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Acreditação em Saúde Filantrópicos e Santas Casas de MG investem em gestão certificável Certificado N° 13 ‐ Agosto/Setembro 2013 ToLife e Federassantas celebram parceria pág. 2 ToLife e Federassantas celebram parceria pág. 2 Certificação Hospital Santa Rosalia pág. 6 Certificação Hospital Santa Rosalia pág. 6 Transparência - Veja o Balanço 2012 Federassantas pág. 7 Transparência - Veja o Balanço 2012 Federassantas pág. 7 Banco de Imagens: Depositphots

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Page 1: Acreditação em Saúde - Federassantas · O IAG Saúde, por exemplo, desenvolveu uma metodologia chamada 'Oito Passos para a Acreditação e/ou Certificação' (ver quadro). Trata‐se

Acreditação em SaúdeFilantrópicos e Santas Casas de MG investem

em gestão certificável

Certificado

N° 13 ‐ Agosto/Setembro 2013

ToLife e Federassantas celebram parceriapág. 2

ToLife e Federassantas celebram parceriapág. 2

Certificação Hospital Santa Rosaliapág. 6

Certificação Hospital Santa Rosaliapág. 6

Transparência - Veja o Balanço 2012 Federassantaspág. 7

Transparência - Veja o Balanço 2012 Federassantaspág. 7

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referente ao exercício de 2012, já no formato da

resolução CFC nº 1409/12. Disponibiliza também em

seu site, juntamente com os pareceres do seu

Conselho Fiscal e auditoria externa. Na federação

encontram‐se também as certidões negativas de

INSS, FGTS, Receita Federal e PBH, disponíveis para

consulta.

Ciente dos desafios que o setor filantrópico lhe

impõe, a Federassantas vem se estruturando e

criando as bases necessárias para um crescimento

sustentado. Frente às dificuldades e oportunidades que são muitas, temos a convicção de que a busca

pelas melhores práticas, pela eficiência e pela

representatividade serão as rotas perseguidas com

máximo vigor.

Assim, para o futuro, a Federassantas certamente

integrará seus melhores esforços para expandir cada

vez mais o potencial de geração de valor para seus

filiados e para a sociedade. Para isso, é fundamental

que haja transparência nesta casa, assim como em

outras organizações e seus filiados, cuja atuação tem

impacto na sociedade, a que devem prestar contas.

Gustavo Henrique Penno MacenaSuperintendente da Federassantas

Criadas há séculos como entidades voltadas para a

caridade, hoje, as entidades sem fins lucrativos

atendem a um sem‐número de demandas sociais.

Mas são reconhecidas em todo o mundo,

sobretudo, como parceiras importantes na

formulação e implementação de políticas sociais. E

na saúde, nós filantrópicos, respondemos por uma

parcela considerável dos atendimentos, ousando a

dizer que de fato, sustentamos os atendimentos

hospitalares em Minas Gerais e no Brasil.

Contudo, entidades têm sido alvo de fortes

denúncias de corrupção, especialmente pela falta

de transparência ao não divulgar suas operações,

principalmente financeiras. Há legislação sobre o

assunto, obrigando as entidades a divulgarem

informações, estabelecendo que se dê publicidade

por qualquer meio eficaz, no encerramento do

exercício fiscal, incluindo‐se as certidões negativas

de débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando‐os

à disposição para exame.

Buscando a transparência de suas ações, a

Federassantas publica nesta edição, o seu Balanço

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A empresa mineira ToLife ‐ especializada no desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras para a área de saúde – celebrou no mês

de agosto uma parceria com a Federassantas para auxiliar as instituições afiliadas na implantação da classificação de risco clínico e organização dos fluxos dos pacientes, com o objetivo, agilizar e priorizar os serviços de atendimento nas urgências e emergências.Todo processo é sistematizado no Protocolo de Manchester, que possibilita discernir casos mais graves – que devem ser atendidos imediatamente – daqueles que têm condições de aguardar, com segurança, pela primeira avaliação médica.A metodologia é baseada no ToLife Service Center, uma plataforma de gestão composta por quatro pilares que garantem o sucesso da implantação: hardware; software; serviços especializados e

