administradores de carteiras de valores … · a itaú dtvm possui recursos humanos e...
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ADMINISTRADORES DE
CARTEIRAS DE VALORES MOBILIÁRIOS
ITAÚ DTVM S.A.
CNPJ/MF n. 33.311.713/0001-25
1. Identificação das pessoas responsáveis pelo conteúdo do formulário
Roberta Anchieta da Silva – Superintendente responsável pela Administração
Fiduciária
1.1. Declarações dos diretores responsáveis pela administração de carteiras de
valores mobiliários e pela implementação e cumprimento de regras, procedimentos e
controles internos e desta Instrução, atestando que:
a. reviram o formulário de referência
b. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e
completo da estrutura, dos negócios, das políticas e das práticas adotadas
pela empresa
Vide Anexo I a este Formulário de Referência.
2. Histórico da empresa
2.1. Breve histórico sobre a constituição da empresa
A Itaú DTVM S.A. (“Itaú DTVM”) é uma empresa do conglomerado financeiro Itaú
Unibanco (“Conglomerado Itaú Unibanco”), constituída em 1972, com foco em gestão
tanto de fundos de investimento coletivos quanto de fundos de investimento exclusivos
e reservados.
Em novembro de 2008, Banco Itaú e Unibanco assinaram contrato de associação
visando à unificação das operações financeiras dos dois bancos, formando o maior
conglomerado financeiro privado do Hemisfério Sul.
2.2. Descrever as mudanças relevantes pelas quais tenha passado a empresa nos
últimos 5 (cinco) anos, incluindo:
a. os principais eventos societários, tais como incorporações, fusões, cisões,
alienações e aquisições de controle societário
Não houve nenhum evento societário relevante para a atividade de administração de
carteira de valores mobiliários envolvendo a Itaú DTVM nos últimos 5 (cinco) anos.
b. escopo das atividades
Não houve nenhuma mudança relevante nesse sentido nos últimos 5 (cinco) anos.
c. recursos humanos e computacionais
A Itaú DTVM possui recursos humanos e computacionais adequados e suficientes ao
desempenho das atividades de gestão de carteiras de valores mobiliários.
Relativamente aos recursos humanos, não houve nenhuma mudança relevante nos
últimos 5 (cinco) anos. A equipe da Itaú DTVM conta uma sólida experiência de
mercado e possui baixo turn over, por proporcionar incentivos compatíveis e ambiente
em que as decisões são tomadas de forma colegiada.
Relativamente aos recursos computacionais, foi inaugurado em 13/03/2015 o novo
centro de dados em Mogi Mirim, o Centro Tecnológico Mogi Mirim (CTMM),
responsável por processar e armazenar todas as transações Conglomerado Itaú
Unibanco, incluindo as operações da área de gestão de recursos. O novo data center
aumentará em 25 vezes a atual capacidade instalada de processamento de dados,
preparando as empresas do Conglomerado Itaú Unibanco para um futuro cada vez
mais digital.
d. Regras, políticas, procedimentos e controles internos
O Conglomerado Itaú Unibanco possui estrutura interna de políticas e circulares. Esses
documentos encontram-se publicados em portal corporativo e estão disponíveis para
consulta por todos os colaboradores.
As áreas de negócio do Conglomerado Itaú Unibanco elaboram seus documentos
respeitando as normas definidas na “Política e no Procedimento para elaboração de
documentos” e solicitando a aprovação da alçada competente.
O Conglomerado Itaú Unibanco também possui um procedimento especifico para
publicação e controle de políticas relacionadas à área de compliance.
Além disso, cada área pode ter manuais internos próprios, com o intuito de formalizar
procedimentos internos que não precisam ser consultados pelas demais áreas do
Conglomerado Itaú Unibanco.
Com exceção das mudanças naturalmente necessárias à manutenção das políticas,
circulares e controles internos do Conglomerado Itaú Unibanco sempre atualizados em
relação à legislação e regulamentação aplicável e às melhores práticas de mercado,
foco de constante atenção por parte dos seus colaboradores, não houve nos últimos 5
(cinco) anos mudança relevante em tais regras do Conglomerado Itaú Unibanco.
3. Recursos humanos
3.1. Descrever os recursos humanos da empresa, fornecendo as seguintes
informações:
a. número de sócios
2
b. número de empregados
77
c. número de terceirizados
0
d. lista das pessoas naturais que são registradas na CVM como administradores
de carteiras de valores mobiliários e que atuem exclusivamente como
prepostos, empregados ou sócios da empresa
RUBENS LUIZ DOS SANTOS HENRIQUES
CPF Nº 311.722.268-57
4. Auditores
4.1. Em relação aos auditores independentes, indicar, se houver:
a. nome empresarial
Pricewaterhousecoopers Auditores Independentes.
b. data de contratação dos serviços
16/03/2017
c. descrição dos serviços contratados
Auditoria das demonstrações financeiras.
5. Resiliência financeira
5.1. Com base nas demonstrações financeiras, ateste:
a. se a receita em decorrência de taxas com bases fixas a que se refere o item
9.2.a é suficiente para cobrir os custos e os investimentos da empresa com a
atividade de administração de carteira de valores mobiliários
Sim.
b. se o patrimônio líquido da empresa representa mais do que 0,02% dos
recursos financeiros sob administração de que trata o item 6.3.c e mais do
que R$ 300.000,00 (trezentos mil reais)
Sim.
5.2. Demonstrações financeiras e relatório de que trata o § 5º do art. 1º desta
Instrução
Não se aplica.
6. Escopo das atividades
6.1. Descrever detalhadamente as atividades desenvolvidas pela empresa,
indicando, no mínimo:
a. tipos e características dos serviços prestados (gestão discricionária,
planejamento patrimonial, controladoria, tesouraria, etc.)
Dentre as atividades autorizadas pela Instrução CVM 558/15, a Itaú DTVM exerce
atualmente a atividade de gestão de recursos.
A Itaú DTVM exerce a gestão de fundos de investimento sempre alinhada com os
objetivos e restrições das políticas de investimento e em consonância com as normas e
legislações impostas pelo ambiente legal.
Cabe mencionar que a área de gestão da Itaú DTVM encontra-se totalmente segregada
das atividades do Conglomerado Itaú Unibanco, relacionadas ou não à administração
de carteiras de valores mobiliários, mencionadas em 6.2 abaixo.
b. tipos e características dos produtos administrados ou geridos (fundos de
investimento, fundos de investimento em participação, fundos de investimento
imobiliário, fundos de investimento em direitos creditórios, fundos de índice,
clubes de investimento, carteiras administradas, etc.)
