agrupamento de escolas dra. laura ayres, ano xv, … · ficado mais um pulmão do nosso país e,...
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DRA. LAURA AYRES, Ano XV, Edição I, setembro / outubro 2018
2
Coordenadora: Milene Martins
Equipa: Cristina Barbosa
Colaboradores nesta edição: Fátima Joaquim, Luís
Reis, Rosa Fernandes, Stella Ferreira, todos os docen-
tes e alunos do Agrupamento que nos enviaram materi-
al para a edição e identificados em cada artigo, bem
como a enfermeira Cristina Farrajota
Capa: Fotografia de Rodrigo Carmo, 11ºI1
Cristina Barbosa
Voltámos à escola depois de mais um verão quente
novamente ensombrado pelos incêndios. Desta vez, a
tragédia esteve perto da nossa cidade. Tão perto que
houve dias em que estivemos na praia com céus escu-
recidos pelo fumo. Um espetáculo de horror. Foi sacri-
ficado mais um pulmão do nosso país e, consequente-
mente, do nosso planeta, a serra de Monchique. Entre
essa angústia e os banhos de um mar que foi gradual-
mente aquecendo, vivemos o agosto do Algarve com a
azáfama e a agitação habituais. É o período em que os
encarregados de educação dos nossos alunos mais tra-
balham e em que alguns jovens aproveitam para ga-
nhar um dinheirinho que lhes vai permitir comprar os
brinquedos tecnológicos da moda. Também há os que
viajam para destinos de férias mais ou menos longín-
quos, como, por exemplo, países muito pobres com
“resorts” de luxo que são, possivelmente, o Paraíso
que a Eva nos fez perder quando resolveu colher a
maçã e dá-la a comer ao Adão. Afinal, apesar do casti-
go, ainda há os ousados que vão ao Paraíso, embora
com data marcada para regressar.
Quarteira está cada vez mais multicultural. Para além
das pessoas que nos procuram em busca de trabalho,
provenientes, sobretudo, do Brasil, temos agora fran-
ceses e italianos que vieram gozar a reforma neste cli-
ma de quase sempre verão e de vantagens fiscais tenta-
doras. Esta situação reflete-se no nosso agrupamento
de várias maneiras. Uma delas é que temos mais alu-
nos adultos a querer aprender Português.
Mais uma vez, chegam professores de longe, separa-
dos das suas famílias, obrigados a sustentar mais uma
casa, a fazer viagens longas para matar as saudades e
sem qualquer apoio, ao contrário de outros grupos pro-
fissionais, melhor dizendo, elites privilegiadas. Injusti-
ça social ou desvalorização crescente do estatuto da
classe docente? Ambas. O ano letivo promete ser com-
plexo. Entre lutas sindicais e reformas, entre sentimen-
tos diversos como resistência e desânimo, o ano letivo
vai ter de acontecer. A matéria-prima com que traba-
lhamos não se compadece com desânimos nem com
falta de energia. Com os alunos, ou estamos a 100% ou
perdemo-los. O pior é quando nem chegamos a ganhá-
los. Por eles, os professores renascem e reinventam-se.
Não é minha intenção criar aqui um cenário idílico ou
de ficção. Temos grandes desafios na sala de aula.
Ainda mais duros, agora, com tempos letivos de 90
minutos.
Este é um bom momento para interpelar os senhores
encarregados de educação, só aqueles que ainda não
perceberam que temos de remar todos para o mesmo
lado. Quando é que começam a ver nos professores os
vossos grandes aliados? Também tenho de falar na
questão dos direitos e dos deveres. Frequentemente,
batemos muito o pé pelos nossos direitos e esquece-
mos facilmente os deveres. Esta constatação estende-
se a encarregados de educação, pessoal docente e não
docente e alunos. Maus exemplos vindos de cima não
são para imitar. Não sou moralista nem moralizadora,
mas esta tarefa de escrever o editorial do 100Comentá-
rios dá-me sempre muito que pensar, fazendo-me ficar
mais observadora. Quero sugerir aos seus leitores que
vejam bem a maravilhosa fotografia da 1.ª página. A
vida é cheia de caminhos e oportunidades resultantes
da nossa resiliência e das nossas escolhas. É isso mes-
mo, a vida é feita de escolhas, é quase sempre o que
soubermos fazer dela e levar-nos-á pelo nosso cami-
nho que dia-a-dia vamos desbravando.
Leitores do 100Comentários, passem a palavra aos que
ainda não o descobriram!
E valham-nos os poetas e os sonhos. Quem mais so-
nhador do que Sebastião da Gama que foi também
professor?
“Pelo sonho é que vamos,
Comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não frutos,
Pelo Sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo Que talvez não teremos. Basta que a alma demos,
Com a mesma alegria,
Ao que desconhecemos
E ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
-Partimos. Vamos. Somos.” https://jardimdasdelicias.blogs.sapo.pt/pelo-sonho-e-que-
vamos-sebastiao-da-715012
Editorial
03
A nossa
Escola
Rotary International Youth Exchange
Programmes
Lurdes Seidenstricker
No dia 28 de setembro alguns alunos de alemão (9º e 11º) da ESLA juntamente com alunos da EBSA
(Albufeira) tiveram a oportunidade de participar na "Festa da Língua Alemã/ Fest der Deutschen Sprache", a convite
do Sr. Embaixador. Esta atividade de divulgação da língua alemã, foi promovida pela Embaixada e pelo Goethe Insti-
tut de Lisboa. A nossa participação foi no âmbito do projeto PEPA.
04
Bibliotecas
Bibliotecas EB 2,3 e ESLA Os professores bibliotecários: Almiro Lemos e João Lopes
Durante os meses
de setembro e de
outubro têm de-
corrido diversas
atividades nas
Bibliotecas do
Agrupamento. Na
Biblioteca da E.B.
