apresentação para décimo ano, aula 3 4

Post on 16-Apr-2017

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Gostaria que fizesses o mesmo: elegesses uns seis a dez objectos e sobre cada um deles escrevesses um parágrafo-legenda.

O conjunto decerto dará um quase-retrato teu, uma espécie de breve livro de memórias.

Por vezes, nesta coluna da Pública, a escolha dos objectos pelos convidados da revista era orientada por critérios estéticos. Parece-me mais importante que escolhas os objectos em função das alusões, dos comentários, que eles te permitam fazer.

No nosso caso não será necessário reproduzir em imagens cada um dos objectos (a não ser que tenhas gosto nisso e facilidade em o fazer). Basta que ponhas como cabeça de cada legenda uma designação bastante específica do objecto. Exemplo: «[Ursinho que tenho em casa, já sem uma pata, feito em algodão azul]».

1.1.1 a;1.1.2 b; 1.1.3 a; 1.1.4 d;1.1.5 b; 1.1.6 d; 1.1.7 c; 1.1.8 a.

1.4.1: comparação (cfr. «dir-se-ia» = ‘como’)

Agora estamos aqui os dois, pode dar-me o nome que quiser, sou um português que não conseguia sair do Canto Primeiro, você chegou e já posso ver das naus as velas côncavas inchando, sou um homem livre, posso finalmente passar ao Canto Segundo.Era quase noite, ele acabou a Coca-Cola, já tinha bebido outras duas, o que era insólito

Era um velho muito velho, sentado à porta da Torre de Arzila, as barbas todas brancas, os cabelos quase pelos ombros, calçava umas alpercatas rotas, vestia uma estranha camisa comprida... (linha 2)

ombros. Calçava

Tinha os olhos muito azuis, recitava uma espécie de oração, qual não foi o meu espanto quando, (ll. 5-6)

Tinha os olhos muito azuis, recitava uma espécie de oração. Qual não foi o meu espanto quando,

emparedado nas sílabas de «as armas e os barões assinalados» (linha 11)

— Boa tarde, disse-lhe, tentando meter conversa.

— Boa tarde — disse-lhe, tentando meter conversa.

Reparei que trazia atada ao pescoço (l. 4)

reparei que repetia incessantemente o primeiro verso d’Os Lusíadas (7)

d’Os Lusíadas (7)dos Lusíadasde Os Lusíadas

Era um velho muito velho, sentado à porta da Torre de Arzila, as barbas todas brancas, os cabelos quase pelos ombros. Calçava umas alpercatas rotas, vestia uma estranha camisa comprida...

Parecia uma pastelaria muito asseada, plantada à beira do caminho para a praia, as montras todas reluzentes, os bolos quase do momento. Tinha umas gomas dulcíssimas, vendia uns nutritivos gelados naturais...

Depois de criares tu também um novo começo, prossegue o teu texto, mas agora já desligado/a do de Alegre. Embora as duas primeiras linhas de «Canto Primeiro», que te servirão de matriz, convidem a um início descritivo, a redacção deve depois evoluir para uma abordagem mais autobiográfica (embora ficcional), usando portanto a 1.ª pessoa.

O teu texto não tem de ter um fecho, uma conclusão. Podes assumir que é uma página solta de um texto que não nos chegou completo. Depois, de criares tu também um novo começo de texto, prossegue mais umas linhas a sua redacção, mas agora já sem a mesma preocupação de seguir a sintaxe original.

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