desenvolvimento capitalista e sustentabilidade
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JASON LEVY REIS DE SOUZA
VICTOR SAID DOS SANTOS SOUSA
DESENVOLVIMENTO, CAPITALISMO E SUSTENTABILIDADE
UMA OUTRA FORMA DE VER O MUNDO
Salvador
2012
JASON LEVY REIS DE SOUZA
VICTOR SAID DOS SANTOS SOUSA
DESENVOLVIMENTO, CAPITALISMO E SUSTENTABILIDADE
UMA OUTRA FORMA DE VER O MUNDO
Relatório de descritivo e de pesquisa solicitado como objeto de avaliação parcial da II Unidade pela professora Patrícia Ponte da Disciplina de Geografia no Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia da Bahia, Coordenação de Automação e Controle Industrial. Professora Orientadora: Patrícia Ponte.
Salvador
2012
Não sei ao certo se o Aquecimento Global deriva-se de causas naturais ou
antropogênicas, na verdade, pouco me importa. O que de fato me importa é se
é possível pará-lo.
SUMÁRIO DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 A natureza como Recurso Social 08
Figura 2 Exploração do planeta em prol do capitalismo 15
Figura 3 Exploração do planeta em prol do capitalismo 17
Figura 4 Exploração do planeta em prol do capitalismo 19
Figura 5 A conferência de Estocolmo 21
Figura 6 A conferência de Estocolmo 23
Figura 7 O Posicionamento brasileiro na conferência de Estocolmo 08
Figura 8 O Posicionamento brasileiro na conferência de Estocolmo 15
Figura 9 Rio+10 ou Rio 92 ou Eco 92 17
Figura 10 Rio+10 ou Rio 92 ou Eco 92 19
Figura 11 Participação dos países no Protocolo de Kyoto 21
Figura 12 A relação ideal entre a sociedade e natureza 23
Figura 13 Equilíbrio e coexistência entre o meio ambiente e a sociedade 08
Figura 14 Os 8 Objetivos do Milênio 15
Figura 15 Gráfico de gasto de agua no mundo 17
Figura 16 Distribuição da Mata Atlântica 19
Figura 17 Ecobags e campanhas anti-sacola plástica 21
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO 05
2. “DESENVOLVIMENTO, CAPITALISMO E SUSTENTABILIDADE” - ASPECTOS GERAIS: O 1º MOMENTO 06
3. MOMENTO I: DESENVOLVIMENTO 07
3.1. A RELAÇÃO POSITIVISTA DO CAPITALISMO COM A NATUREZA 07
3.2. RECURSOS NATURAIS E RECURSOS SOCIAIS 08
4. MOMENTO II: CAPITALISMO 10
4.1. A CRISE DO CAPITALISMO 10
4.2. A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE
EM ESTOCOLMO 11
4.3. O PROTOCOLO DE KYOTO 14
5. MOMENTO III: SUSTENTABILIDADE 16
5.1. COMPREENDO A SUSTENTABILIDADE 16
5.2. O PROBLEMA: AQUECIMENTO GLOBAL, ASPECTOS ECONOMICOS 17
5.3. OS OITO OBJETIVOS DO MILÊNIO 19
5.4. A GEOPOLITICA DO AQUECIMENTO GLOBAL 20
5.5. SACOLAS PLASTICAS 22
CONSIDERAÇÕES FINAIS 24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 25
5
1. APRESENTAÇÃO
O presente relatório solicitado pela professora Patrícia Ponte da disciplina de
Geografia docente no Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia da
Bahia – IFBA, Coordenação de Automação e Controle Industrial. Trás como principal
objetivo dar continuidade à produção de trabalhos técnicos baseados nas normas da
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) aos estudantes do 2º ano do
curso de Automação e Controle Industrial. Assim como uma melhor compreensão do
tema abordado na palestra sobre “Desenvolvimento, capitalismo e sustentabilidade”.
Sendo a metodologia utilizadas neste relatório a revisão bibliográfica e
palestra sobre “Desenvolvimento, capitalismo e sustentabilidade” ocorrida no dia 6
de Junho de 2012, tendo como palestrante o Professor graduado em geografia pela
UFS (Universidade Federal de Sergipe), especialista em Curso Internacional de
Desenvolvimento Rural e Aba pelo Ministério da Agricultura, assim como especialista
em Administração Pública e Planejamento e mestre em geografia pela Universidade
Federal da Bahia, Clímaco Dias. Sendo o debatedor o professor Ronaldo Maia
França.
Para a elaboração da pesquisa bibliográfica foi utilizado os mais diversos
tipos de fontes. Desde livros a apostilas, slides, artigos científicos, resumos e etc.
Este relatório ainda busca dar continuidade às práticas e exercício das normas
técnicas regidas pela ABNT que estarão presentes ao longo do curso e de suas
futuras profissões. Visando exercitar e analisar os conhecimentos dos estudantes
até aqui obtidos.
