feira, 5 de julho de 1990 ano c — n° 88 preço para - coleção

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JORNAL DO BRASIL

© JORNAL DO BRASIL S A 1990 Rio de Janeiro — Quinta- feira, 5 de julho de 1990 Ano C — N° 88 Preço para o Rio: Cr$ 30,00

TempoNo Rio e em Ni-terói, céu claroa ocasional-mente nubladocom nevoeirosisolados aoamanhecer.

Temperatura estável. Máxi-ma e mínima de ontem: 29,7°.em Bangu e 18° em SantaCruz. Mar calmo, ventos fra-cos e visibilidade moderadapassando a boa. Foto do sa-télite, mapa e tempo nomundo, Cidade, página 2.iIrregularidadesO TCU investigará irregu-laridades na Portobrás —relativas a pagamento aempreiteiras por obras nãorealizadas e de outras reali-zadas em estaleiros particu-lares — e na Telebrás — ondeteria havido manipulação nopreço de ações para favore-cer os portadores de debên-•tures da empresa. (Página 4)

? Histó-rias deamor queo cinemacontou —das maissofridas1a maio-ria) àsque fo-ram con-templa-

!d a s com(poucas) .da Sala 1 do Estação Bota-fogo, de hoje ao dia 15, na-mostra Amor na sala escu-«ra. Serão 20 filmes de vá-rias nacionalidades, exibi-dos em quatro sessõesdiárias, começandopor ... E o vento le-vou, com Vivien.Leigh (foto).

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happy endestarão na tela

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Renoir roubadoO Retrato de mulher sentada,pintado por Renoir entre

J-916 e 1918, foi roubado de'uma sala do Louvre, nohorário de visitação. Osladrões cortaram a telacom uma faca para retirá-la da moldura. (Página 8)

Nasa x militaresA Nasa, atacada por todosos lados, transferiu para osmilitares parte das bate-rias de críticas pelo defeitono telescópio espacial Hub-ble. Segundo técnicos espa-ciais, medidas de segurançaimpediram que os cientis-tas acompanhassem a cons-trução do-telescópio namesma fábrica que faz ossatélites espiões. (Pág. 6)

AberturaA Albânia deve liberar ain-da esta semana os passa-portes de até 15 mil descon-tentes com o regime, pres-sionado internacionalmen-te e por invasões de embai-xadas estrangeiras desde oinício da semana. (Pág. 9)

Câncer tem vacinaCientistas americanos tes-tam vacina para evitar areincidência do mais fataldos cânceres de pele, o me-lanoma maligno, causadopela excessiva exposiçãoaos raios solares. Ele atacaprincipalmente pessoas lou-ras que pegaram muito solquando crianças. (Página 7)

Matança suspensaPelo menos por enquanto es-tão salvos da morte os 30 milbebês-focas que seriam ex-terminados a pauladas paraa venda de seus órgãos geni-tais no Oriente como afrodi-siaco. O governo sul-africanosuspendeu temporariamentea matança, que deveria co-meçar dia 15. (Página 7)

CotaçõesDólar comercial: Cr$ 63,64(compra), Cr$ 63,93 (venda).Dólar paralelo: Cr$ 85,50(compra), Cr$ 86,50 (venda).Dólar turismo: Cr$ 81,50(compra), Cr$ 87 (venda).BTN fiscal: Cr$ 48,8127.BTN: Cr$ 48,2057. Unif plenapara IPTU, ISS e Alvará:Çr$ 799,68; taxa de expedien-tíe plena: Cr$ 155,94. Unifdiária para IPTU, ISS e Al-vará: Cr$ 789,50; taxa de ex-pediente diária: Cr$ 157,90.Uferj: Cr$ 2.085. MVR: Cr$785,68. Salário Mínimo: Cr$3.857,76. Salário Mínimo deReferência: Cr$ 1.759,17 (40BTNs, março). VRF: 633,45.

Turim, Itália — AP

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Seqüestro no Rio

já é caso federal

O goleiro alemão lllgner comemora o pênalti perdido por Wad-dle (D), que decidiu uma das partidas mais equilibradas da Copa

Copa revela

doming

Gorbachev dá

amais

J&éjunPtfimmpead

a. _nerestroika

Num dia em que o Rio de Janeiroregistrou mais um seqüestro de co-merciante — Antônio José dos Reis,-dono de uma loja de ferragens subur-bana —, a falência da segurança pú-blica no estado ocupou duplamente aagenda do governo federal, em Brasí-lia, com uma entrevista em que opresidente Fernando Collor descar-tou a pena de morte como soluçãopara a crise e com a audiência em queele pediu ao ministro da Justiça, Ber-nardo Cabral, sugestões sobre comointervir na onda de crimes, que jámudou o comportamento da popula-çào, mas não o da polícia local.

Collor e Cabral ocuparam cerca dequarenta minutos da audiência roti-neira do ministro da Justiça, de ma-nhã, só com o caso do Rio. O presi-dente quer uma fórmula que, semrecorrer a instrumentos herdados doregime militar, permita à Polícia Fe-deral assumir o controle de investiga-ções que levem ao desmonte do crimeorganizado, que este ano já seqües-trou 29 empresários, mantém nestemomento três reféns e duas semanasdepois da libertação do publicitárioRoberto Medina, a mais conhecidadas vítimas, ainda não sofreu ne-nhum golpe importante.

No governo federal, há suspeitasde que parte da Polícia Civil do Riode Janeiro, onde há quatro delegadosdisputando entre si o comando das

Sunab passa a

controlar só¦ p- "í-rí'}J

Pela primeira vez na história das iCopas do Mundo, uma final se repete. O piAlemanha e Argentina, que decidiramo Mundial de 1986, no México, voltamase enfrentar no próximo domingo, em,Roma. O vencedor será o terceiro aentrar no seleto clube dos tricampeõesmundiais, que já conta com Brasil eItália,

A Alemanha se classificou ao vencer aInglaterra nos pênaltis por 4 a 3, ontem,em Turim. A partida, uma das maisequilibradas desta Copa, terminou em 1a 1 — gols de Brehme e Lineker —,

placar que persistiu na prorrogação. Nasérie decisiva, os ingleses Pearce e Wad-dle desperdiçaram e os alemães nem pre-cisaram da última cobrança. (Esportes)

prazo de 2 anos onze produtosttte soviético, Mikhail Gor-

ey. tíèü um prazo de dois anos parasua política de reformas (peresttoika)dar certo. Caso contrário, "a atual di-reçãò deve abandonar por si mesma ogoverno", afirmou em entrevista forado plenário do 28° Congresso do Parti-do Comunista da União Soviética(PCUS), do qual é secretário-géral.

Gorbachev negou que, as críticas doscomunistas ortodoxos aos seus aliadossejam um sinal de "conservadorismo"

e, como muitos oradores ontem, defen-deu a união do partido. Segundo ele,"ninguém no Congresso pôs em dúvi-da o curso político da perestroika",afirmando que

"as discussões se cen-tram em como realizá-la". (Página 8)

A Sunab passa a controlar, a partir dehoje, os preços de apenas 11 produtosbásicos: pão, leite, carne bovina, arroz,feijão de cores, farinha de trigo, café,açúcar, óleo de soja, margarina e massacomum. Todos os demais artigos, inclu-sive a linha de higiene e limpeza, ficamcom os preços totalmente liberados.

Com a decisão, o feijão subirá 25%,o arroz e o óleo de soja 10% e oaçúcar terá aumento de 12%. Até ofinal do ano poderão ser reduzidas asalíquotas de importação de milho earroz. A ministra da Economia, ZéliaCardoso de Mello, obrigou a Petrofér-til a anular o aumento de até 40% quehavia imposto a seus preços. (Pág. 13)

? Enquanto em casa o esperam asangústias da inflação, do terrorismo,da pobreza, da corrupção e do tráficode drogas, o presidente eleito do Pe-ru, Alberto Fujimori, viveu ontem ummomento de deleite ao ser recebidoem triunfo na cidadezinha japonesade Kawachi, de 8.S00 habitantes, deonde emigraram seus pais, há 56anos — cinco antes de ele nascer —>

para tentar vida nova na América doSul. Fujimori (sentado, de óculos)posou para fotografias com parentese recebeu homenagens como um fes-tivo cortejo pela Rua Peru, rebatiza-da em sua homenagem. O objetivoprincipal da viagem ao Japão — ob-ter sua ajuda econômica — está lon-ge de ser assegurado. Mas a solida-riedade—inclusive financeira — doshabitantes de Kawachi, Fujimori jáobteve. Ao final da visita, a títulode "ajuda ao Peru", ele recebeu aquantia de US$ 20 mil, coletada en-tre os cidadãos locais. Pode não sermuito, para um país que, entre outrosburacos, tem uma dívida externa deUS$ 20 bilhões, mas já é um começo.

apurações, esteja envolvida nessesepisódios. O ministro da Justiça disseque

"o presidente quer ir ás últimas

conseqüências" e que, para a PolíciaFederal atuar, bastaria que o gover-nador Wellington Moreira Francoadmitisse que o assunto fugiu de seucontrole, pedindo ajuda a Brasília.

Há, na Secretaria de Polícia Civil,pelo menos uma voz disposta a tomaressa iniciativa. O delegado Álvaro LüisPinto e Souza demitiu-se da direção doDepartamento Geral de InvestigaçõesCriminais alegando "falta de condiçõespara trabalhar". E, ao sair, apontou àscausas da ineficácia policial contra arotinização dos seqüestros. Uma delasé a falta de comando e organização:"Aqui todo mundo manda, não hádisciplina". A outra é a corrupção.Como há cada vez mais dinheiro nasmãos das quadrilhas, disse ele, "a

poli-cia dá um bote, o bandido dá dinher-ro e assim não vai ter solução". Dian-te de uma contradição sobre o valordo resgate pago por Medina — US$2,5 milhões segundo um seqüestra-dor, ou US$ 4 milhões pela soma doque arrecadaram os amigos do em-presário —, o promotor EvandroSteele, da 22a Vara Criminal, quefouvir o deputado Rubem Medina, ir-mão da vítima e intermediário na en-trega do dinheiro ao bando. (Página 2,Cidade, páginas 1 e 5, e Editorial)

STF concede

liminar contra '

ato de Carneiro

O presidente do Supremo TribunalFederal (STF), José Néri da Silveira,concedeu liminar ao mandado de segu-rança impetrado por seis partidos políti-cos contra a decisão do presidente doCongresso Nacional, senador NélsonCarneiro, de devolver ao Palácio do Pia-nalto a Lei de Diretrizes Orçamentárias(LDO), sem submetê-la a votação.

Em despacho de 11 páginas, Néri daSilveira explicou que a liminar apenassuspende a devolução da LDO. Isso signi-fica que caberá a Nélson Carneiro e aopresidente da Câmara, deputado Paes deAndrade, marcar a data de votação da leie convocar parlamentares de volta a Bra-sília. Com a concessão da liminar, o Con-gresso não está mais em recesso. (Pág. 3)

Kawachi, Japão — AFP

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2 ? 1° caderno ? quinta-feira, 5/7/90 £Brasil JORNAL DO BRASIL

.Coluna do Casteiio Collor não apoia a proposta de pena de morte

* •*- niviilnar-ar»

Críticas de Sarney

ao Plano BushSUA¦ití

Si

mbora saudando o'.-MU Plano Bush, com o

/efual os Estados UnidosjK$tiudam o enfoque e "co-'l gmeçam a se mover", o~*££x-presidente

José Sar-¦ ijjiey dirá hoje. na reunião

Buenos Aires sobreRelações da América La-

com o Mercado Co-t jíium Europeu, que o papel por ele dado às

j|>^nações latino-americanas "assegura a posi-

r

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•w*#*¦ ..*i&

hegemonica dos Estados Unidos naf^rea". A participagao da America Latina notsPlano e liberalizacao de mercados, desestati-á-^ação, melhores possibilidades de comércio,y política de patentes e fim das reservas devi.mercado. O presidente Fernando Collor de-

verá comparecer à instalação da reunião e_ Jem encontros com o presidente Carlos Me-—nem para assinar acordos relacionados à

çoncretização da política de cooperação en-.\tre os dois países."Sabemos

que não temos condição de ummercado comum com eles, pela falta de esca-la", dirá Sarney indagando realisticamentequal a responsabilidade dos Estados Unidosno projeto. A CEE levou 30 anos para incor-porar 12 países e o primeiro passo seriaajudar nossa integração e não truncá-la com"meta diversionista inviável". Pergunta emseguida até que ponto o Plano Bush se liga

i com as ameaças de Montevidéu, em 1987, de;'çj;ue os Estados Unidos estavam dispostos,

em caso de insucesso, a marchar para umapolítica de liberalização de mercados atravésde arranjos multilaterais e acordos bilateraisque desintegrariam o sistema do GATT."Em

que medida essa iniciativa é manobratática para a reunião de Houston?" Ele espe-ra que essas indagações sejam respondidas."Se a América Latina continuar no ca-minho que nos afasta do acesso ao mundo daciência e da tecnologia, não sabemos o quepoderá ocorrer no continente".

O ex-presidente brasileiro afirmou que"infelizmente, hoje, a América Latina só par-ticipa da mesa do debate dos grandes emescala mundial com dois temas negativos: asdrogas e o meio ambiente". Sarney passoupor Brasília, de onde saiu ontem para tomarno Rio o avião para Buenos Aires. O encon-tro de que vai participar, programado háalgum tempo, inclui a presença de outrosex-chefes de governo, como Alfonsín e San-guinetti.

A torre de BabelOs conflitos internos no Congresso vão

consolidando a impressão de ausência de co-mando e de liderança efetiva em câmaraslegislativas nas quais não há partidos coesos,articulados e em condições de orientar ostrabalhos. A maioria governamental é even-tual e a oposição divide-se e mostra diversi-dade de objetivos, como agora nesse conflitoentre PMDB e PT em torno do projeto deLei de Diretrizes Orçamentárias. A posiçãodo presidente do Senado, Nelson Carneiro,retrata avaliações pessoais mas também in-corpora reação dos senadores ao hábito daCâmara dos Deputados de colocá-los diantede fatos consumados. Projetos de lei quelevam meses na Câmara são mandados à'última hora para o Senado, convocado a

i-pperar sob pressão do tempo e de outros"fatores fora do seu controle."Não somos uma casa de homologação",disse-me o presidente do Senado, exibindouma lista de oito projetos que a Gamara lhe

-enviou entre os dias 26 e 29 de junho para'c«xame, discussão e votação até o dia 30.Alguns desses projetos exigem estudos e deli-berações políticas que podem levar a conclu-sões diferentes das que prevaleceram na casade origem. Os projetos listados por NelsonCarneiro são: 1) o (que dispõe sobre planos debenefícios da Previdência Social; 2) substitu-tivos da Câmara a projeto do Senado sobre

^proteção ao consumidor; 3) lei orgânica de- assistência social; 4) organização de Seguri-_ dade Social, instituindo o Plano de Cus-

fe*Êeio; 5) o que dispõe sobre condições para• promoção, proteção e recuperação dá saúde;

o que estabelece a política nacional desalários; 7) substitutivo da Câmara ao proje-to do Estatuto da Criança.

Como se sabe, o PMDB, formalmente daoposição, não subscreveu o recurso ao Su-premo Tribunal Federal contra a decisão dopresidente do Senado de devolver ao presi-dente da República o projeto da Lei de Dire-trizes Orçamentárias.

O PiauíDo governador do Piauí, Alberto Silva,

recebi o seguinte telex: "Permita, ilustre jor-nalista e conterrâneo, contrapor, com fatosconcretos, a informação que lhe foi prestadapelo deputado Paes Landim, nosso adversá-rio político, a respeito da estimativa de resul-tados eleitorais por ele esperados em 3 deoutubro, no Piauí. 1) O mais recente resulta-do de pesquisas do Ibope situa o candidatoprofessor Wall Ferraz com 54% das prefe-rências do eleitorado de Teresina, com o seuoponente sendo preferido por 29%. 2) Acoligação que apóia Wall Ferraz reúnePSDB, PMDB, PDC, PRN, PL, PMN ePTR, numa ampla mobilização popular, soli-

-,,dária com os esforços de reconstrução de umnovo Piauí, cujos resultados dão transparên-cia e credibilidade à obra administrativa do

^•atual governo. A maioria do povo piauiense,t*ireia, é contrária à volta da oligarquia pefe->3fsta e disso dará testemunho nas urnas em'outubro

próximo".Carlos Castello Branco

BRASÍLIA — O presidente FernandoCollor afastou ontem a possibilidade de queseu governo dê apoio à proposta de adoção dapena de morte, que mereceu veemente conde-nação de sua parte. "Eu não posso comparli-lhar da idéia de tirar a vida de um sujeito,devido a um crime hediondo, por mais queseja esse o nosso primeiro impulso", disse,referindo-se à onda de seqüestros e violênciano Rio. Em entrevista cm seu gabinete ajornalistas das quatro principais emissoras detelevisão — Globo, Manchete, SBT e Bandei-rantes —, Collor elegeu a pena de morte comoa terceira tentação a ser evitada pelo Brasil.As duas outras, mencionadas em entrevista nodia anterior a diretores dos principais jornais,são a indexação dos salários e o protecionis-mo à indústria nacional.

Collor repetiu, menos de 24 horas depois,e no mesmo cenário, uma fórmula de convi-vencia com as empresas de comunicação, quediz estar testando. Ao contrário das habituaisentrevistas coletivas, ele repassa, em climainformal, os temas mais debatidos em seugoverno. Durante tuna hora, cm que reinei-diu, por alguns momentos, no tom discursivo,ele conversou sobre assuntos que vão da penade morte á burocracia, passando pela questãosalarial c pela nova política industrial de seugoverno.

Ele garantiu aos jornalistas Joclmir Bet-ting (Globo), Bóris Casoy (SBT), Marília Ga-

briela (Bandeirantes) e Carlos Chagas (Man-chete) que vai admitir a revisão das injustiçascomprovadas contra funcionários públicosatingidos pela demissão ou disponibilidade. E,ainda, que não aumentará a carga tributária,não fará reforma ministerial e não desistirá dopacto com os trabalhadores, frustrado numaprimeira tentativa. "Como é que não se po-dem sentar â mesa pessoas de ideologias dife-rentes, de pensamentos diferentes, quando oque nos chama á mesa é o interesse nado-nal?", indagou.

O clima informal serviu para que o presi-dente aceitasse falar até sobre questões maisintimas, como a possibilidade de ter mais umfilho — o que estaria nos planos de suamulher, Rosane —, e do gosto que está culti-vando pelo exercício pleno do poder políticomaior. "Eu gosto muito de ser presidente daRepública. Eu me sinto muito bem, não tenhonenhuma reclamação a fazer. E estou, atépara minha surpresa, exercitando a função depresidente da República de uma forma bas-tante á vontade", confessou. Ao remeter àdecisão exclusiva de Rosane a questão de termais um filho, acrescentou uma avaliaçãopessoal: "Nós, homens, de uma maneira típicamachista, queremos passar a imagem de que ohomem é quem comanda. Mas, no fundo, nofundo, quem comanda é sempre a mulher",respondeu à jornalista Marília Gabriela.

Divulgação

Na entrevista, Collor se disse à vontade na Presidência

As opiniões do presidente

Salário — A indexação é um sonhoque ilude o trabalhador. Por ter maior quanti-dade de dinheiro no final do mês, cie pensaque está tendo um ganho real dé salário. A leisalarial é apenas um mecanismo transitório,que visa a proteger o trabalhador menos or-ganizado de um sistema de livre negociaçãoque poderia trazer-lhe desvantagem.

Plano Bush — Eu acho que oplano de presidente George Bush sinaliza pa-ra algo muito importante, que é a preocupa-çào com a América Latina c a América doSul. Ele nos dá a seguinte leitura: independen-temente do que esteja acontecendo naquelaregião do globo, nós não estamos esquecidosda América do Sul.

Déficit público — O governovem fazendo como nunca fez a sua parte.Quanto às demissões, não havia outra fórmu-la. Hoje nós devemos estar próximos do nú-mero de 200 mil servidores dispensados (de-mitidos ou cm disponibilidade). E, longe demim imaginar que isso poderia ser feito semequívocos. As próprias pessoas prejudicadas.

feridas no seu amor-próprio, têm feito chegara nós essas injustiças e nós iremos rever essescasos, mas depois de concluída a reformaadministrativa.

Impostos — A prática do governodesmente a possibilidade de aumento da cargatributária. Se não estivéssemos nessa luta deredução de custos, aí sim, poderia haver au-mento.

Eleições — Essas eleições são fun-damentais para o futuro do pais. Mantenho-me afastado, mas isso não significa que estareidesatento. A participação do presidente pode,eventualmente, induzir o voto, e eu desejoque a sociedade escolha livremente.

Partido — A formação de um parti-do do presidente seria um fortalecimento arti-ficial. Eu estaria forjando um governo combase no atendimento fisiológico.

Reforma ministerial — Nãoprocedem as informações de mudanças. Dejeito nenhum. O time continua coeso, unido etrabalhando duramente pelo sucesso e conso-lidação do programa econômico.

Um presidente

que gosta de

seu oficioEnfim um presidente que não tem vergo-

nha de presidir. Ao contrário dos militaresque o antecederam e até mesmo do ex-presi-dente José Sarney, Fernando Collor assu-miu publicamente seu gosto pelo cargo, nu-ma sinceridade a que ninguém mais estavaacostumado: "Eu gosto muito de ser ptvsi-dente da República. Eu me sinto muitobem ", disse ele na entrevista de ontem.

Os militares encaravam a Presidênciacomo fardo ou missão. O general Figueire-do, levando ao paroxismo sua alegada in-compatiblidade com o cargo, chegou a con-tabílizar os dias que faltavam para deixar ocargo, marcando-os nos estábulos de seuscavalos. Em 16 dejaneiro de 1984, a mais deum ano para o fim de seus seis de mandato.Figueiredo repetia no dia de seu aniversiírío:"Faltam 400 e poucos dias para a felicidadeefetiva."

Sarney, embora tenha brigado para ficarcinco anos, gostava de repetir que nuncaquis a presidência. "Por que eu, meu Deus?"dizia ter se perguntado ao saber que substi-tuiria Tancredo Neves. Ele também confes-sava o sonho de voltar à terra natal, oMaranhão, e garantia: "Não vou mecandi-datar a nenhum cargo eletivo". Hoje, piei-teia uma legenda ao Senado pelo Amapá.

Visita à Argentina

reativa integração

Maurício CardosoCorrespondente

BUENOS AIRES — O presidente Fer-nando Collor inicia hoje sua primeira visitaoficial à Argentina, de dois dias, para tratarcom Carlos Mcnem sobre a reativação doprograma de integração econômica entre osdois países. O encontro se dá no momentoem que os dois governos anunciam projetosde abertura econômica e os Estados Unidoslançam mensagem para criacão de um merca-do livre nas Américas.

Collor terá duas reuniões com Menem.Serão assinados documentos que complemen-tam os protocolos de integração econômica,iniciada em 86 por Sarney e Alfonsin. Entreeles estão os das indústrias alimentícia e debens de capital, que melhor resultado apresen-taram e que terão ampliadas as pautas deprodutos com tarifa zero de importação. Nócaso da indústria alimentícia, espera-se chegaragora a 650 produtos.

O açúcar não estará incluído entre estesprodutos, apesar da reivindicação de produ-tores brasileiros e industriais argentinos. Opreço do açúcar brasileiro é 35% inferior aòdo argentino. Mas, para atravessar a fronteí-ra, terá que vencer antes a oposição dolobby dos donos de engenho c dos governado-res de províncias produtoras na Argentina.

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Já está sendo distribuídaa nova conta da CEDAE.Nela você vai encontrar comtodos os detalhes o seu consumode água e a faixa correspondentede quanto você tem a pagar.A CEDAE tem dois tipos de cobrança:por consumo estimado e medido.A cobrança por consumo medido, istoé, com hidrômetro, um aparelho quemede o exato consumo de água, é

CEDAE

" feita para 22%das ligações da

CEDAE. A cobrança por1 estimativa, já é bem diferente.

Avalia-se o número de cômodos deuma casa para se chegar ao total a serpago. Isto tudo está bem explicado nanova conta. Com os níveis de consumoexplicitados na conta, fica mais fácilpara o consumidor, então, verificarse existe algum vazamento em suas

Governo do Estado

do Rio de Janeiro

instalações. Vai ser possível também,fazer um acompanhamento mês a mêsdos níveis de consumo. Assim, aCEDAE vai acertando as contas, aos* "poucos, com apopulação. Eo resultadode uma administração moderna, des-burocratizada e voltada para atendercada vez melhor. Estamos acertandoas contas. Para qualquer reclamação,use o telefone de atendimento CEDAE.Disque 195.

SEDURSecretaria de Estadode DesenvolvimentoUrbano e Regional.

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JORNAL DO BRASIL Brasil quinta-feira, 5/7/90 ? Io caderno o -3

STF obriga Nelson a suspender recesso do Congresso— Wilson Pedrosa — 11/3/85BRASÍLIA — O presidente do Su-

premo Tribunal Federal, ministro JoséNéri da Silveira, concedeu medida limi-nar anulando a decisão do presidentedo Congresso, Nélson Carneiro, de en-viar a sanção presidencial o projeto daLei de Diretrizes Orçamentarias antesque fosse votado pelo Legislativo. Aliminar foi concedida 24 horas depois

*ique seis partidos da oposição encami-"nharam ao Supremo mandado de segu-k rança contra a decisão. Com esse des-"papho, fica suspenso o envio da LDO'íao Planalto, até o julgamento definitivo^da questão em agosto, quando terminar„o recesso do Supremo.

Em despacho de 11 páginas, Néri daSilveira esclareceu que sua decisão selimitava a suspender a devolução dodocumento, não se estendendo "à ma-téria relativa â forma ou ao tempo emque se dará o prosseguimento da trami-tação do projeto". Isso significa quecaberá a Nélson Carneiro (presidente

do Senado), em entendimento com Paesde Andrade (presidente da Câmara),decidir a data em que deputados e sena-dores devem ser chamados de volta aBrasilia para votar o projeto da LDO,pois a conseqüência imediata do despa-cho de Néri da Silveira é que Câmara eSenado não estão em recesso, comoentenderam seus presidentes ao encer-rarem a sessão legislativa. O manda-mento constitucional em que se apoiouo presidente do STF ao emitir o despa-cho diz que esse recesso só acontecequando a LDO for votada.

Surpresa — O despacho de Nérida Silveira determina que Nélson Car-neiro envie ao STF informações a res-peito de sua decisão, o que constituiuma surpresa para o presidente doCongresso: antes de decretar o recesso,ele disse não temer uma decisão doTribunal. Quando os líderes do PT, doPSDB, do PCB, do PC do B, do PDT edo PSB anunciaram há dois dias no

Carneiro

dividiu o

CongriessoAo devolver para o executivo

a Lei de Diretrizes Orçamenta-rias, tentando impedir a suaapreciação pelo Congresso, o se-nador Nélson Carneiro (PMDB)tornou-se o pivô de um aconteci-mento inédito na história dopaís. O Supremo, normalmentededicado a resolver problemasentre o executivo e o legislativo,foi convidado a apitar umadisputa entre setores do pró-prio legislativo. De um lado.Carneiro e os parlamentares go-vemistas, vitoriosos em plená-rio; de outro, a oposição, derro-tada no Congresso e vitoriosa najustiça. Segundo o senadorAfonso Arinos (PSDB), o emba-te interno tem uma explicação.

"Nelson errou ao abrir mão deuma prerrogativa constitucionaldo legislativo", diz.

Os deputados responsáveispela apelação ao Supremo vãomais adiante. "Carneiro sacrifi-cou a autonomia do legislativopara atender a um pedido dopresidente Collor, que apóia suacampanha no Rio", denuncia opetista José Genoíno. "A deci-são do Supremo, no fundo, mar-ca a desmoralização do senador,que deveria defender a Consti-tuição a qualquer preço", afirmao líder do PSDB na Câmara,Euclides Scalco. Pode-se enca-rar essas declarações como merabravata de vencedores, mas Ari-nos, Genoíno e Scalco não estãomuito longe da verdade. Carnei-ro, de fato, entrou nos anais po-líticos como o parlamentar quedividiu o Congresso, levando-oa ter uma decisão regimental de-batida na justiça.

Senador defende devoluçãoEm sua primeira entrevista como

. candidato ao governo do Rio, o senadorNélson Carneiro (PMDB) admitiu que• conta com o apoio dos eleitores do presi-dente Fernando Collor. "Nunca vi nin-guém dizer que não quer o voto desse oudaquele outro. E, além do mais, não sepode começar uma campanha brigandocom o presidente da República", justifi-cou. Nélson garantiu, no entanto, que

| isso nada tem a ver com a tumultuadasessão do Congresso, na noite de segun-

! da-feira, quando ele impediu a votaçãoda Lei de Diretrizes Orçamentárias

; (LDO). Seu gesto favoreceria o governo,não fosse a liminar concedida ontem peloSupremo Tribunal Federal (STF).

O senador — que preside o Congres-so — alegou falta de quorum para avotação da LDO e a devolveu ao Paláciodo Planalto, para sanção do presidente.Por tabela, ele acabou adiando para de-pois do recesso parlamentar a apreciaçãode nova lei salarial. "Eu respeitei o Arti-go 35 das disposições transitórias da

, Constituição, que restringia a 30 de ju-

nho o prazo para a lei ser votada", expli-cou Nélson. "Cheguei a desrespeitar oregimento interno do Congresso, dandoà sessão de sábado caráter ordinário,quando era extraordinário. Na segunda-feira, não tivemos quorum. Fiz o quedevia. Não quis agradar o presidenteCollor", defendeu-se.

Irritado, o senador transformou a en-trevista coletiva em que falaria de suacandidatura, na sede do PMDB, no Cen-tro do Rio, em. desabafo. "O presidentedo Congresso não faz política para favo-.recer terceiros. O presidente do Congres-so não é de partido nenhum. No dia emque ele vira presidente do Congresso,deixa de ter partido e passa a ser apenaspresidente do Congresso", disse. Nélsonassegurou que a participação do partidode Collor na coligação Aliança Progres-sista (PMDB-PTB-PFL-PRN) não in-fluenciou seu comportamento na sessãode segunda-feira. "O PRN me apóia,mas o programa de governo será meu",devolveu.

plenário da Câmara que iriam lutar noSTF contra a devolução da LDO semvotação prévia, Nélson Carneiro res-pondeu: "O Judiciário está em recesso esó vai decidir isso em agosto." De plan-tão, pois é de praxe ficar um juiz dispo-nível no recesso dos tribunais, Néri daSilveira levou exatamente 24 horas paradivulgar seu despacho, pródigo em ex-plicaçôes sobre o verbo devolver."O constituinte usou a expressão de-volver exatamente para diferenciar deenviar, para distinguir situações diver-sas._ Uma, no texto constitucional, não ésinônima de outra", ensinou Néri daSilveira. Depois de explicar que enviarvem do latim inviare, enquantodevolvervem de devolvere, o presidente do STFcitou cinco dicionários, ironicamente amesma quantidade de obras em queNélson Carneiro se amparou para deci-dir devolver a LDO ao governo.Depois de considerar o ato do presi-dente do Congresso "atacávei

por man-dado de segurança", o ministro definiu:

Brasil cobrará

concessões de

ricos no GattBRASÍLIA — O Brasil exigirá no

âmbito do Acordo Geral de Tarifas(Gatt) uma contrapartida dos países de-senvolvidos às medidas de liberalizaçãodo comércio exterior adotadas recente-mente. Segundo o representante no Gatt,embaixador Rubens Ricúpero, o gover-no brasileiro apresentará uma série deexigências na próxima rodada negocia-ções do organismo, ainda este mês, e sóreferendará a eliminação de restrições àsimportações já adotadas caso obtenhaconcessões dos países ricos.

"É claro que a liberalização do co-mércio faz parte da estratégia de moder-nização da economia brasileira, mas só éviável caso haja a contrapartida dos pai-ses desenvolvidos", disse.

De acordo com Ricúpero, o Brasil iráexigir, entre outros pontos, o fim dosubsídio à exportação dos produtos agri-colas. Segundo ele, os países industriali-zados subsidiam amplamente as exporta-ções de seus produtos agrícolas, o queprejudica as exportações brasileiras.

"Os Estados Unidos têm um progra-ma de incentivos à exportação de frangoe óleo de soja. Alguns países da Comuni-dade Econômica Européia subsidiamfartamente as exportações de leite em póe outros laticínios. O Brasil tem condi-ções de competir com a produção dessespaíses, mas não tem nenhuma chance decompetir com seus tesouros", afirmou orepresentante no Gatt.

Além do fim dos subsídios à exporta-ção de produtos agrícolas, o Brasil quera eliminação das cotas de exportação detêxteis e vestuário, que incidem somentesdbre os países em desenvolvimento; ofifti da Investigação anti-dumping, quemuitas .vezes é usada como arma pelopaís importador; e a redução de tarifasque incidem sobre produtos brasileiros,como o suco de laranja exportado paraos Estados Unidos.

O governo brasileiro também nãoaceita, segundo o embaixador RubensRicúpero, o fim do artigo 18 B do acordodo Gatt, que permite aos países desen-volvidos reduzir suas importações em ca-so de dificuldades com o balanço depagamentos.

"Não se trata, pois, de devolver, parasanção, projeto de Lei de Diretrizes Or-çamentárias que não tenha sido aprova-do pelo Congresso Nacional." Ele ain-da afirmou que "não é possível deixarde reconhecer a relevância dos funda-mentos jurídicos da impetração", bemcomo o risco de "consumar-se danoirreparável ao direito público".

Convocação — Além de inédita,a decisão do Supremo, que chegou portelex ao Legislativo, não está previstanas normas regimentais do Congresso,cabendo ao presidente, Nélson Carnei-ro, dar a solução que achar mais conve-niente para que o Congresso volte afuncionar normalmente, e o mais rápi-do possível. Como a interpretação é ade que o Legislativo continua funcio-nando, Nélson Carneiro terá que comu-nicar imediatamente ao presidente daCâmara, deputado Paes de Andrade(PMDB-CE), que a sessão legislativanão se encerrou. Com os parlamentares

já em campanha, nos estados, uma dasalternativas para Carneiro será a con-vocação através de edital publicado nosjornais de maior circulação no país.Independente disso, Carneiro e Paespoderão avisar às lideranças partidáriasda Câmara e do Senado sobre a decisãodo Supremo, para que estas se encarre-guem de convocar seus liderados a Bra-sília. O próprio Nélson Carneiro ficaobrigado a marcar uma sessão do Sena-do para o mais breve possível. Como hásempre o problema da falta de quorumnos fins de semana, o mais provável éque os presidentes das duas Casas doLegislativo só convoquem sessões parao início da próxima semana. Segundo oconsuitor-geral da República, Célio Sil-va, o governo deve aguardar a votaçãoda LDO. "Ao

governo interessa, evi-dentemente, ter a lei votada pelo Con-gresso. E verdade que preferimos a ma-nutenção do texto original, mas vamosaguardar a votação." Nélson: que devia

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EDITALConvoco os Permissionários deBancas de Jornais e Revistas doEstado do Rio de Janeiro para com-parecerem na Assembléia Geral, queserá realizada no dia 13/julho/1990, às 10:00h da manhã, na RuaIrineu Marinho, 30, cobertura 01,para fundação da Associação dosPermissionários de Bancas de Jor-nais e Revistas do Estado do Rio deJaneiro.

(a.) Marcus Turano

Discurso de dissidente Bittar diz que

PT vai exigir

de Brizola retratação pública

TCU investiga

irregularidade

na PortobrásBRASÍLIA — O Tribunal de Contas

da União (TCU) vai investigar irregulá-'Jrridades na Portobrás, relativas a paga^-'mento a empreiteiras de obras que jamaisforam realizadas e de outras realizadasem estaleiros particulares, e na Telebrás',""onde teria havido manipulação no preço111 •de ações para favorecer os portadores de ,dcbêntures da empresa.

O TCU solicitará do liquidante dá""Portobrás cópias dos 13 processos já lervantados sobre o desvio de recursos,num montante de CrS 1,8 bilhão. O car-""go de liquidante da Portobrás permanecevago, ja que o governo Collor decidiuafastar Jorge da Silva Campos, no mo-""mento em que ele tornava públicas as. ,primeiras irregularidades. Campos atri-buiu seu afastamento a pressões de em-preiteiras e da Secretaria Nacional de""Transportes, mas o secretário da Admi-nistração Federal, João Santana, argu-mentou que o trabalho do ex-liquidantefoi considerado vagaroso e ineficiente. Ogoverno vai indicar para o cargo um ldelegado da Policia Federal. "

Com relação â Telebrás, o tribunalvai solicitar á Comissão de Valores Mo- ,*biliários informações completas sobre os »casos já apurados, indicando os respon-sáveis e as punições já adotadas. O TCU •vai pedir também cópia das atas de emis- ,são das debêntures questionadas. ;

irrita tucanos do Rio

A executiva regional do PSDB con-siderou "lamentável" declaração doprofessor Paulo Bahia, que compareceuâ festa de lançamento da candidaturade Leonel Brizola (PDT), na terça-feira,e disse que "infelizmente" não estava alirepresentando seu partido

"oficialmen-te, 'toas informalmente". Bahia referia-se indecisão do PSDB de lançar candi-dato próprio — o deputado RonaldoCézar Coelho. Por ele, seu partido par-ticiparia de coligação com o PDT.

Segundo os dirigentes tucanos, umsimples filiado — o caso de Paulo Ba-hia, que se desligou da Comissão Exe-cutjiVa por discordar da candidaturaprópria — não pode representar oPSfcfB. Só um delegado do partido, dis-seram, pode fazer isso. O ex-deputadoRaimundo de Oliveira, que deixou oPSDB depois da convenção que homo-logçju o nome de Ronaldo, também foi

criticado (Raimundo acompanhou Ba-hia na festa de Brizola, no auditório daAssociação Brasileira de Imprensa).

Raimundo de Oliveira já deixou oPSDB. No dia da convenção do parti-do, ele enviou carta por sua mulher,Laura, anunciando a decisão. A cartafoi lida antes da homologação da candi-datura de Ronaldo. Bahia, também porcarta, desligou-se apenas da executiva.

Procurado pelo JORNAL DOBRASIL, Ronaldo Cézar Coelho prefe-riu "não entrar em debate" com os doisdissidentes, que apoiam explicitamentea candidatura de Brizola e devem sefiliar ao PDT logo depois das eleiçõesde 3 de outubro. "Só vou debater — ederrotar — Leonel Brizola. Este é omeu adversário. Não quero discutircom eles", disse Ronaldo. O candidatotucano garantiu que o PSDB está "uni-do e entusiasmado" com sua candida-tura.

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carapuça criada pelo adversário. "Não sepode confundir nossas posições firmescm favor dos direitos dos trabalhadorescom o radicalismo vazio", disse. O lan* •••çamento de uma candidatura própria do.mPT, segundo ele, explica-se pelas diferen-„..-,ças regionais entre o seu partido e o ¦ ~PDT. "Nosso programa de governo é"w'mais avançado e democrático", decla-"'"rou. "Estamos juntos no plano nacional, •fazendo uma oposição séria e construtiva ; -:ao governo Collor, mas no plano regio- "nal há divergências importantes. No go-""1verno, Brizola revelou-se centralizador e"''não mudou a orientação clientelista do""'estado chaguista."

Jorge Bittar anunciou que, ao lado da,, 'retomada do desenvolvimento econômi-' "co, pretende priorizar o combate à vio-lência caso seja eleito. "Sem a demagogiado governador Moreira Franco, que pro=,,...meteu o céu em 100 dias, vamos profis:

""sionalizar a policia e unificar as secreta-rias de Justiça e Polícia Civil", disse.Sobre os buracos do Metrô na Zona Sul,ele afirmou que as obras adiantadas se-rão concluídas. "Nossa prioridade, en-tretanto, é levar o Metrô até Pavuna, ~'para descongestionar a Avenida Brasil ,explicou. Bittar assegurou que fará uma Treforma administrativa séria: "O estado •precisa voltar a investir em saúde e emeducação, terminando com a burocracia 'e a ineficiência."

Tuma pede prisão para

3 sonegadores do Rio

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O candidato do PT ao governo doRio, engenheiro Jorge Bittar, resolveusair da defensiva e responder diretamenteàs críticas ao partido feitas pelo candida-to pedetista, Leonel Brizola, na últimasemana. Brizola comparou o radicalismodo PT, "de esquerda", ao radicalismonazista, "de direita", e fez uma analogiaentre os métodos do partido de Lula e osdo partido de Hitler, Bittar classificou ascomparações de "repugnantes" e "anti-democráticas". "Nossa campanha nãoserá feita na base do bate-boca, mas comdiscussões políticas sérias", disse no pro-grama Encontro com a imprensa, da Rá-dio Jornal do Brasil. "Não podemos tole-rar, entretanto, as difamações."

Na entrevista, Jorge Bittar fez ques-tão de destacar o "caráter democrático"do PT e sua "indignação" diante dasdeclarações do adversário. "O programado PT defende a democracia como umvalor universal, como a campanha deLula, que empolgou o estado do Rio,mostrou a todos os eleitores", afirmou.Segundo ele, a própria história do parti-do demonstra que tudo não passou de"mais um jogo de cena" de Brizola."Nós combatemos a ditadura militar,denunciamos o autoritarismo no LesteEuropeu e somos contra o fascismo",explicou. Bittar anunciou que o PT vaiexigir uma retratação pública de Brizola,

para "restabelecer a dignidade c a éticado debate eleitoral".

Sobre a acusação de radicalismo, Jor-ge Bittar afirmou que o PT não veste a

BRASÍLIA — Três pedidos de pri-são administrativa contra sonegadoresforam encaminhados ontem à Procura-doria da Fazenda Nacional. Os acusadossão empresários do Rio de Janeiro edevem ao fisco CrS 4,5 milhões (valor deorigem, sem correção monetária), mas odiretor do Departamento de Receita Fe-deral e do Departamento de Polícia Fe-deral, delegado Romeu Tuma, não osidentificou. Disse apenas que as empre-sas atuam no ramo de bijuterias.

Tuma anunciou novas providênciaspara apurar fraudes na exportação decarne. Em viagem recente à Bélgica, eleacertou com os países da ComunidadeEconômica Européia o envio da docu-mentação referente a importações de car-ne brasileira, cujas informações serãocruzadas pelo Ministério da Agriculturacom os dados fornecidos pelos exporta-dores.

. A fiscalização do Ministério da Agri-cultura já apreendeu containers onde, emlugar do filé declarado na nota, haviamiúdos de boi. Segundo o delegado Ro-meu Tuma, caso a documentação quevirá da Europa comprove a existência denovas fraudes, os importadores;poderaoser penalizados pelas autoridadés de seuspaíses.

Em Washington, Tuma foi informa-do por fiscais dos Estados Unidos sobreseis containers provenientes do Brasilque, de acordo com os documentos, esta-riam vazios. A partir da reclamação dodono de um armazém que recebeu acarga por engano, a fiscalização norte-a-mericana descobriu que os containersnão estavam vazios. Tuma disse que nãosabia qual era o conteúdo, mas suspeitade que se tratasse de drogas ou contra-bando.

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JORNAL DO BRASIL Brasil quinta-feira, 5/7/90 ? 1° caderno ? 5

João Santana culpa a

Constituição por caos

nos serviços públicosBRASÍLIA — Durante um almoço na Federação

das Indústrias de Brasília, o secretário de Adminis-tração Federal, João Santana, apontou a atual Cons-tituição como culpada pela

"anarquia no funcionalis-mo público", ao aprovar a estabilidade dosfuncionários com cinco anos no serviço público.Diante de 120 empresários, Santana criticou os cons-tituintes por

"aprovar graciosamente a estabilidadeno emprego para três Maracanãs repletos de funcio-nários que entraram de forma errada no serviçopúblico". Segundo ele, apenas um quinto dos servi-dores da administração direta, autárquica e das fun-dações públicas — 150 mil dos 800 mil funcionáriospúblicos — entraram por concurso numa estrutura decarreira.

"Essa anarquia criada pelos constituintes manteveservidores perdidos dentro da máquina do Estado ,afirmou o secretário. Para João Santana, as isono-mias salariais concedidas pelo governo anterior fo-ram responsáveis pelo

"acirramento da luta sindical^epela anarquia salarial no funcionalismo público .Criticado pelos empresários da cidade, que apontampara uma recessão na indústria local com as demis-sões da reforma administrativa, Santana rebateu comdureza. "O

governo não vai fazer assistencialismocom dinheiro público nem usar dinheiro de impostospara sustentar interesses de minorias", disse. "Preci-

samos pensar grande e parar de achar que o dinheirodo contribuinte serve para tudo." Entre resmungos,Santana reclamou que atualmente o governo compraprodutos da iniciativa privada por preços até 15 vezesmais caros que o normal. "Vamos começar a falarsério", disse.

João Santana afirmou que "a reforma administra-

tiva não é pessoal" e explicou que "o fortalecimento

da administração direta facilita uma privatização desetores do Estado". Recorrendo às estatísticas, osecretário garantiu que sem a reforma administrativaos gastos com pessoal e seguridade na administraçãodirfeta alcançariam até o final do ano 9% do ProdutoInterno Bruto (PIB). Ele calculou que cerca de vintemil cargos eram negociados a cada mudança de

governo. "Quando terminar essa reforma teremos

menos funcionários públicos e mais servidores profis-sionais e bem remunerados", avaliou.

Um primeiro levantamento do governo revelou

que pelo menos 15 mil servidores— representando 44mil cargos (uma média de três cargos por pessoa) —

tem duplo emprego. Santana defendeu as dispensasmesmo nos casos de professores e médicos, "no casode haver incompatibilidade de horários".

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MS MÉDICOS DE CONVÊNIOSI (SUÍNOS DESTE SEIEM «i

•A Assembléia Geral de Médicos Conveniados realizada em 02/07"no CBC, tendo em vista que as empresas de medicina de grupo"GOLDEN CROSS, AMIL, ADRESS e SMB continuam intransigentestentando impor outra tabela de honorários e coeficiente próprio,além de procurar confundir sous médicos credenciados e usuá-rios com cartas repletas de invordades, decidiu por unanimidadea continuação da cobrança dos serviços prestados diretamentedos clientes pela Tabela da AMB, emitindo recibo para que sejam•reembolsados, para todos os usuários das empresas de medicina•de grupo que não estejam honrando a Tabela AMB/90, suas•resoluções e o'CH vigente Para as empresas independentes,•cobrar direto dos usuários somente aqueles procedimentos aindanão pagos pela Tabela. 0 CH da THM vigente até o dia 31 de julhoé Cr$ 14,19. Lembramos a todos os médicos o que determina oartigo 77 do Código de Ética Médica. "É vedado ao médico

* assumir emprego, cargo ou função, sucedendo a medico demitido'ou afastado em represália a atitude de defesa de movimentoslegítimos da categoria ou da aplicação deste Código ASSEM-BLEIA GERAL: dia 16 de julho, segunda-feira, às 20h30m noauditório principal do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, à Rua

i Visconde Silva, 52 BotafogoRio de Janeiro, 05 de julho de 1990

Sociedade Médica do Estado do Rio de JaneiroConselho Regional de Medicina do Estado

do Rio de JaneiroSindicato dos Médicos do Rio de Janeiro

OAB/RJ

AVISOA ORDEM DQ6 ADVOGADOS DO BRASIL,SEÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIROcomunica aos advogados que solicitou aoPresidente do Tribunal de Justiça deste Esta-do, em requerimento protocolizado no dia 28de junho passado, a suspensão da fluência detodos os prazos processuais até o final dagreve dos serventuários.O aludido requerimento até a presente datanão mereceu despacho do Presidente do Tri-bunal de Justiça.

Rio de Janeiro, 04 de julho de 1990.CÂNDIDO DE OLIVEIRA BISNETO

Presidente

Militares reivindicam aumento

Ministros enviammensagem à tropa

pedindo compreensão

SRASÍLIA — As recentes ações

judiciais reivindicando meiho-ria de vencimentos para as ForçasArmadas levaram os ministros mili-tares a se reunirem na terça-feira,com o objetivo de encontrar umasolução e conter a insatisfação nosquartéis. Desde ontem, todos os co-mandantes estão recebendo, paratransmitir aos surbordinados, men-sagens dos ministros do Exército, daMarinha, da Aeronáutica e do EM-FA (Estado-Maior das Forças Ar-madas) pedindo

"compreensão" pa-ra com o programa governamentalde redução de despesas.

De acordo com estudo do EM-FA, em abril a defasagem dos venci-mentos estava em 84,32%. Outroestudo, que desprezou os valores dadefasagem, avaliou.que as perdas dcjunho de 1989 a junho deste anosomaram 22%, segundo informa-ções obtidas na área militar. Os mi-

nistros não admitem que exista insa-tisfação na tropa.

Os ministros militares se negam acontabilizar as perdas sofridas pelosvencimentos, alegando que são asmesmas que atingem os servidorescivis. Todos, entretanto, estão preo-cupados com o mandado de injun-ção impetrado pelo capitão da reser-va do Exército Jair Bolsonaro, que évereador pelo PDC do Rio.

Na ação, Bolsonaro acusa o pre-sidente da República e o presidenteda Câmara dos Deputados dc omis-são no que diz respeito à equipara-ção dos vencimentos dos ministrosde Estado e parlamentares, previstana Constituição. Os militares seriambeneficiados indiretamente, pois osvencimentos de general-de exército,posto máximo da carreira, equiva-iem aos de ministro.

A equiparação está prevista emprojeto que regulamenta o dispositi-vo constitucional, de autoria do se-nador Jarbas Passarinho (PDS-PA),já aprovado no Senado mas retidona Câmara. Se a proposta de Passa-rinho for transformada em lei, umgeneral-de-exército, que atualmenteganha Cr$ 250 mil por mês, passará

a receber Cr$ 480 mil. O aumento dequase 100% se estenderia aos de-mais postos devido ao escalonamen-to de vencimentos adotado nas For-ças Armadas.' Na reunião de terça-feira, a se-

• gunda que no atual governo, os mi-nistros militares discutiram tambémos cortes de verbas destinadas às trêsForças. Os ministérios militares es-tão enfrentando problemas de faltade recursos e tiveram de reduzir oshorários de seus expedientes.

O ministro da Aeronáutica, bri-gadeiro Sócrates Monteiro, disseque os militares já encaminharampedido de crédito suplementar parafardamento, transporte, combusti-veis e alimentação. A verba -eferentea alimentação, Cr$ 3 bilhões, foiaprovada na terça-feira pelo SenadoFederal. Isso já aliviará um pouco,segundo o ministro, que pretendefazer ver ao setor econômico do go-verno as dificuldades enfrentadascom a escassez de dinheiro. Os cré-ditos suplementares solicitados, deacordo com o brigadeiro SócratesMonteiro, garantirão a manutençãodos ministérios militares até o finaldo ano.

Aeronáutica entra na

reforma com dispensa

de 2.805 servidores UBRASÍLIA — Três semanas depois da primeira lista de

dispensas, a reforma administrativa do governo alcançou ontem,\,as pastas militares, com o corte de 2.805 servidores do Ministério.,15da Aeronáutica, sendo 573 no Centro Técnico Aeroespacial >,(CTA), de São José dos Campos (SP). Entre os servidoreçcolocados em disponibilidade estão 12 jardineiros, 11 garçons, LOmcozinheiros, quatro marteleiros, dois maitres, um fonoaudiólogo,^-um ajudante de restaurante e um operador de guilhotina, além de ,1dezenas de padeiros, passadeiras, tapeceiros, confeiteiros, enca-,dernadores, balconistas e arrumadeiras. ¦>!sò

A Aeronáutica cortou os salários mais baixos. Dois terços dás."*.'dispensas atingiram agentes administrativos, auxiliares de servi-1ços diversos, porteiros, motoristas, vigilantes e artífices (de cos-tureiros a carpinteiros) — um total de 1.762 cortes.1

O governo dispensou ainda 274 servidores da Comissão.'^Nacional de Energia Nuclear (CNEN), entre eles 44 geólogos, 3Ç!engenheiros e 16 pesquisadores. Também foram colocados e{n. ,disponibilidade motoristas, mecânicos, pedreiros, copeiros e ser--'1ventes. No Ministério da Saúde foram cortados mais 186 fundei. •nários, sendo um terço de agentes administrativos, vigilantes'¦e1^motoristas. Outros 20 médicos foram cortados. 1

Os 3.265 servidores dispensados ontem pelo Diário Oficial âã-''União integram a maior lista de cortes desde que há uma semana- ,o Supremo Tribunal Federal acatou liminar garantindo a intè- !gralidade dos salários dos servidores colocados em disponibilida- Jde. O governo defende o pagamento dos salários proporcionai jmente ao tempo de serviço.

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6 ?-J-a-caderno ? quinta-feira, 5/7/90 Ciência JORNAL DO BRASIL

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Informe JB

Dentro de dois meses, estará

funcionando a plena carga noPalácio do Planalto uma central deatendimento ao cidadão que, portelefone, poderá exercer prerrogati-vas habitualmente reservadas a uminstrumento de comunicação com ogoverno inaugurado no Brasil pelacarta de Pero Vaz de Caminha.

O pistolão.Em vez dele, através de núme-

ros especiais de três algarismos —típicos dos serviços públicos deemergência —, quem tiver queixas,perguntas ou denúncias a fazer fa-lará direto com uma equipe deplantonistas que, abastecida porum banco de dados onde desagua-rão 22 mil terminais de compu-tadores da administração federal,tentará oferecer ao usuário respos-tas imediatas.

Se a solução não estiver nobanco de dados, o plantonista teráinstruções para transferir o telefo-nema a funcionários da repartiçãoresponsável pelo problema.

?Com essa rede, a Presidência da

República, além de represar a en-xurrada de cartas que acabam entu-pindo os ouvidos do governo, espe-ra pescar diretamente das vítimas— ou seja, dos cidadãos — denún-cias de absurdos burocráticos.

Foi mais ou menos assim, em-bora sem o estímulo de todo esseaparato tecnológico, que foi pararno programa de desregulamentaçãoa dúvida sobre os motivos que leva-ram o estado a decretar, um belodia, que rótulos de cerveja devemser impressos em três cores.

?Mas os telefones de atendimen-

to prometem outras novidades.Por exemplo: marcar em qual-

quer ponto do país dia e hora deconsultas no Inamps.Novo uso

Um dos prédios de ministérios ex-tintos, que a reforma administrativadeixou baldios no Eixo Monumentalde Brasília, pode ser aberto ao públicocomo museu.

Está na presidência da Repúblicauma sugestão para qíie se recolha eabra aos olhos da população a inume-rável coleção de obras de arte que vá-rias agências do governo entesoura-ram para alegrar as próprias paredes eenfeitar a rotina de seus burocratas.

?A começar pelos bancos estatais.Muitos deles donos de verdadei-

ras pinacotecas de fazerem morrer deinveja alguns grandes museus.Bom exemplo

Entre uma saraivada de críticasao funcionalismo público durante umalmoço ontem para 120 empresáriosbrasiÚenses, o secretário de Adminis-tração Federal, João Santana, reser-vou pelo menos um elogio.

Santana classificou a Embrapacomo uma ilha de eficiência e ressal-vou falar com conhecimento de causa.

O secretário garante que, como"pequeno produtor rural", já se benefi-

ciou de muitas pesquisas da empresa.Dengue

O exame das amostras do vírus dadengue tipo 2 isoladas no Brasil tran-qüilizou o presidente da Fundação Os-waldo Cruz, Herman Schatzmayr. Atéagora, nenhuma das amostras é davariedade que causa a mortal formahemorrágica da doença.

Schatzmayr, que há alguns mesesdescobriu o vírus do tipo 2 num pacientede Niterói, comparou todas as amostrasisoladas em brasileiros com a do vírusque em 1981 causou uma epidemia dedengue hemorrágica em Cuba.

O vírus cubano, de origem asiáti-ca, é diferente.Indiferente

Do líder metalúrgico Luiz Anto-nio de Medeiros:

Pra mim, a 193 (a medida pro-visória que traça a política salarial)não cheira nem fede. Nem me lembrode que ela existe.

Para Medeiros, a 193 só vai fun-cionar se a inflação cair:

Senão, arrebenta tudo: a lei davida é mais forte.

?Ele acaba de negociar aumentos

salariais para julho com a Villares(10%), a Metaleve (12,5%) e a Sofun-ge (12,5%), que, ao todo, têm cerca de12 mil empregados.Casa nova

O ex-presidente José Sarney, ao•voltar domingo da viagem que está fa-zendo à Argentina, irá direto para a casaque alugou no Centro de Macapá.Faltou um

Não são 21, conforme divulgousexta-feira o TSE, e sim 22 os partidosque terão acesso ao horário eleitoralgratuito de rádio e televisão.

Foi descoberto no Congresso umrepresentante de um tal de PT do B.

É o deputado Leonel Júlio, egres-so do extinto PPB.Duelo de Minas

O candidato do PSDB ao governode Minas, Pimenta da Veiga, tinha umbom motivo ontem para rir à toa.

Pela primeira vez na corrida su-cessória, uma pesquisa, realizada pelaempresa Sensus, Mercado & Opinião,indicava empate técnico entre ele e oadversário Hélio Garcia (PRS), até en-tão líder folgado nas sondagens.

Garcia continua na frente, na casados 20%, mas Pimenta está nos seuscalcanhares.A volta

Cerca de 60 lideranças indígenas,tendo à frente Marcos Terena e MárioJunina, encontram-se hoje, às lOh,com o secretário-geral do Ministérioda Justiça, Cléber Ferreira Lima, paranegociar a volta à Funai dos índioscolocados em disponibilidade.

Numa primeira reunião, ficouacertada a suspensão das demissõesdefinitivas dos indígenas que traba-lham no^ órgão, respaldada pelo Esta-tuto do índio e pela convenção 107 deGenebra, da OIT.Trapalhada

O governador de Alagoas, MoacirAndrade, que apóia o candidato aogoverno do estado Geraldo Bulhões(PSC), iniciou terça-feira uma espéciede caça às bruxas, demitindo os fun-cionários que apoiam a candidaturado deputado Renan Calheiros (PRN).

Deu azar.A primeira da lista era a diretora

de Serviço Social da Secretaria Esta-dual de Educação, Ada Mello.

Vem a ser a prima de coração dopresidente Collor.Direta

A campanha de Jorge Bittar, can-didato do PT ao governo do Rio deJaneiro, tem um slogan específico paraa segurança pública:

Que se cuidem os delinqüentes: nósnão temos rabo preso.

?Trata-se de uma diretíssima no

governador Moreira Franco, que viuum freqüentador dos gabinetes do Pa-lácio Guanabara, o professor Nazaré-no Barbosa, envolvido no seqüestrodo empresário Roberto Medina.Banca

O PSDB do Rio acaba de fisgardo PMDB nada menos que 16 advo-gados especialistas em legislação elei-toral, que vão trabalhar na campanhado deputado Ronaldo Cézar Coelhoao governo do Estado do Rio.

A frente, o ex-secretário de PolíciaCivil Marcos Heusi.

-Lance-Livre-Dos 247 carros que serviam às

secretarias do Estado do Rio,programados para irem hoje aleilão, só 204 serão submetidos àbatida do martelo. A Secretariade Administração remanejou 21para a Polícia Civil usar no com-bate a seqüestras, 13 para o De-sipe transportar presos e 7 paraoutros órgãos.

A chegada do presidente Collora Brasília, amanhi, depois da visi-ta à Argentina, está prevista paraas 19tal5.0 que significa que nãohaverá descida da rampa.

O líder dos tucanos na Câma-ra, Euclides Scalco, deixou Bra-sília em direção ao Paraná, on-tem, às 7h30, triste e cabisbaixo,decepcionado com a ação de ccr-tos parlamentares no Congresso.Mesmo assim, ainda prefere dis-putar a reeleição do que a vicegovernança em seu estado.

A Companhia Energética doEstado de São Paulo pretende an-tecipar para este mês a inaugura-ção da hidrelétrica de Três Ir-mãos, em Pereiras Barreto,apressando assim a captura de

120 cervos na região. Segundo de-núncia do grupo ecológico Oikos,cinco deles já morreram por faltade cuidados na captura.

O artista plástico AlfredoGrosso, autor do visual da Guta(Luciene Adami) na novela Pan-tanal, da TV Manchete, inaugurasua galeria dia 10, no FashionMall, Rio.

A Giovanni Comunicações ios-tituiu em São Paulo um modelo deagência voltada para o setor dealimentos—que investiu ano pas-sado USS 131,4 milhões em publi-cidade e ocupa a 7* posição noranking nacional de anunciantes.A unidade paulista, que atende aSeara, braço alimentício do grupoHering, ganhou autonomia na ad-ministração de suas contas.

O programa-piloto do Vídeopopular, dedicado ao movimentopopular e sindical e produzidopelo Instituto de ComunicaçãoSindical, será apresentado hoje,às 19h, no Sindicato dos Enge-nheiros, no Centro.

O candidato a vice-govemador

do Rio pelo PDT, Nilo Batista,fala hoje no Encontro com a Im-prensa, às 13h, na Rádio JOR-NAL DO BRASIL, sobre a su-cessão estadual.

O cônsul do Japão no Rio,Toshiaki Tanabe, esteve na Cea-sa-Irajá com 18 empresários ja-poneses. Foram conhecer de per-to o plano de expansão daCeasa, onde já funciona uma fir-ma dirigida por nisseis — a coo-perativa agrícola Cotia.

Alunos e funcionários do Insti-tuto de Psicologia da FundaçãoGetúlio Vargas e mais sete insti-tutos extintos fazem manifestaçãohoje, às 13h, no pátio da FGV,Rio.

O PT-RJ recebeu segunda-fei-ra telefonema do deputado JoséGenoíno (PT-SP), avisando quenão participaria de debate naABL por estar envolvido naquestão da LDO, em Brasília.Fez-se um gatilho no telefone doSindicato dos Aeroviários, emfrente, possibilitando linha diretade Genoíno com a platéia.Rio de Janeiro: terra sem lei.

Ancelmo Gois, com sucursais

National Geographlc

v 4 &

As pulgas podem ressuscitar um ano depois de congeladas

Pulo da pulga é revelado

Inseto que já matoumilhões mudou cursoda história do mundo

National Geographic

Os biólogos estão descobrindo coisas

fabulosas a respeito das pulgas. Porexemplo: quando salta, a pulga acelera cin-qüenta vezes mais rapidamente do que osônibus espaciais da Nasa e seu salto atinge150 vezes seu comprimento. Isso significa que,se o homem tivesse a mesma capacidade, po-deria saltar uma distância de 300 metros.Além disso, as pulgas possuem a capacidadede ressuscitar depois de congeladas duranteum ano, além de sobreviverem meses semqualquer alimento. O estudo desses animais éimportante porque ainda hoje eles são respon-sáveis pela transmissão de várias doenças,incluindo a temível peste bubônica.

No passado, as pulgas foram respon-sáveis por três epidemias que devastaram omundo, matando mais de 200 milhões depessoas. As pulgas já mataram mais gente doque todas as guerras da história humana. Aprimeira dessas pandemias (peste bubônica)aconteceu no ano 541 e matou 40 milhões depessoas. As pulgas foram responsáveis peloenfraquecimento do grande Império Bizanti-no. No auge da epidemia, em Constantinopla,um historiador registrou que a peste chegavaa matar 10 mil pessoas por dia.

A segunda epidemia ocorreu no século 14e.coincidiu com a abertura das rotas de co-'mércio com a Ásia. Em 1347 os navios chega-vam na Sicília com os tripulantes morrendo deuma doença misteriosa. Ninguém notava queos ratos, a bordo dos navios,- também esta-vam doentes com um microorganismo encon-trado em suas pulgas.

Durante os cinco anos seguintes a praga se

tornou tão devastadora que ficou conhecidacomo a Época da Morte Negra. Em 1352, 25milhões de pessoas morreram só na Europa.Sem entender o que estava acontecendo, oseuropeus massacraram os judeus, suspeitos deestarem envenenando a água. Os doenteseram encarcerados em suas casas e os mortosenterrados em grandes fossos abertos nasruas. "Morria tanta gente que todos pensa-vam ter chegado o fim do mundo", escreveuum cronista da época.

A praga reestruturou a sociedade euro-péia. Com poucos servos para cuidar da terra,os sobreviventes puderam negociar melhoressalários com os senhores feudais. As pulgascontribuíram, assim, para a queda do feuda-lismo e a evolução de uma economia baseadano dinheiro lançou as bases do capitalismo.

No final do século passado outra pragatransmitida pelas pulgas devastou o planeta.Começando na China, em 1855, a epidemiaatingiu Hong Kong em 1894, matando 10 milpessoas. Os navios a vapor contribuíram paraque a doença se propagasse mais rapjda-mente, atingindo o Japão, a Austrália, a Áfri-ca do Sul e as Américas. Só na índia morre-ram seis milhões de pessoas. No InstitutoPasteur, na França, Paul Louis Simond disse-cou ratos e encontrou o bacilo da peste. Pul-gas cheias de sangue contaminado trans-mitiam a praga de rato em rato e dos ratospara o homem. "Eu tinha acabado de desço-brir o segredo que atormentara a humanidadepor tanto tempo", escreveu o cientista.

Em 1987, a Organização Mundial da Saú-de registrou 1.043 casos de peste bubônica,mas muitos países não reportam seus casos.Nos Estados Unidos houve quatro casos noano passado. Para evitar a propagação dadoença a partir das pulgas de animais silves-tres, as autoridades têm usado inseticidas. Apeste, todavia, jamais será erradicada, assimcomo as pulgas que habitam a Terra há 60milhões de anos.

Nasa divide com o

Pentágono culpa por

defeitos do HubbleWASHINGTON — Os militares norte-ameri-

canos estão recebendo parte da culpa pelos defeitosde fabricação do telescópio espacial Hubble. ANasa, agência espacial, afirma que não pôde super-visionar corretamente a construção do espelho dotelescópio porque o Pentágono limitou o númerode especialistas civis que poderiam entrar na ]em-presa Perkin-Elmer, que também é responsável pelaconstrução dos espelhos usados pelos satélites es-piões norte-americanOs.

Na época da construção do espelho, entre 1980e 1981, a Perkin-Elmer, agora Hughes Optical Sys-tems, usava a mesma tecnologia dos espelhos* doHubble para criar os sistemas de ampliação deimagem dos satélites espiões Big Bird e Lacrijsse.Por medida de segurança, só 90 funcionário,s daNasa puderam entrar na empresa para acorçipa-nhar a construção do Hubble.

John Humphreys, engenheiro do Centro Espa-ciai Mashall, no entanto, diz que não é absoluta-mente certo que uma equipe civil maior teria detec-tado o defeito do Hubble. "É claro que teria sidoótimo se pudéssemos contar com mais gente, mas éimpossível afirmar que uma equipe maior .teriaencontrado o defeito", explicou o engenheiro.

Para os técnicos, a Nasa deveria ter exigido umteste conjunto de todo o telescópio antes do lança-mento. Na verdade, os espelhos só foram testadosseparadamente e o defeito apareceu quando asduas peças, destinadas a ampliar a luz das estrelas,começaram a funcionar no espaço. A empresaEastman Kodak, que participou da concorrênciapara construir o espelho, tinha proposto testar otelescópio no solo. Infelizmente a Kodak perdeu aconcorrência e a empresa ganhadora não fez ostestes.

A Nasa tem confiança na capacidade de seusengenheiros consertarem o defeito nos próximo seisanos. Mesmo assim o telescópio espacial jamaisserá capaz de funcionar como planejado. Algunsdos projetos destinados ao Hubble já foram aban-donados permanentemente, outros serão reduzidose todas as pesquisas vão levar cinco vezes maistempo para serem completadas.

Dois dos cinco instrumentos do telescópio, aCâmara de Objetos Indistintos e o Fotômetro deAlta Velocidade, vão continuar a funcionar, pomsua capacidade reduzida. A Nasa está construindouma nova Câmara Planetária de Grande Aberturae vai enviar astronautas para colocá-la no telescó-pio espacial em 1993. A câmara será equipada comlentes para compensar a distorção nas imagenscausada pelo espelho defeituoso do telescópio.'

Outros dois instrumentos sobressalentes tam-bém estão sendo reconstruídos com lentes correto-ras e serão instalados no telescópio espacial em1996. Todas essas trocas de instrumentos terão queser feitas no espaço, a 620 quilômetros de altura,porque a Nasa não quer se arriscar a trazer otelescópio espacial de volta à Terra. Uma comissão'de cientistas da Universidade Johns Hopkins estárevendo os projetos de pesquisa, programados parao Hubble, para selecionar aqueles que ainda sãoviáveis. Kent Hughes, presidente do Conselho deCompetitividade, comenta que para a maioria dosamericanos os problemas com o Hubble represen-tam um fracasso humilhante. "As pessoas se per-guntam se seu país não consegue fazer mais nadadireito", confessa o pesquisador.

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JORNAL DO BRASIL Meio Ambiente/Saúde quinta-feira, 5/7/90 ? 1° caderno q. 7

África do Sul cede às

pressões ecológicas e

susta matança de focasJOHANNESBURGO — O governo sul-africano suspen-

• deu temporariamente a matança de 30 mil bebês-focas, cujos• órgãos genitais seriam exportados para o Oriente como afrodi-

síaco. A suspensão foi comunicada ontem pelo ministro de'7 Assuntos Ambientais da África do Sul, Gert Kotze, que estáem Lisboa em visita oficial, menos de 12 horas depois de terrejeitado os apelos e ameaças de grupos de defesa dos direitos

"í dos animais.A!"! A atriz francesa e defensora dos animais Brigitte Bardot

enviou uma carta apaixonada ao presidente Frederik de Klerk,oferecendo-se para pagar pelas vidas das focas, que seriamvendidas a USS 0,75 cada uma a um consórcio de Formosa.

"u- Carne e ossos das foquinhas seriam usados para a produção dealimentos para animais domésticos e suas peles seriam trans-" ' formadas em luvas, bolsas e malas. Para não estragar a pele, as

u focas seriam atordoadas com pauladas na cabeça e mortas comfacadas no coração.

- ¦ O grupo Ação pela Foca considerou a suspensão uma"medida protelatória" e afirmou que vai manter seu plano de¦protestos e manifestações até que o contrato seja cancelado

: :; definitivamente. As matanças começariam no dia 15, prolon-gando-se até 1994, com o sacrifício total de 100 mil focas.

Klotze, entretanto, defendeu a política do governo no setore afirmou que a técnica de matar as focas foi adotada depois deestudos científicos e que levava em conta uma administraçãoadequeda do meio ambiente marinho. Na terça-feira, o Depar-tamento de Assuntos Ambientais havia divulgado declaraçãojustificando a matança sob o argumento, entre outros, de que

. .as focas estão provocando o declínio do número de pingüins ecorvos marinhos.

EUA testam

WASHINGTON — Pesquisadores de Escolade Medicina da Universidade de Nova Iorque estãotestando uma vacina, feita à base de células demelanoma maligno, o mais fatal dos cânceres depele, para evitar o reaparecimento da doença.

O melanoma, mais comum em pessoas de peleclara, é causado pela excessiva exposição ao Sol,mesmo que ela tenha ocorrido 30 anos antes. Orisco é maior para quem pegou Sol demais antesdos 15 anos de idade ou que, pelo menos uma vez,teve queimaduras de Sol graves durante a infânciaou adolescência. Também ocorre em profissionaisque ficam muito tempo expostos ao Sol, comofazendeiros, salva-vidas, marinheiros ou trabalha-dores em construção.

Parece que o melanoma tem também um com-ponente genético: pessoas cujos pais, filhos ou ir-mãos tiveram a doença têm 8 a dez vezes maisprobabilidade de desenvolver esse tipo de câncer,que é curável quando diagnosticado precocemente.Como a doença progride rapidamente, ela é fre-qüentemente fatal.

Cerca de 30% dos casos se desenvolvem a partirde sinais ou manchas congênitas na pele, que de-vem ser constantemente checados. Sinais extensos,de formato e coloração irregulares são, potencial-mente, prováveis de desenvolver o melanoma.

O tratamento da doença é usualmente cirúrgico,sendo que a quimioterapia é usada para tratarcasos que tenham se espalhado para outras partesdo corpo.

vacina para

Agora surge uma nova terapia, através da vaci-na experimental que está sendo testada por Jean-Claude Bystryn e seus colegas da Universidade deNova Iorque. Ao contrário das vacinas usadas paracombater doenças transmissíveis, como sarampo,poliomielite e gripe, a vacina do melanoma é utili-zada para prevenir o reaparecimento do câncer, enão contra a própria doença.

Segurança — A nova vacina, preparadacom extratos de células de melanoma humano —os melanócitos —, contém proteínas conhecidascomo antígenos, que Bystryn espera que estimulemo sistema imunológico do corpo a identificar ecombater mais vigorosamente as células de mela-noma.

Mais de 100 pacientes já foram tratados com anova vacina em testes clínicos. Até agora, nenhumdeles apresentou complicações. "A vacina tem sidoclaramente mais segura do que a quimioterapia",revelou Bystryn. Ela parece ser biologicamente ati-va e tem estimulado respostas imunológicas aomelanoma em mais de metade dos pacientes, se-gundo relatório apresentado no encontro anual daAssociação Americana para a Pesquisa do Câncer.

"Nossos pacientes estão reagindo melhor doque o grupo controle", disse Bystryn, explicandoque os pacientes tratados com a vacina sobrevive-ram uma média de 65 meses sem recaídas de câncer,em comparação aos 12 meses de sobrevivência dogrupo do mesmo sexo e idade que não recebeu amedicação.

atacar câncer de pele

Getúllo

», SE~SS; Motosserras —A partir de hoje, as motoserras são

consideradas armas, com registro obrigatório junto ao Institu-j to Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renová-

veis (IBAMA), sendo exigida licença para seu porte e uso.I ipòrtaria assinada pela presidente do instituto também obriga o

; registro no Ibama de todos os estabelecimentos responsáveis, i pela comercialização de motoserras. A licença será renovada a

; cada dois anos e, dentro de 180 dias, os fabricantes devem¦ i imprimir em local visível do equipamento numeração cu-: ; ja seqüência será encaminhada ao Ibama, devendo constar nas1 Tespectivas notas fiscais. A portaria visa conter o desmatamen-

to ent áreas de preservação, como é o caso da Amazônia. Exis-| ; tem hoje no Brasil cerca de 400 mil motosserras.

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Funai descobre que a

Ilha do Bananal já tem11 < i ji. ^

até dois £municípios

'l'~- GOIÂNIA — A delegacia regional da Fundação Nacionaldo índio (Funai) começou ontem uma campanha para arecuperação da Ilha do Bananal, maior ilha fluvial do mundo,

„¦. tombada como parque nacional com usufruto dos índios que lávivem. Apesar do tombamento, a ilha vem sendo invadida porposseiros e fazendeiros que participam inclusive de um movi-

, mento incentivado pelo governo do Tocantins para a criação deí municípios na ilha.

.' A decisão da Funai foi tomada depois que o superintenden-te da delegacia regional, Amilton Gerônimo, percorreu a ilha

¦ 'durante quatro dias. Ele ficou "estarrecido com o que viu" e; tomou medidas duras, como o fechamento do comércio que

funcionava clandestinamente no parque indígena, inclusive: vendendo bebidas alcóolicas. Aplicou ainda multas e já está' preparando um dossiê para a Polícia Federal abrir inquérito•para apurar as responsabilidades pela invasão da ilha.

¦ Segundo Amilton Gerônimo, dois povoados foram criados' na ilha, "com a influência de políticos do estado do Tocantins!; interessados em votos": Posto do Piauí e Parreira do Piqui, que

rjá.contam com igrejas, comércio e até uma antena parabólica.!

' A Ilha do Bananal abriga hoje uma população de cerca de

2.000 brancos, além dos 2.300 índios das nações carajá, javaé,• avá canoeiro e xambioá. A ilha também é usada como pasta-: gem na época da seca por grandes fazendas das imediações,1 como a Bradesco e a Canoanã.

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Combate às queimadas

pode contar com ajuda

de helicópteros da FABBRASÍLIA — O tenente-brigadeiro Sócrates Monteiro,

ministro da Aeronáutica, não fez qualquer promessa, mas disseao secretário do Meio Ambiente, José Lutzenberger, e à presi-dente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos RecursosNaturais Renováveis (Ibama), Tânia Munhoz, que vai se empe-rthar para que o Io Comando Aéreo Regional (Cornar), em

'• "Belém, e o 7o Comar, em Manaus, dêem todo o apoio possível' "rta Operação Amazônia de combate às queimadas, já iniciada,""¦cedendo helicópteros para que os fiscais do Ibama possam

atuar com eficiência no controle das queimadas na AmazôniaLegal."O ministro Sócrates Monteiro se comprometeu a acionar

. os comandos aéreos da Aeronáutica em Belém e Manaus paraque, se tiverem disponibilidade, nos dêem todo apoio na ope-

jijpração de combate às queimadas", disse a presidente do Ibama,...Tânia Munhoz. As queimadas na Amazônia, responsáveis pela<i idestruição de mais de 20 milhões de hectares de floresta

.. tropical somente na década de 80, são realizadas anualmente de

.*'• junho a dezembro e, este ano, o Ibama não tem dinheiropara alugar helicópteros, daí ter acionado a Força AéreaBrasileira em busca de auxílio.

O encontro de Lutzenberger e Tânia Munhoz com o briga-..... d.eiro Sócrates Monteiro aconteceu no Ministério da Aeronáu-

tica e durou uma hora. Na ocasião, o secretário José Lutzen-berger mostrou que, sem o apoio das Forças Armadas, o Ibamadificilmente alcançará sucesso na operação para evitar quemilhares de hectares de floresta nativa sejam queimados esteano. Tânia Munhoz, por seu turno, falou das dificuldadesfinanceiras enfrentadas pelo Ibama. O brigadeiro Sócrates.Monteiro respondeu que também o Ministério da Aeronáutica" 'tstá sem recursos, pois, em apoio à reforma administrativa do

'• governo, está cortando os investimentos superiores a Cr$ 3" "Bilhões. « . -Mo».--." -•*,No ano passado, o Ibama conseguiu diminuir o ritmo das

: queimadas na Amazônia porque contou com USS 8 milhões! oriundos do Polonoroeste, utilizados no aluguel de helicópteros

da empresa Líder. "Os helicópteros serão vitais para que a. ; operação de combate às queimadas tenha êxito", garante Tânia¦ - Munhoz, anunciando ainda que será, em breve, firmado con-

vênio entre a Secretaria Nacional de Meio Ambiente, o Ibama,ti a Policia Federal, a Receita Federal e Ministério da Aeronáuti-'-ca

para que, simultaneamente à operação anti-queimada,seja deslanchado um programa de combate ao contrabando na

¦>* região amazônica.'i ¦ O Ibama está deslocando agentes florestais de Brasília para•w a Amazônia, principalmente para os principais focos de quei-madas, como Marabá, no sul do Para; Ji-Paraná, em Rondô-

«nB&í Alta Floresta, no Mato Grosso, e Imperatriz, no Mara-nhão. A presidente do Ibama, Tânia Munhoz, revelou ain-

i^3ã que está à espera de que o Ministério da Economia libereCr$ 153 milhões — verbas suplementares pedidas pelo Ibamapara a Operação Amazônia.

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EU

8 ? Io caderno ? quinta-feira, 5/7/90 Internacional JORNAL DO BRASIL

Gorbachev sai se reformas não derem certo em 2 anos-MOSCOU — O presidente soviético,

Mikhail Gorbachev, deu um prazo de doisanos para que se concretizem as reformasnó'Ipaís, caso contrário "a atual direçãodeMe abandonar por si mesma o governo".Á. afirmação foi feita a jornalistas nos jar-dilns do Kremlin, fora do plenário ondeocorrem as sessões do 28° Congresso doPártido Comunista da União Soviética(PCUS), tido como crucial para o futurodaperestroika.

