desenvolvimento craniofacial
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1
CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
CRANIOFACIAL
Cre scimento: é a seqüência de
modificações somáticas que sofre um
organismo, de sde a fecundação até a
maturidade.
DEFINIÇÕES
De senvolvimento: é a difere nciação dos
compone ntes de um orga nismo, que
conduz à maturação das div ersas
funções físicas e psíquicas.
CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
São programados geneticamente e
bastante influenciados por fatores
ambientais. São mecanismos
biológicos praticamente inseparáv eis,
razão pela qual são comumente
definidos conjuntamente.
CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO CELULAR
O aumento da massa celular não é ilimitado, pois
enquanto o volume cresce com o cubo, a superfície
cresce ao quadrado.
A superfície absorvente não sendo suficiente para
as suas necessidades, torna a célula madura e
pronta para se dividir. (Lei de Spencer)
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CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO CELULAR
CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO DOS TECIDOS
PROCESSOS DE CRESCIMENTO:
� HIPERPLASIA;
� HIPERTROFIA;
� HIPERTROFOPLASIA.
CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO DOS TECIDOS
PROCESSOS DE CRESCIMENTO:
A HIPERPLASIA consiste no aumento do número de
células; a HIPERTROFIA no aumento do tamanho da
célula ou da massa de substância intercelular por
ela produzida; e a HIPERTROFOPLASIA na ação
conjunta e coordenada dos dois processos .
CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO DOS TECIDOS
PROCESSOS DE CRESCIMENTO:
� INTERSTICIAL;
� APOSICIONAL;
� INTERSTICIOAPOSICIONAL.
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CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO DOS TECIDOS
PROCESSOS DE CRESCIMENTO:
INTERSTICIAL: consiste na anexação de
novos elementos celulares nos interstícios
dos já existentes. A maioria dos tecidos
cresce desta maneira. EX: tec. Epitelial.
CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO DOS TECIDOS
PROCESSOS DE CRESCIMENTO:
APOSICIONAL: consiste na anexação de
novos elementos em camadas superpostas
aos já existentes. Ex: tec. Ósseo.
CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO DOS TECIDOS
PROCESSOS DE CRESCIMENTO:
APOSICIONAL
CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO DOS TECIDOS
PROCESSOS DE CRESCIMENTO:
INTERSTICIOAPOSICIONAL: o crescimento
intersticial e o aposicional funcionam
coordenadamente entre si. Ex: cartilagens.
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CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO DOS TECIDOS
PROCESSOS DE CRESCIMENTO:
O tecido cartilagíneo, por ter a possibilidade
de crescimento aposicional e intersticional,
tem sua velocidade de crescimento maior
que o tec. ósseo, por isso situa-se nas áreas
denominadas de ajuste incremental.
CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO
As diferentes partes do corpo humano crescem
com diferentes velocidades. Estas se modificam
com a idade. As proporções são obtidas porque os
tecidos e órgãos crescem com diferentes ritmos e
em diferentes épocas. Embora o crescimento seja
ordenado, há momentos em que ele se intensifica e
outros de relativa estabilidade.
CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO DIFERENCIAL
Scammon e colaboradores mostraram, no
gráfico, o crescimento diferencial dos
diversos tecidos orgânicos, agrupados em
quatro padrões distintos: padrão geral,
padrão neural, padrão linfático e padrão
genital.
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CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO DIFERENCIAL
PADRÃO GERAL: engloba os ossos, músculos e
vísceras que crescem mantendo uma certa
proporcionalidade com o crescimento das
dimensões externas e massa corpórea.
CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO DIFERENCIAL
PADRÃO NEURAL: cérebro, medula espinhal,
bulbos oculares, parte do ouvido interno e
neurocrânio, os quais crescem muito rapidamente
antes do nascimento e durante os primeiros anos de
vida.
CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO DIFERENCIAL
PADRÃO LINFÁTICO: timo, linfonodos, tonsilas e
tecidos linfóides do tubo digestivo. Todas essas
estruturas são proeminentes do recém-nascido,
crescem rapidamente durante o período da infância
e atingem o tamanho máximo um pouco antes da
puberdade. O timo e as tonsilas, após a puberdade,
entram em involução.
CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO DIFERENCIAL
PADRÃO GENITAL: os ovários, testículos, órgãos
reprodutores acessórios e a genitália externa
crescem lentamente durante a infância e
rapidamente no período da puberdade.
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CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO DIFERENCIAL
Segundo Graber, o neurocrânio se ajusta ao quadro
de crescimento neural; o esplancnocrânio( face) ao
padrão geral.
A base do crânio, pela sua complexidade, pode
assumir fatores genéticos intrínsecos assim como
um padrão de crescimento geral semelhante ao da
face.
CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO DIFERENCIAL
CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
FATORES DE CRESCIMENTO
�PRIMÁRIOS
�SECUNDÁRIOS
CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
FATORES DE CRESCIMENTO
�PRIMÁRIOS: relacionados a hereditariedade que provoca o embalo evolutivo inicial. Os fatores genéticos atuam sobre o metabolismo das células em multiplicação.
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CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO
FATORES DE CRESCIMENTO
�SECUNDÁRIOS:Con stituição(fator genético);Temperatura; Nutrição; Fatores Hormonais;...
Hormônio do crescimento(somatotrofina, elaborada pela adeno-hipófise), hormônio tireóideo e os Hormônios gonadais.
V
1. Processo frontal2. Processo nasal medial
3. Processo nasal lateral4. Processo maxilar
5. Processo mandibular
EMBRIOGÊNESE
V
EMBRIOGÊNESE
I Arco Branquial: bifurca-se originando-se os processos MAXILAR e MANDIBULAR, que junto com o processo FRONTAL
formam a cavidade oral, lábios, bochechas e cavidade nasal.
Um embrião de 4 semanas: sua boca esta limitada superiormente
pelo processo frontal, lateralmente pelo processo maxilar, inferiormente pelo processo mandibular e ao fundo pela membrana
bucofaríngica.
VEMBRIOGÊNESE
O palato se origina, em sua maior extensão por proliferação dos processos MAXILARES, exceto na região anterior, formada pelo
processo NASAL MEDIAL, que se constitui na pré-maxila.
O septo nasal surge como expansão caudal da eminência
FRONTAL a qual se funde posteriormente aos processos PALATINOS.(Separa-se deste modo a cavidade nasal da cavidade
oral).
8
V
EMBRIOGÊNESE
O processo MANDIBULAR origina a língua que se acomoda de maneira a permitir a fusão dos processos PALATINOS e a
conseqüente separação da cavidade oral e nasal.
A falta de coalescência ou fusão entre estes vários processos dará
origem as más formações congênitas (lábio leporino, fenda palatina, fissura facial oblíqua) com profundas influências no posicionamento
dos dentes, na estética facial e no psíquico do paciente.
OSTEOGÊNESE
Mecanismo de f ormação do tecido ósseo.
Pode ocorrer de duas maneiras:
� Ossif icação intramembranosa.
� Ossif icação endocondral.
OSSIFICAÇÃOINTRAMEMBRANOSA
É iniciada sobre um modelo
conjuntivo, por meio da
diferenciação celular, onde
osteoblastos sintetizam matriz
osteóide, que posteriormente
sofre mineralização progressiva.
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
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célula mesenquimal indiferenciada
diferenciação em osteoblasto
vaso sangüíneo
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
Osteoblastos sintetizam
matriz osteóide.
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
� Matriz engloba os
osteoblastos, “ilhando-
os”.
� Matriz mineraliza-se.
� Os osteoblastos
aprisionados no maciço
ósseo transformam-se
em osteócitos.
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
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OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
Frontal
Parietais
Temporais (parte superior)
Occipital (parte superior)
Complexo Nasomaxilar (exceto septo nasal)
Ossos do Tímpano
Mandíbula (exceto cabeça da mandíbula
e sínfise)
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
OSSIFICAÇÃOENDOCONDRAL
É iniciada sobre um modelo cartilaginoso, que é autodestruído
gradualmente e substituído por tecido ósseo, formado por células
mesenquimais indiferenciadas advindas do tecido conjuntivo
adjacente.
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
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Cartilagem sof re
modif icações,
ocorrendo hipertrof ia
dos condrócitos.
