acta n.º 17/2007 reuniÃo ordinÁria de...
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C Â M A R A M U N I C I P A L D A F I G U E I R A D A F O Z
“Nos termos do art.º 91.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro,
com nova redacção que lhe foi dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11
de Janeiro, as actas são publicitadas na integra, mediante edital
afixado durante 5 dos 10 dias subsequentes à sua aprovação,
tendo em vista garantir a publicidade necessária à eficácia
externa das decisões”.
AACCTTAA NN..ºº 1177//22000077
RREEUUNNIIÃÃOO OORRDDIINNÁÁRRIIAA DDEE
1100--0099--22000077
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
1
LOCAL - Sala das Sessões dos Paços do Município---------------------------------
DATA – 10-09-2007---------------------------------------------------------------
A reunião iniciou-se com a presença de:-----------------------------------------
PRESIDENTE - António Baptista Duarte Silva
VEREADORES - Victor Manuel Sarmento Cruz
- Lídio Manuel Coelho de Neto Lopes
- José António da Paz Cardoso Ferreira
- Maria Teresa de Figueiredo Viana Machado
- José Elísio Ferreira de Oliveira
- António Joaquim Ribeiro da Silva Tavares
- Ricardo Alberto Pedrosa Silva
ABERTURA DA REUNIÃO - Dez horas e cinquenta e cinco minutos, deu-se início à
reunião, sendo a mesma secretariada pelo Director do Departamento
Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Victor Manuel Tavares da Silva
Pereira, coadjuvado pela Assistente Administrativa Especialista Filomena de
Fátima Baeta Simões Aníbal Correia.---------------------------------------------
FALTAS – O Vereador Mário João Menezes Paiva.-----------------------------------
TOMADA DE POSSE DO VEREADOR RICARDO ALBERTO PEDROSA DA SILVA
O Presidente, após a abertura da reunião, declarou que se iria proceder à tomada
de posse do cidadão Ricardo Alberto Pedrosa da Silva, do cargo de Vereador desta
Câmara Municipal, pelo período de tempo em que o Vereador António Paulo Martins
Pereira Coelho se encontra com suspensão de mandato.----------------------------
Seguidamente, e após o referido Vereador ter prestado o juramento legal, o
Director de Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos
procedeu à leitura do termo de posse, tendo o referido documento sido assinado
por ambos os intervenientes, ficando investido nas suas funções.----------------
Entretanto, o Presidente manifestou as boas vindas ao Vereador Ricardo Silva.---
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------
ACTA DA REUNIÃO ANTERIOR – A acta da reunião ordinária do dia 27 de Agosto de
2007, depois de lida, foi posta à discussão e aprovada por maioria, com uma
abstenção do Vereador Ricardo Silva, por não ter estado presente na reunião a
que se refere a acta.-----------------------------------------------------------
O Presidente deu início à reunião com o período de antes da ordem do dia, em
cumprimento do artº 86º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei
nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro.--------------------------------------------------
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PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA
INTERVENÇÃO DOS MEMBROS DO EXECUTIVO
INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE
1 - JUSTIFICAÇÃO DA FALTA DO VEREADOR MÁRIO PAIVA
O Presidente deu conhecimento que o Vereador Mário Paiva se encontra de férias e
que, consequentemente, a sua ausência se encontra justificada.------------------
A Câmara tomou conhecimento e, deliberou, por unanimidade, justificar a falta do
Vereador Mário João Menezes Paiva.----------------------------------------------
2 - RELATÓRIO DO 1º SEMESTRE DA ACTIVIDADE DA CÂMARA E O MAPA COM A ISENÇÃO DE
TAXAS
O Presidente informou os Vereadores que relativamente aos dois pedidos do
Vereador António Tavares, feitos na última reunião, relativos ao Relatório da
situação financeira da Câmara Municipal do primeiro Semestre e sobre o Mapa com
a Isenção das Taxas relativo ao ano 2006, não houve a possibilidade de os
concluir até hoje. Informou que serão concluídos e distribuídos durante o
decurso da semana.--------------------------------------------------------------
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------
3 - PRÓXIMA REUNIÃO DE CÂMARA
O Presidente deu conhecimento que a próxima reunião se mantêm no dia 17 de
Setembro, às 15 horas, conforme calendário previamente estabelecido.------------
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------
INTERVENÇÃO DOS VEREADORES
INTERVENÇÃO DO VEREADOR LÍDIO LOPES
4 - FURTOS NO CEMITÉRIO ORIENTAL
O Vereador Lídio Lopes interveio, dizendo que a documentação referente aos
furtos no cemitério foi distribuída, em função da intervenção de uma munícipe
que esteve presente na reunião de 27 de Agosto do corrente ano, no período de
Intervenção do Público. Disse que deram sequência a todas as outras questões em
tempo e conforme foi referido, excepto esta que aguardava alguma informação da
parte dos Vereadores. Informou que o procedimento da Câmara é aquele que está
adoptado e que entendem correcto. Referiu que se julgarem que é correcto,
subscrevem o entendimento à munícipe, comunicando-lhe o que é que não fizeram
até agora porque consideram que está bem feito. Na sua opinião, se entenderem
que não, podem discutir o assunto.----------------------------------------------
O Vereador Victor Sarmento retorquiu que em relação a esta questão concreta,
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levantada pela munícipe na passada reunião, entendem que, conforme referiram na
altura, quando qualquer entidade, e ainda com maior peso se for uma entidade
pública, faz obras, deve procurar preservar o máximo possível a segurança das
instalações sujeitas a obras, principalmente quando são de recuperação. Não são
obras de raiz, portanto, há algo que já existe e têm valores e um património que
está a ser recuperado. Qualquer entidade privada quando faz obras nestas
condições assegura a sua segurança. A Câmara Municipal como qualquer entidade
pública também deve ter a mesma preocupação. Por aquilo que lhes foi dado a
observar pela exposição da munícipe, e pelas fotografias apresentadas, o
construtor, o responsável pelas obras e quem a controla, a Câmara Municipal, não
tomaram as devidas precauções relativas à segurança das instalações. Como tal,
julga que deve ser equacionada a possibilidade de indemnizar ou pelo menos haver
uma negociação com os lesados no sentido de chegar a um acordo na
comparticipação dos prejuízos causados. Porque a Câmara pode accionar, com
certeza, o empreiteiro, a quem entregou as obras mas, a segurança das
instalações não está minimamente salvaguardada com a colocação de um portão.----
O Vereador Lídio Lopes disse que há duas questões que são de alguma forma
obstáculo à linha de raciocínio que tomou. A primeira delas é que existe um
responsável, já identificado pela Polícia de Segurança Pública, ou seja, já há a
pessoa que roubou, ou seja, já existe alguém sobre o qual se pede
responsabilidade. Do ponto de vista jurídico tem dúvidas que possam substituir-
-se a todos os que foram lesados, fazendo parte em relação a estes e sobre a
pessoa que roubou, solicitar a indemnização respectiva ao roubo que foi
identificado. Do ponto de vista legal, a única circunstância possível é cada um
dos lesados accionar o próprio individuo que está identificado na polícia como a
pessoa que alegadamente roubou, porque neste momento não há dúvidas sobre a quem
imputar a responsabilidade. Do seu ponto de vista tem que ser ele o responsável
e não a Autarquia.--------------------------------------------------------------
Quanto à questão levantada sobre se o portão estava meio aberto, todo aberto ou
todo fechado, mesmo aí seria discutível, do ponto de vista técnico, porque têm
de confiar, de alguma forma, nos técnicos da Câmara. Disse que parte do
principio que os técnicos da Câmara estão a responder verdade, acrescentando que
há um documento escrito no processo do fiscal da obra, técnico da Câmara, e que
é uma pessoa considerada competente. Assim, do ponto de vista jurídico, poder-
se-á se a Câmara Municipal assim o entender e se for possível interpor acção
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contra o suspeito, uma vez que o furto foi cometido dentro do cemitério e a
Câmara Municipal como entidade responsável pela guarda dos bens lá existentes,
tem de manter o local com condições mínimas de segurança.-----------------------
O Vereador Victor Sarmento interveio dizendo que lhe parece que a alternativa
que está a sugerir é aceitável. A Câmara, como proprietária do espaço, deve
substituir-se aos munícipes lesados e intentar junto das autoridades judiciais,
acção para indemnização das pessoas lesadas.------------------------------------
O Vereador Paz Cardoso concordou que é a Câmara Municipal ou as Juntas de
Freguesia que gerem os cemitérios, mas não podem responsabilizar-se pelo
desaparecimento das coisas que estão em cima das campas. Mesmo durante o dia,
não é preciso ser durante a noite, qualquer pessoa que entre o pode fazer,
porque não há controle sobre isso. Subscreveu o que foi dito, de que a Câmara
deve apoiar e que não pode ser parte, mas deve apoiar no sentido de que a
munícipe seja indemnizada, ou pelo empreiteiro ou pela pessoa que roubou. Pediu
para se ficar alerta para que nas próximas obras que vão ocorrer no cemitério
haver algum cuidado. Acha que devem mesmo obrigar o empreiteiro a garantir que
não há possibilidade, na ausência dele, de haver entradas e saídas no cemitério.
O Vereador Lídio Lopes respondeu que pretendiam isolar o espaço da obra do resto
do cemitério, e essa é uma das situações que está em cima da mesa e irá ser
acautelada com certeza.---------------------------------------------------------
O Vereador António Tavares referiu que o Vereador lhe fez chegar o processo e
teve oportunidade de o ler, embora não tenha feito uma análise tão profunda
quanto isso. Mas, aquilo que lhe pareceu foi que as conclusões a que se chega
não coincidem exactamente com os factos, tal como eles são apresentados. Parece-
-lhe que há alguma contradição em relação à conclusão. Tem sérias dúvidas que a
Câmara não seja de facto responsável, porque a Câmara não o é em circunstâncias
normais. Mas as circunstâncias ali eram anormais e portanto implicariam também
da parte da Câmara uma atitude correspondente e que fosse também uma atitude de
maior cuidado no acesso ao local porque, em princípio, em circunstâncias normais
o local está vedado e nestas circunstâncias não estava, ou seja, é
responsabilidade da Câmara vedar o local. De resto, a Câmara é dona da obra e
enquanto tal terá que assumir, do ponto de vista da sua legitimidade, as
responsabilidades que daí lhe advêm. Sugeriu ao Vereador Lídio Lopes e ao
Presidente, se tal fosse possível, que esta matéria pudesse ser agendada para a
próxima reunião de Câmara para terem tempo de analisar melhor a documentação que
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lhes foi chegada, mas também para puderem tomar uma decisão mais acertada sobre
ela. Porque o que estava a ser proposto parece-lhe, salvo melhor entendimento,
que não é susceptível, porque o dano não é um dano do município é de cada um dos
munícipes que foi privado de um bem seu. Portanto, não havendo dano não há lugar
a indemnização. Nesse sentido julga que a Câmara não terá legitimidade para
reivindicar essa indemnização, apenas os munícipes a terão.---------------------
O Vereador Lídio Lopes concluiu que há a possibilidade da Câmara Municipal fazer
recair sobre o empreiteiro a responsabilidade de uma cautela que ele deveria ter
tido. O problema é que no processo, o próprio fiscal diz que essa situação
estava tratada.-----------------------------------------------------------------
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------
5 - REQUERIMENTO SOBRE PROCESSO DE CONTRATAÇÃO DOS SAZONAIS DA EMPRESA MUNICIPAL
– FIGUEIRA GRANDE TURISMO
O Vereador Lídio Lopes disse ao Presidente que lhe iria entregar um
requerimento, no fim da reunião, a solicitar esclarecimento à Figueira Grande
Turismo sobre o concurso e decurso do processo de contratação dos sazonais, de
todos os que concorreram e das competências de cada um dos que concorreu e que,
na relação com os outros, ganhou numa primeira fase.----------------------------
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------
INTERVENÇÃO DA VEREADORA TERESA MACHADO
6 - MARIA DA CONCEIÇÃO FERREIRA ALMEIDA CAPOTE – MUDANÇA DE BAIRRO, HABITAÇÃO
SOCIAL
A Vereadora Teresa Machado atendendo à reunião que teve com os Vereadores Victor
Sarmento e António Tavares, na sede da Figueira Domus, informou que a munícipe
Maria da Conceição Capote decidiu aceitar uma casa de tipologia T3 que lhe
propuseram na Rua Álvaro Malafaia, em Tavarede e que se irá mudar até ao final
do mês. Apontou que, sem fazer juízos de valor, o que pesou na decisão do
Conselho da Administração da Figueira Domus foi, sobretudo, a situação
problemática que filha da arrendatária estará a atravessar.---------------------
O Vereador Victor Sarmento disse que, na sequência desta informação, resta-lhes
congratularem-se com essa decisão que lhes parece ter sido a mais acertada e
mais ponderada e que vem na sequência do que propuseram nas reuniões que tiveram
com o Executivo para tratar deste assunto e, inclusivamente, para evitar
quaisquer danos maiores, minimizando o sofrimento da jovem.---------------------
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------
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INTERVENÇÃO DO VEREADOR ANTÓNIO TAVARES
7 - ESTRELA MARIA LOUREIRO MATIAS – BAR SHOTS & BALDES E MARIA TERESA SIMÕES
FERREIRA - HAVANA CAFÉ-BAR
O Vereador António Tavares apontou que, em relação às duas munícipes que
estiveram presentes na última reunião, no período de Intervenção do Público, e
que se queixaram de problemas de ruído, gostaria de saber qual é o ponto da
situação neste momento e que diligências foram efectuadas. Disse que a sua
preocupação vai mais no sentido da munícipe que se queixou do estabelecimento
“Shots & Baldes” porque lhe parece que é a situação mais preocupante.-----------
O Vereador Lídio Lopes respondeu que o ponto da situação neste momento é a
entrega do dossier ao Vereador José Elísio, no que concerne ao ruído.
Relativamente ao Urbanismo será entregue ao Presidente da Câmara.---------------
Respondeu que, entretanto, na quarta-feira, conforme foi solicitado, foi
entregue o relatório feito pela entidade que faz a medição dos níveis de ruído.
Sobre ele ficou logo claro que havia um excesso anormal de ruído em relação ao
autorizado. Nesse mesmo dia, emitiu um ofício para o responsável do
estabelecimento dizendo que, na posse do referido relatório, sugeria que de
imediato baixasse os níveis do som, que fechasse as janelas e a porta, porque
isto era referido no relatório como sendo um dos factores de perturbação, e que
iniciasse o processo, junto da Câmara, para a insonorização do estabelecimento.
