despertai novembro 2010
Post on 09-Apr-2018
220 Views
Preview:
TRANSCRIPT
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 1/32
!"#2N O V E M B R O D E 2 0 1 0
O MOVIMENTO
ATE ´ ISTA
EST
´
AAVAN ¸ CANDO?
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 2/32
!"#2 TIRAGEM M
´ EDIA 38.451.000
PUBLICADA EM 84 IDIOMAS
3 Uma cruzada ate ´ ısta
4 A ci ˆ encia acabou com Deus?
6 O mundo seria melhor sema religi
˜ ao?
8 “Fui criado como ateu”
10 Os entregadores de marmita
de Mumbai
13 G´
as natural — energia para o lar
19 Use a l ´ ıngua com sabedoria
20 O Conceito da B
´
ıblia ´ E correto rezar aos “santos”?
22 A noz-macadˆ
amia
— uma del ´ ıcia nativa da Austr
´ alia
24 Teve um Projeto?
O olho do camar˜
ao mantis
25 “Vocˆ
e continua otimista”
30 Observando o Mundo
31 Para Considerar em Fam ´ ılia
32 A B
´
ıblia — por que voc
ˆ
e deveconhecer sua mensagem
O MOVIMENTO ATE
´
ISTAEST ´ A AVAN ¸ CANDO? 3-9
Alguns dos principais ateus do mundo
est ˜
ao numa miss˜
ao: querem converter voc
ˆ e ao ate
´ ısmo. Mas ser
´ a que seus
argumentos fazem sentido?
15Um Livro Confi
´ avel
— Parte 1Esse
´ e o primeiro de uma s
´ erie
de sete artigos sobre a hist´
oriae as profecias da B
´ ıblia. Eles
foram preparados para ajudarvoc
ˆ e a v e r q u e a B
´ ıblia
´ e exata
e confi´
avel.
26Devo largar a escola?Voc
ˆ e deve estudar at
´ e que
s´
erie? Quais s˜
ao seus objetivosescolares? Esperamos queesse artigo o ajude a fazerescolhas s
´ abias.
Foto tirada por cortesia do Museu Britˆ
anico
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 3/32
Despertai! novembro de 2010 3
UM NOVO grupo de ateus surgiu na socie-dade. Chamados de “novos ateus”, eles
n˜
ao se contentam em guardar para si mesmosseus conceitos. Numa cruzada “ativa, furio-sa e intensa, eles tentam convencer os religio-sos a pensar como eles”, escreveu o colunistaRichard Bernstein. At
´ e os agn
´ osticos est
˜ ao na
mira deles, pois para esses novos ateus n˜
ao h´
a
margem para d
´
uvida: Deus n
˜
ao existe e pontofinal.
“O mundo precisa despertar do longo pesa-delo da cren ¸ ca religiosa”, disse Steven Wein-berg, ganhador do pr
ˆ emio Nobel de F
´ ısica.
“Tudo que n´
os cientistas pudermos fazer paraenfraquecer a influ
ˆ encia religiosa deve ser fei-
to, e essa talvez venha a ser a nossa maior con-tribui ¸ c
˜ ao
`a civiliza ¸ c
˜ ao.” Um meio usado para
isso´
e a palavra escrita, que pelo visto tem des-pertado bastante interesse, pois alguns dos li-
vros dos novos ateus se tornaram best-sellers.
Ironicamente, a religi ˜ ao tem ajudado o mo- vimento ate
´ ısta, pois as pessoas est
˜ ao cansadas
do fanatismo, terrorismo e conflitos religio-sos que afligem o mundo. “A religi
˜ ao envene-
na tudo”, disse um ateu influente. E muitosdizem que esse ‘veneno’ inclui as cren ¸ cas re-
ligiosas em geral, n˜
ao apenas os conceitos ex-tremistas. Os novos ateus dizem que os dog-mas devem ser desmascarados, abandonadose substitu
´ ıdos pela l
´ ogica e raz
˜ ao. Afirmam
que as pessoas precisam perder o medo de fa-lar abertamente sobre o que o ateu Sam Harrischamou de “montanhas de absurdos [contidosna B
´ ıblia e no Alcor
˜ ao] que levam
`a destrui ¸ c
˜ ao
da vida”. Ele acrescentou: “N
´
os n
˜
ao podemosmais nos dar ao luxo de sermos politicamentecorretos.”
Embora os novos ateus condenem a reli-gi
˜ ao, eles veneram a ci
ˆ encia, e alguns at
´ e mes-
mo afirmam que ela prova a inexistˆ
encia deDeus. Mas ser
´ a que consegue provar mesmo?
Harris disse: “Com o decorrer do tempo, umdos dois lados vai realmente vencer essa dis-cuss
˜ ao, e o outro lado realmente sair
´ a derrota-
do.”
Que lado voc
ˆ
e acha que sair
´
a vitorioso? Aoanalisar esse assunto, pergunte-se: ‘Crer numCriador
´ e necessariamente prejudicial? Ser
´ a
que o mundo seria melhor se todos fossemateus?’ Vejamos o que alguns fil
´ osofos e cien-
tistas respeitados disseram sobre ate ´ ısmo, reli-
gi˜
ao e ciˆ
encia.
UMA CRUZADAATE
´ ISTA
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 4/32
4 Despertai! novembro de 2010
ESTA REVISTA ´ E PUBLICADA visando o esclarecimento de toda a
fam ´ ılia. Mostra-nos como enfrentar os problemas atuais. Veicula as
not ´ ıcias, fala sobre pessoas de muitas terras, examina a religi
˜ ao e a
ciˆ
encia. Mas faz mais do que isso. Ela sonda abaixo da superf ´ ıcie e
aponta o verdadeiro significado por tr´
as dos eventos correntes; todavia,
permanece sempre politicamente neutra e n˜
ao exalta ra ¸ ca alguma como
superior a outra. Important ´ ıssimo
´ e que esta revista gera confian ¸ ca na
promessa do Criador de estabelecer um novo mundo pac ´ ıfico e seguro,
prestes a substituir o atual mundo perverso e an´
arquico.
!"#26Esta publica ¸ c
˜ ao n
˜ ao
´ e vendida. Ela faz parte de uma
obra educativa b
´
ıblica, mundial, mantida por donativos. Sal-vo outra indica ¸ c
˜ ao, os textos b
´ ıblicos citados s
˜ ao da Tradu-
¸ c˜
ao do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Refer ˆ
en- cias.
Despertai!´
e publicada e impressa mensalmente pela As-socia ¸ c
˜ ao Torre de Vigia de B
´ ıblias e Tratados. Sede e gr
´ afi-
ca: Rodovia SP-141, km 43, Ces´
ario Lange - SP, 18285-000.Diretor respons
´ avel: Augusto dos Santos Machado Filho.
Revista registrada sob o n´
umero de ordem 511. 5 2010Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania. Todosos direitos reservados. Impressa no Brasil
Vol. 91, No.11 Monthly PORTUGUESE (Brazilian Edition)
POR 50 anos, o fil´
osofo britˆ
anico AntonyFlew foi um ateu muito respeitado por seus
colegas. Seu ensaio Theology and Falsification(Teologia e Falsifica ¸ c
˜ ao), de 1950, “tornou-se a
publica ¸ c˜
ao filos´
ofica mais reimpressa do . . . s´
e-culo [20]”. Em 1986, Flew foi chamado de “o
mais influente dos cr
´
ıticos contempor
ˆ
aneos dote ´ ısmo” (cren ¸ ca em Deus). Assim, muitas pes-soas ficaram chocadas quando Flew anunciouem 2004 que tinha mudado seu modo de pen-sar.
O que levou Flew a mudar de ideia? Em pou-cas palavras: a pr
´ opria ci
ˆ encia. Ele ficou con-
vencido de que o Universo, as leis da naturezae a pr
´ opria vida n
˜ ao poderiam ter surgido por
mero acaso. Faz sentido essa conclus˜
ao?
Como surgiram as leis da natureza?
O f ´ ısico e escritor Paul Davies afirma quea ci
ˆ encia consegue explicar muito bem os fe-
nˆ
omenos naturais, como a chuva. Mas ele diz:“Quando se trata de . . . perguntas como ‘Porque as leis da natureza existem?’, a situa ¸ c
˜ ao
´ e mais complicada. As descobertas cient
´ ıficas
n˜
ao ajudam muito a esclarecer esse tipo de d´
u- vida. Muitas das perguntas mais importantes
continuam sem resposta desde o in ´ ıcio da civi-
liza ¸ c˜
ao e ainda nos perturbam.”
Em 2007, Flew escreveu: “O mais importan-te n
˜ ao
´ e o fato de haver regularidades na natu-
reza, mas sim que elas s ˜ ao matematicamenteprecisas, universais e interligadas. Einstein re-feriu-se a elas como ‘a raz
˜ ao encarnada’. O que
devemos perguntar´
e o que fez a natureza sur-gir do jeito que
´ e. Essa, sem d
´ uvida,
´ e a pergun-
ta que os cientistas, de Newton a Einstein ea Heisenberg, fizeram e para a qual encontra-ram a resposta. Essa resposta foi: a Mente deDeus.”
De fato, muitos cientistas renomados n˜
aoacham que
´ e anticient
´ ıfico acreditar numa Cau-
sa Prim ´ aria inteligente. Por outro lado, dizerque o Universo, suas leis e a vida simplesmentesurgiram por acaso n
˜ ao
´ e intelectualmente sa-
tisfat´
orio. Por exemplo, quando pensamos nascoisas que usamos no dia a dia, em especialaquelas que possuem um projeto complexo esofisticado, fica claro que foi preciso algu
´ em
para projet´
a-las.
A CI ˆ ENCIA
ACABOU COM
DEUS?
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 5/32
Idiomas: africˆ
aner, albanˆ
es, alem˜
ao,67 am´
arico,´
arabe, armˆ
enio,
bislama, b
´
ulgaro, canar
ˆ
es, cebuano, chicheva, chin
ˆ
es (simplificado), chi-n ˆ es (tradicional)7 ( ´ audio apenas em mandarim), chitonga, chona, cibem-
ba, cingalˆ
es, coreano,67 croata, dinamarquˆ
es,7 eslovaco, esloveno, es-
panhol,67 estoniano, eve, fijiano, finlandˆ
es,7 francˆ
es,67 georgiano,
grego, guzerate, hebraico, hiligaino, hindi, holandˆ
es,7 h´
ungaro, ibo, ilo-
cano, indon´
esio, inglˆ
es,67 ioruba, islandˆ
es, italiano,67 japonˆ
es,7 kirun-
di, let˜
ao, lingala, lituano, luvale, macedˆ
onio, malaiala, malgaxe, maltˆ
es,
mianmar, norueguˆ
es,7 polonˆ
es,7 portuguˆ
es,687 punjabi, quiniaruanda,
quirguiz, rarotongano, romeno, russo,7 samoano, sepedi, s´
ervio, sesoto,
silozi, sua ´ ıli, sueco,7 tagalo, tai, t
ˆ amil, tcheco,7 tok pisin, tongan
ˆ es, tson-
ga, tsuana, turco, ucraniano, urdu, vietnamita, xosa e zulu.
6 Tamb´
em dispon ´ ıvel em CD.
8 Tamb´
em dispon ´ ıvel em MP3 CD-ROM.
7´
Audio tamb´
em dispon ´ ıvel no “site” www.jw.org.
Gostaria de ter mais informa ¸ c˜
oes ou um curso b ´ ıblico domiciliar gratuito?
Escreva`
as Testemunhas de Jeov ´
a, usando o endere ¸ co apropriado. Para uma lista completa dos
endere ¸ cos das sedes, veja www.watchtower.org/address. ´
Africa do Sul: Private Bag X2067, Krugersdorp,1740. Alemanha: Am Steinfels, 65618 Selters. Angola: Caixa Postal 6877, Luanda Sul. Argentina: Casilla 83 (Suc 27B),
C1427WAB Cdad. Aut. de Buenos Aires. B´
elgica: rue d’Argile-Potaardestraat 60, B-1950 Kraainem. Bol ´ ıvia: Casilla 6397,
Santa Cruz. Brasil: CP 92, Tatu ´ ı - SP, 18270-970. Canad
´ a: PO Box 4100, Georgetown, ON L7G 4Y4. Costa do Mar-
fim: 06 BP 393, Abidjan 06. Espanha: Apartado 132, 28850 Torrej´
on de Ardoz (Madrid). Estados Unidos da Am´
e- rica: 25 Columbia Heights, Brooklyn, NY 11201-2483. Fran ¸ ca: BP 625, F-27406 Louviers cedex. Gana: PO Box GP 760,Accra. Gr
˜ a-Bretanha: The Ridgeway, London NW7 1RN. Guadalupe,
´ I.O.F.: Montmain, 97180 Sainte-Anne. Holanda:
Noordbargerstraat 77, NL-7812 AA Emmen. It ´
alia: Via della Bufalotta 1281, I-00138 Roma RM. Jap˜
ao: 4-7-1 Nakashinden,Ebina City, Kanagawa-Pref, 243-0496. Malaui: PO Box 30749, Lilongwe 3. Martinica: BP 585, 97207 Fort de France Ce-dex. Maur
´ ıcio: Rue Baissac, Petit Verger, Pointe aux Sables. Mo ¸ cambique: PO Box 2600, 1100 Maputo. Nig
´ eria:
PMB 1090, Benin City 300001, Edo State. Nova Caled ˆ
onia: BP 1741, 98874 Pont des Francais. Paraguai: Casilla 482,1209 Asunci
´ on. Portugal: Apartado 91, P-2766-955 Estoril. Qu
ˆ enia: PO Box 21290, Nairobi 00505. Reuni
˜ ao: 76, Che-
min Bœuf Mort, 97419 La Possession. Senegal: BP 29896, 14523 Dakar. Su ´ ı ¸ ca: PO Box 225, 3602 Thun. Timor Les-
te: Box 248, Dili. Uruguai: Casilla 17030, C´
esar Mayo Guti´
errez 2645 y Cno. Varzi, 12500 Montevideo. Z ˆ
ambia:PO Box 33459, 10101 Lusaka. Zimb
´ abue: Private Bag WG-5001, Westgate.
