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Alatur Magazine edição 17

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edit

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Os mercados de viagens corporativas e eventos voltaram a crescer e estão aquecidos. Isso exige que o gestor seja um profissional cada vez mais qualificado. De acordo com a CEO da empresa norte-americana Play Big Inc. que

assina a seção Ponto de Vista dessa edição, Nancy Giordano, os viajantes têm expectativas cada vez maiores. Ela é especializada em avaliar o que o futuro espera dos profissionais de hoje. E para ela, se estivermos atentos, poderemos fornecer soluções que criam satisfação genuína. Mas como se preparar para o futuro? Empresas e colaboradores sabem o grau de exigência profissional. Por isso, e também para reter talentos, as corporações investem alto na qualificação, nos treinamentos. Leia em Viagens Corporativas o que as empresas que trabalham no segmento de viagens estão fazendo para for-mar equipes melhores e mais capacitadas. Essa mão de obra tem de estar preparada para atender o vaievem de executivos pelo mundo, entre eles os expatriados. Esse é o tema da reportagem da Mercado. Empresas cuidam para uma perfeita adaptação cultural, pessoal e profissional do executivo sem frontei-ras, como Richard Klevenhusen. O diretor de desenvolvimento pro-fissional da L’Oréal no Brasil reconheceu a necessidade de criar um centro de capacitação – Instituto L’Oréal Professionel –, hoje com três unidades no eixo Rio-São Paulo. Mesmo a maior empresa de cosméticos do mundo sabe o valor de investir no futuro. Inspirador. Não deixe de ler sobre a viagem do paraquedista Carlos Mello que escolheu Dubai, nos Emirados Árabes, como cenário do seu milésimo salto. E tem muito mais nesta edição. Boa leitura!

treinar para crescer

expatriados: executivos sem fronteiras que levam para os países onde vão morar muito mais do que experiência. Com eles seguem também a família e a cultura.

Criada em 1991, a Alatur se transformou

em um dos maiores grupos do mercado de viagens corporativas do País. Conta com mais de 1.100

colaboradores distribuídos em escritórios localizados

nas cidades de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte,

Curitiba, Joinville e Jaraguá do Sul. Tem uma carteira de clientes

com 880 empresas, como Grupo Santander,

Camargo Corrêa, Promon, L'Oréal e Bimbo. www.alatur.com

RedAçãO

editora-chefe Sonia Xavier

Colaboraram nesta edição Texto: Felipe Mazorca, Jorge Santana,

Kátia Simões, Klaus Gambarini, Matias Salse, Pedro Nuin, Roberto

Kreitchmann, Tayane Scott e Wesley Souza Fotos: Biofoto

Revisão: Valdinei dias Batista

diagramação Livia Almeida, Luana Santana, Juliana Bessa, Philipe Aquino

Projeto GráficoRicardo Viveiros Mathias

Serviços administrativosFabiana Steavnv

FALe COM A GeNTee-mail: [email protected]

Cartas: Rua diana, 701. São Paulo-SP. CeP: 05019-000.

Fax: (11) 3873-5110

A Alatur Magazine é uma publicação do Grupo Alatur, produzida

pela Linhas editora.Publishers: Fernanda Bulhões

e ederaldo Kosa

www.linhascomunicacao.com.br

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sum

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14 mercado as empresas que ajudam na adaptação dos profissionais mandados para trabalhar no exterior

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36 lazer esse é o momento para conhecer o Canadá. País está no

roteiro dos brasileiros

42 sonho o milésimo salto de Carlos mello. local escolhido para

a aventura: o céu de dubai

08 Perfil richard Klevenhusen, diretor de desenvolvimento profissional da l’oréal no Brasil, fala de seus quase vinte anos na empresa e o prazer de trabalhar com o que gosta.

12 Última chamada as novidades que movimentaram o setor de viagens corporativas.

22 eventos e incentivos siga as dicas do diretor da mCi no Brasil, oscar Cerezales, para fazer um evento de resultados positivos.

24 internacional saiba como funciona a HrG no Chile.

28 viagens corPorativas empresas do setor de viagens investem em treinamentos para qualificar seus profissionais.

34 comPras itens que você precisa ter na mala.

40 embarque o que há para ver e fazer em um dos maiores aeroportos do mundo, o o’Hare, de Chicago.

46 4 horas em um curto roteiro pela moderna Chicago, nos estados unidos.

48 sem mistério a opções para baratear o uso do telefone celular durante as viagens.

54 raridades os cuidados para programar uma viagem de uma criança.

58 Ponto de vista Nancy Giordano, Ceo da da Play Big inc., fala sobre o que os viajantes querem.

divulgaçãO divulgaçãO

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perfil

“TreinamenTos e evenTos são

o ‘combusTível’ da nossa divisão”

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Por Sonia Xavier

No mundo dos negócios, competência e prazer são sinônimos. Afinal, o profissional que se destaca tem algo além de qualificação. ele é feliz com o que faz.

de talentosO incentivador

richard Klevenhusen exibe um sorriso de um canto a outro da boca

quando fala em trabalho. Ele acredita que as pessoas deveriam tra-

balhar com o que amam, assim, “o desempenho, a dedicação e o

carinho” trariam melhores resultados. Essa pode ser a receita de su-

cesso do diretor de desenvolvimento profissional da L’Oréal no Bra-

sil, que há quase duas décadas está na empresa.

Mas, sem dúvida, Richard é um profissional sempre atento às necessidades do meio

em que atua. Tanto que em 2009 foi até Paris defender a criação do Instituto

L’Oréal Professionel em terras brasileiras. Sua ideia foi aceita e hoje existem três

unidades em funcionamento, duas no Rio de Janeiro e uma em São Paulo (leia

mais no box).

Formado em administração de empresas, Richard sabe muito bem o valor de um

evento. Segundo ele, na divisão que atende aos salões de beleza, eles são priori-

tários. “Precisamos regularmente treinar nossos clientes ou fazer grandes apre-

sentações dos nossos lançamentos. Treinamentos e eventos são o combustível da

nossa divisão”, explica o diretor de desenvolvimento profissional da marca no

Brasil. Essa é a visão do executivo da empresa que é líder mundial no mercado de

cosméticos, a L’Oréal.

noveMBRo/dezeMBRo 2011 alatur 09

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Quais foram os principais desafios que vo-cê encontrou em seu primeiro ano de tra-balho na l’Oréal? eu comecei a trabalhar na empresa em 1992, como gerente de produtos. Na-quela época, o meu maior desafio foi as-sumir o marketing de Helena rubinstein. pois havia apenas seis meses que eu tinha entrado na l’Oréal.

Como chegou ao seu cargo atual - diretor de desenvolvimento profissional da empresa? Após anos de trabalho na divisão, tendo sido responsável pelo lançamento das marcas Kerastase, em 1994, e redken, 1998, conquistei o reconhecimento do mercado e dos clientes. então, desenvolvi o projeto de franquias do instituto l’Oréal professionnel. foi um caminho natural eu assumir esse cargo.

Hoje, como você avalia sua satisfação pro-fissional? Como um profissional deve se

10 alatur noveMBRo/dezeMBRo 2011

planejar para ser feliz com o trabalho? eu adoro o que faço. Acho que as pesso-as devem trabalhar com o que realmente “amam”. entendo que dessa forma o de-sempenho, a dedicação e o carinho com o trabalho será melhor e consequente-mente trará excelentes resultados.

Para você, foi complicado se especializar em um mercado cujo público é formado em sua maioria por mulheres? Quando entrei para trabalhar na l’Oréal, na divisão Helena rubinstein, em minha primeira semana tive um treinamento nos produtos da marca: maquiagem e tratamento de beleza. Não posso negar que foi um “choque” (risos). Mas quan-do você começa a conhecer o mercado, o potencial e as pessoas, realmente aca-ba se envolvendo com o mundo dos cos-méticos. e lá se vão 19 anos ...!

aliás, o mercado da beleza é bilionário. No

caso do Brasil, só perde para os Estados unidos e o Japão. Esse mercado ainda tem espaço para crescer? Em qual direção? Com certeza vamos crescer ainda mais, principalmente se pensarmos na ascen-são das classes C e D. Além disso, temos todos os anos novidades a serem lança-das no mercado.