insumos ou consumíveis necessários. A solução implantada nas unidades de saúde é composta pelo posto de triagem TRIUS®, um equipamento desenvolvido pela ToLife e de produção nacional, que reúne toda tecnologia necessária para que o médico ou enfermeiro assegure, com agilidade e precisão, a classificação do risco clínico dos pacientes e pelo software embarcado EMERGES®, que permite a execução do processo em até 1min e 30s.A solução ToLife está presente em mais de cinco mil unidades de saúde, em nove estados do Brasil, com iniciativas também no mercado externo, como México.

Saiba mais sobre a parceria em: .

www.tolife.com.br/parceria

senha: federassantas

ToLife e Federassantas celebram parceria

Empresa oferece solução exclusiva para reduzir o tempo de pacientes nos prontos‐socorros e organizar o atendimento.

Expansão e transparência

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ó t i m o s c o n t e ú d o s , c o n f e r e n c i s t a s

c a p a c i t a d o s e h o r á r i o s c u m p r i d o s ” ,

complementa. Já o provedor do hospital Margarida, Mauro

Lúcio Pedrosa, ressaltou que o Congresso é

um momento de oportunidades para

discussão das dificuldades e apresentação de

resoluções para os problemas comuns entre

os hospitais. “O encontro possibilitou

atualizar as informações dos diversos

projetos governamentais. Também pudemos

perceber o posicionamento do Governo e

suas perspectivas perante as instituições de

saúde. As palestras e discussões foram

i m p o r t a n t e s e e n r i q u e c e d o r a s , c o m

esclarecimento de questões específicas”,

considera Pedrosa. O provedor ponderou,

apenas, sobre a ausência de uma palestra que

expusesse, mais claramente, a demanda e a

realidade de Minas Gerais.

Palestras, fotos e áudios do Congresso podem

ser acessados no site: www.eventos.cmb.org.br

De seis a oito de agosto aconteceu, em

Brasília, o 23º Congresso Nacional das Santas

Casas e Hospitais Filantrópicos. O evento, que

reuniu 600 entidades de todo o país, teve

como tema central a 'Transição: entendendo e

discutindo a nova política de atenção

hospitalar e a contratualização no SUS'. Nos três dias de evento, provedores,

administradores e superintendentes de

hospitais filantrópicos, dentre eles 80

representantes de instituições mineiras, além

de membros das federações estaduais,

debateram sobre a nova política nacional de

atenção hospitalar. A Federação das Santas

Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas

Gerais (Federassantas) marcou presença

através do seu presidente, Saulo Converso

Lara, pelo superintendente, Gustavo Macena,

e pela gestora de negócios, Lourdes Paiva. De acordo com a superintendente da Santa

Casa de Patrocínio, Ana Lúcia de Castro, que

participou do Congresso, o evento foi bastante

significativo para os hospitais, principalmente

para os que se localizam no interior do estado.

“É a oportunidade de conhecermos melhor as

políticas de saúde, através dos técnicos do

Ministério da Saúde, o que nos dá uma visão de

futuro e nos orienta sobre como devemos nos

comportar diante do que será estabelecido”,

afirma. Para Castro, o contato com as

realidades de outros estados brasileiros e a

troca de experiências também é muito

importante. “A organização do evento este

ano foi especial. Esta edição está entre as

melhores: local apropriado, palestras com

Evento debate nova política de atenção hospitalar

Após o 23º Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB) divulgou uma carta contendo o posicionamento do setor:

1. Reiterar a profunda crise de sustentabilidade das 2.100 instituições brasileiras, responsáveis por mais de 51% dos atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), representada pelo déficit anual de R$ 5,1 bilhões entre receita e custos pela assistência que prestam ao sistema, e um endividamento já superior a R$ 15 bilhões, motivos determinantes da mobilização nacional em curso, de público e notório conhecimento;

