jackpot magazine nº5
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JACKPOT MAGAZINE
O melhor do passado... HOJE!
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1
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2
NOVIDADES no JACKPOT
O Jackpot prepara-se para trazer novidades. Mas, como
imaginam, tratando-se de um espaço que privilegia as
décadas de 70, 80 e 90, as novidades serão assim para o
"antigas", mas interessantes, bem interessantes,
acreditamos e desejamos.
MAIO será o mês de algumas mexidas,
o mês de alguns ajustamentos, o mês de mais e melhor...
Porque SIM.
Entendemos que a atenção que tanta gente nos dispensa
diariamente merece um esforço ainda maior... mas com
prazer, como o que temos.
Francisco Moreira
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QUEM DIRIA?! 2ªs Feiras com ANA DUARTE
Foi polémica até na morte, a nossa Princesa Diana.
Sim, digo nossa, porque de uma maneira geral, todos sentimos a sua perda,
quase como se de um familiar se tratasse, tantas eram as vezes que a víamos
nos jornais, nas revistas, nas televisões, na boca do mundo.
Nasceu a 1 de Julho de 1961, no seio de uma família aristocrata. Viveu grande
parte da infância atormentada com o divórcio dos pais e a luta de ambos pela
custódia parental. Aos 14 anos recebeu o título de Lady. Foi reconhecida
academicamente pelo seu talento para as artes, em particular para a dança e
para a música. Excelente desportista, praticava ténis, natação, hockey e salto
ornamental. Era tão popular na escola que ganhou um prémio por
“prestimosidade” por estar constantemente a ajudar os colegas nos trabalhos
escolares.
Conheceu o príncipe Carlos quando este namorava a sua irmã Sarah. E
conquistou-o uns anos mais tarde, após este perder o seu tio-avô e padrinho
Lorde Mountbatten, quando durante uma conversa com ele, comentou a
propósito do dia do funeral:
“Parecias tão triste. O meu coração ficou vazio quando te vi assim e pensei -
Isto não está certo, ele está completamente sozinho, devia ter alguém para
cuidar dele.” A partir dali, começaram a encontrar-se e diz-se que quem
escolheu Diana para esposa de Carlos, foi a própria Camilla Parker-Bowles, sua
actual mulher e sua eterna paixão.
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Também se diz que a a avó de Diana era dama de companhia, amiga e
confidente da rainha Mãe e que as duas terão arquitectado o casamento dos
netos.
O casamento de Carlos e Diana ocorreu em 29 de Julho de 1981 e foi assistido
via televisão em todo mundo por 1 bilhão de pessoas.
O suposto conto de fadas foi tudo menos de fadas. Foi antes um conto de
conveniência para a monarquia britânica e uma forma de camuflar a relação
adúltera entre Carlos e Camilla, casada com outro homem.
Diana, sem querer diria eu, conquista rapidamente com o seu ar tímido e
beleza, as atenções do público, sobressaindo mais que o próprio marido.
Tornou-se mais amada ainda pela filantropia que a caracterizava, foi madrinha
de mais de 100 instituições sociais e de caridade, e pela actividade humanista a
que se dedicou como a luta contra a Sida e as minas terrestres em África.
Princesa do Povo, Rainha dos Paparazzi, a atenção desmedida dos media retira-
lhe completamente a privacidade e passam a ser-lhe atribuídos diversos
relacionamentos amorosos: Barry Mannakee, guarda costas; James Hewitt,
agente de segurança da família real; James Gilbey, produtor de gin; Oliver
Hoare, marchant de artes; Will Carling, jogador de rugby; Hasnat Khan,
cirurgião indiano, que chegou a ser mencionado como o grande amor da sua
vida; e finalmente Dodi Al-Fayed, ao lado de quem morre e se conspira de
quem estaria grávida.
Do acidente que a vitimou em Paris, muito se falou e conspirou. Desde
encomenda da família real até vingança do pai de Dodi, de quem se pensa ter
sido sempre apaixonado por Diana. A morte de Diana atraiu 3 milhões de
lamentadores a Londres e cobertura televisiva por todo o mundo, deixando
para segundo plano a morte no dia anterior de Madre Teresa de Calcutá.
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Quatro semanas após o seu funeral, a taxa de suicídios em Inglaterra
aumentou 17%, estima-se que causado pelo factor “identificação” pois 45%
das vitimas eram mulheres entre os 25 e os 44 anos.
Diana de Gales está sepultada em Althorp, numa ilha no meio de um lago,
apelidada de Roda Oval. O seu ultimo vestido é preto, da autoria de Catherine
Walker, e nas mãos foi-lhe colocado um roseiral.
Marcou-nos a todos. A vida, o casamento, a morte. Depois do “onde estavas no
25 de Abril?”, passou a haver o “onde estavas quando a Diana morreu? e mais
recentemente “onde estavas no 11 de Setembro?”
Naquela madrugada, de 31 de Agosto de 1997, acordei no sofá e desliguei a
televisão. Comentei com o meu marido que tinha sonhado que tinha morrido a
Princesa Diana. Durante algum tempo, pensei que tinha “previsto” a morte
dela, mas mais tarde apercebi-me que como a televisão estava ligada e as
notícias do acidente eram renovadas constantemente, o meu cérebro mesmo
dorminhoco deve ter assimilado a triste novidade.
E vocês, onde estavam quando a Princesa Diana morreu?
E finalmente vou deixar-vos não com o “Goodbye England Rose” entoado pelo
Elton John que seria adequadíssimo se esta crónica fosse só sobre música, mas
com uma montagem que, julgo, Diana gostaria de ver, pelo amor e dedicação
que teve aos filhos que antes de serem seus eram de um povo.
Sobre ela, apenas me ocorre dizer: quem diria que há pessoas que
simplesmente não nascem para serem felizes?
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Com o "Europeu" a aproximar-se,
mesmo recorrendo à memória,
iremos entrar em campo.
Porque houve publicações que nos
inspiraram, mesmo sem as sabermos
ler, iremos recordá-las.
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O NOTÍCIAS - 30 de ABRIL
Em 1976, Keith Moon, baterista dos The Who, pagava a nove taxistas para
bloquearem os acessos de uma rua em Nova Iorque para que ele pudesse
atirar a mobília do quarto de hotel onde estava instalado pela janela e em
1977, os Led Zeppelin batiam um novo recorde mundial ao tocarem para
cerca de 77 mil pessoas num concerto no Pontiac Silverdome, no
Michigan.
Decorria o ano de 1988, e os Erasure entravam para a liderança da tabela
de álbuns britânica com o seu terceiro álbum de originais 'The Innocents'.
Muitos anos antes, em 1803, os Estados Unidos compram à França, o
estado de Luisiana por 15 milhões de dólares e em 1900, o Havai torna-se
também, território Americano.
Foi também neste dia, mas em 1945, que Hitler e Eva Braun se suicidaram.
Em 1981, dá-se uma tentativa de atentado no Pavilhão Riocentro, onde
era realizado um espetáculo em homenagem ao dia do trabalhador.
Em jeito de curiosidade, hoje celebra-se no Brasil, o dia Nacional da
Mulher e no Vietnam comemora-se o Dia da Libertação.
Cláudia Madeira
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Há quem o considere doido varrido, quem o julgue um génio e uma
grande maioria que o elege como um dos melhores e
multifacetados actores de todos os tempos.
Em que ficamos?
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INTERVALO 2ªs Feiras com NUNO OLIVEIRA
Nada pior do que passar o fim-de-semana dividido. Balançado entre o
sabor intenso das “Pintarolas “ e o melhor para o homem, o desfecho não
seria difícil de adivinhar. Ainda assim, fazendo valer a fama da minha
acérrima defesa da democracia, fiz questão que algumas pessoas
próximas opinassem sobre o assunto.