A Itaú DTVM é atualmente responsável pela gestão de fundos de investimento
regulamentados pela Instrução CVM 555/14, notadamente fundos de investimento em
cotas de fundos de investimento multimercado, atuando ainda na gestão de fundos de
investimento em cotas de fundos de investimento em ações e de fundos de
investimento em cotas de fundos de investimento renda fixa (fundos de fundos).
Adicionalmente, a Itaú DTVM desenvolve atividades de gestão de fundos espelho (que
investem no mínimo 95% de seu patrimônio líquido em cotas de fundos de investimento
gerido por terceiros).
c. tipos de valores mobiliários objeto de administração e gestão
A Itaú DTVM faz gestão de fundos que investem majoritariamente seus recursos em
cotas de outros fundos de investimentos, principalmente, mas não exclusivamente,
classificados como multimercado, ações e renda fixa. Há também, em menor escala,
investimentos em cotas de fundos de investimento em participações, fundos de
investimento em direitos creditórios, fundos de índice e fundos de investimento no
exterior, além da possibilidade de investimentos diretos em ativos e em derivativos
como títulos públicos, títulos privados, futuros BMFBOVESPA e ações.
d. se atua na distribuição de cotas de fundos de investimento de que seja
administrador ou gestor
A Itaú DTVM não atua na distribuição de cotas dos fundos sob sua gestão.
6.2. Descrever resumidamente outras atividades desenvolvidas pela empresa que não
sejam de administração de carteiras de valores mobiliários, destacando:
a. os potenciais conflitos de interesses existentes entre tais atividades; e
Além da atividade de gestão de recursos, a Itaú DTVM dedica-se também à atividade
de custódia internacional, sendo atividades totalmente segregadas entre si, de acordo
com os mesmos critérios adotados por todo o Conglomerado Itaú Unibanco.
Reforçam ainda o comprometimento com as melhores práticas e a existência de
políticas, circulares e controles internos, que buscam detalhar as regras e
procedimentos a serem adotados em situações de conflitos de interesses dentro do
Conglomerado Itaú Unibanco.
Tais políticas, circulares e controles internos, para tais fins, vinculam e se aplicam a
todos os sócios, associados, administradores e colaboradores do Conglomerado Itaú
Unibanco, no melhor interesse dos clientes, do mercado e do próprio Conglomerado
Itaú Unibanco, devendo as regras e princípios neles descritos serem observados não
apenas em suas atividades dentro do Conglomerado Itaú Unibanco, mas também em
outros negócios nos quais eventualmente possuam participação de qualquer
natureza.
b. informações sobre as atividades exercidas por sociedades controladoras,
controladas, coligadas e sob controle comum ao administrador e os potenciais
conflitos de interesses existentes entre tais atividades.
A estrutura organizacional do Conglomerado Itaú Unibanco foi concebida nos anos
sessenta, com a criação do Banco Itaú de Investimentos, primeiro banco brasileiro de
investimentos, de forma a segregar integralmente as atividades da tesouraria,
responsável pela gestão dos recursos próprios do Banco Itaú à época, e as atividades
da área de administração de ativos, responsável pela gestão de recursos de terceiros.
Dessa forma, sempre foi observado o rigor necessário no cumprimento da política de
gestão de conflitos de interesses, fundamental para a preservação dos interesses dos
clientes e da boa imagem do Conglomerado Itaú Unibanco.
O Conglomerado Itaú Unibanco e, consequentemente, a Itaú DTVM mantém uma
estrutura nas quais as atividades de supervisão e controle estão claramente definidas
e integralmente segregadas da tesouraria e de outras áreas que possam representar
conflito de interesses, propiciando-lhes uma adequada independência.
Assim, não obstante o Conglomerado Itaú Unibanco atuar em uma gama variada de
atividades financeiras, tais como banco de investimentos e corretora, que apresentam
potenciais conflitos de interesses com as atividades de gestão de recursos, critérios
rigorosos de segregação se aplicam relativamente à segregação de atividades da Itaú
DTVM relativamente a outras empresas do Conglomerado Itaú Unibanco.
Reforçam ainda o comprometimento com as melhores práticas a existência de
políticas, circulares e controles internos, que buscam detalhar as regras e
procedimentos a serem adotados em situações de conflitos de interesses dentro da Itaú
DTVM e com outras empresas do Conglomerado Itaú Unibanco.
Tais políticas, circulares e controles internos vinculam e se aplicam a todos os
colaboradores do Conglomerado Itaú Unibanco, no melhor interesse dos clientes, do
mercado e do próprio Conglomerado Itaú Unibanco, devendo as regras e princípios
neles descritos serem observados pelos colaboradores não apenas em suas atividades
dentro do Conglomerado Itaú Unibanco, mas também em outros negócios nos quais
eventualmente possuam participação de qualquer natureza.