2. Reconhecer do Governo Federal, através de compromissos assumidos pelo Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde, Dr. Alexandre Padilha, avanços nas negociações, porém, ainda, distantes das necessidades apresentadas pelo setor, especialmente no reajuste de 100% da tabela de contraprestação do SUS. O Incentivo à Contratualização (IAC) na assistência de média complexidade, concedido em portaria assinada durante o Congresso, representa uma primeira etapa de atenção ao pleito das instituições, bem como o Projeto de Lei que trata das dívidas tributárias e das iniciativas de adequações na Lei da Filantropia;

3. Expressar que a execução de tais medidas impõem ao segmento, ao Governo e ao Congresso Nacional medidas céleres de efetividade, ensejando, também, garantias e encaminhamento de soluções sequênciais para as demais etapas necessárias à sobrevivência das instituições, notadamente à integralização do reajuste solicitado e o endividamento com o sistema financeiro;

4. Declarar o estado permanente de assembleia geral do segmento, esperando que o setor Saúde efetivamente receba das instâncias governamentais a atenção prioritária que a população brasileira está a exigir;

5. Ao final, o segmento tem a lamentar a situação da Santa Casa do Rio de Janeiro, entidade desligada do sistema associativo e confederativo, há mais de uma década, por proceder em desconformidade com os princípios e valores que norteiam a missão de 500 anos das Santas Casas brasileiras.

Fon

te: C

MB

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Mesmo considerando as diferenças regionais,

a busca por acreditação e certificações

compreende o cenário de muitos hospitais do

país. O fato de ter uma avaliação formal e

periódica, realizada por um órgão externo,

confere às instituições mais credibilidade e

transparência.

Segundo o presidente da Federassantas, Saulo

Converso Lara, a maioria das entidades

filantrópicas encontra‐se em pequenos

municípios, grande parte com um único

hospital existente, o que torna imprescindível

u m a b o a a d m i n i s t r a ç ã o p a r a s u a

sustentabilidade econômica e excelência no

atendimento. Para a diretora do IAG Saúde,

Tânia Grillo, as organizações filantrópicas

podem ser consideradas o alicerce do sistema

de saúde, o que exige a entrega de uma

assistência com qualidade, embora possuam

recursos escassos. “Só existe um caminho para

conciliar resultados assistenciais com baixo

custo: a excelência gerencial. Os sistemas de

gestão certificáveis são soluções técnicas

adequadas e introduzem transparência na

relação com a sociedade. Estar acreditado é

dizer de maneira objetiva, por uma auditoria

externa independente, que a organização usa

bem os recursos que a sociedade investiu”,

esclarece Grillo.

O processo de acreditação teve início em 1920,

nos Estados Unidos, sendo a primeira

organização fundada com direcionamento aos

hospitais, a Joint Commission, em 1951. No

Brasil, as atividades tiveram início em 1998,

com o Consórcio Brasileiro de Acreditação

(CBA). Em 1999 nascia a Organização Nacional

de Acreditação (ONA), respaldada em normas

brasileiras. Dados da ONA revelam que as

principais dificuldades das instituições de

saúde estão relacionadas à implantação da

gestão de risco e a realização de notificações

para seu gerenciamento. Na mesma ponta

aparecem: ausência de uma cultura de gestão,

falta de integração entre as equipes,

instalações e equipamentos inadequados e

dificuldade de seguir padrões estabelecidos.

Para ajudar as organizações, consultorias

especializadas muito contribuem para

estabelecer uma cultura de segurança dentro

dos hospitais. O IAG Saúde, por exemplo,

desenvolveu uma metodologia chamada 'Oito

Passos para a Acreditação e/ou Certificação'

(ver quadro). Trata‐se de um projeto de oito

etapas que permite a certificação integrada de

normas de gestão e a reestruturação gerencial

com foco em resultados econômicos e

a s s i s t e n c i a i s d e h o s p i t a i s , s e r v i ç o s

especial izados e operadoras da saúde

suplementar.

