apresentaÇÃo oligopolio parte individual
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Estruturas de mercado: critérios de diferenciação segundo a
Microeconomia Tradicional
ALEX
Bibliografia
• ROSSETTI, J. P. Política e Programação Econômica (7a. Ed.) São Paulo: Atlas, 1991. Cap. 4, 5 e 6
• KON, A. Subsídios teóricos e metodológicos ao planejamento econômico público. NPP-EAESP/FGV. Relatório de Pesquisa n.12, 1997. 153p. Disponível em: www.eaesp.fgvsp.br/AppData/GVPesquisa/P00172_1.pdf.
COMPLEMENTAR:
• FILELLINI, A.. Economia do Setor Público. São Paulo: Editora Atlas, 1994. 202p. (Capítulos 5,6,13,14,16 e 17)
• GASTALDI, J. P. Elementos de Economia Política. Editora Saraiva. São Paulo. 17A. Ed. 2001.Cap. 28.
• MORAES, M.A.F.D.. Política e Planejamento Econômico. Material de aula – LES 685. 2002. (Slides)
• PEREIRA, L.C.BRESSER. Economia Brasileira. Uma Introdução Crítica. 2a. Ed. Editora Brasiliense. 1982. Cap. 23
OLIGOPÓLIO ALEX
Mercado no qual apenas algumas empresas competem entre si
e há impedimento para a entrada de novas empresas. Pode ou
não haver diferenciação de produto. Em mercados
oligopolistas, os produtos podem ou não ser diferenciados. O
importante é que apenas algumas empresas sejam
responsáveis pela maior parte ou por toda a produção. Em
alguns desses mercados, algumas ou todas as empresas
obtêm lucros substanciais no longo prazo, já que barreiras à
entrada tornam difícil ou impossível que novas empresas
entrem no mercado. O oligopólio é o tipo de estrutura de
mercado que prevalece. Exemplos de setores oligopolistas
incluem os de automóveis, aço, alumínio, petroquímica,
equipamentos elétricos e computadores.
● Oligopólio
Características dos MercadosALEX
• Número de Empresas Existentes => Implicação: poder de mercado e interdependência estratégica
• Homogeneidade ou Diferenciação dos produtos => Implicação: segmentação de mercados e relações de clientela.
• Grau de Facilidade de Entrada e saída no mercado (Barreiras à entrada e à saída) => Implicação: condições de rentabilidade, estratégias de “hit and run”, “sunk costs”.
Tipos dos Mercados (tradicionais)ALEX
• Concorrência Perfeita - muitas pequenas empresas vendem um produto homogéneo;
• Monopólio - existência de uma única empresa vendedora;
• Concorrência Monopolística - muitas pequenas empresas vendem um produto diferenciado;
• Concorrência Imperfeita - existência de poucos vendedores no mercado;
ESTRUTURAS DE MERCADO BÁSICASALEX
• CONCORRÊNCIA PERFEITA
• CONCORRÊNCIA IMPERFEITA
• MONOPÓLIO
• OLIGOPÓLIO
• MONOPSÔNIO
• MONOPÓLIO BILATERAL
• OLIGOPSÔNIO
• CONCORRÊNCIA MONOPOLISTA
Tipos de concorrência imperfeitaALEX
Fontes das imperfeições de mercado
1. Economias de escala
Os sectores tendem a ter menos produtores quando existem economias de escala significativas ao nível da produção. Nestas condições as empresas maiores têm custos médios menores e podem vender a um preço inferior ao custo das pequenas empresas, que não podem deste modo sobreviver.
2. Barreiras à entradaOs mercados tendem para a concorrência imperfeita quando existem barreiras que impedem a entrada de novas empresas. Estas barreiras podem resultar de leis ou regulamentação do governo, bem como de factores económicos que tornem demasiado dispendioso um novo concorrente entrar no mercado.
Características de Oligopólios ALEX
• Poucas firmas produzem a maior parte ou toda a produção da indústria
• Política de preços de qualquer uma das poucas empresas tem efeito significativo nas vendas das demais
• Qualquer decisão que afeta o lucro de uma firma – decisões sobre preços, produção, propaganda, expansão da capacidade de produção, aumento nos gastos com pesquisa e desenvolvimento – afeta também os lucros das demais
• O lucro de cada firma depende de decisões feitas por cada uma das demais competidoras, ou seja, os lucros de todas as firmas são interdependentes
• Os processos de decisão refletem a interdependência estratégica: empresas devem avaliar impactos de suas decisões sobre os rivais => concorrência personalizada.