Despertai! novembro de 2010 5
Em que vocˆ
e vai ter f´
e?
Embora os novos ateus gostem de dizer quea ci
ˆ encia
´ e a espinha dorsal de suas cren ¸ cas,
a verdade´
e que nem o ate ´ ısmo nem o te
´ ısmo
se baseiam totalmente na ciˆ
encia. Os dois exi-gem f
´ e: o ate
´ ısmo, no acaso sem objetivo; o
te ´ ısmo, numa Causa Prim ´ aria inteligente. Osnovos ateus defendem a ideia de que “toda f
´ e
religiosa´
e cega”, escreveu John Lennox, pro-fessor de matem
´ atica na Universidade de Ox-
ford, Inglaterra. Mas ele acrescentou: “Precisa-mos deixar bem claro que quem pensa assimest
´ a errado.” Ent
˜ ao, fica a pergunta: Que f
´ e re-
siste`
a l´
ogica — a dos ateus ou a dos religiosos? Analise, por exemplo, a origem da vida.
Os evolucionistas admitem prontamente quea origem da vida ainda
´ e um mist
´ erio — ape-
sar de existirem muitas teorias conflitantes.Richard Dawkins, um dos novos ateus mais in-fluentes, afirma que por causa da grande quan-tidade de planetas que deve existir no Univer-so
´ e
´ obvio que surgiria vida em algum lugar.
Mas muitos cientistas respeitados n˜
ao tˆ
em tan-ta certeza. John Barrow, professor em Cambrid-ge, disse que a cren ¸ ca na “evolu ¸ c
˜ ao da vida e da
mente” acaba “num beco sem sa ´ ıda em todos
seus est´
agios. Existem tantos fatores que impe-dem a vida de evoluir num ambiente complexo
e in ´ ospito que seria pura arrog ˆ ancia sugerir quetudo
´ e poss
´ ıvel com a quantidade suficiente de
carbono e de tempo”.
Lembre-se tamb´
em que a vida n˜
ao´
e apenasum conjunto de elementos qu
´ ımicos. Na verda-
de, ela´
e baseada num tipo extremamente sofis-ticado de informa ¸ c
˜ oes, que est
˜ ao codificadas
no DNA. Assim, quando falamos da origem
da vida, estamos falando tamb´
em sobre a ori-gem de informa ¸ c
˜ oes biol
´ ogicas. Qual
´ e a
´ unica
fonte de informa ¸ c˜
oes que conhecemos? Numapalavra: intelig
ˆ encia. Ser
´ a ent
˜ ao que uma s
´ erie
de acidentes produziria informa ¸ c˜
oes comple- xas, como um programa de computador, uma
equa ¸ c˜
ao alg´
ebrica, uma enciclop´
edia ou mes-mo uma receita de bolo?
´ E claro que n
˜ ao! Mui-
to menos as informa ¸ c˜
oes armazenadas no c´
odi-go gen
´ etico dos organismos vivos, que s
˜ ao bem
mais sofisticadas e eficientes. ´ E cient
´ ıfico dizer que a sorte
´ e a Causa Prim
´ aria?
Segundo os ateus, “o Universo´
e assim mes-mo, cheio de mist
´ erios, e por coincid
ˆ encia pos-
sibilita a vida”, explica Paul Davies. “Se n˜
aofosse assim”, dizem os ateus, “nem estar
´ ıamos
aqui para debater esse assunto. O Universopode ou n
˜ ao ter uma complexa harmonia sub-
jacente, mas n˜
ao existe nenhum projeto, objeti- vo ou significado — pelo menos nenhum quefa ¸ ca sentido para n
´ os”. “A vantagem dessa pos-
tura”, observa Davies, “´
e que´
e f ´
acil de ser assu-mida — t
˜ ao f
´ acil que serve de pretexto”, ou seja,
um modo conveniente de fugir do assunto.
Em seu livro Evolution: A Theory in Crisis(Evolu ¸ c
˜ ao: Uma Teoria em Crise), o bi
´ ologo
molecular Michael Denton concluiu que a teo-
ria da evolu ¸ c ˜ ao “parece mais um princ ´ ıpio deastrologia medieval do que uma teoria cient
´ ıfi-
ca s´
eria”. Ele tamb´
em se referiu`
a evolu ¸ c˜
ao dar-winista como um dos maiores mitos de nossostempos.
Com certeza, dizer que a sorte´
e a Causa Pri-m
´ aria soa como mito. Imagine esta situa ¸ c
˜ ao:
Um arque´
ologo vˆ
e uma pedra bruta mais ou
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 6/32
menos quadrada. Ele pode dizer que ela temesse formato por acaso, o que seria uma con-clus
˜ ao razo
´ avel. Mais tarde, ele encontra outra
pedra, mas com o formato perfeito do busto deum homem, com todos os seus detalhes. Ser
´ a
que ele concluiria que essa pe ¸ ca tamb´
em sur-
giu por acaso? N˜
ao. Sua mente racional diz:‘Algu
´ em fez isso.’ Usando um racioc
´ ınio simi-
lar, a B ´ ıblia diz: “Cada casa . . .
´ e constru
´ ıda
por algu´
em, mas quem construiu todas as coi-sas
´ e Deus.” (Hebreus 3:4) Voc
ˆ e concorda com
isso?
O professor Lennox escreveu: “Quanto maisaprendemos sobre o nosso Universo, mais cre-dibilidade ganha a hip
´ otese de que existe um
Deus Criador — que projetou o Universo comum objetivo — como a melhor explica ¸ c
˜ ao do
porquˆ
e estamos aqui.”
Infelizmente, uma das coisas que enfraque-cem a cren ¸ ca em Deus s
˜ ao as atrocidades co-
metidas em nome dele. Por esse motivo, al-gumas pessoas conclu
´ ıram que a humanidade
ficaria numa situa ¸ c˜
ao melhor sem a religi˜
ao.O que voc
ˆ e acha disso?
OS NOVOS ATEUS esperam um mundo li- vre de religi
˜ ao — sem homens-bomba, sem
guerras religiosas e sem tele-evangelistas explo-rando seus fi
´ eis. Voc
ˆ e tamb
´ em acha essa ideia
atraente?
Antes de responder, pergunte-se: ‘H´
a algu-ma evid
ˆ encia de que um ate
´ ısmo universal pro-
duziria um mundo melhor?’ Pense no seguinte:
Quando o grupo guerrilheiro Khmer Vermelhoestabeleceu um estado marxista ateu no Cam-boja,
´ e poss
´ ıvel que 1,5 milh
˜ ao de camboja-
nos tenham morrido. E na oficialmente ate ´ ısta
URSS, o dom ´ ınio de Joseph Stalin causou a
morte de dezenas de milh˜
oes de pessoas. ´ E cla-
ro que essas atrocidades n˜
ao podem ser direta-mente atribu
´ ıdas ao ate
´ ısmo. Mas revelam que
ele n˜
ao garante paz e harmonia.
N˜
ao s˜
ao poucas as pessoas que admitem quea religi
˜ ao tem causado muito sofrimento. Mas
ser
´
a que a culpa
´
e de Deus? N
˜
ao! Culpar aDeus seria o mesmo que culpar uma monta-dora de autom
´ oveis pelo acidente causado por
O MUNDO SERIA
MELHOR SEM A RELIGI ˜ AO?
A terra que foi dada ao Israel antigo era ha-bitada pelos cananeus, um povo depravadoque praticava imoralidade sexual — incluindoincesto, sodomia e bestialidade —, al
´ em de ri-
tuais para sacrificar crian ¸ cas. (Lev ´ ıtico 18:2-
27) O livro Arqueologia do Velho Testamento
diz que arque´
ologos “desenterraram mon-t
˜ oes de cinzas e restos de esqueletos infan-
tis em cemit´
erios pr´
oximos a altares pag˜
aos,indicando a pr
´ atica generalizada [de sacrif
´ ı-
cios de crian ¸ cas]”. Os cananeus adoravamseus deuses por meio de pr
´ aticas imorais e
tamb´
em sacrificavam seus primogˆ
enitos aesses deuses, comenta um manual b
´ ıblico.
Ele acrescenta: “Arque´
ologos que tˆ
em esca-vado as ru
´ ınas das cidades dos cananeus ad-
miram-se de Deus n˜
ao as haver destru ´ ıdo [an-
tes].”
O fato de Deus ter destru ´ ıdo os cananeus
´ e
um forte lembrete para n´
os de que ele n˜
aovai tolerar para sempre as atrocidades come-tidas em seu nome. “[Deus] fixou um dia emque se prop
ˆ os julgar em justi ¸ ca a terra habita-
da”, diz Atos 17:31.
O CONCEITO DE DEUS SOBRE ATROCIDADES RELIGIOSAS
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 7/32
Despertai! novembro de 2010 7
um motorista que usava o celular ao volante.O sofrimento da humanidade tem muitas cau-sas, mas as cren ¸ cas religiosas n
˜ ao s
˜ ao a princi-
pal. A B ´ ıblia identifica essa causa: a imperfei-
¸ c˜
ao herdada. “Todos pecaram e n˜
ao atingem agl
´ oria de Deus.” (Romanos 3:23) Essa tend
ˆ en-
cia pecaminosa costuma fomentar ego ´ ısmo, or-
gulho indevido, violˆ
encia e desejo por indepen-d
ˆ encia moral. (G
ˆ enesis 8:21) Tamb
´ em leva as
pessoas a racionalizar e a preferir cren ¸ cas que justificam conduta errada. (Romanos 1:24-27)Jesus Cristo disse com toda a raz
˜ ao: “Do cora-
¸ c˜
ao vˆ
em racioc ´ ınios in
´ ıquos, assass
´ ınios, adul-
t´
erios, fornica ¸ c˜
oes, ladroagens, falsos testemu-nhos, blasf
ˆ emias.” — Mateus 15:19.
Uma diferen ¸ ca fundamental
A esta altura, deve-se fazer uma distin ¸ c˜
ao en-tre a adora ¸ c
˜ ao verdadeira — a que
´ e aceit
´ avel a
Deus — e a falsa. A adora ¸ c˜
ao verdadeira ajuda-ria as pessoas a combater inclina ¸ c
˜ oes erradas.
Incentivaria amor abnegado, paz, benignida-de, bondade, brandura, autodom
´ ınio, fidelida-
de conjugal e respeito pelos outros. (G´
alatas5:22, 23) Por outro lado, a religi
˜ ao falsa promo-
veria tendˆ
encias populares — ‘fazendo c´
ocegasnos ouvidos’ das pessoas, como diz a B
´ ıblia —
por tolerar algumas das coisas m´
as que Jesuscondenou. — 2 Tim
´ oteo 4:3.
Mas e o ate ´ ısmo, ser
´ a que ele causaria as
mesmas d´
uvidas e confus˜
ao que a religi˜
ao fal-sa? N
˜ ao ter Deus significa n
˜ ao precisar prestar
contas a uma autoridade divina e, como dis-se o professor de direito Phillip Johnson, “n
˜ ao
ter valores reais aos quais somos obrigados arespeitar”. Assim, a moral se tornaria relati-
va, ou seja, cada pessoa estabeleceria seus pr´
o-prios padr
˜ oes — se
´ e que estabeleceria algum. ´
E claro que essa ideia torna o ate
´
ısmo uma fi-losofia atraente para algumas pessoas. — Salmo14:1.
Mas a verdade´
e que Deus n˜
ao vai tolerarpara sempre falsidades — ate
´ ısticas ou reli-
giosas — e as pessoas que as promovem.1 Elepromete: “Os retos [em sentido moral e espi-ritual] s
˜ ao os que residir
˜ ao na terra e os in-
culpes s˜
ao os que remanescer˜
ao nela. Quantoaos in
´ ıquos, ser
˜ ao decepados da pr
´ opria ter-
ra; e quanto aos trai ¸ coeiros, ser˜
ao arrancadosdela.” (Prov
´ erbios 2:21, 22) O resultado ser
´ a
algo que nenhum humano, nenhuma filosofiahumana e nenhuma institui ¸ c
˜ ao humana con-
seguiria alcan ¸ car — paz e felicidade universal. — Isa
´ ıas 11:9.
1 Uma explica ¸ c˜
ao b ´ ıblica l
´ ogica do motivo de Deus permitir
temporariamente a maldade e o sofrimento pode ser encontra-da no cap
´ ıtulo 11 do livro O Que a B
´ ıblia Realmente Ensina?,
publicado pelas Testemunhas de Jeov´
a.
Tanto a religi˜
ao como o ate ´ ısmo
tˆ
em cometido atrocidades
A Igreja apoiou Hitler Cr ˆ
anios de v ´ ıtimas do Khmer Vermelho,
no Camboja
&
A P F o t o
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 8/32
8 Despertai! novembro de 2010
OPROFESSOR Franti ˇ sek Vysko
ˇ cil, da Uni-
versidade Charles, em Praga,´
e conhecidointernacionalmente por suas pesquisas em neu-rofisiologia. Antes ateu, hoje ele est
´ a convenci-
do de que Deus existe. Numa entrevista`
a revis-ta Despertai!, o professor Vysko ˇ cil explica porque mudou de opini
˜ ao.
Qual era seu conceito sobre a religi˜
ao antes de
iniciar sua carreira cient ´ ıfica?
Fui criado como ateu, e meu pai costuma- va zombar dos cl
´ erigos religiosos. Em 1963, me
formei em qu ´ ımica e biologia. Nos meus anos
de escola, eu acreditava que a teoria da evolu- ¸ c
˜ ao explicava a variedade de vida na Terra.