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
Cartilagem sof re
modif icações,
ocorrendo hipertrof ia
dos condrócitos.
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
Morte dos
condrócitos,
deixando
cavidades
separadas por
finos tabiques
de matriz
carti laginosa.
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
Morte dos
condrócitos,
deixando
cavidades
separadas por
finos tabiques
de matriz
carti laginosa.
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
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Mineralização
dos tabiques
de matriz
carti laginosa.
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
Cavidades são invadidas por capilares sangüíneos...
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
...e em seguida por células indiferenciadas provenientes do tecido
conjuntivo adjacente.
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
Algumas destas células se diferenciam
em osteoblastos...
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
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...que sintetizam
matriz osteóide, utilizando como “arcabouço” os
restos de matriz cartilaginosa
mineralizada.
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
� O osso endocondral não é formado diretamente a partir da cartilagem, mas sim preenchendo o espaço
anteriormente ocupado por esta.
� É uma adaptação morfogenética, proporcionando
uma produção contínua de tecido ósseo em regiões especiais que envolvem níveis de compressão
relativamente altos.
� Esse tipo de ossificação está associado às
articulações móveis e à maior parte da base craniana.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
Occipital (parte inferior)
Temporais (parte inferior)
Esfenóide
Etmóide
Septo Nasal
Cabeça da Mandíbula
Sínfise
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
Occipital (parte inferior)
Temporais (parte inferior)
Esfenóide
Etmóide
Septo Nasal
Côndilos
Sínfise
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
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Occipital (parte inferior)
Temporais (parte inferior)
Esfenóide
Etmóide
Septo Nasal
Cabeça da
Mandíbula
Sínfise
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
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OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
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OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
SUTURAS
E
SINCONDROSES
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SUTURAS
São articulações fibrosas,
onde o tecido interposto é
o conjuntivo, havendo
pequeno afastamento
ósseo.
frontonasal
frontozigomática
frontomaxilar
zigomáticotemporal
zigomáticomaxilar
EXEMPLOS DE SUTURAS
SINCONDROSES
São articulações
cartilaginosas, onde o
tecido interposto é a
cartilagem hialina,
havendo maior
afastamento ósseo.
EXEMPLOS DE SINCONDROSES
esf eno-etmoidal
inter-esf enoidal
esf eno-occipital
intra-occipital
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esf eno-etmoidal
inter-esf enoidal
esf eno-occipital
intra-occipital
EXEMPLOS DE SINCONDROSES FONTANELAS
MECANISMOS E MOVIMENTOS DE
CRESCIMENTO
Processo de aposição e reabsorção óssea, que permite alteração na
forma, dimensões e proporções de um osso.
REMODELAÇÃO
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REMODELAÇÃO
Processo de aposição e reabsorção óssea, que permite alteração na
forma, dimensões e proporções de um osso.
RECOLOCAÇÃO
Processo de mudança na posição espacial de uma área, a fim de que seja mantida a proporção entre as estruturas
ósseas.
RECOLOCAÇÃO
O processo de recolocação ocorre
em conseqüência do processo de
remodelação.
DESLIZAMENTO
É a aposição e reabsorção (remodelação) direta do tecido ósseo e as combinações
características de ambas, produzindo um mov imento de crescimento na superf ície de
aposição (recolocação).
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DESLOCAMENTO
É o mov imento de todo o osso como uma unidade. Resulta da tração ou pressão pelos
dif erentes ossos e seus tecidos moles, separando-se a medida que continuam
crescendo.
DESLOCAMENTO
É o mov imento de todo o osso como uma unidade. Resulta da tração ou pressão pelos
dif erentes ossos e seus tecidos moles, separando-se a medida que continuam
crescendo.
DESLIZAMENTO X DESLOCAMENTO
�O deslocamento é necessariamente provocado pelo
deslizamento.
�Ambos podem ocorrer no mesmo sentido ou em sentidos opostos.
Em sentidos opostos.
DESLIZAMENTO X DESLOCAMENTO
21
No mesmo sentido.
DESLIZAMENTO X DESLOCAMENTO
No mesmo sentido.
