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 SPCF 6º CONGRESSO FLORESTAL NACIONAL, Ponta Delgada, Outubro 2009 

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  • 7/22/2019 ACTAS Congresso

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    SPCF

    6 CONGRESSO FLORESTAL NACIONAL, Ponta Delgada, Outubro 2009

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    TEMAS1 FFLLOORREESSTTAA,,AAMMBBIIEENNTTEEEEBBIIOODDIIVVEERRSSIIDDAADEE2 FFLLOORREESSTTAAEERREECCUURRSSOOSSGGEENNTTIICCOOSS3 FFLLOORREESSTTAAEEPPRROOTTEECCOO4 FFLLOORREESSTTAA,,CCOOMMPPEETTIITTIIVVIIDDAADDEEEEIINNDDSSTRRIIAA5 FFLLOORREESSTTAAEEEENNEERRGGIIAA

    6 FFLLOORREESSTTAAEEGGEESSTTOOMMUUNNIICCIIPPAALL7 FFLLOORREESSTTAA,,PPOOLLTTIICCAAEEDDEESSEENNVV..RRUURRAALL

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    LISTA DE COMUNICAESTEMA 1

    Orais

    Silvopastoral Systems: a Contribution to Mitigation of Greenhouse Gas Emissions (CO2and CH4) 11Fernndez-Nuez, R.; Rigueiro-Rodrguez, A.; Mosquetera-Losada, M.R

    Localizao e Caracterizao de Povoamentos Mistos em Portugal Continental com Base no InventrioFlorestal Nacional 20Canelas, J.; Godinho, P.; Lopes, D.M.; Luis, J.S.

    Grupo APFCertifica Uma Gesto de Futuro 29Santos Silva, M.C.; Barata, C.A.; Ribeiro da Cunha, M.

    Estimativa do Sequestro Anual de Carbono da Floresta de Eucalipto e Pinheiro Bravo em Portugal deAcordo com o Protocolo de Quioto 36

    Tom, M.; Baptista Coelho, M.; Soares, P.Emisses de Dixido de Carbono de Origem Fssil Associado Floresta de Eucalipto e Pinheiro Bravo 45Dias, A.C.; Arroja, L.; Capela, I.

    Eddy Covariance Fluxes and Gas Exchange Manuseaments can Improve Carbon Balance Estimates byProcess Based Models in Forest Ecosystem 55Minunno, F.; Cerasoli, S.; Mateus, J.; Pita, G.; Rodrigues, A.; Pereira, J.S.

    Pinus sylvestrisL. de Origem Autctone em Portugal: Crnica de uma Reapario Anunciada? 69Almeida, L.R.; Fernandes, M.M.

    Presena de Taxus baccatanos Aores 78Ferreira, R.; Simeone, M.C.; Schirone, A.; Piredda, R.; Vessela, F.; Schirone, B.

    Monitorizao da Abundncia da Codorniz na Ilha de So Miguel 89

    Leito, M.; Rodrigues, T.; Jesus, A.; Gonalves, D.Gesto de Recursos Cinegticos no Arquiplago dos Aores - Colaborao DRRF - CIBIO/UP 90Gonalves, D.; Lima, H.F.; Alves, P.C.; Mendes, J.

    O Carbono nos Solos Florestais de Portugal Continental e Relaes com Factores Ambientais 91Martins, A.; Raimundo, F.; Duarte, J.; Farropas, L.; Mano, R.; Sousa, V.; Loureno, M.; Aranha, J.; Madeira, M.

    Posters

    O FOREST-BGC no Estudo de Dinmicas de Carbono em Eucaliptais com Recurso a ImagensLANDSAT TM 101Nunes, LC.; Lopes, D.M.

    Simulao de Impactos das Alteraes Climticas na Produo Primria Lquida de Povoamentos deEucalipto e Pinheiro Bravo no Norte de Portugal 108

    Lopes, D.; Nunes, L.; Rodrigues, A.; Gomes, C.; Pereira, M.; Teixeira, A.; Fernandes, C.; Brito, C.Danos Provocados pelo Fogo sobre a Vegetao Natural em uma Floresta Primria no Estado do Acre,Amaznia Brasileira 116Araujo, H.B.; Oliveira, L.C.

    Anlise Espacial da Mortalidade do Sobreiro em S. Bartolomeu da Serra (Santiago do Cacm) 123Costa, A.; Pereira, H.; Madeira, M.

    Distribuio de Espcies de Palmeiras em Diferentes Tipologias Florestais e seu Potencial para Manejo naAmaznia Ocidental 130Oliveira, L.C.; Araujo, H.J.

    Avaliao da Capacidade de Fixao de Carbono em Povoamentos Mistos no Norte de Portugal 140Lopes, D.; Nunes, L.; Godinho, P.; Bento, J.; Patrcio, M.S.; Gonalves, C.; Oliveira, .; Monteiro, M.L.; Lus, J.S.;Rego, F.

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    Efeito do Destroamento ou da Remoo das Infestantes e da Fertilizao no Crescimento de PinheiroBravo e da Vegetao do Sob Coberto 142Xavier, R.; Pires, A.L.

    Macrofungos no Parque Natural de Montesinho: Diversidade, Conservao e Utilizao Sustentvel 149Rodrigues, A.P.

    A Gesto de Bosques Autctones no Parque Natural de Montesinho: Casos Prticos de Interveno 164Rodrigues, A.P.

    Medio e Modelao da Intercepo da Precipitao num Povoamento de Pinheiro Bravo na Serra doCaramulo 173Fernandes, I.A.; Ferreira, R.S.; Keizer, J.J.

    O Solo como Factor Determinante do Desenvolvimento do Pinhal Bravo nas Dunas do Litoral CentroPortugus 183Oliveira, M.; Gomes, F.; Pscoa, F.; Almeida, A.C.

    Eroso do Solo aps Incndios Florestais a Mltiplas Escalas Espaciais 193Keizer, J.J.; Nunes, J.P.; Fernandes, I.A.; Ferreira, R.S.; Pereira, L.M.; Varela, M.E.; Pereira, V.M.; Santos, A.S.;Malvar, M.C.; Maia, P.A.; Fernandes, H.; Faria, S.; Coelho, C.O.; Vieira, D.C.; Prats, S.A.; Benali, A.; Sande Silva,J.; Magalhes, M.C.; Ferreira, A.J.

    Equaes de Biomassa para Eucalyptus globulusem Portugal: Uma Avaliao do Carbono Envolvido naExplorao Florestal 202Fontes, L.; Tom, M. ;Baptista Coelho, M.

    SIMPLOT Simulador Regional de Eucalipto Baseado em Parcelas de Inventrio 207Barreiro, S.; Tom, M.

    Implementao do Plano Regional de Erradicao e Controlo de Espcies de Flora Invasora em reasSensveis PRECEFIAS, na Regio Autnoma dos Aores 217Bettencourt, M.; Verssimo, E.; Costa, M.; Melo, J.; Pimentel, P.

    Identificao de Lacas Orientais por Pirlise Analtica 219Frade, J.; Graa, J.; Ribeiro, I.; Rodrigues, J.

    Aplicao Qmico-Taxonmica da Pirlise Analtica. Identificao de uma rvore Laqufera 225Frade, J.; Ribeiro, I.; Graa, J.; Vasconcelos, T.; Rodrigues, J.

    Compostagem de Resduos de Curtumes com Resduos Florestais 231Pereira, J.; Viana, H.; Marques, F.; Teixeira, D.; Perdigo, A.; Pinto, A.; Rodrigues, P.

    Regenerao Natural Ps-Fogo em Pinhal Bravo no Vale do Tmega: Respostas aps 5 anos 235Almeida, L.; Aranha, J.; Bento, J.; Fernandes, P.; Fonseca, T.; Lopes, D.; Marques, C.; Rodrigues, J.

    Alometria, Dinmicas da Biomassa e do Carbono Fixado em algumas Espcies Arbustivas de Portugal 244Viana, H.; Fernandes, P.; Rocha, R.; Lopes, D.; Aranha, J.

    Caracterizao da Paisagem Mediterrnica: Estudo de Caso em Vila Nova de Foz Ca 253Gonalves, R.; Teixeira, D.; Barracosa, P.; Viana, H.

    Estado da Arte da Investigao Silvcola de Folhosas de Mdio Crescimento em Povoamentos Puros eMistos 262Monteiro, M.L.; Patrcio, M.S.; Nunes, L.; Pereira, E.

    Serra do Maro: 90 Anos de Regime Florestal 272Crte-Real, L.; Devy-Vareta, N.; Bento, J.

    Persistncia da Correco de Deficincias de Boro em Espcies Florestais 287Bento, J.; Coutinho, J.; Silva, D.

    Caracterizao Biolgica e Molecular de Espcies Bioindicadoras para a Determinao de Zonas deInstabilidade Ecolgica nos Ecossistemas do Aquiplago dos Aores 294Marcelino, J.; Giordano, R.; Soto-Adames. F.; Garcia, P.; Resendes, R.; Silva, L.; Medeiros, A.; Webber, E.; Santos,O.

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    TEMA 2

    Orais

    Estimativa do Parentesco numa Populao de Melhoramento de Eucalyptus globulus atravs deMicrosatlites Nucleares 296Ribeiro, M.M.; Sanchz, L.; Borralho, N.; Marques, C.M.

    Variao da Composio Qumica Dentro e Entre Famlias de Pinus pinasterAiton da Mata Nacional deEscaroupim 305Alves, A.; Santos, A.; Simes, R.; Gaspar, M.J.; Lousada, J.L.; Fevereiro, P.; Aguiar, A.; Rodrigues, J.

    Variabilidade Gentica e Plasticidade Fenotpica de Caracteres Adaptativos em Pinheiro Bravo 310Ala, R.; Majada, J.; Feito, I.; Chambel, M.R.; Climent, J.

    Comparao da Tolerncia ao Frio entre Provenincias de Pinheiro Bravo Mediante Simulao de Geadas 318Chambel, M.R.; Ballesteros, E.; Pardos, M.; Climent, J.

    Ensaios Genticos de Cryptomeria japonicanos Aores 324Belerique, J.; Nbrega, C.; Penacho, L.; Correia, I.;Moutinho, C.; Costa, J.; Silva, E.; Quintela, M.; Faria, C.;

    Almeida, M.H.Novas Perspectivas para o Melhoramento Gentico do Eucalipto em Portugal 325Rezende, G.D.; Arajo, J.A.; Tavares, S.

    Posters

    Estratificar para Estimular a Germinao de Sementes Florestais Tempos de Tratamento e Regime deTemperatura 329Pinto, G.

    A Enxertia do Castanheiro em Carvalho 335Conceio, R.; Barracosa, P.; Viana, H.; Costa, D.T.

    TEMA 3

    Orais

    A Frequncia dos Incndios e a Eroso dos Solos O Caso da Serra Cabreira 339Leite, F.F.; Gonalves, A.B.

    Modelos de Combustvel Florestal para Portugal 348Fernandes, P.M.; Gonalves, H.; Loureiro, C.; Fernandes, M.M.; Costa, T.; Cruz, M.G.; Botelho, H.

    O Impacto dos Critrios Econmicos na Gesto do Risco dos Incndios 355Reva, V.; Viegas, D.X.

    Deteco, Identificao e Quantificao do Nemtode-da-Madeira-do-Pinheiro, Bursaphelenchus xylophilus 365

    Abrantes, I.; Fonseca, L.; Conceio, L.; Mota, M.; Barbosa, P.; Vieira, P.; Amorim, A.; Pereira, F.; Asch, B.V.;Moreira, C.; Egas, C.; Pinheiro, M.; Gomes, P.