2,3. No dia 26 de
setembro comemorou-se o Dia Europeu das Línguas,
que foi instituído em 2001 por iniciativa conjunta do
Conselho da Europa e da Comissão Europeia com o
objetivo de celebrar a diversidade linguística como uma
riqueza do património comum da Europa a preservar.
Numa Escola com uma tão grande diversidade cultural
naturalmente todos nos associamos a esta comemora-
ção.
Na ESLA, em articulação com o Departamento de Lín-
guas, organizou-se uma exposição com todas as línguas
lecionadas por aquele departamento.
O mês de outubro é mundialmente o Mês Internacional
das Bibliotecas Escolares. Para assinalar a efeméride,
ao longo de todo o mês, as bibliotecas encontram-se a
proporcionar Formações de Utilizadores para os alu-
nos mais recentes do nosso agrupamento. Na EB23,
aos alunos, para além da formação ministrada pelo pro-
fessor Bibliotecário Almiro Lemos, foi fornecido um
folheto informativo (também disponível em formato
digital na página da Biblioteca que pode ser consultada
através do site do Agrupamento) onde constam as prin-
cipais
informa-
ções e
regras da
Bibliote-
ca. É uma
formação
bastante
útil, pois
permite
uma melhor integração e conhecimento da Escola. Na
ESLA, além da formação ministrada também pelo pro-
fessor-bibliotecário aos alunos, também os nossos ele-
mentos da equipa da Biblioteca se encontram a receber
formação no software de gestão de bibliotecas, o Biblio-
base. Além desta formação, estão disponíveis outras na
Biblioteca da ESLA: Como realizar um trabalho escrito;
Como fazer citações e referências bibliográficas; Como
maximizar motores de busca; Como elaborar um Currí-
culo; Como se comportar numa entrevista de Emprego;
Eça de Queirós: temática e estilística; “O Ano da Morte
de Ricardo Reis”, de José Saramago: síntese genérica;
Camões: vida e obra. Para requisitá-las, basta dirigirem-
se à biblioteca e agendar com a D. Maria João.
Na ESLA, foi entregue ainda o prémio ao primeiro clas-
sificado do concurso Cognoscere do ano passado, o
aluno Ruben Melo, do 11ºB, que ganhou um vale de 50
euros da Fnac. Parabéns, Bruno! Excelente trabalho.
05
No dia 16 de outubro comemorou-se o Dia Mundial da
Alimentação. Foram realizados jogos didáticos e foi pro-
jetado um power point sobre o tema.
Os alunos ficaram com uma melhor noção de como de-
vem ter uma alimentação saudável e equilibrada que deve
respeitar a Roda dos Alimentos. Ainda na comemoração
do MIBE (Mês Internacional das Bibliotecas Escolares),
foi colocado no expositor um cartaz onde e de acordo com
o tema proposto pela R.B.E. os alunos dizem por que mo-
tivos gostam da Biblioteca Escolar. Também foi colocado
pelo professor bibliotecário um post no facebook por que
razão gosta da Biblioteca escolar. Na Biblioteca da ESLA,
foi criado um cadeirão (com livros a descarte) para que os
utentes pudessem manifestar o seu apreço pela Biblioteca,
cumprindo o tema “Eu a Biblioteca Escolar”
Ainda em Outubro, na ESLA, comemorou-se o aniversá-
rio da atribuição do Prémio Nobel da Literatura a José
Saramago. Foi elaborada uma exposição alusiva à vida e
obra do autor e foram transcritas citações do autor nas
janelas da Biblioteca.
No passado dia 9 de outubro, a ESLA contou com a vinda
do Presidente da Associação Portuguesa de Autores, José
Manuel Mendes, que, no aniversário da morte de Fernan-
do Namora, pode dissertar a alunos do 12º ano sobre a
obra “Domingo à tarde”. Agradecemos à Biblioteca Mu-
nicipal ter suportado a vinda desta celebridade e espera-
mos poder retribuir a simpatia.
E este mês, por aqui nos ficamos.
Desejamos-vos ótimas leituras!
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado
algumas vezes,
Mas não esqueço de que minha vida
É a maior empresa do mundo…
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios, incompreensões e
períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
Se tornar um autor da própria história…
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de
encontrar
Um oásis no recôndito da sua alma…
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre
da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimen-
tos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “Não”!!!
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta…Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um caste-
lo…
Fernando Pessoa
Bibliotecas
06
A nossa
Escola
Sono e Higiene do Sono
Equipa de enfermagem de saúde escolar
UCC "Gentes de Loulé"
Definição
Sono (do latim somnus), é um estado fisiológico de consciência, complementar ao da vigília (ou estar desperto) em
que há repouso normal e periódico, caracterizado pela suspensão temporária da atividade percetivo-sensorial e motora
voluntária, mantendo-se as funções involuntárias, como a respiração ou circulação.
Fases do sono
O Sono é um estado fisiológico complexo que pode ser dividido em duas fases principais que se alternam: NREM
(Non Rapid Eye Movement ou “Movimento Não Rápido dos Olhos”) e REM (Rapid Eye Movement ou Movimento
Rápido dos Olhos).
Sono NREM: é a fase que inicia o sono e compõe
75% do tempo que dormimos. Essa fase é muito im-
portante pois é a fase do sono profundo. É nela que
acontece a libertação das hormonas do crescimento e o
descanso mental.
Sono REM: vem após a fase NREM, representa 25% do
tempo que dormimos e é caracterizada por uma intensa ati-
vidade cerebral e (claro) movimentos rápidos dos olhos. É
aí que a magia dos sonhos acontece. Ela é importante para o
nosso bem-estar físico e emocional.
Quando a fase REM termina, voltamos à fase NREM e repetimos esse ciclo cerca de 5 vezes por noite. A cada ciclo
que passa, a fase NREM fica menor e a REM, maior.
O sono é uma função natural, muito importante no funcionamento do organismo, evoluindo ao longo dos vários perío-
dos da vida. Ninguém consegue sobreviver sem dormir, assim como não se pode viver sem respirar, e o seu cumpri-
mento regular é importante para um saudável desenvolvimento físico, mental e intelectual.
