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Sistema de
BioáguaFamiliarReuso de Águas Cinzas para a Agricultura Familiar
Manual de Uso e Manutenção do Sistema
BIOÁGUA, AGROECOLOGIA E NUTRIÇÃO NO AGRESTE DE PERNAMBUCO
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Manual de Uso e Manutenção do Sistema BioáguaProjeto Jucati Sustentável: Bioágua, Agroecologia e Nutrição no Agreste de Pernambuco
Autora: Adriana Ribeiro de Gouveia - Arquiteta Urbanista – CAU A93806-8
Apoio
FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL
Presidente da Fundação do Banco do Brasil
ASCLEPIUS RAMATIZ LOPES SOARES
Diretor Executivo de Desenvolvimento Social
ROGÉRIO BRESSAN BIRUEL
Gerente de Implementação de Programas e Projetos
ANDRÉ GRANGEIRO
Assessor Sênior da Gerência de Implementação de
Programas e Projetos
PAULO NEIL
Executora
AVSI Brasil
Diretor Presidente
FABRIZIO PELLICELLI
Diretor Vice-Presidnete
JACOPO SABATIELLO
Gestora
ANA MARIA BIANCHI
Coordenadora Socioambiental e de Obras
ADRIANA GOUVEIA
Técnico Agrícola
ARLEY GOMES DA SILVA
Permitida reprodução total reservando-se o direito de autoria e idealização do material
Este manual é de orientação genérica ficando a autora isenta de qualquer responsabilidade técnica sobreas edificações realizadas sem responsável técnico.
Parceiro local: Executora: Apoio:
Sistema de Bioágua
Manual de Uso e Manutenção do Sistema
BIOÁGUA, AGROECOLOGIA E NUTRIÇÃO NO AGRESTE DE PERNAMBUCO
PROJETO JUCATI SUSTENTÁVEL 2
O Manual de Uso e Manutenção do Sistema de Bioágua relacionado aoProjeto Jucati Sustentável: Bioágua, Agroecologia e Nutrição noAgreste de Pernambuco é um conjunto de instruções sobre a utilização emanutenção do Sistema de Reuso de Águas Cinza – Bioágua, uma tecnologiasocial de convivência com o semiárido desenvolvida pelo Projeto Dom HélderCâmara e disseminada pela AVSI Brasil no Agreste pernambucano, e no municípiode Jucati, com apoio da Fundação Banco do Brasil .
Recife, setembro de 2018
Gouveia, Adriana RibeiroManual de Uso e Manutenção – Sistema de Bioágua – Projeto JucatiSustentável 2 (16.753): Bioágua, Agroecologia e Nutrição no AgrestePernambucano(Cartilha)
1. Sistema de Bioágua. 2. Reuso de águas cinzas. 3. Sistema deConvivência com o Semiárido. 4. Tecnologia Construtiva. 5. Sistema deirrigação por gotejamento. I. AVSI Brasil. II. Projeto Jucati Sustentável.III. Título
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 5
INTRODUÇÃO 7
UTILIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES 8
CONSIDERAÇÕES GERAIS 8
TUBULAÇÃO DE ENTRADA 8
CAIXA DE GORDURA 9
LIMPEZA DA CAIXA DE GORDURA 9
MEMÓRIA FOTOGRÁFICA 10
GARFO DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 11
LIMPEZA DO GARFO DE DISTRIBUIÇÃOD E ÁGUA 11
MEMÓRIA FOTOGRÁFICA 12
FILTRO BIOLÓGICO 13
MANUTENÇÃO DO FILTRO BIOLÓGICO 13
TANQUE DE REUSO 15
SUMÁRIO
MOTOBOMBA 16
ASPECTOS IMPORTANTES PARA O FUNCIONAMENTO DA MOTOBOMBA
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FILTRO DE DISCO 18
MANUTENÇÃO DO FILTRO DE DISCO 18
MEMÓRIA FOTOGRÁFICA 19
CAIXA D’ÁGUA 20
SISTEMA DE GOTEJAMENTO 21
USO DE MANGUEIRA PARA A REGA DE CULTURAS ISOLADAS 22
CONSTRUÇÃO DO MINHOCÁRIO 23
POR QUE FAZER O MINHOCÁRIO? 23
MANEJO DO MINHOCÁRIO 24
SEPARAÇÃO DAS MINHOCAS 25
PRODUÇÃO DE COMPOSTO ORGÂNICO 26
REFERÊNCIAS 28
APRESENTAÇÃO
A escassez de chuva e, consequentemente de água, é uma dura realidadepara todos aqueles que vivem nas regiões semiáridas. No município deJucati, em Pernambuco, não é diferente. A falta de água para a irrigaçãodificulta, e até impossibilita, que os agricultores locais possam colocarem prática uma de suas grandes habilidades: a de cultivar!