Fale um pouco sobre sua carreira.
Nas minhas pesquisas de p ´ os-doutorado, es-tudei as propriedades qu
´ ımicas e el
´ etricas das
sinapses nervosas. Tamb´
em estudei neurˆ
onios,bombas de membrana, transplantes e dessensi-biliza ¸ c
˜ ao a medicamentos. Muitos dos resulta-
dos foram publicados, e alguns artigos foramselecionados como obras de refer
ˆ encia. Com o
tempo, tornei-me membro da Sociedade Erudi-ta da Rep
´ ublica Tcheca, uma comunidade de
cientistas que s˜
ao escolhidos por profissionaisda
´ area cient
´ ıfica. Depois da “Revolu ¸ c
˜ ao de Ve-
ludo”, em dezembro de 1989, tornei-me profes-sor da Universidade Charles e recebi permiss ˜ aode viajar para o Ocidente a fim de me reunircom colegas de profiss
˜ ao, alguns deles ganha-
dores do Prˆ
emio Nobel.
Chegou alguma vez a pensar em Deus?
De certa forma, sim. `
As vezes, eu me pergun-tava por que muitas pessoas de forma ¸ c
˜ ao aca-
dˆ
emica, incluindo alguns dos meus professo-res, acreditavam em Deus — embora de formadiscreta por causa do regime comunista. Paramim, Deus era uma inven ¸ c
˜ ao humana. Al
´ em
disso, eu ficava indignado com as atrocidades
cometidas em nome da religi
˜
ao.O que o levou a mudar seu conceito
sobre a evolu ¸ c˜
ao?
Comecei a ter d´
uvidas quando estudei as si-napses. Fiquei muito impressionado com a in-cr
´ ıvel complexidade dessas conex
˜ oes suposta-
mente simples entre as c´
elulas nervosas. Eu meperguntava: ‘Como
´ e poss
´ ıvel as sinapses e as
“FUICRIADOCOMO ATEU”
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 9/32
Despertai! novembro de 2010 9
informa ¸ c˜
oes gen´
eticas por tr´
as delas serem re-sultado do mero acaso?’ Realmente n
˜ ao fazia o
menor sentido.
Ent˜
ao, no in ´ ıcio da d
´ ecada de 70, fui a uma
palestra de um famoso cientista e professor rus-so. Ele disse que os organismos vivos n
˜ ao po-
dem ser resultado de muta ¸ c˜
oes aleat´
orias e se-le ¸ c
˜ ao natural. Da
´ ı, algu
´ em na plateia perguntou
qual ent˜
ao seria a explica ¸ c˜
ao. O professor tiroudo palet
´ o uma pequena B
´ ıblia em russo e, er-
guendo-a, disse: “Leiam a B ´ ıblia, em especial o
relato da cria ¸ c˜
ao em Gˆ
enesis.”
Mais tarde, no sagu˜
ao, perguntei ao profes-
sor se ele tinha falado s ´ erio quando mencionoua B
´ ıblia. Basicamente sua resposta foi: “Bact
´ e-
rias simples podem se dividir em m´
edia a cada20 minutos e conter muitas centenas de prote
´ ı-
nas, cada uma com 20 tipos de amino´
acidosorganizados em cadeias que podem ter cente-nas de elos. Para que bact
´ erias evolu
´ ıssem por
meio de muta ¸ c˜
oes ben´
eficas, uma de cada vez,
levaria muito mais que 3 ou 4 bilh˜
oesde anos — o mesmo tempo que mui-tos cientistas acreditam existir vidana Terra.” Para ele, o livro b
´ ıblico de
Gˆ
enesis fazia muito mais sentido.
Como os coment ´ arios desseprofessor o afetaram?
As observa ¸ c˜
oes dele, somadas`
asminhas d
´ uvidas persistentes, me leva-
ram a analisar o assunto com v´
arioscolegas e amigos religiosos, mas acheique os argumentos deles n
˜ ao eram
convincentes. Da ´ ı, conversei com um
farmacologista que era Testemunha deJeov
´ a. Por tr
ˆ es anos, ele explicou a B
´ ıblia para
mim e minha esposa, Ema. Duas coisas nos dei-
xaram impressionados. Primeiro, o “cristianis-mo” tradicional na verdade tem pouco em co-mum com a B
´ ıblia. Segundo, a B
´ ıblia, embora
n˜
ao seja um livro cient ´ ıfico, se harmoniza com a
ciˆ
encia verdadeira.
Sua mudan ¸ ca de conceito atrapalhousuas pesquisas cient
´ ıficas?
De forma alguma. Todo bom cientista, n˜
aoimporta suas cren ¸ cas, deve ser o mais imparcialposs
´ ıvel. Mas a minha f
´ e afetou a minha perso-
nalidade. Em primeiro lugar, deixei de ser ex-
cessivamente autoconfiante, competitivo e or-gulhoso das minhas habilidades cient
´ ıficas.
Hoje, sou grato a Deus por quaisquer habilida-des que eu tenha. Tamb
´ em, em vez de atribuir
injustamente os maravilhosos projetos encon-trados na cria ¸ c
˜ ao ao mero acaso, eu e v
´ arios
outros cientistas nos perguntamos: ‘Como ser´
aque Deus projetou isso?’
Eu e v´
arios outroscientistas nosperguntamos:‘Como ser ´ a que Deusprojetou isso?’
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 10/32
10 Despertai! novembro de 2010
VOC
ˆ E sai de casa todos os dias
`as 5 horas
da manh˜
a para ir trabalhar. Na hora doalmo ¸ co, tudo o que gostaria
´ e de uma refei ¸ c
˜ ao
caseira bem temperada, do jeito que vocˆ
e gos-ta. Para milhares de pessoas que trabalhamem Mumbai,
´ India, isso
´ e poss
´ ıvel gra ¸ cas aos
dabbawalas, entregadores de marmitas.1
Uma boa oportunidade
Perto do fim do s´
eculo 19, Mumbai, na ´ epoca chamada Bombaim, era um centro co-mercial em expans
˜ ao. Executivos brit
ˆ anicos
e indianos percorriam longas dist
ˆ
ancias at
´
eseus escrit ´ orios. O transporte era lento e osrestaurantes escassos. Um almo ¸ co caseiroera muito desej
´ avel, e por isso contratavam-
se pessoas para buscar a comida em casa etraz
ˆ e-la para o escrit
´ orio. Vendo nisso uma
1 Dabba significa “recipiente”; wala se refere`
a pessoa querealiza o servi ¸ co. A grafia varia.
oportunidade de neg´
ocios, um empres´
ario de
vis˜
ao contratou jovens desempregados de al-deias e come ¸ cou a oferecer servi ¸ cos regularesde entrega. Esse pequeno come ¸ co deu origema um grande neg
´ ocio.
A comida caseira n˜
ao saiu de moda. Embo-ra o n
´ umero de restaurantes tenha aumenta-
do, ainda´
e mais comum e barato comer re-fei ¸ c
˜ oes caseiras. Al
´ em disso, muitas pessoas
tˆ
em problemas de sa´
ude ou restri ¸ c˜
oes religio-sas e por isso precisam de uma dieta espe-cial. Por exemplo, algumas n
˜ ao comem ce-
bola e outras evitam o alho. Muitos dessesingredientes s
˜ ao usados em comida de restau-
rante, ent˜
ao, o servi ¸ co dos dabbawalas resol- ve esse problema.
Um servi ¸ co muito confi´
avel
Esse sistema de entrega relativamente sim-ples n
˜ ao mudou muito no decorrer dos anos,
OS ENTREGADORES DE
MARMITADE MUMBAI
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 11/32
Despertai! novembro de 2010 11
exceto na quantidade. Hoje em dia, mais de5 mil homens e algumas mulheres pegamnas casas de sua vizinhan ¸ ca mais de 200 milrefei ¸ c
˜ oes por dia e as levam aos escrit
´ orios
espalhados nesse centro urbano de mais de20 milh
˜ oes de pessoas. Dentro de um raio de
60 quil ˆ ometros, alguns dabbawalas v ˜ ao a p ´ e —
`as vezes carregando 30 ou 40 marmitas em
carrinhos de m˜
ao — e outros usam bicicletaou trem. Seja qual for o caso, eles fazem aentrega certa
`a pessoa certa e na hora certa.
Para se ter uma ideia, calcula-se que a mar-gem de erro
´ e de 1 em 6 milh
˜ oes de entregas.
Como eles conseguem essa proeza?
Em 1956, a classe dos dabbawalas foi regis-trada como institui ¸ c
˜ ao filantr
´ opica, com uma
diretoria e outros administradores. Gruposde trabalhadores, com um supervisor, funcio-nam como entidades separadas. Mas todoss
˜ ao s
´ ocios e acionistas da organiza ¸ c
˜ ao — e
isso, afirmam eles,´
e o segredo do sucesso doservi ¸ co. De fato, eles nunca entraram em gre- ve desde que come ¸ caram a funcionar mais de100 anos atr
´ as.
Os dabbawalas possuem um cart˜
ao deidentifica ¸ c
˜ ao e s
˜ ao facilmente reconhecidos
por sua vestimenta caracter ´ ıstica: camisa e
chap´
eu brancos e cal ¸ cas largas. Se chegarematrasados, n
˜ ao usarem chap
´ eu, faltarem sem
boa justificativa ou forem pegos consumin-
do ´ alcool durante o expediente, eles correm orisco de ser multados.
Colocando as “dabbas” no trem para serem entregues
Uma “dabba” temrecipientes dispostos um sobre o outro e
´ e f
´ acil de
transportar
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 12/32
12 Despertai! novembro de 2010
Rotina di´
aria
A esposa do cliente, ou outra pessoa, pre-para a marmita (ou dabba), que deve es-
tar pronta at ´ e as 8h30 para ser levada. Umadabba tem v
´ arios compartimentos dispostos
um sobre o outro que s˜
ao segurados por fe-chos de metal. O dabbawala apanha v
´ arias
marmitas numa´
area, as coloca na bicicletaou carrinho de m
˜ ao e vai sem demora para a
esta ¸ c˜
ao de trem, onde se encontra com ou-tros do seu grupo. Ali, eles separam as mar-mitas de acordo com o local de entrega,assim como o carteiro faz com as correspon-d
ˆ encias.
Cada marmita tem um c ´ odigo compostode letras, n
´ umeros e cores que indica o ende-
re ¸ co do cliente bem como a esta ¸ c˜
ao de tremmais pr
´ oxima, al
´ em da esta ¸ c
˜ ao de destino, o
nome do pr´
edio e o andar do escrit´
orio. Asmarmitas endere ¸ cadas para a mesma
´ area s
˜ ao
reunidas e colocadas em longas estruturas demadeira que acomodam at
´ e 48 dabbas. Quan-
do o trem chega, elas s˜
ao colocadas numcompartimento especial perto da cabine do
maquinista. Ent
˜
ao, ao chegar a uma esta ¸ c
˜
aoonde h ´ a conex ˜ ao entre as linhas, as dabbass
˜ ao separadas de novo e levadas para a esta-
¸ c˜
ao de destino. Ali, s˜
ao separadas pela´
ultima vez para a entrega final ao cliente, feita porbicicleta ou carrinho de m
˜ ao.
Esses meios de transporte s˜
ao eficientese baratos. Al
´ em disso, o dabbawala n
˜ ao fica
preso no tr ˆ ansito, pois passa entre os car-ros ou por ruas secund
´ arias. Assim, conse-
gue entregar o almo ¸ co o mais tardar`
as 12h30.Ent
˜ ao, entre 13h15 e 14h00, depois de ter al-
mo ¸ cado, o esfor ¸ cado dabbawala apanha asmarmitas vazias e as devolve
`a casa do clien-
te para serem lavadas e preparadas para o diaseguinte. Do come ¸ co ao fim, o processo intei-ro
´ e r
´ apido e eficiente, como uma corrida de
revezamento.
Um trabalho humilde,mas muito valorizado
A excelente reputa ¸ c˜
ao dos dabbawalas n˜
aopassou despercebida. Algumas organiza ¸ c
˜ oes
analisaram seu sistema de entrega para verque li ¸ c
˜ oes poderiam ser aplicadas em outras
´ areas de neg
´ ocios. Document
´ arios foram fei-
tos sobre os dabbawalas. A revista Forbes Glo- bal deu a eles um certificado de Seis Sigmapor seu servi ¸ co quase perfeito. Eles foram ci-tados no livro Guinness World Records e em
estudos de caso na Escola de Com´
ercio deHarvard, nos Estados Unidos. Os dabbawalasat
´ e receberam visitas de dignit
´ arios, incluin-
do um membro da fam ´ ılia real brit
ˆ anica, que
ficou t˜
ao impressionado com seu trabalhoque convidou alguns deles para seu casamen-to na Inglaterra.
Hoje, os dabbawalas usam computador etelefone celular para anotar pedidos e manterregistros de contas. Mas o m
´ etodo de entrega
n˜
ao mudou. Perto da hora do almo ¸ co, muitos
funcion´
arios de escrit´
orio em Mumbai tˆ
em acerteza de que uma refei ¸ c
˜ ao caseira e quente
est´
a para chegar — e bem na hora certa!
Muitas empresas aprenderam doeficiente sistema de entregados “dabbawalas”
1 . O s l e ˜ o e s . 2 . O a n j o . 3 . L e v i . 4 . E l e d e i x o u t u d o .
R E S P O S T A S D A P ´ A G I N A 3 1
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 13/32
O G ´
AS NATURAL atende mais de 20% da de-manda mundial de energia. Qual
´ e a sua
fonte? At´
e que ponto pode ser considerado umaenergia limpa? Quanto resta dele na natureza?