Função do sono
Embora o sono corresponda a um período de diminuição da
consciência e menor mobilidade física, o nosso organismo
mantém uma intensa atividade, que permite o crescimento e
desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC), o resta-
belecimento de vários sistemas, a recuperação de energia e
das várias funções hormonais (ex. a produção da hormona
de crescimento), e a capacidade de defesa às infeções.
O desenvolvimento do SNC é muito influenciado pelo sono,
e por isso os bebés e os jovens precisam de mais tempo para
dormir.
Durante o sono, é filtrada toda a informação recebida pelo
nosso cérebro, o que facilita o processo de reter as memó-
rias mais importantes. A capacidade de concentração, a
aprendizagem, o controlo das emoções e a impulsividade
são influenciadas pela qualidade e quantidade do sono.
Duração do sono
A duração, continuidade e profundidade do sono são
características que influenciam a sua qualidade. O
tempo de sono diário, que inclui o sono da noite e as
sestas, vai diminuindo da criança até ao adulto, embo-
ra haja variações dentro do mesmo grupo etário.
Idade Tempo Recomendado
0-3 meses 14 a 17 horas
4-11 meses 12 a 15 horas
1-2 anos 11 a 14 horas
3-5 anos 10 a 13 horas
6-13 anos 9 a 11 horas
14-17 anos 8 a 10 horas
18-25 anos 7 a 9 horas
07
Sono e Higiene do Sono - Cont.
Consequências da redução de sono
As consequências da redução do sono podem ser inicialmente subtis e não ser facilmente relacionadas com a causa.
Contudo podem ter implicações importantes: diminuição da capacidade de atenção, dificuldades na memória e
aprendizagem, comportamento hiperativo e/ou agressivo, irritabilidade (birras), humor variável, depressão,
sonolência diurna, mau desempenho escolar e laboral, quedas e acidentes.
Está também relacionada com as alterações metabólicas do organismo levando a hipertensão arterial, excesso de
peso e obesidade.
Conselhos de higiene do sono
1: Ter um horário regular de sono - O horário de deitar e levantar deve ser o mesmo todos os dias e não deve variar
mais de que uma hora aos fins de semana e férias.
2: Ter rotina da hora de deitar - Antes de deitar deve haver uma sequência habitual de rotinas como: banho, jantar,
ida para o quarto, leitura, música calma.
3: Ter ambiente de quarto tranquilo e escuro - O quarto deve ser sentido como um local agradável.
4: Desligar equipamento eletrónico e deixá-lo fora do quarto - A luminosidade e o ruído dos computadores, tele-
móveis, consolas de jogos, televisão... atrasam a chegada do sono e provocam despertares durante a noite.
5: Não ter fome ao deitar - A sensação de fome pode perturbar o adormecimento.
6: Evitar alimentos ou bebidas estimulantes nas horas que antecedem o sono - Várias bebidas (ex.: refrigerantes,
chá, café) e alimentos (ex.: chocolate) contêm cafeína e podem perturbar o sono.
7: Não ingerir líquidos excessivos ao deitar ou durante as horas noturnas - A necessidade de ir ao WC durante a
noite pode levar a despertares repetidos.
8: Evitar atividades vigorosas nas 2 horas que antecedem a hora de deitar - O exercício físico é muito importante,
mas as atividades muito enérgicas podem atrasar o sono.
Considerações finais
O sono é, pois, uma necessidade importante para o crescimento e desenvolvi-
mento do ser humano e para a manutenção da saúde em qualquer idade. As
crianças e jovens têm mais necessidades de horas e de uma boa qualidade do
sono.
Uma boa higiene do sono promove a saúde física e mental dos indivíduos e
proporciona bem-estar e equilíbrio.
Fonte
Associação Portuguesa do Sono
Sociedade Portuguesa de Pediatria
A nossa
Escola
08
Hugo Mártires
Certamente já ouviram dizer que Portugal é um país que está na moda entre os estrangeiros! No Algarve talvez não se
falo tanto nisso, porque desde há muito que estamos acostumados a receber gentes de outras terras. Mas é um facto
que muita gente de fora está a descobrir o nosso país recentemente.
O projecto Erasmus+ “Minds on, Hands on, STEM Goes on” não ficou alheio a esta realidade e agora que chegou a
nossa vez de organizar a 4ª mobilidade de alunos, muitos são aqueles que nos querem visitar. Assim, entre os dias 5 e
9 de novembro próximo, vamos receber no agrupamento um total de 18 alunos e 11 professores das escolas parceiras
projeto. Relembro aqui a localização de cada escola: Alatskivi – Estónia; Dosemealti-Turquia; Skocjan-Eslovénia e
Varna-Bulgária. Esta é até ao momento o intercâmbio que vai envolver mais pessoas ao longo de todo o projeto, e já
vamos para o segundo ano de atividade.
Durante esta semana vamos continuar a explorar de forma muito prática conteúdos das várias disciplinas STEM
(science, technology, engineering, and mathematics) e uma vez que a nossa matriz cultural está muito ligada ao mar,
não poderíamos deixar de abordar este contexto específico. Os alunos vão estar envolvidos num conjunto de ativida-
des dentro e fora da escola que lhes vai permitir um contacto direto com o melhor que se faz na nossa região nas vá-
rias áreas atrás referidas. Partilho convosco algumas delas para despertar a vossa curiosidade: Construção de um Zoo-
trópio; Feira das ciências e lançamento de foguetões de água; Visita à Universidade do Algarve, onde iremos visitar
várias centros de investigação, entre os quais um centro de reprodução de cavalos-marinhos ou o Veículo Submarino
Autónomo que é uma tecnologia única no Sul de Portugal. Iremos ainda visitar o Parque Natural da Ria Formosa, uma
das 7 maravilhas naturais do nosso país, com sede na Quinta Marim, em Olhão. Como é essencialmente do mar que
trata o nosso programa, não poderíamos deixar de ir para o mar. Por isso vamos fazer um batismo de mar a bodo de
uma lancha de fiscalização rápida da marinha Portuguesa, com embarque a partir do cais de Vilamoura.
