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MEMORIAL DESCRITIVO DE PROCEDIMENTOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA A EXECUÇÃO DA REFORMA E ADAPTAÇÃO DE SALA CIRÚRGICA PARA INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE ANGIOGRAFIA DIGITAL (HEMODINÂMICA), ADEQUAÇÃO CIVIL, ADEQUAÇÃO DE CLIMATIZAÇÃO NO PAVIMENTO TÉCNICO E SALA PARA INSTALAÇÃO DE RESSONÂNCIA – BLOCOS 4DJU E 4F DO CAMPUS UMUARAMA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA.

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MEMORIAL DESCRITIVO DE PROCEDIMENTOS E

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA A EXECUÇÃO DA REFORMA E

ADAPTAÇÃO DE SALA CIRÚRGICA PARA INSTALAÇÃO DE

EQUIPAMENTO DE ANGIOGRAFIA DIGITAL (HEMODINÂMICA),

ADEQUAÇÃO CIVIL, ADEQUAÇÃO DE CLIMATIZAÇÃO NO PAVIMENTO

TÉCNICO E SALA PARA INSTALAÇÃO DE RESSONÂNCIA – BLOCOS 4DJU E

4F DO CAMPUS UMUARAMA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE

UBERLÂNDIA.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIADiretoria de Infraestrutura

1 - OBSERVAÇÕES PRELIMINARES................................................................................................................... 1

1.1 - OBSERVAÇÕES IMPORTANTES........................................................................................................................... 11.2 - OBSERVAÇÕES GERAIS..................................................................................................................................... 31.3 - OBJETO DA CONTRATAÇÃO.............................................................................................................................. 4

2 - EXECUÇÃO E CONTROLE.............................................................................................................................. 6

2.1 - RESPONSABILIDADES........................................................................................................................................ 62.2 - ACOMPANHAMENTO......................................................................................................................................... 92.3 - NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS E CONTROLE.................................................................................................10

3 - OBSERVAÇÕES SOBRE MATERIAIS E OU EQUIPAMENTOS................................................................10

3.1 - OBSERVAÇÕES GERAIS................................................................................................................................... 103.2 - CIMENTOS...................................................................................................................................................... 123.3 - AGREGADOS................................................................................................................................................... 123.4 - ÁGUAS........................................................................................................................................................... 133.5 - ADITIVOS....................................................................................................................................................... 133.6 - CAL HIDRATADA............................................................................................................................................ 14

4 - CANTEIRO DE OBRAS.................................................................................................................................... 14

4.1 - LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO.......................................................................................................................... 144.2 - SEGURANÇA................................................................................................................................................... 144.3 - MOBILIÁRIO E APARELHOS............................................................................................................................. 15

5 - NORMAS TÉCNICAS DA ABNT APLICÁVEIS.............................................................................................15

5.1 - ALVENARIA DE BLOCOS E TIJOLOS.................................................................................................................. 155.2 - ARGAMASSAS................................................................................................................................................. 165.3 - CONCRETOS/ARGAMASSAS.............................................................................................................................. 16

5.3.1 - Cimentos................................................................................................................................................ 165.3.2 - Agregados.............................................................................................................................................. 175.3.3 - Concretos............................................................................................................................................... 185.3.4 - Aços para armaduras.............................................................................................................................. 195.3.5 - Estruturas de madeira/Escoramentos......................................................................................................19

5.4 - ESQUADRIAS.................................................................................................................................................. 195.5 - FERRAGENS.................................................................................................................................................... 205.6 - IMPERMEABILIZAÇÕES.................................................................................................................................... 205.7 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS, PLUVIAIS, PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO, ESPECIAIS E SIMILARES............215.8 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFÔNICAS, LÓGICA E SISTEMAS DIVERSOS...........................................................235.9 - MATERIAIS DE REVESTIMENTO....................................................................................................................... 255.10 - PINTURAS..................................................................................................................................................... 265.11 - PISOS........................................................................................................................................................... 265.12 - SEGURANÇA................................................................................................................................................. 265.13 - VIDROS........................................................................................................................................................ 275.14 – SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO....................................................................................................................... 27

6 - CONCRETOS.................................................................................................................................................... 27

6.1 - COMPOSIÇÃO................................................................................................................................................. 276.2 - MATERIAIS COMPONENTES.............................................................................................................................. 276.3 - DOSAGEM...................................................................................................................................................... 286.4 - PREPARO DO CONCRETO................................................................................................................................. 286.5 - TRANSPORTE.................................................................................................................................................. 286.6 - LANÇAMENTO................................................................................................................................................ 296.7 - ADENSAMENTO.............................................................................................................................................. 296.8 - CURA............................................................................................................................................................. 306.9 - CONTROLE DE QUALIDADE............................................................................................................................. 30

7 - ARMADURAS................................................................................................................................................... 30

7.1 - AÇO............................................................................................................................................................... 307.2 - RECEBIMENTO E ESTOCAGEM.......................................................................................................................... 317.3 - PREPARO DAS ARMADURAS............................................................................................................................. 317.4 - COLOCAÇÃO DAS ARMADURAS....................................................................................................................... 31

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIADiretoria de Infraestrutura8 - FORMAS PARA CONCRETO......................................................................................................................... 32

8.1 - PAINÉIS.......................................................................................................................................................... 328.2 - TRAVAMENTOS.............................................................................................................................................. 338.3 - ESCORAMENTOS............................................................................................................................................. 33

9 - METODOLOGIA NAS CONCRETAGENS.....................................................................................................34

10 - EMBUTIDOS................................................................................................................................................... 35

11 - DESENFORMA E RETIRADA DO ESCORAMENTO.................................................................................35

12 - REPAROS DA ESTRUTURA.......................................................................................................................... 36

13 - ARGAMASSAS................................................................................................................................................ 36

13.1 - PREPARO E DOSAGEM................................................................................................................................... 3613.2 - TRAÇOS....................................................................................................................................................... 3713.3 – REVESTIMENTO COM PROTEÇÃO RADIOLÓGICA.............................................................................................38

14 – ALVENARIAS................................................................................................................................................. 41

14.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................................................................... 4114.2 - ALVENARIA DE TIJOLOS MACIÇOS COMUNS....................................................................................................42

15 - IMPERMEABILIZAÇÕES, CALAFETAÇÕES, ETC..................................................................................42

15.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................................................................... 42

16 - REVESTIMENTOS DE PISOS....................................................................................................................... 43

16.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................................................................... 4316.2 - ESPECIFICAÇÕES PARTICULARES.................................................................................................................... 44

16.2.1 - Pavimentação em concreto e contra-pisos............................................................................................4516.2.2 - Contrapiso de regularização de argamassa de cimento e areia.............................................................4516.2.3 - Soleiras em granito cinza andorinha ou Corumbá.................................................................................4616.2.4 – Pisos Cerâmicos................................................................................................................................... 4616.2.5 - Piso Elevado......................................................................................................................................... 4716.2.6 - Piso Condutivo..................................................................................................................................... 4816.2.7 - Piso Semi-flexível................................................................................................................................. 50

17 - REVESTIMENTOS DIVERSOS SOBRE ALVENARIAS, TETOS E CONCRETOS..................................51

17.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................................................................... 5117.2 - CHAPISCO SOBRE ALVENARIAS, TETOS, CONCRETOS, ETC...............................................................................5217.3 - MASSA PAULISTA......................................................................................................................................... 5217.4 - AZULEJOS.................................................................................................................................................... 5317.5 – PEITORIS...................................................................................................................................................... 54

18 - ESQUADRIAS E FERRAGENS...................................................................................................................... 55

18.1 - ESQUADRIAS METÁLICAS E SIMILARES METÁLICOS DE FERRO E DE ALUMÍNIO.................................................5518.2 - ESQUADRIAS DE MADEIRA E OUTROS SIMILARES EM MADEIRA, ETC...............................................................58

18.2.1 - Marcos................................................................................................................................................. 5818.2.2 - Folhas das Portas................................................................................................................................. 5818.2.3 - Ferragens............................................................................................................................................. 5918.2.3 – Porta Plumbífera................................................................................................................................. 60

18.4 - OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES................................................................................................................ 60

19 – VIDROS E ESPELHOS.................................................................................................................................. 60

20 - PINTURAS....................................................................................................................................................... 61

20.1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................................................................... 6120.2 - PINTURA COM ESMALTE SINTÉTICO OU TINTA A ÓLEO SOBRE ESQUADRIAS E SIMILARES EM MADEIRA............6320.3 - PINTURA DE TUBULAÇÕES APARENTES, EQUIPAMENTOS APARENTES, SUPORTES, ETC.....................................6420.4 - PINTURA COM ESMALTE SINTÉTICO SOBRE ESQUADRIAS METÁLICAS E SIMILARES METÁLICOS, ETC..................6420.5 - PINTURA EM ALVENARIAS, ETC. COM TINTA 100% ACRÍLICA COM OU SEM MASSA CORRIDA ACRÍLICA............65

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIADiretoria de Infraestrutura21 - INSTALAÇÕES............................................................................................................................................... 66

OBSERVAÇÕES GERAIS:.................................................................................................................................. 6621.1 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS, SANITÁRIAS E ESPECIAIS..................................................................................67

21.1.1- Referências de modelos adotados para equipamentos, materiais hidráulicos, sanitários, pluviais, especiais e demais elementos de outras instalações, etc.....................................................................................6721.1.2 - Instalações de água fria........................................................................................................................ 69

21.1.2.1 Proteção e Verificação...................................................................................................................... 7021.1.3 - Gases Medicinais.................................................................................................................................. 71

21.1.3.1 – Oxigênio Medicinal....................................................................................................................... 7121.1.3.2 - Vácuo Clínico................................................................................................................................ 7221.1.3.3 - Ar Comprimido Medicinal............................................................................................................. 7221.1.3.4 – Óxido Nitroso................................................................................................................................ 73

21.2 - INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO........................................................................................................... 7321.2.1 - Considerações Gerais........................................................................................................................... 7321.2.2 - Proteção e verificação.......................................................................................................................... 7421.2.3 - Informações Complementares............................................................................................................... 7421.2.4 - Montagem dos Aparelhos...................................................................................................................... 74

21.3 - INFORMAÇÕES GERAIS DAS INSTALAÇÕES.....................................................................................................7421.3.1 - Abraçadeiras/Fitas de suspensão.......................................................................................................... 7521.3.2 - Bancadas, pias, etc............................................................................................................................... 7521.3.3 - Caixas Sifonadas e ralos sifonados em geral de PVC com grelha e tampa giratória em aço inox..........7621.3.4 - Louças Sanitárias e Acessórios............................................................................................................. 7621.3.5 - Metais dos Aparelhos Sanitários........................................................................................................... 7621.3.6 - Ralo Seco de PVC com grelha inox.......................................................................................................7621.3.7 - Registro de Gaveta ou Pressão Cromado, com Canopla........................................................................7721.3.8 - Sinalização de Saída............................................................................................................................. 7721.3.9 - Tubulações de Ferro ou Aço Galvanizado.............................................................................................7721.3.10 - Tubulações de Plástico Rígido PVC Tipo Esgoto ou Soldáveis, Tipo Água..........................................7721.3.11 - Válvulas, Registro de Gaveta, Acabamento Bruto...............................................................................78

21.4 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, ELÉTRICA DE EMERGÊNCIA, ELÉTRICA DIFERENCIADA, DE TELEFONE, LÓGICA E SISTEMAS DIVERSOS................................................................................................................................................ 78

21.4.1 - Marcas e modelos adotados para os equipamentos e materiais elétricos, de lógica, telefonia e sistemas diversos............................................................................................................................................................. 7821.4.2 - Considerações gerais............................................................................................................................ 8021.4.3 - Montagem dos eletrodutos, etc.............................................................................................................. 8221.4.4 - Instalação de condutores elétricos e de sistemas diversos.....................................................................8321.4.5 - Montagem de quadros, caixas, luminárias, pára-raios eletrônicos, etc..................................................8521.4.6 - Ensaios................................................................................................................................................. 88

21.5 – DETALHAMENTO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PARA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E ANGIOGRAFIA/HEMODINÂMICA............................................................................................................................................................................... 88

21.5.1 - Introdução............................................................................................................................................ 8821.5.2 – Generalidades...................................................................................................................................... 8821.5.3 – Cabine 2.............................................................................................................................................. 8921.5.4 – Alimentador QD – Imagem................................................................................................................... 8921.5.5 – Alimentador Ressonância Magnética....................................................................................................9021.5.6 –Iluminação............................................................................................................................................ 9021.5.7 – Especificação do Foco Cirúrgico......................................................................................................... 9121.5.8 – Especificação do painel de distribuição:..............................................................................................9121.5.9 – Especificação do transformador:.......................................................................................................... 92

21.6 - INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO...............................................................................................9221.6.1 – Considerações gerais........................................................................................................................... 9221.6.2 – Desenhos de referência........................................................................................................................ 9221.6.3 – Desenhos complementares.................................................................................................................... 9321.6.4 – Bases para Cálculo.............................................................................................................................. 9321.6.4 – Especificação dos equipamentos, conforme NBR 7256:2005................................................................9321.6.6 – Instalações......................................................................................................................................... 10021.6.7 – Observações Gerais........................................................................................................................... 10121.6.8 – Recomendações.................................................................................................................................. 10321.6.9 – Responsabilidades.............................................................................................................................. 103

21.7 – TUBO QUENCH –....................................................................................................................................... 10421.7.1 – Considerações Gerais........................................................................................................................ 104

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21.7.2 – Descrição dos materiais..................................................................................................................... 10521.8 – SUPORTE DE TRILHOS E SUSPENSÃO RADIOLÓGICA–...................................................................................105

22 - SERVIÇOS DIVERSOS................................................................................................................................. 105

22.1 - DIVERSOS................................................................................................................................................... 10522.2 - FORROS...................................................................................................................................................... 106

22.2.1 – Forro em gesso acartonados tipo FGA ou FGE..................................................................................10622.3 - BATE-MACAS - BMA.................................................................................................................................. 10722.4 – DIVISÓRIAS NAVAIS................................................................................................................................... 10722.4 – TRANSPORTE ESPECIAL DE EQUIPAMENTO..................................................................................................107

23 - REPAROS E LIMPEZA GERAL DA OBRA...............................................................................................108

23.1 - REMOÇÃO DO CANTEIRO............................................................................................................................ 10923.2 - LIMPEZA.................................................................................................................................................... 109

23.2.1 - Limpeza Preventiva............................................................................................................................. 10923.2.2 - Limpeza Final..................................................................................................................................... 109

23.3 - TRATAMENTO FINAL................................................................................................................................... 110

24 - RECEBIMENTO DAS OBRAS E SERVIÇOS.................................................................................................110

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1 - OBSERVAÇÕES PRELIMINARES.

1.1 - Observações Importantes.

Este memorial em muitos casos abaixo descritos é de caráter geral, sendo que talvez não se utilize determinadas técnicas, serviços ou materiais, que só serão definidos após a elaboração dos respectivos projetos complementares básicos e executivos.

Os serviços de reforma e adaptação, objetos deste memorial deverão ser executados, de forma a não interferir nas atividades normais das unidades a serem reformadas e ou adaptadas ou ainda das unidades e ou dos edifícios adjacentes, no caso o centro cirúrgico ou do próprio Hospital ou Campus Universitário, que deverá continuar em funcionamento durante a execução das obras e serviços.

Deverão ser executadas, inicialmente as reformas e adaptações da Sala Cirúrgica 6, sem interferência ao funcionamento do Centro Cirúrgico, para instalação do equipamento de Angiografia Digital/Hemodinâmica (o fornecimento e a instalação da Angiografia/Hemodinâmica não fazem parte do escopo deste memorial). Deverão ser executadas concomitantemente, no pavimento técnico, a impermeabilização das lajes 10 e 20 e “lajinhas” em balanço anexas, sobre as salas cirúrgicas 6 e 7 além da instalação e adequação dos sistemas de ar condicionado destas. Posteriormente deve ser executada a adequação dos sistemas de climatização das salas de apoio à Angiografia (salas 13, 14, 15 e 16). No bloco 4F, onde será realizada a reforma para instalação da Ressonância Magnética deverão ser iniciadas as atividades de adequação civil, com acabamentos de elétrica e hidráulica; fornecimento e instalação de equipamento de ar condicionado (Self Contained) e instalação da alimentação elétrica em baixa tensão, vinda da Cabine 2, conforme detalhamento.

Todas as instalações deverão ser tanto quanto possível, embutidas. Quando isto não for possível, deverão ser recobertas por canaletas de gesso, conforme exigências da Vigilância Sanitária.

O Hospital de Clínicas, como instituição de ensino e prestador de serviços de saúde pública, em âmbito local e regional, é submetido periodicamente à avaliação e inspeção da Superintendência da Vigilância Sanitária. Assim sendo, se sujeita à promoção de adaptações provenientes destas respectivas inspeções, e a administração hospitalar adota política de atendimento dos apontamentos descritos pelo órgão, bem como esta conduta subentende eventuais modificações nas instalações e/ou projetos, mesmo que em andamento de execução civil. Portanto a CONTRATADA deverá caso necessário, estar preparada para a execução das respectivas modificações, que poderão resultar ou não em custos adicionais ou diminuição de serviços, que deverão ser estudados previamente juntamente com a FISCALIZAÇÃO.

É de responsabilidade da CONTRATADA, o fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão de obra de primeira linha necessária ao cumprimento integral do objeto da

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licitação, baseando-se nos projetos básicos fornecidos e nos demais projetos a serem elaborados bem como nos respectivos memoriais descritivos, responsabilizando-se pelo atendimento a todos os dispositivos legais vigentes, bem como responsabilizar-se pelo cumprimento de normas técnicas da ABNT, normas de segurança, pagamento de encargos, taxas, emolumentos, etc., e por todos os danos causados às obras e ou serviços, bem como a terceiros, reparando, consertando, substituindo, ressarcindo, etc., os seus respectivos proprietários.

Para as obras e serviços em questão deverão ser contratados obrigatoriamente no mínimo guardas, e um mestre de obras (em período integral de trabalho na obra), pois a CONTRATANTE não se responsabilizará por nenhum desvio, roubo, acidente, etc. havido no canteiro e nas obras e serviços.

Todas as pontas de ferros, durante a execução das obras e serviços deverão ser protegidas com elemento especial de plástico, para se evitar acidentes.

TODOS OS DANOS CAUSADOS A UFU OU A TERCEIROS PELA CONTRATADA, DEVERÃO SER REPARADOS E OU RECONSTRUÍDOS A EXPENSAS DA MESMA.

Todos os materiais, equipamentos, etc., retirados com a reforma e que não forem reaproveitados nesta etapa, deverão ser reaproveitadas futuramente pela Bioengenharia, devendo ser entregues no depósito da mesma no Campus Umuarama ao eng. Victor Emmanuel Mattar Netto ou eng. Gabriel Schardong. Portanto, para isso, tomar cuidado nas demolições e retiradas de materiais para permitir o reaproveitamento dos materiais e ou equipamentos.

Os eletricistas e equipes instaladoras de sistemas elétricos, de telefonia e de lógica deverão possuir curso de NR 10. Todo serviço deverá ter aprovação das equipes técnicas da Bioengenharia.

Os acessos aos locais das obras serão feitos através de áreas comuns de circulação de pessoal (funcionários, pacientes, alunos, etc.), sem possibilidade de isolamento total; portanto, é imperioso que se dediquem esforços para se evitarem acidentes. O Pavimento (Andar) Técnico é uma área extremamente crítica em função de estar situada sobre o Centro Cirúrgico que estará em pleno funcionamento durante as reformas. Há uma complexa rede de instalações hidrossanitárias, elétricas, de gases medicinais, ar condicionado que dificultam consideravelmente o transporte de materiais e entulho além de criar condições favoráveis a acidentes de trabalho. Em casos de rompimento de tubulações hidráulicas, os vazamentos afloram instantaneamente para o pavimento inferior, no interior das salas cirúrgicas que, quando utilizadas para realização de cirurgia, podem por em risco a vida de pacientes.

Em virtude do exposto, reitera-se a necessidade de sobrelevar os cuidados e a atenção das equipes que atuarão naquela área, bem como considerar acréscimo de mão de obra para o transporte dos materiais. Em alguns pontos do trajeto é necessário mais de um ajudante para que se consiga movimentar determinados materiais mais volumosos. Deve-se levar em conta também a diminuição da velocidade do transporte, uma vez que os cuidados e as dificuldades encontradas favorecem a isto.

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As perfurações em geral para passagens de instalações que interfiram em outros pavimentos deverão ser programadas com antecedência.

1.2 - Observações Gerais.

O presente memorial descritivo de procedimentos estabelece as condições técnicas a serem obedecidas na execução das obras e serviços acima citados, fixando os parâmetros mínimos a serem atendidos para materiais, equipamentos e serviços, e constituirão parte integrante dos contratos de obras e serviços.

Todas as obras e serviços deverão ser executados utilizando-se mão de obra, materiais e equipamentos de primeira linha e rigorosamente em consonância com os projetos básicos e especificações fornecidas, com os demais projetos e ou detalhes executivos a serem elaborados e ou modificados durante a execução pela CONTRATADA, com as prescrições contidas no presente memorial e demais memoriais específicos de cada projeto complementar fornecido ou a ser elaborado, com as normas técnicas da ABNT, outras normas abaixo citadas em cada caso particular ou suas sucessoras e Legislações Federal, Estadual, Municipal e outras pertinentes a área hospitalar, e em especial a Resolução – RDC n° 50, de 21 de fevereiro de 2002, suas alterações e regulamentações e demais pertinentes.

Os projetos básicos e ou executivos fornecidos incompletos, ou desatualizados, necessários à execução do objeto da licitação/contratação, bem como outros projetos básicos não fornecidos, tais como os complementares ou os detalhes que não constarem dos projetos ou especificações fornecidas, deverão ser elaborados, alterados ou modificados pela CONTRATADA depois de esclarecidas antecipadamente todas as dúvidas juntamente com a CONTRATANTE e com os autores dos respectivos projetos, que deverão aprová-los, quando da execução de cada serviço específico, sendo que o original em papel sulfite (02 cópias) e em CD (01 cópia) arquivo ACAD 2007, .dwg deverão ser entregues a CONTRATANTE antes do inicio dos serviços, bem como todas as modificações executadas no decorrer até o final das obras e serviços deverão ser cadastradas e ou alteradas pela CONTRATADA, e fornecidos os originais "as built"(02 cópias) à CONTRATANTE.

Todos os projetos, detalhes, etc. a serem elaborados pela CONTRATADA e fornecidos à CONTRATANTE, deverão ser acompanhados do respectivo Memorial de Cálculo e das respectivas especificações.

Nos casos em que este memorial solicita a apresentação pela CONTRATADA de projetos de fabricação e ou detalhamento, tais projetos deverão ser apresentados levando-se em conta a programação dos trabalhos, bem como o tempo necessário para estudos, aprovação e eventuais ajustes.

A execução, bem como os novos projetos, os projetos de complementações, alterações, cadastramentos, etc. deverão ser registrados no CREA, através de ART específica para cada caso.

Todos os serviços sub-empreitados, desde que com autorização prévia da CONTRATANTE, deverão possuir ART em separado da execução total da obra, tendo como contratante a CONTRATADA, e cuja cópia do contrato e da ART deverão ser entregues para a CONTRATANTE para fins anuência e arquivo.

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Serão de responsabilidade da CONTRATADA as seguintes obrigações: preenchimento do Diário de Obras padrão da U.F.U, recolhimento das ART’s e respectivas taxas e emolumentos que se fizerem necessárias, visitar o local destinado às obras e serviços tomando conhecimento de todas as peculiaridades, antes da elaboração da respectiva planilha de orçamento a ser apresentada no ato da licitação.

As demais responsabilidades e obrigações estão definidas no Edital de Licitação e no Contrato padrão UFU.

1.3 - Objeto da Contratação.

Execução de reforma parcial da Sala Cirúrgica 6 do Centro Cirúrgico no 1º pavimento do bloco 4DJU para instalação de equipamento de Angiografia Digital/Hemodinâmica (o aparelho e sua instalação são por conta da fabricante GE); impermeabilização de lajes no Pavimento Técnico, com desmontagem e remontagem de equipamentos de ar condicionado (dutos e fan coils); readequação de equipamentos de ar condicionado nas lajes do pavimento técnico, sobre salas de apoio do Centro Cirúrgico (salas 13, 14, 15 e 16); instalação de eletrocalhas na laje de forro do setor de Arquivo Médico, no pavimento térreo para instalação de cabeamento do equipamento de Angiografia Digital/Hemodinâmica totalizando aproximadamente 307 m² de área de reforma.

Execução de reforma para instalação do aparelho de Ressonância Magnética no bloco 4F (o aparelho e sua instalação são por conta da fabricante GE). A reforma consistirá em finalização de serviços civis (pinturas, pisos flexíveis, alvenarias rebocadas, bate macas, vasos sanitários, lavatórios, torneiras, armários, etc.), alimentação externa de energia elétrica e acabamento interno (tomadas, luminárias, arandelas, interruptores, etc.) e compreenderá todo o prédio que, atualmente possui 313,98 m² de área.

Ambos os prédios estão localizados na av. Pará, Bairro Umuarama em Uberlândia.Ambas as reformas e adaptações deverão ser entregues pela CONTRATADA, prontas, acabadas, limpas e em perfeitas condições de funcionamento nos termos deste memorial, com a seguinte discriminação de serviços:

1.3.1) Elaboração das possíveis alterações e atualizações dos projetos arquitetônicos básicos fornecidos, elaboração dos projetos complementares básicos e executivos não fornecidos tais como: de Cálculo Estrutural de Concreto Armado das partes a serem reformadas, quando for o caso; de Instalações gases especiais(oxigênio medicinal, vácuo medicinal e ar comprimido medicinal); das alterações e atualizações dos detalhes fornecidos e elaboração de outros projetos não citados e de outros detalhes não fornecidos, necessários à execução total do objeto das obras e serviços prontos e acabados, e finalmente a elaboração dos levantamentos “as built” de todos os projetos e ou detalhes após execução final de todo o objeto contratado.

1.3.2) Instalação do canteiro de obras e serviços e todos as intervenções necessárias a facilitar o acesso ao Pavimento Técnico.

1.3.3) Execução dos serviços preliminares.

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1.3.4) Execução das obras e serviços necessários às interligações com as redes existentes e ou públicas, e pagamentos das respectivas taxas, quando for o caso.

1.3.5) Anotação e pagamento de todas as ART's necessárias, bem como pagamento de todas outras taxas relativas às aprovações dos projetos junto aos órgãos públicos e respectivos órgãos da saúde, etc., bem como outras taxas e emolumentos relativos à execução das obras e serviços.

1.3.6) Execução dos serviços necessários às alimentações, despejos, etc. das instalações, das obras e serviços.

1.3.7) Execução dos possíveis remanejamentos, dos refazimentos, das demolições, das remoções, retiradas de esquadrias, revestimentos, pisos, etc., das adaptações, etc. de quaisquer obras, serviços ou instalações, por ventura existentes nas áreas e locais destinados à execução do objeto proposto.

1.3.8) Execução de todas as estruturas em concreto armado necessárias à execução das obras e serviços, conforme projeto básico a ser elaborado, quando for o caso pela CONTRATADA.

1.3.9) Execução de todas as alvenarias, divisórias e ou vedações nas espessuras e tipos indicados no projeto e neste memorial.

1.3.10) Execução de todos os revestimentos e acabamentos internos e externos de todos os locais objetos da reforma e adaptação tais como: chapiscos: rebocos tipo paulista, emboços para material cerâmico, peitoris, azulejos, cerâmicas com arremates em fita plástica, cantoneiras em alumínio e em canos galvanizados prontos e acabados, conforme especificado no projeto e em outros itens deste memorial.

1.3.11) Execução das instalações hidráulicas, especiais, gases especiais, sanitárias e pluviais, elétricas, telefonia e lógica, ar condicionado, prontas e acabadas.

1.3.12) Execução de todos os contra-pisos, regularizações e pisos internos, rodapés, soleiras, peitoris, etc., prontos e acabados, conforme especificado no projeto e em outros itens deste memorial.

1.3.13) Execução de todas as impermeabilizações, calafetações, etc. especificadas neste memorial e ainda aquelas presumidamente necessárias ao perfeito funcionamento e estanqueidade das obras e serviços prontas e acabadas.

1.3.14) Execução de todas as esquadrias metálicas e de alumínio constantes do projeto, suas ferragens, seus complementos e similares, suportes, e outros similares metálicos, etc., bem como a execução das esquadrias de madeira e outros similares de madeira projetados, etc., bem como suas ferragens e complementos prontos e acabados.

1.3.15) Execução das juntas de dilatação e dos seus respectivos tratamentos quando for o caso.

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1.3.16) Fornecimento e colocação de todos os vidros comuns, temperados e espelhos e suas respectivas ferragens, prontos e acabados nos locais especificados no projeto.

1.3.17) Fornecimento e instalação dos forros tipos: gesso acartonado tipo FGA ou FGE, gyprex placo 625x625 mm, ou equivalente, especificados nos projetos, planilha e neste memorial.

1.3.18) Execução de todas as pinturas, acabamentos finais, repinturas e recomposições internas e externas prontas e acabadas.

1.3.19) Execução de todos os ensaios e testes solicitados pela FISCALIZAÇÃO e previstos pela ABNT, necessários à garantia e qualidade das obras e serviços.

1.3.20) Execução dos serviços diversos abaixo descritos e outros serviços citados neste memorial e demais serviços não citados explicitamente, mas necessários à entrega do objeto das obras e serviços acabados nos termos deste memorial, e de acordo com os projetos fornecidos e a elaborar e com o contrato, em perfeitas condições de utilização e funcionamento.

1.3.21) Execução dos serviços complementares, dos reparos e da limpeza geral das obras e serviços, e tratamento final das partes executadas, e das demais partes existentes e danificadas com a execução das obras e serviços, bem como a remoção do canteiro de obras.

2 - EXECUÇÃO E CONTROLE

2.1 - Responsabilidades.

Fica reservado a CONTRATANTE, o direito e a autoridade, para resolver todo e qualquer caso singular e porventura omisso neste memorial, e nos demais documentos técnicos, e que não seja definido em outros documentos técnicos ou contratuais, como o próprio contrato ou os projetos ou outros elementos fornecidos, sendo que para sanar tais problemas os profissionais responsáveis técnicos pelos projetos, memoriais, e pela execução das obras, deverão ser consultados previamente.

Na existência de serviços não descritos neste memorial ou não detalhados nos projetos, a CONTRATADA somente poderá executá-los após aprovação da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE. A omissão de qualquer procedimento ou norma técnica vigente, constante neste ou nos demais memoriais, nos projetos, ou em outros documentos contratuais, não exime a CONTRATADA da obrigatoriedade da utilização das melhores técnicas preconizadas para os trabalhos, respeitando os objetivos básicos de funcionalidade e adequação dos resultados, bem como todas as normas da ABNT vigentes, e demais pertinentes ao assunto.

Não se poderá alegar, em hipótese alguma, como justificativa ou defesa, pela CONTRATADA, desconhecimento, incompreensão, dúvidas ou esquecimento das cláusulas e

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condições, do contrato, dos projetos, das especificações técnicas, dos memoriais, bem como de tudo o que estiver contido nas normas, especificações e métodos da ABNT, e outras normas pertinentes.

A existência e a atuação da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE, em nada diminuirá a responsabilidade única, integral e exclusiva da CONTRATADA no que concerne às obras e serviços e suas implicações próximas ou remotas, sempre de conformidade com o contrato, o Código Civil e demais leis ou regulamentos vigentes, no Município, Estado e na União.

É da máxima importância, que o Engenheiro Residente e ou R.T. promovam um trabalho de equipe com os diferentes profissionais e fornecedores especializados de materiais e serviços e envolvidos na obra, durante todas as fases de organização e construção, bem como com o pessoal de equipamento e instalação, e com o pessoal de manutenção da UFU. A coordenação deverá ser precisa, enfatizando-se a importância do planejamento e da previsão. Não serão toleradas soluções parciais ou improvisadas, ou que não atendam à melhor técnica preconizada para os serviços objeto da licitação.

A CONTRATADA deverá possuir um RT engenheiro eletricista que será o responsável pela parte elétrica.

Caso haja discrepâncias, as condições especiais do contrato, especificações técnicas gerais e memoriais predominam sobre os projetos, bem como os projetos específicos de cada área predominam sobre os gerais das outras áreas, os detalhes específicos predominam sobre os gerais e as cotas deverão predominar sobre as escalas, devendo o fato, de qualquer forma, ser comunicado com a devida antecedência à CONTRATANTE, para as devidas providências e compatibilizações necessárias.

OBS: NO CASO DE DISCREPÂNCIAS OU FALTA DE ESPECIFICAÇÕES DE MARCAS

E MODELOS DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS, SERVIÇOS, ACABAMENTOS, ETC, DEVERÁ SEMPRE SER OBSERVADA A ORIENTAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO DA CONTRATANTE, SEMPRE CONSIDERANDO QUE ESTES ITENS DEVERÃO SER DE QUALIDADE EXTRA, DEFINIDO NO ITEM MATERIAIS E OU EQUIPAMENTOS, E QUE AS ESCOLHAS DEVERÃO SER APROVADAS ANTECIPADAMENTE PELA CONTRATANTE, ATRAVÉS DOS PROFISSIONAIS DO SEU QUADRO TÉCNICO. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS TAMBÉM DEVERÃO SER APROVADOS PELA VIGILÂNCIA SANITÁRIA E MINISTÉRIO DA SAÚDE.

As cotas e dimensões sempre deverão se conferidas "In loco", antes da execução de qualquer serviço, para as devidas compatibilizações.

As especificações, os desenhos dos projetos e os memoriais descritivos destinam-se a descrição e a execução das obras e serviços completamente acabados nos termos deste memorial e objeto da contratação, e com todos os elementos em perfeito funcionamento, de primeira qualidade e bom acabamento. Portanto, estes elementos devem ser considerados complementares entre si, e o que constar de um dos documentos é tão obrigatório como se constasse em todos os demais.

A CONTRATADA aceita e concorda que os serviços objeto dos documentos contratuais deverão ser complementados em todos os detalhes ainda que cada item necessariamente envolvido não seja especificamente mencionado, de tal forma que a obra seja entregue perfeitamente acabada e em perfeitas condições de utilização, e aprovação pelos órgãos da Saúde (Vigilância Sanitária).

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O profissional responsável técnico pela execução das obras e serviços deverá efetuar todas as correções, interpretações e compatibilizações que forem julgadas necessárias, para o término das obras e serviços de maneira satisfatória, sempre em conjunto com a CONTRATANTE e os autores dos projetos.

Todos os adornos, melhoramentos, etc., indicados nos desenhos ou nos detalhes, ou parcialmente desenhados, para qualquer área ou local em particular, deverão ser considerados para áreas ou locais semelhantes a não ser que haja clara indicação ou anotação em contrário.

Igualmente, se com relação a quaisquer outras partes dos serviços apenas uma parte estiver desenhada, todo o serviço deverá estar de acordo com a parte assim detalhada e assim deverá ser considerado para continuar através de todas as áreas ou locais semelhantes, a menos que indicado ou anotado diferentemente.

O projeto básico compõe-se basicamente do conjunto de desenhos do projeto arquitetônico, do projeto de instalações de ar condicionado e do projeto elétrico fornecidos, bem como dos demais projetos complementares a serem elaborados pela CONTRATADA, das especificações técnicas neles contidas, e dos memoriais descritivos, referentes a cada uma das áreas componentes da obra geral, e deste memorial descritivo geral.

A CONTRATADA deverá, caso necessário, manter contato com as repartições competentes, a fim de obter as necessárias aprovações projetos e dos serviços a serem executados, bem como fazer os pedidos de ligações e inspeções pertinentes e providenciar todos os materiais e serviços necessários a estas ligações às suas expensas.

Serão observados todos os requisitos, exigências e recomendações referentes à prevenção de acidentes, incêndios, poluição, contaminação, irradiação e outros determinados pelas Normas Técnicas da ABNT, Ministério da Previdência Social, Ministério da Saúde, do Trabalho, Vigilância Sanitária, Instituto Brasileiro de Segurança, Resolução – RDC n° 50, de 21 de fevereiro de 2002 (sucessora da portaria 1884/GM de 11/11/1994), suas alterações e regulamentações e outros, tanto em relação à fase de construção, como em relação à utilização futura da Unidade, sabido que a inobservância de certos preceitos na construção hospitalar dá origem a fontes permanentes de acidentes, contaminações e outros danos.