Na busca de alternativas a esta problemática, foi implantado edisseminado no município, o Sistema de Bioágua Familiar, que reusaáguas cinzas domiciliares para a agricultura. O Sistema contribui com aprodução de alimentos para o consumo e a comercialização deexcedentes de famílias agricultoras. A iniciativa faz parte das ações doProjeto Jucati Sustentável 2: Bioágua, Agroecologia e Nutrição noSemiárido de Pernambuco que tem como objetivo geral contribuir para odesenvolvimento sustentável (social, ambiental e econômico) do Agrestedo estado, e, em particular, do município de Jucati, por meio dapromoção de práticas relacionadas à segurança alimentar, com enfoqueno reuso de água para a agricultura familiar e na promoção daagroecologia e da educação nutricional.
Elaborada pela organização não governamental AVSI Brasil(www.avsibrasil.org.br), com apoio da Fundação Banco do Brasil aCartilha consolida, de forma didática, o principal conteúdo educativopara o uso e a manutenção do Sistema de Bioágua Familiar.
Sistema
BioáguaO Sistema de Bioágua Familiar é uma tecnologia de convivência com osemiárido desenvolvida e disponibilizada pelo Projeto Dom HélderCâmara, a qual reutiliza águas cinzas ou servidas (água do banho, pias,tanques, máquinas de lavar, etc.), para destinação à agricultura familiarpor meio de um sistema de filtragem biológica e irrigação por gotejamento.
As águas, antes lançadas diretamente nos quintais sem qualquertratamento, contaminando o solo e os cursos d’água, agora sãodevidamente direcionadas para produção agroecológica, constituindo umafonte rica de nutrientes para as culturas.
Com vistas ao bom uso do Sistema, o presente manual traz conceitos edicas necessárias para operação e manutenção do Bioágua, socializando osconhecimentos adquiridos ao longo dos projetos que empregam o Bioágua,como ocorreu no Projeto Jucati Sustentável, agora em sua segunda versão.
O manual traz ainda como orientação a implantação de um minhocário -unidade de criação de minhocas e produção de húmus - materialfundamental para o funcionamento do filtro biológico do sistema,utilizando a técnica de produção e manejo de compostos orgânicos.
INTRODUÇÃO
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Para que o sistema seja abastecido, sãocanalizadas em uma mesma rede todas aságuas de pias, lavatórios, tanques echuveiros (águas cinzas) para suafiltragem e reuso na agricultura familiar,posteriormente.
UTILIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES
SAIBA: A água do vaso sanitário deveser canalizada para fossa, não podendoser utilizada no Sistema de Bioágua.
LEMBRE: A manutenção de limpezana tubulação deve ser feita a partir doshábitos no dia a dia. Cuidado! Lavarpratos com resto de alimentos podeentupir a rede devido ao acúmulo degordura na parede dos canos. Os fiosde cabelo que caem durante o banhotambém devem ser impedidos depassar chegar até a tubulação.
A tubulação de água servida pode ficarexposta ou coberta em seu percurso até acaixa de gordura, é necessário muitocuidado e proteção quando esta estiverexposta evitando impactos e rompimentodos canos.
A tubulação exposta facilita amanutenção, porém reduz a durabilidadedo cano.
O Sistema de Bioágua pode ser consideradoum sistema “vivo” se levarmos em contaque seus principais componentes são aspessoas, que produzem águas cinza ecuidam do manejo e manutenção dosistema, e as minhocas, que filtram etratam a água que será utilizada naagricultura.
A utilização e manutenção do sistema aquicontidas serão assim um roteiro básicopara o início de sua operação econservação. Acreditamos, contudo, quemuitas serão as descobertas feitas durantea interação dos beneficiários com oSistema de Bioágua e que futuramentefarão parte desse manual.
Tubulação de entrada aparente
Foto: Arquivo AVSI Brasil
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
TUBULAÇÃO DE ENTRADA
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A caixa de gordura é o primeiro reservatório daágua cinza no sistema. Ela será responsável porreter resíduos sólidos evitando que grandeparte desses resíduos atinja a tubulação dogarfo de distribuição e chegue até o filtrobiológico.
Sua manutenção deve ser feita de acordo com anecessidade verificada.
Em caso de muita retenção de resíduos, alimpeza deve ser feita imediatamente, evitandoo entupimento do garfo de distribuição de água
no filtro biológico.
