chuc´rasco v2
Post on 28-Mar-2016
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“Tempo de partida, sorte em ter-te p’rá vida!”
Coimbra, tu não morres. Corres depressa tal como o teu rio. Levas o tempo e deixas memórias, consomes lágrimas e congelas sorri-sos. Em nós, perdura o orgulho de ser teu, de crescer em ti e de deitar con-tigo. Tudo parece tão leve e tão recente. No fundo, aqui o “tudo” é tão breve.
Coimbra, tão minha, tão tua e tão nossa. Coimbra dos amores de Pe-dro e Inês. Coimbra de Zeca, Goes e Adriano, Coimbra de Paredes e da Gui-tarra Portuguesa. Coimbra dos Caloiros e dos Doutores. Coimbra dos mi-lagres que Rainha Santa Isabel fez. Coimbra tão nossa, Coimbra Briosa!
Aqui renascemos e crescemos, para que mais tarde te possamos levar pr’á vida, no teu regaço. Em ti aprendemos a sonhar… Coimbra dos Sonhos!
No horizonte espreita a Cabra, acompanhada por toques de guitarra. Lá jaz o coração de tal cidade tão maravilhosa, coração materno que nos acompanha desde a aurora até ao crepúsculo, o qual desliza em teu rio.
É TEMPO DE PARTIDA, e nesta primavera de flor adormecida, o Mondego não dorme quieto. Agitam-se histórias e recordações num percurso que agora findou. Coimbra agora é nossa. E a sorte? SORTE…É TER-TE P’RÁ VIDA!
Saudações Académicas
A Comissão Central da Queima das Fitas 2013
Dedicatórias
Pois bem, amigos.Agora vós.O tempo vivido em Coimbra nunca é uma mera descrição de factos
mais ou menos relevantes de vidas cinzentas e cruzadas por destinos desinteressados e desinteressantes. É antes a comunhão perfeita com o espírito de uma Cidade que hoje, tal como em tantas ocasiões, acordou preparada para vos saudar, para vibrar com os vossos cânticos e para se deixar tingir pela extasiante ondulação das vossas Fitas. Será hoje a Lusa Atenas mais uma vez enlevada pelas mãos dos seus Estudantes e sairão eles com a alma marcada a fogo da experiência de terem esculpido mais uma página de uma História interminável de Tradição e Academia. E quando as artérias da vida vos conduzirem a destinos velados, em todo o momento sabereis que sois os argonautas e os paladinos da Coimbra-mãe, que sempre (como hoje) vos estenderá um terno abraço, partilhado com a Universidade que vos fez crescer. Tive o privilégio de vos acompanhar nos meandros da Ciência e de ver de perto o vosso crescimento académico e humano. Pois chegou a hora de festejar o sucesso! Convosco, congratulam-se todos os que, em momentos vários, vos impeliram a continuar e a progredir. Na vossa es-fusiante alegria nos revemos todos os que palmilhámos um dia também as ruas desta Cidade, chorámos ao som da sua Canção e estremecemos ao gritar que será nossa até morrer. Desejo-vos, naturalmente, as maiores Felicidades. Que as Fitas Amarelas ao vento se gravem na vossa retina e sejam sempre na vida o símbolo da liberdade e da alegria deste dia.
Um forte abraço do amigoFilipe Palavra
Há instantes espelhavas apreensão!...Dificilmente escondias o temor do desconhecido mas, sobretudo,a alegria delirante do sonho realizado.
Agora… a palavra felicidade é tão pouco expressiva, é tão pobrepara traduzir a emoção do que já “conquistaste”.
No futuro:… apreensão, temor, alegria, felicidade, dar-te-ão as mãos,vão alimentar a tua vivacidade, o teu querer, o desejo impetuosode curar (amar) o próximo como se fosses tu, a tua família, ou teus ami-gos! E eu sinto-me encantado por ter sido uma gota de água
do oceano que percorres para alcançar teus sonhos.
Bem hajam António Bernardes
Amigos, podemos após um longo e árduo caminho deixar-nos in-vadir pela consciência de dever cumprido e rejubilar na alegria que isso nos traz.
A nossa “casa” é uma que prescinde de paredes, tecto ou chão mas não de alicerces! Transcende as estruturas convencionais e impõe-se como uma entidade viva que segrega um certo ritual e cresce envolta num convívio secreto. São os corações embriagados, as noites longas, os cantares salutares, os risos incontroláveis, as capas negras e a saudade que fica. O que nos une está num plano superior, muito acima das discór-dias e dos diferentes pontos de vista. Podem as tempestuosas cheias do Mondego alcançar as “estrelas”?
Quanto ao futuro, tenho a certeza que será um de muitas oportu-nidades! Que o espírito peculiar de cada um de nós viva sempre alto e ansiando por mais, fortalecendo-se e crescendo em intíma relação com o imprescindível espírito colectivo. Por tudo o que dissemos, fizemos e sentimos, tenhamos em conta que os momentos que realizámos juntos foram mais grandiosos do que pequenos.
O tempo, a distância e a ausência, jamais extinguirão dos nossos corações a imagem daqueles que souberam conquistar a nossa amizade.
Rodrigo Valido
Novos fitados de MedicinaAna Rita Castro Cibrão
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Miguel Pisco Pereira Gomes
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Paula Cristina Pires da Costa
Pedro Jorge Henriques Santos
Rodrigo Baptista Valido
Rui Miguel Frias Sousa Grandão
Sara Luísa Soares Rolim
Vanessa Maria Pereira Saramago
Zoi Argyropoulou
Aos nossos Pais e Familiares que, com uma dedicação extrema, lutaram para que seguissemos os nossos ideais e proseguissemos nesta jornada, sempre acreditando que chegaríamos até aqui. Aos nossos amigos pelo incansável apoio e incentivo, pela partilha e entrega incondicionais e pela presença em todos os momentos. Aos Professores que para além de nos transmitirem o seu conhe-cimento, nos despertaram para as subtilezas da arte médica. A todos os nossos colegas, que nos acompanharam nesta viagem.
Um especial agradecimento à Cidade do Conhecimento, por nos ter ensinado a crescer, pelas viv|encias que nos proporcionou e pela eterna saudade que nos deixará. Ao destino, doce fado, que nos trouxe A TODOS até este sítio, para que a nossa vida fosse brindada por este sublime segredo: ser Estudante de Coimbra? A todos aqueles que contribuíram para a concretização deste so-nho, os nossos profundos e sinceros agradecimentos!
Que a CHAMA nunca pare de Brilhar!
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