A CONTRATADA deverá obrigatoriamente visitar os locais das obras e serviços e inspecionar as condições gerais do edifício existente, os serviços e obras executadas e a executar, as alimentações e despejos das instalações, passagens, bem como verificar as cotas e demais dimensões do projeto, comparando-as com as medidas "In Loco", pois deverá constar da proposta de orçamento das obras e serviços, todos os itens necessários à sua execução total, conforme objeto definido neste memorial e mais as demolições, complementações em geral, os enchimentos, os revestimentos e regularizações com espessura excessiva (além das citadas nos itens a seguir), os reparos, os estuques, os tratamentos no concreto, as infra estruturas necessárias a montagem de equipamentos específicos, como quadros elétricos, cabeações, máquinas, dutos, enchimentos para embutir tubulações, forros de gesso para encobrir tubulações e acessórios hidráulicos e sanitários em tetos de outros pavimentos, etc., bem como todas as outras demolições e adaptações necessárias à conclusão das obras e serviços, não cabendo pois após assinatura do contrato nenhum termo aditivo visando acrescentar tais itens que não foram previstos inicialmente.

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Qualquer tipo de complementação da estrutura, acréscimo de estruturas e pesos nas estruturas existentes, reforços e ou outras alterações da estrutura inicial, enchimento, regularização ou revestimento excessivo deverá ser previamente apresentado à FISCALIZAÇÃO para que seja verificada a possibilidade de acréscimo ou não de peso à estrutura, os alinhamentos, níveis, prumos, etc.

Quaisquer divergências e dúvidas serão resolvidas antes do inicio dos serviços.

2.2 - Acompanhamento.

As obras e serviços serão fiscalizados por pessoal credenciado, e que será designado pela Universidade Federal de Uberlândia, através da Diretoria de Infraestrutura ou sucessora, a qual será doravante designada FISCALIZAÇÃO.

A obra será conduzida por pessoal pertencente à CONTRATADA, competente e capaz de proporcionar serviços tecnicamente bem feitos e de acabamento esmerado, em número compatível com o ritmo da obra, para que o cronograma físico e financeiro proposto seja cumprido à risca.

A supervisão dos trabalhos, tanto da FISCALIZAÇÃO como da CONTRATADA, deverá estar sempre a cargo de profissionais, devidamente habilitados e registrados no CREA, com visto no Estado de Minas Gerais, quando for o caso, e que no caso da CONTRATADA deverá ser o ou os responsáveis técnicos, cujos currículos serão apresentados no ato da licitação, e no caso da FISCALIZAÇÃO serão indicados pela Diretoria de Infraestrutura da Universidade Federal de Uberlândia, e oficializado através de Portaria do Reitor.

Caso haja necessidade de substituição de algum profissional residente ou RT da CONTRATADA, deverá ser comunicado previamente a DIRINFRA, cujo curriculum também deverá ser apresentado para fins de aprovação, e que também deverá ter visto no CREA-MG.

O R.T., não poderá ausentar-se da obra por mais de 48 horas, bem como nenhum serviço técnico em que sua responsabilidade técnica for exigível, do tipo concretagem ou montagem de estruturas, etc., poderá ser executado sem sua supervisão técnica.

A CONTRATADA não poderá executar, qualquer serviço que não seja autorizado pela FISCALIZAÇÃO, salvo aqueles que se caracterizem, notadamente, como de emergência e necessários ao andamento ou segurança da obra.

As autorizações para execução dos serviços serão efetivadas através de anotações no "Diário de Obra" (Modelo Próprio - DIRINFRA).

2.3 - Normas Técnicas Aplicáveis e Controle.

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Além dos procedimentos técnicos indicados nos capítulos a seguir, terão validade contratual para todos os fins de direito, as normas editadas pela ABNT e demais normas pertinentes, direta e indiretamente relacionadas, com os materiais e serviços objetos do contrato de construção das obras, bem como aquelas exigências da Vigilância Sanitária.

A programação dos testes de ensaios deverá abranger no que couber, entre outros, os seguintes itens, e a critério da FISCALIZAÇÃO:

- Ensaios e testes para materiais de alvenaria e vedações.- Ensaios e testes de materiais destinados à execução de concretos e argamassas.- Testes hidrostáticos das tubulações.- Testes de qualidade e bom funcionamento de aparelhos e acessórios hidráulicos e de outras

instalações.- Teste de qualidade e bom funcionamento de equipamentos elétricos, mecânicos e

eletromecânicos.- Teste de impermeabilidade nos locais a serem impermeabilizados e ou calafetados.- Teste da iluminação em geral, inclusive as de emergências.- Ensaios de isolamento (tensão aplicada durante 1 minuto, 60 Hz).- Outros ensaios e testes citados nos itens a seguir, ou em normas da ABNT e outras

pertinentes.- Demais ensaios necessários e solicitados pela FISCALIZAÇÃO, em cada caso específico.

No caso de serviços executados com materiais e ou equipamentos fornecidos pela CONTRATADA, que apresentarem defeitos na execução, estes serão refeitos às expensas da mesma e com material e ou equipamento às suas expensas.

3 - OBSERVAÇÕES SOBRE MATERIAIS E OU EQUIPAMENTOS.

3.1 - Observações Gerais.

Os materiais e ou equipamentos em geral, quando não especificados em nenhum documento contratual, memorial ou nos projetos, deverão seguir a orientação da FISCALIZAÇÃO, que deverá ser consultada previamente, e em todos os casos deverão ser aprovados também pela Vigilância Sanitária.

Todos os materiais e ou equipamentos fornecidos pela CONTRATADA, deverão ser de Primeira Qualidade ou Qualidade Extra, entendendo-se primeira qualidade ou qualidade extra, o nível de qualidade mais elevado da linha do material e ou equipamento a ser utilizado, satisfazer as especificações da ABNT/INMETRO e demais normas citadas, e ainda, serem de qualidade, modelo, marcas e tipos especificados no projeto, nos memoriais de cada projeto, neste memorial ou nas especificações gerais, e devidamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

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Caso o material e ou equipamento especificado nos projetos e ou memoriais, tenha saído de linha, ou encontrarem-se obsoletos, os mesmos deverão ser substituídos pelo modelo novo, desde que comprovada sua eficiência, equivalência e atendimento às condições estabelecidas nos projetos, especificações e contrato.

A aprovação será feita por escrito, mediante amostras apresentadas à FISCALIZAÇÃO antes da aquisição do material e ou equipamento.

O material e ou equipamento, etc. que, por qualquer motivo, for adquirido sem aprovação da FISCALIZAÇÃO deverá, dentro de 72 horas, ser retirado e substituído pela CONTRATADA, sem ônus adicional para a CONTRATANTE. O mesmo procedimento será adotado no caso do material e ou equipamento entregue não corresponder à amostra previamente apresentada. Ambos os casos serão definidos pela FISCALIZAÇÃO.

Os materiais e ou equipamentos deverão ser armazenados em locais apropriados, cobertos ou não, de acordo com sua natureza, ficando sua guarda sob a responsabilidade da CONTRATADA.

É vedada a utilização de materiais e ou equipamentos improvisados e ou usados, em substituição aos tecnicamente indicados para o fim a que se destinam, assim como não será tolerado adaptar peças, seja por corte ou outro processo, de modo a utilizá-las em substituição às peças recomendadas e de dimensões adequadas.

Não será permitido o emprego de materiais e ou equipamentos usados e ou danificados.Quando houver motivos ponderáveis para a substituição de um material e ou equipamento

especificado por outro, a CONTRATADA, em tempo hábil, apresentará, por escrito, por intermédio da FISCALIZAÇÃO, a proposta de substituição, instruindo-a com as razões determinadas do pedido de orçamento comparativo, de acordo com o que reza o contrato entre as partes sobre a equivalência.

Material, equipamento ou serviço equivalente tecnicamente é aquele que apresenta as mesmas características técnicas exigidas, ou seja, de igual valor, desempenham idêntica função e se presta às mesmas condições do material, equipamento ou serviço especificado.

O estudo e aprovação pela CONTRATANTE, dos pedidos de substituição, só serão efetuados quando cumpridas as seguintes exigências:

- Declaração de que a substituição se fará sem ônus para a CONTRATANTE, no caso de materiais e ou equipamentos equivalentes.

- Apresentação de provas, pelo interessado, da equivalência técnica do produto proposto ao especificado, compreendendo como peça fundamental o laudo do exame comparativo dos materiais, efetuado por laboratório tecnológico idôneo, a critério da FISCALIZAÇÃO.

- Indicação de marca, nome de fabricante ou tipo comercial, que se destinam a definir o tipo e o padrão de qualidade requerido.

- A substituição do material e ou equipamento especificado, de acordo com as normas da ABNT, só poderá ser feita quando autorizada pela FISCALIZAÇÃO e nos casos previstos no contrato.

- Outros casos não previstos serão resolvidos pela FISCALIZAÇÃO, depois de satisfeitas as exigências dos motivos ponderáveis ou aprovada a possibilidade de atendê-las.

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A FISCALIZAÇÃO deverá ter livre acesso a todos os almoxarifados de materiais, equipamentos, ferramentas, etc., para acompanhar os trabalhos e conferir marcas, modelos, especificações, validade, etc.

3.2 - Cimentos.

Os tipos de cimento a serem utilizados deverão ser adequados às condições de agressividade do meio a que estarão sujeitas as peças estruturais, alvenarias, pisos, revestimentos, etc.

Para locais não sujeitos a agressividade, o tipo de cimento, caso não haja especificação particular em contrário, deverá ser o Portland comum CP 32, e deverá atender às especificações da EB-1/NBR 5732 e ou sucessoras.

Para a substituição do tipo, classe de resistência e marca do cimento, deverão ser tomadas as precauções para que não ocorram alterações sensíveis na trabalhabilidade do concreto, das argamassas e natas em geral. Uma mesma peça estrutural, uma mesma alvenaria, etc., só deverá ser executada com iguais tipos e classes de resistências de cimento.

As embalagens do cimento deverão apresentar-se íntegras por ocasião do recebimento, devendo ser rejeitados todos os sacos que apresentarem sinais de hidratação.

Os sacos deverão ser armazenados em lotes, que serão considerados distintos, quando:- forem de procedência ou marcas distintas- forem do tipo ou classe de resistência diferente- tiverem mais de 400 sacos.Os lotes de cimento deverão ser armazenados de tal modo que se torne fácil a sua inspeção e

identificação.As pilhas deverão ser de no máximo 10 sacos, e o seu uso deverá obedecer à ordem

cronológica de chegada aos depósitos, sendo depositados sobre estrados de madeira, ao abrigo de umidade e intempéries.

O controle de qualidade do cimento será feito através de inspeção dos depósitos e por ensaios executados em amostras colhidas de acordo com as normas da ABNT citadas no item NORMAS TÉCNICAS DA ABNT APLICÁVEIS.

As amostras deverão ser submetidas aos ensaios necessários constantes das normas da ABNT e aos indicados pela FISCALIZAÇÃO.

O lote que não atender as especificações implicará na rejeição.

3.3 - Agregados.

O agregado miúdo será a areia natural, de origem quartzosa, cuja composição granulométrica e quantidade de substâncias nocivas deverão obedecer às condições impostas pelas normas da ABNT, citadas no item NORMAS TÉCNICAS DA ABNT APLICÁVEIS.

A areia dever ser natural, lavada, peneirada, sílico-quartzoza, áspera ao tato, limpa, isenta de argila e de substâncias orgânicas ou terrosas, obedecendo à seguinte classificação, conforme estabelecido pela ABNT:

Grossa: granulometria entre 4,8 e 0,84 mm.

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Média : granulometria entre 0,84 e 0,25 mm.Fina : granulometria entre 0,25 e 0,05 mm.O agregado graúdo deverá ser constituído de britas obtidas através de britagem de rochas

sãs.O diâmetro máximo do agregado deverá ser inferior a 1/4 da menor espessura da peça a

concretar e a 2/3 do espaçamento entre as barras de aço das armaduras.A estocagem dos agregados deverá ser feita de modo a evitar a sua segregação e a mistura

entre si, ou com terra.Os locais de estocagem deverão ser adequados, com superfícies regulares e com declividade

para facilitar o escoamento das águas de chuvas ou de lavagem.Todos os agregados poderão ser submetidos a critério da FISCALIZAÇÃO a ensaios de

qualidade, de acordo com as condições impostas pela ABNT nas normas citadas no item NORMAS TÉCNICAS DA ABNT APLICÁVEIS.

As amostras dos agregados aprovados nos ensaios serão armazenadas na obra, para servirem como padrão de referência.

Nas áreas impermeabilizadas nas lajes 10 e 20 e “lajinhas” anexas deverá ser utilizada vermiculita expandida na composição do traço do contra piso de proteção mecânica com finalidade de obter-se redução da carga sobre aquelas lajes. Deverá ser utilizado traço que ofereça Resistência a Compressão aos 28 dias de no mínimo 15 kgf/cm².

3.4 - Águas.

A água destinada ao preparo dos concretos, argamassas, diluição de tintas e outros tipos de utilização deverá ser isenta de substâncias estranhas, tais como: óleo, ácidos, álcalis, sais, matérias orgânicas e quaisquer outras substâncias que possam interferir com as reações de hidratação do cimento e que possam afetar o bom adensamento, a cura e aspecto final dos concretos e argamassas e outros acabamentos.

3.5 - Aditivos.

Os aditivos que se tornarem necessários, para a melhoria das qualidades do concreto e das argamassas, de acordo com as especificações e orientação da FISCALIZAÇÃO, deverão atender às normas da ABNT citadas no item NORMAS TÉCNICAS DA ABNT APLICÁVEIS e ASTM C-494 ou sucessoras.

A percentagem de aditivos deverá ser fixada conforme recomendações do fabricante, levando em consideração a temperatura ambiente e o tipo de cimento adotado, sempre de acordo com as instruções da FISCALIZAÇÃO.

A eficiência dos aditivos deverá ser sempre previamente comprovada através de ensaios, que referenciam ao tempo de pega, resistência da argamassa e consistência.

Cuidados especiais deverão ser observados quanto à estocagem e idade de fabricação, considerando a fácil deterioração deste material.

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3.6 - Cal Hidratada.

É um pó seco obtido pelo tratamento de cal virgem, sem água, constituído essencialmente de hidróxido de cálcio, ou de uma mistura de hidróxido de cálcio e hidróxido de magnésio, ou ainda de uma mistura de hidróxido de cálcio, hidróxido de magnésio e óxido de magnésio.

Todo material a ser fornecido deverá satisfazer as condições mínimas estabelecidas pelas normas da ABNT citadas no item NORMAS TÉCNICAS DA ABNT APLICÁVEIS.

Marcas: Itacal, Itaú, Supercal.

4 - CANTEIRO DE OBRAS.

4.1 - Localização e Descrição.

O canteiro de obras e serviços, caso necessário poderá localizar-se-á junto às obras e serviços ou em local a ser determinado pela FISCALIZAÇÃO e deverá ser fornecido pela CONTRATADA, e todas as adaptações, que se fizerem necessárias, para o melhor andamento e execução das obras e serviços deverão ser executadas a expensas da mesma, bem como todas aquelas adaptações necessárias à Segurança do Trabalho exigidas por lei, e à segurança dos materiais, equipamentos, ferramentas, etc., a serem estocados, sendo que deverá também ser previsto espaço físico para acomodação da FISCALIZAÇÃO.

Deverão ser previstas a expensas da CONTRATADA, todas as placas necessárias à obra, exigidas por lei, e ou convênios específicos.

A Contratada deverá estudar previamente o local para montagem de elevadores e ou monta cargas, canteiro de obras, etc. de modo a atender as prescrições acima.

4.2 - Segurança.

Toda a área do canteiro deverá ser sinalizada, através de placas, quanto à movimentação de veículos, indicações de perigo, instalações e prevenção de acidentes.

Instalações apropriadas para prevenção e combate a incêndios deverão ser previstas em todas as edificações e áreas de serviço sujeitas aos incêndios, incluindo-se o canteiro de obras, almoxarifados e adjacências.

Todos os panos, estopas, trapos oleosos e outros elementos que possam ocasionar fogo deverão ser mantidos em recipiente de metal e removidos da edificação, cada noite, e sob nenhuma hipótese serão deixados acumular. Todas as precauções deverão ser tomadas para evitar combustão espontânea.

Deverá ser prevista uma equipe de segurança interna para controle e vigia das instalações, almoxarifados, portaria e disciplina interna, cabendo à CONTRATADA toda a responsabilidade

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por quaisquer desvios ou danos, furtos, decorrentes da negligência durante a execução das obras até a sua entrega definitiva.

É obrigatória a utilização de equipamentos de segurança pelas equipes da obra; botas, capacetes, cintos de segurança, óculos e demais proteções de acordo com as Normas de Segurança do Trabalho, bem como a utilização de crachás de identificação conforme exigências do Hospital de Clínicas.

A segurança do trabalho será fiscalizada pelo Ministério do Trabalho e pelo SESMT do HC-UFU.

4.3 - Mobiliário e Aparelhos.

O mobiliário e aparelhos necessários ao canteiro de obra ficarão a cargo da CONTRATADA, exceto nos locais de uso da FISCALIZAÇÃO, que será às expensas da CONTRATANTE.

5 - NORMAS TÉCNICAS DA ABNT APLICÁVEIS.

As normas abaixo e ou suas sucessoras, bem como as demais não citadas neste e nos demais itens a seguir e que se referem ao objeto das obras e serviços deverão ser os parâmetros mínimos a serem obedecidos para sua perfeita execução.

Os casos não abordados serão definidos pela FISCALIZAÇÃO, de maneira a manter o padrão de qualidade previsto para as obras e serviços em questão e de acordo com as normas vigentes nacionais ou internacionais, e as melhores técnicas preconizadas para o assunto.

5.1 - Alvenaria de blocos e tijolos.

NBR-6460 Tijolo Maciço Cerâmico para Alvenaria – Verificação da Resistência à compressãoNBR-6461 Bloco Cerâmico para Alvenaria - Verificação da Resistência à CompressãoNBR-7170 Tijolos maciços cerâmicos para alvenaria.NBR-7171 Bloco Cerâmico para Alvenaria - EspecificaçãoNBR-8041 Tijolo Maciço Cerâmico para Alvenaria - Forma e DimensõesNBR-8042 Bloco Cerâmico para Alvenaria - Formas e DimensõesNBR-8545 Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos.NBR 13438:1995

Bloco de Concreto Celular Autoclavado - Especificação

NBR 13439:1995

Bloco de Concreto Celular Autoclavado - Resistência à compressão

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NBR 13440:1995

Bloco de Concreto Celular Autoclavado -Verificação da densidade de massa aparente seca

NBR 14956-1:2003

Bloco de Concreto Celular Autoclavado - Execução de alvenaria sem função estrutural - Parte 1:Procedimento com argamassa colante industrializada

NBR 14956-2:2003

Bloco de Concreto Celular Autoclavado - Execução de alvenaria sem função estrutural - Parte 2:Procedimento com argamassa convencional

5.2 - Argamassas.

NBR-7175 Cal hidratada para argamassas.NBR-7200 Revestimento de Paredes e Tetos com Argamassas - Materiais - Preparo, Aplicação e

ManutençãoNBR-7222 Argamassas de Concreto - Determinação. Da Resistência a Tração por Compressão

Diametral de Corpos de Prova Cilíndricos.NBR-10908 Aditivos para Argamassa e Concretos - Ensaios de uniformidade

5.3 - Concretos/argamassas.

5.3.1 - Cimentos.

NBR-5732 Cimento Portland Comum - EspecificaçãoNBR-5733 Cimento Portland de alta resistência inicial - EspecificaçãoNBR-5735 Cimento Portland de Alto FornoNBR-5740 Análise Química de Cimento Portland - Disposições Gerais - Método de EnsaioNBR-5741 Cimentos - Extração e Preparação de amostras - Método de EnsaioNBR-6118 Item 08 - Obras de ConcretoNBR-6118 Projeto e Execução de Obras de Concreto ArmadoNBR-7215 Cimento Portland - Determinação da Resistência à compressão - Método de EnsaioNBR-7226 Cimentos, terminologia.NBR-11579 Cimento Portland - Determinação da finura por meio da peneira 75 Mm (n° 200)NBR-11580 Cimento Portland - Determinação da água da Pasta de Consistência Normal.

5.3.2 - Agregados.

NBR-5734 Peneiras para EnsaioNBR-6458 Grãos de Pedregulho Retidos na Peneira de 4,8 mm - Determinação da Massa

Específica, Massa Específica Aparente e da Absorção de Água.NBR-6465 Agregados - Determinação da Abrasão “Los Angeles”

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NBR-6467 Agregados - Determinação do Inchamento de Agregado MiúdoNBR-6491 Reconhecimento e Amostragem para Fins de Caracterização de Pedregulhos e AreiaNBR-7211 Agregados para concreto - EspecificaçãoNBR-7214 Areia Normal para Ensaio de CimentoNBR-7216 Amostragem de AgregadosNBR-7217 Agregado - Determinação da Composição GranulométricaNBR-7218 Agregado - Determinação do Teor de Argila em Torrões e Materiais FriáveisNBR-7219 Agregado - Determinação do Teor de Materiais PulverulentosNBR-7220 Agregado - Determinação de Impurezas Orgânicas Húmicas em Agregado MiúdoNBR-7221 Agregado - Ensaio de Qualidade de Agregado MiúdoNBR-7225 Materiais de Pedra e Agregados NaturaisNBR-7251 Agregado em Estado Solto - Determinação da Massa UnitáriaNBR-7389 Apreciação Petrográfica de AgregadosNBR-7809 Agregado Graúdo - Determinação do Índice Forma Pelo Método do PaquímetroNBR-7810 Agregado em Estado Compactado e Seco - Determinação da Massa UnitáriaNBR-9773 Agregado - Reatividade Potencial da Alcalis em Combinações Cimento - AgregadoNBR-9774 Agregado - Verificação da Reatividade Potencial Pelo Método QuímicoNBR-9775 Agregado - Determinação da unidade Superficial em Agregados Miúdos por Meio

do Frasco de ChapmanNBR-9776 Agregado - Determinação da Massa Específica de Agregados Miúdos por Meio do

Frasco de ChapmanNBR-9777 Agregados - Determinação da Absorção de Água em agregados MiúdosNBR-9917 Agregados para Concretos - Determinação de Sais, Cloretos e Sulfatos SolúveisNBR-9935 AgregadosNBR-9936 Agregados - Determinação do Teor de Partículas LevesNBR-9937 Agregados - Determinação da Absorção e da Massa Específica de Agregado MiúdoNBR-9938 Agregados - Determinação da Resistência ao Esmagamento de Agregados GraúdosNBR-9939 Agregados - Determinação do Teor de Umidade Total por Secagem, em Agregado

GraúdoNBR-9940 Agregados - Determinação do Índice de Manchamento em Agregados LevesNBR-9941 Redução de Amostra de Campo de Agregados para Ensaio de LaboratórioNBR-9942 Constituintes Mineralógicos dos Agregados NaturaisNBR-10340 Agregados - Avaliação da Reatividade Potencial das Rochas Carbonáticas com

Álcalis de CimentoNBR-10341 Agregado - Determinação do Módulo de Deformação Estático e Coeficiente de

Poisson de RochasNBR-12695 Agregados - Verificação do Comportamento Mediante Ciclagem NaturalNBR-12696 Agregados - Verificação do Comportamento Mediante Ciclagem Artificial Água

EstufaNBR-12697 Agregados - Avaliação do Comportamento Mediante Ciclagem Acelerada com

Etilenoglicol

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5.3.3 - Concretos.

NBR- Aditivos Superplastificantes para Concreto de Cimento PortlandNBR- Projeto e Execução de Obras de Concreto SimplesNBR-5627 Exigências Particulares das Obras de Concreto Armado e Protendido em Relação à

Resistência ao FogoNBR-5672 Diretrizes para o Controle Tecnológico de Materiais Destinados a Estruturas de

ConcretoNBR-5673 Diretrizes para o Controle Tecnológico de Processos Executivos em Estruturas de

ConcretoNBR-5738 Moldagem e Cura de Corpos de Prova de Concreto Cilíndricos ou PrismáticosNBR-5739 Ensaio de compressão de C.P. cilíndricos de concreto - Método de Ensaio.NBR-5750 Amostragem de concreto fresco produzido em betoneiras estacionárias - Método de

ensaio.NBR-6118 Itens 8,12,13,14,15 Projeto e execução de obras de concreto armado.NBR-6119 Cálculo e Execução de Lajes MistasNBR-6120 Cargas para o Cálculo de Estruturas de EdificaçõesNBR-7212 Execução de concreto dosado em central - EspecificaçãoNBR-7223 Concreto - Determinação da Consistência pelo Abatimento do Tronco de Cone -

Método de Ensaio.NBR-7584 Concreto Endurecido - Avaliação da Dureza Superficial pelo Esclerômetro de

ReflexãoNBR-8045 Concreto - Determinação da Resistência Acelerada à Compressão - Método da Água

em EbuliçãoNBR-8224 Concreto Endurecido - Determinação da FluênciaNBR-8522 Concreto - Determinação do Módulo de Deformação Estática e Diagrama Tensão -

DeformaçãoNBR-8953 Concreto para Fins Estruturais - Classificação por Grupos de ResistênciaNBR-9204 Concreto Endurecido - Determinação da Resistividade Elétrica VolumétricaNBR-9605 Reconstituição do Traço de Concreto FrescoNBR-9606 Concreto - Determinação da Consistência pelo Espalhamento do Tronco de ConeNBR-9607 Prova de Carga em Estruturas de Concreto Armado e ProtendidoNBR-9832 Concreto e Argamassa - Determinação dos Tempos de Pega por meio da Resistência

à PenetraçãoNBR-9833 Concreto Fresco - Determinação da Massa Específica e do Teor de Ar pelo Método

GravimétricoNBR-10342 Concreto Fresco - pedra de AbatimentoNBR-10786 Concreto Endurecido - Determinação do Coeficiente de Permeabilidade à ÁguaNBR-10787 Concreto Endurecido - Determinação da Penetração de Água sob PressãoNBR-11768 Aditivos para Concreto de Cimento PortlandNBR-12142 Concreto - Determinação da Resistência à Tração na Flexão em Corpos de Prova

Prismáticos - Método de EnsaioNBR-12317 Verificação de Desempenho de Aditivos para Concreto - ProcedimentoNBR-12654 Controle Tecnológico de Materiais Componentes do Concreto

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NBR-12655 Preparo, controle e recebimento de concreto

5.3.4 - Aços para armaduras.

NBR- Barra para Concreto Armado - Verificação de Emendas MetálicasNBR-6118 Projeto e Execução de Obras de Concreto ArmadoNBR-7477 Determinação do Coeficiente de Conformidade Superficial de Barras e Fios de Aço

Destinados a Armaduras de Concreto ArmadoNBR-7478 Método de Ensaio de Fadiga de Barras de Aço para Concreto ArmadoNBR-7480 Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Armado

5.3.5 - Estruturas de madeira/Escoramentos.

NBR-7190 Cálculo e Execução de Estrutura de madeiraNBR-6118 Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado

5.4 - Esquadrias.

NB-346/73 Esquadrias modulares.NB-423/74 Detalhes modulares de esquadrias.ABNT-6060 Perfis.ABNT-6063 Perfis.ABNT-1050 Laminados.ABNT-1100 Laminados.ABNT-5005 Laminados.ABNT-5052 Laminados.ABNT-5357 Laminados.NBR-5426 Plano de amostragem e procedimento na inspeção por atributos/Procedimento.NBR-7202 Desempenho de Janelas de Alumínio em Edificações de Uso Residencial e

ComercialNBR-8037 Portas de Madeira de EdificaçãoNBR-8052 Porta de Madeira de Edificação - DimensõesNBR-8542 Desempenho de Porta de Madeira de EdificaçãoNBR-10820 Caixilho para Edificação - JanelaNBR-10821 Caixilho para Edificação - JanelaNBR-10822 Caixilho para Edificação - Janela dos Tipos de Abrir e Pivotante - Verificação da

Resistência às Operações de ManuseioNBR-10823 Caixilho para Edificação - Janela do Tipo Projetante - Verificação da Resistência às

Operações de ManuseioNBR-10824 Caixilho para Edificação - Janela do Tipo Tombar - Verificação da Resistência às

Operações de Manuseio

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NBR-10825 Caixilho para Edificação - Janela do Tipo Basculante - Verificação da Resistência às Operações de Manuseio

NBR-10826 Caixilho para Edificação - Janela do Tipo Reversível - Verificação da Resistência às Operações de Manuseio

NBR-10827 Caixilho para Edificação - Janela do Tipo de Correr - Verificação da Resistência às Operações de Manuseio

NBR-10828 Caixilho para Edificação - Janela do Tipo Guilhotina - Verificação da Resistência às Operações de Manuseio

NBR-10831 Projeto e Utilização de Caixilhos para Edificações de Uso Residencial e Comercial - Janelas

5.5 - Ferragens.

NBR- Cilindro para Fechaduras com Travamento por PinosNBR-5632 Fechadura de Embutir com Cilindro - Padrão superior.NBR-5634 Fechadura de Embutir tipo Interna - Padrão superior.NBR-5638 Fechadura de Embutir Tipo Banheiro - Padrão SuperiorNBR-7177 Trincos e FechosNBR-7779 Alavanca para Basculantes - Padrão SuperiorNBR-7787 Trinco e Fecho - Ensaio de LaboratórioNBR-7788 Trinco e Fecho - Ensaio de CampoNBR-7794 Fecho de Embutir - Padrão SuperiorNBR-7797 Fecho de Segurança - Padrão LuxoNBR-8208 Fechadura de Embutir - Ensaio de CampoNBR-8489 Fechadura de Embutir - Ensaio de LaboratórioNBR-13053 Fechaduras de Embutir Externa para Portas de Correr - Requisitos

5.6 - Impermeabilizações.

NBR- Materiais Asfálticos para Impermeabilização na Construção CivilNBR-8083 Materiais e Sistemas Utilizados em ImpermeabilizaçãoNBR-8521 Emulsões Asfálticas com Fibras de Amianto para ImpermeabilizaçãoNBR-9227 Véu de Fibras de Vidro para ImpermeabilizaçãoNBR-9228 Feltros Asfálticos para ImpermeabilizaçãoNBR-9229 Mantas de Butil para ImpermeabilizaçãoNBR-9396 Elastômeros em solução para ImpermeabilizaçãoNBR-9574 Execução de impermeabilizaçãoNBR-9575 Execução de Projetos de ImpermeabilizaçãoNBR-9685 Emulsões Asfálticas sem Carga para ImpermeabilizaçãoNBR-9686 Solução Asfáltica Empregada como Material de Imprimação na ImpermeabilizaçãoNBR-9687 Emulsão Asfáltica com carga para ImpermeabilizaçãoNBR-9689 Materiais e Sistemas de Impermeabilização

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NBR-9690 Mantas de Polímeros para ImpermeabilizaçãoNBR-9910 Asfaltos Oxidados para ImpermeabilizaçãoNBR-9952 Mantas Asfálticas com Armadura, para ImpermeabilizaçãoNBR-9953 Mantas Asfálticas - Flexibilidade a Baixa TemperaturaNBR-9954 Mantas Asfálticas - Resistência ao ImpactoNBR-9955 Mantas Asfálticas - Puncionamento EstáticoNBR-9956 Mantas Asfálticas - Estanqueidade a ÁguaNBR-9957 Mantas Asfálticas - Envelhecimento Acelerado por Ação de TemperaturaNBR-11797 Mantas de Etileno-Propileno-Dieno-Monômero (EPDM) para ImpermeabilizaçãoNBR-11905 Sistemas de Impermeabilização Compostos por Cimento Impermeabilizante e

Polímeros - CristalizaçãoNBR-12170 Potabilidade da Água Aplicável em Sistemas de impermeabilização - Método de

Ensaio.NBR-12171 Cimento Impermeabilização e Polímeros - Aderência Aplicável em Sistema de

Impermeabilização - Composto por Cimento Impermeabilizante e Polímeros - Método de Ensaio

NBR-12190 Seleção da Impermeabilização.

5.7 - Instalações Hidráulicas, Pluviais, Prevenção e Combate à Incêndio, Especiais e Similares.

ANSI-304 Aço Inoxidável em Válvulas Esferas e Válvula de Retenção.ASTM-A53 Aço Carbono em Válvula de Retenção.DIN-2440DMAE Código de Instalações Hidráulicas.EB-182 Tubo de Aço Carbono .EB-366 Conexões de Cobre para Instalações de Água Quente e Gás Combustível.EB-368/72 Torneiras.NB-337/83 Locais e Instalações Sanitárias Modulares.NBR- Instalações para Utilização de Gases Liqüefeitos de PetróleoNBR- Execução de Redes Prediais de Gases Combustíveis para Uso DomésticoNBR- Usos de Centrais de GLPNBR- Instalações Hidráulico Prediais Contra Incêndio sob comando.NBR- Extintor de Incêndio do Tipo Carga D’águaNBR- Extintor de Incêndio com Carga de Gás CarbônicoNBR- Manutenção e Recarga de Extintores de incêndioNBR- Extintores de Incêndio com Carga de Espuma MecânicaNBR- Vistoria Periódica de Extintores de IncêndioNBR- Conexões para Unir Tubos de Cobre por Soldagem ou Brasagem CapilarNBR-5020 Tubos de Cobre e de Ligas de Cobre, sem Costura - Requisitos GeraisNBR-5030 Tubo de Cobre sem Costura para Usos GeraisNBR-5626 Instalações Prediais de Água Fria.NBR-5648 Tubo de PVC Rígido para Instalações Prediais de Água Fria

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NBR-5651 Recebimento de Instalações Prediais de Água FriaNBR-5657 Instalações Prediais de Água Fria - Verificação da Estanqueidade à Pressão InternaNBR-5658 Instalações Prediais de Água Fria - Determinação das Condições de Funcionamento

das Peças de UtilizaçãoNBR-5667 Hidrante Urbano de IncêndioNBR-5669 Desempenho de Válvula de Descarga em Instalações Prediais de Água FriaNBR-5680 Tubo de PVC Rígido - DimensõesNBR-5683 Tubo de PVC Rígido - Determinação da Pressão Interna Instantânea de RupturaNBR-5684 Tubos de PVC Rígido - Efeitos Sobre a ÁguaNBR-5688 Tubos e Conexões de PVC Rígido para Esgoto Predial e VentilaçãoNBR-6125 Chuveiros Automáticos para Extinção de IncêndioNBR-6135 Chuveiros Automáticos para Extinção de IncêndioNBR-6318 Tubos de Cobre para Instalações de Água Quente e Gás Combustível.NBR-6452 Aparelho Sanitário de Material CerâmicoNBR-6476 Tubo de PVC Rígido - Resistência ao CalorNBR-6498 Bacia Sanitária de Material Cerâmico de Entrada Horizontal e Saída Embutida

Vertical - DimensõesNBR-6499 Lavatório de Material Cerâmico de Fixar na Parede - DimensõesNBR-6500 Mictórios de Material Cerâmico - DimensõesNBR-7252 Válvula de Descarga para Bacias Sanitárias em Instalações Hidráulicas PrediaisNBR-7257 Válvula de Descarga com Corpo e Tampa em Liga de Cobre para Bacias Sanitárias

em Instalações Hidráulicas PrediaisNBR-7362 Tubo de PVC Rígido de Seção Circular, Coletor de EsgotoNBR-7367 Projeto e Assentamento de Tubulações de PVC Rígido para Sistemas de Esgoto

SanitárioNBR-7372 Execução de Tubulações de PVC Rígido com Juntas Soldadas, Rosqueadas, ou com

Anéis de BorrachaNBR-7417 Tubos Extra Leves de Cobre sem Costura para Condução de Água e outros Fluidos.NBR-7532 Identificação de Extintores de incêndio - Dimensões e CoresNBR-7542 Tubo Médio e Pesado de Cobre sem Costura para Condução de ÁguaNBR-8160 Instalações Prediais de Esgotos SanitáriosNBR-8611 à 8617

Mangueiras de PVC para Instalações Prediais de Gás

NBR-9060 Bacia Sanitária de Material Cerâmico - Verificação do FuncionamentoNBR-9256 Montagem de Tubos e Conexões Galvanizadas para Instalações Prediais de Água

FriaNBR-9441 Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de IncêndioNBR-9443 Extintor de Incêndio Classe A - Ensaio de Fogo em Engradado de MadeiraNBR-9444 Extintor de Incêndio Classe B - Ensaio de Fogo em Líquido InflamávelNBR-9649 Projetos de Redes Coletoras de Esgotos SanitáriosNBR-9814 Execução de Redes Coletoras de Esgoto SanitárioNBR-9815 Conexões de Junta Elástica para Tubos de PVC Rígido para Adutora e Redes de

Água - TiposNBR-9821 Conexões de PVC Rígido de Junta Soldável para Redes de Distribuição de Água -

Tipos

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NBR-10071 Registros de Pressão Fabricados com Corpo e Castelo em Ligas de Cobre para Instalações Hidráulicas e Prediais

NBR-10072 Registros de Gaveta de Liga de Cobre para Instalações Hidráulicas e PrediaisNBR-10281 Torneira de PressãoNBR-10721 Extintores de Incêndio com Carga de Pó QuímicoNBR-10843 Tubos de PVC Rígido para Instalações Prediais de Águas PluviaisNBR-10844 Instalações Prediais de Águas PluviaisNBR-10979 Válvulas de Escoamento com Ladrão para Bidês e LavatóriosNBR-11146 Válvula de Escoamento, sem Ladrão, para Lavatórios e PiasNBR-11778 Aparelho Sanitário de Material PlásticoNBR-11836 Detectores Automáticos de Fumaça para Proteção Contra Incêndio - EspecificaçãoNBR-11990 Aparelho Sanitário de Material Plástico - Verificação das Características Físicas,

Químicas e de AcabamentoNBR-11991 Aparelho Sanitário de Material Plástico - Verificação das Características MecânicasNBR-12100 Mangueira de Incêndio - Resistência a Abrasão - Método de EnsaioNBR-12488 Lavatório de Embutir de Material CerâmicoNBR-12563 Sifões Tipo Copo para Lavatórios e PiasNBR-14162 Aparelhos Sanitários - Sifão - Requisitos e Métodos de EnsaioPB-134/72 Torneiras.PMU Decreto 4101 de novembro de 1988.