Foi enviado o dossier para o Urbanismo para que de imediato fosse efectuada uma
fiscalização ao estabelecimento no sentido de verificar as condições e as obras
a executar para que fosse insonorizado o local. E foi mandado para a Polícia de
Segurança Pública um ofício a chamar a atenção para as questões do horário e do
ruído daquela zona em concreto e foi dado conhecimento de tudo isto à munícipe,
determinando-se de imediato a abertura do processo de contra-ordenação
respectivo, em função das situações detectadas, quer do ruído, quer do horário
de abertura.--------------------------------------------------------------------
O Vereador Victor Sarmento pediu que se indagasse, até à próxima reunião de
Câmara, se as queixas que lhes foram apresentadas perderam algum sentido, com as
alterações entretanto introduzidas e talvez essa informação lhes pudesse ser
veiculada na próxima reunião de Câmara, através de uma visita ao local pelos
técnicos competentes.-----------------------------------------------------------
O Vereador António Tavares, relativamente ao estabelecimento “Shots & Baldes”
acrescentou que a munícipe na exposição levantou várias vezes a questão de que o
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estabelecimento não estaria devidamente licenciado e autorizado para o
funcionamento. Perguntou se se chegou a alguma conclusão nessa matéria, se isso
foi verificado. Parece-lhe que se tivessem concluído pela ausência de licença
devida para o seu funcionamento o estabelecimento poderia ser de imediato
encerrado.----------------------------------------------------------------------
O Vereador Lídio Lopes, em relação ao Havana café-bar, respondeu que havia nota
de terem sido executadas obras de insonorização, e junto ao processo estavam
fotografias que a munícipe afirmava não terem sido realizadas de facto, ou na
dimensão necessária. Informou que fez um despacho ao Director do Urbanismo, para
que de imediato fizesse uma fiscalização ao local, confirmando a execução das
obras referidas no processo e se elas se justificavam na dimensão de queixa.
Neste momento o processo está com o Presidente da Câmara que tomou o pelouro do
urbanismo.----------------------------------------------------------------------
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------
ORDEM DO DIA
1 - GABINETE DA PRESIDÊNCIA
1.1 - ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO BAIXO MONDEGO – APROVAÇÃO DOS
ESTATUTOS
Pelo Presidente foi presente o assunto mencionado em epígrafe, acompanhado da
proposta que a seguir se transcreve, para aprovação dos estatutos da Associação
de Municípios do Baixo Mondego, documento que se dá aqui por integralmente
reproduzido, constituindo o anexo número um à presente acta:--------------------
“Considerando:------------------------------------------------------------------
1 – Que em 16 de Julho de 2007 foi dado conhecimento à Câmara Municipal da
dissolução da Associação de Municípios do Baixo Mondego e Gândaras, decisão
tomada por deliberação da Assembleia Intermunicipal da referida Associação de 06
de Julho de 2007.---------------------------------------------------------------
2 – Que a Câmara Municipal tomou conhecimento que, para efeitos da criação da
nova Associação de Municípios do Baixo Mondego, que para além dos Municípios de
Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Mira, Montemor-o-Velho,
Soure e Penacova passará também a integrar os Municípios de Mealhada e Mortágua,
se tornava necessário proceder à aprovação dos respectivos estatutos em sede dos
Executivos associados e suas Assembleias Municipais.----------------------------
3 – Que de acordo com o previsto na regulamentação comunitária e em conformidade
com os princípios enunciados no Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN)
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2007/2013, o órgão de gestão do Programa Operacional Regional do Centro,
designado por Autoridade de Gestão, pode delegar parte das suas funções de
gestão e a execução descentralizada de uma parte do Programa, em Associações de
Municípios organizadas por NUT III.---------------------------------------------
4 – Que a constituição desta Associação se torna fundamental para permitir a
posterior contratualização de um plano de desenvolvimento sub-regional com a
referida Autoridade de Gestão do Programa Operacional Regional do Centro.-------
Propõe-se a aprovação da proposta de estatutos da Associação de Municípios do
Baixo Mondego, submetendo-se a mesma à aprovação da Assembleia Municipal”.------
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta de estatutos da
Associação de Municípios do Baixo Mondego, submetendo-se a mesma à aprovação da
Assembleia Municipal.-----------------------------------------------------------
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------
1.2 - GYPTEC IBÉRICA – GESSOS TÉCNICOS, S.A. – ATRIBUIÇÃO DE
BENEFICIOS FISCAIS
Pelo Presidente, foi presente o processo mencionado em epígrafe, acompanhado da
informação prestada pelo Director do Departamento Administrativo, Financeiro e
de Recursos Humanos, de 31 de Agosto de 2007, que se dá aqui por integralmente
reproduzida, constituindo o anexo número dois à presente acta, para apreciação e
aprovação do pedido de atribuição de benefícios fiscais à GYPTEC Ibérica –
Gessos Técnicos, S.A..----------------------------------------------------------
O Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos,
tendo apreciado a informação 21402 do Departamento de Planeamento, concordou com
a proposta do Dr. Luís Fonseca, no sentido de que o investimento a realizar pela
GYPTEC Ibérica – Gessos Técnicos S.A. justifica a concessão de benefícios
fiscais, pelo que propõe a isenção parcial do Imposto Municipal sobre
Transacções de Imóveis, com redução de 50% e a isenção total do Imposto
Municipal sobre Imóveis pelo período de cinco anos, atendendo ao disposto no
artº 4º do Decreto-Lei nº 409/99, de 15 de Outubro e no nº 3 do artº 12º da Lei
nº 2/2007, de 15 de Janeiro.----------------------------------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, face à proposta dos Serviços e atendendo ao
disposto no artº 4º do Decreto-Lei nº 409/99, de 15 de Outubro e no nº 3 do artº
12º da Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro, submeter à Assembleia Municipal proposta
de reconhecimento do interesse de investimento para a região e concessão à
GYPTEC Ibérica – Gessos Técnicos S.A. da isenção parcial do Imposto Municipal
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sobre Transacções de Imóveis, com redução de 50% e a isenção total do Imposto
Municipal sobre Imóveis pelo período de cinco anos.-----------------------------
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------
1.3 - INCUBADORA DE EMPRESAS DA FIGUEIRA DA FOZ – PEDIDO DE ISENÇÃO
DO IMI – IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS
Pelo Presidente foi presente o processo mencionado em epígrafe, para apreciação
e aprovação do pedido de isenção do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), por
parte da IEFF – Incubadora de Empresas da Figueira da Foz.----------------------
O Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, em
30 de Agosto, face à informação prestada pelo Departamento de Planeamento, que
constitui o anexo número três à presente acta, deu a seguinte informação:-------
“Atendendo ao disposto no nº 2 do artº 12º da Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro
(NLFL – Nova Lei da Finanças Locais), constitui prerrogativa da Assembleia
Municipal a concessão, devidamente fundamentada, de benefícios fiscais
relativamente a impostos próprios.----------------------------------------------
A presente informação é elucidativa quanto ao papel que a IEFF desempenha no
fomento e apoio ao empreendorismo, que constitui um importante instrumento no
incentivo à criação de emprego.-------------------------------------------------
Atendendo a que o Município concedeu isenções à IEFF em matéria de taxas e
considerando os fundamentos constantes na presente informação, é-se de parecer
que se submeta aos órgãos municipais proposta de isenção total de IMI, pelo
prazo máximo estabelecido no nº 3 do citado artigo, e com efeitos a partir de
2008 (liquidação sobre rendimentos de 2007)”.-----------------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com informações e pareceres
constantes do processo e com base no nº 2 do artº 12º da Lei nº 2/2007, de 15 de
Janeiro, submeter à Assembleia Municipal proposta de conceder à IEFF –
Incubadora de Empresas da Figueira da Foz, a isenção total de IMI, pelo prazo
máximo estabelecido no nº 3 do citado artigo, e com efeitos a partir de 2008
(liquidação sobre rendimentos de 2007).-----------------------------------------
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------
1.4 - PROGRAMA FINICIA – FAME – FUNDO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS
EMPRESAS – PROPOSTA DE PROTOCOLO DE ACORDO
Pelo Presidente, foi presente o processo mencionado em epígrafe, para apreciação
e aprovação do projecto e protocolo a celebrar com as entidades intervenientes
no quadro do Programa FINICIA, assim como minuta dos respectivos Anexos I e II,
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documentos que se dão aqui por integralmente reproduzidos, constituindo o anexo
número quatro à presente acta.--------------------------------------------------
O Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, em
05 de Setembro do corrente ano, atendendo ao quadro do Programa FINICIA, que tem
como objectivo proporcionar mecanismos de financiamento destinados a pequenas
empresas, submeteu à consideração do Presidente o projecto e Protocolo a
celebrar com as entidades intervenientes, devidamente identificadas no referido
documento, assim como minuta dos respectivos Anexos I e II.---------------------
Informou, ainda, que a instituição financeira que manifestou interesse em
participar neste projecto foi o Banco Espírito Santo, pelo que a conta D/O a
abrir pela Câmara Municipal, consignada a este projecto, deverá ser aberta junto
daquela instituição financeira.-------------------------------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o projecto e protocolo a celebrar
com as entidades intervenientes no quadro do Programa FINICIA, assim como minuta
dos respectivos Anexos I e II e submeter esta deliberação à aprovação da
Assembleia Municipal.-----------------------------------------------------------
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------
4 - DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, FINANCEIRO E DE RECURSOS HUMANOS
4.1 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA, PATRIMÓNIO E NOTARIADO
4.1.1 - ALIENAÇÃO DE UMA PARCELA DE TERRENO SITA NA RUA AUGUSTO SECO –
COVA – S. PEDRO
Da Secção de Cadastro e Administração de Bens, foi presente a informação nº
237/07, de 06 de Setembro de 2007, para apreciação e aprovação da proposta de
venda de uma parcela de terreno, com a área de 27 m2, sita na Rua Augusto Seco,
lugar de Cova, Freguesia de São Pedro, a desanexar do prédio inscrito a favor do
Município da Figueira da Foz, na matriz predial rústica da Freguesia de Lavos,
sob o artigo nº 5181, e descrito na 2ª Conservatória do Registo Predial da
Figueira da Foz, na ficha nº 338/São Pedro, pelo valor de 6.000,00 €, a Maria
Ivone de Melo Costa e sua irmã Maria Helena de Melo Costa.----------------------
A área objecto desta alienação destina-se a integrar o prédio das requerentes.--
A Câmara deliberou, por unanimidade, face ao exposto na informação dos serviços
e parecer do Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos
Humanos e de acordo com o estipulado na alínea f) do nº 1, do artigo 64º, da Lei
nº 169/99, de 18 de Janeiro, na actual redacção dada pela Lei 5-A/2002, de 11 de
Janeiro, autorizar a venda de uma parcela de terreno, com a área de 27 m2, sita
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na Rua Augusto Seco, lugar de Cova, Freguesia de São Pedro, a destacar do prédio
inscrito na matriz predial rústica da Freguesia de Lavos sob o artigo nº 5181 e
a desanexar do prédio descrito na 2ª Conservatória do Registo Predial da
Figueira da Foz na ficha nº 338/São Pedro, pelo valor de 6.000,00 € (seis mil
euros), a Maria Ivone de Melo Costa e sua irmã Maria Helena de Melo Costa. A
parcela a alienar vai ser anexada ao prédio urbano inscrito na matriz sob o
artigo urbano 951 da Freguesia de São Pedro e descrito na ficha 63 da referida
Freguesia.----------------------------------------------------------------------
4.3 - DIVISÃO FINANCEIRA
4.3.1 - PROCESSOS PARA CONHECIMENTO
Relação que constitui o anexo número cinco à presente acta, donde constam os
processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do nº 3 do artº
65º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de
Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 2005.
- Deferidos – 34 (trinta e quatro)----------------------------------------------
- Indeferidos – 1 (um)----------------------------------------------------------
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------
4.3.2 - ERMELINDA MENDES CARVALHO - PEDIDO DE DESISTÊNCIA DOS
TABULEIROS nºs 37 A 40, 55 A 59, SECTOR IV DO MERCADO ENGº
SILVA
Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado de uma informação do
Encarregado dos Mercados Municipais, de 15 de Maio do corrente ano, comunicando
que Ermelinda Mendes Carvalho, concessionária dos tabuleiros n.os 37 a 40 e de
55 a 59, do sector IV do Mercado Eng.º Silva, se encontra ausente à cerca de 45
dias úteis seguidos.------------------------------------------------------------
A concessionária em causa, por requerimento registado sob o nº 19501, datado de
31 de Julho findo, solicitou a desistência dos referidos tabuleiros, alegando o
motivo de doença.---------------------------------------------------------------
Por despacho do Vereador Lídio Lopes, de 22 de Agosto findo e de acordo com a
informação dos serviços, foi autorizado a entrega, pela concessionária, à Câmara
Municipal, dos tabuleiros n.os 37 a 40 e de 55 a 59, do sector IV do Mercado
Eng.º Silva.--------------------------------------------------------------------
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------
4.3.3 - COMISSÃO DE FESTAS DO SENHOR - PEDIDO DE ISENÇÃO DO PAGAMENTO
DE TAXAS PELA EMISSÃO DA LICENÇA DE RUÍDO E RECINTO, NAS
CÂMARA MUNICIPAL
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FESTIVIDADES DO LUGAR E FREGUESIA DE QUIAIOS - RATIFICAÇÃO DO
DESPACHO
Da Comissão de Festas do Senhor, organizadora das Festas do Senhor, freguesia de
Quiaios deste Municipio, foi presente um requerimento dando conhecimento que
pretendem realizar a festa anual, e que se depararam com algumas dificuldades
financeiras.--------------------------------------------------------------------
Nesse sentido, vêm solicitar a esta Câmara Municipal a isenção do pagamento das
taxas, pela emissão da licença especial de ruído e de recinto.------------------
O Serviço de Taxas e Licenças, em 28 de Agosto de 2007, informou que nos termos
do nº 3, do artº 3º do Regulamento e Tabela de Taxas e Tarifas em vigor, poderá
isentar-se do pagamento das taxas, a referida Comissão de Festas.---------------
Nos termos das alíneas a) e b) do nº 2 do artigo 33º da Tabela de Taxas e
Tarifas, a taxa de licença especial e ruido é de 55,00 €, alínea a) do nº 9 do
artigo 1º licença de recinto é de 45,00 €.--------------------------------------
O Vereador José Elísio, por despacho de 28 de Agosto findo, com base na
informação prestada pelos Serviços, autorizou a isenção do pagamento das
referidas taxas.----------------------------------------------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador José
Elísio, emitido em 28 de Agosto de 2007, que autorizou a isenção do pagamento de
taxas pelas licenças especial de ruído e de recinto, à Comissão de Festas do
Senhor para a realização daquele evento.----------------------------------------
4.3.4 - JUVENTUDE SOCIALISTA DA FIGUEIRA DA FOZ- PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO
PARA UTILIZAÇÃO DOS BALNEÁRIOS DA PRAIA DE BUARCOS E ISENÇÃO DO
PAGAMENTO DE TAXAS - RATIFICAÇÃO DO DESPACHO
Foi presente o requerimento registado sob o nº 21624, datado de 24 de Agosto
findo, da Juventude Socialista da Figueira da Foz, comunicando que no âmbito das
suas actividades de verão, pretende realizar o seu 3º Torneio de Futebol de
Praia.--------------------------------------------------------------------------
Nesse sentido vêm solicitar a esta Autarquia, autorização para utilizar os
balneários da praia de Buarcos, no dia 25 de Agosto de 2007, e isenção do
pagamento por essa utilização.--------------------------------------------------
O Serviço de Taxas e Licenças, em 27 de Agosto de 2007, informou que nos termos
das alíneas a) e b) do nº 2 do artº 16º da Tabela de Taxas e Tarifas em vigor, a
taxa de duche frio é de 0,35 € e a de duche quente é de 1,15 €.-----------------
O Vereador José Elísio, por despacho de 24 de Agosto do corrente ano, autorizou
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
13
a isenção do pagamento das referidas taxas.-------------------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador José
Elísio, emitido em 24 de Agosto de 2007, que autorizou a isenção do pagamento
das taxas pela utilização dos balneários da praia de Buarcos, no dia 25 de
Agosto, pelos participantes no 3º Torneio de Futebol de Praia.------------------
4.3.5 - IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS DE 2007 – COBRANÇA A REALIZAR
EM 2008 – FIXAÇÃO DA TAXA A APLICAR SOBRE PRÉDIOS URBANOS
Pelo Presidente foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação
nº 100/2007, de 28 de Agosto do corrente ano, que se dá aqui por integralmente
reproduzida, constituindo o anexo número seis à presente acta, na qual se
informa que de acordo com o nº 4 do artigo 112º do Código do Imposto Municipal
Sobre Imóveis, aprovado pelo Decreto-Lei nº 287/03, de 12 de Novembro, cabe aos
Municípios fixar a taxa a aplicar em cada ano dentro dos intervalos previstos
nas alíneas b) e c) do nº 1 do citado artigo, e que se passa a indicar:---------
a) Prédios Rústicos: 0,8%;------------------------------------------------------
b) Prédios Urbanos: 0,4% a 0,8%;------------------------------------------------
c) Prédios Urbanos, avaliados nos termos do CIMI: 0,2% a 0,5%.------------------
De acordo com o exposto na referida informação, propõe-se as seguintes taxas a
aplicar sobre os prédios urbanos:-----------------------------------------------
a) Prédios Urbanos: 0,8%;-------------------------------------------------------
c) Prédios Urbanos, avaliados nos termos do CIMI: 0,4%.-------------------------
O Presidente começou a sua intervenção referindo que a proposta é no sentido de
se manter a actual situação, ou seja, a taxa de 0,8% para os prédios urbanos não
avaliados de acordo com o CIMI e a taxa de 0,4% para os prédios urbanos
avaliados nos termos do CIMI. Considerou que são condições que já vigoravam no
ano anterior e que, olhando para o conjunto dos municípios, não só dos
municípios vizinhos, que praticamente se situam em valores semelhantes, mas
mesmo na média nacional, o Município da Figueira da Foz enquadra-se claramente
dentro da maioria porque, para os prédios avaliados nos termos do CIMI, 67% dos
municípios têm taxas iguais ou superiores àquela que o Município da Figueira da
Foz tem em vigor e, no caso dos prédios não avaliados de acordo com o CIMI, a
maioria situa-se na taxa de 0,8%, correspondente a cerca de 40% dos Municípios.-
O Vereador António Tavares referiu que não percebeu muito bem a comparação que o
Presidente fez em relação aos que têm taxas superiores. Perguntou se estava a
comparar à média nacional.------------------------------------------------------
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
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O Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Dr.