1. Período: pelo ao menos uma vez ao mês e,de seis em seis meses, junto com a limpezageral do sistema
2. Materiais necessários: uma pá depedreiro ou pedaço de ripa para raspar asparedes da caixa de gordura; vassoura ouescova de limpeza rígida; tampão para evitar acaída de água no filtro biológico durante alimpeza; luvas de borracha; caneca e balde.
LIMPEZA DA CAIXA DE GORDURA
Caixa de Gordura com acúmulo de gordura
Foto: Arquivo AVSI Brasil
FIQUE ATENTO: A gordura é fonte dealimento para as minhocas, porém seuexcesso causa entupimento na tubulação dacaixa de gordura e no garfo de distribuiçãode água do filtro biológico.
3. Procedimento: iniciar a limpezainterrompendo a passagem de água, fechando oregistro do garfo e vedando a entrada e saída dacaixa de gordura. Em seguida, retirar toda águada caixa de gordura pelo ‘ ladrão’ e com ajudade uma caneca e de um balde. Fazer adestinação adequada do resíduo, que pode serenterrado, utilizado na compostagem oudestinado à coleta. Fazer a raspagem dagordura nas paredes internas da caixa degordura retirando todo excesso acumulado.Lavar a caixa com detergente ou sabão embarra utilizando uma vassoura ou escova delimpeza rígida.
ATENÇÃO: O resíduo retirado da caixa degordura pode ser usado na compostagem.Caso seja descartado no solo, nunca repitao local de descarte. Dessa forma, vocêdiminui o risco de contaminação do solo.
CAIXA DE GORDURA
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MEMÓRIA FOTOGRÁFICA
Raspagem de Resíduos Acumulados na Caixa de Gordura
Foto: Arquivo AVSI Brasil
Caixa de Gordura limpa
Foto: Arquivo AVSI Brasil
Limpeza da caixa de gordura utilizando sabão neutro e vassoura
Foto: Arquivo AVSI Brasil
Esgotamento do resíduo acumulado na caixa de gordura
Foto: Arquivo AVSI Brasil
DICA: Utilizar uma tela na saída da caixa de gordura para o garfo de distribuição deágua pode ser uma boa alternativa para evitar maiores entupimentos. Lembre-sesempre de limpar a tela evitando a obstrução da passagem de água!
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1. Período: de acordo com a necessidade ouobrigatoriamente de seis em seis meses juntocom a limpeza geral do sistema.
2. Materiais necessários: luvas de borracha,detergente, esponja de limpeza e água.
3. Procedimento: Retirar o garfo dedistribuição desencaixando-o do cano de saída àcaixa de gordura.
Fazer a limpeza externa do garfo utilizando aesponja ou flanela. Para limpeza internadesmontar as partes que são apenas encaixadassob pressão e com ajuda de uma vara enroladacom tecido percorrer o interior da tubulação.Lavar com água e detergente. Caso os furos desaída de água estejam entupidos, desobstruircom auxílio de um arame.
Após a limpeza, encaixar novamente atubulação. Não há necessidade de uso de cola.Observar apenas se os canos estão bemencaixados.
LIMPEZA DO GARFO DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
O garfo de distribuição de água consiste narede hidráulica de distribuição de águascinzas para processamento no filtrobiológico. A distribuição de água éimportante para garantir a filtragemadequada da água.
A divisão da água no sistema é importantepara que as minhocas se espalhem em todasuperfície do filtro, cumprindo seu papel.
Garfo de distribuição de águas cinzas no filtro
Foto: Arquivo AVSI Brasil
IMPORTANTE: os furos da tubulação dogarfo de distribuição de água podemreter resíduos. Esta desobstrução podeser feita através de pequenas batidas natubulação ou com o auxílio de um arame.
GARFO DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
DICA: Para facilitar a montagem sugerimosque as peças sejam numeradas antes de
desmontar.
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MEMÓRIA FOTOGRÁFICA
Desmontagem e retirada de resíduos do garfo de distribuição
Foto: Arquivo AVSI Brasil
Limpeza do garfo utilizando jato de água com mangueira
Foto: Arquivo AVSI Brasil
Lavagem da parte externa da tubulação do garfo com auxílio de esponja e sabão neutro
Foto: Arquivo AVSI Brasil
Limpeza do garfo utilizando balde com água
Foto: Arquivo AVSI Brasil
IMPORTANTE: Verificar com frequência se todos os furos se encontramdesobstruídos. A distribuição da água no tanque biológico é importante paraadequada filtragem da água cinza. A concentração de água em determinado pontopode alterar a distribuição das minhocas prejudicando a filtragem.
