membro superior
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PÓS GRADUAÇÃO EM
FISIOTERAPIA TRAUMATO
ORTOPÉDICA
Módulo: CINESIOLOGIA E
SEMIOLOGIA ORTOPÉDICA
Prof. Msc Rogério Olmedija de Araújo
Prof. Msc Rogério Olmedija de Araújo
-Fisioterapeuta pela UNISA/SP
-Formação internacional em Fisioterapia Manipulativa ortopédica (Maitland,
Mulligan, Mobilização Neural, Movimento combinado e RPG)
-Especialista em Fisiologia do Exercício pela USP
-Especialista em Fisioterapia Traumato Ortopédica – COFFITO
-Mestre em Ciências da Saúde pela UFAM
-Professor do Centro Universitário Norte/Laureate Universities
-Professor Assistente (efetivo) do Departamento de Morfologia da UFAM
-Coordenador Regional da Pós Graduação em fisioterapia traumato
ortopédica da Fisiocursos
CONCEITOS BÁSICOS
Os anatomistas, cinesiologistas e os fisioterapeutas juntamente
com os educadores físicos, adotam terminologia específica para designar
os movimentos.
Para Ladeira (2007), os movimentos articulares podem ser
divididos em 2 grupos:
-Movimentos Fisiológicos - osteocinemática
-Movimentos Acessórios - artrocinemática
Movimentos Fisiológicos
São aqueles executados dentro dos planos cardinais
estabelecidos pela anatomia e cinesiologia (coronal, sagital e
transversal).
O termo osteocinemática relacionado aqui, é definido como o
movimento executado pela peça óssea e não pela articulação.
Eixo Longitudinal
Eixo Sagital
Eixo Transversal
Movimentos Acessórios
Os movimentos acessórios são definidos como aqueles
realizados dentro da articulação (uma superfície sobre a outra) e que
podem ocorrer fora dos planos cardinais. Estes movimentos são descritos
pela artrocinemática.
São movimentos acessórios:
-Aproximação
-Separação
-Rolamento
-Giro
-Deslizamento
Os movimentos acessórios podem ser subdivididos em 2 grandes
grupos:
-“De jogo articular”: que independem do movimento fisiológico (Ex: tração)
-Compostos: que são involuntários e acontecem como resultado de um
movimento fisiológico.
Os movimentos acessórios tidos como compostos, apresentam
grande importância visto que influenciam diretamente a ADM fisiológica de
uma articulação.
Schomacher J, The convex–concave rule and the lever law, Manual Therapy (2009)
DESLIZAMENTO
DESLIZAMENTO
Kaltenborn treatment
Plane Kaltenborn Convex-Concave
Rule
ARTROCINEMÁTICA
Posição de ajuste máximo Posição de ajuste frouxo
-Máximo contato entre
as superfícies articulares.
-Ligamentos e cápsulas
sob tensão
Ex: extensão de quadril,
joelho, punho...
-Menor contato entre as
superfícies articulares
(separação).
-Ligamentos e cápsulas
relaxados
Ex: flexão do cotovelo...
Princípios importantes para um bom exame físico
Princípios importantes para um bom exame físico
-BOA ANAMNESE
-Informar ao paciente o que você está fazendo
-Testar inicialmente o lado não acometido
-Realizar primeiro movimentos ativos, seguido de movimentos passivos e
prova de função muscular.
-Movimentos dolorosos devem ser a última parte da avaliação dos
movimentos
-ADAPTADO DE: MAGEE, D.J. Orthopedic Physical Assessment, 4ª. Edição. Elsevier.
Princípios importantes para um bom exame físico
-Sobrepressão = End Feel
-Ao testar um ligamento repita o teste com o aumento do stress aplicado
-Avisar ao paciente que poderá haver exacerbação dos sintomas
ADAPTADO DE: MAGEE, D.J. Orthopedic Physical Assessment, 4ª. Edição. Elsevier
COMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO
-Maior mobilidade do corpo.
-Apresenta 3 graus de liberdade
-Eixos de movimentos: transversal, antero-posterior, vertical
-Conjunto de 5 articulações que trabalham em harmonia.
Movimentos do ombro:
-Flexão e extensão:
-Plano sagital
-Eixo transversal
-Extensão = 45º
-Flexão = 180º
-Adução:
-Plano frontal e eixo antero-posterior
-Mecanicamente impossível em razão do tronco
-A partir da abdução a denominação mais adequada seria
“adução relativa”.
Movimentos do ombro:
-Abdução
-Plano frontal e eixo ântero posterior
- 180º
-O arco completo de movimento divide-se em 3 estágios:
-0 a 60º
-60 a 120º
-120 a 180º
Aparelho Cápsulo-ligamentar do ombro
Não garante sozinho a coaptação do ombro.