• Interdependência, portanto, requer comportamento estratégico, que consiste nas ações praticadas por empresas e quaisquer ameaças convincentes de ações com o objetivo de planejar e reagir às ações dos competidores
• Interdependência estratégica gera solução de equilíbrio: hipótese de equilíbrio de Nash
Equilíbrio no mercado oligopolista
Quando um mercado se encontra em equilíbrio, as empresas estão
fazendo o melhor que podem e não têm nenhuma razão para modificar
os preços ou níveis de produção.
Considerações estratégicas: cada empresa considera as reações dos
concorrentes diante de alterações nos níveis de produção e preço, nas
decisões de investimento, campanhas promocionais. Esse processo é
dinâmico.
Equilíbrio de Nash No mercado oligopolista, o equilíbrio significa que
cada empresa desejará fazer o melhor que pode em função do que os
concorrentes estão fazendo, e os concorrentes farão o melhor que
podem em função do que a própria empresa esteja fazendo.
● Equilíbrio de Nash Conjunto de estratégias ou ações em que cada empresa faz o melhor que pode em função do que as concorrentes estão fazendo.
● Duopólio Mercado no qual duas empresas competem entre si.
ALEX
TABELA 12.4 Matriz de payoff do dilema dos prisioneiros
Prisioneiro B
Confessa Não confessa
Prisioneiro A
Confessa –5, –5 –1, –10
Não confessa –10, –1 –2, –2
● Dilema dos prisioneiros Exemplo na teoria dos jogos no qual dois prisioneiros suspeitos devem decidir separadamente se confessam o crime; não podem se comunicar, nem confiam um no outro, logo não há acordo; se um deles confessar, receberá uma sentença mais leve e seu cúmplice, uma mais pesada, mas, se nenhum deles confessar, as sentenças serão mais leves do que se ambos tivessem confessado.
O dilema dos prisioneiros
- O prisioneiro A terá menor sentença se confessar, independente da ação do prisioneiro B.- Idem para o prisioneiro B- Confessando, ambos estariam fazendo o melhor que podem: Equilíbrio de Nash- Entretanto, não confessar seria a melhor solução para ambos.
ALEX
IMPLICAÇÕES DO DILEMA DOS PRISIONEIROS PARA A DETERMINAÇÃO DE PREÇOS
OLIGOPOLISTAS
• Rigidez de preços
● Rigidez de preços Característica dos mercados oligopolistas pela qual as empresas se mostram relutantes em modificar os preços mesmo que os custos ou a demanda sofram alterações. Medo de uma guerra de preços.
● Modelo da ‘curva de demanda quebrada’ Modelo de oligopólio no qual cada empresa se defronta com uma curva de demanda quebrada no preço que prevalece atualmente: para preços superiores, a demanda é bastante elástica, enquanto para preços inferiores ela é inelástica.
ALEX
A variedade de oligopólios ALEX
• Os oligopólios diferem em suas características e exibem muitos tipos diferentes de padrões de comportamento
• Alguns mercados oligopolistas apresentam concorrência intensa, outros não
• Em alguns mercados as firmas cooperam, em outros não cooperam
• Alguns oligopólios caracterizam-se por intensa competição de preços, em outros há concorrência acirrada na propaganda e no desenvolvimento de produtos.
• Alguns oligopólios tem produtos homogêneos, como nas indústrias do aço, alumínio, borracha e as vendas são feitas a outras empresas; em outros, como no mercado dos automóveis, o produto é diferenciado e as vendas são feitas a consumidores finais
• Não existe uma teoria geral válida para todos os oligopólios• Em indústrias nascentes, caracterizadas por oligopólios, são
freqüentes as guerras de preços, que muitas vezes levam ao monopólio ou a uma trégua
• Em indústrias maduras as empresas já se conscientizaram da interdependência. Isto pode levar ao conluio tácito ou a cartéis formais, ilegais na maioria dos países
Maximização de lucros CLAUDIO
– Outros objetivos possíveis:• Maximização da receita• Maximização de dividendos• Maximização de lucros no curto prazo
Maximização de lucros CLAUDIO
• Implicações de objetivos que não sejam a maximização dos lucros
• No longo prazo,os investidores deixariam de investir na empresa
• Sem lucros, a sobrevivência seria improvável
Maximização de lucros CLAUDIO
• A hipótese de maximização de lucros no longo prazo é válida e não exclui a possibilidade de comportamento altruísta.