I ;0 terceiro dia de debates foi novamen-te| marcado por ataques dos delegados con-servadores aos principais aliados de Gorbac&ev, como o ideólogo Vadim Medvedev,acusado de nao estabelecer um rumo claro aser seguido pelo partido neste período detransição. Anatoli Porochikov, diretor deuma fazenda estatal em Penza, na bacia dorio Volga, chegou a afirmar, sob calorososaplausos, que "os camponeses estão enoja-dbs com o excessivo pluralismo e a tão fala-dá democracia". Segundo ele, os campone-sés estão descontentes por terem de produziraumentos para eles e "mais 17 pessoas quefitíam girando em volta com cartazes criti-c^ndo tudo no partido".»:| Apesar das críticas, que ao contráriodò ocorrido no Congresso Constituinte doPt russo, mês passado, poupam a figuradie Gorbachev, há um declarado esforçoem* busca da unidade do partido. O pró-prio Gorbachev, em sua rápida entrevistafôra do plenário, destacou que "ninguémno Congresso pôs em dúvida o curso poli-

tico da perestroika e isto é o importante,porque as discussões se centram em comorealizá-la".

Mas não foi só Gorbachev, que atual-mente acumula a chefia do partido e doEstado, quem manifestou-se a favor daunidade ontem. Segundo o reformista Ana-toli Lukianov, presidente do Soviete Supre-mo da URSS, número dois na hierarquia doEstado, "os que esperam uma divisão nopartido vão ficar decepcionados". Em seudiscurso, o centrista Boris Guidaspov, chefedo PC de Leningrado, convocou o desenvol-vimento de "ações construtivas junto a todasas forças positivas da sociedade", enquantoo conservador Ivan Polozkov, primeiro-se-cretário do recém-criado PC russo, afirmavaque "o Congresso não deve dar lugar aconflitos nem emoções".

É difícil, porém, evitar conflitos e emo-ções num congresso que reúne 4.683 dele-gados. O chefe do partido em Moscou,Yuri Prokofiev, por exemplo, teve seu dis-curso sufocado por uma seqüência de pai-mas ritmadas. Quando conseguiu falar, pre-viu três alternativas para o partido: oretorno aos métodos autoritários, a rápi-da democratização ou a divisão entre fac-ções rivais. O fantasma de um racha per-siste principalmente na determinação deVladimir Lysenko, um dos líderes da Pia-taforma Democrática, de convocar após oCongresso uma consulta aos militantes re-formistas para saber se devem ou não conti-nuar no PCUS.

Moscou — AP

Poupado de críticas, Gorbachev mantém sua força dentro do partido

Luta pela unidade acima de tudo Ladrões levam Um Renoir

Luiz Recena

Perestroika. Unidade. Mikhail Gorba-chev. No terceiro dia do seu 28° Congresso, osdelegados do PCUS trabalharam preferencial-mente com a idéia de uma união entre oscomunistas soviéticos, renovados e democra-tas, em torno das propostas reformistas da pc-restroika e do secretário-geral, Mikhail Gor-bachev.

Segundo a agência Tass, "não obstante asfreqüentes críticas feitas contra o atual Comi-tê Central do PCUS e os membros da direçãomáxima do partido, a maioria dos participan-tfes na discussão foi de opinião que só oPCUS, chefiado por Mikhail Gorbachev, éoapaz de realizar com sucesso a perestroika".li-O resumo da agência oficial, que dá boa

dobertura aos trabalhos do Congresso, revelasinais de que os delegados comunistas e Gor-bachev chegam a um novo acordo, a umanpva forma de convívio e à consolidação doprograma reformista na União Soviética.W-' i t.íj? "O PCUS e a única força c, paz de estabili-ter a situação e de tirar o país da crise", disse0-delegado de Duchambe, Ortuk Azimov.para quem, "na eleição do secretário-geral,-jãò é possível ver-se outro líder além de Mik-

lil Gorbachev". Depois disto, o orador de-[deu a tomada de.medidas concretas para a

ocratizaçâo do partido.* Este pode ser um sinal- de que o pro-grama do novo PCUS vai dar álguns passos áFrente em termos de democratização, aindaque não se transforme no partido sonhadojjjelòs dirigentes da facção Plataforma Demo-cfètica, que tem cerca de 5% dos delegados ao$.? Congresso, mas que conta com estre-Ias' com sólido apoio popular, como Boristèítsin ou Gavril Popov.£<,Os ultraperestroikistas voltaram a falar em

sair do partido, temendo uma guinada à direi-tá;;'Assustados com os discursos de Yakovlcvé:de Shevardnadze, dois aliados de Gorba-çhev, que informaram ao plenário sua disposi-ção de não pleitear a sua permanência emcargos de direção partidária, começaram afazer propostas para que os dois permaneçamúaídireção do PCUS Vladimir Lysenko, umdos que mais procuram a imprensa, ultima-qiénte, chegou a propor, formalmente, o no-me de Yakovlev para o lugar de Gorba-chév. Os ultraperestroikistas não queremMikhail Gorbachev acumulando a presidên-cia do país e a direção do partidofeA resposta não se fez esperar. No quej'á'*se está transformando em hábito, Gorba-çfiev voltou a falar com a imprensa, nos jar-dins do Kremlin, entre seu gabinete de traba-ljio e o Palácio dos Congressos, considerandoílhipótese de abandonos coletivos do partidoçotno "um presente aos que desejam o fracas-soadas reformas". Hábil como sempre, disse"confiar na responsabilidade" de todos osdelegados. Em seguida, constestou a afirma-Çãp de que o Congresso seja majoritariamenteconservador, garantindo que os delegadosestão "preocupados com o que ocorre e

desejam resolver os problemas". Para MikhailGorbachev, "isto não é conservadorismo"

O chefe dos comunistas soviéticos voltou ainsistir na idéia de que a atual direção do paisnão está "agarrada" ao poder. E mais umavez trouxe um argumento sólido: "Antes decomeçar a perestroika tínhamos muito maispoder. Não conheço ninguém no mundo quetivesse mais poder do que o secretário-geraldo PCUS. Se quiséssemos só e apenas o podernão teria sido necessário começar a fazer asreformas, explicou um didático secretário-ge-ral, para quem a atual direção do país deve sernovamente "valente, como nos tempos iniciaisda perestroika"

A conversa do presidente da URSS refleteuma certa tranqüilidade com o desenrolar doCongresso, uma reunião que antecipa porinúmeras rusgas e discussões internas noPCUS, a ponto de, pela primeira vez emmuitos anos, não haver convites para delega-ções de partidos comunistas estrangeiros. Co-mo o próprio líder salientou, os debates cen-tram-se sobre a perestroika e os seus destinose não contra a perestroika.

Além disso, Gorbachev estava contentetambém com sua eleição na véspera para pre-sidente da comissão de redação.do novo esta-tuto do PCUS, que determinará a nova estru-túra de poder do partido. A discussão sobre otema exarcebou alguns ânimos, a ponto dopróprio Gorbachev ter voltado a dirigir ostrabalhos. O presidente do pais recebeu 3.166votos a favor e 1.046 contra. Além de ganharuma comissão importantíssima, o número umda URSS teve úma prévia de sua forçaeleitoral no Congresso.

O espectro temático dos debates é tãoamplo que comporta a crítica pessoal do cau-casiano Galazov contra o chefe do departa-mento de ideologia do partido, Vadim Med-vedev, ou a reclamação emocionada de VitaliPerov, de Kaliningrado, que acusou a direçãocentral de ter agido inconseqüentemente, des-de 1985, "tomando decisões atrasadas e equi-vocadas". Delegado e general, Nikolai Chlia-ga opôs-se às exigências de desideologizar edespolitizar as Forças Armadas. "O Exércitonão pode ficar fora da política. O par-tido, vanguarda política da sociedade, nãodeve abandonar o Exército", declarou o gene-ral.

Outro destaque do terceiro dia foram asmanifestações pela unidade da Federação,com soberania para as repúblicas e muitaindependência para as organizações partidá-rias regionais. Vladimir Semionov, da Bielor-rússia, ao referir-se à atitude do seu partidopara com a soberania da região, disse que oPCB apóia a idéia de soberania política eeconômica da república dentro da União So-viética. Boris Guidaspov, de Leningrado, eY uri Prokofiev, de Moscou, também fizeramintervenções destacadas ontem. Menos radi-cais do que seus eleitores, que preferem osultra pcrestroikistas, os dois defenderam aperestroika e o secretário-geral, mas não con-seguiram esconder que viveriam mais felizessem os sustos democráticos desta era refor-mista.

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cafap - cia. fabricadora t/e peçasCGC/MF N« 57.500.001/0001-12

ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOREALIZADA EM 17/05/1990

Aos 17 dias do mês dG maio de 1990, às 15:00 horas, na sede social na AvenidaAlexandre de Gusmão, 1395, em Santo André, Estado de São Paulo, reuniu-se oConselho de Administração da Cofap — Companhia Fabricadora de Peças, com apresença dos seus membros, abaixo assinados. A mesa diretora dos trabalhos foipresidida pelo Sr. Boris Bernardo Kasinski e secretariada pelo Sr Leon KasinskyNeto. Na forma do artigo 22, inciso XIV.2 do Estatuto Social e, atendidas as exi-gências previstas nos parágrafos 1. e 2. do artigo 30 da Lei n9 6.404/76 e nas Ins-truções CVM nsS 10, 100 e 111, respectivamente de 14.02.1980, de 13.06.1989 e11.01.1990 foi deliberado, por unanimidade, autorizar a Diretoria da sociedade aadquirir até 400.000.000 de ações preferenciais desta sociedade, competindo aDiretoria determinar a oportunidade e o valor a ser efetivamente adquirido. Paraos efeitos do artigo SP da Instrução CVM n9 10 de 14.02.80, especifica-se que: A)A operação ora autorizada tem como objetivo a aplicação de recursos disponí-veis, oriundos da conta "Reserva para Investimentos e Dividendos" em face daatraente cotação das ações da sociedade nas Bolsas de Valores; B) Quantidade deações da sociedade em circulação no mercado' 1.108.013.370 ordinárias e12.816.955.830 preferenciais; C) A presente autorização vigorará pelo prazo má-ximo de 3 (trés) meses, a contar desta data; D) A operação de aquisição destasações será realizada a preço do mercado e intermediada pela SLW - Corretora deValores e Câmbio Ltda., estabelecida na Rua Emílio de Menezes, 38- São Paulo- SP. Com relação a autorização para adquirir 600.000.000 de ações preferenciais,deliberada na reunião deste Conselho de 02.01.1990, foram adquiridas107.118.050 ações preferenciais para permanência em tesouraria e posterior alie-nação em Bolsa quando julgado conveniente pela sociedade. Nada mais haven-do a tratar, foi encerrada a reunião, lavrando-se a presente ata que, lida e achadaconforme vai assinada por todos os presentes Presidente da Mesa - Boris Ber-nardo Kasinski; Secretário da Mesa - Leon Kasinsky Neto; Os Conselheiros: BorisBernardo Kasinski; Roberto Kasinsky; Maurício Grinberg; Abraham Kasinski; Re-nato Kasinsky; Leon Kasinsky Neto; Humberto Cerruti Filho Santo André (SP),17 de maio de 1990.

acAODocumento Registrado na JUCESP sob o

n8 948.448 em Sessão de 06.06.90Luiz de Almeida Moraes - Secretário Geral i

do Louvre durante o dia

PARIS — Um quadro do pintor francês Au-guste Renoir, Retrato de mulher sentada, foi rouba-do do museu do Louvre, em Paris, no horárionormal de visitação. Uma hora mais tarde, umaobra de Ernest Hebert, Retrato de Monaluccia, foiroubada do museu que leva o nome desse pintor doséculo passado.

A tela de Renoir, pintada entre 1916 e 1918,mede 35 centímetros por 27. A de Hebert, pintadapor volta de 1870, mede 38 centímetros por 33.Ambas foram cortadas a faca e retiradas da moldu-ra, aparentemente pela mesma pessoa ou bando.

Segundo funcionários do Louvre, esse tipo deroubo durante o horário de visitação é poucocomum nos museus da França. O último casodigno de registro ocorreu em 27 de outubro de1985, no Marmottan de Paris, quando homensarmados levaram nove quadros, entre eles Impres-sion soleil levam, de Claude Monet. até hoje nãorecuperado.

A imprensa tem criticado a ausência de guardasem algumas salas de exposição do Louvre. Sãomais de 2.200 quadros no museu e, a partir da

inauguração da pirâmide de vidro, houve um au-mento de 50% no número de visitantes — que esteano deve chegar a 4,5 milhões.

Este ano na França, foram roubados algunsquadros célebres. Em 19 de janeiro, ladrões leva-ram meia dúzia de obras de grandes mestres, entreas quais três de Picasso, do museu La Vielle Chari-té, de Marselha. Em 21 de abril, uma paisagem deCorot e um estudo de Gericault desapareceram domuseu de Belas Artes de Beziers. E em 21 de maio,um retrato de Jean-Baptiste Rodin foi roubado domuseu Rodin, em Paris.

Outras pinturas importantes desaparecidas dosmuseus franceses; em Io de junho de 1989, umquadro de George Braque, do Centro GeorgesPompidou, de Paris; em 15 de setembro de 1987,um Fragonard, avaliado em 2 milhões de francos,do Museu de Belas Artes, de Chartres; em 14 dejulho de 1986, nove quadros surrealistas do museude Cahors, entre os quais um óleo e dois desenhosde Dali. um óleo de Magritte, dois de Miró e um deMax Ernst.

Otan se reúne para

mudar

estratégia da guerra fria

LONDRES - Com a presença dos 16 chefes deEstado e de Governo, a Organização do Tratadodo Atlântico Norte (Otan) começa hoje em Lon-dres sua primeira reunião de cúpula após o final daguerra fria. O cenário será a Lancaster House, umamansão construída em 1825 que fica nas vizinhan-ças do Palácio de Buckingham e é usada normal-mente por hóspedes do governo britânico.

- Os 16 líderes têm pela frente uma agenda quepretende reformular a doutrina da Otan diante dastransformações que ocorreram nos últimos 12 meses,com a surpreendente queda do muro.de Berlim e ofuracão liberalizante que varreu o Leste europeu. Aestratégia de confrontação da aliança ocidental, sin-tetizada nas expressões Defesa Avançada e RespostaFlexível já não correspondem à realidade e devemcomeçar a mudar nesta reunião, que acaba amanhã.

Um formidável esquema de segurança entrou emvigor esta semana no bairro de St James, onde se

localiza a Lancaster House e também o CarltonClub, atingido recentemente por uma bomba doExército Republicano Irlandês (IRA). Duas outrasresidências nas vizinhanças, a Spencer House a Brid-gewater House, foram colocadas à disposição dasdelegações para reuniões e recepções. Os 1.500 jorna-listas que vão cobrir a cúpula estão trabalhando emgrandes tendas montadas no Green Park com toda aparafernália necessária para o bom desempenho desuas funções.

As sessões serão presididas pelo secretário-geralda OTAN, Manfredo Woerner, e todos os dirigentesjá estavam ontem em Londres com exceção de Geor-ge Bush, dos EUA, Helmut Kohl, da AlemanhaOcidental e François Mitterrand, da França, quechegam hoje de manhã. A noite, a rainha Elizabeth IIreceberá os visitantes para um jantar no Palácio deBuckingham.

Ajuda à URSS divide aliadosA reunião de cúpula da Otan que começa hoje em

Londres está sendo considerada a mais importantedesde a fundação da aliança em 1949. Os chefes deEstado e de governo poderão mudar toda a estratégiade confrontação da guerra fria para tentar tranqüili-zar os soviéticos e fazê-los aceitar a Alemanha unifi-cada dentro da Otan.

Na pauta tàmbém está a ajuda econômica aoKremlin, que já foi discutida numa cúpula da CEEsemana passada sem acordo unânime. Na segunda-feira, a ajuda também estará na pauta da reunião dossete grandes do capitalismo, que começa em Hous-ton, Texas, no Meio-Oeste americano.

O presidente dos EUA, George Bush, chega comuma pauta de sugestões que não deve impressionarmuito os soviéticos, que estarão acompanhandoatentamente o encontro. Bush propôs a retirada de1.500 cargas de canhão nucleares americanas daAlemanha Ocidental mas estas cargas alcançam ape-nas o próprio território alemão e seu emprego já nãofaz mais sentido hoje. Mesmo assim, a retirada sóaconteceria depois que saíssem todas as tropas sovié-ticas do Leste europeu. Bush também sugeriu umconvite ao presidente soviético, Mikhail Gorbachev.para visitar a sede da Otan onde diplomatas do Lesteeuropeu também passariam a ser acreditados.

Além disso, Bush propôs uma mudança semânti-ca. A Otan declararia o uso de armas nucleares comoo "último recurso" substituindo a doutrina atual deResposta Flexível, que preconiza o emprego de armasnucleares nos primeiros momentos de uma invasãodo Pacto de Varsóvia. Bush também propôs mudan-ças no conceito de Defesa Avançada, responsávelpela atual presença de 401.000 soldados aliados noterritório da Alemanha Ocidental (Federal). Estescontingentes seriam substituídos por contingentesmultinacionais menores sob um comando unificado.

As reduções militares efetivas dentro da Otandeverão receber apenas uma espécie de carta deintenções pois dependem de um acordo para a redu-ção de forças convencionais no teatro europeu queestá sendo negociado em Viena, com boas perspecti-vas de conclusão este ano. Todos os países da Otanestão interessados numa redução dos gastos militarespara empregar esses dividendos da paz [peace divi-dendsi em outras áreas.

A cúpula da Otan não tocará em pontos nevrálgi-cos para a União Soviética. A aliança não cogita desua dissolução para que se construa uma novo pactode segurança européia no âmbito da Conferência deSegurança e Cooperação Européia, como quer oKremlin. Os aliados da Otan concordam em fortale-cer a CSCE como um fórum de consultas mas ficama anos-luz de distância do que Moscou pretende.Para eles também a Otan é uma aliança unida e quedeve ter um papel ativo na transição européia.

A ajuda à União Soviética deve dividir a aliança.França e Alemanha Ocidental estão a favor enquantoGeorge Bush, bem ao estilo americano, disse ontemque era a favor desde que os soviéticos não ajudemmais Cuba. Se o Kremlin não quiser se dobrar àexigência, Bush não se oporá a que França e Alemã-nha ajudem a URSS separadamente.

Margaret Thatcher é contra ajudar a URSS cdeve fazer o papel de falcão na reunião da Otan,defendendo a instalação de um novo míssil nuclearamericano na Europa, além de se opor à retirada dascargas nucleares americanas da Alemanha. Os ingle-ses não gostam de ouvir falar em desnuclearizaçãoporque temem que uma eventual redução atinja suaforça nuclear de mísseis Polaris/Trident lançados desubmarinos.

Pobres se encontram

nos EUA antes da

cúpula dos ricosHOUSTON, EUA — Antecipando-se aos pai-

ses industrializados, que a partir de segunda-feiradiscutirão novos rumos para a economia mundial,países pobres e os chamados países em desenvolvi-mento também realizam, a partir de amanhã, o seuencontro de cúpula.

Reunidos na "outra cúpula econômica" (Theother economic summit, cuja sigla em inglês é Toes,os de baixo, no sentido figurado), eles discutirão ocapitalismo sob o ângulo "dos que pagam o pre-ço", como definiu um dos organizadores. Entre ospresentes designados para falar estão o deputadobrasileiro Luis Ignácio Lula da Silva, o pastoramericano Jesse Jackson e os sindicalistas Cuauh-temoc Cardenas, do México, e Abalberto Carvajal-Salcedo, da Colômbia.

A cúpula dos países industrializados reuniránesta cidade os líderes dos Estados Unidos, Cana-dá, Grã-Bretanha, Alemanha Ocidental, França,Japão, Itália e uma comissão da Comunidade Eco-nômica Européia. Entre os assiintos a serem discu-tidos estão as mudanças políticas na Europa, espe-cificamente a ajuda à União Soviética, a dívidaexterna do Terceiro Mundo, a questão do meioambiente, o crescimento econômico e problemas docomércio internacional.

Ontem, em Bruxelas, reuniu-se o grupo dos 24países mais industrializados, que reafirmou a inten-ção de apoiar economicamente os países do Lesteeuropeu mas não superou as divisões em relação àajuda econômica à União Soviética, que conta com oapoio da França e da Alemanha Ocidental e aoposição de Inglaterra e EUA. James Baker, o secre-tário de Estado americano, disse ao sair do encontroque "ainda é cedo para uma decisão" e que se discutea superação de "algumas dificuldades" quanto àinterpretação do que poderá acontecer com as refor-mas econômicas soviéticas. Baker é de opinião que aUnião Soviética antes de receber ajuda deverá efetuarcortes em seu orçamento militar.

A cúpula dos pobres ocorre desde 1984 para que"as vozes de outros países precisam ser ouvidas pelospaíses ricos, pois as decisões por eles tomadas afetama todos", destaca o comunicado do encontro.

[—| BRUXELAS — O secretário america-'—' no James Baker propôs à ComunidadeEuropéia, ao Japão e ao Canadá a criaçãode um mecanismo de ajuda à América Cen-trai semelhante ao programa dos 24 paísesricos para o Leste europeu. Ontem, o Grupodos 24 decidiu estender a ajuda econômica,inicialmente restrita à Hungria e Polônia, àTchecoslováquia, Bulgária, Iugoslávia eAlemanha Oriental, ficando de fora a Ro-mênia. A questão da URSS ainda está sendodiscutida.

Ministro francês

paga por aplausos

e acaba demitido

Silvio FerrazCorrespondente

PARIS - Tudo parecia correr bem. O conferen-cista discorria para uma seleta platéia sobre oProgresso. Sentados em lugares de honra, ninguémmenos que o primeiro-secretário do Partido Sócia-lista, Pierre Mauroy, o Ministro da Defesa, PierreChevenement, e o presidente da Assembléia Nacio-nal, Laurent Fabius. Nenhum deles sabia, a não sero conferencista e os figurantes, que estavam partici-pando de uma farsa. Olivier Stirn, ministro doTurismo, temeroso do pouco sucesso de sua pales-tra, não titubeou; mandou encher o plenário comfigurantes contratados a 50 dólares per capita."Uma canalhice", vociferou um alto dignatáriodo PS. " Um procedimento indigno", afirmou comraiva Mauroy. " Ele não tem saída", disse, irritado,o ministro da Defesa. A saida da reunião ministe-rial desta manhã, a indignação era geral. Afinal,'eles foram os únicos figurantes a participar da farsasem o saber. Stirn buscava se justificar: " Foi umdelito menor, mas não um crime". Mais tarde, aotomar conhecimento de que estava desempregado,preferiu atirar a culpa " no sujo jogo político".

As televisões exploraram ao máximo a cena daparticipação dos figurantes na palestra. Evidente-mente as estações haviam recebido uma denúnciapois de outra forma jamais teriam mandado suasequipes cobrir uma palestra com tema tão esotéri-co, sobretudo se proferida pelo ministro de Turis-mo. E nesse momento, ficou mais evidente a gravi- •dade do "delito": os próprios contratados não.sabiam que formariam uma claque para um minis-tro. " Isto é uma vergonha", disse um dos quereceberam 50 dólares para aplaudir.

Desavenças — O governo de Havana infor-mou que as autoridades do Panamá ordenaram áembaixada de Cuba na Cidade do Panamá reduzir,seu pessoal a apenas quatro diplomatas (encarrega-,do de negócios, cônsul e dois adidos comerciais).Não foi divulgada a razão da ordem, mas os doispaíses estão com as relações tensas desde que tro-pas dos Estados Unidos invadiram o Panamá, emdezembro, e instalaram um novo governo, chefiadopor Guillermo Endara. Cuba recusou-se a reconhe-cer o governo Endara. Em represália, o Panamáexpulsou o embaixador de Cuba.Libéria — O presidente da Libéria, SamuelDoe, recusou a oferta do governo dos EstadosUnidos de retirá-lo do país, para escapar das forçasrebeldes que estão sitiando a capital, Monróvia.Doe assumiu o poder aos 28 anos, durante umsangrento golpe militar, em 1980. Quatro navios daMarinha dos Estados Unidos estão junto ao litoralliberiano, prontos para retirar cerca de 800 ameri-canos. As forças de Charles Taylor lançaram umaofensiva final e apertam o cerco à capital.

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JORNAL DO BRASIL Internacional quinta-feira, 5/7/90 ? 1° caderno ? 9

Governo da Albânia promete liberar saída de 15.000

JL AFP — Tirana, 3/7/90 PARIS — O governo da Albânia deve liberar, segundo

fontes diplomáticas possivelmente até o fim da semana, até15.000 passaportes e vistos de saída para cidadãos desconten-tes, e prometeu que não tomará medidas legais contra osalbaneses — cerca de 200 — que desde segunda-feira estãorefugiados nas sedes de pelo menos nove embaixadas emTirana. Segundo a agência iugoslava Tanjug, a crise dasembaixadas deverá resultar ainda hoje em mudanças nacupula dirigente albanesa, especialmente no Ministeno doInterior e na policia politica. O governo da Tchecoslovaquiaretirmi da Albania 35 mulheres e filhos de diplomatas.

P;bi

Em meio a crescentes rumores sobre as dificuldades doregime albanês, um dos mais fechados e isolados do mundo,apesar de um recente esboço de abertura, os governos dos

aíses cujas embaixadas foram invadidas pelos albaneses em_usca de emigração ou asilo político continuavam a negociarindividualmente com as autoridades locais. O governo alba-nês enviou às representações da Alemanha Ocidental (onde émaior o número de refugiados: 83), França, Itália, Grécia,Turquia, Tchecoslováquia, Polônia, Hungria e Bulgária ummemorando garantindo que não serão tomadas represáliascontra os refugiados.

Segundo fontes diplomáticas em Paris, o governo, alem dese preparar para emitir possivelmente esta semana milharesde passaportes e vistos ae saida para quem quiser deixar opais, também estuda a possibilidade de acabar com a obriga-toriedade do visto. .... ,Janos Herman, porta-voz do Ministério de Relações Exte-riores da Hungria, disse à agência Reuters que as autoridadesalbanesas ofereceram aos refugiados a possibilidade de saírempara pedir passaportes e vistos e depois retornarem às embai-xadas, sempre acompanhados de seus funcionários. SecundoHerman, os quatro aue se encontram na embaixada húngaranão aceitaram a oferta, pedindo maiores garantias, masoutros já haviam deixado temporariamente outras represen-taçòes para solicitar os vistos.

A agência Tanjug afirma em seu despacho de ontem,citando "fontes bem informadas", que o Comitê Central doPC albanês estava reunido desde ontem para promover "mu-danças urgentes" na cúpula, especialmente no Ministério doInterior e na Sigurimi, a polícia secreta.

O bairro das embaixadas, no centro de Tirana, continuavaontem fortemente guardado por tropas, mas segundo Tanjuge outras fontes ainda havia uma multidão nas ruas, emboranão tenham ocorrido novos incidentes. Só as pessoas dotadasde passaportes podem aproximar-se das embaixadas parapedir vistos. Segundo a agência iugoslava, apesar da recenteliberação do direito de viajar, não se observou nos postosfronteiriços um aumento do número de saídas.

No dia 8 de maio, o Parlamento albanês aprovou umasérie de reformas sobre direitos humanos propostas pelosecretário geral do PC, Ramiz Alia. Entre elas estava aconcessão de passaportes, direito praticamente negado desdea implantação do regime stalinista na década de 50. Alentidão na concessão dos passaportes estaria na origem daatual crise.

Os incidentes começaram no início da semana, aparente-mente depois que uma manifestação foi dissolvida pela poli-cia. Vários albaneses que se refugiaram ou tentaram refugiar-se nas embaixadas foram feridos: é o caso de pelo menos doisferidos a bala quando entravam na embaixada da AlemanhaOcidental.

O embaixador da Grécia, Pandelis Karkambasis, disse tercontado pelo menos 50 tiros em frente à embaixada nasegunda-feira. Uma bomba explodiu na noite de terça-feirana embaixada de Cuba, sem ferir ninguém, em atentadodescrito pela agência albanesa Ata como "um ato terroristadestinado a prejudicar as excelentes relações entre a Albânia eCuba".

Ontem a embaixada da Bulgária desmentiu ter entregue àsautoridades albanesas os refugiados que a procuraram, escla-recendo que um deles foi arrastado para fora pela polícia, eoutro continua em seu interior. Não há confirmação oudesmentido de que também tenham negado asilo a refugiadosas embaixadas da China, de Cuba e do Egito, como afirmouTanjug.

Enquanto o governo da Alemanha Ocidental tentava emvão enviar um avião com remédios e equipamentos paramelhorar a situação dos refugiados em sua embaixada, o daTchecoslováquia conseguiu que o seu aterrisasse em Tirana, eaproveitou para retirar os parentes de funcionários diploma-ticos, que se referiram à situação na capital albanesa como"confusa e tensa". Remédios, roupas e sacos de dormirenviados pelos tchecos para os 25 refugiados, aproximada-mente, que se encontram em sua representação serão compar-tilhados com outras embaixadas, disse o porta-voz ZdenekSikmund.

Invasão de embaixadas,'filme'

já visto em 89Parece um caso típico de dèja vu. A vontade incontrolável

de sair do pais e a necessidade de apelar para o asilo políticoem embaixadas estrangeiras evoca um filme que foi visto nofinal do ano passado, ali por perto, envolvendo milhares dealemães-orientais.

Tudo começou, em setembro de 1989, quando a Hungriaabriu suas fronteiras com a Áustria. Teve início então umcrescente êxodo indireto de alemães-orientais para a Alemã-nha Ocidental. Como não precisavam de vistos para através-sar a fronteira de seu pais em direção aos Estados socialistasvizinhos — Tchecoslováquia, Hungria —, eles aproveitavamo passeio para fugir pela fronteira aberta em direção aoOcidente.

A Alemanha Oriental ainda era, com a Tchecoslováquia,a Romênia e, em menor grau, a Bulgária, o país do Lesteeuropeu que mais resistia às reformas liberalizantes capita-neadas pela União Soviética e seguidas pela Polônia e aHungria. Mas o descontentamento de um número crescentede alemães-orientais que tomavam o caminho da fronteiraexplodiria em outubro, depois que as autoridades decidiramfechar a fronteira da Alemanha Oriental com a Tchecoslová-quia, para impedir o êxodo.

Foi então a fase da invasão de embaixadas em capitais daregião — sobretudo Budapeste, Praga e Varsóvia — ondehavia esperança de forçar uma saida legal, e não uma simplesfuga. Os refugiados começaram a se acumular aos milharesnas embaixadas. A situação provocou uma frenética mobili-zação diplomática internacional, e a Alemanha Oriental,ainda governada por Erich Honecker, que não demoraria acair, teve de ceder.

Os refugiados foram expulsos, depois de iá estarem forado país: trens transportando mais de 16.000 alemães-orientaiscomeçaram a chegar à Alemanha Ocidental nos primeirosdias de outubro — os primeiros deles viajando pelo interiorda Alemanha Oriental, para caracterizar a expulsão. No iníciode novembro, o governo alemão-oriental autorizava a passa-gem sem visto pelo Muro de Berlim, que caia, assim, dandoinicio ao processo de reunificação.

Thatcher e Mandela não

chegam a acordo sobre

combate ao 'apartheid'

LONDRES — Após um encontro de três horas emDowning Street, que descreveu como cordial, o líder negrosul-africano Nelson Mandela disse numa entrevista coletiva

3ue ele e a primeira-ministra Margaret Thatcher continuam

iscordando sobre a questão das táticas para acabar com asegregação racial na África do Sul. Enquanto o líder sul-afri-cano tem insistido com os países da Europa e da América

Para manter as sanções econômicas contra o governo de

retória, Thatcher acha que elas devem ser suspensas comorecompensa pelas reformas do presidente Fredenk de Klerk.

"Houve pontos em que nãõ concordamos, como a ques-tão das sanções e o uso da violência como método de açãopolítica", disse Mandela. "E nossas opiniões sobre a questãoeconômica também não são completamente idênticas, masfizemos progresso", acrescentou.

Mandela foi convidado por Thatcher ao ser libertado, emfevereiro, após 11 anos de prisão por ter tramado a derrubadado governo da África do Sul. Ele adiou o encontro num clarosinal de descontentamento com a decisão da primeira-minis-tra britânica de suspender imediatamente algumas sanções ecom sua oposição ao uso de pressões econômicas.

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Albaneses numa livraria lêem nos jornais notícias sobre refugiados nas embaixadas

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JORNAL DO BRASILFundado em 1891

M. F. DO NASCIMENTO BRITO — Diretor Presidentee

MARIA REGINA DO NASCIMENTO BRITO — Diretor*

MARCOS SÁ CORRÊA — Editor

FLAVIO PINHEIRO — Editor Executivo

ROBERTO POMPEU DE TOLEDO — Editor Executivo

Ique

Desafio à Corrupção

• T) latão escreveu na República que a vida privada(JT e a pública são interdependentes. Se a vida•pública é corrupta, a vida privada não poderá sedesenvolver nem alcançar seus fins. São inúmeros

''os perigos a que um individuo se expõe dentro de

.'uma sociedade injusta e corrompida. Corruptiooptimi péssima: as almas melhores e mais nobres

, estão particularmente submetidas a estes perigos.b i i Se os homens públicos desejam sinceramente'¦mudar a vida das pessoas, não há outro caminho"sènão buscar uma ordem social que dê sustentaçãomoral a todos os atos do relacionamento humano,'fora obter a verdadeira tranqüilidade, deve-se dar

-j2(qs cidadãos uma paz que lhes permita viver-conscientemente, produzir sem barreiras, em su-"ma,

viver a vida com um sentido de organizaçãocriativa.

sfiíi' Num clima de perturbação social, semelhanteàp que o Rio de Janeiro está exposto, com aéclosão da criminalidade, a expansão do jogo do' bicho (responsável pela profunda corrupção do

Aparelho policial) e a série de seqüestras numaescala inimaginável, anulam-se as condições mini-

doas de convivência humana. A intranqüilida-í de, atuando na cabeça das pessoas como a supre-ma das corrupções sociais, dissemina um climaCatastrófico nefasto e paralisante.

Quando falham os dispositivos normais de. proteção à vida e à tranqüilidade dos cidadãos,então é porque chegou a hora de buscar soluçõesinéditas. A rotina das agressões à ordem públicaé uma enormidade que a sociedade não aceita. No

1 Rio, os seqüestras já não se contam por unidades,mas por dezenas, quase todos impunes. A cada' riçvo seqüestro aumenta a eficiência da marginali-(i^de e diminui a capacidade da polícia de reagir

,3ps desafios diários que lhe são dirigidos porbandos de criminosos agindo com total liberdade

mhas ruas.-! (;:• Mais do que nunca ficou evidente que p apare-i'lho policial perdeu o pulso da segurança local.Delegados exibicionistas colocam a vaidade pes-'soai acima da, segurança pública, empenhadosnüm campeonato de investigação que a nada con-

0%. Chegou, portanto, o momento da mudançade atitude em relação à criminalidade fluminense.

, E$ta mudança deve se processar de cima para•baixo: uma decisão política que crie condiçõespara o combate ao crime organizado antes que ele- provoque, por seu turno, a desorganização dasociedade.

Se a polícia civil fluminense é incapaz de com-] tfater o crime, que o governo estadual se convença.jje, que somente a intervenção federal na área da

> pjiminalidade devolverá aos cidadãos a segurança-noqsrn

zioÜÍ

que necessitam para viver coletivamente. Por inép-cia da polícia, não por acaso suspeita de compac-tuar com o crime, corrompendo-se a um grau atéentão impensável, a vida estadual está chegandoao fundo do poço.

A aliança da criminalidade com a política, embusca dos votos das favelas, sob as vistas de umapolícia perigosamente cúmplice, ultrapassou o li-mite da tolerância. As favelas se tornaram cidade-Ias do crime e o quadro político estadual se dete-riorou. Os cidadãos, escudados em guaritas frá-géis nas ruas e muros ao redor de suas residências,dão-se conta de que sua segurança se esfumou, enão poderá ser recuperada com a polícia civil queestá aí. A corrupção, que destruiu o orgulho poli-ciai e se alastrou aos presídios (de onde os crimesmais crapulosos, incluindo os seqüestros, são or-ganizados), é hoje uma ameaça permanente aosvalores da civilização.

Há precedentes, em outros países, e até mesmono Brasil, de casos em que o exagero da inseguran-ça pública provocou mudança de atitude políticaem relação à onda de crimes. Nos anos 20,em plena Lei Seca nos Estados Unidos, uma ondade seqüestros de crianças, para fins de resgate,provocou uma tal indignação pública que, depoisdo seqüestro do filho do aviador Charles Lind-bergh, aprovou-se uma lei que permitiu a passa-gem da jurisdição estadual para a federal.

É o ponto a que se chegou no Rio deJaneiro. Só com a intervenção federal, com aentrada imediata da Polícia Federal, para suprir aincompetência total da polícia civil fluminense,hoje sem condição de fazer uma investigação ele-mentar, poderá ser contida a onda de seqüestrosque lançou uma cortina de insegurança sobre apopulação. Mesmo os policiais honestos hojeno Rio perderam a possibilidade de apresentaralgum trabalho, tal a corrupção do aparelho, en-volto em chantagens e inércia suspeita, muito maisinteressado em oferecer proteção pessoal do queproteção pública.

Atingido o ponto de saturação, está na horade esvaziar a tremenda pressão que perturba a vidados cidadãos. A solução, federal, para um proble-ma estadual, pode parecer complicada à primeiravista, mas pode ser também muito simples. Casocontrário, pelo mecanismo de interdependência davida privada e pública, os efeitos negativos sobre apopulação por tal clima de insegurança se torna-rão incalculáveis.

Uma sociedade não pode viver permanente-mente assustada. Num mundo corrompido, a or-ganização social e política é a única força capaz demanter o equilíbrio, o nível e a proporção.

Arrufos Domésticos

omo espetáculo, o que se viu é de baixaqualidade política: uma decisão inédita, des-

i concertante, pessoal, inoportuna, sem amparo na•' lei, dá a medida da imaturidade do Legislativo pa-

ra cumprir as suas obrigações elementares. O pre-°sidente do Congresso, senador Nélson Carneiro,'rriisturou uma questão institucional com outrajr^gimental: devolveu para sanção presidencial, sem.ç^tar aprovada, a Lei de Diretrizes Orçamentárias,

;>:ern represália pela atitude da Câmara, que segu-Tou o projeto até o fim para forçar o Senado aáprovar a lei salarial.

Esse tipo de desavença doméstica nas relações^ntre as duas casas tende fatalmente ao ridículo.

;x)a próxima vez, o senador Nélson Carneiro pode-., ná botar de castigo os deputados, cortando-lhes as, férias ou as passagens aéreas.

Por sua conta, mas com risco nosso, o presi-. dente do Senado criou um episódio que — por seuineditismo — levou os partidos de oposição repre-

-sentados no Congresso a cometer a originalida-«de de recorrer ao Judiciário para que seja cumpri-,dà a exigência constitucional. A Lei de Diretrizes

¦ Õrçamentárias só pode voltar aprovada à presi-;$ência da República, para ser sancionada.m O ato do presidente do Senado não teve ampa-fio. legal, pela fundamental razão de que o artigo 35•das disposições transitórias da Constituição, em'Seu parágrafo segundo, inciso II, é taxativo aofixar que o projeto do Orçamento será encaminha-do ao Congresso "até oito meses e meio antes do

; encerramento do exercício financeiro e devol-' vido para sanção até o encerramento do primeiroperíodo da sessão legislativa".

o§| Com base no prazo de devolução, interpretadoàs avessas, o senador Nélson Carneiro praticouuma represália contra a Câmara, proclamando oComeço do recesso parlamentar de julho antes da

aprovação da LDO. Para isso, passou por cima doartigo 57 que, em seu parágrafo 2o, é explícito: "Asessão legislativa não será interrompida sem aaprovação do projeto de lei de diretrizes orçamen-tárias." Mandar para sanção presidencial um pro-jeto que não foi votado é abdicar a um deverque a pressa em começar o recesso não justifica. Emuito menos a razão eleitoral, que pede a presençado senador Nélson Carneiro na campanha pela su-cessão do Estado do Rio, como candidato doPMDB.

O presidente do Senado tomou a estapafúrdiadecisão por alguma particular inspiração sobrena-tural, pois não há precedente legal. O gesto é deuma originalidade exótica e insustentável. O espíri-to do legislador ao estabelecer que a sessão legisla-tiva não se interrompe antes da aprovação daLDO foi evitar que ocorra, de fato, o decurso deprazo, com o conseqüente absurdo da sanção deum projeto que deixou de ser aprovado por mano-bra.

Uma originalidade gerou outra: pela primeiravez a representação política no Congresso recorreuao Judiciário contra um ato da sua presidência. Ospartidos de oposição, com exclusão do maior de-les, o PMDB, foram ao STF para que se cumpra aexigência constitucional mediante a votação da leide diretrizes orçamentárias.

O Supremo — árbitro constitucional nos casosde conflito de Poderes — é diminuído no exercíciodos seus poderes qyando chamado a resolver ques-tões domésticas, que encontram solução no próprioregimento interno ou no âmbito de entendimentoresponsável das lideranças. O comportamento dosdirigentes da Câmara e do Senado reforça a convic-ção de que a representação política não está à alturadas necessidades, e que cabeças vão rolar na eleiçãodeste ano.

Esperneio,

' São típicas de empresários refeste-lados em cartórios imunes à concorrên-' cia, as criticas vocalizadas pelo presi-''dfcnte da Federação Nacional do

^Comércio Varejista de Combustíveis,fitGil Siuffo, à liberação da venda de

.gasolina, álcool e óleo diesel abaixo do. preço máximo. Postos de combustível

eram um dos clássicos cartórios brasi-íeiros. Bastavam de três a sete mi-Ihões de dólares para ter um posto'huma grande cidade brasileira, exer-cer influência junto a uma das seisgrandes companhias distribuidoras de

., combustíveis, e conseguir autorização

-Tópico-

do extinto Conselho Nacional de Pe-tróleo. Na operação de tráfico de in-fluência, especializaram-se alguns po-li ticos para favorecer um negóciorendoso e vitalício.

John D. Rockefeller dizia que omelhor negócio do mundo era umacompanhia de petróleo, e o segundomelhor negócio uma companhia de pe-tróleo mal administrada. Ser dono deum posto, ou de uma cadeia de postos,no Brasil virou sinônimo de lucros ga-rantidos e crescentes: altíssimo fatura-mento diário, vendas á vista (em di-nheiro ou cheque), mas com comprasde combustíveis quitadas a prazo e ju-ros baixos junto às distribuidoras.

Quanto maior a inflação, maior era olucro da aplicação financeira da recei-ta das vendas no overniglit.

Em 15 de março tudo isso come-çou a mudar: o corrupto CNP foi ex-tinto e substituído pelo DepartamentoNacional de Combustíveis; a autoriza-ção de novos postos passou à órbitadas prefeituras; os ganhos das aplica-çòes das receitas cairam violentamentecom a derrubada da inflação e as modi-ficaçòes produzidas no overnight peloPlano de Estabilização Econômica; asdistribuidoras passaram a cobrar juros;por fim, o governo propõe a livre con-corrência de preços, pela redução dasmargens de lucro. Era demais.

Cartas

Bolsistas(...) É um absurdo o modo como

estão sendo tratados os bolsistas depós-graduação deste país. (...) Estestrabalhadores não possuem vínculoempregatício com o estado ou qual-quer outra instituição, salvo casos es-peciais como os professores PICD-Programa de Treinamento e Capacita-ção Docente, que não têm qualquerestabilidade e não têm acesso a quais-quer dos direitos trabalhistas. Apesardisso, vem agora o governo com apropsota de taxar a bolsas de pós-gra-duação e pesquisa. A já magra ajudade custo sofreria assim mais uma pu-nhalada do governoo que "se preocu-pa co a C&T". (...)

Infelizmente, isto não é tudo. Des-de que assumiu, o novo governo tematrasado nossas bolsas de um mês, emmédia. No governo anterior, o atrasoera de quatro ou cinco dias.

(...) Somos contra a taxação dasbolsas, mas se assim for decidido, en-tão, que sejam tratadas como salário,com vínculo empregatício por tempolimitado e todos os direitos trabalhis-tas. (...) Fernando T. Ferraz — Rio deJaneiro.Descaso

Minha mãe iria completar 80anos. Feliz, preparava sua festa! Lem-brancinhas, surpresas para os ami-gos...

Fazendo seu passeio semanal pelaVisconde de Pirajá, frente, aos Cor-reios, tropeça em um dos inúmerosburacos que, criminosamente, infes-tam a cidade. "Apenas fratura de rótu-la" — disse o médico. Mas, e a idade?Uma embolia pulmonar, provocadapela imobilidade forçada da perna, le-vou minha mãe. Às vésperas de suatão esperada festa de 80 anos.

A quem responsabilizar? Deus cer-tamente nesta hora não teve culpa.Culpados então somos nós, por nãocobrarmos às autoridades mais respei-to pela vida humana.

Criminosos não são só os que as-saltam a mão armada. Criminosos sãotambém os que tiram a vida de pessasindefesas com sua omissão. (...) AngelaAdnet Amaral — Brasília.Feriados nacionais

Foi com imenso prazer que li arti-go de Millôr Fernandes no JORNALDO BRASIL de 27/6/90, a respeito doexcesso e da discriminação na institui-ção de feriados nacionais, em datascomemorativas da Igreja Católica.Também acho muito justo que sejacoibido o excesso e a discriminação. Amelhor religião entre todas é aquelaque tem menos profitentes — é a reli-gião do amor.

Por que não se institui uma únicadata anual em nosso país, para, ecu-menicamente, meditarmos e praticar-mos o amor? Fica a sugestão. JoséMauro de Araújo Machado — Rio deJaneiro.Maioria silenciosa

Em 19/6/90 a seção Cartas doJORNAL DO BRASIL publicou sobo título "Funcionários públicos" oabaixo-assinado de Eliane Mattos (...)em apoio às reformas administrativasdo governo Collor.

Concordo em vários pontos. (...) Éfundamental a moralização do serviçopúblico. Não concordo, entretanto,com a afirmativa de que o funcionáriopúblico é "omisso e cúmplice quandoassiste passivamente às cenas de fisio-logismo/clientelismo explícito que sesucedem em seus órgãos/departamen-tos/seções" (...)

Na realidade, é impossível ao fun-cionário divulgar tais práticas, pois oscontratos exigem sigilo. Em caso con-trário, eles serão demitidos por justacausa. Tenho pena dos funcionárioshonestos que constituem a maioria si-lenciosa que assiste passivamente, masrevoltados, ás práticas desonestas, semnada poder fazer. (...)

Recentemente, na qualidade de di-retor do Museu de Astronomia doCNPq, solicitei uma comissão de sin-dicância em virtude de uma série denomeações irregulares realizadas pelaadministração do CNPq, no âmbitodo museu. A comissão descobriu umafalsificação da data do documento,que autorizava a nomeação, assim co-mo a elevação do valor de alguns salá-rios, a eliminação de alguns prestado-res de serviço e o acréscimo de outrosque não eram prestadores de serviço.As nomeações tinham por objetivoacabar com os prestadores de serviço,aproveitando-os como celetistas. Soli-citei providências ao Prof. Crodowal-do Pavan, na época presidente doCNPq. Esperei 30 dias e como não tive

resposta em meu oficio, entrei na Poli-cia Federal, a conselho de meu advo-gado. (...) Ao ser noticiado o fato, oentão secretário da Ciência e Tecnolo-gia, Décio Leal de Zagottis, telegrafouao JORNAL DO BRASIL informan-do que iria tomar providências. Trêsdias depois, eu era exonerado da dire-ção do Museu. Ora, D. Eliane Mattos,o que poderão fazer os pequenos fun-cionários, se um diretor é exoneradode suas funções por desejar apurarirregularidades? Brigido

A solução não é demitir funcioná-rios. O problema é moralizar as repar-tições. Os gastos inúteis e o desperdí-cio são as principais causas do déficitpúblico. Em geral, o material compra-do e as obras realizadas pelas reparti-ções públicas são sempre muito maiselevadas do que no setor privado.Compra-se o que não é necessário, cem quantidades elevadas. O atual go-verno está tentando realizar algo nestesentido. Todavia, corre o risco de pra-ticar injustiças, pois as demissões de-veriam obedecer a critérios rigorososde produtividade e dedicação do servi-dor, mas muitos chefes estão aprovei-tando a ocasião para eliminar exata-mente aqueles que apontam os erros ecriticam a sua administração. A situa-ção é mais séria e triste do que se podeimaginar. Ronaldo Rogério de FreitasMourão — Rio de Janeiro.Eficiência

Com tantas críticas e denúncias aonosso sistema previdenciário (...) pare-ceu-me injusto não tornar público osmeus agradecimentos ao Inamps —Hospital de Ipanema. Em 23/4/90 mi-nha mãe, já idosa e diabética, foi inter-nada na unidade de emergência daque-le hospital, tendo sido submetida, emcaráter de urgência, a uma operaçãode vesícula. Fui sua acompanhante epresenciei a organização, higiene im-pecável e, apesar de reduzido, a efi-ciência do corpo de enfermegem e resi-dentes.

Cumprimento o Dr. Henrique J.Martins, diretor do Hospital de Ipane-ma, pelos excelentes resultados de suaadministração, e em especial elogio acompetência e dedicação do Dr. Os-mar Creuz e equipe. (...) Sônia Souzade Oliveira Lima — Rio de Janeiro.Discordância

Como autora do livro "A produ-ção do fracasso escolar", (S.P., T.A.Queiroz Ed. 1990), quero manifestarminha total discordância da matériapublicada pelo JB em 25i'6/90 cujotítulo, tão sensacionalista quanto men-tiroso, é "Livro acusa professor deter preconceito e raiva de aluno".

Distorções e omissões do conteú-do do livro e da entrevista que dei aorepórter Márcio Schaer resultaram nu-ma matéria que incrimina injustamen-te os professores e me coloca aburda-mente contra uma política de aumentosalarial dos educadores. Ao contrário,o livro não acusa professores, mas sepropõe a entender suas atitudes c com-portamentos — entre eles a irritaçãoem sala de aula — no contexto das

Brigido

más condições de trabalho oferecidasa esses profissionais, em sua maioriamulheres sobrecarregadas com umadupla ou tripla jornada de trabalho, deseus baixos salários e de uma forma-ção que muitas vezes os põe em conta-to com um discurso científico que na-da mais faz do que. sob o manto deuma pretensa objetividade e neutrali-dade. confirmar o preconceito existen-

te em relação aos pobres, de longapresença na cultura brasileira e doqual muitos professores são apenasmais um veiculo.

Solicito a publicação desta carta,não só em nome da verdade, mas prin-cipalmente em defesa da melhoria daqualidade da escola que se oferece àsclasses populares neste país, melhoriaesta que passa também por uma remu-neração mais justa aos educadores.Maria Helena Souza Patto — SâoPaulo.Telefones

A Telerj desenvolveu uma formainédita para lesar seus clientes: contaspagas já com multa por atraso de qua-tro dias, por ocasião daquela confusãonos bancos devido ao plano econômi-co, ficaram sujeitas a um re-assalto naconta de maio, sob o título "correçãomonetária conta 03/90". A extorsãoperfaz 4,8 da conta original. Raul Ritz-mann — Rio de Janeiro.

?A conta de telefone referente a

maio/90, com vencimento no dia 7, novalor de Cr$ 2.644,94, chegou cm mi-nha residência no dia do vencimento, átarde, quando todos estávamos no tra-balho e os bancos já estavam fechados.Peço orientação quanto ao pagameniosem multa, e solicito a exclusão dovalor cobrado com multa (Cri2.909,43), uma vez que a falta do pa-gamento em tempo hábil deveu-se anegligência na entrega da conta. Fran-cisco Eduardo Ribeiro — Rio de Janei-ro.

?Há tempos, a Telerj instalou uma

kombi na praça em frente à IgrejaNossa Senhora de Fátima, (...) no ini-cio do bairro Barro Vermelho, quefuncionava como um escritório ambu-lante para a inscrição de candidatos àaquisição de telefone. Quase ao mes-mo tempo era iniciada a construção doque se dizia ser uma central teíefõni-ca, na Rua Floriano Peixoto, em Ne-ves.

Pois bem, a Telerj não deu a me-nor resposta aos que se increverampara a aquisição de telefone em SãoGonçalo, e a tal construção da centraltelefônica foi paralisada. Daí para cá,tornou-se. praticamente impossível aaquisição de um telefone residencialou comercial em São Gonçalo. O quese viu e se vê é a especulação na aquisi-ção de um telefone usado e respectivalinha, cujo preço é muito maior do queum automóvel. (...) Armando LeãoFerreira — São Gonçalo (RJ).

...?Com a reforma monetária instituí-

da pelo governo Collor, foi decretadoo fechamento dos bancos, de 12 a16/3, e todas as contas com vencimen-to naquele período foram suspensas,devendo ser pagas no primeiro dia.útil.Nesse dia, entreguei a conta já vencidaem 14/3, no Bamerindus-Cinelândia,com um cheque em cruzados novos. Ofuncionário recusou-o (...). No dia se-guinte troquei o cheque para cruzei-ros, que também foi recusado, sob aalegação de que o signatário não eracliente do banco. Fui ao gerente, (...)mas foi tudo inútil. Paguei a conta noBanerj-Matriz, acrescido de multa, nodia 19/3.

Na conta de maio/90, recebo novodébito da mesma conta, sob a rubricade "correção monetária" da conta jápaga. Falei com a Telerj no dia 8/5, eme informaram que aquilo correspon-dia a multa. Novamente? (...) VictorNeves Lôbo — Rio de Janeiro.Fronteiras fechadas

Dei de presente à minha mulher emeu filho de 11 anos uma viagem de15 dias à Disneyworld, ida e volta,através de excursão, que paguei adian-tado. Porém ao solicitar o visto deentrada nos EUA, não o obtivemos,somente porque somos mineiros, ape-sar de residirmos no Estado do Rio.

É do conhecimento público que osnascidos em Minas Gerais estão impe-didos de entrar nos EUA, mas o con-sulado americano no Rio de Janeiroestá (...) impedindo o direito de ir e vir,negando o visto de entrada a brasilei-ros, especificamente os de Minas Ge-rais. E inadmissível que um paísadiantado como esse não tenha meiosde controlar o fluxo de turistas em seuterritório, e apele simplesmente parao bloqueio e o fechamento de suasfronteiras discriminatoriamente. (...)Henrique Ccsar Leal de Menezes —Santo Antônio de Pádua (RJ).At cartas terão selecionadas para publica-ção no todo ou em parta entre as quetiverem assinatura, nome completo e legí-vel e endureço que permita confirmaçãoprévia.

JORNAL DO BRASIL Opinião quinta-feira, 5/7/90 ? 1° caderno g 11

Oportunidade perdida

Eduardo Albertal *

futebol é o esporte que maisatrai e apaixona multidões

em quase todos os países, especial-mente no Brasil e na América' Lati-na. Há pouco mais de uma semanaa fria e despersonalizada mecânicada Copa do Mundo levou o Brasil a"jogar com a Argentina. Como to-dos conhecem, o resultado favore-ceu a Argentina. A maior parte dosobservadores imparciais considerouque o time do Brasil jogou melhorfutebol e não merecia ter perdido apartida. É sabido, porém, que ofutebol, além de ser um esporte eum jogo, como todos os jogos, temum elevado componente de sorteou de azar. A expectativa brasileiraerá enorme e vinha crescendo, comcada partida apoiada por uma cam-panha televisiva e jornalística dignade uma verdadeira cruzada. Depoisdesta partida veio a natural desilu-são, desmoronando esperanças ecriando uma crise de confiança deenorme proporções, possivelmentecomo conseqüência das expectati-vas um pouco exageradas que aprecederam.

Quiçá como conseqüência dodesânimo e do sentimento de revol-ta, um grande número de personali-dades decidiu penalizar o time ven-cedor com críticas exageradas, quese estenderam ao próprio país daseleção vencedora da partida. Apa-receram, nos principais jornais dopaís, anúncios perversos auspicia-dos por importantes empresas co-merciais, preparados por conheci-dos publicitários. Alguns destes

, anúncios continham expressões pe-jorativas para Argentina, hienas doJardim Zoológico foram batizadas

1 com o nome do país irmão e muitoscomentários injustos e ferinos fo-ram feitos por diversos comentaris-tas da televisão, rádio e jornais.

Muitos torcedores brasileiros, aimensa maioria, decidiram apoiaroutras seleções nas partidas faltan-tes da Copa Mundial. Em momen-to algum ouviu-se a voz de algumformador de opinião advertindocontra este festival de insensatez.

Eu me pergunto se este não seriaum momento de maior reflexão, ape-sar da dor da derrota, para identificaros múltiplos e importantes interessescomuns que unem nossos dois paísese assim associar-nos, em defesa denosso destino, no que falta desta Co-pa e noutros foros? Apesar da velhahistória de nossas divisões, de nossasri>aÈdades, que têm sua origem navida colonial, acredito ter chegado omomento, como o fizeram a França ea Alemanha, para desarmar 05 prin-cípios e desenvolver maior consciên-cia da importância e multiplicidadede interesses que temos em comum,das nossas necessidades recíprocasque só podem ser atendidas com baseno entendimento, na cooperação e,por que não, na amizade.

O que necessitamos, com urgên-cia, é de líderes, de formadores deopinião, de desportistas, de intelec-tuais, de políticos, de empresários ede líderes sindicais, que orientem osnossos povos a tomar consciênciade nossas realidades e que superemrivalidades temporárias e vaidosaspara articular a rede de interessesque nos unem em todos os campos:esportivos, comerciais, financeiros,culturais e até estratégicos. Só as-sim poderemos desenvolver estraté-gias que assegurem nossa sobrevi-vência e nosso progresso nestemundo duro e competitivo que nosrodeia e condiciona o nosso futuro.Espero ansioso que não deixemosperder essa oportunidade, contro-lando nossa paixões, conscientes danossa responsabilidade para o pre-sente e o futuro. Será esta umaexpectativa exagerada?

" Ex-representante da ONU no Brasil

VARYAS

Amigos irritados com minha "aceita-

ção" da sentença que me deu ganho decausa em processo contra a TVGLOBO.Acham que, tendo esperado 7 anos pelaresolução de simples questão de plágio,e indo receber indenização não maiordo que cobraria normalmente pelo tra-balho, fui é vítima da Justiça Brasileira.Estão com toda razão, mas coloqueiisso (entre parentêses) em minha nota,sem veemência, por alto respeito a pro-fissionais envolvidos, que, em que pesesua reconhecida competência, não con-seguiram vencer "as delongas da lei e asinsolências da burocracia". No períododo processo até um perito morreu enova perícia teve que ser feita. E porisso que eu digo: "No Brasil, a Justiçafarda mas não talha."

***

Mais que oportuna, sábia, a retirada,do meio da lagoa, da estrela da TomiOthake (não sei como se escreve issonem vou verificar). A estrela estavamesmo precisando ser restaurada na suaabsoluta integridade artística (não é as-sim que a cambada fala de integridades

que não resistem nem à mais que espe-rada ferrugem?) sendo devidamente es-quecida em algum barracão bem longe,de preferência em Kioto.

***

O editor Alfredo Machado interpela:"Millôr, de todos os bichos da Terra,

o único que marca hora pra relaçãosexual é o ser humano. Como se explicaestarmos às voltas com uma explosãodemográfica e haver tantos bichos emextinção?"

Resposta (dubitativa):"Dada a amplitude das selvas as fê-

meas silvícolas não vivem freneticamen-te "procurando seu espaço"".

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Coveiros da cultura

Dívidas do

Luiz Orlando Carneiro *

Q Presidentedo Supre-

mo Tribunal Fe-deral reconvocouontem, com a li-minar concedidaa seis partidos deoposição ao go-

. í verno Collor, o; Congresso Na-; cional para que¦ vote a Lei de Diretrizes Orçamentá-' rias, adiando o fim da penúltima

fase da atual legislatura. O presi-dente do Senado havia criado umcaso constitucional, devolvendo aoExecutivo para sanção, sem quefosse votado, o projeto da LDO, e

. saiu atirando na Câmara, culpan-do-a por tentar obter do Senado,como simples "Casa homologató-ria", a aprovação, na calada danoite, de matérias que ficam reti-das, semanas e semanas, nas mãosdos deputados.

Os parlamentares já estavam re-tornando a seus estados, de mãosvazias, sem poder acenar para oseleitores menos afortunados com a lei

; que queriam impor, promovendo avolta dos reajustes salariais automá-ticos. Os deputados — diga-se depassagem — muito mais preocupa-

j dos do que os senadores, já que,, , destes, 50 têm ain-.. da pela frente qua-tro anos de man-'1 dato.

Culpa da Câ-' mara ou do Sena-. do, o fato é que o

Legislativo estaráencerrando estasessão com umsaldo melancóli-co de realizações,espremido entreum Executivoque não lhe dá; " trégua e um Judi-

: ciário cujo cume,o STF, vem cumprindo com preste-• za e independência notáveis sua' missão precípua de guarda da' Constituição.

Na confusa última semana detrabalho regular do Congresso,passou mais ou menos despercebi-da a aprovação da Medida Provisó-ria 188, prorrogando até 31 de de-zembro a vigência das atribuiçõesdo Conselho Monetário Nacional.A medida foi baixada para atendero Art. 25 das disposições transito-rias constitucionais, segundo o qualforam revogados, em função da no-

va Carta, "todos os dispositivos le-' | gais que atribuam ou deleguem ao

[ Poder Executivo competência assi-nalada pela Constituição ao Con-gresso Nacional".

Ora, um ano e oito meses depois,o Congresso ainda não discutiu paravaler, e muito menos está para votar,a lei complementar destinada a regu-lamentar o sistema financeiro nacio-nal, prevista no Art. 192 da nova

Congresso

Constituição. Enquanto a lei — exigemaioria absoluta — não é votada, ascompetências assinaladas pela Cons-tituição ao Congresso nas áreas fi-nanceira, cambial e monetária, conti-nuam com o Conselho MonetárioNacional, instituição tipicamenteexecutiva, presidida pela ministra daEconomia, e vice-presidida pelo mi-nistro da Infra-Estrutura.

Assim é que o Congresso vai terde abdicar, provavelmente até a pró-xima legislatura, de prerrogativasfundamentais que tem em tese, porincapacidade de votar a regulamen-tação de matérias tão relevantes co-mo o sistema financeiro nacional,objeto de cinco projetos de lei, dosquais quatro extmguem o ConselhoMonetário Nacional, fortalecem oBanco Central como órgão de cúpulado sistema e transferem para o Judi-ciário a liquidação das instituiçõesfinanceiras sem condições de perma-necer no mercado.

Com as eleições no horizonte deoutubro, o Congresso chega pratica-mente ao fim desta Legislatura semregulamentar as principais prerroga-tivas que concedeu a si próprio,quando era Constituinte. Habituou-se, por inércia e falta de quorum, aum processo legislativo em que ainiciativa esperada é sempre a doExecutivo, através do instituto damedida provisória o qual, por suavez, as lideranças oposicionistas do

Congresso tenta-ram, mas não con-seguiram, limitar eregulamentar.

Embora semdispor de. maioriafirme e estável noCongresso, o go-verno Collor teverazoável sucessona edição de 49medidas provisó-rias, das quais dezreeditadas. Forampromulgadas, emsua forma original,seis dessas medi-

das, e sancionadas (com emendas doCongresso) outras 19. O Executivorevogou, por admitir inconstituciona-lidade ou por não precisar mais delas,sete medidas provisórias. Apenasuma — a MP 185, que dava aopresidente do TST o arbítrio de sus-pender por até seis meses, nos dissí-dios coletivos, decisões dos TRTs —foi rejeitada pelo Congresso.

Como se pode verificar, o Legisla-tivo fez muito barulho nas duas oca-siões em que estava em jogo o saláriodo eleitorado, e a Câmara chegou aaprovar em "urgência urgentíssima",na base dos votos das lideranças, umanova legislação tornando mais pesa-das as penas para crimes de seqüestro.Mas ficou devendo até a votação finalde matérias praticamente aprovadas,como o plano de custeio e Benefíciosda Previdência e o Código de Defesado Consumidor — embora esta últi-ma tenha perdido o epíteto de códigopara ter tramitação mais rápida.* Diretor regional do JORNAL DO BRASIL em

Brasília

Gilberto Velho *

Estamos vivendo um dos perío-

dos mais obscurantistas da his-tória do Brasil sem talvez nos dar-mos conta. A chamada reformaadministrativa é uma das manifes-tações mais escandalosas de autori-tarismo que já se registraram nestepaís tão pouco afeito a práticasdemocráticas. A necessária reformado serviço público dá pretexto auma demonstração de aroítrio pos-sivelmente inédita na história doBrasil independente.

Trata-se de uma ação que ignoracritérios de competência, ao contra-rio do que é proclamado em decla-rações e comunicados públicos.Não foi feito nenhum trabalho sé-rio para verificar que órgãos e uni-dades funcionam efetivamente.Não foi analisada a produção dosfuncionários, nem currículos exa-minados e comparados. O "crité-

Heraclio Salles*

À recente declaração de inconstitu-cionalidade de uma Medida Pro-

visória teve, entre outros, o mérito deapresentar-nos a única novidade objeti-va no rol das coisas ditas novas emnossa República periodicamente des-cartável. No conjunto, ainda que incoe-rente, da Constituição de 88, os cida-dãos em geral — como indivíduos ecomo integrantes do corpo social —podem dispor de um instrumento desti-nado a suprir a inaptidão por eles histo-ricamente demonstrada para a reivindi-cação de seus direitos.

Não seria fácil iluminar por este as-pecto o caso sugestivo da Medida 190,dado o predomínio inevitável de sua na-tureza técnica, no cruzamento das vozespressurosas que tentaram refutar a tesedo Procurador-Geral da República e nopróprio encaminhamento do noticiárioque nos órgãos de comunicação procura-va informar as pessoas compreensível-mente mais interessadas no conteúdo ir-racional do texto legislativo malnascido ebem impugnado: o cerceamento dos Tri-bunais Regionais do Trabalho no julga-mento dos dissidios coletivos, em buscade atualização salarial.

Em síntese, nisto consiste a novida-de: o Ministério Público adquiriu, nocomplexo das.peças do mecanismo ins-titucional, a posição de autonomia quelhe fora negada desde a primeira Cons-tituição republicana, embora sem elanossa Corte mais alta jamais pudesseaspirar ao papel, que lhe quis dar RuiBarbosa, de sentinela da ordem demo-crática pelo trancamento prático — enão iluministicamente idealizado — docaminho dos golpes e das variadas for-mas de abuso de poder. Até a iniciativade João Mangabeira no Congresso-Constituinte de 34, o Chefe do Ministé-rio Público era escolhido pelo do Exe-cutivo, dentre os juizes do STF, numafórmula que denunciava por si mesma apromiscuidade dos Poderes. De lá, até aConstituição de 67, recscrita pelaEmenda da Junta Militar, foi livremen-te nomeado pelo Presidente da Repúbli-ca e exerceu, por isso, na prática, afunção de advogado do Governo, a cu-jos interesses se curvava, na expectativade um lugar entre os membros vitalíciosdo mais honroso dos nossos Tribunais.Tradição pura e simples, nada havianisto de escuso. O cargo foi assim ocu-pado, sempre, por homens respeitáveis,tanto pela notoriedade do saber comopelas qualidades morais

rio" de demitir funcionários semestabilidade, com menos de cincoanos de vínculo empregatício, im-pede a renovação e inviabiliza ofuturo de atividades cruciais e seto-res atuantes. Todo o serviço públi-co está sendo mutilado. Uma ououtra área, mercê de circunstânciasmuito particulares, ainda não fo-ram tocadas. Mas o que está ocor-rendo já é mais do que um sinal dealerta. Trata-se, novamente, de ummisto de incompetência e arrogân-cia. A equipe responsável pela

"re-forma" desconhece e não quer co-nhecer o serviço público. Estáinteressada em apresentar númerospara mostrar serviço e satisfazersua ânsia de exercício de poder. Aárea da cultura, que aparentementesó desperta a hostilidade do gover-no, está sendo literalmente massa-crada. Nos últimos dias, várias ins-tituições e unidadesrespeitabilíssimas foram ceifadas

O respeitabilíssimo Gabriel Passos,Procurador-Geral nos últimos anos doEstado Novo, mostrou-se preocupadocom a presença de certo jovem, recém-chegado à Procuradoria pela porta es-treita do concurso público (HahnemannGuimarães): de um lado, um sábio insus-peitado em indivíduo tão moço e, deoutro, uma natureza indomável reveladaem pareceres freqüentemente destoantesdas posições governamentais. Getúlio,depois de ouvi-lo em audiência rotineira,surpreendeu-o agradavelmente com esteconselho: "Doutor Gabriel, não lapide-mos este diamante bruto..."

Já agora, a independência do Minis-tério Público não está sujeita ao lapida-rio de plantão na Presidência. É princí-pio da Constituição, que lhe dá a funçãojurisdicional de "defesa da ordem jurídi-ca, do regime democrático e dos interes-ses sociais e individuais indisponíveis".O Procurador-Geral continua, é certo,

Há uma fronteira

a respeitar

entre a audácia

dos economistas

que nos govername a tolerabilidade de

seus golpes.

nomeado pelo Chefe do Executivo masescolhido no quadro funcional e commandato mínimo de dois anos, depoisde passar pelo crivo do Senado, a cujamaioria (absoluta) incumbe também sepronunciar decisivamente sobre suaeventual destituição. Percebe-se, diantedisto, por que o atual chefe do Ministé-rio Público chegou a mover o SupremoTribunal Federal a interromper a carrei-ra de legislador que o Chefe do Executi-vo começava a fazer, tocado pelo ape-deutismo de sua equipe econômica epela tibieza (ou incompetência) de asses-sores de níveis diversos, incumbidos desituá-lo no campo juridico.

Além de livre para suscitar o pro-nunciamento incontrastável do Supre-mo, o Procurador-Geral sentiu-se segu-ro para dizer claramente o que — e porque — fazia: "Reeditar Medidas Provi-sérias rejeitadas horas antes pelo Con-gresso é aniquilar os representantes do

brutalmente. O patrimônio culturalda nação está sendo irresponsável-mente abandonado e dilapidado.

Atividades de pesquisa, de res-tauração, de preservação são irre-mediavelmente prejudicadas com ademissão de funcionários exempla-res e com a dispersão de equipesoperosas. As possibilidades de aiá-logo com as autoridades responsá-veis por esta hecatombe revelam-seinfrutíferas. Aos indivíduos respon-sáveis e às instituições sérias queainda sobrevivem no país resta atarefa de denunciar a gravidadedesses funestos e escandalosos fatosque enodoam a frágil democraciabrasileira. Até quando os funcioná-rios públicos continuarão sendoimolados como oferendas sacrifi-ciais no altar imperial pelo Si. San-tana e sua equipe de sacerdotes au-xiliares?

' Antropólogo, conselheiro da SBPC

povo, eleitos para legislar. Se o Presi-dente assim age, está fazendo uma dita-dura. Este é meu medo e este o motivode minha ação no STF."

Dito e feito, todos viram que erabom. A decisão unânime do Supremofoi assimilada até com bom humor peloPresidente, que recolheu a lição, por si epor seus Ministros e assessores, e to-mou conhecimento desta novidade au-têntica, diferente das coisas novas in-ventadas pelas agências de publicidadeque o servem: apesar dos pesares, háuma fronteira a respeitar, entre a audá-cia dos economistas que nos govername a tolerabilidade de seus golpes de cegono lombo do corpo social. E esta autén-tica novidade pode levar-nos bem maislonge, na manifestação do medo queimpulsionou a mão do Procurador-Ge-ral. No enunciado genérico dos interes-ses sociais e individuais, claro está quese confere ao novo Ministério Públicoum elevado papel a exercer na medidaem que a continuidade da pratica cons-titucional o conduza a substituir a pró-pria voz dos cidadãos na defesa de aspi-rações respaldadas na lei masobscurecidas pela ignorância de nossocerrado legislativo e ainda (principal-mente) pela ausência de fé no direito —mais que justificável num povo sistema-ticamente posto à margem da lei.

É possível falar numa espécie demandato outorgado pelos cidadãos, porvia constitucional, a um organismo do-tado de vigor novo e de novo potencialde liberdade, para fazer em nome deleso que eles não aprenderam ainda a fazerpor si mesmos, como ocorre nos paisescivilizados e de acesso fácil à Justiça:travar em termos próprios, e no campoadequado de combate, aquilo a que ovelho Ihering chamou a lula pelo direi-to. Talvez com isto estejamos começan-do a despertar nos espíritos, como es-creveu o clássico alemão, a disposiçãomoral que vem a ser a força suprema dodireito — "expressão corajosa e firmedo sentimento juridico".

Se os homens não conhecem os seusdireitos e não se sentem animados dadisposição de por eles lutar, os própriostextos legislativos se reduzem à catego-ria das leis que não pegam porque serevelaram destituídas de eficácia e, por-tanto, não chegaram a ter validez. É odireito concreto — na lição perene domesmo mestre — que afinal conferevida e vigor atuante ao direito abstrato.

" Jornalista

m RELIGIÃO

Não entidade,

mas mistério

Dom Marcos Barbosa *

Gostaria de retomar a crônica de

quinta-feira passada sobre afundação do nosso mosteiro no Rio,que vai comemorar o quarto centená-rio no próximo dia 11, solenidade deSão Bento, com missa concelebraiJaàs 9h30. Mas prefiro falar de outracasa construída sobre a rocha nãoapenas há quatrocentos mas há doismil anos, e não por iniciativa humanamas divina, quando o Filho de Dèiisdisse a Pedro, como vimos no Evàn-gelho de domingo passado:

"Tu ésPedro, e sobre esta pedra edificareí aminha Igreja." Pois a casa sobre arocha, que é o mosteiro, não teria, omínimo sentido, se não fosse, cqmoentão lembrávamos, uma miniaturadaquela outra que domina o mundointeiro, sendo católica (que quer dizeruniversal), sem deixar de ser apostóli-ca e romana. Apostólica, porque er-guida sobre os apóstolos. Mas tàm-bém romana, por ter sido colocadadesde o início sob o comando dopescador que se tornou bispo de Ro-ma, e a cujos sucessores é confiada amesma missão que a ele: a de confir-mar, infalível em matéria de fé e demoral, os bispos seus irmãos.

Num momento em que essa CasaLuminosa (assim a chamava LéonBloy em carta a Jacques Maritain) sesente abalada como também no tem-po de Francisco de Assis, não tantopelos vendavais e tempestades exter-nas, mas pelas fumaças de Satanásque nela penetraram, ameaçandó-ade uma implosão (duas imagens usa-das por Paulo VI), é uma alegriavermos João Paulo II (que aliás jápassou pelo martírio) manobrar, po-mo é de seu dever, o leme da barca dePedro, para evitar, não digo que seafunde no pélago, pois tem a promes-sa de eternidade, mas para que possacumprir melhor, e então com maisproveito para todos, o roteiro que lhefoi traçado por Cristo. Pois é real-mente do Papa (e não do Vaticano oude alguma Congregação, meros ins-trumentos seus) o documento de 28páginas a que se referem os jornais de27 de junho, dando do mesmo umbreve resumo, de que extraímos otrecho inicial.

"O Vaticano proibiu ontem osteólogos de desafiarem publicamenteos ensinamentos da Igreja — que,segundo destacou, não pode ser go-vernada como uma democracia — eadvertiu que a aberta dissidência nãoserá tolerada. Os teólogos devem de-fender não só os dogmas, mas asverdades referentes à fé e aos coslu-mes, pois os papas recebem tambéminspiração divina quanto a estes pon-tos, e os inconformistas fariam me-lhor abandonando a instituição. Poisninguém é obrigado a abraçar a fé".

Os jornalistas procuraram algunsbispos para opinarem sobre o do-cumento, atitude que seria impensávelhá algumas dezenas de anos, quandovigorava o clássico: "Roma locufa,causa fmita". Pois não compete aoepiscopado mais do que acatar e divul-gar o documento. Não sendo eu bispo,não o recebi, mas posso logo (riaotendo o culto da "opinião", como cer-to jornal desse titulo, mas da verdaderevelada transmitida pelo magistério)declarar-me de inteiro acordo com ele.Como Chesterton, que não se interes-sava por conhecer as idéias do Sr.,X.sobre Deus, mas as de Deus sobre o Sr.X., também não me interessa conhecera opinião de certos bispos, tidos porevoluídos, sobre o papa, mas a dopapa sobre os mesmos...

Não conheço ainda, repito, eh-quanto escrevo estas linhas, o referidodocumento, mas posso dar-lhe o meuentusiástico assentimento. Se, comodizia Leibniz, "natura non facit saltus",também o sobrenatural, depois do sal-to inicial da fé, que nos coloca, nãocontra, mas acima da razão, se desên-volve dentro de uma lógica, como umtodo orgânico. Nada mais esperado,portanto, por aqueles que

"sentemrealmente com a Igreja", que o enérgi-co documento anunciado e já em parterevelado pela imprensa.

Diz um dos jornais: "A Conferên-

cia Nacional dos Bispos do Brasilrecebeu ontem o texto, entregue àCNBB pela Nunciatura Apostólica.O teor do documento será analisadopelos bispos, e o presidente em exer-cício da CNBB formalizará provável-mente amanhã (27 de junho) umaposição da entidade a respeito".Quando se fala em "entidade", lem-bro-me sempre da UNE (onde an-da?), que era chamada pela imprensa"entidade máxima dos estudantes".A CNBB é uma entidade religiosa,mas não a máxima, pois não foi fun-dada por Jesus Cristo. Seu valor eautoridade decorrem, por isso, da Ti-delidade ao papa. Quanto à Igreja,nem convém dizer que ela seja uma"entidade máxima", porque é, naverdade "um mistério". Pois a nossaIgreja não é a dos teólogos, a dosreformadores sociais, a dos diploma-tas e políticos, mas, como dizia Geor-ges Bernanos, a Igreja dos Santos.

Membro da Academia Brasileira do Letras

O Congresso chega

praticamente ao

fim da legislatura

sem regulamentar

as prerrogativas

que concedeu a si

próprio.

Uma coisa nova

|12 ? Io caderno ? quinta-feira, 5/7/90 JORNAL DO BRASIL

Obituári©

Rio de JaneiroJosé Pinto Guimarães, 89anos, de insuficiência respira-tória e acidente vascular cere-bral. Português, aposentado,casado, tinha dois filhos e foisepultado ontem no Cemitériode São João Batista, em Bota-fogo (Zona Sul).Carlos Alberto Lopes, 42 anos,de choque neurogênico. Portu-guês, arquiteto, casado, mora-va na Barra da Tijuca e tinhadois filhos. Foi sepultado on-tem no Cemitério de São JoãoBatista.Wilson Tavares da Silva, 59anos, de insufuciência respira-tória e caquexia neoplásica.Mineiro, aposentado, solteiro,morava no Méier e foi sepulta-do ontem no Cemitério de SãoFrancisco Xavier, no Caju.Solange Ferreira dos Santos,56 anos, de caquexia neoplási-ca e adeno-carcinoma gástrico.Paraibano, gráfico, casado,morava em Olaria e foi sepul-tada ontem no Cemitério doCaju.Irene de Assunção Coutinho, 85anos, de edema pulmonar agu-do e hipertensão arterial. Flu-minense. viúva, morava na Pe-nha e foi sepultada no Cerni-tério do Caju.