DESLIZAMENTO X DESLOCAMENTO
TIPOS DE DESLOCAMENTO
�Primário
�Secundário
DESLOCAMENTO PRIMÁRIO
Quando ocorrer às custas do
crescimento do próprio osso.
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DESLOCAMENTO SECUNDÁRIO
Quando ocorrer às custas do crescimento de ossos ou estruturas
adjacentes.CRESCIMENTO
DAS
ESTRUTURAS
CRÂNIOFACIAIS
ESTRUTURAS CRÂNIO-FACIAIS
CRÂNIO
FACE
�Abóbada
�Base
�Complexo Nasomaxilar
�Mandíbula
PROPORÇÃO CABEÇA/CORPODurante o crescimento, o homem sofre
mudanças nas suas proporções corporais, tais como a proporção do complexo crânio-facial em relação ao corpo como um todo.
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Nascimento(1/4)
1 ano(1/5)
8 anos(1/6)
Puberdade(1/7)
Adulto(1/8)
PROPORÇÃO CABEÇA/CORPO PROPORÇÃO CRÂNIO/FACE� Ao nascimento, o crânio tem o volume sete vezes maior que o da face, devido ao maior desenvolvi mento cerebral em comparação aos aparelhos mastigatório e
respiratório.
� Na idade adulta, o volume entre ambas se iguala.
CRÂNIO� Também denominado de neurocrânio,
delimita a cavidade craniana, envolvendo
e protegendo o encéfalo.
� É constituído por 8 ossos, sendo 2 pares
(parietal e temporal), e 4 ímpares
(frontal, occipital, esfenóide e etmóide),
sendo que o osso frontal é formado por
duas metades até cerca de 6 anos.
frontalparietal
temporal
occipital
CRÂNIO
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etmóide
esfenóide
CRÂNIO
CRESCIMENTO
DA
ABÓBADA
CRANIANA
ABÓBADA CRANIANA
frontalparietal
temporal (porção escamosa)
occipital(porção escamosa)
� A abóbada craniana, acompanhando o crescimento cefálico, triplica de volume
nos dois primeiros anos de vida.
� Dos 2 aos 7 anos de idade, o ritmo de crescimento craniano diminui
gradativamente, após os quais o aumento anual torna-se imperceptível.
ABÓBADA CRANIANA
25
�� À medida que o cérebro expande, os ossos da abóbada são deslocados para f ora, de f orma
centríf uga. Acredita-se ser um mov imento passiv o dos ossos, como conseqüência do
crescimento cerebral.
ABÓBADA CRANIANA� Os ossos da abóbada sof rem um processo de
remodelação diferencial, com reabsorção das superf ícies internas e aposição das superf ícies
externas.
ABÓBADA CRANIANA
� O deslocamento das partes ósseas induz à
tensão nas membranas suturais, que respondem imediatamente com a deposição
óssea nas margens.
ABÓBADA CRANIANA ABÓBADA CRANIANA
� O deslocamento das partes ósseas induz à
tensão nas membranas suturais, que respondem imediatamente com a deposição
óssea nas margens.
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CRESCIMENTO
DA
BASE
CRANIANA
BASE CRANIANA
Frontal(porção basal)
Etmóide
Esfenóide
Temporal(porção basal)
Occipital(porção basal)
� Diferente da abóbada, a base craniana tem
maior importância para o ortodontista, por
guardar relação de continuidade com a
face.
� Os principais centros de crescimento da
base do crânio são 4 sincondroses:
BASE CRANIANA
Sincondrose Esfeno-OccipitalSincondrose Esfeno-Etmoidal
Sincondrose Intra-OccipitalSincondrose Inter-Esfenoidal
BASE CRANIANA
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Sincondrose Esfeno-Occipital(apresenta atividade até 18 a 25
anos de idade).
BASE CRANIANA
Sincondrose Esfeno-Etmoidal(apresenta atividade até 7 a 10
anos de idade).
BASE CRANIANA
Sincondrose Intra-Occipital(apresenta atividade até 3 a 5
anos de idade).
BASE CRANIANA
Sincondrose Inter-Esfenoidal(ossifica logo após o nascimento).