6
2. “DESENVOLVIMENTO, CAPITALISMO E SUSTENTABILIDADE” - ASPECTOS
GERAIS: O 1º MOMENTO
A Palestra foi dividida em Três Momentos principais:
• 1º Momento: palestrante, Clímaco Dias, abordou o tema
“desenvolvimento, capitalismo e sustentabilidade”. Sendo que dentro
deste momento houve outros três momentos:
o Momento I: foi abordado exclusivamente o tema
desenvolvimento, neste foi dado ênfase ao desenvolvimento do
capitalista em progressões positivistas. O Capitalismo cresceu
indiferente à natureza. Como se não houvesse conexões entre
estes.
o Momento II: foi abordado o benefício das medidas da “política
verde” enquanto elemento de favorecimento do Capitalismo. Ou
seja, foi abordado que determinadas medidas em prol do “meio
ambiente” acabam por favorecer principalmente o capitalismo e
não o meio ambiente de forma direta.
o Momento III: Já no último momento foi feita a conclusão do 1º
Momento e falou-se sobre sustentabilidade enfatizando
principalmente nas medidas para “salvar o planeta”, que quando
postas no futuro soarão hipócritas. Pois se deseja mudar o
futuro: comece do presente.
• 2º Momento: Este momento foi caracterizado como o momento de
debate entre as partes. O debatedor, Ronaldo França, rebateu às
afirmativas do palestrante Clímaco. Importante salientar que o 2º
Momento não será abordado aqui, pois devido ao linguajar
excessivamente cultista do debatedor, foi decidido por consenso que
este não seria abordado. Afinal sua linguagem não foi acessível ao
meio adolescente o qual estava imerso.
• 3º Momento: Bloco das perguntas, neste foram feitas perguntas aos
palestrantes.
7
3. MOMENTO I: DESENVOLVIMENTO
3.1. A RELAÇÃO POSITIVISTA DO CAPITALISMO COM A NATUREZA
Para compreendermos a introdução da palestra e consequentemente o
Momento I desta, é necessário, indispensavelmente, compreender o que de fato é o
positivismo.
O positivismo aplicado no contexto da palestra referencia-se não a corrente
filosófica positivista desenvolvida por Auguste Comte ou ao ato de ser positivo. Não,
o positivismo na palestra aplicado refere-se há uma forma de ver o mundo, uma
forma onde cada objeto independe do outro para existir. Para melhor compreender
este conceito de positivismo utiliza-se a seguinte analogia: uma árvore, como todos
sabem, para se alimentar necessita da fotossíntese, que por sua vez, depende de
outros elementos como a luz solar, oxigênio e água. Esta é uma visão da árvore
como um todo, ela é um organismo que para existir depende diretamente de outros
elementos. Porém a esta visão positivista não vê correlação nenhuma da existência
da árvore com a fotossíntese ou desta para com a água, oxigênio e luz.
A árvore existe, mas não depende da fotossíntese. Grosso modo, essa é a
visão positivista aplicada por Clímaco. E é justamente baseando-se nesta teoria que
este fundamenta a introdução da palestra. A visão atual é que não há ligações entre
a sociedade e a natureza, estas são independentes e indiferentes. Uma não
necessita da outra para existir, talvez a natureza realmente não da sociedade para
existir, porém o oposto é uma grande inverdade.
A sociedade necessita indispensavelmente da natureza enquanto fonte de
matéria prima, afinal é esta que mantém todas as nações em seu ápice de
desenvolvimento, permitindo o desenvolvimento da humanidade como um todo.
Porém o pensamento atual não é este, é justamente o contrário: sociedade e
natureza não se relacionam. São como duas caixas separadas que não se
comunicam.
Agora, observe o seguinte, se o pensamento de hoje é assim, como era o
pensamento no período pré-capitalista/capitalista inicial? Essa é justamente a
questão chave. A ideia atual do mundo, da natureza, da sociedade e da ciência
8
como um todo é bem mais desenvolvida e “refinada” do que em qualquer outro
período histórico da humanidade, se atualmente temos esse pensamento isso
implica dizer, que no período do capitalismo inicial a natureza era vista, no mínimo,
como recurso inesgotável.
Para melhor compreender este aspecto, Clímaco explica em palestra, que a
teoria positivista:
É justamente pensar o mundo como se o mundo fosse um conjunto de caixinhas separadas e que essas caixinhas não se comunicam. Então a natureza seria uma caixinha e a sociedade outra caixinha, então isso justifica o próprio capitalismo a ter uma relação com a natureza de predação. Uma relação predatória com a natureza, encarando essa natureza como algo inesgotável. Seja isso em relação às florestas, seja isso em relação aos oceanos, aos rios, aos solos, a todo um conjunto dessa natureza.1
3.2. RECURSOS NATURAIS E RECURSOS SOCIAIS
À medida que há alterações na sociedade, há também alterações na
natureza. O nível de união entre os dois é tão íntimo que o oposto é igualmente
válido, se a natureza mudar: a sociedade muda. Temos dois exemplos claros disso:
1º o Aquecimento Global como fenômeno que muda os hábitos da sociedade.