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O filtro biológico pode ser considerado ocoração do Sistema de Bioágua. É a unidadede processamento da água onde ocorre afiltragem das águas servidas e também sãoagregados nutrientes do húmus quecontribuem na fertilização do solo irrigado.Além de filtrar o sistema permite afertirrigação. O Filtro é composto por umgarfo de distribuição de água, sob camadasfiltrantes preenchidas de baixo para cima:20 cm de seixo ou pedra de mão, 10 cm debrita, 10 cm de areia lavada, 50 cm deserragem grossa, 10 cm de húmus com 1Kgde minhoca Vermelha da Califórnia (Eisenia
foetida).
O cuidado com o filtro biológico éfundamental, porque trata-se de uma“unidade viva” e em constantetransformação. É nesse espaço onde asminhocas se reproduzem e a serragem sedecompõe, sendo necessária uma atençãocotidiana e manutenção mínima semestralou quanto necessária.
1. Período: obrigatoriamente a cada seis meses junto com a limpeza geral do sistema.
2. Materiais necessários: Luva deborracha, lona plástica, pá de mão, 8 a 10 sacosde serragem grossa (cavaco) de madeiranatural. A raspa da madeira com verniz poderámatar as minhocas e contaminar a água.Recomendamos apenas a madeira natural.
Filtro biológico com a cobertura
Foto: Arquivo AVSI Brasil
3. Procedimento: Utilizando uma luva e umapá de mão ou pá de lixo, retire toda a camadade húmus. Será preciso fazer o controle eseparação de 1kg de minhocas que deveráretornar para o filtro após a limpeza.
Retirada das camada de húmus e minhoca/serragem.
Foto: Arquivo AVSI Brasil
MANUTENÇÃO DO FILTRO BIOLÓGICO
SAIBA: Sementes de tomate e maracujápodem germinar no filtro biológico. Fazera retirada destas, transplantando-as parao quintal produtivo onde os canteirosreceberão os nutrientes através da água.
FILTRO BIOLÓGICO
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ua Fazer a separação da minhoca reservando 1
litro (equivalente a 1 kg ou cerca de 1.000minhocas) para retornar ao filtro após asubstituição da serragem.
Junto à minhoca reservar também uma camadade 10 cm de húmus, primeira camada de cimapara baixo do filtro biológico.
Retirar a serragem decomposta, camada quefica abaixo do húmus, que servirá de base paraconstrução do minhocário ou poderá serutilizada diretamente nos canteiros do quintal.
As camadas de areia e pedras, a princípio, nãoprecisam ser retiradas.
Faça a marcação da altura de 50 cm no tanquepara balizar o preenchimento da serragem;
Agora basta preencher novamente o filtro comserragem (entre oito e 10 sacos);
Colocar novamente a camada de húmus comminhocas.
MANUTENÇÃO DO FILTRO BIOLÓGICO
Reposição da Camada de húmus e minhoca
Foto: Arquivo pessoal (AVSI Brasil)
ATENÇÃO: Não utilizar esterco no filtrobiológico. O esterco sem o devidotratamento apresenta alto índice deurina o que pode contaminar a água ematar as minhocas.
Reposição da Camada de húmus e minhoca
Foto: Arquivo pessoal (AVSI Brasil)
IMPORTANTE: Caso exista um volumegrande de água, será necessária aconstrução de outro litro biológico. Cadafiltro tem capacidade de filtragem decerca de 500L/dia de águas cinzas. Esteconsumo é relativo ao consumo de 5pessoas e cerca de 100 litros por pessoa.
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TANQUE DE REUSO
O tanque de reuso é a unidade onde a águafiltrada é descarregada até ser bombeadapara a caixa elevada e chegar por gravidadeao sistema de irrigação por gotejamento.
É importe observar que não se trata de umpoço ou cisterna. É apenas um tanque dearmazenamento temporário, pois a águafiltrada do Bioágua contém bactérias emicrorganismos importantes para o solo,porém impróprias para ficarem retidas eparadas.
A quantidade de água do tanque não deveultrapassar 70 cm, mesmo nos tanques ondea tubulação de passagem filtro-tanque seencontra mais alta e não permite o retornoda água do tanque de reuso para o filtrobiológico.
Tanque de Reuso
Foto: Arquivo AVSI Brasil
Lembrete: O nível de água ou a alturaem que ela se encontra no tanque sempreserá o mesmo do filtro caso passe docano que liga os dois. Por isso éimportante não deixar que esteultrapasse demais o nível da tubulação.O retorno de água para o filtro aumenta aumidade do ambiente causando prejuízopara as minhocas podendo matá-las.
SAIBA: As minhocas respiram pelapele, o excesso de umidade oualagamento do tanque leva as minhocasà morte por afogamento!
