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Pedro Silva Ferreira • Diretor do Departamento de Contabilidade e Controlo do Banco de Portugal 7 outubro 2014 | Lisboa
XIII Conferência sobre Auditoria, Risco e Governance
A Importância da Informação Contabilística e do Relato Financeiro
2 •
A Importância da Informação Contabilística e do Relato Financeiro
As Linhas de Defesa da Solidez Financeira
7 outubro 2014
1. Reporte de Supervisão: nova dimensão
2. Normas contabilísticas: abordagem crítica
3. Relato financeiro: enfoque na continuidade
4. Notas finais
Tópicos para reflexão:
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4
3
1
3 • As Linhas de Defesa da Solidez Financeira
7 outubro 2014
“Financial reporting forms the basis for regulatory reporting. The main difference between financial reporting and regulatory reporting is the “audience”: whereas financial reporting is mainly targeted towards investors and creditors, the main addressees of regulatory reporting are banking supervisors.”
Danièle Nouy, Chair do Supervisory Board do MUS (2014)
Nova dimensão: requisitos dos supervisores bancários
Reporte Supervisão 1
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4 • As Linhas de Defesa da Solidez Financeira
7 outubro 2014
Alcance e limites do relato financeiro
Reporte Supervisão 1
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4
Áreas Operacionais
Gestão de Risco
Contabilidade
Transações
Preços Mercado
Especialistas
Controlo Interno
Operacional
Controlo Interno
Contabilist.
Informação Operacional
Informação Contabilística
TOC
Regulamentos e Normas
Conselho Administração
Reporte Financeiro
Órgãos Fiscalização
Detentores de Capital
Auditores Externos
Supervisores Bancários
Auditoria Interna
5 • As Linhas de Defesa da Solidez Financeira
7 outubro 2014
A solidez do sistema financeiro depende de todos os agentes envolvidos.
Todos têm que fazer o seu papel.
Reporte Financeiro, Reporte de Supervisão: Responsabilidades
Reporte Supervisão 1
2
3
4
6 • As Linhas de Defesa da Solidez Financeira
7 outubro 2014
"Banks were subjected to accounting rules which …, in the event of a crisis, contribute to exacerbating the situation instead of cushioning the shock. It was a madness for which we’re paying the price today!“
Nicolas Sarkozy (2008)
Abordagem crítica
Normas Contabilíst
1
2
3
4
7 • As Linhas de Defesa da Solidez Financeira
7 outubro 2014
Principais críticas
Normas Contabilíst
Complexidade das normas (instrumentos financeiros)
Subjetividade na aplicação (demasiada latitude:
principle based)
Dificuldade de aderência à realidade operacional de
diferentes sectores
(…)
IFRS (US GAAP) is the worst set of standards on earth, except for all the rest
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4
Carácter pró-cíclico do justo valor
Imparidades / modelo de provisionamento
(too little, too late)
8 •
N N+1 N+2 N+3 N+4 N+5
Resultados realizados Resultados não realizadosAs Linhas de Defesa da Solidez Financeira
7 outubro 2014
Evolução do valor de mercado dos ativos
Carácter pro-cíclico Justo Valor
Normas Contabilíst
1
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4
Evolução dos Resultados realizados e não realizados
RL Negativo
N N+1 N+2 N+3 N+4 N+5
Custo de aquisição Diferenças de Reavaliação(Resultados não realizados)
N N+1 N+2 N+3 N+4 N+5
Resultados realizados Resultados não realizadosN N+1 N+2 N+3 N+4 N+5
Resultados realizados Resultados não realizados
9 •
Risco de crédito: imparidade e modelo de provisionamento
As Linhas de Defesa da Solidez Financeira
7 outubro 2014
Normas Contabilíst
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2
3
4
Accounting Figures
Risks
Filosofia do “incurred loss model”
Intempestividade e insuficiência no reconhecimento de perdas
(too little, too late)
IFRS 9 (2014) – “Expected loss model” Reconhecimento de perdas potenciais
“Too little, too late” ?!
10 • As Linhas de Defesa da Solidez Financeira
7 outubro 2014
Outros Stakeholders
Autoridades Nacionais
Competentes
Promoção da
Estabilidade financeira
e do crescimento económico
MUS Reporte de Supervisão
Comparabilidade Harmonização
Nova Diretiva de Contabilidade (Diretiva 2013/34/EU)
Convergência
Standard setters: o que esperar?
US GAAP
Normas Contabilíst
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11 •
Simple is beautiful
As Linhas de Defesa da Solidez Financeira
7 outubro 2014
“For many companies, the size of their annual report is ballooning. The amount of useful information contained within those disclosures has not necessarily been increasing at the same rate. The risk is that annual reports become simply compliance documents, rather than instruments of communication.”
Hans Hoogervorst, Chairman do IASB (2013) Relato
Financeiro
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3
4
12 • As Linhas de Defesa da Solidez Financeira
7 outubro 2014
€ Milhões
Tempo
Equilíbrio (cobertura integral)
Riscos
Buffers
Avaliação do pressuposto da continuidade Projeção: binómio rendibilidade – risco
Projeção de riscos de balanço e buffers financeiros a médio / longo prazo
Necessidade de segregação de funções
Gestão de Ativos
Gestão de Riscos
Contabilidade
Indicadores de rendibilidade
Cobertura buffers financeiros /
riscos de balanço
Investidores Gestão Relato
Financeiro
1
2
3
4
13 • As Linhas de Defesa da Solidez Financeira
7 outubro 2014
Transparência e Continuidade
Enfoque na mensagem
Objetividade e relevância
Relato Financeiro
1
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3
4
Comparabilidade
14 • As Linhas de Defesa da Solidez Financeira
7 outubro 2014
Boas normas contabilísticas são necessárias mas não suficientes: enforcement
Necessidade de bom senso e boa fé na aplicação das
normas e das regras de distribuição: continuidade
Reporte objetivo e claro para stakeholders:
transparência e comparabilidade
Ideias chave
Notas Finais
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Pedro Silva Ferreira • Diretor do Departamento de Contabilidade e Controlo do Banco de Portugal 7 outubro 2014 | Lisboa
XIII Conferência sobre Auditoria, Risco e Governance
A Importância da Informação Contabilística e do Relato Financeiro
Obrigado
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