Joaquina Bernardes, 80 anos,de insuficiência respiratóriaaguda. Fluminense, solteira,dona-de-casa, morava em An-chieta e tinha seis filhos. Foisepultada ontem no Cemitériodo Caju.Orlando de Araújo Mota, 71anos, de choque séptico, noHospital Evangélico, na Tijuca(Zona Norte). Cearense, apo-sentado, casado, morava emBotafogo (Zona Sul) e tinhaum filho. Foi sepultado ontemno Cemitério do Jardim daSaudade, em Jardim Sulacap,em Jacarepaguá.Antonio Chagas, 85 anos, deacidente vascular encefálico,na Casa de Saúde Grajaú. Mi-neiro, aposentado, solteiro,morava no Grajaú (Zona Nor-te) e foi sepultado no Cemité-rio do Jardim da Saudade.Marieta Bezerra dos Santos, 76anos, de insuficiência renalaguda, no Hospital dos Servi-dores do Estado. Pernambuca-na, dona-de-casa, casada, mo-rava em Bento Ribeiro e tinhadois filhos. Foi sepultada on-tem no Cemitério do Jardimda Saudade.

ExteriorMauiice Girodias, 71 anos, deataque cardíaco, durante en-(revista de rádio, em Paris.Fundador da editora Olym-pia Press, em 1953, publicou asprimeiras edições de HenryMiller, Lawrence Durrell, Sa-muel Becket, Vladimir Nobo-kov, Jean Genet, Nikos Ka-zantzakis, William Burroughse J.P. Donleavy, entre muitosoutros. Seu pai, Jack Kahanf,um inglês de Manchester, foitambém um editor de obraspolêmicas, tendo sido o pri-meiro a publicar o livro Tropi•co de Câncer, de Miller. Nasci-do em Paris, Girodias (nomede sua mãe) desenhou a capana idade de 14 anos. Acusadode promover a pornografia pe-la administração puritana deDe Gaulle, teve numerososconfrontos com a censura nasdécadas de 50 e 60, o que lherendeu alguns dias na prisão eum exílio nos Estados Uni-dos entre 64 e 74, pois estavaproibido de publicar em seupaís. Pelo menos 70 dos 200livros que editou foram decla-rados "inconvenientes", o quesignificava que não podiam serexpostos ou anunciados. Giro-dias descobriu o manuscrito deLolita, de Nobokov, êxito in-ternacional em 1955. Um gru-

po de paramédicos não conse-guiu salvar o editor após oenfarte nos estúdios de umarádio da comunidade judaica,onde dava entrevista, á noite,sobre a publicação de suas me-mórias.Ray Berwick, 75 anos, de ata-que cardíaco, em um hospitalde Los Angeles. Colaboradorde Alfred Hitchcock no clássi-co Os pássaros, era adestradorde pássaros para espetáculosde circo. Estreou no cinemaem 1962 com O homem de Al-catra:, de John Frankenhei-mer, protagonizado por BurtLancaster. Para o filme deHitchcock, em 63, adestroucentenas de pássaros, de todosos tipos e tamanhos. O setorde aves do Parque Natural deSan Diego (Califórnia) foicriado por Berwick.Juan Cuatrecasas, 91 anos, deataque cardíaco, em BuenosAires. Nascido em Barcelona,na Espanha, formado em Me-dicina em Madri, foi para aArgentina após a Guerra CivilEspanhola (1936-1939), comodelegado do Governo da Re-pública no exílio. Foi catedrá-tico de Antropologia na Uni-versidad de la Plata, nacapital, e publicou vários tra-balhos científicos.

CASSIA ZACHARIAS PEIXOTO

f(TATI)

Seus Filhos Marly e Aldney. Nora. Netos e Bisneto,agradecem as manifestações de pesar e convidampara a Missa de 7o Dia que farão celebrar dia 06 dejulho (6a feira), às 12 horas, na Igreja N. S. do Carmo

— Rua 10 de Março — Praça XV.

ROBERTO VIEIRA DE CASTRO

f

Quem conheceu e conviveucom você sente hoje três anosde muita saudade.

RICARDO DE CASTRO

GUIMARÃES

JL A ABRAT — Associação Brasileira deTruticultores convida seus associados,

| amigos e parentes do inesquecívelPresidente do seu Conselho Delibera-

tivo Técnico, para a missa de 7o Dia queserá celebrada no dia 06/07/90 (sexta-feira), às 9:00hs„ na Igreja do Ingá, RuaPresidente Pedreira 185 Niterói.

? SENADOR LUIZ VIANNA FILHOMISSA DE 30.° DIA

I A Livraria José Olympio Editora

] S/A, amigos e admiradores dosaudoso Luiz Vianna Filho, con-

vidam para a missa a realizar-se na 6." feira,dia 06, às 11:30 hs. na Igreja Santa Cruzdos Militares à Rua 1.° de Março c/Ouvidor.

SARAH BHERING

CARNEIRO DE MENDONÇAMISSA DE 7• DIA

PA

Diretoria, Religiosas Irmandade e fun-cionários da Casa Santa Ignez, convidampara a Missa de 7o Dia de sua Saudosaex-presidente SARAH BHERING CARNEI-

RO DE MENDONÇA, que será realizada no dia 5às 8:30 hs na Capela de Santa Ignez à Rua MaryPessoa. 91 — Gávea.

THEREZINHA DA

SILVA ÂCKERMISSA DE 7" DIA

e A família agradece as manifestações de

T pesar recebidas por ocasião de seu faleci-mento e convida parentes e amigos para aMissa a ser celebrada Dia 06 de Julho,

sexta-feira, às 10:00hs., na Igreja de SãoJudas Tadeu Cosme Velho.

A família sensibilizada dispensa pêsames.

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Os corpos tinham várias perfurações a bala quando foram retirados do avião

Suicídio de seqüestradores de

avião é desmentido pelo

IML

BELÉM — O Instituto Médio-Legal de Santa-rém, no Pará, anunciou que vai divulgar em 48horas o laudo cadavérico dos seqüestradores doavião Carajás PT-VKA, da empresa Pena Táxi-Aé-reo. Quando isso acontecer, serão esclarecidas asdúvidas sobre a morte dos dois homens que toma-ram o avião em Itaituba, a 1.200 quilômetros deBelém, ao meio-dia de segunda-feira passada. Apósa primeira escala do vôo, no garimpo de Crepuri-zão, renderam o piloto e exigiram 20 quilos de ourocomo resgate. A chegada dos corpos dos seqüestra-dores, identificados como Francisco das ChagasJacinto dos Santos e Abdias, levantou muitas dúvi-das sobre a versão apresentada pela polícia, de queambos teriam cometido suicídio depois que o pilotoMartinho Miranda da Silva, 36 anos, conseguiuescapar.

Um dos corpos apresentava várias perfuraçõesde bala. A diretora do Instituto Médico-Legal deSantarém, Iara Dantas Alves Ferreira, admitiu ahipótese de que os dois homens tenham sido atingi-dos pela polícia no momento em que, conforme osdelegados de Santarém Manoel Gonçalves e LauroViana, foram até a porta do avião, com o piloto.Ainda de acordo com a polícia, neste instante opiloto escapou dos dois homens e saltou do avião.Os seqüestradores tentaram matá-lo e a políciaatirou contra eles, que responderam fogo. Em se-guida, teriam cometido suicídio.

Mas o gerente-adjunto da Empresa Pena Táxi-Aéreo, José Mauro da Silva, disse que o avião nãoapresentava perfurações. Apenas os vidros de duasjanelas laterais foram quebrados.

O gerente-adjunto informou que amanhã, quin-ta-feira, o avião Carajás voltará a voar na linhaentre Itaituba e os garimpos da região. "O aparelhonão sofreu dano. Estava apenas muito sujo desangue e essa limpeza vai ser demorada", previa ele

no início da tarde. José Mauro da Silva disse que opiloto Martinho voltará a voar também na segun-da-feira. "Ele se encontra em bom estado de saúde,mas não quer dar entrevista", justificou. Martinho,na verdade , foi proibido pela Polícia Federal demanter contato com jornalistas, até que o casoesteja completamente esclarecido. O piloto está háum mês na companhia e, segundo o gerente, queriavoltar a voar hoje mesmo.

Seqüestradores — Um dos seqüestradores,Franciscos das Chagas Jacinto dos Santos, eracliente antigo da Pena Táxi-Aéreo, conforme disse ogerente da empresa. Ele só foi reconhecido porqueestava com sua carteira de identidade no bolso.Abdias, porém, não portava documento.

Iara Dantas, diretora do IML, disse que oscorpos vão ficar no frigorífico da instituição àespera de algum parente dos seqüestradores, masem cinco ou seis dias poderão ser sepultados emSantarém mesmo, se ninguém os reclamar. Francis-co das Chagas era amazonense.

Na equipe anti-seqüestro da Polícia Federal ha-via atiradores de elite. Hoje, o gerente da PenaTáxi-Aéreo disse que a Polícia Federal havia apre-sentado uma segunda versão para o caso: Franciscodas Chagas, revoltado porque o piloto Martinhoescapara, matou Abdias e depois cometeu suicídio.Ninguém da PF quis dar entrevista. Mas esta versãoé muito parecida com uma apresentada em Belém,no ano passado, para explicar a morte de quatrodos cinco assaltantes de bancos da cidade de Açu,no Rio Grande do Norte, que vieram parar no Pará,trazendo como refém o gerénte da agência assalta-da. A polícia disse que um dos assaltantes matouvários companheiros seus que se recusavam a come-ter suicídio e depois se matou. Por coincidência, odelegado da Polícia Federal que comandou as açõesno Aeroporto de Belém é o mesmo que foi enviado

,a Itaituba, de nome Ângelo.

Servidora de hospital

é presa por desvio

de vales-transporteBELO HORIZONTE — Auditoria realizada no único

hospital municipal desta capital, o Odilon Behrens, detec--tou o desvio de 250 mil vales-transporte, a partir de maio de1988, representando um prejuízo de Cr$ 2,6 milhões. A audito-ria foi concluída era junho e, na terça-feira, a agente deadministração Elizabeth Damasceno, 32 anos, funcionária dohospital há 10, foi presa e autuada em flagrante, acusada de sera responsável pelo furto dos vales.

Segundo a auditoria, os vales desapareceram no dia poste-rior à compra. A partir daí, a diretoria do hospital pediil que aPolícia Militar realizasse uma revista nos funcionários do de-partamento pessoal. Elizabeth foi surpreendida, na terça-feira,com 12 mil vales na bolsa, total referente, segundo PauloBehrens, diretor da entidade, "a um saldo que normalmente éadquirido pelo hospital". O Odilon Behrens tem 400 funcioná-rios e distribui de 24 mil a 25 mil vales por mês. O saldo,afirma o diretor, é necessário principalmente por causa dashoras extras. "Muitas vezes, o funcionário tem que vir aohospital em dias que não está previsto".

Esta não foi a primeira auditoria a apontar irregularidadesna administração do Odilon Behrens. Desde que Paulo Behrensassumiu a superintendência, em janeiro de 1989, foram rca-lizadas três auditorias. A primeira, no setor de patrimônio,detectou o desaparecimento de equipamentos diversos, de ca-mas a microscópios. Uma inspeção de engenharia concluiu queproblemas de construção que deveriam ter sido resolvidos emreforma já realizada não foram sanados.

Elizabeth está presa na Divisão de Crimes contra o Patri-mônio, junto com o marido, o vendedor Josias Freitas, 32 anos,e o trocador da Viação São Bernardo, Francisco Santiago, 31.O trocador, segundo o inspetor da 1* delegacia, OrlandoPereira, era o responsável pela redistribuição dos vales a maisoito trocadores que recebiam uma porcentagem de 5%. Ostrocadores vendiam os vales em vez de entregarem às empresas.Santiago recebia 20% do valor da troca e o restante ficava como casal.

Bebê com dois dias de

vida é achado na porta

de uma igreja paulistaSÃO PAULO — Envolta numa manta xadrez verde c

branca, uma recém-nascida de apenas dois dias foi encòn-trada ontem nas escadarias da Igreja da Consolação, no Centroda capital paulista, pelo zelador Hernandes Pedro Genuário, de30 anos, logo após a missa das 10h30. Assutado, o zeladorcomunicou o fato ao secretário da igreja, José Frigatto, queresolveu chamar a polícia. O bebê foi internado na Santa Casade Misericórdia, onde ficará em observação até amanhã.

Segundo os policiais e os médicos da Santa Casa, o abando-no de crianças é uma trágica rotina na cidade. "Eu jávi isso acontecer várias vezes", lembrou o delegado LaércioBueno de Morais, há apenas um ano no 4° DP da Consolação.Só na Santa Casa são acolhidas cerca de três crianças por mcs."Foi de um ano para cá que a coisa piorou", conta Gabriel daSilva, assistente social do hospital, atribuindo à situação eco-nômica do país o motivo dos abandonos. "O pai dessas crian-ças agora é o juiz de Menores", concluiu Gabriel, comovido.

CECÍLIA KEHL DE

OLIVEIRA PENNA

JL Sua família comunica seu faleci-t mento ocorrido no dia 1o de julho

I último e convida para a Missa a sercelebrada em sua memória 6o feira,6/7/90, às 18:30 hs, na Igreja de SantaMônica, Leblon.

EMBAIXADOR

JOÃO FRANK DA COSTA1 ANO

Ana Maria e Ada Bruno Lobo Tibau Figueiredo. Alberto.Angela Izabel e Henrique Norman Alhante. embaixador José

1 Oswaldo e Dorothy Meira Penna. Guilherme e Alba Figuei-I redo; embaixador Sizinio e Thelma Pontes Nogueira, Fran-I cisco e Nanu Mello Franco. Miguel e Thamar Alves de Lima.

Nilzeth de Carvalho Neves convidam para a Missa de 1 ano de seufalecimento a realizar-se dia 6 de julho, às 18:30 hs. na Capela deSão José da Lagoa.

ENG° ALFREDO BICALHO

CANEDO(MISSA DE 7» DIA)

Regina, Alexandre, Felipe. Afonso e funcionários do*í" DEPARTAMENTO GERAL DE VIAS URBANAS (SMO)I da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro convidam! para a Missa de 7o Dia do seu querido esposo, pai e

colega a ser celebrada no dia 5 de julho, às 9:00 horasna Igreja da Ordem 3a de N. S. do Monte do Carmo. Rua 1o deMarço. s/n°. Centro — Rio de Janeiro.

CORÁLIA DE FREITAS

ANDRADE(Miita de 7" Dia)

mfm A família agradece as manifestações der pesar recebidas e convida para a Missa a| ser realizada sábado, dia 7 de julho de' 1990, às 9h, na Paróquia Imaculada Gón-»'

ceição. na Praia de Botafogo n° 266.

JOSE ANTONIO

DE ARAÚJO(Agradecimento)

Sua saudosa família sensibilizada agradece o des-velo e dedicação do Dr. Marsel Seabra, Américo, Ge-nerosa, Sérgio, Sânia, Marly, William e demaisfuncionários da Casa de Saúde Santa Maria; do Dr.Pedro Quiquio, da Call Med e do Dr. José Edsone demais funcionários da Unimed-Niterói e Ria

JOSE ANTONIO

DE ARAÚJOf (Missa dc 7.° Dia)

Stella Maris, Sérgio, Silvio, Ademilde,Mayara e Silvana agradecem o carinho

recebido por ocasiSo do falecimento de seu inesque-cível esposo, pai, sogro e avô; e convidam para a missade 7.° dia que será celebrada amanhã, dia 6, às 11:00hs na Igreja de São José, à Av. Antonio Carlos - Centro.

MARIA EUVIRA PIRES DE SA

E MORAES PINTO RODRIGÜES

DE OLIVEIRA(MISSA DE T DIA)

§

Ismael Rodrigues de Oliveira. Ricardo Moraes PintoEsposa e Filha, Lucinda Messias Pires da Silva,Hugo Truzzi Pires da Silva Esposa e Filho, convidamparentes e amigos para a Missa de Ia Dia de suaquerida Esposa. Mãe, Sogra, Avó. Irmá eTia a reali-

zar-se no dia 6 de Julho do corrente (amanhã), às 19:00horas, na Igreja de Santa Mônica. à Rua José Linhares n°96. Leblon.

MARIA RUTH STOCCO(Missa de 30? dia)

*T* Diretores e Funcionários de CASA RIOi PRATA S/A, convidam os parentes e ami-'

gos de MARIA RUTH para a Missa de Mêsem sua memória a ser realizada no dia 07 de julho(sábado) às 10:30 horas, na Capela do ColégioSion, à Rua Cosme Velho, 98 - Cosme Velho.

ISAAC ROZENBLIT¦ A. Rosa, Clara, José, Saio-X X mão e familiares convi-

V dam os parentes e amigospara cerimônia da descoberta doMazteiva do nosso querido ISAACno dia 8 de julho (Domingo) ás9:30 hrs no Cemitério Velho daVila Rosali.

Avisos Religiosose Fúnebres

Recebemos seu enuncio ns Av.Brasil, 500. De domingo è 6* até20.00h, aos sábados s feriados17:00h. Teto: 585-4360 — 585-4326 — 585-4356. Apôs esta»horários «tendemos nos tsls. 585-4320 a 586-4476 ou no horfriocomercial nas lojas deCLASSIFICADOSPara outras infarmao&ea.consulte o seu

JORNAL DO BRASIL

MARIA RUTH STOCCO(Missa de 30? dia)

fFELIX

E ESMERALDA, JOSÉ EDUARDO E RI-CARDO, VERA, VANESSA, SABRINA E EDUAR-DO, pais, irmãos, cunhada e sobrinhos, agrade-cem as manifestações de carinho e pesar rece-

bidas na ocasião do falecimento e convidam para a Missade Mês da querida MARIA RUTH, a realizar-se no dia 07 dejulho (sábado), às 10:30 horas, na Capela do Colégio Sion,à Rua Cosme Velho, 98 - Cosme Velho.

ALOYSIO COSTA LEITE

(MISSA DE 7» DIA)•r* Bianca, filhas, genros, netos e bisnetos, agradecem as? manifestações de pesar recebidas e convidam para a| Missa de 7o Dia, sexta-feira, dia 6/7, às 11 horas na

Igreja da Irmandade da Santa Cruz dos Militares, à Rua1 ° de Março, n° 36.

Avisos Religiosos e FúnebresRecebemos seu anúncio rui Av. Brasil. 500. De domingo A 6a até 20:00h. aos•íbadoa a feriados 17:OOh. Tela: 585-4360 — 586-4326 — 585-44356AjxSa gata horária auodamos noa Tela: 585-4320 e 585-4476

ou no horário comercial nas lojas deCULB3II1CADOS

JORNAL DO BRASIL

ALFONSO MANCEBO

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família agradece as manifestações de pesarrecebidas e convida parentes e amigos para aMissa de 7o Dia que fará celebrar amanhã,dia 06 de julho, às 11:1 5h na Antiga Cate-

dral — Rua 1o de Março — Praça XV.

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HOSSAS ACOISSAO NfCOCíAOASNAS POISAS D€ VAIOPES

BRASÍLIA — A partir de hoje, a Sunabcontrolará os preços de apenas 11 produtosbásicos: pão, leite, carne bovina, arroz, feijão decores, farinha de trigo, café, açúcar, óleo desoja, margarina e massa comum. Os dois pri-meiros continuarão controlados por portariasespecíficas, e os nove restantes permanecerão natabela da superintendência. Todos os demaisprodutos que estavam tabelad.os, inclusive todaa linha de higiene e limpeza, estão com preçosliberados. Segundo o chefe do Departamento deAbastecimento e Preços do Ministério da Eco-nomia, Edgar Pereira, quatro dos 11 produtostabelados terão aumento agora. O feijão sobe25%, o arroz e o óleo de soja, 10% e o açúcarfica 12% mais caro. "Estamos implementandoa estratégia de preços do governo, de liberalizara economia/1

Em sua opinião, a liberação não provocarágrande impacto na inflação, pois os produtosnão estão com problemas de abastecimentonem de preços, e as vendas dos supermercadosestão em queda. "Pode haver aumentos de al-guns produtos, ou baixa de outros, mas não estáhavendo nenhum represamento." A meta, amédio prazo, é liberar toda a economia, mas oprazo em que isto se dará dependerá, segundoPereira, do comportamento do mercado.

O secretário disse que o impacto da quebrade safra de alguns produtos, como arroz efeijão, já passou. E até o final do ano poderãoser reduzidas as alíquotas de importação dealguns artigos, como milho (que hoje é de 15%)e arroz (atualmente em 20%). O feijão já estácom alíquota zerada.

CronogTama — O secretário esclareceque o governo está no final da terceira fase docronograma de controle de preços. A primeirafoi o congelamento geral decretado em 15 demarço. A segunda fase, iniciada em maio, ocor-reu com a manutenção do congelamento novarejo e a liberação nos setores intermediários,Tanto entre as indústrias e seus fornecedores dematérias-primas quanto entre as indústrias e ocomércio. Atualmente está em desenvolvimentoa terceira fase, com a liberação ampla, mànten-do-se apenas sob controle a ração essencial,constante da tabela da Sunab, e mais algunssetores estratégicos.

Essa etapa intensificou-se em junho, quandoforam liberados do controle oficial os preçosdas baterias, máquinas de lavar, cigarrilhas,fertilizantes e pneus. Na última terça-feira, aliberação foi ampliada com a saída dos automó-veis de passeios, utilitários, ônibus, caminhões,geladeiras, fogões, televisores e vidros planos. Apartir de hoje permanecem sob controle gover-namental os 11 produtos da tabela e os seguin-tes produtos industriais não controlados direta-mente pela Sunab: produtos farmacêuticos parauso humano, tarifas e serviços públicos (água,luz, telefone, etc.), implementos agrícolas (in-

Serpa

Produtos liberados

(em 4/7/90)Amido do milhoApresuntadoBiscoitosDoces de frutasExtrato de tomateFarinha de mandiocaFrangoLeite em póMaioneseMassas especiaisMortadelaOvosPão de fôrmaSalSalsichaSardinhaVinagreAbsorvente higiênicoÁgua sanitáriaAparelhos de barbearCreme dentalDetergente em póDetergente liquidoEsponja de açoFósforoPapel higiênicoPilhaSabão em pedraSaboneteTabelados que aumentam hoje

De Cr$ Para Cr$ArrozFeijãoAçúcar refinadoÓleo de soja

33,0050,0031,0042,00

36,3062,5034,7246,20

Continuam com o mesmo preçoCafé, carne bovina, farinha de trigo, margari-na, massa comumControlados fora da tabelaLeite e pão

MATEMATICA FINANCEIRA APLICADA

clusive tratores, arados e colheitadeiras), cigar-ros, e os serviços de aluguéis e mensalidadesescolares. A próxima liberação do governo po-derá atingir o leite, o trigo, e os implementosagrícolas.

|—| As indústrias automobilísticas não pre-'—' tendem mais divulgar com antecedênciaos aumentos de preços de seus produtos. Apartir de agora, com a liberação do setor docontrole governamental, os preços se torna-ram um componente estratégico diante da ii-vre concorrência e, em contraste com o ocor-ria sob o controle, serio decididos por cadamontadora na data que julgar mais convenien-te. Segundo a Fiat, "a economia de mercadonão permite que se divulgue nem a defasa-gem de preços com que a empresa tra-balha". A Autolatina (Volkswagen e Ford) e aGeneral Motors, que detêm juntas 85% domercado de automóveis, também decidiramnão revelar a data de aumento de seus veícu-los. A Mercedes-Benz estuda aumentos depreços mas não revela quando isso ocorrerá.

Maria da Graça ainda conseguiucomprar um fogão por Cr$ 11.470

Eletrodoméstico com

preço liberado deve

ter aumento de 10%

A maioria dos consumidores que circulava ontempela Rua Uruguaiana — onde estão concentradasinúmeras lojas de eletrodomésticos — desconhecia aliberação no preço dos fogões, televisores, freezers egeladeiras. Enquanto isso, as lojas estavam pratica-mente vazias. O gerente da Arapuã, Agnello Costa,defendia a tese de que os consumidores estão aguar-dando a chegada dos eletrodomésticos importados."Mesmo assim, quem procura máquinas nacionaisestá com dificuldades de encontrar os produtos delinha branca fabricados pela Brastemp e Cônsul",revelou Agncllo.

Esta situação no entanto, tende a se modificar.Segundo um gerente de uma grande cadeia de eletro-domésticos, é provável que na próxima semana osestoques sejam reabastecidos. Só que os consumido-res terão de desembolsar alguns cruzeiros a mais paraconcretizar seus sonhos de consumo. Segundo estafonte, os aumentos devem se situar na faixa dos10%.

Direção Geralt PROI™ MARIO HENRIQUE SIMOMSENCoordenação Geral: PROP MOYSES QLAT

PROQRAMÁi 30 HORAS/AULASTaxas de juros. Taxa de mercado. Taxas proporcionais. Fluxos de caixa. Determinação dos rendimentospré-fixados: Letras de Câmbio e CDB s. Vendas com recompra. "Carrying-cost" "Overnight" Descontobancário simples. Taxa de desconto nominal e efetiva. Desconto de promossórias e duplicatas. Análisedo custo das reciprocldades. Taxa efetiva sem e com saido médio. Letras do Tesouro Nacional: Cálculoda rentabilidade no "Open-Market". Juros compostos. Montante e valor atual. Taxas equivalentes.Equivalência de capitais diferidos. Fluxos de caixa. Taxa interna de retorno. Retorno de investimento.Uso das teclas financeiras de máquinas. Custo do financiamento e empréstimo. Efeito das taxasantecipadas. Custo de I.O.F. Desconto de fluxos de caixa. Caderneta de Poupança. CDB's. Séries depagamentos antecipados e postecipados. Valor presente e valor futuro. Planos de amortização oreembolso de empréstimo. Carência. Análise de empréstimo em parcelas iguais. Crédito direto aoconsumidor Tabela Price. Sistema de amortização. Operações do mercado aberto. Inflação. índices.Ágios e Deságios. Cálculos Pró-rata. Debêntures. Repactuaçáo. Fluxos de caixa alternativos. Análise desensibilidade com variação de taxas de retorno.

PROr DO CURSO: LUIS CARLOS EWALDInicio do curso: Noite: 06 de agosto (Ps, 3*s e 5"s feiras) ¦ 18:30 às 20:30

Manhã 08 de agosto (2"s, 4's e 6»s feiras) ¦ 7:30 òs 9:30FUNDACAO GETÚLIO VARÇAS (EPGE) A ,

COOÍMEC - COMITÊ DE DIVULGAÇÃO DO IV)ERCADÕ DE CAPITAISInf. e Insçricóes: Praia dc Botafogo* 190 sala, 1022 - Rio RJ

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JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 5/7/90 ? Io caderno ? 13** ii.

Sunab passa

a controlar apenas 11 produtos

básicos

Niltori Horita, Interino, com sucursais

Informe Econômico

s bilhões de dólares que foram remeti-dos ao exterior por brasileiros encon-

traram, afinal, utilização positiva para opaís. Com a liberação das fronteiras brasilei-ras para o comércio exterior, os bancos es-trangeiros, principalmente os americanos eeuropeus, têm oferecido um tipo de contratobastante criativo. Faltam recursos para fi-nanciar estas importações porque os bancosestrangeiros, que emprestam o dinheiro paraás compras do Brasil, estão restringindo cadavez mais a liberação dos dólares — por causada moratória brasileira.

'" Os bancos oferecem a seguinte operação:. 0 detentor dos recursos no exterior deposita•o valor referente à importação na sua agên-"cia, digamos de Nova Iorque, e em troca abreumà linha de financiamento para ele mesmo,

-que está interessado na importação, atravésde sua filial instalada no país. Se houverqualquer problema cambial brasileiro e opaís restringir novamente as remessas parapagamento dos créditos da importação, obanco está garantido com o depósito feitopelo empresário. Ou seja, o importador dá osdólares que no fundo vão financiar ele mes-mo para garantir a operação.

"Da mesma forma que estes dólares saí-ram do Brasil através de operações de sub esuperfaturamento de exportações e importa-ções do país, eles, de certo modo, retornampara financiar operações de comércio exte-rior destes mesmos empresários que realiza-ram estas irregularidades", lembra um dire-tor de área internacional de um grande bancofestrangeiro.Fila

Os encarregados do setor de compras dasgrandes redes de varejo já estão ficando fartos doassédio de vendedores de produtos importados..Vale tudo: desde prendedores de cabelos até abri-dores de lata. No início da semana, formou-seuma fila de vários metros na porta da rede de•supermercados Eldorado.Preço

Enquanto os compradores estão fartos, osempresários (donos das lojas) torcem para1 que asfilas de vendedores aumentem ainda mais. E con-Senso que a cotação do câmbio comercial oficial,ide CrS 62, torna baratíssimo comprar produtos^estrangeiros.j

'Otimismo£ *•> Relatorio enviado til, com o presidente do

fontem pelo NMB Bank Banco Central, Ibra-" Ido Brasil para a matriz, him Eris. "Recebemos:em Amsterdã, na Ho- sjnajs (je qUe 0 gOVernofanda traça uma anali- brasi,eir0 acejtará ne.se positiva para o tutu- . ,

m das negociações da go^ar mecanismos deidívida externa brasilei- reduçao da divida ex-

ja. O informe se baseia *erna através de varia-íem reuniões mantidas das operações, não so-fpelo presidente do mente a conversão",|NMB, Fernando Gen- assina Gentil.

iComeçando| Entre as diversas montadoras que querem

1 «ntrar no país para fabricar veículos, a Toyota já. ise decidiu: vai começar substituindo a produção

ide seus jeeps por modernos utilitários.

[Europa 1992Nos próximos dias 11 e 12 de julho será

'realizado na Federação das Indústrias do Estadoide São Paulo (Fiesp) o Fórum Euro-Latino Ame-ricano, iniciativa do Instituto Roberto Simonsen.Para discutir a integração latino-americana com a

íEuropa 1992 já estão confirmadas as presenças dojcomissário-geral da Comunidade Econômica Eu-¦ropéia, Abel Matutes, do ministro das RelaçõeslExteriores, Francisco Rezek, do ex-primeiro-mi-" Jnistro de Portugal Francisco Pinto Balsemão, do;embaixador português, Calvete de Magalhães, e

, «do presidente da Fiesp, Mário Amato.- Cobranças

O presidente da Caixa Econômica Federal,;Lafayete Coutinho Torres, tem uma reunião hoje,

ina Bahia, com os presidentes das Associações de" ^Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário/(Ademis) de todo o país. Os empresários querem» que Lafayete explique a ausência de preocupação'do governo Collor com financiamento habitacio-Ünál da classe média. E mais: já que a CEF é a^responsável pela gerência do Fundo de Compen-•sação de Variações Salariais, que teoricamente;cobriria o rombo de US$ 21 bilhões do Sistema-Financeiro de Habitação, qual a saída para zerar

* ,o déficit?i ' Ainda CPs" Alguns acionistas minoritários de instituições'

1 financeiras estão consultando advogados para sa-Jber se podem questionar na Justiça a obrigatorie-

; dade da compra dos CPs. "O acionista minoritá-rio pode discordar de qualquer coisa naadministração das empresas. Mas acho que isto

:não vai acontecer", aposta Léo Wallace CochraneJúnior, presidente da Federação Brasileira das'Associações de Bancos (Febraban).

Posto continua

proibido de

aceitar cartão

BRASÍLIA — Os postos de serviçoscontinuam proibidos de vender combustí-veis através de cartões de crédito. A infor-mação foi dada ontem por uma fonte doBanco Central, esclarecendo que a proibi-ção consta da Resolução n° 1.708, de 14 demaio último, que continua em vigor.

O artigo 2o da Portaria n° 711, assinadaanteontem pelo ministro Ozires Silva, defato permite que os postos de serviçosfaturem as vendas de combustíveis aosseus clientes com prazos determinados.Entretanto, a fonte do BC garantiu queisso não significa que os postos estão au-torizados a utilizar os cartões de créditonesse tipo de operação.

Até o final do mês o DepartamentoNacional de Combustíveis (DNC) con-cluirá um ambicioso programa de desre-gulamentação, que resultará em impactosdiretos para os consumidores. Entre ou-tros itens, a proposta do DNC permitiráque o combustível possa ser vendido dire-tamente pelas usinas aos postos, elimman-do a intermediação da Petrobrás.

Cartel do gás — Uma fonte quali-ficada do setor explicou que o DNC tam-bém pretende acabar com o cartel dascompanhias distribuidoras de gás liquefei-to de petróleo (GLP). Atualmente, apenasoito grupos controlam 18 empresas emtodo o país, que atuam através do sistemade regiões. Como o DNC está colocandoum ponto final nessa restrição, os técnicosgovernamentais acreditam que, assim, ocartel do gás de cozinha também terá osseus dias contados.

O programa de desregulamentaçâo doDNC também incluía a autorização paravenda de combustíveis abaixo do teto má-ximo fixado pelo governo. Mas o episódiode um posto de Curitiba acabou anteci-pando a medida, por orientação do presi-dente Fernando Collor de Mello.

Enquanto isso. o preço dos combustí-veis está defasado em 20% e não mais em10% ou 15%. conforme tinha afirmado nasemana passada o presidente da Petrobrás,Luís Ocíávio da Motta Veiga. A informa-ção foi dada ontem pelo superintendentedo Departamento Comercial da estatal,Arthur de Carvalho. O superintendenteexplicou também que o aisto médio dcprodução dos combustíveis é de CrS 7,05por litro, mas que"o preço da gasolina émantido artificialmente allo<C'rS 38) parasubsidiar os demais derivados* principal-mente o Programa do AJcool. O gás decozinha, por exemplo, é vendido por 21%do valor de produção, o que gera anual-mente para a empresa um prejuízo de USS500 milhões.

I—I Apesar de o governo ter liberado' o preço, o, cimento não será rea-

justado e o valor se manterá estável,assegurou ontem o presidente do Sindi-cato Nacional da'Indústria do Cimen-to, Fernando Santos. "Estamos maispreocupados com à importação do ci-mento, liberada há 15 dias, do que comaumento." O preço já vinha caindodesde que o governo começou a anun-ciar a liberação das importações, disseo presidente do Sindicato das Empre-sas de Compra, Venda, Locação e Ad-ministração de Imóveis Residenciais eComerciais de São Paulo, SérgioMuad. Em janeiro, a tonelada custavaUSS 203 e em abril já havia caído paraUSS 110. "A possibilidade de importa-ção deve manter o preço, estável oumesmo reduzi-lo." ,

flfJQ :::abrasca*2 ¦***' 99*companhia associada

VENDA DE SOBRAS DE DIREITOS DE SUBSCRIÇÃO DE

AÇÕES DA COMPANHIA VALE DO RIO DOCE0

Mas enquanto estes reajustes não chegam às lojas,os consumidores se deparam com situações inusita-das: a colocação de três preços para uma mesmamercadoria. Um fogão Continental de quatro bocascusta — pelo preço normal — CrS 18.322. Entretan-to, na promoção este preço baixa para CrS 12.832.Mas a professora Maria da Graça Schalcher conse-guiu levar a mercadoria pelo preço especial, ou seja,CrS 11.470. A explicação do vendedor era a de queesta quantia é calculada com base no preço cobradopelos concorrentes. Mana da Graça contou que cir-culou por algumas lojas antes de comprar o fogão.

Já a analista de sistema Ausônia Borges pesquisa-va os preços das geladeiras na esperança de acharuma que fosse proporcional ao seu orçamento. "Estádifícil, já que os preços são muito parecidos; mas voucontinuar tentando", disse Ausônia diante dc umageladeira que custava CrS 20 mil.

CALCUIADORAS

A vista ou em 3 vezesA PARTIR DE

A PRIMUS CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES S.A. venderá,em Leilão Especial.ès 13:00 horas,do dia 06.07.90, naBolsa do Valores do Rio de Janeiro, por ordem e conta da COMPANHIA VALE DO RIO DOCE, sobras de direitos desubscrição de ações ordinárias e preferenciais de sua emissão,conforme deliberação da AGE de 13.02.90, prestando paratanto as seguintes informações:

- A AGE de 13.02.90 aprovou o aumento do capital em NCz$ 8.700.000.000,00 (oito bilhões e setecentos milhões decruzados novos) por subscrição particular.2-0 Conselho de Administração por delegação da mesma AGE, em reunião realizada no dia 15.02.90, fixou o preçodas ações ordinárias em NCz$ 18,64 (dezoito cruzados novos e sessenta e quatro centavos), eqüivalendo a 0,816455BTNF e das ações preferenciais em NCzS 23,94 (vinte e três cruzados novos e noventa e quatro centavos), eqüivalendo a1,048601 BTNF, sendo os mesmos corrigidos monetariamente até o dia da realização do leilão. A habilitação à subscri-ção transcorreu no período de 19.02.90 a 20.03.90. Contudo, face às permissões contidas na Portaria ns 261, do Minlsté-rio da Economia, Fazenda e Planejamento, de 03.05.90, o Conselho de Administração, em reunião realizada em 21.05.90,deliberou, "ad referendum" da Assembléia Geral Extraordinária, pelo prosseguimento do prazo de subscrição do au-mento de capitai, abrindo-se novo pertodo de 24.05.90 a 30.05.90.3 - Findo o prazo de preferência, foram apuradas sobras que montaram em 9.113.521 ações, sendo 1,859,047 ordináriase 7.254.474 preferenciais, cujos direitos de subscrição serão objeto de venda através de leilão especial na Bolsa de Va-lores do Rio de Janeiro.4-0 preço mínimo é de Cr$ 1,00 (hum cruzeiro) por direito de subscrever uma ação ordinária, e de Cr$ 3,00 (três cru-zeiros) por direito de subscrever uma ação preferencial.

- A subscrição das ações oriundas dos direitos do presente leilão será integralizada à vista em cruzados novos (NCz$)ou cruzeiros (Cr$), de acordo com a equivalência em BTNF estabelecida no item 2,correspondendo respectivamente a0,816455 BTNF e 1,048601 BTNF para as ações ordinárias e preferenciais.

- A subscrição deverá ser realizada pelos adquirentes dos direitos no Departamento de Ações da COMPANHIA VALEDO RIO DOCE - Av. Graça Aranha, 26 ( Térreo ) - mediante apresentação da nota de corretagem emitida e autentica-da pela Bolsa de Valores do Rio do Janeiro - BVRJ, autorizando as corretoras compradoras a efetivarem a subscriçãodos direitos junto à COMPANHIA VALE DO RIO DOCE, que deve ser realizada no pertodo de 12.07.90 a 17.07.90, nãosendo admitida subscrição fora de tal período.7-0 valor resultante da venda dos direitos será contabilizado em conta especifica para futuro aumento de capital.8-0 leilão especial será realizado de acordo com as normas da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, sendo a liquidaçãoffsica realizada diretamente entre as partes,não cabendo à Bolsa de Valores do Rio de Janeiro nenhuma responsabllida-de quanto ao exercício da subscrição das ações.

- As ações oriundas da subscrição decorrente da venda dos direitos,objeto deste leilão,serão emitidas na forma no-minativa e farSo jus a dividendo integral que vier a ser distribuído sobre o resultado do exercício social a se encerrar em31.12.90.10 - A PRIMUS CORRETORA DE VALORES E CÂMBIO S.A. desconhece qualquer fato relevante sobre a COMPANHIAVALE DO RIO DOCE que não seja do conhecimento do mercado.II - A COMPANHIA VALE DO RIO DOCE mantém atualizado seu registro de companhia aberta junto à Comissão deValores Mobiliários - C.V.M..12 - A COMPANHIA VALE DO RIO DOCE informa que seus acionistas controladores subscreveram a totalidade dasações a que tinham direito.13- Informações complementares sobre o leilão poderão ser obtidas na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, que au-torizou a realização da operação; na PRIMUS CORRETORA DE VALORES E CÂMBIO S.A., na Rua da Ajuda, 35-32e 4S andares o no Departamento.de Ações da CVRD, na Av. Graça Aranha, 26 (Térreo).

Rio de Janeiro, 04 de julho de 1990.Bolsa do Valores do Rio de Janeiro

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14 ? Io caderno ? quinta-feira, 5/7/90 Economia JORNAL DO BRASIL

Banco BoavistaBoavista CRS

Segurança, Rentabilidade e Flexibilidade.Fale com o Gerente.

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

Resumo das OperaçõesQtde Vol(mil) (mil)

Lote 4.840.001 435.758Total Geral 4.840.001 435.758IBV Fechamento 8.858 (-0,5%)Das 81 ações do IBV, 43 subiram, 31 caíram, duas permaneceramestáveis e cinco não foram negociadas.

Ações do IBV Ações fora do IBVOao tech. On Feck(*J (C* «%)<&$ml ml

Hriom Alia MMoreeaftaaMuller ppe 29,1t 3,68 Dovapp 49,34 40,00Ebertepp 25,00 7,00 B.Bandeirantes pp 46,16 5.999,99Trombinipp 11,80 120,00 Celulose Irani op 40,74 85,00Climax pb 9.86 18.09 Maio Gallo pp 36.69 25.00Marvin pp 8.63 88,00 Gazola ppe 28.00 16,00IWb»i bafaaa MMoree baixaaBombrHpp 11,67 305,00 Cia Minerapflo e Part pp 17,08 1110,00Tetobr4s op 9,10 320,00 Amadeo Rossi pp 16.70 20,00Transbrasil pp 7,86 75,00 Czarina pp 9,00 17,00Be*prato ppe 7,68 28,00 Caf6 Brasilia pp 7,92 22,00Paraitxjna pp 559 151,00 Construtora Beter pb 7,38 400,00

Mercado à vistaTMJoa QM. Mia. MM. Mix. Mi Oeo. U.Ana

fcMnJSr*1*** 36.000 176.00 177,91 178.00 175,00 1.52 322.46¦ ¦¦lllllll 969.100 6.30 6.57 7,SO 7.50 21.44 179.55CMnlttHlMPf 114.600 67,00 67.60 60.00 60,00 3,73 564.70¦llHllMin 100 12.00 12.00 12.X 12.00 18,93 2.56Etetrabraa PB-E- 33.400 10.00 10,00 10.00 10.00 -1.28 1.567,30EmbrorPN 500 29.00 29.00 29.00 29.00 2046,57MkfTI. 3.100 175,00 179.84 160.00 160,00 1.02 360.00Mill III II nun ~tr 5.100 82.00 82.00 82.00 82.00 221.62Moinho Sondlt PP 100 60.00 60.00 60.00 60,00 213.65PMkraaON 1.000 96.00 95.00 95.00 95.M 0.11 453.50Pstrobras PP 188.100 160.00 1S4.03 168.00 163.50 -0.17 429,99laMor 37.ooo moo 120.08 122.x 120.00 0.25 262.26Samltri PP 2.300 95,00 96.91 100.00 96.00 326 309.49SouuCruzOP 30.700 165.00 165.16 170.00 170.00 0.97 321.64SuzanoPP 10.000 190.00 190.00 190.00 190.00 6.11 327.32V*MoDmOr 119.900 22.10 23.06 23.50 23.40 1.05 682.04Vale Rio Doce PN -R 44.600 31.01 31,63 32.00 32.X 0.00Vita Rio Doce PP 4.644.300 32.30 33.27 34,00 33,15 2.64 628,32Afdaa nogeetedaa em loMe de 1000Ate KM 47.700 550150 5.310,52 6.400.00 5.001,00 031 293,18AoesitaPP 106.300 72®,00 7.560,96 8.000.00 8.000,00 -1,19 246.07Aco AJtona PPE- 100.000 45.00 45.00 45,00 45,00 2,27 0,00Acos VHIares PP 12.565.000 77.20 80,08 82.00 79,90 -0,60 118,41Adubos Trevo PP 20.400 80,00 80,00 80,00 80,00 -2.14 380,95AgralePP 1.500 14.000,00 14000,00 14.000,00 14.000,00 21,74 341,46Agroceree PP 213.000 630,00 838,47 660,00 630,00 4,75 338,29Amadeo Roaal PP 500.100 20,00 20,00 20,00 20,00 -16,67 235,29Arthur Lange PP 250.000 8,50 8,50 8,50 8,50 6.25 227,88AvIpalOPE- 235.000 450,00 468,09 500,00 450,00 -3,40 383,02AzevedoPPE- 5.300 960,00 960,00 960,00 960,00 -0,50 491,49¦Jbnarioa M PP 6.880.600 5,40 5,43 5,50 5,50 0,56 614.25B.Bandeirantes PP 100 5.999,99 5.999,90 5.999,99 5.999,99 619,30B.BrasilON 85.000 12.103,00 12.571,91 13.000,00 12.213,00 -2,71 413,03B.Brasll PP 708.800 17.000,00 17.455,69 17.900,00 17.350,00 -0,69 334.85B.Mercantfllnv.PS 118.200 500.00 500,00 500,00 500,00 156,25B.Nordeate PS 3.100.000 89,00 90,79 92,50 92,50 256,07Bahama PPE- 9.000 1.100,00 1.100,00 1.100,00 1.100,00 145,06BanerJ PP 1.2962® 280,00 306.00 325,00 314,98 -3.77 86,52BinMa ON 324.000 22,00 22,00 22.00 22.00 122.22Banese PP 100.000 30,00 30.00 30,00 30,00 1,42 202,51BaneapaOS 500.000 222,00 222.00 222,00 222,00 131,34BaneepaPP 11.954.000 240,00 251,78 260,00 260,00 3,62 302,94Barretto PB 150.000 160,00 162,53 179,00 160,00 12,09 339,02Belgo Mlnelra OP 13.000 17.000,00 17120,06 17.500,00 17.500,00 0,69 23322Belgo Mlneira PP 6.400 12.000,00 12.119,53 12.850,00 12.850,00 -1,20 208,43BeipratoPPE- 500.000 28,00 28,00 28,00 28,00 -7.65 166,92Beta PA 14.200.000 60,00 80,99 81,00 80,00 5,11 473,68BkxCaJoi PB 50.000 87,00 87,00 87,00 87,00 -6,10 88,92Bombril PP 543.300 290,00 29922 306,00 305,00 -11,67 720,14BradeecoOSE- 111.400 1.100,00 1.100,00 1.100,00 1.100,00 EST 246,14Bradesco PS E- 485.500 1.100,00 1.100,41 1.150,00 1.100,00 -4,16 223,80Bradeaco Inv. OS E- 100.000 1.400,00 1.400,00 1.400,00 1.400,00 312.73Brahma OP 27.300 3.250,00 3.304,21 3,500.00 3.500,00 -2,44 423,63Brahma PP 1.387.600 3.150,00 3.191,57 3.300.00 3.299,99 1,26 421.22Brasperola PA E- 6.140.000 45.00 48,49 56.00 56,00 12,38 208,21CaHat PP ¦ 120.000 400,00 401,67 410,00 410,00 -7,10 340,61Casa Masaon PP 31.300 20,00 20,00 20,00 20.00 76,04CaLLeopoldlna OP E- 941.600 27,00 3728 38,00 38,00 168.60CaLLeopokJina PA E- 76.317.100 26.30 27,49 28,00 27,10 -3,07 130,49Cbv-lnd.Mecanica PP 3.640.000 26,00 26,00 26,01 26,00 0,39 210,86Cetutoee Irani OP 940.200 56,00 62,49 86,90 85,00 40,74 553,00CemlgON 15.815.000 19,50 19,96 20,00 20,00 -0,30 522,78CemlgPP 273.968.300 26,70 272 27,70 27,16 -0,62 460,86cava) PP 200.200 290,01 316,97 317,00 291,01 0,49 170,81Chapeco Avicola PS ~E 1.000 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500.00 166,86CibranPP 464.000 73^0 74,06 75,00 74,00 1,46 148.20ClcaPPE- 38.800 6,800,00 6.800,00 6.8®,00 6.800,00 -6.02 432,71Climax PB 59.030.000 15,40 16,50 18,10 18,09 9,85 123,57CotapPP 2-240.000 866,00 867,14 885,00 866,00 0,86 251,79ConstBeterPB 479.500 400,00 414,31 450,00 400,00 -7.38 0,00Consul PP 200 9.300,00 9.000,00 9.300,00 9.300,00 106,63Continental PP 25.000 280,00 260,00 260,00 260,00 174,92Cope no PA 88.500 30.000,00 30,566,71 31.000,01 30.500,00 125 294,11Correa Ribelro PP E- 2.000 38,10 38,10 38,10 38,10 -4,75 213,03CurtPP 200.000 150,00 150,00 150,00 150,00 666,66Czarina PP 9.440.400 13,90 14,52 17,00 17,00 -9,06 425,80DaoaaON 4.000 610,00 610,00 610,00 610,00 6727OovaPP 1.712.000 24,00 35,23 40,00 40,00 49,41 380,45Duratex PP 126.000 951,00 996,69 1.040,00 1.040,00 -4,90 221,48

ElebraPPEluma PPEstrela PPEternit OSFerbaaaPPE-Ferro Ligas PPFertisul PPFicapPPFinor ClFnv-veteuloa PA E-Frigobraa PS E-FundlroaalPPOaaMaPPS-Gurgel Motorea PPGurgel Part PPIneper PPIpi range Pel OPI pi range Pet PPJJUhaartaOPJ.BDuarte PPJ.H.SentoePPJoeo Fortee ONJoeoFortee OPKaHleMwPPW etx

Light OSLojas Hering PPLuxma PP

Kepier Weòer PPKepíer.weber Nov. PP -

Mangels PP E-Manneemann OPMannesmann PPMervinPPMendee JrPAMendes Jr PBMetal Leve PPMetfsaPPMichelettoPPMineracao Amapa PPMineracao Pari PPMinueno PPModdata PPMonteiro Aranha PPMontreel PPMuller PP -E-Multitol ONMultitel PNNacional PSNakata PP -E-Nogam PBOrtonPPS-Papal SknaaPPPara Minas PPParalbuna PPParanapanema PP -OParanapaneme PP -€Paulista F.Luz OPPeixe PPPérsico PPPetroouisa PPPetteneti PPPirei» OPPlrelli PPPirelll Pneus PPPrometal PPRecrusul PPRefripar PPRheem PPRlogrendense PPRlpasaPPSaoBrazPPSehbe Pari PPSergen PPSharp PASid Informatica PASondo toe nica PA E-Sondo técnica PB E-Supergasbras OPSupergasbraa PPTecweeatoPPS-Telebras ONTelebraa OPTelebras PNTelebras PPTelerj ONTelerj PNTransbrasll PPTrombinl PPUnlpar PAUnlpar PBVarig PPVeroime PPVilejack PBVotecPPWMeMartfawONWhite Martins OPZMPNZM PP

Brumadlnho PPC.Brasilia OPC.Brasilia PPFerragens Haga PP

14.431.000 5,50 6,45 7.00 7,00 -25,00 299,7210.000 550,00 550,00 550,00 550.00 -3,51 87,38900 2.500,01 2.500,00 2.500,01 2.500,01 209,061.630.000 89,00 90,68 95,00 93,00 1,23 165,80970.000 2.510.00 2.510,01 2.510,01 2.510,01 6,36 262,4560.100 40,01 40,01 40,01 40.01 -2,70 267,626.465.600 1.300.00 1.300.01 1.300,01 1.300,00 1,02 97,9216.231.000 100,10 114,70 115,01 115,00 0,29 142,44912.200 49,00 49,01 53,00 53,00 2.06 398,77150.000 4.300.00 4 300.00 4.300.00 4.300,00 EST 632,35406.500 350,00 353,57 360,00 360,00 7,14 0,00140.000 210,00 220,71 225.00 210,00 4,49 373,00350.000 195.00 195,00 195,00 195,00 196,74300.000 6,96 6,96 6,98 8,96 7,38 116,331.400.000 16.00 18,00 16,00 16,00 250,6210.000 3.600,00 3.611.40 3.790,00 3.790,00 135,0615200 21.000,00 22.107,89 27.000,00 27.000,00 1,76 123,683.100 100,00 100,00 100,00 100,00 270271.668.500 39,01 39,34 44,00 44,00 4,49 193,8947.700 300,00 300,00 300,00 300,00 632,45661.100 400,00 416,33 430,00 420,10 5.27 541,68630.000 11,30 11,86 12,00 12,00 9,01 237,20202.752.700 3,60 3,67 3,80 3,60 -1,06' 149,3612.000 380,00 388,34 390,01 380,00 178,5122.300 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 EST 178,5710.000 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 270,274.000 20,00 20,00 20,00 20,00 EST 225,732%65.000 16,00 16,35 16,80 16,80 -1,27 98,853.480.000 14,00 14,26 14,40 14,40 0,001.566.700 210,00 222,01 230,00 230,00 0,24 195,74100.000 2.390.00 2.390,00 2.390,00 2.390,00 -0,42 441,772.156.100 22,00 22,65 24,00 24,00 6,59 319,06557.400 88,00 89,48 92,00 92,00 -0,58 277,22506.000 24,99 25,00 25,00 25,00 36,78 360,754.968.300 44,71 45.50 46,00 46.00 0,24 278,1014.495.200 64.20 66.81 69,00 64,20 -1,52 169,1416.109.300 38,00 39,47 40.50 40.50 2.04 136.06500.000 88,00 88.00 88,00 88,00 8,63 136,681.000 525,00 525,00 525,00 525,00 EST 203,435.200 680,00 685,00 690,00 690,00 -2,12 196,0840.000 38.000.00 38.000,00 38.000,00 38.000,00 -2,70 386,31500.100 60,00 60,00 60,00 60,00 9,09 158,811.000.000 66,00 66,00 66,00 66,00 EST 244,37605.500 390,00 402,27 420,00 405,00 -2,22 156,3133.300 1.110,00 1.111,09 1.111,50 1.110,00 91,82537.500 150,00 163,95 165,00 165,00 2,47 337,17152,000 570,00 570,39 600,00 600,00 -2,40 156,42300000 495,00 496,67 500,00 500,00 3,97 283,7615.077.200 15,00 1528 16,00 16,00 -5.27 215,5139 050.000 3,03 3,60 4,00 3,68 -74,32 0,001.400 35,00 35,00 35,00 35,00 EST 247,8771.400 18,00 18,01 18,01 18.01 -0,06 98,201200 1.800,00 1.800,00 1.800,01 1.800,01 180.0037.300 1.802,00 1.840.29 2.000,00 1.960,00 16729200.000 22,00 22,00 22,00 22,00 -10,00 676,92400.000 40.00 40.00 40,00 40,00 476,1911.530.000 10,10 10,32 10,50 10,20 6,72 103,041.613.700 2.685,00 2.761,85 2.880,00 2.760,00 -2,43 7122019.825.000 5,50 8,02 620 6,20 -0,33 340,1180.200 151,00 159,98 160,00 151,00 -6,59 193,265.712.000 450,00 471,38 500,00 460,00 -43,47 0,0013.139.500 835.00 853,05 875,00 857,00 -2,30 287,782.510.000 600,00 613,23 630.00 630,00 4,11 414,8240.000 4.600,00 4.600,00 4,600,00 4.600,00 EST 753,7856.500.000 21,50 22,00 22.00 22,00 -4,35 234.2914 600 2.400,00 2.402,40 2.650,00 2.650,00 -6,96 83,0681.500.100 3,60 3,80 4,06 4,06 5,85 118.751.600 1.800,00 1.800,01 1.800,09 1.800,09 277,3916000 1.380,00 1.389,38 1.390,00 1.390,00 -3.13 271,78900 1.410,00 1.410,00 1.410.00 1.410,00 0,68 296,22430.600 190,00 190.59 200,00 192,00 -3,12 271,3273.000 190,00 196,48 210,00 210,00 -6,80 121,691.400 11.001,00 11.001,00 11.001,00 11.001,00 181,771.308.900 101,00 107,92 110,01 110,01 6,93 200,789.500 3.100,00 3.142,11 3.300,00 3.300,00 3,75 475,63200.000 1.600,00 1.600,00 1,600,00 1.600,00 208,4110.000 28.000,00 28.080,00 28.200.00 28.000,00 -4,81 302.28350.000 280,00 280,00 280,00 280,00 4112320.000 6.000,00 6.000,00 6.000,00 8.000,00 300,003.000 52,00 52,00 52,00 52,00 218,48200000 53.00 53.00 53,00 53,00 EST 317,197.510600 49,00 50,86 52,10 50,11 -2.88 154,3648.700 30.00 32.86 33,00 33,00 8,91 111,358.134.500 21,00 21,94 23,00 22,50 8,51 346,938.520.700 19,10 19,73 20,00 20,00 6,36 311,54974.400 45,00 47,11 49,00 49.00 -3,86 471,1094.104.100 41,50 44.32 46,50 44.01 1.58 453,18100.000 115,00 115,00 115,00 115,00 166,6723.900 300,10 317,50 330,00 330,00 5,83 639,6610.000 320,00 320,00 320,00 320,00 -9,10 568,5735.771.800 313.00 315,52 330,00 330,00 4,44 455,21230.007.600 330,00 336,54 350,00 332,00 -120 403,3822.300 375,00 375,00 375,00 375,00 625,0022.300 390,00 390,01 390,01 390,00 600,1089.100 75,00 75,00 75,00 75,00 -7,85 100,731.097.000 110,00 116,73 130,00 120,00 -11,80 2392058.195.400 60,50 63,48 67,00 61,99 0,47 315,882.185.700 118,00 116,04 117,00 117,00 3,72 430,84121.159.500 116,01 118,92 121,00 117,00 1,71 298,39334.000.000 1.21 1.27 130 1,30 4,96 520,49106400 18.900,00 19.471,85 20.000,00 20.000,00 -1,06 273,511.011.100 110,00 117,33 120,00 110,00 -2,35 155,79455.500.200 0,42 0,43 0,45 0,44 -2,27 42,1513.500.000 3,80 3,97 4.00 3,80 1,79 164,0452.700 150.00 150,00 150,00 150,00 2,74 187,5056.391.600 153.00 158,38 163.00 162,00 -0,91 393,6262.500 200,00 202,00 210,00 210,00- -1,00 252,46500.000 3,52 3,62 3,52 3.52 100,002.300.000 3,95 3,96 4,00 4.00 128 156,06

it SRua^&o EspecialQML Mm. MM. Mdl Peek. Oao. U.Am

337.487100 2.75 234 2,90 2,75 -1,05 120,956.001300 28,50 35.18 39,00 34,00 13,48 62821335500 20,00 22,09 23.50 22,00 -7.88 398,731.080.000 14,90 14,91 15,00 15,00 -0,60 93,18

Imposto de Renda naFonte (juiho/1990)

Basodt CáfcaJo Atfquot(CM)Até 27.477 isento De 27.477,01 a 91.591,00 10%Acima de 91.591,01 25%

(CM)2.747,7016.486,35

a) CrS 1.928,00 por dependente até o limite de dncodependentes.

b) Cr$ 23.139,00 por aposentados, pensionistas etranfe-ridos para reserva remunerada a partir do mês quecompletarem 65 anos.

c) Parcela do» gastos que exceda 5% da renda bruta.i Secretaria da Receita Federal

Bolsa de Mercadorias deSão PauloContr Merid Algod&oMês Fech.Jul 1.577,00Out 1.770,00Dez 1.742,00Tot: 24 merc: calmoContr bras c«nt boi gordoMés máx min. tech.Ago 2.094,00Out 2.135,00 2.100,00 2.116,00Dez 2.150,00 2.120,00 2.137,00Tot: 88 real: 16 merc: calmo

B. B. F.Mercado à vista (ouro)C.AbtGrs250Opções

C.Abt.CGF 12CGG 46CGH 71

Vol Abt Min Max F. Ant F. Dia2 974,00 974,00 974,50 970,00 974,00

Vol Abt. Min. Max. F.Ant. F.Dia4 53,00 53,00 53,00 54,00 57,00

12,00 13,504,00 4,00Ativo: IBV-12Abt. Max Min. Fech. Osc.(%)107.003 189.747 182.736 185.970 + 0,04

Câmbio TurismoCompra Vanda

(Cr$) <Cr$>Ddiar 61,50 87,00Franco Sui^o 53,9258 62,1949Franco Francis 13,5734 15,6547Marco Atamio 45,5373 52,5197Ubra 133,9725 154,5150lane 0,5007 0,5774

Mercado externo

Bolsa — O fechamento dos mercadosamericanos no feriado nacional de 4 dejulho fez com que as bolsas de valoresem outros países funcionassem a meia-força. Em Tóquio o índice Nikkei subiu0,1% em uma sessão dominada por pe-quena demanda. A Europa registrou al-tas e baixas. Em Frankfurt o índice DAXencerrou 18,9 pontos mais alto, enquan-to em Londres o Financial Times teveum perda de 16,2 pontos.Dólar — A moeda americana foi ne-gociada com fortes perdas em todos osprincipais mercados do mundo, comoem Frankfurt, onde caiu de 1,6560 para1,6455. A libra passou a valer USS1,7843, quando na sessão anterior com-prava USS 1,7780.Ouro — O ouro baixou em Londres,onde foi vendido a USS 361,25 a onça-troy, em Zurique a cotação subiu paraUS$361,40.

indicadores EcondmicosMar Abr Mai Mm Jid

InllapfloIPC (%) 84,32 44,80 7,87INPC (%) 82,18 14,67 7,31FGV (%) BU 1U3 9J0BTN (Cr$) 29,5398 41,7340 41,7340 43,9793 48,2057Caderneta doPoupanga (%) 85,24 0,5 5,9069 10l15flCorrepflo -A •Cambial (%) K29 11,05Overnight (%) 34,68 2,73 4,86 8,39Bojsajjto (%) -46,19 82,73 -8.53 14,25BofsadeS&o Paulo (%) -56,16 114,25 ^£06 20,32Aluguei f)Semeatral(%) 995,85 1.038,70 727,50 485,13 :AlugueiAnoal(%)D 2,751,34 3.697,11 3.438,46 3.118,54Aluguei (*)Quadrimestral(%) 485,70 485,13 281,07 144,10Aluguei semestraJ(novos contratos) Q 995,84 1.038,70 727,50 485,13Uferj (Cr$) 552,80 1.334,80 1.334,80 2.085,00UNIFp/lPTU e ISS (CrQ 552,60 675,01 675,01 711,32 779,68Taxa deExpedt. <Cr$) 95,90 135,00 135,00 142,26 156,94MVR (Crt) 527,68 527,66 527,66 786,89 • ' ¦ • ,SalArioMlnlmo (Crl) 3.674,05 3.674,05 3.674,05 3.857,76SaldrioMln. Ref. (Cr$) 1.181,59 1.181,59 1.181,59 1.759,17O Em marpo os aluguftls foram pela variapflo do BTN: 41,28%.(**)Os alugu6is anuais assinados at6 15/01/89 tiveram uma correpio extra pek) INPC de 35,48% (Jan/89). Nestecaso, o realuate para o mfls de abfll fol de 5.044,34; maio — 3.693,91 e junho eate valor foi de 4.260,47%. 'FONTE: IBQE; FQV; Analysis. *

Taxas AndimaTAXA MNT. VtKMT. RENT. PftOJ.APUCACAO IflUTA PU(% mm) MMuQfl MMft)

LFT/LTN 18,74 0.62 1,78 1.78 H4;66 •'ADM(CDB) 18,90 0,63 1,80 1,80 14.71LFTE 18,60 0,62 1,79 1,79 14.47.APLICACAO LIQUIDALFT/LTN 16157 0,55 1,59 1,59 12,80ADM (CDB) 16,67 0j56 1,61 1,61 tig,90LFTE 16,48 0,56 1,60 1,60 12,75'Tributacao — 1) A patlir de 01107189, o rendlmenlo real das apiicacoes com prazo inferior a 30 dias tem IR nafonte do 35%. A parllr de 16/03190, toram exlintas as operacoes ao portador , pessoas juridicas tributadascom base no lucro real esfao isentas do IR na fonte.

VALOR VAR. VAIL VAR. PftOJ.INDICATOR NCxi DIA (%) MM (%) MBS(%) MES<%),'BTN FISCAL 02-Jul-90 46,2057 0,42 0,42 0,42 ^9^1tBTN FISCAL 48,6095 0,42 1^26 1i26 9,61BTN FISCAL 05-Juf-90 48,8127 ND ND NO . ND"BTN BM&F-AGQ/90 54,91 :0:53 -0,62 -0,35 13.08BTN BM&F-SET/90 63,00 0JD0 15,58US$ COMERCIAL COMP. 03/07 62,255 -USS COMERCIAL VENDA 62,373 0,57 2,21 2,21 --US$ COMERCIAL COMPRA 63,64 -USS COMERCIAL VENDA 63,93 2,16 4.46 4,46USS TUR. COMPRA 03/07 63,923 -USS TUR. VENDA 64.115 ;^64 -1,76PARALELO COMPRA 64,50 -PARALELO VENDA 85,50 -0,58 -\J2 -1^72 1 -~POLAR BM&F AGQ/90 73,46 2,31 3,54 3,54 20,38/POLAR BM&F SET/90 87.10 2,35 3,94 3,94 18,57 iSINO - SPOT (FEC.) 974.00 0,41 1,04 1,04BM&F - SPOT (FEC.) 974,00 0,41 1,04 1,04BMSP - SPOT (FEC.) 975,00 0,41 1,04 1,04BBF - SPOT (FEC.) 974,00 0,41 1,04 1,04 . -IBV-RJ 6.658 -0,59 13,00 13,00 .IBOVESPA 19.895 -0,32 12.92 12,92OTN FISC.CIRC. 1519 05/07 387,8772 ND ND ND NO '* Preco obtido atravea de amostraFONTE: ANDIMA ; BANCO CENTRAL: BM&F; BMSP; BBF; BVRJ; BOVESPA '

Indicadores Dttrloa ^Ações

índices Ontem Dia Há-amant ir.ês

Bovespa 19.895 19.959 14.240BVRJ 8.858 8.911 6.556IBA 213.035,24 212.187,69 152.618,15

Taxa Anbid prefixadaData03/07 ¦mOntem

prazo30

efetiva % sobreao ano volume479.17 100

Compra Venda63,64 63,93

85,50 86,50Du 14,40 P«v 37,50 Abr 65,00 Jun 89,00Jan 27,00 Mar 69,00 Mal 68,00 Jul 89,00Cotação do primeiro dia útil de cada mCÍs

(Cr9-nngot« por (ramaa) VCompra VendaBanco do Brasll(250grs) 969,00 974,00Goldmlne(250grs) 969,00 974,000urlnvest(250grs) 967,00 97Í.00Safra(1000grs) 069,00 974,00Bozano Simonsan(IOOOgrs)Fundldoras fornecedoras e custodianlés cre-denciados na Bolsa Mercantil e de Futuros:

Bolsa Mercantil e de FuturosVolume Oaral

OuroBTNCâmbioTotal

contratosem aberto

121.7129.7516.569

138.032

num. denegócios

2.15782230

2.469

contratosnegociados

37.3202.4763.64143.437

volume(Mil CrS)4.288.643714.3291.358.2426.361.379

'•¦'Párt.. (%)67,42;11,23

.,21.35iob,ooJOiJOv]

Bolsa de Valores de Sâo PauloResumo das OperaçõesLote PadrãoConcordatáriasDireitos e RecibosFundos de Inc. Fiscais DL 1376Mercado a termoOpções de CompraFracionárioTotal Geralíndice Bovespa Médioíndice Bovespa Fechamentoíndice Bovespa Máximoíndice Bovespa MínimoDas 67 ações do BOVESPA, 25 subiram,estáveis e cinco não loi negociada.

Oscilações do Marcado

Qtda Vol am Crt ™uk» <m. am. w m ok(mil) (mil) *

3.024.490 1.262.223 Brasperola PPA'ED 900 000 46,00 45,00 46,11 50,00 50,00 +16538 165 1 107 Brinq Mimo PP-C02 58.200 385,00 385,00 385,00 385.00 385,00 +1J7

' OOO/IQ CMA Miner PP* 73.000 400,00 390,00 396,85 400,00 390,00 +15Cacique PP* 2.000 36.000,00 36.000.00 36.000,00 36.000,00 36.000,00 -2,7

1.786 353 Caeml Metal PP *C02 94.200 56.000.00 56.000,00 57.351.42 58.000,10 M.000.10 + 3,5q 4Qi 111 Q<30 Caolano Bran PN 5.000 000 2,70 2,70 2,70 2,70 J 2,70 +3.8IJI.»0<f Calfat PP *C02 44.500 399,00 399.00 399,00 399.00 399,00 -02

10.100 505 CamacarlPPA* 2 600120.000.00120.000,00120.000.00120.000,00120.000,00 /14 Auq Casa Masson PP 77.300 18,00 18,00 19.66 20,00 20,00^l0 Cbc Cartucho PP 2.433.200 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00

3.157.284 1.409.783 Cbv Ind Mec PP -C07 500 25,50 25,50 25,50 25,50 25^0 -1.91Qq«r Celul Irani OP *C32 3.567.200 60,02 60,02 65,93 72,00 72.00 +44,0iy-°°D Celul Irani OP *P 200.000 40,00 40,00 40,00 40,00 40,00 +14,219.895 (-0.3%) Cemlg PP *C82 290.057.900 21Z0 27,00 27,38 27.50 27,00 -1,89nnAQ Cemig PN 12.000 26,00 26,00 26,00 26,00 26,00 + 8,3^U,U03 CespON' 300 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 /19.447 Cesp PN 10.000 6.700,00 6.700,00 6.700,00 6.700,00 6.700.00

21 caíram, 16 permaneceram

Oscllaçftes do Bo vaapa

(*> (CrtmllIMmUai af*M> MaloraaAKM •«*••)Uoddata pp 90.7 620,00 Braslnca pp 16.6 7.000,00Celul Irani op 44.0 72.00 Ferbaw pp 11.5 1.450,00Maio Gallo pp 34.6 24,50 Cim Itau pn 10,0 4.400,00Gurgel pp 33.3 30.000.00 Tupy pn 9,3 4.700.00Banorlelnvon 28,5 9,000,00 Ferro Ligas pp 8,6 119,50Ma lores Balxaa Melores BalxasMultttei on 30.0 35,00 Bradesco pn 7.9 1.100.00Brahma op 12.5 3.500,00 Paraibunapp 5.8 160,00Itautec pn 12,5 350,00 Telebras pp 3,5 332.99Petroquisa pp 10.2 2.200,00 Sadia Concor pn 3,4 280,00America Sul on 10,0 9,00 Mannesmann op 2.8 67,00

Mercado à vistaTlluAaa QM. AM. Mru MM. kttx. Fectv Oeo.%AeeefiaPP*C01 142.800 8.060,00 8.060,00 8.060,00 8.060^0 8.060,00 +15,1Aco AJtona PP *ED 1.600.000 45,00 45,00 45,31 46,00 45,00 + 2,2Aco8 VIII OP *CS2 253.300 50,00 47,00 49,99 50,00 47,00 + 2,1Acoa VIII PP *C52 110.221.400 80,00 78,00 80,17 82,00 80,00 -1,2AcoaVUIPN* 214.400 70,00 70,00 70,00 70,00 70,00 /Adut)oa Trevo PP *C14 164.200 90,00 85,00 90,23 91,00 91.00 +3.4Agrale PP 5.000 11.500,00 11.500,00 11.500,00 11.500,00 11.500,00Agroceree PP 'COB 384.700 639,99 620,00 638,77 639,99 620,00 -1,5AJbarua ON 'ED 5.000 63.000,00 63.000,00 63.000,00 63.000,00 63.000,00 /AJparoates PN 100.000 5.300,00 5.300,00 5.300,00 5.300,00 5-300,00Amadeo Rossi OP 200.000 27,00 27,00 27,00 27,00 27,00 iAmadeo Rosal PP 1.500.000 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 +17,6Amazonia ON' 16.000 1.200,00 1200,00 1200,00 1200,00 1200,00 +9,0America Sul PP *C08 18.660.400 5,00 4,80 4,96 5,00 5,00America Sul ON 66.977.300 9,00 9,00 9,00 9,01 9,00 -10,0America Sul PN* 119.657.500 3,70 3,69 3,70 3,90 3,70Antarct Nord PN 100199.999,96199.999,96199.999,98199.999,96199.999,96 -0,0Aquatec PP *C09 532.000 610,00 800,00 609,40 610,00 600,00 -1,6Aracruz PPB* 5.000180.000,00175.000,00178.380,00180.000,00180.000,00 +1,1Arthur Lange OP 107^00 6,64 6,63 6,64 6,64 6,63 +10,5Arthur Lange PP 12.1W.000 7,50 7,00 725 7,50 7,00 +1,4Avipal OP *ED 3.965.000 490,00 450,00 464,12 490.00 470,00 + 4,4Axevedo PP 80.000 940,00 940,00 940,00 940,00 940,00DanwMBrONID 72.900 1.120,00 1.120,00 1.120,00 1.120,00 1.120.00 + 2.2Bamerind Seg ON 'ED 101.500 1.650,00 1.650,00 1.650,00 1.850,00 1.650,00 + 7,8Bamorind Seg PN *ED 56200 1.655,00 1.665,00 1.655,00 1.656,00 1.656,00 +8,1Bandelr Inv PP *C05 200 530,00 530,00 530,00 530,00 530,00 /Bandeirantas PP *C06 109.700 5.500,00 5.500.00 5.500^)0 5.500,00 5.500,00Baneapa PP *C60 49.167.1M 250.00 240.00 248.15 256.00 256.00 + 4.0BanespaON' 611.700 200.00 200.00 213.53 220.00 220.00 + 7,3Bonespa PN 4.000 210,00 210,00 210,00 2\0M 210^)0Banorte Inv ON 6.000 8.000,04 8.000.03 8.500,02 9.000,01 9.000,01 +28,5Baptiata SJI PP *C10 5.000 5.100,00 5.100,00 5.100,00 5.100,00 5.100,00 + 27,5Barb Greene OP 50.000 280,00 280,00 280,00 280,00 280,00 /Barretto PPB* 19.000 160,00 160,00 160,00 160,00 160,00Baumhardt PP *C03 3.000 10.000,01 10.000,00 10.000,00 10.000,01 10.000.00 /B«Iqo MineJr OP 63.300 17.500,00 17 500,00 17.500,00 17.500,00 17.500,00 -0.5Belgo Mineir PP 635.300 12.500,01 12.500.00 12.500,48 13.000,00 12.500.00 -0,0BetaPPA* 8.700 000 80,00 80,00 80.81 81,00 80,00Bta Caiol PPB* 1.067.000 96,00 90.00 90,31 96,00 90,00 ^2Bombril PP 4.810.000 300.00 300.00 300,00 300,00 300,00Bradesco ON *ED 805.000 1.100,00 1.080.00 1.099,93 1.100,00 1.100,00Bradesco PN *ED 4.609.500 1.150.00 1.100,00 1.110,77 1.150,00 1.100,00 -7,9Bradesco Inv ON #ED 900 1.400.00 1.400.00 1.400.00 1.400,00 1.400,00Bradesco Inv PN *ED 9 400 1.400,00 1.400,00 1.400.00 1.400.00 1.400.00 -0,0Brahma OP *C10 125200 4 000,00 3.500,00 3.540,73 4.000,00 3.500.00 -12.5Brahma PP*C10 7.737.800 3.200.00 3.100.01 320325 3.251.00 3.250,00 +13Braall PP *C65 2.641.600 17.500.00 17.100.00 17.614.15 17.800.00 17.450.00 -0.5Brasll ON 27.000 13.000.00 13 000.00 13.000,00 13.000,00 13.000,00Bras I mot OP *C29 3.500 800,00 800,00 800.00 800.00 800,00 /Rrasinca PP 29 900 6.350.00 6.350.00 6.517.06 7.000.00 7.000.00 +16.6Brasmotor PP *C06 645.600 6.200.00 6.100,00 6.593,40 6 800.00 6.800.00 +11,4

Cevai PP'Cevai PN*Cia Herlng PP *C70Cibran PP *Cl ca PP 'EDCimltauPN*Ciqutne Petr PNA*Cltropectina PP *Clímax PPB*Cofap PP *Confab PP *Confor)a PP *Const Beter OP *Const Beter PPB*Cônsul PP *C08Continental PP *Copas PP *Copene PPA*Cor Ribeiro PP *CorbettaPN *Coslgua PP *Coslgua PN *Cremer PP *C06Cruzeiro Sul PP *C08Curt PP *C01Czarlna PP *DF Veeooftc PP*Dfv Robotica PN *Docas PN*DovaPP*Duratex PP *114Duratex PN *Bberte PP*COOEconomlco PP *C06Edn PNA*Eletrobras PNB*H»Eletrobras PPB'C06Eluma PP *Em braço ON *Embraco PN *Embraer PN'Engemix PP *INTEngevix PP *Ericsson OP*Ericsson PP *Estrela PP *C03Eternit ON *P Categussee PPA*SZF N V PPA*EDFatorPP*C03Ferbasa PP *EDFerro Ligas PP *Fertibraa PP *EDFertisul OP *C02Fertisul PP *C02Ficap OP *Forja Taurus PP *Francês Bras ON *Fras-ie PP *Frlgobras PN *EDQezote PP*COGranoleo PP *Gurgei PP *Gurgel Motor ON *Gurgei Motor PN *Hercules PP 'C45Iguaçu Cafe PNA*Iguaçu Cate PPA*Iguaçu Cafe PPB*Inbrac PP *Ind Vlllarea PN *Inds Romi ON'Inds Romi PN *Inepar PP *Invicta PP 'EDlochpePN*Ipiranga Dis OP *C06Ipiranga Dis PP *C06Ipiranga Pet PP *C06Ipiranga Ret PP *C06

38.284.3002.474.900 300,00289,99 295,00284,99 305,25289,28 310,00290,00 310,00290,00538.500 9.800,00 9.600,00 9.819,13 10.000,00 10.000,0040.000 70,00 70.00 70,00300.000 6800.00 6.800,00 6971,67 7.000,00 7.000,00925.100 4.000,00 4.000.00 4.312,40 4.400,00 4.400,0017.80 17,80 17,8010.900 17,80 17.8Í3.200 2.400.00 2.400.00 2.400.00 2.400.00 2.400.0013.573.100 15,00 15,00 16,60 17,00 17,0015.857.000 900,00 <66.00 887.99 910.00 890,004200 8.000,00 aooo.oo 8.000,00 8.000.00 8.000,00128.000 30,0010.000 650,00462.000 4»,0030,00650,00430,00

30,00650,00441,3430,00 30,00650,00 650,00450,00 450.00 ¦

+ 2,9-10,0-4,0

t-132+ 1.7//

1.000 9.300,00 9.300,00 9.300,00 9.300,00 9.300,00 :51.200 300,00 300,00 300,00 300,00 300,0031.000 1.600,00 1.550,00 1.58226 1.800,00 1.550,001.095.900 31.000,00 29.700,00 30,714,14 31.500,00 30.900,00135.400 39,0010,000.000. 2,601.158.000 900,0017.000 766,00

702.000 140,003.500000 16.0023 900 401,00

H.3

973,44 1.000,00 1.000,00 +11,1800,00 +8,5

140,0017,00420,00

6,01910,00

+ 2.0

39,00 39.00 39,00 39,002.60 2.00 2.60 2,60 + 23,8900,00766,00 779,04 800,00400.700 2.650.00 2.860,00 2.650,00 2.650,00 2.650,001.000 4.900,00 4.900,00 4.900.00 4.900,00 4.900.00140.00 140,00 140,0018,00 16,71 17,00401,00 404,10 420,001.000 8.000,00 8.000,00 8.000.00 8.000.00 8.000.00120.000 600.00 580.00 596.67 600.00 580,00200.000 22,00 22,00 22,00 22,00 22,009.254.900 990,00 960,00 1.000,62 1.040,00 1.030,00 + 5,1630.000 792,01 792,00 792,00 792,01 792,00 . /55.063.900 5,30 520 5,63 6,0110.200 900,00 900,00 909,80 910,00100.000 1.800,00 1.800,00 1.800,00 1.800,00 1.800.00500 11.000,00 11.000,00 11.000,00 11.000,00 11.000.005300 11.000,00 10.999,99 11.000,00 11.000.00 11.000,001.102.400 3.100.00 3.100,00 3.100,00 3.100,00 3.100,0045.000 9.201,00 9.201,00 9.201,00 9201,00 9201,00 +15,01.100 15.000,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00 +14,91.100 26.909.99 26999,99 26.999,99 27.000,00 27.000,001.400 340.00 340,00 340,00 340,00 340,00265,50