6.3. Descrever o perfil dos investidores de fundos e carteiras administradas geridos
pela empresa, fornecendo as seguintes informações:
a. número de investidores (total e dividido entre fundos e carteiras destinados a
investidores qualificados e não qualificados)
Investidor Qualificado = 47.840
Investidor Não Qualificado = 104.073
Total = 151.913
b. número de investidores, dividido por:
i. pessoas naturais
Investidor Qualificado = 45.497
Investidor Não Qualificado = 103.302
Total = 148.799
ii. pessoas jurídicas (não financeiras ou institucionais)
Investidor Qualificado = 2.098
Investidor Não Qualificado = 770
Total = 2.868
iii. instituições financeiras
Investidor Qualificado = 0
Investidor Não Qualificado = 0
Total =0
iv. entidades abertas de previdência complementar
Investidor Qualificado = 130
Investidor Não Qualificado = 0
Total = 130
v. entidades fechadas de previdência complementar
Investidor Qualificado = 46
Investidor Não Qualificado = 0
Total = 46
vi. regimes próprios de previdência social
Investidor Qualificado = 0
Investidor Não Qualificado = 1
Total = 1
vii. seguradoras
Investidor Qualificado = 1
Investidor Não Qualificado = 0
Total = 1
viii. sociedades de capitalização e de arrendamento mercantil
Investidor Qualificado = 0
Investidor Não Qualificado = 0
Total =0
ix. clubes de investimento
Investidor Qualificado = 0
Investidor Não Qualificado = 0
Total = 0
x. fundos de investimento
Investidor Qualificado = 64
Investidor Não Qualificado = 0
Total = 64
xi. investidores não residentes
Investidor Qualificado = 4
Investidor Não Qualificado = 0
Total = 4
xii. outros
Investidor Qualificado = 0
Investidor Não Qualificado = 0
Total = 0
c. recursos financeiros sob administração (total e dividido entre fundos e
carteiras destinados a investidores qualificados e não qualificados)
Total de recursos sob Gestão de Recursos (R$)
Investidor Qualificado = R$ 88.677.076.566,96
Investidor Não Qualificado = R$ 11.592.296.026,86
Total = R$ 100.269.372.593,82
d. recursos financeiros sob administração aplicados em ativos financeiros no
exterior
Total de recursos no exterior (R$)
R$ 1.261.242.340,58
e. recursos financeiros sob administração de cada um dos 10 (dez) maiores
clientes (não é necessário identificar os nomes)
1) R$ 8.876.401.875,83
2) R$ 4.854.567.479,52
3) R$ 1.803.626.712,60
4) R$ 1.731.532.278,79
5) R$ 1.439.786.048,17
6) R$ 987.600.309,95
7) R$ 968.419.757,35
8) R$ 964.702.608,83
9) R$ 931.664.915,23
10) R$ 836.357.102,14
f. recursos financeiros sob administração, dividido entre investidores:
i. pessoas naturais
R$ 57.861.208.295,36
ii. pessoas jurídicas (não financeiras ou institucionais)
R$ 28.917.776.643,10
iii. instituições financeiras
R$ 0,00
iv. entidades abertas de previdência complementar
R$ 8.934.640.787,96
v. entidades fechadas de previdência complementar
R$ 4.040.897.728,2
vi. regimes próprios de previdência social
R$ 190.535,61
vii. seguradoras
R$ 5.373.078,51
viii. sociedades de capitalização e de arrendamento mercantil
R$ 0,00
ix. clubes de investimento
R$ 0,00
x. fundos de investimento
R$ 410.600.095,75
xi. investidores não residentes
R$ 98.685.429,33
xii. outros (especificar)
R$ 0,00
6.4. Fornecer o valor dos recursos financeiros sob administração, dividido entre:
a. ações
R$ 108.371.909,3
b. debêntures e outros títulos de renda fixa emitidos por pessoas jurídicas não
financeiras
R$ 55.166.751,71
c. títulos de renda fixa emitidos por pessoas jurídicas financeiras
R$ 1.627.344.608,97
d. cotas de fundos de investimento em ações
R$ 8.944.448.769,23
e. cotas de fundos de investimento em participações
R$ 739.739.544,40
f. cotas de fundos de investimento imobiliário
R$ 0,00
g. cotas de fundos de investimento em direitos creditórios
R$ 441.035,36
h. cotas de fundos de investimento em renda fixa
R$ 25.831.212.998,82
i. cotas de outros fundos de investimento
R$ 59.777.046.229,34
j. derivativos (valor de mercado)
R$ 0,00
k. outros valores mobiliários
R$ 0,00
l. títulos públicos
R$ 6.902.448.161,20
m. outros ativos
R$ 261.742.803,04
6.5. Descrever o perfil dos gestores de recursos das carteiras de valores mobiliários
nas quais o administrador exerce atividades de administração fiduciária
Não se aplica.
6.6. Fornecer outras informações que a empresa julgue relevantes
Não se aplica.
7. Grupo econômico
7.1. Descrever o grupo econômico em que se insere a empresa, indicando:
a. controladores diretos e indiretos
Controladores Diretos
Itaú Unibanco S.A.
Itaú BBA Participações S.A.
Controladores Indiretos
Alfredo Egydio Arruda Villela Filho
Alfredo Egydio Nugent Setubal
Alfredo Egydio Setubal
Ana Lúcia de Mattos Barretto Villela
Beatriz de Mattos Setubal da Fonseca
Bruno Rizzo Setubal
Camila Setubal Lenz Cesar
Carolina Marinho Lutz Setubal
Cia. E.Jonhston de Participações
Companhia ESA
Fernando Roberto Moreira Salles
Fernando Setubal Souza e Silva
Gabriel de Mattos Setubal
Guilherme Setubal Souza e Silva
Itaúsa - Investimentos Itaú S.A.
IUPAR - Itaú Unibanco Participações S.A.
Itaú Unibanco Holding S.A.
João Moreira Salles
José Luiz Egydio Setubal
Julia Guidon Setubal Winandy
Luiza Rizzo Setubal Kairalla
Marcelo Ribeiro do Valle Setubal
Maria Alice Setubal
Maria de Lourdes Egydio Villela
Mariana Lucas Setubal
Marina Nugent Setubal
O.E. Setubal S.A.
Olavo Egydio Setubal Júnior
Olavo Egydio Mutarelli Setubal
Patrícia Ribeiro do Valle Setubal
Paula Lucas Setubal
Paulo Egydio Setubal
Paulo Setubal Neto
Pedro Moreira Salles
Ricardo Egydio Setubal
Ricardo Villela Marino
Roberto Egydio Setubal
Rodolfo Villela Marino
Rodrigo Ribeiro do Valle Setubal
Rudric ITH S.A.
Tide Setubal Souza e Silva Nogueira
Walther Moreira Salles Júnior
b. controladas e coligadas
Não há controladas e coligadas.
c. participações da empresa em sociedades do grupo
Não há participações da empresa em sociedades do grupo.
d. participações de sociedades do grupo na empresa
Itaú Unibanco S.A. 99,99%
Itaú BBA Participações S.A. 0,01%
e. sociedades sob controle comum
Não há sociedades sob controle comum.
7.2. Caso a empresa deseje, inserir organograma do grupo econômico em que se
insere a empresa, desde que compatível com as informações apresentadas no item 7.1.
Vide Anexo II a este Formulário de Referência.
8. Estrutura operacional e administrativa
8.1. Descrever a estrutura administrativa da empresa, conforme estabelecido no seu
contrato ou estatuto social e regimento interno, identificando:
a. atribuições de cada órgão, comitê e departamento técnico
DIRETORIA DE INVESTIMENTO, DISTRIBUIÇÃO E INOVAÇÃO
Responsável pela gestão de portfólios compostos por fundos de investimentos geridos
pelo próprio Itaú Unibanco ou por gestores externos em diferentes estratégias, como
multimercado ou ações.