Para manutenção do sistema, é importantemonitorar a quantidade de água do tanquede reuso cuidando para que bichos nãocaiam em seu interior e possam danificar aválvula na haste de sucção.
A circulação de água é importante tambémpara que muriçocas e pernilongos não sereproduzam. Em caso de aumento destesinsetos, vedar o tanque utilizando umamistura de terra e água (barrela) ou cimentofraco de forma que o acesso ao interior dotanque seja possível ao menos paraverificação do nível de água.
Para monitoramento da quantidade de águado tanque, utilizar uma vara de madeira ouferro que deve ser colocada através do furoda tampa onde a haste de sucção da bombapassa.
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Conectar imediatamente a tubulaçãode saída para o sistema de irrigaçãoonde está localizado o filtro de disco;
Após verificar a retirada do ar , ligaros plugs da bomba e da rede deenergia e, em seguida, ligar a chavemagnética (botão verde);
Caso a bomba não funcione, deveráproceder novamente a retirada do ar.
Em último caso, verifique se aválvula no final da haste de sucçãoestá retida, sem movimento.
ASPECTOS IMPORTANTES PARA O FUNCIONAMENTO DA MOTOBOMBA
Encaixe da União
Foto: Arquivo AVSI Brasil
MOTOBOMBA
A motobomba utilizada no sistema é muitoeficiente. Com o devido cuidado, esta teráum grande tempo de vida útil e irá requererpouca ou nenhuma manutenção.
Em função da necessidade de retirar ecolocar a bomba no sistema, nos casos deinsegurança local, um dos aspectos quedevemos observar é a entrada de ar nosistema.
Garantir que as borrachas de vedaçãodas conexões de encaixe (união) estejamem seu lugar. A ausência destas permitea passagem de ar e impede ofuncionamento da bomba.
Caso o tanque esteja cheio o suficientepara auxiliar na retirada do ar datubulação, fazer movimentos paradentro e para fora com a haste se sucçãobombeando-a manualmente até que aágua suba e saia pela tubulação. Casonão seja suficiente será necessáriopreencher a tubulação da haste comajuda de um balde e água limpa,retirando o ar.
Conectar a haste à tubulação de entradada bomba;
Fazer novo bombeamento manual atéque a água saia da tubulação de saída dabomba. Isto é sinal de que o ar saiu detoda tubulação;
IMPORTANTE: As borrachas da uniãode polietileno não são comercializadasseparadamente, sendo assim em casode perda destas a conexão precisará sertrocada.
ASPECTOS IMPORTANTES PARA O FUNCIONAMENTO DA MOTOBOMBA
Motobomba de ½ cv
Foto: Arquivo AVSI Brasil
Bomba desativada da energia
Foto: Arquivo AVSI Brasil
Retirada de ar da motobomba
Foto: Arquivo AVSI Brasil
CUIDADO: Toda operação namotobomba deve ser feita sem que estaesteja ligada no sistema de energia.
Caso não seja percebida a rotação da hélicelocalizada na parte traseira da bomba,retirar a tampa de encaixe do motor comajuda de um alicate ou chave de fenda. Girea hélice destravando-a, o movimento derotação ou qualquer baque nesta peça podecausar seu travamento.
Ao menor barulho diferente do motor,desligar a bomba desconectando os plug e,em seguida, desligue a chave magnéticaevitando que a bomba funcione sem água.
Não é necessário desparafusar a bomba oumexer na válvula desta para retirada de ar.Qualquer destes procedimentos anula agarantia da mesma.
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Encaixe da União
Foto: Arquivo AVSI Brasil
FILTRO DE DISCO
Após a bomba, é instalado um filtro dedisco que serve para reter resíduos quepossam estar depositados no tanque,antes da água chegar ao sistema degotejamento.
O filtro possui uma tampa rosqueávelgrande que se encaixa em uma velacomposta por discos rígidosresponsáveis pela retenção dos resíduose uma tampa menor por onde pode serverificado o fluxo de passagem da água.Caso este esteja reduzido, podemosdeduzir que ou há presença de ar nosistema ou o filtro precisa ser lavado.
1. Período: Lavagem mínima uma vez porsemana ou de acordo com a necessidade.
2. Materiais necessários: água corrente,bucha de limpeza, sabão neutro.
3. Procedimento: Para limpeza do filtro,basta desatarraxar a tampa maior onde ofiltro fica encaixado com a mola para baixo.
Lavar em água corrente girando os discosrígidos de forma a garantir a retirada dosresíduos depositados entre estes. Senecessário, utilizar a bucha de limpeza comsabão neutro. Não utilizar escovas rígidas oulixas na limpeza, pois os discos podem ficarásperos aumentando a retenção de sujeira,dificultando a limpeza posterior.