5.8 - Instalações elétricas, telefônicas, lógica e sistemas diversos.

ASA American Standard Association.CEMIG Normas vigentes IEC International Electrical Comission.MB-211 Condutores elétricos isolados com composto termoplástico polivinílico.MB-240 Fita isolante adesiva de cloreto de polivinílico.NBR- Plugues e Tomadas de Uso DomésticoNBR- Chuveiros Elétricos - PadronizaçãoNBR-5037 Fitas adesivas sensíveis a pressão para fins de isolação elétrica.NBR-5111 Fios de cobre nu de seção circular para fins elétricos.NR 10NBR-5112 Porta lâmpadas de rosca Edison.NBR-5121 Lâmpadas elétricas incandescentes para iluminação geral.NBR-5123 Rele Fotoelétrico para Iluminação PúblicaNBR-5159 Ensaios de fios de cobre nu de seção circular para fins elétricos.NBR-5160 Lâmpada Fluorescente para Iluminação GeralNBR-5281 Condutores elétricos isolados e composto termoplástico polivinílico (PVC) até 600V

e 69°C.NBR-5361 Disjuntores de Baixa TensãoNBR-5283 Disjuntores em caixas moldadas.NBR-5288 Determinação das características isoladas composto termoplástico.

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NBR-5290 Disjuntores em caixas moldadas.NBR-5349 Cabos nu de cobre.NBR-5354 Requisitos gerais para material de instalações elétricas prediais.NBR-5361 Disjuntores secos de baixa tensão.NBR-5370 Conectores empregados em ligações de condutores elétricos de cobre.NBR-5382 Verificação de Iluminação de Interiores.NBR-5386 Disjuntores secos de baixa tensão.NBR-5410 Instalações Elétricas de Baixa TensãoNBR-5411 Instalação de Chuveiros Elétricos e Aparelhos SimilaresNBR-5413 Iluminâncias de Interiores.NBR-5414 Execução de instalações elétricas de baixa tensão.NBR-5419 Proteção de Edificações Contra Descargas Elétricas AtmosféricasNBR-5444 Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas PrediaisNBR-5461 Iluminação.NBR-5470 Instalação de baixa tensão - terminologiaNBR-5471 Condutores Elétricos - terminologiaNBR-5473 Instalação Elétrica PredialNBR-5598 Eletrodutos rígidos de aço carbono.NBR-6120 Eletrodutos de PVC rígido.NBR-6147 Plugues e Tomadas para Uso Doméstico.NBR-6148 Condutores Elétricos com Isolação Sólida Extrudada de Cloreto de Polivinila (PVC)

para Tensões até 750 Volts sem Cobertura.NBR-6150 Eletrodutos de PVC Rígido.NBR-6244 Fios e Cabos Elétricos - Ensaio de Resistência à ChamaNBR-6256 à 6263

Plugues e Tomadas de Uso Doméstico - Ensaios

NBR-6264 Plugues e Tomadas de Uso Doméstico - Funcionamento dos Contato TerraNBR-6265 Plugues e Tomadas de Uso Doméstico - Movimento de Conexão e Desconexão -

DurabilidadeNBR-6266 Tomadas de Uso Doméstico - Ensaio de Ciclagem TérmicaNBR-6267 Plugues e Tomadas de Uso Doméstico - Proteção Contra Choque ElétricoNBR-6527 Interruptores de Uso DomésticoNBR-6689 Requisitos Gerais para Condutos de Instalações Elétricas Prediais.NBR-6808 Quadros Gerais de Baixa Tensão.NBR-6854 Aparelhos de iluminação para interiores.NBR-6980 Cabos e Cordões Flexíveis com Isolação Extrudada de Cloreto de Polivinila (PVC)

para Tensões até 750VNBR-7863 Aparelhos de Conexão (Junção e ou Derivação) para Instalações Elétricas,

Domésticas e SimilaresNBR-7864 Aparelhos de Conexão para Instalações Elétricas, Domésticas e Similares - Proteção

Contra Choques ElétricosNBR-8176 Disjuntores de Baixa Tensão - EnsaiosTIA 568 Cabos categoria 5NBR-9311 Cabos Elétricos Isolados - DesignaçãoNBR-9312 Receptáculo para Lâmpadas Fluorescentes e Starter

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NBR-9886 Cabo Telefônico Interno - CCI - Isolado com Cloreto de Polivinila (PVC) e Revestimento Externo de Cloreto de Polivinila (PVC)

NBR-10496 Cabo Telefônico CTP-PB Isolado com Cloreto de Polivinila (PVC), Protegido por Revestimento de Cloreto de Polivinila (PVC) e capa de Chumbo

NBR-10501 Cabo Telefônico CI Isolado com Cloreto de Polivinila (PVC), Blindado com Fita de Alumínio e Revestimento Externo Cloreto de Polivinila (PVC)

NBR-10637 Bloco Autônomo de Iluminação de Segurança para Balizamento e AclaramentoNBR-10898 Sistema de Iluminação de EmergênciaNBR-11880 Cabo Telefônico “CTS-APL” Isolado com Termoplástico Expandido, Núcleo

Preenchido com Geleia de Petróleo Protegido por Capa APL - EspecificaçãoNBR-12132 Cabos Telefônicos - Ensaio de Compressão - Método de EnsaioNEC National Eletric Code.NEMA National Eletrical Manufactures Association.NFPA National Fire Protection Association.TB-47 Vocábulo de termos de telecomunicações.VDE Verbandes Desutcher Elektrote.

5.9 - Materiais de Revestimento.

NBR-5644 AzulejoNBR-5719 Revestimentos.NBR-6126 Azulejo – Determinação da Estabilidade de CoresNBR-6127 Azulejo – Determinação da Absorção da ÁguaNBR-6128 Azulejo – Determinação da Resistência ao Ataque QuímicoNBR-6129 Azulejo - Determinação da Diferença de Comprimento entre Lados Opostos e

AdjacentesNBR-6130 Azulejo – Determinação da Curvatura DiagonalNBR-6131 Azulejo - Determinação da Resistência ao GretamentoNBR-6132 Azulejo - Determinação da Tensão de Ruptura à FlexãoNBR-6133 Azulejo - Determinação das DimensõesNBR-7169 AzulejoNBR-7200 Execução de Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas -

ProcedimentoNBR-8040 Azulejos - Formato e DimensõesNBR-8214 Assentamento de AzulejosNBR-9201 Azulejo - Determinação do EmpenoNBR-11172 Aglomerantes de Origem Mineral

5.10 - Pinturas.

EB-095/96 Esmalte a base de resina sintética.EB-175/64 Removedor de tintas e vernizes.

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EB-226MB-061/45 Pigmentos para tintas.MB-062/51 Secantes em pó.MB-063/51 Solventes para tintas.MB-229/56 Esmalte à base de resina sintética para exteriores.NB-769/73 Teor de substâncias voláteis e não voláteis em tintas e vernizes.PMB-396NBR-11702 Tintas para Edificações não Industriais - ClassificaçãoNBR-12554 Tintas para Especificações Não Industriais

5.11 - Pisos.

NBR-6482 Piso Cerâmico - Determinação das DimensõesNBR-6501 Piso Cerâmico - Formatos e DimensõesNBR-6504 Piso CerâmicoNBR-7374 Ladrilho Vinílico SemiflexívelNBR-7375 à 7380 de 7382 à 7385; 7387; 7388

Placa Vinílica para Revestimento de Piso e Parede

NBR-9445 Piso CerâmicoNBR-9817 Execução de Piso com Revestimento CerâmicoASTM D - 635 - Flamabilidade

5.12 - Segurança

NBR-6494 Segurança nos AndaimesNBR-7678 Segurança na Execução de Obras e Serviços de ConstruçãoNBR-8681 Ações e Segurança nas Estruturas

5.13 - Vidros.

NBR-7199 Projeto, Execução e Aplicações - Vidros na ConstruçãoNBR-7210 Vidro na Construção CivilNBR-11706 Vidros na Construção Civil.NBR-12067 Vidro Plano - Determinação da Resistência à Tração na Flexão.

5.14 – Sistemas de Climatização

NBR-7256 Tratamento de ar em estabelecimentos de saúde (EAS) – Requisitos para

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projeto e execução das instalações.NBR-6401 Instalações Centrais de Ar Condicionado Para ConfortoASHARE American Society Of Heating Refrigeration and air Conditioning EngineersSMACNA Sheet Metal and Air Conditioning Contractos National Association, Inc.AMCA Air Moving & Conditioning AssociationANVISA RE n° 176/2000 e ou sucessora RE 09/2003NBR – 139711997ANVISA Recomendações e normas atuais

6 - CONCRETOS.

Todos os concretos a serem utilizados na execução das obras e dos serviços objeto desta licitação deverão atender às especificações deste memorial, que são de ordem geral.

O concreto para todas as peças estruturais será fck maior ou igual a 20 Mpa, feito em central de concreto ou em betoneiras.

Obedecer todas as recomendações das normas da ABNT.

6.1 - Composição.

O concreto será composto pela mistura de cimento Portland, água, agregados inertes e, eventualmente, de aditivos químicos especiais.

A composição ou traço da mistura deverá ser determinado pelo laboratório de concreto, de acordo com a ABNT, baseado na relação do fator água/ cimento e na pesquisa dos agregados mais adequados e com granulometria conveniente, com a finalidade de se obter:

- Mistura plástica com trabalhabilidade adequada.- Produto acabado que tenha resistência, impermeabilidade e durabilidade.

6.2 - Materiais componentes.

Cimentos, Agregados, Água e Aditivos, vide especificação para cada um destes itens no item específico OBSERVAÇÕES SOBRE OS MATERIAIS E OU EQUIPAMENTOS.

6.3 - Dosagem.

A dosagem do concreto deverá ser racional, objetivando a determinação de traços que atendam economicamente às resistências especiais do projeto, bem como a trabalhabilidade necessária e a durabilidade.

A dosagem racional do concreto deverá ser efetuada atendendo a qualquer método que correlacione a resistência, fator água/cimento, durabilidade, relação aquecimento e consistência.

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A trabalhabilidade deverá atender às características dos materiais componentes do concreto, sendo compatível com as condições de preparo, transporte, lançamento e adensamento, bem como as características e das dimensões das peças a serem concretadas, e os tipos se aparentes ou não.

6.4 - Preparo do Concreto.

O preparo do concreto deverá ser sempre através de uma central de concreto, convenientemente dimensionada para atendimento ao plano de concretagem estabelecido de acordo com o cronograma da obra.

A central de concreto deverá ser operada por pessoal especializado, com constante assistência do laboratório de campo, para as correções que se fizerem necessárias no traço do concreto.

Antes do inicio das operações de produção do concreto, deverão ser feitas as aferições dos dispositivos de pesagem e as determinações das umidades dos agregados, para correção do fator água/cimento.

Para cada carga de concreto preparado, deverá constar: peso do cimento, peso dos agregados miúdo e graúdo, fator água/cimento, hora do término da mistura e identificação do equipamento de transporte.

6.5 - Transporte.

O concreto deverá ser transportado, desde o seu local de mistura até o local de colocação com a maior rapidez possível, através de equipamentos transportadores especiais que evitem a sua segregação e vazamento da nata de cimento.

Quando transportados por caminhões betoneiras, o tempo máximo permitido neste transporte será de uma hora, contado à partir do término da mistura até o momento de sua aplicação.

Para qualquer outro tipo de transporte, este tempo será de no máximo, 30 minutos.Para prazos superiores, a FISCALIZAÇÃO estudará juntamente com a CONTRATADA

as providências necessárias.Todo equipamento transportador deverá ter dispositivo de identificação e características de

funcionamento que permitam à FISCALIZAÇÃO determinar as suas condições de operação.

6.6 - Lançamento.

O concreto deverá ser depositado nos locais de aplicação, diretamente em sua posição final, através da ação adequada de vibradores, evitando-se a sua segregação.

Não será permitido o lançamento do concreto com alturas superiores a 2,00 metros, devendo-se usar funil e tubos metálicos articulados de chapa de aço para o lançamento.

Antes do lançamento do concreto, os locais a serem concretados, deverão ser vistoriados e retirados destes quaisquer tipos de resíduos prejudiciais ao concreto.

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O lançamento do concreto, através de bombeamento, deverá atender às normas da ABNT citadas no item NORMAS TÉCNICAS DA ABNT APLICÁVEIS e as especificações da ACI-304 e ou sucessoras, e o concreto deverá ter um índice de consistência adequado às características do equipamento.

6.7 - Adensamento.

O adensamento do concreto deverá ser executado através de vibradores de alta freqüência, com diâmetro adequado às dimensões das formas, e com características para proporcionar bom acabamento.

Os vibradores de agulha deverão trabalhar sempre nas posições vertical e movimentados constantemente na massa de concreto, até a caracterização do total adensamento, e os seus pontos de aplicação deverão ser distantes entre si cerca de uma vez e meia o seu raio de ação.

Deverão ser evitados os contatos prolongados dos vibradores junto às formas e armaduras.As armaduras parcialmente expostas, devido a concretagem parcelada de uma peça

estrutural, não deverão sofrer qualquer ação de movimento ou vibração antes que o concreto onde se encontram engastadas, adquira suficiente resistência para assegurar a eficiência da aderência.

Os vibradores de parede só deverão ser usados se forem tomados cuidados especiais, no sentido de se evitar que as formas e as armaduras possam ser deslocadas.

Toda concretagem deverá obedecer a um plano previamente estabelecido, onde necessariamente serão considerados:

- Delimitação da área a ser concretada em uma jornada de trabalho, sem interrupções de aplicação do concreto, com definição precisa do volume a ser lançado.

- Na delimitação desta área, ficarão definidas as juntas de concretagem, que deverão ser sempre verticais e atender à condições de menores solicitações das peças. O concreto junto às formas verticais das juntas deverá ser bem vibrado. As juntas de concretagem deverão ser providas de pontas de ferro para reforço conforme indicado anteriormente.

- Planejamento dos recursos de equipamentos de mão-de-obra necessários à concretização dos serviços.

- Verificação dos sistemas de formas e se as condições do escoramento estão adequadas às sobrecargas previstas.

- Estudos dos processos de cura a serem adotados para os setores delimitados por este plano de concretagem.

Todo concreto deverá ser cadastrado de forma a estabelecer uma correlação entre o local de aplicação e o número do lote do concreto lançado, para possibilitar um adequado controle de qualidade.

6.8 - Cura.

A cura do concreto deverá ser feita por um período mínimo de 7 dias após o lançamento garantindo uma umidade constante neste período, de tal forma que a resistência máxima do concreto, preestabelecida, seja atingida.

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6.9 - Controle de qualidade.

Durante a concretagem deverão ser moldados corpos de prova, em quantidades determinadas pelas normas brasileiras para rompimento aos 7 e 28 dias e obtido o slump para todos os lotes do concreto.

Os relatórios sobre a resistência a compressão aos 7 dias e slump deverão ser entregues a FISCALIZAÇÃO até 10 dias no máximo, após a respectiva concretagem e 31 dias para o rompimento aos 28 dias.

Para as peças em que o concreto não atinja a resistência especificada poderão ser necessários reforços ou refazimento, a critério da FISCALIZAÇÃO, e dos projetistas, e de acordo com as normas da ABNT.

Deverá ser feita a contra prova de preferência em laboratório indicado pela FISCALIZAÇÃO, às custas da CONTRATADA.

7 - ARMADURAS.

7.1 - Aço.

Quando não especificados em contrário, os aços serão de classe CA-50A, laminados a quente, com escoamento definido por patamar no diagrama tensão-deformação.

Não poderão ser utilizados aços de qualidade ou características diferentes das especificadas no projeto, sem a aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Todo o aço a ser utilizado na obra deverá preferencialmente ser de um único fabricante.

7.2 - Recebimento e estocagem.

As partidas de aço recebidas na obra deverão ser subdivididas em lotes, que serão nomeados através de etiquetas de identificação, nas quais deverão constar os seguintes dados:

- Número do lote.- Tipo de aço e bitola.- Data de entrada.- Número da nota fiscal do fornecedor.- Procedência da fabricação.- Identificação da amostra retirada, para ensaios de qualidade.Todo aço deverá ser estocado em local apropriado e protegido contra intempéries, devendo

ser disposto sobre estrados isolados do solo e agrupados por categoria e bitola, de modo a permitir um adequado controle de estocagem.

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De cada lote definido, deverá ser remetido, para ensaios de qualidade, amostras características do lote, devidamente identificadas.

As amostras deverão ser submetidas a ensaios de qualidade, de acordo com as determinações das normas da ABNT citadas no item NORMAS TÉCNICAS DA ABNT APLICÁVEIS.

Os lotes de aço só serão liberados após terem sido aceitos os resultados de todos os ensaios das amostras.

Estes resultados serão analisados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO, que emitirá a ordem de liberação do lote.

Na eventualidade dos resultados dos ensaios não serem aprovados, novas amostras do mesmo lote poderão ser ensaiadas, até que se obtenha uma definição precisa sobre a qualidade do material do lote.

Todo lote não aceito deverá ser imediatamente retirado do canteiro de obras e a utilização dos outros lotes do canteiro ficarão bloqueados até que isto se efetue.

7.3 - Preparo das armaduras.

As barras de aço deverão ser previamente retificadas por processos manuais e mecânicos, quando então serão vistoriadas quanto às suas características aparentes, como sejam, desbitolagem, rebarbas de aço, ou quaisquer outros defeitos aparentemente visíveis.

O corte e o dobramento das armaduras deverão ser executados a frio, com equipamentos apropriados e de acordo com os detalhes, dimensões de projeto e conferência nas formas.

Não será permitido o uso do corte óxido-acetileno e nem o aquecimento das barras para facilidade da dobragem, pois alteram as características das mesmas.

7.4 - Colocação das armaduras.

As armaduras deverão ser transportadas para os locais de aplicação, já convenientemente preparadas e identificadas.

O posicionamento das armaduras nas peças estruturais será feito rigorosamente de acordo com as posições e espaçamentos indicados nos projetos.

Os recobrimentos das armaduras deverão ser assegurados pela utilização de um número adequado de espaçadores ou pastilhas de concreto, principalmente para as nervuras das lajes.

As pastilhas de concreto deverão ser fabricadas com o mesmo tipo de argamassa a ser utilizado no concreto e deverão conter dispositivos adequados que permitam a sua fixação nas armaduras.

As espessuras mínimas de recobrimento das armaduras deverão ser as especificadas pelas normas da ABNT, ou de acordo com as indicações dos projetos se estas forem maiores do que as das normas da ABNT.

As armaduras de espera ou ancoragem deverão ser sempre protegidas, para evitar que sejam dobradas ou danificadas.

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Na seqüência construtiva, antes da retomada dos serviços de concretagem, estas armaduras bem como as existentes deverão estar perfeitamente limpas e intactas.

Após montadas e posicionadas nas formas e convenientemente fixadas, as armaduras não deverão sofrer quaisquer danos ou deslocamentos, ocasionados pelo pessoal e equipamentos de concretagem, ou sofrer ação direta dos vibradores.

As emendas das armaduras só poderão ser executadas de acordo com os procedimentos indicados nos projetos, ou os determinados pelas normas da ABNT.

Quaisquer outros tipos de emenda só poderão ser adotados com a expressa autorização da FISCALIZAÇÃO.

8 - FORMAS PARA CONCRETO.

8.1 - Painéis.

Os painéis de formas, conforme os locais a que se destinarem e rigorosamente de acordo com desenhos dos projetos arquitetônicos e estrutural, e em função de acabamento superficial do concreto aparente ou não deverão ser em chapas de madeira compensada, à prova d'água, de primeiro uso, revestidas de plástico, com espessura adequada à dimensão da peça a ser concretada, tipo "Gethalit", "Madeirit FSN", ou "Wagnerit", aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

As posições e o tipo das peças componentes das formas deverão obedecer rigorosamente os desenhos do projeto de arquitetura referentes a concreto aparente e, em nenhuma hipótese, poderão ser modificadas sem autorização, por escrito dos projetistas.

Para as superfícies de concreto que não forem aparentes, estes compensados poderão ter acabamento apenas resinado com colagem fenólica.

A fim de não se deformarem por ação de variações térmicas e de umidade, ou quando da montagem de armadura, e do lançamento do concreto, as formas deverão ser suficientemente reforçadas por travessas, gravatas, escoras e chapuzes.

Poderão ser exigidos pela FISCALIZAÇÃO reforços especiais nos painéis de forma da estrutura, para que seja garantida uma superfície plana, sem ondulações e com bom acabamento.

Para evitar o escoamento de água e da nata de cimento, as formas deverão ser tanto quanto possível, estanques e as juntas entre as placas de madeira deverão ser "secas", de topo e vedadas com mata-juntas, sendo que os mata-juntas deverão ser aplicados no exterior das formas.

Os painéis de forma poderão ser várias vezes reaproveitados, desde que não apresentem defeitos em suas superfícies, que não possam deixar marcas no concreto, e que o revestimento impermeabilizante não esteja danificado, podendo serem recusados pela FISCALIZAÇÃO.

As formas deverão ser rigorosamente alinhadas, niveladas e aprumadas (com instrumento ótico, quando for o caso), conforme projeto arquitetônico e estrutural, mantendo vivas as arestas e sem ondulações nas superfícies.

Não será permitido o contato direto entre o concreto e ferros introduzidos nas formas para fixação de suas paredes e manutenção do paralelismo entre elas.

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Para se manterem fixas e rígidas as faces internas das formas, e se garantirem as espessuras das peças de concreto indicadas nos projetos, deverão ser usados tubos separadores, de material plástico (polietileno) do tipo "Poliflex" ou similar, de seção circular, 12mm, cujo interior deverá ser longitudinalmente atravessado por barras redondas de ferro de 6,3mm de espessura, para amarração.

Para facilitar a desforma, as faces internas das formas deverão ser pintadas com agentes de desforma do tipo óleo diesel misturado com parafina aquecido em banho maria, para não danificar o concreto, manchando-o ou interferindo em sua cor ou textura.

8.2 - Travamentos.

Todos os materiais necessários aos reforços e travamentos dos painéis quaisquer sejam, de madeira ou metálicos, deverão ser convenientemente dimensionados e posicionados, de tal forma a garantir a perfeita estabilidade dos painéis.

Nas peças esbeltas, para que sejam garantidos os alinhamentos e paralelismo dos painéis das formas, poderão ser utilizados tirantes metálicos passantes que se fixarão externamente nas peças de travamento.

Para estruturas aparentes e não estanques, estes tirantes poderão ser isolados através de bainhas plásticas, encabeçadas por dispositivos de apoio, de plástico semi-flexível, de formato tronco-cônico.

Após a desforma, estes dispositivos de plástico serão removidos e as cavidades preenchidas com argamassa forte e compacta.

8.3 - Escoramentos.

O escoramento deverá ser convenientemente dimensionado de modo a não sofrer, sob ação do peso próprio da estrutura e das sobrecargas advindas dos trabalhos de concretagem, deformações ou movimentos prejudiciais à estrutura.

Todos os escoramentos poderão ser executados com peças de madeira retangulares ou roliças ou metálicas em perfis tubulares, de acordo com as normas da ABNT citadas no item NORMAS TÉCNICAS DA ABNT APLICÁVEIS.

Para peças retangulares de madeira, a seção mínima deverá ser de 8 cm x 8 cm e quando roliças, o diâmetro mínimo deverá ser de 10 cm, não sendo permitida a utilização de madeiras leves do tipo pinus, cuja carga de trabalho é muito pequena.

Escoras verticais de madeira, quando não dimensionadas a flambagem, não poderão ter comprimento livre superior a 3 metros.

Em qualquer caso, será necessário o travamento horizontal em duas direções ortogonais.Em cada escora de madeira só poderá existir uma emenda e esta deverá estar posicionada

fora do terço médio da sua altura.Os topos de duas peças emendadas deverão ser bem justapostos e sem excentricidades, e

acoplados por cobre-juntas em todo o perímetro de emenda.

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Os pontos de apoio das peças do escoramento deverão ter condições de suporte condizentes com as cargas e não estar sujeitas a recalques.

Quando de madeiras, as peças deverão ser calçadas com cunhas de madeira, de forma a facilitar a operação de retirada do escoramento.

9 - METODOLOGIA NAS CONCRETAGENS.

Todos os serviços de preparo, transporte, lançamento, adensamento e cura do concreto, deverão ser executados de acordo com o presente memorial, e com as normas da ABNT já citadas anteriormente e ou suas sucessoras e demais normas pertinentes.

Nenhuma etapa poderá ser concretada, sem a respectiva liberação e vistoria da FISCALIZAÇÃO, mediante anotação no Diário de Obras.

A solicitação de vistoria deverá ser feita pela CONTRATADA com 24 horas de antecedência mediante pedido de vistoria verbal e anotação no Diário de Obras, tão logo tenham sido terminadas as armações e limpeza completa das formas para concretagem.

No pedido de vistoria deverão ser indicados:- Numeração das peças a serem concretadas.- Data e hora prevista para a concretagem.- Tipo de concreto a ser utilizado.- Volume de concreto a ser lançado.- Número de corpos de prova a serem recolhidos.- Data prevista no cronograma oficial para concretagem da peça.A FISCALIZAÇÃO anotará no Diário de Obras a liberação no prazo máximo de 24 horas,

onde deverá ser indicado:- Data, peças liberadas e não liberadas para concretagem, motivos, providências imediatas

solicitadas.Nas liberações para concretagem, nem a CONTRATADA nem a FISCALIZAÇÃO

poderão efetuar liberações parciais que impliquem na criação de juntas de concretagem além das já programadas no plano de concretagem da obra previamente elaborado de acordo com os projetos.

Toda junta de concretagem anteriormente programada no plano de concretagem (paradas do concreto para retomada posterior) deverão possuir plano horizontal ou vertical, mediante formas apropriadas, e reforço com pontas de ferro com o mesmo diâmetro da armação da peça, na razão de uma ponta de ferro para 200 cm² de seção de concreto, distribuídos em toda altura da peça. O comprimento das pontas de ferro deverá ser de 100 vezes o diâmetro, com a metade embutida no concreto. O concreto nas proximidades da junta deverá ser bem vibrado.

Na concretagem de pilares, é comum a formação de ninhos de brita no pé do mesmo. Isso ocorre porque ao ser lançado o concreto, a brita que é mais pesada cai com maior velocidade que a argamassa, formando os ninhos e brocas. Para evitar esse defeito, a CONTRATADA deverá lançar imediatamente antes do concreto, meia lata de argamassa pura de cimento e areia (10 litros), na mesma dosagem da argamassa do concreto. No caso de pilares de seção maior, deverá ser mantida a proporção do volume de argamassa pura.

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No caso de vigas e lajes, tem-se observado que depois de terminada a armação, carpinteiros, serventes, etc. circulam sobre a mesma para fazer revisão de formas e limpeza. Com isso a ferragem fica deformada e os ferros negativos ficam amassados e fora de posição. Nesse caso é obrigatório fazer a substituição dos ferros deformados, consertando aqueles que se apresentem com pequenos empenos. O mesmo problema ocorre com os elementos intermediários (tijolos ou lajotas) das lajes nervuradas, sendo necessária à reposição dos elementos quebrados e ajustes nos deslocados.

A limpeza e lavagem de formas em qualquer caso deverão ser feitas com água sob pressão e ar comprimido encaminhada para janela. Tais janelas só deverão ser fechadas, depois de efetuada a vistoria pela FISCALIZAÇÃO e antes da concretagem.

No caso de formas a serem reutilizadas especial atenção deve ser dada à limpeza das mesmas para nova utilização. Tal limpeza deve ser feita com farta lavagem e escova.

10 - EMBUTIDOS.

Eventuais núcleos a serem acoplados nas formas e necessários para futuras passagens de dutos ou ancoragens deverão estar corretamente locados e com fixação adequada, para que sejam resistentes aos serviços de concretagem.

Quaisquer peças a serem embutidas no concreto deverão estar perfeitamente limpas e livres de qualquer tipo de impedimento que prejudique a aderência do concreto.

Tubulações embutidas deverão estar bem posicionadas, com fixação adequada e perfeitamente estanques contra penetração de nata do concreto.

11 - DESENFORMA E RETIRADA DO ESCORAMENTO.

O prazo para desenforma será aquele estabelecido nas Normas Brasileiras da ABNT.Nos serviços de desenforma, deverão ser evitados impactos ou choques sobre a estrutura e

contatos de ferramentas metálicas sobre a superfície aparente do concreto.Durante as operações de desenforma, deverão ser cuidadosamente removidas da estrutura

quaisquer rebarbas de concreto formadas nas juntas das formas e todas as pontas de arame ou tirantes de amarração.

Após a retirada das formas, deverá ser efetuada a limpeza das superfícies de concreto aparente, com lavagem com água e escova de cerdas duras.

A retirada do escoramento deverão obedecer a um plano previamente estabelecido, de acordo com a FISCALIZAÇÃO, de modo a atender aos prazos mínimos necessários, determinados pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, e adequadas às condições de introdução de esforços nas estruturas advindas de seu peso próprio.

A retirada dos escoramentos deverá ser cuidadosamente executada, sem que sejam provocados golpes ou choques que possam transmitir vibrações nas estruturas.

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12 - REPAROS DA ESTRUTURA.

Os reparos superficiais do concreto são medidas adotadas para corrigir defeitos da concretagem, aparentes após a desenforma, e antes do tratamento do concreto aparente ou outro tipo de revestimento.

As falhas detectadas serão analisadas pelo laboratório de campo para mapeamento e análise dos processos de reparos a serem adotados.

Não será permitido qualquer reparo da estrutura sem a devida recomendação do laboratório de campo e autorização da FISCALIZAÇÃO, e através de processos por ela recomendados.

13 - ARGAMASSAS.

13.1 - Preparo e dosagem.

As argamassas serão preparadas mecanicamente. O amassamento mecânico deve ser contínuo e durar pelo menos 90 segundos ou o tempo necessário para homogeneizar a mistura, a contar do momento em que todos os componentes da argamassa, inclusive a água, tiverem sido lançados na betoneira ou misturador.

Só será permitido o amassamento manual quando a quantidade de argamassa a manipular for insuficiente para justificar a mescla mecânica.

O amassamento manual será de regra para as argamassas que contenham cal em pasta.Será ele feito preferencialmente sob área coberta, e de acordo com as circunstâncias e

recursos do canteiro da obra, em masseiras, tabuleiros, estrados ou superfícies planas impermeáveis e resistentes.

Misturar-se-ão primeiramente, a seco os agregados (areia, etc.) com os aglomerantes (cimento, etc.) revolvendo-se os materiais à pá, até que a mesma adquira coloração uniforme. Será então, disposta a mistura em forma de coroa e adicionada, paulatinamente, a água necessária no centro da cratera assim formada. Terá prosseguimento o amassamento, com o devido cuidado, para evitar-se perda de água ou segregação dos materiais, até se conseguir uma massa homogênea de aspecto uniforme e adequado.

No caso de argamassas cujo aglomerante é a cal, após o amassamento da mesma com a areia, deve-se esperar no mínimo 24 horas para a cura antes da adição do cimento e posterior utilização.

Serão preparadas quantidades de argamassa na medida das necessidades dos serviços a executar em cada etapa, de modo a ser evitado o início de endurecimento antes de seu emprego.

Argamassas de cal com pequena proporção de cimento, a adição deste deverá ser realizada no momento do emprego.

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As argamassas com vestígios de endurecimento e retiradas ou caídas das alvenarias e revestimentos em execução não poderão ser reaproveitadas, devendo ser inutilizadas.

As dosagens adiante especificadas serão rigorosamente, observadas, salvo quanto ao seguinte:

- Não poderá ser alterada a proporção entre o conjunto dos agregados e o dos aglomerantes.- Jamais será admitida a mescla de cimento PORTLAND e gesso devido a

incompatibilidade química destes materiais.- Não será admitida a utilização de saibro, cal virgem, carbureto ou areia de campo nas

argamassas, nem a utilização de argamassas prontas (pré-misturadas).

13.2 - Traços.

Serão adotados conforme o fim a que se destinarem os seguintes tipos de argamassas definidos pelos seus traços volumétricos, e especificados em cada caso:

A-2 Traço 1:2 de cimento e areia lavada seca.A-3 Traço 1:3 de cimento e areia lavada seca.A-5 Traço 1:5 de cimento e areia lavada seca.A-7 Traço 1:0,5:4 de cimento, cal hidratada e areia lavada média seca.A-8 Traço 1:1:4 de cimento, cal em pó, areia fina e média lavada seca em partes iguais.A-9 Traço 1:1:5 de cimento, cal em pasta peneirada, areia lavada seca fina peneirada.A-10 Traço 1:2:7 de cimento, cal em pasta peneirada, areia lavada fina seca peneirada.A-11 Traço 1:2:9 de cimento, cal, areia lavada média seca peneirada.A-12 Traço 1:3:5 de cimento, cal em pó, areia lavada seca fina e média em partes iguais.A-13 Traço 1:4 cal hidratada e areia lavada média seca sem peneirar com 150 kg de

cimento.A-14 Traço 1:2:6 de cimento, cal hidratada em pó, areia fina e média lavada peneirada em

partes iguais.A-15 Traço 1:2:8 de cimento, cal hidratada em pó, areia fina e média lavada peneirada em

partes iguais

Poderão ainda ser utilizados outros traços não descritos acima, mas que se encontram definidos em item específico.

13.3 – Revestimento com proteção radiológica.

Tipo: argamassa baritada de alta densidade 3,2g/cm³.Locais: indicados no projeto de arquitetura.Altura: conforme projeto de arquitetura.Espessura: conforme cálculo específico e projeto de arquitetura.

Argamassa Baritada para revestimento em salas de raio-X composta de Carbonato de Bário extrafino, areia fina e liga de agregação. Material de fácil aplicação pois acompanha manual de

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procedimentos, contendo tabela relacionando características do equipamento, espessura do revestimento e quantidade ideal por metro quadrado.Emabalagem - Somente sacos de 25kg. Utilização: Áreas: médica, veterinária, odontológica e industrial (Raios X, tomografia, mamografia, litotripsia, medicina nuclear, hemodinâmica, radioterapia, etc.).