Será para nós um desafio tremendo a organização deste evento. Para isso contamos com o apoio de todos os professo-
res que fazem parte da equipa do projeto, da direção do agrupamento e das famílias dos alunos do 8ºA, 8ºB. 8ºF, 7ºA.
7ºD e 6ºF, as quais irão receber em suas casas todos os alunos estrangeiros. Sem o envolvimento e apoio destas famí-
lias seria impossível realizar esta atividade, por isso desde já o meu profundo agradecimento.
Acredito que será uma experiência bastante enriquecedora para todo o agrupamento e que todos os alunos, professores
e auxiliares terão a oportunidade de se envolverem nesta semana de intercâmbio cultural. Afinal temos a fama de bem
receber e talvez por isso tanta gente nos queira visitar. Vamos mostrar a quem nos visita que não se trata de uma mo-
da, mas que isso faz parte da nossa cultura e forma de estar na vida e no mundo!
Sejam todos bem-vindos …
Erasmus+ Minds on Hands on STEM Goes on
Chegou a nossa vez!
A nossa
Escola
09
Dia Mundial do Coração Saudável Anabela Caeiro e Célia Figueiras
No dia 28 de setembro, os alunos a
frequentar o Centro de Apoio à
Aprendizagem (antiga Unidade de
Multideficiência) da Escola Secundá-
ria, assinalaram o dia “Mundial do
Coração Saudável”. Nesse sentido,
foram realizadas várias atividades de
sensibilização para uma vida saudá-
vel.
Inicialmente, dialogamos sobre a
alimentação saudável e não saudá-
vel, de seguida, os alunos procura-
ram em revistas alimentos variados,
realizando a separação destes. Foi
realizado um registo coletivo utili-
zando os recortes dos alimentos,
salientando-se a sua importância na nossa vida saudá-
vel. Posteriormente, todos os alunos mediram a sua
tenção arterial com o Medidor de Tensão Arterial
(Tensiómetro), verificaram também a sua pulsação e
compararam valores.
Com um estetoscópio auscultamos o ritmo cardíaco.
Para que fosse possível perceberem as alterações do seu
ritmo cardíaco, fizemos a auscultação num momento
calmo e voltamos a auscultar
depois de um esforço físico.
Assim, foi possível verificar
as alterações que o esforço
provoca no nosso coração.
No dia anterior tinha sido
solicitado aos alunos uma atividade de interação com a
família: “Comportamentos saudáveis e comportamentos
não saudáveis”. As informações que
cada aluno registou foram partilhadas
em grupo, salientando-se a importân-
cia desses comportamentos no nosso
dia a dia para mantermos o nosso co-
ração saudável. Elaborou-se um cartaz
coletivo subdividido em
“Comportamentos Saudáveis e Com-
portamentos Não
Saudáveis”.
Para finalizar todo o trabalho desen-
volvido pelos alunos e respetivas
famílias criamos um placard na sala
com todas as atividades vivencia-
das.
No dia 12 de outubro, alunos, professoras e terapeuta de
E.E. da Escola Básica 2,3 e Secundária do agrupamen-
to, participaram de uma visita ao Zoomarine. Foi um dia
muito divertido, pois para além do convívio entre os
alunos de ambas as escolas, tiveram ainda a oportunida-
de de usufruir das inúmeras diversões que o parque dis-
ponibiliza, assim como, assistir aos diferentes espetácu-
los temáticos. Em todos os espetáculos o parque tenta
fomentar a responsabilidade de preservar a natureza e as
espécies, tendo em conta que o planeta é o nosso “lar”.
Despedimo-nos com a promessa que iríamos "trabalhar"
na escola, para o compreender melhor, o lema do Zo-
omarine, “Há uma natureza que nos une.”
Obrigado a todos os que nos proporcionaram este dia
maravilhoso.
Visita de estudo ao Zoomarine Anabela Caeiro e Célia Figueiras
“O Amor é uma luz que não deixa escurecer a vida” Camilo Castelo Branco
A nossa
Escola
10
Parlamento dos Jovens Inês Aguiar, Gabriel Almeida
Os professores Inês Aguiar e Gabriel Almeida vêm convidar todos os alunos do Ensino Secundário a participar
no Programa “Parlamento dos Jovens”, com o seguinte tema em debate: “Alterações Climáticas – Reverter o
Aquecimento Global”.
Vai haver na tua Escola um professor coordenador (professora Inês Aguiar), em colaboração com o professor
Gabriel Almeida, que te vão ajudar a estudar o tema, organizando debates, por exemplo, e que vão estar atentos
às regras do programa e supervisionar o processo eleitoral.
Para seres deputado à Sessão Escolar tens de te organizar com outros colegas numa lista de 10 e esta pode ser
integrada por alunos de várias turmas, contendo o nome, ano e turmas. Em conjunto, têm de propor 3 medidas
sobre o tema e cada medida deve ser apresentada com um argumento que a fundamente. O ideal é que outros
colegas façam outras listas para o debate eleitoral ser animado. Depois da fase da campanha eleitoral, haverá a
eleição em Janeiro e poderás vir a ser um dos eleitos à Sessão Escolar!
Para mais informações, contacta os professores responsáveis e/ ou dirige-te à biblioteca escolar da ESLA, até ao
dia 2 de novembro. Contamos com a tua participação ativa, uma vez que o objetivo é promover a educação para
a cidadania, incentivando o teu interesse
pela participação cívica e política e respeti-
va capacidade de argumentação na defesa
de ideias.