Qual a participação da l’Oréal no mercado de beleza brasileiro e no mundial? Não posso divulgar, mas a l’Oréal é líder mundial em cosméticos.

E qual a importância da realização de even-tos para a l’Oréal – a maior fabricante de cosméticos do mundo? Quais os objetivos da empresa quando promove eventos? Na nossa divisão, que atende os salões de beleza, os eventos são prioritários. preci-samos regularmente promover o treina-mento dos nossos clientes ou fazer gran-des apresentações dos nossos lançamen-

perfil

richard, renata e Duda na Alemanha

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A ideia de criar um centro de estudos para capacitar cabeleireiros e manicures partiu de richard Klevenhusen. ele queria criar uma escola que formasse profissionais qualificados, assim, em 2009 foi a paris defender seu projeto. Com todos os argumentos no papel, a proposta foi aceita e a primeira unidade inaugurada em maio de 2010, no rio de Janeiro. Hoje os planos de ampliação são ambiciosos: ter nos próximos dez anos cem franquias do instituto espalhadas pelo Brasil. para fazer o curso, o candidato que deve ter no mínimo 16 anos e já ter concluído o ensino médio, precisa se inscrever no site do instituto (www.institutolp.com.br) e fazer uma pré-inscrição. Se classificado, ele passa para as outras fases de seleção.

insTiTuTo l’orÉal professionel

“eu adoro o que faço. acho que as

pessoas devem Trabalhar com o que realmenTe

amam”

tos. Treinamentos e eventos são o “combustível” da nossa divisão.

Eles são feitos em território nacional ou fora do país? Quais os destinos mais utili-zados e por quê? Os eventos são feitos prioritariamente no Brasil, mas também organizamos viagens dos nossos clientes para o exterior. re-centemente levamos quase 200 clientes para a Disney. Os dois países com maior destino são frança e eUA.

Em sua opinião quais os atributos que tor-nam um evento perfeito? São vários, mas eu destacaria: surpreen-der e atenção aos detalhes.

O que o inspirou para a criação do Institu-to l’Oréal? Detectamos que havia uma carência mui-to grande de mão de obra qualificada em todo o país.

Como é o trabalho do Instituto? Quantas unidades há no Brasil? esse projeto foi criado no Brasil para o mundo. No momento contamos com du-as unidades no rio de Janeiro, uma no Centro e outra na Tijuca; e uma em São paulo, no Tatuapé. Temos planos de, nos próximos dez anos, ter outras cem fran-quias do instituto espalhadas pelo Brasil.

Vamos falar um pouco sobre viagens. Você costuma viajar muito? aonde vai com maior frequência? Viajo praticamente todos os meses. Qua-se sempre vou a São paulo.

Para onde viajou nas últimas férias? E o que mais gostou na viagem? eu fui com minha esposa renata e minha filha Maria eduarda (Duda) a frança e Alemanha. foi incrível acompanhar a felicidade da Duda ao descobrir os lugares que visitamos. isso foi o que mais gostei em toda a viagem.

richard é o idealizador do instituto l’Oréal professionel

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com a proximidade da copa do mundo e dos Jogos Olímpicos no Brasil, o crescimento do turismo tem movimentado as empresas. a localiza, por exemplo, globalizou a origem de reservas de veículos da sua frota, antes limitadas à américa latina. através do Sabre travel Network, empresa especializada em soluções para o setor de turismo, as agências de viagens de qualquer parte do mundo podem reservar veículos em uma das 467 agências da localiza distribuídas pelo Brasil e outros sete países da américa do Sul. mais comodidade impossível.

locação em qualquer lugar

a GOl linhas aéreas habilitou um novo serviço de entretenimento móvel durante os voos. Os passageiros que utilizam tablets (Galaxy tab, motorola Xoom e Blackberry Playbook) ou smartphones equipados com o sistema android 2.2, flash 10.1 (ou superiores), terão acesso a conteúdos variados, como notícias, programas de tV, jogos e canais de músicas durante os voos. O sistema foi implantado em 36 aeronaves, oferecendo o serviço em pouco mais que 200 voos diários. E deve aumentar para cerca de 380 até o final do ano.

interação na viagem

Este ano, na feira aBaV 2011 – Feira das américas, realizada no Rio de Janeiro, foi divulgada uma pesquisa inédita, revelando o perfil do turista brasileiro. a análise mostrou que a beleza do local é o principal atributo na hora de escolher o destino turístico. O quesito está à frente de itens como hospitalidade, infraestrutura, segurança, compras e vida noturna. O ibope foi responsável pela coleta de dados e pela tabulação de resultados.

Pesquisa inéDita revela Perfil Do turista

19% 22% 24% 34%48% 47%

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51 anos ou mais 41 a 50 anos 18 a 30 anos 31 a 40 anos

quem é esse turista?

faixa etária classe social

classe a classe b classe c classe D / e

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com a proximidade da copa do mundo e dos Jogos Olímpicos no Brasil, o crescimento do turismo tem movimentado as empresas. a localiza, por exemplo, globalizou a origem de reservas de veículos da sua frota, antes limitadas à américa latina. através do Sabre travel Network, empresa especializada em soluções para o setor de turismo, as agências de viagens de qualquer parte do mundo podem reservar veículos em uma das 467 agências da localiza distribuídas pelo Brasil e outros sete países da américa do Sul. mais comodidade impossível.

locação em qualquer lugar

a GOl linhas aéreas habilitou um novo serviço de entretenimento móvel durante os voos. Os passageiros que utilizam tablets (Galaxy tab, motorola Xoom e Blackberry Playbook) ou smartphones equipados com o sistema android 2.2, flash 10.1 (ou superiores), terão acesso a conteúdos variados, como notícias, programas de tV, jogos e canais de músicas durante os voos. O sistema foi implantado em 36 aeronaves, oferecendo o serviço em pouco mais que 200 voos diários. E deve aumentar para cerca de 380 até o final do ano.

interação na viagem

Este ano, na feira aBaV 2011 – Feira das américas, realizada no Rio de Janeiro, foi divulgada uma pesquisa inédita, revelando o perfil do turista brasileiro. a análise mostrou que a beleza do local é o principal atributo na hora de escolher o destino turístico. O quesito está à frente de itens como hospitalidade, infraestrutura, segurança, compras e vida noturna. O ibope foi responsável pela coleta de dados e pela tabulação de resultados.

Pesquisa inéDita revela Perfil Do turista

19% 22% 24% 34%48% 47%

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O Global travel card, cartão pré-pago da american Express para viagens internacionais, está com uma promoção para os brasileiros. de outubro até o final de janeiro de 2012, adquirindo ou recarregando o cartão com 500 dólares americanos ou com o mesmo valor em euros e libras, os clientes concorrem a cinco viagens para Orlando e miami. Quem indicar os amigos por meio do site (americanexpress.com.br/globaltravel), tem ainda mais vantagens. cada três indicações válidas garantem um cupom extra. O primeiro sorteio será realizado em 1° de fevereiro de 2012 pela loteria Federal. O american Express Globaltravel card é vendido nas agências dos bancos Bradesco, itaú e Safra.