+ 62+ 4,8-3,3

r 15,5

:-,v; /? 15,7

66.000 266,50 265,50 265,50 265,501.900.00 1.900.001.568.600 1.900,00 1.850,00 1.872,91500.000 1.700,00 1.700,00 1.700,00 1.700.00 1.7ÚO.OO30.503.700 92,00 90,00 92,55 95,00 95,00118.800 2.400,00 2.400,00 2.400,00 2.400,00 2.400,00

? 13,3-0,1

1.000.0004.020.00025.40027,51220,0031,00

27,51210,0031,0027,51212,5431,00

27,51220,0031,0027,51220,0031,00

-2.8+ 3,2+ 1,5

753.200 1.270,00 1.270,00 1.301,98 1.450,00 1.450,00 +11,513.773.50026.500.000124.6001.972.500

110,004,0050,0045,50

108,004,0050.0045,50

114,434,0050,0045,50

119,504,0050,0045,50

119,504.0050,0045.50200 5.700,00 5.700,00 5.700,00 5.700.00 5.700.00400.000 100.00 100.00 100,00 100,00 100,00100260.000.00260.000.00 260.000,00 260.000.00 260.000,004.300 46.000.00 46.000,00 46.000.00 46.000.00 46.000.006 000 000 195.00 195,00 199,17 200,00 200.001.200.000 16,00 15,00 15.83 16,00 16,008.000 400.01 400.00 400,01 400.01 400.002.000 22.500,00 22.500.00 24.375.00 30.000.00 30.000.003.000 6.900,00 6.900,00 6.900,00 6.900.00 6.900,009 000 3.500 00 3.500,00 3.500,00 3.500,00 3.500.0032.600 150.00 150.00 150,00 150,00 150.001.100.0008112005.415000630.000180.0002.952.200153.0001.000.000125 200100.000

52075.10115,01105,0091.0029,30330.00300.0037.1153.00

4.8075.10115,00105.0090,0029.30330.00290.0037.1153.00

4.S475.10119,64105.5290.4429.49330,00291,0037,1553,00

5.2075,10120,00106.0091.0030.01330.00300.00372053,00

5.2075,10120,00106.0090.0030.01330,00290,0037.20530010.500 18.000,00 18000,00 18000,00 18 000,00 18 000.0021.100 1.500.00 1 500.00 1.500,00 1.500,00 1.500,00570.0001.125.00020.500460,00415,00820,00

460,00415.00820.00475,00415.31820.00

490,00420,00820,00490,00420.00820,00

ttacoiomy PNA*Itap PP *INTttaubanco ON *ED

I la u banco PN *EDItaunense PP *EDftausa ON *ItauaaPN *Itautec PN *JB Duarte OP'J B Duarte PP'J H Santos PP *Joinvilleneê PP *C01

8.63,8/•62/

-0.0+ 5223,014233,3-2.7

/+ 8.3+ 0.1+ 4,3+ 6,0•3,2+ 1.7/+ 7,4+ 0.5+ 6,0+ 0.5¦0.6+ 6.5+ 2.4+ 2,5

Karsten ON *Kepler Weber PP *Klbon ON *Klabin PP *EDLacta OP *C14Um Nacional PP *Lanif Sehbe PP *Lark Maqs PP *Leco PP *C04LJgM ON *INTümasa PP *Lojas Hering PP *CWLum'8 PP *C08Luxma PP 'C20

PPA*OMMaio Gaita PP*Manah ON *Mangels Indl PP *EDMannesmann OP *Mannesmann PP *Marisol PP *EDMarvln OP'MarvinPP*Maxlon PNA*Mendes Jr PPA*Mendee Jr PPB*Merc S Pauta ON *190Merc S Pauto PN *190MesbtaPP*C07Met Barbara PP *Met Duque PP *C08Met Gerdau PP *Metal Leve PP 'C43Metisa PP *C51Minuano PP *Moddata PP *Moinho Flum OP *C06MointK) Recif OP *C06Moinho Sant OP *C07Moinho SantPP'C07Mont Aranha PP *Montreal PP *C03Moto Pecas PPA*Muller PP *EBMultitel ON*Nakata PP *EBNord Brasil ON *Nordon Met OP *C07Olma PP *Oxiteno PNA*Papel MmaoWtMPapel Slmao PN'189Para Deminaa PP 'C12Paraibuna PP *Paranapanema PP *Paul FLuzOP 'C07Peixe PP *C04Per Columbia PP *Perdigão Agr PN *Pérsico PP *Petrobras PP *C57Petrobras ON *Petropar PP *C02Petroquisa PP *C02Pettenati PP *Pirelli OP *C93Plrelli PP *C83Plrelli Pneu OP *C03Pirelll Pneu PP *C03Pirelli Pneu PN'Polar PN *Progresso PN *INTPrometal PP *Propasa PP *PRMION'Real PN *Real Cons ON *Real Part ON *Recrusul PP *Retripar PP *Refripar PN *Rheem PP *Ripasa PP *C28

1100130.000.01130.000,00130.000,00130.000,011SO.OX.OO1.500 220a00 2200,00 220000 22Q0J00 Z2QOJOO241.800 2.400,00 2.400,00 2.402.07 2.5002500,001.882.000 2.400,00 2.40000 2.472,04 2.500,00 2.500,0060000 80,00 80,00 80,X 80,00 80,003.900 18.000.00 18.000,00 18.000,00 18.0004» 18.000,00103.300 18.100,00 16.100,00 16.451,01 16.500,00 16.499,992.973.600 400,00 350,00 388,96 400,00 350,004.200.000 13.00 12,99 13,00 13,00 12,993,60 3,70490,00 490,005,10 5,1025,00 25,00111.300 1.600,00 1.800,00 1.600,00 1.000,00 1.800,0014.700.000 16,00 16,00 16.00 16,00 16,002.000 32.000,00 32.000.00 32.000,00 32.000,00 32.000,0020.000175.0004» 170.000,00174.500,00175.000,00174.99959400 109,00 109,00 109,00 1094» 109,0010.000 17.000,00 17.000,00 17.000,00 17.000,00 17JM0.0010.000 220,00 220,00 220,00 220,00 2204»804)1 804)1450,00 450,00650,00 650,00410.300 2.4004)1 2.4004» 2.400,01 2.400,01 2.400,0034»0.000 3664» 360,00 364,91 3704» 3704»22,00 22,0010,98 10,9890,60 90,681404» 1444»18,00 23,966224» 625,56444)1 44,9665.00 67,0338,58 39,151,000 2.6504» 2.650,00 2.650.00 2.650,00 2.650,004.035.000 1204» 120,00 120,00 120,00 120,00300.000 634» «3,00 83,33 84,00 84,003.500 7.5204» 7.520,00 7^2000 7.5204» 7.520,0084)00 4754» 475,00 4754» 475,00 475,003.100 650,00 6504» 663,39 6554» 656,004.000 1^004» 1.500,00 1.500,00 1^00,00 1.500,00198200 14)00,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,0024.400140.0004» 140.0004» 142.048,18145.00000 >454)00001.030.000 290,00 2904» 29029 300,00 3000048.000 3504» 3504» 360,00 350,00 350,0050.000 22004» 2200.00 220000 2.200,00 2200,00114.300 374»O00 36.000.00 36.818,90 38.000,00 38.000,006207.500 63,04 63,03 63,03 63,04 63,031.050000 1864» 166,00 165,00 165,00 165,0030.000 620,00 620,00 620,00 620,00 620,00400 85.000,00 85.000,00 86.000,00 85.0004» 85.000,00100 69.0004» 69.000.00 89.00000 69.000,00 69.000,005.900 99.0004» 99.000,00 99.630,51100.500,00 99.000,00500 59.000,00 59.0004» 59.40000 60.000,00 60.000,00430.000 500,01 50000 500,00 500,01 500,00184»25,0044»35,002.000 24»000 24)00,00 20004» 2400,00 2.0000028.100.000 18,00 17^0 17.73 18,00 18,0088,10

122.728.3001.00030.0001674)00

43.9006.00010.000

500.700206.0003550.0006.792.7005.496.0001.805.00010.753.80014.627.4008.328.100

3,704904»5,1025,00

804)145000650,00

22.0010,9890,70145,0018.00630,0044.0166,00394»

3,904904»5,1025,00

804)1450,00650,00

254»11,0090.60146,0024,50630,0046,0069,0038,50

3,70490,005,10254»

80,01460,00650,00

25,0011,0090,80141,0024,50625,0046,0067,0039,50

6.00011.100.0002.750.00078.300

18,0025,004.00354»

18,0025,9044»36,00

18,00 184»26,00 26,004,00 4,0035,00 36,00

5.000.000 874» 8628 87,00 e,io

+ 4.1+ 4,1

-04>-12^+ 18,0-3,9+ 1,3+ 19,0/

+ 6,6•04)+ 13,5+ 21,4/-104)

+2,7+ 19,0+ 0,1+03+ 346I+4.0-2,8-12

+ 8.1+ 1,8*0.2+ 1,0-6.4//+3^

+ 104)+27+5,0+3,1+90,7+ 7^+ 1,3+ 1,6-0.0+ 1,8•3,7

/-30.0-52

5.000 84X»,00 8.0004» 8.0004» &000,00 8000,001.000.000385.000 30009004» 30.008904» 304»899,87 30,00900,00 30.00890,003.362.000 2.800,00 27004» 2.743,57 2.800,01 2.750,00113.000 2.0014» 15004» 1567^9 2.001,00 1.900,002.496.70080.000212.633.5008.163.000

5,80160,00880,00610,00

5,70160,00630,00600,00

5,89160,00853,11811,77

620160,00860,00630,00

6,20160,00853,99620,0012400 4.600,00 4.6004» 4.600,00 4.600,00 4.600,0038 0005.00012.157.000904»430.0022.00

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90,00 90,00430,00 430,0022,00 22001.484.400168.000.00160.000.0016174268169.000.00162.000.00614.300 104.999.99104.999.99105.001.62110.000,00110.000,0012.000 3.500.00 3.5004» 3.533,33 3.700,00 3.700.00199000 2.4004» 2.200.00 2320,85 2.400,00 2200,003,50 3.78 3.91 3.502.600 1.8004» 1.800,00 1,800.00 1.800,00 1.800,00285.800 1.380.00 1.3804» 1.423,14 1.500,00 1.500.0045.800 1650,00 1.650,00 1.650,00 1.65Q,00 1.650,00133.700 1.500,00 1.500,00 1.507,53 1.510,00 1.510,0037.200 1.000,00 1.000,00 1.00000 1.000,00 1.000,00100889.999,99889.909.99889.99959 889.999,99 889.999.9910.00 10,00 10,00 10,00190,00 193,19 195,00 195,00120,00 1204» 120,00 120,0011.400 3200.00 3.20000 3.20000 3200,00 3200,00322.500 3.1004» 3 099.99 1100,00 3.10000 1100,00100 2.701,00 2.7014» 2.7014» 2.701.00 2.701,00100 1001.00 3.001,00 3.001.00 3.001,00 10014»3.000 11000,00 13 000,00 13.666,67 15.000,00 15.000,002155.800 103.00 1C3.00 10553 110,00 1104»1.000 000 95.00 95.00 95.00 95/» 95,0012.000 30004» 1000.00 3000,00 3.00000 1000,0025.600 30.000.00 26.6004» 29.27158 30.000,00 29.00000

86.198.400

300.00011.322.500255.90010.00195.00120.00

120200 34000 340® 340,00 340,00 340,001 '40.227.200 290,00 280,00 280,75 290,00 2804» -3.424.869.000 94.41 94,40 9555 105,00 105,00 +14.1

12.900125.00000125500001254)7732130.000,00125.000,93 + 4.1Sadia Concor PN "EDSalgema PNB*Samltri OP *Samltri PP *Sansuy Nord PPA*Santaconstan PP *Sctilosser PP'Sharp PNB'Sharp PPA'SibraPPC*Sid Informat PNB*Sid Informat PPA*SidAconorle PNA*Sid.Aconorte PPA*Sid.Gualra PP *Sld.Guaira PN *Sid.Patos PP *C07Sld.Rlogrand PP *Sid.Rlogrand PN *Slfco PP *INTSolorrico PP'Souza Cruz OP'Staroup PP 'EDSudameria ON *Suttepa PP *Supergasbraa PP *C52SuzanoPP*Tectatoa IW ON *Tecnosoto PP 'EDTeka QP *C06Teka PP *C06Telebraa OP *C05Telebras PP 'C06Teiebraa ON *INTTelebraa PN *INTTelesp ON *Tetesp PN *Tex Renaux PP *C06Transbraail PP *C37Transbrasll ON *Trombini PP *Trufana PP *TupyPN*Ucar CarttonOP*Uni banco ON *Unibanco PNA*Vnl banco PNB*Unlpar ON *EBUnlpar PPB'C51

+0,8-4,3-21-5.0+ 65-5,8-12+ 3,3

+ 5.7-102

+05/-1.1+ 28+ 12

+ 4.7+ 5,5

Vale R Doce OP *C07Vale R Doca PP *C07Varga Fretoa PN *Varig PP *C21Verolme PP *Vidr Smarina OP *C06Vigor PP *C07Vilejack PPB*VotecPP*Vulcabfaa PN *We§ PMTB)Wetzel Fund PP *Whlt Martins OP *ZanMPPA*Zlvi PP *C48

8200 96.000,00 95.00050 95.00050 96.000,00 95.000,00705.000 25,00 2200 24,98 25,00 22,003200 1.000,00 150050 1.07550 120050 1.200,00 /352.600 38.® 3750 3728 38,00 37,00 ' -2.69260.300 3250 30.00 3006 34,00 34,® +1028.1472® 51,® 50,® 51.® 5250 52.®1.1544M0 1,7® 4» 1.7W30 1.74554 1500® 15®.® +*02.020.8® 24,® 24,® 2450 24,01 24.® +4.335055® 3051 30,01 3059 3220 31,® -3.78.0® 1.5®,® 1500® 15®,® 1.5®4» 15®,® -62100.0M 2.1W50 2.1®W 21®M 2.1W,® 2.1®,® +5,0WOO® 87050 870,® 895,® 920,® 92050 +8.250.0® 870,® 670® 670,® 67050 670® +1153.0® 7300® 7.5®,® 7.5®50 73®50 730050 +7,12.098.200 15®® 1.6®® 1.624,79 1.7®4» 1.70O® +82102® 9®,® 90050 9®,® 900® 9®,®962.0® 970® 870,® 97231 1.000® 1.00050 +3.0300® 163®50 16.000® 16.16657 18.50050 164M050 +327.4® 165.0®50165.0®5016550050165.00050166.0®,®H.7®5® 10050 M050 WO,43 10650 KM50 , ^683.0® 1.450® 1.450,® 1.466,72 1300® 1.50O® +4.8530.0® 17050 170,® 17094 17550 175.® "?i.O2,100.0® 48,® 46,99 4732 48,00 46.99 ,-2.1965® 2®0®4» 190.00050195.4394)52®5004» 196.0®,® +2680.0® 23®,® 25®4» ZS00J00 250050 2.5®,® ' «

3462® 105,01 106,® 106,37 1114M 111.01 .-3,87.4® 5.9®,® 5.900® 5,9®® 5,90050 5.900® +13,42.568.4® 820® 81650 81956 820® 82050 *+15115.1® 300® 3®50 30022 301,® 301.® *9.43469705® 35050 32750 336,® 360,® 332.® -3,5186.0® 3®,® 30050 3®50 30001 300®183.8® 3®,® 3®.® 3®,® 30051 300® -6,211.3® 80650 800® 80217 806,® 800®804.3® 1.00050 1.0®,® 1,0®® 1.0OT,® 1.0®,® -9,0300 13050 130® 130® 1®,® 1®.®3.1019® 744M 7050 74,32 75,® 75,® -00115® 131,® 13150 131.® 13150 131.®5.4505® 10550 106,® 1®,® 11030 11030 +521.000.0® 320 320 320 320 320 +65699.9® 45®4» 4.30050 4.42057 4.7®,® 4.70050 +9518.868,5® 65,® W,® 63,71 60® 66.® +1.527.0® 8500® 82®,TO 6.264,98 6.3®,® 6230,® +0.159.7® 4.8®,® 4.8®® 4.8®,® 450001 4.8®,®20.9® 4.700® 4.7TO® 4.70001 4.7®,01 4.700®199.5® 10,® 9® 9,15 10,® 9.® -10.0131.130.400 120,® 110® 119,49 12150 119.® '-0532.200 0® 1,20 120 120 1.20 120 +7.121® 23.5®,® 233®,® 21500® 21500® 233®,® +2.17545.6® 34.0®® 32.300® 33.185,® 34.1®,® 33.1®W ' -054204® 2.W04» 2.100® 224071 23®50 2.3®,M +9310ft 1® 19.080® 19.0®® 19596,79 19.500® 19.5®,® *+2.031.0® 12050 12050 12050 120® 120,®311.6® B6.0®® 925®,® 94.401,46 97.0®® 97.000® +2.110.000 1.9®.® 15®,® 15®,® 1500® 1.9®®6610®.0® 0,48 0,41 0,46 045 0,45500.0® 4,® 450 4,® 4® 4,®23.0® 8.0®,® 8.0®50 8.0®® 8.0®® 8.0®,®5.0® 6.3®,® 6.3®,® 6.5®,® 75®,® 74M0,® +11.1502.0® 28,® 28,® 2850 2850 2850 +0.092576.0® 162® 152® 159,10 162.® 161,® +087® 190,® 190® 197,14 2OT,® 2®,® +6.2W9500 . 450 4,® 4,® 4,® 450 +62

TRuloa QML Aba. MK MM. Mfau FeoH. Oac.XAJiperti PP* 180.0® 4.5®.® 4.5®® 5.192,78 5.500® 5.5®® +22,2Ametao PN 257.0® 11250 112® 11210 11210 11210 +0.9Brumadinho PP 35.805.0® 2.® 2® 2,88 2.® 259 +05Caf Brasilia PP' 1.901200 2150 2010 20,84 21,® 21,® +20,0Jaragua Fabf PN 'I® 222® 3650 36,® 3650 30® 3550Londrimalhas PP *C01 2® 1.150,® 1.150,® 1.150,® 1.15050 1.150® +4,5

Termo 30 DiasTMutoa QML AM. Hn. MkL Mfcu Faak. Oao.' %

—BrahmaPPXtO 505000 3.73425 173425 3.73425 173425 3.73425 0.0Brasil PP *C85 13000® 20.470® 20.470® 20.470® 20.4704» 20.470,® 0.0Oxiteno PNA* 80.0® 1.03650 1.030® 1.03650 14X30® 1.030® 05Paranapanema PP 00®.0® 97121 97120 97121 97121 971.20 00Petrobras ON 614.0® 12022459120224591202245912022459120224,® 0.0Teiebraa PP *C06 13005® 401,94 401,94 401,94 40154 40154 0.0

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Ago 370,00 10.100.000 50.00 10.00 90.00 U.OO 50.00

Economia quinta-feira, 5/7/90 ? Io caderno ? 15

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menos que na terga-

rumores que os Estadostencionam suas taxas de

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Esta e uma prova bilionaria da confian^a que o Credireal tern junto aos seus clientes: apenas dois meses depois do seu lan^amento, a Caderneta dePoupanga Credireal ja atingiu o primeiro bilhao em depositos. Um bilhao Que estao rendendo juros e corre^ao monetaria para os depositaries. E que estao

AM-INFO APRESENTA

CRYSTAUET II.

ES» I APROVA DO CREOITO RUI DE UM BRANDE BANCO

Esta é uma prova biiionária da confiança que o Credireai tem junto aos seus clientes: apenas dois meses depois do seu lançamento^ a Caderneta dePoupança Credireai já atingiu o primeiro bilhão em depósitos. Um bilhão que estão rendendo juros e correção monetária para os depositantes. E que estãoservindo também para garantir a casa própria para muitas famílias, além de criar empregos na construção civil que, como você sabe, é uma indús-Crgdirgqltria que utiliza mão-de-obra e material cem por cento brasileiros. Logo, não é só o Credireai que agradece. É a comunidade inteira. <âS&f8M!!í HHHE3

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Privatização de estatais

Bancos se associam

para administrarcompra de títulos

SAO PAULO - O NMB

Bank, de capital holandês, eo Banco Geral do Comércio, bra-sileiro, anunciaram ontem a for-mação de uma associação paragerir um fundo de privatização.A novidade deste novo fundo deprivatização — reunião das insti-tuições para administrar recursosque serão utilizados na comprade ações das estatais brasileiras

¦ — é que ele está sendo cons-tituido inicialmente por certifica-dos de privatização, títulos queos bancos têm de comprar com-pulsoriamente, e não por papéisda dívida externa, como fizeramoutras instituições que montaramoperações semelhantes."Não temos ainda os valo-res deste fundo", afirmou o presi-

dente do NMB Bank, principalparticipante do processo de con-versão de dívida externa em in-vestimento cm 1988, FernandoGentil. "Mas estamos contatan-do outros bancos para ampliar,eventualmente, o capital do fun-do por nós constituído." Gen-til comunicou oficialmente a for-mação da associação entre o Ban-co Geral do Comércio e o NMBBank ao presidente da Comis-são de Valores Mobiliários(CVM), Ari Oswaldo Mattos Fi-lho, e ao presidente do BancoCentral, Ibrahim Eris.

A associação entre estes doisbancos, especificamente para a ad-ministração dos projetos de pri-vatização, foi motivada pela gran-de penetração do Banco Geraldo Comércio no mercado inter-no, enquanto o NMB possui sóli-da participação no mercado fi-nanceiro internacional, especial-mente na montagem de opera-ções sofisticadas.

Caixa dá seguro

de vida a quem

tiver cadernetaBRASÍLIA — A partir de hoje to-

dos os depositantes da caderneta depoupança da Caixa Econômica Federa!vão dispor do seguro de acidentes pes-soais, que cobrirá os casos de morte einvalidez do poupador. O seguro deacidentes da Caixa vale para qualquervalor de depósito, o que significa quetodo poupador tem direito ao beneficio,mas seu valor corresponde ao dobro dosaldo que o depositante tiver. Há, noentanto, um limite máximo, fixado em40 mil BTNs (Cr$ 1,92 milhão).

O seguro vai beneficiar, de imediato,16 milhões de poupadores e será exten-sivo aos novos depositantes. Além doseguro de acidentes pessoais para osdepositantes de caderneta a CEF lan-' çou nesta semana, no Rio e cm SãoPaulo, o Fundo Azul, de curto prazo,que será gradualmente estendido a ou-tras agências do país. Por enquanto oFundo Azul está funcionando apenasnas agências da Almirante Barroso, noRio, e na Avenida Paulista, em SãoPaulo. Até o final deste mês a Caixalançará o CDB-Cliente.

Vale leiloa amanhã

sobra de ações que

permitem conversão¦•"A última oportunidade legal para converter cruzadosnovos em cruzeiros termina amanhã. A Cia. Vale do RioDoce fará um leilão, na Bolsa de Valores do Rio, às 13h,das .sobras de ações que não foram compradas por seusacionistas do lançamento iniciado em fevereiro deste ano.

- ..Ao todo são 9.113.521 ações, das quais 1.859.047 ordiná-rias (com direito a voto) e 7.254.474 preferenciais. Como éa. última chance para converter o dinheiro que está blo-queado no Banco Central por cruzeiros vivos, a operaçãojá- foi até batizada no mercado como o último irem paraParis.

Quem está coordenando a venda é a corretora Primus,do -Rio, mas os interessados em embarcar neste, negóciopodem procurar a corretora de sua preferência. É precisoprimeiro, porém, entender como será o leilão, para saberexatamente se a compra compensa. Na verdade, o queestará sendo negociado são direitos e não ações. E comose fosse um aval, ou garantia de compra futura. Estaprimeira compra será em cruzeiros. O preço mínimoestipulado é de Cr$ 1 pelo direito de subscrever uma açãoordinária e CrS 3 para cada ação preferencial.

-Apenas com estes direitos em mãos é que o investidorpoderá ir à sede da Vale, no Rio, de 12 a 17 de julho, paracomprar as ações, desta vez em cruzados novos. O preçopor cada papel ordinário é de 0,816455 BTN fiscal e paraa ação preferencial, de 1,048601 BTN fiscal. A conversãoserá feita de acordo com a BTN fiscal de amanhã, quandoserá realizado o leilão.

. ^. procura tem sido grande, segundo conta o coorde-naáor. do Jançamento, Paulo Pinho, diretor da corretoraPrimus. "É um dinheiro que ficará bloqueado até setem-brò.tío ano que vem", observa. Pinho lembra que, como olote de ações não é muito grande — apenas 2% do totalvendido pela Vale —, ao que tudo indica o leilão deveráseÉ bem disputado. Pelas contas dos especialistas, estepreço, em cruzeiros, poderá subir até cerca de CrS 10 paraas ações preferenciais. O deságio poderá ficar em torno de50'% a 60%.

Kivestigação do Caso

JPelebrás deixa o"mercado

apreensivo

Sônia Araripe

B C admite troca de dívida por

papéis de empresas

públicasJoyce Jane

SÀO PAULO — O Banco Centraladmitiu para uma comitiva de suíços cmvisita ao Brasil a possibilidade de utilizara conversão de títulos da dívida externapara comprar ações de estatais que serãoprivatizadas. A informação foi dada on-tem pelo diretor do Swiss Bank e presi-dente da Câmara de Comércio Brasil-Suíça, Rudolf Merten, que participou emSão Paulo da comitiva de suíços quevisitou a Federação das Indústrias doEstado de São Paulo (Fiesp) e a Federa-ção Brasileira das Associações de Bancos(Febraban), com a presença do ministroda Economia suíço, Jean Pascal Delamu-raz. Essa disposição do governo brasilei-ro representa um sinal positivo para anormalização das relações entre o Brasile seus credores internacionais, aos quaisnão paga suas dívidas há exatamente umano.

Além disso, ao admitir a conversãode dívida externa como instrumento deprivatização, o Banco Central, segundoparticipantes do encontro, viabiliza acriação de mais fundos de privatização

de bancos estrangeiros, ampliando o in-teresse do capital internacional na com-pra de eslatais brasileiras. Merten acrcdi-ta, porém, que o processo deprivatização será muito lento porque im-plicará em demissão de funcionários pú-blicos e há resistências políticas contraisso. "As empresas estatais têm muitosempregados", constatou.

O objetivo da missão suíça no Brasil émanter contatos com o governo Collor etomar conhecimento da política de aber-tura industrial adotada pelo país. A reu-nião com a Febraban durou uma hora emeia e foram discutidos assuntos ma-croeconômicos e algumas idéias sobrereciprocidade financeira. Os grandes pe-sos pesados do sistema financeiro nacio-nal estiveram lá representados: AntônioBornia (Bradesco), José Carlos Moraesde Abreu (Itaú), Léo Wallace CochraneJúnior (Noroeste), Fernão Bracher (BBACredistalsat), Henrique Meirelles (Bos-ton), Carlos Augusto Rocca (BancoMappin) e José Augusto de Queiroz(Banco Antônio Queiroz).

Acordos financeiros — O pre-sidente da Febraban, Léo Wallace Co-

chrane Júnior, informou que os váriosbanqueiros suíços que integravam aequipe demonstraram interesse no pro-cesso de privatização e também apresen-taram interesse em manter reciprocidadede serviços bancários com as instituiçõesfinanceiras brasileiras. De acordo comCochrane, foi discutida a possibilidadede acordos operacionais futuros entre osbancos dos dois países.

Rudolf Merten fez questão de frisarque a Suíça é o terceiro maior investidorestrangeiro no Brasil, empatado com oJapão e tendo á frente apenas os EstadosUnidos e a Alemanha. Por isso, garantiuele, a Suíça está disposta a manter largosintercâmbios comerciais com o país.

Na terça-feira, a comitiva esteve emBrasília em encontro com o governo eontem tentou juntar as opiniões das enti-dades visitadas para chegar a um consen-so sobre o Plano Collor e sua viabilidade.De acordo com Rudolf Merten, no geral,a idéia que ficou para os suíços é a de queestá havendo um transformação profun-da na estrutura econômica e industrialbrasileira, mas que o principal problemaainda é estabilizar a inflação.

Bolsas caem após vários

dias de valorização mas

volume continua a subirDepois de vários dias em alta, as bolsas de valores

ontem fecharam em queda. O índice Bovespa, termôme-tro do mercado paulista, caiu 0,3% e o IBv, que mede aoscilação da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, fechouem queda de 0,5%. É o que os especialistas chamam derealização de lucro. Como apenas nos dois primeirosdias desta semana o mercado já acumulava uma alta dequase 14%, era esperado este recuo de ontem.

Os volumes financeiros continuam mostrando que ointeresse por ações tende a crescer. No Rio, os negóciosgeraram um total de Cr$ 445 milhões e, no mercadopaulista, o volume foi de CrS 1,4 bilhão. Como o governodecidiu que as bolsas e a caderneta de poupança ficariam defora da cobrança do IOF, tudo indica que a fuga para omercado acionário deverá crescer.

An&lise — Quem acredita na análise gráfica estáconfiante que o índice Bovespa vai chegar até a alturados 23 mil pontos. Depois disto, é provável que omercado caminhe ein um ritmo ascendente. Mas, nin-guém deve se iludir. E preciso escolher com calma o querealmente vale a pena ser comprado òu não. "A alta serámuito seletiva.

Empresas poucos competitivas, que serão afetadas pelaabertura às importações, certamente deverão mostrar resul-tados ruins. Mas, as exportadoras e ainda as que conse-guem garantir uma boa fatia do mercado, certamente serãomenos prejudicadas", observa Aloysio Campello, diretorda corretora Spinelli.

Ontem, praticamente todas as ações de primeira li-nha, também chamadas de blue chips, fecharam estáveisou em queda. Petrobrás preferencial ao portador, porexemplo, caiu 0,17% e Banco do Brasil registrou umaligeira queda de 0,69%.

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Receita não considera

índice de 10,62% da

Fipe para a inflaçãoSÂO PAULO — O Departamento da Receita Federal não

referendou ontem o índice de inflação da Fipe, de 10,62%, ignorandoos dois dígitos apurados na inflação de junho pela fundação ligada àUniversidade de São Paulo. Ontem, para surpresa do mercadofinanceiro, o BTN fiscal continuou a embutir uma expectativa deinflação para este mês de 9,61%, a mesma apurada para o mêspassado.

Os juros também oscilaram pouco, dando uma certa tranqüi-lidade as instituições financeiras, que praticamente encerraram oexpediente no meio da tarde para assistir ao jogo Inglaterra eAlemanha, pela semifinal da Copa do Mundo. A taxa do over-night variou entre 18% e 20% e a expectativa das instituiçõesfinanceiras é de uma média para o dia de 18,5%, o que projetauma taxa diária de 0,5% bruto, do qual são descontados 35% deimposto sobre o que excede o BTN fiscal.

Ouro e dólar — O ouro voltou a subir, ainda influenciadopelas cotações no exterior, que continuam em alta. Ontem foiferiado em Nova Iorque, mas Londres começou o dia operandoem alta, o que fez com que o grama no mercado á vista fechasse odia valendo CrS 974, uma elevação de 0,4% em relação ao diaanterior. O diretor da Bolsa Mercantil e de Futuros (BM&F),Luís Forbes, atribuiu a recuperação de dois dias do ouro à voltadas operações de arbitragem no mercado, permitidas pelas altasdo mercado externo.

O dólar paralelo, entretanto, está cada dia mais fraco. Ontem,os negócios foram fechados entre CrS 85,50 e CrS 86,50, compoucos negócios. O aumento no contrabando de grãos está trazendouma enxurrada de dólares para o mercado e é um dos motivos doenfraquecimento do paralelo.

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'. 'A possibilidade dos negócios envolvendo ações daTelebrás serem cancelados — caso a Comissão de ValoresMobiliários confirme as várias suspeitas de irregularida-cies1— está provocando um clima de muita apreensão emalguns corretores, profissionais de mercado e grandesinvestidores. A CVM, delegacia do mercado de capitais,está investigando se houve alguma manobra para deprimiros preços das ações da Telebrás, favorecendo quem tinha

^debêntures conversíveis e as trocou por ações preferen-__ÇÍAÍS, o uso de informação privilegiada e ainda irrregulari-

dades em relação ao lançamento de ações preferenciais,..<que.se encerra no próximo dia 9. Está sendo analisado se,'cõnf este lançamento, os dirigentes da Telebrás não ultra-

passaram o limite que obriga a terem 1/3 de ações comdigito a voto e 2/3 de preferenciais.

; '£> ;;Em várias corretoras, é possível detectar o temor de

cfiie tudo ande para trás. A Telebrás está lançando ações a. Crâ 270,00 o lote de mil, quando no mercado a cotação já.dSaig^a CrS-332,00. Profissionais de mercado e investido-

res tentam obter .notícias das investigações. Até agora- foram ouvidos representantes da Telebrás, do Citibank,da-NEC do Brasil e da Previ (Caixa de Previdência doB&iço do Brasil). Estão programadas audiências com""dirigentes do ABC Roma e da corretora Fonte.

......Investigação — Mas, para maior desespero dessesinvestidores, as investigações devem se estender a novos'bínòos e' grupos. A CVM está percebendo que paradescobrir exatamente o que vem acontecendo com ações e"debêntures da Telebrás um maior de pessoas deve serquvido.•,,\ JJm dos pontos que começa a ser detectado é que as

. manobras com ações da Telebrás não são recentes. Esteerá^um papel negociado no mercado de balcão — compouquíssima transparência —até 1988. Neste ano foi feito«^primeiro lançamento de debêntures conversíveis e logoem seguida, no ano passado, um novo lançamento. Quan-do o papel estreou na bolsa, surgiu um pequeno grupo deinvestidores interessados em projetá-lo. No início de 1989,' um conhecido executivo Financeiro carioca admitia queeste era um ótimo papel para ganhar dinheiro. Isto real-mente aconteceu não apenas com ele, mas com muitos• • outros profissionais de mercado e investidores de porte.

Tóquio — France Presas|—| O feriado de 4 de julho, que— manteve as bolsas fechadas nosEstados Unidos, ajudou o iene a re-cuperar parte das perdas em relaçãoao dólar nos últimos dias. No merca-do de câmbio de Tóquio (foto) amoeda americana caiu abaixo da bar-reira psicológica de 150 ienes, sendocotada a 149,90 na parte da tarde, ou1,38 unidades a menos que na terça-feira. Pesaram também na queda osrumores de que os Estados Unidostencionam baixar suas taxas de jurosa fim de contrabalançar a tendênciade um crescimento menor em suaeconomia neste segundo semestre.Analistas japoneses acham que o mo-vimento de baixa da unidade mone-tária americana vai prosseguir nospróximos dias até o nível de 146 ou147 ienes.

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GI IGRBNHAI

CHDITB

16 ? 1° caderno g quinta-feira, 5/7/90 Economia JORNAL, DO BRASIL

Construtores poderão

usar debêntures para

financiar projetosSÂO PAULO — Grupos empresariais já solicitaram estudos

de captação de recursos com o lançamento de debêntures imobi-Iiárias para o financiamento de cinco projetos de construção,totalizando US$ 50 milhões, referentes às áreas de hotéis, Jlals eshopping centers. As avaliações estão sendo feitas pela Pluricorp,empresa de consultoria voltada para o mercado de capitais, e aVendor, que atua na comercialização de imóveis. Vladimir Anto-nio Rioli, presidente da Pluricorp, prevê que em 90 dias começaráo lançamento de debêntures com esse perfil, destinado à obtençãode recursos para financiar empreendimentos imobiliários, comouma boa alternativa para as empresas que atuam no setor.

Segundo Rioli, os estudos para se detonar esse sistema nomercado de capitais vêm ocorrendo há quatro anos, a partir doagravamento dos problemas para o SFH. De acordo com ossocios da Vendor, Jairo Borges Ferreira e Milton Pascowitch, oPlano Collor, ao promover um enxugamento de liquidez naeconomia, paralisando o mercado imobiliário num primeiromomento, fez com que os empresários buscassem alternativaspara conseguir financiamento para os seus projetos. O lançamen-to de debêntures, cujos estudos têm total apoio da Comissão deValores Mobiliários (CVM), enquadra-se nesse novo cenário.Segundo eles, é um título inteligente, por ter flexibilidade noprazo, na garantia e nas formas de amortização, combinada comos interesses dos empreendedores e dos investidores.

Ferreira acredita que as taxas atrativas estimadas pelos estu-dos dos projetos em andamento — como 18%, mais a variaçãodo BTN, contra 24% mais BTN do SFH, que era a projeçãoanterior ao Plano Collor — levarão os projetos imobiliários a serconcluídos em prazo bem inferior aos 36 meses, como ocorre dealguns anos para cá, chegando aos 18 meses. Isso, explicaPascowitch, provocará uma redução de custos para o empreendi-mento, que, assim, poderá ter um melhor preço de venda para ocomprador. Rioli afirma que o investidor também terá vantagens,porque receberá, além dos juros, uma participação no empreen-dimento, conforme a sua comercialização.

Transparência — "A base é a transparência, porque oportador da debênture vai participar do resultado do empreendi-mento", revela Rioli, que integrou o primeiro grupo de trabalhocriado para estudar as debêntures imobiliárias, tendo comoparceiros, entre outros, Artur Scodro, atual diretor da CVM, ePaulo Aragão, ex-diretor da CVM. A idéia é que cada empreen-dimento financiado com debêntures tenha uma empresa, comauditoria externa e o agente fiduciário indicado pela CVM. Dessaforma, se um grupo tiver 10 projetos por esse esquema dedebêntures, cada projeto terá uma empresa.

Dentro da formatação das debêntures que vem sendo estuda-da pela Pluricorp e a Vendor, a meta é atrair não apenas asfundações e os bancos, mas a pequena e média poupança (de Cr$200 mil a Cr$ 300 mil por ano, ou Cr$ 20 mil mensais). Oprograma de subscrição das debêntures, nos moldes tradicionais,será efetivado num prazo de 12 meses. A captação de recursospor esse esquema será destinada exclusivamente à produção deempreendimentos imobiliários, prevista para um prazo de 18 a 24meses, ficando a comercialização para uma segunda etapa, totali-zando mais três anos. A estimativa é de que a distribuição delucro comece a ser feita num prazo de três a cinco anos.

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Enquanto durarem os estoques

Supercanal empolga cariocas

TV por assinaturamostra notícias,filmes e esporte

Cláudia Bensimon

A programação especial transmitidaA através da TV por assinatura, antesdisponível apenas para os paulistas, começaa virar a cabeça do carioca. A Supercanal,uma emissora que nasceu exclusivamentepara a prestação deste serviço, está prontapara oferecer aos amantes da telinha quatronovos canais, capazes de atender quem nãose satisfaz com a programação convencionaldas tevês brasileiras. Em pouco menos deum mês, três mil assinaturas — a maiorparte residenciais — já foram comercializa-das no Rio.

Por 40 BTNs mensais, já é possível assis-tir, em primeira mão, noticiários que trazem,durante 24 horas, informações do que acon-tece em mais de 90 países, tudo sobre espor-tes, os filmes e minisséries que passam na TVestatal italiana (Rai) e videoclipes produzi-dos aqui pela BMG/Ariola, EMI pdeon,Warner, CBS, Polygram e Stiletto. É preci-so, ainda, pagar uma taxa de inscrição de200 BTNs e outras 1.300 BTNs para instala-ção.

Só o começo — Mas a Supercanalnão vai parar por aí: já começa a se movi-mentar para oferecer uma progamaçãomais do que especial: filmes da categoria deum Batman ou de Nascido a 4 de julho,também 24 horas no ar. "As negociaçõesainda estão no começo", diz o presidente daSupercanal, André Dreyfuss, lembrandoque os entendimentos com as produtorasestrangeiras nem sempre acontecem com

facilidade: dependem de tempo e vontade.Nada, no entanto, que diminua o entusias-mo de Dreifuss — e dos diretores MarizildaArcanjo e Antônio Barreto —, que antes dese lançar nesta empreitada, há um ano emeio, concorrendo pela concessão dos ca-nais com emissoras do porte de uma TVGlobo, já fez de tudo um pouco: do comer-cio exterior às telecomunicações. "O meunegócio é construir, nem que seja a partirdo nada", orgulha-se. Os investimentostambém não foram pequenos: USS 17 mi-lhões, sendo que USS 12 milhões só emequipamentos.

Mas por conta da novidade, os telefonesda Supercanal, instalada num casarão noCosme Velho, tradicional bairro da ZonaSul carioca, não ficam desocupados nempor um minuto. A procura pelo serviço temsido tão grande que a empresa, ontem, sógarantia a instalação do serviço em 60 diase, ainda assim, para assinantes de bairroscomo Leblon, Ipanema e Lagoa. A instala-ção e manutenção dos equipamentos —antena e aparelho codificador que garante arecepção dos programas transmitidos dire-tamente através do satélite Panansat — estásob a responsabilidade dos 112 técnicos daDelta Telecomunicações, de propriedade daSupercanal.

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Brasil importará veículos

da fábrica soviética LadaSÃO PAULO — Os primeiros automóveis

soviéticos em solo brasileiro já começarão a rodarem setembro. Serão os veículos fabricados pelaLada, maior indústria de automóveis e caminhõesda União Soviética, com produção anual de Imilhão de unidades. Os automóveis e caminhõesvão ser importados pela Lada do Brasil e Kamazdo Brasil, ambas empresas representarão oficial-mente os interesses da fábrica soviética no país eirão investir USS 40 milhões para o inicio dassuas atividades — USS 8 milhões vão representargastos com publicidade para apresentar os mode-los Lada aos brasileiros.

O presidente da Lada do Brasil e da Kamazdo Brasil (que importará os caminhões), Mar-tim Rodim, garantiu ontem que a empresa pre-tende se instalar com grandes pretensões demercado brasileiro. Em primeiro lugar, os vei-culos Lada serão colocados a preços entre Cr$500 mil e Cr$ 800 mil, dependendo da escolhaentre os seis modelos (Lada 1.200, 1.500, 1.600,Lada Samara 1.300 e 1.500 e um utilitárioNiva). Um Escort Ghia 85, por exemplo, não secompra por menos de Cr$ 500 mil no mercadointerno, hoje.

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Paes Mendonça pode comprar

as 50 lojas do Disco no Rio

Carina Caldas

Uma reunião marcada para hoje de manhãdiscutirá a possível venda das 50 lojas da redede supermercados Disco, em concordata háum ano, para a cadeia Paes Mendonça, líderno Nordeste e dona de um hipermercado inau-gurado, no final do ano passado, na Barra daTijuca. As negociações estão sendo conduzi-das pessoalmente por Antonio Amaral, 74anos, presidente do Disco, que encontrou re-sistências na sua família para concretizar onegócio.

Os números negativos registrados pela redecarioca, nos últimos dois meses, podem terajudado a apressar as conversações. A empre-sa admite apenas que o desempenho ficouabaixo das expectativas. A reduzida variedadede produtos em muitas lojas do Disco — comoocorreu logo após o pedido de concordata, em'junho

de 1989 — contribui para se ques-tionar a normalidade da situação da em-presa.

Lojas paulistas — Na verdade, estapoderá ser a segunda vez que as duas empresasrealizam uma transação. Em novembro doano passado, o Disco vendeu ao Paes Men-donça as quatro lojas de São Paulo — porcerca de NCzS 35 milhões, na época —, se-guindo o processo de desmobilização do patri-mônio que, segundo sua diretoria, permitirialevantar a concordata preventiva antes dosdois anos previstos pela lei. Daí em diante,volta e meia corriam boatos no setor desupermercados sobre a extensão do negó-cio para as lojas do Rio, mas as duas partesnegavam.

Nos últimos 30 dias, entretanto, os ru-mores ganharam maior intensidade c fre-qüència. Um empresário do setor de super-mercados conta que há cerca de um mêsrepresentantes do Disco tiveram que ir âBolsa de Gêneros Alimentícios do Rio —onde os supermercadistas compram cereaise outros produtos — para conversar com osfornecedores e desmentir pessoalmente a ven-da para o Paes Mendonça. Ainda assim,dias atrás o Disco publicou nos jornais umdesmentido e, ontem, quando procurada peloJORNAL DO BRASIL, a diretoria da redeafirmou não ter nada a declarar sobre o assun-to.

Do lado do Paes Mendonça, no entan-to, as informações começaram a deixar maisclara a aproximação com o Disco. A principio,o grupo baiano admitia estar negociando umagrande área da rede carioca, localizada naAvenida Brasil. A idéia do Paes Mendonça émontar nesse espaço um depósito de produtosimportados, para abastecer suas lojas no Rio eem Belo Horizonte. Mas, no início dessa se-mana, um assessor da diretoria do Paes Men^donça admitiu o interesse por toda a rede delojas do Disco, fazendo referências ainda àantiga amizade entre Mamede Paes Mendonça— presidente da terceira maior rede de super-mercados do país — e Antônio Amaral.

O assessor reiterou que não é só pelaconcordata que as negociações vêm cami-nhando a passos lentos. A hipótese da vendanão encontrou consenso no comando do Dis-co, com uma estrutura familiar de administra-ção — bastante comum no setor de supermer:cados.

O objetivo da Lada é importar 20 mil veícu-los somente neste ano e 40 mil em 1991, além de500 caminhões por mês. O êxito da Lada, se-gundo Rodim, será baseado na qualidade doproduto e no preço relativamente acessível parao consumidor brasileiro, ao contrário das ou-tras marcas que estão sendo importadas, todasde alto luxo, como BMW e Mercedes-Benz, nafaixa entre de Cr$ 3 milhões a Cr$ 5 milhões. Odesenho dos modelos Lada é o de um quatroportas clássico, enquanto os Samara se asseme-lham ao Passat. O utilitário Niva é um Fiat 147mais robusto.

As importações serão procedentes da UniãoSoviética, mas na primeira fase os veículos vãoser fornecidos pela representante da Lada noPanamá, na América Central. A distribuiçãoserá feita nacionalmente, com revendedores as-sociados em todos os estados do pais. Do totalde investimentos realizado pela Lada, a maiorparcela será destinada para a instalação de umescritório em São Paulo e um galpão de 200 milm2 em São Bernardo do Campo.

Concordata fez

o grupo adiar

seus projetosDisco lançou-se, em meados da déca-da de 80, em um ambicioso plano

de diversificação, abrindo diversas frentesna área produtiva — da avicultura a fábricasde ração e de derivados de suínos. A idéiaera não só abastecer as lojas da rede comesses produtos, como também chegar à ex-portação — no caso do café e frango. Masessa trajetória mudou de ritmo, a partir de23 de junho de 1989, quando o grupoentrou com pedido de concordata preventi-va, o que colocou boa parte dos projetos embanho-maria.

No início daquele mesmo ano, o Dis-co anunciava investimentos de USS 50 mi-lhões em Paraíba do Sul, Estado do Rio,onde possui duas fazendas, com complexogranjeiro e plantação de café. Os recursosseriam aplicados na construção de uma mo-derna fábrica de ração e na implantação de

um sistema de arrendamento da produçãode 100 pequenos granjeiros. Esses planos,entretanto, foram adiados ou suspensos,assim como o lançamento dos produtos de-rívados de suínos Friend's, previsto paradezembro de 1988.

Foi justamente o plano de expansãoa justificativa dada pelo grupo, ao pe-dir a concordata preventiva. Na época,Fatima Simonetti, filha de Antonio Amaral,explicou que, desde 1986, o Disco vinhautilizando recursos do supermercado e debancos para seguir a rota da diversificação.Mas, acabou colidindo com altos juros ecom o congelamento de preços do PlanoVerão. /4s dividas eram de NCzS 60 milhões,para um patrimônio de NCzS 400 mi-lhões.

No último dia 23 completou-se um anoda concordata e uma parcela dos débitos foidepositada em juízo sem correção monetá-ria. A fábrica de embutidos e as duas fazen-das de Paraíba do Sul, além de outras duasde hortifrutigranjeiros, em Minas Gerais,continuam nas mãos do Disco. O grupotem ainda uma fábrica de sabão, trading,agência de publicidade e financeira. (C.C.)

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A ASSOCIAÇÃO DOS PROCURADORES DO IAPAS, tomando conhecimento oficial da declaração de desnecessidade dos cargos de mais de 2centenas de procuradores do lAPAò e INPS. com vistas ao futuro quadro doINSS vem à publico declarar

Que os quadros do sistema jurídico da Previdência Social forarrfixados pelo antigo DAòP há mais de 10 (dez) anos em quantitativos que oraestavam reduzidos a men s da metade da lotarão ideal para a execução deserviços não só para seuí empregadores mas também terrpiros conformeinteresse da administração publica

Que com as medidas administrativas que vêm sendo adotadas dediscutível legalidade na opinião de seus próprios executores tarefasespecialmente as de natureza judiciária se tornarão insurportáveis ai.drretando o descrédito profissional, om reflexos inevitáveis à própria administraçãopública, com prejuízo até na arrecadação

Que a função de advogado da união é especialíssima e como talprivativa do agente do poder publico não podendo ser delegada ao particular, por razões técnicas e éticas de conhecimento sobejo daqueles quemilitam nas lides Forenses.

Que a função de advogado, também do poder público, constitucionalmente, se reveste da condição de auxiliar essencial à justiça.

Que a omissão do executivo e do legislativo, não regulamentando aA G U , vem acarretando total balbúrdia, em especial ao desenvolvimento dostrabalhos Forenses na defesa dos interesses da união, forjando situações quebeiram ao ridículo, a despeito dos contorcionismos legais dos ilustres titula-res da Consultoria Geral da República e Procuradoria Geral da Republica, quenão se cansam de. publicamente, demonstrar o risco a que estão expostosquanto à legalidade precária de suas intervenções forçadas às circunstâncias.

Diante do exposto, respeitosamente, vêm manifestar total estranhezaquanto aos critérios indiscriminados de redução da máquina administrativa,alertando as autoridades competentes e a OAB. ressalvando responsabilida-des. com a serena firmeza que sempre pautou as ações dos procuradores que,a justo rigor, auferem pouco, face à natureza do trabalho que desenvolvemcomo guardiães abnegados do erário e do patrimônio públicos .

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terceiro tricampeao

¦ E a sexta decisao alema e a terceira argentina, na primeira repetigao de uma final de Copa

do Atlantico.

A vontade que faz \~Z ^ -

~. ~7

7- Responsabilidade

chegar ate a final Elll 86, MaradOIia CStaVa em torma pelo favontismo

S Matthaus perseguiu# &'£&(rt<2StS Z'ZX^SX^b rSSH Ar * Em compensator aassidui- NL *"|J*

|V\ inutilmente O BUtOr Copa, devido ao segundo cartao amarelo. Ha troavante Voller—outroquedeve ficar forada cutiva — como favorita Alem (slllSPlr)dade foi pequena em compa- fj| ATAM 1I}UlUmGIjLC °

f ¦ outros dois companheiros de Maradona nessa final deste ano, contundido - no lugar de J™? fcKma campS WSR//' ra^10 C0."1n0 ^rrntf'cm umi vl _ %} da grande VltOrW historia: Burruchaga, que, contundido, e du- Klaus Allofs e mudou o jogo. Oja veterano muito melhor que a da Argen- \jim/

I ^ifn no Milndial de 1930 VOSfr' vida para domingo. E Ruggeri, tido como Rummenigge fez o pnmeiro, aos 29m. Na base tina, enfrentara um adversario1 Os areentinos Duderam comemorar em 1978 e Ha quatro anos foi parecido. Igualar, po- certo no time para a segunda decisao. do abafa, veio empate. O propno Voller apro- desfalcado. Esse favoritismo, entretanto, deve ser» 1986 e esperam fazer a festa tambem em 1990 rem, a final da Copa de 1986, entre Argentina Acostumado a finais, a AJemanha provou veitou um corner e empatou, aos 37m. Festa relativizado. Os argentinos terao pela frente um' m *• por um tricampeonato ganho no breve espapo de e Alemanha, a grande decisao de domingo , ^ mI bOT dos j?ve!JS Ber^h9ld e Breh' time que, aos poucos, vem caindo de produ?ao~f'

' quatro Copas, tempo tao curto quanto a conquis- proximo, seria exagero. t verdade que muitos , * me, fundamentals para os depois de um comedo arrasador.

i ta do Brasil. dos personagens serao os mesmos, mas o objetivos alemaes ate hoje, Apos golear Iugoslavia e Emirados Arabes —

0 time de Bilardo contrariou as expectativas clima que ccrcou as duas selegoes naquele 30 ffiljBBBBtP'J; 7^, a mas que nao tizeram granae por4 a i e 5 a 1, respectivamente—, a Alemanhageneralizadas, que apontavam Italia, Brasil, Ho- dejunho era diferente. Como hoje, a Argenti- ^ wffwA UyL' P311! ... tropecou diante da habilidade da Colombia, comlanda e sua adversaria Alemanha como as equi- na era Maradona e mais 10.0 craque, porem, (&&&**& £ Aparentemente, equili- quem empatou em 1 a 1. Derrotou a Holanda porpes mais credenciadas para chegar a final. Os alem de contar com melhores companheiros, JMiFNfSBHF*. bno entre °s tim.es .e. um 2 a 1 numa das melhores partidas da Copa, e

\ argentinos provaram, que se lhes faltava credito, estava inspirado como nunca. Levou seu time f, & • JEIC,' nervosismo de Mara- ' , Tchecoslovaauia Dor 1 a 0 so iogan-sobrava vontade. E foi na garra - simbol.zada 4 vit6ria de 3 a 2 no talento, sem necessidade dona' adv,ertid,0 c°m,car" TtemoJmZZ™o Wdo doSSI pelo seu craque maior, Maradona, que insiste em das sofridas infiltracoes no tornozelo a que tao amarelo pelo brasileiro do bem o pnmeiro tempo e g _; jogar mesmo contundido que eles arrancaram £ i Romualdo Arpi Filho. [m- Con„a a Inglatera, pe a pnmem vez osaem.est seguidamente de Brasil, Jugoslavia e Italia a clas- f0i nerseguido inutilmente por Lothar Mat- P**' '•

f pressoes que o melhor jo- come?aram um jogo solrendo a pressao adversa-sifica?ao para a fase seguinte. taus um astro sem a unanimidade de hoie -- ^V^ 7m * gador da Copa tratou de ria — demoraram uns 25 minutos para se achar

A Argentina encontrou no jovem goleiro ' d . j rificada ,q desfazer. Aos 39m, lan?ou em campo, e o atacante Voller ainda saiu contun-

Goycoechea — entrou no fogo para substituir que leve sua granae rctniw Mtnuwud pciu j|s %|yF-?-,V ^^nifmyWT RnmirhaM nnp venceu os HiHn; Pumpido, que quebrou a perna - um novo esquema adotado, entao, pelo tecnico Franz i°! dld°D , -[ ' idolo. Suas quatro defesas nos desempates por Beckenbauer. /j

" > J 3 nacorrida e tocou na Pode

ser o cansa?o ou ate a ma aliment ? ,penaltis levaram o time a Roma. E continua a Sob o comando do genial Maradona, a s J gt|^ Bk VMLxJfc- J ' <1 m^s na corrida e tocou na CQmo Ja foi sugendo. Mas 0 fat0 e que algunsreverenciar o astro Maradona A espera de que o Argentina fez 2 a 0, gols de Brown, aos 22m H

saiaa =>cnumacner. jogadores alemaes, as vezes, simplesmente somem! maior jogador do mundo fa?a uma jogada genial do primeiro tempo, e Valdano, aos 11 do ° x* '' ' gol do tituio. Argentina oi- em campo. Resta saber se as provaveis voltas de

; e decisiva. Como no Mexico, em 1986, o tecnico segundo. O jogo parecia liquidado pouco de- '• ' - campea mundial, assim co- Littbarski e Bein, alem da categoria de Matthaus,Bilardo deixa o incomodo papel de bandido para pois da metade. Maradona nao tomava co- -

f* <<; >?',<-V4 VSSPa*f' - mo a Alemanna. u tn sai Brehme e Klinsmann poderao neutralizar a ge-! representar o de heroi. A torcida o responsabili- nhecimento do aplicado Matthaus e armaya domingo. Para uma ou pa- nialidade de Maradona, que deve estar seco parazava pelos resultados mediocres na fase de prepa- as jogadas de sua equipe. A seu lado, manti- VaiaanO WZ O segunuo gui argcmuiu cm ou raoutra. desnortear a fraeil defesa da Alemanha.] ra?ao. Agora, o festeja pela campanha na Copa.

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I—

----- ¦ ¦ . - Argentina ~~1Resultados das finals em todas as Copas Confrontos entre Argentina e Alemanha o x 1 CamarSes Eauillbrio

. , „ . , 8/6/58 Malmoe Argentina 1x3 Alemanha * 2 x 0 UniSo Sovi6tica "

]H°A MontevWSu T^SoSoula * 16/7/66 ......... Birmingham.......... Argentina 0 x 0 Alemanha • 1x1 Romania Os finalistas da Copa de 1990 ja se

1934 ^onia u ? lu 1 x0 Brasil enfrentaram tres vezes em Copas do1938 Pans £ * 2 Hun9na . 14/2/73 Mwlquo Argenttrta 3 x 2 Alemanha q x g iugoslavia (3x2)* Mundo. E ninguem leva vantagem nos_1950 Rio de Janeiro Brasil 1x2 Uruguai 5/6/77 Buenos Aires Argentina 1x3 Alemanha 1 Y 1 uAiio ia y •« resultados. Cada selegao venceu uma -

1962 Santiago Brasil 3 x 1 Tchecoslovikquia 1°/1/81 ¦¦..¦Montevid6u .......... Argentina 2 x 1 Alemanha pela primeira fase da Copa de 1958. Os

1966 Londres Inglaterra 4x2 Alemanha * 24/3/82 Buenos Aires Argentina 1x1 Alemanha Campanha da alemaes venceram por 3 a 1. Oito anos

I 1970 Cidade do M6xico . Brasil 4 x 11talia Is/waT Dusseldorf

Araentina 3 x 1 Alemanha Alemanha depois, em Birmingham (Inglaterra),1974 Munique Alemanha 2x1 Holanda W a 4x1 Iugoslavia tambem pela primeira fase, houve em-1978 Buenos Aires Argentina 2x1 Holanda * ' 19/6/36M6xicoi....,.v...,....., Argenttna 3x2 Afemanha *** I 5 x 1 Emirados Arabes pate de 0 a 0. O ultimo jogo foi na1982 Madri It&lia 3 x 1 Alemanha 16/12/87 Buenos Aires Argentina 1 x 0 Alemanha I 1 x 1 'Cdombia decisao do Mundial do Mexico, em™=T MtolC° ' A'8en,lna 3 " 2 Alem'nha

I 1 x 0 Tchecos^ovlquia Zl£,

!"

Foram marcados 60 gols nas 13 decisdes (m6dia de 4,61) ^ d6 C°Pa ¦ 1 x 11nglaterra (4 x 3) quatro para o sul-amencano.- Nunca uma equipe deixoude fazer gol em final ... nnaMe Cop* M

If* Peclsa° P°r p6nalt'S L—^

Reportagem JB na Italia: Alfredo Ribeiro, Araujo Netto, Marcelo Pontes, Oscar Valporto, Pomodoro di Capri, Tadeu de Aguiar e Tutty Vasques. Reda?ao: Gilberto Pauletti (Editor), Fernando Paulino Neto e Vicente Senna(Subeditores), Aydano Andre Motta, Claudio Arreguy, Gisele Porto, Ivson Alves de Sa, Katia Cardoso, Luiz Carlos Mansur, Mair Pena pfeto, Marcelo Gomes, Marcos Malafaia, Marcus Veras, Paulo Cesar Vasconcellos, PauloJulio Clement, Paul Jurgens, Ricardo Gonzalez, Roberto Falcao. Arte: Fabio Dupin (Editor), Ali Celestino, Da Costa, Luis Carlos Rocha e Silvio Marinho. Banco de Dados: Mauricio Faria.

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terceiro

¦ É a sexta decisão alemã e a terceira argentina, na primeira repetição de uma final de Copa

Brasil e Itália ganham,a partir do próximo do-mingo, mais um ilustre JXT^companheiro no seletoclube dos tricampeões Vj/rmundiais de futebol. Será W ^ >a primeira final que se re- ARGENTINApete desde 1930, quando a ALEMANHACopa do Mundo começoua ser disputada. Uma es-pécie de revanche de 1986, entre Argentina eAlemanha. E colocará, novamente, em ladosopostos, os técnicos Carlos Bilardo e FranzBeckenbauer.

As mesmas seleções finalistas de há quatroanos não repetem apenas seus treinadores. Con-tinuam comandadas em campo pelos mesmoscraques. O argentino Maradona tenta levar pa-ra seu país o segundo título seguido. O alemãoMatthãus procura inverter a situação que pre-senciou, não só em 1986, no México, comotambém em 1982, na Espanha, quando seu timeperdeu as duas finais — 3 a 1 para a Itália, naprimeira; 3 a 2 para a Argentina, na última.

Será a sexta final da assídua Alemanha.Nunca um time decidiu tantas Copas do Mun-do. Venceu as de 1954, na Suíça, e 1974, emcasa. Perdeu as de 1966, na Inglaterra, e as duasmais recentes. A Argentina já chegou a trêsfinais. Perdeu a do primeiro Mundial, em 1930,para o Uruguai, em Montevidéu. E venceu em1978, em casa, além de 1986.

Trinta e dois anos após a vitória do Brasil,na Suécia, uma equipe sul-americana conseguechegar a uma decisão de Copa na Europa.Aliás, é a segunda vez que os europeus nãodecidem entre si um Mundial em seu continente.Das 14 competições, só na primeira a final foientre dois sul-americanos. E nunca uma seleçãodo Velho Mundo levantou a taça do outro ladodo Atlântico.

: História de cada

um nos pênaltisAlemanha e Argentina jamais per-

deram uma decisão por pênaltis. Osalemães saíram vencedores nas três ve-zes em que empataram nos 120 mi-nutos. E os argentinos ganharam suasduas decisões.. .

A primeira da Alemanha foi nas se-miBnais da Copa da Espanha. Depoisde empatar em 3 a 3 com a França, em"Sevilha, conquistou o direito de ir àfinal, vencendo por 5 a 4, nos pênaltis.Quatro anos depois, em Monterrey, pe-Ias quartas-de-iinal, os alemães elimi-

; naram o México, por 4 a 1, depois de 0a 0 nos 120 minutos. E ontem, passarampelos ingleses, na semifinal, fazendo 5a4.

A Argentina conheceu agora o que édefinir a classificação a uma fase se-guinte através de pênaltis. Nas quar-tas-de-final, eliminou os iugoslavos por3 a 2. E nas semifinais, desclasstfi-cou a Itália, por 4 a 3.

As outras duas decisões por jpênaltisforam nos seguintes jogos: Bélgica xEspanha, (6 a 5 Bélgica, após 1 a 1 nojogo e 0 a 0 na prorrogação); e Brasil xFrança (4 a 3 para os franceses, deçoisde 1 a 1 no jogo e 0 a 0 na prorrogaçao),ambas pelas quartas-de-final, na Copade 1986, no México; Eire x Romênia,pelas oitavas-de-final da Itália-90 (osirlandeses fizeram 5 a 4, depois de 0 a 0em 120 minutos).

Alemanha comemorou muito a classificação através dos pênaltis, que a levaãtea final em Roma

Responsabilidade

pelo favoritismoA vontade que faz

chegar até a finalA Alemanha Ocidental vai xj X

para sua sexta final de Copado Mundo — a terceira conse- jteAd|A£\cutiva — como favorita. Além /Clde ter feito uma campanha \P\g3P*/ Jmuito melhor que a da Argen-tina, enfrentará um adversáriodesfalcado. Esse favoritismo, entretanto, deve serrelativizado. Os argentinos terão pela frente umtime que, aos poucos, vem caindo de produçãodepois de um começo arrasador. —

Após golear Iugoslávia e Emirados Árabes —por 4 a 1 e 5 a 1, respectivamente —, a Alemanhatropeçou diante da habilidade da Colômbia, comquem empatou em 1 a 1. Derrotou a Holanda por2 a 1, numa das melhores partidas da Copa, epassou pela Tchecoslováquia por 1 a 0, só jogan-do bem o primeiro tempo e o início do segundo.Contra a Inglaterra, pela primeira vez os alemãescomeçaram um jogo sofrendo a pressão adversá-ria — demoraram uns 25 minutos para se acharem campo, e o atacante Võller ainda saiu contun-dido.

Pode ser o cansaço ou até a má alimentação,como já foi sugerido. Mas o fato é que algunsjogadores alemães, às vezes, simplesmente somemem campo. Resta saber se as prováveis voltas deLittbarski e Bein, além da categoria de Matthãus,Brehme e Klinsmann, poderão neutralizar a ge-nialidade de Maradona, que deve estar seco paradesnortear a frágil defesa da Alemanha.

nham o nível jogadores como Olarticoechea, que não estava morta. Beckenbauer, que debu-Giusti e Batista, todos fora da decisão desta tava como técnico em Copas, colocou o cen-Copa, devido ao segundo cartão amarelo. Há troavante Võller—outro que deve ficar fora daoutros dois companheiros de Maradona nessa final deste ano, contundido — no lugar dehistória: Burruchaga, que, contundido, é dú- Klaus Allofs e mudou o jogo. O já veteranovida para domingo. E Ruggeri, tido como Rummenigge fez o primeiro, aos 29m. Na basecerto no time para a segunda decisão. do abafa, veio empate. O próprio Võller apro-

Acostumado a finais, a Alemanha provou veitou um cómer e empatou, aos 37m. Festados^ jovens

ra outra.

A Argentina jogou apenastrês finais de Copa até hoje. w W ?lnEm compensação, se a assidui- jN(ldade foi pequena em compa- A PA Oração com o adversário, ela só WJconheceu a derrota em umaocasião, no Mundial de 1930.Os argentinos puderam comemorar em 1978 e1986, e esperam fazer a festa também em 1990,

jà por um tricampeonato ganho no breve espaço dequatro Copas, tempo tão curto quanto a conquis-ta do Brasil.

O time de Bilardo contrariou as expectativasgeneralizadas, que apontavam Itália, Brasil, Ho-landa e sua adversária Alemanha como as equi-pes mais credenciadas para chegar à final. Osargentinos provaram, que se lhes faltava crédito,sobrava vontade. E foi na garra — simbolizadapelo seu craque maior, Maradona, que insiste emjogar mesmo contundido — que eles arrancaramseguidamente de Brasil, Iugoslávia e Itália a cias-sificação para a fase seguinte.

A Argentina encontrou no jovem goleiroGoycoechea — entrou no fogo para substituirPumpido, que quebrou a perna — um novo

' ídolo. Suas quatro defesas nos desempates porpênaltis levaram o time à Roma. E continua areverenciar o astro Maradona à espera de que omaior jogador do mundo faça uma jogada genial

| e decisiva. Como no México, em 1986, o técnicoBilardo deixa o incômodo papel de bandido pararepresentar o de herói. A torcida o responsabili-zava pelos resultados medíocres na fase de prepa-ração. Agora, o festeja pela campanha na Copa.

Matthãus perseguiuinutilmente o autorda grande vitória

Há quatro anos foi parecido. Igualar, po-rém, a final da Copa de 1986, entre Argentinae Alemanha, à grande decisão de domingopróximo, seria exagero. É verdade que muitosdos personagens serão os mesmos, mas oclima que cercou as duas seleções naquele 30de junho era diferente. Como hoje, a Argenti-na era Maradona e mais 10.0 craque, porém,além de contar com melhores companheiros,estava inspirado como nunca. Levou seu timeà vitória de 3 a 2 no talento, sem necessidadedas sofridas infiltrações no tornozelo a quetem se submetido agora. Durante todo jogo,foi perseguido inutilmente por Lothar Mat-tãus, um astro sem a unanimidade de hoje,que teve sua grande técnica sacrificada peloesquema adotado, então, pelo técnico FranzBeckenbauer.

Sob o comando do genial Maradona, aArgentina fez 2 a 0, gols de Brown, aos 22mdo primeiro tempo, e Valdano, aos 11 dosegundo. O jogo parecia liquidado pouco de-pois da metade. Maradona não tomava co-nhecimento do aplicado Matthãus e armavaas jogadas de sua equipe. A seu lado, manti-

Campanha daArgentina

0x1 Camarões2x0 União Soviética

1 x 1 Romênia1 x 0 Brasil

0x0 Iugoslávia (3x2)*1x1 Itália (4x3) *

* Decisão por pênaltis

Confrontos entre Argentina e Alemanha EquilíbrioResultados das finais em todas as Copas

1930 Montevidéu Uruguai 4x2 Argentina1934 Roma Itália 2 x 1 Tchecoslováquia *

1938 Paris Itália 4x2 Hungria1950 Rio de Janeiro Brasil 1 x 2 Uruguai1954 Berna Alemanha 3 x 2 Hungria1958 Estocolmo Suécia 2x5 Brasil1962 Santiago Brasil 3 x 1 Tchecoslováquia1966 Londres Inglaterra 4x2 Alemanha *

1970 Cidade do México . Brasil 4x1 Itália1974 Munique Alemanha 2 x 1 Holanda1978 Buenos Aires Argentina 2 x 1 Holanda *

1982 Madri Itália 3 x 1 Alemanha1986 Cidade do México . Argentina 3x2 Alemanha

* Prorrogação" Foram marcados 60 gols nas 13 decisões (média de 4,61)*** Nunca uma equipe deixou de fazer gol em final

.rgentina 1x3 Alemanha8/6/58.Os finalistas da Copa de 1990 já se

enfrentaram três vezes em Copas doMundo. E ninguém leva vantagem nos.resultados. Cada seleção venceu umavez e aconteceu um empate. A primei-ra partida foi em Maímoe (Suécia),pela primeira fase da Copa de 1958. Osalemães venceram por 3 a 1. Oito anosdepois, em Birmingham (Inglaterra),também pela primeira fase, houve em-pate de 0 a 0. O último jogo foi nadecisão do Mundial do México, em1986. Os argentinos ganharam por 3 a 2.São cinco gols para o time europeu,quatro para o sul-americano.

Argentina 0x0 AlemanhaBirmingham16/7/66

Buenos Aires Argentina 1x3 Alemanha5/6/77Argontlna 1x2 Alemanha12/9/79 BerlimArgentina 2x1 AlemanhaMontevidéu1°/1/81

Campanha daAlemanha

4x 1 Iugoslávia5x1 Emirados Árabes

1 x 1 Colômbia2x1 Holanda

1 x 0 Tchecoslováquia1x1 Inglaterra (4x3)** Decisão por pênaltis

Buenos Aires Argentina 1x1 AlemanhaArgentina 3x1 AlemanhaDusseldorf12/9/84Argentina 3x2 AlemanhaMéxico

16/12/87 Buenos Aires Argentina 1x0 AlemanhaArgentina 0x1 AlemanhaBerlim12/4/88

Oitavas-de-final de CopaMundialito

Final de Copa

Reportagem JB na Itália: Alfredo Ribeiro, Araújo Netto, Marcelo Pontes, Oscar Valporto, Pomodoro di Capri, Tadeu de Aguiar e Tutty Vasques. Redação: Gilberto Pauletti (Editor), Fernando Paulino Neto e Vicente Senna(Subeditores), Aydano André Motta, Cláudio Arreguy, Gisele Porto, Ivson Alves de Sa, Katia Cardoso, Luiz Carlos Mansur, Mair Pena rleto, Marcelo Gomes, Marcos Malafaia, Marcus Veras, Paulo César Vasconcellos, PauloJúlio Clement, Paul Jürgens, Ricardo Gonzalez, Roberto Falcão. Arte: Fábio Dupin (Editor), Ali Celestino, Da Costa, Luis Carlos Rocha e Silvio Marinho. Banco de Dados: Maurício Faria.

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U

Final

2 O Esportes O quinta-feira, 5/7/90 JORNAL DO BRASIL,

Wimbledon define seus semifinalistas H°>e na °ávea

: í

É Lendl, Becker, Edberg e o jovem iugoslavo Ivanisevic continuam na luta pelo título

V LONDRES — Os três principais jogado-re&çfómundo e um iugoslavo canhoto de 18anos são os semifinalistas do torneio de tênisde Wimbledon. Goran Ivanisevic é a novida-de deste ano, ao lado do número um, IvanLéndl, do dois, Boris Becker, e do três, Ste-fan Edberg. Ele garantiu a vaga ao derrotaro!norte-americano Kevin Curren (4/6, 6/4,6/4 (8/10), 6/7) e será o adversário de Becker,a Iqüem.eliminou, mês passado, na aberturade Roland Garros. Lendl e Edberg farão aoutra semifinal. Hoje, serão conhecidas asfinalistas do torneio feminino.

Tricampeão na Inglaterra e cabeça-de-chave dois, o alemão Boris Becker, ontem,eliminou o norte-americano Brad Gilbert,sétimo, por 6/4, 6/4, 6/1. Apesar da boavitória, a maior preocupação do tenista eraçprrer para o hotel e assistir à partida entreAlemanha e Inglaterra, pela Copa do Mun-do. Becker falou pouco do jogo, mas gostou"dií

que fez. "Estou jogando melhor ao queno ano passado". Ele reclamou das condi-çoes da quadra — ontem choveu bastante eas partidas começaram com cerca de duashoras de atraso. "O vento estava muito fortee não dava para saber que direção a bolatornaria."¦ "A vitória de Ivan Lendl não foi tão fácil.O teheco não convenceu ao eliminar o norte-americano Brad Pearce, por 6/4,6/4,5/7,6/4.No segundo sei, ele perdia por 4/1, masrçcuperou-se. No terceiro, seus problemasAumentaram, graças ao backhand de Pearce,.120? do ranking mundial. Lendl só continuouna juta por seu primeiro título em Wimble-don porque mostrou um jogo mais sólido noquarto e último sei. O sueco Stefan Edberg,campeão em 1988 e seu adversário de ama-nhã, não precisou suar tanto para vencer ocómpatriota Christian Bergstrom, por 6/3,6/2,6/4.

i f eminino — A primeira cabeça-de-chave, Steffi Graf, e a segunda, MartinaNayratilova, sâo favoritas nos jogos de hoje,pelas semifinais do torneio feminino. Graf,21-anos, enfrenta a quinta pré-classificada,Ziria Garrinson, dos Estados Unidos. Asdüas já jogaram seis vezes e a alemã venceucinco. Este, no entanto, será seu primeiroencontro na grama. Apesar de afetada poruma sinusite, a número um do mundo ven-ccu; os 10 sets que disputou, em cinco jogos,pèrdendo apenas 23 games. Garrinson, 26anos, perdeu um sei e 31 games.

; Martina Navratilova, 33 anos, tem a me-lhor campanha das quatro semifinalistas.Venceu todos os sets e cedeu somente 17gàmes. Contra a argentina Gabriela Sabatini,2Q. ànos, quarta pré-classificada, que perdeuum1 set e 43 games, a tcheca naturalizadanorte-americana também leva boa vantagem.Nas 15 vezes em que se enfrentaram, Navra-tijova ganhou 12. Se vencer novamente hoje,estará mais perto de sua meta: conquistar onpno título na Inglaterra e o 18° do GrandSlajíi.

Londres— Reuterhbsk;^ % mm¦P"F *

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O sueco Stefan Edberg garantiu vaga ao vencer fácil o compatriota ergstrom

Alemanha — Os presidentes dos Comi-tês Olímpicos da Alemanha Ocidental, WillyDaume, e da Alemanha Oriental, JoachimWeisskopf, acertaram ontem a unificação dasduas entidades. Eles não se pronunciaramsobre a negociação, mas adiantaram que oanúncio oficial deverá ser feito até dezembro,quando os dois países terão unidade política.As Alemanhas esperam agora que o acordoesportivo seja ratificado pelo Comitê Olímpi-co Internacional.Vôlei I — Foi confirmado para a próximaterça-feira o jogo entre a seleção masculina Bdo Brasil e a Bulgária, às 20h, no Tijuca. Osbúlgaros estão jogando com a equipe A do

Brasil pelo interior de São Paulo. Na primeirapartida, em Jardinópolis, terça-feira, os brasi-leiros venceram por 3 a 2 (6/15, 15/6, 15/10,14/16 e 15/11).Vôlei II — A Federação Italiana cance-lou, ontem, a série de amistosos que sua ecjui-pe feminina faria contra a seleção brasileira,no interior paulista, como preparação para oMundial, em agosto, na China.Natação — Uma motivação extra envol-ve o Troféu José Finkel, de hoje a domingo,na piscina de 25 metros do Internacional deRegatas, em Santos: será a primeira elimina-tória para o Mundial da Austrália, em janei-ro. Participam 400 atletas de 38 clubes.

Rali — A Confederação Brasileira de Mo-tociclismo convocou os pilotos André Azeve-do, Klever Kholberg, Celso Wanzo, José Jor-ge Sawaya, Luciano Fantozzi, Luiz MazagãoRibeiro, Luiz Haas e Antonio Carlos Castruc-ci para disputarem o Rali dos Incas, de 8 a 24de agosto.Balestre — O presidente da Fisa (Fede-ração Internacional de Automobilismo Es-portivo), Jean Marie Balestre, interferiu pes-soalmente para que fosse dada, ontem, forado prazo, a homologação do Gol GTI dosbrasileiros Paulo Lemos e Ricardo Costa. As-sim, os pilotos poderão disputar o Rali daArgentina, de 24 a 27 próximos.

Placar JB

Dardo: Karen Forkel (Al.Or.) 69m38 Salto trlplo: Kenny Harryson (EUA) 17m79Meeting de Bertlm 100m com barrelra: Greg Foster (EUA) 13s27Femlnlno Masculino100m: Merlene Ottey (Jam) 11s01 3.000m: Brahlm Boutayeb (Mar) 7m56s41 Volta da Franca400m: Ana Fidelia Quirot (Cub) 50s62 ^3° Maria Flguolredo (Bra) 51s23 5.000m: Marcus O'Sulllvan (Irl) 13m27s32 (Ruan, qulnta etapa)

1° Qerrlt Sooleveld (Hoi)400m com barrelra: Petra Krug (Al.Or.) 54s99 inhan Minpmnu m«n800m: Nixon Kiprotich (Qufinla) 1m45s73 jonan Museeuw (Bel)3° Etienne de Wilde (Bel)800 metros: Christine Wachtel (Al.Or.) 1m59s24 400m: Roberto Hernandez (Cub) 44s87 Classlfloaqao geral1.500m: Doina Melinte (Rom) 4m02s20 , , 1" Steve Bauer (Can)

Salto em altura: Dietmar Moegenburg 2° Ronan Pensec (Fra)Salto em dist&ncia: Helga Radtke (Al.Or.) 6m79 (AI.Oc.) 2m31 3° Frans Maassen (Hoi)

1

1* párao às IBMOm —1.100 MVTFOOCr$ 54.000,00 — DUPIA4DÍATA"VVtmO FLOtSMLM —1873"

Pallazzino. E. R. Ferreira 58Ferte Forte, M. Andrade 58Belllnfanti, R. Rodrigues 58índio Malandro 54

Dahman, J. M. Saliva..Nortile, S. Santo#

5450

f pér*o às S horas -1JOO MEIBOSCr* 45.000,00 - DUP1A49UTA"MrtMOOMVn-1874"

Honest Winner, S. Santos 58Qreat Kilght M. Cardoso 57

3JackBay, J. Pinto 534 Kin Klames 57

* pfreo to tOMOm -1.1OO MTROI6« MOO40O-TMDUTMUMMXATA

wtwnnnmwr iwr(WfCtO DO OONOUMO M 7 PONTOS)

Linda Avb 66 1Balada Bay, E. S. Rodrigues 58 2

Llnhita 66 <Pertinência. A. C. Fecha 58 5Born to Love, C. Lavor 58 6

6Batiuacha, J. Pinto 66 87 La Quajira, J. Ricardo 58 3" Bela Jocasta, A. Machado 58 7

4* pérao te ti lm - 2jOOO MffTIIOtOrtMüOOOtOO-DWUUDUTA"tflfeftO MA0VCTT1—1076"

1 Kariiot, C. Livor 66 12F«I»W,J.M.SII» 58 23Azalno,J. Ricardo 58 34 Omisham, G. Guimarães 58 4

•• pino te il MOm -1 ^00 MCTH09Cl* 4êJOOOfiO — TW IXÀTÀ/DUftJKXATA"MÉHWVAIJOM-1*77"

O- páreo te tf horas -1.100 MOTIQ9Cr* OOOWyX) - TTIllXATA/DUPiA-CXATA¦mCMOBAC-mv

Knossos, E. S. Rodrigues 56 1Leobell, R. Rodrigues 56 2Hechzio, M. Monteiro 56 3Orty Express, R. Marques 56 4Dynamlc Daniel, J. M. Silva 56 - 5Neomir, L. Estoves 56 6Dick Power, J. Pinto 56 7

7-ptaa i> taiMa - VJOOIMRM*Cr| MX»0^0 - TMEUTA/DUnjMXATA•mânoiMOMUNO— itw

1 Ouick Impulse, A Souza 58Keep Out, J. M. Silva 56Baby Winnef, J. Pinto 56Anoque, E. S. Rodrigues 58

Sir Marco, A. C. Fecha 50Etwall, E. D. Rocha 56Ton Amour, J. Aurélio 56

Docimeu, A. SoüzaEl Lobo, M.Almeida....