Victor Pereira, informou que o Presidente se referiu ao quadro que está anexo à
informação, onde consta o levantamento de todos os municípios e as respectivas
taxas do IMI, tomando-se por referência o total dos municípios por tipo de taxa
e a sua distribuição.-----------------------------------------------------------
O Vereador António Tavares referiu que o ano passado os Vereadores do Partido
Socialista trouxeram uma proposta alternativa àquela que a Câmara tinha
apresentado. Disse que a proposta que o Executivo apresentou prevê o máximo de
taxa aplicável para os imóveis antigos, sem a nova avaliação, e uma taxa de 0,4%
para os avaliados de acordo com o novo código. Acrescentou que os argumentos que
utilizaram e que despenderam no ano passado lhes parece que se mantêm ainda hoje
válidos e, portanto, gostariam de manter esse sinal junto dos munícipes de que é
possível propor uma taxa um pouco mais baixa e, para tal, é necessário fazer a
redução da mesma. Referiu que pensaram assim, desde logo tendo em conta a
situação em que as famílias vivem neste momento, sobretudo em relação às
despesas que têm com a habitação, que constituem na estrutura do seu consumo a
segunda maior parcela, a seguir à alimentação e bebidas. Aquelas despesas têm-se
vindo a agravar consecutivamente devido ao grande incremento que têm sofrido as
taxas de juro do crédito à habitação, cuja instabilidade é tal, que coloca as
famílias com empréstimos elevados em posição de grande ansiedade em relação aos
pagamentos das prestações. Face a esta situação de incerteza e de endividamento
de muitas famílias, atendendo ao peso que as despesas com a habitação têm na
estrutura das suas economias, esta situação agrava-se, ainda mais, com o
pagamento deste imposto. Salientou que esta instabilidade advém, em grande
parte, do facto de que uma mexida em cada ponto percentual das taxas de juro,
acarreta, desde logo, uma alteração nos empréstimos na ordem dos 12 a 13%. Disse
que também se sabe que da avaliação que foi feita aos imóveis, resultou uma
majoração do seu valor. Neste momento o valor dos prédios avaliados, em função
do novo sistema, é seis vezes superior ao sistema anterior. Esta situação,
nalguns municípios, foi de tal forma gravosa, que muitos fizeram pedidos de
reavaliação desses coeficientes. Acrescentou que, como é do conhecimento geral,
a operacionalidade da “máquina fiscal” é mais eficaz e, por outro lado, a maior
transparência que existe no sistema fiscal leva a que os imóveis sejam avaliados
pelo seu valor real, o que antes não acontecia. Referiu, também, que a redução
significativa das isenções no âmbito na nova legislação alargou, em grande
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
15
parte, o âmbito de incidência do imposto. Portanto, o imposto tem hoje uma
incidência muito maior daquela que tinha no passado. Lembrou que já em 2005, na
discussão relativa a este assunto, a taxa média nacional do IMI era de 0,69 para
os imóveis avaliados antes da entrada em vigor do novo código e de 0,39 para os
prédios avaliados no âmbito do CIMI. E, por aquilo que têm acompanhado na
imprensa, sobretudo a económica, o que se verifica é que muitos municípios estão
ainda a baixar as taxas que têm, como por exemplo a Mealhada, que anunciou
recentemente uma baixa de 40% e Montemor-o-Velho, que anunciou uma baixa de 20%.
Da análise que efectuou, constata-se que no distrito de Coimbra, a taxa média é
de 0,72% para os prédios não avaliados de acordo com o CIMI, e de 0,4% para os
outros prédios, quando o município da Figueira da Foz aplica as taxas de 0,8% e
0,4%, respectivamente. No distrito de Leiria, a taxa é de 0,73% e 0,36%,
respectivamente, verificando-se que as taxas para os prédios novos é também mais
baixa; a taxa média no distrito de Aveiro é de 0,70% para os prédios não
avaliados de acordo com o CIMI, um ponto mais baixo do que a da Figueira da Foz,
e a taxa para os prédios avaliados de acordo com o CIMI, é de 0,41%,
praticamente igual, comparando com a deste município. Referiu, ainda, que no
distrito de Coimbra 53% dos municípios aplicam taxas entre 0,60% e 0,70% para os
prédios não avaliados de acordo com o CIMI, quando o município da Figueira da
Foz está a aplicar 0,80% para os prédios com avaliações antigas. Para os prédios
avaliados de acordo com o CIMI, 59% dos municípios aplicaram a taxa de 0,4%, mas
18% estão abaixo dos 0,4%.------------------------------------------------------
Referiu, também, que quando se analisa as contas do município, verifica-se que
os valores da receita do IMI - e tinham-no dito aquando da análise da conta de
gerência do ano transacto - tem tido uma evolução positiva, tanto mais positiva,
que ela tem excedido os valores orçamentalmente previstos e, portanto, parece-
-lhes que a conjuntura permite esta pequena redução. Julga, por isso, que se
poderia dar um sinal aos munícipes, sobretudo quando em municípios vizinhos se
está a anunciar baixas de taxas, de que este também quer atrair novos
residentes, constituindo um factor de atracção para as pessoas, que passa por
uma taxa mais baixa, e que se quer que os que já cá estão sintam que se está a
pensar neles, porque a Câmara pode utilizar essa pequena “almofada”, que é muito
pequena, para ajudar os residentes e as pessoas que têm que pagar este imposto.
Desta feita, e porque entendem que também não é isso que vai prejudicar a
consolidação das contas do município, propõem, tal como o fizeram no ano
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
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passado, que para os prédios urbanos não avaliados de acordo com o CIMI se
aplicasse uma taxa de 0,70% e para os prédios urbanos avaliados nos termos do
novo código se aplicasse uma taxa de 0,35%, proposta que aponta no sentido de
reduzir a taxa do IMI e que a seguir se transcreve:-----------------------------
“Considerando:------------------------------------------------------------------
1 – As despesas com habitação constituem a segunda maior rubrica na estrutura de
consumo em Portugal, possuindo um peso enorme nas bolsas dos cidadãos.----------
2 – A subida das taxas de juro do crédito à habitação tem propiciado situações
desesperantes para a maior parte das famílias – um milhão e meio de portugueses
com empréstimo à habitação devia ao banco, em média, mais 949 euros em Junho do
que em Janeiro e pagavam mais 14 euros pela prestação mensal. Por cada ponto
percentual a mais na Euribor a prestação de um empréstimo sobe, em média, entre
12 a 13%.-----------------------------------------------------------------------
3 – O valor dos prédios avaliados em função do novo sistema é, em média, 6 vezes
superior ao sistema anterior, o que desencadeou em muitos municípios pedidos de
reavaliação.--------------------------------------------------------------------
4 – Hoje, o valor do imposto é calculado pelo valor real do mercado, devido à
maior transparência que lhe foi introduzida e à maior operacionalidade da
máquina fiscal.-----------------------------------------------------------------
5 – A redução significativa das isenções introduzidas com o novo sistema alargou
em muito o âmbito de incidência do imposto.-------------------------------------
6 – Dos factores apontados resulta que as famílias se deparam actualmente com
pagamentos fiscais anuais significativos, que são incomportáveis para muitas
delas.--------------------------------------------------------------------------
7 – Em 2005 a taxa média nacional do IMI era de 0,69% e de 0,39% para prédios
urbanos e urbanos baseados no CIMI, respectivamente.----------------------------
8 – É assinalável o conjunto de municípios que têm vindo a baixar as suas taxas,
caso da Mealhada em 40% e de Montemor-o-Velho em 20%.---------------------------
9 – Para o distrito de Coimbra a taxa média foi no ano passado de 0,72% e de
0,4%, sendo a primeira claramente acima da praticada entre nós.-----------------
10 – O distrito de Leiria praticou uma taxa média de 0,73% para avaliações
antigas e de 0,36% para o novo CIMI e Aveiro de 0,70% e 0,41%.------------------
11 – No distrito de Coimbra a maioria dos municípios (53%) aplicaram taxas entre
0,60% e 0,70% para avaliações antigas sendo que este número vai crescer no
presente ano. Para avaliações do novo CIMI 59% aplicaram uma taxa de 0,40% e 18%
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Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
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abaixo deste quantitativo.------------------------------------------------------
12 – Os valores de receita obtida com o IMI têm mostrado uma evolução positiva,
aliás, acima das estimativas e previsões dos orçamentos.------------------------
13 – Assim, atendendo ao exposto e considerando que a manutenção das actuais
taxas, com os elevados custos fiscais que acarreta representa um esforço
financeiro que pode vir a provocar a insolvência de muitas famílias e que
reduzirá a capacidade de atracção do nosso município para novos residentes.-----
Propomos:-----------------------------------------------------------------------
- Prédios rústicos: 0,80%-------------------------------------------------------
- Prédios urbanos: 0,70%--------------------------------------------------------
- Prédios urbanos nos termos do CIMI: 0,35%”.-----------------------------------
O Presidente disse que compreendeu a explicação dada pelo Vereador António
Tavares, mas que não estão de acordo com ela. Concordou que se tem vindo a
registar um aumento do IMI, a partir de 2005, mas mesmo assim, a cobrança foi
equivalente à de 2003, e não estão muito fora daquilo que já disse. Apontou que
este município foi dos primeiros a reduzir uma das taxas, aquela que tem mais
significado, já há dois anos. Esclareceu que se estima que a redução de 0,1
ponto percentual diminui a colecta em cerca de 1,5 milhões de euros para
município, impacto que neste momento não podem sofrer. Acrescentou que, no
fundo, todos os impostos directos têm vindo a diminuir e que, de certo modo, a
intenção do Governo foi de procurar que na estrutura da receita dos Municípios
se reduzisse a dependência da receita imobiliária, das taxas de urbanização e,
portanto, tem que haver alguma compensação, porque, caso contrário, não é
possível equilibrar a gestão do Município. Olhando para o conjunto dos
Municípios que o Vereador António Tavares exemplificou, efectivamente a Mealhada
desceu neste último ano. Mas o Município da Figueira da Foz também já tinha
descido noutra altura. Olhando para os elementos que nos são dados a apreciar,
verifica-se que dos trezentos e oito municípios portugueses, 29% têm uma taxa de
0,4%, para os prédios avaliados de acordo com o CIMI, igual à Figueira da Foz e
cerca de 37,9% têm taxas superiores. Portanto, perto de 70% dos municípios
praticam taxas iguais ou superiores à do Município da Figueira da Foz. Restam,
de facto, cerca de 33% que têm taxas inferiores, mas que de uma forma geral se
pode presumir que são municípios predominantemente rurais, onde este tipo de
taxa tem menos significado no conjunto das respectivas receitas. Relativamente à
taxa dos diversos municípios, sobre os prédios que não foram avaliados de acordo
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
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com o CIMI, o Município da Figueira da Foz situa-se no escalão máximo, tal como
outros cento e vinte e três municípios. Portanto, não lhes parece que, em termos
globais, se esteja fora do conjunto dos municípios, antes pelo contrário, estão
com a maioria do país e, no fundo, pelas razões apontadas. Referiu que, face ao
exposto, entende que não há, neste momento, razões para se alterar a política no
que respeita a este imposto.----------------------------------------------------
O Vereador Víctor Sarmento, na sequência da intervenção do Vereador António
Tavares e da do Presidente, disse que gostaria de realçar dois aspectos.
Primeiro, que têm como nova política de impostos a atracção e a fixação de
pessoas no concelho e não se pode apontar números como aqueles que foram
veiculados pelo Presidente que referiu uma quebra de 1,5 milhões de euros,
porque essa é a realidade actual. Acrescentou que quando se quer alterar essa
realidade, obviamente que, em termos quantitativos, vai-se ter que alterar a
taxa, e a redução pode ser compensada com o aumento do número de residentes.
Salientou que o valor que o Presidente lhes está a dar não é um valor
científico, é um valor enganoso porque um dos objectivos, quando se diminuem os
impostos, nomeadamente este tipo de impostos, é atrair quantitativamente e
qualitativamente e, como tal, a receita tem tendência a aumentar. Portanto, não
se pode ter essa visão pessimista de que a alteração do imposto não traria
qualquer benefício para o município, quando não é esse o objectivo. Realçou que
este não é só um sinal económico, mas é um sinal político claro, com uma aposta
estratégica na actividade do nosso concelho. E isto também representa um valor.
