a cidade de Cachoeiro de Itapemirim, Espírito
Santo, possui 209.878 habitantes. Localiza-se no interior, mais precisamente no Sul do
Estado do Espírito Santo, na macro região sul. É, hoje, centro convergente econômico,
estudantil e geográfico de quatro regiões do Estado e de três estados brasileiros (Rio
de Janeiro, Minas Gerais e Bahia). Está a 136 km (rodovia) da capital do Estado, a 400
km do Rio de Janeiro e a 484 Km de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Cachoeiro de Itapemirim encontra-se na chamada Região Pólo-Cachoeiro, que
concentra outras onze cidades e apresenta características econômicas, sociais,
ambientais e de saúde muito promissoras, conforme apresenta a tabela abaixo.
15
TABELA 2: Região Pólo Cachoeiro.
Região Pólo Cachoeiro: Castelo, Vargem Alta, Cachoeiro de Itapemirim, Rio Novo do Sul, Jerônimo Monteiro, Muqui, Atílio Vivácqua, Bom Jesus do Norte, Apiacá, Mimoso do Sul, Presidente Kennedy.
Econômicos
• Extração e beneficiamento de rochas ornamentais, petróleo (Estação de bombeamento de gás natural ), nos municípios de Anchieta e Itapemirim.
• Instalação da Companhia Siderúrgica Vitória (CSV), que ampliará o consumo de calcário siderúrgico;
• Presidente Kennedy ampliará produção de mamão papaia, abacaxi;
• Produção de banana em Alfredo Chaves • Desenvolvimento da citricultura em Jerônimo Monteiro; • Construção de porto seco em Cachoeiro de Itapemirim beneficiará
exportadores; • Investimentos de R$ 700 milhões no trecho da ferrovia que ligará
Cachoeiro a Vitória, passando pelo Porto de Ubu, em Anchieta.
Sociais • Investimento em qualificação de mão-de-obra.
Saúde • Aumento da capacidade de atendimento da rede hospitalar de abrangência regional.
Ambientais • Estruturação e execução do Zoneamento Ecológico-Econômico – ZEE-ES
A Organização das Nações Unidas calcula o Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH) para países /cidades desde 1990. O IDH combina expectativa de vida ao nascer,
instrução e nível de renda, que resulta em um indicador-síntese. Mais próximo de 1,
maior é o nível de desenvolvimento; mais perto de zero, maior é o atraso.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) estabelece três
principais categorias do IDH. Entre 0 e 0,5, ficam os países/cidades de Baixo
Desenvolvimento Humano; de 0,51 a 0,8, os de Médio Desenvolvimento; e de 0,81 a 1,
os de Alto Desenvolvimento.
Em 2000, o IDH de Cachoeiro de Itapemirim foi de 0,77, apontando um médio
desenvolvimento.
Infraestrutura e serviços
16
A cidade de Cachoeiro de Itapemirim oferece a população todos os serviços
públicos essenciais. Possui 54.984 ligações de energia, 58.521 ligações de água e
esgoto (Cachoeiro é considerada uma das principais referências no tratamento de
esgoto do país) e 16.690 ligações telefônicas. A cidade é servida por uma ampla rede
bancária, possui 28 unidades de serviços de correios, sistema de transporte urbano,
inúmeros veículos de comunicação (emissoras de televisão, rádio, jornais, revistas,
entre outras publicações especializadas), segurança pública, corpo de bombeiros,
guarda municipal, hospitais e centros de referência médico-hospitalar, contando com
aproximadamente 1000 leitos hospitalares, entre outros serviços essenciais. Na área
de lazer, o município conta com pelo menos 15 clubes e associações recreativas e
dezenas de restaurantes, com áreas de lazer. De acordo com o Departamento de
Tributação e Receitas da Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim (dados de
2000), o município possui 3.054 empresas prestadoras de serviços e 2.506
profissionais liberais.
Tais indicadores confirmam as expectativas de que o município será um pólo de
serviços e apoio logístico do sul do estado do Espírito Santo, seguindo sua vocação
como área de qualificação profissional, contemplando também o setor de petróleo e
gás, com a oferta do curso relacionado.
Educação
De acordo com fontes da Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, a
cidade possui 95 escolas de educação infantil, 67 de ensino fundamental e 162 de
ensino médio. O município de Cachoeiro de Itapemirim conta com 1.929 crianças
matriculadas em creches, 7.823 na pré-escola, 31.468 no ensino fundamental, 8.477 no
ensino médio e apenas 3160 na educação profissional de nível técnico. A cidade
possui os cursos superiores de tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Meio
Ambiente, Rochas Ornamentais; Gestão de Sistemas Informatizados e Petróleo e Gás.
O ensino superior é ofertado pelo Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo,
com 22 cursos, e outras três instituições de ensino superior, que oferecem mais 6
cursos de qualificação na área de petróleo e gás, cuja demanda cresce
proporcionalmente aos avanços na descoberta de novos campos de exploração.
Agricultura
17
A agricultura em Cachoeiro de Itapemirim é marcada pela produção de café,
cana-de-açúcar, fruticultura, pecuária de leite e de corte, olericultura e de subsistência,
com a produção de milho, arroz, feijão, mandioca e uma boa produção leiteira. A área
rural do município é composta, em sua maioria, por pequenas e médias propriedades,
empregando aproximadamente 10 mil pessoas no campo.
Indústria
Cachoeiro de Itapemirim responde por 60% da produção nacional de mármore e
granito do país. O setor possui pelo menos 55 empresas de grande porte, que desde
2009 já se posicionam como grandes consumidoras de gás natural, o que por si só
justifica a importância da capacitação ofertada pelo Curso Superior de Tecnologia em
Petróleo e Gás, o qual propiciará às empresas, através de uma operação
tecnologicamente avançada e planejada, obter substancial redução dos custos
operacionais e maior competitividade. Há ainda 140 de médio porte e 355 de pequeno
porte, nos segmentos de extração e beneficiamento e de fabricação de máquinas. O
setor gera aproximadamente 20 mil postos de trabalho diretos e indiretos, com ampla
necessidade de formação de profissionais na área de petróleo e gás, uma vez que os
municípios vizinhos não dispõem de infraestrutura adequada para oferta de tais cursos.
O município é, ainda, grande produtor de cimento, calçados, cachaça e móveis.
Comércio
De acordo com o Departamento de Tributação e Receitas da Prefeitura Municipal
de Cachoeiro de Itapemirim (dados de 2000), no município funcionam
aproximadamente 5 mil estabelecimentos comerciais, oferecendo aproximadamente 60
mil empregos, incluindo prestação de serviços, profissionais liberais, autônomos, entre
outros. O comércio de Cachoeiro de Itapemirim é diversificado, com centenas de lojas
e shoppings de entretenimento, constituindo-se em ponto de convergência de
consumidores de toda a região. O comércio já está impactado positivamente pela
cadeia produtiva de petróleo e gás, através do aumento das vendas resultantes da
melhoria na renda decorrente de uma melhor qualificação da mão de obra, bem como
no atendimento de serviços de hotelaria, eventos, transporte, dentre outros, por se
tratar da cidade com maior infraestrutura no sul do estado.
3.1. Princípios Teóricos
18
O Espírito Santo é um dos maiores produtores de petróleo do Brasil. Responsável
por uma fatia importante desse mercado, sua capacidade de produção será ainda
maior com a exploração da camada do pré-sal, descoberta no litoral do estado. Diante
desse cenário atual de crescente expansão da área petrolífera em nosso estado e
baseado na teoria humanista, o Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo vem
garantindo a qualidade na formação e capacitação profissional na área de petróleo e
gás através do Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás.
A área de atuação do tecnólogo em petróleo e gás contempla toda a cadeia
produtiva do setor, desde a prospecção, refino, logística de distribuição, comércio
exterior, além dos processos de gestão, permitindo ao profissional egresso o domínio
de todas as etapas envolvidas.
O currículo do Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás, seguindo a
teoria humanista, foi pensado tendo como prioridade o indivíduo enquanto pessoa,
valorizando sua autorrealização, seu crescimento pessoal. Do ponto de vista da
educação, valoriza o educando como um todo, considerando seus pensamentos e
ações e não apenas seu intelecto. Nessa perspectiva, segundo a teoria humanista, a
aprendizagem é um processo de aprimoramento do indivíduo e não apenas do
conhecimento. O objetivo mais amplo é desenvolver os pensamentos, os sentimentos,
as ações de forma integrada, a fim de que se possam fazer escolhas mais seguras, já
que esse profissional estará exercendo gestão de processos complexos, para a qual o
equilíbrio emocional e a lógica serão preponderantes para condução de processos e
tomada de decisões.
Baseado nesses pressupostos e nas DCN´s – Diretrizes Curriculares Nacionais
para Ensino Superior -, o Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás define a
formação de um profissional crítico, humanista, com uma visão generalista e altamente
capacitado técnica e emocionalmente para aplicar os conceitos éticos requeridos no
desempenho de suas atribuições.
4. OBJETIVOS DO CURSO
4.1. Geral
O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás do Centro Universitário São
Camilo, em consonância com o PPI – Projeto Pedagógico Institucional-, o qual destaca
em sua apresentação que “buscaremos delinear as concepções teórico-filosóficas
19
sobre o conhecimento e sua construção no ensino superior, tendo como assento o
processo de globalização e os avanços tecnológicos da sociedade contemporânea”, e
considerando a vocação regional de expansão do setor petrolífero no Espírito Santo,
tem o objetivo de formar profissionais com sólidos conhecimentos sobre o setor de
petróleo e gás e suas tecnologias, permitindo aos seus egressos atuarem com
profissionalismo, competência e ética profissional na cadeia de fornecedores de bens e
serviços, na implantação e operacionalização dos processos operacionais nas
indústrias de petróleo e gás, agregando valor às suas atividades através das
competências e habilidades adquiridas no decorrer do curso.
4.2. Específicos
� Desenvolver habilidades de análise físico-químicas, capacitando o aluno a identificar
os componentes constituintes do petróleo e gás e seus processos operacionais;
� Capacitar os discentes desenvolvendo habilidades técnicas, humanas e conceituais
inerentes às atividades petrolíferas através dos conceitos teóricos e atividades
práticas no decorrer do curso;
� Realizar análise e elaborar diagnósticos, exercitando o planejamento e sua
execução;
� Realizar cursos de extensão pertinentes à área como forma de agregar valor ao
aprendizado discente;
� Valorizar as atividades de pesquisa desenvolvidas pelos alunos, estimulando sua
capacidade crítica e científica;
� Articular a participação dos alunos nas atividades acadêmicas, desenvolvendo sua
capacidade de relacionamento interpessoal, bem como aprimorando seus
conhecimentos técnicos científicos;
� Induzir a compreensão da necessidade de contínuo aperfeiçoamento profissional e
do desenvolvimento de habilidades técnicas e gerenciais;
� Desenvolver no aluno sua capacidade empreendedora, de pensar, de solucionar
situações complexas, de diagnosticar e de propor alternativas para as rotinas e
problemas pertinentes ao desempenho de suas atividades profissionais;
� Capacitar o aluno a compreender o exercício profissional de forma multidisciplinar,
sob diversos enfoques e metodologias, implementando o seu desenvolvimento de
forma planejada, efetiva e ecologicamente correta;
20
� Preparar cidadãos conscientes para o exercício pleno da cidadania e profissionais
responsáveis, com ética e profundo respeito ao meio ambiente.
5. LINHAS DE ATUAÇÃO
O tecnólogo em Petróleo e Gás poderá exercer atividades em empresas privadas
que atuem nos diversos segmentos que compõem a indústria do Petróleo e do Gás
Natural, órgãos públicos que atuam no planejamento, gestão de controle dessa
indústria, na gestão do seu próprio negócio, na fiscalização, no ensino e na pesquisa
científica, por apresentar um perfil multiprofissional, com conhecimentos de diversos
segmentos e enfoques.
As oportunidades de trabalho para profissionais na área de gestão da produção
de petróleo e gás natural são promissoras, oportunas e muito diversificadas,
considerando a demanda por profissionais nesse ciclo de crescimento da economia
capixaba. O mercado de trabalho é extremamente favorável às atividades relacionadas
com toda a cadeia produtiva, incluindo comercio exterior e logística de insumos e
distribuição, pois há grande demanda por gestores especialistas bem preparados,
empreendedores, dinâmicos, criativos, com conhecimentos, capazes de contribuir para
o desenvolvimento do setor.
6. PERFIL DOCENTE
Seguindo as diretrizes advindas da União Social Camiliana, o Centro Universitário
São Camilo – Espírito Santo traça como linha norteadora para o profissional camiliano
a concepção de que o educador é, em primeiro lugar, um ser humano e, como tal, é
construtor de si mesmo e da história por intermédio da ação, e é determinado por
ações e circunstâncias que o envolvem. Tem um papel específico na relação
pedagógica.
Na práxis pedagógica, o educador é aquele que, tendo adquirido o nível de
cultura necessário para o desempenho de sua atividade, assume o papel de mediador
entre a cultura elaborada e acumulada pela humanidade e o educando.
Para que possa exercer o papel de educador, o professor deve ter conhecimentos
e habilidades suficientes para poder auxiliar o educando no processo de ensino-
21
aprendizagem. Deve ser e estar suficientemente capacitado e habilitado para
compreender o nível de compreensão do educando. Deve trabalhar paralelamente a
um novo e mais complexo nível de conduta, tanto no que se refere ao conhecimento e
às habilidades, quanto no que se refere aos elementos e processos de convivência
social.
Em síntese, para exercer o papel de educador, é preciso compromisso político e
competência técnica. Assumir uma posição de competência profissional em educação
caracteriza o trabalho do Centro Universitário São Camilo. Por isso, faz-se necessário
um profissional que atenda de maneira ampla às necessidades e anseios da
Instituição.
A preocupação principal do professor que trabalha nessa Instituição deve ser a de
alguém que está em constante inquietação, buscando respostas para os problemas
dos alunos e de como tornar o processo ensino e aprendizagem mais eficiente, eficaz,
produtivo e prazeroso.
O profissional esperado é aquele comprometido com sua práxis pedagógica,
capaz de refletir sobre ela continuamente e tornar o “seu fazer” motivo para mudanças
oriundas de uma busca por mais conhecimentos, contexto em que se insere o
profissional dedicado à área tecnológica do petróleo e gás, devido à crescente
evolução tecnológica do setor.
Nessa Instituição, a prática é objeto de reflexão, considerada não estática, mas
passível de melhoria, porque é parte do processo. O professor deve ser um leitor ávido,
sempre em busca de novas informações que convalidem sua prática como profissional
da educação e, ao mesmo tempo, permita-lhe ser e preparar cidadãos.
O profissional apto a estar na Instituição é um estudioso em busca de referencial
para contextualizar e priorizar metas e finalidades; para planejar a atuação; para
analisar seu desenvolvimento e modificá-lo paulatinamente; para tomar decisões sobre
a adequação de suas ações.
O profissional do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo deve ser
alguém preocupado em utilizar os recursos que a tecnologia oferece para facilitar seu
trabalho como mediador do processo ensino e aprendizagem.
Esse profissional não poderá ignorar o caráter da Instituição, pois sabe que faz
parte de uma entidade estruturada, integrada por um conjunto de pessoas a serviço de
determinados fins, que precisam ser alcançados coletivamente. Deverá promover
22
situações de aprendizagem de modo que os alunos conheçam e pratiquem os
princípios camilianos.
Enfim, espera-se que o docente do Centro Universitário São Camilo – Espírito
Santo:
a. Considere-se sujeito em formação;
b. Articule teoria e prática de forma efetiva e evidenciada;
c. Aproprie-se de novas linguagens e recursos tecnológicos, visando à melhoria do seu
desempenho;
d. Preocupe-se com o desenvolvimento ético, estético e profissional do aluno;
e. Promova a autonomia intelectual e acadêmica do aluno;
f. Conceba a avaliação da aprendizagem discente como processual e investigativa;
g. Reflita sobre as dificuldades de aprendizagem dos alunos e proponha alternativas de
superação;
h. Problematize a ação docente e seus desafios;
i. Comprometa-se com o desenvolvimento do projeto pedagógico do curso e, em
especial, com as ementas dos componentes curriculares e elabore propostas de
revisão ou correção de rumos quando identificar essa necessidade;
j. Demonstre capacidade de dialogar com a comunidade acadêmica, além de
demonstrar flexibilidade e competência em lidar com os conflitos, as diferenças e as
diversidades, considerando ainda as relações étnico-raciais;
k. Invista na pesquisa como um componente da formação do profissional formado no
Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, contribuindo para o
aperfeiçoamento e a avaliação das atividades desenvolvidas em todo o projeto;
l. Participe das avaliações institucionais;
m. Promova tempos e espaços para a participação dos alunos em projetos de pesquisa,
ensino e extensão;
n. Estimule a futura inserção do aluno em programas de pós-graduação.
7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
Na relação educativa, dentro da práxis pedagógica, o discente é o indivíduo que
busca adquirir um novo estágio de conhecimentos, de habilidades e modos de agir.
O discente é um sujeito que necessita da mediação do educador para reformular
sua cultura, desenvolver capacidades para, a partir de sua cultura espontânea,
23
reorganizar e se apropriar da cultura elaborada, abrangendo assim novos
conhecimentos e habilidades.
O Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo tem por objetivo a preparação
de um cidadão apto a interagir neste novo milênio e, para tanto, deverá desenvolver
habilidades, intra e interpessoais, sem as quais ele não estará preparado para construir
seu futuro. Essas habilidades devem estar em consonância com os princípios
filosóficos das entidades camilianas.
Assim, o profissional egresso do Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e
Gás do Centro Universitário São Camilo-Espírito Santo, ao longo de sua vida
acadêmica, recebe uma formação teórica e prática, descritas em sua Organização
Curricular, assegurando-lhe o desenvolvimento de habilidades e competências e
consolidando sua formação como cidadão ético e socialmente responsável.