Muitos cientistas acreditam que, num passa-do bem remoto, o g
´ as natural foi formado pela
decomposi ¸ c˜
ao de restos de plantas e animais, in-cluindo pl
ˆ ancton. Segundo essa teoria, a a ¸ c
˜ ao
de micr´
obios mais a press˜
ao resultante dos se-
dimentos acumulados acima e o calor vindodas profundezas da Terra transformaram como passar das eras res
´ ıduos org
ˆ anicos em com-
bust ´ ıveis f
´ osseis — carv
˜ ao, g
´ as e petr
´ oleo. Com
o tempo, boa parte do g´
as se infiltrou em ro-chas porosas, em alguns casos formando enor-mes reservat
´ orios, ou jazidas de g
´ as, que fica-
ram selados abaixo de uma camada de rochaimperme
´ avel. Algumas dessas jazidas de g
´ as s
˜ ao
enormes, contendo trilh˜
oes de metros c´
ubicosde g
´ as. Como os dep
´ ositos de g
´ as s
˜ ao encontra-
dos? ` A procura de g
´ as natural
Sat´
elites, Sistemas de Posicionamento Glo-bal, sismologia e computadores t
ˆ em tornado
mais eficiente a explora ¸ c˜
ao de g´
as. A sismolo-gia se baseia no princ
´ ıpio de que o som
´ e re-
fletido em camadas subterrˆ
aneas de rocha, dan-do aos cientistas uma imagem ac
´ ustica do que
existe abaixo. O som costuma ser produzido pormeio de pequenos explosivos ou vibradores ins-talados em caminh
˜ oes especiais. As ondas de
choque resultantes penetram na crosta terres-tre, s
˜ ao refletidas para a superf
´ ıcie e captadas
por receptores. Isso ajuda os cientistas a produ-zir imagens computadorizadas tridimensionaisde forma ¸ c
˜ oes rochosas, que indicam poss
´ ıveis
dep´
ositos de g´
as.
Em explora ¸ c˜
oes no mar, ondas sonoras s˜
aoproduzidas por canh
˜ oes especiais que disparam
´ agua, ar comprimido ou vapor no mar. As ondasde press
˜ ao resultantes penetram no leito oce
ˆ a-
nico e s˜
ao refletidas para os hidrofones coloca-
dos num longo cabo puxado pelo navio de pes-quisa. Mais uma vez, os pesquisadores usam os
G ´ AS NATURAL
ENERGIA PARA O LAR
˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙
Equipamentos especiais criam ondas ac
´
usticas que s ˜ ao refletidas e captadas por receptores
Ge´
ologos analisam imagens tridimensionais geradas por ondas ac
´ usticas
Acima: 5 Lloyd Sutton/Alamy; abaixo: 5 Chris Pearsall/Alamy
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 14/32
sinais para formar imagens computadorizadaspara an
´ alise.
Para compensar os custos da extra ¸ c˜
ao, a jazi-da deve ter uma quantidade suficiente de g
´ as.
Assim, os ge´
ologos precisam determinar a pres-s
˜ ao e o volume do reservat
´ orio. A press
˜ ao pode
ser medida com bastante precis˜
ao por meio deman
ˆ ometros. No entanto, o volume exato
´ e mais
dif ´ ıcil de ser determinado. Um m
´ etodo
´ e medir
a press˜
ao inicial, liberar uma quantidade espec ´ ı-
fica de g´
as e da ´ ı fazer uma nova medi ¸ c
˜ ao. Uma
leve queda na press˜
ao indica um reservat´
orio vo-lumoso; uma queda grande, um reservat
´ orio pe-
queno.
Prepara ¸ c˜
ao do g´
as
Depois de extra ´ ıdo, o g
´ as natural
´ e canaliza-
do para as refinarias, onde se removem impu-
rezas como di ´ oxido de carbono, sulfeto de hi-drog
ˆ enio e di
´ oxido de enxofre, bem como vapor
d’´
agua, que pode corroer os gasodutos. O g´
asnatural
´ e ent
˜ ao destilado a temperaturas muito
baixas para remover o nitrogˆ
enio, que´
e incom-bust
´ ıvel, e recuperar os importantes gases h
´ elio,
butano, etano e propano. O resultado´
e pratica-mente metano puro, que
´ e incolor, inodoro e al-
tamente combust ´ ıvel. Visto que o metano
´ e um
produto natural, tamb´
em´
e chamado de g´
as na-tural.
Para tornar seguro o uso dom
´
estico do g
´
asnatural, os fabricantes acrescentam pequenasquantidades de compostos contendo enxofre,que tem odor forte, para que vazamentos pos-
sam ser prontamente detectados e interrompi-dos com seguran ¸ ca antes que ocorra uma ex-plos
˜ ao. Mesmo assim, o g
´ as natural
´ e bem mais
limpo do que os outros combust ´ ıveis f
´ osseis,
como o carv˜
ao e o petr´
oleo.
Para facilitar o transporte, parte do g´
as na-
tural´
e resfriado a temperaturas extremamentebaixas e transformado em g
´ as natural liquefeito.
O butano e o propano muitas vezes s˜
ao apro- veitados na produ ¸ c
˜ ao de g
´ as liquefeito de petr
´ o-
leo (GLP), que´
e muito usado para cozinhar. ´ E
comum o GLP tamb´
em ser usado como com-bust
´ ıvel em
ˆ onibus, tratores, caminh
˜ oes e outros
ve ´ ıculos. Na ind
´ ustria qu
´ ımica, o butano e o pro-
pano s˜
ao empregados na fabrica ¸ c˜
ao de pl´
asti-cos, solventes, fibras sint
´ eticas e outros produ-
tos orgˆ
anicos.
Uma fonte limitada de energiaComo todo combust
´ ıvel f
´ ossil, o g
´ as natural
n˜
ao´
e inesgot´
avel. Segundo estimativas, cerca de45% do g
´ as que pode ser extra
´ ıdo na Terra ain-
da n˜
ao foi encontrado. Se isso estiver correto, osuprimento dele talvez dure cerca de 60 anosse continuar sendo consumido no ritmo atual.Essa previs
˜ ao, por
´ em, pode estar muito errada,
pois o consumo de energia est´
a aumentando emmuitos pa
´ ıses.
Diante do ritmo quase fren´
etico de industria-
liza ¸ c
˜
ao em alguns pa
´
ıses, algu
´
em poderia ter aimpress ˜ ao de que os recursos da Terra s ˜ ao ines-got
´ aveis.
´ E verdade que tamb
´ em existe a energia
nuclear e fontes de energia renov´
avel, como a so-lar e a e
´ olica. Mas ser
´ a que elas v
˜ ao atender a
crescente demanda de energia? V ˜ ao ser realmen-
te limpas e seguras para o meio ambiente? S´
o otempo dir
´ a.
˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙
Depois de extra ´ ıdo, o g
´ as natural
´ e canalizado
para a refinaria, onde´
e processado a fim de ser distribu
´ ıdo para uso dom
´ estico e industrial
Po ¸ co de g´
as
RefinariaCompanhia
de g´
as
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 15/32
Despertai! novembro de 2010 15
F AMOSO por suas pirˆ
amides e pelo rio Nilo, o Egito foi a primeira pot
ˆ encia mun-
dial da hist´
oria b ´ ıblica. Sob seu dom
´ ınio foi
formada a na ¸ c˜
ao de Israel. Mois´
es, que escre- veu os cinco primeiros livros da B
´ ıblia, nasceu
e foi educado no Egito. Ser´
a que a arqueologia
e a Hist
´
oria confirmam o que Mois
´
es escre- veu sobre aquela antiga na ¸ c ˜ ao? Analise algunsexemplos.
Hist´
oria confi´
avel
T ´ ıtulos e termos. A evid
ˆ encia de exatid
˜ ao
hist´
orica costuma ser revelada nos detalhes:costumes, etiqueta, nomes e t
´ ıtulos de funcio-
n´
arios, e assim por diante. Como os dois pri-meiros livros da B
´ ıblia, G
ˆ enesis e
ˆ Exodo, se
saem nesse sentido? A respeito da narrativade G
ˆ enesis sobre Jos
´ e — um dos filhos do pa-
triarca Jac ´ o — e do livro b ´ ıblico de ˆ Exodo, J.
Garrow Duncan diz em seu livro New Light on Hebrew Origins (Nova Luz sobre as Ori-gens Hebraicas): “[O escritor b
´ ıblico] estava
bem familiarizado com o idioma, os costumes,as cren ¸ cas, a vida na corte, a etiqueta e a bu-rocracia do Egito.” Ele acrescenta: “[O escri-tor] utiliza o t
´ ıtulo vigente correto, exatamente
conforme era usado no per ´ ıodo mencionado.
. . . De fato, n˜
ao h´
a prova mais convincente doprofundo conhecimento da vida eg
´ ıpcia no Ve-
lho Testamento e da confiabilidade dos escri-tores do que o uso da palavra fara
´ o em diferen-
tes per ´ ıodos.” Duncan tamb
´ em diz: “Quando
[o escritor] descreve os personagens na pre-sen ¸ ca do Fara
´ o, ele os retrata seguindo a devi-
da etiqueta da corte e usando o linguajar apro-priado.”
Fabrica ¸ c˜
ao de tijolos. Durante o per ´ ıodo de
escravid˜
ao no Egito, os israelitas faziam tijo-los de barro misturado com palha, que ser-
via para dar liga. ( ˆ Exodo 1:14; 5:6-18)1 Alguns
anos atr´
as, o livro Ancient Egyptian Materialsand Industries (Materiais e Ind
´ ustrias do Egi-
to Antigo) dizia: “Poucos pa ´ ıses t
ˆ em fabricado
mais tijolos do que o Egito, onde tijolos se-cos ao sol continuam sendo, como sempre fo-ram, o material de constru ¸ c
˜ ao t
´ ıpico do pa
´ ıs.”
O livro tamb´
em menciona “a pr´
atica eg ´ ıpcia
de usar palha para fazer tijolos”, confirmando
1 Se vocˆ
e n˜
ao tem uma B ´ ıblia, mas tem acesso
`a internet,
pode conferir os textos b ´ ıblicos no site www.watchtower.org.
Ele cont´
em um quadro chamado “Leia a B ´ ıblia on-line”.
UM LIVRO CONFI ´ AVEL
Parte 1
O Egito na hist´
oria b ´ ıblica
A B ´ ıblia foi escrita num per
´ ıodo de cerca de 1.600 anos. Sua hist
´ oria e profecias
est ˜
ao relacionadas a sete pot ˆ
encias mundiais: Egito, Ass´ ıria, Babil
ˆ onia,
Medo-P ´
ersia, Gr ´
ecia, Roma e, por ´
ultimo, a Anglo-Americana. Cada uma delas
ser ´
a considerada numa s´
erie de sete artigos. Qual o objetivo? Mostrar que a
B ´ ıblia ´ e confi ´ avel e inspirada por Deus e cont ´ em uma mensagem de esperan ¸ ca— de que um dia o sofrimento causado pela m
´ a administra ¸ c
˜ ao dos governos
humanos acabar ´
a.
E g i t o , f a r a ´ o ; e R o m a , N e r o : f o t o t i r a d a p o r c o r t e s i a d o M u s e u B r i t ˆ a n i c o ;
M e d o - P ´ e r s i a , r e l e v o d e p
a r e d e : M u s e u d o L o u v r e , P a r i s
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 16/32
16 Despertai! novembro de 2010
assim esse detalhe adicional registrado na B ´ ı-
blia.
Aparˆ
encia pessoal. Os homens hebreus daantiguidade usavam barba. Mas a B
´ ıblia diz
que Jos´
e se barbeou antes de comparecer pe-
rante Fara ´ o. (G ˆ enesis 41:14) Por que ele fezisso? Em respeito
`a etiqueta e aos costumes
eg ´ ıpcios, que consideravam pelos no rosto
um sinal de impureza. “[Os eg ´ ıpcios] se or-
gulhavam de n˜
ao ter barba”, comenta o livro Everyday Life in Ancient Egypt (O Cotidiano noEgito Antigo). De fato, estojos com l
ˆ aminas,
pin ¸ cas e espelhos foram encontrados em t´
u-mulos. Fica claro que Mois
´ es era um cronista
meticuloso. O mesmo pode ser dito de outrosescritores b
´ ıblicos que documentaram eventos
relacionados ao Egito antigo.Neg
´ ocios. Jeremias, que escreveu os dois li-
vros dos Reis, deu detalhes sobre o com´
erciode cavalos e carros entre o Rei Salom
˜ ao e os
eg ´ ıpcios e hititas. A B
´ ıblia diz que um carro
custava “seiscentas moedas de prata e um ca- valo . . . cento e cinquenta”, ou seja, 25% dopre ¸ co de um carro. — 1 Reis 10:29.
Segundo o livro Archaeology and the Religionof Israel (Arqueologia e a Religi
˜ ao de Israel), o
historiador grego Her´
odoto e descobertas ar-
queol´
ogicas confirmam que existia um com´
er-cio intenso de cavalos e carros durante o rei-nado de Salom
˜ ao. De fato, “havia uma taxa de
cˆ
ambio estabelecida de quatro . . . cavalos paraum carro eg
´ ıpcio”, diz o livro, comprovando
os valores mencionados na B ´ ıblia.
Guerras. Jeremias e Esdras tamb´
em mencio-nam a invas
˜ ao de Jud
´ a pelo Fara
´ o Sisaque, di-
zendo especificamente que isso ocorreu “noquinto ano do Rei Robo
˜ ao [de Jud
´ a]”, ou seja,
em 993 AEC. (1 Reis 14:25-28; 2 Crˆ
onicas12:1-12) Por muito tempo, o
´ unico registro des-
sa invas˜
ao era o mencionado na B ´ ıblia. Ent
˜ ao,
foi descoberto um relevo numa parede de umtemplo eg
´ ıpcio em Karnak (antiga Tebas).