O ano transato permitiu que dois deputados
da escola – João Gonçalves e Edgar Car-
mo, em representatividade do círculo elei-
toral de Faro, em conjunto com mais duas
outras escolas e respetivos deputados, esti-
vessem presentes na sessão nacional deste
programa devidamente dignificados na
reportagem apresentada pelo jornalista
Daniel Jacinto, no seguinte endereço ele-
trónico:
http://
www.jovens.parlamento.pt/2017_2018/
PremioReportagem/Secundario/
Faro_ESDraLauraAyres.wav
A nossa
Escola
11
Luís Reis
SEDE
Tocado por uma tímida brisa, que me des-
perta duma efémera sonolência, abro e fecho
repetidamente as pálpebras para me certificar
do local em que me encontro. Ao erguer a
vista, o Pártenon lança-me, ao longe, adrena-
lina nas veias pela janela do hotel em que me
encontro hospedado, mesmo à frente da praça
Sintagma. Os meus olhos saltam pela janela e
perscrutam o parlamento e os seus Evzones
«de bela cintura» que marcham num ritmo
hipnótico levantando bem alto as suas pom-
posas botas de 3 quilos.
Há três dias que me encontro em Atenas e já observei a acrópole das mais diversas perspetivas e distâncias. Da mes-
ma forma que “todos os caminhos vão dar a Roma”, aqui todos os olhares vão dar à acrópole. Felizmente posso per-
noitar no último piso do hotel; sinto-me quase ao nível daquele templo dedicado à deusa da sabedoria e mais perto do
Olimpo.
Esse templo dedicado a Atena e erigido durante o século dourado de Péricles tornou-se num dos monumentos mais
conhecidos em toda a humanidade e também o símbolo e a sede da democracia grega. De facto, essa enorme constru-
ção física do século V a.C. transformou-se num grande testemunho e numa grandiosa obra moral que herdámos dos
gregos – a democracia.
Deambulo pelas ruas e observo rostos trabalhadores insatisfeitos pela supremacia retirada com a recente crise. Obser-
vo-lhes a alma helénica dos tempos homéricos em que venceram Troia. Ultimamente, passados tantos séculos, é a
Troi[k]a e também a Europa sua herdeira, que lhes subtraem os direitos e os ensinamentos que outorgaram. Reparo
ainda nos turistas que parecem mais entretidos a beber frappês e a adquirir recordações do que a absorver os ensina-
mentos e a cultura da Hélade.
Junto à Ágora vejo um rosto coberto que pede esmola no meio de dois andrajosos filhos menores. Parecem-me refu-
giados; talvez sírios. Os olhares opacos das crianças escondem talvez a morte da figura paterna ou até de algum irmão
num naufrágio no Mediterrâneo.
Felizmente a moral grega continua a dar cartas e recebe estes imigrantes; não os impede de entrar nem os envia para
trás, para a morte quase certa donde fugiram. Quando decidiram não fechar as suas fronteiras às vagas de refugiados,
mostraram que a sua cultura milenar é a mesma dos pais da filosofia, da geografia, da história, da matemática, da
medicina, da política, bem como de muitos outros pensadores, artistas e escritores, que saciaram a sua sede na fonte
das águas do Parnaso e na inesgotável alma mater helena, nossa egrégia avó.
A nossa
Escola
12
O grupo “F.R.I.E.N.D.S” do 12ºC realizou uma curta-metragem “Psicose” para o concurso Shortcutz Week,
focado para os alunos das escolas secundárias de Quarteira, Loulé e Faro, onde ganharam o prémio de Melhor Som.
Artes
Susana Isabel 12ºC
Rui Zhen 12ºC
João Canhoto 12ºC
Susana Isabel 12ºC
Susana Isabel 12ºC
Manila Rana 11F Sarah Nonatu 11ºF Susana Isabel Susana Isabel
Sarah Nonatu 11ºF
Lia Gherbovetchi 11ºF
Trabalhos de casa realizados pelos alunos de Artes com os materiais usados em
sala de aula, afim de melhorar e desenvolver as técnicas de Desenho.
Inês Lopes 12ºC
Artes
13
10ºA:
Trabalho “O Fundo do Mar”.
Neste trabalho os alunos do 10ºA representaram o fundo do mar utilizando a técnica da colagem e a do pastel de
óleo.
12ºC:
Trabalho “As Férias”, dividido em duas fases.
A primeira fase é feita a lápis 6B, onde os alunos trabalharam o realismo e a técnica do lápis, a segunda fase é feita
a pastel de óleo, onde os alunos trabalharam o abstracionismo e a técnica do pastel.
14
FOTOGRAFIA
Catarina Brito, 12ºF
Prova de Aptidão Profissional do Curso Profissional de Fotografia 2017/2018
QUEM SOU EU?
INSEGURANÇA
TEATRAL
Dei inicio ao projeto com muitas ideias que não passavam de ideias, não tinham saída, até que parei e refleti
que o melhor seria eu. E porque não um trabalho sobre mim? E sobre mim quer dizer “a despir-me”. O meu
olhar genuíno, de como vejo o mundo, levou o projeto a crescer, as sequências de imagens são uma história
(momentos) interligados, relações do corpo e da fantasia com a natureza.
Desde criança, quando me liam histórias antes de dormir, conseguia imaginar visualmente o conto na mi-
nha cabeça e esquecia-me do que estava à minha volta. Ficava tão focada no que estava a ouvir, que o resto
desaparecia, levando-me para um mundo imaginário.
FANTASIA
INFÂNCIA
TURBULÊNCIAS INTERNAS
Despir-me
15
FOTOGRAFIA
NEGAÇÃO
SUFOCO
CANSAÇO REFLEXÃO
16
Apontamentos
de História
Revolução Republicana
5 de outubro de 1910
Ana Leote e Inês Bartolomeu, 12ºD
Da esquerda para a direita: bombardeamento do Palácio das Necessi-
dades; a fuga da família real por mar; a prisão dos jesuítas; combates
nas ruas de Lisboa e na Rotunda. Ao centro: uma alegoria represen-
tando a república na praça do Município; governo provisório saúda o
líder militar Machado Santos. Em baixo: Um dragão (símbolo da casa
de Bragança e do exército monárquico) jaz por terra com a coroa de
Portugal.