A sustentabilidade para as competências e habilidades constantes na
organização curricular está nos eixos estruturantes, os quais norteiam o curso, sendo
eles:
• Eixo das disciplinas Instrumentais, cujo objetivo é instrumentalizar o
ingressante com disciplinas que irão subsidiar seu aprendizado nos períodos
posteriores.
• Eixo da Gestão, que tem como objetivo a formação do educando com as
competências necessárias ao exercício da gestão dos processos os quais irá
administrar nas organizações.
• Eixo das Tecnologias, cuja finalidade é subsidiar o educando com as
competências requeridas para o conhecimento, manuseio e difusão das novas
tecnologias do setor.
• Eixo dos Fundamentos, que tem como objetivo capacitar o educando no
conhecimento relativo aos fundamentos dos elementos de gestão e processos
operacionais imprescindíveis ao bom desempenho de suas atividades técnicas.
• Eixo do Planejamento, cuja finalidade essencial é capacitar o educando
com as competências relativas à aplicação das legislações específicas e contábeis,
contribuindo efetivamente em sua formação final para o pleno exercício de
planejamento das atividades inerentes à operacionalização dos processos.
24
• Eixo da Produção, que tem como objetivo dar suporte ao educando na
área de produção de uma indústria de petróleo e gás. Além disso, esse eixo também
proporciona ao aluno conhecimento de outras fontes de energia.
A inter-relação formativa através dos eixos estruturantes assegura ao Tecnólogo
em Petróleo e Gás um perfil que associa competência, habilidades técnicas e
comportamentais, fortemente vinculadas às características, aptidões e habilidades a
seguir:
• Conhecimentos teóricos, atualizados e inovadores na área de atuação, sendo capaz
de associá-los com a prática, além de possuir sólida cultura geral;
• Familiarização com questões de exploração e produção (UPSTREAM) na sua área
de atuação;
• Familiarização com o refino, transporte, distribuição e comercialização
(DOWNSTREAM) na sua área de atuação;
• Organização e viabilização da produção em toda a cadeia produtiva, contemplando
ainda o gerenciamento de processos-meios (planejamento estratégico, análise
econômica, regulamentação setorial e questões ambientais);
• Boa comunicabilidade nas formas escrita e oral;
• Uso da informática e domínio de outras línguas;
• Busca constante da habilidade de trabalhar em equipe, com equilíbrio emocional,
exercitando a capacidade de convivência e superação dos estresses;
• Empreendedorismo.
Perfil de Formação do Egresso
Eixo Instrumental
Eixo da Gestão
Eixo das Tecnologias
Eixo dos Fundamentos
Eixo do Planejamento
Eixo da produção
Figura 3: Perfil de Formação do Egresso Tecnólogo em Petróleo e Gás.
25
7.1. Competências e habilidades
Competências gerais:
O aluno do Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás deverá ter sua
competência desenvolvida através de sólidos conhecimentos teóricos na área do
petróleo e gás, envolvendo toda a cadeia produtiva desde a prospecção, refino e
distribuição, bem como competência técnica profissional e ética abrangente, com
conhecimentos atualizados e inovadores na sua área de atuação, sendo capaz de
associá-los com a prática, além de possuir sólida cultura geral.
Competências e habilidades específicas:
Como parte imprescindível em seu itinerário formativo, o aluno deverá:
• Conhecer Informática instrumental;
• Entender processos de exploração e produção (UPSTREAM) do petróleo na sua
área de atuação:
• Entender processos de refino, transporte, distribuição e comercialização
(DOWNSTREAM) na sua área de atuação;
• Conhecer processos de comunicação nas formas escrita e oral;
• Dominar outro idioma;
• Compreender métodos para solução de problemas, aplicando-os com criatividade,
competência e ética;
• Conhecer processos de empreendedorismo;
• Entender critérios requeridos de avaliação da qualidade dos produtos e serviços
realizados;
• Compreender e relacionar características e necessidades do setor, de seus clientes
e fornecedores;
• Compreender princípios, estratégias e ferramentas de gestão;
• Compreender processos de organização para viabilizar a produção em toda a cadeia
produtiva;
• Entender métodos de gestão nos processos-meios (planejamento estratégico,
análise econômica, regulamentação setorial e questões ambientais);
7.2. Relação entre as habilidades, disciplinas e o perfil pretendido
26
Para desenvolver as habilidades pretendidas, o aluno terá as disciplinas
organizadas por eixos estruturantes, as quais asseguram a eficácia e otimização dos
processos petrolíferos. Destaque nesse itinerário formativo para a disciplina de prática
profissional dirigida, a qual permeia todos os módulos do curso, contemplando em sua
ementa os conteúdos teóricos adquiridos em sala de aula através de práticas no
laboratório de química e no laboratório de informática, além de trabalhos de pesquisa,
palestras, seminários e visitas técnicas, contribuindo efetivamente para formação do
aluno com o perfil voltado para inovação tecnológica, capacidade de mudança e
empreendedorismo diante das demandas do mercado.
7.3. Integração Ensino, Pesquisa e Extensão
A política de ensino do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo consiste
em contribuir para uma formação humanística fundamentada na ética, conjugando o
conhecimento científico e humanístico, numa atitude de compreensão da pessoa e da
sociedade, no contexto de suas manifestações sócio-culturais e do meio ambiente.
As políticas estabelecidas pelo Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo
proporcionam formação da pessoa, nas áreas da saúde e da educação, desenvolvendo
as competências técnica, política, estética e ética, numa ação sistêmica e perene na
construção do futuro. Para tanto, há, a partir de reuniões com os docentes de cada um
dos cursos de graduação, a sistematização da prática de revisão e reforma dos
projetos acadêmicos e didático-pedagógicos – conforme prescrito no PDI – visando à
atualização/reformulação curricular, adequando-os ao contexto sócio-econômico e aos
ditames das Diretrizes Curriculares Nacionais.
Na construção do Projeto Pedagógico do Curso, são observados princípios
norteadores de flexibilidade, autonomia, integração, atualização e humanização,
preconizadas nos documentos oficiais e nas políticas institucionais. A humanização e a
ética foram preservadas como eixo norteador, transversal e interdisciplinar a partir da
Bioética, disciplina obrigatória em todos os cursos, a partir de 2005.
As disciplinas optativas, e realização de Atividades Complementares na forma de
Palestras, Seminários, Congressos, Simpósios, Jornadas e Fóruns, constituem
espaços de autonomia, integração e atualização aos discentes.
Embora a prerrogativa para Centro Universitário São Camilo enfoque ensino e
extensão, entende-se que a qualidade do ensino ministrado está relacionada à
interlocução da Instituição com os avanços científicos das áreas de saber dos cursos
27
oferecidos, configurando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Assim,
proporciona, aos discentes, o desenvolvimento de capacidades fundamentais ao
processo de aprendizagem, integrando conhecimentos interdisciplinares, teóricos e
práticos, capacitando-os à análise e à atuação profissional crítica e socialmente
relevante.
Evidências das informações anteriores são: criação de espaços formadores em
Metodologia Científica, implantação dos Programas de Iniciação Científica Voluntário,
Programa de Concessão de Bolsas de Iniciação Científica e Programa de Monitoria,
aprovados pelos Conselhos Superiores. A participação em eventos acadêmicos é
estimulada pela IES com apoio financeiro.
A extensão, no Centro Universitário São Camilo – ES interliga a IES, nas suas
atividades de ensino e pesquisa, com as demandas da comunidade interna e externa.
Os objetivos estratégicos alinham-se às disposições institucionais do PDI, propondo a
articulação com o PPI. E os projetos desenvolvidos pela extensão evidenciam sua
articulação.
Os projetos desenvolvidos através da extensão no Curso Superior de Tecnologia
em Petróleo e Gás asseguram ao discente a participação em seminários, eventos,
visitas técnicas, estando vinculados aos conteúdos ministrados, estabelecendo
articulação com a pesquisa realizada pelos GEP’s – Grupos de Estudo e Pesquisa - e
práticas profissionais realizadas em laboratórios.
8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO
A organização curricular do curso apresenta, em sua concepção, o itinerário
formativo contemplado nos eixos estruturantes, os quais se articulam através das
disciplinas instrumentais, as quais proporcionam ao aluno subsídios de apoio nos
módulos subsequentes, permitindo maior articulação com o eixo da gestão, o qual irá
facilitar o aprendizado das tecnologias e seus processos, em articulação com o eixo
dos fundamentos na gestão operacional, o qual tem um papel decisivo na elaboração
do eixo de planejamento, elemento indispensável a uma gestão eficaz, e todos os eixos
anteriores dão o subsídio necessário ao eixo de produção, que também capacita o
aluno na área de energia.
Os módulos estão assim distribuídos:
Módulo 1: Auxiliar de Operações de Petróleo e Gás
28
Módulo 2: Assistente de produção de Petróleo e Gás
Módulo 3: Analista de processos de perfuração de poços de Petróleo e Gás.
Módulo 4: Supervisor de processos de Petróleo e Gás
Módulo 5: Gerente de Processamento de Petróleo
Módulo 6: Gerente de Refino e Energia
Os módulos comunicam-se através de seu itinerário formativo, o qual visa
contemplar a evolução na formação em exercício, sendo que o módulo 1 é uma
premissa básica na aquisição de conhecimentos fundamentais, os quais permitirão ao
aluno o acesso aos módulos seguintes. O módulo 2 trata de questões de gestão. O
módulo 3 trata das tecnologias do setor de petróleo e gás. O módulo 4 relacionará os
processos operacionais utilizados nas atividades técnicas. O módulo 5 capacita quanto
a aplicação das legislações específicas e contábeis. O módulo 6 relaciona a produção
de combustíveis com a análise de valor e viabilidade econômica. Todos os módulos
são perpassados pela disciplina Prática Profissional Dirigida, que tem o objetivo de
relacionar a teoria com a prática
Ao proporcionar ao discente o desenvolvimento profissional, esse itinerário
formativo está em consonância com a Missão do Centro Universitário São Camilo –
Espírito Santo, que é “promover o desenvolvimento do ser humano através da saúde e
educação segundo os valores camilianos”, reafirmando seu compromisso com seus
alunos e a sociedade na qual está inserida, ao ofertar um curso com a qualidade
requerida pelo mercado.
Considera-se essa proposta a mais adequada às necessidades do mercado
profissional com seus processos produtivos. A aplicação desses processos, de forma
articulada, permitirá ao profissional o pleno domínio de suas atividades.
A estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás é
composta de seis semestres letivos, disposta em seis módulos, os quais em formação
subsequente permitem aos alunos que obtiverem os índices de notas estabelecidos
pela instituição e a frequência mínima de 75% nas aulas o título de Tecnólogo em
Petróleo e Gás, usufruindo de todas as prerrogativas legais da função.
O Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, atende à Resolução ME
CNE/CES nº 3, de 2 de Julho de 2007, por meio de atividades de efetivo trabalho
discente, uma vez que no artigo 2º, inciso II da Resolução, a atividade acadêmica ou
do trabalho discente efetivo pode ser compreendido como “atividades práticas
supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica,
29
trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das
licenciaturas.”. Nessa perspectiva, o curso de Tecnólogo em Petróleo e Gás, por meio
do Sistema Acadêmico de Gestão, propõe ao corpo discente, em cada semestre, ao
longo dos períodos de integralização, atividades tais como as citadas nessa Resolução,
as quais complementam os estudos teóricos e práticos realizados em sala de aula. Tal
dinâmica está explicitada em cada Plano de Ensino, é orientada pelo professor e
supervisionada pelo coordenador de curso.
Essas atividades propostas, mais que uma estratégia para complementação de
carga horária, objetivam desenvolver no corpo discente a autonomia, a tomada de
decisões, a pesquisa, a pró-atividade e, principalmente, o aprender a aprender -
capacidades essenciais na construção de uma educação que forma e desenvolve o
sujeito como ser humano e profissional, capaz de tornar diferenciada a sociedade na
qual atua.
9. PLANEJAMENTO E FILOSOFIA CURRICULAR
Com a missão de promover a integralização da formação de um profissional
capaz de interagir com a sua realidade e que ultrapasse a mera formação acadêmica, o
Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás do Centro Universitário São Camilo -
Espírito Santo sustenta sua organização curricular pautada no princípio da valorização
do profissional como sujeito do próprio processo formativo.
Dessa forma, concebe-se uma formação acadêmica que contemple e favoreça a
autonomia e o autodesenvolvimento. Essa formação se pauta na reflexão filosófica, na
investigação científica, no entendimento dos impactos de uma sociedade tecnológica e
no aguçamento da sensibilidade humana. Além disso, desenvolve a autoconfiança, a
disposição para a mudança e a capacidade de conviver e lidar com o que há de novo e
diferente nos contextos de vida.
O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás da São Camilo – Espírito
Santo assume, por meio dos profissionais de ensino, uma formação inovadora em sua
concepção e finalidade. Toma como base as tendências mais recentes no campo de
formação profissional, em pressupostos de natureza epistemológica e pedagógica.
Do ponto de vista epistemológico, o curso parte da concepção de que o
conhecimento é resultado de um processo dinâmico, em que a interação sujeito-objeto
encontra-se mediada por outros sujeitos e pelas circunstâncias históricas e culturais.
30
Nessa perspectiva, o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em
Petróleo e Gás oferece, por meio de sua organização curricular, atividades que
possibilitem condições de investigação e de pesquisa, de modo permanente e
sistematizado. O curso oferece como diferencial em seu itinerário formativo atividades
práticas profissionais em todos os módulos, possibilitando uma interdisciplinaridade
prática entre todas as disciplinas. Objetiva uma formação que alie a teoria à prática,
fornecendo os conhecimentos específicos necessários a essa formação e os
instrumentos adequados à constituição de uma postura investigativa para a produção
do conhecimento. O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás da São Camilo –
Espírito Santo oferece uma formação que, no âmbito de uma especificidade, articule o
conhecimento da área de petróleo e gás a outros, necessários à compreensão da
totalidade do conhecimento. Integra, dessa forma, diferentes conteúdos e disciplinas,
em objetivos comuns, considerando uma abordagem inter, trans e multidisciplinar.
Do ponto de vista pedagógico, desloca-se a ênfase: a centralidade se encontra na
interação dos sujeitos com o contexto.
O Curso Superior em Tecnologia de Petróleo e Gás do Centro Universitário São
Camilo – Espírito Santo busca uma metodologia emancipatória, interdisciplinar,
empregando métodos, técnicas e materiais didáticos, que levem ao domínio do
conteúdo ministrado, traduzindo-se em competências e habilidades, que são
objetivadas para o perfil do egresso. Assim, as práticas pedagógicas desenvolvidas na
sala de aula visam à construção da vida acadêmica humana e científica, nutrindo-se da
pesquisa e da extensão como um dos caminhos para alcançar as grandes metas
institucionais.
Os projetos interdisciplinares e demais atividades de pesquisa constituem-se em
estratégias para fortalecer a ampliação do universo pessoal e social do egresso,
redimensionar as relações pedagógicas, constituir novos espaços de referência e
desenvolver relações de apoio mútuo.
Ressalta-se, também, que o processo educativo do profissional não se esgota
quando termina sua formação inicial, o que faz com que o Centro Universitário São
Camilo – ES busque oferecer cursos de Pós-graduação Lato Sensu com os mesmos
princípios e objetivos dos cursos de graduação, sejam eles bacharelado, licenciatura e
tecnológicos, articulando, dessa forma, os diferentes níveis de ensino e possibilitando o
avanço permanente da profissionalização de seus egressos.
31
O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás centra-se no entendimento de
que está inserido numa realidade concreta, e que, enquanto tal, suas funções devem
ser pensadas e trabalhadas na perspectiva do atendimento às exigências dessa
sociedade e do competitivo mercado de trabalho. Essas exigências são oriundas das
próprias transformações sociais e econômicas de um mundo que está em constantes
mudanças e crises.
Para responder a esse quadro sócio – econômico - cultural, o Centro Universitário
São Camilo – Espírito Santo assumirá a função de produtor de conhecimento novo, de
ciência e tecnologia, tendo em vista que por sua própria natureza deve constituir-se no
local de encontro de culturas diversas e de diferentes visões de mundo.
Figura 4: Mapa conceitual do curso de Tecnólogo em Petróleo e Gás
9.1. Os conteúdos básicos e complementares
Os conteúdos básicos, os quais contemplam as áreas das tecnologias dos
materiais, da informação, da produção e refino de petróleo, juntamente com os
fundamentos, nos quais se encontram os conteúdos de gestão, operação e produção
de gás, geologia e engenharia do produto, alinham-se aos de planejamento,
contemplado com legislação, metrologia e contábeis, os quais, aplicados em seu
32
módulo específico são determinantes na concepção e aplicação eficaz do presente
PPC, devendo ser aplicados observando a interdisciplinaridade com os conteúdos
complementares ou instrumentais, constituídos por comunicação, matemática, inglês,
química, geopolítica e bioética.
9.2. Eixos Temáticos
As disciplinas comuns ao processo de abordagem, cujo objetivo principal é
favorecer a plena atividade interdisciplinar, são organizadas por eixos temáticos, cujas
ementas apresentamos a seguir:
Instrumentais
Permite a identificação e análise dos fundamentos dos processos físico-químicos
relacionados à composição do petróleo e gás, ácidos, bases, reações químicas
orgânicas, inorgânicas, viscosidade, pH, destilações, polímeros e hidrocarbonetos.
Além disso, também capacita o acadêmico quanto à estruturação de textos, científicos
ou não, e o inicia no contato com a língua estrangeira Inglês. Assim, o eixo das
disciplinas instrumentais subsidia a interdisciplinaridade com os demais eixos
Gestão
Seu objetivo principal é desenvolver as competências necessárias ao exercício da
gestão dos processos os quais irá administrar nas organizações.
Contempla os conteúdos referentes a processos, técnicas e ferramentas para
gestão de QSMS, modelagem do sistema de gestão integrada, análise de riscos e
conflitos na gestão.