DIRETORIA PRODUTOS DE INVESTIMENTOS
Responsável pela criação e acompanhamento dos produtos, além da elaboração do
orçamento de recursos, identificando oportunidades e planejando a oferta de produtos
de investimento e previdência por meio de distribuição tática e estratégica,
desenvolvendo soluções para a assessoria financeira alinhada à proposta de valor de
cada segmento e em cada canal de negociação.
DIRETORIA PRIVATE BANK
Responsável pela estratégia comercial, buscando adequar a proposta de valor e oferta
Private às necessidades dos clientes, através de um amplo portfólio de produtos de
investimentos, assessoria financeira e serviços de banking.
DIRETORIA DE CONTROLE DE RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ
Responsável pela metodologia, gestão e controle de risco da atividade de gestão de
recursos, incluindo risco de mercado, liquidez e apreçamento de ativos.
DIRETORIA SECURITIES & FUND SERVICES
Responsável por identificar riscos e soluções que contribuam para melhores práticas
nas áreas de negócio, por meio das atividades de gestão e controle de riscos fiduciários,
enquadramento dos fundos, monitoramento de prestadores de serviços, apreçamento
de ativos de fundos estruturados e provisões de crédito em fundos.
DIRETORIA EXECUTIVA DE RISCO OPERACIONAL E COMPLIANCE
Composta pela Diretoria de Controles Internos e Riscos Operacionais, responsável pela
definição dos métodos para identificação, avaliação e monitoramento do grau de
exposição a riscos operacionais e gestão de controles internos, pela Diretoria de
Compliance Corporativo, responsável pelos processos para aderência (interna e
externa) dos processos realizados pelas áreas às legislações e regulamentações
vigentes, e pela Diretoria de Segurança Corporativa, responsável pela governança e
processos de prevenção a atos ilícitos, segurança da informação e segurança
patrimonial do Conglomerado Itaú Unibanco.
COMITÊ DE AVALIAÇÃO DE GESTORES EXTERNOS - CAGE
O Comitê tem como objetivo avaliar gestores externos (novas casas ou renovação) que
poderão disponibilizar fundos para investimento dos fundos geridos pela Itaú DTVM.
Esta avaliação deve se basear na estrutura de gestão, administrador, custodiante,
controlador, princípios fiduciários adotados, gestão e controle de riscos, tratamento de
conflitos de interesse e valor agregado no retorno da carteira do cliente.
COMITÊ TÉCNICO DE ANÁLISE DE FUNDOS - CTAF
O Comitê tem como objetivo avaliar e aprovar os fundos de investimentos, FII, fundos
de índice, fundos offshore e demais fundos das gestoras aprovadas no CAGE, para
compor a carteira dos fundos geridos pela Itaú DTVM, de acordo com cada estratégia.
Esta avaliação deve se basear nas características e performance dos fundos, além dos
pareceres das áreas envolvidas.
COMITÊ DE CRÉDITO
Responsável por avaliar e aprovar risco de crédito de emissões públicas e privadas para
potencial alocação nos fundos de investimento, propor e revisar classificação de risco
e limites de crédito de emissores financeiros e não financeiros.
COMITÊ DE APREÇAMENTO E RISCOS
Este comitê tem por objetivo definir e/ou revisar as taxas dos títulos de crédito privado,
discutir modelos de apreçamento de alguns ativos ou derivativos e aprovar novos
cenários de stress.
COMITÊ INTERNO DE RISCOS
Este comitê é um fórum integrado de riscos de mercado, liquidez, crédito e operacional,
onde são feitos reporte dos status dos planos de ação para os eventos de riscos
priorizados e dos principais apontamentos de Auditorias e Reguladores.
b. em relação aos comitês, sua composição, frequência com que são realizadas
suas reuniões e a forma como são registradas suas decisões
COMITÊ DE AVALIAÇÃO DE GESTORES EXTERNOS – CAGE
Participam do Comitê os responsáveis pelas áreas de Gestão, Risco e Compliance. O
comitê ocorre a cada dois meses, podendo ter frequência maior ou menor, conforme
demanda. Suas decisões são registradas em atas e divulgadas às áreas interessadas.
COMITÊ TÉCNICO DE ANÁLISE DE FUNDOS - CTAF
Participam do Comitê os responsáveis pelas áreas de Gestão, Risco, Fiduciário e
Jurídico. Suas decisões são registradas por meio de pauta e ata de reunião. O Comitê
reúne-se semanalmente, podendo ter frequência maior ou menor, de acordo com a
demanda.
COMITÊ DE CRÉDITO
Participam do Comitê os responsáveis pela área de Gestão e integrantes das equipes
de Gestão, Risco de Crédito, Administração Fiduciária e Análise de Crédito, e suas
decisões são registradas por meio de pauta e ata de reunião. O Comitê ocorre
semanalmente, podendo ser convocado em periodicidade diversa,
extraordinariamente.
COMITÊ DE PRODUTOS DE INVESTIMENTOS
Participam deste comitê representantes das áreas de Gestão, Produtos, Comercial,
Risco, Compliance, Jurídico e Operacional, responsáveis pela aprovação de novos
produtos, de gestão Itaú DTVM, bem como revisão da definição e estratégias dos
produtos existentes. O Comitê ocorre mensalmente, e suas decisões são registradas
por meio de pauta e ata de reunião.
COMITÊ DE APREÇAMENTO E RISCOS
Participam do comitê representantes das áreas de Risco, Administração Fiduciária e de
Operações, ocorrendo no máximo a cada dez dias úteis, e suas decisões são registradas
por meio de pauta e ata de reunião.
