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Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

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Page 1: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Ambiente Energia

Universidade de Verão 2008

Castelo de Vide

Desafios Ambientais

José Eduardo Martins

Page 2: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

A primeira reflexão de uma politica de ambiente para o começo do terceiro milénio é uma análise da nossa capacidade de percepção colectiva e da determinação para mudar de atitude perante a utilização dos recursos naturais e a conservação do património ambiental do Planeta.

Page 3: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Pensar globalmente e actuar localmente, numa partilha de direitos e responsabilidades terá de ser o paradigma da nossa civilização sob pena de estar em causa o desenvolvimento colectivo da humanidade

Page 4: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

• Portugal• Inserido no bloco político mundial - a União

Europeia - mais desenvolvido na resposta aos desafios ambientais, beneficia de todo o acervo da politica comunitária de Ambiente .

• E de uma Lei de Bases do Ambiente, desde 1987, que consagra com uma actualidade inquestionável, os princípios e instrumentos da– Precaução e Prevenção– Controlo Integrado da Poluição– Responsabilidade Partilhada

Page 5: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

• Mas, precisa de acentuar a Dimensão Económica da Politica Ambiental para responder à crescente escassez de recursos ambientais potenciada pela globalização dos mercados.

• Para potenciar um espaço de elevada qualidade ambiental e paisagística, percursor e matéria prima para os sectores de actividade e serviços que dele dependem, é preciso uma politica de ambiente alicerçada nas seguintes:

Page 6: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Linhas de força para uma nova

política deambiente

Ambiente urbanoe qualidade de vida

das populações

A dimensão ambientalbase de uma nova

cidadania

O ambiente comocomponente de uma

economia global

Desempenhoambiental base de sustentabilidade e

competitividade das empresas

Preservação dosrecursos

ambientais,dos

ecossistemas eda

biodiverssidade

Page 7: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Subsolo

Flora

Luz

Água Solo Vivo

Componentes Ambientais

Fauna

Ar

Page 8: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Actividades Humanas

Industria, Energia, Agricultura,Habitação, Turismo, Comércio e

Serviços

Recursos Ambientais

Água – Ar – SoloAmbiente Sonoro e Luminoso

Paisagem – Recursos Vivos - Biodiversidade

Conta das captações Conta das emissõesConta do Património Ambiental

Reje

içõe

s

Utiliza

ções

e

Con

sum

os

Contabilidade Ambiental (conta verde)

Page 9: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Ambiente Urbanoe

Qualidade de Vida

Recolha e Tratamentode Resíduos

Poluição Visual e

Paisagística

Ruído e Vibrações

Abastecimento de Água

Recolha e Tratamentode Esgotos

Riscos IndustriaisEspaços Verdes

Qualidade doAr

Page 10: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Bens e Serviços

ResíduosEmissões Atmosféricas

Águas ResiduaisRuído e VibraçõesRiscos Industriais

Poluição Visual e PaisagísticaPoluição LuminosaPoluição Genética

Recursos Ambientais

Água, Ar e SoloAmbiente Sonoro

PaisagemRecursos Vivos

Recursos Humanos eTecnológicos

Recursos Financeiros

Recursos Energéticos

Actividades

HumanasUti

liza

çõ

es

e

Co

ns

um

os

Uti

liza

çõ

es

e

Co

ns

um

os

ProduçãoRejeição

Page 11: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Melhor Desenvolvimento Ambiental é o que para a maior produção de um determinado serviço conduz a uma menor utilização de recursos ambientais.

Controlo Integrado de Poluição

e Redução da Poluição na Fonte

Generalização MTD’S

Certificação Ambientalcomo factor decompetitividade

Relação com a capacidadede carga dos meios

receptores e das regiões

Novas Abordagens

Page 12: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Taxa de Emissão

Suprir encargos defuncionamento da

administração

Incentivar a maiorredução possível das

emissões

Taxa

Coima

Pagamento pela utilização deum Bem Público

Penalização por uma infracção às Normas de Utilização

Page 13: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Uma nova cidadania, de consciência cívica e ambiental.

A consciência cívica e ambiental nos países desenvolvidos vai deixar de ser quase exclusivamente dirigida às questões de proximidade para despertar para os problemas globais e globalmente difundidos da exploração simultânea de recursos naturais e mão de obra vulnerável.

Page 14: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

O resultado será provavelmente a capacidade de reflectir nas pequenas escolhas do quotidiano.

Um desejo de equidade no acesso ao desenvolvimento e a consequente relação dos produtos comerciais de circuitos de lucro fácil sem respeito pela dignidade humana ou salvaguarda ambiental.