E não é que um passarinho, um dos que ainda há pouco tempo vi nascer
teve a coragem de dizer, “…eu fazia sobre a Gillette. Os anúncios deles são
feitos só com gajos bons.”
Sinceramente não sei o que mais me chocou, se o calão utilizado para
descrever os personagens, a sinceridade da afirmação, ou então a minha
falta de atenção a um pormenor com a maior das importâncias.
Não é que as mulheres também prestam atenção, e muita pelos vistos, a
esse utensílio indispensável no dia a dia do sexo oposto?
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E depois, o que terá passado pela cabeça dos produtores, ao escolher
“gajos bons”, para vender um produto supostamente direccionado aos
homens?
São “ Pasnisgas”, diria com propriedade o Bruno Nogueira, mas eu começo
a desconfiar que não será bem assim. Bem, provavelmente não será pelo
menos uma verdade absoluta, mesmo admitindo a “Panisguice” de algum
produtor que tenha algum dia, elaborado um anúncio da Gillette.
Ora, perdendo uns minutos a pensar no assunto, ou se quiserem,
esmiuçando a questão, existem algumas interrogações que certamente os
autores brilhantemente colocaram antes de elaborarem alguns dos mais
emblemáticos comerciais da televisão do século passado.
Salta desde logo a mais óbvia, quem é que realmente mandava lá em
casa?
Quantos homens existem impolutos a uma boa influência feminina?
Sem querer promover uma repentina guerra de sexos, virado que está o
século, não sei se a análise sociológica elaborada para os anúncios se
alterou substancialmente, e diga-se que para mim em particular, é dos
assuntos para os quais não olho com atenção.
Aliás gosto particularmente de ser “mandado”, quando as ordens são bem
articuladas ou elaboradas. Certo é, a afirmação feita num passeio de
domingo no Parque da Lavandeira, prova inequivocamente o êxito dos
comerciais. Usar homens bem parecidos em comerciais cujo o publico alvo
são precisamente homens, também surtem efeito por mais
paradoxalmente que vos possa parecer. Afirmar isto a cru pode dar razão
ao Bruno Nogueira, e chocar os mais machos latinos da nossa praça. No
fundo, bem lá no fundo, a verdade é que uma boa análise sociológica
aplicada à publicidade pode significar o retorno de muitas vendas.
Pelo passeio, pelas pequenos nadas da vida que nos enchem de felicidade,
por recordar um passado que estará sempre presente, deixo aqui a
sugestão da Anabela Oliveira, também ela um produto do século XX, o
anúncio da Gillette, sem bolinha no ecrã, cheio de gajos bons!
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HÁ CAPAS DE "LP'S" QUE, POR MUITOS ANOS QUE TENHAM EM
CIMA, RECORDAREMOS COM ESPECIAL ATENÇÃO AO
PASSAREM-NOS PELO OLHAR.
HÁ ALBUNS QUE FICAM... E PARA SEMPRE!
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Temos inúmeras crónicas, inúmeros cronistas, inúmeras
histórias, inúmeras recordações... Temos tanto para partilhar!
GOSTAMOS DE RECORDAR... TUDO E MAIS ALGUMA COISA!
GOSTAMOS DE SENTIR QUE SE IDENTIFICAM CONNOSCO!
TODOS OS DIAS... A TODO O INSTANTE!
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AO VIVO... E A CORES! 2ªs Feiras com PEDRO DAVID
Hoje apetece-me falar de alguém que apesar de grande artista fez
uma musica em Portugal, quando vivia em Birre - Cascais, relativa
ao seu verão de 69! Possivelmente o mesmo verão em que o nosso
mentor do Jackpot, Francisco Moreira, foi concebido, dado que
nasceu 9 meses depois a 26/03/1970! Será que foi nessa altura,
Kiko?
Falo-vos de Bryan Guy Adams, mais conhecido como BRYAN
ADAMS, nascido em Kingston a 5 de Novembro de 1959.
Aos 10 anos, recebeu o seu primeiro violão e aos 12 comprava a
sua primeira guitarra! Aos 14 começou a participar em audições! E
aos 15 já fazia parte de uma banda!
Em 1980 lançou o seu primeiro álbum, de seu nome Bryan Adams.
Em 1984 lançou "Reckless" de onde se extraiu os hits "Run to You",
"Somebody" e "Heaven".
Em 1991, lançou o album "Waking uo the neighbours" que
apaixonou corações com a balada "(Everything I do) I do it for you"
que pertencia á banda sonora do filme "Robin Hood: Prince of
Thieves".
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Durante a sua carreira, Bryan efectuou varios duetos, dos quais se
destaca, os temas "It`s Only Love", com Tina Turner e "When
You`re Gone" com Melanie C.
Ainda hoje, Bryan Adams é reconhecido pela sua arte musical, com
melodias e letras que tocam o coração de muitos! Hoje com 52
anos, ainda arrasta multidões em seus concertos, como é o exemplo
deste seu concerto em Lisboa em 2008!
Há a expectativa de brevemente voltar a pisar o palco no nosso
país......aguardemos!
Desfrutem deste SUMMER OF 69, o mesmo verão em que um
amigo, possivelmente, foi concebido!!!!
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QUEM VIU FILMES COM ESTE SENHOR?
E QUEM ESTEVE EM SALAS DE CINEMA, ESPECIALMENTE AO DOMINGO À
TARDE, NAS QUAIS, SEMPRE QUE HAVIA FILMES DE ARTES MARCIAIS,
GERALMENTE, NOS INTERVALOS, HAVIA PANCADARIA ENTRE OS
ESPECTADORES?
EM CASA, EM ALTERNATIVA, VÍAMOS SÉRIES COMO ESTA, AS QUAIS NOS
DAVAM UMA IMENSA PAZ... E FINAIS FELIZES, CLARO!
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MUITO USAMOS ESTES CADERNOS!
E MUITAS DIFERENÇAS EXISTEM ENTRE O "ONTEM" E O HOJE!
E cá estão mulheres que deram nas vistas, e muito!
Enquanto umas cantava, outras contracenavam.
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NA SÉRIE ONDE FUI FELIZ 3ªs Feiras com SOFIA CRUZ
" Viagem do Tempo à hora do Almoço"
Caríssimos saudosistas...
Pois hoje resolvi arriscar e viajar nos recônditos, recônditos,
recônditos da nossa memória!
E é um risco... É um risco pois não sei se serei a única a lembrar-se
desta série, que passou entre 1993 e 1994 na televisão portuguesa,
depois do telejornal da hora do almoço. Não porque fosse a única a
ver televisão depois da refeição mas porque... Não é tão mítica como
tantas outras que tenho para relembrar com vocês nas próximas
semanas...
A série é a "Quantum Leap" e seu herói, o Dr. Sam Beckett.
Durante a nossa infância e adolescência são vários os momentos
cinematográficos/ televisivos ditos de temática "Ficção Científica";
esta série inseria-se no contexto da "máquina no tempo": o Dr. Sam
Beckett acreditava piamente que nós todos poderíamos viajar ao
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Passado e ao Futuro e resolveu inventar uma máquina onde entrou,
no primeiro episódio, e, nos seguintes, corria o Mundo inteiro e Vidas
imensas, assumindo "o corpo" de outras personagens ( habitantes da
Terra) para resolver os seus assuntos, seus problemas, seus
desafios... Cada passo que Sam teria que dar para regressar à sua
vida "normal" passava por ajudar todos quem "encarnava", quase
como uma missão para regressar à sua origem.