Economizar água, substituir sacolas plásticas, gastar menos energia, etc. são todos
exemplos clássicos, além de campanhas intensas para mudar os hábitos sociais em
prol da natureza. 2º o Desmatamento em prol do consumo de madeira, seja para ser
usado como combustível ou para a produção de celulose, ou ainda produção de
móveis, as aplicações são diversas.
No fim das contas, “nós somos a natureza e a natureza é social”.2 Haverá
sempre essa interação, não é apenas a sociedade que muda, mas a “natureza
natural” também acaba por ser alterada tornando-se assim social. Parece confuso,
mas não é. A natureza passará a ser social a partir do momento que deixa de ser
um “bem comum” e torna-se propriedade alheia. Quando eu planto uma árvore e
1 Gravação realizada na palestra sobre “desenvolvimento, capitalismo e sustentabilidade” realizada no
evento “Dia Mundial do Meio Ambiente - Rio + 20. ‘Economia Verde: Ela te inclui?’”, desenvolvida pelo IFBA, Campus Barbalho, Salvador - Bahia, no dia 6 de Junho de 2012, e tendo como palestrante e autor da citação presente, Clímado Dias.
2 Idem.
9
digo que ela pertence a alguém, aquela árvore torna-se social. Quando eu
territorializo elementos naturais como árvores, florestas, mares, montanhas, etc
afirmando que eles me pertencem estes passam a ser tanto elementos naturais,
quanto elementos sociais, porque é impossível negar a naturalidade da árvore,
haverá então uma união do fator social com o fator natural.
Então podemos avaliar a construção do capitalismo, o capitalismo sempre
utilizou de recursos naturais, afinal são estes a matéria prima necessária para a
execução de praticamente tudo no mundo capitalista. Mas se analisar o que de fato
é um “recurso natural” perceberemos que de fato estes não existem, mas sim todos
os recursos são sociais. Para exemplificar podemos utilizar a energia nuclear como
exemplo. Há 200 anos não possuíamos conhecimento sobre átomos, elétrons e
prótons como possuímos hoje, na verdade, eles nada significavam. Não passavam
de pequenos estudos e teorias, mas em sua maioria, insignificante.
Porém atualmente o conhecimento sobre eles é indispensável para o
desenvolvimento da energia nuclear. Se há 200 anos era algo insignificante hoje é
de indispensável importância. E é a partir deste conceito que pode-se afirmar que
todo recurso utilizado pela sociedade nas produções de bens de consumo ou não é
social e não natural. Então estes elementos naturais só se tornarão recursos quando
apoderados pela sociedade, e assim se tornando recursos sociais. Para ilustrar esta
ideia, observe a Figura 1.
Figura 1 – A natureza como Recurso Social
Fonte: www2.unesp.br
10
4. MOMENTO II: CAPITALISMO
4.1. A CRISE DO CAPITALISMO
Podemos afirmar que a crise do capitalismo resulta de uma série de fatores,
um deles, se não principal, é o caráter predatório do capitalismo para com a
natureza. A cada nova catástrofe mundial vê-se claramente as consequências da
exploração excessiva da natureza. Fica claro a cada enchente, seca, tempestade,
ciclone, terremoto e tsunami as consequência do abuso descontrolado da natureza,
porém crises naturais acabam consequentemente gerando crises no capitalismo.
Mas não só por parte da atuação da natureza gerando catástrofes no mundo,
mas por parte da ação maléfica da raça humana na natureza que gerará por si só
diversas crises no capitalismo. O capitalismo utiliza da natureza para sobreviver,
mas ele com seu uso imprudente gerará as devidas crises, pois a exploração em
algum momento acabará por levar à extinção destes recursos e é justamente nestas
atitudes que o capitalismo peca. Numa tentativa frenética de se manter vivo e saciar
os monstros chamados “consumidores”, que ele mesmo criou, este irá levar ao
esgotamento e exaustão os recursos naturais, ou melhor, os recursos sociais.
Afinal alimentar uma nação obesa como a dos Estados Unidos da América,
ou alimentar as megas indústrias massivas da China, é no mínimo destrutivo para o
planeta, Ilustrado na Figuras 2, 3, 4. O capitalismo acaba por utilizar de forma tão
imatura e impensada os recursos que lhes foi dado que acabará por levar-se à
extinção, pois haverá um momento que a natureza não irá suprir mais suas
necessidades e todo esse desgaste destrutivo somados aos maiores poluentes do
planeta que são as termelétricas, os desmatamentos de florestas, as atividade
industrial e agricultura, assim como a pecuária acabarão por resultar em uma crise
trágica ao capitalista.
Atualmente esta crise deriva-se de outros nomes, são principalmente eles: o
aquecimento global, o efeito estufa e o buraco na camada de ozônio. Porém tais
nome de peso não surgiram do nada, eles receberam todo um carinho especial e
atenção especial há algumas décadas atrás, especificamente em 1972, foi realizada
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente em Estocolmo.