Cândido da Silva,
Litografia alusiva à proclamação da República Portuguesa.
Atualmente o dia 5 de outubro é considerado feriado nacional, pois comemora-se a implantação da República que pôs
fim à monarquia constitucional.
Este acontecimento deu-se devido a uma revolta de cidadãos defensores da República, liderados pelo Partido Republi-
cano Português, com o apoio de algumas forças militares do exército e da marinha e de populares. Estes elementos
estavam descontentes com o governo da monarquia. Os principais motivos deste descontentamento foram, entre ou-
tros, a humilhação do ultimato inglês (1890), os gastos exagerados da família real, o sistema de alternância entre o
partido Progressista e Regenerador, a ditadura de João Franco, a grave crise económica e a agitação social que afetava
o país.
Assim, na madrugada de 4 de outubro os republicanos armados, chefiados por Machado dos Santos, juntam-se na Ro-
tunda (do marquês de Pombal) e mais tarde dois navios de guerra bombardearam o Palácio das Necessidades, onde se
encontrava D. Manuel II (último rei de Portugal), o que obrigou a família real a exilar-se em Inglaterra. Apesar da re-
sistência das tropas fiéis ao rei, a revolução triunfou.
Após a proclamação da República, criou-se um governo provisório, chefiado por Teófilo Braga e em 1911 foi aprova-
da uma nova Constituição. Manuel de Arriaga foi então 1º presidente da República Portuguesa. Esta Constituição vai
conferir um relevo especial ao Parlamento, uma vez que nele residia a representatividade da nação - os deputados eram
eleitos por sufrágio direto e universal, isto é, todos os maiores de 21 anos alfabetizados ou chefes de família.
A República trouxe-nos direitos, liberdades e garantias. Entre muitas outras medidas, acabou-se com os títulos nobi-
liárquicos, laicizou-se o país com a lei da separação do Estado da Igreja, pela qual o catolicismo deixou de ser a religi-
ão oficial do estado, passando a ser igual a todos os outros cultos. Em conformidade, o casamento passou a ser um
contrato meramente civil com a possibilidade de ser dissolvido pelo divórcio e expulsaram-se os jesuítas (que domina-
vam o ensino). O governo tentou combater a taxa de analfabetismo que rondava os 75%, através da obrigatoriedade e a
gratuitidade do ensino primário e da formação e criação de professores e escolas. Também tornou obrigatório um dia
de descanso semanal e as oito horas de trabalho por dia.
Concluímos que a implantação da república é um grande marco na História de Portugal, pois foi um período em que
foi possível alcançar uma maior igualdade e democracia.
Fonte: Manual de História
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Escrevinhando
Mar, meu!
Hoje vi-te calmo, ondulando suavemente.
Um manto brilhante ao meu olhar!
Permites que entre em ti, banhe meu corpo
Lave a minha alma entre conchas, limos e
Espuma branca. És sublime, mar meu!
Na tua imensidão presencias a humanidade,
Conservas em ti os detritos que depositam
Na fina areia que te trava, o cigarro, o plástico,
A lata, a falta de civismo de um povo que por ti
Navegou e tão pouco te respeitou, respeita!
Todos entram em ti, velhos, novos, crianças, com
Mais ou menos dificuldade, a todos recebes em boa
Maré, mar meu!
No final do dia, o barco navega na tua ondulação, o
Pescador retira o seu ganha pão, nosso alimento e
Vestes o manto da noite, em brilho, pirilampos que
Te fazem companhia e te iluminam até o dia raiar!
Descansa, mar meu!
Maria Fael
Estou triste!
Sinto que estou a tornar-me
Em alguém que não quero…
Quando acontece algo menos bom no meu dia, fico irrita-
da, menos tolerante…
Tenho que pensar se é isto que quero para mim?
Vivemos dias muito conturbados, numa sociedade muito
egoísta, em que cada um só olha para o seu umbigo…
Esquecendo que os outros também precisam de um ombro
amigo, nem que seja para encostar a cabeça e descansar…
Recuso- me a fazer parte deste universo,
Não quero ser assim…
Quero mudar!
Fazer qualquer coisa, para mudar e fazer a diferença…
Nem que seja algo sem significado, mas que faça alguém
mudar de atitudes…
Até porque, como sempre digo, as atitudes ficam com as
pessoas…
Mais Amor
Mais Paz
Mais Tolerância
Maria
O meu animal preferido
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Nós também
escrevemos
A primeira atividade de expressão escrita das turmas de 7.º ano, que funcionou como avaliação diagnóstica, teve como
tema os animais, mais precisamente, o animal de estimação preferido. Não foi preciso fazer contas para perceber que
o grande vencedor foi o cão. Os alunos leram os trabalhos uns dos outros e escolheram os melhores. Eis aqui o resul-
tado.
O meu animal preferido é o cão.
Eu tenho uma cadela chamada Ritinha e ela é brincalhona e fofa mas, quando vê alguém desconhecido, fica muito
agressiva e não deixa entrar em minha casa.
A minha cadela gosta que lhe deem bolachas. Fica muito contente. Quando chego da escola, fica tão contente que se
joga para cima de mim e depois brinco com ela.
O meu pai trouxe-a do trabalho dele em pequenina. Eu tenho muitos animais em casa: uma perua, três galinhas, vinte
pintainhos, um galo, um gato e a minha cadela.
Joana Reis,7.ºB
O meu animal preferido é o cão. Os cães são fofos, brincalhões e companheiros.
Eu tenho uma cadela chamada Nina que é filhote de Caniche e Maltês Terrier, que são 2 entre as 350 raças. Ela tem 5
anos e já teve duas donas antes de mim. Passou a ser nossa no meu 8.º ano porque a adotámos. Antes era de uns ami-
gos.