    O Estado Sanitrio dos Povoamentos de Cryptomeria japonicana Ilha de So Miguel 370Nbrega, C.; Medeiros, V.; Bicudo, N.; Jesus, A.; Belerique, J.; Bragana, H.; Sousa, E.

    Programa de Aco Nacional para Controlo do Nemtodo da Madeira do Pinheiro. Uma Nova Estratgiade Controlo 371Rodrigues, J.M.; Sousa, E.

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    Posters

    A Qualidade dos Dados Dendrocaustolgicos e a Investigao Cientfica O Caso da Serra da Cabreira 382Gonalves, A.B.; Leite, F.F.

    O Nemtodo da Madeira do Pinheiro (NMP) em Portugal Medidas Tomadas e suas Consequncias 389Borges, C.M.C.

    Estado Sanitrio de rvores Urbanas e sua Relao com a Disseminao Area de Fungos 398Ramos, A.P.; Moreira, R.; Caetano, M.F.; Fabio, A.; Fabio, A.

    Utilizao do Cipreste na Salvaguarda da Economia Rural, do Ambiente e da Paisagem Mediterrnica:Preveno e Gesto de Riscos Naturais 406Dias, P.S.S.; Ramos, A.P.; Caetano, M.F.; Varela, J.; Rosendo, J.; Raddi, P.

    Tema 4

    OraisPrimeiro Certificado de Grupo Baseados nos Princpios do FSC, Assistido por uma Ferramenta Web deApoio Gesto Florestal, Geocerne 414Calisto, L.

    Novos Mtodos de Proteco da Madeira 421Esteves, B.; Pereira, H.

    Estudo do Comportamento Mecnico de Vigas Macias e Laminadas de Madeira de Castanho 429Ribeiro, A.S.; Salavessa, E.; Lima, A.M.; Lousada, J.L.

    Potencial Tecnolgico da Madeira de Quercus fagineaLam. para Revestimento de Superfcies 438Ramos, S.; Knapic, S.; Machado, J.S.; Nunes, L.; Pereira, H.

    Valorizao da Madeira Redonda de Pinheiro Bravo 445Morgado, T.; Machado, J.S.; Dias, A.; Cruz, H.; Rodrigues, J.

    Planning and Acquisition of Control Data to Validate Forest Inventory and the Estimation of FuelVariables Derived from LiDAR Data and High Resolution CIR Images 454Pereira, L.G.; Gonalves, G.; Soares, P.; Cambra, S.; Carvalho, S.; Tom, M.

    Acumulao de Carbono nos Produtos Florestais 463Dias, A.C.; Arroja, L.; Capela, I.

    A Certificao Florestal: Estratgia de Competitividade da Produo Florestal Nacional 472Brgido, S.A.

    Certificao Florestal Urgente! 477Guimares, P.; L, J.; Soares, J.

    Posters

    Variao das Componentes da Densidade Entre e Dentro das rvores de Quercus faginea 483Louzada, J.L.; Knapic, S.; Pereira, H.

    Embalagens de Produtos Hortofrutcolas: Sero as Embalagens de Madeira menos Higinicas do que asEmbalagens de Plstico? 493Abrantes, A.; Fernando, A.; Mendes, B

    Predio de Peso de Cortia Extrada ao Nvel da rvore para Cortias com Diferentes Idades de Criao 499Paulo, J.A.; Tom, M.; Tom, J.

    A Produo e Aplicaes do leo de Pinho 500Pestana, M.; Machado, H.; Anjos, O.

    Identificao Anatmica de Madeiras Usadas na Construo das Gaiolas Pombalinas 508Quilh, T.; Tavares, F.; Candeias, P.; Melo, J.; Saporiti, J.

    A Fileira da Resina em Portugal Posicionamento e Competitividade 513Pestana, M.; Palma, A.

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    A Influncia do Cerne do Eucalipto na Produo de Pasta para Papel 525Loureno, A.; Gominho, J.; Pereira, H.

    Inventariao e Caracterizao do Material Lenhoso de Cryptomeria japonicana Ilha do Faial EstudoPreliminar 532Correia, I.; Medeiros, V.; Aranha, J.

    Variabilidade Anatmica da Teca (Tectona grandis) de Timor-Leste 536Cardoso, S.; Sousa, V.; Quilh, T.; Pereira, H.

    Impacto de Modalidades de Gesto do Montado de Sobro na Qualidade da Cortia para a Produo deRolhas e Discos 544Tinoco, I.; Gomes, A.A.; Pestama, M.

    Caracterizao Biomtrica das Fibras da Madeira e Casca deAcacia melanoxylone Eucalyptus globulus 554Tavares, F.; Quilh, T.; Miranda, I.; Bessa, F.; Santos, C.; Pereira, H.

    Estrutura e Caracterizao Anatmica da Madeira de Carvalho-Portugus (Quercus fagineaLam.) 563Sousa, V.B.; Cardoso, S.; Pereira, H.

    New Highly Efficient Method of Polyoxometalate (POM) Catalyzed Ozone Bleaching of Industrial

    Eucalypt (E. globulus) Kraft Pulp 572Shatalov, A.A.; Pereira, H.

    Avaliao de Plantaes de Castanea sativaInstaladas ao Abrigo dos Programas Comunitrios no Distritode Bragana 578Patrcio, M.S.; Nunes, L.F.; Monteiro, M.L.

    Comportamento Higroscpico da Madeira de Quinze Espcies Comercializadas no Brasil 587Oliveira, J.T.; Lovatti, L.P.; Mauri, R.; Duarte, A.P.

    1 Inventrio Florestal da Regio Autnoma da Madeira (IFRAM1) 598Rocha da Silva, P.C.

    Economic Sustainability of Different Cork Oak Forest Management Systems 605Pinheiro, A.C.; Ribeiro, N.A.; Surov, P.; Ferreira, A.G.

    Caracterizao da Composio Qumica da Madeira de Quercus faginea 612Sousa, V.B.; Cardoso, S.; Miranda, I.; Pereira, H.

    Aplicao de Espectroscopia de Infravermelho Prximo (NIR) na Determinao da Densidade Bsica emEstilha deAcacia melanoxylon(R. Br.) 618Santos, A.; Alves, A.; Simes, R.; Simes, R.; Anjos, O.; Tavares, M.; Tavares, F.; Nunes, L.; Knapic, S.; Pereira,H.; Rodrigues, J.

    Avaliao dos Nveis de Rudo em Quatro Modelos de Motosserra 623Carvalho, S.; Viana, H.; Marques, F.

    Influncia dos Parmetros Operacionais nos Resultados do Teor e Composio da Lenhina Obtidos porPirlise Analtica 629Alves, A.; Santos, A.; Simes, R.; Rodrigues, J.

    Aplicao de Espectroscopia de Infravermelho Prximo (NIR) na Determinao do Teor de Lenhina emAmostras de Pinheiro Bravo 638Alves, A.; Santos, A.; Simes, R.; Rodrigues, J.

    Influncia da Preparao da Amostra nos Resultados da Anlise da Composio Qumica da Madeira 641Santos, C.; Alves, A.; Graa, J.; Rodrigues, J.

    Variao Estrutural Quantitativa do Lenho de Eucalyptus dunniide Quatro Idades Provenientes da RegioSul do Brasil 651Oliveira, J.T.; Mauri, R.; Pdua, F.A.

    Caracterizao dos leos Essenciais de Espcies do Gnero Eucalyptusda Mata Experimental doEscaroupim 658Faria, J.M.S.; Sanches, J.; Lima, A.S.; Mendes, M.D.; Figueiredo, A.C.; Trindade, H.; Pedro, L.G.; Barroso, J.G.

    Dinmicas de Crescimento em Povoamentos Mistos de Pinheiro Bravo e Quercneas no Distrito de VilaReal Comparao com Povoamentos Puros 662Rodrigues, M.A.; Lopes, D.M.; Leite, M.S.

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    Estudo de Alternativas Manuteno Tradicional nas Faixas de Proteco s Linhas da Rede Nacional deTransporte de Electricidade 667Matos, I.; Gaspar, J.; Pscoa, F.

    Forest and Fuel Variables Estimation and Digital Terrain Modelling with Airborne Laser Scanning andHigh Resolution Multi-Spectral Images 679Pereira, L.G.; Gonalves, G.; Soares, P.; Tom, M.

    Vendas de Madeira nos Permetros Florestais do Barroso-Padrela. Variao dos Preos e FactoresExplicativos 684Duro, M.R.G.; Bento, J.

    TEMA 5

    Orais

    Capacidade da Deteco Remota na Criao de Mapas de Ocupao de Solos em Sistemas FlorestaisHeterogneos: Estudo de Diferentes Classificadores 696Gomes, P.M.M.; Lopes, D.M.

    Determinao de reas Potenciais para Instalao de Culturas Lenhosas com Fins Energticos no Distritode Bragana 707Amaral, A.; Castro, J.P.; Aranha, J.; Azevedo, J.

    Simulao de Povoamentos de Eucalipto para Produo de Biomassa 715Barreiro, S.; Tom, M.; Soares, P.

    Quantificao da Biomassa Florestal Residual em Povoamentos de Pinheiro Manso na Mata Nacional doEscaroupim 719Soares, P.; Cardoso, S.; Tom, M.; Carvalho, J.L.; Carrasquinho, I.

    Sustentabilidade no Comrcio de Biomassa Florestal 725Silva, T.C.; Carvalho, J.L.

    A Biomassa Verde e Lenhosa dos Espaos Urbanos como Fonte Energtica para os Edifcios Pblicos daCidade de Viseu 733Viana, H.; Pinto, N.; Costa, D.T.; Barracosa, P.

    Posters

    Biomassa e Partio de Carbono emAcacia longifolia 740Morais, M.C.; Freitas, H.

    BIOENERGISA Um Campo Pedaggico de Plantas Bioenergticas 746Gominho, J.; Pereira, H.

    Avaliao do Potencial de Pinus palustrispara Gerao de Energia 750Silva, D.A.; Andrade, C.; Trianoski, R.; Matos, J.L.M.; Rosot, N.C.

    Instalao de um Ensaio de Produo Intensiva de Biomassa Lenhosa para Energia 757

    Miranda, C.; Amaral, A.; Fonseca, F.; Ribeiro, A.C.; Pinto, M.A.; Santos, S.; Castro, J.P.; Patrcio, M.S.; Nunes, L.;Azevedo, J.C.

    Estabelecimento de Modelos Alomtricos para Predio da Biomassa Area deEucalyptus globulus 765Viana, H.; Cardoso, A.; Correia, R.; Lopes, D.; Aranha, J.

    Estabelecimento de Modelos Alomtricos para Predio da Biomassa Area da Pinus pinaster 771Viana, H.; Dias, S.; Marques, C.; Cruz, M.; Lopes, D.; Aranha, J.

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    TEMA 6

    Orais

    Efeitos do Clima, da Poluio Atmosfrica e do Estado Sanitrio das rvores na Produo e nasCaractersticas de Plens Alergisantes 777Fabio, A.; Ramos, A.P.; Caetano, M.F.; Ferreira, M.; Alves, A.; Rodrigues, J.C.; Abreu, F.; Francisco, A.J.;Nogueira, L.; Moreira, R.; Fabio, A.

    Sistema de Anlise para Produo da Cartografia de Perigosidade de Incndio Florestal 786Nunes, G.

    Preservao e Valorizao do Patrimnio Arbreo. Estudos de Avaliao Biomecnica: Estudo de Casos 794Barracosa, P.; Viana, H.; Teixeira, D.; Coimbra, F.