3Hutfsf, J. Pessanha-Oretino, E. S. Gomes-

Cerpeteador

0" pérso te 23 horas — 1.100 MITNOtCr* 54^XXM» - TVMXATA/DUPIA4DUTA"mtMMMNOnOM-IMO"

1 Fendant J. Aureiio 54 ,12E6lln»,ED. Rocha 52 2

Espagnole, R. Marques.. 56 3Glad Mask, R. Rodrigues 54 4Lins de Barro, J. Ricardo 56 5.'

9> pérao te tlMO -1JOO ««THOtOt 64M)OJOO — TTU KXATA/DOPLA—IXATA .•mllHOVAT—1881"

El Rlgolo, L. Esteves 56 íLe Musiache, M. Silva 58 2Perna, M. Andrade 56 3Jacaré Açu, M. A. Santos 58 4Tame Guy, P- H. Francisco 56 5índia Celeste, E.S. Rodrigues 56 6Idealization, F A. Ferreira 56 7 ,

Indicações

1° Páreo : Belllnfanti ¦ Ferte Forte ¦ Pallazzino2o Páreo : Great Knight ¦ Jack Bay ¦ Kln Klames3° Páreo : Betiuscha ¦ La Quajira B Bella Jocasta

: Azalno ¦ Ornisham ¦ Falafel: Oretino ¦ Dahman ¦ Huffer: Dick Power ¦ Leobell ¦ Orly Express: Baby Winner ¦ Ton Amour ¦ Keep Out: Lins de Barro ¦ Fendant ¦ Glad Mask

9o Páreo : Jacaré Açu ¦ El Rlgolo ¦ Tame GuyAcumulada: 1°3(Bellinfanti), 7°3(Baby Winner) e 8"5(Lins deBarro)

4o Páreo :5° Páreo :6o Páreo :7° Páreo:8o Páreo :

Montarias dos clássicos

Juvenal Machado da Silva é o jóquei de Flying Finn,favorito do Grande Prêmio Dezesseis de Julho, provacentral de domingo à tarde no Hipódromo da Gávea. Osprincipais adversários, Bat Masterson e Uneasy Plum, se-rão conduzidos por Jorge Ricardo e Carlos Lavor, respecti-vãmente. Uma disputa sensacional entre os três melhorespilotos da atualidade no turfe carioca. Eis o campo comple-to e as montarias oficiais:

5o Páreo, 16 horas, 2.400 metros(Grama).Cz$ 360.000,00, GP Dezesseis de Julho,Grupo II, trlexata e dupla-exata

Flying FinnUneasy PlumBat MastersonDuffelJaromir

BLucan

J.M.Silva.. .58 .CLavor- 56

J.Ricardo. 61...F Pereira. 61...M.Silva. 61

E.S.Rodrlgues. 61

.. 4

....365....2

6# Páreo, 16h30mln, 2.000 metros(Grama), Cz$360.000,00, GP Onze de Julho. Grupo II, triexata edupla-exata

Unlfrançe ..HighGiass....Exotic DollFlaxville •• .Gentle AcclaimSomething Nice..Lansita Light Flower-.Forever Alaska.

Noah's Town8Hlgh Princess....9 Marilaine

10Lanette

... A.L.Sampaio.-58 -1... CLavor ...58 :...5J,Rlcardo....60... :.4f....F.Pereira..,.56 *..&[' ...J.M.Silva...,58 ....8...r... L.A.Alves....61

E.S.Rodrigues....58 ...3J F.Reis... 61 Í2C.G.Neto....58 1Q;

J.Pessanha....60-.. 2J.Aurôlio....58 5J.Pinto... 58' .'.'.'..13

.nâo corre.. .61 .''..6>

SELECIONADAS

f^C^wTi«írõ"Maradona é o diabo." (Tultosport, jornal italiano,sobre a eliminação da Itália pela Argentina)"O público de Roma é outra coisa." (Azeglio Vicini,técnico da Itália, sobre o comportamento da torcidanapolitana na partida de anteontem, contra a Argen-

, tina)"Foi o dia mais lindo da minha vida." (Goycoechea,goleiro argentino, recordando a decisão por pênaltiscom a Itália)"A questão é empatar. Depois, Goyco (Goycoechea) seencarrega dos pênaltis" (Ruggeri, zagueiro argenti-no)"Peço desculpas pela eliminação da Azzurra, mas souargentino e tinha que dar o máximo para levar meupaís à final." (Maradona)"Nos jogos do Campeonato Italiano ajustaremos con-tas." (Zenga, goleiro italiano, que se diz insultadopelo argentino Ruggeri, da Argentina, ao final dapartida de anteontem)

Queda da Itália foi

vista por 27 milhões

As pesquisas garan-tem: 11 milhões 537 militalianos assistiram, pelatelevisão, à eliminação daSquadra Azzurra da Copado Mundo, contra a Ar-gentina. O expressivo nú-mero de telespectadorescorresponde ao recordeneste Mundial, até então

!com o jogo Itália x EUA,que teve audiência de 25

milhões 749 mil torcedo-res. Segundo a RAI (Rá-dio e Televisão Italiana), asintonia crescia à medidaque o jogo chegava ao fi-nal. Na decisão por pé-naltis, foram contabiliza-dos 28 milhões 584 milaparelhos ligados na par-tida. Naturalmente, a Itá-lia foi atração nos seis jo-gos de maior audiência.

? H .

MU

Jogo

Itália x ArgentinaItália x EUAItália x UruguaiItália x TchecoslováquiaItália x AsustrlaItália x Irlanda

Data

3 de julho14 de junho25 de junho19 de junho

Público/TV

27.537.00025.749.00025.333.00025.287.000

9 de junho 23.939.00030 de junho 22.846.000

~—----- Pa? is — Reuter"'j5 i s Ar!. ^ v -">>'

tV \ \ PWi.f

[—| A cantora Madonna realizou emparte seu sonho de vestir a camisa

15 da seleção italiana, número de Bag-

gio na Copa do Mundo. Mas é umacamiseta promocional do jornal Tut-tosport, de Turim, e não pertencente aouniforme oficial da Azzurra no Mun-

dial.

Maradona vale um

cheque em brancoO empresário Hey Harita, proprietário do

P.J.M, um clube de futebol do Japão, não quersaber o preço. Diz que paga o que for preciso parater Diego Maradona em sua equipe. Harita, queestá na Itáliaassistindo aos jogos da Copa do Mun-do, ofereceu ao craque argentino um cheque embranco. "Se Maradona é o melhor, não há porqueregatear a um pedido de 13 milhões de dólares porexemplo", justificou o empresário. A proposta,porém, a princípio não seduz Maradona, que temcontrato até 1992 com o Napoli.

Italianos

ficam no

prejuízoÁlém de tirar os italia-

nos da final, a derrota daSquadra Azzurra para aArgentina trouxe outrosprejuízos aos jogadores.Cada um dos comandadosde Azeglio Viccini perdeuUS$ 41 mil por ficar defora da disputa do título.Até a partida contra os ar-gentinos, cada italiano re-cebeu US$ 123.000 pelasvitórias sobre Áustria, Es-tados Unidos, Tchecoslo-váquia e Eire. Caso chegas-sem, à decisão econquistassem a Copa, oscraques italianos recebe-riam mais US$ 207.000.

Dezessete, o

culpado pelo

fim do sonhoA derrota para a Ar-

gentina nos pênaltis nãodeve ser ligada à boa atua-ção de Maradona, tampou-co á sorte do goleiro Goy-coechea. Pelo menos é oque argumenta o jornal ita-liano II Mensagero, queculpou ontem a imponde-rável ação do número 17sobre a Squadra Azzurra.Os argumentos se baseiamna coincidência de que aeliminação italiana aconte-ceu na 17* partida da sele-ção no Estádio San Paolo,em Nápoles. Lembra que ogol do artilheiro Schillacicontra os argentinos foimarcado aos 17 minutosdo primeiro tempo mas queRoberto Donadoni, queperdeu a última cobrançados pênaltis, vestia a cami-sa 17.

O 'lobby'

de quatro

pelo Mundial de 98

A Copa do Mundode 1990 nem terminou ea de 1994 ainda está emgestação. Mas já há for-te lobby de alguns pai-ses visando ao Mundialde 1998. A França, hámuito tempo reivindi-cando tal condição, játem até logotipo, certade que será a escolhida.Marrocos, que concor-reu a sediar a próximacompetição (perdendo pa-ra os Estados Unidos),confirmou ontem sua novacandidatura. A Suíça, quejá promoveu o campeona-to, em 1954, acena com suasolidez financeira. E o Bra-sil, que se candidatou em

JOUTE LA FRANCE VEUT

LA COUPE DU MONDE

1986 e 1994 e teve suas pre-tensões derrotadas, primei-ro pelo México, depois pe-los norte-americanos,sonha de novo, em declara-ções feitas recentementepelo presidente da Repú-blica, Collor de Mello.

AFP — 28/06/90

Milla agora olha para o futuro

A volta dos heróisDebaixo de uma intensa chuva, 20 mil pessoas

esperaram a chegada da equipe de Camarões noaeroporto da cidade de Duala. Os torcedores grita-vam o nome de Milla em meio ao som de tambores emaracas. A seleção seguiu imediatamente paraYaunde, capital do país, onde vai ser recebidapelo presidente e todo o ministério. "Agora é hora deolhar para o futuro", disse o veterano e herói nacio-nal Roger Milla.

Agressão — Feliz, o argentino CésarHoracio Silver, 27 anos, que comemorava aclassificação de seu país á final da Copa doMundo acabou agredido por um grupo deitalianos em Macerata, na Costa Adriática daItália. Embora argentino, Silver mora em Ma-cerata desde os 16 anos, dirigia seu carro em-punhando uma bandeira argentina quando foiatacado por 70 italianos que partiram para aagressão e só não completaram o massacredevido à intervenção de torcedores mais cal-mos.Assassinato — A polícia de Tauriano-va, no sul da Calábria, confirmou ontem que,durante a partida Itália x Argentina, Giusep-pe Violi foi assassinado por dois homens numclube de futebol. Segundo os policiais, o crimeocorreu devido ao envolvimento de Violi comapostas ilegais.Prisão — Duas redes clandestinas deapostas, que atuam em Roma, Ostia, Frosino-ne e Molurpo, foram descobertas ontem pelapolícia italiana. Na operação, foram presas 32pessoas e descobertos USS 800 mil em dinhei-ro. Os policiais explicaram que estas re-des têm, inclusive, conexões internacionais,principalmente ligadas a bookmakers em Lon-dres.Vândalos — Furiosos com a desclassi-ficação da Itália, alguns jovens que assistiramao jogo num telão no centro de Milão resolve-ram desabafar depredando algumas estátuasdo escultor Yeso que estão na avenida Vitto-rio Emanuele. A polícia chegou imediata-mente e prendeu duas pessoas.Morte — Um jovem de 19 anos foi mor-to em Kuala Lumpur, Malásia, quando foireceber o prêmio por uma aposta. O rapaz;acertou o placar do jogo Inglaterra e Cama-rões, mas na hora' de apanhar o dinheiro foi .atacado por quatro homens e morto a punha-ladas.Grama — A venda da grama do EstádioOlímpico está provocando uma baatalha judi-'ciai na Itália. A Procuradoria Geral da Repú-blica, a prefeitura de Roma e a firma quelançou a promoção estão disputando nos tri-bunais quem fica com a maior parte do lucro.Educação — O técnico da seleção ar-,gentina, Carlos Bilardo, deu uma aula de boasmaneiras para um fotógrafo italiano que exi-gia aos gritos fotografar o treino dos finalis-tas."Primeiro, gritar é falta de educação; se-gundo, gritando não se entende o que osenhor diz, e por último a hora de fotografarjá passou", ensinou o professor Bilardo.

PHILIPSPHILIPS

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ITÁLIA 90JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 5/7/90 O Esportes O 3

Bilardo é novo herói desta Copa

¦ Técnico argentino consegue levar time desacreditado à final em Roma

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Tadeu de Aguiar

TRIGORIA, Itália — Estranha Copa do Mundo. O que maisse pode pensar de uma competi?ao que, depots de 5U jogos eapenas a quatro dias de sua final, revela um neroi que nao jogabola e. ainda nor cima, tern fama de ser contra o futebol ofensivo.Talvez o argentino Carlos Salvador Bilardo, 52 anos, El Narigoni,esteja muito mais para anti-herói — entre seus muitos defeitos, éconhecido pela insegurança, fraca memória e profundo cabalis-nio. Mas e, inegavelmente, um vencedor. Um extraordináriovencedor, mesmo que a sua Argentina tropece nos minutos finaisdesta Copa. A esta altura, já não se discute o talento destematreiro e incorrigível estrategista, que caminha para um títuloinédito no futebol — ser um técnico bicampeãc mundial.

Mas tem sido sofrido. A chegada da Argentina às finaisaconteceu às custas de muito sacrifício, perseverança e boa dosede perspicácia, que desenvolveu nòs anos de ouro do Estudiantede la Plata, nos anos 60, quando formou um trio que fez históriano futebol argentino com Carlos Pachamé e Raul Madero —hoje, respectivamente, seu auxiliar e o médico da seleção. "Emuito sofrimento. Seguramente, um parto é mais fácil do queestar neste campeonato", disse ontem Bilardo, que também éginecologista, na primeira entrevista 24 horas depois de tereliminado a Itália, a dona da festa.

; Pode ser mais um jogo de cena. Afinal, como ninguém,Bilardo sabe valorizar o que conquista. Em 1986, logo após avitória no México, ele chorou como criança. Quando lhe pergun-táram o que sentia, falou o nome de Osvaldo Subeldia, quemorrera cinco anos antes. Subeldia, treinador do Estudiantes, àsua época de jogador, foi o grande mestre de Bilardo. Juntos, eleslevantaram o sul-americano, três vezes, e o mundial de clubes, em1968.

Muita gente pode ter ficado surpresa com o nó que Bilardodeu em Vicini, ao anunciar um time ofensivo (com Caniggia eDezotti) e escalar outro, mais fechado e defensivo. Mas, se nãofalha a memória dos argentinos, superar adversários mais fortessempre lhe deu um certo sabor especial. O Estudiantes, afinal,não era nem a terceira força do futebol argentino nos anos 60,quando acumulou os principais títulos de sua história. Na frente,na lista dos favoritos, se destacavam sempre o Racing e oIndependiente. Meia-direita de poucos recursos técnicos, Billar-dó' aprendeu cedo que vencer é mais importante do que qualqueroutra coisa no futebol — mais até do que jogar bem.

"As críticas são muitas. Foram também em 1986. Já não meabalam. Para mim, vale o resultado." É um pensamento vence-dor, embora Bilardo não seja exatamente o que se possa chamarde homem positivo. Para começar, basta vê-lo nos jogos — étenso, preocupado e inseguro, apesar de ter o mérito de jamaisdeixar que isso afete os jogadores. E é também uma pessoacabalística. Se fizer algo na véspera de um jogo importante evencer, é capaz de repetir os gestos e falar exatamente com asmesmas pessoas que da outra vez. Bilardo chega a esquecer nasentrevistas os nomes dos jogadores, quando anuncia a escalação.Tiido, claro, é relevante. Principalmente porque, se tem defeitoscomo todos, suas virtudes são maiores. Não é por acaso que estábrigando por seu segundo titulo mundial. Ele soube trabalharcom maestria um grupo de jogadores que, nem de longe, lem-bram antigas safras argentinas.

Poucos merecem tanto este título quanto Carlos SalvadorBilardo, que conseguiu, mesmo que não alcance no domingo ogrande objetivo, desbancar o então intocável César Luís Menotti,técnico campeão do mundo em 1978. Na Argentina, já se diz queMenotti fala muito, enquanto Bilardo faz. Decidido a voltar paracasa, depois da Copa, e jamais voltar a ser técnico, Bilardo saicomo vitorioso. Financeiramente bem situado — além de técnicoe ginecologista, é dono de uma das maiores redes de lojas demóveis de Buenos Aires —, garante que a decisão não tem volta."Não quero mais saber. Quando a Copa acabar, deixo de sertécnico e vou cuidar de minha vida."

Problemas não abalam

confiança argentina

| Nem todo o sonho foi possível — afinal, a preferência erapela Inglaterra na final. Mas nada parece capaz de abalar atonfiança dos argentinos, mesmo tendo a poderosa Alemanhapomo adversária na final. "As duas seleções têm pontos vulnerá-veis", já dizia, no final da tarde, o técnico Carlos Bilardo. Depoisde analisar as equipes, o treinador mostrou que a Argentina nãodeve temer mais nada numa Copa do Mundo em que superoutodos os obstáculos e desconfianças. "Disseram também que nãopassaríamos da primeira fase". Bilardo nada mais é do que oreflexo do clima em que vivem os argentinos.

Jogadores, comissão técnica e jornalistas demonstram grandeconfiança no sucesso. Os desfalques de Caniggia, Olarticoechea,Batista e Giusti — Bilardo só define o time amanhã, porqueBurruchaga tem problemas no joelho —, o desgaste provocadopelos 240 minutos dos dois últimos jogos, e a seleção alemã, comtodos os seus craques não abalam mais. "As vitórias ajudam arecobrar o fôlego", garantiu o meia Troglio, enquanto via olibero Simon brincar com o filho de cinco anos. Essa confiancaargentina, no entanto, não deve ser confundida com excesso deotimismo. "Os alemães são os piores adversários que poderíamosencontrar", ponderou Troglio.

Mesmo em ambiente descontraído como o de ontem, em quemuitos jogadores aproveitaram para namorar suas mulheres, aseleção argentina parece ligada todo o tempo na competição. " Aseleção alemã tem muita força ofensiva e bloqueia bem o meiocampo", comentava Bilardo, explicando o motivo da grandedisposição. "Esta alegria é muito importante para os argentinos.O país vive momento difícil, em que são raros os instantes defelicidade", reconheceu um jornalista. Para os jogadores, a vitó-ria ajudará a impulsionar as futuras gerações, como bem acen-tuou o meia Troglio.

Nem todos podiam estar tão animados. O mais triste era oatacante Caniggia. "É a maior frustração de minha vida". Eleainda não se conforma com o segundo cartão amarelo que oalijou da final. "O juiz estava mal intencionado", garantiu.Caniggia, autor de dois gols decisivos — contra Brasil e Itália —,dedicou, ainda assim, tudo o que conseguiu realizar ao presidentedo Atalanta, Cesare Bortolotti, que morreu no início da Copa emacidente de carro.

Este é o pensamento que domina os jogadores. "Ninguémacreditava na gente. Mas esqueceram que a Argentina tinha,além de bons johadores, homens decididos", disse Batista. Ovolante comentou que o desprezo que os jogadores sofreramaumentou a união e a determinação do time. "A Argentina temum time de homens", enfatizou, causando espanto no presidentedo Roma, Dino Viola, que foi à concentração. "Da próxima vez,vou trazer a Itália para aqui. Vai pegar bons fluídos."

Goycoechea festeja

de novo sua atuaçãoPara se conhecer bem a trajetória desse incrível Goycoechea,

que voltou a brilhar na decisão por pênaltis, agora contra aItália, basta lembrar que ele já foi dado como inutilizado para ofutebol. Há dois anos, Goycoechea teve grave problema noombro. A revista Gente, de Buenos Aires, apressou-se em seuveredito e anunciou que o goleiro teria que parar. "Realmente,aquela contusão me atrapalhou, mas não me impediu de conti-nuar", disse ontem em meio a mais de 150 jornalistas do mundointeiro que se deslocaram a Trigoria.

No meio de toda aquela agitação, Goycoechea brilhou comoa principal estrela — até porque Maradona permaneceu emNapoli, liberado pela comissão técnica. Depois de contas osmalogros que enfrentou rio início da carreira, Goycoechea deli-ciou-se ao falar dos momentos marcantes dentro do campo,como os pênaltis que têm defendido. "O mais difícil, contra aItália, foi o de Serena. Ele chutou forte e no meu canto esquerdo.Dei sorte e consegui defender "

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Como em eroí durante a Copawmmm -.f.:.*

Mundo

Treinador deve ficar até 94

'El Narigóno melhor

homem da vida de umemocionado dirigente

Maurício CardosoCorrespondente

A Argentina acaba de descobrir um novoA herói em sua seleção. O técnico CarlosSalvador Bilardo. Logo após o fim do jogocom a Italia, na quarta feira, Júlio Grondo-na, o presidente da AFA (Associação doFutebol Argentino), a CBF argentina, decla-rou chorando que vai pedir para o técnicoque prorrogue seu contrato até a Copa de94 nos Estados Unidos. "É o melhor homemda minha vida", disse Grondona sem fazercaso para o duplo sentido. Entre os torcedo-res existe uma unanimidade sobre os grandesresponsáveis pela classificação da Argentina:Maradona, Goycochea e Bilardo.

Bilardo é um caso raro de técnico deseleção que só faz sucesso durante um mês acada quatro anos. Seu trunfo é que este mêssempre coincide com o da Copa do Mundo.Em 1986 ele chegou ao México com o ódioda torcida e o apelido nada carinhoso deNarigónn. As acusações de que estava train-do a tradição e as origens do futebol argenti-no, semelhantes às que Lazaroni escutouagora no Brasil, só pararam depois da vitóriasobre a Alemanha na final. Já neste períodoele cultivou alguns desafetos importantes co-mo seu antecessor no posto César Luis Me-notti e o do ex-ídolo da seleção e campeãomundial de 78 Daniel Passarela.

Nos quatro anos seguintes os resultadosda seleção foram os mais medíocres que se

possam imaginar. Como exemplo, perdeuduas Copas America, uma delas em casa enum trabalho feito na Italia que classificou orendimento dos 24 participantes desta Copaela ocupava o último posto. A campanhacontra o desempenho do técnico só não so-freu mais oposição pelo respeito que o titulomundial lhe conferia.

Mas assim como fez inimigos Bilardotambém construiu um circulo de profundasamizades e colocou-as dentro da seleção. Pa-ra preservar este circulo tomou decisões quemuitas vezes foram criticadas. O artilheiroRamon Dias, por exemplo, nunca foi chama-do por que não se entende com Maradona,o preferido de Bilardo. Em compensação otécnico revogou a aposentadoria do atacanteValdano no ano passado e levou-o a umdelirante programa de treinamentos solitá-rios só para tê-lo no grupo. No fim, faltandopoucas semanas para a copa, diante do esta-do físico precário do jogador desisitiu.

Bilardo se queixa sempre das muitascontusões que seu elenco sofreu na Italia. Naverdade ele já dsveria estar esperando porisso, já que tirou vários jogadores da enfer-maria para levá-los a Nápoles. É o caso deGiusti, Olarticocliea, Burruchaga.

Outros como Batista ele tirou da reservado River Plate para ser titular em sua equipe.Não se deu por'vencido também quando aimprensa espanhola elegeu o zagueiro Rug-geri como o pior jogador do Real Madrid naultima temporada. Ruggeri brilha no time deBilardo e todas as passadas incongruênciasde Bilardo soam depois dos resultados queobteve na Italia como o mais perfeito e coe-rente dos projetos. E pelo menos até o próxi-mo domingo, ele é um ídolo, mal amado masreconhecido pelbs argentinos.

João Saldanha

O melhor da Cppa

\ -

Muito gran-

de a im-portância do jo-go. De um ladoos inventores, deoutro a podero-sa Alemanha,duas vezes cam-peã do mundo efigura obrigató-ria em todas as finais das últimasCopas. A Alemanha tem como nós adificuldade de seus melhores jogado-res estarem sempre jogando fora equase não podendo treinar. O jogotinha muitos alemães presentes masingleses eram relativamente poucos.Mesmo os alemães, fronteiriços,eram relativamente poucos para aimportância de uma semifinal. DeSttutgard a Torino, de carro podeser feito em duas horas e menos deacordo com o volante. Mas vierampoucos. Isto influiria muito em jogotão decisivo. Mas o começo foi dosingleses para em seguida optarempor contrataques. Os ingleses sem-pre respeitando sua tradicional for-ma de marcar, marcam com quatrohomens lá na última linha masaprenderam com Ricardo Coraçãode Leão e com o sultão Saladino quenunca se marca em linha. O queseria uma burrice. E por aí os ingle-ses começaram a ter de se defenderporque os alemães principalmentepor Augenthaler dominaram o jogomas não a liberdade de chutar. Elesaté que andaram mais perto. Noprimeiro tempo a Inglaterra, apesardo domínio alemão andou mais pe-rigosa. Mas foi visível o propósito dedefender, embora no contrataqueeles não vão para cima dos outrosapenas com Müller ou Careca comonossa estupidez siderúrgica resolveu.O goleiro alemão sempre estava

mais empregado que Shilton mas aAlemanha,mandando brasa. Os in-gleses até chegaram a dar a impres-são de querer levar para aquela coisado final com prorrogação e pênaltis.Veio a falta e Brehme bateu. Tive aimpressão'que antes de entrar elatocou no Sete Boia inglês que é oParker. Sem dúvida um merecimen-to alemão e os ingleses teriam de sairmais, com seus lobbies e centros daúltima linha de ataque. O importan-te é que nem é necessário mandaraquele batalhão de gente para darrecado. Nós mandamos dois massa-gistas, um supervisor camuflado deespião e mais alguns fotógrafos erepórteres que invadem o campo nojusto dever de bem informar. E umminuto mais tarde e a marcação in-glesa e todo o time estavam a serviçodo novo placar. O time alemão sem-pre melhor pela melhor qualidade deseus homens mas a disposição doshomens no campo, na Inglaterra,esfá num livro didático que as classejuvenis estudam. Assim creio que dápara entender porque são capazes deendurecer qualquer jogo. E a Ale-manha também sabedora destas coi-sas sempre estava atenta e querendoantes de mais nada ganhar o direitode jogar com a Argentina.

Um belo jogo e bem jogado. E emfutebol é muito importante o domíniodo jogo. E depois do gol alemão osingleses passaram a atacar com todasas forças. Foi visível que os alemãesqueriam apenas o fim dos quarenta ecinco. Mas Lineker não deixou. Estefoi o mais bonito, bem jogado e dispu-tado jogo da Copa.

A bola bateu na balisa de um e deoutro e os pênaltis decidiram a favorda Alemanha. Este jogo, no entanto,foi disputado em uma terça-feira e hátempo para um bom descanso.

mm—aCentro de Exames da Oxford University

Tradição no ènsino de inglês C/l 4 70137para crianças, jovens e adultos. 0"f ¦ ™ ¦ 00 f

Lg, Machado • Ipanema • Lido • Posto 5 • Botafogo • {Saens Pena • Méier

QUAL A PRIMEIRA

PREM1UM BEER BRASILEIRA?•' '¦* ' ' " Vcià a resposta mvpe dosia.cólunij. / • . .•' - . / . *. . * , , •'V.W .'«Y t-,

NA

GRANDE

ÁREA

Armando Nogueira

ROMA — Atêe que enfim

o belo Estádio Delle Al-pi teve o prêmio que não lhederam os quatro participantesdo grupo C: Alemanha e In-glaterra nos deram um dos maisbonitos jogos do Mundial. Umapartida rica de lances vistosos,de troca de passes precisos, debravura e correção de todos osjogadores. Foi o jogo mais lealda Copa com apenas 10 faltas,5 de cada lado em 120 minu-tos de futebol. E para com-pletar a excelência da noite, oárbitro José Roberto Wrightapitou com admirável equilí-brio.

As duas equipes empataramno tempo normal e mais umave: a Copa desembocou emmeia hora de prorrogação. Foia oitava vez que um jogo acabaem empate e precisa de temposuplementar.

Alemanha e Inglaterra nosderam não só uma exibiçãode duas equipes potentes e ta-lentosas, mas, sobretudo, nosbrindaram com duas memora-veis atuações, a do alemãoMatthàus e do inglês Gascoig-ne, por sinal, dois príncipes dofutebol.

Classificou-se nos pênaltis aAlemanha e foi eliminada aInglaterra, teria sido muitobom poder dizer que foi essa averdadeira final da Copa. Sóassim a gente estaria agorafestejando, com esse jogo his-tórico, o verdadeiro campeãodo mundo e seu honrado vice-campeão.

Mas até lá...

Só falta agora a final dedomingo acabar na roleta dospênaltis, o alemão Matthàuscobrar mal o dele e pronto:Argentina, bicampeã do mun-do, com uma ficha sofrível deduas vitórias raquíticas, um em-pate e três loterias de pênalti.

Há séculos que o futebol êassim, cheio de mistérios e demagias, mas bem que Fifa po-dia rever o regulamento da Co-pa do Mundo. Será que vaicontinuar essa maldição de ga-nhar a taça quem não fez pormerecer?

Poucas vezes o desfecho doMundial coincidiu com a rea-lidade da competição. Que eume lembre, inquestionáveis,mesmo, foram as conquistasbrasileiras de 58 e 70. O títu-lo de 62 não chegou a ser avitória do melhor. Nossa equi-pe, com mais de 30 anos (o queem futebol è quase uma idadeprovecta) foi apenas a menosruim.

No mais, prevaleceu a de-silusão: em 50, o Brasil per-deu a Copa para uma seleçãouruguaia que, nem de longe,realizou a campanha dos bra-sileiros. Jogou quatro partidas,ganhou três, empatou uma esaiu campeão do mundo. O Bra-sil teve quatro vitórias e dançou.No Mundial de 54, na Suiça,ganhou a Alemanha mas a sele-ção que virou legenda fulguran-te foi a Hungria. Em 66, venceua Inglaterra mas saudade mes-mo quem deixou foi a equipeportuguesa do admirável Eusé-bio. Da mesma forma, a Copade 74 passou à história como oMundial da Holanda com seufutebol de fantasia em campo detulipas.

Por um lado, a gente devereconhecer que o futebol deveseu encanto justamente às pe-ças que seus diabinhos pregamem todo mundo. Mas, não seriao caso de pensar em mexer noregulmento da Copa, adotandoum sistema de disputa que nãofavorecesse tanto os resultadosextravagantes? Faz sentido quea Itália tenha vencido as cinco

partidas que disputou até jogar ,a semi-final e, na hora de passar .à final, seja despachada numa .prosaica disputa de pênaltis?

Aliás, a própria Itália ga-nhou o Mundial de 82, na Espa-nha, jogando o mesmo futebolque tem jogado aqui a Àrgenti-na. Se há uma final da qual eujá devia ter me esquecido éaquela Itália-Alemanha de Ma-dri. O publicou detestou o jogo.Quem não vaiou estava boce-jando, quem não bocejou estava

'

cochilando.Tenho a impressão de que .

se a Fifa não arranjar um regu- ,lamento mais judicioso, chega-remos ao requinte de ver sairconsagrado campeão do mundoo time de menos vitórias, demenos gols pró, de mais golscontra. Estará instalado, então,o primado do anti-futebol.

Mas, como diria mestre Ma-chado, até lá, se Deus qui-ser, eu já estarei morto.

A Copana Cabeça

O Mundial de 90 está so-mando mais pênaltis do queoutro qualquer. Seja por fal-tas em tempo normal de jogo,seja por força do regulamentoque manda decidir no chama-do cálcio de rigore as parti-das empatadas. Pois bem, qualfoi o jogador que marcou oprimeiro gol de pênalti destaCopa?

DeJLetra

O O jogo que eliminou a Itá-lia foi em Nápoles mas a festaestava preparada em Roma.Policiamento redobrado, ruasembandeiradas. À meia-noite,passei pelo centro. Um deser-to, um velório imenso na ci-dade eterna. Mas, justiça seja'feita: nenhum sinal de deses-pero, de arruaça, de destem-pero. Tristeza com dignidade.

Maradona saiu-se às ma-ravilhas da embrulhada quearranjou, acusando a Itália dediscriminação sócio-políticacontra Nápoles. Desmentiu asdeclarações no dia do jogo e,no campo, tratou a equipe ita-liana com respeito e afeto.

Declaração um tanto exa-gerada do técnico Bilardo, daArgentina, depois de eliminara Itália: "Quanto mais se pas-sam os dias mais me convençode que aquela vitória contra oBrasil, em Turim, foi a maiorda história do futebol argenti-no". Eu, heim?

No mesmo dia em que aArgentina se classificava pa-ra a final da Copa, na Itália,a bela Sabatini, a deusa dotênis argentino, se classifica-va para a semifinal de Wim-bledon, derrotando a sovié-tica Natalia Sverena.

Ano que vem, joga-se naChina a primeira Copa doMundo de mulheres, organizadapela Fifa. Carlos Alberto Pi-nheiro, assessor do presidenteHavelange, garante que o Mun-dial feminino será o máximo."Tem moças jogando o fino dofutebol" — jura o nosso amigoe colega Carlos Alberto.

O centro-campista Giannini,da Itália, respondendo aos jor-nalistas que lhe perguntaramse ele foi substituído porquenão estava bem no jogo com aArgentina: "Realmente eu nãoestava bem, estava boníssimo.Talvez por isso o técnico tenhame tirado".

...Na cabeça

O jogador que cobrou — emarcou — o primeiro pênaltinum jogo deste Mundial foi oromeno Lacatus, partida Ro-mênia 2 x União Soviética 0.

ACERTOU

Slii,

.4 O Esportes O quinta-feira, 5/7/90 itAU^p JORNAL DO BRASIL

amargo dia seguinte arq.uibancada

de quem

tanto sonhou Em sub opiniao, quem e o craque desta CopadoMundo? ;

.. dp a jogadores que recontassem lances, VoceeCOlhsum^wnto e pula. O atacan- poe.aeescrl.or iogadora de flolfe publlcltArio vlce-governadora de banqu'eiro

exaltando os grandes momentos Azzurra. te escolhe um canto e chuta. Sc os dois " . _ , \a;u„ „„„ ) a MimaGerais . n m„ii,nr h» .ah™-Tambem nao houve confronto. fizerem tudo direito, a sorte decide", ex- ¦ ^ tnste nao. Poder " g® Milla, sem B Indiscutivelmente, ¦ Para responder a es- ¦ O, me'hor de todos

' ' Os italianos—jogadores ejornalistas plicou Zenga, que reclamou de ter sido apontar um brasileiro, o duvida. Porque tecnica- Maradona 6 o craque sa questao a gente podc CTaaues O Marado- dLividao Roger

ainda nao acharam explicates, cul- xingado por jogadores argentinos. "S6 ciyie at® a ultima cop^ mente e o melhor deles desta Copa do Mundo. comegar perguntando na e 0 schillaci. o pri- 'pados, erros. "Maledetti rigori", maldi- Diego comportou-se como cavalheiro, os ainda foi possivel. O todos. Mostrou um ta- g,, e|e n;-l0 chega a ser quem faltou no nosso meiro mostrou um bom -m Um ¦ „ „h

• tos penaltis. A palavra de ordem ainda e outros nos ofenderam o tempo todo." £raq"e desta Copa e o lCn|° f*C^lon"'' um Pele, e bastante ha- time. Nessc caso, pela dcsempenho e se futeh^ e't mnioriTri™hmpntan falfq Hp «nrtp P n reonlamentn , . „ futebol coletivo, prati+ dc muito eficaz nas fina- bilidoso e tern muito ta- ordem, temos que colo- acsempenno iu.niw> e se futebol e a maiona dosdo MundLl O sonho acabotT dteem . Donadom e Serena, que perderam os cado, principalmente, liza?6es. Adoraria ve-lo iento. Mas como vou car primeiro o Marado- rCo°"J"n'° jogos foi mon6tona, oas manchetes dos jornais E a°guns joga^ penalt.s a.nda lamentavam mas estavam por Matthaus, Klins, jogando na sele^ao bra- l0rccr pela seletfo ale- na, que entra meio co- SiS^suas aua 1"

tlm,cCamaroes fo, a,dore^ainda nSo aairdaram direito Dara calmos. A bola naosaiu como quena. mann, Brehme e seus s.le.ra em lugar de Mul- ma como campea do mo hours concours. Ele exib.ndo suas qualida- meihor coisa. Jogou umdizer oqueaconteceu Fo' Cr°m ?r^ masmuita alta, e fac.l.tou companheiros, na sele- ter. Dp ponto vista tipo- mundo, nSo poL dci. foi capaz de desestabili- xado a ArSna dan- fif

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*0 cerco foi mais tranquilo, apesar a defesa ' d.sse Donadom, arrasado ?ao aiema. Individual- grafico ser.a uma xar de deslacar 0 ata. ^ 0 inimi 0 at6 ^

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°an nglaterra e infehzmen-dos quase 1(W ornalistas na concentra- apos ojogo, ma.s tranqu.lo ontem. Sere- . merite, eu destacaria mudanga pequena, mas cante Matthaus, pela lado psicologico, cmbo- co

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So Told Schillaci apareceu ainda recla- "a', C0T a calma da dlsse: .A Roger Milla e o proprio do ponto de vista futc- t6cnica e que ra naF0 tenha sido um "ta°. ° Mllla f°' 0 ™.or des-mandodasduvidassobreacontusaoque bola nao saiu com a for?a que quena, Maradona, que mesmo' bolistico sena uma mu- caractcriza toda a equi- craque simpatico. Dc- cao mostrando onortu-

taque, pela personahda-•. o impediu de bater o penalti. "Tive uma mas' na Vlda- 51,0 multas as co,sas j°Ear bem, sempre dan<;a rad.cal, A Copa Prenr0 a A)cmanha poiSi 0 Matthaus, da nts°n^e habilidT cn- t f. "T•. distensao no musculo adutor da coxa. nao saem como sc quer. da personalidade ao seu tevc'muitas surpresas. Como tricampea, pois a Alemanha, um finaliza- quanto jogou Fez golsProssegui jogando porque era preciso. A elimina<;ao abateu mas nao deses- "me e provoca temor Com a elimina?ao da Argentina, com esse ti- dor que nos nao tive- ^uit0 imPortantes que ^l„n,'I

[Mas era muito arriscado bater um penal- perou os italianos. Em Marino, os joga- liooliBaTestTdVsolada1" tul°- scra dir,cil aBucn' mos. Mas, se pudesse- mantiveram a sele?ao ^m ter mostrado gran-' -Iti." 0 artilheiro contou que teve um mau dores deram entrevistas, receberam fami- panho a Copa desde 58, c tar a goza^ao dos ar- mos dividir a resposta, italiana na competicao f„tPhnl o n Mnt-'pressentimento. "Quando fomos para os lias e, no fim da tarde, treinaram leve e, lnfelizmente, nao ve- gcntinos. talvez o mais simpatico ate as semifinais. Os thi,,. iLanhi " 'ipenaltis, send que viria uma injustifa. para a disputa do terceiro lugar, sabado, mos mais craques como ; ten|la sjdo 0 ^jnai de dojs esliveram muit0

: Houve momentos em que nem olhei. em Bari. "E claro que nao 6 facil se Pelee tantos outros que , Camaroes, que ficou no superiores aos demais¦: iNao era justo a Italia disputar a vaga nos acostumar a ideia de que dois meses de tecquilibram. Hoje, coragao da torcida. jogadores que foram re-J: Ipenaltis. E uma injustiga segue outra." sacrificio, trabalho arduo, mudan<;a de laltam artistas da bola. ,

presentar seus paises na] \ I- 0 libero Baresi tinha olheiras de casa e de vida, treinos e mais treinos, Italia.; j ;quem dormiu pouco. "Acho que a Ar- desapareceram em uma fra?ao de segun-

gentina jogou sua melhor partida e nos, a do. Mas foi o que aconteceu", lamentou ^^—! • ipior. Tivemos muita dificuldade de ata- Zenga, com um sorriso amargo. f'OPA NT A lTrX7'' • ;car, acho que vacilamos todos no 201 de r^r. -t , A llA X V

1 oat u, f, Azzurra, 0 Mundial perdeu um pouco da —— __rino no segundo tempo, da boa partida de ^ - _¦'! Burruchaga e Maradona. Os outros pre- cor. Ojogo em Ban sera apenas despedi- 8h Bom dla itAna — notici^rio 7h CopaTotal — noticidrio nh Esporte Total — noticiario I8h30 Copa da» Copas — boietim:; ; feriam lamentar a decisao por penaltis. da, apesar de Azeglio Vicini procurar 12h Manchnte Esportlva — 1° 22h30 Aptto Final — mesa redonda 19h45 SBT Eaportes noticidrio

: |Os jornalistas italianos concentraram as mcentivar jogadores e torcida. "Sera 13h , , „ com apresentapao de Luciano 2lh25 Copa daa Copaa — boietim

'nproiintas nm nmhlpmac Hq J-,,™ , . . 13h Copa Total — balarvpo da Co- do Valle 23h30 Copa das Copas —boietim: :perguntas nos proDiemas aa A.-urra, a uma honra para todos sermos os tercei- pa 90; ,escalapao de Vialli no lugar de Baggio, a roscolocadosnaCopadoMundo.com I4h30 CopaTotal — notici&rio• ¦ 1 marcacao a Maradona, a substituicao de . , , f,• Giannini, a falha de Walter Zenga. seis v't°nas e um empate. E uma coisa

; • j • Maradona — "Se ^anhassemos, para lembrar." Mas a Italia toda sonha-

; • | mesmo nos penaltis, ninguem pergunta- va, mesmo, era com 0 inedito tetracam-; ria sobre a marcacao de Maradona. Bem peonato mundial.

I- i

Vialli deSpeilCa. do pedestal A Italia • Austria »eua • tchecoslovAquia I D wjjwjz;

Decep^ao, desilusao, Jesperdicio, fra- de. Antes dojogo com 0 Eire, ja recupe- Dia 09/6 m frTl inn¦ Dia 09/6 I7TI ran •"Hr-casso. As palavras dos jornais s3o duras rado da contusao muscular que 0 afasta- 16 horas ^UA X_J * uJ AUSTRIA 16 horas (Boionha) EMIRAOOS LJ * L?J COLOMBIA \j

; comOianluca VialK.0idolonacionalde ra de dois jogos, disse que sua entrada 0*%* | iUA [T| x ® TCHECOSWVAOUIA 5'^' "(Ml,So)

ALEMANHAOC. H x (T] IUQOSLAviAmantes da Copa eo mais criticado jogador era boa para todos. Seo time jogarmal, 12 horas 1 Y/ ^ 1—1 1—1 16 horas ' 1—1 1—1 *: j da/Izarra, hoje. Os italianos nao o cul- a torcida e os jornais saberao em quem ~{Homa)

"" ITAUA (T) *'[0] BUA (Boionha) lUOOSlAVIA tH X [o] COLOMBIA

; j pam, ninguem a Azeglio Vicini nem aos jogar a culpa. Era seu lado mais amar- ——¦'-> — « .,.L—v —*.ii jogadores que erraram penaltis decisivos. go, apos "cair do pedestal" como defi- Jia 15 (F,orerK?a) AUSTRIA [o] x [T] TCHECOSLOVAQUIA (MilSo) ALEMANHA OC. [5] x (T| EMIRADOS. | Mas todos cobram do treinador a entra- mu. Em 20 dias, cam de titular absoluto " ¦ io ihhw .... t da de Vialli no lugar de Baggio, contra a e idolo a um reserva indesejado cm cam- ^,2® (Roma) i ITALIA f2l x fo] TCHECOSLOVAOUIA (Mm ALEMANHA OC. [Tl » fT] COLOMBIA

Argentina. Italia eliminada, o artilheiro po contra a Argentina. i*norw ....¦ '. riia Sampdoria, que sai do Mundial sem Apontado, antes da Copa, por Pele, ii$ hot-as (Florer"?a) AUSTRIA [2] x [T] SUA 12 bl^as (Bolonha> IUQOSLAVIA [4] x [T] EMIRADOS

I - Cjnarcar, tem a maior carga a carregar. como a grande estrela que brilharia na !

RSSSrafi'S B AMEN™*.? BO.I8HIA I E atUWA.CORtl*DOSUL? UBU0U«l«iSPANHA |< f cbmo hoje, i necessario que se fale mal nores que as de Zenga, que falhou no gol

. ! de alguem Entao,e melhor que falemde de Caniggia, do inutii De Napoli, de seu Oia 08^6 ARGENTINA [o] x [T] CAMAROtS (Verona) B&LQICA [H x [o] CORtUA DO SUL; | mim. Tenho bons ouvidos, boa memona substituto Serena,que nao ganhou nenhu- nom; ! e nao me abalo facilmente", afirmou ma bola alta. Esquecem que a jogada do Cha 09/6 (Banj URSS [~q] , fg] romCNIA kI^L <udine> URUOUAI [0] x [O] ESPANHA

j Vialli, 26 anos, que escolhe a palavra gol italiano foi sua, como as dos gols das horas ... ,. ... . .. ¦ , ni ¦- ¦ .. _ .;: | decep?ao para falar da Copa perdida. vitorias sobre Austria e Estados Unidos. (Ndpoles) ARGENTINA 12 l x IOI URSS iCIwas (Veronal BiLQICA (H x [T] URUOUAI

. ! "Estou decepcionado, porque sonhava "Para um atacante, nao ha nada pior que 1»nora« ,, ;- • 1 1'; com a Italia campea, em marcar pelo deixar uma Copa do Mundo sem marcar. 1 e horas ^Bar^ CAMAROES [2] x [T] ROMANIA 1# horas (Udlne> CORtlA DO SUL [T] x [3] ESPANHA• menos alguns gols. Tudo aconteceu ao Para uma sele^ao, nao ha nada pior que (S. ¦¦ ¦¦". ni 91/B 1-; contrario. Estamos todos tristes." ser eliminada nos penaltis. Mas a injustifa • (N6pol&s) ARGENTINA 11 I x 11 I ROMtMIA iaho«* Werona} BELOICA 111 x 1 21 ESPANHA; A critica implacdvel nao o surpreen- tambem e coisa comum no futebol." n,a 1fl;-'

-—•••- v — .—. * ¦' nia 91/R ' " * r=-i 1—1 r'

: 18 h<M-as <Bari> CAMAROES [o] * H URSS 12hw»« (Udine> CORtlA DO SUL [O] * H URUOUAI

iNumeros da Copa C BRASif sufeciA*COSTAmcAtesc6ctA | F inguvterra • eire • holahoa • echo ii 1 ¦ ¦ " ¦ ' 1 1 1 i*\ \r

Media de gols e pequena Er* BBiSIL ® ® ® ®

° I" 12 horas (Q6nova> CO®1"*RICA H] * [o| ESCOCIA ?6 hl^L (Palerm°> HOLANDA [T] x |T| EOITOA dois jogos de seu final, a Copa Sede M6dla/gol ^t^!L CTurim) BRASIL (TJ x Jo] COSTARICA (Cagliari) INOLATERRA (H x (o] HOUNDA

:: «Copa de 90 devera estabele- 1930 Uruguai 3,89 * ¦**»**cer 0 recorde negativo na media dc •'^"a 18 horas (GSnova> SUtCIA [T] x [2] ESCOCIA 12 horas (Palermo> [®] * S] EOITO

\U as IS ^ a :z:is

, apresentou ate aqui uma media de 1958 . Su6cia 3,60 (06nova) SUtCIA [Tl x f2l COSTARICA (Palermo) EIRE [1] x [T] HOUNDA. 2,22 gols por partida, abaixo da 1962 Chile 2,78 16hot- 16 •" :• "¦

I do Mexico, em 86, (media de 2,54 ^£^0* 2.97 OITAVAS DE FINAL I ,• |I : gols), e distante dos 5,38 do Mun- 1974 Alemanha 2,55

is tsar is ^

:: ^ln(»laTp»„a°Pdo™c !S. "8? W- : .%£S.

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Moi!«tiH»U|| FINAIS : : j

4 ^^L'mao) ALEMANHA [2] X [H HOLANDA ^'^7 (Barl) PERDSDORES (dkpv* do 3**4' higar-jArtilheiros -• ¦'smarsm *^ • a

g Dia 25/6 (Gdnova), , EIRE [Ol x fpl ROMfMIA m', . ,! 5 golsi Schillaci (ltdlla); Skuhravy (Tchecos) 12 horas . . . 'asBi ' j ITAUA MQUURM \

4 golsi MatthSus (Alemanha Oc.); Michel (Espariha); Roger Milla (Cama- ® 18 horas ^oma^ ITALIA L2j X [Oj URUOUAI fia/7 r fr?i \ •r6es); LineKer (Inglaterra) « Dia 26/6 " ~ ' J" .—. 19honw (R°ma> WENCEDORES V /Ii 7 ESPANHA (T| * H} IUOOSUVIA M ' »•- Wa gotsi VOIier e Klinsmann (Alemanha Oc.) .. •*"or . H6^^@68BSplES®t . .« ®iSB» -•> A

8 Dia 26/6 (Boionha) INOLATERRA ITI x RT1 BELOICA ; : AWSBIWtt ? * CM32 golsi Bilek (Tchecos); Caniggia (Argentina), Lacatus e Balint (Rom6nia); 16 horas — —

;. !. Careca e Muller (Brasil); Brehme (Alemanha Oc.); Jozic, Pancev e Stojkovic j. ¦¦Sil'iijiV.ii iii:1il:i ~ynih!ifTTfii^i?rV jr-n'.» niii j'r ¦-i_ia -i.ininn 1 1 m-ir'n'11'i (lugosl&via); Redln (Coldmbia); Piatt (Inglaterra) QUARTAS DE FINAL I VICE-CAMPEAO I CAMPEAO j1 got: Giannini, Baggio e Serena (ItAlia); Ogris e Rodax (Austria); Caligiuri ' WmmmmmmmmmkmmmmmmmmmI; e Murray (EUA); Hasek. Kublk. Luhovy (Tchecos); Burruchaga. Monzon . Dia 30/6 r'™v'

— ^Trogllo (Argentina); Omam-Biyik, Ekeke e Kunde (CamarSes); Zavarov, Protasov, A (Florence) 1* 9 AJBOttfflllAI O I X I O IHKSOSLAVU 1» 1 ''Si

!. . DobrovcHski e Zigmantovich (URSS); Stroemberg, Brolin e Erkstroem (Su6cia); ' •' ':: k R°9®r FIO|®®' Gonzalea Medford. CayassoJCosta RIca), Mo Johnston e McCall g Dia 30/6 ^ EIRE fOl . fTl ITAUA 1- • ITALIA 90;. j* (Esc6cia); Littbarski e Bein (AlemanhaOc.); SusieeProslneckl (lugosldvia); Jumaa 18 horas '— —1 pss^sfl

e Khalld Mubarak (Emlrados); Valderrama e Rlncon (Coldmbia); Ceulemans, 11 Oh'Qi/7 W .'*.'.l.i.J.',* l r™"i4V i.1Clljsters, De Qryae, De Wotf, Scifo e Vervoort (B6lgica); Hwangbo Kwan (Cor6ia); C .Vj ,,.- . (MtlHo) 1« 2 TCHECOS l Ol « 11 I alLOIAMHA 1" 4 \Lrjjlr jdr"Bengoecheae Fonseca (Uruguai); Gorrize Salinas (Espanha); Wright (Inglaterra); .: • ? * . i^ JW1

f *11 Sheody e Qulnn (Elre); Ronald Koeman' Gullit e Kieft <Holanda'; Abdel Ghani D Dia.01/7 mooies) 1» 1 caharAes rsi X l~3l INOLATERRA 1- a llOM VV H®* »J ifiK) 1. » (Egito) 16 horas * 1

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O amargo dia seguinte

de quem tanto sonhou

ARQUIBANCADA

Em suâ opinião, quem é o craque desta Copa do Mundo?

marcado, se criou boas jogadas, é porque6 ele. Se estivéssemos na final, estariamlembrado mais da jogada de Vialli no goldo que de seus possíveis erros. Ninguémperguntaria por sua forma. Tivemos azarc perdemos. 0 time merecia mais. É umagrande equipe", disse o técnico AzeglioVieini.

Azar e sorte, palavras preferidas dositalianos. "Disputa de pênaltis è loteria.Você escolhe um canto e pula. O atacan-te escolhe um canto e chuta. Se os doisfizerem tudo direito, a sorte decide", ex-plicou Zenga, que reclamou de tér sidoxingado por jogadores argentinos. "SóDiego comportou-se como cavalheiro, osoutros nos ofenderam o tempo todo."

Donadoni e Serena, que perderam ospênaltis, ainda lamentavam mas estavamcalmos. "A bola não saiu como queria.Foi com força, mas muita alta, e facilitoua defesa", disse Donadoni, arrasadoapós o jogo, mais tranqüilo ontem. Sere-na, com a calma da véspera, disse; "Abola não saiu com a força que queria,mas, na vida, são muitas as coisas quenão saem como se quer."

A eliminação abateu mas não deses-perou os italianos. Em Marino, os joga-dores deram entrevistas, receberam famí-lias e, no fim da tarde, treinaram levepara a disputa do terceiro lugar, sábado,em Bari. "É claro que não é fácil seacostumar á idéia de que dois meses desacrifício, trabalho árduo, mudança decasa e de vida, treinos e mais treinos,desapareceram em uma fração de segun-do. Mas foi o que aconteceu", lamentouZenga, com um sorriso amargo.

Difícil será agora achar motivaçãopara disputar a pequena final, como cha-mam o jogo pelo terceiro lugar. Sem aAzzurra, o Mundial perdeu um pouco dacor. O jogo em Bari será apenas despedi-da, apesar de Azeglio Vieini procurarincentivar jogadores e torcida. "Seráuma honra para todos sermos os tercei-ros colocados na Copa do Mundo, comseis vitórias e um empate. É uma coisapara lembrar." Mas a Itália toda sonha-va, mesmo, era com o inédito tetracam-peonato mundial.

Oscar Valporto

ROMA — O horário foi o mesmo.Às 12h, como sempre nos dias após osjògos, o Hotel Hélio Cabala, em Marino,concentração italiana, abre as portas áimprensa. Mas a eliminação da Copa doMundo mudou o clima festivo que domi-liava esses encontros. Não se repetiu aconfraternização com jornalistas pedin-dp a jogadores que recontassem lances,exaltando os grandes momentos Azzurra.Também não houve confronto.

Os italianos—jogadores e jornalistas— ainda não acharam explicações, cul-pados, erros. "Maledelli rigori", maldi-tos pênaltis. A palavra de ordem ainda élamentar a falta de sorte e o regulamentodo Mundial. "O sonho acabou", dizemas manchetes dos jornais. E alguns joga-dores ainda não acordaram direito paradizer o que aconteceu.

O cerco foi mais tranqüilo, apesardos quase 100 jornalistas na concentra-ção. Totó Schillaci apareceu ainda recla-mando das dúvidas sobre a contusão queò impediu de bater o pênalti. "Tive umadistensão no músculo adutor da coxa.Prossegui jogando porque era preciso.;Mas era muito arriscado bater um pênal-!ti." O artilheiro contou que teve um mau•pressentimento. "Quando fomos para osipênaltis, senti que viria uma injustiça.Houve momentos em que nem olhei.

,Nào era justo a Itália disputar a vaga nosipênaltis. E uma injustiça segue outra."|. O libero Baresi tinha olheiras de•quem dormiu pouco. "Acho que a Ar-Igentina jogou sua melhor partida e nós, aipior. Tivemos muita dificuldade de ata-;car, acho que vacilamos todos no gol deiCaniggia", disse, coçando a barba eter-jnamente por fazer. Foi um dos poucos a.falar do adversário, do domínio argenti-! no no segundo tempo, da boa partida deí Burruchaga e Maradona. Os outros pre-'feriam lamentar a decisão por pênaltis.! Os jornalistas italianos concentraram as[perguntas nos problemas da Azzurra, aj escalação de Vialli no lugar de Baggio, a1 marcação a Maradona, a substituição de• Giannini, a falha de Walter Zenga.) - Maradona — "Se

ganhássemos,| mesmo nos pênaltis, ninguém pergunta-| ria sobre a marcação de Maradona. Bem

JUex Parlsclnottopublicitário¦ Para responder a es-sa questão a gente podecomeçar perguntandoquem faltou no nossotime. Nesse caso, pelaordem, temos que colo-ear primeiro o Marado-na, que entra meio co-mo hours concours. Elefoi capaz de desestabili-zar o inimigo até pelolado psicológico, embo-ra não tenha sido umcraque simpático. De-pois, o Matthãus, daAlemanha, um finaliza-dor que nós não tive-mos. Mas, se pudesse-mos dividir a resposta,talvez o mais simpáticotenha sido o Milla, deCamarões, que ficou nocoração da torcida.

BiMbetnNÍckhomjogadora de golfe¦ Indiscutivelmente,Maradona é o craquedesta Copa do Mundo.Sc ele não chega a serum Pelé, é bastante ha-bilidoso e tem muito ta-lento. Mas como voutorcer pela seleção ale-mã como campeã domundo, não posso dei-xar de destacar o ata-cante Matthãus, pelatécnica e seriedade quecaracteriza toda a equi-pe. Prefiro a Alemanhacomo tricampeã, pois aArgentina, com esse tí-tulo, será difícil aguen-tar a gozação dos ar-gentinos.

Geraldo Carneiropoeta e escritor¦ Roger Milla, semdúvida. Porque técnica-mente é o melhor delestodos. Mostrou um ta-lento excepcional, alémde muito eficaz nas fina-lizações. Adoraria vê-lojogando na seleção bra-sileira em lugar de Mül-ler. Do ponto vista tipo-gráfico seria umamudança pequena, masdo ponto de vista fute-bolístico seria uma mu-dança radical. A Copateve muitas surpresas.Com a eliminação daInglaterra, minha almahooligan está desolada.

•Júnla Marlsevice-governadora deMinas Gerais¦ Acho que são dois,os craques. O Marado-na e o Schillaci. O pri-meiro mostrou um bomdesempenho técnico e sedestacou no conjuntoda seleção argentina,exibindo suas qualida-des. E ele quem tem pu-xado a Argentina, dan-do força a seuscompanheiros. Já oSchillaci foi uma revela-ção, mostrando oportu-nismo e habilidade cn-quanto jogou. Fez golsmuito importantes quemantiveram a seleçãoitaliana na competiçãoaté as semifinais. Osdois estiveram muitosuperiores aos demaisjogadores que foram re-presentar seus países naItália.

Pedro Condebanqueiro¦ O, melhor de todosfoi sem dúvida o RogerMilla, de Camarões.Em uma Copa ondenão sç viu um grandefuteból e a maioria dosjogos foi monótona, otime de Camarões foi a,melhor coisa. Jogou umgrande futebol contra aInglaterra e, infelizmen-te, não se classificou. Eo Milla foi o maior des-taque, pela personalida-de, presença c sucesso.Temos que citar o Ma-radona, também pelapersonalidade mesmosem ter mostrado gran-de futebol, e o Mat-thãus, da Alemanha.

Chico Alencarvereador¦ É triste não poderapontar um brasileiro, óque até a última copaainda foi possível. Ocraque desta Copa é ofutebol coletivo, prati+cado, principalmente*por Matthãus, Klins-<mann, Brehme e seuscompanheiros, na sele-ção alemã. Individual-mente, eu destacariaRoger Milla e o próprioMaradona, que mesmo'sem jogar bem, sempredá personalidade ao seutime e provoca temornos advesários. Acom-panho a Copa desde 58,e, infelizmente, não ve-mos mais craques comoPelé e tantos outros quçdesequilibram. Hoje,faltam artistas da bola.

MancheteGlobo

Copa Total — noticiárioManchale Esportiva — IotempoCopa Total — balanço da Co-pa 90Copa Total — noticiário

18h3019h4521h2523h30

Bom dia Itália — noticiário 11h22h30

Copa das Copas — boletimSBT Esportes — noticiárioCopa das Copas — boletimCopa das Copas — boletim

Esporte Total — noticiárioApito Final — mesa redondacom apresentação de Lucianodo Valle

14h30

Vialli despenca do pedestal ALEMANHA 0C. • IUGOSLÁVIA • EMIRAD0S • COLÔMBIA

Decepção, desilusão, desperdício, fra-—casso. As palavras dos jornais são durascom Gianluca Vialli. 0 idolo nacional de

h antes da Copa é o mais criticado jogadorI da Azzurra, hoje. Os italianos não o cul-; pam, ninguém à Azeglio Vieini nem aosl jogadores que erraram pênaltis decisivos.| Mas todos cobram do treinadora entra-i da de Vialli no lugar de Baggio, contra a' Argentina. Itália eliminada, o artilheirorâa Sampdoria, que sai do Mundial semRarear, tem a maior carga a carregar.L*. "Não fiz realmente uma grande parti-

tía, mas também não estive mal. Num diaf como hoje, è necessário que se fale malj de alguém. Então, é melhor que falem de, mim. Tenho bons ouvidos, boa memóriaI e não me abalo facilmente", afirmouí Vialli, 26 anos, que escolhe a palavrai decepção para falar da Copa perdida.| "Estou decepcionado, porque sonhava; com a Itália campeã, em marcar peloj menos alguns gols. Tudo aconteceu ao( contrário. Estamos todos tristes."; A critica implacável não o surpreen-

de. Antes do jogo com o Eire, já recupe-rado da contusão muscular que o afasta-ra de dois jogos, disse que sua entradaera boa para todos. "Se o time jogar mal,a torcida e os jornais saberão em quemjogar a culpa." Era seu lado mais amar-go, após "cair do pedestal", como defi-niu. Em 20 dias, caiu de titular absolutoe ídolo a um reserva indesejado em cam-po contra a Argentina.

Apontado, antes da Copa, por Pelé,como a grande estrela que brilharia naItália, recebeu as notas mais baixas daequipe em todos os jornais italianos. Me-nores que as de Zenga, que folhou no golde Caniggia, do inútil De Napoli, de seusubstituto Serena, que não ganhou nenhu-ma bola alta. Esquecem que a jogada dogol italiano foi sua, como as dos gols dasvitórias sobre Áustria e Estados Unidos."Para um atacante, não há nada pior quedeixar uma Copa do Mundo sem marcar.Para uma seleção, não há nada pior queser eliminada nos pênaltis. Mas a injustiçatambém é coisa comum no futebol."

EMIRAOOS [Õj x (jF) COLÔMBIA(BolonhajALEMANHA OC. [4] * CS IUGOSLÁVIA(Milão)

IUGOSLÁVIA GO x [Õ] COLÔMBIA(Bolonha)

B&LQICA PãTl x [Õl CORÉIA OO SUL-INA fÕI x fT) CAMARÕES

BÉLGICA GO x DD URUGUAI(Verona)

CAMARÕES [2] x [T] ROMÊNIA (Udlne)BÉLGICA fH x [~gl ESPANHA(Verona)

(Udine)

Média de gols é pequena(Cagliarl)

(Palermo)BRASIL m x [Õl COSTA RICAA dois jogos de seu final, a

A Copa de 90 deverá estabele-cer o recorde negativo na média degols nos 14 Mundiais até hojedisputados. A Copa da Itáliaapresentou até aqui uma média de2,22 gols por partida, abaixo dado México, em 86, (média de 2,54gols), e distante dos 5,38 do Mun-dial da Suíça, em 54, maior médiada história. Na atual Copa, em 50partidas (restam apenas dois jo-gos), foram marcados 111 gols.

Sede Média/golUruguai 3,89Itália 4,12

França 4,67Brasil 4,00Suiça 5,38Suécia 3,60Chile 2,78

Inglaterra 2,78México 2,97

Alemanha 2,55Argentina 2,68Espanha 2,80México 2,54Itália 2,22 *

(Cagllari)SUÉCIA m.rãn ESCÓCIA (Palermo)

BRASIL (U xGD ÍSCÓCIA (Cagllari)SUÉCIA [T] x [2] COSTA RICA (Palermo)

SEMIFINAISOITAVAS DE FINALf > . ? ¦ *¦ •••:

Dia 23/6IU x [U COLÔMBIA(Nápoles) 18 hora* (Nápoles)

1* ç ALEMANHA |T| x INGLATERRA j° D(Turim)(Bari) TCHECOSLOVÁOUIA Í4"l » fH COSTA RICA

FINAISRestam dois jogos (Turim)

(Milão) PJÊRDBDORKS (Obputa do higan»)

5 Dia 25/612 hora» (Gênova)

S gotos Schillaci (Itália); Skuhravy (Tctiecos)(Roma)4 golsi Matthãus (Alemanha Oc.); Michel (Espanha); Roger Milla (Cama-

rões); Lineker (Inglaterra) (Roma)ESPANHA 0«[2] IUGOSLÁVIA(Verona)

3 join Võller e Klinsmann (Alemanha Oc.)(Bolonha) INGLATERRA [TI » fõ] BÉLGICA2 gotoi Bilek (Tchecos); Caniggia (Argentina), Lacatus e Balint (Romênia);

Careca e Müller (Brasil); Brehme (Alemanha Oc.); Jozic, Pancev e Stojkovic(Iugoslávia); Redln (Colômbia); Platt (Inglaterra)1 gofc Giannini, Baggio e Serena (Itália); Ogrls e Roda* (Áustria); Caligiurle Murray (EUA); Hasek, Kubik, Luhovy (Tchecos); Burruchaga, Monzon eTrogllo (Argentina); Omam-Blylk, Ekeke e Kunde (Camarões); Zavarov, Protasov,Dobrovolski e Zigmantovich (URSS); Stroemberg, Brolln e Erkstroem (Suécia);Roger Flores, Gonzales, Medford, Cayasso (Costa Rica); Mo Johnston e McCall(Escócia); Littbarski e Bein (Alemanha Oc.); Susic e Prosineckl (Iugoslávia); Jumaae Khalid Mubarak (Emlrados); Valderrama e Rlncon (Colômbia); Ceulemans,Clljsters, De Gryse, De Wotf, Scito e Vervoort (Bélgica); Hwangbo Kwan (Coréia);Bengoechea e Fonseca (Uruguai); Gorrlz e Salinas (Espanha); Wright (Inglaterra);Sheedy e Quinn (Eire); Ronald Koeman, Gullit e Kieft (Holanda); Abdel Ghani(Egito)

VICE-CÀliPfeÂÒ I CAMPEÃOQUARTAS DE FINAL

(Florença) 1" ajftgMHilõl, SUBstOB..- ,

(Nápoles) 1o 1 CAHARte» fã] x fã! INGLATERRA 1« B

7E

QUARTAS DE FINAL |

SEMIFINAIS |

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JORNAL DO BRASILitAlia go

Turim. Itália — AFP

quinta-feira, 5/7/90 O Esportes O 5

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Rigor dos 'carabinieri' não livrou nem os torcedores alemães

Invasão dos 'hooligans'

troca baderna por

dança

Alfredo Ribeiro

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ALEMANHAINGLATERRA

TURIM, Itália —Se os torcedores ingle-ses brigassem com amesma energia comque cantam e dançam,o Estádio Delle Alpipassaria a noite emchamas. Cercados portodos os lados pelospoliciais da tropa de

_ choque de Turim, os temíveis holligans e seuspatrícios mais comportados deram um showdo início ao fim da partida, mesmo quandoforam provocados pelas torcidas do Torinoe da Juventus, que fizeram coro de Itália,antes da cobrança dos pênaltis. Quando tu-do estava perdido, aplaudiram seus jogado-'.res e permaneceram por um bom tempo

inas arquibancadas, sempre sob a vigilânciaostensiva dos carabinieri. Os ingleses passa-ram um dia de cão em Turim e ainda tiveramforças para sufocar o grito dos alemães nasarquibancadas.

Por volta das 17h, grupos de italia-nos e ingleses entraram em conflito diante daestação ferroviária de Puorta Nuova. A poli-cia, como sempre, agiu de maneira exagera-

.da, dando tiros para o alto. "Ficou todoImundo marcando os hooligans e deixaram oMaradona livre". O taxista Alberto Maroli-no, 56 anos, ex-jogador do Torino, apontava

-para os pequenos grupos de ingleses e alemãs!que se espalhavam pela grama da Piazza:Cario Felice. "Eles são inofensivos". Fazia!esses comentários com amargura terrível. A; Itália experimentou anteontem o mesmo; gosto de desilusão que amanheceu na bocados brasileiros no dia seguinte à final contrao Uruguai, na Copa de 1950.

Pelo menos em Turim, essa sensação foimuito mais forte que a tão alardeada presen-ça dos hooligans para a última partida dassemifinais. É verdade que, na madrugada deontem, um grupo de 50 italianos desespera-dos com a eliminação da Azzurra iniciou aguerrilha dos contra os ingleses, mas omovimento foi rapidamente controlado porcentenas de policiais de prontidão na Esta-ção Puorta Nuova, principal passagem dostorcedores estrangeiros que chegavam à ci-dade. Os ingleses que desembarcavam dostrens em grupos eram escoltados em ônibuspara o Parco Ruffini, num extremo isoladode Turim. Os alemães eram despachadospara o Parco Pellerina, numa outra ponta dacidade.

O efeilo-holligan confinou ingleses e ale-mães nessas espécies de campos verdes deconcentração. Aliás, os torcedores foramtratados como prisioneiros desde o momen-to do desembarque em Turim e muitos pro-testaram contra isso. "Existem cinco poli-

; ciais para cada um de nós", reclamou o grá-fico inglês Steven Mevye, acampado noParco Ruffini. "Já na estação Puorta Nuova

pediram o meu passaporte, me revistaram edeixaram todas as minhas coisas espalhadas,sem o menor respeito". No lado alemão, asqueixas não eram menores: "Estava na esta-ção esperando a hora de abertura do alber-gue da juventude e fui incomodado váriasvezes por policiais que não queriam a minhapresença ali. De que sou acusado?", quissaber W. Sigfrid, de Fremersdorf.

A cidade se preparou para uma bata-lha. O estado de guerra foi decretado pelaprefeita socialista Maria Magnani Noya,acuada pela fama dos hooligans ingleses, pe-la ação dos alemães — que no início daCopa fizeram horrores na Piazza Duomo,em Milão — e, finalmente, pelas torcidasorganizadas da Juventus e do Torino, queprometeram responder com violência a qual-quer provocação estrangeira. A lei seca atin-giu seu auge máximo: 50 horas sem vinho,cerveja ou uísque, a partir da meia-noite deterça-feira, quando 7 mil homens — políciacivil, carabineiros e guarda de finanças —foram para as ruas.

O trocadilho é inevitável: a prefeita Noyaviveu dias dá maior paranóia. Pensou e de-duziu que nada poderia fazer para separar astorcidas no Delle Alpi. Os ingressos — todoscom lugares marcados — foram vendidosaleatoriamente pelas agências de viagens,considerando-se apenas a distinção de pre-ços entre uma e outra acomodação. Miste-riosamente, entretanto, havia mais de 5 millugares vazios no Delle Alpi, sendo que umdos setores numerados estava inteiramenteocupado por uma brigada de carabinieri.Dois helicópteros da polícia sobrevoaram oestádio antes do jogo, mais nenhum inciden-te grave foi registrado.

O plano anú-hooligan foi montado com acolaboração da polícia de Manchester e osrestaurantes receberam autorização para fe-char as portas ao primeiro sinal de distúrbio,atitude que deveria ser seguida por todo ocomércio torinense. Mas alguns bares daPiazza San Cario — onde a estátua docavalo de bronze está agora cercada por umablindagem de ferro — sequer abriram asportas ontem para observar o movimento.Turim morre de medo dos ingleses, e não ésó em memória dos torcedores italianosmortos ano passado, durante a final de cam-peonato europeu entre Juventus e Liver-pool, em Bruxelas.

A reação contra os ingleses visava aderrota de um outro inimigo, este sim muitomais odiado em todo o Norte do país. "Se osingleses vencerem os alemães, a Argentinaserá campeã", dizia ontem pela manhã abalconista Stephania Barccini. E aí Marado-na triunfaria. O 10 da Argentina é muitomais temido na Itália do que qualquer hoo-ligan. Para a final, no domingo, espera-seclima intenso de provocação dos torcedoresitalianos sobre os argentinos. E os carabinie-ri vão ter que se preocupar com seus pró-prios patrícios.

Festa termina com tumulto

Maurício CardosoCorrespondente

BUENOS AIRES — Um grande que-• bra-quebra encerrou antes da hora a bonita'festa com que os argentinos comemoravam aK! classificação para a final da Copa do Mundo,

; na noite de quarta feira. De mais de 200pessoas presas pela polícia no centro da capi-tal continuavam presas 165, entre as quais 35menores. Enquanto isso eram enterrados ou-tros dois torcedores mortos em distúrbiosocorridos na região metropolitana. Em Bue-

, nos Aires, a polícia registrou também umgrande número de feridos e de lojas saquea-das. No centro das desordens estão os barras

•; bravas, bandos de torcedores que por sua" '.violência sao comparáveis aos temíveis hooli-gans ingleses.

Quando milhares de pessoas se aglomera-. vam nas imediações do Obelisco, no coraçãoda cidade, um grupo de barras bravas investiucom paus e pedras contra a vitrine do TrustJoyero, uma grande joalheria que fica bem naesquina da Avenida 9 de Júlio e Corrientes,em frente ao Obelisco, tradicional local decomemorações dos portenhos. A única patru-Jha presente na praça entrou em ação e conse-guiu baixar as grades da loja, prendendo dolado de dentro cinco assaltantes. Os que fica-iam de fora, no entanto continuaram atacan-do com pedras e garrafas o pequeno contin-gente policial.

Depois disso, outros grupos de desordei-ros começaram a atacar lojas no centro dacidade, quebrando vitrines e roubando roupase sapatos. Ao chegar a tropa de choque parareforçar o policiamento o conflito se generali-

zou. Contra os paus e pedras dos barrasbravas a policia atacou com bombas de gáslacrimogêneo. No meio, ficou a imensa maio-ria dos torcedores que simplesmente comemo-rava, tentando escapar da artilharia cruzada.Muito mais cedo do que queria a imensamaioria a praça ficou vazia. A policia prendeumais de 200 pessoas. Ontem continuavam pre-sas 165, acusadas de roubo, agressão e desaca-to a autoridade. Um dos presos portava umacarabina calibre 22. Boa parte dos presostinha antecedentes criminais.

Nos subúrbios pobres da capital doisfatos deram a nota triste da comemoração.Em Tres de Febrero, Luís Alba, um torcedorde 54 anos, foi surpreendido por um grupo dedelinqüentes enquanto esperava o trem empu-nhando uma bandeira argentina. Os integran-tes do grupo tentaram tomar-lhe a bandeira e,diante de sua resistencia, o espancaram atématá-lo. Em outro lado da grande BuenosAires, Walter Soria, de 22 anos, foi atingidopor uma bala perdida quando comemoravacom um grupo de populares em uma praçade Florencio Varela. Em nenhum dos doiscasos existem pistas dos assassinos.

Os incidentes que terminaram com a festareduziram um pouco da euforia da torcida.Ontem, autoridades e pesonalidades lamenta-vam que uma comemoração que começara demaneira tão espontânea e tranqüila tivesse determinar em uma batalha campal. A poli-cia, que armara um esquema de policiamentomuito fraco, foi responsabilizada pelo aconte-cido, mas ninguém perdoava os barras bravas,que já têm nas costas as mortes de váriostorcedores em estádios de futebol.

A comemoração de Beckenbmer

¦ 'Kaiser'

achou a partida uma das mais emocionantes do MundialReuter —1/7/90TURIM, Itália — Com os olhos brilhando! de

contentamento, Franz Beckenbauer, treinador daAlemanha, comparou o jogo de ontem ao doseutime contra a Holanda. "Foi uma das raras parti-das emocionantes que tivemos. Os dois times tjive-ram apenas dois dias para se preparar e lutaram120 minutos." Não chegou a dizer que a Inglaterrafoi um adversário mais difícil do que imaginava."Pensávamos que seria duro. Foi tão difícil quan-to chegar entre as quatro grandes seleções daCopa."

Normalmente muito sisudo, Beckenbauer àsvezes ria de qualquer coisa, até de perguntas emidiomas que não entende, na coletiva após o jogo.Afirmou que as declarações de que a Itália seriamelhor do que a Argentina não o fazem subesti-mar seu adversário na final. "Respeitamos a Ar-gentina, mas é uma excelente oportunidade de daro troco da derrota que sofremos há quatro anos",disse, lembrando a decisão do Mundial de 1986,no México, em que a Argentina venceu por 3 a 2.

Beckenbauer explicou que não escalou Litt-barski e Bein porque eles não estavam totalmenterecuperados de problemas físicos — Littbarskicom contusão nos ligamentos externos da pernadireita e Bein com problemas musculares. "Conhe-

Bp < '< '/ * ^

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enbauer elogio u íngla terra

cemos como a Inglaterra é forte e seria arriscado,num jogo dessa importância, ter dois jogadoresque não rendem 100%." Por isso, escalou Hãsslere Thon. Hãssler, segundo o Kaiser, não estava bemno início "porque ficou duas semanas parado e édifícil adquirir ritmo, mas se recuperou". A contu-são de Võller, pela descrição ae Beckenbauer,parece ser grave e poderá afastá-lo da final. Võllerlevou um chute tão forte na panturrilha que nãosentia a perna. Segundo o treinador, houve a lesãode um nervo.

A sugestão do técnico inglês, Bobby Robson,de que as partidas empatadas em competiçõescomo a Copa só acabem quando alguém fizer umgol, evitando-se, assim, os pênaltis, não foi levadaa sério por Beckenbauer. "Antes, decidia-se namoeda e me parece que com pênaltis é mais justo.A partida não pode prosseguir indeterminadamen-te."

Beckenbauer teve dois encontros com Robsòn,depois que a partida acabou. Um, em campo,quando se encerrou a prorrogação. Felicitaram-sepelo fato de o jogo ter sido limpo e lamentaram terque decidir nos pênaltis. O outro encontro foi nasala de entrevistas, onde mais uma vez se elogia-ram.

O sofrimento do técnico no banco

Em 120 minutos muitotensos, ele reclama,orienta e bate palmas

Marcelo Pontes

Beckenbauer ficou em pé o jogo inteiro, tensoe nervoso. Estes são alguns momentos vividospelo técnico nos 120 minutos que o levaram à suaquarta final de Copa — duas como jogador, duascomo técnico:

Primeiro Tempo2m — Após pressão forte da Inglaterra e trêsescanteios contra seu time no início do jogo,Beckenbauer gritou para que Berthold avançassemais. Não adiantou, Berthold foi desarmado.8m — Beckenbauer ficou muito impaciente com oadiantamento errado da defesa para forçar impe-dimento de Lineker.