-Ligamento glenoumeral superior
-Ligamento glenoumeral médio
-Ligamento glenoumeral inferior
-Ligamento coracoumeral
Coaptação muscular do ombro
Os músculos que fornecem/auxiliam a estabilidade do ombro
estão divididos em 2 grande grupos:
-Coaptadores transversais: função de “comprimir”a cabeça do úmero na
cavidade glenóide.
-Coaptadores longitudinais: suportam o membro superior e se opõem a
luxação inferior.
Coaptação Transversal
-Supra Espinhal
-Infra espinhal
-Redondo Menor
-Subescapular
-Biceps braquial** (c.longa)
Coaptação Longitudinal
-Deltóide
-Triceps Braquial (c.longa)
-Peitoral Maior
-Biceps Braquial**
-Coracobraquial
*Manguito rotador
**Mecanicamente é capaz de realizar as 2 funções
Movimentos da articulação escápulo torácica
Colocar apenas as imagens 72, a 77
Articulação esterno clavicular
Ligamentos coracoclaviculares
-Ligamento Conóide
-Ligamento Trapezóide
AVALIAÇÃO DO COMPLEXO RTICULAR DO OMBRO
-Ritmo Escapular (Discinesia Escapular)
-Classificação das discinesias
- Tipo 1: apenas o angulo inferior da escapula encontra-se
proeminente e, durante o movimento, o acrômio inclina-se anteriormente e
o angulo inferior inclina-se dorsalmente.
- Tipo 2: A proeminência da borda medial da escapula no repouso
e a inclinação dorsal da borda medial durante o movimento.
- Tipo 3: a borda superior da escapula permanece elevada no
repouso e a escápula pode estar deslocada anteriormente; durante o
movimento não é observada a inclinação dorsal da borda medial da
escápula.
- Tipo 4: e uma posição simétrica, na qual não se observam
excessiva mobilidade e proeminência escapular
- Teste de NEER e teste de HAWKINS
- Teste de GERBER e teste de JOBE
TESTE DE QUEDA DE
BRAÇO
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
Apesar do cotovelo apresentar-se anatomicamente como uma
única articulação (só há uma cavidade articular), do ponto de vista da
cinesiologia o mesmo poderia ser dividido em duas funções:
-Flexão-extensão
-Pronação-Supinação
O cotovelo é considerado a articulação intermediária do membro
superior e que permite ao antebraço que aproxime ou afaste do corpo a
sua extremidade ativa: a mão.
Superfícies articulares do cotovelo
O côndilo umeral
Consiste na extremidade inferior do úmero, comportando suas
duas superfícies articulares: Tróclea e o Capítulo, além de duas
depressões que são chamadas de fossa coronóidea e fossa do olécrano.
INSERIR FIG 13 E 14
Os ligamentos do cotovelo
Fatores limitantes da flexão e extensão
EXTENSÃO
-Encaixe do olécrano
-Tensão anterior da
cápsula
-Resistência dos
flexores
FLEXÃO ATIVA
-Contato das massas
musculares
FLEXÃO PASSIVA
-Encaixe ósseo
-Tensão posterior da
cápsula
-Tensão do triceps
braquial
Fatores de Coaptação
Resistência à tração
-Ligamentos
-Músculos do braço e
antebraço
Resistência a compressão
-Cabeça do rádio
-Processo coronóide
Síndrome do túnel cubital
Sinal de Tinel
Teste de stress em valgo
Teste de stress em varo
ARTICULAÇÃO DO PUNHO
O punho apresenta 2 articulações:
- Rádio-carpeana: articulação verdadeira biaxial simples, com dois eixos e
dois graus de liberdade (flexo-extensão e adução-abdução).
- Médio-carpeana: articulação simples que realiza movimentos acessórios.
Movimentos de flexão, extensão, abdução e adução
É importante ressaltar que o eixo transversal relacionado aos
movimentos de flexo-extensão passa pela interlinha semilunar-osso
capitato.
Já o eixo sagital de adução-abdução passa pela cabeça do osso
capitato, próximo a sua superfície articular.
Amplitudes de movimento
• Flexão: 85°
• Extensão: 85°
• Abdução: 15°
• Adução: 45°, quando medimos o ângulo na linha que une o centro do
punho com a porção distal do terceiro dedo.
O côndilo carpeano é formado pela justaposição da superfície
superior dos três ossos da 1ª fileira, são orientados para cima e para
dentro.
-escafóide: convexo
-semilunar: convexo
-piramidal: convexo
Obs: o pisiforme não participa da formação do côndilo carpeano,
porém articula-se com a superfície anterior do piramidal.
−trapézio:
−trapezóide:
A superfície superior da 2ª fileira está orientada para cima
e para dentro e é constituída por:
São considerados por alguns autores
côncavos e por outros planos do tipo.
− capitato: convexo
− hamato: cônvexo
Orientação e formato das superfícies articulares
Vista Posterior
Síndrome do túnel do carpo
Teste neural para o nervo
mediano
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