    Controlo das Invasoras Hedychium gardnerianume Gunnera tinctoria em reas Florestais na Ilha de S.Miguel - Aores 802Penacho, M.L.T.; Amaral, R.S.; Malveiro, A.; Machado, C.A.S.; Aranha, J.T.M.

    Posters

    Evoluo na Estrutura Espacial de uma rea Proposta para Paisagem Protegida (1990-2005) Vila Novade Paiva (Portugal) 808Santos, V.; Barracosa, P.; Viana, H.

    Controlo da Invasora Pittosporum undulatumem reas Florestais na Ilha de S. Miguel - Aores 822Penacho, M.L.T.; Amaral, R.S.; Malveiro, A.; Machado, C.A.S.

    TEMA 7

    Orais

    Territrios Comunitrios (Baldios) no Portugal Contemporneo: O Programa Nacional de Valorizao dosTerritrios Comunitrios PNVTC 827Lopes, L.; Crte-Real, L.; Rego, A.J.

    Os Servios Pblicos Florestais tero Razo para Existir? 838Borges, C.M.; Amaral, M.R.

    As Polticas Pblicas Florestais e o Ordenamento Florestal 844Amaral, M.R.

    Novos Modelos de Governana e o Sector Florestal Portugus 850Carvalho, P.O.

    Posters

    O Papel das Folhosas e dos Povoamentos Mistos nos Planos Regionais de Ordenamento Florestal 852Nunes, L.F.; Rego, F.C.; Monteiro, M.L.; Patrcio, M.S.

    reas Florestais Protegidas na Europa 863Almeida, A.F.

    A Percepo da Populao Portuguesa sobre os Incndios Florestais e as suas Causas 873Galante, M.; Alves, P.I.; Cavaco, V.; Miguel, M.

    Anlise de Rentabilidade das reas Submetidas a Regime Florestal 883Machado, H.; Louro, G.

    Procedimentos de Avaliao em Programas e Projectos Florestais. Uma Aplicao para a NUT Cvado 890Silva, I.M.; Bento, J.

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    COMUNICAES TEMA 110

    Comunicaes Orais

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    COMUNICAES TEMA 111

    Silvopastoral Systems: a Contribution to Mitigation of Greenhouses Gas EmissionsCO2and CH4)Fernndez-Nez E., Rigueiro-Rodrguez A. and Mosquera-Losada M.R.

    Crop Production Department. Escuela Politcnica Superior. Campus de Lugo. University of Santiagode Compostela, 27002 Lugo, ESPANHA

    Abstract. Carbon sequestration is promoted as a practice to offset the negative consequences of greenhouse gasemissions. This study aims to estimate carbon sequestration in silvopastoral systems established with two

    different forest species (Pinus radiata D. Don and Betula alba L.) at 833 trees ha-1 and fertiliser with dairysludge. Carbon sequestration was more important in soil component. C sequestration was higher under Pinusradiata silvopastoral system due to the higher growth rate of this species compared toBetula alba.Key words: pine, birch, carbon sequestration

    ***

    Introduction

    Kyoto Protocol allows countries to count net changes in gas emissions due to human inducedland use and forestry activities, such as afforestation, reforestation and deforestation (art. 3.3)

    and optionally forest management (art. 3.4) (UNFCCC,1998). The European Union agreed toreduce its greenhouse gas emissions by 8% by 20082012, from base year levels (1990) (EEA,2003). Silvopastoral systems could contribute to the mitigation of climate change performingto a greater degree as sinks for greenhouse gases when compared to systems that areexclusively agricultural. In this type of systems tree species and an adequate management ofthe pasture carrying capacity will contribute to increase carbon sequestration. Carbon storagein a silvopastoral system is balanced by the emissions of greenhouse gases (CH4 and N2O)

    produced by the ruminants that feed on it. The amount of GHCemitted by livestock dependson the stocking rate, which depends on pasture production that is affected by treedevelopment after afforestation. Thus, these should also be evaluated.

    Materials and Methods

    Experimental design

    The experiment was conducted in Lugo (NWSpain) at 439 meters above sea level in 1995 andover a soil that was previously used for potato cultivation. The annual precipitation and theannual average temperature over the last 30 years were 1300 mm and 12.2 degrees C,respectively. Generally, moisture deficits that limit vegetative growth have beenrecorded inJuly and August due to drought. The experimental design was established using random

    blocks with three replicas. Treatments consisted of the evaluation of two forest species:Pinus

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    COMUNICAES TEMA 112

    radiata D. Don (pine), from container plants, and Betula alba L. (birch), from bare roots,established at 833 trees ha-1. Each replica has an area of 64 m2and 25 trees were planted withan arrangement of 5 x 5 stems, forming a perfect square. At the end of the winter of 1995,after ploughing, the plots were sown with Dactylis glomerataL. var. Saborto (25 kg ha-1) +

    Trifolium repensL. var. Ladino (4 kg ha-1

    ) + Trifolium pratenseL. var. Marino (1 kg ha-1

    ).The plots were fertiliser with dairy sludgein the first year (1995) at 154 m3ha-1. In the twoyears following (1996 and 1997), the plots were not fertilised, but they were fertilised againfrom 1998 until the conclusion of the study (2005) with 500 kg ha -1 of 8:24:16 (N: P2O5:K2O) fertiliser complex in March and 40 kg of N (calcium ammonium nitrate 26% N) ha

    -1inMay (following a standard procedure for the region). A low pruning (at 2-m high) was

    performed on pine at the end of 2001 and the birch was given a formational pruning with theobjective of producing quality timber.

    Field samplings

    Soil

    In order to determine the edaphic C content, a random sample was taken in 1995 and inJanuary 2006 using a drill at a sampling depth of 25 cm, where the most organic matteraccumulates. Once the samples were collected, they were taken to the laboratory, air-driedand sieved through a 2 mm screen. The total C content was determinated using the Saverlandtmethod (GUITIN andCARBALLS, 1976).

    Trees

    Tree diameter and total height measurements were taken in December 2005 from the innernine trees, to avoid border effects. The diameter of each inner plot tree was measured using acaliper at 1.30 m from the ground (diameter at breast height), and the tree height wasestimated using an hipsometer. The biomass contents of the trees were determined viaallometric equations based on diameter determined by the National Institute of AgriculturalResearch and Technology and Food of Spain (MONTERO et al., 2005) and has been used in thenational carbon accounting system.On the other hand, pine needle litterfall was hand separated from the same samples used for

    pasture production, as will be described in the next paragraph. No count was taken of thefallen birch leaves in the plot since the count of the birch leaves (being a deciduous species)was included in the estimate of the aboveground biomass of the tree (Figure 1).

    Pasture

    Aboveground biomass: during the 11 years studied the pasture was harvested (May, June,July and December) using a hand harvester between six of the nine most central trees toeliminate the border effect. A sub-sample was taken, labelled and delivered to the laboratory.Once in the laboratory, two samples (100 g each) were taken to determine the relative

    proportions of the litterfall and pasture components after hand separation. These samples wereoven-dried (72 hours x 60C) to quantify the contribution (Mg DM ha-1) of litterfall and

    pasture components to the carbon sequestration model.

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    COMUNICAES TEMA 113

    Belowground biomass: to determine the carbon content in roots less than 2 mm in diameter(no distinction was made between tree and grass roots), samples were taken during the fall ofthe final year of the study at a depth of 15 cm (using a drill 5.1 cm in diameter at a depth of 5cm). The carbon content of roots more than 2 mm in diameter was determined by the

    allometric relationships described in MONTERO et al.(2005). Samples were then sieved (witha 2-mm mesh screen) and pressure-washed with water. Then, the samples were air-dried andthe root: shoot ratio of the pasture was determinedto estimate the root biomass present in the

    plots in 2005.

    Carbon balance estimation

    To compare the carbon balance of the system (Figure 1), three main components wereconsidered: Tree, Soil and Pasture (including Animal losses). The C stored in trees and soilwas estimated using data from 2005, while that of pasture was the average of samplescollected between 1995 and 2005.

    Measurement ofaverage di ameter

    (year 2005)

    Animal losses

    Estimation of livestock load basedon pasture pr oduction (1995- 2005)

    CH4 emissions

    C balance estimations

    Leaves

    Branches

    Trunk

    Root system

    Litterfall

    C inaboveground

    biomass

    C in belowgroundbiomass

    Estimation of the annualaverage pastureproducti on (1995-2005)

    Estimation of the rootsbiomass

    (year 2005)

    N2O emissions

    C percentage estimation

    (year 2005)C in the soil (year 2005)

    Atmosphericdeposition

    N2O emissions

    LeachingSystem components

    Tree

    Pasture

    Soil

    Figure 1 - Components of the system considered in order to evaluate the carbon balance in the study. Thesampling period or year used to estimate the balance is shown between brackets

    Soil carbon estimation

    Soil carbon storage: once the actual percentage of edaphic carbon was estimated in thelaboratory, the content of carbon in each of the treatments was calculated taking into accountthe soil density (1.1 Mg m-3) and the sample depth.Soil carbon losses: following the Guidelines of the IPCC (1996), the direct N2O emissions(stabling period and grazing period) and indirect N2O emissions (atmospheric deposition and

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    COMUNICAES TEMA 114

    leaching) were calculated. The equivalent CO2, amounts due to the N2O emissions, wasdeterminate (IPCC, 1996).

    Tree carbon estimation

    Using the equation established by MONTEROet al.(2005) for Pinus radiataandBetulaspp.and the data obtained from measuring the tree diameter at breast height, the aerial biomass ofthe following components of the tree cover were determined: trunk, fine and thick branches,leaves and roots (Figure 1).Once this value was obtained, the C content for this biomass wascalculated multiplying by 0.50 (MONTEROet al., 2005).The litterfall C content (pine plots) in the last year was obtained by multiplying the litterfall

    biomass (Mg DMha-1) by 0.49 (GMEZ-REY, 2002).

    Pasture carbon estimation

    Aboveground: The C content corresponding to the aerial section of the herbaceous stratum(pasture + silage) was calculated taking into account that the percentage of organic matterfound in the pasture in Galicia is around 90.36% (FLORESet al., 1992), and the C content in a

    pasture will be 50% of the organic matter (MONTEROet al., 2005).Belowground: From the soil samples, and as in the procedure previously explained, weobtained a value of the ratio of Root/Aboveground biomass in the pasture that was 32.37%.Then, the root biomass was determined by applying this ratio to pasture production (pasture +silage). Once the root biomass was determined, the C content was estimated to be 49.67% ofthat value (GORDONet al., 2005).

    Livestock

    With the goal of quantifying the potential GHG effect of the animals, we determined anaverage annual pasture carrying capacity (PCC) that the system could support based on actualannual pasture production in eachtreatment (STEINFELDet al., 2006). Livestock will be in the

    pasture approximately seven months and stabled for the remaining five months, during whichthe animals feed on grass silage. Of the various systems of management proposed for thesheep that are raised for meat production in Galicia (ZEA-SALGUEIRO, 1992), those that are

    best adapted to the conditions in our system are for sheep of the Galician breed of 35 kg oflive weight.Estimation of livestock carbon losses: the CH4 emissions (enteric fermentation and manure

    management emissions) and N2O emissions (stabling period) resulting from sheep livestockmanagement, as well as their equivalents in terms of CO2 were estimated (Figure 1). Themethod used to estimate this emission is described by the IPCC(1996).