Acreditação em SaúdeFilantrópicos e Santas Casas de MG investem em gestão certificável

Instituto Mário Penna (Hospital Luxemburgo e Hospital Mário Penna) ‐ Belo

Horizonte (MG)

Acreditado ONA nível 3; Certificado ISO 9001 e ISO 14001

Hospital do Câncer de Muriaé ‐ Muriaé (MG)

Acreditado Pleno

Hospital Felício Rocho ‐ Belo Horizonte (MG)

Acreditado ONA nível 3 e NIAHO; Certificado ISO 9001 e ISO 31000

Hospital Márcio Cunha‐ Ipatinga (MG)

Acreditado com Excelência

IPMMI‐ Hospital Madre Tereza ‐ Belo Horizonte (MG)

Acreditado com Excelência

Santa Casa de Misericórdia de Passos‐ Passos (MG)

Acreditado Pleno

Santa Casa de Montes Claros‐ Montes Claros (MG)

Acreditado Pleno

Hospital Irmandade Nossa Senhora das Dores – Itabira (MG)

Certificado ISO 9001

Hospital Santa Rosália ‐ Teófilo Otoni (MG)

Certificado ISO 9001

Santa Casa de Ouro Preto – (MG)

Certificada ISO 9001

Certificado

Apesar das atividades serem recentes e considerando as dificuldades encontradas, principalmente nos municípios menores, Minas Gerais tem avançado e diversas instituições filantrópicas já receberam certificações ou acreditações em gestão e qualidade. São elas:

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Outras Santas Casas e hospitais filantrópicos estão em preparação para certificação em normas de gestão, dentre eles:

Encontro propõe soluções para pequenos hospitais

O presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais (Federassantas), Saulo Converso Lara, ministrou a palestra 'Função e Perspectivas dos Hospitais nos Pequenos Municípios', dia 14 de junho, durante o Fórum Municipal de Saúde realizado na cidade de Cláudio. O evento, promovido pela prefeitura local em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES MG) e o Ministério Público Estadual, teve como tema central as

' Pe r s p e c t i v a s p a r a o a t e n d i m e n t o hospitalar'. Participaram representantes da Superintendência Regional de Saúde de Divinópolis, Conselho Microrregional de Saúde, secretários municipais de saúde da Região Centro‐Oeste, prefeitos, deputados e população. De acordo com o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques, que apresentou a 'Política estadual para os hospitais de referência nas regiões do estado', os investimentos buscam organizar a rede por meio do Plano Diretor de Regionalização(P D R) para que as decisões planejadas e organizadas possam oferecer uma assistência de qualidade à população. Ele também informou que o Governo de Minas, por meio do Programa de Melhoria e Qualidade dos Hospitais (Pro‐Hosp) da SES/MG, investirá mais de R$735 milhões de reais.Após as palestras, as autoridades puderam

debater sobre possíveis soluções para as

demandas dos hospitais com menos de 100

leitos. Dentre elas, a possibilidade de se

tornarem referência em determinadas

especialidades médicas.A SES MG divulgou que a Região Centro‐

Oeste de Minas conta 34 hospitais, sendo oito

hospitais polos que recebem recursos do Pro‐

Hosp. Juntos oferecem 2476 leitos. Só leitos

SUS são 1863. Destes, 701 estão nos hospitais

do Pro‐Hosp. Apesar do número, a macro

região que conta 55 municípios e 1,190 milhão

de habitantes tem uma das taxas de ocupação

mais baixas do estado, ou seja 47% de

resolutividade. Os 53% da população que

n e c e s s i t a m d e a t e n d i m e n t o s ã o

encaminhados para uma das outras 12 regiões

de saúde. O Centro‐Oeste tem apenas dois

hospitais com mais de 100 leitos, o Hospital

São João de Deus, em Divinópolis, e o da

FHEMIG, em Bambuí. A Região de Saúde

Centro‐Oste é resolutiva apenas nos serviços

de cardiologia hospitalar, hemodialise

ambulatorial, oncologia ambulatorial.