O relevo retrata Sisaque, diante do deus Amom, com o bra ¸ co erguido golpeando prisio-neiros de guerra. Nele tamb
´ em est
´ a registra-
do o nome das cidades israelitas conquistadas,muitas das quais correspondem a lugares men-cionados na B
´ ıblia. Al
´ em disso, o documen-
to cita “O Campo de Abr˜
ao” — a referˆ
enciamais antiga ao patriarca b
´ ıblico Abra
˜ ao em re-
gistros eg ´ ıpcios. — G
ˆ enesis 25:7-10.
Tijolos secos ao sol feitoscom palha ainda s
˜ ao
usados no Egito
Lˆ
amina e espelho
eg ´ ıpcios usados parafazer a barba
Os nomes de cidades israelitasconquistadas est
˜ ao registrados neste
relevo em Karnak
;
(
y )
;
e s t ´ a t u
a emM
ˆ enf i s : C or t e s i a d eD ani el M a y er / C r e a t i v e C omm on s
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 17/32
Assim, fica claro que os escritores b ´ ıblicos
registraram fatos, n˜
ao fic ¸ c˜
ao. Sabendo que
prestariam contas a Deus, escreveram a verda-
de, mesmo quando isso envolvia revelar fatos
vergonhosos — como no caso das vit´
orias de
Sisaque em Jud´
a. Essa franqueza´
e bem dife-
rente das cr ˆ onicas enfeitadas e exageradas dosescribas do Egito antigo, que se recusavam a
registrar qualquer coisa negativa sobre seus go-
vernantes ou povo.
Profecias confi´
aveis
Somente Jeov´
a Deus, o Autor da B ´ ıblia,
pode prever o futuro com precis˜
ao. Note, por
exemplo, o que ele inspirou Jeremias a predi-
zer sobre duas cidades eg ´ ıpcias: M
ˆ enfis e Te-
bas. Mˆ
enfis, ou Nofe, foi no passado um des-
tacado centro comercial, pol ´ ıtico e religioso.Mesmo assim, Deus disse: “A pr
´ opria Nofe tor-
nar-se-´
a mero assombro e ser´
a realmente in-
cendiada, de modo a ficar sem habitante.” (Je-
remias 46:19) E foi isso mesmo que aconteceu.
O livro In the Steps of Moses the Lawgiver (Nos
Passos de Mois´
es — o Legislador) diz que “as
ru ´ ınas gigantescas de M
ˆ enfis” foram saquea-
das por conquistadores´
arabes, que usaram os
destro ¸ cos em suas constru ¸ c˜
oes. Ele acrescen-
ta que hoje “dentro do per
´
ımetro da cidade an-
tiga n˜
ao sobressai nenhuma pedra acima dosolo escuro”.
Tebas, antes chamada Nˆ
o-Amom ou apenas N
ˆ o, e seus deuses in
´ uteis tiveram um fim si-
milar. Sobre essa cidade, que havia sido capi-
tal do Egito e o principal centro de adora ¸ c˜
aodo deus Amom, Jeov ´ a disse: “Eis que volto aminha aten ¸ c
˜ ao para Amom . . . e para Fara
´ o,
e para o Egito, e para os seus deuses . . . E vou entreg
´ a-los. . . na m
˜ ao de Nabucodorosor,
rei de Babilˆ
onia.” (Jeremias 46:25, 26) Confor-me profetizado, esse rei babil
ˆ onio conquistou o
Egito e a importante cidade de Nˆ
o-Amom. Em525 AEC, a cidade sofreu outro ataque, dessa
vez`
as m˜
aos do rei persa Cambises II. Da ´ ı em
diante, sua decadˆ
encia foi constante at´
e que
por fim foi completamente destru
´
ıda pelos ro-manos. Sem d ´ uvida, por causa de suas profe-cias exatas, a B
´ ıblia
´ e um livro incompar
´ avel.
Isso nos d´
a confian ¸ ca de que suas predi ¸ c˜
oes so-bre o nosso futuro tamb
´ em se cumprir
˜ ao.
Uma esperan ¸ ca confi´
avel
A primeira profecia registrada na B ´ ıblia
foi escrita por Mois´
es na´
epoca em que o
Egito era a potˆ
encia mundial.1 Ela est´
a em
1 A profecia de Gˆ
enesis 3:15 foi proferida por Deus no jar-
dim do
´
Eden e mais tarde registrada por Mois
´
es.
Esta enorme est ´
atua ca ´ ıda, encontrada perto de M
ˆ enfis, tinha 12 metros de altura
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 18/32
Gˆ
enesis 3:15 e declara que Deus produziriaum “descendente” que esmagaria Satan
´ as e
seu “descendente”, isto´
e, todos os que seguemos modos perversos do Diabo. (Jo
˜ ao 8:44;
1 Jo˜
ao 3:8) Com o tempo, ficou provado quea parte principal do “descendente” de Deus
era o Messias, Jesus Cristo. — Lucas 2:9-14.O reinado de Cristo abranger
´ a a Terra in-
teira, e ele remover´
a dela toda a maldade eos opressivos governos humanos. Nunca mais‘homem dominar
´ a homem para seu preju
´ ızo’.
(Eclesiastes 8:9) Al´
em disso, igual a Josu´
e,que liderou Israel at
´ e a Terra Prometida, Jesus
conduzir´
a em seguran ¸ ca “uma grande multi-d
˜ ao” de humanos fi
´ eis a uma “Terra Prome-
tida” sem compara ¸ c˜
ao — uma Terra purifica-da que ser
´ a transformada num para
´ ıso global.
— Revela ¸ c
˜
ao (Apocalipse) 7:9, 10, 14, 17; Lucas23:43.
Essa esperan ¸ ca maravilhosa nos lembra deoutra profecia registrada na
´ epoca do Egito an-
tigo. Ela est´
a em J´
o 33:24, 25 e diz que Deus li-bertar
´ a os humanos at
´ e mesmo da “cova”, ou
sepultura, por meio da ressurrei ¸ c˜
ao. Assim,al
´ em dos que ser
˜ ao poupados da futura des-
trui ¸ c˜
ao dos perversos, muitos milh˜
oes que j´
amorreram voltar
˜ ao a viver com a perspecti-
va de vida eterna no Para ´ ıso na Terra. (Atos
24:15) “A tenda de Deus est´
a com a humani- dade”, diz Revela ¸ c
˜ ao 21:3, 4. “[Ele] enxugar
´ a
dos seus olhos toda l´
agrima, e n˜
ao haver´
a maismorte, nem haver
´ a mais pranto, nem clamor,
nem dor.”
Profecias e hist´
oria confi´
aveis — esse assun-to continuar
´ a sendo analisado no pr
´ oximo ar-
tigo desta s´
erie, que se concentrar´
a na Ass ´ ı-
ria antiga, a pot
ˆ
encia mundial que sucedeu oEgito.
Em 1896, arque´
ologos encontraram numtemplo funer
´ ario eg
´ ıpcio uma coluna de gra-
nito preto que ficou conhecida como Estelade Mernept
´ a. Ela narra com arrog
ˆ ancia as rea-
liza ¸ c˜
oes do rei eg ´ ıpcio Mernept
´ a, que acredita-
se ter governado no fim do s ´ eculo 13 AEC.
Essa estela cont´
em um hino que diz, em parte:“Israel est
´ a desabitado, sua descend
ˆ encia de-
sapareceu.” Essa´
e a´
unica referˆ
encia conheci-da a Israel em antigos textos eg
´ ıpcios e a mais
antiga fora da B ´ ıblia.
A estela foi feita durante o per ´ ıodo b
´ ıblico
dos ju ´ ızes israelitas, per
´ ıodo esse que ficou re-
gistrado no livro b ´ ıblico dos Ju
´ ızes. No entanto,
ao contr´
ario das crˆ
onicas dos fara´
os, o livrodos Ju
´ ızes revela n
˜ ao s
´ o os grandes feitos,
mas tamb ´ em os fracassos de seu povo. A res-peito dos fracassos, Ju
´ ızes 2:11, 12 diz: “Os fi-
lhos de Israel puseram-se a fazer o que eramau aos olhos de Jeov
´ a e a servir aos Baalins
[deuses cananeus]. Deste modo abandona-ram a Jeov
´ a, . . . que os havia trazido para fora
da terra do Egito.” Essa franqueza est´
a presen-te na B
´ ıblia inteira.
A ESTELA DE MERNEPT ´ A
Todd Bolen/Bible Places.com
18 Despertai! novembro de 2010
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 19/32
Despertai! novembro de 2010 19
‘AH! Se eu pudesse voltar atr´
as e retiraro que disse.’ Voc
ˆ e j
´ a falou isso alguma vez?
Todos n´
os temos problemas em controlar a l ´ ın-
gua. A B ´ ıblia diz que podemos domar pratica-
mente qualquer animal, “mas a l ´ ıngua, nin-
gu´
em da humanidade a pode domar”. (Tiago3:7, 8) Ent
˜ ao, ser
´ a que devemos desistir? N
˜ ao!
Veja alguns princ
´
ıpios b
´
ıblicos que podem nosajudar a controlar melhor esse membro peque-no, mas poderoso.
˘ “Na abundˆ
ancia de palavras n˜
ao faltatransgress
˜ ao, mas quem refreia seus l
´ abios age
com discri ¸ c˜
ao.” (Prov´
erbios 10:19) Quanto maisfalamos, maior
´ e o risco de dizermos algo tolo
ou at´
e mesmo prejudicial. A l ´ ıngua descontro-
lada pode ser como o fogo, espalhando rapida-mente boatos maldosos e cal
´ unias. (Tiago
3:5, 6) Mas quando ‘refreamos nossos l´
abios’,ou pensamos antes de falar, levamos em conta
o efeito que nossas palavras podem causar.Dessa maneira, criamos a reputa ¸ c
˜ ao de ser dis-
cretos e ganhamos o respeito e a confian ¸ ca dosoutros.
˘ Seja “r ´
apido no ouvir, vagaroso no falar, va- garoso no furor”. (Tiago 1:19) As pessoas gos-tam quando prestamos aten ¸ c
˜ ao ao que dizem,
pois assim mostramos interesse e respeito.
Mas e se algu´
em diz algo ofensivo ou provocati-vo? Da
´ ı, devemos tentar ser ‘vagarosos no fu-
ror’ por n˜
ao pagar na mesma moeda. Pode serque a pessoa esteja aborrecida por algum moti-vo e talvez chegue a pedir desculpas por seucoment
´ ario indelicado. Voc
ˆ e acha dif
´ ıcil ser “va-
garoso no furor”? Ent˜
ao ore a Deus pedindo au-
todom
´
ınio. Ele n
˜
ao vai desconsiderar esse pedi-do sincero. — Lucas 11:13.
˘ “A l ´ ıngua branda quebra at
´ e ossos.” (Pro-
v´
erbios 25:15, Nova Vers˜
ao Internacional) Aocontr
´ ario da cren ¸ ca popular, a brandura tem for-
¸ ca. Por exemplo, uma resposta branda podevencer oposi ¸ c
˜ ao, que — talvez por causa de
raiva ou preconceito — pode ser t˜
ao dura e in-flex
´ ıvel como um osso. Sem d
´ uvida, pode ser
um desafio demonstrar brandura, principalmen-te numa situa ¸ c
˜ ao tensa. Ent
˜ ao, pense nos bene-
f ´ ıcios de fazer o que a B
´ ıblia diz e nas poss
´ ıveis
consequ ˆ encias de n ˜ ao fazer.
Os princ ´ ıpios b
´ ıblicos realmente refletem a
“sabedoria de cima”. (Tiago 3:17) Quando colo-camos em pr
´ atica essa sabedoria no uso da
l ´ ıngua, nossas palavras se tornam dignificantes,
atraentes e animadoras — como “ma ¸ c˜
as deouro em esculturas de prata”, ditas no momen-to certo. — Prov
´ erbios 25:11.
Use a l ´ ıngua com sabedoria
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 20/32
COMO Marie e Theresa, milh˜
oes de pes-soas no mundo todo oram aos seus “san-
tos” pedindo bˆ
en ¸ c˜
aos. A New Catholic Ency- clopedia (Nova Enciclop
´ edia Cat
´ olica) diz que
“os santos intercedem pelas pessoas” e que “´
e
‘bom e proveitoso’ invoc´
a-los para receber . . .benef
´ ıcios de Deus”.
Mas o que Deus pensa disso? Ser´
a que eleaprova ora ¸ c
˜ oes para que “santos” intercedam
em nosso favor? Veja o que a B ´ ıblia diz.
Devemos invocar os “santos”?
Na B ´ ıblia n
˜ ao h
´ a nenhuma men ¸ c
˜ ao de um
servo fiel de Deus orando a um “santo”. Porqu
ˆ e? A New Catholic Encyclopedia diz que foi
“s
´
o no terceiro s
´
eculo [que] a efic
´
acia da in-tercess ˜ ao dos santos foi claramente reconheci-da”. Isso aconteceu uns 200 anos depois damorte de Cristo. Assim, esse ensinamento n
˜ ao
veio de Jesus nem dos escritores inspirados daB
´ ıblia que registraram o minist
´ erio dele. Por
quˆ
e?
A B ´ ıblia inteira ensina que devemos orar
apenas a Deus, fazendo isso em nome de Je-sus Cristo. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, disse Jesus. “Ningu
´ em vem ao Pai se-
n˜
ao por mim.” (Jo˜
ao 14:6, Centro B´
ıblico Ca- t
´ olico) Essas palavras claras est
˜ ao de acordo
com o que Jesus disse em Mateus 6:9-13. Aofalar sobre ora ¸ c
˜ ao, Jesus disse a seus seguido-
res: “Tendes de orar do seguinte modo: Nos- so Pai nos c
´ eus, santificado seja o teu nome.