Referiu que esta questão já foi por eles anteriormente levantada e que o
Executivo não foi sensível e que, pelos vistos, continua a não o ser,
considerando que se está a proceder mal. Disse que vão votar contra a proposta,
apelando a que haja a alternativa da proposta apresentada pelos Vereadores do
Partido Socialista que, obviamente, tem fundamentos que já foram explicitados
pelo seu colega da Vereação.----------------------------------------------------
O Presidente, reportando-se à intervenção do Vereador Víctor Sarmento relativa à
questão da atracção de novos residentes, esclareceu que a aquisição de habitação
própria tem uma isenção que foi determinada pelo Governo que vai de três a seis
anos. Portanto, aí já está contemplada a atracção para a instalação de novos
residentes e, por conseguinte, parece-lhes que isso já é uma compensação e não é
necessário, neste momento, reduzir a taxa, porque perto de 70% dos municípios
praticam a mesma taxa, ou seja, uma larga maioria de quem gere as autarquias do
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Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
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país entende que não há condições para fazer reduções de taxa neste momento.----
O Vereador Víctor Sarmento retomou a palavra, referindo que há um outro aspecto
que não têm levantado, porque ainda não se discutiu exaustivamente esta matéria,
que é extremamente importante e que devia ser mais profundamente discutida,
porque deveria constar do Plano Estratégico de Desenvolvimento para o concelho,
que tanto têm falado e que ainda não concretizaram. Porque estes incentivos
fiscais não podem ser vistos isoladamente, mas num conjunto de desenvolvimento
económico, uma vez que aqui estão a analisá-los isoladamente. Propôs que,
oportunamente, se discutisse esta assunto e que até poderia ser numa reunião
extraordinária, onde se discutisse esta matéria com interesse para o município
para os próximos anos, porque é extremamente importante, pois os dados que lhes
foram cedidos, e bem, reportam à realidade até 2006. Mas a realidade actual de
2007, e de 2008 já anunciada por alguns municípios, é outra. Enfatizou que o
Município da Figueira da Foz não pode ser alheio à realidade que o rodeia e tem
de ser competitivo, ou corre o risco de se manter imobilista e deixar de ser
competitivo. Referiu que se tem que se fazer um balanço e, nesse balanço,
identificar claramente a aposta que se tem de fazer, onde é que se vai buscar
mais receitas e onde é que se pode reduzir despesas. Mas de uma forma muito
clara, muito precisa. Na sua opinião, a aposta tem de ser claramente em reduzir
despesas e aumentar receitas, mas sem perder competitividade. Referiu que esse
estudo não está feito pela Câmara e deveria ser feito em conjunto, discutindo
todos esta matéria porque é extremamente importante sob o ponto de vista
estratégico para o desenvolvimento e para a competitividade do município. Chamou
a atenção que, neste momento, há concelhos limítrofes que estão preocupados com
esta matéria, e bem. A realidade estrutural e infraestrutural da região está-se
a modificar a olhos vistos. As acessibilidades estão a ser alteradas e o ano de
2008 vai ser um ano de viragem. Outros municípios estão atentos a estas novas
realidades de 2008 em diante, e o Município da Figueira da Foz ainda não está
ou, pelo menos, mostra pouca atenção a esta matéria.----------------------------
O Presidente tomou a palavra dizendo que está completamente em desacordo com o
que o Vereador Víctor Sarmento está a dizer, porque foge completamente à
realidade.----------------------------------------------------------------------
Em primeiro lugar, porque o Município da Figueira da Foz aplica taxas que 70%
das autarquias praticam. Por outro lado, vêm o que é que se faz nos Concelhos
vizinhos, relativamente a este imposto, e estão na mesma ordem de grandeza ou
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
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até, nalguns casos, abaixo. Disse que ainda há pouco aprovaram os benefícios
fiscais para a instalação de indústria e criação de emprego e estão a dar sinal
disso. Têm investimentos a decorrer na área industrial que vão trazer fortes
benefícios ao Concelho. E está a ser analisado um estudo estratégico para a NUT
III, onde o Município da Figueira da Foz está inserido, e que será discutido e
apresentado até ao fim deste mês, ou em princípio de Outubro. E portanto, nessa
altura, estar-se-á perante um estudo estratégico, para além daqueles que já
fizeram, para este eixo do Mondego, donde resultaram dois desenvolvimentos: um,
que já está em curso, que é a questão logística, do que é que se pode fazer na
área da influência do porto da Figueira da Foz, em benefício dos Concelhos
vizinhos. E o outro, correspondente à elaboração de um plano estratégico de
turismo, que vai agora arrancar e que os Vereadores também já conhecem, pois já
foi apresentado em reunião de Câmara, em conjunto com um vasto leque de
municípios, no âmbito de um processo conduzido pela Região de Turismo Centro.
Salientou que têm linhas claras e, neste momento, concretamente, acha que se
deve manter estas taxas, por uma questão cautelar.------------------------------
O Vereador António Tavares interveio, dizendo que compreende os argumentos que
foram expendidos pelo Presidente. Julga que também haverá da parte do Presidente
alguma compreensão em relação aos argumentos que os Vereadores do Partido
Socialista expenderam. Mas quando se fazem comparações e se cotejam os números é
porque eles permitem uma análise diferenciada daquilo que o Presidente faz. É um
facto que este município tem taxas acima da média nacional, e isto é
indesmentível. Quando o Presidente faz a comparação com os municípios vizinhos,
pelos dados que possuem e que lhes servem de comparação, constata que já estão
ultrapassados, porque Montemor-o-Velho já anunciou uma baixa na ordem dos 20%;
Coimbra baixou o ano passado e, provavelmente, também vai baixar este ano,
porque tudo indica nesse sentido. Portanto, esta análise também não é aquela que
lhe parece ser a mais acertada.-------------------------------------------------
O Director de Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Dr.
Victor Pereira, interveio explicando que onde pode haver uma política fiscal com
algum impacto junto do contribuinte é nos prédios avaliados segundo o CIMI.
Porque os prédios não avaliados de acordo com o CIMI pouco evoluíram em termos
de valor patrimonial e a taxa que sobre eles incide baixou do intervalo entre o
1,1% a 1,3% para o intervalo de 0,4% a 0,8%. E portanto, o que cresceram não
compensa a perda que resulta da redução da taxa de acordo com os referidos
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Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
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intervalos, pois há um limite legal ao impulso da colecta, que no primeiro ano
foi de 60,00 € para essas actualizações, de acordo com os coeficientes legais. O
que está em causa são os prédios que foram transaccionados, e cujo valor
patrimonial aumentou acentuadamente. Mas aí a Câmara tomou a iniciativa de
baixar de 0,5% para 0,4%, muito antes do Município da Mealhada, por exemplo.----
O Vereador António Tavares retomou a palavra, concluindo que, em relação às
receitas, o Executivo faz uma observação no sentido de que o agregado IMI/CA
registou um crescimento de 4,85% relativamente ao mesmo período do ano
transacto, apesar do crescimento da base tributável e que se trata de um
crescimento moderado, pouco acima da taxa da inflação. Mas de qualquer maneira é
um crescimento acima da taxa da inflação. Constatou o facto de que os Vereadores
do Partido Socialista se referiram várias vezes à situação dos munícipes e das
famílias e que o Presidente nunca o fez. Entende que isto tenha que ser
equacionado do ponto de vista das contas da Câmara e do ponto de vista das
dificuldades financeiras que a mesma atravessa. Mas também têm que pensar nas
dificuldades que as famílias atravessam, e se de facto as receitas têm subido
acima da inflação, os salários reais têm diminuído, têm sido abaixo da inflação
e isto desde o ano de 2000. Acrescentou que certamente o Presidente lhe vai
dizer que não tem nada a ver com isso. Mas esta é a realidade que têm. E as
taxas de juro da habitação, também essas, têm conhecido subidas que já
ultrapassam a inflação. Frisou que, como se sabe, ainda há pouco tempo passaram
a chamada “barreira psicológica” dos 5%, também acima da inflação. Ou seja,
utilizar o argumento da perda do rendimento real das famílias é para os
Vereadores da Oposição o mais importante. E o que está demonstrado, e era isso
que queriam hoje trazer à Câmara, é que perante esse facto, perante a
possibilidade de poderem baixar as taxas, porque a receita que a Câmara tem
obtido tem sido superior às suas próprias expectativas, então estão criadas as
condições para se poder dar aos munícipes essa “almofada”, que gostariam que ela
tivesse lugar. E julgam que a Câmara não perderia nada com isso, pelo contrário,
ganhariam sim os munícipes que têm que pagar o imposto. E aqui, nestas questões
da economia, os factores psicológicos são extremamente importantes. O simples
facto de se saber que, por exemplo, em relação às taxas de juro, que estão
continuamente na eminência de subir, essa instabilidade fragiliza os mercados, a
confiança dos consumidores e dos empresários. Portanto, o factor psicológico é
aqui da maior importância. Por essa razão a economia não é uma ciência exacta, é
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
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uma ciência social.-------------------------------------------------------------
O Presidente referiu que o que o Vereador está a propor é que a Câmara seja
penalizada face ao Estado, para compensar um aumento de receita para o este.----
O Director de Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Dr.
Victor Pereira, relativamente à comparação entre a cobrança e as previsões que
constam no orçamento, esclareceu que houve uma quebra real, a partir de 2002, da
cobrança dos impostos patrimoniais, a partir da reforma dos impostos sobre o
património. Como o cálculo dessa receita é feita de acordo com a média
aritmética da cobrança dos últimos 24 meses, as previsões do Orçamento
reflectiram um abaixamento da cobrança registada nos últimos 24 meses.
Acrescentou que, de acordo com o POCAL não se procede a uma projecção do futuro,
aplicando outros modelos matemáticos, mas é tomar os dados reais de um período
antecedente, que correspondeu a um período mais “negro” ao nível da cobrança, e
estimar os valores a orçamentar. É um facto que a realidade tem sido sempre
melhor, mas por se adoptar um modelo de previsão mais “conservador”, tendeu-se a
diminuir o impacto da quebra das receitas patrimoniais.-------------------------
O Vereador Victor Sarmento retomou a palavra, referindo que não vale a pena
estar-se a alongar mais esta discussão, porque é clara a divergência de posição.
Mas chamou a atenção para um aspecto que, na sua opinião, é importante, que é
uma realidade que existe hoje em dia, pois a “máquina tributária” da avaliação
dos prédios funciona melhor do que funcionava há uns anos atrás. É mais realista
do que há uns anos atrás. Portanto, os valores a tributar naturalmente são mais
elevados em função dos novos critérios da sua avaliação. E essa variável não
está a constar na análise feita pelo Executivo, que é uma variável
importantíssima.----------------------------------------------------------------
O Director de Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Dr.
Victor Pereira, referiu que um dos objectivos da reforma tributária foi
precisamente aumentar as receitas fiscais dos Municípios por via deste imposto,
porque já se sabia que as receitas oriundas da gestão urbanística poderiam
perder importância e, por outro lado, pretendia-se reduzir a dependência dos
municípios relativamente às receitas originadas pelas operações urbanísticas.
Assim, se se está a registar um aumento desta receita, está-se a cumprir um
desiderato do legislador, porque em termos de receitas urbanísticas, o Município
está a perder por ano um valor significativo face a períodos anteriores.--------
O Vereador Victor Sarmento retorquiu que a preocupação dos Vereadores do Partido
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Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
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Socialista, e voltou a reforçar esta ideia, é que atempadamente estejam a tomar
as medidas necessárias para serem competitivos em termos de Concelho, não só
para as famílias, como também para as empresas, porque no panorama da Região
Centro a Figueira da Foz tem vindo a perder competitividade.--------------------
O Presidente respondeu que não é verdade.---------------------------------------
O Vereador Victor Sarmento disse que o Governo tem dado instrumentos
fundamentais para esta Região, para facilitar o seu desenvolvimento e o do
Município da Figueira da Foz, dando como exemplo, a localização das Centrais de
Ciclo Combinado e as acessibilidades, acrescentando que a Câmara Municipal não
está a tomar as medidas em consonância para aumentar a competitividade.---------
O Presidente retorquiu que se as empresas vieram para este Concelho é porque
entenderam que ele tem atractividade e competitividade, porque podiam ter
escolhido outro Concelho e não é o Governo do Partido Socialista ou outro
qualquer que está a discriminar.------------------------------------------------
O Vereador Victor Sarmento disse que ver-se-á, no futuro, se este Município
aproveita os instrumentos fundamentais que o Governo lhe tem dado.--------------
O Vereador Lídio Lopes antes de se finalizar a discussão desta proposta, referiu
que “para a história fica aquilo que é a nossa memória. Fica dito e ficará
escrito em acta. É que as “Centrais”, tanto uma como a outra, tinham a licença
para executar a obra antes do Governo do Partido Socialista que, quando tomou
posse, as suspendeu, para depois as dar de novo. Ou seja, não deu nada que o
Partido Social Democrata já não tivesse dado anteriormente.”--------------------
O Presidente informou que não houve a possibilidade de incluir na presente
proposta o agravamento de taxa para prédios devolutos e em degradação, uma vez
que carecem de levantamento individualizado.------------------------------------
A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor e três votos contra dos
Vereadores Victor Sarmento, Paz Cardoso e António Tavares, aprovar o seguinte:--
1 – Fixar as seguintes taxas a aplicar aos prédios urbanos, a cobrar em 2008, ao
abrigo do disposto no nº 4 do artigo 112º do CIMI – Código do Imposto Municipal
sobre Imóveis, aprovado pelo Decreto-Lei nº 287/03, de 12 de Novembro:----------
- Prédios Urbanos: 0,8%;--------------------------------------------------------
- Prédios Urbanos, avaliados nos termos do CIMI: 0,4%.--------------------------
2 – Submeter esta proposta à aprovação da Assembleia Municipal.-----------------
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------
4.3.6 - DERRAMA A COBRAR NO ANO DE 2008
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
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Foi presente o processo referido em epígrafe, acompanhado da informação nº
101/2007, do Departamento Administrativo, Financeiro e Recursos Humanos,
documento que se dá por integralmente reproduzido, constituindo o anexo número
sete à presente acta.-----------------------------------------------------------
O Presidente referiu que, de acordo com a actual Lei das Finanças Locais que
entrou em vigor no início do ano, foi alterada a forma da cobrança da derrama,
que deixou de incidir sobre a colecta do IRC, e passou a ser sobre o lucro
tributável, até à taxa máxima de 1,5%. O que, já em si, indicia alguma redução
relativamente à taxa de 10%, de acordo com o regime anterior. Apresentou, assim,
a proposta de se lançar a derrama pela taxa máxima de 1,5%, sendo que, para
empresas cujo volume de negócios seja igual ou inferior a 150 mil euros, a taxa
seja de 1%.---------------------------------------------------------------------
O Vereador Victor Sarmento salientou que, concretamente a este imposto,
gostariam de estudar melhor a possibilidade da sua redução, em conjunto e
procurando um consenso, porque são matérias estratégicas que interessam, não só
para o próximo ano, como não devem interessar só para 2009, nas próximas
eleições autárquicas, pois tem que se ir para além dessas metas, não devendo
estar condicionadas a esse tipo de balizas eleitorais. E por isso, o Partido
Socialista propõe que este ponto seja retirado e agendado para uma próxima
reunião, para que possam discutir melhor esta matéria, que julga ser
prioritária, porque é uma das grandes falhas no desenvolvimento da Figueira da
Foz, a área industrial, onde estão a ser ultrapassados por outros Concelhos da
Região.-------------------------------------------------------------------------
Salientou que há que repensar a politica de incentivo à fixação de empresas no
nosso Concelho, principalmente por existir já uma zona industrial que está a ser
subaproveitada, e estando na intenção de criar outra zona industrial a norte, no
Ervedal, aproveitando-se as acessibilidades que em 2008 estarão concluídas.
