acio_motores elétricos - motores ca

Upload: leandro-baran

Post on 07-Jul-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/18/2019 ACIO_Motores Elétricos - Motores CA

    1/12

    23/03/20

    http://www.avevacom/

    MOTORES ELÉTRICOS   AcionamentosEletrônicos

    1

    É denominado motor elétrico toda máquina elétrica capaz de converter

    energia elétrica em energia mecânica. Os motores elétricos são classificados

    dentro de dois grande grupos conforme sua alimentação: Motores de

    corrente alternada e motores de corrente contínua.

    Os motores de corrente alternada são os mais utilizados devido a

    alimentação da rede ser em transmissão CA.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

    Os motores CA podem ser síncronos e assíncronos:

    Motor síncrono:   Funciona com velocidade fixa; utilizado somente

    para grandes potências (devido ao seu alto custo em tamanhos

    menores) ou quando se necessita de velocidade invariável.

    Motor de indução: Funciona normalmente com uma velocidade constante,

    que varia ligeiramente com a carga mecânica aplicada ao eixo. Devido a sua

    grande simplicidade, robustez e baixo custo, é o motor mais utilizado de

    todos, sendo adequado para quase todos os tipos de máquinas acionadas,

    encontradas na prática. Atualmente é possível controlarmos a velocidade dos

    motores de indução com o auxílio de inversores de frequência.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTORES DE CORRENTE ALTERNADA

  • 8/18/2019 ACIO_Motores Elétricos - Motores CA

    2/12

    23/03/20

    Estator

    Sede do enrolamento trifásico, onde se alojam os pólos do motor.

    Constituído de uma carcaça de aço-carbono ou aço fundido, que no

    seu interior recebe as um pacote de lâminas ranhuradas de aço-silício

    onde serão alojadas as bobinas que formam o seu enrolamento. Ele recebe

    energia da rede de alimentação através do enrolamento de armadura,

    e entrega essa energia na forma mecânica ao eixo motriz.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

    Os motores assíncronos diferenciam-se pelo enrolamento do seu rotor:

      Motor com rotor em gaiola de esquilo;

      Motor com rotor bobinado;

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

  • 8/18/2019 ACIO_Motores Elétricos - Motores CA

    3/12

    23/03/20

    Rotor Gaiola de Esquilo

    Essas gaiolas são formadas por barras longitudinais, paralelas ao eixo do

    movimento e fechadas nas extremidades por anéis que, nas gaiolas

    dos rotores, denominam-se anéis de curto-circuito. O pacote do rotor é

    confeccionado em lâminas de aço-silício, ranhuradas e as ranhuras são

    fechadas.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

    Rotor Gaiola de Esquilo

    Os lados das bobinas são barras maciças, os anéis de curto-circuito

    formando a cabeça da bobina, reúnem as ditas bobinas em um

    enrolamento. Este tipo de enrolamento é chamado de “gaiola”  e o motor

    é denominado como “rotor tipo gaiola” .

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

  • 8/18/2019 ACIO_Motores Elétricos - Motores CA

    4/12

    23/03/20

    Rotor Bobinado

    O motor de anéis é um tipo de motor assíncrono, cujo circuito de

    corrente do rotor possui um resistor variável, para fins de partida e

    regulação;

    Esse tipo de rotor é utilizado quando se necessita de um grande conjugado

    de partida e que a corrente de linha durante a partida seja moderada.

    Dimensionando-se os resistores, pode-se regular a regular velocidade

    angular do rotor e aumentar o escorregamento da máquina.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

    Rotor Bobinado

    Esses rotores são ranhurados, as ranhuras são semifechadas e recebem

    um enrolamento executado e, condutores cilíndricos ou barras.

    Normalmente, o enrolamento depositado neles é trifásico e conectado

    eletricamente em Y. As entradas dos enrolamentos do rotor são levadas a

    anéis de deslizamento de escovas colocados no eixo do rotor e, por meio

    de escovas elétricas de grafite estacionadas no estator, efetua-se a

    conexão com enrolamento rotórico com resistores externos mecanicamente

    variáveis.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

    Rotor Bobinado

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

  • 8/18/2019 ACIO_Motores Elétricos - Motores CA

    5/12

    23/03/20

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

    Rotor Bobinado

    O rotor bobinado utiliza enrolamentos de fios de cobre nas ranhuras,

    semelhante ao estator;

    Estes enrolamentos são colocados no rotor com uma defasagem de 120º e

    seus terminais são ligados a anéis coletores, nos quais através das escovas,

    tem-se acesso ao enrolamento.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

  • 8/18/2019 ACIO_Motores Elétricos - Motores CA

    6/12

    23/03/20

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

    M

    1

    6

    2

    3

    4 5

    7

    LEGENDA:

    1 - compartimento do eletrodo

    2 - reservatório do eletrólito

    3 - bomba

    4 - detector de nÍvel

    5 - detector de temperatura

    6 - eletrodos

    7 - contator de curto-circuito

    O eletrólito é bombeado do compartimento ( 2 ) até o compartimento ( 1 ),

    através da bomba ( 3 ). À

    medida que o nível aumenta, diminui a resistência entre os eletrodos ( 6 ) .

