a contribuição da Água para o ecoturismo de roraima na ilha do jaru
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Ministério de EducaçãoSecretaria de Educação Média e Tecnológica
Centro Federal de Educação Tecnológica de RoraimaDiretoria de Ensino
Gerencia Educacional da Área de Ensino
A contribuição da Água para o Ecoturismo de Roraima na Ilha do Jaru.
Boa Vista – RR / 2004.
Ministério de EducaçãoSecretaria de Educação Média e Tecnológica
Centro Federal de Educação Tecnológica de RoraimaDiretoria de Ensino
Gerencia Educacional da Área de Ensino
A contribuição da Água para o Eco-turismo de Roraima na Ilha do Jaru.
Boa Vista-RR / 2004.
Este projeto destina-se a avaliação de M.T.C. ministrado pela professora Eliana Furtado do componente curricular.
“E em tal maneira é graciosa a terra brasileira aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem”.
Pero Vaz de Caminha
Sumário
Introdução ...........................................................................................................................51. Titulo..............................................................................................................................62. Objeto da pesquisa .......................................................................................................6
2.1. Situação problema ..............................................................................................62.1.1. Definição do
problema .......................................................................................63. Justificativa ...................................................................................................................64. Objetivo .........................................................................................................................7
4.1. Objetivo geral .....................................................................................................74.2. Objetivo específico ............................................................................................7
5. Pressupostos teóricos ...................................................................................................86. Definições ....................................................................................................................11
5.1. Hipótese comercial ...........................................................................................115.2. Variáveis ..........................................................................................................11
6.2.1. Variável independente ..........................................................................116.2.2. Variável dependente .............................................................................11
6.3. Indicação ..........................................................................................................116.1. Publico Alvo ....................................................................................................116.2. Amostra ............................................................................................................11
7. Coleta e analise de dados ...........................................................................................117.1. Instrumentos de Coletas de Dados (IPC) .........................................................117.2. Procedimentos para Coletas de Dados (PCD) ..................................................117.3. Caminho para a Analise de Dados (CAD) .......................................................12
8. Métodos .......................................................................................................................128.1. Método .............................................................................................................128.2. Metodologia .....................................................................................................12
9. Viabilidades ................................................................................................................139.1. Recursos Humanos ...........................................................................................139.2. Recursos Matérias ............................................................................................139.2.1. Materiais de consumo ......................................................................................139.2.2. Materiais permanentes .....................................................................................149.3. Recursos Bibliográficos ...................................................................................149.4. Recursos Financeiros .......................................................................................149.5. Recursos de Tempo ..........................................................................................14
10. Cronograma ................................................................................................................1511. Anexo ...........................................................................................................................1612. Questionário ...............................................................................................................17
INTRODUÇÃO
Os mais antigos filósofos gregos já afirmavam que tudo provém da água. A ciência tem, por
sua vez, demonstrado que a vida se originou na água e que ela constitui a matéria
predominante em todos os corpos vivos. Por mais que tentemos, não somos capazes de
imaginar um tipo de vida em sociedade que dispense o uso da água: água para beber e
cozinhar, para a higiene do lar e das cidades; para uso industrial, irrigação das plantações,
geração de energia, navegação, transporte de detritos...
Os mais belos cenários da Terra, agradáveis aos sentidos, à imaginação, ao repouso e
convidativos à poesia não podem deixar de ter água na sua composição, geralmente, como
fundo principal: as ondas do mar, as cachoeiras, os regatos, a neve sobre as montanhas, os
lagos espelhados, a chuva caindo sobre a mata. Finalmente, as águas constituíram sempre o
elemento que possibilitou a descoberta de novos mundos: o caminho para as Índias e para a
América, a passagem de Magalhães, a penetração pelos continentes. Foram os rios que
permitiram o desbravamento do interior brasileiro pelos bandeirantes e a ampliação do
território nacional.
No entanto quão rico de ensinamentos e de originalidades é esse elemento que nos cerca por
todos os lados e que utilizamos a cada momento de nossa vida! De certa forma, tinham razão
os sábios gregos: o estudo das águas nos revela muito da natureza do mundo e do universo.
Muitas das propriedades da própria vida são elucidadas pela compreensão das características
físicas químicas da água.