    Statistical analyses

    C in soil, tree diameter, tree height and annual pasture production variables were analysed bya factorial ANOVA, using treatments and blocks as factors within each year. The significantdifferences between means were determined using the LSDtest (SAS, 2001).

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    COMUNICAES TEMA 115

    Results and Discussion

    In our study, establishing a forest on abandoned agricultural land with a nearly neutral pH

    (RIGUEIRO-RODRGUEZet al., 2000) caused an increase in acidity in the soil six years afterplanting (MOSQUERA-LOSADA et al., 2006). Low soil pH may inhibit litter decomposition.From the time that the system was established (126.50 Mg C ha -1), independent of the forestspecies used, an increase in the soil C content (though not significant) was observed in 2005(Figure 2).

    Annual pasture production

    b

    a

    0,00

    2,00

    4,00

    6,00

    8,00

    10,00

    1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

    Years

    Mg DM ha-1

    Diameter

    b

    a

    0

    4

    8

    12

    16

    Year 2005

    (cm)

    Heighta

    b

    0

    5

    10

    Year 2005

    (m)

    Mg C ha-1

    0

    100

    200

    Year 2005

    (MgCha-1)

    Pine

    BirchSOIL

    TREE PASTURE

    Stocking rate (SR annual)

    0

    5

    10

    15

    20

    1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005Years

    Sheep ha-1

    LIVESTOCK

    Figure 2- Tree measurements (height (m) and diameter (cm)), annual pasture production (Mg DM ha-1), carbonin soil (Mg C ha-1) and stocking rate under Pinus radiataandBetula albaplantations. Different letters indicatesignificant differences between treatments

    The height and diameter reached by Pinus radiatawas significantly higher (P < 0.001) thanthat of Betula alba (Figure 2). Increased growth translated into an increased tree biomassaccumulation (Table 1) and increased C content (73% higher under pine that under birch). In

    both forest species, the highest biomass accumulation occurred in the aerial component, withthe root component contributing little (3:1).On the other hand, litterfall content in the pine plots in 2005 was 1.11 Mg ha-1. This resultedin an average C content of 0.54 Mg C ha-1. Of the total fixed carbon in the tree stratum, the

    percentage of carbon accumulation accounted for by the fallen needles was 1.4%.

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    COMUNICAES TEMA 116

    Annual pasture production levels were lower than of the interval defined by MOSQUERA-LOSADAet al. (1999) in Galicia (Figure 2) (6-12 Mg DM ha_-1). Fertiliser treatments had asignificant effect (P= 6%, P= 11% and P< 0.05 in 1995, 1998 and 1999, respectively) onannual pasture production in those years when climatic conditions allowed tree growth. On

    the other hand, annual pasture production was low in those years when fertilization was notapplied (1996 and 1997) because there was not a residual effect of inorganic fertilization(RIGUEIRO-RODRIGUEZ et al., 2000). In both forest species, the highest level of pasture

    production was found in 2001 (9.7 and 8.7 Mg DMha-1 under pine and birch, respectively) asa result of the low pruning in the systems and an unusually rainy summer (238 mm). Afteryear 2001 until 2005, annual pasture production was drastically reduced in both establishedsystems (e.g. 5 Mg DM ha-1 less under pine and under birch in 2002 with respect 2001)

    because a negative relationship was establishing between pasture production and tree canopydevelopment.

    Table 1- Total tree biomass (Mg DM ha-1) and total carbon in the tree mass (Mg C ha-1) determined for the year

    2005 by taking into account the average diameter obtained for Pinus radiataandBetula alba, where: BF: trunkbiomass; BR>7cm: biomass of branches greater than 7 cm; BR2-7cm: biomass of branches with diametersbetween 2-7 cm; BR7cm BR2-7cm BR7cm BR2-7cm BR

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    COMUNICAES TEMA 117

    Table 2 - Estimates of total N2O emission (direct and indirect) in Mg ha-1from the soil during the 11 study years

    underPinus radiataandBetula alba

    Years 1995-2005Pinus radiata Betula albaStabling 20.2210-3 22.6610-3

    Pasturing 24.4210-3 27.3810-3Total 44.6410-3 50.0410-3

    Direct

    Equiv CO2 13.83 15.51

    Deposition 2.0710-3 2.0910-3Leaching 36.0410-3 36.7510-3Total 38.1110-3 38.8410-3

    Indirect

    Equiv CO2 11.81 12.04Total Equiv CO2 25.64 27.55Equiv CO2year-1 2.33 2.50

    Table 3 - Estimates of the total emissions (Mg ha -1) of methane (ECH4) and oxides of nitrogen (EN2O) due to the

    manure management of livestock during the period between 1995-2005, where: Efer: CH4 emissions fromenteric fermentation; Eest: CH4emissions from manure management; Nex: total N excreted by livestock duringthe 11 years of the study, and EquivCO2: CO2 equivalents(Mg ha

    -1)

    Years 1995-2005Pinus radiata Betula alba

    Efer 0.545 0.560Eest 9.810-3 1010-3ECH4Equiv CO2(Mg ha

    -1) 11.65 11.97

    Nex 0.894 0.918N2O 28 10

    -3 29 10-3EN2OEquiv CO2 (Mg ha

    -1) 8.7 8.9Total Equiv CO2 (Mg ha

    -1) 20.35 20.87

    Figure 3 shows the final balance of the carbon cycle. Large differences were not found in theannual global balance of carbon sequestration in the studied systems (2.4 Mg C ha-1 year-1more under pine). However, the capacity for carbon sequestration (Mg C ha-1year-1) amongthe different components of the system was different under two silvopastoral systems. Whileunder pine, the soil shows the highest level of C fixation, followed by tree cover, and finally,

    by pasture (soil > tree > pasture) under birch, the C stored in the pasture component is higherthan that of the tree (soil>pasture>tree) due to the lower rate of treegrowth.

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    COMUNICAES TEMA 118

    Aboveground =2.51 Mg C ha-1 year-1

    Belowground = 0.85 MgC ha-1 year-1 20.17 Mg C ha-1 year-120.17 Mg C ha-1 year-1

    Emissions of CH4

    1.06 Mg CO2 ha-1 year-1

    (0.29 Mg C ha-1 year-1)

    Emissions ofN2O

    0.79 MgCO2 ha-1 year-1

    (0.21 Mg C ha-1 year-1)

    Atmosphere

    EmissionsofN2O

    2.33 Mg CO2 ha-1year-1

    (0.63 Mg C ha-1

    year-1

    )

    Litterfall = 0.54 MgC ha-1 year-1

    Aboveground=2.62 Mg C ha-1 year-1

    Belowground= 0.56 MgC ha-1year-1

    Soil = 14.22 MgC ha-1 year-1

    Pinus radiataD. Don

    Aboveground = 0.70 MgC ha-1 year-1

    Belowground =0.20 Mg C ha -1year-1 17.76 Mg C ha-1 year-117.76 Mg C ha-1 year-1

    Emissions ofCH4

    1.09 Mg CO2 ha-1 year-1

    (0.30 Mg C ha-1 year-1) (

    EmissionsofN2O

    0.81 Mg CO2 ha-1 year-1

    (0.22 Mg C ha -1year-1)

    Atmosphere

    Emissions ofN2O

    2.50 MgCO2 ha-1 year-1

    (0.68 Mg C ha-1 year-1)

    Aboveground = 2.69Mg C ha-1 year-1

    Belowground = 0.63 Mg C ha-1 year-1

    Soil = 14.74 Mg C ha-1 year-1

    Betula albaL.

    Figure 3 - Carbon balance (Mg C ha-1year-1) for those systems established

    Conclusions

    The largest stock of C was found in soil, independently of canopy cover. Pinus radiatagrowth was higher than Betula alba, which contribute to enhance the higher capacity for

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    COMUNICAES TEMA 119

    carbon sequestration under pine. GHGemissions (soil and livestock) were compensated by theC sequestered in the pasture component.

    Acknowledgments

    The authors would like to thank Teresa Lpez Pieiro, Jos Javier Santiago Freijanes, DivinaVzquez Varela, Pablo Fernndez Paradela and Mnica Garca Fernndez for theircollaboration in the realisation of this study.

    References

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    COMUNICAES TEMA 120

    Localizao e Caracterizao dos Povoamentos Mistos em Portugal Continental com Baseno Inventrio Florestal NacionalJos Canelas1, Paulo Godinho2, Domingos Mendes Lopes3e Jaime Sales Luis3

    1Aluno do 2Ciclo de Engenharia do Ambiente da Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro.Quinta de Prados, 5001-801 VILA REAL

    2INRB. L-INIA. Unidade de Silvicultura e Produtos Florestais. Av. da Repblica, Quinta do Marqus,2780-159 OEIRAS

    3Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro. Departamento de Cincias Florestais e ArquitecturaPaisagista. Quinta de Prados, 5001-801 VILA REAL

    Resumo. No mbito do projecto da FCT PTDC/AGR-CFL/68186/2006 procurou-se perceber que tipo depovoamentos mistos constituem actualmente a floresta em Portugal Continental, com base nos dados do 5Inventrio Florestal Nacional. De um total de 355737 fotopontos que cobrem toda a rea continental Portuguesaforam seleccionados aqueles que constituam povoamentos florestais mistos. Posteriormente foi identificada aespcie dominante, as espcies dominadas e a sua localizao geogrfica. Do estudo constactou-se que opinheiro bravo lidera com 30% do territrio como espcie dominante, e lder nas associaes de espcies.Seguidamente, a espcie que aparece com um pouco menos de percentagem o sobreiro. Neste ranking segue-seo eucalipto, azinheira e outros carvalhos como espcies dominantes. Tambm nos mistos e pelos mesmos nestaviso simplista dos nmeros a monocultura de pinheiro bravo e de eucalipto se reflectem. Seguidamenteefectuou-se uma anlise mais detalhada dentro de cada espcie dominante com representao significativa.

    Assim, o pinheiro bravo tem a sua maior expresso com o eucalipto ultrapassando mais de 50% do total da suarepresentao no territrio, seguindo-se associaes de pinheiro bravo com outros carvalhos com umarepresentao de 9,951%, e assim sucessivamente. Estas expresses anteriormente descritas so agorarepresentadas em mapas construdos com estes valores. Cada um deste mapa referente espcie dominante ecada cr nele distribuda representa uma associao de espcies. O estudo centrou a sua ateno nos mistosecologicamente mais relevantes, isto , que na sua consociao apresentam pelo menos uma espcie folhosa.Como resultado final fica uma descrio actual da localizao dos povoamentos mistos, com especial relevnciapara a gesto destes espaos.

    ***

    Introduo

    Com este estudo pretende-se identificar e analisar a distribuio geogrfica dos povoamentosflorestais mistos em Portugal Continental com base nos dados do 5 Inventrio Florestal

    Nacional.Dado a importncia de conhecer quais as associaes florestais que prevalecem em Portugalcontinental e suas consequncias ambientais promovida a realizao deste trabalho, foiconstruda uma base de dados atravs de um levantamento completo dos fotopontos, paraidentificao das situaes de mistos identificadas para posterior seleco de informaodendromtrica disponvel, a fim de ser ento possvel, caracterizar os povoamentos florestais

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    COMUNICAES TEMA 121

    quanto sua fase de desenvolvimento, volume, potencial produtivo e quanto sua diversidadevegetal.

    ndices de caracterizao dos povoamentos florestais mistas

    Este 5 Inventrio Florestal Nacional permitiu apurar as reas relativas ao uso/ocupao dosolo no territrio continental Nacional. Esta foi efectuada por amostragem, atravs daaplicao sobre o ortofotomapa de uma grelha de pontos de 500 m x 500 m no terreno, avisualizar no ecr do computador, num total de 355737 fotopontos.Designa-se por ortofotomapa um conjunto de fotografias ortorrectificadas com 4 km (E/W) x 5km (N/S), correspondentes a 1/8 da folha da cartografia 1:25000 do Instituto Geogrfico doExrcito (IGEO), passvel de ser integrado num Sistema de Informao Geogrfica (SIG) parainterpretao visual.Cada ponto da grelha de 500 m x 500 m corresponde a um fotoponto,identificado atravs do cdigo que lhe corresponde.