Encaixar novamente o disco com a mola parabaixo e atarraxar a tampa.
MANUTENÇÃO DO FILTRO DE DISCO
MEMÓRIA FOTOGRÁFICA
Limpeza do filtro de disco
Foto: Arquivo AVSI Brasil
Filtro com excesso de sujeira
Foto: Arquivo AVSI Brasil
LEMBRE- SE: A haste de sucção não deve atingir o fundo do tanque de reuso. Caso isso ocorra
a válvula de pé que é responsável pela sucção poderá travar impedindo seu funcionamento edanificando a bomba.
Filtro de Disco
Foto: Arquivo AVSI Brasil
SAIBA: A sujeira do filtro pode levar à queima da motobomba uma vez que impedirá o
funcionamento do equipamento motor – caso a chave de energia desarme, verifique a limpezado filtro. Em situação extrema, a chave magnética corta a energia evitando que a bomba queime.
Válvula de sucção
Foto: Arquivo AVSI Brasil
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Sistema com Caixa d’água
Foto: Arquivo AVSI Brasil
CAIXA D’ÁGUA
A limpeza da caixa d’água deve ser feitatoda vez que for verificado acúmulo deresíduo em seu fundo.
Para limpar, deve-se esgotar toda água dacaixa limpando o fundo com auxílio de umpano. Ter o cuidado de fechar os registrosdas mangueiras de gotejamento fazendo oescoamento da água através do registro definal de linha.
Encher a caixa e deixar sair a primeira águaainda através do registro e somente após oprimeiro minuto reabrir novamente osregistros individuais das mangueiras degotejamento.
IMPORTANTE: Não utilizar a caixa do sistema como reservatório de água limpa ou deágua de chuva. Ela foi adaptada para melhorar o desempenho da motobomba e dosistema de gotejamento funcionando como reservatório temporário da água filtrada.
Entrada de água na Caixa d’água elevada
Foto: Arquivo AVSI Brasil
Caixa apresentados resíduos de sujeira e pequenos animais (rãs)
Foto: Arquivo AVSI Brasil
SISTEMA DE GOTEJAMENTO
Abertura dos registros individuais das linhas de gotejamento
Foto: Arquivo AVSI Brasil
Sistema de gotejamento em funcionamento
Foto: Arquivo AVSI Brasil
LEMBRE-SE: O sistema de gotejamento é a única forma de irrigar recomendada parauso no Bioágua. Não use baldes ou faça aspersão com a água do Sistema!
O sistema de gotejamento é utilizado nosistema de Bioágua por não requerer grandemanutenção e possui a capacidade de irrigaruma parte do solo onde estão as raízes daplanta de forma muito precisa. Também porisso, constitui um sistema adequado para ocultivo na agricultura familiar.
Para seu uso e cuidado, é importanteobservar se as conexões estão devidamentepresas e, em caso negativo, providenciar oreparo de seus componentes.
É recomendado prender as fitas de gotejo aofinal da linha evitando assim que esta sejacarregada pelo vento. A movimentação dasfitas prejudica a irrigação.
Em caso de utilização de um número menorde canteiros, é recomendado enrolar as fitasprotegendo-as do sol, uma vez que sem água,estas tendem a ressecar mais rapidamente.
Caso alguma válvula de gotejo se rompa oualguma fita esteja furada fazendo com que aágua esguiche é recomendada a vedação dofuro com intuito de evitar o desperdício deágua não direcionada e também a aspersãode folhas e frutos dos alimentos com a águado sistema. A mangueira poderá ser cortadae emendada com componente específicocomprado em casas de produtos agrícolas.
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A irrigação pensada para o Sistema deBioágua foi o gotejamento em função dodirecionamento e eficiência econômica queeste proporciona.
A água produzida após a filtragem nosistema é considerada boa apenas paracultivo agrícola, portanto não é indicado ocontato humano direto com a água sendoPROIBIDA sua retirada do tanque dereuso ou caixa d’água com auxílio debaldes.
O uso da água para rega de culturasisoladas deve ser feito através demangueira a ser conectada ao final da linhasem que a água seja esguichada. Bastadeixar a mangueira junto à raiz da planta eaguardar o encharcamento. Adotar esteprocedimento sempre que for regar umacultura fora das linhas de gotejamento.