Receita marginal, custo marginal,e maximização de lucros CLAUDIO
• Determinação do nível de produção que maximiza os lucros – Lucro ( ) = Receita total - Custo total– Receita total (R) = Pq– Custo total (C) = Cq– Logo:
)()()( qCqRq
Receita marginal, custo marginal,e maximização de lucros CLAUDIO
0
Custo,receita e
lucro(dólares por ano)
Produção (unidades por ano)
R(q)Receita total
Inclinação de R(q) = RMg
Maximização de lucros no curto prazoMaximização de lucros no curto prazo
0 Produção (unidades por ano)
Receita marginal, custo marginal,e maximização de lucros CLAUDIO
C(q)
Custo total
Inclinação de C(q) = CMg
Por que o custo é positivo quando q é zero?
Maximização de lucros no curto prazoMaximização de lucros no curto prazo
Custo,receita e
lucro(dólares por ano)
• Receita marginal é a receita adicional proveniente da produção de uma unidade a mais de produto.
• Custo marginal é o custo adicional associado à produção de uma unidade a mais de produto.
Receita marginal, custo marginal,e maximização de lucros CLAUDIO
Mark-up
Mark-up é uma ferramenta administrativa utilizada por muitos empresários como método para definir o preço de venda de uma mercadoria ou serviço prestado. O Manual de Economia da USP define mark-up como “a margem da receita de vendas (faturamento) sobre os custos diretos de produção”.
WILLIAN
Formação de preços em oligopólio
• Mark-up (margem fixa) sobre o Custo Variável Médio P = CVMe (1 + mark up)
• Cobre o custo fixo + uma margem de lucro• Margem de lucro - determinada por alguma
vantagem na concorrência, que confere capacidade de manter a margem. Lembre-se que o concorrente perfeito não consegue manter a margem.
WILLIAN
Estruturas de Mercado: Oligopólios Não Cooperativos
• Poucas firmas (duopólio como padrão)• Firmas consideram o comportamento de suas
rivais para determinar a sua própria política• Firmas têm poder de mercado coletivamente• Firmas estabelecem preço ou produção como
decisão básica• Lucros interdependentes e funções de reação• Solução de equilíbrio de Nash
LEANDRO
Oligopólios Não Cooperativos : O Modelo de Cournot Estrutura• Número de firmas: 2 ou mais • Barreiras: sim• Produto: homogêneoConduta• As firmas maximizam os seus lucros escolhendo primeiro as quantidades• As quantidades são definidas em função:• da demanda do mercado • do que acredita ser a quantidade do concorrente • no ponto onde RMg=CMgDesempenho • Lucros Menores do que Cartel ( Monopólio)• Consumidores : Preço de equilíbrio entre concorrência e monopólio Resultado do Modelo• Quanto mais Firmas, menor a quantidade produzida por firma e maior a
quantidade produzida total no setor, gerando um resultado mais socialmente ótimo
• Críticas ao modelo: é considerado irrealista porque considera apenas um período de ajuste
LEANDRO
Oligopólios Não Cooperativos : O Modelo de Bertrand Estrutura (a mesma de Cournot)• Número de firmas: 2 ou mais • Barreiras: sim• Produto: homogêneo• Hipótese: pode-se produzir qualquer quantidade a Cmg:
constanteConduta:• Firmas maximizam os seus lucros escolhendo primeiro
os preços• Ambas as firmas definem o mesmo preço e dividem o
mercado• P = CMg , ninguém quer baixar o preço , senão perdeDesempenho• Equilíbrio social ótimo
LEANDRO
Oligopólios Cooperativos (Cartéis)
Principal Característica • Coordenação da Produção e dos Preços para aumentar
os Lucros Individuais e Coletivos => repartição de lucro de Monopólio ou maximização do lucro conjunto
Incentivos para a formação do cartel• Habilidade de se elevar preços sem induzir muito a
competição das não-membro• Poucas punições • Baixos custos de organização do cartel • Custo marginal inelástico• Habilidade de se elevar preços sem induzir muito a
competição das não membros.• Curva de Demanda Inelástica : Dificuldade de entrada
de novas firmas ou de surgirem substitutos próximo
LEANDRO
Oligopólios Cooperativos (Cartéis)
Cartel precisa verificar se há violação, o que é mais fácil quando :
• Poucas firmas no mercado• Preços não flutuam independentemente• Preços conhecidos por todos• Todos os membros do cartel vendem no mesmo ponto
de distribuiçãoMétodos para se prevenir a violação, além de fixar preço :• Divisão do Mercado por áreas geográficas ou Clientes• Fixação de participações de mercado• Contratos com Clientes
LEANDRO
Modelos estilizados de estruturas de mercado
Produto\ No Firmas
Uma única Poucas Firmas Muitas Firmas
Prod. Homogêneo
Monopólio Puro (Monopólio Natural)
Oligopólio Homogêneo
(Concentrado)
Ind. Competitiva Homogênea (Conc.