BASE CRANIANA
28
� A mais significativa alteração no crescimento da base craniana consiste num processo de remodelação que
ocorre na fossa craniana média. Essa remodelação provoca um deslizamento da base craniana anterior e das
estruturas superiores da face localizadas no complexo nasomaxilar, com conseqüente deslocamento do mesmo
para baixo e para frente.
BASE CRANIANA� Outra alteração de crescimento que ocorre na base craniana é sua remodelação na base
craniana anterior. Isto ocasiona um deslizamento anterior do osso f rontal (porção
basal) e da área nasal.
BASE CRANIANA
� Na cefalometria, a base do crânio assume importância
fundamental na sobreposição dos traçados
cefalométricos, feitos a partir da linha SN, coincidindo
o ponto S.
BASE CRANIANA
CRESCIMENTODO
COMPLEXONASOMAXILAR
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COMPLEXO NASOMAXILAR� Osso de origem intramembranosa, seus mecanismos de
crescimento ocorrem por meio de reabsorção e aposição óssea a partir do tecido conjuntivo (ossificação
intramembranosa), exceto no septo nasal.
� O complexo nasomaxilar cresce em todas as direções do espaço, porém, seu crescimento para cima e para trás,
onde este faz contato com a base craniana, é o responsável por seu deslocamento primário para frente e
para baixo.
COMPLEXO NASOMAXILAR
A. Fronto-maxilar
B. Zigomático-temporal
C. Zigomático-maxilar
D. Ptérigo-palatina
� Mais precisamente, o deslocamento secundário é
promov ido por quatro pares de suturas:
COMPLEXO NASOMAXILAR
� As suturas f ronto-maxilares são as principais
responsáv eis pelo deslocamento v ertical.
COMPLEXO NASOMAXILAR
30
� As suturas ptérigo-palatinas são as principais
responsáv eis pelo deslocamento horizontal.
COMPLEXO NASOMAXILAR
�� O complexo nasomaxilar
recebe aposição óssea
perióstica em toda sua
superfície, porém, a soma mais
significativa ocorre em sua
porção posterior (tuberosidade),
o que proporciona um aumento
do comprimento do arco
dentário e possibilita a erupção
dos molares.
COMPLEXO NASOMAXILAR
� O processo
zigomático apresenta
reabsorção em sua
superf ície anterior e aposição nas
superf ícies lateral e posterior.
COMPLEXO NASOMAXILAR� A maxila apresenta aposição em sua superfície bucal e
reabsorção em sua superfície nasal, tanto pela
participação genética quanto ambiental (pressão atmosférica/respiração nasal).
COMPLEXO NASOMAXILAR
31
COMPLEXO NASOMAXILAR
�Também chamada de respiração nasal, é aquela que o ar entra pelo nariz sem esf orço e com o selamento simultâneo da cav idade bucal.
� No momento da inspiração ocorre uma pressão negativ a entre a língua e o palato duro, onde a língua se elev a e, ao apoiar-se sobre o palato, exerce um estímulo positiv o para seu crescimento.
RESPIRAÇÃO NORMAL� A pré-maxila é reabsorv ida
em sua superf ície labial e apresenta aposição em sua superf ície lingual,
adaptando-se ao crescimento mandibular.
� A aposição na espinha nasal anterior propicia
suporte ao crescimento da cartilagem nasal.
COMPLEXO NASOMAXILAR
� As paredes internas das cavidades nasais e dos seios
maxilares são reabsorvidas, ocasionando, como
conseqüência, um aumento em largura e altura,
proporcionando melhora na capacidade aérea.
COMPLEXO NASOMAXILAR COMPLEXO NASOMAXILAR
�� Estes mov imentos de crescimento permitem que a maxila acompanhe o crescimento do septo
nasal, da região orbitária, da expansão dos seios maxilares, das cav idades nasais e da erupção
dos dentes.
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COMPLEXO NASOMAXILAR
Características Faciais e Oclusais do Respirador Bucal
�Maxila atrésica;�Protrusão dos incisivos superiores;�Mordidas abertas/cruzadas;�Eversão do lábio inferior;�Lábio superior hipodesenvolvido;�Narinas estreitas;�Hipotonia da musculatura orofacial;�Altura facial anterior aumentada;
COMPLEXO NASOMAXILAR
Conseqüências da obstrução nasal
�Prejudica o desenvolvimento harmonioso da face.� Pode ocasionar maloclusões e desvios do crescimento facial.� Falta de crescimento transversal da maxila, mostrando clinicamente uma maxila atrésica, elevação da abóbada palatina, apinhamentoe/ou protrusão dos dentes anteriores.