Tecnologias
Sua principal importância está em subsidiar o educando com as competências
requeridas para o conhecimento, manuseio e difusão das novas tecnologias do setor,
tais como: Propriedades Físicas e Aplicações de Materiais: metais, polímeros;
Principais grupos de derivados e suas aplicações; Técnicas de perfuração de poços,
evidenciando os principais equipamentos de sonda de perfuração, tipos de brocas e
colunas de perfuração e suas aplicações, perfuração, fluidos de perfuração,
cimentação e revestimento de poços de petróleo.
33
Fundamentos
Seu principal objetivo é capacitar o educando no conhecimento relativo aos
fundamentos dos elementos de gestão e processos operacionais imprescindíveis ao
bom desempenho de suas atividades técnicas, tais como: Manutenção preditiva e suas
principais técnicas; Manutenção corretiva e manutenção centrada na confiabilidade;
Manutenção Produtiva Total (TPM).
Planejamento
Sua finalidade essencial é capacitar o educando com as competências relativas à
aplicação das legislações específicas e contábeis, contribuindo efetivamente em sua
formação final para o pleno exercício de planejamento das atividades inerentes à
operacionalização dos processos, tais como: Planejamento e Controle de Produção;
Classificação dos sistemas de produção. Previsão da demanda; Etapas de um modelo
de previsão; Técnicas de previsão; Planejamento mestre da produção; Logística
offshore e onshore. Logística na cadeia produtiva de petróleo e gás.
Produção
O objetivo principal desse eixo temático é relacionar a produção de combustíveis
com a análise de valor e viabilidade econômica, bem como o entendimento e
conhecimento das energias alternativas, proporcionando dessa maneira ao acadêmico
uma visão ampliada sobre toda a cadeia de petróleo e gás.
10. ESTRUTURA DO CURSO
10.1. Matriz Curricular
Instrumentais
Período Carga Horária Código DISCIPLINA
1º 40 6870 Comunicação empresarial
1º 80 7968 Matemática e estatística aplicada
1º 40 6977 Inglês Instrumental
1º 80 7966 Fundamentos da Química
1º 80 7967 Química do petróleo
34
1º 40 6386 Metodologia do Trabalho Científico
1º 40 7972 Prática Profissional Dirigida
C. H. Total: 400 horas
Qualificação: Auxiliar de Operações de Petróleo e Gás.
Gestão
Período Carga Horária Código DISCIPLINA
2º 80 Gestão da Qualidade, Segurança, Meio
Ambiente e Saúde.
2º 40 7969 Fundamentos da Indústria de Petróleo e Gás Natural
2º 40 7542 Gestão de Pessoas
2º 80 7974 Cálculo
2º 40 6990 Geologia
2º 40 2218 Empreendedorismo
2º 40 7965 Geopolítica do Petróleo
2º 40 7976 Prática Profissional Dirigida.
C. H. Total: 400 horas
Qualificação: Assistente de produção de Petróleo e Gás.
Tecnologias
Período Carga Horária Código DISCIPLINA
3º 40 7980 Tecnologia dos Materiais.
3º 40 6705 Tecnologia da Informação
3º 80 7977 Perfuração e Completação de Poços de
Petróleo
3º 80 7979 Perfilagem de poços.
3º 80 7990 Tecnologia de Produção de Petróleo e Gás
3º 40 7982 Metrologia e Normas
3º 40 7983 Prática Profissional Dirigida
C. H. Total: 400 horas
Qualificação: Analista de processos de perfuração de poços de Petróleo e Gás.
Fundamentos
35
Período Carga Horária Código DISCIPLINA
4º 40 8002 Gestão de Projetos
4º 80 7981 Operações Unitárias.
4º 80 8024 Produção e Distribuição de Gás Natural
4º 80 7991 Gestão em Manutenção Industrial
4º 80 7978 Produção de Petróleo On e Off Shore
4º 40 8001 Prática Profissional Dirigida.
C. H. Total: 400 horas
Qualificação: Supervisor de processos de Petróleo e Gás.
Planejamento
Período Carga Horária Código DISCIPLINA
5º 80 7973 Legislação aplicada às atividades Petrolíferas.
5º 80 8004 Logística empresarial e do petróleo
5º 80 7993 Contabilidade Empresarial
5º 80 7996 Planejamento e Controle de Produção.
5º 40 8025 Prática profissional Dirigida
5º 40 Optativa Intercurso
C. H. Total: 400 horas
Qualificação: Gerente de Processamento de Petróleo e Gás
Produção
Período Carga Horária Código DISCIPLINA
6º 80 7999 Engenharia de Produto
6º 80 7994 Refino de Petróleo
6º 80 8011 Análise de Investimento
6º 40 Energias Alternativas
6º 40 4008 Bioética
6º 40 Prática Profissional Dirigida
6º 40 Optativa Intracurso
C. H. Total: 400 horas
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Qualificação: Gerente de Refino e Energia.
Carga Horária dos Períodos: 2.400 horas
Atividades Complementares: 200 horas
Trabalho de Conclusão de Curso: 120 horas
Total de Carga Horária: 2.720 horas
10.2. Ementas e Bibliografia
1° PERÍODO
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
Estudo de conceitos básicos referentes à: comunicação, linguagem, código,
mensagem, informação etc. Conceitos, questões, problemas e soluções no campo da
comunicação e produção de significados (semiose) nas empresas, especialmente
daqueles relacionados a situações cotidianas e recorrentes. Processos e modelos de
comunicação. Comunicação organizacional: função (o que, porque, a quem, onde,
quando, como, quanto), problemas gerais e soluções. Lógica e estruturação discursiva:
raciocínio e argumentação. Comunicação técnico-administrativa textual: estilo,
modalidades discursivas, texto, documentos administrativos, linguagem empresarial,
relatórios e modelos de documentos comerciais. Técnicas de Oratória. Função da
oratória nas empresas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LEAL, J. C. A arte de falar em público . 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1997.
PENTEADO, José Roberto Whitaker. A técnica da comunicação humana . 14.ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2012.
TORQUATO, Gaudencio. Comunicação empresarial, comunicação institucional :
conceitos, estratégias, sistemas, estrutura, planejamento e técnicas. 7.ed. São Paulo:
Summus, 1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
37
CAMPEDELLI, Samira Yousseff; SOUZA, Jésus Barbosa. Gramática do texto: texto
da gramática. São Paulo: Saraiva, 2002.
GOLD, Miriam. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da
globalização. São Paulo: Makron Books, 1999.
MACHADO, Andréa Medeiros de Barros. Falando muito bem em público . São Paulo:
Makron Books, 1999.
MEDEIROS, João Bosco. Redação empresarial . 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
VIANA, Francisco. Comunicação empresarial de A a Z: temas úteis para o cotidiano
e o planejamento estratégico. São Paulo: CLA, 2004.
MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA APLICADA
Desenvolver e aplicar conceitos matemáticos, sistemas de equações diferenciais,
teoria matemática das probabilidades, noções de amostragem, elaboração e
interpretação de gráficos, cálculo de juros, sistema internacional de unidades de
medida, razões e proporções logaritmos, conversão de unidades de medida.
Aplicações, seqüências e séries de números reais. Análise de variância. Controle
estatístico da qualidade. Noções de planejamento estatístico de experimentos.
Amostragem: Introdução, técnicas de amostragem probabilística.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatística aplicada . 2. ed. São Paulo: Saraiva,
2005.
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. 6.
ed. São Paulo: Atlas, 1996.
SILVA, Elio Medeiros da. Matemática e estatística aplicada . São Paulo: Atlas, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LOPES, Paulo Afonso. Probabilidades & estatística . Rio de Janeiro: Reichmann &
Affonso Editores, 2000.
MORETTIN, Pedro A. et al. Estatística básica . 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
NAZARETH, Helenalda Resende de Souza. Curso básico de estatística. 12. ed. São
Paulo: Ática, 2000.
SILVA, Elio Medeiros da. Matemática e estatística aplicada . São Paulo: Atlas, 1999.
38
STEVENSON, William J. Estatística aplicada à administração . São Paulo: Harbra.
1981.
INGLÊS INSTRUMENTAL
Propiciar o desenvolvimento e aplicação da língua falada e língua escrita. Língua
e gramática. Relações teóricas – práticas. Leitura e interpretação de termos técnicos da
língua inglesa na área de petróleo e gás natural. Gramática: tempos verbais
(futuro/passado); Preposições; Conjunções. Prefixos e Sufixos; Siglas e abreviaturas.
Técnicas de leitura em diferentes níveis de compreensão. Estrutura Textual. Funções
lingüísticas dos textos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GUANDALINI, Otávio E. Técnicas de leitura em inglês: ESP english for specific
purposes. São Paulo: Texto Novo, 2002.
LEVRAI, Peter, MCGARRY, Fiona ELLIS, Rod. The study of second language
acquisition . 2. ed. New York: Oxford University Press, 2009.
MUNHOZ, Rosangela. Inglês instrumental: módulo I: estratégias de leitura. São
Paulo: Texto Novo, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MCCARTHY, Michael; D'DELL, Felicity. Basic Vocabulary in use . Estados Unidos:
Cambridge University Press, 2001.
MIKULECKY, Beatrice S., JEFFRIES, Linda. Reading power . 2. ed. United States:
Addison-Wesley Publishing Company, 1998.
MUNHOZ, Rosangela. Inglês instrumental: módulo II: estratégias de leitura. São
Paulo: Texto Novo, 2005.
MURPHY, Raymond. Essential grammar in use: a self-study reference and practice
book for elementary students of English. 12.ed. New York: Cambridge University Press,
1995.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (Org.). Ensino de língua inglesa: reflexões e
experiências. 3. ed. Campinas: Pontes, 2005.
39
FUNDAMENTOS DA QUÍMICA
Propiciar a caracterização e aprendizado dos fundamentos químicos
instrumentalizando o aluno quanto a origem da química, seus elementos e
propriedades, teoria atômica, ligações químicas e funções químicas, reações, equilíbrio
químico, teoria atômica moderna, tabela periódica. Estequiometria – Mol, equivalente,
pureza e rendimento. Estudo dos gases.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRADDY, J. E., HUMISTON, G. E. Química geral . 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
CASTELLAN, G. Fundamentos da físico-química . 14. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
HEIN, Morris et al. Fundamentos de química geral . 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FELTRE, Ricardo. Fundamentos da química: volume único. 4. ed. São Paulo: Moderna, 1997.
HEIN, M., ARENA, S. Fundamentos de química geral . 9. ed. Rio de Janeiro: LTC,
1998.
KOTZ, John C.; TREICHEL JR., Paul M. Química geral e reações químicas . São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
SARDELLA, Antonio. Curso de química : Química geral. 25. ed. São Paulo: Ática,
2004.
SHREVE, R. N.; BRINK, J. A. Indústrias de processos químicos . 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008
QUÍMICA DO PETRÓLEO
Instrumentalizar o aluno com os conceitos teóricos e práticos referentes à química
do petróleo, o átomo de carbono, hidrocarbonetos (fórmulas e reações), química
orgânica, constituintes do petróleo, petroquímica, polímeros, plásticos, borrachas e
outros derivados de petróleo. Conceitos de Geoquímica – produção e preservação da
matéria orgânica, querogênio, métodos analíticos, caracterização de óleos e gases.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALLINGER, Norman L. et al. Química orgânica . 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1976.
BARBOSA, Luis Claudio de Almeida. Introdução a química orgânica . São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006.
40
SOLOMONS, T. W. Graham; FRYHLE, Craig B. Química orgânica 2 . 8.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração produção e
microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.
LEINZ, Viktor. Geologia geral . 12. ed. São Paulo: Nacional, 1995.
SHREVE, R. N.; BRINK, J. A. Indústrias de processos químicos . 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
THOMAS, José Eduardo (Org.). Fundamentos de engenharia de petróleo .
2. ed. Rio de Janeiro: Interciência: Petrobras, 2001.
VOLLHARDT, K. Peter C. et al. Química orgânica : estrutura e função. 4. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2004.
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
Permitir o acesso e aplicação das metodologias da pesquisa e trabalhos
científicos relacionados a : natureza, pré-requisitos, tipos e normas técnicas. Diretrizes
para elaboração de projeto de pesquisa. Diretrizes e estudo das normas técnicas para
elaboração de trabalhos acadêmicos. Ciência e conhecimento científico. Métodos
científicos. Métodos de pesquisa. Diretrizes metodológicas para leitura, compreensão e
documentação de textos e elaboração de seminários, artigo científico, resenha e
monografia. Processos e técnicas de elaboração do trabalho científico. Elaboração de
projetos e relatórios de pesquisa. Índices, catálogos e manuais de substâncias
químicas. Recursos audiovisuais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho cientifico .
10. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
ARMANI, D. Como elaborar projetos? Porto Alegre: Tomo Editorial, 2008.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa . 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
41
KOCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia cientifica: teoria da ciência e
pratica da pesquisa. 16. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica . 4. ed.
São Paulo: Atlas, 2006.
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica : projetos de pesquisas:
TGI, TCC, monografias, dissertações. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2001.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 23. ed. São Paulo:
Cortez, 2013.
TAFNER, Malcon Anderson. Metodologia do trabalho acadêmico. Curitiba: Jurua,
2001.
PRATICA PROFISSIONAL DIRIGIDA
Compreender as Técnicas de avaliação de equipamentos, instrumentos e
acessórios básicos de laboratório; Procedimentos de armazenagem de amostras em
geral; Equipamentos de extração, destilação e separação de substâncias; Técnicas
básicas de segurança no trabalho; Utilização de EPI’s; Princípios de abertura e
dissolução de amostras; Técnicas básicas de coleta de amostras; Técnicas básicas no
preparo de soluções. Identificar e utilizar equipamentos e vidrarias. Executar com
precisão as técnicas de transferências de líquidos e sólidos. Calibrar vidraria. Executar
a montagem de aparatos específicos para procedimentos laboratoriais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CIENFUEGOS, F. Segurança no laboratório . Rio de Janeiro: Interciência, 2001.
DONATE, Paulo Marcos. Fundamentos de química experimental . 2. ed. São Paulo:
EDUSP, 2011.
NEVES, V. J. M. Como preparar soluções químicas em laboratório . 2. ed São
Paulo: Tecmed, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HESS, Sonia. Experimentos de química : com materiais domésticos. São Paulo:
Moderna, 1997.
MORITA, Tókio. Manual de soluções, reagentes e solventes : padronização,
preparação, purificação. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
42
OLIVEIRA, Edson Albuquerque de. Aulas práticas de química . 3. ed. São Paulo:
Moderna, 1995.
ROSENBERG, Felix Julio. Sistemas da qualidade em laboratórios de ensaios: guia
prático para a interpretação e implantação da ABNT. Rio de Janeiro: Qualitymark,
1999.
SOUZA, Maria Helena Soares de. Guia prático para cursos de laboratório : do
material a elaboração de relatórios. São Paulo: Scipione, 1997.
2º PERÍODO
GESTÃO DA QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚ DE
Demonstrar a aplicação da gestão por processos para a qualidade, segurança,
meio ambiente a saúde. Analisar acidentes de trabalho, CIPA e mapas de risco,
prevenção e combate a incêndios, 5S, qualidade total, normas ISO 9000 e ISO 14000.
Compreender desenvolvimento sustentável, Sistema de gestão ambiental, legislação
ambiental, gestão de resíduos. Resíduos sólidos perigosos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASSARD, Michael. Qualidade : ferramentas pra uma melhoria contínua. Rio de
Janeiro: qualitymark, 2000.
GONCALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde do trabalhador . 3. ed.
São Paulo: LTR, 2006.
PURI, Subhash C. ISO 9000 certificação : gestão da qualidade total. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Leis, Decretos, etc. Segurança e medicina do trabalho . 67. ed. São Paulo:
Atlas, 2011.
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC controle da qualidade total : no estilo japonês. 6. ed.
Belo Horizonte, MG: Fundação Cristiano Ottoni, 1992.
GRIFFIN, Jill. Como conquistar e manter o cliente fiel: transforme seus clientes em
verdadeiros parceiros. São Paulo: Futura, 2005.
43
MONTEIRO, Antonio Lopes et al. Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais :
conceito, processos de conhecimento e de execução e suas 2. ed. São Paulo: Saraiva,
2000.
SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001 sistemas de gestão ambiental:
implantação objetiva e econômica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
FUNDAMENTOS DA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL
Facilitar o processo de compreensão da indústria do Petróleo e Gás Natural
referente a: Aspectos geológicos e composição; Evolução da indústria do petróleo e
gás natural no mundo e no Brasil; Dados de reservas e produção de petróleo;
Indicadores de desempenho e produtividade; Mercado brasileiro de petróleo e gás
natural; Aspectos econômicos financeiros da indústria petrolífera; Aspectos Ambientais;
Origem do petróleo; Organizações petrolíferas do setor privado; Organizações
petrolíferas estatais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração produção e
microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.
REIS, Lineu. Bélico dos et al. Energia, recursos naturais e a prática do
desenvolvimento sustentável . São Paulo: Manole, 2005.
THOMAS, José Eduardo (Org.). Fundamentos de engenharia de petróleo . 2. ed. Rio
de Janeiro: Interciência: Petrobras, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOSA, Alfredo Ruy; BITELLI, Marcos Alberto Sant’Anna (Org.). Coletânea de
petróleo e gás . São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
COSTA, Maria D`Assunção. Comentários à lei do petróleo : lei federal n. 9. 478, de 6-
8-1997. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
PEREIRA, Guilherme Henrique. Política industrial e localização de investimentos : e
o caso do Espírito Santo. Vitória: EDUFES, 1998.
RIBEIRO, Paulo de Assis. Os recursos naturais e o planejamento . Rio de Janeiro:
IBGE, 1999.
44
ROSADO, Marilda. (Coord.) Estudos e pareceres: direito do petróleo e gás. Rio de
Janeiro: Renovar, 2005.