Promoção à vista

a partir do próximo ano, os passageiros que desembarcarem no aeroporto de cumbica, em Guarulhos (São Paulo), devem receber suas malas em até 12 minutos, em caso de voos domésticos e em 18 minutos nos internacionais. a meta foi definida pelo comitê de Facilitação de Voos, órgão da agência Nacional de aviação civil (anac), e prevê sanções às empresas que descumprirem o prazo. O tempo determinado vale da parada do avião à chegada da bagagem na esteira.

noviDaDe em cumbica

todos os turistas que estiverem com viagens marcadas para o Brasil devem estar em dia com a vacina contra a febre amarela. Obrigatória em outros países, agora a regra passa a valer por aqui. a imunização deve ser feita com dez dias de antecedência. a falta da vacina pode impedir o embarque ou até mesmo levar à deportação do viajante ao chegar ao destino.

imuniDaDe garantiDa

a franquia meliá hotels & Resorts inaugurou, em outubro, na ilha de Zanzibar, na tanzânia, o luxuoso resort meliá Zanzibar. O hotel cinco estrelas tem uma praia particular de 40 hectares, cem quartos com vista para o mar e totalmente equipados, além de sete vilas com piscinas e jardins privativos. Na área de entretenimento, conta com diversas atrações como a prática de esportes aquáticos. O resort conta ainda com beach club, restaurantes, SPa, sauna e espaço para as crianças. a mesma franquia já está presente no continente africano no cabo Verde e no Egito.

resort africano

Paris já dispõe de um inovador serviço de aluguel de carros elétricos: o autolib. a proposta da prefeitura da cidade é retirar de circulação mais de 22 mil veículos convencionais, melhorando o trânsito e diminuindo o impacto sobre meio ambiente. apesar de ser direcionado para os parisienses, o programa pode ser utilizado pelos turistas. até dezembro o autolib será testado e implantado em 75 estações. a locação custa 15 euros por semana e 10, por dia. O Bluecar tem 3,65 metros de comprimento e pode chegar até a 130 quilômetros por hora.

inovação em Paris

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mercado

movimentovidas em

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Trabalhar em outro país não é fácil, mas há empresas especializadas em descomplicar o processo Por Jorge Santana

movimento

bio

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16 alatur novembro/dezembro 2011

do que o de igual período de 2006. Quase 80% dos profissionais estran-geiros têm nível superior e mestrado e a maioria são diretores e presidente de multinacionais. O campeão no envio de trabalhadores para o Brasil são os Estados Unidos, seguido das Filipinas e do Reino Unido. Apesar dos números expressivos, a ex-patriação de profissionais não é um processo fácil para as empresas. Entre os complicadores, estão os altos cus-tos, como equiparação salarial, pas-sagens aéreas, despesas com viagens, cursos de idiomas e encargos sociais. “A expatriação é um tema comple-xo que envolve políticas, vistos, bem como aspectos legais, trabalhistas, fis-cais e previdenciários, pessoais e fami-liares do designado, além de fatores interculturais”, explica Antônio Issa, gerente administrativo da OHL Bra-sil S.A, uma das maiores companhias do setor de concessões rodoviárias do Brasil. Com 60% do seu controle deti-do pela OHL Concesiones, uma socie-dade espanhola, a empresa já recebeu dez profissionais expatriados. Entretanto, a maior dificuldade enfren-

Em 1998, quando se mudou para o Brasil para ficar ao lado do marido, que havia sido extradi-tado pela empresa em que tra-

balhava, a iraniana Sara Shahidi sentiu na pele as dores e as delícias de estar em um país desconhecido. Apesar de ter uma vivência internacional (morou muitos anos na França e nos Estados Unidos), ela não conseguiu evitar o choque cultural tão comum nesse tipo de mudança. “Eu havia acabado de me casar na Argentina, não conhecia o Brasil e não falava uma palavra em português. Tudo era uma grande des-coberta”, relembra. Nos últimos anos, muitos estrangeiros têm “descoberto” o Brasil a trabalho ou acompanhando seus cônjuges, como no caso de Sara. Alguns com a família inteira e todos na mesma situação: a de expatriados. Segundo dados do Ministério do Tra-balho e Emprego, somente no primei-ro semestre deste ano a emissão de vis-tos de trabalho aumentou 19,4% em comparação a 2010. No total, foram mais de 26 mil contra pouco mais de 22 mil no ano passado. O levantamen-to deste ano também é 143% maior

“AprEndEmos quE EntEndEr

o outro, o difErEntE dE nós, fAz todA A difErEnçA

nEstE procEsso”

(AnA cArolinA tolEdo)

mercado

da esquerda para a direita: regina assumpção, Sara Shahidi, elisabeth anna Luebke, ana carolina Toledo e Karina Jardim

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tada pelas empresas refere-se à adap-tação dos profissionais. “O choque cultural é capaz de derrubar a produ-tividade e secar a criatividade de mui-tos executivos experientes”, afirma a consultora Alexa Miranda, proprietária da Vida Bem Organizada, empresa que oferece auxílio especializado a empre-sas e profissionais nesta situação. “Quando chegam ao Brasil, o exe-cutivo expatriado e sua família pre-cisam reestruturar toda sua vida, e a adaptação a um novo país é uma exi-gência que se soma aos desafios pro-fissionais”, acrescenta. Apesar dessas dificuldades, muitas empresas ainda não avaliam o processo de adaptação como um problema e boa parte delas desconhecem a existência de empresas especializadas no assunto. APOIO MAIS QUE OPORTUNO“Nosso objetivo é que o processo seja benéfico para os dois lados”, resume Karina Jardim, coordenadora de re-cursos humanos da Delphi Automotive Systems, que há mais de dez anos rece-be profissionais expatriados. “Nós cui-damos de tudo: desde o embarque e a

documentação até a escolha do bairro para residir e da escola onde os filhos dele irão estudar”, explica. Ao longo dos anos, mais de sessenta famílias foram atendidas. A empresa oferece também aulas de português e dicas de especificidades da cultura local e, antes do embarque para o Brasil, o ex-patriado e a família são convidados a conhecer o local onde irão morar. Foram esses cuidados que faltaram a Sara quando ela se mudou para o Brasil há 13 anos. Mas ela não deixou por menos e lutou contra o prejuízo: aprendeu a falar português e buscou conhecer o país e a cultura daqui. “Tive como facilitadores o jeito caloroso de ser dos brasileiros e a possibilidade de negócios que o país oferece”, afirma. Sua experiência rendeu, alguns anos depois, a proposta para ingressar como sócia na Shagal, que desde 2007 ajuda empresas e profissionais expa-triados. “Dentro da área intercultural oferecemos treinamento para adap-tação de estrangeiros que chegam ao Brasil, para brasileiros que vão traba-lhar no exterior e para grupos de pes-soas que trabalham ou tem interface

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Ação

com outras culturas. Desde a criação da empresa, nós atendemos a mais de mil pessoas”, explica Regina Assump-ção, fundadora da empresa. Regina explica que os choques culturais também ocorrem dentro do mesmo país e, no caso do Brasil, devido à sua extensão, as diferenças ficam mais evi-dentes, principalmente em mudanças inter-regionais e entre cidades de porte muito diferente. “Embora o brasileiro seja flexível a adaptações, as diferenças regionais podem impactar o profissio-nal. São particularidades que vão desde variações linguísticas até o modo de se vestir, a relação com o tempo e outras situações triviais que causam embara-ços e constrangimentos.”

PELO MUNDO “A gente tem um pouco de coração cigano.” É com essa frase que a con-sultora da Shagal, Ana Carolina Tole-do, define as incursões de sua família pelo mundo. Tudo começou em 1996, quando o marido foi expatriado pela primeira vez. Pouco tempo depois, no fim de 1997, mais uma mudança, dessa vez para o Chile.

novembro/dezembro 2011 alatur 17

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Nessa época, no entanto, o marido foi sozinho, e Ana passou a viver na ponta aérea Brasil-Chile com os fi-lhos. De 1999 a 2004, a família fixou residência na Argentina e, de 2004 a 2007, em Lima, no Peru. Desde 2007, a família está no Brasil. Mas esse perío-do de estabilidade tem data certa para terminar: até dezembro; a família irá retornar para a Argentina – o marido foi novamente transferido. “Toda mu-dança é difícil porque mexe com uma série de questões pessoais e estrutu-rais. Mas, percebi que, com o passar do tempo, eu, meus filhos e meu marido desenvolvemos uma certa habilidade para nos adaptarmos às mudanças”, afirma. “Aprendemos que entender o outro, o diferente de nós, faz toda a diferença nesse processo”, acrescenta. Esta é também a principal lição apren-dida pela alemã Elisabeth Anna Lue-bke, também consultora da Shagal.

Desde 2006 no Brasil, ela afirma que, mais desafiador do que entender é se encontrar nas diferenças culturais. “Tudo no início foi uma grande des-coberta e as primeiras semanas foram como férias. Depois vieram a saudade de casa e os choques culturais. Apren-di, por exemplo, que não posso falar com as pessoas da mesma forma que falaria na Alemanha, porque aqui eu posso ser mal interpretada e magoar as pessoas. E que não é possível andar tranquilamente nas ruas, pois há o ris-co de assaltos”, diz.Apesar dos pontos negativos, ela ado-tou o Brasil como pátria-mãe e afirma não pensar em voltar tão cedo para a Alemanha. “Aqui é minha casa, meu trabalho, minha história. A empresa alemã para a qual trabalho já sugeriu o meu retorno ainda nesse ano, mas estou pensando seriamente em rene-gociar a volta”, afirma.