11
Figura 2, Figura 3 e Figura 4 – Exploração do Planeta em Prol do Capitalismo
Fontes: agal-gz.org; mariorangelgeografo.blogspot.com; arquivoetc.blogspot.com
4.2. A CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE EM
ESTOCOLMO
No período de 6 a 16 de julho de 1972 ocorria em Estocolmo, capital e maior
cidade da Suécia, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente,
ilustrada na Figura 5 e Figura 6. Inegavelmente foi uma das principais conferencias
sobre meio ambiente do mundo, pois este foi o primeiro encontro internacional a
reunir representantes de 113 países, com o objetivo de debater e apresentar
soluções sobre os problemas ambientais vividos naquela época, assim como foi
abordado questões como a relação entre desenvolvimento e o meio ambiente.
Figura 5 e Figura 6 – A conferência de Estocolmo
Fontes: professormarcianodantas.blogspot.com; vendamuitomais.com.br.
Apesar de não ter havido nenhuma decisão que de fato viesse a ser efetivada
e levasse há alguma solução para o tema ali abordado: os problemas ambientais,
em especial as emissões exorbitantes de CO2. A conferência acabou por ser um
marco de progresso das nações, afinal o mundo estava assumindo publicamente a
existência de efeitos climáticos atípicos e que poderiam ter causas humanas, isso
12
sem dúvidas alguma foi um grande avanço para o combate aos problemas
ambientais.
Porém, o que muito chamou a atenção neste período foi a postura da
Delegação Brasileira para com esta conferência. O Brasil assumiu uma postura
completamente econômica, em um evento ambiental: “leve suas industrias
poluidoras para o Brasil, pois precisamos de emprego.”3 Foi justamente esta a
postura ambiental do Brasil em 1972. O país assumiu que naquele momento o que
de fato importava não era o meio ambiente, mas sim a geração de empregos para a
nação. E GODOY (2007), pontua (Figuras 7 e 8 ilustram a citação):
Segundo Viola e Reis (1992:83), o governo brasileiro, na Conferência de 1972, liderou o bloco de países em desenvolvimento que tinham posição de resistência ao reconhecimento da importância da problemática ambiental (sob o argumento de que a principal poluição era a miséria) e que se negavam a reconhecer o problema da explosão demográfica. A posição do Brasil - na época sob o governo militar - era a de "Desenvolver primeiro e pagar os custos da poluição mais tarde", como declarou o Ministro Costa Cavalcanti, na ocasião.
A visão na época era a de que os problemas ambientais eram originados da pobreza, que era a principal fonte de poluição e que dispor de mais alimentos, habitação, assistência médica, emprego e condições sanitárias tinha mais prioridade do que reduzir a poluição da atmosfera. Ou seja, o desenvolvimento não poderia ser sacrificado por considerações ambientais dado que essa preocupação poderia prejudicar as exportações dos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos.
A posição defendida era de que todos tinham direito ao crescimento econômico. Na Conferência de Estocolmo, o Brasil liderou 77 países (do total de 113 países) com acusações aos países industrializados e defesa do crescimento a qualquer custo. Em protesto estendeu uma faixa com os dizeres: “Bem vindos à poluição, estamos abertos a ela. O Brasil é um país que não tem restrições, temos várias cidades que receberiam de braços abertos a sua poluição, porque nós queremos empregos, dólares para o nosso desenvolvimento”. Essa faixa é famosa, pois, reflete o pensamento da época de todos terem o direito de crescer economicamente mesmo que às custas de grande degradação ambiental. Não se pode esquecer que o Brasil estava em pleno milagre econômico. (GODOY, 2007)
Contudo, o posicionamento do Brasil alterna-se em 1992, quando o país
sediou a RIO +10, Eco-92 ou Rio 92, são ilustrados na Figura 9. A nação passou a
defender a causa, “proteger o meio ambiente, é isso que queremos”. Essa decisão
não surgiu do nada, foi uma decisão bem pensada e avaliada. Mudar drasticamente
o seu posicionamento ambiental era quase uma obrigação, pois o Brasil é o país
com a maior biodiversidade do mundo, sendo assim, era indispensável tal 3 idem.
13
posicionamento, mas outros aspectos levaram à tal alteração, são eles segundo
Barros-Platiau (2011):
Figura 7 e Figura 8 – O Posicionamento Brasileiro na conferência de Estocolmo
Fontes: preservesim.com.br; lindomarpadilha.blogspot.com
• Ser o país mais rico em diversidade biológica do planeta;
• A necessidade da expansão do mercado nacional (afinal qual país não
iria desejar a imagem de ecologicamente correto, quando ecologia
está é o assunto do momento);
• Seu modelo agroexportador exitoso;
• Seu relativo crescimento econômico, que o permite integrar o seleto
grupo de “emergentes” e o G-20;
• Bem como sua reconhecida capacidade científica e tecnológica em
alguns setores.