EXEMPLO DE CÁLCULO.A Portaria 453 do Ministério da Saúde não obriga a aplicação no total do pé direito da sala, podendo ficar a 2,10 metros de altura. Em alguns casos poderá haver necessidade de total de pé direito.Em uma sala com 3,00 x 2,80 m teremos um total de:3,00 x 2,10 m = 6,30 m²3,00 x 2,10 m = 6,30 m²2,80 x 2,10 m = 5,88 m²2,80 x 2,10 m = 5,88 m²Total Área = 24,36 m² (As portas e janelas poderão ser descontadas)Quantidade Barita = Total Área x Consumo em Kg por m²Quantidade Barita para 1,0 cm = 24,36 x 22,50= 548,10 kg de barita.Quantidade Barita para 1,5 cm = 24,36 x 35,00 = 852,60 kg de barita.Quantidade Barita para 2,0 cm = 24,36 x 45,00= 1096,20 kg de barita.Informações Gerais para utilização da “Argamassa Baritada” Argamassa Baritada para proteção radiológica.

1- Superfícies onde pode ser aplicada:a) Tijolos em geral: Cerâmicos, de pedrisco, de concreto celular (expandido) ou similares.b)Gesso acartonado, Dry Wall.c)Bloquete de gesso (tijolos de gesso)d)Placas de amianto

2- Preparo da Superfície:Para paredes recém construídas:a)Desde que não tenham recebido nenhum tipo de impermeabilizante, tais como tinta, verniz, retentor de umidade ou similares.Obs: Caso a superfície esteja impermeabilizada, a “Argamassa Baritada” não oferecerá boa aderência.b)Aumentar a rugosidade da superfície (1- a, b, c, d), de tal forma que proporcione melhor aderência. Esse procedimento pode ser feito da seguinte forma:-Fazer uma mistura de areia e cimento, na proporção de 01 para 03, ou seja: 01 medida de cimento e 03 medidas de areia.-Adicionar a água até que essa mistura fique pastosa.-Jogar na parede de tal forma que ela faça uma pequena cobertura (rústica e porosa), é o que chamamos de chapisco. Esse procedimento será feito pelo pedreiro, que utilizará para tal uma colher adequada para este fim.-Aguardar até que esteja totalmente seco para receber a “Argamassa Baritada”, esse período varia entre 24 e 48 horas.

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Para paredes antigas que já possuem: tintas, vernizes retentores de umidade ou similares.c)Remover todo o revestimento que provoca uma impermeabilização na superfície.d)Seguir as mesmas orientações para o procedimento 02.(b)Obs: Para teto e piso, seguir as mesmas recomendações anteriores.

3- Como preparar a “Argamassa Baritada”:a) Preparo - Adicionar água em uma quantidade que pode ser, entre 01 e 05 sacos por vez. (06 litros de H O para cada saco). -A mistura pode ser feita em uma betoneira (misturador elétrico) ou de forma manual em um caixote, mexendo com uma enxada.-O Produto “Argamassa Baritada” estará pronto para uso a partir do momento que a mistura estiver uniforme, condição que é facilmente constatada visualmente.

4- Como aplicar a “Argamassa Baritada”: -Esta será feita pelo pedreiro, utilizando as ferramentas básicas: colher de pedreiro, desempenadeira, régua de madeira ou de alumínio.-Determinar áreas de até 2m² de cada vez para aplicação (superfície previamente preparada (2a, 2b, 2c e 2d)).-Nos limites dessa área determinada, fazer duas faixas verticais (5 a 10cm largura) com a própria Argamassa Baritada na espessura que vai ser o revestimento. Elas servirão como uma referencia para que todo o trecho mantenha uma certa uniformidade. (Evidente que com uma certa tolerância).Elas serão feitas da seguinte forma:Ex.: Se a espessura final da Argamassa Baritada for de 2cm, o pedreiro irá colocar um pequeno pedaço de madeira ou azulejo na parte superior e inferior onde vai ser a faixa. Eles ficarão na parede, de forma que entre a parede e sua superfície externa (pedaço) fique com 2cm. Em seguida com a colher de pedreiro o profissional irá jogar a Argamassa Baritada até que preencha esse espaço vertical, que vai do 1º pedaço de azulejo ou madeira na parte superior até o outro na parte inferior. Utilizando a régua de alumínio ou de madeira e deslizando-a apoiada sobre o pedaço de azulejo superior e inferior garantindo assim que os 2cm de espessura se mantenha por toda a extensão (verticalmente).Teremos 02 faixas verticais feitas com a “Argamassa Baritada” sendo que cada uma estará a uma determinada distância e medindo aproximadamente 10cm de largura por 2cm de espessura.Elas serão nossas guias para aplicação da Argamassa Baritada.Entre essas 02 faixas o pedreiro irá jogar a Argamassa Baritada com a colher de forma que ela se distribua com uma espessura próxima à 2cm (de preferência alguns milímetros acima) com régua (alumínio ou madeira) ele (pedreiro) irá desliza-la no sentido vertical de forma, que ela (a régua) apóie em ambas as mestras verticais (faixas). Esse procedimento pode ser considerado como um desbaste, pois retira o excesso deixando a superfície com a mesma espessura das faixas.-Completar com a Argamassa Baritada as saliências (buracos) que por ventura tenham ficado do processo anterior.

Dúvidas FreqüentesCaso surjam fissuras (trincas) posteriormente, existe a possibilidade de retoques?-Sim, é só abrir um pouco mais essas fendas de forma que as bordas fiquem em ângulo e não paralelas e completar novamente com Argamassa Baritada.

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É comum surgirem trincas? Caso surjam, são provenientes do material “Argamassa Baritada” ou da alvenaria (superfície da parede)?-As trincas não são comuns. Quando surgem geralmente são provenientes da movimentação na estrutura, ou paredes muito úmidas, ou abalos sísmicos. Em todos os casos o procedimento para reparos é o mesmo acima citado.

Qualquer espessura que for aplicar (1, 2, 3, 4, 5cm) o procedimento é o mesmo ?-Sim, é só seguir as recomendações anteriores.

E se o pedreiro colocar um pouco mais de água eu perco o produto (Argamassa Baritada)?-Não a água não altera suas propriedades. Caso dificulte a aplicação é só adicionar um pouco mais de pó que ainda esteja seco.

Qual o tipo de acabamento que pode ser colocado sobre a Argamassa Baritada?-Todos (fórmica, pintura, azulejo, cortiça, etc...).

Qual a validade da Argamassa Baritada?-A validade antes da aplicação é de 12 meses desde que estocada em local seco e arejado. Após a aplicação por tempo indeterminado.

A Argamassa Baritada é tóxica?-Não, porém o pedreiro poderá utilizar os equipamentos convencionais de proteção como luvas e óculos.

E reconhecida por algum órgão competente?-Sim, é certificada pela CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) e IEE-USP (Instituto de Eletrotécnica e Energia).

Dados Técnicos:Densidade 3,2 g/cm³. Atenuação linear medida com fontes radioativas “Am” 241 e “Eu” 152, detector de germânio hiper puro. Para energias de 60 kvs e de 80 a 1300 kvs, com ajuste do “u” (coeficiente linear), por equação de 2º grau com três constantes e coeficientes de atenuação linear efetivo sem efeito de espalhamento.Dados obtidos pela CNEN/SP (Comissão Nacional de Energia Nuclear – São Paulo) NPA-E-091/91.

14 – ALVENARIAS.

14.1 - Considerações gerais.

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As alvenarias serão iniciadas após a execução total das estruturas suporte das mesmas, ou logo após estas estruturas atingirem a resistência de projeto, quando for o caso de novas estruturas.

Os pontos principais a cuidar na execução das alvenarias são: prumo, alinhamento, nivelamento, extremidades e ângulos.

O local de trabalho das alvenarias deve permanecer sempre limpo.Nos cantos vivos, verticais e horizontais das quinas de alvenarias bem como nos demais

cantos que por ventura vierem a aparecer, por determinações construtivas (bonecas, enchimentos para quadros, etc,), a serem revestidas e estruturas em geral deverão ser instaladas em substituição às cantoneiras galvanizadas usuais, em canto vivo canos galvanizados para água classe 20 diâmetro de 1/2” dotados de grapas à cada 40 cm, altura total de 2,00 metros e que posteriormente serão pintados com fundo Super Galvite da Sherwin Williams e tinta de acabamento acrílica Metalatéx da cor da alvenaria ou equivalentes.

As alvenarias internas de locais destinados a armários, e outras indicadas no projeto, etc. também deverão ser revestidas internamente.

Serão colocadas vergas nos paramentos de alvenaria, em concreto armado, com secção e armaduras devidamente dimensionadas, sobre os vãos de portas, janelas e outras esquadrias, que não estejam imediatamente sob vigamento, excedendo-se 50 cm de cada lado ou em todo o vão entre estruturas, ou engastadas em estrutura.

Todos os vãos com nível de peitoril acima do piso receberão uma segunda verga, imediatamente sob a abertura, excedendo no mínimo 50 cm de cada lado ou em todo o vão entre estruturas, e devidamente dimensionadas para suportar as cargas atuantes.

Os encunhamentos de todas as alvenarias serão feitos com argamassa expansiva do tipo SikaGrout ou Expansor ou equivalentes, adicionada com pedrisco ou areia grossa, após a cura da argamassa de assentamento da alvenaria, em torno de 5 dias.

As paredes livres (platibandas, muretas, parapeitos, guarda-corpos, divisões internas), que não chegam a estrutura, ou não foram contempladas no projeto estrutural, de 1/2 ou 1 tijolo, levarão no respaldo, uma cinta de concreto armado de 10x11cm ou 20x15cm amarrando pilaretes de concreto armado distantes de no máximo 2,5m sendo estas cintas executados com concreto fck >= 20 MPa.

As paredes com vãos e ou alturas muito grandes (vãos acima de 3,00 metros e ou alturas acima de 3,50 metros), sem amarração, deverão ser executadas complementando-se sua estrutura de concreto com vigas e pilares intermediários, de acordo com orientação da FISCALIZAÇÃO ou cálculo estrutural específico.

14.2 - Alvenaria de tijolos maciços comuns.

Locais: Muretas que circundarão os vazios que serão mantidos nas lajes a serem impermeabilizadas; alvenarias das caixas de passagem, embasamentos, de apoio de bancadas, etc., ou em outros locais indicados pela FISCALIZAÇÃO.

Serão utilizados tijolos comuns 5x10x20cm de primeira qualidade, fabricados e ensaiados segundo as normas da ABNT citadas no item NORMAS TÉCNICAS DA ABNT APLICÁVEIS.

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Os tijolos serão fabricados de argila, com textura homogênea, bem cozidos, sonoros, duros, não vitrificados, isentos de fragmentos calcários ou outro corpo químico.

A argamassa de assentamento será A-5, e com juntas de no máximo 15mm evitando-se juntas abertas e secas.

Deverá ser retirado o excesso de massa, escavando-se a junta com a colher, para facilitar o posterior revestimento.

Os tijolos deverão ser molhados antes do assentamento, executando-se fiadas perfeitamente niveladas aprumadas e alinhadas de modo a evitar revestimentos com excessivas espessuras.

Os tijolos deverão ser assentes em camadas defasadas para efeito de amarração.A espessura das paredes será sempre executada conforme indicado no projeto, bem como as

amarrações (pilaretes, cintas, vergas, etc.).

15 - IMPERMEABILIZAÇÕES, CALAFETAÇÕES, ETC.

A ART dos serviços de impermeabilização deverá ser apresentada pela CONTRATADA, em separado da execução global da obra, bem como deverão ser fornecidos à FISCALIZAÇÃO todos os certificados de garantia das impermeabilizações executadas, que deverá ser por um mínimo de 5 (cinco) anos.

15.1 - Considerações gerais.

As superfícies a serem impermeabilizadas terão caimento em direção ao escoamento das águas, drenos, ralos, canaletas e outros, conforme indicado nos projetos, ou a mínima necessária, conforme normas da ABNT.

Todas as superfícies a serem impermeabilizadas, depois de adequadamente preparadas para cada tipo de impermeabilização indicado, deverão ser perfeitamente limpas e lavadas, até que fiquem completamente isentas de poeira, resíduos de argamassa ou madeira, pontas de ferro, rebarbas de concreto e manchas gordurosas.

As superfícies perfeitamente limpas deverão receber, de um modo geral, para regularização, dependendo do tipo de impermeabilização uma argamassa de cimento e areia média no traço 1:3 em volume, com espessura mínima de 2 cm, formando declividade de 0,5 a 2% para escoamento pluvial, para espessuras maiores utilizar cinasita e ou vermiculita.

Em todos os tipos de impermeabilização, a mesma deve ser feita antes do revestimento para evitar escorrimento de carbonatação devido a vazamentos, manchando o revestimento.

Todos os cantos e arestas deverão ser arredondados com argamassa.

As impermeabilizações não citadas neste item ou no memorial, ou projetos, mas presumidamente necessárias ao perfeito funcionamento e estanqueidade das obras e serviços, deverão ser cotadas na planilha, pois deverão ser previstas e executadas pela CONTRATADA, e deverão constar da planilha de orçamento apresentada.

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A garantia da impermeabilização deverá ser de no mínimo 5 anos, não se aceitando qualquer infiltração, percolação, gotejamento ou umidade.

Em qualquer tipo de impermeabilização abaixo indicada, deverão ser seguidas todas as recomendações dos fabricantes, exceto nos casos em que o memorial especifica padrão superior ao do fabricante, possibilitando uma maior segurança, e será sempre executada por firma credenciada pela fabricante.

As impermeabilizações em geral deverão ser executadas com produtos recomendados pela VIAPOL, e de acordo com todas as recomendações do fabricante, e deverão ser executadas as calafetações de fissuras, impermeabilização de juntas em geral, lajes impermeabilizadas em geral, etc., exceto nos locais com especificações particulares.

16 - REVESTIMENTOS DE PISOS.

16.1 - Considerações gerais.

Os pisos levarão previamente uma camada regularizadora e impermeabilizante de argamassa, concreto, ou argamassa leve de cinasita ou vermiculita, conforme o caso e a espessura. As canalizações que devem passar sob o piso e que serão instaladas na camada de regularização, sobre esta tubulação será colocada uma malha de arame galvanizado armando-se o piso para evitar trincas futuras.

Os pisos só poderão ser executados depois de concluídos os revestimentos das paredes e tetos onde houver, com os devidos cuidados para se evitarem respingos.

Antes do lançamento da argamassa de regularização ou assentamento deverão ser verificados o esquadro dos cômodos, dimensões, nivelamento, prumo, etc., sendo que a laje ou contrapiso deverá ser escovado e lavado com água limpa, e receberá uma nata de cimento com cola Bianco ou Viafix (ou tecnicamente equivalente), espalhada com vassoura.

As argamassas de regularização ou assentamento não poderão nunca ter espessura superior a 2,5cm. Quando o desnível entre pisos exigir maior espessura desta argamassa, esta diferença será reduzida à condição permissível, com a aplicação de uma camada de contrapiso executada com argamassa A-3 com areia grossa e curada durante 7 dias antes da aplicação do piso, desde que a espessura desta camada não ultrapasse 3 cm, caso seja necessário uma espessura maior que 3 cm deverá ser utilizada argamassa leve de vermiculita (traço cimento:vermiculita 1:4) para áreas secas ou cinasita (traço cimento:cinasita 1:4) para áreas molhadas para maiores espessuras.

Não será permitido que o tempo decorrido entre a argamassa de assentamento, ou a cola aplicada e o piso colocado, seja tão longo que prejudique as condições de fixação das peças, quer pelo endurecimento da argamassa, pela perda de água da superfície ou pela secagem da cola, nunca superior a 15 minutos para pisos do tipo cerâmicos ou similares, ou ainda o tempo recomendado pelos fabricantes das colas.

Cuidados especiais serão tomados em cômodos excessivamente ventilados ou expostos a calor, devendo, quando tais fatos ocorrerem, serem protegidos os pisos colocados. Maiores

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cuidados serão tomados nesses locais também no tocante à quantidade de argamassa ou cola estendida para assentamento.

A colocação dos elementos de piso será feita de modo a evitar ressaltos de um em relação ao outro e diferenças de medidas além da tolerância permitida pela junta de assentamento. Para evitar tais problemas as peças deverão ser selecionadas através de gabaritos para verificar as dimensões, e inspeção nas embalagens e visual para verificar as tonalidades e demais características aparentes. Será substituído qualquer elemento, que por percussão soar choco, demonstrando assim deslocamentos ou vazios.

Os pisos prontos devem apresentar acabamentos perfeitos, bem nivelados, com as inclinações e desníveis necessários, conforme projetos. Nos cômodos onde existem ralos, para coletar águas superficiais, os pisos terão declividade de 1% no mínimo, em direção ao ralo. Onde não existir ralos, sendo o piso em granitina, paviflex, etc. terão a declividade conforme projeto, ou encaminhando as águas para locais com ralo, ou a critério da FISCALIZAÇÃO.

Deverá ser proibida a passagem sobre os pisos recém colocados e ou construídos, durante três dias no mínimo.

Os cômodos prontos deverão ser convenientemente protegidos contra manchas, arranhões, etc., até a fase final das obras.

Os pisos das instalações sanitárias, DML, expurgos, etc. e demais áreas molhadas deverão ter os desníveis necessários com os pisos adjacentes, e com caimento para os ralos ou caixas sifonadas internas aos mesmos.

16.2 - Especificações particulares.

16.2.1 - Pavimentação em concreto e contra-pisos.

Locais: contra-piso internos e demais locais especificados no projeto arquitetônico.

Será constituído de concreto simples traço 1:3:5 (cimento, areia, brita 1 e brita 2), com superfície sarrafeada e espessura de 8cm, lançado sobre o solo já compactado conforme orientações anteriores, e com aditivo impermeabilizante SIKA 1 ou VEDACIT. Serão previamente colocadas juntas de dilatação de ripas de madeira de lei de 8x1,2cm, impermeabilizadas. Cuidados especiais serão observados no adensamento do concreto junto às ripas, as quais terão espaçamento formando quadros de no máximo 4 m², sendo sua maior dimensão igual ou inferior a 2 metros, ou igual a modulação do piso final, sendo concretados quadros intercalados, e retiradas as ripas formando juntas secas.

O acabamento final dos pisos cimentados rústicos desempenados, das áreas externas onde houver especificação em projeto, será feito com argamassa de cimento e areia lavada média peneirada no traço A-3 ou 1:3, espessura de 2,0cm sobre os quadros do contra piso, sendo que antes do lançamento da argamassa, proceder uma lavagem da laje de contrapiso e espalhar nata de cimento e cola Bianco ou Viafix com vassoura, ou ainda poderá ser executado em concreto fck maior ou igual à 15 Mpa, espessura mínima de 8 cm sarrafeado e alisado com a desempenadeira de madeira ou de aço, com o concreto úmido, borrifando-se argamassa com areia fina e média de

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forma a ficar o mais liso possível mas antiderrapante. As juntas serão feitas posteriormente à cada 2,00 metros com a máquina de corte tipo Cliper.

As superfícies serão mantidas sob permanente umidade durante 7 dias após sua execução.Os contra-pisos deverão ser executados sobre as vigas baldrames, blocos de fundações,

outras estruturas de fundações, evitando-se juntas próximas nestes locais.Para pisos cimentados natados à colher borrifar cimento em pó sobre a superfície de

argamassa úmida e alisar com desempenadeira de aço até atingir acabamento liso e perfeito.

16.2.2 - Contrapiso de regularização de argamassa de cimento e areia.

Deverá ser utilizada argamassa de cimento e areia grossa, traço A-3 - 1:3, na espessura máxima de 3cm. Antes do lançamento da argamassa, proceder uma lavagem da laje de contra-piso e espalhar nata de cimento e cola Bianco ou Viafix com vassoura. A cura da argamassa será feita pela conservação da superfície permanentemente umedecida por um prazo mínimo de 3 dias após a execução.

Caso haja necessidade de regularizar uma espessura maior que 3 cm proceder conforme considerações anteriores.

Nos locais destinados à aplicação posterior de piso do tipo vinílico paviflex ou piso condutivo aplicado com adesivo, a regularização deverá ser feita com areia média peneirada e fina em partes iguais, ou somente com areia fina peneirada, no mesmo traço acima, devidamente sarrafeada e desempenada sem queimar.

16.2.3 - Soleiras em granito cinza andorinha ou Corumbá.

Locais: Cinza andorinha ou Corumbá padrão existente nos encontros dos pisos em granitina e ou cerâmica com paviflex, piso condutivo, etc., entradas e saídas, divisões de pisos, bem como nos demais locais indicados no projeto arquitetônico.

Deverá ser preparado o lastro ou a laje conforme especificações gerais.As soleiras serão em granito cinza andorinha ou Corumbá, polidas em todas as faces

aparentes, espessura mínima de 2 cm, qualidade extra sem trincas, manchas ou outros defeitos.Efetuar a limpeza prévia das peças, que devem estar limpas e isentas de materiais estranhos.As placas de granito antes de serem assentes devem ser preparadas com a instalação de

grapas fixadas com massa plástica IBERÊ ou similar para colagem de pedras, para melhor aderência.

O assentamento das placas, será feito com argamassa de cimento, areia média seca, no traço 1:3 - A-3, com espessura de 2 a 2,5cm sobre a base varrida limpa e recoberta com nata de cimento e cola Bianco ou Viafix esfregada com vassoura de piaçava. Caso haja necessidade da regularização da laje ou do contrapiso para conseguir-se os desníveis indicados no projeto, aplicar nata de cimento e cola Bianco ou Viafix, espalhada com vassoura e depois proceder a regularização conforme indicado nas considerações gerais.

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Os cortes das peças, caso necessários, deverão ser com ferramenta adequada do tipo Makita elétrica.

A argamassa de assentamento será espalhada com régua, de acordo com referencias de nível, previamente colocadas. Após o sarrafeamento da argamassa com régua, borrifar cimento em pó sobre a superfície da argamassa. As placas de granito serão então colocadas sobre a argamassa, comprimindo-as individualmente com o cabo da colher ou com martelo de borracha, ajeitando-as para proceder-se o alinhamento, e finalmente batidas com régua em toda a superfície revestida, para nivelamento. É importante observar que as placas devem estar submersas em água 12 horas antes.

As placas deverão ser limpas cuidadosamente antes que os eventuais respingos de argamassa sequem, pois sua limpeza posterior é extremamente difícil.

Decorridos 3 dias após o assentamento, proceder-se-á ao rejuntamento com Rejuntabrás ou Rejunte Quartzolit na cor do granito, e após 24 horas, a superfície deverá ser molhada para cura.

Concluído o rejuntamento e efetuada a limpeza das placas, procede-se a cura do rejunte e passa-se uma demão de cera e faz-se a proteção até a entrega da obra, colocando-se papel grosso sobre as placas.

16.2.4 – Pisos Cerâmicos.

Locais: indicados no projeto arquitetônico.Tipo: cerâmica Cecrisa Hercules WH 30x30 cm PEI5 nos locais indicados no projeto arquitetônico.

O assentamento dos pisos cerâmicos internos, será feito com argamassa de cimento, cal hidratada e areia média seca, no traço A-7 - 1:0,5:4, e externos com argamassa de cimento, areia média seca, no traço 1:3 - A-3, com espessura de 2 a 2,5cm sobre a base varrida e recoberta com nata de cimento e cola BIANCO ou VIAFIX (ou tecnicamente equivalente). Caso haja necessidade da regularização da laje ou do contrapiso para conseguir os desníveis indicados no projeto, aplicar nata de cimento e cola BIANCO ou VIAFIX (ou tecnicamente equivalente), espalhada com vassoura e depois proceder a regularização conforme indicado nas considerações gerais.

A argamassa de assentamento será espalhada com régua, de acordo com referencias de nível, previamente colocadas(taliscas). Após o sarrafeamento da argamassa com régua, borrifar-se-á cimento em pó sobre a superfície da argamassa. As cerâmicas serão então colocadas sobre a argamassa, comprimindo-as individualmente com o cabo da colher ou com martelo de borracha, ajeitando-as para se formar as juntas regulares e alinhadas, e finalmente batidas com régua em toda a superfície revestida, para nivelamento. É importante observar que as cerâmicas devem estar submersas em água 12 horas antes.

As cerâmicas deverão ser limpas cuidadosamente antes que os eventuais respingos de argamassa sequem, pois sua limpeza posterior é extremamente difícil, o que poderá acarretar arranhões no esmalte da cerâmica.

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Decorridos 3 dias após o assentamento, proceder-se-á ao rejuntamento com Rejuntabrás ou rejunte Quartzolit (ou tecnicamente equivalente) cor a definir, para dar a mesma coloração da cerâmica, e após 24 horas, a superfície deverá ser molhada para cura. As juntas entre as cerâmicas não deverão ultrapassar a espessura recomendada pelo fabricante, e deverão ser taliscadas com gabaritos de plástico tipo junta fácil especialmente fabricada na espessura indicada, observando-se sempre a diferença entre as dimensões das peças, que deverão ser selecionadas previamente, através de gabaritos.

Concluído o rejuntamento e procedida à limpeza das cerâmicas, procede-se a cura do rejunte e passa-se uma demão de cera incolor e faz-se a proteção até a entrega da obra, colocando-se papel grosso sobre as cerâmicas.

Os pisos de cerâmica terminarão junto às paredes, em canto reto; nos sanitários e demais locais com piso cerâmico o rodapé será formado pelo próprio revestimento das paredes. Nos locais sem revestimento específico cerâmico na parede, o rodapé será executado do próprio piso altura de 10 cm conforme projeto.

As cerâmicas poderão ser assentes com argamassa da marca Quartzolit, específica para cada uso, interno ou externo, conforme manual de recomendações da fabricante – O GUIA WEBER.

16.2.5 - Piso Elevado.

Local: Hemodinâmica, Sala técnica.

A função do piso elevado e facilitar a instalação de todo o cabeamento dos armários e permitir o trabalho de manutenção. Pode-se utilizar piso elevado comercial ou confeccionado no local utilizando-se perfil de ferro “T” invertido de ½” com placas de compensado de 40,0 cm x 40,0 cm x 2,5 cm. O piso, seja qual for o tipo utilizado, deve suportar 1.100 kg/m2. Caso seja utilizado piso elevado comercial, os suportes devem ser aparafusados ao piso da sala e devem ser interligados por barras de segurança reforçadas. A altura recomendada para o piso elevado é de 25 cm. No entanto, se for necessário, pode-se diminuir essa altura para permitir o Pé Direito mínimo recomandado para a sala técnica que é de 2,45 m. A altura do piso elevado nunca deve ser menor que 15 cm. Para situações especiais, consultar o Especialista da GE. Caso a Sala Técnica fique em andar térreo, a ser possível, pode-se utilizar um rebaixo de 25,0 cm no piso original e utilizar piso elevado para nivelar com o corredor. Na maioria dos casos a porta abre para dentro. Para manter a altura do vão em 2,10 m, recomenda-se recuar o piso elevado na área de abertua. Caso a porta abra para fora, sempre que for possível, deve-se manter o vão livre de 2,10 m acima do piso elevado.

16.2.6 - Piso Condutivo.

Locais: Sala de Cirurgia 6.

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Tipo: IQ Toro SC da Fademac, cor 906 – Light Grey ou tecnicamente equivalente conforme projeto a escolher pela arquiteta projetista.

O CONTRAPISO DEVE ESTAR:Seco e isento de qualquer umidade: perfeitamente curado, impermeabilizado contra infiltrações do subsolo quando for piso térreo, totalmente isento de vazamentos hidráulicos;- Limpo: livre de sujeiras, graxas, gesso, ceras e óleos;- Firme: sem rachaduras, peças de cerâmica ou pedras soltas, movimentações estruturais ou de cura;- Liso: sem depressões ou desníveis maiores que 1mm que não possam ser corrigidos com a massa de preparação.

O CONTRAPISO SERÁ:- Concreto espessura 8 mm conforme descrito neste memorialOBS: independente do tipo de contrapiso, ele deve estar sempre impermeabilizado, regularizado e nivelado. Deve também estar livre da aplicação de ceras ou seladores de qualquer tipo. Para juntas maiores que 3mm, deve-se aplicar massa de regularização.

CONTRAPISOS INADEQUADOS:- Cimentado queimado térreo: deverá ser apicoado e preparada uma nova base;- Qualquer tipo de madeira (tacos, tábuas, parquets, etc): o piso deve ser removido e preparada uma nova base;- Pedras e cerâmicas irregulares com juntas maiores que 3mm: devem ser removidos total ou parcialmente e deve ser preparada uma nova base.OBS: a base deve ser feita com massa de regularização na proporção de 3:1, com no mínimo 2,0cm de espessura.

MASSA DE PREPARAÇÃO É a camada constituída por uma pasta, composta de água cola de PVAc e cimento, na proporção de 4:1:10 a 15, aplicada com uma desempenadeira de aço lisa em duas ou três demãos, e com no máximo 3mm de espessura final. Tem a função de corrigir a aspereza da superfície ou nivelar juntas de cerâmica. Após a secagem de cada demão, lixar com pedra esmeril, máquina apropriada ou lixa de ferro nº 60 e aspirar completamente o pó formado. Recomenda-se aplicar no mínimo duas demãos da massa de regularização antes da instalação do piso. O tempo médio de secagem entre demãos é de aproximadamente 3 horas (variável de acordo com as condições de ventilação e temperatura do local). Da última camada até a instalação do piso, deve-se aguardar até 12 horas.

INSTALAÇÃO - A instalação deve ser realizada à temperatura ambiente (ao menos 18ºC). A umidade relativa do ar na obra deve ser entre 30-60%.- Antes da instalação, as mantas devem ser abertas e climatizadas no local por 24 horas. - Evitar esticar ou dobrar o material, pois isso pode produzir permanentes alterações.- O aterramento deve sempre ser feito com fita de cobre. No topo das fitas de cobre aplicar o adesivo condutivo Trafix® utilizando um pincel ou brocha.- As mantas devem ser fixadas ao contrapiso com o adesivo acrílico Globalfix® ou Decorfix®. Verifique na embalagem do adesivo o rendimento, aplicação e tempo de tack.

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- As emendas das mantas deverão ser soldadas a quente, para garantir que o piso fique monolítico e, dessa forma, não permita o acúmulo de sujeira ou proliferação de fungos e bactérias.

MANTAS – ATERRAMENTO - Mantas de 10 a 20 metros de comprimento: a fita de cobre é colocada transversalmente sob as mantas, aproximadamente a 200mm das paredes de início e fim das mantas. Uma fita de cobre de 100mm deve ser colocada transversalmente nas emendas das mantas. - Mantas menores que 10 metros de comprimento: a fita de cobre deve ser colocada a 200mm de apenas uma das paredes.- Mantas maiores que 20 metros de comprimento: a fita de cobre é colocada transversalmente sob as mantas, aproximadamente a 200mm das paredes de início e fim das mantas, e a cada 20metros. Uma fita de cobre de 100mm deve ser colocada transversalmente nas emendas das mantas.Normalmente a fita de cobre é conectada ao aterramento da rede elétrica do edifício. Em zonas sensíveis, as fitas de cobre deverão ter seu aterramento próprio. Consulte o técnico do local para obter mais informações. Em ambos os casos o aterramento deve cumprir as normas e legislações vigentes.

O rodapé deverá ser do tipo hospitalar 75 mm de altura, de embutir, nivelado com o piso do tipo recomendado pela fabricante FADEMAC.

Deverão ser seguidas todas as recomendações da fabricante.

ATENÇÃO Contratar sempre mão-de-obra especializada. Para mais informações e detalhamentos, solicitar o Manual de Instalação do Departamento Técnico da FADEMAC, através do 0800- 119122 ou [email protected]

16.2.7 - Piso Semi-flexível.

Locais: Em todos locais indicados no projeto arquitetônico, excetuando-se as áreas molhadas e com especificação particular.

Tipos: Piso semi flexível marca FADEMAC- Paviflex ou tecnicamente equivalente, cores segundo paginação arquitetônica, espessura 3,2 mm.

CUIDADOS ANTES DA COLOCAÇÃO:

- O contrapiso deve estar seco(sem nenhum foco de umidade), firme e limpo.- Observar os lotes de fabricação do produto. Não utilizar lotes diferentes, no mesmo

ambiente, pois isto poderá causar diferenças de tonalidade, e que serão rejeitadas pela FISCALIZAÇÃO.

- Conferir a quantidade necessária de peças, utilizando a tabela para verificação de quantidades fornecida pelo fabricante.

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- O piso somente poderá ser colocado, após o término dos trabalhos de: pintura, eletricidade, esquadrias, vidros, ar condicionado, etc.

- Não executar a colocação do produto, em períodos de grandes mudanças de temperatura, pois as peças podem sofrer variações em suas dimensões.

- Conferir as ferramentas e os materiais em geral.- Usar calçados de sola de borracha. A regularização da base deverá ser feita após lavagem geral e limpeza dos contra-pisos e ou

lajes regularizadas onde será aplicado o paviflex.

Aplica-se após a limpeza, uma nata de cimento e cola Bianco, Viafix acrílico ou KZ acrílico, espalhada com uma vassoura; daí emprega-se argamassa de cimento e areia fina seca sem peneirar no traço 1:3 - A-3, desempenada e não queimada com desempenadeira de aço na espessura de 3cm.

Proceder a cura da argamassa por pelo menos 7 dias. A base deve estar absolutamente seca e firme antes da aplicação do revestimento.

A preparação consiste apenas na regularização do cimentado, com duas ou três demãos de pasta à base de água/cola PVA/cimento, traço 8:1 (8 partes de água, 1 parte de adesivo à base de PVA) e cimento até dar o ponto de pasta, aplicada com desempenadeira de aço lisa em duas ou três demãos até obter-se superfície lisa e sem imperfeições. Após a secagem (mínimo de 12 horas), proceder o lixamento e limpeza com vassoura de pêlo, e eliminação do pó.

Para colagem utilizar o adesivo FLEXOFIX PF, marca FADEMAC, ou adesivo acrílico FADECRIL, cuja aplicação deve ser feita da seguinte forma:

FLEXOFIX PF- Mexer bem o adesivo antes da utilização.- Do eixo para os cantos, espalhe o adesivo em movimentos circulares, sem aplicar mais de

uma vez no mesmo local.- Observe que as portas e janelas estejam abertas, para ventilação do local.- Espere o tempo de arejamento, que é de 15 minutos aproximadamente.- Toque levemente com o dedo sobre o adesivo espalhado, se não grudar, pode ser iniciada a

instalação.A colocação deve ser feita a partir do centro e em direção às paredes alternando a direção

dos flashes.Nos locais onde for aplicado o paviflex na cor indicada, o rodapé curvo deverá ser em

polietileno cor cinza 908 classic com 5cm de altura e 2mm de espessura, tipo standard e será aplicado da seguinte forma:

- O local deve estar seco e também regularizado com uma demão de massa de PVA traço 4:1.

- Após a secagem faça uma linha 5 mm abaixo da altura do rodapé. Essa linha será o limite de aplicação do adesivo.

- Com um pincel aplique o adesivo de contato de boa qualidade, das marcas CASCOLA OU AMAZONAS, no verso do rodapé e também no local da parede.

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- Após o tempo de arejamento, 30 minutos aproximadamente, instale o rodapé, fazendo forte pressão com um pano, de ponta a ponta, para se obter perfeita aderência.

Utilizar faixa de arremate nas soleiras, para proteção ou acabamento, colada com adesivo de contato CASCOLA OU AMAZONAS.

Após a colocação do piso, o colocador deverá limpar todo o local.Eventuais manchas do adesivo FLEXOFIX PF, ou FADECRIL deverão ser removidas com

palha de aço fina, não se devendo utilizar removedores.A limpeza com pano úmido só poderá ser feita após os 10 primeiros dias, pois esse é o

período de cura do adesivo.Após secagem e cura do adesivo, proceder a impermeabilização do piso com aplicação de

base seladora semi-permanente Jonsyl Technique brilho claro, em duas aplicações e sobre este aplica-se o impermeabilizante auto-brilhante com brilho de molhado Reflet em duas demãos, todos da marca Johnson, a ser executada conforme recomendações da fabricante e por firma especializada no ramo e credenciada pela fabricante. Poderão ser utilizados produtos da Start Química.

Além das recomendações acima deverão ser seguidas as indicações do Manual de Colocação da Fademac.

17 - REVESTIMENTOS DIVERSOS SOBRE ALVENARIAS, TETOS E CONCRETOS.

17.1 - Considerações gerais.

Antes da execução de qualquer tipo de revestimento deverá ser verificado se a superfície está em perfeitas condições de recebê-lo. As superfícies inadequadas deverão ser lavadas com água e escova, ou tratamento similar para retirada dos elementos nocivos ao revestimento, quais sejam gorduras, vestígios orgânicos, etc.

As tubulações de todas as instalações deverão estar perfeitamente embutidas, revestidas e testadas, marcos e contramarcos de esquadrias devem estar chumbados, bem como demais fixações embutidas, sejam grapas, lavatórios, etc.