Considerou que se têm que ter a visão prospectiva e estratégica, de se poder dar
os instrumentos e os incentivos necessários aos empreendedores, para que estes
fixem as suas indústrias e as suas empresas neste Concelho.---------------------
Referiu, também, que o Presidente, com toda a legitimidade, deseja aumentar a
receita, mas pouco tem feito para diminuir a despesa, e que o esteja a fazer de
uma forma avulsa, sem uma visão global e sem o conhecimento desse tal balanço
que é necessário fazer.---------------------------------------------------------
O Presidente esclareceu que estão apenas a falar, em Setembro, de um imposto que
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
25
vai vigorar até Dezembro, uma vez que se refere aos rendimentos de 2007,
acrescentando que não se está a aumentar nada.----------------------------------
O Vereador Victor Sarmento realçou que os outros municípios estão a diminuí-lo.-
O Presidente salientou que a Câmara Municipal da Figueira da Foz não precisa de
o fazer e que, aliás, tem vindo a ser tremendamente penalizada, nos últimos
anos, pela forma como está a ser cobrada a derrama. Esclareceu que se
solicitaram esclarecimentos à Direcção-Geral dos Impostos, porque está a ser
desvirtuado o princípio do imposto municipal, e deu o exemplo de um grupo
económico que tem no seu universo várias empresas “filhas”, e tem num
determinado Concelho a sua “Jóia da Coroa”, estando outros municípios a
beneficiar de um imposto que foi criado para ter repercussões directas no
desenvolvimento económico e social de cada Concelho.----------------------------
Quanto à actual Zona Industrial da Gala, referiu que está ocupada em cerca de
75%, e que a futura Zona Industrial no Ervedal será vantajosa em termos de
atracção de novas empresas, pela sua localização, não só face à saída portuária,
mas também pelo conjunto de acessibilidades que, entretanto, estão a ser
criadas. Entende, assim, que na situação actual seria quase suicidário estar a
propor outra taxa que não esta, estando-se já a dar um benefício para aquelas
empresas que tem o volume de negócios até 150 mil euros, e uma indicação
relativamente à sua presença na Figueira da Foz.--------------------------------
O Vereador Victor Sarmento referiu que compreende a posição do Presidente, pois,
de alguma forma, é a sua linha de raciocínio nos últimos dois anos. Salientando,
contudo, que tem que se dar um salto, pois nestas matérias é importante jogar
com a antecipação. E salientou que aquilo que os outros municípios estão a fazer
é seguir esta linha de raciocínio, de criar um clima de atractibilidade junto
dos empreendedores, dotando os seus Concelhos de infra-estruturas adequadas, e
apresentando programas de incentivos atraentes. Esta é uma política de
desenvolvimento, e um marketing necessário ao cumprimento de uma boa gestão
municipal. Por isso, pretendeu adiar a decisão sobre esta matéria, para poder
conversar e estabelecer um consenso.--------------------------------------------
O Presidente salientou que este assunto deverá ir à próxima sessão da Assembleia
Municipal, mas se o Vereador Victor Sarmento entender, poderá levá-lo “em mão”.
O Vereador Paz Cardoso pediu um esclarecimento sobre o que o Presidente referiu
sobre o facto de a derrama ser até ao final deste ano, tendo em conta que estão
a discutir a derrama a cobrar em 2008.------------------------------------------
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
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O Presidente salientou que é relativo à actividade de 2007, restando os próximos
quatro meses para o ano acabar.-------------------------------------------------
O Vereador Paz Cardoso referiu que, indo de encontro àquilo que o seu colega
Victor Sarmento disse, os Concelhos são ou não apelativos, e tornam-se ou não
atractivos para a fixação de empresas, muitas vezes por questões psicológicas, e
por aquilo que o mercado lhes consegue dizer. Destacando que é a Câmara
Municipal que tem de dar esses sinais. Pensa que o impacto da derrama nas
finanças municipais, tendo em conta a situação da Soporcel, não é significativa,
pelos valores que estão a cobrar neste momento. Mas o impacto de dizer que
baixam um ponto, ou meio ponto é muito significativo, porque se está a dizer às
empresas, numa altura decisiva em que se está finalmente a ter acessibilidades,
que estão interessados em lutar para as trazer para cá, sendo um importante
sinal ao mercado. Julga que as consequências, em termos de receitas financeiras
para o município, não são assim tão grandes, tendo em conta o que se está a
cobrar com a derrama. Mais ainda, parece-lhe que não foi exacta a explanação do
Presidente sobre a derrama, porque a nova legislação vai obrigar finalmente a
Soporcel a pagar este imposto na Figueira da Foz, isto segundo a sua
interpretação do que está escrito na nova legislação.---------------------------
O Presidente salientou que também eles tinham a sua interpretação e um parecer
relativamente a isso.-----------------------------------------------------------
O Vereador Paz Cardoso passou, então, a ler o nº 2 do artigo 14º da Lei nº
2/2007, de 15 de Janeiro: “Para efeitos de aplicação do disposto no número
anterior, sempre que os sujeitos passivos tenham estabelecimentos estáveis ou
representações locais em mais de um Município e matéria colectável superior a
50.000,00 €, o lucro tributável imputável à circunscrição de cada Município é
determinado pela proporção entre a massa salarial correspondente aos
estabelecimentos que o sujeito passivo nele possua e a correspondente á
totalidade dos seus estabelecimentos situados em território nacional.”----------
O Director de Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Dr.
Victor Pereira, esclareceu que o que o Vereador Paz Cardoso esteve a ler já
constava na Lei das Finanças Locais anterior. O que está em causa tem a ver com
o regime especial de tributação dos grupos de sociedade, sendo uma questão um
pouco mais complexa do que a que foi referida. Esclareceu que tem a ver com o
facto de haver uma empresa “mãe” que consolida as contas das empresas “filhas”,
e para a Administração Fiscal, a matéria tributável corresponde à soma algébrica
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
27
dos resultados das diversas empresas. Sendo o resultado apurado negativo, não há
derrama, embora uma das empresas “filhas” tenha lucros. Provavelmente ter-se-á
que interpor recurso hierárquico, podendo-se invocar, eventualmente, a não
conformidade com o princípio da autonomia financeira dos municípios, pois é
admissível a hipótese de que o grupo de sociedades tenha lucro, devido apenas a
uma empresa do grupo e, eventualmente, todos os municípios onde se localizam as
diversas sociedades do grupo virem a receber a derrama em função do disposto no
artigo citado, apesar de só uma entidade ter gerado rendimentos sujeitos a
imposto.------------------------------------------------------------------------
O Presidente salientou, também, que existe ali uma grande “desvirtualidade”, e
que já esteve presente em reuniões para tratar dessa questão, mas vai-se ter,
ainda, que aguardar.------------------------------------------------------------
O Vereador Paz Cardoso reforçou que é uma questão de justiça, porque o espírito
da derrama é compensar o município onde uma determinada unidade industrial está
instalada, pelos danos materiais e ambientais que provoca, e o facto de ser
outro município a cobrar a derrama, não tem lógica nenhuma.---------------------
O Presidente acrescentou que quando se fala de competitividade de determinado
Concelho, tal é feito por um conjunto de elementos e factores, e compreende-se
que, por vezes, alguns Concelhos não ofereçam condições tão boas, mas isso faz
parte do mercado. Agora, não podem, e não devem embarcar neste “facilitismo”,
porque têm uma determinada diferenciação e têm que olhar por isso. E se há
empresas que vêm para aqui, não as captam apenas porque é mais barato, mas
porque há outras condições que podem oferecer, que outros não podem.------------
Acrescentou que a Câmara Municipal é que tem que saber aproveitar melhor as
condições que a diferencia de outras, saber aproveitar melhor determinadas
localizações, quer pela plataforma ou zona de apoio logístico ao porto da
Figueira da Foz, quer pela plataforma do Pincho. E para se conseguir captar têm
que saber equilibrar, não se pode deixar de olhar às receitas, tentar subir as
receitas e diminuir as despesas, essa é uma verdade “De la Pallice”. Neste
momento não é possível dar um sinal nesse sentido.------------------------------
O Vereador Victor Sarmento esclareceu que não é só um sinal, é uma linha de
orientação, um programa de intervenção estratégica que tem uma componente de
marketing e uma componente social, porque, até mesmo do ponto de vista
financeiro, a redução que eventualmente pudesse existir podia ser perfeitamente
compensada, a médio prazo, com o aumento de empresas a instalarem-se e com a sua
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
28
qualidade. E depois, há o benefício social, que é a criação de emprego e o
fomentar do desenvolvimento das freguesias limítrofes às zonas industriais.-----
O Presidente salientou que o Município da Figueira da Foz liderou dois dos
grandes projectos desta Região Centro/Litoral, quer na questão da logística,
quer na questão do Turismo. Questionou se ao se fazer isto, não se está
preocupado com o desenvolvimento desta cidade.----------------------------------
O Vereador Victor Sarmento referiu que não põe em causa a bondade e a
preocupação do Presidente, enfatizando que não é isso que está em causa, e que o
que está em causa é uma divergência na política de desenvolvimento.-------------
O Presidente retorquiu que divergiam na questão das taxas, que é o que se está a
tratar.-------------------------------------------------------------------------
O Vereador Victor Sarmento frisou que, hoje em dia, tudo estava interligado, e
que estas questões não podiam ser analisadas isoladamente, pois a realidade nos
próximos dez anos, na Região Centro, vai ser muito diferente daquela que existe
actualmente, particularmente na Região Centro/Litoral. Questionou o Presidente
sobre a quantidade de pedidos dos empreendedores interessados em se fixarem no
Concelho da Figueira da Foz, neste último semestre de 2007.---------------------
O Presidente respondeu que ainda há pouco tinha sido aprovado os benefícios
fiscais para uma empresa.-------------------------------------------------------
O Vereador Victor Sarmento salientou que, na última reunião, aprovaram a
reversão de três espaços que não foram ocupados, e que a curto prazo o saldo já
é negativo.---------------------------------------------------------------------
O Vereador António Tavares pediu a palavra, salientando que gostava de se cingir
unicamente à questão da derrama, e acrescentou que o Município da Figueira da
Foz é dos poucos Concelhos que tem uma derrama com a taxa máxima, e é preciso
ter noção disso. E se fizer um “zoom” ao distrito de Coimbra, a situação ainda é
mais díspar, porque dos dezassete municípios, dez não cobram derrama, e dos sete
restantes há um que já anunciou que vai deixar de a cobrar, que é Montemor-o-
Velho.--------------------------------------------------------------------------
O Vereador Victor Sarmento interrompeu, para referir que esses dez não constavam
daquela tabela que lhes foi apresentada, naquele estudo dos contabilistas.
Nenhum desses dez está nos primeiros lugares por más razões, como está a
Figueira da Foz.----------------------------------------------------------------
O Vereador António Tavares continuou, referindo que a Figueira da Foz está muito
mal com esta taxa de derrama tão elevada, porque está acompanhada de uma escassa
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
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minoria, e isso é um sinal de que alguma vantagem haverá para não se praticar
taxas tão altas, que é a tendência do Concelho de Montemor-o-Velho, e que tem
sido acompanhada por outros municípios.-----------------------------------------
Informou que, nos últimos dias, compulsando a imprensa, encontrou uma informação
sobre Coruche, Mealhada, S. João da Madeira e Espinho, em que anunciavam,
também, baixas nas suas taxas da derrama. E se se for a ver o exemplo do
distrito de Leiria, que até é um distrito com algum pendor industrial, muitos
municípios não cobram qualquer derrama. Acrescentou que este imposto, nas contas
da Câmara Municipal da Figueira da Foz, teve uma quebra abrupta, de 2001 para
2002. Mas, entretanto, os valores consolidaram-se, o que quer dizer que, nos
últimos anos, a sangria estancou, e pelos números que ali têm, agora até há uma
ligeira subida em relação à última conta de gerência. E uma coisa é o
“acidentado” estar a sangrar em direcção à morgue, outra coisa é a sangria ter
parado e ver que ele vai rejuvenescer. Ou seja, das análises que procurou, o que
se diz é que, apesar de baixarem a taxa, os municípios vão poder arrecadar mais
receitas. E passou a ler um artigo de opinião de um conhecido analista: “A
redução da taxa, compensada por uma nova base tributável bastante mais alargada,
e que irá abranger muitos mais contribuintes”, salientando que significa que vai
ser possível às Câmaras arrecadar mais receita. E continuou: “O universo dos
sujeitos passivos, pagadores de derrama subirá de forma exponencial, podendo vir
a representar uma importante fonte de receitas para a Administração Local,
porque se sabe que a base...”, parecendo-lhe que estes analistas se inclinam no
sentido de dizer que a uma redução do imposto, há uma contrapartida, que é um
aumento da receita por parte dos Municípios.------------------------------------
Salientou, também, que o investimento está parado. Vai haver um fundo de apoio
às pequenas empresas, em determinadas situações, e em situações pontuais podem,
em termos do IMI e até do imposto sobre transacções dos imóveis,
casuisticamente, auxiliar as empresas na sua instalação. Mas, também, se pode
dar às empresas um sinal de que no exercício da sua actividade, em que a derrama
incide, que o lucro tributável poderá não ser tão agravado pelos impostos como
já é, até porque todas as empresas se queixam do pagamento da elevada taxa do
IRC. Agora, estão a assistir a uma situação de enorme competitividade inter-
-concelhia e, para exemplificar, reportou-se a uma entrevista dada pelo
Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, que passou a citar: “Se eu
vou desenvolver o meu Concelho, os limítrofes têm, também, o dever de dar
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Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
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respostas nesse sentido, porque nós somos todos interdependentes” e relembrou
que não faz sentido estar a querer desenvolver o Concelho de Montemor-o-Velho, e
depois ter que ir escoar a mercadoria de exportação a Leixões ou a Sines.-------
O Presidente lamentou terem um entendimento diferente desta questão, salientando
que, realisticamente, têm a responsabilidade de procurar melhorar a situação
financeira do Município. E portanto, olhando para isso e perante esta realidade,
não pode haver uma redução da taxa da derrama. E nesse sentido mantêm a
proposta.-----------------------------------------------------------------------
O Vereador Victor Sarmento voltou a questionar se o Presidente não desejava
adiar esta discussão.-----------------------------------------------------------
O Presidente respondeu que não, porque não vê motivos para tal.-----------------
A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor e três votos contra dos
Vereadores Victor Sarmento, Paz Cardoso e António Tavares o seguinte:-----------
1 - Lançar uma derrama à taxa de 1,5% (um porcento e meio) sobre o lucro
tributável sujeito e não isento do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
Colectivas (IRC), que corresponda à proporção do rendimento gerado na área
geográfica do Município da Figueira da Foz, por sujeitos passivos residentes em
território português que exerçam, a título principal, uma actividade de natureza
comercial, industrial ou agrícola e não residentes com estabelecimento estável
na área geográfica do Município da Figueira da Foz, ao abrigo do disposto no nº
1, do artº 14º da Lei nº 2/2007, de 15 Janeiro, a ser aplicada no reforço da
capacidade financeira, atendendo ao disposto na alínea f) do nº 2, do artº 53º
da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei nº 5-A/2002,
de 11 de Janeiro.---------------------------------------------------------------
2 – Aplicar a taxa reduzida de 1% (um porcento) aos sujeitos passivos com um
volume de negócios no ano anterior que não ultrapasse 150.000,00 € (cento e
cinquenta mil euros), ao abrigo do disposto no nº 4, do artº 14º da Lei nº
2/2007, de 15 Janeiro.----------------------------------------------------------
3 - Submeter esta proposta à aprovação da Assembleia Municipal.-----------------
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------
4.3.7 - 5ª ALTERAÇÃO ÀS GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTO DE 2007
Pelo Departamento Administrativo, Financeiro e Recursos Humanos foi presente a
5ª Alteração às Grandes Opções do Plano e Orçamento de 2007, acompanhado da
informação nº 110/2007, documento que se dá por integralmente reproduzido,
constituindo o anexo número oito à presente acta.-------------------------------
CÂMARA MUNICIPAL
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O Vereador António Tavares levantou algumas questões em relação a algumas das
rubricas que vão ser anuladas, nomeadamente o que é que elas contemplavam, para
ficarem com uma ideia do que estaria em jogo, caso não ocorresse esta alteração.