Page 15: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

As empresas têm, por seu turno uma responsabilidade social importante devendo apoiar atitudes de promoção do desenvolvimento sustentável das sociedades onde se integram

RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS

Uma empresa socialmente responsável:

•Respeita os direitos dos trabalhadores e não recorre à mão de obra infantil.•Não exerce práticas discriminatórias•Tem intervenção pró activa para o uso sustentável dos recursos que consome;

Page 16: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

O nosso modelo energético chega simultaneamente aos seus limites físicos, económicos e ambientais…

A CRISE ENERGÉTICAA CRISE ENERGÉTICA

Page 17: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Os limites físicosOs limites físicos• “Peak oil” para 2010? 2020? 2030?

• Em qualquer caso, chegamos ao limite dos recursos acessíveis facilmente e a baixo custo.

Page 18: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Os limites económicosOs limites económicos

• Os possíveis recursos para substituir o Os possíveis recursos para substituir o petróleo no futuro…petróleo no futuro…– Areias betuminosasAreias betuminosas– Xistos betuminososXistos betuminosos– Carvão liquidificadoCarvão liquidificado

• ……Nunca serão opções baratas: o tempo Nunca serão opções baratas: o tempo da energia barata acabouda energia barata acabou

• Mas sobretudo…Mas sobretudo…

Page 19: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Os limites ambientaisOs limites ambientais

• Este ano, pela primeira vez na história, a Passagem do Noroeste ficou sem gelo…

Page 20: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

A atmosfera não aguentará…A atmosfera não aguentará…• … a continuação de um modelo energético

baseado em combustíveis fósseis

Page 21: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

As provas do aquecimento As provas do aquecimento multiplicam-semultiplicam-se

Atmospheric CO2 ConcentrationsSource: IPCC

GlaciersSource: Oerlemans, 2005

Page 22: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

• Deterioração dos ecossistemas

• Aumento da desertificação

• Subida do nível do mar

• Aumento da frequência e intensidade dos fenomenos climáticos extremos:– Secas– Cheias– Furacões...

As consequências previsíveisAs consequências previsíveis

Page 23: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Protocolo de Kyoto• Assinado em 1997 por 84 Países na

3ª COP, apenas entrou em vigor em 16 de Fevereiro de 2005, após a ratificação russa em Novembro de 2004;

• Requisitos para a entrada em vigor: 55 Países que representem 55% das emissões globais de GEE;

• Actualmente: 175 Países ou Partes.

Page 24: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

PK – Objectivos

• Fixa em 5% a redução global da emissão média de GEE no período 2008/12, relativamente ao ano de referência de 1990;

• Para o período anterior a 2008, os Estados signatários comprometem-se a realizar progressos no cumprimento dos seus compromissos, devendo fornecer provas desse facto;

• Prevê que a partir de 2005 seja feita a monitorização do cumprimento dos compromissos adoptados.

Page 25: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

PK - Obrigações dos Países

• Anexo I – 39 Países Desenvolvidos

• Reduzir as emissões de GEE;

• Estabelecer Planos Nacionais de Acção, tendo em vista a realização dos seus objectivos de redução de GEE;

• Monitorizar as emissões por que sejam responsáveis;

• Auxiliar os países do Não Anexo I;

Page 26: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

PK - Obrigações dos Países

• Anexo I – Continuação

• Melhorar a eficiência energética em sectores relevantes da economia, como a energia e os transportes;

• Promover a utilização de energias renováveis;

• Eliminar distorções de mercado em todos os sectores emissores de GEE.

Page 27: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

PK - Obrigações dos Países

• Não Anexo I – Países em Vias de Desenvolvimento

• Inventário Nacional de emissões de GEE;

• Implementar programas nacionais de mitigação das mudanças climáticas;

• Elaborar uma Comunicação Nacional à CQNUAA.

Page 28: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

PK - Comunicação Nacional

• No âmbito do Protocolo de Kyoto, todas as Comunicações Nacionais devem conter:

• Inventário Nacional de Emissões de GEE;

• Descrição das medidas tomadas;

• Qualquer outra informação considerada relevante para atingir os objectivos da Convenção.

Page 29: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

PK - Mecanismos de Mercado

Têm por objectivo encontrar soluções de custo/benefício para o cumprimento do Protocolo de Kyoto, sem contudo poderem substituir as acções nacionais de quantificação e redução de emissões de GEE:

Page 30: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

1 - Comércio de Licenças de Emissão

• Transacção Financeira entre Países do Anexo I, das AAU que lhe forem atribuídas pelo Protocolo, conferidas em licenças/direitos de emissão, nos termos do art.17º;

• Países podem negociar os excedentes de emissão entre si;

• Permite que países que não alcancem a sua meta de redução possam utilizar o excedente de redução de outro país.