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Focado em prover serviços de gestão de mobilidade corporativa o Grupo alaturestá estruturando cinco novas unida-des, sendo: consultoria, eventos Vir-tuais, expense management, Gestão de Frotas e Gestão de expatriados.No primeiro trimestre de 2012, esses servi-çosdevem estar à disposição dos clien-tes. as novas unidades foram criadas porque a empresa identificou-as como necessidades dos clientes.“o Grupo está atento às demandas do mercado”, conta rosana Grilli que, ao lado de andrea cachum, é líder da uni-dade de expatriados. “com o produto, o cliente terá mais controle e mais per-formance na gestão de suas frotas”, diz mateus Passos, diretor de consultoria e gestão de projetos especiais. “É um ser-viço diferente e pouco explorado”, acres-centa Jean carlos Lopes, um dos líderes de expense management, juntamente com regiane morozetti.alberto moane, diretor da alatur even-tos e Incentivos, explica onascimento de eventos Virtuais: “existeuma deman-da de empresas que procuram novos meios de conectar pessoas em reuniões não presenciais”, diz ele.

novAs unidAdEs dA AlAtur

da esquerda para a direita: Juan carlos Herrero, Luis manuel eusébio, antonio Issa e eduardo Vigo

rosana Grilli, da unidade de expatriados do Grupo alatur

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Cuidados que se deve ter ao planejar um evento com foco no resultado

DETALHESAtenção aos

Os números anun-ciados pelo pre-sidente do MCI Group, Roger Tondeur, duran-te o 4º Fórum

Alatur são animadores: em 2011 o Brasil terá um cresci-mento de 15% a 20% na rea-lização de reuniões e eventos.

“Esse índice representa a força do país diante do desenvolvimen-

to dos BRICs”, destacou Tondeur. Com a crescente necessidade de reali-zação de eventos e a busca de resulta-dos efetivos, como preparar um evento mais próximo possível da perfeição?

Não há receita, mas o cuidado com os detalhes é vital para ter bons re-sultados. O diretor da MCI no Brasil, Oscar Cerezales, recomenda que o gestor comece a elaboração pelo ge-renciamento do processo. “Há três chaves para organizar um evento: processo, processo e processo”, ex-plica o executivo.

O próximo passo é decidir o for-mato. A base do êxito ou fracasso do evento é ter formato que promova ne-tworking entre os participantes. Com processos definidos e equipes engaja-das, escolha o local. “Não é fácil con-seguir preço bom, salas cômodas, boa interação com o audiovisual e alimen-tação de nível”, explica Cerezales.

Paralelamente, será preciso defi-nir a programação e os palestrantes. “Atenção, pois o marketing tem o po-der de atrair delegados e patrocina-dores”, comenta.

E por fim, cuidado com a programa-ção social. “A maioria dos participan-tes de um evento recordam de toda a programação social, jantar, coquetéis, etc., que participaram.

Por isso, o local, a música, o entre-tenimento, a alimentação devem ser excelentes”, orienta Cerezales. De acordo com ele, há muito mais com-plexidade, mas atenção às fases aci-ma já é um ótimo começo para um evento de resultados.

eventos e inCentivos

por sonia xavier

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internacional

chilenaFortaleza

24 alatur noveMBRo/dezeMBRo 2011

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noveMBRo/dezeMBRo 2011 alatur 25

por Felipe Mazorca

Uma das mais tradicionais agências de turismo do chile, turavion foca na personalização do atendimento para fidelizar seus clientes HrG

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internacional

Logística eficiente, preços ade-quados, respostas rápidas e personalização de serviços. Tudo isso é fundamental para que uma TMC obtenha desta-que no Brasil ou em qualquer

outro lugar em todo o mundo. Afinal de contas, no século XXI, o sucesso em-presarial está atrelado a uma gestão inteligente das viagens corporativas. É isso que a HRG – uma das líderes mun-diais no segmento – faz no Chile, um dos países onde o turismo de negócios é mais movimentado na América Latina.

O primeiro passo tomado pela HRG para aperfeiçoar o trabalho com seus clientes no país andino foi se associar à Turavion, uma das maiores agências do lugar. “Contamos com 165 colabo-radores, todos de alguma forma dedi-cados aos clientes em parceria com a HRG. Assim conseguimos melhorar suas políticas de viagem a ponto de propor-cionar economias substanciais em seus orçamentos anuais”, afirma o gerente- geral Enrique Sacchetti. O atendimento está dividido entre receptivo, com 45 colaboradores; emissivo, 72; e adminis-trativo, 48 funcionários.

“o primeiro cLiente em conjunto foi o mcDonaLD’s, em 2007, e que

se mantém até hoje”

A parceria completa quatro anos esse ano e já conta com 15 clientes, to-dos entre os que representam a maior fatia do faturamento da agência. “O primeiro cliente em conjunto foi o McDonald’s, em 2007, e que se man-tém até hoje”, conta Sacchetti. Outros de destaque são Novartis (famacêuti-ca), Rockwell (automação) e Orica Mi-ning (mineração). Fundada em 1935, a Turavion é a agência de viagens mais antiga do Chile, ocupando o quinto lugar no mercado emissivo do país, em volumes de vendas.

Assim como no Brasil, a chave en-contrada pela HRG para fidelizar os atuais clientes e prospectar novos tra-balhos no Chile é a personalização do atendimento. “Para a Orica, um dos clientes mais importantes, desenvol-

vemos um sistema de solicitações e aprovações de viagens adequadas às necessidades específicas da empresa”, afirma Sacchetti. A iniciativa deu tão certo que o mesmo software agora é usado com sucesso com outras empre-sas da carteira da agência.

A busca constante por certificações, por melhorias técnicas e especializa-ções foi um fator determinante para o sucesso em território chileno. As recentes ações realizadas pela empre-sa, que resultaram em melhorias dos serviços aos clientes, renderam três certificações à agência. “Atualmente estamos em processo de certificação ISO 9001-2008 e das Normas Chilenas de Turismo para operadora de turismo receptivo e emissivo”, afirma o geren-te da HRG/Turavion.

o chile passou, em 2010, por um dos maiores desastres de sua história. em fevereiro daquele ano, o país foi atingido por um terremoto de pontuação 8,8 na escala de magnitude de movimento, o oitavo mais forte já medido pela humanidade. Quase oitocentos mortes foram contabilizadas após o abalo. e seus efeitos foram sentidos em muitos setores da economia.

apesar de o PiB chileno ter crescido 5,3%, este resultado foi impulsionado pelos investimentos na reconstrução do país. o mercado de turismo de negócios não seguiu a mesma toada. entretanto, um ano depois o setor demonstra sinais de recuperação.

a turavion, por exemplo, registrou em 2010 um faturamento de US$ 45 milhões. este ano, a expectativa é de que cresça ainda mais. “em setembro, registramos um aumento de 19% no setor emissivo e 25% no receptivo. Pudemos detectar que os executivos estão viajando mais”, afirma enrique Sacchetti (foto ao lado).

mercaDo em recuperação Div

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ação

26 alatur noveMBRo/dezeMBRo 2011

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ESCOLARumo à

Mercado de turismo vê a necessidade de qualificar mão de obra, com ações de treinamento internas ou em parceria com instituições e universidadespor Katia SimõeS

28 alatur noveMBRo/dezeMBRo 2011

Viagens CorporatiVas

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e stimativas da Embratur sinalizam que o Brasil precisará de mais 100 mil novos profissionais da área de turismo durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Um sinal pra lá de positivo para um país que há pouco menos de uma década sofria com a falta de ofer-ta de novos postos de trabalho. O difícil, porém, é encontrar mão de obra qualificada no setor para atender à demanda. Os obstáculos em

qualificar a mão de obra não é, contudo, uma exclusividade do setor, ao contrário. De acordo com a pesquisa Tendências e Práticas de Treinamentos, encomendada pelo Instituto Alatur – realizada pela Fran6 com base nas 1.000 Maiores e Melho-res Empresas do país segundo Guia da Editora Abril – 47% das grandes empresas nacionais vêem a capacitação como um dos seus maiores desafios e 37% se preo-cupam com a retenção dos colaboradores. Entretanto, 70% das companhias não têm informações suficientes para contratar serviços de logística para treinamento e suprir as próprias necessidades.