Desde estas duas últimas décadas os aspectos ambientais vem tomando
força em nosso país, como já dito, desde a Eco-92 o país vem progredindo neste
aspecto. Mas uma medida que muito chamou a atenção do mundo para o Brasil foi o
posicionamento deste quanto ao: Protocolo de Kyoto.
Figura 9 e Figura 10 – Rio+10 ou Rio 92 ou Eco 92
Fontes: essetalmeioambiente.com; brasilescola.com
14
4.3. O PROTOCOLO DE KYOTO
O Protocolo de Kyoto, assim como o Eco-92 foram responsáveis por causar
uma mudança drástica no posicionamento do país com relação ao meio ambiente. O
protocolo pode ser compreendido como uma tentativa de definir politicas ambientais
para o mundo. Este surgiu como o objetivo de regulamentar a emissão de poluentes
na atmosfera do planeta, porém este protocolo possui uma grande falha, não é
obrigatório aos países se adequar as normas do protocolo e é justamente este o
grande problema.
Os países possuíam autonomia de se submeterem ou não à Kyoto. Mas não
apenas isso, era possível regular a taxa de emissão que cada país reduziria dentro
da faixa de tempo proposta no protocolo, as emissões deveriam ser reduzidas até
determinado ano e neste caso Kyoto decidiu que as reduções de emissão de
poluentes deveriam ser de 5,2% em comparação a 1990 e seriam reduções entre
2008 e 2012.
O protocolo por não possuir a obrigatoriedade da participação dos países
acabou por apresentar diversa falhas, mas uma delas, aliás, a principal delas foi o
fato do maior emissor de poluentes do mundo não participar do protocolo, os
Estados Unidos da América não assinaram o protocolo, negando-se a diminuir as
emissões de poluentes, assim como uma parte dos países.
Especificamente para que houvesse a ratificação do Protocolo de Kyoto
haveria a necessidade de 55% dos principais países poluentes se comprometessem
a participar, relação de países que assinaram o protocolo encontra-se na Figura 11.
Porém isso só aconteceu 8 anos após o encontro das grandes nações, apenas em
2005 o protocolo foi de fato ratificado. A Figura 12 Ilustra a relação ideal entre a
sociedade e natureza, seria como a projeção ideal de sobrevivência.
15
Figura 11 - Participação dos países no Protocolo de Kyoto
Legenda - Posição de cada país frente ao Protocolo de Kyoto:
¨€¨€ Países que assinaram e ratificaram o protocolo. ¨€¨€ Países que assinaram, mas com ratificação pendente. ¨€¨€ Países que assinaram, mas não aprovaram a ratificação. ¨€¨€ Países que ainda não assumiram uma posição.
Fonte: www.vendamuitomais.com.br
Figura 12 – A relação ideal entre a sociedade e natureza
Fonte: dasementearvore.blogspot.com.br
16
5. MOMENTO III: SUSTENTABILIDADE
5.1. COMPREENDO A SUSTENTABILIDADE
A sustentabilidade é um modelo politico, econômico e ambiental que visa à
sustentação, desenvolvimento e manutenção da raça humana, sem prejudicar a
natureza, gerando e fornecendo as gerações futuras condições de vida e habitação
no planeta de forma sustentável, em contraposição da continuidade da
biodiversidade natural em nosso planeta, seja ela animal ou vegetal. Porém
sustentabilidade não se limita a sustentabilidade ecológica, há vários outros tipos de
sustentabilidade e os principais são:
Sustentabilidade Ecológica: este conceito abrange diversos aspectos,
contudo, os principais deles são: diminuição na emissão de gases tóxicos e
poluentes na natureza; consequente produção de tecnologias limpas; e melhoria nas
leis de proteção ambiental. Pode-se também compreender como sustentabilidade
ecológica um equilíbrio e coexistência entre o meio ambiente e a sociedade. Este
último conceito é expresso na figura 13.
Figura 13 – Equilíbrio e coexistência entre o meio ambiente e a sociedade
Fonte: www.atitudessustentaveis.com.br
17
Sustentabilidade Social: Esta sustentabilidade visa uma melhor qualidade
de vida, igualdade na redistribuição de renda e participação e organização popular
em aspectos socioeconômicos.
Sustentabilidade Econômica: aplica-se à economia pública e privada.
Objetiva a regularização do fluxo de investimentos, possuindo um equilíbrio de
balanço de pagamento, e acesso a tecnologia.
Sustentabilidade Cultural: entende-se este conceito como sendo o respeito
aos diferentes povos existentes e aos seus costumes, abrangendo ainda incentivos
a melhorias e qualificação da vida destes, sem deterioração de sua cultura.
Sustentabilidade Espacial: esta pode ser compreendida como sendo o
balanceamento de espaços rurais e urbanos. O qual deve haver uma
descentralização da população das metrópoles, havendo um equilíbrio populacional,
ao invés dos grandes aglomerados, haver uma distribuição equitativa da população
no espaço. Assim como realizar investimentos em produções agrícolas de forma
inteligente e saudável, especialmente nas tecnologias agrícolas que não tragam
agressões à natureza.
