classificação nematódea ex: wuchereria bancrofti cestoda ex:taenia solium trematoda ex:...

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Classificação

Nematódea ex: Wuchereria bancrofti

Cestoda ex:Taenia solium

Trematoda ex: Schistosoma mansoni

Nematódeos

Os nematódeos, ou nematelmintos, são vermes de corpo cilíndrico, afilado nas extremidades, semelhantes a um fio . São parasitas de seres humanos, animais e plantas, tendo grande importância em saúde.

ex: Strongyloides stercoralis,Ascaris lumbricoides,Ancylostoma duodenalis,Trichuris trichiura,Enterobios vermicularis.

Cestodas No grupo das solitárias, existem duas espécies que

parasitam o intestino humano: a Taenia solium  e a Taenia saginata. Podem ser chamados de solitárias.

A cisticerco é a fase larvária da tênia e também traz diversos problemas para a saúde humana.ex:neurocistircercose,cistircercose muscular e cistircercose ocular.

Teníase - Cisticercose

Verme adulto

Transmissão A teníase ocorre devido a ingestão de

carne suína ou bovina, que não teve os devidos cuidados de preparo, como congelamento e cozimento, contaminada com o cisticerco (canjiquinha), dependendo da espécie.

Cisticercose ocorre ocasionalmente no homem. (auto-infecção externa , auto-infecção interna, heteroinfecção )

Patogenia e sintomatologia

Muitas vezes a teníase é assintomática. Pode ocorrer alterações do apetite

(fome intensa ou perda do apetite), enjôo, diarréia freqüente, perturbações nervosas, irritação, fadiga e insônia. Também podem ocorrer enterites ligeiras levando a um desconforto abdominal.

Diagnóstico Clínico Parasitológico Imunológico

Profilaxia Educação sanitária do homem para que

não contamine o meio ambiente com fezes.

Instalações sanitárias. Lavar as mãos após usar o sanitário e

antes de manipular alimentos. Não consumir carnes mal cozidas e mal

assadas.

Tratamento Praziquantel, Niclosamida e

Gastrografina. O chá de sementes de abóbora é muito

usado e indicado até hoje por muitos médicos e profissionais de saúde, especialmente para crianças e gestantes.

Neurocisticercose

Ressonância Magnéticamostrando diversos cisticercos no cérebro humano .

SCHISTOSOMA MANSONI

Trematoda O esquistossomo pertence a um grupo

de platelmintos denominados trematoda.

Causador da esquistossomose, uma verminose bastante perigosa e comum em áreas com saneamento precário

SCHISTOSOMA MANSONI

A doença: Esquistossomose mansônica Esquistossomose mansoni Barriga d água Xistose Doença do caramujo Mal do caramujo Bilharziose Doença Pirajá da Silva

SCHISTOSOMA MANSONI Importância do seu estudo:

Complexa resposta imunológica; Brasil

Alta prevalência; Nordeste e a parte leste do país são as localidade mais

afetadas. Elevada morbidade nos casos não diagnosticados e não

tratados.

SCHISTOSOMA MANSONI Epidemiologia

Esquistossomose: Indicativo socioeconômico importante, estando

relacionado à pobreza Helmintíase de maior impacto na saúde pública

mundial Ocorre em várias parte do mundo:

Israel, Arábia Saudita, Irã, Angola, Camarões, Porto Rico, Venezuela e Brasil

SCHISTOSOMA MANSONI Esquistossomose no Brasil:

Norte: Pará e Rondônia Todo Nordeste Centro-Oeste: Goiás e Distrito Federal Norte das regiões sudeste: Rio de Janeiro, São Paulo,

Minas Gerais e Espírito Santo Sul: Santa Catarina

Obs.: Há aproximadamente 200 milhões de infectados por esquistossomose no mundo,sendo 5 milhões só no Brasil.

SCHISTOSOMA MANSONI Distribuição geográfica:

SCHISTOSOMA MANSONI Habitat

Vermes adultos: Sistema porta intra-hepático (plexo hemorroidário) Veias mesentéricas inferiores

Longevidade: 3 a 5 anos (em casos raros 30 anos)

Número de adultos encontrados no homem: 2 mil espécimes

Nutrição: Ingestão de sangue venoso (30 a 300 mil

hemácias/hora)

SCHISTOSOMA MANSONI Transmissão

Via de transmissão se dá por penetração ativa (cutânea ou mucosa oral) e depende: Do portador humano eliminando ovos nas fezes; Do hospedeiro intermediário: o caramujo; Do contato do homem com água contendo

cercárias do parasita; De locais onde não há abastecimento público de

água potável e saneamento .

SCHISTOSOMA MANSONI

SCHISTOSOMA MANSONI As cercárias pode atingir as vias:Sanguínea:

coração direito-pequena circulação-veias pulmonares-coração esquerdo-aorta-sistema porta-hepático

Transdiafragmática: alvéolos pulmonares-parênquima pulmonar-

pleura-diafragma-cavidade peritoneal-parênquima hepático-sistema porta-hepático

SCHISTOSOMA MANSONI Fatores e determinantes que influenciam na

patogenicidade: Cepa do parasita:intensidade das primeiras infecções Carga parasitária:interfere na sintomatologia Susceptibilidade do hospedeiro:idade e estado

nutricional

Esquistossomose Patogenia (fase aguda)

Dermatite cercariana: • Lesões pruriginosas

Migração dos esquistossômulos pelo pulmão:• Arteriolite• Artrite• Endoarterite• Focos de necrose • Congestão e ruptura dos alvéolos pulmonares

Migração dos esquistossômulos pelo fígado• Necrose de coagulação e perda da basofilia

Patogenia (fase aguda)-Migração dos esquistossômulos pelo

fígado necrose de coagulação, perda da basofilia

-Crescimento e maturação do parasito no fígado: febre, sudorese intensa, tosse produtiva, alterações urticariformes da pele

Esquistossomose

Patogenia (fase crônica)-Hepatoesplenomegalia-Hipertensão portal-Formação de varizes esofágicas-Fibrose hepática-Ascite (“barriga d’água”)-Anemia e desnutrição

Esquistossomose

Esquistossomose Patogenia (fase crônica)-Diarréias repetitivas/constipação, muco

sanguinolenta-Dor abdominal e desconforto-Inflamação do duodeno ao reto-Emagrecimento súbito

Diagnóstico Exame de fezes "Kato-Kats" ( técnica de

sedmentação espontênea) Biópsia retal Métodos imunológicos: Elisa e reação

cercariana.

Profilaxia Nunca entrar em água onde existam caramujos

hospedeiros do esquistossomo (rios, açudes, lagos, várzeas ou represas);

Construir instalações sanitárias adequadas, evitando assim que as fezes com os ovos sejam lançadas em ambiente livre, atinjam os rios e propaguem o verme;

Combater o caramujo hospedeiro. Dessa maneira impede-se a formação de cercárias, interrompendo o ciclo vital do esquistossomo.

Helmintos Referências BibliográficasNEVES,David P. Parasitologia Humana. 5 ed.

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