01. TÍTULO: A Contribuição da Água para o Ecoturismo de Roraima na Ilha do Jaru.
02. OBJETO DA PESQUISA:
02.1. Situação Problema: Localizado no município de Caracaraí, distante 134 Km da cidade
de Boa Vista pela BR-174 (sentido Boa Vista - Manaus), o acesso a Ilha do Jaru é feito de
barco partindo do porto da Praia do Sol, na cidade de Caracaraí, o percurso é feito em 40
minutos subindo o Rio Branco.
O local conta com infra-estrutura de hospedagem e alimentação, propício para pesca amadora,
passeios de barco e trilha ecológica, todos os serviços devem ser acompanhados de guias
existentes no local.
02.2. Definição do Problema: Como a Ilha do Jaru é um local que possui grande
potencialidade para o aproveitamento de considerável número de atrativos naturais, esportes
náuticos, pesca e semelhante desenvolvendo, assim, o ecoturismo e maior renda ao estado de
Roraima, será que conseguiremos mostrar seu potencial e incentivar a visitação á Ilha do
Jaru?
0.3. JUSTIFICATIVA:
Sem água não há como fazer ecoturismo e sem ecoturismo não há como interiorizar a
economia, dar emprego e melhorar a renda de brasileiros que vivem em verdadeiros paraísos,
mas sem oportunidade de viver dignamente.
Ecoturismo ajuda a preservar e educar. Em qualquer modalidade desta atividade, os recursos
hídricos estão presentes: nas praias, nos parques, nas florestas, nos rios e lagos.
No Brasil é um país rico em água, mas é também ilusão, pois as grandes reservas estão na
Amazônia, longe do centro produtor e do mercado consumidor.
Considerando isto, faz-se necessário, através desta pesquisa, mostrar o potencial da Ilha do
Jaru, visando incentivar sua visitação, proporcionando, além disso, contribuição ao
ecoturismo no estado de Roraima.
0.4. OBJETIVO:
04.1. Objetivo geral: Analisar e demonstrar as formas de lazer que dependem basicamente da
água, visando exibir o potencial turístico, incentivar a visitação á Ilha do Jaru e favorecer o
turismo no estado de Roraima.
04.2. Objetivo específico:
Comprovar a capacidade turística da Ilha do Jaru.
Incentivar o turismo na Ilha do Jaru.
Descrever os pontos positivos para maior visitação á Ilha.
Avaliar e propor soluções aos aspectos negativos da região.
Fazer pesquisas em livros e
Entrevistar guia.
Expor painel fotográfico internet.
Elaborar questionários.
Filmar o ambiente da Ilha do Jaru.
0.5. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
O turismo é um fenômeno em expansão no mundo: movimenta cada vez mais um número
maior de pessoas e um volume maior de capital; representa importante fonte de geração de
renda, de empregos e de divisas para vários países no mundo, mas que se restringe até hoje,
basicamente, numa atividade de países desenvolvidos para desenvolvidos e, no máximo, para
alguns países de economia marginal.
Apesar disso, entretanto, ainda é tímida a participação brasileira no montante do turismo
mundial. Entre hipóteses que poderiam ser levantadas para se explicar essa situação estão
limitados investimentos em propaganda, mas esse não se constitui no objetivo deste trabalho.
Por outro lado, nada impede que seja promissora a expansão da atividade turística no Brasil,
que está, sem dúvida, centrada nas possibilidades de exploração de seus recursos naturais,
como principal oferta de motivação; concorrem para isso a dimensão territorial, a extensa
faixa litorânea, a multiplicidade e a diversidade dos ecossistemas e a tropicalidade do clima,
entre outros fatores. Sem contar a disponibilidade de mão-de-obra, as condições gerais de
infra-estrutura (saneamento básico, transportes, comunicações, etc.) e o razoável
desenvolvimento econômico industrial. Segundo G. Pepinou, o Brasil é a única nação
industrializada que ainda guarda muito mistério de terras inexploradas para fazer sonhar os
exploradores e os aventureiros.
As leis que regulam a proteção dessas áreas estabelecem que muitas delas são passíveis de
exploração turística, possibilitando assim um contato direto com a natureza através do
chamado “turismo ecológico” e se transformado num valioso agente do processo de educação
conservacionista.
