04 - expansao dos casos de uso

5/9/2018 04 - Expansao Dos Casos de Uso - slidepdf.com

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Ubirajara Santos Nogueira

Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico

usnogueira@gmail.com

Análise e Projeto

de Sistemas

Expansão dos Casos de Uso

(Aulas 9 e 10)

Roteiro

Descrição Essencial ou Real

Níveis de detalhamento de um Caso de Uso

Fluxo Principal Tratamento de exceções em Casos de Uso

Cenários e Casos de Uso

Consultas no Caso de Uso Outras Seções de um Caso de Uso Expandido

Caso de Uso de Análise Completo

Fronteira do Sistema

Cada ciclo iterativo dentro do processounificado consiste em elaboração econstrução.

A E laboração se inicia com uma subfasede análise e prossegue com a subfase de

projeto. A C onstrução divide-se em implementação

e teste do código produzido.

Introdução

A subfase de análise em si comporta trêsatividades distintas realizadas na seguinteordem:

± Expansão dos casos de uso

± Determinação dos eventos de

sistema ± Construção do modelo conceitual

± Elaboração dos contratos das

operações de sistema

Introdução

Expansão dos casos de uso eDeterminação dos eventos de sistema

± Ocorre em primeiro lugar porque elatoma como entrada apenas nome oudescrição de alto nível do caso de uso

identificado na fase de concepção e dodocumento de requisitos.

± Corresponde ao profundamento daanálise de requisitos

Introdução

Construção do modelo conceitual ± É feita depois porque as informações

explicitamente trocadas entre o sistemae o mundo externo, conforme aexpansão do caso de uso, serão usadaspara construir a base do modeloconceitual (conceitos e atributoscandidatos).

± Corresponde à análise de domínio em

seus aspectos estáticos.

Introdução

Elaboração dos contratos das operaçõesde sistema

± Deve ser realizada por último, já que eladepende tanto da descoberta dasoperações de sistema quanto do modelo

conceitual. ± Corresponde à especificação funcional

dos aspectos dinâmicos da análise dedomínio.

Introdução

Exame detalhado do processo de negócio: ± Descrever o caso de uso passo a passo:

como ele ocorre, como é a interaçãoentre os usuários e o sistema.

É feita sem considerar a tecnologia de

interface, mas quais informações serãotrocadas entre o sistema e o ambienteexterno.

Introdução

Os artefatos gerados na fase de análise(diagramas e outros documentos) sãopassados para a fase de projeto.

Modelo conceitual e contratos Camadade Domínio.

Casos de uso expandidos Camada de Aplicação

Introdução

Casos de Uso

Expandidos

ModeloConceitual

Contratos

Projeto daCamada de Aplicação

Projeto daCamada deDomínio

Análise Projeto

Todos os casos de uso da análise são dotipo essencial.

Eles são descritos em um nível dediscurso no qual apenas a ³essência´ dasoperações é apresentada, em oposição a

sua realização concreta. Descrever ³o que´ acontece entre o

usuário e o sistema sem informar ³como´

isso acontece (Tecnologia).

Si stema Atual : ³o funcionário procura aficha do cliente no fichário´

Si stema Futuro: ³o funcionário clica nobotão ³procurar´ digitando o código do

cliente no campo X3´

Descr i ção E ssenc i al : ³o funcionário

localiza as informações sobre o cliente´.

Na análise o objetivo é estudar o

sistema para descobrir asnecessidades do cliente Casos deUso Essenciais.

No projeto o objetivo é produzir umasolução implementada de um sistemainformatizado para uso pelo cliente

Casos de Uso Reais.

Exemplo: Caso de uso ³sacar dinheiro´

de um caixa automático:

No lugar de dizer ³O cliente passa o cartãomagnético´, diz-se ³O cliente se identifica´.

No lugar de dizer ³O sistema mostra asopções na tela e o usuário escolhe umaopção´ diz-se ³O usuário escolhe a opção´.