A Nina consegue rodar na ponta das patas e adoramo-la.
Maria Elisa Eugênio, 7.ºC
O meu animal doméstico preferido é o gato. O meu animal selvagem preferido é o leão.
Eu gosto de gatos, porque são fofos, meigos e, às vezes, são muito brincalhões.
Gosto tanto de gatos, que tenho um em casa! Chama-se Nicky. Ele é branco e preto, com a ponta da cauda branca.
Os gatos comem ração e patés próprios para eles. O meu gosta muito de fiambre e de peixe cozido.
Gostava de ter um leão em casa, mas não posso, porque não quero tirá-lo do seu habitat e também porque não se pode
ter um animal selvagem em casa, pois eu seria o seu almoço ou jantar!
Matilde Borges,7.ºE
O meu animal de estimação é um coelho e chama-se Frito. É um coelho malhado, com um par de orelhas pequenas e
muito fofas. É gordinho e tem uns olhos muito castanhos.
Ele é muito brincalhão, não gosta de estar perto de muitas pessoas e como qualquer outro coelho não gosta de calor.
Gosto muito dele e ele de mim e temos coisas em comum, como os nossos nomes invulgares e as nossas maluquices…
Violeta Bolotinha, 7.ºF
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Para pensar…
M.S., 8º
Olá, o meu nome é Maria e eu venho falar sobre um assunto sério. O bullying é uma coisa que ocorre em vários luga-
res, a maioria na escola, mas também pode acontecer na rua, em casa, em qualquer lugar.
Este assunto é muito importante para mim porque eu conheci várias pessoas que passaram por isso. No meu país,
quando eu estava no segundo ano, conheci uma menina que se tornou a minha melhor amiga. Havia umas meninas
mais velhas que não gostavam dela porque ela era negra, mas, seriamente, eu nunca vi uma menina tão bonita como
ela! Tinha o cabelo cachado, curto e volumoso, tinha os olhos da cor do mel… e eu dizia sempre que ela era linda,
mas, quem era eu, perto daquelas meninas!? Bem, na cabeça da minha amiga, como elas eram bonitas, elas sabiam o
que era a beleza.
Muito tempo se passou e eu voltei a estudar com ela. Eu tinha mudado de escola, e no entretanto, não tínhamos falado
muito, mas eu nunca me esquecera dela.
Quando voltámos a estudar juntas, eu percebi que ela não era a mesma pessoa, era como se a minha amiga não esti-
vesse ali. Eu fiquei preocupada e fui falar com a mãe dela, mas não me abriu a porta e disse-me para ir embora. Bom,
a casa não era minha, então eu fui.
Quando cheguei à escola chamei a minha amiga para conversar. Ela acabou por me contar que tinha apanhado um
trauma devido à situação toda com as tais meninas. Depois de eu ir embora, ela já não tinha ninguém para ficar ao seu
lado. As meninas tinham-lhe batido, na casa de banho, e ela tinha desmaiado porque andava a fazer dieta para emagre-
cer. Quando acordou, estava na Direção da escola, mas não contou nada, por medo. Ela contou-me mais coisas horrí-
veis que não posso contar. Então, eu aconselhei-a a ir ao psicólogo, e fui com ela. Ela estava com depressão, disse o
médico. Foi um choque para mim! Eu não sabia o que fazer! Tantas pessoas que acabam com a vida por causa disso!
Eu penso que as pessoas deveriam pensar muito bem antes de humilhar alguém, pois não sabemos o que essa pessoa
passa em casa e o que ela sente. Então, se fosse por mim, acabava com tudo isso.
Bullying
O mundo em que vivemos
T.S., 8º
Hoje em dia, vivemos num mundo em que podemos dar as nossas opiniões e ter as nossas crenças, sem que ninguém
nos proíba de viver. Porém, essa liberdade toda pode trazer-nos alguns empecilhos. Como todos pensamos de maneira
diferente, as pessoas julgam muito as outras, quando, na verdade, nós nunca sabemos o que se passa com a outra pes-
soa, o que a levou a fazer aquela escolha e por que é que ela pensa de certa forma sobre algo. Por isso, ao invés de se
julgar ou falar das coisas sem se saber, deve-se ter um pouco de empatia pelo próximo.
Empatia não é sentir pelo outro, mas sim sentir com o outro. Não é dizer “eu sei como se sente”. É quando a gente
diminui a dor do outro, é descer até ao fundo do poço e fazer companhia a quem precisa. Não é ser herói, é ser amigo,
é saber abraçar o próximo.
Nós também
escrevemos
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Dia Mundial da Alimentação Margarida Alves, Jardim de Infância nº3
O dia Mundial da Alimentação, no jardim de infância n.º 3, foi assinalado de forma divertida e com alguns desafios,
como por exemplo "vamos à pesca", "Papa alimentos saudável", "Equilibra a fruta na colher", "Escolhe os alimentos
saudáveis".
De forma a sensibilizar as famílias para este tema, elaborou-se o panfleto "Vamos ler os rótulos dos alimentos?", com
o descodificador dos nutrientes.
A nossa
Escola
Sónia Alves, EB1/JI da Abelheira
A nossa escola celebrou no passado dia 16 de outubro, o Dia Mundial da Alimentação,
abrindo espaço à reflexão e sensibilização para a adoção de hábitos alimentares mais saudá-
veis e sustentáveis, e, sobretudo, alertando para a fome e desnutrição que ainda existem em
muitas partes do mundo.
Em vários momentos do dia foram desenvolvidas atividades temáticas em contexto sala de
aula. No leite escolar foi distribuído a todas as crianças batido de frutas. Em hora marcada, e por anos de escolarida-
de, os alunos assistiram a um vídeo na biblioteca escolar”Alimentação saudável …comer bem ao longo da vida!, para
os alunos do 1º ciclo e “Dicas de saúde e Alimentação Saudável para crianças.”, em BD para os alunos do Jardim-de-
infância. Em seguida, “discutiu-se o tema em grupo e associou-se a Atividade Física e a Higiene também a hábitos de
vida saudável. Ouviram a música do Batidão e dançaram em grupo.