Para quem acredita no Karma... Na missão na Terra... E na nossa
migalha que pode mudar o Destino... Assistir a um ou dois episódios
desta série facilitaria a simpatia ao Sam. Tinha 13 ou 14 anos quando
a vi. E já na altura gostei da mensagem para além do
entretenimento.
Ora vejam lá se se lembram disto... (sorrisos)
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LEMBRA-SE DOS DISCOS QUE ERAM MAXI-SINGLE?
E QUANTAS VEZES TERÃO CANTADO O REFRÃO DE "VOYAGE, VOYAGE"?
FAZEMOS QUESTÃO DE CONTINUAR A COLECCIONAR ESTAS IMAGENS...
E FRASES.
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Muitas vezes nos fez rir esta senhora!
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O NOTÍCIAS - 2 de ABRIL
Em 1983, os Spandau Ballet ocupavam o primeiro lugar da tabela de
singles britânica com 'True', o único Nº1 da banda e em 1987, os
Cutting Crew ocupavam por duas semanas a tabela de singles
americana com o tema '(I Just) Died In Your Arms'.
O videoclip do tema 'Losing My Religion' dos R.E.M. era banido na
Irlanda por abordar uma temática considerada religiosa e como tal
imprópria para transmitir, estávamos no ano de 1991.
Em 1500, Pedro Álvares Cabral parte para as Índias Orientais e em
1945, durante a Segunda Guerra Mundial, os soviéticos conseguem
capturar Berlim.
Em 1997, Tony Blair, do Partido Trabalhista, é eleito Primeiro-
Ministro do Reino Unido, pondo fim a 18 anos de governo
conservador. Com 44 anos, ele é o mais jovem primeiro-ministro em
185 anos.
Em jeito de curiosidade, na Roma Antiga, este dia era dedicado ao
Festival da Fauna, divindade do campo.
Cláudia Madeira
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A HORA DO "CHÁ das CINCO" VAI SENDO "SAGRADA"!
RECORDAMOS OS ACTORES MAIS FAMOSOS...
...INDEPENDENTEMENTE DE SEREM DA TV OU DO CINEMA.
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CRAVO E CANELA 4ªs Feiras com MARIA DUARTE
Cambalacho
Era bem pequena, mas ainda tenho alguns flashes de alegre memória da
tríade de novelas cómicas do autor Sílvio de Abreu que antecedeu a
"Sassaricando". Eram elas "A Guerra dos Sexos", "Vereda Tropical" e
"Cambalacho".
Hoje, tenho recordar a última, a mais recente e aquela que, por já ter
cerca de 8 anos quando passou em Portugal, me recordo com mais
clareza e gargalhadas: "Cambalacho".
Leonarda (mais conhecida como Naná - interpretada pela grande
Fernanda Montenegro) era uma vigarista (ou, como diziam, uma
"cambalacheira") com muito bom coração, conquanto pouquíssimos
escrúpulos. De classe média-baixa, morava num "cortiço", com os seus
vários filhos adotivos... Na verdade, adopções não legalizadas, pois
tratava-se de crianças que recolhia da rua e a quem dava a melhor vida
que lhe era permitido dar. Contudo, viviam em sobressalto constante,
temendo que a Protecção de Menores a descobrisse.
Todavia, a fuga à lei de Naná não se limitava à adopção ilegal de crianças
de rua, mas também ao seu próprio ganha-pão: embora sem qualquer
tipo de poderes, dizia-se médium e ganhava a vida como cartomante e
vidente.
É então que, de repente, a sua vida é virada de cabeça para baixo,
quando o milionário Antero Sousa e Silva (o saudoso Mário Lago) morre
assassinado, deixando toda a herança à filha que abandonou em
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criança... Será essa filha Naná ou será apenas mais um estratagema da
cambalacheira?
As gargalhadas eram uma constante, nessa novela que divertia miúdos e
graúdos na mesma medida, principalmente nas brigas de Naná com o
cunhado Gegé (Gianfrancesco Guarnieri), tão vigarista como ela, ou nas
maluqueiras de Tina (Regina Casé), que queria à viva força tornar-se na
Tina Turner brasileira e fazia magias mirabolantes (e com os resultados
mais cómicos) para conquistar o seu amado Aramis (Paulo César
Grande).
Ainda me lembro de quando Tina seguiu à risca uma magia em que tinha
de pôr em água a ferver um par de cuecas do amado... Depois de muitas
aventuras, lá conseguiu as cuecas e seguiu todos os passos. No entanto,
de Aramis nem um olhar... Ao passo que o irmão mais novo dele, Porthos
(Mauricio Mattar) se tornou num seu admirador devoto. Sem
compreender o que se passara, Tina pega nas cuecas roubadas e é então
que repara que está lá gravada a inicial do dono: P de Porthos!
Sim, sim, Aramis, Porthos... Claro que havia um Athos (Flavio Galvão), o
mais velho dos três irmãos com nome de mosqueteiros e o vilão da
história, cúmplice da terrível vilã Andreia (Natália do Vale), viúva 8e
assassina) de Antero, cujas hediondas maldades não poupavam nem a
sua própria irmã, a simpática Amanda (Susana Vieira), advogada de
Naná.
E o que dizer do casal Ana (Debora Bloch) e Tiago (Edson Celulari), cujo
único estereótipo novelesco era o da menina pobre e do rapaz rico? Ela,
mecânica e masculinizada; ele, bailarino e efeminado. Um casal tão sui
generis quanto romântico.
Curiosidade: o actor Marcos Frota interpretava o trapezista Rick Romano
e envolveu-se de tal forma com a personagem, que se tornou, de facto,
trapezista e dono de um circo, que é a sua paixão até hoje.
Escrever esta crónica de hoje deu-me tantas saudades que, sabem o que
vou fazer? Vou à procura de mais vídeos no YouTube!
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LUSITANA PAIXÃO 4ªs Feiras com HÉLDER FERRÃO
“Da Vinci, o Conquistador”
Se houve banda dos anos 80 que percorreu meio mundo á despesa
de uma só letra, esta foi sem dúvida os “Da Vinci”. Brasil, Praia e
Bissau, Angola, Moçambique, Goa, Macau e Timor foram
descobertas que se tornaram em conquistas de Portugal, mas de longe as
conquistas pessoais dos nossos “Da Vinci”; Sim porque esta "embarcação",
por mais bem-intencionada que estivesse em levar o nosso bom nome ao
outro lado do mundo, nunca chegou a ser mais do que uma ”canoa” que
mal chegou a pôr “o pé” dentro de água. O seu sucesso chegaria a outros
portos do mundo, é certo, mas mesmo do “outro lado”, foram os
portugueses que por lá se espalhavam os seus maiores fãs.
Por cá, em 1989, o Festival RTP da Canção deu-lhes a vitória com o eterno
“Conquistador”. Esta vitória levou-os a Lausanne em Suíça onde tentaram
a sua sorte no Festival Eurovisão da Canção, mas infelizmente o vento não
soprava a seu favor no começo desta aventura. Pouco tempo após o
Festival RTP da Canção a banda viu-se envolvida num aparatoso acidente
de viação, e, infelizmente, um dos seus elementos, mais concretamente o
seu guitarrista, chegou mesmo a falecer. O grupo ainda considerou a
hipótese de se afastar da competição, mas, apesar da tragédia, decidiu-se
por continuar. Os “Da Vinci” tinham então um grave problema.