A Directora do Departamento de Planeamento, Eng.ª Graça Vasco explicou que há
casos de obras já concluídas, existindo por isso, um saldo residual. Explicou
que as rubricas são sobredotadas e às vezes isso acontece face à perspectiva de
alguma revisão de preços ou mesmo trabalhos a mais que surjam. Por vezes são
obras que se concluiu que podiam ser proteladas um pouco mais no tempo. Disse
que existem ainda situações em que não se prevê facturação para este ano, não
havendo, por isso, necessidade de se reter a verba, podendo a mesma ser
aproveitada para outras prioridades.--------------------------------------------
O Vereador Paz Cardoso apontou que, nalguns casos, se está a falar de adiar
obra.---------------------------------------------------------------------------
A Directora do Departamento de Planeamento, Eng.ª Graça Vasco continuou a
explicação dizendo que existem anulações em rubricas gerais para reprogramação
face à ausência de encargos financeiros no corrente ano.------------------------
A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor e três votos contra dos
Vereadores Victor Sarmento, Paz Cardoso e António Tavares, aprovar a proposta
apresentada, referente à 5ª Alteração às Grandes Opções do Plano e Orçamento de
2007.---------------------------------------------------------------------------
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------
O Vereador António Tavares, em nome dos Vereadores do Partido Socialista, fez a
seguinte declaração de voto:----------------------------------------------------
“Fazemos uma declaração de voto no sentido de que, como é evidente, trata-se de
alterações a um orçamento no qual nós não nos revimos politicamente e, portanto,
só essa razão seria bastante para esta alteração não merecer a nossa aprovação.
De todo, continuamos a constatar que, de facto, muitas das despesas aqui
previstas, estão a ser reprogramadas para exercícios futuros, estão a ser
adiadas. Portanto, isso não pode, de forma alguma merecer a nossa aprovação.”---
4.3.8 - 2ª REVISÃO ÀS GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTO DE 2007
Pelo Departamento Administrativo, Financeiro e Recursos Humanos foi presente a
2ª Revisão às Grandes Opções do Plano e Orçamento de 2007, acompanhado da
informação nº 111/2007, documento este que se dá por integralmente reproduzido,
constituindo o anexo número nove à presente acta.-------------------------------
O Presidente deu as explicações que entendeu por necessárias e que justificam a
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
32
necessidade de se proceder à presente revisão.----------------------------------
O Vereador António Tavares colocou algumas questões que foram prontamente
esclarecidas pela Directora do Departamento de Planeamento, Engª Graça Vasco.---
O referido Vereador considerou, quanto ao adiamento da obra de alargamento da
ligação da EN 109 ao Casal da Robala, que o alargamento desta via é um anseio
das pessoas que ali vivem e já se perde nas “calendas gregas”, para mais que é
uma via de trânsito difícil, que causa até algum perigo a quem ali passa.
Parece-lhe que é uma obra a merecer alguma urgência e que deveria ter outra
atenção da parte do Executivo. Chamou a atenção do Presidente para o piso da EN
109, na parte que liga a Escola Cristina Torres, até ao cruzamento com a estrada
de Mira, cujo piso está também, há tempos imemoriáveis, num estado deplorável,
que nem consegue encontrar um adjectivo capaz de descrever o estado em que se
encontra.-----------------------------------------------------------------------
O Vereador Paz Cardoso interveio dizendo que não se quis pronunciar sobre a
questão da anulação da rubrica da “Rua Casal da Robala” porque passa lá
diariamente e, portanto, acha que não se está na política para se defender
interesses particulares ou próprios. Acrescentou que só iria chamar a atenção
pelo facto de que, quando há uns anos atrás se aprovou a urbanização designada
“Urbanização do Grou”, deviam ter pensado que para as pessoas conseguirem lá
chegarem, têm que seguir algumas estradas de acesso, adaptadas a cinco ou seis
casas que já existiam, e que hoje existem para umas centenas. Na sua opinião,
quem aprova uma urbanização daquela dimensão não se preocupa com casos como este
e esta nova anulação revelar um traçar de prioridades enviesado.----------------
A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor e três votos contra dos
Vereadores Victor Sarmento, Paz Cardoso e António Tavares, aprovar a proposta
apresentada, referente à 2ª Revisão às Grandes Opções do Plano e Orçamento de
2007 e submeter a mesma à aprovação da Assembleia Municipal.--------------------
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------
4.3.9 - PROTOCOLO DE ACORDO DE TRANSFERÊNCIA DE COMPETÊNCIAS E MEIOS A
CELEBRAR COM A JUNTA DE FREGUESIA DE SANTANA
Foi presente o Protocolo designado em epígrafe, documento que aqui se dá por
integralmente reproduzido, constituindo o anexo número dez à presente acta.-----
Propõe-se a aprovação do presente protocolo, considerando que:------------------
- A Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com redacção dada pela Lei nº 5-A/2002, de
11 de Janeiro, permite que as Câmara Municipais deleguem competências suas nas
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
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Juntas de Freguesia, incluindo a realização de investimentos, constantes das
opções do plano e do orçamento municipais;--------------------------------------
- Que a dimensão da unidade territorial das Freguesias proporciona ao respectivo
órgão autárquico intervenções céleres e oportunas tendo em vista a satisfação de
necessidades das populações e a resolução de problemas emergentes;--------------
- Que consta da proposta da 2ª Revisão ao Orçamento e às GOP/2007, a
transferência de verba para a Junta de Freguesia de Santana relativa ao
investimento constante da cláusula sexta deste Protocolo.-----------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o presente protocolo, considerando
que a Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, permite que as Câmaras Municipais
deleguem competências suas nas Juntas de Freguesia, incluindo a realização de
investimentos, constantes das opções do plano e do orçamento municipais e
submeter esta deliberação à aprovação da Assembleia Municipal.------------------
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------
4.3.10 - RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA
Resumo Diário da Tesouraria do dia sete do corrente mês, verificando-se que
apresenta um saldo disponível de 2.145.210,18 € (dois milhões, cento e quarenta
e cinco mil, duzentos e dez euros e dezoito cêntimos).--------------------------
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------
6 - DEPARTAMENTO DE URBANISMO
6.1 - DIVISÃO DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
6.1.1 - PROCESSOS DE LOTEAMENTOS PARA CONHECIMENTO
Relação que constitui o anexo número onze à presente acta, donde constam os
processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do nº 3 do artº
65º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de
Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 2005.
- Deferidos – 6 (seis).---------------------------------------------------------
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------
6.1.2 - PROCESSO Nº 17/87 – MANUEL FERREIRA DA SILVA - FREGUESIA DE
TAVAREDE – PEDIDO DE ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO
Foi presente um pedido de alteração ao alvará de loteamento nº 04/2002, de 5 de
Julho, requerido por Ana Isabel Gomes Rito Mota Pinto, proprietária do lote A.--
Sobre este assunto foi prestada informação técnica a qual mereceu a concordância
do Director do Departamento de Urbanismo e da Chefe de Divisão de Ordenamento do
Território, que assim propuseram o deferimento da alteração ao referido alvará
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
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de loteamento.------------------------------------------------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a alteração ao alvará de loteamento
nº 4/2002, de 5 de Julho, acima referida, nos termos dos condicionalismos
constantes da informação dos Serviços.------------------------------------------
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------
6.2 - DIVISÃO DE LICENCIAMENTOS
6.2.1 - PROCESSO Nº 422/02 – ALVES BANDEIRA & Cª LDA - SANTANA –
EMISSÃO DE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO
Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado de um auto de vistoria para
efeitos de concessão de autorização de utilização de um posto de abastecimento
de combustível e área de serviço, pertencente à empresa Alves Bandeira & C.ª
Lda., sito em Rua das Cavadas nº 55, freguesia de Santana deste Município.------
O Vereador Victor Sarmento, pelos Vereadores do Partido Socialista, disse que
não estão contra a emissão de autorização de utilização, mas gostariam de saber
se já houve um parecer do Gabinete de Gestão de Trânsito quanto aos acessos a
este posto de abastecimento, uma vez que, em consulta ao processo, constataram
que havia uma chamada de atenção para a falta dessa informação.-----------------
O Vereador Lídio Lopes respondeu que já viu o processo por várias vezes e não
reparou que o mesmo não estivesse no processo, mas que se a informação não
consta, junta-se de imediato, uma vez que é positiva.---------------------------
Acrescentou que o que ficou incluído no processo aquando da reunião preparatória
que tiveram, e que ficou combinado, foi a Chefe de Divisão da Divisão
Administrativa do Urbanismo, elaborar uma informação jurídica.------------------
É sua opinião que não é pela falta do parecer do Gabinete de Gestão de Trânsito
que o processo deva ficar condicionado, já que é uma das peças que se pode
juntar.-------------------------------------------------------------------------
Os Vereadores do Partido Socialista, pela voz do Vereador do Victor Sarmento,
concordaram em aprovar este assunto, uma vez que não põem em causa a palavra do
Vereador Lídio Lopes, ao dizer que o referido parecer está feito.---------------
O Vereador Lídio Lopes referiu que irá enviar ao Vereador Victor Sarmento cópia
da informação do Gabinete de Gestão de Trânsito, que irá ser colocado neste
processo.-----------------------------------------------------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a concessão de autorização de
utilização à empresa Alves Bandeira & C.ª, Lda., referente a um posto de
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
35
abastecimento de combustível e área de serviço, na Rua das Cavadas nº 55,
freguesia de Santana deste Município.-------------------------------------------
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------
6.3 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA DO URBANISMO
6.3.1 - PROCESSOS DE OBRAS PARTICULARES E AUTORIZAÇÕES PARA
CONHECIMENTO
Relação que constitui o anexo número doze à presente acta, donde constam os
processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do nº 3 do artº
65º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de
Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 2005.