    Quando a resistência atingir o valor adequado , o contato ( 7 ) curto

    circuitará os anéis do motor, e o eletrólito retornará do reservatório ( 2 ) por

    gravidade. O nível do eletrólito e a temperatura serão supervisionados e

    farão parte do comando e interbloqueio do reostato.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

    Rotor Bobinado

      Recomendado em casos em que se necessite de partidas a plena carga,

    com uma corrente de partida de baixa intensidade (1,5 maior que a

    nominal);

      Utilizado em trabalhos com variação de velocidade, pois o enrolamento

    existente no rotor, ao fazer variar a intensidade da corrente que percorre

    o induzido, faz variar a velocidade do motor;

      Compressores, transportadores, guindastes e pontes rolantes;

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

  • 8/18/2019 ACIO_Motores Elétricos - Motores CA

    7/12

    23/03/20

    Funcionamentomotores de indução

     As máquinas de indução trabalham com corrente alternada no rotor e no

    estator, nessas máquinas a corrente alternada é enviada diretamente ao estatore por indução (corrente de indução - por ação do transformador), chega

    ao rotor. Teoricamente para uma carga zero, a velocidade do rotor do motor de

    indução seria a mesma do campo girante, mas à medida que se aumenta a

    carga sobre o eixo, maior será o conjugado necessário para acioná-la.

    Para aumentar o valor do conjugado é necessário aumentar a diferença de

    velocidade entre o rotor e o campo girante do estator, para que as

    correntes induzidas e os campos produzidos sejam maiores. A diferença

    entre essas velocidades é denominada de escorregamento.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

    Um campo magnético é criado quando uma bobina é percorrida por uma

    corrente elétrica e a orientação do mesmo será conforme o eixo da bobina,

    sua amplitude será proporcional à corrente aplicada.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

    O enrolamento trifásico é formado por três

    enrolamentos monofásicos deslocados entre si em

    120º. Alimentando o equipamento com um sistema

    trifásico de correntes I1, I2 e I3 cada uma das

    correntes criará seus campos magnéticos H1, H2 e

    H3 que por sua vez também serão deslocados entre

    si em 120º

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

  • 8/18/2019 ACIO_Motores Elétricos - Motores CA

    8/12

    23/03/20

     A cada instante a somatória de todos os campos gerados H1, H2 e H3

    cria um campo resultante   “H” . A amplitude do campo   “H”  permanece

    constante ao longo do tempo e sua direção segue um movimentorotacional.

      Dessa forma, pode-se concluir que para o motor com o enrolamento

    trifásico o campo magnético  “H”  é   “girante”,  e esse campo girante induz

    tensões na barra do rotor que geram corrente e como consequência é

    gerado um campo no rotor de polaridade oposta à do campo girante;

      Em decorrência da atração entre os campos girantes opostos do estator e

    do rotor, o rotor tende a acompanhar esse campo, gerando um conjugado

    que faz com que o motor gire, acionando a carga.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

     A diferença entre o motor de rotor bobinado para o de gaiola de esquilo

    encontra-se no rotor. Os terminais livres de cada uma das bobinas do rotor

    são ligados a anéis coletores. Esses anéis tem a função de ligar as bobinas

    do rotor a um reostato de arranque (ou banco de resistências), fechando o

    enrolamento do circuito do rotor.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

    Essas resistências podem variar desde o valor mínimo (0Ω-rotor em curto-

    circuito) até o valor máximo do banco de resistências. Devido aos baixos

    valores de resistências dos rotores, quando necessitamos partir um motor

    assíncrono com uma alta carga em seu eixo, o escorregamento é de 100%,

    atrasando muito a corrente em relação a tensão, com isso, mesmo

    aumentando-se o valor da corrente, não será possível produzir potência

    suficiente para arrastar a carga.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

  • 8/18/2019 ACIO_Motores Elétricos - Motores CA

    9/12

    23/03/20

    Faz-se necessário ao mesmo tempo uma redução da tensão para que a

    corrente diminua e também um defasamento dessas grandezas. Para

    conseguir isso, um resistor deve ser conectado eletricamente ao circuito do

    rotor. Quando um motor assíncrono de indução necessitar partir com uma

    carga que tenha um momento de inércia muito elevado, este deverá ser de

    rotor bobinado. O motor de indução de rotor bobinado substitui o de rotor

    em gaiola de esquilo em potências muito elevadas devido a redução da

    corrente de arranque permitida pela configuração do rotor.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

     

    RTHN

    LN

    HN

    LN

    HN

    L1

    L2

    L3

    FU1

    FU1

    FU1

    2E10

    2E13

    2E16

    2E12

    2E15

    2E162ET1

    2ET2

    2ET3

    LN

    2ET1

    2ET2

    2ET3

     

    RT1CBL1

    L2

    L3

    FU2

    FU2

    FU2

    2E19

    2E21

    2E23

    2E20

    2E22

    2E24

    CB

    CB

    2ET4

    2ET5

    2ET6

    440V3 FASES60HZ

    LIGARNOPAINEL

    E-44228/9L1 L2 L2

       4   0   H   P

       6   P    Ó   L   O

       S

    M.