Fonte: IAG Saúde

OITO PASSOS PARA A ACREDITAÇÃO E/OU CERTIFICAÇÃO

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Planejando a implantação e aprendendo a construir os processos;

Implantando os processos e requisitos de produto e aprendendo a construir indicadores;

Implantando ferramenta de conformidade de requisitos de produtos e aprendendo a construir rotinas;

Implantando os indicadores e aprendendo a análise crítica do desempenho com planejamento de ações de melhoria;

Implantando a análise crítica do desempenho e as rotinas;

Implantando a gestão de risco e construindo o sistema de auditoria;

Desdobrando o Planejamento Estratégico usando o BSC;

Preparando para a auditoria de certificação.

Grupo Santa Casa de Belo Horizonte – (MG)

Santa Casa de Caridade de Diamantina – (MG)

Santa Casa de Juiz de Fora – (MG)

Hospital Arnaldo Gavazza – Ponte Nova (MG)

Hospital de São Lourenço – São Lourenço (MG)

Hospital Manoel Gonçalves – Itaúna ( MG)

Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus‐ Juiz de Fora (MG)

tanto para a organização e seus

f u n c i o n á r i o s q u a n t o p a r a a

sociedade como um todo. Em

números, só a Santa Casa de Belo

H o r i z o n t e r e s p o n d e p o r 4 1

especialidades médicas e mais de

3.500.000 atendimentos/ano, maior

núcleo de prestação de serviços

assistenciais de saúde em Minas

Gerais. De acordo com o diretor do IAG

Saúde, Renato Couto, a gestão

conduzida pela atual diretoria e o

projeto de Acreditação vem dar

acabamento a uma construção

gerencial de muitos anos. “Temos

certeza do sucesso do projeto pela

q u a l i d a d e , e m f u n ç ã o d o

envolvimento e dedicação que

temos encontrado no corpo de

funcionários da casa e em sua

direção.” conclui.

Recentemente, o IAG Saúde firmou

contrato com o Grupo Santa Casa de

Belo Horizonte, incluindo o Hospital

São Lucas e a Funerária, e lançaram

e m p a r c e r i a o P r o j e t o d e

Acreditação – consultoria para

certificação integrada nas normas

ISO 9001 e ONA. Para o provedor da

Santa Casa BH, Saulo Levindo Coelho,

o Projeto de Acreditação é relevante

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No dia quatro de julho, o Hospital Santa Rosália recebeu o cert ificado I S O 9001:2008, concedido pelo DNV – DetNorskeVeritas ( e m p r e s a d e c e r t i fi c a ç ã o d e o r i g e m Norueguesa, com 144 anos de existência e com sede no Brasil). A cerimônia foi realizada no auditório do SEST/SENAT e contou com a presença de autoridades, representantes de entidades sociais e instituições comerciais ligadas a área da saúde, além de diretoria, médicos, enfermeiros e colaboradores do hospital.Um dos requisitos gerais da norma ABNT NBR ISO 9001:2008 é que a organização deve estabelecer, documentar, implementar e manter um sistema de gestão da qualidade, além de melhorar continuamente a sua eficácia.A implementação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ)no Hospital Santa Rosália iniciou‐se em 2003, mas foi intensificado em 2010 após parceria com a empresa de consultoria IAG SAÚDE. Desde então, vem realizando incessantes esforços na busca pela qualificação de seus serviços, o que levou a obtenção da Certificação ISO 9001:2008, beneficiando pacientes, colaboradores, prestadores de serviços e a comunidade em geral.Segundo Ana Paula Viana, gerente do setor de Qualidade e Planejamento e responsável pela implementação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) no hospital,“a certificação requer mudança de cultura das organizações. Se tratando da área da saúde é ainda mais desafiador; demanda muito esforço e empenho de todos. Esta vitória representa o primeiro passo de grandes melhorias já implementadas, mas também de muitos desafios”.