A própria Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) define o ecoturismo como um segmento
da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural,
incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da
interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações envolvidas.
Pode-se observar a partir destas informações que o Brasil possui uma legislação farta e
precisa a propósito da proteção ambiental; não faltam, entretanto no meio de comunicação
correntes, notícias que registram o desrespeito a essas normas, configurando-se infrações e
crimes que na maior parte das vezes ficam impunes; parece muito grande à distância entre lei
e a sua prática. Por outro lado, a cuidadosa prática da atividade turística em todas essa áreas,
não se poderia transformar num poderoso instrumento de conhecimento, de divulgação e de
defesa dessas porções (já limitadas) tão preciosas de nosso espaço? Se não, como protegê-las
das pressões resultantes de outras atividades ou interesses econômicos? Só se defende aquilo
que se ama e só se ama o que se conhece.
O rápido crescimento das atividades turísticas é, hoje, a tendência mundial que mais tem
despertado interesses socioeconômicos, pelas perspectivas de retorno que enseja para vários
segmentos da produção, circulação, distribuição e consumo de mercadorias.
Em todo o mundo é um dos segmentos que vem alcançando altas taxas com circulação
monetária, em cerca de U$ 3,4 trilhões (+/- 10% do PIB mundial), movimentando cerca de
200 milhões de pessoas, tornando-se assim destaque entre as dez principais fontes geradoras
de riquezas e entre as três principais em demandas.
O Brasil aparece no ranking mundial (OMT) no 42º lugar entre as áreas receptoras. É uma
colocação muito baixa, se levadas em consideração às dimensões continentais e o potencial da
tropicalidade do país. Mesmo assim, no território brasileiro além dos espaços culturais de
nossa formação social, a “natureza ecológica” tem-se tornado a mercadoria imprescindível
nos simulacros das finalidades estruturadoras das paisagens (na Amazônia, no litoral no
Pantanal, etc.), enaltecidas e apregoadas como “alavancas do progresso” nas entranhas que as
atividades turísticas geram para a divisão do trabalho.
As intenções de benefícios econômicos, sociais e ambientais da Embratur expressam ainda
uma política inconsistente, desarticulada e ambígua, que não “foge das práticas de turismo
tradicional predatório”.
Com tanta disponibilidade de matéria-prima, acreditam os elaboradores das políticas, que a
tendência mais lógica é que Amazônia se torne o principal fluxo ecoturístico internacional.
Apesar disso, acreditam eles num desperdício, causado pela falta de decisão política do
governo e na capacidade técnica e profissional da iniciativa privada, que pouco tem feito para
dar a devida promoção e adequação da infra-estrutura existente às expectativas do mercado.
Urge que tal realidade seja modificada, para que mais rapidamente a preocupação ecológica
mundial se transforme em fonte de renda para capital nacional ou internacional ligado ao
turismo.
Nas políticas públicas direcionadas ao turismo na Amazônia, os recursos naturais, a paisagem
e a cultura importam não pelo seu valor de uso, mas interessam apenas pelo seu valor de
troca. Mercantilizam-se os atrativos amazônicos, e, cinicamente, se propõe tirar proveito do
sentimento protecionista que a sociedade mundial tem criado em relação á região. Explorar a
preocupação mundial com os problemas ambientais amazônicos é a estratégia de marketing
proposta.
Ou seja, turismo consiste em viajar para as áreas não degradadas e não poluídas, como
objetivo específico de estudar, admirar e fruir a paisagem encontrada nessas áreas.
O ponto principal é que a pessoa que pratica o ecoturismo tem a oportunidade de mergulhar
na natureza de uma maneira normalmente não possível no meio ambiente urbano.
_________________________________________________________________________
Branco, Samuel Murgel. Água – Origem, uso e preservação. Editora Moderna, 4º ed. São Paulo: s.d.
0.6. DEFINIÇÕES
06.1. Hipótese Conceitual: Com a apresentação da capacidade turística e aquática, a Ilha do
Jaru pode se tornar uma área muito visitada?
06.2. Variáveis
06.2.1. Variável independente: Ecoturismo de Roraima na Ilha do Jaru.
06.2.2. Variável dependente: A Contribuição da Água.
06.3. INDICADORES: Departamento de Turismo do CEFET/RR, guias, população do
município de Caracaraí e trabalhadores do Porto Praia do Sol.
