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COMPLICAÇÕES MAIS
FREQUENTES DURANTE A SESSÃO
DE HEMODIÁLISEProfª:Enfª:Darlene Carvalho
Diálise : Aula III
(DARLLENECARVALHO@YAHOO.COM.BR
COMPLICAÇÕES DURANTE A HEMODIÁLISE
� Hipotensão (20%-30% )
� Cãibras(5%-20%),
� Náuseas e vômitos (5%-15%),
Cefaléia (5%), � Cefaléia (5%),
� Dor torácica(2%-5%),
� Dor lombar (2%-5%),
� Prurido (5%),
� Febre e calafrios (< 1%).
COMPLICAÇÕES MENOS COMUNS
� Síndrome do desequilíbrio
� Reações de hipersensibilidade
� Arritmia
� Hemorragia intracraniana
� Convulsões
� Hemólise
� Embolia gasosa
HIPOTENSÃO
� A hipotensão está relacionada a reduções excessivas
e /ou rápidas do volume de sangue
� A redução do volume sanguíneo resulta em enchimento cardíaco reduzido o que reduz também o débito cardíaco culminando em reduzido o que reduz também o débito cardíaco culminando em hipotensão.
ESTRATÉGIAS PREVENÇÃO DA HIPOTENSÃO
� Uso de máquina de diálise com controle da ultrafiltração
� Aconselhar o paciente a limitar o consumo de sal, que resultará em menor ganho ponderal entre as diálises ( idealmente < 1 kg /dia
� Reavaliar o peso seco do paciente
� Utilizar solução de diálise com concentração de sódio ponderada 140-150mM, conforme tolerado.
ESTRATÉGIAS PREVENÇÃO DA HIPOTENSÃO
� Administração dose diária de anti-hipertensivos após, não antes da diálise .
� Utilizar solução de diálise contendo bicarbonato
� Utilizar solução de diálise com temperatura de 35,5 º C
com ajuste, conforme tolerado
� Garantir nível de Hemoglobina antes da diálise menor ou igual a 11 g/dl (110 g L)
ESTRATÉGIAS PREVENÇÃO DA HIPOTENSÃO
� Não oferecer alimentos ou glicose por via oral durante a diálise aos pacientes propensos à hipotensão.
� Considerar o uso de monitor de volume sanguíneo
� Considerar uso de agonista adrenérgico antes da diálise
� Considerar prova terapêutica com sertralina durante 6 semanas
� Aumentar período da diálise em 30 minutos
CÃIBRAS
� Etiologia :
Hipovolemia ( paciente abaixo do peso seco)
Alta velocidade de ultrafiltração ( ganho ponderal)
Uso de solução de diálise com baixo teor de sódio
� As cãimbras são mais freqüentes no primeiro mês de diálise e estão associadas à hipotensão.
� Pode estar associada a hipocalcemia
CÃIBRAS
� Glicose hipertônica pode ser administrada em pacientes não-diabéticos
� Nifedipina -10 mg- também reverte as cãibras.Indicado para pacientes hemodinamicamente estáveis pacientes hemodinamicamente estáveis
� Alongamento forçado do músculo pode trazer alívio
� Prevenção: controle de episódios hipotensivos
NÁUSEAS E VÔMITOS
� Causa multifatorial , pode estar relacionada a hipotensão e pode ser uma manifestação da síndrome do desequilíbrio
� Tratar e prevenir hipotensão
� Administraçao de antiemétcos
� Administração de metoclopramida (5/10 mg)
DOR TORÁCICA E DORSALGIA
� Causa desconhecida
� Excluir outras causas , como hemólise pericardite e embolia gasosa
� Troca da membrana do dialisador pode ajudar
� Sem tratamento específico
PRURIDO
� Durante a sessão de hemodiálise : hipersensibilidade de baixo grau ao dialisador ou a outros componentes do circuito.