Será feita uma cuidadosa inspeção visual da superfície para garantir que a aderência do novo revestimento seja perfeita.

Os parâmetros acabados devem apresentar-se perfeitamente planos, alinhados e nivelados com as arestas vivas, sem sinais de emendas ou retoques.

Antes do assentamento de qualquer elemento de revestimento, do tipo cerâmico, conferir a cor e tonalidade com o catálogo do fabricante, antes do assentamento, e as tonalidades entre si, nas caixas.

Não será admitida a utilização de cal virgem ou saibro nas argamassas de revestimento ou assentamento.

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17.2 - Chapisco sobre alvenarias, tetos, concretos, etc.

Locais : todas as alvenarias, tetos, concretos e demais locais a serem revestidos.

O chapisco sobre alvenarias e ou concretos, etc., consiste na aplicação de uma camada irregular e descontínua de argamassa forte sobre estas superfícies, com a finalidade de se obter maior aderência para os posteriores revestimentos.

As superfícies a serem chapiscadas deverão estar perfeitamente limpas e molhadas.Serão inicialmente chapiscadas todas as superfícies de alvenaria, teto e concreto cujo

revestimento seja massa paulista ou outro elemento decorativo.A argamassa utilizada no chapisco será de cimento e areia lavada média peneirada A-3,

podendo ser aplicada com peneira ou por meio de máquinas, ou com rolo e terá como diretriz o lançamento violento da argamassa contra a superfície e a preocupação de não haver uniformidade na chapiscagem.

A espessura do chapisco deverá ser de 5mm.Para chapisco em superfícies muito lisas adicionar cola Bianco ou Viafix conforme

recomendações do fabricante.O chapisco deverá ser fartamente molhado após a pega para proceder-se a cura.

17.3 - Massa Paulista.

Locais: todas as alvenarias, tetos e concretos a serem revestidos.

A massa paulista também denominada reboco paulista, reboco de tijolos ou emboço desempenado será constituída, por uma camada única de argamassa, sarrafeada com régua e alisado com desempenadeira de madeira e posteriormente alisada com feltro ou borracha esponjosa.

As areias utilizadas nas argamassas deverão apresentar uma granulometria média uniforme. Deverão ser utilizadas areias finas e médias com o objetivo de se obter boas características do acabamento, sem a necessidade de emassamento excessivo.

Os traços das argamassas para a execução da massa paulista serão:- revestimento interno: cimento, cal em pó, areia fina e média lavada peneirada em partes

iguais 1:2:8 - traço A-15- revestimento externo: cimento, cal em pó, areia fina e média lavada peneirada em partes

iguais 1:2:6 - traço A-14

17.4 - Azulejos.

Locais :especificados no projeto de arquitetura.Tipo: Azulejo branco, extra, brilhante, tipo exportação, 15x15, Incepa, Cecrisa, Eliane.

Efetuar a limpeza prévia das peças, que devem estar limpas e isentas de materiais estranhos.

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Chapiscar a alvenaria conforme indicado no item chapisco sobre alvenaria e concreto.

Após o chapisco molhar fartamente com água antes da aplicação do emboço.

Aplicar emboço após o assentamento dos marcos, assentamento e teste das canalizações embutidas e acessórios das tubulações, assentamento de esquadrias metálicas, etc.

Os emboços serão fortemente comprimidos contra as superfícies e deverão apresentar acabamento desempenado áspero, mas perfeitamente alinhado, nivelado, aprumado e uniforme, a fim de facilitar a aderência do azulejo.

A espessura do emboço adequado para o perfeito desempeno das paredes será de no máximo 15mm. Quando houver necessidade, em casos especiais, aplicar emboço com espessura superior a 20mm, recomenda-se aplicá-lo em 2 camadas, sendo a primeira chapada com colher de pedreiro e a segunda sarrafeada.

Poderá ser utilizado para o emboço argamassa mista de cal em pasta peneirada e pura, e areia lavada média seca sem peneirar no traço 1:4, com 150 kg de cimento, traço A-13.

A pasta de assentamento será constituída de argamassa de cimento com cola da marca "Quartzolit" ou Incecol, aplicada com desempenadeira de aço dentada, da seguinte forma:

- Misturar 4 partes de argamassa cimentcola para cada parte de água, amassando-se bem e homogeneizando a mistura em repouso por 15 minutos, e reamassando novamente antes da utilização.

- O preparo deverá ser em pequenas quantidades, o suficiente para ser utilizada num período máximo de 3 horas.

- Estender a argamassa em camadas de no máximo 3 mm de espessura com o lado liso da desempenadeira de aço, e em seguida com o lado dentado remover o excesso de argamassa encostando os dentes da desempenadeira na base formando sulcos e cordões paralelos. Para garantir um bom assentamento, os cordões deverão ter 6 mm de altura por 4 mm de largura, com 5 mm de intervalo entre um cordão e o seguinte.

- As peças devem ser assentadas a seco, sem a necessidade de imersão prévia em água, pressionando-as adequadamente para sua perfeita aderência.

Após o assentamento, com juntas bem próximas, aguardar-se-á 3 dias e procede-se o rejuntamento com Rejunte pronto Quartzolit ou Rejuntabrás ou pasta de Sika para rejuntar. Após 24 horas do rejunte molhar o mesmo para proceder a cura.

É importante proceder a limpeza bem executada dos azulejos, após o assentamento e também após o rejunte, pois a mesma torna-se difícil após a secagem dos respingos de argamassa e pasta de rejunte.

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O painel depois de concluído deverá apresentar uma superfície rigorosamente plana e um perfeito alinhamento entre as fiadas.

Para arremate/moldura dos azulejos deverá ser utilizada fita plástica própria em PVC.

17.5 – Peitoris.

Nos locais indicados nos projetos, e em geral em todos os caixilhos internos e externos novos ou a reformar/adaptar ou ainda existentes a permanecer, serão instaladas placas em granito cinza andorinha ou Corumbá 2 cm de espessura, padrão existente, polido em todas as faces aparentes, e assentes com argamassa 1:3 - A-3 e grapas fixadas com massa plástica, para servirem como peitoris.

Sempre que possível, e obrigatoriamente nos ambientes assépticos e críticos, os caixilhos serão colocados, faceando o parâmetro interno das paredes, de modo a eliminar o peitoril interno, subsistindo apenas o peitoril externo, caso não seja possível deverá ser executado peitoril interno e externo.

Não esquecer de deixar as pingadeiras necessárias aos peitoris.

18 - ESQUADRIAS E FERRAGENS.

18.1 - Esquadrias metálicas e similares metálicos de ferro e de alumínio.

A fim de permitir e facilitar a fabricação das esquadrias metálicas e similares metálicos de ferro ou aço e de alumínio projetadas adotaremos a divisão das especificações em 2 partes:

a) Especificações Técnicas Gerais, que abordam aspectos qualitativos das esquadrias em geral e que serão descritas a seguir.

b) Especificações Técnicas Particulares, cuja parte mais detalhada deverá ser apresentada pela CONTRATADA, a critério da FISCALIZAÇÃO quando da fabricação, e deverão ser incluídos desenhos básicos detalhados de execução para cada tipo de esquadria a ser construída, indicada nos projetos e detalhes de arquitetura, com plantas, cortes, elevações, e deverão trazer indicação de todas as medidas, seções e espessuras de todas as peças das esquadrias, incluindo folhas móveis, folhas fixas, quadro de estruturação, corrediças, batentes, baguetes, pivôs, chapa testa, peitoris, alavancas, dobradiças, puxadores, fechaduras, venezianas, bandeiras, visores, reforços, travessas, parafusos, etc. especificando todos os tipos de materiais, acabamentos, fixação da esquadria e dos vidros, sistema de movimentação das folhas móveis, sistema de vedação contra chuva e vento, canaletas para drenagem da água de chuva, tipos e espessuras dos vidros a empregar e marcas a

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serem utilizadas, a serem previamente apresentados à FISCALIZAÇÃO para consulta ao arquiteto projetista e aprovação.

O fornecimento das esquadrias compreende todos os materiais e pertences a serem instalados e seu perfeito funcionamento, inclusive todas as ferragens necessárias, todos de qualidade extra e com acessórios e demais peças indicadas pelos fabricantes.

O desenho básico, dimensões aproximadas e as especificações particulares das esquadrias, encontram-se no detalhamento do projeto arquitetônico, e caso não estejam contempladas no mesmo seguir a orientação do arquiteto projetista e ou da FISCALIZAÇÃO.

As medidas indicadas nos projetos deverão ser conferidas nos locais de assentamento de cada esquadria ou similar metálico, depois de concluídas as estruturas, alvenarias, arremates e enchimentos diversos, e antes do inicio da fabricação das esquadrias.

Todos os trabalhos de serralheria, quais sejam: portas, janelas, caixilhos, gradis, etc., serão executados com precisão de cortes e ajustes e de acordo com os respectivos desenhos de arquitetura e de fabricação e com as normas da ABNT no que couber.

Todo o material a ser empregado deverá ser novo e de boa qualidade e sem defeito de fabricação, ou falhas de laminação, e deverá satisfazer rigorosamente as normas especificações e métodos recomendados pela ABNT.

Todos os quadros fixos ou móveis serão perfeitamente esquadriados ou limados, de modo a desaparecerem as rebarbas e saliências da solda. A estrutura da esquadria deverá ser rígida e perfeita.

As folgas verticais e horizontais deverão ser as mínimas necessárias ao perfeito funcionamento da esquadria, e deverão ser uniformes em todas as esquadrias.

Os perfis deverão ser compatíveis com as dimensões dos vãos e com a função da esquadria objetivando rigidez do conjunto, durabilidade e menor necessidade de manutenções.

Os cortes das esquadrias de alumínio deverão ser aplainados e lixados, sendo as justaposições retilíneas a 45° sem folgas e perfeitamente ajustadas.

Todos os furos dos rebites ou dos parafusos serão escariados e as asperezas limadas.Todas as junções por justaposição nas chapas dobradas serão feitas por meio de parafusos,

rebites ou soldas por pontos, terão os pontos de amarração de 8 cm e no máximo 15 cm, havendo sempre pontos de amarração nas extremidades, ou conforme indicação dos projetos.

Todas as peças de ferro desmontáveis e baguetes serão fixadas com parafusos de aço galvanizado quando se destinarem à pintura, e de latão niquelado ou cromado quando fixarem peças com este acabamento.

Todas as peças móveis serão fabricadas com roldanas deslizantes e ou patins de nylon ou Tecnyl, a fim de permitir um perfeito funcionamento.

As partes das peças que necessitarem de atendimento, manutenção ou substituição periódica, deverão ser facilmente acessíveis e projetadas de modo a facilitar as operações citadas.

Todas as ferragens, tais como: dobradiças, cremonas, fechaduras, fechos, etc., para as esquadrias de ferro, sem especificação particular nos projetos ou neste memorial, serão da marca LA FONTE, PAPAIZ, PADO, com acabamento cromado acetinado.

Para a fixação dos caixilhos metálicos, serão feitas grapas de ferro chato em cauda de andorinha 1/8" x 1 1/4", que serão chumbadas à alvenaria ou estrutura com argamassa de cimento e areia A-3 - 1:3 e espaçadas de aproximadamente 60cm, sendo 2 (dois) o número mínimo de grapas de cada lado. No concreto, deverão ser usados parafusos e buchas plásticas FISCHER reforçadas, ou pinos aplicados com revólver.

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As dobradiças de portas, etc., de esquadrias metálicas deverão ser cromadas, e fixadas com parafusos galvanizados, e não com dobradiças soldadas no requadro, para facilitar a manutenção.

Os rebaixos ou encaixes para dobradiças, fechaduras de embutir, chapa testa, etc., terão exatamente a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas ou empenamentos que exijam emendas ou outros artifícios, não sendo permitidos esforços na ferragem para seu funcionamento.

Deverá ser prevista na execução de portas e peças pesadas, a colocação de travessas, tirantes e mãos francesas para a perfeita rigidez da estrutura; e em peças de grandes dimensões, expostas ao tempo, deverão ser previstas juntas de dilatação, caso não estejam indicadas nos projetos.

Para caixilhos cuja menor dimensão seja igual ou superior à 2 metros, deverão ser colocados internamente reforço dos cantos, objetivando uma maior rigidez do conjunto.

Todos os caixilhos com peças móveis ou peças fixas, com ventilação permanente, serão devidamente protegidos contra infiltração de águas pluviais, pó e vento, devendo os requadros externos dispor de sistema apropriado e eficiente de vedação à chuva de vento.

Todas as esquadrias deverão ser dotadas de contramarcos próprios (estanques às chuvas), e quando não de alumínio, serão em chapa de ferro 16 tratados para resistir aos ataques químicos das argamassas e cimentos devidamente protegidos do contato com o alumínio dos caixilhos (corrosão por par termo-elétrico); idem com relação a parafusos, etc.

Poderão ser realizados antes do assentamento na presença da FISCALIZAÇÃO e à critério desta, teste de vedação com jatos de água.

Antes de iniciar a fabricação em série, fornecer e montar na obra um conjunto completo, com vidros e todos os acessórios para a aprovação pela FISCALIZAÇÃO, e a critério desta.

Todas as esquadrias recebidas na obra deverão ser cuidadosamente inspecionadas e conferidas com régua e esquadros, a linearidade e ortogonalidade das peças, para fins de aprovação pela FISCALIZAÇÃO.

A FISCALIZAÇÃO poderá designar um representante para acompanhar na fábrica das esquadrias, durante todo período de fabricação, com poderes para recusar peças defeituosas e sustar serviços inadequados.

Os perfis das esquadrias em alumínio, serão da linha 30, exceto as portas com largura acima de 90 cm que deverão ser da linha 40, do tipo extrudados, com espessura correspondente à linha a ser utilizada, e os demais acessórios para fabricação das esquadrias de alumínio deverão ser também compatíveis com a linha 30 ou 40, sendo os perfis e demais acessórios anodizados na cor natural, e com espessura de anodização entre 12 e 15 micras, e deverão seguir sempre as orientações constantes dos catálogos e dos fabricantes dos perfis e acessórios, sempre utilizando-se o acessório mais adequado ao perfeito funcionamento e desempenho da esquadria da linha especificada.

Antes da colocação dos caixilhos em alumínio, serão executados todos os arremates necessários (chumbamento e pintura de contra-marcos, complementação de alvenaria, emboço e reboco perimetrais ao caixilho, furações no contramarco para a passagem de condutores elétricos pelos montantes, etc.). A proteção dos caixilhos colocados, durante as obras, se fará com vaselina o similar.

As ferragens e demais acessórios para alumínio serão em alumínio anodizado cor natural, e poderão ser das marcas: Fermax, Udinese, Promel, Alusud, Alcan, sempre padronizando um só tipo, depois de escolhido.

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Firmas anodizadoras: Prodec, Fichet, Anodimax. Deverão ser fornecidos os certificados da anodização, conforme normas da ABNT citadas.

Para maçanetas de bola ou de forma semelhantes, o afastamento da face do batente deverá permitir o perfeito manuseio das mesmas, sendo este detalhe é solucionado pela distância do cubo à chapa testa.

Onde houver necessidade, nas esquadrias de alumínio, serão utilizadas juntas telescópicas onde a fixação for feita no concreto ou em juntas de dilatação, bem como colunas e requadros que dêem bom acabamento, e também braços de reversão nos maxim-ar.

Deverão ser fornecidas a FISCALIZAÇÃO amostras de todas as ferragens a serem usadas para aprovação.

Demais detalhes, tipos, quantidades, e acabamentos das esquadrias metálicas e de alumínio, deverão ser executados conforme desenhos básicos de execução, e demais detalhes constantes do projeto arquitetônico.

Toda superfície metálica deverá receber tratamento anti-corrosivo do tipo especificado no item pinturas.

Nas esquadrias com peitoril acima de 1,50 metros, deverá ser adotado o sistema de abertura por alavanca embutida na parede (h= 1,30 metros).

18.2 - Esquadrias de Madeira e outros similares em madeira, etc.

As esquadrias de madeira deverão ser fabricadas conforme detalhes constantes do projeto arquitetônico e de acordo com as especificações gerais de arquitetura, sendo que as ferragens para assentamento, fechaduras, fechos, etc., encontram-se especificados nas especificações gerais de arquitetura, e as que não estiverem especificação particular deverão ser da marca LA FONTE, PADO, PAPAIZ ou Plastipar reforçada.

Na execução dos serviços de carpintaria e marcenaria será sempre empregada madeira de boa qualidade, que será sempre submetida à aprovação da FISCALIZAÇÃO antes da confecção das esquadrias.

Toda madeira a ser empregada deverá ser seca, de coloração uniforme, e isenta de defeitos que comprometam sua finalidade, como: rachaduras, nós, escoriações, falhas, empenamentos, carunchos, cupins, etc.

A colagem de peças deverá ser a prova d'água, com emprego de adesivos de primeira qualidade, aprovada pela FISCALIZAÇÃO. Além da colagem, as peças deverão ser tarugadas e parafusadas nos encaixes de modo a não permitir deslocamentos futuros.

As esquadrias, quando fechadas, devem garantir perfeita vedação, e quando abertas não devem apresentar folgas excessivas no seu sistema de movimentação ou deslizamento.

Os elementos componentes das esquadrias de madeira deverão observar as seguintes especificações:

18.2.1 - Marcos.

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Serão em mogno, Jatobá ou angelim vermelho, qualidade extra, sem os defeitos já descartados para qualquer tipo de madeira, aparelhados, espessura mínima de 5 cm, largura igual à da parede acabada, outras dimensões e detalhes de acordo com projeto de arquitetura e especificações gerais.

Serão chumbados à alvenaria através de pregos 22x42 fixados no marco em diversas posições sendo 2 a cada 40 cm, inclusive na soleira ou travessa superior, para proporcionar melhor travamento e aderência, sem folga excessiva, com argamassa traço A-3, conforme descrito também no item alvenaria de tijolos furados.

O acabamento final dos marcos será do tipo pintura a óleo ou esmalte sintético cor branca (padrão existente), conforme indicação do item Pinturas.

Os alisares/guarnições deverão ser executados em mogno, jatobá, cedro ou angelim vermelho de qualidade extra, aparelhados e preparados para pintura a óleo ou esmalte sintético no mesmo padrão dos marcos, dimensões 5x1 cm.

18.2.2 - Folhas das Portas.

As folhas de todas as portas de madeira, indicadas nos projetos serão do tipo revestimento compensado de mogno ou tecnicamente equivalente, com encabeçamento (Aro) e travessas maciças com espessuras mínimas de 3,5cm e com desenho conforme projeto, revestidas com laminado melamínico tipo Fórmica, Formiline, Perstop tecnicamente equivalente em todas as faces, largura igual ao vão de projeto, cor branca ou conforme indicado no projeto (padrão existente).

As portas terão altura e largura, conforme desenhos detalhados no projeto arquitetônico.Nas áreas molhadas em geral, visando a proteção das folhas das portas de madeira, estas

terão folga de aproximadamente 1,00 cm acima do piso.As portas indicadas no projeto serão dotadas de amortecedores hidráulicos tipo Quipex,

IMAB, DORMA ou tecnicamente equivalente e prendedor de parede IMAB, La Fonte 554 ou tecnicamente equivalente.

18.2.3 - Ferragens.

Deverão ser obedecidas as indicações, especificações do projeto e especificações gerais, quanto à localização, marca, qualidade e acabamento das ferragens.

Para as portas com até 90 cm de largura, exclusive, utilizar-se-á para cada porta 03 dobradiças extra forte com anéis em aço laminado, referência 485 3 1/2" x 3" com 2,38 mm de espessura, cromadas, marca La Fonte, Papaiz, Rodriguez e 01 fechadura La Fonte com chave tipo Yale externa, acabamento Cromado brilhante ref. Conjunto 2176E, Maçaneta 436 CR, Espelho 628 CR, Máquina ST2, para as portas com largura de 90 cm, 03 dobradiças ref. 485 4"x3" com 3,17 mm de espessura cromadas, marca La Fonte, Papaiz tecnicamente equivalente e 01 fechadura igual à anterior, e para as portas com largura superior à 1,00 metro 03 dobradiças 4x3 1/2" da mesma referência cromadas e fechadura idem, sendo que todas as dobradiças deverão ser acabamento cromado brilhante. Para os sanitários em geral, utilizar a mesma fechadura, porém para banheiro 2176B. Poderão ser utilizadas fechaduras equivalentes à marca Papaiz.

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Os parafusos de fixação terão dimensões e serão dos materiais e acabamentos apropriados e idênticos aos das dobradiças, ou outros materiais a serem fixados.

Na colocação e fixação das ferragens deverão ser tomados cuidados especiais para que os rebordos e os encaixes na esquadria tenham a forma exata, não sendo permitidos esforços na ferragem para seu funcionamento.

As ferragens em geral serão do tipo pesado, e de primeira linha, com dimensões apropriadas à porta ou caixilho em que serão aplicadas, bem como deverão desempenhar com eficiência e precisão, suas funções de abrir, deslizar, travar ou qualquer outra finalidade.

Caso as fechaduras acima especificadas tenham saído de linha utilizar as abaixo:

- portas pivotantes – PADO Evidence – 325-01 1X ou tecnicamente equivalente; - correr – PADO – bico de papagaio 450Q CR ou tecnicamente equivalente; - tipo perfil – PADO Anatômica – Magnum 662 1X ou tecnicamente equivalente; - Puxadores portas de correr, brises e camarão – PADO 989 CR ou tecnicamente equivalente; - Puxadores portas pesadas tipo soldado na própria porta, aço redondo CA 25 diâmetro mínimo de 16 mm ou tecnicamente equivalente;

18.2.3 – Porta Plumbífera.

Locais: Hemodinâmica, Sala de Exame/Equipamento.

A porta da Sala de Exames da Hemodinâmica deverá ter dimensões (1,20 x 2,10) m, blindada com chumbo de 2 mm, revestida com laminado melamínico (fórmica), na cor branca, e ter eficiência na proteção contra radiações ionizantes. Deverá conter ainda dobradiças, fechadura, trincos e guarnições..

18.4 - Observações Complementares.

Não serão toleradas folgas que exijam correção com massa, taliscas de madeira ou outros artifícios.

Todas as esquadrias e outros elementos de madeira recebidas na obra deverão ser cuidadosamente inspecionadas e conferidas com régua e esquadro à linearidade e ortogonalidade, bem como deverão ser inspecionados seu acabamento e sua qualidade.

A FISCALIZAÇÃO poderá a seu critério designar um representante para permanecer na fábrica das esquadrias e outros elementos de madeira durante todo o período de fabricação e para o recebimento final, com poderes para recusar peças defeituosas e sustar serviços inadequados, e não executados conforme detalhes do memorial ou de projetos.

A CONTRATADA deverá, a critério da FISCALIZAÇÃO, efetuar na obra testes de colagem das peças escolhidas pela mesma.

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19 – VIDROS E ESPELHOS.

OBS: Os vidros deverão satisfazer as normas da ABNT citadas no item NORMAS TÉCNICAS DA ABNT APLICÁVEIS e serão empregados:

a) Vidros lisos planos transparentes na cor branca, espessura 6 mm dependendo do tamanho do vão.

b) Vidraças maiores, quando indicadas, receberão vidros de espessura e tipo compatíveis, temperados, laminados, etc.

C) Espelhos de cristal de 5 mm incolor.

As espessuras dos vidros serão dimensionadas em função das áreas das aberturas, distâncias das mesmas em relação ao piso, vibração, etc., e caso a espessura indicada não seja a conveniente, a CONTRATADA deverá fazer a substituição para uma espessura maior às suas custas, sendo as que as espessuras indicadas são informativas e as mínimas admitidas.

Os vidros a serem empregados nas esquadrias não poderão apresentar bolhas, lentes, ondulações, ranhuras, e outros defeitos.

Todos os vidros a serem empregados deverão ser recozidos e planos.Para o assentamento das chapas de vidro será empregada massa para vidraceiro dupla,

gachetas de neoprene duplas, baguetes ou p/ as de alumínio guarnição SD153 e cunha SD316 em EPDM ou tecnicamente equivalente.

Antes da colocação dos vidros nos rebaixos dos caixilhos, no caso de caixilhos de aço, estes serão bem limpos e lixados; os vidros das esquadrias serão assentes entre as 2 demãos da pintura de acabamento.

Deve-se tomar cuidado no assentamento dos vidros para, além de não quebrá-los, não danificar as peças (baguetes) de fixação com manuseio ou no uso das ferramentas.

As placas de vidro já deverão vir cortadas nas medidas corretas, após conferência destas no local de assentamento, lapidadas e polidas, e não deverão apresentar defeitos de corte (beiradas lascadas, pontas salientes, cantos quebrados, corte em bisel) e nem apresentar folga excessiva com relação ao requadro de encaixe.

Os espelhos serão em cristal 5 mm incolor, cortados nas medidas indicadas no projeto, e deverão ser dispostos de requadros em alumínio e serão fixados externamente às alvenarias, à 0,90 m do piso ou conforme indicado nos projetos, sobre revestimentos, sendo suas bordas devidamente lapidadas e polidas, e sem os mesmos defeitos já descartados para os vidros, a serem instalados nos locais indicados no projeto arquitetônico, e se não indicados serão sobre os lavatórios e cubas dos sanitários. Os espelhos para deficientes serão assentes com inclinação de 10 graus e com moldura em alumínio, sendo que o fundo deverá ser revestido com o mesmo revestimento das paredes.

20 - PINTURAS.

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20.1 - Considerações gerais.

Todas as superfícies a pintar deverão estar firmes, secas, limpas, sem poeira, gordura, sabão ou mofo, retocadas se necessário, e convenientemente preparadas para receber o tipo de pintura ou repintura a elas destinadas, sendo que para isto deverão ser observadas as recomendações dos respectivos fabricantes e normas técnicas da ABNT.

A eliminação da poeira deverá ser completa, tomando-se precauções especiais contra o levantamento de pó durante os trabalhos, até que as tintas sequem inteiramente.

Para limpeza utilizar pano úmido ou estopa, e com thinner em caso de superfícies metálicas exceto alumínio anodizado, retocadas e preparadas para o tipo de pintura a elas destinadas.

Após a aplicação, um reboco ou emboço será considerado curado, isto é, em condições de receber pintura após um período mínimo de 30 dias, sendo que o tempo ideal situa-se entre 45 e 90 dias.

Toda vez que uma superfície estiver lixada, esta será cuidadosamente limpa com uma escova e, depois, com um pano úmido para remover o pó, antes de aplicar a demão seguinte.

As pinturas serão executadas de cima para baixo e deverão ser evitados escorrimentos ou salpicos, que caso não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se o removedor adequado.

Deverão ser adotadas precauções especiais no sentido de evitar salpicaduras de tinta em superfície não destinada à pintura (revestimentos em geral, vidros, pisos, ferragens, madeiras, esquadrias em alumínio, etc.).

Nas esquadrias em geral deverão ser protegidos com papel colante os vidros, espelhos, fechos, rosetas, puxadores, superfícies adjacentes com outro tipo de pintura, madeiras, etc., antes do início dos serviços de pintura.

Na aplicação de cada tipo de pintura, todas as superfícies adjacentes deverão ser protegidas e empapeladas, para evitar respingos.

Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, convindo observar um intervalo mínimo de 24 horas entre 2 demãos sucessivas, ou conforme recomendações do fabricante para cada tipo de tinta. Igual cuidado haverá entre uma demão de tinta e a massa, convindo observar um intervalo de 24 horas após cada demão de massa, ou de acordo com recomendações do fabricante.

Só serão aplicadas tintas de primeira linha de fabricação. Se as cores não estiverem definidas no projeto, cabe a FISCALIZAÇÃO e os autores do projeto decidir sobre as mesmas. Deverão ser usadas de um modo geral as cores e tonalidades já preparadas de fábrica.

Para todos os tipos de pintura indicados a seguir, exceto se houver recomendação particular em contrário ou do fabricante, serão aplicadas tintas de base ou selador em 1 ou 2 demãos, ou tantas quanto necessárias para obter-se a perfeita cobertura das superfícies e completa uniformização de tons e texturas.

Toda a superfície pintada deverá apresentar, depois de pronta uniformidade quanto à cor, textura, tonalidade e brilho (fosco, semi-fosco, e brilhante).

No emprego de tintas já preparadas serão obedecidas as instruções dos fabricantes, sendo vedada a adição de qualquer produto estranho às especificações das mesmas e às recomendações dos fabricantes.

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A pintura com esmalte sintético em esquadrias metálicas, tubulações aparentes e outros similares metálicos, ou em outras superfícies será executada sobre base anti-corrosiva, ou base própria do tipo especificado para cada material.

O reboco não poderá conter umidade interna, proveniente de má cura, tubulações furadas, infiltrações por superfícies adjacentes não protegidas, etc.

O reboco em desagregação deverá ser removido e aplicado novo reboco.Manchas de gordura deverão ser eliminadas com uma solução de detergente e água, bem

como mofos com uma solução de cândida e água, enxaguar e deixar secar.Os solventes a serem utilizados deverão ser: Thinner das marcas Brasthinner, Thinner

Paulista, Anjo ou tecnicamente equivalente; aguarrás das marcas Brasraz, Audiraz, Anjo ou tecnicamente equivalente, ou os solventes específicos recomendados pelas fabricantes das tintas indicadas neste memorial.

As superfícies existentes já pintadas deverão estar secas, livres de óleo, graxa, poeiras, ou quaisquer materiais estranhos.

Superfícies ásperas deverão ser lixadas para obter bom acabamento. Nos locais onde houve o branqueamento da superfície, deverá ser removida a pintura antiga,

e efetuada nova pintura.Para repintura, se a pintura antiga estiver em bom estado, escovar a superfície inteira e

depois pintar normalmente com uma ou mais demãos até uniformizar a textura.Se a pintura existente estiver brilhante, lixar a superfície inteira até eliminar o brilho,

remover o pó com pano úmido e após a secagem da superfície aplicar uma ou mais demãos de acabamento até atingir estado de nova.

Para pinturas em peças metálicas, proceder antes da pintura a retirada de todas as rebarbas de solda, galvanização, etc., efetuando o devido acabamento.

20.2 - Pintura com esmalte sintético ou tinta a óleo sobre Esquadrias e similares em Madeira.

Referência: Coralit, Suvinil ou tecnicamente equivalente.Locais: Marcos, alisares/guarnições e demais locais indicados no projeto arquitetônico.Cores: conforme projeto.

Nas esquadrias e similares em madeira indicados nos projetos deve-se proceder da seguinte forma:

Lixar a superfície da madeira até ficar lisa e polida com lixas média e fina 80, 100, 220, e 280, dependendo do estado da madeira.

As superfícies deverão estar isentas de umidade, pó, gorduras, óleos, etc. Nós ou veios resinosos serão selados primeiramente com verniz Knotting ou tecnicamente equivalente.

Após o preparo da superfície o passo seguinte é selar o substrato, que deve ser feito com tinta de fundo, ou seja, Fundo a Óleo para Madeira Sherwin Williams, Coral ou tecnicamente equivalente, indicada para preparação de superfícies de madeira em exteriores e interiores, diluindo-se até 20% com Redutor 670 ou tecnicamente equivalente para aplicação com pistola convencional. Aguardar a secagem e proceder o lixamento com lixa fina grana 280, 320 ou 400.

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Após o lixamento proceder a limpeza com pano seco e aplicar massa a óleo para madeira, a base de resina alquídica longa em óleo, empregada para corrigir imperfeições em superfícies de madeira, com diluição de 5% de redutor 670 se desejar facilitar a aplicação. Após a secagem, lixar novamente, eliminar o pó e aplicar o acabamento à óleo ou sintético, em duas ou mais demãos até atingir acabamento perfeito, sendo a primeira demão com diluição de até 15%, e a segunda e/ou terceira demãos com diluição de 10% de redutor 670, sendo vedado o uso de corantes.

Pintar com umidade relativa do ar inferior a 85%, temperatura superior a 10°C e inferior à 40°C.

Mexer bem a tinta de acabamento antes e durante a aplicação, com uma ripa ou espátula limpa.

Nas pinturas internas manter o ambiente ventilado, a fim de facilitar a secagem.

20.3 - Pintura de Tubulações aparentes, Equipamentos aparentes, suportes, etc.

Os eletrodutos, tubulações aparentes, equipamentos, suportes, dutos, etc. serão pintados após o lixamento dos mesmos para retirada do brilho, e após a aplicação de fundo próprio, ou seja: Fundo Universal Coral Dulux ou tecnicamente equivalente para superfícies metálicas ferro ou aço, Super Galvite Sherwin Williams ou tecnicamente equivalente para galvanizados, fundo para alumínio base cromato Sherwin Williams ou tecnicamente equivalente, e tinta vinílica Saturno, Acrilex, Tec Screen para PVC ou tecnicamente equivalente. Todas as tubulações expostas, quadros, equipamentos, caixas de passagem, etc. deverão ser pintadas nas cores e padrões ABNT para cada instalação e em comum acordo com a FISCALIZAÇÃO e o Arquiteto projetista.

Deverão ser seguidas também as recomendações abaixo do item Pintura com esmalte sintético sobre esquadrias metálicas e similares metálicos, etc.

20.4 - Pintura com esmalte sintético sobre esquadrias metálicas e similares metálicos, etc.

Locais: Esquadrias metálicas, suportes, similares metálicos e demais locais indicados no projeto arquitetônico.Cores: diversas, conf. Projeto Arquitetônico.Referência: Coralit, Suvinil ou tecnicamente equivalente.

Durante a execução dos serviços as esquadrias metálicas, suportes, e similares metálicos, as peças que estiverem em mau estado ou cuja pintura estiver danificada, destas deverão ser eliminados todos os vestígios de ferrugem com escova de aço, lixa e solvente e, ou em casos mais sérios, utilizar produtos desoxidantes, ou jato de areia.

As graxas e gorduras devem ser eliminadas com pano embebido em aguarrás ou Thinner.Imediatamente após a secagem aplicar uma demão de Fundo Universal Coral Dulux para

peças metálicas de ferro ou aço, super galvite da Sherwin Williams para galvanizados, fundo base cromato Sherwin Williams para alumínio ou tecnicamente equivalente.

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Depois da colocação das esquadrias metálicas e ou similares metálicos, deve se fazer uma revisão da pintura antiferruginosa e concertar os lugares em que estiver danificada.

Nos galvanizados onde houver soldas, efetuar a limpeza com escova de aço e aplicar apenas sobre a solda, ou seja nos locais em que a galvanização foi danificada, Fundo Universal Coral Dulux ou tecnicamente equivalente.

Todas as esquadrias, suportes metálicos, estruturas metálicas, tubulações metálicas aparentes e similares metálicos, etc., a serem pintados, deverão ser emassadas com a aplicação de massa plástica para correção de defeitos mais grosseiros, pois esta não dá acabamento perfeito, e após sua secagem lixar e aplicar massa rápida Luxforde, em camadas finas, para correção de pequenos defeitos, que será posteriormente lixada com lixa de 220 a 400 para acabamento liso.

Proceder a lixação do fundo levemente e com lixa fina sem removê-lo, para eliminar o excesso de pó do fundo, que adere a superfície, e a aspereza, e após a lixação eliminar o pó com pano embebido em aguarrás e retocar com nova aplicação de fundo nos locais onde o mesmo foi retirado.

Antes da colocação dos vidros (se houver), mas não deixando passar mais do que uma semana depois da pintura antiferruginosa (para não prejudicar a aderência), aplica-se uma demão de tinta de acabamento, já na cor definitiva, para não aparecer uma cor diferente nos encaixes dos vidros, não completamente ocupados pela massa ou baguetes. Proteger com papel e fita crepe as ferragens das esquadrias que não podem ser desmontadas.

Depois da colocação dos vidros (se houver), aplicar mais uma ou duas demãos de tinta de acabamento, inclusive nas massas (após secas ) ou baguetes, até atingir a cobertura necessária à um bom acabamento.

20.5 - Pintura em alvenarias, etc. com tinta 100% acrílica com ou sem massa corrida acrílica.

Locais: indicados no Projeto Arquitetônico.Cores: vide projeto arquitetônico ou consultar a FISCALIZAÇÃO.Referência: Metalatéx, Coralplus, Suvinil 100% acrílica, LINHA HOSPITALAR ou

tecnicamente equivalente.

Tinta látex à base de resinas acrílicas, resistente à lavagem, alcalinidade, maresia e intempéries.