Contrariamente aos dias de hoje, as atuações dos Festivais Eurovisão da
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altura eram todas feitas ao vivo: Como arranjar em tão pouco tempo um
substituto de guitarrista? A resposta estava na Suíça. Tendo em conta o
problema da banda, a organização do Festival Eurovisão, pela primeira
vez, abriu uma exceção e permitiu á banda portuguesa a utilização de um
playback da parte da guitarra. Um “figurino” com uma guitarra desligada
nos braços foi então colocado em palco a substituir o elemento falecido, e
o espetáculo continuou. Acabaram por ficar em 16º lugar, o que não foi
mau, na minha opinião.
Pelo que li enquanto fazia a pesquisa para esta crónica, um dos mistérios
que envolve a banda é o nome pelo qual é conhecida a sua vocalista
principal.
Para que saibam, “Iei Or”, nome artístico adotado por Maria Manuela dos
Santos, significa algo como “Que se Faça Luz”. Fascinante ou nem por
isso? Nos anos 80 ninguém usava pseudónimos no mundo da música
portuguesa, o que faz de “Lei Or” uma pioneira nesta matéria, por isso eu
digo… Interessante. Interessante seria também descobrir por que razão é
que esta banda, apesar do seu enorme êxito nos anos 80, nunca ter
chegado a ser uma das mais amadas pela crítica. Numa altura em que a
revolução em termos de imagem artística das figuras do espetáculo
fervilhava, não encontro motivos para o alarido que esta banda causava,
até porque o “ser diferente” nessa altura começava a ser o “mais do
mesmo” para um pais cada vez mais aberto às novas formas e tendências
da moda. Marcados também por um cunho musical muito próprio, fruto
talvez da tendência cada vez mais frequente de se copiar a originalidade
que vinha de fora, os “Da Vinci”, tal como na imagem, eram acusados de
desviantes de estilo, músicos alternativos, marginais dos “bons costumes”
musicais; Costumes esse que ironicamente há muito nos haviam
abandonado.
Com ressentimento ou não, no futuro o grupo preferiu aventurar-se por
outras andanças, chegar a outro tipo de públicos. Esta aposta acabaria por
ser ganha, porque por fim, mais do que a fama que já haviam alcançado
em Portugal, o tal merecido reconhecimento livre de “reticências” que
tanto ambicionavam, foi finalmente conquistado…
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QUINQUILHARIA 4ªs Feiras com EDUARDO CARVALHO
Cada um de nós tem gostos, uns mais apurados e requintados. Faz parte
da vida.
Existem também aqueles objetos que olhamos horas para eles, sabendo
que não podemos comprá-los mas por momentos é nosso e tudo à volta
fica invisível.
Acontece com os carros de luxo, os relógios, etc.
Na crónica desta semana falo-vos no Rolls Royce do áudio.
Já alguém ouviu falar em McIntosh ? Não, não é aquilo que estão a
pensar, computadores da Apple mas lê-se da mesma forma.
O nome pertence a Frank McIntosh, o fundador de uma das marcas mais
caras do mundo audiófilo.
Este meu gosto pessoal por esta marca começou há já uns aninhos e
quando ia passear para a baixa do porto, perto do Coliseu havia uma loja
especializada em áudio, a Digimagem. Passava lá perto de duas horas. E
o interessante é que o gerente ficou curioso pelo facto de eu ser tão
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novinho mas já me interessar por áudio e conhecer as marcas. Fui
ganhando confiança, comprei lá algumas coisas, e enquanto a minha mãe
fazia compras deixava-me lá, tipo infantário.
A tarde mais bem passada que ainda hoje tenho memória foi quando me
convidaram para um showroom de áudio e vídeo, fiquei fascinado com o
convite e lá foi o puto para o meio dos adultos e partilha opiniões.
Espetáculo!
Eu nem sabia para onde me virar, tal era bela aquela demonstração.
Várias salas, vários equipamentos mas houve um que sobressaiu de
todos os outros.
Um sistema McIntoch.
Sala escura, luzes azuis e o mais delicioso um amplificador a válvulas.
Os meus olhos refletiam o brilho da luz das válvulas, som definido e
potente.
Em comparação parecia que estava a olhar para um carro topo de gama.
Digo isto porque esse mesmo equipamento custava cerca de dez mil
contos na altura!
Não conhecia a marca, mas corri em direcção ao gerente da loja para lhe
pedir todas as explicações possíveis e imaginarias.
Para quem pensa que as s válvulas já eram! Enganam-se. Neste tipo de
equipamento de luxo mantêm-se e com um desempenho que nem vos
digo nem vos conto. Só mesmo ouvindo.
Montado à mão para que não haja qualquer tipo de erro! Só não tem
estofos em pele (risos)
Chegaram a equipar a Harley Davidson com um sistema de som para
motas, carros e a casa de muitos milionários!
Se um dia for excêntrico, podem ter a certeza que na sala de estar
encontrarão um sistema McIntosh e já agora um Rolls Royce na garagem
para ficar tudo ao mesmo nível.
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TEMOS SEMPRE MUITO PARA CONTAR...
E VEMOS SEMPRE POR VÁRIAS PERSPECTIVAS,...
...AS DE CADA UM DE NÓS,
MAS ENQUANTO UM TODO, COM MUITO EM COMUM.
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CONVIVEMOS MUITO BEM COM O PASSADO
SEJA EM QUE MATÉRIA FOR...
E TEMOS SEMPRE MUITAS IMAGENS QUE DIZEM MUITO... A TODOS!
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A COR DOS TROCOS 5ªs Feiras com MAURÍCIO PINHEIRO
Inesquecível, aquele Domingo, 24 de Maio de 1992.
E por motivos completamente antagónicos, como irão perceber
mais à frente.
A verdade é que, naquele dia de sol radioso, “meio” Norte
abalou até Marrocos, ou melhor, aos arrabaldes de Lisboa, para
assistir à grande final da Taça de Portugal, entre o Boavista e o
Porto. Dois clubes da Inbicta obrigados a deslocar-se a Oeiras…
Claro que não podia ficar em casa e perder uma epopeia
destas. Por “um conto de rei” (1.000 Escudos, ou 5 Euros, se
quiserem) bilhete incluído e transporte oferecido, toca a invadir
a Mouraria e mostrar como é que se joga à bola.
Excelente jogo de futebol e, no final, a Glória: a Pantera
“comeu” o Dragão, por 2-1.
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Grande Boavista, que ainda hás-de ser Campeão,
“profetizavam” alguns mais crentes.
Mais uma(s) Super Bock para celebrar, outra(s) tanta(s) para
festejar e, do nada, sai a grande decisão. A tal que iria virar
esta maravilhosa jornada completamente do avesso: Bamos
comer leitão à Bairrada, carago!
E fomos. Ou melhor, íamos. Eu explico: nós tivemos esta
excelente ideia. Só nós e mais “quinhentos mil”.
- Leitão já não há, ouvimos nuns 15 ou 20 restaurantes.
Por isso, quando finalmente assentamos arraiais para jantar,
consolámo-nos com umas belas… Tripas à moda do Porto.
Oh inclemência! Oh martírio! (onde é que eu já ouvi isto?)
Ir à Bairrada comer tripas? Gente do Porto? Isto não cabe na
cabeça dum tinhoso!!!
Mas coube! E quando a fome aperta…
Foi-se o leitão mas, em contrapartida, o “caneco” era nosso. E
isso não há leitão nem tripas que paguem.
Já agora, alguma vez comeste tripas na Bairrada?
Beijos e abraços e até para a semana.
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O NOTÍCIAS - 3 de MAIO
Nasceu, em 1933, o cantor James Brown, em 1955, Steve Jones,
guitarrista dos Sex Pistols e em 1959, David Ball, teclista dos Soft Cell.