USO DE MANGUEIRA PARA REGA DE CULTURAS ISOLADOS
Final de linha - registro para conexão de mangueira
Foto: Arquivo AVSI Brasil
Uso de mangueira para rega de isoladas
Foto: Arquivo AVSI Brasil
Adaptação para uso de mangueira
Foto: Arquivo AVSI Brasil
Peças para adaptação de mangueira1 – Tubo de 32;2 – Redução de 32 para 25;3 – Tubo de 25;4 – Luva de 25 para ¾5 – Torneira para jardim com bico6 – Mangueira
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A construção do minhocário tem comoobjetivo principal garantir materialnecessário para manutenção do Sistemade Bioágua e quintal produtivo,agregando valor ao sistema através daprodução do húmus.
A minhocultura ou vermicompostagem éum processo de reciclagem de resíduosorgânicos por meio da criação deminhocas em minhocários, tendo comoproduto final o húmus, o excremento dasminhocas. Um produto natural, estável,de coloração escura, rico em matériaorgânica e tendo seus nutrientesfacilmente absorvidos pelas plantas.
PORQUE FAZER O MINHOCÁRIO
CONSTRUÇÃO DO MINHOCÁRIO
Minhocas vermelhas da Califórnia (Eisenia foetida)
Foto: Arquivo AVSI Brasil
A minhoca utilizada no Bioágua Eiseniafoetida (atualmente denominada Eiseniaandrei) também conhecida comovermelha da Califórnia é ideal paracriação em cativeiro. Ela possuicrescimento rápido e é de fácilreprodução.
O local de construção do minhocário deveser plano e o mais próximo possível dacasa e do quintal produtivo. Além disso,deve ser instalado em local parcialmentesombreado.
MANEJO DO MINHOCÁRIO
Minhocário com cobertura de proteção.
Foto: Arquivo AVSI Brasil
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aMANEJO DO MINHOCÁRIO
SAIBA: O húmus é um fertilizante orgânicomuito rico, capaz de melhorar o solo e asculturas do quintal produtivo. Além disso,pode ser comercializado e tem boa aceitaçãono mercado.
Após separadas as minhocas do Bioágua,o restante deverá compor o minhocáriojunto com a matéria orgânica semicurada(esterco de boi, cavalo, coelho, bode,restos de culturas e lixo orgânico) e, emseguida, fazer uma cobertura com folhassecas (folhas mortas, restos de culturas emateriais provenientes da roça).
As minhocas podem ser criadas em caixasde madeira, tonéis de 200 litros, caixasd’água velhas cortadas e com furos nofundo ou em canteiro de blocos, tijolos,madeira ou bambu com 1 metro delargura, 30 a 40 cm de profundidade ecom comprimento possível ou desejado.O piso do canteiro deve serpreferencialmente cimentado ou de terrabatida para evitar a entrada depredadores de hábito subterrâneo.
Os canteiros precisam ser abastecidoscom matéria-prima adequada paraalimentação das minhocas onde atemperatura deverá variar entre 20 a 25graus e a matéria-prima (esterco emgeral) devem estar curtidas.
Modelo de canteiro para criação de minhocas
Foto: Arquivo AVSI Brasil
Toda matéria orgânica de origem
animal e vegetal passada por pré-
compostagem, ou seja, semicurada e,
livre de fermentação, pode ser usada
na alimentação das minhocas. Elas
também precisam se alimentar de
forma balanceada. Alimentos ricos
em nitrogênio (frutas, verduras e
plantas frescas), fibras (cereais,
frutas, vegetais, leguminosas) e
carboidratos (a celulose das folhas, a
lenha dos troncos, os amidos e
açúcares dos grãos, frutas e raízes)
são boas opções de alimentação.
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Modelo de peneira para obtenção do húmus de minhoca
Foto: Arquivo AVSI Brasil
CURIOSIDADE: As minhocas são ricas em proteína e podem ser utilizadas nacomplementação da alimentação animal, na pesca, dentre outros.
O húmus pode ser comercializado econstituir uma fonte de renda com custode produção zero para o agricultorfamiliar. Ele pode ser armazenadodurante um período de três meses,depois de produzido. É vendido comoadubo orgânico e utilizado na produçãode mudas ornamentais e na agriculturaconvencional.
1. Manual: diretamente sobre o canteiro.
2. Iscas: acomodar sacos de ráfia acima docanteiro colocando esterco sobre eles paraatrair as minhocas, separando-os em seguidado húmus (material estabilizado).
3. Peneira: separar o húmus das minhocaspor meio de peneiramento (peneira malha4).
SEPARAÇÃO DAS MINHOCAS
Tipo de saco para ser usado como isca na separação de minhocas /húmus de minhoca
Foto: Arquivo AVSI Brasil
FIQUE ATENTO: As minhocas têmhábitos noturnos e podem fugir docriatório caso ele esteja inadequado.Além disso, elas respiram pela pele e nãosuportam grandes umidades.