GEOPOLÍTICA DO PETRÓLEO
Desenvolver estudos referentes à geopolítica do petróleo, surgimento e
desenvolvimento da indústria petrolífera no Brasil; A geopolítica do petróleo ao longo
do século XX; Política nacional de petróleo e gás; Normas que definem a atuação de
cada integrante no setor de petróleo e gás; A ANP - Agência Nacional do Petróleo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, Manuel Correia de. Geopolítica do Brasil . 2. ed. São Paulo: Papirus,
1993.
CONANT, Melvin A. A geopolítica energética . Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército,
1981.
SEBILLE-LOPEZ, Philippe. Geopolítica do petróleo . Lisboa: Instituto Piaget, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARON, Raymond. Paz e guerra entre as nações . Brasília, DF: UNB, 1993.
CARDOSO, Luiz Cláudio dos Santos. Logística do petróleo : transporte e
armazenamento. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
LOPEZ, P. S., YERGIN, Daneil. O petróleo : uma história de ganância, dinheiro e
poder. São Paulo: Scritta, 1992.
SOARES, A. C. R MOURA, Luiz Antonio Abdalla de. Qualidade e gestão ambiental .
5. ed. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2008.
VIEIRA, Guilherme Bergmann Borges. Transporte internacional de cargas. São
Paulo: Aduaneiras, 2001.
GESTÃO DE PESSOAS
Estudar os diversos aspectos da gestão, englobando: Gestão organizacional,
Cultura das organizações, Recrutamento e seleção de recursos humanos, Treinamento
e desenvolvimento de recursos humanos, Dinâmicas de grupo e trabalho em equipe,
Comunicação profissional e Liderança, Gestão de cargos, salários e benefícios,
Sistemas de avaliação de desempenho, Sistemas de informação de RH, Ética,
Relações trabalhistas.
45
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ORLICKAS, Elizenda. Consultoria interna de recursos humanos . São Paulo: Futura,
2001.
STOFFEL, Inácio. Administração do desempenho. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2000.
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas . 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BENNIS, Warren et al. Liderança e gestão de pessoas . São Paulo: Publifolha, 2002.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos
nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
MACEDO, Ivanildo Izaias de. Aspectos comportamentais da gestão de pessoas.
Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003.
PEIXOTO, Paulo. Gestão estratégica de recursos humanos para qualida de. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 1995.
VELOSO, Elza et al (Org.). Produtividade e ambiente de trabalho : gestão de
pessoas e carreiras. São Paulo: SENAC, 2005.
CÁLCULO
Subsidiar a compreensão e aplicabilidade nas diversas disciplinas através do
estudo de: Limites, Derivadas, Técnicas de derivação, Integrais e suas aplicações,
Sistemas de equações diferenciais, Gradiente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ÁVILA, G.S.S. Introdução ao cálculo . Rio de Janeiro: LTC, 2008.
HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas
aplicações. 10.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
THOMAS, George B. Cálculo . V.1 São Paulo: Pearson, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HUGHES-HALLETT, Deborah Et al. Cálculo e aplicações. São Paulo: Blucher, 2009.
LANG, Serge. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1978. v.1.
46
MATTOS, Merivaldo P. Séries e equações diferenciais . São Paulo: Prentice Hall,
2002.
MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de O. Cálculo : funções de
uma e varias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2009.
STEWART, James. Cálculo. V.2. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
EMPREENDEDORISMO
Desenvolver os conceitos de empreendedorismo, empreendedor, intra-
empreendedor e empresário. Buscar a compreensão de empreendedorismo,
criatividade e inovação nas organizações. Mudanças de paradigmas. Empregabilidade.
Serviço: conceito e tipologia. Identificação de novos negócios. As unidades estratégicas
de negócios nas empresas. Características e habilidades do empreendedor. A relação
do empreendedorismo com o turismo. Elaboração e avaliação de planos de negócios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DRUCKER, Peter F., Inovação e espírito empreendedor: entrepreneurship: prática
de princípios. São Paulo: Thomson, 2008.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo. São Paulo: Saraiva, 2005.
DOLABELA, Fernando. Empreendedorismo a viagem do sonho: como se preparar
para ser um empreendedor. São Paulo: Aed, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São
Paulo: Makron Books, 2001.
DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. 6.ed. São Paulo: Cultura
Editores Associados, 1999.
HARVARD BUSINESS REVIEW. Empreendedorismo e estratégia. 6. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2002.
LODISH, Leonard. Empreendedorismo e marketing: lições do curso de MBA da
Wharton School. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
LOPES, Rose Mary (Org.). Educação empreendedora : conceitos, modelos e praticas.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
47
GEOLOGIA
Estudo da origem, processos de formação e constituição da Terra. Dinâmica
interna e externa da Terra e princípios que norteiam o estudo e investigação do tempo
geológico. Processos modeladores da superfície terrestre. Descrição dos tipos de
rochas, seus ambientes e processos de formação. Bacias sedimentares e processos de
sedimentação. Processo de origem, gênese e prospecção dos reservatórios de
petróleo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GUERRA, Antonio Jose Teixeira (ORG.). Geomorfologia: uma atualização de
bases e conceitos. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
LEINZ, Viktor. Geologia geral. 7. ed. São Paulo: Nacional, 1998.
LEPSCH, IGO F. Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de
Textos, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BECKER, Bertha K.; MIRANDA, Mariana (Org.). A geografia política do
desenvolvimento sustentável . Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.
POPP, José H. Geologia geral. 5.ed. São Paulo: LTC, 1999.
RODRIGUES, J.C; CONANT, Melvin A. A geopolítica energética . Rio de Janeiro:
Biblioteca do Exército, 1981.
ROSS, Jurandyr L. S. Geomorfologia : ambiente e planejamento. 7.ed. São Paulo:
contexto, 2003.
SILVA, Jorge Xavier da et al. (Org.). Geoprocessamento & análise ambiental :
aplicações. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
PRATICA PROFISSIONAL DIRIGIDA
Propiciar o estabelecimento das relações dos diversos conteúdos através da
caracterização e análise dos fundamentos dos processos físico-químicos relacionados
a composição do petróleo e gás, identificação de ácidos, bases, reações químicas
orgânicas e inorgânicas,viscosidade, ph, destilações, polímeros e hidrocarbonetos.
48
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração produção e
microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.
HEIN, Morris et al. Fundamentos de química geral . 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998.
THOMAS, José Eduardo (Org.). Fundamentos de engenharia de petróleo . 2. ed. Rio
de Janeiro: Interciência: Petrobras, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRADDY, J. E., HUMISTON, G. E. Química geral . 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
CASTELLAN, G. Fundamentos da físico-química . 14. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
LEINZ, Viktor. Geologia geral . 12. ed. São Paulo: Nacional, 1995.
PIMENTEL, George C.; SPRATLEY, Richard D. Química: um tratamento moderno.
São Paulo: Edgard Blücher, 1997.v. 1.
SHREVE, R. N.; BRINK, J. A. Indústrias de processos químicos . 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
3° PERÍODO
TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
Buscar e facilitar a compreensão dos processos relativos a: Visão Geral sobre as
Propriedades Físicas e Aplicações de Materiais - metais, polímeros, cerâmicas, vidros,
semicondutores e compósitos; Estruturas dos materiais; Diagramas de fases;
Tratamentos térmicos; Soldagem; Microestrutura e suas Características; Estrutura
Cristalina e Defeitos em Sólidos; Classificação e definição de normas para materiais -
ASTM, AISI, SAE, DIN, JIS, ABNT. Definições de ensaios de dureza, tração e
temperabilidade. Processos de fabricação por conformação de metais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KITTEL, C., Introdução à física do estado sólido , 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
LIMA, C.R.C e TREVISAN, R., Aspersão Térmica – Fundamos e Aplicações. São
Paulo: ArtLiber, 2007.
VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2003.
49
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração produção e
microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.
RODRIGUES, J.C; CONANT, Melvin A. A geopolítica energética . Rio de
Janeiro: Biblioteca do Exército, 1981.
SHREVE, R. N.; BRINK, J. A. Indústrias de processos químicos . 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
SOLOMONS, T. W. Graham; FRYHLE, Craig B. Química orgânica 2 . 8.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2006. v. 2.
THOMAS, José Eduardo (Org.). Fundamentos de engenharia de petróleo . 2. ed. Rio
de Janeiro: Interciência: Petrobras, 2001.
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Abordar os conceitos gerais sobre sistemas de informação e da teoria de
sistemas. Apresentar os fundamentos organizacionais para a elaboração, seleção e
implantação de sistemas de informação. Apresentar as técnicas e ferramentas de
levantamento e modelagem conceitual de dados. Identificar e demonstrar o
funcionamento da estrutura que dá suporte à Tecnologia da Informação. Apresentar
conceitos formalizados e mais abrangentes de hardware, software, Bancos de Dados e
Redes de Computadores.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informação gerenciais. 7. ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2004.
STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de Sistemas de Informação . 4. ed. São
Paulo: Thomson Pioneira, 1999.
TURBAN, Efraim; RAINER, R. K.; POTTER, R. E. Administração de tecnologia da
informação. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação com internet. 7.ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2007.
50
LAURINDO, Fernando Jose Barbin. Tecnologia da informação : planejamento e
gestão de estratégias. São Paulo: Atlas, 2008.
MELO, Ivo Soares. Administração de sistemas de informação . 3. ed. São Paulo:
Pioneira Thomson, 2002.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informações gerenciais :
estratégias, táticas operacionais. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
WALTON, R.E. Tecnologia de Informação: o uso de TI pelas empresas que obtêm
vantagem competitiva. Tradução de Edson Luiz Riccio. São Paulo: Atlas, 1998.
PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO
Facilitar o estudo referente a técnicas de perfuração de poços, evidenciando os
principais equipamentos de sonda de perfuração, tipos de brocas e colunas de
perfuração e suas aplicações, técnicas de start do poço, sistema de cabeça de poço
submarino, coluna de risers de perfuração, fluidos de perfuração, cimentação e
revestimento de poços de petróleo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, R. de S.; XAVIER, J.A.; ROSA, A. J. Engenharia de reservatório de
petróleo . Rio de Janeiro: Interciência, 2006.
SCHINAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de
fundações. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . Rio de Janeiro:
Interciência, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTUNES, Paulo de Bessa. Proteção ambiental nas atividades de exploração e
produção de petróleo. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2003.
CONANT, Melvin A. A geopolítica energética . Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército,
1981.
CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e
microbiologia. São Paulo: Interciência, 2003.
NUNES, G. C. Modelagem e controle na produção de petróleo : aplicações em
Matlab. São Paulo: Blucher, 2010.
51
SHREVE, R. N.; BRINK, J. A. Indústrias de processos químicos . 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
PERFILAGEM DE POÇOS
Propiciar a construção do conhecimento referente à: Métodos elétricos e
eletromagnéticos aplicados à perfilagem de poços; Técnicas utilizadas na prospecção
de petróleo; Perfilagem sônica; Tratamento de dados obtidos dos poços; Propriedades
físicas das rochas; Ondas sísmicas e a estrutura interna da Terra; Desenvolvimento de
instrumentação geofísica; Sísmica de exploração em bacias sedimentares; Tipos de
perfis; Método da sísmica de refração – conceitos e aplicações; Perfilagem de poço
aberto; Testes de pressão; Perfilagem de produção (PLT e TDT).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, R. de S.; XAVIER, J.A.; ROSA, A. J. Engenharia de reservatório de
petróleo . Rio de Janeiro: Interciência, 2006.
CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e
microbiologia. São Paulo: Interciência, 2003.
THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . 2. ed. Rio de
janeiro: Interciência, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTUNES, Paulo de Bessa. Proteção ambiental nas atividades de exploração e
produção de petróleo. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2003.
CONANT, Melvin A. A geopolítica energética . Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército,
1981.
FOUST, A.S. et al. - Princípios das operações unitárias. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois, 1982.
NUNES, G. C. Modelagem e controle na produção de petróleo : aplicações em
Matlab. São Paulo: Blucher, 2010.
SHREVE, R. N.; BRINK, J. A. Indústrias de processos químicos . 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS
52
Facilitar a busca da compreensão através do estudo de: Métodos de Elevação
Artificial; Instalações de Produção em Terra; Instalações de Produção em Águas
Rasas; Instalações de Produção em Águas Profundas; Processamento de Óleo e Gás;
Sistemas de Armazenamento e Escoamento de Fluídos; Unidades de Processamento
de Gás Natural; Armazenamento e Escoamento de Fluidos; Plano de Desenvolvimento
de Campos; Indicadores Econômicos dos Projetos; Avaliação Econômica de Projetos
de Exploração e Produção E&P; Processamento primário; DHSV; Primeiros
equipamentos de superfície; Manifold de recebimento; Descrição da planta de processo
convencional; Processos de Separação; Tratamento do gás; Tratamento da água
produzida; Destino da água produzida; Tratamento da água de injeção; Tratamento do
óleo; Descrição geral do processo de desidratação do gás.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e
microbiologia. São Paulo: Interciência, 2003.
KITTEL, C., Introdução à física do estado sólido , 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . 2. ed. Rio de
janeiro: Interciência, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTUNES, Paulo de Bessa. Proteção ambiental nas atividades de exploração e
produção de petróleo. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2003.
CARDOSO, Luiz Cláudio dos Santos. Logística do Petróleo: transporte e
armazenamento. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informação gerenciais. 7. ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2004.
SCHINAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de
fundações. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
YERGIN, DANIEL. O Petróleo: uma história de ganância, dinheiro e poder. São Paulo:
Scritta, 1992.
METROLOGIA E NORMAS
Facilitar o estudo da metrologia como requisito dos sistemas de gestão da
qualidade. Estudar definições e conceitos metrológicos fundamentais, Calibração de
53
dispositivos de medição e monitoramento, Tipos de erros de medição, Propagação de
erros de medição, Incerteza de medições, Conceitos básicos de metrologia
dimensional, metrologia de massa e pressão, metrologia de temperatura, metrologia de
força, metrologia de tempo e freqüência, metrologia elétrica. Estudos de repetibilidade
e reprodutibilidade (R&R). Comparações interlaboratoriais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CERQUEIRA NETO, E. P. de. Gerenciando a qualidade metrológica . Rio de Janeiro:
Imagem, 1993.
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE. Quadro
geral de unidades de medida: resolução do conmetro nº 12/1988. 2. ed. Brasilia:
Senai/DN, 2000.
LIRA, Francisco Adval de. Metrologia na indústria . 7. ed. São Paulo: Érica, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FRANCA, Fabio. Manual da qualidade em projetos de comunicação. São Paulo:
Pioneira, 2000.
MACHLINE, Claude et al. Manual de administração da produção . 4. ed. V1. Rio de
Janeiro: FGV, 1978.
MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da produção . São Paulo: Saraiva, 1999.
RITZMAN, Larry P. et al. Administração da produção e operações . São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007.
SLACK, Nigel et al. Administração da produção . 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
PRÁTICA PROFISSIONAL DIRIGIDA
Propiciar o conhecimento e estabelecimento de relações interdisciplinares do
período através do estudo de: inspeção de aços, ligas não ferrosas, cerâmicas e
polímeros; Fluidos de perfuração; Corrosão; Ensaios de dureza, tração e
temperabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e
microbiologia. São Paulo: Interciência, 2003.
54
KITTEL, C., Introdução à física do estado sólido. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais : The
University of Michigan Ann Arbor, Michigan. 11. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1984.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRUCE, Andy. Como gerenciar projetos. São Paulo: Publifolha, 2000.
FOUST, A.S. et al. - Princípios de operações unitárias. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois, 1982.
FRANCA, Fabio. Manual da qualidade em projetos de comunicação. São Paulo:
Pioneira, 2000.
MOREIRA, D. A. Administração de produção e operações. 5. ed. Rio de Janeiro:
Cengage learning, 2000
THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . 2. ed. Rio de
janeiro: Interciência, 2001.
4° PERÍODO
GESTÃO DE PROJETOS
Facilitar a busca de fundamentação referente à: Fundamentos da Gestão de
Projetos, O contexto da gestão de projetos, Gerenciamento de Stakeholders, Os
processos de gestão de projetos, Processos e ciclo de vida de projetos, Gestões
envolvidas num projeto, Estrutura para gerenciamento de projetos e níveis de
maturidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRUCE, Andy. Como gerenciar projetos. São Paulo: Publifolha, 2000.
FRANCA, Fabio. Manual da qualidade em projetos de comunicação. São Paulo:
Pioneira, 2000.
KEELLING, RALPH, Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva,
2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
55
BALLOU, Roland H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos . 5. ed. Rio de
Janeiro: Bookman, 2006.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informação gerenciais. 7. ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2004.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Administração de projetos: como transformar
idéias em resultados. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
THIRY-CHERQUES, Hermano Roberto. Modelagem de projetos. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
VIEIRA, MARCONI, Fabio. Gerenciamento de projetos de tecnologia da
informação. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
OPERAÇÕES UNITÁRIAS
Facilitar a compreensão e aplicação dos processos referentes à: Tecnologias de
Separação, Classificação dos processos químicos industriais, Unidades e dimensões,
Variáveis de processos, Balanços de Massa, Balanços de Energia, Medidores de vazão
e pressão, Transporte de fluidos: bombas, Cálculos de perdas de carga, Transferência
de calor, Trocadores de calor; Evaporadores; Condensadores. Transferência de massa;
Destilação; Método de MCCabe-Thiele. Destilação de multicomponente. Absorção de
gases. Extração líquido-líquido. Cristalização.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FOUST, A.S. et al. - Princípios das operações unitárias. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois, 1982.
MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. 5. ed. Rio de Janeiro:
Cengage learning, 2000.
POMBEIRO, Armando J. Latrouurete O. Técnicas e operações unitárias em química
laboratorial. 4. ed. Rio de Janeiro: Calouste Gulberjian, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMETAR
D. BLACKADDER, NEDDERMAN, Manual de operações unitárias. 3. ed. São Paulo:
Hemus, 2006.