Sustentabilidade Politica: tem como objetivo principal dar uma maior
autonomia governamental aos governos locais, assim como a criação de diversos
centros comunitários, que, consequentemente, irão auxiliar no desenvolvimento da
sustentabilidade local.
Sustentabilidade Ambiental: é o equilíbrio dos ecossistemas, erradicação da
pobreza e interação social, em suma, é também a união dos conceitos anteriores em
um novo conceito mais bem elaborado e desenvolvido, seria como a
sustentabilidade ideal.
5.2. O PROBLEMA: AQUECIMENTO GLOBAL, ASPECTOS ECONOMICOS
Falando agora do aquecimento global que é inegavelmente um dos assuntos
mais discutidos da contemporaneidade, e uma das hipóteses mais aceitas
atualmente. Este evento, segundo a hipótese antropogênica, tem causas humanas,
neste sentido um dos principais argumentos que não é justificado por sua grande
concorrente, a hipótese Natural, é o derretimento das geleiras em velocidade nunca
18
antes vista, sendo que nos períodos glaciais não houve uma fusão das calotas tão
exorbitante quanto na atualidade e neste ponto o palestrante Clímaco tende a
concordar. Sendo assim uma das soluções é o desenvolvimento sustentável. Nesta
possibilidade seria desenvolvido pelas grandes indústrias poluidoras tecnologia
“limpa” que substituiriam o maquinário poluente atual.
A grande solução para deter o aquecimento global, se de fato este for por
consequência da ação humana, é o desenvolvimento sustentável. A sustentabilidade
acaba por buscar uma forma de equilíbrio para o mundial. Mas essa busca só é
possível quando para-se de pensar em um futuro ideal e passa-se a agir no
presente. É indispensável para que haja um futuro melhor, os empresários e o
governo do presente passem a pensar menos em seus bolsos e mais no futuro, no
futuro das próximas gerações.
Mas se assumirmos que a hipótese antropogênica é falha, pode-se basear na
Hipótese Natural, e esta expõe que a sustentabilidade seria para proteger países de
baixa e alta renda de um possível resfriamento gradativo do planeta, e havendo essa
possibilidade a fome reinaria no planeta, unido a outras consequências, como o fim
da biodiversidade do planeta. Mas se o desenvolvimento sustentável visando esta
tragédia estivesse com força total, amenizaria essas tragédias.
Porém haveria ainda beneficiados com o Aquecimento Global, é o caso da
Rússia. Esta possui diversos interesses econômicos no aquecimento global, pois
países como a este, que possui vastas regiões frias e que impossibilita a plantação
devido a infertilidade dos solos, o aquecimento global seria a “salvação da lavoura”,
só que neste caso, em sentido literal. Pois seriam abertos diversos horizontes para a
agricultura. Especialmente com o derretimento da Sibéria. Um exemplo atual disto,
mas em outro continente é a Oceania. Antes era quase impossível plantar batatas
em determinadas áreas deste continente, porém com o aquecimento global já é
possível ter uma plantação de batatas.
A medida que a situação foi se agravando a ONU (Organização das Nações
Unidas), acabou por perceber a seriedade do Aquecimento e implantou os: Oito
Objetivos do Milênio.
19
5.3. OS OITO OBJETIVOS DO MILÊNIO
Uma das medidas tomadas pela ONU (Organização das Nações Unidas ) no
ano de 2000, após analisar os maiores problemas do mundo foi a criação dos “Oito
Objetivos do Milênio”, ilustrado na Figura 14, ou seja, esses alvos tem que ser
atingidos até o fim de 2015 em todos os países. Dentre eles se encontram objetivos
como :
Figura 14: Os 8 Objetivos do Milênio
Fonte: expocatadores.com.br
Objetivo 1: Erradicar a fome e a miséria no país, já que 998 milhões de
pessoas no mundo vivem com menos de 1 dólar.
Objetivo 2: Educação básica de qualidade para todos e fornecer material
didático gratuito e capacitar professores, essas medidas devem ser incentivadas
pelo governo. Cerca de Cento e treze milhões de crianças não frequentam a escola.
Objetivo 3: Igualdade entre sexos e mais autonomia das mulheres, a ONU
sugere que seja criados projetos de alfabetização e capacitação de profissionais
femininas, pois dois terços de analfabetos no mundo são mulheres.
20
Objetivo 4: Redução da mortalidade infantil. No mundo dados comprovam que
a cada ano 11 milhões de bebês morrem por variados motivos
Objetivo 5: Melhoria da saúde materna. A cada 48 partos uma mãe morre,
este objetivo se aplicaria com ênfase nos países pobres e em desenvolvimento.
Objetivo 6: Combater a epidemia de doenças, pois a cada dia 6800 pessoas
são infectadas pelo vírus do HIV e a cada ano 2 milhões morrem pelo vírus.
Objetivo 7: Garantia de sustentabilidade ambiental. Muitos governos apostam
na coleta seletiva e reciclagem, que também gerará mais emprego.