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PRODUÇÃO DE COMPOSTO ORGÂNICO
A produção de composto orgânico noâmbito do Sistema de Bioágua é muitoimportante para manutenção do Sistema eservirá tanto para preservação dasminhocas que filtram a água de reusoquanto para o cultivo no quintal produtivo.
A compostagem consiste em aproveitarmateriais orgânicos disponíveis que,armazenados e tratados de maneiraadequada, irão resultar em material deótima qualidade para o cultivo – o húmus.
Pode ser produzido de várias formas:
Compostagem em recipientes
• Você poderá reaproveitar baldes deplástico velho, caixas de madeira, galões deágua, carcaças de geladeira, caixas d’águaquebradas dentre outros recipientes parafazer uma composteira.
• Basta depositar o resíduo orgânico nolocal, tendo sempre a preocupação demanter o recipiente tampado, para evitarinsetos e mau cheiro.
• Faça furos no fundo do recipiente para asaída do chorume (líquido eliminado pelomaterial orgânico em decomposição). Ouinstale uma torneira ou cano para coletar olíquido.
Compostagem em sistema deenterro:
• Abrir um buraco no chão, em localsombreado, onde os resíduos orgânicosserão depositados diariamente. Adimensão e a quantidade de buracos vaidepender da quantidade de materialorgânico disponível e da área de plantio.
• Pode-se utilizar medidas aproximadasde 1 metro de comprimento, 0,50 metrode largura e 0,50 metro deprofundidade.
Compostagem em sistema de pilhas:
• O material orgânico deve ser amontoadoaté formar uma pilha com cerca de 2metros de comprimento, 1,5 metro delargura até 1 metro de altura, comcamadas alternadas de 20 em 20centímetros de materiais secos (estercoscurtidos) com materiais mais ricos emnitrogênio (folhas verdes, restos decozinha). Sempre utilizar folhas secas esolo entre as camadas e no final da pilha.
• As camadas devem obedecer altura de20cm e as pilhas não podem serreduzidas. O intuito é de garantir astemperaturas ideais para que o processode decomposição ocorra de formaadequada.
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ATENÇÃO:
• Ao montar as camadas vá molhando cadauma delas, mas sem encharcar.
• Para enriquecer o composto, você podeutilizar entre as camadas, materiaiscomo: cinza (pouca quantidade) ou terrafértil espalhadas superficialmente.
• É importante cobrir cada camada dematerial orgânico com uma fina porçãode solo ou de palha para evitar o soldireto e para não atrair animais.
• Pode-se misturar esterco, desde que bemseco e curtido, pois acelera afermentação e enriquece o adubo.
•O líquido pode voltar à mistura docomposto ou ser diluído e aplicado nasplantas. O CHORUME pode ser utilizado nafertirrigação. Para uso em vasos e direto nocanteiro, deve-se fazer uma diluição naproporção 1 para 8 – para cada porção dechorume acrescentar 8 porções de água.
• O adubo orgânico somente deve serutilizado na horta e em vasos quandoeste estiver totalmente curtido, após umprazo de 90 a 120 dias.
Compostagem em recipiente
Foto: Arquivo AVSI Brasil
Compostagem em pilha
Foto: Arquivo AVSI Brasil
FIQUE ATENTO: Cascas e restosde frutas cítricas, cebola, carnescrua e alimentos cozidos não devemser utilizados no minhocário. Nacompostagem este material poderáser utilizado.
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REFERÊNCIAS
_ Bioágua Familiar: Reuso de água cinza para produção de alimentos noSemiárido / Fábio dos Santos Santiago... [et al.]. – Recife: Projeto Dom HelderCâmara, 2012. 13 f. : il.
_ Embrapa Agrobiologia - Panfleto – Minhocultura ou Vermicompostagem,criação de minhocas para produzir fertilizante orgânico capaz demelhorar os atributos químicos, físicos e biológicos do solo
_Manual Clube do Jardim – Compostagem – www.clubedejardim.com.br;Acesso EM 28 de setembro de 2015.
_ Ministério do trabalho e Emprego, Cartilha “Compostagem doméstica de lixo”;Maria Grícia L. Grossi - Instituto de Biociências – Fundacentro; Valente, José PedroSerra - Departamento de Química e Bioquímica; São Paulo.
_Projeto de Segurança Alimentar para o semiárido de Pernambuco, 2015.Execução: AVSI Brasil com financiamento da concessionária de transmissão de energiaIE Garanhuns e recursos do BNDES; ISA CTEEP e CHESF.
Projeto Jucati Sustentável 2:Bioágua, Agroecologia e Nutrição para o Agreste Sustentável
Parceiro local : Execução:
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