Alto Nível: descrição em apenas umparágrafo que explica sucintamente o

objetivo e o funcionamento do caso deuso.

Níveis de Detalhamento

Caso de uso: Emprestar Fitas

Um cliente solicita a locação de algumas fitas. Após identificar-se e

identificar as fitas ele pode levá-las para casa, ciente do prazo dedevolução e do valor a ser pago.

Nível Casual: descrição rápida de apenasalgumas exceções importantes, mas não

necessariamente todas. Pode estar presente na fase de concepção.

A expansão dos casos de uso constitui-sebasicamente de:

Identificar a sequencia de passos principal(fluxo principal).

Identificar as sequências alternativas

associadas às possíveis exceções, ouseja, os fluxos específicos para tratamentode exceções.

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L r Fit

O Fluxo Pr i nc ipal e, em consequência, aprincipal seção de um caso de uso

expandido. É a descrição do processo no qual tudo dá

certo, ou seja, em que não ocorre

nenhuma exceção. Vídeo Locadora: cliente tem cadastro sem

pendências, as fotas estão em ordem, etc.

Fluxo Principal

Os Fluxo Alternat iv os são a identificação eo tratamento das possíveis exceções de

interação identificadas pelo analista.

E xceção: é o mecanismo responsável pelo

tratamento da ocorrência de condiçõesque alteram a execução do fluxo normal.

Fluxo Principal

Passos em um Fluxo:

± Obrigatórios

± Complementares

± Não Recomendados

Fluxo Principal

Passos Obrigatórios

Indicam as entradas e saídas deinformação do sistema necessárias pararealizar o caso de uso.

Na falta de qualquer um desses passos ocaso de uso pode ficar sem sentido.

Fluxo Principal

Diálogo entre um cliente e o funcionárioregido por esse caso de uso:

Fluxo Principal

Cliente: Boa tarde!

Funcionário: Boa tarde! Em que posso servi-lo?

Cliente: Meu nome é João e eu gostaria de reservar um filme.

Funcionário: Pois não, Senhor. Acabo de efetuar a reserva.

Cliente: Grato!

Uma reserva de filme necessitaria de maisinformações do que as trocadas entre ocliente e o funcionário.

Tipos de Passos Obrigatórios

Ev entos de si stema: alguma informaçãopassada dos atores para o sistema(ENTRAD AS).

R es postas do si stema: alguma informaçãopassada do sistema para os atores(SAÍD AS).

Fluxo Principal

Obs: Não são respostas de sistemaretornos do tipo ³okok´. Deve ser enviada aomundo externo algum tipo de informação

que o sistema armazena.

Fluxo Principal

Será interessante, para efeito deidentificação de operações e consultas desistema, marcar os passos do caso de uso

que correspondem a eventos e respostascom clareza.

Sugere-se o marcador [EV] para eventos

do sistema e [RS] para respostas do

Fluxo Principal

Nem todos os passos recebem um

marcador. Esses não são obrigatórios.

Fluxo Principal

Caso de Uso: Reservar um Filme

1. O cliente entra em contato com o funcionário da videolocadora

(possivelmente por telefone).2. [EV] O cliente informa seu nome.

3. [EV] O cliente solicita uma reserva informando o nome do filme.

4. [RS] O funcionário confirma a reserva, informando o prazo de validade.

Passos Complementares

Não possuem uma entrada ou saída dosistema, mas ajudam a compreender ocontexto.

Estes passos têm pouca ou nenhumainfluência na complexidade do software aser desenvolvido.

Fluxo Principal

Exemplos de Passos Complementares

³o cliente chega ao balcão com as fitasque deseja locar´

³o cliente vai embora com as fitas´

³o funcionário pergunta o nome do cliente´ ³o sistema informa que a reserva foi

concluída com sucesso´

Fluxo Principal

Passos Não-Recomendados

São os processos internos ao sistema . O caso de uso deve descrever a interação

entre o sistema e os atores externos, não

o processamento interno.