Objetivo 8: Estabelecer parcerias mundiais para o desenvolvimento, a ideia é
igualar a economia entre os países.
No Brasil o objetivo 1 já foi cumprido, pois no ano de 1990 a fome e miséria
chegavam a 25,6% e atualmente chega a 4,98%. Os outros objetivos estão ainda a
caminho, e tem a previsão de serem cumpridos até o ano de 2015.
5.4. A GEOPOLITICA DO AQUECIMENTO GLOBAL
Geopolítica é uma área da geografia onde se tem o objetivo de fazer
interpretações dos fatos da atualidade, estudando a relação entre o Estado e
geografia, manipulando a mesma. Ao se falar em geopolítica do aquecimento global
é um pouco estranho já que este evento tem muito mais haver com a climatologia,
mas o fato deste nome é porque os últimos acontecimentos provam o interesse dos
capitalistas sobre um acontecimento que seria rentável para os mesmos, pois até
mesmo o país que assina documentos de soluções contra este caso se torna um
dos maiores pesquisadores em energias que acaba com a própria natureza
defendida pelos mesmos.
Segundo o palestrante em um seus artigos ele critica a existência do
aquecimento global, mais a falta de responsabilidade do governo e o interesse dos
empresários nesse aquecimento que pode ser favorável para os mesmos. Um dos
pontos discutidos neste artigo é que embora o consenso hegemônico deste evento
para vários segmentos de poder, possui uma das hipóteses de que a falta
generalizada irá ocorrer por todo o mundo, causando certo terrorismo para a
população mundial, forçando-os a diminuir seu consumo de água em partes é o
21
correto, porém como somente essa ação irá ajudar a deter essa racionalização se
boa parte do uso da água gasta no mundo é feita pelas indústrias e agropecuárias e
que em números chegar a usufruir de 22% a 70% e o ser humano que é
considerado como um usuário excessivo do produto fica apenas com 8%(veja a
figura a seguir), o que demostra que pode estar havendo um controle pelas grandes
potencias sobre o povo e também um forte interesse econômico.
Figura 15: Gráfico de gasto de agua no mundo
Fonte: http://www.movimentocyan.com.br
Este aquecimento global não se torna responsável pela falta de agua no
mundo e sim a transformação da mesma em uma mercadoria produtiva a exemplos
existe a Nairóbi que chega a pagar cinco vezes mais que um norte- americano
médio, lembrando que neste país reside pessoas de baixa renda que não possuem
dinheiro para comprar torneiras, diferente do norte da América, isso acontece porque
os ricos dessa região aproveita-se pelo fato dos rios estarem poluídos já que os
escotos levam estes excrementos para os bacias poluindo-os e também associasse
a falta de estrutura no tratamento da água não só existente nesse país como
também na Luanda e a lotação de pessoas na cidade gerando um descontrole.
O aquecimento tem se mostrado importante em algumas áreas do mundo,
pois incentiva a criar medidas corretas para caso não seja possível deter o calor.
Apesar disso, alguns cientistas e ecologistas afirmam que não será mais possível
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deter o crescimento dos oceanos, mesmo com essa informação os mesmos não tem
apresentado nenhuma posição ao governo para a retirada de pessoas que vivem em
cidades litorâneas, se esta é uma forma de conscientizar as pessoas tem se
demostrado uma falta de respeito com a vida dos seres humanos.
O professor Aziz Ab‘Saber, se mostrou surpreso quando observou as
pesquisas feitas no Rio de Janeiro onde afirmava que o aquecimento global iria
reduzir até 60% da mata atlântica e em sua entrevista a Folha de São Paulo
discordou e afirmou que muitos cientistas estão esquecendo de considerar as
correntes marítimas. “Elas vão continuar mais ou menos como hoje”. Nesse sentido
é impossível prever qualquer consequência deste evento já que os diagnósticos
apresentam uma divergência imensa, tornando todo planejamento politico inviável.
Figura 16: Distribuição da Mata Atlântica.
Fonte: mariorangelgeografo.blogspot.com
5.5. SACOLAS PLASTICAS
Segundo pesquisas os sacos plásticos duram em tordo de 50 a 500 anos para
se decompor, logo sua capacidade de reciclagem é bem maior que as chamadas
“ecobags”, ilustradas na Figura 17, pesquisas afirmam que as sacolas plásticas
causam um menor impacto ambiental de que as matérias-primas das ecobags, que
em sua maioria são feitas de algodão. De acordo com uma pesquisa feita pelo
governo britânico nos anos de 2005 e 2007 apontam que os sacos plásticos a cada
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utilização chegam a ser 200 vezes menos prejudicais e emitem um terço do CO2,
em comparação as sacolas recicláveis.