    FREIO

       0 ,   5

       H   P

       6   P    Ó   L   O   S

    3A3A

    3A

    2R4

    2R14

    2R24

    2A

    2R13

    2R23

    2R3

    2A

    2A

    2R2

    2R12

    2R22

    1A

    1A 1A

    2R1

    2R1

    2R2

    2R12

    2R22

    2R3

    2R13

    2R23

    2R4

    2R14

    2R24

    RESISTÊNCIA

     

    LR

    HR

    LR

    HR

    L1

    L2

    L3

    FU3

    FU3

    2E25

    2E28

    2E31

    2E27

    2E30

    2E332ET9

    2ET8

    2ET7

    LR

    2ET7

    2ET8

    2ET9

       5   H   P

       6   P    Ó   L   O   S

    M.

    FREIO

    3A

    FU3

    HM

    HM

    HM

    2E11

    2E14

    2E17

    HR2E26

    2E29

    2E32

    LM

    LM

    LM

    RT2

  • 8/18/2019 ACIO_Motores Elétricos - Motores CA

    10/12

    23/03/20

    Caracteriza-se por ter a mesma velocidade de rotação do campo girante da

    armadura em regime permanente e por não possuir conjugado de partida;

     A principal característica do motor síncrono é que durante o regime normal

    de operação do motor, a velocidade do motor se manter constante e

    proporcional à freqüência da rede.

    Para entrar em funcionamento faz-se necessária a circulação de uma

    corrente no enrolamento distribuído do estator, que produzirá um fluxo

    magnético girante que irá progredir pelo entreferro do motor.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR SÍNCRONO

     A velocidade síncrona do motor é definida pela velocidade de rotação do

    campo girante, que depende da quantidade de pólos do motor e da

    frequência da rede de alimentação. O motor síncrono possui o rotor com o

    mesmo número de pólos do enrolamento do estator. Com isso não há

    nenhum movimento relativo entre os pólos do rotor e o fluxo magnético do

    estator, não ocasionando indução de tensão elétrica no rotor.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR SÍNCRONO

    O motor síncrono possui dois tipos de enrolamento, o enrolamentotrifásico

    no estator e o enrolamento com corrente contínua no rotor.

    Para o funcionamento como motor temos que aplicar uma tensão trifásica ao

    estator, responsável pela geração de um campo girante que possui

    velocidade de acordo com o número de polos do enrolamento e com a

    frequência de alimentação (NASCIMENTO JR., 2008).

    No enrolamento do rotor é aplicada uma tensão CC para que seja gerado um

    campo magnético constante que acompanhará o campo magnético girante.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR SÍNCRONO

  • 8/18/2019 ACIO_Motores Elétricos - Motores CA

    11/12

    23/03/20

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR SÍNCRONO

    Ligando-se o enrolamento trifásico à rede, então o campo girante do

    enrolamento do estator, que não tem inércia, inicia imediatamente o seu

    movimento à plena velocidade, atuando apenas instantaneamente sobre os

    pólos fixos do rotor.

    Nesta fase, não se pode formar o conjugado necessário para vencer a

    inércia da massa do rotor. Por esta razão, o motor síncrono em repouso não

    parte por si. O rotor, sem carga, tem que iniciar o seu movimento em

    função de um outro motor ou de um dispositivo de partida assíncrono (por

    exemplo um anel de curto-circuito), até que sua velocidade alcance um

    valor próximo ao nominal do campo girante.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR SÍNCRONO

    U ma forma de s ol uc io nar o

    problema da limitação do motor

    síncrono na partida é realizar o

    acoplamento junto ao motor auxiliar

    e realizar o desacoplamento a 90%

    da velocidade do campo girante,

    pois a partir desse momento o

    motor síncrono conseguirá buscar a

    sincronia com o campo magnético

    no estator.

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR SÍNCRONO

  • 8/18/2019 ACIO_Motores Elétricos - Motores CA

    12/12

    23/03/20

    MOTORES ELÉTRICOSMOTOR SÍNCRONO

    A escolha do protótipo deverá ser realizada no dia23/03;

    Desenvolva um protótipo de motor para ser apresentadona sala de aula;

    O desenvolvimento do protótipo será de inteiraresponsabilidade do grupo;

    No dia da apresentação cada equipe deverá detalharcada componente e sua função no protótipo;

    O esquema do protótipo deve ser enviado até o dia30/03;