Em 1980, Bob Seger & The Silver Bullet Band, ocupavam o primeiro lugar
da tabela de álbuns americana com o álbum 'Against The Wind' e em
1986, Robert Palmer entrava para o topo da tabela de singles americana
com o tema 'Addicted To Love'.
Katrina And The Waves ganhavam o Festival Eurovisão da Canção em
Dublin com o tema 'Love Shine A Light', decorria o ano de 1997.
Muito antes, em 1494, Cristóvão Colombo descobre a Jamaica.
Em 1902, acontece o primeiro jogo de futebol, oficial, no Brasil, com o
resultado, Mackenzie 2 x 1 Germânia.
Em Chicago, comemorou-se o primeiro Women's Day (Dia das Mulheres),
no Garrick Theather, reunindo 1500 mulheres que aplaudiram as
reivindicações por igualdade econômica e política, estávamos no ano de
1908.
Em 1999, um tornado F6, arrasa a cidade de Oklahoma, nos Estados
Unidos, com ventos que ultrapassam os 500 km/h.
Em jeito de curiosidade, hoje comemora-se o Dia Internacional da
Liberdade de Imprensa, Dia do Parlamento e, imaginem só, celebra-se,
também, o Dia Internacional do Sol!
Cláudia Madeira
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OS SLOWS ESTÃO PRESENTES DIARIAMENTE NO JACKPOT.
HÁ CANÇÕES QUE FICAM PARA SEMPRE...
FAZEMOS QUESTÃO EM FAZER RECORDAR AS MELHORES BALADAS DE
DETERMINADOS MOMENTOS, MUITAS DAS QUAIS TRANSFORMARAM-
SE NAS MELHORES BALADAS DE SEMPRE.
DIARIAMENTE... NO JACKPOT.
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LACA & BRILHANTINA 5ªs Feiras com SUSANA LAPA
Querem gajas? Eu faço-vos a vontade e dou-vos gajas!!! Gajas não, mas
uma gaja que a avaliar pelo tamanho dos melões consegue alimentar
uma família africana inteira durante 1 semana. (É tão fácil fazer os
Homens felizes....) Já sabem de quem estou a falar, sabem?
Ora pensem.... um par de melões e a gritar por Boys, Boys, Boys!!! Sim,
têm que ser vários para dar andamento a tanta carnicha!!
Nunca consegui perceber a fixação que os Homens têm naquelas duas
coisas que os alimentaram em bebés! Se pensarmos bem, até nem faz
sentido, porque lhes deveria fazer lembrar a Mãe e Mãe é sagrada, não
se toca!! Mas prontes, vocês gostam, e nós temos que vos aturar mais às
vossas pancas e de vez em quando - já andam a ser vezes demais -
tenho que vos fazer a vontade e controlar-me para não pespegar aqui
mais um gajo podre de bom (o da próxima semana de certeza que já
está podre, mas que era bom, era!).
Não consigo entender que piada tem uma gaja aos saltos, num bikini
reduzido e que volta e meia lá deixa vislumbrar o botão de rádio, mas em
calhando é disso que vocês gostam!!! Portanto meus amigos, aqui fica o
meu contributo para que tenham um dia feliz e sonhador, num vídeo que
faz lembrar o Verão que tanta falta me está a fazer, e onde mais uma vez
ela não consegue manter guardados os botões de rádio!!
Beijinhos, abraços e outras manifestações de carinho!!
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JENNIFER LOPES
Uns valentes anos antes do sucesso que atingiu.
NO NOSSO GIRA-DISCOS TOCAM SEMPRE OS GRANDES
SUCESSOS DO PASSADO.
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PLATINA 5ªs Feiras com JOSÉ GONÇALVES
Desta feita, “desço” ao ano mais significativo da minha, talvez pouco
relevante, história: 1992, o ano em que, muito para além do marco que
foi para mim subir à Torre Eiffel e ainda, por sobre uma pequena
multidão de japoneses (era mesmo verdade o que diziam...), conseguir
sorrateiramente (ou nem tanto...) fotografar a “Mona Lisa”, me realizei
no mais importante da tríade de feitos que se dizem serem “a obra da
vida de um homem” – falo-vos, claro, do ano do nascimento da minha
filha, ANA ISABEL!
E se na semana passada tive oportunidade de vos fazer saber qual era a
minha banda favorita, desta feita tenho a oportunidade de vos falar do
disco em que verdadeiramente descobri a minha banda portuguesa de
eleição... para, mesmo se já aqui disse que não são os meus favoritos,
caír na “armadilha” de voltar a falar de um álbum ao vivo: “Lisboa”, dos
MADREDEUS.
Falo, impõe-se-me esclarecê-lo, dos que para mim sempre serão “os”
MADREDEUS, “os da” TERESA SALGUEIRO, a quem o próprio PEDRO
AYRES MAGALHÃES se referiu um dia como quase sinónimo da banda.
Ainda me estou a tentar reconciliar...
Contra essa minha apriorística tendência de não apreciar particularmente
os álbuns ao vivo (muito por causa de alguma “subversão” – nem sempre
bem conseguida – de alguns temas, que por vezes neles acontece),
“Lisboa” faz-me dar conta duma certa magia que só nestes registos é
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verdadeiramente captada, com o encanto da sedução que apenas é
propiciada pela total comunhão de um verdadeiro “estado de espírito”
entre aqueles (verdadeiramente virtuosos, neste caso) que sobem ao
palco e a plateia que os assiste – e é aqui propositado não dizer “que
assiste ao seu espectáculo”, pois neste trabalho dos MADREDEUS é
abundante e frequentemente audível aquela comunhão, as mais das
vezes congregada em torno da icónica presença e sublime voz da
TERESA, a convocar uma verdadeira “assistência”, numa participação
tornada indispensável, à banda...
A entrada nesse estado de espírito é-nos imediatamente propiciada pelo
bucolismo - que amiúde percorre o álbum –, do “Matinal” da abertura,
que simultaneamente nos sossega e convoca a nossa ânsia de fruir da
genial sonoridade, mescla de músicas erudita e popular, dos
MADREDEUS, que logo n’”A Cidade” nos falam dessa tão lusa e eterna
saudade...
“Lisboa” faz-se de instrumentais, mais pacatos na placidez de “A
Península”, no dedilhar exímio de Mestre PAREDES em “Mudar de Vida”,
na quase contemplação d’”As Ilhas dos Açores”, na beleza calma de ”As
Montanhas”, ou de maior andamento no virtuosismo de “Solstício”.
E faz-se, sem demérito para o indiscutível talento dos músicos, das
muitas e variadas matizes da voz de TERESA SALGUEIRO: da melancolia
de “Cuidado”, d’“A Confissão” ou do “Fado do Mindelo”, da nostalgia d’”O
Navio”, das pinceladas dum certo fado que dão um tom mais solene à
promessa de amor de “O Pomar das Laranjeiras” ou pintam, por vezes
mais garridamente, “A Cantiga do Campo” e também da triste pungência
d’”A Vontade de Mudar”.
São ainda “Lisboa” a apressada doçura de “Amanhã”, a subtil ligeireza de
“A Estrada do Monte”, o tranquilo canto rural d’”O Menino” e, claro, o
inconfundível poder instrumental e vocal dos ‘hits’ que “A Vaca de Fogo”
e “Pastor” – este a surgir duas vezes, reaparecendo no apoteótico
‘encore’ final – também foram.
Em jeito de remate, é caso para dizer que “haja o que houver”...
MADREDEUS, sempre!