O produto deverá ser apresentado para uso, bastando ser dissolvido antes da aplicação, sendo que para sua diluição quando necessária deverá ser feita com água pura.

Após a diluição da tinta, a mesma deverá apresentar-se perfeitamente homogênea.

Inicialmente proceder a limpeza conforme descrição anterior.

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Efetuar a lixação do reboco com lixa para reboco grana 80, 60 ou 30, conforme o caso, para eliminar partes soltas e grãos salientes.

Os buracos de maior porte devem ser preenchidos inicialmente com massa para reboco.

Pequenas rachaduras e furos devem ser estucados com massa correspondente à tinta a ser aplicada, ou seja: massa corrida PVA Coral, Metalatéx, Suvinil ou tecnicamente equivalente.

Partes soltas ou crostas de qualquer espécie devem ser eliminadas com espátula.

Após a preparação já descrita proceder a aplicação de 02 demãos de selador acrílico Coralplus, Metalatéx ou Suvinil diluído e observando-se o intervalo de secagem recomendados pela fabricante.

Para acabamento não emassado aplicar 03 ou mais demãos de tinta 100% acrílica até atingir acabamento e cobertura perfeitos.

Para acabamento emassado, aplicar massa corrida acrílica Coralplus, Metalatéx, Suvinil ou tecnicamente equivalente, para superfícies externas e massa corrida PVA Coral, Suvinil ou tecnicamente equivalente para superfícies internas, em camadas finas, em duas ou três demãos conforme necessidade, sendo que cada camada depois de seca deverá ser lixada e removido o pó com pano úmido, antes da aplicação da camada seguinte.

Aplicar uma demão de fundo preparador de parede acrílico Coralplus, Suvinil ou tecnicamente equivalente, e efetuar a pintura final de acabamento com tinta 100% acrílica Coralplus, Metalatéx, Suvinil ou tecnicamente equivalente, semi brilho nas cores indicadas acima, em três ou mais demãos bem ralas para que o acabamento seja liso e não do tipo casca de laranja, as demãos serão aplicadas em número suficiente para atingir o acabamento e cobertura perfeita.

21 - INSTALAÇÕES.

OBSERVAÇÕES GERAIS:

A CONTRATADA deverá verificar "in loco", as alimentações e os despejos das redes a construir, as redes existentes e as a serem executadas e confrontá-los com o projeto arquitetônico fornecido para a elaboração do “as built”dos projetos complementares das instalações hidráulicas e sanitárias, gases, climatização fornecidos e da planilha de orçamento. Com isto os itens devem ser incluídos ao término de todas as instalações necessárias às Unidades em questão, em perfeito funcionamento, inclusive execução de todas as outras alimentações, caso necessárias às mesmas (mesmo que conste nos capítulos à seguir como existentes, deverão ser objeto de verificação "In Loco" e incluídas ou não na planilha), assim como desvios, refazimentos, remanejamento, demolições, etc., alterações, adaptações e

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complementações dos projetos fornecidos, sendo portanto de inteira responsabilidade da mesma toda a elaboração de projetos não fornecidos, todo e qualquer tipo de execução e fornecimento dos materiais, equipamentos e mão de obra necessários, à todas as instalações abaixo descritas, ou indicadas nas peças gráficas fornecidas, mesmo que constem apenas da arquitetura ou dos memoriais ou de alguma peça gráfica fornecida, cabendo neste caso a CONTRATADA a elaboração dos respectivos projetos executivos definitivos, quando for o caso.

As recomendações abaixo para todos os tipos de instalações são as mínimas necessárias à elaboração dos projetos e para a respectiva execução dos serviços.

Algum tipo de instalação constante abaixo ou indicada no projeto arquitetônico, e cujo projeto não seja fornecido deverá ser executada pela CONTRATADA e com a elaboração do projeto às suas expensas, obedecendo-se sempre às recomendações do item - OBSERVAÇÕES GERAIS, acima descrito, levando-se em conta sempre a qualidade e a questão da necessidade da aprovação dos órgãos da Saúde responsáveis pela Vigilância Sanitária.

Todas as tubulações e conexões deverão ser montadas, de modo que a marca fique visível para inspeção da FISCALIZAÇÃO.

Deverão ser feitos enchimentos previstos ou não nos projetos, em alvenarias, pisos, estruturas, tetos, etc., bem como forros falsos, etc. para embutir instalações diversas, que não passem pelos dutos ou Shafts destinados a tal fim, tendo em vista que a Vigilância Sanitária não aprovaria.

As instalações em geral deverão ser interligadas aos quadros ou às redes existentes, mais próximas, conforme projeto e caso os seus dimensionamentos resultem em diâmetros maiores que os das redes existentes, estas deverão ser interligadas as respectivas redes centrais ou quadros mais próximos ou às Centrais fornecedoras dos gases ou líquidos em questão.

21.1 - Instalações Hidráulicas, Sanitárias e Especiais.

21.1.1- Referências de modelos adotados para equipamentos, materiais hidráulicos, sanitários, pluviais, especiais e demais elementos de outras instalações, etc.

- Adesivo para PVC: Tigre, Politubes, Sika, Pulvitec ou tecnicamente equivalente.- Aparelhos sanitários: Deca Linha Vogue Plus ou tecnicamente equivalente, lavatório meia

coluna, porta-toalhas, dispenser papel higiênico rolão linha Lalekla cód. 30175768 Kimberly Clark ou tecnicamente equivalente; dispenser para toalha interfolhada linha Lalekla cód. 30180225 Kimberly Clark ou tecnicamente equivalente; porta sabonete líquido c/dosador de empuxo / refil 950ml Kimberly Clark ou tecnicamente equivalente; cuba de embutir oval Deca cor branca ou

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tecnicamente equivalente, bacias sanitárias Deca linha Vogue Plus cor branca ou tecnicamente equivalente, saboneteiras de embutir branco p/locais com chuveiro,

- Assentos sanitários polipropileno: Deca Vogue Plus ap 50 branco gelo Ge 17, Celite, ou ou tecnicamente equivalente ao aparelho sanitário utilizado.

- Barras para deficientes físicos e outros acessórios hospitalares, etc. dos sanitários, etc. serão construídas sob medida, conforme projeto de arquitetura, ou indicações da FISCALIZAÇÃO e deverão ser em aço inox 316 chapa 18, diâmetro 50 mm(2”) e dotadas de chumbadores e canoplas de acabamento, no mesmo padrão das demais peças em aço inox, ou deverão ser adquiridas sob medida da marca Deca ( barra de equilíbrio,barra de apoio) ou tecnicamente equivalente.

- Braçadeiras: Sisa ou tecnicamente equivalente.- Caixas sifonadas, ralos sifonados ou secos em PVC com aumento/caixilho e grelha inox

giratória, e tampa inox removível e demais complementos similares: marca Tigre, Amanco, Moldenox ou tecnicamente equivalente.

- Canalizações embutidas: PVC marron soldável classe 15, marca Tigre, Amanco ou tecnicamente equivalente, exceto para incêndio.

- Chuveiro Elétrico tipo Banhão Corona ou tecnicamente equivalente.- Conexões galvanizadas: Tupy ou tecnicamente equivalente.- Conexões para ligação de aparelhos hidráulicos ou sanitários (lavatórios, bebedouros, pias,

etc.): do tipo SR azul com bucha de latão marca Tigre, Amanco ou tecnicamente equivalente.- Conexões soldáveis: Tigre, Amanco ou tecnicamente equivalente.- Cubas para bancadas: em aço inox 304 polimento brilhante em chapa 18 referências e

tamanhos conforme projeto e das marcas Mekal, Polinox, Ficher, feitas sob medida marca Tanquinox ou tecnicamente equivalente.

- Ducha higiênica: Deca 1984 C50 ACT ou tecnicamente equivalente.- Fita vedarosca: Tigre, Amanco, Politubes, Pulvitec ou tecnicamente equivalente.- Fitas de suspensão e cursores para tubulações: mod. Eraflex, marca Walsywa ou

tecnicamente equivalente.- Ligação para saída de vaso sanitário: Tigre, Amanco ou tecnicamente equivalente.- Ligações flexíveis dos lavatórios, para água fria serão em PVC: Amanco, Cipla, Astra ou

tecnicamente equivalente e para água quente: serão em metal cromado marcas: Esteves, Deca, Celite ou tecnicamente equivalente.

- Metais como registros de pressão 1416 e de gaveta 1509 com acabamento cromado, serão da marca Deca C 50 linha prata ou tecnicamente equivalente, torneiras de lavatório tipo Decamatic ref. 1170C com acabamento cromado para lavatório ou tecnicamente equivalente, torneira clínica para lavagem de mãos marcas Deca, Docol, Sigma, Forusi ref. C50 ou tecnicamente equivalente, torneiras de serviço/tanques serão 1159 da linha C 39 Deca e torneiras de jardim 1153 C39 com bico para mangueira ou tecnicamente equivalente, conforme padrão existente no terceiro pavimento.

- Metais não especificados: marcas Deca, Docol linha C50 prata ou tecnicamente equivalente.

- Parafusos de fixação de vaso sanitário: Esteves de Luxo, Celite de luxo, Deca referência SP 13 ou tecnicamente equivalente.

- Pasta lubrificante para junta elástica: Tigre, Amanco ou tecnicamente equivalente.- Prolongamento para caixa sifonada 150mm: marcas Tigre, Amanco ou tecnicamente

equivalente.

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- Registros de gaveta brutos e não aparentes marcas: Deca, Docol ref. 1502 ou tecnicamente equivalente.

- Sifões para lavatórios cromados, com altura regulável mod 1680 marcas Deca, Celite, Esteves de 1 1/2" ou tecnicamente equivalente.

- Sifões para cubas de aço inox - modelo 1680 1 1/2"x2", metálico, cromado Deca, Celite, Esteves ou tecnicamente equivalente.

- Solda para tubos e conexões de cobre, tipo prata “Argentum” 45 cb ou tecnicamente equivalente.

- Solução limpadora para PVC: Tigre, Amanco, Politubes ou tecnicamente equivalente.- Tanque para DML, Utilidades, etc. e para locais não especificados nos projetos: tipo Luxo

700, dimensões 700x600x285mm marca Mekal ou tecnicamente equivalente, em aço inox 304 polimento brilhante, chapa 18, ou confeccionados sob medida marca Tanquinox ou tecnicamente equivalente.

- Tubo de ligação ponta azul: marca Tigre, Amanco ou tecnicamente equivalente.- Tubulação de águas pluviais e respectivas conexões: PVC sanitário, marcas Tigre,

Amanco, série R ou tecnicamente equivalente.- Tubulações de ventilação e coleta dos esgotos sanitários e respectivas conexões: PVC junta

elástica, marcas Tigre, Amanco ou tecnicamente equivalente.- Tubos e conexões de cobre, classe A, com pontas lisas para solda, para gás combustível,

água quente, etc., marca: Eluma ou tecnicamente equivalente.- Válvulas para lavatórios cromadas de 1"x2" mod 1600 marca Deca, Celite, Esteves ou

tecnicamente equivalente e para as cubas em aço inox serão do tipo para pia americana de 1 1/2"x3 3/4" Mod 1623, marca Deca, Celite, Esteves ou tecnicamente equivalente.

- Válvulas de descarga: Hydra modelo 2551 pública marca DECA, ou Hidramax pública ou tecnicamente equivalente.

- Demais acessórios da linha hidráulica: Deca, Docol, Celite, Esteves, Amanco ou tecnicamente equivalente.

OBS: - Todos elementos que se complementam, como: conexões, tampões, adaptadores, mangueiras, etc., deverão obrigatoriamente serem da mesma linha e marca.

- Todos os registros de gaveta, de pressão, torneiras, válvulas, etc., internamente ao prédio que não pertencem ao barrilete e que serão aparentes, deverão dispor de canoplas e acabamento cromado.

- Todas as louças sanitárias serão obrigatoriamente da mesma marca. - Todos os metais e acabamentos serão da mesma linha e marca, e devem

compatibilizar-se entre si. - Outras marcas não especificadas acima: Vide projetos ou consultas à

FISCALIZAÇÃO.

21.1.2 - Instalações de água fria.

Os serviços serão rigorosamente executados de acordo com as normas da ABNT citadas no item NORMAS TÉCNICAS DA ABNT APLICÁVEIS e demais pertinentes, Código de Obras do

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Município de Uberlândia, normas do DMAE, Ministério da Saúde, Resolução – RDC n° 50, de 21 de fevereiro de 2002 (sucessora da portaria 1884/GM de 11/11/1994), suas alterações e regulamentações e outras normas específicas e pertinentes de cada unidade particular do sistema de utilidades, com os projetos de instalações e com as especificações que se seguem:

O abastecimento de água será feito por rede existente, sendo que a alimentação dos pontos de consumo será feita por gravidade através das tubulações até os pontos de consumo.

As canalizações quando embutidas, correrão nas paredes ou revestimentos de piso, evitando-se sua inclusão no concreto, as passagens no concreto cuja necessidade seja imprescindível deverão ser previstas pelo calculista estrutural, utilizar telas com a finalidade de evitar trincas, conforme indicado a seguir. Utilizar preferencialmente o entreforro e os shafts para as passagens de tubulações.

Os sanitários em geral para deficientes deverão ser providos de ducha higiênica (uma por vaso sanitário) das marcas já especificadas, bem como todos os lavatórios deverão possuir sifão.

Para facilidade de desmontagem das canalizações, serão colocadas luvas de união onde convier, mesmo quando não indicadas nos projetos.

As deflexões das canalizações serão executadas com auxilio de conexões apropriadas.As juntas rosqueadas nos tubos de aço galvanizado serão vedadas com fio apropriado de

sisal e massa de zarcão, ou calafetador a base de resina sintética, ou vedante para roscas Tupy ou tecnicamente equivalente.

As juntas rosqueadas nos tubos de plástico rígidos de PVC serão vedadas com fita de Teflon (Vedarosca), ou vedante para roscas Tupy ou tecnicamente equivalente.

Com exceção dos elementos niquelados, cromados, ou de latão polido, todas as demais partes aparentes da instalação, tais como: canalizações, conexões, acessórios, braçadeiras, suportes, etc., deverão ser pintadas depois de previa limpeza das superfícies com benzina ou outro líquido para limpeza conforme recomendações do item Pinturas, nas cores e padrões da ABNT.

Nos casos em que as canalizações devam ser fixadas em paredes e ou suspensas em lajes, os tipos, dimensões e quantidades dos elementos suportes ou de fixação, braçadeiras, perfilados "U", bandejas, fitas Walsywa ou tecnicamente equivalente, etc. serão determinados pela FISCALIZAÇÃO de acordo com o diâmetro, peso e posição das tubulações quando não indicadas no projeto.

As roscas deverão ser fabricadas atendendo ao transcrito nas normas da ABNT, citadas no item NORMAS TÉCNICAS DA ABNT APLICÁVEIS. As roscas deverão ser do tipo Whitworter-gás, conforme normas da ABNT citadas no item NORMAS TÉCNICAS DA ABNT APLICÁVEIS.

21.1.2.1 Proteção e Verificação.

Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão vedadas com bujões roscados ou plugues, convenientemente apertados, não sendo admitido o uso de buchas de madeira ou de papel, para tal fim.

As tubulações de água fria serão, antes do fechamento dos rasgos das alvenarias ou de seu envolvimento por capas de argamassa, submetidos à pressão hidrostática igual a 1,5 vezes a pressão

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estática máxima no ponto, não devendo em ponto algum ser inferior a 1,0Kg/cm² (10 m.c.a), durante 6 horas, sem que acuse qualquer vazamento.

Durante as montagens, se necessário, devem ser previstos pela CONTRATADA, suportes provisórios, de modo que as linhas não sofram deflexões exageradas, nem que esforços apreciáveis sejam transmitidos aos equipamentos, mesmo que por pouco tempo.

As válvulas devem ser montadas totalmente fechadas e acionadas somente após a limpeza da tubulação.

Todo sistema de tubulação será limpo internamente antes dos testes.A limpeza será feita com água ou ar.Toda a tubulação deverá estar livre de escórias, rebarbas, ferrugem e demais materiais

estranhos ao seu funcionamento.De modo geral, todas as instalações de água serão convenientemente verificadas pela

FISCALIZAÇÃO quanto à suas perfeitas condições técnicas de execução e funcionamento.Não será permitido amassar ou cortar canoplas, caso seja necessário uma ajustagem, a

mesma deverá ser feita com peças apropriadas.

21.1.3 - Gases Medicinais.

Locais: Hemodinâmica, Sala de Equipamento.

A elaboração do projeto executivo e a R.T. de projeto dos gases em geral, bem como sua execução ficará a cargo da CONTRATADA, que deverá seguir orientações da Bioengenharia.

Nos locais onde serão necessários os gases medicinais, as tomadas dos mesmos devem possuir cores e roscas diferentes, devendo estar em régua, pontos de consumo do tipo White Martins equivalente interligados na régua de cabeceira Enimed ou tecnicamente equivalente ou conforme orientação da arquiteta projetista, aprovado pela FISCALIZAÇÃO com a indicação abreviada dos nomes dos gases, ou conforme orientação das possíveis concessionárias White Martins ou tecnicamente equivalente.

Para fornecimento dos gases abaixo descritos, oxigênio medicinal, ar comprimido medicinal, vácuo clínico, deverão ser verificados os dimensionamentos dos cilindros e máquinas fornecedoras existentes, ou seja cilindro/reservatório de oxigênio, compressores, bombas de vácuo, etc.

21.1.3.1 – Oxigênio Medicinal.

A canalização será em tubos de cobre, sem costura, classe A, marca acima especificada. Todos os tubos serão cuidadosamente desengordurados, com tricloretileno, antes de serem montados.

As conexões serão soldadas com liga de prata. O percurso da tubulação será independente de outros encanamentos, podendo, entretanto, correr paralelamente às outras canalizações, mas a

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distância nunca inferior a 15 cm. Será também, evitada a passagem de tubulação, junto a chaminés ou próximo a linha de vapor ou água quente, par que não haja aquecimento do oxigênio e nem dilatação do tubo.

Devem ser tomadas medidas para proteger a tubulação de danos acidentais (pregos, etc.), para tal, esta poderá nos pontos críticos correr dentro de conduítes, ou canaletas de proteção.

Em geral, a canalização deve correr em locais livres e acessíveis para reparos, protegidos principalmente durante as obras.

A rede será coberta somente após efetuados os testes finais e verificada a não existência de vazamentos.

Tubulação e tomadas serão submetidas uma pressão de 15 kg/cm² (quatro vezes a pressão de serviço), durante 72 horas, antes do fechamento de paredes e tetos.

Qualquer vazamento será constatado pela queda dos ponteiros dos manômetros. Estes deverão, de preferência, ser divididos em libras/pol² e não kg/cm², pelo fato de a sua maior subdivisão acusar perdas menores.

Por menor que seja o vazamento, a instalação será recusada.Cada ramal será provido de um registro com manômetro, para possibilitar consertos, sem

interrupção do fornecimento para outras seções. Sempre que possível, a tubulação formará circuito com anel, com três registros intercalados ao longo do percurso, de tal maneira que, em caso de vazamentos, seja possível o seu reparo, sem acarretar interrupção do fornecimento do oxigênio para as demais tomadas.

Os pontos de consumo (tomadas) serão dotados de válvulas auto-vedantes, para adaptação de tubo plástico blindado, e para ligação de fluxômetro e frasco umidificador em sua outra extremidade.

As tomadas deverão ser locadas a 1,50 metros do piso, ou conforme orientação da fornecedora do gás e pessoal de manutenção do Hospital de Clínicas/Bioengenharia.

Os serviços deverão ser executados por firma especializada no ramo, ou credenciada pela fornecedora de oxigênio.

21.1.3.2 - Vácuo Clínico

Os pontos de tomada serão dotados com válvulas de seccionamento, isentas de óleo.As tomadas serão locadas a 1,50 metros do piso.A tubulação deverá ser em cobre, sem costura, classe A, marca já especificada, com junções

de bronze soldadas com liga de prata. Antes da montagem, todos os tubos serão cuidadosamente desengordurados, com solventes apropriados, tipo tricloretileno.

Serão tomadas as mesmas precauções para a proteção da tubulação, como descritas no item referente a instalações de oxigênio.

As tomadas terão acabamento que se harmonize com as de Oxigênio; terão válvulas auto vedantes, para adaptação de vacuômetro e do frasco de retenção e serão sempre que possível, localizadas junto às de oxigênio.

A instalação será submetida a testes de pressão e de estanqueidade, análogos aos descritos no item referente à instalação de oxigênio.

As instalações deverão ser interligadas às redes existentes, conforme projeto anexo.

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21.1.3.3 - Ar Comprimido Medicinal.

A tomada terá rosca adequada, de acordo com as normas da ABNT, de forma a impossibilitar ligação às tomadas de oxigênio, vácuo, etc., todas providas de roscas privativas.

O percurso da tubulação será independente de outros encanamentos, podendo entretanto, correr paralelamente às outras canalizações, mas a distância nunca inferior a 15 cm, ou de acordo com indicações de projeto.

Devem ser tomadas medidas para proteger a tubulação de danos acidentais (pregos, etc.), para tal, esta poderá nos pontos críticos correr dentro de conduítes, ou canaletas de proteção.

A instalação será submetida a testes de pressão e de estanqueidade, análogos aos descritos no item referente à instalação de oxigênio.

As instalações deverão ser interligadas às redes existentes mais próximas, conforme projeto anexo.

21.1.3.4 – Óxido Nitroso

A tomada terá rosca adequada, de acordo com as normas da ABNT, de forma a impossibilitar ligação às tomadas de oxigênio, vácuo, etc., todas providas de roscas privativas.

O percurso da tubulação será independente de outros encanamentos, podendo entretanto, correr paralelamente às outras canalizações, mas a distância nunca inferior a 15 cm, ou de acordo com indicações de projeto.

Devem ser tomadas medidas para proteger a tubulação de danos acidentais (pregos, etc.), para tal, esta poderá nos pontos críticos correr dentro de conduítes, ou canaletas de proteção.

As instalações deverão ser interligadas às redes existentes mais próximas, conforme projeto anexo.

21.2 - Instalações de Esgoto Sanitário.

21.2.1 - Considerações Gerais.

A instalação de esgotos será executada rigorosamente de acordo com as posturas sanitárias locais vigentes no Departamento Municipal de Águas e Esgotos de Uberlândia, e com as normas da ABNT citadas no item NORMAS TÉCNICAS DA ABNT APLICÁVEIS, com os projetos a serem elaborados, com a Vigilância Sanitária e com as especificações que se seguem:

Para desvios, usar conexões apropriadas, não será permitido fazer bolsas em tubos recortados de PVC, utilizando nestes casos uma luva.

Serão observadas, as seguintes declividades mínimas, desde que não especificadas no projeto:

- Ramais de descarga 2%.- Ramais de esgotos e subcoletores: de acordo com o quadro abaixo.

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DIÂMETRO DO TUBO (mm)

% DECLIVIDADE (mm/mt)

40, 50 ou 75 3,0 30100 2,0 30

As declividades do projeto serão consideradas como mínimas, devendo ser procedida uma verificação geral dos níveis até a rede geral, antes da instalação dos coletores.

Os tubos serão assentados com bolsa voltada em sentido oposto ao escoamento.A instalação será dotada de todos os elementos de inspeção necessários à futura

manutenção, de acordo com os projetos e orientações da FISCALIZAÇÃO.Todos os ralos, caixas sifonadas, caixas de passagens, etc., deverão suporte, grelha e tampa

do tipo inox, removível de forma a impedir a passagem de insetos, baratas, formigas, etc.

21.2.2 - Proteção e verificação.

As extremidades das tubulações serão vedadas, até a montagem dos aparelhos sanitários, com capas ou plugues, sendo vetado o emprego de buchas de papel ou madeira para tal fim.

As canalizações primárias da instalação deverão ser experimentadas com água ou ar comprimido, sobre pressão mínima de 3 metros de coluna d'água, antes da instalação dos aparelhos, e submetidos a uma prova de fumaça, sobre pressão mínima de 25mm de coluna d'água, depois da colocação dos aparelhos. Em ambas as provas as canalizações devem permanecer sob a pressão de provas durante quinze minutos. Para teste de pressão em canalizações com o sistema junta soldada, (colocadas) deve-se aguardar pelo menos 24 horas depois de executada a última junção. Os testes serão feitos na presença da FISCALIZAÇÃO.

Antes da entrega da obra, toda a instalação será convenientemente verificada e experimentada pela FISCALIZAÇÃO.

21.2.3 - Informações Complementares.

As instalações de esgoto, compreendendo a execução de todo serviço de captação e escoamento de refugos líquidos do prédio será realizado rigorosamente de acordo com projeto básico respectivo e normas da ABNT.

O sistema de ventilação será constituído por colunas de ventilação, tubos ventiladores primários e/ou secundários e ramais de ventilação, conforme detalhes de projeto.

21.2.4 - Montagem dos Aparelhos.

Os aparelhos sanitários serão cuidadosamente montados de forma a proporcionar perfeito funcionamento, permitir fácil limpeza e remoção, evitar a possibilidade de contaminação de água potável.

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21.3 - Informações Gerais das Instalações.

21.3.1 - Abraçadeiras/Fitas de suspensão.

As abraçadeiras deverão ser fixadas nas paredes, tetos, etc., através de chumbadores fixados por pistola ou com parafuso e bucha Fischer ou tecnicamente equivalente.

As fitas de suspensão serão do tipo Walsywa ou tecnicamente equivalente, fixadas conforme recomendações do fabricante.

As abraçadeiras serão Sisa ou equivalente.

21.3.2 - Bancadas, pias, etc.

As bancadas em geral, pias, etc., indicadas em projeto e as sem especificação particular nos projetos, deverão ser em aço inox, exceto no caso de sanitários, e obedecerão as seguintes recomendações:

Deverão ser de chapa número 16/8 ou 18/8, aço 304 prensadas, com ou sem respaldos, e reforçados por uma base de concreto, com polimento tipo brilhante.

As partes com pias serão rebaixadas nos bordos, e as demais serão lisas.As mesas sem pias não terão rebaixos.O enchimento dos tampos de inox ficará a cargo do fabricante, e será executado com

argamassa de cimento, pedrisco e areia, fixada às grapas, soldadas a argônio, e devidamente armadas.

As cubas de inox acopladas às bancadas inox serão confeccionadas em chapa de aço inoxidável, tipo 304, espessura n° 18, com polimento tipo brilhante. Cubas de tamanho maior serão fornecidas soldadas, com cantos arredondados. As cubas terão furo para válvula inoxidável, tipo "Americana", de 3 1/2" ou 4 1/2".As cubas serão soldadas ao tampo por solda a ponto e lixadas, acabamento liso e brilhante.

As cubas deverão possuir profundidade mínima de 25 cm, ou conforme indicado no projeto.Os tampos serão aparafusados à armação de cantoneira de ferro, dimensões e fixação

conforme detalhes do projeto.Tanques sem especificação particular tipo Luxo 700 dimensões 700x600x285mm marca

Mekal.Utilizar a marca Mekal, Tanquinox ou tecnicamente equivalente como referência para

utilização em todas as peças inox.As peças tipo bancadas deverão possuir espelhos de 10 ou 12 cm ou do tamanho de fábrica,

nunca inferior à 5 cm.

Outras bancadas especificadas no projeto serão em granito cinza andorinha ou Corumbá padrão existente, polido em todas as faces aparentes, sem defeitos, trincas ou falhas naturais.

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21.3.3 - Caixas Sifonadas e ralos sifonados em geral de PVC com grelha e tampa giratória em aço inox.

Receberão os ramais tributários do esgoto secundário em tubo de PVC soldáveis, e terão saídas de 50 ou 75mm conforme indicação nos projetos.

A grelha será do tipo, grelha, porta grelha e tampa giratória em aço inox, e será nivelada com o piso adjacente. Deverão ser adicionados prolongamentos se a saída estiver a uma profundidade superior a sua altura normal da caixa, devidamente soldados à caixa, evitando-se vazamentos futuros.

21.3.4 - Louças Sanitárias e Acessórios.

As peças deverão ser bem cozidas, desempenadas, sem deformações e fendas, duras, sonoras, resistentes e praticamente impermeáveis e de bom acabamento.

O esmalte deverá ser homogêneo, sem manchas, depressões, granulações ou fendilhamentos.As louças deverão ser feitas de uma só peça, sem juntas e sem emendas, salvo a emenda de

união do aparelho ao pedestal, quando houver.As louças sanitárias, e seus acessórios das marcas já especificadas serão instaladas em

rigorosa observância as indicações do projeto e as recomendações do fabricante.A CONTRATADA deverá testar o perfeito funcionamento do conjunto montado, com a

devida aprovação da FISCALIZAÇÃO.

21.3.5 - Metais dos Aparelhos Sanitários.

Os metais deverão ser de fabricação perfeita e cuidadoso acabamento. As peças não poderão apresentar defeitos de fundição ou usinagem. As peças móveis deverão ser perfeitamente adaptáveis às suas sedes, não sendo tolerados empenos, vazamentos e defeitos de polimento ou de acabamento.

A cromeação dos metais deverá ser perfeita, não sendo tolerado qualquer defeito na película de revestimento, especialmente falta de aderência com a superfície de base.

Todas as peças deverão ser examinadas antes do assentamento.Os acessórios de ligação as redes de água serão rematados com canopla de acabamento

cromado.Tão logo sejam colocados, os materiais serão envoltos em papel e fita adesiva, a fim de

protegê-las de respingos de tintas provenientes da pintura geral.Todos os metais de aparelhos sanitários serão de metal cromado.

21.3.6 - Ralo Seco de PVC com grelha inox.

Serão assentados com grelha nivelada com piso adjacente. Conexão de saída lateral ou pelo fundo, deverá ter vedação perfeita. As grelhas deverão ser do tipo com porta grelha, grelha e tampa giratória em aço inox.

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Nos ambientes onde a instalação do ralo é contra-indicada, por razões de assepsia, pode-se conseguir a requerida proteção, dotando o ralo com tampa, convenientemente atarrachada, ou com vedação de borracha, tipo Quipex ou tecnicamente equivalente.

21.3.7 - Registro de Gaveta ou Pressão Cromado, com Canopla.

Deverá ser conectado a tubulação com fio de Sisal e zarcão, ou ainda vedante para roscas Tupy ou tecnicamente equivalente, em tubulações de aço galvanizado, e com fita de Teflon (veda rosca) em tubulação de PVC rígido roscável e soldável, montados de modo que a canopla se assente normalmente na face acabada da parede.

21.3.8 - Sinalização de Saída.

Deve ser luminosa e conter a palavra "saída" e uma seta indicando o sentido, ter um nível de iluminação que garanta eficiente visibilidade, as letras e a seta de sinalização devem ter cor vermelha sobre fundo branco, a iluminação da sinalização de saída deve ter fonte alimentadora própria que assegure um funcionamento mínimo de 01 hora, para quando ocorrer falta de energia elétrica na rede pública.

21.3.9 - Tubulações de Ferro ou Aço Galvanizado.

Observar o item, Instalações de água fria e de prevenção e combate a incêndios.

21.3.10 - Tubulações de Plástico Rígido PVC Tipo Esgoto ou Soldáveis, Tipo Água.

As conexões para esgoto serão com anel de borracha ou junta soldável.As juntas soldadas dos tubos de PVC deverão ser executadas conforme procedimento

abaixo:Antes de iniciar o trabalho, deve-se verificar se a ponta e a bolsa dos tubos e conexões se

acham perfeitamente limpas, se não, utilizar solução limpadora adequada, capaz de eliminar qualquer substância gordurosa.

Tirar o brilho das superfícies a serem soldadas, utilizando para isto a lixa. A lixa é importante pois aumenta a área de ataque do adesivo facilitando a sua ação. Limpar a superfície lixada com solução limpadora, removendo as impurezas deixadas pela lixa e a gordura da mão, pois tais impurezas impedem a ação do adesivo.

Distribuir uniformemente o adesivo nas duas superfícies tratadas utilizando para isso um pincel ou a própria bisnaga. O excesso de adesivo deve ser retirado, pois o mesmo é um solvente que causa um processo de dissolução do material. Por essa razão não se presta para tapar furos.

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Encaixar as extremidades, e retirar o excesso de adesivo. O encaixe deve ser bastante justo, pois sem pressão não se estabelece a soldagem.

Aguarde o tempo de soldagem de doze horas no mínimo, para colocar a rede em carga (pressão).

Para as juntas elásticas, com anel de borracha, deve-se limpar a ponta e a bolsa do tubo, com especial cuidado na virola onde se alojará o anel de borracha.

Quando houver necessidade de cortar o tubo, o corte deverá ser perpendicular ao eixo do mesmo. Após o corte remove-se com a rasqueta as rebarbas e, para a união com anel de borracha a ponta do tubo deverá ser chanfrada com o auxílio de uma lima. Acomodar o anel de borracha na virola da bolsa. A virola por ser do tipo trapezoidal, permite a montagem de juntas elásticas com menor esforço e também elimina a possibilidade de rolamento do anel para o interior da bolsa, por ocasião da montagem. Introduzir a ponta chanfrada do tubo até o fundo da bolsa e, depois recuar 5mm no caso de canalizações expostas ou 2mm para canalizações embutidas, tendo como referencia a marca previamente feita na ponta do tubo. Esta folga se faz necessária para possibilitar a dilatação e movimentação da junta. Nas conexões, as pontas deverão ser introduzidas até o fundo da bolsa. Em instalações aparentes as conexões devem, ser fixadas com braçadeiras para evitar o deslizamento das mesmas.

21.3.11 - Válvulas, Registro de Gaveta, Acabamento Bruto.

Deverá ser conectado à tubulação com fio de sisal e zarcão ou vedante para roscas Tupy ou tecnicamente equivalente em tubos de aço galvanizado, e com fita de teflon (veda rosca) em tubos PVC roscável e soldável, e montados de modo a ficar o volante na posição lógica de manobra.

As válvulas devem ser montadas totalmente fechadas e acionadas somente após a limpeza da tubulação.

O montador deverá prever proteção adequada para que as válvulas durante a instalação não sejam danificadas, e nem que qualquer sujeira atinja a sede da mesma.

21.4 - Instalações elétricas, elétrica de emergência, elétrica diferenciada, de telefone, lógica e sistemas diversos.

21.4.1 - Marcas e modelos adotados para os equipamentos e materiais elétricos, de lógica, telefonia e sistemas diversos.

VIDE PROJETO ELÉTRICO FORNECIDO, SE NÃO CONTEMPLADO NO MESMO SEGUIR MARCAS ABAIXO:

Anilhas de Identificação: Hellerman ou tecnicamente equivalente.Arandelas: Germany ou tecnicamente equivalente.Armários e acessórios: Cemar ou tecnicamente equivalente.Barramento: Legrand ou tecnicamente equivalente.

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Bloco autônomo iluminação de emergência e de saída: Pial, Siemens, Unitron ou tecnicamente equivalente.

Bloco de distribuição: Cemar, Pial Legrand ou tecnicamente equivalente.Bloco terminal de 10 pares BLi-10 com canaleta CAN-5 Dimatel ou tecnicamente

equivalente.Cabos telefônicos: Pirelli, Siemens, Reiplas, Furukawa, Alcoa, Brasfio, Nambei ou

tecnicamente equivalente, com certificado de conformidade do INMETRO.Caixas 2x4, 4x4, e fundo móvel: em chapa 18.Caixas 3x3: chapa 18.Caixas de passagem em alumínio: Moferco, Wetzel, Moferplast ou tecnicamente

equivalente.Caixas de passagem: chapa 18 Cemar ou tecnicamente equivalente.Caixas de telefone: Cemar ou tecnicamente equivalente.Captor Franklin: Termotécnica ou tecnicamente equivalente.Chave de partida direta: Siemens ou tecnicamente equivalente.Centro de distribuição: Cemar linha system 2 ou tecnicamente equivalente.Chave de partida direta: Siemens ou tecnicamente equivalente.Chave de transferência: Kraus & Naimer ou Holec ou tecnicamente equivalente.Conduletes em liga de alumínio sem rosca: Moferco, Moferplast, Wetzel, Daisa ou

tecnicamente equivalente.Condutores livres de emissão de gases halogenados: Prysmian, Siemens, Reiplas, Furukawa,

Alcoa, Brasfio, Nambei ou tecnicamente equivalente, com certificado de conformidade do INMETRO.