Page 31: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

2 - Implementação Conjunta

• Permite às Partes Anexo I, transaccionar unidades de redução de emissões (ERU), mediante projectos de investimento entre empresas ou Países, de tal forma que as unidades de redução de emissões assim geradas serão adicionadas à quota do país investidor e subtraídas à quota do país beneficiário;

• Aquisição das ERU é suplementar às acções nacionais destinadas a reduzir as emissões de GEE.

Page 32: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

3 - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

• Permite às Partes Não Anexo I desenvolver um conjunto de projectos de matriz sustentável, nos termos do art.12º;

• Transacção de certificados de redução de emissões (CER), obtidas a partir de projectos de investimento realizados por entidades de Países do Anexo I em Países em Vias de Desenvolvimento;

• Países do Anexo I podem utilizar os CER para cumprirem os seus compromissos.

Page 33: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Conselho Europeu da Primavera 2007

• Este Plano de Acção visa:

• Alcançar progressos significativos no funcionamento eficiente e concretização no mercado interno da UE para o gás e electricidade

• Alcançar um mercado mais interligado e integrado

Page 34: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Conselho Europeu da Primavera 2007

• No que respeita à segurança do aprovisionamento, visa-se fazer pleno uso dos instrumentos disponíveis para melhorar a cooperação bilateral da UE com todos os fornecedores e assegurar a fiabilidade dos fluxos de energia com destino à UE

• Estabelecimento de metas quantificadas altamente ambiciosas para a eficiência energética, as energias renováveis e a utilização de biocombustíveis

Page 35: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Conselho Europeu da Primavera 2007

• Apelo a um Plano Estratégico Europeu para as Tecnologias da Energia, incluindo a captação e a fixação de carbono de modo ambientalmente seguro, a examinar na sessão do Conselho Europeu na Primavera de 2008.

Page 36: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Nova Política Europeia contra as Alterações Climáticas – 23.01.2008

Para o período pós Kyoto 2013-2020• Confirmam-se os objectivos da Cimeira da

Primavera (Março 2007)• E ainda,• Reduzir 20% as emissões de GEE• 20% do consumo de energia proveniente

de FERs• Incorporação de 10% de biocombustíveis

até 2020

Page 37: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

A responsabilidade social permite uma redução na exploração de recursos, nas emissões poluentes ou na produção de resíduos contribui para:

A redução das despesas energéticas e de eliminação de resíduos;

A redução dos custos de matéria-prima e despoluição.

RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS

Page 38: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Condicionantes da Política Energética Portuguesa

• Portugal importa cerca de 85% a 90% da energia primária consumida (na quase totalidade em combustíveis fósseis) e tem um dos piores níveis de eficiência energética da UE.

• O deficit de emissões de carbono em 2002 chega já aos 8MT. Em 2010 estaremos entre 12 e 18MT de deficit o que significa um custo anual entre 240 a 360 ME.

Page 39: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Razões da Maior Exposição da Economia Portuguesa à subida do Petróleo

• Ausência de capacidade interna de produção de petróleo e gás natural e limitada capacidade de produção energética a partir de outros recursos naturais;

• Níveis de eficiência energética inferiores (maior intensidade energética) aos europeus na maioria dos sectores;

• Níveis de dependência do petróleo superiores à maioria dos restantes países da UE15 na maioria dos sectores;

Page 40: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

A Nova Estratégia da Política Energética

• Resolução do C.M. 169/2005

• Principais Objectivos:

• I) Garantir a segurança do abastecimento de energia, através da diversificação dos recursos primários e dos serviços energéticos e da promoção da eficiência energética na cadeia da oferta e na procura de energia;

• II) Estimular e favorecer a concorrência, por forma a promover a defesa dos consumidores, bem como a competitividade e a eficiência das empresas, quer as do sector da energia quer as demais do tecido produtivo nacional;

• III) Garantir a adequação ambiental de todo o processo energético, reduzindo os impactes ambientais às escalas local, regional e global, nomeadamente no que respeita à intensidade carbónica do PIB.

Page 41: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Principais Vectores de Concretização da Estratégia

• Aumento do investimento em energias renováveis;

• Aumentar a eficiência energética;• → Redução emissões Co2 e diminuição

do peso dos combustiveis.• Reduzir o custo da energia • Aumentar a qualidade do serviço

através do aumento concorrência na produção e comercialização

Page 42: Ambiente Energia Universidade de Verão 2008 Castelo de Vide Desafios Ambientais José Eduardo Martins

Energias Renováveis

• Vantagens:• Tornar mais eficaz e menos poluente o sistema

energético;• Garantir a segurança no abastecimento;• Contribuir para o crescimento da economia ao gerar

volumes significativos de investimento;

• Portugal é, apesar de tudo, um país relativamente rico em recursos energéticos: Tem sol, vento, água, ondas e mesmo geotermia em abundância.