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MAIORES de 18 6ªs Feiras com LILIANA AMARAL
Não me sentem relaxada e bem humorada? Se a vossa resposta foi
positiva têm toda a razão! Eu posso explicar... É que quando estiverem a
ler estas linhas eu estarei a fazer uma de 4 coisas! Ou estarei a dormir, a
comer, a apanhar um sol gostoso ou então a beber uns copos valentes! É isso,
ESTOU DE FÉRIAS! Vá, não sejam “invejosos, peçonhentos”!!
Também mereço uma semaninha de “dolce fare niente”...
Por falar italiano, vamos á nossa crónica de hoje que fala sobre um filme
delicioso...
A Vida é Bela – 1997
Em Itália correm os anos 30 e Guido, um guarda livros judeu começa uma bela
história de Amor quando se apaixona e acaba por casar com uma maravilhosa
Mulher de uma cidade próxima. Guido e a sua Mulher têm um filho e vivem
felizes até á ocupação da Itália pelas Forças Alemãs. É quando pai e filho são
levados para um campo de concentração e Guido para ajudar o seu filho a
sobreviver aos horrores que os cercam, faz com que ele acredite que o
Holocausto é um jogo e que o Prémio Final é um tanque! Dora, ao perceber que
Guido e o seu filho haviam sido levados, pede para também ser levada para o
campo de concentração, embora não fosse judia, e teve o seu pedido aceite,
demonstrando a enorme prova de amor de uma mulher pelo seu marido e pelo
seu filho.
Roberto Benigni realizou e desempenhou o papel principal. Nomeado para 7
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Óscares da Academia ganhou 3, Melhor Actor Principal, Melhor Argumento
Dramático e Melhor Filme Estrangeiro. No total este filme ganhou 53 prémios, é
verdade...!!!
A banda sonora também merece a vossa especial atenção. Músicas como “Buon
Giorno Principessa” e “La Vitta é Bella” são mais que aconselháveis.
A titulo de curiosidade fiquem a saber que a actriz Nicoletta Braschi, que fez o
papel de Dora, mulher do personagem Guido, é casada com o actor Roberto
Benigni na vida real. O Óscar de melhor actor que Roberto Benigni recebeu foi o
segundo na história da Academia em que um actor que dirigiu o filme, também
foi escolhido para melhor realizador, a outra vez que isso aconteceu foi em
1948, em Hamlet, quando Laurence Olivier foi o realizador e também o actor
premiado.
Uma verdadeira obra prima, aclamada pelos críticos e eu acrescento, uma
grande lição de vida!
Let´s look at a trailer...
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PLAY 6ªs Feiras com PAULO TERRÃO
“E quando pensamos que só havia uma musica, outras melhores viviam
escondidas”
Bom dia, hoje escolhi o tema deste artigo baseado na minha própria
experiência pessoal.
Não vou falar de mim, obviamente, até porque o tema fala da MULHER, embora
se possa facilmente mudar o contexto para o sexo masculino, porque (como
sempre refiro), a musica é universal e encontram-se sempre novas formas de a
explorar.
Falo apenas de uma situação que me aconteceu há cerca de 15 dias, e que me
levou a este tema lindíssimo, que desconhecia totalmente, e penso que à maior
parte daqueles que leem isto agora.
Como amante de musica, procuro nos tempos livres assistir ao vivo ao que os
outros fazem. Só assim aprendo…e então fui a Silves, a uma casa simpática,
onde às quintas-feiras fazem noite de fado.
Mas ao contrário do que esperava, tratava-se de fado a sério, com músicos a
sério e uma fadista séria e a sério (confesso que estava de pé atrás
essencialmente porque no Algarve há uma forte tendência para banalizar
géneros musicais, sob forma de “iludir” os turistas estrangeiros, que são os
clientes maioritários)…Sobre isto poderia estender-me BASTANTE, de acordo
com o que tenho presenciado desde há 7 anos para cá, mas talvez o faça numa
sexta qualquer em que resolva ser mais incisivo na abordagem do que é a
musica cantada e tocada com alma, e a musica tocada para turista ver…
Vamos ao que interessa.
Aqui o fado é sério, não engana, e após cerca de uma hora em que “revisitei”
muitos fados conhecidos( antigos e actuais), ouvi um tema que me emocionou,
quer pela interpretação, quer pela letra…Como curioso nato que sou, antes de
me retirar, perguntei à fadista o nome do tema, e quem era o compositor
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(como também o sou, gosto sempre de saber quem constrói as coisas)…
Tive então 2 boas surpresas…o “construtor” é o Paco Bandeira, a musica
tornou-se conhecida (?!) pela voz da Lara Li.
E 2 surpresas porquê? Simplesmente porque muitas vezes conhecemos apenas
os temas que nos são impostos nas rádios e TV’s, e se não investigarmos,
ficamos com aquele conhecimento banal que apenas nos permite lembrar uma
Lara Li pelo tema “Telepatia” e um Paco Bandeira por uma qualquer “Ternura
dos Quarenta”…
E tenho constatado que, na maior parte dos casos, apenas conhecemos o
comercial, que é simplesmente o tema mais fácil de qualquer cantor…aquele
tema que qualquer um ouve e fixa automaticamente…isso é o comercial!
Permitam-me referir como exemplo um caso de um Cantautor estrangeiro que
tenho investigado exaustivamente: Jason Mraz…”I’m Yours” é decididamente a
musica mais fraquinha dele, mas foi a musica que o “sistema” decidiu mostrar
em Portugal…fico por aqui, se quiserem investiguem o Jason Mraz, que é um
fenómeno!(depois dizem-me qualquer coisa,ok?).
Quem diria que por trás dos temas comerciais “do sistema” existem tantos
outros bem melhores e com muito mais conteúdo?
Posso-vos garantir que quando ouvirem esta “Fala de uma Mulher Sozinha”,
não o vão fazer apenas uma vez, vão ficar curiosos (como eu fiquei) e vão
querer ouvir mais uma e outra vez, porque é bem melhor que uma qualquer
telepatia que nos hipnotiza com a ternura dos quarenta (e acabei de me
lembrar que os faço este mês…..)…
O link da musica foi o único que encontrei…o que vem comprovar o que disse
até agora…1 link apenas no youtube com este tema…mas é deliciosa a
interpretação desta Senhora, que não deixa indiferente de todo uma qualquer
Lúcia Moniz que se encontra na assistência, se emociona desde o inicio e que
se retira antes de terminar…precisamente porque isto tem muito mais do que o
banal comercial….e quando é assim, as pessoas ouvem com outra atenção e
sentem com mais atenção ainda…
Deliciem-se, sintam a letra e saibam sempre que por trás do conhecido há um
desconhecido que se pode conhecer…basta usar uma capacidade tão boa como
a CURIOSIDADE!
E se a “curiosidade matou o gato”, não vai matar de certeza o nosso gosto em
ouvir coisas bonitas e sensibilidades com 7 vidas, e vamos descobrir tanta coisa
que não conhecemos…
Fiquem com o tema, apreciem a interpretação desta Senhora que não é apenas
Telepatia, e saibam que o Paco Bandeira também construiu coisas assim um
dia!
A Lúcia Moniz que o diga!....
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BOLA de ESPELHOS 6ªs Feiras com DJ NUNO COSTA
E para começar em grande o fim-de-semana, não podem perder
esta malha pois é bem dançante. Por isso oiçam este grande som de
Armand Van Helden.
Nasceu em Boston, Massachusetts, 1970. Armand é dj e produtor de
dj. Os Seus sucessos comerciais foram conseguidos por grandes
remixes (que alias era o seu forte) “Professional Widow” (1996) de
Tori Amos, que alcançou o topo da UK Singles Chart, e o tema “U
Don’t Know Me” foi Número 1 no Reino Unido em Janeiro de 1999.