- Deferidos - 70 (setenta)------------------------------------------------------
- Indeferidos – 1(um)-----------------------------------------------------------
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------
6.3.2 - PROCESSO Nº 518/02 – CARLOS ALBERTO DIAS RASCÃO – S. JULIÃO –
ISENÇÃO DE TAXAS
Pela Divisão Administrativa de Urbanismo, foi presente o processo supra
mencionado, acompanhado da informação nº 8, datada de 28 de Agosto de 2007,
referente a Carlos Alberto Dias Rascão, que mereceu a concordância da Chefe de
Divisão, em 30 de Agosto de 2007, de isentar do pagamento de taxas, nos termos
do nº 2 do artº 89º do Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e
Compensações Urbanísticas.------------------------------------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, isentar Carlos Alberto Dias Rascão do
pagamento de taxas, nos termos do nº 2 do artº 89º do Regulamento de
Urbanização, Edificação e de Taxas e Compensações Urbanísticas.-----------------
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------
6.3.3 - PROCESSO Nº 75/07 – CIPROS – TAVAREDE – APROVAR CERTIDÃO DE
LOCALIZAÇÃO DE INDÚSTRIA
Foi presente a informação nº 2, datada de 21 de Junho de 2007, referente ao
processo 75/07, da indústria CIPROS, Lda. – Comércio e Indústria de Produtos de
Segurança, relativamente à certificação da aprovação da localização da
indústria, na freguesia de Tavarede deste Município.----------------------------
O Vereador Victor Sarmento, em nome dos Vereadores do Partido Socialista, disse
que julgam que a Junta de Freguesia de Tavarede devia ter sido informada sobre a
instalação ou intenção de instalação desta pequena indústria, uma vez que é uma
localização na sua freguesia, na chamada zona industrial.-----------------------
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
36
O Presidente questionou se é vontade dos Vereadores do Partido Socialista,
condicionar a votação para dar conhecimento à Junta de Freguesia, tendo a Chefe
de Divisão da Divisão Administrativa do Urbanismo alertado que havia prazos a
cumprir.------------------------------------------------------------------------
O Vereador Victor Sarmento tomou novamente a palavra e frisou que a informação
que têm do contacto que teve com o Presidente da Junta de Freguesia em causa, é
de que o mesmo desconhecia este assunto em absoluto. Contudo, explicou-lhe o
processo e o mesmo não é contra.------------------------------------------------
O Presidente disse que, de imediato se vai dar conhecimento do processo à Junta
de Freguesia de Tavarede.-------------------------------------------------------
O Vereador António Tavares salientou que este processo já conheceu deferimento,
tanto quanto se apercebeu do que leu, porque alguém se esqueceu de comunicar à
Direcção Regional de Economia qual era o despacho do Presidente, isto é, houve
um despacho de deferimento com base numa informação técnica que acompanha o
processo, mas que depois não se comunicou à referida Direcção, que ficou à
espera da comunicação da Câmara que não chegou, e solicitou de novo à Autarquia,
porque entretanto, o prazo de trinta dias úteis passou, e como tal, o processo
em causa está deferido tacitamente. --------------------------------------------
Julga que se debruçam num processo cujo deferimento tácito é facto consumado.---
O Vereador Paz Cardoso retorquiu, que felizmente que o parecer foi positivo, ao
que o Vereador António Tavares referiu que se tivesse sido negativo, tinha sido
um grande imbróglio, e que este tipo de falhas não podem acontecer, sobretudo,
quando envolvem outros Organismos que depois ficam eternamente à espera das
nossas respostas. Clarificou que com isto não está a acusar ninguém em
particular.---------------------------------------------------------------------
O Vereador Victor Sarmento reiterou que a questão dos prazos é muito importante,
e que já não é a primeira vez que se decidem assuntos “em cima” dos prazos,
quando há algum tempo suficientemente lato para se poder intervir nos mesmos, e
não à última da hora.-----------------------------------------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a certidão de localização da
indústria a promover pela sociedade CIPROS, Lda. – Comércio e Indústria de
Produtos de Segurança.----------------------------------------------------------
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------
7 - DEPARTAMENTO DE OBRAS MUNICIPAIS
7.3 - DIVISÃO DE OBRAS DE EMPREITADAS E SANEAMENTO
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
37
7.3.1 - REFORMULAÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA AO SUL DO CONCELHO DA
FIGUEIRA DA FOZ – MARGEM NORTE DO RIO MONDEGO – EE DA ETA DE
CARRITOS E EE DA ETA DE VILA VERDE - APROVAÇÃO DO PROJECTO DE
EXECUÇÃO E LISTA DE EMPRESAS A CONSULTAR
Foi presente o ofício com a referência nº 8968, datado de 24 de Agosto de 2007,
da Empresa Águas da Figueira, S.A., comunicando que vão proceder ao lançamento
do concurso para adjudicação da empreitada em epígrafe. Mais comunica que em
reunião havida com a Câmara foi elaborada as listas de empresas a consultar,
conforme se indica:-------------------------------------------------------------
Pela Câmara Municipal da Figueira da Foz:---------------------------------------
- Siemens, S.A.-----------------------------------------------------------------
- Tecnoprojecto Internacional, S.A.---------------------------------------------
- Schneider Electric Portugal, S.A.---------------------------------------------
Pela Águas da Figueira, S.A.:---------------------------------------------------
- Tecnilab-Portugal, S.A.-------------------------------------------------------
- Efacec Engenharia, S.A.-------------------------------------------------------
- Degremont, S.A.---------------------------------------------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o projecto de execução e a lista de
empresas a consultar acima referenciada, relativo à empreitada de “Reformulação
do Abastecimento de Água ao Sul do Concelho da Figueira da Foz – Margem Norte do
Rio Mondego – EE da ETA de carritos e EE da ETA de Vila Verde”.-----------------
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------
7.3.2 - REFORMULAÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA AO SUL DO CONCELHO DA
FIGUEIRA DA FOZ – ZONA SUL DO MONDEGO – RESERVATÓRIO DE
ARMAZÉNS E BAIRRO ALTO - APROVAÇÃO DOS TRABALHOS A MAIS E DOS
TRABALHOS A MENOS
Pela Divisão de Obras de Empreitadas e Saneamento foi presente o processo em
epígrafe, acompanhado da informação nº 3882, datada de 27 de Julho de 2007, na
sequência do ofício com a referência nº 4797, de 30 de Abril do corrente ano, da
empresa Águas da Figueira, S.A., solicitando a análise e aprovação dos trabalhos
a mais que não estavam previstos.-----------------------------------------------
Face ao exposto, o Chefe de Divisão de Obras de Empreitadas e Saneamento, em 13
de Agosto de 2007, concordou com a informação dos serviços, onde se propõe a
aprovação dos trabalhos a mais, no valor de 35.745,94 € acrescido de IVA, e a
aprovação dos trabalhos a menos no valor de 993,58 € acrescido de IVA, devido a
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
38
diversos ajustes ao projecto, não estando contabilizados no mapa de medições,
bem como a comparticipação da Câmara Municipal em 25%, de acordo com o artº 35º
do contrato de concessão.-------------------------------------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta de trabalhos a mais no
valor de 35.745,94 € (trinta e cinco mil setecentos e quarenta e cinco euros e
noventa e quatro cêntimos), acrescido de IVA, e proposta de trabalhos a menos,
no valor de 993,58 € (novecentos e noventa e três euros e cinquenta e oito
cêntimos), acrescido de IVA, bem como a comparticipação da Câmara Municipal em
25%, de acordo com o artº 35º do contrato de concessão, cujo valor é de 8.936,49
€ (oito mil novecentos e trinta e seis euros e quarenta e nove cêntimos),
acrescido de IVA, referentes à empreitada de “Reformulação do Abastecimento de
Água ao Sul do Concelho da Figueira da Foz – Zona Sul do Mondego – Reservatório
de Armazéns e Bairro Alto”.-----------------------------------------------------
7.3.3 - ESTRADA DE LIGAÇÃO QUIAIOS À COVA DA SERPE (VIA FÁBRICA
MICROPLÁSTICOS) – PAVIMENTAÇÃO – QUIAIOS - AUTO DE RECEPÇÃO
DEFINITIVA E LIBERTAÇÃO DE GARANTIAS BANCÁRIAS
Foi presente o auto de recepção definitiva referente à obra em epígrafe,
elaborado pelo Departamento de Obras Municipais, em 25 de Junho de 2007, do qual
consta que tendo já decorrido o prazo de garantia de cinco anos, e depois de
examinados os trabalhos executados pela empresa Construções Vieira Mendes, Ldª.,
de acordo com as condições do contrato, pode proceder-se à libertação das
respectivas garantias bancárias.------------------------------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o auto de recepção definitiva
referente à empreitada da obra de “Estrada de Ligação Quiaios à Cova da Serpe
(Via Fábrica Microplásticos) – Pavimentação, Quiaios”, adjudicada à empresa
Construções Vieira Mendes, Ldª., e autorizar a libertação das respectivas
garantias bancárias.------------------------------------------------------------
7.3.4 - PAVIMENTAÇÃO DE DIVERSAS RUAS DA FREGUESIA DE SANTANA - AUTO DE
RECEPÇÃO DEFINITIVA E LIBERTAÇÃO DE GARANTIAS BANCÁRIAS
Foi presente o auto de recepção definitiva referente à obra em epígrafe,
elaborado pelo Departamento de Obras Municipais, em 07 de Maio de 2007, do qual
consta que tendo já decorrido o prazo de garantia de cinco anos, e depois de
examinados os trabalhos executados pela empresa A. M. Cacho & Brás, Ldª., de
acordo com as condições do contrato, pode proceder-se à libertação das
respectivas garantias bancárias.------------------------------------------------
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
39
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o auto de recepção definitiva
referente à empreitada da obra de “Pavimentação de Diversas Ruas da Freguesia de
Santana”, adjudicada à empresa A. M. Cacho & Brás, Ldª., e autorizar a
libertação das respectivas garantias bancárias.---------------------------------
7.3.5 - PROLONGAMENTO DO SAMPAIO À LEIROSA - PAVIMENTAÇÃO – MARINHA DAS
ONDAS - AUTO DE RECEPÇÃO DEFINITIVA E LIBERTAÇÃO DE GARANTIAS
BANCÁRIAS
Foi presente o auto de recepção definitiva referente à obra em epígrafe,
elaborado pelo Departamento de Obras Municipais, em 15 de Junho de 2007, do qual
consta que tendo já decorrido o prazo de garantia de cinco anos, e depois de
examinados os trabalhos executados pela empresa Construtora do Barroso, Ldª., de
acordo com as condições do contrato, pode proceder-se à libertação das
respectivas garantias bancárias.------------------------------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o auto de recepção definitiva
referente à empreitada da obra de “Prolongamento do Sampaio à Leirosa –
Pavimentação, Marinha das Ondas”, adjudicada à empresa Construtora do Barroso,
Ldª., e autorizar a libertação das respectivas garantias bancárias.-------------
7.3.6 - EXECUÇÃO DA REDE VIÁRIA RURAL – ZONA NORTE - AUTO DE RECEPÇÃO
DEFINITIVA E LIBERTAÇÃO DE GARANTIAS BANCÁRIAS
Foi presente o auto de recepção definitiva referente à obra em epígrafe,
elaborado pelo Departamento de Obras Municipais, em 05 de Julho de 2007, do qual
consta que tendo já decorrido o prazo de garantia de cinco anos, e depois de
examinados os trabalhos executados pela empresa Asibel – Construções, S.A., de
acordo com as condições do contrato, pode proceder-se à libertação das
respectivas garantias bancárias.------------------------------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o auto de recepção definitiva
referente à empreitada da obra de “Execução da rede Viária Rural – Zona Norte”,
adjudicada à empresa Asibel – Construções, S.A., e autorizar a libertação das
respectivas garantias bancárias.------------------------------------------------
7.3.7 - RUA DO CAFÉ (AMIEIRA) – PAVIMENTAÇÃO – ALQUEIDÃO - AUTO DE
RECEPÇÃO DEFINITIVA E LIBERTAÇÃO DE GARANTIAS BANCÁRIAS
Foi presente o auto de recepção definitiva referente à obra em epígrafe,
elaborado pelo Departamento de Obras Municipais, em 24 de Julho de 2007, do qual
consta que tendo já decorrido o prazo de garantia de cinco anos, e depois de
examinados os trabalhos executados pela empresa Construções António Leal, S.A.,
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
40
de acordo com as condições do contrato, pode proceder-se à libertação das
respectivas garantias bancárias.------------------------------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o auto de recepção definitiva
referente à empreitada da obra de “Rua do Café (Amieira – Pavimentação,
Alqueidão”, adjudicada à empresa Construções António Leal, S.A., e autorizar a
libertação das respectivas garantias bancárias.---------------------------------
7.5 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA
7.5.1 - PROCESSOS PARA CONHECIMENTO
Relação que constitui o anexo número treze à presente acta, donde constam os
processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do nº 3 do artº
65º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de
Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 2005.-
- Deferidos – 9 (nove)----------------------------------------------------------
A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------
8 - DEPARTAMENTO DE CULTURA, EDUCAÇÃO E ACÇÃO SOCIAL
8.2 - DIVISÃO DE EDUCAÇÃO E ACÇÃO SOCIAL
8.2.1 - PROPOSTA DE CONTRATO DE COMODATO DA ESCOLA DO PRIMEIRO CICLO
DO ENSINO BÁSICO DO CAMARÇÃO (BOM SUCESSO), COM O CENTRO
SOCIAL VELA AZUL
Da Divisão de Educação e Acção Social, foi presente o processo epígrafe
acompanhado de uma informação da Divisão Jurídica, datada de 05 de Setembro do
corrente ano, enviando a proposta de um Contrato de Comodato a celebrar entre
esta Autarquia, o Centro Social Vela Azul e a Junta de Freguesia de Bom Sucesso,
documento que aqui se dá por integralmente reproduzido constituindo o anexo
número catorze à presente acta.-------------------------------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar a celebração de um Contrato de
Comodato entre a Câmara Municipal da Figueira da Foz, o Centro Social Vela Azul
e a Junta de Freguesia do Bom Sucesso, para a cedência, por um período de 20
anos, de um imóvel municipal sito em Camarção (antiga EB1 de Camarção) para o
desenvolvimento de uma Creche e de um Centro de Actividades de Tempos Livres.---
8.2.2 - PROPOSTA DE CONTRATO DE COMODATO DOS CARRITOS (TAVAREDE), COM
A FIGUEIRA VIVA – ASSOCIAÇÃO DE COOPERAÇÃO E SOLIDARIEDADE
PARA O DESENVOLVIMENTO DA FIGUEIRA DA FOZ
Da Divisão de Educação e Acção Social, foi presente o processo epígrafe
acompanhado de uma informação da Divisão Jurídica, datada de 05 de Setembro do
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
41
corrente ano, enviando a proposta de um Contrato de Comodato a celebrar entre o
Município da Figueira da Foz, a Associação FigueiraViva – Associação de
Cooperação e Solidariedade para o Desenvolvimento da Figueira da Foz e a Junta
de Freguesia de Tavarede, documento que aqui se dá por integralmente reproduzido
constituindo o anexo número quinze à presente acta.-----------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar a celebração de um Contrato de
Comodato entre a Câmara Municipal da Figueira da Foz, a Associação FigueiraViva
e a Junta de Freguesia de Tavarede, para a cedência, por um período de 20 anos,
de um imóvel municipal sito em Carritos (antiga EB1 de Carritos) para o
desenvolvimento de diversos serviços sociais, mencionados no nº 1 da cláusula 3ª
do referido contrato.-----------------------------------------------------------
10 - DIVISÃO DE JUVENTUDE, DESPORTO E COLECTIVIDADES
10.1 - SOCIEDADE BOA UNIÃO ALHADENSE – PEDIDO DE ISENÇÃO DE PAGAMENTO
DO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS
Pela Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades foi presente a informação
nº 368/07, datada de 22 de Agosto, dando conhecimento que de acordo com o
disposto na alínea m) do artº 40º, dos Estatutos dos Benefícios Fiscais, estão
isentas de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) as colectividades de Cultura e
Recreio a quem tenha sido reconhecida utilidade pública, relativamente aos
prédios utilizados como sedes destas entidades e mediante decisão da Assembleia
Municipal da autarquia onde os mesmos se situam.--------------------------------
Neste âmbito, vem a Sociedade Boa União Alhadense, reconhecida como Pessoa
Colectiva de Utilidade Pública desde o dia 10 de Julho de 2000, publicado no
Diário da República IIª Série, nº 157, com a sua sede, sita no Largo da Boa
União, Alhadas, Figueira da Foz, requerer a isenção do Imposto Municipal sobre
Imóveis (IMI), dos seguintes prédios: Urbano, inscrito na matriz predial
respectiva, sob o artº nº 68, da freguesia de Alhadas e descrito na 1ª
Conservatória do Registo Predial sob o nº 53/Alhadas; e Rústico, inscrito na
matriz predial respectiva, sob o artº nº 11.744, da freguesia de Alhadas e
descrito na 1ª Conservatória do Registo Predial sob o nº 54/Alhadas.------------
Face ao exposto, e considerando que reúne os requisitos legais exigidos, propôs
a Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades que a Sociedade Boa União
Alhadense seja isenta do pagamento do IMI, mediante decisão da Assembleia
Municipal.----------------------------------------------------------------------
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
42
A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com a informação dos Serviços,
submeter à Assembleia Municipal a proposta de isenção do Imposto Municipal sobre
Imóveis à Sociedade Boa União Alhadense, ao abrigo do disposto na alínea m), do