HSR AGORA É ISO 9001:2008

Segundo o superintendente João Carlos Corrêa este foi um passo importante, uma conquista muito grande para o hospital, um sentimento de dever cumprido. Nós não podemos imaginar que nossa missão acabou aqui, estamos apenas começando, vamos aprender daqui para frente a cultivar essa cultura da qualidade, para que no futuro mais próximo a gente possa conseguir a acreditação da Norma da Organização Nacional de Acreditação‐ ONA”.Para o provedor Eduardo Bamberg, o resultado alcançado no processo de certificação foi sem dúvida um dos pontos de maior expressão nestes 117 anos de existência do Hospital. “Esta certificação tem a marca de mais de mil profissionais, que

contribuíram para a efetivação de nossa política de qualidade e do compromisso em não só atender a demanda da nossa região, mas em proporcionar à população um atendimento moderno, diferenciado e principalmente de qualidade, finalizou o provedor”.O Diretor Técnico Ilter Volmer Martins destacou que o Hospital passou por grandes transformações nos últimos anos e que este é o primeiro passo para os grandes avanços que ainda virão não só para o hospital, mas também para a saúde da região. “Isso nos honra e nos deixa muito orgulhosos, foi um trabalho árduo para adequar o hospital as normas que são exigidas pela ISO, e isso nos dá muita tranquilidade para falar que foi uma conquista dos médicos, diretores, provedores, colaboradores, mas principalmente uma conquista do povo de Teófilo Otoni”, afirmou Martins.O presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais – Federassantas, Saulo Converso Lara, se alegrou ao ver a transformação que o Hospital sofreu durante esses anos e disse que somente através de dedicação e boa gestão é que os hospitais têm condições de sobreviver”, terminou sua fala parabenizando a toda equipe do HSR.O coordenador técnico das Atividades de Saúde, Luiz Carlos Marzano, se emocionou ao afirmar: “Estamos aqui, com muita honra, participando da solenidade de entrega da certificação ISO 9001:2008 do Hospital Santa Rosália. Nosso entendimento, é um hospital que está quebrando paradigmas por ser do interior mineiro e filantrópico. Ele está dando um exemplo de que o sistema de gestão da qualidade não é só para hospitais particulares, ela se aplica, e com muita procedência, a todo e qualquer segmento da saúde. Este certificado simboliza muito trabalho pela frente. Na realidade ele é o primeiro passo para enfrentar os desafios que virão na área da saúde”.

Dr. Eduardo Bamberg (Provedor do Hospital Santa Rosália) comemorando recebimento do certificado.

Autor idades, Provedor ia, Diretor ia e

Colaboradores do Hospital Santa Rosália.

Equipe de Gerentes do Hospital Santa Rosália, Luiz Carlos Marzano (Auditore Coordenador Técnico da Área da

Saúde do DNV); Dr. Saulo Converso Lara (Presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de

Minas Gerais);Dr. IlterVolmer Martins (Diretor Técnico do Hospital Santa Rosália e Vice Prefeito de Teófilo Otoni).

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A classe médica está insatisfeita com os baixos valores de remuneração, acrescidos da falta de estrutura e equipamentos adequados nas instalações em que trabalham e, agora, com o Programa 'Mais Médicos'. Ela se manifesta em todo o Brasil, tamanho o descontentamento junto ao governo federal e com os compradores de serviços, estes, por sinal, descontentes com a dificuldade em conseguir médicos para atender os pacientes dos seus serviços. Na ponta desta linha estão os clientes, também insatisfeitos com a grande demora da assistência, seja ela dada por planos de saúde ou pelo próprio Sistema Único de Saúde (SUS). O que tenho o b s e r v a d o é q u e a q u e s t ã o p e r p a s s a diretamente pela falta de gestão em nossos serviços.Em recente pesquisa realizada em hospitais certificados, observei que os hospitais não estão valorizando o seu ator mais importante: o médico. Percebi que 90% dos c l ientes responderam que procuraram determinada instituição de saúde em função da indicação médica. E por que não valorizar este profissional que traz o cliente sem investimento maciço em marketing, ou seja, sem efet ivamente gastarmos um centavo com propagandas e outros meios para a obtenção deste cliente?Isto talvez possa ser explicado pela falta de conhecimento efetivo de qual meio de marketing é mais eficiente para fidelizar o cliente em serviços de saúde. A maioria dos c l ientes que part ic iparam da pesquisa comentou que não observa as características e n o m e s d o s h o s p i t a i s p a r a o n d e s ã o