RITZMAN, Larry P. et al. Administração da produção e operações . São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007.
SHREVE, R. N.; BRINK, J. A. Indústrias de processos químicos . 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
56
THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . Rio de janeiro:
Interciência, 2001.
VLACK, L.V., Princípios de ciência e tecnologia de materiais , Rio de Janeiro:
Campus, 1984.
PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
Estudar Transporte de gás natural; Planejamento de suprimento de gás;
Armazenamento de gás; Gasodutos; Sistemas de compressão de gás; Liquefação de
gás natural; Transporte de GNL; Proteção catódica e revestimento de dutos;
Regaseificação e aproveitamento do frio; Distribuição de gás natural; Estações de
transferência de custódia (city-gates); Malha de distribuição de gás natural; Medição de
vazão; Regulação de pressão; Manutenção e detecção de vazamentos; Processos de
tratamento e processamento de gás natural; Normas e os setores do mercado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e
microbiologia. São Paulo: Interciência, 2003.
KITTEL, C., Introdução à física do estado sólido , 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . 2. ed. Rio de
janeiro: Interciência, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTUNES, Paulo de Bessa. Proteção ambiental nas atividades de exploração e
produção de petróleo. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2003.
CARDOSO, Luiz Cláudio dos Santos. Logística do Petróleo: transporte e
armazenamento. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informação gerenciais. 7. ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2004.
SCHINAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de
fundações. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
YERGIN, DANIEL. O Petróleo: uma história de ganância, dinheiro e poder. São Paulo:
Scritta, 1992.
GESTÃO EM MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
57
Buscar a compreensão e aplicabilidade dos diversos conceitos envolvendo o
processo de gestão em manutenção, tais como: Conceitos de confiabilidade,
mantenabilidade e disponibilidade; Conceito de manutenção preventiva (periódica e
sob condição); Manutenção preditiva e suas principais técnicas; Manutenção corretiva
e manutenção centrada na confiabilidade; Manutenção Produtiva Total (TPM);
Qualidade na manutenção; Organização da manutenção; Custos de manutenção;
Estratégias de manutenção; Trabalhos de manutenção; Técnicas de monitoramento de
condição; Planejamento da manutenção; Manutenção de equipamentos; Indicadores de
gestão da manutenção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KELLY, A. e HARRIS, M.J. Administração da Manutenção Industrial , IBP, 1980.
MIRSHAWKA, Victor. Manutenção Preditiva - Caminho para Zero Defeitos, Makron
Books-McGraw-Hill. 1991
TAVARES, Lourival. Excelência na Manutenção , Editora Casa Da Qualidade, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FOGLIATO, Flavio. Confiabilidade e Manutenção Industrial . Rio de Janeiro: Elsevier,
2009.
LEVITT, Joel. Handbook Of Maintenance Management , Industrial Press, 1997.
SANTOS, Valdir Aparecido dos. Manual Prático da Manutenção Industrial . 2.ed. São
Paulo: Ícone, 1999.
VERRI, L. A. Gerenciamento pela qualidade total na manutenção in dustrial . 1 ed.
Rio de Janeiro: Qualitymark., 2007.
XENOS, Harilaus G. D. Gerenciando a Manutenção Produtiva , EDG - Editora de
Desenvolvimento Gerencial, 1998.
PRODUÇÃO DE PETRÓLEO ON SHORE E OFF SHORE
Desenvolver e caracterizar um campo de petróleo. Realizar a previsão do
comportamento do reservatório de modo a evidenciar elementos de Estudo de
Viabilidade Técnica e Econômica do projeto/processo produtivo. Avaliação de
formações; Caracterização das rochas reservatórios; Caracterização dos fluidos nos
reservatórios; Reservas; Mecanismos de produção; Previsão de comportamento do
reservatório; Métodos de recuperação de petróleo. Fator de recuperação; Instalações
58
necessárias ao processo de produção; Binômio: surgência e elevação; processamento
do petróleo; Sistemas de escoamento e armazenamento; Avaliação do
desenvolvimento do campo; Formas de desenvolvimento do campo; Avaliação
econômica; Custos dos investimentos nas instalações de produção (CAPEX); Custos
operacionais da produção de petróleo (OPEX); Custos envolvidos no abandono do
poço; Noções de financiamento de projetos; Composição de preços de óleo e gás;
Custos do capital.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração produção e
microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.
ROSA, A. J. CARVALHO, R. de S.; XAVIER, J.A. Engenharia de reservatório de
petróleo . Rio de Janeiro: Interciência, 2006
THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . Rio de Janeiro:
Interciência, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR.
ANTUNES, Paulo de Bessa. Proteção ambiental nas atividades de exploração e
produção de petróleo. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2003.
CARDOSO, Luiz Cláudio dos Santos. Logística do Petróleo: transporte e
armazenamento. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informação gerenciais. 7. ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2004.
SCHINAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de
fundações. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
YERGIN, DANIEL. O Petróleo: uma história de ganância, dinheiro e poder. São Paulo:
Scritta, 1992.
PRÁTICA PROFISSIONAL DIRIGIDA
EMENTA
Aperfeiçoar e relacionar os vários conteúdos, dentro do âmbito das áreas de
gestão e planejamento, por meio do MS Project. Estudar balanços de massa em
59
regime permanente, com e sem reação química, utilizando a concepção básica do
Microsoft Excel.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARMONA, Tadeu. Treinamento prático em Project : torne-se especialista em
gerenciamento de projetos com essa sensacional ferramenta. São Paulo: Digerati
Books, 2006.
PEREIRA, Jailson dos Santos. Prática de Planejamento com MS Project - Petróleo e
Gás. São Paulo: Ciência Moderna, 2011.
VIEIRA, MARCONI, Fabio. Gerenciamento de projetos de tecnologia da
informação. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARIANO, Jacqueline Barboza. Impactos ambientais do refino de petróleo . Rio de
Janeiro: Interciência, 2005.
POMBEIRO, Armando J. Latrouurete O. Técnicas e operações unitárias em química
laboratorial. 4. ed. Rio de Janeiro: Calouste Gulberjian, 2003.
RITZMAN, Larry P. et al. Administração de produção e operações. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007.
SILVA, Jorge Xavier da et al. (Org.). Geoprocessamento & análise ambiental :
aplicações. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
THOMAS, J. E. Fundamentos de engenharia de petróleo. 2. ed.Rio de Janeiro:
Interciência, 2001.
5° PERÍODO
LEGISLAÇÃO APLICADA ÀS ATIVIDADES PETROLÍFERAS
Estudar a legislação específica através da: Retrospectiva da legislação do setor
no País; Regulamentação atual do setor; Arcabouço legal; Concessões, leilões da
ANP; Tributação, legislação relativa a saúde, meio ambiente e segurança; Legislação
relativa ao suprimento de bens e serviços para o setor; Incentivos fiscais e creditícios
(CTPETRO); Órgãos governamentais envolvidos; Processos de financiamento;
Legislação trabalhista; Regimes especiais de trabalho; Contratos e licitações.
60
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COSTA, Maria D’Assunção. Comentários à lei do petróleo. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2009.
RIBEIRO, Marilda Rosado de Sa (Coord.). Estudos e pareceres do direito do
petróleo e gás . Rio de Janeiro: Renovar, 2005.
RIBEIRO, Marilda Rosado de Sá. Novos rumos do direito do petróleo. Rio de
Janeiro: Renovar, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTUNES, Paulo de Bessa (Org.). A proteção ambiental nas atividades de
exploração de petróleo : aspectos jurídicos. Rio de Janeiro: Lumem Júris, 2003.
BARBOSA, Alfredo Ruy. Coletânea de petróleo e gás. Rio de Janeiro: Revista dos
Tribunais, 2004.
CARVALHO, C. Gomes. Legislação Ambiental Brasileira : Contribuição para um
código ambiental. Campinas: Millennium. 2002.
MARIANO, Jacqueline Barboza. Impactos ambientais do refino de petróleo . Rio de
Janeiro: Interciência, 2005.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: contratos em espécie. 10. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
LOGÍSTICA EMPRESARIAL E DO PETRÓLEO
Estudar as questões referentes à :Logística empresarial; Controle de estoque;
MRP: planejamento das necessidades de material; MRP II: Planejamento dos recursos
de manufatura; Logística offshore e onshore; Logística na cadeia produtiva de petróleo
e gás; Transporte de petróleo e derivados: modais rodoviários, ferroviários, hidroviários
e dutoviário; Logística do apoio à produção e às operações; Suprimento de materiais,
equipamentos, combustíveis, água e alimentos; Descarte de rejeitos; Armazenamento
de petróleo e derivados: tanques atmosféricos. Classificação de área e armazenamento
sob pressão; Matriz de distribuição e comercialização até o posto de serviços.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVARENGA, Antonio Carlos et al. Logística aplicada. 3. ed. São Paulo: Pioneira,
2008.
61
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial . São Paulo: Atlas, 1993.
CARDOSO, Luiz Cláudio dos Santos, Logística do petróleo: transporte e
armazenamento. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística empresarial: o processo de
integração da cadeia de suprimento . São Paulo: Atlas, 2007.
DORNIER, Philippe-Pierre et al. Logística e operações globais : textos e casos. São
Paulo: Atlas, 2007.
FIGUEIREDO, Kleber Fossati et al (Org.). Logística e gerenciamento da cadeia de
suprimentos: planejamento do fluxo de produtos e do s recursos. São Paulo: Atlas,
2006.
NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição :
estratégia, operação e avaliação. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
TAYLOR, David A. Logística na cadeia de suprimentos: uma perspectiva
gerencial . São Paulo: Pearson Addison-Wesley, 2010.
CONTABILIDADE EMPRESARIAL
Compreensão dos conceitos fundamentais do sistema contábil, tais como:
Fundamentos de administração de empresas; Noções gerais de contabilidade; Coleta,
registro e demonstrações contábeis; Introdução a contabilidade gerencial; Conceitos,
sistemas e métodos de custeio; Lucro Empresarial; Fundamentos da contabilidade de
custos; Informações contábeis para tomada de decisões; Contabilidade e sistemas de
informações; Leitura e interpretação de pesquisas, sondagens e indicadores sócio-
econômicos; Orçamento de Caixa; Demonstrativo de Resultados (DRE) e Balanço
Patrimonial (BP) Projetado; Finanças Internacionais; Empresas Multinacionais; Inflação;
Taxas de juros; Taxas de Câmbio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ATKINSON, Anthony A. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.
BENICIO, João Carlos. Gestão financeira para organizações da sociedade
contemporânea . São Paulo: Global, 2005.
GITMANN, LAWRENCE. Princípios de administração financeira . 10. ed. Rio de
Janeiro: Bookman, 2006.
62
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HAUSSMANN, Nilton. Contabilidade gerencial em 10 aulas. Florianópolis: Plus
Saber, 2001.
HOJI, Masakazu. Administração financeira : uma abordagem prática. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 2004.
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços : abordagem gerencial.
7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JORDAN, Bradford D.
Administração financeira . 8. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2010.
ZDANOWICZ, J. Eduardo. Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e controle
financeiros. 9. ed. Porto Alegre: Sagra, 2002.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO
Permitir a compreensão do processo de planejamento através de: Técnicas de
levantamento de tempos de produção; Análise de capacidade produtiva; Funções dos
sistemas de produção; Planejamento e Controle de Produção; Classificação dos
sistemas de produção; Previsão da demanda; Etapas de um modelo de previsão;
Técnicas de previsão; Planejamento mestre da produção; Elaboração do plano mestre
de produção; Análise da capacidade de produção x PMP; Administração de estoques;
Liberação de ordens; Tópicos relacionados à PCP; Sistema Kanban.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação ao planejamento e controle da produção . São
Paulo: Manole, 1990.
RITZMAN, Larry P. et al. Administração da produção e operações . São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007.
SLACK, Nigel et al. Administração da produção . 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHENG, L.C. et al. QFD: planejamento a qualidade. Rio de Janeiro: Fundação
Christiano Ottoni, 1995.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração da produção : uma abordagem introdutória.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
63
CORREA, Henrique L. et al. Planejamento, programação e controle de produção :
MRP II/ERP. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MACHLINE, Claude et al. Manual de administração da produção . 4. ed. V1. Rio de
Janeiro: FGV, 1978.
MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da produção . São Paulo: Saraiva, 2000.
PRÁTICA PROFISSIONAL DIRIGIDA
Buscar através da prática profissional, a efetivação da interdisciplinaridade dos
diversos conteúdos dos períodos através da apresentação e estudo do simulador
PIPESIM.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BROWN, K.E., The technology of artificial methods , PennWell Books, 1980.
CHOLET, H., Well Production : Pratical Handbook, Editions Tchnip, 2000.
THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . Rio de janeiro:
Interciência, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação ao planejamento e controle da produção . São
Paulo: Manole, 1990.
FOUST, A.S. et al. - Princípios de operações unitárias. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois, 1982.
POMBEIRO, Armando J. Latrouurete O. Técnicas e operações unitárias em química
laboratorial. 4. ed. Rio de Janeiro: Calouste Gulberjian, 2003.
SCHINAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de
fundações. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
YERGIN, DANIEL. O Petróleo: uma história de ganância, dinheiro e poder. São Paulo:
Scritta, 1992.
6º PERÍODO
ENGENHARIA DE PRODUTO
64
Facilitar o conhecimento dos ciclos dos produtos; Concepção e metodologia para
desenvolvimento de produto; Métodos e técnicas de projetos; Engenharia de produto;
Análise de valor e de viabilidade econômica; Desenvolvimento das etapas de um
projeto de produto; Marketing de produto; Pesquisa de mercado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SHREVE, R. N.; BRINK, J. A. Indústrias de processos químicos . 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
THOMAS, J. E. Fundamentos de engenharia de petróleo. 2. ed.Rio de Janeiro:
Interciência, 2001.
VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais : The
University of Michigan Ann Arbor, Michigan. 11. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1984.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHIAVENATO, I., Administração, teoria, processo e prática . 3. ed.São Paulo:
Makron Books, 2000.
DESCHAMPS, J.P.; NAYAK, P.R. Produtos irresistíveis . São Paulo: Makron Books,
1996.
KITTEL, C., Introdução à física do estado sólido , 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
LIMA, C.R.C e TREVISAN, R., Aspersão Térmica – Fundamos e Aplicações. São
Paulo: ArtLiber, 2007.
MOREIRA, D. A. Administração de produção e operações. 5. ed. Rio de Janeiro:
Cengage learning, 2000.
REFINO DO PETRÓLEO
Facilitar o estudo referente à: Principais processos envolvidos no refino -
destilação, craqueamento, hidrogenação; Produção de combustíveis; Produção de
lubrificantes e outros produtos não combustíveis; Processos de separação, conversão
e de acabamento de derivados; Processamento de petróleos pesados; Armazenamento
e transferência. Utilidades; Tratamento de descartes; Sistemas auxiliares e automação;
Processos petroquímicos; Processos gás-químicos; Fertilizantes; Tecnologia de
Downstream e gargalos tecnológicos.
65
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARIANO, Jacqueline Barboza. Impactos ambientais do refino de petróleo . Rio de
Janeiro: Interciência, 2005.
SZKLO, A., Uller, V. C.; Fundamentos do Refino de Petróleo ; 2ª Ed., Interciência,
2008
THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . Rio de janeiro:
Interciência, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação ao planejamento e controle da produção . São
Paulo: Manole, 1990.
FOUST, A.S. et al. - Princípios de operações unitárias. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois, 1982.
POMBEIRO, Armando J. Latrouurete O. Técnicas e operações unitárias em química
laboratorial. 4. ed. Rio de Janeiro: Calouste Gulberjian, 2003.
SCHINAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de
fundações. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
YERGIN, DANIEL. O Petróleo: uma história de ganância, dinheiro e poder. São Paulo:
Scritta, 1992.
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Facilitar o processo de conhecimento das atividades relativas à: Análise de
investimentos; Definição de investimento; Etapas de um projeto de investimento;
Classificação dos investimentos; Taxas de juros; Valor do dinheiro no tempo; Taxa
mínima de atratividade (TMA); Diagrama de fluxos de caixa; Valor Presente Líquido
(VPL); Taxa Interna de Retorno (TIR) e Índice de lucratividade (IL); Análise de critérios
não baseados na atualização; Relação entre o critério adotado e o dimensionamento
do projeto; A consideração da depreciação e do imposto de renda. Compreender o
problema de racionamento de capital e sua solução; A incerteza quanto às previsões.
Inflação; Custo médio ponderado do capital (WACC); Finanças X estratégia; EVA e
MVA.
66
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FREZATTI, Fabio. Orçamento empresarial : planejamento e controle gerencial. 2. ed.
São Paulo: Atlas, 2000.
GITMANN, LAWRENCE. Princípios de administração financeira . 10.ed Rio de
Janeiro: Bookman, 2006.
ROSS, Stephen A. Administração financeira. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor . São Paulo: Atlas, 2003.
CAMPIGLIA, Américo ; CAMPIGLIA, Oswaldo Roberto P. Controle de gestão:
controladoria financeira das empresas. São Paulo: Atlas, 1994.
DANTAS, Antonio. Análise de investimentos e projetos : aplicada a pequena
empresa. Brasília: UNB, 1996.
KUHNEN, Osmar Leonardo. Matemática financeira aplicada e análise de
investimentos . 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
SOUZA, Ocilon Batista de. Projetos de investimentos de capital : elaboração,
análise, tomada de decisão. São Paulo: Atlas, 2003.
BIOÉTICA
Propiciar a reflexão e discussão sobre doutrinas éticas fundamentais.
Fundamentação dos costumes. Princípios éticos. Genealogia Moral. A Escola de uma
Profissão. Ética e Comunidade. Consciência Moral. Tolerância e Responsabilidade
Intelectual. A Normatização de Agir Profissional. Ética e Radicalidade.