artº 40º, dos Estatutos dos Benefícios Fiscais.---------------------------------
Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------
10.2 - MÓ-GÂNDARA – ASSOCIAÇÃO CÍVICA DE DEFESA DOS MOINHOS E DO
AMBIENTE – PEDIDO DE PARECER PARA CONCESSÃO DE ESTATUTO DE
PESSOA COLECTIVA DE UTILIDADE PÚBLICA
Pela Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, foi presente a informação
nº 378/07, datada de 27 de Agosto findo, dando conhecimento que a Associação Mó-
Gândara – Associação Cívica de Defesa dos Moinhos e do Ambiente pretende
instruir processo para a Concessão de Estatuto de Pessoa Colectiva de Utilidade
Pública, pelo que em ofício de 16 de Julho, solicitou a esta Autarquia a emissão
de parecer favorável à atribuição desse mesmo Estatuto.-------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, emitir parecer favorável para a Concessão
de Estatuto de Pessoa Colectiva de Utilidade Pública à Mó-Gândara - Associação
Cívica de Defesa dos Moinhos e do Ambiente, da freguesia de Moinhos da Gândara
deste Município.----------------------------------------------------------------
10.3 - GRUPO CORAL DAVID DE SOUSA – DESLOCAÇÃO À CIDADE DE GRADIGNAN
EM FRANÇA – PEDIDO DE APOIO FINANCEIRO
Foi presente a informação nº 347/07, de 07 de Agosto último, da Divisão de
Juventude, Desporto e Colectividades, referindo que o Grupo Coral David de Sousa
solicitou a esta Autarquia um apoio financeiro para uma deslocação à cidade de
Gradignan, em França, a ocorrer entre 13 e 17 de Setembro próximo, a convite do
Grupo “Ensemble Vocal Resonances” para participar num evento de música coral, e
que esta deslocação se vai realizar em regime de intercâmbio, suportando o Grupo
Coral David de Sousa as despesas com o transporte e alimentação.----------------
Os respectivos serviços indicam os apoios concedidos por esta Autarquia, nos
anos de 2001 a 2006, para a realização de eventos idênticos.--------------------
A Chefe de Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, em 07 de Agosto
último, concordou com a informação referida, no entanto, submeteu o pedido de
apoio financeiro à consideração superior.---------------------------------------
O Vereador António Tavares, em nome dos Vereadores do Partido Socialista, fez a
seguinte Declaração de Voto:----------------------------------------------------
“Sr. Presidente, olhando para os diferentes apoios que aqui estão atribuídos,
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
43
constatámos o seguinte: partimos do princípio, de que há algum tempo a esta
parte, confiando cegamente nas observações que o Sr. Vereador José Elísio tem
feito sobre esta matéria, que deveremos respeitar os orçamentos que as
Associações e Colectividades nos fazem chegar, para as despesas deste tipo de
iniciativas. E, portanto, se confiamos nesses orçamentos, que temos aqui porque
se trata de deslocações diferentes, temos aqui orçamentos diferenciados, uns que
custam mais dinheiro, outros que custam menos dinheiro. No entanto, partimos do
princípio que os orçamentos são fiáveis, e partimos do princípio que em termos
qualitativos, a importância destas deslocações é exactamente a mesma, ou seja, é
tão importante que o Coral David Sousa vá a Gradignan cantar e animar o que quer
que seja, como é importante a deslocação dos Camponeses do Brenhense ao
Luxemburgo, como é importante a ida de Quiaios a Espanha. Portanto, elas estão
todas no mesmo plano porque todas vão divulgar a nossa cultura e o nosso
património musical, etnográfico, etc.-------------------------------------------
A verdade é que depois os apoios não tem uma correspondência de critério, pelo
menos, aferível à vista, em relação aos orçamentos apresentados, porque por
exemplo, o Coral David Sousa tem um apoio que corresponde a 50% do orçamento, o
Brenhense tem um apoio de 30% do orçamento, o Regional de Quiaios tem 40% do
orçamento, a casa do Povo de Lavos tem 27% do orçamento, a Maiorquense tem 35%
do orçamento, e a Sociedade de Instrução Tavaredense tem 75% do orçamento,
portanto, não há aqui um critério, pelo menos um critério percentual em relação
aos orçamentos apresentados, partindo do princípio, como o Sr. Vereador aqui nos
afiançou e garantiu, que estes orçamentos merecem toda a fiabilidade. Portanto,
porque é que para uns há 50%, para outros há 30%, para outros há 70%, para
outros há 20%? Donde é que advêm o critério que permite esta disparidade
percentual dos apoios em relação aos orçamentos que nos são apresentados? Porque
a não haver esta, quer dizer, não vamos aqui mais uma vez fazer sentir a
ausência de critérios nesta matéria, o que constatamos, e julgo que esta é uma
intervenção que também já aqui fizemos, mas que se calhar convêm repetir de vez
em quando, é que não havendo critérios evidenciáveis, não havendo um regulamento
que permita não só evidenciar estes critérios, conhecê-los à priori mas também
evidenciar um conjunto de objectivos a prosseguir com estes apoios, não havendo
tão pouco, e se calhar isso já seria desejar demasiado, um plano operacional que
nos permita saber o que é que se pretende, andamos aqui a atribuir subsídios de
forma casuística. Se calhar tudo isto muda e não muda, isto é, atribuímos
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
44
subsídios, mas onde é que queremos chegar? E agora já não estou a falar apenas
destes em concreto, mas de todos na generalidade. Não sabemos, não há visão, não
há missão, e a execução é aquilo que nós sabemos. Portanto, eu gostava, e não
adiantando muito mais, que pelo menos o Sr. Vereador José Elísio nos explicasse
o que é que esteve na base desta discrepância de atribuição dos apoios em
relação aos orçamentos que as Associações apresentaram.”------------------------
Relativamente a este assunto, o Vereador José Elísio teceu algumas
considerações, dizendo que é verdade que é um dado muito importante na
apreciação destes apoios, o valor do orçamento apresentado, e que sobre o qual
tem que fazer um juízo sobre a importância da deslocação, uma vez que apesar de
serem todas elas importantes, umas são mais que outras e não pondo em causa a
veracidade dos orçamentos, é preciso saber fazê-los. ---------------------------
Referiu que o caso em que há mais desfasamento entre a percentagem da verba
atribuída em função do orçamento é o relacionado com a deslocação do Rancho “As
Salineiras de Lavos” à Bulgária, uma vez que o orçamento é de cerca de 14.000,00
€, mas justificou que tem a ver com uma opção que o próprio Grupo fez, que foi
de fazer a deslocação de avião, enquanto que outros a fazem de autocarro, esta
última mais incómoda mas também mais barata, à excepção da Filarmónica de
Maiorca que teve de ir também de avião porque foram aos Açores.-----------------
O Vereador António Tavares perante tais declarações, ripostou que há grandes
desfasamentos de 50%, 30%, 40%, 27%, 35%, 75%. Que o desfasamento a que se
referiu é do conjunto, pois só analisando esta situação no seu conjunto é que se
denota o desfasamento que não entendem. No entanto, se o Vereador José Elísio
esclarece que pondera os tais orçamentos de acordo com o seu “juízo”, é bom que
o não perca, porque pelos vistos é um critério importantíssimo para avalizar
toda esta situação, embora seja um critério sui generis, e em que estamos todos
dependentes nesta matéria do “juízo” do Vereador José Elísio .------------------
A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor e três abstenções dos
Vereadores Victor Sarmento, Paz Cardoso e António Tavares, sob proposta do
Vereador José Elísio, conceder ao Grupo Coral David de Sousa, o apoio financeiro
no valor de 2.000,00 € (dois mil euros), para a deslocação à cidade de
Gradignan, em França, entre 13 e 17 de Setembro de 2007.------------------------
10.4 - CLUBE UNIÃO BRENHENSE – DESLOCAÇÃO AO LUXEMBURGO DO RANCHO
FOLCLÓRICO E ETNOGRÁFICO “OS CAMPONESES” – PEDIDO DE APOIO
FINANCEIRO
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
45
Pela Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, foi presente a informação
nº 186/07, datada de 10 de Maio último, referindo que o Clube União Brenhense,
vem solicitar à Câmara Municipal um apoio financeiro para uma deslocação ao
Luxemburgo do Rancho Folclórico e Etnográfico “Os Camponeses”, a ocorrer de 08 a
14 de Junho de 2007, a convite da Associação “Amitiés Portugal – Luxembourg
Section Dudelange”, para participarem na jornada folclórica organizada por esta
Associação.---------------------------------------------------------------------
Os respectivos Serviços, indicaram os apoios concedidos por este Município nos
anos de 2000 a 2006, para a realização de diversos eventos.---------------------
A Chefe de Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, concordou com a
informação referida, no entanto, submeteu o pedido de apoio financeiro à
consideração superior.----------------------------------------------------------
O Vereador António Tavares, em nome dos Vereadores do Partido Socialista,
referiu que a argumentação que entenderam sobre esta matéria no ponto 10.3 da
presente acta, se aplica à presente proposta.-----------------------------------
O Vereador José Elísio, referiu que as considerações que teceu também sobre esta
matéria, no ponto 10.3 da presente acta, se aplicam à presente proposta.--------
A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor e três abstenções dos
Vereadores Victor Sarmento, Paz Cardoso e António Tavares, conceder ao Clube
União Brenhense, o apoio financeiro no valor de 2.250,00 € (dois mil duzentos e
cinquenta euros), pela deslocação ao Luxemburgo do Rancho Folclórico e
Etnográfico “Os Camponeses”, nos passados dias 08 a 14 de Junho, a convite da
Associação “Amitiés Portugal – Luxembourg Section Dudelange”.-------------------
10.5 - RANCHO REGIONAL DE QUIAIOS – GRUPO DE INSTRUÇÃO E RECREIO
QUIAENSE – DESLOCAÇÃO A ESPANHA – PEDIDO DE APOIO FINANCEIRO
Pela Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, foi presente a informação
nº 374/07, de 24 de Agosto findo, dando conhecimento que o Rancho Folclórico
Regional de Quiaios, do Grupo de Instrução e Recreio Quiaense, solicitou a esta
Autarquia um apoio financeiro para efectuar uma deslocação a Albacete, em
Espanha, entre 29 de Outubro e 01 de Novembro próximo, na sequência de um
convite feito pelo Grupo de Folclore Abuela Santa Ana, para participar nas
festas da Rosa de Asafrão.------------------------------------------------------
A Chefe de Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, concordou com a
informação referida, no entanto, submeteu o pedido de apoio financeiro à
consideração superior.----------------------------------------------------------
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
46
O Vereador António Tavares, em nome dos Vereadores do Partido Socialista,
referiu que a argumentação que entenderam sobre esta matéria no ponto 10.3 da
presente acta, se aplica à presente proposta.-----------------------------------
O Vereador José Elísio, referiu que as considerações que teceu também sobre esta
matéria, no ponto 10.3 da presente acta, se aplicam à presente proposta.--------
A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor e três abstenções dos
Vereadores Victor Sarmento, Paz Cardoso e António Tavares, conceder ao Grupo de
Instrução e Recreio Quiaense, o apoio financeiro no valor de 1.500,00 € (mil e
quinhentos euros), para efectuar a sua deslocação a Albacete, em Espanha, entre
29 de Outubro e 01 de Novembro próximo, para participar nas festas da Rosa de
Asafrão.------------------------------------------------------------------------
10.6 - CASA DO POVO DE LAVOS – DESLOCAÇÃO DO RANCHO FOLCLÓRICO “AS
SALINEIRAS DE LAVOS” À BULGÁRIA - PEDIDO DE APOIO FINANCEIRO
Foi presente a informação nº 243/07, datada de 05 de Junho do corrente ano, da
Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades referindo que a Casa do Povo de
Lavos, em ofício de 30 de Maio de 2007, solicitou a esta Câmara Municipal um
apoio financeiro para uma deslocação do Rancho Folclórico “As Salineiras de
Lavos” à Bulgária, para participar no XVI Festival Internacional de Varna, de 03
a 11 de Agosto do corrente ano.-------------------------------------------------
Os respectivos serviços, indicaram os apoios concedidos por esta Autarquia nos
anos de 2000 a 2006, para a realização de eventos idênticos.--------------------
A Chefe de Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, concordou com a
informação referida, no entanto, submeteu o pedido de apoio financeiro à
consideração superior.----------------------------------------------------------
O Vereador António Tavares, em nome dos Vereadores do Partido Socialista,
referiu que a argumentação que entenderam sobre esta matéria no ponto 10.3 da
presente acta, se aplica à presente proposta.-----------------------------------
O Vereador José Elísio, referiu que as considerações que teceu também sobre esta
matéria, no ponto 10.3 da presente acta, se aplicam à presente proposta.--------
A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor e três abstenções dos
Vereadores Victor Sarmento, Paz Cardoso e António Tavares, conceder à Casa do
Povo de Lavos o apoio financeiro no valor de 4.000,00 € (quatro mil euros), para
uma deslocação do Rancho Folclórico “As Salineiras de Lavos” à Bulgária, para
participar no XVI Festival Internacional de Varna, de 03 a 11 de Agosto do
corrente ano.-------------------------------------------------------------------
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
47
10.7 - UNIÃO FILARMÓNICA MAIORQUENSE – DESLOCAÇÃO DA FILARMÓNICA AOS
AÇORES – PEDIDO DE APOIO FINANCEIRO
Pela Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, foi presente a informação
nº 182/07, datada de 08 de Maio último, referindo que a Associação Musical União
Filarmónica Maiorquense, vem solicitar à Câmara Municipal um apoio financeiro
para uma deslocação da filarmónica aos Açores, de 31 de Agosto a 09 de Setembro
de 2007, no âmbito de um intercâmbio com a filarmónica “Banda Harmonia
Mosteirense”, de S. Miguel.-----------------------------------------------------
Os respectivos serviços, indicaram os apoios concedidos por esta Autarquia nos
anos de 2000 a 2006.------------------------------------------------------------
A Chefe de Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, concordou com a
informação referida, no entanto, submeteu o pedido de apoio financeiro à
consideração superior.----------------------------------------------------------
O Vereador António Tavares, em nome dos Vereadores do Partido Socialista,
referiu que a argumentação que entenderam sobre esta matéria no ponto 10.3 da
presente acta, se aplica à presente proposta.-----------------------------------
O Vereador José Elísio, referiu que as considerações que teceu também sobre esta
matéria, no ponto 10.3 da presente acta, se aplicam à presente proposta.--------
A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor e três abstenções dos
Vereadores Victor Sarmento, Paz Cardoso e António Tavares, conceder à Associação
Musical União Filarmónica Maiorquense, o apoio financeiro no valor de 4.000,00 €
(quatro mil euros), para uma deslocação da sua filarmónica aos Açores, a convite
da filarmónica “Banda Harmonia Mosteirense” de S. Miguel, nos passados dias 31
de Agosto a 09 de Setembro do corrente ano.-------------------------------------
10.8 - SOCIEDADE DE INSTRUÇÃO TAVAREDENSE – DESLOCAÇÃO DO GRUPO CÉNICO
DO S.I.T. A VALLADOLID EM ESPANHA – PEDIDO DE APOIO FINANCEIRO
Foi presente a informação nº 157/07, datada de 19 de Abril do corrente ano, da
Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, referindo que a Sociedade de
Instrução Tavaredense, em ofício de 09 de Abril de 2007, solicitou a esta Câmara
Municipal um apoio financeiro para uma deslocação do Grupo Cénico da S.I.T. –
Sociedade de Instrução Tavaredense, a Valladolid, em Espanha, a convite da Junta
de Castilla Y Leon, de 28 a 30 de Abril do corrente ano.------------------------
Os respectivos serviços, indicaram os apoios concedidos por esta Autarquia nos
anos de 2005 e 2006.------------------------------------------------------------
A Chefe de Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, concordou com a
CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 17 da Reunião Ordinária de 10-09-2007
48
informação referida, no entanto, submeteu o pedido de apoio financeiro à
consideração superior.----------------------------------------------------------
O Vereador António Tavares, em nome dos Vereadores do Partido Socialista,
referiu que a argumentação que entenderam sobre esta matéria no ponto 10.3 da
presente acta, se aplica à presente proposta.-----------------------------------
O Vereador José Elísio, referiu que as considerações que teceu também sobre esta
matéria, no ponto 10.3 da presente acta, se aplicam à presente proposta.--------
A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor e três abstenções dos
Vereadores Victor Sarmento, Paz Cardoso e António Tavares, conceder à S.I.T. –
Sociedade de Instrução Tavaredense o apoio financeiro no valor de 1.250,00 €
(mil duzentos e cinquenta euros), para uma deslocação a Valladolid em Espanha,
do seu Grupo Cénico, nos passados dias de 28 a 30 de Abril, a convite da Junta
de Castilla Y Leon.-------------------------------------------------------------
E não havendo mais assuntos a tratar, foi pelo Presidente declarada encerrada a
reunião eram treze horas e trinta minutos, da qual, para constar, se lavrou a
presente acta, que será previamente distribuída a todos os membros da Câmara
Municipal para posterior aprovação e que vai ser assinada pelo Presidente e pelo
Secretário, nos termos da Lei.--------------------------------------------------