06.4. POPULAÇÃO ALVO: população da Ilha do Jaru e do município de Caracaraí.
06.5. AMOSTRA: 100 habitantes do município de Caracaraí.
07. COLETA E ANÁLISE DE DADOS:
07.1. INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS (ICD):
entrevistas
questionários
fotos
vídeos
07.2. PROCEDIMENTO PARA COLETA DE DADOS (PCD):
Entrevistar com perguntas abertas 1 guia da Ilha do Jaru.
Aplicar questionários com perguntas fechadas a 100 pessoas do município de
Caracaraí.
Montar painel fotográfico.
Filmar e gravar em vídeo.
07.3. CAMINHOS PARA A ANÁLISE DE DADOS (CAD): Os dados serão expostos em
painéis fotográficos, filmagens e gráficos.
0.8. MÉTODOS
08.1. MÉTODO: Os métodos utilizados neste planejamento foram indutivos, dedutivos e
hermenêuticos.
08.2. METODOLOGIA: A metodologia desta pesquisa terá as seguintes etapas:
1º. Elaboração do Planejamento
2º. Levantamento bibliográfico
3o. Visita “in loco”
4º. Aplicação de questionários
5º. Entrevista
6º. Análise dos Dados Coletados
7º. Execução do Planejamento
8º. Entrega do Planejamento
9º. Elaboração do Relatório
10º. Tabelamento de Dados
11º. Conclusão do Relatório
12º. Entrega do Relatório
13º. Preparação para a apresentação
14º. Apresentação do Projeto
09. VIABILIDADE
09.1. RECURSOS HUMANOS
Ordem Discriminação Quantidade Valor Unitário Valor Total01 aluno 05 R$ 30,00 R$ 150,0002 Professor orientador 01 R$ 700,00 R$ 700,0003 motorista 01 R$ 240,00 R$ 240,0004 guia 01 R$ 60,00 R$ 60,00
09.2. RECURSOS MATERIAIS
Ordem Discriminação Quantidade Valor Unitário
Valor Total
01 Folhas de papel 200 R$ 0,05 R$ 10,0002 Filme Fotográfico 36 poses 02 R$ 14,00 R$ 14,0003 Fita de vídeo 01 R$ 12,00 R$ 12,0004 Revelação de filme
fotográfico01 R$ 19,00 R$ 19,00
06 Caneta 03 R$ 1,00 R$ 3,0007 Disquete 02 R$ 1,50 R$ 3,0008 Lápis 05 R$ 1,00 R$ 5,00
09 Borracha 03 R$ 1,00 R$ 3,0010 Cartucho 01 R$ 60,00 R$ 60,00
9.3. RECURSOS BIBLIOGRÁFICOS: livros, apostilas e biblioteca virtual (Internet).
09.4. RECURSOS FINANCEIROS: Para realização de trabalho precisaremos de R$ 1279,00.
09.5 RECURSOS DE TEMPO: Foram necessários cinco meses para analisar e concluir o projeto.
10. CRONOGRAMA
Fevereiro Março Abril Maio JunhoElaboração do PlanejamentoLevantamento bibliográficoVisita “in loco”Aplicação de questionáriosEntrevistaAnálise dos Dados ColetadosExecução do PlanejamentoEntrega do PlanejamentoElaboração do RelatórioTabelamento de DadosConclusão do RelatórioEntrega do RelatórioPreparação para a apresentaçãoApresentação do Projeto
Nome: ________________________________________________________ Idade: ______Endereço: ________________________________________ Bairro: __________________
Questionário
1. Você já ouviu falar da Ilha do Jaru? [ ] sim [ ] não
2. Você já visitou a Ilha do Jaru? [ ] sim [ ] não
3. Você acredita que a vinda de turista beneficiaria a economia do município de Caracaí? [ ] sim [ ] não
4. Você acredita que Caracaraí investe no turismo? [ ] sim [ ] não
5. Você acredita que a realização de projetos como o nosso, pode vim a incentiva o turismo no município de Caracaraí? [ ] sim [ ] não
6. Você acredita que à distância, o custo e a falta de divulgação dificulta o desenvolvimento do turismo na Ilha do Jaru? [ ] sim [ ] não
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