Figura 17 – Ecobags e campanhas anti-sacola plástica
Fonte: google.com
O produto está sendo utilizado numa base teórica sobre o desenvolvimento,
quando na verdade tem toda uma manobra politica com a intenção de ganhar, pois
estão utilizando uma lógica reversa já que a reciclagem sairá bem mais caro. Uma
das outras questões levantadas é o uso das sacolas plásticas para jogar o lixo fora
já que praticamente nenhum cidadão iria jogar sua sacola personalizada com
resíduos, foi dada a proposta de utilizar o jornal, mas haveria alguns produtos nos
quais somente o saco de polietileno resolveria, logo em estados como São Paulo
que foi no Brasil um dos percursores da proibição do uso de sacolas plásticas teve
que voltar ao uso das sacolas plásticas.
Essa atitude foi causa de revolta para os segmentos que estavam ganhando
economicamente agora teria que voltar atrás. O desinteresse do governo no que
realmente importa, a reciclagem, é claro! Mostrando que a sua preocupação não
está no prejuízo a natureza e sim a economia. O palestrante chega a afirmar que
esta “solução” é uma forma de punir a classe trabalhadora, que não possui dinheiro
suficiente para comprar sacolas e ainda ter dinheiro para pagar as suas contas e
impostos que não são baratos.
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CONSIDERAÇOES FINAIS
Na palestra sobre “Desenvolvimento, Capitalismo e Sustentabilidade” ocorrida
no dia 06 de Junho, cujo palestrante era o mestre em geopolítica Clímaco Dias, ficou
clara a relação entre o capitalismo e o desenvolvimento sustentável. Através de
exemplos claros e bem elaborados, Clímaco mostrou que a busca pela
“sustentabilidade” é também uma medida política e capitalista, de fato, mais
capitalista do que sustentável.
Foram abordados ainda na palestra temas como a relação positivista do
capitalismo para com a natureza, explicando que este é um conceito extremamente
atual, o capitalismo vê a necessidade de expandir seus lucros, mas jamais vê as
consequências para a natureza. Como se fossem duas existências extremamente
individuais, sem correlações, indiferentes.
Ao abordar recursos naturais e recursos sociais, este deixou clara a diferença
entre estes. Mostrando que todo recurso na realidade é social, pois quando recursos
“naturais” passam a ter utilidade para a sociedade, este passa a ser,
consequentemente, um recurso social.
O palestrante ainda tratou de temas como a crise do capitalismo, as maiores
conferencias mundiais como Conferencia de Estocolmo e a postura brasileira de
praticamente vender o país. Assim como a Rio 92 e o Protocolo de Kyoto, duas
conferencias que foram responsáveis pela mudança no posicionamento do país.
Já quando abordou sustentabilidade, Clímaco direcionou-se principalmente à
temas como o derretimento das geleiras do Ártico, fenômeno que iniciou-se com a
intensificação do processo de industrialização e consequente maior emissão de CO2
na atmosfera. Relatando ainda as verdadeiras consequências de atitudes como a
proibição do uso de sacolas plásticas, e a substituição destas pelas “ecobugs”.
Por fim Clímaco trouxe ainda uma teoria alemã que diz que caso o nível do mar
de fato suba, esta seria a maior revolução capitalista da história, seria maior e
melhor que qualquer guerra, pois nem em 200 anos de reconstrução seria possível
reconstruir o planeta. E conclui com a seguinte reflexão afirmação: “Qualquer
discurso sobre o futuro é ridículo se ele não tentar alterar o presente”.
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REFERÊNCIAS
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Disponível em: < www.catalisa.org.br>. Acessado em: jun de 2012.
2. BARROS-PLATIAU, Ana Flávia Granja e. O Brasil na governança das grandes
questões ambientais contemporâneas, país emergente?. IPEIA, Brasília,
2011.
3. BARROS-PLATIAU, Ana Flávia. O Brasil na Governança das grandes
questões ambientais contemporâneas. IPEIA, Brasília, 2011.
4. DIAS, Clímaco. A geopolítica do aquecimento global. Disponível em:
<dc236.4shared.com>. Acessado em: jun de 2012.
5. GODOY, Amalia Maria Goldberg. A Conferência de Estocolmo - Evolução
histórica 2. Disponível em: <amaliagodoy.blogspot.com.br>. Acessado em: jun de
2012.
6. LAGO, André Aranha Corrêa do. Estocolmo, Rio Joanesburgo: O Brasil e as
três conferências ambientais das Nações Unidas. Instituto Rio Branco, Brasília,
2006.
7. OLIVEIRA, Daniella Massara Rodrigues de. Desenvolvimento Sustentável
novamente em pauta na cúpula da terra. Disponível em: <www.mcampos.br/
JORNAL/n50/capa1.htm>. Acessado em: jun de 2012.
8. REZENDE, Bruno. O saco plástico não é vilão e a ecobag não é a solução.
Disponível em: <www.colunazero.com.br>. Acessado em: jun de 2012.
9. SOUZA, Bruno. A proibição de sacolas plásticas: polemica nacional.
Disponível: <scienceblogs.com.br>. Acessado em: jun de 2012.
10. VASCONCELOS, Yuri; ALVES, Liane; CORREA, Elisa. O que são os
objetivos para o milênio?. Disponível em: <planetasustentavel.abril.com.br>.
Acessado: jun de 2012.
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