    Classificao adoptada

    A classificao adoptada neste 5 inventrio permitiu classificar as reas de terreno quanto aouso do solo, ocupao e outras classificaes.

    No uso do solo, esta classificao subdividiu-se em dois parmetros:Natureza e tipo de solo.Dentro da subdiviso natureza o terreno foi classificado em seis classes cada uma com o seucdigo. As classes distinguiram-se em povoamentos florestais, outras formaes lenhosas,matos, agricultura, outros usos e guas interiores.A subdiviso tipo de solo foi classificada em apenas dois parmetros cada um destes com orespectivo cdigo e classificaram o terreno quanto presena ou ausncia de espcies. J naclassificao da ocupao do solo, este atributo refere-se composio de espcies florestaisexistindo uma ocupao a trs nveis:

    Ocupao principal (OP);

    Ocupao secundria (OS);

    Presena de mais do que duas espcies (OE);

    Os povoamentos so considerados puros, quando na mancha florestal uma s espcie responsvel por 75%, ou mais do coberto. Neste caso, foi indicada a mesma espcie emOcupao principal (OP) e em Ocupao secundria (OS).

    Os povoamentos classificaram-se como mistos quando, havendo vrias espcies em presena,

    nenhuma atingiu os 75% do coberto. Neste caso, considerou-se espcie dominante (OP) a quefoi responsvel pela maior parte do coberto.As espcies florestais arbreas a considerar e cdigos respectivos foram as descritas na Tabela1.

    Nas outras classificaes, foi dado importncia actividade sob-coberto, grau de coberto equal a sua dimenso, apenas s situaes em que houve casos de povoamentos florestais eoutras formaes lenhosas.

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    COMUNICAES TEMA 122

    Tabela 1- Cdigo das espcies arbreas

    Espcies CdigoPinheiro bravo Pb

    Pinheiro manso PmOutras resinosas Rx

    Sobreiro SbAzinheira Az

    Outros carvalhos QxEucalipto Ec

    Castanheiro CtAccia Ac

    Outras folhosas Fx

    Quantificao dos povoamentos florestais mistos

    O estudo agora descrito foi feito recorrendo ao ArcGis para a seleco, tratamento de dados eelaborao de mapas. O trabalho comeou com uma base de dados de 355737 fotopontos quecobriram toda a rea continental Portuguesa dos quais atravs de uma primeira seleco para aobteno de espaos arborizados restaram apenas 124787 fotopontos, tendo sido todos osrestantes eliminados.Destes 124787 fotopontos de espaos arborizados espalhados pelo Pas, foi feita uma triagem

    para saber quantos fotopontos correspondem a povoamentos florestais mistos. Atravs destaseleco no programa ArcGis, verificou-se que apenas 24248 fotopontos correspondem a

    povoamentos florestais mistos.Na fase posterior procurou-se identificar qual a espcie dominante e quais as espciesdominadas.Para a obteno das associaes de espcies foram importados os resultados anteriormenteobtidos para uma tabela de dupla entrada em Microsoft Excel, na qual foram inseridas linhascom o cdigo da espcie dominante (MO) e nas colunas a espcie dominada (SO)anteriormente descritas. Dessa tabela, resultaram todas as associaes encontradas neste casoem povoamentos florestais mistos em territrio continental.

    Resultados

    Numa anlise tabela 2 pode ser claramente observado que o pinheiro bravo sai destacadocom quase 30% do territrio como espcie dominante, e claramente lder nas associaes de

    espcies povoadoras do territrio continental Portugus.Seguidamente, a espcie que aparece dominante mas com um pouco menos de percentagem o sobreiro, espcie esta que ainda ultrapassa os 21% de ocupao florestal mista Portuguesa.A terceira maior percentagem referente ao eucalipto com 15,1% de ocupao. A azinheira eoutros carvalhos no atingem os 10,0% de liderana na ocupao em povoamentos florestaismistos e o pinheiro manso exprime-se como espcie dominante em apenas 5,1% do Pas.Depois desta anlise de taxas de ocupao do territrio passa-se a efectuar uma anlise maisdetalhada dentro de cada espcie dominante com representao significativa.

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    COMUNICAES TEMA 123

    Tabela 2- Percentagem das associaes florestais em Portugal Continental

    Rtulos deColuna (SO)

    Rtulos delinha (MO) Ac Az Ct Ec Fx Md Ot Pb Pm Qc Qx

    Ac 0,000 0,000 0,000 0,045 0,037 0,000 0,004 0,276 0,000 0,000 0,008

    Az 0,000 0,000 0,000 0,082 0,235 0,099 0,025 0,103 0,099 0,223 0,528

    Ct 0,000 0,004 0,000 0,004 0,066 0,000 0,000 0,111 0,000 0,000 0,499

    Ec 0,037 0,157 0,012 0,000 0,949 0,000 0,004 12,038 0,351 0,025 0,672

    Fx 0,062 0,132 0,049 0,499 0,000 0,000 0,008 1,126 0,082 0,021 1,394

    Md 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,004 0,000 0,004 0,000

    Ot 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,012 0,000

    Pb 0,404 0,198 0,148 16,076 3,221 0,000 0,012 0,000 1,076 0,045 6,838

    Pm 0,000 0,091 0,000 0,239 0,128 0,000 0,000 0,738 0,000 0,000 0,025

    Qc 0,000 0,033 0,000 0,029 0,008 0,012 0,021 0,000 0,000 0,000 0,177

    Qx 0,004 0,305 0,577 0,421 3,270 0,000 0,000 4,574 0,021 0,478 0,000

    Rx 0,000 0,004 0,004 0,008 0,169 0,000 0,000 0,054 0,021 0,000 0,124

    Sb 0,004 11,341 0,016 0,450 1,081 0,000 0,012 2,124 5,708 0,107 0,392

    W 0,000 0,746 0,000 0,029 0,087 0,000 0,000 0,062 0,161 0,000 0,144

    Total

    Geral0,511 13,011 0,808 17,882 9,250 0,111 0,087 21,210 7,518 0,916 10,801

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    COMUNICAES TEMA 124

    A associao de pinheiro bravo tem a sua maior expresso com o eucalipto ultrapassandomais de 50,0% do total da sua representao em territrio Portugus. Segue-se a associao de

    pinheiro bravo com outros carvalhos com uma representao de 10,0%, e a associao com osobreiro atinge 1,703% e com o pinheiro manso apenas 1,1% do continente.

    A segunda espcie com maior percentagem de dominncia o sobreiro o qual ocupa 21,3%do Pas como espcie dominante em associaes florestais. Destas associaes destacam-se osobreiro com a azinheira com 11,3%; o sobreiro com o pinheiro manso com 5,7%; aassociao desta espcie com o pinheiro bravo que pouco ultrapassa os 2%; e com outrasfolhosas que pouco passa de 1% do territrio Portugus.A terceira espcie com maior liderana em povoamentos florestais mistos o Eucalipto. Asassociaes com maior significado desta espcie so com o pinheiro bravo em 12,0%;seguindo-se a associao com o outras folhosas em 0,9%; com o sobreiro em 0,8%; comoutros carvalhos em 0,672%; e com o pinheiro manso em 0,351%.Em quarto lugar so encontrados outros carvalhos os quais com as suas associaes dominam10,0% do territrio Portugus. Destaca-se a associao destas espcies com pinheiro bravo

    que ocupa 4,6% do territrio; a associao com o outras folhosas que representa 3,3% doterritrio. A associao de outros carvalhos com castanheiro j s representa 0,6%.

    Distribuio geogrfica das povoamentos florestais mistas

    Nesta comunicao, devido ao limite de exposio, apenas vo ser apresentadas as trsprincipais espcies, em temros de rea de ocupao. Sob a forma cartogrfica, cada espcievai ser identificada por um cdigo de cor, facilmente identificavel atravs da legenda em cadamapa. A primeira espcie que aparece na legenda sempre a espcie dominante e a segunda a espcie dominada. A descrio geogrfica vai ser efectuada com base nos limites dosdistritos do Pas. A ordem da classificao da distribuio a mesma que a anterior dando

    prioridade associao florestal com maior taxa de ocupao no Pas e assim sucessivamente.

    Pinheiro Bravo

    Como facilmente se pode observar pela Figura 1, o pinheiro bravo tem grande expresso como eucalipto representado pela cor "mars red" a qual se distribui essencialmente por todo olitoral Norte e Centro do Pas.A associao de pinheiro bravo com outros carvalhos est representada pela cor "tulip pink" aqual se estende por todo o interior Norte e Centro, podendo aparecer um pontoocasionalmente num outro local do Pas sem qualquer significado.

    A associao com sobreiro encontra-se essencialmente a Sul do rio Mondego, sendofacilmente identificvel com a cor "solar yellow" e tem grande representao nos distritos deCastelo Branco, Santarm, Lisboa e Setbal. A zona Oeste dos distritos de Portalegre e voraapresenta ainda alguns focos desta associao. ainda de realar uma pequena presena destaassociao a Norte do Pas na fronteira Sul dos distritos de Bragana e Vila Real na regio daterra quente de Mirandela.

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    Figura 1 - Distribuio geogrfica do Pinheiro bravo

    A associao desta com pinheiro manso est identificada com a cor "peony pink"encontrando-se a sul do rio Tejo apenas na faixa litoral acabando com o limite do distrito deSetbal.

    Sobreiro

    De um modo geral, o sobreiro aparece abaixo do rio Tejo (Figura 2) tendo apenas algumaimportncia na terra quente de Mirandela e pouco espalhado no distrito de Bragana. A maiorassociao em que o Sobreiro domina com a Azinheira. Esta associao est basicamente

    distribuda em todo o interior alentejano e algarvio apresentando uns pequenos focos depresena espalhados na terra quente de Mirandela.A segunda maior associao com o pinheiro manso, associao esta que se encontra

    basicamente em todo o litoral alentejano. Aparecem ainda manchas com significado destaassociao mais para interior nos distritos de Portalegre e vora. Com menos expressoapenas so apresentados uns focos dispersos nos distritos de Lisboa, Beja e Faro. Seguindo aordem de grandeza, a associao seguinte com o pinheiro bravo. A sua maior concentraositua-se no Ribatejo nos distritos de Castelo Branco e de Portalegre, a qual se encontra naterra quente de Mirandela, uma pequena mancha no distrito de Castelo Branco Existem aindauns pontos dispersos nos distrito de Lisboa e Setbal mas com pouco significado estendendo-

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    COMUNICAES TEMA 126

    -se at ao litoral alentejano no distrito de Beja. J a Norte, novamente a sua presena notadana fronteira Sul dos distritos de Bragana e de Vila Real.