No Polivalente, as Educadoras, as suas assistentes e os seus alunos apresentaram ao 1º ciclo uma canção da Roda dos
alimentos. Foi um dia bem passado recheado de cores, sabores e movimento.
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Dia Mundial da Alimentação - cont.
A nossa
Escola
Matilde Marquilhas Faísco, 2ºE - EB1 / JI da Fonte Santa
No dia 16 de outubro celebra-se o Dia Mundial da Alimentação. Esta data é importante porque, neste dia, lembramo
-nos dos cuidados que devemos ter na nossa alimentação. Devemos comer frutas e vegetais todos os dias para ter-
mos muita saúde.
Hoje, na sala de aula, para celebrar este dia falámos sobre os alimentos e fizemos um banquete de comida saudável.
Os alunos fizeram esculturas de frutas e legumes com a ajuda dos seus familiares.
Havia ouriços de uvas, golfinhos de banana, um pato de ananás, espetadas de frutas, cisnes de maçãs, cobra de man-
gas, palmeira de banana, laranja e uvas, galinha de limão, coelho de maçãs, urso de kiwi, entre muitas coisas. Foi
espantoso. No final comemos tudo. Foi um dia muito divertido!
No passado dia 16 de outubro, o Dia da Alimentação foi assinalado na aula de Português da turma E do 7.º ano com
uma atividade lúdica.
A proposta de trabalho consistia na identificação e posterior preenchimento lacunar de provérbios da Língua Portu-
guesa, todos eles relacionados com a comida ou com a arte do saber comer bem.
Para quem não sabe, um provérbio pode ser uma expressão ou uma frase, que,
pelo seu teor prático e profundamente vivencial, expressa o saber popular a
respeito dos mais diferentes aspetos da vida.
Desta forma, aqui se deixam dois provérbios, a título não só de exemplo, mas
também de desafio:
Com papas e bolos …
Deus dá nozes…
O Jogo dos Provérbios relativo à Alimentação estará patente na Biblioteca da
Escola E.B. 2, 3 de Quarteira, acessível a toda a comunidade educativa para
quem quiser experimentar e/ou descobrir estes tesouros da Literatura Oral
Portuguesa.
Clara Anunciação
0 4ºF também alinhou na aprendizagem através da brincadeira do Dia
Mundial da Alimentação.
Patrocínia Fonseca, EB1 / JI da Fonte Santa
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Ecoescolas
O projeto Eco-Escolas
O projeto Eco-Escolas, à semelhança de anos anteriores, conta com a participação de
todas as escolas do Agrupamento e visa a educação ambiental, a sustentabilidade e a
cidadania.
Ao longo do ano letivo, irão ser promovidas atividades que integrem os temas base
(Água, Resíduos e Energia) e os temas
de ano (Floresta e Mar). O envolvimento
dos alunos e restante comunidade educativa nas diferentes atividades
permite a tomada de consciência de que com pequenos gestos indivi-
duais podemos, em conjunto, contribuir para a melhoria do ambiente
da escola e da comunidade.
Tendo em conta que Portugal é o 69º país do mundo com maior pega-
da ecológica por pessoa, a implementação de projetos que promovam
uma consciência ecológica nas escolas, assume-se particularmente
importante.
Hortas Biológicas – Recuperar e Manter
A atividade de recuperação e manutenção das hortas biológicas já arrancou! Na Escola E.B. 2,3 de Quarteira e na
Escola Secundária Dr.ª Laura Ayres estão a decorrer as inscrições de alunos e professores nesta atividade, que conta
com o apoio do professor Rui Rocha e dos seus alunos e, à semelhança do ano passado, espera-se grande adesão.
Fotografias de algumas atividades realizadas no ano letivo 2017-2018
Filipa Eusébio e Milene Martins
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Passatempos
MatGira
Há 4 ilhas A, B, C, D, com 8 ligações por ponte como
indicado na figura.
Será possível dar um passeio e atravessar todas as
pontes uma vez, sem atravessar nenhuma duas
vezes?
Se sim, apresente esse passeio.
Será possível fazer um circuito (começar e terminar
na mesma ilha) e atravessar todas as pontes uma
vez, sem atravessar nenhuma duas vezes?
Se sim, apresente esse circuito.
No final de 2022 disputa-se no Qatar o XXII Campeonato Mundial de Futebol por 32 seleções nacionais1.
Estas serão sorteadas por 8 grupos ficando em cada um deles 4 equipas. Nesta primeira fase as seleções nacionais jo-
gam com todas as restantes equipas do seu grupo a uma só mão. As duas equipas primeiras classificadas em cada gru-
po passam aos oitavos-de-final e nesta fase a eliminar só passam aos quartos-de-final os vencedores dos 8 jogos dos
oitavos-de-final. Posteriormente as quatro seleções vencedoras dos encontros dos quartos-de-final disputam as meias-
finais, tendo os vencedores acesso à final do Campeonato do Mundo de Futebol. Haverá, ainda, um jogo para atribui-
ção do 3.º e 4.º lugar que será disputado pelas equipas que foram vencidas nas meias-finais.
Posta esta explicação, indica quantos jogos de futebol se disputarão neste Campeonato Mundial de Futebol.
(Não te esqueças de explicar o teu raciocínio na resolução deste problema)
1Nesta altura, a FIFA ainda pondera a possibilidade de este Campeonato do Mundo de Futebol vir a ser disputado por
48 seleções nacionais. Se assim vier a suceder, então terão de ser feitos outros cálculos e será obtido outro resultado.
A nossa
Escola
Deixamo-vos com alguns trabalhos dos alunos dos cursos Profissionais de Restaurante e Bar e de Cozinha-Pastelaria
do nosso Agrupamento para abrir o apetite a todos nós.
Os olhos também comem...