12m — Enfim, uma jogada eficiente dos alemães.Hãssler avança pela direita e chuta forte. Becken-bauer bate palmas para seu atleta.34m — Quando Võller se machuca, Beckenbauerfica apreensivo. Ele já dissera que o considera umdos melhores atacantes do mundo. Manda Riedlese aquecer. Võller se levanta, mas não consegueandar. Bekenbauer reclama do comissário da Fi-fa, que demora a pedir a entrada de Riedle.43m — Beckenbauer se exalta com o homem daFifa. Só assim Riedle entra.44m — Impaciente, Beckenbauer canta a jogadapara que passem a bola para Brehme. O primeirotempo acaba antes que o lateral receba o passe.Segundo tempo10m — Brehme vai à lateral junto ao banco,aparentemente para consertar as chuteiras, e Bec-kenbauer aproveita para dar-lhe instruções.14m — O pulo de Beckenbauer foi o mais altodos que estavam no banco. Gol da Alemanha28m — Matthãus acena para Beckenbauer, que

gesticula indicando o caminho da direita, expio-rando Berthold, que está sempre sozinho. !35m — Gol da Inglaterra. Beckenbauer levantáas calças, encosta:se na coluna que sustenta aarmação do banco, cruza os braços.

Prorrogação8m — O técnico põe as mãos na cabeça, na horaem que Klinsmann perde um gol num chute caráa cara com Shilton.13m — A única bronca séria do técnico. Illgner érecriminado por ter devolvido uma bola nos pésde um adversário.22m — A bola procura os craques. Sai pelalateral e vai direto para Beckenbauer, que adevolve com as mãos.29m — Klinsmann chuta na trave. Beckenbauerajeita o paletó.30m — Acaba a prorrogação. Beckenbauer entraresoluto em campo, em direção ao juiz, levandoos nomes dos batedores de pênalti da Alemanha.

W.Ut IMW - ¦ H ¦fUl»'ULJ

Tutty Vasques

Crioulos não resistem à Copa

E no pós-modernismo do

jornalismo esportivo,,Goycoechea pega Áids

turim — Caíram os dois últi-mos crioulos dessa Copa. Tam-bém, com esses nomes — Walkere Parker — não poderia mesmodar certo. É sempre assim: vencequem joga pior. Dessa vez foi aAlemanha, que apresentou o maismedíocre de seu futebol nesseMundial e bateu na surpreendenteInglaterra, que jogou como nãojogava desde 1966. Quer dizer, étudo uma brincadeira. Tô achan-do que os jogadores combinaramacabar todos os jogos na disputade pênaltis, só para atrasar o fe-chamento dos jornais. E òs hooli-gansl Os hooligans não, existemmais!

Eu bem que avisei ao Ribeiri-nho: nem os hooligans agüentammais esta Copa! Mas, como ele éteimoso, lá fomos nós de manhãcedinho a caça de braços museu-losos e tatuados nas praças deTurim. O primeiro bando de unsseis ou sete que encontramos, to-mava sol na Piazza Cario Felice,numa atitude que fez lembrar ospasseios matinais de Lady Di noverde tão diferente dós gramadoscampos de lá, da Ilha do Norte.Não sei se por sorte ou por casti-go dei de lembrar de tudo aquiloque o amigo Gilberto Gil me dissemadrugada dessas no' seu quarti-nho de hotel. Mas é, isso o pós-modernismo? Eu as vezes não en-tendo muito bem as coisas que oGil fala, mas eu sinto que ele temrazão. O Gil tem sempre razão!

O jornalismo esportivo tam-bém está dando sinais de evoluçãopós-moderna. Quer ver? Eu voucontar pra todos uma história queé absolutamente verdadeira: ter-minada uma pelada dessas qual-quer, um coleguinha foi acionadopela redação de seu jornal em SãoPaulo, que pedia averiguação so-bre a hipótese do goleiro argenti-no Goycoechea ser portador dovírus da Aids. O editor paulistatinha observado que Maradona

evitava abraçar o companheiro,mesmo depois de tantos e tantospênaltis que ele pegou. Vai ver, ojornalista, num momento de ilu-minação pós-moderna, deduziuque um sujeito que agarra tudo efica na maior pegação embaixodos paus é grupo de risco na certa.Acho isso uma loucura, se bemque eu esteja griladão com a ma-greza do Beckenbauer. E sempreque um lourão daqueles faz boba-gem em campo, aparecem umasmanchas vermelhas muito estra-nhas no pescoço do Kaiser.

Pós-modernismo, na essênciada expressão, é isso que eu estouexperimentando agora. Pode al-guém que nem era nascido em1950, se debruçar na sarjeta dosanos 90, abraçado a um garçonitaliano que não chorava assimdesde a ocupação nazista nosanos 40? Aconteceu! Parecia queo Mundo tinha morrido e a Copa,viúva desalmada, seguia em fren-te, sem dar a menor bola pra nos-sa dor. Isso é pós-moderno de-mais, gente! Só perde para apresença do Kissinger em todosos jogos.

Pós-modernos somos nós, mo-renos brasileiros, que pela primei-ra vez podemos passear pela ave-nida principal da Europa sem omenor grilo de preconceito. Vivaa mentira holliganl Como é bomnessas horas não ser lourinho dosóios verdes. Carabinieri passa pe-la gente e diz "buon Giorno, sig-nore!" Vê um lourão desses e saicorrendo atrás. Se bem que, devez em quando, me dá uma von-tade danada de curtir aquela coisapré-moderna, cheia de ginga, demalícia, de malandragem. Aí, eucorro pro banheiro, apago a luz,vedo a porta e grito: Maradoooo-naaa!

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iUemaesI

em nova final. Graças aos pênaltis

ALIMANHAINQLATIRRA

,0/Clássicos são sempre1.^imprevisíveis. A últimat semifinal da Copa, entre (Alemanha e Inglaterra,ontem, em Turim, pro-vou isso mais uma vez. _Os ingleses, mesmo de-pojs de duas prorroga-,çoes, foram um duro tes--te- para a máquina de Beckenbauer —dominaram o início da partida e agüentarammais uma prorrogação. Já os alemães conse-

• guiram superar dois desfalques de últimaíõra — Littbarski e Bein, contundidos —que esfacelaram seu meio-campo. O empate

i em 1 a 1 foi justo para um jogo equilibrado eI emocionante. Na loteria dos pênaltis, ao; contrário da partida entre Argentina e Itália,

venceu aquele que era considerado o favori-to: a Alemanha, que vai para sua terceirafinal seguida.

•1 Pela primeira vez na Copa, a Alemanhacomeçou o jogo imprensadá na sua defesa.

! Com 10 minutos de jogo, a Inglaterra jáhavia desperdiçado três chances — numadelas, Gascoigne obrigou Ulgner a umagrande defesa, mandando a córner. O meio-campo alemão era facilmente dominado, e seaproximava pouco do ataque, que ainda ti-riha pela frente uma sólida defesa inglesa,onde Walker ganhava todas as divididas.

-•Tudo indicava que a Inglaterra poderiaterminar o primeiro tempo em vantagem —principalmente depois que Võller contundiua-panturrilha numa dividida com Parker, efo) substituído por Riedle. Mas a Alemanhase acertou e Shilton mostrou porque é umdós melhores goleiros do mundo. Aos 37m,pegou um chute forte de Thon, da entradada área e, aos 40m, fez grande defesa, espal-mando um petardo de Augenthaler.

ir O segundo tempo começou ao contráriodo primeiro. Agora, era a Inglaterra quesofria com o sufoco alemão. Matthãus apre-sentou-se mais no ataque e infernizou a defe-sa inglesa em três lances na área, nos primei-ròs 10 minutos. O lateral Brehme, com seusperigosos avanços e cruzamentos, era outrodestaque do time. E os dois protagonizaramo'lance do primeiro do gol, aos 14m. Numacobrança de falta na entrada da área, Mat-thãus passou a Brehme, que chutou comforça. A bola desviou em Parker, subiu etraiu Shilton, que se adiantara um pouco.

Novamente, as perspectivas se inverte-rám. A Alemanha recuou demais e permitiuqúe os ingleses voltassem a dominar, graçasà inteligente alteração feita pelo técnicoBòbby Robson, que substituiu o zagueiroBütcher pelo apoiador Steven. Aos 23m,Gascoigne lançou Waddle, livre, mas Kohler

conseguiu salvar para córner. Aos 24m,Waddle caiu na área, numa dividida comAugenthaler, em lance duvidoso. O gol daInglaterra era questão de tempo: a 10 minu-tos do fim, Parker cruzou e Kohler e Augen-thaler se confundiram no quique da bola,que sobrou para o oportunista Lineker chu-tar rasteiro, â esquerda de Illgner. Um em-pate justo. Os alemães passaram a fazer cera,esperando a prorrogação.

Emoção — Quem esperava uma pror-rogação morna, como aquela entre Argenti-na e Itália, novamente se enganou. Os doistimes partiram para decidir — principalmen-te a Alemanha. Aos Sm, Klinsmann, queainda não tinha feito nada de produtivo,aproveitou um cruzamento de Brehme comuma cabeçada certeira, na pequena área.Shilton, mais uma vez, fez grande defesa acórner. Mas quem quase abriu o marcadorfoi a Inglaterra, no último minuto do primei-ro tempo: Waddle aproveitou uma bola per-dida e chutou na trave esquerda de Illgner.

O segundo tempo também foi emocio-nante. Aos lOm, Brehme tabelou com Riedlee mandou um balaço, que passou raspando otravessão. Um minuto depois, a Inglaterrarespondeu com um perigoso cruzamento deSteven, rebatido por Illgner a córner. Mas aAlemanha teria a última grande chance, atrês minutos do final da prorrogação: Buch-wald chutou de fora da área e a bola bateuna trave esquerda de Shilton. Os pênaltisdecidiriam um jogo em que ninguém mereciaperder.

BM ALEMANHA 1Illgner; Berthold, Buchwald, Kohler e Brehme;Augenthaler, Hássler (Reuter), Thon e Mat-thãus; Klinsmann e Võller (Riedle). Téctileoi |Franz Beckenbauer

INGLATERRA 1Shilton; Parker, Walker, Butcher (Steven),Wrlght e Pearce; Waddle, Platt e Gascoigne;Lineker e Beardsley. Téonlfot Bobby Robson

Locah Estádio Delle Alpl (Turim); PúMIeoi64.500; Juba José Roberto Wrlght (Brasil);Bandeira varmalhai Joel Qulnlou (França);Bandeira amarei» Armando Perez (Colôm-bla); Cart&M amaratow Brehme, Parker eGascoigne; Qoftsi Brehme, aos 14 minutosdo segundo tempo e Lineker, aos 35 minutosdo segundo tempo.Declslo por pénaKlai ALEMANHA OC. 4x3INOLATERRA Marcaram! Brehme, Mat-thàus, Riedle o Thon para a Alemanha Oc.,Lineker, Beardsley e Platt para a Inglaterra;Perderam! Pearce e Waddle para a Inglater-ra.

PÊNALTIS

Lineker — Bateu com força, colocado e ras-teiro, à direita de Illgner, que pulou para ooutro íado. 1 a 0.v ;-{V • '• ,Brehme— Cobrou com muita categoria, fortee'à meia altura, à direita de Shilton. O inglêsfoi na bola, mas era indefensável. 1 a 1.Beardsley — Uma cobrança muito parecidacóm a de Brehme: colocada, à meia altura, nocanto direito de Illgner. 2 a 1.

' Matthãus — O capitão da Alemanha chutoucóm violência, no canto direito de Shilton. 2 a2.Platt — Não bateu muito bem, mas teve sorte.Illgner chegou a tocar na bola, no seu canto

direito, mas não conseguiu impedir o gol. 3 a2.Riedle — Mostrou muita frieza para um reser-va que entrou no fogo. Bateu forte, à meiaaltura, á esquerda de Shilton. 3 a 3.Pearce — Péssima cobrança, rasteira e nomeio do gol. Illgner se atirou para o cantodireito, mas defendeu com o pé. 3 a 3.Thon — Bateu com grande categoria: umchute muito bem colocado, à esquerda deShilton. 3 a 4.Waddle — Eliminou a Inglaterra com umchute totalmente torto, por cima do travessão.Illgner só teve que correr para o abraço. 3 a4.

Illgner dá volta por cima1 At O goleiro alemão Bodo Illgner não pôde,! após defender um pênalti e ajudar a classificar! seu time para a final da Copa, evitar a lem-; brança de sua situação há menos de dois• mèscs. Suas fracas atuações pelo Colonia, noi I-campeonato alemão, tornavam cada vez mais:"''Yèal a hipótese de sua barração no time de

' tfranz Beckenbauer. Ontem, porém, a situa-ção de Illgner era bem diferente. Ainda confu-

f~sõ com os cumprimentos e tapinhas nas cos-tas, o tímido goleiro de 23 anos tentava ex-

S plícar sua façanha. "Apenas me concentrei| muito quando os ingleses partiam para a bola.I Foi meu primeiro pênalti defendido na minhat primeira Copa do Mundo."

Seu colega de Colonia, Pierre Littbarski,não parava de elogiar Ulgner e lembrar sua

fase pré-Copa. "Ele não andava bem realmen-te. Mas eu o conheço bem e sei que ontem elejogou tudo o que sabe." Ulgner retribuiu ahomenagem a Littbarski, que não pôde jogardevido a uma contusão no tornozelo. "Não

peguei mais porque eles bateram bem. Mas adefesa que fiz é dedicada a Pierre, que tevegrandes atuações até aqui."

Matthãus — O meia Matthãus justi-ficou sua atuação não tão brilhante pelo fatode estar com um cartão amarelo. "Jogueirealmente um pòuco preocup.ado em não ficarfora da final." O jogador não se surpreendeucom a classificação da Argentina. "Ê umgrande time, assim como Brasil e Holanda,que também poderiam estar na final."

Wright tem bom desempenho

É comum se dizer que o melhor árbi-tro é aquele que não aparece. Foi o caso dobrasileiro José Roberto Wright, que teve umaatuação muito boa na semifinal entre Ingla-terra e Alemanha. O trabalho de Wright foifacilitado pelos dois times, que não apelarampara a violência e cujos jogadores mostraram-se extremamente disciplinados. O juiz estevesempre muito próximo dos lances e em mo-mento algum foi contestado por ninguém nocampo.

' Wright deu três cartões amarelos — Par-

ker c Gascoigne pela Inglaterra, e Brehmepela Alemanha —, bem aplicados em faltasviolentas. Aconteceram dois lances de inver-são, numa falta e num escanteio, mas o juizacabou traido pela indicação dos bandein-nhas. E, ao contrário do que fez o francês Mi-chel Vautrot, que deu oito minutos de descon-to no primeiro tempo da prorrogação entreItália e Argentina, Wright evitou complica-ções e terminou os dois tempos da prorroga-ção três segundos antes de chegar aos 15minutos.

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Õ chute forte do alèmão Brehme desviou cm Parker, venceu*Shilton e foi intensamente comemorado pelos alemães

Robson sugere mais

jogo até desempateO técnico da Inglaterra, Bobby Robson, afirmou após o

jogo que é muito triste perder partida tão importantenos pênaltis. "Futebol é jogo de equipe, requer perseverança,bom preparo físico. Não pode ser decidido assim poruma pessoa." Quando lhe perguntaram que opção haveria,além dos pênaltis após a prorrogação, sugeriu: "Se estãoempatados, os dois times têm que continuar jogando, até quealguém faça um gol. E vou logo avisando que não sugiro issoapenas porque perdi. De manhã, antes do jogo, afirmei issoem entrevista na televisão, baseado no jogo entre Itália e Ar-gentina, também decidido nos pênaltis."

Com voz embargada, comentou que naquela hora milhõesde pessoas poderiam estar chorando a desclassificação daInglaterra, mas nem ele nem seu pais poderiam exigir maisdos jogadores. "É uma lástima que nossa equipe tenha perdi-do. Tenho orgulho da minha seleção. Jogamos seis partidas enão fomos derrotados nenhuma vez. Foi o terceiro jogo nossocom prorrogação. Tivemos azar e perdemos nos pênaltis."

Robson destacou também que seus jogadores tiverampoucas advertências dos juizes. Segundo a Fifa, antes do jogode ontem, a Inglaterra foi a seleção que menos falta fez naCopa: uma a cada sete minutos e cinco segundos. Dividia como Eire a mais baixa média de cartões amarelos por partida:0,8, ou quatro cartões em cinco jogos.

Robson disse que o futebol da Inglaterra não é europeu."É doméstico, inglês, mesmo. Poderíamos jogar futebol euro-peu muito bem, ser os melhores do mundo, mas nos últimoscinco anos insistimos em manter nosso estilo e estamos muitosatisfeitos."

A desilusão, acredita, não abaterá os jogadores a ponto deperderem a oportunidade, sábado, em Bari, de ganhar oterceiro lugar na Copa. Sobre a final, afirmou: "Nós nosmaldizemos a nós mesmos pela derrota de hoje, poderia-mos estar pensando em derrotar a Argentina, como a Alemã-nha certamente está pensando. É claro que a Argentina jogoutrês partidas muito feias, mas Maradona ainda é muitoperigoso. A Alemanha pode ganhar, mas não apostaria di-nheiro nessa possibilidade."

ALEMANHAIllgner ?? — Durante o jogo não foi exigido porque asingleses pouco chutaram. Teve o mérito de pegar o pênal-ti mal batido por Pearce.Berthold • — Não tinha a quem marcar e atrapalhou-se atrás.Com a bola nos pés, um festival de passes errados.Kohler ?? — Muito firme, não deu espaços a Platt e pordiversas vezes cobriu as falhas de seus companheiros. Em suaúnica falha grave, Lineker empatou o jogo.Buchwald ? — Foi melhor na frente, mandando até uma bolana trave. Na zaga, complicou-se um pouco.Brehme ??? — O melhor da Alemanha. Fez um gol, apoiousempre com perigo e não deu qualquer espaço para os inglesespor seu lado. E ainda bateu com muita precisão um pênalti.Augenthaler ? — Quando foi ao ataque, ainda conseguiualguns chutes perigosos. Mas na defesa confundiu-se muitocom Buchwald.Hãssler ? — Teve o mérito de colocar-se bem no meio,apresentando-se para tabelar. Mas não conseguiu criar gran-de coisa.Reuter ? — Substituiu Hãssler e preocupou-se apenas emdefender e tocar a bola de primeira.Thon ?? — Não tem a experiência nem a categoria deLittbarski, mas jogou com muita determinação, tentandosempre chutar de fora da área. O pênalti que bateu não tinhadefesa.Matthãus *— Não chegou a comprometer mas jogou muitomenos que se espera de um jogador que o técnico BobbyRobson considera o melhor do mundo. Pelo menos bateu umpênalti com categoria.Võller ?? — Enquanto esteve no campo, no primeiro tempo,foi o atacante mais perigosoda Alemanha, mesmo muitomarcado.Riedle ?? — Entrou bem na partida. Movimentou-se muitoe obrigou Shilton a defesas difíceis. Muito tranqüilo nacobrança de pênaltis.Klinsmann • — A única coisa que fez no jogo foi umacabeçada na prorrogação, bem defendida po-r Shilton. Emuito pouco para um jogador de seu nível.

INGLATERRA

Shilton ??? — Despediu-se da Copa mostrando que a idadeconta pouco na posição. A defesa na cabeçada de Klinsmannfoi milagrosa.Butcher • — Sua sorte a saída de Võller. Muito lento, emboraeficiente pelo alto. Foi novamente substituído.Steven ?? — Mudou o jogo a favor da Inglaterra. Correumuito e quase marca num cruzamento difícil da linha defundo.Wright irk — A firmeza habitual na marcação. Tentoualgumas jogadas de ataque, embora sem sucesso.Walker ??? — O melhor em campo. Não perdeu um lancepelo chão ou em bolas altas. Anulou Klinsmann e de-monstrou muita categoria ao sair jogando.Parker • — Teve o mérito de cruzar a bola que Linekeracabou aproveitando. De resto, afobação e entradas vio-lentas.Gascoigne ?? — Não repetiu as atuações anteriores. Mesmoassim, como sempre, foi o mais lúcido do time e mereciamelhor sorte.Waddle ? — Mandou uma bola na trave, mas poucas vezeslevou perigo. Abusou das jogadas individuais e ainda perdeubisonhamente um pênalti.Beardsley ? —- Sua principal função, bem cumprida, foi a deroubar bolas. O problema foi o prosseguimento das jo-gadas, quando sempre se enrolou.Pearce irk — Sua grande arma é o vigor físico. Procurouapoiar o ataque e marcou bem atrás. Acabou betendomuito mal o pênalti.Platt ? — Não teve o aproveitamento dos dois jogos anterio-res porque começou muito recuado. Quando, na pror-rogação, adiantou-se, a Inglaterra levou perigo.Lineker ?? — Joga isolado, é muito marcado, mas qualquerfalha da zaga, com ele, é gol. Ontem novamente mos-trou toda a sua vocação de artilheiro.

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Rio de Janeiro — Quinta-feira, 5 de julho de 1990os*.

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Olho da RuaHeloísa Tolipan

Por que o telefone do Hospital doCâncer, na Praça da Cruz Verme-lha, tocava ontem e ninguém aten-dia?

Cuidado com o estacionamento dosupermercado Superbox, na Tijuca. Aconsumidora Eunice Anita CariocaDuarte teve seu Fusca, ano 82, placaSA 4470, furtado dia 21 de junho,enquanto ela fazia compras.

A Cedae informou que ontem ànoite uma equipe iria fazer o con-sèrto do vazamento de água próximoà"; Casa do Estudante, na AvenidaRui Barbosa.

Aliás, há duas semanas, a Cedaefez obras de reparos em frente ao nú-mero 23, da Rua Cardeal Dom Sebas-tião Leme, em Santa Teresa. Concluí-das as obras, o saldo foi umamontoado de terra, que está atrapa-lhando o trânsito.

Há cinco árvores condenadas pelaGeotécnica, desde setembro de 89, naencosta atrás do prédio 110, da RuaAlmirante Guillobel, na Lagoa.É O Studio Catete, cinema da Ruadó Catete, está sem ar-condicionadohá mais de um ano. Os freqüentadoresconvivem com insuportável cheiro demofo.

Atenção, Comlurb. Há uma car-caça de Bugre abandonada em frenteà igreja Nossa Senhora do Rosário,no Leme.

O bueiro na esquina da Rua Duvi-vier com a Avenida Nossa Senhorade Copacabana está entupido há doismeses. , iO contribuinte Ivan Peçanha re-clama que há um monte de lixoacumulado em frente ao prédio 204,da Rua Uruguai, na Tijuca.

Atenção, PM. Um grupo de joga-dores de futebol, além de estar des-traindo o gramado do Aterro do Fia-:mengo, à altura do número 170, da ,Avenida Rui Barbosa, desrespeita aLei do Silêncio, gritando durante ojogo, que vai até lh30.É Alô, Comlurb. Os caminhões da 'empresa estão passando às 18h, na :hora do rush, para recolher lixo damovimentada Rua Barata Ribeiro,em Copacabana.

Afinal, quando será julgado o casoBateau Mouche IV?? Notas para esta coluna pelo telefone585-4693 (das I4h às I6li).

Queixas do Povo

Mariléa Borges Pereira, associadadà Amil Saúde, ligou terça-feira parao serviço de informação da empresa,perguntando sobre clínicas em quepoderia fazer exames urgentes. Nasclinicas procuradas, a informação erade que não estavam atendendo asso-ciados da Amil. Mariléa telefonoumais uma vez para a central de infor-mação e só então lhe avisaram que' poderia fazer os exames pagando àvista e depois a Amil a reembolsaria,**d'e acordo com a BTN de outubro.Isso, segundo Mariléa, é um absurdo,pois representa apenas 35% do valorpago.O diretor de atendimento da Amil Rio,Jair Fernandes, informou que os clien-tes que pagam os planos de saúde comvalores referentes a outubro de 89 (háuma questão na Justiça a esse respei-to) têm direto a benefícios correspon-dentes a essa data. Quem paga valoresatualizados de 90 tem direito aos bene-fícios totais. Quanto às clínicas cujafelação a central de atendimento for-¦ieceu a Mariléa Borges Pereira, JairFernandes disse que a greve é um pro-cessso dinâmico e que os própriosclientes ajudam na atualização do ca-dastro da Amil, que tem dezenas declinicas conveniadas.

O médico Eduardo Leite está ten-ido constantes problemas com seu te-lefone. O aparelho sofre a interferên-cia de outras linhas, inclusive doorelhão comunitário da Favela do Vi-digal.A assessoria de imprensa da Telerj iri-forma que, há pouco tempo, foi feitonessa região um trabalho de remane-jamento de cabos telefônicos, o que.provocou a interferência no aparelhodo médico. Mas, segundo a compa-nhia, o remanejamento está concluídoe o exame feito com equipamentos daTelerj não constatou mais nenhumairregularidade no telefone. O setor dereparos tentou, terça-feira, fazer con-tato com o médico, mas ninguém aten-deu ao telefone no horário comer-ciai.? Notas para esta coluna: A venida Bra-sil, 500, 6° andar. CEP: 20.949.

¦ Em 18 de junho de 1901, o JOR-NAL DO BRASIL publicou a seguin-te queixa: "Chamamos a attenção dosr. general commandante da brigadapolicial para o seguinte facto: Quei-xou-se-nos hontem o sr. José FreireMoreira, carroceiro, de que estando,ás 3 horas da tarde, no campo deSant'Anna, perto do seu vehiculo,appareceu o sargento Cabral, acom-panhado de agentes de policia, e de-bandando uns garotos jogadores, es-•pancou-o a cacete, deixando-Ihe ócorpo cheio de ecchymoses. Não é aprimeira vez que recebemos queixascontra este inferior."

¦ &

seqüestro a cada 2 dias

Comerciante é a terceira vítima em seis dias, numa série que amedronta o Rio

Um

O Rio de Janeiro tomou conhecimen-to, ontem, de mais um caso de seqüestroe de vários boatos que não se confirma-ram, mas ajudaram a piorar um clima denervosismo e insegurança, que as autori-dades não conseguem melhorar. Destavez, os criminosos levaram um comer-ciante de subúrbio, Antônio José dosReis, 62 anos, dono da Terma Ferragens

> e Máquinas Ltda., atacadista e varejista' de chapas para boxes, parafusos em geral' e material para serralheria. Pessoas quemoram perto da loja, na Estrada Intcn-dente Magalhães, em Campinho, disse-ram que Antônio José é uma pessoamuito boa, de hábitos regulares. Váriaspessoas da família trabalham no ramo deferragens.

A família se negou a comentar o se-qüestro do comerciante — o 29° casoocorrido no Rio desde o início do ano e oterceiro num período de apenas seis dias.As outras duas vitimas, que continuamem poder de criminosos, são os empresá-rios Isaac Schinazi, desde quinta-feira,dia 28, e Moisés Argalji, desde segunda-feira. Nos dois cásb"s7'as" negociaçõesprosseguiam, ontem, para acertar o pa-gamento dos resgates.

O seqüestro do comerciante foi nofinal da tarde de terça-feira. Segundotestemunhas, quatro homens esperaramcerca de 30 minutos que Antônio Josépassasse de carro pela Rua das Rosas,em Vila Valqueire, e o seguiram em umVoyage verde claro. Quando ele parouem frente de casa, na Rua das Azaléias,200, foi rendido por dois seqüestradores.O empresário foi jogado no banco detrás de seu carro, um Passat, tomadopelos criminosos.

O carro partiu em alta velocidade emdireção à Praça Saiqui. Na Rua Cairus-su, o Passat parou (devido a algum dis-positivo anti-roubo ou a enguiço). Osseqüestradores passaram Antônio Josépara o Voyage, que os acompanhava. Aárea é de ruas exclusivamente residen-ciais, todas com nomes de flores, e tinhasegurança própria, paga pelos morado-res. Justamente na Rua das Azaléias,onde mora o comerciante, o esquema desegurança tinha sido desfeito há cerca deuma semana, não se sabe por que.

Vários moradores da Rua das Rosasviram os quatro homens e disseram quesupuseram tratar-se de ladrões de motosque atuam nas redondezas, mas não cha-maram a polícia. Outros viram o seqües-tro ha Rua das Azaléias e comunicaramà família do comerciante. Vizinhos quepreferiram não se identificar comenta-ram-que, pelo tipo de negócio com quetrabalha, a família não terá como pagarum resgate elevado. Na ampla casa deAntônio José, com piscina e dois Passatsna garagem, uma pessoa da família pediuque os repórteres voltassem dentro deuma semana para tomar um cafezinho.Antônio José tem também uma casa naBarra da Tijuca.

Vereador critica

alusão a judeusO vereador Ronaldo Gomlevsky, do

PRN, criticou a relação que se temfeito entre seqüestradores e judeus. "Se-qüestro não tem nada a ver com areligião das pessoas. Tem a ver comquem tem dinheiro", disse. Segundo ele,vivem no Rio 60 mil judeus, dos quais"oito mil são carentes, moram em favelase trabalham como motoristas de táxi eempregadas domésticas. Trinta mil sãoda classe C e apenas 1% tem uma situa-ção econômica satisfatória".

Ronaldo Gomlevsky salientou que acomunidade israelita faz parte da co-munidade brasileira — "1% rica e 99%pobres" — e que seqüestro é um pro-blema de toda a sociedade. "Por queninguém se preocupou em saber qualera a religião dos outros seqüestrados?".O vereador foi presidente da FederaçãoIsraelita e disse que os dados apresenta-dos são baseados em um levantamentosócio-econômico que fez da comunidadejudaica do Rio.

Dom Luciano

condena crimesBELO HORIZONTE — O presiden-

te da Conferência Nacional dos Bisposdo Brasil (CNBB), dom Luciano Mendesde Almeida, condenou ontem, nesta ca-

. pitai, a série de seqüestres praticadosprincipalmente no Rio e apelou aos bra-sileiros para procurarem no trabalho ho-nesto o seu sustento "e não no ganhoignóbil desse ato de covardia que deixa aspessoas indefesas, leva desespero às famí-lias e angústia ao país"."Seqüestro é uma palavra triste quenos deixa com profunda mágoa e atraio castigo divino. Mesmo assim, pedi-mos a Deus que impeça esse mal aosseqüestradores, porque sabemos que omalefício é fruto da grave situação deinjustiça e desnível social que o paísatravessa", afirmou. Dom Luciano cri-ticou com veemência a pena de morte,lembrando que "ninguém tem o direitode tirar a vida dc outro". O presidenteda CNBB pediu que "todo brasileirorepudie qualquer convite ou aliciamen-to de participação em seqüestros",acrescentando que os "seqüestradoresterão contas a prestar a Deus de todo omal que estão causando".

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Fórmulas milagrosas,

precisamos delas?

Rabino Roberto D. Graetz *

\ onda de seqüestros que tumultuam nossa sociedadeA nos preocupa. Preocupa-nos enquanto brasileiros,cariocas, habitantes de uma cidade que perde suas carac-teristicas maravilhosas nas mãos de quadrilhas de margi-nais. Preocupa-nos quando o criminoso começa a ditar asregras do que pode ou não ser publicado. Preocupa-nosquando o medo, péssimo companheiro, começa a ditarnossa conduta cotidiana. Todos os cariocas e fluminenses,independente de cor ou credo, sentimos a agrura da hora,a necessidade de ação profunda para restaurar o impérioda lei e destronar definitivamente o reino da violência queataca indiscriminadamente por todos os lados.

Não há fórmulas mágicas para resolver o problema dacriminalidade. Nem a pena de morte, nem a apologia docrime poderão nos tirar da encruzilhada. Enquanto hou-ver alguém que possa nos convencer de que existemsoluções fáceis para problemas difíceis, estaremos afasta-dos do caminho que conduz a uma sociedade melhor econtinuaremos sendo o que foi chamado "um pais deoportunidades perdidas".

Quando a lei é escrita para ser burlada, de nadaadiantam novas leis. Só serve uma intensa e continuadacampanha para imbuir toda a sociedade de um respeitopela Lei. Aos que propõem a pena de morte, basta olharpara o mundo civilizado, para perceber que esta não é asolução: aos que defendem uma punição sumária, deve-mos alertar para a necessidade do direito à defesa. Paraaqueles que só olham para o morro — como se toda ainiqüidade lá se concentrasse — devemos mostrar como ailegalidade penetra em todas as classes sociais: uma classepolítica que encobre politiqueiros, advogados que atuamcomo pombos-correios, policiais que fora do uniformetornam-se criminosos e um falso corporativismo que atodos protege.

O problema é bem mais sério do que as soluçõespropostas. Enquanto o homem estiver imbuído da reve-rència respeitosa perante a Presença Divina, ele saberá secomportar perante o seu semelhante, a sociedade e omundo em que vive. Sem esta reverência, o homem, comocentro de sua própria existência, em pouco se distinguedos outros seres vivos. Ao contrário, pelo uso da razão,descobrirá e implementará métodos mais sofisticados dedestruição.

O que falta à nossa sociedade como um todo é areverência respeitosa, literal e simbolicamente. O resulta-do é o que vemos: uma cultura egoísta, consumista, quevaloriza a esperteza individual e nunca o bem-estar social.Dentro desta estrutura, os que têm os privilégios de classe,cultura e educação não se distinguem dos pobres, aliena-dos e famintos, exceto pelos métodos que usarão para sepromover. Quando houver reverência respeitosa, o "eu"não estará no centro do universo, ansioso por ocupartodos os espaços. Quando houver reverência respeitosa, o"eu" não sentirá a insaciável necessidade de possuir.Quando houver reverência respeitosa, começar-se-á denovo a vislumbrara possibilidade de compartilhar. Quan-do houver reverência respeitosa, o "outro" não será obje-to a ser conquistado, mas o irmão a ser abraçado.

Somente então será possível compreender a complcxi•dade dos problemas, aplacar o por vezes justificado cia-mor por vingança coletiva e construir uma sociedade que,por amor ao outro, protegerá a lei.

' Da Associação Religiosa Israelita do Rio de Janeiro (ARI)

Delegado pede exoneração

Curso no FBI tornamais forte desilusãocom a polícia do Rio

T^r a terça-feira, quatro dias depoisAl de voltar dos Estados Unidos,onde fez um curso de três meses noFBI sobre administração e técnicas deinvestigação policial, o delegado Alva-ro Luís Pinto e Sousa pediu exonera-ção do cargo de diretor do Departa-mento Geral de InvestigaçõesCriminais (DGIC) por

"falta de condi-ções" para trabalhar. Decepcionadocom a polícia do Rio, ele reclamouque

"aqui dá-se o poder e todo mundomanda, não há disciplina. Todo mun-do quer aparecer, por narcisismo, doqual também já fui vítima. Mas chegaa hora em que o policial tem que pararcom isso para não tropeçar na fama.Na América, a polícia aparece comoum todo e não há lugar para vedetis-mos.""Sou um profissional e tenho mi-nhas responsabilidades, mas faltam re-cursos, falta material e o policial é malremunerado. Além disso, deixei umafilosofia no meu departamento e a en-contrei mudada", diz o delegado, refe-rindo-se à Divisão Anti-Seqüestros,por ele idealizada e que por determi-nação do secretário *Heraldo Gomespassou da esfera do DGIC para a daCoordenadoria de Apoio Operacional(CAO).

No início do ano, já prevendo aonda de seqüestros que se instalaria noRio, Álvaro Luís enviou relatório so-bre o assunto ao então secretário dePolícia Civil, Hélio Saboya, alertandopara a necessidade da'criação de uma.divisão voltada para o combate dessetipo de crime. "Os primeiros seqües-tros estavam dando certo e os bandi-dos enchendo os bolsos com dinheirofácil. E a facilidade leva á ânsia dequerer ganhar cada vez mais. As víti-mas não fazem reconhecimentos ofi-cialmente, não há flagrantes, os bandi-dos estão se sentindo seguros e outrasquadrilhas vão surgindo. É capital na

mão. A polícia dá um bote, o bandidodá dinheiro e assim não vai ter solu-ção", diz Álvaro.

O delegado conta que em Nova Ior-que, por exemplo, a polícia dispõe deum manual de técnicas de negociaçãocom seqüestradores e há policiais treir -nados especificamente até para orien-tar psicologicamente a família das víti-mas. "Lá as famílias colaboramintegralmente com a polícia e a socie-dade cobra a atuação das autorida-des", prossegue.

"Não há procedimen-tos individuais. O policial não é donodas informações, que são armazenadasem computadores, e não tem isso de eusou o melhor, enquanto aqui há muitagente perdida, fazendo o que quer."

Segundo Álvaro Luís, a polícia pre-cisa se adaptar à realidade do momen-to: "O

policial tem que ser bem doutri-nado, bem remunerado. E tem dehaver hierarquia, disciplina. Além dis-;so, a formação profissional tem quemudar, pois a polícia está sem profis-sionalismo. Tem de haver tambémmaior integração com a comunidade,que hoje é explorada por todos oslados." Ele afirma que

"a polícia tem

que evoluir para não se perder" eprecisa de investigação, pois

"há dele-gados que não sabem o que fazer nu-ma cena de crime, enquanto nos Está-dos Unidos um policial de rua sabe atefazer laudos de local. E, se os delega-dos não sabem, não podem orquestrarnada. A prova técnica, aqui, é brinca-deira", lamenta.

A viagem de Álvaro para o cursonos Estados Unidos foi autorizada pe-lo ex-secretário Saboya e pelo gover-nador Moreira Franco, a quem o dele-gado faz questão de agradecer"publicamente:

"Foi uma experiênciade valor, inesquecível, e espero poder,,um dia, dar minha contribuição à so-ciedade com o que adquiri lá fora.Não contribuo agora porque não te-nho as condições necessárias. E querodeixar claro que não tenho pretensõespolíticas. Não sou filiado a nenhumpartido. Sou um profissional de poli-cia e mais nada."

IqueeLanCom uma pinceladade humor.

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AOS RODOVIÁRIOS

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E À POPULAÇÃO |

O SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE PAS-SAGEIROS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO - SETRANS-PARJ, tendo em vista a reivindicação de aumento salarial dacategoria dos Rodoviários e as recentes ameaças de greve nasempresas do Município, vem esclarecer aos Rodoviários e à popu-lação o seguinte:

Toda e qualquer discussão sobre reajuste salarial está prejudica-da, porque as empresas apresentam uma defasagem tarifária de50% (cinqüenta por cento) devido aos aumentos liberados para osinsumos (pneu, carrocerias, chassis, óleo diesel, etc) após a decre-tação do último aumento tarifário em 11 de Março de 1 990.

Além disso, apesar de garantido por sentenças e acórdãos dosTribunais do Trabalho que qualquer aumento de salário deve tersua compensação tarifária, a Medida Provisória n° 193, recém-e-ditada pelo Governo Federal, cria dificuldades enormes para nego-ciarmos, muito embora o Município do Rio de Janeiro seja a únicagrande capital que não teve suas tarifas reajustadas desde 1 5 deMarço de 1 990.

O QUADRO ABAIXO COMPROVA ISSO:VALOR DA PASSAGEM DATA REAJUSTECIDADES

BRASÍLIACURITIBAPORTO ALEGRESALVADORSÃO PAULOBELO HORIZONTERIO DE JANEIRO

20,0020,0020,0020,0020,0018,0012,00

09.06.9009.06.9007.06.9020.06.9018.06.9020.06.9011.03.90

Os custos dos serviços são iguais em qualquer lugar do Brasil e prova que dependemos,pelo menos, cie liberação de reajuste para reposição dos outros insumos para podermosdiscutir com os Rodoviários qualquer concessão de salário.

SINDICATO DAS EMPRESAS DETRANSPORTES DEPASSAGEIROS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

- SETRANSPARJ -

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1 mm, pH c3°,ande mo §§ maritimos soprarao de nordeste para noroeste, com Is?"'/"" 2UN/1,,,1 . Off. ^ !°» velocidade entre 15 e 20 nos. 0 mar estara com o„f,o,l.a.Hl.3,,;,.l„....,0.c,o1 jitf** etuii>— sSlMt J if fctoHonawte 26.0 5.4 ondas de 1,5m a 2m, ou seja, um pouco agitado. A I I>¦.1I

JEM amimnto Sfc&aL'''^. * ''v flk *<. viLa" °

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AP. EFE. UPI

I Alta do Pacifico invade o Brasil

A frente fria que atingiu o Sul nao voadas. Da mesma forma ha, na re- A alta pressao do Oceano Pacifico que tern 1.026 hectopascal de pressao. Ir- ¦. T 4^.^evera trazer mais problemas para 0 giao Norte, condi?oes de pancadas de domina grande parte do mar, impe- 0 que significa uma demora no des- ^ g *«irfSL lJs ociano

"Rio de Janeiro. Seu deslocamento es- chuvas e trovoadas fortes, devido a dindo a forma^o de nuvens ,e man- locamento da frente ate atingir a re- I Mclricota sendo para 0 mar e somente a orla varios cumulonimbus isolados que tendo a temperatura

"elevadaj na re- giao Sul. Enquanto isso vai ocorren- y

maritima podera ser afetada. O siste- aparecem. giao. Ha uma penetra?ao bem do 0 aumento da alta pressao, que | I /ina entrou em dissipapao (enfraque- O Centro-Oeste brasileiro esta acentuada, desta alta, para 0 interior empurra 0 sistema, com a chegada de L-..' |;

' i ?C,AN0 Vceu) na costa da regiao Sul e esta com com 0 tempo bom. Ceu azul e tempe- do continente. Sendo assim Chile, Pa- novas frentes. noicofraca atividade para 0 interior. O es- ratura alta em todos os estados e nao

^.g5"ai' M!"uguai e parte da Argentina 0 Inverno at6 aqui esti normai PACIpicoL mJ * MT,C0

L/j0h.n..borao [ swn., S.tado da Bahia, na regiao Nordeste, ha condiQoes de mudanga para 0 dia

^rchan^es de mud« o temoo Ane periodo e de estiagem e muito frio. As S '<»»«» Air.. \mJy/j\

, amda apresenta um quadro de chu- de hoje. A faixa de convergencia in- sem chances de mudar 0 tempo. Ape- ^ Hi Vl Vf*'vas e trovoadas esparsas. Uma antiga tertropical esta bem ativa na America sar da foto tambem mostrar uma _opt„ j. ,,;j„ j„ cm«i» condM^ mfa.mh. cm*» condM« mbmin. cMad. comi«iMfrente fria permanece estacionada na Central. A foto mostra explosoes grande forma^ao, que ja chegoii ao nevoeiros iazem pane aa viaa ao ca- Amstcrfa nubiado 17 3 Gcncbra nubiado 22 11 Monmidco nubiado 12 10"'Area No interior da reeiao a foto do convectivas ou melhor liberacao de Sul da Argentina trazendo muito frio noca, que acorda, em quase todas as aiom daro 39 22 Havana nubiado 31 23 moscou nubiado 22 narea. 1NO interior aa regiao, a IOIO ao convecuvas, OU meinor, uoerdyao ue . ^ 6 » manhac mm n CPU wnnHidn p lira Berilm ,"ll,'ad<, 20 10 Uma nublal10 18 14 Nova Delhi chuvas 34 27satelite Goes-7 mostra a formagao de energia atraves da dissipapao dos cu- ecnuvas. mdmid!>, loiii o ucu cm-uhuiuu Bogou nubudo 21 10 usboa ciaro 28 19 Nova lorque nubiado 31 is "

* nuvens do tipo cumulonimbus, res- mulonimbus. Nesta faixa, as nuvens Este sistema esta sendo bloqueado esperando 0 sol aparecer, e ele vem Bnudas daro 20 10 undns chuvas 1 is 12 Paris nubiado 20 11pensaveis pelas fortes chuvas e tro- chegam a atingir 20 mil metros. pela alta pressao do Oceano Pacifico fraco e timido. "Sdo Ss So ; 3? Is 26 a

!.i jt ........ .. . Chicago claro 32 18 Mexico claro 30 22 Viena nubiado 18 141 Acompanhe tambem a previsio do tempo de Grace May Domingues na RAdio JORNAL DO BRASIL AM (940 KHZ) to 7,8 e 9 horag da manhi e As 18h50 de segunda a sabado | Cairo claro 35 21 Miami nubiado 31 23 Washington claro 35 23 |' "

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ServiQO Hor6scopoDivisao de Qualidade de Vida, 234-8501; e Auto—Socorro Gafanholo, 273-5495; Auto— Realengo: Farmacia Capitolio, Rua Marechal ra. Avenida Fernando Matos, 162, tel. 399- AHEES 1

Mpconiumidw Divisao de Vetores, 293-9035 e 293-9085. Socorro Fcrcar, tel. 208-1706 e 208-0828; e Soares Andrea, 282, tel. 331-6900 (dia e noite). 5522 e 399-8822. 2l'.de marpo a 20 de abrll '' m Auto-Socorro Santos, tel. 284-9094 e 264- Bonsucesso: Farmacia Vitoria, Pra?a das Na- Urgenciqs cltmcas e ortopedicas ¦ Laranjetras, culmlna hoje a oposl<?ao Sol-Netuno qtre'w^T i Comissao de Defesa do Consumidor feRw Telefonei lltfeis 9031^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ goes, 160, tel. 260-6346 (ate 23h). Clinica Enio Serra, Rua Soares Cabral, 36, tel. ji.vem sendo ativada nestes ultimos"(CSmara Municipal do Rio de Janeiro): Pra?a w)/t————————,,, Meier: Farmacia Mackenzie, Rua Dias da 265-6612. dias. Por detrds da sensacSo de inunda-¦ Marechal Floriano, s/n°, sala 201, Cinelandia. &7A Pohca, 90; Defesa Cml, 1W; Corpo TAxi» • Cruz, 616, tel. 594-6930 (dia e noite). PC' n'?1," <?a°. incerteza e falta de dlscernimentoTel.: 262-7638 (direto) e 292-4141 ramais 364 e Bombeiros, 193; Agua e esgotos%\95,Lu.e ^l^B^fJrifas comuns, 24 horas/diai Free Jacarepagua: Farmacia Carollo, Estrada de ^ vlfrrJt»\-mliSS-- diante da vida prAtica e dos relaciona-365 dtIOhi!|61 fefggSS:ZSS!°- S.aL»,W..uV«.H Jacarepagua. 7.912. tel. 392*1888 (dia e noile). prol...Id..l, n. r..,ld».Secietaria Municipal de Saude (Departamento anJar r'enlr0 tel • 233-0008 (direto) e 233- Tijuca: Casa Granado, Rua Conde de Bonfim, Anibal de Mendonija, 135, tel. 511-0995. jl®:Geral de Fiscal,zajao San,tana). Rua Afonso ^^r;a^X?94 195 e l 37 FarmAcia* 300, tel. 228-2880 e 228-3225 (dia e noite). Oflalmologia ¦ Ipanema, Clinica de Olhos Ipa- T°URp

:£aiVitn<l/j' f anm(m MM Jj I Ftnmonon- Farmaria Flamenpo. Puvirna: Farmacia Nossa Senhora de Guada- nema, Rua Visconde de Piraja, 414, sala 511, 21 de abrll a 20 de maio293-4595 (direto) e 273-6! 17 ramal 280, 24 OBBrrrTT.i-Q. Praia do Hamengo 224 tel. 285-1548 (ate lupe. Avenida Brasil, 23.390, tel. 350-9844 (ate tel. 247-0892. Entre o sonho e realldade o Taurino sehoraspor dia. Ijfcol unaveiTOB rraia ao rmmengo, ,

Psiquimria - Botafogo, Servi?o de Urgencia Incllna mais para o conforto e a sens?-Siinab: Avenida Franklin Roosevelt, 39, 2° M *i 'il mill to no Grande Rio, 24 ho- . „ pormicia do I erne Avenida Prado Ju- Centra- Farmacia Pedro II edificio da Central Psiquiatrica do Rio de Janeiro, Rua Paulino ?a° tanglvel de ter os p6s bem tlncadosMdar.Centro.Tel.: 198 e 262-0198. ras/dia: Trancauto, tel. 391-0770, 391-1360, ^7S 27S 3847lSkel3Ste? doBrasilte^233-3240e 233 7395(atl 23h) Fernandes, 78, tel. 542-0844; Maracana. Clini- no chfio. Mas nesta fase 6 preciso se'Vr'oeon rSecretaria Estadual de Justica>: Ave- 288-2099 e 268-5827; Chaveiro Imperio, tel. TLzL'Jz: S"".(SlI.fi «i. ca Mariana. Rua Professor Eurico Rabelo, abrlr para novas realldades esplrituals emda Erasmo Braga, 118, loja F, Centro. Tel.: 245-5860,265-8444,285-7443 e 284-3391; Ca- S^Hel 25^-3209 (Ze noite) KJP - . 131, tel. 264-3647. tranacendentes. sem auto-llusSes.

'224-0989. de lOh as 16h. . rioca, tel. 257-2221, 257-0999, 257-2569 e 256- ' ^,TJa. EmergftllCiaS Prontos-socorros den,arias ¦ Copacabana, GfiMEOSSMTU (Superintendencia Municipal de . 0409; Cha^e do Miter tel 261-4461 e 594- ^fJal ,283 tel.2 74 7^22 (diaenoUe) * A Prontos-socorros cardiacos- Lagoa, ClnncaDr Barroso Rua Santa Clara I 5, 21 de maio a20de junho "Transportes Urbanos): Rua Fonseca Teles, 9279^eGwm-¦ Barm da Tijuca: Farmacia Piaui, Estrada da Prontocor, Rua Professor Saldanha, 26, tel. ' A oHonfnl^' Rim Co^de de Bonfim nn» nnHSi «i tnrn!rmn!i121,13° andar, Sao CristovSo. Tel.: 284-5588, PW Barra, 1.636, bloco E. loja E, Art Center, tel. 286-4142; Tijuca, Prontocor. Rua Sao Francis- ^ °

f S?07 8 ' 2 ITIShL E hol •_de,9h as 17h. Reboque 399-8322 (dia e noite) co Xavier, 26, tel. 264-1712; Botafogo, Pr6- 664, tel. 288-4797.Feema (Rio): Disque Meio Ambiente, 204- Atendimento no Grande Rio, 24 ho- Cu.muluru:- Farmacia Max, Rua Sidonio Paes, Cardiaco, Rua Dona Mariana, 219, tel. 286- ¦ A publlcap&o destas informagOes 6 nebulosa'! one oodam estar trazendo in-

. 0099 e 204-0999; pdluicao acidental, 295-6046; ras/dia: Auto—Socorro Botellw, tel. 580-9079; 19, tel. 269-6448 (dia e noite). 4242 e 246-6060; Barra da Tijuca, Cardio Bar- gratulta e teita a critdrlo da redapflo. seguranpa e escaplsmos. Desapego (or-cado.

^CANCER21 de junho a 21 de Julho

11 SI (1 T*1 Tl rl f)C VocS sabe o que ndo quer, mas 6 tempoimma de vocS dar uma forma concreta ao quei . voce quer e quern 6 voc6 realmente para

GARFIELD iiK/t nA\/K AS COBRAS VERISSIMO nao se sentir um ponto de interrogateJ >/r I&M 1 (\AA1& OtAA t I nn HOMPM (" "1 vivo, sem vontade pr6prla. Momenta dbCpo^.ReI TRt&TE ALMaX: A \J&&C g<5CUlMO aut0 doa<?a°6 P°sslvel negafSo da rea-"l PRBCI&ANDO dO " f tOSUE CLnW ^ lldade.

T AdUPft y (MULl?) . tWD V VE2. ) LEAO' ^-\r OW Mewrx5 x22 de Julho a 22 de agostofTZr) ,/S'^L I

'Wlwl r I AX. i I • „ Dia de malor procura de uma IntegrapSoj » [(JyPiL *' rUtppOL n S" universal e esplrltual com a humanidade"mOy

C* —' 1 if •'-MJ ... (1 ,\ °-t3i A-n r-1 II ^ e com forpas transcendentes que ele-C y •*'- I AjL ^ "1 t 1L/ 1 111 f r vem o seu esplrlto e fapa vocfi se aenttr1 \A\ rY|s_V^=== \ \ r-^ 1_ J /II i i uma Par,e integrante de uma grande

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^ | famllia c6smlca. Busca da igualdade.

¦I4 I© ItTiM (AVT& a 1 r** *" —— VIRGEM *

IcmCUiTE COM BANANA ANGEL Q CONDOMtNIO LAERTE fmlgo^dopass^b^em as°ua portal

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-¦ ser 0 trampolim para escaplsmos bu' I' i>« ^J *' crisesemoclonals. Saibadarllmites.

fftmrtnAmrm PARKER E HART PEANUTS CHARLES M. SCHULZ ESCORPIAO10 MAuO PIS XII „ ¦ _ f-7 7T 23 de outubro a 21 de novembro'I W"'rt''w^ U«unb ^51 /MHTOmEM VEZ. PE IP AO- pAAS VOCE NAO TEW | I MELHOR AMDA• Atencdo a intoxicates, sonhos desas-I T /yi J A.TERJR 1S5 f\R e Mm CAM.PIMG D£ VERAO, COLE?, AO DE &EL05 ^trados e excesso de passivldade e con-i / b rouea f V ' "

/ //W6RE&US0\ VOL) F1CAR EM CASA —— /?&>, U j fusao psiquica. Voc§ pode estar se serl-\ jl- L/ \ NilM.0. I flM- ; jf a mriApo \ CUIDANDO DE M1NHA S ^ tindoum tanto quando sacritlcado, tendo

V OHOWETE' > ao COLEf»AO PE -5ELO&... ^ I / V j que Wbrlr mfto de coisas que Ihe sto, ij{pA]JNTOt\ \CWNETEy

EWl QL)5 O ' ~Wk

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Car3S' C°'°qUe 83 'd6'aS 6m °'"

! ^ ¦*^\C'HIC/19TE J \ Il 22 de^iovembro a 21 de dezembrol5" I M J5v ^ v WuiiN ^ i WA 1 Algu6m l& disse que 6 na renilncla que

' \t J _ijti j _ J^rfi *f8f ri J ¦¦ ¦. y •' / se vlv^ mals Intensamente a vida. PalramtfA fli» lQr>^ r>iv nCrr1 W'lln l I—: •" » U[X I > , , Il ;v| bea=-aegaew 11 1 -I no ar um ciima de ImprecisSo, de disaol-

vSncia e de nebulosldade, convidando kEDMORT L.F.VERiSSIMO E MIGUEL PAIVA CEBOUNHA MAUR CIO DE SOUSA abnegagao e a uma maior solldariedade

| / \ . /— Vj) n—FT "A' H E PASSANDO A 'I x^ \\\^\ I universal. Tenha dlscernimento e tato.

<1 t,ulvlu„f1 PELO I DAR OMDE.p I C ATA RATA, ? . ( credo I POR QUE A) PUOBRA COM TANTAA CAFRIC6RNIO

I OD FAROFA ^ TOM K. RYAN BELINDA DEAN YOUNG E STAN DRAKE

'J 7 LA V6M. O 3EBOS\WHO \ f QU& DffACOWlAWo) VEM, DAI&Y,VAMO&! ^ (DEP013 VAMOS ^ UMA GRANPE e evolutlvo seri preclao abrlr m5o do'I VCOM SEl) IDLTIIAO E&CAlPO.y oi m f N <;\ J IaGAIO, RETOR- N | FAZER Vj Tl V PRA CAM A. ^ P.ESPOMSRS1UDA; egoce'ntrlsmo. Iguale-se. ,

I V I EWl FORtvm DE (-Z) f±\ DE SER DM PEor.ES

; ! ^ }V. h ^ OABEUUPPy ABORRE- W LJ f T/"^ P|no^"/Sr 1 20 de fevereiro a 20 de marpo

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Netunoe^o Sol fazem uma oposlpao

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INVERNO NO RIONAS CAPITAIS

NO MUNDO, ONTEM

Grace May DominguesTempoObsorvtàrlo NaclõflhtInstituto Nacional de Mfllcoro.lofll*Inatltuto Ido Pesquisas Espaciais

.6h34min>O 6o Distrito de Meteorologiaprevê para hoje um dia de cèu íh*.vm<-claro a ocasionalmente nubladocom nevoeiros isolados ao ama- 4nhecer. A temperatura permanece'^ MÈjT Mestável, com valores próximos aos r fl/\ Wde ontem, quando a máxima ficou p Uxyem torno dos 30° e a mínimaatingiu os 18°. Os ventos soprarão'do quadrante este para norte de fracos a moderados. Avisibilidade estará moderada pela manhã e ficará boacom a chegada do sol.

O Serviço Meteorológico da Marinha acredita emmudança para hoje, pois sua previsão é de tempo bompassando a instável, com chuvas esparsas. Os ventosmarítimos soprarão de nordeste para noroeste, comvelocidade entre 15 e 20 nós. O mar estará comondas de l,Sm a 2m, ou seja, um pouco agitado. Avisibilidade de 4 a 10 quilômetros mostra a presença denévoa na orla marítima do Rio de Janeiro, prin-cipalmente no período da manhã. A temperatura daágua permanece estável e próxima aos 20°, um poucofria para o banho.

nascenteI7h20fflfl)poente

BelémBoa VistaMacapáManausPorto VelhoRio BrancoMiraccmaAracajuFortalezaJoão PessoaMaceióNatal '!RecifeSalvador ;São LuisTeresinaBrasíliaCampo GrandeCuiabáGoiâniaBelo HorizonteSio PauloVitóriaCuritibaFlorianópolisPorto Alegre

Observatório Nacional

nascentepoente... .04h29min

15 a 21/7 21 a 29/7iriDiretoria de Hldrogralla e Naveqaç4o

00hS8minI3h56min07h54min20h30min

• Moscouww wi m*•* '*-**s^ Al Patiulm

TóquioOCKANOPACÍFICO

OCKANOIndico1 OCKANO 1

ATLÂNTICOSMnoyJohanosburgoPACIFICO

Cidade Condllç*Montcvideo nubladoMoscou nubladoNovaDclhi chuvasNova Iorque nubladoParis nubladoRoma nubladoTóquio nubladoViena nubladoWashington claro

Ctdack Condições máx.min.Genebra nublado 22 11Havana nublado 31 23Lima nublado 18 14Lisboa claro 28 19Londres chuvas ( 15 12Los Angeles claro 28 19Madri claro 37 18México claro 30 22Miami nublado 31 23

Amsterdã nubladoAtenas claroBerlim nubladoBogotá nubladoBruxelas claroBuenos AiresnubladoCopcnhague nubladoChicago claroCairo claro

Serviçora. Avenida Fernando Matos, 162, tel. 399-5522 e 399-8822.Urgências clinicas e ortopédicas - Laranjeiras,Clinica Ênio Serra, Rua Soares Cabral, 36, tel.265-6612.Urgências pediátricas - Botafogo, Urpe, Aveni-da Pasteur, 72, tel. 295-1195; Ipanema, Urgil,Rua Barão da Torre, 538, tel.287-6399.Otorrinolaringologia - Ipanema, Corti, RuaAnibal de Mendonça, 135, tel. 511-0995.Oftalmologia - Ipanema, Clinica de Olhos Ipa-nema, Rua Visconde de Pirajá, 414, sala 511,tel. 247-0892.Psiquiatria - Botafogo, Serviço de UrgênciaPsiquiátrica do Rio de Janeiro, Rua PaulinoFernandes, 78, tel. 542-0844; Maracanã, Clini-ca Mariana, Rua Professor Eurico Rabelo,131, tel. 264-3647.Prontos—socorros dentários ¦ Copacabana,Clinica Dr. Barroso, Rua Santa Clara. 115,sala 408, tel. 235-7469; Tijuca, Centro Especia-lizado de Odontologia, Rua Conde de Bonfim,664, tel. 288-4797.

Realengo: Farmácia Capitólio, Rua MarechalSoares Andréa, 282, tel. 331-6900 (dia e noite).Bonsucesso: Farmácia Vitória, Praça das Na-çòes, 160, tel. 260-6346 (até 23h).Méier: Farmácia Mackenzie, Rua Dias daCruz, 616, tel. 594-6930 (dia e noite).Jacarepaguá: Farmácia Carollo, Estrada deJacarepaguá, 7.912, tel. 392-1888 (dia e noite).Tijuca: Casa Granado, Rua Conde de Bonfim,300, tel. 228-2880 e 228-3225 (dia e noite).Pavuna: Farmácia Nossa Senhora de Guada-lupe, Avenida Brasil, 23.390, tel. 350-9844 (até22h).Centro: Farmácia Pedro II, edifício da Centraldo Brasil, tel. 233-3240 e 233-7395 (até 23h).

Auto—Socorro Gafanhoto, 273-5495; Auto—Socorro Fercar, tel. 208-i 706 e 208-0828; eAuto—Socorro Santos, tel. 284-9094 e 264-9031.

ÁRIES21'de março a 20 de abrilCulmina hoje a oposição Sol-Netuno quejá.vem sendo ativada nestes últimosdias. Por detrás da sensação de inunda-ção, incerteza e falta de discernimentodiante da vida prática e dos relaciona-mentos, projete seus ideais na realidp-de.TOURO21 de abril a 20 de maio :sEntre o sonho e realidade, o Taurino seInclina mais para o conforto e a sensa-ção tangível de ter os pés bem fincadosno chão. Mas nesta fase é preciso seabrir para novas realidades espirituais etranscendentes, sem auto-llusões.GÊMEOS21 de maio a 20 de junhoVocê está tão sensível e influenciávelque pode se tornar mais impressionávele antipático, não sabendo muito bem oque fazer ou como duelar com forçasnebulosas que podem estar trazendo In-segurança e escapismos. Desapego for-çado.CÂNCER21 de junho a 21 de julhoVocê sabe o que não quer, mas é tempode vocô dar uma forma concreta ao quevocê quer e quem é vocô realmente paranão se sentir um ponto de Interrogaçãovivo, sem vontade própria. Momento dbauto doação e possível negação da rea-lidade.LEÃO22 de julho a 22 de agostoDia de maior procura de uma Integraçãouniversal e espiritual com a humanidadee com forças transcendentes que ele-vem o seu espirito e faça você se sentiruma parte integrante de uma grandefamília cósmica. Busca da igualdade.

Divisão de Qualidade de Vida, 234-8501; eDivisão de Vetores, 293-9035 e 293-9085.Consumidor

W^r i Comissão de Defesa do Consumidor(Câmara Municipal do Rio de Janeiro): PraçaMarechal Floriano, s/n", sala 201, Cinelândia.Tel.: 262-7638 (direto) e 292-4141 ramais 364 e¦365, de lOh às I6h.Secretaria Municipal de Saúde (DepartamentoGeral de Fiscalização Sanitária): Rua AfonsoCavalcanti, 455, 6o andar, Cidade Nova. Tel.:293-4595 (direto) e 273-6117 ramal 280, 24horas por dia.Sitnab: Avenida Franklin Roosevelt, 39, 2o"àrtdar. Centro. Tel.: 198 e 262-0198."Procon (Secretaria Estadual de Justiça): Ave-"rnda Erasmo Braga, 118, loja F, Centro. Tel.:'224-0989, de lOh ás 16h.SMTU (Superintendência Municipal deTransportes Urbanos): Rua Fonseca Teles,121,13° andar, São Cristovão. Tel.: 284-5588,de,9h às I7h.Fee/na (Rio): Disque Meio Ambiente, 204-.0099 e 204-0999; poluição acidental, 295-6046;

Telefones úteisè&V/M Policia, 190; Defesa Civil, 199; Corpode Bombeiros, 193; Água e esgotos, 195; Lu: eforça, 196; e Delegacia Especial de Atendimentoà Mulher, Avenida Presidente Vargas, 1.248,3°andar. Centro, tel.: 233-0008 (direto) e 233-1366, ramais 194, 195 e 137.

^^¦Tarifas comuns, 24 horas/dia: FreeTáxi, tel. 325-2122; e Tele Táxi, tel. 254-9834.

11 ES Flamengo: Farmácia Flamengo,Praia do Flamengo, 224, tel. 285-1548 (atéIh).Leme: Farmácia do Leme, Avenida Prado Ju-nior, 237, tel. 275-3847 (dia e noite). iCopacabana: Farmácia Piauí, Rua Barata. Ri-beiro, 646, tel. 255-3209 (dia e noite).Leblon: Farmácia Piauí, Avenida Ataulfo dePaiva, 1.283, tel. 274-7322 (dia e noite).Barra da Tijuca: Farmácia Piaui, Estrada daBarra, 1.636, bloco E, loja E, Art Center, tel.399-8322 (dia e noite)Cascaduru:¦ Farmácia Ma*, Rua Sidônio Paes,19, tel. 269-6448 (dia e noite).

ChaveirosBL-SiAtendimento no Grande Rio, 24 ho-ras/dia: Trancauto, tel. 391-0770, 391-1360,288-2099 e 268-5827; Chaveiro Império, tel.245-5860, 265-8444, 285-7443 e 284-3391; Ca-rioca, tel. 257-2221, 257-0999, 257-2569 e 256-0409; Chave do Méier, tel. 261-4461 e 594-9279; e Grande Rio, tel. 352-2866.

aSM ReboqueLSSÍfl Atendimento no Grande Rio, 24 ho-ras/dia: Auto—Socorro Botelho, tel. 580-9079;

Emergênciasfc yi Prontos—socorros cardíacos - Lagoa,Prontocor, Rua Professor Saldanha, 26, tel.286-4142; Tijuca, Prontocor, Rua São Francis-co Xavier, 26, tel. 264-1712; Botafogo, Pró—Cardiaco, Rua Dona Mariana, 219, tel. 286-4242 e 246-6060; Barra da Tijuca, Cárdio Bar-

¦ A publicação destas informações ègratuita e feita a critério da redação.

VERÍSSIMOJIM.DAVIS: VEJAM I MA)?» OtAA *PO&REiTRl&TÊ ALMAL PRECISANDO DAj,I AJUDA /^syfcgPl^¦wCC-/ MBM/VÔ v

HOMEM-BANANA A V&&& escuiKó vetOSUE cortzA

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KffISgOL

VIRGEM23 de agosto a 22 de setembro «

Smigos do passado batem a sua porta>e

arentes escrevem ou telefonam dançlpnoticias. A memória resgata vivênciasdo passado e da infância e aumentajrisua necessidade de alimento afetivo.jedé aconchego. Comportamento infantilLIBRA23,de setembro a 22 de outubroFase ruim para contratos cegos, esca-pismos e falsificações ou envolvimentoem situações confusas e platônicas,insatisfação com a realidade não deveser' o trampolim para escapismos oucrises emocionais. Saiba dar limites.ESCORPIÃO23 de outubro a 21 de novembroAtenção a intoxicações, sonhos desas-trados e excesso de passividade e con-fusão psíquica. Você pode estar se serl-tindo! um tanto quando sacrificado, tendoque abrir mão de coisas que lhe sãomuitq caras. Coloque as Idéias em oi1-dem.SAGITÁRIO22 dô Novembro a 21 de dezembroAlguéhi já disse que ó na renúncia quèse vive mais intensamente a vida. Pairano ar um clima de imprecisão, de dissoi-vênciai e de nebulosidade, convidando àabnegação e a uma maior solidariedadeuniversal. Tenha discernimento e tato. 'CAPRICÓRNIO22 de dezembro a 20 de janeiroNão faça o papel de mártir e nem imprl-ma no jseu comportamento atitudes ei-capistas, masoquistas e completamentedissocikdas da realidade. Extrema ca-pacidaide de somatizar insatisfaçõesatravés de depressões e alergias. Medi-tação. 'AQUÁRIO21 de janeiro a 19 de fevereiroVocê está sendo chamado a sair do ano-nimatd e colocar em primeiro plano todoo seui potencial pessoal e renovador.Mas pára este avanço ser mais concretpe evolutivo será preciso abrir mão doegocentrismo. Iguale-se. ,PEIXES20 de fevereiro a 20 de marçoNetuno e o Sol fazem uma oposição otrazem muito mais do que enchentes,fraudes, prejuízos, mártires e fugas darealidade. Apesar da sensação de Impo-téncia diante da realidade, este é ummomento importante de renovação espi-ritual.

Carlos Magno

CHICLETE COM BANANA

ifPapàs

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ANGEL o CONDOMÍNIO LAERTEficooHewob

PROMTlNHO! Q^MOrtA HISTÓRIAK , V* EMOÜMXUNHP/ .

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CHARLES M. SCHULZPARKER E HARTíO MAGO DE IPpAAS VOCÊ NÃO TEMCOLEÇ/ÃO DE &EIOS (MELHOR AINDA' VAMO& 1

ATERRISSARB CCIV\ERvNl)MA LAN*\ÕHONBTEj/

CAM.PIMG DE VER&O,VOU FICAR EM CASACUIDANDO DE 'MINHAGOLEpAO DE ¦SELOS...

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FAMINTO'.

L.F.VERiSSIMO E MIGUEL PAIVAI E PASSANDO A ^/ „ CATARATA? .

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CIO DE SOUSAMAURQUE VAI 'PAR ONDE? iãr?)

r NINGUÉM, ^AINDA CONSE-SUIÜ ISSO. .

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ganhara bicicletarios e 30 totens Huminados

Paulo NicolelL

'oíencontrada uma barata na caneca da paciente Maria da Silva

JORNAL. DO BRASIL quinta-feira, 5/7/90 o Cidade p -3

Fornecimento de água no Rio é

suspenso para

obras no Guandu

™ A partir das 6h de hoje, a Cedae¦interromperá parcialmente, por 24 ho-"ras, o sistema Guandu, responsável por82% do abastecimento de agua do Rio.<3 motivo é a colocação de cinco novasjomportas na caixa de transmissão deUrucuia, em Jacarepaguá, além de obras<íê manutenção do" sistema, que funcionano limite de sua capacidade. O presidenteda Cedae, Sérgio Sá, aconselhou a popu-

Jação a evitar desperdícios, como lavar"tíàrros e regar jardins, e admitiu queUJpderá haver problemas de abastecimen-to em pontos mais altos e bairros de finalde linha, como Santa Teresa, Urca, parteda Glória, Leme e Ilha do Governador.So domingo o fornecimento estará nor-malizado.

Pelos 30 quilômetros de extensão dotúnel do canal do Guandu, entre San-tíssimo (elevatória do Lameirão) e Horto(resevatório de Macacos), deixarão depassar 23 mil litros de água por segundo.Durante as 24 horas de paralisação, acidade deixará de receber 2 bilhões delitros. Às 6h começa o esvaziamento dotúnel, que deverá ser concluído em seishoras. A partir daí começam os traba-lhos da Cedae, com duração prevista de12 horas. Depois, então, será iniciado oreenchimento do túnel, que deverá durarseis horas.

Segundo o presidente da Cedae, anormalização do sistema só deverá ocor-rer no domingo, mas não haverá oabastecimento não será afetado porque o

tempo da operação foi calculado em fun-ção da capacidade dos reservatórios daCedae, que estão cheios. Por precaução,a Cedae colocou carros-pipas de pronti-dão e preveniu hospitais.

Corroídas, as velhas comportas deferro, que controlam a passagem deágua, serão substituídas por outras deaço inoxidável, com duração previstade 20 anos. A Cedae fará inspeção elimpeza em trechos que somados re-presentam 10 quilômetros do túnel. Paraa operação, a companhia investiuCr$32,6 milhões e mobilizou 2 mil ho-mens, além de 400 funcionários de em-preiteiras. Serão empregadas 80 viatu-ras e 200 equipamentos de pequeno egrande porte.

Presidente Vargas ganhará

até

Siovembro seu canteiro centralA reforma da Avenida Presidente

Vargas, anunciada em março pelo pre-! feito Marcello Alencar e que está sen-i do preparada com a colocação de tapu-imes e a mudança provisória da1 sinalização, deve ficar pronta até o inicio' de novembro, segundo o secretário de; Transportes, Álvaro Santos. As princi-

pais mudanças serão a construção de um! canteiro central para pedestres, hoje de-, marcado apenas por duas faixas pintadas. no asfalto; a criação de faixas exclusivas, para ônibus; e a sincronização dos sinais• — onda verde —, que permite aos veícu-i los, em determinada velocidade, percor-' rerem toda a avenida com os sinais aber-! tos.i O objetivo é modernizar e humani-' zar a avenida, uma das mais importan-

tes da cidade. O projeto inicial, desen-volvido pelo Instituto de PlanejamentoMunicipal (Iplan-Rio), previa o custo dedois milhões de BTNs (Cr$ 96.411.400),mas sofreu alterações. A largura do can-teiro central, inicialmente prevista para12m, foi reduzida para 4m, a fim deevitar retenção do tráfego. As 284 pai-meiras que seriam plantadas ao longodos 1.600m, da Praça 11 à Candelária,também foram retiradas do projeto, masmantido o plantio de mais oitis.

O projeto definitivo, desenvolvido emconjunto pelo Iplan, pela Companhia deEngenharia de Tráfego (CET-Rio), daSecretaria de Transportes, e pela Secreta-ria de Obras, em conjunto com o Depar-tamento de Circulação Viária, da Secre-

taria de Transportes do Estado,acrescentou grades nas esquinas das cal-çadas, para impedir os pedestres de atra-vessarem fora das faixas de segurança,que vão cortar os canteiros.

Uma das principais melhorias será asincronização dos sinais', totalmente au-tomatizados e programados de acor-do com o fluxo de tráfego. De manhã,quando a afluência maior é da ZonaNorte para o Centro, os sinais das pis-tas nesse sentido ficarão mais tempoabertos. Placas ao longo da avenidaindicarão a velocidade ideal para tra-fegar com os sinais abertos. Os cruza-mentos mais sujeitos a congestionamentoterão sinalização indicando que pista oscarros devem tomar.

Aterro vai receber nova sinalização

tói Até o fim de setembro, o Aterrodo Flamengo terá nova sinalizaçãoe outros melhoramentos. A princi-pai novidade são os totens ilumina-dos, que também serão instalados

•na Avenida Presidente Vargas. Osyotens são caixas de acrílico monta-"Jas

sobre es- i-frruturas deférro. As pia-cas de sinali-zação, de fi-~bra

de vidro,licarão den-tro das cai-xas, com ilu-minação.Trinta totensserão colocados nas agulhas e re-tornos. As obras, que incluem aconstrução de bicicletários e pintu-ra de novas faixas nas pistas, estãoorçadas em Cr$ 40 milhões e devemcomeçar no fim de julho.

- O secretário municipal de Trans-"portes, Álvaro Santos, disse que osJfitens são muito usados na Europa.Os do aterro serão azuis, com setas

-de direção em branco. As caixasterão um metro de altura, com la-dos de 45 centímetros. Além disso,

O A terro do Flamengo

serão instaladas 130 placas verdes eazuis, de um metro de altura e doisde largura, indicando os trajetos.Sob cada placa, haverá duas lumi-nárias. As placas atuais passarãopor reforma.

Nas pistas de rolamento, a sina-lização será feita com massa termo-plástica fosforescente, mais durávelque a tinta comum. O Aterro vaireceber também 100 bicicletários,.

Comissão investigará

campanha contra câncer

suportes de metal nos quais as bici-cletas se encaixam. Com capacida-de para duas bicicletas cada um, osbicicletários serão instalados em vá-rios pontos do Aterro. De acordecom Álvaro Santos, todos os equi-pamentos serão feitos com recursosda prefeitura, na oficina da Com-panhia de Engenharia de Trânsito.Para a pintura de faixas nas pistas,já foi contratada uma empreiteira.

BRASÍLIA — O ministro da Saúde,Alceni Guerra, baseado em notícias pu-blicadas no JORNAL DO BRASIL,constituiu uma comissão de sindicânciaque vai investigar, em 20 dias, o procedi-mento de médicos e funcionários do Pro-grama de Cirurgia Cardíaca (Procicard)e do Programa de Imunogenéticos eTransplantes de Órgãos (Pito), vincula-dos à Campanha Nacional de Combateqo Câncer. Alceni Guerra quer saber sehouve desvirtuamento da campanha,com contratações irregulares (acúmulode empregos) de médicos e o que aconte-céu com dois rins destinados a transplan-tes no Hospital dos Servidores Públicos,nd Rio. A exoneração da superintenden-te da campanha, Nanei Costa da Silva,foi publicada ontem no Diário Oficial daUnião.

"A minha indignação só terá um fimquando eu tiver em mãos os resultadosdo inquérito policial que vai apurar adestruição dos rins do programa detransplantes", disse o ministro, que afir-mou contar com o apoio irrestrito dopresidente Fernando Collor. "Não sejustifica que remanescentes do Pito te-nham ^permitido a destruição de. rins,aparentemente para pressionar contra asdemissões", disse ele.

Alceni Guerra afirmou que os médi-cos do Pito e do Procicard, programas

financiados pelo Inamps, manifestaramuma reação cooporativista, com o objeti-vo de "desacreditar as instituições ofi-ciais" e acrescentou: "Temos que chamaresse pessoal à responsabilidade." O mi-nistro mandou fazer uma auditoria naCampanha Nacional de Combate aoCâncer. Ele quer identificar as razões quelevaram à execução dos programas "comutilização indevida da finalidade da cam-panha, porque foram feitas contrataçõesde profissionais com salários superioresaos pagos pelo serviço público e sobcritérios duvidosos".

Demissões — De acordo com Al-ceni Guerra, as demissões atingiram 55funcionários do total dos 167 contrata-dos pelo Pito. Entre os demitidos, 22eram médicos, dos quais quatro tinhamtrês matrículas irregulares no serviço pú-blico. Dezessete tinham dois empregosno Inamps.

Irritado, o ministro negou que hajapossibilidade de cancelamento de cirur-gias no Hospital de Cardiologia de La-ranjeiras, onde funciona uma das quatrounidades do Procicard. Essas cirurgias,segundo funcionários do hospital, seriamcanceladas devido á demissão de colegas.Alceni lembrou que o Hospital de Laran-jeiras tem 200 médicos para 46 leitos,índice que é um dos maiores do país.

Fiscais pedemr

interdição de ::

casa de saúde UMedicamentos com prazo de uso VjKk

cido, agulhas descartáveis reaproveitadas'e péssimas condições de atendimento^higiene foram algumas graves irregulâp-dades constatadas ontem por rcpresènàtantes de conselhos de saúde do Rio''firrivistoria á Casa de Saúde e Maternid^ieIrajá. Encontraram até barata na canecade uma paciente. O presidente do Cor)#$jlho Regional de Medicina, Laerte 'faiMelo, pediu a interdição da clíni^M^seu descredenciamento pelo InampsW|Secretaria Estadual de Saúde autiwue deverá multar o estabelecimentos;^Ias irregularidades. """"Maltratados esses pacientes jáj&Jtão. Queremos melhorar as condiçõde cada um, principalmente osgraves, transferindo-os para unidaonde aparecerem as primeiras vagdisse a médica Diana Maul, supeun*tendente de Saúde Coletiva da secre-taria. "Já indicamos a interdição e estaimos esperando a remoção dos pacientespara lacrar a clínica de vez."

Tanto o centro cirúrgico como oberçário estão desativados, o que sig-nifica que não há mais partos. Outrastrês enfermarias também não funcio-nam. "Há motivos de sobra para inter-ditar, mas é preciso saber para ondelevar os 151 pacientes. Por isso nãoposso fechar a clinica agora", explicouo médico representante do serviço defiscalização sanitária da secretaria, Mau-rício Viana.

Na ala feminina de atendimento, aidosos era total o abandono dos dono-tes. Na caneca da paciente Maria daSilva, internada há 13 anos na clínitá,os fiscais encontraram uma barata. Mk-ria aproveitou a visita dos fiscais párapedir que lhe servissem água. MaurícioViana começou a encher a caneca e viu, abarata. Ficou indignado: "Não há ,çp-nhuma condição de um doente ser tn^a-do dessa maneira".