Page 28: Alatur Magazine 17

“há muito a ser trabalhado no setor. as lacunas apresentadas pelo segmento são grandes...”

(luiz gustavo barbosa - Fgv)

Viagens CorporatiVas

Luiz gustavo Barbosa, coordenador do núcleo de turismo da Fundação getúlio Vargas (FgV)

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O levantamento destacou que 25% das empresas questionadas estão distantes do modelo ideal de qualificação. O dado positivo é que 80% das organizações di-zem manter programas de melhoria de mão de obra, com uma média de três re-alizações por tema ao ano. E mais: 90% revelam querer aumentar as atividades em um curto espaço de tempo. Com cerca de 1.200 colaboradores e 20 anos de mercado, o Grupo Alatur lançou no final de 2010 o Instituto Alatur com a proposta de disseminar e fomentar conhecimento, além de difundir as me-lhores práticas mundiais do setor para clientes e prospects. “O desafio começa dentro de casa”, diz Renata Carpinelli, diretora de gestão de pessoas do Grupo. “Entre janeiro e outubro de 2011, a Ala-tur investiu mais de R$ 151 mil em trei-namento para seus profissionais, tendo realizado em torno de 29 cursos por mês. Entre eles estãos os de sistemas, como o Regente, Sabre, Starbridge, ARB e Re-serva Hotel. E os de integração de novos colaboradores; Encantando clientes, par-ceiros e colegas; Excel; workshops com fornecedores; alta performance; cursos para líderes de inglês e espanhol minis-trados por empresas parceiras. O Grupo mantém também convênio com a Universidade Mackenzie, com 25% de descontos nos cursos de pós--graduação e o mesmo percentual para os filhos dos colaboradores que cursam ensino fundamental e médio. Segundo a executiva, o Grupo realiza, ainda, um

Programa de Consultores de Viagem e Eventos, com dois meses de duração, para recém-formados, que aborda des-de etiqueta corporativa até redação e programas de informática. “Em 2012, a meta é iniciar um programa de e-lear-ning, ampliar os multiplicadores e pare-ceiros para melhor atender as filiais em outros estados”, revela Renata. Até 2009 o e-learning também foi o ca-minho encontrado pela Atlântica Hotels International para qualificar seus colabo-radores. Há um ano, porém, a cadeia pas-sou a apostar em cursos presenciais em sua universidade corporativa ou transmi-tidos pelo canal de TV privado. “São 94 cursos de treinamento distribuídos em dez áreas temáticas, que abrangem as competências requeridas por cada fun-ção”, afirma Paulo de Abreu Lima, ge-rente de treinamento. No ano passado, a Universidade Atlântica realizou mais de 58 mil horas de qualificação, totalizando 10.938 participações. O executivo destaca que integrado à universidade corporati-va, a rede mantém o Plano de Adequação e Sucessão para a gestão de seus talentos internos permitindo orientação e evolu-ção de carreira e o Programa de Trainee.

Parcerias de qualidadeAinda de acordo com a pesquisa Tendên-cias e Práticas de Treinamentos, poucas são as empresas que conseguem de-senvolver internamente 100% de seus programas de treinamento e qualifica-ção de mão de obra. A maioria acaba

30 alatur noveMBRo/dezeMBRo 2011

Page 29: Alatur Magazine 17

terceirizando serviços como: conteúdo e logística (20%); alimentação (45%), hospedagem (42%); espaços e salas (39%), transporte (36%); organização logística (16%); organização de turmas (9%) e controle de presença (7%). Só o Grupo Alatur organiza em média por ano a logística para mais de 300 mil par-ticipantes, incluindo sistema de gestão, avaliações, controle de presença, convo-cação, material gráfico e de apoio. Há quem, contudo, terceirize o conteúdo dos cursos para empresas especializadas ou universidades. O Núcleo de Turismo da Fundação Getúlio Vargas, por exem-plo, tem uma série de soluções na área de treinamento, desde pós-graduação até MBAs feitos de acordo com as neces-sidades dos clientes. “São cursos de 431 horas in company que, na maioria das vezes, atendem às demandas pontuais das organizações”, afirma Luiz Gustavo

Barbosa, coordenador do Núcleo de Tu-rismo da FGV. A novidade agora é o lan-çamento de um programa, de dois anos, para formação de tecnólogos em turis-mo. Para Barbosa, tanto a Copa do Mun-do como as Olimpíadas, aproximarão o Brasil de uma realidade forte no exterior: a necessidade de formar e reter talentos. Entre os incentivos propostos nessa linha os cursos despontam como um dos atrati-vos, pois qualificam os profissionais, uma exigência do mercado. “Há muito a ser trabalhado no setor. As lacunas apresen-tadas pelo segmento são grandes, desde o profissional de nível mais baixo até os mais experientes”, avalia Barbosa.De olho no futuro e disposta a formar sua própria mão de obra de qualidade, a Azul Linhas Aéreas firmou um convê-nio com o Banco Santander e a PUC-RS para financiar a formação prática dos pilotos. Trata-se de um parcelamento em

até 60 vezes do valor total do curso, com juros de 1,89% a.m., para os alunos de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS, selecio-nados pela Azul. Segundo dados do San-tander Universidades, cada hora de vôo custa cerca de R$ 1,5 mil, o que leva mui-tos estudantes a não concluir o proces-so. Hoje, de cada 500 alunos, apenas 50 conseguem se formar no país. Na PUC-RS 30 alunos deverão ser diplomados nesse ano, número que deverá saltar em 2012 para 120 em decorrência do convênio.

De acordo com Álvaro Neto, diretor de Operações de Vôo da companhia aérea, os selecionados poderão se tornar um piloto da Azul ao se formar. Vagas não faltam. Até o final de 2011 a Azul preci-sará de mais 140 pilotos e em 2012, nada menos do que 180. O mercado mundial também está à espera de novos profissio-nais, que nos próximos 15 anos demanda-rá a atuação de cerca de 570 mil pilotos.

treinamento multidisciplinar

noveMBRo/dezeMBRo 2011 alatur 31

Page 30: Alatur Magazine 17

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a proximidade com o fim do ano enche o mercado de itens úteis para levar na mala

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34 alatur noveMBRo/dezeMBRo 2011

Page 31: Alatur Magazine 17

noveMBRo/dezeMBRo 2011 alatur 35

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anotaçõesa desejada moleskine acaba de lançar uma série limitada de cadernetas em homenagem ao filme star Wars, de George

Lucas. as contracapas são ilustradas com a imagem do poster original do filme, de 1977, e na capa,

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Page 32: Alatur Magazine 17

AméricAO gigante da

do norte

Lazer

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Page 33: Alatur Magazine 17

o Canadá é um país limpo, or-ganizado e dividido em uma porção francesa e outra ingle-sa. A maior cidade do país a ter o inglês como idioma ofi-cial é Toronto, na província de

Ontário. Com altos índices de qualidade de vida, ela é também o principal centro comer-cial do país. Mas antes de conhecer a cidade, a primeira parada da maioria dos visitantes são as Cataratas do Niágara. A força da água batendo na pedra impressiona.

Os cinéfilos devem conhecer a Casa Loma, mansão locada por muitos estúdios de cine-ma dos EUA para gravar cenas internas de casarões. A sensação de passear por esse pa-lácio antigo com intermináveis escadas é de estar em um local romântico ou mal assom-brado. Sua arquitetura é um contraponto entre o antigo e o moderno, considerando o principal cartão postal da cidade, CN Tower e seus 553 metros de altura. Um gigante de ferro, concreto e vidro.

Quem não acha o Canadá um grande pólo cultural deve dar uma olhada no Royal Mu-seum Ontario. De fora, a construção impres-siona por ser uma moderna pirâmide de ponta cabeça cravada no chão. No interior, há expo-sições desde história natural até arte contem-porânea. Ottawa, capital do país, também fi-ca em Ontário. A cidade tem esculturas pelos quatro cantos e muitos museus, como o Cana-dian War Museum. O palácio da Rainha Eliza-beth II é um dos mais chamativos pontos, com sua incrível largura e janelas a perder de vista.