BIBLIOGRÁFIA BÁSICA
DURAND, Guy. Introdução geral a bioética : história, conceitos e instrumentos. 2. ed.
São Paulo: Centro Universitário São Camilo, 2007.
ENGELHARDT, JR., H. Tristram. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola, 1998.
PESSINI, L., BARCHIFONTAINE, C. P. Problemas atuais de bioética . 8. ed. São
Paulo: Loyola, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
67
BARCHIFONTAINE, Christian de Paul de ; PESSINI, Leocir. Bioética: alguns desafios.
São Paulo: Centro Universitário São Camilo, 2002.
FABRIZ, Daury Cesar. Bioética e direitos fundamentais : a bioconstituição como
paradigma do biodireito. Belo Horizonte: Mandamentos, 2003.
GARRAFA, Volnei et al (Org.). A bioética no século XXI . Brasília: Unb, 2000.
PESSINI, L.; GARRAFA, V. Bioética: poder e injustiça. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2004.
SALLES, P. E. M.; BIGHTTI, D. F. Curso de especialização em medicina do
trabalho: psicologia do trabalho. São Paulo: Cedas, 1999.
ENERGIAS ALTERNATIVAS
Estudo de: Fontes alternativas e renováveis de energia, Energia solar térmica e
fotovoltaica, Energia eólica, Biogás. Utilização de energia alternativa para
bombeamento de petróleo. A produção de energia e suas consequências ambientais.
Poluição no mundo moderno decorrentes de atividades antrópicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CENGEL, Yunus A. Transferência de calor e massa: uma abordagem prática. 4. ed.
Porto Alegre: AMGH, 2012.
KREITH, F., Princípios da Transmissão de Calor , Edgar Blucher Ltda, 1977.
PALZ, W., Energia Solar e Fontes Alternativas , Hemus, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTUNES, Paulo de Bessa (Org.). A proteção ambiental nas atividades de
exploração de petróleo : aspectos jurídicos. Rio de Janeiro: Lumem Júris, 2003.
CARVALHO, C. Gomes. Legislação Ambiental Brasileira : Contribuição para um
código ambiental. Campinas: Millennium. 2002.
ENERGIA eólica : anuário 2012. Rio de Janeiro: Brasil energia, 2012.
FRAIDENRAICH, Naum, LYRA Francisco. Energia solar : Fundamentos e tecnologia
de conversão heliotermoelétrica e fotovoltaica. Recife: Editora Universitária da UFPE,
1995.
MARIANO, Jacqueline Barboza. Impactos ambientais do refino de petróleo . Rio de
Janeiro: Interciência, 2005.
68
PRÁTICA PROFISSIONAL DIRIGIDA
Buscar através da prática profissional, a efetivação da interdisciplinaridade dos
diversos conteúdos dos períodos através da utilização do simulador PIPESIM, fazendo
uso dos principais comandos, funções e equações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BROWN, K.E., The technology of artificial methods , PennWell Books, 1980.
CHOLET, H., Well Production : Pratical Handbook, Editions Tchnip, 2000.
THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . Rio de janeiro:
Interciência, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação ao planejamento e controle da produção . São
Paulo: Manole, 1990.
FOUST, A.S. et al. - Princípios das operações unitárias. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois, 1982.
POMBEIRO, Armando J. Latrouurete O. Técnicas e operações unitárias em química
laboratorial. 4. ed. Rio de Janeiro: Calouste Gulberjian, 2003.
SCHINAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de
fundações. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
YERGIN, DANIEL. O Petróleo: uma história de ganância, dinheiro e poder. São Paulo:
Scritta, 1992.
OPTATIVAS INTRACURSO
INGLÊS TÉCNICO EM PETRÓLEO E GÁS
Facilitar o processo de conhecimento e expressão do inglês técnico através da :
Língua falada e língua escrita, Estruturas lexicais, semânticas e sintáticas, Vocabulário
técnico específico da área de petróleo e gás natural acerca de equipamentos, materiais
e avisos de segurança, e problemas operacionais no ambiente de trabalho, Técnicas
de leitura e interpretação de textos instrumentais como manuais de instrução, normas e
procedimentos, relatórios de acidentes, instruções.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
69
MUNHOZ, R. Inglês instrumental: módulo I: estratégias de leitura. São Paulo:
Textonovo, 2005.
MUNHOZ, R. Inglês instrumental: módulo II: estratégias de leitura. São Paulo:
Textonovo, 2005.
WALKER, Elaine. Grammar practice : for intermediate students. EUA: Longman, 2000.
BIBLIOGRÁFICA COMPLEMENTAR
BROWN, H. D. Principles of language learning and teaching . 4. ed. Nova York:
LongMan. 2000.
GUANDALINI, Eiter Otávio. Técnicas de leitura em inglês: ESP english for specific
purposes. São Paulo: Textonovo, 2002.
LEVRAI, Peter, MCGARRY, Fiona ELLIS, Rod. The study of second language
acquisition . 2. ed. New York: Oxford University Press, 2009.s
OLIVEIRA, Sara. Estratégias de leitura para inglês instrumental . Brasília: UNB,
1998.
MURPHY, Raymond. Essential grammar in use . Great Britain: Cambridge University
Press, 1998.
CORROSÃO
Busca de compreensão de: Fundamentos do fenômeno de Corrosão, Corrosão
Galvânica, Corrosão seletiva, Corrosão por pites e por frestas, Corrosão sob tensão e
fragilização por hidrogênio, Corrosão sob fadiga, Corrosão Intergranular, Corrosão
atmosférica, Corrosão pelo solo, Corrosão no concreto, Aspectos gerais da proteção
anticorrosiva, Proteção por revestimentos metálicos e por revestimentos orgânicos,
Inibidores de Corrosão e Proteção Catódica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASCUDO, O. O Controle da Corrosão de Armaduras em Concreto . 1.ed, Goiânia:
UFG, 1997.
GENTIL, V. Corrosão . 4.ed, Rio de Janeiro: LTC, 2003.
HEIN, Morris et al. Fundamentos de química geral . 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
70
ATKINS, Peter et al. Princípios de química : questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 5. ed. São Paulo: Bookman, 2013.
BAIRD, Colin et al. Química ambiental . 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
HALL, Nina et al. (Org.). Neoquímica: a química moderna e suas aplicações. Porto
Alegre: Bookman, 2004.
KOTZ, John C.; TREICHEL JR., Paul M. Química geral e reações químicas . São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
MAHAN, Bruce M.; MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. São Paulo:
Edgard Blucher, 2007.
NOÇÕES DE SALVATAGEM
Facilitar o processo do profissional não aquaviário, que irá trabalhar embarcado
em plataformas de petróleo ou em outras unidades offshore, para exercer suas funções
com o conhecimento básico em medidas de segurança a bordo. Aplicação de acordo
com as recomendações da Resolução A.891 (21) de 25/11/1999, da Organização
Marítima Internacional, contidas nos itens 5.2 e 5.3 e tabelas 5.3.1 e 5.3.5, em
complemento ao que é exigido pela Convenção STCW/1978 e pelo Código
STCW/1978. Segurança Pessoal e Responsabilidade Social,Primeiros Socorros
Elementar,Prevenção e Combate à Incêndio, Técnicas de Sobrevivência Pessoal e
Procedimentos de Emergência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOSWELL, John. Manual de Sobrevivência : Editado para Uso de Civis e Militares,
Estados Unidos. 1980, 260p.
EMÍLIO, João. Sobrevivência e Salvamento no Mar . Paço de Arcos, Portugal. Escola Superior Náutica Infante D. Henrique. 2011, 64p.
GOMES, Artur. Busca e Salvamento . 2 ed. Sintra, Portugal: Escola Nacional de Bombeiros. 2005, 72p. V.11
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERGERON, J. David. Primeiros socorros . São Paulo: Atheneu, 1999.
71
BRASIL, Ministério da Saúde. Manual de Primeiros Socorros . Rio de Janeiro,
Fundação Oswaldo Cruz. 2003, 170p.
GORMAN, James. Manual de primeiros socorros para hipocondríacos . Rio de
Janeiro: Frente, 1995.
Ministério da Defesa Comando da Aeronáutica. Busca e Salvamento . Brasília, Distrito
Federal. 2012, 350p.
PAULINO, Ivan. Primeiros socorros, aprenda fazendo: responsabilidade social.
Cachoeiro de Itapemirim: Centro Universitário São Camilo, 2004.
MICROBIOLOGIA DO PETRÓLEO
Estudar conceitos preliminares da importância da microbiologia do petróleo;
Técnicas de Biorremediação: Tratamento de resíduos do solo e subsolo; Papel dos
micro-organismos no processo geológico; Biorrefino; Produção de Biosurfactantes;
Banco de micro-organismos de Petróleo; Produção de proteínas utilizando
hidrocarbonetos; Microbiologia de água e lamas de perfuração; Corrosão e
microbiologia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORREA, O.L.S. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e
microbiologia. São Paulo: Interciência, 2003.
PELCZAR Jr., M.J.; CHAN, E.C.S.; KRIEG, N.R. Microbiologia: Conceitos e
Aplicações. Makron Books do Brasil, São Paulo, 2ª Ed., 1997, Volumes I e II.
PERES, Alessandra; FIEGENBAUM, Marilene; TASCA, Tiana. Manual de consulta
rápida em microbiologia . Porto Alegre: Sulina, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BINSFIELD, Pedro Canisio. Biossegurança em biotecnologia . Rio de Janeiro:
Interciência, 2004.
BROCK, T.D.; MADIGAN, M.T.; MARTINKI, J.M.; PARKER, J. Biology of
microorganisms. Seventh edition. New Jersey: Prentice-Hall Inc, 1994.
BIOTECNOLOGIA industrial: fundamentos. São Paulo: Edgard Blucher, 2012. v. 1.
BIOTECNOLOGIA industrial: engenharia bioquímica. São Paulo: Edgard Blucher, 2012.
v. 2.
72
BIOTECNOLOGIA industrial: processos fermentativos e enzimáticos. São Paulo:
Edgard Blucher, 2013. v. 3.
OPTATIVAS INTERCURSO
LIBRAS
Compreender a linguagem oral na dinâmica da relação entre os sujeitos,
explorando conquistas e limitações de um projeto de ensino para a sociedade
contemporânea que privilegie aspectos relativos à questão intercultural, à educação
escolar bilíngüe, específica e diferenciada. Estratégias de leitura e de produção textual
visando à superação de preconceitos e incompreensões em relação às necessidades e
interesses educacionais dos diferentes sujeitos envolvidos no processo ensino-
aprendizagem.
BIBLIOGRÁFICA BÁSICA
LODI, Ana Cláudia Balieiro; HARRISON, Kathryn Marie Pacheco; CAMPOS, Sandra
Regina Leite de (Org.). Letramento e minoriais . 3. ed. Porto Aegre: mediação, 2009.
POLITO, R. Um jeito bom de falar bem . 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
SKLIAR, Carlos (Org.). Educação & exclusão: abordagens sócio-antropológicas em
educação especial. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 1999.
BIBLIOGRÁFIA COMPLEMENTAR
COUTO-LENZI, Alpia. O deficiente auditivo de 0 a 6 anos . 2. ed. Vitória: Ed. do
Autor, 2000.
LODI, Ana Claudia B.; KATHRUN, Marie P.; HARRISON, Sandra Regina L. de
Campos. (Org.). Leitura e escrita: no contexto da diversidade. Porto Alegre: Mediação,
2004.
QUADROS, Ronice M. de. Educação de surdos : aquisição da linguagem. Porto
Alegre: Artmed, 2008.
RIBAS, João Baptista Cintra. O que são pessoas deficientes . 6. ed. São Paulo:
brasiliense, 2007.
SALLES, Heloisa Maria Moreira Lima et al. Ensino de língua portuguesa para
surdos : caminhos para a prática pedagógica. Brasília, DF: MEC, 2004.
INTRODUÇÃO AO DIREITO
73
Buscar a compreensão das regras de procedimento disciplinadoras da vida em
sociedade, a partir da análise das diferentes noções de Direito, bem como de suas
fontes, ressaltando o Direito Público como disciplinador dos interesses gerais da
coletividade, caracterizando-se pela interatividade de suas normas e o Direito Privado
como regulador das relações dos indivíduos entre si.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GUSMÃO P. de. Introdução ao estudo do direito . Rio de Janeiro: Forense, 2004.
NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Manual de introdução ao estudo do direito : com
exercícios para sala de aula e lições de casa. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
REALE, M. Lições preliminares de direito . São Paulo: Saraiva, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRANCATO, R.T. Instituições de direito público e de direito privad o. 12. ed. São
Paulo: Saraiva, 2003.
COELHO, F. U. Manual de direito comercial, 15. ed, São Paulo: Saraiva, 2004.
MONTORO, A F. Introdução à ciência do direito. 25. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2000.
POLETTI, Ronaldo. Introdução ao direito . 3.ed. São Paulo: Saraiva, 1996.
REALE, Miguel. Questões de direito público . São Paulo: Saraiva, 1997
INFORMÁTICA BÁSICA
Proporcionar uma fundamentação básica de conceitos da microinformática,
apresentando um breve histórico da evolução dos computadores até os dias de hoje e,
em seguida, introduzindo conceitos básicos de computação que possibilitarão o aluno
entender, de maneira superficial, o funcionamento dos microcomputadores, Internet e
serviços correlatos e, aplicativos Web para produção de conhecimento (Blogs e Wikis).
Os conceitos básicos de computação apresentados nesta disciplina são divididos a
partir dos seguintes conceitos: unidades de medidas em computação, hardware,
software e redes de computadores e internet.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAUER, MARCELO. Informática : a revolução dos bytes. São Paulo: Ática, 1997.
74
MEIRELLES, Fernando de S. Informática : novas aplicações com microcomputadores.
2 ed. São Paulo: Makron Books, 1994.
NORTON, Peter; RATTO, Maria Cláudia S. R. (Trad.). Introdução à informática . São
Paulo: Makron Books do Brasil, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COMER, DOUGLAS & BARCELLOS, MARINHO (Trad.). Redes de computadores e
internet : abrange transmissão de dados, ligação inter-redes e web. 2 ed. Porto Alegre:
Bookman, 2005.
SOARES, L. F. G. Redes de computadores das LAN’s, MAN’s, ATM . Rio de Janeiro:
Campus, 1995.
TANEMBAUM, A. S. Sistemas operacionais modernos . Prentice-Hall, 1992.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática : conceitos básicos. 7. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
WEBER, RAUL FERNANDO. Arquitetura de computadores pessoais . 2.ed. Porto
Alegre: Instituto de Informática da UFRGS / Sagra Luzzatto, 2001.
EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
Reflexão sobre a construção histórica dos direitos humanos e visão geral dos
mecanismos nacionais e internacionais de defesa dos Direitos Humanos. Dignidade
humana, uma cultura de paz. Legislação e a proteção das minorias no Brasil sob o
enfoque dos Direitos Humanos e a Educação em Direitos Humanos. Educação não-
discriminatória e promotora de uma cultura humanista capaz de formar um sujeito ativo
para a igualdade de direitos, valorização das diferenças, laicidade do Estado,
democracia e globalização como desafios a serem vencidos pela Educação em Direitos
Humanos visando exercício da vida democrática, ciente de seus direitos e deveres na
sociedade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CANDAU, Vera Maria; RIBEIRO, Adalberto; SACAVINO, Susana Beatriz. Educar em
Direitos Humanos . 2. ed. Rio de Janeiro: DP&a, 2004.
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos Direitos Humanos . São
Paulo: Saraiva, 2008.
75
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e justiça internacional . 3. ed. São Paulo:
Saraiva, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO, Ulisses F. Os Direitos Humanos na sala de aula: A Ética como tema
transversal. São Paulo: Moderna, 2001.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos Humanos Fundamentais . 11 ed. São
Paulo: Saraiva, 2010.
LAFER, Celso. A internacionalização dos Direitos Humanos. Constit uição,
racismo e relações internacionais . São Paulo: Manole, 2005.
RAYO, José Tuvilla. Educação em direitos humanos . Porto Alegre: Artmed, 2004.
RIFIOTIS, Theophilos. Educação em Direitos Humanos. Discursos críticos e temas
contemporâneos . Paraná: UFSC, 2008.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Proporciona entendimento sobre os aspectos sistêmicos da educação ambiental,
sua evolução histórica e teórica, contextualizada com os princípios e estratégias de
educação ambiental, sempre alicerçada no eixo do desenvolvimento sustentável,
questionando a cultura e os valores sociais atuais como agentes de sustentação da
problemática ambiental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIAS, G. F. Atividades interdisciplinares de educação ambiental . 2. ed. São Paulo:
Gaia, 2012.
______. Educação ambiental : princípios e práticas. 6. ed. São Paulo: Gaia, 2000.
GUIMARAES, Mauro. A dimensão ambiental na educação . 11. ed. São Paulo:
Papirus, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Encontros e caminhos de educadoras (es)
ambientais e coletivos educadores . Brasília, DF: MMA, 2005.
GRUN, Mauro. Ética e educação ambiental : a conexão necessária. 2. Ed. São Paulo:
Papirus, 2000.
MANZINE-COVRE, L. M. O que é cidadania. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 2010.
PAULINO, W. R. Educação ambiental . 2. ed. São Paulo: Ática, 1993.
76
VIOLA, EDUARDO J. Meio ambiente, desenvolvimento e cidadania: desafio s para
as ciências sociais . 2. ed. São Paulo: Cortez, 1990.
EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E INDÍGENA S
Configurações dos conceitos de raça, etnia e cor no Brasil. Valores culturais,
linguagem e afirmação sócio-existencial na visão dos PCN’s e realidade
contemporânea. O direito à diferença: Lei n.º 10639/2003 e Lei n.º 11.645/2008.
História e cultura afro-brasileira, africana e indígina. Produções artísticas vinculadas a
vários contextos nacionais em cujos espaços se celebram as tradições populares de
matizes africanas e indígenas, bem como lugares que contemplam o trabalho
independente de indivíduos ou coletivos no processo de afirmação da identidade afro-
brasileira, africana e/ou indígena. A escola e a construção da identidade na
diversidade.