Na mesma enfermaria, a pacienteAmélia Chagas acabara de tomar ba-nho no leito com ajuda de uma au*i-liar de enfermagem. O pano e a baciausados, muito sujos, continuavam-namesa de cabeceira. Pelo menos três ido-sos e diabéticos internados deveriam es-tar em tratamento intensivo, pois aprc-sentavam quadro clínico muito grfftt,segundo outra fiscal da secretaria, á efl-fermeira Aparecida Francisco.

Os fiscais descobriram remédios J5S-ra das embalagens, com manchas queindicam principio de deterioração, guar-dados ao lado de vasos sanitários abar-tos. As gazes da quarta enfermaria esta-vam em vasilhames enferrujados.Também na ala dos idosos os fiscaisencontraram um vidro com germicidalíquido cheio de agulhas descartáveis.Algumas enfermarias desativadas servempara guardar ou estender lençóis e rou-pas ou objetos pessoais de funcinários,-

Em cada andar, novas irregularida-des eram descobertas. O diretor técrii-co da clínica, Carlos Alberto de Almçj-da, recebeu o grupo e deu algumasinformações, como a de que há 10 mé-dicos trabalhando na clinica, faltam fi-sioterapeutas e radiologistas e há'sóduas enfermeiras. "Estou aqui há ápe-nas um mês e já peguei a casa de saúdeassim", disse o médico, que depoisftiavisita não quis mais dar declarações.Admitiu, porém, que não há controlecontra infecção hospitalar.

Além das duas enfermeiras, a clínicatem auxiliares de enfermagem ou es-tagiárias, como Vera Lúcia Pereira Al-ves, 36 anos, que desde segunda-feiratrabalha numa enfermaria masctilihá,sem receber nada. Ontem à tarde, apfé-nas ela e outra estagiária cuidavam' de10 internados, no terceiro andar, j

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Negócios de ocasião

no lugar certa

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mar", massas (a lasanha é bastante procurada) e, às sextas e_sábados tem farta "feijoada" que dá para duas pessoas. Aos domingos, "suculento cozido" que também

dá para duas pessoas. Esses pratos, a feijoada e o cozido, custam apenas Cr$ 500,00.Tem chope e alguns vinhos. Fazem reservas para festas e comemorações. Abrem paraalmoço e jantar Rua S. Clemente, 80 Botafogo.

ESPADEIRO — Muito bem montado, ambien-te fechado, np térreo e no piso superior, o restaurante do• í grupo capitaneado por Mauro Jesus tem muitas e boas

opções no cardápio como suas "postas de bacalhau"¦/><¦ fartas e saborosas. Muito bem freqüentado e preços

módicos. "Filé de badejo ao Mauro", "carne sêca à*1 'hH • mineira, com aipim frito" e "lombo de cordeiro" Umav '.flB ' sugestão que tem bastante procura é o "surubim fresco".w? '¦! V|p|r Nos fins de tarde tem piano-bar sem couvert artístico9 « SK' . nem consumação mínima. Rua Almirante Barroso, es-

quina de México, telefone 220-9584 (fazem entregasnas cercanias).

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Patrick e Maximiliana, que ha dois anos reformam seu barco, levarao a cachorrinha Princesa

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,^, _¦ t T v Z, ™ lim Jrf-v fragaram no literal da Bahia. A filha mento: um vela, que custa cerca deate J " P ' f T u^rif UvIrSn de Max, Ulrike, entao com 20 anos USS 400 (menos de Cr$ 35 mil). Eles.meses. estava em ao e se mas esperam con-

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i gar™P0Sd0N,or.ted0®ras!'' sul da a do bateu} : / w n a a"striaca Max,mi Iana' num banco de areia e cntrou pelo cas- Apesar do naufragio de nunca te-v¥ ^| f * \ Max. Dona de uma pequena lavande- CQ rem ido lao longe em alto-mar, os doisjigs I 4 * jt' ria em Graz, segunda cidade da^Aus- 0 veleiro comegou a adernar e, por temem a travessia do Atlantico.!¦¦;' v>>^A ? tria, a emprcsaria veio ao Brasil "para muito

pouco, nao morreram todos, "Temos medo de terra", dizem, em!¦>B /w\- -%< 9 morrer". Depois de 22 anos lidando afogados. No acidente, os dois perde- coro. Atravessado o Atlantico, eles na-,>'3 jSr-\

,<mv *? com produtos toxicos utilizados na la- ram quase todo o dinheiro que lhes vegarao pelo Mediterranco ate a_lugos-i*ji ^ vagem a seco em sua lavanderia, ela fi- restava e voltaram para o Rio. Dormi- lavia, de onde seguirao para a Austria.',*V cou com a saude abalada e tinha difi- ram em hoteis baratos do Centro da por terra. Depois de revcr amigos e' .' culdades para mexer os bra;os e as cidade e fizeram biscates, ate que ar- parentes de Max, vao trabalhar duro, ¦¦¦¦JmRB^' '/% pemas. rendaram uma banca de jornais na para ganhar dinheiro e realizar um ¦¦MH; 'f'•-r' - ' Pensou que eram seus ultimos dias Pra?a Xavier de Brito, na Tijuca. Aos grande sonho: voltar para o Brasil, •

j'fi/ir - f •['' - . de vida e resolveu sol o mar poucos, conseguiram rebocar o veleiro dessa vez com bastante dinheiro. "Meudo Rio de Janeiro, uma "cidade de avariado ate o Rio. Com o dinheiro sonho e de minha mulhernome grande", de que falar em contado, algumas vezes passando fo- na minha terra tranqiiilo, sem preocu-Graz. Queria um belo lugar para vele- me, foram reconstruindo pa?ao financeira", diz Patrick. "Ado-

— um hobby da juventude — pela lentamente. ro o Brasil, tudo muito eultima vez e acabou redescobrindo A grande capita da empreitada tem lindo", acrescenta Max.

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ÍV LOCAL ¦RIO DE JANEIRO

DATAS23Ã 27 JULHO

Cláudio Paiva

A era da incerteza HI...

Acidente com caminhão

Fecha Túnel Rebouçasru {] O Túnel Rebouças ficou fechado das^Sh25 às 10h50 devido a um acidente^corrido de madrugada com um cami-nhão da York Engenharia e ComércioLtda., contratada pelo DER para fazermanutenção nas galerias. O caminhão-'"torre bateu em uma das traves de ferr.o

"'qúe sustentam a sinalização na galeriao:L2 (segundo trecho da pista Norte-Sul).-...Toda terça-feira o túnel é fechado devmadrugada para manutenção e tinha si-". do reaberto ontem às 5h, mas o superin-

tendente de operações do DER, João"Buainain, decidiu fechá-lo novamente demánhã porque a estrutura metálica po-dia.desabar.

"Era um risco muito grande. O pórti-co ficou abalado e podia cair sobre al-gum carro. Temos um movimento diáriode 170 mil veículos em cada sentindo dotúnel", disse o superintendente. Segundoele, o motorista Marcos Valério, que di-rigia o caminhão, contou que ao termi-nar o trabalho na galeria baixou a plata-forma hidráulica mas ela se ergueu semque notasse e bateu no suporte de sinali-zação. Houve grande retenção do tráfegona Avenida Paulo de Frontin, no RioComprido.

IAB responde

a críticas de

associaçõesO presidente do Instituto dos Arqui-

tetos do Brasil (IAB), André Solti, re-bateu ontem as criticas feitas por oitoassociações de moradores do Rio aoedital do concurso nacional, promovi-do pela Prefeitura, para escolher estu-do preliminar para o projeto urbanís-tico da orla marítima. Em sua opinião,a acusação de que o edital não respeitaa Lei municipal 1.272/88, que tornou aorla área de preservação ambiental epermite construções definitivas de es-tabelecimentos comerciais, é "fruto deincompreensão e de desinformação emrelação ao concurso, aberto aos maisvariados tipos de conceitos sobre o as-sunto".

André Solti disse ter-se surpreendi-do com as críticas feitas, esta semana,pelas associações de moradores do Le-me, da Praça Cardeal Arcoverde, dosPostos Quatro e Cinco, do Posto Seis eArpoador, de Ipanema, do Leblon, daBarra da Tijuca e do Recreio dos Ban-deirantes, porque o IAB, tinha debatidoo edital do concurso, em 27 de junho,com representantes da Zonal Sul naFamerj, de algumas associações de mo-radores e dos barraqueiros da orla, entreoutras entidades. "Nesse encontro ficoudefinido que a participação da comuni-dade é essencial para a,concurso. É es-tranho que agora eles exijam participar,quando isso tinha sido discutido há uma

. semana", disse Solti.Na reunião, o IAB e os representan-

tes das comunidades envolvidas com otema do concurso decidiram que a me-lhor forma de expressar suas opiniões'sobre a urbanização da orla seria atra-vés de um documento) a ser encami-nhado a todos os participantes do con-curso. "Para que haja tempo e condiçõesde preparação do documento, estamospedindo à Prefeitura que dilate o prazoda entrega dos trabalhos; marcado para8 de agosto, por mais um mês. Nesseperíodo, realizaremos um seminário en-tre as comunidades, que servirá comobase para as recomendações aos candi-datos", explicou o presidente do IAB."As críticas ao concurso não têmfundamento, porque é exatamente: eleque está permitindo que as pessoas te-nham oportunidade de pensar e dis-cutir as formas de estabelecer padrõespara a ocupação da orla. Sem o con-curso, essa ocupação continuará ciesor-denada, como ocorre atualmente, oú serádado ao problema uma solução de gabi-nete, o que não interessa à comunidade",alertou Solti. Segundo ele, õ edital doconcurso segue orientação da lei, quetornou a orla área de proteção ambien-tal, prevendo limites para as atividadescomerciais e tornando a área de grandeatração turística, mais bonita, organiza-da e com bons serviços. "O espírito doconcurso é justamente colecionar idéiasde especialistas em arquitetura e urbanis-mo, de acordo com a opinião da pofau-lação", garantiu. 1

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De veleiro, até a Iugoslávia

protestam :

Os 1.200 alunos do ColégioEstadual Júlia Kubitschek, es-pecializado na formação deprofessores, sofrem desde oinício do ano com a falta demestres para 11 das 16 discipli-nas do currículo. Em protestocontra essa situação, cerca de200 estudantes fizeram mani-festaçâo em frente à escola, naRua General Caldwell, Centro,onde chegaram a se deitar nochão por alguns minutos. "Es-tamos cansados de tanto tem-po vago'1, disse Ana CláudiaAzevedo, de 17 anos, que cursaa Ia série.

A diretora adjunta NeuzaCarrara Bacelar, que partici-pou do protesto, lamentou afalta de providências da Secre-taria de Educação. Disse que jáenviou vários ofícios infor-mando sobre a situação e queaté agora nada foi feito. Edu-cação Física, Português, Di-dática da Linguagem, O.S.P.B.e Geografia são as disciplinasainda não afetadas pela ausên-cia de professores. Às aulas deHistória, Química, Biologia,Música, Orientação Pedagógi-ca, Psicologia, Sociologia, Di-dática da Matemática e Mate-mática estão interrompidas. Osestudantes informaram quepreparam uma passeata paraamanhã, no Centro, em defesada escola DÚblica.

Casal reformabarco e preparaviagem à Europa

rri êm sido dois anos de muito sacri-X ficio, boa parte trabalhando dia-

riamente numa banca de jornais daTijuca para juntar dinheiro e consertaro seu veleiro, avariado após uma nau-frágio na costa da Bahia. Agora, obrasileiro. Patrick Domingues Ferreira,de 33 anos, e sua mulher, Maximiliana,uma austríaca que não quis revelar aidade, estão perto de realizar um antigosonho: fazer a travessia do Atlânticoaté a Europa, numa viagem previstapara dois meses. A bordo, levarão amascote do casal, a cachorrinha vira-lata Princesa do Rio de Janeiro.

A viagem será o coroamento deuma aventura a dois iniciada há seisanos, quando Patrick, um ex-piloto degarimpos do Norte do Brasil, conheceuno Rio a austríaca. Maximiliana, aMax. Dona de uma pequena lavande-ria em Graz, segunda cidade da Aus-tria, a empresária veio ao Brasil "paramorrer". Depois de 22 anos lidandocom produtos tóxicos utilizados na la-vagem a seco em sua lavanderia, ela fi-cou com a saúde abalada e tinha difi-culdades para mexer os braços e aspernas.

Pensou que eram seus últimos diasde vida e resolveu curtir o sol e o mardo Rio de Janeiro, uma "cidade denome grande", de que ouvira falar emGraz. Queria um belo lugar para vele-jar — um hobby da juventude — pelaúltima vez e acabou redescobrindo a

vida e a saúde. Por US$ 10 mil (Cr$860 mil, ao câmbio paralelo), Maxcomprou um veleiro, usado, de 27 pés(pouco mais oito metros de compri-mento) por 3,40 metros de boca (largu-ra máxima). Depois, Max e Patrick,que se conheceram num bar, saírampela costa brasileira. "Ela contou seusplanos, eu os meus... Como somos doisermitões, resolvemos sair por aí", lem-bra Patrick.

Acidente — Morando hoje emseu barco avariado, na sede náutica doSão Cristóvão, perto da Ilha do Fun-dão, na Baía de Guanabara, os doisrecordam com emoção a grande aven-tura vivida há dois anos, quando nau-fragaram no litoral da Bahia. A filhade Max, Ulrike, então com 20 anosestava em visita ao Brasil e se queimouseriamente na cozinha do veleiro, pertodo Arquipélago de Abrolhos. Uma tra-neira os socorreu e rebocou o veleiro.Por um erro do comandante da trainei-ra, perto da entrada de Canavieiras, nosul da Bahia, a quilha do veleiro bateunum banco de areia e entrou pelo cas-CO.

O veleiro começou a adernar e, pormuito pouco, não morreram todos,afogados. No acidente, os dois perde-ram quase todo o dinheiro que lhesrestava e voltaram para o Rio. Dormi-ram em hotéis baratos do Centro dacidade e fizeram biscates, até que ar-rendaram uma banca de jornais naPraça Xavier de Brito, na Tijuca. Aospoucos, conseguiram rebocar o veleiroavariado até o Rio. Com o dinheirocontado, algumas vezes passando fo-me, foram reconstruindo o veleiro,lentamente.

A grande capitã da empreitada tem

sido Maximiliana. Foi ela que fez, com.sucata de ferro, um leme de vento,,que, novo, custaria cerca de US$ 1.000.(Cr$ 86 mil). Fez também uma nova •quilha, de 700 quilos, com chumbo,ferro, betume, brita, cimento e parafu-sos. Para isso, chegaram a improvisar,-cavando o chão de terra, uma pequena •fundição. "As pessoas chegavam e di-1ziam: 'Vocês são loucos, nunca vãosair do zero.' E a gente ia conseguindo1tudo", diz Patrick, que diz, a respeitode Max: "Ela é tudo. Eu sozinho nãofaria nada."

Viagem — Com o veleiro já pin-tado e praticamente pronto, os dois!dependem agora de um único equipa-mento: um vela, que custa cerca deUSS 400 (menos de Cr$ 35 mil). Eles.não têm o dinheiro, mas esperam con-seguir pelo menos o material necessá-rio. "Só preciso disso para fazer a ve-la", garante Max. Os dois confiam":estar próximos da partida: "Se puder,1zarpamos semana que vem ", diz Pa-trick. )

Apesar do naufrágio de nunca te-rem ido tão longe em alto-mar, os dois |não temem a travessia do Atlântico. ("Temos medo de terra", dizem, em!coro. Atravessado o Atlântico, eles na-,vegarão pelo Mediterrâneo até a Jugos- -lávia, de onde seguirão para a Áustria.por terra. Depois de rever amigos eparentes de Max, vão trabalhar duro,.para ganhar dinheiro e realizar um ¦grande sonho: voltar para o Brasil, •dessa vez com bastante dinheiro. "Meu'sonho e de minha mulher é viver'na minha terra tranqüilo, sem preocu-'pação financeira", diz Patrick. "Ado-;ro o Brasil, é tudo muito natural elindo", acrescenta Max.

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professor

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JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 5/7/90 o Cidade o 5

Detran será interditado na próxima

semana

BRASÍLIA — O Conselho Na-i(|nal de Trânsito, vai baixar por-

ia determinando a interdição dotran do Rio, a partir de quarta-fei-da próxima semana, para apu-denúncias de corrupção que o

:sidente do Contran, Vicente Cas-me, conseguiu levantar até em Por->al, onde foram encontradas cartei-i de habilitação falsificadas em

.. íos de brasileiros que se encontramisquele país. Durante a interdição,

arão paralisadas as emissões de•teira de motorista e do Documen-Único de Trânsito, o DUT.A interdição foi decidida ontemma reunião entre Cascione e olegado Thiers Montebello, presi-ite do Detran carioca, que esteve

, Brasília acompanhado de seusetores de emplacamento e habili-;ão. Cascione, que virá ao Riora entregar pessoalmente a por-ria, explicou que no encontro foianime a posição de que

"a situa-o de irregularidade não poderialis continuar".'Aproveitarei a interdição parawr com Thiers Montebello um le-ntamento completo e, assim, iden-icar todas as irregularidades prati-das no Detran", disse Vicenteiscione. Ele revelou que suas des-

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faVítilCíQ:

confianças sobre casos de corrupçãono órgão surgiram quando o Depar-tamento Consular e Jurídico do Mi-nistério da Relações Exteriores enca-minhou ao Contran um documentoenviado pela Direção de Serviço eViação de Lisboa (Portugal) com arelação de 41 carteiras de motoristasexpedidas no Brasil, cujos proprietá-rios queriam trocá-las pela habilita-ção portuguesa. As autoridades por-tuguesas pediam ao governobrasileiro que confirmasse a autenti-cidade das carteiras, das quais novetinham o mesmo número de série.

Após investigações, o Departa-mento Nacional de Trânsito (Dena-tran) descobriu que das 41 cartei-ras, 16 foram expedidas regularmentepelos Detrans do Mato Grosso, SãoPaulo, Espírito Santo, Goiás e Rio.As outras 25, todas irregulares, foramexpedidas pelo Detran do Rio. Asnove com o mesmo número de série,segundo o presidente do Contran,possivelmente foram falsificadas como auxílio de pessoas ligadas ao órgãoestadual.

O presidente do Contran mos-trou à imprensa cópias de uma ta-bela contendo valores "exorbitantes"

que estariam sendo cobrados por

funcionários do Detran. "Esta tabelame foi enviada por pessoas idôneasde dentro do Detran, que garantemque é prática corriqueira a explora-ção da população através da cobran-ça de valores absurdos", disse Cas-cione. De acordo com o documento,a atualização do DUT atrasado des-de 1986 custa CrS 11 mil e, evidente-mente, este dinheiro não é recolhidoaos cofres do Estado. Para regulari-zar a mudança da cor do carro e doendereço, o proprietário "é obrigadoa desembolsar nada menos queCr$5.200 de taxa para a corrupção",afirmou Cascione. Ele informou, po-rém, que o objetivo de sua viagem aoRio não é apurar os nomes dosenvolvidos nas irregularidades. "O

que mais nos interessa é fazer comque o Detran atenda corretamenteâ população. E para isso conto como apoio de Montebello".

¦ Vicente Cascione informou ain-da que o projeto de lei aprovadopela Assembléia Legislativa do Rio,regulamentando a expedição de car-teiras de motoristas para maiores de16 anos é inconstitucional. Ele acon-selhou o presidente do Detran a suge-rir ao governador Moreira Francoque não sancione a lei.

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Carteiras falsificadas (E) foram encontra-das até em Portugal, o que causou a inter-dição do Detran, com que Thiers Monte-

bello concorda

Justicequer

esclarecer resgate de Medina

O promotor Evandro Steele, da 22aira Criminal, determinou que o dire-r da Divisão de Repressão a Entorpe-ntes, delegado Elson Campeio, inter-gu'e o deputado federal Rubemedina para esclarecer a quantia paga

d< resgate pela libertação do publicitá-i) Roberto Medina. Segundo o repre-íentante do Ministério Público, "a víti-

ma não tem o dever legal de informar arejspeito, mas a testemunha é obrigadapõr força de lei. Daí a absoluta necessi-dàde de se tomar as declarações dodeputado". Um dos seqüestradores,Rtobson Roque da Cunha, o Robsondíiveirinha, disse que a quadrilha rece-bèu US$2,5 milhões e não LS$4 mi-llfôes, conforme chegou a ser noticiado.

| A deputada federal Ana Maria Rat-tds também deverá ser interrogada porCampeio — por determinação da pro-motoria — para esclarecer o contatoqíie manteve com o assaltante e trafi-cánte Francisco Viriato de Oliveira, oJaponês, na Penitenciária de Bangu I.13a foi procurar o líder do ComandoVermelho, para que ele intercedesse jun-t(^ aos seqüestradores e baixasse o valordo resgate de US$5 milhões paral|S$2,5 milhões, e conseguiu.

De acordo com o oficio enviado ter-i-feira pelo promotor Evandro Steele,

o delegado terá que fazer uma série dediligências ainda não realizadas pelapolícia. Além de interrogar Rubem Me-dina, que negociou com os seqüestrado-res a libertação do irmão e entregou odinheiro do resgate, deverá ouvir a mu-lher do deputado, que o acompanhouna entrega do dinheiro, e Leonel Shu-Iam e Mareio Liberbaum, que acompa-nliavam Medina quando ele foi seqües-trado. O promotor pede também queseja apurado junto à 32a DP a apreen-são de forte armamento numa casa quepertenceria a um advogado chamadoSérgio Severini. Todas essas informa-ções devem ser encaminhadas, dentrode 48h, à juíza Denise Rolim Faria.

Ontem, atendendo à determinaçãoda juíza Denise Rolim Faria, da 22aVara Criminal, Campeio entregou àJustiça um relatório sobre tudo o quefez nesta semana, a partir da prisão deRobson Caveirinlia. No documento, odelegado informa a apreensão deUS$61 mil com Caveirinlia, sobre o di-nheiro encontrado com os pais de Cláu-dio Luiz da Silva, o Ratinho, e a utiliza-ção no seqüestro de um Gol verde,placa TY 2157, pelo professor Nazaré-no Barbosa Tavares. O carro estavaalugado cm nome de José Carlos deCarvalho, o Carlinhos Gordo.

Família de Moisés

não auxilia políciaA família do empresário Moisés Ar-

galji, seqüestrado na tarde de segun-da-feira, está cumprindo as determina-ções dos criminosos e se recusa acolaborar com a polícia. Por isso, ospoliciais da Divisão Anti-Seqüestros sópodem contar com a ajuda das tes-temunhas. Os seqüestradores pediramUS$ 10 milhões (CrS 860 milhões) peloresgate de Moisés, que é dono da Vo-gler Confecções Ltda., na Avenida Lo-bo Júnior, Penha Circular, e foi captu-rado na garagem da empresa.

O diretor da Divisão Anti-Seqües-tros, delegado Jorge Mário Gomes, disseque respeita a decisão da família, emboraa ação da polícia esteja sendo dificultada.Jorge Mário vai continuar a investigar epretende ouvir a chefe do setor de produ-ção industrial da Vogler, Maria de Fáti-ma. Também devem prestar depoimentoo soldado PM dé nome Perez, segurançaparticular de Moisés, e o porteiro doprédio, João Caetano. Os três testemu-nharam partes do seqüestro.

Doente mental leva criança

Bebê dormia com

a mãe e a avó em

praça do Grajaú

A menina Verônica, de 2 meses,foi levada por uma doente

mental às 5h30 de ontem, quandodormia perto da mãe, Cristiane deSouza Maciel Pereira, de 16 anos, eda avó materna, a mendiga MariaJoana de Souza Maciel, de 35 anos,sob uma marquise da Praça Edmun-do Rego, no Grajaú. A doente mentalpegou um ônibus com a criança e

desembarcou na Rua Riachuelo, on-de foi detida, às 6h, pelo cabo PMVitorino.

O cabo estranhou que a mulher,que usava só um pulôver compridode lã, sujo e rasgado, estivesse comVerônica, que parece ser bem tratada:estava com roupas limpas de lã, en:volvida em uma manta do mesmotecido. Na 5a DP, na Avenida Mem

oüde Sá, a mulher, que não sabia expli--«'tar o que fizera, disse se chamar Cá-sttia de Fátima Rodrigues Pires. Àso llh, chegou Maria Joana, com uma

mulher chamada Dilma, também-ilr.

Renato Velasco

Maria Joana com a neta

mendiga. Maria Joana cheirava a be-bida e gritava: "Minha neta foi rou-bada".

Embora descrevesse com precisãoa criança, os policiais não acredita-ram que Maria Joana fosse a avó deVerônica, levada para uma unidadeda Fcem (Fundação Estadual deEducação do Menor). Logo a meninaestava de volta à 5a DP, pois deveriair para outro estabelecimento daFeem. "Me dá a minha Verônica",dizia Maria Joana, que prometeu pe-gar em Duque de Caxias (BaixadaFluminense) a certidão de nascimentoda neta.

Na Praça Edmundo Rego, mora-dores disseram que Maria Joana e oscinco filhos costumam dormir ali. Sópor volta das 14h, ela, que voltara àpraça e bebia em um bar, foi buscaros documentos. Cristiane chegou àdelegacia às 15h e contou uma versãodiferente. Disse que vive com a mãeem Caxias e só estava ontem na praçaporque tinha uma consulta médicaem Vila Isabel. Às I9h, Maria Joananão tinha voltado e o delegado Mau-rício Cortes decidiu enviar Cristiane eVerônica para a Feem.

OICsb--ííl

Tragédia — Com o revólver do marido, Alvaniza deSausa Galdino da Costa, de 33 anos, atirou na filha Angélica,da:12, que dormia, atingindo-a na cabeça. Depois, apontou aa-rcma para sua têmpora direita e disparou novamente. Atragédia ocorreu pouco antes das 6h de ontem, na Rua PaulaBrito, 477, no Àndaraí (Zona Norte). Mãe e filha dor-miam no quarto do casal, onde estava também a caçula,Isabela, dc 4 meses. O marido, advogado José Augusto Gal-dihò da Costa, de 42 anos, que dormia no quarto dos fundos,disse que seu relacionamento com a família era normal e quenão encontrava razão "para tal barbaridade". Alvaniza eAngélica foram socorridas pelo soldado Melo, do 6o BatalhãodíVtPolicia Militar (Tijuca), e operadas no Hospital do Anda-rgj,, Segundo o boletim médico do hospital, estão em estadogí#.Aj&salto — Seis homens assaltaram, às 11 h40 de ontem, aagencia da Caixa Econômica Federal (CEF), na Rua Conde de^ppfim, 801, na Tijuca, levando CrS 9.609.836,77. Eles fugiramem-dois carros, mas foram perseguidos por policiais da Polin-terl Dois foram presos — Jorge da Silva, o Maquiqui,cfir.35 anos, e Ricardo Ribas Perdigão, o Magaiver, de 25 — eHVàel e mais três fugiram. Só foram recuperados CrS£{02.875,99.Gríeve — Há uma semana, os serventuários estão em grevee,'Jòntem, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargadorP-èàro Américo Rios Gonçalves, decidiu declarar a parali-saçâo ilegal, caso os grevistas não aceitem o abono de 107,90%desabono a partir de agosto.

AGÊNCIA JB SERVIÇOS DE IMPRENSA S,A.CGC/MF n° 33.330.663/0001-23

CONVOCAÇÃOc«rM»i.ftns r.E»MS

ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIAFicam os Senhores Acionistas da AGÊNCIA JB

Serviços de Imprensa S.A. convidados a se reuniremem Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária nopróximo dia 18.07.90, às 15 horas, na sede social naAv. Brasil n° 500, na Cidade do Rio de Janeiro, Estadodo Rio de Janeiro, para deliberarem sobre a seguinteordem do dia: (a) ordinariamente, as matérias constan-tes dos incisos I, II, III e IV do artigo 132 da Lei6.404/76, relativamente ao exercício encerrado em 31de dezembro de 1989; e (b) extraordinariamente, (i)adequação da expressão do valor do capital social, emcruzados novos, ao atual padrão monetário nacional, o"cruzeiro", por força do disposto na Lei 8.024, de12.04.1990, com a conseqüente alteração do artigo 5odo estatuto social; e (ii) eventuais outros assuntos deinteresse da sociedade.

Rio de Janeiro, 05 de julho de 1990.MANOEL FRANCISCO DO NASCIMENTO BRITO

Diretor Presidente.

Seqüestradores de Sehinazi cessam contatos

Estão paralisadas as negociações en-tre os seqüestradores e a família doempresário Isaac Sehinazi — levadopor um grupo de nove homens, quinta-feira à noite no elevado da AvenidaPaulo de Frontin, no Rio Comprido.Ao contrário do que foi anunciado on-tem, o resgate não chegou a ser pago.No último contato, na noite de terça, osseqüestradores chegaram a aceitar umasubstancial redução do valor inicial-mente exigido, US$ 8 milhões (CrS 688milhões ao câmbio paralelo).

Embora a família Sehinazi tenhaevitado qualquer contato com a policia— atendendo a uma recomendação dosseqüestardores — o delegado JorgeMário Gomes, da Divisão Anti-Seqües-tro (DAS), continua acompanhando ocaso, ouvindo depoimento de pessoasque passavam pelo local do seqüestro epresenciaram o momento em que Isaacteve sua Caravam bloqueada por doiscarros da marca Opala e um Gol. É"em respeito ao pedido dos familiares"de Isaac, que a polícia se recusa, inclusi-ve, a divulgar o retrato-falado de um

dos seqüestradores, feito com base nadescrição de uma testemunha.

O delegado José Mário Gomes, re-cém empossado na direção do DAS eque agora centraliza toda a investigaçãodos casos de seqüestros que ocorrem noRio, admitiu porém que não dispõemais de qualquer informação sobre asnegociações entre a família e os seqües-tradores. "Não estou mais a par, se-quer, dos valores que estão sendo con-versados", disse o policial."Compreendo a preocupação da famí-lia Sehinazi, mas por dever de ofício dapolícia, devemos continuar com as in-vestigaçòes, mesmo sem receber colabo-ração dos parentes da vítima", acres-centou.

Da mesma forma que mantém a po-lícia afastada do caso, a família de Isaac— proprietário da agência de viagensSky Turismo e da operadora de câmbioe títulos mobiliários, Sambolsa — fezontem um apelo para que a imprensacolaborasse com as negociações, evitan-do divulgar fatos que comprometam a

segurança do empresário. Este apelo foi 'transmitido por dois parentes que, fa- ,zendo questão de não se identificarem, :entregaram ao repórter do JORNAL "

DO BRASIL o seguinte bilhete: "Como

parente de Isaac, peço gentilmente qu»os senhores, assim como houve com apolícia, se afastem desse episódio para.que possamos resolvê-lo o mais rápidopossível. Sem a colaboração dos senho-res, a família Sehinazi fica numa situa-ção terrível, pois as publicações errô-neas têm complicado sensivelmente as.negociações. Obrigado."

O bilhete foi entregue ao repórter d«"JB às 18 horas, após o porteiro do'prédio onde mora Samuel Sehinazi —,pai da vítima — conduzi-lo aos familiai,res de Isaac. Eles pediram que o recado'1fosse transmitido aos outros jornalistas^mas, minutos depois, desceram até acalçada, reafirmando pessoalmenteapelo.

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Detran sera interditado na proxima

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| Cascione. Ele revelou que suas des- que estariam sendo cobrados por que nao sancione a lei. ~J bello concorda !

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Justi?a quer

esclarecer resgate de Medina

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! roJ?eoe'd5d°taE<io0°Sa^ S a SmtKSo'Segou'o 130 aUXllia pOllCia Eslao paralisadas as mgocia^s en- ,e, a divulgar o rarato-talado de am problemas cardiacos. A medica quejoi Medina para esclarecer a quantia paga dinheiro do resgate, devera ouvir a mu- A familia do empresario Moises Ar- tre os sequestradores e a famiha do dos sequestradores, feito com base na examinou, se recusou a falar comja¦ de resgate pela libertagao do publicita- lher do deputado, que o acompanhou gaiji sequestrado na tarde de segun- empresario Isaac Schinazi — levado descrigao de uma testemunha. imprensa.1 rio Roberto Medina. Segundo o repre- na entre?a do dinheiro, e Leonel Shu- ^ ^ cum rindo as determina- P°r um *mP°de n°ve homens, quinta- . •

sentante do Ministerio Publico, "a viti- lam e Marcio Liberbaum, que acompa- , . criminoso<! e <se recu^a feira a noite no elevado da Avemda , u aeiegaao Jobt mano vju Logo aepois que eia saiu, por voua! ma nao tem o dever legal de informar a nhavam Medina quando ele foi seqiies- «°esb a°s ™n°s°A e spe r^CUSd Paui0

de Frontin, no Rio Comprido. cem empossado na diregao do DAS e de 0h20m de hoje o irmao mais nq^o

; respeito, mas a testemunha e obrigada trado. 0 promoter pedetambem que ™!ar . J Anti-Seauestro's so Ao contrario do que foi anunciado on- agora centrahza toda a investigagao de Isaac, Michel, desceu acompanhado

! por forga.de lei. Dai a absolutanecessi- seja apurado junto a 32'DP a apreen- Jodem contar com a ajudqa das tes- tem, o resgate nao chegou a ser pago. dos casos de sequestros que ocorrem no de um rapaz que se disse am.go^a

, dade de se tomar as declaragoes do saodef0re armamentc> numa casa que lmmh&s 0s seqiiestrajores pedirkm No ultimo contato, na noite de terga, os R'°. admitl" Poren? ^ue ?ao dlsPoe famil'a- Este confirmou que o resgate; deputado . Um dos sequestradores, pertenceria a um advogado chamado Q milhoes (Cr$ 860 milhoes) pelo cpniipctnfinrpi rheoaram i aceitir uma mais de qualquer mformagao sobre as nao fora pago e, em seguida, passou aI Robson Rogue da Cunha o Robson Sergio Sevenni. Todas. essas informa- VS5\0 ™lnodaVo- Sancial

ducfo^do JaloMnicS- negociago'es entre a familia e os seqiies- reporter do JORNAL DO BRASIL.ol ^v(?/n>!/ia,disseque a quadrilharece- goes devem ser encarmnhadas, dentro

gier Confecgoes Ltda.,na Avenida Lo- mente exieido US$ 8 milhoes (Cr$ 688 'radores. "Naoestoumaisapar.se- seguinte bilhete, redigido numa foM-'deI beu US$2,5 milhoes e nao US$4 mi- de 48h, a juiza Den.se Rol.m Fana. _ S junioXha Circular, e foi captu- J S quer, dos valores que estao sendo con- caderno, em letra de forma : "As he|6-

| i lhoes, con orme c egou a ser no lcia Ontem atendendo a determinagao rado na garagemdaempresa. versados", disse o policial, ciagoes se tornaram muito dificeis dmA deputada federal Ana Maria Rat- da juiza Denise Rolim Faria, da 22 Anti-Seaues- Embora a familia Schinazi tenha "Compreendo a preocupagao da fami- razao das historias inveridicas putlica-

\%S^tV5£2S!t&i motoria — para esclarecer o contato fez nesta semana, a partir da prisao de que respeita a decisao da familia, embora •. .fltd o delecado Jorse Pollcia. devemos continuar cia recrudesceram os contatos motiyani que manteve com o assaltante e trafi- Robson Camrinha. No documento, o a a?ao da policia esteja sendo dificultada. . Ml^Gnmesda DivistAStiSeoUes

vesl'ga?oes-raesm0 se.m receber colabo- do o agravamento do quadro cardiacoI cante Francisco Viriato de Oliveira, o delegado informa a apreensao de Jo M^rio vai continuar a investigar K ]foarn?s7ec^fnS ™^ ra?f doS parent£S da VlUma ' aCfeS" do Sr,Schin?z'nEm vfa d°s atr°^os| Japones, na Penitenc.aria de Bangu 1. US$^1 mil com Camnnha, sobre odi- tende ouvir a chefe do setor de produ- C^^°nEmenK dto

Cent°U' onundos, sabe Deus de onde pediffiosEla foi procurar o lider do Comando nheiro encontrado com os pais de Clau- ; ,vrt»i»r M,r,a Z. Ei»; i^s0. Ouvindo aepoimento ae pessoas a imprensa, assim como foi feito c6W a

1 Vermelho, para que ele intercedesse jun- dio Luiz da Silva, o Raiinho, e a utiliza- $ ,, , '» j ,que passavam pelo local do sequestro e Bilhete No fim da noite de policia, que colabore com a famifia"l-seI to aos sequestradores e baixasse o valor gao no sequestro de um Gol verde, ma. Tambem devem prestar depoimento presenciaram o momento em que Isaac ontem, uma ambulancia do Hospital afastando do caso. Muito obrigado't',! do resgate de US$5 milhoes para placa TY 2157, pelo professor Nazare- o soldado PM de nome Perez, seguranga teve sua Caravam bloqueada por dois Israelita Brasileiro chegou ao predio em ^; US$2,5 milhoes, e conseguiu. no Barbosa Tavares. 0 carro estava particular de Moises, e o porteiro do carros da marca Opala e um Gol. £ que mora a familia Schinazi, na Rua Horas antes, a familia ja havik' en-1 De acordo com o oficio enviado ter- alugado em nome de Jose Carlos de predio, Joao Caetano. Os tres testemu- "em respeito ao pedido dos familiares" Carlos Goes (Leblon) para atender Sa- tregue um primeiro bilhete com agelo! ga-feira pelo promotor Evandro Steele, Carvalho, o Carlinhos Gordo. nharam partes do sequestro. 'M Isaac, que a policia se recusa, inclusi- muel Schinazij pai de Isaac. Samuel tem seinelhante.

Doente mental leva crianif |p3E3|s|

praga do Grcljd U Embora descrevcsse com precisao ||

^ ramque Maria Joana fosse a avo de : '

I

dormia perto da mae, Cristiane de ^ S estava?de volta a 5a DP, pois deveriaSouza Maciel Pereira, de 16 anos, e <• ir para outro estabele.cimento da VA ill ri I 3 l 1Ida avo materna, a mendiga Maria Feem. "Me da a minha Veronica", tOl^P VwlsW: 'Joana de Souza M^cid, de

^anos, dizia Maria Joana, que prometeu pe-

de foi detida, as 6h, pelo cabo PM >-; Na Praga Edmundo Rego, mora- tmolntelBlflddllaKaillO —««r> CQOOvitorino dores disseram que Mana Joana e os lOTwNomDqiBJWiiw u«

~ BHi -iC cinco filhos costumam dormir ali. So 6 ndOQIIKliS. AVbIoQS0IIIf nhtlfft'^ , ,ir-" _ Dortu9uM0 cabo estranhou que a mulher, por volta das 14h, ela, que voltara wUm iU iniiniltn Awm mnf 'tfSjW""**que usava so um pulover comprido / pra(;a e ^^3 em um baf) foj buscar OjOT^de$COinO#OWr«Ce i,.#Bde la, sujo e rasgado, estivesse com |,£ os documentos. Cristiane chegou OltOVBZ9SIIUoVOIltOQOIIS k"'.wWVeronica, que parece ser bem tratada: 1 ^ delegaciaas 15hecontou uma versao wnm ypin fiuiuifflf n mu ¦TBipnT ^ ' rrestava com roupas limpas de la, en- , diferente. Disse que vive com a mac P •«»- *- >- ?'''**' n <lO»volvida em uma manta do mesmo : ; em Caxias e so estava ontem na praga WOOIBfTO. WMlflnl. por: li/KWINC V'^Htecido. Na 5a DP, na Avenida Mem j porque tinha uma consulta medica ' I

0»' de Sa, a mulher, que nao sabia expli- em Vila Isabel. As 19h, Maria Joana \\ . am/fm «Mr*« ''fl

car 0 que fizera, disse se cnamar Ca- |SHhnan tinha vnltado e n delesadn Mau- /^\ • Funciona com plihn 'Htia de Fatima Rodrigues Pires. As ?: nao tmha voltado e 0 delegado Mau Armltamo*asMiusadocom ¦

. llh, chegou Maria Joana, com uma ¦ . : ncio Cortes decidiu enviar Cristiane *. com JVC 20" CL1340 Imulher chamada Dilma, tambem Maria Joana com a neta Veronica para a Feem. entrtda do novo equlpa- PWIIPS ¦"*"? /V V/sL k 9.600, |R

mento. \ ^ i—j ! • coSremoto*0** /por- 7.990, fl2. Seguro eohtra roubo, etc T ,, llm ¦

(SECURASOM).intelramente /l^ (#r- Avista: .fl-i grit,s- ^cLk- ^ w: 61.200, Ifl

" Trag6dia — Com 0 revolver do marido, Alvaniza de AGENGIA JB SERVICOS DE IMPRENSA S1A1 ' ria'Sentea^fflfgawntS ^ Por:49.980, |flSousa Galdino da Costa, de 33 anos, atirou na filha Angelica, rnrf. ,r _ «nn rrn fnnni ISPACK toY '—-J nCOMPACT .fl

"r''de 12, que dormia, atingindo-a na cabega. Depois, apontou a CGC/MF n 3o.330.DDo/0001-23 4_ q melhor atendlmeittO fn |ri[t=J|j\J S''arma para sua tempora direita e disparou novamente. A A.am a ttpeelsilltado. IUII I^Hul iflR'iragedia ocorreu pouco antes das 6h de ontem, na Rua Paula K ZK lMlfl BK :Al 5. Garantla adlclonal de 30 Dtomu. AUDIO ifl

otBrito, 477, no Andarai (Zona Norte). Mae e filha dor- — — ir "" dlas. Intelramente gritls. jr. U 9'.'miarn no quarto do casal, onde estava tambem a cagula, HSSTilBT.EHS CEBITS 6. CrtdltO prtipriO., I J #lj^jj^aflflBflB ifl¦; Isabela, de 4 meses 0 marido advogado Jose Augusto Gal- 7. Entrega e InstalafSo em I ^ / H|^HH Ifldmo da Costa, de 42 anos, que dormia no quarto dos fundos, ORDINARIA E EXTRAORDINARIA 24horas. I k) 'Mdisse que seu relacionamento com a familia era normal e que w u/mkuuu 8.

ChequeBdnuspararevlsto l'¦-nao encontrava razao para tal barbandade . Alvaniza e Ficam os Senhores Acionistas da AG EN CIA JB em aparelhagem. Intelra- • oupto aec« fl¦Angelica foram socorridas pelo soldado Melo, do 6° Batalhao Servigos de Imprensa S.A. convidados a se reunirem mente grttls. ^^^fl^HHNfll I mli^fdorMc° mvc Unula Maw ifl'" da Policia Militar (Tijuca), e operadas no Hospital do Anda- em Assembl6ia Geral OrdinSria e ExtraordinSria no * fl-'-rai. Segundo 0 boletim medico do hospital, estao em estado pr6ximo dia 18.07.90, ds 15 horas, na sede social na A VBU: ¦¦-grave Av. Brasil n° 500, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado M: 39.500, oe-1150 Sfl

' AssaltO - Seis homens assaltaram, as l lh40 de ontem, cintro 34.980, ror. 76O, 0flagenda da Caixa Economica Federal (CEF), na Rua Conde de tes ^s ^mi^os I itf do artiao 132 da Te'i do Qui,ondo,30/59. Gr.502 '1Bonfim, 801, na Tijuca, levandoCrS 9.609.836,77. Elesfugiram 6 404/76Telativamente ao exercfcio encerrado em 31 t.i, pbx 221-1525 ^ .flem dois carros, mas foram perseguidos por policiats da Polin- de dezembro de 1989; e (b) extraordinariamente, (i) T,JUC* CoMieCa tOdOS OS OUtrOS PTOdUtOS Btlt 2 X .fl

,uJer Dois foram presos - Jorge da Silva, 0 Maquiqui, adequapao da expressao do valor do capital social, em R"° 8plx^To^i Sf?mlUrOSOUOBlOCartSOde CrGdltO SemaCrGSClmO. fl^de 35 anos, e Ricardo Ribas Perdigao, o Magaiver, de 25 e cruzados novos, ao atual padrao monet^rio nacionai, «>a *H,/Israel e mais tres fugiram. So foram recuperados CrS "cruzeiro", por forga do disposto na Lei 8.024, de „ vw . '',T^¦T, D1K1„ ^...K102.875,99. 12.04.1990, com a consequente alteragao do artigo 5° ua Tei i^. a '8-Greve — Ha uma semana, os serventuarios estao em greve do estatuto social; e (ii) eventuais outros assuntos de cimtralrtCHiCA Mm ;fl

. e, ontem, o presidente do Tribunal de Justiga, desembargador interesse da sociedade. ruo ubaidino do Amoral so-a |B* BBT^wyW !' ^Pedro Americo Rios Gongalves, decidiu declarar a parali- Rio de Janeiro, 05 dejulho de 1990. Tei$.: 252-8587/242-2190 ^fl^^^^fli ? I llsagao ilegal, caso os grevistas nao aceitem o abono de 107,90% MANOEL FRANCISCO DO NASCIMENTO BRITO .'flde abono a partir de agosto. Diretor Presidente.

*%

funcionários do Detran. "Esta tabelame foi enviada por pessoas idôneasde dentro do Detran, que garantemque é prática corriqueira a explora-ção da população através da cobran-ça de valores absurdos", disse Cas-cione. De acordo com o documento,a atualização do DUT atrasado des-de 1986 custa Cr$ 11 mil e, evidente-mente, este dinheiro não é recolhidoaos cofres do Estado. Para regulari-zar a mudança da cor do carro e doendereço, o proprietário "é obrigadoa desembolsar nada menos queCr$5.200 de taxa pára a corrupção",afirmou Cascione. Ele informou, po-rém, que o objetivo de sua viagem aoRio não é apurar os nomes dosenvolvidos nas irregularidades. "O

que mais nos interessa é fazer comque o Detran atenda corretamenteà população. E para isso conto como apoio de Montebello".

Vicente CasCione informou ain-da que o projeto de lei aprovadopela Assembléia Legislativa do Rio,regulamentando a expedição de car-teiras de motoristas para maiores de16 anos é inconstitucional. Ele acon-selhou o presidente do Detran a suge-rir ao governador Moreira Francoque não sancione a lei.

confianças sobre casos de corrupçãono órgão surgiram quando o Depar-tamento Consular e Jurídico do Mi-nistério da Relações Exteriores enca-minhou ao Contran um documentoenviado pela Direção de Serviço eViação de Lisboa (Portugal) com arelação de 41 carteiras de motoristasexpedidas no Brasil, cujos proprietá-rios queriam trocá-las pela habilita-ção portuguesa. As autoridades por-tuguesas pediam ao governobrasileiro que confirmasse a autenti-cidade das carteiras, das quais novetinham o mesmo número de série.

Após investigações, o Departa-mento Nacional de Trânsito (Dena-tran) descobriu que das 41 cartei-ras, 16 foram expedidas regularmentepelos Detrans do Mato Grosso, SãoPaulo, Espírito Santo, Goiás e Rio.As outras 25, todas irregulares, foramexpedidas pelo Detran do Rio. Asnove com o mesmo número de série,segundo o presidente do Contran,possivelmente foram falsificadas como auxílio de pessoas ligadas ao órgãoestadual.

0 presidente do Contran mos-trou à imprensa cópias de uma ta-bela contendo valores "exorbitantes"

que estariam sendo cobrados por

' BRASÍLIA — O Conselho Na-| cional de Trânsito, vai baixar por-j taria determinando a interdição doi Detran do Rio, a partir de quarta-fei-« ra da próxima semana, para apu-1 rar denúncias de corrupção que o| presidente do Contran, Vicente Cas-; cione, conseguiu levantar até em Por-i tugal, onde foram encontradas cartei-j ras de habilitação falsificadas em' mãos de brasileiros que se encontram1 naquele país. Durante a interdição,'

estarão paralisadas as emissões de! carteira de motorista e do Documen-; to Único de Trânsito, o DUT.1 A interdição foi decidida ontem•' numa reunião entre Cascione e o! delegado Thiers Montebello, presi-| dente do Detran carioca, que estevej em Brasília acompanhado de seus• diretores de emplacamento e habili-| tação. Cascione, que virá ao Rio! para entregar pessoalmente a por-] taria, explicou que no encontro foi; unânime a posição de que

"a situa-i ção de irregularidade não poderia' mais continuar".! "Aproveitarei a interdição para

fazer com Thiers Montebello um le-j vantamento completo e, assim, iden-i tificar todas as irregularidades prati-i cadas no Detran", disse Vicente1 Cascione. Ele revelou que suas des-

emsnra nacrmui oc irAnstoKtMMMCNTO MCKKM. K TRfaftllOOfPMUMfmni 0£ TMNSITO - U N2 024213957

CARTEIRA NACIONAL OC HAIIUTAÇAO

f^MAHUEL DA ÇOHCSIÇSQ MONTEIRO

yrimTTZ

6312S59 !is}| 02/IQ/19B? • LISBOAMANUEL OA CONCEIÇÃO MONTEIRO

CHATO E MÁRTIRES * CRATQ

VII.A VELHA OE ROO&O « VILA VELHA DEROO AO

Carteiras falsificadas (E) foram encontrq-das até em Portugal, o que causou a inter¦dição do Detran, com que Thiers Montè¦

bello concorda

05/01/1957

o delegado terá que fazer uma série dediligências ainda não realizadas pelapolícia. Além de interrogar Rubem Me-dina, que negociou com os seqüestrado-res a libertação do irmão e entregou odinheiro do resgate, deverá ouvir a mu-lher do deputado, que o acompanhouna entrega do dinheiro, e Leonel Shu-Iam e Mareio Liberbaum, que acompa-nhavam Medina quando ele foi seqües-trado. O promotor pede também queseja apurado junto à 32" DP a apreen-são de forte armamento numa casa quepertenceria a um advogado chamadoSérgio Severini. Todas essas informa-ções devem ser encaminhadas, dentrode 48h, à juíza Denise Rolim Faria.

Ontem, atendendo à determinaçãoda juíza Denise Rolim Faria, da 22"Vara Criminal, Campeio entregou àJustiça um relatório sobre tudo o quefez nesta semana, a partir da prisão deRobson Caveirinha. No documento, odelegado informa a apreensão deUS$61 mil com Caveirinha, sobre o di-nheiro encontrado com os pais de Cláu-dio Luiz da Silva, o Ratinho, e a utiliza-ção no seqüestro de um Gol verde,placa TY 2157, pelo professor Nazaré-no Barbosa Tavares. O carro estavaalugado em nome de José Carlos deCarvalho, o Carlinhos Gordo.

0 promotor Evandro Steele, da 22aVara Criminal, determinou que o dire-tor da Divisão de Repressão a Entorpe-centes, delegado Elson Campeio, inter-rogue o deputado federal RubemMedina para esclarecer a quantia pagade resgate pela libertação ao publicitá-rio Roberto Medina. Segundo o repre-sentante do Ministério Público, "a víti-ma não tem o dever legal de informar arespeito, mas a testemunha é obrigadapor,força de lei. Daí a absoluta necessi-dade de se tomar as declarações dodeputado". Um dos seqüestradores,Robson Roque da Cunha, o RobsonCaveirinha, disse que a quadrilha rece-beu US$2,5 milhões e não US$4 mi-lhões, conforme chegou a ser noticiado.

A deputada federal Ana Maria Rat-tes também deverá ser interrogada porCampeio — por determinação da pro-motoria — para esclarecer o contatoque manteve com o assaltante e trafi-cante Francisco Viriato de Oliveira, oJaponês, na Penitenciária de Bangu 1.Ela foi procurar o líder do ComandoVermelho, para que ele intercedesse jun-to aos seqüestradores e baixasse o valordo resgate de US$5 milhões paraUS$2,5 milhões, e conseguiu.De acordo com o oficio enviado ter-

! ça-feira pelo promotor Evandro Steele,

Seqüestradores de Schinazi cessam contatos

ve, a divulgar o retrato-falado de um problemas cardíacos. A médica que odos seqüestradores, feito com base na examinou, se recusou a falar com, iadescrição de uma testemunha. imprensa. -

0 delegado José Mário Gomes, re- Logo depois que ela saiu, por voltacém empossado na direção do DAS e de 0h20m de hoje, o irmão mais nòvoque agora centraliza toda a investigação de Isaac, Michel, desceu acompanhadodos casos de seqüestros que ocorrem no de um rapaz que se disse amigo^laRio, admitiu porém que não dispõe família. Este confirmou que o resgatemais de qualquer informação sobre as não fora pago e, em seguida, passou ànegociações entre a família e os seqües- repórter do JORNAL DO BRASIL otradores. "Não estou mais a par, se- seguinte bilhete, redigido numa folhá-dequer, dos valores que estão sendo con- caderno, em letra de forma : "As iiç|ò-versados", disse o policial, ciações se tornaram muito difíceis"ém"Compreendo a preocupação da famí- razão das histórias inverídicas publica-lia Schinazi, mas por dever de oficio da das pela imprensa, que em consequên-polícia, devemos continuar com as in- cia recrudesceram os contatos motivan-vestigações, mesmo sem receber colabo- do o agravamento do quadro cardíacoração dos parentes da vítima", acres- do Sr. Schinazi. Em vista dos atropeloscentou. oriundos, sabe Deüs de onde, pediittos

à imprensa, assim como foi feito cóhfapolícia, que colabore com a familía^eafastando do caso. Muito obrigado'^,

Horas antes, a família já haviâ' en-tregue um primeiro bilhete com apelosehielhante. íitô'

Bilhete — No fim da noite deontem, uma ambulância do HospitalIsraelita Brasileiro chegou ao prédio emque mora a família Schinazi, na RuaCarlos Góes (Leblon) para atender Sa-muel Schinazij pai de Isaac. Samuel tem

Renato VelascoBebê dormia com

a mãe e a avó em

praça do Grajaú

mendiga. Maria Joana cheirava a be-bida e gritava: "Minha neta foi rou-bada".

Embora descrevesse com precisãoa criança, os policiais não acredita-ram que Maria Joana fosse a avó deVerônica, levada para uma unidadeda Feem (Fundação Estadual deEducação do Menor). Logo a meninaestava de volta à 5a DP, pois deveriair para outro estabelecimento daFeem. "Me dá a minha Verônica",dizia Maria Joana, que prometeu pe-gar em Duque de Caxias (BaixadaFluminense) a certidão de nascimentoda neta.

Na Praça Edmundo Rego, mora-dores disseram que Maria Joana e oscinco filhos costumam dormir ali. Sópor volta das 14h, ela, que voltara àpraga e bebia em um bar, foi buscaros documentos. Cristiane chegou àdelegacia às 15h e contou uma versãodiferente. Disse que vive com a mãeem Caxias e só estava ontem na praçaporque tinha uma consulta médicaem Vila Isabel. Às 19h, Maria Joananão tinha voltado e o delegado Mau-rício Cortes decidiu enviar Cristiane eVerônica para a Feem.

\ menina Verônica, de 2 meses,A foi levada por uma doentemental às 5h30 de ontem, quandodormia perto da mãe, Cristiane deSouza Maciel Pereira, de 16 anos, eda avó materna, a mendiga MariaJoana de Souza Maciel, de 35 anos,sob uma marquise da Praça Edmun-do Rego, no Grajaú. A doente mentalpegou um ônibus com a criança edesembarcou na Rua Riachuelo, on-de foi detida, às 6h, pelo cabo PMVitorino.

O cabo estranhou que a mulher,que usava só um pulôver compridode lã, sujo c rasgado, estivesse comVerônica, que parece ser bem trátada:estava com roupas limpas de lã, en-volvida em uma manta do mesmotecido. Na 5a DP, na Avenida Memde Sá, a mulher, que não sabia expli-car o que fizera, disse se chamar Cá-tia de Fátima Rodrigues Pires. Asllh, chegou Maria Joana, com umamulher chamada Dilma, também

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CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIAS GEMIS

ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA

Tragédia — Com o revolver do marido, Alvaniza de' Sousa Galdino da Costa, de 33 anos, atirou na filha Angélica,"de 12, que dormia, atingindo-a na cabeça. Depois, apontou a"arma para sua têmpora direita e disparou novamente. A"'tragédia ocorreu pouco antes das 6h de ontem, na Rua Paula

^Brito, 477, no Andara! (Zona Norte). Mãe e filha dor-"miam no quarto do casal, onde estava também a caçula,'' Isabela, de 4 meses. O marido, advogado José Augusto Gal-dino da Costa, de 42 anos, que dormia no quarto dos fundos,disse que seu relacionamento com a família era normal e que•não encontrava razão "para tal barbaridade". Alvaniza e

¦Angélica foram socorridas pelo soldado Melo, do 6o Batalhão" da Polícia Militar (Tijuca), e operadas no Hospital do Anda-"rai. Segundo o boletim médico do hospital, estão em estado'grave."Assalto — Seis homens assaltaram, às 1 lh40 de ontem, a

agência da Caixa Econômica Federal (CEF), na Rua Conde deBonfim, 801, na Tijuca, levando Cr$ 9.609.836,77. Eles fugiramem dois carros, mas foram perseguidos por policiais da Polin-

uJer. Dois foram presos — Jorge da Silva, o Maquiqui,de 35 anos, e Ricardo Ribas Perdigão, o Magaiver, de 25 — e

Israel e mais três fugiram. Só foram recuperados CrS,1.102.875,99.

-Greve — Há uma semana, os serventuários estão em greve. e, ontem, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador

Pedro Américo Rios Gonçalves, decidiu declarar a parali-sação ilegal, caso os grevistas não aceitem o abono de 107,90%""de abono a partir de agosto.

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Ficam os Senhores Acionistas da AGÊNCIA JBServiços de Imprensa S.A. convidados a se reuniremem Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária nopróximo dia 18.07.90, às 15 horas, na sede social naAv. Brasil n° 500, na Cidade do Rio de Janeiro, Estadodo Rio de Janeiro, para deliberarem sobre a seguinteordem do dia: (a) ordinariamente, as matérias constan-tes dos incisos I, II, III e IV do artigo 132 da Lei6.404/76, relativamente ao exercício encerrado em 31de dezembro de 1989; e (b) extraordinariamente, (i)adequação da expressão do valor do capital social, emcruzados novos, ao atual padrão monetário nacional, o"cruzeiro", por força do disposto na Lei 8.024, de12.04.1990, com a conseqüente alteração do artigo 5odo estatuto social; e (ii) eventuais outros assuntos deinteresse da sociedade.

Rio de Janeiro, 05 de julho de 1990.MANOEL FRANCISCO DO NASCIMENTO BRITO

Diretor Presidente.

CD*s Movle PlayAvista:M: 1.150,Por: 760,CENTRO

Rua da Quitanda,30/5? • Gr. 502Tel.: PBX 221-1525

TIJUCARua Barão de Mesquita, 206-A

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JORNAL DO BRASIL 2- Edição ? quinta-feira, 5/7/90 o Cidade or\S

D m

JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Quinta-feira, 5 de julho de 1990

O amor na sala escura

Susana Schild

IGA-ME como amas —fl Tà ou como gostas de ver¦ W representado o amor —

e te direi quem és. Omais provável porém, é que salvopreferências radicais — tipo soumasoquista e não abro —, nin-guém resiste a uma comoventehistória de amor. Pelo menos natela e desde que bem contada. E éisso que promete a mostra Amorna sala escura, que começa hojeàs 20 horas na Sala 1 do EstaçãoBotafogo com o clássico ...E ovento levou, insuperável no char-me e no estilo quem-eu-quero-não-me-quer, quem-me-quer-mandei-embora, personificadospor Scarlett 0'Hara e Rhett Bu-tler.

Até o dia 15, mais de 20 filmesem quatro sessões diárias (ver aprogramação no Roteiro), conta-rão o amor sob várias lentes, en-fermarias, estilos, nacionalidadese carmas. Embora as histórias deamor com final feliz fossem ocombustível principal de Holly-wood, a seleção do Estação foiimplacável com os apaixonados,brindados com rarissimos happy-ends. Em compensação, há obras-primas como A caixa de Pandora( George Pabst, 1928), Casablanca(Michael Curtiz, 1942) A mulherdo lado (François Truffaut, de1981) e Um dia muito especial (Et-tore Scola, 1977). O final feliz, nocaso, foi da concepção cinemato-gráfica.

A patologia amorosa vem re-presentada por alguns títulos, co-mo Betty blue (1986), na pele daprpvocante Beatrice Dalle. O di-retor Jean-Jacques Beineix acer-tou em cheio no gênero, "tudocomeçou tão bem, quem diria queterminaria tão mal" e provocouinúmeras discussões nos meiospsis. A normalidade também nãoandou do lado de Catherine De-neuve em Repulsa ao sexo, de Ro-man Polanski (1965) e passou lon-ge de Isabelle, literalmente blueAdjani em Possessão, de AndrzejZülawski (1980).

Romances hetero ou homo tipobarra pesada poderão ser vistos

O cinema romântico ocupa a tela do

Estação Botafogo de hoje ao dia 15

A caixa de Pandora, de GeorgeWilhelm Pabst Jules e Jim, de François Truffault

Clark Gable e Vivien Leigh em ... E ovento levou

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Querelle, de Rainer Werner FassbinderJeff Daniels e Mélanie Griffith em

Totalmente selvagem

sob perspectivas variadas em Side Nancy, de Alex Cox (1986), Oamor não tem sexo, de StephenFrears (1986), Querelle, último fil-me de Rainer W. Fassbinder (1982)ou Crônica do amor louco, deMarco Ferreri (1982). Ao lado des-ses filmes de sofrimento explíci-to, há outros mais sutis, três de-les assinados por FrançoisTruffaut, um mestre em relaçõesamorosas não açucaradas. Deletemos Jules et Jim (1961), um dostriângulos amorosos mais seduto-res da tela formado por JeanneMoreau, Oscar Werner e HenriSerre e A mulher do lado (1981),que apresentou a deslumbranteFanny Ardant ao lado de GerardDepardieu vivendo mais um amorimpossível. Truffaut assina tam-bém um dos episódios de Amoraos 20 anos, ao lado de Renzo Ros-sellini e Mareei Ophuls, entre ou-tros.

Os germânicos sempre enalte-ceram o sofrimento amoroso a re-boque de forças obscuras e miste-riosas. Além do já citado A caixade Pandora, com Louise Brooks,uma das maiores vamps do cine-ma alemão no papel da irresistl-vel Lulu, mostra traz tambémNosferatu (1922), de Murnau, semvamps, mas com vampiros, atéchegar a dois exemplos do roman-tismo recente alemão: Homens,de Doris Dorrie e Armadilha devênus, de Ro- bert Van Ackeren,com tentativas de um humor im-pensável em priscas eras.

Embora Hollywood insistissedurante anos que o happy-end sórecompensaria Doris Day e RockHudson se eles se comportassemmuito bem nas sessões da tarde,Totalmente selvagem, de Jona-than Demmme ou O fundo docoração, de Coppola, mostraramque a felicidade pode estar justa-mente na contramão dos clichêstradicionais. A mostra Amor nasala escura não termina aí: temainda o sofrimento exemplar deCamila, o romance profano deuma jovem e um padre e o sofri-mento incompreensível de Julia,Julia, estrelado por KathleenTurner e Sting, entre outras de-monstrações do amor retratadopela sétima arte.

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Os 80 do Charutinho wTNos 80 anos de vida de Adoni- nes, Clementina de Jesus, alim

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Adoniram Barbosa

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JORNAL DO BRASIL

Fábrica de músicasDanilo, o caçula da segunda

dinastia Caymmi, montou umafábrica de músicas em parceriacom o compositor pernambuca-no Dudu Falcão para atender aosconsumidores conforme seu per-fil de mercado. A dupla já en-viou duas para a minissórie Ria-cho doce, próxima atração ruralglobal, outra para Marisa Monte,

Liberdadeaos Durans

O sétimo LP de estúdio doDuran Duran apita na curva,com o nomezinho dc Liberty.Gravado no Olympic Studios deLondres, o disco estréia a novaformação (outra vez uni quinte-to) dos yuppies do neo-roman-tismo: além do trio básico, JohnTaylor, Nick Rhodes e Simon LeBon entram cm cena o guitarris-ta Warren Cuccurullo e o bate-rista Sterling Campbell. "Come-çamos os 90 nos sentindo umabanda nova", imagina Rhodes."Com Liberty readquirimos vi-talidade e energia instintiva",chuta ele. Algumas faixas levamos titulos Read my lips, Alialong the water, Hot head,First impression, além deViolence of summer, o vídeopromo do lançamento.

dois boieroa para Emílio Santia-go, outro para Maria Bethânia ea cançSo Um jeito de ser paraElymar Santos — trata-se deuma song factorij que não discri-mina. Em outro duo, com o te-cladista Paulo Malaguti, estenovo Danilo, mais pragmático,pode ser visto no Vinícius PianoBar a partir de hoje e até dia 14.

Conscien tizandoo gueto

Selecionando grupos musi-cais oft-mercado, a sórie Africannights, todas as quintas á partirda próxima, no bar O Consti-tuinte, no Centro, propele zouk,soca, high life.juju, mais salsa,lambada, rap e reggae. O projetoabre com Serginho Meriti e abanda Diaop, lançando o LPConscientizando o gueto. Naquinta próxima, no local, temObina Shok • Os reggaemania-cos do UB40, que encerram atournée na quinta-feira próximaem Los Angeles levam à tiracoloos Smithreens, que emplacaramnos EUA disco de ouro com o11, recém-lançado no Brasil. Já oúltimo do UB40, Labour of loveO freqüenta as paradas inglesasjunto com lançamentos anterio-res como Best of UB40 e Labourof love I.

Monstros na estradaO nome do grupo ê Poisou

(Veneno), o disco se chamaFlesh and blood (.Carne e san-gue), Bai aqui este mês, e a próxi-ma parada dos rapazes é umaturnê americana ao lado do Ae-rosmith, do WhiteBnake e dosQuireboys, sob o titulo elucida-tivo de FeBtival MonstroB doRock • Jon Bon Jovi e seu gui-tarrista Rlchie Sambora prepa-ram as respectivas estréias solo,o que não aingnifica o final dabanda heavy farofa, que já temengatilhadoB um inédito e umduplo ao vivo para 91 • O Bon

Jovi aparece também na coleta-nea 13 smash hits, da PolyGram,ao lado dos Tears for Fears, doFine Young Cannibals e de duasversões de Do they knoiv it'sChristmas, a tal que Iniciou eBtenegócio de rock beneficente, em84. A primeira é a da época, comPhil Collins, Duran Duran, BoyGeorge, e a segunda, produzidapelo trio Stock, Aitken e Water-man (os Sullivan e Massadas delá) alista Wet Wet Wet, Sônia,Kylie Minogue, Lisa Stanfield eBananarama. Mais grana para aEtiópia.

2 o CADERNO B o quinta-feira, 5/7/90giPt^awmMWiHiHiiiuim^rrBf.wff^iMMiMiiiywTT II

Os 80 do Charutinho

UPERSONICAS

Tárik de Souza

O Ronca tripa da rádio Pano-rama na próxima segunda abrigauma dupla detonadora: Fernan-da Abreu (em première de seuSLA radical dance club) e EdMotta • Platina dupla no Panta-nal: 500 mil cópias vendidas datrilha sonora encapada pelosombros desnudos de Crlstiana deOliveira • O Veludo dos anos 70ressurge nas próximas quarta equinta no teatro Ipanema, comos integran;es originais, EliasMizrahi (teclados e vocal) e Gus-tavo Schroeter (bateria), ao ladodos novos Hélio D'Ilele (guitar-ra) e André Neyva (baixo) • Esábado, reforçado pelos violõesde Fred Nascimento, o baixo deBruno Araújo e ob teclados deMú, o Legião Urbana agita oJockey Club Arena, com umavenda limitada a 40 mil ingres-sos, da capacidade de 60 mil es-pectadores do local. Cautela eRenato Russo não fazem mal a

ninguém • Depois de fazer umshow com banda, nuvens de fu-maça, esteira rolante e troca deroupa no palco, Ney Matogrossobaixa a bola para um casto due-to com o violão de Rafael Rabel-lo no teatro do Hotel Nacional,de segunda a quarta que vem •Deste domingo em diante, oJazzmania inaugura o projetoOlho neles com o espirito da co-luna do Caderno B das segundas:apontar novos talentos. A sériecomeça com o grupo Coração deLeão • No Noites Cariocas, ou-tra coleçfto de novoB, "acabadosde sair do forno" exibe-se nosfins de semana ao piano bar dacasa, no projeto Morro de frio.Tomarão o bondinho, a partir dapróxima sexta, 13, Bia Grabois,Felix Culpa, Kátia Bronstein,grupo Régua, Felipe Abreu, ban-da Silêncio, Cássia Eiler, a ban-da Callas (de Krika Ohana) e ou-trás.

Fotos de arquivo

E a beatlemania, quem diria, com-pleta o primeiro meio século de exis-tência: o batera Ringo Starr (cujo atopúblico mais recente foi impedir o

lançamento de seu último.disco, gueconfessou ter gravado bêbado) fazhoje 50 anos de idade. It's onlyrock'n roll but...

Nos 80 anos de vida de Adoni-ram Barbosa, no próximo 7 deagosto, a Odeon arremessa acompilação Prova de carinho.Com capa do artista plásticoLuís Trimano e texto do produ-tor Fernando Faro, as 16 faixasda seleção alistam Demônios daGaroa, Elis Regina, Clara Nu-

nes, Clementina dc Jesus, alémdo próprio Adoniram, com suavos de Charutinho (o persona-gem que ele viveu no rádio pau-lista).

Ainda em fase de conclusão,(faltam trôs faixas, o disco só saino final de agosto), a Som Livrecomparece com Adoniram Bar-bosa, o poeta do Bixiga. No elen-co da gravação, que segue afórmula das homenagens presta-das a Cartola e Ataulfo Alves,entram Rita Lee ("Samba do Ar-nesto;, Tetê Espíndola ("Tremdas onze;, Hermeto Paschoal e acantora Luciana (em cinco mi-nutos para o desempenho dobruxo ao piano em Bom dia, tris-tezaj, Grupo Fundo de Quintal(Mulher, patrão e cachaça,), Pa-trícia (Samba italiano,), um de-sempenho antológico de JoãoBosco em Saudosa maloca (ini-ciada com uma releitura de Sam-pa, de Caetano) e a reediçãoda dupla Adoniram/Elis Reginaem Tiro ao Álvaro.

Beatles 50

Milionários de esquinaDepois doB Menudos, do Dominó, do

Polegar, dos Paquitos, segurem a ondaque aí vem... New Kids On The Block.Formado em 85, o grupinho adolescen-te americano coleciona recordes e vaiser lançado em grande estilo no Brasil,através de seu quarto LP (Step by step) napróxima semana. O fenômeno New Kidsfoi responsável por 250 shows em um ano,15 milhões de discos vendidos dos primei-ros três lançamentos e tornou-Be o "pri-meiro grupo vocal adolescente a colocarquatro faixas de um mesmo LP (Hangin'tough) entre os Top ten". A próxima ex-curaão de verão dos garotos já está agen-dada com o patrocínio da Coca-Cola e umacampanha de marketing de US $ 100 mi-lhões. Isso é que é.

Marco Antflnio Telxelra — 19/10/88

nn_ ^ aior Jos^ ^e ^brey, vai morar em Fernando de Noronha

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Moreira recebe

amanhã a Lei

Jandira Feghali

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governador Moreira Francoreceberá amanhã uma alter-nativa do Rio à extinção daLei Sarney: a Lei Jandira Feg-

hali ou Lei do Capital Cultural, de nú-mero 11.64-90, que institui o desconto de3 a 5% do ICMS (Imposto sobre circula-ção de mercadorias e serviços) para aempresa que patrocine ou faça apenasum investimento em produções cultu-rais O projeto da deputada estadual doPC do B Jandira Feghali, aprovado no

último dia 26, é o resultado de umamobilização de artistas, encabeçados pe-la atriz Fernanda Montenegro, para de-fender o estado do vazio cultural provo-cado pelo Plano Collor. Uma comissãode artistas quer ser recebida na próximasemana em audiência com MoreiraFranco para pedir a aprovação imediatada lei, mas o governo tem ainda umprazo de 15 dias para decidir a questão.

Com a assessoria do advogado Pedryl-vio Guimarães Ferreira, Jandira Feghalie os artistas criaram um mecanismo,onde, segundo a deputada, todos vão sebeneficiar: artistas, produtores cultu-rais, empresários, a população e até oEstado. O incentivo fiscal se dará deduas maneiras. Uma garante ao empre-sário que patrocinar uma produção cul-tural descontos todo mês de 5°„ de seuICMS, até que as parcelas mensais che-guem ao valor total do patrocínio. Outrapermite que o empresário investidor,aquele que pretende lucrar com a pro-duçâo, desconte 3% do ICMS por mês."Quem vai fiscalizar tudo é a Secretaria

de Fazenda do Estado. Esta lei impedeque uma grande empresa crie uma outrapara se beneficiar da verba de seus in-centivos. Esse era o furo da Lei Sarney.Agora o investidor é o estado, que au-mentará o recolhimento com a vendadestes produtos, enquanto gera mais em-pregos", disse a deputada.

Esta é também a opinião dos artistas.A atriz Angela Leal, por exemplo, é con-tundente: "A saída para a reativaçãocultural do Rio está neste projeto. Todosos empresários e produtores devem pro-curar conhecê-lo. Só tenho medo que oMoreira deixe de aprovar porque a idéiavem de um partido de oposição." Outroferrenho defensor é o cantor e composi-tor Carlos Lyra, que batizou de "capitalcultural'" a lei proposta pela deputada:"O Rio virou um balneário de terceiracategoria- depois do Plano Collor e o pro-jeto tenta recuperar o que havia de bomna Lei Sarney." O compositor Geraldi-nho Azevedo é outro torcedor otimista:"Tomara que o Moreira aprove. Não temmotivo para vetar."

Sereias cantam"

José de Abreu

nistraçâo Federal, João Santana. Aesse último, levou seu temor com adepredação da fauna em decorrênciada demissão dos 300 servidores públi-cos da ilha que, por falta de alternati-vas de sobrevivência, ameaçam ini-ciar uma corrida em direção alagostas, caranguejos e aves do Par-que Nacional Marinho de Fernando deNoronha.

Em Brasilia, Abreu conseguiu oempenho de Lutzenberger em conven-cer o presidente Collor a doar a desa-tivada rádio Nacional FM de Fernan-do de Noronha para a AssembléiaPopular Noronhense, entidade forma-da pelos ilhéus. "Seria a primeira rá-dio ecológica do Brasil", sonhaAbreu, que jà conseguiu, também emBrasilia, a impressão gratuita do jor-nal que pretende publicar em Fernan-do de Noronha, com notícias, orienta-ções ecológicas, poemas e contos dosmoradores da ilha. Além disso, Abreu,que junto com o administrador dailha, Bruno Vieira, empenhou-se nareforma do arruinado cine-teatro deFernando de Noronha, já tem engati-lhado um trabalho de teatro comcrianças, adolescentes, adultOB e ido-sos da ilha e pretende, também, apro-veitá-los como atores em uma possi-vel mini-novela ecológica a ser levadaao ár pela TV-Golfinho, emissora lo-cal que opera pelo sistema VHS."Fernando de Noronha mudou mi-nha vida. Antes, minha mulher^Tiatriz Ana Beatriz Wiltgen, que oacompanha na odisséia noronhense),vivia brigando porque eu jogava lixoem qualquer lugar. Mas lá na ilha, eucheguei a transformar em cinzeirouma bolsinha de couro que usava nocinto e ficava toda hora parando ocarro para recolher latas de cervejajogadas na estrada", conta.

Até o final desta semana, Abreuestará de volta à ilha. Ontem, conse-guiu que a Manchete o liberasse danovela Pantanal. Jayme Monjardimpretendia ressuscitar o seu persona-gem, o psicanalista Gustavo, que pas-saria a morar em um barco, em plenoPantanal. Mas Abreu, definitivamen-te seduzido pelo canto das sereias deFernando de Noronha, prefere outroparaíso.

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Marco Antônio Teixeira — 19/10/88

José Rezende Jr.

BRASÍLIA

- Assim como seupersonagem Ulysses, na mi-nissérie que a TV Mancheteexibe em breve, também o

ator José de Abreu deixou-se enfeiti-çar pelo canto das sereias. Depois de19 dias em Fernando de Noronha, gra-vando as cenas de O Canto das se-reias, Abreu resolveu esticar a tempo-rada por mais outros 11. Agora,prepara-se para vender sua Parati 87,no Rio, e mergulhar novamente nailha que o enfeitiçou com seu cantomágico — onde pretende morar pelomenos nos próximos três meses, abordo de um projeto ecológico e cul-tural.

A história de amor entre Abreu e ailha começou ná forma de um presen-te recebido no dia do seu aniversário(24 de maio): o convite do diretor-ar-tistico da Manchete, Jayme Monjar-dim, para interpretar um escritor emcrise que acaba seduzido pelo cantodas sereias. Depois disso, foram dias enoites de puro deslumbramento, prin-cipalmente em cada um dos muitosmergulhos de longa duração naságuas cristalina do arquipélago oque só foi possivel depois que o res-tante da equipe da Manchete foi em-bora e o ator José de Abreu passou aser um simples turista, já que a escolade mergulho Águas Claras, a única dailha, tem contrato de exclusividadecom a Globo."Resolvi dedicar um pedaço da mi-nha vida ao paraíso. Estou apaixona-do pelo lugar e pelo povo", declaraJosé de Abreu, que já começou a arti-cular a criação da Fundação Pró-No-ronha, para arrecadar recursos doBrasil e do exterior para a preserva-ção do arquipélago. "O Lutz (JoséLutzenberger, secretário do Meio-Ambiente) adorou a idéia", comemo-ra Abreu.

Na última segunda-feira, Abreuembarcou para a capital da república,envergou um sisudo terno cinza —talvez pela última vez nos próximostrês meses — e dedicou-se a contatoscom autoridades do governo, comoLutzenberger e o secretário da Admi

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JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 5/7/90 o CADERNO B p 3

SuperáreaEstá para sair tio papel um dos mais ambiciosos

projetos prometidos pelo presidente FernandoCollor na área social.« Trata-se da desativação do campo de provas doExército, em Gericinó, na Baixada Fluminense.

A gleba, de 10 mil quilômetros quadrados, seriaincorporada ao município de Nilópolis para aconstrução de conjuntos habitacionais, áreas delazer e centros industriais.* * *

Só para se ter uma idéia do espaço em questão,Copacabana inteira tem pouco mais de 7,5 quilô-metros quadrados.

Dos grandes• De um jornalista,vagando ontemabismado pelocentro de Roma:— A cidade eterna éum imenso velório.

DisponibilidadeNo clima de cortes e

demissões, o secretáriode Administração,João Santana, apro-veitou o embalo parafazer uma poda naárea pessoal.

Detonou de seu co-ração a namorada AnaCláudia Badra.

Bom gostoO gcntleman Jorge Guinle, encantado com a ins-

talação do One for the Road no sub-solo do People,arranjou uma ocupação não remunerada para ospróximos meses.

Vai assinar a programação musical dns fitas dejazz que animarão os jantares à luz de velas dorestaurante.

'Sui generis'

A Argentina jogaráa final da Copa no do-mingo contra a Alemã-nha na curiosa situa-ção de só ter ganho atéagora dois jogos, dosseis disputados, no.tempo regulamentar.

Contra a União So-viética e aquele outro.

Contra o Brasil.

PrêmioA vitória da Ale-

manha sobre a Ingla-terra, embora a duraspenas, nos penal-ties, acabou pre-miando a equipe maistécnica.

À exceção do pontade lança Lineker e domeio-de-campo Gas-coigne, o resto do ti-me inglês mata a bolacomo quem matauma barata.

Ópera pura® Entre as mil e uma manchetes cs-tampadas ontem nos principais jor-nais italianos lamentando a derrotada Itália na Copa, pelo menos duas,carregadas de tom opcristico, mere-cem ser destacadas.9 Uma, do II Messaggero:" Adio, Mondiale Crudele"

A outra, do II Corriere dello Spor-te:"Incredibile, Maladetta Serata"

* * *Nem o inferno foi por Dante pinta-

do com tintas tão carregadas.