Do outro lado do país, fica a cidade mais moderna do Canadá, Vancouver, localizado na província British Columbia. Ela foi plane-jada para ter muita área verde e ruas largas. Além de tudo, existem pequenas praias e mui-tos parques, dentre eles o Stanley Park, consi-derado um dos melhores do mundo pelo Pro-jeto de Espaços Públicos.

Começar a manhã tomando um café é re-confortante. Em geral, os baristas canadenses sabem fazer ótimas bebidas matinais e dei-xam qualquer um pronto para enfrentar o dia. Conhecer a população a fundo é quase impossível fora de seu ambiente de torcida.

Um dos principais destinos de intercâmbio, o Canadá mes-cla estrutura para receber vi-sitantes com um dos melho-res índices de qualidade de vida do mundo. Por Klaus Gambarini

noveMBRo/dezeMBRo 2011 alatur 37

Page 34: Alatur Magazine 17

Nas placas de carro, é estam-pado o lema da província. Na Columbia Britânica fica escrito

“O melhor lugar da Terra”. Pretensão? Não é.

em Ottawa guarda real toca músicas altas nas trocas de turnos usando

seus clássicos chapéus. De noite, no palácio da rainha, a casa é um show

à parte, com espetáculo de luzes.

curiosidades

Whistler foi sede da Olimpíada de Inverno junto com Vancouver. ela é composta por montanhas e picos. Lá existe uma reserva com lobos e ursos, nativos da região.

1

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Lazer

Para os moradores de Vancouver, o local de extravasar é a Rogers Arena, lar do time local de hockey, os Canucks.

O ladO francêsA principal diferença entre os franco

e anglo-canadenses é o orgulho. Isso pode ser melhor percebido quando se chega a Quebéc. Andar na mais euro-péia cidade da América causa uma sen-sação de conforto e ao mesmo tempo de estar em um lugar de muita histó-ria. Canhões cercam a cidade, guardas reais também.

Ao seguir o caminho que trilham, chega-se à fortaleza de Citadelle. Den-tro, é possível ver o orgulho do franco-

-canadense. Um pequeno cemitério, lar de muitos heróis do país, com os dize-res “Je me soviens”, que significa “Eu me lembro”.

Na mesma província fica Montreal, a segunda maior cidade francófona do mundo, só perde para Paris. Exuberante tem igrejas enormes, sendo a Basílica de Notre-Dame a de maior destaque. Por dentro, vermelha, dourada e azul, com esculturas góticas de madeira e pinturas que narram cenas bíblicas.

A cidade é um dos maiores centros culturais da América. Ela abriga espetá-culos como o Juste Pour Rire, de comé-dia, e o Festival internacional de Jazz de Montreal, um dos maiores do planeta.

PaRa Mais infoRMações, fale coM: [email protected]

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Casa de Câmbio:essencial para viajantes desprevenidos, há várias casas de câmbio espalhadas pelo aeroporto.

Charging station:São áreas onde os aparelhos eletrônicos podem ser recarregados. além de útil, espaço é confortável, com mesas e cadeiras disponíveis.

animal relief Área:Depois de horas de voo, os bichinhos de estimação merecem um descanso. Para isso, o aeroporto disponibiliza áreas para eles relaxarem se divertirem um pouco.

Children’s museum: Divertida exposição interativa sobre a aviação. as visitas duram de trinta minutos a uma hora, e as crianças adoram.

Praça de alimentação:em todo o aeroporto há 13 praças com as mais variadas opções de restaurantes e lanchonetes.

CaPela:Como é comum nos aeroportos de todo o mundo, o espaço é reservado aos mais religiosos. um ambiente calmo, próprio para suas orações.

erguido no terreno onde no período da Segunda Guerra mundial ficava uma fábrica de aviões, o O’Hare International airport, de Chicago, é um dos mais movimentados aeroportos dos estados unidos. ele recebe investimentos contínuos, principalmente em sua área de lazer. Pela infraestrutura oferecida aos passageiros, costuma receber muitos votos nas eleições de melhor aeroporto do mundo.

diversão garantida

40 alatur novembro/dezembro 2011

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Page 38: Alatur Magazine 17

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dubaiadrenalina em

Page 39: Alatur Magazine 17

dubaiPor Tayane scoTT foTos: arquivo Pessooal

Paraquedista escolhe Emirados Árabes para comemorar o seu milésimo salto

A costumado a viajar pelo

mundo, o executivo Carlos

Mello queria algo diferen-

te e inesquecível para

marcar um dos momentos

mais especiais de sua vida.

A comemoração do seu milésimo salto

de paraquedas pedia uma aventura em

grande estilo. Nada comparado a saltar

no meio do deserto do Arizona ou a sen-

sação de pisar nos hemisférios Norte e Sul

ao mesmo tempo, no Equador. O mo-

mento pedia algo majestoso. O palco es-

colhido, então, foi Dubai, paraíso dos

Emirados Árabes e centro da diversidade

da cultura mulçumana.

Mas engana-se quem pensa que a esco-

lha teve algo a ver com os edifícios gi-

gantes, os luxuosos hotéis ou as opções

de diversão que a capital oferece. “Eles

criaram a melhor área de saltos do pla-

neta, com tudo o que há de mais moder-

no no mundo e contrataram campeões

de paraquedismo dos EUA, Alemanha e

Rússia para serem instrutores. A área

fica ainda ao lado da Palmeira de Jumei-

rah, com um dos visuais mais belos que

eu já vi”, explica Carlos.

Dubai remete mesmo a um cenário de

sonho. O arquipélago faz parte de um

plano para desenvolver o turismo e di-

versificar a economia dos Emirados. A

intenção da cidade é se tornar o maior

centro turístico do mundo nos próximos

cinco anos. E pelo que Carlos pôde ver,

está no caminho certo. “É limpa, segura e

o serviço é excepcional. Em qualquer lu-

gar, você é recebido com um sorriso no

rosto e muita gentileza”, afirma.

Em Dubai, aliás, não faltam roteiros incrí-

veis para fazer da viagem uma experiên-

cia única. “É um parque de diversões

para adulto. Eu fiquei sete dias e ainda

deixei muita coisa sem fazer”, conta.

Nas aventuras que Carlos trouxe na mala,

destaque para a experiência de esquiar

noveMBRo/dezeMBRo 2011 alatur 43

Page 40: Alatur Magazine 17

sonho

44 alatur noveMBRo/dezeMBRo 2011

“É um pArque de diversões pArA Adulto. eu fiquei sete diAs e AindA fAltou coisA pArA fAzer”

Durante a viagem a Dubai, Carlos aproveitou para dar uma volta por um dos destinos que é sua paixão: Londres, onde viveu por cinco anos. Por lá, aproveitou para caminhar pela cidade, visitar a feirinha de Portobello Road, em notting hill, e o castelo da Rainha, no hyde Park, pontos turísticos obrigatórios. Além disso, usou a visita para relembrar os sabores da Inglaterra. “Fui tomar café da manhã no soho, em dois lugares bem bacanas: o primeiro chama-se Breakfast Club, com o tradicional café da manhã londrino. o outro, foi uma boulangerie Belga, Le Pain Quotidien. Excelente ambiente e comida belga-francesa. Vale a pena experimentar o brunch no Domingo”.

umA visitA à rAinhA

na neve em um local onde predomina o

clima quente e árido, com temperatura

média de 40ºC. “Existe uma pista artifi-

cial no meio do Emirates Mall. Foi muito

louco saber que lá fora estava 43oC e lá

dentro -5o C. A neve é perfeita”. Outro

passeio que o impressionou foi a visita ao

Burj Khalifa, considerado o edifício mais

alto do mundo. “Lá, tive a oportunidade

de ver o pôr do sol do 124º andar do arra-

nha-céu. Foi incrível.”

Carlos aproveitou a viagem para conhe-

cer outros pontos turísticos da cidade,

como o primeiro hotel sete-estrelas do

mundo, o “Burj El Arab” e se deliciou

com o chamado the 7-Tea-Experience,

onde o visitante tem a oportunidade de

escolher entre 15 tipos de chá do mundo

inteiro. “O atendimento foi majestoso.

Fui recebido com uma taça de Taittinger

e, durante o evento, me senti como uma

realeza. A experiência foi realmente uma

festa”, lembra. Mas aproveita para dei-

xar uma dica. “Atenção com a roupa

para esse evento, pois o hotel pede traje

social. Não se pode entrar de bermuda,

jeans, tênis ou camisa de manga curta.”

