acidente rodoviário queda de veículo
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Assunto:ACIDENTE RODOVIRIO /QUEDA DE VECULO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO
Elaborado por:Maj BM Rodrigo Azevedo
Emisso:10/10/2012
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Aprovao:
Ch EMG
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVILCORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO
ESTADO DO RIO DE JANEIROESTADO MAIOR GERAL
Estacionamento da viatura:a) Estacionar a viatura ASE e ABS logo frente do evento, a uma distncia
aproximada de 10 metros; essa distncia poder ser alterada caso sejaverificado algum risco adicional, como incndio, vazamento de produtosperigosos etc.;
b) A viatura de salvamento (ABT ou ABI) dever se posicionar retaguarda(antes) do ponto de coliso, de forma que no haja risco de acidentesdecorrentes de tropeos das equipes de resgate em mangueiras;
c) A viatura (ABT OU ABI) dever ser usada como proteo para o local,devendo ser parada em diagonal, fechando a faixa do acidente, bem comoa faixa ao lado, protegendo, dessa forma, as vtimas e as guarnies quetrabalham no acidente;
d) As rodas da viatura devero estar voltadas para fora do local do acidente,pois se a viatura sofrer uma coliso na traseira no ser lanada contra asguarnies e autos acidentados;
e) Devero ser deixados os sinais luminosos ligados, para maior sinalizaoe proteo do local de ocorrncia.
Sinalizao do local:Sinalizao a forma de indicao ou advertncia quanto existncia de obstculosou riscos. Nas vias, a disposio dos cones definida em funo do fluxo deveculos registrado no local, da velocidade permitida para a via pela legislao e dascaractersticas e condies do local. Considerando a capacidade refletiva dos cones,
que permite que eles sejam visualizados a pelo menos 120 metros, eles devem sercolocados iniciando a sinalizao a uma distncia da viatura estacionadaequivalente a 1 metro para cada km/h permitido para a via, ou seja, numa via emque a velocidade permitida 80 km/h, devemos iniciar a sinalizao a uma distnciade 80 metros da viatura. Os cones devem ser distribudos a cada 20 ou no mximo25 metros um do outro, formando um tringulo.Obs.:o procedimento descrito poder ser ampliado caso as condies climticas,visibilidade e condies da pista sejam desfavorveis s condies de segurana.
Figura 1 - Exemplo de Figura 2 - Exemplo desinalizao estacionamento e isolamento
Fonte: Coletnea de Manuais Tcnicos deBombeiros 3 Salvamento Terrestre - CBMSP
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3.8. Precaues com airbag
Airbag uma eficiente bolsa de ar que infla muito rpido em colises, protegendo
os ocupantes do carro, mas sua atuao restrita, da seu verdadeiro nome(SRS, ou seja, Safety Restrict System - Sistema Restrito de Segurana), ou seja,se restringe a uma determinada parte do veculo, protegendo o ocupante.Geralmente encontrado em painel, banco, teto, volante etc. Dependendo dopas de fabricao do veculo, pode ser encontrado sob as siglas SRS, SIR(Supplemental Inflatable Restraint) etc.
Figura 12 - Esquema de funcionamento Figura 13 - Variedade de localizaodo airbag dos airbags
Caractersticas: Tempo de desativao do capacitor de aproximadamente 30 minutos; Gases utilizados: argon, hlio e nitrognio;
Geralmente so armazenados entre 1.400 e 3.000 psi; e
Sistema de ativao por exploso;
Efeitos da ativao;
Rudo intenso (140 a 180 dB);
Pode induzir crises asmticas (ps e gases);
Queimaduras feitas pela frico durante o acionamento;
Leses nos olhos provocadas pelos culos ou pelas mos; Projeo de destroos para a boca;
Fraturas dos pulsos;
Leses do ouvido interno provocada pela onda de choque da exploso.
A bolsa inflvel no funciona em qualquer tipo de coliso. preciso que oautomvel esteja a mais de 15 km/h (sistema americano) e 24 km/h (sistemaeuropeu). O airbag tambm diminui o chamado efeito chicote. Mesmo que ocorpo esteja amarrado ao banco pelo cinto, a inrcia na coliso frontal faz comque a cabea seja jogada para frente e depois ricocheteie para trs, o que podeprovocar leses gravssimas no pescoo e na coluna. Com a bolsa do airbag, h
um amortecimento desse impacto.
Fonte: Manual Bsico de Desencarceramento - CBMERJ
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Figura 18 - Remoo Figura 19 - Quebra Figura 20 Corte
3.10. Estabilizao da vtimaDever, sempre que possvel, obedecer aos princpios bsicos de Suporte Bsicode Vida (SBV), em que se dever procurar manter e assegurar:
A = "airway" = vias areas - desobstruo das vias respiratrias e coluna cervical;
B = "breathing" = respirao, mantendo a oxigenao da vtima;
C = "circulation" = limitar qualquer sangramento externo significativo por meiode compresso e tamponamento;
D = "disability" = avaliao neurolgica;
E = "exposure" = exposio e proteo da vtima a queimaduras.
Nota: Consultar POP especfico de atendimento pr-hospitalar para osprocedimentos listados.