A Gestão da Saúde: os atores em pleno conito

e n c a m i n h a d o s , m a s s i m q u e m o s encaminhou. Esta informação mudou o meu olhar como gestor hospitalar. Entendia o médico apenas como um dos envolvidos no processo da assistência à saúde e hoje percebo que devo investir em “Programa de Incentivos” para captar e reter médicos que, consequentemente, direcionarão novos pacientes ao hospital. Se partirmos deste princípio, estaremos não só oferecendo aos médicos uma remuneração diferenciada, mas também impulsionando os hospitais com aumento do volume de clientes sem o investimento pesado em marketing, o que é muito comum.E o governo federal e os gestores de planos de saúde como poderão desenvolver ações desta natureza, já que eles elevam o custo assistencial? A sugestão é entender que remunerar melhor trará maior satisfação e interesse entre os prestadores de serviços médicos que atenderão com maior presteza e resolubilidade seus pacientes, fazendo com que custos desnecessários ou custos da não assistência imediata sejam economizados na obtenção da cura deste paciente. Esta matemática é de difícil solução, mas em um futuro próximo, quando percebermos que deveríamos ter calculado este custo em prol da eficiência da assistência à saúde, entenderemos como é difícil o papel do médico que está na linha de frente da atenção ao paciente em seu dia a dia, passando a incentivá‐los com os referidos programas.

O cliente, no final desta linha, sabendo que poderá contar com profissionais bem preparados e remunerados, sentirá muito mais confiança na assistência e com isto maior satisfação com seu prestador de serviços, seja ele público ou privado. Longe dizer que estou incentivando uma atenção pautada apenas na remuneração, mas reforço que ao melhorá‐la haverá uma despreocupação com o volume de assistência, refletindo em um atendimento mais qualitativo e uma resolutividade maior. Em minhas próprias experiências, e ouvindo alguns amigos médicos, pude perceber que sempre que atuam em serviços privados, precisam atender um grande volume para conseguir manter um padrão de remuneração interessante, enquanto nos serviços públicos, em função da baixa remuneração, atendem um volume menor, dedicando menos tempo nestes serviços.Não seria o momento de mudar o modelo de remuneração dos serviços de saúde, sejam em todas as esferas públicas e privadas? Deixo esta pergunta em aberto para reflexão dos leitores, já que pelo meu entendimento, caso isto ocorra, todos os atores estarão sendo envolvidos e o eterno conflito da saúde será mitigado.

Tarcísio Dayrell NeivaMestre em administração,

consultor e gestor hospitalar do Hospital Arnaldo Gavazza de

Ponte Nova/MG

Balanço FEDERAÇÃO DAS SANTAS CASAS E HOSPITAIS FILANTRÓPICOSCNPJ: 21.943.733/0001-30

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

RECEITAS OPERACIONAISSem Restrição

Receitas de Serviços Prestados

Contribuições e Doações Voluntárias

Rendimentos Financeiros

Outros Recursos Recebidos

363008,96

618.552,66

29.945,72

25,882,68

Total das Receitas Operacionais 1.037.390,02

( - ) Despesas c/Pessoal

( - ) Despesas Serviços de Terceiros

( - ) Despesas Administra�vas Gerais

( - ) Despesas Tributárias

( - ) Despesas Financeiras

( - ) Despesas C.E.C.

- 217.120,43

- 312.328,73

- 353.784,22

- 11.654,04

- 17.755,68

- 217.925,76

TOTAL DAS DESPESAS OPERACIONAIS - 1.130.568,86

SUPERÁVIT / DÉFICIT DO PERÍODO (93.178,84)