A cidade é uma profusão de religiões,

nacionalidades e idiomas. A popula-

ção em Dubai é estimada em 1,8 mi-

lhão de pessoas. Desse número, 20%

são emiratis (locais) e 80% expatria-

dos. Portanto, quase todo mundo fala

inglês, ficando muito mais fácil se co-

municar e andar por ela.

PARA COMER E RELAxAR

Quem gosta de conhecer as acomoda-

ções de outras localidades vai se encantar

com o passeio de quatro horas pelos ho-

téis mais singulares de Dubai. Destaque

para The Address, Armani e Dusit Thani

no centro financeiro. Na região da mari-

na, Hyatt, Hilton, Four Seasons, Atlantis e

o Burj Al Arab encantam os visitantes.

Outro capítulo são as iguarias da cida-

de, como conta Carlos. “No Gold Souk

de Dubai (o mercado de joias e espe-

ciarias do Creek), a chefe de cozinha

preparou o tabule na minha frente,

com ingredientes frescos, e ficou fan-

tástico, o melhor que comi”. Já quan-

do o assunto são os valores, o executi-

vo explica que não há muita diferença

em relação aos preços de grandes cida-

des brasileiras, como São Paulo. A ex-

ceção fica para os táxis e o metrô, que

são bem mais baratos.

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PaRa Mais infoRMações, fale coM: [email protected]

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1 Michigan Avenue (Avenida Michigan)ao longo da enorme avenida michigan, na parte central da cidade, estão inúmeras atrações. Vale a pena conferir a fachada do museu art Institute of Chicago, a ponte levadiça sobre o rio Chicago e o John hancock Center, o quarto maior arranha-céu dos estados Unidos, com elevadores que chegam ao topo do prédio em menos de 40 segundos. Neste caso, vale fazer uma pausa no passeio para subir até o observatório do prédio e aproveitar a deslumbrante vista, incluindo do lago michigan.

2 Willis Tower até julho de 2009 era conhecido como sears Tower, hoje a Willis Tower é considerado o prédio mais alto dos estados Unidos e o nono do mundo, com 442 metros de altura e 108 andares. o arranha-céu tem dois observatórios, um no 99º andar e outro no 103º andar, este último, o sears Tower skydeck, é o mais utilizado. Dele, dá para sentir o prédio balançando levemente, além da bela vista das planícies de Illinois e do lago michigan. Utilize a entrada no lado sul do edifício, junto ao Jackson Boulevard.

3 Hyde Parkaproveite a passagem por Chicago para admirar a arquitetura local. em hyde Park fica a robie house (5757 south Woodlawn avenue, www.gowright.org), construída entre os 1908 e 1909 por Frank Lloyd Wright. aberta para visitação pública, ela é considerada o melhor exemplo do que foi o primeiro estilo arquitetônico norte-americano, tanto que a casa é tombada pelo patrimônio histórico do país. Do outro lado da rua, está o campus da Universidade de Chicago.

Navy PierLocalizado à beira do lago Michigan, o Navy Píer recebe mais de 8 milhões de pessoas por ano. O playground tem como ponto central a roda gigante que equivale ao tamanho de um prédio de 15 andares. O lugar tem outras atrações como o cinema 3D Imax, restaurantes, lojinhas e barcos onde é possível dar uma volta no lago Michigan.

arranha-céus, museus e alta gastronomia estão no curto roteiro por uma das mais modernas cidades norte-americanas

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Page 43: Alatur Magazine 17

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Page 44: Alatur Magazine 17

sem mistério

chamadaalerta de

por pedro NuiN

essencial em viagens de negócios, o uso do telefone gera um custo alto na fatura. é possível pagar menos para falar de qualquer lugar do mundo?

Page 45: Alatur Magazine 17

Uma indústria que movi-menta bilhões de dólares em todo o mundo, as via-gens de negócios estão entre os custos mais altos das empresas, podendo

ser o segundo depois dos salários. Por conta disso, conseguir gerir uma via-gem com gasto menor é a meta da maioria das corporações. Diante de um mundo que exige autonomia e mobilidade, o valor gasto com telefo-nia tem preocupado os gestores.

Para viajantes a negócio, driblar o gasto com a conta telefônica não é fá-cil. Por estar fora do país, o usuário paga pelo roaming, multiplicando em segundos as ligações. “O agente com-plicador são os valores. Hoje em dia não existem grandes problemas técni-cos de telefonia no exterior desde que o celular esteja habilitado para receber e fazer ligações. A não ser alguns pro-bleminhas de configuração dos apare-lhos, caso não sejam compatíveis com a frequência do local”, afirma o diretor de desenvolvimento de novos produtos do grupo Alatur, Jean Carlos Lopes.

Helyana Malheiro, do Club+ Alatur, concorda: “O preço das ligações e as funcionalidades são os principais pon-tos discutidos. As empresas não querem investir em programas caros de telefo-nia para todos os funcionários que via-jam”. Ainda que a cobertura das opera-doras aumente no exterior, alguns passageiros costumam fazer reclama-ções na volta para casa. “Além das altas contas, a dificuldade para completar li-gações em determinados destinos tam-bém é alvo de críticas”, afirma Helyana.

Como forma de resolver a questão do preço das ligações, o Club+ oferece o SIM Card, provedor de telefonia global que chega a reduzir os preços das cha-madas internacionais em 75%. “São dois números de telefone, um europeu e um americano, com baixos custos de ligação a partir de diversos países”, diz

noveMBRo/dezeMBRo 2011 alatur 49

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Page 46: Alatur Magazine 17

“Além dAs AltAs contAs, A dificUldAde pArA

completAr ligAções em determinAdos destinos

tAmbém é Alvo de críticAs”

sem mistério

Helyana. Ao adquiri-lo, o usuário cria um login, por onde pode acompanhar todo seu histórico de ligações. Além disso, seu cartão de crédito pode ficar cadastrado e assim que seus bônus esti-verem chegando ao fim a renovação é feita automaticamente.

O rádio é uma alternativa barata de comunicação. Em viagens para a Améri-ca do Norte e países da América do Sul, por exemplo, ele se mostra uma ferra-menta muito útil e ilimitada. No entan-to, deve-se ter atenção em viagens para a Europa, local fora de alcance da cober-tura. Outras ferramentas de conexão via internet apresentam suas utilidades, mas são geralmente usadas de maneira mais pessoal, como explica Jean Carlos: “O rádio é uma opção barata para quem já tem contrato. Já o Skype ou o MSN são mais utilizados como pessoa física e não empresarial, a não ser que a empre-sa tenha um sistema interno de troca de mensagens”. Para Helyana, o problema

dessas ferramentas é outro. “Tanto o rá-dio como o Skype costumam funcionar muito bem. O problema do Skype é que muitas empresas não querem instalá-lo porque o sistema fica mais vulnerável, é o caso da Alatur, por exemplo”, revela.

Com diversos planos no mercado, al-gumas empresas acabam se perdendo na organização dos dados, como conta Jean. “A grande dificuldade encontra-da pela Alatur e empresas que têm con-

tratos corporativos, é a gestão das vá-rias contas, gerenciando limites de minutos e valores. Algumas empresas estão começando a ver que não basta apenas economizar em hotel e passa-gem, mais sim em toda a mobilidade corporativa. Temos exemplos de passa-geiros que pagam 1,2 mil reais em uma passagem e só de telefonia três mil re-ais. Esse tipo de despesas está saindo de debaixo do tapete”, afirma.

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dos demais planos corporativos

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e peru

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internacional

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demais continentes – local r$ 5,50 e brasil r$11,90

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50 alatur noveMBRo/dezeMBRo 2011

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Neve & boa gastroNomia

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começou em novembro a temporada de esqui nos estados Unidos e entre as novidades previstas está a inauguração do restaurante The 10h, na charmosa estação de Vail, localizada nas montanhas do colo-rado. O nome do estabelecimento é uma homenagem aos veteranos de guerra fundadores do lugar e que durante a segunda Guerra Mun-dial participaram da 10a Divisão de Montanha. eles contribuíram para o desenvolvimento do esqui norte-americano.

instalado no topo da montanha, o restaurante terá mais de 1200 metros quadrados e capacidade para receber confortavelmente cerca de 240 pes-soas. além da excelente gastronomia os visitantes poderão acompanhar o belíssimo pôr do sol de Vail. “a oportunidade de reservar uma mesa e des-frutar de um jantar desse calibre é algo que nós estivemos ansiosos para oferecer aos nossos clientes há algum tempo”, disse o vice-presidente sê-nior e diretor de operações da Vail Mountain, chris Jarnot.