De novo?!• De um fornecedor a um lojista doRio que lhe pedia preços sobre deter-minado artigo:— Eu lhe dou o preço de hoje mas nãogaranto nada. Virou bagunça de no-,vo.

Frota

Mão fechadaO árbitro doublé de comentarista Arnaldo Cézar

Coelho vai voltar ao Brasil com fama de ser umadas mãos mais fechadas de todo o grupo de bra-slleiros que passou pela Itália na Copa.

Marcou todas as entrevistas que lhe foram soli-citadas para a hora do almoço, às custas, eviden-temente, doB jornalistas que o ouviam.

Até ontem, não tinha enfiado a mão no bolsouma única vez.

No dia do aniversário da mãe, D. Sara, ligoupara o Brasil para cumprimentá-la — a cobrar,claro.

E ao ouvir da mãe o que ela desejava de presentepela data, um binóculo, foi logo tirando o corpofora:— Mamãe, aqui na Itália eles não fabricam binó-culos. Deixa que eu compro um par aí no Riomesmo, assim que voltar.

Quem se espantou com a chegadade Carmem e Tony Mayrink Veiga aocasamento Weiller-Corrêa do Lago,na semana passada, em Versailles, abordo de um imponente Rolls Royceprateado com placa do Rio de Janei-ro, certamente nunca freqüentou agaragem do casal em Paris.

Ela abriga, além do Rolls, umaMercedes Bem com placa da Alemã-nha, um Aston Martin com placa daGrã-Bretanha e um jipão para caçacom placa da França.

m u dEntra-e-sai

Quando completar 75 anos, em 91, oSr.David Rockefeller estará deixan-do, ao mesmo tempo, a presidência doCouncil of Américas, em Washiríg-ton.

Seu substituto, já escolhido, será opresidente do Citicorp, John Reed.

* * *O Citicorp é o maior credor dos

países endividados da América Lati-na.

¦ ¦ ¦

VaidadeOs jogadores de futebol da In-

glaterra, que há muito tempo nãochegava às semifinais de uma Co-pa do Mundo, estão orgulhosíssi-mos.

Desde domingo, contra os Ca-marões, e novamente ontem, queas transmissões de seus jogos naItália pela TV têm superado osíndices de audiência do sacros-santo — para os ingleses — Tor-neio de Tênis de Wimbledon.

Zózimo¦ IIIMIII — ¦¦ miM

Fotos de Rubem Monteiro

No agito danoite, Verônica

Castinera eKarmita

Medeiros

'New look'

A curvilínea Vero-nica CastiUera', umadas mais disputadashabituées da noitedo Rio, acaba de sesubmeter a uma ope-ração plástica.® Só não se sabe pa-ra tirar ou botar oque.

Aos amigos, entreum drinque e outro,Verônica, paraguaiade nascimento, temadmitido que talvezsaia candidata a de-putada federal emseu pais nas próxi-mas eleições.

* * *Tem tudo para vir

a ser a Cicciolinaguarani.

No bom sentido.

A vez do Rio

® Não será surpresa se o Rio de Janeirovier a ganhar um Hospital do Coração,ao estilo do bem montado pioneiro do gêneroem São Paulo.• O gigantesco Hospital da Lagoa, hojeum dos mais bem equipados do Rio, deixariasuas instalações, que passariam a abrigar onovo projeto da alta direção do INPS.® Para lá seriam canalizados grandes rccur-sos materiais e humanos para dotar o país deum segundo grande centro cardiológico clíni-co e cirúrgico, possivelmente ainda maiscompleto e moderno que o de São Paulo.

PioneiraPela primeira vez,

o campeonato mun-dial de surf feminino,que será disputadoem agosto nas ondasdo sul da França, Es-panha e Portugal, te-rá como concorrenteuma brasileira.

A bonita e esporti-va Ana Gallotti.

Quem casaDepois de um longo

adiamento, que algunsamigos mais Íntimoschegaram a suspeitarser o ponto final donoivado, estão de casa-mento marcado maisuma vez Ana CristinaBarbará e Paulo OtávioPereira.

Será, agora, no pró-ximo dia 21, na Cate-dral de Brasília.

Roda-VivaTrazida pelo Itamáraty. virá ao Rio em dezembro a escritora

americana Susan Sontag, que carrega no currículo a fama de sergrande expert em Machado de Assíb.

O chairman da Vale Internacional, Eliezer Batista, já deci-diu: passará de agora em diante seis meses em Bruxelas e seisno Rio.

De volta de uma viagem de work.shops em MilAo, Roma e Nápo-les, reassumirá a sua academia Pet.lt Sludio na próxima semanaRossella Terranova.

Os amigos do decorador Aloisio Queiroz, vau festejar amanhão seu aniversário.

O próximo domingo se antecipa régio em matéria de esporte: apartir de 10 da manhã, a final de Wimbledon seguida da final daCopa do Mundo. É TV quase o dia inteiro.

I)ayse e Júlio Fabriani, ela aniversariando, abrem os salõesno dia 13 para um grande jantar.O cônsul da França, Henri Vlgnal, está convidando para. arecepção Que oferecerá no 14 Juillet. De 12h às 14h, na CasaFrança-Brasll.

Regina Rique embarca amanhã paru uma périplo europeuque inclui escalas cm Paris, Glasgow, Londres, Estocolmo maisos fiords da Noruega.

Estreará na sexta-feira, 13. no Teatro Casa Grande, a tempo-rada do grupo Diz Isso Cantando. Em cena, O Humor na MúsicaBrasileira.

Os casais I)avid Elkind c Nilton Velmovitsky casarão 110sábado no templo da ARI seus filhos Fabiana c Márcio. Comdireito á recepção nos salões do Rio Pulucc.

Em duas etapas, hoje e amanha, chás sucessivos comemoramos 10 anos do Chá e Simpatia. Convidando. Izabel lios ReisVelloso.

Estará em cena a partir de amanhã em Tóquio a versãojaponesa do musical A Ópera do Malandro, de Chico Buar-que. Os japoneses estão apostando de tal forma no espetáculo,cuja montagem custou quase 1 milhão de dólares, que progra-miram para o teatro, que tem 1.200 lugares, duas sessões pordia.

Recorde,Com as novas mudanças do Imposto sobre

Operações Financeiras, já anunciadas, e as modi-ficações do imposto de renda na fonte que vêmpela frente, o Brasil partirá certamente para apa-recer nas páginas do Guiness Book of WorldRecords.

Segundo o Conselho Federal de Contabilidadedo Rio de Janeiro, foram feitas nos últimos 12meses 10.500 mudanças — tanto na parte fiscalcomo na contábil — mais de 50% das quaisdecididas nos pouco mais de três meses do atualgoverno. ? ? -k

Dá, mais ou menos, uma nova lei por hora.

Pró lambadaexigiu da mulher que seapresentasse diante dojuiz e mostrasse comose dançava o ritmo.• A exibição, seguiu-seo veredicto, julgandoimprocedente a ação:— Não só a dança nãoé imoral como o senhorparece conhecer muitobem a cidade de Ham-burgo.

• A cadeia americanade TV CNN divulgouontem ü tarde a noticiade uma ação de divór-ciu movido por um ma-rido enciumado contraa mulher que. por dan-çar lambada, era porele acusada de "pare-cer uma prostituta deHamburgo",o Curioso, o tribunalque julgava a causa

Muito maisA Biblioteca Nacional nega que tenham sido

demitidos apenas 48 funcionários da portaria e dachapelaria.

Foram, sim, em toda a instituição, 163.Ou seja, 35",, dos 466 que compunham a força de

trabalho da Biblioteca em março deste ano.

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Ê/ESTRÉIASO SEQÜESTRO DE PATTY HEARST (PaítyHearst), de Paul Schrader Com Natasha Richardson, William Forsythe, Ving Rhames e FrancêsFisher. Estação Paissandu (Rua Senador Verguei-ro, 35 — 265-4653), Studio-Copacabana (RuaRaul Pompéia, 102 — 247-8900)- 15h30. 17h30,19h30, 21h30. Bruni-Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 370 — 254-8975): 15h, 17h, 19h, 21 h Sábado não haverá a última sessão. (14 anos)Baseado na história real do seqüestro da milionáriaamericana e seu engajamento no grupo terroristaExército Simbionês de Libertação EUA/1988JUSTIÇA CEGA (Internai affairs), de Mike Fig-gis. Com Richard Gere, Andy Garcia, Nancy Travise Laurie Metcalf. Odeon (Praça Mahatma Gandhi,2 — 220-3835), Barra-2 (Av das Américas, 4.666— 325-6487), Tijuca-1 (Rua Conde de Bonfim,422-264-5246): 13h30, 15h30, 17h30, 19h30,21h30. São Luiz 2 (Rua do Catete, 307 — 285-2296), Ópera-1 (Praia de Botafogo, 340 — 552-4945), fíoxy (Av. Copacabana, 945 — 236-6245),fíio-Suf (Rua Marquês de São Vicente, 52 —274-4532): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Madureira-1(Rua Dagmar da Fonseca, 54 — 450-1338): de 2aa 6", às 15h, 17h, 19h, 21 h. Sábado e domingo, apartir das 13h. Norte Shopping 1 (Av Suburbana,5.474 — 592-9430): 15h, 17h, 19h. 21 h. (14anos).Investigação de rotina torna-se uma obsessão pes-soai entre dois policiais — um cumpridor da lei eoutro completamente amoral EUA/1989UMA ESCOLA ATRAPALHADA (Brasileiro), deAntônio Rangel. Com Angélica, Supl8, Grupo Po-legar, Cristina Prochaska, Ewerton de Catro e OíTrapalhões. Palácio-1 (Rua do •Passeio, 40 —240-6541): 13h40, 15H30, 17h20, 19h10, 21 hSão Luiz 1 (Rua do Catete, 307 — 285-2296),Copacabana (Av. Copacabana, 801 — 255-0953),Leblon-1 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048), Barra-3 (Av. das Américas, 4.666 — 325-6487), América (Rua Conde de Bonfim, 334 —264-4246), Norte Shopping 2 (Av. Suburbana,5.474-592-9430): 14h, 15h50, 17h40, 19h30,21h20. Madureira-3 (Rua João Vicente, 15 —593-2146), Olaria (Rua Uranos, 1.474 — 230-2666): 2", 3» e 6", às 1 5h30, 17h20, 19h10, 21 h.4a, 5a, sábado e domingo, a partir das 13h40Art-Méier (Rua Silvo Rabelo, 20 — 249-4544):15h30,17h20, 19h10, 21 h. Palácio (Campo Gran-de): 15h, 16h50,18h40. 20h30. (Livra).Amizade e conflitos entre um grupo de adolescen-tes de um colégio tradicional, ameaçado de demo-lição. Produção de 1990

f CONTINUA ÇÕESSTANLEY E IRIS (Stanley & íris), de Martin Ritt.Com Jane Fonda, Robert do Niro, Swoosie Kurtz eMartha Plimpton. Metro Boavista (Rua do Passeio,62 — 240-1291): 13h40, 15h30. 17h20, 19h10,21 h. Largo do Machado 1 (Largo do Machado, 29— 205-6842), Condor Copacabana (Rua Figuei-redo Magalhães, 286 — 255-2610): 14h10, 16h,17h50, 19h40, 21h30. Leblon-2 (Av. Ataulfo dePaiva, 391 — 239-5048) 14h10, 16h, 17H50.19h40, 21 h30 2° feira não haverá a última sessão(Livre)O encontro entre um homem analfabeto e umaviúva acaba em romance, onde um compartilhacom o outro seus medos e frustrações. Baseado nolivro de Pat Barker. EUS/1989.BLAZE, O ESCÂNDALO (Blaze), de Ron Shel-ton. Com Paul Newman, Lolita Davidovich, JerryHardin e Gailard Sartain Star-Copacabana (RuaBarata Ribeiro, 502/C): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h(14 anos)Nos anos 50, na conservadora Louisiana, a carreirapolítica de um governador fica ameaçada quandoele se apaixona por uma stripper EUA/1989.WARLOCK — O DEMÔNIO (Wariock), de Ste-ve Miner. Com Julian Sands, Lori Singer, RichardE. Grant e Mary Woronov. Palàcio-2 (Rua doPasseio, 40 — 240-6541), Barra-1 (Av. das Amê-ricas, 4'.666 — 325-6487): 13h40, 15h30. 17h20,19h10, 21 h. ôpera-2 (Praia de Botafogo, 340 —'552-4945), Carioca (Rua Conde de Bonfim, 338¦ -228-8178): 14h10, 16h, 17h50, 19h40, 21h30.Madureira-2 (Rua Dagmar da Fonseca, 54 — 4501338): de 2a a 6*. às 15h30. 17h20, 19h10. 21 hSábado e domingo, a partir das 13h40 (10 anos)

Terror Caçador de bruxas persegue o demônioatravés dos séculos e ambos encontram-se em LosAngeles, onde tem lugar a terrível luta entre o beme o mal. EUA/1988.OBCECADO PARA MATAR (Relentless), deWilliam Lustig. Com Judd Nelson, Robert Loggia,Loo Rossi e Meg Foster Art-Casashopping 1 (AvAlvorada, Via 11, 2150 — 325-0746)' 15h30,17H20, 19h10, 21h (Manos)Homem rejeitado pela academia de policia preten-de eliminar dois detetives que o procuram como aprovável próxima vítima de um psicopata EUA/1989.LUA DE CRISTAL (Brasileiro), de Tizuka Yama-saki. Com Xuxa, Sérgio Mallandro, Rubens Corrêa,Júlia Lemmertz e Marilu Bueno. Art-Copacabana(Av Copacabana, 759 — 235-4895), Art-FashionMall 2 (Estrada da Gávea, 899 — 322 1258)Art-Casashopping 3 (Av Alvorada, Via 11, 2 150— 325-0746), Art-Tijuca (Rua Conde de Bonfim,406 — 254-9578), Art-Madureira 1 (ShoppingConter de Madureira — 390-1827): de 2a a 6a, às14h, 15h40,17h20.19h, 20H40. Sábado e domin-go, às 13h40, 15h20. 17h, 18h40. 20h20. CampoGrande (Rua Campo Grande, 880 — 394-4452),Largo do Maohado 2 (Largo do Machado, 29 —205-6842): 14h, 15h40, 17h20, 19h, 20h40. Pa-thó (Cinelândia — 220-3135): de 2a a 4a e 6a, ás12h, 13h40, 15H20, 17h, 18h40, 20h20, 22h. 5*sábado e domingo, a partir das 13h40. Paratodos(Rua Arquias Cordeiro, 350 — 281 -3628)' 14h40.16h20, 18h, 19h40, 21h20. fíamos (Rua Leopol-dina Rego, 52 — 230-1889)' 4', 5*. sábado edomingo, às 12h, 15h40, 17H2Ó, 19h, 20h40 2*.3a e 6a, a partir das 15h40. (Livre)Garota do interior vem para a cidade grande com osonho de tornar-se cantora, rr as sofre muito .atéencontrar seu príncipe encantado Produção de1990INIMIGOS, UMA HISTORIA DE AMOR (Ene-mies, a /ove story), de Paul Mazursky Com RonSilver, Anjelica Huston, Lena Olin e Margaret So-phie Stein. Lido-2 (Praia do Flamengo, 72 —285-0642)' 15h, 17h10,19h20. 21h30 (Livre)Tragicomédia sobre um homem, que fugiu para osEstados Unidos depois da guerra, e descobre queestá casado com três mulheres ao mesmo tempoEUA/1989ELA É O DIABO (She-devil), de Susan Seidel-man Com Meryl Streep, Roseanne Barr, Ed BegleyJr e Linda Hunt. Lido-1 (Praia do Flamengo, 72 —285-0642) 16h, 17h50,19h40, 21 h30 (Livre)Mulher abandonada pelo marido prepara diabólicavingança para atrapalhar seu romance com umaescritora famosa. EUA/1989UM ROSTO SEM PASSADO (Johnny Handso-me), de Walter Hill. Com Mickey Rourke, EllenBarkin, Elizabeth McGovern e Morgan Freeman.Art-Fashion Mall 4 (Estrada da Gávea, 899 —322-1258): 14h40. 16h30. 18h20, 20h10, 22h(14 anos)Homem de feições deformadas faz uma cirurgiaplástica e, com novo rosto, vinga-se dos assassi-nos de seu único amigo. EUA/1989MUITO MAIS QUE UM CRIME (Music box)de Costa-Gavras. Com Jessica Lange, ArminMueller-Stahl, Frederic Forrest e Donald MoffatStar-lpanema (Rua Visconde de Pirajá, 371 —521 -4690). Studio-Cetete (Rua do Catete, 228 —205-7194): 14H30, 16h50. 19h10, 21h30. Rica-mar (Av Copacabana, 360 — 237-9932)- 14h40,17h, 19h20, 21 h40 Art-Casashopping 2 (Av Alvorada. Via 11, 2 150 — 325-0746)- de 2» a 6», ás16h40, 1 8h50, 21 h Sábado e domingo, a partirdas 14h30 (14 anos)Operário aposentado, de origem húngara, é acusado de crimes de guerra e sua filha advogada prèpa-ra a defesa, mas tem dificuldades, para provar suainocência EUA/1989SUSIE E OS BAKER BOYS (The labulous BakerBoys), de Steve Kloves. Com Jeff Bridges, Michel-le Pfeiffer, Beau Bridges e Ellie Raab Art-FashionMall 3 (Estrada da Gávea, 899 322 1258) 14h16h, 18h, 20h, 22h (Livre)Dois irmãos, pianistas de bar, contratam uma belamulher como cantora, que muda o rumo de suascarreiras e de suas vidas. EUA/1 989HARRY E SALLY — FEITOS UM PARA OOUTRO (When Harry met Sal/y), de Rob ReinerCom Billy Crystal, Meg Ryan, Carrie Fischer eBruno Kirby Tijuca-Palace 1 (Rua Conde de Bon-fim. 214 — 228-4610)' 14h20. 16h. 17h40,19h20, 21 h (14 anos)

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ÊÊ MOSTRASAMOR NA SALA ESCURA — Hoje: E o ventolevou (Gone with the wind), de Victor FlemingCom Clark Gable, Vivian Leigh, Olivia de Havillande Leslie Howard. Estação 1 (Rua Voluntários daPátria, 88 —286-6149): 20h (14 anos)Drama passional ambientado no sul dos EstadosUnidos, durante a Guerra de Secessão. Baseado noromance de Margaret Mitchell. Ganhador de dezOscar EUA/1939

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VÍDEOS NO MAGNETOSCÔPIO — Exibição•de Ative from off center, programa da televisãoJndependente americana. De 4a a 2a, às 19h e 23h,rno Magnetoscópio, Rua Siqueira Campos,•143/sala 30 (235-5348). Até dia 9.'VlDEOS NO MAGNETOSCÔPIO — Exibição'Vie Krajcberg. o poeta dos vestígios, de WalterSalles Jr. De 4a a 2a, às 21 h e 1 h30, no Magnetos--cópio. Rua Siqueira Campos, 143/sala 30 (235-.5348). Até dia 16.^VÍDEOS NO CENTRO CULTURAL BANCOçDO BRASIL — As 12h30 e 18h30: A nova pintura-¦na Alemanha: Middendorf, Dahn, Boemmels, Os-\kar Kokoshka — Momentos, George Grosz — Os

esteios da sociedade e Hans Platschek — A tenta-ção de Santo Antonio, vídeos sobre artistas plásticos alemãos. Às 19h30: Feios, sujos e malvados,de Ettore Scola (com legendas em inglês) Hoje,

. no Centro Cultural Banco do Brasil, Rua 1o deMarço, 66. Entrada franca.NÚCLEO ATLANTIC DE VlDEO/MOSTRA ATELEVISÃO TRANSFORMADORA — Exibiçãode Vídeos nas aldeias, de Vicent Carelii. Hoje, às11 h30 e 18h, na UEfíJ, Rua São Francisco Xavier,524/10° andar/sala 104.ÓPERAS EM VlDEO III — Exibição de The me-dium, de Gian Cario Menotti, com Marie Powers eAnne Maria Alberguetti. Hoje, às 15h e 18h30, noAuditório Murilo Miranda, Av Rio Branco, 179/8°andar. Entrada franca.VlDEOS NO ADUANA — Exibição de Al Jarreauin London. Hoje, ás 18h, no Aduana Vídeo, Rua daAlfândega, 43.

DICA DO DIA

0 brilho das estrelas__p ARÍLIA Pera colabora com a Mi-

nistra Zélia Cardoso de Mello naI ¦ cruzada contra a inflação, pelo me-

AY JL nos durante dois dias: hoje e ama-nhâ quem for ao teatro Ginástico assistir aosensaios abertos do seu espetáculo Elas por ela— que estréia oficialmente na próxima quarta-feira — paga apenas C$ 5Q0, um terço do preço datemporada normal. O espetáculo de hoje é as 19he o de amanhã as 21h. Há ainda a chance depagar um pouco menos na pré-estréia de domin-go (C$ lmil200), quando a renda de Elas por. elaserá para o Retiro dos Artistas do Rio de Janei- •ro.

O musical Elas por ela vem de uma têmpora-da de 15 meses de sucesso em São Paulo, onde foivisto por 250 mil pessoas. Sob a direção musicalde Luiz Gonzaga Jr.,vestindo mais deuma dezena de rou-paa desenhadas espe-cialmente para o es-petáculo por CláudioTovar, Marilia canta48 músicas dos maisdiferentes estilos ehomenageia as can-toras brasileiras quebrilharam entre 1920

e 1970. Marilia não esqueceu de ninguém. DeAracy Cortes a Dalva de Oliveira; de Cely Cam-pelo a Elis Regina; de Nara Leão a Gal Costa,todas as grandes eBtrelas do showbiz tupini-quim foram reverenciadas. "Ouvindo-as can-tar, tentei sentir a alma de cada uma, entendercada dor, cada alegria, cada soluço e somar acada uma dessas almas a minha"; conta aatriz.

Anterior ao plano Collor, com uma produçãorequintada, e luxos impensáveis nos dias de hoje,Elas por ela traz, ao lado de Marilia suas filhasNina e Amora, um trio dé cantores, entre eles ofilho Ricardo, e uma dupla de bailarinos. O sucessoem São Paulo foi tão estrondoso que na platéia eracomum encontrar gente que já tinha visto o espe-táculo até cinco vezes. Isso fez com que Marilia

gravasse um álbumduplo com a trilhado espetáculo, quepode ser compradono hall do teatro.Um musical cercadode cuidados, do ri-gor e do profissiona-lismo de Marilia Pe-ra e que certamentevai dar o que falarno Rio.

BBBBESür

Em Elas por ela, Marilia Pera reviVe com brilhonossas grandes cantoras

JACOB LAWRENCE — Desenhos e gravuras.Sala Bernardelli do MNBA, Av Rio Branco, 199De 2a a 6a, das 12h âs 18h. Sábados e domingos,das 15h ás 18h Até domingoMACKINTOSM: HA 90 ANOS UM REVOLU-CIONARIO — Mobiliário. Mat/as Marcier, AvAtaulfo de Paiva, 270/302 De 2a a sábado, das10hàs22h Até dia 10FACES — Caricaturas de Luís Trimano, CássioLoredano, Gonzalo Cárcamo e Chico Caruso SalaCarlos Oswald do MNBA. Av Rio Branco, 199 De2* a 6" das 12h às 18h Até dia 13.OLHAR VAN GOGH — Coletiva com obras de25 artistas. Escola de Artes Visuais. Rua JardimBotânico, 414 De 2" a 6". das 10h âs 21 h Sába-dos e domingos, das 10h às 17h Até dia 15.

III EXPOSIÇÃO COLETIVA DO PROJETOMACUNAlMA — Pinturas, esculturas, desenhos,colagens e gravuras. Galerias Macunatma. SérgioMilliett. Rodrigo de Mello Franco e Espaço Alter-nativo. Rua Araújo Porto Alegre, 80 De 2' a 6«das 10h30 às 18h30. Até dia 18AMILCAR DE CASTRO — Esculturas e pinturas.Thomas Cohn Arte Contemporânea. Rua Barão daTorre, 185/A. De 2» a 6», das 14h às 20h Sábados,das 15h às 18h Até dia 20MARIA POLO — Pinturas. Galeria Bolsa de Arte.Rua Teixeira de Melo, 53/H De 2" a 6», das 11 h âs20h Sábados, das 11 h às 14h Até dia 21PINTURA SOBRE PAPEL— Exposição com 44obras de 12 artistas alemães Museu Nacional deBelas Artes, Av Rio Branco, 199 De 3" a 6», das12h às 18h Sábados e domingos, das 15h às 18hAté dia 22

^BBBBt3B~

FÁBIO ZANON — Apresentação do violonista nasérie Talento Brasileiro. As 12h30 e 18h30. CentroCultural Banco do Brasil. Teatro 2 Rua Primeiro deMarço, 66. Entrada franca.ACADEMIA ANTIQUA PRO-ARTE — Apre-sentação da orquestra. No programa música barro-ca. As 18h30. Auditório do BNDES. Av. Chile, 100(1° subsolo) Entrada franca. Os ingressos, comlugares marcados, serão distribuídos hoje das12h30 às 13h30 e a partir das 17hBRENO MARQUES DE SA — Apresentação dopianista As 21 h. Espaço Cultural Sérgio Porto, ruaHumaitá, 163 Ingressos a CrS 200,00

JOÃO NOGUEIRA — Show do cantor De 2a a6*. às 18h30. Teatro João Caetano. Preça Tireden-tes, s/n° (221 -0305) Ingressos a CrS 250,00.ANDANTE APASSIONATO — Apresentação doator Ricardo Venâncio, inpirado na música deWagner pera Tristío e Isolda As 23h Kitschnet.Rua Barata Ribeiro, 543 Consumação a CrS300,00TOMAS IMPROTA — Show do tecladista e ban-da. 5*. às 18h30; 6", às 12h30 e 18h30; sáb„ às21 h e dom., âs 20h Teatro João Theotônio, CentroCultural Cândido Mendes. Rua da Assembléia,10/subsolo (224-8622, r.236). Ingressos a CrS300,00 e Cr9 200,00 (às 12h30)OSWALDO MONTENEGRO — Show do can-tor 4\ 5* e dom., às 21 h30; 6" e sáb.. às 22h30Canecão. Rua Venceslau Brez, 215 (295-3044)Ingressos a CrS 800,00 (mese central), CrS 700,00(mesa lateral) e CrS 600,00 (arquibancada) Atédia 8 de julho.MR.JAZZ — Show com a Cia. de Dança Fim deSéculo e a Rio Jazz Orchestra. De 5a a sáb., às21 h; dom., âs 19h. Teatro Villa-Lobos. Av Prince-sa Isabel, 440 (275-6695). Ingressos a CrS 500.00(de 5" a dom.) e CrS 600,00 (6» e sáb.)HAPPY HOUR NO MCDONALD S - Show demúsica clássica e contemporânea com André LuísGóes (clarinete) e Sérgio Nunes (violoncelo) As18h. McDonalds. Rua Sâo José, 70b. Entradafranca.

tl HUMORJUCA CHAVES/VERGONHA — Show do hu-morista. Golden fíoom do Copacabana Palace. Av.N. Sra. de Copacabana, 291 (255-7070) 5-1, às22h30, 6a e sáb., às 23h: Ingressos a CrS 999,00(5*) e CrS 1.499,00 (61 e sáb) Até dia 21 dejulho.

DERCY GONÇALVES/BURLESQUE — Showda humorista Texto e direção de Dercy GonçalvesTeatro Rival, Rua Álvaro Alvim, 33 (240-1135)De 5a a sáb., às 21 h; dom., às 19h Ingressos a CrS450,00 (5a e dom ) e CrS 500,00 (6" e sáb )JOÃO KLEBER/RIR...O MELHOR INVESTI-MENTO — Show do humorista. Direção de Chi-co Anysio Teatro da Cidade, Av Epitácio Pessoa,1664 (247-3292) De 5a a sáb., às 21 h30; dom.,ás 20h30 Ingressos a CrS 400,00 (14 anos)

ES REVISTASÉ MOLE OU QUER MAIS 7 Texto e direçãode Brigitte Blair Com Clovis Gierkens, PatríciaBlair e grande elenco. Teatro Brigite Blair II, RuaSenador Dantas, 13 (220-5033) De 5a a dom., às21 h Ingressos a CrS 300,00NOITE DOS LEOPARDOS — Show erótico como travesti Eloína e modelos masculinos. TeatroAlasca, Av Copacabana, 1241 (247-9842) 5a edom., às 21 h30; 6a e sáb. 24h Ingressos a CrS400,00 (5°) e CrS 450,00 (de 6a a dom )

BB CIRCOGRAN BARTHOLO CIRCUS - Atrações internacionais como o Fabuloso African Show e oShow dos Pombos Austríacos De 3a a 6a, às 21 h;5>, às 17h30 e 20h: sáb., às 15h, 17h30 e 20h;dom., ás 10h, 15h. 17h30 e 20h. Praça Onze Tels:242-8228/8691 Cadeiras populares a CrS 250,00;cadeira lateral a CrS 500,00 (adulto) e CrS 300,00(criança); cadeira central a CrS 700,00 (adulto) eCrS 400,00 (criança); camarote de 4 lugares a CrS4.000,00.

EêbaresERASMO CARLOS — Show do cantor De 4a asáb., às 23h. Couvert a CrS 800,00 (4a e 5") o CrS1.000,00 (6a e sáb.) Jazzmania, Av Rainha Eliza-beth, 769 (227-2447) Até dia 7 de julho.

ALFREDO KARAM/ATRAS DO ZINCO —Show do cantor e banda De 4a a sáb., ás 21 h30.Couvert a CrS 300,00 Após o show Mistura Dan-cing Mistura Up. Rua Garcia D'Ávila, 15 (267-6596)LENY ANDRADE — Show da cantora e banda.5", às 22h; 6» e sáb., às 23h; dom., ás 21 h Couverta CrS 500,00 (5" e dom) e CrS 600,00 (6" e sáb.)fíio Jazz Club, Rua Gustavo Sampaio, s/n° (541 -9046) Até dia 8 de julhoCARLOS COLLA — Show do cantor e composi-tor De 4» a sáb., às 23h. Couvert a CrS 700,00 (4oe S>) e CrS 800,00 (6' e sáb) Un-Deux-Trois.Bartolomeu Mitre, 123 (239 0198) Até dia 14 dejulhoBENITO DE PAULA/FAZENDO PAIXÃO —Show do cantor e banda Tempero. 4° e 5a, às21 h30; 6a e sáb., ás 22h30: dom., ás 20h. Ingres-seis a CrS 400,00 (4°, 5» e dom) e CrS 500,00 (6a esáb) Asa Branca. Av Mem de Sá, 17 (242-7066)EN-CONTRASTE — Show dos atores Tânia Mo-rais e Adagoberto Arruda. Direção de RosamariaMurtinho 4"s e 5"s, ás 21 h; dopi., âs 20h. Couverta CrS 200.00 Drafit. Rua do Pinheiro, 10 (285-3480) .DANILO CAYMMI E PAULO MALAGUTTI —Show do cantor e do tecladista De 5* a sáb., âs23h Couvert a CrS 350,00 (5') e CrS 450,00 (6» esáb.) Vinícius Piano Bar, Rua Vinícius de Moraes,39 (287-1497) Até dia 14 de julhoEDISON MACHADO — Show do baterista. De4" a sáb.. às 22h30. Couvert a CrS 500,00 (4" e 5')e CrS 650,00 (6a, sáb. e véspera de feriado) Peo-pie. Av Bartolomeu Mitre, 370 (294-0547)MARISA GATA MANSA/ VIAGEM — Showda cantora. De 5a a sáb., âs 23h. Couvert a CrS300.00. Jakui, Av. Prefeito Mendes de Morais, 222(322-2200)ADEMIR CÂNDIDO — Show de cavaquinho eviolão. 5'>s, às 22h. Couvert a CrS 200.00. Botanic,Rua Pacheco Leào, 70 (274-0742). Até dia 12 dejulho.

Yíl RECOMENDA

tf*A ESTRELA DO LAR — Texto e direção deMauro Rasi. Com Marieta Severo, Sérgio Viotti,Sônia Guedes e outros. Teatro Copacabana, Av.N.S. de Copacabana, 291 (257-0881). De 4" asáb., às 21 h. Dom., às 19h. Ingressos a CrS600,00 (4* e 5»), CrS 700,00 (6a e dom.) e CrS800,00 (sáb., feriados e véspera de feriados)^Todas as 64s jovens de 10 a 18 anos pagam CrS500,00. Duração: 2h.Pai e filho escrevem, paralelamente, textos comvisões antagônicas sobre a mulher e a mãe.A PARTILHA — Texto e direção de MiguelFalabella. Com Susana Vieira, Natália do Vale,Aríete Sales e Thereza Piffer Teatro Vannucci,Rua Marquês de São Vicente, .52/3° (274-7246). De 4a a 6«, ás 21h30. Sáb., ás 20h e22h; dom., às 19h. Ingressos a CrS 600,00 (4a,5" e dom) e CrS 700,00 (6a, sáb., véspera déferiado e feriado) Duração: 1 h30. O espetáculocomeça rigorosamente no horário. O valor doingresso não será devolvido aos retardatãrios..Nesta comédia dramática om que quatro irmãscompartilham o passado, a lembrança do teatro '

de Tcheckov se expressa através de um humor,'com alguma crueldade, mas tocando profundos^sentimentos.

Ltjyí^ nriícheüe pfeiffer jeff bridges-beau bridges, £ !\•CS?» susie e os baker boys ^

HOJE r f jTi18 ANOSde PETER GREENAWAY

0 COZINHEIRO 0 LADRÃO SUA MULHER E 0 AMANTECrx* THE TXT? KE VTFE «. HW LCVER .Juàsk 10JE IrtMi3.3Q-5i40(50K)

AIURICAUA — Texto de Márcio Souza. TeatroRenjamin Constant, Av Pasteur, 350 (295-3448)Oe 5a a sáb., ás 21 h; dom., âs 20h. Ingressos a CrS200,00 ( 5*s) e CrS 350.00 e CrS 200,00 (classe eestudantes).HMOR COM AMOR SE PAGA — Toxto derrança Júnior. Direção de Amir Haddad. Saara.Centro. As 12h. Entrada franca.^MOR POR ANEXINS — Texto de Arthur Aze-/edo. Direção de Rubens Lima Jr Teatro PostoSeis, Rua Francisco Sá, 51 (287-7496) 5"s e 6"s,is 18h30. Ingressos a CrS 150,00

ANALISTA DE BAGÊ/MEOIDAS PROVI-5ÓRIAS — Texto de Luís Fernando Veríssimo.Adaptação e direção de Cláudio Cunha. TeatroJoão Caetano, Praça Tiradentes, s/n" (221 -0305)De 5a a sáb., às 21 h; dom., às 19hCHOQUE DE CRANEOS — Versào livre da no-vela Los Siete Locos, de Robert Arlt. Teatro Cacil-da Becker, Rua do Catete, 338 (265-9933). De 4"a 6", ás 21 h: sáb., às 21h30 e dom., às 20h.Ingressos a CrS 300,00 e CrS 200,00 (classe).COMÉDIA DOS SEXOS — Texto de Gugu Oli-mecha e Petersen. Direção de Gugu Olimecha.Teatro Barra Shopping. Av. das Américas, 4.666(325-5844). 5* e 6*. ás 21 h: sáb.. às 20h e 22h;dom., âs 20h. Ingressos a CrS 700.00 (5'), CrS800,00 (6a e dom.) e CrS 900,00 (sáb.) Duração:

h30.ELAS POR ELA — Roteiro de Marilia Pêra. Dire-ção de André Valle, Beta Leporace, Marilia Pôra eSandra Pôra. Com Marilia Pôra. Teatro Ginástico,Rua Graça Aranha, 187 (210-1382). Ensaios aber-tos 5a, às 19h e 6a às 21 h. Ingressos a CrS500,00.UMA ESTÓRIA DE BORBOLETAS — Texto deCaio Fernando Abreu. Direção de Gilberto Gaw-ronski. Mercado São José das Artes. Rua dasLaranjeiras, 90 (205-3837) De 5" a sâb., às21h30; dom., às 20h. Ingressos a CrS 400,00 (4J.5a e dom.), CrS 500,00 (6a, sáb. e véspera deferiado) e CrS 300,00 (classe)EU POUPO, TU POUPAS, ELLE "TUMA"I —Texto de Beto de Castro. Direção de Paulo Afonsode Lima. Teatro Tereza Rachel, Rua Siqueira Cam-pos. 143 (235-1113) De 4* a 6», às 21 h30, sáb.,às 20h e 22h; dom., às 18h e 2.0h30. Ingressos aCrS 350,00 (4° e 5a), CrS 400,00 (6° e dom.) e CrS500.00 (sáb.)FICA COMIGO ESTA NOITE — Texto de Fláviode Souza. Direção de Jorge Fernando. Com Debo-ra Bloch e Luiz Fernando Guimarães. Teatro dosQuatro, Rua Marquês de São Vicente, 52/2° (274-9895) 5« e 6*. ás 21 h30; sáb., às 20h o 22h; dom.,às 19h. Ingressos a CrS 700,00 (5*. 6" e dom.) eCrS 800,00 (sáb., feriado e véspera de feriado)Duração: 1 h20JOGOS NA HORA DA SESTA — Texto deRoma Mahieu. Direção de Marco Antônio Palmei-ra. Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17(240-4879) 4a, às 19h; 5a, 6o e sáb., às 21 h;dom., âs 1 9h30. Ingressos a CrS 300,00. Duração:1 h10.KIRILOV Baseado no romance Os Possessos,de Dostoievski. Criação e direção de Lau Santos.Aliança Francesa de Botafogo. Rua Muniz Barreto,730 (286-4248) 5a e sáb., às 21 h. Ingressos a CrS350,00 e CrS 200,00 (classe e alunos da Aliança)LEÔNCIO E LENA — Texto de Georg BüchnerDireção de Flávio Degranges. Sala Cinza, Uni-Rio.Av Pasteur, 436 De 4" a sáb , às 21h30 edom., às 20h30. Entrada franca. Duração: 1h30.Até domingo.A MACACA — Escrito, dirigido e interpretado porPedro Cardoso e Felipe Pinheiro. Teatro I, doCentro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro deMarço, 66 (216-0237) 4a, 5a, 6a e dom., às 19h;Sáb., às 21 h. Ingressos a CrS 250,00 (de 4a a 6a edom) e CrS 300,00 (sáb.). Duração: 1h30.O MISTÉRIO DE IRMA VAP — Texto de Char-les Ludlan. Direção de Marilia Pôra. Com MarcoNanini e Ney Latorraca. Teatro Casa Grande. Av.Afrànio de Melo Franco, 290 (239-4045). De 5* asáb., às 21 h30; dom., às 19h. Ingressos a CrS600,00 (5a), CrS 700,00 (de 6a e dom.) e CrS800,00 (sáb.). Todas as 6as jovens de 10 a 18 anospagam CrS 500,00MUSICAOS/O PRAZER SUBVERTE — Textcedireção de Helvécio Júnior. Teatro Ville Lobos,Sala Monteiro Lobato. Av. Princesa Isabel. 440(275- 6695). De 511 a sáb., âs 21 h30; dom., âs 20h.Ingressos a CrS 250,00 (5*) e CrS 300,00 (6* adom.).NAO EXPLICA QUE COMPLICA — Comédia deAlan Ayckbourn. Direção de Bibi Ferreira. TeatroPrincesa Isabel. Av. Princesa Isabel, 186 (275-3346) De 4" a 6», ás 21 h30; sáb., ás 20h e 22h30;dom., ás 18h30 e 21 h. Ingressos a CrS 600,00 (4«e 5"), CrS 700,00 (6* e dom) e CrS 800,00 (sâb. evéspera de feriado)OLHARES DE PERFIL — Texto de AlejandraGuibert e Roberto Cordovani. Direção de RobertoCordovani. Teatro Néfson Rodrigues, Av. Repúbli;ca do Paraguai, s/n° (262-0942) De 4" a 6". às21 h; sáb., às 20h e 22h30; dom., às 20h. Ingressosa CrS 600,00.PEQUENA HISTÓRIA DA VIDA INTEIRA —Texto e direção de Cláudia Souto Henriques. ComLenir Frazão. Teatro da Afiança Francesa de Copa•cabana. Rua Duvivier, 43 (541 -9497). De 5' asáb., às 21 h30. dom., às 20h. Ingressos a CfS300,00, CRS 150,00 (classe artística) e CrS 100,00(alunos da Aliança). «»A PROMESSA — Texto de Friedrich Dürrenmatt.Direção de Ivan Albuquerque. Com Rubens Cor*-rôa, Ivan de Albuquerque, Carmen Silva e outros.Teatro II, Centro Cultural Banco do Brasil. RupPrimeiro de Merço, 66 (216-0237). 4\ 6* e dorç,âs 19h; 5* e sáb., às 21 h. Ingressos a CrS 250,00...

PROTAGONISTA — Toxto de Luiz Agustoni.Adaptação de Cacil Thiré. Com Cecil Thiré, VeraHoltz, Thelma Reston e outros. Teatro Clara Nu-nes. Rua Marquês de São Vicente, 52 (274-9696^De 4a a 6". às 21 h30; Sáb., âs 20h e 22h30 e dom*às 18h30 e 20h30. Ingressos a CrS 500,00 (de 4a a6a) e CrS 600,00 (sáb. e dom.).QUADRANTE — Escrito, dirigido e interpretadopor Paulo Autran. Teatro Laura Alvim, Av. VieiraSouto, -179 (267-1647). De 4a a sáb., âs 21 h;dom., às 20h30. Ingressos a CrS 400,00 (43 e 5a) eCrS 500,00 (6a a dom.). „RODRIGUEANAS — Textos de Nelson Rodri*gues adaptados por Douglas Dwightt e LilianâNeves. Teatro da UFF, Rua Miguel de Frias, 9(717-8080. r 300) De 5" a sáb., âs 21 h; dom., âi18h e 21 h. ingressos a CrS 200,00. Duração:h15.TRATO é TRATO — Texto de Jacks Paudeau.Teatro Barra Shopping. Av. das Américas, 4.666(325-5844). 3a e 4a, às 21 h; 5a e 6a, às 18h30.Ingressos a CrS 350,00 (3a e 4a) e CrS 250,00 (4ae 5a) ¦<*.UM E OUTRO — Textos de Fernando Pessoa èManuel Bandeira. Direção de Miguel Falebolia.Com ítalo Rossi e Cláudio Botelho. Teatro Cindl-do Mendes. Rua Joana Angélica, 63 (267-7295).De 5a a sáb., às 21h30; 5a, às 17h e dom., às-19KtIngressos de 5a a dom., a CrS 500,00: vesperal dequinta a CrS 400,00.

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JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 5/7/90 o CADERNOS o 5

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Vida na telinha

Rogério Durst

i—, M dia com três telefilmea.~1T' Sobra uma única produção

I I realizada diretamente parao cinema. É Footloose —

Ritmo louco (Footloose, EUA, 1984),,de Herbert Roas, na Sessão da tardeida Globo, que realmente mereceuma olhada. Um baita clip muaicaljcosturado com um ritmo que naodesmente o subtítulo brasileiro.,I\las na overdose de telefilmes nem,tudo é fatal. A Irmandade do Sino¦(The Brotherhood of the Bell, EUA,'|l970), de Paul Wendkos, primeiro¦trabalho de Glenn Ford numa produ-,ção para TV é prova dé que existeivida — ainda que não tâo inteli-gente — na telinha.... Footloose é produto típico da sa-fra de filmes musicais americanosdo inicio doa anos 80. Qualquer se-melhança com Flashdance — Emritmo de embalo (Flashdance, 1983),de Adrian Lyne, é intencional. Comoseu antecessor, o filme de HerbertRoss tem fiapo de roteiro como des-culpa para embalos pop. É a históriade um garoto da cidade grande (Ke-vin bacon) que adora dançar. Masque dança quando descobre que nacidadezinha para onde se mudou a&oproibidoa música moderna e baileB.Entre rebolados em lugares abando-nados e rebeldia em lugares públi-cos, o jovem tenta mudar a situa-çâo.

Kevin Bacon interpreta bem me-lhor que a bela e anoróxica JenniferBeals, de Flashdance. E sabe dan-çar, não necessitando de dublê — sobdescarada luz indireta — como acon-tecia no filme de Adrian Lyne. Oelenco de apoio de Footloose trazainda pesoa pesados como JohnLithgow e Dianne WleBt. E tem tam-bém uma beldade magrela, Lori Sin-ger. Estes elementos somados a umamontagem furiosa — e bastante pa-recida com a do filme de Lyne —criam um espetáculo gostoso. O efi-ciente Herbert Robs — de Sonhos deUm sedutor, Visões de Sherlock Hol-mes e A garota do adeus — pode atéfazer bobagem, mas faz com estilo.

Estilo aliás é o que torna A Ir-mandade do Sino, diferente da gran-de maioria das produções para TV.Paul Wendkos é um raro caBO dediretor de cinema e TV, que faz feiona telona mas rende bem na telinha.Neste seu sexto telefilme ele exploracom competência o formato televi-sivo para contar a hiatória de umainfinita sociedade secreta. GlennFord é o fulano que entra para a talirmandade só para descobrir que elacontrola a tudo e a todos. Resta aonosso herói entrar em injusto com-bate contra esta maquiavélica fra-ternidade.

WendkoB aproveita a exigtiidadeda telinha para dar a seu filminhoum tom de opressão e paranóia. Umatrama engenhosa e a atuação sem-pre correta de Glenn Ford comple-tam este trabalho raramente felizdo diretor. Completam o elenco umbando de eficientes coadjuvantes:Maurice Evans (o pai de A feiticei-ra), William Conrad (o herói de Can-non) e Will Geer (o avô de Os Wal-tons). O resultado funciona e quasesurpreende. É o bastante num diacomo hoje.

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Kevin Bacon e Lòr^ingêr^^uplc^õrnan^a deRitmo Louco, no 4

OS FIUMOESFOOTLOOSE —RITMO LOUCOTV Globo — 15h30

S3 Musical (Footloose) de Her-bcrt Ross. Com Kevin Bacon,Lori Singer, John Lithgow,Dianne Wiest e ChristopherPenn. Produção americana de84. Cor (107m).Rapaz da cidade grande (Ba-con) se muda para um luga-rejo onde a música pop e adança são proibidos e luta,com a ajuda da filha (Singer)do tacanho pastor local(Lithgow), para liberar a fo-lia.

UM ESTRANHOEM MINHA VIDA

TV Bandeirantes — 20h30ra Drama (Stranger in my bed)de Larry Elikan. Com LindsayWagner, Armand Assante, Dou-glas Sheehan e Gabriel Damon.Produção americana de 86 paraTV. Cor (96m).Após um acidente, mulher(Wagner) não lembra maisda família e se torna inca-paz de conviver com o pró-prio marido (Assante). Dra-matização da história realde uma certa Beverly Sla-ter. Seria bom se a amnésiase limitasse ao personagem,mas todos nesta produção deTV parecem ter esquecido

como se faz um filme. Se éque algum dia souberam.

A IRMANDADE DO SINOTV Manchete — 22h30

Suspense (The Brotherhood o}the Bell) de Paul Wendkos. ComGlenn Ford, Rosemary Forsyth,Dean Jagger, Maurice Evans eWilliam Conrad. Produção ame-ricana de 70 para TV. Cor(lOOm).Cidadão (Ford) entra parauma sociedade secreta deajuda mútua. Mas descobreque a organização é podero-síssima e manipula a vidade seus associados.

CARTAS DO PASSADOTV Globo — Oh

Drama (Letters from Frank)de Edward Parone. Com ArtCarney, Maureen Stapleton,Mike Farrell e Michael J. Fox.Produção americana de 79 paraTV. Cor (lOOm).Veterano jornalista (Carney)é considerado obsoleto quan-do implantam um sistema decomputadores na redaçãoonde trabalha. Os veteranosArt Carney e Maureen Sta-pleton somados ao estreanteMichael J. Fox dão interessea este telefilme. Mas como écomum na TV, o bom temanão é tratado com eficiên-cia objetiva e sim com en-velhecida pieguice.

JORNAL DO BRASIL¦MAM 940 KHz ESTEREOJBI — Jornal do Brasil Informa — As 7h30,12h30. 18h30 e 23h30. Sáb., dom. e feriados, às8h30,12h30,18h30 e 23h30.Repórter JB — Informativo âs horas certas.JB Noticia*—Informativo ás meias horas.1* Página — Das 7h às 9h30.Comantarlitas: Sônia Carneiro. Carlos AlbertoSsrodenberg, Beatriz Bissio. Carlos Castilho, JoãoMáximo. Ernesto Alonso Ortiz.Prattaçlo da Sarviçoi — Repórter Aéreo JB/Unidas condições do aeroporto, previsões do tem-po a dicas culturais.Corraapondantas: Paris, Londres, Colônia eWashington.Panorama Econômico: As 8h30.Encontro com a Imprensa — Das 13h ás14h com Marcos Gomes.Arta-Final Variadadas: Das 22h ás 23h30

2" feira: Variedades.3a feira: As Dez Mais da Sua Vida4" feira: Arquivo Sonoro JB.5" feira: Especial JB.6a feira: Variedades.Lotação Esgotada: Das 23h50 ás 0h30.Noturno: De 0h30 à 1 h56.BB FM ESTÉREO 99,7 MHz

20 horas - Reprodução digital (CDs e DATs):Batuque, de Lorenzo Fernandez (Ph.N.Y., Berns-tein - AAD - 3:45); Quinteto para piano e cordas.de César Franck (S. François, Bernede - AAD -38:44); Suite n° 1. de Bartok (OS Detroit/Dorati -AAD - 36:16); Primeira parte ¦ Ns. 1 á 18 - doÁlbum para a juventude, de Schumann (Weissen-berg - AAD - 22:40); Jornada de Siegfried peloReno, da Ópera O Crepúsculo dos deuses, deWagner (OS Minnesota, Marriner ¦ DDD ¦ 12:52):Concerto n° 15, em Si bemol maior, para piano eorquestra, K 450. de Mozart (Brendel, Marriner -DDD - 25:15); Cenas de ballet, de Strawinsky (OSCBC, Strawinsky - AAD -16:33): Seis Peças: Ca-valinho de pau. Cachimbando, Canto de marujo,Minha terra. Rapsódia guerreira e Serenata diabô-lica, de Bacrozo Neto (Honorina Silva • AAD -

PAULO

AUTRAN

QUADRANTE

SHOW DfcHUMORTEATROPROSA

l> POESIA

TEATRO LAURA ALVIM

H(TI KL COPA D ORf*f*a/CTO t UítUR/Mfv) VASR

Budget

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r ÍÚNáRJ fundação ,1eArVsvi)o f siàdü do Rio de JaneiroCas^íe Cvltura layra Aiyifp

u, uo iiiaiuju, 0. ....... ~ra » Serenata diabó- Amor som Fim — As 20h.irina Silva - AAD - 105 Na Madrugada — As 24b

XUXAe SÉRGIO MALLANDRO emX-JÇV ' 'noh«to«Wn(tda

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CANAL 2 — TV Educativa8h TELECURSO 1o GRAU — Educati-

vo8h1 5 TELECURSO 2° GRAU — Educati-

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL— EducativoRA-TIM-BUM —InfantilAS AVENTURAS DO TIO MANE-CO — Sariado.DOCUMENTÁRIO DIRIGIDOSTADIUM — EsportivoGENTE DO ESPORTE — Flashescom personalidades do mundo espor-tivoFRANCE EXPRESS — Atualidades ecultura da FrançaVIAGENS — DocumentárioREDE BRASIL — TARDE — Noti-ciário localRA-TIM-BUMAS AVENTURAS DO TIO MANE-COREVISTINHA —Infantil

8h30

9h4510h1510h55

11 h

11 h3012h

12h3013h13h15

Telefone da emissora: 292-001214h UNIVERSIDADE ABERTA — Edu-

cativo14h30 DOCUMENTÁRIO DIRIGIDO —

Como? Por quê? Para quê?1 5h FRANCE EXPRESS15h30 VIVER — Debates.16h SEM "CENSURA — Debates. Apre-

sentação de Lúcia Leme.19h ARRUMAÇÃO — Musical. Apresen-

tação Saulo Laranjeira20h TEMPO DE ESPORTE — Esportivo20h30 DOCUMENTÁRIO ESPECIAL —

Planeta vida: no reino da Torga21 h25 JORNAL VISUAL — Noticiário dedi-

cado aos surdos-mudos21 h30 REDE BRASIL — NOITE — Noticié-

rio nacional e entrevistas22h15 DINHEIRO VIVO — Informativo

econômico22h30 QUINTA ESPECIAL —Musical. Ho-

je: Júlio Iglesias23h30 DOCUMENTÁRIO ESPECIAL -

Relíquia. (1 • parte)

tÊ CANAL 4 —TV Globo6h30 TELECURSO 2o GRAU — Educati-

VOBOM DIA BRASIL — EntrevistaspolíticasBOM DIA RIO — Noticiário e agendacultural localBOM DIA ITÁLIA — EsportivoXOU DA XUXA — Infantil. Apresen-tação de XuxaJORNAL HOJE — Noticiário, agendacultural e entrevistas

13h25 VALE A PENA VER DE NOVO —Reprise da novela Roda de Fogo, deLauro César Muniz

14h40 FESTIVAL 25 ANOS — Jornalísticosobre os 25 anos da TV no Brasil.Hoje: Os Trapalhões

15h30 SESSÃO DA TARDE — Filme: Foo-tloose — Ritmo louco

7h

7h30

8h8h20

13h

Telefona da emisaora: 529-285717h30 SESSÃO AVENTURA — Seriado:

Lassie17h50 GENTE FINA — Novela de Luiz Car-

los Fusco e Marilu Saldanha.18h45 MICO PRETO — Novela de Marcllio

Moraes, Leonor Bassòres e EuclydesMarinho.

19h45 RJ TV — Noticiário local20h JORNAL NACIONAL — Noticiário

nacional e internacional20h40 RAINHA DA SUCATA — Novela de

Silvio de Abreu.21 h40 CHICO ANYSIO SHOW — Humo-

rlstico22h35 A, E. I, O... URCA — Minissérie de

Carlos Manga e Doe Comparato em13 capítulos.

23h30 JORNAL DA GLOBO — Noticiário.Oh FESTIVAL DE SUCESSOS —Filme:

Cartas do passado

S UJPER CAMA.L

BtijIí!SF>]Sr XJIIF 466h30 GINÁSTICA — Treinamento básico7h AERÓBICA — Corpos em movimen-

to7h30 MODELAGEM FlSICA COM

CORY EVERSON8h GINASTICA8h30 AERÓBICA9h OS MELHORES MOMENTOS DA l

ESPN10h FUTEBOL AUSTRALIANO12h ENTRE EM FORMA COM DENISE i

AUSTIN 'l12h30 GINÁSTICA13h AERÓBICA '•13h30 MODELAGEM FÍSICA COM'i

CORY EVERSON14h MUSCULAÇÃO EM REVISTA <;15h AUTOMOBILISMO ESPN1711 CAMPEÕES DA LUTA LIVRE.'

MUNDIAL18h ESPORTES INFANTIS — Sunkist "

KIDS18h30 MARATONA DO MÊS19h RESUMO HlPICO19h30 RESUMO ESPORTIVO20 DESAFIO DE CAMINHÕES '¦

MONSTRO20h30 BOLICHE PROFISSIONAL22h BOXE DOS CAMPEÕES24h BOLETIM DO BASEBALL0h30 ESQUI ESPETACULAR

1I2AÍSHF4

B CANAL 6 — TV Manchete6h PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA6h30 DESENHO7h COPA TOTAL — Esportivo7h30 BRASÍLIA —Jornalístico8h COMETA ALEGRIA — Infantil

Apresentação de Cinthya e Patrick. De15em 15 min., flashes tio MANCHE-TE ECONOMIA — informativo eco-nômico

1 2h MANCHETE ESPORTIVA — 1»TEMPO - Noticiário esportivo

12h30 JORNAL DA MANCHETE — EDI-ÇÀO DA TARDE —Noticiário

13h COPATOTAL16h CLUBE DA CRIANÇA — Infantil18h55 MANCHETE ESPORTIVA — 2°

TEMPO

Telefone de emissora: 285-003319h10 RIO EM MANCHETE — Noticiário

local19h30 KANANGA DO JAPÃO — Reprise

da novela de Wilson Aguiar F°20h30 JORNAL DA MANCHETE — 1"

EDIÇÃO — Noticiário21 h30 PANTANAL — Novela de Benedito

Ruy Barbosa.22h30 QUINTA ESPECIAL — Filme: A ir-

mandade do sino.23h30 MOMENTO ECONÔMICO—Bole-

tim econômico23h35 COPA TOTAL—Esportivo0h35 BOLETIM DETÊNIS0h40 JORNAL DA MANCHETE — 2"

EDIÇÃO — Noticiário

B CANAL 7 — TV Bandeiian tes6h25 CADA DIA —Religioso6h30 A HORA DA GRAÇA- Religioso7h55 BOA VONTADE — Religioso8h DIA A DIA — Variedades9h45 COZINHA MARAVILHOSA DA

OFÉLIA Culinária10h15 OS IMIGRANTES — Reprise da no-

vela de Benedito Ruy Barbosa11 h CASAL 8012h ESPORTE TOTAL — Esportivo13h ACONTECE — Noticiário13h30 FLASH14h30 VIDEOMIX — Programa sobre cine-

ma. Apresentação de Emílio Surita15h TV CRIANÇA — Infantil.17h CANAL LIVRE — Entrevistas. Apre-

sentaçào de Gilse Campos. TemaAids. Convidados: Paulo César Bon-fim, fundador do Campo de Apoio e

Telefone da emissora: 542-2132Prevenção à Aids: Haroldo Lopes, psi-canalista: Tânia Menezes. Jornalista: eWalkiria Pereira Pinho, clube do Cen-tro de Referência e Treinamento deAids.

19h JORNAL DO RIO — Noticiário local19h20 AGROJORNAL— Informativo sobre

o campo19h30 JORNAL BANDEIRANTES — Noti-

ciário nacional e internacional20h30 CINEMA NA COPA — Filme: Um

estranho em minha cama22h30 JORNAL DA NOITE — Jornalismo

comentado.0h HENRY MAKSOUD E VOCÊ —En-

trevistas1 h FLASH — Entrevistas. Apresentação

de Amaury Jr.2h BOA VONTADE—Religioso

O CANAL 9 — TV Corcovado7hG0 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

— Educativo8h15 POSSO CRER NO AMANHÃ —

Religioso8h30 DESPERTAR DA FÉ — Religioso9h VINDE A CRISTO —Religioso9h30 IGREJA DA GRAÇA —Religioso10h RENASCER —Religioso10h15 CENTRO DE CONVENÇÕES

EVANGÉLICAS —Religioso a11 h NOÊ MARTINS E VOCÊ PARTICI-

PANDO — Religioso11 h30 O CÉU NÃO TE ESQUECEU — Re-

ligioso11 h45 PROJETO VIDA NOVA — Religio-

so11 h50 ENTRE AMIGOS — Religioso12h05 VIVA COM SAÚDE—Informativo12h15 MEDIUNIDADE — Religioso12h30 EM TEM PO — Entrevistas.13h SOM NA CAIXA — Musical.

1 CANAL 11 — TV S13:20); Concerto n° 14. em Lá maior, para órgão eorquestra, sem n. op„ da Haendel (Preston, Pin-nock - DDD - 17:32); Serenata em Mi maior, op22. de Dvorak (Marriner - DDD - 21.32).B CIDADE —102,9 MHz

Saudado Cidade — As 7h.Telefone da Cidade — As 9hCidade Dé de dez — As 10hAs Mais Pedidas — Às 11 hSaudado Cidade — As 14hCidade Dò de De^ — Ás 15hHot Mix — As17h30.Sucesso da Cidade — As 18hCidade Díet — As 22h.Ml FM 105—105,1 MHz

Desperta Rio — As 5h.Bom Dia Alegria — As 9h.Vale A Pena Ouvir de Novo — Às 12h.Boa Tarde Amizade — As 13h.Musical Com O Melhor das Novelas — Às16h.Segredos de Amor — As 18h.Amor sem Fim — Às 20h.105 Na Madrugada — As 24b.

7h7h257h308h10h301 3h.1 3h3014h14h30

18h18h2818h30

19h27

EDUCATIVOA COPA DAS COPASPICA PAU — DesenhoBOZO — Infantil. Apresentação dopalhaço BozoDO, RÉ. Ml, FA, SOL, LA, SI —Infantil. Apresentação de MarianeCHAPOLIN — InfantilBATMAN — SeriadoDUCKTALES —InfantilSHOW MARAVILHA — Infantil.Apresentação de MaraCHAVES — Seriado infantilA COPA DAS COPAS — BoletimMEUS FILHOS. MINHA VIDA —Reprise da novela de Crayton Sarsy eHenrique LoboECONOMIA POPULAR/PERGUN-

BI CANAL 13— TV Rio11 h30 JUERP ATUALIDADES — Religio-

so11 h40 VINDE A CRISTO —Religioso12h REPÓRTER RIO — Noticiário12h10 RIO URGENTE ESPORTE13h REPÓRTER RIO13h10 RIO URGENTE— Variedades. Apre-

sentação de José Carlos Cataldi e ou-tros

7h308h

9h159h3010h3011 h3012h45

14h14h30

16h17h18h1518h30

19h19h3020h3021 h21 h3022h30

TELEGIORNALEAPPUNTAMENTO A TRIESTE —TeatroL'ITALIAD'AMERICA — Noticârio .POP INTERNAZIONALEMEZZOGIORNO Ê— EntrevistasFANTASTICO — VariedadesUNA DONNA TUTTA SBAGLIAT-TA — TeatroCLÁUDIO VILLACINEMA — Filme: II bacio di un<imorte ''POP INTERNATIONALEDUDU DUDU — VariedadesTEMI DEL CÁLCIO —Futebol ;LE MILLE BOLLE BLU — Retróspectiva dos 40 anos do Festival de San' >RemoRITIRA IL PRÊMIO — ComédiaCHECK UP—MedicinaTELEGIORNALERITIRA IL PRÊMIOCHECK UPTELEGIORNALE

Btvtm: shf 27h DO YOU REMEMBER?8h LANÇAMENTOS TVM9h ROCK HOUR10h CLIPS NACIONAIS E INTERNA-'

CIONAIS12h BLACKTENDENCY13h BMGARIOLA ESPECIAL14h SUPER CLIP18h BLACK TENDENCY19h CLIPS NACIONAIS E INTERNA-

CIONAIS20 BMGARIOLA ESPECIAL21 ESPECIAIS22h ROCK HOUR23h LANÇAMENTOS TVM24h DO YOU REMEMBER?1 NIGHT BEAT

\CJSTNSHF 5

Telefone da emissora: 580-153614h SESSÃO DESENHO15h30 PONTOS DO RIO — Variedades.16h30 FÉRIAS NO ACAMPAMENTO —

Seriado17h MULHER EM AÇÃO — Programa

feminino.18h30 VIBRAÇÃO MUSICAL — Música e

esportes.19h JORNAL DA RECORD — Noticiário20h INFORME ECONÔMICO — Infor-

mações sobre o mercado financeiro20h15 OS GAROTINHOS —Seriado20h30 PROGRAMA JOSÉ ALIVERTTI -

Entrevistas e debates21 h30 ASAS DA ESPERANÇA — Seriado22h30 O. RIO É NOSSO — Entrevistas.23h30 CONVERSA FIADA — Entrevistas

com Sandra Barsotti.0h30 ULTIMA PALAVRA — Religioso

com o pastor Miguel ÂngeloTelefone da emissora: 580-0313

TE AO TAMER — Informativo eco-nômico

19h30 TJ RIO — Noticiário local19h40 PRIMEIRA FILA — Boletim da Fór-

mula-11 9h45 SBT COPA 9020h TJ BRASIL—Noticiário20h30 OS PERSEGUIDOS —Seriado. Epi-

sódio: marcas da guerra21 h25 A COPA DAS COPAS21 h30 A PRAÇA É NOSSA —Humorístico23h JÔ SOARES. ONZE E MEIA — En-

trevistas com JÔ Soares0h TJ BRASIL — Compacto do noticiá-

rio0h10 SBT ITÁLIA 901h10 PERFIL — Entrevistas. Apresentação

de Otávio Mesquita

4h455h6h6h307h7h308h8h30

9h10h11 h12h13h14h15h16h

17h18h18h3019h19h30

20h

20h3021 h22h22h3023hOh

0h30

1 h2h

2h30

3h304h

CNN NEWSROOMLARRY KING OVERNIGHTCROSSFIRE — Debate econômicoEARLY BIRD NEWS — NoticiárioDAYBREAK —NoticiárioBUSINESS MORNINGDAYBREAKBUSINESS DAY — Boletim finan-ceiroDAYBREAKDAYWATCH — NoticiárioWORLD DAYDAYWATCHNEWSHOUR — NoticiárioSONYA LIVEIN LANEWSDAY — NoticiárioTHE INTERNATIONAL HOUR -Noticiário internacionalNEWSDAY —NoticârioNEWSWATCH — NoticârioSHOWBIZ TODAYHEADLINE NEWS — NoticârioTELEMUNDO NOTICIERO — Noti-ciário em espanholMONEYLINE — Economia e negó-ciosCROSSFIRE — Debate econômicoPRIMENEWS —NoticiárioHEADLINE NEWSTELEMUNDO NOTICIEROCNN EVENING NEWS — NoticiárioMONEYLINE — Economia e negó-ciosCNN SPORTS TONIGHT — EsportivoNEWSNIGHT —NoticiárioSHOWBIZ TODAY — Agenda de-showsNEWSNIGHT UPDATE — Noticiá-rioSPORTS LATENIGHT — EsportivoNEWS OVERNIGHT — Noticiário

Telefone da emissora: 293-001218h REPÓRTER SEM MEDO — Noti-

ciário policial18h30 REPÓRTER RIO19h OS GUERRILHEIROS —Seriado20h SESSÃO KUNG FU22h DINHEIRO VIVO E BOLETIM EM-

PRESARIAL22h35 VAMOS SAIR DA CRISE0h30 ENCERRAMENTO

(O Super Canal funciona por assinaturas, nasondas UHF e SHF Contatos pelo telefone.205-8612)

A programação publicada no Roteiro está sujei-ta a alteraçõos de última hora. Ê aconselhávelconfirmar horários e programas por telefone.

As criticas publicadas no Roteiro obedecem àsseguintes cotações: • Ruim ? Razoável ? ? Bom? ? ? Ótimo ? ? ? ? Excepcional

—..TlZUKA YamasakjI I ¦ ftquriAS • RsQUnOS * DuOAUTTLE — —— Riuní Cnexfa • ii.-UAUv.ffmMAMU fcJNO • Cuuoao MAMOTI • UJNA Cn»i • TIOUIA Ristow • Baajwj • Aax»« Ailau» • kvto PINLA« SM Mputiio» Avttuatxk PatiIuaTRíWavsos — UihOnofiGots • Yc*a WibthCJCX DKZ VXfKA YAMAVOU ANA Dnu • MA*CO AKKJMOCU*¦ r . A*vSnxuNC EDCUMduiaMAaooAuduoMAXTM«s Cajeux AI*BTODO« «MAraftang Oin TOsrw*

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0 conjunto Teatro do Sorn toca hoje, as 12K30, no PagoImperial, repertdrio que inclui a new age music

| jpp* AFP

Divulgação

Luciane Malheiros expõe na Galeria da CaixaEconômica 12 trabalhos sob inspiração dojazz

No

¦ot «p M espetáculo comK | orquestra e balé,i^J que estréia hoje e

fica em cartazdurante duas semanas, noTeatro Villa-Lobos, e umaexposição de artesplásticas, que seráinaugurada segunda-feirana galeria da CaixaEconômica Federal, trazemum mesmo protagonista àcena cultural do Rio. O jazze o tema de ambos. No showMr.Jazz, uma ousada'parceria da Companhia deDança Fim de Século e daRio Jazz Orchestra,bailarinos e músicos fazemuma retrospectiva do jazzcom suas mais belas eexpressivas músicasteatralizadas. Já a artistaplástica Luciane Malheirosexpõe 12 trabalhos a óleo, amaioria inspirada nascarismáticas figuras deBillie Holiday, LesterYoung, Duke Wellington ouBessie Smith, tambémpersonagens dascoreografias de RenatoVieira em Mr Jazz

to Vieira, fundador da CompanhiaFim de Século, tentou satisfazer umpouco mais dessa curiosidade. "Em-bora sem uma cronologia, o roteiroinforma o público sobre a história dojazz", explica ele. "Pala da criaçãodas músicas, da vida dos artistasmais importantes e, de alguma for-ma, presta uma homenagem a LouisArmstrong, com uma coreografiapara a célebre What a wonderfullworld."

Um momento que o coreógrafoconsidera particularmente feliz é acena em que dramatiza a vida de-Bessie Smith. "Os movimentos mos-tram seu envolvimento com a droga,o sofrimento pelo preconceito ra-ciai, que foram dores conhecidastambém de Billie Holiday", adiantaRenato Vieira. Ele destaca ainda acoreografia da maratona de dança,criada a partir da música Slaughteron the lOth Ave, de Richards Rod-gers.

As coreografias são costuradaspela narração de Mr. Jazz, na pele deMarcus Szpillman — só depois demuita relutância, decidiu fazer opersonagem — e pelas vozes dos vo-calistas Felipe Abreu e Netti Szpill-man. mulher de Marcus. "Foi umaboa experiência ter de criar movi-mentos para pessoas que não dan-çam, mas que estão inseridas no ba-lé", comenta o coreógrafo RenatoVieira. Em três anos de existência, aCompanhia de Dança Fim de Séculovem desenvolvendo uma linguagemque mistura vários estilos de dança,com uma base clássica. "Mas o jazz,não largo nunca", diz o coreógrafoque começou com o Balé de DalalAchcar, passou pelo Vacilou, Dan-çou até fundar seu próprio grupo.Neste terceiro espetáculo da compa-nhia, Renato concebeu uma atmos-fera teatral mais alegre que trágica:"Há o lado trágico da vida do qualnão podemos fugir. Mas o espetáculotermina num grande carnaval emNova Orleans", completa.

Vencedores

do LumièreOMA — O realizador ita-liano Michelangelo Anto-nioni e o francês Mareei

Carné receberam o prêmio Lu-mière junto com alguns atores deseus filmes. Também foi entre-gue um Lumière simbólico emmemória do diretor espanholLuis Bufluel.

Os prêmios Lumiòre são umahomenagem concedida a realiza-

. dores pelo conjunto de sua car-reira. Também receberam os prê-mios o ator italiano Raf Vallone(trabalhou com Carné em Thérè-se Raquin), o espanhol FranciscoRabal (ator de Nasarin, de Bu-fiuel e O eclipse, de Antonioni) eFranco Nero (ator de Tristana,também de Bunuel), e as atrizesPascale Petit (Os trapaceiros, deCarné), Christine Boisson (lden-tificação de uma mulher, de An-tonioni) e a italiana Milena Vu-kotic (O fantasma da liberdade,de Bufluel). Mareei Carné, quenão faz cinema há 20 anos, anun-ciou para o próximo ano a filma-gem de uma adaptação do con-to de Guy de MaupasaantMouche.

balanço do

jazzBailarinos, músicos e artista plástica buscam

no jazz a inspiração para suas criaçõesDivulgação/ Guga Melgar

Mr. Jazz, showde 90 minutos,|junta a Com-panhia deDança Fim deSéculo e a Rio\Jazz Orches-tra, a partir deIhoje, no TeatroVilla Lobos

Exposição

na trilha

da música

Elizabeth Orsini

UCIANE Malheiros está naH moda. Além de ser nascida

¦ikjl em Mato Grosso, em plenoPantanal, ainda gosta de jazz. Aos 36anos de idade, ela inaugura uma ex-posição, dia 9 de julho, na Gale-ria da Caixa Econômica Federal —Agência Almirante Barroso — com12 trabalhos, a maior parte deles so-bre a magia do jazz. No traço deLuciane, passeiam estrelas comoBillie Holiday, Bessie Smith, EllaFitzgerald, Beth Carter, LesterYoung e Duke Wellington.

Depois de concorrer com 130 pin-tores do Estado do Rio de Janeiro eter sido escolhida — junto com Pe-dro Macário — para abrir o calendá-rio da Galeria para este ano, Lúcia-ne descobriu que estava no caminhocerto. Não fica difícil entender por-'que uma pessoa tão tímida comoLuciane escolheu a música como ba-se de seu trabalho: o tema por si sódispensa palavras. A artista desem-barcou no Rio nos anos 70, estudouCenografia na Escola Nacional deBelas-Artes, mudou para o curso deArquitetura, participou de váriosateliês livres de pintura. Inquieta,sempre procurando driblar o coti-diano, acabou numa cidadezinhaalemã distante uma hora de Stut-gart, graças a uma bolsa dada peloInstituto Goethe: "Quando voltei aoBrasil, alguns meses depois, opteipor um trabalho não convencional.

Espetáculo

atrevido de

dança e som

Cleusa Maria1* OVE bailarinos, 24 músicos

i\J e quatro cantores juntam-seJL^V a partir de hoje, às 21h, noTeatro Villa Lobos, para traçaratravés de música e movimento ahistória de um personagem muitoespecial: Mr. Jazz. Sem ser um mu-sical nos moldes da Broadway, o es-petáculo, que é uma parceria daCompanhia de Dança Fim de Séculoe da Rio Jazz Orchestra, amarra noroteiro uma seleção afetiva de dixie-lands, spirituals, blues, bibops eswings. Com direção do coreógrafoRenato Vieira, roteiro musical deBia Radunsky, e tendo o band leaderMarcus Szpillman no papel de Mr.Jazz, o show dura 90 minutos, dividi-dos em dois atos. "É um espetáculoatrevido, para se montar numa cida-de como o Rio e sem qualquer patro-cínio", diz Szpillman, mesmo assimconfiante no gosto do público cario-ca pelo jazz.

Mas antes de Mr.Jazz, a Rio Or-chestra já havia testado o público econstatado esse gosto. "Ano passadofizemos uma apresentação do espe-táculo A era do swing, na Sala Ceei-lia Meireles, no qual incluímos umpequeno número de sapateado comdois bailarinos da Cia. Fim de Sécu-lo. O público enlouqueceu", afirma oband leader. O teste aprovou a par-ceria e mostrou que a orquestra es-tava no caminho certo. A platéiaquer saber mais sobre jazz. Atravésdos movimentos, o coreógrafo Rena-

Meu primeiro passo foram as eseul-turas em pedra."

Quando descobriu que seu inte-resse pela cultura negra vinha peloscaminhos da música, Luciene ten-tou esgotar essa ânsia musical. De-sembarcou, em setembro, em NovaIorque. Desceu no Harlem, ficou fas-cinada por um culto de negros: "An-dando pelo Harlem de ônibus fiz umaviagem no tempo. Aquele espaço pa-rece não ter sofrido a mesma trans-formação que o resto da cidade." Ocenário foi fonte de inspiração paraa maior parte dos trabalhos que Lu-ciene expõe na atual mostra. Emsuas telas, as figuras se aproximam,se tocam, se abraçam, mas nunca seentregam verdadeiramente. Canto-ras, músicos negros, instrumentoscomo o sax, pianos e trompetes, su-gerem acordes melancólicos diantede figuras deformadas por traços ecores.

Na sala de um aconcheganteapartamento em Botafogo, Lucienepinta todas as manhãs ao som dejazz. No bar, os vinhos personaliza-dos feitos pela Moet Chandon — quetambém patrocina a mostra — le-vam o nome de A voz de Billie Holi-day. E o cafezinho que serve aosamigos é conhecido como Café Al-berta Hunter. Leva licor Tia Maria ecereja enrolada na casca fininha dolimão. Os amigos juram que nin-guém consegue fazer igual. Na ex-posição, Lucieije também vai mos-trar os primeiros trabalhos do umanova série que classifica de Inter-venções: "Pego um quadro famoso —que pode ser de Van Gogh, Degas,Francis Bacon — e faço uma releitu-ra dentro daquele tema." Nesse tra-balho, Luciene tenta valorizar o atoda transformação, necessidade quedesenvolveu a partir da frase do li-vro Levantado do chão, de José Sa-ramago: "Como devem ser tristes ossantos! Como os fizeram, assim fi-cam. Se isso é santidade, o que serácondenação?"

'New

hora

age' na

do almoço

O Teatro do Som mostra hoje, no Paço Imperial,

a música da nova era com uma batita tecnopop

Mauro Trindade

Anew

age é aquela músicaque todo supermercadoconhece. Um sonzinho defundo capaz de embalar

sonhos de consumo, enquanto pas-seamos nosso carrinho de comprasentre gôndolas e registradoras. Enew age também é a música do Tea-tro do Som, banda que se apresentahoje, às 12h30, no Paço Imperial.

"Gostaria de dizer que não sou fãde ninguém que faça a new age",corrige o tecladista Paulo Martins(flauta e sintetizador), que, ao ladode Alex Meirelles (teclados), Antô-nio Saraiva (sax), Luis Otávio deAlbuquerque (oboé), Lui Coimbra(cello), Dodô Ferreira (baixo) e Pe-ninha Haikal (percussão), compõe oTeatro do Som.

Entretanto, muitos fãs deste gru-po associaram seus fluidos acordes ànew age, que Paulo define "comouma música mais ambiental, de umnovo tempo que não sabemos qual é,mas almejamos de alguma forma.Não gosto do que tem sido feito nes-

ta área. O Kitaro, por exemplo, é umchato insuportável com aquela mu-siquinha sabonete". O flautista sólivra a cara de Brian Eno, cujascomposições escapam da bovina so-noridade da new elevator music, co-mo também é conhecida a música danova era.

Uma simpatia também explicadapelas recorrentes intenções profis-sionais de Eno e do Teatro do Som.As composições do primeiro podemfreqüentar trilhas sonoras, como emsua Apollo: atmospheres and sound-tracks, para um documentário sobrea chegada do homem à Lua. E asobras do Teatro do Som estão igual-mente envolvidas com as imagens.Na verdade, Paulo é um cineastaque, por necessidade, teve de produ-zir música para alguns filmes, casode seu Ipanema, adeus. Em 1985,quando o longa-metragem foi copia-do para videocassetes, Paulo Mar-tins resolveu preparar uma nova tri-lha sonora, com o auxílio docompetente clarinetista Paulo Mou-ra.

Nesta apresentação no Paço Im-perial o Teatro do Som só toca suas

próprias músicas, entre elas, NossaSenhora da Gávea, para cordas sin-tetizadas e flauta, Mantra da Terra,Tema africano, Mantra de Alexan-dria, 22 de junho, feita em homena-gem a Hermeto Paschoal, a valsinhasuburbana Maria da Graça, Noitesdo deserto. Sereia do Leblon e o rockA long long way, que originalmentedurava 24 horas, mas que será éxecu-tada em versão (bem) reduzida.

Além das referências da new age,o Teatro do Som se aproxima eletro-nicamente do tecnopop, usando eabusando de sintetizadores e de umOctapad Roland, bateria digital pi-lotada por Peninha Haikal. Durantea récita, a bailarina Ceila Portilhodesenvolve uma dança em constantediálogo com o Teatro do Som. PauloMartins acredita que "não há nin-guém no Brasil com uma propostacomo a nossa, talvez por isso ve-nham tantos turistas estrangeirosem nossos shows. Não temos nada aver com estes músicos gordos e en-tediados fumando um cigarro e fa-zendo uma musiquinha. A nossa éperformance".

Zeca Fonseca

O conjunto Teatro do Som toca hoje, às 12h30, no PaçoImperial, repertório que inclui a new age music

U

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