COMITÊ INTERNO DE RISCOS
Participam do comitê os diretores de Controles Internos e Riscos, Riscos de Mercado e
Liquidez, seus representantes, e responsáveis das áreas de negócio, além de
convidados como Auditoria e Segurança Corporativa. O comitê ocorre a cada 45 dias,
e suas decisões são registradas por meio de pauta e ata de reunião.
c. em relação aos membros da diretoria, suas atribuições e poderes individuais
Conforme estatuto social, compete aos membros da diretoria: (i) cumprir e fazer
cumprir as diretrizes e deliberações da Assembleia Geral; (ii) promover o exercício das
atividades da Companhia; (iii) representar a Companhia e administrar seus negócios; e
(iv) declarar e distribuir, “ad referendum” da Assembleia Geral, dividendos
intermediários, intercalares e/ou juros sobre o capital próprio. Compete ao Diretor
Presidente: (i) convocar e presidir as reuniões da Diretoria, nas quais tem voto de
qualidade; (ii) supervisionar a atuação da Diretoria; (iii) estruturar as atividades da
Companhia; e (iv) estabelecer normas internas e operacionais. Aos diretores compete
o desempenho das tarefas que lhes forem atribuídas pelo Diretor Presidente em áreas
específicas da Sociedade. Dois diretores em conjunto terão poderes para decidir sobre
a instalação, extinção e remanejamento de dependências.
8.2. Caso a empresa deseje, inserir organograma da estrutura administrativa da
empresa, desde que compatível com as informações apresentadas no item 8.1.
Não se aplica.
8.3. Em relação a cada um dos diretores de que tratam os itens 8.4, 8.5, 8.6 e 8.7 e
dos membros de comitês da empresa relevantes para a atividade de administração de
carteiras de valores mobiliários, indicar, em forma de tabela:
a. nome
b. idade
c. profissão
d. CPF ou número do passaporte
e. cargo ocupado
f. data da posse
g. prazo do mandato
h. outros cargos ou funções exercidos na empresa
Diretor responsável pela administração de carteiras de valores mobiliários:
Nome: RUBENS LUIZ DOS SANTOS HENRIQUES
Idade: 34
Profissão: Engenheiro
CPF ou número do passaporte: 311.722.268-57
Cargo Ocupado: Diretor
Data da Posse: 18/07/2016
Prazo do Mandato: Indeterminado
Outros Cargos: Não há
Diretor responsável pela implementação e cumprimento de regras, políticas,
procedimentos e controles internos:
Nome: EDUARDO HIROYUKI MIYAKI
Idade: 45
Profissão: Bancário
CPF ou número do passaporte: 159.822.728-92
Cargo Ocupado: Diretor
Data da Posse: 01/06/2017
Prazo do Mandato: Indeterminado
Outros Cargos: Não há
8.4. Em relação aos diretores responsáveis pela administração de carteiras de
valores mobiliários, fornecer:
a. currículo, contendo as seguintes informações:
RUBENS LUIZ DOS SANTOS HENRIQUES
i. cursos concluídos;
Harvard Business Alumni – General Management Program – 2016
Engenharia Eletrônica, Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA – 2006
ii. aprovação em exame de certificação profissional
Certificado de Gestores da ANBIMA – CGA – 2010
Chartered Alternative Investment Analyst – CAIA – 2008
iii. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos,
indicando:
nome da empresa
cargo e funções inerentes ao cargo
atividade principal da empresa na qual tais experiências
ocorreram
datas de entrada e saída do cargo
Cargo: Diretor
Responsável perante a CVM pela atividade de gestão de recursos da Itaú DTVM
Setembro/2013 – Atual – Conglomerado Itaú Unibanco
Cargo: Superintendente
• Responsável pela área de Fund of Funds no Brasil e no exterior;
• Responsável final pela gestão de todos os portfolios, investindo em diversas classes
de ativos e instrumentos financeiros;
• Responsável pelos Comitês Local e Internacional de Seleção de Gestores e Fundos
de investimento.
Março/2007 a Agosto/2013 – Conglomerado Itaú Unibanco
Cargo: Gerente
Área de atuação: Asset Management – Fund of Funds
• Responsável pela gestão dos portfolios locais de clientes dos canais Private,
Institucional e Varejo;
• Responsável pelo processo de análise e due diligence nos investimentos locais em
gestores Multimercados e Renda Variável;
• Membro do Comitê Local de Seleção de Gestores e Fundos de investimento.
8.5. Em relação ao diretor responsável pela implementação e cumprimento de
regras, políticas, procedimentos e controles internos e desta Instrução, fornecer:
a. currículo, contendo as seguintes informações:
EDUARDO HIROYUKI MIYAKI
i. cursos concluídos;
Engenharia Civil – USP SP (1994)
Especialização em Saneamento - Gundai Federal University Japão (1996)
CEAG - Especialização em Administração – FGV SP (1998)
Full-time MBA – Finance and International Business – Stern School/NYU EUA (2003)
ii aprovação em exame de certificação profissional (opcional)
CIA – Certified Internal Auditor – Institute of Internal Auditors – The IIA (2004)
CFSA – Certified Financial Services Auditor - Institute of Internal Auditors – The IIA
(2004)
ICSS – Instituto de certificação Institucional e dos Profissionais de Seguridade Social
(2017)
ii. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos,
indicando:
nome da empresa
cargo e funções inerentes ao cargo
atividade principal da empresa na qual tais experiências
ocorreram
datas de entrada e saída do cargo
Cargo: Diretor
Responsável perante a CVM pela implementação e cumprimento de regras, políticas,
procedimentos e controles internos e da Instrução CVM 558/15 e de gestão de risco do
Itaú Unibanco.
2010 – Atual – Conglomerado Itaú Unibanco
Cargo: Diretor
• Responsável por Controles Internos e Compliance de todo Conglomerado Itaú
Unibanco (março 2017 a Atual)
• Responsável pelas atividades de auditoria interna com o objetivo de apresentar
opinião sobre a efetividade do gerenciamento de riscos, adequação dos controles
e cumprimentos de normas e regulamentos associados às operações (2010/2017)
2004 a 2010 – Itaú Unibanco
Cargo: Superintendente
• Atuação nas áreas de Auditoria Interna, operações e processos corporativos.
• Auditor interno das áreas comerciais de varejo do Banco, incluindo produtos como
cartão de crédito, imobiliário, crédito veículos, entre outros.
• Desenvolvimento de equipes com foco em avaliações de modelos de risco de
crédito, mercado e liquidez (Basiléia II) e grupos de auditoria contínua.
2003 a 2004 – Itaú Unibanco
Cargo: Gerente
• Responsável por criar equipe especializada em avaliações de processos de
tesouraria, serviços ao mercado de capitais e de produtos de seguros/previdência.