Para eventoS eSPeciaiSa rede hoteleira francesa sofitel acaba de lançar um novo conceito para eventos corporativos e sociais em algumas de suas unidades. É o inspired meeting. com ele, cada evento é planejado por um profissional que irá acompanhar todos os passos de produção, da concepção a detalhes da execução. na américa do sul, o serviço estará disponível em cinco unidades da rede: sofitel são Paulo ibirapuera, sofitel Guarujá Jequitimar e sofitel Rio de Janeiro copacabana, no Brasil; e no sofitel Buenos aires arroyo e sofitel la Reserva cardales, na argentina. como cada hotel tem sua peculiaridade, como localização e estrutura, o conceito contempla melhorar o que é oferecido. na unidade de são Paulo, há uma sala para reuniões e videoconferências, conhecida como inspired meeting board room. Bem-equipado, o espaço atende pequenos encontros e almoços privativos para até noventa pessoas. Outro diferencial é o menu temático, que possibilita coffee breaks personalizados. assim, cada evento será único e inesquecível para os participantes.

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a região amazônica entrou para o roteiro de cruzeiros da silversea. em novembro o silver cloud, um dos três navios da empresa que vem a costa brasileira, partirá de Manaus em direção ao caribe. a rota inclui a passagem pelo conjunto de ilhas do arquipélago de anavilhanas, cruzando o rio amazonas em direção a santarém, Belém e ao destino final, Barbados. a viagem dura 14 dias. segundo a gerente de marketing da empresa para o Brasil, será puro luxo passar pelo coração da amazônia. “É um dos visuais mais privilegiados da Floresta amazônica, especialmente próximo às margens e do alto do 8º andar do navio”, comemora ela. além desse navio a companhia trará outras duas embarcações, o silver Whisper e o silver spirit. ao todo, eles devem fazer seis viagens que incluem a nossa costa.

da amazônia ao caribe

com 52 hotéis espalhados pelos estados Unidos, a Kimpton Hotels & Restaurants criou uma política Pet Friendly que extrapola o tradicional ato de aceitar animais de estimação em suas dependências. com o programa Hospetality os hóspedes podem viajar tranquilos com seus bichinhos, pois eles serão bem-vindos nas unidades da rede que contam com andares exclusivos para recebê-los. além disso, os animais de estimação terão cuidados especiais, como amenities exclusivos, refeições, brinquedos e massagem. Tudo isso sem nenhum acréscimo na diária. aqueles que estão acostumados a conviver com um animal de estimação, mas que não puderam levar seu amiguinho, contam com o Guppy love. O serviço leva um simpático peixinho Beta para o apartamento.

aoS melhoreS amigoS

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Sonho de meninosDirigir uma Ferrari F-360 Modena, um Corvette C6 ou um Porsche Boxster é o desejo nada secreto da maioria dos homens. A novidade é que agora ele pode ser realizado aqui mesmo, no Brasil. Uma das mais novas atrações da estrada das Hortênsias, via que liga Gramado à Canela, é o Super Carros. Além de expor os carrões, a Dream Cars – empressa que idealizou o lugar – oferece passeios nos carrões, como carona ou até mesmo dirigindo. Os preços são definidos pela quilometragem percorrida e se o turista quer pilotar a máquina. Uma volta de 8,2 quilômetros na Ferrari sai em torno de 570 reais. Mas afinal, quanto custa um sonho?

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raridades

Organizar uma viagem para crianças não é fácil. Pior ainda se elas viajarem sozinhas. Tanto em desti-nos domésticos como nos internacionais, há proce-

dimentos que devem ser seguidos quan-do for embarcar menores de 18 anos.

Para destinos nacionais, passageiros com mais de 12 anos podem embarcar desacompanhados, portando apenas o RG, isso se a cidade de destino for na região metropolitana ou no mesmo estado. Porém, é preciso que um dos seus pais escreva uma carta autorizan-do a viagem e a reconheça em cartó-rio. Esse documento precisa ser apre-sentado no embarque.

Quando a viagem for para um estado diferente da residência dos menores de 18 anos, eles só podem viajar desa-companhados mediante a autorização dos pais. No documento, reconhecido em cartório, deve constar o destino, o nome completo, os números do RG e do CPF e o endereço de residência da criança e de seus pais. E, neste caso, ter também a foto do passageiro.

a bordoCrianças

Bem acompanhadosSe a viagem for com os pais, leve do-

cumentos que comprovem o parentesco. Para as internacionais, isso é essencial, pois os passaportes atuais não têm da-dos de filiação. Agora, se for menor de 12 anos e estiver viajando com amigos ou familiares acima do terceiro grau, os pais precisam ir até a Vara da Infância e da Juventude e solicitar uma autorização judicial liberando a criança para viajar.

No documento deverá constar: des-tino, duração e motivo da viagem, além dos dados do acompanhante e dos responsáveis pela criança duran-te a sua estadia no exterior e de uma foto atual. A Polícia Federal anexa o documento ao passaporte.

Se a criança for viajar apenas com um dos pais é necessário ter a permis-são do outro. O documento deve ser reconhecido em cartório. Em caso de um dos pais ser falecido, o atestado de óbito será solicitado. A autorização de viagem deve ser impressa em duas vias, com cópias dos documentos lista-dos. Uma via fica na Polícia Federal e outra em posse do menor.

por roberto Kreitchmann

antes de fechar o roteiro de viagem das crianças, fique atento à documentação necessária

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pon

to d

e v

ista

Tanto a vida quanto os negócios

estão se movendo cada vez mais

rápido. Tecnologia e cultura es-

tão mudando, as informações es-

tão aumentando. Com todas essas tran-

sições tão rápidas, como podemos nos

preparar para o que vem pela frente?

Como disse o escritor William Gibson: “O

futuro já existe, ele só não é distribuído

de forma igualitária.”

Quando consideramos as necessida-

des do viajante do futuro, o que nota-

mos? Primeiro, todos estamos buscando

MAIS: informação, transparência, valor,

personalização, inovação e a capacida-

de de termos o que desejamos agora!

E, segundo, cada vez mais esperamos

tudo isso por MENOS: tempo, dinheiro,

energia. Cada decisão está se tornan-

do mais complexa, fazendo-nos sentir

cada vez mais oprimidos e incertos em

relação a quem confiar ou que escolha

fazer. À medida que passamos por tudo

isso, queremos apenas que nossa vida

funcione melhor e desejamos que ela

seja também um pouco mais divertida.

Imagine por um momento que você

está em pé do lado de fora de um

círculo com quatro portas diferentes

para entrar. Essas são as metanecessi-

dades” que os clientes (e, neste caso,

os viajantes) irão usar para tomar uma

decisão sobre quais produtos e servi-

ços irão agregar valor a suas vidas.

Inicialmente, irão desejar bem-estar.

Nós nos perguntamos se fazer essa

escolha nos ajudará a nos sentirmos

melhor – fisica, mental e até espiritu-

almente? Em seguida vem facilidade.

Como essa escolha facilita a minha vida;

ela economiza dinheiro?

A próxima porta é expressão. Fazer

essa escolha parece particularmente cer-

to para mim? Posso personalizá-la? E por

fim, conexão: esse artigo me permite

alavancar a sabedoria de outros através

das minhas redes? Como todas as pesso-

as, os viajantes têm expectativas cada vez

maiores. Felizmente, é possível antecipar

o que eles irão querer e precisar. Estar-

mos atentos nos permite fornecer solu-

ções que criam apreciação e satisfação

genuínas – o que, por sua vez, permite

que os viajantes felizes compartilhem seu

entusiasmo com outros. Sim, essa é outra

tendência crescente e muito importante!

*CEO e brand futurista da Play Big Inc.

(www.playbiginc.com)

Por NaNcy GiordaNo *

o que os viajantes vão querer?É preciso antecipar os seus desejos

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