Bibliografia Básica:
CUNHA, Manuela C. História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006
GOMES, N. L.; SILVA, P. B. G. Experiências étnico-culturais para a formação de professores . 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
OLIVEIRA, I. Relações raciais e educação . Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
Bibliografia Complementar:
BORGES, E.; MEDEIROS, C. A. Racismo, preconceito e intolerância . 5 ed. São Paulo: Atual, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Ensino Fundamental. Diretrizes curriculares nacionais para a educação d as relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana . Brasília-DF, 2010.
D´ADESKY, Jacques. Pluralismo étnico e multiculturalismo : racismos e anti-racismo no Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2001.
MARCON, F.; SOGBOSSI, H. B. Estudos africanos, história e cultura afro-brasileira : olhares sobre a Lei 10.639/03. São Cristóvão: UFS, 2007.
VIDAL, Lux Boelitz & FISCHMANN, Roseli (org.). Povos Indígenas e Tolerância: construindo práticas de respeito e solidariedade. São Paulo: Edusp, 2001.
77
11. METODOLOGIAS DE ENSINO
O curso de Tecnólogo em Petróleo e Gás do Centro Universitário São Camilo –
Espírito Santo propõe uma metodologia de ensino e aprendizagem que se desloque de
um enfoque tradicional para um enfoque que responda às necessidades previstas na
sociedade dentro de um cenário atual. O corpo docente e discente têm à sua
disposição Tecnologias de Informação que permitem ambientes virtuais de ensino-
aprendizagem. Tais ferramentas, além de proporcionarem outras formas de integração
professor-aluno-conteúdo, garantem outros espaços de integração teoria-prática, desde
o início do curso, e aproximam o futuro profissional do mundo tecnológico em que
exercerá a sua profissão.
O docente do curso de Tecnólogo em Petróleo e Gás do Centro Universitário São
Camilo – Espírito Santo participa de encontros pedagógicos com profissionais
capacitados para orientar as estratégias de ensino que são discutidas visando ao
atendimento dos pressupostos epistemo-pedagógicos aqui apresentados. Destacam-se
os Workshops de Integração Docente e o Programa de Aprimoramento Docente, que
têm como objetivo repensar as práticas para reformulá-las ou validá-las, visando ao
aprimoramento do espaço da IES como lócus de produção de conhecimento.
As particularidades metodológicas são gerenciadas pelo coordenador e discutidas
pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) e colegiado de curso, que as legitimam
mediante as argumentações apresentadas pelos envolvidos no processo. Nessa
perspectiva, as atividades de ensino são desenvolvidas a partir de: aulas expositivo-
dialogadas, aulas práticas nos laboratórios específicos e multidisciplinares, debates,
estudos orientados em classe e extraclasse, aulas de campo, visitas técnico científicas,
relatos de experiências, projeções de lâminas e de filmes, trabalhos individuais e em
grupo, estudos dirigidos, cursos e projetos de Extensão Universitária, circuitos de
palestras, campanhas sociais, Grupos de Estudo e Pesquisa (GEP’s), pesquisas
orientadas para elaboração dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC’s), seminários,
dentre outros, sempre favorecendo a diversidade de estratégias, o que garante a
viabilização da aprendizagem. Nesse contexto, o discente adquire autonomia ao
perceber na pratica a aplicação e inter-relação dos conteúdos ministrados.
Considera-se imprescindível, ao discutir metodologias de ensino, que os docentes
conheçam e utilizem o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) para análise do perfil
pretendido para o egresso, identificando as habilidades e as competências a serem
78
adquiridas e desenvolvidas em cada disciplina e, principalmente, no projeto
interdisciplinar, de forma a garantir a formação de um tecnólogo em consonância com
as tendências do mercado onde irá atuar.
Além disso, a política institucional de acessibilidade no interior da IES articula
ensino, pesquisa e extensão no desenvolvimento de ações e programas que
acontecem, não de forma pontual e esporádica, mas contínua como é o caso do Apoio
Psicopedagógico, encaminhamento à Clínica de Psicologia e ao Centro de
Reabilitação. Também a disciplina de Libras é ofertada semestralmente, conforme
Edital, como disciplina optativa.
12. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
A avaliação no curso Tecnólogo em Petróleo e Gás do Centro Universitário São
Camilo – Espírito Santo é concebida como um processo que envolve todas as
atividades realizadas pelos alunos. Isso pressupõe um sistema avaliativo que não
privilegia apenas os resultados de provas ou trabalhos escritos, mas que, também,
considera o discente durante a realização de tarefas, suas experiências pessoais, sua
capacidade de criar e raciocinar, sua capacidade de análise e reflexão acerca da
realidade em que se encontra. Essa premissa consubstancia a política Institucional de
ensino de graduação, também objetivada em incentivar a utilização dos resultados dos
processos de avaliação para fundamentar o planejamento acadêmico, visando à
superação de deficiências e à consolidação das experiências bem sucedidas.
O sistema de avaliação do processo ensino aprendizagem, entendido como
processual, ocorre ao longo dos semestres por meio de constante monitoramento do
desempenho discente e docente através de diversas atividades. Nessa perspectiva, o
ato de avaliar a aprendizagem é parte integrante do processo de ensino e obedece aos
princípios, normas e procedimentos pedagógicos estabelecidos pelo Regimento do
Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa
e Extensão (CEPE).
Os discentes são submetidos a avaliações pontuais - teóricas e práticas;
relatórios de atividades práticas laboratoriais, de aulas de campo e de visitas técnicas;
produção de textos; fichamentos; autoavaliação; participação; além da Prova
Multidisciplinar, ao final de cada ano cursado. Os instrumentos de avaliação a que o
discente for submetido para a aferição do conhecimento deve ser individual. Entretanto,
os trabalhos de pesquisa bibliográfica ou de campo poderão ser desenvolvidos em
79
equipes e apresentados na forma de seminários ou painéis, sendo que a verificação do
aproveitamento dar-se-á de forma individual.
Como já afirmado anteriormente, a avaliação de aprendizagem é processual,
considerando, assim, as necessidades específicas do discente de forma a promover
acesso, participação e interação nas atividades acadêmicas.
Nesse cenário, o docente caracteriza-se como um agente mediador da
aprendizagem, estimulando o potencial dos alunos e ensinando-os a crescer por si
mesmos.
Os documentos oficiais do Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo
preconizam que, para ser aprovado em cada componente curricular, além da
frequência mínima de setenta e cinco por cento às aulas e demais atividades
acadêmicas, o discente deverá alcançar nota de aproveitamento não inferior a seis
pontos, correspondente à média aritmética de cada componente curricular do período
em curso. Serão considerados reprovados os discentes que não atingirem sessenta por
cento de aproveitamento.
Os instrumentos utilizados no processo de avaliação da aprendizagem passam,
após análise criteriosa do coordenador, também, pelo crivo do Apoio Pedagógico
visando à excelência entre a concepção de curso e a atividade proposta pelo docente.
Para mais do que atender aos alunos de maneira suficiente, a IES oferta
Nivelamento aos alunos com dificuldades de aprendizagem nas áreas detectadas como
mais deficitárias Matemática, Química e Física, com professores da IES. Além disso, o
Apoio Psicopedagógico acompanha o aluno com dificuldades de aprendizagem
orientando-o, bem como seu professor por meio do Apoio Pedagógico
Além da avaliação do processo de ensino aprendizagem, o Centro Universitário
São Camilo - Espírito Santo adota, ainda, um sistema de autoavaliação mediado pela
CPA, em que as fragilidades nele apontadas representam sinalizadores para a
reformulação das diretrizes que norteiam o desenvolvimento do curso. Para tanto, o
coordenador e o colegiado, de posse dos resultados oferecidos pela CPA, avaliam o
Projeto Pedagógico, a estrutura curricular e o desempenho acadêmico dos docentes,
indicando as alternativas para superar as fragilidades detectadas. Esses resultados se
constituem em poderoso instrumental dialético de identificação de novos rumos para
prática de condutas acadêmicas e de formação profissional.
80
A avaliação externa é realizada através de visitas pelo MEC e contatos com os
órgãos de classe: CREA - Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura e CRQ –
Conselho Regional de Química.
13. DINÂMICA DO ESTÁGIO CURRICULAR E OU PRÁTICAS PR OFISSIONAIS
DIRIGIDAS
As atividades cujos objetivos são integrar os conteúdos teóricos e práticos estão
inseridas na organização curricular como estágio curricular e extracurricular, conforme
Lei Federal 11.788/2008 e ou práticas profissionais. Para o curso de Tecnólogo em
Petróleo e Gás não há exigência legal para realização de estágio obrigatório. No
entanto, a matriz curricular do curso contempla as Práticas Profissionais Dirigidas,
perfazendo um total de 240 horas, divididas ao longo dos seis semestres do curso. As
práticas profissionais dirigidas incluem práticas de laboratório, pesquisas e produção
de trabalhos, com apresentações e fóruns de discussão sobre as atividades
vivenciadas. Também são realizadas, como atividades de extensão na área de
petróleo e gás, visitas técnicas, palestras, seminários, dentre outras ações, tudo
sempre visando ao desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao
egresso do Petróleo e Gás.
As Práticas Profissionais Dirigidas proporcionam ao profissional em formação
vivenciar, em situações práticas, experiências que os proporcionem pesquisar, sugerir
e Implementar práticas significativas e romper com o paradigma histórico da relação
transmissão-assimilação de conhecimentos. Nesse contexto, o curso Superior de
Tecnologia em Petróleo e Gás do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo
oferece como diferencial formativo para o aluno, e consequentemente para o mercado
de trabalho, práticas diferenciadas em seus laboratórios, aliadas a visitas técnicas
juntamente com atividades extraclasse, propiciando ao discente a prática da teoria
vivenciada em sala de aula.
Assim, essas ações, entendidas como componente curricular Integrador, porque
perpassam por todos os períodos curriculares, garantem espaços para diferentes
articulações entre os elementos da formação e inserem o aluno no ambiente
profissional.
A proposta curricular do Curso Superior em Tecnologia de Petróleo e Gás, ao
garantir espaços para as Práticas Profissionais desde o primeiro período, aponta para
81
experiências formativas que equilibrem, ao longo da formação, a associação entre
teoria e prática, desmitificando modelos formativos que pretendam, em seu decorrer, a
transmissão de conhecimentos a serem posteriormente aplicados no exercício da
profissão.
13.1 - Política prevista de articulação com as empr esas
O Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo busca promover ações de
cooperação, intercâmbio e parceria com instituições e empresas, que possibilitem o
desenvolvimento de programas, projetos ou ações que tenham como finalidade tanto o
aprimoramento do aprendizado dos seus alunos, através das atividades de estágio ou
práticas profissionais, iniciação científica, pesquisa ou extensão e outros, previamente
acordados, assim como a possibilidade de acesso a programas de pós-graduação ou
educação continuada e outros serviços que poderão ser acertados entre o Centro
Universitário São Camilo – Espírito Santo, as instituições parceiras e a comunidade em
geral.
14. DINÂMICA DO TCC: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Fiel à sua missão de promover o desenvolvimento do ser humano por meio da
educação e da saúde, o Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, por sua
vocação humanística, instituiu o Programa de Tecnologia e Desenvolvimento que,
fundamentado em seu PDI, busca integralizar, de forma sistêmica, o ensino à pesquisa
e à extensão. Esse programa confere à pesquisa a premissa de transformar-se em elo
entre as necessidades da sociedade (Extensão) e o conhecimento acadêmico (Ensino),
materializados nos TCC’s, nos Programas de Iniciação Científica e na Pesquisa
institucional.
A materialização das produções acadêmicas, acima citadas, dá-se pela
vinculação de docentes e discentes em Grupos de Estudos e Pesquisa – GEP que,
obrigatoriamente, devem ser atrelados a uma das quatro áreas temáticas instituídas
pelo Programa de Tecnologia e Desenvolvimento que orientam o desenvolvimento de
tecnologias, inovações, conhecimentos e até mesmo reflexões do Centro Universitário
São Camilo – Espírito Santo.
Ao instituir o GEP, o Programa de Tecnologia e Desenvolvimento do Centro
Universitário São Camilo – Espírito Santo buscou estimular a associação de
82
especialistas de diferentes áreas para o diálogo sobre um mesmo tema visando à
potencialização da produtividade científica. Esses temas são distribuídos, como já
citado, em quatro áreas temáticas, a saber:
Área 1 - O Contexto Sócio-político e histórico e as Inovações Tecnológicas nas áreas
da Saúde e da Educação regional e nacional.
A sistematização da assistência e promoção integral da saúde nas variadas fases
de vida organizadas por agentes públicos, privados e ONG’s; A integração esporte e
atividade física com atenção à saúde integral do indivíduo; Fisioterapia e tecnologias
para reabilitação da saúde; A organização da sociedade, no aspecto saúde e
educação, os avanços tecnológicos e os respectivos benefícios à população como um
todo; O uso de Tecnologias da Informação – TI como ferramenta pedagógica e fator de
inclusão social;
Área 2 – O setor produtivo e sua relação com a Saúde, Educação e Meio ambiente.
As ações de preservação do meio ambiente natural e social a partir de práticas
educacionais, tecnológicas e bioéticas que atendam às particularidades e
biodiversidades dos vários ecossistemas; Análise e promoção da qualidade de vida do
trabalhador e segurança no trabalho urbano e rural; As relações de trabalho e a
organização sindical dos trabalhadores; O setor produtivo e o cuidado com a educação
e a saúde física e mental do trabalhador; Gestão e Administração do setor produtivo e
suas relações com o meio ambiente; A educação nutricional e o aproveitamento de
subprodutos alimentares; O setor produtivo e a legislação ambiental; A comunicação
social e os efeitos da globalização nas relações de consumo;
Área 3 – A sociedade e suas relações com a Cultura, Educação e Saúde.
As representações sócio-culturais, de gênero, corporeidade e suas relações com
o bem estar físico e mental nos variados grupos étnicos; seus espaços sociais e os
efeitos da globalização nestes territórios e territorialidades; Os efeitos do processo de
globalização na Educação e na Saúde; A pós-modernidade e a formação de
identidades híbridas no contexto da globalização cultural e seus efeitos nas
comunidades capixabas; A alimentação como componente cultural e identitário das
comunidades capixabas; A educação, o bem estar físico e mental e o Direito como
fatores de construção da cidadania;
83
Área 4 – A gestão e as inovações tecnológicas da informação e suas relações com a
sociedade nos aspectos educacionais e de saúde
As estratégias de comunicação em variadas mídias e espaços sociais; Os
aspectos tecnológicos, multimidiáticos e pedagógicos em ambientes e espaços
presenciais, semi-presenciais e virtuais no processo educacional. A ética no processo
comunicacional comunitário e as ações pública e privada para a inclusão social e
tecnológica. A comunicação empresarial como coadjuvante da construção da cidadania
e bem estar físico e mental; A Gestão dos processos comunicacionais e a educação
para a cidadania pautada no Direito; A comunicação empresarial e a Gestão
administrativa para a sustentabilidade;
A produção de trabalhos de conclusão de curso, no Centro Universitário São
Camilo – Espírito Santo é requisito obrigatório para a obtenção do título de Graduado,
pois é concebido, pelo Programa, como sendo um momento de potencialização e
sistematização de habilidades e conhecimentos adquiridos ao longo do curso na forma
de pesquisa acadêmico-científica.
Assim deve ser o TCC, uma atividade que seja capaz de articular o conhecimento
global do discente no interior de sua área de formação. Como tal, deve ser concebido e
executado como um trabalho científico interdisciplinar.
Por essa característica interdisciplinar, o TCC deve ser gerado no interior dos
Grupos de Estudos e Pesquisa do Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás,
respeitando a área de estudos à qual se encontra vinculado.
O TCC, no Centro Universitário São Camilo – ES, consiste no desenvolvimento de
textos científicos e/ou técnicos a partir de uma pesquisa, preferencialmente
bibliográfica, individual ou em grupo de até três discentes, orientada por um docente da
Instituição. Esse trabalho poderá, também, ser elaborado a partir de pesquisas
aplicadas, desde que esteja ligado a um projeto de pesquisa de Iniciação Científica ou
Pesquisa Institucional, conforme as normativas vigentes.
15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para o Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, um curso de nível
superior tem entre seus objetivos capacitar as pessoas para desenvolver possibilidades
84
de atuação em diversificadas áreas, tanto na obtenção de destaque no mercado de
trabalho, como na formação de empreendedores capazes de projetar a própria vida
profissional.
Sendo assim, a possibilidade de atuação profissional é definida em função dos
limites do campo de atuação e também das necessidades sociais. Uma profissão é
definida também pelas possibilidades de intervenção ou de atuação, em relação a um
objeto ou fenômeno e, nesse sentido, precisa usar conhecimentos de diferentes áreas
para realizar intervenções de interesse. Nesse sentido, os cursos de graduação
precisam articular conhecimentos de diferentes áreas para explicitar as aptidões que
devem configurar o profissional do campo de atuação.
Portanto, com o compromisso de oferecer um ensino de qualidade e com o
cuidado permanente de acompanhar o processo ensino-aprendizagem, as Atividades
Acadêmicas Complementares do Centro Universitário São Camilo se constituem em
possibilidade de incentivar o aluno à participação de atividades acadêmicas que
permitam a vivência da ação pedagógica.
Tendo como objetivo complementar os conteúdos ministrados pelos professores
em sala de aula e estimular o desenvolvimento da relação ensino-aprendizagem-
habilidade-competência necessárias para o bom desempenho das futuras atividades
profissionais dos discentes, as Atividades Acadêmicas Complementares possibilitam ao
aluno ter uma efetiva participação no processo orientado de autoaprendizagem e
autodesenvolvimento, fortalecendo a responsabilidade desse aluno como sujeito do
processo de ensino-aprendizagem.