8.6. Em relação ao diretor responsável pela gestão de risco, caso não seja a mesma
pessoa indicada no item anterior, fornecer:
a. currículo, contendo as seguintes informações:
EDUARDO HIROYUKI MIYAKI (conforme 8.5 acima)
i. cursos concluídos;
ii. aprovação em exame de certificação profissional
iii. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos,
indicando:
nome da empresa
cargo e funções inerentes ao cargo
atividade principal da empresa na qual tais experiências
ocorreram
datas de entrada e saída do cargo
8.7. Em relação ao diretor responsável pela atividade de distribuição de cotas de
fundos de investimento, caso não seja a mesma pessoa indicada no item 8.4, fornecer:
i. cursos concluídos;
ii. aprovação em exame de certificação profissional
iii. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos,
indicando:
nome da empresa
cargo e funções inerentes ao cargo
atividade principal da empresa na qual tais experiências
ocorreram
datas de entrada e saída do cargo
nome da empresa
cargo e funções inerentes ao cargo
atividade principal da empresa na qual tais experiências
ocorreram
datas de entrada e saída do cargo
Não se aplica.
8.8. Fornecer informações sobre a estrutura mantida para a gestão de recursos,
incluindo:
a. quantidade de profissionais
17
b. natureza das atividades desenvolvidas pelos seus integrantes
A Itaú DTVM é responsável pela análise e aprovação de fundos e gestores externos,
cuja análise na ótica de gestão é realizada por uma equipe profissionais certificados,
bem como a gestão diária dos fundos.
c. os sistemas de informação, as rotinas e os procedimentos envolvidos
Os principais são: Bloomberg, Quantum e Broadcast. Além desses serviços, a empresa
dispõe de outros sistemas para apoio a gestão. O Charles River é a principal plataforma
de auxílio à gestão que oferece total integração entre as áreas de Risco, Suporte à
Gestão e Gestão. Outros sistemas proprietários também são utilizados.
As rotinas incluem controle de caixa, rebalanceamento dos portfólios e implementação
de novos mandatos. Todas operações são executadas através do sistema Charles River
e seguem políticas de investimento específicas de cada mandato cadastradas em
sistema interno.
8.9. Fornecer informações sobre a estrutura mantida para a verificação do
permanente atendimento às normas legais e regulamentares aplicáveis à atividade e para
a fiscalização dos serviços prestados pelos terceiros contratados, incluindo:
a. quantidade de profissionais
28
b. natureza das atividades desenvolvidas pelos seus integrantes
Gestão do ambiente normativo e atendimento a reguladores (captura de novas
normas, avaliação de impacto do normativo ao negócio, coordenação de grupos de
trabalho, gestão dos planos de ação para aderência, aprovação de projetos de TI
(regulatório), reporte de informações gerenciais de compliance, atendimento de
requisições de órgãos (auto)reguladores e ações de fiscalização, acompanhamento do
fluxo de respostas). Avaliação do ambiente de controle, compliance, segurança da
informação e continuidade, bem como gestão de riscos operacionais, mercado, crédito
e liquidez de parceiros contratados para distribuição de fundos e intermediação de
valores mobiliários.
Responsável pela análise e controle de riscos fiduciários de todos os produtos geridos
pela Itaú DTVM, análise de produtos e de mandatos, participando dos respectivos
processos de aprovação, atuação em situações que geram riscos fiduciários e
regulatórios, desenvolvimento de metodologia e controle de enquadramento dos
fundos e atuação no processo de Proxy Voting.
c. os sistemas de informação, as rotinas e os procedimentos envolvidos
A Plataforma IBM® OpenPages® GRC é o sistema onde as atividades de controles
internos, compliance e riscos operacionais são documentados.
Charles River Investment Manager System (CRIMS) no processo de enquadramento dos
fundos; SAC, Economática, Bloomberg como sistemas de apoio e base de dados, além
de sistemas proprietários.
O processo de controle de enquadramento é realizado diariamente para os fundos de
investimento através da análise das posições dos fundos em comparação às
especificações de cada produto do ponto de vista regulatório, de regulamento e
mandato. Caso seja evidenciado descumprimento, o apontamento será registrado no
sistema de follow up de desenquadramentos para acompanhamento, e reportado ao
gestor do fundo e à CVM.
d. a forma como a empresa garante a independência do trabalho executado
pelo setor
Os profissionais envolvidos no processo não reportam para os gestores ou
administradores de fundos.
8.10. Fornecer informações sobre a estrutura mantida para a gestão de riscos,
incluindo:
a. quantidade de profissionais
12
b. natureza das atividades desenvolvidas pelos seus integrantes
Gestão e controle de risco de mercado, crédito e liquidez para as carteiras de valores
mobiliários que a Itaú DTVM atue como gestor de recursos.
c. os sistemas de informação, as rotinas e os procedimentos envolvidos
Risco de mercado: Sophis/Fusion Invest (fornecedor Misys) e fornecedor externo.
O processo de gestão e controle de risco de mercado por meio do Sophis é realizado
diariamente para as carteiras de valores mobiliários com base na posição de
fechamento do dia anterior. O sistema calcula o risco de mercado, e caso o resultado
extrapole o limite definido internamente para cada produto, o apontamento será
registrado no sistema de follow up de desenquadramentos para acompanhamento.
O cálculo do risco de mercado realizado pelo fornecedor externo é realizado
semanalmente e controlado pela Itaú DTVM por meio de relatório com abertura de
fundos investidos, de forma a ter mais precisão no cálculo de Valor em Risco e Stress
Test.
Risco de liquidez: Sistema proprietário.
O processo de controle de liquidez é realizado diariamente para os fundos de
investimento com base na posição de fechamento do dia anterior. O sistema calcula o
índice de liquidez (valor dos ativos passíveis de liquidação financeira disponível no
prazo de pagamento de resgates). O processo de controle de Descasamento Ativo-
Passivo em condições normais e cenários de stress é calculado e reportado
semanalmente e no último dia do mês.
DCRML analisa e reporta os apontamentos de liquidez por e-mail para a equipe de
gestão da carteira, equipe de risco, Diretor de Gestão e Diretor de Risco.
Caso o resultado fique abaixo da liquidez mínima requerida em definição interna, o
apontamento será registrado no sistema de follow up de desenquadramentos para
acompanhamento.