DESPESAS OPERACIONAIS

PASSIVO

Anselmo Malta CostaContador

CRC 104.292

Circulante 398.671,81

Fornecedores de Bens e Serviços -

Obrigações com Empregados 17.324,96

Obrigações Tributárias 25.646,85

Recursos de Convenios em Execução 355.700,00

403.374,44 Patrimonio Líquido

Outras Reservas -

Superávit ou Déficit Acumulado - 146.902,89

476.500,00 Extra Patrimoniais

Valores em compensação 476.500,00

Valores de Bens Segurados 476.500,00

TOTAL DO PASSIVO 1.278.546,25

Circulante 670.590,18

Caixa e Equivalentes de Caixa 425.476,18

Caixa 1.427,78

Banco C/Movimento -sem restrição 1.852,60

Aplicações Financeiras-Recursos sem Restrição 221.808,30

Aplicações Financeiras-Recursos com Restrição 200.387,50

Créditos a Receber 245.114,00

Mensalidades de Terceiros 77.214,00 Recursos de Parcerias em Projetos 167.900,00

Não Circulante 131.456,07

Imobilizado 131.456,07

Bens sem restrição 351.146,40 ( - ) Depreciação Acumulada - 219.690,33

Extra Patrimoniais 476.500,00 Valores em compensação 476.500,00

Valores de Bens Segurados 476.500,00

TOTAL DO ATIVO 1.278.546,25

ATIVO

Exercício de 2012

Ba

nco

de

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* o conteúdo dos artigos publicados no Jornal Federassantas são de total responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da instituição.

Page 8: Acreditação em Saúde - Federassantas · O IAG Saúde, por exemplo, desenvolveu uma metodologia chamada 'Oito Passos para a Acreditação e/ou Certificação' (ver quadro). Trata‐se

Setembro�/�2013

Outubro�/�2013

03/10 Contratos com operadoras de saúde

04/10 Curso: Gestão de Riscos Assistenciais e Eventos Adversos

02/10 Faturamento do SUS e convênios

07 e 08/10 Classificação de risco com protocolo de Manchester

09/10 Gestão de recursos humanos

10/10 Curso de interpretação e implementação da Norma OHSAS 18001:2007- sistema de saúde e segurança do trabalho

11/10 Curso de interpretação e implementação da Norma OHSAS 18001:2007- sistema de saúde e segurança do trabalho

11/10 Curso: Gestão de Governança Clínica

14/10 Prestação de contas - renovação do CEBAS Saúde

16/10 Gestão farmacêutica em órtese, prótese e materiais especiais - OPME

17/10 Como reduzir custos eliminando desperdícios

18/10 O direito da saúde

18/10 Curso: Gestão de Custos Hospitalares por Produto

21 e 22/10 Classificação de risco com protocolo de Manchester

23/10 Gestão de enxoval e higienização de superfícies

24/10 Gerenciamento de internação

28/10 Protocolo de Manchester – para não aprovados

28 e 29/10 Classificação de risco com protocolo de Manchester

30 e 31/10 Capacitação de pregoeiros

08/11 Workshop de Encerramento – apresentação e premiação das melhores práticas

08 h

12 h

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R$ 200,00

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R$ 250,00

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R$ 400,00

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R$ 320,00

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R$ 500,00

R$ 260,00

R$ 320,00

R$ 320,00

R$ 260,00

R$ 250,00

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R$ 650,00

R$ 260,00

R$ 550,00

R$ 260,00

03/09

05 E 06/09

6/09

10/09

12 E 13/09

17/09

19/09

20/09

20/09

20/09

23/09

23 e 24/09

26/09

27/09

27/09

30/09

Atualização em farmácia hospitalar

Classificação de risco com protocolo de Manchester

Tabwin e CIHA

Gestão de arquivo médico/prontuários

Classificação de risco com protocolo de Manchester

Gestão de relacionamento com o cliente

Processo operacional para execução de convênios (SICONV) -

novas normas de convênios e contratos de repasse

Palestra: Qual norma de certificação escolher? Como e Por quê?

Convênios e contratos de repasse operados por OBTV no SINCONV

Curso de ouvidoria hospitalar

Protocolo de Manchester – para não aprovados

Classificação de Risco com Protocolo de Manchester

II módulo do Programa de Desenvolvimento Gerencial - gestão de governança clínica

Gestão de custos hospitalares

Curso: Gestão de Leitos e Desospitalização

Gerenciamento de resíduos de seviços de saúde

Gratuita