    Figura 2- Distribuio geogrfica do Sobreiro

    Eucalipto

    notrio que a maior associao de eucalipto em que este dominante com o pinheirobravo, estendendo-se desde o Alto Minho at regio de Estremadura foz do rio Tejo, nodistrito de Lisboa. Esta a associao existe tambm a norte do rio Tejo algumas manchasdesta espcie espalhadas por Castelo Branco e Santarm.J a sul do rio Tejo, a associao destas duas espcies praticamente inexistente pois apenas

    so visveis na figura anterior alguns pontos no distrito de Setbal, dois pontos no distrito deBeja e trs pontos no distrito de Faro.A segunda associao mais significativa do eucalipto com outras folhosas. Esta associaomarca presena em todos os distritos do litoral Norte e Centro e estende-se um pouco por todoo Sul do Pas. Outra associao com relevncia com o sobreiro que no Norte marca presenano distrito de Bragana, no Centro no distrito de Castelo Branco e por todo o Sul do Pas. A

    Norte do Pas h ainda uma associao significativa de eucalipto com outros carvalhos nosdistritos de Viana do Castela, Braga, Porto e Bragana. Na zona Centro esta associao marca

    presena embora em pouco nmero nos distritos de Aveiro e Coimbra. J no Sul do Pas praticamente inexistente.

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    COMUNICAES TEMA 127

    Figura 3 -Distribuio geogrfica do Eucalipto

    Aspecto geral dos povoamentos florestais mistos e consideraes finais

    Chegado ao final da quantificao e distribuio geogrfica por espcie dominante, foielaborado um mapa em que se concentrou toda a informao atrs analisada com todas asespcies dominantes e respectivas associaes onde atravs deste mapa possvel ficar comuma ideia do que so os povoamentos florestais mistos em Portugal (Figura 4).A sua anlise permite compilar toda a informao anterior e comprovar a sensao que osenso comum nos indica e que os dados de campo comprovam. Estas anlises so importantesna medida em que nos do pistas para a evoluo futura da nossa floresta, porque nos indicam

    igualmente onde existem os focos de resistncia monocultura que prevalece no sistemaflorestal de Portugal Continental (ainda que por vezes os mistos encontrados sejam mais dessamonocultura como o de pinheiro bravo com eucalipto).Etapas posteriores deste estudo centrar-se-o na anlise da estrutura dendromtrica destesmistos e da quantificao dos crescimentos verificados bem como da biodiversidade destesecossistemas.

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    COMUNICAES TEMA 128

    Figura 4 -Distribuio geral das espcies florestais

    Agradecimentos

    Agradece-se Autoridade Florestal o facto de nos ter permitido aceder aos dados do ltimoInventrio Florestal Nacional, bem como ao projecto PTDC/AGR-CFL/68186/2006, no qual seinsere o presente estudo.

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    COMUNICAES TEMA 129

    Grupo APFCertifica Uma Gesto de FuturoMaria da Conceio Matos Santos Silva, Carlota Azevedo Coutinho Alves Barata e Mariana

    Ribeiro Telles Ribeiro da Cunha

    Associao de Produtores Florestais de Coruche. Rua dos Guerreiros n 54, 2100-183 CORUCHE

    A procura global de produtos certificados - cortia e eucalipto, impulsionou na Associaodos Produtores Florestais de Coruche a implementao do sistema de certificao de grupoAPFCertifica, tendo por objectivo promover a gesto florestal responsvel e a preservao da

    biodiversidade atravs da obteno da certificao FSC, salvaguardando funes econmicas,ambientais e sociais da floresta. Este projecto desenvolve-se maioritariamente em montadosde sobro, localizados na Charneca Ribatejana 10550 ha, sendo que a valorizao dasociedade aos produtos florestais certificados veio alterar a gesto praticada.A maioria da rea florestal associada da APFC corresponde a Montados de Sobro, umecossistema moldado pelo Homem ao longo dos sculos, o qual associa ao sobreiro, aexplorao da cortia e do sob coberto, atravs do pastoreio de gado e da prtica dacinegtica. Este sistema e a sua extenso em Portugal, reconhecido pelo World WildlifeFund for Nature (WWF), a maior ONG de conservao a nvel global, como nico noMediterrneo ocupando 736.700 hectares do territrio nacional. A conservao da

    biodiversidade apenas um dos servios ambientais prestados pelo sobreiro, o qual contribuitambm positivamente para a conservao do solo e da gua, e ainda para o sequestro decarbono.Em Setembro de 2006, um conjunto de associados desencadeou na Associao dos ProdutoresFlorestais do Concelho de Coruche e Limtrofes (APFC) o incio do processo de certificaoflorestal das suas exploraes, atravs do Forest Stewardship Council (FSC). O FSC umaentidade no governamental que promove a nvel internacional a gesto responsvel dasflorestas atravs do cumprimento de princpios ambientais, sociais e econmicos. Existemmais de 100 milhes de hectares de floresta certificada pelo FSC em cerca de 90 pasesdiferentes.A certificao FSC da Gesto Florestal Responsvel baseia-se numa norma internacional,

    organizada em 10 Princpios e 56 Indicadores, sendo a implementao dos Princpios 6, 8 e 9a que mais contribui para a conservao da Biodiversidade. Cada um dos critrios subdivide-se posteriormente em indicadores os quais so adaptados nacionalmente atravs de reuniesde stakeholders. Esta interpretao nacional foi j realizada em Portugal estando a informaoacessvel em www.fscportugal.org.

    Princpio 1: Obedincia s Leis e aos Princpios do FSC

    Princpio 2: Direitos e Responsabilidades de Posse e Uso

    Princpio 3: Direitos dos Povos Indgenas

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    COMUNICAES TEMA 130

    Princpio 4: Relaes Comunitrias e Direitos do Trabalhadores

    Princpio 5: Benefcios da Floresta

    Princpio 6: Impacto Ambiental A gesto florestal deve conservar a diversidade biolgica, e

    valores a ela associados, os recursos hdricos, os solos, os ecossistemas e paisagens frgeis esingulares, mantendo assim as funes ecolgicas e a integridade das florestas.

    Princpio 7: Plano de Gesto

    Princpio 8: Monitorizao e Avaliao A monitorizao deve ser realizada de formaapropriada escala e intensidade da gesto florestal para avaliar o estado da floresta, as

    produes de cada produto florestal, a cadeia de responsabilidade, as actividades de gesto eos impactos sociais e ambientais.

    Princpio 9: Manuteno de Florestas de Alto Valor de Conservao As actividades degesto em Florestas de Alto Valor de Conservao devem manter ou melhorar os atributos

    que definem tais florestas. As decises sobre Florestas de Alto Valor de Conservao devemser sempre tomadas segundo o princpio da precauo.

    Princpio 10: Plantaes de rvores

    Neste sentido, e conscientes de que a explorao do montado de sobro em tudo diferente daexplorao madeireira, a APFC implementou um sistema de certificao de grupo o SistemaAPFCertifica de acordo com os princpios e critrios do FSC.O Grupo APFCertifica foi auditado em Setembro de 2007, com emisso do certificado FSCem16 de Abril de 2008. O relatrio de auditoria pode ser consultado emhttp://www.soilassociation.org/library na pasta Woodmark public FSCcertification reports.

    A adeso ao esquema de certificao de GRUPO APFCertifica aberta a qualquer produtorflorestal associado da Associao de Produtores Florestais do Concelho de Coruche eLimtrofes (APFC).Antes de serem integrados no GRUPO os proponentes devem implementar e demonstrarcapacidade de gesto florestal de acordo com os requisitos do esquema de certificao deGrupo e com os Princpios e Critrios do FSC. Os membros devem manter os objectivos decumprir com os requisitos do Grupo e com a Norma FSC, incluindo quaisquer alteraes quese verifiquem, as quais tm de ser implementadas num perodo mximo de 12 meses.Inicialmente constitudo por 4 membros, abrangendo uma rea de 6569 ha, maioritariamentelocalizados no Ribatejo, o Grupo APFCertifica cresceu at data para 13 membros (10550 ha)no Ribatejo, Alentejo e na Cova da Beira.

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    COMUNICAES TEMA 131

    Figura 1- Membros e candidatos do Grupo APFCertifica

    Com base nos Princpios e Critrios do FSC, o sistema APFCERTIFICA formado por 2 dois

    manuais: O Dossier de Controlo, utilizado ao nvel do funcionamento do Grupo formalizando os

    processos de auditoria interna, adeso, monitorizao e abandono dos membros;

    O Dossier de Gesto, disponibilizado aos membros (produtores florestais) paraimplementao e monitorizao do processo de certificao.

    A gesto florestal orientada anteriormente por princpios maioritariamente econmicos,incorporou com a certificao FSCpreocupaes ambientais e sociais, as quais apresentamosresumidamente abaixo.

    Os principais resultados obtidos foram:a. A implementao de processos de monitorizao das reas florestais

    b. A integrao de preocupaes de conservao e gesto da biodiversidade nastradicionais prticas de gesto florestal

    c. Identificao das espcies ameaadas potencialmente presentes nas exploraesflorestais certificadas e identificao de medidas de gesto favorveis suaconservao

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    COMUNICAES TEMA 132

    d. A delimitao de reas nas exploraes florestais nas quais o principal objectivo aconservao da biodiversidade, constituindo estas reas cerca de 10% da rea florestaltotal

    e. Identificao de reas de Alto Valor de Conservao e implementao de medidas demonitorizao e gesto adequadas

    f. Integrao na gesto florestal de resultados de consultas s comunidades locais

    g. Maior valorizao econmica dos produtos certificados

    Os estudos existentes sobre os montados de sobro reconhecem a sua importncia scio-econmica e a sua diversidade biolgica potenciada por uma gesto florestal sustentada que

    promove um mosaico de habitats diferenciados (e.g. montado, montado com pastagem, reasde matos com diferentes idades, estruturas, formas e dimenso, povoamentos mistos comoutras espcies arbreas, reas agrcolas) cuja diversidade de estrutura, vertical e horizontal,favorece coberto de fuga, nidificao, alimentao a vrias espcies animais e vegetais.

    No mbito dos Princpios 6 e 9 do FSCos membros do Grupo APFCertifica incorporaram nassuas exploraes florestais prticas de promoo da biodiversidade, algumas das quaisrelacionadas com a manuteno perpetuidade do montado de sobro assegurando nveisadequados de regenerao dos sobreiros.A integrao de preocupaes de conservao e gesto da biodiversidade nas tradicionais

    prticas florestais aplicveis totalidade da rea florestal consiste na:

    Manuteno de um coberto florestal de rotaes longas de espcies arbreas como osobreiro, o pinheiro-manso ou a azinheira que assegurem adequada cobertura e nveis

    de matria orgnica do solo; Manuteno de vegetao arbustiva, nomeadamente os matagais mediterrnicos ricos

    em espcies da famlia das leguminosas importante como coberto de abrigo enidificao de vrias espcies de fauna e avifauna;

    Manuteno de pastagens permanentes, que asseguram o coberto e a proteco dosolo;

    Preservao de uma proporo de rvores longevas, cavernosas, mortas ou decrpitasque podem favorecem algumas espcies de avifauna.

    A alterao de prticas florestais adversas conservao da biodiversidade nomeadamente:

    Reduo das intervenes florestais na vegetao das linhas de gua - reconhecidascomo de elevada importncia para a biodiversidade passam a ser sujeitas aintervenes pontuais e localizadas (com seleco de rvores de futuro, remoo dasrvores que impedem a passagem da gua e conduo das rvores em alto fuste). Aslinhas de gua com vegetao em bom estado de conservao formam um habitatdistinto das reas envolvente e desde que adequadamente geridas constituem

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    COMUNICAES TEMA 133

    importantes pontos de concentrao de biodiversidade. Desde que adequadamenteconservadas as linhas de gua so fundamentais na regulao de processos deinfiltrao e escorrimento de gua, assim como da reteno dos nutrientes do solo.Este tipo de vegetao beneficia ainda espcies ameaadas como o rato de cabrera, alontra, ou passeriformes como o rouxinol dos canios.