Risco de Crédito: CRIMS
O processo de controle de risco de crédito dos fundos com investimento em ativos de
crédito geridos pela Itau DTVM é realizado diariamente em duas etapas: 1º CRIMS on
line e 2º CRIMS batch. Na primeira etapa, o gestor pode verificar se a compra ou venda
dos ativos de crédito está condizente com os parâmetros de controle da política de
crédito ou da definição interna de cada produto. Na segunda etapa, o administrador
fiduciário verifica no dia seguinte se há desenquadramentos de regras de concentração
e exposição por rating e prazo conforme definição interna de comitê de produtos. Caso
haja algum desenquadramento é realizado registro em workflow interno para
acompanhamento.
d. a forma como a empresa garante a independência do trabalho executado
pelo setor
Os profissionais envolvidos no processo não reportam para os gestores ou
administradores de fundos.
8.11. Fornecer informações sobre a estrutura mantida para as atividades de tesouraria,
de controle e processamento de ativos e da escrituração de cotas, incluindo:
a. quantidade de profissionais
b. os sistemas de informação, as rotinas e os procedimentos envolvidos
c. a indicação de um responsável pela área e descrição de sua experiência na
atividade
Não se aplica.
8.12. Fornecer informações sobre a área responsável pela distribuição de cotas de
fundos de investimento, incluindo:
a. quantidade de profissionais
b. natureza das atividades desenvolvidas pelos seus integrantes
c. programa de treinamento dos profissionais envolvidos na distribuição de
cotas
d. infraestrutura disponível, contendo relação discriminada dos equipamentos e
serviços utilizados na distribuição
e. os sistemas de informação, as rotinas e os procedimentos envolvidos
Não se aplica.
8.13. Fornecer outras informações que a empresa julgue relevantes
Além das áreas descritas nos itens 8.8 a 8.12, estão envolvidas na gestão de carteiras
de valores mobiliários as áreas de Produtos e Middle-Office da Gestão.
9. Remuneração da empresa
9.1. Em relação a cada serviço prestado ou produto gerido, conforme descrito no item
6.1, indicar as principais formas de remuneração que pratica
A receita da empresa relacionada aos serviços abrangidos pela ICVM 558/15 advém da
taxa de administração, taxa de performance, taxa de entrada e taxa de saída, quando
aplicável, dos fundos de investimentos.
9.2. Indicar, exclusivamente em termos percentuais sobre a receita total auferida nos
36 (trinta e seis) meses anteriores à data base deste formulário, a receita proveniente,
durante o mesmo período, dos clientes em decorrência de:
a. taxas com bases fixas
72,60%
b. taxas de performance
27,40%
c. taxas de ingresso
0,0%
d. taxas de saída
0,0%
e. outras taxas
0,0%
9.3. Fornecer outras informações que a empresa julgue relevantes
10. Regras, procedimentos e controles internos
10.1. Descrever a política de seleção, contratação e supervisão de prestadores de
serviços
Não se aplica.
10.2. Descrever como os custos de transação com valores mobiliários são
monitorados e minimizados
Os custos com corretagem são monitorados diariamente por equipe responsável pela
informação, considerando o montante pago pelos fundos para cada corretora
relativamente ao volume de operações. Os gestores dos fundos selecionam corretoras
com base nos critérios descritos anteriormente, buscando sempre a melhor relação
custo-benefício para os fundos, conforme abaixo.
10.3. Descrever as regras para o tratamento de soft dollar, tais como recebimento de
presentes, cursos, viagens etc.
A Itaú DTVM entende como “soft dollars” a prática de mercado na qual gestores de
fundos utilizam a taxa de corretagem paga pelos clientes para obter, junto às
corretoras com as quais operam, produtos e/ou serviços relacionados à execução de
ordens e à análise de valores mobiliários (feeders, corporate access, conferências,
sistemas para cálculo de risco de mercado, assinatura de periódicos, etc).
A Itaú DTVM possui regras não restritivas a respeito de soft dollars. Não obstante,
possui um processo robusto de avaliação de corretoras, acima descrito, por meio do
qual persegue sempre a melhor relação custo-benefício na contratação de serviços de
intermediação de operações, bem como controles para monitorar e limitar a
concentração de operações entre intermediários.
Adicionalmente à política de soft dollars, a Itaú DTVM também tem um código de
conduta e políticas internas que estabelecem as regras para que as cortesias (ex.
brindes, presentes, convites para eventos esportivos, culturais e artísticos, etc.)
eventualmente oferecidas ou concedidas aos colaboradores da Itaú DTVM não
influenciem o processo de tomada de decisão de contratação de quaisquer prestadores
de serviço, incluindo-se aí os intermediários de operações.
10.4. Descrever os planos de contingência, continuidade de negócios e recuperação
de desastres adotados
O Programa de Continuidade de Negócios do Itaú Unibanco tem por objetivo se
antecipar e responder em um nível aceitável a eventos que possam interromper suas
atividades essenciais. Ele estabelece o Plano de Continuidade de Negócios (PCN) que
são procedimentos modulares à disposição para utilização em eventuais incidentes.
Abaixo estão as descrições/características dos planos existentes:
- Plano de Disaster Recovery: foco na recuperação de seu data center primário,
assegurando a continuação do processamento de sistemas críticos dentro de períodos
mínimos pré-estabelecidos;
- Plano de Contingência de Local de Trabalho: colaboradores responsáveis pela
execução de funções críticas contam com instalações alternativas, para conduzirem
suas atividades em caso de indisponibilidade dos prédios em que trabalham
diariamente;
- Plano de Emergência: procedimentos destinados a minimizar os efeitos de situações
emergenciais que possam ter impactos sobre as instalações do Itaú Unibanco, com foco
preventivo;
- Plano de Contingência de Processos: alternativas (Planos B) para execução de
processos críticos identificados nas áreas de negócio.
Para avaliar a eficiência das ações de contingenciamento frente aos cenários de
interrupção descritas nos planos e identificar pontos de melhoria, são realizados testes,
cuja periodicidade varia conforme o plano, sendo realizado, minimamente,
anualmente.
No intuito de manter as soluções de continuidade alinhadas aos requerimentos de
negócios (processos, recursos mínimos para execução, exigências legais, etc.), o
Programa prevê a aplicação das seguintes análises para entendimento da instituição:
- Análise de Impacto nos Negócios (BIA): avaliação da criticidade e exigência de
recuperação dos processos que suportam a entrega de produtos e serviços. Por meio
desta análise, são definidas as prioridades de retomada do ambiente de negócio;
- Avaliação de Vulnerabilidades e Ameaças (AVA): identificação das ameaças às
localidades, onde os prédios utilizados pelo Itaú Unibanco estão localizados.
