incontinência urinária e representação social: autopercepção de idosos na abordagem processual...
Post on 07-Apr-2016
223 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Incontinência Urinária e Representação Social: Incontinência Urinária e Representação Social: Autopercepção de idosos na abordagem ProcessualAutopercepção de idosos na abordagem Processual
Nathália Alvarenga-Martins; Cristina Arreguy-Sena, Paulo Ferreira Pinto, Alfeu Gomes de Oliveira Junior, Jussara Regina Martins
Em decorrência da Incontinência Urinária estar inserida em um contexto social em que é pouco aceita e entendida como própria do envelhecer, as representações sociais oferecem uma oportunidade para a compreensão de comportamentos comuns às pessoas idosas, em relação à procura ou adesão ao tratamento de IU
Categorizar as concepções dos participantes sobre ocorrência da incontinência urinária enquanto um evento que ocorre ou poderia ocorrer em si.
A representação social sobre a IU na perspectiva de algo que ocorre ou pode ocorrer em si contemplou a imagem ou o campo representacional como nuclear.
Foram expressões exemplificadoras:Ent57: “Já tenho, mas pode piorar né?!”e Ent97:” E olha que eu não tive esse problema, porque eu fui uma velha que não ficou velha...”.
A convivência social possibilitou a construção de formas de conceber como poderia ser ou é, estar com IU a partir das informações/conhecimentos que tem acesso ou das situações que tem conhecimento.
Foram corroborados com fragmentos de discursos, como: Ent104: “Eu acho que eu estou com IU muito cedo!...” e Ent36: “Ah! Acontece porque o organismo da pessoa está muito fraco pra tentar segurar... eu acho que é da idade”.
Os conhecimentos e informações foram compostos a partir dos conteúdos dos comportamentos/atitudes que presenciam ou vivenciam e pela valoração que compartilham com os outros.
Foram exemplos identificados:Ent49: “eu costumo perder xixi quando estou subindo esse morro aí... não dá tempo de segurar...” e Ent61: “Ah! se eu estou na cidade, eu consigo chegar em casa, mas tem gente que não consegue não”.
O conteúdo dos discursos, mesmo entre pessoas com IU, constituíram em reflexões sobre possibilidades e sobre como o participante se analisa comparativamente com outras pessoas.
Diante do exposto recomenda-se o uso de intervenções de educação em saúde em âmbito de atenção primária com vistas à orientação da população quanto às causas da IU e medidas de tratamento e prevenção, desconstruindo a ideia de que a IU é algo próprio do processo do envelhecimento humano.
1)MOSCOVICI, S. Representações Sociais: investigações em psicologia social. Vozes, 2010.408p.2)OLIVEIRA, D.C. Teoria das representações sociais como grade de leitura da saúde e da doença: a constituição de um campo interdisciplinar. In: ALMEIDA, A. M.; SANTOS, M. F.S., et al (Ed). Teoria das representações sociais 50 anos. Brasília: Technopolitk, 2011. p.585-624.3)LOUREIRO, L.; Et al. Incontinência Urinária em mulheres idosas: determinantes, consequencias e diagnósticos de enfermagem. Rev Rene, v. 12, n. 2, 2011.
OBRIGADA!NATH.ALVARENGA.MARTINS@GMAIL.COM
top related