COMPLEXO NASOMAXILAR
CRESCIMENTOCRESCIMENTOCRESCIMENTOCRESCIMENTOCRESCIMENTOCRESCIMENTOCRESCIMENTOCRESCIMENTO
DADADADADADADADA
MANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULA
CRESCIMENTOCRESCIMENTOCRESCIMENTOCRESCIMENTOCRESCIMENTOCRESCIMENTOCRESCIMENTOCRESCIMENTO
DADADADADADADADA
MANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULA
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MANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULA
�Único osso móvel do complexo crânio-facial, constitui-se em um osso misto ou composto, ou seja, formado tanto por ossificação endocondral quanto
intra-membranosa.
� A mandíbula cresce em todas as direções do espaço, porém, o crescimento dos côndilos para cima e para
trás são os responsáveis pelo deslocamento mandibular para baixo e para frente.
MANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULA
MANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULA� A mandíbula cresce em todas as direções do espaço,
porém, o crescimento dos côndilos para cima e para trás são os responsáveis pelo deslocamento
mandibular para baixo e para frente.
MANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULA� A mandíbula cresce em todas as direções do espaço,
porém, o crescimento dos côndilos para cima e para trás são os responsáveis pelo deslocamento
mandibular para baixo e para frente.
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MANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULA� A mandíbula cresce em todas as direções do espaço,
porém, o crescimento dos côndilos para cima e para trás são os responsáveis pelo deslocamento
mandibular para baixo e para frente.
� Há variação individual na direção do crescimento condilar. Quando esta se
processa predominantemente em direção vertical, provoca rotação mandibular no
sentido horário e aumento do ângulo gôniaco.
MANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULA
� Quando esta se processa predominantemente em
direção horizontal, provoca rotação mandibular no
sentido anti-horário e redução do ângulo gôniaco.
MANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULA� Quando esta se processa predominantemente em
direção horizontal, provoca rotação mandibular no
sentido anti-horário e redução do ângulo gôniaco.
MANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULA
35
� O côndilo possui três camadas distintas:
1. Camada Articular Fibrosa: atua como camada protetora.
MANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULA
2. Camada de Células Proliferativas ou Zona de Repouso:
composta por 6 a 10 camadas de células
que possuem a capacidade
diferenciarem-se em condroblastos.
MANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULA� O côndilo possui três camadas distintas:
3. Camada de Cartilagem Hialina:constitui-se de uma camada externa de formação de matriz,
uma camada intermediária de
hipertrofia celular, e uma camada interna
de ossificação.
MANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULA� O côndilo possui três camadas distintas:
MANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULA� Os côndilos são considerados os centros de crescimento endocondrais primários da mandíbula.
36
� O centro endocondral
secundário localiza-se na sínfise, ossificando por volta dos dois anos
de vida, transformando a mandíbula em um
osso ímpar, passando a crescer em forma de
“V”.
MANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULA
� O centro secundário
localiza-se na sínfise, ossificando por volta
dos dois anos de vida,
transformando a mandíbula em um osso
ímpar, passando a crescer em forma de
“V”.
MANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULA
� Após a ossificação da
sincondrose
sinfisária, continua
ocorrendo aposição
óssea na sínfise
devido à diminuição
da inclinação
vestibular dos
incisivos.
MANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULA � O ramo mandibular
apresenta aposição em sua parte posterior e reabsorção anterior,
sendo recolocado distalmente,
aumentando o comprimento do corpo
mandibular, possibilitando a
erupção dos molares
permanentes.
MANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULAMANDÍBULA
37
�Ocorrem ainda
remodelações
ósseas setoriais importantes no
processo
coronóide, chanfradura
sigmóide e corpo
mandibular.
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CRESCIMENTO & DESENVOLVIMENTO CRANIOFACIAL
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