Essas atividades são oferecidas aos alunos através de palestras, participação em
eventos, objetivando-se com essa proposta a participação do corpo discente em
atividades culturais, educacionais, científicas e oferecem também a garantia de que os
conhecimentos acadêmicos e teóricos estão e serão aplicados às realidades sociais,
econômicas e políticas.
A distribuição da carga horária destinada ao exercício das Atividades Acadêmicas
Complementares é institucional, fazendo parte do projeto pedagógico do curso Superior
de Tecnologia em Petróleo e Gás, sendo que ao aluno cabe escolher, em cada
semestre, entre as atividades estabelecidas, as que forem de seu interesse, desde que
cumpra o mínimo de 200 horas obrigatórias durante todo o curso.
As Atividades Acadêmicas Complementares inserem-se, assim, em um amplo
processo de flexibilização da matriz curricular, uma vez que, no que se refere às
85
disciplinas optativas e atividades realizadas, o discente compõe, a partir de suas
escolhas, a sua matriz, o que lhe permite constituir um currículo personalizado.
Para o alcance do proposto, constituiu-se Regulamento próprio, aprovado pelo
CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - e CAS – Conselho de
Administração Superior.
Além disso, o Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo mantém
sistematicamente projetos de extensão que interagem com o meio social local e
regional. Com periodicidade e significância reconhecidas, o “Dia da Responsabilidade
Social”, a “Expociência Universitária Sul Capixaba” e o Projeto “São Camilo Volta à
Comunidade” - o primeiro e o segundo anuais e o terceiro semestral - são exemplos
práticos da Missão e Política Institucional alinhadas à gestão acadêmica. O Projeto
“São Camilo volta à comunidade”, por exemplo, possibilita o exercício pleno da tríade
Ensino-Pesquisa-Extensão, por meio de ações (eventos) sociais, demandados pela
comunidade do sul do Estado do Espírito Santo. Nele, docentes e discentes, por meio
de atividades oriundas de disciplinas ou até mesmo de Trabalhos de Conclusão de
Curso, exercem suas práticas, preferencialmente em ambientes não formais de ensino,
possibilitando a coleta de dados para futuras pesquisas e publicações,
retroalimentando este universo que mantém o próprio ambiente universitário.
É importante ressaltar que as disciplinas optativas - LIBRAS, Língua Brasileira de
Sinais, conforme preconiza o Decreto nº 5.626, de dezembro de 2005, que
regulamenta a Lei nº 10.436 de 2002 e o art. 18 da Lei 10098, de 19 de dezembro de
2000; Educação em Direitos Humanos, de acordo com a Resolução CNE nº 01, de 30
de maio de 2012; Educação Ambiental, em conformidade com a Resolução CNE nº 02,
de 15 de Junho de 2012 - serão oferecidas, segundo normatização do CEPE/CAS, por
meio de Edital, como disciplinas optativas intercurso do Tecnólogo em Petróleo e Gás.
16. APOIO AO DISCENTE
A inserção de futuros profissionais em um mercado altamente competitivo exige
diferenciais; um deles o de desenvolver, por meio das práticas cotidianas,
competências para que estes estabeleçam conexões plurais e interdisciplinares que
levem à vertente da produção de novos saberes. Portanto, há, no Curso Superior em
Tecnologia de Petróleo e Gás Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, ações
de apoio ao discente e iniciativas como as abaixo elencadas:
86
16.1. Programa de Nivelamento
O Programa de Nivelamento é mantido pela Assessoria Ensino e tem como
objetivo principal propiciar, ao aluno ingressante à IES, conhecimento básico em
disciplinas de uso fundamental aos seus estudos universitários. Possui, também, como
meta, oportunizar aos participantes uma revisão de conteúdos, proporcionando, por
meio de explicações e de atividades, a apropriação de conhecimentos esquecidos ou
não aprendidos.
Consciente da defasagem de conhecimentos que se evidencia em grande parte
dos alunos ingressantes em cursos Superiores, a IES oferece, gratuitamente ao aluno,
cursos de Nivelamento de acordo com demandas semestrais, ensejando proporcionar
aos ingressantes de todos os cursos de graduação deste Centro Universitário a
possibilidade de desenvolver habilidades que atendam às exigências básicas
requeridas pela rotina da vida acadêmica.
Os cursos são ofertados por meio de monitores, supervisionados por professores
das respectivas áreas de estudo, com abertura de edital semestralmente, de acordo
com regulamento específico do Programa.
O Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo também disponibiliza, dentro
desse Programa, o Projeto de Equalização, este ofertado na modalidade EaD, com
encontros presenciais (03 no total). A participação dos alunos ingressantes nas
disciplinas de Equalização é considerada como Atividade Complementar.
Tanto o Nivelamento quanto o Projeto de Equalização consistem em mecanismos
de alinhamento pedagógico e conceitual oferecidos aos alunos ingressantes de todos
os cursos de graduação da Instituição. Trata-se de um programa avançado de suporte,
que busca a interface do Ensino Superior com o Ensino Médio por meio das disciplinas
Matemática, Biologia, Química, Língua Portuguesa, Inglês e Física, visando à revisão
dos conteúdos de Ensino Médio.
16.2. Programa de Monitoria
A monitoria é aberta aos alunos a partir do segundo período letivo, bastando esse
aluno estar aprovado na disciplina para a qual pretende concorrer. O regulamento
explicita formas de bolsas para o discente monitor, bem como todos os procedimentos
e diretrizes inerentes aos professores responsáveis por seus monitores.
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Para oferta de vagas, basta o professor responsável por uma disciplina efetivar
solicitação à coordenação do Programa de Monitoria, que semestralmente emite
calendário do processo seletivo.
Ao fim do semestre, existe prestação de contas à Coordenação de Monitoria, a
fim de validar a certificação do aluno.
Entende-se por monitoria uma modalidade específica de ensino-aprendizagem,
estabelecida dentro do princípio de relação exclusiva às necessidades de formação
acadêmica do aluno e inserida no planejamento das atividades de ensino, pesquisa e
extensão dos cursos a que está ligada.
A atividade de monitoria é um elemento integralizador do currículo dos cursos,
capaz de propiciar um espaço de articulação teoria-prática, se planejada dentro de sua
característica inerente de iniciação à docência.
Esse programa possibilita, ainda, a experiência da vida acadêmica, promovendo a
integração de alunos de séries ou períodos mais avançados com os demais, a
participação em diversas funções da organização e desenvolvimento das disciplinas do
curso, além de treinamento em atividades didáticas.
As funções de monitor são exercidas por alunos dos cursos de graduação,
regularmente inscritos em disciplinas e que tenham sido aprovados, anteriormente, na
disciplina objeto do concurso. São selecionados por prova específica que avalia a
capacidade de desempenho em atividades técnico-didáticas de determinada disciplina.
As vagas são preenchidas de acordo com a ordem classificatória dos candidatos.
Para detalhes do Programa, vide regulamento específico, homologado pelo CEPE
da IES.
16.3. Outras Atividades
• Programa de intervenção psicopedagógica: visa assegurar em seu processo
educacional a eficácia e a eficiência na aprendizagem e desenvolvimento das
competências, conhecimentos, habilidades e atitudes prescritas nas Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN’s) do curso;
• Atendimento ao discente pela coordenação de curso: há horário reservado para este
fim, como também realização periódica de reuniões e contato virtual com os líderes
de turmas;
• Extensão: setor responsável pelo gerenciamento de curso e projetos de extensão,
emissão de certificado, dentre outros;
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• Ouvidoria: um outro locus de discussão, pertinente às questões de aprendizagem,
vivência e relações interpessoais que funciona, também, como serviço de
atendimento ao aluno.
• Núcleos extensionistas mantidos pela IES: atendem gratuitamente a acadêmicos e
a comunidade em geral com serviços gratuitos pontuais e de extrema relevância,
como o Centro de Reabilitação São Camilo, que oferta atendimentos de
Enfermagem, Fisioterapia e Nutrição, mediante agendamento, com estagiários dos
últimos períodos desses cursos, supervisionados pelos professores orientadores de
Estágio; a Clínica de Psicologia São Camilo; a Empresa Júnior, por meio de
consultorias administrativas; o Escritório Modelo, de contabilidade; o Núcleo de
Práticas Jurídicas, com prestação de consultoria jurídica; além das diversas
modalidades esportivas oferecidas ao público interno e externo, tais como atividades
em academia de musculação, dança e ginástica, piscina semiolímpica, ginásio
poliesportivo e campo de areia.
• Pastoral Universitária: espaço de vivência psicossocial e religiosa;
• Blog do curso: disponibilizado no site da IES, caracteriza uma ferramenta de
integração entre o curso e o discente;
• Programa interno de bolsas de estudo integral ou parcial para os alunos de
graduação e externo em programas como PROUNI, FIES e NOSSA BOLSA.
17. RECURSOS
17.1. Institucionais
A infraestrutura disponibilizada pelo Centro Universitário São Camilo – ES
possibilita atender não só às exigências do MEC, como também acrescentar
diferenciais na formação de seus acadêmicos. Para tal, conta com laboratório de
Química, laboratório de Física, laboratório Multidisciplinar, laboratório de Geologia,
laboratório de Informática, Biblioteca.
No Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo, as coordenações dos cursos
e setores administrativos estão informatizados, com todos os equipamentos em rede,
podendo-se acessar a internet em banda larga através de um Link dedicado de 10 Mb
+ 2 Mb (backup), sendo um total de 12 Mb para uso de internet. O Link é segmentado,
sendo 2 Mb para os laboratórios de Informática e 10 Mb para uso nos demais setores.
89
Os discentes, docentes e funcionários administrativos podem usufruir das redes Wifi de
1 Mb que circundam o Campus, e os dois últimos possuem correio eletrônico individual.
Toda estrutura de rede é certificada para trafegar na velocidade de Gigabit por
segundo e está aparelhada com ativos de rede CISCO, DELL.
A IES disponibiliza, para uso dos discentes, docentes e funcionários
administrativos, 8 laboratórios de informática. Através do acesso ininterrupto aos
laboratórios, a comunidade acadêmica pode elaborar seus trabalhos acadêmicos.
As coordenações dos cursos, bem como os docentes, podem agendar os
laboratórios de informática e recursos áudio-visuais através de sistema próprio, via
web.
Na sala de atendimento aos professores, estão disponibilizados computadores,
scanner e impressoras em tempo integral. Quanto aos discentes, podem acessar os
equipamentos de informática da IES nos laboratórios de informática e na Biblioteca.
A Biblioteca São Camilo está localizada no bloco III do Campus I, instalada em
prédio próprio, no espaço físico de 1.212m2 com ambientes definidos para acervos e
pesquisa, iluminação adequada e refrigeração, conforme os padrões para conservação
dos equipamentos e comodidade dos usuários. Possui dedetização regular,
higienização diária, mobiliários modernos e funcionais e acompanhamento das
condições do acervo para restaurações, promovendo a conservação do seu patrimônio.
A Biblioteca disponibiliza 3 espaços para pesquisa: individual, em grupo e
externa. O espaço reservado para pesquisa individual está localizado no 2º pavimento.
Os espaços para pesquisa em grupo e externa estão localizados no 1º pavimento. A
Sala de Pesquisa Externa é um espaço da Biblioteca muito frequentado pelos usuários,
principalmente devido à liberdade de pesquisar com seus materiais próprios.
A manutenção é constante para conservação dos ambientes, mobiliários e
equipamentos. Os colaboradores são orientados para realizarem check-list como
medida preventiva, mantendo um padrão de qualidade dos recursos disponíveis.
A Biblioteca conta com sistema de antenas com sensores para bloquear a
circulação de livros, revistas e materiais sem os registros de entrada e saída,
disponibilizando ainda Serviço de guarda-volumes. A biblioteca conta também com um
sistema de alarme, garantindo a segurança do patrimônio.
O expediente da Biblioteca responde às necessidades dos acadêmicos,
atendendo de 2ª à 6ª feira das 7h às 22h e aos sábados das 8h às 13h.
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A Biblioteca disponibiliza um quadro de 31 profissionais capacitados: 1
Bibliotecária, 2 Encarregadas de Biblioteca, 1 Assistente de Biblioteca, 8 Auxiliares de
Biblioteca, 6 Atendentes de Biblioteca, 2 Menores Aprendizes e 11 Bolsistas.
O acesso ao acervo de livros é livre, permitindo a recuperação da informação
através de consulta na Base de Dados Local, em quiosques bem posicionados,
distribuídos nos Setores de Pesquisa. O Setor de Circulação é compartilhado com o
Serviço de guarda-volumes, oferecendo comodidade para o usuário utilizar esses
serviços de forma rápida e eficiente.
Através do Planejamento Integrado, realizado anualmente, a biblioteca é dotada
de recursos financeiros para atendimento às necessidades bibliográficas dos projetos
pedagógicos dos cursos e também complementação e atualização dos títulos
existentes.
A política de aquisição do acervo atende às instruções do MEC, com quantidade
correspondente à bibliografia básica e complementar dos cursos oferecidos pela IES.
Tanto o acervo bibliográfico como os materiais especiais (multimeios) são
devidamente organizados e registrados eletronicamente, podendo ser consultados via
Sistema Acadêmico da IES. Acervo disponível: 101.346 livros, 35.000 periódicos e
13.000 materiais especiais. O controle sobre o volume de consultas e empréstimos
pode ser avaliado como satisfatório, pois atende às demandas internas e são
informatizados.
A bibliotecária da IES ministra “Treinamento de Usuários”, agendados
previamente com os Coordenadores de Curso, para cada turma de ingressantes,
objetivando capacitar os alunos para a utilização racional dos serviços oferecidos:
Consulta e reserva local e on-line, Biblioteca Virtual, Ficha Catalográfica, Comutação
Bibliográfica (COMUT/BIREME) e, na sequência, os responsáveis pela biblioteca
promovem o atendimento aos acadêmicos para iniciação da pesquisa científica em
parceria com os professores de MTC.
No relacionamento com a Reitoria e Pró-Reitoria Acadêmica e Administrativa
existe clareza e fácil acesso, possibilitando uma boa comunicação e,
consequentemente, atendimento rápido às necessidades de manutenção e atualização
do acervo e equipamentos.
A Biblioteca é reconhecida pelo bom atendimento por meio da Avaliação
Institucional. Os profissionais da Biblioteca são avaliados pelo bom atendimento e
satisfação na realização do seu trabalho. Diagnóstico disponível nos Relatórios de
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Avaliação Institucional – CPA – Reitoria. A confirmação dessa realidade é comprovada
também pelos usuários externos que declaram o grau de satisfação em ter acesso a
uma biblioteca com um acervo e instalações dignas de grandes centros urbanos.
17.2. Específicos, utilizados pelo curso
As práticas pedagógicas dirigidas às aulas de laboratórios estão contempladas no
PPD da respectiva disciplina. O roteiro de aula proposto pelo professor é analisado
pelo coordenador do curso, e, após aprovação, liberado para a realização da prática.
17.2.1. Laboratórios de formação geral
O Curso Superior em Tecnologia de Petróleo e Gás conta com laboratórios de
formação geral, tais como laboratório de física, laboratório multidisciplinar, laboratório
de química e laboratórios de informática.
17.2.2. Laboratórios de formação específica
Os laboratórios de formação específica do Curso Superior em Tecnologia de
Petróleo e Gás são: Laboratórios de Química e Controle de Qualidade em Petróleo e
Gás, Laboratório de Informática e Laboratório de Geologia.
O laboratório de Química é utilizado para realização de experimentos na área de
química, como, por exemplo, nas disciplinas de Química do Petróleo, Fundamentos da
Química e Prática Profissional Dirigida.
O laboratório de Controle de Qualidade em Petróleo e Gás destina-se às práticas
relacionadas ao controle de qualidade de petróleo e gás, como, por exemplo, inspeção
de temperatura, densidade e viscosidade do petróleo.
O Laboratório de Geologia tem por objetivo desenvolver a capacidade de
observação, análise e pesquisa do comportamento dos componentes rochosos da área
petrolífera.
Os laboratórios de informática proporcionam aos alunos dos cursos da IES a
oportunidade de conhecer os recursos de informática e sua aplicação nas várias áreas
do conhecimento. Possuem equipamentos com tecnologia avançada e equipe de
profissionais competentes para monitorar as aulas.
18. CONSIDERAÇÕES FINAIS
92
O Curso Superior em Tecnologia de Petróleo e Gás centra-se no entendimento de
que está inserido em uma realidade concreta, e como tal, suas funções devem ser
pensadas e trabalhadas na perspectiva do atendimento às exigências dessa sociedade
e do competitivo mercado de trabalho. Essas exigências são oriundas das próprias
transformações sociais e econômicas de um mundo que está em constantes mudanças
e crises.
Para responder a esse quadro sócio – econômico - cultural, o Centro Universitário
São Camilo – Espírito Santo assumirá a função de produtor de conhecimento novo, de
ciência e tecnologia, tendo em vista que por sua própria natureza deve constituir-se no
local de encontro de culturas diversas e de diferentes visões de mundo.
Destacam-se também os processos de avaliação externos (MEC, alunos,
sociedade e mercado) e internos, os quais devem assegurar o processo de
aprimoramento permanente dos currículos.
19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Decreto nº 2851, de 30 de novembro de 1998. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil , Poder Executivo, Brasilia, DF, 1º dez. 1998.
BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil , Poder Executivo, Brasília, DF, 26 set. 2008.
BRASIL. Ministério Da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.
Parecer CNE/CES nº 277, de 7 de dezembro de 2006 .
BRASIL. Portaria nº 1.653, de 13 de dezembro de 2004. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil , Poder Executivo, Brasília, DF, 27 dez. 2004.
BRASIL. Resolução CNE/CES nº 3, de 18 de dezembro de 2002. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil , Poder Executivo, Brasília, DF, 23 dez. 2002. Seção
1, p. 162.
FRAUCHES, Celso da Costa (org.). Diretrizes Curriculares para os cursos de
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93
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