3.11 Criao de espao (desencarceramento)Em muitos acidentes, as ferragens do veculo retorcem as vtimas, sendonecessrias manobras lentas para sua liberao. Nesse caso, aplica-se a regrabsica de remover as ferragens da vtima e nunca a vtima das ferragens ,sempre com cautela. Em geral, respeitando as variadas formas que os veculosassumem aps um acidente, o emprego dos seguintes mtodos bastanteeficiente para a liberao das vtimas presas nas ferragens:
Mtodo da retirada do teto (ou conversvel):O corte feito na lataria do veculo pode ser realizado mecanicamente pormeio de um equipamento conhecido com force ou com as prpriasferramentas hidrulicas. Poder ser feito de forma frontal, lateral,
retaguarda ou total. A escolha da estratgia dever ter como foco arapidez com que vai ser feito o desencarceramento e a posio que avtima ocupa dentro do veculo;
Mtodo do afastamento do painel lateral:
Esse tipo de procedimento utilizado quando os Bombeiros precisammanusear os ps da vtima, que se encontram presos nos pedais.
Mtodo da 3 porta (veculos de duas portas):
O corte feito na lataria do veculo pode ser realizado mecanicamente comum equipamento conhecido com force ou com as prprias ferramentas
hidrulicas;
Fonte: Manual Bsico de Desencarceramento - CBMERJ
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Afastamento do painel:
Utilizado caso a equipe de socorro se depare com alguma vtima que o
painel do veculo impossibilite sua remoo. Logo, deve-se adotar oseguinte procedimento: Remover teto e portas; cortar prximo ao piso doveiculo em ambos os lados (corte estratgico); o cilindro colocado naparte de baixo da coluna B e no meio da coluna A; pode-se usar osuporte do cilindro na coluna B (material especfico) ou o expansor comobase; Para levantar o painel verticalmente, pode-se colocar um cilindropequeno na base do pilar A, no local do corte.
Afastamento ou corte dos pedais:
O mtodo de afastamento com fita tubular (ou cabos) consiste em amarraro pedal com uma das extremidades da fita e a outra extremidade ser
amarrada na porta do lado oposto (direito). Abrindo-se a porta, o pedalser automaticamente afastado, liberando-se o p da vtima. Outra formamais rpida (caso tenha espao) utilizar a ferramenta de corte. Coloca-se a ferramenta diretamente no pedal e em segundos faz-se o corte,finalizando a operao.
3.12. Extrao e encaminhamento
Depois de desencarcerada, a vtima ser extradado veculo, conforme o critriode transporte. A vtima poder apresentar as caractersticas abaixo e forma deextrao descrita:
a) Estado crtico: aquelas vtimas que esto em parada respiratria,
cardiopulmonar ou em perigo iminente; devem ser extradas atravs datcnica de emergncia, chave de Rauteck.
b) Estado instvel: aquelas que esto em perigo imediato de vida,geralmente inconscientes, sinais e sintomas de choque descompensadoou leses importantes; devem ser extradas atravs da tcnica de retiradarpida (quick extrication).
c) Estado potencialmente instvel: aquelas com leses moderadas, que,caso no sejam devidamente estabilizadas, podero agravar e ameaar avida ou deixar sequelas. So extradas com a tcnica de retiradaconvencional (K.E.D), aps avaliao dirigida.
d) Estado estvel: aquelas em que as leses so leves ou no possuemleses. So extradas com a tcnica de retirada convencional (K.E.D.),aps avaliao dirigida.
Sero utilizados materiais como colares cervicais, colete de extrao(ked), prancha rgida ou outros tipos de maca. Aps a extrao a(s)vtima(s) devera (o) ser encaminhadas para o hospital de referncia.
Nota: Consultar POP especfico de atendimento pr-hospitalar para osprocedimentos listados.
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EPI - equipamento de proteo individual
SBV - suporte bsico de vida
GLP - gs liquefeito de petrleo
5. REFERNCIAS
ARAJO, Srgio, Ten Cel BM. Manual de Segurana Rodoviria.
Manual Bsico de Desencarceramento. Grupo de Trabalho de Tecnologia daInformao do Curso Superior de Comando, 2006. Componentes: Ten Cel BMMelo Silva, Ten Cel BM Marco Resende, Ten Cel BM Fontenelle, Ten Cel BMLoureiro, Ten Cel BM Maurcio Vaz.
ARAJO, Francisco B. Manual de instrues tcnico-profissionais paraBombeiros.
Coletnea de Manuais Tcnicos de Bombeiros. 3, Salvamento Terrestre, 2 ed.2006, vol. 1, autores diversos.
DUPONT, Humberto Jos Souza. Composio mnima para guarniesoperacionais do Corpo de Bombeiro Militar do Estado de Santa Catarina.Universidade do Sul de Santa Catarina, Florianpolis, 2007.
CASTRO, Roberto, Cap BM. Salvamento em acidentes automobilsticos(anlisedos automveis x ferramentas e tcnicas de resgate). Disponvel em:http://www.vias-seguras.com/os_acidentes/tipos_de_acidentes.