� Pré ou pós sessão de hemodiálise: relacionado ao tempo que permanece sentado permanece sentado
� Tratamento com antihistamínicos , emolientes e luz ultravioleta
SÍNDROME DO DESEQUILÍBRIO
� É caracterizada por um grupo de sintomas sistêmicos e neurológicos. Com freqüência alterações eletroencefalogáficas características
� Manifestações : náusea, vômito , cefaléia� Manifestações : náusea, vômito , cefaléia
� Manifestações graves: convulsões, obnubilição e coma
� Etiologia controversa: aumento do teor de água no cérebro e alterações agudas do pH do líquor são algumas das hipóteses
SÍNDROME DO DESEQUILÍBRIO
� Tratamento das alterações leves : soluções de cloreto de sódio e glicose hipertônica reduzir velocidade do fluxo sanguíneoconsiderar redução no tempo da diálise
� Tratamento das alterações graves:interromper a diáliseassegurar vias aéreas ventilar se necessárioconsiderar administração de manitol
OBS: se o coma for decorrente da síndrome haverá melhora em 24 horas
RAÇÕES AO DIALISADOR
Tipo A ( anafilático )
� Associada ao óxido de etileno (C2H4O)
Manifestações laboratoriais : [↑] IgE
� Associada à mebrana
� Solução de diálise contaminada
� Heparina
� Reuso
HEMÓLISE
� A hemólise aguda durante a diálise pode ser uma emergência clínica
� Sintomas: dorsalgia, sensação de aperto no tórax e dispnéia
� Sinais: ↓hematócrito
� Coloração vinho-do-porto no equipo de sangue
venoso
� Descoloração rósea da plasma em amostras de
Sangue centrifugado
HEMÓLISE
� Conseqüências da hemólise :
Hiperpotassemia decorrente da liberação de potássio pela lise das hemáceas causando fraqueza muscular e parada cardíaca
� Etiologia :
Obstrução ou estenose no equipo
Obstrução da agulha ou cateter de infusão
Problema com a solução de diálise
HEMÓLISE : PROBLEMAS COM A SOLUÇÃO
DE DIÁLISE
� Solução excessivamente aquecida
� Solução de diálise hipotônica ( relação concentrado água insuficiente)
� Solução de diálise contaminada com formaldeído, água sanitária, cloramina, cobre, fluoreto, nitrato, zinco , peróxido de hidrogênio
HEMÓLISE
Tratamento:
� Interromper fuxo sanguíneo
� Grampear equipos
� Colher amostra de sangue para análise laboratorial
� Prevenção: o foco maior está na solução de diálise que sempre deve ser considerada como causadora a alteração
EMBOLIA GASOSA
� Um problema potencial que pode causar morte por isso deve ser tratada imediatamente
� Sinais:
Em pacientes sentados o ar tende a não passar pelo coração e vai Em pacientes sentados o ar tende a não passar pelo coração e vai direto para o sistema venoso cerebral : perda de consciência e convulsões
Em pacientes em decúbito dorsal: o ar tende ao
ventrículo direito →pulmões : dispnéia, tosse, sensação de aperto no peito e arritmias.
EMBOLIA GASOSA
� Sinais:
→ espuma no equipo de sangue venoso
→ se houver ar no coração este poderá ser auscultado
� Etiologia: os locais mais freqüentes de entrada de ar são :
→ Agulha arterial
→ Segmento do equipo arterial antes da bomba
→ Extremidade inadvertidamente aberta de um cateter venoso central
EMBOLIA GASOSA
� Conduta:
→ Clampear o equipo de sangue venoso
→ Desligar a bomba de sangue
→ Posicionar o paciente em decúbito dorsal esquerdo, com o tórax e a cabeça voltados para baixoa cabeça voltados para baixo
→ suporte cardiorrespiratório se necessário: administrar oxigênio 100 %( mascara ou tubo endotraqueal)
→Aspiração do ar do ventrículo ou átrio pode ser necessária , por meio da inserção de um cateter percutâneo ou cateterismo cardíaco.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
� BRUNNER & SUDDARTH. Tratado Médico-Cirúrgico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
DAUGIRDAS, J. T.; ING, T. S. Manual de Diálise. 4ª edição. � DAUGIRDAS, J. T.; ING, T. S. Manual de Diálise. 4ª edição. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan
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