    As intervenes no sob coberto promovem o mosaico de habitat - atravs damanuteno de reas de mato mais desenvolvido. Os matagais mediterrnicos, com asua diversidade de espcies, so ricos em frutos (e.g. medronheiro, pilriteiro) que noOutono so procurados por vrias espcies de aves e alguns mamferos. A composiodiversa destes matagais, com arbustos de alturas variadas, favorece a nidificao ediferentes passeriformes (e.g. Sylviaspp.) que a encontram coberto de predadores. Aszonas de mato so tambm fundamentais para coberto de abrigo ao coelho-bravo, uma

    espcie-chave nos ecossistemas mediterrnicos. Por outro lado, a prpria diversidadeflorstica dos matagais mediterrnicos relevante fundamentando a classificaodestes habitats. A manuteno de reas de matos favorece tambm a existncia de

    presas e a ocorrncia de predadores com estatuto de ameaa como a guia-calada, omilhafre-real ou a guia-cobreira.

    Identificao das espcies ameaadas, de acordo com as categorias do IUCN, potencialmentepresentes nas exploraes florestais certificadas, com base no Livro Vermelho dosVertebrados de Portugal:

    A APFCertifica realizou um inventrio de espcies com estatuto de ameaapotencialmente ocorrentes nas reas do grupo. Tratando-se de ocorrncia potencial, eno comprovada no terreno, oprincpio da precauoconduz os produtores florestais adopo de medidas de gesto que no coloquem em causa o habitat, ou seja no so

    praticadas operaes que constituam ameaas existncia das espcies listadas,aumentando o potencial de ocorrncia destas espcies nas herdades do GrupoAPFCertifica.

    A delimitao de zonas nas exploraes onde o principal objectivo a conservao dabiodiversidade e que por isso so geridas para este objectivo, representando estas zonas cerca

    de 10% da rea florestal total (cerca de 1000 ha, distribudos por 21 exploraes florestais) eidentificao dos respectivos atributos de conservao

    Galerias ripcolas que se aproximam do habitat classificado pela Natura2000 92AO,subtipo pt04 Salgueirais arbustivos de Salix salvifoliasubsp.salvifolia

    Montados de sobro anlogos ao habitat 6310;

    Manchas de mato com espcies caractersticas do habitat 5330 Matostermomediterrnicos pr-desrticos;

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    COMUNICAES TEMA 134

    Pontos de gua com a vegetao ripcola envolvente em estado de conservaofavorvel ou em recuperao; As barragens e os pontos de gua em geral sofundamentais para diversas espcies de fauna, para alm de suprirem necessidades dafauna, podem potencialmente constituir, em conjunto com a vegetao envolvente,

    importantes locais de concentrao de espcies (fauna e flora) distintas das ocorrentesnas zonas envolventes e contribuir para a riqueza em espcies da rea. A manutenoadequada da vegetao nas margens poder proporcionar habitat para espcieslimcolas ameaadas como o Goraz ou a Gara Pequena ou passerifomes como oRouxinol dos canios;

    Habitats marginais (ex. afloramentos rochosos, runas, hortas, pomares) - Esteselementos so interessantes para a conservao da biodiversidade pois fornecemalimento a vrias espcies (hortas e pomares) assim como abrigo de nidificao (e.g.morcegos ou algumas aves com interesse de conservao nidificantes em runas);

    Reconhecimento do conceito de Florestas de Alto Valor de Conservao e identificaodestas reas em duas exploraes:

    O conceito de FAVC, introduzido pelo FSC em 1999, concentra-se nos valores quetornam os ecossistemas florestais relevantes em termos de conservao e preconiza aadaptao da gesto das unidades de explorao florestal de modo a salvaguardar oumelhorar a condio dos Atributos de Conservao (AAVC);

    A classificao das reas como FAVC voluntria, integrando actualmente o Grupoduas FAVC uma explorao que est inserida no Stio de Cabeo (Rede Natura2000) e uma galeria ripcola envolvente a uma albufeira, a qual no intervencionada

    h muitos anos e se encontra em bom estado de conservao, e que constitui umexcelente coberto de abrigo para passeriformes nidificantes em torno da rea da

    barragem assim como um excelente coberto de proteco s aves aquticasinvernantes e algumas limcolas.

    No mbito dos princpios 4 e 5, verificou-se uma maior consciencializao social dosprodutores florestais atravs do aumento da transparncia na gesto praticada, nomeadamentepela disponibilizao de um resumo pblico do Plano de Gesto Florestal e um resumopblico anual da Monitorizao realizada. fomentada a participao dos principais interessados pela gesto florestal praticada, quer ao

    nvel do Grupo, atravs do envio de cartas abertas, ou de consultas mais direccionadas aespecialistas. Nos membros do Grupo so auscultadas as Juntas de Freguesia, e os principaisstakeholders como os trabalhadores, os prestadores de servios, os caadores, pescadores, oshabitantes, apelando-se at participao de quem passa atravs da afixao de placasinformativas no exterior das propriedades certificadas. Os comentrios dos stakeholders soreunidos e processados ao nvel do Grupo.Para alm da participao social, verificou-se tambm o aumento da formao, e dacomunicao aos trabalhadores e prestadores de servios, bem como uma melhoria nautilizao dos Equipamentos de Proteco Individual.

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    COMUNICAES TEMA 135

    Do ponto de vista estratgico, a aposta da APFC na certificao FSC da gesto florestalresponsvel, foi impulsionada pela procura dos mercados vincolas internacionais por rolha decortia certificada pelo FSC, a qual era praticamente inexistente no mercado nacional em2006/07.

    Sendo a certificao individual um processo bastante oneroso para os produtores, o modelo deCertificao de Grupo facilitou o acesso dum maior n. de exploraes florestais, uma vez quea APFCgarante apoio tcnico, monitorizao e reduo dos custos.Este processo garantiu ainda resultados relativos competitividade em dois nveis:

    Ao nvel dos produtores florestais, pois a certificao FSC actualmente umavantagem comercial, no s pela posio mais competitiva no mercado, uma vez que a

    procura de cortias certificadas ainda largamente superior oferta, mas tambm peloacrscimo de valor que se verificou no mercado da cortia;

    A preservao da biodiversidade um trunfo da rolha face aos vedantes alternativos,podendo influenciar na deciso de compra de vinhos em mercados internacionaissensveis s questes ambientais, como o mercado ingls.

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    COMUNICAES TEMA 136

    Estimativa do Sequestro Anual de Carbono da Floresta de Eucalipto e Pinheiro Bravo emPortugal de Acordo com o Protocolo de QuiotoMargarida Tom, Marta Baptista Coelho e Paula Soares

    UTL. Instituto Superior de Agronomia. Centro de Estudos Florestais. Tapada da Ajuda,

    1349-017 LISBOA

    Introduo

    Portugal, ao abrigo do Protocolo de Quioto, est obrigado a reportar as emisses e remoesde carbono relativo s actividades elegveis no Art3.3 (Florestao e Desflorestao) e noArt3.4: Gesto Florestal, Gesto Agrcola e Gesto de Pastagens. Neste documento apresentada a metodologia desenvolvida pelo ISA para estimar o sequestro de carbono nos

    povoamentos de eucalipto e pinheiro bravo nas actividades elegveis pelos artigos 3.3 e 3.4(Gesto Florestal) do Protocolo de Quioto. Esta estimativa baseada num simulador dodesenvolvimento da floresta, o SIMYT(forest simulator based on yield tables).O SIMYT baseado numa tabela de produo mdia construda com os dados do IFNde modoa reproduzir a evoluo dos povoamentos reais com um ndice de qualidade da estao mdioe uma densidade, para cada idade, correspondente mdia do pas. O uso deste simulador

    implica o uso dos seguintes inputs:1. Uma tabela de produo mdia para cada espcie estas tabelas de produo

    mdias foram construdas usando o modelo GLOBULUS3.0 (SOARESet al., 2006)para o eucalipto e o modelo Pbravo (PSCOA, 1987) para o pinheiro bravo, tendocomo base os dados de campo dos dois ltimos inventrios florestais nacionais(IFN 1995/1997 e IFN 2005/2006). Estas tabelas reproduzem, tanto quanto

    possvel, os valores por hectare observados para cada idade nos povoamentospuros regulares classificados como povoamentos industriais. Tambm incluemoutros tipos de povoamentos como os no industriais (sub-lotados), irregulares e

    bosquetes e clareiras.

    2. Estimativas das reas de cada um dos tipos de povoamento: povoamentosregulares de diferentes idades (povoamentos de diferentes idades soconsiderados como diferentes tipos de povoamento para facilitar a explicao),no industriais, irregulares, clareiras e bosquetes. Os povoamentos mistosdominantes e dominados foram includos decrescendo as correspondentes reasestimadas para cada idade de acordo com a razo entre o volume mdio porhectare de povoamentos dominantes de eucalipto e o valor da tabela de produo

    para a mesma idade, obtendo assim reas equivalentes a povoamentos puros. Asoma da rea dos povoamentos puros com as reas equivalentes a puros que

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    entram em conta com os povoamentos mistos ser, daqui para a frente, designadapor rea de eucalipto.

    3. Parmetros da simulao: inclui uma srie de parmetros usados na simulao, talcomo o ano de incio da simulao, nmero de anos a simular, idade mnima paracorte, idade mnima para uso industrial aps fogo, percentagem de uso pelaindstria aps fogo, percentagem anual de povoamentos no industriais cortados,

    percentagem anual de povoamentos irregulares cortados e idade mxima admitidapara povoamentos industriais.

    4. Cenrio: o cenrio descreve os valores das variveis de controlo para cada ano dasimulao. Estas variveis so: volume cortado, rea ardida, rea de novas

    plantaes, percentagem de rea abandonada aps corte.

    A apresentao da metodologia utilizada est dividida em vrios pontos: 1) dados usados; 2)estimativa da taxa de florestao e desflorestao; 3) estimativa do sequestro anual de carbononas novas plantaes aps 1990 (actividade 3.3 - florestao); 4) estimativa do sequestroanual de carbono na rea que era floresta antes de 1990 e se mantm floresta (actividade 3.4 Gesto Florestal). Nos pontos 3) e 4), assim como nos resultados, toma-se como exemplo ocaso do eucalipto. Usou-se uma metodologia semelhante para o pinheiro bravo.

    Metodologia

    Dados usados

    Este estudo usou dados dos ltimos trs Inventrios Florestais Nacionais: IFN1990/1992, IFN1995/1997 e IFN2005/2006.

    O IFN1990/1992 produziu a cartografia de ocupao do solo para 1990, designada por COS90(IGEO, 2009). Esta cartografia foi usada como base para a identificao das reas de novasplantaes (Quioto act. 3.3 florestao) e de reas florestais convertidas em outros usos(Quioto act.3.3 desflorestao).Os dados dos dois ltimos inventrios nacionais, IFN 1995/1997 e IFN 2005/2006, foramusados para a estimativa do sequestro de carbono.

    Estimativa de reas de florestao e de taxas de desflorestao

    Para estimar as reas de desflorestao e florestao anuais foram usadas duas fontes dedados:

    - COS90, cartografia de ocupao do solo em 1990- Fotointerpretao de fotografias areas do IFN2005/2006 (355737 fotopontos)

    A cartografia da COS90 foi sobreposta com os fotopontos de 2005. Os fotopontos (IFN2005/2006) localizados em reas no disponveis na COS90 foram excludos, resultando umtotal de 334261 fotopontos que puderam ser usados para estimar as reas de florestao edesflorestao.