Conectores, terminais: Magnet, Intelli ou tecnicamente equivalente.Conexões para eletrodutos, serão em ferro galvanizado à fogo, BSP, Paschoal Thomeu,

Tupy, Tuberba ou tecnicamente equivalente.Controlador horário: Coel ou tecnicamente equivalente.Disjuntores termomagnético curva C: Siemens, GE, Steck ou tecnicamente equivalente

norma DIN.Dispositivo DR: Siemens, GE, Steck ou tecnicamente equivalente.DPS classe 1 e classe 2: Siemens, GE, Steck ou tecnicamente equivalente.Eletrocalhas em chapa galvanizada 18 e acessórios: Bandeirantes, Polioduto, Dispan.Eletrodutos aparentes galvanizados à fogo, interna e externamente, tipo pesado, com

costura: Paschoal Thomeu, Tupy, Tuberba ou tecnicamente equivalente.Eletrodutos e tubulações em geral embutidas e acessórios NBR 15465: Tigre, Amanco ou

tecnicamente equivalente.Eletrodutos dos alimentadores tipo Kanaflex ou tecnicamente equivalente.Fio telefônico interno Fi: Pirelli, Siemens, Marsicano, Nambei ou tecnicamente equivalente.Fita isolante: Pirelli P44, Scoth 3m 33 ou tecnicamente equivalente.Fotocélula eletrônica: Finder, Begli, Tecnowatt ou tecnicamente equivalente.Ignitores: Phillips, Osram ou tecnicamente equivalente.Interruptores, tomadas padrão BR: Pial Legrand Silentoque, Prime, Ilumi ou tecnicamente

equivalente.Luminárias externas tipo arandela: Lumicenter, Itaim, Lumini Wetzel ou tecnicamente

equivalente.

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Lâmpada fluorescente: Phillips, Osram, G.E, luz do dia especial ou tecnicamente equivalente.

Luminárias fluorescentes: Lumicenter, Itaim, Lumini, Lumilux ou tecnicamente equivalente.

Luminárias fluorescentes compactas: Lumicenter, Itaim, Lumini, Lumilux ou tecnicamente equivalente.

Lâmpada PL 3100 Kelvin: Osram, Phillips, G.E ou tecnicamente equivalente.Pára-raios eletrônicos: Clamper ou tecnicamente equivalente.Perfilados galvanizados em chapa 18: Sisa, Bandeirantes, Dispan ou tecnicamente

equivalentePinos macho e fêmea: Pial, Alumbra ou tecnicamente equivalente.Projetor para HQI: Phillips ou tecnicamente equivalente.Rack: Legrand ou tecnicamente equivalente.Reatores partida rápida eletronico fp > 0,92 para lâmpadas fluorescentes: Phillips, Helfont,

Intral ou tecnicamente equivalente, com certificado INMETRO, fluxo luminoso = 1.Rodapé metálico e acessórios: Mopa ou tecnicamente equivalente.Sensor de presença: Finder ou tecnicamente equivalente.Soldas estanho: Best ou tecnicamente equivalente.Soquetes anti vibratório: Lumibrás, Rasquini, lorenzetti, Panam ou tecnicamente

equivalente.Terminal ilhós: Intelli ou tecnicamente equivalente.Tubulações e conexões galvanizadas: classe 10, marca Mannesmann, Zamprogna, ou Tupy

ou tecnicamente equivalente.

OBSERVAÇÕES:

Buchas, arruelas, caps, adaptadores, cruzetas, reduções, niples, tês, joelhos, curvas, braçadeiras e outros acessórios, serão da linha e da mesma fabricação dos eletrodutos, e outros elementos que se completam, respectivamente.

Demais marcas: Vide projeto elétrico fornecido, se não contempladas no mesmo, deverão ser aprovadas pelo INMETRO, pelas normas da ABNT e da CEMIG e ou demais normas citadas, e pela FISCALIZAÇÃO, e que atenda ao item OBSERVAÇÕES SOBRE MATERIAIS E OU EQUIPAMENTOS.

21.4.2 - Considerações gerais.

SEGUIR TODAS AS ORIENTAÇÕES DO PROJETO ELÉTRICO FORNECIDO.

A CONTRATADA deverá montar os suportes, acessórios e complementos e materiais necessários às instalações elétricas, telefônicas, etc., de modo a torná-las completas, sem falhas ou omissões que venham a prejudicar o perfeito funcionamento dos conjuntos.

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Serão de fornecimento da CONTRATADA, quer constem ou não nos desenhos referentes a cada um dos serviços, os seguintes materiais:

Materiais para complementação de tubulações, perfilados, etc., tais como: braçadeiras, chumbadores, parafusos, porcas e arruelas, arames galvanizados para fiação e guias, material de vedação de roscas, graxa, talco, barras roscadas, parabolt, etc.

Materiais para complementarão de fiação, tais como: conectores, terminais, fitas isolantes, massas isolantes e de vedação, materiais para emendas e derivações, etc.

Materiais para uso geral, tais como: eletrodo de solda elétrica, oxigênio e acetileno, estopa, folhas de serra, cossinetes, brocas, ponteiros, etc.

Todas as instalações deverão ser executadas com esmero e bom acabamento com todos os condutores, condutos e equipamentos cuidadosamente instalados em posição firmemente ligados às estruturas de suporte e aos respectivos pertences, formando um conjunto mecânico e eletricamente satisfatório e de boa aparência.

Todas as instalações deverão estar de acordo com os requisitos da ABNT, materiais aprovados pela ABNT, INMETRO e CEMIG, e deverão ser executadas de acordo com o desenho fornecido e padrões aprovados pela CEMIG e demais concessionárias de serviço público. Todos os equipamentos e materiais danificados durante o manuseio ou montagem deverão ser substituídos ou reparados as expensas da CONTRATADA e à satisfação da FISCALIZAÇÃO.

As discrepâncias porventura existentes entre os projetos, os memoriais e as especificações deverão ser apresentadas antecipadamente à FISCALIZAÇÃO, antes de sua execução, para decisão.

Nenhum circuito deverá ser energizado após a montagem na obra sem autorização da FISCALIZAÇÃO.

A FISCALIZAÇÃO ou seus prepostos poderão inspecionar e verificar qualquer trabalho de construção e montagem, a qualquer tempo e, para isso, deverão ter livre acesso ao local dos trabalhos.

Deverão ser fornecidos todos os meios necessários a tais inspeções, bem como para a execução de ensaios e coleta de informações relacionadas com o serviço.

Completadas as instalações deverá a CONTRATADA verificar a continuidade dos circuitos, bem como efetuar os testes de isolamento, para os quais deverá ser observada a NBR-5410: 2004 e ou sucessoras, e deverá ser na presença da FISCALIZAÇÃO. A Contratada deverá apresentar laudo com respectiva ART.

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Para todos os circuitos deverá haver equilíbrio de fases, a ser constatado pela FISCALIZAÇÃO na ocasião dos testes, e que caso não seja verificado deverá ser refeito pela CONTRATADA.

A iluminação de emergência, caso necessária será do tipo portátil compacta, baterias recarregáveis, marcas Pial, Siemens, Unitron.

Para sinalização de emergência deverá ser colado o adesivo com inscrição de “Saída de Emergência” referência PIAL 609.76 + 615.80, ou tecnicamente equivalente.

As tomadas 110 V- preta e 220 V - branca deverão ter cores diferentes e identificação escrita, junto ao espelho, 20A NBR 14136.

Todas as provas e os testes de funcionamento dos aparelhos e equipamentos serão feitos na presença da FISCALIZAÇÃO.

As alimentações das instalações elétricas, telefônicas e de lógica deverão ser feitas conforme indicação constante do projeto elétrico fornecido.

Os suportes, peças, etc. para fixação da iluminação externa deverão se galvanizados.

Toda tubulação deverá ter as pontas aparadas ortogonalmente e deverão ser retiradas todas as rebarbas.

Todas as caixas octogonais deverão ser devidamente alinhadas e niveladas, de modo a formarem um conjunto perfeito, conforme projeto, proporcionando facilidade na montagem das luminárias e demais elementos, e a iluminação adequada.

As instalações de lógica deverão ser entregues apenas com as tubulações embutidas, sendo que a fiação, tomadas, etc. ficarão a cargo da CONTRATANTE.

21.4.3 - Montagem dos eletrodutos, etc.

Todos os eletrodutos deverão possuir gravados em sua superfície o termo eletroduto, NBR 15465.

O dobramento de eletrodutos deverá ser feito de forma a não reduzir o diâmetro interno do tubo, ou de preferência com conexões de raio longo.

As curvas deverão ter um raio mínimo de 06(seis) vezes o diâmetro do eletroduto.

Os eletrodutos paralelos deverão ser dobrados de maneira que formem arcos de círculos concêntricos.

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Todas as roscas deverão ser conforme as normas da ABNT já citadas e ou sucessoras.

Os eletrodutos deverão ser cortados perpendicularmente ao eixo.

Quando aparentes, deverão correr paralelos ou perpendiculares às paredes e estruturas, ou conforme projetos.

Toda a tubulação elétrica, etc. deverá estar limpa e seca, antes de serem instalados os condutores. A secagem interna será feita pela passagem sucessiva de bucha ou estopa, de sopro de ar comprimido.

Durante a construção e montagem, todas as extremidades dos eletrodutos, caixas de passagem, conduletes, etc. deverão ser vedados com tampões e tampas adequadas. Estas proteções não deverão ser removidas antes da colocação da fiação.

Os eletrodutos deverão ser unidos por meio de luvas.

Os eletrodutos serão instalados de modo a constituir uma rede contínua de caixa a caixa, na qual os condutores possam, a qualquer tempo, serem enfiados e desenfiados, sem prejuízo para seu isolamento e sem ser preciso interferir na tubulação.

Os eletrodutos subterrâneos deverão ser instalados em envelopes de concreto, no caso de travessia de ruas.

As linhas de eletrodutos subterrâneos deverão ter declividade mínima de 0,5% entre poços de inspeção, para assegurar a drenagem.

A face superior dos envelopes de concreto deverão ficar no mínimo 300 mm abaixo do nível do solo, ou conforme determinado no projeto.

Deverão ser seguidas todas as recomendações e cuidados necessários à montagem de tubulações descritas nos manuais de instalação dos fabricantes e normas da ABNT.

Todo eletroduto subterrâneo deverá possuir isolação 1KV.

21.4.4 - Instalação de condutores elétricos e de sistemas diversos.

As cores padronizadas para fiação serão as seguintes:1) fases - vermelho, preto e branco.2) neutro - azul.3) retorno - amarelo ou cinza.4) terra - verde.

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Todos os cabos/condutores deverão ser livres de emissão de gases halogenados: Prysmian, Siemens, Reiplas, Furukawa, Alcoa, Brasfio, Nambei ou tecnicamente equivalente.

A fiação e cabagem de baixa tensão serão executadas conforme bitolas e tipos indicados nos memoriais descritivos e nos desenhos do projeto.

Toda a fiação será em cabos de cobre do tipo flexível das marcas já especificados.

As conexões e ligações deverão ser nos melhores critérios para assegurar durabilidade, perfeita isolação e ótima condutividade elétrica.

Não serão aceitas emendas nos circuitos alimentadores principais e secundários, a interligação dos quadros deverá ser feita sempre, em cabos com um só lance.

As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas de modo assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeitos e permanente por meio de conectores apropriados, as emendas serão sempre efetuadas em caixas de passagem com dimensões apropriadas. Igualmente o desencapamento dos fios, para emendas será cuidadoso, só podendo ocorrer nas caixas.

Os condutores só poderão ter emendas nas caixas de passagem, devendo nesses pontos, serem devidamente isolados com fita de auto fusão e fita isolante plástica PIRELLI, 3M ou tecnicamente equivalente, para cabos de baixa tensão, sendo as emendas devidamente estanhadas.

O isolamento das emendas e derivação deverá ter características no mínimo equivalentes às dos condutores utilizados.

As emendas dos condutores das caixas externas serão protegidas com fita de auto fusão, e posteriormente recobertas com fita isolante normal.

Todas as conexões em cabos serão executadas com conectores do tipo pressão (sem solda), que deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

Todos os materiais e conectores serão de cobre de alta condutividade, estanhados e com espessura conforme especificações do NEC.

No caso de condutores serem puxados por métodos mecânicos, não deverão ser submetidos a tração maior que a permitida pelo fabricante do cabo, responsabilizando-se a CONTRATADA pelos eventuais danos às características físicas e/ou elétricas do condutor.

Os fios e cabos deverão ser cobertos com lubrificantes adequados de forma a facilitar sua introdução nos eletrodutos.

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O uso de lubrificantes na enfiação deverá ser restrito a tipos de efeito neutro sobre os eletrodutos, condutores e seus revestimentos e isentos de quaisquer impurezas, especialmente materiais abrasivos e a tipos que não adiram de maneira permanente aos cabos e fios. Utilizar talco ou parafina.

Todos os condutores deverão ter suas superfícies limpas e livres de talhos, recortes de quaisquer imperfeições.

As ligações dos condutores aos bornes de aparelhos e dispositivos deverão obedecer aos seguintes critérios:

- Fios de seção menor que 6 mm², utilizar terminal tubular de compressão.- Condutores de seção maior que acima especificados, por conectores e terminais de

compressão.Os circuitos alimentadores gerais serão em cobre eletrolítico com isolamento antichama,

capa interna de HEPR 90°C e externa pirevinil – 1000 V - Tipo Afumex - marca Pirelli, Siemens, Furukawa, Alcoa, Ficap, Nambei ou tecnicamente equivalente, com certificado de conformidade do INMETRO.

Todos os circuitos deverão ser identificados através de anilhas plásticas das marcas já especificadas, sendo uma no centro de distribuição, e as demais nas tomadas, interruptores, luminárias, caixas octogonal, caixas de passagem, etc.

Antes da montagem do acabamento final de cada ponto esta identificação deverá ser conferida pela FISCALIZAÇÃO, e que deverá dar sua aprovação no Diário de Obras.

O cabo neutro será do tipo isolado.Todos os pontos de telefone deverão receber o acabamento com tomada 4P padrão Telebrás

marca Pial, Prime ou tecnicamente equivalente e com a devida fiação do DG até a respectiva tomada.

Os cabos telefônicos não admitirão emendas, devendo ser em lance único da caixa de distribuição à tomada, e serão do tipo CCI para cabos internos e CCE para cabos externos.

Vide outras observações e que deverão ser seguidas rigorosamente no projeto elétrico fornecido.

21.4.5 - Montagem de quadros, caixas, luminárias, pára-raios eletrônicos, etc.

Os quadros elétricos serão constituídos, conforme diagrama unifilar e esquema funcional, apresentado nos respectivos desenhos de projetos, atendendo a norma NBR-6808 e ou sucessoras, e demais pertinentes.

O dimensionamento interno dos quadros deverá ser sobre conjunto de manobra e controle de baixa tensão da ABNT, adequado a uma perfeita ventilação dos componentes elétricos.

Os quadros deverão possuir os espaços de reserva, de no mínimo 30%. Deverá ser previsto ainda espaço para eventual condensação de umidade.

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Os quadros embutidos em paredes deverão facear o revestimento da alvenaria e serão nivelados e aprumados.

Os diferentes quadros de uma área serão perfeitamente alinhados e dispostos de forma a não apresentarem conjunto desordenado.

Os quadros para montagem aparente serão fixados às paredes através de chumbadores, em quantidades e dimensões necessárias a sua perfeita fixação.

O nível dos quadros de distribuição será regulado por suas dimensões e pela comodidade de operações das chaves ou inspeção dos instrumentos, não devendo, de qualquer modo, ter a borda inferior a menos de 0,50 metros do piso acabado.

Além da segurança para as instalações que abriga, os quadros deverão ser inofensivos a pessoas, ou seja, em suas partes aparentes não deverá haver qualquer tipo de perigo de choque, sendo para tanto isolados.

A fixação dos eletrodutos aos quadros será feita por meio de buchas ou arruelas metálicas, sendo que os furos deverão ser executados com serracopo de aço rápido, e lixados as bordas do furo.

As caixas embutidas nas paredes deverão facear o revestimento da alvenaria e serão niveladas e aprumadas de modo a não resultar excessiva profundidade depois do revestimento, bem como em outras tomadas, interruptores, etc. e outros serão embutidos de forma a não oferecer saliências ou reentrâncias capazes de coletar poeira.

As caixas de tomadas e interruptores 2”x4” serão montadas com o lado menor paralelo ao plano do piso.

As caixas com equipamentos para instalação aparente deverão seguir as indicações do projeto, e deverão possuir acabamento para esta finalidade.

Todos os quadros deverão conter plaquetas de identificação acrílicas 2x4 cm, para os diversos circuitos e para o próprio quadro, transparentes com escrita cor preta.

Todos os quadros de distribuição da rede elétrica, indicados no projeto elétrico deverão ser com barramento tipo pente, sendo que não serão aceitos quadros com barramentos espinha de peixe.

Os quadros deverão abrigar no seu interior todos os equipamentos elétricos, indicados nos respectivos diagramas trifilares. Serão construídos em estrutura auto-suportável constituídos de perfis metálicos e chapa de aço, bitola mínima de 14 USG, pintados com tinta epóxi entre 2 demãos de tinta anti-óxido.

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Os quadros deverão ser fechados lateral e posteriormente por blindagens e chapas de aço removíveis, aparafusadas na estrutura e frontalmente por portas providas de trinco e fechadura. O envolvimento dos equipamentos deverá ser completo, de modo a proteger contra quaisquer contatos acidentais externos, entrada de pó, penetração de água insetos e roedores.

As caixas de passagem deverão ser instaladas onde indicado nos projetos e nos locais necessários à correta passagem da fiação.

Os disjuntores e quick-lags, contidos nos quadros, deverão ser de fabricação Siemens, GE ou tecnicamente equivalente norma DIN.

Os aparelhos para luminárias sejam fluorescentes ou incandescentes, obedecerão, naquilo que lhes for aplicável a NBR 6854 e ou sucessoras, sendo construídos de forma a apresentar resistência adequada e possuir espaço suficiente para permitir as ligações necessárias.

Independente do aspecto estético desejado serão observadas as seguintes recomendações:

Todas as partes de aço serão protegidas contra corrosão mediante pintura, esmaltação, zincagem, ou outros processos equivalentes, ou conforme indicado no item pintura de tubulações e equipamentos aparentes.

As partes de vidro dos aparelhos devem ser montadas de forma a oferecer segurança, com espessura adequada e arestas expostas e lapidadas, de forma a evitar cortes quando manipuladas.

Os aparelhos destinados a ficarem embutidos devem ser construídos de material incombustível e que não seja danificado sob condições normais de serviço. Seu invólucro deve abrigar todas as partes vivas ou condutores de corrente, condutos, porta-lâmpadas e lâmpadas permitindo-se, porém a fixação de lâmpadas na face externa dos aparelhos.

Todo aparelho deve apresentar marcado em local visível as seguintes informações: nome do fabricante, ou marca registrada, tensão de alimentação, potências máximas dos dispositivos que nele podem ser instalados ( lâmpadas, reatores, etc.)

As posições das caixas octogonais indicadas em projeto deverão ser rigorosamente seguidas, sendo necessário para isto a utilização de linha de pedreiro para locá-las e alinhá-las, pois serão conferidas antes das concretagens pela FISCALIZAÇÃO, e liberadas através de anotação no Diário de Obras.

Deverão ser instalados pára-raios eletrônicos, varistores, conforme indicados no projeto elétrico, para proteção, da marca Clamper e dos tipos e modelos conforme recomendações do projeto e da fabricante.

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21.4.6 - Ensaios.

NBR 5410

21.4.6.1 Os seguintes ensaios devem ser realizados, quando pertinentes, e, preferivelmente, na seqüência apresentada:a) continuidade dos condutores de proteção e das eqüipotencializações principal e suplementares (7.3.2):b) resistência de isolamento da instalação elétrica (7.3.3);c) resistência de isolamento das partes da instalação objeto de SELV, PELV ou separação elétrica (7.3.4);d) seccionamento automático da alimentação (7.3.5);e) ensaio de tensão aplicada (7.3.6);f) ensaios de funcionamento (7.3.7).

21.5 – Detalhamento instalações elétricas para Ressonância Magnética e Angiografia/Hemodinâmica.

21.5.1 - Introdução.

Este memorial tem como objetivo apresentar informações sobre a instalação de infra-estrutura elétrica necessária para a instalação de equipamentos de diagnóstico por imagem no centro cirúrgico e Bloco 4F do Hospital de Clinicas de Uberlândia..

21.5.2 – Generalidades.

O cabeamento a ser utilizado deve ter isolação de 1000 V e deve atender à NBR 13248. Os eletrodutos devem ser do tipo médio e as eletrocalhas devem possuir no mínimo chapa

18, galvanizadas a fogo. Utilizar acessórios para eletrocalhas originais dos fabricantes, não podendo executar

adequações manuais fora do padrão (ex.: curvas, emendas, etc.) Todas as barras rosqueáveis que porventura sejam utilizadas na cabine 02 deverão ser

passantes evitando-se o uso de parabolt. Todas as eletrocalhas deverão ser calculadas para uma sustentação de 3 (três) vezes o peso

dos cabos. Todas as derivações de eletrocalhas com eletrodutos deverão ser acabadas (BOX RETO). Considerar barramento para 2 (duas) vezes a corrente nominal do transformador. Não serão aceitos painéis do tipo gaveta (ex.: CCM). Fornecer e instalar todos os cabos citados na folha E1 do projeto da fabricante “GE366M11

(INNOVA 3100) – Hemodinâmica”.

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Prever aquisição e instalação conforme projeto de todos os dutos e eletrocalhas previstos no projeto de instalação do equipamento de hemodinâmica.

Todos os complementos especificados na folha E1 e A1 do projeto de Instalação “GE366M11 (INNOVA 3100) – Hemodinâmica” devem ser adquiridos e instalados pela CONTRATADA, com exceção do visor de proteção radiológica e gabinete storage.

Prever instalação de quadro de alimentação da Hemodinâmica fornecida pela fabricante (GE), incluindo serviços de adequação civil (rasgos e recomposição de alvenaria, pintura, limpeza, etc.) e interligação com o QD Imagem alocado no Pavimento Técnico e equipamento.

21.5.3 – Cabine 2.

Considerar aquisição e instalação de painel de distribuição conforme item 21.5.8; Considerar aquisição e instalação de um transformador de 750 KVA a seco 13800/380/220

V conforme descrito no item 21.5.9 deste memorial. Considerar aquisição e instalação de chave seccionadora com elo fusível, com abertura em

carga; Considerar aquisição e instalação de proteção de média tensão a vácuo com bobinas de

abertura e fechamento, carregador de molas automático, carregador manual. Considerar aquisição e instalação de controlador PEXTRON 1439 TU ou tecnicamente

equivalente de acordo com o padrão já utilizado no Hospital para temporização da cabine, controle e proteção incluindo TP, TC, chave de aferição, caixa de comando e manobra do disjuntor a distancia (incluir eletrodutos, conexões necessárias para o serviço completo e cabeamento)

Considerar aquisição e passagem de cabos 4X(3F#240 mm2,1N#240 mm2) do transformador ao quadro com distância de aproximadamente de 25 m com instalação de terminais adequados no cabeamento, (construção ou reforço da eletrocalha existente, verificar in loco).

Considerar a retirada do transformador, chave seccionadora, e painel de distribuição antigos (incluir retirada da eletrocalha que desce ao quadro antigo, com substituição com do trecho danificado);

Considerar a interligação da chave seccionadora ao transformador e a rede de média com barramento de cobre 3/8” utilizando barramento novo e bornes concêntricos a pressão.

Considerar a equipotencialização do transformador a malha de terra da cabine 02, caso seja necessário expansão do barramento de terra local (verificar in loco).

Considerar a construção de qualquer trecho de eletrocalha que se faça necessário para a saída dos alimentares.

21.5.4 – Alimentador QD – Imagem.

Considerar a aquisição e passagem de cabos 2X(3F#185 mm2,1N#185mm2, 1T#185mm2 ) alimentação do painel de distribuição ao quadro QD- imagem, trecho de aproximadamente 151 m;

Considerar aquisição e instalação de aproximadamente 80 m de eletrocalha perfurada de 200X50 no andar técnico do bloco 4D para a linha de alimentação

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Considerar aquisição e instalação de chave seccionadora no QD-imagem conforme diagrama unifilar em anexo;

Considerar a aquisição e instalação de eletrocalha no bloco 4D, andar técnico e aquisição e passagem de cabos de alimentação entre o quadro QD- imagem e a máquina de hemodinâmica (3F#70 mm2,1N#70mm2, 1T#70mm2 ) localizada na sala técnica da sala 06 do centro cirúrgico;

Considerar aquisição e instalação de infraestrutura para (eletrocalha e passagem dos cabos) atender os equipamentos de ar condicionado que serão instalados no andar técnico do bloco 4D para as salas 13, 14, 15 e 16 (Verificar in loco se necessário os caminhos para passagem das eletrocalhas. Verificar a potencia dos equipamentos para correto dimensionamento da fiação)

Considerar aquisição e instalação do quadro QD-imagem (verificar in loco dimensões disponíveis, prever disjuntores geral, disjuntor para a hemodinâmica, disjuntores para os equipamentos de ar condicionado e disjuntores reserva. O quadro deve atender a NR 10, NBR 5410 com DPS, acrílico nos barramentos incluindo o de neutro, identificado com anilhas ou marcações.

Considerar aquisição e instalação de infraestrutura (eletrocalha e cabos) elétrica para o ar condicionado a ser instalado na sala técnica da sala 06 do centro cirúrgico.

Considerar a instalação do quadro elétrico que acompanha o equipamento

21.5.5 – Alimentador Ressonância Magnética

Considerar a aquisição e passagem de cabos (3F#150 mm2,1N#150mm2, 1T#150mm2 ) alimentação do painel de distribuição ao quadro do equipamento de ressonância, trecho de aproximadamente 125 m;

Considerar a aquisição e passagem de cabos (3F#150 mm2,1N#150mm2, 1T#150mm2 ) alimentação do painel de distribuição ao quadro do bloco 4F (para cargas da edificação onde será instalado o equipamento de Ressonância Magnética), trecho de aproximadamente 125 m;

21.5.6 –Iluminação

Considerar a construção de sistema de iluminação com no mínimo 1000 lux com luminárias (a dimensão disponível para instalação das luminárias será impactada pela instalação de suporte de trilho no forro acabado, portanto ao dimensionar as luminárias prever tamanhos compatíveis com os espaçamentos do suportes de trilho).

Considerar a aquisição e instalação de um foco de teto na sala de exames da sala 06 do centro cirurgico bloco 4D, conforme descrito no item 21.5.7 deste memorial.

21.5.7 – Especificação do Foco Cirúrgico.

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Foco cirúrgico de teto multifacetado de uma cúpula; cúpula vedada a poeira e líquido; superfície de acabamento lisa, não porosa de fácil limpeza e higienização. Botão liga desliga. Intensidade luminosa da cúpula mínima de 80.000 lux; com duas lâmpadas halógenas na cúpula sendo uma principal e outra reserva com substituição automática na falha da principal e indicação de lâmpada queimada.troca de lâmpada sem uso de ferramentas. Índice de percepção de cores de no mínimo 85 com filtro para raios infra-vermelhos. Montada em braços articuláveis no teto com rotação infinita ao redor do eixo vertical e na cúpula para ambos os lados permitindo fácil movimentação de torção, flexão, basculante e circular; fornecimento de uma luz fria e branca corrigida com temperatura de cor na faixa de 4200 a 4300 graus kelvin para atender a todas as necessidades cirúrgicas. Manoplas removíveis e esterilizáveis em autoclave. Acessórios: 4 lâmpadas sobressalentes originais, 10 manoplas autoclaváveis originais compatíveis com o equipamento; demais acessórios necessários ao funcionamento do equipamento.alimentação elétrica 220v 60 hz. Certificados: Certificado de boas práticas de fabricação e/ou armazenamento e distribuição de produtos para a saúde emitido pela anvisa;certificados de conformidade com as normas brasileiras de segurança elétrica e compatibilidade eletromagnética. Embalagem com dados de identificação do produto: marca do fabricante e registro no ministério da saúde.

21.5.8 – Especificação do painel de distribuição:

Painel de distribuição para cabine em 380 v: alimentação geral por cima, saída por baixo e por cima. Porta frontal e porta traseira. Dimensão disponível 1600x800mm altura 2100mm , com multimedidor (siemens com saida ethernet), com dps, (vcl 275 v slim classe i, ii atender nbr 5410) com de acrílico nos barramentos, contendo 1 disjuntor (principal)tripolar 3vt 4 de 800 amperes capacidade de interrupção 65ka, ajuste de 0,4 a 1in com adaptador para receber 4 cabos por fase de 240mm2, 02 disjuntor tripolar 3vt 3 de 400 amperes capacidade de interrupção 36ka, ajuste de 0,4 a 1in com adaptador para receber 2 cabos por fase de 240mm2, 03 disjuntor tripolar 3vt 2 de 250 amperes capacidade de interrupção 36ka, ajuste de 0,4 a 1in com adaptador para receber 2 cabos por fase de 240mm2, 03 disjuntor tripolar 3vt 1 de 160 amperes capacidade de interrupção 36ka, ajuste de 0,4 a 1in com adaptador para receber 2 cabos por fase de 240mm2, 3 transformador de corrente 1200/5a - chave de aferição,1 multimedidor de energia pac 3200 com porta ethernet, barramentos de cobre 2 1/2" x ½", todos os disjuntores devem ser de no mínimo 36ka, todos os disjuntores devem ter ajuste 0,4 a 1 in, banco capacitor fixo de 10kvar dentro do quadro. Os disjuntores devem ser da marca indicada. O quadro deve possuir 20% de disjuntores reserva.

21.5.9 – Especificação do transformador:

Transformador a seco em cada bobina e termostato digital, encapsulado a vácuo em resina epóxi ip-00,para funcionamento em paralelo, com sensores de temperatura impedância: 5,75%, classe térmica: F (155ºc), potencia nominal 750kva, posição dos terminais AT: superior bt: superior, tensão primária:13,8/13,2/12,6/12,0/11,4 kv em triangulo , tensão secundária: 380/220 volts em

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estrela, conforme nbr 10295, nível de isolamento at: 34/95 kv bt: 4/- kv, nível de ruído:conforme nbr 10295, grupo de ligação: dyn1, baixa variação de tensão quando trafo estive com potencia menor (100kva )que a nominal (menor 8% volts) com baixas perdas, rodizios e para ráios.

Marca de referência: Siemens, Geafol ou tecnicamente equivalente.

21.6 - INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO.

21.6.1 – Considerações gerais

Para a Hemodinâmica será usado um equipamento hidrônico do tipo cassete e 01 equipamento hidrônico do tipo piso teto conforme capacidade na prancha e ligados à rede de água gelada existente.

Para a reforma das salas apoio à Hemodinâmica (13, 14,15 e 16) optou-se pelo sistema de expansão direta através de 04 (quatro) unidades condicionadoras de ar, com capacidade nominal unitária conforme os dados contidos na prancha que é parte integrante deste memorial, verificar dados do projeto “in loco”. O sistema de condicionamento de ar utiliza caixa de mistura, módulo de ventilação e módulo de trocador de calor a serem instaladas sobre a laje do andar técnico, conforme projeto. As unidades condensadoras serão instaladas em estrutura metálica na laje do andar técnico. O sistema deverá ser fornecido completo com todos os equipamentos, quadros elétricos, acessórios de difusão de ar, filtros, rede de dutos, rede de água de condensação, etc. As máquinas são equipamentos com termostatos de 1 estágio e com pré-filtros G3 (descartáveis), filtro fino F7 (Bolsa) e filtro absoluto A0 (HEPA ou tecnicamente equivalente) instalados em caixas de filtragens localizadas após o atenuador de ruído, os filtros deverão ser de fácil substituição, e as resistências de aquecimento serão de 2 estágios.

Para a Ressonância Magnética será usado um equipamento de expansão direta tipo Self_Conteined com condensação a ar incorporada conforme capacidade na prancha.

21.6.2 – Desenhos de referência.

Para o presente projeto foram utilizados como referência os desenhos de lay-out da arquitetura, bem como entendimentos verbais mantidos com os responsáveis pelos projetos de arquitetura e pela obra.

21.6.3 – Desenhos complementares.

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A presente especificação é completada pelo projeto de condicionamento de ar, este detalha o conteúdo dos equipamentos – ar condicionado (planta, detalhes de dutos e locação de equipamentos).

21.6.4 – Bases para Cálculo.

Condições Psicrométricas locaisTemperatura de bulbo seco 32ºCTemperatura de bulbo úmido 23,5ºC

Uberlândia – Minas Gerais

Condições internasTemperatura de bulbo seco 17 – 21ºCUmidade relativa 40 – 60%Set point 19 ºC variação de + - 2ºC

50% variação de + - 5%

Carga TérmicaCom base nos elementos acima especificados, resultou a seguinte carga térmica unitária

(total nominal adotado): para as salas 14, 15 e 16 de 7,5 TRs, para a sala 13 10 TRs e para a sala técnica da Hemodinâmica de 52.000 BTU/h.

21.6.4 – Especificação dos equipamentos, conforme NBR 7256:2005.

Geral

Conforme necessidade do ambiente e que atendam todas as exigências normativas. Verificar projeto, carga térmica, perda de carga e descrições “in loco”. Equipamentos de referência são:

Sala 13:(01) Unidade Trane 10TR's DXPA 100 para (TRAE) 220V e trifásico, com caixa de mistura. (ou tecnicamente equivalente).

Sala 14, 15, 16:(03) Unidades trane 7,5TR's DXPA 075 2S(TRAE) 220 V e trifásico, com caixa de mistura. (ou tecnicamente equivalente).

Hemodinâmica:(01) Unidade Hidrônica tipo Cassete de 32.000 BTU/h(01) Unidade Hidrônica tipo piso teto de 20.000 BTU/h

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Ressonância Magnética:(01) Unidade Condicionador de ar tipo Self-conteined com condensação a ar incorporado. Capacidade 15 TRs, vazão nominal de 10.200 m³/h, Pressão estática no ventilador de 35mmca, Compressor tipo Scroll, Ventilador centrífugo na evaporadora, Filtragem tipo G1 incorporada, 380 V, 3PH, 60HZ. Equipamento de referência: Marca: Carrier, Modelo: 40BXA16386TP. (ou tecnicamente equivalente)

A seleção do equipamento fica a cargo da contratada, porém a contratante deverá aprovar esta seleção previamente, deverá ser verificada a vedação do equipamento, este não deverá apresentar perdas de ar pelas paredes dos gabinetes.

Modulo ventilador:

Ventilador centrífugo de dupla aspiração do tipo “Siroco”, pás curvadas para trás, de chapa de aço galvanizado, com os rotores balanceados estática e dinamicamente.Acionamento por motor elétrico de indução acoplado indiretamente, utilizando-se polias e correia, com trilhos e esticadores de correias, rolamentos blindados, auto-alinhantes e autolubrificantes, polia motora regulável.

As descargas dos gabinetes serão conforme projeto, caso o seja mais viável poderemos (contratante) modificar o arranjo de descarga de ar do insuflamento.

Módulo do trocador de calor

Deve ser dotada de tampa de inspeção frontal para permitir limpeza da serpentina.

Caixa de mistura e caixa de filtragem

E deve ser dotada de tampa de inspeção frontal para permitir limpeza da serpentina. As caixas de mistura instaladas para os splits são deste mesmo padrão, tipo gabinete com tampas laterais de fácil remoção.

A caixa de filtragem para os splits system do Centro Cirúrgico deve permitir troca fácil dos filtros G3 e F7 e A0. A caixa de filtragem deverá ser instalada após o atenuador de ruídos, conforme norma 7256:2005.

Gabinete

Conforme NBR 7256: 2005.Estrutura em perfis de alumínio com chapa de proteção plástica externa para perfeito isolamento térmico. Painéis construídos em chapa de aço galvanizada, do tipo sanduíche, com espessura total de 15mm. O isolamento interno em poliuretano expandido, proporcionando isolação térmica e acústica e rigidez mecânica.O acesso para manutenção e limpeza deverá ser realizado através de tampas de inspeção, localizadas em pontos estrategicamente adequados com vedação feita em perfil de espuma de PVC.

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A face interna do gabinete deverá ser pintada com uma demão de tinta epóxi líquida na espessura de 25 a 30 microns.Todo o conjunto deverá ser montado sobre uma base rígida, construída em perfil de chapa dobrada que confere maior rigidez e segurança ao mesmo e apoiados em coxim conforme peso do equipamento.O gabinete deverá ser bipartido (serpentina e ventilador) para facilitar o transporte vertical e horizontal.