Perfeita)
Prod. Diferenciado
Monopólio Multiproduto
Oligopólio Diferenciado
Ind. Competitiva Diferenciada (Conc.
Monopolista)
LEANDRO
Tipologia de Estruturas Industriais - Elementos de Estrutura Tipo de indústria No de firmas Tipo de
Produto Escala de Produção
Tecnologias Críticas
Importância e natureza de barreiras à entrada
1) Indústria Competitiva
. elevado .homogêneo .baixa . inexistentes . inexistentes
2) Ind. Competitiva Diferenciada
. elevado com diferenciais de porte
. diferenciado via marketing
.baixa com diferenciais entre firmas
. tecnologia de produto c/ diferenciais tecnológicos entre firmas
. pequenas, podendo se elevar nos segmentos mais rentáveis do mercado devido à diferenciação de produto.
3) Oligopólio Homogêneo
. limitado . homogêneo (ênfase em qualidade)
. elevada ao nível das plantas
. tecnologia de processo
. elevadas: existência de barreiras absolutas decorrentes da presença de economias de escala
4) Oligopólio Diferenciado
. limitado, com diferenciais de porte
. diferenciado via maketing e nível tecnológico
. elevada ao nível da cadeia produtiva
. tecnologia de produto e processo (linhas de montagem)
. elevadas devido à combinação de economia de escala e diferenciação de produto. Barreiras podem se reduzir no caso dos segmentos menos din6amicos do mercado.
LEANDRO
Tipologia de Estruturas Industriais – Padrões de Conduta Tipo de indústria Competição via
Preços Diferenciação de
Produto Orientação do esforço
tecnológico Modelos de Colusão
1) Indústria Competitiva . alta . inexistente . irrelevante. Possibilidade de progressiva criação de assimetria entre firmas
. inexistentes
2) Ind. Competitiva Diferenciada
. potencialmente alta, variando em função do segmento.
. alta com reflexos em termos da segmentação dos mercados e da criação de diferenciais entre produtores.
. marginal, estando associado a melhorias pontuais no design do produto que reforçam diferenciação
. possibilidade de sistema de “liderança de preços” comandada por empresas atuantes em segmentos mais din6amicos do mercado.
3) Oligopólio Homogêneo
. potencialmente alta; amortecida pela presença de acordos formais e informais entre empresas
. baixa, associada à garantia de qualidade e à montagem de canais de distribuição eficazes.
. intenso, associado a aperfeiçoamentos e automatização dos processo industriais
. possibilidade de acordos formais ou informais entre empresas para coordenação de decisões (modelos de cartel).
4) Oligopólio Diferenciado
.baixa. Possibilidade de competição mais intensa em segmentos específicos do mercado.
. alta, fortemente baseada em esforços de marketing combinados a atividade de P&D. Criação de solidariedade produtor-consumidor.
. intenso, envolvendo P&D de produto, combinado à modularidade dos processos industriais
. intensa rivalidade inter-oligopolística nos diversos segmentos, baseada no monitoramento das ações de concorrentes.
LEANDRO
Tipologia de Estruturas Industriais – Elementos de Desempenho
Tipo de indústria
Rentabilidade (potencial de acumulação) Ajustes a variações cíclicas da demanda
1) Indústria Competitiva
. baixo. Operação com “rentabilidade normal” no longo prazo. Variações sazonais de demanda
. associados a mecanismos de entrada e saída de firmas, de acordo com flutuações da demanda.
2) Ind. Competitiva Diferenciada
. rentabilidade bastante variável nos diversos segmentos da indústria.
crises cíclicas de demanda podem resultar num avanço de empresas mais eficientes sobre mercados de empresas marginais. Expansões de demanda podem estimular entrada de novos produtores
3) Oligopólio Homogêneo
. elevada devido a “massa” de lucros, apesar das margens poderem ser pequenas.
. associados a variações do grau de utilização de capacidade. Tentativa de antecipar expansões da demanda via aumento da oferta p/ evitar perda de fatias de mercado. Entrada de novas formas no auge do ciclo.
4) Oligopólio Diferenciado
elevada devido à alta margem de lucro associada a rendas de inovação. Evolução particular ao longo do “ciclo de vida” dos produtos lançados.