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    Tabela 1- Classificao dos fotopontos para a estimativa das reas de florestao e desflorestao

    As reas associadas a cada categoria foram estimadas com base na proporo de fotopontosassociados a cada uma delas em relao ao nmero total de fotopontos da rea florestal. Nocaso do eucalipto o balano entre florestao e desflorestao positivo para o perodo entre1990 e 2005 (41583ha, o que corresponde a 2772 ha ano -1) e no caso do pinheiro bravo negativo (-242152 ha, o que corresponde a -16143 ha ano-1) para o mesmo perodo.

    Estimativa do sequestro de carbono nas reas de novas plantaes (act. 3.3 florestao)

    Esta simulao foi feita com a tabela de produo construda com os dados do IFN1995/97 eusando os seguintes pressupostos, no que diz respeito s variveis de controlo:

    1. As novas plantaes aps 1990 foram plantadas para a produo de madeira eportanto cortadas aos 12 anos (rotao normalmente usada pela indstria); assim,a idade mnima para corte (um dos parmetros da simulao) foi fixado em 12anos e foi dado ao volume da procura um valor muito alto, impossvel de atingir,de modo a "forar" o simulador a cortar todos os anos todos os povoamentos queatingem aquela idade.

    2. rea plantad0a anualmente igual taxa de florestao.

    3. A desflorestao ocorre nas novas plantaes aps 1990 com a mesmaintensidade que nos outros povoamentos.

    4. Os fogos florestais ocorrem nas novas plantaes aps 1990 com a mesmaintensidade que nos outros povoamentos.

    Estimativa do sequestro de carbono relativo desflorestao (act. 3.3 - desflorestao)

    A estimativa do sequestro de carbono relativo desflorestao (tambm definida como

    actividade 3.3 - desflorestao) engloba a desflorestao ocorrida tanto nas novas plantaescomo na rea referida como "Gesto florestal". Os valores apresentados para a desflorestaocorrespondem soma das fraces dos valores de sequestro de carbono obtidos com asimulao para a act. 3.3 e 3.4. Essas fraces correspondem proporo de readesflorestada nas novas plantaes e nas reas de gesto florestal em relao respectiva reatotal.

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    Estimativa do sequestro de carbono nas reas de Gesto Florestal (act. 3.4)

    O sequestro de carbono na rea florestal que j era floresta antes de 1990 foi estimado usandoos dados do IFN2005/2006 para construir a tabela de produo mdia para 2006.

    A simulao com o SIMYTfoi feita para o perodo de 2006-2012 tendo em conta os resultadosobtidos na simulao anterior para a actividade 3.3:

    Ao volume de procura total em cada ano foi diminudo o volume de madeira cortadaem cada ano no perodo 2006-2012 nas novas plantaes aps 1990, obtendo-se ovolume da procura para a rea correspondente actividade 3.4.

    rea de cada classe de idade em 2006 (rea de eucalipto total) foi diminuda a reada classe de idade correspondente obtida para as novas plantaes em 2006, obtendo-se assim a distribuio de reas por classe de idade para a rea correspondente actividade 3.4.

    Resultados

    Estimativa do sequestro de carbono nas reas de actividade 3.3 (novas plantaes edesflorestao)

    As figuras 1 a 3 mostram alguns dos resultados mais importantes da simulao da evoluodos povoamentos de eucalipto afectos actividade 3.3. A figura 1 mostra a evoluo dasreas, a figura 2 a evoluo do volume e a figura 3 a evoluo do sequestro de carbono. Comoesperado, as novas plantaes esto a sequestrar uma grande quantidade de carbono devido elevada taxa de florestao estimada. Na figura 1 pode ver-se que, com excepo de pequenoscortes em povoamentos ardidos, os cortes s comeam a ocorrer quando as plantaes de

    1990 atingem os 12 anos mantendo-se, a partir da, uma rea de corte aproximadamenteconstante, embora se note o impacto dos grandes fogos, at que os povoamentos plantados em1990 atinjam os 24 anos (para alm do horizonte de simulao), altura em que ocorrer umnovo acrscimo de rea cortada. Na figura 2 pode ver-se que a evoluo do volume cortadoacompanha um padro correspondente. A evoluo do volume em p reflecte, de formadrstica, o efeito do incio dos cortes e dos grandes incndios de 2003 e 2005.As tabelas 2 e 3 mostram os valores de sequestro e perda de carbono estimados para aactividade 3.3 florestao e actividade 3.3 - desflorestao desde o comeo do perodo decompromisso. Nestas tabelas os Ganhos correspondem ao crescimento total em carbono,enquanto que o sequestro lquido o carbono realmente sequestrado aps todas as perdasterem sido descontadas: carbono dos produtos e perdas de carbono devido ao corte e fogo.

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    COMUNICAES TEMA 140

    Figura 1 - Simulao da evoluo da rea florestal de eucalipto correspondente s novas plantaes aps 1990(act 3.3)

    Figure 2 -Simulao da evoluo do volume correspondente s novas plantaes de eucalipto aps 1990(act 3.3)

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    COMUNICAES TEMA 141

    Tabela 2 -Simulao do sequestro de carbono no perodo 2008-2012 correspondente s novas plantaes deeucalipto aps 1990 (act 3.3). O ano 2008 est indicado a bold

    Tabela 3 -Simulao do sequestro de carbono no perodo de 2008-2012 correspondente Desflorestao empovoamento de eucalipto (act 3.3). O ano 2008 est indicado a bold

    Figura 3 -Simulao da evoluo do sequestro de carbono correspondente s novas plantaes de eucaliptoaps 1990 (act.3.3)

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    COMUNICAES TEMA 142

    Estimativa do sequestro de carbono nas reas de Gesto Florestal (act.3.4)

    Os resultados da simulao para o eucalipto feita para a actividade 3.4 so mostrados nasfiguras 4 a 6 e nas tabelas 5 e 6. Na figura 5 pode-se verificar que no foi possvel atingir o

    volume da procura correspondente actividade 3.4. Este facto implica que na realidadedevem ter ocorrido cortes nas novas plantaes em povoamentos de idade inferior a 12 anos,isto , o volume cortado nas reas da act.3.3 deve ter sido superior ao apresentado no grfico.

    Figura 4 -Simulao da evoluo da floresta de eucalipto correspondente rea de Gesto Florestal de eucalipto(act.3.4)

    Tabela 4-Simulao do sequestro de carbono para o eucalipto no perodo 2008-2012 correspondente s reas

    de Gesto Florestal (act. 3.4). O Ano 2008 est a bold

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    COMUNICAES TEMA 143

    Figura 5-Simulao da evoluo do volume correspondente rea de Gesto Florestal de eucalipto (act. 3.4)

    Figura 6 -Simulao da evoluo do sequestro de carbono no perodo 2008-2012 correspondente s reas deGesto Florestal de eucalipto (act. 3.4)

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    COMUNICAES TEMA 144

    Discusso

    Neste trabalho apresentou-se a metodologia que de momento est a ser utilizada para fazer a

    estimativa de sequestro de carbono em povoamentos de eucalipto e pinheiro bravo para oProtocolo de Quioto.H ainda perspectivas de melhoramento da metodologia apresentada. O principal ponto estrelacionado com a estimativa das taxas de florestao e desflorestao cuja metodologia serdiferente da apresentada assim que a cartografia da COS90 for rectificada e estiver disponvela cartografia referente a 2007 (COS2007).Em relao simulao da evoluo dos povoamentos de eucalipto, est j disponvel umsimulador baseado na projeco de cada parcela de inventrio e que inclui um modelo para a

    projeco de povoamentos irregulares (BARREIRO e TOM, 2009). Espera-se usar estesimulador antes da submisso final do sequestro de carbono para 2008.Outro problema detectado tem a ver com a estimativa das idades nos povoamentos de

    eucalipto no ltimo IFN. De facto, verificou-se que a estimativa para a mdia do ndice dequalidade da estao, calculado com a altura dominante e a idade mdia das rvoresdominantes de cada parcela, muito inferior estimada com os dados do IFN1995/1997. Nofaz sentido que esta diminuio seja real, mas sim fruto de uma deficiente estimativa deidades. As parcelas de campo foram revisitadas por equipas especificamente treinadas pelaCELPApara a estimativa de idades cerca de um ano aps terem sido medidas durante o IFN2005/2006, estando a ser negociado o acesso a esses dados de modo a ser possvel "corrigir" atabela de produo obtida para 2006.O SIMYTtem alguns pressupostos que podem ser melhorados no futuro: 1) os povoamentosregulares so cortados dos mais velhos para os mais jovens, estando a ser implementado umnovo algoritmo que considera probabilidades de corte para cada idade; 2) o simulador assumeque todos os povoamentos ardidos que no so abandonados so imediatamente cortados e

    plantados no ano seguinte, podendo ser considerado um tempo varivel entre o fogo, corte eplantao em futuras simulaes, o mesmo acontecendo aps corte; 4) se o volume da procurano atingido aps a simulao do sequestro de carbono para a rea de actividade 3.4

    possvel fazer repeties iterativas das simulaes 3.3 e 3.4 at que o volume da procura sejaatingido.A melhoria das estatsticas do volume cortado anual tambm crucial para as estimativas dosequestro de carbono.

    Bibliografia

    BARREIRO, S., TOM, M., 2009. SIMPLOT:Simulating the impacts of fire severity on sustainability of eucalyptusforests in Portugal. Ecol. Indicat. doi:10.1016/j.ecolind.2009.06.015.

    DGRF, 2006. Manual de instrues para a realizao do trabalho de fotointerpretao 5 Inventrio FlorestalNacional. Direco Geral dos Recursos Florestais, Lisboa, Portugal (publicao interna).

    IGEO,2009. www.igeo.pt/produtos/CEGIG/COS.htm consultado em Maro de 2009.

    PSCOA, F, 1987. Estrutura, crescimento e produo em povoamentos de pinheiro bravo. Um modelo desimulao. Tese de doutoramento. ISA/UTL, Lisboa.

    SOARES, P., OLIVEIRA, T., TOM, M., 2006. O modelo Globulus 3.0. Publicaes GIMREF - RC2/2006.Departamento de Engenharia Florestal, Instituto Superior de Agronomia, Lisboa.

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    COMUNICAES TEMA 145

    Emisses de Dixido de Carbono de Origem Fssil Associadas Floresta de Eucalipto ePinheiro BravoAna Cludia Dias, Lus Arroja e Isabel Capela

    Universidade de Aveiro. CESAM- Departamento de Ambiente e Ordenamento, 3810-193 AVEIRO

    Resumo. No mbito das actividades de gesto florestal so realizadas diversas operaes mecanizadas emotomanuais que contribuem para a emisso de CO2decorrente da queima de combustveis fsseis. O objectivodeste estudo consistiu no desenvolvimento de uma metodologia para a determinao das emisses de CO2 de

    origem fssil associadas gesto florestal e sua aplicao floresta de eucalipto e pinheiro bravo em Portugal.As emisses foram calculadas para todas as operaes integradas nas fases de preparao do terreno,estabelecimento e conduo dos povoamentos florestais, explorao florestal e estabelecimento da rede viria edivisional. As emisses de CO2 foram estimadas em 10,7 e 9,4 kg CO2 por m

    3 de madeira sem casca,respectivamente para o eucalipto e o pinheiro bravo. Os resultados da anlise de sensibilidade efectuadademonstram que