Dutos de ar

Conforme NBR 6401:1980 e NBR 7256:2005.Os materiais empregados na fabricação dos dutos deverão seguir as recomendações do

manual SMACNA – HAVC Duct Constrution Standards, Metal and flexible ou tecnicamente equivalente. Estes serão dotados de tampas de inspeção e isolados externamente conforme a NBR 9442 com índice de propagação superficial de chama classe A. Os dutos devem ter encaixe por perfis flangeados para facilitar a retirada de qualquer trecho, estes encaixes deverão possuir fitas dupla face para impedir o vazamento de ar nas juntas. O isolamento dos dutos deverá ser de lã de vidro e de referência ISOFLEX ou tecnicamente equivalente que deverá ter sua utilização autorizada pela contratante.

As superfícies horizontais superiores serão rechapeadas. Deverão obedecer aos padrões normais de serviço e serem flangeados.Os joelhos e curvas deverão ser dotados de veias defletoras, segundo a boa técnica de colocação das mesmas, para atenuar as perdas de carga. Deverão ser apoiados diretamente na estrutura por meio de suspensores e pendurais resistentes, nunca se apoiando em luminárias ou no forro. Todos os pendurais, braçadeiras e suportes deverão ser pintados com tinta protetora anticorrosiva. Nos pontos onde forem detectadas vibrações, os dutos deverão ser providos, a posteriori de apoios de borracha.

Sistema de controle

Deve permitir a supervisão e o controle de temperatura do ambiente, umidade relativa e vazão de ar, de forma a manter estes parâmetros dentro das faixas definidas pelo projeto, atuando sobre o compressor da unidade condensadora, resistência de aquecimento (3 faceando a serpentina do evaporador) e de umidificação e variador de freqüência vetorial, extraindo as informações necessárias através do monitoramento de temperaturas, vazão e umidade, utilizando-se de sensores específicos para este fim.

O sistema de controle deve possuir uma interface para ajuste do set point e monitoramento dos parâmetros, que deverá ser instalada na tampa do painel de força e comando, localizado em fácil acesso no andar técnico.

Assim o sistema deve possuir módulo de potência para controle das resistências (umidificação e desumidificação), 4 (quatro) sensores de temperatura e umidade relativa instalados no ambiente.

O controle de temperatura e umidade será realizado através do controlador, que em função das temperaturas e umidade ambientes monitoradas pelos sensores (4) de temperatura e umidade, deverá acionar o funcionamento do compressor ou da resistência de reaquecimento/aquecimento e/ou sistema de umidificação.

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Todo o sistema de controle e sensores selecionados deverão ser submetidos a apreciação da contratante para aprovação dos mesmos e o sistema deve ser todo automático, como consta nas informações. A contratada deverá apresentar a simulação e o projeto do sistema de comando no prazo de 30 (trinta) dias antes do término das instalações dos condicionadores de ar (entrega da obra), este projeto será submetido a análise técnica e aprovação da Gerência de Bioengenharia.

Sistema de umidificação e desumidificação

Deverá ser fornecido e instalado um sistema de umidificação composto por caixa de reposição com bóia, flauta de umidificação, reservatório e tubulação todos em aço inoxidável e resistência de imersão. O controle da desumidificação deverá ser realizado por resistências que poderão ser do tipo espiral com molas em níquel-cromo (80/20), montadas em caixa de aço galvanizado e fixadas entre isoladores de porcelana. Protegidos por termostatos de segurança com rearme automático. Estas tem o aquecimento realizado em 2 estágios. A umidificação e a desumidificação devem ser inter-travadas eletricamente para impossibilitar a entrada dos bancos de resistências (resistência de umidificação e resistência de aquecimento) ao mesmo tempo.Esses sistemas devem ser montados com o consentimento do contratante, estes sistemas devem estar conforme as normas vigentes.

Terminais de ar

As características, modelos e dimensões serão conforme o desenho, devendo ser de procedência TROPICAL, TROX ou tecnicamente equivalente. As grelhas devem ser instaladas em re-quadros de madeira colocados nas paredes e os difusores devem ter seus colarinhos fixados nos dutos de chapa de aço galvanizado. As alocações dos difusores deverão seguir as orientações do projeto.As grelhas de retorno, assim como os difusores e seus tipos estão expostos na lista de materiais do projeto de orçamento, este projeto é parte integrante deste memorial. 5.10. Atenuador

O atenuador de ruído deve seguir as normas vigentes e desempenhar seu papel de forma eficiente, este deve ser instalado na saída do insuflamento (descarga) e se necessário no retorno (sucção). A pressão sonora no ambiente não deverá ultrapassar os 30 db(A). A seleção dos atenuadores de ruído será feita a partir da seleção do condicionador de ar.

Unidades Condensadoras remotas

Deverão ser fornecidas e instaladas as unidades condensadoras conforme projeto, estas deverão ser interligadas com as unidades evaporadoras. A serpentina do condensador deverá ser construída em tubo de cobre sem costura e aletas de cobre, fixada aos tubos por meio de expansão mecânica. A serpentina do evaporador deverá ser construída em tubo de cobre sem costura e aletas de alumínio, fixada aos tubos por meio de expansão mecânica.

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Os tubos de cobre de interligação entre unidades condensadoras e evaporadoras terão os diâmetros dimensionados de acordo com o comprimento da tubulação, segundo recomendações do fabricante do equipamento.

Interligações frigoríficas

Serão executadas as interligações frigorígenas entre as unidades evaporadoras e condensadoras, com tubos de cobre sem costura. O dimensionamento dos tubos, linhas de liquido, sucção e descarga, serão conforme as especificações do fabricante, atendendo as condições do projeto. A união entre os tubos e mudanças de direção serão sempre executadas com conexões de cobre apropriadas (luvas, reduções, curvas, etc.)

As linhas de sucção serão isoladas com tubos de borracha elastômera, ref. Armaflex da Armstrong, Epex ou tecnicamente equivalente. Após a conclusão dos trabalhos de montagem das linhas, estas deverão ser testadas com relação a vazamentos, sendo pressurizadas com nitrogênio extra seco pelo período de no mínimo 24 hs a uma pressão de 250 psig. Em seguida as linhas frigoríficas deverão ser limpas internamente com passagem de nitrogênio, devendo ser desidratadas através da execução de vácuo no sistema, sendo que a carga de agente refrigerante somente poderá ser realizada após ter sido atingido o nível de 400 microns de vácuo, medido com vacuômetro apropriado.

Equipamentos diversos

Abaixo está a lista de materiais juntamente com um quantitativo, estes deverão ser conferidos pela contratada, a contratante não se responsabiliza por erros nestes levantamentos (lista de materiais e quantitativo).

Lista de Materiais Ar Condicionado Ressonância Magnética

Ítem Descrição Unidade Quantidade

1

Condicionador de ar tipo Self-conteined com condensação a ar incorporado. Capacidade 15 TRs, vazão nominal de 10200 m³/h, Pressão estática no ventilador de 35mmca, Compressor tipo Scroll, Ventilador centrífugo na evaporadora, Evaporadora em tubos de cobre ranhurados internamente e aletas em alumínio corrugadas, Filtragem tipo G1 incorporada, 380 V, 3PH, 60HZ. Equipamento de referência: Marca: Carrier, Modelo: 40BXA08386TP ou tecnicamente equivalente.

Unid. 1,00

2Caixa de Umidificação com Reservatório, Flauta e Resistência, Ref. Comparco ou tecnicamente equivalente

Un 1,00

3Sistema de automação com Controle de Temperatura e Umidade original do fabricante do equipamento Ref. Carrier ou tecnicamente equivalente Pç 1,00

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21.6.6 – Instalações.

Na proposta de fornecimento e instalação deverão constar os valores das prestações de serviços de manutenção das instalações por 12 meses, separados por equipamento que poderão ou não ser contratados. Em caso de contratação do serviço de manutenção, a contratada deverá atender o chamado em 30 minutos, sendo passiva a multa de 10% sobre o valor total do contrato.

Quaisquer danos causados as obras e ou serviços existentes, devido a execução dos serviços do presente memorial, deverão ser corrigidos e refeitos, pela contratada, sem ônus a contratante.Os drenos dos equipamentos deverão ser descarregados nos ralos.Os equipamentos serão entregues em perfeito funcionamento, sendo que os dados resultantes do Start-up dos mesmos serão anotados em relatório de entrega dos serviços e equipamentos e encaminhados para o fabricante.Caberá a contratada entregar todos os equipamentos, instalações, acessórios, etc. em perfeito funcionamento, projetos e instalações aprovados pela vigilância Sanitária. Os circuitos de refrigerante, interligando as unidades evaporadoras e condensadoras, serão constituídos de tubos de cobre, com espessura de parede de acordo com as normas e fabricantes.Os tubos serão isolados termicamente com tubos de espuma elastomérica auto-estinguível (ex: Armaflex ou tecnicamente equivalente) e recobertas com fita plástica de acabamento.Após executadas as linhas de cobre, todo o sistema de refrigeração será testado com nitrogênio seco, sendo posteriormente evacuado pelo processo de trievacuação e efetuada a carga de gás refrigerante pela válvula de sucção dos compressores.Os dutos de insuflamento serão executados em conformidade com a NBR-6401 da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Serão de chapas de aço galvanizado, nas bitolas recomendadas, de acordo com os traçados e dimensões constantes em projeto. Deverão ser sistemas isentos de vazamentos, ruídos e vibrações.

As bitolas de chapas são as seguintes:

LADO MAIOR (cm) BITOLAS DE CHAPA ESPESSURA (mm)Até 30 26 0,50De 31 a 75 24 0,64De 76 a 140 22 0,79

Todas as dobras ou outras operações mecânicas, nas quais a galvanização tiver sido danificada, serão pintadas com tinta anti-corrosiva, antes da pintura.Todas as juntas deverão ser vedadas com massa plástica, isentas de silicone.Todos os ramais terão spliters ou registros para regulagem de vazão e todas as curvas dos dutos possuirão veios internos.Os dispositivos de fixação e sustentação (suportes, ferragens, etc.), serão fabricados em aço carbono com pintura anti-corrosiva.A ligação dos dutos com a descarga dos climatizadores será através de uma conexão de lona vinílica, com espessura de 1,5 mm.

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Durante a execução das obras, atenção especial deve ser dada à montagem dos dutos, os quais deverão ser limpos e tamponados, diariamente, ao término de cada etapa, com a finalidade de evitar a entrada de sujeiras da obra. A contratada deverá remanejar os dutos existentes, verificar “in loco”. Todos os dutos e tubulações que não serão aproveitados no layout do projeto devem ser retirados pela contratada e seu descarte será autorizado pela contratante (sem ônus a contratante), e os novos dutos e tubulações devem seguir as alturas e posições de instalação estabelecidas em projeto, pois o sistema de ar condicionado está instalado obedecendo às limitações impostas pelas instalações elétricas e arquitetônicas. Assim este deve seguir as orientações contidas no projeto. A Gerência de Bioengenharia irá fornecer o ponto de energia que será instalado no andar técnico, toda e qualquer instalação complementar será de responsabilidade da contratada.

21.6.7 – Observações Gerais.

O presente memorial descritivo de procedimentos estabelece as condições técnicas de fornecimento e de execução dos serviços de instalação dos sistemas de ar condicionado de fornecimento e de execução dos serviços de instalação dos sistemas de ar condicionado e exaustão à serem obedecidas conforme objeto abaixo definido, fixando portanto os parâmetros mínimos a serem atendidos para materiais, equipamentos e serviços, e constituirão parte integrante dos contratos de fornecimento e instalação.

Todo o fornecimento e execução de serviços deverão ser executados rigorosamente em consonância com os dados e com os projetos básicos/croquis fornecidos, com os demais detalhes, croquis e projetos a serem elaborados e/ou modificados pela contratada, caso necessários, com as prescrições contidas no presente memorial, com as técnicas da ABNT e outras normas abaixo citadas em cada caso particular ou suas sucessoras e legislações Federal, Estadual e Municipal vigentes e pertinentes.

Os projetos básicos/croquis fornecidos incompletos, ou desatualizados, necessários ao fornecimento e a execução do projeto da licitação, bem como outros projetos básicos não fornecidos, ou os detalhes que não constarem dos ante-projetos/croquis ou especificações, deverão ser elaborados, alterados ou modificados pela contratada após esclarecidos antecipadamente todas as dúvidas juntamente com a fiscalização e/ou seus prepostos, que deverá aprová-los quando da execução do serviço, sendo que o original em papel e em CD (em arquivo ACAD 2010 ou 2012) deverá ser entregue na Gerência de Bioengenharia (GEBIE), antes do inicio dos serviços, bem como todas as modificações executadas no decorrer até o final dos serviços deverão ser cadastradas e/ou alteradas pela contratada, e fornecidos os originais “as built” à GEBIE quando do recebimento provisório.

Todos os projetos deverão levar em conta compatibilização com as instalações existentes, quanto ao padrão, marcas, tipos, referências de equipamentos e materiais, e levando-se em conta que a exigência será sempre a da melhor qualidade e de menor custo benefício.

Todos os projetos e/ou detalhes a serem elaborados pela contratada e fornecidos a GEBIO, deverão ser acompanhados do respectivo memorial de cálculo. E as responsabilidades técnicas do projeto de climatização e de comando das salas ficam a cargo da contratada.

Nos casos em que este memorial especifica a necessidade de elaboração pela contratada de projetos de fabricação e/ou detalhamento, tais projetos deverão ser apresentados levando em conta a

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programação dos trabalhos, bem como o tempo necessário para estudos, aprovação e eventuais ajustes.

A execução, bem como os novos projetos, os projetos de complementações, alterações, cadastramentos, etc, deverão ser registrados no CREA, através de ART especificado para cada caso.

Todos os serviços a serem sub-empreitados, desde que com autorização prévia da contratante, deverão ter ART em separado da execução total dos serviços, tendo como contratante e proponente ou contratada, e que deverá ser entregue uma cópia na GEBIO para fins de arquivo.

Caso seja necessário realizar algumas modificações no projeto de orçamento, o contratado deve fornecer o projeto executivo antes de começar a realizar a execução da obra, neste estarão às modificações efetuadas pelo contratado no projeto de orçamento que foi entregue pela Gerência de Bioengenharia.Caso o material e ou equipamento especificado nos projetos ou memorial, tenham saído de linha, ou encontrarem-se obsoletos, estes deverão ser substituídos pelo modelo novo, desde que comprovada sua eficiência, equivalência e atendimento às condições estabelecidas nos projetos, especificações, contrato e normas pertinentes sempre com a devida aprovação antecipada da fiscalização.

A aprovação será feita por escrito, mediante amostras apresentadas à fiscalização antes da aquisição do material e ou equipamento.

O material e ou equipamento, etc. que, por qualquer motivo, for adquirido sem aprovação da fiscalização deverá, dentro de 72 horas, ser retirado e substituído pela contratada, sem ônus adicional para a contratante. O mesmo procedimento será adotado no caso do material e ou equipamento entregue não corresponder à amostra previamente apresentada. Ambos os casos serão definidos pela fiscalização.Não será permitido o emprego de materiais e ou equipamentos usados e ou danificados.

Quando houver motivos ponderáveis para a substituição de um material e ou equipamento especificado por outro, a contratada, em tempo hábil, apresentará, por escrito, por intermédio da fiscalização, a proposta de substituição, instruindo-a com as razões determinadas do pedido de orçamento comparativo, de acordo com o que reza o contrato entre as partes sobre a equivalência.

O estudo e aprovação pela contratante, dos pedidos de substituição, só serão efetuados se houver uma declaração de que a substituição se fará sem ônus para a contratante, no caso de materiais e ou equipamentos equivalentes.A proponente deverá verificar “in loco” todo e qualquer tipo de instalações, serviços e obras existentes e adjacentes, passagens de instalações existentes, alimentações despejos, locais de passagem das redes, e de implantação dos serviços, e compará-las com os anteprojetos, para que sejam incluídos na planilha de orçamento todos os itens necessários ao término de todas as instalações, obras e serviços em perfeito funcionamento, inclusive execução de todas as alimentações, derivações, interligações, remoções, adaptações necessárias as mesmas (mesmo que conste nos capítulos a seguir como existentes, deverão ser objeto de verificação “in loco” e incluídas ou não na planilha), assim como desvios, reestruturação, remanejamentos, demolições, etc., alterações e complementações dos projetos fornecidos, sendo portanto de inteira responsabilidade da mesma toda a execução e fornecimentos dos materiais, equipamentos e mão de obra necessários, a todas as instalações descritas no objeto da Licitação, nos ante-projetos e abaixo, ou indicadas em outras peças gráficas fornecidas ou no Edital , cabendo neste caso a contratada a elaboração dos respectivos projetos executivos, e o levantamento “as built” após a execução final.

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Para efeito de Recebimento Técnico (Provisório) das instalações de ar condicionado ora especificado, caberá a Contratada (e sua Instaladora) realizar a Entrega Técnica dessas instalações à Fiscalização da obra, testando-se todos os equipamentos em sua presença quanto às vazões de ar, temperatura do ar de insuflamento e retorno, pressões de alta e baixa dos circuitos frigorígenos, tensões e correntes elétricas, bem como fazer a entrega dos documentos abaixo: - Certificado de Garantia do fabricante em nome do proprietário; - Manual de Instalação, Operação e Manutenção dos equipamentos; - Fichas de Partida dos equipamentos; - Termo de Compromisso de Garantia do instalador credenciado, com cronograma de visita mensal;- “As Built” do sistema de climatização objeto deste memorial, atualizado, devendo ser entregue cópia em papel e CD com arquivo em Auto Cad 2010.

21.6.8 – Recomendações.

Segue abaixo alguns itens recomendados a contratada na execução da obra: Quaisquer danos causados às obras e ou serviços existentes, devidos à execução dos serviços

do presente memorial, deverão ser corrigidos, refeitos, etc. pela contratada; A execução dos remanejamentos, refazimentos, demolições, adaptações, reconstruções,

etc., de instalações diversas ainda não executadas, verificar “in loco” necessárias à instalação do sistema de climatização;

A execução da recomposição/reconstrução de alvenarias, pisos, forros, esquadrias, telhados, pinturas e demais obras e ou serviços danificados e ou demolidos com a execução dos serviços necessários à instalação do sistema são de responsabilidade da contratada;

O fornecimento dos equipamentos de condicionamento de ar deverão ser completos, incluindo os opcionais necessários ao seu perfeito funcionamento;

A execução dos demais serviços necessários à instalação do sistema, instalação de dreno, interligações elétricas, hidráulicas, frigorígenas, mão de obra, encargos sociais, impostos e demais taxas, testes e ensaios, rede de dutos e complementos são de responsabilidade da contratada;

A execução dos serviços diversos e outros serviços citados neste memorial e nos projetos/croquis fornecidos e dos demais serviços não citados explicitamente, mas necessários à entrega dos equipamentos, controles, instalações e serviços, de seus complementos, interligações e entornos, acabados e em perfeitas condições de utilização e funcionamento são de responsabilidade da contratada;

A execução da limpeza geral dos serviços, equipamentos, e demais partes afetadas com o fornecimento dos equipamentos, instalação e demais serviços executados são de responsabilidade da contratada;

A contratada deverá atender todas as orientações normativas e se atentar ao tratamento acústico para centro cirúrgico, pois este ambiente deve ser silencioso.

21.6.9 – Responsabilidades.

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Na existência de serviços não descritos, a contratada somente poderá executá-los após aprovação da fiscalização. A omissão de qualquer procedimento ou norma neste ou nos demais memoriais, nos projetos, croquis, ou em outros documentos contratuais, não exime a contratada da obrigatoriedade da utilização das melhores técnicas preconizadas para os trabalhos, respeitando os objetivos básicos de funcionalidade e adequação dos resultados, bem como todas as normas da ABNT vigentes e demais pertinentes, citados.

Não se poderá alegar, em hipótese alguma, como justificativa ou defesa, pela contratada, desconhecimento, incompreensão, dúvidas ou esquecimento das cláusulas e condições, do contrato, dos projetos, croquis, das especificações técnicas, do memorial, bem como de tudo o que estiver contido nas normas, especificações e métodos da ABNT e outras normas pertinentes. A existência e a atuação da fiscalização em nada diminuirão a responsabilidade única, integral e exclusiva da contratada no que concerne ao fornecimento, a instalação, a manutenção, bem como aos demais serviços e suas implicações próximas ou remotas, sempre de conformidade com o contrato, o Código Civil e demais leis ou regulamentos vigentes e pertinentes, no Município, Estado e na União.No caso de serviços executados com materiais e ou equipamentos fornecidos pela contratada, que apresentarem defeitos na execução, estes serão refeitos às custas da mesma e com material, equipamento e mão de obra às suas expensas. Todas as normas e recomendações da segurança do trabalho deverão ser seguidas.

21.7 – Tubo Quench –

21.7.1 – Considerações Gerais.

Em caso de aumento brusco e intenso da pressão no interior do Magneto, por algum motivo, o Hélio gasoso rompe o disco de segurança e sai em grande velocidade pelo Tubo até um local externo e seguro. Ao sair do Tubo, o gás se expande muito rápido. Se inalado em grande quantidade, o gás Hélio pode causar a morte por asfixia em pouco tempo. É importantíssimo lembrar que o gás Hélio sai pelo duto a uma temperatura aproximada de menos 268 graus Celsius. O Tubo Quench na saída da Sala do Magneto tem 8 polegadas e sua “boca” sai da parede cerca de 20 cm. Desse ponto até a saída final, o diâmetro, espessura da parede e tipo de material deve ser calculado por pessoa capacitada e é de responsabilidade do Cliente. A queda de pressão total no tubo, desde a Sala do Magneto até a saída, não pode ultrapassar 17 psi. A conexão entre o tubo de saída da sala e o tubo que vai para o exterior deve ser feita com mangote de borracha que suporte a pressão indicada. A fixação deve ser feitas com abraçadeiras metálicas com resistência adequada. Não pode haver contato físico entre os dois tubos. O ponto de saída do Tubo Quench deve ficar em área segura, afastado de janelas ou área onde possa haver circulação de pessoas, ainda que temporariamente. Deve-se instalar um aviso junto à saída do Tubo indicando a possível saída de gases e pequenas partículas. A saída do Tubo deve ser protegida com uma tela para evitar a entrada de pequenos animais e também protegida contra a entrada de água.

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21.7.2 – Descrição dos materiais.

Em Aço inoxidável AISI 304, chapa com espessura 3/16", comprimento aproximado de 3 m, diâmetro de 8" calandrado, com duas curvas de raio longo soldadas em todo contorno, acabamento escovado.

Obs.: Observar tabela de valores para cálculo do Tubo no Projeto da GE.

21.8 – Suporte de Trilhos e Suspensão Radiológica–

Local: Hemodinâmica, Sala do Equipamento

Na sala do equipamento deverão ser fornecidos e instalados um conjunto de suportes para trilhos estacionários e trilho dos cabos com trollies e fim de curso, suportes de laje.

Os dois suportes estrutural para trilhos estacionários deverão ser conforme Opção 1 do projeto GE, folha S2 e ter 5,32 m cada. Devem ser executados com chapa metálica 2"x2" esp=3/16", com furos de 13 mm; perfilados “C” soldados, e=1/4”, distanciados 14 mm; 16 parafusos de inox 1/2" comprimento de 3 1/4", 16 arroelas lisa de inox, 16 arroelas de pressão∅ 1/2", 16 porcas de 1/2", 16 chapas metálicas e=3/16" dim:2"x2", com furo no meio com 13mm.∅

O suporte estrutural para o trilho dos cabos deverá ser executado conforme Opção 1 do projeto GE, folha S2. Deve ser executado com perfilado de alumínio e=1/8", (10,00 x 5,00) cm.

Obs.: Observar projetos específicos da fabricante do equipamento.

22 - SERVIÇOS DIVERSOS.

22.1 - Diversos.

Nos locais onde houver passagem de nova tubulação elétrica, hidráulica, especial, etc. sob a regularização do piso, deverá ser colocada tela galvanizada para evitar trincas e fissuras futuras, e no caso de alvenarias utilizar tela galvanizada ou TELAFIX ou tecnicamente equivalente.

Toda e qualquer perfuração, abertura, etc. em pilares, lajes, ou na estrutura em geral, deverá ser previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

Deverão ser fornecidas à CONTRATANTE, cópias autenticadas das notas fiscais e respectivos termos de garantia, de todos materiais, equipamentos, válvulas, peças etc., que sejam materiais permanentes, ou cuja garantia possa ser exigida posteriormente.

22.2 - Forros.

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OBSERVAÇÕES INICIAIS:

1) Será exigido para qualquer tipo de forro, nivelamento e alinhamento perfeitos, sem ressaltos, reentrâncias, diferenças nas juntas; as placas ou réguas deverão apresentar-se sem defeitos.

2) Os níveis serão definidos em função das instalações e ou outros serviços a serem executadas acima dos forros, sendo que se deverá atingir o máximo pé direito possível e em caso de inexistência de instalações, serão conforme projeto.

3) A estrutura de sustentação dos forros em geral deverá ser suportada pelas estruturas existentes, ou seja: em concreto ou metálicas, desde que dimensionadas para tal finalidade.

22.2.1 – Forro em gesso acartonados tipo FGA ou FGE.

Locais: Hemodinâmica: Sala do EquipamentoReferências: Gypsum, Gypsalum, FGA ou FGE conforme o caso ou tecnicamente

equivalente.

Será exigido para a execução do forro, nivelamento e alinhamento perfeitos, sem ressaltos, reentrâncias, diferenças nas juntas; bem como as placas ou réguas deverão ser novas e apresentarem-se sem qualquer tipo de defeitos, e nos desenhos de projeto.

Os serviços de colocação do forro suspenso deverão ser executados, conforme orientação do fabricante, e depois de terminada a pintura das paredes e demais serviços que interferem nesta execução.

Nos locais onde existam instalações elétricas, hidráulicas, ar condicionado, exaustão, etc. acima do forro, o mesmo só poderá ser executado, depois de vistoriadas, aprovadas e testadas estas instalações.

Na entrega final das obras o forro deverá estar limpo.O forro deverá possuir tirantes de sustentação com resistência suficiente e possuírem

tratamento anticorrosivo do tipo galvanizado, que poderão ser sustentados pela estrutura metálica, desde que dimensionada para tal.

As placas de gesso deverão ter as bordas reforçadas isentas de defeitos e ficarão suspensas em tirantes fixados às estruturas metálicas.

Os arremates das placas junto às paredes deverão ser perfeitos, sem gretas ou aberturas, sendo as linhas de coincidência perfeitamente alinhadas, e com juntas de dilatação quando houver recomendação do fabricante para tal, evitando-se assim trincas.

A pintura do forro deverá ser do tipo látex emassada lisa.As placas de gesso acartonado serão de 580x3000x12,5 mmm, com aditivo revestido por

cartão duplex.

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22.3 - Bate-macas - BMA.

Locais: Ressonância Magnética

Deverão ser instalados em todos os locais indicados no projeto, para proteger a circulação de macas e servirem como corrimãos, réguas bate-macas acabamento em vinil texturizado de alto impacto, estrutura de apoio em alumínio, antichamas, resistente a altas temperaturas, bactericida, de fácil limpeza do tipo PROTETOR DE PAREDE E CORRIMÃO BATE-MACAS TECNOPERFIL LINHA VINYLSHOCK(L=13CM)TEC 026 COR 288 VERDE ou tecnicamente equivalente fixadas nos perímetros das paredes diretamente por buchas metálicas e parafusos removíveis. Sendo que para sua instalação deverão ser atendidas todas as recomendações e utilizados todos os acessórios do fabricante/representante.

22.4 – Divisórias navais.

Locais: Hemodinâmica: Sala de Comando

Deverão ser fornecidas e montadas divisórias moduladas desmontáveis do tipo Divilux ou tecnicamente equivalente com perfis em alumínio anodizado natural Eucatex ou tecnicamente equivalente, sendo em painel cego ou painel vidro, painéis espessura 35 mm miolo SO acabamento na cor branco gelo ou da cor indicada no projeto, sistema de montagem simplificada com rodapés duplos.

Deverão ser previamente fornecidos à FISCALIZAÇÃO para aprovação, modelo da divisória com detalhes dos montantes, painéis e rodapés duplos.

Deverão ser fornecidos desenhos com detalhes dos cantos onde serão colocados painéis inteiros, indicando as medidas reais tiradas nos locais de execução.

Tanto o fornecimento como a montagem, deverão obrigatoriamente ser assistidos por pessoal técnico do fabricante.

Por ocasião da entrega final da obra, serão realizadas vistorias para correção de defeitos e eventuais trocas de peças defeituosas.

Nos locais em que as instalações elétricas, e outras instalações, forros, etc. interferem com as divisórias, deverá haver acompanhamento do pessoal instalador das mesmas.

22.4 – Transporte Especial de Equipamento.

O equipamento de Ressonância Magnética necessita de transporte especial, em virtude da complexidade de seus componentes. O transporte deverá ser realizado por empresa com mão de obra especializada e acreditada/homologada pela fabricante do equipamento.

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Ferramentas Necessárias para a entrega:- Caminhão com suspensão a ar (mandatório).- 4 “Tartarugas” (pelo menos duas com direção).- Macacos de unha (2 unidades).- Macacos hidráulicos convencioais (2 unidades).- Alavancas com rodízios.- Guindaste ou Caminhão Munck com capacidade para o peso a ser içado.- Tifor.- Cintas.- Paleteira hidráulica.- Chapas de aço (usadas para que as tartarugas rolem com mais facilidade).- Chapas de Compensado para proteção do piso.- Peças de madeira (vários tamanhos) para utilização como calços.- Pranchões de madeira para o caso de piso instável.- Pés-de-cabra, Martelos, Jogo de chaves de estojo (catraca até 32 mm).

São necessários em torno de 8 ajudantes pois as caixas devem ser abertas e todo o material posicionado nas salas durante a entrega sob supervisão de Engenheiros da GE. Nenhuma caixa deve ser aberta sem a presença do Engenheiro da GE ou seu representante. O magneto não pode ser inclinado mais do que 10 Graus. IMPORTANTE: Muito cuidado ao preparar o Magneto para o içamento. Caso o mesmo esteja “frio” (com Hélio), poderá haver desequilíbrio uma vez que o Hélio líquido se movimenta dentro do magneto. Se for utilizada balança para colocação das cintas, a mesma deve estar no sentido longitudinal do magneto. Sugerimos uma visita prévia ao local para estudo da logística e planejamento da operação. Para o caso de algum contra-tempo, é importante ter em mãos os telefones celulares do Despachante, Seguradora e Cliente, uma vez que as entregas normalmente são feitas à noite ou em fins de semana. IMPORTANTE: A CONTRATADA é responsável pela contratação do transporte até a sala. Caso alguma caixa não possa ser aberta no momento da entrega e o seu conteúdo não for colocado na sala, será responsabilidade da CONTRATADA chamar a transportadora para terminar o serviço no momento em que for necessário. A FISCALIZAÇÃO deverá acompanhar todo o processo de transporte e instalação do equipamento.

23 - REPAROS E LIMPEZA GERAL DA OBRA.

Após a conclusão das obras e serviços e durante sua execução, deverão ser reparados, repintados, reconstruídos ou repostos itens, materiais, equipamentos, etc., efetuada a devida limpeza e aplicados produtos para embelezamento e conservação tais como impermeabilizantes, ceras, etc., quando for o caso, sem ônus para a CONTRATANTE, danificados por culpa da CONTRATADA, danos estes eventualmente causados às obras ou serviços existentes, vizinhos ou trabalhos adjacentes, a terceiros ou a itens já executados da própria obra.

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23.1 - Remoção do Canteiro.

Terminada a obra, a CONTRATADA deverá providenciar a retirada das instalações do canteiro de serviços e promover a limpeza geral da obra, e de seus complementos.

23.2 - Limpeza.

23.2.1 - Limpeza Preventiva.

A CONTRATADA deverá proceder periodicamente à limpeza das obras e serviços e de seus complementos removendo os entulhos resultantes, tanto do interior da mesma, como no canteiro de serviços e adjacências provocados com a execução das obras e serviços, para bota fora apropriado, sem causar transtornos, lembrando-se que se trata de obra em Hospital e Campus Universitário em funcionamento.

23.2.2 - Limpeza Final.

Deverão ser previamente retirados todos os detritos e restos de materiais de todas as partes da obra e de seus complementos, que serão removidos para o bota fora apropriado.

Em seguida será feita uma varredura geral das obras e serviços e de seus complementos com o emprego de serragem molhada, para evitar formação de poeira.

Posteriormente será feita uma limpeza prévia de todos os pisos, paredes, tetos, portas, janelas e vidros, etc. com flanela umedecida ligeiramente em solução de sabão neutro e flanela seca, limpa, para retirada de toda poeira.

Far-se-á após, a lavagem e limpeza com retirada de manchas, respingos e sujeiras da seguinte maneira:

- Soleiras, peitoris etc. utilizar água, sabão neutro e flanela seca limpa, para a retirada de respingos, utilizar

espátula de plástico.- Pisos: após a impermeabilização conforme recomendação dos fabricantes utilizar produtos de

limpeza e ceras recomendados pela fabricante dos impermeabilizantes Johnson.- Paredes Pintadas, Vidros, etc.: utilizar esponja embebida de solução de sabão neutro, em seguida flanela em água pura e

depois flanela seca.- Não deverão ser usadas espátulas de metal na limpeza da obra, para se evitar arranhões.- A limpeza das redes de água e incêndio será feita da seguinte forma: após circular o

líquido na linha por algum tempo, interromper a circulação, drenar, limpar os filtros, válvulas, bombas, etc. Repetir a operação até que estes elementos se apresentem limpos para as redes de águas, desinfetar com uma solução que apresente, no mínimo 50 mg/l de cloro e que atue no interior dos condutos durante 3 horas no mínimo, ou a critério da FISCALIZAÇÃO.

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EM HIPÓTESE ALGUMA SERÁ PERMITIDA A UTILIZAÇÃO DE ÁCIDO MURIÁTICO OU QUALQUER OUTRO TIPO DE ÁCIDO EM QUALQUER TIPO DE LIMPEZA, EXCETO NOS CASOS CITADOS ESPECÍFICAMENTE NESTE MEMORIAL.

23.3 - Tratamento final.

Após a conclusão da limpeza interna e externa da obra deverão ser aplicados produtos para conservação e embelezamento tais como: cera líquida nos pisos formando película protetora (recomendada pelo fabricante dos produtos a serem utilizados na impermeabilização da Johnson); silicone em borrachas; produtos para dar brilho e proteção às esquadrias de alumínio e nos vidros.

24 - RECEBIMENTO DAS OBRAS E SERVIÇOS.

Concluídas todas as obras e serviços, objetos desta licitação, se estiverem em perfeitas condições atestada pela FISCALIZAÇÃO, e depois de efetuados todos os testes e ensaios necessários, bem como recebida toda a documentação exigida neste memorial e nos demais documentos contratuais, serão recebidos provisoriamente por esta através de Termo de Recebimento Provisório Parcial, emitido juntamente com a última medição.

Decorridos 15 (quinze dias) corridos a contar da data do requerimento da Contratada, as obras e os serviços serão recebidos provisoriamente pela Fiscalização ou por uma comissão designada pelo Reitor, composta de pelo menos 03 membros, e que lavrará “Termo de Recebimento Provisório”, que é o documento hábil para liberação da garantia complementar de 3%.

A Contratada fica obrigada a manter as obras e os serviços por sua conta e risco, até a lavratura do “Termo de Recebimento Definitivo”, em perfeitas condições de conservação e funcionamento.

Decorridos o prazo de 60 (sessenta) dias após a lavratura do “Termo de Recebimento Provisório”, se os serviços de correção das anormalidades por ventura verificadas forem executados e aceitos pela Fiscalização ou pela Comissão, e comprovado o pagamento da contribuição devida a Previdência Social relativa ao período de execução das obras e dos serviços, será lavrado o “Termo de Recebimento Definitivo”.

Aceitas as obras e os serviços, a responsabilidade da CONTRATADA pela qualidade, correção e segurança dos trabalhos, subsiste na forma da Lei.

Desde o recebimento provisório, a Universidade entrará de posse plena das obras e serviços, podendo utilizá-los. Este fato será levado em consideração quando do recebimento definitivo, para os defeitos de origem da utilização normal do edifício.

O recebimento em geral também deverá estar de acordo com a NBR-5675.

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