. . .” (Mateus 6:9) Fica claro ent˜
ao que nossoPai celestial
´ e o
´ unico a quem devemos dirigir
O CONCEITO
DA B ´ IBLIA ´
E correto rezar aos “santos”?
Marie e Theresa se consideravam cat ´
olicas devotas e acreditavam em
“santos”. Marie orava a eles pedindo ajuda. Theresa orava com
regularidade ao “santo” padroeiro de seu povoado. Tamb´
em orava`
a
“santa” que levava seu nome.
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 21/32
Despertai! novembro de 2010 21
nossas ora ¸ c˜
oes. Essa verdade se baseia numprinc
´ ıpio b
´ ıblico fundamental.
Orar´
e um ato de adora ¸ c˜
ao
“A ora ¸ c˜
ao”, diz a The World Book Encyclo- pedia, “refere-se a palavras e pensamentos re-
verentes dirigidos a Deus, deuses, deusas eoutros objetos de adora ¸ c
˜ ao. . . . Orar
´ e uma
importante forma de adora ¸ c˜
ao em quase to-das as religi
˜ oes do mundo”. (O grifo
´ e nosso.)
Com isso em mente, pergunte-se: ‘ ´ E correto
nos ajoelhar para fazer uma ora ¸ c˜
ao a algu´
emal
´ em do nosso Criador e Fonte de vida?’ (Sal-
mo 36:9) “Os verdadeiros adoradores”, disseJesus, “adorar
˜ ao o Pai com esp
´ ırito e verda-
de, pois, deveras, o Pai est´
a procurando a taispara o adorarem”. (Jo
˜ ao 4:23) A B
´ ıblia tam-
b´
em diz que o Criador exige nossa “devo ¸ c˜
aoexclusiva”. — Deuteron
ˆ omio 4:24; 6:15.
Veja o exemplo do ap´
ostolo crist˜
ao Jo˜
ao.Depois de receber as espetaculares vis
˜ oes re-
gistradas no livro b ´ ıblico de Revela ¸ c
˜ ao (Apo-
calipse), o ap´
ostolo ficou atemorizado e ‘pros-trou-se para adorar diante dos p
´ es do anjo’
que havia lhe mostrado essas coisas. Qual foia rea ¸ c
˜ ao do anjo? “Toma cuidado!”, disse ele.
“N˜
ao fa ¸ cas isso! Sou apenas coescravo teu edos teus irm
˜ aos . . . Adora a Deus.” (Revela-
¸ c ˜ ao 22:8, 9) Mais uma vez, a B ´ ıblia enfatizaque devemos adorar apenas a Jeov
´ a Deus.
De acordo com o que analisamos, somen-te Deus
´ e chamado de “Ouvinte de ora ¸ c
˜ ao”.
(Salmo 65:2) Al´
em disso, por ser o Todo-Poderoso, ele
´ e o
´ unico que tem a autorida-
de, o conhecimento e o poder para respon-der a qualquer pedido apropriado expressopor meio de ora ¸ c
˜ ao. (J
´ o 33:4) At
´ e Jesus Cris-
to, como ele mesmo admitiu, tem limita ¸ c˜
oes.(Mateus 20:23; 24:36) No entanto, ele recebeu
grande autoridade, incluindo a responsabilida-de de servir como Intercessor da humanidade.
Um Intercessor compreensivo
A B ´ ıblia diz a respeito de Jesus: “Ele
´ e tam-
b´
em capaz de salvar completamente os quese aproximam de Deus por interm
´ edio dele,
porque est´
a sempre vivo para interceder por
eles.” (Hebreus 7:25) Em outras palavras, Je-sus pode servir como Intercessor compreen-sivo a favor daqueles que “se aproximam de Deus por interm
´ edio dele”. Isso n
˜ ao significa
que devemos orar a Jesus e que ele encaminha-r
´ a nossa ora ¸ c
˜ ao, por assim dizer. Mas signifi-
ca que oramos a Deus em nome de Jesus, reco-nhecendo assim sua autoridade. Por que Jesus ´ e o Intercessor perfeito?
Porque ele viveu como humano, e isso o aju-dou a entender melhor os sofrimentos dos ou-tros. (Jo
˜ ao 11:32-35) Al
´ em disso, ele demons-
trou seu amor`
as pessoas por curar os doentes,ressuscitar os mortos e dar alimento espirituala todos que o procuravam. (Mateus 15:29, 30;Lucas 9:11-17) Ele at
´ e mesmo perdoou peca-
dos. (Lucas 5:24) Isso nos tranquiliza, pois, sepecarmos, “temos um ajudador junto ao Pai,Jesus Cristo, um justo”. — 1 Jo
˜ ao 2:1.
O amor e a compaix˜
ao de Jesus s˜
ao qualida-des que devemos tentar imitar.
´ E verdade que
n˜
ao somos autorizados a servir como interces-sores, mas podemos orar por outros. De fato,o amor deveria nos motivar a fazer isso. “Oraiuns pelos outros”, escreveu Tiago. “A s
´ uplica
do justo, quando em opera ¸ c˜
ao, tem muita for-
¸ ca.” — Tiago 5:16.
Marie e Theresa aprenderam essas valiosas verdades quando elas mesmas viram o que aB
´ ıblia diz. As Testemunhas de Jeov
´ a convi-
dam vocˆ
e a fazer o mesmo. Como Jesus disse:“Os que o adoram [a Deus] t
ˆ em de ador
´ a-lo
com esp ´ ırito e verdade.” — Jo
˜ ao 4:24.
J ´
A SE PERGUNTOU?
˘ Jesus disse que devemos orar apenas
a quem? — Mateus 6:9.˘ Que papel Jesus desempenha?
— Hebreus 7:25.
˘ Devemos orar a Deus em favor deoutros? — Tiago 5:16.
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 22/32
22 Despertai! novembro de 2010
APAVORADO, o botˆ
anico Walter Hill obser- vava seu assistente. O rapaz tinha acabado
de comer algumas nozes de uma esp´
ecie de´
ar- vore rec
´ em-descoberta que crescia nas florestas
subtropicais no sudeste de Queensland, Austr´
a-lia. Hill tinha ouvido dizer que as nozes eram
venenosas. Mas o rapaz n˜
ao ficou doente nemcaiu morto. Na verdade, ele achou as nozes umadel ´ ıcia. Ent ˜ ao, Hill experimentou uma e tam-b
´ em gostou. Pouco tempo depois, ele come ¸ cou
a distribuir mudas de macadˆ
amia a amigos e bo-t
ˆ anicos do mundo todo.1
Hoje, cerca de 150 anos depois, as nozes demacad
ˆ amia s
˜ ao populares em todo o mundo — e
por bons motivos. A revista Chronica Horticultu- rae explica: “A macad
ˆ amia
´ e considerada uma
das nozes mais nobres do mundo por causa doseu incompar
´ avel sabor suave, sua textura cro-
cante e sua cor creme.” N˜
ao´
e de admirar que a
macad ˆ amia seja o produto agr ´ ıcola nativo maisexportado da Austr
´ alia!
Dura de quebrar
As sempre-verdes´
arvores de macadˆ
amia cres-cem em grande quantidade ao longo da costasubtropical leste da Austr
´ alia. Duas das nove es-
p´
ecies produzem nozes comest ´ ıveis, compostas
de um revestimento externo fibroso (pericarpo),uma casca esf
´ erica de cor marrom-clara e uma
parte central de cor creme do tamanho de umabolinha de gude.
A casca ´ e dif ´ ıcil de quebrar.2 Os abor ´ ıgines
1 Anos antes, os exploradores Cunningham (1828) e Leich-hardt (1843) colheram nozes de macad
ˆ amia, mas elas foram
armazenadas sem ser catalogadas. Em 1857, um colega de Hill,o bot
ˆ anico Ferdinand von Mueller, de Melbourne, deu ao g
ˆ e-
nero o nome de Macadamia em homenagem ao Dr. John Ma-cadam, seu g rande amigo.
2 A casca da macadˆ
amia´
e t˜
ao dura que, depois de esmaga-da,
´ e usada como um excelente abrasivo industrial.
usavam pedras para quebr´
a-la. John Waldron,um pioneiro da pomicultura, usava um marteloe uma bigorna. Com essas ferramentas simples,ele quebrou cerca de 8 milh
˜ oes de nozes num
per ´ ıodo de 50 anos. Ser
´ a que m
´ aquinas pode-
riam fazer esse trabalho? Os primeiros mode-los n
˜ ao deram certo porque danificavam a noz.
Mas com o tempo foram desenvolvidas m
´
aqui-nas mais eficazes.
A reprodu ¸ c˜
ao foi outro problema. Quandose plantavam nozes de
´ arvores boas, o resulta-
do geralmente eram mudas de baixa qualidade.Tentativas de enxerto falharam. Diante dessasdificuldades, o cultivo comercial ficou parado
— at´
e que os havaianos resolveram o problema.Eles fizeram as descobertas necess
´ arias. O re-
sultado foi que logo estavam fornecendo 90% damacad
ˆ amia do mundo. N
˜ ao
´ e de admirar que a
macadˆ
amia ficasse conhecida em alguns lugarescomo noz-havaiana.
Ent˜
ao, na d´
ecada de 60, produtores austra-lianos “come ¸ caram a levar a s
´ erio a produ ¸ c
˜ ao
comercial de macadˆ
amia”, colocando em pr´
ati-ca as li ¸ c
˜ oes aprendidas no Hava
´ ı. O resultado
foi que a ind´
ustria local cresceu tanto que hojea Austr
´ alia
´ e respons
´ avel por cerca de 50% da
produ ¸ c˜
ao mundial de macadˆ
amia. Ela tamb´
em ´ e cultivada na
´ Africa,
´ Asia e Am
´ erica Central.
Visita a uma fazenda australiana
Despertai! visitou Andrew, que tem uma fa-zenda de macad
ˆ amia perto de Lismore, no Esta-
do de Nova Gales do Sul. “Plantamos diferentesesp
´ ecies de macad
ˆ amia em intervalos de poucas
fileiras, o que ajuda na poliniza ¸ c˜
ao cruzada”,explicou Andrew. Ele disse tamb
´ em que cerca
de 80% dos muitos milh˜
oes de´
arvores planta-das na Austr
´ alia s
˜ ao variedades que foram testa-
A
noz-macad
ˆ
amiauma del ´ ıcia nativa da Austr ´ alia
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 23/32
Despertai! novembro de 2010 23
das e aprovadas por produtores havaianos. Masos produtores australianos agora est
˜ ao usando
material gen´
etico de macadˆ
amias silvestres paraproduzir variedades locais de melhor qualidade.
Olhando para as´
arvores, vimos centenas denozes que pareciam bolinhas penduradas na fo-lhagem densa. As nozes amadurecem em seismeses e depois caem. Notamos que algumas no-
zes ca
´
ıdas tinham furos. “Os ratos podem roer acasca em oito segundos”, disse Andrew. “Por-cos selvagens tamb
´ em gostam muito de macad
ˆ a-
mia.” Mais para frente, Andrew chutou uma nozque estava meio enterrada. “Acabei de economi-zar tr
ˆ es centavos”, diz ele sorrindo. Muitos agri-
cultores colhem as nozes usando uma m´
aquinaespecial com um tambor e pequenos dedos depl
´ astico que apanham as nozes ca
´ ıdas. Da
´ ı, na
fazenda, o pericarpo´
e removido e as nozes s˜
aoseparadas. Em seguida, s
˜ ao enviadas para as f
´ a-
bricas para serem descascadas, classificadas edespachadas para os compradores.
Gostosa e saud´
avel
No fim de nossa visita, comemos um punha-do de deliciosas macad
ˆ amias de sabor cremoso.
Mas ser´
a que elas s˜
ao saud´
aveis? Seu teor de ´ oleo (em grande parte gordura monoinsatura-da, ou gordura boa) “costuma passar de 72%, o
maior´ ındice entre as nozes que cont
ˆ em
´ oleo”,
diz um boletim publicado pelo governo sobre ocultivo de macad
ˆ amias. Estudos recentes indi-
cam que um consumo moderado pode reduzir on
´ ıvel de colesterol ruim e de triglic
´ erides, al
´ em
de abaixar a press˜
ao arterial.
As pessoas gostam de macadˆ
amia em cho-colates, cookies e sorvetes finos. Outras prefe-
rem com
ˆ
e-la assada, salgada ou pura, diretamen-te da casca. Qualquer que seja a prefer ˆ encia,para a maioria das pessoas,
´ e imposs
´ ıvel comer
uma s´
o.
CASCAS GERAMENERGIA EL
´ ETRICA
A casca da macadˆ
amia´
e dura como pedra etem um valor calor
´ ıfico, ou combust
´ ıvel, parecido
ao linhito (um tipo de carv
˜
ao). Por isso, umafornecedora de energia na Austr
´ alia est
´ a usando
cascas como mat´
eria-prima. A energia geradaalimenta a f
´ abrica que processa as nozes e
´ e
usada para distribui ¸ c˜
ao. Essa usina´
e a primeirana Austr
´ alia a aproveitar res
´ ıduos para gerar
energia, e sua capacidade de produ ¸ c˜
ao podeaumentar bastante quando mais cultivadorespassarem a fornecer mais cascas.
Todo ano, milhares de´
arvores s˜
ao plantadas
na Austr ´
alia
T o d a s a s f o t o s n a s p ´ a g i n a s 2 2 e 2 3 : A u s t r a l i a n M a c a d a m i a S o c i e t y
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 24/32
˘ O camar˜
ao mantis, que vive na Grande
Barreira de Corais da Austr ´ alia, tem a vi-s
˜ ao mais complexa do reino animal. “Ela
´ e impressionante”, diz o Dr. Nicholas Ro-berts, “superando qualquer coisa que n
´ os
humanos j´
a tenhamos inventado”.