O pai de Armand Van Helden é Indonésio e sua mãe, Libanesa-
Francesa. Enquanto criança viajou por algumas partes do mundo
como os Países Baixos, Letónia, Turquia e Itália. O pai integrava na
Força Aérea Americana. E aos 13 anos de idade, comprou um
bateria e dois anos mais tarde começou a misturar musicar.
Frequentou a Universidade de Boston.
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Deixou o seu trabalho, em 1991 e foi trabalhar como Dj sob a
gerência de Neil Petricone e X-MIX. Ficou como dj residente no The
Loft, uma conceituado club em Boston. Quando lançou o seu
primeiro single oficial, uma mixagem de Deep Creed’s “Stay On My
Mind” através da Nervous Records. A primeira faixa dele que
conseguiu entrar para a Billboard foi “Witch Doktor” no top 5 em
1994. Lançou também “Move It to the Left” (creditado ao Sultans of
Swing) em 1992 da Strictly Rhythm. O sucesso de “Witch Doktor” e
levou á oportunidades de remixagem como New Order, Deep
Forest, Jimmy Somerville, Deee-Lite e Faithless.
O remix de “Professional Widow” transformou-se num hit e que o
consagrou. Infelizmente, Van Helden não recebeu um centavo por
esse mix. Porém, isto levou-o a trabalhar remixes como The Rolling
Stones, Janet Jackson, Britney Spears and Puff Daddy como
também Daft Punk e Sneaker Pimps, adicionando sua reputação
para um dos músicos do topo da house music. “Cha Cha” foi outro
hit do top ten de dance music do seu primeiro album Old School
Junkies de 1996, juntamente com “The Funk Phenomena”. “U Don’t
Know Me” foi um hit de segundo lugar na Billboard dance chart,
primeiro lugar no Reino Unido e top 20 single no topo das charts na
Austrália e Canadá.
Em 2005, lançou o álbum Nympho, que inclui “My my my”, “Hear
my name”, “Into your eyes” e “When the lights go down”. O álbum
alcançou o top 30 na Austrália e top 48 no Reino Unido. Em 2007,
lançou seu novo álbum Ghettoblaster, incluindo o hit NYC Beat, que
já é número 22 nas charts do Reino Unido, e “I want your soul”.
E lembrem-se No Music, No life!!!
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45
BOLA DE TRAPOS Sábados com PAULO NOGUEIRA
Esta semana vou deixar apenas uma compilação de vários
momentos engraçados neste grande desporto...
Para a próxima semana, vamos começar a preparar o Europeu de
Futebol 2012,com participantes, jogadores, hipóteses de vitória e
muito mais...Força PORTUGAL.
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ÚLTIMA HORA - 4 de MAIO
Músico dos Beastie Boys morre de cancro
O músico norte-americano Adam Yauch, um dos membros do grupo de
hip hop The Beastie Boys, onde usava o nome artístico MCA, morreu aos
47 anos. Segundo o site TMZ, o óbito estará relacionado com um tumor
cancerígeno numa glândula salivar que havia sido diagnosticado em
2009.
Pioneiros do hip hop, os Beastie Boys nasceram em 1981. Adam Yauch
(MCA), Michael Diamond (Mike D) e Adam Horowitz (Ad Rock) lançaram
discos como 'Licence to III' (1986), criando temas tão emblemáticos
como '(You Gotta) Fight for your Right (To Party)' e 'Intergalactic'.
Além de ser músico, Adam Yauch realizou alguns telediscos da banda e
tinha uma empresa de produção cinematográfica responsável por filmes
como 'Temos de Falar sobre o Kevin', que estreou em Portugal na quinta-
feira.
Adam Yauch não actuava em público desde 2009 e não compareceu em
Abril, quando os Beasties Boys passaram a ter um lugar no Rock and Roll
Hall of Fame.
in Correio da Manhã
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…LEMBRAM-SE, OU NEM POR ISSO!? Sábados com JORGE SILVEIRA
Esta semana num almoço alguém me deu o mote para a crónica de hoje, tudo
porque o que vi então, era perfeito de cima até abaixo.
Não, hoje não falarei de produtos nacionais mas sim de um produto
internacional.
Que me perdoe o Boss, mas vou fugir novamente à regra, vou escrever sobre
“Duan Qun Miao”.
Ele há objectos que agradam a todos ou quase todos, mediante o seu uso, a
sua utilização, por quem os usa, pela forma como se destacam, ou quando
numa pessoa em particular sobressaem.
A mais antiga cultura conhecida, a Chinesa, foi onde começou a ser usada uma
peça de vestuário denominada “Duan Qun Miao”, vulgo conhecida no Ocidente
por mini-saia.
Verdade, a mini-saia deriva precisamente da cultura Chinesa e de um povo de
seu nome Han, por alturas entre a Idade Média e a Idade Moderna, e traduz-se
por “saia curta que mal cobre as nádegas”, utilizada pelo sexo feminino dessa
tribo.
Peça de vestuário controversa, contestada a nível mundial por a considerarem
demasiado ousada, considerada a grande moda feminina e apanágio dos
movimentos de libertação da mulher, proibida pelo Papa Paulo VI por a
considerar uma agressão à dignidade feminina, a juventude da época aderiu a
esta simbólica peça de vestuário que ditou a moda de então e até aos nossos
dias.
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48
Mais recentemente em 2010, o presidente da pacata cidade Italiana de
Castellammare di Stabia, o conservador Sr. Luigi Bobbio, pretendia restaurar a
ordem com um conjunto de medidas moralistas e controvertes. Uma delas, a
proibição da mini-saia em locais públicos. Perante isto duvido no mínimo, das
tendências de bom gosto deste senhor, para não falar de juízo democrático e
mais não quero alongar-me.
A famosa Brigitte Bardot foi das primeiras actrizes a aderirem à nova moda.
Mas o futuro adivinhava-se desde meados de 1920 quando os vestidos
começaram a ser usados acima do joelho. Até então, o uso de espartilhos não o
permitia.
A sua criação é dotada à estilista Mary Quant dizem, através de inspiração no
automóvel Mini. Outros dizem que a sua invenção se deve a André Courrèges
pois os franceses a designaram de “mini-jupe”, e como em tudo nestas coisas,
outros atribuem a sua criação a Helen Rose, criadora de saias para a actriz
Anne Francis em 1956 aquando do filme “Forbiden Planet”. Venha o diabo e
escolha!
Que a geração de 1968 foi marcada por este objecto, isso é uma certeza.
Na luta pela libertação feminina e a sua imposição perante a sociedade,
tentando a mudança de mentalidade e estereótipos, a mini-saia foi uma peça
fundamental, a par da música, do movimento hippie “paz e amor” contra a
guerra do Vietnam, e os novos valores que se vinham impondo.
Desengane-se contudo todo aquele que pensa que este sempre foi um objecto
de utilidade inteiramente feminino. Na Roma antiga, os soldados romanos já
utilizavam uma espécie de mini-saia e os sábios da Grécia antiga também.
Mas até para a mini-saia existem regras.
Dizem os entendidos que para ser considerada como tal, deve estar 20 cm
acima do joelho, no mínimo, caso contrário não o é. Dizem os mesmos ainda
que, actualmente, as tendências da moda são para que estejam 30 cm acima
do joelho.
Pessoalmente nada me objecta rigorosamente em nadinha, a tudo o que está
entre os 20 e os 30 centímetros. Penso mesmo que o grande universo dos
nossos leitores masculinos concordarão comigo.