. problemas cíclicos de demanda podem ser resolvidos pela intensificação da diferenciação de produto. Pressões de demanda podem favorecer entrada de novas firmas e/ou expansões de capacidade.
LEANDRO
FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO CAPITAL
WILLIAN
Concentração horizontal (conglomerados) ocorre quando um grupo empresarial investe capital em vários ramos industriais que não se complementam. Ex: cimento, metalúrgica, agropecuária e petroquímica.
WILLIAN
conglomerados
associação com objetivo de monopolizar a produção e a comercialização de produtos industrializados e serviços. Ex: Nestlé e o Grupo Votorantin
WILLIAN
Concentração vertical (truste) se dá quando um grupo controla setores industriais que se complementam, controlando a produção desde as atividades primárias até a fabricação dos produtos mais sofisticados. Ex: mineração, siderurgia, metalurgia, construção naval e aeronáutica.
WILLIAN
truste
Reunião de empresas que perdem seu poder individual e o submetem ao controle de um conselho de trustes. Surge uma nova empresa com poder maior de influência sobre o mercado. Geralmente tais organizações formam monopólios. Os trustes surgiram em 1882 nos EUA, e o temor de que adquirissem poder muito grande e impusessem monopólios muito extensos fez com que logo fossem adotadas leis antitrustes, como a Lei Sherman, aprovada pelos norte-americanos em 1890. Ex: General Eletric, Parmalat.
WILLIAN
holding
Forma de organização de empresas que surge depois de os trustes serem postos na ilegalidade. Consiste no agrupamento de grandes sociedades anônimas. Sociedade anônima é uma designação dada às empresas que abrem seu capital e emitem ações que são negociadas em bolsa de valores. Neste caso, a maioria das ações de cada uma delas é controlada por uma única empresa, a holding. A ação das holdings no mercado é semelhante a dos trustes. Uma holding geralmente é formada para facilitar o controle das atividades em um setor. Se ela tiver empresas que atuem nos diversos setores de um mercado como o da produção de eletrodomésticos, por exemplo, abocanha gordas fatias desse mercado e adquire condições de dominar seu funcionamento. Ex: Petrobrás, Pirelli.
WILLIAN
cartel Associação entre empresas do mesmo ramo de produção com objetivo de dominar o mercado e disciplinar a concorrência. As partes entram em acordo sobre o preço, que é uniformizado geralmente em nível alto, e quotas de produção são fixadas para as empresas membro. No seu sentido pleno, os cartéis começaram na Alemanha no século XIX e tiveram seu apogeu no período entre as guerras mundiais. Os cartéis prejudicam a economia por impedir o acesso do consumidor à livre-concorrência e beneficiar empresas não-rentáveis. Tendem a durar pouco devido ao conflito de interesses.
WILLIAN
dumping Prática comercial que consiste em vender um produto ou serviço por um preço irreal para eliminar a concorrência e conquistar a clientela. Proibida por lei, pode ser aplicada tanto no mercado interno quanto no externo. No primeiro caso, o dumping concretiza-se quando um produto ou serviço é vendido abaixo do seu preço de custo, contrariando em tese um dos princípios fundamentais do capitalismo, que é a busca do lucro. A única forma de obter lucro é cobrar preço acima do custo de produção. No mercado externo, pratica-se o dumping ao se vender um produto por preço inferior ao cobrado para os consumidores do país de origem. Os EUA acusam o Japão de praticar dumping no setor automobilístico.
WILLIAN
PROPAGANDAUma das principais metas das organizações em oligopólio, em
relação às propagandas, é a tentativa de absorver o público do concorrente para o seu lado, ampliando a sua fatia de mercado. O custo da propaganda é bastante elevado, portanto é necessária uma avaliação de que o propósito de fazer chegar a mensagem a um grande público será atingido.
O fato é que a propaganda, se bem estruturada, tem o poder de aumentar a demanda por um produto, ajudar os consumidores em suas decisões, auxiliar os novos produtores a concorrerem com os veteranos do setor, dentre outras possibilidades.
Além da propaganda, também a promoção é recurso bastante utilizado pelas organizações para concorrerem extra preço. Ela funciona como um estímulo ao marketing e é utilizada, do mesmo modo que a propaganda, para ampliar a demanda por um produto ou serviço. O propósito da promoção é poder dizer ao público que possui aquele produto ou serviço numa quantidade que satisfaz a demanda do consumidor. Os objetivos da promoção são: informar, persuadir e lembrar.
ALEX
•OBRIGADO!!!
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