Adicionalmente a instituição conta com o Programa Corporativo de Gerenciamento de
Crises implantado de forma corporativa, que visa gerenciar eventos de interrupção de
negócios, desastres naturais, impactos ambientais, sociais,
infraestrutura/operacionais (incluindo tecnologia da informação) ou qualquer outra
natureza que ameacem a imagem e a reputação e/ou a viabilidade de seus processos
perante seus colaboradores, clientes, parceiros estratégicos e reguladores, com
respostas tempestivas e integradas.
10.5. Descrever as políticas, práticas e controles internos para a gestão do risco de
liquidez das carteiras de valores mobiliários
Os processos de controle de risco de liquidez devem observar rigorosamente os
princípios definidos abaixo, segundo os quais a estrutura de gestão e controle de risco
de liquidez para carteiras de valores mobiliários deve:
- assegurar que os processos e sistemas adotados para medir, monitorar e controlar a
exposição ao risco de liquidez sejam compatíveis com a natureza e a complexidade das
operações;
- assegurar que a dimensão da exposição a risco esteja adequada a cada carteira de
valores mobiliários, abrangendo todas as fontes de risco de liquidez;
- gerar relatórios tempestivos de exposição de riscos para as unidades de negócios e
para a diretoria da instituição.
Os limites de risco de liquidez são modelados pela Área de Risco em consonância com
o mandato de cada produto. O valor de limite deverá ser alinhado entre as Áreas de
Risco, Gestão e Produtos.
O controle de Índice de Liquidez é realizado diariamente, pela área de risco, para as
carteiras de valores mobiliários, em consonância com o mandato de cada produto e
com base na posição de fechamento do dia anterior.
O Controle de Descasamento Ativo-Passivo em condições normais e cenários de stress
calculado é reportado semanalmente e no último dia do mês.
DCRML analisa e reporta os apontamentos de liquidez por e-mail para a equipe de
gestão da carteira, equipe de risco, Diretor de Gestão e Diretor de Risco.
O processo de envio de desenquadramentos de exposição excessiva ou inobservância
dos limites de risco de liquidez relativamente a cada produto é realizado através de
registro interno em sistema proprietário. As áreas de negócio respondem com a
justificativa do ocorrido, data prevista de reenquadramento e/ou um plano de ação,
competindo à área de risco avaliar o plano de ação proposto e acompanhar a sua
efetivação.
Os apontamentos e justificativas são consolidados e apresentados no relatório mensal
para o Diretor de Riscos e Diretor de Gestão para ciência, assim como as ações de
fiscalização e ofícios-alerta.
No Comitê Interno de Risco Operacional são apresentados os apontamentos mensais e
a reavaliação de casos em critério de exclusão e, se necessário, ratificados. As
estatísticas de ações de fiscalização e ofícios-alerta também são apresentadas para
acompanhamento da volumetria, assim como da classificação dos questionamentos
dos reguladores e eventuais planos de ação decorrentes.
10.6. Descrever as políticas, as práticas e os controles internos para o cumprimento
das normas específicas de que trata o inciso I do art. 30, caso decida atuar na
distribuição de cotas de fundos de investimento de que seja administrador ou
gestor
Não se aplica.
10.7. Endereço da página do administrador na rede mundial de computadores na qual
podem ser encontrados os documentos exigidos pelo art. 14 desta Instrução
Os documentos podem ser acessados através do link:
http://itau.com.br/investimentos-previdencia/fundos/informacoes-cotistas/
11. Contingências
11.1. Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam
sob sigilo, em que a empresa figure no polo passivo, que sejam relevantes para
os negócios da empresa, indicando:
a. principais fatos
Não houve.
b. valores, bens ou direitos envolvidos
Não houve.
11.2. Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam
sob sigilo, em que o diretor responsável pela administração de carteiras de
valores mobiliários figure no polo passivo e que afetem sua reputação
profissional, indicando:
a. principais fatos
Não houve.
b. valores, bens ou direitos envolvidos
Não houve.
11.3. Descrever outras contingências relevantes não abrangidas pelos itens anteriores
Não houve.
11.4. Descrever condenações judiciais, administrativas ou arbitrais, transitadas em
julgado, prolatadas nos últimos 5 (cinco) anos em processos que não estejam sob sigilo,
em que a empresa tenha figurado no polo passivo, indicando:
a. principais fatos
Não houve.
b. valores, bens ou direitos envolvidos
Não houve.
11.5. Descrever condenações judiciais, administrativas ou arbitrais, transitadas em
julgado, prolatadas nos últimos 5 (cinco) anos em processos que não estejam sob sigilo,
em que o diretor responsável pela administração de carteiras de valores mobiliários
tenha figurado no polo passivo e tenha afetado seus negócios ou sua reputação
profissional, indicando:
a. principais fatos
Não houve.
b. valores, bens ou direitos envolvidos
Não houve.
12. Declarações adicionais do diretor responsável pela administração,
informando sobre:
a. acusações decorrentes de processos administrativos, bem como punições
sofridas, nos últimos 5 (cinco) anos, em decorrência de atividade sujeita ao
controle e fiscalização da CVM, Banco Central do Brasil, Superintendência
de Seguros Privados – SUSEP ou da Superintendência Nacional de
Previdência Complementar – PREVIC, incluindo que não está inabilitado ou
suspenso para o exercício de cargo em instituições financeiras e demais
entidades autorizadas a funcionar pelos citados órgãos
b. condenações por crime falimentar, prevaricação, suborno, concussão,
peculato, “lavagem” de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores,
contra a economia popular, a ordem econômica, as relações de consumo, a
fé pública ou a propriedade pública, o sistema financeiro nacional, ou a pena
criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos,
por decisão transitada em julgado, ressalvada a hipótese de reabilitação
c. impedimentos de administrar seus bens ou deles dispor em razão de decisão
judicial e administrativa
d. inclusão em cadastro de serviços de proteção ao crédito
e. inclusão em relação de comitentes inadimplentes de entidade administradora
de mercado organizado
f. títulos contra si levados a protesto
Vide Anexo III a este Formulário de Referência.
ANEXO II - ORGANOGRAMA DO GRUPO ECONÔMICO