Relembro contudo, mal entendidos aparte, que o tema é mini-saia, ok?
Alguém disse que a mini-saia é a peça de vestuário do “mostra em baixo,
esconde em cima e, bom senso sempre”.
É quase do consenso geral entre estilistas que a mini-saia é…
…a peça de vestuário que marcou os anos 60.
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49
DIAS de NAMORO 3ªs, 5ªs e Sábados com KIKO
"Vota em Mim!"
Tendo em atenção a veia "idiota" que sempre enverguei ao longo da
minha vida, por nunca ter aprendido a estar parado, no secundário,
lá para os 8º e 9º ano, dei comigo metido em campanhas eleitorais
para a associação de estudantes.
Tinha um prazer especial em inventar campanhas, escrever
programas (promessas e mais promessas) e apelar ao voto. Além de
- e dava jeito! - ser um elemento algo popular na escola.
Lembro-me especialmente de uma campanha eleitoral em que, com
a ajuda de um partido (o qual sempre apoiei e no qual exerci
efectiva actividade política), consegui levar para a Secundária de
Valadares um ecrã gigante com som a condizer, para a transmissão
de uma sessão de cinema, na cantina. Foi o momento alto de toda a
campanha, pela inovação, pela espectacularidade ou, em resumo,
porque a maioria nunca tinha vista algo do género ao vivo.
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50
Não me lembro qual foi o filme, mas lembro-me perfeitamente que
o conselho directivo não apreciou as tantas gazetas que se deram
naquela tarde, já que as salas ficaram vazias e o espaço, embora
grande, tenha sido pequeno para receber tantos interessados em
ver o... ecrã gigante. Haviam votantes "colados ao tecto".
Também me lembro de uma "pista de dança" especial com música
da altura - onde não faltaram os "slows", na qual se serviu um
cocktail de frutas que, afinal, tinha mais álcool do que aquele que
deveria, gerando algumas bebedeiras "de caixão à cova". Foi a
primeira e última vez que bebi sangria. (detestei)
Não menos interessante foi o facto de, num desses anos, ter
começado a namorar com o primeiro grande amor da minha vida,
mesmo sendo ela apoiante de uma lista concorrente. É, não a
consegui fazer votar em mim. E lá andávamos abraçados: eu com
um autocolante da minha lista e ela com um autocolante da que
apoiava.
Foram campanhas eleitorais imensamente intensas e interessantes.
Ao ponto de, ao mudar para a Secundária António Sérgio, ter
ingressado em mais campanhas, em mais eleições, em mais
"invenções"... Dos cartazes aos passeios de camioneta, sempre
consegui animar as hostes estudantis das duas escolas secundárias
por onde passei, e muito.
E que bom que era passar por alguém que, mesmo desconhecido,
fazia questão de usar ao peito o autocolante da lista que
representávamos. É, dava um gozo especial, especialíssimo!
Ah! E era uma sensação estranha aquela que sentia de cada vez
que colocava uma cruz... em mim, ou melhor, no boletim de voto.
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51
A MINHA CONDIÇÃO Sábados com MANUELA CERQUEIRA
"Citius, Altius, Fortius"
Em ano de Olimpíadas que decorrerão em Londres, entre 27 de Julho e
12 de Agosto, decidi dedicar a crónica de hoje a este evento
verdadeiramente histórico que tem, como sabem, as suas raízes na
Antiguidade.
Os primeiros Jogos Olímpicos foram realizados em Olímpia e datam de
776 a. C., em honra de Zeus, deus da luz, do céu, do raio, da ordem e da
justiça, e pai de todos os Deuses. Com o domínio romano sobre os
gregos, os Jogos foram perdendo a sua identidade, acabando por ser
abolidos em 393 d.C. pelo imperador Teodósio.
No entanto, em finais do século XIX, o barão Pierre de Coubertin fundou
os Jogos Olímpicos da era moderna, cuja primeira edição decorreu em
Atenas, em 1896. De então para cá, apesar das muitas vicissitudes por
que têm passado, os Jogos Olímpicos têm-se afirmado como um dos mais
importantes e prestigiados eventos desportivos a nível mundial.
Portugal competiu pela primeira vez nos Jogos Olímpicos em 1912, em
Estocolmo, na Suécia. A delegação portuguesa era composta apenas por
seis atletas, um dos quais, Francisco Lázaro, viria a falecer, vítima de
desidratação extrema, na sequência da sua participação na maratona,
prova que não chegou sequer a completar.
A primeira medalha seria conquistada nas olimpíadas de Paris, em 1924,
uma medalha de bronze, ganha na prova de Equitação. Desde então, o
nosso país conquistou 22 medalhas (quatro de ouro, sete de prata e onze
de bronze), 22 momentos de alegria e orgulho naqueles atletas que,
concorrendo com atletas de todo o mundo, perante o olhar de milhões,
ergueram bem alto o nome de Portugal. (sorrisos)
Quem não se lembra da emoção sentida quando se ouviu A Portuguesa
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em 1984, em Los Angeles, com a vitória de Carlos Lopes, ou em 1988,
com a vitória da nossa Rosinha, em Seul, vitórias conquistadas na
maratona; ou ainda com a vitória da Fernanda Ribeiro nos 10.000
metros, em Atlanta, em 1996; ou com a vitória recente (2008) do nosso
Nelson Évora, em Pequim, no triplo salto… Quem não se lembra da
emoção sentida?!?!?!?!?! (sorrisos)
Atletas de valor inegável, estes e tantos, tantos outros, que deixaram
transparecer nas suas provas, nas suas vitórias, o lema dos Jogos
Olímpicos: Citius, Altius, Fortius, uma expressão latina que significa "mais
rápido, mais alto, mais forte".
Mas não é deles que quero falar nesta crónica. Quero falar daqueles que,
não tendo ganho nenhuma medalha, deram-me a mim e, acredito, a
todos vós, uma enorme lição de vida. E falo de todos eles, lembrando
uma atleta em particular: Gabrielle Andersen Scheiss, uma atleta suíça
que participou na maratona feminina, prova que fez a sua estreia
precisamente nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984.
Gabrielle Andersen, de 39 anos, foi a 37ª atleta a cortar a meta (das 44
que terminaram a prova). Levou cerca de 10 minutos a percorrer os
últimos 200 metros da maratona e percorreu-os cambaleando, em
resultado da forte cãibra na perna esquerda e da desidratação e
desorientação provocadas pelo esforço despendido. Apesar disso, recusou
ser assistida pela equipa médica que a seguia de perto, junto à pista. Era,
porventura, a primeira e última oportunidade que tinha de participar
numas olimpíadas e queria completar a sua prova. Lutando contra o
corpo que visivelmente lhe pedia que desistisse, indo buscar forças não
sei bem onde, aquela mulher deu-nos, naquele dia, um verdadeiro
exemplo de força de vontade, de determinação, de superação de todos
os limites, de todos os sofrimentos impostos pela sua frágil condição
física.
E, naquele momento, perante aquela cena dramática, fez sentido, todo o
sentido o que Pierre de Coubertin havia dito muitos anos antes:
“A coisa mais importante nos Jogos Olímpicos não é vencer, mas
participar, assim como a coisa mais importante na vida não é o triunfo,
mas a luta. O essencial não é ter vencido, mas ter lutado bem.”
Gabrielle Andersen Scheiss sabia-o…
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JÁ DISSEMOS QUE O JACKPOT VAI TER AINDA MAIS, CERTO?!
PREPRAREM-SE PARA AS NOVIDADES, EM BREVE!
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