Fluxo Principal

Exemplos de Passos Não-Recomendados

³o sistema registra o nome do cliente nobanco de dados´

³o sistema calcula a média das vendas´

Fluxo Principal

Depois de descrever o fluxo principal docaso de uso, deve-se imaginar o que poderia

dar errado em cada um dos passosdescritos.

Uma exceção é um evento que se não for

devidamente tratado impede oprosseguimento do caso de uso.

A exceção em um processo não énecessariamente algo que impede que orocesso se a iniciado mas normalmente

Tratamento de Exceç es

Cada exceção deve ser tratada por um fluxoalternativo, que corresponde a uma

ramificação do fluxo principal. Um tratamento de exceção tem pelo menos

quatro elementos: ±

Identificador ± Exceção

± Ações Corretivas

± Finalização

Identificador ± número da linha do FluxoPrincipal e letra para identificar a própria

exceção na linha (1 1a, 1b, 1c, ...). Descrição da exceção ± uma frase que

explica qual exceção ocorreu.

Ações corretivas ± um fluxo alternativo comações para corrigir a exceção.

Finalização ± indica se e como retorna-se ao

Fluxo Principal.

Formas de Finalizar um Fluxo Alternativo

Voltar ao início do passo que causou aexceção.

Ir para algum passo posterior.

Voltar ao início do caso de uso. Abortar o caso de uso.

Forma a ser evitada no Fluxo Principal

Se o cliente possui cadastro então ofuncionário registra...

Abortar o Caso de Uso

Quando não for possível ou desejávelrealizar um passo, o caso de uso é abortado.

Não é necessário indicar isso como

exceção, pois idealmente pode ocorrer aqualquer momento e em qualquer passo.

Fl o rinci al:

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Tr atamento e ceções:

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Caso e so: Locar Fitas

Não são exceções, mas sub-conjuntos decenários distintos dentro de um caso de uso.

O caso de uso ³Devolver Fitas´ terá quedescrever como o empréstimo é pago:Dinheiro, Cheque ou Cartão de Crédito.

Nenhuma dessas formas de pagamento éuma exceção, mas sim diferentes formas derealizar um mesmo processo.

Variantes do Fluxo Principal

Fluxo Principal

1. O cliente entrega as fitas quedeseja devolver.

2. O funcionário identifica cada umadas fitas.

3. O funcionário indica que não hámais fitas para devolver.

4. O sistema informa o valor total aser pago.

5. O cliente realiza o pagamento:

- Dinheiro: Ver variante 5.1.

- Cheque: Ver variante 5.2.

- Cartão: Ver variante 5.3.

6. O funcionário conclui a devolução.

Variantes

5.1: Dinheiro:

5.1.1. O cliente entrega a quantia em dinheiro.

5.1.2. O funcionário registra a quantia.

5.1.3. O sistema informa o troco.

5.1.4. O funcionário entrega o troco ao cliente.

5.2: Cheque:

5.2.1. O cliente entrega o cheque.

5.2.2. O funcionário solicita a presença dogerente.

5.2.3. O gerente dá o visto no cheque.

5.3: Cartão:

5.3.1. O cliente entrega o cartão de crédito.

5.3.2. O funcionário envia a informação sobreo cartão ao serviço de autorização, bem comoo valor da compra e a identificação da loja.

5.3.3. O Serviço de autorização envia o códigode autorização.

5.3.4. O cliente confirma a autorização(possivelmente com a assinatura).

Caso de Uso: Devolver Fitas

Quando usar variantes?

Quando uma mesma sequência de passos érepetida em diferentes casos de uso.

Quando um caso de uso é demasiadamente

complexo, e a divisão dele em variantesajuda na sua compreensão.

Um caso de uso pode ser compreendidocomo uma descrição ou especificação geral

que comporta um conjunto diferente dediferentes cenários.

Cada cenário é uma realização particular docaso de uso.

Cenários e Casos de Uso

Exercícios

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