Analise o seguinte: O camar˜
aomantis pode detectar luz polarizada e pro-cess
´ a-la de maneiras que os humanos
n˜
ao conseguem. As ondas de luz polari-zada podem se propagar em linha reta ouem espiral. Mas, ao contr
´ ario de outras
criaturas, esse camar
˜
ao faz mais do queapenas ver a luz polarizada nesses doisformatos. Ele tamb
´ em consegue conver-
ter luz polarizada reta em luz polarizadaem espiral, e vice-versa. Isso faz com queo camar
˜ ao tenha uma vis
˜ ao superior.
Os aparelhos de DVD funcionam demaneira similar. Para processar informa-
¸ c˜
oes, eles convertem a luz polarizadaprojetada num disco em movimento espi-ralado e da
´ ı a reconvertem em linha reta.
Mas o camar˜
ao mantis faz mais do queisso. Enquanto um aparelho comum deDVD apenas converte luz vermelha — ouluz azul, no caso de aparelhos de altaresolu ¸ c
˜ ao —, o olho do camar
˜ ao converte
luz de todas as cores do espectro vis ´ ıvel.
Os pesquisadores acreditam que, se osengenheiros se basearem no olho do ca-mar
˜ ao mantis, ser
´ a poss
´ ıvel desenvolver
um aparelho de DVD que leia discos commuito mais informa ¸ c
˜ oes do que os DVDs
de hoje. “O que mais impressiona´
e a
bela simplicidade envolvida nisso”, co-menta Roberts. “O sistema funciona mui-to melhor do que qualquer tentativa j
´ a
feita para criar um aparelho.”
O que vocˆ
e acha? Ser´
a que o incr ´ ıvel
olho do camar˜
ao mantis surgiu por aca-so? Ou teve um projeto?
TEVE UM PROJETO?
O olho docamar ˜ ao mantis
Cortesia de Stephen Childs
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 25/32
Despertai! novembro de 2010 25
˘ Camila tem anemia, problemas neurol´
ogi-cos e transtorno do crescimento. Por isso, aos
8 anos de idade, ela media apenas 75 cent ´ ı-
metros. Os pais de Camila, que s˜
ao Testemu-
nhas de Jeov´
a, foram com ela a uma conferˆ
en-cia m
´ edica num teatro em sua cidade, na
Argentina. Eles se sentaram na segunda fileira,e 500 pessoas estavam presentes.
Durante uma das palestras, o orador, que
era m´
edico, apontou para Camila como exem-plo de uma crian ¸ ca que parecia ter boa sa
´ ude.
Sem saber a idade dela e conhecer seus pro-blemas, ele perguntou: “Qual a idade do
bebˆ
e?”
“Oito anos”, respondeu Marisa, m˜
ae de Ca-mila.
“Vocˆ
e disse 8 meses?”, perguntou o m´
edico.
“N˜
ao, 8 anos”, confirmou Marisa.
Surpreso, o m´
edico convidou m˜
ae e filha a
subirem no palco para responder algumas per-guntas. Depois que Marisa falou sobre todos
os exames que os m´
edicos fizeram em Camila
e os tratamentos que tentaram, o m´
edico dis-se: “Algumas m
˜ aes choram quando seus filhos
tˆ
em uma simples gripe. Mas depois de seteanos de tratamentos e de ter feito todo o pos-
s ´ ıvel, voc
ˆ e continua otimista. Como consegue
isso?”
Aproveitando a oportunidade, Marisa falou`
a
plateia sobre sua esperan ¸ ca b ´ ıblica de um
novo mundo justo sem doen ¸ cas, sofrimento e
at´
e mesmo sem a morte. (Isa ´ ıas 33:24; Reve-
la ¸ c˜
ao [Apocalipse] 21:3, 4) Por fim, Marisa fa-
lou sobre a fraternidade que existe entre as
Testemunhas de Jeov´
a no mundo inteiro e ex-
plicou como o amor que elas tˆ
em entre si as
ajuda a lidar com prova ¸ c˜
oes e outras dificulda-
des que surgem na vida. — Jo˜
ao 13:35.
Quando a palestra acabou, uma mulher se
aproximou de Marisa e fez mais perguntas so-bre o que havia mencionado no palco. Queren-
do muito saber mais, a mulher aceitou um es-
tudo b ´ ıblico domiciliar. As Testemunhas de
Jeov´
a em todo o mundo oferecem gratuita-
mente esse estudo a pessoas sinceras que
querem entender a B ´ ıblia e o maravilhoso pro-
p´
osito de Deus para a humanidade.
“Voc
ˆ
econtinuaotimista”
Camila aos 8 anos com sua m˜
ae, Marisa
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 26/32
26 Despertai! novembro de 2010
S
EUS pais responderam a mesma coisa
que vocˆ
e? Mesmo se esse for o caso, tal- vez haja dias em que voc ˆ e quer largar a esco-
la. Veja se vocˆ
e se identifica com alguns dos
coment´
arios a seguir.
˘ “ `
As vezes, eu ficava t ˜
ao estressada que nemqueria sair da cama. Eu pensava: ‘Por que pre-
ciso ir `
a escola para aprender coisas que nunca
vou usar?’” — Rachel.
˘ “Muitas vezes, eu n˜
ao aguentava mais ir `
aescola; queria largar tudo e encontrar um em- prego. Achava que a escola n
˜ ao me ajudava em
nada e que seria melhor trabalhar e ganhar di- nheiro.” — John.
˘ “Certas noites, gastava at ´
e quatro horas fazendo li ¸ c
˜ ao! Ficava t
˜ ao atolada com provas,
trabalhos e projetos — um atr ´
as do outro — queachava que n
˜ ao aguentaria mais. Minha vonta-
de era desistir.” — Cindy.
˘ “Na minha escola, j ´
a houve uma amea ¸ cade bomba, um suic
´ ıdio, tr
ˆ es tentativas de suic
´ ı-
dio e viol ˆ
encia envolvendo gangues. Tinha diasem que a situa ¸ c
˜ ao f icava insuport
´ avel e eu que-
ria largar os estudos!” — Rose.
J´
a passou por algo parecido? Ent˜
ao, escre- va abaixo o que aconteceu.
˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝
Pode ser que vocˆ
e esteja pensando seria-
mente em largar a escola. Mas como saber seest
´ a saindo porque
´ e a hora certa ou porque
n˜
ao aguenta mais? Antes de responder, seriabom definir o que significa largar a escola.
Sair ou largar?
Como vocˆ
e explicaria a diferen ¸ ca entre“sair da escola” e “largar a escola”?
˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝
Vocˆ
e sabia que em alguns pa ´ ıses
´ e normal
um jovem se formar depois de cinco a oitoanos de estudo? Em outros lugares, espera-seque os alunos fiquem de 10 a 12 anos na es-cola. Assim, n
˜ ao existe uma idade ou s
´ erie es-
pec ´ ıfica que se aplica no mundo inteiro.
Al´
em disso, alguns pa ´ ıses ou estados per-
mitem que um aluno fa ¸ ca algumas ou todasas mat
´ erias em casa, sem precisar ir
`a escola.
OS JOVENSPERGUNTAM Devo largar a escola?
Vocˆ
e acha que deve estudar at´
e que
s´
erie? ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝
E seus pais, at´
e quando eles querem
que vocˆ
e estude? ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 27/32
Despertai! novembro de 2010 27
O QUE OUTROS JOVENS DIZEM
“Foi na escola que
eu aprendi a amar os
livros. ´
E maravilhosoconseguir entender ospensamentos dealgu
´ em por meio
da leitura.
”
“ Acho dif
´ ıcil
organizar meu tempo.Mas sem a escola seriapior ainda! Ela me
ajuda a seguir umarotina, cumprir hor
´ arios
e fazer as coisasimportantes.
”
Esme
Christopher
Os jovens que estudam em casa — com a per-miss
˜ ao e a coopera ¸ c
˜ ao dos pais,
´ e claro — n
˜ ao
est˜
ao “largando” a escola.
Mas se vocˆ
e est´
a pensando em parar os es-tudos — quer em casa quer na escola — an-tes de se formar, precisa analisar as seguintesperguntas:
O que a lei exige? Como j´
a foi dito, as leisque determinam o n
´ umero de anos de escola-
ridade mudam de um lugar para outro. Qual ´ e o per
´ ıodo m
´ ınimo exigido onde voc
ˆ e mora?
J´
a cumpriu esse per ´ ıodo? Se voc
ˆ e desconside-
rar o princ ´ ıpio b
´ ıblico de ‘estar sujeito
`as au-
toridades superiores’ e n˜
ao cumprir o requisi-to m
´ ınimo, voc
ˆ e estar
´ a “largando” a escola.
— Romanos 13:1.
J´
a atingi meus objetivos escolares? Vocˆ
eespera que a educa ¸ c
˜ ao o ajude a alcan ¸ car
que objetivos? N˜
ao sabe ao certo? Vocˆ
e preci-sa saber! Do contr
´ ario, ser
´ a igual a um pas-
sageiro que pega um trem sem saber paraonde quer ir. Ent
˜ ao, converse com seus pais
e preencha o quadro “Meus objetivos escola-res”, na p
´ agina 28. Isso o ajudar
´ a a se man-
ter focado, e vocˆ
e e seus pais poder˜
ao deci-dir quanto tempo voc
ˆ e dever
´ a ficar na escola.
— Prov´
erbios 21:5.
Seus professores e outras pessoas sem d ´ u- vida v
˜ ao lhe dar conselhos sobre o grau de es-
colaridade que vocˆ
e deve ter. Mas, no fim dascontas, s
˜ ao seus pais que t
ˆ em a autoridade
para dar a palavra final. (Prov´
erbios 1:8; Co-lossenses 3:20) Se sair da escola antes de al-can ¸ car os objetivos escolares que voc
ˆ e e seus
pais estabeleceram, da ´ ı estar
´ a “largando” a
escola.
Por que quero largar a escola? Cuidado
para n
˜
ao se enganar. (Jeremias 17:9) O serhumano tem a tend ˆ encia de apresentar bonsmotivos para justificar decis
˜ oes ego
´ ıstas.
— Tiago 1:22.
Escreva abaixo os motivos que vocˆ
e con-sidera justos para sair da escola antes dotempo.
˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝
Escreva alguns motivos ego ´ ıstas.
˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝
Que motivos justos vocˆ
e escreveu? Doisdeles talvez sejam ajudar financeiramente afam
´ ılia e participar num trabalho volunt
´ a-
rio. Alguns motivos ego ´ ıstas podem ser fugir
das provas e dos deveres de casa. O desafio ´ e identificar qual
´ e sua principal motiva ¸ c
˜ ao
— ela´
e justa ou ego ´ ısta?
Reveja os pontos que vocˆ
e anotou e classi-
fique-os de 1 a 5 (1 para o menos importantee 5 para o mais importante). Se voc
ˆ e largar a
escola s´
o para fugir de problemas,´
e prov´
avelque v
´ a se arrepender.
Qual o problema em desistir?
Largar a escola´
e como pular de um tremantes de chegar ao seu destino. O trem pode
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 28/32
28 Despertai! novembro de 2010
ser desconfort´
avel e os passageiros talvez n˜
ao
sejam simp´
aticos. Mas, se pular do trem, vocˆ
e
n˜
ao chegar´
a ao seu destino e´
e prov´
avel quese machuque gravemente. De modo similar,
se vocˆ
e desistir, n˜
ao vai atingir seus objetivos
escolares e talvez sofra problemas a curto e
longo prazo. Veja alguns exemplos:
Problemas a curto prazo Talvez seja mais
dif ´ ıcil encontrar um emprego e, mesmo se
achar um,´
e prov´
avel que o sal´
ario seja me-
nor do que se voc
ˆ
e tivesse terminado a escola.Para manter um padr ˜ ao de vida b ´ asico, voc ˆ e
precisar´
a trabalhar mais horas num ambiente
que talvez seja pior do que o de sua escola.
Problemas a longo prazo Pesquisas mos-
tram que as pessoas que largam a escola s˜
ao
mais propensas a ter sa´
ude fraca, ir para a pri-
s˜
ao, ter filhos na adolescˆ
encia e depender de
assistˆ
encia social para viver. ´ E claro que terminar a escola n
˜ ao
´ e garan-
tia de que vai evitar esses problemas. Maspor que dificultar sua vida desnecessariamen-
te por abandonar os estudos?
Benef ´ ıcios de n
˜ ao desistir
´ E verdade que, se voc
ˆ e acabou de ir mal
numa prova ou teve um dia dif ´ ıcil na escola,
talvez queira desistir — os problemas no fu-
turo podem parecer insignificantes compara-
dos com os seus problemas atuais. Mas, an-
tes de optar pela sa ´ ıda mais “f
´ acil”, veja o que
os alunos mencionados antes disseram sobrecomo foi bom para eles n
˜ ao ter largado a es-
cola.
˘ “Aprendi a ser perseverante e determina-
da. Tamb´
em aprendi que gostar ou n˜
ao de algo
depende de vocˆ
e. Por ficar na escola, ganhei as
qualifica ¸ c˜
oes necess´
arias para um futuro em-
prego.” — Rachel.
PARA V OC ˆ E PENSAR
˘ Como ter objetivos escolares a curtoprazo pode ajudar voc
ˆ e a aproveitar
ao m´
aximo a escola?
˘ Por que´
e importante ter uma ideiado tipo de trabalho que voc
ˆ e quer ter
depois de se formar?
Um dos principais objetivos da escola ´ e preparar voc
ˆ e para conseguir um empre-
go que o ajude a sustentar a si mesmo e
sua futura fam ´ ılia. (2 Tessalonicenses 3:10,
12) J´
a decidiu que tipo de emprego vocˆ
equer? Como os anos escolares o preparar
˜ ao
para esse emprego? Para saber se seus es-tudos est
˜ ao levando voc
ˆ e na dire ¸ c
˜ ao certa,
responda`
as seguintes perguntas:
Quais s˜
ao meus pontos fortes? (Porexemplo, voc
ˆ e interage bem com outras
pessoas? Gosta de servi ¸ cos manuais, crian-do ou consertando coisas? Voc
ˆ e se sai bem
em analisar e resolver problemas?)
˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝
Em que tipo de emprego eu poderia usar
meus pontos fortes?
˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝
Que oportunidades de emprego existemno lugar onde eu moro?
˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝
Que mat´
erias que estou estudando agorav
˜ ao me preparar para o mercado de traba-
lho?
˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝
Que op ¸ c˜
oes de estudo, ou cursos, me aju-dariam a alcan ¸ car meus objetivos?
˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝
Lembre-se: seu objetivo´
e se formarcom um grau de instru ¸ c
˜ ao que seja
´ util.
Ent˜
ao, n˜
ao v´
a ao outro extremo — o de ficarno “trem” para sempre s
´ o para fugir das res-
ponsabilidades da vida adulta.
MEUS OBJETIVOSESCOLARES
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 29/32
˘ “Agora sei que se me esfor ¸ car bastante con-
seguirei alcan ¸ car meus objetivos. Estou fazendoum curso t ´ ecnico no ensino m ´ edio que vai meajudar a me tornar mec
ˆ anico gr
´ afico.” — John.
˘ “A escola melhorou minha habilidade deresolver os problemas tanto na sala de aula
como fora. Pensar em maneiras de lidar com os
desafios acad ˆ
emicos, sociais e outros me aju-
dou bastante a amadurecer.” — Cindy.
˘ “A escola me preparou para os desafios
no ambiente de trabalho. Al ´
em disso, enfren-
tei muitas situa ¸ c
˜
oes que me obrigaram a fazer uma avalia ¸ c˜ ao das minhas cren ¸ cas. Ent ˜ ao, por
permanecer na escola, fortaleci minhas convic-
¸ c˜
oes religiosas.” — Rose.
O s´
abio Rei Salom˜
ao escreveu: “Melhor´
e o
fim posterior dum assunto do que o seu prin-
c ´ ıpio. Melhor
´ e aquele que
´ e paciente do que
o soberbo no esp ´ ırito.” (Eclesiastes 7:8) En-
t˜
ao, em vez de desistir, tenha paciˆ
encia e ten-
te resolver os problemas que vocˆ
e enfrenta na
escola. Se fizer isso, descobrir
´
a que “o fimposterior” ser ´ a muito melhor para voc ˆ e.
Outros artigos da s´
erie “Os Jovens Perguntam”est
˜ ao dispon
´ ıveis no site
www.watchtower.org/ypt
Largar a escola´
e como pular de um tremantes de chegar ao seu destino
“Meus professores s˜
ao muito chatos!” “Ficoatolado com tantos deveres de casa!” “Eu me
mato de estudar e mal consigo passar de ano— ent
˜ ao, para que tanto esfor ¸ co?” Por esses mo-
tivos, alguns jovens sentem vontade de largar aescola antes de estarem preparados para omercado de trabalho. Se seu filho quer largar aescola, o que voc
ˆ e pode fazer?
Analise seu conceito sobre a educa ¸ c˜
ao. Vocˆ
eachava que a escola era uma perda de tempo,como uma pris
˜ ao, e que teria de suport
´ a-la at
´ e
poder buscar objetivos mais interessantes? En-t
˜ ao, esse conceito pode influenciar seus filhos. A
verdade´
e que uma boa educa ¸ c˜
ao os ajudar´
a aobter ‘sabedoria pr ´ atica e racioc ´ ınio’ — qualida-des necess
´ arias para se tornarem adultos bem-
sucedidos. — Prov´
erbios 3:21.
Proporcione condi ¸ c˜
oes apropriadas. Algunsfilhos poderiam tirar notas melhores se soubes-sem como estudar — ou se tivessem o ambien-te apropriado para isso. Esse ambiente talvez in-clua uma escrivaninha bem organizada comferramentas de pesquisa e ilumina ¸ c
˜ ao suficien-
te. Vocˆ
e pode ajudar seu filho a fazer progresso— na escola ou em sentido espiritual — por
proporcionar instru ¸ c˜
ao e condi ¸ c˜
oes apropriadaspara que ele ‘pondere’ novos pensamentos eideias. — 1 Tim
´ oteo 4:15.
Participe. Encare os professores e orienta-dores como aliados, n
˜ ao inimigos. Conhe ¸ ca-os.
Saiba seus nomes. Converse com eles sobre osobjetivos e os desafios de seu filho. Se ele es-tiver tirando notas baixas, procure saber o mo-tivo. Por exemplo, ser
´ a que ele acha que se
for bem na escola se tornar´
a alvo de zombariae agress
˜ oes? Ele tem problema com algum pro-
fessor? Tem dificuldade em alguma mat´
eria? Ocurr ´ ıculo escolar deve ajud ´ a-lo a atingir seu po-tencial, n
˜ ao sobrecarreg
´ a-lo. Outra possibilida-
de: Ser´
a que suas dificuldades est˜
ao relaciona-das a algum problema de sa
´ ude, como vista
fraca ou alguma deficiˆ
encia de aprendizagem?
Quanto mais vocˆ
e se interessar na instru ¸ c˜
aode seu filho, tanto a escolar como a espiritual,maiores ser
˜ ao as chances de ele ser bem-suce-
dido. — Prov´
erbios 22:6.
UMA NOTA PARA OS PAIS
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 30/32
Supercola pr´
e-hist´
oricaCientistas em KwaZulu-Natal,
´ Africa do Sul,
descobriram uma supercola feita h´
a milharesde anos. “A cola . . .
´ e t
˜ ao boa quanto as vendi-
das nas lojas hoje”, disse o The Star, um jor-nal de Johanesburgo. Acredita-se que antigosca ¸ cadores usavam a cola para fixar pontas deflechas ou de lan ¸ cas. Os cientistas tentaramreproduzir a f
´ ormula antiga — com ocre ver-
melho, gordura animal, goma-ar´
abica e areia —usando uma fogueira para controlar a tempera-tura no ponto certo para a secagem. Isso au-mentou o respeito deles pelas pessoas que usa-
vam essa cola.
O sono e o resfriado“Quem dorme menos de sete horas por noi-te tem tr
ˆ es vezes mais probabilidade de ficar
resfriado do que quem dorme oito ou mais ho-ras”, diz um relat
´ orio da Universidade de Car-
negie Mellon, Pittsburgh, Pensilvˆ
ania, EUA. Eaqueles que ficam acordados “mesmo apenas8% do tempo que est
˜ ao deitados t
ˆ em 5,5 ve-
zes mais probabilidade” de pegar um resfriadodo que aqueles que dormem melhor. “Emboraa rela ¸ c
˜ ao do sono com o sistema imunol
´ ogi-
co esteja bem documentada, essa
´
e a primei-ra evid ˆ encia de que at ´ e mesmo interrup ¸ c ˜ oesrelativamente curtas podem influenciar a rea-
¸ c˜
ao do corpo aos v ´ ırus do resfriado”, comen-
tou Sheldon Cohen, principal autor da pesqui-sa. “Esse
´ e mais um motivo para as pessoas
reservarem tempo em sua rotina para terem
uma noite completa de descanso.”
Fartura de novas terras cultiv´
aveis“H
´ a espa ¸ co suficiente no mundo para pro-
duzir a comida extra necess´
aria para alimentar
a crescente popula ¸ c˜
ao”, disse a revista New Sci- entist. “E, ao contr
´ ario do que se esperava, a
maior parte do alimento pode ser cultivada na ´ Africa.” A revista cita um relat
´ orio agr
´ ıcola pu-
blicado pela Organiza ¸ c˜
ao para Coopera ¸ c˜
ao e
Desenvolvimento Econˆ
omico e pela Organiza-
¸ c˜
ao das Na ¸ c˜
oes Unidas para Agricultura e Ali-menta ¸ c
˜ ao. De acordo com o relat
´ orio, a quanti-
dade de terras cultivadas atualmente no mundo
todo pode ser mais do que duplicada. “Mais da
metade das terras adicionais dispon ´ ıveis”, diz o
relat´
orio, “est˜
ao na ´
Africa e na Am´
erica Lati-
na”.
OBSERVANDO O MUNDO
Dos 95,2 milh˜
oes de toneladas deanimais marinhos apanhados todoano, cerca de 38,5 milh
˜ oes s
˜ ao
descartados. “Enquanto tratarmos40% do que tiramos do mar como lixo, asreservas de peixes n
˜ ao v
˜ ao se recuperar”,
diz Karoline Schacht, especialista em zonaspesqueiras do Fundo Mundial para aNatureza. — BERLINER MORGENPOST, ALEMANHA.
“Vacas, ovelhas e cabras podem ter a
aparˆ
encia de v ´ ıtimas inocentes do apetite
da humanidade por carne, mas . . . ,
mundialmente, seus arrotos s˜
aorespons
´ aveis por 18% da emiss
˜ ao
de gases de efeito estufa[principalmente o metano] — mais
do que o total produzido por todos os
meios de transporte juntos.” — NEW SCIENTIST,
GR ˜
A-BRETANHA.
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 31/32
PARA CONSIDERAR EM FAM ´ ILIA
O que est´
a faltandonesta figura?Leia Daniel 6:1-24 e depois olhe para a figura. Escreva as respostas
nas linhas abaixo. Complete a cena, desenhando o que est´
a faltando
e colorindo a figura.
1 ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝
2 ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝
PARA CONVERSAR:Por que Daniel foi jogado naquele lugar? Voc
ˆ e j
´ a sofreu por
fazer o que´
e certo? Conte como foi. Por que vale a pena fazero que
´ e certo, n
˜ ao importam as consequ
ˆ encias?
PISTA: Leia 1 Pedro 2:19-21.
O QUE VOC ˆ E
SABE SOBREO AP ´ OSTOLOMATEUS?
3. Mateus era conhecido
por que outro nome? PISTA:
Leia Mateus 9:9; Marcos 2:14.
˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝
˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝
4. Que sacrif ´ ıcio Mateus fez
para ser um seguidor de
Jesus? PISTA: Leia Lucas 5:27, 28.
˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝
˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝ ˝
PARA CONVERSAR:Que tipos de sacrif
´ ıcio voc
ˆ e
talvez precise fazer se quiserser um disc
´ ıpulo de Jesus?
Quais s ˜ ao algumas dasrecompensas que voc
ˆ e
receber´
a? PISTA: Leia Marcos
10:28-30.
ASSUNTOS DESTA REVISTAResponda a estas perguntas e escreva os vers
´ ıculos
b ´ ıblicos que est
˜ ao faltando.
P ´ AGINA 6 Quem construiu todas as coisas?
Hebreus 3:
P ´ AGINA 7 O que acontecer
´ a com os in
´ ıquos?
Prov´
erbios 2:
P ´ AGINA 20 Ningu
´ em pode vir ao Pai sen
˜ ao por
meio de quem? Jo˜
ao 14:
P ´ AGINA 21 Devemos orar por quem? Tiago 5:
PARA AS
CRIAN ¸ CAS
Consegue encontrar
estas figuras nesta
revista? Descreva em
suas pr´
oprias palavras
o que est´
a acontecendo
em cada figura.
˘ Respostas na p´
agina 12
Despertai! novembro de 2010 31
8/8/2019 Despertai Novembro 2010
http://slidepdf.com/reader/full/despertai-novembro-2010 32/32
˘ A B ´ ıblia
´ e o livro de maior distribui ¸ c
˜ ao de
toda a Hist´
oria, e´
e muito estimada. Pessoas
juram com a m˜
ao sobre ela em tribunais e em
cerimˆ
onias de posse. O conhecimento da B ´ ı-
blia´
e a educa ¸ c˜
ao mais importante que al-
gu´
em pode receber.
Muitas pessoas concordam que o mundoseria melhor se mais pessoas lessem a B
´ ıblia
e seguissem o que ela diz. A brochura
A B ´ ıblia — Qual ´ E a sua Mensagem?, de32 p
´ aginas belamente ilustradas, pode
ajudar vocˆ
e a aprender o que a B ´ ıblia ensina.
As duas primeiras se ¸ c˜
oes descrevem comoo Criador deu um para
´ ıso para os humanos e
como ele foi perdido. Depois, h´
a uma an´
alisehist
´ orica da na ¸ c
˜ ao onde nasceria o Rei
designado por Deus para restaurar o Para ´ ıso
na Terra.
As se ¸ c˜
oes seguintes descrevem a vida, o mi-nist
´ erio, os milagres, a morte e a ressurrei-
¸ c˜
ao de Jesus Cristo, o Governante escolhidopor Deus. Numa r
´ apida sequ
ˆ encia, as quatro
se ¸ c˜
oes seguintes descrevem o minist´
erio, a f´
esob prova ¸ c
˜ oes e os escritos inspirados dos pri-
meiros seguidores de Jesus. Vocˆ
e vai ficar en-
corajado com a se ¸ c ˜ ao “Para ´ ıso recuperado!” eas figuras coloridas na
´ ultima p
´ agina, intitula-
da “A mensagem da B ´ ıblia — uma vis
˜ ao geral”.
Para pedir essa brochura, preencha ocupom abaixo e o envie pelo correio usando oendere ¸ co nele ou um dos endere ¸ cos alistados
na p´
agina 5 desta revista.
A B´ ıblia por que voc
ˆ e deve conhecer sua mensagem
Q Sem compromisso,solicito a brochuramostrada aqui.
Q Pe ¸ co informa ¸ c˜
oessobre seus cursos b
´ ıblicos
gratuitos, em domic ´ ılio.
Nome
Endere ¸ co
(Rua, n´
umero e bairro)
Cidade
Estado CEP
A B´
ıblia
Q U A L ́E A S U A M E N S A G E M ?
top related